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Resumo
A ideia de começar algo novo já é assustadora, em especial quando obriga a largar o antigo,
quanto mais se tratando de uma redução. Porém, essa é a nossa realidade. As refeições têm, na
maioria das vezes, a carne como principal elemento. E isso, tem efeitos colaterais para nosso meio
ambiente.
Um dos principais transtornos que temos atualmente é o limite muito curto de água potável
para o ser humano: a chamada “água doce”. Ganha esse nome devido ao fato que esse recurso cobre
boa parte do nosso planeta, contudo, a maior parcela tem uma altíssima concentração salina se
comparada ao propício para nós. Assim, temos a relação de que 97% das águas na Terra são
salgadas, dos 3% restantes, 70% encontra em geleiras, as quais também são inviáveis para nosso
proveito, sobrando apenas menos de 1% acessível e nas condições ideais.
Ao mesmo tempo, encontramos em inúmeras fontes soluções para diminuirmos nosso
consumo desse tão necessário meio, como exemplo, fechar a torneira enquanto escovamos os
dentes. Ainda que muito bonita em teoria, um estudo mais profundo demonstra a ineficiência desse
método pois seu uso reflete apenas 8% na parte doméstica, 22% feito pelas indústrias e incríveis
70% pela agropecuária.
Consumo d'água por animais propositados a consumo humano
Dando essa grande diferença de faixas, calcula-se o gasto com gados das espécies mais
comuns encontradas nos criadouros. Um homem adulto, sedentário, necessita de 1 cm3 de água para
cada Kcal de energia metabolizável ingerida, sendo esse cálculo viável para os demais domésticos.
Tomando-se como média que 1g de matéria seca de alimento contém 4 Kcal de energia utilizável,
pode-se estabelecer a necessidade de quatro vezes mais água do que alimentos (Nunes, 1998).
Em clima temperado, a produção de um quilograma de alimento implica consumo de grande
volume de água. No caso do leite, o gasto é de aproximadamente 10.000 litros de água/kg; e para
carne, de 20.000 a 50.000 litros de água/kg. Esse volume total se baseia na necessidade para
produção das pastagens e rações utilizados pelos bovinos, podendo dobrar em clima tropical.
O consumo de água por vaca em lactação depende de vários fatores: estado fisiológico,
produção de leite, peso corporal, raça, composição da dieta, ambiente e clima. Durante os meses
mais quentes, as vacas sofrem estresse pelo calor e elevação da umidade, aumentando o consumo de
água, com elevação na excreção de urina e alterando a composição dos dejetos.
Em alguns casos, foram feitos alguns estudos mais específicos:
· Bovino de leito
Dos animais domésticos, a vaca leiteira tem seu corpo composto, em média, de 55 a 65% de
água. Considerando que o aumento da temperatura ambiente eleva o consumo de água, sendo 27-
30°C a faixa em que ocorre diferença marcante de consumo. Outro fator relevante é o nível da
umidade ambiente pois altera a evaporação corporal. Dietas com alto conteúdo de fibra indigestível
promovem grandes perdas de água nas fezes, o que aumenta a ingestão de água (Nunes, 1998).
· Bovinos de corte
Considerando-se bovinos de dois anos, a necessidade mínima é de 45 litros/cabeça/dia ou
cerca de 8-9 litros/100 kg de peso vivo, em condições de manejo adequado.
· Ovinos
A ovelha gestante aumenta o consumo a partir do terceiro mês, dobrando no quinto. Quando
lactante, multiplica por dois. Se mantidos em pastagens de qualidade média, o consumo em clima
temperado chega a 4,0 litros/cabeça/dia, e 5-6 litros/cabeça/dia, em clima quente. (Silva, 1989
citado por Nunes, 1998)
· Caprinos
Dos animais domésticos, a cabra é dos mais eficientes nessa economia, aproximando-se do
camelo quanto à reduzida taxa de reciclagem por unidade de peso corporal e isso ocorre pois
absorve água nos alimentos, dado à seleção e ingestão de brotos. Capaz também de conservá-la pela
redução das perdas na urina e nas fezes. Segundo Silanikove (2000), as raças Black Bedouin e a
Barmer, só bebem água na frequência de uma vez a cada quatro dias.
· Suínos
Segundo Brooks (1984) citado por SUINO.COM (2002), a dieta controlada é considerado o
melhor preditor individual do consumo de água para suínos entre três e sete semanas de idade. A
relação é descrita pela equação:
Consumo de água (L/dia) = 0,149 + (3,053 x Consumo MS(kg))
Uma combinação do consumo de alimentos com o peso corporal foi descrita pela equação:
Solução proposta
Dentre as respostas viáveis, é proposta uma ainda que difícil, viável. Existes alguns
impedimento para resoluções de problemas, alguns grandes e outros nem tanto, como exemplo uma
reeducação alimentar. Essa dieta serviria para reduzir a grande quantidade de carne ingerida pela
população mundial, diminuindo assim, sua necessidade de gados imensos, ocupando áreas
monumentais e tendo gastos absurdos nas reservas aquíferas.
Contudo, esse texto não pretende instruir à dieta vegetariana,como sugere a nutricionista
Renata Octviani. Ao contrário, o objetivo é indicar o seu consumo, mas apenas de uma forma
moderada, como fala Dr. Slywitch e Dra. Carolina Chuichmam: 20 gramas por semana. Assim,
podemos manter-nos saudáveis sem destruir nosso ecossistema.
Conclusão
Finalmente, neste artigo foi proposto mudanças semi-radicais na intenção de ajudar a todos
que vivem no planeta Terra, melhorando seu próprio corpo e seu capital. Ainda assim, não havendo
uma transformação pessoal de interesse, nada será resolvido. Como diz o gênio de muitas áreas,
entre elas medicina, Rabino Moshe ben Mammon, mais conhecido como Maimônides, “os doentes
do corpo sentem o amargo doce e o doce amargo”, o que significa que certas coisas que comemos
parecem doces ao nosso paladar, mas na verdade, são amargas e danosas para nosso corpo e vice-
versa.
Referencias bibliográficas
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