Ebook A Educa o Moral Na Evangeliza o Esp Rita

A Educação Moral na Evangelização Espírita
A Educação
Moral na
Evangelização
Espírita
Marcus De Mario
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Marcus De Mario
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Respeite a lei. Somente assim teremos um mundo melhor.
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Marcus De Mario
A Educação Moral
na Evangelização Espírita
Proposta Pedagógico-Curricular
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Marcus De Mario

Marcus De Mario
1ª edição: agosto de 2008
Edição eletrônica no formato Ebook
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O Autor
Marcus De Mario
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autorização do Autor, nos termos da legislação em vigor sobre direitos de autor e conexos.
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Gratidão a
Allan Kardec,
J. Herculano Pires,
Pedro de Camargo (Vinicius),
Pestalozzi,
Ney Lobo,
e especial lembrança ao amigo e professor
Lydiênio Barreto de Menezes,
a quem devo diretamente lições imperecíveis sobre Espiritismo e Educação.
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Marcus De Mario
Índice
Apresentação.................................................................................................................... 07
01. A Educação Espírita........................................................................................................ 09
02. Educação Moral............................................................................................................... 11
03. O Currículo...................................................................................................................... 14
04. O Planejamento das Aulas............................................................................................... 17
05. A Rede Curricular............................................................................................................ 19
06. Os Objetivos.................................................................................................................... 21
07. A Arte.............................................................................................................................. 22
08. A Integração da Família................................................................................................... 24
09. Ao Evangelizador............................................................................................................ 26
10. Conteúdo.......................................................................................................................... 28
Jardim.............................................................................................................................. 29
. 1º Ciclo............................................................................................................................ 36
2º Ciclo............................................................................................................................ 43
3º Ciclo............................................................................................................................ 50
11. Bibliografia...................................................................................................................... 58
Sobre o Autor................................................................................................................... 61
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Apresentação
A Educação Moral na Evangelização Espírita é uma proposta pedagógico-curricular

inicialmente elaborada pelo Grupo de Estudos Pedagógicos do Departamento de Educação da
Instituição Espírita Pedro de Camargo, da cidade do Rio de Janeiro, entre os anos de 1996/1997,
tendo sido aplicada e publicada sob o nome “Currículo Evangelização do Espírito”. Na
oportunidade participava do grupo como seu coordenador, além de exercer a atividade de
evangelizador da infância.
O trabalho ficou arquivado, aguardando oportunidade de avaliação, o que foi feito no ano
de 2003, recebendo correções, acréscimos e a mudança do título, mais de acordo com a proposta,
baseada na terceira parte de “O Livro dos Espíritos”, ou seja, “As Leis Morais”.
Três obras espíritas foram especialmente estudadas pelo grupo inicial e merecem ser
destacadas pela sua importância: “Pedagogia Espírita”, de José Herculano Pires, “O Mestre na
Educação”, de Pedro de Camargo (Vinicius) e “Filosofia Espírita da Educação”, 5 volumes, de
Ney Lobo, sem prejuízo da vasta bibliografia espírita (indicada no capítulo final) e não espírita,
especificamente sobre pedagogia, que também foi estudada.
Não se trata, este trabalho, de uma cópia do conteúdo dos livros acima citados, antes é
uma proposta de elaboração própria, feita no calor de reuniões de estudo e aplicação prática.
Mesmo depois da dissolução do grupo continuamos a ampliar os estudos e a aplicar a proposta,
adaptada e desenvolvida à realidade escolar tanto pública como particular, através do IBEM –
Instituto Brasileiro de Educação Moral, o que nos levou a rever o trabalho, agora
especificamente voltado para a realidade da evangelização ofertada pelo Centro Espírita.
Esta proposta pedagógico-curricular não se prende à metodologia, às técnicas e aos
recursos que, embora presentes, não são o essencial, nem se propõe a entregar ao evangelizador
sugestões prontas de aulas, pois concentra-se em dois fatores prioritários da educação: a filosofia
e o conteúdo, e também a outro fator muito importante: a criatividade.
Se o evangelizador não souber quais são os fins da educação espírita e não desenvolver a
riqueza do conteúdo curricular que se lhe apresenta, estará pondo a perder os efeitos dessa
educação em seus educandos.
O Espiritismo, como doutrina de educação do ser imortal, tem por objetivo a formação do
homem de bem e isso só pode ser alcançado pela aplicação da educação moral.
Marcus De Mario
Junho de 2003
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Marcus De Mario
Para as Escolas Espíritas de Evangelização com base na filosofia espírita da educação, tendo seu
conteúdo distribuído por quatro áreas integradas:
Educação Religiosa.
Educação Espiritual.
Educação Moral.
Educação do Sentimento.
Uma proposta preocupada com a espiritualização da criança, a integração da família no processo

educacional e a utilização da arte para sensibilização do espírito.
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1. A Educação Espírita
Sendo o espírito “o princípio inteligente do universo” (questão 23 de “O Livro dos

Espíritos”), segue-se que “a inteligência é uma faculdade própria de cada ser e constitui a sua
individualidade moral” (questão 72 de “O Livro dos Espíritos”). E espírito todos nós somos,
portanto todos nós somos dotados de inteligência e é pelo seu uso, bom ou mal, que nos
distinguimos moralmente.
Essa dupla – inteligência e moral – é integralmente o objeto, o conteúdo e a base da
educação espírita, totalmente voltada para o espírito.
A educação espírita leva em conta que somos, crianças e adultos, espíritos reencarnados
dotados de razão, livre arbítrio, vontade, sentimento, por isso leva em consideração a existência
da auto-educação, pois os “espíritos mesmos se melhoram” e o “livre arbítrio se desenvolve à
medida que o espírito adquire consciência de si mesmo” (questão 122 de “O Livro dos
Espíritos”).
Também a educação espírita tem em consideração a existência do corpo como
instrumento do espírito, com sua influência, pois os “órgãos são os instrumentos de manifestação
das faculdades da alma” (questão 369 de “O Livro dos Espíritos”).
E dedica-se a integrar a escola e o lar, o professor e os pais no processo de formação
moral do espírito, já que “encarnando-se com o fim de se aperfeiçoar, o espírito é mais acessível,
durante esse tempo (a infância), às impressões que recebe e que podem ajudar o seu
adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados da sua educação” (questão
383 de “O Livro dos Espíritos”).
A visão espírita da educação deságua naturalmente nos princípios da educação moral para
formação do espírito imortal que todos somos.
Segundo Joanna de Ângelis, através do médium Divaldo Pereira Franco, em seu livro
“Estudos Espíritas”, a educação:
Desenvolve as potencialidades do espírito.

Liberta com responsabilidade.
Ilumina a consciência.
Promove a vida.
É processo transformador do indivíduo.
Deve ser integral, do homem total.
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Marcus De Mario
Através do estudo de “O Livro dos Espíritos” destacamos os seguintes princípios básicos

da educação espírita:
Concepção espiritual do homem.

Reencarnação.
Formação do homem consciente.
Crença em Deus.
Tendência do caráter do espírito.
Idéias inatas.
Condicionamentos biológicos.
Desenvolvimento potencial do espírito.
O homem – espírito reencarnado – é um ser:
biológico social moral espiritual
Devemos destacar a compreensão que o Espiritismo possui sobre a reencarnação:

instrumento do qual se serve o espírito para se aperfeiçoar; instrumento de educação e não de
punição.
“A educação encontra no Espiritismo respostas precisas para melhor compreensão do educando

e maior eficiência do educador no labor produtivo de ensinar a viver, oferecendo os
instrumentos do conhecimento e da serenidade, da cultura e da experiência aos reiniciantes do
sublime caminho redentor, através dos quais os tornam homens voltados para Deus,
o bem e o próximo”
(Joanna de Ângelis, em “Estudos Espíritas”).
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2. Educação Moral
Em “O Livro dos Espíritos”, questão 685-A, lemos o seguinte comentário de Allan

Kardec a respeito da lei da caridade em que compete à família e à sociedade amparar os velhos e
os mais fracos:
“Há um elemento que não se ponderou bastante, e sem o qual a ciência econômica não
passa de teoria: a educação. Não a educação intelectual, mas a moral, e nem ainda a educação
moral pelos livros, mas a que consiste na arte de formar os caracteres, aquela que cria os hábitos,
porque educação é conjunto de hábitos adquiridos”.
Temos nesse comentário o entendimento de Kardec sobre o que seja educação:
Arte de formar o caráter (os caracteres).

Conjunto de hábitos adquiridos.
Através desse entendimento, que é o entendimento da Doutrina Espírita, Kardec ressalta a

importância da educação moral, única que pode realizar a verdadeira educação do homem.
Também os Espíritos Superiores registram a mesma opinião na questão 796, ao
afirmarem: “Somente a educação poderá reformar os homens”. E Allan Kardec, no comentário à
resposta dada na questão 917 da obra principal da codificação, novamente reforça a questão da
educação moral:
“A cura (do egoísmo) poderá ser prolongada porque as causas são numerosas, mas não se
chegará a esse ponto se não se atacar o mal pela raiz, os seja, com a educação. Não essa
educação que tende a fazer homens instruídos, mas a que tende a fazer homens de bem. A
educação, se for bem compreendida, será a chave do progresso moral. Quando se conhecer a arte
de manejar os caracteres como se conhece a de manejar as inteligências, poder-se-á endireitá-los,
da mesma maneira como se endireitam as plantas novas. Essa arte, porém, requer muito tato,
muita experiência e uma profunda observação.”
Desse texto podemos concluir que a educação também:
Deve fazer homens de bem.

É a chave do progresso moral da humanidade.
E ainda Kardec informa que para colocarmos em prática a educação moral necessitamos
de:
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Marcus De Mario
Tato, experiência, observação.
O trabalho da educação moral está sintetizado por Kardec ainda na questão 917, no
terceiro parágrafo de seu comentário:
“O egoísmo é fonte de todos os vícios, como a caridade é a fonte de todas as virtudes.
Destruir um e desenvolver a outra deve ser o alvo de todos os esforços do homem, se ele deseja
assegurar a sua felicidade neste mundo, tanto quanto no futuro.”
E como o Espiritismo define “moral”? Com a palavra os espíritos na questão 629 de “O
Livro dos Espíritos”:
“A moral é a regra de bem proceder, isto é, de distinguir o bem do mal. Funda-se na
observância da lei de Deus. O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos, porque
então cumpre a lei de Deus.”
Será moral toda ação que promova o bem para todos, e não apenas para si mesmo ou para
um pequeno grupo. Com todo esse entendimento, concluímos que o ensino deve:
Priorizar a prática do bem.

Valorizar as virtudes.
Sensibilizar o sentimento do amor.
A evangelização espírita deve seguir esses passos para estar cumprindo com seu papel na
educação moral dos homens. Devemos lembrar que o espírito é dotado de potencialidades que
podem ser assim visualizadas:
Inteligência.
Razão.
Vontade.
Sentimento.
A inteligência e a razão dão ao espírito:
1. Vontade de agir
2. Consciência de sua existência.
3. Consciência de sua individualidade.
4. Meios de estabelecer relações com o mundo exterior.
5. Meios de prover as suas necessidades.
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Esquema do Processo de Desenvolvimento da Inteligência
Inteligência
Consciência
Pensamento
Raciocínio
Razão
Livre Arbítrio
A vontade e o sentimento levam o espírito a:
Conduzir-se bem tendo em vista o próprio bem – é a condição individual.

