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Capacitação - Crescendo por meio do cuidado

CAPACITAÇÃO - DISCIPULADO
CRESCENDO POR MEIO DO CUIDADO
Naquele tempo: Jesus foi à região de Cesáreia de Filipe e ali perguntou a seus
discípulos: ‘Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? ’Eles responderam: ‘Alguns
dizem que é João Batista; outros que é Elias; Outros ainda, que é Jeremias ou algum
dos profetas.’ Então Jesus lhes perguntou: ‘E vós, quem dizeis que eu sou?’ Simão
Pedro respondeu: ‘Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.’ Respondendo, Jesus lhe disse:
‘Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso,
mas o meu Pai que está no céu. (Mateus 16:13-17)
Eu não tenho duvida que assim como eu, outros pastores, esposas de pastor e lideres também se
perceberam ou se percebem sozinhos em meio a uma crise e sem saber onde encontrar ouvidos e
corações confiaveis dispostos a ouvir. Muitas estão cuidando de outras pessoas, mas sem
experimentar cuidado e pastoreio para sua vida. Sem pessoas proximass o suficiente para ouvir
seu coração, suas lutas, seus sonhos, para acolhê-los num abraço de encorajamento e aceitação.
Quandos percebemos nossas necessidades e que precisamos de ajuda nos conctamos com nossos
espaços de vulnerabilidade e fragilidade e, assim, podemos experimentar cuidado por meio do
relacionamento com outras pessoas.
Uma escuta eficaz e boas perguntas são habilidades importantes que nos levam a permanecer
saudaveis nas relações de discipulado e mentoria resultando em crescimento em todas as areas
de nossas vidas.
Estar capacitação lhe oferece um tempo de estudo e compartilhar que pretende lhe desafiar e
encorajar ao conhecimento de si mesmo, experimentar discipulado e mentoria em sua vida e
estende-ló a outras pessoas.
Que Deus lhe dê graça e sabedoria para vivenciar e estender o cuidado de Deus em sua vida.
Daniel Vargas Pereira e Ilaene Schuler
Coordenadores Nacionais - SEPAL
I- A VISÃO DO DISCIPULADO

Porque o discipulado é tão importante?


A) Anote sua resposta a esta pergunta.

B) Anote as respostas das outras pessoas para aumentar sua perspectiva.

C) Por meio do discipulado todos podem experimentar apoio e


encorajamento para o desenvolvimento de sua vida e ministério.

 Entendendo o conceito e modelo Jesus para o Discipulado:


A maioria pensa que o discipulado e algo para novos convertidos. Tem programas,
cursos e currículos para discipular novos convertidos. Seria bem mais saudável se
pensássemos em quatro níveis de discipulado:
1. Novos convertidos;
2. Membros comprometidos da igreja;
3. Líderes da igreja;
4. Pastoras, pastores e seus cônjuges.
Este último é mais próximo ao modelo de Jesus. Ele discipulava os lideres principais
da igreja, os que seriam apóstolos e pastores.
Este foi o foco de Jesus e queremos caminhar o mais próximo possível Dele e seu
modelo.
Ao falar do discipulado, trabalharemos com uma definição que abrange todos os
quatros níveis:
O discipulado é uma relação comprometida e pessoal em
que um discípulo mais maduro ajuda a outros discípulos de Jesus Cristo a
Aproximarem-se mais dEle e assim Reproduzirem.
1. O Discipulado é uma relação...

a) Mc. 3:14,15; “Então designou doze, aos quais chamou apóstolo, para_______ ____
_____ e para os enviar a pregar e a exercer autoridade de expulsar demônios”
b) Atos 4:13 “Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens
iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles _________ ___
_____.
c) O discipulado não é um programa, nem uma estrutura, nem um _______ mais um
relacionamento para a vida toda.
Compartilhe sobre qual seria sua maior dificuldade para poder vivenciar uma relação
de discipulado, ao falar procure usar a primeira pessoa (EU).

2. O discipulado é uma relação comprometida e pessoal...


a) O que significa relação comprometida?

Em João 17, Jesus deixa claro seu nível de compromisso com seus discípulos:
o Fez a obra completa – Jo 17:4
o Manifestou a Eles a pessoa do Pai – Jo 17:6
o Capacitou e enviou – Jo 17:18 e Mt 28:16-20
o Santificou, consagrou e dedicou a vida em favor deles – Jo 17:19

b) O que significa relação pessoal?

