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INTRODUÇÃO

O GLP pode ser utilizado em residências, comércios, indústrias,


transportes e no agronegócio, por sua vez o GLP desempenha um papel
importante para o meio ambiente pois se trata de um elevado rendimento
energético e sua combustão é eficiente e não produz resíduos tóxicos,
substância esta que é uma mistura de gases de hidrocarbonetos de baixo peso
molecular, destacando-se o propano e o butano.

Esse combustível é uma mistura de gases condensáveis (podem passar


ao estado líquido) que estão presentes no gás natural ou dissolvidos no petróleo,
a sua principal fonte de obtenção. No botijão de gás estes gases estão na fase
líquida em virtude da pressão, em torno de 6 a 8 atmosferas, a que são
submetidos em seu processo de envasamento. Os gases constituintes do
petróleo, o propano e butano, são obtidos principalmente no processo do
craqueamento catalítico do petróleo.

Para a armazenagem do GLP são utilizados recipientes de aço, de


variadas capacidades volumétricas e formatos. Em sua fabricação, esses
materiais passam por repetidos testes de resistência, nos quais está sua
capacidade mecânica de suportar pressões de até 15 atmosferas (pressões
maiores àquelas oferecidas pelos gases de seu interior). Dessa forma, busca-
se a prevenção de eventuais possibilidades de rompimento mecânico ou
manuseio inadequado em seu processo de envasamento ou utilização
doméstica.

Ainda com base no processo de envasamento, todos os recipientes que


contém o GLP são enchidos até 85% de sua capacidade máxima, sendo que o
restante de seu volume é utilizado na vaporização dos produtos, que ocorre com
trocas de calor entre a parede do recipiente e as amostras no estado gasoso.
Dessa forma, quanto maior for a temperatura externa do recipiente, maior será
também a velocidade de vaporização dos gases contidos em seu interior.
Normas pertinentes a utilização de gás em uns sistemas prediais:

Normas ABNT referente a Instalações de gás;

➢ 15526/13 – rede de distribuição interna para gases combustíveis em


instalações residenciais e comerciais;
➢ 13523/08 –Central de GLP;
➢ 16057/12 –Sistema de aquecimento de água a gás;
➢ 15923/11 –Inspeção de rede de distribuição interna de gases
combustíveis;
➢ 13103/13 –Instalação de aparelhos a gás para uso residencial

Normas de prevenção e combate a incêndio


➢ São Paulo –IT’s28 e 29; Decreto Estadual 56819/2011

Normas das Concessionárias ou fornecedoras de gás;


➢ Rio de Janeiro -RIP –regulamento de instalações prediais –CEG/ Gas
natural.
➢ São Paulo –RIP Comgas/ RIP CEG / RIP Gás Brasiliano;

Terminologia

Conforme a norma existe algumas definições padrões para instalação de


gás.

• Abrigo de medidores: construção destinada à proteção de um ou mais


medidores com seus complementos;
• Alta pressão: toda pressão acima de 392 kPa (4 kgf/cm²);
• Aparelho de utilização de gás: equipamento que utiliza gás combustível
para produção de energia, aquecimento, cocção de alimentos, secagem
de roupas e iluminação, dentre outras finalidades;
• Baixa pressão: toda pressão abaixo de 5 kPa (0,05 kgf/cm²);
• Central de gás: área devidamente delimitada (ou local) que contém os
recipientes transportáveis ou estacionário (s) e acessórios destinados ao
armazenamento de gás liquefeito de petróleo para consumo da própria
instalação;
• Consumidor: pessoa física ou jurídica responsável pelo consumo de gás;
• Densidade relativa do gás: relação entre a densidade absoluta do gás e a
densidade absoluta do ar seco, na mesma pressão e temperatura;
• Economia: é a propriedade, servindo de habitação ou ocupação para
qualquer finalidade, podendo ser utilizada independentemente das
demais;
• Fator de simultaneidade (F): coeficiente de minoração aplicado à potência
computada para obtenção da potência adotada;
• Média pressão: toda pressão compreendida entre 5 kPa (0,05 kgf/cm²) e
392 kPa (4 kgf/cm²) para GLP ou toda pressão compreendida entre 5 kPa
(0,05 kgf/cm²) e 35 kPa (0,35 kgf/cm²) para GN;
• Perda de carga: perda de pressão do gás devida ao atrito ou obstrução
em tubos, válvulas, conexões, reguladores e queimadores;
• Poder calorífico: é a quantidade de calor que desprende na combustão
(queima) de um determinado corpo por unidade de peso (kg) ou volume
(m³);
• Potência adotada (A): potência utilizada para dimensionamento do trecho
em questão;
• Potência computada (C): somatória das potências máximas dos
aparelhos de utilização de gás, que potencialmente podem ser instalados
a jusante do trecho considerado;
• Potência nominal do aparelho de utilização de gás: quantidade de calor
contida no combustível consumido na unidade de tempo, pelo aparelho
de utilização de gás, com todos os queimadores acesos e devidamente
regulados, indicada pelo fabricante do aparelho;
• Purga: limpeza total de tubulação ou parte de um equipamento, de forma
que todo material nele contido seja removido. É também a expulsão do ar
contido no mesmo, tendo em vista a admissão de gás combustível, de
forma a evitar uma combinação indesejada;
• Rede de alimentação: trecho da instalação predial situado entre a central
de gás e o regulador de primeiro estágio ou regulador de estágio único;
• Rede de distribuição: tubulação com seus acessórios, situada dentro do
limite da propriedade dos consumidores, destinada ao fornecimento de
gás, constituída pelas redes de alimentação primária e secundária;
• Rede primária: trecho da instalação situado entre o regulador de primeiro
estágio e o regulador de segundo estágio (opera no valor máximo de 150
kPa);
• Rede secundária: trecho da instalação situado entre o regulador de
segundo estágio ou estágio único e os aparelhos de utilização (opera no
valor máximo de 5 kPa);
• Rede de distribuição interna: conjunto de tubulações e acessórios situada
dentro do limite da propriedade dos consumidores, após o regulador de
primeiro estágio ou regulador de estágio único, para GLP, e após o
regulador de pressão ou na inexistência deste após o limite da
propriedade dos consumidores, para GN;
• Registro de corte de fornecimento: dispositivo destinado a interromper o
fornecimento de gás para uma economia;
• Registro geral de corte: dispositivo destinado a interromper o
fornecimento de gás para toda a edificação;
• Regulador de primeiro estágio: dispositivo destinado a reduzir a pressão
do gás, antes de sua entrada na rede primária, para o valor de no máximo
150 kPa (1,50 kgf/cm²);
• Regulador de segundo estágio ou regulador de estágio único: dispositivo
destinado a reduzir a pressão do gás, antes de sua entrada na rede
secundária, para um valor adequado ao funcionamento do aparelho de
utilização de gás abaixo de 5 kPa (0,05 kgf/cm²);
• Tubo-luva: tubo no interior do qual a tubulação de gás é montada e cuja
finalidade é não permitir o confinamento de gás em locais não ventilados.
• Tubo flexível: tudo de material metálico, facilmente articulado com
características comprovadas para o uso do GLP.
• Válvula de alivio: válvula projetada para reduzir rapidamente a pressão
• Válvula de bloqueio automático: válvula instalada com finalidade de
interromper o fluxo de gás sempre que sua pressão exceder o valor pré-
ajustado.
• Válvula de bloqueio manual: válvula instalada com a finalidade de
interromper o fluxo de gás mediante acionamento manual.

Infraestrutura para distribuição e uso de gás

O sistema predial para suprimento e uso de gás é composto por uma série
de elementos tais como: materiais, equipamentos e aparelhos a gás. Nos itens
subsequentes são apresentados padrões e componentes, que são encontrados
na construção da infraestrutura.

Padrões da rede de distribuição interna de gás

Existem várias configurações de redes de distribuição interna de gás,


dependendo das necessidades dos usuários e das características arquitetônicas
da edificação que foi solicitada. A tipologia da rede de distribuição interna em
casas consiste normalmente de uma tubulação que parte de um abrigo de
medidor (onde também ficam localizados uma válvula de bloqueio e um
regulador de pressão) e segue até os pontos de consumo do gás.

A distribuição do gás em edificações multifamiliares pode ser realizada de


forma coletiva, normalmente instalada pelo fato de apresentar menor custo ao
construtor e também maior facilidade construtiva. Neste tipo de distribuição, uma
única tubulação (prumada) é responsável pela distribuição do gás nas diversas
unidades habitacionais (dispostas nos andares). A verificação de consumo pode
ser realizada através de medidores dispostos nos andares, instalados nas
ramificações que servem a cada unidade habitacional. Também é utilizada a
tipologia de distribuição individual de gás, permitindo independência entre a
alimentação de cada unidade habitacional, favorecendo aspectos de
manutenção, este tipo de distribuição é normalmente mais caro ao construtor e
mais complexo de ser executado.
Para cada unidade habitacional é instalada uma tubulação independente
para a condução do gás, desde o medidor (que pode estar instalado em área de
servidão comum no térreo da edificação) até a unidade habitacional.

A rede de distribuição pode ser embutida, enterrada ou colocada


aparente, sendo necessário receber o adequado procedimento de proteção
superficial.

Lembrando que toda tubulação aparente, deve ser pintada na cor amarela
confome padrão 5Y8/12 do sistema munsell com base na norma NBR12694.

As pressões máximas admitidas para condução do GLP nas suas redes


são:

Redes primárias: 150 kPA

Redes secundárias: 5 kPA

Tipologias de instalação de gás

Escolha das tipologias típicas das instalações de gás

A escolha da tipologia construtiva deve ser feita em função da finalidade


do imóvel e das características locais.

• Utilização do imóvel: residencial ou comercial;


• Tipo do imóvel: casa, edifício ou construção comercial;
• Característica da medição do gás: coletiva ou individual;
• Pressão disponibilizada pela COMGÁS na rede geral;
• Local do regulador de pressão de estágio único ou de primeiro estágio.
• Local da medição do gás: área comum no térreo ou área comum nos
andares.
• Previsão de vazão de gás para atender o imóvel, avaliando-se possíveis
instalações de novos aparelhos na rede de distribuição.
Para desenvolvimento de projeto, deve-se analisar a tipologia que está
associada como:

• Dimensionamento da tubulação da rede de distribuição interna;


• Material da tubulação da rede de distribuição interna;
• Trajeto da tubulação da rede de distribuição interna.

A seguir são apresentadas as tipologias típicas adotadas.

Tipologias típicas em edifícios residenciais:

• Tipologia com regulador de estágio único, medição individual em área


comum e distribuição por prumadas individuais.
Considerando a Instalação do regulador de estágio único em abrigo no
alinhamento do terreno com distância máxima de 3M para que a tubulação do
ramal seja enterrada ou protegida. Em função da arquitetura da edificação e do
tipo construtivo empregado.
Instalação de vários medidores individuais em abrigo de acordo com a vazão
requerida para as unidades habitacionais, situados na área comum (ex.: térreo
ou cobertura do edifício).
• Tipologia com reguladores de 1º e 2º estágios, medição individual em área
comum e distribuição por prumadas individuais.

Instalação de regulador de 1º estágio em abrigo no alinhamento do terreno


ou até a distância máxima de 3M para que a tubulação do ramal seja enterrada
ou protegida mecanicamente, se aparente. Em função da arquitetura da
edificação e do tipo construtivo empregado, distâncias maiores para a instalação
do regulador de 1º estágio somente poderão ser utilizadas após prévia
aprovação da COMGÁS.

Em função da pressão de distribuição disponibilizada pela COMGÁS, o


regulador de 1º estágio pode ou não ser instalado.
• Tipologia com regulador de estágio único, distribuição por prumadas
coletivas e medição individual nos andares.
Tipologias típicas de casas:

• Tipologia com medidor, com ou sem regulador em casas.

Instalação de regulador e/ou medidor individual em abrigo de acordo com


a vazão requerida para a unidade autônoma, situados no alinhamento do terreno
ou até a distância máxima de 3M para que a tubulação do ramal seja enterrada,
embutida ou protegida mecanicamente, se aparente, alimentados por rede geral
localizada na rua ou calçada.

Tipologias típicas de comércio:


• Tipologia com medidor e regulador de estágio único.