Conduzir-se bem tendo em vista o bem do próximo – é a condição coletiva.
Portanto, a educação moral segundo o Espiritismo consiste em:
Conquista de virtudes.
Amor ao próximo.
Sensibilização dos sentimentos.
Direcionamento do caráter para o bem.
“Ensina e serve bem, aplicando os recursos do conhecimento e da emoção com equilíbrio,

fazendo-te sentir por aqueles que te observam e buscam. (...)
Ensina com amor e serve com paciência”
(Joanna de Ângelis, em “Seara do Bem”).
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Marcus De Mario
3. O Currículo
O Espiritismo considera o currículo de duas formas bem distintas, embora se conjuguem

na prática pedagógica, segundo o parecer de Ney Lobo no volume 3 de sua obra “Filosofia
Espírita da Educação”, ou seja:
Currículo Genérico-Espiritual.
Currículo Técnico-Específico.
Partindo do conceito que vida é educação, o Currículo Genérico-Espiritual é irrestrito,

pois a vida física do Espírito e tudo o que ela contém, aliado à realidade espiritual, são fatores de
sua educação, pois tudo serve ao seu aprimoramento. Assim, tanto as atividades dentro da sala de
aula como as realizadas em outros ambientes, programadas ou não pela escola, assim como as
atividades do educando na vida (entenda-se a presente existência conjugada com as
interferências espirituais), pertencem ao Currículo Genérico-Espiritual.
Para fazermos a aplicação prática desse conteúdo espalhado pela vida temos que partir
para o Currículo Técnico-Específico, que disciplinará as matérias, os conteúdos no trabalho
escolar.
Temos assim:
Currículo Genérico-Espiritual:
A vida física do Espírito.
A realidade espiritual.
As atividades dentro da sala de aula.
As atividades do educando na vida.
As interferências dos espíritos. desencarnados.
Currículo Técnico-Específico:
As matérias a serem ensinadas.
O conteúdo das matérias curriculares.
Tratando especificamente da evangelização espírita infantil, apresentamos uma adaptação

curricular do conteúdo dessa obra em quatro áreas de trabalho:
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Educação Religiosa.
Educação Espiritual.
Educação Moral.
Educação do Sentimento.
A filosofia espírita da educação compreende o educando como um espírito reencarnado

que existe antes de nascer e sobrevive depois da morte, por isso a preocupação fundamental da
evangelização deve concentrar-se no espírito.
As quatro áreas da educação espírita na evangelização devem ser assim entendidas:
Educação Religiosa: a formação religiosa deve levar o educando a conhecer sua

origem divina, a natureza do seu Criador e sua própria imortalidade, sem nenhum tipo
de confessionalismo tradicional.
Educação Espiritual: deve trabalhar a estrutura psicológica do educando quanto
tomada de consciência da imortalidade e da reencarnação, com suas conseqüências
morais.
Educação Moral: estuda as leis morais conforme “O Livro dos Espíritos”, realizando
a formação do caráter do educando através da responsabilidade frente ao livre arbítrio
e o determinismo, colocando os méritos e deméritos das virtudes e dos vícios.
Educação do Sentimento: trabalha a auto-sensibilidade do educando, sua capacidade
de prática do bem e do amor. Predispõe o educando para a ajuda ao próximo, de
forma espontânea, socorrendo os que se encontram no sofrimento.
Lembramos que essas áreas se entrelaçam, não são estanques, pois uma leva à outra,
depende da outra e se fortalece na outra ou, em outras palavras, essas quatro áreas formam um
todo, integrando-se harmonicamente no processo educacional.
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Marcus De Mario
Educação Educação
Religiosa Espiritual
Educação Educação do
Moral Sentimento
“ A verdadeira educação é aquela que tem um caráter global atendendo o ser em todas as suas
expressões, infundindo-lhe hábitos morais saudáveis, graças aos quais formam o caráter, a
personalidade, que se lhe integram a essência espiritual, transferindo essas conquistas de uma
para outra reencarnação de forma a alcançar a felicidade real”
(Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco).
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4. O Planejamento das Aulas
O evangelizador espírita, tendo consciência da realidade espiritual do educando, não pode

esquecer igualmente da realidade social e psicológica desse educando, o qual deve tratar como
sendo não apenas seu irmão em jornada terrena, mas como sendo seu filho, pois ao
evangelizador compete a missão de educar através do Evangelho, tornando-se, no dizer de
Pestalozzi, um segundo pai ou segunda mãe.
A realidade psicológica, individual e intransferível, possui dois elementos de profunda
significação:
As idéias inatas trazidas pelo espírito, adquiridas nas suas experiências passadas.
As tendências do caráter, manifestações dos acertos e erros desse passado.
As idéias inatas e as tendências do caráter não podem ser esquecidas e devem ser
trabalhadas no sentido de desenvolver e solidificar as boas virtudes. Na medida do possível, o
evangelizador espírita desenvolverá a evangelização de forma individualizada, em turmas que
não excedam o número de quinze educandos, procurando dar atenção a cada educando dentro
das suas necessidades.
No planejamento das aulas, deve-se levar em conta a realidade social do educando:
Seu ambiente familiar.

Sua vivência escolar.
O grupo de amigos.
A interferência dos meios de comunicação.
Sua verdade sócio-cultural-econômica.
Como espírito reencarnado o educando sofre as conseqüências desse contexto vivencial,

sendo muito influenciado pelo mesmo, e como vida é educação, não podemos fazer da
evangelização um amontoado de aulas teóricas bonitas mas fora da realidade do educando.
As aulas devem possuir sentido prático, pedagogicamente preparadas para sensibilizar o
sentimento do educando e aguçar seu raciocínio no uso do bom senso, desenvolvendo suas
potencialidades harmoniosamente, de maneira que ele possa ter uso imediato e duradouro do
ensino que recebe e assimila.
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Marcus De Mario
A proposta pedagógico-curricular A Educação Moral na Evangelização Espírita se

possui o objetivo de preparar o educando para sua vida futura, também o prepara para a
existência atual, onde tem um papel muito importante a desempenhar para o seu progresso e o
progresso da humanidade.
Recomendamos, para uma melhor dinamização das aulas, que o evangelizador leia nossa
obra “Pedagogia da Sensibilidade” onde, junto com a parte teórica, encontrará dezenas de
sugestões de atividades práticas, destacando-se: exercícios de vida, práticas de bondade, técnicas
de sensibilização, jogos cooperativos, vivências de solidariedade e jogos de estimulação do
relacionamento interpessoal.
Lembre-se o evangelizador – e isto é fundamental – que não deve trocar o planejamento e
a filosofia do trabalho pedagógico pela simples utilização dessas dinâmicas educativas, por
melhor que elas sejam e por mais simpáticas e cativantes se façam para as crianças.
“Educação – alimento da vida. Espiritismo – vida. É de bom alvitre estimulemos o ensino,

evangelizando o professor, a fim de que este possa transmitir o conhecimento, clareado pela
sabedoria de Jesus Cristo, o Mestre por excelência. Por isso, o Espiritismo é doutrina
eminentemente educativa. Com as luzes que projeta sobre a alma humana, resolve todos os
problemas do ser, do destino e da dor. Dirigido à criança, toma no presente as mãos do homem
do futuro e prepara-o para as lides da imortalidade triunfante”
(Lins de Vasconcellos, em “Crestomatia da Imortalidade”).
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5. A Rede Curricular
A rede curricular obedece um encadeamento lógico de temas a serem trabalhados com os

educandos, entrelaçando conteúdos.
Os temas não são estanques, não se esgotam em si mesmos. Eles são dinâmicos,
projetando seu conteúdo para os demais temas. No planejamento das aulas o evangelizador deve
respeitar a capacidade dos educandos em compreender e assimilar os conteúdos trabalhados
pelos temas. Esse o motivo de apresentarmos 27 temas básicos para um ano letivo que
normalmente compreende aproximadamente 42 aulas semanais.
Os temas básicos podem – e devem – ser ampliados de acordo com a evolução dos
educandos, com sua capacidade de assimilação do conteúdo, de exploração de suas
conseqüências para o próprio viver.
Cada evangelizador em seu ciclo (ou série) tem liberdade para exercer esse trabalho,
desde que não colida com a filosofia da proposta pedagógico-curricular A Educação Moral na
Evangelização Espírita, e nem fuja do conteúdo proposto pelo tema básico.
Lembramos da necessidade do trabalho do evangelizador ser realizado em conjunto com
os demais evangelizadores, para que haja verdadeira integração do trabalho com a troca de idéias
e experiências, permitindo assim uma avaliação mais rica, profunda e prática.
Assim, apresentamos agora a rede curricular:
Área Temas
Conceito de Deus
Existência de Deus
Atributos Divinos
O Amor e a Justiça de Deus
Educação Religiosa A Criação do Homem
A Lei de Adoração
O Bem, o Mal e sua Origem
A Primeira Revelação: Moisés
A Segunda Revelação: Jesus
A Terceira Revelação: Espiritismo
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Marcus De Mario
Área Temas
Nossa Natureza Espiritual
Educação Espiritual A Reencarnação
O Perispírito
Formação do Bom Cristão
Área Temas
Livre-Arbítrio e Determinismo
A Responsabilidade Moral
A Lei de Causa e Efeito
Educação Moral A Reparação como Lei de Reabilitação Moral
Arrependimento, Expiação, Reparação, Provas
Área Temas
Os Valores
Classificação dos Valores
O Sentimento Coletivo
A Família
Educação do Sentimento Desenvolvimento da Sensibilidade
Ações e Trabalhos de Assistência ao Próximo
A Caridade
O Amor
“Quando a escola estiver brilhando em todas as regiões do mundo e quando cada lar de uma
cidade puder acolher uma criança perdida – ninho abençoado a descerrar-se, aconchegante,
para a ave estrangeira – teremos realmente alcançado, com Jesus, o trabalho fundamental
da construção do Reino de Deus”
(Meimei, em “Caridade”, cap. 12).
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6. Os Objetivos
A proposta pedagógico-curricular A Educação Moral na Evangelização Espírita possui

dois objetivos principais:
Formar moralmente o educando.

Conscientizar o educando de sua realidade como espírito imortal.
Cada ciclo ou série da evangelização espírita infantil recebe tratamento diferenciado no

conteúdo específico de cada tema, face aos dispositivos do desenvolvimento da criança – espírito
reencarnado – trazendo em si mesma tendências inatas a serem trabalhadas pelos encarregados
de sua educação, entre eles o evangelizador espírita.
O que mais temos observado na sociedade humana é o pensamento materialista e a falta
de sensibilidade no trato com o próximo, gerando conseqüências como a violência, o desrespeito,
o sensualismo, o desprezo à própria existência, o aumento dos vícios materiais e morais. A
evangelização, que é o trabalho educacional de reviver o Evangelho nos corações e nas
consciências dos educandos, deve preocupar-se em melhorar o nível moral do ser humano já
desde a infância, para que o quadro social se altere e o homem consiga subir os degraus do seu
aperfeiçoamento.
A proposta pedagógico-curricular A Educação Moral na Evangelização Espírita,
respeitando as teorias do desenvolvimento psicológico do ser, todas elas reafirmando os
conceitos espíritas, vai mais além, pois:
a) Se posiciona firmemente no desenvolvimento moral.

b) Se caracteriza pela arte de manejar o caráter.
c) É formadora de hábitos sadios nas crianças, os espíritos reencarnados.
Não estamos apresentando mais um currículo, mas uma proposta pedagógica de

conformidade com a filosofia espírita da educação.
“Quando amamos, educamos sempre bem, porque o amor que se eleva sabe escutar aquela voz
diferente, da razão, que corrige e repara incessantemente”
(Amélia Rodrigues, em “Sementeira da Fraternidade”).
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Marcus De Mario
7. A Arte
Um componente importante da proposta pedagógico-curricular A Educação Moral na

Evangelização Espírita é a utilização da arte, não como simples recurso de fixação de conteúdo,
mas como elemento de sensibilização do espírito e integração dos conteúdos como um todo.
“O que há de sublime na arte é a poesia do ideal que nos transporta para fora da esfera
acanhada de nossas atividades” (Allan Kardec, em “Obras Póstumas”).
A arte não pode ser concebida como mera aplicação de uma música ou de uma ação de
recorte/colagem em dado momento da aula, apenas associada ao reforço do que está sendo
estudado.
A verdadeira arte conceituada pelo Espiritismo:
a) Transcende a visão de recurso de fixação.

b) É elemento dinâmico educador.
c) Procura o belo aliado ao bem.
“No plano objetivo, o belo revela-se na forma, nas linhas impecáveis, na harmonia do
conjunto, na eloqüência do verbo, na melodia dos sons: é a arte” (Allan Kardec, em “Obras
Póstumas).
Uma dramatização teatral pode ser o conteúdo e não simplesmente uma técnica.
A música deve estar sempre presente, sensibilizando a alma do educando, para que seus
lábios transmitam emoção.
A realidade da alma deve coordenar a arte.
“Sem dúvida, o Espiritismo abre à arte um campo inteiramente novo, imenso e ainda
inexplorado. Quando o artista houver de reproduzir com convicção o mundo espírita, haurirá
nessa fonte as mais sublimes inspirações e seu nome viverá nos séculos vindouros, porque, às
preocupações de ordem material e efêmeras da vida presente, sobreporá o estado da vida futura
e eterna da alma” (Allan Kardec, em “Obras Póstumas”).
Para integrar a arte no conteúdo, recomendamos a utilização de:
Momentos Poéticos – com a declamação e compreensão de poesias, no sentido do bem e

do belo.
Música – sempre aliada aos conteúdos, na formação de ambiente, servindo à prece,
exemplificando o estudo, de forma espontânea e bela, sensibilizando os corações.
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Dramatização – vivenciando a realidade da existência terrena e os quadros da

espiritualidade, como instrumento de sensibilização dos sentimentos.
Contar Histórias – de forma criativa e participativa, estimulando o raciocínio, a
imaginação e incentivando o gosto pela leitura.
Jogo Cooperativo – estimulando a convivência, a obediência às regras e a ajuda solidária
ao próximo.
Analisando o texto “A Arte”, de Pedro de Camargo, em seu livro “Em Torno do Mestre”,
percebemos a ligação entre Deus, o Supremo Artista, e as expressões da arte humana quando
sublimadas pelos sentimentos da justiça e do amor.
Nesse sentido temos que:
O belo pode ser sentido.

O belo pode ser admirado.
O processo educacional espírita deve levar o educando a elevar seu nível moral.
Educando a inteligência conseguimos aprimorar os sentimentos.
“Não é de conhecimentos que precisam os homens da atualidade, responsáveis pela situação

aflitiva dos dias que correm: é de sentimento!”
(Pedro de Camargo, em “O Mestre na Educação”, cap. 2).
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Marcus De Mario
8. A Integração da Família
Integrar a família – pais e responsáveis – no processo da evangelização espírita infantil é

pressuposto básico da proposta pedagógico-curricular A Educação Moral na Evangelização
Espírita.
O educando não vive isolado, sozinho, e aqueles que o auxiliam no ambiente doméstico,
na presente jornada terrena, são seus primeiros educadores, como nos lembram os Espíritos
Superiores em “O Livro dos Espíritos”, na questão 385:
“A infância tem ainda outra utilidade: os espíritos não ingressam na vida corpórea se
não para se aperfeiçoarem, para se melhorarem; a debilidade dos primeiros anos os torna
flexíveis, acessíveis aos conselhos da experiência e daqueles que devem fazê-los progredir. É
então que se pode reformar o seu caráter e reprimir as más tendências. Esse é o dever que Deus
confiou aos pais, missão sagrada pela qual terão de responder.”
Entre as atividades que podem ser desenvolvidas para integração da família, destacamos:
Diálogo freqüente com os pais, desde o momento da matrícula.

Reuniões de pais e responsáveis para troca de impressões, explicações sobre a
evangelização e coleta de sugestões.
Campanha para implantação do Culto do Evangelho no Lar.
Realização semanal do Encontro com a Família, podendo ocorrer no mesmo horário
da evangelização infantil, com temas selecionados no enfoque espírita.
Distribuição de tarefas aos pais e responsáveis, como a coordenação do lanche, o
controle externo das salas de aula, o auxílio nas atividades de recreação, etc.
Os pais e responsáveis são os primeiros educadores e o lar é a primeira escola. Para Deus,
essa é uma sagrada missão, da qual eles deverão prestar conta, sendo, pois, necessitados da
evangelização, dos ensinos do Espiritismo, para que possam desempenhar com fidelidade essa
missão e auxiliar a evangelização espírita infantil a atingir seus objetivos.
Uma família desinteressada, distante, será verdadeiro obstáculo à formação moral e
espiritual do educando.
O evangelizador deve, na medida do possível, e de forma constante, estimular-se a visitar
a família do seu educando, para estabelecer laços de amizade e união, conhecendo assim, a
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realidade vivencial da criança que está a seus cuidados, quebrando as barreiras existentes e
colhendo elementos que lhe serão preciosos para o planejamento das aulas e aplicação do
conteúdo.
“Os pais humanos tem de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa,
decorre a organização do ambiente justo”
(Emmanuel, em “Caminho, Verdade e Vida”, cap. 12).
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Marcus De Mario
9. Ao Evangelizador
O evangelizador espírita deve se conscientizar da necessidade do estudo da pedagogia, da

psicologia e, principalmente, do Espiritismo, atualizando sempre seu conhecimento, para se
preparar convenientemente e com profundidade para a realidade da Educação Moral na
Evangelização Espírita, pois enquanto estiver apenas preocupado em ministrar uma aula
conforme o planejamento curricular entregue pela direção do Centro Espírita, estará longe, muito
longe, do verdadeiro trabalho, da verdadeira finalidade da evangelização espírita infantil e da
missão educadora de que se reveste.
Antes da preocupação com as técnicas e os recursos para aplicação desta proposta
pedagógico-curricular, deve estudar com profundidade o Espiritismo e compreender seu alcance
filosófico.
Nenhum currículo, nenhuma proposta pedagógica pode dar certo se os encarregados de
sua aplicação não largarem idéias pré-concebidas e não se prepararem de forma adequada.
O trabalho pedagógico alicerça-se numa filosofia que o norteia. A atividade pedagógica
prevista em A Educação Moral na Evangelização Espírita está baseada na filosofia espírita da
educação, que cumpre ao evangelizador conhecer através do estudo.
O trabalho de educação dos espíritos reencarnados exige a auto-educação do
evangelizador, e seu mergulho nas conseqüências profundas do Espiritismo.
A Doutrina Espírita não é um modo de crer, mas um modo de ser.
Podemos resumir estas observações ao evangelizador da seguinte forma:
1. Estudar sempre o Espiritismo.

2. Conhecer e apreender a filosofia espírita da educação.
3. Estudar os fundamentos da pedagogia e da psicologia.
4. Empreender sempre sua auto-educação.
5. Criar para si mesmo bons hábitos.
6. Ensinar pela palavra e principalmente pelo exemplo.
7. Trabalhar seu equilíbrio psicológico.
8. Possuir noções de responsabilidade e dever.
9. Abnegar-se em favor do educando.
10. Desenvolver aptidões para melhor servir na tarefa educacional.
11. Dotar-se de paciência e amor.
12. Manter equilíbrio afetivo.
26
13. Estimular no educando atitudes de caridade.
“Educa e transformarás a irracionalidade em inteligência, a inteligência em humanidade e a

humanidade em angelitude. Educa e edificarás o paraíso na Terra”
(Emmanuel, em “Fonte Viva”, cap. 30).
27
Marcus De Mario
10. O Conteúdo
Para orientar o evangelizador espírita na sua tarefa, apresentamos o conteúdo mínimo dos
temas básicos da proposta pedagógico-curricular A Educação Moral na Evangelização
Espírita, conteúdo esse apresentado por ciclo e por área de trabalho, trazendo para cada tema um
ou mais objetivos a serem alcançados.
Lembramos que a divisão por ciclos visa apenas facilitar o trabalho didático, não sendo
obrigatória a sua utilização, e que objetivos e temas seguem uma dinâmica progressiva. Os
objetivos e conteúdos foram redigidos de acordo com a realidade de desenvolvimento
psicológico dos educandos, em linguagem mais livre, para que o evangelizador identifique os
mesmos com os seus educandos, sem perder, entretanto, os parâmetros pedagógicos.
Indicamos, para cada ciclo, as idades dos educandos como referência, lembrando, porém,
que a divisão por faixa etária não deve ser seguida rigidamente, pois os componentes evolução
do espírito e desenvolvimento psicológico devem fazer parte da avaliação, que determinará a
situação do educando.
Assim, com esses esclarecimentos, podemos visualizar a rede curricular para cada ciclo
da evangelização.
“Toda aula deve nascer do sentimento. Automatismo na instrução, gelo na idéia. A educação
real não recompensa nem castiga. A lição inicial do instrutor envolve em si mesma a
responsabilidade pessoal do aprendiz
(André Luiz, em “O Espírito da Verdade, cap. 16).
28
Jardim
5/6 anos
Área de Trabalho
Educação Religiosa
Tema 1 – Conceito de Deus

Objetivo: Conscientizar o educando que a vida pertence a Deus e todos nós somos seus filhos.
Conteúdo: Deus é nosso Pai e Criador. Tudo o que existe no mundo (no planeta) e fora dele (no
céu, no universo) foi criado por Ele e pertence a Ele. Nós também fomos criados por Deus, por
isso Ele é nosso Pai, a quem devemos obediência e amor. Deus tudo fez e tudo faz por amor.
Tema 2 – Existência de Deus

Objetivo: Provar a existência de Deus através do estudo da natureza.
Conteúdo: Podemos provar a existência de Deus estudando tudo o que existe na natureza. Há
coisas que o homem não sabe fazer, como as sementes das plantas. Também não conseguimos
fazer o sol e nem colocá-lo no céu. A natureza (vegetação, rios, mares, animais, etc.) é a maior
prova da existência de Deus.
Tema 3 – Atributos Divinos

Objetivo: Distinguir os atributos essenciais de Deus, fazendo com que o educando reconheça a
grandeza do Criador.
Conteúdo: O primeiro atributo de Deus é o amor. Deus, sendo amor, possui todas as virtudes
(bondade e outras). E como Ele é o Criador, é onipotente, único, todo poderoso. E como Pai é o
modelo de bom Pai.
Tema 4 – O Amor e a Justiça Divinos

Objetivo: Relacionar os mecanismos da lei divina com nossos atos, distinguindo a bondade da
maldade.
Conteúdo: Para que tudo funcione de modo perfeito, Deus criou leis que chamamos lei divina
(ou natural). A lei divina funciona conforme nosso comportamento, sendo que Deus dá
oportunidades iguais a todos os seus filhos. Quando fazemos coisas boas aos outros recebemos o
bem por recompensa. Quando praticamos maus atos, a lei divina exige de nós a reparação. Só
fazer o bem é bom. Praticar o mal é ruim porque nos traz sofrimentos. A justiça de Deus não
29
Marcus De Mario
castiga, mas solicita que reparemos nossos erros.
Tema 5 – A Criação do Homem

Objetivo: Levar o educando ao entendimento que não existimos por acaso e que estamos no
mundo para o aprendizado do amor.
Conteúdo: Por que será que existimos? Esta nossa existência tem uma razão de ser, porque nada
acontece por acaso, mas de acordo com a lei divina. Como somos filhos de Deus, devemos
entender que existimos na vida material (do corpo) para aprendermos a amar o próximo,
cooperar com a lei de Deus e progredir.
Tema 6 – Da Lei de Adoração

Objetivo: Compreender a função da prece como sentimento que nos eleva a Deus e a maneira
correta de como fazer a prece.
Conteúdo: Por que devemos orar (fazer uma prece)? A oração é necessária para nos trazer
calma, nos elevar e agradecer a Deus. Para orar não é preciso uma posição específica, nem juntar
as mãos. Fechamos os olhos para melhor concentrar o pensamento. A oração deve ser feita com
sentimento e pedir a ajuda de Deus para nós e os outros. Para adorar a Deus não é necessário ter
uma imagem, basta crer nele e obedecer sua lei, respeitando o próximo, a natureza e fazendo o
bem.
Tema 7 – O Bem, o Mal e sua Origem

Objetivo: Distinguir o bem do mal relacionando as vantagens da bondade e as desvantagens da
maldade.
Conteúdo: Deus só faz o bem. A maldade existe porque não praticamos o bem. Há uma grande
diferença entre uma brincadeira e uma maldade, mas as brincadeiras não devem ser maldosas. A
bondade possui a vantagem de trazer paz e felicidade, e a maldade traz vários sofrimentos.
Tema 8 – A Primeira Revelação: Moisés

Objetivo: Compreender a história de Moisés e sua relação com a humanidade, destacando os
Dez Mandamentos como resumo da lei divina e roteiro de felicidade para a vida.
Conteúdo: Deus, como nosso Pai, de tempos em tempos envia-nos um mensageiro – espírito
superior – para ajudar no nosso progresso. Moisés foi um deles. Ele nos trouxe duas coisas: o
primeiro código de leis humanas baseado na lei de Deus, código esse que se desenvolveu aos
poucos conforme a evolução e entendimento do homem, e os Dez Mandamentos, o código da lei
divina, que é perfeita.
30
Tema 9 – A Segunda Revelação: Jesus

Objetivo: Demonstrar que Jesus é nosso irmão e que Deus é nosso Pai, não se confundindo um
com o outro, fazendo com que os educandos entendam a missão de Jesus e o significado do
Evangelho.
Conteúdo: Jesus, nosso irmão, não é Deus, nosso Pai. Jesus é nosso Mestre e Redentor da
humanidade. Sua missão foi nos ensinar a lei de amor e o Evangelho. Seu maior ensino é sobre o
amor ao próximo. Jesus não é um homem diferente, evoluiu com esforço próprio, atingindo a
perfeição.
Tema 10 – A Terceira Revelação: Espiritismo

