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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
MARINGÁ
2012
CARLOS HENRIQUE ROCHA DO AMARAL MARINO
MARINGÁ
2012
CARLOS HENRIQUE ROCHA DO AMARAL MARINO
Aprovada em ____/_____/_______
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________________
Profa. Ms. Mena Cristina Marcolino Mendes - UEM
_____________________________________________________
Profa. Dr a. Luci Mercedes De Mori - UEM
_____________________________________________________
Profa. Dr a. Marcela Paula M. Zanin Meneguetti - UEM
3
LISTA DE TABELAS
Sumário
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 12
1.1 Justificativa ................................................................................................................ 13
1.2 Objetivos .................................................................................................................... 14
1.2.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 14
1.2.2 Objetivos Específicos ......................................................................................... 14
1.3 Estrutura do trabalho .................................................................................................. 14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................. 16
2.1 Situação da construção civil no contexto nacional .................................................... 16
2.2 Pré-Fabricação e Industrialização .............................................................................. 16
2.3 Racionalização ........................................................................................................... 20
2.4 Sistemas a seco .......................................................................................................... 20
2.5 Modulação ................................................................................................................. 20
2.6 Sustentabilidade ......................................................................................................... 21
2.6.1 Construção Sustentável ...................................................................................... 21
2.6.2 O conceito sustentável do aço ............................................................................ 22
2.7 Perdas ......................................................................................................................... 23
2.8 Produtividade ............................................................................................................. 24
2.9 Qualidade do ambiente construído ............................................................................ 26
2.10 Custo....................................................................................................................... 27
2.10.1 Conceitos básicos de custos................................................................................ 27
2.10.2 Custos na construção civil .................................................................................. 27
2.11 Sistemas construtivos em aço ................................................................................. 29
2.11.1 Vedação .............................................................................................................. 29
2.12 Caracterização do sistema construtivo Light Steel Framing ........................... 31
2.12.1 Conceito e histórico ............................................................................................ 31
2.12.2 Métodos de execução.......................................................................................... 35
2.12.3 Etapas Construtivas ............................................................................................ 37
2.12.3.1 Fundação ......................................................................................................... 37
2.12.3.2 Estrutura .......................................................................................................... 39
2.12.3.3 Vedações e acabamentos ................................................................................ 46
2.12.3.4 Isolantes .......................................................................................................... 49
2.12.3.5 Instalações ....................................................................................................... 49
2.12.4 Entraves .............................................................................................................. 50
2.12.4.1 Legalização do sistema ................................................................................... 50
2.12.4.2 Cuidados e limitações ..................................................................................... 51
2.12.5 Potencial ............................................................................................................. 52
3 METODOLOGIA........................................................................................................... 53
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1 INTRODUÇÃO
tecnologia para adequá-la à diversidade do clima brasileiro, aos padrões estéticos e à cultura
construtiva nacional (FREITAS; CRASTO, 2006b).
1.1 Justificativa
1.2 Objetivos
Para atingir o objetivo geral deste estudo, será necessário o cumprimento dos seguintes
objetivos específicos:
Caracterizar o sistema construtivo em aço, denominado Light Steel Framing, quanto à
execução da estrutura e da vedação no contexto da industrialização e da
racionalização;
Quantificar os serviços a serem realizados a partir do levantamento e do projeto da
Vila Dignidade de Avaré, SP;
Levantar quantitativo de materiais e mão de obra a partir da TCPO;
Levantar valores reais de materiais e mão de obra para o sistema LSF e para o sistema
convencional com base na realidade da região de Maringá;
Observar aspectos construtivos entre os sistemas que mostrem se há alguma
competitividade e vantagem entre eles além do custo direto.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Situação da construção civil no contexto nacional
2.3 Racionalização
2.5 Modulação
2.6 Sustentabilidade
define o impacto ambiental, mas também o social e o econômico. A discussão sobre vida útil
e durabilidade também tem estado esquecida pelos teóricos do green building. Em outras
definições, construção sustentável é traduzida como construção durável. Durabilidade é uma
questão muito mais baseada em conhecimento do que em recurso, pois é possível aumentar a
vida útil sem aumentar o impacto ambiental durante a fase de produção.
Mais antiga que o concreto armado, a estrutura metálica é uma solução largamente
utilizada e consagrada nos países industrializados, como Inglaterra, Japão, França, Canadá e
Estados Unidos, de onde vêm os grandes exemplos de edificações construídas com aço
(DIAS, 1999).
Na busca pela sustentabilidade na construção civil, é essencial que seja considerado
todo o ciclo de vida da edificação, desde a concepção, até o final de sua vida útil. É preciso
lidar com todas as etapas já na elaboração do projeto, trazendo soluções para responder de
forma adequada aos importantes desafios ambientais, sociais e econômicos relacionados ao
empreendimento.
São questões amplas, que envolvem decisões desde a escolha da implantação às
condições e custo de operação; a seleção dos materiais utilizados, a avaliação do impacto da
obra em seu entorno e definições do conforto térmico, acústico e visual proporcionado aos
usuários. Além disso, há a atenção com os aspectos sociais relacionados aos trabalhadores
envolvidos ou à comunidade. É neste contexto que o aço revela todo o seu potencial para
contribuir com o avanço da construção sustentável (CBCA, 2012), apresentando vantagens
como:
Não polui o meio ambiente: o aço é obtido a partir do minério de ferro, que é um dos
elementos mais abundantes no planeta. Do processo de produção resulta um material
homogêneo, que não libera substâncias que agridem o meio ambiente;
Uso de subprodutos: os subprodutos resultantes da produção do aço também podem ser
utilizados na construção civil. Os agregados siderúrgicos são usados na produção de
cimento e podem ser empregados na pavimentação de vias e como lastro em ferrovias;
Economia de tempo na execução: o aço permite maior velocidade da construção, visto que
os componentes, na sua maioria, são produzidos fora do canteiro de obra. O tempo de
construção é mais curto, minimizando os incômodos causados à vizinhança;
23
2.7 Perdas
O desperdício, segundo Ciliana e Bazzo (2009), não pode ser visto apenas como o
material refugado no canteiro (rejeitos), mas sim como toda e qualquer perda durante o
processo. Portanto, qualquer utilização de recursos além do necessário à produção de
determinado produto é caracterizada como desperdício classificado conforme: seu controle,
sua natureza e sua origem.
De acordo com o controle, as perdas são consideradas inevitáveis (perdas naturais) e
evitáveis. Segundo sua natureza, as perdas podem acontecer por superprodução, substituição,
espera, transporte, ou no processamento em si, nos estoques, nos movimentos, pela elaboração
de produtos defeituosos, e outras, como roubo, vandalismo, acidentes, etc. Conforme a
origem, as perdas podem ocorrer no próprio processo produtivo, como nos que o antecedem,
24
2.8 Produtividade
2.10 Custo
Segundo Ribeiro (1996, apud SILVEIRA et al., 2002), a palavra custo possui
significado muito abrangente: pode ser utilizada para representar o custo das mercadorias
vendidas em uma empresa comercial, o custo dos serviços prestados em uma empresa de
prestação de serviços, o custo de fabricação de um produto, etc. Para Silveira et al. (2002), o
custo industrial compreende a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos
na produção de outros bens.
