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SEXO NA CABEÇA – perguntas e respostas

ÍNDICE DAS MATÉRIAS

Pag. 1 SEGREDOS SEXUAIS

Pag. 1 A INFLUÊNCIA DA RELIGIOSIDADE

Pag. 2 A INFLUÊNCIA CULTURAL

Pag. 2 COMPORTAMENTO

Pag. 3 ASPECTOS PSICOFÍSICOS

Pag. 3 O TAMANHO DO PÊNIS IMPORTA?

Pag. 3 EJACULAÇÃO PRECOCE

Pag. 4 ORGASMO VAGINAL, POR QUÊ NÃO “SINTO”?

Pag. 6 ORGASMO, COMO CONSEGUIR?

Pag. 8 DOR NA RELAÇÃO SEXUAL

Pag. 12 POMPOARISMO

Pag. 17 MASTURBAÇÃO DURANTE O COITO

Pag. 18 EJACULAÇÃO FEMININA, POR QUÊ NÃO TENHO?

ÍNDICE DOS ARTIGOS


Pag. 7 ESTÁGIOS DA RESPOSTA SEXUAL FEMININA

Pag. 8 DOR E PRAZER

Pag. 10 DISPAURENIA

Pag. 10 O QUE É VAGINISMO?

Pag. 12 VÍDEOS SOBRE POMPOAR

Pag. 13 YONI MASSAGE, POR QUE FAZER?

Pag. 15 MASSAGEM LINGA

Pag. 17 ORGASMO COM HORA MARCADA

Pag. 18 HISTORIA DA EJACULAÇÃO FEMININA

1
SEGREDOS SEXUAIS

Penso que “segredos sexuais” são como as “ciências ocultas” que povoam a
nossa fantasia, mas não existem. Não há ciências propositalmente
escondidas para que ninguém possa aprendê-las. Elas estão por aí, bem à
vista, em toda parte e acessíveis àqueles que estão preparados para vê-
las. Assim, também não há técnica ou segredo que supere o amor
espontâneo e natural, vivenciar e sentir é infinitamente melhor que
sonhar e imaginar. Bastará aprender isso e não haverá mais segredo .

Sentir, perceber, aprender, requer observar, estar aberto, dar e receber sem julgar,
comparar, discriminar, direcionar, controlar nem depreciar, perverter, ultrajar ou violar o
mais sagrado dos atos, o amor, força primordial, baluarte da criação e caminho de
elevação espiritual.

Este texto responde a perguntas que ouço com freqüência, fala de comportamentos,
fatos e características que a falta de informação, a imaginação e a fantasia escondem, a
deturpação e o exagero falsificam e a realidade embeleza, revela e desmistifica.

A INFLUÊNCIA DA RELIGIOSIDADE

No homem e na mulher são encontrados todos os elementos e experiências do mundo. Quando


se unem, essas experiências e esses elementos podem levar a uma visão e imediata
harmonização com a unidade dinâmica subjacente a toda a realidade. Por séculos essa visão
foi obscurecida por indivíduos e instituições que promoveram uma cisão entre o corpo e a
mente, entre sentimento religioso e sexualidade. O medo do misticismo só foi ofuscado pelo
medo do poder de libertação inerente à sexualidade humana. No Ocidente a própria repressão
do misticismo e da sexualidade serve apenas para refletir o seu secreto casamento. Porque é
na união sexual que a extasiante e enaltecedora experiência mística vem ao alcance de todos
que amam. Essa experiência extasiante alimenta uma percepção espiritual espontânea que
dissolve convenções e liberta o espírito em direção à sua origem. 1

Antes das escolas eram os sacerdotes que levavam informação, cultura junto com a orientação
religiosa e davam lições de cidadania, convívio e cuidados pessoais. Para coibir libertinagem,
abuso e crueldade pregar respeito e dever, os preceitos e mandamentos de muitas escrituras e
textos religiosos ensinavam espiritualidade, administração pública, medicina, moralidade etc.

Ensinamentos genéricos, que disciplinavam mentes primitivas incutindo a culpa, o medo e a


expectativa de recompensa divina já foram muito úteis e necessários, mas a obediência cega
“ao pé da letra” a dogmas, hoje em dia, conflita com a evolução humana. Sentir culpa pela
associação do prazer ao pecado, resignar com o sofrimento e desvalorizar a mulher são
heranças de culturas e religiões que castravam em lugar de enaltecer valores humanos. Essas
heranças estão desaparecendo, o amor e sexo voltam a ser vistos como outrora, bênçãos
divinas associadas ao milagre da criação, energias libertadoras e poderosas a serem cultivadas.

1
Ehud C. Sperling no prefácio de SEGREDOS SEXUAIS – A Alquimia do Êxtase de Nik Douglas e Penny
Slinger- Editora Record – Rio de Janeiro – 1979.

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A INFLUÊNCIA CULTURAL

Fomos ensinados e treinados para sermos objetivos, determinados, produtivos e eficientes.


Tudo tem que ter um “por que” como causa ou efeito. Amor e sexo, entretanto, são
instintivos, sensoriais, emocionais e espirituais, sentidos além do universo racional, recebidos,
doados, compartilhados antes que possamos entendê-los e explicá-los.

A instituição da família (direitos, paternidade, herança) ensejou a regulamentação da união


marital. A preservação dos costumes, a conduta individual e social tem regras diferentes entre
povos e nacionalidades e são necessárias à formação dos jovens e à evolução da sociedade,
mas nos remetem a uma moralidade nem sempre condizente com as transformações sócio-
culturais e com a natureza humana. Por isso evoluímos e nos adaptamos continuamente.

Sem “mudar o mundo”, insurgir contra os costumes a religião e a lei, conceitos como
fidelidade, castidade, dever conjugal cedem lugar a outros valores e formas de relacionamento
em que as pessoas são mais importantes que tradição e aparências. Já podemos, sem
contravenções, viver de acordo com a maneira de ser de cada um, mas as marcas da educação
“moralista” em que o sexo era secreto, obrigatório, “conjugal”, frustrante e traumático ou era
proibido, devasso, transgressor e incrivelmente tentador, ainda nos pesam no subconsciente.

Outro paradigma a ser revisto é o da compensação. Tudo tem que ter um porque, causa efeito
e objetivo. Antigamente se pensava e agia muito assim. Namoro era pra casar, noivado era
compromisso e casamento era “para sempre”, senão para quê seria? Os casais permaneciam
unidos porque estavam casados, trabalhávamos, adquiríamos bens e fazíamos muita coisa em
nome da tradição e para dar satisfações à família e à sociedade. Era comum ouvir: “fulano já
está na idade de casar” ou “fulana vai ficar pra titia”.

Esse condicionamento é utilizado na nossa educação (se você fizer isso te dou aquilo),
subliminarmente pela publicidade nos meios de comunicação; o apelo sexual está em toda
parte, mulheres bonitas, sensuais, homens elegantes e atraentes vendem de tudo, de imóveis
a picolés e nós, levados pela mentalidade atávica perdemos contato com a naturalidade e a
espontaneidade e procedemos como se as pessoas tivessem a “obrigação” de nos compensar
pelo amor, muitas vezes possessivo, que lhes devotamos.

COMO DEVE SER O NOSSO COMPORTAMENTO?

