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Introdução 4
1
História 5
Definição de Elastômeros 8
Borracha natural 9 | 12
Peróxidos 25 | 27
Borracha de polibutadieno 32
Borracha nitrilica 33
Borracha de Silicone 34 | 35
í
Borracha de poliuretanos (PUR) 36
Moldes 37
ndice
2
20 | 21
Í ndice
Tabelas
3
Figura 1 6
Figura 2 8
Í
Fig. 3 Borracha termo plástica 38
ndice
Figuras
4
Resumo
Este trabalho pretende ser um estudo geral sobre os elastómeros, desde a sua origem
até aos dias de hoje, acerca do modo como estes polímeros nos rodeiam sob forma a mais
variada panóplia de produtos.
Introdução
R
Os produtos produzidos a partir dos elastómeros estão espalhados um pouco por todo o
lado. Desde as rodas de skate ou de carrinhos de supermercado, desde de produtos com fraco
esumo
nível tecnológico tais como solas de sapatos, a produtos de alto nível tecnológico, como
por exemplo, aqueles que estão associados à absorção de choque tais como o interior de
amortecedores de automóveis. Pela sua versatilidade estão presentes não só nos produtos do
nosso dia-a-dia mas também em ambientes industriais como em molas, réguas de guilhotinas,
cilindros de impressão, luvas, revestimentos de superfícies.
Introduçã o
5
História
H
primitivo como as pedras, os ossos, a madeira ou as peles. Estes materiais tinham as mais
diversas utilizações desde a construção de abrigos, à produção de roupas ou ao fabrico de
armas, deste modo a evolução dos materiais acompanha a evolução do próprio Homem. istória
6
Elastómeros
E lastômeros
7
o
resiliência (factor incomum aos outros materiais) junto com altas resistências à
abrasão, impacto, tracção, rasgo, corte, absorção de choques, além de resistências
química e dieléctrica. De forma geral, as matérias-primas escolhidas definem as
Introduçã
propriedades físicas da peça ou aplicação, e são elas que fazem do elastómero de PU
E
(poliuretano) um substituto vantajoso em relação à borracha, PVC, polipropileno,
poliamidas, polietileno, ABS e policarbonato, entre outros. A única restrição de uso do
elastómero de PU diz respeito a aplicações sujeitas a temperaturas superiores a 100º C. lastômeros
8
Elastómero
A borracha natural foi a primeira e única borracha a ser utilizada até 1927, sendo
que, apesar disso, o seu interesse actual não seja meramente histórico, mas sim, devido ao
seu potencial técnico. A borracha natural é obtida por coagulação do látex. Os graus de
qualidade mais elevados são obtidos através da coagulação por acidificação, sob condições
fabris cuidadosamente
quantidade, 4 a 9%,
controladas.
de outros
A borracha
constituintes.
natural
Destes,
comercial
os mais
tem uma
importantes
pequena
são os
a
Borrach
N
antioxidantes naturais e activadores de vulcanização (que será explicada mais à frente)
representados pelas proteínas e ácidos gordos. Na tabela I indica-se a composição típica
da borracha natural, NR. atural
10
CONSTITUINTE PERCENTAGEM
Extracto de acetona
Proteínas
1.5 - 4.5
2.0 - 3.0 a
Borrach
Cinzas 0.2 - 0.5
a
-20 °C, variando a velocidade de cristalização com a temperatura e com o tipo de
borracha. Na estrutura química da borracha natural existe uma ligação dupla por cada
unidade de isopreno; estas ligações duplas e os grupos metilo em posição alfa, são grupos Borrach
reactivos para a reacção de vulcanização com enxofre, sendo as ligações duplas “um pré-
requisito para a vulcanização com enxofre”. Estas ligações duplas podem, no entanto,
entrar em reacções adicionais com o oxigénio ou o ozono para degradar (envelhecer) os
compostos.
N atural
12
N
serem vulcanizados com enxofre, peróxidos, óxidos metálicos ou combinações dos mesmos.
Outros produtos químicos são também necessários para se obter ou melhorar propriedades
físicas, químicas ou térmicas específicas.
atural
13
NR
SMR L mas de cor mais escura, SMR GP de uso geral mas com viscosidade estabilizada e
adequada para uso em pneus, TSR 5 feita de látex usando o mesmo processo de obtenção do
SMR L mas sem tratamento químico.
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Quanto ao terceiro grupo, TCR, podemos considerar a Borracha Natural Extendida com
Óleo (OENR) que contém cerca de 20% a 30% de um óleo de processamento aromático ou
nafténico, Borracha Natural Desproteinizada (DPNR), Borrachas de Superior Processamento
(SP), Borracha Natural Epoxidada (ENR) e Borracha Natural Termoplástica (TPNR)
Para além dos graus de borracha natural provenientes da Malásia e da Indonésia e
classificados de acordo com as especificações do país de origem, SMR e SIR,
respectivamente, encontram-se no mercado outros graus, tais como, TTR da Tailândia, SSR Classificação
NR
de Singapura, NSR da Nigéria, CAM dos Camarões, GHA do Ghana, GAB do Gabão, LIB da
Libéria, SPR das Filipinas, PNG CR da Papua Nova Guiné, SLR do Sri Lanka, SVR do
Vietname e CSR da China.