Jesus declara que seus discípulos formaram com eles uma relação familiar.
Veja Mateus 12:46-49
“Falava ainda Jesus à multidão quando sua mãe e seus irmãos chegaram do lado de
fora, querendo falar com ele.
Alguém lhe disse: "Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo".
"Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos? ", perguntou ele. E, estendendo a
mão para os discípulos, disse: "Aqui estão minha mãe e meus irmãos!
3. O discipulado é uma relação comprometida e pessoal em que um discípulo
mais maduro...

a) A única pessoa que pode fazer discípulos é um verdadeiro discípulo, um


seguidor de Jesus Cristo comprometido de coração em ser um aprendiz e
crescer para ser como Ele. A qualidade principal de um discipulador é ser um
discípulo.

b) Sublinhe no texto de Filipenses 3:12-17 o que lhe chama atenção quanto ao


que Paulo fala do seu processo de crescimento:
Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para
alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus.
Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço:
esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão
adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de
Deus em Cristo Jesus.
Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma, e se
em algum aspecto vocês pensam de modo diferente, isso também Deus lhes
esclarecerá.
Tão-somente vivamos de acordo com o que já alcançamos.
Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e observem os que vivem de acordo com o
padrão que lhes apresentamos.

Vamos compreender alguns pontos do texto:


1. Determinação, a palavra “Prossigo” usado por Paulo, no original
comunica determinação, compromisso com seu sucesso.

2. Maturidade quer dizer estar em um processo de crescimento. A


maturidade não é uma meta a qual chegar, e sim um processo
continuo, no qual se quer viver.

3. Credibilidade, Paulo construiu sua credibilidade mais a partir do seu


processo de crescimento continuo do que na posição a qual chegou.

Compartilhe sobre uma área de sua vida onde você experimentou um crescimento
significativo no último ano e como o seu nível de determinação contribui para que o
crescimento fosse possível. Ao falar procure usar a primeira pessoa (EU).
4. O discipulado é uma relação comprometida e pessoal em que um discípulo
mais maduro ajuda outros discípulos de Jesus Cristo...

A) Sublinhe em Gálatas 6:1-5 o que lhe chama atenção sobre quais são nossas
responsabilidades numa relação de ajuda:
Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são
espirituais deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para
que também não seja tentado. Levem os fardos pesados uns dos outros e,
assim, cumpram a lei de Cristo. Se alguém se considera alguma coisa, não
sendo nada, engana-se a si mesmo. Cada um examine os próprios atos, e então
poderá orgulhar-se de si mesmo, sem se comparar com ninguém, pois cada um
deverá levar a própria carga.
B) Gl 6:2- Levar os fardos pesados uns dos outros.

C) Gl 6:5- Levar a própria carga.

D) Desenvolvendo a interdependência nos relacionamentos.


Quando crescemos, passamos da dependência á independência, culminando na
interdependência que se instala nos relacionamentos mais importantes da nossa
vida.
Dependência: Quando somos dependentes, estamos, literalmente, em risco. Nossa
segurança, nossa felicidade, Nosso bem-estar, a nossa vida pode estar nas mãos de
outra pessoa. Dependência é sinônimo de altíssimo risco.
Independência: Somos capazes de nos proteger, de nos adaptar ás novas exigências,
necessidades e oportunidades que surgem, podemos nos sair razoavelmente bem
com aquilo que temos. Algumas pessoas se tornam relativamente independentes e
permanecem nesse patamar a maior parte da vida.
Interdependentes: Quando somos interdependentes temos noção do próprio valor e
consciência do que precisamos, mas sabemos que juntos podemos fazer mais, ir
além, dar e receber, ter perspectiva diferente.
E) Outros discípulos de Jesus: os discípulos sempre pertencem a Jesus. Sua
identidade, lealdade, compromisso, segurança e sentido de chamado tem que fluir
dele, e não de outro discipulador.
5. O discipulado é uma relação comprometida e pessoal em que um discípulo
mais maduro ajuda outros discípulos de Jesus Cristo aproximarem-se mais dEle e
assim reproduzirem.
a) Aproximaram-se mais de Jesus:
Jesus é tanto o alicerce como o alvo do discipulado. Quem se aproxima de Jesus se
torna mais como Ele é.
b) 1 João 2:12-14 “Filhos, eu lhes escrevo porque os seus pecados foram perdoados,
graças ao nome de Jesus. Pais, eu lhes escrevo porque vocês conhecem aquele que é
desde o princípio. Jovens, eu lhes escrevo porque venceram o Maligno. Filhinhos, eu
lhes escrevi porque vocês conhecem o Pai. Pais, eu lhes escrevi porque vocês
conhecem aquele que é desde o princípio. Jovens, eu lhes escrevi, porque vocês são
fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece e vocês venceram o Maligno”.
Estar passagem claramente descreve três estágios diferentes de maturidade que são
essenciais para compreender se pretendemos formar discípulos frutíferos que
reproduzem o amor pelo Senhor e o discipulado.
“Filhos”: Saber quem somos em Cristo e o que temos em Cristo. Saber aquilo que já
foi feito.