Os custos podem ser classificados em custos diretos e indiretos. Essa classificação
separa aqueles custos que podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver
uma medida de consumo (quilogramas de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas
de mão de obra utilizadas, etc.) daqueles que não oferecem condições de uma medida objetiva
e qualquer tentativa de alocação é feita de forma estimada.
multiplicado pelo custo direto apresenta o preço de venda do imóvel, incluindo neste valor o
lucro desejado (LIMMER, 1997).
2.11.1 Vedação
O sistema construtivo Light Steel Framing tem como conceito básico o emprego de
componentes industrializados na construção civil, aliado a uma metodologia executiva desses
componentes que promovem um controle do processo do produto final mais apurado, gerando
dessa forma mais segurança e menor risco de desvios nos procedimentos tanto a nível de
materiais, bem como aos serviços envolvidos durante as etapas da construção (ÁGUIA
SISTEMAS, 2011).
A história do Framing inicia-se entre 1810, quando nos Estados Unidos começou a
conquista do território, e 1860, quando a migração chegou à costa do Oceano Pacífico.
Naqueles anos, a população americana se multiplicou por dez e, para solucionar a demanda
por habitações, recorreu-se à utilização dos materiais disponíveis no local (madeira),
utilizando os conceitos de praticidade, velocidade e produtividade originados na Revolução
Industrial (Wood Framing) (RODRIGUES, 2006).
Esse método consistia em uma estrutura composta de peças em madeira serrada de
pequena seção transversal conhecido por Balloon Framing (ConsulSteel, 2002 apud
FREITAS; CRASTO, 2006a).
A partir daí, as construções em madeira, conhecidas por Wood Frame, tornaram-se a
tipologia residencial mais comum nos Estados Unidos. Aproximadamente um século mais
tarde, em 1933, com o grande desenvolvimento da indústria do aço nos Estados Unidos, foi
lançado na Feira Mundial de Chicago (Figura 1), o protótipo de uma residência em Light
Steel Framing que utilizava perfis de aço substituindo a estrutura de madeira (Figura 2)
(Frechette, 1999 apud FREITAS; CRASTO, 2006a).
Com a evolução dos processos de fabricação de perfis formados a frio, após a Segunda
Guerra, o uso dos perfis de aço passou a ser vantajoso devido a maior resistência e eficiência
estrutural do aço e a capacidade da estrutura de resistir a catástrofes naturais como terremotos
e furacões.
A indústria do aço japonesa, vendo que o uso de estruturas de madeira nas residências
foi um dos fatores agravantes na devastação destas durante os incêndios na Segunda Guerra,
começou a produzir perfis leves de aço para a construção como um substituto para os
produtos estruturais de madeira. Como consequência, o Japão apresenta um mercado e uma
indústria altamente desenvolvidos na área de construções em perfis leves de aço (FREITAS;
CRASTO, 2006.a).
Nos Estados Unidos, Inglaterra, Austrália, Japão e Canadá o LSF tem sido utilizado
intensamente há mais de trinta anos (Figura 3) (RODRIGUES, 2006).
i) Método Stick:
Neste método de construção os perfis são cortados no canteiro da obra, e painéis, lajes,
colunas, contraventamentos e tesouras de telhados são montados no local. Os perfis podem vir
perfurados para a passagem das instalações elétricas e hidráulicas e os demais subsistemas são
instalados posteriormente à montagem da estrutura. Essa técnica pode ser usada em locais
onde a pré-fabricação não é viável. As vantagens desse método construtivo são:
Velocidade de montagem;
Figura 5 - Protótipo dividido em camadas para exposição na Vila do Aço, São Paulo
2.12.3.1 Fundação
Por ser muito leve, a estrutura de LSF e os componentes de fechamento exigem bem
menos da fundação do que outras construções quanto às forças gravitacionais. No entanto,
como a estrutura distribui a carga uniformemente ao longo dos painéis estruturais (Figura 6), a
fundação deverá ser continua suportando os painéis em toda a sua extensão (FREITAS;
CRASTO, 2006a).
2.12.3.2 Estrutura
Os painéis no sistema LSF podem não só compor as paredes de uma edificação, como
também funcionar como o sistema estrutural da mesma. Estes são compostos por determinada
quantidade de elementos verticais de seção transversal tipo Ue que são denominados
montantes, e elementos horizontais de seção transversal U denominados guias.
As espessuras das chapas variam entre 0,80 até 3,0 mm segunda a NBR 15253:2005.
As seções mais comuns nas edificações em Light Steel Framing são as com formato em “C”
ou “U” enrijecido (Ue) para montantes e vigas e o “U” que é usado como guia na base e no
topo dos painéis. A Tabela 2 apresenta as seções transversais dos perfis utilizados e suas
aplicações.
Tabela 2 - Designações dos perfis de aço para LSF
Os perfis U apresentam a largura da alma maior que a do perfil Ue, a fim de permitir o
encaixe deste no perfil guia ou U. No Brasil as dimensões comercializadas são 90, 140 e 200
mm. E as mesas podem variar de 35 a 40 mm, dependendo do fabricante e do tipo de perfil.
Os montantes são normalmente modulados a cada 400 mm ou 600 mm, que
dependendo da solicitação, pode ser de até 200 mm. Essas modulações estão associadas às
dimensões dos elementos constituintes dos sistemas de acabamento, visando à minimização
do desperdício.
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O sistema steel frame permite aberturas de grandes vãos e, nesse caso, as vergas
devem ser compostas por vigas treliçadas (TERNI, PIANHERI e SANTIAGO, 2008).
Um dos erros mais comuns nos projeto é a ausência de contraventamentos,
responsáveis pela resistência da construção a cargas horizontais como, por exemplo, os
esforços gerados pelo vento (LOURENGON, 2011).
Como uma estrutura metálica tradicional, há também a necessidade de
contraventamentos, geralmente executados com fitas de aço galvanizado parafusadas em
placas de Gusset1 que, por sua vez, encontram-se nas quinas do painel (Figura 11). Os
contraventamentos podem assumir formas de X ou K, dependendo das condições do projeto.
1
Placas de aço utilizados nas extremidades dos perfis de contraventamento.
42
De acordo com a natureza do contrapiso, a laje pode ser do tipo úmida (Figura 15),
quando se utiliza uma chapa metálica ondulada aparafusada às vigas e preenchida com
concreto que serve de base ao contrapiso. Ou pode ser do tipo seca (Figura 16) quando placas
rígidas de OSB, cimentícias ou outras são aparafusadas à estrutura do piso.
