Ordem de Trabalhos e Documentação - 1 Sessão Ordinária 2020 (28/02/2020) - Assembleia Municipal Do Seixal

Assembleia Municipal do Seixal
EDITAL
N.º 02/2020
Alfredo José Monteiro da Costa

Presidente da Assembleia Municipal do Seixal
Torna público, nos termos da alínea b) do n.º 1 do art.º 30.º do anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de
setembro, que a Assembleia Municipal do Seixal reunirá em Sessão Ordinária, a 1.ª de 2020, no
próximo dia 28 de Fevereiro, pelas 20H00, nas instalações dos Serviços Centrais da Câmara
Municipal do Seixal, sitas na Alameda dos Bombeiros Voluntários, 45.
I – PERÍODO DE INTERVENÇÃO DA POPULAÇÃO.
II – PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA.
III – PERÍODO DA ORDEM DO DIA.
III.1. Suspensão de Mandato de Maria João Evaristo de Oliveira Santos.

III.2. Informação sobre o trabalho em curso das Comissões da Assembleia Municipal.
III.3. Ata nº 04/2019 - 2ª Sessão Ordinária, de 15 de abril de 2019. Aprovação.
III.4. Apreciação de informação da Câmara, sobre a atvidade desta, nos termos e para efeitos
das alíneas a) e b) do n.º 2 do art.º 25.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.
III.5. Apreciação de informação do Presidente da Câmara, sobre a atvidade do município e
situação fnanceira do mesmo, nos termos e para efeitos da alínea c) do n.º 2 do art.º 25.º
do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.
III.6. Procedimento para aquisição de imóveis destnados ao realojamento de agregados
familiares residentes nos lotes 13, 14 e 15 do loteamento Quinta de Vale de Chicharos –
Aquisição de 6 frações e contratação dos respetvos empréstmos junto do IHRU.
Aprovação.
III.7. Desafetação do domínio público para o domínio privado municipal de uma parcela, com a
área de 3,000 m2, sita na Quinta de Vale de Chicharos, e consttuição de direito de
superfcie sobre a mesma parcela, a favor da CRIAR´TT – Associação de Solidariedade.
Aprovação.
Nos termos do n.º 2 artgo 18º do Regimento da Assembleia Municipal, a presente sessão poderá
ser repartda por duas reuniões, fcando desde já convocada a segunda reunião, a ter lugar no dia
útl imediatamente seguinte, no caso o dia 2 de Março de 2020, para o mesmo horário e no
mesmo local, caso se verifque a necessidade da sua realização para conclusão do Período da
Ordem do Dia.
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Para conhecimento geral se publica o presente e outros de igual teor que vão ser afxados nos
lugares habituais estabelecidos na Lei, por cinco dias (úteis) dos dez dias subsequentes à data do
presente.
Seixal, 20 de Fevereiro de 2020
O Presidente da Assembleia Municipal
___________________________________________________
Alfredo José Monteiro da Costa
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Ata nº 04/2019
2ª Sessão Ordinária – 15 de abril de 2019
A T A nº 04/2019
Aos quinze dias de abril de dois mil e dezanove, reuniu a Assembleia Municipal do Seixal, na sua
2ª sessão ordinária de 2019, nas instalações dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal,
sitas na Alameda dos Bombeiros Voluntários, presidida por Alfredo José Monteiro da Costa e
secretariada pelo 1º Secretário, Américo Augusto de Oliveira da Costa, e pela 2ª secretária, Sara
Sofia Oliveira da Silva Lopes Oliveira, com a seguinte Ordem de Trabalhos, divulgada pelo edital nº
12/2019, de 5 de abril.
I – PERÍODO DE INTERVENÇÃO DA POPULAÇÃO.
II – PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA.
III – PERÍODO DA ORDEM DO DIA.
III.1. Suspensão de mandato de Sérgio Miguel Carreiro Ramalhete.
III.2. Suspensão de mandato de Rosária Maria Fernandes Antunes.
III.3. Ata da Sessão Ordinária de 27 de Abril de 2018.
III.4. Ata da Sessão Extraordinária de 8 de Maio de 2018.
III.5. Apreciação de informação da Câmara, sobre a atividade desta, nos termos e para efeitos
III.6. Apreciação de informação do Presidente da Câmara, sobre a atividade do município e
situação financeira do mesmo, nos termos e para efeitos da alínea c) do n.º 2 do art.º 25.º
III.7. Relatório de atividades e prestação de contas do exercício de 2018. Aprovação.
Estiveram presentes, para além dos membros da Mesa:
Da CDU: Paulo Alexandre da Conceição Silva, Maria Júlia dos Santos Freire, Hernâni José Pereira
Peixoto Magalhães, Nuno Filipe Oliveira Graça, Fernando Júlio da Silva e Sousa, Carlos Alberto de
Sousa Pereira, Ana Luísa Pereira Inácio, Rui Fernando Valente Algarvio, Maria João Evaristo
Oliveira Santos, Almira Maria Machado Santos e Armando da Costa Farias;
Do PS: Samuel Pedro da Silva Cruz, Bruno António Ribeiro Barata, Luís Pedro de Seia Gonçalves,
Célia Maria Martins Cunha, Jorge Leonel Vaz Freire, Nelson Filipe Lampreia de Oliveira Patriarca,
Rui Miguel Santos Brás, Marta Sofia Valadas Barão e Rui Jorge Guerreira Parreira; Milton Natanael
Palma Simões integrou os trabalhos após votação do ponto II.1. do Período da Ordem do Dia, em
substituição de Sérgio Ramalhete;
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Do PSD: Rui Miguel Lança Belchior Pereira, Rui Alexandrino Calção Mendes, Maria Luísa Marques
da Gama e Duarte Sérgio dos Santos Melo Correia;
Do BE: Vítor Manuel Cavalinhos, Eduardo Manuel Lino Grêlo e Carlos Constantino Lázaro;
Do PAN: Nuno André Batista Nunes;
Do CDS-PP: João Guilherme Nobre Prata Fragoso Rebelo.
Estiveram ainda presentes os Presidentes de Junta de Freguesia de Amora, de Corroios, de Fernão
Ferro e da União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, respetivamente,
Manuel Ferreira Araújo, Eduardo Rosa, Carlos Reis e António Santos.
Registaram-se as seguintes substituições:
No grupo municipal da CDU: Rosária Antunes por Maria João Santos, Custódio Carvalho por Almira
Santos e Paula Santos por Armando Farias;
No grupo municipal do PS: Sérgio Ramalhete por Milton Palma Simões e Tomás Santos por Rui
Parreira;
No grupo municipal do BE: Sandra Sousa por Carlos Lázaro, em virtude de Hugo Pereira, Francisco
Silva, Lígia Anjos e Márcia Santana também terem pedido substituição;
Para além do Presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Cesário Cardador dos Santos,
estiveram presentes os seguintes Vereadores:
Maria Manuela Palmeiro Calado, Joaquim Carlos Coelho Tavares, Maria João Varela Macau,
Eduardo Rodrigues, Elizabete Adrião, Cláudia Marina da Silva, Nuno Moreira, Manuel Pires e
Francisco Morais.
A Sessão teve início cerca das 20.23h e constou de duas reuniões tendo a segunda tido início, nos
termos do artigo 18º do Regimento da Assembleia Municipal, pelas 20.35h do dia 16 de abril, no
mesmo local, depois de a primeira reunião ter terminado pelas 0:45h do dia 15.
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Boa noite a todos, podemos dar inicio à nossa 2ª
Sessão Ordinária de 2019, é conhecida de todos a ordem de trabalhos, o Sr. Presidente da
Assembleia Municipal pede desculpa pelo ligeiro atraso mas foi um imponderável que o obrigou a
este mesmo procedimento, chegará dentro de momentos e portanto apresentava aos Senhores
Vereadores, Senhor Vice-presidente da Câmara, aos Senhores Deputados, à população que está
presente, os agradecimentos pela sua presença e, portanto, estamos em condições de dar inicio
aos trabalhos. Temos diversos documentos no período de Antes da Ordem do Dia que anunciarei
quando iniciarmos este ponto ”
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I. PERÍODO DE INTERVENÇÃO DA POPULAÇÃO.

O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Portanto estamos em condições de iniciarmos o
nosso primeiro ponto da nossa ordem de trabalhos relacionado com o Período de Intervenção da
População, estão inscritos dois munícipes, o primeiro dos quais é o Sr. Manuel Afonso.”
I.1. Manuel Afonso disse: “Boa noite, na última sessão vim aqui porque a câmara me notificou por
causa de um espaço que há em frente à minha casa que eu aproveitei e fiz um jardim, pelo menos
tentei fazer o melhor possível, e passado quase trinta anos a câmara acordou e lembrou-se que
aquele espaço é deles mas não vi nada feito pela câmara, tudo o que lá está fui eu que fiz e
conservei, efetivamente na última reunião foi-me dito que iria ser proposto uma reunião com o
executivo para dar solução àquele pequeno espaço, até ao momento nada aconteceu, não sei se
estão à espera que venha a época seca e tudo o que lá está vá morrer porque eu não vou gastar
nem mais um litro de água, chega, segunda questão a câmara, pelo menos a fiscalização foi muito
mais rápido, muito mais eficiente, até certo ponto, isto porquê, eu fiz um pedido de verificação
sobre uma obra que está a decorrer ao lado da minha casa, no meu vizinho, e que fez uma
chaminé, uma churrasqueira mesmo encostado ao meu muro, nomeadamente onde eu ponho o
meu carro, acresce que mais dia menos dia aquilo pode largar uma fagulha e lá vamos ter
problemas sérios. Foi lá a fiscalização, depois de duas ou três cartas minhas, a fiscalização esteve
lá mas não surtiu nada, a obra foi avante, não foi só avante a obra como foram outras obras,
nomeadamente anexos que estão a ser alugados, ou pelo menos ocupados por várias pessoas, um
espaço que era uma habitação passa a ser quatro, cinco , ao ponto de, eu hoje quero estacionar o
meu carro e não tenho lugar para estacionar o meu carro, essa casa que só devia ter uma ou duas
viaturas tem quatro, quando não tem cinco ou seis. Portanto eu gostava de saber o que é que a
câmara pretende, mais uma vez faço um apelo, eu não gosto de estar aqui a perder o meu tempo,
mas faço um apelo para que se dê solução ao meu caso; muito obrigado e boa noite; desculpe, só
mais um pormenor, já agora aproveito para lembrar, a Rua Infante D. Henrique não é nenhum
autódromo e muito menos autódromo para durante a noite fazer o barulho que se faz; já apelei à
policia, a policia diz que não consegue, não tem meios, onde vivemos eu tenho direito a sossego,
boa noite obrigado.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Muito obrigado Sr. munícipe, dou a palavra à Sra.
Brígida Santos.”
I.2. Brígida Santos disse: “Boa noite a todas e a todos. Eu moro na Praceta Frederico de Freitas em
Santa Marta do Pinhal, em frete à minha praceta está a nova escola que foi uma boa obra que ali
se fez, é verdade, mas que tem um problema; a Praceta Frederico de Freitas só tem uma entrada e
uma saída, única, e a Rua Martim de Assunção, que é a rua onde fica a escola, é uma rua estreita
com dois sentidos e em que, principalmente na hora em que se vai buscar crianças e deixar as
crianças, de manhã, fica completamente entupida, não deixando que as pessoas que residem na
Praceta Frederico de Freitas e que queiram sair o consigam fazer; muitas vezes temos que estar ali
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em fila de espera, à espera que as crianças entrem na escola e que os pais se despachem e tirem
dali os carros; temos que ter em atenção, também, que algum dia há um incêndio e essas coisas
podem ser piores ainda. Depois existe também o problema dado que há ali por perto bares e que
muitas vezes, não só nestas ocasiões mas pronto falando mais nessas ocasiões, o estacionamento
dentro da Praceta Frederico de Freitas é feito de tal maneira que nos corta completamente a saída
da praceta, se alguém quiser ir para o hospital a meio da noite, se houver ali uma emergência, nós
temos a saída da praceta cortada, claro que isto é também um problema de policia, a policia
também pode estar atenta a isto, mas também é um problema em que, talvez mais sinalizados os
sítios onde se pode estacionar, outro tipo de intervenção para que, realmente, estas coisas não
sucedam, o facto da escola ter ficado com a entrada e a saída viradas para o lado de dentro de
uma rua tão estreita também não foi uma coisa muito bem pensada, também na Rua Martim de
Assunção quando se chega ao fim da rua e se quer sair para a estrada do lado esquerdo há uma
curva que nos corta completamente a visibilidade aos carros que vem da esquerda antigamente
de frente para esta rua havia um espelho que nos permitia ver os carros que vinha do lado da
estação, há muitos anos que esse espelho desapareceu e, portanto, nós perdemos
completamente a visibilidade de quem vem do lado da estação, do lado esquerdo e que vem para
o lado de cima do bairro e, de vez em quanto, há lá um acidente nessa zona. Queria também, e já
tinha apresentado esta reclamação na junta de freguesia, falar sobre os transportes em Santa
Marta do Pinhal, quando eu fui viver para Santa Marta do Pinhal nós tínhamos transportes para
todo o lado, graças a Deus que nós temos lá o comboio que nos traz para Lisboa, mas só para
Lisboa, eu quero vir ao Seixal, eu e muitas outras pessoas, e como não tenho carro gostaria muitas
vezes de vir aos fins de semana passear aqui na minha zona, até porque foi onde eu nasci, e o que
é que acontece, não há transportes para o Seixal, mesmo nenhum, zero, e depois é assim, poderão
dizer, olha apanha dois autocarros, apanhava se eles houvessem, se existissem. Acontece que
principalmente aos fins de semana, durante a parte da tarde, a única carreira que faz entre o
Fórum Almada, por exemplo e Cucena, é a carreira 198, durante a tarde simplesmente não passa,
simplesmente não existe, não só durante a semana como também, ainda pior, aos fins de semana,
portanto mesmo que eu queira descer na Cruz de Pau e apanhar outro autocarro para outro lado
qualquer, ou vou de manhã e venho à noite porque se eu quiser ir à tarde não tenho., ora se
quando eu fui para lá havia transportes para todo o lado porque é que agora não existem quando
o bairro está cada vez maior, vão obrigar ao pessoas de idade a irem a pé até à estrada nacional?
vão obrigar ao pessoas de idade a apanharem dois e três autocarros para irem para o Seixal? É
ridículo, é pura e simplesmente ridículo. Vou voltar a falar de um assunto que já aqui me trouxe
uma vez que são as ervas, nós temos a estrada, a antiga estrada chamada do HK, aquilo são ervas
com a minha altura e, seja verão, primavera, inverno, o que é verdade é que ninguém as corta,
vemos aí pelas estradas todas, aqui na zona, há ervas por todo o lado, existe a rotunda de
Corroios, e já sei que me vão dizer, oh pá o viaduto está, ficou como está e nunca mais se resolve
aquele problema, mas a rotunda que está por baixo acho que não tem culpa que o viaduto não
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funcione e é uma rotunda onde todos nós passamos por ali e porque é que aquela rotunda não
tem as ervas cortadas, não está arranjada, não está enfeitada? O facto do viaduto ter problemas
não significa que a rotunda não seja, pelo menos, minimamente arranjada, e é isto. Muito
obrigada.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Obrigado nós; não há mais intervenções da
população, portanto terminamos este ponto, o Senhor Vice presidente da Câmara faça favor de
intervir.”
O Vice-presidente da Câmara disse: “Muito obrigado, muito boa noite a todos e naturalmente,
registar as intervenções dos senhores munícipes; o Sr. Manuel Afonso já aqui tinha trazido o
problema eu penso que a fiscalização se deslocou ao local, de qualquer forma vou averiguar o que
se passa com a situação porque não foram dados todos os esclarecimentos que o sr. solicitou e,
uma nota também, relativamente a esta questão do excesso de velocidade na Rua Infante D.
Henrique iremos reportar com a PSP e ver também do ponto de vista das medidas que podemos
implementar para tentar diminuir essa prática no local. As questões do acesso à escola e da rua da
escola e o estacionamento indevido, porque é disso que também falamos, são questões que no
âmbito da segurança, principalmente, das crianças, mas também de todos aqueles que ali
circulam, são uma preocupação, existe algum estacionamento no local mas as pessoas também
não querem estacionar um pouco mais longe e deslocarem-se a pé, iremos também ver o que é
que é possível e falar com a PSP porque alguma intervenção da PSP pode ajudar a regular esse tipo
de atitude, o mesmo com a situação dos bares que também aqui relatou irei ver esta situação do
espelho que não percebi muito bem mas já me fará chegar essa informação e em relação aos
transportes públicos estamos de acordo, com a nova transferência de responsabilidades para a
área metropolitana no plano do concelho estamos a equacionar outro sistema de transportes e
nessa altura poderemos, talvez dar uma melhor resposta porque, efetivamente, a resposta que
hoje se dá não é suficiente e algumas zonas do concelho estão muito desfavorecidas, é o caso,
também, de Sta. Marta e, portanto, iremos pugnar pela resolução destas questões. Quanto às
questões que referiu quando ao corte das ervas, tomei nota e darei também continuidade com os
serviços na resolução deles. Muito obrigado, Senhor Presidente.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Então agora sim, esgotado este ponto primeiro
da nossa ordem de trabalhos passaremos ao segundo Período de Antes da Ordem do Dia…, se faz
favor senhor deputado.”
Rui Belchior, do PSD, disse: “Muito obrigado Senhor Presidente queria, antes de começar o ponto,
dizer o seguinte, fará amanhã oito dias fizemos uma reunião de lideres, aliás temos feito muitas,
em que o eleito Vítor Cavalinhos sugeriu, atendendo à importância do tema da Ordem do Dia de
hoje, que as forças políticas tivessem, digamos, bom senso na apresentação dos documentos; pois,
nessa medida, nós interiorizamos esse apelo ao bom senso e nós apresentamos, hoje aqui, só um
documento, e qual não é o nosso espanto quando hoje somos confrontados com dezasseis
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documentos; portanto, isto para dizer o seguinte, a acrescentar ao facto de já haver a

possibilidade da assembleia que estava agendada para dia 29 poder não ocorrer e nós termos
decidido a nossa estratégia a contar com isso, ficamos hoje e, queríamos tê-lo feito, impedidos de,
digamos assim, de também apresentar uma moção ou uma saudação evocativa do 25 de Abril; não
o fizemos atendendo a este cenário que acabei de relatar e, para dizer o seguinte: não vale a pena,
doravante, estarmos a apelar ao bom senso quando ele não existe; portanto, a CDU apresenta
cinco, o PS apresenta quatro, e andam aqui a medir para ver quem é que apresenta mais e
portanto não vale a pena, de hoje para a frente, falarmos nestas possibilidades quando depois
chegamos aqui e, de certa forma, sentimo-nos enganados e traídos com a forma como as coisas
são feitas e se organizam. Muito obrigado.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Muito obrigado também Senhor deputado Rui
Belchior, Senhor Deputado Samuel Cruz fará o favor de dizer o que é que quer, quer interpelar
também a Assembleia, se faz favor.”
Samuel Cruz, do PS, disse: "Muito boa noite, usarei apenas 10 segundos para dizer que percebo a
indignação do Rui e o Partido Socialista está na disposição de tirar todos os documentos do
período de ante da ordem do dia, assim as outras forças políticas façam o mesmo, atendendo à
importância da ordem de trabalhos.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Muito obrigado Senhor deputado, naturalmente
se alguma das bancadas quiser responder a esta solicitação ou apelo do Senhor deputado Samuel
Cruz poderá fazê-lo rapidamente já que isso interferirá na gestão deste plano de antes da ordem
do dia. Senhor deputado Paulo Silva.”
Paulo Silva, da CDU, disse: “Boa noite a todos. A CDU não retira os seus documentos, não temos
duvidas que a ordem de trabalhos é importante, mas há outros assuntos também muito
importantes que estão na ordem do dia como seja a urgência pediátrica do Hospital Garcia de Orta
e que necessitam de uma tomada de posição desta Assembleia Municipal e que nem a população
encontraria qualquer justificação para esta Assembleia Municipal não se pronunciar sobre
questões prementes que a afetam diretamente.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Muito obrigado Senhor deputado portanto
continuaremos com a sequência que eu vou anunciar decorrente da apresentação das moções e
outros documentos que os grupos municipais apresentaram.”
II. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA.

II.1. O Grupo Municipal da CDU apresentou a saudação ,«Às comemorações do 45º 25 de
abril» subscrita por Ana Inácio.
(Documento anexo à ata com o número 1)
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II.2. O Grupo Municipal do PS apresentou a saudação «25 de Abril», subscrita por Sara
Oliveira.
II.3. O Grupo Municipal do BE apresentou a saudação «25 de Abril Sempre», subscrita por
Vítor Cavalinhos
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Então temos precisamente como 1º tema 3
documentos, um da CDU como saudação «Às comemorações do 45º 25 de abril» subscrita por Ana
Inácio. Um igualmente do PS, saudação «25 de Abril», subscrita por Sara Oliveira, e um documento
do BE igualmente relacionado com o «25 de Abril Sempre», apresentado no início desta sessão e
que portanto deverá ser lido na integra, subscrita por Vítor Cavalinhos, iríamos então estes três
documentos em conjunto com votação em separado como é habitual nestes nossos
procedimentos, então eu dava a palavra à Sra. Deputada Ana Inácio.”
Ana Inácio, da CDU, disse: “Em primeiro lugar gostaria de dizer que tenho uma gralha aqui na
saudação por isso era para retirar o primeiro parágrafo antes do poema por favor, ou seja as duas
primeiras linhas, A revolução de Abril constitui uma realização histórica do povo etc. etc. posso
prosseguir? Obrigada.”
De seguida, leu integralmente o documento anexo à ata com o número 1.
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “A segunda moção igualmente sobre o mesmo
tema «25 de Abril» estava subscrita pela Sra. Deputada Sara Lopes mas vai ser o Sr. Deputado
Samuel Cruz a exercer o direito de intervenção.”
Samuel Cruz, do PS, disse: “Já como todos viram é uma saudação ao 25 de Abril que preza-se por
valorizar a data e tentar ser tão consensual quanto aquilo que ela merece.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o Sr. Deputado Vítor Cavalinhos.”
Vítor Cavalinhos, do BE, leu integralmente o documento anexo à ata número 4.
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Portanto estarão apresentadas todas as moções
passaremos à discussão delas em conjunto e naturalmente vota-las-emos em separado; inscreveu-
se o Sr. Deputado João Rebelo que tem a palavra se faz favor.”
João Rebelo, do CDS, disse: “Em relação a estes três votos indicar que votaremos favoravelmente
a do Partido Socialista que vai exatamente ao que deve de ser a celebração do 25 de abril, que é
para todos independentemente da sua proveniência política; os votos do Bloco e da CDU como
sempre tentam pôr aqui um cariz claramente político-partidário que nós não podemos
acompanhar; e outra ressalva que eu devia aqui dizer os dois votos falam da constituição de Abril;
o CDS, como sabem, foi o único partido que não votou favoravelmente à constituição em 1976; a
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verdade é que depois o futuro deu-nos razão porque todas as vezes que era revista a constituição
ia exatamente ao encontro do que nós alertámos que havia de errado na constituição que foi feita
em 1976; portanto não poderemos acompanhar obviamente a CDU e o BE nestes votos; ficam
referências ao que eu acho que é mais importante que é a celebração do dia da liberdade, da
pluralidade e de todos terem a vida que querem num Portugal livre e democrático; acho que isto é
o mais importante que nos une todos; quanto ao resto do conteúdo não podemos acompanhar
mas votaremos favoravelmente o voto do PS, obrigado.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o Sr. Deputado Bruno Barata.”
Bruno Barata, do PS, disse: “Efetivamente não poderia estar mais de acordo com o que o meu
colega João Rebelo disse porque há partidos que entendem que o 25 de abril é deles e o 25 de
abril é de todos os democratas e aqui julgo que somos todos democratas tal como o 25 de
novembro é também de todos os democratas e portanto esta apropriação e esta conotação
político-partidária é efetivamente de pessoas pouco democráticas; ainda relativamente ao voto de
saudação mas que depois delibera eu gostaria de fazer uma pergunta muito objetiva à minha
colega Ana Inácio quando ela diz promover e estimular e pela exigência de uma rutura que abra
caminho a uma política que sirva Portugal e o povo português, eu gostaria de saber se esta rutura
é uma revolução, é acabar com o estado de direito como ele é conhecido. Gostaria de perceber o
que é que está aqui nesta rutura, obrigado.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o deputado Paulo Silva.”
Paulo Silva, da CDU, disse: “Pode-se dizer que depois da intervenção do Bruno Barata que o PS
mostrou a sua verdadeira essência ao misturar o 25 de abril com o 25 de novembro e, depois
disso, eu não tenho mais palavras para me referir à intervenção do eleito do Partido Socialista.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Dou a palavra ao Sr. Deputado Rui Belchior.”
Rui Belchior, do PSD, disse: “Bom, a verdade começando aqui pelo fim é que todas as eleições
após o 25 de novembro têm dado razão a essa data e portanto as pessoas têm manifestado
sempre nas urnas essa diferença apesar dela ser rejeitada pela parte da CDU e pelo PCP sempre;
mas o povo a pronunciar-se, o dito povo a pronunciar-se sempre assim decidiu e portanto nunca
caucionou as políticas do PCP e ainda bem; dizer o seguinte: começando aqui pela ordem
decrescente, portanto votar favoravelmente e naturalmente a saudação do PS porque
entendemos que está equilibrada e adequada, depois relativamente à da CDU enfim não diria que
tem assim uma carga ideológica tão forte como tem a do Bloco mas de facto a dúvida também é a
mesma do eleito Bruno Barata é se a rutura que aqui é referida se é abrir o caminho a uma
revolução se é ao marxismo se é ao socialismo, de facto também estou um bocadinho intrigado e
gostava de saber, depois relativamente à do Bloco é uma saudação profundamente de cariz
ideológico e de facto eu perguntaria quem é que barra o caminho à extrema esquerda e à
esquerda, bom enfim e acho que está tudo dito, muito obrigado.”
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O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o Sr. Deputado Samuel Cruz.”
Samuel Cruz, do PS, disse: “Para duas breves notas, em primeiro lugar para elogiar o bom gosto
do Partido Comunista Português ter escolhido uma poetisa eleita para a Assembleia Constituinte
pelo Partido Socialista o que de facto denota bom gosto em primeiro lugar; em segundo lugar é o
facto de o Partido Socialista ter muitas reservas a esta rutura porque a rutura com o estado de
direito democrático é um estado onde não há eleições livres, onde não se respeitam os direitos
humanos, uma panóplia de facto de questões para as quais o Partido Socialista não pode passar
cheques em branco.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o Sr. Deputado Duarte Correia.”
Duarte Correia, do PSD, disse: “É uma questão muito rápida; o documento da CDU que nós
estamos a analisar é uma saudação, é uma moção, é uma deliberação? É porque o título diz
saudação mas depois mais à frente diz deliberação, ora uma saudação não é uma deliberação
gostaria de ser esclarecido neste ponto também, obrigado.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Parece-me correta a observação; o Sr. Deputado
Paulo Silva se desejar, ou a Sra. Deputada Ana Inácio para a intervenção final, depois Sr. Deputado
Vítor Cavalinhos se faz favor para a intervenção final também. Vítor Cavalinhos se faz favor.”
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: ”É muito breve, o que se passa no Mundo e o que se está a passar
na Europa aliás neste mês de abril vão haver eleições em Espanha e um dos partidos que está a
crescer exponencialmente é o VOX, que é um partido de extrema direita, e isto usa-se muito
chamar de extrema direita para não chamar outra coisa porque é um partido de cariz fascista, e
portanto o que se está a passar nem sequer precisamos sair do continente europeu para ver o que
se está a passar e que a extrema direita está a subir exponencialmente nos diversos países e que a
democracia corre perigos de facto; e portanto, a preocupação do Bloco de Esquerda é a esquerda
não está a por em perigo nenhuma democracia na Europa e não se precisa sair daqui nem nos
Estados Unidos, nem por aí adiante, mas a extrema direita está e acho que qualquer cidadão,
penso eu, os cidadãos livres têm que se preocupar com isso e esse é o sentido da moção, era só.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Sr. Deputado Samuel Cruz para intervenção final,
estamos a fazer ao contrário da sequência da apresentação inicial, prescinde, muito obrigado, Sra.
Deputada Ana Inácio para intervenção final.”
Ana Inácio, da CDU, disse: “Delibera, depois no ponto 1 delibera saudar e estimular a luta em
defesa, e é uma saudação,.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Bom, pressuponho que a Sra. Deputada Ana
Inácio que depois desta alteração não tem mais nenhuma questão? Então estamos em condições
de votar. Vamos votar pela ordem de apresentação, a primeira saudação é da CDU com aquele
corte sugerido pela proponente, portanto começa com aquele poema ao 25 de abril bonito e
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fenomenal, permitam-me que eu o adjetive e que depois tem também a alteração proposta na
intervenção final da Sra. Deputada proponente onde no ponto 1º altera-se o promover por saudar,
portanto votaremos esta proposta em primeiro lugar.”
Votação do ponto II.1.
Aprovada a Tomada de Posição nº35/XII/2019 por maioria e em minuta com:
 Dezanove (19) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 15
- Do grupo municipal do BE: 3
- Do Presidente da JFFF: 1
 Dezasseis (16) votos contra dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do PS: 10
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do PAN: 1
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Portanto esta moção foi aprovada com os votos
da CDU, do BE e do SFF, e com os votos contra do PS, PSD, CDS e o PAN. Passamos à votação da
segunda saudação apresentada pelo PS.”
Votação do Ponto II.2.
 Vinte (20) votos a favor dos seguintes eleitos:
 Quinze (15) abstenções dos seguintes eleitos:
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Ata nº 04/2019
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “A saudação foi aprovada com os votos a favor do
PS, PSD, BE, PAN, CDS, e SFF, e a abstenção da CDU. Passamos para a terceira saudação
apresentada pelo BE.”
Votação do Ponto II.3.
 Cinco (5) votos contra dos seguintes eleitos:
 Dez (10) abstenções dos seguintes eleitos:
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Portanto a saudação foi aprovada com os votos a
favor da CDU, BE, SFF, PAN, e os votos contra do PSD e CDS, abstenções do PS, obrigado.”
II.4. O Grupo Municipal do PSD, apresentou a moção «Transporte para todos», subscrita por
Rui Belchior:
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Ainda relacionado com as moções de cada
partido temos a moção do PSD «Transporte para todos» subscrita por o Sr. Deputado Rui Belchior
que apresentará.”
Rui Belchior, do PSD, disse: “Esta moção é uma proposta de um transporte de sentido circular à
semelhança do que já sucede e existe noutros concelhos designadamente em Almada aqui mais
perto e possibilitaria portanto o acesso por parte das pessoas mais idosas e dos jovens a
determinados polos do concelho, obrigado.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Só agora dei conta da presença do Sr. Presidente
da Câmara, quero cumprimentá-lo, obrigado. Portanto apresentada que está esta proposta a
palavra para quem a solicitar; Hernâni Magalhães se faz favor.”
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Ata nº 04/2019
Hernâni Magalhães, da CDU, disse: “Nós acompanhamos esta preocupação do PSD mas vamos
votar contra pela simples razão de que nós delegámos a competência na questão dos transportes
na Área Metropolitana de Lisboa, se não estou em erro na última Assembleia Municipal e portanto
os concursos e tudo isso está tudo delegado na Área Metropolitana portanto vamos votar contra
só por essa simples razão; ah... só mais outra questão, os termos em que a própria moção está
apresentada, nós Assembleia Municipal não implementamos os sistemas de transportes públicos
podemos recomendar etc. etc. Mas nós não implementamos, obrigado.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Mais pedidos de intervenção? Não há, tem a
palavra o Sr. Presidente da Câmara se faz favor.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Gostava só de referir esta proposta porque de facto me
parece que não se compreende a forma como a mesma acontece no quadro de um concurso que
está a ser preparado pela Área Metropolitana de Lisboa para dar resposta não só a esta população
que aqui é visada como a toda a população; portanto neste momento a Área Metropolitana de
Lisboa recebeu as competências dos 18 municípios, está a preparar um caderno de encargos e um
novo modelo com a configuração do sistema de transportes que, na nossa opinião, visa dar
resposta às preocupações desta moção; por isso parece-me que aprovar uma coisa paralela àquela
que está a ser trabalhada pelos 18 municípios não fará qualquer sentido; o que faz sentido é
aquilo que estamos a trabalhar, já chega de coisas paralelas, já chega de ter os transportes
rodoviários não articulados com o metro, já chega de ter os transportes rodoviários não
articulados com o barco, já chega de ter os transportes rodoviários não articulados com o
comboio, e agora era mais um transporte não articulado com nenhum dos outros; portanto já
chega, nós queremos é a integração e a articulação dos modos de transporte, já conseguimos um
primeiro objetivo que foi o novo passe social intermodal para todos os operadores, para toda a
Área Metropolitana, agora não vamos inventar mais uma coisa ao lado que não joga com
nenhuma das outras; portanto o que precisamos é ter um sistema cada vez mais integrado, mais
unificado, mais simples e mais acessível; esta proposta não corresponde a essa necessidade.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Vamos passar ao proponente, se quiser usar da
palavra, se faz favor.”
Rui Belchior, do PSD, disse: “Bom, no nosso entendimento uma coisa nada tem a ver com a outra;
aliás basta ver que há diversos concelhos pelo país todo e Almada também que com certeza está
incluído nesses da Área Metropolitana e tem dois mini bus a fazer um circuito de 5 quilómetros e
meio e não vejo porque é que uma coisa tem que se confundir com a outra; no nosso
entendimento, nós já sabemos que nestas matérias há sempre outra política, há sempre outra
lógica e nós, evidentemente, que a podemos compreender mas também nada nos impede
naturalmente de registar aquelas que são as nossas formas de pensar e ver as coisas, e não vejo o
que é que possa colidir uma coisa com a outra ou com a política que está aí em marcha;
sinceramente não consigo perceber.”
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Ata nº 04/2019
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Vamos proceder à votação.”

