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ESTUDOS DE AUTOEFICÁCIA EM PSICOLOGIA DO ESPORTE

Self-efficacy studies in Sports Psychology

Andréa Duarte Pesca1


Roberto Moraes Cruz2
Marco Antônio de Pinho Ávila Filho3

RESUMO
A autoeficácia pode ser definida, de forma geral, como um conjunto de crenças pessoais
que influenciam a capacidade das pessoas de exercerem controle sobre os eventos que
afetam suas vidas. Esse construto está, atualmente, no foco de estudo de diversificadas
áreas do conhecimento científico por sua ampla aplicação. Nesta pesquisa, porém, o
estudo do construto tem o enfoque de investigação por um referencial específico: a
Psicologia do Esporte. Nesse âmbito, os estudos sobre a autoeficácia se concentram na
avaliação de crenças e julgamentos dos atletas sobre suas capacidades de executar ações
exigidas para se atingir certo desempenho esportivo. O objetivo deste trabalho foi
investigar as contribuições dos estudos do fenômeno da autoeficácia na Psicologia do
Esporte, considerando a produção do conhecimento sobre a teoria da autoeficácia e seus
desdobramentos metodológicos em diferentes contextos. A metodologia utilizada nesse
trabalho foi a pesquisa bibliográfica. Os resultados da pesquisa apontam que a
autoeficácia tem associação e integração com os objetivos da psicologia esportiva.
Assim, é uma via de acesso para a construção de instrumentos psicológicos para sua
mensuração nesse contexto.

Palavras-chave: Autoeficácia, Desenvolvimento, Evolução, Esporte, Alto-rendimento

ABSTRACT
The self-efficacy can be defined broadly as a set of personal beliefs that influence
people's ability to exercise control over events that affect their lives. This construct is
currently the focus of study in diverse areas of scientific knowledge for its broad
application. In this research, however, the study of the construct is the focus of
investigation by a specific benchmark, the Sports Psychology. In this context, the
studies focus on self-efficacy in the evaluation of athletes' beliefs and judgments about
their ability to perform actions required to achieve certain performance sports. The aim
of this study was to investigate the contributions of studies of the phenomenon of self-
efficacy in Sport Psychology, considering the production of knowledge about the theory

1
Mestre em Psicologia, Doutorado em andamento em Psicologia na Universidade Federal de Santa
Catarina – UFSC, Professora Titular do curso de Psicologia do Complexo do Ensino Superior de Santa
Catarina.
2
Pós-Doutorado – Universitat de Barcelona, Professor titular e pesquisador no Programa de Pós-
Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Coordenador do
Laboratório Fator Humano – UFSC.
3
Acadêmico do curso de Psicologia da UNIVALI.
Endereço para correspondência: Laboratório Fator Humano – Centro de Filosofia e Ciências Humana
Departamento da Psicologia - sala 13 a – Universidade Federal de Santa Catarina - Campus Universitário
Trindade – CEP 88040-970 – Florianópolis/SC - Brasil
of self-efficacy and their methodological consequences in different contexts. The
methodology used in this study was the literature search. The survey results indicate
that self efficacy is associated with integration and the objectives of sports psychology,
so it is an access route for the construction of psychological instruments for its
measurement in this context.
Keywords: Self efficacy, Development, Evolution, Sport, High-yield

