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Nas trilhas

de Aquários
WILLIAM SALIBA

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Nas Trilhas
de Aquários
William Saliba

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Obra registrada no Escritório de Direitos Autoriais da Fundação
Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
Abril 1996
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Dedico este livro à minha esposa
Ângela e aos meus filhos Patrícia, William e
Guilherme, que souberam me apoiar e res-
peitar a seriedade do trabalho que me pro-
pus.
Ao meu netinho Gabriel que, na ale-
gria e simplicidade da infância, corria para
meu colo querendo brincar com o teclado do
computador, contemplando-me com momen-
tos de descontração e reconhecimento da
necessidade de acreditarmos num mundo
melhor.
À amiga Clélia Mayrink Vieira e ao
meu irmão Sérgio Rodrigues Saliba; pela
atenção e colaboração na revisão conceitual
desta obra.

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Sumário
Prefácio ................................................................................ ....11

CAPÍTULO I
A Era de Aquários .................................................................... 15

CAPÍTULO 2
Conceito das religiões ............................................................. 19

CAPÍTULO 3
Nostradamus, o visionário ....................................................... 25

CAPÍTULO 4
As profecias das antigas civilizações ...................................... 29

CAPÍTULO 5
As limitações da Ciência ......................................................... 33

CAPÍTULO 6
A fase da transição .................................................................. 35

CAPÍTULO 7
Vida extraterrestre .................................................................. 43

CAPÍTULO 8
Revelações bíblicas ................................................................. 49

CAPÍTULO 9
As aparições de Fátima ........................................................... 55

CAPÍTULO 10
Canalizações ............................................................................ 59

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CAPÍTULO 11
Ajuda Extraterrestre ............................................................... 61

CAPÍTULO 12
Uma esperança nos céus, um pouco da verdade .................... 67

CAPÍTULO 13
Nossos irmãos de luz .............................................................. 71

CAPÍTULO 14
Ascensão, uma introdução ....................................................... 81

CAPÍTULO 15
Imagine ..................................................................................... 91

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Prefácio
O instinto jornalístico desenvolvido em quase 30 anos de carrei-
ra profissional talvez seja o grande responsável a levar-me a esta pes-
quisa, num momento em que são nítidas as transformações que o mun-
do vivencia ao iniciar um novo milênio. Surgem questionamentos nas
pessoas de espírito aberto, que buscam a Verdade e o seu crescimen-
to integral.

Muitas das informações aqui contidas chocarão conceitos filosó-


ficos e religiosos sedimentados nos corações de algumas pessoas. No
entanto, é preciso ousar para buscarmos o conhecimento.

Gostaria de lembrar aqui as palavras do escritor Roberto C. P.


Júnior: “Sabemos que uma parte da humanidade, trava uma dura luta
consigo mesma. Sente que a sua religião, a sua filosofia de vida, não
lhe traz a sua tão almejada paz de espírito. Falta algo. Algo que não
sabe exprimir em palavras, mas que arde dentro de seu íntimo e que
impulsiona para busca”.

Durante a busca, várias dessas pessoas mudam de religião ou de


filosofia, procurando inconscientemente, algo que se aproxime mais da
Verdade. Infelizmente, ao encontrarem alguma coisa que julgam mais
acertada, acomodam-se muitas vezes nesse novo saber e suprimem
aquele anseio de busca. Apesar de terem assimilado algo que talvez se
encontre mais próximo da Verdade, elas estacionam e deixam de se
movimentar, deixam de procurar.

É um erro terrível do ser humano ainda desperto, interromper a


sua busca da Verdade em razão das decepções com que se depara.
Teria sido errado iniciar a busca? Não, pois a exortação de Jesus é
muito clara: “PROCURAIS...E ENCONTRAREIS”! (Mateus 7, 7).
Essas palavras não encerram um conselho, mas uma exigência”! É uma
ordem a ser cumprida”.

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Caso você não esteja preparado para aceitar as informações
que exporei a seguir, aconselho a não ler este livro, porque poderá
causar-lhe grande constrangimento.

Para estas pessoas, lembro que se você acredita na chegada


da Era de Aquários ou Nova Era e na existência de civilizações
extraterrestres, nenhuma prova é necessária. Se não acredita,
nenhuma prova será suficiente.

As citações a seguir, no entanto, merecem reflexão:

“Chegou a hora de nos acostumarmos a pensar de uma


maneira nova no homem, na sociedade humana, na história e nos
destinos do mundo” - Papa Paulo VI, na abertura da Assembléia
Geral da ONU, em 1965.

“A vida extraterrestre é outra manifestação da criatividade


de Deus”. - Robert Russele, físico, pastor e fundador do Centro de
Teologia e Ciências Naturais de Berkeley, Califórnia, EUA.

“A Teologia admite vida em outros planetas. “Os discos


voadores não perturbam a fé católica. A doutrina católica de modo
algum se opõe à crença na vida humana, sobre-humana ou super-
humana em outro mundo”. - Cardeal Dom Helder Câmara, em en-
trevista publicada em 1954, no Diário de Notícias, do Rio de Janeiro.

“Não tenhais medo de olhar para frente, de caminhar para


frente, rumo ao Novo Milênio. Um mundo novo deve surgir, em
nome de Deus e do homem. Não recueis”. - Papa João Paulo II.

Ainda para sua reflexão, chamo a atenção para a pequena notí-


cia publicada pelo jornal “O Estado de São Paulo”, no dia 1º de
dezembro de 1996, a seguir reproduzida:

VATICANO - O papa João Paulo II pediu aos cristãos, em sua


homilia durante uma missa celebrada ontem, na Igreja de São Girolamo
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Emiliani, em Roma, que fiquem atentos à volta definitiva de Cristo à
Terra. “A primeira e a segunda já se realizaram; vivemos agora na
espera da terceira vinda, durante a qual, a criação e a redenção se
completarão”, disse João Paulo II.

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CAPÍTULO I

A Era de Aquários
Para o parapsicólogo, padre e escritor Lauro Trevisan, em seu
livro “Aquarius, a Nova Era Chegou”, Jesus inaugurou a Era de Pei-
xes, há 2.000 anos, mas anunciou a Era de Aquários: “Revelarei o que
estava oculto desde a criação do mundo” (Mateus 13,31-32).

“Jesus estava falando uma linguagem estranha tanto à religião


quanto à mentalidade dominante naquele tempo. Ele, no entanto, era
visionário conhecedor do futuro da Verdade e da Vida.” - explica
Trevisan, que prossegue - “Sua firmeza e segurança eram absolutas.
Diante dos ouvidos surdos e dos olhos cegos dos homens da Era de
Peixes, Jesus exclamou:

- Falo para que vendo não vejam e ouvindo não ouçam! “.

Em outra obra, “Jesus, Anunciador e Precursor da Nova Era”, o


mesmo autor cita que, “na época em que se cultivava a teoria da ação
das estrelas sobre a vida humana, o céu foi distribuído em 12 casas,
que correspondem aos 12 signos do zodíaco. Pela ordem: Carneiro
(Áires), Touro (Taurus), Gêmeos (Gemini), Caranguejo (Câncer), Leão
(Leo), Virgem (Virgo), Balança (Libra), Escorpião (Scorpio), Sagitário
(Sagittarius), Capricórnio (Capricornius), Aquário (Aquárius) e Peixes
(Pisces). Essa, porém, não é a ordem do “grande ano” do tempo.

A Enciclopédia Mirador informa que “o grande ano dura 25.868


anos solares e corresponde ao período de tempo que o eixo polar da
Terra leva para passar em redor de um círculo imaginário em relação
às estrelas e retornar à sua posição original. Essa oscilação do eixo é
denominada “mutação” pelos astrônomos. Astrologicamente, o gran-
de ano se divide em 12 grandes meses, cada um deles com pouco
mais de 2.000 anos.
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A medida que o eixo polar se move em redor do seu círculo, a
Terra passa de uma a outra constelação, ou signo zodiacal. Estivemos
na era do grande mês de Pisces (Peixes), o que corresponde aproxi-
madamente a 2.000 anos da era cristã, penetrando, agora, no grande
mês de Aquárius. Retrocedendo no tempo, verificamos que os gran-
des meses antecedentes abrangeram períodos das civilizações clássi-
cas, do Egito antigo, da descoberta da cerâmica e de outros ofícios,
do culto às primitivas deidades femininas e da arte pictória das caver-
nas da Idade da Pedra”.

Na visão de Lauro Trevisan, em seu livro “Jesus, Anunciador e


Precursor da Nova Era”, o planeta Terra, na Era de Aquários será um
mundo onde a humanidade vivenciará o Deus imanente. Buscará e
conquistará o microcosmo; terá conhecimento das Leis Universais;
estará em comunhão com o Universo; o Estado diminui e aumenta o
espaço individual. O homem de Aquários harmonizará a mente com o
espírito, para que se manifeste perenemente a verdadeira realidade
humana, que é a imagem e semelhança de Deus. Na Nova Era, o ser
humano estará em contato com sua essência, que é o amor. O amor
permeia o homem aquariano, assim como a energia permeia todos os
seres.

Em seu livro “Jesus, Anunciador e Precursor da Nova Era”, Lauro


observa que os domínios estatais, culminando com o comunismo, exis-
tiram por aberração e abuso do poder, já que caminharam ao contrá-
rio dos destinos maiores da humanidade. Nestas situações, aconteceu
que a criatura gerou o Estado, que devorou a criatura. Em outra obra
de sua autoria, “Aquarius, a Nova Era Chegou”, Lauro afirma que
humanidade adotará a Cosmocracia, um passo além da democracia.
O cosmo será a forma de vida organizada ideal, onde o indivíduo se
sentirá um no todo.

O tempo intermediário entre uma era e outra é de 40 anos, infor-


ma Ergom em seu livro “Projeto Evacuação Mundial”. E ele explica
como se constitui na Via Láctea, a Zona de Aquário:
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“A Via Láctea é um enorme corpo celeste, formado principal-
mente por um núcleo eletroplasmático e uma zona de Supernova, Nova
e zonas planetárias, tudo isso girando em órbita, ao redor do enorme
núcleo galático. A nossa galáxia possui aproximadamente 25 bilhões
de estrelas e três são as principais magnitudes. O nosso Sol, denomi-
nado “Hélios”, é uma dessas estrelas, de magnitude menor.

A galáxia está dividida em 12 sóis centrais, que regem todas as


estrelas, mundos, luas, asteróides, cometas e todos os seres viventes
que pertencem nosso sistema estrelar. Desde o seu imenso núcleo, até
à periferia, partem 12 linhas ou campos de forças, que atravessam a
órbita das estrelas e delimitam 12 partes, chamadas “Zonas Astrológi-
cas”.

O percurso da órbita da galática dura aproximadamente 25 mil


anos, portanto, para percorrermos cada zona, levaremos um tempo
médio de 2.085 anos e quatro meses. A linha que separa a Zona de
Peixes da Zona de Aquário é conhecida cosmicamente pelo nome de
“Linha de Volta”.

Por isso, a ação de tudo aquilo que a atravessa se manifesta em


seu campo vibratório. Essa é a origem de todas as transformações
geofísicas, mentais, morfológicas e psicológicas que hão de ocorrer no
em nosso planeta. Tudo isso acontecerá durante o tempo que a Terra
estiver transitando no espaço da “Linha de Volta”.

A Terra entrou na Linha de Volta em 1982 e incrementa gradual-


mente sua freqüência vibratória até 1990, acelera um pouco mais até
1992, aumenta novamente em 1995 e se submete à sua ação máxima
a partir de 1996 até 2005; começa a sair da “Linha de Volta” entre
2006 até o ano 2020. Estando fora desta linha, começará a situar-se
totalmente na Zona de Aquário.”

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CAPÍTULO 2
Conceito das religiões
Religião significa religação. É aquilo que possibilita ao ser huma-
no religar-se ao Criador, ou seja, que reconduz ao caminho certo.
Assim, por definição, a religião admite que o ser humano tenha
deliberadamente se afastado de seu Criador, competindo a ela, por-
tanto, promover uma nova união com Ele.

Para Roberto C. P. Júnior, em seu livro “Vivemos os últimos dias


do Juízo Final”, apesar de esta definição literal indicar claramente que
a religião é uma instituição exclusivamente humana, que procura re-
construir a ponte rompida pelos próprios seres humanos, os fundado-
res e dirigentes das inúmeras religiões e seitas hodiernas procuram
aparentar o inverso disso. Ele prossegue: “a maior parte deles consi-
deram-se pessoas especialmente agraciadas, que através de alguma
experiência incomum (geralmente mística), foram incumbidas de trazer
luz aos que se perderam. Sua missão, segundo eles próprios, é trazer a
salvação a todos os desencaminhados, ou seja, todos os que ainda
não professam a mesma crença.

Essa concepção de religião é muito danosa, pois quer fazer crer


que Deus, o Senhor de todos os mundos, necessita mendigar a aten-
ção dos seres humanos, para que estes finalmente consigam serem
salvos, sem naturalmente despender nenhum esforço próprio para isso.
Com esforço próprio entende-se o empenho em melhorar interior-
mente, redirecionando o pensar, o falar e o agir. Não significa, de ma-
neira alguma, aquilo que líderes religiosos entendem como esforço.

Toda a religião, seita, movimento religioso ou filosófico que ex-


clui o livre-arbítrio do ser humano, e não o guia para consciência da
responsabilidade pessoal de tudo o quanto faz, pensa e fala, é prejudi-
cial ao desenvolvimento do espírito. Não se coaduna com a Verdade.
- prossegue Roberto.
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As religiões poderiam e deveriam ser apoios valiosos para o ser
humano que anseia pelo desenvolvimento espiritual. Roberto C.P. Jú-
nior afirma que “deveriam reeducar com amor e bondade os que se
desencaminharam, mostrando como atuam as leis inflexíveis da Cria-
ção, a que todas as criaturas estão sujeitas, e como o ser humano deve
comportar-se em relação a elas, para poder colher apenas bênçãos e
alegrias no seu caminho de ascensão, no qual ele próprio tem de se-
guir”.

O ser humano só poderá tirar proveito de uma religião se, após,


minuciosa análise, tomar para si aquilo que pode admitir como certo,
isto é, aquilo que ele tem convicção íntima de corresponder à Verda-
de. Não deve imaginar que é grandeza aceitar as coisas que não com-
preende ou, pior, que ele no fundo sente como falsas mas que ainda
assim assimila para si, apenas porque alguém se ocupou com aquilo
antes. Muito pelo contrário. O questionamento de coisas que ele não
considera certas em sua religião mostra que seu espírito está vivo, e
que se insurge automaticamente contra todo o falso, através de sua
voz, a intuição”. - finaliza o autor.

Há verdades relativas em quase todas religiões e filosofias. A ver-


dade absoluta só Deus a tem. Mas quem se esforçar realmente por sua
elucidação, quem procurar pela Verdade de toda a sua alma, este terá
de encontrá-la integralmente, obtendo, assim, repostas a todas às suas
perguntas. A Verdade integral só pode ser encontrada pela manifesta-
ção de um desejo espiritual ardente, e não através de uma simples
vontade mental.

É errado dizer que apenas uma religião é verdadeira, sendo fal-


sas todas as demais. O que é único e determinante para uma alma
humana é o “princípio correto de vida”, isto é, o viver em conformida-
de com o Universo. A esse princípio de vida correto pode-se sim, dar
o nome de religião verdadeira, pois engloba tudo que o próprio ser
humano tem de fazer para aproximar-se novamente de seu Criador”.