Rejeitada a Tomada de Posição nº38/XII/2019 por maioria e em minuta com:
 Dezassete (17) votos a favor dos seguintes eleitos:
 Dezoito (18) votos contra dos seguintes eleitos:
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Portanto a moção foi rejeitada com os votos
contra da CDU e do BE, e votos a favor do PS, PSD, PAN, CDS, e SFF.”
II.5. O Grupo Municipal do PAN apresentou a moção «Pela organização de ciclos de cinema
gratuitos afetos à temática do bem-estar animal e do ambiente », subscrita por André Nunes.
(Documento anexo à Ata com o número 5)

O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Temos agora uma moção do PAN «Pela
organização de ciclos de cinema gratuitos afetos à temática do bem-estar animal e do ambiente », tem a
palavra o Sr. Deputado André Nunes.”
André Nunes, do PAN, leu integralmente o documento anexo à Ata com o número 5.
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Não temos inscrições? Não, o proponente
também não pretende intervir vamos passar à votação.”
Aprovada a Tomada de Posição nº39/XII/2019 por unanimidade e em minuta com:
 Trinta e cinco (35) votos a favor dos seguintes eleitos:
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Ata nº 04/2019

O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “A moção foi aprovada por unanimidade. Para
declaração de voto o Sr. Deputado João Rebelo, se faz favor.”
João Rebelo, do CDS-PP, em declaração de voto disse: “Eu votei favoravelmente porque acho que
é importante que estas temáticas obviamente sejam divulgadas através de filmes, com duas
ressalvas: parte dos filmes que são anunciados, em alguns eu tenho profundas discordâncias com
coisas que são lá afirmadas mas são referentes a um conjunto de filmes mas gostaria de deixar
essa referência; e em segundo lugar também não deixar de dizer que isto não pode condicionar
obviamente a Câmara Municipal a ter constantemente que só apresentar este género de filmes e
este género de temáticas; há outras que também são muito importantes para a divulgação e para
outro tipo de assuntos que são relevantes; mas votámos favoravelmente porque achamos que é
importante mas com estas duas ressalvas, obrigado.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Passamos agora para a saudação seguinte.”
II.6. O Grupo Municipal do CDS-PP apresentou a saudação «À Associação Dá-me a tua mão»,
subscrita por João Rebelo.
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “É uma saudação «À Associação Dá-me a tua
mão», apresentada pelo CDS e subscrita pelo Sr. Deputado João Rebelo que fará o favor de
intervir.”
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “ O que motiva este voto tem a ver e esta é uma Associação das
muitas que trabalham no concelho do Seixal em áreas sociais relevantíssimas e que nós estamos a
chegar ao quadragésimo quinto aniversário do 25 de abril um dos aspetos muito importantes que
nasce da democracia após abril tem a ver com o Associativismo e organização, voluntariado, e a
participação ativa como exemplo de cidadania de muitas portuguesas e muitos portugueses em
grupos e em associações através de movimentos ou seja lá o que for para tentar ajudar os outros e
ajudar a melhorar o seu meio em que está inserido, damos este exemplo podíamos dar outros mas
foi um exemplo que foi recentemente referenciado, é uma associação que trabalha contra a
pobreza e a fome no concelho do Seixal tem ajudado muitas famílias está ligado a um conjunto de
associações mas também às paróquias do concelho do Seixal e recentemente inaugurou uma
padaria social que foi anunciado que foi recentemente referida na comunicação social e nós
gostaríamos de destacar este exemplo como à outros como vos lhe disse como o bem que se faz
no concelho do Seixal para os outros e é este destaque que gostaríamos aqui de deixar, obrigado.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Inscrições? Sr. Deputado Paulo Silva.”
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Ata nº 04/2019
Paulo Silva, da CDU, disse: “A CDU vai votar favoravelmente esta saudação; reconhecemos que é
um papel importante da Associação “Dá-me a Tua Mão”, como outras e muitas outras felizmente
no nosso concelho que trabalham muito e bem em prol do concelho; apraz-nos ver que o CDS vai
vendo o bom trabalho que vai aqui sendo feito no concelho, o que demonstra que vai conhecendo
o mesmo; temos sempre que realçar isso, da parte do município do Seixal é uma associação que é
apoiada pela Câmara Municipal, ainda recentemente houve um apoio que foi deliberado em
Sessão de Câmara no montante de 37 mil euros para a ajuda da atividade desta associação, da
nossa parte estamos sempre disponíveis para votar favoravelmente quando vêm reconhecer o
bom trabalho que é feito por quem está aqui neste concelho.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Inscrições mais? O Sr. Presidente da Câmara se
faz favor.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Eu gostava só de me referir de forma elogiosa a esta
associação porque de facto tem tido um papel eu diria muito pro-ativo no apoio às famílias no
apoio às pessoas necessitadas e não só estamos a apoiar o projeto da padaria social a Sra.
Vereadora Manuela Calado esteve portanto nesse momento também no lançamento desse
projeto como já terá sido dito à cerca de duas reuniões de Câmara atrás contribuímos com uma
verba de 37 mil euros para apoiar uma nova viatura para esta portanto para esta associação, por
isso fica muito bem à Assembleia Municipal conhecer esta associação porque de facto da parte da
Câmara reconhecemos há muitos anos um parceiro essencial no apoio a muitas famílias no nosso
concelho, muito obrigado.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Agora sim tem a palavra o Sr. Deputado João
Rebelo para a intervenção final.”
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “Só para responder ao nosso colega Paulo Silva que o CDS está
sempre atento às coisas boas mas também às coisas más aqui no concelho do Seixal, obrigado.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Então estamos preparados para votar esta
moção.”
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O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “A moção foi aprovada por unanimidade.”
II.7. O Grupo Municipal da CDU apresentou a moção «Contra o encerramento da Urgência
Pediátrica do Hospital Garcia de Orta», subscrita por Rui Algarvio.
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Temos de seguida uma nova moção apresentada
pela CDU, Sr. Deputado Rui Algarvio «Contra o encerramento da Urgência Pediátrica do Hospital
Garcia de Orta», se faz favor Sr. Deputado.”
Rui Algarvio, da CDU, leu literalmente o documento anexo à ata com o número 7.
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Intervenções? Sr. Deputado João Rebelo faça
favor de usar da palavra, obrigado.”
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “Nós votaremos a favor desta moção dizendo duas coisas, em
primeiro que isto é o espelho do que está a acontecer ao SNS no País inteiro não é só aqui no
Distrito de Setúbal e nos hospitais que servem a população do Seixal é o retrato que nós temos em
todo o País são problemas gravíssimos que estão a assolar o SNS, no segundo ponto que eu
gostaria de destacar, isto não passa de lágrimas de crocodilo da CDU porque sustentou este
Governo à quatro anos e vem com estas moções nas Assembleias Municipais, a CDU e o BE, vem
com estas moções nas Assembleias Municipais e depois na Assembleia da República votam nos
orçamentos que são a pífios que o Ministério da Saúde tem tido para resolver estes problemas,
portanto votaremos a favor porque é um problema grave mas com toda a franqueza gostaria que
olhassem o que é que estão a fazer na Assembleia da República, obrigado.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Sr. Deputado Samuel Cruz.”
Samuel Cruz, do PS, disse: “Bom, o Partido Socialista não ignora os problemas pessoais do eleito
Rui Algarvio com o atual Presidente do Conselho de Administração do HGO, no entanto isso não
lhe dá o direito de faltar à verdade e de inventar coisas perante esta Assembleia e nunca esteve
em causa o encerramento da urgência pediátrica do HGO é pura falácia; mais, o Sr. Presidente do
Conselho de Administração já garantiu que a urgência tem mantido a qualidade apesar de
funcionar com o serviço mínimo de três médicos, enfim houve 8 ou 9 médicos que abandonaram
nos últimos tempos mas quanto a isso é difícil fazer algumas coisas, mas estão a ser feitas porque
acrescenta o Presidente do Conselho de Administração que, além do lançamento dos concursos
para a colocação de 6 a 8 pediatras, irá implementar uma medida provisória para impedir o fecho
da urgência com contratação de profissionais em regime de prestação de serviços; é claro que
quanto a isso já vieram os habituais apaniguados do PCP dizer que estão contra a contratação de
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técnicos em regime de prestação de serviços; agora é difícil entendermo-nos assim, ou estão

contra o fecho ou estão contra a contratação de profissionais no imediato para evitar esse fecho;
estar contra tudo é que não é possível.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Para intervir peço ao Sr. Deputado Paulo Silva
que intervenha.”
Paulo Silva, da CDU, disse: “Isto hoje é uma Assembleia de revelações, ficámos a saber que para o
PS um atendimento de qualidade de serviço numa urgência pediátrica é feito por 3 médicos; isto é
fenomenal, demonstra o que para o PS é um serviço de qualidade; não, não, isto está gravado, o
que tu disseste; quanto ao eleito João Rebelo nós sabemos muito bem o PCP o que é que está a
fazer, o PCP teve uma decisão que foi histórica para evitar a continuação de um Governo do qual o
CDS fazia parte e que foi indubitavelmente o pior Governo de que há memória para os
portugueses e o mais destruidor dos serviços públicos; não é verdade ó Sr. Eleito Rui Belchior se
tivessem ganhado estavam no Governo e não ganharam, a verdade é que não ganharam tanto que
não ganharam que não tinham uma maioria de deputados para formar Governo, era tão simples
quanto isso e quem sabe o que diz a constituição tem que me dar razão Sr. Eleito Rui Belchior.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o Sr. Deputado Duarte Correia.”
Duarte Correia, do PSD, disse: “Enfim, o que é que se há-de dizer, dúvidas não restam que a
coligação mais votada foi Portugal à Frente nas últimas eleições legislativas, isso não há dúvida é
quem tem o maior número de deputados na Assembleia da República é o PSD isto não há dúvidas;
se chega ou não chega para aprovar um Governo é outra situação, agora quem foi mais votado foi
a coligação PSD/CDS nas últimas eleições legislativas, enfim, esta moção da CDU conforme disse o
Sr. Deputado João Rebelo e posso dizer Sr. Deputado porque ele é deputado na Assembleia da
República também o resto são eleitos locais, de facto nós não votámos favoravelmente este
orçamento de estado e toda esta política de saúde é de há 4 anos a esta parte não venham dizer
que agora todos os problemas se deveu ao Governo do Pedro Passos Coelho porque não é
verdade; mais, nesta moção é interessante só frisarem os sindicatos da CGTP mas o Jorge Paulo
Roque da Cunha do sindicato independente dos médicos e Manuel Boieiro do sindicato dos
enfermeiros também já denunciaram esta situação; é pena vocês não referirem isto aqui, a vossa
tendência para resolverem o lado é tanta que só colocaram aqui sindicatos da CGTP; e mais, nós
não podemos aceitar, apesar de concordarmos com grande parte da moção, que se diga que ao
reencaminhar crianças para os Centros de Saúde possivelmente não são observadas por médicos;
não, não é verdade, no Centro de Saúde obrigatoriamente está o médico, obrigatoriamente tem
que ser vista pelo médico porque só o médico é que tem acesso ao serviço clínico só o médico é
que pode prescrever a medicação; era só, obrigado.”
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O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o Sr. Deputado Rui Belchior,
prescinde, muito bem, se alguém quiser usar da palavra faz favor de solicitar; outra vez? É um
complemento.”
Duarte Correia, do PSD, disse: “Deixo aqui um convite, se não gostarem de ir ao HGO nós temos
muito prazer em recebe-los no Hospital do Barreiro; como trabalhador da casa que sou, tenho que
defender aqui também um pouco o Centro hospitalar do Barreiro/Montijo; temos uma urgência
pediátrica ótima, um bloco ótimo, um Hospital ótimo, apareçam.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Algum dos senhores Deputados pretende usar da
palavra? Então para encerrar o ponto o Sr. Deputado proponente Rui Algarvio.”
Rui Algarvio, da CDU, disse: “Só para clarificar em relação ao que foi aqui dito pelo eleito do PSD
que efetivamente eu concordo consigo obviamente se uma pessoa vai ao Centro de Saúde, se uma
criança vai em situação de doença aguda tem que ser observada por um médico, no entanto as
informações que chegaram aos profissionais do agrupamento dos Centros de Saúde ia em sentido
contrário, e é essa preocupação que nós trazemos aqui e por isso vou citar portanto a informação
transmitida pela Sra. a diretora clínica do agrupamentos dos Centros de Saúde de Almada/Seixal
vou citar: Portanto nas (UCSP) que são as Unidades de Cuidados de Saúde Personalizadas em que
os recursos médicos são escassos lembrar o papel importante dos nossos enfermeiros que têm
competências para avaliar e orientar grande parte das situações que motivam o recurso das
crianças aos serviços de saúde, isto em citação da Sra. Presidente do Conselho clínico do ACES, isto
é grave como deve de calcular, porque se a criança está numa situação de doença aguda
obviamente que a enfermagem terá o seu papel mas terão que obrigatoriamente de ser vistas por
um médico não há outra hipótese e é nesse sentido que nós colocámos aqui esta questão não é
nenhum delírio paranoico da nossa parte, de todo, em relação ao eleito do Partido Socialista não
tenho nenhum problema com o Sr. Presidente do Conselho de Administração do HGO, ora essa, o
problema é das crianças que vão passar a deixar de ser observadas no serviço de urgência
pediátrica se nada for feito a tempo porque uma urgência pediátrica não funciona com três
médicos, não funciona, eu convido-o a ir visitar o serviço de urgência pediátrica do HGO para
verificar o que é uma urgência pediátrica de um Hospital da dimensão do HGO para ver se acha
que é possível, com aquela afluência que é enorme se é possível nós conseguirmos dar resposta
com 3 médicos sendo que parte desses 3 médicos não são especialistas sequer de pediatria são de
especialidade de medicina geral e familiar, que também terão o seu papel, mas é fundamental a
contratação dos médicos pediatras em que regime for; não temos nenhum preconceito em
relação a isso, nenhum preconceito ideológico, é preciso dar resposta urgente à situação seja em
que regime for; claro que idealmente deveriam ser contratados, e o importante é impedir para já a
sangria porque está na calha que vão sair mais pessoas; portanto nós temos que agir isto não é
demagogia, não é politiquice barata não, não, é um problema grave que afeta as nossas
populações as nossas crianças, não é nenhum problema pessoal meu, disse.”
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O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Estamos em condições de votar portanto vamos

votá-la.”
 Vinte e cinco (25) votos a favor dos seguintes eleitos:
 Dez (10) votos contra dos seguintes eleitos:
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “A moção foi aprovada com os votos a favor da
CDU do BE do PSD do CDS do PAN e do SFF, e os votos contra do PS. Sr. Deputado Nelson Patriarca
vai fazer uma declaração de voto, se faz o favor.”
Nelson Patriarca, do PS, em declaração de voto disse: “Apenas para referenciar em declaração de
voto que o fazemos por não haver nenhuma evidência clara da discussão e daquilo que é a
realidade que o serviço seja efetivamente para encerrar.”
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Passamos para o documento seguinte.”
II.8. O Grupo Municipal do PS apresentou a recomendação «Criação de estacionamento para
deficientes junto ao I.E.F.P.», subscrita por Rui Parreira.
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Temos uma nova recomendação apresentada
pelo Partido Socialista subscrita pelo Sr. Deputado Rui Parreira sobre o tema «Criação de
estacionamento para deficientes junto ao IEFP», tem a palavra o Sr. Deputado Rui Parreira, Sr.
Deputado quer usar da palavra faça o favor, prescinde, obrigado. Então vamos votar esta
recomendação.”
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O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “A recomendação foi aprovada por unanimidade.”
II.9. O Grupo Municipal do BE apresentou uma recomendação: «Por um município sem
glifosato nos espaços públicos», subscrita por Vítor Cavalinhos:
O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Temos mais uma nova recomendação do BE, não
tem subscritor suponho que o Sr. Deputado Vítor Cavalinhos o será que para isso tem a palavra.”
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Muito brevemente esta saudação que é quase um romance do
glifosato, portanto mas tem informação suficiente e extensa para se perceber para além que todos
sabemos muito sobre esta matéria mas acho que a informação necessária suficiente importante
para identificar os problemas do glifosato e portanto a deliberação aliás tem informação
interessante que até fala de falsificação de estudos e de estudos expressamente científicos ao
serviço da Monsanto que não é também nenhuma novidade que não se tenha passado já noutras
empresas que pressionam de toda a maneira e feitio com o seu poder financeiro inclusive a
ciência, resumindo e concluindo o que nós pretendemos e esta saudação é trazida aqui com o
sentido de banir o glifosato do espaço público mas que não será feito de um dia para o outro mas
a deliberação da moção são duas, são duas deliberações, que estude e implemente um plano
alternativo à utilização livre do glifosato promovendo os espaços públicos livres de pesticidas com
recursos a meios mecânicos térmicos manuais ou outros que abandonem em definitivo a
utilização de pesticidas à base de glifosato em espaços públicos; antes de terminar noto e
reconheço e o Bloco reconhece que sobre esta matéria a Câmara do Seixal não é novidade que já
desenvolveu esforços e já tem, inclusive fala aqui na moção que a Câmara Municipal comprou
máquinas para permitirem e substituírem o glifosato, e isso também está escrito na moção e é de
elementar justiça que essa nota aqui seja dada; que a Câmara do Seixal não está a partir do zero
sobre esta matéria; no entanto o que pretendemos é que se acelere o andamento da história e
rapidamente o glifosato seja abandonado do espaço público.”
Alfredo Monteiro integrou os trabalhos a partir deste momento.
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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Boa noite a todos apenas um cumprimento muito
breve naturalmente para não interromper o andamento da Assembleia, e tem a palavra o André
Nunes se faz favor.”
André Nunes, do PAN, disse: “Este é um tema que diz bastante ao PAN; de resto a nível nacional
já houve pelo menos 2 projetos de resolução, um do dia 24 de março de 2016 que recomendava
ao Governo que se opusesse à renovação de autorização de uso de glifosato na União Europeia,
proibisse a sua utilização em Portugal e um outro projeto de resolução de 20 de abril também de
2016 que recomendava ao Governo um conjunto de medidas para a verificação de presença de
resíduos de glifosato na água e em produtos agrícolas de origem vegetal; aqui no Seixal o PAN
também já, a expensas do orçamento de 2019, tinha proposto a erradicação do glifosato sendo
que na última Assembleia Municipal, de 25 de fevereiro deste ano, interpelou a Câmara Municipal
e obteve da parte do Sr. Vereador do pelouro do ambiente uma resposta que, mantemos, não nos
satisfaz de todo e que ia no sentido de que, enquanto houvesse stock, o glifosato continuará a ser
utilizado; portanto aproveitamos a ocasião desta peça vir a esta, e uma próxima que será
apresentada, para perguntar ao Sr. Vereador se já acabou o stock de glifosato.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções para esta recomendação? Paulo
Silva se faz favor.”
Paulo Silva, da CDU, disse: “Nós ficamos sempre muito contentes quando o Seixal é o exemplo e
aqui nesta moção que o Bloco de Esquerda, presumo eu que deve de ter feito para ser
apresentada em todas as Autarquias, para uma recomendação geral das autarquias acabarem
com o glifosato ser o Seixal que é o exemplo do trabalho que está a ser feito, por isso e no
seguimento até do que o PAN perguntou também perguntar à Autarquia se este plano alternativo
já não existe e se já não está a haver a utilização do glifosato por parte da Autarquia.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Intervenções? Mais intervenções para esta
recomendação? Não há pedidos de intervenção, pergunto ao Sr. Presidente da Câmara se
pretende intervir? Sr. Presidente se faz favor.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Bom, dizer de facto que a Câmara Municipal do Seixal é
um exemplo das novas políticas de sustentabilidade ambiental não só nesta matéria mas em
tantas outras e por isso cá está, e muito bem, a Assembleia Municipal preocupada com este
problema para o qual o município já tem um plano que passou pela aquisição de três viaturas que
orçaram 400 mil euros; estamos a falar de viaturas com este valor, se calhar para alguns é luxo,
para nós é trabalho; de facto são equipamentos que têm dado uma boa resposta e que em virtude
da sua aplicação e da sua experimentação porque estamos a falar de novas tecnologias e como
toas as novas tecnologias têm um período experimentação e de adaptação, de adaptação à nossa
realidade porque elas vêm de outros Países e noutros Países portanto as dinâmicas digamos assim
dos ciclos portanto das plantas são diferentes portanto Portugal tem um clima específico tem
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também uma tipologia de plantas específicas num espaço público por isso este período de
avaliação está a concluir-se e portanto neste plano com certeza iremos ampliar a pulverização
deste tipo de equipamentos, dizer que por isso a utilização do glifosato é residual e é cada vez
menor, ou seja deixamos de utilizar sendo certo que portanto não temos adquirido e portanto o
nosso objetivo será sempre utilizar estes mecanismos para portanto podermos combater digamos
assim as ervas nos espaços públicos e nessa perspetiva portanto cá está uma vez mais a Câmara
Municipal do Seixal concretizando preocupações que são importantes e que têm a ver com a
sustentabilidade ambiental e uma vez mais gostaria de felicitar o Sr. Vereador do Ambiente e a sua
equipa pela visão que tiveram anos atrás procurando soluções alternativas e tecnológicas ao
glifosato e que já estão experimentadas no nosso município.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos colocar à votação.”
 Uma (1) abstenção dos seguintes eleitos:
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “A recomendação foi aprovada com os votos a favor
da CDU, PS, PSD, BE, PAN, SFF, e a abstenção do CDS. Declaração de voto? João Rebelo, se faz
favor tem a palavra.”
João Rebelo, do CDS-PP, anunciou a entrega de uma declaração de voto por escrito no tempo
regimental, mas tal não se verificou.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Paulo Silva, para uma declaração de voto.”
Paulo Silva, da CDU, em declaração de voto, disse: “A CDU votou favoravelmente esta
recomendação pelo tema em si, apesar de considerarmos que aqui no Seixal a mesma já é inócua
face a não utilização que já está a haver face ao glifosato por parte do município.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Não há mais declarações de voto? Não. Passamos
para o documento seguinte
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II.10. O Grupo Municipal do PAN apresentou a saudação «A Arlindo Consolado Marques, o

Guardião do Tejo», subscrita por André Nunes.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Este documento é um voto de saudação «A Arlindo
Consolado Marques, o Guardião do Tejo», portanto é um documento do PAN subscrito por André
Nunes que tem a palavra se faz favor.”
André Nunes, do PAN, disse: “É efetivamente um voto de saudação a Arlindo Consolado Marques
conhecido como Guardião do Tejo. o facto de não ser profissional na área não o demoveu de
expor os repetidos casos de poluição do Tejo, tendo publicado nas redes sociais em particular no
Facebook, durante vários anos as imagens e vídeos dos focos de poluição que recorrentemente
iam aparecendo desde Vila Velha de Ródão até à Barquinha. E assim, pouco a pouco, Portugal foi
percebendo o quão doente está o Tejo. Mesmo quando uma empresa lhe moveu um processo
judicial a voz de Arlindo Consolado Marques não se calou, pelo que propomos hoje que a
Assembleia saúde o cidadão Arlindo Consolado Marques pela sua luta intransigente na defesa do
Tejo e dos valores ambientais.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Intervenções? Quem é que pretende intervir? Não
há pedidos de intervenção? Paulo Silva se faz favor.”
Paulo Silva, da CDU, disse: “A CDU irá se abster nesta saudação, não por considerarmos que não
seja um trabalho meritório mas que tem mais a ver com a área de Mação e da zona em que ele
reside principalmente; é por aí assim e que há muita gente aqui no Concelho do Seixal com
trabalho meritório em defesa das nossas zonas ribeirinhas e que pensamos que ao votarmos esta
saudação estaremos a esquecer de outros exemplos que são mais próximos de nós.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Não há mais intervenções é
isso confirma-se? Bom não havendo pergunto ao proponente se pretende alguma referência? Não
também não, sim se faz favor André.”
André Nunes, do PAN, disse: “Só duas notas, a primeira para dizer obviamente que votaremos
favoravelmente toda e qualquer peça neste sentido que a CDU queira trazer, e portanto essa é a
primeira nota, a segunda nota é para rebater o ponto inicial da intervenção do eleito Paulo Silva
porque é perfeitamente errado que aquilo que acontece em Vila Velha de Ródão fica em Vila
Velha de Ródão; o Tejo, infelizmente, o nosso Tejo aqui à porta de Lisboa está efetivamente
poluído.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Muito bem, vamos colocar à votação.”
 Dezanove (19) votos a favor dos seguintes eleitos:
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 Dezasseis (16) abstenções dos seguintes eleitos:
O Presidente da Junta de Fernão Ferro estava ausente no momento da votação.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto a saudação foi aprovada com os votos a
favor do PS, PSD, CDS, BE, e PAN, e a abstenção da CDU. Declarações de voto? Não há declarações
de voto.”
II.11. O Grupo Municipal da CDU apresentou a moção «Pela defesa da autonomia do poder
local na prestação de serviços públicos essenciais como o fornecimento de água»,
subscrita por Paulo Silva.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Passamos para o documento seguinte que é uma
moção da CDU «Pela defesa da autonomia do poder local na prestação de serviços públicos
essenciais como o fornecimento de água», subscrita por Paulo Silva que tem a palavra se faz
favor.”
Paulo Silva, da CDU, leu literalmente o documento anexo à ata com o número 11, e acrescentou:
“Só dizer que se este projeto de regulamento e se as diretivas que estão no mesmo forem avante
e se isso para a população deste Concelho vai sofrer um brutal aumento do custo da água por
quanto é sabido temos a água mais barata das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e que se
pretende nivelar pela mesma bitola o País inteiro o que levará um aumento brutal do custo da
água para a população deste Concelho.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Intervenções em relação a esta moção quem é que
pretende intervir? Samuel Cruz se faz favor.”
Samuel Cruz, do PS, disse: “Bom, esta moção enferma desde logo daquilo que de um erro claro
que é o ponto 3 da fase deliberativa que diz: Afirmar que este projeto de regulamento não pode
ser aprovado e que deve ser, quando muito, transformado em recomendação, quem leu o projeto
de regulamento sabe que justamente a fundamentação é essa já várias recomendações foram
feitas 3 ou 4 desde 2009 e como são recomendações as Câmaras pura e simplesmente borrifaram-
se no assunto, mais é com alguma estranheza que eu vejo na moção dito que se destina
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fundamentalmente às Câmaras Municipais, pudera devia-se destinar a quem, as Câmaras

Municipais são fundamentalmente as entidades exploradoras portanto estranho seria se se
destinasse a outras entidades; bom e sejamos claros: em relação ao Seixal o que visa o
regulamento e todas as recomendações que foram feitas até agora é o equilíbrio do sistema; em
relação ao Seixal isto não tem praticamente nenhum efeito; porquê? a exploração da água no
concelho, a água no Seixal é muito barata portanto não vai ter influência naquilo que são os
nossos tarifários; a ter seria para descer e nunca para subir ao contrário daquilo que aqui é dito;
eu pedi já na semana passada ao Sr. Presidente as contas que foram enviadas à ERSAR, era
importante para discutir o próximo ponto da ordem de trabalhos; estou há uma semana à espera
deve de ser um documento complicadíssimo de fotocopiar e enviar para os eleitos, mas temos
dificuldades com isso e, portanto, o que está em causa é o equilíbrio o que está dito são fantasmas
que não existem e o Partido Socialista, enfim, terá a sua posição.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? André Nunes se faz favor.”
André Nunes, do PAN, disse: “Paulo Silva, a pergunta é genuína não há nada por trás, é que eu li
efetivamente a nota justificativa e às páginas tantas diz: «O regime financeiro das Autarquias
locais portanto a 73/2013 determina que os regulamentos tarifários dos serviços de
abastecimento de água e de saneamento de águas residuais urbanas a aprovar pelos municípios
devem observar o disposto no regulamento tarifário aprovado pela entidade reguladora», e
portanto eu acabo por não perceber efetivamente se aquilo que o Samuel disse não faz um certo
sentido com base nisto.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Não há mais pedidos de
intervenção é isso?Se faz favor André diga lá.”
André Nunes, do PAN, disse: “Não obstante a moção ter um sentido próprio e uma vez que é
sobre a água eu gostaria de voltar a interpelar o Sr. Presidente sobre uma questão que lhe
coloquei e para a qual já houve resposta: que perdas roturas de águas, portanto, ao fim e ao cabo
seria interessante saber se efetivamente se a Câmara Municipal do Seixal está a fazer tudo o que
tem ao seu alcance para que a água seja bem gerida no nosso Concelho e portanto nesse sentido
eu reforço em que pé está essa revisão das tubagens do Concelho.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Pergunto se há mais alguma intervenção? Não há,
pergunto ao Sr. Presidente da Câmara se pretende intervir? Sim, se faz favor Sr. Presidente.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “De facto a moção trata um aspeto relacionado com a
ingerência nuns domínios que são competência do poder local; tem a ver com as decisões sobre os
tarifários a aplicar nos serviços públicos essenciais do abastecimento público de água portanto
essa é uma matéria, outra coisa foi o que o Sr. Eleito aqui colocou portanto irei responder assim
que possível.”
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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Pergunto ao proponente se pretende intervir.

Paulo Silva se faz favor.”
Paulo Silva, da CDU, disse: “Para memória futura ficará registada a afirmação do Sr. Eleito Samuel
Cruz que isto são fantasmas; esperemos que sejam meros fantasmas; aqui fica o alerta; os eleitos
do Partido Socialista na Câmara absorveram este alerta, votaram favoravelmente esta tomada de
posição na Câmara; pelos vistos os eleitos do Partido Socialista na Assembleia Municipal têm
posição diferente e não absorveram o alerta; mas fica para memória futura esse alerta, quanto ao
resto estamos a falar de recomendações.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “E portanto terminadas as intervenções vamos
colocar à votação esta moção.”
Aprovada a Tomada de Posição nº 45/XII/2019 por maioria e em minuta com:
 Vinte e um (21) votos a favor dos seguintes eleitos:
 Quinze (15) abstenções dos seguintes eleitos:
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto a moção foi aprovada com os votos a
favor da CDU do BE do PAN e SFF e a abstenção do PS, PSD e CDS. Há alguma declaração de voto?
Não.”
II.12. O Grupo Municipal do PS apresentou a recomendação «Criação de uma aplicação móvel
gratuita», subscrita por Rui Brás.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Passamos para o documento seguinte que é do PS,
é uma recomendação «Criação de uma aplicação móvel gratuita», é subscrita por Rui Braz e tem a
palavra se faz favor.”
Rui Brás, do PS, leu integralmente o documento anexo à ata com o número 12.
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Ata nº 04/2019
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Ora muito bem, intervenções sobre esta
recomendação? Paulo Silva se faz favor.”
Paulo Silva, da CDU, disse: “Muito rapidamente uma pergunta à Câmara Municipal, se já não
estão a trabalhar nesta aplicação e se isso já não é conhecimento de todos os eleitos da Câmara
Municipal nomeadamente os Vereadores de todas as forças políticas.?”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Bom, vamos lá a ver, ok há aqui uma questão que
tem a ver com uma informação da mesa que devia de ter sido já dada, portanto a mesa
penitência-se em relação a isso, não há mesas perfeitas, e porque as declarações feitas
inicialmente as duas declarações significam que a contagem desse tempo das recomendações que
não contam para o tempo de intervenção foi o considerado e portanto naturalmente a mesa
considerou e bem no que são as suas competências de gestão, o PSD tem 1 minuto e meio e
portanto é este o tempo que o PSD tem, e o PS tem 30 segundos a acrescentar ao tempo e a CDU
também; portanto o PS tem 1 minuto e meio e soma 30 segundos ao minuto e meio e acrescenta
também 30 segundos à CDU, portanto a mesa agradece aqui a compreensão e a ajuda pelo
esclarecimento. Se faz favor Rui Mendes.”
Rui Mendes, do PSD, disse: “Não é do conhecimento de todos os eleitos visto que eu sou eleito e
não tenho conhecimento se isto já está a ser feito ou não; no entanto considero que é uma
recomendação essencial a ser implementada visto que nos tempos modernos é algo bastante útil
e importante e mais do que isso extremamente essencial para ser implementado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções sobre esta recomendação? Não
há mais pedidos de intervenção? Pergunto ao Sr. Presidente da Câmara se sobre esta matéria
pretende algum apontamento? Se faz favor Sr. Presidente.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Bom é conhecido do ponto de vista de cada discussão
das grandes opções do plano e orçamento para 2018 e para 2019 o quadro de concretização do
que chamámos o projeto de participação onde para além da criação do gabinete de participação
que foi deliberado pela Câmara e pela Assembleia Municipal entretanto foi publicado na Diário da
República quando foi criado decorrem também trabalhos de contratação de várias áreas para
podermos ter um projeto que de facto podermos chegar às populações e uma aplicação onde está
a ser neste momento trabalhada pelo município para dar resposta portanto aquilo que será o
projeto de participação de proximidade que queremos no sentido das pessoas e dos munícipes
poderem fazer propostas sobre o seu espaço público e sobre questões do espaço público, por isso
portanto podemos dizer que uma vez mais a Câmara já se adiantou relativamente àquilo que é
esta proposta, mas isso tem sido uma constante eu diria quer nesta Assembleia quer em outras
Assembleias, muito obrigado Sr. Presidente.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Proponente se faz favor, Rui Brás se pretender.”
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Rui Brás, do PS, disse: “Bom, o que é que eu tenho a dizer, isto também estava no nosso programa
se de facto decorrem trabalhos ainda bem que decorrerem e como decorrerem; não está
realizado, não é do conhecimento de todos eu não tinha conhecimento, mas de facto se existe
essa ideia do que é a aplicação, pronto é de louvar e é pena é que já venha relativamente tarde
que já devia de ter sido criada há muito mais tempo, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Bem vamos colocar à votação.”
 Dezasseis (16) abstenções dos seguintes eleitos:
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto a recomendação foi aprovada com os
votos a favor do PS, PSD, BE, PAN, CDS, SFF, e a abstenção da CDU. Declarações de voto? Samuel
Cruz se faz favor.”
Samuel Cruz, do PS, em declaração de voto disse: “O Partido Socialista congratula-se que a
Câmara tenha desenvolvido este projeto um verdadeiro prodígio da técnica na medida em que o
Sr. Presidente disse que foi desenvolvido um gabinete de participação que efetivamente foi criado
em 2018 mas onde não trabalhou ninguém porque ninguém foi nomeado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais alguma declaração de voto? Não, não há mais
declarações de voto. Portanto passamos para o documento seguinte.”
II.13. O Grupo Municipal do BE apresentou a recomendação «Inclusão de análises à presença
de glifosato na água destinada ao consumo humano (abastecimento de água)», subscrita
por Vítor Cavalinhos.
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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “este documento é do BE é uma recomendação

