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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ

ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA


E ENGENHARIA DE ALIMENTOS

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Trocador de Calor a
Placas

Ana Carolina Vivan,


Jiulia Mittmann Rossari
Vinicius Aleixo Piaia
2020

Chapecó, fevereiro de 2020.


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Universidade Comunitária da Região de Chapecó


Área de Ciências Exatas e Ambientais
Curso de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos

Trocador de Calor a placas

Relatório de aula prática apresentado ao Curso de


ENGENHARIA QUÍMICA e ENGENHARIA DE
ALIMENTOS da UNOCHAPECÓ pelos acadêmicos
Ana Carolina Vivan, Jiulia Mittmann Rossari e
Vinicius Aleixo Piaia, como parte dos requisitos de
avaliação da Disciplina de Laboratório para
Engenharia Química I.

Professor: Micheli Zanetti

Chapecó, 2020.
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SUMÁRIO

Lista de Figuras .......................................................................................................................... 4

Lista de Tabelas .......................................................................................................................... 5

Simbologia .................................................................................................................................. 6

RESUMO ................................................................................................................................... 7

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 8

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................ 9

3. Materiais e Métodos .......................................................................................................... 10

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................... 10

5. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 13

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 14


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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Gráfico Uexp versus Vazão volumétrica de água fria. ............................................ 11


Figura 2 - Comparativo da eficiência pela vazão nos sistemas concorrente e contracorrente. 12
Figura 3 - Gráfico do Calor médio versus Vazão volumétrica de água fria. ............................ 13
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Uexp para a configuração concorrente e contracorrente. ........................................ 10
Tabela 2.Eficiência do trocador de calor .................................................................................. 11
Tabela 3 - Calor médio trocado (W). ........................................................................................ 12
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SIMBOLOGIA
Alfabeto Latino:

∆h Altura manométrica (m)


q Vazão volumérica (m3/s)
𝐶𝑃 Capacidade calorífica (J /kg∙K)
K Condutividade térmica (W/m∙K)
Ap Área de uma placa (m2)
A Área de troca térmica (m2)
h Coeficiente Convectivo (W/m2∙K)
T Temperatura fluido quente (K)
t Temperatura fluido frio (K)
Tmédia Temperatura média fluido (K)
quente
tmédia Temperatura média fluido (K)
frio
Q Calor (W)
Qm Calor médio (W)
Deq Diâmetro equivalente (m)
Erro Erro (%)

Alfabeto Grego:

ρ Densidade (Kg/m3)
μ Viscosidade (N∙s /m2)
η Eficiência (%)
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RESUMO
Os trocadores de calor são utilizados para transferir o calor de um fluido mais quente
para um mais frio, sendo que um dos trocadores mais utilizado é o de placas por suportar
líquidos com pressões e temperaturas moderadas; de 1,5 MPa e 150°C, respectivamente e por
apresentar eficiência térmica elevada. O equipamento pode ser configurado para o escoamento
ocorrer contracorrente ou concorrente, sendo o objetivo deste relatório obter o coeficiente
global de troca térmica e comparar com o encontrado na literatura. Para verificar qual
configuração do escoamento irá resultar numa melhor troca de calor, manteve-se a vazão do
fluido quente em 4,8 L/s enquanto variou-se a vazão de fluido frio, analisando o comportamento
desta mudança nas temperaturas de saída de ambos os fluidos. Foi possível verificar que para o
sistema operando contracorrente apresenta maior eficiência e maior coeficiente de troca de
calor.
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1. INTRODUÇÃO

O trocador de calor a placas é um equipamento muito utilizado na indústria de alimentos


pois pode ser facilmente desmontado facilitando sua higienização, além de poder acrescentar
ou remover placas, dependendo da demanda do processo. A configuração do equipamento é
realizada de forma a aumentar a turbulência dos fluidos, por meio das corrugações das placas e
consequentemente aumentar a transferência de calor.
Outro fator que interfere no fluxo de calor é o sentido dos fluidos se serão concorrente ou
contracorrente, muitas vezes operar em contracorrente resulta em melhores resultados em
transferência de calor, no entanto a queda de pressão torna-se maior neste sistema, logo, torna-
se necessário ponderar sobre se ter uma queda de pressão elevada ou uma eficiência inferior.
O experimento em questão tem como objetivo analisar a influência da variação da vazão de
fluido frio na temperatura de saída do trocador bem como o comportamento das temperaturas
de saída operando em contracorrente e concorrente e verificar qual seria a melhor opção para o
processo.
9