INTRODUÇÃO

Os estudos desenvolvidos sobre a autoeficácia, desde as primeiras concepções de


Bandura (1986) até pesquisas mais recentes, apontam a diversidade de contextos que
podem exercer influência na vida das pessoas. Chia-Huei Wu (2009) descreve que os
domínios fundamentais nos quais a autoeficácia pode ser aplicada são referentes ao
desempenho no trabalho (STAJKOVIC; LUTHANS, 1998), ao funcionamento
psicossocial em crianças e adolescentes (HOLDEN; MONCHER; SHINKE; BARKER,
1990), à realização e persistência acadêmica (MULTON; BROWN; LENT, 1991) ao
funcionamento da saúde humana (HOLDEN, 1991), e ao desempenho atlético
(MORITZ; FELTZ; FARBACH; MACK, 2000).
O desenvolvimento teórico da autoeficácia no contexto do desempenho atlético
(com maior ênfase nesta pesquisa) inaugura os estudos do construto no campo do
esporte, principalmente sua influência no rendimento em diversas modalidades e
possibilidades de ação dos atletas. Ainda no contexto esportivo, a autoeficácia exerce
papel fundamental na adesão e manutenção de atividades físicas e exercícios (AZZI;
POLYDORO, 2006).
É fundamental desenvolver os estudos da autoeficácia aplicada à Psicologia do
Esporte, pois esse construto é considerado um dos componentes psicológicos presentes
no universo do esporte. Assim, a autoeficácia pode exercer uma função auxiliar no
processo ensino-aprendizagem, no gerenciamento da ansiedade e melhora no
desempenho dos atletas. Essas funções ou influências exercidas pela autoeficácia sobre
os atletas serão abordadas de forma mais ampla a posteriori (FELTZ; SHORT;
SULLIVAN, 2008).
O presente estudo tem como objetivo investigar as contribuições dos estudos do
fenômeno da autoeficácia na Psicologia do Esporte, considerando a produção do
conhecimento sobre a teoria da autoeficácia e seus desdobramentos metodológicos em
diferentes contextos.
CONCEITO E TEORIA DA AUTOEFICÁCIA

O conceito de autoeficácia surgiu da necessidade de compreender como as


pessoas pensam, sentem, se motivam e se comportam em diversas situações.
Impulsionado por tais necessidades, Albert Bandura4 definiu autoeficácia como o
“julgamento das próprias capacidades de executar cursos de ação exigidos para se
atingir certo grau de performance” (BANDURA, 1986, p.391). Incorporou, no construto
autoeficácia, as percepções, as crenças ou expectativas que as pessoas atribuem a si em
determinadas situações, ou seja, a crença na capacidade de organizar e executar ações
que produzem realizações (BANDURA, 1997). A autoeficácia é descrita, também,
como um construto que define uma habilidade individual adaptativa de busca e alcance
de uma meta específica, situando-se na base de uma agência humana5, pois exerce um
papel central na autorregulação da motivação por metas desafiadoras e expectativas de
resultados (CHIA-HUEI WU, 2009).
A autoeficácia depende de duas expectativas fundamentais: a) a expectativa de
eficácia pessoal, isto é, o grau de certeza e convicção pessoal que alguém é capaz de
realizar com sucesso determinada atividade e, assim, alcançar o resultado almejado; b) a
expectativa de resultado, definida como a crença pessoal de que a realização de
determinada atividade levará a um determinado resultado. A diferença é que na primeira
situação a pessoa sabe o resultado da ação que pretende realizar, mas não sabe se
consegue fazê-la, e, na expectativa de eficácia pessoal, a pessoa sabe o resultado e tem
convicção de conseguir realizá-lo. Essas expectativas são denominadas preditoras de
desempenho e se relacionam com a autoconfiança, a motivação e o autoconceito
(BANDURA, 1993).
De uma forma geral, as dimensões que constituem o construto autoeficácia são,
segundo Bandura (1986, 1993, 1997) e Pajares (1996): 1- Processos cognitivos:

