RALPH PENNY

GRAMATICA HISTORICA
DEL ESPAÑOL
Edición e sp añ ola a cargo de
JOSÉ IGNACIO PÉREZ PASCUAL

EDITORIAL ARIEL, S. A.
B AR C EL O NA
 Título original:
A History o f the Spanish Language

Traducción de
J osé Ignacio P érez P ascual
y María Eugenia P érez Pascual

1.a adición: octubre 1993

1.a reimpresión: septiembre 1998

© 1991 Cambridge University Press

Derechos exclusivos de edición en español

reservados para todo el mundo
y propiedad de la traducción:
© 1993 y 1998: Editorial Ariel, S. A.
Córcega, 270 - 08008 Barcelona

ISBN: 84-344-8212-6

Depósito legal: B. 32.286 - 1998

Impreso en España
 PRÓLOGO

E sta G ra m á tic a h is tó ric a d el e sp a ñ o l f u e c o n c e b id a co n la in te n c ió n d e p r o ­

p o r c io n a r a l le c to r u n a v isió n lo m á s c o m p le ta p o s ib le d e la e v o lu c ió n d e esta
le n g u a d u r a n te lo s ú ltim o s d o s m ile n io s. E l v o lu m e n se c e n tra en la h is to r ia in ­
te r n a d e l e sp a ñ o l, si b ie n en la in tr o d u c c ió n ta m b ié n se p r e s ta a te n c ió n a su h is ­
to r ia e x te rn a (la s c ir c u n s ta n c ia s en la s q u e se h a h a b la d o y e sc r ito a lo la rg o d e l
tie m p o ). A l r e d a c ta r la h e p ro c u r a d o te n e r m u y p r e s e n te s la s n e c e s id a d e s d e los
e s tu d ia n te s d e F ilo lo g ía H is p á n ic a — y d e o tra s e s p e c ia lid a d e s d e n tr o d e la R o-
m a n ístic a — , p e r o c o n fío en q u e ta m b ié n lo s in v e s tig a d o re s p o d r á n e n c o n tr a r en
e lla u n a ú til h e rr a m ie n ta .
M i d e u d a c o n o tro s a u to r e s re su lta e v id e n te en c a si to d a s las p á g in a s , a u n ­
q u e n o m e h a p a r e c id o o p o rtu n o m a n ife s ta r co n d e ta lle m i g r a titu d a ca d a p a so ;
b a ste n p a r a ello la s re fe re n c ia s b ib lio g r á fic a s q u e fig u r a n a l fin a l d e l vo lu m e n .
C u a n d o s e a lu d e en e l te x to a l tr a b a jo d e a lg ú n in v e s tig a d o r en c o n c re to , s e h a c e
c o n el á n im o d e d ir ig ir la a te n c ió n d e l le c to r h a c ia u n a fu e n te b ib lio g r á fic a en
la q u e p u e d e e n c o n tr a rse , so b re el p r o b le m a q u e se e stá a n a liza n d o , un e stu d io
m á s c o m p le to d e !o q u e se r ía h a c e d e ro en los e stre c h o s lím ite s d e un m a n u a l
H e d is fr u ta d o d e m ú ltip le s a y u d a s p a ra la re d a c c ió n d e e ste lib ro , ta n to
p o r p a r t e d e la s n u m e r o s a s c o h o r te s d e e s tu d ia n te s q u e han p a r tic ip a d o a lo
la rg o d e lo s a ñ o s en m is s e m in a r io s so b re la h is to ria d e l e sp a ñ o l , c o m o p o r
p a r te d e lo s c o le g a s co n lo s q u e h e d is c u tid o m u c h o s d e e sto s te m a s y d e lo s q u e
h a n le íd o p a r te s d e l libro. H e ele m a n ife s ta r m i e sp e c ia l a g r a d e c im ie n to a los
le c to re s a c u y o ju i c io s o m e tió e ste libro la e d ito ria l in g le sa C a m b r id g e U n iv e r-
ríty Prs?rr y m u y pn p n r tir u ln r n i p r o fe s o r T h o m a s ./. W alsh. ele la U n iv e rs id a d
d e G e o rg e to w n , c u y o s c o n s tr u c tiv o s y d e ta lla d o s c o m e n ta rio s m e jo ra r o n n o ta ­
b le m e n te la v e rs ió n o r ig in a l. T a m b ié n d e b o d a r las g r a c ia s a l p r o fe s o r P é re z
P a s c u a l, d e la U n iv e r s id a d d e L a C o r u ñ a , p o r la e s m e r a d a a te n c ió n q u e ha
p u e s to en la ve rsió n e sp a ñ o la , p o r la a c la r a c ió n d e v a rio s p u n to s o sc u r o s y la
en m ie n d a d e a lg u n o s e rro res d e l texto o rig in a l. T odos lo s d e fe c to s, n o es n e c e ­
s a r io in s is tir en ello , so n e n te r a m e n te d e m i re s p o n sa b ilid a d .
 ABREVIATURAS Y SIGNOS

* forma reconstruida (véase 1 . 1 , al final)

x > y .v se trasforma en y a lo largo del tiempo
x < y .v es el descendiente de y
x —» y y ha sido creado sobre la base de ,v (esto es, a través de los recursos
la formación de palabras)
lab. labial

med. medieval germ. germ anismo

mod. moderno ing- inglés
prelit. preliterario ár. árabe
orig. originariamente lat. latín
oríg. orígenes vulg. vulgar
S. de 0 . Siglo de Oro cl. clásico
are. arcaico
esp. español habí. hablado
jud.esp. judeo-español hisp. hispánico
gal 1. gallego viz. vizcaíno
port. portugués dial. dialectal
gall.-port. gallego-portugués top. topónimo
león. leonés antrop. antropónimo
extrem. extremeño
arag. aragonés voc. vocal
fr. francés cons. consonante
occ. occitano semicons. semiconsonante
cat. catalán semivoe. semivocal
it. italiano ocl. oclusiva
noitcit. norteitaliano fnc. fricativa
centroiu centroitaliano afric. africada
sudit. suditaliano ñas. nasal
síc. siciliano lat. lateral
sard. sardo vibr. vibrante
rum. rumano simp. simple
germco. germánico múlt. múltiple
 ABREVIATURAS Y SIGNOS

lab. labial dir. directo

bilab. bilabial indir. indirecto
dent. dental prep. preposición
interdent. interdental pers. persona/personal
alv. alveolar refl. reflexivo
pal. palatal anafór. anafórico
mediopal. mediopalatal enf'. enfático
prepal. prepalatal ident. identidad
vel. velar ind. indicativo
larin. laringal subj. subjuntivo
son. sonora perfec. perfectivo
sor. sorda imperfec. imperfectivo
át. átono pres. presente
tón. tónico imp. imperfecto
inic. inicial pret. pretérito
intervoc. intervocálico perf. perfecto
fin. final lut. futuro
condic. condicional
mase. masculino anter. anterior
fem. femenino imperat. imperativo
neut. neutro plus. pluscuamperfecto,
sing. singular inf. infinitivo
pl. plural part. participio
decl. declinación ger. gerundio
nom. nominativo aux. auxiliar
voc. vocativo rad. radical
acus. acusativo impr. improbable
gen. genitivo im pos. imposible
dat. dativo
abl. ablativo lit literalmente
obl. oblicuo aprox. aproximadamente

[xxxxj transcripción fonética

/xxxx/ trascripción fonológica
0 ningún elemento (esto es. [h] > 0 = «[h ] deja de pronunciarse»)
' acento tónico
longitud

En el caso de las voces latinas (para las que utilizamos versales minúsculas),
vocales largas se indican mediante- : Á, 1 ,7 , 6 . 0. Debe entenderse como creve toda
cal no marcada.
 SUMARIO

P ró lo g o

1. In tr o d u c c ió n

1.1. E l la tín
1.2. E l la tín d e H isp a n ia
1.3. C o n q u is ta y R e c o n q u is ta
1.4. E l e s p a ñ o l e s tá n d a r
1.5. E l e s p a ñ o l e x tra p e n in s u la r
1.6. « C a ste lla n o » y « e sp a ñ o l»

2. F o n o lo g ía

2 .1 . El c a m b io fo n o ló g ic o
2.2. T ra n s m is ió n
2 .3. R a s g o s s u p ra se g m e n ta le s
2 .4. E v o lu c ió n d el s iste m a v o c á lic o
2 .5. E v o lu c ió n d el sis te m a c o n so n á n tic o
2 .6. E l c a m b io fo n o ló g ic o d e sd e la E d a d M e d ia
2 .7. C ro n o lo g ía d e l c a m b io fo n o ló g ic o

3. M o r fo s in ta x is

3.1. C o n c e p to s g e n e ra le s
3.2. E l su s ta n tiv o
3.3. E l ad je tiv o
3.4. E l a d v e rb io
3.5. E l p ro n o m b re
3.6. L o s n u m e ra le s
3.7. E l v e rb o
3.8. O tra s c la s e s d e p a la b ra s
3.9. O ra c io n e s c o n d ic io n a le s
2 INTRODUCCIÓN

q u e las d ife re n te s fo rm a s e n q u e se p re s e n ta el la tín c o n te m p o rá n e o (e s to es, las

le n g u a s ro m á n ic a s ) h a n lle g a d o a se r m u tu a m e n te in in te lig ib le s ; re s u lta ría in a d e ­
c u a d o e m p le a r u n a so la e tiq u e ta p a ra id io m a s e n tre lo s q u e n o es p o sib le la c o m ­
p re n s ió n . P o r o tro la d o , los d is tin to s e sta d o s e u ro p e o s se h a n v a lid o d e e sa s d e ­
n o m i n a c io n e s li g a d a s a u n o s r a s g o s l i n g ü í s t i c o s d i f e r e n c i a l e s ( « e s p a ñ o l» ,
« fra n c é s» , e tc .) p a ra e x p re s a r su id e n tid a d c u ltu ra l y p o lític a .
E s ta le n g u a la tin a c o n te m p o rá n e a (c o n el v a lo r q u e d a m o s a q u í a lo q u e se
d e s ig n a c o rrie n te m e n te c o m o « le n g u a s ro m á n ic a s » ) n o e s u n ifo rm e , p e ro ta m ­
p o c o lo fu e n u n c a el la tín . T o d o s lo s id io m a s p r e s e n ta n v a rie d a d e s — y el d e
R o m a no p u d o ser u n a e x c e p c ió n — d e s d e tres á n g u lo s ; d ia tó p ic a m e n te (e n el e s ­
p a c io ), d ia c ró n ic a m e n te (e n el tie m p o ) y s o c io ló g ic a m e n te (e n u n m is m o lu g a r y
tie m p o , a c a u s a de la d ife re n te e d a d , se x o , e d u c a c ió n , o c u p a c ió n , e tc. d e su s h a ­
b la n te s). L a v a ria c ió n es in h e re n te in c lu s o al p ro p io in d iv id u o , p o r c u a n to d is­
p o n e d e d iv e rso s re g istro s q u e le p e rm ite n a d a p ta r su e x p re s ió n a las d is tin ta s si­
tu a c io n e s . E l h e c h o d e q u e g e n e r a l m e n t e c a r e z c a m o s d e la o p o r t u n id a d d e
o b se rv a r ta le s v a ria c io n e s e n el la tín , n o d e b e h a c e m o s c re e r q u e h a c e d o s m il
añ o s e ra é s ta u n a m o d a lid a d h o m o g é n e a .
S o n e sc a s a s las p ru e b a s d e la d iv e rs ific a c ió n d ia tó p ic a d el la tín , d e b id o a
q u e lo s q u e e s c rib ía n h a b ía n a p re n d id o a h a c e rlo e n u n a v a rie d a d (c u lta , lite ra ­
ria, d e n o m in a d a tra d ic io n a lm e n te « la tín c lá s ic o » ) q u e , p o r su n a tu ra le z a , c a re c ía
de ra s g o s p u ra m e n te lo c a le s; n o o b sta n te , d is p o n e m o s d e a lg u n o s d a to s , a lo s q u e
n o s re fe rire m o s en el a p a rta d o q u e d e d ic a m o s al la tín d e H is p a n ia (1 .2 ). S o n m ás
fá ciles de p e rc ib ir, en c a m b io , las d ife re n c ia s d ia c ró n ic a s , p ro d u c to d e la e v o lu ­
c ió n q u e e x p e rim e n tó e l p ro p io la tín (v é a s e al re s p e c to M e ille t 19 7 3 ); p o d e m o s
ap re c ia rla s m e d ia n te la c o m p a ra c ió n d e la le n g u a q u e u tiliz a n los e sc rito re s d e los
d ife re n te s p e río d o s, a s í c o m o a trav és de lo s c o m e n ta rio s q u e re d a c ta n lo s g ra m á ­
tico s la tin o s a c e rc a del c a rá c te r a n tic u a d o o arc a ic o d e c ie rto s ra sg o s lin g ü ístico s.
S in e m b a r g o , es la v a ria c ió n s o c ia l la q u e h a re c ib id o m á s a te n c ió n p o r
p a rte de lo s e s tu d io s o s d e las le n g u a s ro m á n ic a s , a u n q u e tra d ic io n a lm e n te n o es
d e s c rita c o m o tal. S a b e m o s b ie n , p o r lo m e n o s d e s d e e l sig lo x ix , q u e lo s r o ­
m a n c e s n o p ro c e d e n d el la tín c lá s ic o (e sto es, lite ra rio ), sin o d e u n tip o d e la tín
n o lite ra rio , d e sig n a d o g e n e ra lm e n te c o m o « la tín v u ig a r» . P o r p o n e r u n e je m p lo
lé x ic o s e n c illo y m u y c o n o c id o , e q u u s s ig n if ic a b a « c a b a llo » en la tín c lá s ic o ,
fo rm a d e la q u e no p u e d e n p ro c e d e r las v o c e s ro m á n ic a s q u e d e s ig n a n e ste c o n ­
c e p to (esp. c a b a llo , p o rt. c a v a lo , fr. c h e v a l, it. c a v a llo , ru m . c a l, e tc .); ésta s d e s ­
c ie n d e n de, c a r a u iis, que, s ig n ific a b a « c a b a llo rie. c a rg a » e n el la tín lite ra rin si
b ie n a d q u irió el s e n tid o g e n é ric o d e « c a b a llo » e n la le n g u a c o lo q u ia l.
S o n m u y a b u n d a n te s las d e fin ic io n e s q u e se h a n d a d o d e « la tín v u lg a r» , y
m u c h a s se h a n a p o y a d o e n m o d e lo s h is tó ric o s q u e h o y n o s p a re c e n e rró n e o s. E s
el c a s o de la c o n c e p c ió n d e l la tín v u lg a r c o m o u n e s ta d io m á s ta rd ío de la tín q u e
la v a rie d a d c lá s ic a (p o r e j., G ra n d g e n t 1 9 7 0 ); lo s ro m a n is ta s la h a n re c h a z a d o
h a c e y a b a sta n te tie m p o , a u n q u e la m a y o r p a rte d e lo s v e s tig io s la tin o v u lg a re s
 EL LATÍN 3

p ro c e d a n de los ú ltim o s sig lo s d e l Im p e rio y u n b u e n n ú m e ro d e su s ra s g o s se ­

m e je n m ás « a v a n z a d o s» q u e lo s c o rre s p o n d ie n te s al c lá s ic o . E s m ás d ifíc il, en
c a m b io , q u e d e s a p a re z c a la id e a d e q u e el latín v u lg a r y el c lá s ic o so n c ó d ig o s
d ife re n te s y re p re se n ta n c o n c e p to s m u tu a m e n te e x c lu y e n te s; tal in te rp re ta c ió n no
se p u e d e so ste n e r, y a q u e to d a s las v a rie d a d e s del la tín d e las q u e te n e m o s c o ­
n o c im ie n to c o m p a rte n la m a y o r p a rte d e su v o c a b u la rio , rasg o s m o rfo ló g ic o s y
re g la s sin tá c tic a s.
N u e s tro p u n to d e p a rtid a e s q u e el « la tín » , c o m o c u a lq u ie r o tra le n g u a ,,í je -
s e n ta u n a g a m a d e re g istro s lin g ü ís tic o s q u e v an d e s d e el lite ra rio , c u id a d o s U
m e n te c o d ific a d o , e n u n e x tre m o , h a s ta el a rg o t, e n c o n s ta n te e b u llició n ^ e n el
o tro ; a d e m á s, h a b ría u n a su a v e g ra d a c ió n de re g istro s in te rm e d io s. E n e ste m o ­
d e lo , el « la tín c lá s ic o » o c u p a u n p o lo d e l e sp e c tro , y se e n c u e n tra re p re s e n ta d o
e s e n c ia lm e n te p o r re g istro s e s c rito s (n o h a b la d o s , a n o se r e n re p re s e n ta c io n e s o
en le c tu ra s e n v o z a lta ). E l la tín v u lg a r c o m p re n d e p rá c tic a m e n te el re s to d e l e s­
p e c tro — c o n la p o sib le e x c e p c ió n d e la le n g u a h a b la d a p o r las c la se s c u lta s — ;
q u e d a e x c lu id o , c la ro e stá , el o tro p o lo , e n el q u e d e b e ría m o s c o lo c a r las je rg a s
d e los g ru p o s m a rg in a le s, in e s ta b le s y e fím e ra s, q u e d ifíc ilm e n te in flu iría n e n la
m a n e ra d e h a b la r d e la m a y o ría d e la p o b la c ió n .
E s ta c o n c e p c ió n d e l la tín v u lg a r, a u n q u e e x p r e s a d a d e fo r m a d if e re n te ,
c o in c id e p le n a m e n te c o n u n a d e la s d e fin ic io n e s m á s sa tisfa c to ria s d e e n tre a q u e ­
llas q u e c u e n ta n c o n m a y o r a n tig ü e d a d ; n o s re fe rim o s a la a d o p ta d a p o r H e rm á n
(1 9 6 7 : 16) y a lg u n o s d e sus p re d e c e s o re s : el latín v u lg a r es la le n g u a h a b la d a p o r
la s c la s e s s o c ia le s q u e n o r e c ib ía n in f lu e n c ia — o , si s u f ría n a lg u n a , e r a m í ­
n im a — d e la e n s e ñ a n z a d a d a e n las e sc u e la s o d e los m o d e lo s lite ra rio s. S in e m ­
b a rg o , es im p o rta n te d e ja r c la ro s c ie rto s c o ro la rio s q u e se d e d u c e n d e e s ta d e fi­
n ic ió n .
E n p rim e r lu g ar, el la tín v u lg a r c a re c e d e lím ite s c ro n o ló g ic o s a b so lu to s.
E x iste p a ra le la m e n te al la tín c lá s ic o , d e m a n e ra q u e e n c u a lq u ie r m o m e n to (so ­
b re to d o a p a rtir d el sig lo i a .C .) es p o s ib le re fe rirse ta n to al « la tín c lá s ic o » c o m o
al « la tín v u lg a r» , a p e s a r d e q u e la m a y o r ía de lo s d a to s re fe re n te s a e s te ú ltim o
p ro c e d e n de sig lo s p o ste rio re s. A h o ra b ie n , el té rm in o « la tín v u lg a r» d e ja d e re ­
s u lta r ú til c u a n d o , c o n el p a so d el tie m p o , c o m ie n z a a e sc rib irse e n las fo rm a s lo ­
c a le s de la le n g u a (sig lo ix d .C . e n el n o rte de F ra n c ia ); a p a rtir d e ese m o m e n to
es la v o z « ro m a n c e » la q u e se a p lic a a to d a s la s v a rie d a d e s v e rn á c u la s, h a b la d a s
o e sc rita s, d e s c e n d ie n te s d e l la tín . N o o b sta n te , a lg u n o s e stu d io so s d e s ig n a n ta m -
b ié n c o m o « ro m a n c e » a la le n g u a h a b la d a e n sig lo s a n te rio re s; o tro s p re f ie re n el
té r m in o « p ro to rro m a n c e » p a ra d e n o m in a r a q u e lla s m o d a lid a d e s de h a b la q u e
c o n s titu y e n e l a n te c e d e n te d e lo s id io m a s ro m á n ic o s.
E n se g u n d o lu g a r, n o p u e d e h a b e r te x to s en la tín v ü i^ S Ü L a s d ife re n te s c la ­
se s d e e s c r ito s fu e ro n re d a c ta d o s , p o r d e fin ic ió n , p o r g e n te c u lta , q u e ló g ic a ­
m e n te se s irv ió de la v a rie d a d c o d ific a d a o e s tá n d a r d el la tín , en la q u e in e v ita ­
b le m e n te e ra n e d u c a d o s los e sc rito re s; a h o ra b ie n , e sto no q u ie re d e c ir q u e n o
6 INTRODUCCIÓN

1.2. E l la tín de H isp a n ia

El la tín e m p e z ó a u sa rse e n H is p a n ia c o m o re s u lta d o d e su g ra d u a l in c o r­

p o ra c ió n al Im p e rio R o m a n o y c o n s ig u ie n te m e n te d e lo s d is tin to s p u e b lo s p re ­
rro m a n o s. L a ro m a n iz a c ió n c o m e n z ó e n el 2 1 8 a .C ., d u ra n te la S e g u n d a G u e rra
P ú n ic a , c u a n d o las tro p a s ro m a n a s d e s e m b a rc a ro n e n e l n o rd e s te p e n in s u la r p a ra
im p e d ir n u e v o s a ta q u e s c a rta g in e s e s a tra v é s d e los P irin e o s y los A lp e s, s im ila ­
res al q u e h a b ía re a liz a d o A n íb a l e n su fa m o s a m a rc h a c o n tra R o m a .
T ra s la d e rro ta d e lo s c a rta g in e s e s y la c o n q u is ta e n el a ñ o 106 a .C . d e su
c a p ita l p e n in s u la r, C á d iz , la in ic ia l e m p r e s a m ilita r se tra n s fo rm ó e n u n p ro c e s o
d e c o lo n i z a c ió n y a s e n ta m ie n to . F u e u n f e n ó m e n o r e l a tiv a m e n te le n to , q u e
a v a n z ó e n d ire c c ió n o e s te y n o ro e s te d u ra n te los d o s sig lo s sig u ie n te s y q u e c u l­
m in ó c o n la c o n q u is ta , en el a ñ o 19 a .C ., d e la c o s ta c a n tá b ric a (la s a c tu a le s G a ­
lic ia , A stu ria s, S a n ta n d e r y p a rte d e l P a ís V asco ).
L a fa s e d e c o n q u is ta y a s e n ta m ie n to d io p a s o a la la tin iz a c ió n . A h o ra b ie n ,
el u so del la tín n o fu e im p u e s to (y a p e n a s p o d ría h a b e rlo s id o ): la s p o b la c io n e s .
lo c a le s lo a p re n d ie ro n — p o r c o n v e n ie n c ia y p o r el p re s tig io d e l id io m a — d e lo s
c o lo n o s ro m a n o s, a d m in is tra d o re s, so ld a d o s, c o m e rc ia n te s , etc. (c f., sin e m b a rg o ,
M ic h e le n a 1985: 2 0 7 -2 0 8 ). E l p ro c e s o fu e rá p id o e n a lg u n a s z o n a s (e s te y su r),
m á s len to en o tra s (c e n tro , o e ste y n o rte ) y n o lle g ó a c o m p le ta r s e e n u n á re a (el
P a ís V asco ) (v é a se B lá z q u e z 1974 y 1 9 7 5 , S a n to s Y a n g u a s 1 9 9 1 , T o v a r 1968a,
T o v a r y B lá z q u e z 1975).
C u a lq u ie r c a m b io d e le n g u a c o m o é s te im p lic a u n p e río d o d e b ilin g ü is m o
q u e se p ro lo n g a d u ra n te v a ria s g e n e ra c io n e s ; en la s z o n a s s e p te n trio n a l y o c c i­
d e n ta l, a le ja d a s d e las c iu d a d e s ro m a n a s m á s im p o rta n te s , d e b ió d e p ro d u c irs e
u n a situ a c ió n s im ila r a la q u e p e rs is te h o y e n lo s P irin e o s O c c id e n ta le s , al m e n o s
h a s ta el fin al d e la é p o c a ro m a n a — e s to e s, h a s ta el sig lo x v — y p ro b a b le m e n te ■
h a s ta m á s ta rd e e n lo s lu g a re s m á s a is la d o s . E s te b ilin g ü is m o , e n tr e e l v a s c o y e l
la tín o e n tr e é ste y el c e lta , h a sid o a d u c id o a m e n u d o c o m o c a u s a d e c ie rto s
c a m b io s q u e se p ro d u je ro n e n lo s ro m a n c e s p e n in s u la re s (v é a s e p a ra su e s tu d io
2 .5 .3 .2 , 2 .5 .6 , e tc .); e n e fe c to , s e m e ja n te e s ta d o d e c o sa s fa c ilita b a q u e el la tín to ­
m a se e n p ré s ta m o n u m e ro sa s p a la b ra s d e las le n g u a s c o n las q u e c o e x is tía (v é a se
4 .2 ). L a la tin iz a c ió n fu e m u c h o m á s rá p id a e n el e s te y su r, d o n d e e l íb e ro y
g rie g o (e n las a c tu a le s C a ta lu ñ a y V a le n c ia ) y e l ta rte so (e n A n d a lu c ía y e l su r
d e P o rtu g a l) p a re c e n h a b e r sid o d e s p la z a d o s to ta lm e n te a n te s d e l sig lo i d e n u c s-
tra era.
E l ritm o d e la tin iz a c ió n e s tá p ro b a b le m e n te e n c o rr e la c ió n c o n la d is ta n c ia
e x is te n te e n tre el « e stá n d a r c u lto » y e l la tín « m e d io » h a b la d o e n u n a fe c h a d e ­
te rm in a d a , p u e s se rá n p re c is a m e n te lo s m is m o s fa c to re s q u e e s tim u la ro n la r á ­
p id a ro m a n iz a c ió n (e s tre c h o c o n ta c to c o n la Ita lia c e n tra l, a p a ric ió n d e la s g ra n ­
d e s u rb e s , b u e n a s c o m u n ic a c io n e s p o r c a r r e te r a , c o n s i g u ie n t e d e s a r r o llo d e l
 EL LATIN DE HISPANIA 7

c o m e rc io , e tc .), los q u e p ro p ic ie n el u so d e fo rm a s la tin a s p ró x im a s a la z o n a

m á s p re s tig ia d a d el e s p e c tro so c io lin g ü ís tic o (v é a s e 1.1). P o r ta n to , re s u lta p ro ­
b a b le q u e el la tín h a b la d o e n las á re as m á s re m o ta s y m e n o s d e s a rro lla d a s d e la
P e n ín s u la se e n c o n tra se c o n s id e ra b le m e n te m á s a le ja d o d e la n o rm a d e p re s tig io
(la d e la c la se alta d e R om a) q u e el latín d e las ciu d ad e s o rientales y m erid io n ales.
> Es é s te u n fa c to r d e g ra n re le v a n c ia p a ra la h is to ria d e l e sp a ñ o l, y a q u e d i­
c h o id io m a h u n d e su s ra íc e s e n la g e o g ra fía d e lo q u e h o y e s la z o n a n o rte d e la
p ro v in c ia d e B u rg o s, á re a d e la m e s e ta s e p te n trio n a l m u y a p a rta d a d e los c e n tro s
de a c tiv id a d e c o n ó m ic a y d e re lie v e c u ltu ra l d e la H isp a n ia ro m a n a ; f u e la tin i­
z a d a b a s ta n te ta rd e y, e n c o n s e c u e n c ia , el la tín h a b la d o d e b ió d e e sta r b a sta n te
le jo s de la n o rm a p re s tig io s a — o , lo q u e es lo m ism o , se ría p a rtic u la rm e n te « in ­
c o rre c to » — e n la é p o c a d e la d e c a d e n c ia d e R o m a . A d e m á s, h ay q u e te n e r e n
c u e n ta q u e, c o n el fin d e l Im p e rio R o m a n o , las p ro p ia s c o n d ic io n e s h is tó ric a s fa ­
v o re c ía n el a le ja m ie n to d e l p a tró n lin g ü ís tic o h a c ia el q u e los h a b la n te s h a b ía n
p r o c u r a d o te n d e r; d e e s te m o d o , m u y p r o b a b le m e n te se p e rp e tu a b a c u a lq u ie r
ra sg o « in c o rre c to » d e l h a b la lo c al (a n o se r q u e fu e ra p u e sto e n te la d e ju ic io p o r
a lg ú n o tro m o d e lo d e p re s tig io , c o s a q u e n o s u c e d e ría e n la m e s e ta n o rte ). L o
c ie rto es q u e fre c u e n te m e n te se h a d e s c rito el e s p a ñ o l c o m o u n a fo rm a b a s ta n te
p a rtic u la r d e ro m a n c e p e n in s u la r (in c lu s o d e ro m a n c e to u t c o u rt)\ se tr a ta , e n
re a lid a d , d e u n a id e a d e b id a a R . M e n é n d e z P id a l (1 9 6 4 a : 4 7 2 -4 8 8 ), q u e p u e d e
so s te n e rs e , p o r lo m e n o s , e n c u a n to a la fo n o lo g ía d el c o n s o n a n tis m o c a ste lla n o :
su id io s in c ra s ia lin g ü ís tic a p u e d e e x p lic a rs e c o n v in c e n te m e n te p o r la s c o n d ic io ­
n es d e la la tin iz a c ió n d e la m e s e ta s e p te n trio n a l.
E n c u a n to a las p e c u lia rid a d e s d el la tín h is p á n ic o fre n te al q u e se h a b la b a
en o tra s p ro v in c ia s, u n a v e z q u e h e m o s d e ja d o s e n ta d o q u e la le n g u a d e H is p a ­
n ia n o e ra u n ifo rm e , n o p o d e m o s h a b la r d e ra s g o s d e te rm in a d o s c o m p a rtid o s p o r
to d a s o c a si to d as la s v a rie d a d e s ro m á n ic a s p e n in s u la re s su p e rv iv ie n te s (d ic h o s
ra sg o s p e rte n e c e ría n al la tín h a b la d o e n la m a y o r p a rte d e la P e n ín s u la , si n o en
to d a ), q u e p u e d a n c o n tra s ta rs e c o n la s c o rre s p o n d ie n te s c a ra c te rístic a s d e l g a lo -
rro m a n c e , ita lo rro m a n c e , e tc . D is tin to s in v e s tig a d o re s, e n d ife re n te s é p o c a s, h a n
c a ra c te riz a d o al la tín h is p á n ic o p o r su a rc a ísm o , su c o n se rv a d u ris m o y el d ia le c ­
ta lism o o s c o -u m b ro q u e lo c o n d ic io n a ; p a ra d ó jic a m e n te , e x iste u n c ie rto n ú m e ro
de p a rtic u la rid a d e s q u e n o s p e rm ite n c a lific a r al la tín d e H isp a n ia c o m o in n o v a ­
dor. A to d o e llo v a m o s a re f e rim o s (v é a se C a rn o y 1906, D ía z y D ía z 1 9 6 0 a y
1960b, M a r in e r B ig o rra 1 9 6 0 y T o v ar 19 6 8 b ).