Vamos aprender a desacelerar, relaxar, liberar, explorar e a nos permitir, sem medo, restrição,
culpa ou ansiedade. Amar não é uma tarefa, não tem um jeito certo de começar, maneira de
fazer nem lugar aonde chegar. O amor deve fluir simplesmente, sem metas, estilos, regras,
restrições nem obrigações como uma ação conjunta, recíproca e compartilhada onde respeito,
carinho e cortesia são fundamentais. Cada pessoa tem seu ritmo, sensibilidade, expectativa e
para nos relacionarmos bem é necessário um elevado grau de análise, autoconhecimento,
conhecimento mútuo, confiança e cumplicidade.

A nossa maneira de amar reflete a nossa maneira de ser. Comer com pressa engolindo sem
mastigar direito, sem sentir o sabor, distraidamente. Trabalhar sem vontade por obrigação,
estudar só para tirar o diploma tem tudo a ver com insatisfação sexual. A vida é curta. CURTA!

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ASPECTOS PSICOFÍSICOS

Homem e mulher são diferentes na maneira de sentir. A mulher “aquece” e “esfria” devagar
como um forno, o homem “acende” e “apaga” rápido como um palito de fósforo. Se o homem
não for bem orientado e não “segurar a onda” nos primeiros momentos da relação, ele terá
uma ejaculação espasmódica, involuntária (precoce) antes mesmo de gozar. Nesse caso ambos
ficam insatisfeitos e frustrados. Se a mulher não “segurar a onda” e não usar de todas as
artimanhas para seduzir e prolongar as “preliminares”, se não tomar as rédeas da relação e
ficar passiva “deixando rolar”, se ela não tiver intimidade com o próprio corpo, se conhecer a si
mesma, se não tiver consciência dos seus limites e não souber “exigir” e “obter” qualidade no
amor, terá na cama um homem egoísta, desatento, ansioso e indelicado. Muitas vezes
assustado e tenso, fazendo tudo com pressa por instinto, timidez ou medo de falhar (e falhar é
muito mais comum do que parece), ou terá um homem impotente. Nesse caso também ambos
ficarão insatisfeitos e frustrados. A falta de orgasmo ou de libido, em muitos casos, pode ser
contornada com muitos carinhos preliminares, massagem, descontração e afeto. Sem pressa.

PRIMEIRA PERGUNTA: O TAMANHO DO PÊNIS IMPORTA?

RESPOSTA: Importa sim! A mulher gosta de ser “preenchida” na hora de gozar, gosta de ter
um falo volumoso, consistente e duro para beijar, acariciar, massagear e introduzir. Um pênis
de bom tamanho alcança e “acaricia” mais pontos sensíveis na vulva, na vagina e é
visualmente excitante, mas não pode ser grande demais, longo demais ou espesso demais,
pois há casos em que o exagero machuca e incomoda. Se o cavalheiro não for “bem dotado”
poderá compensar caprichando na hora da “transa” buscando tocar mais os lábios vaginais e o
clitóris de forma a aumentar o prazer da parceira. A gentileza e a delicadeza são
imprescindíveis, a penetração é ótima para o homem, mas não é a melhor parte para a
mulher. As preliminares são muito importantes, se a mulher estiver “pronta” para o sexo,
estimulada e bem à vontade, o tamanho do pênis será um detalhe secundário.

SEGUNDA PERGUNTA: EJACULAÇÃO PRECOCE TEM CURA?

RESPOSTA: Ejaculação precoce não é uma doença e sim o resultado de vários fatores como
medo, ansiedade, timidez, inexperiência, hiper excitação, tensão ou descontrole emocional,
efeito de medicamentos, bebida, drogas ou substâncias excitantes, disfunção erétil etc. Em
geral a ejaculação precoce pode ser contornada eliminando-se a pressa, o medo e a ansiedade.
Tecnicamente é preciso desviar a atenção e os toques da região genital para o resto do corpo e
até que o parceiro adquira confiança deve-se interromper os carinhos para que ele recupere o
autocontrole e vá baixando o nível de excitação e hipersensibilidade. A relação pode ficar até
mais divertida nesse pára e anda.

Importante: A ejaculação pode ocorrer antes ou durante o orgasmo masculino. Pode haver
orgasmo SEM ejaculação e ejaculação SEM orgasmo. A maioria dos homens não sabe disso. A
ejaculação não deve ser confundida com orgasmo. Orgasmo é uma coisa e ejaculação é outra.
O espasmo ejaculatório é um espasmo involuntário disparado pelo aumento da sensibilidade
peniana e o orgasmo é uma sensação corporal-emocional difusa e de grande intensidade.

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O ponto mais sensível do pênis é a base da glande e em
situações de grande excitação o contato com essa
região pode disparar a ejaculação.
A vagina é quente e macia, transmite uma sensação
extremamente erótica. Se o homem estiver muito
excitado, ansioso ou apreensivo não deve tentar a
penetração logo no início do coito, pois em situações
assim a ejaculação prematura é quase inevitável.
O mesmo pode ocorrer com o toque das mãos
femininas ou o contato com a pele do corpo da mulher. Figura 1 Fonte: Google Images
Desviem as carícias para outras áreas.
O falo é sensível em toda a sua extensão, a pele delgada da glande repleta de terminações
nervosas concentra quase toda a atenção masculina e, por analogia o homem imagina que a
mulher tem sensações semelhantes, mas o canal vaginal é praticamente insensível. A mulher
percebe, mas não “sente” a penetração, pelo menos não como o homem a sente em toda a
extensão do pênis. A vagina tem poucas terminações nervosas em seu interior.
O meu conselho para o ejaculador precoce é que não tente a penetração logo no início.
Concentre a sua atividade nas preliminares, no sexo oral e nas carícias das áreas erógenas de
sua parceira. Masturbe-a, se necessário e quando ela entrar no “ponto sem retorno” a
caminho do orgasmo penetre-a e goze junto abraçando-a fortemente cobrindo-a de beijos.

TERCEIRA PERGUNTA: POR QUÊ NÃO “SINTO” O ORGASMO VAGINAL?

RESPOSTA: O canal vaginal tem poucas terminações nervosas e, a não ser o lendário ponto “G”
ou ponto de Gräfenberg descrito como uma pequena área atrás do osso púbico perto da
canal da uretra e acessível através da parede anterior da vagina, resta o colo do útero que é
sensível ao toque, nem sempre prazeroso, pois
pode provocar dor quando pressionado, o resto
da vagina é quase insensível .

As sensações mais intensas são produzidas na


vulva, nos lábios vaginais e no clitóris. Ao
penetrar, o pênis fricciona os pequenos lábios
levando-os a acompanhar o movimento de entra
e sai, pressiona de modo intermitente os
grandes lábios e ao elevar o corpo buscando
penetrações mais profundas o osso pubiano do
homem comprime o monte de Vênus e a base do
Figura 2
pênis, mais larga, estimula o clitóris.
O ponto G (4) está trás do osso púbico (3) no
interior do canal vaginal (7 e 12).
Esse é o mecanismo do prazer feminino. Fonte: Wikipédia.
O orgasmo desencadeia contrações musculares.
Os músculos do assoalho pélvico e a musculatura vaginal, ao contrair, comprime o tronco do
pênis e transmite a sensação ou “consciência” de estar sendo penetrada. Essa sensação
associada ao estado de excitação intensa durante o orgasmo e mais a textura, o toque, o calor
e as reações do parceiro provocam uma reação emocional intensa e difusa que faz vibrar o

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corpo todo levando a mulher a uma sensação de
prazer generalizado. O “orgasmo vaginal” passa a
ser, nesse caso, esse prazer difuso, não localizado e,
sobretudo, não clitoriano.
O pompoar, o hábito de contrair a musculatura da
vagina durante o coito e o “sexo tântrico” que
alterna a profundidade e o ritmo das penetrações
também produzem sensação intensa de prazer
independente da estimulação clitoriana. Sentir ou
Fonte: Google images
não sentir depende desses fatores.
A grande maioria das mulheres desfruta muito mais do estímulo externo que da penetração.