“Jovens”: Compreender a batalha e o processo de renovação de nossa mente.

“Pais”: Conhecem Deus num relacionamento íntimo. Maduro. Frutíferos.

c) O discipulado de Jesus em nossas vidas se junta com o discipulado de pessoas


que andam com ele, num processo humano e divino.
“Portanto, suplico-lhes que sejam meus imitadores. Por essa razão estou lhes
enviando Timóteo, meu filho amado e fiel no Senhor, o qual lhes trará à lembrança a
minha maneira de viver em Cristo Jesus”. (1 Coríntios 4:16,17a)
Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo. (1 Coríntios 11:1)
Irmãos, sejam meus imitadores e observem os que vivem de acordo com o exemplo
que temos dado a vocês. (Filipenses 3:17)
Tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim, ponham-no em
prática. (Filipenses 4:9)
“De fato, vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor...” (1 Tessalonicenses 1:6)
II. A VISÃO DA REALIDADE
A) Qual o percentual de pastores, líderes e discípulos que você conhece que
vivenciam este cuidado pastoral para sua vida?

o que um Pastor, líder ou discípulo perde quando não permite ser


cuidado/discipulado?

B) Quando um pastor, líder ou discípulo não tem que lhe estenda cuidado
pastoral,_______ Esse sofrimento ocorre por não ter um ambiente seguro no qual
pode abrir-se, expressando suas dores e dificuldades. Ele não cresce como deveria
porque não tem alguém que lhe ajude a superar seus pontos fracos. Esgota-se
facilmente, sempre dando e nunca recebendo. Muitas igrejas ou ele próprio acabam
creditando que deve ser assim, porque considera que sacrificar-se é uma
característica de que está dando sua vida pelas ovelhas.
C) Além do pastor, esposa de pastor, líder e discípulo, quem mais sofre por falta de
apoio pastoral em sua própria vida, quem mais sofre quando não existe este apoio?
Podemos concluir o seguinte:
1. Seu_________ sofre. Toda pessoa que tem um chamado para o ministério, seja
como líder ou pastor, se for honesto, vai admitir que os diferentes papeis que exerce,
principalmente o ministério pastoral, podem-se tornar uma prioridade antes de seu
cônjuge.
2. Os ________ sofrem. Quantas vezes os filhos de pastores e líderes querem ser
qualquer coisa menos pastores ou líderes na igreja. Alguns mesmos sentidos um
chamado ao ministério, geralmente querem um tipo de ministério diferente de seus
pais.
3. Os ________ da igreja sofrem. Eles não recebem cuidado pastoral para sua vida
porque quem os lidera não sabe dar o que nunca recebeu.
4. A ______ toda sofre. Quando o pastor, seu cônjuge, seus filhos, os líderes da igreja
sofrem, é impossível que a igreja não sofra! Pois, geralmente os membros da igreja
veem seus líderes como um modelo de crente maduro e procuram imita-lo. Esta pode
ser uma igreja ativista, marcada pela solidão.
5. O ______ sofre. Jesus falou que o amor seria a marca que convenceria o mundo de
que somos seus verdadeiros discípulos (Jo13:35). Os líderes e a igreja que tem a
característica mencionada não atraem os incrédulos, e se os atraem, podem ter
dificuldade em oferecer saúde emocional e espiritual.
6. _____ sofre! Ninguém sofre sem que Deus sofra também. Se pudéssemos observar
o coração de Deus para com os pastores, seus cônjuges e lideres, em muitos casos
veríamos um coração quebrantado. Deus ama tanto seus pastores, pastoras e lideres
que sente muito por eles não receberam amor e cuidado em suas vidas.
D) Estas afirmações nos levam perguntar:
Os pastores, líder, e discípulo necessitam de discipulado ou ela é mulher maravilha ou
ele um super-homem espiritual ou emocional ou tem pontos fracos e
vulnerabilidade?
COMPARTILHANDO
1. O que você necessita fazer para experimentar discipulado em sua vida,
vivenciando um cuidado profundo que intencionalmente leva você a crescer?

