Sei sulla pagina 1di 5

ILUSTRÍSSIMO (A) SENHOR (A) DIRETOR (A) DA SUPERINTENDÊNCIA DE

TRÂNSITO DA CIDADE DE JUIZ DE JORA/MG


Auto de Infração de Trânsito (AIT) nº AG00593897
THALES LOPES NEIVA, brasileiro, divorciado, jurista, inscrito no CPF sob o nº
054.617.096-05, e CNH 038798204-03, residente e domiciliado na Trv. Eunice
Weaver, nº 56, bairro Carlos Chagas, sob o CEP: 36.081-260, na Cidade de
Juiz de Fora/MG, na qualidade de proprietário do automóvel particular,
Motocicleta Yamaha XTZ 150 CROSSER laranja, ano 2015, de placa
PXD/2860 vem, perante Vossa Senhoria, respeitosa e tempestivamente,
apresentar DEFESA ao Auto de Infração em epígrafe, nos termos das
disposições constantes no Código Nacional de Trânsito e demais diplomas
pertinentes, em face dos argumentos a seguir aduzidos expor o que se segue.
SITUAÇÃO FÁTICA
O Requerente, na qualidade de Condutor devidamente habilitado pelo
Departamento de Trânsito Estadual – DETRAN, Carteira Nacional de
Habilitação – CNH sob o n.º 038798204-03, sempre conduziu o veículo com
total zelo e observância às leis de trânsito.
Ocorre que, no dia 19/09/2019, por volta das 18h:10min, o Requerente foi
surpreendido pelo Auto de Infração em epígrafe, sob o enfoque de Estacionar
no passeio da rua Halfeld nº 955 (CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES),
conforme podemos perceber abaixo, na foto tirada no momento da autuação:
Neste sentido, o Requerente foi autuado nas regras do artigo 181, inciso VIII,
por entender o Agente responsável, que a motocicleta estava em cima do
passeio.
No momento do preenchimento do auto de infração o Requerente questionou
ao Agente que seria necessário sua assinatura naquele auto e que seu
preenchimento deveria observar as regras e orientações dos órgãos de
fiscalização e regulamentação do trânsito e que seria necessária a assinatura
do condutor que forneceu toda documentação solicitada pelo agente de
trânsito.
O requerente ao perceber que sofreria ato arbitrário, ao perceber que o agente
de trânsito se dirigiu somente ao veículo autuado, filmou e fotografou todos os
atos do auto de infração demonstrando que havia outros veículos parados no
mesmo local, momento em que advertiu ao agente que caso não tivesse a
mesma conduta com os demais condutores, estaria cometendo ato arbitrário e
discriminatório, e recebeu como resposta do agente: “depois você recorre, o Sr,
parou o veículo em local proibido, parar e estacionar”, momento em que
apontou para placa com a referida sinalização na rua Halfeld, nº 955 (CÂMARA
MUNICIPAL DE VEREADORES), entregando o referido auto para assinatura,
quando o Requerente ao conferir, questionou ao agente que seu auto de
infração estava preenchido de maneira errada, pois a suposta parada em local
proibido estava abaixo do numero 955 da Halfeld, área de manobra, e não em
frente como no auto de infração, solicitando o preenchimento de novo auto de
infração. Neste momento, o agente se virou encaminhando-se ao veículo da
guarda municipal e foi embora, conforme foto abaixo:

