Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
4-36, 2013
1
Mestre em Geografia – USP, pesquisador científico do Instituto Florestal – SMA – SP. E-mail:
ocimarbim@ig.com.br; bim@usp.br.
2
Professora Doutora do Departamento de Geografia da FFLCH-USP. E-mail:
suelifurlan@uol.com.br.
5 AGRÁRIA, São Paulo, No. 18, 2013 BIM, O. J. B. e FURLAM, S. A.
1. INTRODUÇÃO
Numa análise superficial, tal ação poderia ser interpretada como uma
estratégia que compromete todo um sistema de conservação por possibilitar
a transformação de uma Área Protegida de proteção integral, portanto mais
restritiva, em outras menores e de categorias menos restritivas. No entanto,
se consideradas as características de manejo e/ou a falta deste, bem como
os intensos conflitos sociais e fundiários em função da presença de
comunidades rurais, dos equívocos de delimitação, ausência de gestão efetiva
pelo Estado e a falta de recursos financeiros e humanos para a gestão,
comumente detectados nas Áreas Protegidas do Brasil e agravadas no PEJ
pela presença de 8 mil habitantes, pode-se constatar que a recategorização
do território foi a melhor estratégia adotada. Tanto que a área original de
139.418,3 ha do antigo Parque Estadual de Jacupiranga se converteu, numa
proposta pactuada com as comunidades, em um Mosaico de 234.000 ha,
contendo três Parques, cinco Reservas de Desenvolvimento Sustentável
(RDS), quatro Áreas de Proteção Ambiental (APA) e duas Reservas
Extrativistas (Resex).
2. O VALE DO RIBEIRA
Figura 02- Mapa do PEJ com a área de 139 mil ha (BIM, 2012).
11 AGRÁRIA, São Paulo, No. 18, 2013 BIM, O. J. B. e FURLAM, S. A.
[...] Sr. Ezequiel diz que desde 1989 eles estavam esperando
a criação da mesma da Reserva do Tumba, pois é a forma
responsável de explorar os recursos necessários para
subsistência tais como, mourão, taquara, madeira para
confecção de canoa, pequenas roças e no manguezal o
caranguejo, ostra; almeja ao mesmo tempo ajudar na
fiscalização desses recursos e diz que ele acha que as pessoas
do Marujá e Ariri ainda não se deram conta da importância da
criação dessa reserva para as comunidades (RESEX TUMBA,
2011).
25 AGRÁRIA, São Paulo, No. 18, 2013 BIM, O. J. B. e FURLAM, S. A.
6.1. Quilombolas
6.2. Os caipiras-caboclos-sitiantes
6.3. Os caiçaras
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mas, vencida esta fase inicial e percorridos cinco anos e meio desde a
promulgação da lei, é necessário agora vencer os desafios que se colocam
para a sua efetiva implantação. E os principais entraves são provenientes da
omissão dos órgãos do Estado responsáveis pela área, que não dão à área e
seus habitantes a prioridade que necessitam e merecem, negligenciando o
cumprimento da lei.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS