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Índice
1. Artigo Correlato
1.1. O Estatuto da Cidade, a função socioambiental da propriedade e os instrumentos urbanísticos de sua
efetivação
2. Leia!!!
2.1. A importância da cidadania para a eficácia social do plano diretor - Kleiber Gomes Reis
3. Simulados
1. ARTIGO CORRELATO
Resumo: O presente estudo versa acerca do princípio da função social da propriedade, e sua decorrente
função socioambiental. Aborda a importância deste princípio dentro do atual contexto do Direito Urbanísti-
co, especialmente no que se refere à fundamentação de novos e valiosos instrumentos urbanísticos trazi-
dos pelo Estatuto da Cidade como meio de proteção ao meio ambiente urbano.
Palavras-chave: Direito Urbanístico e Ambiental. Função socioambiental da propriedade. Estatuto da
Cidade. Instrumentos de proteção ao meio ambiente urbano.
Sumário: 1 – Considerações preliminares; 2 – Algumas linhas sobre os princípios jurídicos; 3 - O Direito
Urbanístico: conceito, objeto e sua umbilical ligação com o Direito Ambiental; 4 – A tutela do meio-
ambiente Urbano; 5 – O Estatuto da cidade e a proteção ao meio ambiente como diretriz geral; 6 – O Es-
tatuto da Cidade e a função socioambiental da propriedade: proteção ao meio ambiente e instrumentos de
concretização/efetivação; 7 – Conclusões;
1 – Considerações preliminares.
O presente estudo versa acerca do princípio da função social da propriedade, sua decorrente função so-
cioambiental e consequente dever de proteção ao meio ambiente urbano.
Para tanto, abordar-se-á a importância deste princípio dentro do atual contexto que abarca o Direito Ur-
banístico, ante do moderno fenômeno da urbanização e hodierna questão da evolução e desenvolvimento
das cidades, com destaque para os novos e valiosos instrumentos urbanísticos, trazidos pelo Estatuto da
Cidade e que, certamente, são importantíssimos meios a viabilizar e possibilitar a concretização do Direito
Urbanístico.
3 - O Direito Urbanístico: conceito, objeto e sua umbilical ligação com o Direito Ambiental.
O Direito Urbanístico é ramo do Direito relativamente novo. Com efeito, somente após a década de seten-
ta é que os juristas passaram a se dedicar mais detida e especificamente sobre a matéria, desencadeando
uma crescente e qualitativa elaboração doutrinária e legislativa, a qual alcançou, no Brasil, seu ponto má-
ximo com a promulgação do Estatuto da Cidade.
Importante frisar-se, desde logo, que o Direito Urbanístico tem como objeto o estudo das normas – regras
e princípios - que visam ordenar as cidades. Dedica importante atenção e concentra especiais esforços aos
direitos e limitações inerentes à propriedade urbana, sua regulação e organização, indispensável diante do
premente fenômeno da concentração urbana iniciado a partir das revoluções burguesas e industriais ocor-
ridas na Europa Ocidental e logo refletidas no Brasil. Surge, então, como disciplina fundamental para con-
secução de uma urbe que permita aos citadinos uma vida saudável e feliz.
É, destarte, o ramo do Direito Público, que diz respeito ao estudo das normas jurídicas que regulam e dis-
ciplinam os espaços habitáveis, sejam eles urbanos ou rurais, visando a plena consecução das funções
sociais da cidade - habitação, trabalho, lazer e circulação.
A despeito da dicotomia entre Direito Público e Privado, bem como de sua subdivisão em diversos ramos
relativamente autônomos, sabe-se que a unidade é um dos elementos essenciais a existência e funciona-
mento de um sistema, sendo esta premissa plenamente aplicável ao sistema jurídico. A sua separação em
ramos e sub-ramos não é estanque e, em rigor, atende especialmente a uma utilidade didática.
Por isso mesmo é que a ligação entre os diversos ramos do Direito é da sua essência.
