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Conto Contigo8

Grupo I
Oralidade

Para responderes aos itens que se seguem,


vais ouvir um excerto do programa “Prós e Contras”,
emitido a 17 de julho de 2017, na RTP1.

1. Para cada item (1.1. a 1.5.), seleciona a opção que


completa a frase, de acordo com o sentido do texto.

1.1. O conceito de racismo


(A) tem origem nos contactos entre diferentes gerações.
(B) baseia-se na distinção e divergência entre culturas.
(C) sustenta-se com base em princípios científicos.

1.2. Os diferentes níveis de racismo


(A) dependem de fatores diversos, nomeadamente, da legislação de cada país.
(B) estão diretamente associados às políticas laborais de cada nação.
(C) podem estar relacionados com incompatibilidades sociais.

1.3. A jornalista cita o maior patologista do mundo para sustentar


(A) o facto de Portugal descender de uma mistura pouco significativa de genes.
(B) a ideia de Portugal ter sido um país de grandes colonizadores e exploradores.
(C) o facto de existirem muitos emigrantes em Portugal.

1.4. O tema deste Programa, apresentado por Fátima Campos Ferreira,


(A) parte da afirmação “Portugal é um país racista.”
(B) abrange a análise do conceito de racismo no mundo contemporâneo.
(C) questiona os intervenientes sobre se o nosso país configura uma nação racista.

1.5. Na sondagem de opinião


(A) verifica-se um empate entre o “sim” e o “não”.
(B) constata-se uma percentagem bem demarcada de respostas afirmativas.
(C) os inquiridos responderam maioritariamente “Sim.”

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Conto Contigo8

Grupo II
Leitura e Educação Literária – Texto A

Lê, com atenção, o texto.


Judia alemã, Anne Frank nasceu a 12 de junho de 1929, em
Frankfurt am Main, e morreu a 31 de março de 1945, em Bergen-
Belsen. Filha de um comerciante, viveu com a sua família em Frankfurt
até que à chegada ao poder do partido nazi se seguiu um agravamento
das manifestações de antissemitismo no país. Em 1941, a família
emigrou para a Holanda, mais precisamente Amesterdão, onde Anne
passou a viver confinada a um esconderijo.
Durante dois anos, escreveu um diário em que relata a experiência
da perseguição movida pelos nazis e fala dos terrores que se abatiam sobre os que com ela
partilhavam aquele pequeno espaço. A família acabou por ser descoberta e transportada para o
campo de concentração de Bergen-Belsen, onde Anne e sua mãe viriam a morrer.
O diário de Anne Frank é um dos mais vivos testemunhos do horror que o mundo conheceu.
Encontra-se traduzido em mais de trinta línguas e fez da sua jovem autora um símbolo do sofrimento
dos inocentes perante a injustiça.
A casa de Amesterdão que albergou a família Frank é hoje um museu.
Anne Frank, Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2017. [consultado em 2017-10-07]

1. Explica por que razão Anne Frank e a sua família se viram obrigadas a emigrar.
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2. O esconderijo em Amesterdão não se revelou seguro. Comprova esta afirmação com
um excerto.
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3. Refere dois aspetos que traduzem a importância das memórias registadas por Anne
Frank.
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4. Confirma que este texto apresenta características de uma biografia.
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Conto Contigo8

Leitura e Educação Literária – Texto B


Lê o excerto do Diário de Anne Frank.

Sexta-feira, 9 de outubro de 1942.