Figura 3 – Fonte Google Images.

Na radiografia acima em que se vê o pênis dentro da vagina observamos o seguinte:


1) O canal vaginal se ajusta ao comprimento e ao diâmetro do falo.
2) O colo do útero é empurrado de modo a se posicionar bem perto do ureter masculino, por onde o
esperma é expelido, essa artimanha da natureza facilita a fecundação, pois ao cessar a pressão o útero
retoma a forma original expandindo e aspirando o esperma naturalmente.
3) A base do pênis “massageia” a vulva cujos lábios sensíveis transmitem prazer à mulher. Os movimentos
elevam o púbis masculino comprimindo e friccionando a região do clitóris contra o osso púbico feminino.
Os movimentos combinados com as sensações corporais provocam contrações que comprimem a base do
pênis aumentando o seu intumescimento e a percepção do atrito com o canal vaginal; a sensação de calor
maciez e atrito desencadeiam o orgasmo e/ou o espasmo ejaculatório.

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4) A figura mostra um pênis volumoso e
longo o suficiente para “forçar” o canal
vaginal até o seu limite de elasticidade
e pressionar o colo do útero. A
empolgação pode produzir
penetrações bruscas desconfortáveis
ou dolorosas. Nesse caso o tamanho
do falo prejudicaria em lugar de
estimular o prazer.
5) Vê-se ainda a próstata e o duto
aferente de onde chegam os
espermatozóides que são
transportados pelo esperma através
da uretra para dentro da vagina.
6) A rigidez peniana interfere na
curvatura vaginal pressionando o
ponto de Grafenberg, “preenche”, o O PONTO “G” - Fonte: Google images
canal e “arrasta” os pequenos lábios. A pressão intermitente clitóris completa o quadro do prazer sexual.

QUARTA PERGUNTA: COMO FAÇO PARA OBTER UM ORGASMO?

RESPOSTA: Primeiro, buscar, tentar obter intencionalmente o prazer sexual é um ato


mecânico e racional e, como vimos até agora, o clímax não pode, pelo menos em algumas
pessoas, ser provocado aleatoriamente. O cérebro, mais especificamente o córtex cerebral
estimula, mas pode arrefecer a libido. Segundo, a ansiedade, a angústia, o medo (de falhar) e o
controle racional podem bloquear os sentidos e impedir o desenvolvimento natural do
erotismo e a resposta sexual, principalmente da mulher. O melhor a fazer é vivenciar
plenamente cada momento num clima de confiança, tranqüilidade e entrega natural e
espontânea.

Uma vez uma pessoa me escreveu: “tenho inveja dos homens porque eles atingem o orgasmo
todas as vezes”. Isso é só parcialmente verídico, os homens ejaculam quase todas as vezes,
mas nem sempre tem orgasmo. Na ejaculação precoce, por exemplo o espasmo ocorre antes
do homem atingir a plenitude do gozo, é um desmancha-prazeres, deixa um gosto de quero
mais. Leia o tópico sobre a ejaculação precoce.

Terceiro, a sintonia com o próprio corpo e com o prazer não depende do parceiro. É um
fenômeno íntimo e pessoal que pode e deve ser desenvolvido antes de ser compartilhado. Se
uma pessoa não gosta do próprio corpo ou não tem intimidade com ele, não conhece os seus
limites e possibilidades, não tem idéia daquilo que busca ou pode esperar e exigir da relação. A
masturbação e as demais práticas sexuais, as preliminares e os jogos eróticos constituem um
auxílio precioso. Fora desse contexto deve-se buscar a ajuda profissional de um terapeuta ou
médico para identificar e trabalhar traumas, complexos e outros componentes de natureza
emocional e/ou psíquica, disfunções físicas, incompatibilidades falta de informação etc.

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Estágios da resposta sexual feminina

Neste artigo:

- Introdução
- Fase do Desejo
- Fase de Excitação
- Fase de Platô
- Fase Orgásmica
- Fase da Resolução

"A busca da satisfação durante a relação sexual é tão importante para os homens quanto para as
mulheres. O organismo feminino responde de maneira diferente do organismo masculino até alcançar o
prazer. Conheça um pouco mais deste funcionamento".

Introdução

A famosa descrição de Masters e Johnson sobre os estágios do ciclo da resposta sexual feminina,
posteriormente aprimorada por Helen Kaplan, sublinha o fato de que o ciclo feminino resulta da
coordenação e da integração de diversos componentes distintos e relativamente independentes: (1)
fase do desejo; (2) fase vasocongestiva de excitação e nivelamento sexual inicial, que produz a
lubrificaçao vaginal e a tumescência, e (3) contrações musculares clônicas reflexas que constituem a
fase orgásmica. Como na resposta sexual masculina, a natureza multifásica da resposta sexual
feminina é apoiada pelo fato de que: (1) cada componente é servido por estruturas anatômicas distintas
e (2) a inibição dos componentes separados acarreta síndromes clínicas separadas, que requerem
intervenções terapêuticas um tanto diferentes.

Todavia, essa distinção se dá em bases um tanto menos firmes nas mulheres do que nos homens, por
causa da escassez de pesquisas sobre a neuroanatomia da reatividade sexual feminina e em
decorrência de dificuldades encontradas na mensuração de respostas sexuais femininas menos
prontamente observáveis.

Embora a lubrificação e a tumescência sejam regularmente observadas, mesmo que o orgasmo possa
deixar de ocorrer, é menos certo que a resposta orgásmica possa ocorrer sem que se manifestem
previamente a lubrificação e a tumescência (convém lembrar que a ejaculação pode ocorrer sem a
ereção).

As três fases sucessivas do ciclo da resposta sexual feminina normal são: (1) desejo; (2) lubrificação-
tumescência (fases de excitação e nivelamento), e (3) fase orgásmica.

Fase do Desejo

A fisiologia do desejo sexual feminino é precariamente compreendida. Entretanto, está razoavelmente


esclarecido que é o androgênio, e não o estrogênio, que fornece a base hormonal para o impulso sexual
feminino. A queda dos níveis de estrogênio, por si mesma, como ocorre durante a menopausa ou em
decorrência de castração cirúrgica ou por radiação, não afeta o interesse sexual feminino.

Por outro lado, a eliminação dos suprimentos endógenos de androgênio ou a administração de


androgênio exógeno pode alterar drasticamente o impulso sexual da mulher. Talvez seja também
verdadeiro que as várias flutuações de desejo sexual registradas durante o ciclo menstrual feminino
resultem do possível efeito antilibidinoso da progesterona.

Como acontece com os homens, os distúrbios afetivos, como a depressão e a mania, estão
freqüentemente associados com flutuações significativas no interesse sexual, implicando a presença de
transmissores centrais aminados como fatores do desejo sexual feminino.

Fase de Excitação (estágio inicial da fase de lubrificação-tumescência)

A fase de excitação geralmente começa por um sentimento subjetivo de excitação sexual, pelo início de
uma reação orgânica generalizada de miotonia (tensão muscular), vasocongestão e início de

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lubrificação vaginal. Cerca de 10 a 30 segundos após o começo de uma estimulação sexual eficaz, uma
reação vasocongestiva nos tecidos que circundam a vagina faz com que um transudato passe através
das paredes da vagina e forme gotículas no seu revestimento interior. Essas gotículas logo se agregam,
formando a lubrificação vaginal.