A relação entre Direito Urbanístico e Ambiental é irrecusável. Não só por integrarem um mesmo sistema
normativo e terem como fundamento último de validade uma única norma fundamental, mas também
pela identidade entre seus objetos de estudo e existência de princípios correlatos.
Não restam dúvidas que um mesmo princípio pode ser fundamento a mais de um ramo do Direito. Princi-
palmente quando se trata de ramos afins, como é o caso do Direito Administrativo, Ambiental e Urbanísti-
co. Estas são searas multidisciplinares do Direito. Daí porque um ou mais dos seus princípios podem inci-
dir, simultaneamente, em diversos ramos do Direito.
Destaca-se, neste sentido, o dever de proteção/efetivação de um ambiente sadio dentro dos conglomera-
dos urbanos mediante o cumprimento de obrigações fundadas, em última instância, no princípio da função
social da propriedade, comum a estes ramos do Direito. Trata-se do princípio jurídico da função socioam-
biental da propriedade urbana.
7 – Conclusões
Princípio jurídico é espécie do gênero norma, integra o sistema jurídico, tendo, portanto, caráter prescriti-
vo, impondo deveres.
O Direito Urbanístico é ramo autônomo do Direito Público, sujeito, em larga medida, ao seu regime jurídi-
co especial. Relaciona-se com outros ramos do direito, especialmente com o Direito Ambiental.
O Estatuto da Cidade, norma de Direito Urbanístico, andou bem ao regular as questões ligadas ao meio
ambiente urbano. Diversos instrumentos de proteção são postos pelo citado plexo normativo e devem ser
aplicados pelo Administrador Público, sob pena de cometimento de ilegalidades, que podem ensejar na
em responsabilização civil, penal e administrativa pelo descumprimento, dentre outros princípios e regras,
da função socioambiental da propriedade.
Fonte: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=14198
2. LEIA!!!
2.1. A importância da cidadania para a eficácia social do plano diretor - Kleiber Gomes Reis
INTRODUÇÃO
Importante avanço legislativo, o Estatuto da Cidade traz em seu bojo uma série de instrumentos urbanís-
ticos voltados à Política Urbana, tendo como fundamento jurídico a Constituição Federal de 1988, em seus
arts. 182 e 183, este diploma legal - Lei 10.257/2001 - fora sancionado em 10 de julho de 2001, entran-
do em vigor após 90 dias, conforme seu art. 58.
Tão festejada entre os Urbanistas e os estudiosos do Direito Urbanístico, a Lei 10.257/2001 é, enfim,
norma jurídica voltada ao desenvolvimento das cidades brasileiras. É meio concreto de ordenação do caó-
tico e desordenado crescimento urbano.
Entretanto, este artigo não tem por finalidade a abordagem do tema do Estatuto da Cidade, mas sim um
de seus instrumentos: o Plano diretor, mais especificamente o § 3°. do art. 40 da lei e que trata da revi-
são do Plano diretor, mormente no que tange à exigência de revisão da lei instituidora do Plano diretor e
o papel da sociedade nesse processo de elaboração e revisão.
1. DO PLANO DIRETOR
Vale, neste momento, observar que o Plano diretor não é uma novidade introduzida pela Lei 10.257/01.
Há registros dessa preocupação de meados do século passado. Veja, e. g., a Lei nº. 183 de 1936 e a Lei
nº. 28, ambas do Estado de Minas Gerais. A primeira estabelecia a necessidade de um plano diretor muni-
cipal. A segunda, em seu art. 23, inciso XVIII, trazia em seu teor que era da competência do município
criar um plano diretor da cidade e das vilas, podendo até, se assim desejassem, solicitar a assistência
técnica do Estado.[1]
Mais recentemente, muitos municípios também já o possuíam, mesmo antes dessa exigência legal. Como
exemplo, podemos citar cidades como: Rio de Janeiro (Lei Complementar nº. 16, de 04 de junho de
1992), São Paulo (Lei nº. 13.430, de 13 de setembro de 2002), Belo Horizonte (Lei nº. 7.165 de 27 de
agosto de 1996) e Porto Alegre (Lei complementar nº. 434, de 01 de dezembro de 1999).