Querida Kitty!
Hoje só te posso dar notícias tristes e deprimentes. Os nossos amigos e conhecidos judaicos
são deportados em massa. A Gestapo trata-os sem a menor consideração.
Em vagões de gado leva-os para Westerbork, o campo para judeus. Westerbork deve ser um
sítio horrível. Estão lá milhares de pessoas e nem há sequer lavatórios nem W.C. que, de longe,
cheguem para todos. Conta-se que as pessoas dormem em barracas, homens, mulheres e crianças,
todos misturados. Não podem fugir: quase todos se podem identificar pelas cabeças rapadas ou
então pelo seu tipo judaico.
Se já na Holanda as coisas se passam deste modo, como há de ser então nos sítios
longínquos para onde levam essa gente? A emissora inglesa fala de câmaras de gás.
De qualquer forma talvez seja a câmara de gás a maneira mais rápida de se morrer... A Miep
falou-nos de acontecimentos terríveis e está excitadíssima. Ainda há pouco encontrou, em frente da
sua porta, uma velhinha manca. Estava à espera do automóvel da Gestapo que recolhe as pessoas
umas após outras. A velha tremia de medo. Os canhões da defesa atroavam os ares. Os raios dos
projetores cruzavam-se no céu, a trovoada dos aviões ingleses ecoava entre as casas. Mas a Miep
não teve coragem de arrastar a mulherzinha para dentro da sua casa. Os alemães castigam com
dureza tais procedimentos.
Também a Elli está desanimada e triste. O seu noivo foi levado para trabalhar na Alemanha.
Ela receia que o seu Dirk possa ser atingido quando há bombardeamentos.
Os aviões ingleses despejam milhões de quilos de bombas.
Piadinhas como: "Descansem, não lhes cairá em cima um milhão delas", ou "só uma bomba
chega bem", acho-as grosseiras. O Dirk não foi o único que teve de partir.
Todos os dias saem comboios de jovens, forçados a ir. Um ou outro consegue fugir pelo
caminho ou "mergulhar", mas são tão poucos! A minha cantiga triste ainda não acabou. Já ouviste
falar em reféns? Pois inventaram esta coisa requintada. Parece-me o pior de tudo o que inventaram.
Gente inocente é presa. Se em qualquer parte se dá uma "sabotage" e os autores não se
encontrarem, fuzilam simplesmente alguns dos reféns. Depois publicam a notícia no jornal. E
lembrar-me que também já fui alemã!
Hitler tirou-nos a nacionalidade há muito. Entre aquela espécie de alemães - os hitlerianos - e
os judeus existe uma inimizade como não pode haver mais forte em todo o Mundo!
Tua Anne. O diário de Anne Frank, Editora Livros do Brasil.

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Conto Contigo8

Responde, de forma completa e bem estruturada, às questões que se seguem.

1. Refere como se sente Anne, em relação a si e aos outros, neste dia.


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2. No segundo parágrafo, Anne descreve um campo de concentração. Indica duas


razões que comprovam tratar-se de um sítio “horrível”.
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3. Explica por que razão Miep não acudiu à velha que tremia de medo.
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4. Do quinto ao oitavo parágrafos, assistimos à descrição de um cenário de guerra.


Refere dois dos momentos que consideres mais dramáticos.
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5. Explicita o que leva Anne a afirmar: “Hitler tirou-nos a nacionalidade há muito.”.


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6. Confirma que este texto apresenta características de uma escrita diarística.


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Conto Contigo8

Grupo III
Gramática

1. Assinala a opção correta.


1.1. Na frase “A emissora inglesa fala de câmaras de gás.”, o constituinte sublinhado
desempenha a função sintática de
a) predicado.
b) complemento oblíquo
c) complemento direto.
1.2. Na frase “Todos os dias saem comboios de jovens, forçados a ir.”, o constituinte
sublinhado desempenha a função sintática de
a) sujeito.
b) complemento direto.
c) complemento oblíquo.
1.3. Na frase “Hitler tirou-nos a nacionalidade há muito.”, o constituinte sublinhado
desempenha a função sintática de
a) complemento direto.
b) complemento oblíquo.
c) complemento indireto.

2. Nas frases que se seguem, substitui os constituintes sublinhados, por um pronome


pessoal.
a) “Pois inventaram esta coisa requintada.”
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b) “Ainda há pouco encontrou, em frente da sua porta, uma velhinha manca.”
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c) Miep não teve coragem de arrastar a mulherzinha para dentro de casa.
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3. Reescreve a frase na forma ativa.


“O seu noivo foi levado para trabalhar na Alemanha.”
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Conto Contigo8

Grupo IV - Escrita
Escreve uma página de um diário, com um mínimo de 150 e um máximo de 240
palavras, em que dês a conhecer um acontecimento especial decorrido na tua escola.
O teu texto deve respeitar a estrutura de um diário.

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Bom trabalho! 😊

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