Objetivo: Levar o educando à compreensão que somos espíritos imortais e as conseqüências da
não existência da morte.
Conteúdo: Todos nós somos espíritos criados por Deus. A morte não existe pois a vida continua
além dela. Quando estamos fora da Terra (depois da morte) vivemos no mundo espiritual, e
quando estamos na Terra recebemos o corpo orgânico (físico) para aqui viver. Não somos o
corpo mas o espírito que usa o corpo.
Área de Trabalho
Educação Espiritual
Tema 11 – Nossa Natureza Espiritual

Objetivo: Demonstrar nossa natureza espiritual antes do nascer e depois do morrer.
Conteúdo: Somos espíritos imortais. Existimos antes de nascer e continuamos vivos depois da
morte. Quando estamos com o corpo orgânico esquecemos dessa realidade, mas o estudo e os
sonhos demonstram que somos imortais.
Tema 12 – A Reencarnação
Objetivo: Explicar o que é reencarnação e sua finalidade para o nosso aperfeiçoamento
espiritual.
Conteúdo: Estar vivo na Terra significa que o espírito está reencarnado. Reencarnar é voltar à
Terra tantas vezes forem necessárias para o nosso aperfeiçoamento, sempre com um corpo novo
e uma situação social nova.
31
Marcus De Mario
Tema 13 – O Perispírito
Objetivo: Entender a existência do perispírito como o corpo espiritual que substitui o corpo
físico depois da morte.
Conteúdo: Todos nós temos um segundo corpo, que chamamos perispírito e permite que
vivamos no mundo espiritual. O perispírito ainda faz a ligação do espírito com o corpo orgânico.
Não vemos o perispírito porque ele é invisível aos nossos olhos.
Tema 14 – Formação do Bom Cristão

Objetivo: Apontar o significado de ser cristão, estudando as características do bom cristão.
Conteúdo: A palavra cristão vem da palavra Cristo, o Redentor, como chamavam a Jesus. Ser
cristão significa seguir o que Jesus ensinou. Para sermos bons cristãos devemos amar aos outros,
fazer sempre o bem, respeitar o próximo e obedecer a lei de Deus.
Área de Trabalho
Educação Moral
Tema 15 – Livre Arbítrio e Determinismo

Objetivo: Conhecer o livre arbítrio e os limites vivenciais gerados por sua aplicação.
Conteúdo: Deus permite que tenhamos liberdade de agir, de falar e de pensar. Isso se chama
livre arbítrio, mas existem limites traçados pela lei divina. Quando ultrapassamos esses limites
sofremos suas conseqüências. Deus determina que o espírito se aperfeiçoe através do uso do livre
arbítrio, bem utilizando as reencarnações.
Tema 16 – A Responsabilidade Moral

Objetivo: Desenvolver no educando sua responsabilidade pelos próprios atos.
Conteúdo: Diante da lei humana sabemos o que se deve fazer e o que é permitido fazer, e
também o que não se deve fazer. Diante da lei divina também existe o certo (fazer o bem) e o
errado (fazer o mal). Cada um de nós é responsável pelos próprios atos e responde por eles
diante da lei divina.
Tema 17 – A Lei de Causa e Efeito

Objetivo: Verificar que todo efeito tem uma causa, por isso nossos atos, palavras e pensamentos
possuem conseqüências.
Conteúdo: Cada um de nós – espírito reencarnado – responde pelas conseqüências dos próprios
atos, palavras e pensamentos. Esses três elementos são as causas, e o que eles provocam de bom
32
ou mal são as conseqüências.
Tema 18 – A Reparação Como Lei de Reabilitação Moral

Objetivos: Compreender que todo mal deve ser reparado pela prática do bem. Demonstrar o
valor das boas ações.
Conteúdo: Só existe uma maneira de desfazer o mal praticado: fazendo o bem. Para reparar o
mal que fizemos a alguém precisamos pedir-lhe perdão e em seguida corrigirmos nossa má ação
com a prática de uma ação boa para com ele. Somente assim ficaremos de bem com o outro e
seremos respeitados.
Tema 19 – Arrependimento, Expiação, Reparação e Provas

Objetivos: Demonstrar nossa responsabilidade individual nas boas e más ações. Entender a
importância para nossa evolução e para a paz geral, do arrependimento e do perdão.
Conteúdo: Arrepender-se de algo que não devia ter feito é muito importante. O arrependimento
não evita o sofrimento (a expiação), mas nos dá condição de reparar o erro através de boas ações,
verdadeiras provas para mostrar que estamos mesmo arrependidos. Cada um é responsável por
si, ninguém paga pelo erro de outro diante da lei divina.
Área de Trabalho
Educação do Sentimento
Tema 20 – Os Valores
Objetivo: Mostrar a existência dos valores materiais e morais e a necessidade de sua união
equilibrada.
Conteúdo: Existem valores materiais, como o dinheiro, a saúde, a alimentação, etc., e também
os valores morais como a fé, a crença em Deus, as virtudes, etc. Todos são importantes. Os
valores materiais para nossa sobrevivência imediata e os valores morais para crescermos no bem
e no amor, tanto nesta existência como no futuro.
Tema 21 – Classificação e Inversão de Valores

Objetivos: Classificar os valores, destacando as virtudes e os vícios. Demonstrar que o mal
nunca será o bem.
Conteúdo: Os valores materiais e os valores morais podem ser classificados como bons ou
maus, dependendo de como os consideramos e aplicamos na vida. Os bons valores nos trazem
virtudes (honestidade, fraternidade, humildade, etc.) e os maus valores estão ligados aos vícios
33
Marcus De Mario
(egoísmo, desonestidade, mentira, etc.). Muitas vezes praticamos o mal e queremos que os outros
acreditem que isso é uma coisa boa. Na verdade estamos defendendo apenas nosso próprio
interesse. Para Deus o bem é sempre o bem e o mal é sempre o mal.
Tema 22 – O Sentimento Coletivo

Objetivo: Despertar o sentimento de piedade e de trabalho em grupo.
Conteúdo: O egoísmo e orgulho das pessoas gera a indiferença ao próximo e faz com que
trabalhemos individualmente, não dando importância aos outros. Mas a lei divina solicita que
vivamos em sociedade, onde dependemos uns dos outros. É a solidariedade que promove a ajuda
e o bem estar.
Tema 23 – A Família
Objetivo: Compreender a família como espaço social coletivo de convivência para crescimento
do amor.
Conteúdo: A família é a reunião de espíritos reencarnados – todos nós somos – para trabalhar os
laços de convivência e solidariedade. É o melhor local para o exercício do sentimento coletivo,
onde podemos trabalhar o amor ao próximo, o perdão das ofensas e todas as virtudes,
combatendo em nós mesmos os vícios do caráter. Ninguém nasceu no lar errado, pois os laços de
família estão ligados às reencarnações. Vivemos com quem precisamos viver, tanto para a
reparação de erros do passado como para construção de uma vida melhor.
Tema 24 – Desenvolvimento da Sensibilidade

Objetivos: Sensibilizar o educando diante do sofrimento alheio, estimulando a ajuda fraterna.
Mostrar que a dor pode acontecer com qualquer indivíduo e que o melhor remédio é a prática do
bem.
Conteúdo: Diante dos problemas dos outros – a fome, a sede, uma dor de cabeça, a doença, a
dificuldade de andar e tantos outros problemas – precisamos estar prontos para ajudar, para
praticar o bem e o amor ao próximo. Isso se chama ser sensível à dor alheia, mesmo porque esses
problemas podem acontecer conosco. E quem não quer, e precisa, de ajuda?
Tema 25 – Ações e Trabalhos de Assistência ao Próximo

Objetivos: Apontar os benefícios dos pequenos serviços de ajuda ao próximo. Estimular as boas
ações como elementos de paz e felicidade doméstica e social.
Conteúdo: Ajudar a mamãe em casa, arrumar os brinquedos evitando a bagunça, saber dividir
seus pertences com o(a) irmão(ã) ou amigo(a), ajudar a carregar as compras do supermercado, e
34
outras pequenas ajudas, auxiliam o próximo e o beneficiam, deixando a vida mais alegre e feliz.
Tema 26 – A Caridade
Objetivos: Demonstrar que a caridade extingue a injustiça social. Estabelecer o amor ao
próximo como regra de conduta para uma vida melhor.
Conteúdo: A caridade é o ato desinteressado de ajudar sempre, da melhor maneira possível, aos
outros, principalmente os que estão no sofrimento em condições piores do que as nossas. É
importante praticar a caridade para acabar com a injustiça social e fazer do amor ao próximo
nossa regra de conduta.
Tema 27 – O Amor
Objetivos: Comparar o amor com o sexo para que o educando compreenda que o primeiro
comanda o segundo. Relacionar o amor à criação divina e aos exemplos de Jesus.
Conteúdo: O amor não é simplesmente a relação entre duas pessoas (os pais ou os namorados).
O amor é um sentimento que acaba com as nossas diferenças e deve ser usado para com todos.
Fazem parte do amor: a caridade e a fraternidade. Deus é amor e Jesus, o nosso maior modelo de
amor.
35
Marcus De Mario
1º Ciclo
7/8 anos
Área de Trabalho

Objetivos: Relacionar Deus à existência do universo, como Criador, e à existência do ser
humano, como Pai. Conceituar que é Deus.
Conteúdo: Que é Deus? Deus é nosso Pai, pois nos criou, e é o Criador de tudo o que existe no
universo e no nosso planeta, como o espetáculo da natureza. Por ser o Criador de tudo o que
existe, dizemos que Deus é a causa da vida.

Objetivo: Demonstrar que o homem não tem capacidade para criar a natureza, e que somente a
existência de um Ser de muito amor e grandeza – Deus – explica a vida.
Conteúdo: Todo criador é conhecido por sua obra. Quando lemos um livro reconhecemos seu
autor. Quando assistimos um filme reconhecemos seu diretor. Quando observamos a natureza, ou
quando prestamos atenção nos seres vivos (como nós, os seres humanos), reconhecemos seu
autor – Deus – porque a natureza e os seres vivos não são obra do homem, mas de alguém com
maior capacidade.

Objetivos: Reconhecer os atributos de Deus e seu profundo significado. Compreender Deus
como Pai amoroso e justo.
Conteúdo: Deus, além de criador de tudo, é nosso Pai, como de todos os seres, já que somos sua
obra, sua criação. Deus é um Pai bom e justo, porque Ele é perfeito. Perfeição, bondade e justiça
são seus atributos, suas qualidades. Acima de tudo Deus é amor, e tudo Ele sabe, tudo Ele
acompanha. Deus é único.
Tema 4 – O Amor e Justiça Divinos

Objetivo: Aplicar o funcionamento da lei divina à nossa existência, compreendendo a
responsabilidade individual dos próprios atos.
Conteúdo: Deus, sendo amor, perdoa sempre seus filhos (nós mesmos), mas exige o
36
cumprimento (obediência) da sua lei. E como Ele é justo, sua lei (que chamamos lei divina ou lei
natural) funciona de acordo com o que fazemos, ou seja, respondemos apenas por aquilo que
fazemos, respondemos pelos nossos próprios atos.

Objetivos: Entender a imortalidade da alma. relacionar a existência terrena com o progresso e o
auxílio à criação divina.
Conteúdo: Nós, os seres humanos – homens e mulheres – somos imortais. Por sermos imortais,
somos espíritos (não somos o corpo). Existimos na Terra para fazermos nossa parte na obra da
Criação Divina e progredirmos, aprendendo sempre.

Objetivos: Desenvolver o sentimento de respeito a Deus. Compreender o sentido da prece como
instrumento de agradecimento e ligação com Deus.
Conteúdo: Devemos respeitar a Deus por tudo o que Ele nos dá. esse respeito demonstramos de
várias maneiras, entre elas através da prece (oração). Usamos a prece para agradecer-Lhe, para
pedir-Lhe ajuda, para fortalecer nossa fé. Devemos orar com sentimento, com amor, porque
Deus é amor.
Tema 7 – O Bem, o Mal e Sua Origem

Objetivo: Caracterizar o bem como instrumento da felicidade e o mal como instrumento do
sofrimento.
Conteúdo: O bem sempre traz felicidade. O mal nos deixa infelizes. Praticar bons atos gera
felicidade. Caminhar no mal acarreta infelicidade. O mal só existe porque deixamos de fazer o
bem por causa dos nossos vícios morais, das imperfeições do nosso caráter. A imprevidência
(imprudência) também gera o mal, o sofrimento, a infelicidade.

