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RIO DE JANEIRO
FEVEREIRO DE 2002
ÍNDICE
1 Introdução 03
2 Características dos componentes do sistema estomatognático 04
2.1 Sistema esquelético 04
2.2 Sistema muscular 05
2.3 Sistema dental 05
2.3.1 Diastemas fisiológicos na dentição decídua 05
2.3.2 Relação distal dos segundo molares decíduos 06
2.3.3 Sequência de erupção dos dentes permanentes 07
2.3.4 Distância intercaninos 09
2.3.5 Comprimento do arco 10
2.3.6 Perímetro do arco dental 10
2.3.7 Mudanças do perímetro do arco 11
3 Análise da dentição mista 14
4 Discrepância do arco dentário: condutas de tratamento 20
5 Supervisão de espaço 24
6 Conclusão 28
7 Referências Bibliográficas 29
INTRODUÇÃO
- Segmentos anteriores
-
O fato de que os incisivos permanentes são maiores que os decíduos é
evidente para qualquer paciente.
Porém, não sabemos com exatidão qual é esta discrepância. Segundo
Black, em média esta diferença entre o material dentário dos incisivos superiores é
de 7,6mm enquanto para os inferiores é de 6mm.
Como esta média é muito variável, de um indivíduo para outro, devem-se usar
radiografias com técnica do cone longo e medidas em modelo de gesso, para
determinar como exatidão a discrepância para cada paciente. Quando existe uma
discrepância do comprimento, e os incisivos permanentes são grandes para se
acomodarem no arco, muitas vezes, a erupção do incisivo lateral causa a
esfoliação do canino decíduo e, como conseqüência, a línguo-versão dos incisivos
fechando o espaço. A linha média poderá ser desviada e há uma tendência a se
evitá-la através da extração do canino do lado oposto. Esta medida impede o
desvio da linha média, porém não resolve o problema sobre encurtamento do arco
pela inclinação dos incisivos, que poderão até permitir ao canino em
desenvolvimento deslizar vestibularmente e irromper em vestíbulo-versão.
Não se deve extrair os incisivos laterais decíduos para a acomodação dos
incisivos permanentes, nem os caninos decíduos para a acomodação dos
incisivos laterais permanentes, sem antes fazer um estudo minucioso, através de
medidas de modelos e avaliação radiográfica, bem como o acompanhamento do
caso.
Já os incisivos superiores permanentes irrompem com uma ligeira inclinação
para distal. Devido à ausência do espaço na base da maxila, o ápice dos incisivos
superiores converge para a linha média existindo, portanto, algum espaço entre os
incisivos centrais. Como o crescimento ocorre nesta área, este espaço diminui à
medida que irrompem os incisivos laterais e os caninos; esta é a fase do “patinho
feito”
A natureza, no entanto, ajuda no posicionamento destes incisivos diminuindo
discrepâncias existentes através de quatro fatores:
a) Aumento da distância intercaninos de 3 a 4 mm
b) Espaços interdentários de 2 a 3mm
c) Posição mais anterior dos incisivos permanentes ao fazerem sua erupção:
3mm
d) Variações favoráveis na relação de tamanho entre os incisivos decíduos e
permanentes
Segmentos posteriores
Análise de Moyers
Essa análise é feita pelo método estatístico, no qual Moyers dividiu o arco
em dois segmentos: o anterior, que corresponde aos incisivos permanentes, e o
posterior, onde estão incluídos os caninos, primeiros e segundos molares
decíduos. Nestas condições têm-se então dois espaços requeridos.
Técnica empregada para o cálculo da análise de Moyers:
Espaço presente anterior (E.Pa) – usando-se o compasso de ponta seca,
coloca-se uma das pontas do mesmo na linha mediana e faz-se a abertura até a
mesial do canino decíduo. Essa abertura é demarcada na ficha-cartão. Repete-
se o mesmo procedimento para o lado oposto.
Espaço requerido anterior (E. Ra) – mede-se a maior distância mésio-distal
de cada incisivo permanente, transportando-a para a ficha-cartão.
Se, por ventura fossemos apenas calcular a discrepância do segmento
anterior, aplicaríamos a seguinte fórmula: DM (a) = Epa – Era
Para se fazer a discrepância total, ou seja: segmento anterior e posterior
passa-se em sequência para o cálculo do espaço presente posterior. Coloca-se a
ponta do compasso na mesial do primeiro molar permanente e abre-se até a
mesial do canino decíduo, levando essa medida à ficha-cartão. Para o lado
oposto, o procedimento é idêntico.
Para o cálculo do espaço requerido da região posterior (Erp), utiliza-se a
tabela preconizada por Moyers.
Na faixa horizontal superior da Tabela B, encontramos o valor da somatória
dos quatro incisivos inferiores (Era) e na coluna vertical as porcentagens que
variam de 5% até 95%.
Porém uma estimativa sob o ponto de vista clínico nos autoriza a trabalhar
em 75%.
A partir da somatória da largura dos quatro incisivos inferiores (Era),
procura-se na tabela a somatória do maior diâmetro mésio-distal de canino e pré-
molares que ainda se encontram intra-ósseos e multiplica-se por 2 (Erp).
Para calcular-se o espaço requerido posterior do arco superior, o
procedimento é o mesmo, isto é usa-se também a tabela de Moyers, porém a
tabela A, que é feita tomando como referência a somatória dos quatro incisivos
inferiores. Transporta-se esse valor para a faixa horizontal da Tabela A e de
acordo com a porcentagem escolhida (75%) chega-se ao resultado final com o
mesmo procedimento que o utilizado para o arco inferior. Essa análise apresenta
algumas vantagens como:
1) Possui um erro sistemático mínimo e as variações desses erros são
conhecidas.
2) Pode ser feita com igual segurança, tanto pelo principiante quanto pelo
especialista – não requer julgamento clínico sofisticado.
3) Não exige muito tempo de trabalho
4) Não necessita equipamento especial ou radiografia
5) Embora melhor realizada em modelos dentais, pode ser feita com razoável
exatidão na boca.
6) Pode ser usada para ambos os arcos dentais (MOYERS, 1991).
Análise de Nance
Análise de Tanaka-Johnston
Manutenção de Espaço
Discrepância Excessiva
6 CONCLUSÃO
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
STALEY, R.N. & KERBER, R.E. A revision of the Hixon and Oldfather
mixed-dentition prediction method. Am. J. Orthod., v.78, p.296-302,
1980.