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ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I fct - UNL

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I

14 – ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA À TORÇÃO

14 – ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE


RESISTÊNCIA À TORÇÃO

PROGRAMA
1. Introdução ao betão armado
2. Bases de Projecto e Acções
3. Propriedades dos materiais: betão e aço
4. Durabilidade
5. Estados limite últimos de resistência à tracção e à compressão
6. Estado limite último de resistência à flexão simples
7. Estado limite último de resistência ao esforço transverso
8. Disposições construtivas relativas a vigas
9. Estados limite de fendilhação
10. Estados limite de deformação
11. Estados limite últimos de resistência
à flexão composta com esforço normal e à flexão desviada
12. Efeitos de segunda ordem provocados por esforço axial
13. Disposições construtivas relativas a pilares e paredes
14.Estado limite último de resistência à torção

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14 – ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA À TORÇÃO
ÍNDICE
1. Esforço de torção, torção de equilíbrio e torção de compatibilidade
2. Mecanismos de resistência à torção
3. Modelo de cálculo da resistência e de dimensionamento à torção
4. Disposições construtivas para a torção

1. ESFORÇO DE TORÇÃO, TORÇÃO DE EQUILÍBRIO E TORÇÃO DE COMPATIBILIDADE


COMPATIBILIDADE
F B
M=Fa TORÇÃO DE EQUILÍBRIO
C
A
a M=Fa
F ℓ

deformada

T=M=Fa
FLEXÃO

Por equilíbrio, tem que existir


momento torsor na viga B-C.
TORÇÃO
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F B TORÇÃO DE COMPATIBILIDADE
C
A

deformada
REDISTRIBUIÇÃO DE ESFORÇOS
M M=0

FLEXÃO FLEXÃO
T=M
T=0

TORÇÃO TORÇÃO

Por perda de rigidez de torção da viga B-C, é


Por compatibilidade de rotação no nó B, possível efectuar uma redistribuição de esforços,
existe momento torsor na viga B-C. eliminando os momentos torsores na viga B-C, sem
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haver perda de equilíbrio na estrutura
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2. MECANISMOS DE RESISTÊNCIA À TORÇÃO

TEORIA DA ELASTICIDADE

A distribuição de tensões tangenciais T


T τ
varia linearmente com a espessura da τ
peça.
τ
τ

TEORIA DA PLASTICIDADE

A distribuição de tensões tangenciais é T


T τ
constante numa espessura periférica tef. τ
tef
τ
tef
τ

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3. MODELO DE CÁLCULO DA RESISTÊNCIA E DE DIMENSIONAMENTO À TORÇÃO

Considera-se uma secção oca, fechada, de parede


fina e espessura eficaz tef.
Com tef = A/u ≤ 2a
Onde: A é a área total da secção transversal
definida pelo seu contorno exterior (incluindo tef tef
eventuais áreas interiores ocas),
u é o perímetro do contorno exterior da secção, e a
a é distância do eixo das armaduras longitudinais à
superfície exterior da secção.
q q
Considere-se o fluxo resultante das tensões
tangenciais na espessura eficaz: q = τ tef
T
T q
O momento torsor é a resultante dos binários de
q q z2 q
forças (Vi= q zi): q
T = (q z2)·z1 + (q z1)·z2
Ou seja: T = q · 2(z1·z2)
q
ou ainda: q = T / 2Ak q
onde Ak = z1· z2 logo: Vi = T zi /2Ak z1
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Podemos então, considerar que cada parede fina está sujeita a um V1


esforço transverso Vi, e que o funcionamento à torção se assemelha ao
funcionamento ao esforço transverso em cada uma das faces da viga.
T
Consideremos o modelo V1 = T z1 /2Ak
de escoras e tirantes V2 V2 z2
representado V2 = T z2 /2Ak
na figura.

V1
V1 z1

A resistência ao momento torsor, pode ser


determinada por analogia com a resistência ao
V2
esforço transverso, onde bw = tef .
V2 θ
A sw
VRd,s = f z ⋅ cotgθ fywd = fyd 1.0 ≤ cotg θ ≤ 2.5
s ywd 45º ≥ θ ≥ 21.8º
ν f b z ⎛ f ⎞
V1 VRd,max = α cw 1 cd w ν 1 = 0.6⎜ 1 − ck ⎟ com fck em MPa
cotgθ + tgθ ⎝ 250 ⎠
αcw = 1
ΔFsl = VEd cotg θ
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A verificação da segurança ao momento torsor consiste em:

1. Dimensionamento das armaduras longitudinais a adicionar às Ak


armaduras de flexão: tef/2

ΔFsl, por face = Vi cotg θ ∑ A slfyd = TEd


cotgθ
uk

uk 2A k
Onde ∑Asl é a armadura total longitudinal a distribuir no perímetro uk da área Ak

2. Dimensionamento das armaduras transversais a adicionar às armaduras de


esforço transverso:
TRd,s zi A sw A sw
= zi fyd cotgθ Ou seja: TRd,s = 2A k f cotgθ
2A k s s yd
Onde Asw é a armadura transversal a colocar em cada parede fina

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3. Verificação da segurança das escoras inclinadas de betão:

A resistência à compressão das escoras de betão deve ter em conta a


compressão resultante do esforço transverso, usando a seguinte expressão:
TEd VEd
+ ≤ 1 .0
TRd,max VRd,max
Sendo TRd,max determinado como se segue:
TRd,max zi υ f t z υ1 fcd t ef
= α cw 1 cd ef i Ou seja: TRd,max = 2A k α cw
2A k cotgθ + tgθ cot gθ + tgθ
com ν 1 = 0.6⎛⎜ 1 − ck ⎞⎟
f
com fck em MPa αcw = 1
⎝ 250 ⎠

Nestes cálculos, o ângulo q a usar deve ser o mesmo do usado para o esf. transverso, com os
seguintes limites:
1.0 ≤ cotg θ ≤ 2.5 45º ≥ θ ≥ 21.8º

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4. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS PARA A TORÇÃO


As cintas de torção devem ser fechadas e amarradas por sobreposição, ou
possuir ganchos nas extremidades.

O espaçamento das cintas de torção não


deve exceder:
• u/8, onde u é o perímetro do contorno
≤ 350mm

exterior da secção,
• a menor dimensão da secção transversal da
viga,
• os limites indicados para os estribos de esf.
transverso.

Os varões longitudinais devem ser colocados de forma a que


• haja pelo menos um em cada canto,
• devendo os restantes ser distribuídos uniformemente no contorno das cintas,
• com um espaçamento não superior a 350mm.

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