Em razão do ato arbitrário do agente, está sendo o Requerente compelido a


arcar com pena pecuniária no valor de R$ 195,23 (cento e noventa e cinco
reais e vinte e três centavos) e cumulativamente, penalizado com cinco pontos
na Carteira Nacional de Habilitação.
Permissa vênia, a penalidade que ora se combate é insubsistente e deve ser
julgado inconsistente e irregular por Vossa Senhoria, nos termos abaixo,
expostos:
ATIPICIDADE DA CONDUTA
O veículo não estava estacionado no dia 19/09/2019, por volta das 18h:10min,
na Rua Halfeld nº 955 (CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES) apenas
PARADO por alguns instantes e abaixo deste número na área destinada a
manobra conforme foto acima. O Auto de Infração foi preenchido por erro de
interpretação do agente fiscalizador que deve ter entendido que o veículo
estava estacionado no passeio, mas que na verdade não estava, conforme as
fotos supra.
No momento em que o veículo ficou parado em poucos instantes, vale destacar
que o Condutor, estava aguardando o embarque de sua esposa que faz
estágio na DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS, e
diariamente, assim como de costume da população juizforana utiliza-se do
quarteirão fechado da rua halfeld para o embarque e desembarque de
passageiros, conforme foto acima.
Ademais, compreende-se também que não havia nenhuma sinalização
aduzindo que seria proibido parar, bem como ser proibido ESTACIONAR, como
há de se ver em determinadas localizações a sinalização correta pela cidade.
Pelo exposto, houve uma má interpretação do Agente fiscalizador por não
verificar se de fato havia sinalização no local proibindo o Condutor de parar
momentaneamente. Sendo assim, não havendo sinalização ou não tendo o
aviso do agente de trânsito para se retirar do local ou que aquele local seria um
local incorreto para PARAR ou ESTACIONAR temporariamente o Condutor não
agiu contra as regras de trânsito.
AUSÊNCIA DE SINALIZAÇÃO
A sinalização nas vias por meio de placas é essencial e necessária para que os
motoristas possam ser informados a respeito da sinalização.
De acordo o art. 90 do CTB, mostra que não serão aplicadas as sanções
previstas no Código de Trânsito por inobservância à sinalização quando esta
for insuficiente ou incorreta. Vejamos:
Art. 90. Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por
inobservância à sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta.

§ 1º O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é


responsável pela implantação da sinalização, respondendo pela sua
falta, insuficiência ou incorreta colocação.

§ 2º O CONTRAN editará normas complementares no que se refere à


interpretação, colocação e uso da sinalização.

Entretanto, cabe esclarecer que a sinalização obrigatória referente ao


estacionamento e à parada não está corretamente instalada, fugindo ao padrão
das normas do CONTRAN, estabelecidas pela Resolução 079/98. Tal
representa um completo desrespeito à segurança e aos direitos do cidadão.
Deve-se ressaltar ainda o caráter educativo do Código de Trânsito Brasileiro,
evitando transformá-lo simplesmente em um mecanismo de arrecadação, ou
arbitrariedade.
AUSÊNCIA DE CÓPIA DO AUTO DE INFRAÇÃO
O Requerente informa que não recebeu cópia do auto de infração, quer seja no
momento da autuação, quando estava com erro material, quer na autuação ou
penalidade o que impossibilita a ampla defesa e o contraditório, pilares
constitucionais básico do processo quer seja administrativo ou judicial. Pelo
que solicita apresentação do referido.

Dessa forma, a decisão imposta pela autoridade de trânsito deve ser cancelada
por esta JARI, eis que desprovida de fundamentos sólidos e eivada de
nulidades.
Ante o exposto, requer o cancelamento da penalidade imposta, protestando
ainda pela produção de provas por todos os meios admitidos em direito e
cabíveis à espécie, em especial a pericial e testemunhal.

DOS PEDIDOS
Pelo exposto, vem respeitosamente requerer:
a) Vossa Excelência ao receber a DEFESA ora apresentada, para, ao final,
julgá-la procedente, declarando-se a insubsistência do Auto de Infração nº. *,
sustando todos os seus efeitos legais e procedendo-se o seu imediato
arquivamento, haja vista a perda do objeto da infração.
b) que o auto em questão seja arquivado em razão dos argumentos e provas
apresentados.
c) o efeito suspensivo caso a presente demanda não seja julgada dentro do
prazo legal;
d) seja apresentada cópia do auto de infração lavrado pelo agente de trânsito.
Nestes termos,
Pede e espera Deferimento.
Juiz de Fora, 20 de janeiro de 2020.

THALES LOPES NEIVA

Potrebbero piacerti anche