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Benefício

A revolução interna gera a transformação externa

08 DE MAIO DE 2010 — EDIÇÃO Nº 2034

Qual a vantagem de praticar o Budismo Nitiren na Soka Gakkai? É a possibilidade de domar a


escuridãofundamental (ilusão), agir pelo bem, vivenciar a cristalina unicidade de mestre e
discípulo e ainda experimentar a satisfação plena e profunda da mais elevada condição
humana: o estado de Buda.

Todos procuram a prática budista com um interesse em comum: benefícios! Muitos


questionam: “O que terei de concreto quando iniciar a prática da fé budista?”
Primeiro é preciso entender o significado de benefício na filosofia budista, pois essa é uma
noção revolucionária e interessante.

O que é?

Benefício é a capacidade individual de produzir valor independentemente da


realidade que se vive, ou seja, de realizar a própria revolução humana em meio à
realidade. O benefício da prática budista é viver plena e satisfatoriamente sob
quaisquer circunstâncias.

Simplificando

É natural o ser humano esforçar-se para ter uma vida melhor (pessoal, profissional,
familiar, financeira). Perder ou ignorar esse ímpeto é o mesmo que estar morto. Mas
nossa ideia de benefício não se limita ao lucro visível aos olhos. Se o budismo
rejeitasse completamente esse “lucro” não passaria de mera doutrina abstrata,
separada da vida real. Consequentemente se tornaria uma religião enfraquecida,
incapaz de oferecer um caminho seguro para as pessoas melhorarem concretamente a
vida.

Purificação e transformação

Nesse contexto, de que maneira o budismo se posiciona entre a questão do lucro, que
é algo individual de cada pessoa, e a questão de ser abrangente no sentido de
capacitar qualquer pessoa a conquistar os seus desejos. A resposta é claramente
revelada no Budismo Nitiren.
O verdadeiro benefício para o budismo é a purificação e a mudança no âmago da
vida.

A meta é gerar valor

A questão não é se por meio do Daimoku se consegue conquistar algo material ou não.
Mas se essa pessoa consegue ou não produzir grande valor interno (como coragem,
alegria, satisfação etc) enquanto busca esse objetivo. Se essa busca gera valor, isso é
benefício. Se gera sofrimento, é negativo. Na série “Sabedoria do Sutra de Lótus”,
consta: “Alguns interpretam ‘benefício’ de forma errada, considerando-o como uma
indicação da preocupação com os bens materiais e, com base nisso, menosprezam o
budismo, tratando-o como uma religião inferior. Mas a doutrina budista do benefício é
um ensino que tem a ver essencialmente com a purificação e a transformação da
própria vida.” (Brasil Seikyo, edição no 1.525, 25 de setembro de 1999, pág. 4.)

E meus desejos mundanos?

Cada indivíduo possui uma lista de “desejos mundanos” a ser realizada que
ultrapassaria uma folha (alguns encheriam até um caderno). Por meio da prática
budista esses desejos se tornarão realidade? Se a prática dessa pessoa conseguir
eliminar o sofrimento de não ter tais coisas e ainda assim gerar uma imensa satisfação
pelo simples fato de estar vivo e lutando por essas questões, então, será a causa de
conquistas em todos os níveis.

Energia vital é o essencial

Se o objeto do desejo gerar insatisfação, ansiedade ou sofrimento, o encanto se


quebra e a revolução humana não acontece. Todos os aspectos externos mudam
naturalmente quando se gera energia vital internamente. Isso é explicado pelo
princípio do esho funi (unicidade do ser vivo e seu ambiente.)

Essa ideia está expressa na frase do presidente Ikeda: ”A questão principal é: uma
ação positiva possui um benefício inerente. O benefício não é absolutamente algo que
vem de fora. Ele surge de dentro de nossa própria vida; manifesta-se por nossas
ações. O benefício jorra como água de uma fonte. É isso o que significa benefício.”
(Ibidem.)

E como se faz isso?

Mas aí pode surgir um impasse: como tornar o “eu” uma fortaleza capaz de não se
abalar diante dos problemas a tal ponto que a própria circunstância (não importa
qual) seja motivo de felicidade? Simples: recitando o Nam-myoho-rengue-kyo e
realizando o Chakubuku: as duas práticas básicas dos membros da Soka Gakkai.
Realizar essas ações (orar e propagar) com a “mesma mente que Nitiren” significa
agir em exato acordo com o Buda e, então, conseguir os mesmos efeitos de um buda.

Dedicação ao Kossen-rufu

Uma vez mais, o presidente Ikeda atesta essa ideia: “Nesse sentido, ser capaz de
recitar Daimoku, propagar o ensino de Daishonin e trabalhar pelo Kossen-rufu — isso
em si é o maior dos benefícios. O Gosho diz: ‘Não há felicidade maior para os seres
humanos que recitar o Nam-myoho-rengue-kyo.’ (END, vol. 3, pág. 199.) Isso indica
claramente que uma vida dedicada ao Kossen-rufu é a mais nobre. (Ibidem.)

