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Aula 2

Noções de tráfego rodoviário

Introd ção
Introdução
• Transporte
– Atividade inerente da sociedade
• Necessita de mobilidade para funcionar
• Movimento de pessoas e bens de um ponto a outro.
• Sistema de transporte
– Conjunto de diversas modalidades de transporte (rodoviário,
ferroviário, aéreo, hidroviário).
• Funções do transporte
– Importante
p elemento modificador do p
panorama econômico,,
ambiental e social
– Fonte de renda cambial (importações e exportações)
– Fontes geradoras de empregos diretos e indiretos
2
O  i t
O sistema de transportes e a sociedade
 d  t t       i d d

Insumos Moradia
Agropecuária (Matéria-prima) Trabalho
((Agroindústria)
g )
Indústria
Sociedade
+ Lazer
Bens acabados
Sistemas de
Transportes
Serviços Saúde
“Um bom sistema de =
transportes garante o Mobilidade
fornecimento de matérias-
primas e aumenta o
mercado consumidor Informação
Educação
servido por elas
elas.” Cultura

“O crescimento (agro) indústria e dos “O desenvolvimento de uma região está


serviços depende diretamente da interligado com o grau de sofisticação
amplitude dos mercados consumidores do sistema de transportes que a serve”
e da disponibilidade de insumos”

Pl
Planejamento de transportes
j t  d  t t
• Necessidade
– racionalização da aplicação dos investimentos,
otimizando os escassos recursos disponíveis
• Objetivo
– Garantir uma infra
infra‐‐estrutura de transporte adequada
adequada,
com uma operação que proporcione fluidez e segurança
aos usuários, integrada das várias modalidades de
transportes através da utilização de um plano que
racionalize a aplicação de investimentos otimizando a
colocação dos escassos recursos disponíveis
4
Obt ã  d  d d  
Obtenção de dados para o planejamento
    l j t
• Geração de viagens ou de tráfego
– viagens que se originam em uma determinada zona de tráfego
na unidade de tempo
• Tráfego atraído
– número de viagens por unidade de tempo cujo destino é uma
d
determinada
i d zona de
d tráfego
áf
• Número de viagens geradas ou atraídas
– função de uma série de características existentes na mesma
– zoneamento baseado em características de homogeneidade
– informações
f necessárias:
á população,
l renda,
d localização
l l d
das
principais fontes de consumo e produção, recursos minerais,
produção agrícola e industrial, além das informações inerentes
a cada
d sistema
i t d transporte
de t t
5

Obt ã  d  d d  
Obtenção de dados para o planejamento
    l j t
• Pesquisa de origem e destino

– Determinar os pontos inicial e final dos deslocamentos

– Obter informações
ç de caráter g
geral sobre os veículos,,
carga transportada e passageiros

– Obter dados para o projeto de pavimentos, análise de


capacidade das vias,
vias projeções da demanda de tráfego e
dimensionamento dos demais elementos dos sistemas
viários
6
Obt ã  d  d d  
Obtenção de dados para o planejamento
    l j t
• Zoneamento da região
– Consiste em dividir a região em sub‐regiões menores,
chamadas de zonas de tráfego, com a finalidade de
melhor estabelecer os fluxos de origem e destino das
viagens e melhor analisar a economia local
– Número de zonas de tráfego
• Condições locais da região em estudo
– Características topográficas, densidade populacional,
produção e consumo, volumes de tráfego, intensidade do
comércio etc.
etc

D t
Determinação dos fluxos de transporte
i ã  d  fl  d  t t
• Tráfego presente de veículos
• Futura rede rodoviária
– População (urbana, rural e total)
– Produção agrícola
– Produção extrativa e industrial
– Renda
– Frota de veículos
• MODELOS DE PREVISÃO
• MODELOS DE CRESCIMENTO
8
I f
Infra‐estrutura rodoviária
t t   d iá i
• O valor de uma rodovia
– Rodovias vicinais: US$ 0,1 milhão/km
– Rodovias com múltiplas faixas: US$ 1 a 7 milhões/km
• Ampliação e preservação dos sistemas rodoviários
– Países em desenvolvimento: US$ 10 bilhões por ano
– Países industrializados: US$ 100 bilhões por ano
• Custos rodoviários
– Preços das mercadorias e serviços
– Economia nos custos totais da modalidade
• Redução dos custos para a sociedade
p
• Aumento da competitividade do mercado a nível
global
9

