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de Crohn
Doença Inflamatória Intestinal/ Doença
de Crohn
Índice
Índice..............................................................................................................3
Índice de Abreviaturas...................................................................................4
Introdução......................................................................................................5
Doença Inflamatória Intestinal.......................................................................6
Doença de Crohn............................................................................................7
Etiologia......................................................................................................... 8
Epidemiologia...............................................................................................10
Factores de Risco.........................................................................................11
Manifestações Clínicas.................................................................................12
Complicações...............................................................................................17
Exames Complementares de Diagnóstico....................................................18
Raio X........................................................................................................19
TC..............................................................................................................20
RMN...........................................................................................................21
Endoscopia................................................................................................22
Conclusão.....................................................................................................23
Bibliografia................................................................................................... 23
Índice de Abreviaturas
A DII existe em todo o mundo, mas com maior incidência nos países do Norte, sendo
muito rara em África e na América do Sul. Desde os primeiros relatos nos finais do
século XIX e até 1970, nota-se um aumento da incidência e prevalência da DII. Parece
haver tendência de estabilização ou crescimento mais lento nos países desenvolvidos,
desde os anos 80 e um aumento acentuado de incidência nos países em
desenvolvimento.
Não se conhece uma causa para esta patologia, no entanto várias pesquisas apontam
para factores ambientais, alimentares ou infecções pré-existentes como agentes
etiológicos da doença. Notou-se também que em indivíduos com hábitos tabagicos a
predisposição para esta doença aumenta duas a quatro vezes mais do que num individuo
não fumador.
• Factores Infecciosos:
• Factores imunológicos:
• Factores psicogénicos
Segundo PHIPPS, SANDS & MAREK, (1999) são diversos os factores de risco da
Doença de Crohn:
• Raça branca;
• Tabagismo;
Gerais
• Anorexia
• Náuseas
• Perda de peso
• Fadiga
• Mal-estar
• Anemia ferropénica
• Dores tipo cólica no quadrante inferior direito – podem ser intensas e simular
apendicite; é mais difusa do que localizada.
Manifestações Extra-Intestinais
• Artrite (4%-23%)
• Ocular (4%-10%)
Uveíte, episclerite, retinopatia serosa
• Cutânea (3%-6%)
• Hepatobiliar (4%-5%)
Colelitíase, Fígado gordo, cirrose, colangite (70% dos doentes com colangite
tem colite ulcerosa)
• Renal (4%-23%)
A Doença de Crohn caracteriza-se por inflamação crónica que se estende por todas as
camadas da parede intestinal, mas é mais comum no íleon terminal e cólon. Aí ocorre a
formação de granulomas e inflamação em sectores distintos, intercalados de forma bem
delimitada por outros completamente saudáveis.
• Artralgias e artrite
• Complicações oftalmológicas
• Complicações pancreáticas
Existem alguns relatos de complicações pancreáticas sendo que a causa pode ser
a doença de base e/ou os medicamentos usados no seu tratamento,
nomeadamente a azatioprina, que pode originar pancreatite aguda.
• Complicações urológicas
• Complicações tromboembólicas
Esta complicação potencialmente grave é relativamente frequente nos adultos,
havendo apenas algumas descrições na idade pediátrica.
Outras manifestações da doença são as fistulas que são comunicações anormais que
permitem a passagem das fezes entre partes dos intestinos, ou do intestino com a
bexiga, a vagina ou a pele.
Complicações
Com o passar do tempo, podem surgir complicações da doença, entre as mais comuns
estão os abcessos (bolsas de água) dentro do abdómen, as obstruções intestinais
causadas por segmentos com estreitamento – causada pela inflamação ou por aderências
de partes inflamadas dos intestinos. Também podem surgir a desnutrição e litíase biliar,
devido à má absorção dos sais biliares. Outras complicações ainda menos frequentes,
são o cancro do cólon e hemorragias digestivas.
Exames Complementares de Diagnóstico
Inicia-se o diagnóstico com uma cuidada anamese do doente, ou seja, começa com uma
cuidadosa história que inclui o padrão de sintomas, a sua gravidade e duração, e todos
os antecedentes familiares, bem como hábitos de vida e outras doenças que possua.
Muitas das características da DII sobrepõe-se e o diagnóstico correcto depende do
estabelecimento de uma panóplia de achados contributivos. Realizam-se exames às
fezes relativamente aos leucócitos, parasitas, sangue e exame cultural, para excluir
origem infecciosa dos sintomas. Os exames laboratoriais devem incluir hemograma
completo, velocidade de sedimentação e o nível de albumina sérica, embora nenhum
dos exames laboratoriais, por si só, sejam elementos exclusivos de diagnóstico.
Bibliografia