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Para possibilitar o princípio de estrutura alinhada (Figura 19), a alma dos perfis que
compõem tesouras ou caibros deve estar alinhada a alma dos montantes dos painéis de apoio e
suas seções em coincidência de modo que a transmissão das cargas seja axial.
projetada (Figura 23) ou utilizado o siding vinílico (Figura 24), por exemplo. A estrutura de
aço fica então encapsulada e protegida dentro das paredes e entrepisos (RODRIGUES, 2006).
Figura 23 - Argamassa projetada sobre o painel OSB revestido com manta e tela
Fonte: FREITAS; CRASTO (2006).
2.12.3.4 Isolantes
2.12.3.5 Instalações
Figura 27 - Instalação elétrica nos painéis Figura 28 - Passagem das tubulações com
facilidade
Fonte: LP BRASIL (2012).
Fonte: LP BRASIL (2012).
2.12.4 Entraves
2.12.4.1 Legalização do sistema
NBR 15253 - Perfis de Aço Formados a Frio, com Revestimento Metálico, para
Painéis Reticulados em Edificações - Requisitos gerais.
O Light Steel Framing permite a construção de edifícios com até sete pavimentos. No
entanto, costuma ser mais competitiva a construção de casas térreas, sobrados e edifícios
baixos com até quatro pavimentos.
O ideal é que a obra seja arquitetonicamente concebida para o sistema, o que
contribuirá para melhor aproveitamento de benefícios como rapidez de execução e redução de
desperdícios. A etapa de projetos requer atenção especial em função da diversidade de
materiais e componentes empregados e das diversas interfaces entre componentes e elementos
construtivos. Componentes mal especificados e descuidos durante a execução podem
comprometer a qualidade e a durabilidade da edificação. O steel frame não aceita
excentricidades, exige ajustes perfeitos e parafusamento e prumos corretos.
Entre os erros mais comuns de execução estão a utilização de parafusos inadequados,
isolamento entre o solo e perfis inadequados e ausência de contraventamentos, responsáveis
pela resistência da construção a cargas horizontais como esforços gerados pelos ventos. A
falta de proteção dos perfis de aço e das chapas de fechamento contra umidade, contato direto
de componentes com potenciais eletrolíticos e ausência de vedação nas tubulações de gás
internas à parede também são descuidos que podem prejudicar o bom desempenho do
conjunto.
Do ponto de vista estrutural, o LSF apresenta limitações, como as espessuras dos
perfis. O mercado geralmente oferece apenas as opções de 0,80 mm, 0,95 mm e 1,25 mm. Em
situações que exijam perfis mais robustos, acima de 2,5 mm, torna-se inviável ou impossível,
pois não há máquinas que dobrem perfis nessas dimensões, limitando o tamanho dos vãos e
engessando o sistema.
52
2.12.5 Potencial
O LSF foi trazido ao Brasil como uma solução construtiva industrializada para
construções de alto padrão. O arquiteto Alexandre Mariutti, diretor da construtora Seqüência,
que trabalha há seis anos com a tecnologia, conta que era preciso esperar a tecnologia se
consolidar nesse segmento para depois aplicá-lo a empreendimentos econômicos. A
construtora já desenvolveu alguns modelos de casas para o ramo popular e o que se mostrou
financeiramente mais viável empregava fechamentos em placas cimentícias. Até o momento,
um protótipo foi erguido e uma réplica está sendo avaliada pelo IPT (Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São Paulo). Mariutti estima que, em escala de produção industrial,
cada unidade de 48 m² possa ser construída em cerca de uma semana (FARIA, 2008).
No entanto, o preço dos componentes ainda é um fator que pressiona a
competitividade do custo do sistema. A começar pelo aço, commodity cujo preço é elevado
com o aumento da demanda mundial, sobretudo da China. Além disso, a falta de competição
entre fornecedores de placas cimentícias e de drywall mantém os preços dos produtos em
patamares mais elevados.
Se o sistema construtivo completo ainda tem um caminho para trilhar rumo à
viabilização econômica e técnica, pelo menos parte dele pode ser empregada de imediato em
qualquer tipo de construção residencial industrializada.
53
3 METODOLOGIA
A TCPO é resultado de vários estudos realizados pela equipe técnica da PINI, que
registrou uma série de pesquisas em obras criteriosamente selecionadas, com o objetivo de
reunir uma quantidade significativa de amostras dos serviços nos canteiros. Dessa forma, é
possível estabelecer parâmetros para comparar e aprimorar o conhecimento sobre as faixas de
produtividade em diferentes empresas e em várias tipologias de construção (TCPO 13, 2010).
O estudo contempla ainda um levantamento dos valores reais de materiais para LSF a
partir de uma pesquisa de mercado em pelo menos um fornecedor da região de Maringá - PR,
mas para os materiais que forem encontrados em até 3 fornecedores, será realizada uma média
para obtenção de um valor melhor representado. Para o levantamento dos valores reais do
sistema convencional será realizada a pesquisa em três fornecedores de materiais de Maringá,
e o preço referente à mão de obra utilizada, será obtido através do SINTRACON-PR.
Entre os fornecedores consultados para o orçamento, estão:
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Placo Center
EPS Knauff
Biazam
Gesso Ponto Com
Constru & Cia.
Madeireira Santa Rita
Madeireira Paris
Madeireira Cidade Verde
Maringá Ferro
Bertin Ferro e Aço
Loja do EPI
Paraná Fer
Para tratamentos dos dados serão utilizadas tabelas, quadros, gráficos comparativos. A
análise qualitativa deverá responder ao objetivo geral quanto à caracterização do sistema
tendo sida obtida nos acervos bibliográficos e técnicos. As análises quantitativas dos dados
serão realizadas a partir de correlações e comparações entre os sistemas em estudo onde
deverá responder aos objetivos específicos.
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Muito mais do que executar novas moradias, a iniciativa foi também uma
oportunidade para que o sistema fosse testado em empreendimentos para população de baixa
renda e para que o preconceito contra métodos construtivos leves e industrializados seja
eliminado (ROCHA, 2011).
Preto e São José do Rio Preto. Além disso, os municípios de Botucatu, Jaú, Jundiaí, Laranjal
Paulista, Limeira, Mogi das Cruzes, Mogi-Mirim, Itapetininga, Ituverava, Tupã e Sorocaba
entraram no processo licitatório ou de assinatura de convênio (ROCHA, 2011).
A Vila Dignidade está previsto no programa de interesse social instituído pelo Decreto
54.285, de 29 de abril de 2009, uma ação conjunta da CDHU, do Fussesp (Fundo de
Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado de São Paulo) e das secretarias
da Habitação, de Assistência e Desenvolvimento Social, de Economia e Planejamento e da
Cultura, em parceria com as prefeituras de São Paulo (PINI, 2010). Os recursos do programa
são repassados pela Secretaria Estadual da Habitação à CDHU e originários do Tesouro do
Estado. A construção é executada pela CDHU em terreno próprio ou em terreno da prefeitura.