1.2.1. A rcaísmo

L a fe c h a tan te m p ra n a e n q u e c o m e n z ó la ro m a n iz a c ió n d e H isp a n ia (fin al

d el sig lo m a.C .) h iz o q u e , d e s d e e l p u n to d e v is ta d e su e v o lu c ió n , el la tín se e n ­
c o n tra se e n u n a e ta p a a n te rio r a la q u e h a b ría d e a lc a n z a r c u a n d o se lle v ó a o tra s
8 INTRODUCCIÓN

áre as. A sí, p o r eje m p lo , la ro m a n iz a c ió n d e l n o rte d e Ita lia y s u r d e la G a lia no

e m p ie z a h a s ta el sig lo 11 a.C ., u n a é p o c a e n q u e y a to d a la P e n ín s u la se e n c o n ­
tra b a s o m e tid a al d o m in io ro m a n o (c o n la e x c e p c ió n d el n o ro e s te ); la ro m a n iz a ­
c ió n del re s to d e la G a lia se in ic ia e n el sig lo i a.C ., y la d e la D a c ia (a p ro x im a ­
d a m e n te la ac tu a l R u m a n ia ) e n el s ig lo 11 d .C . Si se a d m ite la h ip ó te s is d e q u e las
á re a s c o lo n iz a d a s s u e le n s e r m á s c o n s e rv a d o ra s q u e lo s p ro p io s lu g a re s d e los
q u e p ro c e d e la le n g u a im p o rta d a — h ip ó te sis q u e e n c u e n tra s u s te n to e n la histo-_
ria d el in g lé s y e sp a ñ o l d e A m é ric a , y a u n e n o tro s lu g a re s — , se p u e d e su p o n e r
q u e el h is p a n o rro m a n c e d e b ió d e c o n s e r v a r a lg u n o s ra s g o s d e l la tín d e lo s sig lo s
m y II a.C . q u e se p e rd ie ro n e n e l h a b la d e R o m a y d e o tra s p ro v in c ia s la tin iz a ­
d as c o n p o ste rio rid a d .
T al e x p lic a c ió n p u e d e a p o y a rs e e n e l h e c h o d e q u e e n el h a b la p e n in s u la r
e sté m á s e x te n d id a la b ila b ia l [<p] (s o n id o q u e se re p r e s e n ta c o n la g ra fía f ; v é a se
2 .5 .6 ) q u e su su c e so ra , la la b io d e n ta l [f], q u e se e m p le a e n la m a y o r p a rte d e la
R o m a n ía . S in e m b a rg o , es e n el c a m p o d e l v o c a b u la rio d o n d e se h a e stu d ia d o
m á s d e ta lla d a m e n te el a rc a ísm o . L o s e je m p lo s s ig u ie n te s re fle ja n e l u so d e los
e sc rito re s p re c lá sic o s (P la u to , E n n io , T e re n c io , e tc .) y h u b ie ra n sid o im p e n sa b le s
e n q u ie n e s e sc rib ie ro n a p a rtir d e l s ig lo i a .C .; e llo s u g ie re q u e e sta s p a la b ra s , q u e
c o n tin u a b a n v iv as e n e l la tín h is p á n ic o , h a b ría n d e ja d o d e u tiliz a rs e e n R o m a:

Esp., port. cansar < ca mp sá re «doblar, rodear un promontorio», préstamo tem­

prano del griego que no se documenta en la literatura después del siglo II a.C.
Esp. cueva, pon. cova < c o v a «hueco, caverna», adjetivo preclásico, en contraste
con el latín clásico ca v a «id.». de donde procede el fr. cave «cueva», etc.
Esp. cuyo, -a, port. c u jo , -a < cüius, - a , - u m «id.», form a que ya había caído en
desuso en el siglo I a.C.
Esp. (a)demás, port. dem ais < d é m a g i s , forma que no se registra en escritos
posteriores alVsiglo II a.C.
Esp. hablar, port. fa la r < preclásico f a b u l á r Í « c o n v e r s a r » .
Esp., port. querer, voz que probablemente refleja el sentido preclásico de q u a e -
r e r e . tal como testimonia Terencio (principios del siglo II a.C.); con poste­
rioridad pasó a significar «buscar».

1.2.2. C o n ser v a d u r ism o

N o e x is te u n a d is tin c ió n p re c is a en t r e c o n s e rv a d u ris m o y a rc a ís m o , y a tp e
a m b o s té rm in o s se re fie re n a la p e rv iv e n c ia d e fo rm a s q u e h a n d e s a p a r e c id o en
o tra s zonas.j C u a n d o h a b la m o s d el c o n s e rv a d u ris m o d e l la tín h is p á n ic o , n o s re f e ­
rim o s a q u e " a q u í se m a n tu v ie ro n a lg u n a s fo rm a s d el la tín c lá s ic o (p r e s u m ib le ­
m e n te d e u so c o rrie n te e n el la tín h a b la d o d e o tro s lu g a re s ) q u e se v ie ro n , en
c a m b io , re c h a z a d a s e n las á re a s q u e c o n s titu ía n el e p ic e n tro c u ltu ra l d e l Im p e rio
R o m a n o d u ra n te su ú ltim a e ta p a (c e n tro y n o rte d e I ta lia y la G a lia). A sí, lo s n u ­
 EL LATÍN DE HISPANIA 9

m e ra le s latin o s q u a d r á g i n t á ... n ó n á g i n t á « c u a re n ta ... n o v e n ta » , m a n tie n e n el

a c e n to so b re la p e n ú ltim a v o c a l í (m á s ta rd e > /e /) e n su s d e sc e n d ie n te s e s p a ñ o ­
les y p o rtu g u e se s: c u a re n ta ~ q u a re n ta ... n o v e n ta (v é a s e 3 .6 .1 ), e n ta n to q u e en
o tra s z o n a s ro m á n ic a s se h a d e s p la z a d o a la síla b a p re c e d e n te y su s re s u lta d o s
o fre c e n u n a /a / tó n ic a : fr. q u a r a n te , it. c in q u a n ta , e tc.
P e ro es d e n u ev o e n e l v o c a b u la rio d o n d e e n c o n tra m o s lo s e je m p lo s m á s
c la ro s d e c o n se rv a d u ris m o . E n lo s c a so s q u e a c o n tin u a c ió n se c o n s ig n a n e l e s ­
p añ o l p re s e rv a (g e n e ra lm e n te ju n to c o n el p o rtu g u é s) fo rm a s c o rrie n te s e n el la ­
tín c lá s ic o q u e n o se re g is tra n h o y fu e ra d e la P e n ín s u la , sa lv o e n o tra s á re a s
ig u a lm e n te a le ja d a s d e lo s c e n tro s d e irra d ia c ió n c u ltu ra l (p o r ej. la z o n a a lp in a ,
el su r d e Ita lia , S ic ilia , C e rd e ñ a , R u m a n ia ):

Esp. arena, gall., port. area, rum. arina < lat. cl. a r e n a (cf. fr. sable, it. sabbia).
Esp. cieg o , gall., port. c e g ó , cat. cec, centroit. cicco < lat. cl. c a f . c u (cf. fr.
aveugle, norteit. orbo).
Esp. med., sard. era s, sudit. crai «mañana» < CRÁS «id.» (cf. fr. dem ain, it. do-
m a n i, rum. m iine).
Esp. hervir, gall., port. fe rv er, rum .fie r b e < lat. cl. f e r v e r e (cfr. fr. bouillir, it.
bollire, cat. bullir).
Esp. hom bro, gall., port. om bro, rum. umar < lat. cl. UMERU (cf. fr. épaule, it.
spalla, cat. espatlla).
Esp., gall., port. ir, esp. med., port. med., gall. mod. irnos, sudit., sic. immu, esp.
med., port. mod., gall. mod. ides, esp., gall., port. ido, formas que proceden del
clásico T r e (cf. fr. aller, allons, it. andaré, andiam o, cat. anar, anem , etc.).
Esp., gall., port. m esa, rum. m asa < lat. cl. m e n s a (cf. fr. table, it. ¡ávola, cat.
taula).
Esp. queso, gall. queixo, port. aueijo, centroit. cacio, sudit. caso, rum. cas < lat.
cl. c a s e u (cf. fr.fro m a g e , it. form a g g io , cat. form atge).
Esp., gall., port. rogar, rum. ruga < lat. cl. r o g a r e (cf. fr. prier, it. pregare, cat.
pregar).
Esp., gall., port. sanar, sudit., sard. sanare < lat. cl. s a n a r e (cf. fr. guérír, it.
guariré, cat. guarir).
Esp. yegua, gall. egua, port. égoa, cat. egua, rum. iapa < lat. cl. e q u a (cf. fr
ju m en t, it. cavalla).

S e p u e d e a p re c ia r q u e a q u e lla s v a rie d a d e s ro m á n ic a s q u e m a n tie n e n la<

fo rm a s m á s a n tig u a s s o n la s q u e se lo c a liz a n e n z o n a s p e rifé ric a s d e la R o m a n ía
es d e c ir, las q u e e s ta b a n m á s a p a rta d a s d e lo s c e n tr o s c u ltu ra le s de la ú ltirm
e ta p a d el p e río d o ro m a n o . A h o ra b ie n , e sta s á re a s n o só lo c o in c id e n e n la c o n ­
se rv a c ió n y d is trib u c ió n d e fo rm a s q u e a p a re c e n e n el la tín c lá s ic o : e n las re g io ­
n es p e rifé ric a s se p ro d u c e n a d e m á s u n a se rie d e in n o v a c io n e s la tin o v u lg a re s a n ­
tes q u e e n los te rrito rio s c e n tra le s d e la E u ro p a ro m á n ic a ; ta l e s el c a so d e k
s u s titu c ió n e n e l la tín v u lg a r d e las fo rm a s sin té tic a s d e los a d je tiv o s c o m p a ra ti­
vos (v é a s e 3 .3 .2 ; la in n o v a c ió n m á s a n tig u a m a g is (+ a d j.) se c o n se rv a e n esp .
10 INTRODUCCIÓN

m á s , p o r t. m a is , c a t. m é s , r u m . m a i, e n c o n tr a s te c o n e l tip o p o s t e r i o r plus

(+ a d j.) q u e p o d e m o s o b s e rv a r e n el fr. p l u s , it. p iú ). E ste m o d e lo se re p ite co n

fre c u e n c ia e n e l v o c a b u la rio ; p o r e je m p lo :

Esp. hallar, gall., port. achar, sudit. acchiare, rum. afla < a f f l á r e «resoplar»
(véase 5.3.1) (cf. fr. trouver, it. trovare, cat. tr o ta r < * t r o p á r e ) .
Esp. herm oso, g all. fe r m o s o , p o rt. fo r m o so, r u m . fr u m o s < f o r m o s u (cf. fr.
beau, bel, it. bello < b e l l u ) .
Esp. pájaro, gall. paxaro, port. pássaro, rum. p asere < lat. vg. p a s s a r (lat. cl.
p a s s e r ) «gorrión» (cf. fr. oiseau, it. ucello, cat. aucell < a v i c e l l u ) .

P a ra m á s d e ta lle s , v é a s e R o h lfs 1979: 1 2 5 -3 4 2 .

1.2.3. D ia l e c t a l is m o

C u a n d o , a fin ales d el s ig lo III a.C ., d io c o m ie n z o la la tin iz a c ió n d e E sp a ñ a ,

p e rv iv ía n a ú n el o se o y u m b ro , c o m p e tid o re s itá lic o s d e l la tín q u e se h a b la b a n e n
e l c e n tr o y su r d e Ita lia ; e n c o n c re to , h a y e v id e n c ia s q u e n o s p e rm ite n su p o n e r
q u e el u s o d el o se o se m a n tu v o , p o r lo m e n o s , h a sta el sig lo i d .C . C o m o p a re c e
p ro b a b le q u e m u c h o s d e los s o ld a d o s y c o lo n o s ro m a n o s lle g a d o s a E s p a ñ a p ro ­
c e d ie ra n d e z o n a s d o n d e e x is tía u n a situ a c ió n d e b ilin g ü is m o e n tre la le n g u a d e
R o m a y o se o o u m b ro , se h a q u e rid o d e m o s tra r q u e el la tín d e e sto s h a b la n te s e s ­
ta b a im p re g n a d o d e ra s g o s p ro d u c to d e l c o n ta c to d e le n g u a s .
U n e je m p lo d e ta lla d o d e e s ta h ip ó te s is se p u e d e e x a m in a r e n M e n é n d e z Pi-
d a l 1960 , q u ie n a trib u y e a e s te o rig e n c a m b io s fo n o ló g ic o s c o m o mb > /m / (v é a se
2 . 5 . 3 .2 ) y - l l - , - n n - , - r r - > 1X1, /ji/, f t t (v é a s e 2 . 5 . 3 .2 [9]). D e m o d o s e m e ja n te ,
las v o c a le s tó n ic a s d e n u d o , o c tu b r e y c ie r zo h a n sid o e x p lic a d a s e n a lg u n a o c a ­
sió n c o m o p ro d u c to d e la in te rfe re n c ia e n tre e l la tín n ó d u , o c t o b e r y c i r c i u y
las fo rm a s e m p a re n ta d a s o se a s y u m b ra s c o n 0 y É tó n ic a s (a sab e r, los h íb rid o s
* n ü d u , * o c t ü b e r , * c e r c i u ) ; ta l in te rfe re n c ia n o se re fle ja m á s q u e e n lo s re s u l­
ta d o s d e e s ta s p a la b ra s e n e l s u r d e Ita lia y e n E s p a ñ a (cf. n o d u > fr. n o e u d ).T a m ­
b ié n la d is trib u c ió n d e fo rm a s a fin e s al e s p a ñ o l d e ja r (g a ll., p o rt., c at. d e ix a r,
g a sc . d e c h a , sic. d a s s a r i, su d it. d a s s a r e , sa rd . m e d . d a s s a r e ), e n c o n tra s te co n los
d e s c e n d ie n te s d e l a x a r e (esp . m e d . le x a r , fr. la isse r , it. la s c ia re ), se h a ju s tifi­
c a d o a v e c e s p a rtie n d o d e u n a fo r m a la tin a d ia le c ta l * d a x á r e , c u y a D- h a b ría
a p a re c id o p o r in te rfe re n c ia d el o se o . A s im is m o se a d u c e r o m o m u e s tra He la na^.
tu ra le z a d ia le c ta l d el la tín h is p á n ic o , la a s o c ia c ió n d e l s ig n ific a d o « lle g a r» con
los d e s c e n d ie n te s d e p l i c a r e (la t. cl. « d o b la r» ); e s te fe n ó m e n o s u c e d e e n el e s­
p a ñ o l lle g a r (g all. y p o rt. c h e g a r), fre n te a las fo rm a s ro m á n ic a s q u e c o n se rv a n
el sen tid o latin o (ej. fr. p lie r, it. p le g a re , al ig u al q u e el sem ic u ltism o esp. p legar).
S in em bargo , n in g u n o d e los eje m p lo s ap o rtad o s p u ed e co n sid erarse p ru e b a ine­
q u ív o ca d e la su pu esta in flu en cia o sco -u m b ra, ya q u e no ex iste un a cu erd o g e n eral so ­
b re su o rig e n (ad em ás d e M e n é n d e z P id a l 1960, v é a se ta m b ié n B la y lo c k 1 9 6 4 ).
 EL LATÍN DE HISPANIA 11

1 .2 .4 . In n o v a c ió n

A p e s a r d e la c a ra c te riz a c ió n q u e h e m o s h e c h o d e l la tín h is p á n ic o c o m o a r ­
c a ic o y c o n se rv a d o r, su s d e s c e n d ie n te s p o se e n u n a se rie d e ra sg o s q u e re v e la n la
e x is te n c ia d e c a m b io s in n o v a d o re s q u e se c irc u n s c rib e n d e m o d o e x c lu s iv o a la
P e n ín s u la . E n tre e sta s in n o v a c io n e s d e b e m o s in c lu ir la fu s ió n to ta l d e la s e g u n d a
y te rc e ra c o n ju g a c ió n la tin a (v é a se . 3 .7 .6 .), lo cu a l p ro v o c ó q u e los m o d e lo s d e
in fin itiv o s c o m o débére y vendere, o rig in a ria m e n te d is tin to s , se h ic ie ra n id é n ti­
cos (esp . d e b e r , v e n d e r , p o rt. d e v e r, v e n d e r), e n lu g a r d e p e rm a n e c e r s e p a ra d o s
c o m o e n o tra s v a rie d a d e s ro m á n ic a s (p o r ej. fr. d e v o ir , v e n d re ).
A lg u n a s in n o v a c io n e s h is p á n ic a s c o n s is te n en la fo rm a c ió n d e d e riv a d o s ;
a s í en:

CIBU « c om ida » —> CIBÁria > cibera, a h o ra so la m e n te en el uso rural.

cibu «c o m id a » —> c ibá ta > cebada esp. m ed. « a lim en to», m á s tarde « c eb a d a» .
amáru « a m a rg o » —> a m á r e l l u « a m a rillen to » > am arillo.
argentu «plata» —> a rg e nt eu « d e p lata» > esp. m ed. ariengo «tipo d e m o n ed a ,
u n i d a d de peso».
c a te n a «cadena» —> c a te n á tu « e n c a d e n a d o » > candado.
CENTENI «cén tuplo » —> CENTÉNU «c en ten o » > centeno.
c o l u m n a « c o lu m n a » —> co l u m e l l u «(diente) c a n in o » > colmillo.
f o r m a «form a, m o ld e » —> f o r m á c e u « m u r o d e ladrillo y barro » > horm azo,
h o y anticuado.
pácáre «pacificar» —> * a dpá cár e «extinguir, a paga r» > apagar.

E n o c a s io n e s , la in n o v a c ió n ra d ic a e n u n c a m b io d e sig n ific a d o p r o p io d el
la tín d e H is p a n ia y d e su s d e sc e n d ie n te s :

ca pt ar e «asir, cog er» > catar «m irar».

f ra t re g e r m a n u « h e r m a n o v e r d a d e r o » (esto es, el q u e c o m p a r te a m b o s p a ­
d res) > germanu « h e r m a n o » > hermano', a sí ta m b ié n germana > herm ana.

O tra s v e c e s la n o v e d a d v ie n e d e te rm in a d a p o r la in tro d u c c ió n d e p ré s ta m o s
d e las le n g u a s p re rro m a n a s d e la P e n ín s u la (v é a s e 4 .2 ).

1.3. C o n q u is ta y R e c o n q u is ta

1.3.1. Los visigodos

D e sd e el sig lo v y h a s ta p rin c ip io s d e l sig lo v m , la m a y o r p a rte d e la P e ­

n ín s u la se e n c o n tra b a s o m e tid a a l d o m in io d e la m o n a r q u ía v is ig ó tic a y d e su
12 INTRODUCCIÓN

a risto c ra c ia . E s te p u e b lo se h a b ía a b ie rto p a so a tra v é s d el Im p e rio R o m a n o d u ­

ra n te los ú ltim o s a ñ o s d e l sig lo iv y, d e sp u é s d e s a q u e a r R o m a e n el 4 1 0 , e s ta ­
b le c ió (e n c a lid a d d e fo e d e r a ti) un re in o s e m ia u tó n o m o e n el s u d o e s te d e la G a ­
lia, c o n su c a p ita l e n T o u lo u se . S ú b d ito s a ú n d el e s ta d o ro m a n o , e x p a n d ie ro n su s
d o m in io s h a s ta a n e x io n a rs e g ra n p a rte d e la P e n ín s u la , q u e , ju n to c o n las tie rra s
situ a d a s al o tro la d o d e lo s P irin e o s , se c o n v irtió e n u n re in o in d e p e n d ie n te a la
c a íd a d e la a d m in is tra c ió n ro m a n a e n O c c id e n te .
E x p u ls a d o s de la G a lia p o r lo s fra n c o s (p rim e ro s a ñ o s d e l sig lo v i), lo g ra ­
ron e n s e ñ o re a rs e d e to d a la P e n ín s u la , g ra c ia s a la a b s o r c ió n e n el 5 8 5 d .C . d e l
re in o su ev o d e l n o ro e s te (lo q u e h o y es G a lic ia , el n o rte d e P o rtu g a l y las p ro ­
v in c ia s d e A s tu ria s y L e ó n ) y la e x p u ls ió n p o s te rio r (a p rin c ip io s d e l sig lo v n ) d e
las fu e rz a s b iz a n tin a s q u e o c u p a b a n a lg u n a s á re a s d el e s te y s u r d e E s p a ñ a e n
n o m b re d el E m p e ra d o r R o m a n o d e O rie n te .
L o s v is ig o d o s e s ta b a n y a p a rc ia lm e n te ro m a n iz a d o s a n te s d e e n tra r e n la
P e n ín s u la y es m u y p ro b a b le q u e m a n tu v ie s e n d e s d e el p rin c ip io u n a situ a c ió n
d e b ilin g ü is m o e n tre el la tín y su le n g u a n a tiv a, el g e rm á n ic o o rie n ta l. E s ta ú l­
tim a no a lc a n z ó e n su e ta p a h is p á n ic a e s ta tu s d e c ó d ig o e s c rito , p o r lo q u e el la ­
tín c o n tin u ó sie n d o la le n g u a d e c u ltu ra y d e la a d m in is tra c ió n d u ra n te e l p e río d o
v is ig ó tic o ; la in flu e n c ia q u e e je r c ie r o n so b re el la tín d e H is p a n ia fu e , p o r ta n to ,
p e q u e ñ a (a d e m á s d e G a m ills c h e g 1967, v é a se P ñ s te r 19 7 8 ). D e ja n d o a u n la d o
u n d e te rm in a d o n ú m e ro d e p ré s ta m o s lé x ic o s (v é a s e 4 .5 ), su a p o rta c ió n se lim ita
a u n o s c u a n to s ra s g o s m o rfo ló g ic o s :

La introducción de un nuevo modelo de declinación de sustantivos con no­

minativo -Á, caso oblicuo - á n e (plur. -Xnes), junto a los tres tipos ya existentes
en el latín hablado tardío (véase 3.2.3). Su uso se reducía fundamentalmente a
nombres propios de origen germ ánico (por ej. esp. med. Froilán < f r o i l a n e ,
junto a Frué la < f r o i l a , ambos patronímicos referidos a un mismo monarca vi­
sigodo), pero se aplicaba ocasionalm ente a nombres comunes. Podemos indicar,
como ejemplo, los descendientes que el español conserva procedentes de am ­
b a s f o r m a s d el p a r a d i g m a , el n o m i n a ti v o y o b lic u o : g u a r d ia < w a r d j a
«guarda», guardián < * w a r d j a n e «id.».
La adopción del sufijo -engo (<germcc. - i n g ) para adjetivos denomínales.
Este sufijo, que ha sido siempre escasamente rentable, es el que aparece en a b a ­
dengo\ realengo y, ahora sólo sustantivado, abolengo (véase Aebischer 1949).
La posible introducción del sufijo -ez, -o:, etc. de algunas voces que una vez
fueron patronímicos y ahora son apellidos (por ej. R o d ríg u ez, F ernández, M tt~-
ñoz). En ese sentido, el genitivo latinizado de ciertos nombres germ ánicos en -
ik s , com o r o d e r Tc T «(hijo) de Rodrigo», puede explicar la formación de al­
gunos apellidos (por ej. r o d e r í c i > Rodriz > Ruiz); comparando con ésta la
forma del nombre correspondiente no incrementado con el sufijo (por ej. Ruy),
era posible fijar el valor patronímico del elemento -z, que podría entonces apli­
carse a otros elementos, incluidas las formas «plenas»: R odrigo —> R odríguez,
F ernando —» F ernández, etc. (véase M énéndez Pidal y T o var 1962).
 CONQUISTA Y RECONQUISTA 13

L a c la s e d irig e n te v is ig o d a c o n s titu ía u n p e q u e ñ o p o rc e n ta je d el to ta l d e la
p o b la c ió n p e n in s u la r; a p e s a r d e su su p re m a c ía p o lític a , te rm in ó p o r re n u n c ia r al
b ilin g ü ism o y a d o p ta r c o m p le ta m e n te la le n g u a d e su s sú b d ito s, q u e n o só lo e ra n
su p e rio re s e n n ú m e ro , sin o q u e , in c lu so en la A lta E d a d M e d ia , p o se ía n u n a c u l­
tu ra m á s p re s tig io s a q u e la d e su s g o b e rn a n te s . A lo la rg o d e e ste p e río d o , la m a ­
y o ría d e la p o b la c ió n d e la P e n ín s u la c o n tin u ó h a b la n d o latín , sin d u d a c o n u n a
c o n sid e ra b le y c re c ie n te d ife re n c ia c ió n e n tre las d is tin ta s zo n as.
F u e p ro b a b le m e n te e sta q u ie b ra e x is te n te e n tre el p o d e r p o lític o y el p re s ­
tig io c u ltu ra l la q u e p ro p ic ió el triu n fo d e las fu e rz a s c e n trífu g a s, d iv e rsific a d o -
ras lin g ü ís tic a m e n te , fre n te a las fu e rz a s c e n tra liz a d o ra s y, d e sd e el p u n to d e v is ta
lin g ü ístic o , u n iñ c a d o ra s . C ie rta m e n te , los v is ig o d o s lle g a ro n a re g ir to d a la P e ­
n ín su la , p e ro e llo no im p id ió q u e, e n lu g a r d e d is m in u ir, c re c ie ra la v a ria c ió n d ia -
tó p ic a e n el u so d el latín .
C o n to d o , e n e ste p e río d o se p ro d u c e u n h e c h o p o lític o q u e v a a te n e r u n
g ra n sig n ific a d o lin g ü ístic o : el e s ta b le c im ie n to d e l g o b ie rn o e n T o le d o . P o r p r i­
m e ra v ez en la h is to ria p e n in s u la r, la se d e d e l p o d e r p o lític o se s itú a en la m e ­
se ta c e n tra l; e llo tie n e ta l re le v a n c ia q u e, d e s p u é s d e l h u n d im ie n to d e la E s p a ñ a
v is ig o d a y la c o n q u is ta á ra b e a p rin c ip io s d e l sig lo v m , T o led o se co n v irtió e n u n
s ím b o lo p a ra lo s c ris tia n o s d e l n o rte , q u e c o n s id e r a n su m is ió n e l r e s ta b le c i­
m ie n to de la E s p a ñ a c ris tia n a v is ig ó tic a (c f., sin e m b a rg o , B a rb e ro -V ig il 1974:
8 9 -9 8 ). El h e c h o d e q u e la c iu d a d fu e s e re c o n q u is ta d a p o r el re in o d e C a s tilla (en
1085), re fo rz ó el p re s tig io d el c a s te lla n o , d e fo r m a q u e p u d o se r un fa c to r m á s
en el asc e n so d e é ste ai ra n g o d e le n g u a n a c io n a l (v é a s e 1.4).

1.3.2. M usulm anes y cristia no s

L a in v a sió n is lá m ic a d e l 711 tu v o e n o rm e s c o n s e c u e n c ia s lin g ü ís tic a s, p u e s

no só lo p ro v o c ó e l c o n ta c to e n tre el la tín h is p á n ic o y su s d e sc e n d ie n te s c o n el
id io m a d e o tra c u ltu ra — q u e p ro n to se d e s a r ro lla ría m á s y lo g ra ría m a y o r p r e s ­
tig io q u e la p ro p ia d e la E u ro p a c ris tia n a — , sin o q u e c re ó a d e m á s las c o n d ic io ­
nes p a ra la a p a ric ió n d e u n n ú m e ro im p o rta n te d e p ré s ta m o s lé x ic o s y s e m á n ti­
co s p ro c e d e n te s d el á ra b e (v é a se 4 .6 , 5 .1 .5 ), p a ra la m o d ific a c ió n d el ro m a n c e
h is p á n ic o e n su sin ta x is y fra s e o lo g ía (v é a se G a lm é s 1956; ta m b ié n L a p e sa 1980:
156 -1 5 7 so b re el o rig e n a rá b ig o d e fra se s c o m o q u e D io s g u a rd e /q u e D io s m a n -
- te n v a si D in'; q u ie re D in r le a m p a re, b e n d ita x e a la m a d re q u e te p a rió , e tc .) V
p a ra o c a sio n a le s p ré s ta m o s m o rfo ló g ic o s (p o r ej. el su fijo -í; v é a se 4 .1 4 .2 .1 ) (a m ­
p lia b ib lio g ra fía en C o rrie n te 1992).
L o s e fe c to s lin g ü ístic o s d e la c o n q u is ta fu e ro n m á s p ro fu n d o s to d av ía, y a
q u e tra n sfo rm ó c o m p le ta m e n te el m a p a d ia le c ta l d e E s p a ñ a e h iz o c o b ra r im p o r­
ta n c ia a u n a s v a rie d a d e s ro m a n c e s q u e , d e n o h a b e r te n id o lu g a r e sta g ra n a lte ­
rac ió n , h u b ie ra n q u e d a d o m a rg in a d a s y re le g a d a s a la p e rife ria .
14 INTRODUCCIÓN

L o o c u rrid o tu v o c o m o o rig e n el fra c a s o d e lo s e jé rc ito s á ra b e s e n la c o n ­

q u is ta d e to d a la P e n ín s u la : e n tre el 711 y e l 718 e s ta b le c ie ro n su c o n tro l so b re
a p ro x im a d a m e n te las tre s c u a rta s p a rte s d e l te rrito rio , p e ro p e rm itie ro n la s u p e r­
v iv e n c ia d e n ú c le o s c ris tia n o s e n el e x tre m o n o rte y n o ro e s te . E sta s e ra n , p re c i­
sa m e n te , la s á re a s q u e h a b ía n p e rm a n e c id o m á s a le ja d a s d e las in flu e n c ia s e s ­
ta n d a r iz a n te s d u ra n te e l p e río d o ro m a n o y d e lo s p ro c e s o s d e u n if o rm iz a c ió n
lin g ü ís tic a d u ra n te el d o m in io v is ig o d o ; e ra a h í, p o r ta n to , d o n d e la le n g u a se e n ­
c o n tra b a m á s d is ta n c ia d a d e la « n o rm a » h is p a n o rro m a n c e d el sig lo v n t: tal d e b ió
d e se r la s itu a c ió n d e C a n ta b ria (a c tu a l S a n ta n d e r, n o rte d e B u rg o s y á re a s a d y a ­
c e n te s ), e n e l s u r d e la c u a l tu v o su c u n a e l c a s te lla n o . S e tra ta b a , p u e s , d e u n a
z o n a q u e h a b ía re s istid o d e u n a m a n e ra e s p e c ia l al d o m in io ro m a n o y v is ig o d o y
c u y a le n g u a se e n c o n tra b a b a s ta n te a p a rta d a d e la n o rm a g e n e ra l e n el sig lo v m .
(E m p le a m o s el té rm in o « n o rm a » p a ra h a c e r re f e re n c ia a e so s ra s g o s lin g ü ís tic o s
c o m u n e s a la m a y o r p a rte d e las v a rie d a d e s d e l h a b la ro m á n ic a h is p a n a , d a d o q u e
no es p o s ib le q u e e n e se sig lo e x is tie s e u n a ú n ic a n o rm a p re s tig ia d a e n tre lo s h a ­
b la n te s h is p a n o s .)
F u e ro n ig u a lm e n te im p o rta n te s las c o n s e c u e n c ia s lin g ü ís tic a s d e la R e c o n ­
q u is ta c ris tia n a d e la P e n ín s u la . L a s m o d a lid a d e s h is p a n o rro m a n c e s d e h a b la q u e
e ra n h a s ta e n to n c e s m a rg in a le s (e n té rm in o s g e o g rá fic o s y lin g ü ís tic o s ) se e x ­
tie n d e n h a c ia el su r, a e x p e n sa s d e e sa s o tra s q u e s u p o n e m o s h a b ía n sid o a n te ­
rio rm e n te las m á s p re s tig io s a s y las m á s a c o rd e s c o n el ro m a n c e h a b la d o fu era
d e la P e n ín s u la . E n tre e s ta s v a rie d a d e s p e rifé ric a s d e l ro m a n c e h is p á n ic o fig u ­
ra b a u n a d e las m ás « a n ó m a la s » , el c a s te lla n o , q u e se ib a a c o n v e rtir d e s p u é s en
la le n g u a m á s e x te n d id a y e n el v e h íc u lo h a b itu a l d e e x p re s ió n d e la c u ltu ra p e ­
n in s u la r (s o b re el n a c im ie n to d e l c a s te lla n o , su s p rim e ro s tie m p o s y la s m á s te m ­
p ra n a s d o c u m e n ta c io n e s , v é a s e A la rc o s 1982, D ía z y D ía z 1978, G a rc ía L a rra -
g u e ta 1984, M e n é n d e z P id a l 1945, R ic o 1985).
A l p rin c ip io , las c a ra c te rís tic a s p ro p ia s d e la z o n a d e B u rg o s y su r d e C a n ­
ta b ria se d ifu n d ie ro n h a c ia el su r, su re s te y s u ro e s te , d e b id o , e n p a rte , al e s ta b le ­
c im ie n to d e c a s te lla n o s e n lo s te rrito rio s re c o n q u is ta d o s y, e n p a rte , m e rc e d a que
g e n te s d e o tra p ro c e d e n c ia lin g ü ís tic a a d o p ta ro n ra sg o s c a s te lla n o s . L a c re a c ió r
d e l re in o d e C a s tilla (1 0 3 5 ) a v iv ó , sin d u d a , la c o n c ie n c ia d e la id e n tid a d in d iv i­
d u a l d e l h a b la c a ste lla n a ; a s im is m o , la c o n q u is ta d e T o le d o e n 1085, c o m o y a h e ­
m o s a p u n ta d o , tu v o u n a s ig n ific a c ió n lin g ü ís tic a n o ta b le , d a d o el p re s tig io que
este triu n fo a p o rta b a a C a s tilla y a su v e h íc u lo d e e x p re s ió n , el c a ste lla n o .
I.a m a rc h a h a c ia ei s u r de, lo s r e i n o s c r i s ti a n o s se v in fren arla t e m p o r a l -
m e n te p o r las in v a s io n e s d e a lm o rá v id e s y a lm o h a d e s e n A l-A n d a lu s ; sin e m ­
b a rg o , a fin e s d e l x i y d u ra n te el sig lo x ii , p ro s ig u ió el a v a n c e c a s te lla n o c o n la
to m a d e las c iu d a d e s m á s im p o rta n te s d e l n o rte y o e ste d e A n d a lu c ía (C ó rd o b a
1236, J a é n 1246, S e v illa 1248, C á d iz 1250) y c o n el s o m e tim ie n to d e l re in o d e
M u rc ia (1 2 4 4 ). A s í p u e s , a m e d ia d o s d e l sig lo x m , C a s tilla se h a b ía e x te n d id o d e
ta l fo r m a q u e a b a rc a b a a lg o m á s d e la m ita d d e l te r rito rio p e n in s u la r. L a im ­
 CONQUISTA Y RECONQUISTA 15

