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A lousa

Na folha não mais sucinta o que de estranho em mim há e o que


há de estranho em mim sou eu mesmo, que me acho normal e
diferente de todos.

Na folha não mais regurgito o que de empenho em mim há e o


que há de empenho em mim é o desejo, então sou vil e vulgar,
amante do despojo.

Na folha não mais omito o que de assanho em mim há e o que há


de assanho em mim é infame e agressivo, então sou eu o infantil
despudor.

Na folha não mais permito, omito!


Na folha não mais...
Permito à folha o “não”!
E à pauta o “sim” aos
que não sabem ler
as entrelinhas do ser.
20/02/2006
Warley Portugal

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