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Inclusão escolar é o processo de inclusão dos portadores de necessidades

especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede comum de ensino em todos


os seus graus e onde professor e os demais membros da equipe escolar
precisam conhecer e compreender as diferentes condições de saúde dos alunos
para alcançarem sucesso em suas intervenções pedagógicas. Temos a
educação especial que é o ensino específico para pessoas com deficiência,
em todos os níveis do sistema de ensino e também a educação inclusiva, que
é o ensino de processo social, sejam para pessoas com deficiência ou não.

Lembrando que Vygotsky foi um dos precursores das transformações na


educação especial ao formular ideias relacionadas com a normalização,
integração e a Pedagogia Especial como parte da educação regular.

Para acolher a todos, os especialistas têm proposto e buscado uma escola


integradora, onde todos sejam bem-vindos e na qual as diferenças sociais sejam
aceitas, respeitadas e até valorizadas. Nessa nova escola, o processo de ensino-
aprendizagem deixa de ser concebido como um processo geral da classe e
passa a ser compreendido como um desenvolvimento físico, social, emocional e
intelectual individualizado, peculiar a cada aluno em sua relação com o professor
e com o grupo.

A inclusão escolar não trabalha com a ideia de que o aluno e a escola devem
preparar-se primeiro, cada um por seu lado, para uma futura integração. Mas
algumas transformações na escola, como, por exemplo, a realização de
reformas e adaptações para promover barreiras ambientais, podem ser pré-
requisito para que o processo de integração comece a ser viabilizado.

Os estudantes com deficiência física podem precisar de algumas adaptações e


de materiais auxiliares. Algumas crianças com paralisia cerebral podem ser
beneficiadas com o uso de cadeiras ou mesas que facilitem a elas a postura
adequada para leitura e a escrita. Nos casos em que a fala não esteja presente,
pode ser muito útil uma tábua de sinais do sistema Bliss ou outro semelhante.

Crianças com deficiência visual terão seu rendimento escolar melhorado com a
instalação de foco de luz dirigido, com a oferta de uma máquina braile. No caso
dos alunos com deficiência visual é necessário que a escola faça a integração
de um material didático impresso em braile ou em tipos ampliados e disponha de
matérias pedagógicos específicos tais como mapa em relevo, brinquedos
pedagógicos que desenvolvam a percepção tátil, olfativa e auditiva.

Os deficientes auditivos poderão usufruir o benefício de uma sala com


revestimento acústico e de um sistema da amplificação sonora. Além, é claro, da
colaboração imprescindível do professor posicionando-se sempre de frente para
ele ao ministrar suas aulas e demais comunicações.

A complementação inclusiva na estrutura física e geral da escola é essencial


para o processo de ensino- aprendizagem do aluno com deficiência seja
qualquer grau.

Para que essas transformações ocorram, na maioria das vezes, é necessário


mais do que a simples vontade do professor ou da direção da escola. No entanto,
essa vontade deve ser suficiente para mover as outras instâncias administrativas
e institucionais que têm a competência de realiza-las.

Mais importante do que tudo isso é o desenvolvimento do processo de ensino-


aprendizagem voltado às necessidades e potencialidades de cada aluno, cujo
ritmo individual deve ser cuidadosamente considerado e respeitado. Ou seja, é
fundamental que o professor esteja ciente de sua importância em todo o
processo.

Podem ser necessárias pequenas ou grandes adaptações curriculares, desde


uma alteração no método de ensino até a mudança de objetivos e de conteúdos
curriculares. Por exemplo, para um aluno com deficiência intelectual, pode ser
muito mais útil e interessante oferecer apoios específicos para fazer compras e
lidar com dinheiro e troco do que aprender as prioridades da adição e
multiplicação. Do ponto de vista coletivo, as questões relativas à deficiência
precisam ser vistas como parte integrante do currículo escolar, como um
conteúdo transversal nas disciplinas básicas.

Para que todos possam participar e compartilhar do desempenho da inclusão


escolar, é essencial que as expectativas dos alunos com deficiência, dos seus
colegas, dos professores e demais membros da comunidade escolar sejam
explicitadas e trabalhadas. Os medos e as incertezas dos professores, dos
familiares e dos próprios alunos com deficiência precisam ser expressos para
serem efetivamente dirimidos.

Os pais e os demais familiares dos alunos com deficiência desempenham um


papel fundamental para garantir o sucesso do processo de ensino-
aprendizagem. A escola deve ser um ambiente acolhedor e receptivo à
participação da família.

Para que a inclusão escolar se torne uma realidade, além de saber escolher as
estratégias de ensino mais eficazes para cada situação é importante que o
professor receba todo tipo de apoio e orientação. A educação continuada é uma
condição indispensável para que a educação inclusiva passe a ser uma
realidade.

Uma premissa muito importante no trabalho com a inclusão é a luta pelo


atendimento ao princípio da igualdade de direitos e, portanto, de oportunidades
de escolarização junto aos demais alunos. Os docentes e a gestão da escola
devem:

 Realizar atividades que ampliam os canais de comunicação com o


objetivo de atender às necessidades comunicativas de fala, leitura ou
escrita dos estudantes. Alguns exemplos são cartões de comunicação,
pranchas de comunicação com símbolos, pranchas alfabéticas e de
palavras, vocalizadores ou o próprio computador, quando utilizado como
ferramenta de voz e comunicação.
 Ensinar através de libras consiste no desenvolvimento de estratégias
pedagógicas para a aquisição das estruturas gramaticais e dos aspectos
linguísticos que caracterizam essa língua.
 Utilizar métodos e estratégias do braile para que o estudante se aproprie
desse sistema tátil de leitura e escrita.
 Ensinar técnicas de desenvolvimento de atividades para a orientação e a
mobilidade, proporcionando o conhecimento dos diferentes espaços e
ambientes para a locomoção do estudante, com segurança e autonomia,
estabelecendo as referências necessárias para o ir e vir. Tais atividades
devem considerar as condições físicas, intelectuais e sensoriais de cada
estudante.
 Promover atividades que ampliem as estruturas cognitivas facilitadoras da
aprendizagem, nos mais diversos campos do conhecimento, para o
desenvolvimento da autonomia e independência do estudante frente às
diferentes situações no contexto escolar. A ampliação dessas estratégias
para o desenvolvimento dos processos mentais possibilita maior interação
entre os estudantes, o que promove a construção coletiva de novos
saberes na sala de aula comum.

Por sua vez, as organizações não governamentais especializadas no


atendimento às pessoas com deficiência também têm um importante
papel a desempenhar na efetiva inclusão desses alunos, pelo apoio e pela
supervisão que podem oferecer ao corpo docente.

O professor precisa exercer a sua função de educador, e não


simplesmente ser um mero transmissor de conhecimentos. O lado
educador do professor tem o poder de estimular sonhos e plantar
sementes de boas condutas, bem como de valorização do ser humano.
Conclui-se que, a inclusão escolar é capaz de transformar realidades
sofridas, pois sua essência está no querer bem ao outro,
independentemente da sua maneira de ser, das suas atitudes e da sua
visão de mundo, apostando no que ele tem de melhor para oferecer.

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