«Inclusão de análises à presença de glifosato na água destinada ao consumo humano
(abastecimento de água)», é subscrita por Vítor Cavalinhos que tem a palavra se faz favor.”
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Está quase tudo dito na recomendação o fundamental é o que diz
na deliberação . Que as entidades gestoras da água destinada ao consumo humano à população
do concelho do Seixal incluam o glifosato das análises à presença de pesticidas que efetua.
É acrescentar às outras análises esta também do glifosato, e é só.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Intervenções sobre esta recomendação?Quem é
que pretende intervir? Não há pedidos de intervenção? Há sim senhora, Rui Mendes se faz favor.”
Rui Mendes, do PSD, disse: “O PSD vai votar favoravelmente esta moção visto que é a
confirmação da moção anterior; portanto se a Câmara Municipal do Seixal efetivamente deixou de
usar o glifosato isto vai ser a prova que isso acontece, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Paulo Silva.”
Paulo Silva, da CDU, disse: “Eu não era para intervir mas depois da intervenção do eleito do PSD
dizer que não tem nada uma coisa a ver com a outra, portanto o glifosato pode ser utilizado por
explorações agrícolas por muitos sítios não é só a Câmara Municipal que utiliza e portanto está
completamente fora de contexto a sua afirmação.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Não há mais pedidos de
intervenção, pergunto ao Sr. Presidente da Câmara se pretende intervir? Se faz favor Sr.
Presidente.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “De facto gostava de dizer que do ponto de vista da
obrigatoriedade cá está agora da ERSAR e das recomendações da ERSAR e aqui sim faz sentido
haver recomendação e não imposição; portanto na recomendação da ERSAR não estão este tipo
de análises não estão no topo daquilo que é a obrigatoriedade relativamente às entidades
gestoras, mas no entanto de facto pensamos que será positivo adicionar-mos no nosso plano
anual de controlo de qualidade de água portanto este tipo de análises que estão a ser sugeridas no
sentido de despistarmos qualquer eventual fenómeno relacionado portanto com este químico, por
isso de facto é uma boa iniciativa que vamos tomar em consideração.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Obrigado Sr. Presidente, ao proponente Vítor
Cavalinhos se faz favor.”
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “É fácil pedir boleia não quer dizer é que quando se pede boleia
alguém queira dar, no caso concreto o BE não está com disponibilidade para dar boleia ao PSD que
o PSD queria ir à boleia agora aqui nesta coisa, não, tem é que pedir ao veículo que venha a seguir,
e a boleia é o seguinte pode acabar o glifosato no espaço público a câmara Municipal quando ela
acabar o glifosato que ela ainda não acabou o glifosato é só o químico mais vendido e mais
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utilizado quase no Mundo e portanto há na cerveja há nos pensos há na comida para bebés há em
muita coisa portanto o glifosato está espalhado por tudo quanto é sítio e nós absorvemo-lo de
toda a maneira e feitio; portanto é perfeitamente possível que na urina e nas análises o glifosato
venha a ser detetado sem que ele seja usado no espaço público, e portanto é preciso uma pessoa,
do ponto de vista, ser honesto intelectualmente não se pode fazer essa associação, isso é um
aproveitamento abusivo aquilo que o PSD aqui fez e portanto nós não partilhamos isso e não lhe
damos boleia para esse outro mundo.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mas é um pedido de intervenção para? Defesa da
honra, então se faz favor Rui Mendes, dentro do regimento.”
Rui Mendes, do PSD, disse: “Bom, quando os outros têm razão, têm razão, portanto eu tenho que
dar a razão ao eleito da CDU e ao eleito do Bloco quando disseram o que disseram portanto, mas
continuamos a votar favoravelmente portanto uma coisa nada tem a ver com a outra repetir a
minha intervenção e desde já as minhas desculpas às duas bancadas, e mantenho a minha opinião
de lei.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Então vamos colocar à votação.”
 Trinta e seis (36) votos a favor dos seguintes eleitos:
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto a recomendação foi aprovada por
unanimidade. Há alguma declaração de voto? Não há nenhuma declaração de voto.”
II.14. O Grupo Municipal da CDU apresentou um voto de pesar por António Marquês, subscrito
por Manuel Araújo
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Passamos para o documento seguinte que é um
Voto de Pesar pelo falecimento António Manuel da Silva Marquês, subscrito por Manuel Araujo
que tem a palavra se faz favor.”
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Manuel Araújo, da CDU, leu integralmente o documento anexo à ata com o número 14.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Intervenções para este voto de pesar? Não há
pedidos de intervenção confirma-se isso vamos colocar à votação.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Foi aprovado por unanimidade.”
II.15. O Grupo Municipal do PS apresentou a moção «Melhor iluminação nas passadeiras »,
subscrita por Marta Barão.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Passamos para o documento seguinte, é uma
moção «Melhor iluminação nas passadeiras», é subscrita por Marta Barão do PS tem a palavra se
faz favor.”
Marta Barão, do PS, disse: “Basicamente o que venho propor é uma melhor iluminação nas
passadeiras sendo que há muitas que estão pouco visíveis e só uma pessoa quando está perto é
que consegue ver os peões a passar não só a questão da iluminação mas a questão perto das
escolas ou de lares ou de creches; passadeiras iluminadas são passadeiras com certas
características que não é só a iluminação de candeeiros , mas mais visíveis, boa noite.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Intervenções? Quem é que pretende intervir?
Confirmando-se que não há pedidos de intervenção dou a palavra ao Sr. Presidente da Câmara se
faz favor.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Bom, aqui uma vez mais portanto a Câmara Já está a
tratar do assunto está neste momento com duas experiências piloto que estamos a realizar no
Concelho para a melhoria das condições de visualização noturna em passadeiras, mas no entanto
gostava de dizer que as passadeiras são pintadas com uma tinta refletora exatamente para refletir
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luz dos automóveis que se aproximam da passadeira e para além disso há uma sinalização vertical
que normalmente também é refletora que ajuda os automobilistas a visualizar melhor aquilo que
está à sua frente em termos de atravessamento de peões, para além disso como referi o pelouro
do Sr. Vereador Joaquim Tavares está neste momento a ensaiar duas experiências piloto para
podermos uma vez mais assim que se comprovarem os resultados de essas experiências em
termos melhor daquilo que são os nossos objetivos, isto é, melhor visualização dos peões a
atravessar essas passadeiras iremos então depois alargar esse projeto a todas as passadeiras no
concelho.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Pergunto ao proponente se pretende ainda
intervir. Marta Barão, se faz favor.”
Marta Barão, do PS, disse: “Pelo menos da rua do restaurante a Moagem a passadeira está muito
mal iluminada o problema não é da passadeira o problema é dos candeeiros da rua, não dá
mesmo para ver os peões, à noite aquilo é tão escuro que não dá para ver e na lua lateral à escola
Paulo da Gama acontece a mesma coisa, boa noite.”
Aprovada a Tomada de Posição nº 49/XII/2019 por unanimidade e em minuta com:
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto a moção foi aprovada por unanimidade.
Alguma declaração de voto? Não.”
II.16. O Grupo Municipal da CDU apresentou a moção «Solidariedade com a luta do povo
palestino pelos seus direitos», subscrita por Armando Farias.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Passamos para o documento seguinte é uma
moção «Solidariedade com a luta do povo palestino pelos seus direitos», é da CDU e é subscrita
por Armando Farias que tem a palavra se faz favor.”
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Armando Farias, da CDU, disse: “Obrigado Senhor Presidente, boa noite a todos, como tenho
pouco tempo, apenas uma referência para explicitar o sentido da moção, em 2014 na Assembleia
da República todos os partidos aprovaram recomendações ao Governo para reconhecer o Estado
da Palestina, todos reconheceram, por consenso, devido à situação muito grave vivida na
Palestina, a ocupação Israelita, os muros construidos, os check points, a violência, as prisões, tudo
isso, houve da parte do PS, PSD e CDS que essa recomendação fosse feita em coordenação do
Estado Português com a União Europeia e, tal como se previu, de lá para cá a situação não
melhorou, pelo contrário, piorou, a União Europeia não faz nada nesse sentido e, ao contrário de
países da União Europeia que reconheceram o Estado Palestiniano o Governo Português não o fez,
a situação hoje é muito pior, em relação à situação interna da Palestina, é muito pior do ponto de
vista do militarismo, veja-se as declarações recentes do Trump e do Primeiro Ministro Israelita e
portanto faz todo o sentido que esta moção seja aprovada para manifestar solidariedade ao povo
Palestiniano e para, mais uma vez, insistirmos na necessidade do reconhecimento do Estado
Português do Estado Palestiniano, em cumprimento, aliás da Constituição da República
Portuguesa, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Obrigado, aqui teve uma tolerânciazinha, mas
juntou-se o tempo dos trinta segundos que faltavam, é que este tempo, do PS, da CDU, e do PSD,
não aparece aqui na informação. Ora intervenções, João Rebelo e depois Samuel Cruz a seguir, se
faz favor.”
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “Eu vou votar contra este documento por várias razões, em
primeiro lugar, é baseado em números do Ministério da Saúde da Palestina que não batem certo
com os números da própria Nações Unidas sobre quantas pessoas é que morreram efetivamente
nos últimos conflitos. A autoridade Palestiniana tem o uso e o abuso de manipular números, de
manipular situações e manipular realidades que acontecem, segundo o documento não fala
absolutamente nada da ocupação da Faixa de Gaza, essa sim, por parte do movimentos terrorista
que é o Hamas que, esse sim explora o seu povo, não é nada referido aqui, desde homossexuais
que liquidados publicamente por serem homossexuais, desde mulheres que são obrigadas a viver
em condições absolutamente vergonhosas do desrespeito que é da liberdade que elas tem, não é
feito aqui nenhuma referência àquilo que acontece na Faixa de Gaza sobre esse governo
inacreditável; pois fala do bloqueio é verdade que há bloqueio em relação à Faixa de Gaza feito
por Israel e o Egito porque é que aqui não é referido que o Egito faz o Bloqueio, o bloqueio é dos
dois países; eu lamento muito, a UNRWA, agência das Nações Unidas que tem números do que se
passou; falam aqui das crianças, e houve de facto crianças de faleceram infelizmente nos
confrontos que aconteceram há uns meses atrás, mas segundo a Human Rights Watch , que não
pode ser acusada de ser uma associação que defende os interesses dos habitantes, pelo contrário,
tem n documentos em que acusa Israel de um conjunto de situações, a Human Rights Watch e a
UNRWA criticou que muitas dessas crianças eram levadas à força para estas manifestações, depois
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aconteceu o que aconteceu, e há filmagens que comprovam isso, feitas, não só por televisões
israelitas mas também pelas das Nações Unidas; portanto este voto é completamente
desequilibrado, o CDS não votou moção nenhuma da CDU sobre isso, lamento dizer isso, o CDS,
exatamente disse e bem, explicou, votou as moções do Partido Socialista que falava exatamente
do reconhecimento da Palestina devia ter sido feito no âmbito das Nações Unidas, portanto este
voto não acrescenta nada, se há uma pessoa que conhece bem Israel e o que se passa sou eu, fui
dezoito vezes a Israel, sete vezes à Autoridade Palestiniana, já estive no Líbano e já estive no Egito,
portanto é muito fácil de falar de uma perspetiva de longe, mas este tipo de votos não ajuda em
nada este tipo de declarações que são feitas aqui, que não são números verdadeiros.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Samuel, se faz favor.”
Samuel Cruz, do PS, em declaração de voto disse: “Para começar o Partido Socialista entende que
este não é o local certo para discutir esta matéria; em segundo lugar não é sequer o dia certo, a
menos que queiramos empurrar as discussões importantes para o concelho do Seixal lá para
muito tarde porque não estamos confortáveis com aquilo que fizemos ao longo do último ano;
depois o Partido Socialista nesta medida votará contra, como tudo aquilo que aqui vier a ser
discutido de relações internacionais sem implicação direta para o Concelho do Seixal; mas mais
subscrevo inteiramente a declaração do João no sentido de, é absolutamente tendencioso o
documento que nos é aqui apresentado, vê apenas de um lado, vê apenas com o olho e a
realidade não é assim tão simples, por ultimo, não deixa de ser curioso, que o Partido Comunista
venha aqui invocar o voto favorável na Assembleia da República quando o Partido Comunista
votou contra, quem votou a favor na Assembleia da República foi o PS, o PSD e o CDS.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vítor Cavalinhos, se faz favor.”
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Este é, de facto o local certo para se discutir este problema, como
é o local certo para se discutir a Venezuela, ou isto é conforme os interesses, o que pode haver de
divergência de opinião, é que pode haver informações manipuladas, pode haver essas coisas
todas, agora da parte de Israel não há informação manipulada e a informação da parte israelita…
eu vou acabar, o problema é o Estado de Israel, já que as palavras são fortes, o Estado de Israel
comete crimes de guerra, o Estado e Israel assassina crianças e fa-lo deliberadamente e o Estado
de Israel está a ocupar com colonatos a Cisjordânia e está a pôr em causa dois estados, que são
decisões da ONU ao longo dos anos, e portanto se alguém quer ser justo tem que ver os dois lados
do problema e não queiram ver só um, e há uma desproporção de forças .”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Está-se a dar uma tolerância a todos, com,
naturalmente, o equilíbrio melhor possível, ora mais intervenções, André Nunes.”
André Nunes, da CDU, disse: “É política internacional, doravante, o PAN votará contra ou abster-
se-á em função da matéria a este tipo de questões; mas estranho, e aproveito ser esta a última
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ocasião que versarei sobre política internacional aqui, estranho que a CDU nunca se tenha
pronunciado sobre o que se está a passar no Tibete.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções, não há mais intervenções,
Senhor Presidente da Câmara.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Eu gostava de dizer que estive com a Senhora
Vereadora Manuela Calado cinco dias na Palestina e, estivemos em seis das principais cidades, a
convite do Governo Palestiniano, não só o Município do Seixal esteve presente como também
outros sete Municípios portugueses de todos os partidos políticos, da CDU, do PS e do PSD, nesta
delegação, num movimento que criamos que designamos Municípios pela Paz, visitamos, então,
essas seis cidades e de facto o percebemos melhor aquilo que se está a passar no dia a dia das
populações e também, contactamos com mais de vinte Presidentes de Câmara e os seis
Governadores dessas regiões podemos perceber aquilo que se está a passar nestes territórios
ocupados há setenta anos, em primeiro lugar, do ponto de vista prático, há um muro de seiscentos
quilómetros com vedações, portanto, postos militares, check-points e toda uma panóplia infernal
de sistemas de defesa, ou de agressão, que dividem, o que é designado pelo Estado de Israel, o
Estado da Palestina, este é um aspeto, um segundo tem a ver com a ocupação, de Israel, dentro do
território considerado da Palestina, de facto, ele é real. Nós assistimos a dezenas de colonatos, ou
seja pequenas aldeias, algumas com grande dimensão, quase como cidades, dentro do território
que é designado como Estado da Palestina, portanto, assistimos, ninguém nos contou, estivemos a
ver, e segundo informações que obtivemos são cerca de 122 esses colonatos que estão
completamente contra o direito internacional e que não são reconhecidos pelo direito
internacional, como ocupações completamente ilegais e à margem do direito internacional. Para
além disso verificamos que todas as estradas estão controladas pelo Governo Israelita e pelos
militares, assistimos a detenções arbitrárias, no meio das vias, assistimos a que, nos check-points,
os palestinianos tem que sair e tem que atravessar um corredor onde são revistados, ao contrário
dos turistas ou de quem não é palestiniano, gostava só de dar o exemplo, que é real e que se
passou connosco, no autocarro para passar o check-point de Ramallah para Jerusalém, o
Embaixador da Palestina teve que sair do autocarro para ir a pé para esse tal check-point, nós,
como tínhamos passaportes portugueses, não precisamos de o fazer, mas, quase todo o grupo de
Vereadores e Presidentes de Câmara saíram com o Senhor Embaixador, não iam deixar o homem
sozinho, e atravessamos nas condições que milhares de palestinianos atravessam esse check-
point, e quero vos dizer que ficámos muito chocados com aquilo que vimos, crianças e idosos à
espera, em filas, para poderem passar, quatro a quatro, de cada vez, revistados, controlados por
soldados com metralhadoras, para poder passar para outro check-point. Outro episódio que nos
chocou teve a ver, também, com as próprias ambulâncias, nós visitamos um hospital em
Jerusalém Oriental que é um hospital muçulmano, e, quando estávamos a regressar verificamos
nesse check-point estava a chegar uma ambulância da Palestina com uma criança, com uma
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menina, e do outro lado estava uma ambulância com matricula israelita, portanto, as ambulâncias
passar pelo check-point, as pessoas, mesmo feridas, tem que ser transportadas para a outra
ambulância , verificamos também num dia que íamos para Hebron, três saídas, das quatro, de
Ramallah estavam fechadas pelos militares, portanto, para fazer um percurso de vinte e cinco
minutos andamos duas horas, é como se fechassem aqui a Ponte 25 de Abril e tivéssemos que ir
para Lisboa pela zona de Santarém ou Vila Franca de Xira. Outra situação que ficamos abismados
foi, no meio da cidade de Hebron, já não é um colonato, fora das cidades, não, dentro da cidade
de Hebron, que é uma cidade com cerca de setecentos mil habitantes, é a maior cidade da
Palestina, o Governo Israelita colocou três check-points dentro da cidade, dividiu a cidade ao meio
e só entra lá quem tiver passaporte não palestiniano, foi o que nos aconteceu, visitamos essa zona
onde estão os israelitas mais radicais que dizem que aquele território é deles. Eu gostava de dizer
que, de facto, a ocupação existe, a apropriação dos recursos existe, e o povo palestiniano não é
livre, os próprios Presidentes de câmara não têm a gestão da água, a água é fornecida pelo
Governo Israelita, Hebron, no verão, só tem dois dias de água, num mês, para setecentos mil
habitantes, a energia é fornecida pelos israelitas, os portos são dominados pelos israelitas, as
fronteiras são dominadas pelos israelitas, quer com o designado Israel, quer com o que é a
Jordânia que é o país ao lado, portanto, se isto não é uma ocupação, se não é uma violação dos
direitos humanos, se não é uma violação do direito internacional, eu gostava de saber onde é que
há essa violação do direito internacional. Já agora respondendo ao Senhor Deputado do CDS, dizer
o seguinte, eu sei que é o Presidente da Comissão Pró-Israelita na Assembleia da República, mas
eu não percebo porque é que não quer falar com o Senhor Embaixador da Palestina, porque me
pediu para lhe fazer chegar uma mensagem de poder dialogar com V. Exa. e o senhor o que me
transmitiu é que não está interessado; portanto, se há quem olhe apenas com um olho, se há
quem olhe apenas com uma visão, não são com certeza os proponentes desta tomada de posição
e desta proposta porque, quer aqui, quer lá os direitos humanos são iguais em todo o lado, não é
diferente na Venezuela, não é diferente na China, no Tibete ou em Israel ou mesmo na Palestina.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “João Rebelo, é defesa da honra? Se faz favor”
João Rebelo, do CDS-PP disse: "Há uma coisa que eu detesto mesmo na política, é a má-fé, e o
que aqui foi dito pelo Senhor Presidente da Câmara é má-fé; eu sou Presidente do Grupo
Parlamentar de Amizade Portugal-Israel, que tem deputados - não é que foram a Israel, é o Grupo
Parlamentar, é algo que está no regimento da Assembleia da República - tem deputados do
Partido Socialista, do PSD e do CDS; o PCP dignou-se a não estar presente; o CDS está presente no
Grupo Parlamentar de Amizade, presidido por um camarada seu, Portugal-Palestina; é a diferença
entre os nossos dois partidos, e fez parte de viagens repetidas à Palestina, e eu também fiz e
também tive essa visita que o Senhor Presidente fez. Em segundo lugar má-fé porque o senhor
Presidente abordou-me, de facto, ali no intervalo, porque é que eu não tinha recebido e eu dei-lhe
a explicação técnica, o Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Israel, lida com as relações com
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Ata nº 04/2019
Israel ponto final, é assim que está organizado no Parlamento; pode-se gostar ou pode-se não
gostar e essa resposta foi dita ao Senhor Embaixador da Palestina e não foi dita em termos nós
não estamos interessados, não foi nada disso, nós só temos dentro da nossas funções a
obrigatoriedade de lidar com Israel, como Estado; é por isso que existe um Grupo de Amizade
Portugal-Palestina, e acho que ficava mal, o Embaixador da Venezuela agora ser recebido pelo
Grupo de Amizade com o Brasil, porque não faz sentido nenhum; a organização do Parlamento é
essa, por isso, Senhor Presidente, lamento muito, mas o que foi dito aqui não é verdade.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “O proponente já não tem tempo; defesa da honra?
Defesa da honra pode ser, vamos ver, acompanharemos todas as defesas da honra.
Armando Farias, da CDU, disse: “Eu queria dizer ao Senhor Deputado do CDS, que também é
membro da Câmara de Comércio Luso-Israelita, que também conheço aqueles países, antes e
depois das guerras e portanto rejeito aqui o registo que colocou aqui nesta discussão e não vou
para esse registo; não vou falar dos dirigentes do seu partido e do PSD que tem as mãos
manchadas de sangue quando deram cobertura a mentiras para a invasão do Iraque e outros
países, naquela região e milhões de pessoas que foram mortas, milhões de pessoas que vivem
refugiadas, vivem em extrema pobreza e miséria, o registo que fica é que alguma coisa mudou em
relação à substancia, de 2014 para agora, e esse registo...
Aprovada a Tomada de Posição nº 50/XII/2019 por maioria e em minuta com:
 Dezoito (18) votos a favor dos seguintes eleitos:
 Catorze (14) votos contra dos seguintes eleitos:
 Quatro (4) abstenções dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 1 (Nuno Graça)
- Do grupo municipal do PS: 1 (Marta Barão)
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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “A moção foi aprovada com os votos a favor da CDU
e do Bloco de Esquerda, com a abstenções, uma da CDU, o André Nunes e o Presidente de Fernão
Ferro, e a Marta Barão do PS, e os votos contra do PSD, restantes PS e CDS. Alguma declaração de
voto, Marta Barão se faz favor.”
Marta Barão, do PS, em declaração de voto disse: “Eu só venho aqui realmente esclarecer que são
questões internacionais muito fraturantes e eu não me sinto em posição, como membro de uma
Assembleia Municipal, votar a favor ou contra; a partir de agora tudo o que seja a nível
internacional eu ausentar-me-ei e não votarei mais. Boa noite.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais alguma declaração de voto? André Nunes, se
faz favor “
André Nunes, do PAN, informou que entregaria declaração de voto no tempo regimental.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais alguma? não? Está encerrado o período de
antes da ordem do dia, vamos fazer um intervalo da Assembleia, no máximo quinze minutos.”
III. PERÍODO DA ORDEM DO DIA

O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Ainda um apontamento em relação ao Período de
Antes da Ordem do Dia havia uma declaração e portanto, estava a inscrição feita do 1.º
Secretário , Américo Costa para uma declaração que não foi possível de ser realizada por já não
haver tempo da bancada da CDU. Passamos para o Período da Ordem do Dia”.
III.1. Suspensão de mandato de Sérgio Miguel Carreiro Ramalhete.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “As suspensões de mandato têm que ser votadas é
um direito dos eleitos mas formalmente tem que ser precedida da votação para ser eficaz. Em
relação à suspensão de mandato de Sérgio Miguel Carreiro Ramalhete, vamos votar”.
Aprovada a Deliberação nº17/XII/2019 unanimidade e em minuta com:
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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Está aprovada a suspensão. Temos aqui um
momento entre este e o ponto seguinte que é da integração, na sequência da suspensão, do eleito
Milton Simões que pode tomar lugar. Está connosco, não é? Pode tomar o respetivo lugar. Sendo
assim, passamos para o ponto segundo”.
III.2. Suspensão de mandato de Rosária Maria Fernandes Antunes.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Aqui não vai haver a necessidade de integração
porque a Maria João Santos está em substituição e esta suspensão terá efeito a partir da próxima
Assembleia, já foi pedida e por isso é votada e na próxima Assembleia terá eficácia; é a suspensão
de mandato de Rosária Antunes; quem vota a favor? Uma informação que tem que ser prestada a
suspensão de Sérgio Ramalhete é até 28 de julho e a suspensão de Rosária Antunes, que é a que
vamos votar, é um ano. Mais alguma dúvida? A votação desta suspensão de mandato quem vota a
favor?”.
Aprovada a Deliberação nº18/XII/2019 por unanimidade e em minuta com:
 Trinta e sete (37) votos a favor dos seguintes eleitos:
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Está aprovada”.
III.3. Ata da Sessão Ordinária de 27 de Abril de 2018. Aprovação.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Não podem votar por não terem estado presentes
nessa sessão: Rui Parreira do PS e Carlos Lázaro do Bloco de Esquerda. Quem vota a favor?”.
Aprovada a Deliberação nº 19/XII/2019 por unanimidade e em minuta com:
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Não votaram Rui Parreira e Carlos Lázaro por não terem estado presentes nessa sessão.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Está aprovada”.
III.4. Ata da Sessão Extraordinária de 8 de Maio de 2018. Aprovação
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Não podem votar por não terem estado presentes
nessa sessão: Rui Parreira do PS e Carlos Lázaro do Bloco de Esquerda. Quem vota a favor?”.
Aprovada a Deliberação nº20/XII/2019 por unanimidade e em minuta com:
Não votaram Rui Parreira e Carlos Lázaro por não terem estado presentes nessa sessão.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Está aprovado”.
III.5. Apreciação de informação da Câmara, sobre a atividade desta, nos termos e para efeitos
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III.6. Apreciação de informação do Presidente da Câmara, sobre a atividade do município e