p la n ta c ió n d e su le n g u a en e sta s z o n a s se h a c e a c o sta d e l re tro c e so d e l á ra b e ,

m ie n tra s el m o z á ra b e se e x tin g u ía irre m e d ia b le m e n te .
C on el té rm in o d e m o z á ra b e d e s ig n a m o s a q u e lla s v a rie d a d e s del h is p a n o -
ro m a n c e q u e c o n tin u a b a n h a b lá n d o s e en la H isp a n ia is lá m ic a d u ran te e l tie m p o
d e la in v asió n m u s u lm a n a y q u e se m a n te n ía n a ú n e n a lg u n o s n ú c leo s d e p o b la ­
c ió n d u ra n te la R e c o n q u ista . El c o n ta c to c o n d ic h a m o d a lid a d p ro d u jo a lg u n o s
e fe c to s so b re el c a ste lla n o , fu n d a m e n ta lm e n te e n los p ré s ta m o s d e v o c a b u la rio
m o z á ra b e (v é a s e 4 .7 ) y q u iz á in c lu s o e n el d e s a rro llo de las sib ila n te s e n las v a ­
rie d a d e s a n d a lu z a s (y, m á s ta rd e , e n las a m e ric a n a s ) (v é a s e 2 .6 .3 ). S in e m b a rg o ,
e s m u y p ro b a b le q u e el h a b la m o z á ra b e se d ilu y e ra en los p a tro n e s c a s te lla n o s
d u ra n te lo s s ig lo s x m y x iv (a c e r c a d e l m o z á r a b e , v é a s e G a lm é s d e F u e n te s
1983, P e ñ a rro ja T o rre jó n 1990).
E n tre m e d ia d o s d el x m y fin a le s d el x v , la E s p a ñ a is lá m ic a h a b ía q u e d a d o
re d u c id a a p e n a s a las z o n a s m o n ta ñ o sa s d e l s u re ste d e A n d a lu c ía , q u e c o n s titu ía n
e n to n c e s el re in o d e G ra n a d a . C u a n d o e n 1492 los R e y e s C a tó lic o s, Is a b e l y F e r ­
n a n d o , c o n q u is ta ro n esta s tie rra s, se re p o b la ro n e n su m a y o r p a rte c o n h a b la n te s
a n d a lu c e s, es d ecir, c o n p o b la d o re s p ro c e d e n te s d e z o n a s e n las q u e se h a b la b a n
d is tin ta s v a rie d a d e s d el c a ste lla n o . D e e ste m o d o , C a stilla h a b ía lle g a d o a d o m i­
nar, en el tra n sc u rs o d e seis sig lo s , u n te rrito rio q u e se e x te n d ía d e sd e la c o s ta
c á n ta b ra h a s ta el M e d ite rrá n e o y e l A tlá n tic o .
A h o ra b ie n , lo s ra s g o s d e l c a s te lla n o n o se d if u n d ie r o n ú n ic a m e n te p o r
a q u e llo s te rrito rio s d e l m e d io d ía p e n in s u la r h a s ta d o n d e h a b ía lleg ad o el re in o d e
C a stilla ; m ie n tra s é ste c re c ía h a c ia el sur, la p o b la c ió n d e lo s re in o s v e c in o s ib a
a d o p ta n d o c a ra c te re s p ro p io s d e la m a n e r a d e h a b la r d e lo s c a s te lla n o s . E n el
c a so d e L e ó n , la p e n e tra c ió n h a c ia el o e s te d e l c a s te lla n o e stá firm e m e n te a te s ti­
g u a d a , ta n to e n te x to s lite ra rio s c o m o no lite ra rio s , b a sta n te a n te s d e q u e tu v ie ra
lu g a r la u n ió n d e C a s tilla y L e ó n e n 1 2 3 0 . A u n q u e n o d is p o n e m o s d e te s ti­
m o n io s d o c u m e n ta le s p a ra le lo s , p o r n o e x is tir e n la p rá c tic a d o c u m e n ta c ió n
e s c r ita e n v a s c o c o n a n te r io r id a d a l s ig lo x v i ( v é a s e M i c h e le n a y S a r a s o la
19 8 9 ), p o d e m o s s u p o n e r q u e e l c a s te lla n o se e x te n d ió ta m b ié n h a c ia e l n o r ­
d e s te a e x p e n s a s d e e s ta le n g u a . I g u a lm e n te se fu e in tro d u c ie n d o en te r r ito r io
a ra g o n é s , c o m o se o b s e r v a e n d o c u m e n to s z a ra g o z a n o s d e lo s sig lo s x iv y x v ,
e s to e s, a n te s d e u n ir s e la s c o r o n a s d e C a s ti ll a y A r a g ó n e n 1479. E n e sta
e ta p a , s o la m e n te p e rm a n e c ía n f u e r a d e la e s f e ra d e in f lu e n c ia d e l c a s te lla n o la
m a y o r p a r te d e G a lic ia y d e la s á re a s c a ta la n o h a b la n te s (C a ta lu ñ a , V a le n c ia y
las R a le a r e s ) .
L as ra z o n e s d e e sta e x p a n sió n la te ra l y d e la im ita c ió n d e los ra s g o s lin ­
g ü ístic o s c a s te lla n o s ra d ic a n en el p re s tig io p o lític o d e C a stilla , re s u lta d o d e su
p a p e l p re d o m in a n te e n la R e c o n q u ista , a s í c o m o e n e l d e sa rro llo d e su lite ra tu ra
(v é a s e 1.4), q u e n o te n ía p a ra n g ó n en L e ó n y A ra g ó n . L a c a s te lla n iz a c ió n d e los
re in o s v e c in o s n o fu e , p o r s u p u e s to , rá p id a (a u n q u e in d u d a b le m e n te fu e m á s v e ­
lo z e n tre la g e n te c u lta q u e e n tre el v u lg o ) y to d a v ía h o y re s u lta in c o m p le ta e r
16 INTRODUCCIÓN

á re a s ru ra le s d e A stu ria s, o c c id e n te d e L e ó n , n o rte d e H u e sc a , e tc. (y, n a tu r a l­

m e n te , en lo s d o m in io s lin g ü ís tic o s c a ta lá n y g a lle g o ).

1.4. E l e s p a ñ o l e stá n d a r

L a a c tu a c ió n de¡ A lfo n s o X e l S a b io , rey d e C a s tilla y L e ó n (1 2 5 2 -1 2 8 4 ),

fu e d e c is iv a p a ra la c re a c ió n d e la m o d a lid a d e s tá n d a r d e l e s p a ñ o l d e su é p o c a .
A n te rio rm e n te , las re fo rm a s q u e se h a b ía n e s ta b le c id o e n el C o n c ilio d e B u rg o s
d e 1080 (v é a s e W rig h t 19 8 2 ) h a b ía n d a d o lu g a r al e m p le o d e u n s is te m a g rá fic o
q u e re f le ja b a la p ro n u n c ia c ió n d e l ro m a n c e m e jo r q u e e l la tin o ; d e e s te m o d o
su rg ió el m o d e lo d e e s c r itu r a u tiliz a d o e n lo s d o c u m e n to s y te x to s lite ra rio s d e l
re in o d e C a s tilla , q u e se fu e a fia n z a n d o p ro g re siv a m e n te d u ra n te el sig lo x n y la
p rim e ra p a rte d el sig lo x m . S in e m b a rg o , h a s ta la e ta p a d e A lfo n s o X o b s e r v a ­
m o s q u e lo s e s c rito s c o n tie n e n b a s ta n te s d ia le c ta lis m o s p ro p io s d e la re g ió n d e l
e s c r ito r o d e l c o p is ta , sin a te n e rse a u n a n o rm a su p ra rre g io n a l. A sí, e l A u to d e lo s
R e y e s M a g o s , d e l s ig la x n , re v e la c a ra c te rís tic a s d e l h a b la d e T o le d o (q u iz á s d e ­
b id o al c o n ta c to c o n e l m o z á ra b e ) n o c o m p a rtid a s p o r el re s to d e l re in o (v é a s e
H ilty 1981 y K e rk h o f 19 7 9 ), m ie n tra s q u e el P o e m a d e m ió C id m u e s tra u n c ie rto
n ú m e ro d e h e c h o s lin g ü ís tic o s q u e p e rm ite n s itu a r su m o d a lid a d e n el n o rd e s te
d e C a s tilla (v é a s e L a p e s a 1 9 8 2 : 2 3 9 -2 5 8 ; b ib lio g r a fía e n L ó p e z E s tr a d a 1982:
2 0 8 -2 1 7 ). L o m ism o o c u rre e n los te x to s n o lite ra rio s : e l F u e ro d e M a d r id , q u e
a lc a n z ó su re d a c c ió n fin a l e n 1202, se n o s p re s e n ta c o n ra s g o s p ro p io s d e C a s ti­
lla la N u ev a.
L as p a rtic u la rid a d e s re g io n a le s — y h a s ta la s m e ra m e n te n o rm a tiv a s d e las
d ife re n te s e sc u e la s d e e s c rib a n o s — d e s a p a re c e rá n p a u la tin a m e n te d u ra n te la se ­
g u n d a m ita d d el sig lo x m , c o m o re s u lta d o d e l fo rm id a b le tra b a jo d e e ru d ic ió n
(c ie n tífic o , h is to rio g rá fic o , le g a l y lite ra rio ) q u e re a liz a n el rey y su s c o la b o r a d o ­
res. P o r u n la d o , la u tiliz a c ió n q u e se h a c e d e l c a s te lla n o e n e s ta in g e n te ta re a
c u ltu ra l p ro p o r c io n a g ra n p re s tig io a e s ta le n g u a , lo q u e c o n tr a s ta c o n la s itu a ­
c ió n d e o tra s v a rie d a d e s ro m a n c e s p e n in s u la re s , c o m o e l le o n é s o e l a ra g o n é s ,
q u e c o n o c e n u n c u ltiv o lite ra rio m u y re s trin g id o . P o r o tro la d o , la p re o c u p a c ió n
d e l m o n a r c a p o r la « c o rre c c ió n » lin g ü ís tic a d e la v a s ta p ro d u c c ió n e ru d ita q u e
h a b ía e m p r e n d id o c o n trib u y ó d e c is iv a m e n te a la e la b o r a c ió n d e u n a fo rm a e s ­
tá n d a r d e l c a ste lla n o .
______ A sí p u e s , c o m o a c a b a m o s d e se ñ a la r, al fin a l d el re in a d o d e A lfo n s o X h a
d e s a p a re c id o , e n la p rá c tic a , c u a lq u ie r re g u s to p o r re fle ja r las p e c u lia rid a d e s re ­
g io n a le s e n la m a n e ra d e e s c rib ir d e lo s c a s te lla n o s . E l n u e v o e s tá n d a r lite ra rio
s u p ra rre g io n a l d e b ió d e b a s a rs e e n la m a n e ra d e h a b la r d e las c la s e s a lta s d e T o ­
le d o , d o n d e a q u e l c a s te lla n o n a c id o e n B u rg o s se e x te n d ió d u ra n te la R e c o n ­
q u is ta d e C a s tilla la N u e v a (a d e m á s d e L a p e s a 1 9 8 2 , v é a se ta m b ié n A b a d 1 9 8 5 a,
G a lm é s d e F u e n te s 1985).
 EL ESPAÑOL ESTÁNDAR 17

U n h e c h o a d ic io n a l, d e g ra n im p o rta n c ia p a ra el é x ito d e e ste ro m a n c e fue

su c o n s ta n te u so c o m o le n g u a d e la a d m in is tra c ió n en el re in a d o d e A lfo n s o el
S a b io . Si d u ra n te el g o b ie rn o d el m o n a rc a a n te rio r el latín h a b ía id o c e d ie n d o te ­
rre n o , a h o ra es su s titu id o d e fin itiv a m e n te p o r el c a ste lla n o . P o r o tro la d o , e sta
le n g u a te n ía la v e n ta ja , fre n te al la tín , el á ra b e o el h e b re o , d e se r n e u tra l p a ra los
c re y e n te s d e las tres re lig io n e s — c ris tia n a , m u s u lm a n a y h e b re a — q u e c o n v iv ía n
en C a stilla : d e a h í su c a p a c id a d u n iñ c a d o r a d e las tre s c u ltu ra s. E n e ste re in a d o
los d o c u m e n to s d e la C a n c ille ría re g ia se re d a c ta ro n e n u n a m o d a lid a d c a d a v ez
m ás e sta n d a riz a d a , d e su e rte q u e s e rv ía n c o m o m o d e lo d e c o rre c c ió n e n la e s c r i­
tu ra p a ra q u ie n e s los leían , c o p ia b a n o im ita b a n .
E l u so d el c a ste lla n o e n los e s c rito s c ie n tífic o s, leg a le s y a d m in is tra tiv o s
n e c e s ita b a el d e s a rro llo d e su s re c u rso s e x p re s iv o s; p o r e llo , la sin ta x is se h ace
c o n s id e ra b le m e n te m á s c o m p le ja y su til a lo larg o d el p e río d o a lfo n sí, e n ta n to
el v o c a b u la rio se in c re m e n ta e n o rm e m e n te , e n p a rte m e d ia n te p ré s ta m o s d e l la ­
tín y á ra b e (v é a s e 4 .3 , 4 .6 ), e n p a rte m e d ia n te su s p o sib ilid a d e s d e riv a tiv a s (v é a se
P e n n y 1987).
C o n to d o , n o d e b e p e n sa rse q u e el m o d e lo d e la c o rte to le d a n a , q u e se rv ía
d e b a s e a l e s tá n d a r e s c rito , h a b ía d a d o lu g a r ta m b ié n a u n ú n ic o e s tá n d a r h a ­
b la d o . O tra s c iu d a d e s riv a liz a b a n c o n T o le d o , y la m a n e ra d e h a b la r d e su s c la ­
ses cu lta s c o m p e tía c o n la d e la c a p ita l, p a rtic u la rm e n te la d e la re c ié n c o n q u is ­
ta d a S e v illa . D ic h a c iu d a d a n d a lu z a fu e , d u ra n te la R e c o n q u is ta y lo s s ig lo s
sig u ie n te s, la m a y o r d el re in o y la d e e c o n o m ía m á s flo re c ie n te ; el h a b la d e sus
é lite s d e b ía d e g o zar, p o r ta n to , d e g ra n p re s tig io e n su reg ió n . E ste fa c to r, ju n to
c o n su le ja n ía g e o g rá fic a re s p e c to a la s c iu d a d e s c e n tra le s , fu e la c a u s a d e la
e x is te n c ia d e u n a le n g u a h a b la d a q u e , h a s ta c ie rto p u n to , p u g n a b a c o n la d e T o ­
ledo; su n o rm a se c a ra c te riz a b a p o r u n o s c u a n to s ra sg o s fo n o ló g ic o s, e n tr e los
q u e a n tes d e l x v i se in c lu y e n el s e s e o (v é a s e 2 .6 .3 ), el y e ís m o (v é a se 2 .6 .6 ), la
c o n se rv a c ió n d e l fo n e m a /h / d e s c e n d ie n te d e la F- la tin a (e lim in a d o d el e sp a ñ o l
c e n tra l d u ra n te e l sig lo x v i, p o r in flu e n c ia n o rte ñ a ; v é a se 2 .5 .6 y 2 .6 .4 ). e l d e b i­
lita m ie n to d e la /s i im p lo s iv a (v é a se 2 .6 .7 ) y el d e b ilita m ie n to y c o n fu s ió n d e /r /
y /\f e n fin al d e síla b a . E n el p la n o m o rfo s in tá c tic o , e n tre o tra s c a ra c te rís tic a s d el
e sp a ñ o l se v illa n o , fig u ra la d is tin c ió n e tim o ló g ic a d e los p ro n o m b re s lo y le, en
c o n tra ste c o n el e sp a ñ o l c e n tra l, q u e e ra le ísta (v é a s e 3 .5 .1 ). A d e m a s, e sta s d o s
v a rie d a d e s p re s e n ta b a n , sin d u d a , c o n s id e ra b le s d ife re n c ia s lé x ica s q u e a h o ra d i­
fíc ilm e n te p o d e m o s re c o n stru ir.
E n sín te sis: en el m o m e n to d e la e x p a n s ió n d el e sp a ñ o l fu e ra d e la P e n ín -
su la, riv a liz a b a n d o s n o rm a s p rin c ip a le s , la d e T o le d o (re e m p la z a d a en e l d e c e ­
nio d e 1560 p o r la d e M a d rid ) y la d e S e v illa. C la ro e stá q u e la v a rie d a d to le d a n a
y la se v illa n a n o g o z a ría n d e s im ila r a u to rid a d : M a d rid , c o n tin u a d o ra de T o led o ,
sirv ió d e n o rm a a la lite ra tu ra e s p a ñ o la d u ra n te el S ig lo d e O ro . S in e m b a rg o ,
a m b a s n o rm a s c o n o c ie ro n u n a s itu a c ió n m á s p a re ja , c o m o v e re m o s en e l a p a r­
tado sig u ie n te , e n las z o n a s e x tra p e n in s u la re s a las q u e se e x te n d ió el e sp a ñ o l.
18 INTRODUCCIÓN

F u e ta m b ié n d u ra n te el S ig lo d e O ro c u a n d o el c a s te lla n o se c o n v irtió e n la
le n g u a lite ra ria y c u lta d e G a lic ia y d e las z o n a s c a ta la n o h a b la n te s , p ro v o c a n d o
la a p a ric ió n e n e sa s á re a s d e fe n ó m e n o s d e b ilin g ü is m o ; e s ta situ a c ió n se fu e
a g u d iz a n d o p ro g re s iv a m e n te d u ra n te los sig lo s s ig u ie n te s , a c a u s a del u so casi
e x c lu s iv o d el e s p a ñ o l c o m o le n g u a v e h ic u la r d e la e d u c a c ió n . N o o b sta n te , d e sd e
m e d ia d o s d el x ix , el c a ta lá n y, e n m e n o r g ra d o , el g a lle g o h a n re c u p e ra d o su u so
c o m o le n g u a s lite ra ria s y d e c u ltu ra — a p e s a r d e su p ro h ib ic ió n d u ra n te el fra n ­
q u ism o — . E l v a sc o , q u e n o lle g ó a p la s m a rs e p o r e s c rito e n la E d a d M e d ia , c o ­
m e n z ó su c u ltiv o lite ra rio e n e l sig lo x v i; a c tu a lm e n te c o e x is te c o n el c a s te lla n o
e n G u ip ú z c o a , e s te d e V iz c a y a , n o rte d e N a v a rra y la fr a n ja s e p te n tr io n a l d e
Á lava.

1.5. E l e s p a ñ o l e x tr a p e n in s u la r

D u ra n te lo s s ig lo s x v y x v i, s o ld a d o s , c o lo n o s , s a c e rd o te s , fu n c io n a rio s ,
e tc . lle v a ro n el e sp a ñ o l a d ife re n te s lu g a re s fu e ra d e la P e n ín s u la . L a s á re a s p rin ­
c ip a le s d e e x p a n s ió n fu e ro n la s C a n a ria s , A m é ric a , la s F ilip in a s , el M e d ite rrá n e o
y lo s B a lc a n e s .

1.5.1. L as C a na ria s

L a c o n q u is ta d e la s C a n a ria s y su in c o rp o ra c ió n a la C o ro n a de C a s tilla se
re a liz ó e n e l s ig lo x v , b a jo e l re in a d o d e los R e y e s C a tó lic o s . L a m a y o ría d e los
p a rtic ip a n te s e n d ic h a e m p r e s a p a rtió d e p u e rto s a n d a lu c e s , d e lo s q u e c o n to d a
p ro b a b ilid a d p ro c e d ía n ; p o r e llo , su n o rm a d e p re s tig io s e ría la d e S e v illa . A sí,
el e s p a ñ o l d e las isla s C a n a ria s es s ie m p re s e s e a n te (v é a s e 2 .6 .3 ); m a n tie n e la /h /
a sp ira d a p ro c e d e n te d e F - (v é a s e 2 .5 .6 , 2 .6 .4 ) y b a s ta n te s h a b la n te s a s p ira n la /s /
im p lo s iv a e n b u e n a p a rte d e su v o c a b u la rio (c o n v irtié n d o la g e n e ra lm e n te e n [h],
v é ase 2 .6 .7 ); a lg u n o s d e e llo s c o n fu n d e n ta m b ié n la /r / y /!/ e n fin al de síla b a .
S o n ra s g o s q u e se e n c u e n tra n , e n m a y o r o m e n o r g ra d o , e n el e s p a ñ o l a n d a lu z y
e n el a m e ric a n o .
L a s C a n a ria s se c o n v irtie ro n e n la e s c a la o b lig a d a y e l tra m p o lín p a ra lle ­
g a r a A m é ric a — ig u a lm e n te o c u rr ía en la ru ta d e re to rn o — , y m a n tu v ie r o n sie m -
p rc u n c o n t a c to m á s e s tre c h o c o n la s co lo n ia s a m e ric a n a s q u e c l re s to d e E sp a ñ a ;
de a h í q u e c o m p a rta n c o n el e s p a ñ o l a m e ric a n o c ie rta s c a ra c te rís tic a s a u s e n te s e n
la P e n ín s u la , c o m p le ta m e n te o e n g ra n p a rte . E n m u c h a s o c a s io n e s s e tr a ta d e d i­
fe re n c ia s lé x ic a s (c o m o e l u so d e g u a g u a « a u to b ú s » ), p e ro ta m b ié n la s h a y g ra ­
m a tic a le s , c o m o la n e u tr a liz a c ió n d e la d is tin c ió n e n tre la 2 .a p e rs o n a d e p lu ra l
in fo rm a l y fo rm a l (u s te d e s c a n ta n e s lo g e n e ra l e n e l e s p a ñ o l c a n a rio , e n e l a m e ­
ric a n o y e n e l a n d a lu z o c c id e n ta l, a d if e re n c ia d e la p o s ib ilid a d q u e e x is te e n el
c e n tro p e n in s u la r d e d is tin g u ir u s te d e s c a n ta n d e v o so tro s cantáis', v é a se 3 .5 .1 .1 ).
 EL ESPAÑOL EXTRAPEN INSULAR 19

1 .5 .2 . A m é r ic a

L a ru ta d el d e sc u b rim ie n to llev ó a C o ló n d e s d e el su r d e E s p a ñ a a las C a ­

n a rias y d e allí, a tra v é s del A tlá n tic o , a las In d ia s O c c id e n ta le s. El a lm ira n te d e ­
se m b a rc ó e n el C a rib e en c a d a u n o d e su s c u a tro v ia je s a A m é ric a : en L a E s p a ­
ñ o la (h o y R e p ú b lic a D o m in ic a n a y H a ití), e n C u b a , etc.; e n e sta s islas e s ta b le c ió
p e q u e ñ o s n ú c le o s d e p o b la c ió n q u e d e s p u é s se c o n v irtie ro n e n p u n to de p a rtid a
e se n c ia l p a ra la c o n q u is ta y a s e n ta m ie n to e n el te rrito rio c o n tin e n ta l. P o s te rio r­
m e n te , C o rté s llev ó a c a b o la c o n q u is ta d e M é x ic o d e s d e L a E sp a ñ o la , lo c u a l s u ­
p u so el d o m in io d e g ra n d e s z o n a s d e A m é ric a d el N o rte (lo q u e es h o y N u ev o
M é x ic o , T ejas, A riz o n a y C a lifo rn ia y e l p ro p io M é x ic o ) y P iz a rro , p o r s u p a rte ,
so m e tió el Im p e rio In c a , d e sp u é s d e l d e s c u b rim ie n to d el P a c ífic o en 1513. D e
e s ta fo r m a se fu e e s ta b le c ie n d o u n a c a d e n a d e c o m u n ic a c ió n d e s d e el C a rib e
h a s ta L im a , e n P e rú , a tra v é s d e la v e rtie n te p a c ífic a d e los A n d e s.
E sta s ru ta s d e d e s c u b rim ie n to y c o n q u is ta se tra n s fo rm a ro n e n lín e a s h a b i­
tu a le s d e c o m u n ic a c ió n e n tre E s p a ñ a y el N u e v o M u n d o , a la v e z q u e c u m p lía n
id é n tic a fu n c ió n e n e l p ro p io c o n tin e n te a m e ric a n o :

Ciudad de México

Indias Occidentales ------ ► Canarias ------ >► Sevillay'Cádiz

Lima

C iu d a d d e M é x ic o y L im a p a s a ro n a se r lo s p rin c ip a le s c e n tro s a d m in is tra ­

tiv o s y c u ltu ra le s d e la A m é ric a h is p a n a : fu e ro n la se d e d e los re p re se n ta n te s del
re y (los v irre y e s), las c a b e c e ra s e c le s iá s tic a s y lo s lu g are s d o n d e se fu n d a ro n , ya
e n e l sig lo x v i, las p rim e ra s u n iv e rs id a d e s d el N u e v o M u n d o . C o n el p a so d el
tie m p o , d ic h o s e n c la v e s se c o m u n ic a ro n c o n el re s to d e la A m é ric a h is p a n a a tra ­
vés d e o tra s v ía s se c u n d a ria s, e n ta n to q u e , c o n e x c e p c ió n d el C a rib e , el c o n ta c to
c o n la P e n ín s u la se m a n tu v o d u ra n te sig lo s só lo a tra v é s d e M é x ic o y L im a . E l
re s u lta d o d e se m e ja n te situ a c ió n fu e q u e a lg u n a s á re a s (c o m o e l R ío de la P la ta .
A m é ric a C e n tra l, N u e v o M é x ic o ) p e rm a n e c ie r o n m u c h o m ás a le ja d a s d e la m e ­
tró p o li (g e o g rá fic a y c u ltu ra lm e n te ) q u e lo s te rrito rio s c o n e c ta d o s p o r la s p n n c i-
p a le s v ía s d e c o m u n ic a c ió n , a sí, p u i e je m p lo , h a s ta el sig lo x i x s e lle g a b a a f í n e-
n o s A ire s só lo d e sp u é s d e u n la rg u ís im o v ia je p o r tierra , c ru z a n d o el c o n tin e n te
de n o rte a sur.
E sto s m o d e lo s de c o n q u is ta , a s e n ta m ie n to y e s ta b le c im ie n to de c o m u n ic a ­
c io n e s , a d e m á s d e d a r re s p u e s ta a lo s o ríg e n e s de la m a y o ría d e lo s p ré sta m o s de
la s le n g u a s a m e rin d ia s al e s p a ñ o l (e sto e s, p o r q u é se to m a n d e las le n g u a s d el
C a rib e , e l a ltip la n o m e jic a n o y los A n d e s c e n tra le s ; v é a se 4 .9 ), a y u d a n ta m b ié n
20 INTRODUCCIÓN

a e x p lic a r sa tis fa c to ria m e n te la d ife re n te in flu e n c ia d e las n o rm a s d e T o le d o /M a ­

d rid y d e S e v illa en el h a b la d e las d is tin ta s re g io n e s d e A m é ric a : la m o d a lid a d
lin g ü ís tic a d e las tie rra s a lta s d e M é x ic o y d e P e rú /B o liv ia se h a m a n te n id o m ás
p ró x im a al e s tá n d a r p e n in s u la r c e n tra l, m ie n tra s q u e e n á re a s m á s a p a rta d a s d e
los p rin c ip a le s c e n tro s c u ltu ra le s d e la A m é ric a c o lo n ia l las c a ra c te rís tic a s d e la
n o rm a su re ñ a h a n te n id o u n a m a y o r a c e p ta c ió n so c ia l. E n re a lid a d , lo s ra s g o s
m e rid io n a le s se h a n e x te n d id o c o n m á s fa c ilid a d e n z o n a s c o m o A rg e n tin a y la
A m é ric a C e n tral, a le jad a s g e o g rá fic a m e n te (de a c u e rd o c o n el siste m a d e c o m u n i­
c ac io n e s d e los sig lo s x v i y x v ii) d e los e n c la v e s re s p o n sa b le s d e d ifu n d ir la n o rm a
p e n in su la r c e n tra l en tierras a m e ric a n a s (esto es, C iu d a d d e M é x ic o y L im a).
A v e c e s se h a p re te n d id o e x p lic a r e s ta s s e m e ja n z a s y d ife re n c ia s c o n re s ­
p e c to al e s p a ñ o l del c e n tro d e la P e n ín s u la b a s á n d o s e e n la g e o g ra fía fís ic a y en
la e le c c ió n d e u b ic a c io n e s p o r p a rte d e lo s p rim e ro s p o b la d o re s ; así, se h a s o s te ­
n id o q u e los p o b la d o re s o rig in a rio s d e la m e s e ta c a s te lla n a p re fe ría n la s tie rra s
a ltas d e A m é ric a (el a ltip la n o m e jic a n o , la z o n a a n d in a ), m ie n tra s q u e lo s o riu n ­
d o s d e las tie rra s b a ja s y c o ste ra s d e la P e n ín s u la , p rin c ip a lm e n te d e A n d a lu c ía ,
e le g ía n las tie rra s b a ja s y c o s te ra s d e A m é ric a . C o m o n o e x is te n in g u n a e v id e n ­
c ia re a l d e ta le s p re fe re n c ia s , re s u lta m á s c o n v e n ie n te e x p lic a r la s n o ta b le s d if e ­
re n c ia s e n tre las d is tin ta s v a rie d a d e s d e l e s p a ñ o l a m e ric a n o d e a c u e rd o c o n n u e s ­
tr a te o r ía ; e s d e c ir, e n té r m in o s d e p r o x i m i d a d o le j a n ía c o n r e s p e c to a lo s
p rin c ip a le s c e n tro s d e g o b ie rn o c o lo n ia le s y to m a n d o e n c o n s id e ra c ió n el in flu jo
c u ltu ra l (in c lu id a la in flu e n c ia lin g ü ís tic a ) q u e tales n ú c le o s e je rc ía n . E n e s o s lu ­
g a re s lo s h a b la n te s p ro c e d e n te s d e l c e n tro d e E s p a ñ a s e ría n su fic ie n te s , p o r su
n ú m e ro y p re s tig io so c ia l, c o m o p a ra e s ta b le c e r el to n o lin g ü ís tic o d e e s ta s c iu ­
d a d e s y d e las á re a s m e jo r c o m u n ic a d a s c o n e lla s. E n e s te c o n te x to p o d e m o s e x ­
p lic a r la d is trib u c ió n d e c ie rta s p a rtic u la rid a d e s c la v e e n el e s p a ñ o l a m e r ic a n o
(p a ra d e ta lle s d e la d is trib u c ió n d e las c a ra c te rís tic a s fo n é tic a s , v é a s e C a n fie ld
1988); p o r e je m p lo :

La conservación de la /s/ final de sílaba es típica de las áreas de América

que se encontraban en la esfera de influencia de la norm a peninsular estándar,
esto es, México (excepto el extremo sur), Perú, Bolivia y el Ecuador andino. En
estas condiciones, la mayoría de las áreas restantes muestran debilitamiento y/o
pérdida del fonema, al igual que ocurre en el español peninsular meridional y
el canario (véase 2.6.7).
El uso del pronom bre tú com o form a de tratamiento informal para la se-
gunda persona de singular, igual que en España, presenta una distribución algo
más amplia, aunque similar en lo esencial a la del fenómeno anterior: en M é ­
xico y suroeste de Estados Unidos, en la m ayor parte de Bolivia y Perú: in­
cluye, además, las islas del Caribe y la práctica totalidad de Venezuela. Tal tu­
teo contrasta con el uso de vos (véase 3.5.1.1), que tiene lugar en las regiones
alejadas de las redes de comunicación, en competición con el tuteo (como en
Chile, Ecuador, Colombia, etc), o como forma dominante de tratamiento (Argen­
tina, Uruguay, Paraguay y casi toda América Central hasta el sur de México).
 EL ESPAÑOL EXTRA PENINSULAR 21

