Sei sulla pagina 1di 8

i.alexsander97@gmail.

com
11/04

INTRODUÇÃO
Cromatografia gasosa
Devido a sua simplicidade, sensibilidade e efetividade para separar os componentes de
misturas, a análise cromatográfica é um dos métodos físico-químicos mais importantes
na busca de resultados em alguns casos no estudo da química. É amplamente usada para
análises quantitativas e qualitativas de espécies químicas e para determinar constantes
termoquímicas tais como calores de solução e vaporização, pressão de vapor e
coeficientes de atividades. Muito útil também em processos industriais, análises no
campo medicinal, em produtos alimentícios, na identificação de analitos, por meio da
comparação com padrões previamente existentes ou ainda, pode servir para a purificação
de compostos, separando-se as substâncias indesejáveis. (SKOOG, 2006)
A data histórica da cromatografia, com importância científica, foi em 1906,
quando o botânico russo Mihail Tswett descreveu seu trabalho sobre a separação de
pigmentos de folhas como a clorofila e a xantofila. Ele passou soluções desses
componentes em uma coluna de vidro empacotada com carbonato de cálcio finamente
dividido e o extrato de plantas separou-se em faixas e cores diferentes. Devido à coloração
separada dos extratos observados, o método utilizado por Mihail Tswett passou a ser
denominado Tswett de “cromatografia”, do grego chroma = cor e graphein = escrita
(NETO, 2004). A partir daí as aplicações e variações da cromatografia evoluíram
vertiginosamente e atualmente é um dos mais importantes métodos de separação de
misturas da atualidade.
Há diversos formas de cromatografia. Todas elas podem ser classificadas de acordo com
a suas fases móvel, estacionaria e suporte. A principal maneira de categorizar técnicas de
cromatografia é de acordo com a sua fase móvel. Se um gás é a fase móvel, o método
utilizado é da ‘cromatografia gasosa’ ou ‘GC’. Se a fase móvel é um liquido a técnica
chama-se ‘cromatografia líquida’ ou ‘CL’. É possível utilizar um fluído supercrítico
como fase móvel, criando o método conhecido como cromatografia de fluído supercrítico
ou ‘CFL’. Todos esses métodos podem ser divididos em subcategorias em função de seu
mecanismo de separação e tipo de fase estacionária. (HAGE, 2012)
O método cromatográfico baseia-se na migração de uma ou mais fases de uma
determinada solução, que ocorre devido a diferentes interações entre duas fases
imiscíveis, sendo uma fase fixa que tem uma grande área superficial chamada fase
estacionária, e a outra uma fase que se move através da estacionaria, sendo chamada de
fase móvel. A cromatografia pode ser aplicada em dois tipos de sistemas, em coluna e
planar. O sistema de coluna é o sistema mais utilizado e mais abrangente na
cromatografia. A coluna consiste em um tubo contendo um suporte sólido revestido, no
qual o revestimento do suporte interage com uma amostra à medida que passa pelo
sistema, a amostra original e fase móvel é aplicada em uma extremidade da “coluna” para
que a fase móvel percorre a coluna sendo separada da fase estacionaria até chegar ao
detector ou o dispositivo de coleta. No sistema planar temos a mesma ideia, no entanto,
para que a fase móvel se mova através do meio (papel ou placa de vidro).(HAGE, 2012)
É importante ressaltar que a seleção do tipo de cromatografia a ser utilizada depende do
material a ser isolado, da amostra, analito envolvido, por isso, frequentemente, diversos
métodos cromatográficos podem ser usados em sequência, além de serem associados a
outras diversas técnicas instrumentais, buscando assim, análises cada vez mais precisas
(TEREZINHA, 2002).
Neste artigo será dado maior ênfase à cromatografia gasosa, por ela ser uma das
técnicas analíticas mais utilizadas, além de possuir alto poder de resolução, ela é bastante
vantajosa, já que possibilita detecções em escala de nano a pictogramas. A cromatografia
gasosa possui alta confiabilidade e custo benefício, tem aplicação em diversas áreas, por
isso é tão bem-conceituada e empregada.
2. Desenvolvimento
2.1 Descrição geral da cromatografia
2.1.1 Classificação dos métodos cromatográficos
2.1.2 Eluição em cromatografia em coluna

Alargamento de banda e problemas gerais das colunas

‘’A eficiência de uma coluna cromatográfica é afetada pela grandeza do


alargamento de banda que ocorre quando o composto passa pela coluna. ’’ (Skoog 2006,
p 881)