Instalação de regulador de estágio único em abrigo no alinhamento do


terreno ou até a distância máxima de 3M para que a tubulação do ramal seja
enterrada ou protegida mecanicamente, se aparente. A instalação de medidor
conforme a vazão total requerida para a instalação.

Em função das necessidades específicas da instalação, pode ser prevista


a instalação de um regulador de 2º estágio.
• Tipologia com regulador de estágio único e medição individual em área
comum do conjunto comercial.

Instalação de regulador de estágio único em abrigo no alinhamento do


terreno com distância máxima de 3M para que a tubulação do ramal seja
enterrada ou protegida mecanicamente, se aparente. Em função da arquitetura
da edificação e do tipo construtivo empregado.

Instalação de vários medidores individuais em abrigo de acordo com a


vazão requerida para as unidades de consumo, situados em área comum.

Em função das necessidades específicas da instalação, pode ser prevista


a instalação de um regulador de 2º estágio.
Abastecimento dos gases
Gás liquefeito de petróleo (GLP)

O GLP é comercializado em recipientes estacionários ou granel, os


recipientes geralmente são de 2 a 90kg. A comercialização a granel ocorre em
estabelecimentos com maior demanda de GLP, como indústrias, empresas e
grandes condomínios. Para serem seguros, os recipientes transportáveis de gás
(botijões e cilindros) precisam ser fabricados de acordo com rigorosas normas
técnicas. Um recipiente de GLP não deve ser aceito se apresentar pintura
danificada, ferrugem, partes soltas ou outros danos.
Materiais, equipamentos e acessórios
Os materiais adotados para os acessórios tubos e conexões.

Aço

Tubos com ou sem costura, pretos ou galvanizados, no mínimo classe


média, que atendam às especificações da norma NBR 5580.
Com ou sem costura, pretos ou galvanizados, no mínimo classe normal,
que atendam às especificações da norma NBR 5590.

Conexões

Conexão de ferro maleável preto ou galvanizado que atenda às


especificações da NBR 6943, conexões utilizadas apenas para a norma NBR
5580.

Conexão de ferro fundido maleável que atenda às especificações da NBR


6925, conexões utilizadas apenas para norma NBR 5590.

Conexão de aço forjado que atenda às especificações da norma


ANSI/ASME B.16.9, conexões soldadas apenas em tubos conforme norma NBR
5590.

Cobre rígido

Podem ser adotados os seguintes materiais em cobre rígido.

Tubos

Rígidos sem costura que correspondem a norma NBR 13206.


Especificação para utilização cobre rígido

Instalações de água fria e água quente, gases combustíveis, instalações


de combate a incêndio por hidrante e sprinklers: TUBOS CLASSE E –
Identificados por tampões plásticos na cor verde, as conexões são por soldagem
ou brasagem capilar.

Instalações indicadas para tubo classe E e instalações de gases


medicinais: TUBO CLASSE A-Identificados por tampões de plástico na cor
Amarela.

Instalações indicadas para tubo classe A e instalações industriais de alta


pressão e vapor: TUBOS CLASSE I –Identificados por tampões plásticos na cor
Azul.

Conexões

Conexões de cobre ou ligas de cobre que atendam às especificações da


norma NBR 11720, para acoplamento dos tubos de cobre rígido conforme a
norma NBR 13206.
Cobre flexível

Podem ser adotados os seguintes materiais em cobre flexível.

Tubos Flexíveis, sem costura, classes 2 ou 3, que atendam às especificações da


norma NBR 14745.

Polietileno

Podem ser adotados os seguintes materiais em polietileno.


Tubos

Tubos PE80, SDR (“Standard Dimension Ratio”) 11, que atendam às


especificações da norma NBR 14462, somente utilizado em trechos enterrados
e externos às projeções horizontais das edificações.

Conexões

Conexões de PE80 que atendam às especificações da norma NBR


14463. Conexões para transição entre tubos PE e tubos metálicos, para redes
enterradas, conforme normas ASTM D 2513 e ASTM F 1973.

Tubos multicamadas

Sistema em aço revestido com polietileno (Aço/PE)

Descrição e aplicação

O sistema deve ser destinado a condução e distribuição interna de gás


natural, feito por tubo de aço revestido de polietileno e conexões do tipo encaixe
que contém uma peça metálica no interior tendo uma pressão máxima de
operação de até mbar.

