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da Indústria Química
Equipamen
Equipamentos
tos de Troca
Troca Térmica
Térmica
Trocadores de Calor
Calor
Volume 1
Volume 1
Operações Unitárias
da Indústria Química
Equipamentos de Troca Térmica
Trocadores de Calor
Volume 1
1ª Edição
Salvador - Bahia
2009
O volume 1 deste livo é dedicado aos equipamentos de troca térmica por contato
indireto: os trocadores de calor. Os equipamentos que operam na presença de chama, fornos
e caldeiras, são tratados no volume 2. E o volume 3 estuda as torres de resfriamento,
equipamentos onde ocorrem transfências de massa e calor, concomitantemente.
No volume 1, são apresentados os princípios de funcionamento e detalhes
construtivos dos principais tipos de trocadores de calor, dando mais ênfase aos trocadores
tipo casco-e-tubos. Os métodos de cálculo para dimensionamento dos trocadores de calor
bitubular e casco-e-tubos, além dos refervedores e condensadores, também são estudados
neste volume.
SUMÁRIO
Pág.
- INTRODUÇÃO 1 1
- DEFINIÇÃO 2 4
3
- CLASSIFICAÇÃO DOS TROCADORES DE CALOR 5
4
- TROCADOR TUBO DUPLO OU BITUBULAR 7
5
- RESFRIADOR A AR (AIR COOLER) 8
6
- TROCADOR DE PLACAS 12
7
- PRÉ-AQUECEDOR DE AR TIPO LJUNGSTROM 16
8
- TROCADOR DE PLACAS ESPIRAIS 18
9
- TROCADOR DE TUBOS ESPIRAIS 19
10
- AQUECEDOR DE TANQUE 19
- TROCADOR 11 BAIONETA 20
- TROCADOR 12 PLATE-FIN 21
13
- TROCADOR DE SUPERFÍCIE RASPADA 24
14
- TROCADOR TIPO PAINÉIS 25
- TROCADOR
15 DE TEFLON 26
16
- TROCADOR DE GRAFITE 26
17 DE VIDRO
- TROCADOR 27
- AQUECEDOR18 ELÉTRICO 28
19
- VASOS AGITADOS 28
- SERPENTINAS 20 29
21
- TROCADOR DE CASCATA 29
22
- TROCADOR DE LAMELLA 29
23
- TROCADOR DE CALOR CASCO-E-TUBOS 30
- Definição 17.1 30
17.2
- Nomenclatura dos componentes 27
-17.3
Tipos de trocadores de calor casco-e-tubos 28
17.4
- Feixe de tubos 29
17.5
- Arranjo das passagens do fluido pelo lado dos tubos 34
17.6 dos tubos no espelho
- Arranjo 36
- Quebra-jato 17.7 37
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
17.8
- Tiras de selagem 38
17.9TEMA
- Codificação 38
-Materiais 17.10 44
17.11
–Aspectos operacionais 45
–Manutenção 17.12 48
- PROCESSOS
18 DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR 53
– Condução 18.1 53
– Convecção 18.2 55
– Radiação 18.3 56
19
- COEFICIENTE GLOBAL DE TROCA TÉRMICA 59
20
- DIFERENÇA DE TEMPERATURA 61
21
- TEMPERATURAS CALÓRICAS E DA PAREDE DO TUBO 63
21.1 calórica
– Temperatura 63
– 21.2
Temperatura da parede do tubo 64
- PERDA 22DE CARGA 65
23
- PROJETO DE TROCADOR BITUBULAR 67
ii
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
1. INTRODUÇÃO
No projeto de processos químicos, cada etapa a ser utilizada, seja reações químicas ou
modificações físicas, deve ser analisada individualmente. Estas etapas, na produção de
qualquer produto químico, podem ser esquematizadas conforme o diagrama de bloco
abaixo.
Armazenamento de
Matéria(s)-Prima(s)
Reação
Química
Separação
Armazenamento de
Produto(s)
1
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Após os na
em produto(s) ajustes, os reagentes
etapa seguinte, contidos
ou seja, na(s)
na etapa da matéria(s)-prima(s)
reação química. são transformados
Os efluentes do reator são, em geral, uma mistura de produtos, contaminantes e
reagentes não reagidos que devem ser separados em equipamentos apropriados para se
obter o(s) produto(s) na pureza adequada para ser(em) colocado(s) no mercado - os
reagentes não reagidos separados do(s) produto(s) são reciclados para o início do processo.
Entretanto, antes de sofrer a separação, a mistura reacional proveniente do reator deve
passar também através de vários equipamentos, onde a pressão, a temperatura, a
composição e estado físico são ajustados para que sejam alcançadas as condições ideais em
que ocorre a separação.
Como também as condições do armazenamento do(s) produto(s) são geralmente
diferentes das condições da etapa de separação, antes do(s) produto(s) ser(em) enviado(s)
para a área de tancagem, devem ser ajustada a pressão e temperatura ideais para o seu
armazenamento seguro.
2
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Armazenamento Motores
Vasos de pressão (acumuladores)
Tanques atmosféricos
Tanques pressurizados
Esferas
Bacias
Reação química Reatores
Homogeneização da composição de mistura Misturadores em linha
Vasos ou tanques com agitador
Separação de misturas homogêneas Colunas de destilação
Colunas de absorção
Colunas de adsorção
Colunas de extração
Permeadores com membrana
Vasos de “flash”
Evaporadores
Cristalizadores
Separação de misturas heterogêneas Decantadores
Filtros
Peneiras
Centrífugadores
Precipitadores eletrostáticos
Clicones
Redução da granulometria Moinhos
Nos próximos capítulos, serão apresentados os conceitos, tipos, princípios de
funcionamento, detalhes construtivos e cálculos utilizados para o projeto dos trocadores de
calor.
3
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
2. DEFINIÇÃO
Os trocadores de calor são equipamentos utilzados nos processos industriais onde
dois fluidos com temperaturas diferentes trocam calor através de uma interface
normalmente metálica, na ausência de chama, visando atender às necessidades do processo
ou economizar a energia que seria perdida para o ambiente.
No processo
evaporação) de troca
dos fluidos térmica pode haver ou não mudança de fase (condensação ou
envolvidos.
Na Figura 2.1, apresenta uma foto que mostra uma bateria de trocadores de calor do
tipo caso-e-tubos.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
• Trocador casco-e-tubos;
• Trocador tubo duplo ou bitubular;
• Resfriador a ar (air cooler)
• Trocador de placas;
• Pré-aquecedor de ar tipo Ljungstrom;
• Trocador de placas espirais;
• Trocador de tubos espirais;
• Aquecedor de tanque;
• Trocador baioneta;
• Trocador plate-fin;
• Trocador de superfície raspada;
• Trocador tipo painéis;
• Trocador de teflon;
• Trocador de grafite;
• Trocador de vidro;
• Aquecedor elétrico;
• Vasos agitados;
• Serpentinas;
• Trocador de cascata; e
• Trocador de Lamella.
Na Tabela 1, são apresentados os trocadores de calor de acordo com a sua função.
5
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
6
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
• São utilizados para sistemas de pequenas cargas térmicas (pequena área de troca) e
para sistemas de baixas vazões;
• Permite qualquer diferencial de temperatura;
•O feixe tubular é removível com facilidade;
• Fácil limpeza mecânica interna dos tubos; e
•Podem ser construídos com muitos cascos em série, permitindo uma grande
diferença entre as temperaturas de entrada e saída.
Esses equipamentos são economicamente competitivos quando a carga térmica
envolvida é pequena.
5. RESFRIADOR A AR (AIR-COOLER)
Consistem em serpentinas de tubos com aletas transversais e coletores nas duas
extremidades dos tubos.
soprado (forçado) O ar(induzido)
ou sugado de resfriamento é supridopassando
na ascendente, por um pelo
ou mais
feixe ventiladores,
montado na
horizontal. O conjunto é instalado em uma estrutura ou sobre o “pipe-rack”. Ver a Figura
5.1.
Os resfriadores a ar são utilizados quando não há disponibilidade de água para
rejeição de calor, quando a qualidade desta não é boa ou quando haverá problemas com o
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Os tubos do feixe são sempre aletados, em geral aletas transversais altas, para
compensar os baixos coeficientes de película resultantes da operação com ar. Ainda assim,
esses equipamentos exigem uma vazão de ar e uma área de troca muito grandes, o que
resulta em dimensões externas também muito grandes.