O alargamento da banda ocorre por diversos fatores de interação com amostra a


ser analisada, com a fase estacionaria e móvel. Para que uma determinada amostra possa
ser analisada, durante o processo cromatográfico é necessária energia entre as moléculas
envolvida no processo cromatográfico para que elas se desloquem pela coluna, e essa
energia vem de suas vizinhas, assim o tempo de residência em uma dada fase pode ser
curto após algumas transferências e relativamente longo após outras, pois, para que ocorra
o deslocamento através da coluna as moléculas da amostra devem estar interagindo com
a fase móvel. É necessário entender que a fase móvel carreia a amostra sobre a fase
estacionaria em uma velocidade constante, entretanto, é preciso conhecer o coeficiente de
partição das soluções dentro da coluna (fase estacionaria e fase móvel) e ter o controle de
pressão e temperatura da coluna, pois, esse coeficiente determina a interação da amostra
à ser analisado. (Burrows, 2012)

A amostra é particionada entre as fases móvel e estacionária. Para um composto


A, o coeficiente de partição, K, é dado pela Equação 1.


  estacionária
  móvel
Equação 1: Coeficiente de partição.

Certos analítos acabam movendo rapidamente em virtude de sua inclusão na fase


móvel na maior parte do tempo, enquanto outras se atrasam porque aconteceu de elas
interagirem com a fase estacionaria a maior parte do tempo deixando a banda larga isso
gera consequências no tempo de eluição que é muitas vezes chamado de tempo de
retenção, tr. A razão entre os tempos de retenção de dois compostos A e B é a retenção
relativa, αab. Equação 2.

t r ( )
  
t r ( )

Equação 2: Retenção relativa.

Tal que, se obtivermos valor de α > 1, temos o composto A por mais tempo na
coluna, como mostra a Figura 1. (skoog, 2006)

Figura 1: Cromatograma representando eluição de três analítos, A, B e C. A interage de forma mais eficiente com a
fase estacionaria, assim ele é retido e eluído da coluna depois de B e C. A área sobre cada pico da a quantidade do
analito eluído

O alargamento dessas bandas dado pelo tr pode fazer com que o processo
cromatográfico fique ineficiente e pode fazer que fique eficiente se obtiver um t r
controlado, pois, se obtivermos uma análise com tr das amostras de forma que se tenha
eficiência em separar os compostos um do outro com bandas medianas, teremos uma
análise eficaz, mas, se obtivermos uma análise com tr extremamente grande, teremos uma
separação boa dos analítos, no entanto ainda sim pode ser uma análise ineficaz devido ao
tempo da mesma.

Observe no cromatograma (a) da Figura 2, se olharmos para as condições dos


analítos 1 e 2 (k1 e k2) temos uma análise que está ótima. Entretanto, as bandas
correspondentes aos analítos 5 e 6 estão extremamente grandes, aparecendo apenas após
um intervalo de tempo, podendo até mesmo deixar sua identificação difícil.
‘’Uma solução para esse problema está na alteração das condições que
determinam o valor de k à medida que a separação se processa. ’’ (skoog 2006, p. 895)

Note que no cromatograma essas alterações foram feitas para se reduzir o valor
de k, no entanto, essa alteração ficou ineficaz devido aos analítos 1, 2 e 3 ,4. Neste caso,
teríamos de usar outra forma de solucionar o problema, que seria alterar o valor k para
alguns analítos e manter para outros, por exemplo, se reduzirmos o k após os analítos 1 e
2 serem processados a ponto que os analítos 3 e 4 ficassem com uma banda menor e com
uma identificação melhor (como no cromatograma c) e repentíssimos o mesmo para os
analítos 5 e 6, teríamos um cromatograma perfeito.

Figura 2: Problemas na eluição em cromatografia

Cromatografia gasosa

Uma cromatografia gasosa é um processo de análise química instrumental por


separação de compostos químicos e uma amostra complexa. Uma cromatografia gasosa
usa um tubo estreito através do qual se dá o fluxo conhecido como coluna, através do
qual diferentes constituintes de uma amostra passam em uma corrente de gás (gás
condutor, ou transportador, a fase móvel) em diferentes taxas dependendo de várias
propriedades físicas e químicas e suas interações com um específico recheio da coluna,
chamada fase estacionária. Como os compostos químicos saem no final da coluna, são
detectados e identificados eletronicamente. A função da fase estacionária na coluna é
separar componentes diferentes, causando a uma saída da coluna em um tempo diferente
(tempo de retenção). Outros parâmetros que podem ser usados para alterar a ordem ou
tempo de retenção são a taxa de fluxo do gás condutor e a temperatura.