Tubos e conexões

O sistema deve seguir a norma NAG E 210. A espessura de parede do


tubo de aço deve ser no mínimo 0,9mm e a espessura de revestimento de
polietileno no mínimo 2,3mm.

Condições específicas

Quando a instalação ser aparente deve ser protegida dos raios


ultravioletas.

Acoplamentos

A união entre os tubos deve ser feita através do processo de termo fusão.

Instalação

A instalação dos tubos e conexões deve seguir as orientações do


fabricante e ser realizada com mão de obra treinada.

Sistema de tubulação multimarcas


Descrição e aplicação

O sistema de tubulação multicamada é constituído por tubos, conexões,


ferramentas e acessórios. O tubo é composto por metal-plástico de múltiplas
camadas unidas por adesivo, nas possíveis composições:

• Camada interna: Polietileno (PE) ou Polietileno Reticulado (PE-X) ou


Polietileno RT (PE-RT);
• Camada intermediária: Alumínio;
• Camada externa: Polietileno (PE) ou Polietileno Reticulado (PE-X) ou
Polietileno RT (PE-RT).

O sistema multicamada é aplicável para redes de distribuição interna de


gás natural em instalações residenciais e comerciais, para pressão máxima de
operação de até 1 bar, o sistema multicamadas é aplicável em ramais internos
até uma pressão de 4bar.
Dispositivos de segurança

Os dispositivos de segurança são essenciais para instalação de gás, para


riscos, são necessários para contra sobre pressão acidental e rompimento do
diafragma dos reguladores de pressão.

Com base em segurança os reguladores de pressão do gás devem ser


equipados ou complementados com os seguintes dispositivos de segurança:

• Uma válvula de bloqueio automático para fechamento rápido por sobre


pressão feito manual o rearme sendo ajustado para operar com sobre
pressões na pressão da saída.
• Dispositivo de bloqueio automático incorporado ao próprio regulador de
pressão com características e condições de ajustes.
• Desde que foi feito verificações das condições de instalação adequada
como ao ponto de saída, cálculo do diâmetro de vazão e outras
instalações composta em uma rede.
Limites para dispositivos de segurança

Ajustagem da válvula de alívio e do


Pressão nominal de saída dispositivo de bloqueio, em %, da
pressão normal de saída.
mmca kPa Mínimo % Máximo %
P < 500 P<5 170 200
500 < P < 3500 5 < P < 35 140 170
P < 3500 P < 35 125 140

• Durante a regulagem dos dispositivos de alívio de pressão localizado no


exterior das edificações, os pontos de descargas devem estar em uma
distância na horizontal e vertical em 1m.
• Os reguladores quando instalados no interior da edificação, durante a
operação a descarga dos dispositivos de alívio de pressão deve se fazer
em um local ventilado e estar em uma distância na horizontal e vertical
em 1m. Neste caso, a regulagem deve ser feita antes da instalação.
• Os reguladores de 1º estágio devem ter a descarga dos dispositivos de
alívio de pressão em um ponto mais afastado de 3m da fachada do
edifício, sendo um local ventilado longe de esgotos e ralos.

Instalação de aparelhos de gás – NBR 13103

A adequação dos locais onde os aparelhos são instalados é necessário


para que fique garantido a segurança, o conforto do consumidor e a melhor
eficiência no uso do aparelho.

A norma NBR 13103, cuja somatório de potencias nominais não exceda


80kw (1146,67 kcal/min) que é a que especifica os requisitos mínimos exigidos
para um projeto, construção, ampliação, reforma e instalação de aparelhos a gás
para cocção, aquecimento de ambiente, refrigeração, lavagem, secagem,
iluminação, decoração e demais utilizações de gás combustível em ambiente
residenciais.

O ambiente onde será instalado o aparelho a gás


Para a instalação de aparelhos de gás o ambiente deve ser avaliado com
base em três parâmetros, que estão interligados entre si: tipo do aparelho,
requisitos do ambiente e exaustão dos gases de combustão.

Tipos de aparelhos

A escolha do tipo do aparelho a gás é realizada em função de:

• Aplicação;
• Capacidade (potência);
• Necessidade de chaminé;
• Ambiente onde será instalado.

