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Oficina de escrita criativa : Um corpo no mundo

Proponente: Tainá Oliveira preta, escritora, psicóloga, mestre e doutoranda em Psicologia pelo
PPGP/Universidade Federal Fluminense e pesquisadora de narrativas minoritárias será
facilitadora nessa oficina.

Introdução

Por que sou levada a escrever? Porque a escrita me salva da


complacência que me amedronta. Porque não tenho escolha.
Porque devo manter vivo o espírito de minha revolta e a mim
mesma também. Porque o mundo que crio na escrita compensa
o que o mundo real não me dá. No escrever coloco ordem no
mundo, coloco nele uma alça para poder segurá-lo. Escrevo
porque a vida não aplaca meus apetites e minha fome.
(Glória Anzaldua)

Quando o “eu” busca fazer um relato de si mesmo, pode


começar consigo, mas descobrirá que este “si mesmo” já está
implicado numa temporalidade social que excede suas próprias
capacidades de narração.
(Judith Butler)

São relatos comuns àqueles que se propõe ao exercício de escrita de que há aquela história
específica que ele precisava escrever de todo jeito; uma história que obceca seus sentidos, uma
ideia, um cenário, um personagem, um tema que exige passagem a todo custo. Mais comuns
ainda são os relatos de escritores que mesmo com a ideia mapeadas, ao sentar em frente a
página em branco se vêem com imensa dificuldade de lançar a ideia à página.
A proposta inicial desta oficina é enfrentarmos estas questões juntes e coletivamente criar
táticas que auxilie aquele que se propõe à escritura a mapear os caminhos por onde passam
suas histórias e (re)traçar passos dados pelo nosso corpo quando passamos a habitar o mundo
da escrita.

Metodologia

A oficina se dará em um encontro de duas horas onde serão contempladas discussões


teóricas, exercícios de escrita e reflexão.
Datas: xx/xx e xx/xx de 9hs às 13hs.
Local: xxxx

Objetivos

O objetivo da oficina é criar uma espaço de discussão e práxis acerca do exercício de escrita
Desenvolvimento

Entendemos que os processos criativos implicados na escrita são, de saída, atravessadas pelo
nossos cotidianos, pelo modo como habitamos o mundo a partir dos lugares sociais que
ocupamos em suma, pelos regimes experienciais contemporâneos nos quais estamos imersos.
Desta forma, mesmo que enveredamos na produção de textos ficcionais não o fazemos
descolados das nossas experiências atuais.
Por que você escreve aquilo que escreve? O que tem impulsionado sua caneta à página ou seus
dedos ao teclado do computador? Da onde elas brotam suas histórias? Com que imagens se
articulam? Que memórias acionam? Ou ainda, o que têm dificultado seu processo de escrita?
Estas nos parecem perguntas tão importantes a serem enfrentadas quanto aqueles
questionamentos habituais sobre o tema das nossas histórias, o gênero no qual nossos texto se
enquadram ou qual seria nosso público alvo.
Para isso, propomos a articulação entre os conceitos da perspectiva feminista e decolonial e à
experiência dos participantes, tencionando dar relevo ao experienciado ao longo dos processos
de escrita e assim mapear os caminhos por onde passam suas palavras.

Nos propomos então a criar, pela via de exercícios de escrita e atividades reflexivas, um espaço
catalisador que propicie a experimentação, onde articulamos memória, imagens e textos na
direção da criação coletivas de ferramentas de análise dos processos em jogo no ato de criação
literária. Dando atenção aos modos que enfrentamos o exercício narrativo, as experiências
sensíveis e àquilo que ela aciona quando estamos no processo de escrita.
Apostamos que ao tornar o exercício de escrita menos individualizado, a medida que a
tornamos mais encarnada às nossas experiências atuais, diminuiremos o sofrimento e
dificuldades comumentes relatados àqueles que se propôs ao exercício da escrita.

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