Outras alterações que ocorrem durante a fase de excitação incluem um ligeiro aumento do clitóris,
devido a vasocongestão, e a ampliação do útero, face a seu ingurgitamento com sangue e ao início de
sua elevação da posição original de repouso. A medida que o útero se eleva, produzindo o efeito de
uma barraca, a parte posterior da vagina começa a expandir-se e inflar-se; isso expande funcionalmente
a vagina e aumenta sua capacidade de acomodar o pênis.

Fase de Platô

Durante a fase de platô, a vasocongestão local atinge sua extensão máxima e os pequenos lábios
ingurgitados assumem uma intensa coloração arroxeada ou cor de vinho. O terço anterior ou inferior da
vagina atinge sua vasocongestão máxima, formando uma "plataforma orgásmica". As modificações
adicionais durante a fase de nivelamento ou platô incluem uma ascensão ainda maior do útero e a
retração do clitóris de sua posição protuberante, colocando-se por trás da sínfise pubiana.

Fase Orgásmica

O orgasmo feminino consiste em contrações reflexas ritmadas dos músculos perivaginais e perineais
que circundam a vagina, a intervalos de 0,8 segundo. Essas contrações são particularmente visíveis no
terço inferior da vagina, a plataforma orgásmica. O útero participa também dessas contrações rítmicas
e, durante a menstruação, pode-se às vezes observar o sangue escoando em jatos do osso cervical.

Contrariamente ao homem, a resposta orgásmica feminina não é acompanhada por um período


resistente. A mulher é imediatamente capaz de atingir um segundo orgasmo, caso a estimulação sexual
prossiga. De fato, os orgasmos adicionais são possíveis até que a exaustão física interfira.

Masters e Johnson registraram um fenômeno ao qual denominam status orgasmicus em que a mulher
sexualmente reativa oscila "com extrema rapidez entre picos orgásmicos sucessivos... e a tensão da
fase avançada de nivelamento". O status orgasmicus pode durar 20 a 60 segundos.

Esses investigadores também relataram que, embora a fisiologia da resposta sexual feminina pareça
ser a mesma, independentemente do modo de estimulação, a intensidade fisiológica máxima na
resposta orgásmica parece ocorrer, geralmente, durante a masturbação, ocorrendo a resposta de menor
intensidade durante o coito. Essa regra geral pressupõe que todas as formas de estimulação são
aceitáveis.

Fase da Resolução

Durante a fase de resolução, as alterações fisiológicas ocorridas durante a resposta sexual regridem e
os tecidos reativos retornam a um estado de repouso. Embora o clitóris geralmente retorne a sua
posição normal em 10 segundos e a plataforma orgásmica sofra uma rápida detumescência, 10 a 15
minutos podem transcorrer antes que a vagina retorne a seu estado habitual não-estimulado e para que
o útero desça até sua posição basal. Os pequenos lábios começam a perder sua intensa coloração
arroxeada momentos após o orgasmo.

Fonte: Patologia e Terapia Sexual - 1ª Ed.

QUINTA PERGUNTA: PORQUE SINTO DOR NA RELAÇÃO SEXUAL?

RESPOSTA: Alguma coisa está errada se o ato sexual machuca e o desconforto toma o lugar
do prazer. quem sente dor durante a relação precisa investigar se a causa tem a ver com
problemas físicos ou emocionais.

SAÚDE SEXUAL Dor X Prazer Fonte: Revista Marie Claire - Edição 139 - Out/02

9
Por Silvana Tavano

Apesar de ser freqüente, a dor na hora do sexo não faz parte das principais queixas que
chegam aos ginecologistas – esse sintoma não costuma ser o motivo da consulta. Também
não é comentado espontaneamente por uma questão de pudor ou por não parecer um sinal de
doença para grande parte das pacientes. Mas o problema acaba transparecendo durante o
interrogatório médico, por trás de outras reclamações, ou no exame clínico, quando o
desconforto fica evidente.

Uma pesquisa nacional feita pelo ProSex – Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo – aponta que 21% das mulheres sexualmente
ativas sentem dor durante a relação sexual. O nome dessa dor é dispareunia, um problema
que pode ter inúmeras origens e que, por isso, nem sempre é fácil de se diagnosticar: a mulher
pode ter cistos, tumores ou cicatrizes; mas o motivo às vezes é circunstancial, como uma
irritação provocada por produtos químicos ou medicamentos. Segundo os especialistas, as
causas mais comuns dessa disfunção sexual são as infecções pélvicas, a endometriose, as
dificuldades de lubrificação e as questões de fundo psicológico. Confira como a dispareunia se
manifesta em cada uma dessas situações:

INFECÇÕES PÉLVICAS

As doenças que irritam a mucosa que reveste o interior da vagina podem provocar ardor,
sensação de queimação, coceira e dor. É o caso de algumas DSTs (doenças sexualmente
transmissíveis), como herpes, candidíase, vaginose bacteriana, clamídia e gonorréia, e de
infecções das vias urinárias, como cistite.
TRATAMENTO: a vagina saudável normalmente tem uma mucosa rósea e espessa. O médico
vai investigar e tratar quando a mucosa estiver muito fina e pálida ou, ao contrário,
avermelhada, com aspecto irritado, o que inevitavelmente causa dor. O primeiro passo é
combater o foco da infecção, depois, recuperar as paredes vaginais com medicação adequada.

ENDOMETRIOSE

O endométrio é uma mucosa que reveste o útero, um tecido fininho como o dos lábios.
Mensalmente, essa camada descama quando a mulher menstrua e, logo em seguida, volta a
se recompor, renovando todo o interior da cavidade uterina. A inflamação dessas células é um
problema comum – uma das principais causas de infertilidade feminina –, e quase sempre
acontece dentro do próprio útero. Mas é possível que partes desse tecido migrem para fora do
útero e se fixem nos ovários, no colo do útero ou na região das trompas, configurando a
chamada endometriose externa. Nesses pontos, que tendem a sangrar antes de cada ciclo
menstrual, ocorre um processo inflamatório. O local fica fibroso e dolorido – é por isso que a
mulher com endometriose sente dor quando o pênis entra em contato com as partes mais
profundas da vagina.
TRATAMENTO: o procedimento varia, dependendo do grau (de 1 a 4) de endometriose e do
momento de vida da mulher. Se a paciente tem mais de 35 anos, já tem filhos e está com
endometriose nos ovários, muitos médicos podem sugerir uma solução radical, como a retirada
dos ovários ou do útero.Em mulheres mais jovens, porém, os pontos afetados pela
endometriose podem ser cauterizados por meio de laparoscopia. Nesses casos também é
comum recorrer a remédios que inibem a menstruação – sem esse estímulo, os focos de
endometriose murcham, aliviando a dor. Trata-se de uma trégua temporária – só um intervalo –
, já que a doença não tem cura e a única solução é a cirurgia.

TENSÃO

Ao contrair exageradamente a musculatura do períneo -o osso que fica entre a vagina e o


ânus-, dificultando a entrada e a movimentação do pênis, a mulher acaba propiciando um
quadro típico de vaginismo, problema de fundo emocional na maior parte dos casos. O
bloqueio pode ser fruto de temores ligados à idéia da penetração, e leva muitas pacientes a
desenvolver um tipo de tensão crônica. Em alguns casos, porém, a tensão não é a principal
culpada da história: talvez seja só uma reação à dor que já existe por causa de outros
problemas. Por exemplo: uma inflamação local pode tornar a relação sexual desagradável,
fazendo com que a mulher tensione a vagina num ato involuntário de defesa contra a dor.
TRATAMENTO: as questões emocionais sempre têm forte influência nos quadros de
dispareunia, mesmo quando elas agem como um fator associado e não como motivo principal

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da dor. Mas, quando a causa é 100% emocional, é melhor substituir o ginecologista pelo
psicólogo. Com a ajuda desse profissional o problema ganha outra abordagem: com tempo e
uma compreensão mais ampla, a mulher pode superar seus medos e se entregar ao ato físico
com o relaxamento natural e necessário.