P o r o tro lad o , m u c h o s ra sg o s d e l e s p a ñ o l a m e ric a n o e v id e n c ia n q u e las te n ­

d e n cia s p e n in s u la re s m e rid io n a le s h a n lo g ra d o g a n a r la p a rtid a en casi to d a H is ­
p a n o a m é ric a ; e n tr e e llo s se in c lu y e n el s e s e o ( v é a s e 2 .6 .3 ) , el y e ís m o ( v é a s e
2 .6 .6 ), el u so d e /h / d o n d e e l e s p a ñ o l e s t á n d a r tie n e / x / ( v é a s e 2 .6 .3 -4 ) y el
lo ís m o ( v é a s e 3 .5 .1 ) . E l re s u lta d o d e to d o e llo es el c a rá c te r p re d o m in a n te m e n te
« a n d a lu z » d el e s p a ñ o l u ltra m a rin o , c a rá c te r q u e tr a d ic io n a lm e n te se « e x p lic a b a »
a c e p ta n d o q u e los p o b la d o re s a m e ric a n o s p ro c e d ía n , e n u n m u y ele v a d o p o rc e n ­
taje, d e A n d a lu c ía . N o o b sta n te , H e n ríq u e z U re ñ a (1 9 3 2 ) re c h a z ó e s ta id e a , a p o ­
y á n d o se e n q u e m u c h o s e ra n o riu n d o s d e l n o rte d e E s p a ñ a (g a lle g o s, v a sc o s, etc.)
y en q u e la m a y o ría n o p ro v e n ía d e A n d a lu c ía . L le g ó a la c o n c lu s ió n d e q u e las
se m e ja n z a s e n tre el e s p a ñ o l a m e ric a n o y e l a n d a lu z se d e b ía n a d e sa rro llo s se ­
p a rad o s, p e ro p a ra le lo s , a c a e c id o s a a m b o s la d o s d e l A tlá n tic o ; p refirió u n a e x ­
p lic a c ió n c lim a to ló g ic a , h o y d e sa c re d ita d a .
U n e x a m e n m á s d e ta lla d o y re c ie n te d e la p ro c e d e n c ia re g io n a l de lo s p o ­
b la d o re s a m e ric a n o s , re a liz a d o p o r B o y d -B o w m a n (1 9 5 6 , 19 64 ), h a lle v a d o a la
a c e p ta c ió n g e n e ra l d e u n a v e rs ió n c o rre g id a d e la te o ría tra d ic io n a l. B o y d -B o w ­
m a n a firm a q u e la s im ilitu d e n tre el e s p a ñ o l a n d a lu z y el a m e ric a n o se d e b e a la
h e re n c ia de c a ra c te rís tic a s d e l h a b la a n d a lu z a s (m á s c o n c re ta m e n te s e v illa n a ), y
ad u ce d iv e rso s a rg u m e n to s p a ra d e fe n d e r su a se v e ra c ió n .
E n p rim e r lu g a r, re s a lta el n u trid o n ú m e ro d e a n d a lu c e s e n tre los p rim e ro s
p o b la d o re s d e las In d ia s O c c id e n ta le s , u n 7 8 p o r c ie n to d u ra n te las d o s p rim e ra s
d é c a d a s d e a s e n ta m ie n to s , m o m e n to e n q u e la s c o lo n ia s se lim ita b a n al C a rib e ;
a d em á s, c o n v ie n e p re c is a r q u e la s p o s te rio re s o le a d a s d e e m ig ra c ió n , a n te s d e p a ­
sa r a n u ev as á re a s d e a s e n ta m ie n to , g e n e ra lm e n te p e rm a n e c ía n a lg ú n tie m p o e n
las In d ia s O c c id e n ta le s . R e s u lta ta m b ié n s ig n ific a tiv o q u e la m a y o r p a r te d e
lo s a n d a lu c e s fu e s e n o riu n d o s d e S e v illa , c o n u n a a lta p ro p o r c ió n d e m u je r e s ,
q u e c o n to d a p r o b a b ilid a d tr a n s m itie r o n su s m o d e lo s d e h a b la a la s ig u ie n te
g e n e ra c ió n .
O tro fa c to r re le v a n te e s q u e lo s g ru p o s d e c o lo n iz a d o re s p ro c e d e n te s de
to d a E s p a ñ a se re u n ía n e n S e v illa a n te s d e p a rtir y q u e , a m e n u d o , d e b ía n p e r­
m a n e c e r a llí e sp e ra n d o u n b a rc o d u ra n te m e s e s. R e s u lta c o m p re n s ib le q u e esto s
e m ig ra n te s, d e d ife re n te s o ríg e n e s lin g ü ís tic o s, se in c lin a s e n p o r u n d e n o m in a d o r
id io m á tic o c o m ú n , p ro p o rc io n a d o se g u ra m e n te p o r e l h a b la p o p u la r de S ev illa .
T ales p ro c e s o s d e a ju s te d ia le c ta l n o s s o n h o y b ie n c o n o c id o s : se p u e d e a firm a r
que, son n o rm a le s, e in c lu s o in e v ita b le s (v é a s e T ru d g ill 1986). A sí p u es, a n te s va
de la p a rtid a , lo s fu tu ro s c o lo n o s p ro v e n ie n te s d el c e n tro y n o rte d e E s p a ñ a p ro ­
b a b le m e n te a d q u iriría n a lg u n a s c a ra c te rís tic a s d el h a b la m e rid io n a l.
T a m p o c o c a re c e d e in te ré s e l q u e la trip u la c ió n d e los b a rc o s que a fr o n ta ­
ban la tra v e sía a tlá n tic a fu e s e a n d a lu z a c a si d e fo r m a e x c lu siv a : p o r su p re s tig io
de h o m b re s c o n e x p e rie n c ia , q u e h a b ía n v ia ja d o u n a y o tra v e z a A m é ric a , su h a ­
b la p u d o m u y b ie n in flu ir so b re la d e q u ie n e s v ia ja b a n c o n ello s.
22 INTRODUCCIÓN

P o r o tro lad o , n o d e b e o lv id a rs e q u e el c o n ta c to e n tr e E s p a ñ a y las c o lo ­

n ia s a m e ric a n a s se c a n a liz a b a , so b re to d o , a tra v é s d e S e v illa (o el p u e rto d e C á ­
d iz , q u e d e p e n d ía d e e lla ), p u e s e s ta c iu d a d d is fru tó d u ra n te sig lo s del m o n o p o ­
lio so b re el c o m e rc io c o n lo s d o m in io s a m e ric a n o s d e E sp a ñ a . S u p re e m in e n c ia
e n los n e g o c io s co n A m é ric a fa v o re c ió , sin d u d a , la c o n tin u a e x p a n s ió n d e su s
ra sg o s lin g ü ís tic o s e n el N u e v o M u n d o ; a d e m á s, la riq u e z a m a te ria l q u e el m o ­
n o p o lio tra jo c o n sig o s irv ió p a ra re a lz a r to d a v ía m á s el p re s tig io d e S e v illa y de
su h a b la . S ó lo e n los c e n tro s v irre in a le s d e C iu d a d d e M é x ic o y L im a la c o n ­
c e n tra c ió n d e h a b la n te s d e la s v a rie d a d e s n o rte ñ a s y c e n tra le s d el e s p a ñ o l re s u l­
ta b a s u fic ie n te c o m o p a ra d e s a fia r su h e g e m o n ía .
P a ra el e sp a ñ o l a m e ric a n o , p u e d e c o n s u lta rs e A lv a r 1 9 9 0 y 1991, F o n ta n e -
11a d e W e im b e rg 1 9 7 6 y 1992, H e rn á n d e z , ed . 1 9 9 1 , C a n fie ld 1 9 8 8 , M a lm b e rg
1971, M o re n o de A lb a 1 9 8 8 , R o s e m b la t 1973, Z a m o ra V ic e n te 1 9 6 7 , Z a m o ra
M u n n e y G u ita rt 1982; p a ra m á s b ib lio g ra fía , v é a s e L o p e B la n c h 1968.

1 .5 .3 . El M ed iter rá n eo y los B alcanes

E n 1 4 9 2 se p ro d u jo la e x p u ls ió n d e los ju d ío s , al m is m o tie m p o q u e e m ­
p e z a b a n lo s a s e n ta m ie n to s e n A m é ric a y c o n c lu ía la R e c o n q u is ta c o n la c a íd a d e
G ra n a d a . F o rz a d o s a e le g ir e n tre la c o n v e rs ió n al c a to lic is m o o la e x p a tria c ió n ,
m u c h o s m ile s o p ta ro n p o r a b a n d o n a r E sp a ñ a : u n o s se a s e n ta ro n e n P o rtu g a l, de
d o n d e h a b ría n d e se r a rro ja d o s p o s te rio rm e n te (1 4 9 6 ); o tro s , e n la s c iu d a d e s d el
n o rte d e Á fric a (F ez, A rg e lia , E l C a iro , e tc ); a lg u n o s , e n Ita lia ; p e ro la m a y o ría
se e s ta b le c ió e n las c iu d a d e s d e l Im p e rio O to m a n o , q u e a c o m ie n z o s d el sig lo x v i
in c lu ía , a d e m á s d e S ir ia y A s ia M e n o r, lo s a c tu a le s e sta d o s b a lc á n ic o s d e G re c ia ,
A lb a n ia , B u lg a ria , la a n tig u a fe d e ra c ió n y u g o s la v a y g ra n p a rte d e R u m a n ia . E n
C o n s ta n tin o p la , S a ló n ic a , S o fía , B u c a re st, M o n a s tir, e tc ., lo s ju d ío s e sp a ñ o le s o
se fa rd ita s e s ta b le c ie ro n flo re c ie n te s c o m u n id a d e s , e n la s q u e m á s ta rd e se in te ­
g ra ro n lo s q u e h a b ía n sid o e x p u ls a d o s d e P o rtu g a l y a q u e llo s q u e h a b ía n e n c o n ­
tra d o su c a m in o h a c ia el e ste a tra v é s d e Ita lia .
A l p rin c ip io , se d is tin g u ía n d e n tro d e e sta s c o m u n id a d e s lo s o ríg e n e s p e ­
n in s u la re s (y p ro b a b le m e n te la s v a rie d a d e s d ia le c ta le s a e llo s a so c ia d a s): h a b ía
s in a g o g a s d ife re n te s p a ra a q u e llo s q u e p ro c e d ía n d e A ra g ó n , C a s tilla , P o rtu g a l,
B a rc e lo n a , L isb o a , C ó rd o b a , e tc .; la p o s te rio r in d is tin c ió n d e lo s o ríg e n e s co n -
- lle v ó , sin d u d a , u n a m e z c la d e d ia le c to s . E l h a b la ju d e o - e s p a ñ o la re s u lta n te (d e-
n o m in a d a ta m b ié n « la d in o » , « ju d e z m o » o sim p le m e n te « e s p a n io l» ) e s p re d o m i­
n a n te m e n te c a ste lla n a , p e ro m u e s tra u n a m e z c la c o n s id e ra b le d e c a ra c te rís tic a s
d e o tra s z o n a s de la P e n ín s u la , so b re to d o o c c id e n ta le s o , m á s c o n c re ta m e n te ,
p o rtu g u e sa s; ta m b ié n in c o r p o ra u n c ie rto n ú m e ro d e p a rtic u la rid a d e s e s p e c ífic a ­
m e n te m e rid io n a le s o a n d a lu z a s , a s í c o m o a lg u n o s ra s g o s c o n s e rv a d o re s c o n re s ­
p e c to al c a ste lla n o g e n e ra l d el sig lo x v (v é a s e B e n ic h o u 1945, B e s s o 1 9 6 4 , W ag-
n e r 1930, Z a m o ra V ic e n te 1967).
 EL ESPAÑOL EXTRAPEN INSULAR 23

E n tre las c a ra c te rístic a s n o c a ste lla n a s d el ju d e o -e s p a ñ o l se p u e d e n citar:

L a fr e c u e n te a u s e n c ia d e l d ip to n g o c o rr e s p o n d ie n te al la tín É y O (q u e ro
[ - e sp . q u ie r o ], p re to [= e sp . p r ie to ], ro go [= e sp . ru eg o ]), q u e c o in c id e c o n la
n o d ip to n g a c ió n del g a lle g o -p o rtu g u é s; n o o b s ta n te , e n o tro s e je m p lo s e n c o n tr a ­
m o s lo s d ip to n g o s /ie /, /u e /, q u e p u e d e n in c lu s o e x te n d e rs e p o r a n a lo g ía a s íla ­
b a s n o a c e n tu a d a s (ej. p u e d o —> p u e d e r « p o d e r» ; v é a s e 3 .7 .7 .1 .4 p a ra c a s o s p a ­
ra le lo s e n e l e stá n d a r).
E l s is te m a d e la s v o c a le s fin a le s e n lo s B a lc a n e s e s /i / - /a / - /u /, s im ila r
al p o rtu g u é s y al d e m u c h a s v a rie d a d e s d el le o n é s , p e ro d if e re n te d e l c a s te lla n o
/ e / - /a / - /o / (ej. v e d ri [= e sp . v e rd e ), f i j u s [= e s p . h ijo s]).
A l ig u a l q u e e l g a lle g o -p o r tu g u é s y la m a y o r p a rte d e l le o n é s (p e r o ta m ­
b ié n c o m o e l a ra g o n é s y e l c a ta lá n ), el ju d e o - e s p a ñ o l b a lc á n ic o m a n tie n e a m e ­
n u d o la F- la tin a c o m o / f / (ej. fa z e r , fu r m i g a , fa m b r i [= e sp . h a c e r , h o r m ig a ,
h a m b re ]), si b ie n la s v a rie d a d e s o rie n ta le s (ej. e n E s ta m b u l) m u e s tra n f r e c u e n ­
te m e n te /h / o n in g u n a c o n s o n a n te (p o r ej. h e tc h o ~ e tc h o [= e sp . h e c h o ] ).
D e n u e v o , p a ra le la m e n te al g a lle g o -p o r tu g u é s y le o n é s , el la tín -m b - se
c o n s e r v a g e n e ra lm e n te c o m o /m b / (ej. p a lo m b ik a [= e sp . p a lo m a ] ).
L a /s / fin a l d e s íla b a se p a la ta liz a (> /!/) c o m o e n p o rtu g u é s, a u n q u e e n j u ­
d e o -e s p a ñ o l e ste c a m b io ta n só lo se p ro d u c e a n te / k j (ej. /m ó lk a /, /e jk ó la / [= esp.
m o sc a , e sc u e la ]).
L o s d a to s se ñ a la d o s d e m u e s tra n q u e u n fa c to r e s e n c ia lm e n te h is p a n o o c c i­
d e n ta l (y e n e s p e c ia l p o rtu g u é s ) c o n fo rm ó el ju d e o - e s p a ñ o l a tra v é s d e u n a m e z ­
c la d ia le c ta l p ro d u c id a e n el x v i; e s te sa b o r lu so e s tá to d a v ía m ás e n fa tiz a d o p o r
e l re s u lta d o d e las sib ila n te s m e d ie v a le s (v é a s e 2 .6 .2 -3 ). D ic h o s is te m a c o n s o ­
n á n tic o e ra id é n tic o e n p o rtu g u é s y e n c a s te lla n o m e d ie v a l, p e ro e n a q u e lla le n ­
g u a c a m b ió p o c o y c o n o c ió la m is m a e v o lu c ió n q u e e n ju d e o -e s p a ñ o l, e n ta n to
q u e las tra n s fo rm a c io n e s fu n d a m e n ta le s d e l s is te m a e s p a ñ o l p ro d u je ro n u n r e ­
su lta d o b a s ta n te a le ja d o d e la m o d a lid a d s e fa rd ita . E l d e s a rro llo d el p o rtu g u é s y
d e l ju d e o - e s p a ñ o l m u e s tra la c o n fu s ió n d e fric a tiv a s d e n to a lv e o la re s (e s d e c ir, s e ­
se o ), p e ro m a n tie n e la d is tin c ió n e n tre fo n e m a s so rd o s y so n o ro s; se p u e d e re s u ­
m ir d el s ig u ie n te m o d o :

Medieval Moderno

Prepalatal lll I5 I J l ---- Prepalatal

Ápicoalveolar /s/ /z/
/§/ /?/ Dentoalveolar
Dentoalveolar /ts/ /dz/

E n tre o tro s e je m p lo s d e e s ta s e v o lu c io n e s e n ju d e o -e s p a ñ o l, p o d e m o s se ­
ñ alar: esp . m e d . d ix o , o jo , p a s s o , c a sa , c in c o , d e z ir > ju d e o -e s p a ñ o l /d ijo /, /Ó3 0 /,
/p á ^ o /, /k á ? a /, /§ ín k o /, /d e ^ tr/. E s p re c is o su b ra y a r, sin e m b a rg o , q u e la fre c u e n -
24 INTRODUCCIÓN

c ia d e e sto s f o n e m a s en el ju d e o - e s p a ñ o l es g e n e r a l m e n t e la m i s m a q u e en c a s ­
te lla n o (ej. o c u l u > ju d . esp. /Ó30/, fre n te al port. o lh o ).
O tro c a s o d e c o in c id e n c ia c o n el p o rtu g u é s es la o p o s ic ió n e n tre b y v, en
a lg u n a s v a r ie d a d e s d e ju d e o - e s p a ñ o l ; é s t a se p r e s e n ta a v e c e s b a jo la fo r m a
/b / : /B /, c o m o o c u r r e e n e l n o r te y c e n tr o d e P o r tu g a l, y o tr a s c o m o /b / : /v /,
ig u a l q u e e n e l p o rtu g u é s e stá n d a r. N o o b sta n te , la h ip ó te sis d e u n a in flu e n c ia
fo n o ló g ic a p o rtu g u e s a e n el ju d e o - e s p a ñ o l tie n e m e n o s fu e rz a e n e sto s c a s o s , y a
q u e el c a s te lla n o del sig lo x v i c o n s e rv a b a la o p o s ic ió n /b / : /B/ en el su r (v é a s e
2 .6 . 1), al ig u a l q u e las v a rie d a d e s m e rid io n a le s y b a le a re s d el c a ta lá n .
L a fo n o lo g ía d e l ju d e o - e s p a ñ o l c o in c id e c o n las v a rie d a d e s s u re ñ a s d e l c a s ­
te lla n o e n a lg u n o s o tro s ra sg o s; el p rin c ip a l e je m p lo d e e s ta s e m e ja n z a es la c o n ­
fu s ió n d e /A,/ y /j / (v é a se 2 .6 .6 ). L o c ie rto es q u e el y e ís m o e s típ ic o d e c a si to ­
d a s las h a b la s a n d a lu z a s y c a n a ria s y d e g ra n p a rte d el e s p a ñ o l a m e ric a n o , y es
g e n e ra l e n e l ju d e o - e s p a ñ o l (ej. se v o y a , fa y a r [= c e b o lla , h a lla r ]); e n e s ta ú ltim a
m o d a lid a d , c u a n d o el fo n e m a re s u lta n te /}/ q u e d a c o n tig u o a u n a v o c a l p a la t a l,
s e p i e r d e c o n f r e c u e n c i a : e a , a m a r í o , g a í n a , a i [= e l l a , a m a r i l l o , g a ­
llin a , a llí] ).
A te n o r d e m u c h a s d e su s c a ra c te rís tic a s , e l ju d e o - e s p a ñ o l se n o s o fre c e
c o m o u n a m o d a lid a d a rc a ic a , p o r c u a n to c o n s e rv a ra sg o s d el e s p a ñ o l d e l x v q u e
h a n d e s a p a r e c id o e n lo s re s ta n te s lu g a re s ; y es q u e , d e b id o a q u e p e rd ió to d o
c o n ta c to c o n la P e n ín s u la d e sd e p rin c ip io s d e l x v i, los c a m b io s q u e a p a rtir d e
e s e m o m e n to a fe c ta ro n a o tra s v a rie d a d e s d e l e s p a ñ o l n o p u d ie ro n p e n e tra r e n la
le n g u a d e lo s se fa rd ita s.
E s e c a rá c te r a rc a ic o se a p re c ia c la ra m e n te e n e l v o c a b u la rio (v é a s e Z a m o ra
V ic e n te 1967: 3 6 1 -3 7 7 , S a la 1979): e n ju d e o - e s p a ñ o l p e rv iv e n p a la b ra s c o rr ie n ­
te s e n la E s p a ñ a m e d ie v a l q u e h o y se h a n c o n v e rtid o e n o b so le ta s o se c ir c u n s ­
c rib e n a u n u so re g io n a l; su n u ev o lé x ic o (e x c e p to el q u e se o b tie n e p o r fo r m a ­
c ió n d e p a la b ra s ) se d e b e a p ré s ta m o s d e fu e n te s v a ria d a s: ita lia n o , fra n c é s, tu rc o ,
g rie g o , etc. A h o ra b ie n , el a rc a ísm o n o se lim ita al v o c a b u la rio , sin o q u e ta m b ié n
p u e d e c o m p ro b a rs e , p o r e je m p lo , e n la m o rfo s in ta x is ; a sí, la s e g u n d a p e rs o n a d e
p lu ra l de los v e rb o s m u e s tra la v a ria c ió n q u e h a lla m o s e n el e s p a ñ o l d el sig lo x v
(v é a s e 3 .7 .2 ) , p e r o c o n p a la tiz a c ió n d e la / s / fin a l e n la s fo r m a s m á s b re v e s
/k a n tá j/ ~ /k a n tá is /, /k e r é j/ ~ /k e ré is/. D e ja n d o a u n la d o d ic h a p a la ta liz a c ió n , las
fo rm a s b re v e s re s u lta n id é n tic a s a la s q u e re g is tra m o s e n c a si to d a s las z o n a s
a m e ric a n a s de v o se o (v é a s e 3 -5 .1 .1 ); sin e m b a rg o , a d ife re n c ia d el re s to d e las
h a b la s e s p a ñ o la s , n o c o n o c e la in n o v a c ió n v u e stra m e r c e d (d e d o n d e el m o d . u s-
te d ) y o p o n e lo s in fo rm a le s tú (sin g .), v o s (p lu r.) a los fo rm a le s el, e (y )a , e (y )o s,
-a s (v é a s e M a lin o w s k i 1983).
A p e s a r d e su su p e rv iv e n c ia d u ra n te q u in ie n to s a ñ o s, el fu tu ro d el ju d e o ­
e s p a ñ o l n o p a re c e h o y p ro m e te d o r. L a a p a ric ió n d el n a c io n a lis m o e n lo s p a ís e s
b a lc á n ic o s a p a rtir d el x ix (c o n la c o n s ig u ie n te b ú s q u e d a d e la u n ifo rm id a d lin ­
g ü ís tic a ) y el e x te rm in io d e m u c h a s c o m u n id a d e s se fa rd ita s d u ra n te la S e g u n d a
 EL ESPAÑOL EXTRAPEN INSULAR ¿5

G u e rra M u n d ia l h a n o c a s io n a d o u n d ra m á tic o d e sc e n s o e n su cu ltiv o . C o n tin ú a

u tiliz á n d o se , a u n q u e d e fo rm a m u c h o m á s lim ita d a , e n las c iu d a d e s b a lc á n ic a s y
tu rcas d o n d e se h a b ía v e n id o h a b la n d o d u ra n te sig lo s, p e ro d o n d e q u iz á s so b re ­
v ive m e jo r e n la a c tu a lid a d es e n Isra e l, y e llo c o m o re s u lta d o d e las n u e v as m i­
g ra c io n e s; n o o b s ta n te , a llí lo u tiliz a fu n d a m e n ta lm e n te la g e n e ra c ió n m á s a n ­
c ia n a , al ig u a l q u e su c e d e e n N u e v a Y ork, el o tro p u n to p rin c ip a l d e d e s tin o de
los ju d ío s se fa rd ita s q u e e m ig ra n d e s d e el a n tig u o Im p e rio O to m a n o .

1.5.4. L as F ilipinas

D e s c u b ie rta s p o r lo s e u ro p e o s e n 1521 e in c o rp o ra d a s al Im p e rio e n e sa

m ism a c e n tu ria , las is la s F ilip in a s p e rm a n e c ie ro n c o m o p o s e s ió n e s p a ñ o la h a sta
la g u e rra c o n lo s E s ta d o s U n id o s e n 1898 y fu e ro n a d m in is tra d a s a tra v é s d e M é ­
x ico m ie n tra s e ste te rrito rio fo rm ó p a rte d e la C o ro n a (la in d e p e n d e n c ia m e jic a n a
se p ro d u c e a p r in c ip io s d e l x ix ) . E n c o n tr a s te c o n lo o c u rrid o e n C a n a ria s y
A m é ric a , la h is p a n iz a c ió n d e las F ilip in a s fu e só lo su p e rfic ia l: el e sp a ñ o l se c o n ­
v irtió e n le n g u a d e la c la s e d o m in a n te , d e la a d m in is tra c ió n civ il y ju d ic ia l y de
la c u ltu ra ; al fin al d e l d o m in io h is p a n o , e ra h a b la d o a p ro x im a d a m e n te p o r el 10
p o r c ie n to d e la p o b la c ió n . A p e s a r d e h a b e r sid o le n g u a o fic ia l d el p a ís (ju n to
c o n el in g lé s y el ta g a lo ), su u so se h a d e b ilita d o d u ra n te el p re s e n te sig lo (v éa se
W h in n o m 1954; ta m b ié n A lv a r 1977, Q u ilis 1985 y 1992).
A h o ra b ien , el la rg o c o n ta c to e n tr e e l e s p a ñ o l y las le n g u a s lo ca le s h a d ad o
lu g ar a u n a se rie d e p id g in s y c rio llo s; e sto s ú ltim o s c o n s titu y e n e l v e h íc u lo de
e x p re s ió n d e u n a p r o p o r c ió n s u s ta n c ia l d e la p o b la c ió n filip in a (v é a s e Q u ilis
1980, W h in n o m 19 5 6 ).
D a d o q u e la c o m u n ic a c ió n e n tre E s p a ñ a y las F ilip in a s se re a liz ó d u ra n te
sig lo s p o r m e d ia c ió n d e M é x ic o , n o n o s p u e d e s o rp re n d e r q u e el e sp a ñ o l filip in o
c o in c id a e n lín e a s g e n e ra le s c o n el e s p a ñ o l a m e ric a n o (v é a se 1.5 .2 ), no só lo en
v o c a b u la rio , sin o ta m b ié n e n p ro n u n c ia c ió n y g ra m á tic a . A sí, a u n q u e a lg u n o s h a ­
b la n te s d is tin g u e n /s / y /0 / (c o m o e n la E s p a ñ a c e n tra l y n o rte ñ a ) y /X / y f ] f (ig u al
q u e en p u n to s d e la m ita d s e p te n trio n a l d e la P e n ín s u la ), el e sp a ñ o l filip in o se c a ­
ra c te riz a e n g e n e ra l p o r el s e s e o (v é a s e 2 .6 .3 ) y el y e ís m o (v é a s e 2 .6 .6 ). T a m b ié n
c o n se rv a la /h / (p ro c e d e n te d e F- la tin a ) y e m p le a e ste m ism o fo n e m a e n lu g a r de
la /x / del e s tá n d a r p e n in s u la r (v é a s e 2 .5 .6 , 2 .6 .2 -4 ); p re s e n ta , a d e m á s, a lg u n a evi-
d e n c ia d e c o n fu s ió n d e fl / y /r / e n p o s ic ió n fin a l d e sila b a. A s im ism o , p o r su pre-
se rv a c ió n d el lo ísm o (v é a s e 3 .5 .1 ), e l s is te m a d e lo s p ro n o m b re s á to n o s se a se ­
m e ja al d el e s p a ñ o l a m e ric a n o (y e l c a n a rio y a n d a lu z ). C o n to d o , p o r in flu e n c ia
d el ta g a lo , q u e c a re c e d e /f/, se p ro d u c e u n a e v o lu c ió n fo n o ló g ic a lo cal: la s u s ti­
tu c ió n de la f f f e s p a ñ o la p o r fp f (ej. P ilip in a s « F ilip in a s» , s u p r í « su frir» ).
26 INTRODUCCIÓN

1.6. « C a ste lla n o » y « e sp a ñ o l»

L o s té rm in o s c a s te lla n o y e s p a ñ o l so n h o y e n d ía s in ó n im o s c u a n d o d e s ig ­
n an la le n g u a n a c io n a l d e la E s p a ñ a m o d e r n a y d e las d ie c in u e v e re p ú b lic a s a m e ­
ric a n a s: c o n e s te se n tid o lo s u tiliz a m o s , p u e s, in d is tin ta m e n te . S in e m b a rg o , e s ­
tas d o s v o c e s no so n sin ó n im o s en o tro s c o n te x to s , y se re q u ie re a lg u n a p re c isió n
so b re su sig n ific a d o . S o b re el te m a se h a e s c r ito m u c h o (ej. A lo n s o 1943, A lv a r
1991: 6 7 -1 4 1 , M o n d é ja r 1981, M o n te ro 1 9 7 9 ) y, p o r ta n to , lim ita re m o s n u e stra s
o b s e rv a c io n e s al m ín im o .
L a le n g u a c u y a h is to ria se d ib u ja e n e s te lib ro fu e d e n o m in a d a e n la E d a d
M e d ia c a s te lla n o o ro m a n c e c a s te lla n o , e x p re s ió n q u e p u e d e c o n tr a s ta r, e n el
p la n o e s c rito , c o n la tín y, e n e l p la n o e s c rito y h a b la d o , c o n o tra s v a rie d a d e s h is-
p a n o rro m a n c e s (p o rtu g u é s , a ra g o n é s , e tc ), o, e n u n m a rc o m á s a m p lio , c o n la s
le n g u a s ro m á n ic a s e x tra p e n in s u la re s (p rin c ip a lm e n te fra n c é s e ita lia n o ). E n e ste
e s ta d io h is tó ric o , la v o z e s p a ñ o l (a n te rio rm e n te e sp a ñ ó n ) se e m p le a b a ra ra m e n te
p a ra d e n o m in a r a la le n g u a ; p o r su p u e s to , e s to e s tá re la c io n a d o c o n el c o n c e p to
d e E s p a ñ a , q u e e n lo s p rim e ro s sig lo s d e la R e c o n q u is ta d e s ig n a a la E s p a ñ a m u ­
s u lm a n a , d e sp u é s a la P e n ín s u la e n su to ta lid a d (¿ p o r in f lu e n c ia d e l la tín h is p a -

n ía ?) y, fin a lm e n te , tra s la u n ió n d e la s C o ro n a s d e A r a g ó n /C a ta lu ñ a y C a s ti­

lla /L e ó n /G a lic ia , al n u e v o E sta d o -N a c ió n .
F u e en e l s ig lo x v i c u a n d o la p a la b ra e s p a ñ o l c o m e n z ó a a p lic a rs e a la le n ­
g u a y c u ltu ra d e E s p a ñ a y, c o n e s te se n tid o , se h iz o e q u iv a le n te a c a s te lla n o ; lo s
d o s v o c a b lo s se u tiliz a n d e s d e e n to n c e s c a si in d is tin ta m e n te , a u n q u e a m e n u d o
c o n s id e ra c io n e s p o lític a s h a n lle v a d o a p re f e rir el m á s a n tig u o (c o m o en la a c tu a l
C o n s titu c ió n e s p a ñ o la o c o m o en el u so d e m u c h o s p a ís e s a m e ric a n o s ), p a ra e v i­
ta r la im p lic a c ió n (q u e a v e c e s se s ie n te e n la v o z e sp a ñ o l) d e q u e e s ta le n g u a es
la ú n ic a d e l E s ta d o o d e q u e el E s ta d o E s p a ñ o l m a n tie n e u n a h e g e m o n ía c u ltu ra l
s o b r e q u ie n e s , v iv ie n d o e n o tro s p a ís e s , h a b la n el m ism o id io m a .
E x iste , sin e m b a rg o , o tro u so d e l té rm in o c a s te lla n o q u e p u e d e d a r lu g a r a
c o n fu s ió n ; n o s re fe rim o s a su e m p le o c o n e l sig n ific a d o d e « h a b la (o d ia le c to [s ])
d e C a s tilla » , se n tid o e n e l q u e c a s te lla n o se o p o n e a le o n é s , g a lle g o , a ra g o n é s ,
c a ta lá n , e tc . y a lu d e a u n a z o n a c o n c re ta d e la P e n ín s u la q u e , c o m o v e re m o s , h a
id o v a ria n d o a lo larg o d e las d is tin ta s e ta p a s h is tó ric a s.
E n el p e río d o m á s te m p ra n o (s ig lo ix ) en q u e se re g is tr a el n o m b re C a s ti­
lla (c o m o C a ste lla , d e sp u é s C a s tie lla ), é s te d e s ig n a b a u n a p a rc e la m u y p e q u e ñ a
e n el e x tre m o o rie n ta l d e l re in o a s tu ria n o , q u e lu e g o v a a in c lu ir B u rg o s (8 8 4 ).
S ó lo e n e l s ig lo x l l e g a r á h a s ta e l D u e r o ( 9 1 2 ) y la S ie r r a d e G u a d a r r a m a
(c . 9 5 0 ) ; a u n a s í su e x te n s ió n e s m e n o r q u e lo q u e h o y c o rr e s p o n d e a C a s tilla
la V ieja, y a q u e z o n a s c o m o la a c tu a l p ro v in c ia d e P a le n c ia p e rm a n e c ie ro n fu e ra
d e C a s tilla h a s ta el sig lo x i. D e sp u é s d e la re c o n q u is ta d e l re in o d e T o le d o , a fi­
n a le s d e l sig lo x i, se h a c e n e c e s a rio d is tin g u ir el te rrito rio re c ié n a d q u irid o al su r
d el G u a d a rra m a (C a s tilla la N u e v a ) d el s itu a d o al n o rte (C a s tilla la V ieja ). S e a l­
 «CASTELLANO» Y «ESPAÑOL» 27

c a n z a la m á x im a e x te n s ió n d e C a s tilla a fin e s d e l sig lo x n , c u a n d o la R e c o n ­

q u is ta lle g a a S ie rra M o re n a ; sin e m b a rg o , a p a rtir d e e s te p u n to n o se u tiliz a y a
la d e n o m in a c ió n C a s tilla : el te rrito rio s itu a d o al su r e ra , y es, A n d a lu c ía . C o n
to d o , e n su s e n tid o m á s lim ita d o , la v o z c a s te lla n o p u e d e re fe rirse , d e s p u é s d el
1200, a u n a p a rte c o n s id e ra b le d e la P e n ín s u la .
 2. FONOLOGÍA

P a ra c o m p re n d e r el p re s e n te c a p ítu lo so n n e c e s a rio s a lg u n o s c o n o c im ie n ­
to s d e fo n o lo g ía , e n p a rtic u la r lo s c o n c e p to s d e fo n e m a , a ló f o n o , d is trib u c ió n
c o m p le m e n ta ria y n e u tra liz a c ió n . E n e ste se n tid o , re s u lta m u y ú til el tra ta m ie n to
q u e d a a ta le s a su n to s L y o n s (1 9 6 8 : cap . 3) y, co n re f e re n c ia al e s p a ñ o l, A la rc o s
1965, D a lb o r 1980, M a c p h e rs o n 1 9 7 5 , Q u ilis y F e rn á n d e z 1969 (p a ra m á s b i­
b lio g ra fía , v é ase Q u ilis 1984).

