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2022017 Alexandra Perira, Author al Plataforma Basta Do sofrimento dos touros nas touradas Alexandra Pereira Opinio, Veterinaria 2104/2014 —_embolagao, lide, Portugal, soffimento, stresse, toiro ouradas, touro, transporte \Email = Print “Responde-me maquinista, teria a natureza entrosado nesse animal todos os 6rgaos do sentimento sem objectivo algum? Tera nervos para ser insensivel? Nao inquires a natureza tao impertinente contradi¢ao.“ Voltaire (respondendo a Descartes) Dra, Alexandra Pereira Médica Veterinaria A dor e 0 sofrimento sao caracteristicas biolégicas em animais que evoluiram ao longo de centenas de milhdes de anos e esto presentes em praticamente todo o reino animal através do processo de selegao natural. Isto porque a dor e o sofrimento tm um papel fundamental na sobrevivéncia dos animais ao informé-los sobre o que devem evitar. A dor, em particular, avisa 0 animal que tem de evitar estimulos especificos (ex. fogo). Para este efeito, 0 animal tem recetores de dor e uma meméria que o ajudam a recordar o que causou a dor. O sofrimento tem a mesma fungdo, mas em vez de informar o animal sobre um estimulo a evitar, informa sobre uma situagao a evitar. A ciéncia comprova que todos os mamiferos possuem capacidade de sentir dor e sofrimento.{1] Iiiptasta author exandran! 18 2022017 ‘Alexandra Perira, Author al Plataforma Basta A International Association for the Study of Pain definiu dor nos animais como “uma experiéncia sensorial de averséo causada por uma lesdo tecidual real ou potencial que provoca reagées motoras e vegetativas de protegao, ocasionando uma aprendizagem de um comportamento de esquiva, podendo modificar 0 comportamento especifico da espécie, incluindo © comportamento social". Em geral, salvo se for provado o contrério, pode-se concluir que os mesmos procedimentos que causam dor em humanos também causam dor em animais [2] Em 1985, um relatério de bem-estar animal chamado Brambell Report afirma que: “ainda que soja justificével pensar que ha diferengas entre o sofrimento humano e animal 6 também justificével pensar que os animais tem a mesma capacidade de sentir dor que os humanos’. O préprio Darwin, em 1874, escreveu que embora grandes, as diferengas entre © homem e os restantes animais 6 uma diferenca quantitativa e nao qualitativa [3] Biologicamente seria impossivel ser de outra forma, visto que o gasto energético de ter uma codificagao genética para cada comportamento seria muito mais dispendioso do que possuir um cérebro apto a adaptar os comportamentos as necessidades.[4] O que esté implicito nesta afirmagao é que nao é apenas o mecanismo da dor que é similar mas também o stresse associado & mesma. A dor nao causa sé sofrimento fi mental.{5] ico mas também © touro é um animal senciente e como tal capaz de sentir Os touros de lide dor. Importa referir que, até hoje, nao existe nenhum —_ percorrem grandes viagens Iiiptasta author exandran! 2022017 ‘Alexandra Perira, Author al Plataforma Basta estudo, idéneo e cientificamente comprovado, que prove 0 apés as corridas, contrario — que o touro nao sente dor ou que goza enjaulados, sem espaco momentos de imunidade 4 mesma. A dor é um mecanismo _ para se deitarem durante o extraordinariamente importante para a sobrevivéncia de trajeto, a libertarem calor qualquer animal. Se um animal nao sentir dor, ndo evitaré _resultante do esforgo fisico © perigo. A selegdo genética destes bovinos nao os tornou —_—recente, até chegarem ao imunes a dor simplesmente porque tal ndo seria sequer matadouro para abate possivel. © stresse pode ser definido como um estimulo ambiental sobre um individuo que sobrecarrega os seus sistemas de controlo e reduz a sua adaptago, ou parece ter potencial para tanto.[6] Considerando-se que 0 bem-estar se refere a uma gama de estados de um animal, sempre que existe stresse o bem-estar torna-se pobre.