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Biografia de Camilo Castelo Branco

Camilo Castelo Branco nasceu em Lisboa, na freguesia dos Mártires a 16 de


março de 1825. Era filho de Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco e de Jacinta
Rosa do Espírito Santo Ferreira. Ficou órfão de mãe com um ano de idade e de pai
aos 10 anos. Passou a viver com uma tia e, mais tarde, com a sua irmã mais velha.
Em 1841, com apenas 16 anos, casou com Joaquina Pereira, uma jovem de 15 anos
que abandonaria pouco tempo depois, mas com quem teve uma filha – Rosa.

Mais tarde, em 1843, ingressou na Escola de Medicina no Porto mas, graças à


vida boémia que levava, nunca terminou o curso. Em 1845, publicou os seus primeiros
trabalhos literário e, no ano seguinte, começa a colaborar com o jornal O Povo. Nesse
ano, foge com Patrícia Emília, com quem tem outra filha (Bernardina) mas, tal como
acontecera com a sua primeira mulher, acaba por abandoná-la. Em 1847, morre
Joaquina Pereira, a sua mulher legitima e, pouco tempo depois, a filha que tivera com
ela também falece. Devido a estes dois acontecimentos, Camilo passa por uma grave
crise espiritual e decide, em 1850, ingressar num seminário no Porto e seguir a vida
religiosa.

Contudo, rapidamente se arrependeu pois, também em 1850, conhece Ana


Plácido que era casada com um comerciante brasileiro, Pinheiro Alves. Os dois
apaixonam-se perdidamente e, em 1859, Ana Plácido abandona o marido e vai viver
com Camilo, tornando-se adúltera. Tal situação era considerada crime e, por essa
razão, em 1860,ambos são processados e presos durante 348 dias na cadeia da
Relação do Porto. Aqui, Camilo terá escrito quatro das suas obras, entre as quais
“Amor de perdição”.

Em 1861, os dois amantes são absolvidos e passam a viver juntos.


Inicialmente, instalam-se em Lisboa mas, mais tarde, fixam-se em São Miguel de
Seide, no concelho de Vila Nova de Famalicão. Com Ana Plácido, o escritor teve três
filhos: Manuel Augusto, Jorge Camilo e Nuno Plácido. A família tinha bastantes
dificuldades económicas pois Camilo apenas vivia do que escrevia.

Em 1885, o rei D. Luís I, concedeu-lhe o título de 1º Visconde de Correia


Botelho e, em 1889, ao tornar-se uma celebridade nacional, recebeu uma homenagem
da Academia de Lisboa.

Nos últimos anos, cercado de problemas e quase cego, devido a uma doença
que tivera (sífilis), atormentado por dois dos filhos que tivera com Ana Plácido (um
tinha problemas mentais e o outro era rebelde), Camilo decide colocar fim à sua vida,
com um tiro de pistola no ouvido direito. Assim, o escritor morre no dia 1 de junho de
1890.

Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco é considerado como um dos maiores


escritores portugueses de todos os tempos. Era um dos principais representantes do
Ultrarromantismo. Prova disso, é a sua obra maior – “Amor de perdição”, onde face a
um amor proibido (tal como o de Camilo e Ana), as personagens procuram solução
para o seu sofrimento, sem conseguirem fugir à fatalidade do destino.

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