2 .1 . E l c a m b io fo n o ló g ic o

A u n c u a n d o los in v e s tig a d o re s n o e s té n d e a c u e rd o a c e rc a d el n ú m e ro de
fa c to re s q u e lo s p ro v o c a n ni so b re la im p o rta n c ia re la tiv a d e c a d a u n o d e e llo s,
lo c ie rto es q u e e n los c a m b io s fo n o ló g ic o s c o n c u rr e n d iv e rsa s c a u sa s . E n los
a p a rta d o s sig u ie n te s v a m o s a e x a m in a r los p rin c ip a le s tip o s d e c a m b io fo n o ló ­
g ic o y a te n d e re m o s ta m b ié n a su s ca u sa s.

2 .1 .1 . C a m b io co n d icio n a d o

E l c a m b io p u e d e p ro v o c a rlo u n so n id o o s o n id o s q u e e s tá n c o n tig u o s en la
c a d e n a h a b la d a ; d e s d e u n p u n to d e v is ta fo n o ló g ic o e s te c a m b io se s itú a g e n e ­
ra lm e n te en el p la n o d e lo s a ló fo n o s. E ste tip o de tr a n s fo r m a c io n e s se d e b e , en
la m a y o ría de los c a so s, a u n a n e c e s id a d n o c o n s c ie n te d e a h o rr a r e n e rg ía a rti­
c u la to ria ; p u e d e a d o p ta r d is tin ta s fo rm a s, q u e v a m o s a d e ta lla r a c o n tin u a c ió n :

2 .1 .1 .1 . L a asim ilación

L a a s im ila c ió n se p ro d u c e c u a n d o u n fo n e m a se m o d ific a , e n u n o o m ás
d e su s ra s g o s, p a ra a c e rc a rse a u n fo n e m a v ec in o . E l c a s o m á s fr e c u e n te es el de
la a s im ila c ió n r e g r e s iv a o a n tic ip a to r ia ; la u n id a d q u e s u f re la m o d ific a c ió n
 I:.l. CAMBIO FONOLÓGICO 29

p r e c e d e a a q u e lla q u e la m o d ifica , c o m o o c u rr e co n la c o n s o n a n t e latin a / k / en

p o sic ió n inicial (v é a s e ta m b ié n 2 .5. 2 .2 ).
El f o n e m a o c lu s iv o v elar s o r d o p a re c e h a b e r ten id o tan sólo u n a a r t i c u l a ­
c ió n velar [ k | h asta a p r o x i m a d a m e n t e el sig lo i d.C .; m á s tarde, en la m a y o r p arte
del latín h a b la d o , c u a n d o / k / iba s e g u i d a de v o c a le s p alatales (a n te rio re s ), los aló-
fo no s q u e re s u lta b a n del c o n ta c to co n e llas d e s p l a z a b a n su a rt ic u l a c ió n h a c ia la
z o n a p alatal ( c o n v i rti é n d o s e al p rin c ip io en [tj] y a v a n z a n d o m á s la r d e en a l g u ­
na s áreas ro m á n ic a s h a sta [ts], etc.). Así:

cT n q u b (lat. el. q uin q u é) |k írjk w e| > |tsíijk w e |

cista | késta | > [Isésta]
CERvus [kerBos | > [tserBos i

(q u e fin a lm e n te lle g a ro n en e s p a ñ o l a c in c o , cesta , c ie rv o ).

N o o b s ta n te , c u a n d o la /k / latin a iba s e g u id a de un a vocal no p a la ta l, p e r ­
m a n e c ía in a lte ra b le ; p o r ello se h a m a n t e n id o en e s p a ñ o l c o m o /k/:

CAPANNA > cabaña

corona > corona
CURRERE > correr

S o n m e n o s f r e c u e n te s los c a s o s en los q u e la a s im ila c ió n ha s i d o o c a s i o ­

n ad a p o r in f lu e n c i a de u n f o n e m a p r e c e d e n t e (es lo q u e se d e n o m i n a a s i m i la c i ó n
p r o g r e siv a ). A sí, la s e c u e n c i a la tin a / mb/ se c o n v ie r te e n / m / e n a lg u n o s d o m i ­
n io s (entre ello s el e sp a ñ o l); es la s e g u n d a c o n s o n a n t e la q u e c a m b ia , p u e s p a s a
d e n o n a s a l a n a s a l y d a l u g a r a / m m / (m á s t a r d e s i m p l i f i c a d a e n / m / , v é a s e
2 .5 .3 .2 [3]):
s/
lat. VUlg. PALUMBA > palom a
LUMBU > lomo

E n te r c e r lu gar, la a s i m i la c i ó n p u e d e ser r ec íp r o c a . T ie n e lu g a r c u a n d o dos

f o n e m a s e s t á n e n c o n ta c to y c a d a u n o d e ello s va a lte ra n d o u n o o v a rio s d e sus
ra sg o s, h a sta q u e a c a b a n fu n d i é n d o s e en u n a p r o n u n c i a c ió n f i s io l ó g ic a m e n te in ­
te r m e d i a e n tr e los d o s e le m e n to s o rig in a le s. A sí s u c e d e c o n el d ip t o n g o la tin o
/ a u /, e n el q u e la v o c a l a b ie r ta / a / se e n c u e n t r a s e g u i d a p o r u n a s e m iv o c a l lab io -
v cla r (po r ta n to m u y ce rra d a ); e n m u c h a s len g u a s r o m á n ic a s (in clu id o e l e sp a ñ o l;
v é a s e 2 .4. 2 .3) e sta s e c u e n c i a se h a re s u e lto c o m o /o/, un ú n ic o f o n e m a c u y a a b e r ­
tu ra se sitúa en tre las c o r r e s p o n d ie n t e s a los d os s o n i d o s q u e o r i g in a l m e n t e e s t a ­
b a n en c o n ta c to , ej.:

CAUSA > cosa

á u d T re > o ír
TAURUS > toro
32 FONOLOGÍA

A h o ra b ie n , la in tro d u c c ió n , d u ra n te la ú ltim a e ta p a d el e sp a ñ o l m e d ie v a l,
d e p ré s ta m o s d el latín (v éa se 2 .2 .2 ) y d e le n g u a s v e c in a s p o s ib ilitó la a p a ric ió n
e n c a s te lla n o de la se c u e n c ia [f] + v o cal p le n a :

el latín f o r m a fue a d o p ta d o c o m o |fo r m a l

el oc citano fa isa n c o m o [faisán|.

A p a rtir de e ste m o m e n to , [f] y [h] p o d ía n a p a re c e r e n u n m is m o c o n te x to (a n te

v o c a le s p le n a s ) y, p o r tan to , p o d ía n s e r v ir p a ra d is tin g u ir los s ig n ific a d o s d e p a ­
la b ra s d is tin ta s; la d iv isió n fo n o ló g ic a e ra , p u e s, c o m p le ta :

L a p o s te rio r p é rd id a d e l fo n e m a /h / en la m a y o r p a rte d e las v a rie d a d e s d e l e s ­

p a ñ o l ( in c lu id o el e s tá n d a r ) n o a f e c ta a la e s e n c ia d e l p r o b le m a e x a m in a d o .
U n c a so se m e ja n te , la fo n o lo g iz a c ió n d e los a ló fo n o s d el fo n e m a /k / la tin o ,
h a b rá d e e x a m in a rs e en 2 .5 .2 .3.

2 .1 .3 .2 . L a d e sfo n o lo g iz a c ió n

L a d e s f o n o lo g iz a c ió n (o fu s ió n ) s u p o n e la d e s a p a r ic ió n d e u n fo n e m a .
E ste fe n ó m e n o , m á s c o m ú n e n la h is to ria d el e s p a ñ o l,/c o n s is te e n u n a p ro g re siv a
n e u tra liz a c ió n e n tre d o s fo n e m a s o rig in a lm e n te d ife re n te s ;' c u a n d o n o q u e d a y a
n in g ú n c o n te x to fo n é tic o e n el q u e las d o s u n id a d e s s u s c e p tib le s d e o p o n e rs e
m a n te n g a n to d a v ía su c a p a c id a d d is tin tiv a (v é a s e A la rc o s 1971: 9 7 -9 8 , 1 8 0 -1 8 5 ),
n o s e n c o n tra m o s a n te un ú n ico fo n e m a .
E sto o c u rre e n e sp a ñ o l m e d ie v a l c o n /b / (e s c rito b ) y /B / (e s c rito v y w); la
e v id e n c ia o rto g rá fic a a p u n ta a q u e los d o s fo n e m a s se n e u tra liz a b a n tra s c o n s o ­
n a n te , p u es a lte rn a b a n lib re m e n te las g ra fía s: a lb a y a lv a (< a l b a ), e n v ia r y em -
b ia r (< i n v i a r e ). A sim ism o , es p ro b a b le q u e /b / y /B/ d e ja s e n d e o p o n e rs e e n p o ­
sic ió n in ic ia l d e p a la b ra si ib an p re c e d id o s d e n a sa l o p a u sa . V e á m o s a lg u n o s
e je m p lo s:

lo han baxado báxalo

lo han vendido véndelo

S e g u ra m e n te en e sto s c a so s los fo n e m a s /b / y /B / se re a liz a b a n c o m o [b],

A la fre c u e n te y c re c ie n te n e u tra liz a c ió n en p o s ic ió n in ic ia l de p a la b ra le
s ig u ió la n e u tra liz a c ió n d e los d o s fo n e m a s e n p o sic ió n in te rv o c á lic a , d u ra n te los
sig lo s x v y x v i. P o d e m o s c o m p ro b a rlo e n la v e rs ific a c ió n d e l S ig lo d e O ro , p u e s
p e rm itía c a d a v ez m á s q u e , p o r e je m p lo , g r a v e rim a ra c o n sa b e . E n e sta fa se , los
 TRANSMISIÓN 33

d o s fo n e m a s o rig in a le s ya no se d is tin g u ía n en n in g ú n co n te x to y, p o r ta n to , la
c o n fu s ió n e ra c o m p l e ta (v é a s e 2 .6 . 1 ):

, /*>/

/B/

P ara p ro fu n d iz a r e n las ra z o n e s d el c a m b io fo n é tic o y fo n o ló g ic o , v é a se B y n o n

1981 y S a m u e ls 1972.

2 .1 .4 .''’ C a m b i o o ca sio n a l de fonem as

L o s fo n e m a s q u e c o n c u rre n en u n a p a la b ra p u e d e n su s titu irse p o r o tro s , en

c u a lq u ie r m o m e n to d e la h is to ria ; u n a d e las c a u sa s p ara q u e e llo s u c e d a es la
e tim o lo g ía p o p u la r (v é a se 5 .2 .3 ), p ero la ra z ó n m á s im p o rta n te es la a n a lo g ía .
P o d e m o s d e fin ir e ste ú ltim o fe n ó m e n o , e n lín e a s g e n e ra le s, c o m o « el p ro c e s o p o r
el cu al p a la b ra s re la c io n a d a s — p o r su se m e ja n z a d e s ig n ific a d o o d e fu n c ió n —
p a sa n a a se m e ja rse ta m b ié n en la fo rm a» .
L o s c a m b io s a n a ló g ic o s m o tiv a d o s p o r la se m e ja n z a d e fu n c ió n se re v e la n
p a rtic u la rm e n te in te re sa n te s, c o m o v e re m o s al e x a m in a r el c a m b io m o rfo ló g ic o
(v éase 3 .1 .1 ); a h o ra v a m o s a p re s e n ta r ú n ic a m e n te a lg u n o s e je m p lo s d e c a m b io s
a n a ló g ic o s d e b id o s a la se m e ja n z a d el sig n ific a d o .
L as re la c io n e s d e sig n ific a d o q u e e n tra n en ju e g o so n m u c h a s, y e n tre ellas
se e n c u e n tra n la c o m p le m e n ta r ie d a d y la a n to n im ia . U n c a so m u y c o n o c id o d e
c a m b io a n a ló g ic o p ro v o c a d o p o r la c o m p le m e n ta rie d a d d e sig n ific a d o e s el de
los té rm in o s la tin o s s o c r u s « su e g ra » y n u r u s « n u e ra » . D e ja n d o a u n la d o el p ro ­
b le m a d e la te rm in a c ió n (v é a s e p a ra e llo 3 .2 .2 .2 [1]), p o d ría e sp e ra rse q u e e sta s
d o s v o ces d ie s e n su e g ra y * n o ra (p a ra la /o / tó n ic a < 0 v é a se 2 .4 .2 .6 ); sin e m ­
b a rg o , el re s u lta d o d e la s e g u n d a p a la b ra fu e n u e ra , c u y o /u e / tó n ic o se d e b e a la
a n a lo g ía co n el c o rre s p o n d ie n te se g m e n to d e su eg ra . D el m ism o m o d o , u n a p a ­
la b ra qu e te n g a u n s ig n ific a d o o p u e sto a o tra p u e d e o rig in a r en é sta u n c a m b io
a n a ló g ic o ; es el c a so d e dextru « d e re c h o » (d e d o n d e el esp. m ed . d ie stro « id .» ),
q u e h a in flu id o so b re sinistru « iz q u ie rd o » , de m a n e ra q u e d io lu g a r en e sp a ñ o l
m e d ie v a l a u n a p a la b ra c o n /ie / (sin ie stra «id » ) . m a n d o , d e n o h ab e r se p ro d n-
c id o la a n a lo g ía , lo e s p e r a d o h u b ie s e sid o u n a fo rm a c o n /e / (v é a s e 2 .4 .2 .6 ).

2.2. T r a n sm isió n

L le g a d o s a e ste p u n to e s c o n v e n ie n te a lu d ir a la d ife re n c ia q u e e s ta b le c e ­
m o s e n tre p a la b ra s p o p u la r e s , c u lta s y s e m ic u lta s.
34 FONOLOGÍA

2 .2 .1 . P alabras populares

P a la b ra s p o p u la r e s o p a tr im o n ia le s so n a q u e lla s q u e se h a n tra n s m itid o

en u n a le n g u a d e te rm in a d a a tra v é s d e u n u so o ra l in in te rru m p id o ; c e n trá n d o n o s
en el e sp a ñ o l, e sto s ig n ific a q u e la p a la b ra en c u e s tió n h a id o p a s a n d o d e g e n e ­
ra c ió n en g e n e ra c ió n , d e b o c a e n b o c a , d e s d e el la tín h a b la d o al e sp a ñ o l m o d e rn o
(o h a s ta q u e c a y ó e n d e su s o ), y q u e h a su frid o a lo la rg o d e ese c a m in o to d o s los
c a m b io s fo n o ló g ic o s y m o r fo ló g ic o s c a ra c te rís tic o s d e la e v o lu c ió n de n u e stro
id io m a . E ste lib ro se o c u p a fu n d a m e n ta lm e n te d e la h is to ria d e las v o c e s p o p u ­
la re s, a u n q u e ta m b ié n n o s h a b re m o s d e re f e rir a a q u e lla s q u e h a n lle g a d o al e s ­
p a ñ o l d e o tro m o d o . H e a q u í a lg u n o s e je m p lo s d e tra n s m is ió n p o p u la r;

fa b u lá rT > hablar (o b sé rv es e el t ratam ien to de f- [2.5.6] y la p e rd id a d a la

vocal pretó nica [2.4.3.3]).
r e g u l a > reja (o b sé rv es e la p é rd id a d e la vocal p o stó n ic a [2.4. 3.3] y el c a m ­
bio /gl/ > /x / [2.5.2.4J).

2 .2 .2 . P alabras cultas

S o n p a la b ra s c u lta s a q u e lla s q u e el e sp a ñ o l ha to m a d o e n p ré s ta m o d e l la­

tín (c lá sic o o m e d ie v a l), a tra v é s d e la e s c ritu ra . T ale s p ré s ta m o s , q u e e ra n y a fr e ­
c u e n te s en la E d a d M e d ia , se h a n d a d o e n to d a s las é p o c a s y no h a n su frid o la
e v o lu c ió n p ro p ia de las v o c e s p o p u la re s , sin o a p e n a s p e q u e ñ a s m o d ific a c io n e s en
sus te rm in a c io n e s p a ra a ju s ta rs e a las e s tru c tu ra s m o rfo ló g ic a s d el e s p a ñ o l. A sí,
fá b u la (p ré sta m o del lat. f a b u l a ) n o s re v e la su n a tu ra le z a c u lta p o r la c o n s e r v a ­
c ió n de la /u / p o stó n ic a (v é a se 2 .4 .3 .3 ) y d e la ii¡ in ic ia l (v é a s e 2 .5 .6 ); ta m b ié n
p o d e m o s c a lific a r c o m o c u ltis m o a la v o z re g u la r (lat. r e g u l á r i s ), d e b id o a q u e
c o n s e rv a la u p re tó n ic a c o m o /u / e in c u m p le la re g la d e e v o lu c ió n p o r la q u e /g l/
d e b ie ra h a b e r d a d o /x / (v é a se 2 .5 .2 .4).

2 .2 .3 . P alabras sem icul ta s

H a h a b id o u n a a m p lia c o n tro v e rs ia so b re la d e fin ic ió n p re c is a d el té rm in o

s e m ic u ltis m o (v éase, en p a rtic u la r, W rig h t 1976). C a ta lo g a m o s a s í a la s p a la b ra s
q u e , a u n q u e h a n sid o h e re d a d a s o ra lm e n te d el latín v u lg a r (e n e sto c o in c id e n co n
las p a trim o n ia le s ), h a n e x p e rim e n ta d o u n a re m o d e la c ió n , g e n e ra lm e n te d u ra n te
el p e río d o m e d ie v a l, p o r in flu e n c ia d e l la tín , q u e e ra e n e s a é p o c a la le n g u a e m ­
p le a d a e n la ig le sia , e n los trib u n a le s, etc. D e b id o a su tra n s m is ió n o ra l, lo s se-
m ic u ltis m o s h a n c o n o c id o a lg u n o s d e los c a m b io s p ro p io s d e la s v o c e s p o p u la ­
 RASGON .SUPfi A.SLGMÍ i NIALES 35

res (p e ro n o to d o s, p o r d e fin ic ió n ). A sí, reg la m u e s tra la p é rd id a d e la v o c a l p o s ­

tó n ic a (v é a se 2 .4 .3 .3 ), c o m o las p a la b ra s p a trim o n ia le s, p ero d e b e la c o n s e r v a ­
c ió n d e su g ru p o /g l/ a la in flu e n c ia del latín m e d ie v al r e g u l a ; ig u a lm e n te c ru z
( < c r u c e ), a p e sa r de c o m p o rta rs e c o m o las p a la b ra s p o p u la re s en la e v o lu c ió n
de o-'-' (véase 2 .5.2 .3), ev id en c ia su estatus sem icu lto en su /u / tónica, ya que e n las v o ­
c es de tra n sm isió n p o p u la r la ü latin a d e se m b o c a en el esp a ñ o l /o / (v éa se 2 .4 .2 ).

2 .2 .4 . D obletes

P o r lo q u e h e m o s v is to e n los e je m p lo s a n te rio re s, las p a la b ra s la tin a s p u e ­

d e n lleg ar a n u e stro id io m a p o r m ás d e un c a m in o . D e n o m in a m o s d o b le te s a los
c aso s d e d o b le tra n sm isió n , q u e en g e n e ra l m u e s tra n ta m b ié n u n a d ife re n c ia c ió n
s e m á n tic a : se s u e le a s o c ia r la fo rm a p o p u la r co n el s ig n ific a d o e v o lu c io n a d o ,
m ie n tra s la fo r m a c u lta o s e m ic u lta p r e s e rv a h a b itu a lm e n te el s e n tid o la tin o .
C o m p a re m o s la v o z p o p u la r reja c o n la s e m ic u lta regla, c ita d a m ás a rrib a , o la
c u lta fá b u l a , ta m b ié n m e n c io n a d a , c o n la p o p u la r h a b la .

2.3. R a sg o s s u p r a s e g m e n ta le s

E s im p re sc in d ib le to m a r en c o n s id e ra c ió n el a c e n to y, en p a rtic u la r, su p o ­
sic ió n y n a tu ra le z a en la tín y en e sp a ñ o l. El a c e n to fu n c io n a c o m o u n o d e los m e ­
c a n is m o s q u e fa c ilita el re c o n o c im ie n to de p a la b ra s; a d e m á s, e n c a s te lla n o (p e ro
n o en la tín ) d e s e m p e ñ a o tro p a p e l: d if e re n c ia p a la b ra s de d is tin to sig n ific a d o .

2.3 .1 . La po sició n del a c e n t o

L a p o sic ió n del a c e n to se h a m a n te n id o en e sp a ñ o l en la m ism a s íla b a q u e

o c u p a b a e n latín . C o n v ie n e n o o lv id a r, en e ste s e n tid o , q u e en e s ta ú ltim a le n g u a
el a c e n to re c a ía so b re la p rim e ra s íla b a en las v o c es q u e só lo p o se ía n d o s. m ie n ­
tras q u e e n las p a la b ra s d e tres o m ás síla b a s la lo n g itu d de la p e n ú ltim a d e te r­
m in a b a su c o lo c a c ió n : si e ra la rg a , el a c e n to c a ía so b re ella; si e ra b re v e , e ra la
a n te p e n ú ltim a la q u e lo recib ía .
D e b e m o s, a d e m á s, re c o rd a r q u e u n a síla b a e ra la rg a en latín n o só lo c u a n d o
c o n te n ía u n a v o c a l larg a o u n d ip to n g o , sin o ta m b ié n c u a n d o , sien d o b re v e, la v o-
cal ib a s e g u id a p o r d o s o m ás c o n s o n a n te s (la p rim e ra d e las c u a le s se c o m b i­
n a b a co n la v o c a l b re v e p a ra fo rm a r u n a síla b a « la rg a » ). D e a h í q u e p o d a m o s in ­
c lu ir las p a la b ra s p o lisíla b a s la tin a s en tre s c a te g o ría s a c e n tu a le s:

1. L a p e n ú lt i m a vo c al (y en c o n s e c u e n c i a la p e n ú lt i m a sílaba) es larg a (el

a ce n to recae sobre ella): d é b e r e O deber). m o l I n u (> molino). c o n s u t Ü r a
(> costura).
36 FONOLOGÍA

2. La p e nú ltim a vocal es breve, pero está se g u id a por do s o m á s c o n so n a n te s

(el a c e n to c ae en la pe nú ltim a ); s a g i t t a (> saeta), q u a d r á g i n t á (> cu a ­
renta) (para una e xce pción a esta regla, que afecta a cons. + /r/ y cons. + /I/,
véase 3.2.3).
3. La p e n ú ltim a vocal es breve y va se guid a de una única c o n s o n a n te o nin­
g u n a (el a ce nto cae en la sílab a p re ce d em e ): v r t u l u s (> viejo), v i r id i s (>
verde), f T l i u s (> hijo), CORRIGIA (> correa).

D e lo a n te rio r se d e d u c e q u e la p o s ic ió n d el a c e n to la tin o v e n ía d e te r m i­
n a d a p o r la e s tru c tu ra fo n o ló g ic a de la p a la b ra , de fo rm a q u e n o se d a n c a s o s en
los q u e el a c e n to se p u e d a situ a r lib re m e n te en u n a d e te rm in a d a s íla b a p a ra lo ­
grar, así, un c a m b io d e s ig n ific a d o . E n e s p a ñ o l, en c a m b io , la p o s ic ió n d e l a c e n to
es lib re y tie n e p o r e llo v a lo r fo n o ló g ic o , c o m o p o d e m o s c o m p r o b a r e n e l s i­
g u ie n te e je m p lo : c o n tin u o , c o n tin ú o , continuó).
C o m o h e m o s in d ic a d o a n te s, n o a b u n d a n los e je m p lo s en q u e u n a p a la b ra
la tin a h a y a m u d a d o su a c e n to en el p a so al e sp a ñ o l; los p o c o s q u e e x is te n se in s ­
c rib e n en d o s a p a rta d o s d istin to s:
A l p rim e ro p e rte n e c e n a q u e lla s v o c e s c u y a p e n ú ltim a v o c a l b rev e ib a s e ­
g u id a d e c o n s o n a n te + r ; c u a n d o se d a b a e s ta s itu a c ió n , se a c e n tu a b a al p r in c i­
p io la a n te p e n ú ltim a síla b a , p o rq u e el p rim e r e le m e n to d e e sto s g ru p o s — a d if e ­
r e n c i a d e lo q u e o c u r r e e n lo s d e m á s — se c o n s i d e r a b a i n i c i a l d e s í l a b a
(t é - n e - b r a e v s . m i -n i s - t e r ) y ello im p e d ía q u e se c o m b in a s e c o n la v o c a l p e n ú l­
tim a p re c e d e n te e n v is ta s a fo rm a r c o n e lla u n a s íla b a larg a. A s í p u e s, ténebrae,

ín teg ru m lle v a b a n el a c e n to e n la a n te p e n ú lti m a s íla b a ( v é a s e re g la 3 , m á s

a rrib a); sin e m b a rg o , p a re c e q u e e n el la tín h a b la d o e sto s g ru p o s c o n s o n á n d o o s
lle g a ro n a a rtic u la rse c o m o los d e m á s ( t é - n e b - r a e ) lo q u e o rig in ó q u e la p e n ú l­
tim a v o cal b rev e se in te g ra ra a h o ra e n u n a s íla b a larg a, q u e p o d ía , p o r ta n to , lle ­
v a r el a c e n to (re g la 2 ): t e n é b r a e , i n t é g r u m (d e a h í el e sp . tin ie b la s , e n té ro ).
E n el se g u n d o a p a rta d o h e m o s d e s itu a r a q u e lla s p a la b ra s c u y a a n te p e n ú l­
tim a síla b a , c u a n d o e ra tó n ic a , se e n c o n tra b a e n h ia to (v é a s e 2 .3 .2 ) c o n la p e n ú l­
tim a (ej. i - e , i-o, E-o, E -o, m u l i - e r e , f T l l i - o l u s . p u t e - o l u s , t a l e - o l a ). L a in e s ­
ta b ilid a d d e l h ia to e n la tín v u lg a r ( v é a s e 2 .3 .2 . al fin a l) lle v ó a d e s p la z a r el
a c e n to al m á s a b ie rto de lo s d o s e le m e n to s q u e e s ta b a n en c o n ta c to , m ie n tr a s
la o tr a v o c a l a d q u ie r e u n a a r tic u la c ió n s e m ic o n s o n á n tic a : /m u lje r e /, /f iljó lo /,
/p o tjó lo /, /t a ljó la / (> m u je r, h iju e lo , p o z u e lo , ta ju e la ).

2 .3 .2 . La n a t u r a le za del a cen to

L a n a tu ra le z a del a c e n to en las d is tin ta s le n g u a s es c o m p le ja ; in te rv ie n e n

e n él tres e le m e n to s p rin c ip a le s: to n o , in te n s id a d y d u ra c ió n , q u e tie n e n d ife re n te
im p o rta n c ia e n c a d a id io m a .
 r a s g o s s u p r a s i -:g m i :.n t a i . i -s 37

1. El tono se refiere a la «a ltura» de la nota musical a d o pta d a al a rticular una

vocal: la que lleva el acen to poseerá un tono más alto que las restan tes de la
palabra.
2. La intensidad hace referencia a la en erg ía m u sc u la r con que se e x p u ls a el
aire d urante la articulación (a veces se d e n o m in a a esta fuerza acento) y, por
tanto, c o n d ic io n a la fuerza de las vocales: la que lleva el acento tenderá a
se r m ás fuerte que las otras.
3. En cu an to a la d u ra ció n — no.s refe rim os, por supuesto, .a su d u r a c ió n rela­
tiva— , la vocal a ce n tu a d a puede ser m ás larga que las restantes.

P arece q u e e n los c o m ie n z o s d el a c e n to lalin o el fa c to r p re d o m in a n te e ra el to n o .

