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Universidade Federal de Uberlândia

Faculdade de Engenharia Elétrica

Um breve sobre

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or
fic ad
Reti
Retificadores Y-Y, Y-∆,
de 6 pulsos
Elvio Prado da Silva

Segunda Edição

18 de agosto de 2003
2

Eletrônica Industrial Retificadores 3φ Não Controlados


Sumário

Sumário 3

1 Retificador 3φ Não Controlado de 6 pulsos em Y-Y 5


1.1 Formas de onda de entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2 Tensão e Corrente na Carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.3 Correntes nos Diodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.3.1 Corrente no diodo D1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.3.2 Corrente no diodo D2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.3.3 Corrente no diodo D3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.4 Tensões nos Diodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.4.1 Tensão no diodo D1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.4.2 Tensão no diodo D2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.4.3 Tensão no diodo D3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.5 Correntes na fonte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.5.1 Corrente na fase A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.5.2 Corrente na fase B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.5.3 Corrente na fase C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

2 Retificador 3φ Não Controlado de 6 pulsos em Y-∆ 14


2.1 Formas de onda de entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.2 Tensão e Corrente na Carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.3 Correntes nos Diodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.3.1 Corrente no diodo D1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.3.2 Corrente no diodo D2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.3.3 Corrente no diodo D3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.3.4 Corrente no diodo D4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.3.5 Corrente no diodo D5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.3.6 Corrente no diodo D6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.4 Tensões nos Diodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.4.1 Tensão no diodo D1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.4.2 Tensão no diodo D2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.4.3 Tensão no diodo D3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.5 Correntes na fonte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

3
4 SUMÁRIO

2.5.1 Corrente na fase A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22


2.5.2 Corrente na fase B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.5.3 Corrente na fase C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Lista de Figuras 25

Eletrônica Industrial Retificadores 3φ Não Controlados


Capı́tulo 1

Retificador 3φ Não Controlado de 6


pulsos em Y-Y

Neste capı́tulo explanaremos sobre o funcionamento de um retificador trifásico não contro-


lado de 6 pulsos com ligação de primário em Y e secundário em Y.

O diagrama do circuito é mostrado na Figura 1.1:

Figura 1.1: Retificador 3φ não controlado de 6 pulsos em Y-Y

Os parâmetros do circuito estão mostrados na tabela 1.1:

5
6 Retificador 3φ Não Controlado de 6 pulsos em Y-Y

VA, VB, VC = VAN, VBN, VCN Tensões Fase-Neutro (Fontes)


VAB, VBC, VCA Tensões de Linha
A, B, C Fases
LP1, LP2, LP3 Indutâncias do Prinário
LS1, LS2, LS3 Indutâncias do Secundário
D1, D2, D3, D4, D5, D6 Diodos de Retificação

Tabela 1.1: Parâmetros do Circuito

1.1 Formas de onda de entrada


A seguir nas figuras 1.2 e 1.3 mostraremos as formas de onda de fase e de linha respecti-
vamente.

Figura 1.2: Tensões de fase VAN, VBN, VCN

Figura 1.3: Tensões de linha VAB, VBC, VCA

Podemos verificar que estas formas de onda obedecem o diagrama fasorial mostrado na
figura 1.4. Sabemos também que as tensões de linha estão adiantadas de 30o em relação
as tensões de fase na fonte.

Eletrônica Industrial Retificadores 3φ Não Controlados


1.2 Tensão e Corrente na Carga 7

Figura 1.4: Diagrama fasorial do circuito 3φ

1.2 Tensão e Corrente na Carga


Como se trata de uma carga indutiva (consideraremos esta indutância grande). A corrente
na carga é praticamente uma reta, tendo Io = IRMS . A tensão na carga está em fase com
as tensões de linha, pois o sistema é Y-Y não havendo defasagem no transformador. A
figura 1.5 mostra estas respectivas formas de onda.

Figura 1.5: Tensão e Corrente na carga

Pelo diagrama fasorial da figura 1.4 podemos saber corretamente a sequência das tensões
mostradas na figura 1.5.

1.3 Correntes nos Diodos


Aqui será mostrado apenas as correntes nos diodos D1, D2 e D3, mas as regras valem
também para os outros diodos.