4
Albert Bandura, nascido em 1925, é psicólogo canadense, autor da Teoria Social Cognitiva, derivado do
behaviorismo da Psicologia, que atribui ao comportamento humano um componente cognitivo. Foi o
precursor dos estudos sobre autoeficácia, principalmente no contexto educacional, e através da teoria da
auto-eficácia, Bandura conseguiu descrever a relação entre as mudanças cognitivas e comportamentais.
5
Agência Humana: Significa em outros termos pessoa ou agente humano – “Os seres humanos não são os
únicos a terem desejos, motivações e escolhas. Eles compartilham com membros de outras espécies...
Parece ser particularmente característicos dos seres humanos a capacidade de formar... desejos de
segunda ordem” “... a capacidade de avaliar desejos é um traço crucial na agência humana” (TAYLOR,
1985 citado por SOUZA; MATTOS, org,).
descritos em termos de atitudes e julgamentos de ações baseadas no repertório de
experiências passadas, que orientam comportamentos futuros; 2- Processos
motivacionais: descritos como ações intencionais e dirigidas a uma meta, que depende
da interação de fatores pessoais (intrínsecos) e ambientais (extrínsecos); 3- Processos
afetivos: reações emocionais dos indivíduos, tais como estresse e ansiedade,
experimentados em situações ameaçadoras; 4- Processos de seleção: escolhas das
pessoas frente ao que vão fazer, de acordo com aquilo que se sentem capazes de
executar com sucesso.
Tais dimensões da autoeficácia descrevem como as pessoas refletem sobre suas
condutas perante determinadas situações e, portanto, a autoeficácia pode ser considerada
um fenômeno que afeta diretamente a vida das pessoas. Nesse sentido, é importante
ressaltar que a consciência funcional, inserida nas quatro dimensões da autoeficácia,
envolve o acesso intencional e o processo de ação deliberativa para a seleção,
construção, regulação e avaliação de cursos de ação (BANDURA, 2001). Carlson
(1997) ressalta a importância central do papel que a consciência desempenha na
regulação cognitiva da ação e do fluxo de eventos mentais.
A autoeficácia, também denominada autocrença (self-referent), influencia
igualmente as escolhas das pessoas, no que elas desejam fazer, na motivação e na
perseverança frente a dificuldades (RABELO; NERI, 2005). Essa autocrença que as
pessoas possuem sobre suas capacidades permite que exerçam o controle sobre esses
acontecimentos que influenciam suas vidas e exprimem realizações e motivações com
forte impacto sobre pensamento, afeto, motivação e ação (BANDURA, 1993). Ainda,
segundo o autor (2001), as crenças que as pessoas possuem em suas capacidades, para
fazer o que for necessário ao próprio sucesso, predizem melhor a conduta de suas
crenças de autoeficácia, tão relevantes para o domínio de desempenhos particulares.
Moreno, Rubistini e Machado (2006) afirmam que a autoeficácia incide no nível
de convicção de uma pessoa para executar com sucesso determinado tipo de
comportamento. Isso é necessário para o alcance do resultado desejado, ou seja, são os
pensamentos pessoais e a crença acerca das próprias capacidades em realizar
determinadas tarefas. Na perspectiva sócio-cognitiva de Bandura, a autoeficácia
desempenha características fundamentais no funcionamento humano, tais como: metas e
aspirações, expectativas de resultados, tendências afetivas, percepções dos
impedimentos (obstáculos) e oportunidades do meio social (BANDURA, 2001).
As crenças de autoeficácia, portanto, são “julgamentos cognitivos de
competência” e estão ligadas diretamente à maneira com que o indivíduo analisa sua
capacidade de exercer determinadas situações com sucesso, ou o alcance de objetivos
específicos ao contexto “orientados para o futuro” (PAJARES; OLAZ, 2008, p. 112).
No entender de Bandura (1997), as crenças de autoeficácia influenciam as escolhas
feitas pelos indivíduos, a intensidade do esforço desprendido, a persistência frente a
obstáculos, a qualidade do desempenho, além da forma como as pessoas se sentem. Um
desempenho bem sucedido em determinada habilidade poderá elevar as crenças de
autoeficácia, fortalecer os interesses e as metas de acordo com a habilidade específica
de cada indivíduo, caracterizando, dessa forma, o autoconceito positivo (PEDRON,
2007).
O julgamento de autoeficácia, termo usado por Bandura até o ano de 1986, como
sinônimo de crenças de autoeficácia, opera como intercessor entre as capacidades reais,
que são as aptidões, conhecimentos e habilidades, bem como o próprio desempenho do