Tipo de combustão:

Circuito aberto: Aparelhos a gás (com câmara de combustão aberta) que


utilizam o ar necessário para efetuar a combustão.
Circuito fechado: Aparelhos a gás (com câmara de combustão fechada)
que utilizam o ar necessário para efetuar a combustão, proveniente de ambiente
sem qualquer comunicação com o local em que o aparelho está instalado.

Tipo do sistema de exaustão:

Natural: Aparelhos a gás que possuem defletor interno projetado para


retirada dos gases de combustão através de arraste natural, sem a necessidade
de dispositivos eletromecânicos;

Forçada: Aparelhos a gás que possuem dispositivos eletromecânicos


internos para retirada dos gases de combustão.

Para aparelhos a gás tipo 1 possuem algumas limitações:

• Fogão: limitado a 10.000 kcal/h


• Fogão com forno: limitado a 14.000 kcal/h
• Fogão de mesa: limitado a 7.000 kcal/h
• Forno: limitado a 4.000 kcal/h
• Churrasqueira: limitada a 7.000 kcal/h
• Máquina de lavar roupa: limitada a 4.000kcal/h
• Máquina de secar roupa: limitada a 4.000kcal/h
• Máquina de lavar louça: limitada a 4.000kcal/h
• Refrigerador: limitado a 4.000 kcal/h
• Aquecedor de água ou ambiente para uso no interior de
residências: limitada a 4.000 kcal/h.
Exigências para os aparelhos a gás

• Os aparelhos a gás para aquecimento de água do tipo instantâneo devem seguir


a norma NBR 8130 e do INMETRO.

• Os aparelhos a gás para aquecimento de água do tipo acumulação devem seguir


aos requisitos das normas NBR 13723-1 e NBR 13723-2 e ao INMETRO.

• Os aparelhos domésticos a gás para cocção devem seguir aos requisitos das
normas NBR 13723-1 e NBR 13723-2 e ao INMETRO.
Outros aparelhos devem obedecer aos requisitos de normas nacionais. Quando estas
não existirem podem ser adotadas as normas regionais ou internacionais referenciadas
pelos fabricantes.

Abertura permanente para ventilação

A ventilação do ambiente está relacionada ao tipo de aparelho que será instalado


em determinado ambiente que está descrito no projeto.

• Sem ventilação permanente;


• Ventilação inferior permanente;
• Ventilação inferior e superior permanente;

Abertura superior permanente

É utilizada para saída do ar do ambiente, sendo necessário atender os seguintes


requisitos;

• Altura mínima 1,50m do piso acabado;


• Área especificada deve corresponder no mínimo á área livre de passagem de
saída do ar;
• Deve comunicar-se com o exterior da edificação, ou prisma de ventilação ou
podendo ser local que é considerado área externa, diretamente por meio de uma
parede ou indiretamente por meio de um duto exclusivo.
• Área de saída da ventilação deve estar localizada a uma distância mínima de
1,20m de aberturas de ventilação de outros pavimentos.
• A saída de ventilação, caso seja realizada por meio de dutos, deve estar conforme
a tabela.
Comprimento do duto
Área de ventilação do duto
m
Até 3 1 x área mínima de abertura
de 3 a 10 1,5 x área mínima de abertura
Acima de 10 2 x área mínima de abertura

Abertura superior – Ventilação direta e indireta

:
Abertura inferior permanente

Utilizada para fornecer ar para o ambiente, tendo que seguir os seguintes


requisitos;

• Localizada a uma altura máxima de 0,80m do piso acabado;


• Área especificada deve corresponder no mínimo á área livre de passagem de
entrada de ar;
• No caso de ventilação direta, deve ser realizada através de passagem pela parede
(ar exterior) e a entrada da ventilação deve estar localizada a uma distância
mínima de 1,20m de aberturas de ventilação de outros pavimentos.

No caso de ventilação indireta, deve analisar e realizar através das alternativas;

• Duto individual;
• Duto coletivo;
• Entrada de ar proveniente de outros ambientes, exceto de dormitórios, que
propicie renovação do ar, é necessário que estes ambientes também possuam
ventilação permanentes e um volume superior a 30 m³.

