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a) Componentes funcionais
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Um dispositivo de unitização de carga, entretanto, não possui capacidade de
locomoção nem mobilidade, necessitando ser transportado em um veículo ou por
uma via móvel.
Dentre os dispositivos de unitização de cargas mais comuns estão os
paletes, estrados de carga feitos de madeiras, metal ou outros materiais, onde a
carga é fixada; e os contêineres, caixas fechadas de metal, fibra e lona ou de
qualquer outro material adequado, em que a carga é colocada. Os paletes e
contêineres são construídos com dimensões tais que a ocupação dos veículos é
ótima, o que pode não acontecer quando se carrega carga solta de dimensões e
formas variadas.
As vias são projetadas e construídas em função das características dos
veículos que as utilizam. Os veículos terrestres requerem superfície regular e
resistente, para que eles possam desenvolver velocidades altas com um mínimo de
dano à carga. Para que o peso do veículo (transmitido ao solo pelas rodas) não
afunde, a via deve ser mais resistente do que o solo natural. Em alguns casos, como
no transporte ferroviário, a via desempenha também o papel de controladora da
trajetória do veículo.
As hidrovias são muitas vezes cursos d’água naturais, mas melhoramentos
para aumento da profundidade; transposição de desníveis; alargamento etc., são
comumente utilizados para a sua melhoria. As aerovias são demarcadas por rádios-
sinalizadores, que emitem sinais captados por instrumentos nas aeronaves, as quais
podem então se deslocar com segurança por meio de trajetórias pré-determinadas.
Os terminais são os locais onde as viagens começam e terminam. Em
outros casos, mais de uma modalidade de transporte é requerida para a realização
de uma viagem. Nestes casos, o transbordo, ou a mudança de modo, ocorre sempre
num terminal. Mesmo dentro de uma mesma modalidade, pode ser necessário
transferir carga ou passageiros de um veículo para outro.
Os terminais podem ser edifícios especialmente projetados e construídos
para este fim, tais como: aeroportos, estações de metrô etc., ou podem ser
simplesmente um local pré-determinado onde uma viagem se inicia ou acaba, como
um ponto de ônibus num bairro residencial.
O plano de operação é o conjunto de procedimentos usados para manter
um sistema de transporte (que muitas vezes possui uma grande complexidade)
operando adequadamente. O plano de operações assegura que o fluxo de veículos
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nas vias ocorra de forma ordenada e segura; que os terminais sejam operados de tal
forma que o fluxo de pessoas e cargas seja acomodado nos veículos etc.; um plano
de operações pode ser tão simples quanto uma pequena tabela de horários de
chegada e partida. Ou pode requerer um complexo sistema de aquisição de dados e
controle de semáforos em tempo real por computadores, num centro de controle de
tráfego.
A força de trabalho é composta pelas pessoas que operam os veículos e
sistemas de controle, que administram o sistema de transporte e que constroem,
reparam ou mantém seus vários componentes. No Quadro 1 a seguir, estão
exemplos de componentes funcionais de alguns sistemas de transportes.
Modalidade de transporte
Componente
Ferrovia Oleoduto Ônibus urbano
Objeto Frete Derivados de petróleo Passageiros
Plataforma de Pontos e
Terminal Terminal petrolífero
carga terminais
Líquido nos dutos e
Veículo Locomotiva Ônibus
bombas
Via Ferrovia Tubulação Ruas
Plano de Tabela de Esquema de Tabela de
operações horários bombeamento horários
b) Redes de transportes
3
Porto Velho
6
5
Ariquemes
4 Ji-Paraná
3
Vilhena
Cuiabá 2
Campo Grande 1
4
4 5
2 6
5
m ij = { 1 , se existe um arco i para j
0 = se não existe um arco i para j
Destino
Origem 1 2 3 4 5 6
1 0 1 0 0 0 0
2 1 0 1 0 0 0
3 0 1 0 1 0 0
4 0 0 1 0 1 0
5 0 0 0 1 0 1
6 0 1 0 0 1 0