Os núcleos habitacionais possuem de 15 a 24 unidades contendo áreas de convivência
adequadas às necessidades das pessoas idosas (Figura 32), com acompanhamento permanente
de assistência social (ROSSO, 2010).
técnica da CDHU, o projeto em LSF foi feito pela Construtora Micura e a obra foi executada
pela Construtora Sequência, participante do processo de licitação (ROCHA, 2009).
O orçamento apresentado neste trabalho foi elaborado com base nos quantitativos
publicados pela PINI (2010) em uma reportagem sobre esse projeto da CDHU. Para oferecer
uma base de comparação, foi orçada, além da estrutura em LSF, a alternativa de execução em
estrutura de concreto armado, com fechamento em alvenaria de blocos cerâmicos furados.
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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quanto aos montantes especificados pela PINI (2010) para o sistema LSF, estes
possuíam 0,80 mm de espessura de acordo com o projeto, mas não foi encontrado entre os
fornecedores em Maringá e por isso foram utilizados os de 0,95 mm, utilizados em grande
parte das edificações térreas em LSF.
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Fornecedores
Item Unidade Preço Médio
A B C
Montador h 10,58 R$ 10,58
Ajudante h 8,16 R$ 8,16
Painel de gesso acartonado - com
bordas rebaixadas para locais secos
m² 12,04 14,70 12,96 R$ 13,23
(espessura: 12,5 mm / comprimento:
2,40 m / largura: 1,20 m)
Painel de gesso acartonado - com
bordas rebaixadas para locais úmidos
m² 16,67 19,90 12,96 R$ 16,51
(espessura: 12,5 mm / comprimento:
2,40 m / largura: 1,20 m)
Placa cimentícia bordas rebaixadas
para locais úmidos (espessura: 10,0
m² 32,99 39,58 32,99 R$ 35,19
mm / comprimento: 2,40 m / largura:
1,20 m)
Perfil tipo "U", guia em aço
galvanizado para steel frame (largura m 8,00 12,80 6,00 R$ 8,93
do montante: 90 mm)
Perfil tipo "C", montante, em aço
galvanizado para steel frame (largura m 9,00 12,80 7,00 R$ 9,60
do montante: 90 mm)
Perfil tipo "U", guia em aço
galvanizado para steel frame (largura m 11,00 - 7,00 R$ 9,00
do montante: 140 mm)
Perfil tipo "C", montante, em aço
galvanizado para steel frame (largura m 12,00 - 8,50 R$ 10,25
do montante: 140 mm)
Chumbador parabolt, com porca
sextavada (comprimento: 95,2 mm / un 1,50 1,30 1,50 R$ 1,43
diâmetro: 3/S ")
Parafuso GN 25, autoperfurante e
autoatarraxante com cabeça trombeta
e ponta agulha para gesso acartonado un 0,020 0,022 0,020 R$ 0,02
(comprimento: 25 mm / diâmetro: 3,5
mm)
Painel de lã de vidro flexível (largura:
0,60 m / comprimento: 1,20 m /
m² 10,63 13,20 11,00 R$ 11,61
espessura: 50 mm / densidade: 20
kg/m²)
Manta hidrófuga m² 4,79 5,51 5,99 R$ 5,43
Massa em pó para tratamento de
kg 1,53 2,45 - R$ 1,99
juntas em chapas de gesso acartonado
Massa para tratamento de juntas em
kg 20,00 - - R$ 20,00
chapas cimentícias
Fita de papel microperfurado para
tratamento de junta em gesso m 0,13 0,13 0,23 R$ 0,17
acartonado (largura da fita: 50 mm)
Fita para isolamento acústico à base de
resina auto-adesiva, para paredes de
m 1,20 1,59 - R$ 1,40
gesso acartonado (largura da fita: 90
mm)
Furadeira de impacto, elétrica,
potência. 0,9 HP (0,65 kW), diâmetro h prod. 0,02 0,03 0,03 R$ 0,02
do mandril: 5/8" - vida útil: 10.000 h
62
Fornecedores
Item Unidade Preço Médio
A B C
Pedreiro h 10,58 R$ 10,58
Servente h 7,52 R$ 7,52
Armador h 10,58 R$ 10,58
Ajudante de armador h 7,52 R$ 7,52
Carpinteiro h 10,58 R$ 10,58
Ajudante de carpinteiro h 7,52 R$ 7,52
Chapa compensada plastificada
m² 9,92 13,22 11,16 R$ 11,43
(espessura: 12 mm)
Pontalete 3" x 3" (altura: 75,00 mm /
m 1,70 1,2 2,20 R$ 1,70
largura: 75,00 mm)
Sarrafo 1" x 3" (altura: 75 mm /
m 0,85 0,7 0,85 R$ 0,80
espessura: 25 mm)
Tábua 1" x 8" (espessura: 25 mm /
m 2,40 2,75 2,2 R$ 2,45
largura: 200 mm)
Tábua 1" x 6" (espessura: 25mm/largura:
m 1,40 1,65 1,65 R$ 1,57
150mm)
Desmoldante de fôrmas para concreto l 9,40 - - R$ 9,40
Prego 17x21 com cabeça (comprimento:
kg 6,50 6,5 7 R$ 6,67
48,3 mm / diâmetro da cabeça: 3,0 mm)
Prego 17 x 27 com cabeça dupla
(comprimento: 62,1 mm / diâmetro da kg 6,50 6,5 7 R$ 6,67
cabeça: 3.0 mm)
Prego 15 x 15 com cabeça (comprimento:
kg 6,50 9 7 R$ 7,50
34,5 mm / diâmetro da cabeça: 2,4 mm)
Espaçador circular de plástico para
pilares, fundo e laterais de vigas, lajes, un 0,20 0,15 0,19 R$ 0,18
pisos e estacas (cobrimento: 30 mm)
Barra de aço CA-25 5/16" (bitola: 8,00
kg 3,38 3,31 - R$ 3,34
mm / massa linear: 0,395 kg/m)
Arame recozido (diâmetro do fio: 1.25
m 0,05 0,05 - R$ 0,05
mm / bitola: 18 BWG)
Concreto dosado em central convencional
m³ 265,00 265,00 270,00 R$ 266,67
brita 1 e 2
Areia lavada tipo média m³ 63,00 47,00 60,00 R$ 56,67
Cal hidratada CH-III kg 0,40 0,40 0,38 R$ 0,39
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência:
kg 0,44 0,44 0,45 R$ 0,44
32,00 MPa)
Bloco cerâmico de vedação - bloco inteiro
un 0,38 0,35 0,28 R$ 0,34
(9 x 19 x 39)
Bloco cerâmico de vedação - bloco inteiro
un 0,50 0,47 0,52 R$ 0,50
(19 x 19 x 39)
Betoneira, elétrica, potência 2 HP (1,5
h prod. 0,26 0,256 0,27 R$ 0,26
kW), capacidade 4001 - vida útil 10.000 h
Vibrador de imersão, elétrico, potência 1
h prod. 0,03 0,04 0,03 R$ 0,03
HP (0,75 kW) - vida útil 20.000 h
Os valores em branco correspondem aos materiais que não foram encontrados nos
respectivos fornecedores.