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O padre Lauro Trevisan, em seu livro “Jesus, Precursor e
Anunciador da Nova Era”, relata que “a descoberta da Presença Divi-
na no âmago da criatura humana faz com que acontecesse, não raro,
esta dicotomia: muitos se desinteressam pela prática externa da reli-
gião, mas procuram vivenciar cada vez mais forte e profundamente a
religião interna. Não se ligam tanto no Deus transcendente, embora o
vejam e reverenciem nos seres do Universo, mas principalmente no
Deus imanente. Não sentem necessidade de buscar Deus nas igrejas,
porque o encontram dentro de si. Há, portanto o aumento da religiosi-
dade interior e diminuição da religiosidade pública, exterior, eclesial”.

Lauro complementa: “Para que haja fé, é necessário existir, em


primeiro lugar uma realidade mental em forma de idéia, de pensamen-
to, de imagem, de desejo, de contemplação, de oração, de
mentalilzação, de visualização, de palavra. Uma idéia, porém, que você
cria na mente, pode não coincidir com a sua verdade interior a respeito
dela - nesse caso não há fé”.

O padre paulino Virgílio Ciaccio, redator do semanário litúrgico


“O Domingo”, assinala em seu artigo “O Desafio de Crer”, publicado
no dia 21 de dezembro de 1997: “Fé não é apenas força a derrubar a
lógica deste mundo violento; ela é também energia misteriosa. Energia
capaz de fazer com que se concretizem para nós as antigas promessas
de Deus. Por isso, felizes daqueles que crêem na paz e trabalham a fim
de que ela aconteça - porque haverão de contemplar a aurora de um
mundo finalmente reconciliado. Felizes daqueles que crêem no amor e
cooperam para que o amor acabe com a corrente de ódio - porque
haverão de conviver num mundo em que o amor será a única lei”.

Existem, entretanto, vários contestadores da Nova Era ou da Era


de Aquários.

Trevisan lembra que “em tudo aparecem contestadores. Há aquela


piada em que chegou o sujeito na fronteira e perguntou:

- Aqui tem governo?


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- Sim.
- Eu sou contra!

Existem vários tipos de contestadores: os que o são simplesmen-


te porque surge algo que não se fecha com a sua mentalidade e com
seus hábitos tradicionais; e os que contestam porque os outros contes-
tam (os maria vai com as outras, os eternos apavorados, que vêem
a desgraça e o diabo em qualquer coisa que seja um pouco diferente;
também os que se assustam com sua própria sombra) e não faltam os
contestadores invejosos e arrogantes.

A freira protestante Basilea Schilink, por exemplo, publicou um


livreto de bolso, de 30 páginas, “A Nova Era à Luz da Bíblia”. Seu
livreto é fruto do obscurantismo ou má-fé, porque tudo o que disse
nada tem a ver com a Nova Era e sim com fantasias demoníacas (a
autora afirma três vezes, em 14 linhas, que a Nova Era é coisa do
demônio)”.

Um outro exemplo é o jornal A Semana, da cidade mineira de


Caratinga, que publicou em sua edição do dia 11 de maio de 1997, a
manchete: “Diocese incentiva esoterismo - Evangelizadores denunci-
am Igreja Católica por permitir práticas por eles consideradas here-
ges”.

Os dois integrantes da Comunidade Evangelizadora São José,


da Catedral e do Santuário declaram ao jornal que “a Diocese de
Caratinga não só vem tolerando, mas também incentivando a difusão
de práticas hereges, como hipnose, magnetismo, cromoterapia, uso de
ervas curativas, etc”.

“Informações como estas, acima citadas, tem causado devasta-


ção em certas mentes, contesta a utilidade da meditação, do pensa-
mento positivo, da cura psíquica e da ação da mente subconsciente
sobre o pensamento.” - observa o padre e parapsicólogo Lauro
Trevisan, que continua - “Estas posições significam o retrocesso in-
compreensível, já que são descobertas científicas de grande valor e
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utilidade para o ser humano”.

O princípio que move o microcosmo está inteiro no homem. So-


mos feitos à semelhança de Deus (vide Genesis 1, 26-27). Isto por-
que o microcosmo e o macrocosmo são feitos de átomos e suas par-
tículas elementares, cujos movimentos geram transformações perma-
nentes. O homem é feito de átomo, como tudo mais no universo físico.
Agora sabemos que a matéria e a energia são aspectos distintos de
uma única realidade. O homem é a mais perfeita criação desta única
realidade, porque possui algo mais que o universo físico não possui: o
espírito, a sua consciência cósmica.

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CAPÍTULO 3

Nostradamus, o
visionário
Um dos mais famosos visionários da Era de Aquários, foi Miguel
de Nostradamus, um francês, nascido em St. Remy, 11 anos após o
descobrimento da América, por Cristovão Colombo, ao meio-dia de
14 de dezembro de 1503, pelo calendário antigo, em St. Rémy de
Provence, conforme narra Erka Cheetham, em seu livro “As Profecias
de Nostradamus”.

Sua família de origem judia e de linhagem simples, se converteu


ao catolicismo quando Nostradamus tinha seus nove anos de idade.
Era o filho mais velho. Tinha quatro irmãos. Seu poderoso intelecto
evidenciou-se logo na infância, e sua educação foi confiada a seu avô,
Jean, que o iniciou em latim, grego, hebraico, matemática e na astrolo-
gia. Quando o avô morreu, o rapaz retornou à casa de seus pais e seu
outro avô procurou continuar sua educação. Ainda jovem, Nostradamus
defendeu a esfericidade da Terra, que girava em torno do Sol, propos-
ta por Corpénico 100 anos antes de Galileu ser condenado por suas
convicções. Seus pais preocupavam-se com as suas atitudes, pois vi-
via-se em plena inquisição, e como ex-judeus, eram por demais visa-
dos. Assim, enviaram-no a Montpellier em 1522, para estudar medici-
na. Tinha 19 anos e obteve o diploma de bacharel em três anos, com
extrema facilidade.

Em 1525, Nostradamus ganhou grande reputação como médi-


co. No ano de 1534, casou-se e teve um filho e uma filha. Mas, uma
epidemia retirou-lhe a mulher e os filhos. Neste período, foi considera-
do o “doutor milagroso” no combate à “peste negra”, o que o levou à
condição de médico do rei.

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Nostradamus desenvolveu a sua paranormalidade, com previ-
sões do futuro num período de grande censura da Igreja Católica.

Conta-se que um certo senhor de Florinville, que conversava com


Nostradamus sobre profecias, resolveu testá-lo. Interrogou-o sobre o
destino dos dois leitões de seu quintal. Nostradamus previu que o se-
nhor comeria o preto e o lobo o branco. Imediatamente de Florinville
ordenou ao cozinheiro que matasse o leitão branco para o jantar da-
quela noite, no que foi obedecido. No entanto, um filhote de lobo que
estava sendo criado pelos empregados roubou a carne. Assustado, o
cozinheiro matou o leitão preto e serviu-o no jantar, tendo o senhor de
Florinville anunciado a Nostradamus que comiam o leitão branco. Ante
à negativa do profeta, o cozinheiro foi chamado e acabou confessando
o incidente.

Nostradamus era um homem profundamente religioso de crente;


o que não o fez ignorar as proibições eclesiásticas. Assim as suas pre-
visões, eram codificadas em poemas, denominados de Centúrias.
Redigiu inicialmente sete Centúrias, resumindo os acontecimentos dos
séculos futuros. Cada Centúria compunha-se de 100 estrofes de qua-
tro versos. A Sétima Centúria possui apenas 44 quadras.

No entanto, as eventuais falhas ocorridas em suas previsões de-


vem ser atribuídas aos cálculos astrológicos que determinam as datas,
pois 400 anos após as suas profecias, o mundo mudou, com conceitos
bastante diferentes. E mudou, principalmente, a contagem do tempo.

Em 1582, foi adotado o calendário gregoriano, organizado por


ordem do papa Gregório XIII. O tempo então era medido por
ampulhetas ou precários relógios mecânicos. No século 16, a falta de
relógios de precisão dificultava a navegação, impedindo que se conhe-
cesse até a longitude das embarcações. Esse problema só foi resolvi-
do com a criação do cronômetro, em 1736, pelo inglês John Harrison
(1693-1776).

O calendário gregoriano, contado a partir do nascimento de Je-


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sus Cristo, foi resultado da reformulação do calendário juliano, criado
por ordem de Júlio César, em 45 a.C. Uma de suas primeiras dificul-
dades está na definição do ano exato do nascimento de Cristo. Inves-
tigações astronômicas sugerem que ele possa ter nascido até sete anos
antes do que fixa o calendário. A pista para estas investigações passa
basicamente pela estrela de Belém, que teria guiado os reis magos. Os
astrônomos sugerem que ela possa ter sido um cometa ou a conjunção
de dois planetas, resultando num corpo muito brilhante. A data de 25
de dezembro para o nascimento de Cristo é ainda mais arbitrária, pois
satisfaz uma necessidade de fé sem nenhum respaldo científico.

No entanto, voltemos a Nostradamus. Como ele mesmo admitia,


como qualquer outra pessoa, não estava livre de cometer erros. Outro
fator que pode levar a erros era a sua capacidade, com os conheci-
mentos da época, de interpretar explosões atômicas, mísseis, naves
espaciais e armamentos sofisticados de guerra aérea e submarina.

Em quatro séculos, houve muita especulação em torno das pro-


fecias de Nostradamus. Algumas foram, às vezes, interpretadas de
maneira absurda. Quem ler as Centúrias corre o risco de interpretá-las
segundo os seus conceitos. Toda a tradução para uma das línguas
modernas, certamente será uma versão sujeita a erros, provenientes
de falsas e incompletas interpretações, o que, inegavelmente compro-
meteu a imagem do profeta no decorrer do tempo.

Kurt Algeier, em seu livro “As Grandes Profecias de


Nostradamus”, esclarece que as reedições das profecias se sucediam.
Os editores buscavam textos antigos em almanaques, que acrescenta-
vam às Centúrias como presságios, anunciações, predições ou vaticí-
nios. Não tardaram a surgir também “profecias secretas”, uma gros-
seira falsificação.

Nostradamus previu a própria morte. Em 1º de julho de 1556,


ele passou a noite conversando e se divertindo com o amigo Chavigny.
Na despedida disse: “Adeus amigo, amanhã, ao raiar do Sol não esta-
rei mais vivo”. Chavigny tomou aquelas palavras como brincadeira,
27
mas na manhã seguinte, Nostradamus levantou cedo, com grande dor
no peito. Sentou-se no banco junto à cama e caiu morto, enfartado.

Apesar de não haver precisão nas datas, as suas previsões pare-


cem estar se concretizando, como o descobrimento do planeta Netuno;
o nascimento de Hitler; a Segunda Guerra Mundial; a construção dos
campos de concentração e dos crematórios; a morte de Hitler, após
seu casamento; a fundação do Estado de Israel; a morte do presidente
norte-americano, John Kennedy; os americanos no Vietnam; a morte
do Papa João Paulo I; a vitória de Komeini sobre o xá Reza Parlevi,
do Irã; a piora das condições meteorológicas (efeito El Nino), terre-
motos e enchentes nos tempos atuais; o atentado ao Papa; a Guerra
no Golfo; e a reunificação da Alemanha, entre outras coisas.

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Capítulo 4

As profecias das
antigas civilizações
Diversas civilizações antigas já previam a transição da Terra para
uma Nova Era. Em seu livro “As Profecias Maias”, os autores Adrian
Gilbert e Maurice Cotterell mostram que o Calendário Sagrado Maia,
de 1.366.560 dias, indica um antigo conhecimento do ciclo do Sol e
seus efeitos sobre a raça humana. Eles exploram, em sua pesquisa, a
lenda do Quetzalcoatl e as idéias dos maias em relação ao ciclo do
Sol.

Os autores demonstram a ligação entre as civilizações pré-co-


lombianas da América Central e do Velho Mundo, em particular a egíp-
cia. Examinando registros arqueológicos, encontraram grandes evidên-
cias que ligam as origens da civilização maia com os misterioso conti-
nente perdido de Atlântida, o qual teria sido destruído por uma série
de catástrofes.

Eles revelam que o Calendário Maia profetiza o fim de nossa era


(segundo os maias “Era do Jaguar”), no ano de 2012 DC. Isto, segun-
do Cotterell, ocorrerá com uma repentina reversão do campo magné-
tico da Terra.

O México é um país misterioso, que guarda muitos segredos. Em


4 de março de 1519, Hernan Cortes, com 11 navios, 600 soldados da
infantaria, 16 cavalos e alguma artilharia, desembarcou próximo à cos-
ta que seria conhecida como Vera Cruz. Em 13 de agosto de 1521, ele
já havia conquistado o Império Astesca, então o mais poderoso esta-
do em todas as Américas. Parte desta conquista estava no erro de

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identidade. Os astecas e os maias acreditavam que Hernam era um
deus chamado Quetzalcoatl, o qual o seu retorno havia sido profeti-
zado.

A Espanha, por outro lado, estava fascinada e apelava para que


ele conquistasse o “Novo Mundo”. Para os espanhóis, as religiões
indígenas, com seus sacrifícios humanos em grande escala, eram bár-
baras e satânicas. Eles desejam o extermínio total dos indígenas; e os
que não sucumbiram em batalhas, doenças ou fome, foram forçados
pelos espanhóis a se converterem ao catolicismo.

Felizmente, nem todos os espanhóis eram simpáticos à ação de


Cortes. Alguns poucos, como Bernardino Sahagun, fez amigos entre
os nativos e tentou registrar para a posteridade as crenças e idéias
deles. Ele descobriu que o centro da filosofia nativa era a crença no
ciclo natural do tempo e o temor de que algum dia, o mundo teria fim.
Os nativos acreditavam que o Sol, ao qual dedicavam seus sacrifícios,
deveria um dia dar-lhes força vital, quando chegasse o fim da quinta e
última era dos humanos na Terra.

A civilização asteca contava os dias de acordo com dois calen-


dários, um com o ano de 365 dias e outro, com 260 dias. Cada dia
tinha dois nomes, de acordo com cada calendário. O período de 52
anos, era conhecido como o Século Asteca. No final de cada “sécu-
lo”, eles deixavam suas cidades, subiam ao topo das montanhas, e
ansiosamente ficavam a olhar as estrelas, observando a constelação
das Plêiades. Os astecas celebravam o nascimento de um novo “sécu-
lo” com regozijo e com o acendimento de fogueiras, significando o
renascimento do mundo.

Muitos documentos dos nativos meso-americanos foram


destruídos no período da ocupação espanhola, mas alguns preciosos
manuscritos e algumas relíquias foram salvos da destruição, escondi-
dos pelos indígenas ou enviados à Europa para presentear o rei da
Espanha. O mais importante destes manuscritos era o Código Dresden
(Dresden Code). Este estranho livro, escrito em desconhecidos
30
hieroglifos, foi decodificado em 1880, na Alemanha. Por um extraor-
dinário processo investigativo, foi quebrado o código, tornando-se
possível aos pesquisadores e exploradores traduzir muitas inscrições
encontradas nas ruínas e antigos artefatos maias.

Descobriu-se que o Código Dresden foi concebido com conhe-


cimentos astronômicos, apresentando detalhadas tabelas de eclipses
da Lua e outros fenômenos. Foi encontrada também a evidência de
um mágico número (1.366.560 dias), o qual poderia ser fatorizado
nos dois ciclos anuais usados pelos maias, o sagrado calendário tzolkin
de 260 dias; e o outro, o Haab, de 365 dias. Também descobriram
que os maias tinham outro sistema de contagem de dias chamado de
“Nascimento de Vênus”. Este calendário era dividido em meses (uinals)
de 20 dias; e anos (tuns) de 360 dias; e longos períodos de 7.200 dias
(katun) e de 144.000 dias (baktun). O número 13 era magicamente
importante para eles, que acreditavam que, com o nascimento de Vênus,
após 13 longos períodos (baktun), o mundo chegaria ao fim.
Pesquisando esta data referencial, as profecias maias indicam a data
de 22 de dezembro 2012 como o fim do mundo.

