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O AMOR NUNCA FALHA

Leitura Bíblica: 1 Coríntios 13.8-13

Proposição: O amor de Cristo por Seu povo nunca falha. Portanto, como
membros da aliança, podemos viver em segurança.

Introdução

O ser humano é apaixonado por histórias. Por isso, compramos livros,


assistimos filmes, acompanhamos séries. As histórias que apreciamos e
contamos podem ter diversos gêneros: suspense, drama, ficção, terror,
comédia, romance. Apesar de hoje em dia não ser esta a proposta mais
frequente, eu prefiro finais felizes. Ontem mesmo ao assistir um filme,
confesso que fiquei bastante decepcionado com o seu encerramento.
Quando os créditos começaram a aparecer na tela, eu pensei: “ok, mas e aí?
As coisas vão ficar assim mesmo?”

O filme que assisti foi “História de Um Casamento”, que daqui a pouco irá
concorrer ao Oscar, visto que foi indicado em seis categorias. Trata-se da
história de um casal de artistas, que após algum tempo de convivência e
de um filho, passam por uma enorme crise no casamento. Decisões
complicadas precisam ser tomadas e fica nítido no desenvolvimento do
enredo que ainda se há um esforça em se demonstra que se há algum
sentimento entre os personagens, certamente ele deixará de existir com o
tempo. De forma intencional ou não, a mensagem que o filme passa é de
que o amor pode morrer.
O amor descrito em 1Co 13 não é primariamente o amor entre um casal, ou
o amor entre pais e filhos. Paulo está tratando com a igreja em Corinto
sobre os relacionamentos entre os irmãos e para isto, ele evoca imagens
profundas para que aquela comunidade pudesse amadurecer
espiritualmente. Havia uma grande disputa interna entre os membros
daquela igreja, onde uns estavam buscando sobrepujar em visibilidade aos
outros por causa dos dons, da oratória, do conhecimento. O apóstolo Paulo
quer deixar claro para eles que o melhor caminho é o amor e, por isso, ele
faz esta descrição no capítulo 13, que já temos estudado durante todo o ano
passado.

EXPOSIÇÃO

Há algumas propostas para entendermos melhor o v. 8. Tendo em mente


que a expressão foi escrita originalmente em grego, precisamos entender
o que esta palavra pode significar em seu contexto original.

1. O amor nunca cai: Trata-se de uma alternativa de tradução válida,


afinal, esta mesma expressão grega é utilizada em outros textos do NT com
este significado. Por exemplo: quando Jesus está encerrando o sermão do
monte, ele menciona a parábola dos dois fundamentos. Quando o Senhor
menciona a casa que não caiu no v. 25, ele utiliza do mesmo verbo que
aparece em 1Co 13.8. Seria esta a tradução mais literal do texto: “O amor
nunca cai, o amor nunca desaba, o amor nunca desmorona”. Existem vários
tipos de queda e o que Paulo parece estar querendo falar é que o amor
nunca sai derrotado, nunca deixa de ter algum resultado. Ele é firme, ele é
estável. Trazendo a própria analogia usada por Cristo na parábola dos dois
fundamentos, o amor não se deixa ser levado pelas ondas das crises. O
amor se mantém firme, mesmo diante da adversidade.
2. O amor nunca morre: É outra opção válida para o entendimento do
texto. O verbo ̟ί̟τω é utilizado 3 vezes em o Novo Testamento com esta
conotação. O amor nunca morre seria uma tradução válida para este texto.
O amor permanece ao passo que outras coisas chegarão ao seu devido fim.
O amor, no entanto, é infindável, e nunca perde a validade. Assim como a
Palavra de Deus nunca “cai por terra”, assim o seu amor nunca falha. O
amor é eterno porque é um dos atributos de Deus (1Jo 4.8, 16). Emana de
Deus para todos os seus ao longo do tempo e da eternidade. Enquanto tudo
mais na criação de Deus chega a um fim, o amor continua a ser uma
influência ativa e duradoura.