Objetivos: Relacionar a lei divina com a nossa existência através do estudo de os Dez
Mandamentos. Conhecer a vida e a missão divina de Moisés.
Conteúdo: Para obedecer a lei divina é preciso conhecê-la. Deus no-la revelou através de
Moisés com os “Dez Mandamentos”. Moisés foi um missionário vivido há mais ou menos quatro
mil anos e cada mandamento tem profundo significado. Moisés também criou leis, um código de
leis humanas, conhecidas por lei de talião, próprias para um povo e uma época, que os
mandamentos divinos alteraram.
37
Marcus De Mario

Objetivos: Entender a missão divina de Jesus através do estudo de sua vida e ensinos.
Compreender a lei de amor e sua aplicação como fundamento do Evangelho.
Conteúdo: Jesus é o espírito missionário enviado por Deus para nos trazer a lei de amor através
das lições do Evangelho (a Boa Nova). Jesus viveu há mais ou menos dois mil anos e, como nós,
também é filho de Deus (eles não são o mesmo ser). Sua importância está nos seus ensinos e nos
seus exemplos de amor e bondade. Jesus é nosso modelo.

Objetivos: Aprender o que é Espiritismo, tomando consciência da nova filosofia de vida que a
doutrina representa. Adquirir noções básicas da vida missionária de Allan Kardec.
Conteúdo: O Espiritismo é uma doutrina (conjunto de princípios) surgida em 1857. A missão de
Allan Kardec como codificador (organizador) de novos ensinos descortinou a imortalidade da
alma e a vida espiritual. O fato de sabermos agora que somos espíritos deve mudar nosso
comportamento e nossa visão da vida. Allan Kardec foi pedagogo, professor, escritor e
pesquisador na França do século dezenove.
Área de Trabalho

Objetivo: Verificar nossa origem espiritual e a existência do mundo espiritual (ou
espiritualidade).
Conteúdo: Todos nós viemos do mundo espiritual e estamos na Terra para aprendermos a amar
o próximo, praticarmos o bem, desenvolvermos nossa inteligência e também nossa moral,
passando por experiências práticas que a vida nos oferece. Depois da morte do corpo orgânico
voltamos para o mundo espiritual.
Objetivo: Saber o que é reencarnação e qual sua finalidade.
Conteúdo: Quando nascemos aqui na Terra, vindos do mundo espiritual, reencarnamos,
adquirindo um novo corpo orgânico. A finalidade da reencarnação é o nosso progresso, o
melhoramento de nossas tendências, a cooperação com Deus na manutenção de sua obra e
também a cooperação com o próximo, na vida em sociedade.
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Objetivo: Aprender que o corpo orgânico morre e é substituído pelo perispírito (corpo
espiritual), para podermos viver no mundo espiritual.
Conteúdo: Se na Terra temos um corpo, o biológico, e esse corpo morre, com que corpo ficamos
no mundo espiritual? Ficamos com o perispírito, corpo espiritual, que é mais leve, menos denso
e serve também de ligação entre o espírito e o corpo orgânico.

Objetivos: Compreender a necessidade da prática do bem e do amor ao próximo. Relacionar os
ensinos de Jesus com a vida prática.
Conteúdo: Não basta termos a certeza de que somos espíritos e que a vida continua depois da
morte, precisamos praticar o bem e amar o próximo para progredirmos. Precisamos respeitar a
natureza, a propriedade alheia e praticar os ensinos de Jesus: “amai-vos uns aos outros”, “perdoai
as ofensas”, “fazei ao próximo somente o que quereis que o próximo vos faça”. Quem pratica os
ensinos de Jesus é um bom cristão.
Área de Trabalho
Educação Moral

Objetivos: Reconhecer que as causas das aflições podem ter origem em vidas passadas ou nos
atos da vida presente. Distinguir o bom ou mal uso do livre arbítrio como causa que determina o
futuro.
Conteúdo: Todas as nossas ações pessoais (pensar, falar, agir) tem conseqüências junto aos
outros e diante da lei divina. Nós mesmos, muitas vezes, causamos nossas próprias aflições, seja
nesta existência (causa atual), seja em existência passada (causa anterior). É o bom ou mal uso
do livre arbítrio que determina nosso futuro.

Objetivo: Adquirir consciência da responsabilidade moral dos próprios atos.
Conteúdo: Somos responsáveis pelo que fazemos. Fazer o certo é estar no bem. Praticar o
errado é estar no mal. O bem é sempre o bem, o mal é sempre o mal.

Objetivo: Esclarecer que todo ato possui conseqüências, atingindo os que convivem conosco na
39
Marcus De Mario
família e na sociedade, e que por esse motivo respondemos pelo mesmo diante da lei humana e
da lei divina.
Conteúdo: Não há efeito sem causa. Ninguém recebe uma ofensa por acaso, sem ter sido o
causador disso. Todo ato tem conseqüências e respondemos por estas diante da lei divina e da lei
humana quando causamos o mal.
Tema 18 – A Reparação como Lei de Reabilitação Moral

Objetivo: Entender que para corrigir o mal praticado é necessário repará-lo com a prática do
bem.
Conteúdo: Depois que um erro é cometido, um mal foi praticado. O único caminho para nossa
reabilitação moral diante do próximo e de Deus, é a reparação. Para repararmos é necessário
pedir perdão e em seguida “pagar o mal com o bem”, ou seja, fazer o bem no lugar do mal
cometido.

Objetivos: Desenvolver os sentimentos do arrependimento e do perdão. Compreender os
mecanismos da reparação do erro e seus benefícios para renovação íntima.
Conteúdo: O verdadeiro pedido de perdão deve ser acompanhado do arrependimento de ter
causado o mal. Com isso sofremos um pouco (a expiação) mas temos assim condições de fazer a
reparação, através de provas que Deus nos concede, como a dor, provações, situações de
renúncia, etc.
Área de Trabalho
Tema 20 – Os valores
Objetivo: Comparar os valores de vida materiais com os valores de vida espirituais para
compreender que os valores espirituais são eternos.
Conteúdo: O que queremos ser na vida? O que queremos fazer da vida? Existem dois valores
principais à nossa escolha para responder às duas perguntas: os materiais e os espirituais. Os
materiais passam, os espirituais nos acompanham por toda a eternidade. Não é mais importante o
valor que nos eleva do que o valor que fica na Terra e não levamos para o mundo espiritual?
Tema 21 – Classificação dos Valores

Objetivos: Distinguir o “ter” do “ser”. Adquirir consciência da necessidade do esforço em
40
cultivar em si mesmo as virtudes.

Conteúdo: Os valores materiais tem a sua importância, pela necessidade que temos deles para
esta existência, mas o “ter” não é mais importante que o “ser”. Os valores espirituais são
adquiridos na medida em que cultivamos em nós, através do exercício prático, as virtudes.
Praticando o bem em obediência à lei divina, estaremos desenvolvendo nossa moral.

Objetivos: Mostrar que existe o sofrimento e que este atinge a todos, tanto material como
moralmente. Sensibilizar para os atos de piedade e solidariedade social.
Conteúdo: Ninguém está isento de sofrer, porque nossa condição no mundo é de sermos ainda
espíritos imperfeitos, no processo de aprendizagem da evolução. A dor do próximo pode amanhã
ser a nossa dor, e essa dor deve ser compartilhada por nós no sentido de sentirmos e nos
mobilizarmos para ações de ajuda e de amparo em socorro de nossos irmãos.
Objetivo: Debater experiências de convívio familiar para compreensão da importância do lar.
Conteúdo: Viver em família é uma arte que exige pequenos, mas significativos, esforços de
cada um de nós para manter a harmonia da convivência. Saber desculpar o outro, entender que
existem limites para nossas ações, realizar as funções que nos competem, auxiliar o pai e a mãe
nas tarefas domésticas. Essas e outras pequenas coisas do dia-a-dia da família podem não parecer
importantes, mas se não forem realizadas a família torna-se um caos, verdadeiro “inferno” que
pode destruir a convivência, gerando conseqüências ruins para a sociedade.

Objetivos: Conhecer as virtudes e seus benefícios. Aprender que todos somos irmãos e que
necessitamos sensibilizar os próprios sentimentos.
Conteúdo: Todos somos filhos de Deus, portanto, todos somos irmãos. Temos necessidade de
nos sensibilizar, de termos mais sentimento para com o próximo. De nos alegrarmos com a
felicidade dele, e de termos compaixão com sua tristeza. Para isso precisamos conhecer e
praticar as virtudes tais como a honestidade, a fraternidade, a humildade, etc.

Objetivos: Desenvolver o sentimento de solidariedade e amor ao próximo. Relacionar as ações
que revelam ajuda e assistência ao próximo.
Conteúdo: As virtudes fazem com que estejamos sempre prontos para auxiliar o próximo, o que
41
Marcus De Mario
é um dever de solidariedade, de amor a Deus. Os bons espíritos sempre nos ajudam nas
atividades de assistência ao próximo, que se revela desde as pequenas ajudas no lar e na escola,
até o auxílio aos amigos, aos vizinhos e outras pessoas.
Objetivo: Despertar a sensibilidade para a prática da caridade.
Conteúdo: Ajudar o próximo significa praticar a caridade. A caridade é uma virtude que eleva
os sentimentos e nos faz progredir. A caridade deve ser praticada sem preconceitos e em
qualquer ocasião.
Tema 27 – O Amor
Objetivos: Compreender o amor ensinado e vivido por Jesus. Definir metas individuais de
fraternidade para os pensamentos, palavras e ações na construção do bem.
Conteúdo: O amor é um sentimento sublime ensinado e vivido por Jesus. Amamos o próximo
praticando a ele o bem. A caridade aparece quando somos solidários e fraternos, agindo com
desinteresse. O sentimento do amor é a base de todas as virtudes, e é ele que nos deixa
sintonizados com Deus.
42
2º Ciclo
9/10 anos
Área de Trabalho

Objetivo: Compreender que Deus é o Criador de tudo e que Ele deve ser sentido através de sua
obra.
Conteúdo: Deus é a causa primária de tudo o que existe no universo e da existência do próprio
universo. Ele é o criador de tudo. Deus não é um ser humano perfeito nem um espírito evoluído.
Deus é o ser supremo que não pode ser representado, mas sentido e compreendido através da
grandeza de sua obra.

Objetivos: Estabelecer que a partir do estudo de um efeito podemos chegar à causa do mesmo.
Conteúdo: Para sabermos quem é o causador de alguma coisa basta observarmos seus efeitos.
Não é necessário vermos a causa, pois podemos deduzir sua existência estudando o efeito. Uma
pipa no ar nos diz da existência de alguém a empiná-la. Estudando a natureza (o efeito)
descobrimos Deus (a causa). A natureza é a prova da existência de Deus.

Objetivo: Entender que somente um ser supremo e único possui atributos (qualidades) perfeitos.
Conteúdo: Para considerarmos Deus como ser supremo, necessitamos compreendê-Lo com
algumas qualidades (atributos) que só Ele possui em grau máximo: a eternidade, a imortalidade,
o ser único, todo poderoso e soberanamente justo e bom. Ninguém mais pode ter esses atributos,
pois seria outro Deus.

Objetivos: Esclarecer que Deus não castiga, pois Ele é a bondade e a justiça perfeitas. Verificar
nas provas da existência a atuação da lei divina para o nosso aprendizado.
Conteúdo: Deus não castiga, não se vinga. Ele é soberanamente justo e bom. O universo e o
nosso progresso são regidos por suas leis (lei divina) e recebemos sempre de acordo com o que
fazemos e com as intenções que nos moveram. As provas são necessárias ao aperfeiçoamento de
43
Marcus De Mario
cada indivíduo e da sociedade.

Objetivo: Demonstrar que somos criados por Deus como espíritos eternos, com o objetivo de
evoluirmos até a perfeição.
Conteúdo: Como Deus é o criador de tudo, é também o criador do ser humano. Ele nos cria
como espírito, dando-nos a imortalidade e condições para evoluirmos em inteligência e moral, o
que leva ao aperfeiçoamento biológico (melhoramento da espécie humana), ao aperfeiçoamento
social (melhora da civilização) e ao aperfeiçoamento espiritual (progresso do espírito).

Objetivos: Aprender que a prece tem por função nosso equilíbrio interior e a comunicação com
Deus. Determinar as condições e motivos da prece.
Conteúdo: Temos um canal de comunicação com Deus: é a prece (oração). Através da prece nos
ligamos com Deus e conseguimos nosso próprio equilíbrio interior. Devemos orar quando
acordamos e quando vamos dormir, em agradecimento pela vida, e nos momentos de felicidade e
de sofrimento, neste último caso para solicitar amparo e coragem. A prece deve ser feita de
coração.