O Plano diretor, na verdade, é instrumento antigo afeto ao Urbanismo e ao Direito Municipal e, um pouco
mais tarde, ao Direito Urbanístico.
Assim como o conceito de Urbanismo, o conceito de Plano diretor - também chamado de Plano Regulador
(Master Plan) - evoluiu de uma visão apenas voltada à estética (embelezamento da cidade) "para o de
previsão e orientação geral do desenvolvimento da área planificada - cidade e campo".[2]
"O Plano urbano não é perspectiva ideal do futuro, nem mera tarefa para ser cumprida de uma só vez; ao
contrário, é uma função municipal concreta e permanente".[4]
Sustenta, ainda, que o município é uno e indivisível, por isso, o Plano diretor estende-se da zona urbana à
zona rural (todo o território do município) [5]. Talvez reflexo dessa idéia, a Lei 10.257/01 traz um disposi-
tivo que abriga essa inteligência de uma cidade inseparável do campo, é o que se depreende do § 2º. do
art.40.
Por último, vale destacar que apenas com o plano diretor se torna possível a aplicabilidade dos instrumen-
tos presentes no Estatuto da Cidade.
I - com mais de vinte mil habitantes; II - integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;
III - onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4º. do art. 182 da
Constituição Federal; IV - integrantes de áreas de especial interesse turístico; V - inseridas na área de
influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou
nacional.
§ 2o No caso de cidades com mais de quinhentos mil habitantes, deverá ser elaborado um plano de
transporte urbano integrado, compatível com o plano diretor ou nele inserido."
A preocupação com o planejamento e ordenamento das cidades, como já explicitado, não é nova.
Contudo, apenas a partir de 2006 o ordenamento jurídico brasileiro tornou, em determinadas circunstân-
cias, a criação da lei do Plano diretor uma exigência legal.
Havia um prazo de cinco anos para a elaboração do Plano diretor para aquelas cidades que se enquadras-
sem nos incisos I e II do art. 41. Não há prazo para os outros incisos. Assim, conforme esta norma, al-
gumas cidades deveriam aprovar a lei que instituísse o Plano diretor até o dia 10 de outubro de 2006.
A realidade nos mostrou o quanto o Poder Público estava desorganizado e pouco capacitado (dos municí-
pios pesquisados, em 65% dos casos houve terceirização), naquele momento, para a consecução dos
mandamentos do Estatuto da Cidade. Foi possível perceber também a falta de conhecimento da grande
maioria da população brasileira quanto às questões de Política Urbana. É o que se verifica em estudos
realizados pelo Ministério das Cidades sobre terceirização e consultoria e sobre questões de enfrentamen-
to prioritário no Plano diretor por região metropolitana e região integrada de desenvolvimento [6].
Por conseguinte, esta constatação nos leva a defender a idéia de que é necessário disseminar, na socie-
dade, a reflexão acerca de temas sobre a cidadania participativa.
O Plano diretor possui algumas peculiaridades que condicionam a sua validade. O art. 42 estabelece um
conteúdo mínimo para todo Plano diretor e o § 4º do art. 40, em seus incisos I, II e III, traz uma série de
deveres-garantias, como a realização de audiências públicas (inciso I).
Deveres-garantias porque ao mesmo tempo em que os Poderes Executivo e Legislativo têm a obrigação
de promover debates (inciso I) e de dar publicidade à documentação que se produziu no processo de ela-
boração do Plano diretor (inciso II), também a sociedade tem a garantia legal de acesso a esses docu-
mentos (inciso III).
Sendo assim, muitos municípios não conseguiram atingir esse objetivo no prazo legal. Nessa conjuntura,
como medida contraceptiva de um cenário de ilegalidade, entrou em vigor, em 9 de maio de 2008, a Lei
nº. 11.673, prorrogando esse prazo para o dia 30 de junho de 2008.