Seja no tempo, seja na eternidade, o amor não deixará de existir. É


imperecível. “Havendo profecias, serão aniquiladas” — não porque sejam
falsas um si ou nada conformes com a verdade, senão porque já terão sido
perfeitamente realizadas e porque, na era vindoura, não haverá ocasião
nem necessidade de qualquer dom profético. Mas “o amor jamais acaba”.
“Havendo línguas, cessarão”, não, porém, o amor. A finalidade do
ambicionadíssimo dom de línguas foi apenas produzir um efeito
passageiro, e auxiliar na fundação da Primitiva Igreja. Mas sua
necessidade, hoje, passou, e certamente, no porvir essa capacidade
aparentemente misteriosa de proferir discursos ininteligíveis não será mais
desejada. Contudo, “o amor jamais acaba”. “Havendo ciência, passará”.
Como e por que passará, Paulo o diz com vivacidade e clareza: ao
aparecimento de Cristo, o que agora é parcial e imperfeito se desvanecerá,
inevitavelmente, diante do perfeito e completo. Toda a nossa ciência,
mesmo a que se concedeu aos primitivos cristãos, graças a uma especial
iluminação de seus espíritos, é fragmentária, temporária, provisória: “
Havendo ciência, passará”. Mas “o amor jamais acaba”.
ENSINO/DOUTRINA

Visto que nossa proposta ainda é tratar do amor sempre tentando


vislumbrar o que Jesus pode nos ensinar a respeito de cada uma de suas
características, onde podemos encontrar este amor que jamais acaba em
relação ao ministério do Senhor?

Certamente que teremos várias passagens nos Evangelhos demonstrando


este amor infalível e eterno de Jesus. Após sua traição, morte e ressurreição,
o Salvador aparece aos seus discípulos e lhes dá palavras de enorme
conforto; palavras estas que encerram o evangelho de Mateus: “Eis que eu
estou convosco por todos os dias, até a consumação do século” (Mateus
28.20). Visto que a doutrina bíblica possui uma unidade de pensamento,
vale considerar o que Paulo afirma sobre esta segurança que possuímos no
Senhor em relação ao seu amor, que jamais acabará.

O texto que gostaria de ler é Romanos 8.31-39, onde vemos o amor de


Cristo por nós sendo descrito de forma vitoriosa, imperecível e infalível.

Há momentos em nossas vidas em que Deus parece estar distante, ou até


voltado contra nós. Somos tomados pelo medo que ele tenha abandonado
nossas vidas. Situações de sofrimentos nos levam a pensar que Deus não
nos ama mais. A culpa pelo pecado e o fracasso em lidarmos com alguma
fraqueza espiritual parecem deixar o amor de Deus muito distante de nós.
Romanos 8 é o remédio para estes momentos de crise pessoal. Ele é um
argumento decisivo para provar que nada nos separará do amor de Deus
que está em Jesus Cristo.

1. Somos mais que vencedores: O argumento de Paulo é de quem pode


o mais, pode o menos: “Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o
entregou por todos nós, como também não nos dará com graciosamente
com ele todas as coisas?” (Rm 8.32). A lógica de Paulo é a seguinte: Deus já
nos deu a maior dádiva do mundo, a saber, Seu próprio Filho para ser
nosso Salvador. Se Deus nos ama o suficiente para entregar Seu Filho por
nós, Ele fará por nós outros atos amorosos, desde nos adotar como filhos
até nos levar para seu lar em glória.
Ainda assim somos tentados a duvidar do amor do Senhor. O apóstolo
então cita algumas questões legais que talvez pudessem roubar este amor.
Nos v. 33 e 34, ele fala sobre questões legais. Sofremos com a possibilidade
de nos sentirmos moralmente desqualificados: nossos pecados são tão
grandes que temos medo de Satanás (que é um promotor inteligente)
aparecer um dia e nos acusar, assim nos banindo da presença de Deus. Mas
a Bíblia rechaça completamente esta possibilidade. Se confiarmos em Jesus
para o perdão dos nossos pecados, o Deus justo e todo poderoso irá
declarar que somos justos. “Quem trará acusação contra os escolhidos de
Deus? É Deus quem os justifica!”.
A pergunta retórica presente no texto só possui uma resposta: “Quem
os há de condenar?” “Não, ninguém pode nos condenar, pois Deus os
justifica!”. Deus prometeu não nos condenar visto que estamos cobertos
com a justiça de Cristo. Irmãos, a Bíblia nos apresenta Jesus como
intercessor por nossa salvação! Neste exato momento Ele está orando
eficazmente por nossa salvação. Ele intercede por nós! Quem, portanto,
poderia nos condenar, visto que o próprio Jesus está intercedendo por
nossa salvação?
Mas não apenas os problemas legais que nos fazem duvidar do amor
do Senhor. Os problemas da vida também colocam em xeque o amor de
Deus por nós (v. 35). Todos estes são perigos sérios: Paulo sabia disso, pois
ele mesmo já os havia enfrentado. A experiência do povo de Deus afirma
que tais perigos sempre estiveram presentes em suas vidas ao longo de
toda a história. Assim pensamos: “Se Deus realmente me amasse, eu não
teria que conviver com estas situações”. Mas Bíblia nos encoraja a não
interpretarmos as afeições de Deus em relação a nós com base em
circunstâncias. Deus está nos amando o tempo todo! Quando somos
tentados a duvidar do amor de Deus, precisamos pregar a nós mesmos:
“Deus me ama tanto, que entregou Seu Filho para morrer por mim. Jesus
sacrificou sua vida para que sua morte fosse meu caminho para a vida”.
Gaspar Oleviano, que foi um dos teólogos da reforma e um dos autores
do Catecismo de Heidelberg, já estava bem velho e frágil. Seu corpo já
estava praticamente incapaz de perceber o mundo ao seu redor. Mesmo
assim, ele afirmou à beira da morte: “ Minha audição se foi, meu olfato se
foi e minha visão já está indo; minha voz e sensações já quase se foram,
mas a bondade de Deus ainda é a mesma e nunca se afastará de mim”.

