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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO SUPERVISOR(A) DO

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE GUARAPUAVA – PARANÁ.

JOSÉ ORIDES ALVES, brasileiro, casado, comerciante, inscrito na RG/PR


sob número 3.508.710-9 e de CPF 605.566.849-15, residente e domiciliado na Rua Aragão de Matos Leão,
1296, nesta cidade, através de seus procuradores infra-assinados, devidamente inscritos na OAB/PR sob n °
16.378 e 24.698, com escritório profissional na Rua Saldanha Marinho n º 918, centro, onde recebem
intimações, vem respeitosamente perante Vossa Excelência para nessa e na melhor forma de direito propor a
presente:

AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO, CUMULADA COM PEDIDO


DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, em face de:

BV FINANCEIRA S/A CRÉDITO, FINANCIAMENTO E


INVESTIMENTO, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob n 01.149.953/0001-89, com
sede na Avenida Roque Petroni Júnior 999, 15º andar, conjunto “A”, São Paulo – SP, CEP 04707-791, pelas
razões de fato e de direito que passa a aduzir:

I - SÍNTESE DOS FATOS

Na data de 14 de fevereiro de 2008 o autor adquiriu uma motocicleta Honda,


através de financiamento no valor de R$ 5.800,00 (cinco mil e oitocentos reais) junto ao banco réu, tudo
conforme contrato acostado. Porém, quando da efetivação, foram cobrados do autor diversos valores
indevidos, como por exemplo, “IOC” (R$185,63); “TAC” (R$ 300,00); “TARIFA DE COBRANÇA”
(R$ 3,90 – cobrados mensalmente).
Frise-se ainda, que o autor somente tomou conhecimento dos citados valores
após solicitar a cópia do contrato junto à ré, eis que esse foi encaminhado “ em branco” para o banco réu,
constando no documento apenas a assinatura do autor.
Dessa forma, requer-se à Vossa Excelência que profira declaração judicial
reconhecendo a ilegalidade dos valores cobrados sob a égide de IOC, TAC, Tarifa de Cobrança, Tarifa de
Cadastro, Seguro, Serviços de Terceiros, Registro de Contrato, Encargos, Custo de Serviço de Recebimento
de parcelas, dentre outras, bem como seja o réu condenado à repetição em dobro dos valores cobrados
indevidamente, nos moldes da legislação vigente.

II - DA RELAÇÃO DE CONSUMO / CONTRATO DE ADESÃO

No caso em tela é evidente que se trata de relação de consumo, pois a parte


autora enquadra-se no contido no artigo 2º do CDC e a ré por sua vez, na definição de fornecedor, nos termos
do artigo 3º do mesmo dispositivo legal.
Por sua vez, a matéria encontra-se pacificada mediante edição da Súmula 297
do STJ, com a seguinte dicção: “O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras”.
Não obstante isso, evidente que o contrato que originou a presente demanda é
da espécie de “adesão”, requerendo-se por tais motivos, que sejam declaradas como nulas todas as cláusulas
que prejudiquem o consumidor, nos moldes do artigo 51º do citado dispositivo legal.
Requer-se assim que Vossa Excelência reconheça que o caso em tela versa
sobre relação de consumo, devendo ser aplicado o Código de Defesa do Consumidor, sobretudo no que diz
respeito à hipossuficiência da parte autora e da inversão do ônus da prova, bem como sejam declaradas como
nulas as cláusulas pactuadas que ocasionem ônus excessivo ao consumidor.

III – DA FALTA DO DEVER DE INFORMAÇÃO

No caso em tela é flagrante a ilegalidade cometida pelo réu, eis que quando da
contratação, o autor não foi corretamente informado sobre todas as taxas, custas e tarifas que incidiriam sobre
a operação realizada.
Assim, não foi cumprido o contido no artigo 6º, inciso III, do Código de Defesa
do Consumidor, que assim dispõe:

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:


I–
II –
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços,
com especificação correta de quantidade, características, composição,
qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

Quanto ao quesito “preço”, esse deve ser entendido pela


composição discriminada de todos os valores que perfazem o importe da parcela devida. A citada matéria é
[1]
assim regulada pela legislação vigente :

“Art. 3o O preço de produto ou serviço deverá ser informado discriminando-se


o total à vista.
Parágrafo único. No caso de outorga de crédito, como nas hipóteses de
financiamento ou parcelamento, deverão ser também discriminados:
I - o valor total a ser pago com financiamento;
II - o número, periodicidade e valor das prestações;
III - os juros; e
IV - os eventuais acréscimos e encargos que incidirem sobre o valor do
financiamento ou parcelamento.