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Os trocadores são classificados de acordo com o arranjo do escoamento e o tipo de


construção. Para as correntes paralelas, denominadas concorrentes, os fluidos quente e frio
escoam no mesmo sentido, já quando as correntes se comportam de maneira oposta, um dos
fluidos entra por uma extremidade e o outro por outra, denomina-se sistema contracorrente
(INCROPERA, 2002).
Os trocadores de placas possuem muitas formas de configuração, pode-se aumentar o
número de canais de escoamento, pelo acréscimo ou retirada de placas do equipamento, como
alterar o fluxo dos fluidos, de contracorrente para concorrente, por exemplo, alterar o número
de passes e passagens, tornando o equipamento de certa forma adaptável ao processo. (GUT,
2003).
10

3. MATERIAIS E MÉTODOS

O experimento foi realizado para dois arranjos de fluxos: Concorrente e contracorrente.


Para tanto, o trocador de calor possui quatro válvulas tipo gaveta (registros), no circuito da água
fria, para ajuste de arranjo e duas válvulas gaveta para controle de vazão de água (uma para a
alimentação da água que pertencerá ao circuito quente e outra para a alimentação da água que
pertencerá ao circuito frio) para controle de vazão de água.
O fluido quente só entrará pelo canal no1 e sairá pelo canal no2, enquanto o fluido frio poderá
entrar pelo canal no3 e sair pelo canal no4 (arranjo concorrente) ou entrar pelo canal no4 e sair
pelo canal no3 (configuração em contracorrente). Para tanto, basta fazer os devidos ajustes nas
quatro válvulas do circuito da água fria.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Segundo Gardenal e Sguario (2016) a transferência de calor é o processo pelo qual a


energia é transportada sempre que dois sistemas em temperaturas diferentes entram em contato,
ou ainda quando existir um gradiente de temperatura dentro de um sistema.
Para avaliar o sistema correspondente ao trocador de calor de placas, considerando que
o sistema atuou concorrente e contracorrente, avaliou-se experimentalmente o funcionamento
do equipamento, coletando-se os dados de pressão, em função variação da altura manométrica
em coluna de mercúrio e a partir desta calculou-se a vazão de fluído frio e de fluído quente que
percolou pelo sistema, bem como foram coletados os dados das temperaturas de entrada e saída
dos fluídos quente e frio.
Verifica-se pela tabela 1, seguido da figura 1 o coeficiente global de troca térmica
calculados a partir dos dados obtidos experimentalmente.

Tabela 1 - Uexp para a configuração concorrente e contracorrente.

U ( W/m².K)
Concorrente Contracorrente
23,23 20,09
40,76 20,19
53,51 23,20
56,74 24,99
54,35 27,13
52,09 29,20
11

51,50 29,81
Fonte: os autores (2020).

Figura 1 - Gráfico Uexp versus Vazão volumétrica de água fria.

U experimental x Vazão
60.0000

50.0000

40.0000
U ( W/m².K)

30.0000

20.0000

10.0000

0.0000
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Q de água fria (m³/s)

Concorrente Contracorrente

Fonte: os autores (2020).


Verifica-se pelo gráfico 1 que o sistema contracorrente, para a vazão de água fria em
relação ao coeficiente global de troca térmica, aproxima-se de um comportamento linear, já o
fluxo contracorrente, nas vazões iniciais, o coeficiente de transferência mostra-se elevado,
porém decai com o aumento da vazão do fluido frio. Contudo verifica-se que o sistema
concorrente apresenta maior coeficiente global de troca térmica do que o fluído em concorrente
para vazões próximas.
Logo, estes desvios se apresentam diferem para os sistemas concorrente e contracorrente
devido ao alto gradiente de temperatura, logo, serão maiores os valores para um parâmetro do
que para outro. Estes fatores podem determinar a eficiência de cada sistema assim como pode
ser verificado na tabela 2, seguida do gráfico 2 de eficiência por vazão para os sistemas
concorrente e contracorrente.
Tabela 2.Eficiência do trocador de calor

Eficiência (%)
Concorrente Contracorrente
94,43 99,60
94,34 98,55
94,16 98,15
94,02 97,84
12

94,05 97,58
94,07 97,32
94,03 97,18
Para o cálculo da Eficiência (%) utilizou-se a equação:
η = [(t4-t3) / (T1 - t3)]*100

Fonte: os autores (2020).


Figura 2 - Comparativo da eficiência pela vazão nos sistemas concorrente e contracorrente.