63
As Tabelas 6, 7 e 8 apresentam os custos diretos por etapas e custo direto total, assim
como o tempo gasto com mão de obra para cada sistema. Os custos descriminados por
materiais e mão de obra serão apresentados nos Apêndices A e B.
Carpinteiro 89,76
Armador 19,20
Concreto Armado e Pedreiro 940,78
Alvenaria 2256,78
Servente 1165,40
Convencional
Ajudante de carpinteiro 22,44
Ajudante de armador 19,20
Ao analisar os custos diretos, vale lembrar que cada bloco é composto por duas
moradias, assim, o preço de cada unidade é a metade do total apresentado. O orçamento
realizado não considerou a economia proporcionada pela racionalização e tempo de execução
da obra em LSF - foi orçado somente o custo direto de execução. A economia proporcionada
pelo LSF, na prática, interfere nos gastos com a administração, geralmente menor nesse
sistema, pelo reduzido tempo dos serviços em canteiro.
O que encarece o LSF nesse caso é o conjunto para paredes externas que sai por R$
18.932,30, 45% do custo total do sistema (Apêndice C). Isso reflete o custo elevado das
placas cimentícias que se encontram no mercado atualmente, ainda mais na região de estudo
(Maringá - PR). Nas paredes externas é utilizado também a manta hidrófuga que é um
material de preço elevado, e no caso foram utilizados perfis de 140 mm para melhorar o
desempenho estrutural e termo-acústico do sistema, contribuindo para elevar o preço, o que
65
reflete nesse caso um produto de melhor qualidade também. O preço desses produtos ainda se
encontra em níveis elevados devido ao fato de que os fornecedores são escassos, e a
concorrência é muito baixa. Com um mercado mais aquecido e consequentemente, com uma
concorrência maior entre as empresas, o custo desses materiais, assim como a qualidade e o
conhecimento destes proporcionará melhores condições para o uso dessa tecnologia,
contribuindo para o sucesso do sistema no país.
Antes que o mercado para o LSF alcance uma cadeia produtiva organizada, será
necessário que haja a certificação do sistema e das empresas envolvidas nesse ramo, tanto as
que produzem os materiais quanto as que executam os serviços em LSF.
6 CONCLUSÃO
A diferença de 31% entre o custo final das etapas estudadas pode ser considerado um
valor relativamente alto quando analisado isoladamente no custo por etapa (vedação e
estrutura). Mas considerando todas as variáveis envolvidas na escolha e definição do sistema,
este custo é abatido e pode se tornar economicamente viável, além de atender outros
requisitos da obra.
As normas atuais ainda não são específicas para o sistema, o que dificulta os aspectos
construtivos e de projeto, assim como a padronização dos materiais e a definição de um
critério de projeto e dimensionamento para o sistema como um todo e não apenas para os seus
componentes.
REFERÊNCIAS
CASTRO, E. M. L. Casa popular com estrutura de aço leve. Téchne, n. 115, p. 77-80,
out./2006.
CBCA. O aço na construção da sustentabilidade. Revista Arquitetura & aço. Ed. Roma,
2012.
NUPEHA. Núcleo de Pesquisa e Estudos Hospital Arquitetura. Uma vila só para idosos. 29
jan./2010. Disponível em: <http://www.hospitalarquitetura.com.br/tendencias/16-uma-vila-so-
para-idosos.html> Acesso em: 25 set./2012.
PINI. Quanto custa: habitação popular em steel frame. Guia da Construção. n. 103, p. 6-11,
fev. 2010
ROCHA, A. P. CDHU entrega primeiras casas populares construídas em steel frame. Téchne.
17 dez./2009. Disponível em: <http://www.piniweb.com.br/construcao/habitacao/cdhu-
entrega-primeiras-casas-populares-construidas-com-steel-frame-158686-1.asp> Acesso em:
21 set./2012.
TCPO 13. Tabelas para composição de preços e orçamentos. São Paulo: PINI, 2010.
TERNI, A. W.; SANTIAGO, A. K.; PIANHERI, J. Steel Frame – Estrutura (parte 2). Téchne
n. 137, p. 84-88, ago./2008
70
APÊNDICES
Apêndice A
LIGHT STEEL FRAMING - VILA DIGNIDADE (42,00 m² cada casa) - PROJETO AVARÉ - SP
CUSTO
DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
UNITÁRIO TOTAL
STEEL FRAME para parede interna, fechamento em gesso acartonado R$
para ambiente seco - unidade: m² 12.941,54
Ajudante h 25,80 8,16 210,45
Montador h 96,77 10,58 1023,43
Painel de gesso acartonado - com bordas rebaixadas
para locais secos (espessura: 12,5 mm / comprimento: m² 338,69 13,23 4481,97
2,40 m / largura: 1,20 m)
Parafuso GN 25, autoperfurante e autoatarraxante com
cabeça trombeta e ponta agulha para gesso acartonado un 3548,16 0,02 73,33
(comprimento: 25 mm / diâmetro: 3,5 mm)
Massa em pó para tratamento de juntas em chapas de
kg 140,31 1,99 279,29
gesso acartonado
Perfil tipo "U", guia em aço galvanizado para steel frame
m 129,02 8,93 1152,61
(largura do montante: 90 mm)
Perfil tipo "C", montante, em aço galvanizado para steel
m 296,76 9,60 2848,85
frame (largura do montante: 90 mm)
Painel de lã de vidro flexível (largura: 0,60 m /
comprimento: 1,20 m / espessura: 50 mm / densidade: m² 164,51 11,61 1909,64
20 kg/m²)
Fita de papel microperfurado para tratamento de junta
m 483,84 0,17 80,10
em gesso acartonado (largura da fita: 50 mm)
Fita para isolamento acústico à base de resina auto-
adesiva, para paredes de gesso acartonado (largura da m 295,14 1,40 412,22
fita: 90 mm)
Chumbador parabolt, com porca sextavada
un 327,40 1,43 469,27
(comprimento: 95,2 mm / diâmetro: 3/S ")