Conforme a interpretação do § 3º. do artigo 40, todas as cidades obrigadas a ter a lei do Plano diretor
deverão revisá-la, num período posterior não superior a dez anos.
Tal exigência fundamenta-se na necessidade de adequação do plano diretor às vicissitudes do tempo que
muitas vezes modifica a realidade social, econômica e política em âmbito local. Revela o aspecto dinâmico
do planejamento, medida que torna o Plano regulador das cidades consentâneo ao momento histórico a
que se aplica. Poderíamos dizer, também, que é norma que visa maior amplitude à efetiva eficácia social
das finalidades do Plano diretor, o planejamento e a ordenação.
O Plano diretor é importantíssimo para se alcançar o controlado crescimento vertical e horizontal (físico)
das cidades, bem como o planejamento e utilização dos espaços urbanos, atendendo a estudos mais com-
prometidos com o meio-ambiente, com a própria comunidade.
Na verdade, a lei do Plano diretor revelou-se, sobretudo, como um dos instrumentos imprescindíveis para
Existe em quase todos os Planos Diretores criados pelos municípios a previsão legal da criação de condi-
ções propícias à capacitação da sociedade [7]. Entretanto, raros são os municípios que efetivamente têm
concretizado a possibilidade de tais condições, tornando assim tal dispositivo legal uma espécie de norma
programática a exigir do Estado uma atuação futura.
Se a sociedade não for capacitada, mais uma vez - assim como tem sido desde 2001 - aos brasileiros não
será permitido participar dos debates e audiências públicas de forma plena, e por isso, sendo apenas par-
te formal na elaboração do Plano Diretor, muitas vezes se quer saber dos tantos interesses que gravitam
a cerca da Política Urbana [8] (questões de especulação imobiliária, de meio-ambiente, de aplicação dos
instrumentos do art. 4º. da Lei 10.257/01 etc.).
Cumpre ao plano diretor não apenas o planejamento, mas "o atendimento às necessidades dos cidadãos
quanto à qualidade de vida, a justiça social (...) ".[9]
A população brasileira deve estar preparada quando chegar o momento da revisão dos planos diretores e
isso somente ocorrerá se as pessoas tiverem o direito de serem preparadas para o exercício da cidadania.
Mas uma cidadania real voltada à emancipação social e ao desenvolvimento das potencialidades individu-
ais.
É preciso criar centros de ensino e formação para a cidadania. Além dos assuntos de cidadania e partici-
pação social devem ser introduzidos conteúdos de Ciências Humanas, com destaque para o Direito. E será
neste momento que os cidadãos terão oportunidade de compreender juridicamente o que significa o Esta-
tuto da Cidade, pois entenderão o que são instrumentos de Política Urbana: Plano Diretor, Gestão Orça-
mentária e Participativa, IPTU progressivo no tempo, Direito de Superfície, Direito de Preempção, Regula-
rização Fundiária, entre outros. Somente desta forma a população terá ciência da importância de sua par-
ticipação na gestão da cidade. Somente assim poderemos compreender a real intenção do legislador ao
exigir esse como um dos requisitos para a validade do processo de elaboração dessa lei municipal.
1. BRAZ, Petrônio. Tratado de Direito Municipal. 2007, p. 598. Ainda neste sentido, vale citar trecho de
uma obra que demonstra esse cuidado também em outros países americanos: "En años recientes se viene
acentuando cada vez la necessidad de disponer de métodos inteligentes para guiar el crescimiento de las
ciudades. Se ha hecho convicción general que el desarrolo futuro de cada comunidad debe ser cuidado-
samente planeado y no permitirse que se efectúe siguiendo los dictados de urgencias momentáneas, o los
deseos, sin regulación ni tasa, de los especuladores em propiedades urbanas". MACDONALD, Austin F.
Gobierno y administracion municipal. 1959, p. 427.