LUBRIFICAÇÃO

É o resultado direto da excitação. Nessa fase, acontece um aumento da concentração de


sangue na vagina, o que estimula a secreção de muco através das glândulas do colo cervical e
da mucosa vaginal. Assim, se a mulher não está suficientemente lubrificada, a relação vai ser
desconfortável. As causas desse problema variam: a mais comum é a queda da produção
hormonal, que acontece durante a menopausa, fazendo com que a vagina perca elasticidade;
mas a secura vaginal também pode ter a ver com falta de libido, amamentação, uso excessivo
de absorventes internos ou, ainda, ser um efeito colateral de medicamentos específicos.
TRATAMENTO: dependendo do caso, o médico pode recomendar o uso de lubrificantes locais
que facilitam o ato sexual. Às vezes, a solução é a reposição hormonal (no caso da
menopausa). E, em outras situações, o ginecologista pode sugerir ajuda psicológica: essa é a
melhor indicação quando a falta de lubrificação estiver ligada a problemas com a libido.

DISPAREUNIA Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?136

Sinônimo:

dor na relação sexual

A dor que ocorre durante a relação sexual tem, na maioria das vezes, causas
orgânicas. Os fatores psicológicos também podem estar envolvidos. Nesses casos,
pode haver associação com trauma sexual prévio, sentimentos de culpa ou atitudes
negativas em relação ao sexo.

O exame físico minucioso, com identificação das áreas dolorosas, inspeção


detalhada para verificar alterações da anatomia e a presença ou não de lesões
vulvares, na maioria das vezes, demonstra a causa. Devemos atentar para causas
que podem diminuir a lubrificação vaginal e causar atrofia vulvovaginal, como a
menopausa ou o uso de alguns medicamentos.

Infecções vulvares, vaginais, doença inflamatória pélvica, endometriose,


retroversão uterina, miomatose, patologias dos anexos (ovários e trompas),
aderências pélvicas ou doenças do trato urinário também provocam dor na relação
sexual.

O tratamento deve ser direcionado para a causa do problema.

O que é vaginismo?

Fonte: http://www.perineo.net/conteudo/vaginismo.php

É uma condição dolorosa na qual a mulher não consegue abrir normalmente a vagina
para a penetração de qualquer objeto, seja o pênis, um absorvente interno, um dedo,
etc.

Sua característica principal é uma contração involuntária da musculatura do


assoalho pélvico (MAP), impossível de controlar, que acaba "fechando" a entrada
do canal vaginal mesmo que a mulher esteja se esforçando para relaxar.

Não está necessariamente relacionado à masturbação ou orgasmo: é comum mulheres


com vaginismo se masturbarem, desde que sem penetração, inclusive alcançando o

11
orgasmo normalmente.

O que causa o vaginismo?

Essa contração incontrolável da MAP vem da associação de medo e dor numa espécie
de cliclo vicioso: o medo, normalmente inconsciente, faz a mulher contrair
fortemente a MAP em momentos relacionados ao sexo, como por exemplo num
momento de excitação sexual ou quando o parceiro tenta se aproximar.

Esta contração causada pelo medo torna a tentativa de penetração dolorosa. A dor
causa mais medo, que leva a mais contração, a mais dor e assim por diante.

Cerca de 5% das mulheres têm algum grau de vaginismo. Não existe uma causa geral,
mas normalmente há um fundo emocional importante. Por exemplo, ele é comum em
mulheres que sofreram algum tipo de abuso sexual, repressão da sexualidade (ser
convencida de que sexo é algo errado ou vergonhoso) e naquelas que tiveram uma
primeira relação sexual dolorosa ou traumatizante por algum motivo.

Vaginismo é uma contração incontrolável da MAP, contra a vontade, causada por


uma mistura de medo e dor. Ou seja: para resolver é preciso melhorar a coordenação
motora da MAP e dar atenção especial a parte psicológica.

Acho que tenho vaginismo. O que fazer?

Primeiramente é importante identificar qual o tipo e o grau do vaginismo. Consulte um


médico ginecologista para saber mais a respeito.

O tipo primário acontece quando a mulher nunca conseguiu ter uma relação sexual com
penetração. No secundário a mulher conseguia ter sexo normal até que, por algum
motivo, algum trauma acabou ocasionando o vaginismo.

Basicamente o tratamento para os dois tipos de vaginismo consiste


empsicoterapia e fisioterapia especializada, com exerícios
deconscientização e coordenação motora da musculatura do assoalho pélvico.

Tratamento psicológico

A contração incontrolada do vaginismo está quase sempre associada a algum problema


emocional, quase sempre inconsciente. Isto significa que, na maioria dos casos, a
mulher nem mesmo desconfia da existência desse problema psicológico.

Para que o tratamento surta efeito é fundamental o acompanhamento de um profissional


de psicologia que pesquisará a origem do problema. A partir daí, estar ciente do evento
que desencadeou todo este processo é o primeiro passo para
entendê-lo, enfrentá-lo e resolvê-lo.

Tratamento fisioterápico

A parte física do vaginismo pode apresentar componentes


relacionados ao conhecimento corporal e consciência
genital, àelasticidade da entrada do canal vaginal, bem
como deincoordenação muscular - neste caso, da MAP e,
em casos mais severos, das musculaturas das coxas, glúteos
e adjacências.

o tratamento vai depender, portanto, do grau observado em


cada componente. Exercícios de auto-conscienteização e

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redescoberta da sexualidade pode ser úteis para a consciência da
região genital. Exercícios específicos de contração e relaxamento
da MAP são fundamentais tanto para a consciência da região genital
quanto para acoordenação motora local. A massagem perineal pode
ser útil nos trabalhos de dessensibilização e elasticidade da entrada
do canal vaginal.

Masturbação na mulher com vaginismo

Um dos problemas da mulher com vaginismo é que ela pode ficar


temerosa de participar de atividades sexuais devido ao medo da dor com qualquer tipo de
penetração sexual. A masturbação, com o sem penetração, pode aliviar esse medo, assim
como a pressão sobre sua performance com um parceiro. Apesar da crença popular, o
orgasmo não precisa ser o objetivo da masturbação. Pode-se realizar a masturbação
simplesmente para explorar as várias sensações através do toque genital e no clitóris.
Fonte: http://www.copacabanarunners.net

SEXTA PERGUNTA: O QUE É POMPOAR?

RESPOSTA: Fonte:http://pompoar.blogspot.com/
Pompoar é o controle dos músculos circunvagais, onde a mulher que domina esta técnica ficará
com a musculatura da vagina forte , sentindo e proporcionando mais prazer sexual.O
"Pompoar" surgiu no oriente, precisamente na Índia é uma técnica que existe a milhares de
anos, é praticada em vários países, inclusive na Tailândia e passada de mães para filhas desde
pequenas.Tem como objetivo fazer bem à saúde da mulher e proporcionar muito prazer sexual
ao casal.A técnica do Pompoar é muito saudável , ajuda na prevenção de problemas dos
músculos pélvicos. , evita cirurgias de correção de incontinência urinária, diminui a cólica
menstrual , evita a queda do útero e da bexiga.Através desta
ginástica vaginal, a mulher consegue, no parto, ter o bebê com
mais facilidade , tornando o parto mais rápido . É uma ótima forma
de recuperação pós-parto.