A maior das felicidades

Se a prática do budismo gera essa “felicidade maior”, todas as outras questões ficam
enquadradas nesse poder gigantesco da Lei Mística. Aí, transforma-se a preocupação
com as questões cotidianas na convicação e satisfação de que todas as questões
diárias originam-se e estão conectadas ao interior do ser humano.

Sujeito e objeto

Outra frase do presidente Ikeda elucida: “A vida de todas as pessoas é, de certa


forma, uma sucessão de exemplos de benefício e punição, valor e antivalor, ou de
lucro e perda. Nos negócios, as vendas significam lucro ou ganho. Mas se os bens
forem vendidos a um preço muito baixo, o negócio acaba em prejuízo. Quando um
pintor concretiza seu desejo subjetivo de pintar uma maravilhosa obra-prima (ou
seja, de criar o valor do belo), ocorre uma fusão do sujeito com o objeto, dando à
pessoa um sentimento de felicidade. E quando a pintura é comprada, o lucro é
concretizado.” (Ibidem.)

A chave está no Gohonzon

O objetivo do Budismo Nitiren é capacitar a pessoa a desenvolver um mundo interior


rico e abundante de força vital. Seja vivendo uma situação agradável, seja sob as
mais terríveis tempestades, nada abalará um ser humano assim e quanto mais a
pessoa vive, mais gera valor e felicidade. A chave está na maneira com que ela ora ao
Gohonzon, que é a fonte de toda essa energia. O maior benefício de um ser vivente é
descobrir e saber utilizar o poder de gerar valor e felicidade a qualquer momento.

Força interna para a vitória

Citando um exemplo clássico: uma determinada pessoa deseja uma casa nova para
morar com a família. Se esse desejo é a causa de uma profunda e espontânea
transformação interior por meio da prática, então, o benefício apareceu. O
importante é essa pessoa conseguir a força interna para conquistar o que deseja.

Desejar não é errado

Não é errado desejar. Lamentável é querer algo achando que esse algo é a causa do
sofrimento ou da felicidade. Ter ou não ter acaba não fazendo diferença para a
felicidade no nível fundamental. Então, o melhor é assumir o que se deseja e praticar
despretensiosamente o budismo visando a criar um forte eu. Aí, naturalmente os
caminhos para a conquista efetiva estarão abertos.

O comportamento otimista

O presidente Toda definia o Gohonzon como uma grande fonte de benefícios. E ele
dizia que os benefícios surgem de acordo com a intensidade da fé no momento de
praticar diante do Gohonzon. A chave da obtenção dos benefícios está no
comportamento do praticante diante da vida. Essa atitude faz toda a diferença: “O
otimismo budista não é um ‘escapismo otimista’ de pessoas que cruzam os braços e
dizem: “De alguma maneira tudo se resolverá”. Ao contrário, significa reconhecer
claramente a maldade como maldade e o sofrimento como sofrimento, e lutar
resolutamente para superá-los. Significa acreditar na própria habilidade e força para
lutar contra qualquer maldade e qualquer obstáculo. É uma ‘luta otimista’.”

Qual a sensação?

O relato a seguir demonstra como é amplo a condição de vida de quem pratica


corretamente a Lei: “O segundo presidente da Soka Gakkai, Jossei Toda, disse certa
vez aos jovens: ‘Neste momento, meu estado interior de vida é tal como se eu
estivesse estendido no alto do céu, com os braços abertos, sobre uma infinita
extensão de brancas e macias nuvens. Tudo de que preciso vem até mim
naturalmente. Vem a mim sem que eu busque. Onde consegui esse benefício? Na
prisão, onde tive de passar dois anos. Mas a época agora é diferente, e vocês não
precisam ir para a prisão para conseguirem um estado assim. A única coisa de que
necessitam é dedicar a juventude e a vida à nobre missão do Kossen-rufu e
incansavelmente em prol desse objetivo.” (Ibidem, edição no 1719, 11 de outubro de
2003, pág. A3.)

Conclusão
A dedicação corajosa à prática budista é, de fato, a fonte de benefícios além da
própria imaginação. Como diz o Mestre: “O poder supremo do Nam-myoho-rengue-kyo
nos capacita a transformar qualquer impulso ilusório, carma negativo e sofrimento em
estado de Buda, sabedoria e benefício. Não há carma negativo que não possamos
mudar. Essa é uma extraordinária fonte de esperança. Assim, não há razão para
lamentarmos nem nos desesperarmos.” (Ibidem, edição no 2031, 17 de abril de 2010,
pág. A3.)

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