C
Conceitos de tráfego
it  d  t áf
• Volume de tráfego
– Número de veículos que passam por uma determinada seção
de uma via na unidade de tempo
p
• Volume anual
– Volume ou tráfego registrado em um ano (365 dias)
• Volume diário médio (VDM)
– Volume ou tráfego registrado em um dia (24 horas)
• Volume diário médio anual (VDMA)
– Volume ou tráfego que representa a média de um ano
• Volume horário (VH)
– Volume
V l registrado
i d em uma hora
h
10
C
Conceitos de tráfego
it  d  t áf
• Hora de pico
– Intervalo de uma hora de maior movimento numa determinada
via, num determinado ponto
• Volume de pico
– Volume registrado em uma hora na hora de pico
• Pico horário (K)
– Relação entre volume de pico e volume do dia de 24 horas
• Densidade
d d ou concentração
– Número de veículos que estão numa determinada extensão da
via num determinado instante (veíc/km)
via,
• Freqüência (headway)
– Tempo entre a passagem da frente de um veículo e a chegada
da frente do veículo seguinte no mesmo ponto de uma via
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C
Conceitos de tráfego
it  d  t áf
• Ano base ou ano zero
– ano a que se referem os dados de tráfego utilizados numa
análise
áli
• Ano de abertura ou ano um
– primeiro ano de uma via entregue ao tráfego dos usuários
• Período de projeto
– período para qual é projetado o tráfego
• Ano de projeto
– último ano do horizonte de projeto
12
C
Conceitos de tráfego
it  d  t áf
• Variação anual de tráfego (variação mensal)
– vias urbanas: período de férias escolares
• áreas comerciais: tráfego intenso no mês de dezembro
• áreas industriais: volume de tráfego constante durante o ano
– vias rurais: safras agrícolas, épocas de comercializações
• Variação semanal
– vias urbanas: volumes diários variam pouco
• segundas e sextas apresentam valores pouco acima da média
• sábado tem volume menor
• d
domingo
i e feriados:
f i d volumes
l mínimos
í i nos grandes
d centros
urbanos
– vias rurais
• maiores volumes: terça, quarta e quinta
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C
Conceitos de tráfego
it  d  t áf
• Variação diária de tráfego
– vias urbanas: mais de 70% das viagens diárias ocorrem no
intervalo de 12hs (entre 7 e 19 h)
– vias rurais: dois horários de pico, um de manhã e outro à
tarde
• Variação horária
VHP
– Fator Hora Pico (FHP) FHP =
4 ⋅ V15
– onde:
• VHP = volume da hora pico
• V155 = volume dos 15 minutos consecutivos de maior
tráfego dentro da hora pico
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C
Conceitos de tráfego
it  d  t áf
• Determinação
ete ação do ttráfego
á ego eexistente
ste te
– Realizado a partir de contagens volumétricas
• Classificação
ç das contagens
g volumétricas
– Contagens normais: cálculo de volumes diários, preparação de mapas de
fluxo de tráfego, determinação de tendências, etc.
– Contagens direcionais:
direcionais análise de capacidade,
capacidade determinação de
intervalos de sinais, justificação de controle de tráfego, melhoramento de
planejamento, obtenção de volumes acumulados em uma dada área, etc.
– Contagens em interseções ou movimentos de virada: projetos de