E n e sta m o d a lid a d de a c e n to (el lla m a d o a c e n to m u s ic a l), las a ltu ra s re la tiv a s de
las n o tas m u s ic a le s so n el e le m e n to c a ra c te riz a d o !-, m ie n tra s q u e la in te n s id a d se
d e sp lie g a d e u n m o d o m ás u n ifo rm e a lo larg o d e la p a la b ra , lo q u e h a c e q u e to ­
das las v o c a le s se a rtic u le n co n u n a fu e rz a sim ilar. (N o es p ro b a b le q u e el te rc e r
e le m e n to , la d u ra c ió n , fu e ra im p o rta n te en latín , y a q u e , al se r u n rasg o d is tin tiv o
de su s iste m a v o c á lic o [v é a se 2 .4 .1 ], h u b ie ra sid o m u y d ifíc il q u e se a s o c ia s e co n
dos v a lo re s d ife re n te s: c a n tid a d v o c á lic a y a c e n to .)
N o o b sta n te , p o r ra z o n e s q u e p e rm a n e c e n o sc u ra s, el la tín h a b la d o su frió
un c a m b io a c e n tu a l, p a s a n d o d el to n a l o m u sic a l a o tro en el q u e d o m in a b a la in ­
te n sid ad . E s e s ta fo rm a d e a c e n to (a c e n to d e in te n sid a d ) la q u e c a ra c te riz a a la
m a y o r p a rte d e las le n g u a s ro m a n c e s (in c lu id o el e sp a ñ o l), a u n q u e ta m b ié n es
c o n o c id a p o r o tras n o ro m á n ic a s , c o m o el in g lés. El a lc a n c e de e ste c a m b io se
a p re c ia e n el d e sa rro llo d e las le n g u a s ro m á n ic a s , p u e s el fu e rte d e s p lie g u e de
en erg ía q u e se e je rc ía so b re las síla b a s tó n ic a s d e las p a la b ra s — v, c o n s ig u ie n te ­
m en te, su d is m in u c ió n so b re las á to n a s— e x p lic a en g ra n p a rte el d ife re n te tr a ­
ta m ie n to h is tó ric o q u e se h a d a d o a las v o c a le s la tin a s en las d is tin ta s p o sic io n e s:
la c o n c e n tra c ió n d e e n e rg ía so b re la tó n ic a (y la m a y o r p e rc e p tib ilid a d q u e e sto
c o n llev a) h a o rig in a d o q u e se m a n te n g a b ie n d ife re n c ia d a ; e n c a m b io , la m e n o r
in te n sid a d c o n q u e se a rtic u la n , e n o rd e n d e c re c ie n te , las v o c a le s in ic ia le s, fin a ­
les e in te rtó n ic a s, h a p e rm itid o m a y o re s g ra d o s de c o n fu s ió n y p é rd id a (v é a se
2.4 .1 . y 2 .4 .3 ).
El n u ev o a c e n to tu v o o tro e fe c to de c o n s e c u e n c ia s im p o rta n te s: la c o m p le ta
d e stru c c ió n d el h iato . L o c ie rto es q u e los c a so s d e h ia to (v o c a le s c o n tig u a s q u e
no fo rm a n p a rte de u n a m is m a síla b a ) era n fre c u e n te s en los c o m ie n z o s d el latín ,
pe ro n in g u n o de e llo s h a s o b re v iv id o en las p a la b ra s p a trim o n ia le s e s p a ñ o la s , ya
que. p a ra e llo , h u b ie s e sid o n e c e sa rio q u e las v o c a le s q u e los c o n s titu ía n tu v ie -
sen g rad o s sim ila re s de in te n s id a d /p e rc e p tib ilid a d y, sin e m b a rg o , e sta c o n d ic ió n
no se c u m p lía en el la tín h a b la d o , q u e d is p o n ía de a c e n to de in te n sid a d : c o m o las
v o cale s en c o n ta c to p re s e n ta b a n g ra d o s de in te n s id a d m u y d is tin to s, e l h ia to se
re d u jo a u n a p ro n u n c ia c ió n m o n o s ilá b ic a , b ie n p o r la p é rd id a d e u n o d e sus e le ­
m e n to s . b ie n p o r la c o n v e r s ió n d e l p r im e r o d e e llo s e n u n a s e m ic o n s o n a n te
(v éase 2 .4 .3 .4 .).
38 FONOLOGÍA

2 .3 .3 . L a s íl a b a

L o s o tros h e c h o s s u p r a s e g m e n t a l e s q u e d e b e m o s t o m a r e n c o n s i d e r a c i ó n
aquí, tie n e n q u e v er c o n la sílaba. N o nos d e t e n d r e m o s e n su n a tu r a le z a (v éase
u n a b u e n a d e s c r ip c i ó n e n A b e r c r o m b i e 1967: 3 4 -4 1 ); tan só lo n o s r e f e rir e m o s a
su s lím ites o fronteras.
E n g e n e ra l, p a re c e q u e en lo q u e c o n c ie rn e al lím ite s i lá b i c o el latín d i f e ­
ría p o c o del esp a ñ o l: u n a c o n s o n a n t e s i m p l e s itu a d a e n tr e v o c a le s e ra c o m i e n z o
d e síla b a ( t e - p i - d u s ), m i e n tr a s q u e e n los g r u p o s de d o s c o n s o n a n t e s la fr o n te ra
ca ía en tre las d o s ( p o r - c u s , d e n - t e s , c u p - p a ), e x c e p t o e n el c a s o d e co ns. + r y
co ns. + l, ya q u e e n to n c e s la p r i m e r a c o n s o n a n t e c o m e n z a b a la s í la b a ( l a - c r y -
E n los g r u p o s d e tres c o n s o n a n t e s , el lím ite se s itu a b a d e s ­
m a , p e - t r a , c a - p r a ).

p u é s d e la p rim e ra ( a m -PLU) o d e la s e g u n d a ( c o n s - t a r e ).
A l e x p lic a r m á s a rr ib a la p o s i c ió n q u e , e n e s t r e c h a d e p e n d e n c i a c o n la e s ­
tru ctu ra silábica, te n ía el a c e n t o latin o s e ñ a l á b a m o s d o s tip o s d e c a m b i o e n los
lím ites silá b ic o s, e je m p li f i c a d o s p o r in - t e - g r u m > i n -t e g - r u m (a lg u n o s g m p o s
d e cons. + R, en los q u e o r i g in a r i a m e n t e la p r i m e r a d e las d o s c o n s o n a n t e s e ra
inicial d e sílab a, t e r m i n a r o n p o r a d a p ta rs e a la s itu a c i ó n d e los d e m á s , c o n v ir ­
tien d o la p r i m e r a d e las c o n s o n a n t e s en final d e u n a s íla b a y la R e n c o m i e n z o de
la sig u ie n te ) y m u - li- e -r e > m u -l i e - re ( d o n d e la fr o n te r a q u e e x is tí a en tre las d o s
v o c a le s d e s a p a r e c ía p o r r e d u c c i ó n d e las d o s síla b a s a u n a , a la v ez q u e la p r i ­
m e r a vocal se c on vertía en u n a s e m ic o n s o n a n t e ; v éase 2 .4.3.4).
O tr o e je m p lo m á s d e c a m b i o en la fr o n tera s ilá b ic a (q u e e n e ste c a s o a fe c ta
t a m b i é n al lí m i te d e l a p a l a b r a ) se p r o d u c e e n las v o c e s q u e e m p e z a b a n p o r
s + c o n s o n a n te . D a d o q u e la s e g u n d a c o n s o n a n t e ( n o r m a l m e n t e r e p r e s e n t a d a p o r
las latinas p , t , c , q u o m ) re q u e r ía u n cierre m á x i m o , los h a b la n t e s la tin o s lle g a ­
ro n a p e rc ib ir la c o m o u n c o m i e n z o d e s íla b a p r e c e d i d o d e u n a « s e m is í la b a » a n ó ­
m ala, c o n s is te n te e n u n a [s]. L a d if ic u lta d q u e e n tr a ñ a b a e s ta p r o n u n c i a c ió n se
h a c ía p a r t i c u l a r m e n t e e v id e n t e c u a n d o la p a la b r a p r e c e d e n t e t e r m i n a b a e n u n a
c o n s o n a n t e (ej. a d s c h o l a m ); el p r o b l e m a se re s o lv ía c o n v i r t i e n d o la [s] « s e m i-
silá b ic a » e n u n a sílab a p le n a , m e d i a n t e la a n te p o s ic i ó n de u n a vocal (al p rin c ip io
i, q u e m á s tarde se c o n v e rtir ía en /e/). Así:

SPERÁRE esperar
STÁRE > estar
sc hola > escuela

E sta regla c o n tin ú a sie n d o p ro d u c tiv a en e sp a ñ o l actu al, de m o d o que,

c u a n d o p e n e tr a n e n él p r é s t a m o s d e id i o m a s en los q u e sí se p e r m i t e n c o m b i n a ­
c io n e s d e / s / in icial + c o n s ., é s t o s se a d a p t a n g r a c i a s a la a d i c i ó n d e u n a /e/:
 EVOLUCIÓN DLL SISTEMA VOCÁLICO 39

ing. snob > esp. esnob

ing. sm oking (-jacket) > esp. esm oquin

si b ie n tal a d ic ió n no sie m p re se re fle ja en la g ra fía de los n e o lo g ism o s (ej. sn o b ,

sm o k in g ).

2.4. E v o lu c ió n d el s is te m a v o c á lico

2 .4 .1 . E l s is t e m a v o c á l ic o la tin o

El sis te m a v o c á lic o d e l la tín a rc a ic o , p e rp e tu a d o en la le n g u a lite ra ria , e s ­

ta b a c o n s titu id o p o r d ie z fo n e m a s q u e p o d e m o s d e fin ir m e d ia n te tres ra s g o s d is ­
tin tiv o s: a b e rtu ra , lu g a r d e a rtic u la c ió n y c a n tid a d .
L o s g ra d o s d e a b e rtu ra e ra n tres: c e rra d o (o a lto ) ( / i / / i : / / u / / u : / ) , m e d io (/e /
/e :/ /o / /o :/) y a b ie rto (o b a jo ) (/a / /a :). A d e m á s , las v o c ale s p a la ta le s — o a n te ­
rio re s— (/i/ /i:/ /e / /e :/) se d is tin g u ía n d e las v e la re s — o p o s te rio re s — (/u / /u :/ /o /
/o :/), al tie m p o q u e d o s v o c a le s n o e ra n ni p a la ta le s ni v e la re s (/a / /a :/). C a d a
p u n to d el s is te m a e sta b a o c u p a d o p o r d o s e le m e n to s , q u e se d ife re n c ia b a n p o r la
c a n tid a d (e sto es, la d u ra c ió n , in d ic a d a a q u í p o r la p re s e n c ia o a u se n c ia d e « :» );
/i:, e:, a;, o :, u :/ e ra n la rg a s, m ie n tra s /i, e, a, o, u / e ra n b rev es. P o r ta n to el s is ­
te m a p u e d e re p re s e n ta rs e e sq u e m á tic a m e n te de la s ig u ie n te fo rm a:

Palatales Velares

C erradas /i:/ /i/ /u :/ /u/

Medias /e:/ /e/ /o:/ /o/
Abiertas /a:/ /a/

S in e m b a rg o , la c o n v e n c ió n g rá fic a d e l la tín ig n o ra b a g e n e ra lm e n te las d i­

fe re n c ia s d e c a n tid a d y e m p le a b a tan só lo c in c o le tra s, c a d a u n a d e las c u a le s p o ­
d ía re p re se n ta r ta n to u n fo n e m a larg o c o m o u n o b rev e. (M ás ta rd e los g ra m á ti­
cos e sta b le c ie ro n u n a d is tin c ió n o rto g rá fic a , c o lo c a n d o el sig n o (-) so b re la v o c al
larg a y el sig n o (“) so b re la b rev e; e n e ste m a n u a l o m itim o s e s ta ú ltim a m a rc a .)
P e ro , a p e s a r d e q u e las d ife re n c ia s c u a n tita tiv a s e n tre las v o c a le s n o se re f le ja ­
b a n en la e s c ritu ra , e ra é ste un ra sg o d is tin tiv o , c o m o lo d e m u e s tra n los s ig u ie n -
tes e je m p lo s:

hI c «aquí» HIC «este» (m ase. sing. nom .)

lT b e r «libre» líber «libro»
LEVIS «liso» LÍ-ViS «ligero»
VÉNIT «él vino» VENIT «él vien e»
MÁLUM « m an z an a » MALUM «m alo»
OS « boca» OS «h ueso»
PÓPULUS « c h opo » POPULUS «pueblo »
40 FONOLOGÍA

Ju n t o a estas d ie z vo ca le s, el latín literario c o n o c í a t a m b ié n tres d ip to n g o s

( c o m b in a c i ó n d e do s e le m e n to s v o c á lic o s en u n a ú n ic a sílab a): a e [ai j, OE [o i], y
a u [au].

E s p ro b a b le q u e , en té rm in o s a rtic u la to rio s , la v o c a l larg a fu e se un p o co

m á s c e rra d a q u e la b re v e en c a d a p a r d e fo n e m a s q u e c o m p a rtía n el « m ism o » lu ­
g a r d e a rtic u la c ió n — e s d ecir, el ra s g o d is tin tiv o c u a n tita tiv o iría a c o m p a ñ a d o de
u n rasg o re d u n d a n te d e a b e rtu ra — ; d e h e c h o , en m u c h a s le n g u a s m o d e rn a s se
o b s e rv a g e n e ra lm e n te u n a c e rra z ó n re la tiv a d e las v o c a le s larg a s se m e ja n te . T e ­
n ie n d o en c u e n ta e s ta p e q u e ñ a d ife re n c ia d e a b e rtu ra (q u e n o a fe c ta al p a r d e v o ­
c a le s m ás a b ie rta s : a, a:), se p u e d e c o m p r o b a r q u e las d ie z v o c a le s sim p le s del
la tín lite ra rio p re s e n ta n las sig u ie n te s re a liz a c io n e s fo n é tic a s (p re s c in d ie n d o d e
c u a lq u ie r v a ria c ió n a lo fó n ic a re s u lta n te d e l c o n te x to ):

1 = / i : / : [¡ :] ü = / u : / : [u:j
I = ht : [ij U = Ai/ : [\)j
É = /e :/ : [e:[ Ó = /o :/ : [o:]
E = h l : [e] o = /o / : [d]
A = /a:/ : [a:J
A = /a/ : |a[

El s iste m a q u e a c a b a m o s de d e s c rib ir p a re c e h a b e r p e rs istid o en el h a b la

c u lta ; no o b sta n te , el v o c a lism o del la tín h a b la d o su frió g ra d u a lm e n te u n a se rie
d e c a m b io s fu n d a m e n ta le s , a los q u e y a h e m o s a lu d id o . E l p rim e ro d e e llo s (o c u ­
rrid o no m ás ta rd e d el sig lo i d .C .) fu e la p é rd id a d el ra s g o d is tin tiv o d e c a n ti­
d ad : la c a rg a fu n c io n a l d e e ste rasg o lú e tra n s fe rid a a la d e a b e rtu ra , h a sta e n ­
to n c e s re d u n d a n te . N o h a y a c u e rd o so b re las c a u s a s d e tal c a m b io : en A la rc o s
1965 (2 1 0 -2 1 8 ) p u e d e e n c o n tra rse u n a e x p lic a c ió n fo n o ló g ic a , en ta n to L a u sb e rg
1965 (2 0 8 -2 0 9 ) e s b o z a u n a h ip ó te sis s u s tra tís tic a ; lo q u e e s tá c la ro es q u e tan
p ro n to c o m o la c a n tid a d d e jó d e se r d is tin tiv a , la s d ife re n c ia s d e a b e rtu ra p re e ­
x is te n te s e n tre /i :/ - /i/, /e :/ - ,/e/, /u :/ - /u /, /o :/ - /o / (q u e h a s ta e se m o m e n to era n
só lo re d u n d a n te s ), se c o n v irtie ro n en el ú n ic o ra sg o d is tin tiv o e n tre e sto s p a re s
de v o c a le s (Á y a sim p le m e n te se c o n fu n d ie ro n ). A sí p u e s, en e s ta eta p a , d e sp u é s
d e la s u s titu c ió n d el ra sg o d is tin tiv o de c a n tid a d p o r el d e la a b e rtu ra y d a d a la
c o n fu s ió n de a y X, el s is te m a v o c á lic o d el latín h a b la d o p u e d e re p re s e n ta rs e d e
la sig u ie n te fo rm a:

N /u /
/[/ M
le/ /o/
/£/ h!
/a/
 L VOLUCÍÓN DHL SISTLMA VOCÁLICO 41

El e fe c to d e e s ta tra n s fo rm a c ió n p u e d e v erse en el e je m p lo y a in d ic a d o d e
h Tc / h i c . M ie n tra s la c a n tid a d se m a n tu v o c o m o d istin tiv a , la d ife re n c ia q u e se
d a b a e n tre e sta s p a la b ra s p o d ía re p re s e n ta rs e así: /h i:k / vs. /h ik /; c u a n d o lo re le ­
v a n te fu e la a b e rtu ra : /h ik / vs. /hik /.
El seg u n d o cam b io fu n d am en ta l o c u rrid o en el v o ca lism o del latín h a b la d o
guarda relación co n la naturaleza d e su acen to (v éase 2 .3 .1). C o m o resultado d el d ife­
rente grado de inten sid ad q u e tenían las d istintas sílabas de una m ism a palabra, las vo­
cales evolucionan, den tro d e ella, de fo rm a diferente; p o r e ste m otivo, p recisam o s e s­
tudiar po r separado el c o m p o rtam ien to d e las vocales en diferen tes posiciones.
L a p o sic ió n tó n ic a (e sto es, la síla b a q u e re c ib e el a c e n to m á s in te n s o d e n ­
tro d e la p a la b ra ) es la situ a c ió n e n la q u e los fo n e m a s m a n tie n e n el m a y o r n ú ­
m ero d e d ife re n c ia s, en ta n to q u e en las d is tin ta s p o sic io n e s á to n a s (las s íla b a s
q u e no re c ib e n el a c e n to m ás in te n so ) es en d o n d e los fo n e m a s v o c á lic o s se c o n ­
fu n d en m ás. A h o ra b ien , d e n tro d e la a to n ic id a d , n e c e sita re m o s d is tin g u ir v a rias
situ a c io n e s, p o r c u a n to la c o n fu s ió n e s m a y o r en u n o s lu g a re s q u e en o tro s: las
v o c a le s á to n a s, c u a n d o e stá n e n síla b a s in ic ia le s (la p rim e ra síla b a d e la p a la b ra ,
a no se r q u e el a c e n to p rin c ip a l re c a ig a ta m b ié n so b re e lla , y a q u e en e se c a s o no
h ay s íla b a in ic ia l), c o n se rv a n m á s d is tin c io n e s q u e c u a n d o se e n c u e n tra n e n s íla ­
bas fin a les (la ú ltim a síla b a d e la p a la b ra , q u e en la tín p u e d e n o llev ar a c e n to ).
En p o sic ió n in ic ia l y fin a l las d ife re n c ia s se c o n se rv a n m e jo r q u e en p o sic ió n in ­
te r tó n ic a (v o c a le s in te rio re s, d e las q u e fo rm a n p a rte las p r e tó n ic a s — q u e se e n ­
c u e n tra n e n tre la in ic ia l y la tó n ic a — y p o s tó n ic a s — q u e se e n c u e n tra n e n tre las
tó n ic a s y fin a le s), y a q u e es a q u í e n d o n d e las v o c a le s su fre n el m a y o r g ra d o de
c o n fu sió n ; p u e d e n in c lu so d e b ilita rs e h a s ta d e sa p a re c e r, d e b id o a q u e e ra la s i­
tu a c ió n en la q u e se d a b a la m e n o r e n e rg ía .

2.4 .2 . L as v oc a le s t ó n icas

El s iste m a d e n u e v e v o c a le s q u e su rg ió tras la p é rd id a d e las o p o sic io n e s

b a sa d a s e n el ra sg o d e c a n tid a d (v é a se 2 .4 .1 ) e ra p a rtic u la rm e n te in e s ta b le — y,
p o r c o n s ig u ie n te , s u s c e p tib le d e se r m o d ific a d o — , c o m o , p o r o tra p arte, o cu rre
co n c u a lq u ie r s is te m a q u e d e p e n d a d e la d is tin c ió n e n tre c in c o g r a d o s d e a b e r ­
tura. E n re a lid a d , la d ife re n c ia a c ú s tic a e ra p ro b a b le m e n te d e m a s ia d o p e q u e ñ a
p a ra q u e p u d ie s e n se r d ife re n c ia d o s c o n a b s o lu ta p re c is ió n los e le m e n to s d e l s is ­
tem a. H a y ev id e n c ia s c la ra s d e q u e y a se h a b ía d a d o la c o n fu s ió n e n tre lo s gra-
d o s d e a b e rtu ra tres y c u a tro e n el sig lo i d .C .; c o n e llo los nu ev e ío n e m a s v o cá-
licos se re d u je ro n , en p o s ic ió n tó n ic a , a siete:

5 /i/ /u/ 4 /i/ /u/

4 N /v i 3 /e/ /o/
3 /c/ lo l 2 /£/ /o/
2 /£/ h¡ 1 /a/
1 /a/
42 FONOLOGÍA

A este s is te m a de sie te u n id a d e s se le su e le d e n o m in a r « s is te m a v o c á lic o

del latín v u lg a r» , y a q u e se u tiliz ó e n b u e n a p a rte d e la la tin id a d , in c lu id a la P e ­
n ín s u la Ib é ric a . A h o ra b ie n , a p e s a r d e tal d e n o m in a c ió n p a ra el s is te m a v o c á lic o
q u e h a d a d o o rig e n a los d e los ro m a n c e s o c c id e n ta le s , lo c ie rto es q u e n o fu e el
ú n ic o e x is te n te ; c o n re s p e c to a los lla m a d o s s is te m a s a rc a ic o (o s a rd o ), a s im é ­
tr ic o (u o rie n ta l) y m a r g in a l (o s u d itá lic o ), cf. T e k a v c ic 1980, I: 1 3 -1 9 , q u ie n
o fre c e un d e ta lla d o e x a m e n , o A riz a , 1989: 15-17, m u c h o m á s sin té tic o .
E n lo re fe re n te a las g ra fía s, el c a m b io q u e d io lu g a r a e ste n u e v o s iste m a
tu v o ta m b ié n c ie rta s im p lic a c io n e s : los fo n e m a s e s c rito s T y É h a b ía n n e u tr a li­
z a d o la o p o sic ió n , fu n d ié n d o se e n /e / e, ig u a lm e n te , lo s fo n e m a s e s c rito s O y ó
se h a b ía n n e u tra liz a d o e n /o /. C o m o o c u rre en to d a s las c o n fu s io n e s d e fo n e m a s,
e sto h iz o q u e las p e rs o n a s m e n o s c u lta s se sin tie ra n in s e g u ra s c o n re s p e c to a la
g ra fía q u e d e b ía n e m p le a r; p o r e llo , en los g r a ffiti d e P o m p e y a e n c o n tra m o s p a ­
lab ra s m al e s c rita s c o m o v e c e s y m e n u s (p o r v i c e s y m i n u s ) , al tie m p o q u e el
A p p e n d ix P ro b i (v é a s e 1. 1) re c o m ie n d a la s g ra fía s t u r m a , c o l u m n a y f o r m o s u s
y condena t o r m a , c o lo m n a y fo r m u n s u s .

2 .4 .2 .1 . L a m e ta fo n ía

■ L as v o c a le s tó n ic a s e stu v ie ro n so m e tid a s , d u ra n te el la tín v u lg ar, a la a c ­

c ió n de la m e ta fo n ía (c e rra z ó n a s im ila to ria de las v o c a le s d e b id a a la a n tic ip a ­
c ió n de la a rtic u la c ió n d e u n fo n e m a m á s c e rra d o q u e las se g u ía , n o rm a lm e n te
u n a v o cal c e rra d a o u n a se m ic o n s o n a n te ). L o c ie rto e s q u e e n m u c h a s á re a s , in ­
c lu id a a q u e lla e n d o n d e se d e s a rro lló el c a s te lla n o , la s v o c a le s tó n ic a s d e l la tín
v u lg a r se c e rra ro n fre c u e n te m e n te e n u n g ra d o d e a b e rtu ra a c a u s a del e fe c to m e-
ta fó n ic o e je rc id o p o r u n a s e m ic o n s o n a n te p a la ta l [j] o [i] (v é a s e 2 .4 .3 .2 y 2 .5 .2 .4
p a ra la fo rm a c ió n de las s e m ic o n s o n a n te s ), s itu a d a d e s p u é s e n la c a d e n a h a b la d a ,
en la m ism a s íla b a o en la sig u ie n te , o p o r u n a /i / c o lo c a d a e n la s íla b a fin a l de
la p a la b ra . E ste p ro c e s o n o a fe c tó a las v o c a le s tó n ic a s m á s c e rra d a s, /i/ y /u /, y a
q u e no p o d ía n c e rra rs e to d a v ía m á s.
O tra s v e c e s la y o d e je rc ió su in flu e n c ia so b re las c o n s o n a n te s c o n tig u a s,
c o n las q u e se c o m b in ó en latín h a b la d o ; en eso s c a so s d e s a p a re c ió c o m o so n id o
in d e p e n d ie n te , p o r lo q u e d ejó de a fe c ta r a la v o c al p re c e d e n te ; a s í s u c e d ió c o n
la s e m ic o n s o n a n te ¡j] p re c e d id a d e /t/ o f k / la tin a s: e n l e n t e u > lie n zo , f o r t ia >
fu e r z a , e tc ., d o n d e la e v o lu c ió n d e la lél y d e ia /o7 del la tín v u lg a r n o sp vp a fp c -
ta d a p o r la m e ta fo n ía y tie n e n el c o m p o rta m ie n to p ro p io d e las v o c a le s m e d ia s
a b ie rta s: la d ip to n g a c ió n en [jé], [w é] re s p e c tiv a m e n te (v é a s e 2 .4 .2 .2 ).
E n la m a y o r ía d e la s o c a s io n e s , la y o d s o b r e v iv ió d u r a n te m á s tie m p o
(c o m o o c u rre sie m p re c o n la T la rg a fin al) y c a u só , e n u n p rin c ip io , lo s s ig u ie n ­
tes p ro c e s o s de c ie rre so b re las v o c a le s tó n ic a s:
 EVOLUCIÓN DEL SISTEMA VOCÁLICO 43

/e/ del latín v u lg ar cierra en /i/: vindem ia > vendim ia; FÉcl > hice (cf. la e v o ­
lución e sp o n tá n e a > llena).
plena
/£/ lat. vulg. cierra en /e/: m ateria > madera', v e n T > ven (cf. la evolución es­
pontánea petra > piedra).
h ¡ la!, vulg. cierra en /o/: folia > hoja (cf. focu > fuego).
¡ol lat. vulg. cierra en /u/: * c u ne a > cuña (cf. cuppa > copa).
/a/ lat. vulg. cierra en /e/: área > era (cf. annu > año).

V am os a e x a m in a r m á s d e ta lla d a m e n te e sto s e fe c to s m e ta fó n ic o s de la yod

y de la /i/ fin al, q u e so n d e u n a g ra n c o m p le jid a d (v é a s e C ra d d o c k 1980, q u e ha
e stu d ia d o b ie n el p ro b le m a ). C ie rta s v o c a le s del latín v u lg a r e s c a p a b a n a v eces
al e fe c to de la c e rra z ó n ; e llo d e p e n d e d e la situ a c ió n c o n c re ta e n q u e se e n c o n ­
tra b a n d e n tro d e u n a d e te rm in a d a p a la b ra la v o ca l, la c o n s o n a n te y la y o d (q u e
p o d ía ser: voc. + co n s. + y o d o v o c. + y o d + c o n s.). In te n ta re m o s p o n e r u n p o co
de orden en los detalles referidos al m o d o en q u e las vocales del latín v ulgar se han
v is to a fe c ta d a s p o r la m e ta f o n ía ; p a ra e so , h e m o s d e d is tin g u ir c in c o c o n te x ­
to s d if e re n te s e n q u e la y o d p o d ía c o n d ic io n a r a la v o c a l, y a d e s d e el la tín h a ­
b la d o :

1. La vocal está seguida inm ediatamente de una [jl que se encuentra en su

misma sílaba. Esta yod puede tener distintas procedencias: reducción de /i/
en hiato con una vocal (véase 2 .4.3.4); pérdida de una consonante entre la
vocal y una /e/ o /i/ átonas, que automáticamente se convierte en [i] por el
proceso precedente; metátesis de una yod desde la sílaba siguiente (véase
2 .5. 2.2 [6J); palatización de una consonante velar final de sílaba (véase
2.5.2.4). En cualquier caso, la yod es absorbida por la vocal precedente y/o
por la consonante siguiente.
2. El comienzo de la sílaba que signe a la vocal contiene una [j] (procedente
de /e/ o /i/ en hiato; véase 2 .4.2.4). precedida de una consonante /b/, /m/ /p/
o de un grupo como /rb/, /br/, /tr/. /mp/.
3. La voca! va seguida de [j] (resultado de la evolución de los grupos [gj], [dj]
en el propio latín vulgar; véase 2.5.2.2 [4]). La consonante se mantiene o se
ve absorbida por la vocal precedente, cuando ésta es una palatal.
4. La vocal va seguida de [A.] (resultado de la evolución de los grupos [lj]
[2.5.2.2 (2)] o fkl], fgl) [2.5.2.4] en el propio lat. vulg.). La [A.] se convierte
finalmente en [3 ] en el español medieval y en [x| en el moderno.
5. La vocal va seguida de [ji] (resultado en el propio lat. vulg. de la evolución
de los grupos [njj (2.5.2.2 (3)] o [gn] [2.5.2 /1)); esta consonan te se mantiene
hasta la actualidad.

N o to d a s las v o c a le s tó n ic a s se v en a fe c ta d a s p o r la m e ta fo n ía e n esta s
c in c o situ a c io n e s. Ya h e m o s se ñ a la d o q u e las e x tre m a s /i/, /u / n o su fre n a lte ra ­
c io n e s e n su e v o lu c ió n p o r e ste m o tiv o ; p o r lo q u e re s p e c ta a las d e m á s, e n el 1,
la m e ta fo n ía in te rfie re la e v o lu c ió n d e c u a tro de las c in c o v o c a le s la tin o v u lg a re s
su s c e p tib le s d e su frirla , en ta n to q u e e n el 5 só lo u n a v o cal h a sid o a lte ra d a p o r
44 FONOLOGÍA

e lla c o n c la rid a d . V am o s a c o m p ro b a r en c a d a v o c a l c u á n d o se p ro d u c e n los e fe c ­

to s d e la m e ta fo n ía (V) y c u a n d o n o (x):

/a/ 1 V l a i c u > lego; c a n t á v T > lat. vulg. |kan tái) > canté; á r e a > [ájra] >
era; básiu > [báiso] > beso; Sapiam > [saipa] > sepa; l a c t e (lat. el.
l a c ) > [1á k e ] > leche; m a t a x a > [matáiisa] > esp. med. m adexa > m a­
deja.
2 x l a b i u > labio; r a b i a > rabia; f l a c c i d u > [fláttsjo] > esp. m ed. ¡lacio
> lacio (en este ú ltim o c aso se f o r m a u n a c o m b i n a c i ó n tardía de k +
[j], con p o sterioridad a la é p o c a en que se ha p r o d u c id o la p a la ta liz a ­
c ión de esta c o m b i n a c i ó n prim a ria ¡2.5.5J).
3 x r a d i u > rayo; ( a r b o r ) f á g e a > haya.
4 x a l i u > ajo; p a l e a > paja; n o v á c u l a > navaja; c o á g u l u > cuajo.
5 x a r á n e a > araña; e x t r á n e u > extraño; t a m m a g n u > tam año.
Izl 1 V g r e g e > [grée] > [grei] > grey; m á t e r i a > [mat8¿ra] > m adera; lat.
vulg. CERESiA (lat. el. c h r a s i a ) > [k'eréisa] > esp. m ed. ceresa > ce­
reza; d i r e c t u > [dereito] > derecho; l e c t u > [leito] > lecho; lat. vulg.
INTÉGRU (lat. el. ÍNTEGRU) > [ e n tá r o l > entero.
2 V s u p e r b i a > soberbia; n e r v i l i > nervio; p r a e m u j > [prém jo] > prem io.
E n t e p i d u , la f o rm a c ió n de la yo d (por la p é rd id a de la / d f) debió de
realizarse d e m a s ia d o tarde; por ello la /e'/ no llegó a c errarse y pud o
t o m a r p arte en la d i p to n g a c ió n , de m o d o q u e t é p i d u > [tjéBedo] >
*[tjéBjo], c u y a re d u cc ió n a tibio, p o d ría d e b e r s e a la d o b le in flu encia
de la y o d p re c e d e n te y de la siguiente.
3 'I s e d e a t > [seja] > esp. med. seya > sea.
4 V SPECULU > [ e s p e j o ] > espejo (p e ro lat. vulg. v e c l u [lat. el. v e t u l u ] >
[BfiVo] > viejo) (cf., sin e m b a rg o , C o r o m in a s -P a s c u a l 1980-199 1, s.v.
espejo y viejo).
5 (sin eje m plo s).
lo/ 1 V o c t o > [oito] > ocho; n o c t e > [no'ite] > noche; c o x u > [koiso] > esp.
m ed. coxo > cojo.
' 1 ^ OSTREA > esp. m ed. osiria (> ostra); n o v i u > novio.
3 V po d iu > poyo; h o d i e > [ 5je] > hoy.
4 V f o l i a > [fo'A.a] > hoja; c o l l i g i s > [kollees] > [kolljes] > [koA.es] > co­
g es; o c u lu > [oA.o[ > o jo .
5 (sin ejem plo s).
/e/ 1 x s t r i c t u > [estréjto] > estrecho; t é c t u > [téuo] > techo; c e r v é s i a >
esp. m e d . cervesa > cerveza; p i g n o r a > [p é in ra ] > p re n d a (v é a se
2.5.2 .4. [final]).
2 V v i n d e m i a > [B en dém ja] > vendim ia; lim p i d u > [ lé m p e o ] > limpio;
SEPIA > jibia; VITREU > |8 étrjo] > vidrio.
3 x c o r r i g i a > [koréjal > correa; v i d e a t > [Béja] > vea (pres. de subj. de
ver).
4 x c i l i a > ceja; c ó n s i l i u > consejo; a p i c u l a > [aBéAa] > abeja; t e g u l a
> [l€ kd] > teja.
5 x l i g n a > leña; SIGNA > seña.
 EVOLUCIÓN DLL SISTEMA VOCÁLICO 45

/ o / 1 vi l u c t a > |l ó u a j > lucha-, t r i c t a > [trona] > in u lta; m u l t u > [ m ó u to ]

> |m ó U o ] > m ucho; a u s c l l t a t > i a s k ó a t a t | (a s k ó u a t 1 > escucha;
v u l t u r e > (lióutorcj > [Bónore) > |Bónre¡ > buitre (véase 2 .5 .2 .4 [fi­
nal]); i m p u l s a t > [empóusat] > [em pójsat] > empuja.
2 V r u b e u > [róBjo] > rubio; p l u v i a > [pA.ó(Jja| > lluvia; t u r b i d u >
|tó rB jo ) > turbio.
3 (sin ejem plo s; el c aso f rec u e nte m ente citado de e u g io > huyo carece
de fuerza probatoria, en tanto la /o/ tónica se e x c lu y e de la raíz d e los
verbos en -ir [véase 3.7.1.4.1).
4 x c u s c u l i u > coscojo; lat. vulg. g u r c u i . i o n f . (lat. el. c u r c u l i o n f . ) >
gorgojón > gorgojo (al ser interpretado gorgojón c o m o un a u m e n t a ­
tivo, se crea gorgojo, que se entie nde c o m o fo rm a positiva del s u s ­
tantivo); g e n u c u l u > esp. m ed. enojo ~ (h)inojo ~ fin o jo
5 V c u n e u > cuño (de d ond e cuita); p u g n u > puño.