Os tubos, com aletas transversais, são dispostos em arranjo triangular, com passo tal
que permita um espaçamento de 1/4" entre as bordas das aletas; usualmente circulares e
com diâmetro na base das aleitas de 1”, os tubos podem ser dispostos de modo a formar
arranjos multi-passe com 1 e 4 passes e 3 a 12 fileiras de tubos.
O ventilador pode ser arranjado para tiragem forçada ou induzida, sendo o primeiro
modo mais comum, por simplificar a manutenção do ventilador e do motor, permitir maior
eficiência ao ventilador e distribuição de ar mais uniforme, apesar de oferecer perigo aos
operadores e permitir uma maior recirculação de ar. Outra vantagem da tiragem forçada é
evitar que o motor e o ventilador fiquem em contato com o ar quente (menor potência,
menos desgastes etc.). Ver as Figuras 5.2 e 5.3.
Alguns arranjos específicos são também utilizados, com os feixes tubulares em forma
de V invertido, e condensadores de topo de coluna.
A diferença média de temperatura é calculada corrigindo-se a MLTD para
escoamento contra-corrente com um fator multiplicativo obtido em gráficos semelhantes
aos de trocadores casco-e-tubo multipasse.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
k µ S S
∆P fr np Vmáx2
gc
-0,316 -0,927
fr = 18,93 Drp Vmáx Pt
µ Drp
Onde:
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
6. TROCADOR DE PLACAS
Estes trocadores, cujo aspecto externo em muito se assemelha a filtro-prensa, foram
desenvolvidos inicialmente para a indústria de laticínios (ver a Figura 6.1). São construídos
de diversas placas corrugadas em série, colocadas entre duas molduras em um pedestal e
mantidas em posição por meio de parafusos de aperto. Os fluidos trocam calor, passando
em contracorrente, alternadamente, pela seqüência de placas.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
• Pacote de placas
aberto;
• Placa fixa com
conexões;
• Placa de suporte móvel;
• Barramento superior;
• Barramento inferior;
• Coluna de sustentação;
• Parafusos de aperto;
• Placa corrugada;
• Gaxeta.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
São disponíveis trocadores com área de até 2.500 m2, sujeitos as pressões de projeto
de até 35 kgf/cm2. A temperatura de projeto depende do material da gaxeta: 35 a 180 ºC
(borracha) e 20 a 220 ºC (grafite). Na Tabela 6.1, estão apresentados diversos modelos de
trocadores de placas da empresa PHE – Intercambiadores de calorwww.phe.com.br),
( com
as respectivas condições de projeto. Para os trocadores de placas soldadas, podem-se obter
grandes áreas de troca térmica (6.000 m2), elevadas pressões de projeto (60 kgf/cm2) e
elevadas temperaturas de projeto (900 ºC).
As principais vantagens dos trocadores de placas são as seguintes:
• Pode ser construído com escoamento contracorrente ou multipasse (para um ou
ambos os fluidos); esta última construção é obtida pela utilização de bocais cegos
em determinadas placas;
• Redução do fator de depósito;
• Melhor recuperação térmica (eficiência,∆T de 1ºC);
• Ocupam menos espaço para montar e desmontar;
• Facilidade para limpeza;
• Flexibilidade devido à possibilidade de inclusão ou remoção de placas;
• Maior turbulência;
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
15
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
800ºC.Os rotores podem chegar a ter 6 m de diâmetro, sendo usado para temperatura de até
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
• Tipo 2: um dos
para serviços fluidos
com gases,está em fluxo espiral,
condensação o outro
ou ebulição, entra no
sempre emlado
fluxo
deaxial;
fluxo éaxial,
usado
devido à menor perda de carga; e
• Tipo 3: um dos fluidos está em fluxo espiral, o entra em fluxo axial e sai em
espiral; é usado para condensação com subresfriamento.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Estes trocadores podem ter ate 200m2 de área e trabalhar sobre pressões de 20
kgf/cm2 e temperaturas de 400ºC.
Trocadores de placas espirais não devem usados para fluidos que exijam limpeza
mecânica, além disso, reparos nas partes internas são complicados.
19
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
23.1
23.2
23.3
23.4
23.5
23.6
20
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
23.7
As ligas de alumínio utilizadas para a constução dos trocadores plate-fin são muito
sujeitas à corrosão por mercúrio.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Refinery
Processingand Petrochemical Ethylene
Propylene +120
200°Cto - 114toto100 barg
1450 psig
-Ethylene Ethane +248 to -328°F
-MTME Propane
-Ammonia MTBE
-Refinery Off-Gas Ammonia
Purification Carbon Monoxide
-Hydrogen Recovery Hydrogen
Refrigeration Systems Helium +100 to - 15 to45 barg
-Cascade Cooling Freon 269°C 217 to 650 psig
-Liquefaction Propane +248 to -452°F
Ethylene
Propylene
Nitrogen
Hydrogen
Multi-component
Refrigerants
22
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
23
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
24
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
25
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
São utilizados
tipo casco-e-tubo (só devido à boadosresistência
com o lado tubos em àvidro
corrosão desteem
e o casco material. Hátodo
metal, ou trocadores do
em vidro),
serpentina e cascata.
As principais vantagens são a resistência à corrosão e as características anti-
incrustante (superfície lisa). Já as desvantagens são: fragilidade, baixa condutividade
térmica e limitações de pressão.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
hD = a Lp2Np b
Cu 1/3
µ_ m
k k k µw
Onde:
• D: diâmetro do vaso;
• Lp: diâmetro do agitador;
• N: velocidade do agitador; e
28
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
20. SERPENTINAS
29
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
echicanas, e o outro
fluido dos tubos,pelo interior dos tubos.
respectivamente. Os fluidos
Na Figura sãoestão
23.1, designados como fluido
representados do casco
os fluxos dos
fluidos internamente em um trocador casco-e-tubos.
23.10
30
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
31
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
32
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
a) Tubos
Os tubos lisos são os mais comumente encontrados. O emprego de tubos aletados
torna-se viável quando as condições de troca de calor são bastante limitadas. Entretanto,
vários fatores influem no seu desempenho e emprego.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Os tubos lisos podem ser obtidos facilmente até o comprimento de 24 ft, entretanto,
pode-se comprar tubos de até 40 ft em aço carbono ou de até 70 ft em ligas de cobre.
Os tubos podem ser lisos ou aletados. Os tubos lisos são mais comumente
encontrados na indústria, sendo padronizados em 4 diâmetros (3/4",1", 1 1/4" e 1 1/2").
Os tubos aletados aumentam a troca de calor devido ao aumento da área externa de
troca acarretando, porém, maior perda de pressão no lado do casco.
A TEMA padroniza os comprimentos dos tubos em 8, 10, 12, 16 e 20 ft, entretanto,
deixa em aberto a fabricação de trocadores com tubos de comprimento maiores,
recomendando apenas que estes sejam de comprimentos 'pares'.
A maioria das companhias, que usam trocadores de grande porte, usam tubos de 16
ou 20 ft.
A TEMA padroniza os diâmetros dos tubos de trocadores diferentemente para cada
classe (ver as Tabelas 23.1 e 23.2).
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
b) Espelhos
Os espelhos são discos metálicos que mantém os tubos na posição desejada (ver a
Figura 23.6).
A união do tubo ao espelho pode ser feita segundo um dos tubos mostrados na Figura
23.7. Dentre estes esquemas, os mais usados para tubos não cladeados são o mandrilamento
e a soldagem. O mandrilamento é mais usado por ser mais barato e de fácil manutenção
(troca de tubos). Em casos de necessidade de garantia contra vazamentos, usa-se além da
mandrilagem uma selagem com solda.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Para permitir a mandrilagem, cada furo para tubos tem dois ou três rasgos circulares,
de seção retangular. Ver a Figura 23.8.