situação financeira do mesmo, nos termos e para efeitos da alínea c) do n.º 2 do art.º 25.º
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Seguimos o procedimento que temos utilizado que
é da apreciação em conjunto, quer da informação da Câmara Municipal sobre a atividade desta,
quer da apreciação da informação do Sr. Presidente da Câmara e tem a palavra o Sr. Presidente
da Câmara”.
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Em termos dos destaques gostaria de destacar aqui
algumas iniciativas, antes de mais a presença na Siemens no Seixal onde pudemos constatar o
aumento da produção com a capacidade produtiva da empresa e também a contratação de mais
100 trabalhadores é um bom sinal relativamente quer à criação da riqueza, quer a criação de
emprego na Siemens – Amora. Depois também destacar a visita da comissão parlamentar de
ambiente à Siderurgia Nacional na sequencia do convite que a Câmara Municipal fez em sede de
audiência na Assembleia da República, na altura após audição a todos os partidos propusemos foi
realizada essa visita da comissão parlamentar de ambiente que permitiu não só uma visita à
fabrica SN Seixal, como também um contacto com a população que se dignou a estar nessa
iniciativa. Também a cedência de uma sede para a Liga Portuguesa Contra o Cancro que foi
adquirida pelo município e cedida em regime de comodato. Também a receção ao Presidente da
República de Cabo Verde, com o qual temos também relações importantes e que esteve no
concelho e que esteve a visitar também a Câmara Municipal. Ainda o apoio que destinámos ao
projeto da nova creche social da creche social do Centro de Atividades Sociais de Miratejo, é uma
nova creche. Esperemos que agora com o projeto executado que exista finalmente uma linha de
financiamento para equipamentos sociais, que tarda em acontecer há 4 anos que não existe.
Aliás, há mais mas o último Governo, estão-se a passar 4 anos e nem uma linha de financiamento
concretizou para apoio a novos equipamentos sociais. Também destacar o debate sobre o
terminal aeroportuário do Montijo, aqui convidados os grupos parlamentares. Portanto, quem
faltou foi o grupo parlamentar do PS, o grupo parlamentar do PSD, o grupo parlamentar do CDS,
grupo parlamentar do PAN. Portanto, foram convidados e não estiveram no debate sobre o
terminal aeroportuário. Estiveram outros: o do PCP, do Bloco de Esquerda para além de outros
convidados, foi um debate muito interessante sobre os impactos deste terminal aeroportuário e
aquilo que se perspetiva, que de facto não é nada de positivo relativamente, quer a operação
aeroportuária, quer relativamente aos impactos sobre as populações e sobre o ambiente. Tivemos
oportunidade de reunir com o Sr. Secretário de Estado da Saúde, adjunto quer relativamente ao
hospital, quer relativamente também o Centro de Saúde de Corroios. Fizemos uma sessão de
apresentação da Carta Social Municipal, comemorámos o dia internacional da Mulher,
inaugurámos a nova sede da Associação Desportiva e Cultural da Azinhaga das Paivas, realizámos
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um Fórum Seixal sobre a poluição industrial, estivemos presentes como município convidado na
Bolsa de Turismo de Lisboa, assinámos os contratos interadministrativos da Área Metropolitana
para o novo passe social intermodal, apesar de sabermos que as verbas para este passe não
tiveram aprovação de uma parte significativa desta Assembleia, reunimos recentemente com o Sr.
Embaixador da China que esteve também no município e tivemos em visita através desta
plataforma designada de municípios pela paz, também à Palestina a convite da Autoridade
Palestiniana. Depois em termos das reuniões de Câmara Municipal apenas uma nota sobre
algumas deliberações que consideradas importantes. A primeira relacionada com as demolições
de Vale de Chícharos que finalmente puderam avançar, tiveram concretização no final da semana
passada devido a um acordo que concretizámos com o seu proprietário de Vale de Chícharos.
Também a contratação pública, a adjudicação do plano de mobilidade e transportes do concelho
do Seixal que é uma peça importante que nos vai trazer com certeza novas medidas para
resolvermos os problemas de mobilidade no nosso concelho. Também os apoios últimos para o
Quartel dos Bombeiros de Amora que foram deliberados a 13 de março. Ainda o empréstimo que
renegociámos muito recentemente e quando conseguimos taxas que foram muito favoráveis ao
município e que vão permitir poupar mais de 1 milhão de euros no prazo dos empréstimos e
também a reformulação do programa reabilite o seu prédio. Portanto, mais incentivos para as
famílias para poderem reabilitar os seus edifícios, neste momento não só em termos das fachadas
mas agora também das coberturas, a Câmara também vai atribuir 5 mil euros para a recuperação
das coberturas e por fim o apoio às entidades em missão de emergência a Moçambique. Já agora
gostava de dizer que o Sr. Presidente Câmara Municipal da Beira, Moçambique, vai estar no
concelho nas comemorações do 25 de abril e para o efeito, convidámos os restantes oito
municípios que têm geminações com a Beira para estarmos reunidos com o Sr. Presidente Câmara
Municipal da Beira para podermos tentar montar uma estratégia conjunta dos municípios para
também apoiarmos esta região e este município. Sobre a situação financeira o município continua
a registar um equilíbrio importante e por isso há uma explicação mais pormenorizada que
entendam, estarei naturalmente à disposição, o mesmo relativamente aos processos judiciais.
Não há assim, grandes novidades relativamente aos mesmos, como disse chegámos a acordo
relativamente à providência cautelar que impedia a demolição do lote 10 de Vale de Chícharos,
mas estou disponível para algum esclarecimento mais pormenorizado que os senhores eleitos
entendam”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Pedidos de intervenção? Luís Gonçalves, André
Nunes, Rui Belchior. Luís Gonçalves se faz favor”.
Luís Gonçalves, do PS, disse: “Eu queria colocar aqui quatro questões. A primeira tem a ver com
noticias que eu vi no Facebook de que o Presidente da Câmara teria uma página no Facebook e
que essa página estava a ser gerida por uma empresa que estava a ser paga para esse efeito pela
Câmara. Eu queria pedir ao Sr. Presidente que me confirmasse se esta informação é verdadeira ou
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é falsa, acrescendo se há mais situações destas de páginas patrocinadas pela Câmara a eleitos ou a
colaboradores? Na altura nesta publicação era focado um contrato de 19 mil e 400 euros, eu
gostava de saber se me consegue dizer, no caso se é verdade que estamos a pagar a uma empresa
para gerir os conteúdos e portanto, gerir estas páginas no Facebook, se esses 19 mil e 400 euros é
para uma página, para muitas páginas ou para outros conteúdos incluindo estes meios. A segunda
questão que eu lhe queria colocar tem a ver com as obras na envolvente da escola Paulo da Gama;
eu passei lá e vi um cartaz a dizer que tínhamos 89 estacionamentos. Eu confesso-lhe, eu conheço
a zona e eu não estou a ver onde é que estão os 80 estacionamentos. Fica-me a duvida se
eventualmente estamos a pensar em obras adicionais, até porque quem passa na rua que sobe,
na rua paralela à rua da Ponte da Fraternidade vê que muitos carros estão estacionados em
terreno privado que está imediatamente em frente da escola, mais acima. Talvez me possa
esclarecer se efetivamente criámos 89 estacionamentos, se temos que criar os 89
estacionamentos ou então como é que justifica o cartaz. O terceiro ponto que queria questionar o
Sr. Presidente era sobre o formato que vai assumir o novo hotel na Mundet. É um apartotel? É
apenas um conjunto de apartamentos? É um hotel? O que é que é? Para terminar, nós tivemos o
Festival Saberes e Sabores eu tenho a dizer que gosto bastante do conceito do evento, desloquei-
me lá, eu acho que é uma forma de nos ligarmos a culturas, é mesmo uma mais valia. Contudo, eu
estranhei as massivas ausências e poucas presenças. Naturalmente neste evento marcaram
presença algumas associações de migrantes no concelho e estranhei que houvesse por exemplo
uma delegação de uma associação de venezuelanos, nós temos uma associação cá e isso
naturalmente é positivo, mas estranhei que por exemplo, tivéssemos aqui uma delegação oficial,
um espaço oficial de uma entidade palestiniana e de uma entidade russa. Agora, convenhamos eu
não tenho nada com o facto de termos feito estes convites mas não percebo tanto o facto de
termos feito só estes convites e porque é que não houve mais países, nomeadamente parceiros
europeus ou de outro qualquer continente que podíamos ter convidado para enriquecer o espaço,
para enriquecer o evento e acho que ficaríamos todos a ganhar com isso. Portanto, gostava de
pedir ao Sr. Presidente ou eventualmente ao Vereador que tratou deste tema que me explicasse
qual foi o critério para convidar ou não determinadas associações ou eventualmente para aquilo
que foram presenças que me pareceram presenças oficiais mas por favor corrijam-me porque
como eu digo, eu não estive na organização, apenas vi os stands e poder-me-á ter escapado
alguma coisa”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “André Nunes se faz favor”.
André Nunes, do PAN, disse: “São vários os relatos de munícipes a questionar a atuação da
Câmara Municipal em matéria de fiscalização; na informação que nos fez chegar sobre esta é dito
e vou ler: «todas as ações desenvolvidas pela fiscalização municipal foram realizadas dando
primazia à ação pedagógica e preventiva e pautaram-se pelos princípios da atuação da
Administração Pública, nomeadamente pelos princípios da legalidade, prossecução do interesse
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público, no respeito pelos direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadãos, da igualdade e
da proporcionalidade, da boa fé e da justiça e da imparcialidade». O que lhe pergunto Sr.
Presidente é que pedagogia é esta que possibilita que pessoas sejam coimadas à primeira e mais
pequena infração que possam cometer? Que pedagogia é esta que coima pessoas com prova
puramente indiciária e sem qualquer averiguação prévia? Atento o número de queixas que
apontam para uma verdadeira caça à coima; tem ou não aquela divisão ordens para coimar a
qualquer custo? Tem aquela divisão orçamento para cumprir? Em matéria ambiental três
questões: Consta da informação prestada pela Câmara de que foi pedida a informação ao POSEUR
sobre possíveis financiamentos, candidaturas para realização de estudos em locais do município
do Seixal, onde existem passiveis ambientais, tais como o Poço do Talaminho, a ex sociedade
portuguesa de explosivos e o areeiro Fernando Branco, na maioria contaminação por
hidrocarbonetos. O que lhe pergunto é se houve resposta e se sim, em que sentido? Depois, seria
bom que explicasse a esta Assembleia porque razão a população da Aldeia de Paio Pires foi
obrigada a conviver durante vários anos com poluição associada pela população à Siderurgia
Nacional sem que a Câmara tivesse feito como agora faz, e bem, as ações das quais faz pompa a
saber o estudo epidemiológico, o estudo de avaliação do ruído e o estudo da qualidade do ar.
Afinal era possível ter sido feito como se demonstra, porque razão não foi antes? Também a
respeito da poluição na Aldeia de Paio Pires seria bom que dissesse a esta Assembleia ao invés de
remeter para a Carta Ambiental como fez na resposta ao requerimento que lhe dirigi, quais os
resultados das medições efetuadas pelas estações de medição de qualidade do ar mandadas
instalar pela Câmara. Por último, em matéria de ambiente e sobre as descargas para a baía
recebemos a resposta ao requerimento que lhe dirigimos, e agradecemos, mas continuamos sem
perceber de que forma as descargas de emergência a que faz referência podem justificar as
descargas na baía que, como reportámos, são periódicas e recorrentes. O que lhe pergunto é fruto
da monitorização feita pelos serviços foram ou não identificados os autores das descargas ilegais?
Por último, em matéria de bem estar animal, voltamos a perguntar-lhe sobre qual a razão para a
parte recém intervencionada do centro de recolha não ter sido ainda aberta. Em que ponto está a
contratação de mais meios humanos para o Centro de Recolha e porque razão este não abre aos
fins de semana que é, como se compreende, a altura mais propicia às adoções de animais”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Rui Belchior”.
Rui Belchior, do PSD, disse: “Apenas dois esclarecimentos, o primeiro gostávamos de saber quais
os termos do acordo estabelecido com a Urbangol que permitiu desbloquear o processo de
demolição do lote 10 e depois um segundo esclarecimento que nada tem a ver, mas também
muito importante, tem chegado ao nosso conhecimento queixas de vários munícipes com faturas
astronómicas de água, muitas na casa dos mil e tal euros, inclusive é conhecido que até o próprio
Vereador Marco Teles foi apanhado numa dessas faturas, queria-lhe perguntar se tem
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conhecimento, se está a par e o que é que tem sido feito para resolver esta situação e se isto é
normal?”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Vítor Cavalinhos, Samuel Cruz a
seguir, Armando Farias, Ana Inácio, João Rebelo ”.
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Desejo fazer uma pergunta diretamente ao Sr. Presidente com o
respetivo enquadramento, a pergunta tem a ver com o regulamento de taxas 2019. Na última
reunião de Câmara de 2018, ocorrida a 19 de dezembro, foi discutido o regulamento de taxas e
tarifas a vigorar em 2019, tendo sido aprovado por maioria e a abstenção do PS. Foi aplicado o
valor de 1,5% à taxa de inflação para 2019 sobre todos os montantes do regulamento datado de
2015. Na discussão foi proposta do BE a seguinte alteração: que em matéria relativa ao urbanismo
fosse retirado do ponto 1) do número 15, capitulo seis, junção de elementos norma que prevê
uma cobrança de montante acima dos 60 euros, a todos os munícipes que se desloquem aos
serviços para tratar de uma tramitação de qualquer processo urbanístico em curso, obras de
construção, ampliação, alteração ou legalização. O montante deste procedimento não tem par,
nem nos concelhos de maioria CDU, nem tão pouco nos concelhos das áreas metropolitanas de
Lisboa e Porto, configurando assim, o ato abusivo e imoral em cobrar 60 euros a um munícipe pela
simples junção da cópia de bilhete de identidade ou pela alteração ou retificação simples e uma
peça desenhada e um processo de obras, dois exemplos, sensível ao facto foi com estes termos
que o executivo minoritário da CDU votou favoravelmente a proposta do Bloco de Esquerda, com
a seguinte condição que o regulamento de taxas e tarifas não sofria alteração na redação original
alegando razões estruturais de conceção técnica e que correspondendo à proposta do BE fosse
feita uma nota interna junto dos serviços no sentido de ser suspenso informaticamente este
procedimento não cobrando assim este ato e com a devida alteração no sistema de faturação, o
Bloco de Esquerda anuiu, ficando a aguardar os seus efeitos e o seu agendamento em 2019,
presentemente a 15 de abril nada ainda foi feito nesta matéria por parte do executivo, mesmo
com as sucessivas interpelações do vereador do Bloco em reuniões da câmara e em reuniões
preparatórias. Pergunto um) Vai ou não o executivo da CDU cumprir o que nesta matéria
deliberou e aprovou em dezembro de 2018? Segundo, com ou não suspensão desta norma a
junção de elementos quanto é que o município já arrecadou aos munícipes durante os meses de
janeiro, fevereiro e março de 2019. A terceira questão, tendo votado favoravelmente esta
proposta estando o exercício já em abril de 2019, vai o executivo repor justiça fazendo efeitos
retroativo e devolver as verbas injustamente cobradas?”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Samuel Cruz”.
Samuel Cruz, do PS, disse: “Quatro questões muito breves, começar por agradecer a explicação
pormenorizada do Sr. Presidente a cerca da sua visita à Palestina e à cerca disso a pergunta que eu
tenho para lhe fazer é um pouco diferente. Aliás, já lhe fiz através de requerimento que é em
concreto para os 160 mil habitantes do concelho do Seixal o que é que beneficiaram com a sua
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visita à Palestina? O que é que resulta de positivo para a população do Seixal que é aquela que lhe
cabe representar de positivo desse investimento que a Câmara do Seixal de alguma forma fez
também. Em segundo lugar em relação à situação financeira é algo que eu já venho dizendo há
muito tempo e causa-me algum espanto que seja prestada informação à cerca da situação
financeira do município e que não seja disponibilizado os saldos bancários. Eu não me sinto capaz
de me pronunciar sobre a situação financeira de qualquer entidade que seja sem conhecer as suas
disponibilidades bancárias e de caixa, já agora e se isto, é grave em relação à Assembleia
Municipal, eu diria que é especialmente grave em relação aos membros do órgão executivo que
não conhecem as disponibilidades, dificilmente poderá executar o seu trabalho. Em relação à
qualidade de informação em especial da Câmara que é prestada, eu devo dizer que deixa a
desejar, para já eu esperava que fosse do último trimestre e qual é o meu espanto quando a pouca
que aparece é do quatro trimestre de 2018, ou seja já bastante desatualizada e coisas que de
facto, já não fazem muito sentido e depois é muito incompleta, não tem a informação toda dos
setores da Câmara. Portanto, é algo que eu diria que é incompreensível. Por fim, reforçar aquilo
que o André disse em relação ao funcionamento da fiscalização municipal porque me chegaram
ecos, as audiências são públicas, é constrangedor, causa vergonha alheia o papel que os fiscais são
obrigados a fazerem em tribunal que perante as insistências e muitas vezes, nem é do próprio
Ministério Público a gente sabe que não há indícios suficientes mas são as ordens que temos.
Aliás, opção corroborada em alegações num caso indico aqui da casa. A pergunta concreta ao Sr.
Presidente da Câmara é se os fiscais mentem em tribunal, e portanto estão a praticar um crime ou
se efetivamente têm as ordens para multar independentemente dos indícios que existam e aquilo
que repetidamente dizem. Por fim, certamente o Sr. Presidente da Câmara conhece a carta
deliberativa da Comissão Nacional de Eleições terá a noção de acordo, compaginando aquilo que
foi a nota informativa e aquilo que é a vasta jurisprudência sobre a matéria que a Câmara
Municipal do Seixal incorre em muitas ilegalidades, repetidas e seguidas, se tem essa noção e se
isso é uma opção política de facto, contrariar aquilo que são as recomendações da Comissão
Nacional de Eleições”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Armando Farias”.
Armando Farias, da CDU, disse: “Era para colocar uma questão mas antes disso, deixe-me
valorizar a atividade da Câmara porque para além da informação que prestou à Assembleia
Municipal há um vasto conjunto de informação disponibilizada, quer na página da Câmara, quer
nos boletins que mostra um grande desenvolvimento e de grau de concretização de atividade dos
diversos pelouros e isso merece ser valorizado. A questão que eu colocava é a seguinte: Tanto
quanto tive conhecimento teria sido obtido Já visto do Tribunal de Contas relativamente à compra
do edifício do grémio da lavoura, se o Presidente podia dar essa informação relativamente ao
destino a dar aquele edifício”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Ana Inácio”.
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Ana Inácio da CDU, disse: “A minha pergunta era relativamente ao 25 de abril e era para perceber
o que é que está pensado e quais os moldes da festividade”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Rui Brás”.
Rui Brás, do PS, disse: “Venho falar aqui sobre um assunto que está na ordem do dia, finalmente
com o inicio do processo de realojamento das famílias de Vale de Chícharos e a consequente
destruição do primeiro bloco que avançou a semana passada, tenho vindo a deparar com o
crescimento talvez de um potencial segundo bairro no concelho, mais precisamente na Avenida
Libertadores Timor Loro Sae, quem vem do Rio Sul para a Escola Manuel Cargaleiro, assim que
passa o cruzamento que vai para a nacional 10 e consequentemente para a entrada da auto
estrada, do lado esquerdo tenho visto um crescimento de algumas barracas e edifícios, já vi lá
tijolos, areia, à noite quando lá passo vê-se muita iluminação, o que eu questiono é se tem
conhecimento real do que se passa e se aquilo está a aumentar ou não?”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “João Rebelo”.
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “Vou ser breve porque eu tinha um conjunto de perguntas que
foram colocadas pelos meus colegas e uma delas de facto, todos os partidos têm sido contactados
nesse sentido que é as pessoas receberem em casa contas de água absolutamente exorbitantes.
Nós temos uma das águas mais baratas do país, mas depois recebemos contas que são
manifestamente superior ao consumo e acaba por esse efeito ser absolutamente nulo, mas com
certeza que o Sr. Presidente terá resposta às perguntas que foram colocadas por outros colegas
meus sobre isso. As escadas do rio Tejo também, as redes sociais têm essa vantagem de denunciar
e bem quando as coisas correm mal e todos nós vemos coisas que não é responsabilidade da
Câmara, não estamos a dizer isso, existem pessoas que abusam e cometem esses crimes que é um
crime ambiental é de saber se também tem mais dados sobre essas questões que foram aqui
denunciadas pelo meu colega do PAN. Voltamos aqui à pergunta também do Samuel Cruz, ou seja
a questão dos pronunciamentos da CNE sobre a questão da publicidade e da utilização de meios
públicos para a promoção da atividade camarária. O que é que está a fazer a Câmara em relação a
isso? É uma critica recorrente dos partidos da oposição aqui que é um desbaratar de dinheiros
públicos, da exibição através de cartazes e outros meios para a promoção exclusivamente do Sr.
Presidente da Câmara. Depois, há outra pergunta Sr. Presidente que eu não sei se a Câmara esteve
presente nesse evento mas deverá ter estado, eu faço porque os meus colegas da CDU vão buscar
um registo do que eu faço e não faço, desde já que sou sócio do Sport Lisboa e Benfica e portanto,
a minha pergunta tem a ver com o Centro de Estágios do Sport Lisboa e Benfica aqui do Seixal; foi
apresentado recentemente à comunicação social, eu acho que é o terceiro lançamento de
expansão do centro de estágio que envolve não só o terreno que tem a ver com o prática
desportiva mas a possibilidade de uma escola, de uma academia e de um hotel; para saber o
ponto de situação, eu sei que o projeto é do Sport Lisboa e Benfica mas tem que ter autorização
da Câmara Municipal em relação a isso. Como é que está esse projeto que é positivo
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independentemente dos clubes com o qual nós simpatizamos, é de facto uma obra notável e um
projeto importantíssimo para a promoção do desporto e a promoção do próprio Seixal porque
como se fala de um produto de um atleta que é feito no Seixal, dizem que é o made in Seixal, o
nome é repetido centenas de vezes e milhares de vezes e tem um efeito positivo sobre a própria
imagem do concelho; como me pareceu que essas obras eram, de facto, um alargamento muito
grande naquela área, para saber o que é que a câmara tem a ver, o que tem feito e o
acompanhamento que tem feito a esse mesmo processo. Foi colocado aqui pelo meu colega da
CDU a questão do realojamento de Vale de Chícharos , também gostaríamos de ter mais
informações sobre essa questão”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Maria João Santos”.
Maria João Santos, da CDU, disse: “Por várias vezes foi aqui colocada a degradação do piso do
parque de estacionamento de Pinhal de Frades, solicitamos ao Sr. Presidente da Câmara Municipal
que nos dê um ponto da situação referente a esse parque de estacionamento”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Hernâni Magalhães”.
Hernâni Magalhães, da CDU, disse: “Duas perguntas. A primeira embora compreendendo que
possa ser muito cedo para tirar ilações, era saber se já existe a nível, quer da Câmara, quer da Área
Metropolitana alguma noção da influência do atual passe, no que diz respeito aos transportes
públicos e dos diversos transportes individuais, esta era a primeira questão que lhe queria colocar.
A segunda questão, é uma coisa que me preocupa que é o grau de degradação que na via pública
estão a acontecer em inúmeras caixas de distribuição de energia elétrica e de operadores, quer de
sinal de telecomunicações, presumo que Altice e Portugal Telecom, NOS, etc. Qual o grau de
capacidade de atuação da Câmara face a esta situação, sobretudo relativamente às da EDP dado o
risco elevado de haver de poder haver eletrocussões”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Júlia Freire”.
Júlia Freire, da CDU, disse: “Sendo uma questão que também aqui vem recorrentemente e que
levantou preocupações, gostaríamos de perguntar ao Sr. Presidente da Câmara qual é o ponto de
situação do refeitório da escola do bairro novo?”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções neste período? Nuno Graça,
Carlos Pereira. Mais inscrições? Paulo Silva”.
Nuno Graça, da CDU, disse: “A pergunta é muito simples, gostava só que fizesse o ponto de
situação do CROAC´s, o que é que foi feito, que novidades é que há desde a última vez que
abordámos aqui esse tema”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Carlos Pereira”.
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Carlos Pereira, da CDU, disse: “Tivemos conhecimento através do Boletim Municipal da visita do
Sr. Embaixador da Republica Popular da China, pretendia saber que mais valias traz para o
concelho a visita do embaixador da China”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Paulo Silva”.
Paulo Silva, da CDU, disse: “Três questões, sendo que a última acho que não devia ser eu a coloca-
la mas como quem falou nela nas redes sociais não fala e eu gostava de ser esclarecido sobre ela.
Primeira questão, resulta do relatório de atividades que os equipamentos desportivos municipais
tiveram uma utilização superior a 220 mil utilizações no 4.º trimestre de 2018, a minha pergunta
Sr. Presidente é se isto é o habitual de acontecer esta elevada utilização dos equipamentos
municipais pelos munícipes ou se foi um número ocasional. A segunda questão tem a ver com o
comércio local e saber se está previsto pela Câmara Municipal e o que está a ser feito de apoio ao
comércio local do nosso concelho. A terceira questão, e é esta que eu pensei que outra pessoa
viesse aqui falar, é que vi nas redes sociais um eleito desta Assembleia, nomeadamente o Sr.
Presidente da Junta de Freguesia de Fernão Ferro a acusar a Câmara de caloteira que está a
comemorar o 25 de abril mas tem uma divida de cerca de 100 mil euros para com a junta de
freguesia; se isto é verdade e porquê? Para todos nós sermos esclarecidos e sabermos as
verdadeiras razões, o que é que se passa?”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções para a última ronda para
fecharmos aqui os pedidos de intervenção? Quem é que pretende intervir mais? Carlos Reis. Mais?
Fecha com o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Fernão Ferro, certo? Carlos Reis se faz favor”.
Carlos Reis, do SFF, disse: “Eu ia optar primeiro por ouvir as explicações do Sr. Presidente da
Câmara e depois, em defesa da honra faço a minha intervenção”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos lá ver uma coisa, em defesa da honra não!
Carlos há um período de intervenção, a defesa da honra só se coloca se for remetido para defesa
da honra, se houver motivo; se não houver, não! Portanto, intervenção todo o tempo,
naturalmente, ok?”.
Carlos Reis, do SFF, disse: “O Paulo Silva fez a pergunta ao Sr. Presidente da Câmara eu preciso de
ouvir primeiro a explicação do Sr. Presidente da Câmara e naturalmente ficará à sua consideração
o meu pedido de defesa da honra”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Se for caso disso, regimentalmente a defesa da
honra se houver defesa da honra. Sr. Presidente da Câmara faz favor”.
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Eu quero agradecer o conjunto de perguntas, vou
tentar ser breve nas respostas a dimensão das perguntas obrigam-me aqui a uma certa síntese,
senão esgoto o tempo e depois não consigo apresentar o relatório e contas, não é isso que
pretendemos. Desconheço qualquer empresa que esteja a fazer o Facebook da Câmara Municipal.
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Portanto, gostava de ser informado e ser esclarecido sobre aquilo que foi afirmado pelo sr. eleito.
Sobre as obras na escola Paulo da Gama, estamos a confirmar o número de estacionamentos
desta intervenção. É uma intervenção de qualificação de toda aquela área, daquela área
importante habitacional com a criação de novos estacionamentos, se houver aqui algum lapso,
estamos neste momento a avaliar essa situação. Sobre o formato do novo hotel da Mundet, eu o
que pensava que isso teria ficado esclarecido com a visita que fizemos, o executivo municipal
onde participam eleitos do PS ao Hotel Upon Lisbon que tem o modelo de gestão idêntico aquele
que será o hotel Mundet Upon Seixal. Portanto, isso foi explicado por parte de quem ganhou este
concurso, quer o Presidente da Câmara, quer aos 10 vereadores que acompanharam essa visita.
Por isso, se ainda há duvidas por parte do PS eu sugeria que falassem com os camaradas
vereadores para esclarecer que é um hotel de apartamentos. Sobre o Festival Saberes e Sabores
dizer que fizemos convites a mais de 300 embaixadas para o Festival Saberes e Sabores, assinei n
convites que a Sra. Vereadora gentilmente me endereçou. Primeiro, para convidar para a
iniciativa, depois para convidar para a abertura, infelizmente que não assinei mais porque senão
passava dias a assinar ofícios. Isto quer dizer que nós não cingimos apenas aquelas que marcaram
presença com um stand nos stands institucionais foram aquelas que anuíram ao convite do
município e também aquelas que estiveram presentes na abertura, foram aquelas que anuíram ao
convite do município. Não fizemos nenhuma seleção especial, vieram as embaixadas que quiseram
estar nesta iniciativa, esperemos que mais queiram estar em termos futuros. Não somos como uns
que não querem reunir com outros. Não! Nós convidámos todos. Sobre a contaminação de solos
em privados, eu gostava de dizer que relativamente ao areeiro chamado de Fernando Branco
como foi referenciado Eng. José Sócrates como Secretário de Estado do Ambiente esteve lá no
local anunciando que iria fazer uma intervenção de requalificação deste processo. Portanto,
engenheiro José Sócrates na altura era Secretário de Estado do Ambiente, depois chegou a
Primeiro Ministro, depois foi preso, saiu da prisão e ainda não resolveu o problema. Portanto, nem
o Secretário de Estado José Sócrates, nem o Primeiro Ministro José Sócrates, nem o Secretário de
Estado seguinte Carlos Martins que também lá esteve, esperemos agora que o próximo João
Ataíde que era Presidente de Câmara na Figueira da Foz consiga resolver esse problema. Portanto,
o problema mantém-se, é um problema do estado português, de contaminação de solos, o Sr.
Secretário de Estado transmitiu que existe uma nova política de solos, que iria tentar resolver
esses problemas, continuamos à espera. Sobre a ação da Câmara sobre a poluição industrial, eu
gostava de dizer que a ação da Câmara tem sido exemplar, o que eu pergunto é pela ação do
Governo mas o Sr. deputado do PAN não está interessado na ação do Governo, não! A pergunta é
para a Câmara porque é que só agora? Porquê que o Governo não fez mais, desde os anos 60, Sr.
deputado. Está-se a rir não acho piada nenhuma, as pessoas não acham piada nenhuma a esta
situação! E sobre as descargas de emergência também tem muita piada mas as descargas de
emergência são órgãos de umas coisas que se chamam coletores e emissários de saneamento e
que esses emissários são sobre gestão da empresa intermunicipal Simarsul, nem sequer são da
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responsabilidade do município. Aliás, a Simarsul neste momento está a fazer uma inspeção vídeo,
já fez ao emissário de Amora, está a fazer agora ao emissário da Avenida da República aqui
Arrentela/Seixal para detetar exatamente esses pontos de rutura ou outra situação anómala para
poder reparar. Por isso, para explicar que a Câmara está em cima deste processo. Sobre a abertura
do novo espaço do Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia do Seixal é uma obra da
Câmara Municipal, que já adaptou um novo espaço com excelentes condições e que iremos em
breve abrir para mais animais poderem ser alojados, esperando que não tenhamos a necessidade
de recorrer e isso significaria que não havia abandono e havia projeto de adoção. Estamos a
trabalhar nestes dois processos, quer o projeto de sensibilização para o não abandono, quer
também o projeto de sensibilização para adoção, a Câmara Municipal está a trabalhar de forma
eficaz nestes processos mas vamos abrir em breve no próximo mês este novo espaço. Sobre o
acordo com a Urbangol dizer que foi um acordo só para o edifício 10. Portanto, da parte do
proprietário percebeu a urgência que o município tinha e tem na demolição daquele edifício e por
isso, combinou com o município autorizarem a demolição da nossa parte, daquele imóvel. É um
processo que vamos continuar a acompanhar e que não ficou encerrado. Sobre as faturas de água
elevadas devem-se com certeza a anomalias ou da Câmara em termos daquilo que é a contagem e
da faturação ou dos próprios munícipes, por vezes já detetámos ruturas que ninguém deteta e que
depois vai-se verificar e houve uma rutura e isso também é frequente. Atenção a esta situação,
não digo que a Câmara esteja isenta de algum lapso do ponto de vista da medição. Agora, também
existem situações identificadas de roturas que as pessoas não conhecem e depois identificam ou
na rede de rega ou às vezes uma rede interna que está no subsolo e não é detetada. Portanto,
isso é frequente também acontecer e por isso cada caso é um caso. Vamos analisa-los, estamos cá
para o fazer. Sobre o regulamento de taxas e aquela situação da alteração. Eu quero dizer que
aqui por vezes o poder político não tem a força necessária para fazer mudar os serviços do ponto
de vista daquilo que são os regulamentos. Perante uma situação que foi manifestada por parte do
Bloco de Esquerda nós ao nível do executivo aquando da discussão e pareceu-nos pacifica essa
alteração mas de facto, depois de analisado o processo do ponto de vista técnico, tem que se fazer
alterações regulamentares e isso, está a ser preparado pela área jurídica da Câmara, não é uma
coisa assim tão simples como nós na reunião política avaliámos. Cá está, um dia antes da discussão
que é a preparação que fazemos das reuniões de Câmara Municipal, sem os técnicos, muitas vezes
avançamos de boa fé para os processos e depois eles não são possíveis de concretizar mas eu
gostava de dizer aos eleitos do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal de que mantemos a
nossa decisão de alteração daquele processo e ele só poderá ser eficaz quando for
regulamentado. Portanto, até lá a Câmara e a Assembleia Municipal aprovaram este regulamento,
o que está eficaz e o que foi publicado. Esta Câmara e esta Assembleia ou esta ou a anterior mas
aprovaram, o Presidente da Câmara não tem forma de alterar o que a Câmara e a Assembleia
decidiram e publicaram, só com a nova alteração e é isso que estamos a preparar com a área
jurídica. Infelizmente há processos formais que tem que ser cumpridos, não basta só a decisão do
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Presidente da Câmara ou dos vereadores. Sobre a Palestina eu gostaria de destaca-lo em três

vertentes para além de toda a componente de cultura geral, vamos dizer assim, e política
relativamente à matéria. Uma coisa é o que se diz outra coisa, outra coisa é o que nós vemos. Três
matérias importantes, o primeiro relacionado com a parceria com os municípios da Palestina,
penso que existem vantagens em podermos colaborar com os vários municípios, do ponto de vista
da nossa recuperação porque a cooperação significa exatamente essa palavra, é cooperar no
sentido de nos ajudar a desenvolver, quer aqueles territórios, quer também os nossos, por isso
ficou aberta essa via de cooperação até ao nível da Associação Nacional de Municípios da
Palestina e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, dos quais nós somos mensageiros
de um pedido de encontro. O segundo tem a ver com o desenvolvimento económico de facto,
encontrámos várias áreas onde com vantagem empresas do concelho do Seixal podem ajudar não
só a desenvolver os territórios como também a poder desenvolver negócios próprios que são úteis
à própria atividade das empresas do concelho e em terceiro lugar há sempre a cooperação
cultural, patrimonial porque estamos a falar de um país que só tem, por exemplo eu não sou
católico mas é o sitio onde Jesus nasceu, só tem o local, na igreja natividade em Belém só isso, e
não tem por incrível que pareça rotas turistas especificas para trabalhar o potencial imenso
porque ali é não só do ponto de vista dos cristãos, é também dos muçulmanos, dos judeus, dos
cristãos ortodoxos, dos cristãos russos, eu diria todas as religiões que existem a sua base de
fundação está naquele território e daí, o valor patrimonial extraordinário daquele território e
daquele povo e talvez por isso, a justificação de serem ciclicamente invadidos por todos os povos e
agora pelos israelitas, mais tarde um dia ver-se-ão. Eu diria que nestes três patamares foi bastante
importante esta nossa visita sendo que voltando ao inicio foi promovida no quadro dos municípios
pela paz, da qual o município do Seixal assume a coordenação destes 30 municípios de todas as
cores políticas, de promover a paz, quer no nosso concelho, quer na nossa região, quer no país,
quer a nível nacional e por isso, quero também ao estarmos neste país e ao contarmos com aquele
povo, com aquelas instituições, com a universidade, com o hospital, com associações de
agricultores, com associações de empresários, com presidentes de Câmara, com governadores,
com uma serie de instruções da sociedade civil, também penso que os portugueses deram
esperança aquele povo que é possível ultrapassar esta ocupação. Pensamos que isso tem valor e é
o Seixal que é o portador desta mensagem de esperança. Sobre as disponibilidades da Câmara
Municipal, eu diria que uma simples conta de somar ajudaria o Sr. eleito a resolver esse problema.
Pegando, ainda por cima hoje que estamos a falar do relatório e contas de 2018 tem uma coisa
que é a demonstração de fluxos de caixa é onde estão as disponibilidades e depois, basta ver no
ponto 1, da informação financeira diz assim: arrecadação de receitas no montante de x,
pagamentos no montante de y, x menos y mais o saldo de gerência, é as disponibilidades da
Câmara Municipal do Seixal. Extraordinária conta que é preciso fazer para conhecer as contas da
Câmara Municipal do Seixal. Sobre o papel dos fiscais, eu também penso que aqui há um certo
colorido que se quer fazer relativamente a uma coisa muito séria porque a Câmara Municipal do
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Seixal desenvolveu uma ação conjugada contra a poluição, contra a sujidade, contra a
conspurcação do espaço publico que passou pelo novo modelo de higiene urbana, ações de
sensibilização, mas também fiscalização. Aliás, agora lançámos uma campanha sobre os dejetos
caninos, onde cada munícipe que tem um cão que está licenciado recebeu em sua casa uma carta
do Presidente da Câmara, explicando esta nova campanha sobre os dejetos caninos, uns
saquinhos para apanhar os dejetos e, com o panfleto, vai à loja do munícipe e traz o dispensador.
É mais uma ação que a Câmara está a fazer no sentido de promover a higiene urbana. É claro que
por parte da fiscalização, detetado qualquer sujidade, qualquer elemento fora do ecoponto,
qualquer elemento fora do contentor dos resíduos sólidos urbanos que esteja identificado, é
levantado um auto e depois o auto prossegue. Eu também quero dizer que estive em Tribunal com
uma pessoa que eu vi mas não consegui provar à juíza que foi aquela pessoa que estava ali à
minha frente, porque eu vi uma pessoa a lançar uma coisa do carro, detetei a matricula, liguei
para a fiscalização municipal para identificar a matricula, foi identificado o proprietário, o processo
decorreu, passaram julgo que 3 anos, eu estive em tribunal e depor como testemunha e eu
também quero dizer que eu vi a pessoa a mandar a coisa mas no Tribunal não consegui provar à
juíza que tinha sido aquela pessoa, porque eu não consegui dizer que coisa é que era porque eu vi
uma coisa a ser lançada, não percebi o que era e também vi um vulto a lançar, vi foi a matricula e
não consegui comprovar, mas quero dizer uma coisa para essa pessoa de certeza que vai pensar
duas vezes antes de lançar novamente um tapete, um contentor, um caixote do lixo, seja o que for
para fora do contentor e estes episódios eram às centenas no concelho. Por isso, não se quer dizer
que a administração não atua e por outra vez quando atua já são os piores do mundo. Acho que
temos que ter aqui o equilíbrio relativamente a esta matéria, a fiscalização está a cumprir o seu
papel e o Tribunal também cumpre o seu papel. A fiscalização cumpre o seu papel e o Tribunal
cumpre também o seu papel, como é natural, não estou aqui para colocar em questão qualquer
decisão de qualquer tribunal, é tão legitimo a Câmara Municipal levantar estes autos como é
legitimo o Tribunal absolver as pessoas, se não houver provas como é natural. Agora, nós não
somos o Tribunal, a Câmara não é o tribunal, nem o Presidente da Câmara é juiz. Depois, ainda
sobre a Comissão Nacional de Eleições, eu quero dizer que o PS tem sido pródigo em lançar
queixas contra a Câmara do Seixal sobre supostas ilegalidades, eu quero dizer que estou de acordo
com o parecer da Associação Nacional de Municípios Portugueses e com a interpretação da CNE
relativamente a outras eleições e por isso, estamos a agir dentro da lei e não estamos a ferir
qualquer principio, nem a condicionar qualquer candidatura, nada do que foi ou que tem sido
referido das várias queixas que foram apresentadas tem a ver com as eleições europeias ou tem a
ver com o beneficio de qualquer uma das forças políticas em jogo. Portanto, esse é um debate
para o qual penso que esta Assembleia Municipal nem sequer está convocada. Sobre o Grémio da
Lavoura, para já antes de mais, em primeiro lugar é um património que quisemos adquirir e vamos
adquirir. Amanhã ao meio dia e meia é realizada a escritura de aquisição do grémio da lavoura
Almada/Seixal e o destino que temos previsto é a sua adaptação para funcionar como
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Universidade Sénior. Estaremos agora em condições de preparar o processo para lançarmos o

programa, depois o estudo prévio de qualificação e começarmos a construção deste novo
equipamento. Sobre as comemorações do 45.º aniversário do 25 de abril, dizer que temos um
conjunto muito vasto de comemorações. Lançámos o lema «Abril no coração», eu penso que não
tem nada a ver com eleições europeias «Abril no coração». O PS também lançou agora um cartaz
sobre o novo passe abaixo custo, também penso que não tem nada a ver com eleições europeias,
outdoors e postais, mas como eu dizia lançámos estas comemorações de Abril no coração, no dia
24 à noite vamos ter um espetáculo único designado Seixal Pop Revolução, com nomes
importantes da musica portuguesa, vamos ter depois no dia 25, três momentos importantes: a
abertura do novo parque urbano do Seixal, a inauguração do monumento de homenagem ao
operário vidreiro da Amora e também a inauguração do requalificado Centro de Convívio dos
Reformados da Torre da Marinha, também um equipamento de cerca de 1 milhão de euros com o
apoio exclusivo da Câmara, a segurança social omitiu-se completamente de apoiar aquela
intervenção, isto no dia 25, no dia 26 vamos ter à noite um festival de bandas filarmónicas do
concelho para a população e no dia 27 vamos ter um encontro de autarcas, antigos e atuais
autarcas, vamos todos juntos aqui neste espaço celebrar abril, dar as mãos e dizer viva a
liberdade. Para além de outros espetáculos que vamos ter. Agradeço a nota que foi dada sobre a
situação no rio judeu de crescimento de mais barracas ou situações, vamos agir. Sobre o centro de
estágios do Benfica, verificámos com agrado de que algumas informações que estavam de certa
forma um pouco na incerteza foram confirmadas pelo Presidente do Benfica numa conferência de
imprensa que nós vimos, que o Presidente da Câmara viu ao mesmo tempo que milhares de
cidadãos. Eu vi nas noticias que o Benfica anunciou a aquisição de uma área de grande dimensão
ao mesmo tempo que anunciou outros equipamentos, da parte da Câmara claramente que vemos
esta expansão do Benfica no Seixal como uma marca importante, mais investimento para o
concelho, mais postos de trabalho, maior visibilidade interna e externa do município, sendo certo
que estes investimentos serão extremamente importantes para o nosso município, com certeza
vamos continuar a acompanhar esta expansão do Benfica aqui no concelho com os resultados
extraordinários que estão a ter do ponto de vista desportivo. Sobre o parque de estacionamento
do Centro de Saúde de Pinhal de Frades, ainda hoje às 17 horas estive no local com o vereador do
ambiente que foi o promotor da obra e dei-lhe os parabéns, a ele e à equipa porque finalmente
conseguimos resolver um problema que não era nosso, porque aquela extensão de saúde é
provisória há mais de 20 anos e o Governo era para fazer lá um parque de estacionamento, para já
era para fazer uma extensão de saúde definitiva e não foi feito e um parque de estacionamento
também não foi feito, pelo menos o parque a Câmara Municipal já o concretizou. Sobre a
influência do novo passe, não temos ainda dados comparativos mas a informação que temos da
Área Metropolitana é que se verifica um crescimento, principalmente ao nível dos passes
metropolitanos, não tanto dos passes dos concelhos, mas o passe navegante metropolitano
conheceu um crescimento expressivo quando tivemos dados comparativos, iremos com certeza
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partilha-los com os senhores eleitos. Sobre caixas de distribuição de energia e telecomunicações

degradadas, sempre que são identificadas são comunicadas, quer à EDP, quer aos operadores de
telecomunicações quando são identificados, por isso é uma praga que temos e o que nos espanta
é que com tantos milhões de euros de lucros da EDP, tantos milhões de euros de lucros da NOS,
VODAFONE etc. não haja verbas para requalificar estes armários nos concelhos que era mais uma
linha de ação que se fosse feita todos os anos uma parte em 4 ou 5 anos estariam todos
concretizados. Sobre o refeitório da escola básica do bairro Novo também vai ser uma realidade,
em principio para a semana irá começar em funcionamento o novo refeitório da escola básica do
bairro Novo, um investimento exclusivo também da Câmara Municipal, a Sra. Vereadora Manuela
Calado está de parabéns pela concretização deste importante investimento. Também sobre o
Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia, para além da nova área, também a anterior
foi requalificada, o espaço exterior foi também qualificado, temos uma nova viatura para os
animais, quer para recolha, quer para as várias tarefas relacionadas com os animais, por isso há
aqui uma fortíssima qualificação que está a acontecer, eu gostaria de felicitar o Sr. Vereador
porque em tão pouco tempo, em poucos meses, conseguiu resolver problemas de vários anos.
Parabéns Sr. Vereador Joaquim Tavares, tardava a sua ação executiva de forma tão rápida,
conseguiu resolver problemas de vários anos, eu até estou com medo o que é que se sucederá até
ao final do ano com tanta dinâmica da Câmara Municipal. Sobre a visita do Sr. Embaixador da
China também dizer que ficámos muito surpreendidos, para já pela celeridade com que o Sr.
Embaixador agendou a reunião ao município. Nós tínhamos pedido uma reunião ao Sr.
Embaixador que aconteceu há 3 semanas, se não estou em erro e nessa altura o Sr. Embaixador
disse-me que estava disponível para vir ao concelho, nós imediatamente o convidámos para esse
efeito mas não sabemos que ia ser tão rápido e não só foi rápido, como trouxe três grandes
empresas chinesas, trouxe a terceira maior empresa de construção do mundo que só tem 9
milhões de trabalhadores, trouxe a HUAWEI e também o Bank of China. Portanto, trouxe essas 3
empresas na visita ao município e ficou de não só com essas empresas, como com outras de fazer
chegar as oportunidades de investimento que transmitimos do nosso concelho, esperemos que
esta cooperação com o Sr. Embaixador tenha também resultados práticos como nós esperamos,
para além claro, das boas relações com a China que é sempre importante termos porque é um
país que está a avançar sempre a dois dígitos, com a liderança do Partido Comunista, eu gostava
de dizer isto várias vezes porque é assim mesmo um país onde a qualidade de vida é crescente,
onde o rendimento da população é crescente, são uma grande potência mundial e sempre pela
paz”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Sr. Presidente já terminou?”.
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Não, faltam só três questões. De facto, o Sr. eleito
Paulo Silva deu aqui expressão prática da fortíssima utilização dos equipamentos municipais
porque na verdade, não temos bem a noção desta dimensão de utilizações e este registo é
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importante para percebermos o elevado nível de rentabilização dos nossos equipamentos