indivíduo. Advém desse pressuposto o fato do ser humano possuir a necessidade de ser
bem sucedido e, de certa forma, quando o sucesso não é alcançado, surge uma forte
disposição ao abatimento, ao desestímulo, restringindo suas possibilidades de prosseguir
e obter seus objetivos (BANDURA, 1986, BZUNECK, 2001). Pessoas que detêm uma
forte percepção de autoeficácia conseguem planejar metas mais ambiciosas e
empenham-se em alcançá-las. Dessa forma, indivíduos com elevada autoconfiança
fazem uma autoavaliação positiva em relação a sua capacidade, a sua habilidade em
lidar com cada situação de sua profissão e assim se perceberão mais eficazes
(CHERNISS, 1993).
Diante disso, é possível perceber a relação da autoeficácia com a resiliência,
uma vez que ambas agem como formas da pessoa alcançar uma melhor qualidade de
vida na superação dos obstáculos, ampliando a capacidade de reagir de diferentes
formas diante do fracasso (BARREIRA; NAKAMURA, 2006). Atributos como
autoestima positiva, habilidade de dar e receber nas relações com os outros, ser
disciplinado, ter responsabilidade, reconhecer e desenvolver seus próprios potenciais,
ser receptivo a novas idéias, ser criativo, ter interesse no que faz e tolerar o sofrimento
são fundamentais para o desenvolvimento da resiliência (FLACH, 1991). Pesquisas
posteriores complementam que, para a ampliação da resiliência, as pessoas devem
possuir características como otimismo, organização, flexibilidade, concentração, e pró-
atividade (CONNER, 1995, BARREIRA; NAKAMURA, 2006).
O fenômeno da autoeficácia tem sido estudado por diversos pesquisadores em
produções e publicações na ciência psicológica, principalmente no cenário
internacional. Esse desenvolvimento teórico, produzido há décadas, ocorre nas
diferentes áreas de conhecimento da Psicologia, entre elas, a Psicologia do Esporte.
Entretanto, no cenário nacional esses estudos são desenvolvidos fundamentalmente no
contexto educacional, impulsionados pela ampliação da avaliação psicológica no Brasil.
A teoria da autoeficácia está pautada nos estudos de Albert Bandura, o precursor
desse construto, por volta do ano 1977, ao publicar o artigo Self-efficacy: Toward a
Unifying Theory of Behavioral Change, em que apresenta os estudos sobre o que
atualmente chamamos de autoeficácia, e atribui a esse construto um papel fundamental
na análise da mudança do comportamento humano.
É importante salientar a teoria da autoeficácia, baseada na teoria social-cognitiva
de Bandura, que demonstra uma visão do homem como “um indivíduo que se constitui
inserido em sistemas sociais, nos quais, por meio de trocas, ocorrem adaptações e
mudanças” (AZZI; POLYDORO, 2006 p. 17). Para Bandura (1986), na Teoria Social
Cognitiva, os indivíduos são auto-organizados, pró-ativos, autorreflexivos e
autorregulados, ou seja, o pensamento humano e a ação humana são considerados
produtos de uma inter-relação dinâmica entre influências pessoais, comportamentais e
ambientais. Portanto, a teoria sócio-cognitiva (TSC) ensina que a pessoa, em suas ações,
é produto e produtor dos sistemas sociais, ou seja, as pessoas podem desempenhar
influência sobre suas ações, demonstrando que a maioria dos comportamentos humanos
são interativos (NUNES, 2008, BANDURA, 1986). Importa destacar que essa teoria vê
o indivíduo como agente e produto das trocas sociais, sendo a ação dele, na
transformação de seu ambiente, explicada e teorizada pela teoria da “agência humana”
(AZZI; POLYDORO, 2006, p. 17).
Historicamente, o conceito de autoeficácia passou por modificações,
inicialmente compreendido como expectativa e percepção de resultados, derivando
assim, dimensões de análise relacionadas à convicção, ao julgamento e às crenças. Tais
mudanças foram detectadas ao longo dos trabalhos publicados por Bandura entre os
anos de 1977 a 1997 (AZZI; POLYDORO, 2006). É possível verificar diferenças na
definição do conceito, sendo que a principal mudança está na dimensão de análise, pois
decorria a idéia de produção bem sucedida (convicção) e, posteriormente, para uma
avaliação da competência pessoal (julgamento e crenças) (AZZI; POLYDORO, 2006).
Em resumo, o que se deduz dessa evolução histórica é que houve uma ampliação
na dimensão de análise em função da complexidade do fenômeno, atingindo, assim,
aspectos como escolhas, esforço desprendido nas atividades, grau de persistência
perante os obstáculos e como as pessoas se sentem em executar tais tarefas.