Nas Figuras 23.9 e 23.10 são mostradas fotos de tubos fixados no espelho através de
madrilhamento e de soldagem, respectivamente.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
c) Chicanas transversais
As chicanas transversais são placas colocadas transversalmente ao feixe (ver a Figura
23.11), com as seguintes funções:
• Evitar a flexão dos tubos;
• Aumentar a turbulência do fluido do casco por diminuição de área de escoamento;
• Evitar a formação de caminhos preferenciais.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
DOUBLE SEGMENTAL
TRIPLE SEGMENTAL
O feixe tubular deve possuir tirantes fixados em ambos espelhos para dar rigidez ao
conjunto. Além disto, existem os espaçadores que tem a função de manter as distâncias
corretas entre as chicanas, são instalados por fora dos tirantes entre duas chicanas. Ver as
Figuras 23.16 e 23.17.
Espaçador
Tirante
Chicana
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
O arranjo das passagens do fluido do lado dos tubos é comandado por uma série de
defletores de fluxo existentes nos cabeçotes estacionário e de retorno. Estes defletores são
placas soldadas ao cabeçote possuindo, geralmente, espessuras de 3/8"a 1/2" conforme a
Tabela 23.3.
Tabela 23.3 - Espessura da chapas defletoras.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
2 PASSES 2 PASSES
4 PASSES 4 PASSES
6 PASSES 6 PASSES
8 PASSES 8 PASSES
Figura 23.20 – Ranhuras existentes nos espelhos.
Nas Figuras 23.21, 23.22, 23.23 e 23.24 apresentam fotos de passagens do fluido pelo lado
dos tubos.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Figura 23.25 – Número de tubos por arranjo das passagens pelo fluido dos tubos.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
23.16 Quebra-jato
O quebra-jato é uma placa colocada sobre o feixe de tubos logo abaixo do bocal de
entrada, com o objetivo de evitar o choque direto do fluído sobre os tubos do feixe tubular,
protegendo os tubos contra a erosão (ver a Figura 23.29). A TEMA obriga a utilização
destes acessórios caso o valor deρxv2 ultrapasse:
• 1500 lb/(ft..s) - para fluidos não abrasivos e não corrosivos.
• 500 lb/(ft.s) - para todos os outros casos.
A colocação desta placa deve ser feita a uma distância de no mínimo igual ao raio do
bocal, e normalmente é presa aos tirantes.
As dimensões da placa devem ser tais que a carga de velocidade não ultrapasse em
nenhum momento 400 lb/(ft.s).
Para evitar a retirada de tubos provocada pela instalação do quebra-jato, pode-se usar
a colocação do quebra-jato em ressalto no casco ou o uso de bocais especiais.
Normalmente, o quebra-jato possui uma espessura de 1/4".
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
As tiras de selagem são tiras de metal colocadas no sentido dos tubos e ponteadas nas
chicanas. Seu objetivo é evitar a formação de caminhos preferenciais ao redor do casco
(entre o tubo mais externo e o casco), com consequente diminuição da transferência de
calor.
Estas tiras são colocadas aos pares de ambos os lados do feixe e em número igual a
1/6 das fileiras compreendidas entre dois cortes de chicanas. Elas são praticamente
obrigatórias em trocadores em que a distância entre o último tubo do feixe e o casco
ultrapassa 2".
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
O tipo B não apresenta a mesma facilidade e, para que se tenha o acesso visual ao
espelho, é necessário desmontar todo o cabeçote, inclusive desconectando as tubulações, já
que o carretel é integral com a tampa. Para pressurizar-se o casco é necessário que o
espelho seja fixado ao flange do casco, o que obriga a que ele tenha um diâmetro maior ou
que se disponha de um anel com esse fim. Este tipo é usado em situações em que não seja
preciso desmontá-lo com freqüência, como no caso de fluido limpos e pouco corrosivos,
porque representa um investimento inicial menor que o A. Por empregar uma junta a menos
ele se presta melhor a serviços com pressões mais elevadas. Ver a Figura 23.32.
O tipo C (Figura 23.33), carretel integral com o espelho fixo, sendo a tampa
removível e o feixe tubular também removível com o carretel. Por ser integral ao feixe, e,
portanto, possuindo uma junta a menos que o Tipo A, é mais indicado para trabalhar com
pressões mais elevadas. Em compensação, a sua remoção é mais trabalhosa, visto que, para
removê-lo, é necessário sacar junto com ele o feixe de tubos.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
b. Casco
O tipo E (Figura 23.35), é o mais empregado para processos que não envolvem
mudança de fase. Possui uma entrada e uma saída em extremidades opostas. Não é usual o
equipamento com mais de dois passes no casco, e mesmo o tipo F (Figura 23.36), não é
muito empregado. Quando há necessidade de mais de um passe, empregam-se vários cascos
tipo E, montados em série.
Chicana Longitudinal
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
c. Extremidade de ré
A extremidade de ré caracteriza, na maioria dos casos, se a dilatação térmica
diferencial entre o feixe de tubos e o casco é contida ou não, se o feixe é removível e se o
número de passes do fluido dos tubos é par ou ímpar.
Quase sempre os trocadores com espelho flutuante e com tubos em U permitem, além
da dilatação diferencial livre, o saque e a substituição do feixe, ao contrário dos trocadores
com espelhos fixos.
Trocadores de calor com ambos espelhos fixos:
Este tipo de trocador de calor possui as seguintes características:
• Não há compensação para dilatação diferencial entre o casco e tubos;
• Existe limite de diferencial de temperatura entre os fluidos (50° C);
• Temperatura mais alta de um dos fluidos até 150°C;
• Utilizado para altas pressões do lado do casco (forjado);
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Os trocadores com espelho flutuante raramente são construídos com número ímpar de
passes nos tubos. Isto porque, nesse caso, o fluido dos tubos tem que entrar ou sair do
equipamento através do cabeçote flutuante, o que obriga a instalação de um dispositivo que
proporcione vedação, sem restringir o movimento do cabeçote, o que é conseguido com o
emprego de gaxetas e de juntas de expansão.
Os cabeçotes tipo P e tipo W reduzem o risco de contaminação entre os fluidos, mas
aumentam muito o risco de vazamento para o exterior através das gaxetas externas. Por
esse motivo eles não são recomendáveis para utilização com produtos tóxicos ou
inflamáveis, nem com pressões elevadas. Por isso, eles são pouco utilizados. Ver as Figuras
23.47 e 23.48.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
• A limpeza interna dos tubos por meios mecânicos requer recursos especiais,
sendo, por isso, recomendável o emprego de fluido limpo ou que provoque
sedimentos facilmente removíveis por outro processo.
A construção com tubos em U apresenta também a característica de permitir a
dilatação dos tubos. Isso resulta em sacrifício maior para o espelho, que deixa de contar
com o efeito de sustentação dado pelo feixe, e maior conforto para as ligações espelho-tubo
s (ver a Figura 23.49).
Apesar dos códigos da TEMA serem minuciosos, uma série de aspecto de cálculo e
construção são por conta dos projetistas, visando atender as necessidades dos usuários.
Para o projeto mecânico dos trocadores de calor, devem-se considerar as seguintes
normas:
• ASME VIII –Div. 1;
63
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Evidentemente, a escolha do fluido que passa pelos tubos ou pelo casco deve atender
às melhores condições para o processo, ao menor custo de construção e a fácil manutenção.
O fluido que passa pelos tubos deve ser preferencialmente:
1. Fluido que exija material mais caro ou que exija revestimento anticorrosivo, pois
além de ser mais econômico usar tubos resistentes à corrosão do que o casco com
a mesma propriedade, é mais fácil substituir tubos furados do que o casco;
2. Água;
3. Fluido de menor viscosidade ou para o qual se permitir maior perda de carga;
4. Fluido de maior pressão (o casco tem menor resistência em virtude do seu maior
diâmetro);
5. Fluido mais sujo ou que deixe maior quantidade de sedimentos, exceto no caso
de feixe tubular em “U”. É mais fácil remover a sujeira dos tubos que o casco; e
6. Fluido de maior temperatura.
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Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
a) Condição de Segurança
A temperatura e a pressão limites, nas quais devem trabalhar os tubos e o casco,
estão especificados na chapinha do fabricante pregada no trocador. Elas não devem
ser ultrapassadas. Assim nos resfriadores a temperatura de saída da água não deve
exceder 70 ºC para evitar deposição de sais.
b) Aquecimento e resfriamento
Na partida entra primeiro o fluido mais frio. Se o fluido mais frio está ligeiramente
quente, então deixa-se o mesmo entrar lentamente. Quanto mais quente o fluido,
mais lenta deve ser a sua penetração no trocador de calor.