A p e s a r de la c o m p l e ji d a d d e los h e c h o s , h e m o s d e ja d o de lado a l g u n o s
eje m p lo s q u e n o se aju s ta n a este e s q u e m a , ló j u /ó / (en los ap a rta d o s 1 y 5) se
h an c o m b i n a d o c o n la y o d sig u ie n te , d a n d o lu g ar a un d ip t o n g o d e c r e c i e n te [a i],
[ ó i ] , q u e se t r a n s f o r m a en [w é], e n los c a s o s q u e a c o n t i n u a c i ó n s e ñ a l a m o s ;

CORIU > cuero

;s o m n i u > sueño
AUGURIU > agüero
Cf CÓNlA > cigüeña ( c f . c u ñ o , p u ñ o , m á s arriba)

S AL E MURIA > s a lm u e ra
VERECUNDIA > esp. m ed. verg ü eñ a

Es cie rto , sin e m b a r g o , q u e e n te x to s h i s p á n ic o s t e n e m o s d o c u m e n t a d a s

fo r m a s c o m o co'tro, a g o iro , sa lm o yrci, c ig a l a , v e rg o ñ a , p e ro p r o b a b l e m e n t e re ­
p re s e n ta n [tsiyóijia], [Beryóijia]), lo q u e su g ie re la s ig u ie n te ev olución : ( 1 ) 151 se
c ie r ra e n /ó / ([koiro] > [kóiro]); ( 2 ) /ó i / e v o lu c i o n a a lu é l, d e a c u e rd o c o n el r e ­
c h a z o h a c ia los d i p t o n g o s d e c r e c i e n te s p o r el c a s t e ll a n o (v é a s e M a l k ie l 1976),
q u e se a n tic ip a de este m o d o a c u a lq u i e r e fe c to m e t a f ó n i c o q u e la [i] h u b i e r a p o ­
d id o e je r c e r s o b r e la /o / p re c e d e n te .
L o s difere nte s e fe c to s d e la y od so b r e las v o c a le s tó n ic a s qu e la p re c e d e n
e n c u e n t ra n u n a e x p lic a c ió n (parcial) e n la d is tin ta s u p e r v iv e n c i a de la s e m i c o n ­
s o n a n te en los d ife re n te s c o n te x to s f o n o ló g ic o s . A sí. c u a n d o la y o d es a b s o r b id a
te m p r a n a m e n te p o r a s im ila c ió n a la j k j o jtj p r e c e d e n tes, n o ejerce e fe c t o m eta-
fónico; en c a m b io , c u a n d o se m a n t ie n e h a sta h oy ( a p a r ta d o 2 ), afe cta a t o d a s las
v ocales, e x c e p to a l a / a / . S u efe c to es ig u a lm e n te p r o f u n d o en el a p a rt a d o 1 (c u a ­
tro de las c in co v o cale s se ven a fe c ta d a s), p r o b a b l e m e n t e d e b id o a qu e la y o d s o ­
b re viv ió d u ra n te siglos allí d o n d e su rg ía p o r p a la t a li z a c ió n de /k / ante / t / y jsj,
p o r m etátes is, o p o r p é r d i d a de u n a c o n s o n a n t e in te rv o c á lic a (el francés m tit, etc.,
el p o rtu g u é s n o ite, le ig o , m a d e ira . b e ijo , etc. e v id e n c ia n su larga s u p e r v iv e n c i a
en o tro s d o m in io s ).
46 FONOLOGÍA

L o s a p a rta d o s 3 y 4 re p re s e n ta n p o s ic io n e s in te rm e d ia s c ro n o ló g ic a m e n te :
d o s v o c a le s se v en a fe c ta d a s (si es q u e e sp e jo , y no viejo , p u e d e to m a rse c o m o
m o d e lo del d e sa rro llo d e /é/) y se p ro d u c e u n a a b s o rc ió n b a s ta n te rá p id a (a u n q u e
n o in m e d ia ta ) d e la y o d p o r las c o n tig u a s /el/, /g / o /I/.
F in a lm e n te , la situ a c ió n q u e e n c o n tra m o s e n el a p a rta d o 5 (d o n d e só lo la
/o / se h a v isto m o d ific a d a ) q u iz á se d e b a a q u e una y o d c o n tig u a a /n / so b re v iv ió
un c o rto la p so de tie m p o (el m e n o r, d e sp u é s d e los e je m p lo s d e y o d p re c e d id a d e
/ t / o /k /). E s ta m b ié n el c a so d e e je m p lo s del a p a rta d o 2, c o m o li m p id u (> lim ­
p io ) y t u r b i d u (> turbio)-, e llo se d e b e a q u e la y o d d e ta le s fo rm a s só lo p u d o
a p a re c e r ta rd ía m e n te (d e s p u é s d e la p é rd id a d e -D-).
L a e x p lic a c ió n c ro n o ló g ic a a q u e h e m o s lle g a d o , a u n q u e e n c u e n tra a lg ú n
a p o y o e n lo o c u rrid o en o tra s le n g u a s ro m á n ic a s , d is ta m u c h o d e s e r s a tis fa c to ­
ria, ya q u e n o n o s p e rm ite e x p lic a r p o r q u é ta n só lo c ie rta s v o c a le s (y n o o tras)
se h a n v is to a fe c ta d a s p o r la y o d en u n d e te rm in a d o c o n te x to .
E n c u a n to a la m e ta fo n ía p o r u n a /i/ fin a l, es m e n o s fre c u e n te q u e la c a u ­
s a d a p o r u n a y o d , y a q u e el fa c to r q u e la c o n d ic io n a (/-i/) e s re la tiv a m e n te in f re ­
c u e n te e n h is p a n o rro m a n c e . L o s e je m p lo s p rin c ip a le s son:

/£/ > /e/: ven! > ¡ven! (pero h e r T > (a)yer)

¡el > /i/: v e n 'í > vine; f e c i > h ice : míh T, t i b í , s i b ! > mi, ti, si (véase 3.5.1).

E l fe n ó m e n o m e ta fo n é tic o o p e ra ta m b ié n so b re las síla b a s á to n a s; el e fe c to

m á s g e n e ra liz a d o es la c e rra z ó n de las v o c a le s in ic ia le s (v é a s e 2 .4 .3 .1 ).

2 A 2 .2 . L a d ip to n g a c ió n

A l fin al d el p e río d o la tin o , e l sis te m a v o c á lic o tó n ic o s u frió u n a n u e v a m o ­

d ific a c ió n en m u c h a s z o n a s; e n tre e lla s h e m o s d e in c lu ir el á re a d o n d e su rg ie ro n
el c a s te lla n o y las le n g u a s v e c in a s m á s p ró x im a s. E n e s te p e río d o p a re c e q u e , e n
m u c h a s v a rie d a d e s re g io n a le s d e l la tín h a b la d o , se p ro d u jo u n a la rg a m ie n to de
las v o c a le s tó n ic a s q u e , en c a m b io , n o a fe c tó a ¡as á to n a s . L a s ra z o n e s d e e s ta
e v o lu c ió n se h a n d is c u tid o , p e ro la a m p litu d d e su e fe c to so b re las v o c a le s tó n i­
cas es in n e g a b le (a lg u n o s ven e n e llo la in flu e n c ia de la le n g u a g e rm á n ic a so b re
la de R o m a , e n un m o m e n to e n el q u e un g ra n n ú m e ro de g e rm a n o s e n tr a b a —
o se a b ría p aso — e n el Im p e rio y a p re n d ía a h a b la r la tín ). E n c u a n to a la fo rm a
e n la q u e el p ro c e s o se llev ó a c a b o , h a h a b id o m u c h a s e x p lic a c io n e s , p e rn n in -
g u n a h a o b te n id o la a c e p ta c ió n g e n e ra l. M o s tra re m o s a q u í u n a p o sib le o rg a n iz a ­
c ió n c ro n o ló g ic a d e lo s h e c h o s.
L a c o n s e c u e n c ia in m e d ia ta del a la rg a m ie n to d e las v o c a le s tó n ic a s fu e el
c ie rre de la m a y o ría d e ella s; e l in c re m e n to d e la te n s ió n m u s c u la r q u e re q u e ría
el a la rg a m ie n to d e b ió d e p ro v o c a r u n a m a y o r te n s ió n de los m ú s c u lo s d e la b o c a ,
co n la c o n s ig u ie n te e le v a c ió n d e la m a n d íb u la y d e la p o s ic ió n d e la le n g u a al a r­
tic u la r la v o c a l. S in e m b a rg o , la /i / y la /u / n o p o d ía n c e rra rs e m á s, d e b id o a su
 EVOLUCIÓN DLL SISTEMA VOCALICO 47

c o n d ic ió n . E ste cie rre d e to d as las v o c a le s, e x c e p to las e x tre m a s, su p u so u n a d is ­

m in u c ió n en la d ife re n c ia fisio ló g ic a y a c ú stic a e n tre v o c a le s v e c in a s; el p ro c e so
d e se m b o c ó en u n a p o sib le c o n fu sió n . A sí, p o r e je m p lo :

/ósso/ (< íjrsus )

/o'sso/ (< lat. vulg. ossum )

p u d ie ro n h a b e rs e h e c h o sim ila re s , lle g a n d o in c lu so a c o n fu n d irse .

C u a lq u ie r le n g u a e n la q u e e sto s u c e d a p u e d e e n c o n tra r a lg ú n re c u rso te ra ­
p é u tic o p ara a se g u ra r la c o m p re n s ió n ; ei q u e u tiliz a ro n a lg u n a s v a rie d a d e s r o ­
m á n ic a s, in clu id o el e s p a ñ o l, fu e re c u rrir a un m o v im ie n to c o m p e n s a to rio d e las
re c ie n te m e n te a la rg a d a s v o c a le s m e d ia s a b ie rta s /e / y /o /, lo q u e im p lic a b a su bi-
m a tiz a c ió n y la c re a c ió n d e in c ip ie n te s d ip to n g o s:

M M
/e/ /o/
/e/ > [ee] [oa] < /a/

U n a m a y o r d ife re n c ia c ió n e n tre los d o s e le m e n to s d e e sto s so n id o s c o m p le jo s

c o n d u jo a v e rd a d e ro s d ip to n g o s, q u e e n c o n tra m o s en los o ríg e n e s d el e s p a ñ o l y
q u e , sin d u d a, e ra n in te rp re ta d o s y a e n to n c e s c o m o se c u e n c ia s b ifo n e m á tic a s :

[ee] > [ie] > [je] (= /ie/)

[oo] > [ ud] > [wo] > [we] (= /ue/)

ej. b e n e = /b én e / > bien

p e t r a = /pe'tra/ > piedra
b o n u s = /b o n o / > bueno
o s s u m = /d'sso/ > hueso (de esta fo r m a se evita la colisión con oso < u r s u s ,
a q u e nos re fe ríam o s m ás arriba).

C o m o la se m ic o n so n a n te [j] no p o d ía o c u p a r la p o sic ió n in ic ia l d e síla b a e n c a s ­

te lla n o , la y o d re s u lta n te de la d ip to n g a c ió n d e la É (o h e ) in ic ia l de p a la b ra se
tra n sfo rm ó e n u n a s e c u e n c ia de c o n s o n a n te fric a tiv a /j/ + /é/:

k.'
e q u a > yegua _____________________________
h e r b a > yerba (m ás tarde escrito hierba).

L a d ip to n g a c ió n o rig in ó q u e d o s d e las siete v o c a le s tó n ic a s la tin o v u lg a re s

se in te rp re ta ra n c o m o v a ria n te s c o m b in a to ria s , en c a d a c a so , d e d o s v o c ale s (o d e
c o n so n a n te m á s v o cal). L a s c o n s e c u e n c ia s fo n o ló g ic a s d e e ste h e c h o fu e ro n im ­
p o rta n te s, p u e s e n e s p a ñ o l se re d u jo a c in c o el n ú m e ro de fo n e m a s v o c á lic o s a d ­
m isib le s e n p o s ic ió n tó n ic a .
50 FONOLOGÍA

L a re d u c c ió n d e /u e / e n /e / se p ro d u c e tras /r / o /l/ e n el e sp a ñ o l m e d ie v a l,
p ro b a b le m e n te p o r a sim ila c ió n :

floccu > esp. m ed. ftu e c o > esp. m od. fle co

FRONTE > esp. m ed. f uente > esp. m od . fren te
lat. vulg. COLOBRA > esp. m ed. ctduebra > esp. m od. culebra

(cf., sin em b arg o , L lo y d , 1987: 3 1 9 -3 2 0 : M alk iel 1970, M é n d e z y P e n sa d o 1986).

2 .4 .2 .6 . R e s u m e n d e la s tr a n s fo r m a c io n e s clel v o c a lis m o tó n ic o

L as e v o lu c io n e s e s tu d ia d a s e n e s ta s e c c ió n p u e d e n re s u m irs e d e la fo rm a
s ig u ie n te :

1 í É O E É A E Á A Ó Ó A U Í J ü (lat. are. y el.)

/i/
\!/ /e/
V \/ I \!/
/e/ /a/ /o/ /o/ /u/ (lat. vulg.)

/i/' /e/ /ie/ /a/ /u e/ /o / /u / (esp. med. y mod.)

O m itie n d o la fa se la tin o v u lg a r, so n e je m p lo s d e e sta s e v o lu c io n e s:

1 > /i/: fT l i u > hijo

fI cu > higo
v i t a > vida
u
í > leí: c i s t a > cesta

p i l u > pelo

s i g n a s > señas

E > /e/: p l é n u > lleno

a l i e n o > ajeno

oe > /e/: p o e n a > pena

F OE DU > fe o
É > /ie/: P ETR A > piedra
METU > m iedo
SER RA > sierra
ae > /ie/: c a e c u > ciego

CAELU > cielo

. A > /a/: c a r u > caro

P RA T Ü > prado
a > /a/: M a n u > mano
p a t r e > padre

ó > /lie/: r o t a > rueda

n o v e > nueve

n o v u > nuevo
 EVOLUCIÓN DEL SISTEMA VOCÁLICO 51

6 > /o/: t ó t u > tocio

FLORE > flo r
FORMÓSU > herm oso
a u > /o/: m a u r u > nutro
CAUI.F. > col
ÍJ > /o/: CUBITU > codo
CUPPA > copa
0 > /u / FÜMU > humo
CÜPA > cuba
ACÜTU > agudo

2 . 4 .3 . E volució n del v o c a l ism o áto n o

C o m o a n tic ip a m o s e n el p u n to 2 .4 .1 . las d iv e rsa s c la se s d e v o c a le s á to n a s

han re c ib id o u n tra ta m ie n to d ife re n te , d e b id o a los d is tin to s g ra d o s d e in te n sid a d
c o n los q u e se a rtic u la b a n e n el latín v u lg a r (p a ra las d e fin ic io n e s d e los tip o s de
á to n as, v é a se 2 .4 .1 ). E n lín e a s g e n e ra le s , la e v o lu c ió n d el v o c a lism o la tin o e n p o ­
sic ió n á to n a es la sig u ie n te :

ü (lat. are. y el.)

/u/ (lat vulg. y esp.)

L a p rin c ip a l d ife re n c ia c o n re s p e c to a la e v o lu c ió n d e las v o c a le s tó n ic a s es

q u e , e n el c a so d e las á to n a s , las b re v e s é y o se c o n fu n d e n te m p ra n a m e n te c o n
las c o rre sp o n d ie n te s larg as. D e e s ta fo rm a , al fa lta r las c o n d ic io n e s que p ro d u ­
c ía n la d ip to n g a c ió n (la n e c e sid a d d e m a n te n e r la d is tin c ió n e n tre las v o c a le s m e ­
d ias ab ie rta s, /e / y /o / y las m e d ia s c e rra d a s, /e / y /o /), é s ta no tu v o lugar.
C o n sid e ra re m o s a c o n tin u a c ió n su c o m p o rta m ie n to se g ú n la p o s ic ió n que
o c u p a n e n la p a la b ra (y e n d o , e n la e s c a la d e su in te n s id a d , d e m á s a m e n o s ).

2 .4 .3 .1 . V o ca les in ic ia le s

E sta s v o c a le s, a u n q u e a rtic u la d a s c o n m e n o r fu e rz a q u e las tó n icas, o fre c e n

u n a m a y o r e n e rg ía q u e el re s to d e las á to n a s; p o r ta n to , m u e stra n u n g ra d o m ás
a c u sa d o d e c o n fu s ió n q u e las tó n ic a s, p e ro sie m p re m e n o r q u e las re sta n te s á to ­
nas. E n p o s ic ió n in ic ia l las d ie z v o c a le s la tin a s a rc a ic a s (c o n s e rv a d a s en e l la tín
lite ra rio ) se re d u je ro n a c in c o e n el la tín h a b la d o , q u e h a n sid o h e re d a d a s d ire c ­
ta m e n te p o r el e sp a ñ o l m e d ie v a l y m o d e rn o , d e a c u e rd o c o n lo in d ica d o e n el e s ­
q u e m a g e n e ra l in c lu id o e n 2 .4 .3 .
A u n q u e p r o b a b le m e n te la s c o n f u s io n e s h u b ie s e n e m p e z a d o m á s te m ­
p r a n a m e n te q u e e n e l s is te m a tó n ic o , n o se a te s ti g u a n c o n c la r id a d h a s t a el
52 FONOLOGÍA

s ig lo ni d .C .; salen e n to n c e s a la luz, m e rc e d a e rro re s o rto g rá fic o s d el tip o f r e -

care (p o r f r i c a r e ) y p o r las p re s c rip c io n e s del A p p e n d ix P ro b i ( s ir e n a n o n s e ­
rena, SENATUS NON SINATUS).
E stas e v o lu c io n e s p u e d e n e je m p lific a rs e c o n las sig u ie n te s p a la b ra s:

1 > N RIPARIA > ribera

f > /e / pl ic á r i: > llegar
É > /e/ SEC Ü RU > seguro
É > /e/ SENIORF > señor
a e > /e/ PRAECONF > pregón
A > /a/ PAN A RI A > panera
A > /a/ CAPI STR U > cabestro
ó > /o/ > corteza
C OR TiC HA
ó > /o/ NOMINAR!-; > nom brar
AU > /o/ PAUSARF > posar
0 > /o/ SUSPECTA > sospecha
0 > /u/ CÜRÁRH > curar

C o m o y a h e m o s s e ñ a la d o (2 .4 .3 ), e y o se c o n fu n d e n m u y p ro n to c o n su s
e q u iv a le n te s larg as, de su e rte q u e n o se d a n las c o n d ic io n e s p re c is a s p a ra la d ip ­
to n g a c ió n (la necesidad, d e a s e g u ra r la d is tin c ió n e n tre las v o c a le s m e d ia s a b ie r­
tas y las m e d ia s c e rra d a s).
L a m e ta fo n ía , q u e h a sid o a n a liz a d a e n c o n e x ió n c o n las v o c a le s tó n ic a s
(2 .4 .2 .1 ), a fe c ta ta m b ié n a las in ic ia le s. A sí, la y o d p u e d e p ro v o c a r el c ie rre d e
/e / y /'o/ in ic ia le s, e n /i/ y /u / re s p e c tiv a m e n te , a p a rtir de la ú ltim a fa s e d el latín
v u lg a r (e sto es, d e sp u é s d e la re o r g a n iz a c ió n del v o c a lism o á to n o in ic ia l), p o r ej.:

r e n i ó n e > lat. vulg. [renjóne] > riñón

g e n e s t a > hiniesta
^ NJ
c r e m e n t o > cim iento
t e n e b r a s > tinieblas
CO C H leáre = lat. vulg. [ k o U já re ] > cuchara
COGNÁTU = lat. vulg. [koinato] > cuñado
MUL1ERE = lat. vulg. [m oljé rel > m ujer
c o g i t a r e > [koidáre] > cuidar

E n la m a y o ría d e lo s c a s o s p u e d e c o m p ro b a rs e la e s ta b ilid a d d e l s is te m a de
vo c a le s in ic ia le s (c o m o h e m o s v is to p e r m a n e c e n i n v a r i a b l e s las c i n c o de. la ííl-
tim a fa s e d el la tín v u lg a r, ta n to e n el e sp a ñ o l m e d ie v a l c o m o e n la le n g u a m o ­
d e rn a ); n o o b sta n te , h ay e v id e n c ia s e s p o rá d ic a s d e q u e se c a m in a b a h a c ia u n s is ­
te m a d e tres. E n e ste s e n tid o , c o n v ie n e s e ñ a la r q u e h a y p o c o s e je m p lo s d e p a re s
m ín im o s e n los q u e las in ic ia le s /u / y /o / o /i/ y /e / se a n lo s e le m e n to s d ife re n -
c ia d o re s; h is tó ric a m e n te h a h a b id o a lg ú n c a m b io in m o tiv a d o de /o / a /u /. H e a q u í
a lg u n o s e je m p lo s e n los q u e la /o / in ic ia l, n o rm a l e n el e sp a ñ o l m e d ie v a l, g e n e ­
ra lm e n te h a s ta el sig lo x iv , fu e r e e m p la z a d a g ra d u a lm e n te p o r /u /:
 EVOLUCIÓN DLL SISTEMA VOCÁLICO 53

jo g a r > ju g a r
logar > lugar
polgar > pulgar
m id o > ruido

2 .4 .3 .2 . V o ca les fin a le s

El c a m b io d e n a tu ra le z a de! a c e n to la tin o (2 .3 .2 ) o rig in ó u n a fu e rte r e d a c ­

c ió n de la e n e rg ía c o n q u e se a rtic u la b a n las síla b a s fin a le s, c o n las c o n s ig u ie n ­
tes c o n fu s io n e s y p é rd id a s; a e llo d e b e m o s su m a r el v a lo r d e m a rc a d e g é n e ro
q u e p o se e n las v o c a le s a y o (3 .2 .2 ). T o d o e sto h iz o q u e las v o c a le s fin a le s la ti­
nas se m a n tu v ie ra n e n e sp a ñ o l só lo a tra v é s d e los sig u ie n te s re s u lta d o s (v é a s e
G u lso y 1 9 6 9 -1 9 7 0 ):

0 (lat. are. y el.)

1

u (lat. vulg.)

(esp.)

E stas e v o lu c io n e s p u e d e n e je m p lific a rs e c o n las v o c e s sig u ie n te s:

7 > /e/: VÉnI > vine

í > /e/: iovis > ju eves
É > /e/: PATRÉS > padres
É > /el: DE UNDE > donde
Á > /a/: c a n t a s > cantas
Á > /a/: CANTANT > cantan
ó > /o/: c i t o > esp. m ed . cedo
ó > /o/: CANTÓ > canto
Ü > /o/: VINU > vino
ü > /o/: m anO s > m anos

S in e m b a rg o , só lo la /a / y la /o / e ra n c a si c o m p le ta m e n te e sta b le s e n tre las

tres v o cale s fin ales q u e s u b s is te n a c o m ie n z o s d el e sp a ñ o l m ed iev a l. Y e llo a p e ­
s a r He q u e la / a / se. c ie rra en le,/ en el e sp a ñ o l m e d iev a l (y o c a s io n a lm e n te d e s a -
p a re c e ) c u a n d o e s tá e n h ia to c o n u n a v o c a l tó n ic a c e rra d a : m ía > m íe > mi', d u a s
> esp . m ed . d u e s « d o s (fe m .)» ; -ía > -íe (te rm in a c io n e s d el im p e rfe c to d e lo s v e r­
bo s e n -(?/■/-//■; c o n re s p e c to a la p o s ic ió n d e l a c e n to , v é a se L lo y d 1987: 3 6 1 -3 6 4
y M a lk ie l 1959); e n c u a n to a la /o /, se p e rd ió e n u n a s p o c a s p a la b ra s q u e h a b i­
tu a lm e n te p re c e d ía n al n o m b re o ad je tiv o : p r im e r o > p r im e r ; tercero > te rc e r;
sa n to > sa n \ d o m in u > d o n (tra ta m ie n to h o n o rífic o ); se g u n d o > seguir, m u l t u >
* m u ito > m u y.
54 FONOLOGÍA

L a /e / fin al, en c a m b io , e ra m u y in e s ta b le y re su ltó e lim in a d a en d o s p e rí­

o d o s d e la h is to ria del e sp a ñ o l m e d ie v a l. S e p u e d e o b s e rv a r su p é rd id a , c u a n d o
se g u ía a u n a c o n s o n a n te d e n ta l o a lv e o la r in te rv o c á lic a , en te x to s p re lite ra rio s de
los sig lo s x y x i (v é a se M e n é n d e z P id a l 1964a: 186-1 9 0 ):

p a r i e t e > pared
m e r c e d e > m erced
p a n e > pan
MARE > m ar
f i d é l e > fie l
m e n s e = lat. vulg. / m é s e / > m es
p a c e = lat. vulg. /p átse / > paz

A d e m á s, a p a rtir d e l sig lo xi y h a sta fin a le s d el x m , c ie rta s v a rie d a d e s d el

c a s te lla n o (u rb a n a s y c u lta s , q u e so n las q u e se re fle ja n en la e s c ritu ra ) s u frie ro n
la a p ó c o p e e s p o rá d ic a d e /e / en o tro s c o n te x to s fo n o ló g ic o s. Q u iz á s p o r in f lu e n ­
c ia d el fra n c é s (v é a se A lie n 1976, C a ta lá n 1989: 7 8 -8 3 , L a p e sa 1985: 1 6 7 -1 9 7 ,
1 9 8 -2 0 8 , 2 0 9 -2 2 5 ), la /e / lle g ó a d e s a p a re c e r, p re c e d id a d e c u a lq u ie r c o n s o n a n te
o g ru p o c o n so n á n tic o :

m ie f (nueve), n ie f (nieve), lech (leche), noch (noche), princep (príncipe),

m ont (monte), cuend (conde), parí (parte), estonz (entonces), etc.

S in e m b a rg o , en los c a so s a n te rio re s , las fo rm a s c o n /e / se se g u ía n re g is ­

tra n d o e n la d o c u m e n ta c ió n e s c rita , p ro b a b le m e n te c o m o re fle jo d e la p ro n u n ­
c ia c ió n c o lo q u ia l d el c a ste lla n o . A fin a le s d e l sig lo x m e sta s fo rm a s c o n /e / se r e ­
fo rz a ro n en los te x to s e sc rito s , y a s í se h a n m a n te n id o ; la a p ó c o p e triu n fó só lo
e n un p e q u e ñ o n ú m e ro d e v o c e s: c u a n d o el g ru p o c o n s o n á n tic o q u e p re c e d ía a la
/e / se s im p lific a b a en el e sp a ñ o l m e d ie v a l en /ts / = g (p o r v o c a liz a c ió n y a s im i­
la c ió n d e /-!/ o p o r a s im ila c ió n d e /- s / a la sig u ie n te /ts/):

c a l c e > coge > coz

f a l c e > fo g e > fo z > hoz
f a s c e > fa g e > fa z > haz
p isce > pege > pez

T al s o lu c ió n fu e p o s ib le p o rq u e , a ia í¿ d e la a p ó c o p e d e /e /, e s ta s p a la b ra s
te rm in a b a n en u n fo n e m a (a h o ra no a g ru p a d o ) q u e e x is tía p re v ia m e n te e n o tra s
v o c e s (p az, c ru z, etc.).

2 .4 .3 .3 . V o ca les in te rtó n ic a s

E s e n la e v o lu c ió n d e las v o c a le s á to n a s in te rio re s e n las q u e in flu y ó m á s

el d e s a rro llo d e l a c e n to d e in te n s id a d q u e se d io e n el la tín v u lg a r (v é a s e 2 .3 .2 ).
 EVOLUCIÓN DEL SISTEMA VOCÁLICO 55

C o n e x c e p c i ó n d e /a/, q u e fu e m u y res isten te al c a m b i o p o r se r la m á s p e rc e p ti­

b le d e t o d a s las v o c a le s , las i n t e r t ó n i c a s la t in a s f u e r o n e l i m i n a d a s c o m p l e t a ­
m e n te. E n a lg u n o s c o n te x t o s d e s a p a r e c ía n f r e c u e n te m e n te y a en el latín v u lg ar
(en c o n t a c t o c o n /r / o /l/, a v e c e s c o n / n / o /s/; v é a s e L lo y d , 1987: 11 3-1 1 4,
V a a n a n e n 1968: 7 7-8 3 ); e sta p é r d i d a c o n d ic i o n a d a , q u e se c o m p r u e b a en todas
las le n g u a s r o m á n i c a s , e s t á a t e s t i g u a d a (e n tre o tr a s f u e n t e s ) p o r el A p p e n d ix
P r o b i:

ANGULUS NON ANGLUS

CALIDA NON CALDA
SPECULUM NON SPECLUM
STABULUM NON STABLUM
VETULUS NON VECLUS
VIRIDIS NON VIRDIS, etc.

M á s tard e, se e li m i n a r o n e n el e s p a ñ o l p re lite ra rio (an tes d e la a p ó c o p e d e

la /e / final: h o m i n e > h o m 'n e > h o m re > h o m b r e ; v é a se 2 .4 .3 .2 ) casi to d as las in­
tertó n ic a s q u e se h a b ía n m a n t e n i d o h a s t a e n to n c e s , c o n e x c e p c ió n d e la /a/. S o n
e je m p lo s d e la p é rd i d a d e la p retó n ica:

catenÁTU > *cadenado > *cad'nado > candado

LIMITARE > *lim edar > linúlare > lindar
s eptim a n a > *settim ana > set'm ara> sem ana
TEMPORÁNU > tem prano

y d e la p é r d i d a de la p o s tó n ic a :

m a n i c a > *m anega > manga

r e t ¡ n a > *riedena > *ried'na > rienda
s a n g u i n e > *sang'ne > sangre (véase 2.1.1.3)

S o n e je m p lo s d e s u p e r v iv e n c i a d e la /a/:

c a l a m e l l u > caram illo

c a n t h a r u > cántaro
r a p h a n u > rábano

L as p a la b r a s latin as c o n do s v o c a le s p re tó n ic a s distintas de ¿ p ie rd e n la
m á s c e r c a n a a la tónica:

i n g e n e r á r e > engendrar
r e c u p e r a r e > recobrar
56 FONOLOGÍA

A u n q u e lo h a b itu a l e n c a s te lla n o es la e lim in a c ió n d e las in te rtó n ic a s , en

a lg u n o s c a so s p re s e n c ia m o s su c o n s e rv a c ió n y la p é rd id a , en c a m b io , d e la v o cal
fin al ( c é s p e d , á rb o l).
S e v e rá m ás a d e la n te (e n 2 .5 .5 ) q u e , co n fre c u e n c ia , las c o n s o n a n te s q u e
e n tra n e n c o n ta c to p o r la d e s a p a ric ió n d e v o c a le s in te rtó n ic a s su fre n m o d ific a ­
c io n es.