Objetivos: Compreender que praticar o bem é necessário para o nosso aperfeiçoamento.
Sensibilizar o educando para estar sempre ocupado de maneira útil.
Conteúdo: Praticar o bem é uma necessidade pois somente o bem nos aperfeiçoa e é agradável a
Deus. O mal é fruto da ociosidade, da ignorância e da falta de visão espiritual da vida. O bem é
inato (está em cada um de nós) e necessita ser desenvolvido. A falta de ocupação, a mente vazia,
a falta de ideal superior são portas abertas para a prática do mal.

Objetivos: Esclarecer sobre a existência de mensageiros divinos, os Espíritos Superiores, que
auxiliam o progresso da humanidade. Destacar a missão de Moisés. Demonstrar a praticidade
dos Dez Mandamentos como código de conduta moral do homem.
Conteúdo: Deus, de tempos em tempos, manda seus mensageiros para socorrer e esclarecer os
homens. Um deles foi Moisés, na época do Antigo Egito. Moisés recebeu os Dez Mandamentos,
o código divino de conduta moral do homem. A vida de Moisés e do povo da época está
registrada na Bíblia, escrita parte por ele e parte por outros narradores, sendo uma obra humana.
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A Bíblia não é a palavra de Deus.

Objetivos: Trabalhar a vida de Jesus como exemplo do homem perfeito. Explicar a missão
divina de Jesus e o significado do Evangelho.
Conteúdo: Depois de Moisés, veio à Terra o maior de todos os missionários: Jesus, o redentor
da humanidade. Como filho de Deus (como todos nós somos), Jesus nos trouxe ensinos e
exemplos morais de que muito necessitamos, inaugurando a era do amor. Seremos melhores na
medida em que praticarmos os ensinos de Jesus, que estão contidos no livro chamado Novo
Testamento.

Objetivos: Mostrar que o Espiritismo é uma doutrina que nos dá uma nova visão do homem e da
vida. Relacionar os princípios básicos do Espiritismo e sua influência no conhecimento humano.
Conteúdo: O Espiritismo, ou Doutrina Espírita, surgiu noi século XIX com o lançamento de “O
Livro dos Espíritos”, por Allan Kardec, missionário divino que veio descortinar o mundo de após
morte em bases racionais, através da pesquisa de fatos. Cinco são os princípios básicos do
Espiritismo: Deus, imortalidade da alma, reencarnação, mediunidade e evolução.
Área de Trabalho

Objetivos: Destacar o significado da morte (desencarnação) como continuidade da vida.
Esclarecer que todo ser humano é espírito imortal em evolução.
Conteúdo: De onde viemos? Do mundo espiritual. O que estamos fazendo aqui na Terra?
Passando por provas para o nosso aprendizado e aperfeiçoamento. Para onde vamos? Depois da
morte, que não existe, retornamos ao mundo espiritual. Quando nascemos, é o ato da
reencarnação. Quando morremos, é o ato da desencarnação. Todo ser humano é um espírito
imortal em evolução.
Objetivo: Definir a reencarnação desenvolvendo suas finalidades.
Conteúdo: A reencarnação é a oportunidade que Deus nos dá para colocarmos em prática nossas
potencialidades, desenvolvendo-as, com a finalidade de corrigirmos erros do passado e fazermos
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Marcus De Mario
o bem. Para cada reencarnação temos um novo corpo, uma nova família e uma nova situação
social.
Objetivos: Entender que com a morte do corpo orgânico, de volta ao mundo espiritual
possuímos o perispírito, ou corpo espiritual. Conhecer a função do perispírito de moldar o corpo
biológico.
Conteúdo: A morte não existe, pois como espírito somos imortais. O que existe é a
desencarnação, ou seja, a morte do corpo orgânico e nossa volta para o mundo espiritual. Com a
perda do corpo orgânico retomamos o perispírito, ou corpo espiritual, que é um corpo mais
fluídico, etéreo, moldável pela vontade, invisível quando estamos reencarnados, e que tem como
uma de suas funções a ligação do espírito com o corpo orgânico.

Objetivo: Exemplificar a prática dos ensinos de Jesus, levando o educando a estudá-los e aplica-
los a si mesmo.
Conteúdo: Cristão é todo aquele que estuda e pratica os ensinos de Jesus, ensinos esses que
estão descritos no Novo Testamento, ou Evangelho. Os principais ensinos de Jesus são: amar o
próximo sem distinção, fazer o bem a todos, perdoar as ofensas.
Área de Trabalho
Educação Moral

Objetivo: Compreender o que é livre arbítrio e que o destino é a evolução do indivíduo para a
perfeição, o que depende do uso do livre arbítrio.
Conteúdo: Livre arbítrio é a faculdade que o Espírito possui de decidir sobre suas ações,
palavras e pensamentos. Somos livres no limite da lei divina para decidir o que queremos fazer,
mas responsáveis pelas conseqüências dessas decisões. O destino (determinismo) imposto por
Deus aos homens é a evolução constante até a perfeição, o que depende do bom ou mal uso do
livre arbítrio.

Objetivos: Definir moral como sendo o respeito à lei divina. Conscientizar o educando que todo
ato individual é intransferível e responderemos sempre pelo que fazemos.
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Conteúdo: O que é moral? Moral é tudo o que se relaciona com a prática do bem e o respeito à
lei de Deus. Os nossos atos são intransferíveis, pois perante Deus ninguém pode responder pelo
que nós fazemos. Na lei divina o bem é sempre o bem e o mal é sempre o mal. O certo e o errado
não se confundem.

Objetivos: Mostrar que as conseqüências do que fazemos tem repercussão nesta existência ou
em próxima. Relacionar a lei de causa e efeito com a reencarnação.
Conteúdo: Todo ato que praticamos tem conseqüências. Isso se chama lei de causa e efeito. Para
todo ato praticado corresponde uma ou mais conseqüência. As conseqüências podem ser
imediatas, na vida presente, ou futuras, no mundo espiritual ou em próxima reencarnação.

Objetivos: Valorizar a correção dos próprios erros como processo de auto educação e
reabilitação moral de si mesmo perante a lei divina.
Conteúdo: Reparar o mal praticado ao próximo ou à sociedade é uma regra básica da lei divina,
que exige do ser humano a correção dos próprios erros, única maneira dele conseguir se
aperfeiçoar. A isso chamamos de reabilitação moral do indivíduo perante si mesmo, os outros e
diante de Deus.

Objetivo: Explicar o funcionamento da lei divina, exemplificando o processo de
arrependimento, expiação, reparação e provas a partir da própria vivência do educando.
Conteúdo: A reparação de um mal começa quando, de verdade, nos arrependemos de tê-lo
praticado. Esse arrependimento traz uma sensação de mal estar pois agora vamos expiar o
sentimento de culpa. Arrependidos e sentindo-nos culpados, procuramos praticar o bem para
reparar as conseqüências daquele mal, o que vai nos colocar em situações às vezes delicadas,
pois serão verdadeiras provas para demonstrar nossa sinceridade e nosso esforço em não mais
fazermos o mal.
47
Marcus De Mario
Área de Trabalho
Objetivo: Saber equilibrar os valores, para que os valores do espírito disciplinem o uso dos
valores materiais.
Conteúdo: Existem diversos valores materiais, entre eles os valores monetários, todos
necessários à nossa existência. Existem valores não-materiais, como a bondade, também de
extrema importância para nosso viver. Devemos saber equilibrar esses valores, fazendo com que
os valores não-materiais disciplinem o uso dos valores materiais.
Tema 21 – Classificação e Inversão dos Valores

Objetivos: Compreender que os verdadeiros valores do espírito são a inteligência e o
sentimento. Demonstrar o uso da força de vontade para desenvolver os valores do espírito.
Conteúdo: Na classificação dos valores podemos ter a seguinte lista: valores materiais, valores
intelectuais e valores morais, sendo que os dois últimos são considerados valores não-materiais.
Os valores morais e intelectuais são os verdadeiros valores do espírito, pois lhe pertencem desde
a criação e são desenvolvidos pela sua força de vontade através das reencarnações. Um valor
moral está sempre ligado a uma virtude e nunca poderá ser substituído por uma ação má, mesmo
disfarçada, pois Deus sabe distinguir uma virtude de um vício.

Objetivos: Esclarecer o que é a vida em sociedade. Mostrar que existem direitos a serem
respeitados e deveres a serem cumpridos, entre eles a solidariedade.
Conteúdo: Ninguém vive isolado. Dependemos uns dos outros para viver, motivo pelo qual
vivemos em coletividade. As misérias sociais e as injustiças são fruto da ignorância e do
egoísmo do ser humano, que se torna insensível diante da dor do próximo. Uma sociedade feliz é
aquela em que seus membros exercitam o amor ao próximo, a solidariedade e cumprem com
seus direitos e deveres, evitando, assim, a existência do sofrimento.
Objetivo: Compreender os laços espirituais que unem os familiares e a importância do afeto no
relacionamento entre pais e filhos.
Conteúdo: Os espíritos se reúnem pela lei de afinidade, seja para expiações ou provas, isso
inclusive no que se refere à união numa mesma família. Ninguém nasce “por acaso”, nem é feito
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uma loteria celestial para decidir quem será pai/mãe e quem será filho/a. Existe uma
programação espiritual prévia, de acordo com os compromissos e necessidades reencarnatórias
de cada um. Para a melhor convivência no lar o sentimento de amor e as demonstrações de afeto
são importantes e fundamentais.
Tema 24 – O Desenvolvimento da Sensibilidade

Objetivos: Comparar a dor do próximo com a nossa dor, mostrando a necessidade do amparo e
da solidariedade. Mostrar que o preconceito e as diferenças sociais são fruto do egoísmo.
Conteúdo: Somos todos irmãos, filhos de Deus, sendo as diferenças sociais, culturais, de cor,
etc., inerentes à reencarnação e ao estágio evolutivo em que nos encontramos, não justificando,
porém, a injustiça social, os preconceitos raciais e religiosos, e a indiferença para com o
próximo. Todos temos dores – físicas e morais – e necessitamos uns dos outros. E se a dor do
outro fosse a nossa dor?

Objetivos: Esclarecer da necessidade em obedecer as leis humanas para o bom convívio social.
Estabelecer os ensinos de Jesus como padrão para a justiça social.
Conteúdo: Para estabelecermos a justiça social e a prática dos ensinos de Jesus, basta
auxiliarmos os outros com desinteresse. Obedecer as leis humanas, saber dialogar, conviver bem
na família, auxiliar as pessoas nas suas tarefas, respeitar a propriedade alheia e assim por diante,
são atos que estabelecem a união, a paz e a felicidade.
Objetivo: Entender a caridade como virtude que, aplicada, eleva o ser humano acima dos
interesses materiais e o aproxima de Deus.
Conteúdo: A caridade é uma virtude, um valor moral, que faz com que auxiliemos o próximo
para que este supere suas dificuldades, sejam quais forem. Começa nas pequenas ações de
assistência até transformar-se no anseio do bem para a humanidade. Somente a caridade nos
eleva acima dos interesses materiais egoístas e nos aproxima de Deus.
Tema 27 – O Amor
Objetivo: Sensibilizar o educando no sentimento do amor, despertando nele a sublimação do
afeto.
Conteúdo: O amor é o maior dos sentimentos, é a virtude que nos aperfeiçoa. Está no ensino de
Jesus: “amai-vos uns aos outros”. O amor nos sensibiliza e pode ser resumido na seguinte frase,
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Marcus De Mario
também de Jesus: “façamos ao próximo somente o que gostaríamos que o próximo nos fizesse”,
o que derruba todos os preconceitos, instala o respeito mútuo e sublima o afeto para com o
próximo.
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3º Ciclo
11/13 anos
Área de Trabalho

Objetivos: Distinguir Deus como ser supremo. Entender o conceito de causa não criada.
Conteúdo: Deus é a causa primária de tudo o que existe no universo, ou seja, Ele é o ser
supremo, não criado, é a inteligência suprema.

Objetivos: Compreender a distinção entre criar e transformar. Analisar a natureza como prova
da existência de Deus.
Conteúdo: Provamos a existência de Deus estudando a natureza, que é sua obra, e da qual o
homem está longe de compreender por completo. Deus cria, enquanto o homem, com os
elementos de Sua criação, apenas transforma.

Objetivos: Comparar os atributos de Deus com as qualidades imperfeitas do homem. Listar os
atributos de Deus, estudando suas implicações.
Conteúdo: Deus, sendo o ser supremo do universo, possui atributos, ou seja, qualidades, no mais
alto grau. Esses atributos pertencem somente a Ele, como a suprema bondade, perfeita justiça,
imutabilidade, único, todo poderoso.