Na partida, fecha-se primeiro a entrada do fluido mais quente. Se isto não for
observado, podem haver vazamentos nos tubos.
É procedimento normal, em qualquer equipamento, fazer a purga antes da entrada
em operação e antes de entregar a manutenção. Quando do segundo caso, mesmo
que o trocador tenha sido convenientemente purgado com nitrogênio ou com vapor
(preferencialmente), é importante fazer uma lavagem com água, antes de ser aberto
pela manutenção. Esta providência torna-se absolutamente necessária se, se tiver
certeza da presença de sulfeto de ferro no trocador, que poderá queimar em contato
com o oxigênio.
65
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
d) Suprimento de água
e) Condensado
Sempre se deve drenar a água de um vaporizador, refervedor ou aquecedor para
evitar o fenômeno chamado martelo hidráulico. Isto pode ser explicado da seguinte
maneira: Supondo-se água acumulada nos tubos do equipamento e abrindo-se a
válvula do vapor d'água, este vai conduzir a água a uma grande velocidade até
encontrar um obstáculo, onde provoca um grande choque. Este impacto severo
(martelo hidráulico) pode causar ruptura do material.
f) Ejetores
66
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
• Vazamento nas paredes dos tubos: este tipo de vazamento é difícil de ser
localizado. Há um método de verificação que consiste em fazer uma selagem
com uma chapa metálica entre o flange do casco e o espelho flutuante. Neste
caso, seriam retiradas a tampa do casco, a tampa do flutuante e a tampa do
carretel. Injeta-se água sob pressão no casco. Com a selagem não há perigo da
água sair pelo lado do espelho flutuante. Qualquer vazamento num dos tubos
seria identificado por um jato forte de água saindo daquele tubo. Também é
possível proceder-se de modo contrário. Manter a tampa do casco e retirar a
tampa do carretel. Neste caso não seria preciso selagem. O vazamento seria
observado do lado do carretel. Contudo, o método para se verificar o vazamento
em parede de tubo vai depender do trocador e da solução a ser dada, no
momento, pela manutenção. Vazamentos em geral no feixe de tubos podem ser
identificados da seguinte maneira: injeta-se água sob pressão no casco e fecham-
se as válvulas de entrada e saída da água. Um manômetro registrará a pressão da
água dentro do casco. Qualquer diminuição daquela pressão indicará que há
vazamentos em qualquer ponto do trocador de calor.
67
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
23.22 Manutenção
Limpeza
A eficiência do trocador de calor depende da limpeza dos tubos. Durante a operação,
a sujeira se acumula dentro e fora dos tubos, prejudicando grandemente a troca de calor,
como também aumentando a queda de pressão do fluido. Essa sujeira são depósitos de sais,
ferrugem, coque, etc
microorganismos areia,
(verpóasdeFiguras
coque,23.51,
folhas, fibras
23.52 vegetais, camadas de graxa, corpos de
e 23.53).
Figura 23.51 – Trocador apresentando tubos obstruidos por corpos estranhos ao proceso.
68
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
69
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
O trocador de calor que durante a operação diminui sua eficiência é anotado para que
durante a parada da unidade seja limpo e inspecionado, desde que não tenhaflexibilidade
de parar durante a campanha.
Entre os vários processos de limpeza do trocador de calor, podem-se citar os
seguintes:
a) Limpeza por água em contra-corrente (back wash)
Para limpeza por este processo, o trocador de calor é retirado da operação, embora
não precisa ser desmontado. Passa-se vapor pelo casco e pelos tubos, entrando por
um respirador e carregando a sujeira por um dreno. Esse método é eficiente para
remover camadas de graxa ou depósitos agregados frouxamente nos tubos e no
casco do trocador.
c) Limpeza química
70
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
ePode-se
limpezadividir
fora dea limpeza
operação.mecânica nos tubos em dois grupos: limpeza em operação
A limpeza mecânica em operação pode ser feita de duas maneiras: instalando-se
escovas de nylon no interior dos tubos e periodicamente revertendo-se o fluxo, ou
pela circulação fechado através de uma bomba de rosca; ambos os sistemas são
usados para água de resfriamento.
A limpeza mecânica fora de operação é feita por brocas ou escovas de nylon que
atravessam toda a extensão dos tubos: é necessário conhecer o tipo de depósito para
se especificar corretamente o tipo de objeto cortante. A grande desvantagem da
limpeza mecânica é no fato de que os tubos podem ser danificados pela ação das
brocas. A limpeza mecânica externa do feixe do tubo é feita raspando-se
manualmente o feixe tubular.
No caso da limpeza mecânica fora de operação, o trocador precisa ser desmontado.
O pessoal da manutenção retira a tampa do carretel, a tampa do casco e a tampa
flutuante. Camadas de graxa, lama e sedimentos frouxos podem ser removidos dos
tubos por meio de arames, escovas ou jatos d'água. Se os sedimentos internamente
aos tubos estão muito agregados, entupindo-se, então se usam máquinas
perfuratrizes. Estas constam, essencialmente, de um eixo metálico que, girando
dentro dos tubos, expulsa os detritos.
e) Limpeza por vazamento
Consiste na limpeza por introdução nos tubos de varetas metálicas que removem as
sujeiras na forma de lama e depósitos não incrustantes. É usada quando o
comprimento do trocador é pequeno.
f) Limpeza hidráulica (hidrojateamento)
Este tipo de limpeza é um dos mais eficientes, por isso é inclusive o mais
empregado. Caracteriza-se pelo emprego de varetas com jatos de água saindo pelas
suas extremidades em pressões que podem alcançar até 1.000 psi (Figura 23.54).
A limpeza dos tubos é feita conectando-se mangueiras e bicos especiais que são
introduzidos nos tubos, ou por meio de pistolas, não havendo necessidade de
remoção do trocador.
A limpeza do lado do casco é feita bombeando-se água a altas pressões atrvés de
cabeçotes de múltiplos jatos. Estas máquinas permitem também a rotação do feixe
71
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
dos tubos sobre cilindros de modo a mudar a posição do feixe sem interromper o
trabalho.
Teste de pressão:
72
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
73
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
74
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
24.1 Condução
A condução é um processo de transferência de calor através de um material sólido,
como a parede estacionária de um forno mostrada na Figura 24.1.
T1
- dT/dx
→
a
r
T2
u
t
a
r
e
p
m
e
q→
T
(24.1)
75
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
(24.2)
Na passagem do calor através de uma parede plana, a área através da qual o calor flui
é constante em toda a extensão do caminho percorrido pelo fluxo de calor. No caso de uma
parede cilíndrica, ou seja, um tubo, a área atravessada pelo fluxo de calor na parede do tubo
cresce com a distância der1 (raio interno) à r2 (raio externo). A área para qualquer raior é
dada por 2πrL e, se o calor flui para fora do cilindro, o gradiente de temperatura no
incremento de comprimento dr é dt/dr. Desta forma, o fluxo de calor através de uma
parede cilíndrica é dado por:
(24.3)
(24.4)
Quando r = ri, t = ti; e quando r = ro, t = to; onde i e o se referem à superfície interna e
à externa, respectivamente. Então,
(24.5)
76
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
24.2 Convecção
Na convecção ocorre a transmissão de calor entre uma porção quente e uma
quantidade fria de um fluido através do processo de mistura. Suponha um recipiente
contendo um líquido em contato com uma chama. O líquido do fundo do recipiente se
aquece tornando-se menos denso, devido à sua expansão térmica. A porção quente menos
densa sobe, transmitindo o seu calor à porção fria, que é mais densa e que desce. Este tipo
de transmissão de calor é descrito pela Equação (24.6).
dQ = h x A x dT (24.6)
A constante de proporcionalidadeh é um termo que é influenciado pela natureza do
fluido e pela natureza da agitação, e deve ser avaliada experimentalmente. Esta constante
denomina-se coeficiente de película. A Equação (24.6), na sua forma integrada, é
denominada de Lei de Newton do resfriamento:
Q = h x A x ∆T (24.7)
Através dos dados experimentais obtidos por Morris e Whitman (1928), obteve-se a
seguinte correlação para o coeficiente de película:
0,9 1/3
0,0115
(24.8)
Onde,
• hi = coeficiente de película;
• D = diâmetro interno do tubo:
• k = condutividade térmica;
77
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
(24.9)
Esta equação fornece desvios médios máximos de + 15 a – 10% para Re > 10.000.