A AUTOEFICÁCIA NA PSICOLOGIA DO ESPORTE

Com base em um levantamento bibliográfico e consultas em periódicos


científicos nacionais e internacionais em Psicologia, foi possível perceber a escassez de
trabalhos relacionados à mensuração da autoeficácia, além de mapear o que foi
efetivamente produzido sobre autoeficácia no esporte nos últimos 15 anos,
principalmente em contexto nacional. Nos Estados Unidos, mais precisamente, estudos
em torno desse fenômeno são empreendidos desde a década de 80. As pesquisas
iniciaram-se com o fenômeno autoconfiança relacionado à autoeficácia, até se
concretizarem as pesquisas restritas à autoeficácia no esporte. Após o impacto
científico da apresentação do conceito de autoeficácia à comunidade acadêmica, se do
ponto de vista teórico as bases epistemológicas não foram diversificadas, o mesmo não
se pode afirmar em relação aos métodos de abordagem e medida do fenômeno. O
conceito autoeficácia no esporte veio ao encontro dos interesses de psicólogos que viam
em suas práticas profissionais e pesquisas uma lacuna referente ao estudo dos fatores
motivacionais do comportamento humano na área e na prática esportiva.
Sobre a prática esportiva, os fatores preditivos de sucesso ou fracasso no
rendimento esportivo são as dimensões técnica, tática, física e psicológica. (BECKER,
2000, WEINBERG; GOULD, 2001). A dimensão técnica é a ação motora envolvida na
busca de um rendimento de maneira mais objetiva possível, à procura do maior nível de
desempenho do atleta. A técnica esportiva se refere ao repertório de habilidades físicas e
cognitivas do atleta em apreender os fundamentos do esporte. A dimensão tática se
refere ao potencial individual de cada atleta em se organizar sua conduta nas
competições segundo regras predefinidas (FILGUEIRA, 2006). Já a dimensão física
traduz o esforço e o trabalho muscular na atividade esportiva. O aspecto psicológico diz
respeito à consciência e maturidade emocional do atleta dentro e fora do campo. É
importante salientar que em toda ação esportiva há envolvimento psíquico, de
fundamental importância no resultado da ação, e, portanto, no rendimento esportivo
deste atleta (VENZON, 1998). O rendimento esportivo, portanto, é uma preocupação
constante na vida do atleta, assim como a queda de produção. Desse modo, para atender
ao que se espera de um atleta, ele precisa enfrentar da melhor maneira possível as
expectativas do treinador, dos companheiros de equipe, familiares e amigos, assim
como dos meios de comunicação, para poder render cada vez mais e melhor
(APITZSCH, 1994).
Além da preocupação constante com rendimento, produção e o enfrentamento
perante as expectativas das pessoas em sua volta, existem outros aspectos considerados
obstáculos à eficácia no esporte, tais como, atletas desmotivados, com baixa/alta
competitividade, afastados da família e amigos (sentimento de ausência afetiva). Além
disso, a burocracia das próprias instituições esportivas, exigência de disciplina por parte
das comissões técnicas (técnicos, preparadores físicos e dirigentes) influenciam na
autoeficácia de um atleta (BECKER, 2000, WEINBERG; GOULD, 2001, MORENO;
RUBISTINI; MACHADO, 2006).
Os atletas de alto rendimento trabalham intensamente para dominar as
habilidades da modalidade em que atuam, a fim de serem capazes de se destacar perante
adversários e em situações aversivas presentes em eventos esportivos. É de suma
importância a avaliação das próprias capacidades, principalmente na medida em que as
expectativas da eficácia influenciam não só na quantidade de esforço a ser empregado,
mas também no grau de persistência frente aos obstáculos ou experiências
desagradáveis, na realização de tarefas confrontadas pelos atletas (JUNIOR; MORENO;
SOUZA; PRADO; MACHADO, 2007).
Considerando as demandas das dimensões técnicas, táticas físicas e psicológicas
do atleta no contexto esportivo, a autoeficácia possui implicação direta sobre seu
desempenho, devido ao papel facilitador da organização e gestão que as pessoas fazem
de suas competências (LENT; BROWN; HACKETT, 1994, AZZI; POLYDORO,
2006). Um bom exemplo disso é quando um atleta de voleibol, em sua primeira
aparição na equipe profissional de um grande time na liga brasileira de voleibol, faz
uma boa partida, com excelente desempenho. Assim, recebendo elogios do técnico,
colegas e principalmente da mídia esportiva, terá maior confiança no seu desempenho
esportivo reforçado positivamente, e, consequentemente, tendo maior segurança em
desempenhar bem suas habilidades na equipe profissional.
Bandura (1993) desenvolve uma compreensão teórica fundamental para o estudo
da autoeficácia dentro do contexto esportivo, ao descrever que o conceito de
autoeficácia depende das expectativas de eficácia pessoal e de expectativa de resultado.
A diferença entre as duas perspectivas é que, na expectativa pessoal, o indivíduo sabe o
resultado da ação que quer realizar, mas não sabe se consegue fazê-la, e na expectativa
de resultado, ele também sabe o resultado e está convicto de realizá-lo. Essas
expectativas, conceituadas por Bandura (1993), são denominadas preditores de
desempenho e se relacionam a autoconfiança, motivação e autoconceito. O
processamento cognitivo, como processo relativo à atenção, memória e integração de
informações, desenvolve as crenças de autoeficácia. O desenvolvimento das habilidades
cognitivas para o processamento de informação é fortalecido pelas habilidades de
discernir, dar peso e integrar fontes proeminentes de informações de eficácia
(BANDURA, 1997, PAJARES, 2002, NUNES, 2008). Bandura (1986, 1997), Pajares
(2002) e Nunes (2008) afirmam que o autoconhecimento sobre a eficácia de uma pessoa
é aprimorado com base em quatro fontes, como mostra o desenho a seguir (Figura 1).