Em 1986, Maurice Cotterell expôs uma revolucionária teoria,


concernente a astrologia e aos ciclos solares. Ele suspeitou que a vari-
ação dos campos magnéticos do Sol traz conseqüências à vida na
Terra. O Sol tem um complexo campo de giros e balanços em sua
própria órbita. Há a suspeita de que estes giros aumentam as manchas
solares. O número, tamanho e localização destas manchas constante-
mente se modificam, promovendo efeitos no campo magnético da Terra.
Trabalhando no Instituto de Tecnologia de Cranfield, Cotterel desen-
volveu um programa que processou as observações dos campos mag-
néticos da Terra e do Sol. Ele chegou a gráficos que mostram ciclos de
1.366.560 dias, o mesmo número de dias previsto no Código Dresden.
Mais recentemente, em seu trabalho denominado Astrogenetics, ele
mostra que fertilidade humana tem relação com as manchas solares, e
que o Calendário Maia não foi elaborado arbitrariamente, mas basea-
do nos efeitos das manchas solares.

31
Cotterell encontrou em 1994, Adrian Gilbert, autor de um livro
sobre as pirâmides egípcas, denominado The Orion Mystery. Gilbert,
como Cotterel, estiveram no México e ficaram fascinados quando des-
cobriram algumas semelhanças culturais entre a civilização Maias e a
antiga civilização egípcia, embora as duas estivessem separadas por
milhares de anos no tempo. Enquanto os egípcios estudavam os movi-
mentos de Hyades, Orion e da estrela Sirius, os mais estavam maias
interessados na constelação das Plêiades.

Os maias, como os astecas, acreditavam ter existido quatro eras


antes da sua própria. Gilbert reporta a primeira destas à Atlântida e
investigou certas profecias, concluindo que as mesmas relatam a histó-
ria daquela fantástica civilização desparecida.

32
CAPÍTULO 5

As limitações
da Ciência
“A ciência é incapaz de responder às questões básicas do ser
humano: quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Quando se
tenta obter respostas às estas questões fundamentais com base na ci-
ência, o resultado é um desastre completo, pois o intelecto jamais po-
derá perscrutar o que está acima da matéria, já que ele próprio pro-
vém do ambiente terrenal”, ressalta Roberto C.P. Júnior, em seu livro
“Os Últimos Dias do Juízo Final”. E acrescenta: “o intelecto é um pro-
duto do cérebro, que faz parte do corpo terreno, o qual é formado de
matéria. Assim, pela sua própria constituição, o intelecto, o raciocínio
humano, não pode desvendar nem explicar nada que esteja acima da
matéria.

A ciência pode virar-se, revirar-se quanto quiser, pode estabele-


cer as mais incríveis e estapafúrdias teorias para tentar explicar as ques-
tões humanas fundamentais, jamais, porém, o conseguirá, pois as res-
postas não estão em tubos de ensaio ou lâminas de microscópios. Sem
o olhar humilde do espírito para com a Fonte primordial de toda a
vida, não pode haver verdadeiro progresso para os seres humanos,
tampouco verdadeiro saber. Em lugar disso, só poderá formar algo
insano, fragmentário, exclusivamente racional, com aparência de ele-
vado, mas sem nenhum valor perante as leis que regem a Criação.

Todavia, como a maioria dos cientistas nem admite que exista


algo além da matéria terrena, eles têm a ilusão de que atingiram o ápice
do saber humano com as capacitações do seu intelecto, que só pode
compreender aquilo que existe dentro dos limites do espaço e do tem-
po terrenos, já que o próprio raciocínio nada mais é do que um produ-

33
to do cérebro material. Eles, os inatingíveis cientistas, imaginam estar
nas alturas máximas e, no entanto, toda a sua atividade, todas as suas
teorias e descobertas, movem-se apenas nos limites mais grosseiros
do plano mais baixo da Criação: o plano material”.

No entanto, é interessante destacar a teoria apresentada já em


1956, pelo cientista Jimmy Guieu, da Bordeland Sciences Research
de San Diego, Califórnia, que sugere que as naves extraterrestres são
engenhos provenientes de um universo extradimensional.

Na tese, o cientista desenvolve que as naves são perfeitamente


materiais em seu universo de “n” dimensões, podendo desmaterializar-
se a fim de sair desse universo e penetrar no nosso. Ele fundamenta a
tese no testemunho de pessoas que afirmam ter visto “discos voado-
res” aparecerem como que espontaneamente no céu, parecendo emergir
do próprio local. Outras sustentam que os OVNIs (Objetos Voadores
Não Identificados) desapareceram subitamente de suas vistas, como
se “uma lâmpada”, que os iluminasse, de repente se apagasse. Segun-
do ele, as súbitas aparições e desaparições seriam devidas ao fato
destas naves se deslocarem a velocidades muito superiores a da luz
(300.000 quilômetros por segundo), pelo que nessas condições dei-
xariam literalmente de existir. A hipótese do cientista pode parecer iló-
gica para ciência atual, mas não impossível no sentido matemático.

34
CAPÍTULO 6

A fase da transição

Em “Aquárius, a Nova Era Chegou”, o padre Lauro Trevisan


ressalta que a passagem de um ciclo para o outro não significa o fim do
mundo, com mortes e destruição, hecatombes, terremotos e maremo-
tos. “Sim, momentos de sofrimentos podem ocorrer, porque Aquárius
não é realidade no coração de todos os seres humanos” - assinala o
religioso.

Nostradamus, profetas bíblicos e o próprio filho de Deus, nosso


mestre Jesus, previram a alteração do eixo da terra; e a série de catás-
trofes decorrentes.

Segundo Nostradamus, “serão tão acentuadas as mudanças, que


se acreditará que a força da gravidade da Terra tenha perdido sua
função natural”.

35
O profeta Isaías, na Bíblia, cita: “A Terra é feita em pedaços,
estala, fende-se, é sacudida, cambaleia como um homem embriagado
e balança como uma rede”. (Isaías 24, 19-20).

Jesus foi claro: “O Sol escurecerá, a lua não terá claridade, cai-
rão do céu as estrelas e as potências do céu serão abaladas” (Mateus,
24, 29).

São João também cita no Apocalipse: “O Sol se escureceu como


um tecido de crina, a Lua tornou-se toda vermelha como sangue, e as
estrelas do céu caíram na Terra como frutos verdes que caem da fi-
gueira agitada por forte ventania. O céu desapareceu como um peda-
ço de papiro que se enrola, e todos os montes e ilhas foram tirados de
seus lugares” (Apocalipse 6, 12-14).

O Livro Juízo Final, de autoria de Roselis von Sass, (editado pela


ordem do Graal) cita a vinda de um grande cometa, que causará a
mudança da órbita da Terra.

Embora não de forma explícita, estas previsões têm preocupado


nossos cientistas, principalmente depois de julho de 1994, quando o
cometa Shoemaker-Levy 9 se chocou com Júpiter. Mais de 20 frag-
mentos atingiram aquele planeta, elevando até a estratosfera nuvens de
gás e poeira com milhares de quilômetros de diâmetro. Se a Terra
tivesse sido alvo do Shoemaker-Levy 9, o impacto teria efeitos devas-
tadores em todo o planeta.

Segundo o cientista William K. Hartmann, do Instituto de Ciência


Planetária, dos Estados Unidos, “nosso sistema solar está repleto de
corpos de todos os tamanhos. A maioria não oferece qualquer tipo de
ameaça à Terra. Ou por serem muito pequenos ou por se encontrarem
a uma grande distância. Todo o risco corre por conta dos asteróides e
cometas. Quando um deles atravessa a atmosfera terrestre, ganha o
nome de meteoro. Se atinge a superfície, passa a se chamar meteorito”.

Por isso, foi instalado na montanha de Kitt Peaik, próximo à Tucson,


36
Arizona, nos Estados Unidos, o telescópio de vigilância espacial
Spacewatch. Neste observatório, a equipe liderada pelo astrônomo
Tom Gehrels, identificou quase dois terços dos corpos já descobertos
nas proximidades da atmosfera terrestre.

Outro programa de busca é desenvolvido em Pasadena, Califór-


nia, também nos EUA, pelo laboratório Near-Earth Asteroid Tracking
(NEAT). Em apenas um mês, o NEAT descobriu quatro novos
asteróides e um cometa veloz que poderão cruzar a órbita da Terra.
‘Estas descobertas sugerem certamente que poderíamos vir a ter um
encontro-surpresa com um objeto de grandes proporções, que até
então, nem sabíamos que existia” - observa a pesquisadora-chefe
Eleanor Helin.

Os asteróides são corpos rochosos ou metálicos de tamanhos


variados: podem ser simples partículas ou pequenos planetas com até
900 quilômetros de diâmetro. A maioria transita em torno do Sol den-
tro de um cinturão principal de asteróides, situado entre Marte e Júpiter,
ali se mantém devido à tremenda força gravitacional deste último pla-
neta. De tempos em tempos, dois asteróides em órbita, neste cinturão
colidem, produzido fragmentos que são lançados para o interior do
sistema solar e podem acabar atravessando a órbita da Terra.

Os cometas são formados de rocha e poeira, que permanecem


juntas graças a ação do gelo. O gelo vira vapor, a medida que o come-
ta se aproxima do Sol, produzindo uma longa e linda cauda. O núcleo
do cometa pode ter até 200 quilômetros de diâmetro, embora a maio-
ria não tenha mais do que 15 quilômetros. Alguns cometas têm a sua
órbita em torno do Sol situada na faixa denominada de Kuiper, logo
depois do planeta Netuno. Outros ficam na nebulosa Oort, fora dos
sistema solar. A cada ano, diversos cometas desconhecidos, como o
Hyakutake, em 1996, alcançam o interior do sistema solar, impelidos
talvez pelas forças gravitacionais de estrelas próximas.

Até 1996, os astrônomos descobriram mais de 300 corpos ce-


lestes que poderiam atravessar a órbita da Terra. Felizmente, os obje-
37
tos maiores raramente atingiram a superfície terrestre. Os fragmentos
de um asteróide com menos de alguns metros de diâmetros são pulve-
rizados ao entrar na atmosfera de nosso planeta. Entretanto, um frag-
mento de dimensões maiores poderia explodir antes de colidir e dani-
ficar a superfície da Terra com sua onda de choque. Os cientistas esti-
mam que corpos com medidas entre 450 metros e 4.500 metros pos-
sam atingir a Terra a cada período superior a 1.000 anos. Se um corpo
com diâmetro de aproximadamente dois quilômetros atingir a Terra, o
impacto criariam uma cratera com 4,5 quilômetros, trazendo destrui-
ção a uma área de 6.500 quilômetros ao redor. Se a colisão aconte-
cesse em São Paulo, o número de vítimas poderia chegar a 25 mi-
lhões.

“Os corpos maiores, com mais de dois quilômetros de diâmetro,


embora sejam relativamente raros, ameaçam todo o planeta com o seu
potencial destruidor” - afirma o cientista Gregory Canavan, do Labo-
ratório Nacional de Los Alamos, no Novo México, à jornalista Dana
Desonie, da revista Seleções.

Segundo notícia divulgada pelo jornal inglês “The Sunday Times”,


em sua edição do dia 14 de dezembro de 1997 - o próprio Vaticano
vai instalar no deserto do Arizona, nos Estados Unidos, um dos mais
poderosos observatórios astronômicos do planeta Terra. O observa-
tório terá dois possantes telescópios, capazes de identificar gases e
poeira cósmica em torno das estrelas e sistemas planetários.

No entanto, uma recente descoberta sobressaltou a comunidade


científica, causando, como era de esperar, divisões no meio. A possi-
bilidade de colisão de um asteróide de grandes dimensões com o pla-
neta Terra ocupou todos os noticiários no dia 13 de março de 1998. A
notícia, distribuída pela agência Associated Press, foi assim publicada
por alguns jornais brasileiros :

O ESTADO DE SÃO PAULO (13/03/98)

“WASHINGTON - O asteróide 1997 XF11, que pode estar em


38
curso de colisão com a Terra, é a maior ameaça desse tipo que o
planeta já sofreu. Para o pesquisador da Sociedade Americana de
Astronomia Steven Maran, “o asteróide tem um enorme potencial de
destruição”, mas faltam cerca de quatro anos de observação para que
se possa ter certeza de seu curso. No entanto, de acordo com um
relatório da União Internacional de Astronomia, “as chances reais de
uma colisão são pequenas, mas existem”.

O impacto do asteróide, com 1,6 quilômetro de diâmetro, criaria


uma cratera de 32 quilômetros e espalharia poeira e vapor suficientes
para encobrir a luz do sol por semanas - talvez meses - na região.
Segundo o especialista em asteróides Jack G. Hills, o XF11, se caísse
no oceano, provocaria ondas de centenas de metros, que arrasariam
milhares de quilômetros ao longo da costa. Hills calculou também que
a colisão, a 27,2 mil quilômetros por hora, equivaleria à explosão de
320 mil megatons de dinamite, ou quase 2 milhões de bombas de
Hiroshima.

Segundo as pesquisas dos astrônomos da Universidade do Texas,


o asteróide estará mais próximo da Terra - ou colidindo com ela - em
26 de outubro de 2028, às 18h30, no horário de Greenwich.

Os cálculos de Steven Maran chagaram à estimativa de que o


XF11 entrará na órbita da lua, a 48 mil quilômetros do centro da Ter-
ra. Essa conta, entretanto, admite uma margem de erro de 288 mil
quilômetros, tornando possível a colisão com a Terra.”

O GLOBO (13/03/98)

“WASHINGTON - Um asteróide passará perto da Terra em


2028 e poderá se chocar contra o planeta, advertiram ontem astrôno-
mos. Segundo eles, o asteróide passará a cerca de 42 mil quilômetros
da Terra, em uma proximidade nunca antes alcançada por qualquer
outro objeto. ‘’A chance de uma colisão é pequena, mas isso não está
fora de cogitação’’, declarou o Sindicato Internacional dos Astrôno-
mos (IAU).
39
Com diâmetro de 1,6 quilômetro, o asteróide foi batizado de
1997 XF11, depois de descoberto por Jim Scotti, do programa
‘’Spacewatch’’ da Universidade de Arizona. Segundo o IAU, ele po-
derá passar a uma distância inferior à da Lua em relação à Terra.

‘’O asteróide foi incluído na lista de objetos perigosos, que pre-


cisam ser monitorados, porque estão destinados a se aproximar peri-
gosamente da Terra nos próximos séculos. Existem atualmente 108
desses objetos’’, informou o IAU.

Segundo o sindicato, o 1997 XF11 poderá se chocar com a Ter-


ra às 15h30 (hora no Brasil) na quinta-feira, 26 de outubro de 2028.
Naquele dia, ele deverá ser visível a olho nu. Na Europa, onde isto
aconteceria à noite, o objeto seria facilmente visto durante horas se
movendo no céu, do Nordeste para o Sudeste.

O IAU informou que os cálculos ainda são imprecisos e que não


está claro se o asteróide pode se aproximar ainda mais da Terra do
que se prevê. O sindicato sugeriu a astrônomos amadores que procu-
rem pelo XF11. Cientistas acreditam que o impacto de um asteróide
que se chocou contra a Terra há 65 milhões de anos foi tão grande que
provocou o desaparecimento dos dinossauros.”

O GLOBO (14/03/98)

“Em 11 de março, o Sindicato Internacional dos Astrônomos as-


sustou o mundo com a notícia de que um asteróide passará perto da
Terra em 2028 e poderá se chocar contra o planeta. Segundo os as-
trônomos da entidade, o asteróide passará a cerca de 42 mil quilôme-
tros da Terra, em uma proximidade nunca antes alcançada por qual-
quer outro objeto. ‘’A chance de uma colisão é pequena, mas isso não
está fora de cogitação’’, declarou o Sindicato Internacional dos Astrô-
nomos (IAU).