{7] O simples facto de retirar um animal do seu meio natural constitui um fator de stresse de etiologia multifatorial A lide, por sua vez, constitui para o touro uma situago completamente nova envolvendo estimulos visuais, auditivos, dolorosos e outros associados ao exercicio a que o animal é submetido. Acredita-se assim, que os agentes causadores de stresse que atuam antes da lide tém reflexos importantes no desempenho do touro durante a lide. Pode dizer-se que o enjaulamento, o transporte, 0 desembarque nos curros e, finalmente, a lide, constituem estados de stresse sucessivo para 0 touro [8] Pelo facto de o transporte estar associado a uma série de estimulos fisicos ¢ ambientais, alguns deles novos e adversos, este é considerado uma causa comum de stresse.[9] Pela sua natureza, o transporte de um animal é sempre um evento ndo familiar e ameagador na vida deste Um estudo[10] comparou o bem-estar animal entre vitelos transportados ao matadouro para abate e vitelos que foram abatidos na prépria exploragao, para determinar de que forma é que o transporte os afetava Veiculo de transporte de touros de lide (Portugal). Observou-se que, efetivamente, o transporte i um evento indutor de stresse nos animais. Os vitelos transportados para o cons matadouro apresentavam niveis mais elevados de creatina-quinase comparativamente com animais néo submetidos a transporte. A creatina-quinase ¢ uma enzima especifica dos musculos, cujos niveis altos indicam trauma muscular devido a lesdo ou excesso de exercicio fisico.[11] Esta observagao esté em sintonia com 0 facto de os animais Iiiptasta authori exandan! 2022017 ‘Alexandra Perira, Author al Plataforma Basta transportados para o matadouro aparecerem com mais lesées do que os animais abatidos na exploragao. Também se observou um aumento na frequéncia cardiaca (durante o transporte @ estadia na abegoaria), e um aumento significative dos niveis de cortisol plasmatico apés o transporte, indicando que estes eventos sao particularmente stressantes para os animais. Foi também documentado[12] que o transporte é responsavel tanto por stresse fisico (cansando os animais, submetendo-os a temperaturas ndo adequadas e expondo-os ao risco de traumatismos), como por stresse psicolégico (na manipulagao, contengao ¢ condugao dos animais, sujeitando-os a ambientes desconhecidos). As manobras a que o touro & submetido no trajeto do campo até 4 arena provocam um stresse emocional que se traduz pela libertagao de adrenalina, De acordo com trabalhos de investigagdo os touros apresentam, antes e durante a lide, uma deplegao de glicogénio (substrato energético) na ordem dos 75%,{13] O metabolismo energético deste tipo de animais proporciona muito pouca glucose em relagdo ao que se supée necessario para que um organismo aguente uma lide comum. A produgdo e a selegao evoluiram a velocidades distintas e, por isso, encontramo-nos frente a um animal algo desequilibrado.[14] ‘A embolagao ¢ um dos procedimentos de maneio que mais stresse causa aos animais, pela imobilizagao e manipulagao forgadas. Num estudo sobre o desempenho dos touros de lide, 2 dos 65 animais usados morreram antes da lide, Os animais morreram, apés a embolagao, dentro do veiculo de transporte jé que a praca nao possuia curros.[15] De resto tal como constatado por um médico veterinario e delegado tauromaquico: “acho que a embolagdo é 0 momento de maior stresse para um touro. Isto @ o cortar das hastes. Tenho visto touros a sairem tontos. 116] Embolagao, A medida que decorre a lide a visdo do touro vai-se debilitando pois 0 estado de stresse e de lacrimejamento produzidos durante a prova intervém no sentido de provocar uma visdo menos nitida ao animal. Em stresse, produz-se um estado de simpaticotonia que se acompanha de midriase, com provavel defeito de acomodacao pupilar, que diminui a capacidade de visdo ao perto.(13] Iiiptasta authori exandan! 2022017 ‘Alexandra Perira, Author al Plataforma Basta ‘A somar a todas estas experiéncias, extremamente negativas em termos do bem-estar do animal, hd a considerar a dor provocada pelas lesées dos tecidos em virtude da sua perfuragao pelas bandarilhas. Os sinais de sofrimento do touro durante a lide estao devidamente documentados e incluem, entre outros, a abertura da boca e a queda dos animais. Nao obstante a polémica em toro dos fatores que levam a queda dos touros durante a lide é consensual que a mesma apenas se manifesta debaixo dos efeitos do stresse da lide.