Figura 1. Fontes de informação de autoeficácia, de acordo com os estudos de Bandura


(1986/1997).

O autoconhecimento da eficácia de uma pessoa é fundamentado em quatro


fontes: experiência pessoal, aprendizagem vicária, persuasão verbal e estados
fisiológicos (BANDURA, 1986, 1997, PAJARES, 2002). Pesquisadores que se baseiam
nos trabalhos de Bandura sobre autoeficácia relatam as fontes de eficácia definindo-as
como experiências pessoais que servem de indicadores de habilidades. Isso traduz a
experiência que as pessoas possuem no cumprimento de tarefas, pois o sucesso ou
fracasso em determinada tarefa influenciam (fortalecem ou enfraquecem) diretamente a
autoeficácia, ou seja, referem-se à interpretação de experiências vividas anteriormente
pela própria pessoa. A aprendizagem vicária tende a alterar as crenças por meio da
observação de comportamentos de competências dos outros; persuasão verbal diz
respeito a feedbacks positivos ou negativos, emitidos por outras pessoas, através do
convívio social, que trabalham com base no convencimento de que uma pessoa possui
certas capacidades. A quarta e última fonte são os indicadores fisiológicos, ou seja, as
características através das quais as pessoas julgam sua capacidade, força ou
vulnerabilidade, constituindo um fator situacional. É importante salientar que as fontes
de autoeficácia geralmente agem juntas, uma dependendo da outra, mas podem ocorrer
casos raros em que atuam separadamente (BANDURA; CAPRARA;
BARBARANELLI; GERBINO; PASTORELLI, 2003, SALVETTI; PIMENTA, 2005,
LENT; BROWN, 2006, SOUSA; BRITO, 2008, NUNES; OKINO; NOCE; JARDIM-
MARAN, 2008, NUNES; NORONHA, 2008, NUNES, 2008, BZUNECK, 2001). Para
Bandura (1986, 1997), a autoeficácia, pautada na teoria social-cognitiva exerce uma
ação importante na determinação do comportamento e do pensamento e, ao contrário,
fatores como experiências, realizações e desempenho anteriores, experiências
vicariantes, persuasão social, estados fisiológicos e afetivos exercem papel fundamental
na procedência e no desenvolvimento dessas crenças.
As fontes de eficácia, apresentadas na figura 1, servem como auxiliares nos
processos de motivação, justamente por terem uma relação muito estreita com a
autoeficácia, pois são suas expectativas de autoeficácia (a convicção da pessoa de que
ela tem habilidade para executar determinada situação e alcançar os resultados
propostos) que lhe ajudarão na direção e intensidade de seu objetivo, resultando na
motivação como impulso para a realização positiva das metas. Do mesmo modo, a
motivação para uma determinada situação dependerá do grau em que a pessoa revela
sua percepção positiva (BANDURA 1986, 1993, BZUNECK, 2000). Percebe-se então
que, dependendo da direção de suas crenças, a pessoa possui incentivo para agir em prol
de suas ações, e é importante levar em consideração que tais crenças estão sempre em
constante mudança. Dessa maneira, a autoeficácia influencia na motivação e no
comportamento dos indivíduos, norteando os indivíduos a escolherem situações em que
eles acreditam ter habilidades para poder realizar. (NEVES; FARIA 2007, PELISSONI;
POLYDORO, 2008).
As expectativas de autoeficácia não devem ser confundidas com as de resultado,
principalmente no esporte de alto rendimento, pois a expectativa de resultado é a crença
de que um determinado comportamento produzirá um resultado adequado. Em uma
partida de futebol, o jogador consegue ultrapassar a defesa adversária, driblar o goleiro
e, uma vez ficando de frente para gol, ele tem a expectativa de marcá-lo. Assim, o
jogador, antes de estar preparado para marcar o gol, já atingiu a expectativa de
autoeficácia, uma vez que conseguiu reproduzir todos os passos adequados para atingir
seu objetivo e que, nesse caso, o resultado propriamente dito não se faz tão importante
(FELTZ; CHASE, 1998).
É imprescindível conhecer os determinantes que têm influência sobre os campos
de atividades, e que permitam especificar os aspectos da autoeficácia a serem
mensurados. Para exemplificar, na teoria da autoeficácia, proposta por Bandura,
considera-se o controle da ansiedade6 de um atleta de alto rendimento antes, durante e
após a competição. A compreensão da eficácia nesse caso está ligada ao controle das
consequências do comportamento tais como: a regulação das sensações provocadas pela
ansiedade, respiração ofegante, reações impulsivas nos treinos e competições –
agressões a colegas da equipe e adversários e preocupações excessivas com o
desempenho.

