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Universidade de São Paulo – USP

Escola de Engenharia de São Carlos – EESC

ENERGIA MAREMOTRIZ

SEL 363 Geração de Energia Elétrica

Prof. Adriano Alber de França


ç Mendes Carneiro
Odilon Delmont Filho – Bolsista PAE
Marco Aurélio de Almeida Castro – Bolsista PAE
Energia Maremotriz

• Os oceanos estendem-se por 71 % da superfície do globo


terrestre, ocupando uma área de 361 milhões de km2.
• Considerando-se que a média de energia solar incidente
sobre a superfície dos oceanos é de 176 W/m2, pode-se
efetuar uma estimativa do potencial desta fonte renovável,
da ordem de 40 bilhões de MW,MW se tudo corresse bem e seu
uso integral fosse possível.
• A energia contida nos oceanos existe na forma de marés,
marés
ondas, gradiente térmico, salinidade, correntes e biomassa
marítima.

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Energia
g Maremotriz

• Embora o fluxo total de energia de cada uma dessas fontes


seja grande, apenas uma pequena fração deste potencial é
ppassível de ser explorado
p num futuro pprevisível.
• Há duas razões para isso:
– a energia oceânica é de baixa densidade, requerendo uma
instalação de grande porte para sua captação;
– essa energia freqüentemente está disponível em áreas distantes dos
grandes centros de consumo.

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Energia Maremotriz
• As marés são criadas pela atração gravitacional provocada
pelo sistema Terra,
Terra Lua,
Lua Sol.
Sol
• A energia das marés é proveniente do enchimento e do
esvaziamento alternados das baías e dos estuários e, sob
certas condições
di õ que fazem
f com que o nível
í l das
d águas
á
suba consideravelmente na maré cheia, essa energia pode
ser eventualmente utilizada para gerar energia elétrica.
• Um esquema de aproveitamento das marés contém uma
barragem, construída numa baía, ou estuário, e equipada
com uma série de comportas, que podem permitir a
passagem da água do mar para baía, ou estuário, e vice-
versa.

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Energia
g Maremotriz

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Energia Maremotriz
• A eletricidade é gerada por turbinas axiais cujo diâmetro
chega a atingir até 9 metros.
• Como a vazão d’água varia continuamente, os ângulos do
distribuidor e as pás das turbinas,
turbinas ou ambos,
ambos são regulados
para a máxima eficiência.
• Se a turbina for usada em ambas as direções (na subida e
na descida da água), para geração de eletricidade, ou para
bombeamento, é necessário uma dupla regulação.
• Dois
i tipos
i d turbinas
de bi podem
d ser usadas:
d turbina
bi bulbo
b lb
convencional e a turbina Straflo (de Straight Flow).

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Energia
g Maremotriz

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Energia Maremotriz

• A barragem pode ser operada de diversas maneiras.


• O métodod maisi simples
i l e mais i utilizado
ili d é conhecido
h id como
geração na maré alta.
• Durante a maré alta,
alta a água entra na baía,
baía ou estuário,
estuário
através das comportas e é mantida até a maré recuar
suficientemente e criar um desnível satisfatório, quando a
água é liberada através das turbinas para geração de
eletricidade.
• O processo de liberação das águas é mantido até a maré
começar a subir novamente, fazendo com que a diferença
de nível caia abaixo de um ponto de operação mínimo.
• Tão logo a água comece a subir, esta começa a entrar na
baía, ou estuário, novamente, repetindo o ciclo.

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Energia
g Maremotriz

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Energia Maremotriz

• Um segundo método, chamado flood generation, gera


eletricidade no ciclo inverso
in erso ao anterior,
anterior quando
q ando a maré
flui do mar para a baía ou estuário (durante a fase de
enchimento).)
• Esta técnica não é especialmente eficiente, pois a natureza
da inclinação das baías geralmente resultam em baixa
produção
d ã de d energia.
i
• Outro método consiste em extrair energia durante o
enchimento da maré e também durante o esvaziamento.
• No entanto, nem sempre significa mais energia porque a
geração de durante a subida da maré irá restringir o
preenchimento do estuário, ou baía, e limitar a quantidade
de energia que pode ser gerada durante a maré alta.

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Energia Maremotriz
• Além disso a geração nos dois sentidos, exige máquinas
complexas e pode impedir a navegação, devido à
diminuição do nível da baía, ou estuário.
• Usinas reversíveis podem ser usadas para bombear a água
do mar para a baía, ou estuário, ou vice-versa, dependendo
do tipo de usina.
• Operando a turbina no modo reverso, agindo como bomba,
o nível d’água na baía, ou estuário, pode ser aumentado,
a mentando as características operativas.
aumentando operati as

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A Energia Gerada

• Localizada numa baía, ou estuário, conveniente, a máxima


energia que
q e se pode retirar das marés é dada pela
expressão:
Emax=  . ρ . g . R2 . S
• Onde:
– ρ = densidade da água do mar;
– g = aceleração da gravidade;
– R = altura da maré;
– S = área total da baía;
–  = eficiência de conversão da energia mecânica em eletricidade.