Dessa forma, deverá o banco réu ser condenado na presente demanda, devendo
Vossa Excelência declarar a inexigibilidade dos valores cobrados à título de IOF, Serviços de Terceiros,
Tarifa de Cadastro e Registro de Contrato, com a respectiva repetição em dobro dos valores devidos, bem
como exclusão desses junto às parcelas vincendas, nos moldes da legislação vigente.

IV – DOS VALORES INDEVIDOS

Conforme já expressamente ressaltado, foram cobrados do autor valores


indevidos, que resultaram em enriquecimento ilícito da parte ré. Por tais motivos, deverá o banco réu ser
condenado em proceder a repetição em dobro, conforme preceitua o Enunciado 2.3, editado pela Turma
Recursal Única do Estado do Paraná:

Enunciado N.º 2.3 Tarifa de emissão de carnê (TEC), tarifa de abertura de crédito (TAC) e
tarifa de liquidação antecipada abusividade devolução em dobro: É abusiva a cobrança de
custos administrativos inerentes à atividade da instituição financeira, comportando a repetição
em dobro do valor pago a tal título.

Por sua vez, os julgados são uníssonos em afirmar:

EMENTA : CÍVEL. RECURSO INOMINADO. COBRANÇA. TARIFA DE ABERTURA DE


CRÉDITO (TAC). CUSTO ADMINISTRATIVO TRANSFERIDO AO CONSUMIDOR.
ABUSIVIDADE. DEVOLUÇÃO. PRECEDENTES DA TRU E DO STJ. Os custos
administrativos do financiamento bancário, não podem ser transferidos ao consumidor,
porquanto sejam inerentes à própria atividade da instituição financeira, e não guardam
propriamente relação com a outorga do crédito.Por sua vez, a taxa genericamente chamada de
abertura de crédito (TAC), também designada tarifa de abertura de crédito, comissão de
abertura de crédito, taxa de análise de ficha cadastral, tarifa de análise de crédito, tarifa de
operações ativas, "tarifa bancária", taxa de abertura de cadastro, de igual modo se mostra
inexigível, uma vez que atribui valor ao encargo, sem esclarecer sua finalidade.Tais tarifas,
previstas no contrato firmado entre as partes e também na Tabela Geral de Tarifas, não
vedadas pela Resolução 2303/96 do Banco Central do Brasil, que através da lei complementar
n. 4.595/64 deve manter sob seu controle a aprovação e regulamentação de toda e qualquer
atividade no mercado financeiro, registro que sucumbem ao dispositivo legal dos arts. 39, I e V
e 51, IV e §1°, I do Código de Defesa do Consumidor, que não permitem que se obrigue ao
consumidor arcar com os custos da cobrança de sua obrigação, mas tão somente dos custos do
serviço contratado, com os acréscimos moratórios a que der causa e nada mais. Nesse
sentido:“Apelação cível. Ação revisional de contrato de financiamento, com pacto adjeto de
alienação fiduciária. Aplicabilidade do CDC. Juros remuneratórios limitados. Capitalização
anual. Disposições de ofício. Ilegalidade da cobrança de comissão de permanência. Tarifa de
operações ativas, tarifa de emissão de boleto, IOC financiado. Relação de consumo.
Cabimento. Apelo provido. Com disposições de ofício.” (Apelação Cível Nº 70021081005,
Décima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Breno Pereira da Costa
Vasconcellos, Julgado em 25/10/2007).Assim, a responsabilidade pela cobrança, inclusive
quanto aos custos, é do prestador do serviço, descabendo a atribuição ao consumidor.Evidente,
portanto, a natureza potestativa das cláusulas contratuais que estabelecem a obrigação do
consumidor em pagar referidos encargos, cláusulas estas que encontram vedação expressa no
artigo 51, inciso IV, do Código de Defesa do Consumidor, em razão de sua abusividade,
incompatíveis com os princípios da boa-fé e da equidade, os quais devem balizar os
contratos.Desta forma, aplicável ao caso o disposto no art. 42, parágrafo único, do CDC.Isso
posto, com fulcro no art. 557 do CPC, aplicável ao sistema do juizado especial cível, nego
provimento ao recurso mantendo a sentença por seus próprios fundamentos.Pela sucumbência,
condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os
quais arbitro em 10% sobre o valor da condenação.Intime-se. Curitiba, 03 de fevereiro de
2010. Luiz Cláudio Costa Relator.

E ainda:

EMENTA : RECURSOS INOMINADOS. FINANCIAMENTO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS.