CONSIDERAÇÕES

Importa destacar que, ao trabalhar com atletas de alto rendimento, o psicólogo


do esporte se interessa por dois objetivos principais: o primeiro é auxiliar os atletas a
utilizarem os princípios psicológicos para melhorar seus rendimentos; o segundo, é
compreender como a participação no esporte afeta o desenvolvimento psicológico do
indivíduo, sua saúde e bem-estar ao longo da vida.
A psicologia do esporte é o estudo científico das pessoas e seus comportamentos
no contexto esportivo e de exercício, bem como as aplicações práticas derivadas dos
conhecimentos gerados por esses estudos. Nesse sentido, a Psicologia do Esporte é, ao
mesmo tempo, uma ciência aplicada e um campo de intervenção dos psicólogos, cujas
competências podem auxiliar na compreensão dos processos de psicológicos instalados

6
Controle da ansiedade: de um atleta de alto-rendimento está ligado ao controle das consequências do
comportamento, tais como regulação das sensações provocadas pela ansiedade; respiração ofegante,
reações impulsivas – agressões à colegas e à adversários, preocupações excessivas com o desempenho.
Ansiedade é denominada um estado psíquico determinado por sentimentos e sensações que são frutos do
resultado de quanto às pessoas duvidam de suas habilidades para enfrentarem as situações que geram
estresse (PESCA, 2004).
ou geridos no âmbito da atividade esportiva em geral. Cabe ao psicólogo especialista
nesta área desenvolver e operar conhecimentos e métodos, visando compreender em que
medida a participação em esportes afeta o desenvolvimento psicológico, a saúde e o
bem-estar dos atletas.
De modo mais específico, é fundamental investigar e intervir nas diferentes
dimensões psicológicas da conduta humana, seja ela cognitiva, motivadora, afetiva, ou
sensório-motora. Essas dimensões psicológicas centrais no papel do psicólogo esportivo
vão ao encontro dos processos da teoria da autoeficácia (cognitivos, motivacionais,
afetivos e de seleção) e dos mecanismos da agência pessoal.
Por fim, é necessário ressaltar a importância de instrumentos de medidas em
psicologia esportiva, produzidos no cenário nacional, uma vez que são escassos nessa
área de atuação, deixando a desejar no diagnóstico desses profissionais. O baixo
desenvolvimento instrumental é, atualmente, um dos maiores problemas enfrentados
pelos psicólogos que trabalham com atletas, por isso a necessidade de estudos rigorosos
em instrumentos psicológicos para o esporte. Pensando dessa maneira, e relacionando o
fenômeno autoeficácia aos objetivos da psicologia esportiva, percebe-se grande
associação e integração desse fenômeno com essa área de atuação e uma grande via de
acesso à construção de instrumentos psicológicos.
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