Eficiência (%) x Q(m³/s)


120
100
Eficiência (%)

80
60
Series5
40
Series2
20
0
0 2 4 6 8 10
Vazão de água fria calculada Q(m³/s)

Fonte: os autores (2020).

Os dados graficados na figura 2 possuem duas séries, onde a série 5 corresponde ao


sistema contracorrente e a série 2 corresponde ao sistema atuando em concorrente. Verifica-se
pela figura que o sistema atuando em contracorrente apresenta maior eficiência do que o sistema
atuando em concorrente, uma vez que para a mesma vazão também é verificado maior
coeficiente de troca de calor para este sistema.
O calor médio do sistema pode ser verificado pela tabela 3 para os sistemas em
concorrente e em contracorrente, e posteriormente verifica-se graficamente pela figura 3 a
disposição dos dados obtidos.

Tabela 3 - Calor médio trocado (W).


Calor médio (W)
Concorrente Contracorrente
136,31 137,78
218,82 209,52
321,77 255,80
395,97 284,12
13

422,44 311,90
445,88 338,41
455,06 348,37
Fonte: os autores (2020).

Figura 3 - Gráfico do Calor médio versus Vazão volumétrica de água fria.

Calor médio (W) X Q de água fria calculada (m³/s)


500.00
450.00
400.00
Calor médio (W)

350.00
300.00
250.00
Contracorrente
200.00
150.00 Concorrente
100.00
50.00
0.00
1 2 3 4 5 6 7
Q de água fria calculada (m³/s)

Fonte: os autores (2020).

Para a quantidade média de calor trocado no experimento é demonstrado na figura 3 que


para a configuração contracorrente, o calor trocado é menor, já que a maior troca térmica
acontece no fluxo concorrente devido aos gradientes de temperatura ir aumentando
gradativamente com o percorrer no sistema.
Segundo GUT (2003), um dos maiores problemas no dimensionamento de trocadores está
nas as perdas de carga e na possibilidade de formações de bolhas de ar que possam prejudicar a
troca de calor. Como esse trocador possui configuração simples, sabe-se que uma menor quantia de
canais acarreta em uma elevada perda de carga e eficiência.
Os trocadores de calor de placas com suas tortuosas passagens proporcionam fluxos com
maior transferência de calor e por consequência maior queda de pressão. As corrugações existentes
nas placas facilitam o escoamento, entretanto causam turbulências, aumentando assim a eficiência
do sistema (LAW; REAY, 2017).

5. CONCLUSÃO

O trocador de calor a placas é indicado principalmente para a indústria de alimentos pela


facilidade de higienização, versatilidade do equipamento e por não haver contato direto entre
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os fluidos. No entanto, é necessário definir se a operação será realizada concorrente ou


contracorrente, pois isso afetará tanto na taxa de troca térmica dos fluidos, influenciando
diretamente nas temperaturas, como na queda de pressão do processo, sendo necessário
ponderar sobre quais variáveis poderão ser reduzidas (queda de pressão ou transferência de
calor).
Segundo o ensaio realizado, para as metodologias de transferência de calor pelo tocador
de placas, verifica-se que o processo realizado em concorrente apresenta menor eficiência do
que o realizado em contracorrente que também apresenta um maior coeficiente global de troca
de calor.
Logo, para uma aplicação industrial o sistema mais eficaz para uma aplicação industrial
comprovado pelos resultados obtidos e apresentados. Verifica-se ainda que há influência de
diversos outros fatores no coeficiente de transferência de calor, como a corrugação das placas,
o número de passes e o tipo do fluido utilizado no processo.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GARDENAL, Angélica Lubaski; SGUARIO, Mariana Kato. AVALIAÇÃO DO


DESEMPENHO DE TROCADORES DE CALOR. 2016. 60 f. TCC (Graduação) - Curso
de Engenharia QuÍmica, Departamento de Engenharia QuÍmica, Universidade TecnolÓgica
Federal do ParanÁ, Ponta Grossa, 2016. Disponível em:
<http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/7446/1/PG_COENQ_2016_1_01.pdf>.
Acesso em: 8 fev. 2020.

INCROPERA, F,P. Fundamentos de transferência de calor e de massa. Rio de Janeiro: LTC,


2002.

GUT, Jorge Andrey. Configurações ótimas para trocadores de calor a placas. 2003. 268 f.
Tese (Doutorado) - Curso de Engenharia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.

LAW, R. REAY, D. Compact Heat Exchangers: Aspects of Flow and Convective Heat
Transfer Fundamentals for Compact Surfaces. Elsevier, 2017.

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