Com diâmetro de 1,6 quilômetro, o asteróide foi batizado de


40
1997 XF11, depois de descoberto por Jim Scotti, do programa
‘’Spacewatch’’ da Universidade de Arizona. Segundo o IAU, ele po-
derá passar a uma distância inferior à da Lua em relação à Terra.

Dois dias depois, a Nasa acalmou o espírito dos mais assusta-


dos, com explicações sobre o asteróide. Segundo a agência, a possi-
bilidade de um asteróide colidir com a Terra é muito pequena e não
deve alarmar as pessoas. Foi o que garantiu, em 13 de fevereiro, o
cientista da Nasa Donald K.Yeomans. Já o porta-voz da instituição
americana, Doug Isbell, afirma que a trajetória do asteróide XF 11
1997, que, segundo a União Astronômica Internacional (UAI), passa-
rá em 2028 mais próximo do planeta do que qualquer outro corpo
celeste, será estudada.

Asteróide poderá se chocar com a Terra no ano de 2028.”

O GLOBO (14/03/98)

Os astrônomos estão excitados com a possibilidade de conhecer


de perto um asteróide, mas não se surpreenderam com o fato de um
astro desse tipo passar tão perto da Terra. Daniela Lazzaro, especia-
lista em asteróides do Observatório Nacional, no Rio, afirmou que a
descoberta do 1997 XF11 confirmou o que os astrônomos dizem há
anos.

Ela acredita que a possibilidade de o 1997 XF11 se aproximar


perigosamente da Terra fará com que o projeto de mísseis espaciais
dos Estados Unidos, criado para evitar choques com a Terra, saia da
gaveta.

- Temos alertado há anos que asteróides devem ser melhor estu-


dados porque oferecem risco de colisão, ainda que remoto. A aproxi-
mação do 1997 XF11 comprovou isso. Trinta anos é tempo suficiente
para que se tente encontrar uma solução para o problema - disse.

O projeto americano prevê o desenvolvimento de mísseis nucle-


41
ares capazes de atingir um asteróide quando ele ainda estiver bem
longe da Terra e evitar o choque mudando sua rota ou destruindo-o. O
problema é que ainda não existe a tecnologia necessária para lançar
um míssil nuclear tão longe.

Além disso, teme-se que um acidente fizesse a explosão aconte-


cer perto da Terra, afetando o planeta.

Enquanto não se chega a um acordo sobre a melhor forma de


destruir um asteróide, a Nasa resolveu conhecê-los melhor. Para isso,
lançou a nave “Near”, que ano que vem chegará ao asteróide Eros
para estudar sua órbita e composição. Dados obtidos pela “Near”
podem ser importantes para avaliar os riscos que o 1997 XF11 ofere-
ce.

Daniela Lazzaro disse que a aproximação do 1997 XF11 dará


aos cientistas uma boa chance de conhecer a região onde os asterói-
des se originam e encontrar formas de prever colisões.

O 1997 XF11 nos dará uma oportunidade de conhecer o que


chamamos de caminho para a Terra, isto é, como um asteróide toma o
rumo de nosso planeta. Esse tipo de estudo poderá ajudar a prever
aproximações perigosas - explicou Lazzaro.”

Pelo visto, resta-nos esperar para ver.

42
CAPÍTULO 7

Vida extraterrestre
O jornal “O Estado de São Paulo”, em sua edição de 15 de
agosto de 1996, reproduziu matérias publicadas no diário americano
“The New York Times” e na revista “News Week”, onde se afirma que
“as recentes descobertas de indícios de vida no planeta Marte não
chegam a causar desconfortos religiosos. Alguns criacionistas afirmam
que a vida extraterrestre é quase uma necessidade

A descoberta de vida em Marte poderia ser um golpe contra a


idéia bíblica da criação? O conhecimento de seres extraterrestres aba-
la a fé num Deus que teria criado o céu, a Terra e a vida numa semana?
Há anos, criacionistas apregoam a existência de extraterrestres e Mar-
te é o planeta que se destaca nesse caso.

Ronald Numbers, professor de história da ciência na Universida-


de de Wisconsin e autor do livro “The Creationists” - Uma História
Deste Movimento - foi educado numa comunidade fundamentalista de
Adventistas do Sétimo Dia onde o estudo da vida fora da Terra, a
exobiologia, era um fato.

Para alguns criacionistas, avalia Numbers, “a vida fora da Terra é


quase uma necessidade”. Aqui, a inspiração vem da profetisa dos
Adventistas do Sétimo Dia, Ellen G. White. No livro “The Story of
Patriarchs and Prophets”, escrito em 1890, ela conta a história do
conflito de Satã com Deus. Num ponto crucial do confronto, relata
ela, tornou-se “necessário demonstrar perante os habitantes do céu e
de todos os mundos que o governo de Deus era justo”. Para White, a
vida fora da Terra era uma premissa suposta.

Seguindo a dica dada por White, George McCready Price, fun-


dador da “Ciência da Criação”, argumentava no inicio do século 20
43
que o Gênese não se referia apenas à vida na Terra. Entretanto, como,
de acordo com a Bíblia, “a vida na Terra tem apenas cerca de 6 mil
anos, outros mundos podem ter formas de vida mais antigas”.

Segundo alguns criacionistas, a crença em extraterrestres encon-


tra respaldo na Bíblia. O Gênese, capítulo 6, versículo 2, diz que “os
filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram belas e as escolhe-
ram e as tomaram por mulher”. O engenheiro Henry Morris, discípulo
de McCready Price e fundador do Instituto para a Ciência da Cria-
ção, em San Diego, interpreta esta passagem como significando que
“os anjos maus do espaço desceram à Terra para violar nossas mulhe-
res”.

Para os criacionistas - cristãos, judeus ou muçulmanos - o pro-


blema não é o fato de existir ou não vida fora da Terra, mas o que
acontece à vida em outros mundos. Para a maioria dos criacionistas, a
evolução não é uma opção.

Segundo Robert Russell - físico, ministro e fundador do Centro


de Teologia e Ciências Naturais de Berkeley - a vida fora da Terra
seria “outra manifestação da criatividade de Deus”. O padre George
Coyne, jesuíta e astrônomo que dirige o Observatório Vaticano, con-
corda. Na tradição agostiniana, segundo a qual Deus é a bondade
absoluta, “existe quase uma necessidade de que a bondade se
reproduza, se difunda”, considera. Teólogos das principais correntes
de pensamento, não consideram a vida em Marte como “satânica”.
Nem são contrários à possibilidade de evolução dessa vida.

A maioria dos teólogos católicos e protestantes das principais


correntes “diriam hoje que Deus criou através de processos evolutivos”,
diz Russell. Como as leis da evolução são universais e, como a ciência
nos diz que nenhum lugar é mais especial que outro, não há razão para
dizer que estas leis não possam estar em ação também em outros pla-
netas. Assim, diz Russell, “não é surpresa o fato de podermos encon-
trar vida em outras partes”.
Contudo, o que desagrada os cristãos das principais correntes é
44
o fato de a clássica teoria darwiniana contar inteiramente com o acaso.
Se a vida evolui apenas por uma série de eventos fortuitos, não existe
papel para Deus como um criador ativo.

Mas mesmo neste ponto, cientistas e teólogos podem ser menos


diferentes que se poderia esperar. Numa recente conferência sobre
Deus e a evolução, na sede do Observatório Vaticano, em
Castelgandolfo, residência de verão do papa, nos arredores de Roma,
Paul Davies, físico inglês que recebeu também recentemente o Prêmio
Templeton, para o progresso na religião, deu a entender como a ciên-
cia e a teologia cristã estão se aproximando.

Segundo observou, a nova ciência da teoria da complexidade


sugere que o Universo não é regido apenas pelo acaso, mas por uma
“tendência em desenvolver estruturas mais complexas”.

Desde uma perspectiva teológica, isso abre a porta para Deus,


porque, como explica Davies, “o Universo parece agora proposital-
mente feito sob medida para garantir o surgimento de seres como nós”.
Não seres humanos propriamente ditos, mas alguma forma de criatu-
ras capazes de sentir. Isso prova que Deus escolheu as leis da natureza
que garantiriam a evolução de seres inteligentes, capazes de auto-re-
flexão. Num Universo desse tipo, poderíamos imaginar a vida evoluin-
do em muitos lugares diferentes.

Copérnico, Galileu, Darwin. A história da ciência é salpicada de


descobertas que fizeram os teólogos repensar o que as Escrituras dizi-
am sobre a criação do Universo.

No Vaticano, ficaram felizes com a possibilidade de vida fora da


Terra. “Encontrar vida em outros planetas é uma prova de que Deus
não é limitado pela nossa imaginação”, disse o jesuíta Guy Consulmagno,
especialista em meteoritos. “À medida que aumenta nosso conheci-
mento sobre a criação, nosso conhecimento sobre Deus fica maior”,
disse.

45
O Papa João Paulo II afirmou que é possível obter um acordo de
pontos de vista que pareciam “irreconciliáveis”. Segundo a astrofísica
italiana, Margherita Haack, esse é um importante avanço da Igreja
Católica. “Depois de reconhecer os erros no caso Galileu e admitir a
possibilidade de vida em outros planetas, considerar a evolução das
espécies como teoria e não apenas uma hipótese é muito importante.”

O ex-diretor do Observatório de Jodrel Bank (um dos mais con-


ceituados na Inglaterra), Sir Bernard Lowel admitia, na década de 60,
a existência de seres inteligentes vivendo fora da Terra, com o avanço
de milhares de anos sobre o nosso estágio cultural e científico.

No entanto, já em 1877, o homem fomentava a polêmica sobre a


existência de vida inteligente fora da terra, quando o astrônomo italia-
no Geovanni Schiaparelli divulgou que havia observado em Marte, com
seu telescópio, uma série de linhas retas que riscavam vastas regiões
do solo marciano. A questão da vida em Marte, que voltou a ser discu-
tida recentemente, após a exploração daquele planeta por sondas nor-
te-americanas e pela análise do meteorito marciano encontrado na
Antártida, foi objeto do estudo de Marco Antônio Petit, autor do livro
“Os Discos Voadores a Origem da Humanidade”, publicada na revista
UFO, de outubro de 1993. O pesquisador lembra que algumas tradi-
ções ritualísticas de tribos terrestres antigas podem servir para a com-
preensão inclusive de mecanismos que interviram naquele planeta, ge-
rando as modificações ambientais em Marte que contribuíram possi-
velmente para o fim da antiga civilização que se acredita ter existido
naquele planeta.

“Os índios hopis, por exemplo, justifica Petit, defendem a idéia


de que seus ancestrais emigraram para a Terra vindos de Marte e
Maltek, um planeta que ficaria numa órbita próxima à nossa. Isso teria
ocorrido devido a destruição desse último planeta por seus ‘maldosos
habitantes’, como diz a lenda. Podemos concluir, portanto, baseados
no que se sabe de científico e de folclore, que foi justamente a desinte-
gração, a destruição de Maltek por algum agente interno ou externo
(choque de asteróides, cometas?) que gerou o fim das condições que
46
permitiam a manutenção da civilização presente no planeta vermelho.
Com isso, eles teriam migrado para Terra, como garantem os hopis.

Pois justamente entre as órbitas de Marte e Júpiter, num grande


vácuo do sistema solar, existe hoje uma região repleta de pequenos
corpos celestes, o chamado Cinturão de Asteróides. São milhares de
corpos celestes de poucos centímetros a centenas de quilômetros de
diâmetro, verdadeiros fragmentos e estilhaços de algum corpo bem
maior, desintegrado de alguma forma. Segundo nossa Astronomia, isso
é bem mais provável: o Cinturão de Asteróides é resultante da desinte-
gração de um antigo planeta que antigamente ocupava a quinta órbita
solar, entre Marte e Júpiter. Sua explosão, afirmam os hopis, baseados
em suas lendas milenares, foi originada pelos próprios habitantes de
Maltek, ‘que fizeram mal uso de energias e poderes a eles confia-
dos’. Segundo a ciência, o planeta simplesmente chocou-se com al-
gum corpo celeste desgovernado.

Em janeiro de 1975, um estudante de Geologia encontrou no


deserto de Karakun, a nordeste de Ashkhabad, pequenos pedaços de
material semelhante a vidro e que brilhavam nas areias do local. Apa-
nhou alguns e mostrou ao líder da expedição, o geólogo soviético Pavel
Floresk, que logo reconheceu tratar-se de tectitas (minúsculos
meteoritos). Sabemos que meteoritos que caem na Terra têm duas
origens principais. São originários ora de cometas cujas massas se
espalharam ao longo de suas antigas órbitas, ora provém do Cinturão
de Asteróides, penetrando na parte interior de nosso sistema solar, a
partir de fantásticas perturbações gravitacionais provocadas principal-
mente por Júpiter.

Inicialmente, tentou-se explicar a vitrificação encontrada nas tec-


titas, como sendo resultantes de temperaturas geradas pela passagem
destes objetos por nossa atmosfera, ou mesmo devido ao impacto
com o solo. Entretanto, experiências confirmaram que as temperaturas
geradas pela passagem por nossa atmosfera ou mesmo pelo impacto
com o solo, estão longe das necessárias para se produzir o efeito de tal
magnitude. Recentemente, descobriu-se tectitas depois que o forno
47
termonuclear Tokomak-10 foi aceso. As temperaturas que produzi-
ram estas tectitas foram da ordem de milhões de graus centígrados.
Quando foram comparadas às provenientes do Cinturão de Asterói-
des, não restaram dúvidas de que estas últimas tinham origem também
termonuclear. A partir desta descoberta, ganhou força na ex-União
Soviética, a idéia da existência de um antigo planeta entre Marte e
Júpiter, como também a sua destruição em meio a uma guerra nuclear.

Aleksander Zavaritsky, da extinta Academia de Ciências da União


Soviética (hoje transformada em Academia Russa de Ciências), che-
gou mesmo a reconstruir teoricamente este planeta, que recebe tam-
bém o nome grego de Phaeton (fantasma), popularizado pelo acadê-
mico Sergei Orloff. Tal reconstituição foi feita a partir de pesquisas em
vários meteoritos encontrados em nosso planeta. Segundo Zavaritsky,
este mundo foi semelhante à Terra em muitos sentidos. A existência de
Phaeton - o Maltek dos índios hopis - e sua destruição numa terrível
guerra termonuclear foi endossada inclusive pelo falecido professor e
astrônomo Félix Ziguel, durante muitos anos, professor de Cosmologia
do Instituto de Aviação de Moscou e conhecido internacionalmente na
comunidade ufológica como um dos pioneiros desta ciência.”- conclui
Marco Antônio Petit em sua pesquisa.

Para concluir este capítulo, gostaria de reproduzir a citação de


nosso mestre Jesus, que nos diz que “na casa do Pai há muitas mora-
das” (João 14,2). E, a casa do Pai é o Universo.

48
CAPÍTULO 8

Revelações bíblicas
O pesquisador Fernando Cleto Nunes Pereira, em seu livro “A
Bíblia e os Discos Voadores”, mostra que as Sagradas Escrituras es-
tão repletas de citações de que nossa humanidade sempre foi assistida
por civilizações extraterrestres. Extraímos de sua obra, alguns trechos
que julgamos importantes no entendimento do Plano Cristão ou Divino
para o planeta Terra.