municipais. Por isso, esta aposta não só na manutenção e requalificação daquilo que são os
equipamentos que temos, como também os novos equipamentos que estamos a preparar e a
construir que serão uma realidade em breve no sentido de capacitarmos a oferta, seja na cultura,
no desporto, nos serviços públicos à nossa população. Sobre o comércio local também referir um
projeto que estamos a desenvolver que é o designado entre ruas, que é uma publicação que
fazemos em parceria com a Associação de Comercio, e Industria do Distrito de Setúbal que visa
dar uma maior notoriedade às pequenas empresas, aos pequenos negócios que acontecem em
cada localidade. Já aconteceu na Amora, Cruz de Pau, Fernão Ferro e estamos agora a preparar
uma nova edição para Miratejo percorrendo digamos assim, todos os bairros e localidades do
município para podermos dar a conhecer esta oferta e estamos agora a preparar um novo projeto
proposto também pela Associação de Comércio que está com uma grande dinâmica que se
designa de Tour do Pitéu. Portanto, pretende envolver mais de 20 restaurantes em torno da baía
do Seixal, desenvolvendo petiscos caraterísticos de cada casa por um preço simbólico para dar a
conhecer também uma nova realidade da gastronomia que temos no concelho e por isso, esse
tour do pitéu acontecerá entre 4 a 12 de maio. Podemos não gostar do nome mas a Associação do
Comércio avançou e é o nome que existe, esperamos que corra de forma consequente com aquilo
que é o nosso objetivo. Por ultimo sobre os relatórios das juntas de freguesia, dizer que para além
do novo modelo relacionado com os contratos de execução e acordos interadministrativos nós
endereçámos vários ofícios às juntas de freguesia, aliás um deles até demos conhecimento à
própria Assembleia Municipal e à Assembleia de Freguesia de Fernão Ferro, dizendo que
aguardávamos a entrega dos relatórios. Portanto, o terceiro trimestre de 2018, a data limite de
entrega era 30 de novembro de 2018 e para o 4.º trimestre de 2018 era até 31 de janeiro de 2019.
Nós já temos de todas as juntas de freguesia mas a junta de freguesia de Fernão Ferro só entregou
estes relatórios a 21 de fevereiro de 2019. Estamos à espera desde novembro do terceiro
trimestre, estávamos à espera até 31 de janeiro do 4.º trimestre e isso só aconteceu a 21 de
fevereiro de 2019, por isso neste momento os serviços estão a analisar, quer os três meses das
junta de freguesia das três freguesias que entregaram a tempo os seus relatórios, quer também da
Junta de Freguesia de Fernão Ferro que se atrasou a entregar os seus relatórios. Portanto, se há
alguém que pede dinheiro atrasado, da próxima vez tem que responder mais rápido para os
relatórios e cumprir os prazos que a Câmara Municipal estabelece”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Terminados os pontos 5 e 6... defesa da honra? Se
faz favor. O Carlos Reis também”.
Samuel Cruz, do PS, disse: “E começar porque é que é defesa da honra e justificar porque de facto,
depois do Sr. Presidente da Câmara ter dito que tinha assinado ofícios para 300 embaixadas e
perante o bruá da Assembleia invetivou-me diretamente e disse Sr. Dr. diga lá quantos países é
que existem. Então, eu vou dizer existem 193 países reconhecidos pela ONU, 86 embaixadas em
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Portugal e portanto, calculo que não tenham querido convidar a ordem militar e soberana de
Malta, não confundir com Malta, país, quanto muito poderia ter assinado 85 na forma como foi
efetivado, parecia que estava a dizer um disparate ou uma mentira, mas está provado que não é.
Depois também dizer que o Sr. Presidente da Câmara mais uma vez invetivando diretamente disse
para eu resolver problemas. O papel de um eleito não é fazer contas de matemática, o papel do
eleito e aqui do Sr. Presidente da Câmara é prestar informação facilmente entendível até para
quem não tem os conhecimentos de contabilidade que o Sr. Presidente, sendo licenciado em
gestão tem; mas todos nós aqui certamente não teremos esses também pela Universidade Aberta
de engenharia civil do técnico, não há dúvidas. Depois, dizer que e isto não é defesa da honra mas
há uma coisa que não se pode comparar aquilo que o PS faz ou qualquer outro partido faz, com
aquilo que a Câmara faz; vai uma confusão muito grande Sr. Presidente. A Câmara tem um
determinado tipo de obrigações e os partidos têm outro tipo de papel na sociedade”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Carlos Reis”.
Carlos Reis, do SFF, disse: “Dizer que relativamente à explicação do Sr. Presidente da Câmara eu
confesso que estranho a explicação até porque a Junta de Freguesia foi confrontada em 5 de
dezembro de 2018 com um oficio do Sr. Presidente onde solicitava que a Junta de Freguesia
fornecesse os relatórios de atividade desde 2017, quando a Junta de Freguesia desde 2017
forneceu os relatórios à Câmara Municipal no modelo definido pelo Sr. Presidente da Câmara e
reparem que, em 5 de dezembro de 2018, o Sr. Presidente dá à Junta de Freguesia um prazo de 30
dias para nós fornecermos toda a informação desde 2017 que ele já a tinha, sendo que a partir
daquele momento para a frente também pretendia num novo modelo. Sr. Presidente e caros
eleitos, a junta de freguesia tem uma trabalhadora na contabilidade; não obstante a Junta de
Freguesia respeitar o pedido do Sr. Presidente da Câmara consideramos que havia outras
prioridades até porque o Sr. Presidente da Câmara tinha em sua posse a informação e os modelos
por ele solicitados e por ele definidos. Portanto, foi uma falta de respeito para com a trabalhadora
da contabilidade, a única trabalhadora da contabilidade que prejudicou a sua vida pessoal e
profissional em vários dias da semana em horas extraordinárias e fins de semana; não é a mim que
o Sr. Presidente da Câmara prejudica, não sou eu que executo o trabalho, é à trabalhadora; talvez
o Sr. Presidente da Câmara não tenha conhecimento disto. Portanto, ainda assim respeitando
institucionalmente a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia envidou todos os esforços para que a
vontade do Sr. Presidente pudesse ser satisfeita e fornecemos a informação por ele pretendida,
desde 2017, apesar de ele já ter isso em seu poder”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “É mais do que defesa da honra. O Sr. Presidente
pediu também”.
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Eu gostava só de dizer que não estamos cá para
prejudicar ninguém. Agora há uma coisa que fique clara entre os órgãos é que os relatórios para
nós pagarmos, os relatórios têm que aparecer e têm que ser validados pelos serviços; se a junta de
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freguesia se atrasa terá as suas razões, agora não pode é vir dizer à Câmara que a Câmara é que é
responsável pelo atraso da Junta de Freguesia. Portanto, isso é que não pode acontecer e eu acho
que isso é lamentável se tiver acontecido porque eu não vi, foi transmitido agora, se isso tiver
acontecido, penso que é de lamentar porque não está a incorrer na verdade”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “30 segundos só para uma nota sobre a Comissão
Nacional de Eleições e a posição da Associação Nacional de Municípios Portugueses creio que
conhecem sobre esta matéria. Houve uma reunião com a Comissão Nacional de Eleições, eu
participei na reunião e para além do entendimento a Associação Nacional de Municípios
Portugueses, esta é uma matéria muito sensível mas que se resume nisto, eu creio que era
importante só este registo, eu posso fazer chegar isso, o entendimento, a nota informativa
conhecem mas tem uma questão essencial que é o entendimento da Comissão Nacional de
Eleições, no quadro dos acórdãos do Tribunal Constitucional e da Lei de 2015 significa uma
questão muito objetiva as entidades publicas, quer o Governo, quer as câmaras, não podem parar
a sua atividade no quadro das suas atribuições e competências e a sua atividade regular. Esta é a
questão clara, é uma matéria que acompanho na Associação Nacional de Municípios e irei
acompanhar porque isto significava o quê? Que o Primeiro Ministro em Portugal não podia falar!
Todos os dias está o Primeiro Ministro na televisão, não podia! Se fosse este entendimento seria o
entendimento de irregularidade diária do Primeiro Ministro de Portugal. Creio que nenhum de nós
tem este entendimento ,é uma matéria que temos que ver com muito cuidado, com um principio
fundamental que é o da neutralidade em relação a qualquer ato eleitoral, essa é uma questão
fundamental, mas foi apenas uma pequena nota sobre esta matéria. Aliás, a posição da Associação
Nacional de Municípios Portugueses está no site pode ser consultada evidentemente e creio que é
útil. Passamos para o ponto 7 que é o relatório de atividades e prestação de contas do exercício de
2018 tem a palavra o Sr. Presidente da Câmara”.
Discurso inaudível de Paulo Silva.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Se for esse o entendimento, nesta altura faltam 25
minutos para a uma e só confirmar aqui quanto tempo é que temos a decorrer do período da
ordem do dia. Portanto, estamos com 1 hora e 20, faltam-nos 1 hora e 40, certo? Temos ainda de
período de duração da ordem do dia, para além do período dos tempos dos respetivos grupos
municipais, mais 1 hora e 40, portanto, não vamos acabar hoje seguramente. Sendo esse o
entendimento dos lideres, Paulo Silva está recolhida a opinião dos lideres? Não percebi? Ah!
Concordaram todos! Mesa está de acordo.
Está interrompida e começamos amanhã às 20 horas”.
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Ata nº 04/2019
2ª Reunião iniciada às 20.35 horas de 16 de abril de 2019
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos dar inicio à continuação da Assembleia

Municipal, vamos tomar os lugares. Vamos começar a sessão da Assembleia, pedia a quem está
em pé que tomasse os lugares, creio que estamos em condições e nesse sentido, tem a palavra o
Sr. Presidente da Câmara”.
III.7. Relatório de atividades e prestação de contas do exercício de 2018. Aprovação.
O Presidente da Câmara Municipal disse: “O ano de 2018 foi um ano extremamente positivo para
o concelho face ao excelente trabalho da Câmara Municipal, dos nossos trabalhadores, das nossas
equipas, isso é refletido no presente relatório e contas e eu iria apenas de forma sintética elencar
alguns dos elementos que atestam esta excelente concretização do ano de 2018. Em primeiro
lugar a execução orçamental, na receita superámos os 100%, 103% da receita, é difícil encontrar
uma organização que consiga estes resultados, sendo que na despesa ficámos abaixo dos 90% mas
muito próximos, por isso também uma elevada execução do ponto de vista da despesa. Referir
também que relativamente depois ao que são os conceitos de receita corrente e despesa
corrente, o município conseguiu concretizar mais 6 milhões de receita corrente, conseguimos
recolher mais 6 milhões do que estava previsto de receita corrente e conseguimos gastar menos 7
milhões do que estava previsto em despesa corrente. Portanto, também deste ponto de vista
existe aqui um saldo bastante positivo que explica que o município, do ponto de vista destes
conceitos, não só tenta ter menor despesa corrente para libertar meios para investimento, como
também do ponto de vista da receita maximiza também essa procura. Por isso, não é de estranhar
o saldo de gerência de 2018 que cifra praticamente em 19 milhões de euros. O resultado liquido
do exercício também foi de quase 15 milhões, 14,7 milhões de euros, resultado liquido do
exercício e também o endividamento desceu a níveis que talvez poucos imaginassem face ao
cenário de há uns anos atrás. Se retirarmos o empréstimo de 35 milhões que tivemos que fazer
face para aquisição deste edifício onde estamos, chegávamos ao fim do ano com menos de 40
milhões de euros de divida para um orçamento de 90 milhões de euros de média de receita.
Portanto, bastaria 4 ou 5 meses de receita da Câmara Municipal para pagar toda a divida do
município, isto é extraordinário quando se dizia que a Câmara estava falida, se dizia que havia
magia nas contas da Câmara, se dizia que havia um conjunto de efabulações que a história
demonstrou que não era mais do que verbos de encher e não respondiam minimamente à
realidade e este trabalho que estamos a realizar de ótima gestão política, técnica, financeira em
prol das populações é demonstrativo que a gestão da CDU é a que melhor responde para as
exigências do serviço público de uma autarquia que quer estar mais à frente, mas não foi só ao
nível da excelente execução orçamental na receita e na despesa, não só no saldo de gerência, não
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Ata nº 04/2019
só no resultado liquido do exercício, não só na redução do endividamento a níveis bastante

reduzidos, como também em termos de investimento concretizámos, eu diria mais de 20 milhões
de euros entre três aspetos que eu gostaria de destacar: O primeiro do investimento em termos
diretos onde consta os mapas que estão distribuídos, depois mais quase 7 milhões e meio em
apoios que realizámos a várias instituições para o desenvolvimento de inúmeras obras e
intervenções e um terceiro que tem a ver com as próprias caraterísticas da Câmara Municipal do
Seixal. Com a Câmara Municipal do Seixal é talvez das poucas autarquias desta dimensão que não
tem empresas municipais, que executa muito do seu investimento e do seu trabalho através da
administração direta e por isso se somarmos, eu diria basta 4 milhões de euros de fornecimento e
serviços externos, se alocarmos 4 milhões de euros de FSE ao investimento, chegamos muito
rapidamente ao valor de cerca de 20 milhões de euros de investimento, para além de todo o
trabalho que foi realizado. Também no ano de 2018 foi um ano importante porque continuamos a
aliviar aquilo que são os encargos das famílias. Gostava de destacar três medidas, muitas foram
aprovadas por esta Assembleia, é verdade mas que também ajudaram a que as famílias dos
concelhos do Seixal possam ter mais disponibilidade ao final de cada mês e ao final de cada ano.
Falamos da redução do IMI; uma vez mais, no Imposto Municipal sobre Imóveis reduzimos a taxa
no ano de 2018. Também continuamos com uma tarifa integrada da água, saneamento e resíduos
das mais baixas das áreas metropolitanas e agora com o novo passe social, também já é notório
que existe essa efetiva poupança. É verdade que 2018, ainda não havia poupança mas no entanto,
o município foi em 2018 que foi preparado todo este trabalho técnico, todo este modelo de
implementação e que depois foi então, decidido com o orçamento para 2019, depois também com
as revisões orçamentais foi possível então, trazer esta novidade do novo passe social abaixo custo
para todas as populações. Gostava só de destacar algumas intervenções, começava por um valor
significativo que tem a ver com a comparticipações financeiras ao movimento associativo para
obras, foram praticamente 4 milhões de euros que foram destinados para o movimento
associativo concelhio para obras concretas e especificas que foram concretizadas. Depois também
para as associações de reformados, pensionistas e idosos para associações da área social
comparticipámos com praticamente 1 milhão e 200 mil euros para intervenções neste setor,
também as juntas de freguesia mereceram 1,7 milhões de euros. Ainda os bombeiros, para além
dos apoios concretos, a Associação Humanitária de Bombeiros Mistos do Seixal com 815 mil euros.
Aquisição de viaturas, o município também investiu com praticamente 1 milhão de euros, também
em várias obras de valorização de equipamentos municipais, de várias intervenções que
realizámos no nosso edificado também 1 milhão de euros de intervenções, ainda alguma obra
importante relacionada com o saneamento na Verdizela, foi uma intervenção que levou cerca de
quase 750 mil euros do orçamento municipal. Ainda também nesta área com 1 milhão e 200 mil
euros a execução do Centro Distribuidor de Água de Fernão Ferro estará brevemente em
operação. Também ao nível da obra de intervenção do passeio ribeirinho do Seixal foram também
gastos praticamente 700 mil euros em 2018. Também em termos de realojamento social e com o
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avanço do realojamento de Vale de Chícharos, praticamente 650 mil euros em 2018. Ainda outras
comparticipações, também no valor de 600 mil euros, aquisição e materiais betuminosos para
pavimentações de estradas e vias municipais mais de 500 mil euros em 2018. Iniciámos a
requalificação do mercado municipal da Cruz de Pau. Também interviemos no que designámos o
parque urbano do Seixal que vai ser agora aberto no próximo dia 25 de abril. Portanto, com mais
350 mil euros. Investimos quase 340 mil euros na requalificação das nossas embarcações
tradicionais. Uma completamente requalificada, outra ainda está no estaleiro mas estará em breve
novamente junto de nós na baía do Seixal. Um grande investimento em equipamentos
informáticos praticamente 300 mil euros em várias obras de proximidade também 276 mil euros,
em intervenções em escolas 250 mil euros, cerca de 700 mil euros em vários tipos de intervenções
relacionadas com o novo modelo de higiene urbana. Estamos a falar de limpeza urbana, estamos
a falar de contentores semi-enterrados, estamos a falar de viaturas de recolha, um investimento
de 700 mil euros também na higiene urbana. Há pouco referi-me aos bombeiros mas também aos
bombeiros mistos de amora com um apoio de 200 mil euros para a intervenção humanitária no
ano. Ainda intervenções na área dos pavimentos com mais de 141 mil euros, intervenção no
Fórum Cultural do Seixal na cobertura do Fórum Cultural, mais 188 mil euros. Realizámos uma
empreitada de requalificação na Avenida 25 de Abril entre Arrentela, Torre da Marinha e o Casal
do Marco com a remodelação da rede de abastecimento de água, mais 137 mil euros. Iniciámos as
obras do Complexo Desportivo do Clube Associativo de Santa Marta do Pinhal, mais cerca de 120
mil euros para manutenção de espaços verdes municipais. Ainda 150 mil euros para intervenções
em sinalização horizontal, marcas rodoviárias, passadeiras, eixos e bermas, também na
requalificação de espaço de jogo e recreio, mais 100 mil euros novas captações, uma na Torre da
Marinha, outra em Santa Marta do Pinhal, puderam iniciar durante o ano de 2018, ainda
concretizámos a quota de qualidade do ar, para além de um conjunto de outros importantes
investimentos. Também destacava o Programa Municipal Reabilite o seu Prédio que teve um
orçamento de mais de 60 mil euros em 2018, podendo apoiar inúmeras intervenções em muitos
edifícios no nosso concelho. Depois, projetos emblemáticos como são o Festival Internacional
Seixal Jazz, também a própria Seixalíada. Ainda interviemos num troço na Avenida da Fábrica da
Pólvora na reabilitação também da rede de abastecimento público de água, realizámos um
conjunto de intervenções em valas em termos de limpeza e desmatação que orçaram cerca de 40
mil euros. Concretizámos o parque de estacionamento de apoio à extensão de saúde de Pinhal de
Frades. Ainda avançámos com o projeto da Loja do Cidadão do concelho do Seixal, estamos
apenas a aguardar que a Agência de Modernização Administrativa conclua a sua análise para que
possamos lançar este concurso. Também destacaria os projetos e os concursos das escolas básicas
da Aldeia de Paio Pires e Quinta de Santo António, apesar de terem sido adjudicados não foi
possível concretiza-los face ainda não ter o visto do Tribunal de Contas. Um já se conseguiu agora
nos últimos dias, o outro estará com certeza para breve. Também referir-me à construção do
Centro de Medalha Contemporânea da Quinta da Fidalga, o concurso ficou deserto mas vai ser
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agora já em adjudicação. A construção do Centro Cultural de Amora um outro objetivo em virtude

de várias participações que obtivemos para melhorar o projeto ele mereceu uma reformulação e
um acréscimo em termos daquilo que seria quer o seu alcance em termos culturais, quer do ponto
de vista de investimento, também pudemos reformular este Centro Cultural. Inaugurámos a
oficina coletiva de artes armazém ARTE 56 SX na Mundet. Ainda adjudicámos a construção da
Piscina Municipal de Aldeia de Paio Pires para a qual estamos também a aguardar o visto de
Tribunal de Contas. Continuámos a construir o pavilhão desportivo na Mundet que estará
concluído em Junho”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Esgotámos o tempo. Presidente também teve para
aí 50 perguntas ontem”.
Discurso inaudível de Samuel Cruz.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “A Mesa não vê inconveniente nisso. Então
colocamos 50%. Sr. Presidente se faz favor”.
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Quero agradecer a generosidade do eleito Samuel Cruz
e de todas as bancadas e ao Sr. Presidente da Assembleia Municipal, claro. Estava a dizer, na
construção do pavilhão desportivo da Mundet, a obra está em concretização, adjudicámos os
espaços públicos do centro de saúde de Corroios do qual aguardamos que seja adjudicada o
edifício principal para que possamos construir, esperamos que seja este ano em 2019. Preparámos
também o concurso para a construção do novo Centro de Dia do Casal do Marco. O concurso vai
ser lançado em breve em virtude de umas alterações relacionadas com infraestruturas de
contexto que tivemos que incluir. Ainda o Laboratório Vivo para a descarbonização, adjudicámos
também várias intervenções, a única que já está no terreno foi o novo restaurante ecológico Brisa
da Baía que já foi construido e que já está em operação, seguir-se-ão outros projetos, onde eu
diria pontifica o comboio elétrico que foi recentemente alvo de concurso, também desenvolvemos
um projeto para a requalificação do Centro Distribuidor de Água de Belverde. Estamos também a
intervir, do ponto de vista daquilo que é a higiene urbana em vários itens, eu há pouco não referi
mas em 2018 concluímos toda a freguesia de Corroios, todas as zonas urbanas da freguesia de
Corroios têm neste momento, substituição dos contentores convencionais por contentores
semienterrados, desenvolvemos área de estacionamento condicionado na Quinta da Mata e
Quinta da Marialva em Corroios e também interviemos em várias artérias, criando
estacionamentos, por exemplo na Avenida Dr. Luís Sá, na Amora, em muitas intervenções que
foram realizadas durante o ano de 2018, ainda podemos apoiar também a construção dos dois
quartéis de bombeiros que estão neste momento a ser construidos, quer o Quartel de Bombeiros
de Amora, quer também o Quartel de Bombeiros de Fernão Ferro. Ainda podemos desenvolver
uma obra de ampliação do Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia e estando a
preparar também o projeto para a sua relocalização num outro espaço, que já está decidido pela
Câmara Municipal e para podermos ter melhores condições para os nossos animais. Ainda referir
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um aspeto que queremos importante que foi tratado no ano de 2018 e que tem a ver com a maior
procura que tivemos para investimento no concelho. Não só do ponto de vista do que são as
pequenas unidades de desenvolvimento económico, os pequenos negócios que floresceram
durante o ano de 2018 e pelo concelho e principalmente nas áreas onde o município intervém de
forma mais expressiva no espaço público, estamos a falar no núcleo urbano antigo do Seixal mas
também tivemos e preparamos a hasta publica do hotel Mundet foi no ano de 2018 que esse
concurso decorreu, foi também adjudicado e também preparamos a receção da nova fábrica da
HOVIONE, que também foi anunciada em janeiro mas teve todo um trabalho de preparação prévio
do município, isto para não falar de muitos outros investimentos que vieram para o concelho. Por
fim, apenas uma nota final relativamente ao investimento do Poder Central que se olharmos para
trás e nos lembrarmos daquilo que foi feito pelo Poder Central no Concelho de facto, elegemos
uma ou outra intervenção, não mais que duas intervenções, o que demonstra bem da pouca
expressão que o investimento publico do Poder Central tem no município e devia ter mais.
Portanto, isso é uma questão que também colocamos é que o município do Seixal interveio de
forma expressiva. Aliás, o nosso orçamento da despesa foram 125.6 milhões de euros que foram
despendidos durante o ano de 2018 em benefícios para as populações, 125 milhões de euros e do
Estado central uma rotunda ainda não acabada, uma escola secundária que está, talvez há 10
anos, em obra e nunca mais termina e não consegui recordar outro investimento do Estado
central aqui no município, peço desculpa mas serão estas duas intervenções talvez que em termos
concretos, o que é bem exemplificativo do reduzido investimento do Estado, por isso eu penso
que temos que relevar do ponto de vista deste balanço é não só um município com crescente
investimento como demonstram os dados, com uma excelente execução orçamental, quer na
receita, quer na despesa. Uma redução do endividamento, um aumento das disponibilidades
anuais. Portanto, mais investimento no município, menor carga fiscal e menores encargos para as
famílias, muitas intervenções concretizadas em termos territoriais em toda a área do município,
maior procura de investimento privado no nosso concelho e por fim, reduzir investimento do
Poder Central, esta é em síntese aquilo que aconteceu em 2018 e eu tenho a certeza que em
virtude destes excelentes resultados, ninguém poderá ficar indiferente. Ainda por cima, estamos a
falar de V. Exas. políticos com experiência aqui no nosso município, perante alguns de vós que já
viram tantos relatórios e contas mas talvez este seja dos melhores relatórios e contas de sempre
da Câmara Municipal do Seixal, e se noutrora estes relatórios e contas foram aprovados. Portanto,
não tenho duvida que hoje acontecerá, eu diria quase de forma esmagadora, com aclamação e
com vivas a esta gestão brilhante da CDU no concelho do Seixal”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Inscrições para intervenções? Carlos Reis; mais?
Bruno Barata, Rui Belchior, Nelson Patriarca. Carlos Reis”.
Carlos Reis, Presidente da Junta de Fernão Ferro, disse: “Sr. Presidente de Câmara confesso que
tenho uma grande dificuldade em compreender o seu relatório de atividades e prestação de
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contas do exercício de 2018, na medida em que se sente o enorme afastamento dos seus
parceiros mais próximos, ou seja, das juntas de freguesia e com uma grande evidência em relação
a Fernão Ferro onde opta por retirar a prestação de serviço publico a uma autarquia para entregar
a empresas privadas, apesar desta lhe ter feito chegar várias reclamações da população
insatisfeita com esta alteração onde foi sugerido para o bem do serviço publico que o sr. tanto
defende na teoria que voltássemos ao modelo que existiu durante anos, a sua resposta foi: vamos
analisar. Até ao dia de hoje o Sr. nunca me telefonou, nunca marcou uma reunião nesse sentido,
simplesmente não quer saber o que está mal e o que pode ser melhorado. Fora isso, o Sr. tem em
seu poder várias propostas para realizarmos novas delegações de competências com o objetivo de
avançarmos com o desenvolvimento na freguesia de Fernão Ferro, desenvolvimento esse que
tomou grandes proporções no meu mandato de 2013/2019 e que o Sr. pretende agora bloquear e
dificultar, esquecendo-se que não é ao Presidente da Junta que está a criar constrangimentos, mas
sim à população. Sr. Presidente não precisa de ir à Palestina para perceber que aqui no seu
concelho durante o ano de 2018, moções aprovadas democraticamente na Assembleia Municipal,
o Sr. não lhes passa cartão. O Sr. não quer saber e vem aqui dizer que ficou chocado porque na
Palestina a população só tem acesso à agua duas vezes por mês. Sr. Presidente talvez se tenha
ausentado da sala quando Fernão ferro apresentou uma moção sobre a existência de vários
moradores em Fernão Ferro privados na sua casa há mais de 40 anos de água da rede publica. Esta
responsabilidade pertence-lhe! Passado um ano dessa moção ter sido aprovada por unanimidade,
qual é o ponto de situação? Não há! E sabe porquê? Porque o GPS do Mercedes e do Volvo,
viaturas de trabalho que o Sr. comprou com dinheiro publico não vêm equipado com a localização
do Pinhal da Palmeira, Quinta da Lobateira, Pinhal das Freiras. Pois é, também lhe digo uma coisa,
quem gasta 150 mil euros em dois carritos, gastava mais 10 mil e vinha com GPS com estes extras
e as pessoas já tinham água nas torneiras lá em casa. São opções Sr. Presidente! Não deixa de ser
curioso que nestes locais que eu referi a população é abastecida de iluminação publica, a MEO,
carteiro e até o padeiro lá vai, só a agua um bem essencial à vida, tanto defendido pelo PCP é que
não! Sr. Presidente, sinceramente não sei o que lhe diga perante tanta confusão que para aqui vai
nestes relatórios de atividades, contas, exercícios etc… Então, chegados à altura de negociar o
orçamento pura e simplesmente e em consciência o Sr. não quer reunir com o sr. presidente da
junta de freguesia de Fernão Ferro e depois envia um comunicado da CDU com recurso à base de
dados da Câmara, meios humanos e informáticos para todo o movimento associativo, dizer que eu
sou contra o desenvolvimento da freguesia. Que eu saiba desde o inicio deste mandato sou
confrontado com a sua indisponibilidade para o dialogo institucional. Recordo-lhe o processo de
delegação de competências que o Sr. trouxe a esta Assembleia sem antes falar comigo, cuja sua
intenção tinha como objetivo obrigar a junta a despedir trabalhadores por extinção do posto de
trabalho. Volta a repetir o episódio na preparação do orçamento para 2019, onde desvaloriza, o
lugar que o Grupo Municipal Somos Fernão Ferro ocupa nesta Assembleia, os consecutivos
atrasados nos pagamentos das doações de competências, enfim! Uma panóplia de tristes
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acontecimentos no exercício do seu ano de 2018 que me deixa muito confuso neste momento em
que aqui e agora o Sr. precisa que eu me prenuncie. Estou ainda a lembrar-me das centenas de
cartazes que o Sr. espalhou por todo o concelho. Uns maiores que a própria obra, outros a exigir
ao Governo a execução de equipamentos quando é a própria Câmara que só em Fernão Ferro
desde o cemitério, pavilhão, piscinas, polidesportivo, tudo promessas com vários anos e ainda
hoje nem a primeira pedra existe e que tal um cartaz a falar disto, Sr. Presidente? Valeu-nos a
candidatura do Somos Fernão Ferro para o empurrar a si, Sr. Presidente, em Fernão Ferro, em
setembro de 2017 para a construção dos tanques de água uma promessa que a CDU já fez há mais
de 15 anos, sendo que a mim, particularmente foi-me garantido em 2013 que este equipamento
seria construido e concluído até outubro de 2017. Estamos em 2019 e ainda hoje vivemos com a
falta de pressão. Portanto, Sr. Vice Presidente, uma vez que o Sr. Presidente da Câmara já não é a
primeira vez que se ausenta quando eu estou a intervir, isto para dizer que na opinião do Grupo
Municipal Somos Fernão Ferro as despesas gastas com este tipo de publicidade são
absolutamente despropositadas e têm um único objetivo, ou seja, fazer política com o dinheiro
publico, sendo que estes milhares de euros, caso o Sr. Presidente da Câmara estivesse
verdadeiramente interessado no desenvolvimento da freguesia de Fernão Ferro, usava-os para
realizar a delegação de competências com a Junta de Freguesia de Fernão Ferro permitindo que
esta em proximidade com as necessidades e com a população pudéssemos todos honrar e
respeitar o estado de direito democrático e consequentemente os valores de Abril. Contudo, o Sr.
Presidente da Câmara opta por uma postura de: eu quero, posso e mando, desvaloriza os eleitos
da Assembleia, não cumpre as recomendações aprovadas nas moções, distribui através da
Câmara comunicados da CDU a dizer mal do Presidente da Junta e dos partidos políticos, compra
mercedes e volvos sob a figura de carros de trabalho.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Oh Carlos Reis desculpe lá, aqui uma nota; estamos
todos com a paciência democrática que temos que ter e os senhores podem fazer as intervenções
que entenderem e desculpe lá a interrupção, é apenas 30 segundos, mas a Mesa apela para que se
pronunciem sobre o relatório de atividades e não façam aqui intervenções. Nós já viajámos desde
2013 a 2017 e eu, sobre o relatório, não ouvi nada. E mesmo outras que eu pedia que se elevasse
o nível de intervenção; farão como entenderem mas eu não posso deixar de dizer isto. Gastei 30
segundos a dizer isto mas tinha que o dizer. Aliás, no meu tempo de autarca, já vou com 29 anos,
desde a Assembleia de Freguesia de Corroios, eu não ouvi muitas intervenções assim, eu não fiz
nenhuma. Faz favor”.
Carlos Reis, Presidente da Junta de Fernão Ferro, disse: “Sr. Presidente eu não posso é ler aquilo
que o Sr. Presidente quer que eu leia”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Eu só estou a apelar para que se pronunciem sobre
o ponto da ordem de trabalhos que é o relatório de atividades”.
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Carlos Reis, Presidente da Junta de Fernão Ferro, disse: “Compreendo Sr. Presidente. Este é o
meu entendimento”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “É apenas o papel pedagógico do Presidente da
Assembleia Municipal no ponto de vista democrático. É o meu papel. Faz favor!”.
Carlos Reis, Presidente da Junta de Fernão Ferro, disse: “Sr. Presidente o sr. é o principal
responsável por este estado de coisas, não tem orçamento e recusa-se a procurar consensos, gere
o dinheiro da Câmara como sendo um estado burguês e faz-se de vítima. Da nossa parte, da minha
parte, como é que eu voto favoravelmente tudo isto? Não posso entender e a sua forma de gerir
vai contra tudo aquilo que eu defendo”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “A seguir, Bruno Barata. Prescinde? Ok! Rui
Belchior”.
Rui Belchior, do PSD, disse: “Sr. Presidente da Câmara se não fossem os 35 milhões, se, se, se. Há
sempre um se que obstaculiza a que as coisas corram na plenitude. Todo modo, a nossa
intervenção não se deterá em apontamentos de natureza técnica, nem abordará de forma
detalhada por óbvia falta de tempo, a complexa teia de rubricas e verbas que representa esta
prestação de contas. A nossa intervenção incidirá sobre os aspetos de natureza política, na sua
intervenção sobre o orçamento e as grandes opções do plano para 2018 que votou contra, o PSD
chamava a atenção sobre as eternas promessas de mandatos a fio que nunca deixaram de o ser. O
PSD afirmava nessa altura que os eleitores e as populações querem obra concreta e nesse sentido,
verificava-se com desagrado que o orçamento era mais uma oportunidade perdida e foi. O PSD
afirmava igualmente se aquele orçamento e GOP fosse entregue às mãos de uma pessoa que não
conhecesse o Seixal, esta pessoa seguramente ficaria deslumbrada com tanta infraestrutura
prometida, o PSD afirmava ainda que estava como os municípios em geral, ver para crer e a
verdade é que estamos em abril de 2019 e as aludidas promessas, mesmo que algumas sejam da
competência do Governo anunciadas com popa e circunstância pela autarquia continuam por
cumprir, exemplo disso, isto só para nos circunscrevermos às que referimos em dezembro de
2017, piscina de Paio Pires, requalificação do Mercado da Cruz de Pau, pavilhão desportivo de
Fernão Ferro, Loja do Cidadão, alternativa à estrada regional 10 ou a erradicação definitiva dos
problemas de Vale de Chícharos ou Santa Marta, entre muitas outras, passado este tempo
nenhuma destas medidas foi concretizada ou pelo menos, plenamente concretizada, há sempre
um problema ou é o empreiteiro que é mau e não tem condições para executar o trabalho ou é o
tribunal de contas que não decide e não se despacha ou a culpa é do Governo Central que apoiam
há 4 anos seguidos ou ainda a desculpa mais recente, a culpa é da oposição que forma uma
coligação negativa e não aprovou o orçamento. Pelos vistos todos têm culpas, menos o executivo,
de resto passados 4 anos ainda se fala da troika e utilizam-se chavões demagógicos como a
interrupção da obra destruidora; ou seja, desculpas e mais desculpas, tantas que a aposta na
propaganda atingiu níveis nunca antes vistos. Não há cá limites, todos os gastos são legítimos e
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necessários para construir e transmitir uma realidade alternativa; efabula-se, fulaniza-se e criam-
se inimigos externos e internos, diaboliza-se a oposição, diaboliza-se o Presidente de Fernão Ferro,
diaboliza-se o Governo, ele é anúncios na tv, publicações em revistas, cartazes, outdoors, folhetos
e circulares e agora até já se pagam quantias de fazer corar um qualquer operário metalúrgico
para gerir as redes sociais. Vale tudo e faz tudo sobre a capa de autarquia. O mais grave é o
constatar que o executivo não aceitou e recusa-se a aceitar o novo quadro político nesta
Assembleia resultante do ato eleitoral democrático de 2017 e que já levou ao chumbo do
orçamento para 2019 pelo que nem mesmo com esta advertência o executivo abandonou o
registo invariável de auto suficiência, eu é que decido, eu é que sei, eu é que mando. Sr.
Presidente tem afirmado que quem ganha deve governar. Está tudo certo! Estamos de acordo,
pese embora o Sr. eleito Paulo Silva, líder de bancada da CDU, tenha aqui revelado ontem um
entendimento e um conceito diferente sobre as vitórias eleitorais com o qual se justificou a inédita
usurpação do poder de 2015, da qual a CDU foi o maior cumplicie, ou seja, não! Quem ganha as
eleições não deve governar, pois quem deve governar são todos os partidos que perderam desde
que coligados para tal fim, refletindo, ocorre pensar como seria se o sistema se pudesse aplicar a
esta Assembleia Municipal, se já assim, se vê o respeito e o tratamento que é dado aos partidos
que votam contra que são apelidados de coligação negativa para cima e de tudo e mais alguma
coisa, o que se diria se fosse possível a estes partidos aplicar o mesmo golpe palaciano aplicado na
Assembleia da República em 2015. Tenho para mim que no mínimo assistiríamos a uma qualquer
rutura no atual sistema. Porém, nada destes conceitos tese e analise da situação política
desmentem a necessidade de quem não tem a maioria tem que procurar os necessários consensos
para poder governar, mas aqui não! No Seixal temos um Presidente da Câmara que está disposto a
construir novas doutrinas políticas sozinho contra tudo e contra todos, acho mesmo que pelo
andar da carruagem contra o próprio partido é quem sabe, admitimos um vanguardista que há
muito meteu a doutrina comunismo e socialismo na gaveta e segue num claro desvio à direita no
rumo do capitalismo de mãos dadas com o investimento privado e com os grandes grupos
financeiros, com os fundos comunitários, com a banca e com o grande capital. Enfim, do PCP de
Cunhal não sobra nada, a linha agora é outra, mais realista é certo mas mais faustosa e menos
modesta, realidade que a linha ortodoxa do PC tenta esbater ingloriamente com o recurso a
documentos com analise política de outras paragens como a Venezuela ou a Palestina, carregados
de retórica ideológica ultrapassada e quem nem os seus próprios autores não podem acreditar. O
atual registo de poucas humildades está bem patente na recusa em sentar-se à mesa com as
forças políticas naquela que supostamente seria uma negociação ou renegociação. Estamos quase
em maio e é o que se vê! Esta atitude de grande relutância em aceitar as propostas alheias tem
pautado este executivo ao completo abandono e desmascara uma extrema incompetência nas
relações humanas e políticas, que nem mesmo o esforço do Presidente da Mesa da Assembleia
consegue já disfarçar pois até mesmo o Bloco de Esquerda que em muitas ocasiões tem viabilizado
as políticas deste executivo, desta feita não está pelos ajustes, e foi mesmo o único partido que
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recusou o modelo de negociação apresentado e declinou sentar-se à mesa entendendo que a