Em uma análise CG, um volume conhecido de analito gasoso ou líquido é injetado


na entrada da coluna, geralmente com o uso de uma microsseringa (ou com fibras de
microextração de fase sólida, ou). Conforme o gás carregador leva as moléculas do analito
através da coluna, essa movimentação é inibida pela adsorção das moléculas do analito
nas paredes da coluna ou no material do empacotamento da mesma. A taxa com que as
moléculas progridem ao longo da coluna depende da força da adsorção que, por sua vez,
depende do tipo de molécula e do material da fase estacionária. Uma vez que cada tipo
de molécula tem uma taxa de progressão diferente, os vários componentes da mistura de
analito são separados conforme progridem ao longo da coluna, chegado ao fim dela em
momentos diferentes (tempos de retenção). Um detector é empregado para monitorar o
fluxo de saída da coluna. Assim, o momento em que cada componente sai da coluna, e a
quantidade deles, pode ser determinada. Geralmente, as substâncias são identificadas
(qualitativamente) pela ordem na qual emergem (eluem) da coluna e pelo tempo de
retenção do analito na coluna.

A Cromatografia Gasosa (CG) é uma técnica para separação e análise de misturas


de substâncias voláteis. A amostra é vaporizada e introduzida em um fluxo de um gás
adequado denominado de fase móvel (FM) ou gás de arraste. Este fluxo de gás com a
amostra vaporizada passa por um tubo contendo a fase estacionária FE (coluna
cromatográfica), onde ocorre a separação da mistura. A FE pode ser um sólido adsorvente
(Cromatografia Gás-Sólido) ou, mais comumente, um filme de um líquido pouco volátil,
suportado sobre um sólido inerte (Cromatografia Gás-Líquido com Coluna Empacotada
ou Recheada) ou sobre a própria parede do tubo (Cromatografia Gasosa de Alta
Resolução).

Sistema de gás de arraste

A escolha do gás de arrastre depende do tipo de detector que é utilizado e dos


componentes a determinar. Os gases de arrastre para cromatógrafos devem ser de alta
pureza e quimicamente inertes, por exemplo, hélio (He), argônio (Ar), nitrogênio (N2) e
hidrogênio (H2). O sistema de gás arrastre pode conter um filtro molecular para a remoção
de água e outras impurezas.

Sistema de injeção da amostra

Os sistemas de injeção mais comuns para a introdução de amostras de gás são


válvula amostradora e seringa.

Injeção direta com seringa

As amostras gasosas e líquidas podem ser injetadas com uma seringa. Na forma
mais simples a amostra é injetada primeiro em uma câmara aquecida, onde se evapora
antes de ser transferida para a coluna. Quando são utilizadas colunas empacotadas, a
primeira parte da coluna, em geral, serve como câmara de injeção, aquecida
separadamente a uma temperatura adequada. Para colunas capilares utiliza-se uma
câmara de injeção separada onde somente uma pequena parte da amostra vaporizada/
gasosa é transferida à coluna, este método é conhecido como split-injectíon. Isto é
necessário para não sobrecarregar a coluna com volume de amostra.

Quando se encontram traços da amostra, a injeção chamada on-column-injection


pode ser usada para CG capilar. A amostra líquida é injetada diretamente na coluna com
uma seringa. Deixa-se então que o solvente se evapore para produzir a concentração dos
componentes da amostra. Se a amostra for gasosa, a concentração é efetuada por meio do
método criogênico. Os componentes da amostra se concentram e separam da matriz por
condensação em uma câmara de esfriamento antes da separação cromatográfica.

O injetor automático permite a introdução automatizada de amostra nos inlets. A


injeção manual ainda é possível, porém não é mais comum. A injeção automática fornece
melhor reprodutibilidade e otimização de tempo.

Existem diferentes tipos de injetores automáticos. Eles podem ser classificados de


acordo com a capacidade (número de amostras com a qual é possível trabalhar), de acordo
com a tecnologia robótica (XYZ robot vs. rotating/SCARA-robot – o mais comum), ou
conforme a análise.
2.2.3 Colunas de cromatografia gasosa e fases estacionarias
2.2.3.1 Colunas capilares ou tubulares abertas
2.2.3.2 Colunas recheadas
2.2.3.3 Fases estacionarias liquidas
2.2.4 Sistemas de detecção
2.2.4.1 Característica do detector ideal
2.2.4.2 Tipos de detector
2.2.5 Aplicação da cromatografia gás liquida
2.2.5.1 Analise qualitativa e quantitativa
3 Discussão
4 Conclusão
5 Referências

Potrebbero piacerti anche