Um primeiro vestígio de extraterrestres na Bíblia, segundo Nunes


Pereira, é encontrado quando do episódio do Pacto de Deus com
Abraão, em Gênesis 15, 17. “Quando pois foi sol-posto, formou-se
uma escuridão tenebrosa, e apareceu um forno, lançando fumo; e uma
lâmpada acesa, que passava através das reses divididas”. Numa épo-
ca em que só pássaros voavam, meditem nas dificuldades de expres-
são dos povos de então em narrar os acontecimentos. A narrativa aci-
ma, nos tempos atuais, descreve perfeitamente as formas e a trajetória
de uma nave espacial.

Se humanóides voassem àquela época eram tomados como deu-


ses. Não haviam expressões como astronautas, cosmonautas ou avia-
dor. Os seres que anulavam a gravidade em seus misteriosos engenhos
eram chamados de anjos de Deus, quando bons, ou anjos de Satanás,
quando nefastos.

Mais adiante, segundo o autor, em Êxodo, surgem novas cita-


ções a naves espaciais, com a linguagem permitida à época: “Enquanto
Aarão falava a toda a assembléia dos israelitas, e olharam para o de-
serto, eis que apareceu na nuvem a glória do Senhor” (16,10); “Era
chegado o terceiro dia e já tinha amanhecido, eis quando começaram
a ouvir-se trovões, e a fuzilar relâmpagos, e uma nuvem muito espessa
cobriu o monte; e um som de buzina muito forte atrovoava; e o povo
49
que estava no arraial se atemorizou”. (19, 16); “E a glória do Senhor
descansou sobre o Sinai, cobrindo-o com uma nuvem seis dias; e no
sétimo dia chamou Deus a Moisés do meio da escuridade. Era porém
a representaçäo da glória do Senhor um fogo ardente sobre o mais
alto monte, à vista dos filhos de Israel. Moisés penetrou na nuvem e
subiu à montanha. E ficou ali quarenta dias e quarenta noites” (24, 16-
17). É perfeitamente possível, na atualidade, substituirmos a expres-
são “glória do Senhor”, por nave espacial.

Talvez a alusão mais detalhada de seres extraterrestres na Bíblia,


seja a narrativa do profeta Ezequiel. No primeiro capítulo do livro de
Ezequiel, há uma descrição muito próxima a uma nave e a seus tripu-
lantes com trajes espaciais.

Cita o profeta: “Tive uma visão: soprava do lado norte um vento


impetuoso, uma espessa nuvem, com um feixe de fogo, algo que pos-
suía um brilho vermelho. Distinguia-se no centro, a imagem de quatro
seres, que aparentavam possuir forma humana. Cada um tinha quatro
faces e quatro asas. Suas pernas eram direitas e as plantas dos seus
pés se assemelhavam às do touro, e cintilavam como bronze polido.
Dos seus quatro lados, mãos humanas saíam por debaixo de suas asas.
Todos os quatro possuíam rostos e asas. Suas asas tocavam uma na
outra. Quando se locomoviam, não se voltavam: cada um andava para
frente. Quanto aos aspectos de seus rostos, tinham todos eles a figura
humana, todos os quatro, uma face de leão pela direita, todos os qua-
tro, uma face de touro pela esquerda, e todos os quatro, uma face de
águia. Eis o que havia no tocante às suas faces. Suas asas estendiam-
se para o alto; cada qual tinham duas asas que tocavam às dos outros,
e duas que lhe cobriam o corpo. Cada qual caminhava para frente; iam
para o lado aonde os impeliam o espírito; não se voltavam quando iam
andando. No meio desses seres, divisava-se algo parecido com bra-
sas incandescentes, como tochas que circulavam entre eles; e deste
fogo que projetava uma luz deslumbrante, saíam relâmpagos. O seres
ziguezagueavam como o raio.

Ora, enquanto contemplava esses seres vivos, divisei uma roda


50
sobre a terra ao lado de cada um dos quatro. O aspecto e a estrutura
dessas rodas era de uma gema de Társis. Todas as quatro se asseme-
lhavam e pareciam construídas uma dentro da outra. Podiam-se des-
locar-se em quatro direções, sem retornar em seus movimentos. Seus
aros eram de uma altura assombrosa, guarnecidos de olhos em toda a
circunferência. Quando os seres vivos se deslocavam ou se erguiam
da terra, locomoviam-se as rodas e se elevavam com eles. Para onde
os impulsionavam os espíritos, iam eles, e as rodas com eles se ergui-
am, pois o espírito do ser vivo (de igual modo) animava as rodas.
Quando caminhavam, elas se moviam, quando paravam, elas também
interrompiam o curso; se se erguiam da terra, as rodas do mesmo
modo se suspendiam, pois o espírito desses seres vivos estava (tam-
bém) nas rodas.

Pairando acima desses seres, havia algo que se assemelhavam a


uma abóbada, límpida como cristal, estendida sobre as suas cabeças.
Sob essa abóbada, alongavam-se as suas asas, até se tocarem, tendo
cada um (sempre) duas que lhe cobriam o corpo. Eu escutava quando
eles caminhavam, o ruído de suas rodas, semelhante ao barulho das
grandes águas, `voz do Onipotente, ao vozerio igual ao de um campo
(de batalha). Quando paravam, abaixavam as asas, e fazia-se um ruí-
do acima da abóbada que ficava sobre as suas cabeças. Acima dessa
abóbada, havia uma espécie de trono, semelhante a uma pedra de
safira; e, bem no alto dessa espécie de trono, uma silhueta humana. Vi
que ela possuía um fulgor vermelho, como se houvesse sido banhada
no fogo, desde o que parecia ser a sua cintura, para cima; enquanto
que, para baixo, vi como um fogo que esparzia clarões por todos os
lados. Como o arco-íris que aparece nas nuvens em dias de chuva,
assim era o resplendor que a envolvia. Era essa visão a imagem da
glória do Senhor”.

Aquelas naves e seus tripulantes, em outros episódios narrados


no Velho Testamento, mostraram seu poderio, provocando terremo-
tos localizados, fazendo o solo abrir-se; mataram cuspindo um fogo
desconhecido, destruíram Sodoma e Gomorra, dirigiram cordonizes
sobre o acampamento de Israel, alimentaram aquele povo com maná
51
desconhecido, abriram as águas do mar, fizeram parar o Rio Jordão
com uma barragem invisível, dirigiram as 10 pragas ao Egito e outros
fatos mais.

Se interpretarmos hoje, à luz de nosso conhecimento, fatos cita-


dos no Novo Testamento, também veremos a presença de naves es-
paciais e seres extraterrestres (ou angélicos). Por exemplo, no evan-
gelho de Lucas, narrando o nascimento do mestre Jesus (2, 9): “Um
anjo do senhor apareceu-lhes (aos pastores) e a glória do Senhor
refugiu ao redor deles, e tiveram grande temor”. Mateus, registrando
o anúncio da ressurreição: “E eis que houve um violento tremor de
terra; um anjo do Senhor desceu do céu, rolou a pedra e sentou-se
sobre ela. Resplandecia como relâmpago e suas vestes eram brancas
como a neve” (28, 2-3) Lucas, narrando o mesmo fato: “Não sabiam
elas o que pensar, quando apareceram em frente delas dois persona-
gens com vestes resplandecentes” (24, 4). As vestes brancas, resplan-
decentes não se aproximam na descrição nas roupas hoje utilizadas
por nossos astronautas?

Os tripulantes (varões ou mancebos) daquelas misteriosas na-


ves descritas na Bíblia eram fisicamente semelhantes aos homens. Seu
poder supra-humano fez com que os povos daqueles tempos os cha-
massem de anjos (ou mensageiros). Hoje admitimos que algumas das
muitas raças que visitam a Terra, conforme a descrição de diversas
pessoas que mantiveram contato extraterrestre, são humanas e alguns
de seus membros passam despercebidos entre nós, em nossas gran-
des cidades. Existe um trecho na Bíblia que mostra claramente a con-
vivência de extraterrestres em nosso meio: “Conserve-se entre vós a
caridade fraterna. Não vos esqueçais da hospitalidade, pela qual, al-
guns, sem saberem, hospedaram anjos”. (Epístola de São Paulo aos
Hebreus 13, 1-2)

É importante ressaltar que, quando Jesus transmitiu suas últimas


instruções, sabia o Mestre que naquele tempo o homem não estava
evoluído para entender algumas revelações: “Eu tenho ainda muita coi-
sa a vós dizer, mas vós não as podeis suportar agora” (João 16,12)
52
Vivenciamos o raiar de um novo milênio e quanta gente ainda não
admite a presença de civilizações extraterrestres em nosso planeta. Os
próprios governos insistem em envolver em ar de mistério o assunto.
Seria danoso à nossa sociedade aceitar abertamente a presença de
outras civilizações em nosso meio. Isso, sem dúvida, revoluciona nos-
sos pensamentos e crenças. Cientistas e religiosos iriam se sentir
acuados quando perceberem que tudo aquilo que estudam e acredi-
tam está muito longe da Verdade. E os capitalistas? O que dizer dos
efeitos no sistema capitalista, quando as ações de grandes empresas
detentoras de alta tecnologia despencarem, como a Microsoft,
Motorola, Sony, etc. A tecnologia a nos ser apresentada pelos visitan-
tes interplanetários ou interdimensionais, com certeza deixará obsoleto
tudo o que utilizamos no momento.

Embora haja a mistificação do assunto, difundindo o temor entre


a humanidade, como em filmes com “V de Vitória”, “Independence
Day”, está claro que se estas civilizações quisessem invadir nosso pla-
neta, já o teriam feito há muito tempo. Do contrário, não estariam per-
mitindo o nosso avanço tecnológico nas últimas décadas. É o respeito
pelo livre-arbítrio que foi dado a toda sua criação por Deus, com cer-
teza.

53
54
CAPÍTULO 9

As aparições
de Fátima

Conforme observa-se na Bíblia, são mais freqüentes os registros


de aparições de naves e participações de extraterrestres no Velho Tes-
tamento. Após Jesus Cristo, eles passaram a apoiar seus discípulos de
forma mais sutil. Todavia, no início do Século XX, um milagre oficial-
mente reconhecido pela Igreja Católica, mostra a participação extra-
terrestre. Trata-se das aparições de Nossa Senhora, em Fátima, Por-
tugal, para três crianças: Lúcia, Francisco e Jacinta, pastores de ove-
lhas. Francisco e Jacinta faleceram alguns anos depois. Lúcia tornou-
se irmã de Caridade e, em manuscritos por ela mesmo escritos, narrou
ao mundo os detalhes das aparições. Na bibliografia disponível sobre
o assunto, claramente, observamos a ocorrência de fenômenos
ufológicos.

55
Assim é narrada a segunda aparição de Nossa Senhora na Cova
de Iria, em 13 de junho de 1917: “Os videntes notaram novamente
um clarão, a que chamavam de relâmpago, mas que não era propria-
mente tal, e sim o reflexo de uma luz que se aproximava. Alguns dos
espectadores, que em número de aproximadamente cinqüenta tinha
acorrido ao local, notaram que a luz do sol se obscureceu durante os
minutos que se seguiram ao início do colóquio. Outros disseram que o
topo da azinheira, coberto de brotos, pareceu curvar-se como sob um
peso, um momento antes se Lúcia falar. Durante o colóquio de Nossa
Senhora com os videntes, alguns ouviram um sussurro como se fos-
se um zumbido de abelhas”.

A narrativa da quarta aparição aos pastores dois dias depois,


descreve: “Na hora costumeira, na Cova da Iria, ouviu-se um trovão,
ao qual se seguiu um relâmpago, tendo os espectadores notado uma
pequena nuvem branca que pairou alguns minutos sobre a azi-
nheira. Observaram-se também fenômenos de coloração, de diver-
sas cores, do rosto das pessoas, das roupas, das árvores, do chão”.

A quinta aparição, em 13 de setembro de 1917, apresenta novos


detalhes: “Como das outras vezes, uma série de fenômenos atmosfé-
ricos foram observados pelos circunstantes, cujo o número foi calcu-
lado entre 15 a 20 mil pessoas, ou talvez mais: o súbito refrescar da
atmosfera, o empalidecer do sol até ao ponto de se verem as estre-
las, uma espécie de chuva como de pétalas irisadas ou flocos de
neve, que desapareciam antes de pousarem na terra. Em particular,
foi notado, desta vez, um globo luminoso que se movia lenta e ma-
jestosamente pelo céu, do nascente ao poente, e, no final da apari-
ção, em sentido contrário. Os videntes notaram, como de costume, o
reflexo de uma luz e, a seguir, Nossa Senhora sobre a azinheira.

A sexta e última foi a mais impressionante aparição. O aconteci-


mento foi documentado pelo jornalista Avelino de Almeida, do jornal
português “O Século”, que publicou uma reportagem sobre o aconte-
cimento logo na segunda-feira seguinte, dia 15 de outubro de 1917.

56
“Sábado, 13 de outubro de 1917 - “Enquanto as cenas de Nos-
sa Senhora com o Menino Jesus no colo se desenrolavam aos olhos
dos três pequenos videntes, a grande multidão de 50 a 70 mil pessoas
assistia ao milagre do sol. Chovera durante toda a aparição. Ao
encerrar o colóquio de Lúcia com Nossa Senhora, no momento em
que a Santíssima Virgem se elevava e que Lúcia gritava “Olhem para
sol!”, as nuvens se entreabriram, deixando ver o sol, como um
imenso disco de prata. Brilhava com intensidade jamais vista, mas
não cegava. Isto durou apenas um instante. A imensa bola come-
çou a “bailar”. Qual gigantesca roda de fogo, o sol girava rapi-
damente. Parou por certo tempo para recomeçar, em seguida, a
girar sobre si mesmo, vertiginosamente. Depois, seus bordos tor-
naram-se escarlates e deslizou no céu, como um redemoinho, es-
pargindo chamas vermelhas de fogo. Essa luz refletia-se no solo,
nas árvores, nos arbustos, nas próprias faces das pessoas e nas
roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores. Ani-
mado três vezes de um movimento louco, o globo de fogo pareceu
tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão
atemorizada.
Durou tudo uns dez minutos. Finalmente, o sol voltou-se em zi-
guezague para o ponto de onde tinha se precipitado, ficando nova-
mente tranqüilo e brilhante, com o mesmo fulgor de todos os dias.
Muitas pessoas notaram que suas roupas, ensopadas pela chuva,
tinham secado subitamente. O milagre do sol foi observado também
por numerosas testemunhas situadas fora do local das aparições, até a
40 quilômetros de distância. O ciclo de aparições havia terminado”.

É bom ressaltar que na época, havia alguma dificuldade em des-


crever os fatos. Naves espaciais ou raios coloridos de laser não exis-
tiam em 1917.

57
58
CAPÍTULO 10

Canalizações
Os nossos irmãos extraterrestres podem projetar subjetivamente
sobre os cérebros humanos energias em freqüências especiais, capa-
zes de atuar sobre as mentes humanas. É o fenômeno definido pela
parapsicologia como telepatia. Por tal processo podem escolher tam-
bém criaturas na Terra, para através delas ditarem mensagens especi-
ais, como fizeram com os grandes profetas, santos e cientistas da hu-
manidade. Essas mensagens saíram dos cérebros dessas pessoas, por-
que antes, neles entraram através de projeções em estado semiconsci-
entes (canalizações) ou inconscientes (através do sono).

Estas ondas mentais também são introjetadas nos cérebros hu-


manos que as projetam sobre teclados de computadores que sozinhos
digitam mensagens.

Através destes processos, estão sendo estabelecidos contínuos


canais de comunicação entre as civilizações extraterrestres a serviço
do Plano Divino, que orientam a humanidade neste momento de tran-
sição. Inúmeras destas mensagens estão sendo editadas em livros ou
se encontram à disposição na Internet.