LEGALIDADE RECONHECIDA PELO JUÍZO A QUO. AUSÊNCIA DE INTERESSE
RECURSAL. TARIFA DE LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA. ABUSIVIDADE. DEVOLUÇÃO EM
DOBRO DEVIDA. ENUNCIADOS 2.3 E 2.4 DA TRU/PR. MATÉRIA JÁ DECIDIDA PELO
COLEGIADO. RECURSOS REPETITIVOS. NEGADO SEGUIMENTO.1. A Turma Recursal
Única dos Juizados Especiais do Paraná, em diversos julgados, já consolidou o entendimento
segundo o qual “tarifa de emissão de carnê (TEC), tarifa de abertura de crédito (TAC) e tarifa
de liquidação antecipada - abusividade - devolução em dobro: É abusiva a cobrança de custos
administrativos inerentes à atividade da instituição financeira, comportando a repetição em
dobro do valor pago a tal título (Enunciado N.º 2.3). E, ainda: “quitação antecipada - redução
proporcional dos juros e demais acréscimos: É nula a cláusula contratual que estabelece a
cobrança de juros e demais acréscimos sobre as parcelas não vencidas em caso de pagamento
antecipado (art. 52, § 2.º, do CDC)”. (Enunciado N.º 2.4).2. Abaixo, seguem ementas dos
precedentes deste Colegiado, demonstrando que se trata de recurso repetitivo de matéria já
decidida pela TRU/PR:CÍVEL. RECURSO INOMINADO. COBRANÇA. QUITAÇÃO
ANTECIPADA DE FINANCIAMENTO. EXTIRPAÇÃO PROPORCIONAL DOS ENCARGOS.
TARIFA DE EMISSÃO DE CARNÊ (TEC). TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC).
CUSTO ADMINISTRATIVO TRANSFERIDO AO CONSUMIDOR. ABUSIVIDADE.
DEVOLUÇÃO EM DOBRO. PRECEDENTES DA TRU E DO STJ. SENTENÇA
CONFIRMADA PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. (RI 2009.0004966-0 - Rel: Helder Luis
Henrique Taguchi - Vogais: Ana Paula Kaled Accioly e o Senhor Leo Henrique Furtado Araújo
- DJ: 17/07/2009).CONSUMIDOR - LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA DE FINANCIAMENTO DE
AUTOMÓVEL - COBRANÇA DE TARIFA DE QUITAÇÃO ANTECIPADA - ABUSIVIDADE -
AUSÊNCIA DE PREVISÃO CONTRATUAL - DEVOLUÇAO EM DOBRO DEVIDA -
COMPLEXIDADE DA CAUSA - TESE REJEITADA - ENUNCIADO Nº 2.3 DESTA TRU -
SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. Neste sentido o
posicionamento também do TJRS: REPETIÇÃO DO INDÉBITO. COBRANÇA DE MULTA
(TARIFA) COMO CONDIÇÃO PARA A QUITAÇÃO ANTECIPADA DO CONTRATO.
ABUSIVIDADE DE CLÁUSULA. NULIDADE. DEVER DE DEVOLUÇÃO EM DOBRO.
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71001770486, Segunda
Turma Recursal Cível, TJRS, Relator: Afif Jorge Simões Neto, Julgado em 21/01/2009)
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (RI 2009.11960-0/0 - Rel. Telmo Zaions Zainko -
Vogais: Ana Paula Kaled Acccioly e Leo Henrique Furtado Araújo - DJ: 20/11/2009).3. A
sentença do juízo a quo reconheceu a legalidade da cobrança de juros capitalizados (fls.
76/77), assim, não possuí a ré interesse recursal quanto a este ponto, vez que a sentença lhe foi
favorável.4. As provas constantes nos autos não deixam dúvidas quanto à cobrança indevida de
tarifa de liquidação antecipada de contrato. O autor realizou o pagamento de R$ 15.802,98 (fl.
13) para quitar as parcelas 29 a 48. Entretanto, o valor correto seria R$ 14.206,02, nos termos
do demonstrativo apresentado pelo contador do juízo (fl. 64), o qual não foi contraditado pela
recorrente. Assim, correta a decisão a quo em condenar à ré a devolução em dobro do valor de
R$ 3.193,92. Como reiteradamente decidido nesta Turma Recursal Única, a pretensão
deduzida no recurso inominado é improcedente, e confronta a jurisprudência dominante do
Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, bem como os enunciados desta Turma Recursal.
Nestes termos, com fundamento no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, aplicável ao
sistema dos Juizados Especiais (Enunciado n.º 13.17 - TRU/PR), nega-se seguimento ao
recurso inominado, condenando-se o recorrente ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios de 20% sobre o valor da condenação. Intimem-se.Curitiba, 18 de
janeiro de 2010.Leo Henrique Furtado AraújoJuiz Relator. 2009.0008963-0 - Recurso
Inominado