discussão tem que ser feita com quem de direito com o Presidente da Câmara. Pelos vistos o
executivo não está para isso, agudiza-se a situação ou talvez não, é que há quem defenda e nós
estamos de acordo que o executivo não quer nenhum orçamento aprovado, na medida em que se
sente confortável com esta situação. Não temos duvidas que os posicionamentos atuais
denunciam a pretensão de manter esta deformação sustentada na lógica de sempre, nós, eles, os
bons e os maus, talvez doravante a solução seja incluir também o Bloco de Esquerda como
membro de pleno direito da apelidada coligação negativa, responsável por tudo o que de mau
sucede como se conta na propaganda para iludir os menos informados. Para nós PSD, registos
deste tipo são da senda da pequena política, de quem não sabe, não pode ou não quer colocar-se
ao nível dos outros partidos. Está à vista de quem quer ver, é o sistema da corresponsabilização
sem co-decisão que nós PSD rejeitamos de forma absoluta, ainda mais quando o PSD tem sido o
partido mais desrespeitado no último ano, sobretudo no que diz respeito ao orçamento e às suas
negociações. Visto que foram feitos entendimentos à revelia da estrutura do partido, sem que a
mesma tivesse conhecimento do quer que fosse. Quando por fim o PSD teve conhecimento de
certas movimentações, tomou as posições que são conhecidas e o executivo da CDU fez as suas
opções e tomou as dores de quem entendeu numa atitude de grande afronta institucional ao PSD/
Seixal. Tal conduta pode até ter conferido uma posição mais privilegiada ou confortável na Câmara
mas na Assembleia Municipal esta opção esbarrará sempre na retidão dos elementos da bancada
do PSD não se atemorizam e não se vergam e que dignificarão sempre o seu eleitorado. Como já
aqui referimos muitas vezes, o PSD por opção política não cauciona os orçamentos da CDU e
consequentemente não cauciona as suas prestações de contas apresentadas na sequência desses
orçamentos. Este PSD assume as suas profundas divergências políticas com a CDU e o seu
profundo repudio com algumas das suas próprias opções do passado que conduziram ao
enfraquecimento do partido por via da óbvia diluição e subalternização operada com a atribuição
da respetiva aceitação de pelouros de reduzida importância. Aqui chegados já sabemos que as
boas almas virão aqui desmentir e contestar a nossa firme posição e esta nossa conceção sobre
aquilo que entenderemos ser o papel da oposição. Na verdade dirão ainda essas boas almas que o
PSD é uma bancada de radicais e que adota uma política de terra queimada. Enfim, o habitual.
Todavia, além de tal não ser verdade estamos de consciência absolutamente tranquila,
designadamente pelas 16 propostas que ainda recentemente apresentámos em sede da
renegociação do orçamento ou por todos os contributos que damos em cada assembleia. O que
estamos é conscientes do nosso papel de partido da oposição que como se sabe é precisamente a
antítese de uma certa postura de colaboração que outros preferem adotar no exercício do seu
mandato. PSD por muitas que sejam as pressões e as chantagens não se inibirá nunca de se
expressar sobre aquelas que são as suas conceções e convicções políticas. Somos e falamos de
forma livre face a tudo o que se disse o Grupo Municipal do PSD votará contra a prestação de
contas e a execução orçamental, não terminaremos em chinês, mas certamente lamentamos não
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ter oportunidade de questionar o Sr. Embaixador da China, essa grande republica respeitadora dos
direitos humanos sobre aquilo que se passa no Tibete”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “30 minutos, nova pedagogia, só para dizer isto: nós
estamos, eu não posso deixar de dizer isto enquanto responsabilidades de eleito, esta intervenção
não falou sobre o relatório de atividades, foi um brutal ataque ao Presidente da Câmara e eu
lamento imenso o baixo nível de intervenções até agora na Assembleia Municipal. O PSD vai votar
contra, fará como entender, todos farão como entenderem, mas ao menos justifiquem o voto e
intervenham sobre o relatório. Eu nunca vi nada assim ao fim destes anos! É também um
desabafo, eu também tenho direito a desabafar. Fui eleito, tenho responsabilidades enquanto
Presidente da Assembleia mas deixem-me lá desabafar um minuto. Todos temos direito. Ó Rui
quer defender a honra? Ah bom! Então diga lá qualquer coisa. Você já disse tanta coisa menos
sobre o relatório pode ser que diga agora qualquer coisa”.
Rui Belchior, do PSD, disse: “Ó Sr. Presidente eu percebo a sua indignação até porque aquilo que o
Sr. Presidente terá escutado não é do seu agrado, eu compreendo perfeitamente mas cada um
exerce o mandato democrático da forma que entender; eu também considero aqui muitas
intervenções de baixíssimo nível. Aliás, ainda ontem ouvi muitas e fiquei calado e nem vim aqui;
até disseram que o meu partido e nós em geral temos as mãos ensanguentadas; até tenho para
ali, isto já agora por falar em baixo nível Sr. Presidente, já agora deixe-me dizer-lhe até tenho para
ali um prospeto, se quiser eu mostro-lhe, sobre as eleições europeias, da CDU, que fala no roubo
dos salários! Isto é o quê? Cada um expressa-se à sua maneira, o Sr. Presidente se tem um nível
mais elevado, eu admito que tenha, mas tem que respeitar o nível que os outros quiserem
implementar. Era o que faltava; e devo dizer que de certa forma até conseguiu condicionar-me
porque eu às páginas tantas já não me senti tão à vontade, por causa do reparo que o Sr.
Presidente fez ao Carlos Rei;, quer dizer, cada um exprime-se como entender. Só para terminar na
nossa conceção, da nossa forma, fizemos aquilo que tínhamos que fazer sobre o relatório, nós não
temos que fazer uma análise técnica até porque não temos condições para isso. Fizemos uma
analise política, que é uma análise tão legitima como outra qualquer”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra Nelson Patriarca, se faz favor”.
Nelson Patriarca, do PS, disse: “Antes de mais dizer que o Sr. Presidente tem todo o direito a
desabafar, tem aliás as responsabilidades acrescidas mas também permita-me que lhe diga que
tenho visto o Sr. Presidente muito aguçado e a desabafar por nada; na minha opinião,
legitimamente, espero que a respeite, diz que nunca viu nada assim, na verdade houve umas
eleições em 2017 que mudaram um determinado posicionamento que talvez, seja menos eu
propenso a agradabilidades. Sobre o relatório e contas, precisamente sobre a área da educação,
juventude e desenvolvimento social há várias situações que nós referimos de seguida que não
merecem a nossa concordância sobre as mesmas, embora reconhecemos que seguramente a obra
executada também com um número de obras prometidas e com o número de capacidade que têm
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de executabilidade também era o mínimo que se exigia. Toda a maneira, em relação a educação
referem neste relatório que vão avançar com a construção do novo jardim de infância de S.
Nicolau quando nas GOP de 2008 falavam em lançar esse concurso. Portanto, este hiato de tempo,
penso que teria sido mais do que suficiente para o fazer, penso que estão sempre para lá do
tempo de ser tempo, os pais vêm aqui reclamar e a verdade é que certas e determinadas obras
não avançam com a velocidade e com a rapidez que as próprias pessoas e as populações o
desejariam. Referem que está em curso a discussão do plano educativo municipal quando na
verdade o mesmo está atrasado anos, a impossibilidade de prever e revogar a atual carta escolar
e com isso tem adiado o fim do turno duplo nas escolas que é vergonhoso existir neste concelho.
Mais ainda, quando as GOP de 2018 falavam precisamente no desenvolvimento do processo de
revisão desta Carta Educativa que está enrolada e que está misturado com a aprovação do plano
educativo municipal. Referem que se desenvolveu o programa de atribuição de bolsas de estudo
ao ensino secundário quando na verdade as mesmas desde 2011 têm diminuído e a própria
moção do Partido Socialista na última Assembleia vinha no sentido das repor, pelo menos de
acordo com aquilo que é o orçamento. Refere ainda o acompanhamento ao prolongamento em
horário de dois jardins de infância: S. Nicolau e D. Nuno Álvares Pereira com 46 alunos. Sr.
Presidente neste concelho existem muito mais alunos, eu sei que é mais confortável deixar estas
coisas com as associações de pais, a verdade é que isto não tem funcionado adequadamente, na
vereação tem sido chamado a atenção com as necessidades da própria câmara beneficiar dos
apoios que o Ministério da Educação paga por estas crianças, mas que paga quando são geridos
pelo município, não existindo o que acontece é que neste concelho se privilegia a existência de
sistemas privados quando se deveria alargar e renovar esta rede pública. Não é referenciada
qualquer obra escolar nas duas eb´s 1, como já percebemos sempre com culpa do Tribunal de
Contas que não duvido que seja muitas vezes um empecilho mas não será assim sempre tanto,
quando em novembro de 2017 nas GOP era indiciado o objetivo das iniciar em 2018. Falam no
relatório em equipar as escolas com material escolar e depois vem toda uma descrição, quando na
reunião da comissão de educação ocorrida com a sra. vereadora em março passado, a vereadora
disse aos presentes em resposta a uma pergunta minha que sobre aquecimento em equipamentos
tinha sido feito já um levantamento e que aguardam procedimento para concurso sem previsão
dos mesmos chegarem à escola. Portanto, não consigo ligar uma situação do equipar com aquele
material com tudo o resto que na realidade me foi dito e que acontece. Não há no relatório e
contas de 2018 nenhuma referência a políticas de habitação local e de apoio aos mais jovens,
sempre remetendo para os quadros governativos sem que haja uma estratégia local de habitação
e fixação de jovens; na reunião dessa mesma comissão foi-me dito também a mim que tudo
depende de uma estratégia local de habitação que terá sido desenvolvida pela autarquia e que só
verá a luz do dia no segundo semestre. Ora nas GOP 2018 referia-se que em 2018 se iria estudar o
modelo de um programa de habitação a custos controlados para jovens no concelho, ou seja, em
novembro de 2017 promete que se vai estudar em 2018 e continua-se a estudar e afinal talvez lá
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para o segundo semestre de 2019; estamos a adiar também esta situação de fixação de jovens
neste concelho, nessa perspetiva, não há sinal da comissão municipal de juventude embora se
tenham dado passos importantes que devem ser registados e nas GOP´s fala-se do novo CAMAJ
de Amora que também por enquanto, se resguarda apenas naquele que existe no Seixal. Esta obra
que existe executada não é suficiente do nosso ponto de vista, sendo que na parte do
desenvolvimento social, embora seja uma decisão obviamente política continua a insistir-se no
apoio domiciliário junto de um dos clubes deste concelho como na verdade essa valência está
neste momento preenchida até por indicações da própria segurança social, há um parecer
negativo da própria segurança social sobre esta valência. Portanto, na nossa intenção Sr.
Presidente não está a gerir corretamente o erário público quando esses valores, essa
disponibilidade de investimento e de apoio poderia e deveria ser direcionado para outras
componentes também de apoio social, nomeadamente o apoio a deficientes onde sei que
também existem ideias nesse sentido mas que poderiam ser dados passos efetivos para a sua
concretização”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Bruno Barata se faz favor”.
Bruno Barata, do PS, disse: “A intervenção do Sr. Presidente aqui a apresentar o relatório de
atividades está em linha com o pensamento único e o partido único que o Sr. Presidente defendeu
aqui ontem a exultar o regime comunista na China. Relembro até os mais incautos de três
exemplos desse regime que o Sr. Presidente exultou ontem até de uma forma efusiva e com gritos
entusiásticos, relembro que não existe liberdade na China, existem restrições ao uso da Internet, à
propriedade, à imprensa, à liberdade de reunião, aos direitos reprodutivos das pessoas e à
liberdade de religião. Relembro Tiananmen 3 de junho de 1989; o Sr. Presidente deve-se lembrar
dessa data, o regime comunista enviou os tanques e a infantaria do exército à Praça de
Tiananmen para dissolver os protestos dos estudantes; morreram 2600 estudantes, pena de
morte, a China executa através da pena de morte mais que todo o mundo junto, estes são dados
do regime que o Sr. Presidente defende. Sobre a prestação de contas do executivo comunista,
gostaria de começar pelo exemplo dos resultados alcançados com a prestação de contas do
Governo de 2018 que apresentou os resultados do défice de 0,5%, já vão perceber esta
introdução. Este défice que foi abaixo do esperado, os 0,5% não teve aceitação por parte dos
partidos, nem à esquerda, nem à direita. À esquerda acusaram o Governo de ter guardado
centenas de milhões de euros e não os investir. Nota do gabinete de imprensa de 26 de março de
2019 do Partido Comunista Português, bastante recente. Mais uma vez, o Governo minoritário do
PS supera as metas previstas em termos do défice orçamental estimado amarrando o país a uma
trajetória orçamental que prejudica a resposta aos problemas nacionais e ao crescimento
económico. Isto foi a nota de imprensa do PCP. Na direita, o Presidente do PSD, Rui Rio, defendeu
que o Governo poderia ter conseguido um défice substancialmente melhor e que o resultado de
0,5 foi alcançado à custa do enorme aumento de impostos. Passado uma semana, Rui Rio diz se o
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PS ganhar a carga fiscal não desce mas se o PSD ganhar não sobe, ou seja, diz que também não vai
baixar a carga fiscal e que mantém tudo na mesma. Por outro lado, defende também a bancada
parlamentar do PSD que deveria haver mais investimento e despesa publica, é difícil também
perceber este PSD. Aqui na Câmara vem o Sr. Presidente todo orgulhoso do relatório de contas de
2018 que também o exaltou e de uma forma efusiva o melhor da história das 308 câmaras e desde
que há Poder Local, assente no resultado do exercício, o vulgo super avido ou excedente de 16%.
Bem! Estamos a falar da parte do Governo houve um deficit de 0,5, da parte da Câmara houve um
excedente de 16%. O que é que acham que o PCP iria dizer se o Governo tivesse um excedente de
16%? Já não havia Governo porque era um desgoverno! Efetivamente não sabe gerir com
excedentes de 16% ou com deficits de 16% e é isto que temos na Câmara Municipal um excedente
de 16% para empurrar os saldos para perto das eleições. Um excedente que mostra a
incapacidade total do executivo apresentar obra. É impossível também não destacar os inúmeros
incumprimentos de promessas que permanecem quase todas elas no papel desde 2009 e por
tempo indeterminado, muitas delas têm 10 anos, já algumas referidas pelo meu camarada Nelson
Patriarca. Foi mais um ano sem dar inicio à construção do Centro Internacional da Medalha
Contemporânea, mais um ano sem dar inicio à verdadeira obra de requalificação do Mercado
Municipal da Cruz de Pau. Mais um ano sem dar inicio à construção da Piscina Municipal de Paio
Pires, também desde 2008 que está nas propostas do executivo comunista. Mais um ano sem dar
inicio à construção do complexo desportivo de Santa Marta do Pinhal. Mais um ano, sem dar
inicio à construção do pavilhão desportivo de Fernão Ferro. Mais um ano, sem dar inicio à
construção do pavilhão desportivo na Amora. Mais um ano, sem dar inicio à construção do
cemitério em Fernão Ferro. Mais um ano, sem dar inicio às obras de requalificação e ampliação da
escola básica de Aldeia de Paio Pires e da Quinta de Santo António. Mais um ano, sem dar inicio às
obras de requalificação e construção do refeitório na escola básica do Bairro Novo. Mais um ano
terminou e os turnos duplos continuam a fazer parte da realidade na comunidade educativa no
concelho. Continua a ser uma regra em vez de exceção, mas há sempre um, mas! Nem tudo é mau
neste relatório, no capitulo do enquadramento macro económico, parece-nos que mudam a linha
editorial da constante queixa sobre queixa e tecem rasgados elogios ao Governo PS, bem hajam
pela seriedade das linhas que estão nas páginas 20 e 21, certamente trata-se de um lapso que
escapou ao crivo do Sr. Presidente, dono do Ministério da verdade. Vou ler um bocadinho destas
elogiosas palavras que estão no relatório da Câmara. «Importa ter em conta que em 2018 a
economia portuguesa cresceu 2,2 principalmente estimulada pelo investimento e as exportações,
a animação da atividade económica permitiu o aumento do lucro das empresas com efeitos no
montante da derrama cobrado pelo município, consequência da dinamização desta atividade
económica o mercado de trabalho evoluiu positivamente com aumento de emprego, redução da
taxa de desemprego, aspeto associado ao processo de recuperação do rendimento das famílias,
tende a diminuir a progressão sobre as respostas sociais que o município tem que dar. A reposição
dos rendimentos e continuam por aí. Portanto, a formula fantástica que a receita foi cobrada mais
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de 100% e nós também sabemos esses resultados do Governo que a receita está aquém das
expetativas é fruto da dinamização da economia. Tirando este bocadinho de excreto que vos li que
escapou ao crivo do Sr. Presidente. O resto do registo é linhas e linhas de reivindicações feitas
junto do Governo. Aliás, gostava que este executivo tivesse a mesma capacidade de execução do
que aquela que faz as reivindicações mas o grande indicador político deste relatório é os 16% de
superávido que eu diria são 16% de incapacidade. Desde o inicio deste mandato tenho feito neste
fórum, enfatizado em várias intervenções a incapacidade de investimento deste executivo.
Infelizmente o relatório dá razão ao Partido Socialista. O investimento de 2017 para 2018 reduziu
também 12% e ficaram este ano 14 milhões por investir no concelho do Seixal. No relatório utiliza
para explicar esta redução que está nos quadros de 12% diz: utiliza a palavra mitigação do
investimento, um truque, como se fosse um alivio, diz mitigação do investimento. Não! A
mitigação do investimento não é um alivio de investimento, é uma redução abrupta e colossal do
investimento é isso que estamos a falar. Este executivo hipotecou o nosso passado, adia o
presente e não nos dá futuro. Sim! Faremos muito melhor pelo concelho do seixal”.
O 1.º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o Sr. deputado Luís Gonçalves”.
Luís Gonçalves, do PS, disse: “Eu quero começar a minha intervenção com um exemplo que tem a
ver com uma medida concreta, alargamento da rede do wi-fi a todos os equipamentos públicos e
parques urbanos, são 105 mil euros que estavam previstos no orçamento, execução zero euros. Se
quiserem ver, está na página 212, vamos ver isto. Isto não é uma declaração de intenções, não é
uma conversa de café, um orçamento é um planeamento de receita e um planeamento de
despesa com base nestas receitas, quando nós inscrevemos determinada verba numa rubrica é
mesmo para a cumprir e para a executar. É diferente não ter dinheiro uma situação, uma segunda
situação é ter dinheiro mas achar que parte desse dinheiro deve ser alocado por exemplo para
pagar divida, desta forma também teria que estar incluído no próprio plano, não foi nem no plano,
nem foi assumida essa opção e é uma terceira opção que é tenho simplesmente dinheiro inscrevo
em rubricas mas não o executo porque não tenho capacidade, não apeteceu e francamente é
nesta terceira situação que nós caímos, mas não é só aqui, é que poder-me-ão dizer mas isto se
calhar não é daquelas medidas mais emblemáticas. Bem, então vamos pensar: conservação e
manutenção de edifícios das escolas básicas, aquisição de bens e serviços, temos duas rubricas
para isso, somados os valores não executados são mais de 263 mil euros, querem-me convencer
que as escolas básicas não precisam de manutenção? Ampliação da escola básica com jardim de
infância da Quinta de Santo António são mais de 53 mil euros. Zero euros de execução.
Reconversão de espaços físicos e obras de adaptação e remodelação também as escolas básicas,
mais de 78 mil euros, zero euros de execução. Aquisição de material didático para as escolas
básicas, mais de 84 mil euros em plano, zero de execução. Então, o investimento em educação
também não é importante. Eu estava a falar da educação mas vamos pensar no resto. Para
instalações municipais a Câmara tinha 2 milhões e 800 mil euros, mais do que 2 milhões e 800 mil
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euros e executou pouco mais de 1 milhão e 600 mil euros. Ora, isto dá aqui 1 milhão e 200 mil
euros de diferença. Então, mas não havia onde gastar o dinheiro? Dentro destas rubricas
englobam-se, por exemplo a requalificação do mercado da Cruz de Pau, mais de 400 mil euros. A
diferença entre aquilo que estava previsto e foi executado de mais de 200 mil euros na valorização
de equipamentos municipais, página 199, mas vamos pensar em mais algumas medidas concretas,
marcas rodoviárias e sinalização horizontal eram 116 mil euros e 500 euros em plano, zero euros
executados. Prestação de serviços e desmatação de espaços verdes mais de 119 mil euros em
plano, zero euros executados. Varredura mecânica mais 100 mil euros, zero euros executados
obras de proximidade aqui é um bolo grande mas posso-vos dizer que a diferença é entre 278 mil
e 117 euros, dá para ter uma ideia daquilo que não se fez e se podia ter feito. Sim, porque quando
estamos a pensar como eu dizia há pouco naquilo que se faz, não é só o que se faz em absoluto.
Não! O que se faz com o que se tem, que havia dinheiro, novamente pegando por exemplo no
caso especifico do desporto que o trabalho que todas as associações fazem, muitas vezes e bem
com a cooperação da Câmara é extremamente meritório. Então, e precisam de apoio, parece-nos
que todos concordamos que sim que faltam meios. Faltam meios ou a câmara não usa os meios
que tem? Posso-vos dizer que para comparticipação financeira para obras no movimento
associativo dos 2 milhões e 700 mil euros executados apenas foram executados 2 milhões e 255
mil mas também para apoio de requalificação de novos equipamentos, 1 milhão e 200 mil euros
estimados e não chegámos a 800 mil euros, ou seja, somados nós temos quase 1 milhão de euros
que não foi executado e para não falar por exemplo no complexo desportivo de Santa Marta que
nem sequer se começou a gastar a verba que estava inscrita. Portanto, agora da próxima vez que
uma associação vier pedir dinheiro à Câmara dizem o quê? Temos e não queremos executar?”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra Jorge Freire”.
Jorge Freire, do PS, disse: “Antes de iniciar a minha intervenção pedir desculpa pelo atraso, por
motivos profissionais não consegui chegar mais cedo. Sr. Presidente, permita-me que comece a
minha intervenção sobre o património histórico e arqueológico citando um autor de antiguidade
clássica, o grego Filogeus «um cobarde quando eu pergunto que tipo de navios são mais seguros ,
navios de guerra ou navios marcantes, o covarde responde: navios atracados.» Esta citação é uma
caricatura deste relatório, não só do património histórico da Câmara Municipal mas também de
todo o relatório que é aqui apresentado; é um relatório de ausência de uma política clara com um
património histórico e arqueológico. É o relatório da estagnação e da repetição. Há quanto tempo
ouvimos falar do projeto da olaria romana da Quinta do Rouxinol? O que é feito da
apresentação à população no Fórum Seixal nos inícios de 2018? Talvez porque estiveram
presentes membros do ICOMOS, do Museu Nacional de Arqueologia, professores da faculdade de
ciências sociais e humanas da Nova e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, técnicos
da Direção Geral do Património cultural terão impedido o caminho destrutivo que o executivo da
CDU pretendia para o único monumento nacional no Seixal. É bom recordar também que perante
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as várias preocupações levantadas no mesmo fórum o Sr. Presidente nos tenha brindado a mim e
a toda a assistência com um projeto inédito para o concelho. Pasme-se! Talvez seja interessante
para o eleito do PAN a identificação através do ADN dos dejetos dos cães, dos donos
prevaricadores. Hoje sabemos pelos outdoors que esse inédito projeto universitário se traduz
afinal na destribuição de sacos para a recolha dos dejetos; mas deixemo-nos de devaneios do Sr.
Presidente à parte, ainda ontem tivemos mais um exemplo desses devaneios em vez de serem as
viagens na minha terra seria mais as viagens na minha Palestina, para quando a fruição do
património arqueológico do município? Quais foram os resultados da geofísica no sítio
arqueológico da olaria romana? Quais são as condicionantes da DGPC? Para a futura área de
reserva da Cucena, qual o património que irá ser incorporado? Quais são as condições dessa
incorporação? O que dizer do resto do património de interesse municipal, em que condições de
conservação está ele? Qual é que é monitorização prevista para o mesmo? Enfim, onde está a
história da presença do Homem no Seixal? Lamento Sr. Presidente a história do Seixal não
começou no século 19, é muito anterior à própria história. Sr. Presidente, o relatório de atividades
não se resume a propalar de intenções perpetuadas ano após ano, ao iniciar protocolos, ao
destaque de uma opinião com uma determinada investigadora, - por sinal a Tânia Casimiro é uma
pessoa que muito prezo e colega de longa data. À eterna preparação de falsos projetos muito
menos em número de fotocópias tiradas. Não será por ausência de capacidade técnico-cientifica,
considerando a elevada qualidade dos técnicos da Câmara Municipal, muitos dos quais de
reconhecido mérito nacional e internacional, alguns destes docentes universitários. Julgo que é
pela simples conclusão que o Sr. Presidente usa o património histórico como um palco de
marionetas com um único fantoche que é puxado à medida das necessidades, com um pano de
fundo da arrepiante mas consciente iliteracia”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Marta Barão”.
Marta Barão, do PS, disse: “Eu fiquei com algumas duvidas na comparação do orçamento com o
que era proposto e venho quase no modo de pergunta: como é que está o estado da arte destas
circunstâncias ou melhor destes projetos? Eu não percebi muito bem, como é que está a questão
da construção do Centro Internacional de Medalha Contemporânea na Quinta da Fidalga em
Arrentela que em 2008 estava para iniciar, no orçamento não consta nada e agora para 2019 faz
basicamente um sinónimo à questão de várias palavras, eu não percebi. A questão depois do
desenvolver os projetos para a construção de um Centro de Interpretação Patrimonial e Ambiental
no Parque Urbano de Miratejo, valorizando o monumento nacional de Olaria Romana do Brasileiro
Rouxinol. Mais uma vez, o verbo é desenvolver e depois não percebo também como é que está o
estado da arte. A questão do lançar o concurso para a construção do Centro Cultural de Amora, na
Cruz de Pau, como também o Centro Cultural de Corroios, não percebo desenvolver se está se não
está, e já foi adjudicado dinheiro, não consigo entender. E mais uma vez também não percebo em
que estado está o promover a preservação e valorização do património histórico do município,
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realizando estudos e avaliações de impacto patrimonial, arqueológico e cultural como os

presentes sabem, não preciso estar a ler todo o ponto. Repete também em 2019 e não aparece
nada no orçamento, por isso não consegui perceber e desenvolver o projeto para a construção de
um coreto no Seixal. Os outros pontos realmente fiquei na dúvida se estão ou não estão presentes
porque nós temos conhecimento que estão a avançar mas também no orçamento não dizem
grande coisa. Realmente têm vários projetos a nível cultural que foram realizados só que também
não faziam parte das opções do plano, por isso eu fiquei com várias dúvidas”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vítor Cavalinhos”.
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “O relatório e as contas avaliam aquilo que foi a concretização de
uma orientação política da maioria que governa permitindo-nos assim verificar em que medida
foram cumpridos os objetivos assumidos. Em 2018 a situação económica e financeira da autarquia
registou de facto uma evolução positiva relatada na mensagem do executivo municipal e cito: «o
município do Seixal apresentou um resultado liquido do exercício de 2018 no montante de mais de
14 milhões de euros o que configura pelo nono ano ano consecutivo o exercício onde os proveitos
refere os custos registando ainda uma diminuição de 7 milhões de divida, totalizando no final de
2018 50 milhões sem contabilizar o recente empréstimo dos serviços centrais”. Os impostos
diretos constituem a principal origem das receitas municipais, a receita municipal proveniente dos
impostos correspondiam em 2018 a 43 milhões de euros, valor que traduz um aumento de 8,7%
relativamente a 2017. No seguimento da tendência que se vinha verificando desde 2014 este
aumento tem a sua origem na receita proveniente do IMT mais 22,6%, registando o IMI um
crescimento de cerca de 4,7%. O relatório regista com satisfação e cito «o mercado imobiliário
tem também vindo a registar uma considerável animação influenciando o comportamento da
cobrança de IMT desta dinamização, é evidência o aumento do valor médio da avaliação bancária
dos imóveis que continuam a subir atingem novos máximos. O preço do metro quadrado
aumentou pelo nono mês consecutivo, o relatório regista esta satisfação sem nenhuma
preocupação, nem perspetiva critica porque só está preocupado com a arrecadação da receita. A
animação do mercado imobiliário corresponde geralmente ao aumento exponencial do
endividamento das famílias. A taxa do IMI em 2018 voltou a baixar não tanto como o Bloco
pretendia e era possível mas, ainda assim, não deixa de ser sublinhado o impacto positivo da
medida. O relatório regista que ficaram por cobrar 43 milhões de receita, tendo contribuído
principalmente para este montante as vendas de bens e prestação de serviços 46% da receita por
cobrar relativo a consumos de água, saneamento de resíduos sólidos, bem como os impostos
indiretos que correspondem a 42% da receita por cobrar. Analisando o relatório de atividades
voltamos a insistir numa exigência recorrente em nome da transparência o relatório devia de
identificar as opções do plano que foram cumpridas e as que ficaram por cumprir e justificar
ambas. No serviço público a participação o relatório valoriza o modelo do fórum social, o Bloco de
Esquerda também valoriza esse espaço de participação mas considera a mitigada porque o
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executivo apresenta ideias acabadas sem espaço para serem alteradas a participação dos e das
munícipes é mais para ouvir do que para propor. O executivo assumiu o compromisso de
desenvolver um novo modelo de participação através da criação de um gabinete de participação
com dotação orçamental de 300 mil euros e a ideia não passou do papel, não saiu de lá. O
relatório valoriza as várias ações de formação ocorridas e saudamos esse trabalho. O relatório
enfatiza o reforço nas parcerias com as juntas de freguesia no sentido da delegação de
competências e no planeamento da complementaridade da ação e é positivo tal caminho mas o
relatório não justifica porque não foram estabelecidas as recorrentemente prometidas parcerias
com municípios contíguos para a utilização das infraestruturas existentes rentabilizando os
investimentos efetuados. Porque não foi iniciada a construção da Loja do Cidadão? Porque não foi
concluída a requalificação do Mercado da Cruz de Pau? Até agora ainda só foi montada uma
tenda. O desenvolvimento económico e o turismo continua por cumprir o compromisso de
elaborar o plano de desenvolvimento estratégico do Concelho do Seixal. Não foi criado o
prometido posto de transferência de pescado, não foi cumprido o compromisso de instalar o
centro de desportos náuticos e alojamento turístico ecológico na Ponta dos Corvos. Ficaram por
cumprir as intenções de aproveitar as potencialidades da Península e praia da Ponta dos Corvos.
Não foi lançado o festival da gastronomia do Seixal. No planeamento, urbanismo e espaço público
o relatório afirma que estão a ser cumpridos os objetivos do PDM, não temos forma de verificar tal
afirmação porque o executivo ainda não apresentou nenhum relatório de implementação do
mesmo como é sua obrigação e dever, faz-se notar que o PDM já tem 4 anos de vigência. De
referir o desenvolvimento dos processos no âmbito das ARU sendo no entanto, o seu numero
reduzido perante as necessidades de reabilitação urbana que se verifica nos nossos núcleos
urbanos antigos e que em muito contribuiria para a atividade económica no setor da construção
com o inerente aumento da criação de emprego. Ainda não se iniciou o plano de desenvolvimento
integrado do Concelho do Seixal, não foi implementado o plano de pormenor da Arrentela/Torre
da Marinha/Fogueteiro e não foi iniciado o plano urbano da Vila de Corroios. Ainda não foi
elaborado o plano municipal do ruído. Na educação e juventude é importante a continuação da
abertura de salas de jardim de infância mas é indesculpável o facto, de continuarmos a ter no
nosso concelho uma percentagem muito elevada de crianças do 1.º ciclo em turno duplo, bem
como uma reduzida oferta no pré escolar, sabendo que tal não contribui em nada para o combate
às desigualdades sociais pois é a escola publica de qualidade, elemento fundamental para as
debelar. Nada é dito no relatório sobre o compromisso de estudar o modelo de programa de
habitação a custos controlados para os jovens do concelho. Na cultura e património, a oficina de
Artes Manuel Cargaleiro, inaugurada em julho de 2016 que deveria ser um projeto para o
desenvolvimento das artes da olaria e azulejaria continua vazia, não sendo conhecido nenhum
projeto para a dinamizar. Ainda não foi concluído o centro internacional de medalha
contemporânea. O relatório não informa sobre o trabalho desenvolvido pelo Conselho Municipal
de Cultura, o relatório não informa sobre o desenvolvimento do centro Cultural de Amora. No
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desporto, valorizamos o apoio dado a muitas instituições do movimento associativo e popular,

nomeadamente no apoio à qualificação e beneficiação das infraestruturas disponíveis das
coletividades, mas não foi iniciada a construção da Piscina de Paio Pires. O relatório nada diz sobre
o projeto do pavilhão desportivo municipal de Fernão Ferro, sobre o projeto para o pavilhão
desportivo de Amora para o Voleibol, sobre o lançamento de concursos para a construção do
Estádio da Medideira. Sobre os projetos para promover o desporto adaptado. Na saúde e ação
social, a carta social municipal o compromisso transitou de ano para ano foi apresentada
recentemente e saúda-se esse acontecimento. Valorizamos a continuação do programa anual de
apoio às instituições de idosos, infância e emigrantes e deficiência. Valorizamos o inicio do projeto
de realojamento da população de Vale de Chícharos através de um realojamento de 64 famílias.
Valorizamos o apoio às associações humanitárias de bombeiros do Concelho e particularmente o
apoio à construção dos quartéis de bombeiros da Amora e Fernão Ferro, mas o plano municipal da
habitação ainda não foi elaborado. No ambiente e serviços urbanos a carta ambiental do
município do Seixal foi elaborada e valorizamos igualmente esse acontecimento. O relatório nada
diz sobre a construção do parque metropolitano da biodiversidade sobre os projetos do Centro de
Ciência Viva de Interpretação Ambiental, sobre a conclusão do Parque urbano dos Almeirões,
sobre o parque natural da Arrentela. Não foi implementado o plano de segurança da água de
abastecimento público, não foi implementado o plano de diminuição de perdas de água e
consumos ilícitos. Na mobilidade e transportes não foi ainda concluído, o plano de mobilidade e
transportes intermunicipal. Analisando as GOP de 2018, temos em nossa opinião uma boa
execução orçamental, não é diretamente proporcional a uma boa execução das GOP, tal como se
verifica em 2018. Após 5 revisões orçamentais os valores das GOP cujo orçamento inicial era de 87
milhões de euros passaram para uma previsão orçamental de 140 milhões, pela inclusão do saldo
de gerência anterior 18,7 milhões e do empréstimo de 35 milhões para aquisição do edifício dos
Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal. A execução orçamental foi de 144 milhões, 103%
do lado da receita e de 125 milhões, 89% do lado da despesa. Informa o relatório que o exercício
de 2018 atingiu o equilíbrio orçamental pois, a receita superou a despesa em 0,4%, tal facto não
constitui obrigatoriamente uma boa noticia. Basta termos em conta o que se passa na execução
orçamental a nível do Governo central cujo equilibro orçamental tem sido conseguido à custa das
cativações e de um défice crónico de financiamento dos serviços públicos. Analisadas as GOP por
objetivos, verifica-se que todos os objetivos tiveram uma execução superior a 50% com a exceção
do objetivo 7 saúde que teve uma execução de 49%, nos diversos programas das GOP
encontramos alguns com uma execução muito boa, imprensa e relações publicas 85%, atividades
culturais 92, habitação social 90%, desporto 80%, parque auto 93%, proteção civil 96%,
acessibilidades 67% de execução, gestão da rede de saneamento 99% de execução. Existem outros
programas que pela sua natureza têm sempre a execução próxima dos 100%, caso dos
empréstimos, das rendas, da descentralização para as freguesias, das transferências para as
instituições diversas e etc.. Outros programas tiveram execuções mais fracas, instalações
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municipais 63%, desenvolvimento económico 59, regeneração da frente ribeirinha 49%, educação
pré escolar 43, ação social escolar 51%, património histórico e cultural 55%, promoção do meio
ambiente 49% de execução. Manutenção e conservação urbana 42,44% de execução, espaços
verdes municipais 25,56% de execução. Uma boa execução orçamental não se traduz
automaticamente numa melhoria para a vida dos e das munícipes, tal depende das opções
políticas que definem as opções do plano. Numa análise global, o Bloco de Esquerda não se
entusiasma com o facto, da execução orçamental apresentar um resultado liquido positivo tão
elevado, mais de 14 milhões, com isto não queremos dizer que preferíamos ter um resultado
liquido negativo. Da nossa parte, o desejo é que ele se aproximasse do equilíbrio e aí sim,
poderíamos afirmar que tínhamos tido uma melhor gestão. Como atrás foi dito uma boa execução
orçamental não significa que a mesma se traduza numa melhoria para os munícipes pois, como dá
para ver num conjunto de programas das GOP, tivemos taxas de execução muito baixas sinónimo
que a forte contenção das despesas, quer correntes, quer de capital para isso contribuíram, isto é,
temos um elevado resultado liquido positivo à custa de uma redução de investimento e
consequente défice de serviço aos e às munícipes. Analisado o relatório e as contas valorizamos
como é óbvio, diversos aspetos da atividade municipal, apontamos as insuficiências e a falta de
cumprimento de outros de tão ou maior importância e tendo em conta estes dois pressupostos o
Bloco opta pela abstenção na votação dos documentos em apreciação”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Rui Brás”.
Rui Brás, do PS, disse: “Ao contrário dos meus colegas eu venho aqui dizer que nem tudo foi mau
sobre este relatório de contas de 2018, há que valorizar o trabalho realizado pelo gabinete da
Proteção Civil. O Serviço Municipal da Proteção Civil teve presente no ano de 2018 em 358
ocorrências, tendo um aumento de perto de 40% em relação ao ano transato. Salientar 121 ações
na área da prevenção, destacando algum trabalho realizado na tempestade Lesli, vigilância
florestal durante o período de verão, intervenções de urgência nos depósitos de água,
monitorização de marés vivas, prevenção em vários eventos municipais como o 25 de abril, a
passagem de ano ou o Mundial de Futebol, MTV Sunset. Houve também muito trabalho na área
da sensibilização e educação em proteção civil, sendo realizadas diversas ações. Foi comemorado
o dia Internacional da Proteção Civil, participou-se na organização e realização do dia mundial do
bombeiro, entre outras. Na área dos exercícios, salientamos os simulacros realizados nos vários
estabelecimentos de escolas do concelho. Um exercício de simulacro no Rio Sul Shopping, um
exercício do MEGASA, penso que ficou por fazer um exercício no edifício dos Serviços Centrais.
Foram realizados projetos que já muita falta faziam como a aquisição de uma viatura de
intervenção. Foi ampliado o sistema de comunicações com a aquisição de novos equipamentos.
Enfim, ficou demonstrado pelos números apresentados que o trabalho efetuado pelo Gabinete de
Proteção Civil no ano de 2018, foi realizado, sendo que se houvesse mais meios e se assim o
tivesse sido possível muito mais poderia ter sido feito”.
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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Fernando Sousa”.