As Figuras 24 e 28 representam a solução gráfica das Equações (24.9) e (24.10), para
trocadores de calor tipo casco-e-tubos, utilizando o parâmetro HJ como ordenada.
-1/3 0,14
(24.11)
18.3 Radiação
A radiação envolve a transmissão da energia radiante de uma fonte para um receptor.
Quando a radiação emana de uma fonte para um receptor, uma parte da energia é absorvida
e outra parte é refletida pelo receptor. Com base na segunda lei da termodinâmica,
Boltzmann verificou que a taxa de produção de calor de uma fonte é dada por:
4
(24.12)
78
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Ei
ER
EA
ET
Ou seja,
Ei = EA + ER + ET
Para avaliar que proporção da energia incidente sofre os fenômenos de absorção,
reflexão e transmissão, define-se as seguintes grandezas adimensionais:
• Absorvidade = a = EA/Ei
• Refletividade = r = ER/Ei
• Transmissividade = t = ET/Ei
Somando as três grandezas, obtem-se:
a + r + t = E A + ER + ET = EA + ER + ET = Ei = 1
Ei Ei Ei Ei Ei
79
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Assim, por exemplo, um corpo ter absorvidade 0,8 significa que 80% da energia nele
incidente foi absorvida. Os restantes 20% da energia devem se dividir entre reflexão e
transmissão.
Quando não há transmissão (t = 0), o corpo é denominado atérmico (opaco aocalor).
Nesse caso, tem-se:
a+r=1
Por definição, corpo negro é um corpo ideal que absorve toda a energia radiante nele
incidente. Decorre dai que sua absorvidade é 100% e sua refletividade é nula. O espelho
ideal reflete totalmente a energia radiante que nele incide, tendo absorvidade nula e
refletividade 100%.
De um modo geral, os corpos escuros apresentam absorvidade elevada e refletividade
baixa, sendo bons absorvedores e emissores. Ao contrário, os corpos claros e polidos são
maus absorvedores e emissores, pois possuem baixa absorvidade e elevada refletividade.
Nas regiões de clima muito quente, é desaconselhável o uso de roupas escuras; as roupas
devem ser claras, a fim de refletir o calor incidente.
O poder emissivo de um corpo depende da sua natureza e da temperatura em que se
encontra. Para cada temperatura, o maior poder emissivo é o do corpo negro, sendo seu
valor estabelecido pela Lei de Stefan-Boltzmann: "O poder emissivo do corpo negro é
proporcional à quarta potência da sua temperatura absoluta”.
Ou seja,
ECN = σ.T4
A constante de proporcionalidadeσ vale 5,7.10-8 W/(m2.K4), em unidades do Sistema
Internacional.
É comum comparar o poder emissivoE de um corpo qualquer com o do corpo negro
ECN, através de uma grandeza denominada emissividade ε():
ε = E/ECN
Evidentemente, o corpo negro apresenta emissividade unitária.
Na Tabela 24.2, são apresentados valores de emissividade de alguns materiais.
Tabela 24.2 - Emissividade de algumas substâncias.
80
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
A fim Tdedeestabelecer
temperatura um fluido aquente
diferença
e umadetemperatura
temperatura
t dedesta
um maneira entre
fluido frio, uma dada
é necessário
levar em consideração também todas as resistências entre as duas temperaturas. No caso de
dois tubos concêntricos, sendo o tubo interno com pequena espessura de parede, as
resistências encontradas são a resistência pelicular do fluido do tubo, a resistência da
parede do tubo e a resistência pelicular do fluido da parte anular. Uma vez queQ é igual a
∆t/Σ R, então,
81
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
(25.2)
(25.4)
Quando a resistência do metal do tubo for pequena em comparação com a soma das
resistências de ambos coeficientes peliculares, e ela normalmente o é, ela poderá ser
desprezada. Se um coeficiente for pequeno e o outro for muito grande, o coeficiente menor
fornecerá a resistência maior e o coeficiente total da transmissão de calor é
aproximadamente igual ao inverso da resistência elevada. Suponha ihx (Ai/A) = 10 e ho =
1.000 btu/(h x ft2 x ºF), Ri = 1/10 = 0,1, Ro = 1/1000 = 0,001 e ΣR = 0,101. Uma variação
de 50% em Ro não influencia substancialmente emQ, uma vez que um valor de ho =500
produziria uma variação deΣR somente de 0,101 para 0,102. Portanto, quando existe uma
diferença significativa, o coeficiente menor é ocoeficiente pelicular de controle.
Normalmente, após algum tempo em operação, haverá deposição de substâncias
sólidas, tanto no tubo interno quanto no tubo externo, introduzindo novas resistências ao
fluxo de calor e, consequentemente, reduzindo o valor doU. O calor trocado será reduzido,
fazendo com que T2 e t2 sejam diferentes das necessidades do processo, emborahi e ho
permaneçam substancialmente constantes. Para superar esta dificuldade, no projeto do
trocador de calor, costuma-se calcular a quantidade de depósito pela introdução de uma
resistência Rd, denominada de fator de depósito ou fator de incrustação. O coeficiente que
inclui a resistência do depósito denomina-se coeficiente global de projeto,Ud. O valor da
área correspondendo a Ud e não a Uc é que fornece a base para a construção do trocador de
calor. A relação entre os dois coeficientesUd e Uc é,
82
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
83
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
W x C x (T – T2) = w x c x (t – t1)
(26.4)
Do qual,
T = T2 + (w x c)/(W x C) x (t – t1) (26.5)
Das Equações 26.1 e 26.3, eliminando-seT,
(26.6)
(26.8)
∫dt/(a + b
1 1 x t) = 1/b1 x log (a1 + b1 x t)
(26.11)
Uma vez que que w x c x (t2 – t 1) = Q e trocando ∆t2 pela diferença de temperatura
do terminal quente T1 – t2, e ∆t1 pela diferença de temperatura de terminal frio T2 – t1,
84
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
(26.12)
(26.13)
(27.1)
85
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
(27.2)
(27.3)
Da qual,
(27.4)
A Equação (27.4) foi plotada, obtendo-se a Figura 17, utilizando Kc = (Uh – Uc)/Uc.
Onde, c e h se referem aos terminais frio e quente, respectivamente. A fração calórica Fc
pode ser obtida na Figura 17, calculando-seKc de Uh e Uc e ∆tc/∆th para as condições de
processo. A temperatura calórica do fluido quenteTc é dada por,
Tc = T2 + Fc x (T1 – T2) (27.5)
E para o fluido frio,
tc = t1 + Fc x (t2 - t1) (27.6)
(27.7)
86
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
(27.8)
Explicitando tw,
(27.9)
(27.10)
(27.11)
(27.12)
87
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
(28.1)
O fator de atrito f pode ser determinado através da Figura 28.1 ou das Equações
(28.4) ou (28.5).
Para escoamento turbulento em um tubo, o fator de atrito f pode ser calculado através
da equação de Drew, Koo e Mc Adams, com erro de ± 5%,
f = 0,00140 + 0,125/Re0,32 (28.4)
88
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
(28.6)
(28.7)
89
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
90
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Os tubos deste trocador de calor são de 3” sch 40 (DI = 77,9 mm) e 2” sch 40 (DE =
60,3 mm e DI = 52,5 mm), e comprimento de 20 ft.
