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ADICIONAL POR INSALUBRIDADE

DEFINIÇÃO

DOCUMENTAÇÃO

INFORMAÇÕES GERAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

PERGUNTAS FREQUENTES
DEFINIÇÃO

É uma vantagem pecuniária, de caráter transitório, concedida ao servidor

que trabalhe permanente ou com habitualidade em operações ou locais

considerados insalubres.

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DOCUMENTAÇÃO

- Laudo Técnico.

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INFORMAÇÕES GERAIS

- Trabalhar permanente ou com habitualidade em locais insalubres.

- Exercer atividades ou operações, que por sua natureza, condições ou

métodos de trabalho fiquem expostos a agentes nocivos à saúde, acima dos

limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do

agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

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INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

1. Além do vencimento e das vantagens previstas em Lei, será deferido ao

servidor o adicional pelo exercício de atividades insalubres. (Art. 61, inc. IV

da Lei nº 8.112/90 com a nova redação dada pela Lei nº 9.527/97).

2. A caracterização da insalubridade em locais de trabalho respeitará as

normas estabelecidas para os trabalhadores em geral, de acordo com as

instruções contidas na Orientação Normativa N° 06/2013 e na legislação

vigente. (Art. 2º da Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06, de

18/03/2013).

3. A gratificação por trabalhos de insalubridade obedecerá às regras

estabelecidas pela Orientação Normativa N° 06/2013, bem como às normas

da legislação vigente. (Art. 3º da Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06,

de 18/03/2013).

4. O adicional de insalubridade, estabelecida na legislação vigente, não se

acumulam e são formas de compensação por risco à saúde dos

trabalhadores, tendo caráter transitório, enquanto durar a exposição. (Art.

4º da Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06, de 18/03/2013).

5. Os adicionais e a gratificação serão calculados sobre o vencimento do

cargo efetivo dos servidores civis da União, das autarquias e das fundações

públicas federais, com base no percentual de 5 (cinco), (10) dez ou 20

(vinte) por cento, no caso de insalubridade nos graus mínimo, médio e

máximo, respectivamente. (inciso I do Art. 5º da Orientação Normativa

SRH/MPOG nº 06, de 18/03/2013).


6. Considera-se exposição eventual ou esporádica: aquela em que o servidor

se submete a circunstâncias ou condições insalubres ou perigosas, como

atribuição legal do seu cargo, por tempo inferior à metade da jornada de

trabalho mensal; (inciso I do Art. 9º da Orientação Normativa SRH/MPOG

nº 06, de 18/03/2013)

7. Considera-se exposição habitual: aquela em que o servidor submete-se a

circunstâncias ou condições insalubres ou perigosas como atribuição legal do

seu cargo por tempo igual ou superior à metade da jornada de trabalho

mensal; e (inciso II do Art. 9º da Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06,

de 18/03/2013)

8. Considera-se exposição permanente: aquela que é constante, durante

toda a jornada laboral e prescrita como principal atividade do servidor

(inciso III do Art. 9º da Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06, de

18/03/2013)

9. A caracterização e a justificativa para concessão de adicionais de

insalubridade e periculosidade aos servidores da Administração Pública

Federal direta, autárquica e fundacional, quando houver exposição

permanente ou habitual a agentes físicos, químicos ou biológicos, dar-se-ão

por meio de laudo técnico elaborado com base nos limites de tolerância

mensurados nos termos das Normas Regulamentadoras nº 15 e nº 16,

aprovadas pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº 3.214, de

08 de junho de 1978. (Art. 10 da Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06,

de 18/03/2013)
10. O órgão ou a instituição poderá contratar serviços de terceiros para a

dosagem e medição de agentes físicos e químicos ou para a identificação de

agentes biológicos, com a finalidade de auxiliar o profissional competente na

expedição de laudo técnico, desde que o levantamento dos dados seja

supervisionado por servidor da área de saúde e segurança do trabalho. (§ 1º

do Art. 10 da Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06, de 18/03/2013)

11. O laudo técnico deverá ser elaborado por servidor da esfera federal,

estadual, distrital ou municipal ocupante do cargo público de médico com

especialização em medicina do trabalho, ou de engenheiro ou de arquiteto

com especialização em segurança do trabalho (inciso I, § 2º do Art. 10 da

Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06, de 18/03/2013)

12. O laudo técnico deverá referir-se ao ambiente de trabalho e considerar

a situação individual de trabalho do servidor (inciso II, § 2º do Art. 10 da

Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06, de 18/03/2013)

13. O laudo técnico deverá ser preenchido por profissional competente, bem

como preencher os seguintes requisitos: identificação do local de exercício

ou o tipo de trabalho realizado; identificação do agente nocivo à saúde ou o

identificador do risco; identificação do grau de agressividade ao homem,

especificando o limite de tolerância conhecida, quanto ao tempo de

exposição ao agente nocivo, e verificando o tempo de exposição do servidor

aos agentes agressivos; identificando a classificação dos graus de

insalubridade e de periculosidade, com os respectivos percentuais aplicáveis

ao local ou atividade examinados; e identificado as medidas corretivas

necessárias para eliminar ou neutralizar o risco, ou proteger contra seus


efeitos. (inciso IV, § 2º do Art. 10 da Orientação Normativa SRH/MPOG nº

06, de 18/03/2013)