Retificador de 6 pulsos Elvio Prado da Silva


8 Retificador 3φ Não Controlado de 6 pulsos em Y-Y

1.3.1 Corrente no diodo D1


Analisando a figura 1.1 podemos observar que o diodo D1 somente estará em condução nos
trajetos de A1 para B1 e de A1 para C1, ou seja, durante os ciclos das tensões VAB e VAC1 .
Logo podemos traçar a forma de onda da corrente no diodo D1 como mostra a figura 1.6.

Figura 1.6: Corrente no diodo D1

Podemos verificar também que a corrente em D1 está em fase com a tensão VAN.

1.3.2 Corrente no diodo D2


Analisando a figura 1.1 podemos observar que o diodo D2 somente estará em condução nos
trajetos de B1 para C1 e de B1 para A1, ou seja, durante os ciclos das tensões VBC e VBA2 .
Logo podemos traçar a forma de onda da corrente no diodo D2 como mostra a figura 1.7.

Figura 1.7: Corrente no diodo D2


1
Entende-se por VAC = −VCA
2
Entende-se por VBA = −VAB

Eletrônica Industrial Retificadores 3φ Não Controlados


1.4 Tensões nos Diodos 9

Podemos verificar também que a corrente em D2 está em fase com a tensão VBN.

1.3.3 Corrente no diodo D3


Analisando a figura 1.1 podemos observar que o diodo D3 somente estará em condução nos
trajetos de C1 para A1 e de C1 para B1, ou seja, durante os ciclos das tensões VCA e VCB3 .
Logo podemos traçar a forma de onda da corrente no diodo D3 como mostra a figura 1.8.

Figura 1.8: Corrente no diodo D3

Podemos verificar também que a corrente em D3 está em fase com a tensão VCN.

1.4 Tensões nos Diodos


Aqui será mostrado apenas as tensões nos diodos D1, D2 e D3, mas as regras valem também
para os outros diodos.

1.4.1 Tensão no diodo D1


Como dito na subseção 1.3.1 e analisando a figura 1.1 podemos observar que o diodo D1
somente estará em condução nos trajetos de A1 para B1 e de A1 para C1, ou seja, durante
os ciclos das tensões VAB e VAC.
Logo podemos traçar a forma de onda de tensão no diodo D1 como mostra a figura 1.9.

3
Entende-se por VCB = −VBC

Retificador de 6 pulsos Elvio Prado da Silva


10 Retificador 3φ Não Controlado de 6 pulsos em Y-Y

Figura 1.9: Tensão no diodo D1

1.4.2 Tensão no diodo D2


Como dito na subseção 1.3.2 e analisando a figura 1.1 podemos observar que o diodo D2
somente estará em condução nos trajetos de B1 para C1 e de B1 para A1, ou seja, durante
os ciclos das tensões VBC e VBA.
Logo podemos traçar a forma de onda de tensão no diodo D2 como mostra a figura 1.10.

Figura 1.10: Tensão no diodo D2

1.4.3 Tensão no diodo D3


Como dito na subseção 1.3.3 e analisando a figura 1.1 podemos observar que o diodo D3
somente estará em condução nos trajetos de C1 para A1 e de C1 para B1, ou seja, durante
os ciclos das tensões VCA e VCB.
Logo podemos traçar a forma de onda de tensão no diodo D3 como mostra a figura 1.11.

Eletrônica Industrial Retificadores 3φ Não Controlados


1.5 Correntes na fonte 11

Figura 1.11: Tensão no diodo D3

1.5 Correntes na fonte


Um dos maiores problemas relacionados a Qualidade de Energia está na qualidade da cor-
rente que é enviada a fonte pelo circuito. Em geral essa corrente possui alta Tacha de
Distorção Harmônica (THD). Os retificadores trifásicos de 6 ou mais pulsos diminuem a
THD aproximando a forma de onda de uma senoide.
Veremos a seguir as formas de onda de corrente na fonte (nas fases A, B e C).

1.5.1 Corrente na fase A


Para obter a corrente na fase A, basta analisar o circuito da figura 1.1, observamos que
na fase A (ou em A1) a corrente passará por D1 no semiciclo positivo e passará por D4 no
semiciclo negativo, logo verificamos a equação 1.1.

IA = ID1 + (−ID4 ) (1.1)


A figura 1.12 mostra a corrente na fase A como resultado da equação 1.1.

Figura 1.12: Corrente na fase A

Retificador de 6 pulsos Elvio Prado da Silva


12 Retificador 3φ Não Controlado de 6 pulsos em Y-Y

Podemos verificar que a corrente na fase A está em fase com a tensão de fase desta mesma
fase.