Dessa forma, requer-se pela procedência do pedido, com condenação do réu em


[2]
proceder a restituição do indébito em dobro, nos moldes do artigo 42 do Código de Defesa do
Consumidor, acrescido de juros e correção monetária, nos moldes da legislação vigente.
V – DA BOA-FÉ E RESPECTIVOS DANOS MORAIS

No caso em tela é flagrante a ilegalidade cometida pelo réu, eis que utilizou de
meios ardis para obtenção de enriquecimento ilícito. Frise-se, ainda, que de acordo com o dispositivo inserido
no novo Código Civil, os princípios da probidade e da boa-fé são requisitos indispensáveis aos participantes
[3]
da relação contratual .
Sobre o tema, eis os ensinamentos de Cláudia Lima Marques:

“tratam-se de verdadeiras obrigações (obrigações acessórias, como os


denominam os franceses), a indicar que a relação contratual obriga não
somente ao cumprimento da obrigação principal (a prestação), mas também ao
cumprimento das várias obrigações acessórias ou dos deveres anexos aquele
[4]
tipo de contrato”

Como é imposta ao consumidor cobrança de quantia indevida, e esse assim o


faz, está caracterizada a violação ao princípio da boa-fé objetiva, na medida em que violado o dever que
determina a exata correção dos valores apresentados no momento da realização da cobrança.
Então, em razão da contumaz ilegalidade cometida pelo banco réu em milhares
de contratos celebrados pelo país, deverá o mesmo ser condenado ao pagamento de danos morais,
objetivando, com tal medida, penalizar e compelir a instituição financeira em cumprir a legislação vigente no
ordenamento jurídico pátrio.

VI - DO REQUERIMENTO

Face ao exposto, respeitosamente requer-se à Vossa Excelência declaração


judicial reconhecendo que houve entre as partes relação de consumo, devendo portanto ser aplicado para
deslinde do presente caso o Código de Defesa do Consumidor, com todos os benefícios lá previstos,
inclusive o referente à inversão do ônus da prova.

Requer-se ainda a citação do representante legal do réu, através de carta


registrada com o respectivo aviso de recebimento, nos termos da faculdade prevista no art. 221 I do CPC,
para que querendo, responda aos termos da presente, sob pena de revelia e confissão, e, contestada ou não,
seja julgada totalmente procedente, requerendo-se desde já o julgamento antecipado da lide, nos moldes
do artigo 330 inciso I do Código de Processo Civil, com condenação do réu nos seguintes termos:

01) Declaração judicial, reconhecendo a ilegalidade das cobranças efetuadas sob


a égide de “IOC” (R$185,63); “TAC” (R$ 300,00); “TARIFA DE COBRANÇA” (R$ 3,90 – cobrados
mensalmente);

02) Repetição do indébito, em dobro, da(s) tarifa(s) ilegal(ais) cobrada(s) no


momento da pactuação do contrato (descritas no item 01), nos moldes do artigo 42 do Código de Defesa do
Consumidor;

03) Condenação do banco réu ao pagamento de indenização pelos danos morais


cometidos, diante de flagrante desrespeito aos artigos 187 e 422 do Código Civil, devendo tal valor ser
arbitrado por Vossa Excelência, levando-se em conta a situação econômica do banco réu, bem como de sua
prática contumaz em efetuar cobrança de valores indevidos de seus clientes;
04) Condenação da ré ao pagamento de custas processuais e honorários
advocatícios, na base de 20% sobre o valor da condenação.

05) Juros moratórios e compensatórios;

06) Benefício da assistência judiciária gratuita, nos moldes da legislação


vigente.

Protesta desde já para provar o alegado por todos os meios de provas


permitidas, especialmente pelo depoimento pessoal da reclamada, (ou representante legal), sob pena de
confesso, oitiva de testemunhas, apresentação de novos documentos, e todos os demais meios de prova em
direito admitidas.

Dá-se à presente o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) apenas para efeito de
alçada.

Nestes Termos,
Respeitosamente,
Pede Deferimento.

Guarapuava, 16 de agosto de 2010.

Vinícius Elias Hauagge


OAB/PR 24.698

[1]
Decreto nº 5.903, de 20 de setembro de 2006, que regulamentou a Lei nº 10.962 de 11/10/04.
[2]
Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo
de constrangimento ou ameaça.
Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao
dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
[3]
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de
probidade e boa-fé.
[4]
MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor. 4ª edição. São Paulo: RT. 2002. p. 181.

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