III. COMO ACONTECE UM ENCONTRO DE UM GRUPO DISCIPULADO.


1. O encontro regular do Grupo de discipulado é muito importante para que o vínculo
de confiança se desenvolva e por meio dele aconteça o discipulado mútuo. Este
encontro precisa ser atraente e transformador, proporcionando um ambiente
confiável de amor e de aceitação que estimule seus participantes e abrir o coração.

2. Periodicidade dos encontros. Quantos mais frequentes as reuniões, mais rápido se


formam os vínculos necessários e o ambiente de graça em que a amizade é
fortalecida. Para grupos de discipulado de líderes na igreja local recomendamos
encontros semanais.
3. Acordos iniciais: veja a proposta de modelo de contrato quanto ao que é esperado
de sua participação no grupo. Este contrato pode ser construído junto com os
participantes do grupo. Assim, terá uma aceitação maior.
CONTRATO COM O GRUPO
Comprometo-me a:
Querer receber e estender pastoreio por meio e para os companheiros de grupo com
disposição para compartilhar, abrindo o coração.
Priorizar os encontros do grupo justificando uma possível falta. Notificar ao
discipulador do grupo e, se possível, a todos do grupo, tão logo saiba do
impedimento;
Ser confiável quanto ao sigilo do que for tratado no grupo.
Ser ensinável, estando disposto a ouvir e refletir sobre os pontos de crescimento
colocados, sem ficar na ofensiva ou na defensiva.
Falar na 1ª pessoa(EU), na minha experiencia, do que me faz sofrer ou áreas onde
desejo crescer e como trato isto.
Comprometer-se com o grupo e com as tarefas propostas e compartilhar no grupo.
Participar das capacitações discipulado (Encontros, seminários, congressos).

4. Dinâmica de um encontro de um grupo de discipulado:


Um dos cuidados que precisamos ter é que o foco do encontro é relacionamento e
não estudo ou curso. Por isso, sugerimos um roteiro com uma sequência que prioriza
o subgrupo, onde de fato o cuidado acontece de forma mais eficaz. E recomendamos
que o grupo tenha no máximo 8 a 10 participantes.
O Líder facilitador do grupo precisa ficar atento para que o encontro aconteça dentro
da distribuição do tempo como descrevemos a seguir.

DINÂMICA DO ENCONTRO USANDO UM LIVRO COMO MATERIAL DE


APOIO:

 5 Minutos de oração.
 25 Minutos de compartilhar a leitura previa do material usado como
apoio.
 60 Minutos para o cuidado mútuo.
A) Oração inicial.
Dois enfoques principais:
o Valorizar as pessoas, se alegrando nelas;
o Pedir um mover do Espírito, um encontro divino.
B) Reflexão compartilhada: tempo no grupo grande. (30 minutos)
o É importante que todos leiam em casa o capítulo do livro usado como
material de apoio e sublinhe os toques divinos.
o Toque divino e quando nossa vida é ministrada por recebermos uma
verdade que nos abençoa, uma revelação, um novo ânimo, uma
perspectiva diferente para nossa vida, uma nova direção,
despertamento.
o o Líder facilitador não ensina, ministra, compartilha um devocional, um
versículo ou uma palavra. Como Líder facilitador do grupo o seu papel não é
ensina sobre o conteúdo do capítulo do livro; é ajudar todos a participar,
atentos ao que o Espírito Santo quer falar e, também compartilhar suas
respostas.
o É preciso cuidar para não invadir o tempo do subgrupo porque geralmente elas
aprofundarão bem mais o assunto no contexto de um grupo menor.

