Sei sulla pagina 1di 5

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Segundo Gardenal e Sguario (2016) a transferência de calor é o processo pelo qual


a energia é transportada sempre que dois sistemas em temperaturas diferentes entram em
contato, ou ainda quando existir um gradiente de temperatura dentro de um sistema.

Para avaliar o sistema correspondente ao trocador de calor de placas, considerando


que o sistema atuou concorrente e contracorrente, avaliou-se experimentalmente o
funcionamento do equipamento, coletando-se os dados de pressão, em função variação
da altura manométrica em coluna de mercúrio e a partir desta calculou-se a vazão de
fluído frio e de fluído quente que percolou pelo sistema, bem como foram coletados os
dados das temperaturas de entrada e saída dos fluídos quente e frio.
Verifica-se pela tabela 1, seguido da figura 1 o coeficiente global de troca térmica
calculados a partir dos dados obtidos experimentalmente.
Tabela 1 – Uexp para a configuração concorrente e contracorrente.

U ( W/m².K)
Concorrente Contracorrente
23,23 20,09
40,76 20,19
53,51 23,20
56,74 24,99
54,35 27,13
52,09 29,20
51,50 29,81
Fonte: os autores (2020).
Figura 1 - Gráfico Uexp versus Vazão volumétrica de água fria.

U experimental x Vazão
60.0000

50.0000

40.0000
U ( W/m².K)

30.0000

20.0000

10.0000

0.0000
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Q de água fria (m³/s)

Concorrente Contracorrente

Fonte: os autores (2020).

Verifica-se pelo gráfico 1 que o sistema contracorrente, para a vazão de água fria
em relação ao coeficiente global de troca térmica, aproxima-se de um comportamento
linear, já o fluxo contracorrente, nas vazões iniciais, o coeficiente de transferência mostra-
se elevado, porém decai com o aumento da vazão do fluido frio. Contudo verifica-se que
o sistema concorrente apresenta maior coeficiente global de troca térmica do que o fluído
em concorrente para vazões próximas.

Logo, estes desvios se apresentam diferem para os sistemas concorrente e


contracorrente devido ao alto gradiente de temperatura, logo, serão maiores os valores
para um parâmetro do que para outro. Estes fatores podem determinar a eficiência de cada
sistema assim como pode ser verificado na tabela 2, seguida do gráfico 2 de eficiência
por vazão para os sistemas concorrente e contracorrente.

Tabela 2 - Eficiência do trocador de calor

Eficiência (%)
Concorrente Contracorrente
94,43 99,60
94,34 98,55
94,16 98,15
94,02 97,84
94,05 97,58
94,07 97,32
94,03 97,18
Para o cálculo da Eficiência (%) utilizou-se a equação:
η = [(t4-t3) / (T1 - t3)]*100
Fonte: os autores (2020).

Figura 2 - Comparativo da eficiência pela vazão nos sistemas concorrente e contracorrente.

Eficiência (%) x Q(m³/s)


120
100
Eficiência (%)

80
60
Series5
40
Series2
20
0
0 2 4 6 8 10
Vazão de água fria calculada Q(m³/s)

Fonte: os autores (2020).

Os dados graficados na figura 2 possuem duas séries, onde a série 5 corresponde


ao sistema contracorrente e a série 2 corresponde ao sistema atuando em concorrente.
Verifica-se pela figura que o sistema atuando em contracorrente apresenta maior
eficiência do que o sistema atuando em concorrente, uma vez que para a mesma vazão
também é verificado maior coeficiente de troca de calor para este sistema.

O calor médio do sistema pode ser verificado pela tabela 3 para os sistemas em
concorrente e em contracorrente, e posteriormente verifica-se graficamente pela figura 3
a disposição dos dados obtidos.

Tabela 3- Calor médio trocado (W).

Calor médio (W)


Concorrente Contracorrente
136,31 137,78
218,82 209,52
321,77 255,80
395,97 284,12
422,44 311,90
445,88 338,41
455,06 348,37
Fonte: os autores (2020).

Figura 3 - Gráfico do Calor médio versus Vazão volumétrica de água fria.

Calor médio (W) X Q de água fria calculada (m³/s)


500.00
450.00
400.00
Calor médio (W)

350.00
300.00
250.00
Contracorrente
200.00
150.00 Concorrente
100.00
50.00
0.00
1 2 3 4 5 6 7
Q de água fria calculada (m³/s)

Fonte: os autores (2020).

Para a quantidade média de calor trocado no experimento é demonstrado na figura


3 que para a configuração contracorrente, o calor trocado é menor, já que a maior troca
térmica acontece no fluxo concorrente devido aos gradientes de temperatura ir
aumentando gradativamente com o percorrer no sistema.

Segundo GUT (2003), um dos maiores problemas no dimensionamento de trocadores


está nas as perdas de carga e na possibilidade da formações de bolhas de ar que possam
prejudicar a troca de calor. Como esse trocador possui configuração simples, sabe-se que uma
menor quantia de canais acarreta em uma elevada perda de carga e eficiência.
Os trocadores de calor de placas com suas tortuosas passagens proporcionam fluxos
com maior transferência de calor e por consequência maior queda de pressão. As corrugações
existentes nas placas facilitam o escoamento, entretanto causam turbulências, aumentando
assim a eficiência do sistema (LAW; REAY, 2017).

CONCLUSÃO

Segundo o ensaio realizado, para as metodologias de transferência de calor pelo


tocador de placas, verifica-se que o processo realizado em concorrente apresenta menor
eficiência do que o realizado em contracorrente que também apresenta um maior
coeficiente global de troca de calor.
Logo, para uma aplicação industrial o sistema mais eficaz para uma aplicação
industrial comprovado pelos resultados obtidos e apresentados. Verifica-se ainda que há
influência de diversos outros fatores no coeficiente de transferência de calor, como a
corrugação das placas, o número de passes e o tipo do fluido utilizado no processo.

Referências:

GARDENAL, Angélica Lubaski; SGUARIO, Mariana Kato. AVALIAÇÃO DO


DESEMPENHO DE TROCADORES DE CALOR. 2016. 60 f. TCC (Graduação) -
Curso de Engenharia QuÍmica, Departamento de Engenharia QuÍmica, Universidade
TecnolÓgica Federal do ParanÁ, Ponta Grossa, 2016. Disponível em:
<http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/7446/1/PG_COENQ_2016_1_01.
pdf>. Acesso em: 8 fev. 2020.
GUT, J.A.W. Configurações ótimas para trocadores de calor a placas. São Paulo,
2003. – Edição Revisada.
LAW, R. REAY, D. Compact Heat Exchangers: Aspects of Flow and Convective
Heat Transfer Fundamentals for Compact Surfaces. Elsevier, 2017.

Potrebbero piacerti anche