Fernando Sousa, da CDU, disse: “Olhando para o plano de atividades e orçamento do exercício de
2018 verificámos que na área da intervenção social, mais uma vez a Câmara Municipal do Seixal
teve um trabalho meritório, a nosso ver, substituindo em muitas situações o Governo central
nomeadamente na área da intervenção social. Foi um trabalho de continuidade, tem vindo ao
longo dos anos a ser feito pelos executivos municipais que tem dotado o nosso concelho de um
conjunto de respostas sociais a vários níveis, para várias áreas que é de facto de registar. Foi
extensivo a várias áreas de intervenção e dizer que não só a área dos idosos, mas também das
crianças, das deficiências, da situação da população com necessidades especiais. Se me permite e
lendo a introdução do compromisso de cooperação para o setor social e solidário para o biénio de
2017/2018 o Governo na altura, juntamente com as instituições representativas das instituições
sociais dizia, passo a citar: As entidades do setor social e solidário espalhadas por todo o território
são um pilar fundamental na resposta aos cidadãos em particular aos mais vulneráveis pela sua
proximidade, bem como pela maior capacidade de resposta às situações de carência ou de
desigualdade social através da progressão do principio da diferenciação positiva. Mais à frente diz
este compromisso que se iria criar linhas de crédito e de apoio à economia social, nomeadamente
empréstimos a longo prazo e com juros bonificados destinados à reestruturação orgânica e
económica e financeira das instituições. Mais adiante, diz também o mesmo compromisso
solidário: investimento em equipamentos sociais, devido à escassez de verbas do 2020, destinadas
ao investimento em equipamentos sociais o Ministério do Trabalho e Segurança Social irá
promover um programa de investimento em equipamentos sociais para respostas sociais com
menores taxas de cobertura e com maior necessidade de adaptação aos novos perfis sócio
demográficos, este acordo foi assinado em 7 de maio de 2017. A verdade é que nada foi feito.
Neste momento o compromisso solidário nesta área e noutras nada foi resolvido pelo Ministério
da Segurança Social, mas aqui a Câmara Municipal substituiu com o investimento nos
equipamentos sociais existentes, adaptando-os e criando condições para que as próprias
instituições pudessem continuar o seu papel junto das populações e é importante todo este
investimento que se verificou e que ainda continua num valor bastante significativo. Já o Sr.
Presidente acabou por referir esse valor, mas eu iria acrescentar que há um bocadinho mais. Esse
valor situa-se num milhão 160 mil 929.30 do orçamento. Se nós tivéssemos tido por parte do
Governo Central que cumprisse com aquilo que comprometeu com as instituições, de facto
poderíamos estar aqui a dizer que tinha sido muito mais do que tudo isto, mas de facto não foi.
Aquilo que nós entendemos e louvamos a Câmara Municipal neste caso, o executivo municipal por
todo este trabalho e permitam-me que diga Sr. Presidente é obra aquilo que se fez!”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? André Nunes; mais? João
Rebelo, Paulo Silva. André Nunes se faz favor”.
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André Nunes, do PAN, disse: “Só um reparo aquilo que foi a intervenção do Rui Belchior, o Bloco
de Esquerda não foi efetivamente a única força política a recusar-se a reunir nestes moldes e
portanto, nós também o tínhamos feito. Posto isto, dizer Sr. Presidente que nada do que direi a
seguir é resultado e consequência do seu desabafo ontem sobre os animaizinhos da Palestina, que
fez em off mas que eu acabei por ouvir. Quando em dezembro de 2017 viabilizámos o orçamento
abstendo-nos na votação, fizemo-lo tendo em conta o compromisso, assumido em eleições, de
promover uma política construtiva, confiando em que o executivo da Câmara Municipal estaria
verdadeiramente disponível para implementar as propostas do PAN. Acreditámos, sabemos hoje
que mal, que o novo cenário político resultante das eleições possibilitaria finalmente estabelecer
uma ponte de entendimento entre a maioria que gere a câmara há décadas e a oposição. Foi de
resto naquele pressuposto que não inviabilizámos o orçamento. Não obstante já naquele tempo
não deixarmos de notar que se nos afigurava manifestamente insuficiente que um executivo que
prometera ser mais sensível aos contributos da oposição se limitasse a acolher 10 das 25
propostas apresentadas pelo PAN. O ano 2018 demonstrou o que hoje a oposição, se não toda
quase toda já sabe, que nunca o executivo da Câmara Municipal teve qualquer intenção de
negociar o quer que seja com a oposição. Começou por demonstrar no processo de delegação de
competências nas juntas de freguesia em que só se cedeu porque foi literalmente vergada pela
maioria nesta Assembleia. Continua a demonstra-lo no processo de discussão e votação do
orçamento para 2019, furtando-se à renegociação preferindo a vitimização perante a opinião
publica e, por ultimo, demonstrou o quanto se permitiu a não implementar nem mesmo as
medidas da oposição a que se comprometera na discussão do orçamento para 2018. Este último
exemplo, por si só, justifica a rejeição do presente relatório e contas, pois que não se aceita que
nem mesmo as medidas a que o executivo se vinculou não tenham sido na totalidade
implementadas e se aquele fundamento justifica de forma direta a insatisfação no que tange à
execução do orçamento em 2018, outros exemplos de altivez política há por parte do executivo
justificam igualmente o chumbo do PAN ao relatório e contas. O primeiro prende-se com a
retórica recorrente de que tudo o que de bom acontece no concelho é conquista do executivo
camarário e que tudo o que de mau acontece no concelho é culpa de terceiros. Só neste relatório
e contas o Sr. Presidente apontou os seguintes culpados para a não concretização das medidas a
que ele próprio e o seu executivo se comprometeram. 1) Tribunal de Contas; 2) O concurso ficou
deserto; 3) falta de projetos de especialidades; 4) a construtora não quer fazer a obra; 5) o
problema com o projetista; 6) conduta não considerada; 7) foram feitas alterações propostas pelos
trabalhadores. Sr. Presidente isto, faz lembrar a música de apoio à seleção de futebol no Euro
2004, a culpa nunca é nossa, é do arbitro, é do campo, é de quem nos deu uma coça. Esta gestão
deficitária e consequente desresponsabilização face ao incumprimento é tanto mais criticável se
notarmos que ao mesmo tempo em que se assume entre portas que existem problemas que
justificam a não realização de obra, é vendida fora de portas à população sobre a forma de
outdoors e de mupis a ilusão de que a concretização da obra está para breve. É que mesmo
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admitindo hipoteticamente que a Câmara não teve responsabilidade no incumprimento, persistir

na ilusão e na esperança à população quando se sabe que o que se publicita não é passível de ser
concretizado no tempo previsto é no mínimo um exercício de desonestidade o que nos leva ao
quatro e último fundamento de inviabilização do presente relatório e contas. A verba faraónica
despendida com o marketing e publicidade, se mesmo num concelho com as contas saneadas e
sem escassez, nem problemas de infraestruturas se afigura questionável o uso de dinheiros
públicos naquele montante, fazê-lo quando ainda existe tanto por fazer é simplesmente
inconcebível. De resto, tal faz cair por terra a argumentação utilizada pelo Sr. Presidente de
Câmara por ocasião da discussão do orçamento 2019 quando justificava a não aceitação de mais
medidas de oposição com a falta de verba e com o estabelecimento de prioridades. Afinal que
prioridades seriam essas? Não Sr. Presidente, se esta Câmara não aceita mais propostas da
oposição não é por falta de verba, é mesmo por falta de vontade e o dinheiro que a Câmara
esbanja em publicidade comprova-o. Em matéria animal, a execução do orçamento 2018 já por si
pouco exigente é paradigmático da forma como esta câmara, olha e trata os animais, do pouco
que havia para fazer, pouco foi feito. Também em matéria ambiental, a execução do orçamento
ficou aquém do que seria desejável, zelar pelo ambiente é muito mais do que embelezar jardins
públicos e limpar ruas e por isso, fazer do resultado liquido obtido por si só uma vitória é não
perceber o que se espera de uma câmara e justifica a critica aqui hoje feita à CDU. Pior! Deixa
antever uma valorização de estratégia política em detrimento dos anseios legítimos da população.
Por tudo isto, o PAN não está hoje mais disponível para passar votos de confiança ao seu executivo
e como já se disse vota contra o presente relatório”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “João Rebelo”.
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “Um comentário inicial que é o seguinte: As intervenções dos
partidos políticos dos vários grupos parlamentares aqui presentes são feitas de acordo com o que
esses partidos acreditam que deve ser feito no momento adequado e, portanto, não podem
merecer censura do Sr. Presidente o que os partidos aqui decidem dizer; tem que haver regras e
balizas, mas não pode passar disso a intervenção do Presidente da Assembleia e ainda estou para
ver que o Sr. eleito Paulo Silva tem sempre aquele hábito de fazer um resumo das nossas
intervenções, muitas delas vêm sempre truncadas ou alteradas e fazer uma análise critica de
pormenor em que não tem absolutamente nada porque também não vai comentar o relatório
aqui presente; mas vou aguardar depois como será a reação do Sr. Presidente da Assembleia
Municipal sobre a previsível intervenção do eleito Paulo Silva. A questão que estamos aqui
perante nós é o seguinte: Este relatório de atividades e prestação de contas 2018 aqui
apresentado pela Câmara Municipal merece ou não merece o nosso voto favorável? O CDS como
outros partidos aqui votou contra o orçamento para 2018, o mais lógico é que se votou contra o
orçamento é porque não acreditava na capacidade da Câmara de realizar as coisas boas que lá
estavam lá e sobretudo, não acreditava na visão de fundo que esse mesmo orçamento tinha e a
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única possibilidade de alterar o sentido de voto agora era de que o executivo municipal teria
surpreendido toda gente a fazer uma coisa diferente que ia no caminho do que o CDS disse com
uma execução excecional dos projetos que alterasse a visão de fundo que os executivos na CDU
desde 1976 têm para a gestão do concelho do Seixal e tudo isso permitia ao CDS alterar a posição
que teve quando votou contra o orçamento para 2018. Ora, não estamos perante isso, ou seja, a
execução deste relatório de atividades e prestação demonstra mais do mesmo da gestão da CDU.
Vamos destacar dois ou três elementos que são positivos na minha opinião e que devem ser
destacados, foi aqui já feito pelo eleito Vítor Cavalinhos, eu gosto de voltar a repetir. A divida da
Câmara está a baixar isso é um elemento positivo, nós devemos estar aqui satisfeitos com esse
facto. Não o dizer é estar aqui a falhar uma observação de fundo que deve ser dita, o
endividamento que aconteceu no passado a um ponto de paralisar o funcionamento da Câmara
Municipal está a caminho de ter uma resolução mais satisfatória do que alguma vez teve e isso
sim, é um dado indiscutivelmente positivo mas se nós formos ao pormenor da execução deste
mesmo relatório e o Vítor Cavalinhos fez um pedido que vários partidos já fizeram que é o
relatório se fosse mesmo um relatório que é prestar contas e às GOP e às propostas que o
executivo teve e se propôs fazer e executar no inicio de 2018 e ver no fim de 2018 o que está
executado em termos de obras e é difícil quando nós temos o relatório lá chegar mas consegue-se
lá chegar e foi feita uma análise fina e inteligente por parte do Vítor Cavalinhos. A conclusão que
nós chegamos em relação à execução deste mesmo relatório muito está por fazer, muito foi feito
parcialmente e voltamos ao mais do mesmo, ou seja não temos uma visão integrada de execução
dos vários projetos, há promessas que estão repetidamente nas GOP das CDU e que continuam
repetidamente a ser adiadas para o ano a seguir. Portanto, esta análise que foi feita e aqui
apresentada é verdadeira. Este banho de realidade dos vários partidos da oposição na análise que
fazem contradiz completamente o discurso exuberante que fez o Sr. Presidente da Câmara aqui,
que não cola com a realidade. Para além de ter feito aqui uma critica ao de leve aos seus
antecessores, colegas, camaradas de partido, antigos presidentes de câmara que diz que isto foi a
melhor execução que alguma vez fez, enfim! Se calhar mudar a modéstia e dizer que não era bem
assim! Este banho de realidade perante a análise que é aqui feita por todos os partidos parece-me
que devia alertar e fazer ver que as coisas não são assim. O discurso que eu fiz para o orçamento
de 2018 falava de um conjunto de criticas que este orçamento tinha e olhando para as notas
explicativas que tinha nas GOP que era: reivindicações muitas, queixinhas imensas contra tudo o
que mexe. Se nós vermos depois aqui o conteúdo deste relatório, voltamos a ter o mesmo, ou seja
são reivindicações ao Estado Central etc mas depois não consegue olhar para si próprio e ter
aquela capacidade de critica que nós temos que ter na forma como nós executamos os
orçamentos que são entregues. Outras criticas que eu fazia, era não ter uma visão de fundo para
os grandes problemas que afetam o concelho e que continua a ser assim, a visão é remendos, é
resolução de problemas, não há uma visão de fundo sobre aspetos essenciais ligados ao ambiente,
ligados ao turismo, como já foi aqui feito por vários dos nossos colegas. Depois a questão fiscal, as
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propostas que o CDS fez em sede de orçamento e que voltou a fazer para 2019 tinha a ver com o
IMI Familiar e com a devolução do IRS, o executivo não quis e voltou a não querer em 2019. Como
nós, vemos na leitura deste relatório é que a cobrança fiscal está muito melhor do que se pensava
e portanto, há essa possibilidade em poder fazer para 2019 essas mesmas práticas de devolução,
porque não foi só o único argumento que colocaram contra o IMI familiar, é verdade. Houve
outros partidos que tiveram outro argumento, mas uns deles era: então, o Governo não devolve
suficientemente de IRS e vai ser a Câmara a fazer esse papel? E nós precisamos dessas verbas mas
depois vemos que há excedentes que são aqui apresentados e essa possibilidade de ter uma
fiscalidade muito mais atrativa e amiga das famílias e das empresas continua a não existir, essa
critica é válida, ainda por cima tem como sustentar isso, basta ver os números que foram aqui
apresentados pela Câmara em relação a essa mesma questão. Eu não vou repetir outros
argumentos que aqui foram referidos pelos meus colegas em relação à execução de vários
projetos, mas foi aqui dito pelo meu colega do PAN as justificações que diz para quando as coisas
não correm bem e quando as obras não são executadas não tem também aqui muita
sustentabilidade. Nós podemos justificar quando quiserem mas são obras que são prometidas há
tantos anos e todos os anos há sempre algum problema que evita que elas não são resolvidas, no
fim o problema não é do Tribunal de Contas, não é do empreiteiro, não é do funcionário que se
esqueceu de fazer um pequeno pormenor mas se calhar é de quem governa a Câmara Municipal,
eu acho que nós podemos ter essa conclusão, ou seja se todos os anos é sempre a mesma coisa,
no fim se calhar o problema é mesmo de quem manda executar ou manda que isso seja feito
dessa maneira. Onde é que está a autocrítica, a capacidade de autocrítica? Se calhar nós não
temos a capacidade de fazer isto, se calhar não conseguimos, eu fiz no discurso que nós fizemos
para o orçamento para 2008 parecia que a visão da CDU era uma gestão do dia a dia e que tinha
baixado os braços perante a necessidade de uma abordagem arrojada aqui dos problemas do
concelho do Seixal Há aqui um ambiente político, Sr. Presidente da Câmara que eu lamento dizer é
da sua inteira responsabilidade e da gestão CDU que é eu no fim até começo a acreditar que a
CDU até deseja que os orçamentos não sejam aprovados e deseja até que este relatório não seja
aprovado. O CDS não foi contactado pela CDU para saber qual é que seria o sentido de voto a não
ser que o Presidente da Assembleia Municipal mas não é o seu papel, se a Câmara Municipal está
interessada em criar maiorias porque não tem maioria absoluta quando é que está, olha venho
aqui vamos discutir melhor, se pudemos ponderar melhor isso, está aqui a execução. Não há nada!
Nós discutimos com o Sr. Presidente da Assembleia Municipal e temos que destacar aqui o papel
do Sr. Presidente da Assembleia Municipal, nós, ao contrário do PAN e do Bloco de Esquerda
fomos à reunião, achamos que é importante porque fugir ao diálogo democrático e político é
estarmo-nos a fechar num papel que não é certo, se queremos tentar ter uma influência para
mudar as coisas temos que estar presentes quando se discute isso. É a visão que nós temos mas a
verdade é que para este relatório não foi feita qualquer abordagem para saber o que é que
acham. Portanto, não estão interessados que isso seja afastado e vai ser mais uma na retórica, que
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a oposição passou a ser também muito responsável agora para a CDU sobre o estado da arte no
concelho e até lhes interessa que isto seja chumbado. Não há interesse nenhum em cativar! Nós
estamos em abril e o executivo ainda não abriu conversas sérias para que o concelho do Seixal
tenha um orçamento, mas a responsabilidade maior é de quem? É do executivo que deve
apresentar o orçamento e que tem que apresentar propostas feitas pela oposição e portanto, este
banho de realidade que este debate faz sobre como é que foi executado este ano de 2018 para
mim é uma das conclusões que devemos ter sobre esse debate, o ambiente político que nós
temos no concelho e que foi aqui dito pelos colegas do PAN, do PS e do PSD é que não há
exclusivo desejo e vontade do executivo municipal, não existe ambiente de dialogo para que
orçamentos ou planos ou relatórios sejam aprovados e isso lamento muito, mas há claramente
aqui uma tentativa de nos colocar também aqueles que não querem resolver os problemas
quando basta ver as votações nos momentos que é importante como foi aqui apresentado um
empréstimo para a compra do edifício da sede central houve unanimidade, quando houve outros
projetos que foram aqui apresentados em termos de moções costuma haver sempre a
disponibilidade de todos para chegar a algum consenso e às vezes também da bancada da CDU em
relação a projetos do meu partido ou de outros partidos aqui presentes, mas não existe essa
vontade, há sempre esta litigância, esta crítica, este desejo que as coisas não corram bem em
termos do dialogo democrático, eu acho que este registo não ajuda absolutamente nada a que
estas matérias sejam debatidas e depois com um bom termo que toda a população do Seixal
depois olhe como positivo o resultado final destes debates”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Paulo Silva”.
Paulo Silva, da CDU, disse: “Ora, quem conhece a Constituição da República Portuguesa, eu
conheço alguma coisa, saberá que as eleições legislativas são diferentes de eleições autárquicas.
Nas eleições legislativas elege-se um parlamento e o parlamento escolhe o chefe do Governo e
depois o Governo, nas eleições autárquicas elege-se diretamente um executivo e o Presidente da
Câmara é o cabeça de lista da força política mais votada tenha ou não maioria absoluta. Portanto,
eu não vim aqui ontem com nenhuma tese inovadora, vim apenas com a interpretação que existe
da Constituição da República Portuguesa. Depois, das diversas intervenções eu fiquei baralhado
porquanto o PSD veio acusar este executivo de ter metido o socialismo e o comunismo na gaveta e
virar à direita, estar de mão dada com o capital numa política de rumo ao capitalismo para depois
a seguir vir o PS dizer que é a prestação de contas do executivo comunista. Então, mas como é que
é? Mas mais grave! É que o PSD depois de dizer que nós metemos o socialismo e o comunismo na
gaveta, que virámos à direita, que estamos de mão dada com o capital e que defendemos uma
política de rumo ao capitalismo, vem dizer que vota contra porque não cauciona as opções
políticas da CDU, ou seja, o PSD veio aqui dizer que vota contra porque não é um orçamento de
rumo ao socialismo e ao comunismo porque nas suas palavras, o camarada Rui Belchior será o
defensor do socialismo e como nós estamos noutro rumo vocês não caucionam. É fantástica esta
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visão política e o que o PSD aqui defende nesta Assembleia Municipal para justificar o seu voto
contra. Depois, vem aqui o Sr. Presidente da Junta de Fernão Ferro dizer que vota contra porque
não há novas delegações de competências. Ora, as delegações de competências estão sujeitas a
haver relatórios de execução e viu-se aqui ontem que o relatório de execução do terceiro
trimestre foi entregue a 21 de fevereiro. Portanto, há que haver cumprimento das competências
que são delegadas para se saber onde é que se utiliza o dinheiro publico e isto é muito importante
para nós. Quanto à questão chinesa tanto gostaram aqui de falar que há bocado mostrava-me ali o
meu camarada Rui Algarvio, um alto dirigente do PSD dizer que o PSD quer aprofundar as relações
com o Partido Comunista da China e o Governo que o eleito Bruno Barata integra como assessor,
chefe de gabinete, não sei bem, mas como uma pessoa que está dentro dos meandros também
defende o aprofundamento das relações com a China. Agora, só aqui o executivo do Seixal é que
não pode aprofundar as relações com a China. Ó Sr. eleito Bruno Barata, diga ao Primeiro Ministro
essa questão, diga ao Ministro dos Negócios Estrangeiros. Lembre-lhe o Tibete, diga que há pena
de morte, mas não se esqueça que também há pena de morte nos Estados Unidos da América.
Não se esqueça disso porque se esse é o problema, então vamos cortar com todos! O Partido
Socialista diz que vota contra por a Câmara não ter construido um pavilhão desportivo na Amora.
Sabe onde é que fica o Fanqueiro? O Fanqueiro faz parte da freguesia de Amora, foi inaugurado
um pavilhão desportivo do Águias Unidas do Fanqueiro. O Partido Socialista não conhece o seu
concelho é o que podemos daqui retirar e vem depois com afirmações que não correspondem à
verdade. Disse Sr. eleito! Está nervoso! Como também disse dos elogios ao Governo nas páginas
20 e 21 do relatório. A pagina 20 do relatório é esta, na verdade está aqui um elogio ao Governo
só faltaram as letras porque está em branco, há coisas fabulosas Sr. eleito Bruno Barata, o dos
elogios ao Governo na página 20 é uma delas. A questão do investimento que estava programado
e não foi feito. Ó Sr. eleito Bruno Barata, mas você não ouviu o Sr. Ministro das Finanças do seu
Governo dizer que isto do investimento público não é como quando a Anita vai às compras. Devia
de saber isso! Há outras variantes que se tem que ter em consideração: a Anita vai às compras é
outra coisa e virem aqui dizer que a Câmara gastou zero em sinalização rodoviária! eu ando nas
ruas do concelho e foi feita a sinalização rodoviária durante o ano de 2018. É que se calhar em vez
de ter sido adjudicada a uma empresa externa e aí estava o gasto, foi feito pelos trabalhadores da
Câmara e aparece nas despesas correntes mas isso está feito, mas por boa opção camarária que
utiliza os trabalhadores da Câmara para fazer o trabalho em administração direta e só quem não
conhece a realidade do concelho pode vir com estas afirmações porque o trabalho foi sendo feito
e aliás, até foi elogiado o trabalho que foi feito, não só das pavimentações ao longo do ano de
2018 em administração direta da Câmara Municipal, como depois a sinalização das estradas que
foram repavimentadas. Quanto à questão da verba do complexo desportivo de Santa Marta não
ter chegado a ser gasta, eu acho que o grave é se ela tivesse sido gasta porque a obra não
começou e o Sr. Presidente até explicou, já agora dizer o seguinte: em Santa Marta há duas
situações: Uma que é o subsidio entregue à coletividade para ela fazer a obra e essa já está, é uma
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parte e o Sr. Presidente da Câmara na comissão de desenvolvimento económico explicou isto e há