91
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
DEi = 60,3 mm
DIi = 52,5 mm
DIo =
77,9 mm
1. Balanço de calor
Q = m x cp x ∆t
Q metano = 353,04 kg/h x 1,1 x 0,5200 kcal/(kg x ºC) x [40 – (-5)] ºC = 9.087 kcal/h
Q solvente = 9.087 kcal/h = 903,8 kg/h x 1,1 x 0,5078 kcal/(kg x ºC) x (60 – 2T) ºC
T2 = 42 ºC
2. Cálculo do ∆t
60 ºC
40 ºC
42 ºC
- 5 ºC
92
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
a. Área de escoamento
Ao = π x (DIo2 – DEi2)/4
Ao = π x (0,07792 – 0,06032)/4 = 0,00191 m2
b. Diâmetro equivalente
De = (DIo2 – DEi2)/DEi
c. Número de Reynolds
Reo = De x mo/(Ao x µ)
e. Cálculo do ho
a. Área de escoamento
Ai = π x DIi2/4
Ai = π x 0,05252/4 = 0,00216 m2
93
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
b. Número de Reynolds
c. Determinação do JHi
L = 20 ft x 0,3048 m/ft = 6,096 m
d. Cálculo do hi
φt ≅ 1 (viscosidade baixa)
Ud < Uc
7. Área de troca térmica
A = Q/(Ud x ∆t )
94
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
A = 3,48 m2
Lt = A/a”
Lt = 18,4 m
9. Número de grampos
∆P reto = 4 x f x Ga2 x L
2 x 4,18 x 108 x ρ2 x De
f = 0,0035 + 0,264/Re0,42
∆P reto = 56,49 m
v = G/ρ
F t = 26,91 m
∆P anular = (56,49 + 26,91) x 3,01 kg/m3/10000 = 0,03 kgf/cm2 < 0,7 kgf/cm2
∆P anular ≤ ∆P permitida
95
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
96
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Os casco são fabricados com tubos de aço IPS com diâmetros nominais de até 12 in,
conforme mostrado no Quadro 10. No Quadro 9, pode-se determinar o diâmetro do casco
em função do número de tubos, número de passagem do fluido dos tubos, diâmetro externo
dos tubos e passo tubular. Entre 12 e 24 in, o diâmetro externo real é igual ao diâmetro
nominal do tubo. A espessura padronizada da parede para cascos com diâmetros internos de
12 a 24 in é de 3/8 in, que satisfatório para pressões de até 300 psi no lado do casco.
Espessuras superiores podem ser obtidas para pressões mais elevadas.
O coeficiente de película do lado interno dos tubos pode ser determinado através da
Equação (30.1) ou da Figura 24.
97
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
98
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
(30.6)
R = T1 – T2 (30.7)
t2- t1
S = t2 – t1 (30.8)
T1 - t1
Embora qualquer trocador que possua um valor deFT acima de zero possa operar
teoricamente, na prática isto não é verdade. A temperaturati pode se igualar à T2 sendo
necessária área infinita (ver a Figura 30.3). Portanto, não é aconselhável ou prático usar um
trocador 1:2 quando o fatorFT for menor do que 0,85.
Com relação à perda de carga do casco, é proporcional ao número de vezes que o
fluido atravessa o feixe de tubos entre as chicanas. Ela também será proporcional a
distância através do feixe toda vez que ela for percorrida. O número de vezes que o feixe
tubular é atravessado pelo fluido, ou o número de interseçõesN + 1, é dado pela Equação
(30.9).
N + 1 = L/B (30.9)
Onde, L é o comprimento do tubo eB é o espaçamento entre chicanas.
O TEMA recomenda que o espaçamento mínimo entre chicanas seja o maior valor
entre 1/5 do diâmetro interno do casco e 2”. O espaçamento máximo é limitado pela
distância máxima que um tubo pode ficar sem ser suportado, conforme a tabela abaixo.
Diâmetro Externo (in) Distância Máxima entre Chicanas (in)
¼ 26
3/8 35
½ 44
5/8 52
¾ 60
1 74
1¼ 88
1½ 100
2 125
Estes dados são chicanas não adjacentes, pois os tubos das janelas não são
suportados.
O diâmetro equivalente usado para o cálculo da perda de carga é o mesmo que é
usado para a transmissão de calor, sendo o próprio atrito adicional da casco desprezado. A
99
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
100
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
serviços em que o fluxo pelos tubos seja sempre limpo (coeficiente de depósito inferior a
0,0004 h.m2.ºC/kcal).
3) Como regra geral, os trocadores de calor devem ter pelo menos dois passes pelos
tubos. Admitem-se excepcionalmente trocadores de calor com um só passe pelos tubos
quando for exigido pelo projeto térmico.
4) Os equipamentos com ambos os espelhos fixos (extremidades posterior dos tipos
“L”, “M” inferior
depósito ou “N”)asó0,0004
podemh.m
ser2.ºC/kcal)
utilizadose se
nãoo fluído pelo ou,
corrosivo, casco é limpo
pouco (coeficiente
corrosivo, para de
o
material do casco.
5) Preferencialmente, os tipos citados não podem ser usados quando existirem as
seguintes condições:
a) Diferencial de temperatura médio entre os dois fluídos maior que 50ºC; e
b) Temperatura do fluido mais quente superior a 150ºC.
6) Sempre que for possível devem ser observados os seguintes valores dimensionais
para o feixe tubular dos trocadores de calor casco-e-tubos:
a) Comprimento dos tubos: 6000 mm, ou submúltiplos desse valor;
b) Diâmetro externo e espessura dos tubos:
101
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Esse trocador de calor é o “gargalo” do sistema e, portanto, deve ser substituído de forma a
atender os requisitos necessários à ampliação da refinaria.
Antes de comprar um equipamento novo para substituir o resfriador de querosene,
identificou-se um trocador de calor disponível na área de alienação com as seguintes
características:
102
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
1. Propriedades físico-químicas
Óleo bruto: tcal = t1 + Fc x (t2 – t1) = 100 + 0,42 x (170 – 100) = 129 ºF
2. Balanço de calor
6
Q = 43.800 lb/h x 0,61 btu/(h x lb x ºF) x (390 – 200) ºF = 5,1 x 10 btu/h
5,1 x 106 btu/h = móleo bruto x 0,49 btu/(h x lb x ºF) x (170 – 100) ºF
103
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
3. Cálculo do ∆t
390 ºF
170 ºF
200 ºF
100 ºF
At = Nt x a’t/(144 x n)
Nt = 158 tubos
a't = 0,515 in2/tubo (Quadro 10)
n = 4 passagens pelos tubos
At = 158 x 0,515/(144 x 4) = 0,141 ft2
4.3. Vazão mássica por área
Gt = mt/At
104
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
5. Lado do casco
5.1.Escolha do fluido
5.2.Área de escoamento
DIc = 21,25 in
C' = 0,25 in
PBT==51,25
in in
Ac = 21,25 x 0,25 x 5/(144 x 1,25) = 0,1475 ft2
Gc = mc/Ac
105
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
5.4.Número de Reynolds
5.5.Determinação do JHc
5.6.Cálculo do ho/φc
5.7.Temperatura de parede
Tw = tcal + ho/φc/(ho/φc + hio/φt) x (Tcal – tcal)
5.8.Cálculo do hio
hio = hio/φt x φt
φt = (µ/µw)0,14
φt = (3,6/1,5)0,14 = 1,13
2
hio = 109 x 1,13 = 123 btu/(h x ft x ºF)
Utilizando a Equação 30.1: hio = 129 btu/(h x ft2 x ºF)
5.9.Cálculo do ho
ho = ho/φc x φc
106
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
φc = (µ/µw)0,14
µw = 0,56 cp @ 221 ºF (Figura 14)
φc = (0,40/0,56)0,14 = 0,95
A = a” x Lt x Nt
Ud = Q/(A x ∆t)
Ud = 5,1 x 106 btu/h/(662 ft2 x 138 ºF) = 55,8 btu/(h x ft2 x ºF)
Ud < Uc
Rd = 1/Ud - 1/Uc
Rd = 1/55,8 - 1/69,7
Rd = 0,0036 h x ft 2 x ºF/btu
Rd desejado = 0,0030 h x ft2 x ºF/btu
Rd calculado ≥ Rd desejado
107
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
∆P reto = f x Gt2 x L x n
5,22 x 1010 x DIt x d x φt
∆P tubos = ∆P reto + ∆P tampo = 6,2 + 2,9 = 9,1 psi < 10,0 psi
∆P tubos ≤ ∆P permitida
N + 1 = 12 x L/B = 12 x 16/5 = 39
∆P tubos ≤ ∆P permitida
108
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Exemplo 3: Utilizando 29.800 lb/h de um óleo leve com 35ºAPI a 340 ºF para preaquecer
103.000 lb/h de nafta com 48 ºAPI de 200 até 230 ºF. A viscosidade do óleo é igual a 5,0 cp
a 100 ºF e 2,3 cp a 210 ºF. As quedas de pressão permitidas são de 10 psi. Como o óleo
tende a depositar resíduos, considere um fator de incrustação combinado de 0,005 e use
passo quadrado. Nos projetos práticos, sempre que possível usamos tubos BWG 16, com
DE de ¾ in e comprimento de 16 ft.