Furadeira de impacto, elétrica, potência. 0,9 HP (0,65
h prod. 16,13 0,02 0,37
kW), diâmetro do mandril: 5/8" - vida útil: 10.000 h
STEEL FRAME para parede interna, fechamento em gesso acartonado entre R$
ambientes secos e úmidos - unidade: m² 10.611,14
Ajudante h 15,21 8,16 124,02
Montador h 57,02 10,58 603,09
Painel de gesso acartonado - com bordas rebaixadas
para locais úmidos (espessura: 12,5 mm / comprimento: m² 99,79 16,51 1647,55
2,40 m / largura: 1,20 m)
Painel de gesso acartonado - com bordas rebaixadas
para locais secos (espessura: 12,5 mm / comprimento: m² 99,79 13,23 1320,58
2,40 m / largura: 1,20 m)
Parafuso GN 25, autoperfurante e autoatarraxante com
cabeça trombeta e ponta agulha para gesso acartonado un 2090,88 0,02 43,21
(comprimento: 25 mm / diâmetro: 3,5 mm)
Massa em pó para tratamento de juntas em chapas de
kg 82,68 1,99 164,58
gesso acartonado
Perfil tipo "U", guia em aço galvanizado para steel frame
m 380,16 8,93 3396,10
(largura do montante: 90 mm)
71
Apêndice A (Continuação)
LIGHT STEEL FRAMING - VILA DIGNIDADE (42,00 m² cada casa) - PROJETO AVARÉ - SP
CUSTO
DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
UNITÁRIO TOTAL
STEEL FRAME para parede interna, fechamento em gesso acartonado entre R$
ambientes secos e úmidos - unidade: m² 10.611,14
Perfil tipo "C", montante, em aço galvanizado para steel
m 174,87 9,60 1678,79
frame (largura do montante: 90 mm)
Painel de lã de vidro flexível (largura: 0,60 m /
comprimento: 1,20 m / espessura: 50 mm / densidade: m² 96,94 11,00 1066,35
20 kg/m²)
Fita de papel microperfurado para tratamento de junta
m 285,12 0,17 47,20
em gesso acartonado (largura da fita: 50 mm)
Fita para isolamento acústico à base de resina auto-
adesiva, para paredes de gesso acartonado (largura da m 173,92 1,40 242,91
fita: 90 mm)
Chumbador parabolt, com porca sextavada
un 192,93 1,43 276,53
(comprimento: 95,2 mm / diâmetro: 3/S ")
Furadeira de impacto, elétrica, potência. 0,9 HP (0,65
h prod. 9,50 0,02 0,22
kW), diâmetro do mandril: 5/8" - vida útil: 10.000 h
STEEL FRAME para parede externa, fechamento com placa cimentícia R$
para ambiente úmido - unidade: m² 19.021,56
Ajudante h 27,65 8,16 225,48
Montador h 103,68 10,58 1096,54
Placa cimentícia bordas rebaixadas para locais úmidos
(espessura: 10,0 mm / comprimento: 2,40 m / largura: m² 181,44 35,19 6384,00
1,20 m)
Painel de gesso acartonado - com bordas rebaixadas
para locais secos (espessura: 12,5 mm / comprimento: m² 181,44 13,23 2401,06
2,40 m / largura: 1,20 m)
Parafuso GN 25, autoperfurante e autoatarraxante com
cabeça trombeta e ponta agulha para gesso acartonado un 3801,60 0,02 78,57
(comprimento: 25 mm / diâmetro: 3,5 mm)
Massa em pó para tratamento de juntas em chapas de
kg 150,34 1,99 299,24
gesso acartonado
Perfil tipo "U", guia em aço galvanizado para steel frame
m 138,24 9,00 1244,16
(largura do montante: 140 mm)
Perfil tipo "C", montante, em aço galvanizado para steel
m 317,95 10,25 3259,01
frame (largura do montante: 140 mm)
Manta hidrófuga m² 176,26 5,43 956,80
Painel de lã de vidro flexível (largura: 0,60 m /
comprimento: 1,20 m / espessura: 50 mm / densidade: m² 176,26 11,61 2046,04
20 kg/m²)
Fita de papel microperfurado para tratamento de junta
m 518,40 0,17 85,82
em gesso acartonado (largura da fita: 50 mm)
Fita para isolamento acústico à base de resina auto-
adesiva, para paredes de gesso acartonado (largura da m 316,22 1,40 441,66
fita: 90 mm)
Chumbador parabolt, com porca sextavada
un 350,78 1,43 502,79
(comprimento: 95,2 mm / diâmetro: 3/S ")
Furadeira de impacto, elétrica, potência. 0,9 HP (0,65
h prod. 17,28 0,02 0,39
kW), diâmetro do mandril: 5/8" - vida útil: 10.000 h
R$
TOTAL
42.574,24
72
Apêndice B
CONCRETO ARMADO E ALVENARIA CONVENCIONAL - VILA DIGNIDADE (42,00 m² cada casa) -
PROJETO AVARÉ - SP
CUSTO
DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
UNITÁRIO TOTAL
R$
Fôrmas com chapa compensada plastificada 2.011,97
Ajudante de carpinteiro h 22,44 7,52 168,80
Carpinteiro h 89,76 10,58 949,32
Chapa compensada plastificada (espessura: 12 mm) m² 27,50 11,43 314,39
Prego 17x21 com cabeça (comprimento: 48,3 mm /
kg 4,40 6,67 29,33
diâmetro da cabeça: 3,0 mm)
Pontalete 3" x 3" (altura: 75,00 mm / largura: 75,00 mm) m 132,00 1,70 224,40
Sarrafo 1" x 3" (altura: 75 mm / espessura: 25 mm) m 181,50 0,80 145,20
Tábua 1" x 8" (espessura: 25 mm / largura: 200 mm) m 11,44 2,45 28,03
Tábua 1" x 6" (espessura: 25mm/largura: 150mm) m 11,00 1,57 17,23
Desmoldante de fôrmas para concreto l 2,20 9,40 20,68
Prego 17 x 27 com cabeça dupla (comprimento: 62,1 mm
kg 11,00 6,67 73,33
/ diâmetro da cabeça: 3.0 mm)
Prego 15 x 15 com cabeça (comprimento: 34,5 mm /
kg 5,50 7,50 41,25
diâmetro da cabeça: 2,4 mm)
R$
Armadura de aço para estrutura 1.723,00
Ajudante de armador h 19,20 7,52 144,43
Armador h 19,20 10,58 203,06
Espaçador circular de plástico para pilares, fundo e
laterais de vigas, lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 un 2736,00 0,18 492,48
mm)
Barra de aço CA-25 5/16" (bitola: 8,00 mm / massa linear:
kg 264,00 3,34 882,78
0,395 kg/m)
Arame recozido (diâmetro do fio: 1.25 mm / bitola: 18
m 4,80 0,05 0,24
BWG)
Transporte, lançamento, adensamento e
R$ 993,93
acabamento do concreto em estrutura
Concreto dosado em central convencional brita 1 e 2 m³ 3,15 266,67 840,00