1.5.2 Corrente na fase B


Para obter a corrente na fase B, basta analisar o circuito da figura 1.1, observamos que na fase
B (ou em B1) a corrente passará por D2 no semiciclo positivo e passará por D5 no semiciclo
negativo, logo verificamos a equação 1.2.

IB = ID2 + (−ID5 ) (1.2)


A figura 1.13 mostra a corrente na fase B como resultado da equação 1.2.

Figura 1.13: Corrente na fase B

Podemos verificar que a corrente na fase B está em fase com a tensão de fase desta mesma
fase.

1.5.3 Corrente na fase C


Para obter a corrente na fase C, basta analisar o circuito da figura 1.1, observamos que na fase
C (ou em C1) a corrente passará por D3 no semiciclo positivo e passará por D6 no semiciclo
negativo, logo verificamos a equação 1.3.

IC = ID3 + (−ID6 ) (1.3)


A figura 1.14 mostra a corrente na fase C como resultado da equação 1.3.

Eletrônica Industrial Retificadores 3φ Não Controlados


1.5 Correntes na fonte 13

Figura 1.14: Corrente na fase C

Podemos verificar que a corrente na fase C está em fase com a tensão de fase desta mesma
fase.

Retificador de 6 pulsos Elvio Prado da Silva


Capı́tulo 2

Retificador 3φ Não Controlado de 6


pulsos em Y-∆

Neste capı́tulo explanaremos sobre o funcionamento de um retificador trifásico não controlado


de 6 pulsos com ligação de primário em Y e secundário em ∆.

O diagrama do circuito é mostrado na Figura 2.1:

Figura 2.1: Retificador 3φ não controlado de 6 pulsos em Y-∆

Os parâmetros do circuito estão mostrados na tabela 2.1:

14
2.1 Formas de onda de entrada 15

VA, VB, VC = VAN, VBN, VCN Tensões Fase-Neutro (Fontes)


VAB, VBC, VCA Tensões de Linha
A, B, C Fases
LP1, LP2, LP3 Indutâncias do Prinário
LS1, LS2, LS3 Indutâncias do Secundário
D1, D2, D3, D4, D5, D6 Diodos de Retificação

Tabela 2.1: Parâmetros do Circuito

2.1 Formas de onda de entrada


A seguir nas figuras 2.2 e 2.3 mostraremos as formas de onda de fase e de linha respectivamente.

Figura 2.2: Tensões de fase VAN, VBN, VCN

Figura 2.3: Tensões de linha VAB, VBC, VCA

Podemos verificar que estas formas de onda obedecem o diagrama fasorial mostrado na
figura 2.4. Sabemos também que as tensões de linha estão adiantadas de 30o em relação as
tensões de fase na fonte.

Retificador de 6 pulsos Elvio Prado da Silva


16 Retificador 3φ Não Controlado de 6 pulsos em Y-∆

Figura 2.4: Diagrama fasorial do circuito 3φ

2.2 Tensão e Corrente na Carga


Como se trata de uma carga indutiva (consideraremos esta indutância grande). A corrente na
carga é praticamente uma reta, tendo Io = IRMS .
A tensão na carga está em fase com as tensões de fase no retificador, pois o sistema é Y-∆
havendo defasagem de 30o no transformador, sendo assim, o ∆ atrasa VAB em 30o , como VAB
é adiantado de 30o na fonte, logo VA1B1 estará em fase com VAN.
A figura 2.5 mostra estas respectivas formas de onda.

Figura 2.5: Tensão e Corrente na carga

Eletrônica Industrial Retificadores 3φ Não Controlados


2.3 Correntes nos Diodos 17

Podemos observar na figura 2.5 e no diagrama fasorial da figura 2.4 que as tensões de fase
estão em fase com as tensões de linha (depois do transformador), logo podemos dizer que:

• VAN ≡ VA1B1 VNA ≡ VB1A1

• VBN ≡ VB1C1 VNB ≡ VC1B1

• VCN ≡ VC1A1 VNC ≡ VA1C1

2.3 Correntes nos Diodos


2.3.1 Corrente no diodo D1
Analisando a figura 2.1 podemos observar que o diodo D1 somente estará em condução nos
trajetos de A1 para B1 e de A1 para C1, ou seja, durante os ciclos das tensões VA1B1 e VA1C11
(ou VAN e VNC).
Logo podemos traçar a forma de onda da corrente no diodo D1 como mostra a figura 2.6.