No entanto, chamamos a atenção para o jogo da contra-infor-


mação. Vivemos atualmente num planeta com a dualidade e lembra-
mos que nem todas as raças extraterrestres são evoluídas espiritual-
mente e estão a serviço do grande projeto Divino.

Passaremos a transcrever algumas destas canalizações nos capí-


tulos seguintes.

Ressalto que textos a seguir chegaram até este autor a


partir de pesquisas realizadas através da Internet, sendo as opi-
59
niões e conceitos emitidos de responsabilidade de seus respec-
tivos autores.

60
CAPÍTULO 11

Ajuda Extraterrestre
Aldomon Ferreira

Os extraterrestres estão à nossa volta e em breve se farão visí-


veis no físico. Ainda não chegou a hora de sua aparição em massa,
mas isto irá acontecer, eles estarão aqui na época da transição.

Receberemos ajuda de nossos irmãos mais velhos, ou seja, os


seres pertencentes a civilizações mais avançadas que nos observam e
que no passado já interferiram em nossas civilizações e em breve irão
interferir novamente.

Legiões de seres extraterrestres sob o comando de Ashtar, um


ser de evolução Arcangélica, estão atuando na transição do nosso
mundo, na transição dos universos e na reconstrução da nova Terra.
Para poder expressar melhor a função dos extraterrestres, é preciso
explicar, antes de tudo, a fase que o planeta vai viver, ou melhor, já
está vivendo.

Os comandos extraterrestres são compostos de várias unidades.


Muitas delas fizeram seres extraterrestres encarnarem aqui para reali-
zar missões no físico, na civilização da Terra. Como existem unidades
ligadas às áreas da comunicação, avanço tecnológico, medicina, evo-
lução espiritual, etc., é possível que muitas pessoas de renome mundial
que conhecemos ou que tanto ouvimos falar sejam alguns desses envi-
ados!

O Senhor Jesus é o poder supremo que governa este planeta.


Assim, podemos dizer que o Comandante Ashtar é o poder e a justiça
que Jesus buscou para atuar aqui, é ele que virá com suas naves reco-
lher algumas pessoas em corpos físicos como também em espírito.
61
(N.A.)

Ao longo dos séculos a história vem registrando aparições de


objetos luminosos, metálicos e, também, documentando seres vesti-
dos em trajes espaciais, similares aos dos astronautas. Alguns acredi-
tam serem viajantes do tempo, outros, talvez, alucinações.

Em vivências pude registrar, com perfeição, a existência de ní-


veis de seres extraterrestres, os positivos e os negativos. Falarei aqui,
principalmente, a respeito dos positivos, qual a razão de sua aparente
timidez e por que agem secretamente.

Estará a humanidade preparada para um contato coletivo com


seres de outros planetas? Como reagiremos se essas civilizações co-
meçarem a aparecer abertamente com seus veículos espaciais, como
um mar de estrelas flutuando no céu? A resposta é clara: não estamos
preparados. A maioria duvida ou tem medo. Apenas uma minoria
ínfima é que está de fato pronta para um contato mais direto com essas
civilizações.

Atualmente, milhares de seres extraterrestres visitam esta nos-


sa esfera azul. No entanto, os casos registrados pelas pessoas, pela
ciência e pelos governos geralmente se referem a extraterrestres de
nível não muito evoluído, vindos de planetas cuja evolução tecnológica
está um pouco acima da nossa, mas, em nível ético, é inferior ou
equivalente, podendo ser descritos como seres rebeldes que ainda
não desenvolveram um sentimento maior.

No entanto, a maioria dos extraterrestres que visitam o planeta


Terra são de origem positiva. Seus mundos, aqueles que patrocinam

(N.A.) A Bíblia cita: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas
as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do
céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta,
os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremida-
de dos céus. (Mateus 24, 30-31)

62
suas viagens, são lugares onde a harmonia e o amor entre todos os
habitantes é a tônica geral. São seres que vivem num sistema de go-
verno que não faz imposições, que não dita normas. A norma existe
dentro de cada um de maneira espontânea, de maneira que cada ser
possui a consciência da harmonia e do amor.

Nesses mundos, ninguém vê o outro como um estranho, mas


como parte de si mesmo, uma parte que precisa ser cuidada, preser-
vada, respeitada. Esses seres são dotados de grande amor, um amor
que os faria ficar em permanente contato com suas essências, com
seus espíritos elevados, com o Criador Absoluto, aquele que aqui na
Terra chamamos de Deus.

É através do amor recebido do Criador Absoluto que olham


para os seus irmãos menores, como nós aqui da terra, que sofremos,
que amamos, mas que nos machucamos; que somos alegres, mas que
também experimentamos grande tristeza; que construímos, mas que
também nos destruímos.

Esses seres, que são como nossos irmãos mais velhos, chegam
com o propósito de nos ajudar. Entretanto, nosso animalismo, nosso
temor e nosso desamor ainda não possibilitam a presença maciça
aqui desses irmãos que já galgaram por seus esforços, como nós
ainda galgaremos, o nível de evolução, de expansão humana, não mais
de purificação animal.

Dentre um número infinito de seres vindos de outros planetas,


são eles integrantes de um comando do amor, da justiça e do poder.

Milhões de seres espaciais, vindos das mais diversas galáxias, de


planetas de nível de evolução superior ao nosso, são voluntários,
autoconvocados, que aqui vieram empunhando a bandeira do amor e
da fraternidade, em ajuda aos planetas que dela necessitam.

Já em épocas passadas o Comando Ashtar se fez presente em

63
nosso planeta, quando a terra passou por diferentes estágios de evolu-
ção.

Mas há muito o planeta não vive uma fase semelhante a que se


aproxima. É a fase da transição dos universos, quando muito virá a
acontecer. Foi por isto que Ashtar enviou vários dos seus ‘filhos’ para
se integrarem, através do nascimento, em corpos de carne e vive-
rem por algum tempo junto aos seres que, há várias existências, estão
nascendo na Terra. Sua missão principal é fazer despertar aqueles
que já esqueceram suas origens, que já esqueceram a razão pela qual
nasceram neste mundo e, por isso, precisam ser conscientizados para
perceberem o quanto é necessário acelerarem o seu ritmo evolutivo.

Os extraterrestres procuram de muitas formas ajudar a evolução


dos habitantes da Terra, muitas vezes tendo que interferir energica-
mente nos governos, como por exemplo limitar o uso do armamento
nuclear para que nós não nos destruamos a todos.

Infelizmente, as pessoas, em sua grande maioria, estão cegas


quanto à natureza superior da vida. Estão surdas da consciência plena
de um contato com a essência. Estão com o corpo imobilizado, o que
as impede de expressar os sentimentos mais sublimes que o plano su-
perior e que o Criador Absoluto transmitem.

Por essas razões é que estamos sendo tão visitados pelos nossos
irmãos mais velhos, de maior maturidade, que vêm de outros mun-
dos. Não estão aqui com o propósito de tirar algo de nós. Isso repre-
senta a mesma coisa que alguém já possuidor de tudo que deseja, de
tudo que precisa querer tirar algo de um mendigo que se agarra com
todas as forças a seus pequenos e ilusórios pertences.

Nossos irmãos não querem nos escravizar. Pelo contrário, que-


rem ajudar a nos libertar de nós mesmos, da nossa capacidade de
autodestruição e do nosso egoísmo. Se não aparecem diante de nós
com seus corpos extraterrestres para falarem diretamente, é porque
sabem que não estamos ainda prontos para o encontro com civiliza-
64
ções mais avançadas.

Ao longo da história planetária, vários comandos extraterrestres


nos enviaram muitos dos seus mensageiros: Missionários da Luz e
Iluminados de Era, que tentavam, como um sol retido em um corpo
de carne, irradiar para os homens a luz do amor, da justiça e da sabe-
doria. Desse modo, a humanidade pôde conviver durante algum tem-
po com Iluminados como Jesus, Buda e os grandes mestres que com-
põem a Fraternidade Branca do Conselho Planetário e Solar.

Recentemente, muitas Luzes voltaram a descer no planeta Terra.


São espíritos que internamente brilham como sóis que, numa época
turva e dolorosa como esta, têm a função de ser a luz que romperá
as trevas, mesmo quando elas parecem prevalecer. Mas é bom saber-
mos que nesta vida as trevas tem poder relativo, apenas aparente.

65
66
CAPÍTULO 12

Uma esperança nos


céus, um pouco da
verdade
Alex O’Brien

Diversos seres têm contactado pessoas de diversas classes so-


ciais e credos para avisar das mudanças que a Terra está passando e
irá enfrentar até o fim do milênio. A canalização atualmente é um pro-
cesso comum de comunicação com seres de outros planetas que nada
mais são do que mestres ascensionados. Apesar de poucos ouvirem
falar de Sananda, ele é muito famoso com outro nome, Jesus. Saint
Germain, que já foi um rei no Século XV é agora e um mestre ascenso.

Não acreditem que todos os seres alienígenas são bons, no en-

67
tanto a Frota Galáctica está protegendo a Terra de seres ruins como é
o caso dos famosos Grays (cinzas). Ashtar Sheran é o comandante
designado para proteger a Terra durante sua passagem da terceira
para a quinta dimensão, por falar nisso, já estamos na dimensão 3,47
sabiam? Muitos governos continuam a mistificar isso como sendo ape-
nas ficção, e colocam filmes como “Independence Day” para nos
assustar. Não creiam nisso, não foram eles que começaram, mas sim
nós.

Nos primórdios da civilização, a Terra foi colonizada por seres


do planeta Maldeque e de Marte, gerando a raça atlantiana. Os atlantes
ficaram tão arrogantes e déspotas que recusaram a ajuda da Federa-
ção Galáctica, chegando até mesmo a atacar as naves da Federação.
A Terra foi banida; o que resultou foi uma guerra atômica que destruiu
Atlântida fazendo com que o continente afundasse. Ela mesmo se des-
truiu. Interessante como estamos agora não ?!?

A Terra regrediu depois de tanto avanço tecnológico; enquanto


todos os outros planetas da galáxia subiam, nós descíamos. Agora, a
Federação está impondo que a Terra chegue ao seu status de planeta
de paz.

Todas as barreiras de freqüências que envolviam o planeta foram


removidas, não há mais karmas. Muitos de nós em reencarnação pas-
sada concordamos em voltar para esta Terra e ajudar na sua evolução,
ao invés de retornar ao seu planeta de origem. Muitos deles são como
nós, não têm diferença.

Um Mekabar (nave cidade) possui duas vezes a massa da lua;


uma nave mãe, possui cerca de 100 quilômetros de extensão. Essas
luzes que vemos nos céus, são apenas naves de patrulha que muitas
vezes nos defendem de seres que têm acordo de exploração com um
governo que já teve muitos nomes.

Acreditem, eles estão chegando e irão nos ajudar. Quando


Quirom, o cometa que passa de seis em seis milhões de anos retornar,
68
irá mudar o eixo da terra, passando de um X para uma +, é nessa hora
que eles irão nos remover da Terra. Os que retornarem serão os cons-
trutores de um novo planeta.

69
70
CAPÍTULO 13

Nossos irmãos de luz


Adonia

Jesus (Sananda)

O Comando Ashtar é uma divisão aeroespacial de Grandes Ir-


mãos e Irmãs de Luz, sob a direção administrativa do Comandante
Ashtar e sob orientação espiritual do Senhor Sananda, conhecido na
Terra como Jesus, o Cristo, nosso comandante-em-chefe. Composto
por milhões de espaçonaves e pessoas de muitas civilizações, estamos
aqui para assistir a Terra e a humanidade no corrente círculo de limpe-
za planetária e realinhamento polar. Servimos como parteiros no
renascimento da humanidade da densidade física para os corpos etérios
de luz, capazes de acender a quinta dimensão, juntamente com a Ter-
ra.

71
1. Somos os anfitriões do Paraíso, servindo o Cristo, o Mais
Radiante, em sua missão de amor. Trabalhamos em coordenação com
as legiões de Miguel, Uriel, Joziel, Gabriel e 70 irmãos de luz que
administram o Plano Divino. Servimos para monitorar e estabilizar a
grade planetária e atuamos como protetores deste setor do universo.
Diferentes frotas do Comando se especializaram na educação espiri-
tual, ascensão investigação científica, comunicação, monitoramento
planetário, bem-estar de nosso pessoal, leis e regulamentos universais
e intergaláticos, observação das espécies, educação, recolocação,
mídia e expressão artística, curas, horticultura, zoologia e muitas ou-
tras áreas de pesquisa.

2. O maior foco no momento é a ativação do Messias, os


144.000 mestres ascendidos (denominados de Águias no Comando),
que formam a Legião de Voluntários Especiais. Há emissários celestes
de Cristo, através de Conselhos de Luz. A ciência deles é crucial à
transição do planeta. Portanto, nós e nossos representantes baseados
na Terra estamos aqui para facilitar o despertar das Águias e outros
Servidores da Luz. Nossa missão é submissa às ordens do Senhor
Sananda (Jesus) e funciona através do Elohim, o Conselho de Orion, a
Grande Hierarquia do Sol Central e Ordem de Melchizedeck.

3. Sabemos que Deus, a fonte de tudo, é onipresente, força


eterna de vida, universalmente conhecida por muitos nomes e formas.

4. Afirmamos que há um só Filho de Deus gerado como puro


e incondicional amor, estendido à toda a criação. O Senhor Deus do
reino altamente positivo de espírito criado e expandido somente no
amor. Este Filho de Deus existe como um Ser de consciência divina ou
cristandade exemplificado pela encarnação como Jesus, Sananda,
Maitreya, Krishna e outros. Estes e todos os verdadeiros professores
ou avatares representam uma sabedoria de amor multidimensional co-
letiva, focalizada e estendida através do comando crístico. Este co-
mando, tanto quanto outros divinos tronos da administração celestial,
está assentado na Trindade. Corretamente este comando crístico é
conhecido como Senhor Jesus, Senhor Moses e Senhor Elijah. O atu-
72
al Cristo planetário é chamado de Senhor Maitreya. Esta energia crística
é tida também como Senhor Kuthumi. O Cristo também se manifesta
como uma alma individual dentro da humanidade, com o potencial de
expressar sua perfeita filiação ou cristandade. O Messias coletivo con-
siste nos 144.000 mestres ascendidos que acompanham o Cristo ou
apontam o Messias na missão de amor. Isto constitui a verdadeira
Igreja ou corpo de Cristo. Este corpo divino não é limitado em 144.000,
mas requer um número mínimo para fermentar e permitir aumentar o
pão da humanidade (ascensão) ou mudar dentro de novo paradigma.
A porta da graça está aberta a alguém que dá um passo adiante e
escolhe a consciência filial. (O termo Pai, Filho e espécie humana
refere-se não ao gênero, mas à função diretiva espiritual ou espíri-
to — punusha. Prakrithi, ou a criação material, refere-se à função
receptiva espiritual, conhecida por termos como filha, mãe, deu-
sa, Shaki, etc, através da qual o espírito nasceu na forma de filho/
filha de Deus, alma. Como parece haver muita controvérsia a res-
peito destas questões, temos desejado trazer alguma luz ou co-
nhecimento. Nós, do Comando Ashtar, simplesmente nos referi-
mos ao Cristo como o Mais Radiante ou o Amado).

5. Ensinamos que na verdade, você nunca deixou o coração


de Deus. Como raios da fonte divina, temos a divina função de esten-
der o amor de Deus através dos cosmos. (A crença na separação
nos referimos como pai de todas as mentiras e a causa de todo o
medo e negatividade, ou ignorância, expressada como nos referi-
mos como egoísmo ou falsidade.) Nós praticamos uma única fé de
incondicional amor. Nos esforçamos mesmo em inspirar a fé e a con-
fiança na Única Fonte da Vida e nos seus divinos propósitos e planos.
Nossa mensagem é sempre positiva na esperança e na afirmação. Nós
encorajamos os trabalhadores de Deus ao longo de seu caminho, para
que não comecem uma nova religião. Pedimos para não sermos obje-
to de divisão, idolatria ou adoração, mas sermos respeitados e vistos
como irmãos e irmãs mais velhos na vivência de um só Deus.