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A Energia Gerada

• Um fator importante a considerar é o comprimento L, da


barragem necessário para fechar a baía (e aprisionar a
barragem,
água depois que ela é levada pela maré).
• O parâmetro L/S permite comparar diferentes locais:
– um valor pequeno de L/S é sempre desejável (seria uma grande
baia, que pode acumular muita água, com uma pequena barragem).
• O fator
f t ded capacidade
id d desse
d ti de
tipo d aproveitamento
it t é de
d
cerca de 25%.
• Embora as marés sejam fenômenos previsíveis,
previsíveis a energia
produzida pelas usinas maremotrizes, por ser função de
ciclo das marés, não é utilizável para seguir a curva de
carga ded um sistema,
it sendo,
d portanto,
t t o uso das
d
maremotrizes mais indicado na complementação de outras
fontes de pprodução
ç de eletricidade.

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Impacto Ambiental da Utilização da
Energia das Marés

• O aproveitamento de energia das marés pode trazer


inúmeros benefícios ambientais, pois a sua utilização,
como substituição à geração a partir de combustíveis
fósseis, pode evitar a emissão de CO2 e carvão na
atmosfera.
t f
• Além disso, a barragem pode proteger a costa na
ocorrência de tempestades marítimas.
marítimas

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Impacto Ambiental da Utilização da
Energia das Marés
é

• No entanto, no projeto da barragem deve-se identificar


cuidadosamente o impacto no ecossistema local antes da
construção da mesma.
mesma
• Ou seja, deve-se analisar a qualidade da água, o tipo de
sedimentação, peixes e aves marinhas.
• A construção de barragens afeta o regime hidrodinâmico
do estuário, reduzindo tipicamente pela metade o alcance
das marés,
marés das correntes e da área intermaré.
intermaré
• A mudança no regime hidrodinâmico pode influenciar
tanto a qualidade da água como a composição e o
movimento dos sedimentos.
• Isso pode ter efeito na cadeia alimentar de aves, peixes e
i
invertebrados.
b d
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Energia das Ondas
• As ondas, criadas pela interação dos ventos com a
superfície
p do mar, apresentam
p g cinética, qque é
energia
descrita pela velocidade das partículas d’água, e energia
potencial, que é uma função da quantidade de água desloca
do nível médio do mar.
mar
• O aumento da altura e do período das ondas e,
conseqüentemente,
q dos níveis de energia, g depende
p
essencialmente da faixa da superfície do mar sobre o qual
o vento sopra, e de sua duração e intensidade.
• Influem
I fl ainda
i d sobre
b a formação
f ã das
d ondasd os fenômenos
f ô
de marés, as diferenças de pressão atmosférica, os abalos
sísmicos, a salinidade e a temperatura
p da água.
g

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Energia
g das Ondas
• A maior concentração da energia das ondas ocorre entre as
l tit d 40º e 60º em cada
latitudes d hemisfério,
h i fé i onde d os ventos
t
sopram com maior intensidade.
• A conversão de energia das ondas em eletricidade não é
simples, devido a baixa freqüência das ondas (ao redor de
0,1
, hertz)) devendo ser aumentada ppara a velocidade de
rotação das máquinas elétricas e mecânicas convencionais,
em torno de 1.500 e 1.800 rpm.

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Energia Maremotriz
• Este tipo de energia gera eletricidade em alguns países, tais
como: França (onde se localiza a pioneira La Rance),
Japão e Inglaterra.
• A energia das marés deverá se expandir bastante nas
próximas décadas.
• No Brasil, temos grande amplitude das marés em São Luís
- Baía de São Marcos,
Marcos no Maranhão - com 6,8 6 8 metros e em
Tutóia com 5,6 metros.
• Infelizmente,, nessas regiões
g a topografia
p g do litoral não
favorece a construção econômica de reservatórios
(barragens), o que impede seu aproveitamento.

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Energia
g Maremotriz

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Energia Maremotriz - Complementos
• Em Portugal há uma central na ilha do Pico, nos Açores.
• A central é do tipo de coluna de água oscilante, com uma
turbina Wells de eixo horizontal que aciona um gerador
elétrico de velocidade variável, com a potência de 400 kW.

• Na Europa foi construída uma central de produção de


energia das marés em La Rance (França),
(França) a 10 km da
desembocadura do rio Rance no Canal da Mancha.
• Neste local a amplitude
p da maré é de 13 metros.
• As turbinas da central funcionam quando enche e quando
esvazia o estuário do rio Rance.
• Está em funcionamento desde 1966 e produz cerca de 550
GWh anualmente.

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Maremotriz - Complementos
• O Centro de Ciência e Tecnologia da Marinha do Japão
estuda formas de obter energia
g das ondas do mar.
• Iniciou os testes com um gerador flutuante que atende pelo
nome de Baleia Poderosa.
• É uma balsa que foi ancorada na entrada de uma baía com
sua frente apontada para a direção das ondas, mede 50
metros de comprimento por 30 de largura e 12 de
profundidade, e é dividida internamente em três
compartimentos, todos cheios de ar.
• Trata-se de um sistema engenhoso que converte a energia
das ondas em energia pneumática.

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Maremotriz - Complementos
p
• O balanço das ondas faz com que o nível da água no
i t i das
interior d câmaras
â suba
b e desça
d sem parar, fazendo-as
f d
funcionar como pistões gigantes.
• Quando o nível do mar sobe,sobe a água comprime o ar que é
afunilado na direção de uma turbina, movendo suas pás e
ggerando eletricidade,, atingindo
g 110 kWW de ppotência.

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