Figura 2.6: Corrente no diodo D1

2.3.2 Corrente no diodo D2


Analisando a figura 2.1 podemos observar que o diodo D2 somente estará em condução nos
trajetos de C1 para A1 e de C1 para B1, ou seja, durante os ciclos das tensões VC1A1 e VC1B12
(ou VCN e VNB).
Logo podemos traçar a forma de onda da corrente no diodo D2 como mostra a figura 2.7.

1
Entende-se por VA1C1 = −VC1A1 ≡ VNC
2
Entende-se por VC1B1 = −VB1C1 ≡ VNB

Retificador de 6 pulsos Elvio Prado da Silva


18 Retificador 3φ Não Controlado de 6 pulsos em Y-∆

Figura 2.7: Corrente no diodo D2

2.3.3 Corrente no diodo D3


Analisando a figura 2.1 podemos observar que o diodo D3 somente estará em condução nos
trajetos de B1 para C1 e de B1 para A1, ou seja, durante os ciclos das tensões VB1C1 e VB1A13
(ou VBN e VNA).
Logo podemos traçar a forma de onda da corrente no diodo D3 como mostra a figura 2.8.

Figura 2.8: Corrente no diodo D3

2.3.4 Corrente no diodo D4


Analisando a figura 2.1 podemos observar que o diodo D4 somente estará em condução nos
trajetos de B1 para A1 e de C1 para A1, ou seja, durante os ciclos das tensões VB1A14 e
VC1A1(ou VNA e VCN).
Logo podemos traçar a forma de onda da corrente no diodo D4 como mostra a figura 2.9.

3
Entende-se por VB1A1 = −VA1B1 ≡ VNA
4
Entende-se por VB1A1 = −VA1B1 ≡ VNA

Eletrônica Industrial Retificadores 3φ Não Controlados


2.3 Correntes nos Diodos 19

Figura 2.9: Corrente no diodo D4

2.3.5 Corrente no diodo D5


Analisando a figura 2.1 podemos observar que o diodo D5 somente estará em condução nos
trajetos de A1 para C1 e de B1 para C1, ou seja, durante os ciclos das tensões VA1C15 e VB1C1
(ou VNC e VBN).
Logo podemos traçar a forma de onda da corrente no diodo D5 como mostra a figura 2.10.

Figura 2.10: Corrente no diodo D5

2.3.6 Corrente no diodo D6


Analisando a figura 2.1 podemos observar que o diodo D6 somente estará em condução nos
trajetos de C1 para B1 e de A1 para B1, ou seja, durante os ciclos das tensões VC1B16 e
VA1B1(ou VNB e VAN).
Logo podemos traçar a forma de onda da corrente no diodo D6 como mostra a figura 2.11.

5
Entende-se por VA1C1 = −VC1A1 ≡ VNC
6
Entende-se por VC1B1 = −VB1C1 ≡ VNB

Retificador de 6 pulsos Elvio Prado da Silva


20 Retificador 3φ Não Controlado de 6 pulsos em Y-∆

Figura 2.11: Corrente no diodo D6

2.4 Tensões nos Diodos


Aqui será mostrado apenas as tensões nos diodos D1, D2 e D3, mas as regras valem também
para os outros diodos.

2.4.1 Tensão no diodo D1


Como dito na subseção 2.3.1 e analisando a figura 2.1 podemos observar que o diodo D1
somente estará em condução nos trajetos de A1 para B1 e de A1 para C1, ou seja, durante os
ciclos das tensões VAB e VAC (ou VAN e VNC).
Logo podemos traçar a forma de onda de tensão no diodo D1 como mostra a figura 2.12.

Figura 2.12: Tensão no diodo D1

2.4.2 Tensão no diodo D2


Como dito na subseção 2.3.2 e analisando a figura 2.1 podemos observar que o diodo D2
somente estará em condução nos trajetos de C1 para A1 e de C1 para B1, ou seja, durante os

Eletrônica Industrial Retificadores 3φ Não Controlados


2.4 Tensões nos Diodos 21

ciclos das tensões VC1A1 e VB1A1 (ou VCN e VNB).


Logo podemos traçar a forma de onda de tensão no diodo D2 como mostra a figura 2.13.