14. O laudo técnico não terá prazo de validade, devendo ser refeito sempre

que houver alteração do ambiente ou dos processos de trabalho ou da

legislação vigente. (§ 3º do Art. 10 da Orientação Normativa SRH/MPOG nº

06, de 18/03/2013)

15. Compete ao profissional responsável pela emissão do laudo técnico

caracterizar e justificar a condição ensejadora dos adicionais de

insalubridade e de periculosidade. (§ 4º do Art. 10 da Orientação

Normativa SRH/MPOG nº 06, de 18/03/2013)

16. Não geram direito aos adicionais de insalubridade e periculosidade as

atividades:

I - em que a exposição a circunstâncias ou condições insalubres ou perigosas

seja eventual ou esporádica;

II - consideradas como atividades-meio ou de suporte, em que não há

obrigatoriedade e habitualidade do contato;

III - que são realizadas em local inadequado, em virtude de questões

gerenciais ou por problemas organizacionais de outra ordem; e

IV - em que o servidor ocupe função de chefia ou direção, com atribuição de

comando administrativo, exceto quando respaldado por laudo técnico

individual que comprove a exposição em caráter habitual ou permanente.

(Art. 11 da Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06, de 18/03/2013)

17. Não se caracterizam também situação para pagamento de adicionais:


I - o contato com fungos, ácaros, bactérias e outros microorganismos

presentes em documentos, livros, processos e similares, carpetes, cortinas

e similares, sistemas de condicionamento de ar ou em instalações sanitárias;

II - as atividades em que o servidor somente mantenha contato com

pacientes em área de convivência e circulação, ainda que o servidor

permaneça nesses locais; e

III - as atividades em que o servidor manuseie objetos que não se

enquadrem como veiculadores de secreções do paciente, ainda que sejam

prontuários, receitas, vidros de remédio, recipientes fechados para exame

de laboratório e documentos em geral. (Parágrafo único do Art. 12 da

Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06, de 18/03/2013)

18. A execução do pagamento do adicional de insalubridade somente será

processada à vista de portaria de localização ou de exercício do servidor e

de portaria de concessão do adicional, bem assim de laudo técnico, cabendo

à autoridade pagadora conferir a exatidão dos documentos antes de

autorizar o pagamento. (Art. 13 da Orientação Normativa SRH/MPOG nº

06, de 18/03/2013)

19. Para fins de pagamento do adicional, será observada a data da portaria

de localização, concessão, redução ou cancelamento, para ambientes já

periciados e declarados insalubres, que deverão ser publicadas em boletim

de pessoal ou de serviço. (Parágrafo único do Art. 13)

20. O pagamento dos adicionais e da gratificação de que trata a Orientação

Normativa n° 06/2013 será suspenso quando cessar o risco ou quando o

servidor for afastado do local ou da atividade que deu origem à concessão.

(Art. 14 da Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06, de 18/03/2013)


21. Cabe à unidade de recursos humanos do órgão ou da entidade realizar a

atualização permanente dos servidores que fazem jus aos adicionais no

respectivo módulo do SIAPENet, conforme movimentação de pessoal, sendo,

também, de sua responsabilidade, proceder a suspensão do pagamento,

mediante comunicação oficial ao servidor interessado. (Art. 15 da

Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06, de 18/03/2013)

22. É responsabilidade do gestor da unidade administrativa informar à área

de recursos humanos quando houver alteração dos riscos, que providenciará

a adequação do valor do adicional, mediante elaboração de novo laudo. (Art.

16 da Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06, de 18/03/2013)

23. Respondem nas esferas administrativa, civil e penal, os peritos e

dirigentes que concederem ou autorizarem o pagamento dos adicionais em

desacordo com a legislação vigente. (Art. 17 da Orientação Normativa

SRH/MPOG nº 06, de 18/03/2013)

24. Os dirigentes dos órgãos da Administração Pública Federal direta, suas

autarquias e fundações, promoverão as medidas necessárias à redução ou

eliminação dos riscos, bem como à proteção contra os respectivos efeitos.

(Art. 18 da Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06, de 18/03/2013)

25. A partir de 01/01/1991, os valores referentes aos adicionais de

insalubridade, superiores aos estabelecidos nos mesmos fundamentos da Lei

n° 8.270/91, foram mantidos a título de vantagem pessoal, nominalmente

identificada, para os servidores que permaneceram expostos à situação de

trabalho que tenha dado origem à referida vantagem, aplicando-se a esses


valores os mesmos percentuais de revisão ou antecipação de vencimentos.

(Art. 12, § 5° e art. 26 da Lei n° 8.270/1991).

26. O pessoal contratado por tempo determinado para atender à

necessidade temporária de excepcional interesse público, tais como o

professor substituto, professor visitante e professor e pesquisador

visitante estrangeiro fazem jus ao adicional de insalubridade, desde que

cumpra os requisitos legais para a concessão desse adicional. (Art. 11 da Lei

nº 8.745/93 e Ofício COGLE/SRH/MP n° 51/2002).