Vídeos sobre Pompoar:

http://www.4shared.com/video/Cy0dzjZr/Tiny_Bubbles.html

http://pd.tumblr.com/post/704099697/brincadeira-de-crianca

http://www.youtube.com/watch?v=dnIDGYtf2jY

http://www.youtube.com/watch?v=lT_jdmkjqEk Fonte: Google images

SÉTIMA PERGUNTA: O QUE É E COMO SE FAZ MASSAGEM


TÂNTRICA?

RESPOSTA: A massagem tântrica trata de questões emocionais e


espirituais das pessoas.
No Tantra, emoção, pensamento, corpo, são faixas diferentes de
uma mesma essência. Na massagem tântrica nós não trabalhamos
com musculatura, com tecidos, com articulações, com tendões ou
nada que tenha aspecto fundamentalmente físico, mas nós
trabalhamos com sensações. Essas sensações nos colocam em
contato com emoções que podem ser positivas ou negativas.

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Emoções a serem controladas ou não. Nos
colocam em uma zona de desconforto ou não que
nos leva a percepção dos nossos limites. Os nossos
limites só são ampliados na medida em que são
percebidos. Enquanto o indivíduo não tiver noção
dos seus limites, ele não pode ampliá-los. Quando
se está focado em uma vida entro de uma zona de
conforto, os seus limites nunca são conhecidos,
então na massagem tântrica são estimuladas sensações e percepções que vão te levar a
regiões desconhecidas, novas onde o seu cérebro, especialmente o seu hemisfério direito do
cérebro começa a fazer sinapses diferentes de modo que quando você sai do contexto
terapêutico e vai para a sua vida, para o seu dia a dia você tem reações totalmente diferentes
aos mesmos estímulos que você habitualmente tem, então se traduz em uma mudança total
da maneira como você percebe o mundo, da maneira como você se relaciona com as pessoas.
Hoje em dia nós vivemos paradoxos enormes na civilização, na suíça, por exemplo
desenvolveram 160 atividades porque perceberam que as pessoas tem dificuldades
psicofisiológias na medida em que elas não são tocadas. Todo mundo é carente em potencial,
mas elas não se tocam. O toque dentro da civilização ocidental precisa ser aprovado dentro de
uma legitimidade, porque qualquer toque pode ser
interpretado de uma outra forma e as pessoas estão
morrendo. Noutro dia eu estava lendo que muita
gente morre aos trinta e deita aos oitenta anos
porque a vida dentro de um processo Tântrico não é
tão somente o respirar da máquina orgânica e sim
todo um aproveitamento integral do ser e ele só
acontece quando o indivíduo se despoja de todos os
excessos. Infelizmente a civilização que nós vivemos
não remete o indivíduo para dentro dele. O indivíduo que é remetido para dentro dele mesmo,
ele não consome, ele não vai procurar as religiões, ele é um ser livre, absolutamente livre
porque ele percebe que dentro dele estão todas as respostas. Este ser com este nível de
liberdade nunca foi interessante em nenhuma época da civilização por isso que todos os
conceitos tântricos, todas as civilizações tântricas acabaram sendo subjugadas pelas
civilizações patriarcais que, pelo uso da força fizeram com que as civilizações matriarcais
ficassem caladas. Então Tantra é um resgate profundo da essência do feminino no ser.

OITAVA PERGUNTA: COMO É A MASSAGEM VAGINAL / PENIANA?

RESPOSTA: Yoni massage (por que fazer?) por Bento Carlos de Campos

Falar é superficial por mais profunda que seja a fala. Tocar é profundo, por mais superficial que
seja o toque. (J. Gaiarsa)

Por que fazer a massagem? Porque o prazer sexual é bom e


necessário. O “desejo” é mais forte que o medo da morte. Os
animais, e o homem, arriscam ou sacrificam a vida em defesa
da prole, do direito de acasalar. A Natureza confere saúde,

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beleza e vigor ao que pode procriar e “descarta” indivíduos
inúteis à reprodução. Exercitar, manter a energia vital “Eros”
em qualquer idade evita que “Tanatos”, a energia da morte,
apresse a velhice e a degeneração. Como conduzir uma relação
para que seja boa e equilibrada? Como pedir ou compartilhar o
que não se conhece? Como compreender o outro sem
conhecer-se a si mesma?

O prazer libera ocitocina, hormônio que amplia a ação dos estrogênios. A sensibilidade aos
ferormônios aumenta a serotonina, molécula do bem estar, e neurotransmissores que regulam
o relógio biológico, sono, ansiedade, rendimento físico e mental. A noradrenalina, relacionada
à fertilidade e à libido, libera gordura armazenada, regula o apetite e o metabolismo corporal.
A dopamina afeta o movimento muscular, recupera os tecidos, faz funcionar o sistema imune,
ajuda no comportamento emocional, cognição, memória e aspectos relacionados ao estresse.

A atividade sexual saudável estimula a produção de ocitocina, o mesmo ocorre quando


recebemos um carinho ou toque desejado e prazeroso. Ser tocado por alguém de quem não
gostamos não faz o corpo liberar ocitocina. A escolha de quem
nos toca é muito importante.

A massagem embeleza, equilibra, harmoniza, rejuvenesce,


confere saúde e bem estar.

A massagem íntima é uma prática tântrica que dispõe a


experiência de um terapeuta doador, atento às reações e
limitações da receptora, para explorar, talvez ultrapassar limites sensoriais num exercício de
autoconhecimento liberdade e prazer.

Yoni, em sânscrito, é o órgão genital feminino, mas a massagem abrange o corpo todo; não se
concentra numa área específica, não tem “roteiro” nem “objetivo” pré-estabelecido, definido.
Na interação o “dar e receber” é espontâneo e gradual, um ato pessoal que pode ser
interrompido, intensificado ou adequado sem, regras, limite ou acanhamento.

O “doador” interpreta a linguagem corporal da “receptora”, obedece a cada movimento,


expressão, orientação verbal, direciona ou suprime o contato observando as reações que
determinam a duração, a pressão, leveza ou profundidade de cada toque.

A aproximação das áreas erógenas, gradual e cuidadosa, pode não ocorrer no início, não ser
desejada ou ser vivida intensa e prazerosamente. Liberar emoções supera traumas, bloqueios
reações involuntárias. Dar vazão a toda essa energia pode ser algo lento ou explosivo, depende
da certeza confiante que o “doador” respeita limites e atende aos desejos da “receptora”.
Cada pessoa é um universo particular, massagear a cabeça de
uma pode significar mais que tocar sensualmente outra.
Despertar ou transformar “desejo” de contato em prazer
genuíno, sem medo, sem repressão e sem culpa materializa
esse prazer. Vivenciar isso não é apenas saudável, pode ser o
grito de liberdade de uma vida inteira.

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Massagem – Linga
Fonte www.orgasmproviders.com

Tradução: BC Campos

A palavra em sânscrito que designa órgão sexual masculino é Linga (ou lingam) e é traduzida
livremente como “Facho de Luz”. No Tantra ou na sexualidade sagrada, o falo (Linga) é olhado
com respeito e venerado como um “Facho de Luz” que canaliza energia criativa e prazer.

Proporcionar essa massagem é uma doação, um ato de amor. O


orgasmo não é a meta da massagem-linga, entretanto, como efeito
colateral, ele pode ser bem vindo.
http://www.whitelotuseast.com/Images/Lingam05.jpgO objetivo é
massagear o Linga, inclusive os testículos, períneo e o Ponto Sagrado
(próstata) externamente permitindo que o homem se permita uma
forma de prazer com a qual ele não está acostumado. A partir desta
perspectiva, ambos relaxam, tanto quem recebe quanto quem doa
(faz) durante a
massagem.