[17] © medo é um fator de stresse muito forte. Os bovinos treinados e acostumados a uma manga, por exemplo, podem estar bastante calmos, enquanto que os bovinos nao acostumados a essa manipulacéo podem-se apresentar muito medrosos e, portanto, experimentar um alto nivel de stresse. A manga é percebida como neutra e nao constitui uma ameaga para um animal enquanto que para outro animal, a novidade pode provocar medo intenso[18] A novidade 6 um forte stressor quando um animal 6 subitamente confrontado com ele. A expressao ‘fuga ou luta” normalmente utilizada para caracterizar 0 comportamento animal perante uma agressao, reflete exatamente essa variagao — alguns animais reagem ativamente atacando a fonte da agressdo, enquanto outros reagem fugindo desta.[19] 0 comportamento de luta foi selecionado e apurado ao longo dos anos na raga brava, mas é um enorme erro considera-lo como sinal de auséncia de dor. As principais causas de agressdo em bovinos so os movimentos bruscos, a novidade, a impossibilidade de fuga e um maneio violento [20] As arenas sao de facto “arenas” (ou “circulos’) para que o touro néo possa encontrar um canto que Ihe permita proteger-se dos ataques e sdo circulares para que, depois de algumas voltas, o animal nao consiga identificar e voltar ao local por onde entrou. Tendo em conta este design, sem pontos de fuga, a resposta mais comum do touro nao é tentar escapar, mas sim tentar remover o atacante com os seus cornos, Este é um comportamento que pode ser visto em muitos herbivoros quando esto a ser alacados por predadores nalurais ou pessoas.'? Contudo, por vezes assiste-se a tentativas de fuga quando 0 touro tenta trepar as traves da praca. Tourada em Portugal. As investidas do touro nao devem ser interpretadas como um ataque, mas como uma forma de eliminar os atacantes (a defesa) para evitar uma situagaio adversa. Consequentemente, © ataque de touros numa praca é por si s6 um claro indicador comportamental de sofrimento.[21] O stresse e exaustao sao uma causa de sofrimento, © esgotamento deve-se ao exercicio fisico e & perda de sangue causado pelas bandarilhas. O touro tem muita dificuldade em curvar, devido @ anatomia das suas vértebras dorsais, e obrigé-lo a executar este movimento contribui para a sua exaustéo. Contudo, 0 esgotamento do animal é essencial para permitir a actuagao de alguns dos intervenientes no espetaculo. Iiiptasta authori exandan! 2022017 ‘Alexandra Perira, Author al Plataforma Basta No fim da lide, as bandarilhas sao arrancadas, ‘Touro dentro do veiculo de transporte apés a = A lide. causando mais dilaceragdo dos milsculos, e a dor do animal pode ser avaliada pelas suas vocalizagdes @ agitagdo intensas. Alguns autores consideram que a vocalizagao é um importante sinal de stresse.[22] Sob condigées experimentais envolvendo a dor ou o isolamento social, a resposta vocal é util como um indicador de bem-estar e um indicador til de funcionamento fisiolégico e psicolégico. Estes autores consideram as respostas vocais como sendo potencialmente uma fonte mais reveladora de informagées sobre a experiéncia de um animal do que outras medidas comumente empregadas como indicadores de dor ou sofrimento. Esta conclusao resulta de estudos com bovinos durante a marcagao a ferro quente [23] Os touros de lide percorrem grandes viagens apés as corridas, enjaulados, sem espago para se deitarem durante o trajeto, a libertarem calor resultante do esforgo fisico recente, até chegarem ao matadouro para abate. Uma vez que as corridas de touros ocorrem maioritariamente durante 0 Veréo, com temperaturas muito elevadas, alguns animais chegam mortos ao matadouro [24] Capitulo I, do Anexo I, do Regulamento (CE) n°1/2005 do Conselho de 22 de Dezembro de 2004, que estabelece as normas técnicas relativas[25] A aptidao para o transporte estabelece que os animais feridos ou que apresentem problemas fisiolégicos ou patologias néo podem ser considerados aptos a serem transportados, nomeadamente, se apresentarem uma ferida aberta grave. Sendo que as feridas abertas e profundas decorrem da natureza do préprio espetaculo, Segundo o documento explicativo da Direcgdo Geral de Alimentagao e Veterinaria (DGAV), na secgdo referente aos touros de lide, so aplicaveis as normas de aptidao para o transporte previstas no regulamento. A pratica do transporte de animais nao aptos constitui uma contraordenagao, conforme previsto na n), do Art.