Ventilação inferior
Ventilação indireta através de uma cozinha com > 30m3

Ventilação indireta de uma sala com > 30m3


Ventilação – Aspectos específicos
Prisma de ventilação

Os prismas de ventilação são considerados áreas externas e estão situados no


interior do volume da edificação, em comunicação direta com o exterior, podendo ser
utilizados para promover a ventilação nos locais onde existam aparelhos a gás instalados.
O prisma de ventilação deve atender as seguintes exigências:

• Possuir superfície mínima em planta de 4,00 m², sendo que a dimensão do lado
menor deve possuir no mínimo 1,00 m;
• Caso possua cobertura, esta deve deixar livre uma superfície permanente de
comunicação com o exterior da edificação de no mínimo 2,00 m².

Pode-se considerar um prisma de ventilação com superfície mínima em planta


inferior a 4,00 m², desde que atenda aos seguintes requisitos:

• Sua seção útil deve ser uniforme em toda a sua extensão;


• Sua seção útil deve ser no mínimo 0,1 m² por pavimento;
• Quando a seção do prisma for retangular, o lado maior deve ser no máximo 1,5
vezes o lado menor;
• Possuir abertura na parte inferior, com área mínima de 200 cm²;

Evacuação de produtos da combustão através de prismas de ventilação.

Quando os produtos de combustão são conduzidos para o prisma de ventilação


(através de chaminés de aparelhos a gás), este deve possuir conexão na parte inferior
com a área externa da edificação, garantindo a renovação do ar em seu interior, tendo
como requisito;

Prisma de ventilação com superfície mínima em planta (m²),igual a 1x nt, maior


que 6,00 m² (Nt = Números total de locais que podem conter terminais de aparelhos a
gás direcionados ao prisma de ventilação).
Áreas externas

Alguns locais da edificação (varandas, balcões, terraços, sacadas, etc.) podem ser
considerados área externa, desde que possuam abertura permanente para o exterior da
edificação ou prisma de ventilação de no mínimo 2,00 m².

Locais considerados área externa para efeito de ventilação


.

Locais de instalação dos aparelhos a gás

A instalação de aparelhos que utilizam gás no interior das unidades sozinhas deve
ser executada somente em locais que obedeçam às diretrizes da norma NBR 13103 e
deve atender alguns requisitos de volume bruto mínimo de área total útil das aberturas
de ventilação.
Exemplo de medidas consideradas para cálculo do volume bruto

Ensaio de estanqueidade

Estanqueidade é um neologismo que significa estanque, "sem vazamento", em


inglês no-leak, ou seja, é a definição dada a um produto que está isento de furos, trincas
ou porosidades que possam deixar sair ou entrar parte de seu conteúdo o tornando
hermético.

Segundo a NR -13 norma que rege os processos de instalação e inspeção de redes


GLP, o Gás Liquefeito de Petróleo se enquadra na Classe “A” de fluidos, conforme item
13.5.1.2, alínea “a”, o que torna obrigatória que todas as tubulações de GLP sejam
submetidas a testes de estanqueidade após o final da montagem de toda a tubulação
antes do iniciar suas operações, a dois procedimentos que consistem nas seguintes
etapas:

1. Todas as válvulas dentro da área de prova devem ser ensaiadas na posição


aberta, colocando nas extremidades livres em comunicação com a atmosfera um
bujão para terminais com rosca ou um flange cego para terminais não roscados;
2. Deve ser considerado um tempo adicional de 15 minutos para estabilizar a pressão
do sistema em função da temperatura e pressão atmosférica, ou de eventuais
bolsas de ar na tubulação;

3. A pressão deve ser aumentada gradativamente em intervalos não superiores a 10


% da pressão de ensaio, dando tempo necessário para sua estabilização;

4. A fonte de pressão deve ser separada da tubulação, logo após a pressão na


tubulação atingir o valor de ensaio;

5. A pressão deve ser verificada durante todo o período de ensaio;


Caso seja observada uma diminuição de pressão de ensaio, o vazamento deve
ser localizado e reparado. Neste caso a primeira etapa do ensaio deve ser
repetida;

6. Uma vez finalizada a primeira etapa do ensaio, deve-se fazer uma exaustiva
limpeza interior da tubulação através de jatos de ar comprimido ou gás inerte, por
toda a rede de distribuição interna.