Figura 2.13: Tensão no diodo D2

2.4.3 Tensão no diodo D3


Como dito na subseção 2.3.3 e analisando a figura 2.1 podemos observar que o diodo D3
somente estará em condução nos trajetos de B1 para B1 e de B1 para A1, ou seja, durante os
ciclos das tensões VB1C1 e VB1A1 (ou VBN e VNA).
Logo podemos traçar a forma de onda de tensão no diodo D3 como mostra a figura 2.14.

Figura 2.14: Tensão no diodo D3

Retificador de 6 pulsos Elvio Prado da Silva


22 Retificador 3φ Não Controlado de 6 pulsos em Y-∆

2.5 Correntes na fonte


Como dito no capı́tulo anterior, um dos maiores problemas relacionados a qualidade de energia
está na qualidade da corrente que é enviada a fonte pelo circuito. Em geral essa corrente
possui alta Tacha de Distorção Harmônica (THD). Os retificadores trifásicos de 6 ou mais
pulsos diminuem a THD aproximando a forma de onda de uma senoide.
Veremos a seguir as formas de onda de corrente na fonte (nas fases A, B e C).

2.5.1 Corrente na fase A


Para obter a corrente na fase A, basta analisar o circuito da figura 2.1, observamos que em A1
a corrente passará por D1 no semiciclo positivo e passará por D4 no semiciclo negativo, logo
verificamos a equação 2.1.

IA = IA1 = ID1 + ID6 + (−ID3) + (−ID4) (2.1)


A figura 2.15 mostra a corrente na fase A como resultado da equação 2.1.

Figura 2.15: Corrente na fase A

Podemos verificar que a corrente na fase A está em fase com a tensão de fase desta mesma
fase.

2.5.2 Corrente na fase B


Para obter a corrente na fase B, basta analisar o circuito da figura 2.1, observamos que em B1
a corrente passará por D3 no semiciclo positivo e passará por D6 no semiciclo negativo, logo
verificamos a equação 2.2.

IB = IB1 = ID3 + ID5 + (−ID2) + (−ID6) (2.2)

Eletrônica Industrial Retificadores 3φ Não Controlados


2.5 Correntes na fonte 23

A figura 2.16 mostra a corrente na fase B como resultado da equação 2.2.

Figura 2.16: Corrente na fase B

Podemos verificar que a corrente na fase B está em fase com a tensão de fase desta mesma
fase.

2.5.3 Corrente na fase C


Para obter a corrente na fase C, basta analisar o circuito da figura 2.1, observamos que em C1
a corrente passará por D2 no semiciclo positivo e passará por D5 no semiciclo negativo, logo
verificamos a equação 2.3.

IC = IC1 = ID2 + ID4 + (−ID1) + (−ID5) (2.3)

A figura 2.17 mostra a corrente na fase C como resultado da equação 2.3.

Retificador de 6 pulsos Elvio Prado da Silva


24 Retificador 3φ Não Controlado de 6 pulsos em Y-∆

Figura 2.17: Corrente na fase C

Podemos verificar que a corrente na fase C está em fase com a tensão de fase desta mesma
fase.

Eletrônica Industrial Retificadores 3φ Não Controlados


Lista de Figuras

1.1 Retificador 3φ não controlado de 6 pulsos em Y-Y . . . . . . . . . . . . . . 5


1.2 Tensões de fase VAN, VBN, VCN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3 Tensões de linha VAB, VBC, VCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.4 Diagrama fasorial do circuito 3φ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.5 Tensão e Corrente na carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.6 Corrente no diodo D1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.7 Corrente no diodo D2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.8 Corrente no diodo D3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.9 Tensão no diodo D1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.10 Tensão no diodo D2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.11 Tensão no diodo D3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.12 Corrente na fase A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.13 Corrente na fase B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.14 Corrente na fase C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

2.1 Retificador 3φ não controlado de 6 pulsos em Y-∆ . . . . . . . . . . . . . . 14


2.2 Tensões de fase VAN, VBN, VCN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.3 Tensões de linha VAB, VBC, VCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.4 Diagrama fasorial do circuito 3φ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.5 Tensão e Corrente na carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.6 Corrente no diodo D1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.7 Corrente no diodo D2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.8 Corrente no diodo D3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.9 Corrente no diodo D4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.10 Corrente no diodo D5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.11 Corrente no diodo D6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.12 Tensão no diodo D1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.13 Tensão no diodo D2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.14 Tensão no diodo D3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.15 Corrente na fase A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.16 Corrente na fase B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.17 Corrente na fase C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

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