Pedreiro h 4,95 10,58 52,35
Servente h 13,50 7,52 101,55
Vibrador de imersão, elétrico, potência 1 HP (0,75 kW) -
h prod. 0,60 0,03 0,02
vida útil 20.000 h
Alvenaria de vedação com blocos cerâmicos R$
furados 9 x 19 x 39 5.497,37
Pedreiro h 169,17 10,58 1789,18
Servente h 195,57 7,52 1471,19
Areia lavada tipo média m³ 3,22 56,67 182,52
Cal hidratada CH 111 kg 480,50 0,39 188,19
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 480,50 0,44 213,02
Bloco cerâmico de vedação - bloco inteiro (9 x 19 x 39) un 3306,53 0,50 1653,26
73
Apêndice B (Continuação)
CONCRETO ARMADO E ALVENARIA CONVENCIONAL - VILA DIGNIDADE (42,00 m² cada casa) -
PROJETO AVARÉ - SP
CUSTO
DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
UNITÁRIO TOTAL
Alvenaria de vedação com blocos cerâmicos R$
furados 19 x 19 x 39 4.170,82
Pedreiro h 127,87 10,58 1352,39
Servente h 165,20 7,52 1242,69
Areia lavada tipo média m³ 4,55 56,67 258,04
Cal hidratada CH 111 kg 679,31 0,39 266,06
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 679,31 0,44 301,16
Bloco cerâmico de vedação - bloco inteiro (19 x 19 x 39) un 2229,12 0,34 750,47
R$
Chapisco para parede interna ou externa 3.097,35
Pedreiro h 85,82 10,58 907,69
Servente h 128,74 7,52 968,41
Areia lavada tipo média m³ 5,24 56,67 296,66
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32.00 MPa) kg 2085,52 0,44 924,58
R$
Emboço para parede interna 11.490,09
Pedreiro h 411,26 10,58 4349,59
Servente h 548,35 7,52 4124,97
Areia lavada tipo média m³ 16,45 56,67 932,20
Cal hidratada CH III kg 2495,00 0,39 977,21
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32.00 MPa) kg 2495,00 0,44 1106,12
R$
Emboço para parede externa 3.531,73
Pedreiro h 141,70 10,58 1498,60
Servente h 114,05 7,52 857,92
Areia lavada tipo média m³ 5,27 56,67 298,66
Cal hidratada CH III kg 1049,76 0,39 411,16
Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32.00 MPa) kg 1049,76 0,44 465,39
R$
TOTAL
32.516,25
74
Apêndice C
STEEL FRAME para parede interna, fechamento em gesso acartonado para ambiente seco
STEEL FRAME para parede interna, fechamento em gesso acartonado entre ambientes secos e
úmidos
STEEL FRAME para parede externa, fechamento em placa cimentícia e gesso acartonado para
ambiente seco
30%
45%
25%
75
Apêndice D
CHAPISCO para parede interna ou externa com argamassa de cimento e areia sem peneirar
traço 1:3, e = 5 mm
EMBOÇO para parede interna com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem
peneirar e = 20 mm
0%
3%
11% 6%
5%
17%
35%
13%
10%
76
ANEXOS
Anexo 1
STEEL FRAME para parede interna, fechamento em gesso acartonado para ambiente seco - unidade: m²
COMPONENTES UNIDADE CONSUMOS
PAVIMENTO
COBERTURA INTERMEDIÁRIO TÉRREO
ESPESSURA DO PERFIL (mm)
0,80 0,95 1,25
ESPAÇAMENTO ENTRE OS PERFIS VERTICAIS (cm)
60 40 40
Ajudante h 0,16 0,16 0,16
Montador h 0,60 0,60 0,60
Painel de gesso acartonado - com bordas
rebaixadas para locais secos (espessura:
m² 2,10 2,10 2,10
12,5 mm / comprimento: 2,40 m / largura:
1,20 m)
Parafuso GN 25, autoperfurante e
autoatarraxante com cabeça trombeta e
un 22,00 30,00 30,00
ponta agulha para gesso acartonado
(comprimento: 25 mm / diâmetro: 3,5 mm)
Massa em pó para tratamento de juntas em
kg 0,87 0,87 0,87
chapas de gesso acartonado
Perfil tipo "U", guia em aço galvanizado
para steel frame (largura do montante: 90 m 0,80 0,80 0,80
mm)
Perfil tipo "C", montante, em aço
galvanizado para steel frame (largura do m 1,84 2,75 2,75
montante: 90 mm)
Painel de lã de vidro flexível (largura: 0,60
m / comprimento:
m² 1,02 1,02 1,02
1,20 m / espessura: 50 mm / densidade: 20
kg/m²)
Fita de papel microperfurado para
tratamento de junta em gesso acartonado m 3,00 3,00 3,00
(largura da fita: 50 mm)
Fita para isolamento acústico à base de
resina auto-adesiva, para paredes de gesso m 1,83 1,83 1,83
acartonado (largura da fita: 90 mm)
Anexo 2
STEEL FRAME para parede interna, fechamento em gesso acartonado entre ambientes secos e úmidos -
unidade: m²
COMPONENTES UNIDADE CONSUMOS
PAVIMENTO
COBERTURA INTERMEDIÁRIO TÉRREO
ESPESSURA DO PERFIL (mm)
0,80 0,95 1,25
ESPAÇAMENTO ENTRE OS PERFIS VERTICAIS (cm)
60 40 40
Ajudante h 0,16 0,16 0,16
Montador h 0,60 0,60 0,60
Painel de gesso acartonado - com bordas
rebaixadas para locais úmidos (espessura:
m² 1,05 1,05 1,05
12,5 mm / comprimento: 2,40 m / largura:
1,20 m)
Painel de gesso acartonado - com bordas
rebaixadas para locais secos (espessura:
m² 1,05 1,05 1,05
12,5 mm / comprimento: 2,40 m / largura:
1,20 m)
Parafuso GN 25, autoperfurante e
autoatarraxante com cabeça trombeta e
un 22,00 30,00 30,00
ponta agulha para gesso acartonado
(comprimento: 25 mm / diâmetro: 3,5 mm)
Massa em pó para tratamento de juntas em
kg 0,87 0,87 0,87
chapas de gesso acartonado
Perfil tipo "U", guia em aço galvanizado
para steel frame (largura do montante: 140 m 4,00 7,36 7,36
mm)
Perfil tipo "C", montante, em aço
galvanizado para steel frame (largura do m 1,84 2,75 2,75
montante: 140 mm)
Painel de lã de vidro flexível (largura: 0,60
m / comprimento:
m² 1,02 1,02 1,02
1,20 m / espessura: 50 mm / densidade: 20
kg/m²)
Fita de papel microperfurado para
tratamento de junta em gesso acartonado m 3,00 3,00 3,00
(largura da fita: 50 mm)
Fita para isolamento acústico à base de
resina auto-adesiva, para paredes de gesso m 1,83 1,83 1,83