outra que era executada diretamente pela Câmara com concurso que houve e que a obra não
chegou a arrancar. Sr. Presidente penso que foi isso que deu o esclarecimento e o Sr. Presidente
da Junta de Freguesia que disse e muito bem que a obra já arrancou a parte que a Câmara
Municipal deu o subsidio para a obra ser feita diretamente pela coletividade. Portanto, são duas
situações diferentes, agora esta obra que está aqui se ela não chegou a arrancar é claro que o
dinheiro tinha que estar cá, se ele não estivesse aí é que estávamos perante uma irregularidade
grave que motivaria um voto contra porque a obra não foi feita e gastou-se o dinheiro. A obra não
foi feita, o dinheiro não foi gasto, está cá para quando a obra iniciar ser feito esse investimento
por parte da Câmara Municipal. Quanto a questões relativamente ao relatório de contas, dizer que
ao contrário do orçamento em que é possível haver uma participação de todas as forças políticas e
aí justifica-se a audição das forças políticas para apresentarem ideias e que a própria Lei incentiva.
Em relação ao relatório de contas isso já não é possível porque o relatório de contas é o que foi
executado pelo executivo municipal. É isso que está aí assim. O quê que se vai ouvir a oposição?
Olhe metam aí assim que fizeram a obra tal. Se ela não foi feita não se pode meter, tem que se
dizer o que foi feito. Por isso, não faz sentido nenhum de irmos ouvir a oposição antes de se
apresentar o relatório e contas porque não há contributos da oposição para o relatório de contas.
O relatório de contas e de atividades é aquilo que foi feito e que tem com clareza que expressar os
números do investimento e dos gastos municipais, sendo que o ano passado fiz uma formação em
Finanças Locais e o professor que deu esta matéria de orçamentos municipais foi claro, as
diferenças políticas não justificam um voto contra o relatório de apresentação de contas. Só
questões técnicas. O relatório de contas só se não estiver correto, se estiver lá obra que não foi
feita e se tiver gastos, aí sim tem que ser apontado pelo órgão de fiscalização que é a Assembleia
Municipal. Agora as questões políticas não se podem misturar com as questões técnicas e por isso,
a questão pela opção política foi feita a obra x, eu acho que devia ser a obra y não justifica
nenhum voto contra, sendo que ainda temos que ver aqui assim a questão da devolução do IRS
que o CDS há aqui uma questão concreta que o CDS aqui levantou, não houve a devolução do IRS,
até se pode dizer que acabou por haver, não em 2018 mas em 2019, com a questão dos 2 milhões
para o novo passe social intermodal isso é uma devolução de dinheiro da Câmara às famílias
porque aumenta o rendimento das famílias. Há sem dúvida e pode-se aqui dizer onde é que foi
melhor aplicado, eu não tenho duvidas que é a questão do passe social intermodal, não tenho
duvidas quanto a isso apesar de para a minha carteira dar-me mais jeito que fosse pela devolução
do IRS mas quando aqui estou tenho que ver o que é melhor não para a minha pessoa individual,
mas sim para a coletividade que são os habitantes deste concelho quem me elegeu para vir aqui
defende-lo e é essa a minha perspetiva de quando aqui estou. Estamos, sem duvida, perante um
relatório de contas que do ponto de vista técnico ninguém levantou objeções, não foi apontada
uma única falha, alguma incorreção, nada disso apenas questões políticas que foram aqui
apresentadas para justificar o voto. Penso que quanto a isso, estaremos conversados. É sem
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duvida um relatório de contas com uma elevada execução orçamental, das maiores que eu
conheço das câmaras do país inteiro, com uma diminuição da despesa corrente, um aumento da
receita corrente com o resultado liquido do exercício elevado, com a questão de uma redução
acentuada do passivo, importante o passivo já está tirando o passivo contraído para aquisição do
edifício dos Serviços Centrais, este edifício onde estamos já seria inferior ao plano de consolidação
orçamental que foi aprovado, estaríamos com um passivo de 39 milhões e também muito
importante um passivo que seria inferior às dividas de terceiros à Câmara que são em 43 milhões,
tendo-se conseguido uma redução substancial em relação ao ano anterior, superior a 2 milhões de
euros, o que também demonstra uma boa execução orçamental. Também muito importante este
passivo de 39 milhões que estaria, havendo cerca de 20 milhões em caixa e em bancos e aí o eleito
Samuel Cruz está sempre a ir que não se apresenta os saldos de bancos. Estão lá Sr. eleito Samuel
Cruz, neste relatório estão lá os saldos de caixa superiores a 20 milhões. Portanto, estamos aqui
com uma situação de que 4 meses sensivelmente de atividade camarária, 4, 5 meses daria para
pagar todo o passivo da Câmara. Era muito bom que o Governo da Republica conseguisse
apresentar estes números que a Câmara do Seixal apresenta, seria excelente para o país e era
sinal que estávamos muito bem, infelizmente quem nos veio aqui criticar e que tem passado pelos
sucessivos governos nunca conseguiu apresentar números, como aqueles que nós aqui
apresentamos no Seixal. Por isso, ao votarem contra estão a passar um voto de censura a todos os
governos da Administração Central do qual fizeram parte que nunca conseguiram saldos como se
consegue aqui no Seixal”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais um bloco de intervenções. Inscrições? Dou-
lhe já a palavra para a defesa da honra. Hernâni Magalhães, Samuel Cruz, Vítor Cavalinhos.
Terminamos com o Vítor Cavalinhos. Tem a palavra o Bruno Barata para defesa da honra. Dizer
que com esta questão dos 50% não é possível a leitura ali e informa-se já, está bem?”.
Bruno Barata, do PS, disse: “Só clarificar esta Assembleia na minha intervenção referi a página 20
e 21 onde está aquela parte que escapou ao crivo do Sr. Presidente e efetivamente é a pagina 21 e
22, se o deputado lesse as páginas via e portanto, não está em branco, está aqui quem quiser ler,
só para clarificar, para não induzir em erro esta Assembleia como tentou o deputado Paulo”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Hernâni Magalhães”.
Hernâni Magalhães, da CDU, disse: “Eu vou dividir a minha intervenção em duas partes. A
primeira parte é provavelmente uma afirmação que não sei se corresponderá à verdade mas
provavelmente aqui das pessoas que aqui estão provavelmente nenhuma delas tem experiência
de lançamento de concursos públicos, eu tenho! Tenho o lançamento de concursos públicos de
obras e portanto, sei o que é lançar concursos e sei o que é o Tribunal de Contas. O Tribunal de
Contas cumpre a sua função e a sua função é fazer perguntas, esclarecimentos e teoricamente
ninguém deve começar uma obra, ela pode começar antes do visto do Tribunal de Contas, se o
Tribunal de Contas der o visto negativo o que acontece é que a obra é encerrada, fazem-se as
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contas, saldam-se a divida e o processo volta ao inicio. Se o Tribunal de Contas der visto positivo
tudo pode andar, é um passo obrigatório a partir do momento que o concurso tem um
determinado preço base superior, corrijam-me se estou em erro, de 300 e tal mil euros para cima.
Se puderem verificar e eu agora passaria à segunda parte, nós quando apresentámos o nosso
programa eleitoral ele era subdividido em 16 grandes grupos e correspondia grosso modo a 105
ações, dessas 105 ações a maior parte delas já estão com tradução no terreno, tradução desigual,
umas estão no seu inicio, outras já têm obra concerta no terreno. Portanto, pode se verificar para
quem tem duvidas e podem ler por exemplo, no que diz respeito a projetos página 133 e eu não
quero ser exaustivo para não ser incomodo, mas por exemplo refere-se a coisas do seguinte
género, centro cultural de amora, execução do programa base, acervo patrimonial e cultural
municipal Mundet, programa de projeto de execução, passando à frente, escola Nuno Alvares
Pereira, cozinha e refeitório projeto de especialidades. Passando à frente, passeio ribeirinho da
Arrentela, projeto base. Canil municipal do seixal projeto de execução, isto é relativamente a uma
série de ações, o trabalho concreto que está a ser feito no terreno e que foi feito em 2018 e
qualquer um de nós pode verificar que face a este conjunto de obras, houve ações, houve projetos
e o ponto da situação do que foi feito. Portanto, é fácil verificar o que foi feito, mas eu queria-me
virar agora para um outro aspeto que acho muito importante que tem a ver com a questão dos
imigrantes e da cidadania, e se pudermos verificar o trabalho da Câmara que não propriamente às
vezes tradução em aspetos financeiros, poderemos verificar o trabalho imenso feito pelos
trabalhadores da Câmara Municipal no que diz respeito ao espaço cidadania, quer com as
associações de imigrantes, no apoio ao funcionamento das mesmas, quer em continuidade de
projetos, de povos, culturas e pontes, quer na preparação de assembleias de pato territorial , com
um dialogo intercultural do Seixal, no apoio à atividade das escolas secundárias no que diz
respeito ao dia municipal da comunidade migrante, quer na intervenção comunitária da população
residente na Quinta da Princesa, quer ainda no trabalho da estratégia municipal para a integração
das comunidades ciganas ou de igualdade de género, é um trabalho imenso feito pelos técnicos da
Câmara. Trabalho esse que muito dele não tem tradução em custo orçamental porque é feito
diretamente pelos trabalhadores da Câmara e isto merece ser relevado porque é um trabalho que
às vezes não tem uma visibilidade de imediato e nem sequer é muitas vezes um trabalho que se
possa dizer de cariz eleitoralista, muitas destas pessoas nem sequer votam mas é um trabalho que
é feito a pensar nas pessoas realmente existentes neste concelho e isso é que nos importa são as
pessoas realmente existentes no concelho e aqui está a tradução da nossa preocupação
relativamente a essas pessoas que são altamente desfavorecidas”.
O 1.º Secretário da Mesa da Assembleia Municipal disse: “Sobre os tempos: Câmara Municipal 13
minutos, CDU 35 que desconta 3 minutos da intervenção do Sr. deputado Hernâni Magalhães 32,
Partido Socialista 10, PSD 13, Bloco de Esquerda 9, PAN 8, Junta de Freguesia de Fernão Ferro 9.
Faça favor de usar da palavra”.
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Samuel Cruz, do PS, disse: “Cabe-me agora um trabalho difícil de comentar apenas as
intervenções dos meus antecessores, de facto as intervenções foram muitas e tenho muita
dificuldade, mas sou um otimista por natureza e venho aqui também fazer o elogio e o elogio feito
na área de segurança alimentar e da intervenção veterinária que do nosso ponto de vista foi um
trabalho bem feito e eu estou perfeitamente à vontade para o dizer porque acho que foi um
trabalho muito melhor desempenhado do que eu próprio fiz, e é verdade que a vereação esteve
nas escolas, esteve nos lares, chegou às ruas, aos cuidadores, fez sessões informativas e
desenvolveu um trabalho em rede com as associações e cuidadores informais muito importante e
de realçar. Avançou com o programa sede, contratou novas veterinárias que adquiriu o trabalho e
permitiu com isso um programa bem sucedido que agora esperemos que seja continuado, teve
inicio o processo de aquisição de uma nova viatura que o Sr. Vereador já pediu os louros e muitos
bem e houve uma melhoria significativa das instalações com obras e reparações a cargo do
pelouro e obras sobre a indicação da vereação anterior. Na segurança alimentar foram atribuídos
prémios de segurança alimentar algo inédito em todo o país, houve um aumento de vistorias do
ramo alimentar e houve o inicio do processo de alargamento das vistorias de segurança alimentar
e da restauração coletiva. Como eu aqui já disse o trabalho foi tão bem desenvolvido que na área
da descentralização de competências nem precisávamos de fazer mais nada, bastava aceitar e
vinha a receita porque o investimento está lá todo feito. Por isso, neste sentido, esta prestação de
atividades merece a nossa aprovação mas dizer o seguinte: Não há nada especialmente inteligente
ou de sofisticado em humilhar a oposição, em não respeitar a opinião dos outros, às vezes pode
parecer e sairmos daqui com o ego muito satisfeito, o ego de bullying, fez-se bullying sobre os
outros, tratámo-los mal, achincalhámos, gozámos, mas isso tal como o bullying da escola, apenas
desfavorece quem o faz, não enaltece quem o faz. Não há nada de sofisticado nesse exercício e
recordemos algo, a democracia advém do voto popular, independentemente do sistema onde
vigoremos temos que ter em atenção qual foi o resultado, qual é a vontade da população. Nas
ultimas eleições autárquicas votaram na CDU 20 mil 899 seixalenses. Eu vou retirar daqui o Bloco
de Esquerda por não haver contrapeso, mas nas restantes forças políticas votaram 29 mil 790, ou
seja, quer dizer que votaram mais 42,5%, mais as restantes forças políticas, excluindo o Bloco de
Esquerda tiveram mais 42,5% de votos do que o Partido Comunista e o Partido Comunista ser
autista, não dialogar independentemente do direito que lhe assiste formalmente é desrespeitar
também aquilo que é a vontade das populações. Diga-se que há aqui duas formas de analisar este
relatório, uma é formal e a outra é material. Se dissermos assim, não há aqui analise política bem,
então não era preciso votarmos havia o parecer do ROC era favorável ou era desfavorável desde
que fosse o ROC à Assembleia Municipal, não tinha que se pronunciar de resto, nem a Câmara
havia aqui o parecer do professor de finanças que estava absolutamente dito, do ponto de vista
técnico estava feito. É evidente que não é isso, mas diga-se que ainda que do ponto de vista
formal há dúvidas que subsistem, tudo aquilo que é classificado como investimento e nas rubricas
de investimento do ponto de vista do Partido Socialista existem muitas duvidas que o sejam,
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nomeadamente em termos de transferências porque por vezes não é evidente e por outras vezes
não é fiscalizado. Eu lembro-me aqui há uns anos, para vos dar um exemplo do formalismo destas
rubricas, havia o corte de relva e o corte de relva estava classificado na rubrica investimentos era
aqui na Câmara do Seixal não era em mais lado nenhum. Corte de relva vai à rubrica de
investimentos porquê? É considerado benfeitorias em imóvel. Cortar a relva de facto é uma
benfeitoria ao jardim daí a achar que é uma rubrica de investimento e que valoriza o valor
patrimonial é o que se chama a contabilidade criativa, mas mais! Alguns nem fica bem, vamos às
dividas de terceiros. Toda a gente sabe que as dividas dos serviços públicos essenciais prescrevem
ao fim de 6 meses. A Câmara Municipal do Seixal para desmascarar estas contas entende que não
prescreve e mantém-nas no seu balanço como dividas que existem mas não existem porque são
impugnadas, não são devidas, e isso para cortar a rubrica e para provar aquilo que é o
artificialismo também destas contas mas não é isso que é relevante; o que é relevante é aquilo
que nos propusemos fazer e que foi feito e diga-se que em relação a um documento deste tipo,
estamos a prestar contas a um relatório de atividades, e um exercício como eu disse sério e de
respeito pela oposição era dizer, propusemo-nos a fazer isto nas Grandes Opções do Plano,
fizemos isto e aquilo que aqui falta e não fizemos isto porque aconteceu aquilo e aqueloutro. Há
que justificar o que se fez e o que não se fez como muito bem já aqui foi dito. O que é que temos?
Temos todas as panóplias mas eu não vou ser exaustivo porque já aqui disseram antes de mim, de
obras que foram prometidas e temos uma terminada que é o passeio ribeirinho, anos e anos
depois de ter sido a primeira vez. Eu vou apenas referir uma porque é algo que eu acho muita
piada e é revelador da minha ingenuidade e do espírito benévolo com que vejo isto e estava a
minha mulher grávida do meu primeiro filho que já fez 10 anos o mês passado, eu vi um outdoor
junto à minha casa a dizer Jardim de Infância da Quinta de S. Nicolau e eu disse porreiro o puto
ainda vem aqui para o jardim de infância. A verdade é que ele já vai para o 5.º ano e ainda nem do
projeto passamos. Já o outdoor caiu, mas é ano após ano nisto em obra após obra. Já não vai
porque entretanto mudámo-nos para cá, mas a escola João de Barros pelo menos existe. Aquilo
que o Sr. Presidente diz é o azar dos Távoras, é o Tribunal de Contas. O Tribunal de Contas está
subjugado ao principio da legalidade e o que o Tribunal de Contas diz é olhe, isto não está bem,
aquilo não está bem e tem 30 dias para responder. Quando está parado, está parado aqui na
câmara! E se alguma vez está parado para a Câmara responder é porque não foi bem instruído de
inicio, sejamos claros acerca deste assunto. Acerca dos concursos, eu lanço concursos públicos. A
ciência dos concursos públicos é saber os contrapesos, saber utilizar os contrapesos que o código
nos mete à nossa disposição. Quem não sabe utilizar os contrapesos fica com a proposta mais
barata. Quem fica com a proposta mais barata está sujeito a estas contingências. Há que
aprimorar isso! A Câmara de Lisboa tem doutorados para utilizar operações matemáticas
complexas para lançar concursos públicos. Não é compaginável com este amadorismo. O
amadorismo dá nisto, não há obra e nada funciona! Como eu disse a minha intervenção é pela
positiva, o que eu aqui venho dizer é que não acredito em dificuldades, acredito em
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oportunidades. As Grandes Opções do Plano e a prestação de contas são duas faces da mesma
moeda, ano após ano. Fazemos um orçamento e aprovamos as contas que se vão refletir num
novo orçamento e temos aqui uma oportunidade que por uma má gestão que não utilizou o
dinheiro publico em favor das populações mas temos aqui um saldo de gerência relevante e
estamos a meio de um processo que é de discussão do orçamento e temos essa grande
oportunidade de resolver um grande problema, tivemos aqui há uns meses, no fim do verão
passado o executivo e um eminente professor de direito a dizer enfim, vocês ou aprovam a
aquisição dos Serviços Centrais ou vai tudo preso! Quem votar contra isto vai no mínimo passar
férias ao xilindró, mas e aqui foi dito há também que adquirir pelas mesmas razões e de acordo
com o mesmo relatório do Tribunal de Contas, os serviços operacionais. Portanto, o Partido
Socialista está aqui de peito aberto à procura das soluções a querer aproveitar as oportunidades,
porque não há dificuldades, há oportunidades de todos melhorarmos e portanto, vamos pegar
neste saldo de gerência, vamos leva-lo ao orçamento, vamos adquirir os serviços operacionais,
vamos cumprir aquilo que é a deliberação do Tribunal de Contas e vamos aqui prestar esse
enorme serviço à população que é dotar aquele edifício para isso o Partido Socialista está
disponível”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Só uma nota dos tempos, o Vítor Cavalinhos vai
intervir tem 9 minutos, o PS esgotou o tempo, a CDU tem 31 é com os 50%. A contagem da mesa é
31. PSD 13, o PAN 8 e a Junta de Fernão Ferro 9 minutos. Vítor cavalinhos se faz favor”.
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Quero começar esta segunda intervenção e acho que não vou
gastar o tempo todo, foi trazido aqui nesta Assembleia pelo deputado Rui Belchior a situação que
eu nunca aqui falei, o Bloco nunca aqui falou e vai falar agora que é o Bloco recusou-se a ir a uma
reunião com a Mesa por causa do orçamento. Já foi referido também pelo João Rebelo e é para
esclarecer a Assembleia rapidamente, no dia 25 de fevereiro foi aqui lida uma tomada de posição
que foi assinada por todos os partidos, com exceção do Bloco de Esquerda que não assinou essa
declaração política e obviamente que a CDU também acho que não assinou e essa declaração
política, parece que trouxeram o problema e eu tenho que colocar aqui um bocado a coerência. O
João Rebelo disse aqui que o Bloco de Esquerda recusou-se a reunir, mas principalmente o CDS
disse que não fugiu ao dialogo político e reuniu. Conclusão quem não reuniu fugiu ao dialogo
político, é uma evidência matemática mas agora para esclarecer o problema é que todos os
partidos com a exceção do Bloco e houve aqui uma tomada de posição que assinaram e que dizia
assim e não a li toda: pese embora a consideração que o Sr. Presidente da Mesa merece é ponto
de ordem para os signatários que o executivo se faça representar nas negociações e que desta
feita se mostre disponível para auscultar as diferentes sensibilidades que compõem a Assembleia
Municipal. Ora, o Bloco não tem nenhuma desconsideração, pelo contrário pelo Sr. Presidente e
merece-lhes toda a consideração e nesse mesmo dia, o Bloco de Esquerda disse ao Sr. Presidente
da Câmara o seguinte: essa tomada de posição que nós não subscrevemos, mas nós dissemos ao
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Sr. Presidente que só reuniríamos com a Mesa, com a presença do Sr. Presidente da Câmara e não
reuniríamos exclusivamente com a Mesa, sem a presença do Sr. Presidente da Câmara e fizemos
aquilo que dissemos: não reunimos sem o Sr. Presidente estar presente. Os outros partidos
fizeram uma tomada de posição e disseram que só reuniam se o executivo se fizesse representar e
o executivo não se fez representar e reuniram com a exceção do PAN que também na reunião
apresentou uma declaração e a coerência é assim e é assim que tem que ser colocada aqui. O
Bloco de Esquerda tem todo o respeito pela Mesa, tem toda a consideração pelo Sr. Presidente e
isso é sabido, ainda não fugimos a nenhum dialogo e não tivemos nenhuma manifestação de
menor consideração, tivemos essa posição e tivemos oportunidade de a comunicar e em
coerência com aquilo que tínhamos dito é aquilo que fizemos. Mais duas notas, para não gastar o
tempo todo. A primeira nota é o seguinte: eu com toda a diplomacia o Sr. Presidente da Câmara
não assume aqui nesta discussão nenhum erro, nenhuma responsabilidade, não houve nenhuma
falha, isto é possível? De a) a z) funcionou tudo, nem falhou uma pedra na calçada, foi tudo xpto,
não é possível! Do nosso ponto de vista esta posição é uma ausência total de humildade e é uma
manifestação de auto-suficiência e acho que isto não está certo, cada pessoa procede de acordo
com aquilo que quer e o Sr. Presidente da Câmara tem todo o direito de proceder como quer e
nós temos também, o direito de avaliar esse procedimento e é isso que estou aqui a fazer. Vou
dar um exemplo de incumprimento de um compromisso. Já dei vários e agora dou um. Diz cá: A
Câmara já se comprometeu não foi agora, foi em anos anteriores fazer um plano municipal de
habitação. Cumpriu esse compromisso? Não! Como é que diz? Diz lá no relatório «aguardamos
uma nova portaria que defina as condições de organização e financiamento das estratégias locais
para a habitação. Então, e se não houver essa portaria, não se faz plano municipal de habitação?
Não se pode fazer um plano municipal de habitação com o orçamento municipal? E se houver
medidas governamentais que melhorem essas condições, melhorar o plano de habitação, mas isto
não é uma evidência? Eu acho que é! Porque nos anos anteriores este compromisso não foi
cumprido e não foi colocada esta argumentação. A outra nota é o seguinte: de facto a apreciação
do relatório de atividades e orçamento, por isso é que os dois documentos são discutidos e são
votados com uma votação única, senão votavam-se em separado, não é uma avaliação técnica
das contas, é uma avaliação técnica e uma avaliação política e avaliam-se o rigor das contas e as
opções e é natural na política que os partidos que têm opções diversas possam proceder de forma
diferente, mas isto acho que é natural. Eu lancei aqui com toda a amizade e toda a consideração,
já lancei aqui noutras assembleias municipais e agora lanço este desafio ao Paulo Silva, com todo o
respeito como é evidente e pelos outros também. Desafio aqui o Paulo Silva nesta Assembleia
Municipal a trazer uma informação: quais são as autarquias onde a CDU não tendo o acordo
político ou a força maioritária ou a força que não estando em maioria absoluta, quais são as
autarquias em que a CDU vota favoravelmente os relatórios de atividades e os orçamentos. Eu
desafiava o Paulo a trazer uma! Uma autarquia onde a CDU estando em minoria, não fazendo
parte da governação com o acordo político e que dependa do seu voto a aprovação dos
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instrumentos do orçamento e do relatório que a CDU vota favoravelmente. A pergunta fica feita e
o desafio fica feito, com toda a frontalidade porque a CDU porta-se com todo o direito legitimo
como qualquer partido com uma avaliação política do relatório, faz uma avaliação não só técnica,
faz uma avaliação política dos compromissos e das opções, dos diversos partidos e conforme esses
compromissos são cumpridos ou não com toda a legitimidade a CDU faz uma avaliação e procede
em conformidade e isto é o domínio da política”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Nós esgotámos as intervenções, vou dar a palavra
ao Sr. Presidente da Câmara se faz favor. Vamos lá esclarecer o regimento. É conveniente lerem o
regimento, principalmente os líderes. 50% foi acordado por todos. O que diz o n.º 4 do artigo 16.º
é: nas sessões referidas no número anterior, que são as duas, as ordinárias do plano e orçamento e
o relatório, após o debate e antes da votação, poderá haver uma intervenção final de cada grupo
municipal, a qual será efetuada pela ordem inversa à representação dos mesmos, seguindo-se a
intervenção final da Câmara Municipal», é assim em termos do regimento. Poderá haver significa
que se não pretenderem intervir não intervêm, como é óbvio! É necessário reunir os líderes aqui?
É porque eu estou a ouvir vários comentários e dúvidas e é bom que a gente esclareça as duvidas,
é tão simples quanto isso. Reunimos? Pergunto se por parte dos lideres há alguma duvida? Não!
Para a CDU, para o PS, PSD, CDS, PAN, BE e Fernão Ferro alguma duvida? Não? Avançamos? Por
ordem inversa se pretenderem, obviamente, Fernão Ferro. Pergunto se pretendem intervir, Não!
PAN? CDS? Bloco de Esquerda? PSD? PS? CDU? Sr. Presidente da Câmara se faz favor”.
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Antes de mais eu gostava de dizer que quem estivesse
de fora e não soubesse a ordem de trabalhos desta Assembleia Municipal, eu acho que apostaria
em tudo menos na discussão do relatório e contas 2018 porque excetuando algumas intervenções
que gostaria de felicitar e os seus intervenientes, mesmo não concordando com elas, pelo menos
ler o relatório e contas, interessaram-se sobre o documento, fizeram uma analise e teceram as
suas opiniões de forma, eu diria correta, mas o que se assistiu foi a intervenções agressivas,
violentas que demonstram um ódio pessoal, um ódio político (basta ouvir a gravação e eu vou
pedir essa gravação), um ódio anti-comunista, perseguição, violência política, o ataque pessoal,
bullying político até Tianamen foi chamado à discussão do relatório e contas de 2018. Eu diria
extraordinário! Para V. Exas. que se comportam desta forma, quero dizer que na minha opinião,
não é a função dos eleitos da Assembleia Municipal o achincalhamento, a agressividade, a
violência política e verbal, o ataque pessoal. Se cada um acha que a sua função como eleito é esta
que desempenhou aqui, eu diria que pode continuar porque é bem demonstrativo que os
senhores não estão a respeitar, nem o 25 de abril, nem a democracia; mas é apenas a minha
opinião e tenho que a expressar. Depois para quem quis discutir o orçamento e para quem
apresentou propostas e questões colocadas, sobre a matéria relacionada com a aquisição dos
Serviços Centrais não se pode agora vir contestar esse empréstimo de 35 milhões de euros,
quando ele teve unanimidade na Câmara e na Assembleia Municipal. Portanto, acho que não fica
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bem a quem agora vem dizer que a Câmara Municipal se endividou em mais de 35 milhões de
euros para aquisição dos Serviços Centrais, não pode vir agora contestar quando aqui há uns
meses atrás aprovou essa mesma opção e bem da Câmara Municipal. É claro que na minha breve
intervenção porque não pude percorrer tudo aquilo e isso, também é um exercício que demoraria
muitas horas, todo aquele trabalho que foi feito e bem pelos nossos trabalhadores da Câmara
Municipal, mas eu relatei à comissão especifica diversos problemas que tivemos na execução do
nosso exercício. Portanto, essa ideia de falta de humildade eu não aceito porque tiveram
oportunidade de perguntar ao Presidente da Câmara, o Presidente da Câmara esteve nessa
reunião da comissão e eu respondi a todas as questões porque eu trabalhei nelas, eu e o executivo
trabalhámos nelas e sabemos bem o que é que cada uma resultou. Por isso, não há aqui nenhuma
falta de humildade, há é uma assunção clara daquilo que conseguimos fazer e outras que não
conseguimos mas vamos fazer. Aliás, quero dizer a todos, nós vamos fazer mesmo contra a vossa
tentativa de obstaculização da gestão democrática eleita pela população é porque quer queiram,
quer não, a população do Seixal continuou a eleger a CDU como força maioritária nos órgãos
autárquicos e é por isso que o executivo maioritário é da CDU e isso os senhores não querem
aceitar, não respeitam o voto popular e democrático da população e por isso tentam obstaculizar.
Então, este relatório e contas com este resultado de execução orçamental extraordinária. Este
relatório e contas com uma redução do endividamento, expecto os Serviços Centrais que todos
aprovámos por unanimidade, portanto abaixo dos 40 milhões de euros. Este relatório de contas
onde conseguimos um saldo importante, menor que o do ano passado é verdade, menor que o de
2017, é verdade, mas também confortável que nos permite conseguir mais investimento. Tudo
isso não serve, o que serve é o Tiananmen, o que serve são um conjunto de fait divers que aqui
foram colocados, inclusive uma coisa que nem sequer está em cima da mesa que é a discussão do
orçamento para 2019 que os senhores reprovaram e continuam a obstaculizar a gestão da Câmara
Municipal. Eu diria que esse é um caminho que querem percorrer mas cá estaremos nós para
continuarmos a trabalhar porque no final do dia a população vai perceber quem é que esteve do
lado da população e tentou resolver os seus problemas e atender às suas necessidades e quem
por outro lado, votou tudo contra, tudo era mau, tudo era um despesismo, tudo era faraónico,
tudo era isto e tudo era aquilo, como foi muitas vezes repetido. Também acho interessante que se
coloquem questões sobre a educação no concelho quando o próprio Governo, isto em termos do
Partido Socialista, tem uma escola secundária há vários anos sem ser concluída, com crianças e
jovens em contentores. Imaginem que isso era uma obra da Câmara Municipal, o que não teria
acontecido já aqui nesta Assembleia! Uma revolta com certeza. Crianças que entraram no 7.º ano,
saíram no 12.º esperemos que muitas para a faculdade sempre com aulas em contentores. A
responsabilidade é de quem? É dos governos do PSD e do CDS e dos governos do PS, mas isso os
senhores nada dizem e também não sublinharam o fortíssimo investimento que fizemos na
requalificação das escolas do 1.º ciclo e jardins de infância e que vamos continuar a fazer. Depois
na comparação com o Governo, também é interessante, há um défice de 0,5% do Governo mas a
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Ata nº 04/2019
Câmara tem um superavit e demonstrámo-lo; porque é que temos? porque trabalhámos mais no
âmbito da receita e conseguimos reduzir a despesa corrente, aumentando a despesa de
investimento. Portanto, o relatório é bem demostrativo disso e, por outro lado, o Governo
aumenta a divida publica todos os anos e a Câmara reduz a divida. O Governo tem que aprender
com a Câmara Municipal do Seixal, os senhores têm que aprender com a gestão CDU, mas não!
Continuam a existir as mesmas receitas, as mesmas formulas que não levam a lado nenhum.
Depois dizer que não houve varredura mecânica, que não houve pavimentação de vias, marcação
de passadeiras ou eixos é de facto extraordinário. Basta ver aqui em cima, na Alameda dos
Bombeiros Voluntários toda a pavimentação que se fez, a pintura e a sinalização, só aqui este
bocadinho, aqui bem perto de nós, para perceber que isto de vir aqui dizer isso não faz sentido,
com tanta obra que se fez em 2018 relativamente a estas matérias. Depois, sim, existem várias
intervenções que não conseguimos concretizar mas que eu expliquei na reunião da comissão
especifica e todos ouviram as razões porque é que não conseguimos explicar com exemplos
concretos; é claro quando é do Tribunal de Contas não vou dizer que a culpa é da Câmara. Quando
o Governo não adjudica uma obra para nós podermos fazer os arranjos exteriores, eu não posso
dizer que a culpa é da Câmara, quando o empreiteiro não faz a obra e temos que aplicar uma
restrição contratual ou uma cessão da posição contratual a culpa não é da Câmara; mas querem
que eu diga que a culpa é da Câmara quando a culpa não é da Câmara. Sobre vários
equipamentos, por exemplo a loja do cidadão, eu referi quer na minha intervenção de hoje, quer
na explicação dada à comissão, a loja do cidadão o concurso não avançou porque a Agência de
Modernização Administrativa ainda não deu os elementos necessários para que se possa fazer o
lançamento do concurso. Sobre a carta educativa, nós já explicámos n vezes, faltam os termos do
Governo e do Ministério da Educação relativamente aquilo que é a orientação da Carta Educativa.
Nós estamos a revê-la mas precisamos dessas orientações e a carta educativa é homologada pelo
Ministério da Educação, as diretrizes são fornecidas pelo Ministério da Educação é por isso que há
uma política de educação nacional e não do Seixal e de Almada, não há 308 políticas de educação,
há uma política nacional de educação que nós respeitamos e que queremos que exista e que seja
coerente e que defenda a escola pública. Depois, dizer que o nosso programa de estratégia de
desenvolvimento integrado do município do Seixal é não estar atento um bocadinho à realidade,
nem aos relatórios, de facto o PEDIMS está a ser realizado pelos serviços é a sra. Vereadora Maria
João Macau que acompanha e que coordena este processo, até tem uma comissão externa onde
participam vários elementos da comunidade e até houve eleições nesses conselhos consultivos,
com representantes da comunidade para este PEDIMS. Sobre o Conselho Municipal de Cultura, eu
próprio já participei numa reunião do Conselho Municipal de Cultura. Recentemente houve a
eleição de seis membros da freguesias para o Conselho Municipal de Cultura. Não há Conselho
Municipal de Cultura? Depois dizer que há um deficit de serviço aos munícipes, também não
aceito, o que há é um aumento de serviço aos munícipes em todas as áreas, não há uma área em
2018 onde o município regrediu na sua prestação de serviços. Podemos não fazer sempre aquilo
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Ata nº 04/2019
que era esperado ou melhor o nosso objetivo nem sempre foi concretizado na sua totalidade mas
temos vindo a melhorar em todas as áreas a prestação de serviço público. Será muito interessante
observar após a decisão que eu já percebi que vai ser a reprovação, pelo menos de acordo com
aquilo que já foi expresso pelos vários eleitos, será muito interessante ver os passos seguintes até
porque a apreciação pela Assembleia Municipal relativamente ao relatório e contas de 2018, para
além de uma questão política, há uma questão técnica e que depois terá que ser apreciada pelas
entidades e depois, quem votar terá que justificar o seu voto porque não é apenas dizer que há
um ambiente e que há uma agressividade, são os próprios senhores que o criaram. Viu-se aqui
nestas intervenções. Eu acho que vale a pena pôr a mão na consciência e perceber o que as
pessoas esperam de nós, dos eleitos das suas autarquias é resposta às suas necessidades e uma
articulação e uma coordenação como normalmente acontece e o que quer dizer com este tipo de
postura é muito difícil que haja algum tipo de solução construtiva entre as várias partes, porque
sãos os senhores eleitos com a vossa postura arrogante, antidemocrática, com a falta de
humildade, superioridade moral, ódio anti-comunista que deitam por terra os anseios das
populações. Este vai ser mais um exemplo e vão dar razão a esta visão que os senhores não
querem que o concelho avance, querem é obstaculizar a gestão da Câmara Municipal e impedir
que as intervenções e as respostas às populações se façam, mas da nossa parte merecerão um
firme combate porque na verdade o que super entende à nossa missão é resolver o problema das
populações, se os senhores estiverem connosco muito bem, continuo a acompanhar-nos e a
construir em coletivo. Se não estiverem connosco estarão do lado dos problemas contra as
populações, mas esse é um sitio em que os senhores já estão habituados a estar”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos colocar à votação o relatório e contas de
2018”.
Rejeitada a Deliberação nº21/XII/2019 por maioria e em minuta com:
 Dezasseis (16) votos a favor dos seguintes eleitos:
 Dezoito (18) votos contra dos seguintes eleitos:
 Três (3) abstenções dos seguintes eleitos:
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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “O relatório foi reprovado com os votos a favor da
CDU, a abstenção do Bloco e os votos contra do PS, do PSD, do PAN, do CDS e do Presidente de
Fernão Ferro. Antes de acabarmos três notas. A primeira é que não irá ter lugar a Assembleia
Municipal de 29 que era uma Assembleia Municipal com um ponto definido, independentemente
de poder ter outras matérias se fosse caso disso, mas o ponto definido de transferência de
competências e a razão em relação à qual não à conteúdo nesta altura para a realização da
Assembleia e daí a não confirmação da reunião e todas as outras reuniões preparatórias, como é
óbvio, tem a ver com a alteração dos prazos, em primeiro lugar da educação, foi alterado
recentemente a fase de pronuncia da educação passou de 30 de abril para 30 de junho. Aliás, os
elementos em relação à educação só na semana passada foram enviados aos municípios. Por
outro lado, os diplomas setoriais têm vindo a ser publicados sequencialmente, estão nesta altura
publicados 17, estão mais 3 estão para promulgação e posterior publicação e portanto, teremos
um calendário mais à frente que é o que define a lei quadro, para além das pronuncias que já
fizemos como é evidente a 30 de junho. Segunda nota, é para os líderes mas dita aqui, nós
tínhamos reunião para hoje que é evidente que não se pode fazer e vamos ver uma nova data e
far-se-á a consulta aos líderes em relação a essa data. Esta reunião de lideres tem a ver com um
dos assuntos que temos em agenda, nomeadamente em relação às alterações do regimento.
Terceira nota, como aqui foi referido nalgumas intervenções isto é um esclarecimento vindo do
Presidente da Assembleia e da Mesa, referindo que o Presidente da Câmara se escusou a discutir o
orçamento, há uma metodologia que foi transmitida aos líderes atempadamente até feita de
forma formal através de um e-mail e o entendimento entre o Presidente da Câmara e o Presidente
da Assembleia e depois extensivo à mesa em termos de funcionamento dessa metodologia está a
decorrer e a fechar, termina amanhã, creio, o conjunto de reuniões entre a Mesa e os lideres e os
presidentes de junta de freguesia no quadro de ouvir o entendimento por parte dos grupos
municipais, é disso que estamos a falar e das juntas de freguesia em relação ao quadro de
matérias que viabilizem o orçamento. Esta metodologia tem sido, independentemente da posição
explicada até já aqui hoje de grupos municipais, nomeadamente o Bloco de Esquerda e do PAN
mas decorreram com os restantes grupos municipais e quero-vos dizer que a apreciação que faz o
Presidente da Assembleia Municipal e a Mesa é que foram reuniões positivas porque o que nós
entendemos desta metodologia é o contributo no sentido do objetivo que todos dizem, ninguém
diz o contrário que é a importância de ter um plano de atividades e orçamento. Tendo sido um
orçamento reprovado na Assembleia Municipal é um contributo dos grupos municipais, dos seus
respetivos lideres para esse caminho, que é o caminho que interessa ao município que é ter um
plano de atividades e um orçamento. O balanço que fazemos é claramente positivo. Foi um
dialogo interessante, foram contributos que vieram, eu diria no conjunto destas reuniões. Depois,
por outro lado e a propósito da escusa do Sr. Presidente, eu estou a dizer a metodologia acordada
entre o Presidente da Câmara e o Presidente da Assembleia é na conclusão deste processo, temos
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este dossier de participação e de posições é transmitido ao Sr. Presidente da Câmara que no

quadro do que foi o entendimento em relação a aspetos de ajustamento do orçamento, nunca
teve em questão um novo como é óbvio, não é disso que se trata, fará no quadro das suas
competências e com o executivo municipal e no quadro do estatuto da oposição como não podia
deixar de ser o que é a competência do Presidente da Câmara e apresentará uma nova proposta.
Esta metodologia não significa, em primeiro lugar uma exclusão do Presidente da Câmara, significa
uma metodologia com um contributo para que o objetivo de ter um plano de atividades e
orçamento seja atingido já que a sua reprovação foi em sede de Assembleia Municipal e é um
contributo à Assembleia Municipal e sublinho novamente o que já disse, considero eu e a Mesa
muito interessante este dialogo que tivemos, tudo o que pudermos ter de dialogo é sempre bom e
positivo e é isso que a população espera de nós e que espera dos eleitos da Assembleia Municipal
e dos grupos municipais. O Sr. Presidente estará convosco quando se realizarem as reuniões, isto é
apenas um esclarecimento. Alguma dúvida? Todo o conjunto de reuniões que tinham haver com a
Assembleia Municipal, quer da comissão, quer dos líderes, naturalmente não têm lugar. Iremos
fazer o agendamento da nossa reunião de líderes”
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “É um esclarecimento, é um minuto. Das palavras do Sr. Presidente
da Assembleia Municipal tira-se uma conclusão o Bloco de Esquerda recusou-se a dar um
contributo, quem foi à reunião quis contribuir, aceitou dar um contributo, quem não quis ir à
reunião, no caso do Bloco de Esquerda ter-se-á recusado a dar um contributo. O Bloco de
Esquerda não se recusou a dar nenhum contributo e não se recusa a dar nunca. O Bloco de
Esquerda não está, desde o principio, não esteve, e transmitimos isso ao Sr. Presidente da
Assembleia Municipal, não estamos de acordo com este modelo. Também outros partidos
disseram que não estavam e depois afinal parece que estiveram mas isso é um problema dos
outros. Nós, no dia 25 de fevereiro, dissemos ao Sr. Presidente que o Bloco de Esquerda não
estava de acordo com este modelo e não participaria neste modelo. Também, já agora, nós não
dissemos nem acusámos, nem fizemos esse juízo de valor que o Sr. Presidente se tinha recusado a
reunir. Nós o que dissemos é que não estamos de acordo com esse modelo e só participaremos
desde que o Sr. Presidente esteja presente; se não está, é isso. Portanto, a nossa divergência é
sobre o modelo posto em prática que mereceu desde o principio a nossa opinião divergente”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Não vamos aqui entrar em diálogo mas é apenas
para dizer que a intervenção do Vítor Cavalinhos foi exatamente isso, tal como ele disse que me
transmitiu e tem a ver com o modelo, é a posição do Bloco de Esquerda, dita aqui e não com
qualquer posição que não fosse de contributo em relação ao orçamento, é exatamente como ele
disse, foi aquilo que me transmitiu, a seu tempo, atempadamente antes da realização da reunião.
Consideramos a ata aprovada em minuta, certo? Está terminada a nossa sessão da Assembleia
Municipal”.
III.8. Minuta da Ata
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Aprovada a Deliberação nº 22/XII/2019 por unanimidade e em minuta com:

 Trinta e sete (37) votos a favor dos seguintes eleitos:
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “
Nada mais havendo a tratar, O Presidente da Assembleia Municipal deu os trabalhos por
encerrados, agradecendo a presença do executivo municipal e dos membros deste Órgão.
A sessão terminou cerca das 21.59 horas do dia 16 de abril.
Nos termos do art.º 5.º do Decreto-Lei nº 45362 de 21 de Novembro de 1963 (com a redação
atualizada pelo Decreto-Lei nº 334/82 de 19 de Agosto, e de acordo com uma interpretação
extensiva), os documentos mencionados são arquivados, ora em pasta anexa à presente ata, ora
no respetivo processo.
Sempre que se indicou ter sido tomada qualquer deliberação, dever-se-á entender ter sido
aprovado nos termos e para efeitos do disposto no art.º 92.º da Lei nº 169/99, de 18 de setembro,
com a redação atualizada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de janeiro, e com as alterações introduzidas
pela Lei nº 67/2007, de 31 de dezembro e pela Lei nº 75/2013, de 12 de setembro.
Para constar se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Presidente e Secretários em
exercício:
O Presidente da Assembleia Municipal:
O Primeiro Secretário:
A Segunda Secretária:
100/100

Ordem de Trabalhos e Documentação - 1 Sessão Ordinária 2020 (28/02/2020) - Assembleia Municipal Do Seixal

Caricato da

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Ordem de Trabalhos e Documentação - 1 Sessão Ordinária 2020 (28/02/2020) - Assembleia Municipal Do Seixal

Caricato da

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Assembleia Municipal do Seixal

Alfredo José Monteiro da Costa

III.1. Suspensão de Mandato de Maria João Evaristo de Oliveira Santos.

Seixal, 20 de Fevereiro de 2020

O Presidente da Assembleia Municipal

I. PERÍODO DE INTERVENÇÃO DA POPULAÇÃO.

documentos; portanto, isto para dizer o seguinte, a acrescentar ao facto de já haver a

II. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA.

O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Vamos proceder à votação.”

(Documento anexo à Ata com o número 5)

- Do grupo municipal do CDS-PP: 1

- Do grupo municipal do CDS-PP: 1

técnicos em regime de prestação de serviços; agora é difícil entendermo-nos assim, ou estão

O 1º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Estamos em condições de votar portanto vamos

- Do grupo municipal do PS: 10

II.10. O Grupo Municipal do PAN apresentou a saudação «A Arlindo Consolado Marques, o

- Do grupo municipal do PS: 10

fundamentalmente às Câmaras Municipais, pudera devia-se destinar a quem, as Câmaras

O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Pergunto ao proponente se pretende intervir.

O Presidente da Assembleia Municipal disse: “este documento é do BE é uma recomendação

III. PERÍODO DA ORDEM DO DIA

- Do grupo municipal do CDS-PP: 1

 Trinta e cinco (35) votos a favor dos seguintes eleitos:

III.6. Apreciação de informação do Presidente da Câmara, sobre a atividade do município e

Presidente da Câmara ou dos vereadores. Sobre a Palestina eu gostaria de destaca-lo em três

Universidade Sénior. Estaremos agora em condições de preparar o processo para lançarmos o

partilha-los com os senhores eleitos. Sobre caixas de distribuição de energia e telecomunicações

importante para percebermos o elevado nível de rentabilização dos nossos equipamentos

2ª Reunião iniciada às 20.35 horas de 16 de abril de 2019

O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos dar inicio à continuação da Assembleia

só no resultado liquido do exercício, não só na redução do endividamento a níveis bastante

agora já em adjudicação. A construção do Centro Cultural de Amora um outro objetivo em virtude

recusou o modelo de negociação apresentado e declinou sentar-se à mesa entendendo que a

realizando estudos e avaliações de impacto patrimonial, arqueológico e cultural como os

desporto, valorizamos o apoio dado a muitas instituições do movimento associativo e popular,

O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Fernando Sousa”.

admitindo hipoteticamente que a Câmara não teve responsabilidade no incumprimento, persistir

parte e o Sr. Presidente da Câmara na comissão de desenvolvimento económico explicou isto e há

- Do grupo municipal do BE: 3

este dossier de participação e de posições é transmitido ao Sr. Presidente da Câmara que no

Aprovada a Deliberação nº 22/XII/2019 por unanimidade e em minuta com:

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