° 14°, do Cap. V, do Decreto-lei n® 265/07, de 24 de Julho, © Regulamento (CE) n° 1099/2009 do Conselho de 24 de Setembro de 2009, relative & protegdo dos animais no momento da occisdo, define como “occisdo de emergéncia’, a occiséo de animais que se encontrem feridos ou apresentem uma doenga associada a grande softimento ou dor e quando nao houver outra possibilidade pratica de aliviar tal dor ou sofrimento. A protegdo dos animais no momento do abate ou occisdo, é contemplada pela legislagao nacional através do Decreto-Lei n° 28/96, de 02 de Abril e através do Regulamento (CE) n.° 1099/2009 do Conselho, de 24 de Setembro. De acordo com o artigo 12° do Decreto-Lei n® 28/96 os animais feridos ou doentes devem ser abatidos ou mortos in loco. © transporte de touros de lide para o matadouro viola claramente este regulamento bem como 0 relative @ protecdo dos animais durante o transporte pelo que este tipo de espetdculo assenta, também, em sucessivos incumprimentos da legislagao nacional e comunitaria, Iiiptasta authori exandan! 2022017 ‘Alexandra Perira, Author al Plataforma Basta A DGAY, enquanto autoridade sanitéria veterinaria nacional, tem o dever de fiscalizar todas as matérias referentes 4 sanidade e bem-estar animal. A DGAV é um Servigo Central da Administragao Direta do Estado dotado de Autonomia Administrativa. A Lei Organica da DGAV foi aprovada pelo Decreto Regulamentar n.° 31/2012, de 13 de Margo. A DGAV tem por missao a definigao, execugao e avaliagao das politicas de seguranga alimentar, de protegdo animal e de sanidade animal, protegdo vegetal e fitossanidade, sendo investida nas fungées de autoridade sanitaria veterindria e fitossanitaria nacional e de autoridade responsdvel pela gestdo do sistema de seguranga alimentar. © Despacho n.° 25680/2002 (2.* Série), de 3 de Dezembro (MADRP) criou o Sistema Integrado de Protegao Animal, designado por SIPA, sob coordenagao da Diregao Geral de Veterindria, responsavel por assegurar a execugdo de todas as agdes de controlo das normas aplicdveis a protegao e ao bem-estar dos animais. Essas agées de controlo estao previstas para todos os espetdculos que envolvam animais excerto no caso das atividades tauromaquicas. Arranque das bandarilhas com navalha, em animais vivos, apésa, No caso das _pragas tourada (Portugal). amoviveis, e dado que o licenciamento destas depende das cdmaras municipais, esta agdes deveriam ser asseguradas pelo Médico Veterindrio Municipal (MVM) enquanto autoridade sanitaria veterinaria concelhia[26]. A semelhanga do que acontece com os outros espetdculos envolvendo animais, nomeadamente os circenses, o MVM deveria elaborar relatorio para a DGAV. A fiscalizagao das atividades tauromaquicas nao deveria ser exclusiva da Inspecao Geral das Atividades Culturais. Nas matérias respeitantes ao bem-estar dos animais envolvidos em tais atividades, a fiscalizagdo e a tramitagéo dos respetivos processos por contraordenagao deveria caber 4 DGAV. Em conclusdo, ainda que a maior parte dos paises desenvolvidos tenham fortes preocupagées acerca da nossa obrigagao moral de controlar a dor nos animais, estamos ainda longe de a implementar devido a questées culturais, praticas e econémicas. Isto ira mudar e teremos de usar a ciéncia para nos guiar num caminho mais adequado. [27] Reconhecer a sensibilidade animal certamente nao é tudo, Ter consciéncia da existéncia das necessidades e aspiragdes de todos os seres sencientes nao nos diz 0 que fazer. Mas podemos orientar a nossa atuagao pela, tao dbvia e simples, premissa: todos os seres sencientes tém interesse em evitar a dor e o sofrimento e em sentir prazer ou felicidade. Iiiptasta authori exandan! 2022017 ‘Alexandra Perira, Author al Plataforma Basta [1] Mare Bekoff. The emotional Lives of animals. Califérnia, USA: New world library. 2007 [2] Interagency Research Animal Committee (IRAC). 1985, [3] Charlos Darwin . The descent of man and selection in relation to sex. Murray, London. 1874 [4] Anténio Damasi 2010 © livro da consciéncia. A construgao do cérebro consciente, Temas e Debates, Lisboa. [5] George Thomas Stilwell. Pain evaluation and control after routine interventions in cattle. 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