canalizações, estabelecimentos de movimentos proibidos, cálculos de
capacidade, análise do número de acidentes, avaliações de
congestionamentos, etc.
– Contagens de classificação: dimensionamento estrutural, projetos
geométricos, cálculo de benefícios de usuários, cálculo de capacidade
(efeito de veículos comerciais), determinação dos fatores de correção
para as contagens mecânicas,
â i etc.
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C
Conceitos de tráfego
it  d  t áf
• Classificação das contagens volumétricas
– Contagens de passageiros: distribuição de passageiros por
veículo,, acúmulo de p
pessoas numa dada área,, número de
pessoas que usam transporte coletivo etc.
– Contagens de pedestres: avaliação das necessidades de
calçadas
l d e faixas
f i d travessias,
de i j ifi ã de
justificação d sinais
i i para
pedestres, tempos de sinais etc.
– Contagens de cordão: acúmulo de veículos ou pessoas dentro
de uma área fechada.
– Contagens
g do sobe‐desce: identificar p
pontos de ônibus mais
solicitados redimensionando os pontos de paradas ou
projetando os ônibus semi‐expressos.
– Contagens
C d bicicletas:
de bi i l projeto
j d via
de i exclusiva
l i para ciclistas.
i li
16
Mét d  d   t
Métodos de contagem volumétrica
  l ét i
• Contagens manuais
– As contagens manuais podem ser feitas através de uma simples
marcação em formulários adequados (pequenos volumes) ou
utilizando pequenos aparelhos operados manualmente (alto
volume).
– Geralmente, as contagens manuais oferecem resultados com
até 95% de precisão e são mais caras que as mecanizadas
– São necessárias nos seguintes casos: determinação dos
movimentos
i t de
d viradas
i d (contagens
( t di i
direcionais);
i ) contagens
t d
de
classificação por tipo de veículo; contagens de passageiros;
contagens de pedestres e em contagens em auto‐estradas
(faixas
f múltiplas
ú com alto volume de tráfego).
áf
– marcação em formulários adequados (pequenos volumes)
– pequenos aparelhos operados manualmente (alto volume)
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Mét d  d   t
Métodos de contagem volumétrica
  l ét i
• Contagens mecânicas
– Contagens durante longos períodos
• Postos de contagens permanentes
• Dispositivos mecânicos
– Detectar e perceber o tráfego
– Registrar os dados de tráfego
» Contadores mecânicos permanentes
» Contadores
C t d portáteis
tát i
» Contadores registradores
» Contadores não registradores
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P í d  d   t
Períodos de contagem volumétrica
  l ét i
• Contagens de fins de semana
– início às 18 h da 6a feira e término às 6 h de 2a feira
• Contagens de
d 24 horas
h
– início à zero hora e término às 24 horas
• Contagens de 16 horas
– geralmente das 6 às 22 horas
• Contagens de 12 horas (áreas comerciais)
– geralmente
l d 7 às
das à 19 horas
h
• Contagens de hora de pico
– geralmente das 7 às 19 horas e das 16 às 18 horas
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Mét d  d  
Métodos de pesquisa origem‐destino
i   i d ti
• Entrevistas a domicílio
– Entrevista nas residências selecionadas