Os homens precisam aprender a relaxar e


receber. No condicionamento sexual tradicional
o homem atua como um agente orientado para
obter de resultado. A massagem – Linga permite
ao homem experimentar o seu lado mais
receptivo e suave assim como vivenciar o prazer
de uma perspectiva não tradicional.

Para iniciar a massagem

Peça ao receptor que se deite de costas, com a cabeça apoiada em um travesseiro, para que
ele possa ver a parceira (você) doadora. Forre uma almofada com uma toalha e coloque-a sob
seus quadris. As pernas dele devem ficar abertas com os joelhos levemente dobrados
(travesseiros ou almofadas sob os joelhos podem dar mais conforto), os genitais devem ficar
totalmente expostos para receber a massagem. Antes do primeiro contato com o corpo do
receptor, peça-lhe para respirar profundamente e relaxar. Massageie suavemente as pernas,
abdômen, coxas, peito, mamilos etc. Faça o receptor relaxar. Lembre-o que ele deve respirar
fundo e mergulhar profundamente nesse relaxamento.

Passe um pouco de óleo na haste do Lingam e nos testículos. Comece a massagear


delicadamente os testículos com muito cuidado para não provocar dor ou
desconforto nessa área sensível. Massageie o escroto carinhosamente
induzindo-o a relaxar. Massageie a região acima do Lingam no osso
púbico. Massageie o períneo, a região compreendida entre o ânus e os
testículos. Prolongue por muito tempo a massagem na haste do lingam.
Varie a velocidade e a pressão. Aperte delicadamente a base do lingam

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com a sua mão direita enquanto traciona e desliza para cima e para fora a sua mão esquerda,
alterne as duas mãos nesse movimento.

Massageie a cabeça do Lingam, levemente, como se estivesse usando um espremedor de


laranjas. Massageie toda a volta da cabeça e da haste. Segundo o Tantra há muitas
terminações nervosas do Lingam que correspondem a outras partes do corpo. Muitos males
podem ser curados com uma boa massagem no Lingam. O Lingam pode estar flácido ou ereto
enquanto você faz a massagem. Não se preocupe se ele não recuperar a ereção outra vez.
Você irá descobrir, certamente, que ele fica duro, depois mole, duro outra vez e assim por
diante, o que é, altamente desejável na experiência tântrica como cavalgar uma onda, subindo
e descendo. Ereção e flacidez são dois extremos do espectro do prazer.
http://www.whitelotuseast.com/Images/Lingam06.jpg

Se o receptor der sinais que vai ejacular, recue e permita que o Lingam amoleça um pouco
antes de retomar a massagem. Faça isso várias vezes chegando perto da ejaculação e
recuando. É importante lembrar que o objetivo não é provocar, nem evitar o orgasmo em si
mesmo. Os homens podem aprender a arte de dominar e controlar a ejaculação chegando
perto de ejacular e cessando a estimulação. A chave, neste ponto, é respirar fundo. Reter a
respiração irá reduzir a necessidade de ejacular. Eventualmente o domínio da ejaculação
permite fazer amor por um tempo muito maior e tornar uma pessoa multi-orgásmica sem
perder uma só gota de sêmen. Orgasmo e ejaculação são duas respostas diferentes que o
homem deve aprender a separar. O resultado é uma vida sexual muito mais ampla e
satisfatória.

O Ponto Sagrado.

Localize e massageie o Ponto Sagrado masculino. Há uma pequena


reentrância, mais ou menos do tamanho de uma ervilha entre os
testículos e o ânus. Empurre-a delicadamente para dentro. Ele
sentirá a pressão bem no fundo lá dentro e pode parecer
desconfortável a princípio. Eventualmente, à medida que esta área é
estimulada e relaxada, ele poderá
expandir os seus orgasmos e dominar a
controle da ejaculação. Você pode
massagear o Lingam com a mão direita e
massagear, ao mesmo tempo o Ponto
Sagrado com a mão esquerda.

Experimente empurrar esse ponto para dentro quando ele estiver


se aproximando da ejaculação. O homem pode sentir emoções
fortes quando tocado em seu Ponto Sagrado. Seja a melhor amiga e
terapeuta que poderia ter nesse momento. Você é a doadora criando uma área de confiança e
intimidade.
Para finalizar a massagem
Quando o receptor se sentir pleno (com a massagem), afaste delicadamente as mãos do seu
corpo e cobra-o para mantê-lo aquecido. É muito importante deixá-lo descansar por cinco ou
dez minutos.

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Orgasmo com hora marcada
Lilian Ferreira Do UOL Ciência e Saúde


 Aprenda técnicas de pompoarismo
 Dicas para as mulheres chegarem ao clímax

Atualizada em 02.08.2010
Curiosa para conhecer a massagem tântrica, que promete proporcionar orgasmos mais
intensos e até ajudar mulheres que não conseguem chegar o clímax, a médica Luciana Vieira*,
de 25 anos, foi ao Centro Metamorfose, uma clínica que atende homens e mulheres em São
Paulo.

Para ela, a experiência foi única. “É difícil encontrar um homem que seja tão dedicado a te dar
prazer. Eu nunca conheci”. Veja o depoimento dela:

A relação não tem nada de sexual, a pessoa não tem que fantasiar nada, é só sentir.
Você marca um horário (a sessão dura 1h30 e custa R$ 310,00) com o terapeuta que escolher,
pode ser homem ou mulher. Ao chegar ao local, é atendido por ele e encaminhado para um
quarto. Lá tem aquecedor, um colchão no chão, luz baixa e música ambiente.
O primeiro passo é uma conversa, onde você fica sabendo que seu corpo todo será estimulado
e você será levado a conhecer novas formas de ter orgasmos. Depois é tirar a roupa e deitar
no colchão.
A massagem começa por todo o corpo e depois se fixa nos órgãos genitais. Nas mulheres é
trabalhada toda a vagina, com grandes e pequenos lábios, clitóris e ponto G, com os dedos e
com um vibrador. Nos homens, além do pênis, os testículos e períneos são massageados.
Em uma hora e meia eu nem sei quantos orgasmos tive. Chegou uma hora que um não
terminava e outro já começava. Entendi na prática o que são orgasmos múltiplos.
*O nome da personagem foi alterado

NONA PERGUNTA: POSSO ME


MASTURBAR DURANTE O COITO?

RESPOSTA: Sim, pode e deve, se isso


aumenta o seu prazer. O parceiro não
se importa, absolutamente e, para dizer
a verdade, observar uma mulher em
êxtase é muito excitante.

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Você pode pedir ao parceiro, inclusive que faça isso para você, ele vai adorar.

DÉCIMA PERGUNTA: EXISTE EJACULAÇÃO FEMININA? POR QUE EU NÃO TENHO?

RESPOSTA: A ejaculação feminina não é um mito. Existe, mas são poucas as mulheres que a
tem e não acontece todas as vezes. O mecanismo ainda não foi bem explicado, mas sabe-se
que está relacionada com o orgasmo. Há mulheres que relatam um prazer excepcional
associado ao fenômeno enquanto outras só descobrem que tiveram uma emissão de líquido
quando vêem a cama molhada.