1. Balanço de calor
6
Q = 103.000 lb/h x 0,56 btu/(h x lb x ºF) x (230 – 200) ºF = 1,73 x 10 btu/h
T2 = 240 ºF
2. Propriedades físico-químicas
Óleo leve: Tcal = T2 + Fc x (T1 – T2) = 240 + 0,405 x (340 – 240) = 281 ºF
109
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
3. Cálculo do ∆t
340 ºF
230 ºF
240 ºF
200 ºF
5. Número de tubos
Nt = A/(a” x L t)
110
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
A = a” x Lt x Nt
Ud = Q/(A x ∆t)
Ud = 1,73 x 106 btu/h/(390 ft2 x 61,4 ºF) = 72,3 btu/(h x ft2 x ºF)
60 ≤ Ud ≤ 75
At = Nt x a’t/(144 x n)
Nt = 124 tubos
a't = 0,302 in2/tubo (Quadro 10)
n = 2 passagens pelos tubos
At = 124 x 0,302/(144 x 2) = 0,130 ft2
Gt = mt/At
Gt = 103.000/0,130 = 793.000 lb/(h x ft2)
111
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
9. Lado do casco
Gc = mc/Ac
112
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
9.6. Cálculo do ho
Ud < Uc
Rd = 1/Ud - 1/Uc
Rd = 1/72,3 - 1/88,2
Rd = 0,0025 h x ft 2 x ºF/btu
Portanto, a primeira tentativa não foi qualificada porque não atende as exigências do
fator de depósito. Pode-se obter alguma vantagem em trocar as correntes? Obviamente,
o coeficiente de película do óleo leve, que é o fluido controlador, diminuiria
consideravelmente se as correntes fossem invertidas. Pode-se usar quatro passagens
para os tubos? Dobrando, o número de tubos produzirá o dobro da vazão mássica,
aproximadamente, e fornecerá oito vezes a perda de carga do interior dos tubos,
excendendo a perda de carga permitida. Todas as hipóteses acima são razoáveis. O
trocador é simplesmente muito pequeno, ou seja, o valor de U D suposto deve ser
reduzido.
Para a nova tentativa, reduziu-se o UD para 60 btu/(h x ft2 x ºF) (final da faixa).
113
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Nt = A/(a” x L t)
A = a” x Lt x Nt
Ud = Q/(A x ∆t)
Ud = 1,73 x 106 btu/h/(521 ft2 x 61,4 ºF) = 54,1 btu/(h x ft2 x ºF)
Valores máximos: 60 ≤ Ud ≤ 75
Nt = 166 tubos
a't = 0,302 in2/tubo (Quadro 10)
n = 2 passagens pelos tubos
114
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Gt = mt/At
115
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
PT = 1 in
Gc = mc/Ac
17.6 Cálculo do ho
ho = JHc x (k/DIe) x (cp x µ/k)1/3 x φc
Rd = 1/54,1 - 1/84,0
116
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Rd = 0,0066 h x ft 2 x ºF/btu
Rd calculado ≥ Rd desejado
∆P reto = f x Gt2 x L x n
5,22 x 1010 x DIt x d x φt
∆P tubos = ∆P reto + ∆P tampo = 1,3 + 0,5 = 1,8 psi < 10,0 psi
∆P tubos ≤ ∆P permitida
N + 1 = 12 x L/B = 12 x 16/3,45 = 56
∆P tubos ≤ ∆P permitida
117
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31. REFERVEDORES
118
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• “Kettle”;
• Termossifão vertical;
• Termossifão horizontal;
• Circulação forçada.
119
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120
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Onde:
121
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
•
(Q/A)máx: fluxo máximo permitido, btu/hft2;
• P1 e Do: passo e diâmetro externo dos tubos, in;
• N: número de tubos.
Onde,
• Q/A: fluxo térmico existente, btu/(h.ft2);
• Cp: calor específico do líquido, btu/(lb.ºF);
• k: condutividade térmica do líquido, btu/(h.ft.ºF).
Termossifões verticais:
fluxo Alguns
térmico anos atrás,
máximo de 12.000 btu/(h xft2)verticais
os termossifões eram projetados
para compostos orgânicos,usualmente para um
e uma percentagem
máxima de vaporização de 25%. Atualmente, após diversos dados práticos terem se tornado
disponíveis, passou-se a considerar o fluxo máximo igual a 15.000 btu/(h x 2ft), podendo
chegar até 20.000 btu/(h x ft2).
O projeto usualmente segue o roteiro descrito por Fair, no qual as equações utilizadas
podem ser substituídas por outras, caso desejado.
F hTP = hL (31.8)
Onde,
122
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123
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Termossifões horizontais:
Podem ser utuilizadas as mesmas equações de termossifões verticais, desde que se
utilize o conceito do diâmetro equivalente; a única exceção é a perda de carga para
escoamento cruzado.
Outros refervedores:
Existem refervedores internos e os refervedores com vapor.
Refervedores com vapor são utilizados quando se deseja baixar a pressão parcial de
produtos orgânicos termodegradáveis; o trocador é o tipo termossifão vertical e o vapor é
introduzido sob o espelho inferior.
Exemplo 4: Um refervedor com termossifão vertical deve proporcionar 40.800 lb/h de
vapor que é constituido quase totalmente de butano puro. A coluna opera a uma pressão de
275 psig, a qual corresponde a um ponto de ebulição aproximadamente isotérmico igual a
228 ºF. O calor será fornecido pelo vapor d´água a 125 psig. Deve-se empregar uma razão
de recirculação maior ou igual a 4:1.
124
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Determine o trocador ótimo capaz de satisfazer essa necessidade. Utilize tubos BWG 16,
com DE igual a ¾ in, com um passo triangular de 1 in.
1. Propriedades físico-químicas
2. Balanço de calor
3. Cálculo do ∆t
353 ºF 353 ºF
228 ºF 228 ºF
Quando estabelece-se a área do refervedor, a primeira tentativa deve sempre ser feita
2
para o fluxo máximo permitido, ou seja, 12.000 btu/(h x ft).
125
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Obs.: atualmente, considera-se o fluxo máximo igual a 15.000 btu/(h x ft2), podendo
chegar até 20.000 btu/(h x ft2).
5. Número de tubos
Nt = A/(a” x L t)
Comprimento dos tubos (Lt) = 16 ft. Este comprimento maior reduz o diâmetro do
casco do refervedor, porém aumenta a altura da coluna de destilação.
A = a” x Lt x Nt
Ud = Q/(A x ∆t)
Ud = 3,96 x 106 btu/h/(342 ft2 x 125 ºF) = 92,5 btu/(h x ft2 x ºF)
126
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
9. Resistência do atrito
Gt = mt/At
∆Pt = f x Gt2 x L x n
5,22 x 1010 x DIt x d x φt
127
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Força motriz = z1 x ρL/144 = 16 x 0,43 x 62,5/144 = 2,98 psi < 3,69 psi
De acordo com a contagem dos tubos: 140 tubos, 1 passagem, DE de ¾ in, passo
triangular de 1 in.
Gt = mt/At
∆Pt = f x Gt2 x L x n
5,22 x 1010 x DIt x d x φt
128
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Como a força motriz é ligeiramente maior do que as resistências, fica garantida uma
razão de recirculação melhor do que 4:1.
