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CONTESTAÇÃO - ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO EXTRAFOLHA - NOVO CPC

EXMO. SR. DR. JUIZ DO TRABALHO DA ___ª VARA DO TRABALHO DA COMARCA


DE ______________

Processo nº

____________ LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº


____________, estabelecida à Rua ____________, nº ____, ____________ - ___, por seu
procurador firmatário, nos termos do instrumento de mandato em anexo (Doc. 01), o qual
recebe intimações em seu endereço profissional, sito à Rua ____________, nº ____, ___º
andar, B. ____________, ____________ - ___, respeitosamente, vem à presença de V. Exa.
Apresentar
CONTESTAÇÃO À RECLAMATÓRIA TRABALHISTA, autuada sob o nº ____________,
ajuizada por
____________, já qualificada na inicial, pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos, com os
quais se impugna a integralidade dos fatos narrados na inicial.
- RESUMO DA INICIAL -
Aduz a Reclamante que trabalhou para a Reclamada de 01 de março de 20__ até 31 de
outubro de 20__, época em que foi demitida da empresa.
Aduz ainda, que tinha como salário a quantia de R$ ________, e que parte deste salário era
percebido extrafolha de pagamento.
Informa que laborou em horário extraordinário, e por fim que recebeu as verbas rescisórias
fora do prazo assinalado na Legislação Consolidada.
Pleiteia o recebimento dos reflexos do salário extrafolha nas demais parcelas integrantes de
sua remuneração, o depósito integral das parcelas do FGTS, além da multa de 40% por força
da dispensa imotivada.
Ocorre que tais fatos não correspondem à realidade do contrato de trabalho envolvendo as
partes, o que será devidamente provado quando da instrução do presente processo.
- NO MÉRITO -
a) DO SALÁRIO EXTRAFOLHA:
Tal conduta não corresponde à realidade, pois nunca ocorreram pagamentos de salário
extrafolha, primeiro por ser contrário à lei, e segundo por ser evidentemente prejudicial ao
funcionário, situação que nunca foi admitida pela direção da Reclamada.
Ainda assim, cumpre salientar que a Reclamada encontra-se submetida às decisões do
dissídio coletivo da categoria com relação à estipulação dos salários.
O dissídio coletivo da categoria define como salário normativo quantia muito inferior a
percebida pela Reclamante.
Esta teve como último salário a quantia de R$ _______ (____________ reais), ou seja,
quantia superior a que a Reclamada estava obrigada a pagar.
Ademais, não colaciona aos autos nenhuma prova de sua alegação, o que lhe retira
confiabilidade, importando em seu indeferimento.
B) DO HORÁRIO DE TRABALHO:
A Reclamante nunca laborou em horário extraordinário.
Vale dizer que a Reclamante começou a trabalhar para a Reclamada já em período em que
esta estava em grave situação financeira, com escassos clientes e pouquíssimo trabalho.
Desde sua contratação, sempre cumpriu a seguinte jornada de trabalho: das 8:30 às 11:45 pela
manhã e das 13:30 às 18:30 horas pela tarde.
Por simples cálculo aritmético, se percebe que a Reclamante laborava quinze minutos a mais
que as 08 horas diárias.
Porém, sua jornada de trabalho se resumia a cinco (05) dias apenas.
O horário trabalhado a maior era simplesmente para compensar o horário devido nos sábados.
Assim, por força inclusive da vontade da Reclamante, esta preferiu trabalhar 15 (quinze)
minutos a mais durante os cinco dias para não trabalhar no sexto dia da semana, o que era seu
dever.
Desta forma, evidente que a Reclamante não perfazia as 44 horas semanais, fato que permite
concluir a existência de regime de compensação de horários.
Tal jornada de trabalho contou inclusive com a vontade da própria Reclamante, a qual
preferia trabalhar poucos minutos a mais de segunda à sexta-feira para não trabalhar durante
os sábados.
C) DO RECEBIMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS E DA MULTA DO ART. 477, § 8º
DA CLT:
A Reclamante efetivamente percebeu todas as verbas rescisórias no seu devido tempo,
conforme ela própria refere na inicial.
D) DA MULTA DO ART. 467:
Sabidamente o artigo 467 da CLT trata-se de uma sanção o que, por tal entendimento, deve
ser interpretado de forma restritiva.
Portanto, por não ser objeto da inicial a reclamação por salários não pagos, mas sim outras
verbas, afastado está a incidência deste dispositivo legal.
E) DO FGTS:
Aqui, reside o único ponto de clareza da inicial, pois impossível não reconhecer que não
houve de parte da Reclamada o recolhimento da multa rescisória do FGTS.
A Reclamada de longa data enfrenta problemas financeiros, não possuindo caixa para o
adimplemento de obrigações com o FGTS.
Inclusive, sempre foi do conhecimento da Reclamante, que a Reclamada enfrentava graves
problemas financeiros, porém, sempre recebeu em dia seus vencimentos, e mediante grande
esforço, também foi quitado seu contrato de trabalho.
Tal débito de FGTS foi parcelado perante o próprio fundo, porém, desde o final do ano de
20__, a Reclamada não mais teve condições financeiras de adimplir com tal financiamento,
encontrando-se, desta forma, em débito com tal verba.
De se destacar que sempre houve a intenção de pagamento por parte da Reclamada, porém,
em face das graves dificuldades, não somente suas, mas do próprio mercado em que
encontra-se inserida, não pode fazer frente ao adimplemento do parcelamento existente.
DIANTE DO EXPOSTO, em face dos fundamentos antes aduzidos e documentação acostada
à inicial, REQUER:
a) o recebimento e entranhamento da presente contestação;
b) seja ao final, a presente demanda, julgada totalmente improcedente, reconhecendo-se as
razões da Reclamada elencadas nesta peça, condenando-se a Reclamante aos ônus de
sucumbência;
c) a desconsideração integral das reclamações da Reclamante, itens I a VII da peça inicial, eis
que totalmente improcedentes e desprovidas de suporte fático e jurídico;
d) em eventual condenação, o que se admite apenas por suposição, seja deferido os descontos
e compensações fiscais e previdenciárias incidentes;
e) provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial a oitiva
pessoal da Reclamante e a inquirição das testemunhas arroladas.
Nestes termos,

Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________

[Nome Advogado] - [OAB] [UF].

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