o Para ajudar no compartilhar do toque divino sugerimos usar um roteiro de três


perguntas para serem respondidas durante a leitura prévia do capítulo do livro.
Quem não leu em casa e respondeu previamente as perguntas não compartilha
seus toques divinos com o grupo nesse momento.
O que ouvir de Deus?
Indicar para o grupo o número da página e o parágrafo que sublinhou e fazer a
leitura dele.
O que entendi disso que ouvi de Deus?
Em poucas palavras expressar o que significa para sua vida o que ouviu de Deus.
Como vou obedecer ao que ouvi de Deus?
Listar pelo menos duas ou três iniciativas de mudança em sua vida na área que Deus
lhe está convidando a obedecer.
o No momento do compartilhar das respostas das quatros perguntas pode ser feito
um breve comentário sobre ela. O subgrupo é o lugar mais apropriado e com o
tempo de qualidade para abrir o coração e aprofundar as questões.
C)Discipulado mútuo: Tempo nos subgrupos (60 minutos)
 Depois de compartilhar dos toques divinos do capítulo do livro, caso for
um grupo com mais de 5 participantes, se dividem em subgrupos de até 4
pessoas, conforme eles escolheram. Para ajudar no processo de ganhar
habilidade em abrir o coração, transparência e receber ajuda no subgrupo
dispondo de diferentes ferramentas de pastoreio.

Nos subgrupos, durante 60 minutos seguintes:


45 min – cada um compartilha a resposta da última pergunta do estudo.
15 minutos – Podem repassar os pedidos de oração e prestação de contas do
discipulado anterior e fazendo novos pedidos. O Líder/facilitador conduzirá este
tempo no subgrupo, organizando e incentivando a participação de todos, bem como
administrando o tempo e compartilhando seus próprios pedidos de oração.
O Líder facilitador deve dividir o tempo, depois da oração de abertura, em quatro
partes para as quatros primeiras perguntas. Ele deve estuda-las de antemão, tendo
suas respostas escritas e discernir onde pode haver um mover do Espírito para dar
mais tempo a essa pergunta ou assunto. O líder facilitador, junto com o grupo, deve
esforçar-se para não invadir o tempo dos subgrupos porque geralmente eles
aprofundarão bem mais o assunto.

A primeira pergunta é um tipo de quebra gelo, abrindo o assunto em relação á vida


dos participantes.

IV. LIDERES FACILITADORES DE GRUPOS DE DISCIPULADO.


A qualidade de um grupo depende muito de seu Líder facilitador.
Quando tem uma liderança clara, formal e forte, isto o ajuda a manter uma direção
Segura e prioridade bem definidas, cumprindo sua função como grupo de
discipulado.
Características de um Líder facilitador
1. Facilitador:
Fazer boas perguntas, estimula a participação de todos, ajudando-os a fazerem
descobertas pessoais.
Naquele tempo: Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou a seus
discípulos: ‘Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? ’Eles responderam:
‘Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; e, ainda outros, que é Jeremias
ou algum dos profetas.’ Então Jesus lhes perguntou: ‘E vós, quem dizeis que eu sou?’
Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.’ Respondendo, Jesus
lhe disse: ‘Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te
revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. (Mateus 16:13-17)
Valorizar a participação dos outros, fazendo boas perguntas e evitando falar a maior
parte do tempo. A aprendizagem e a convicção da necessidade de mudança terão
maior impacto quando ocorrer por meio de descobertas pessoais.
O Líder facilitador encoraja todos a contribuírem com suas perspectivas, pois,
entende que a sabedoria coletiva do grupo vai muito além do que sua perspectiva
limitada.
Quais fatores podem levar seu grupo a parar de participar de forma motivada no
momento do compartilhar?
Quais seriam algumas formas de valorizar e encorajar a participação de todos no
momento do compartilhar no grupo?

O Líder facilitador é um bom ouvinte, afirmando as ideias da outra pessoa e


ajudando-os a expressar-se. Este é um dos maiores desafios para quem está
acostumado a aconselhar os outros. Geralmente não demostram paciência para
esperar o outro terminar de falar, e antes que a pessoa termine já tem uma solução
para oferecer. Escutamos muito mais para responder do que para compreender.
Saber escutar é reconhecer que o escutar não é passivo. Na palavra de Deus, Tiago
nos adverte: “sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar”.
Estar “prontos para ouvir” demanda uma fazer de minha parte que me prepara para
uma escuta eficaz. Um dos problemas com a escuta é que ela frequentemente é
confundida com não fazer nada.
COMPARTILHANDO
Escuta é um fazer!
Quais são as características de um bom ouvinte?