6 Somos embaixadores universais da paz, pacificadores e


mantenedores da paz. Nossas espaçonaves não têm qualquer meca-
73
nismo de defesa. Nosso mandado de prisão se completa em pensa-
mentos inofensivos, palavras e servem como ações para nossa prote-
ção. Encorajamos a unidade, a harmonia e a coexistência pacífica de
tudo.

7. Os termos “Comando” e “Comandantes” referem-se à


nossa própria obrigação de eleger o comandante de nós mesmos, res-
ponsável por nossas posições de confiança e governo sob o comando
de Deus (de forma alguma estes termos implicam numa atitude militar).
Um verdadeiro comandante caminha em espírito de humildade e servi-
ço em pureza e harmonia com as orientações divinas.

8. Nós insistimos dentro da Confederação, numa política de


não interferência e liberdade. Enquanto podemos ponderar as conse-
qüências de algumas de suas ações escolhidas, nós os permitimos vi-
ver, expressar e governar suas vidas e o planeta como desejarem. A
única exceção poderá estar se a escolha de vocês colocar em risco a
sua sobrevivência e de seu planeta e as populações num todo, ou re-
percutir no restante do sistema solar. Estamos, no entanto, sempre
procurando corresponder às suas necessidades de assistência. Esta-
mos entusiasmados em poder juntarmos a vocês numa consciência de
interação e empenho cocriativo.

9. Respeitamos toda a vida e todas as pessoas como natu-


reza divina. Reconhecemos todos como uma só raça, uma só humani-
dade — o homem universal. (Homem, manifestação de Deus, tam-
bém Manas, mente divina, que pode conhecer a sua divindade).
Celebramos a grande diversidade dentro da criação e respeitamos to-
das as raças, cores, credos, formas de governo; e respeitamos o direi-
to individual de liberdade de expressão e direitos humanos. Amamos
vocês incondicionalmente; e asseguramos uma missão da Terra e da
humanidade como um crescimento da vida ascendente, total e alegre-
mente radiante em abundância e liberdade.

10. Somos guardiões pastoreando as ações na Terra. ASH


significa pastor, um ancião Melchizedeck. Ashtar é um nome código
74
para quem inspeciona como comandante da frota do Grande e Radi-
ante Sananda (Jesus). Athena é uma energia contrapartida de Ashtar e
é o aspecto freqüentemente enviado adiante dentro do objetivo formal
de servir para divisão da sabedoria através do ensinamento. Então,
Ashtar e Athena podem agir separadamente ou os dois raios combina-
dos em uma forma, sob o código de Ashtar-Athena. Eles podem agir
como uma vasta consciência ou família estrelar. O nome freqüentemente
pode ser semelhante como Ashtar’s, Sher An. É um nome código que
se refere a um que vem a este setor universal para assistir na ressurrei-
ção e ascensão um mundo planetário de um não evoluído código 666,
dentro de uma eterna vida ressuscita, ou 999, como era um mundo
planetário de volta a três vidas eternas. Isto especificamente se refere
a um trabalho com energia de salvação, a restauração do mundo ao
Plano Divino, através do padrão crístico. A descendência de AN ou
ON aparece no início e no fim dos maiores ciclos como professores
da lei universal da Unidade. Nós não temos nomes como vocês o
entendem. Temos códigos designativos que representam nossas divi-
nas funções.

11. Nossa função como unidade divina se propõe unir pela


unidade de intenção e total harmonia. O status que qualquer um de nós
poderá assegurar é resultado da pureza e espiritual e integração. O
mesmo é também verdadeiro para você. Quando alguém está em ali-
nhamento de purificação com a Fonte, ele se torna um canal ou um
conduto para o fluxo do altíssimo poder divino. Quando alguém está
obstruindo com as ruínas do egoísmo, o divino fluxo procurará um
conduto claro. Nem nós, ou nossos representantes baseados na Terra,
estamos autorizados a promover ou rebaixar qualquer um. Cada um é
contabilizado somente pelo Senhor Deus. Então, você e nós dividimos
uma tarefa comum: transcender do menor de si e manter a claridade
espiritual; e sempre focalizar, sem egoísmo, o serviço do amor. Todos
nós viemos divinamente dotados com tudo que é verdadeiramente ne-
cessário para ascendermos o mesmo estado de glória; um espírito eterno
divino, um coração, uma liberdade de escolha. Por esta razão nós não
encorajamos a dependência sobre manifestações seja material ou es-
piritual. Para ascender, você necessita apenas de um coração puro,
75
cheio de amor de Deus; e dividi-lo com seu próximo.

12. Nosso maior ensinamento e mensagem é espiritual, focada


sobre o reconhecimento, realização e incorporamento de sua divinda-
de filial. É uma tarefa individual de infusão espiritual. Para humanidade
terrestre, isso significa a integração das energias da alma e dos estados
físicos emocional e mental do corpo e transcender a terceira dimensão
até a quinta dimensão, ou estado da perfeita natureza humana. Isto é
completado por um treinamento gradual de vibração unipessoal num
altíssimo nível de pureza e luz. Nós continuamos, em maneira similar,
no nível cósmico. O processo está em andamento.

13. Os níveis administrativos do Comando Ashtar funcionam


numa dimensão divina e cósmica e pode ser entendido como uma na-
tureza celestial ou angélica. Neste nível, funcionamos como Conselho
de Luz, de propósitos coletivos divinos e sagrado empenho. Funcio-
namos como um puro amor e luz, existindo no que vocês chamam de
ascendentes (ou não ascendentes), etéricos e imortais corpos de luz.
Sendo multidimensional, nós podemos aumentar ou reduzir nossas vi-
brações de qualquer plano dimensional na ordem em que se manifestar
nossos serviços.

14. O Comando Asthar, também conhecido como Comando


Galático e Frota Interestrelar, é composto por pessoal representativo
de muitas dimensões, civilizações e de vários pontos de origem cósmi-
ca. Temos milhares de membros baseados ou nascidos na Terra, que
atuam como voluntários para assistir a ascensão planetária. Temos
comandantes e membros incorporados fisicamente de comandos que
freqüentemente funcionam em níveis sobrenaturais. Nossas maiores
características unem serenidade, serviço, resplendor e acima de tudo
mais, boa vontade e amor. (Há muitas outras civilizações extraterres-
tres visitando e observando a Terra durante a sua transformação e
ascensão. Alguns são curiosos observadores, alguns são cientistas ge-
néticos coletando dados, alguns observadores científicos e outros de
vários graus de desenvolvimento não ascendidos. Alguns trazem ener-
gias temerosas, pressentimentos ruins, depressivos, não alinhados com
76
o Comando Asthar. Nossa energia é único amor. Não participamos
de operações de abduções, implantes, manipulação, intimidação ou
qualquer tipo de controle mental. Não somos cartomantes, nem mes-
mo desejamos dizer a vocês o que deveriam ou poderiam fazer). Po-
demos ponderar sobre áreas onde seu serviço poderia ser útil, se você
assim escolher. Sempre e para sempre nós honramos seu livre desejo
e direito de escolha de viver sua própria vida, de sua própria maneira.
Igualmente, não faremos nenhum julgamento de suas ações. Isto é en-
tre você e Deus.

15. Confie em você mesmo e estará interagindo conosco.


Confie no seu conhecimento intuitivo interior para nos comunicarmos
através da transmissão de pensamentos ou impressões telepáticas.
Nossas transmissões podem soar como tons de uma campainha, ou
código morse em seus ouvidos, ou como seus próprios pensamentos.
(Entretanto, nosso conselho é como uma afirmação divina positiva de
amor). Também nos comunicamos através de uma linguagem de luz,
que pode assemelhar a pictogramas em sua mente, os quais você in-
terpretará e se expressará com suas próprias palavras e concepções.
Também podemos colocar você dentro de um raio de transmissão,
assim que as mensagens são transmitidas de nossa naves ou mentes
para sua máquina de escrever, computador ou lápis e papel! Nós trans-
mitiremos nossas mensagens a você se apresentá-las a si mesmo com
um coração puro e desejo de sentir como transmissor delas.

16. Nós e nossas naves estamos invisíveis, a não ser que você
aumente a sua freqüência para combiná-la com o nosso nível e vice-
versa. Aumentando ou reduzindo nossas vibrações, podemos apare-
cer ou desaparecer. Você poderá somente ver ou ouvir através de um
nível dimensional que combine com as nossas freqüências nas diversas
bandas multidimensionais. Você descobrirá muitas formas de vida que
dividem o cosmo com você. Também aprenderá como nos
desmaterializamos, materializamos e criamos em sua mente qualquer
coisa que necessitar. Não estamos limitados pelo seu tempo, espaço,
distância ou tamanho. Então podemos aparecer como uma pequena
faísca, uma bolha iluminada, uma forma larga como uma nave espacial
77
ou do tamanho de uma nave-mãe. Nossas espaçonaves são chamadas
de Merkabar, veículos de luz de grande beleza, moldados em nossa
harmonia e amor para servirmos em nossas missões em uma só inten-
ção. Elas são tão reais ao nosso nível, como o seu meio ambiente é
para vocês. Algumas vezes, nossas naves parcialmente se materializam
de forma lenticular ou como formação de nuvem ou arco-íris. Também
podemos nos materializar na terceira dimensão da Terra, ou na quarta
dimensão. Podemos também aparecer como o brilho de estrela, pis-
cando na cor vermelha, branco e verde ou aparecer como os discos
voadores que já lhe são familiares. Nossas naves são sempre radiantes
e belas, envolvidas numa aura de segurança e amizade.

17. Nós lhe enviamos mensagens de amor e sabedoria. Elas


serão enviadas e aumentarão até que todos em seu planeta se
conscientizem que não estão sozinhos, que são amados e são parte de
um plano maravilhoso e belo que vocês não poderiam nem mesmo
imaginar. Temos tentando nesta transmissão mostrar-lhe um pouco de
nossas intenções de coração. Por favor, recebam nosso amor, que
oferecemos espontaneamente a cada um de vocês deste maravilhoso
planeta.

Em suma, vocês poderão nos reconhecer como uma força


crística numa missão de amor. Somos arautos de boas notícias do amor
de Deus para toda a criação e da entrada de seu mundo numa era de
paz e propriedade para todos.

Com as bênçãos, somos o Comando Asthar.

78
CAPÍTULO 14

Ascensão, uma
introdução
Canalizado por Eric Klein

Aqui é Ashtar. Estou muito feliz em estar aqui com vocês para
dividir informações e o amor que podemos vinvenciar juntos neste
momento. Gostaria de endereçar alguma informação concernente ao
Comando Asthar, nosso propósito, quem somos, e o que fazemos aqui,
falando a vocês deste modo estranho.

Vocês têm sido apresentados à idéia da Ascensão, nosso plano.


Vamos dizer que este é o plano de Sananda (Jesus) sob os auspícios
do qual, estamos trabalhando diretamente. Gostaria de falar um pouco
sobre o meu papel e o papel do Comando Ashtar, em seu completo
significado. Talvez isso possa colocar em sua mente mais tranqüilidade
sobre os extraterrestres ascendidos envolvendo vocês. Se isso é uma
nova idéia para vocês, então estou certo que há muito com o que se
pesquisar. Assim, venho tranqüilizá-los. Somos humanos em aparên-
cia, como vocês. Há humanos através do Universo. A Terra não é o
único planeta habitado; e se o Senhor Deus fez o homem à sua ima-
gem, é lógico que há imagens Dele espalhadas por toda a Criação.

O Comando Asthar é uma aliança intergalática de naves etéricas,


criaturas humanas e angélicas. Estamos aqui numa missão e temos
monitorado e assistido o envolvimento do planeta Terra e a consciên-
cia das espécies humanas. Temos de tempo em tempo nos manifesta-
do fisicamente, mas, na maioria das vezes, trabalhamos espiritualmen-
te.
79
Virá o tempo quando vocês verão nossas naves, mas é muito
cedo para isso ainda. Temos permanecido na quinta dimensão. Assim
temos envolvido vocês com milhões de naves e muitos milhões de vo-
luntários, servidores, em estado ascendente. Vocês não podem nos
ver, a não ser que baixemos nossa freqüência para a terceira dimen-
são, de tempo e espaço. No entanto, estamos aqui, agindo integral-
mente. No devido tempo, nossos esforços serão redobrados e temos
um número de naves envolvendo o planeta, realizando muito trabalho.
Nosso trabalho é desenvolvido em muitas e diferentes áreas. De uma
forma geral, assistimos a elevação da consciência durante o período o
qual o planeta está crescendo no sentido de sua ascensão. Estamos
assistindo o envolvimento da humanidade.

Estamos treinando vocês durante o seu sono, enviando nossas


mensagens telepáticas a aqueles que quiserem ouvir e recebe-las.
Estamos abrindo canais de comunicação a cada dia. Mais e mais vocês
estão se abrindo aos aspectos da canalização e comunicação telepáti-
ca conosco. E quando digo a vocês, estou me referindo ao Comando
Asthar e todos os Mestres Ascendidos da Grande Fraternidade Bran-
ca. Estamos trabalhando de forma uníssona, cada um de nós em dife-
rentes áreas de especialização, mas com esforços coordenados. So-
mos um grupo muito organizado. Temos tempo para divertimento e
lazer, como vocês. De fato, de um modo um pouco mais perfeito do
que vocês, temos um pouco mais de liberdade e, ainda ao mesmo
tempo, somos bastante organizados e impecáveis em nossas manifes-
tações. No mínimo, tentamos ser.

Ao lado do trabalho que desenvolvemos com estas comunica-


ções e mensagens na melhoria do crescimento espiritual individual,
estamos trabalhando com o planeta para manter o seu balanceamento.
Temos, até recentemente, trabalhado para deter atividades ao longo
de linhas de falhas. Esta atividade é inacessável. É tempo agora de
permitir a ocorrência e está ocorrendo, terremotos, enchentes, etc.

Temos trabalhado com nossa tecnologia para auxiliar um tanto


no controle da rotação da Terra, controlando a instabilidade que resul-
80
tará numa nova mudança de pólos geográficos do planeta. Temos feito
muito em focalizar a luz a qual está sendo gerada por Deus Criador
através do Universo. Especialmente, temos trabalhado com grades de
energia. É difícil descrever isso. Elas parecem um tanto quanto as li-
nhas que envolvem seu planeta, e usamos estas grades para auxiliar no
balanceamento e controle da taxa e da natureza do raio espiritual que
emana em seu mundo. Isto é, como tenho dito, para auxiliar no
balanceamento, porque em seu mundo, está existindo um estado de
precariedade no balanço. Neste ínterim, estamos fazendo tudo o que
podemos e por muito tempo, para permitir a você e a toda a humani-
dade ter o máximo de tempo para se desenvolver espiritualmente e
estarem preparados para a mudança e a Ascensão que está tomando
lugar neste mundo.

Considerando a Ascensão, eu diria que a Terra, ela própria, está


ascendendo. Isto é um inviolável crescimento, o qual pode ocorrer e
que resultará em algumas mudanças no planeta. De uma forma geral,
mais forte neste tempo, porque é o tempo crítico. Temos tentado al-
cançar muitas criaturas quanto o possível, especialmente de nossa ori-
gem ou voluntários, como você, que esteve entre nós no passado e
retornará novamente a ser um dos nossos. Estamos auxiliando todos
aqueles na Terra que estão abertos ao crescimento espiritual da cons-
ciência deste tempo. Todos aqueles que têm amor em seus corações,
estão sentindo as emanações de que estamos auxiliando e que estão
recebendo nossas mensagens em seus subconscientes.

