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MARACUJAZEIRO

SISTEMA DE CONDUÇÃO

Os sistemas de condução mais utilizados para o maracujazeiro são latada ou


caramanchão, espaldeira vertical, em T e em cruz. A espaldeira vertical ou cerca
pode ser feita com mourões e estacas com 2,5 m de comprimento, espaçados
de 4 a 6m com 1, 2 ou 3 fios de arame liso número 12, sendo que o superior
deve ficar a 2,0m do solo e os demais espaçados entre si de 40 cm.
Para que os postes fiquem firmes e possam suportar todo o peso da massa
vegetativa, devem ser enterrados 50cm.

Quadro 1. Comparação entre os sistemas de condução espaldeira e latada.

Componente Espaldeira Latada

Produção natural (t/ha/ano) 12 30


Produção com polinização artificial (t/ha/ano) 45 35
Tamanho do fruto Maior Menor
Uniformidade Maior Menor
Controle fitossanitário Fácil Difícil
Custo Menor Maior

PODAS DO MARACUJAZEIRO

PODA DE FORMAÇÃO
Cerca de 15 dias após o plantio inicia-se a operação de poda de formação,
eliminando-se todos os brotos laterais, deixando-se apenas o ramo mais
vigoroso, que será conduzido por um tutor até o fio de arame. Quando a planta
ultrapassar o arame (cerca de 10 cm) deve-se eliminar o broto terminal para
forçar a emissão de brotos laterais que serão conduzidos para os dois lados do
arame (Figuras 1 e 2).

Figuras 1 e 2 - Desponte do ramo principal e condução dos ramos laterais.


Posteriormente estes brotos deverão ser despontados a fim de forçar o
desenvolvimento das gemas laterais que formarão os ramos produtivos (Figura
3).

Figuras 3 - Desponte dos ramos laterais.

As ramificações que surgem dos dois ramos laterais em direção ao solo devem
ficar livres para facilitar o arejamento e a penetração de luz, fatores muito
importantes no processo produtivo e na diminuição do ataque de pragas e
doenças. Para isto é importante a eliminação de gavinhas que provocam o
entrelaçamento das hastes e ramos produtivos (Figura 4).

PODA DE LIMPEZA: No período de entressafra deve-se fazer a poda de


limpeza, retirando todos os ramos secos e ou doentes, proporcionando o melhor
arejamento à folhagem e diminuição do risco de contaminação das novas
brotações.

PODA DE RENOVAÇÃO: Embora alguns fatores que afetam a fisiologia do


maracujazeiro não estejam ainda bem estudados, devido ao crescimento
contínuo e indeterminado da planta, a poda de renovação é uma prática
necessária. Assim, para que esta poda obtenha sucesso, é necessário que a
lavoura esteja bem adubada; o solo tenha água disponível para promover o
crescimento e a planta não esteja no período de dormência. Logo, recomenda-
se que essa poda seja feita no início da brotação primaveril e deve-se observar
o estado sanitário da planta. A poda mais utilizada é aquela que se elimina toda
a ramagem a 40 cm abaixo do arame, cuidando para não cortar os ramos
principais.

FLORES

As flores do maracujazeiro são completas, hermafroditas e auto incompatíveis,


isto é, o pólen produzido numa determinada flor não pode fecunda-la e nem
fecundar as demais flores produzidas na mesma planta.
TIPOS DE FLORES

O maracujazeiro amarelo, a espécie predominante nos plantios comerciais no Brasil,


apresenta diferentes tipos de flores com resultados diferentes com relação
à polinização. São três tipos, que resumimos a seguir:

FLOR TC- Neste tipo de flor os estiletes são totalmente curvados, ficando no mesmo
plano das anteras, o que facilita a polinização pelas abelhas mamangavas, principal
agente polinizador do maracujazeiro. Este tipo de flor é o predominante nas
lavouras, em porcentagem superior a 70%.

FLOR PC: neste tipo de flor os estiletes são parcialmente curvados sobre as anteras,
formando um ângulo de cerca de 40 graus. Isso dificulta a polinização pelas
mamangavas.

FLOR SC. Os estiletes são sem curvatura, soldados, unidos e formam um ângulo
de aproximadamente 90 graus em relação às anteras. Este tipo de flor apresenta
um problema de fêmea esterilidade, ou seja, não frutifica mesmo quando se faz a
polinização manualmente.

Obs: as flores T.C. devem ser preferidas pelo produtor ao retirar sementes de
frutos para futuros plantios. Para o maracujá amarelo as flores S.C. (estiletes
sem curvaturas) são fêmeas estéreis, isto é, não frutificam, mesmo quando se
faz polinização artificial. A não frutificação em muitas plantas pode estar
associada a ocorrência de fêmea S.C. Portanto, o produtor não deve utilizar
sementes de frutos de plantas que apresentarem uma alta porcentagem de flores
S.C.

Quadro 2. Ocorrência do tipo de flor, de duas variedades de maracujá, em um


pomar. Valores em percentagem.

Tipo de flor Maracujá amarelo Maracujá roxo


T. C. 62 70
P. C. 29 20
S. C. 8 10
Fonte: Duggibro, 1973 Vasconcelos 1991.

Procedimentos para avaliar se os insetos polinizadores estão ocorrendo em


quantidade certa. O produtor deve agir da seguinte maneira:

1) ir ao campo em dia ensolarado, com as flores abertas, portanto no período


da tarde, marcando três flores por planta, repetindo a marcação em plantas
diferentes;

2) marcar as flores com uma etiqueta, para possibilitar voltar à mesma planta
depois;

3) marcar cem flores, ou seja, 33 plantas, cada qual com três flores
selecionadas;

4) voltar ao campo quatro dias depois das marcações;

5) contar os frutinhos nas flores marcadas, que deverão estar do tamanho de


uma azeitona, indicando que ocorreu a polinização e a fecundação;

6) contar também as flores sem frutos, significando que não foram fecundadas.

7) O resultado desejável é que a frutificação tenha ocorrido em 50% das flores.


Valores abaixo desse indicam que deve ser realizada polinização manual.

Replantio de maracujazeiro na mesma área: depois de três anos.

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