Quais que você possui ou precisa desenvolver?

2. Pastoral
Ouve a Deus e ajuda outros a fazer o mesmo, sensível ao mover do Espírito, os
propósitos de Deus e encontros divinos.
Cria um ambiente de graça e confiança, se conecta individualmente com o grupo.
Demostrar empatia com os sentimentos dos outros, chegando ao coração das
pessoas e acolhendo seus sentimentos.
Um líder facilitador precisa ficar atento para ouvir não apenas as palavras, mais os
sentimentos que estão implícitos em cada palavra. Todo sentimento deve ser
acolhido e respeitado. Precisamos acolher os sentimentos expressados e por meio de
boas perguntas ajudar as pessoas a identificar se o fato que gerou sentimento
correspondente ao sentimento gerado. Então, uma vez acolhido o sentimento,
identificado se procede o fato que o gerou. Podemos ajudar a pessoa a decidir qual
sentimento quer continuar sentido.
As emoções que sentimos são escolhas nossas, ninguém determina nossas emoções.
Procure sempre agradecer quando alguém toma a iniciativa de abrir o coração.
Quando do ambiente de confiança e transferência no grupo depende das pessoas
perceberem que seus sentimentos são acolhidos e respeitados?
3. Exemplos
Vivenciar os valores do discipulado mútuo em sua própria vida.
Compartilhe fraquezas e sentimentos de forma que libera outros a fazer o mesmo.
O grupo refletirá a transparência que o Discipulador demostrar.
“Falamos abertamente a vocês, coríntios, e lhe abrimos todo o nosso coração!” (2 Co
6:11)
“Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para
serem curados. A oração do justo é poderosa e eficaz”. (Tiago 5:16)
COMPARTILHANDO
Quais seriam algumas barreiras internas que lhe impede (ou impedem outros) de
ser aberto e transparente em seu grupo de discipulado mútuo?

4. Observar as melhoras práticas, estando atentos para o que deve acontecer antes e
depois do encontro. Algumas formas praticas incluem:
 Fazer contato lembrando as pessoas do próximo encontro e decisões ou
acordo feitos. Importante que o discipulador faça isso para que as pessoas
não se esqueçam do encontro e venham preparados para ele.
 Ter encontros individuais com os membros do grupo. Focando
especialmente a vida da pessoa, produzindo mudanças profundas.
 Entregar relatório sobre o grupo ao Pastor.

O que não é papel do líder facilitador


1. Julgar – Tg 4:11,12; Lc 6:41,42
2. Dar conselhos extensos, principalmente de algo que ele mesmo não prática.
3. Contar casos de outros sem manter a confidencialidade.
4. Falar mais do que os outros – Tg1:9
5. Ter vergonha de demostrar fraqueza
6. Colocar-se em vantagem por já ter superado algo – Lc 18:10-14
7. Ser dono da verdade – Pv 12:15
8. Usar a frase “Deus me falou que” para impor sua opinião, mesmo que sinta
que o Espírito falou com ele. 2 Pe 1:21
9. Usar versículos para julgar ou condenar. Se alguém no grupo realmente
deixar a desejar, precisa seguir os passos de Mt 18:15-17 fale com a pessoa de
forma particular.
10. Ter um pré-julgamento ou discriminação por uma pessoa grupo. Sempre
invista tempo e paciência nos participantes Lc 15:1-7.
11. Por panos quentes nos confrontos dentro do grupo. Ajude o grupo a chegar
a um denominador comum.
IV. DESENVOLVENDO UM PLANO DE AÇÃO INDIVIDUAL
Criando alicerces... Para o seguimento
Lucas 6:46-49... Cavando fundo... Colocando alicerces... Construindo com qualidade.
Pesquisas mostram que 94-95% das pessoas que participam de congressos e eventos
de capacitação não mudam em nada. Quase todos os 5-6% que mudam, tomam os
primeiros passos dentro de quatro dias após o evento. Se não fizer isso, tem pouca
possibilidade de retomar o mover do Espírito destes dias. Dentro dos próximos 4 dias
separar um tempo para rever o que Deus falou.

Deus abençoe sua vida!

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