15
s
necessidade de resistência ao calor, ao envelhecimento e ao aumento de volume em
contacto com líquidos. Não obstante, ainda satisfaz cerca de um terço da necessidade
Aplicaçõe
mundial de borracha, graças à indústria de pneus.
16
Para a produção dos elastómeros são necessárias várias fases até chegar à sua
composição, dentro dessas fazes existem várias técnicas de produção entre as quais a
vulcanização que serve para conferir aos elastómeros determinadas propriedades.
Técnicas Produção
Devido ao crescente avanço tecnológico, existe a necessidade de desenvolver novos
materiais que apresentem
vulcanização do elastómero.
características específicas. destacando-se o processo de
V ulcanização
18
Técnicas Produção
V
vulcanização desejada. Se usados em dosagens acima da sua solubilidade na borracha,
poderá ocorrer a sua migração. Esta situação pode ser evitada usando pequenas
ulcanização
quantidades de vários aceleradores, de forma a que os resíduos sejam solúveis.
EVOLUÇÃO DA VULCANIZAÇÃO (CURVA REOMÉTRICA)
20
A evolução da vulcanização pode ser
analisada através da curva reométrica, a
qual pode ser dividida nas seguintes fases:
V
actividade de outros aditivos adicionados na
composição, particularmente dos
ulcanização
aceleradores.
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Dadores de Enxofre
conforme o nome indica, não utilizam enxofre como matéria-prima constante da formulação de
Óxidos Metalicos
As borrachas de nitrilo carboxilado, bem como outras, podem ser vulcanizáveis pela reacção
do óxido de zinco com grupos carbolixados da cadeia principal, o que envolve a formação de
sais de zinco dos grupos carboxilados.
Técnicas Produção
Os policloroprenos também são vulcanizáveis pelas reacções com óxidos metálicos, sendo
normalmente usado o óxido de zinco e o óxido de magnésio. O grau do óxido de magnésio usado
para a vulcanização com policloropreno deve ser de boa qualidade, sendo de particular
importância o seu número de actividade. V ulcanização
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Peróxidos
Os peróxidos orgânicos são usados para vulcanizar borrachas que são saturadas ou
não contêm qualquer grupo reactivo capaz de formar reticulações. Este tipo de agente
de vulcanização, peróxidos, não entra na cadeia do polímero mas produz radicais que
formam ligações carbono-carbono com cadeias adjacentes do polímero. A vulcanização com
peróxidos praticamente só produz este tipo de ligações, C-C. Os peróxidos reagem mais
rapidamente com outros ingredientes do composto de borracha do que os sistemas
convencionais de vulcanização com enxofre, o que restringe o uso, por exemplo, de
óleos e antioxidantes.
P
enquanto o uso de plastificantes como o dioctil-ftalato provoca um efeito semelhante
ao do óleo parafínico. No que diz respeito aos antioxidantes, os que têm menor efeito
na redução da eficiência dos peróxidos são os tipo amina, enquanto que os que mais
eróxidos
inibem a vulcanização são os antioxidantes tipo fenólico.
26
Os hidroperóxidos não contribuem para a formação de reticulações mas podem interferir com
a capacidade de outros peróxidos o fazerem e, por isso, para a vulcanização da borracha
só são usados, praticamente, os peróxidos.
P eróxidos
27
P
vulcanização e conferem-no ao vulcanizado. O uso de peróxidos necessita da realização,
quase sempre, de uma pós-vulcanização do produto vulcanizado em estufa para
estabilização das propriedades características da formulação em causa. eróxidos
28
B
titânio e trialquil-alumínio. Pouco depois Firestone descobriu o caminho para a síntese
de IR usando lítio finamente disperso e alquil-lítio como agentes catalíticos, o que já
tinha sido proposto por C.D. Harries em 1917. A produção em grande escala de borracha orracha
de isopreno (IR) utilizando lítio foi inicializada em 1960 pela Shell mas foi somente
comercializada em 1962 pela Goodyear. Poliisopreno
29
B
facilidade de trabalho.
A maior parte do SBR, cerca de 85 a 90%, é polimerizado por emulsão, sendo os restantes
10 a 15% polimerizados em solução. Em função da temperatura de polimerização, a orracha
borracha obtida é classificada de “hot rubber” se a temperatura de polimerização é de
cerca de 55 °C e de “cold rubber” se a temperatura de polimerização se situa entre 5-10 Butadieno
°C, possuindo esta última melhores características de laboração. estireno
30
B
uma melhor resistência a altas temperaturas (100 °C) e ao envelhecimento, mas uma menor
flexibilidade e elasticidade a baixas temperaturas (até cerca de -50 °C). No caso das
orracha
temperaturas elevadas, os vulcanizados de SBR apresentam um endurecimento e não um
amolecimento como acontece com os vulcanizados de borracha natural. A permeabilidade ao
Butadieno
gás apresentada é elevada mas menor do que a dos vulcanizados de borracha natural
estireno
enquanto a resistência química é semelhante à da borracha natural.
