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A primeira é o fato de ele não ser um padrão certificado pela Wi-Fi Alliance,
o que faz com que conectar aparelhos de diferentes fabricantes, ou mesmo
diferentes gerações dentro da linha de um mesmo fabricante seja uma
questão de tentativa e erro, sem garantias de sucesso. O segundo problema
é que cada repetição corta pela metade a taxa de transmissão, de
forma que um cliente conectado a um repetidor a três hops do AP principal
terá à sua disposição apenas 12.5% da banda da rede. Para piorar,
múltiplos repetidores tendem a congestionar rapidamente o espectro,
fazendo com que a conexão logo fique lenta para todos.
Como esta é uma pesada limitação (uma rede com o WEP pode ser invadida
em questão de minutos usando as ferramentas atuais) muitos fabricantes
desenvolveram extensões para permitir o uso do WPA+PSK ou mesmo do
WPA2+AES em conjunto com o WDS. O grande problema é que estas
extensões são geralmente suportadas apenas dentro de produtos do mesmo
fabricante e baseados em chipsets similares, lhe obrigando a voltar para o
WEP caso precise fazer par com um aparelho de outro. Mesmo no caso do
DD-WRT (que também suporta o WDS, em opção ao modo direto de conexão
que vimos no tópico anterior), o suporte ao WDS (especialmente se
combinado com o WPA) entre produtos baseados em chipsets diferentes não
é garantido.
Levando tudo isso em conta, é mais recomendável encarar o WDS como uma
solução para a conexão entre produtos do mesmo fabricante, deixando para
usar o DD-WRT ou produtos que são explicitamente capazes de operar de
forma similar (se associando diretamente, sem usar o WDS) quando precisar
combinar produtos de diferentes fabricantes. Ter dois pontos de acesso de
fabricantes ou de gerações diferentes capazes de trabalhar juntos com o
WDS, especialmente com o WPA ativo deve ser visto como um bônus.
Nos APs que oferecem a função, configurar o WDS é bastante simples. Como
de praxe é recomendável fazer toda a configuração a partir de PCs conectados
via cabo aos pontos de acesso envolvidos, já que é muito fácil perder o acesso
à interface de administração durante a configuração caso a esteja fazendo
via wireless. Os passos básicos a partir daí são:
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c) Procure a opção para ativar o WDS. No caso dos aparelhos da TP-Link
como o MR3420 do exemplo ela é ativada pela opção "Wireless > Wireless
Settings > Enable WDS Bridging":
Note que este roteador oferece suporte ao WPA-PSK, mas por ser um
modelo baseado em um chipset Atheros a compatibilidade é bastante
limitada, funcionando apenas em conjunto com outros roteadores da
TP-link ou em outros roteadores baseados em chipsets Atheros com o
DD-WRT.
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em ambos os dispositivos (naturalmente, apenas entre produtos do
mesmo fabricante).
Todos esses problemas com o WDS fazem com que muitos fabricantes optem
por simplesmente desenvolver repetidores que se conectam à rede já
existente, usando implementações similares à do DD-WRT. Este é o modo
utilizado ao utilizar a opção "Universal Repeater" (ou similar) presente em
muitos roteadores.
Dois bons exemplos são o Netgear WN200RPT e o WN3000RP, feito para ser
plugado diretamente em uma tomada. Como qualquer ponto de acesso, ele
configurado através de uma interface web, onde você precisa incluir apenas
as informações de conexão da rede atual. A partir daí, ele automaticamente
passa a aceitar conexões, clonando o SSID e a chave de acesso do ponto
principal, mas operando em um canal diferente para não gerar interferência:
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Mais uma questão que você deve ter em mente ao usar repetidores é que
os clientes geralmente irão alternar entre eles apenas quando
perderem o sinal completamente, o que leva a situações em que um
cliente fica amarrado a um AP distante, com um sinal fraco, mesmo
estando bem ao lado do repetidor.
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Os bridges wireless
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Powerline: uma opção de salvação
Eles são uma ideia já relativamente antiga (os primeiros produtos são do final
da década de 1990), que surgiu como uma opção mais simples para o
cabeamento de redes locais, mas que nunca chegou a se popularizar, já que
na maioria dos casos as redes wireless são mais práticas e mais baratas.
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adaptadores de 500 megabits, que são conectados à rede através de portas
Gigabit Ethernet.
Diferente das redes Ethernet, que (salvo quando existem problemas sérios
com o cabeamento) oferecem taxas de transmissão muito próximas às
anunciadas, o Powerline funciona em um sistema "best-effort", com a taxa
real de transmissão variando radicalmente de acordo com a qualidade da
fiação elétrica, presença ou não de aterramento e assim por diante. De uma
forma geral, não espere mais do que 20 a 25% da velocidade anunciada em
construções antigas, com tomadas sem aterramento ou um pouco mais (de
25 a 40%) em construções recentes, com tomadas tripolares e uma fiação
de boa qualidade. Na prática, os adaptadores de 200 mbps oferecem de 45 a
75 mbps e os de 500 mbps oferecem de 120 a 150 mbps na maioria das
situações reais de uso. É mais do que suficiente para interligar dois pontos
de acesso, mas pode ser uma decepção caso você esteja esperando um
desempenho próximo ao de uma rede gigabit.
De uma forma geral, eles são recomendáveis apenas para tarefas específicas,
como interligar um ponto de acesso distante à rede sem precisar apelar para
o uso de repetidores, e não como substitutos para a rede cabeada, que (ao
usar placas Gigabit) será sempre muito mais rápida e confiável.
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