Objetivos: Compreender Deus como Pai e não como juiz. Verificar na harmonia da Criação o
mecanismo da perfeita justiça divina.
Conteúdo: Sendo o criador de tudo o que existe no universo, Deus é, também, nosso Pai. Seu
amor revela-se na própria natureza, na harmonia da criação, assim como em nossa existência,
cercada de tudo o que necessitamos e das mais diversas oportunidades para o nosso aprendizado
e aperfeiçoamento.
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Marcus De Mario

Objetivos: Apontar a finalidade da nossa existência: a perfeição. Mostrar a conjugação entre o
progresso espiritual e o biológico.
Conteúdo: Não sabemos quando Deus nos criou, mas sabemos que fomos criados para evoluir,
para chegarmos à perfeição moral e intelectual. Para isso Deus nos dá a oportunidade da
existência terrena. Como espíritos imortais evoluímos tanto espiritualmente como
biologicamente, através do progresso da raça humana. Os dois sentidos do progresso se
conjugam harmonicamente.

Objetivos: Entender o significado da prece e como utilizá-la. Aprender a exercitar a prece de
forma espontânea e com sentimento.
Conteúdo: Nosso relacionamento com Deus fica mais profundo quando aprendemos a senti-Lo
através da prece (oração). A prece é instrumento de comunicação entre nós e Deus, e devemos
faze-la com sentimento, desprendidos de qualquer ritual. Exemplo de prece: Pai Nosso.

Objetivos: Verificar que um ser soberanamente justo e bom não pode criar o mal. Classificar o
bem e o mal com a aplicação de suas conseqüências.
Conteúdo: Deus, sendo soberanamente justo e bom, não pode criar o mal e, em consequência,
também não pode criar um ser voltado só para o mal. Deus é bom e só faz o bem, portanto, não
existe o demônio (ou satanás). O homem faz o mal porque não pratica o bem, seja por ignorância
ou egoísmo.

Objetivos: Estudar a vida e obra de Moisés, compreendendo sua missão divina. Relacionar os
Dez Mandamentos, aplicando-os à conduta individual e à vida social humana.
Conteúdo: Deus revela sua presença na natureza, na harmonia do universo e no amor aos seus
filhos (todos nós), demonstrando esse amor através de revelações (fazer aparecer o que estava
oculto ou não compreendido). Moisés, no Antigo Egito, foi um dos missionários divinos, tendo
recebido os Dez Mandamentos, resumo da lei divina, do qual se originou a primeira legislação
humana com princípios morais.

Objetivos: Verificar na vida e missão de Jesus o modelo de conduta moral que devemos nos
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esforçar a ter. Compreender o Evangelho como roteiro de ensinos vivos para nossa existência.
Conteúdo: A segunda revelação divina ao homem foi transmitida por Jesus, exemplo de amor e
humildade, trazendo-nos a Boa Nova (novos ensinos), ou Evangelho, complemento aos Dez
Mandamentos, resumindo a lei divina no “amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo
como a si mesmo”. Jesus dividiu a história humana pela profundidade de sua missão.

Objetivos: Verificar em Allan Kardec o pedagogo e missionário divino. Aplicar a revelação
espírita na conduta individual do homem e na sua organização social.
Conteúdo: Anunciada por Jesus como “Consolador Prometido”, a terceira revelação divina
acontece com o advento do Espiritismo através dos ensinos dos Espíritos Superiores pela
mediunidade, ensinos esses que foram codificados (organizados e comentados) por Allan
Kardec. Temos então a revelação comprovada da existência de Deus, da reencarnação, da
imortalidade da alma, inaugurando uma nova era para a humanidade.
Área de Trabalho

Objetivo: Compreender que o homem não é o corpo orgânico, mas espírito imortal.
Conteúdo: A partir do Espiritismo ficamos sabendo que o homem não é o corpo orgânico, mas o
espírito imortal que se utiliza do corpo durante a reencarnação. Compreendemos que não somos
criados por Deus no momento da gestação, mas muito antes desta existência e que vivíamos no
mundo espiritual (ou espiritualidade). A finalidade da vida se engrandece quando nos
posicionamos como espíritos, compreendendo então o nascer, o morrer e a vida futura.
Objetivos: Entender a finalidade da reencarnação. Aplicar a reencarnação no processo de
evolução do espírito.
Conteúdo: A reencarnação é a volta do espírito ao mundo terreno em novo corpo, para mais
uma jornada existencial. Adquirimos, sob as bênçãos de Deus, um novo corpo, uma nova família
e uma nova posição social, mantendo entretanto nossas tendências, para continuarmos o
aprendizado da lei divina e sua prática. Através da reencarnação tanto resgatamos débitos do
passado como construímos no presente o nosso futuro.
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Marcus De Mario
Objetivos: Compreender a diferença entre corpo orgânico e corpo espiritual. Verificar as
funções do perispírito.
Conteúdo: Após a desencarnação (a chamada morte), deixamos o corpo orgânico (que vai para o
túmulo) e retornamos ao mundo espiritual. Para continuar a vida, temos então o perispírito, que é
um corpo espiritual, que não morre, e que tem como função unir o espírito ao corpo orgânico
durante a encarnação e também formar esse corpo orgânico. O perispírito é matéria menos
grosseira e mais fluídica, invisível aos nossos olhos.

Objetivos: Entender o significado da presença de Jesus no seio da humanidade. Aplicar os
ensinos de Jesus a si mesmo e ao próximo.
Conteúdo: A palavra cristão deriva do nome de Jesus: o Cristo, ou seja, o redentor da
humanidade, o salvador, e possui o significado de “aquele que segue os ensinos de Jesus”. Para
seguir esses ensinos devemos estudá-los e, com esforço próprio, colocá-los em prática, pois
todos eles são de natureza moral, e propiciam nosso aperfeiçoamento, assim como geram o
equilíbrio social e a felicidade geral.
Área de Trabalho
Educação Moral

Objetivos: Adquirir entendimento sobre o livre arbítrio. Desenvolver práticas que possibilitem a
vivência das intenções e conseqüências do uso do livre arbítrio.
Conteúdo: Na medida em que evoluímos detemos com maior precisão o uso do livre arbítrio, ou
seja, a faculdade de poder escolher, pela vontade própria, o que queremos pensar, falar e fazer. O
livre arbítrio faz parte da lei divina, mas é acompanhado pela responsabilidade individual da
intenção e das conseqüências dele, pelas quais respondemos. O único determinismo da lei divina
é a evolução, o aperfeiçoamento do ser, o que depende do bom ou mal uso do livre arbítrio.

Objetivos: Apontar nossa responsabilidade individual pelas ações que fazemos. demonstrar a
perfeita justiça de Deus para com seus filhos.
Conteúdo: Todos nós temos, diante do próximo e de Deus, responsabilidade moral pelo que
fazemos, pois cada ação nossa atinge aqueles que estão à nossa volta, que convivem conosco,
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atingindo também o mecanismo da lei divina. Deus, através de sua perfeita justiça, quer que cada
um de seus filhos (cada um de nós) seja responsável por si mesmo. Não existe na lei divina a
transferência de responsabilidade. Somos responsáveis pelo mal que fazemos, como pelo bem
que executamos.

Objetivos: Relacionar efeitos e causas no campo moral. Estudar as variações de comportamento
humano, suas causas e seus efeitos presentes e futuros.
Conteúdo: Todo efeito tem uma causa. Esta frase é uma verdade científica. Normalmente vemos
o efeito, e através de seu estudo é que chegamos à causa. No campo moral, de vivência humana,
é a mesma coisa. Vemos o indivíduo tomar determinadas atitudes, mas não sabemos quais foram
os motivos que o levaram a isso. Por esse motivo Jesus alertou para que não julgássemos o
próximo, julgamento esse pertencente a Deus, que tudo sabe. A lei de causa e efeito é também
conhecida por lei de ação e reação, e está relacionada com o uso que fazemos do livre arbítrio.

Objetivo: Compreender a necessidade da reparação do mal para nossa reabilitação moral diante
da lei divina.
Conteúdo: Como ficar de bem com um amigo ao qual fizemos algum mal? Como se reconciliar
com um parente depois de um desentendimento? Como estar de bem com a lei divina? depois de
uma mal cometido só existe um caminho: a reparação desse mal através de atitudes no campo do
bem. Somente assim estaremos em condição de ficarmos reabilitados moralmente perante o
próximo e perante Deus, pois estaremos demonstrando nossa sincera disposição de atitudes
renovadas.

Objetivo: Sensibilizar o educando para o arrependimento e a construção do bem.
Conteúdo: Para que uma reparação seja feita, é necessário antes que o ofensor se arrependa do
que fez. O arrependimento é o primeiro passo, normalmente acompanhado da expiação, do
sofrimento de ter se arrependido e agora ter de reparar o erro, quando teremos de encarar o
ofendido, aquele a quem fizemos o mal. É quando somos submetidos às provas do perdão, da
humildade, da renúncia, demonstrando nossa sinceridade em caminhar pelo bem e pelo amor,
pois para Deus não são os atos exteriores que possuem maior valor, e sim as intenções íntimas
gravadas em nossa consciência.
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Marcus De Mario
Área de Trabalho
Objetivos: Compreender os valores que temos na vida. Verificar que os valores espirituais
propiciam uma existência mais feliz.
Conteúdo: Vivemos de acordo com os nossos valores. O egoísta vive preso aos bens materiais
que possui ou quer adquirir. O orgulhoso vive indiferente para com o próximo, por dar valor
somente a si mesmo. Muitos dos problemas que enfrentamos na vida íntima como na vida
familiar decorrem de estarmos presos a valores materiais, valores do corpo orgânico, valores
individuais egoístas. Os que vivem dando maior importância aos valores do espírito, que são as
virtudes, vivem melhor, pois sabem direcionar os valores materiais para o necessário e útil, tanto
individual quanto coletivamente.

Objetivos: Conhecer as leis morais e a importância da lei de sociedade. Estabelecer os direitos e
deveres da cidadania à luz do Espiritismo.
Conteúdo: A lei de sociedade, de convivência com o próximo, é uma das leis morais de Deus. É
na sociedade que trocamos experiências, que temos as oportunidades de exercer a bondade, a
solidariedade, de colocarmos em prática a lei divina, aprendendo sempre e aperfeiçoando-nos.
Na sociedade humana ainda encontramos leis injustas, miséria, má distribuição de renda,
violência, enfim, muitas mazelas provocadas pelo próprio homem, ainda imperfeito. Para
combater essas mazelas, fruto do materialismo e egoísmo humano, temos de nos sensibilizar com
a dor do próximo e formarmos uma consciência social que promove a dignidade do ser humano e
o coloca em condições de continuar a sua marcha no progresso.
Objetivo: Compreender a família enquanto espaço para convivência e construção de uma
sociedade melhor.
Conteúdo: A família é a célula básica da sociedade humana. É no lar, em menor escala, que os
seres humanos se conhecem, convivem, trocam experiências e se auxiliam mutuamente.
Conviver é uma arte que deve ser exercitada diariamente, pois compete à família promover a
educação dos seus membros. Quando se vive bem em família e se tem um lar, e não
simplesmente uma casa para morar (habitar), a sociedade da qual fazemos parte recebe essas
boas conseqüências e tende a ser uma coletividade justa, equilibrada e mais afetiva.
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Objetivos: Desenvolver o potencial afetivo que todos temos. Capacitar o educando para o
trabalho de sua própria espiritualização.
Conteúdo: O sentimento é a capacidade humana, individual, de auto-sensibilizar tanto pelo
sofrimento do próximo quanto pelo que é bom e belo. Devemos nos disponibilizar para o
atendimento espontâneo ao próximo, para lenir seus padecimentos, tanto físicos, sociais,
familiais, espirituais, morais. A insensibilidade gera aflições e injustiças, enquanto a
sensibilidade propicia a piedade, a ajuda fraterna, a solidariedade que ampara e eleva.