3. Ibidem, p. 346.
6. Para mais detalhes consulte os "links" disponibilizados nas referências, logo abaixo.
7. Veja, e. g., o inciso II do art. 173 da Lei Municipal nº. 5.486/2005, que institui o Plano diretor da cida-
de de Maceió e que diz: "Art. 173. O Poder Executivo Municipal implantará o Sistema Municipal de Plane-
jamento e Gestão Urbana com os seguintes objetivos: (...) II - promover a participação de setores orga-
nizados da sociedade e da população nas políticas de desenvolvimento territorial, voltando as ações do
Governo para os interesses da comunidade e capacitando a população de Maceió para o exercício da cida-
dania";
9. TOBA, Marcos Mauricio. In: Estatuto da Cidade: Lei 10.257, de 10.07.2001. 2004, p. 237.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRAZ, Petrônio. Tratado de Direito Municipal: Direito Administrativo, Administração Pública e Direito Mu-
nicipal. V. I. 2ª. ed., São Paulo: Mundo Jurídico, 2007.
DALLARI, Adilson Abreu; FERRAZ, Sérgio (coord.). Estatuto da Cidade: comentários á Lei Federal
10.257/2001. 1ª. ed., 2ª. tiragem. São Paulo: Malheiros, 2003.
MACDONALD, Austin F. Gobierno y Admininstración Municipal. La experiencia de los estados Unidos. 1ª.
ed. em español. Fondo de cultura econômica (México, Buenos Aires), 1959.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Municipal Brasileiro, V. I. 2ª. ed., revista e ampliada, São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais Ltda, 1964.
SANTOS, Maurício Barbosa dos. Estatuto das Cidades - uma arma contra os inimigos. 2ª. ed. São Paulo:
J.H. Mizuno Editora Distribuidora, 2004.
TOBA, Marcos Mauricio. In: Estatuto da Cidade: Lei 10.257, de 10.07.2001, comentários/ Coordenadores
Odete Medauar, Fernando Dias Menezes de Almeida. 2ª. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revis-
ta dos Tribunais, 2004.
VILLAÇA, Flávio. Dilemas do Plano Diretor. In: Fundação Prefeito Faria Lima - Cepam. O Município no sé-
culo XXI: cenários e perspectivas. Ed. Especial, São Paulo, p. 237-247, 1999.
Fonte: http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20081009153048944
3. SIMULADOS
3.1. No Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, divulgado em 1995, um dos objetivos gerais era
limitar a ação do Estado àquelas funções que lhes são próprias, reservando, em princípio, os serviços não-
exclusivos para a propriedade pública não-estatal. De acordo com a Lei Ordinária no 9.637/98, em relação
às parcerias a serem firmadas entre Poder Público e Organizações Sociais é correto afirmar que
a) o contrato de gestão deve ser elaborado unilateralmente pelo órgão ou entidade supervisora e discri-
minar as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social.
b) as atividades abrangidas são aquelas dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento
tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura, à saúde, à segurança e à moradia.
c) a destinação de bens públicos às organizações sociais para o cumprimento das suas responsabilidades
e obrigações é expressamente vedada.
d) o contrato de gestão deve conter especificação do programa de trabalho proposto pela organização
social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução.
e) a execução do contrato de gestão será fiscalizada pelo Tribunal de Contas da União que encaminhará à
autoridade supervisora relatório conclusivo sobre a avaliação.
Resp: D
3.2. Segundo o plano diretor da reforma do aparelho do Estado, o terceiro setor é entendido como aquele
de atuação simultânea do Estado e da sociedade civil na execução de atividades de interesse público ou
social não-exclusivas do Estado. São entidades do terceiro setor, por exemplo, as autarquias qualificadas
3.3. Não constitui requisito para a caracterização da função social da propriedade para fins rurais o(a)
a) aproveitamento racional e adequado do espaço.
b) utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e a preservação do meio ambiente.
c) preservação da flora e da fauna nativas.
d) observância das disposições que regulam as relações de trabalho.
e) exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
Resp: C