RD = 1/UD - 1/UC
129
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32. CONDENSADOR
A condensação (passagem de vapor para líquido) pode ocorrer por dois mecanismos
diferentes: formação de gotas (“dropwise”) ou formação de filme (“filmwise”); em ambos
os casos, o vapor condensa sob a forma de gotas em uma surperfície fria, mas a formação
de filme no segundo caso ocorre devido a rapidez da condensação e à afinidade da
superfície pelo condensado. Apesar da formação de gotas produzir coeficientes de película
muito maiores,
formação o cálculo
de filmes, por ser de
estecondensadores é feito
o mecanismo mais com a equação de condensação com
comum.
Onde,
ho = 0,943 k3 p2 λ g 1/4
µ L∆T
Onde,
• k: condutividade térmica do condensado, btu/(h.ft.ºF);
3
• p: massa específica do condensado (lb/ft);
• µ: viscosidade do condensado (lb/h ft);
• λ: calor latente do vapor (btu/lb);
130
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Tf = Tsat + Tw
2
Para o caso específico de tubos verticais, as seguintes equações são válidas:
ho = 0,924 k3 p2 g 1/3
µґ
ho = 1,47 k3 p2 g 1/3 4 ґ -1/3
µ2 µ
Onde,
ґ= W___
Nt ¶ Do
ho = 0,725 k3 p2 λ g 1/4
µ Do∆T
ho = 0,951 k3 p2 λ g 1/3
µ Do τ
τ = W/(Nt L)
Onde,
• ho: coeficiente de película baseado na área externa;
• Do: diâmetro externo.
131
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
µґ
Onde,
Re = 4µґ
=ґ W__
Nt ¶ Di
132
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
ρ/ρm = ρL - ρv x
ρv
Onde,
x: Título;
•
Gt: velocidade mássica total;
•
i: entrada;
•
o: saída.
•
O que se faz na prática é calcular o coeficiente de película de condensação pelas três
fórmulas é adotar o maior valor obtido.
Wt é a vazão condensada por tubo. Para regime turbulento com cisalhamento utilizar
a equação do caso anterior.
133
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
U = _____Q______
qc + _q_
Uc U
Onde,
__
• ∆T: diferença de temperatura média ponderada;
• ∆Tc: diferença de temperatura na condensação;
• ∆T: diferença de temperatura no dessuperaquecimento ou subresfriamento,
conforme o caso;
• Q: carga térmica total;
• qc: carga térmica de condensação;
• q: carga térmica de dessuperaqueciemnto ou subresfriamento, conforme o
caso;
• U: coeficiente global sujo ponderado;
• Uc: coeficiente global sujo de condensação;
• U: coeficiente global sujo de dessuperaquecimento ou subresfriamento,
conforme caso.
O subresfriamento é realizado por meio ou de uma perna de selagem ou de uma
chicana de represamento (“dam-baffle”).
Condensação multicomponente:
O cálculo é feito ponto-a-ponto, com o auxílio de uma curva “flash” (a menos que a
curva de condensação seja linear).
134
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
Calcula-se 1___ para diversos pontos do trocador, com o auxílio de uma curva
U (T - t)
“flash”; a seguir faz-se um gráfico tendo-se 1___na ordenada e Q na abscissa; a área
U (T - t)
sob a curva obtida é a área necessária do trocador.
135
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136
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137
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138
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1) FOUST, A.S.; WENZEL, L.A.; CLUMP, C.W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L.B..
Princípios das Operações Unitárias . 2.ed, LTC – Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A., Rio de Janeiro, 1982;
2) LUDWIG, E. E.. Applied Process Design For Chemical And Petrochemical Plants,
Gulf Publishing, 1995;
3) INCROPERA, Franck O.; DEWITT, David P.. Fundamentos de Transferência de
Calor e Massa. 3.ed, Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1992;
4) KERN, Donald Q.. Processos de Transmissão de Calor. 1.ed, Guanabara Dois, Rio de
Janeiro, 1980;
5) PEREIRA, Antonio Constantino; MUSTAFA, George de Souza.Equipamentos de
Troca Térmica. Apostila do Curso de Operações Unitárias do SENAI/CETIND,
Salvador, 2002;
6) PERRY, R.H.; GREEN, D.W.; MALONEY J.O.. Perry's Chemical Engineers'
Handbook. 7.ed, IE-MCGRAW-HILL, 1997;
139
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ANEXOS
140
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ANEXO 1
Quadros e Figuras do Kern
141
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142
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143
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144
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145
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146
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149
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150
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154
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155
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157
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159
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160
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164
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165
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169
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170
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171
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172
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173
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174
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175
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176
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177
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178
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179
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180
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181
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182
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183
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185
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186
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188
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189
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190
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191
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192
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193
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194
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195
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ANEXO 2
Capítulo 14 do Timmerhaus
Alternative Approaches to Heat Exchanger Performance
196
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Earlier we described the use of the F correction factor to obtain the overall mean
temperature by using Eq. (14-8). Evaluation of F requires knowledge of the inlet and out-
let temperatures of both streams and the exchanger configuration. However, often there is a
need to determine the exit teh1peratures of the two fluids in a given heat exchanger
configuration when only the inlet temperatures are known. The solution of such a problem
using the F correction method requires making successive estimates of the outlet
temperatures and proceeding with an iterative process. The latter can often be avoided by
using alternative approaches involving the concepts of heat exchanger effectiveness E and
number of transfer units NTU.
Figure 14-6
where q and qmax are the actual and the maximum amounts of heat that can be transferred
per unit time in an exchanger. The maximum amount of heat transfer between two streams
197
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
in a countercurrent flow heat exchanger occurs when the outlet temperature of the stream
with the lowest m c p product approaches the inlet temperature of the other stream. Thus
where ∆To,max = Th,in - Tc,in, Making the substitution into Eq. (14-11) yie1ds
when the cold fluid has the minimum valueof mCp When the hot fluid has the minimum
value of mCp, then E is defined as
E= Tc, out - T c, in (14-14)
Th, in - Tc, in
The effectiveness of conventional heat exchangers generally is between 0.4 and 0.8
depending on the configuration.
Theand
hot number
cold of transfer
streams areunits concept
defined as often is used in heat exchanger design. Values for the
=NTUAUh (14-l5a)
(mCp)h
and
NTUc = AU (14-l5b)
(mcp)c
respectively, where A is the heat exchanger area andU the overa1l heat-transfer coefficient.
The heat exchanger effectiveness is related to the number of transfer units by
E = NTU min NTU ∆To,m = NTU mim ( 14-16)
∆To,max
where NTU min is the NTU for the stream with the minimum va1ue ofm Cp and θ is the
ratio of ∆To,m/∆To,max.
With these definitions note thatE and θ are functions of the number of transfer units and
the exchanger configuration. The Engineering Sciences Data Unit (ESDU) has deve1oped
plots which relate these different variables. A typical plot for a shell-and-tube heat
exchanger with one she1l and even-numbered tube passes is shown in Fig. 14-7 whi1e a
198
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
plot for a cross-flow heat exchanger with both fluids unmixed is shown in Fig. 14-8. The
values for R and P in both figures were defined earlier in Eqs.(14-9a) and (14-9b),
respectively. Thus, for given values ofR and NTUc, it is possible to obtain θ and P from
these p1ots. The 1ower part of the combined p1ot perrnits eva1uation ofF as a function of
P with R as the parameter. The combination of these p1ots permits direct extrapo1ation of
F
to determine whether the design meets the criteria ofF ≥: 0.85. Additiona1 p1ots for other
exchanger configurations are available in the 1iterature.
The steps invo1ved in obtaining the two outlet temperatures for a specified multi- pass
exchanger when the tota1 surface area, overa1l heat-transfer coefficient, stream flow rates
with corresponding heat capacities, and both in1et temperatures are known, are as fo11ows:
199
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200
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201
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ANEXO 3
Capítulo 14 do Timmerhaus
Films Coefficients and Overall Coefficients for Various
Heat-Transfer Situations
202
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203
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204
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205
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
ANEXO 4
Capítulo 14 do Timmerhaus
206
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207
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208
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209
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210
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211
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212
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213
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214
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215
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216
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218
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219
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220
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221
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222
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223
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
224
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
225
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ANEXO 5
Tensão Admissível de Tubo de Trocador de Calor para
Cálculo de Espessura
226
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227
Equipamentos de Troca Térmica Trocadores de Calor
228
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Tube
OD
inches
3/4
1 1/4
1 1/2
229