Objetivos: Aplicar o sentimento do amor em favor da assistência ao próximo.
Conteúdo: A sensibilização do sofrimento deve se desdobrar de forma prática em ações que
assistam o próximo nas suas dores e mazelas, e o promovam como filho de Deus e cidadão do
mundo. Somente estando ao lado daquele que sofre, lutando com ele para seu soerguimento é
que poderemos sentir o que seja tanto a dor física quanto a dor moral. O trabalho voluntário em
hospitais, creches, abrigos ou em serviços comunitários nos capacita a desenvolver o sentimento
do amor ao próximo.
Objetivos: Compreender o que é a caridade. Desenvolver o potencial afetivo como forma de
superar a indiferença moral.
Conteúdo: A caridade é o sentimento ativo, é o alívio ao sofrimento, o consolo do carinho, o
bálsamo da esperança, que levamos ao próximo em nossas ações de assistência ao próximo. A
caridade reúne os sentimentos da piedade, da resignação, da renúncia. É sempre feita de forma
simples e humilde, desinteressada e oculta, elevando moralmente aquele que dá e
proporcionando ao que recebe a oportunidade de superar seus padecimentos.
Tema 27 – O Amor
Objetivos: Distinguir o sentimento do amor da sexualidade. Traduzir o sentimento do amor nas
ações da existência, conforme exemplificado por Jesus.
Conteúdo: O amor é o mais sublime dos sentimentos e, no dizer dos Espíritos Superiores, o
sentimento por excelência, não se confundindo com a paixão e com o desejo da sensualidade,
que devem ser disciplinados pelo sentimento. A maior expressão do amor está em Jesus, tanto
nos ensinos como nos exemplos, motivo pelo qual ele é nosso exemplo. O amor eleva o espírito
e é a base de todas as virtudes. Com o amor promovemos o ser equilibrado, a família feliz e uma
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Marcus De Mario
sociedade justa. O sexo não é o amor, é energia sublime que deve ser utilizada de forma
disciplinada, responsável, através da disciplina do sentimento do amor.
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11. Bibliografia
Adolescência e Juventude
Adolescência e Vida. Joanna de Ângelis/Divaldo Franco. Leal.
Cântico da Juventude. Ivan de Albuquerque/José R. Teixeira. Frater.
Cartas Familiares. Cezar Braga Said. Celd.
Atividades e Práticas Pedagógicas

Evangelização de Espíritos. Alzira Bessa/Luciano Sivieri. Geec.
Melhor é Viver em Família, O. Marilena M. Carvalho. Celd.
Prática Pedagógica na Evangelização (I) e (II). Walter Oliveira Alves. Ide.
Teatro na Educação do Espírito, O. Walter Oliveira Alves. Ide.
Trinta Atividades de Educação Emocional. Rita Foelker. Gil.
Biografia de Educadores
Allan Kardec, volume I. Z.Wantuil/F.Thiesen. Feb.
Anália Franco, a Grande Dama da Educação Brasileira. Eduardo C. Monteiro. Eldorado.
Eurípedes Barsanulfo, o Apóstolo da Caridade. Jorge Rizzini. Correio Fraterno.
Eurípedes, o Espírito e o Compromisso. Alzira Bessa/Corina Novelino. Geec.
Eurípedes, o Homem e a Missão. Corina Novelino. Ide.
Herculano Pires, o Homem no Mundo. Heloisa Pires. Feesp.
Vinicius, Educador de Almas. Wilson Garcia. Eme.
Casamento, Relacionamento, Filhos

Construindo uma Nova Relação no Casamento. Wilson Cerqueira. Dpl.
De Coração para Coração. Aura Celeste/Waldo Vieira. Feb.
Nossos Filhos são Espíritos. Hermínio C. de Miranda. Lachâtre.
Quem é Seu Filho? Pedro Bonilha. Didier.
Relacionamento Entre Pais e Filhos. Umberto Ferreira. Feego.
Vida Conjugal. Umberto Ferreira. Feego.
Diversos
Antologia da Criança. Espíritos Diversos/Francisco C. Xavier. Ideal.
Casos do Professor Pável. Edson P. Bastos. I. Maria
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Marcus De Mario
Escola no Além. Cláudia P. Galasse/Francisco C. Xavier. Ideal.

Jesus no Lar. Néio Lúcio/Francisco C. Xavier. Feb.
Luz no Lar. Espíritos Diversos/Francisco C. Xavier. Feb.
Mãe. Espíritos Diversos/Francisco C. Xavier. Clarim.
Estudos sobre Educação

Conversa Com Quem Tem Dever de Educar. Theresa Leite de Castro. Celd.
Desafios da Educação. Camilo/José R. Teixeira. Frater
Educação à Luz do Espiritismo, A. Lydiênio Barreto de Menezes. Celd.
Educação da Nova Era, A. Dora Incontri. Comênius
Educação do Espírito. Walter Oliveira Alves. Ide.
Educação dos Sentimentos. Jason de Camargo. Fergs.
Educação e Espiritualidade. Régis de Morais. Ceak.
Educação e Vivências. Camilo/José R. Teixeira. Frater.
Educação Espírita. Heloisa Pires. Paidéia.
Educação para a Morte. J. Herculano Pires. C. Frater.
Educação Segundo o Espiritismo, A. Dora Incontri. Comênius.
Educar para Ser Feliz. Heloisa Pires. C. Flammarion.
Em Busca do Mestre. Vinicius (Pedro de Camargo). Feesp.
Em Torno do Mestre. Vinicius (Pedro de Camargo). Feb.
Espiritismo e Educação. Ney Lobo. Fespe.
Filosofia Espírita da Educação (I a V). Ney Lobo. Feb.
Introdução ao Estudo da Pedagogia Espírita. Walter Oliveira Alves. Ide.
Mestre na Educação, O. Vinicius (Pedro de Camargo). Feb.
Na Escola do Mestre. Vinicius (Pedro de Camargo). Feesp.
Na Seara do Mestre. Vinicius (Pedro de Camargo). Feb.
Nas Pegadas do Mestre. Vinicius (Pedro de Camargo). Feb.
Pedagogia Espírita. J. Herculano Pires. Edicel.
Textos Pedagógicos. H.L.D. Rivail. Comênius.
Visão Espírita da Educação. Marcus Alberto De Mario. Clarim.
Família
E a Família, Como Vai? Paulo Sérgio Rodrigues. Didier.
Família. Espíritos Diversos/Francisco C. Xavier. Céu.
Família e Espiritismo. Autores Diversos. Use.
60
Família, o Espírito e o Tempo, A. Autores Diversos. Use.

Laços de Família. Autores Diversos/Divaldo Franco. Use.
S.O.S. Família. Joanna de Ângelis/Divaldo Franco. Leal.
Um Desafio Chamado Família. Joamar Zanolini Nazareth. Minas.
Vereda Familiar. Thereza de Brito/José R. Teixeira. Frater.
Vida em Família. Rodolfo Calligaris. Ide.
Psicologia
Amor, Imbatível Amor. Joanna de Ângelis/Divaldo Franco. Leal.
Caminhos do Amor, Os. Dalva Silva Souza. Feb.
Caminhos da Liberdade, Os. Dalva Silva Souza. Feees.
Homem Integral, O. Joanna de Ângelis/Divaldo Franco. Leal.
Vida: Desafios e Soluções. Joanna de Ângelis/Divaldo Franco. Leal
Sexualidade
Pesquisa sobre o Amor. J. Herculano Pires. Dicesp.
Sexo e Destino. André Luiz/Francisco C. Xavier. Feb.
Sexo e Evolução. Walter Barcelos. Feb.
Sexo e o Amor em Nossas Vidas, O. Celso Martins. Eme.
Sexo, Amor e Educação. Celso Martins. Eme.
Vida e Sexo. Emmanuel/Francisco C. Xavier. Feb.
Recomendamos também os livros de Allan Kardec, especialmente:

Evangelho Segundo o Espiritismo, O (várias editoras).
Livro dos Espíritos, O (várias editoras).
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Marcus De Mario
Sobre o Autor
Marcus De Mario nasceu em São Paulo, capital, fixando residência, ainda na juventude,
na cidade do Rio de Janeiro.
É escritor, educador e consultor, tendo fundado em 1999 o IBEM – Instituto Brasileiro de
Educação Moral, organização não governamental sem fins lucrativos, do qual é Diretor Geral,
onde, através do Projeto Educação Moral para Formação do Homem, desenvolve a Pedagogia
da Sensibilidade, a Escola do Sentimento e o Programa Vivendo Sempre em Paz, realizando
palestras, seminários, oficinas de vivências e cursos (presenciais e a distância), sendo igualmente
editor da Revista ReConstruir, sobre educação.
Ainda através do IBEM desenvolve o Programa Afetividade e Convivência na Empresa
(PACE), onde trabalha a gestão humanizada de pessoas e a liderança espiritualizada junto a
empresas. Coordena, através da Internet, as atividades do Portal Orientação Espírita. É sócio-
diretor da Interior da Alma Editora.
Para conhecer o trabalho de Marcus De Mario, acesse os seguintes sites:
Instituto Brasileiro de Educação Moral

www.educacaomoral.org.br
Portal Orientação Espírita

www.orientacaoespirita.org
Interior da Alma Editora

www.interiordaalma.com.br
Blog
http://analiseecritica.blogspot.com
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Adquira os lançamentos de
Marcus De Mario
Livros eletrônicos (Ebook) e impressos nas áreas de:
Educação
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Gestão de Pessoas
Romance
Espiritualismo
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Telefone: (21)3381-1429
Email: marcusdemario@gmail.com
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Ebook A Educa o Moral Na Evangeliza o Esp Rita

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A Educação Moral na Evangelização Espírita

Aviso – Direitos Autorais

A Educação Moral na Evangelização Espírita

Todos os direitos de reprodução, cópia, comunicação ao público e exploração econômica desta

A Educação Moral na Evangelização Espírita é uma proposta pedagógico-curricular

A Educação Moral na Evangelização Espírita

Uma proposta preocupada com a espiritualização da criança, a integração da família no processo

Sendo o espírito “o princípio inteligente do universo” (questão 23 de “O Livro dos

Desenvolve as potencialidades do espírito.

Através do estudo de “O Livro dos Espíritos” destacamos os seguintes princípios básicos

Concepção espiritual do homem.

O homem – espírito reencarnado – é um ser:

biológico social moral espiritual

Devemos destacar a compreensão que o Espiritismo possui sobre a reencarnação:

“A educação encontra no Espiritismo respostas precisas para melhor compreensão do educando

Em “O Livro dos Espíritos”, questão 685-A, lemos o seguinte comentário de Allan

Arte de formar o caráter (os caracteres).

Através desse entendimento, que é o entendimento da Doutrina Espírita, Kardec ressalta a

Deve fazer homens de bem.

Tato, experiência, observação.

Priorizar a prática do bem.

A inteligência e a razão dão ao espírito:

Esquema do Processo de Desenvolvimento da Inteligência

A vontade e o sentimento levam o espírito a:

Conduzir-se bem tendo em vista o próprio bem – é a condição individual.

Portanto, a educação moral segundo o Espiritismo consiste em:

“Ensina e serve bem, aplicando os recursos do conhecimento e da emoção com equilíbrio,

O Espiritismo considera o currículo de duas formas bem distintas, embora se conjuguem

Partindo do conceito que vida é educação, o Currículo Genérico-Espiritual é irrestrito,

Tratando especificamente da evangelização espírita infantil, apresentamos uma adaptação

A filosofia espírita da educação compreende o educando como um espírito reencarnado

Educação Religiosa: a formação religiosa deve levar o educando a conhecer sua

4. O Planejamento das Aulas

O evangelizador espírita, tendo consciência da realidade espiritual do educando, não pode

Seu ambiente familiar.

Como espírito reencarnado o educando sofre as conseqüências desse contexto vivencial,

A proposta pedagógico-curricular A Educação Moral na Evangelização Espírita se

“Educação – alimento da vida. Espiritismo – vida. É de bom alvitre estimulemos o ensino,

A rede curricular obedece um encadeamento lógico de temas a serem trabalhados com os

A proposta pedagógico-curricular A Educação Moral na Evangelização Espírita possui

Formar moralmente o educando.

Cada ciclo ou série da evangelização espírita infantil recebe tratamento diferenciado no

a) Se posiciona firmemente no desenvolvimento moral.

Não estamos apresentando mais um currículo, mas uma proposta pedagógica de

Um componente importante da proposta pedagógico-curricular A Educação Moral na

a) Transcende a visão de recurso de fixação.

Momentos Poéticos – com a declamação e compreensão de poesias, no sentido do bem e

Dramatização – vivenciando a realidade da existência terrena e os quadros da

O belo pode ser sentido.

“Não é de conhecimentos que precisam os homens da atualidade, responsáveis pela situação

Integrar a família – pais e responsáveis – no processo da evangelização espírita infantil é

Diálogo freqüente com os pais, desde o momento da matrícula.

O evangelizador espírita deve se conscientizar da necessidade do estudo da pedagogia, da

1. Estudar sempre o Espiritismo.

13. Estimular no educando atitudes de caridade.

“Educa e transformarás a irracionalidade em inteligência, a inteligência em humanidade e a

Tema 1 – Conceito de Deus

Tema 2 – Existência de Deus

Tema 3 – Atributos Divinos

Tema 4 – O Amor e a Justiça Divinos

castiga, mas solicita que reparemos nossos erros.

Tema 5 – A Criação do Homem