• Identificação de placas
– Número da placa dos veículos

• Sinais nos veículos


– Etiqueta especial

• Entrevista na via
– Preenchimento
h d formulário
de f lá
20
E
Execução das pesquisas de tráfego
ã  d   i  d  t áf
• Croquis com localização dos postos de coleta de
dados
• Esquema
E d sinalização
de i li ã iinformativa
f ti do
d postot de
d
contagem
– Sinalização e policiamento para ordenar o tráfego
• Execução de contagens volumétricas em rodovias
– Normas: 7 dias consecutivos
– Preenchimento de formulários ou contadores de tráfego
– Classificação de veículos
– Número de pesquisadores varia em função do volume de
tráfego
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E
Execução das pesquisas de tráfego
ã  d   i  d  t áf
• Execução de pesquisas de O/D em rodovias
– Normas: 7 dias consecutivos
– Método da entrevista na via
• Tráfego
áf ≤ 3000 veíc/dia:
í entrevistar todos os veículos
í
g > 33000 veíc/dia: entrevistar 2500
• Tráfego 5 veíc/dia
– Postos com amostragem: contagem de volume integral por
tipo
p de veículo

– Classificação de veículos

– Período
P í d ded 24 horas:
h 3 equipes
i com turnos de
d 8 horas
h
22
C
Correção dos dados de uma amostragem
ã  d  d d  d     t
• Coeficiente de variação mensal (CVM)
– Fornece o coeficiente de tráfego de um determinado mês do
ano em relação ao tráfego médio do ano
– FATOR DE CORREÇÃO MENSAL (FCM) é o inverso do CVM
• Coeficiente de variação semanal (CVS)
– Fornece o coeficiente de tráfego de um determinado dia da
semana em relação ao tráfego médio da semana
– FATOR DE CORREÇÃO SEMANAL (FCS) é o inverso do CVS
• Coeficiente de variação
ç horária ((CVH))
– Fornece o coeficiente de uma determinada faixa horária de um
dia em relação ao tráfego total do dia
– FATOR DE CORREÇÃO HORÁRIA (FCH) é o inverso do CVH
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P j ã  d  t áf
Projeção de tráfego ‐
  Definições
D fi i õ
• Difícil de ser realizado
• Evitar projetos superestimados ou ultrapassados
• Área
Á d influência
de fl ê d
direta d uma via
de
– Área que engloba as zonas de tráfego atravessadas pela via em pauta,
visto que são as mesmas que sofrerão o impacto direto da
implantação do projeto em elaboração
• Zonas de tráfego
– Regiões que apresentam homogeneidade de comportamento do
tráfego
• Área de influência indireta de uma via
– As demais áreas q
que de alguma
g forma influi no fluxo de veículos

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P j ã  d  t áf
Projeção de tráfego ‐
  Definições
D fi i õ
• Tráfego local
– Aquele que ocorre dentro da área de influência direta da
via
• Tráfego normal
– Tráfego
áf existente
• Tráfego de longa distância
– Tráfego que tem origem ou destino fora da área de
influência direta da via
• Tráfego desviado
– Aquele que utiliza outras vias, mas que virá a se desviar
para a via em análise após a realização das melhorias
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P j ã  d  t áf
Projeção de tráfego ‐
  Definições
D fi i õ
• Tráfego induzido ou tráfego gerado
– Decorrente do investimento que foi realizado e que não
teria existido se tal não ocorresse

• Tráfego convertido
– Porção do tráfego existente que muda de meio de
t
transporte
t

• Tráfego
g total
– Somatório dos diversos tipos de tráfego considerados no
estudo
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P j ã  d  t áf
Projeção de tráfego
• CRESCIMENTO GEOMÉTRICO
onde:
TNn = TN0 ⋅ ( 1 + g ) ⋅ t TNn = tráfego no ano 
= tráfego no ano “n” em veículos/dia
n  em veículos/dia
TNo = tráfego no ano base em veículos/dia
g = taxa de crescimento do tráfego
t    í d  d   j ã
t = período de projeção

• TRÁFEGO INDUZIDO

TIn = TLn ⋅ CI onde:


TIn = tráfego induzido no ano “n” em veículos/dia
TLn = tráfego LOCAL no ano “n” em veículos/dia
ç
CI = coeficiente de indução

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P j ã  d  t áf
Projeção de tráfego
• TRÁFEGO GERADO

DTVi
TGi = TNi ⋅ Ei ⋅
TVi

onde:
TGi = tráfego
g ggerado referente ao veículo “i”
Ei = elasticidade do tráfego em relação ao tempo de viagem do
veículo “i”
DTVi = variação do tempo de viagem do veículo “i”i em relação às
situações com e sem projeto
TVi = tempo de viagem do veículo “i” na situação atual
TNi = tráfego normal referente ao veículo “i”
i

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