A ejaculação feminina é caracterizada pela excreção de líquidos pelas glândulas de Skene e


expulsão durante o orgasmo. Esse líquido é claro, às vezes viscoso, ralo e geralmente inodoro, varia
de 15 a 200 ml.[1]O líquido da ejaculação feminina não deve ser confundido com o líquido da
lubrificação que permite uma penetração mais fácil[2]e também não deve ser tratado como se
fosse urina, pois sua constituição é diferente desta.[1]

Nem todas as mulheres ejaculam e, mesmo as que o fazem, não ejaculam sempre, ela ocorre com
maior facilidade pela estimulação do ponto G. Considerando o ponto G um homólogo
da próstata masculina, podemos entender por que o líquido que algumas mulheres expelem é
similar ao do homem, sem conterespermatozóides.

 Fonte: Wikipedia

Historia da ejaculação feminina


Embora até hoje ainda muitos afirmam que a ejaculação feminina é uma lenda ou mito, a ejaculação
feminina é um fato observado em laboratório e descrito porAristóteles e na medicina grega
da antiguidade, que acreditava que o líquido expelido era importante na fecundação (Cláudio
Galeno 131 - 200). A ejaculação feminina está descrita em várias culturas, por exemplo nos
rituais tântricos da Índia.

O anatomista italiano da Renascença Realdo Colombo (1516 - 1559) referiu a ejaculação feminina
quando ele explicou as funções do clitóris. E o anatomista holandês Reigner de Graaf (1641 – 1673)
descreveu a mucosa membranosa da uretra em detalhes e escreveu que "a substância podia ser
chamada muito adequadamente de prostatae feminina ou corpus glandulosum' (...). A função
da prostatae é gerar um suco pituito-seroso, que torna a mulher mais libidinosa. (...) Aqui também
deve-se notar que o corrimento da prostatae feminina causa tanto prazer quanto o da próstata
masculina". De Graaf associou a ejaculação feminina a glândulas presentes ao longo da uretra.
Essas glândulas foram descritas em 1880 pelo ginecologista escocês Alexander Skene (1837 –
1900), levando então o seu nome.

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Ainda no início do século XX, o meio científico defendeu que a ejaculação feminina seria um sintoma
de histeria, somatizado na forma de incontinência urinária.

Em 1926, o médico e sexologista holandês Theodoor Hendrik van de Velde (1873-1937) publicou
um manual sobre o casamento, onde mencionava que algumas mulheres expelem um líquido
durante o orgasmo. Em 1950, o sexólogo alemão Ernst Gräfenberg (1881-1957) descreveu
detalhadamente a ejaculação da mulher em relação ao prazer: "Esta expulsão convulsiva de fluidos
ocorre sempre no apogeu do orgasmo e simultaneamente com ele. Se se tem a oportunidade de
observar o orgasmo dessas mulheres, pode-se ver que grandes quantidades de um líquido límpido e
transparente são expelidas em esguichos, não da vulva, mas pela uretra (...). As profusas secreções
que saem com o orgasmo não têm um objetivo lubrificador, pois nesse caso seriam produzidas no
início do coito e não no auge do orgasmo."

Análise química do líquido ejaculado


Pela análise química do líquido expelido, mostrou-se que este nada tinha a ver com a urina, e sim
assemelhando-se ao líquido expelido
pela próstata masculina. Algumas mulheres
de hoje ainda acham que urinam ao
ejacular, já que a sensação que antecede a
ejaculação é muito semelhante à vontade de
urinar. Porém aanatomia também comprova
que isso é impossível, uma vez que
o músculo pubococcígeo, que se contrai na
hora do orgasmo, também é responsável
pela contenção urinária.

O líquido ejaculado também não tem relação


com a lubrificação vaginal, uma vez que a lubrificação é feita antes do orgasmo e é produzida
pelas glândulas de Bartholin, enquanto a ejaculação acontece no clímax do ato sexual e seu líquido
é produzido na glândula de Skene e liberado através das glândulas de Skene e do canal da uretra.
Antropólogos relataram rituais de puberdade na tribo batoro de Uganda, onde a ejaculação feminina
tem um papel importante num costume chamado "kachapati", que significa "aspergir a parede".
Nele, a jovem batoro é preparada para o casamento pelas mulheres mais velhas da aldeia, que lhe
ensinam como ejacular.

No Japão a ejaculação feminina é chamada "shiofuki", uma palavra que também é utilizada para a
fonte que sai do buraco de respirar no alto da cabeça das baleias.

Todas as mulheres podem ejacular, a questão é que a grande maioria nem sabe que isso é
possível, portanto, quando a cultura sexual numa sociedade reconhece a existência ejaculação
feminina, um número maior de mulheres desenvolverá essa capacidade. Se algumas mulheres têm

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mais sensibilidade no ponto G, e uma conjunção de fatores psicológicos, biológicos e sociais e o
conhecimento do próprio corpo, então haverá maior probabilidade de ocorrer o fato.

O amor não deve ter uma finalidade.


O amor deve ser uma finalidade em si mesmo.

Não viva para amar, “ame para viver”. O amor espontâneo e pleno liberta e realiza, alimenta e dá
vida, pode variar a forma, mas deve vir da alma sem condicionamento, limitação, apego, regra,
direito ou dever que o sufoque, ame sem julgar, cobrar, razão ou explicação. Não ame “porque”,
“para”, nem “apesar de”, ame simplesmente. Amor não é instrumento da vontade, não motiva nem
justifica nossos atos, não submete nem escraviza.

Ser fiel sem que ninguém peça, generoso, desapegado e sincero sem juras e promessas, sacrificar
o conforto para agasalhar uma pessoa com frio é amor, mas orgulhar-se, esperar reconhecimento
ou recompensa é hipocrisia.

Se a infidelidade, a indiferença ou a ingratidão incomoda, o amor é falso e egóico, instrumento de


prazer. Amar não é ter, possuir ou desfrutar reciprocidade; demonstre efusivamente ou evite ser
ferido e fique distante, mas não deixe de amar. Amor não é relação, é mais do que isso, é união
espiritual íntima, é a conquista de nós mesmos; quando crescemos interiormente merecemos o
amor de outras pessoas. O amor afasta a ira, o medo e a desconfiança. O amor diviniza,
potencializa e engrandece. Ame ao próximo como a ti mesmo, irradie essa energia transformadora
e terás o mundo a teu favor. A saúde, a longevidade, a fama, a fortuna e a felicidade são atributos
de quem ama. Aquele que maldiz a própria sorte e aspira por recompensas está fadado ao fracasso,
à morte prematura, ao ostracismo e à doença. “Quem ama bem faz tudo bem” dizia Ruth Escobar;
quem se permite e sabe amar é saudável, próspero e feliz.

O Oposto do amor não é o ódio, é o medo. Amar a Deus sobre todas as coisas e temer a Deus são
opostos diametrais. Não podemos amar ao que tememos nem temer ao que amamos. Se Deus nos
ama não pode nos castigar. As leis do universo são “leis” e devem, portanto ser respeitadas. Ao
transgredir consciente ou inconscientemente acarretamos conseqüências. Nós somos dotados de
livre arbítrio: castigamos a nós mesmos ou nos contemplamos com o milagre da interconexão de
todas as coisas. Quando alguém disser “nada acontece por acaso” não pense que há um milagre
por trás de todo acontecimento, mas lembre-se que “tudo o que se faz tem conseqüências e o que
não se faz também tem”. O amor é a energia primordial; a união do par recria o universo. Ame,
simplesmente, para viver plenamente.

Organização, tradução e redação parcial: Kan po (Bento Carlos de Campos) em novembro de 2010
ayurveda.bento@gmail.com – São Paulo – fones (11) 5034-9466 / (11) 9657-0084.

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