31
B
borrachas EPT (terpolímero de etileno e propileno), a borracha de policloropreno
continuou a ser bastante usada devido à boa combinação de propriedades e
orracha
processibilidade apresentada
A DuPont foi durante várias décadas o primeiro e único produtor da borracha de
Policloropreno
policloropreno. Introduziu no mercado uma grande variedade de diferentes tipos para
satisfazer as diferentes necessidades da indústria.
32
Borracha de polibutadieno
B
polibutadieno é sobretudo usada em misturas com NR ou SBR, conforme já referido.
Estas misturas permitem incorporar maiores quantidades de negro de carbono (negro
orracha
de fumo - O negro de carbono, vulgarmente conhecido por negro de fumo, é uma carga
preta reforçante e, com a sílica, uma das cargas mais utilizadas) e de óleo, e
Polibutadieno
proporcionam a obtenção de maior velocidade de extrusão, maior tensão de rotura e
melhor flexibilidade a baixa temperatura.
33
Borracha nitrilica
Foi no ano de 1931 que pela primeira vez apareceu uma referência à borracha
nitrilica num documento relativo a uma patente francesa abrangendo a polimerização de
butadieno e acrilonitrilo.
B
A borracha nitrílica pertence à classe das borrachas especiais resistentes ao óleo
e é um copolímero de butadieno e acrilonitrilo, sendo a polimerização feita por um
processo de emulsão, como o usado para o SBR, podendo ser realizada a quente ou a frio,
orracha
obtendo-se os denominados, “hot nitriles” e “cold nitriles” conforme a temperatura é
superior a 30 °C ou se situa entre 5 °C e 30 °C respectivamente.
Nitrilica
34
Borracha de Silicone
B
da reacção o dimetildiclorosilano que após purificação é hidrolizado obtendo-se uma
mistura de polímeros lineares e cíclicos de baixo peso molecular. O hidrolizado era
originalmente polimerizado com um catalizador ácido, sendo actualmente removidos os
orracha
cíclicos numa etape adicional de purificação. Este processo tornou os
metilclorosilanos disponíveis a um custo razoável e tornou possível a actual
Silicone
indústria de silicone.
35
Propiedades dos vulcanizados de Silicone
Os uretanos são, portanto, uma classe de compostos que têm em comum o grupo
carbamidato, R-NH-C(=O)-O-R' e são, por este facto, formalmente derivados do ácido
carbámico. Formam-se facilmente na reacção do cianato (R-N=C=O) correspondente com o
álcool R'-OH. Utilizando cianatos e álcoois bifuncionais ou polifuncionais obtêm-se os
poliuretanos.
Para a produção do poliuretano utiliza-se principalmente diisocianato, um diol de
cadeia comprida ou poliol e agentes para o alongamento da cadeia. Estes são compostos de
baixo peso molecular que contêm átomos de hidrogénio activo como por exemplo o glicol, a
água e a amina. Para as características do poliuretano são determinantes as relações com
que entram na reacção os polióis, os diisocianatos e os agentes de alongamento da
cadeia. A multiplicidade de combinações possíveis é enorme, derivando daqui diferenças
B
particulares no processamento e nas características tecnológicas desses mesmos produtos.
Os elastómeros de poliuretano (PUR) têm as características dos elastómeros ou seja, boas
propriedades de tensão a elevados alongamentos, elevada dureza, e normalmente elevada
orracha
resistência ao calor, tendo-se tornado por este facto numa classe importante de
materiais orgânicos para muitas aplicações tecnológicas. Com a introdução dos PUR, Poliuretanos
tornou-se possível acabar-se com o fosso então existente entre os polímeros tipo
borracha e os polímeros duros.
37
Moldes
M
polipropileno, plástico reforçado (resina poliéster insaturado com fibras de vidro) e o
próprio PU, indicado para pequena produção. Porém, esses moldes plásticos não são tão
resistentes e deformam-se, podendo serem substituídos. O mais indicado para os moldes acaba
por ser o aço carbono, que possui uma relação custo-benefício mais satisfatória. oldes
38
I
magens
39
Conclusão
Este trabalho serviu para que tivéssemos uma ideia generalizada do processo para
chegar aos elastómeros e da importância que eles têm na indústria de materiais.
Apesar dos imensos termos técnicos que um designer não é obrigado saber, o trabalho
foi um motivo para, pelo menos, entendermos o modo como os elastómeros podem ser usados no
design de produto e industrial e o seu potencial enquanto material multifacetado.
C
aumentando as qualidades dos elastómeros, ao aumentar as suas capacidades, a indústria
interfere directamente com o meio ambiente, uma vez que em ambiente natural, os
elastómeros comuns demoram cerca de 1 milhão de anos para se degradarem. onclusão
40
http://www.tecnologiademateriais.com.br/consultas_tm/elastomeros/vantagens.html
http://eng-de-materiais-ufc.forum-livre.com/historia-dos-materiais-f9/breve-historia-
t17.htm#bottom
B
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_dos_materiais
http://www.demat.ist.utl.pt/departamento/historia/historia2.html
http://www.rubberpedia.com/ ibliografia