Me dá grande prazer estar aqui com vocês. Alguns de vocês são


novos para mim, no mínimo em sua forma particular de pensamento.
Temos assistido e observado todos vocês por algum tempo. Eu pode-
ria dizer que vocês são marcados individualmente. Vocês estão todos
brilhando um pouco mais profundamente do que muitos dos seus
consortes na Terra. Assim, é muito difícil para vocês escaparem de
nossas atenções, porque vocês estão brilhando tanto que fica mais
fácil para nós comunicarmos com vocês e encontrá-los, sem importar
onde vocês tentam se esconder, para dividir com vocês o amor que
temos e os presentes que temos guardado para vocês.
81
É tempo de grande celebração de nossa parte e esperamos que
também de sua parte. É importante que assimilem estas informações e
especialmente assimilem esta nova energia que manifestamos. Assim
como perceberá, sua vida vai se transformando mais e mais em uma
celebração; e há prazer e amor dentro de vocês. As coisas começa-
ram a parecer muito mais positivas.

Vocês têm se envolvido com pensamentos negativos e emana-


ções em muitas fases da vida. Nós estamos desprogramando-os deste
caminho, não com uma lavagem cerebral, mas para apresentar todo o
amor que possam receber. Mesmo você que teve seu coração um
pouco endurecido, no esforço de se autoproteger, eu posso entende-
los. Isto é parte do seu processo de crescimento, mas o amor os der-
reterá como o gelo. Para isto, viemos para dividir o mesmo amor que
tem sido expressado por todos os mestres que estiveram na Terra.

Sananda (Jesus) é o nosso supremo comandante. Trabalhamos


conjuntamente com os arcanjos, especificamente com o Arcanjo Miguel.
Somos uma ampla aliança de seres. Viemos de pontos próximos e
distantes do Universo e de outros universos. Viemos como voluntári-
os, servidores e diremos a vocês o porquê viemos. É porque temos
experimentado tanto amor que não sabemos o que fazer com ele. E
devemos dividi-lo. Assim, viemos de quadrantes distantes do Univer-
so para áreas que ainda se atêm em reestruturar-se e organizar-se
como o Criador tem ordenado. Assim, viemos temporariamente de
forma a auxiliá-los Agora, auxiliaremos em sua Ascensão.

Falarei um pouco mais sobre o seu trabalho de Ascensão indivi-


dual, porque isto é o principal enfoque desta orientação e nosso papel.
Vamos dizer que há uma ciência espiritual para Ascensão. Está envol-
vida com amor. Está envolvida primeiramente com o crescimento es-
piritual e também com alta tecnologia. E é aí que as nossas naves etéricas
ou veículos Mekabar entram.

Estamos aqui envolvendo o planeta e tocando tudo de vocês,


82
esperando a sua evacuação e Ascensão. Isto é, elevá-los até as nossas
naves, onde o processo de Ascensão será completado. Aqueles de
vocês que estiverem cientes e sentirem-se à vontade com os aspectos
extraterrestres ou da Irmandade do Espaço, nesta Ascensão, terão a
experiência de entrada em nossas naves no tempo de seu embarque.
Há outras pessoas que não têm este entendimento, estão a procurar a
si próprios e que talvez sintam temor e desorientação. Eles estarão
sentido a Ascensão de diferentes modos, mas também serão arrebata-
dos até as nossas naves. Eles pensarão que estarão sendo acompa-
nhados por anjos do que por seres espaciais. Você verá que há uma
pequena diferença ou nenhuma.

Assim, a primeira leva é que estaremos enfocando neste mo-


mento, como dissemos em nossa primeira orientação. Como Sananda
disse em relação à primeira leva, ela se manifestará tão logo hajam
suficientes voluntários. De nossa parte, estamos prontos para o nosso
objetivo.

Estamos continuamente alinhando a grade de energia e


enfocando-a em auxílio do crescimento em presença de Deus sobre
este planeta e dentro do mesmo, em cada um de vocês. Estamos tra-
balhando na limpeza do corpo emocional da Terra, a aura emocional
que contém muitas emoções e projeções negativas. Isto se manifesta
com freqüência, como a poluição do ar. Estamos trabalhando para
limpar isto um tanto. Todo este trabalho faz a trilha de Ascensão. Tudo
é muito fácil, pois haverá então menos camadas para você ir atraves-
sando.

Apesar disto, estamos esperando por mais voluntários que este-


jam interessados na primeira onda de Ascensão e que estejam dese-
jando tomar seu próprio tempo e energia para se preparar para isto.
Sananda já tem preparado formas gerais para você se autopreparar.
Eu direi que a vez de seu resgate não importa ser a primeira ou outras
subseqüentes. Ela será como Ele delineou. Você estará embarcando.
Estará sendo arrebatado fisicamente como um ser físico e etérico. Você
estará tendo uma oportunidade de escolha concernente à sua próxima
83
manifestação. Você poderá continuar trabalhando no planeta Terra como
Mestre Ascendido ou poderá retornar a um reino mais espiritual de
onde você veio. Alguns de vocês têm origens que são extremamente
diferentes das suas correntes manifestações. Alguns de vocês são se-
res angélicos e outros são da Fraternidade Espacial. Alguns são huma-
nos ou seres ascendidos. Você estará se reencontrando com a sua
presença original, o que você realmente é.

Então, divulgue a informação que recebe. Neste tempo, você


fará uma escolha, como não sei o seu desejo em continuar trabalhando
nesta área. Eu reconheço isto como o maior salto espiritual que você
dará: se transformar num Mestre Ascendente ou retornar. Há muitas
escolhas e a opção será sua. Você receberá um treinamento se desejar
ser um Mestre Ascendido e retornará em auxílio da humanidade, que
permanecerá em seu processo de Ascensão.

Tudo deverá levitar ou deixar este planeta de alguma forma, per-


manecendo anos fora, enquanto se processa a limpeza da Terra. Ha-
verá muito treinamento a ser oferecido a você. Então, estará apto a
experimentar uma grande quantidade de maravilhas até se readaptar.
Você embarcará numa das naves-mães. Lá haverá uma grande cele-
bração. Estamos com uma crescente impaciência em nos reunirmos
com vocês, como estamos unidos entre nós. Você verá como é agra-
dável. Alguns de vocês terão nos superado no crescimento espiritual.
Assim, eu recomendaria que não nos olhassem como deuses acima de
vocês, que devam ser idolatrados, mas apenas nos vejam como ir-
mãos e irmãs.

Vocês terão a oportunidade, se escolherem, de permanecer nas


naves. As naves em que serão alojados serão bem grandes. Há, sem
dúvida, aeronaves e plataformas espaciais. Há uma que é o quartel
general do Comando Ashtar. Temos uma plataforma de comunicação
etericamente localizada sobre a nave-residência. Vocês, nas naves-
mães, estarão aptos a aumentar o nível de relaxamento e a observarem
como estão crescendo. Será o tempo para você requantificar o seu
poder espiritual. Você se unirá e se transformará num ser ascendido.
84
Você terá se desenvolvido nos aspectos da criatividade e manifesta-
ção do seu poder mental e como usá-lo.

Não haverá mais necessidade de nenhum grande esforço a nível


de sua sobrevivência. Terá o que desejar instantaneamente. Todas as
criaturas ascendidas podem fazer isto.

Em minha opinião, isto é uma das lamentáveis circunstâncias da


vida na Terra ou na vida da terceira dimensão. Todos que estão nela,
estão tão limitados e escravizados por necessitar serem remunerados
para pagar por alimento e moradia. Tudo isto toma muito tempo e
energia. Vocês têm muita dificuldade de tempo e muito pouca energia
dispendida por um mínimo de trabalho espiritual e serviço. Alguns de
vocês têm lutado um tanto, e a maioria da humanidade ainda luta para
sobreviver. Assim, tendo ganho, terá muita liberdade. Penso que isto
agradará vocês.

Você estará em ligação permanente com o Criador. Estará traba-


lhando em direção disso. Alguns de vocês estão fazendo grandes avan-
ços em seu crescimento. Apesar disto, até a sua Ascensão final você
ainda terá que permanecer limitado. Assim, não importa o estado que
alcance, o qual poderá ser bastante expandido. Ainda haverá transfor-
mações que terão lugar no último momento.

Então, como é viver numa nave etérica na quinta dimensão? É


bastante prazeiroso e estético. Algumas naves têm centenas de quilô-
metros de diâmetro. Há ciclos tanto quanto você experimenta na Ter-
ra, noite e dia... ciclos simulados. A luz do sol é processada de forma
que permite experiências de dia e de noite. Há controles naturais. Te-
mos lá plantas, lagos, rios, oceanos e florestas cheios de animais. Se-
lecionamos exemplares de todas as espécies. Talvez você diga que
seja o paraíso. É similar o que a Terra se transformará após as mudan-
ças que o planeta atravessará para atingir o nível da quinta dimensão.
Haverá um tempo quando a aqueles que forem evacuados estará sen-
do oferecida a oportunidade de retornar à Terra como seres ascendi-

85
dos para recolonizá-la. A terra será substancialmente melhorada neste
ponto. E aqueles seres que habitarem a Terra terão as mesmas capaci-
dades dos Mestres Ascendidos, como nós em outros planos fazemos
agora. Assim, não haverá necessidade de se ter um “bom crédito de
classificação”. Vocês terão um crédito ilimitado com o Criador. Vocês
usarão todo o seu crédito sabiamente para criar manifestações que
estarão em alinhamento com o desejo de Deus. Será automático com
vocês neste ponto. Assim, não haverá medo de usar incorretamente
seus poderes. Estarão purificados na extensão que vocês não terão
mais desejos de abusar dos privilégios que receberão.

Após algum tempo gasto a bordo das naves, vocês estarão com-
pletando a sua reeducação. Então, estarão retornando. Alguns de vo-
cês que tiverem decidido prosseguir o curso como Mestres Ascendi-
dos à Terra, viverão nela e andarão lado-a-lado com os humanos a
criar com suas manifestações, seus milagres, sua habilidade de se ma-
terializar e desmaterializar como desejarem; com a habilidade de criar
fora da substância etérica tudo o que necessitar. Penso que vocês já
têm ouvido sobre os poderes de Sananda quando ele esteve na Terra
como Jesus. É isto a que me refiro.

Como está registrado nas Escrituras, é nossa esperança que vo-


cês façam o que Ele fez e muito mais. Isto estará disponível para você.
Estamos esperando este brilhante plano, que com o suficiente retorno
como Mestres Ascendidos, manifeste substancialmente através do glo-
bo. Isto deverá inspirar muitos outros a encontrar o que vem a ser a
Nova Era. Haverá muito a ser ensinado e aprendido. Você aprenderá
como projetar-se de qualquer negatividade. Você utilizará integralmente
a sua mente. E como Sanada disse, você será imortal e sempre jovem.
Assim, quando retornar, parecerá bastante jovem e radiante, mas ain-
da parecerá o mesmo para si mesmo. Você ainda será o mesmo, no
entanto, com os pensamentos um pouco modificados.

Assim, este é o trabalho que estamos fazendo nesta orientação.


É para prepará-los para tudo isso e responder a seus questionamentos
que poderão ser levantados. Estaremos trabalhando mais e mais ex-
86
perimentalmente com vocês deste ponto para frente para auxiliá-los na
preparação, purificação e cura de si próprios. Isto é para abrir seus
corações para um amor incondicional para si mesmos, assim que pu-
derem cumprir os requisitos necessários a compartilhar desta aventu-
ra. Se você tem estado entediado até agora com a vida na Terra, e
muitos de vocês têm estado, agora o tédio acabou. É tempo se
conscientizar e se preparar a si próprios. São suas as decisões
concernentes ao processo de Ascensão. Vocês não evitarão isto, mas
poderiam talvez adiar um pouco. Mas por que adiar o que é tão bem-
aventurado e libertador? É o destino de vocês.

Acima e além de todas suas manifestações mundanas, missões e


serviços, sua Ascensão é o princípio diretivo deste momento. É o seu
serviço primário. Para dar a si mesmo o processo de Ascensão, você
realinhará suas prioridades um tanto e encontrará muitos conhecimen-
tos simples onde colocar sua energia.

Você será mais orientado se não o é até agora. Você será inspi-
rado a meditar. Terá então mais razão para meditar, pois se sentirá um
pouco mais na eminência. Você sentirá mais de uma presença ao seu
lado se você der a si mesmo este processo. É sua a escolha. Eu estou
aqui como um recrutador. Não lhes será dado sinal algum. O sinal será
o seu próprio coração. Mas digo-lhes que o amor e a alegria que
temos a oferecer e a dividir com vocês está muito além do que já
experimentaram. Vocês podem ter a experiência dia-a-dia, crescendo
e próximos aos Mestres Ascendidos. Vocês terão fácil acesso e co-
municação com o Comando Ashtar e com a Fraternidade Ascendida.
De fato, esta é a parte do seu ensinamento e parte da sua preparação.
Este contato é para despertar-lhes, porque é muito benéfico neste
momento.
.
Ashtar é um Mestre Crístico Extraterrestre, cujo o atual ser-
viço é de Comandante da Frota da Confederação, sob orientação
de Sananda (Jesus), para coordenar todas as atividades da Con-
federação a serviço do Plano Divino. Através deste canal, seu
trabalho envolve a ativação e preparação de seres estrelares no
87
suporte do processo de Ascensão planetária.

Este artigo é um trecho da Escada de Cristal

(*) Eric Klein tem praticado meditação por 20 anos e tem


canalizado mensagens dos Mestres Ascendidos desde 1985. Du-
rante dois anos, sob orientação de Sananda, Ashtar e outros, a
focalização foi na pessoa e no plano para o processo de Ascensão.
Para uma lista completa de canalizações disponíveis em publica-
ções ou eventos públicos, mantenha contato com Oughten House
Publication, P. Box 3134, Livermore, Califórnia, USA, 94.551-
3134 - Telefax (510) 447-2332.

88
CAPÍTULO 15

Imagine
Encerro este livro com a tradução da letra de Imagine, mensa-
gem deixada por um grande poeta e músico contemporâneo: John
Lennon.

Imagine que não exista paraíso


É fácil, se você tentar
Nem inferno para nos condenar
Em cima, somente o céu
Imagine todas as pessoas,
vivendo o hoje

Imagine não existir fronteiras


Não é difícil de se fazer
Nem um motivo para matar ou morrer
E também, nenhum tipo de religião
Imagine todas as pessoas
levando a vida em paz

Imagine não existir posses


É maravilhoso se você puder
Sem necessidade de ganância ou fome
Uma fraternidade da raça humana
Imagine todas as pessoas
Dividindo todo o mundo

Você me dirá que sou um sonhador


Mas não sou o único
Espero que um dia você se junte a nós
E o mundo inteiro será apenas um
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Lennon, em entrevista à imprensa, alguns anos depois:
“O sonho não acabou”.

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Bibliografia

Jesus, Precursor e Anunciador da Nova Era - Lauro Trevisan -


Editora Mente

Aquárius, A Nova Era Chegou - Lauro Trevisan - Editora Mente

A Bíblia e os Disco Voadores - Fernando N. Pereira - Ediouro

Vivemos os Últimos Dias do Juízo Final - Roberto C. P. Júnior

As Aparições de Fátima, conforme os Manuscritos de Irmã Lú-


cia - Antônio Augusto Borelli Machado

Projeto Evacuação Mundial - Ergom - Editora Roca

Reader’s Digest Seleções - Março 1977

As Grandes Profecias de Nostradamus - Kurt Allgeier - Ediouro

As Profecias Maias - Adrian Gilbert e Maurice Cotterell

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