27. O Laudo de Avaliação Ambiental deverá ser lançado no módulo de

adicionais do SIAPEnet e depois arquivado na própria instituição para as

consultas que se fizerem necessárias pelos órgãos competentes. (Despacho

SRH/MPOG, referente ao processo nº. 4500.002272/2006-68, de 2010).

28. O adicional não será pago aos servidores que:

a) No exercício de suas atribuições, fiquem expostos aos agentes nocivos à

saúde apenas em caráter esporádico ou ocasional; ou,

b) Estejam distantes do local ou deixem de exercer o tipo de trabalho que

deu origem ao pagamento do adicional. (Art. 3º do Decreto nº 97.458/89).

29. Consideram-se como de efetivo exercício, para o pagamento do adicional

de insalubridade, os afastamentos em virtude de:

a) Férias;

b) Casamento;

c) Luto;

d) Licenças para tratamento da própria saúde, à gestante ou em decorrência

de acidente em serviço;
e) Prestação eventual de serviço por prazo inferior a 30 (trinta) dias em

localidade fora do País. (Art. 7º do Decreto nº 97.458/89).

30. O servidor, durante os períodos em que permanecer em gozo do

afastamento para a realização de curso de Pós-Graduação, não fará jus ao

adicional de insalubridade. (Parecer PJ/SLP n° 251/2005).

31. Não cabe pagamento do adicional de insalubridade quando o servidor

estiver afastado para realizar doutorado no exterior, embora

eventualmente em trabalhos de laboratórios opere com substâncias tóxicas

na condição de aluno. (Ofício COGLE/SRH/MP n° 368/2001).

32. O adicional de insalubridade não se incorpora aos proventos da

aposentadoria. (ON SRH/MPOG nº 111/91).

33. A alteração do setor do servidor não resultará necessariamente no

afastamento do adicional caso persista, no ambiente de trabalho, o risco à

saúde, cabendo ao serviço médico da instituição apreciar a questão.

(Parecer PJ / SLP n° 322/2005).

34. O direito ao adicional cessa com a eliminação das condições que deram

causa a sua concessão. (Art. 68, § 2° da Lei nº 8.112/90).

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FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

1. Portaria GR n° 445/13. de 17 de outubro de 2013.

2. Artigo 61, inciso IV da Lei nº 8.112/90.

3. Artigos 68 a 70 da Lei nº 8.112/90.

4. Artigos 3º, 4º e 7º do Decreto nº 97.458/89.

5. Orientação Normativa nº. 111 do Ofício-Circular SAF nº 20, de

24/05/1991.

6. Artigo 11 da Lei nº 8.745/93.

7. Artigo 12, inciso I e §§ 3º e 5º; e artigo 26 da Lei nº 8.270, de

17/12/1991.

8. Ofício COGLE/SRH/MP nº. 368, de 20/11/2001

9. Ofício COGLE/SRH/MP nº. 51, de 25/03/2002.

10. Ofício COGLE/SRH/MP nº. 81, de 29/04/2003.

11. Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06, de 18/03/2013.

13. Despacho do Departamento de Saúde, Previdência e Benefício do

Servidor da SRH/MPOG referente ao processo nº. 04500.002272/2006-

68, de 18/02/2010.

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PERGUNTAS FREQUENTES

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- Quais os requisitos para a concessão do adicional de insalubridade ou

periculosidade? O servidor pode acumular os dois?

- Em que condições os servidores fazem jus ao adicional de insalubridade e

periculosidade?

- Quais os requisitos para a concessão do adicional de insalubridade ou

periculosidade? O servidor pode acumular os dois?

Os requisitos necessários para que os servidores façam jus ao

adicional de insalubridade ou periculosidade, são:

 trabalho permanente ou habitual se expor a agentes físicos, químicos ou

biológicos.

 existência de laudo técnico elaborado nos limites de tolerância

mensurados, nos termos da Norma Regulamentadora nº 15 e da Norma

Regulamentadora nº 16, previstas na Portaria do MTE nº 3.214/78, bem

como o estabelecido na Orientação Normativa – SRH/MPOG 06/2013.

 existe a portaria de localização, concessão, redução ou cancelamento,

para ambientes já periciados e declarados insalubres, que deverão ser

publicadas em boletim de pessoal ou de serviço. (Parágrafo único do Art.

13)

Não é permitido o recebimento dos dois adicionais de forma

acumulada, o servidor que se enquadrar nas duas condições terá que optar

por um deles.
(FONTE: Orientação Normativa SRH/MPOG nº 06, de 18/03/2013).

- Em que condições os servidores fazem jus ao adicional de

insalubridade e periculosidade?

Nos termos do art. 68 da Lei nº 8.112/90, os servidores que trabalham com

habitualidade em locais insalubres, perigosos ou em contato permanente

com substâncias tóxicas, radioativas, ou com risco de vida, fazem jus a um

adicional.
(FONTE: Art. 68 da Lei nº 8.112/90)

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