acartonado (largura da fita: 90 mm)
Anexo 3
STEEL FRAME para parede externa, fechamento em placa cimentícia e gesso acartonado para ambiente
seco - unidade: m²
COMPONENTES UNIDADE CONSUMOS
PAVIMENTO
COBERTURA INTERMEDIÁRIO TÉRREO
ESPESSURA DO PERFIL (mm)
0,80 0,95 1,25
ESPAÇAMENTO ENTRE OS PERFIS VERTICAIS (cm)
60 40 40
Ajudante h 0,16 0,16 0,16
Montador h 0,60 0,60 0,60
Placa cimentícia bordas rebaixadas para
locais úmidos (espessura: 10,0 mm / m² 1,05 1,05 1,05
comprimento: 2,40 m / largura: 1,20 m)
Painel de gesso acartonado - com bordas
rebaixadas para locais secos (espessura:
m² 1,05 1,05 1,05
12,5 mm / comprimento: 2,40 m / largura:
1,20 m)
Parafuso GN 25, autoperfurante e
autoatarraxante com cabeça trombeta e
un 22,00 30,00 30,00
ponta agulha para gesso acartonado
(comprimento: 25 mm / diâmetro: 3,5 mm)
Massa em pó para tratamento de juntas em
kg 0,87 0,87 0,87
chapas de gesso acartonado
Perfil tipo "U", guia em aço galvanizado
para steel frame (largura do montante: 140 m 0,80 0,80 0,80
mm)
Perfil tipo "C", montante, em aço
galvanizado para steel frame (largura do m 1,84 2,75 2,75
montante: 140 mm)
Manta hidrófuga m² 1,02 1,02 1,02
Painel de lã de vidro flexível (largura: 0,60
m / comprimento:
m² 1,02 1,02 1,02
1,20 m / espessura: 50 mm / densidade: 20
kg/m²)
Fita de papel microperfurado para
tratamento de junta em gesso acartonado m 3,00 3,00 3,00
(largura da fita: 50 mm)
Fita para isolamento acústico à base de
resina auto-adesiva, para paredes de gesso m 1,83 1,83 1,83
acartonado (largura da fita: 90 mm)
Anexo 4
FÔRMA com chapa compensada plastificada, e = 12 mm, para pilares/vigas/lajes, incluso
contraventamentos/travamentos c/ pontaletes 7,5 cm x 7,5 cm, 5 aproveitamentos -
unidade: m²
COMPONENTES UNIDADE CONSUMOS
Anexo 5
CONCRETO estrutural dosado em central, fck = 35 MPa - unidade: m³
COMPONENTES UNIDADE CONSUMOS
Concreto dosado em central
m³ 1,05
convencional brita 1 e 2
81
Anexo 6
TRANSPORTE, lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura -
unidade: m³
COMPONENTES UNIDADE CONSUMOS
Pedreiro h 1,65
Servente h 4,50
VIBRADOR de imersão, elétrico, potência 1 HP (0,75 kW) - vida útil
h prod. 0,20
20.000 h
82
Anexo 7
ARMADURA de aço para estruturas em geral, CA-25, diâmetro 8,0 mm, corte e dobra na
obra - unidade: kg
COMPONENTES UNIDADE CONSUMOS
Ajudante de armador h 0,08
Armador h 0,08
Espaçador circular de plástico para pilares, fundo e laterais
un 11,40
de vigas, lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 mm)
Barra de aço CA-25 5/16" (bitola: 8,00 mm / massa linear: 0,395
kg 1,10
kg/m)
Arame recozido (diâmetro do fio: 1.25 mm / bitola: 18 BWG) m 0,02
83
Anexo 8
ALVENARIA de vedação com blocos cerâmicos furados, juntas de 12 mm com
argamassa industrializada - unidade: m²
COMPONENTES UNIDADE CONSUMOS
DIMENSÕES (cm)
9 x 19 x 39 19 x 19 x 39
ESPESSURA DA PAREDE (cm)
9 19
Pedreiro h 0,66 0,74
Servente h 0,66 0,74
Argamassa pré-fabricada para
kg 14,90 31,30
assentamento de alvenaria
Bloco cerâmico de vedação -
un 12,90 12,90
bloco inteiro
84
Anexo 9
ALVENARIA de vedação com blocos cerâmicos furados, juntas de 12 mm,
assentado com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem
peneirar traço 1:2:8 - tipo 2 - unidade: m²
COMPONENTES UNIDADE CONSUMOS
DIMENSÕES (cm)
9 x 19 x 39 19 x 19 x 39
ESPESSURA DA PAREDE (cm)
9 19
Pedreiro h 0,66 0,74
Servente h 0,66 0,74
ARGAMASSA mista de cimento,
cal hidratada e areia sem m³ 0,0103 0,0216
peneirar traço 1:2:8
Bloco cerâmico de vedação -
un 12,90 12,90
bloco inteiro
Composição detalhada incluindo a produção de insumos
Pedreiro h 0,66 0,74
Servente h 0,763 0,956
Areia lavada tipo média m³ 0,012566 0,026352
Cal hidratada CH 111 kg 1,8746 3,9312
Cimento Portland CP II-E-32
kg 1,8746 3,9312
(resistência: 32,00 MPa)
Bloco cerâmico de vedação -
un 12,90 12,90
bloco inteiro
85
Anexo 10
CHAPISCO para parede interna ou externa com argamassa
de cimento e areia sem peneirar traço 1:3, e = 5 mm -
unidade: m²
COMPONENTES UNIDADE CONSUMOS
Pedreiro h 0,10
Servente h 0,10
Argamassa de cimento e areia sem
m³ 0,005
peneirar traço 1:3
Composição detalhada incluindo a produção de insumos
Pedreiro h 0,10
Servente h 0,15
Areia lavada tipo média m³ 0,0061
Cimento Portland CP II-E-32
kg 2,43
(resistência: 32.00 MPa)
86
Anexo 11
EMBOÇO para parede interna com argamassa mista de
cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8, e =
20 mm - unidade: m²
COMPONENTES UNIDADE CONSUMOS
Pedreiro h 0,60
Servente h 0,60
Argamassa de cimento e areia sem
m³ 0,020
peneirar traço 1:3
Composição detalhada incluindo a produção de insumos
Pedreiro h 0,60
Servente h 0,80
Areia lavada tipo média m³ 0,024
Cal hidratada CH III kg 3,64
Cimento Portland CP II-E-32
kg 3,64
(resistência: 32.00 MPa)
Betoneira, elétrica, potência 2 HP
(1,5 kW), capacidade 4001 - vida h prod. 0,00
útil 10.000 h
87
Anexo 12
EMBOÇO para parede externa com argamassa mista de
cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:6, e =
20 mm - unidade: m²
COMPONENTES UNIDADE CONSUMOS
Pedreiro h 0,82
Servente h 0,41
Argamassa de cimento e areia sem
m³ 0,025
peneirar traço 1:3
Composição detalhada incluindo a produção de insumos
Pedreiro h 0,82
Servente h 0,66
Areia lavada tipo média m³ 0,0305
Cal hidratada CH III kg 6,075
Cimento Portland CP II-E-32
kg 6,075
(resistência: 32.00 MPa)