2. O amor invencível: Mesmo com todo o sofrimento, Paulo podia


reconhecer que o amor de Cristo jamais falharia. Ele relacionou cada
um dos obstáculos que conseguiu imaginar e tratou de dizer que
nenhum deles seria capaz de interferir no amor de Deus por nós. Nos
v. 38 e 39, ele menciona quais são estes obstáculos.
Primeiro, ele fala da morte. Em outro momento, ela é chamada de
último inimigo (1Co 15.26). A morte é o mais temível de todos os
causadores de divisão, pois ela tem o poder de nos separar daqueles
que amamos. Mas a morte não pode nos separar do amor de Jesus;
muito pelo contrário, é ela quem nos arranca do mundo para poder
nos levar até Deus.
A incapacidade da morte de nos separar do amor de Deus pode ser
vista na história contada por A. W. Tozer sobre um jovem pastor
visitando uma senhora idosa, já acamada e nos fins de seus dias.
Quando ele tentou consolá-la, murmurando com tristeza sobre a sua
morte, a idosa respondeu: “Deus o abençoe, meu jovem. Não há
nada para ter medo. Vou apenas atravessar o Jordão em poucas
horas e o meu Pai é o proprietário das terras dos dois lados do rio”.
Não existem forças espirituais que possam nos separar do amor de
Deus. Não é o tempo ou a eternidade que poderão fazer tal trabalho.
O presente tem seus problemas, o futuro tem suas incertezas, mas
Jesus Cristo é o Senhor da História. Ele governa esta vida e a vida
vindoura. Portanto, somos dEle agora e para sempre.
Nenhuma altura, nenhuma profundidade, nenhuma criatura ou
nenhuma circunstância poderá nos separar deste amor. Estamos
presos a um amor gracioso, imutável, eterno e indestrutível.

APLICAÇÃO

Diante de um texto tão puro e belo como este, gostaria de aplica-lo em


duas direções sobre as vidas de todos os que estão sendo alcançados por
esta mensagem:
1. Primeiramente, quero me dirigir àqueles que não conhecem a Cristo.
Conhecer, aqui, não é um atributo intelectual, mas a realidade presente de
recorrer e confiar nEle para salvação. O conforto que Paulo descreve em
Rm 8.31ss não pode ser experimentado por quem vive para si mesmo, com
o coração entregue à sua própria sorte, fazendo o que dá na telha, sem
compromisso individual com o Senhor. Não podemos, como igreja do
Senhor, dizer que você está em paz, enquanto vive em pecado. A Bíblia diz
que sem Deus, o homem não encontra paz.
Busque o Senhor enquanto se pode achar, invoque-O enquanto Ele está
por perto. O dia de você entregar sua vida a Cristo é hoje! Amanhã pode
não haver uma nova oportunidade. De que adianta o homem ganhar o
mundo inteiro e perder a sua própria alma?
2. Quero também me dirigir àqueles que já fazem parte da comunidade
da aliança, os salvos pelo sangue de Cristo. Aproprie-se das promessas do
Evangelho. Lembro-me da história da mulher que comprou uma viagem
de navio que era bastante demorada e, com medo de passar fome, ela levou
um vasto estoque de alimentos para uso pessoal. Mas como a viagem
demorou mais do que o previsto, depois de muito tempo ela estava no
fundo de quarto, comendo pão mofado e água. Até que um dia alguém foi
até seu quarto e a abordou dizendo: o que a senhora faz aí? Ao que ela
respondeu: escolhi ficar aqui no quarto, comendo o meu próprio alimento,
pois não tinha dinheiro para custear a alimentação no navio. Mal sabia
aquela senhora que na passagem já estava tudo pago: ela estava comendo
pão bolorento por escolha pessoal e ignorância.
Temos deveres no Evangelho, mas também privilégios.

Soli Deo Gloria

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