Esse processo de verificação é então repetido quantas vezes forem necessárias até que
o ar ou gás de saída esteja livre de óxidos e partículas. Vamos então para a segunda
etapa do ensaio, que consiste na realização das seguintes atividades:

1. Os reguladores de pressão e as válvulas de alívio ou de bloqueio devem ser


instalados, mantendo as válvulas de bloqueio na posição aberta e as extremidades
livres em comunicação com a atmosfera fechadas;

2. Pressurizar toda a rede com a pressão de operação;


A fonte de pressão deve ser separada da tubulação, logo após a pressão na
tubulação atingir o valor de ensaio;

3. Ao final do período de ensaio, se for observada uma diminuição de pressão de


ensaio, o vazamento deve ser localizado e reparado. Neste caso a segunda etapa
do ensaio deve ser repetida.
Dimensionamento de Redes GLP

Para o dimensionamento das instalações de redes de GLP, é indispensável


conhecer a tipologia da instalação a qual se deseja trabalhar, para definir os seguintes
parâmetros deve se considerar:

• Utilização do imóvel: residencial ou comercial;

• Tipo do imóvel: casa, edifício ou construção comercial;

• Característica da medição do gás: coletiva ou individual;

• Pressão disponibilizada pela concessionária na rede geral;

• Local do regulador de pressão de estágio único ou de primeiro estágio;

• Local da medição do gás: área comum no térreo ou área comum nos andares;

• Previsão de vazão de gás para atender o imóvel, avaliando-se possíveis


instalações de novos aparelhos na rede de distribuição.

Assim como as características mencionadas acima, a tipologia também deve estar


associada ao dimensionamento da rede de distribuição interna, aos materiais
empregados e ao trajeto da tubulação em sua instalação interna. A tabela a seguir
apresenta algumas características ligadas as diferentes tipologias de instalação e suas
pressões:
Poder calorífico Inferior (PCI)

Quantidade de calor produzido durante a combustão completa de uma unidade de


volume ou massa de combustível.

GAS NATURAL: 8600 kcal/m3.

GLP: 24.000 kcal/m3

Densidade relativa

A densidade relativa do gás é a relação existente entre seu peso específico e o


peso específico do ar (1,225 kg/m³).
Gas Natural:0,60 kg/m³

GLP: 1,8 kg/m³

Para determinar o número de cilindros para central de gás GLP devemos


conhecer.

Vazão de consumo = m3/h

A densidade do gás (1,8)

E a capacidade de vaporização do cilindro.

N=(Q*D)/CV

CAPACIDADE DE VAPORIZAÇÃO

QUANTIFICAÇÃO DE CILINDROS DE GLP

NUMERO DE CILINDROS

VAZÃO = 37,43 m3/h

DENSIDADE = 1,80

CILINDRO 190kg

VAPORIZAÇÃO = 3,50kg/h
N=(37,43*1,8)3,5 = 19,25

ADOTA-SE 20 CILINDROS DE 190 KG

EXEMPLO 2

CONDOMINIO RESIDÊNCIAL COM 47 CASAS

 DADOS ADOTADOS

Fogão 4 bocas – 9000 kcal/h

Aquecedor de passagem 47,5L – 62000 kcal/h

Potencia total/casa 71000 kcal/h

POTENCIA TOTAL COND. =71.000 X 47 = 3.337.000 kcal/h = 55.616,66 kcal/min

PODER CALORIFICO GLP = 24000

VAZÃO = 3.337.000 /24000 = 139,04m³/h

COEFICIENTE DE SIMULTANEIDADE (NBR)

VALOR CALCULADO: 17%

VAZÃO SIMULTANEA = 139,04 * 0,17 = 23,64 m³/h = 51,00 kg/h

CILINDROS NECESSÁRIOS PARA ATENDER A VAZÃO SIMULTANEA

BOTIJÃO P190 = 3,47kg/h

QUANTIDADE DE RECIPIENTES = 51,00/ 3,47= 14,81 = 15 BOTIJÕES


Cronograma de Dimensionamento:

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