2 .4 .3 .4 . H ia to s

H e m o s s e ñ a la d o (2 .3 .2 ) q u e , e n re a lid a d , el h ia to n o p u d o s o b r e v iv ir al
c a m b io q u e se p ro d u jo e n la n a tu ra le z a d el a c e n to la tin o . U n a v ez q u e é ste se h a ­
b ía c o n v e rtid o p re d o m in a n te m e n te en a c e n to d e in te n sid a d , las v o c a le s v e c in a s
re c ib ie ro n d ife re n te s g ra d o s d e in te ñ sid a d ; se c re a ro n a s í u n as c o n d ic io n e s p o c o
fa v o ra b le s al h ia to , q u e re q u e ría q u e las síla b a s q u e lo c o n s titu ía n fu e ra n d e in ­
te n s id a d sim ilar.
E n a lg u n a s o c a s io n e s , el r e s u lta d o fu e la p é rd id a d e la v o c a l m á s d é b il
(v é a s e 2 .3 .2 p a ra el c o n c e p to d e « m á s d é b il» ); e llo s u c e d ía de m o d o casi sis te ­
m á tic o c u a n d o las d o s v o c a le s e ra n o se h a c ía n id é n tic a s e n la tín v u lg a r, a c a u sa
de un c a m b io re g u la r (v é a s e 2 .4 .1 -2 .4 .3 .3 ):

PARTETE > lat. vulg. PARETE > pa red

q u i e t u > lat. vulg. q u é t u > quedo
d u o d e c i m > doce
MORTUU > m uerto

p e ro o b s é rv e s e m u l i e r e > /m u ljé re / > m u je r.

N o o b sta n te , lo n o rm a l e ra q u e el h ia to se d e s tru y e ra c o n v irtie n d o el e le ­
m e n to rn ás d é b il e n u n a s e m ic o n so n a n te . A sí p u e s, a u n q u e en latín d o s v o c a le s
q u e ib a n se g u id a s p e rte n e c ía n a síla b a s d is tin ta s, e sta s itu a c ió n se a lte ró p ara h a ­
c e rla s h o m o s ilá b ic a s . C o n v is ta s a lo g ra r ese o b je tiv o , u n a de ellas — la m á s c e ­
rra d a — se c o n v irtió en u n a s e m ic o n s o n a n te y la o tra se m a n tu v o c o m o v o c a l. E sa
s e m ic o n s o n a n te fu e la p a la ta l [j] (es d ecir, u n a y o d ), c u a n d o se tra ta b a de una v o ­
cal p a la ta l (a n te rio r), m ie n tra s q u e si e ra una v e la r (p o s te rio r), el re su lta d o fu e la
la b io v e la r [w ] (es d ecir, u n w au ): así:

—f/ í / e / e i V > [j] f V------

ü/ü/ó/ó + V > [w] + V

(d o n d e V in d ic a c u a lq u ie r v o c a l). E ste c a m b io es e v id e n te m e n te un ca so de n e u ­
tra liz a c ió n : to d a s las v o c a le s p a la ta le s lle g a ro n a re a liz a rse de la m ism a fo rm a
c u a n d o u n a d e e lla s e ra el e le m e n to m ás d é b il de u n a se c u e n c ia d e v o ca le s e n
h ia to ; d e l m ism o m o d o , to d a s las v o ca le s v e la res se n e u tra liz a b a n en las m ism a s
c irc u n s ta n c ia s . T al n e u tra liz a c ió n o rig in ó e n tre las p e rs o n a s m e n o s cu lta s la ló ­
 EVOLUCIÓN DHL SISTEMA CONSONANTICO 57

g ic a in c e rtid u m b re a c e rc a d e la fo rm a d e e s c rib ir e sta s s e c u e n c ia s, d e m a n e ra q u e

e n esta s c o n d ic io n e s es c o rrie n te q u e a lte rn e n e n el latín n o lite ra rio las g ra fía s E
e i, o y u. E n su in te n to d e c o rre g ir ta le s v a c ila c io n e s , el A p p e n d ix P r o b i c o ­
m en ta:

ALIUM NON ALEUM

LANCEA NON LANCIA
VINEA NON VINIA
CLOACA NON CLUACA
PUELLA NON POELLA, etc.

lo q u e n o s d e m u e s tra in d ire c ta m e n te q u e se h a b ía p ro d u c id o la c o n fu s ió n to ta l
e n tre e sto s fo n e m a s c u a n d o se e n c o n tra b a n e n h iato .
N o s h e m o s re fe rid o y a en el e s tu d io d e la m e ta fo n ía al e fe c to q u e e je rc e
so b re las v o c a le s la y o d c re a d a d e e ste m o d o (v é a se 2 .4 .2 .1 y 2 .4 .3 .1 ), al ig u al
q u e a la fo rm a c ió n d e n u e v o s d ip to n g o s c u a n d o la y o d se tra s la d a b a a la síla b a
p re c e d e n te (2 .4 .2 .4 ). D el e fe c to d e e ste e le m e n to so b re las c o n s o n a n te s tra ta r e ­
m o s en 2 .5 .2 .2 .

2.5. E v o lu c ió n d el s is te m a c o n s o n á n tic o

2 .5 .1 . E l s i s t e m a c o n s o n á n t i c o l a t in o

L as c o n s o n a n te s e x is te n te s e n el la tín h a b la d o h a sta el sig lo i a .C ., q u e p e r ­

d u ra ro n m á s tie m p o en el la tín lite ra rio , se o rg a n iz a b a n e n el sig u ie n te siste m a
d e tres ó rd e n e s y se is se ries:

Labial Dentoalveolar Velar

Oclusivas sordas /P / N M
Oclusivas sonoras /b/ /á / /g/
Fricativas sordas /f/ /s/ M
Nasales /m/ /n/
Laterales N
Vibrantes M

A lg u n o s a ñ a d e n a e sto s tre c e fo n e m a s o tro s dos la b io v e la re s, /k"7 y /g " /;

sin e m b a rg o , los s o n id o s re p re s e n ta d o s e n la tín m e d ia n te las g ra fía s QU y gu p u e ­
d en c o n s id e ra rs e c o m b in a c io n e s de lo s fo n e m a s /k / y /g / se g u id o s de u n a re a li­
z a c ió n no s ilá b ic a o s e m ic o n s o n á n tic a d el fo n e m a /u / (v é a se G o d e l 1953, G o n ­
z á le z O llé 1983, M a rin e r 1971, R o d ríg u e z P a n to ja 1978. T o u ra tie r 1971).
A h o ra b ie n , el d e s a rro llo del sis te m a e ra a ú n m ay o r, p u e s e n p o s ic ió n in te ­
rio r de p a la b r a g ra n p a rte d e e sto s fo n e m a s p o d ía n a p a re c e r e n fo rm a g e m in a d a
58 FONOLOGÍA

(e sto es, d o b le ). D e b e m o s e x c e p tu a r la fric a tiv a v e la r Pal, q u e n o c o n o c ía la g e ­

m in a c ió n , y lo s fo n e m a s /f/, fb l, /d / y /g /, d e los q u e re s u lta m u y d ifíc il e n c o n tra r
e je m p lo s e n el v o c a b u la rio la tin o , a m e n o s q u e se tra te de p ré s ta m o s ( a b b a s ), o
de c a so s en los q u e la in se rc ió n d e un p re fijo h a o rig in a d o la c o n s o n a n te d o b le
(a dd er e, a f f i d a r e ).

E n e s ta fase , la e s c ritu ra la tin a p a re c e h a b e r sid o d e c id id a m e n te fo n o ló g ic a :

se u tiliz a u n a letra p a ra c a d a fo n e m a , sa lv o a lg u n a s e x c e p c io n e s c o m o las d e q y
c q u e , se g ú n h e m o s in d ic a d o , re p re s e n ta n u n a m is m a c o n so n a n te .

2 .5 .2 . E volucio n es d e s d e el l a t í n h a s t a e l e s p a ñ o l m e d i e v a l :

(1) L a crea c ió n del o r d e n pa l a t a l

D e e sta s tre c e c o n s o n a n te s , la /h / (q u e e n té r m in o s e s tric to s e ra g lo ta l m ás

q u e v e la r) se p e rd ió h a c ia el sig lo i a. C ; e llo p u e d e c o m p r o b a rs e e n la v e rs ific a ­
c ió n la tin a , e n los e rro re s o rto g rá fic o s y e n las c la ra s y fre c u e n te s o b se rv a c io n e s
de g ra m á tic o s y o tro s e sc rito re s.
L as d o c e c o n s o n a n te s re s ta n te s h a n p a sa d o al e s p a ñ o l m e d ie v a l (y al m o ­
d e rn o ), p e ro se les h a n su m a d o a lg u n o s fo n e m a s n u e v o s c re a d o s a lo la rg o del
c a m in o , d e su e rte q u e , e n lín e a s g e n e ra le s , el s is te m a se h a e n riq u e c id o . E l in ­
c re m e n to de su s e le m e n to s h a sid o n o ta b le h a s ta el fin al d el p e río d o m ed iev a l;
sin e m b a rg o , a p a rtir d e e se m o m e n to se p ro d u je ro n ta m b ié n a lg u n a s p é rd id a s,
d e b id o a la c o n fu s ió n d e u n a s e rie d e fo n e m a s.
El s is te m a c a s te lla n o se v u e lv e m á s c o m p le jo q u e el la tin o y p a rtic ip a d e
c a m b io s m u y g e n e ra le s — y p o r lo ta n to m u y a n tig u o s — q u e s u p e ra n el lim ita d o
m a rc o del esp a ñ o l:

(a) P o r u n la d o , se c re a u n o rd e n p a la ta l, e n tre el d e n to a lv e o la r y el v e la r
(v é a s e 2 .5 .2 .1 .6 .), a la v ez q u e se in c re m e n ta el o rd e n d e n to a lv e o la r c o n la in ­
s e rc ió n e n él d e do s n u e v o s fo n e m a s a fric a d o s , /ts / y /d z /.
(b ) P o r o tro la d o , se fo r m a u n a s e r ie d e c o n s o n a n te s fr ic a tiv a s s o n o ra s
(v é a s e 2 .5 .3 ) c o m o c o rre la to d e las fric a tiv a s so rd a s p re e x iste n te s.

E l p r im e r o e s c o m ú n a to d a s la s le n g u a s r o m á n ic a s ( v é a s e A r iz a 1989:
1 7 -2 1 , L a u s b e r g 1 9 6 5 , L lo y d 1 9 8 7 : 1 3 1 -1 3 7 , P e n s a d o 1 9 8 4 , P o s n e r 1 9 7 9 ) y
e l s e g u n d o a g ra n p a r te d e la R o m a u ia o c c i d e n ta l ( v é a s e A r iz a 1 9 8 9 : 2 3 -2 7 ,~
J u n g e m a n n 1 9 5 5 , L a u s b e r g 1 9 6 5 , L lo y d 1 9 8 7 : 1 4 0 -1 4 7 , M a r tin e t 1 9 7 4 : 4 2 1 -
4 6 1 , P e n s a d o 1 9 8 4 , T o v a r 1 9 4 8 y 1 9 5 2 , V e ig a 1 9 8 8 a y 1 9 8 8 b ).
L a re e s tru c tu ra c ió n d el s is te m a e s tá m o tiv a d a p o r un c ie rto n ú m e ro d e c a m ­
b io s in d iv id u a le s ; v a m o s a e x a m in a r lo s c r o n o l ó g ic a m e n te , c o m e n z a n d o p o r
a q u e llo s q u e c o n trib u y e ro n a la c re a c ió n d e l o rd e n p a la ta l.
 EVOLUCIÓN DLL SISTEMA CONSONANTICO 59

2 .5 .2 .1 . C o n so n a n tiza c ió m d e ///

En el latín a rc a ic o , c u a n d o la 11/ in icial d e p a la b ra ib a s e g u id a d e o tra v o ­

cal, a m b a s fo rm a b a n p a rte d e u n a m ism a sílab a: nos e n c o n tra m o s , p o r ta n to , a n te
u n a a u té n tic a s e m ic o n s o n a n te [j]; a sí, iá n u á r iu s se p ro n u n c ia ría [ja :n u a :riu s ].
S e g u ra m e n te o c u rría lo m ism o e n o tra s p o sic io n e s in ic ia le s d e m o r fe m a , c o m o
e n el ca so e je m p lific a d o p o r c o n i u g e s . S in e m b a rg o , en el latín h a b la d o , la se ­
m ic o n so n a n te [j] se c o n v irtió en u n a c o n so n a n te , p ro b a b le m e n te en la fric a tiv a [j]
o in c lu so en la a fric a d a [d j](e n a lg u n a s á re a s [3 ] o UI3 ]).
El c a rá c te r c o n so n á n tic o d e 1- e n e sta s c irc u s ta n c ia s se v e re fle ja d o e n to r­
pes e rro re s o rto g rá fic o s d el tip o z a n u a r i o (p o r 1a n u a r i o ) , z e r a x (p o r h i e r a x ) o
s u s t u s (p o r i u s t u s ) , g ra fía s q u e n o h a c e n sin o a p u n ta r la n a tu ra le z a fric a tiv a o
a fric a d a del fo n e m a in icia l. A s í p u e s, la /i/ in ic ia l d e p a la b ra p u e d e se r in te rp re ­
ta d a e n la tín v u lg a r c o m o u n fo n e m a c o n s o n á n tic o (fric a tiv o o a fric a d o p a la ta l
so n o ro ); e s te h e c h o p u e d e e n te n d e rs e c o m o el p rim e r p a so e n la c re a c ió n del o r­
d e n p alatal d e c o n so n a n te s (y d e la se rie d e fric a tiv a s so n o ra s; v é a se 2 .5 .3 ). E x a ­
m in a re m o s el d e sa rro llo p o s te rio r d e /]/ ju n to c o n el de /g l ( 2 .5 .2 .3), a lg u n o s de
cu y o s a ló fo n o s se c o n fu n d ie ro n c o n 1-.

2 .5 .2 .2 . E v o lu c io n e s p a la ta le s d e c o n s o n a n te + [j]

L a se m ic o n so n a n te p a la ta l [j] (re su lta d o d e las á to n a s E e 1en h ia to ; v é a se

2 .4 .3 .4 ) e ra fre c u e n te en el la tín v u lg ar. A tra v és d e la a sim ila c ió n (2 .1 .1 .1 ), e sta
yo d m o d ific a b a a m e n u d o a la c o n s o n a n te q u e la p re c e d ía , d e s p la z a n d o el lu g a r
de a rtic u la c ió n d e é sta h a c ia el s u y o p ro p io ; a v e c e s lle g a b a a a lte ra r in c lu s o el
m o d o d e artic u la c ió n : d e o c lu s iv a a a fric a d a o a frica tiv a . Tal p ro c e s o d e a s im i­
la c ió n es d e n o m in a d o p a la ta liz a c ió n y p u e d e c o n d u c ir a la s im p lific a c ió n d e los
dos fo n e m a s e n u n o solo.
E n g e n e ra l, la in flu e n c ia p a la ta liz a d o ra d e la [j] se e je rc e c o n m a y o r fa c ili­
d a d so b re a q u e lla s c o n so n a n te s q u e se a rtic u la b a n c e rc a del p a la d a r (las d e n to a l-
v eo la re s y las v ela re s: /t / + [j] p u t e u > p o z o ' /k / + [j] e r i c i u > e rizo ), p e ro p u e d e
lle g a r a a c tu a r a g ra n d is ta n c ia (s o b re las la b ia les: fb / + [j] : r u b e u > ru y o , pero
s a p i a t > sep a ).
C o n sid e ra re m o s to d a s las c o m b in a c io n e s p o sib le s d e c o n s o n a n te + [j] en el
o rd e n e n q u e , se g ú n p a re c e , se v ie ro n a fe c ta d a s p o r la p a la ta liz a c ió n . H e m o s de
- re c o rd a r qtte la /h / se h a b ía p e rd id o -y q u e la /f/-no e n tra eR- c o m b in a c ión c o n [j],
al se r in fre c u e n te en p o s ic ió n in te rio r d e p a la b ra .

1 - N + [j] y M + Ul- La primera fase de la palatalización de estas combina­

ciones (hacia el siglo I d.C.) originó:

/t/ + [j] > [ts] (puteu > [pótsoj. martiu > [mártso])
M + Ü1 > [til (ÉRlciu > [erítjo], c a l c e a > [káltja])
 F ON OL OGÍ A

pronunciaciones de las que tenem os noticia por errores ortográficos com o

v i n c e n t z u s (por v i n c e n t i u s ) y t i í r s i o (por t e r t i o ). Sin em bargo, aunque la

m ayoría de las lenguas rom ances m antuvieron la oposición entre estos dos
resultados, el latín de C antabria (el área donde se desarrolló en sus com ien­
zos el castellano) perm itió que se confundiesen en [ts]. E sta pronunciación
se m antuvo tras consonante en español m edieval (escrita c o g):

m a r tiu > margo

calcea > caiga

No obstante, si se encontraba en posición intervocálica, quedaba sujeta a la

lenición (2 .5 .3 . 2 ) y se co n v ertía en el español m ed ieval /d z / (escrito r):

PUTEU > pozo

érI c iu > erizo

Hay, adem ás, algún caso en español m edieval (véase M alkiel 1971, W ilkin-
son 1976) en que [tj] y [kj] en posición intervocálica eran tratadas, al m enos
en un principio, de form a diferente: |tj] dio lugar a /dz/, en tanto que [kj]
evolucionó a /ts/. Por su parte, /ts/ (< [k j]) se convirtió en algunas palabras
en /dz/, quizás por analogía, ya que num erosos casos de /ts/ aparecían en su­
fijos (por ej. - a c e u > -ago) que podían sufrir la influencia de otros elem en­
tos derivativos que exhibían, en la m ayoría de los casos, consonantes sono­
ras (véase 4.14.2.1).
Las gem inadas /tt/ y /k k / tam bién se palatalizaban cuando iban seguidas
de [jj; daban lugar entonces a la gem inada [tts] del latín vulgar. A hora bien,
en C antabria se produjo, en ese estadio, la fusión entre el resultado de /tt/ y
/k k / + |j] y la evolución de /p t/ + | ¡|, /kt/ + Ijl y /sk/ + [j]; de ahí que todos
estos grupos den [tts], que m ás tarde se sim plificó (a través de la lenición.
com o otras gem inadas, 2 .5.3. 2 ) en el español m edieval /ts/ (escrito g o c):

m a tt ia n a > magaña, más tarde mangana

b r a c c h iu > brago
* C A P T I Á R E > cagar
* d i r e c t i á r e > aderegar
a s c i o l a > agüela

2 . /I/ + [j] pasó a [AJ y a en latín vulgar, y persistió en casi todas las áreas ro­
m ánicas; sin em bargo, en el últim o período del latín vulgar de Cantabria, o
ya en castellano preliterario, esta )A.| se m odificó en fe / (fricativa prepalaial
sonora). Esta evolución desde una articulación lateral a una central puede ser
resultado de la necesidad de m antener una oposición entre las palabras que
originariam ente presentaban /!/ + [j| y aquellas que contenían /ll/. ya que
esta últim a se estaba transform ando en el área castellana en (A] (ej. g a í.li í
> galhr, véase 2 .5.3.2 [9]). No obstante, este argum ento no puede aceptarse
 EVOLUCIÓN DEL SISTEMA CONSONANTICO 61

de m o d o definitivo, ya que el h ispa n orrom a nce oriental perm ite la c o n f u s ió n

de /!/ + [j] y /ll/ (a ra go né s y casi todo el d o m in io catalán). Son e je m p lo s del
paso del latín /!/ + |j] al castellano fe/ (escrito j. i. g):

a l i u > ajo
e o l ia > foja, fo ia (m ás tarde hoja)
lat. vulg. M OL Ll Á RE > mojar
m u l i e r e > mugier (m ás tarde mujer)

m e l i o r e > mejor

3. Los e le m e n to s del g ru p o /n/ + (j| sufrieron una a sim ilac ió n re cíp ro ca d u ­

rante la eta p a latinovulg ar, de la cual resulta el sonido [ji], q u e c o n tin ú a e n
e spa ñ ol m e d i e v a l c o m o /ji/ (e scrito nn o su c o n tr a c c i ó n ñ) y l le g a h a s t a
nuestros días:

ARÁNEA > araña

h is pa n ia > España
SENIÓRE > señor
v ín ea > viña

4. En latín v ulgar jdj + [j] y jgj + |j] palatalizan en todas partes y p r o b a b l e ­

mente se c o n fu n d en en la g e m in a d a [jQ']; d e este m od o, c o n v e r g e r á n p o s t e ­
riormente con los resultados de la intervocálica -i-. En realidad, el so n id o r e ­
pre senta d o p o r i en p a la b ras c o m o m aius, phius, etc., c o r r e s p o n d í a a u n a
g e m in a d a en latín vu lgar (sin d u d a [jj]); esta co n clu sió n se a p o y a en el t e s ­
tim onio directo de g ram ático s latinos y en la g rafía que tales voces p r e s e n ­
tan en inscrip ciones (u na I de doble altura, la d e n o m in a d a / tonga). Pero, se a
cual sea su origen, la Qj] latinovulgar esfaba sujeta a reducción en la R o m a ­
nía occidental, a c a u s a de la lenición (2.5.3.2); por ello, n o rm a lm e n te a p a ­
rece ya en e spañol m edieval c o m o í]j (escrita «y», y tam bién «i» en la ú l ­
tim a e tap a de l e s p a ñ o l m e d i e v a l y e n los p r i m e r o s tie m p o s del e s p a ñ o l
moderno):

r o d i l 1 > poyo
r a d i a r e > rayar

exaGIL > ensayo

FÁGEA > joya (m ás tarde haya)
MÁiu > mayo
\t aio rF > mayor __

A hora bien, c u an do, en los orígenes del español, una vo~al palatal p re c e d ía
a la /}/. ésta se p e rd ía po rqu e se asim ilaba a la vocal:

SEDEAN! > sea

v id e o > veo
CORRtGiA > correa
PÉIORE > peor
64 fo n o l o g ía

P o r o tro lad o , d a d o q u e en e s p a ñ o l m e d ie v a l la /k / in te rv o c á lic a la tin a se

c o n v ie rte en la so n o ra /g / a n te v o cal n o p a la ta l (v é a s e 2 .5 .3 .2 [81), p o d e m o s a fir­
m a r q u e e n e s ta p o s ic ió n la /k / la tin a se e s c in d ió e n d o s fo n e m a s , /d z / y /g /:

fa c it > fuze ( m á s t a r d e hace)

ia c é r e > yazer ( m á s t a r d e yacer)

lócale > logar (m á s tard e lugar)

io c u > juego

E n c u a n to a la s e c u e n c ia qu , b ie n e n in ic ia l d e p a la b ra (v é a se 2 .5 .7 ), b ien
en p o sic ió n in te rio r, la s e m ic o n s o n a n te [w ] se m a n tu v o d u ra n te u n p e río d o d e
tie m p o lo s u f ic ie n te m e n te la rg o c o m o p a ra a s e g u r a r q u e la /k / se c o m p o r ta s e
sie m p re c o m o /k / a n te v o c a l n o p a la ta l y n u n c a c o m o /k / a n te p a la ta l: q u Tn d e-
cim > q u in ce; sequere (lat. el. sequ T) > seguir.

S i p a sa m o s re v ista a /k k 7 y /sk7, o b s e rv a re m o s q u e h a n sid o p o c a s la s p a ­

la b ra s co n la g e m in a d a /k k / an te v o c a l p a la ta l q u e p a s a ro n al e s p a ñ o l y q u e , en
c a m b io , el g ru p o la tin o /s k / e ra fre c u e n te e n e s a situ a c ió n . E n el la tín h a b la d o de
C a n ta b ria , a m b o s g ru p o s e v o lu c io n a ro n a la g e m in a d a /tts / y se c o n fu n d ie ro n en
e sp a ñ o l m e d ie v a l c o n el p ro d u c to d e /k k / + [j], /tt/ + [j], etc. (v é a s e 2 .5 .2 .2 [ 1])
en /ts / (e s c rito (s)g o (s)c), a tra v é s d e la s im p lific a c ió n d e g e m in a d a s c a ra c te rís ­
tic a d e to d a la R o m a n ia o c c id e n ta l (2 .5 .3 .2 ):

fl a c c id u > llacio (m á s tard elacio)

fasces > fa ces (m á s tard e haces)
páscere > esp. m ed. pascer ~ p a c e r , m á s tard e s ó lo pacer
písces > peces

P o r lo q u e se re fie re a la v e la r so n o ra Igl, d is p o n ía sin d u d a d e v a ria n te s

p a la ta le s c u a n d o ib a se g u id a p o r c u a lq u ie r v o c a l p a la ta l (c o m o la s o rd a /k /) y , al
ig u a l q u e s u c e d ió c o n su c o rre la to so rd o , e sto s a ló fo n o s a c e n tu a ro n su c a rá c te r
p a la ta l e n la ú ltim a é p o c a d el latín h a s ta c o n v e rtirs e e n la fric a tiv a p a la ta l so n o ra
Q]; tal e v o lu c ió n fu e p o sib le p o r la a u s e n c ia d e fo n e m a s p a la ta le s e n el id io m a
de R o m a:—
E n p o sic ió n in ic ia l d e p a la b ra , p o r ta n to , el p ro d u c to d e /g / (a n te v o c a l p a ­
latal) se c o n fu n d e c o n el d e la I- n o silá b ic a (v é a se 2 .5 .2 .1 ); d e s d e e n to n c e s , p a ­
la b ra s c o m o g e n e s t a y i á n u á r i u s p re s e n ta ro n u n s o n id o in ic ia l sim ila r. E ste p ro ­
c e s a d e d e s f o n o lo g iz a c ió n se r e f le j a e n la c o n f u s ió n g e n e r a l d e g r a f ía s q u e
e v id e n c ia n lo s e sc rito re s la tin o s m e n o s c u lto s; e n c o n tr a m o s g e iu n a (p o r ie iOn a )

y g e n a r iu s (p o r ie n u á r iu s o , m á s c o rre c ta m e n te , i á n u á r i u s ).
 e v o l u c ió n del siste m a co n so n a n t ic o 65

C u a n d o o c u p a b a la p o sic ió n in icial d e p a la b ra , la fi/ p a la ta l q u e te n ía este

o rig e n se m a n te n ía a v e c es en e sp a ñ o l m e d ie v a l, re p re s e n ta d a p o r m e d io d e la
g ra fía y. P o r e je m p lo :

gem m a > yem a

gypsu > ye sso (m á s tard e y e so )
ia c e t > yaze (m á s tard e yace)

S in e m b a rg o , y a en lo s o ríg e n e s d el e sp a ñ o l o c u rría q u e e ra fre c u e n te la

p é rd id a o m o d ific a c ió n d e e s a fi/, y p a ra e llo h a b ía v aria s ra z o n e s. A v e c es, el
g ru p o áto n o fie / in icia l d e p a la b ra se s u s titu ía p o r /e / d e b id o a la a n a lo g ía , p u es
e ra fo n é tic a m e n te ig u al al tó n ic o fi é / d e p a la b ra s c o m o y e g u a (< equa ) o yerva
(< herba ), si b ien en e s ta s ú ltim a s v o c e s se d e b ía a u n p ro c e s o de d ip to n g a c ió n
(v é a s e 2 .4 .2 .2 ) y, p o r c o n s ig u ie n te , s ó lo p o d ía a p a re c e r e n s íla b a tó n ic a , p o r
c u a n to en las áto n a s les c o rre s p o n d ía /e / (ej. erv a g e « fo rra je » ); p o r e s ta ra z ó n , la
fi e / á to n a d e p a la b r a s c o m o * y e r m a n o « h e r m a n o » (< germ á nu ) o *yenero
« e n e ro » (< iá n u á r iu ) h a b ría p a re c id o a n ó m a la a lo s h a b la n te s y s e ría re g u la ri­
z a d a d e a c u e rd o c o n ’e l m o d e lo m o rfo -fo n o ló g ic o im p e ra n te , e sto es, se s u s titu y ó
fie / p o r /e/:

*yerm a n o > erm a n o (m á s tard e h e rm a n o )

* ven ero > en ero

D e m o d o sim ila r, ia c t á r e > e c h a r, genuculu > esp. m e d . (h ) in o jo « ro d i­

lla» ; lat. v u lg . iin ip e r u > e n eb ro ; geláre > ( h ) e la r , g in g Tvas > e n z i a s (in á s
ta rd e encía s).
T a m b ié n p o d ía s u c e d e r o c a s io n a lm e n te q u e , en los o ríg e n e s del e sp a ñ o l, la
fi/ se p e rd ie s e a n te o tro fo n e m a p a la ta l, p o r d is im ila c ió n ; p o r e je m p lo :

*yayuno ( < l a t . v u l g . IÁ IÜ N U ) > ayuno

F in a lm e n te , la fi / c a m b ia b a a v e c e s en f y / (e s c rito j, ;); e sto se d eb ía, p ro ­

b a b le m e n te , a la in flu e n c ia del m o d o en q u e se le ía en a lto el la tín m e d ie v a l en
la ig le sia y en los trib u n a le s d e ju s tic ia :

iü stu > yu sto > ju s to _________

iÜ d ic es > yu ezes > ju e z e s

P a ra u n a re la c ió n c o m p le ta d e los d ife re n te s c o m p o rta m ie n to s de fi/ e n la

E d a d M e d ia , v éase P e n n y 1988.
C u a n d o la /g / se e n c o n tra b a e n p o s ic ió n in te rv o c á lic a p a la ta liz a b a ta m b ié n
a n te v o c a l p a la ta l, p e ro n o se c o n fu n d ía c o n la -i- n o silá b ic a . E s ta ú ltim a , r e ­
c o rd é m o s lo (2 .5 .2 .2 [4 ]), c o rre s p o n d ía a la g e m in a d a fi}/ (q u e se s im p lific a lu e g o
66 FONOLOGÍA

en /j/: m áiu > m a y o ), m ie n tra s q u e la e v o lu c ió n en la tín v u lg a r d e la /g / in te rv o ­

c á lic a an te p a la ta l p a re c e h a b e r sid o u n a /j / s im p le , q u e fu e rá p id a m e n te e lim i­
n a d a p o r a sim ila c ió n c o m p le ta a la v o cal sig u ie n le o p o r el p ro c e s o d e le n ic ió n
( 2 . 5 . 3 . 2 ) . E rro re s g rá fic o s o c a s io n a le s c o m o t r i k n t a (p o r t r í g i n t a ) y la re c o ­
m e n d a c ió n del A p p e n d i x P ro b i c a l c o s t e g is non c a l c o st eis se g u ra m e n te e stá n
a n u n c ia n d o esta p é rd id a , q u e c a ra c te riz a a to d a s las le n g u a s ro m á n ic a s , in c lu id o
el esp a ñ o l:

d ig itu > dedo

frI g id u frío
>
m a g i s t r u > maestro

SAGITTA > saeta

P o d e m o s co n c lu ir, a m o d o d e re s u m e n , q u e la /g / la tin a e x p e rim e n tó u n a

fo n o lo g iz a c ió n : en p o sic ió n in ic ia l, a n te v o c a l p a la ta l, d io lu g a r a re s u lta d o s p a ­
la ta le s (q u e se c o n fu n d ie ro n c o n I- y q u e d e s p u é s s u frie ro n o tro s c a m b io s , in ­
c lu id a la p é rd id a ); sin e m b a rg o , a n te las re s ta n te s v o c a le s p e rm a n e c ió c o m o v e ­
lar. V eám o s alg u n o s e je m p lo s:

GYPSU > e s p . m e d . yesso (m á s ta rd e yeso)

GENERb > yerno

G ALLINA > gallina

GAU D IU > gozo
GUITA > gota

E n p o sic ió n in te rv o c á lic a , la /g / p a la ta liz a b a y se p e rd ía a n te las p a la ta le s ;

no o b sta n te , a n te las n o p a la ta le s se m a n te n ía c o m o v e la r e n a lg u n o s c a so s (se
tra ta b a , e n re a lid a d , d e u n a v e la r fric a tiv a ; v é a se 2 .5 .3 .2 ). A h o ra b ie n , d a d a su
fre c u e n te d e s a p a ric ió n , lo s e fe c to s d e e s ta fo n o lo g iz a c ió n se h a n v is to p a rc ia l­
m e n te o sc u re c id o s:

RUGTTU > roído (m ás tard e m ido )

d ig itu > dedo

NEGARF. > nevar ( p e r o L.IGa r f > liar 'I

augustu > agosto ( p e r o r e g a l e > real)

C u a n d o /k / y /g / a p a re c e n e n la tín c o m o s e g u n d o e le m e n to d e u n g ru p o in ­
te rio r de p a la b ra , e v o lu c io n a b a n e n p rin c ip io d e la m is m a fo rm a q u e e n p o sic ió n
in ic ia l de p a la b ra (v é a se a rrib a ), al ig u a l q u e su c e d e n o rm a lm e n te al re s to d e las
c o n so n a n te s e n esta s c o n d ic io n e s. A sí, en el c a so d e c o n s o n a n te + /k / (la c o n s o ­
n a n te p u e d e se r s [v éa se /sk /, m á s a rrib a ], l, r o n ), c o n s ta ta m o s la m is m a fo n o -
 EVOLUCIÓN DLL. SISTEMA CONSONANTICO 67

lo g iz a c ió n q u e p a ra la /k / in icial: /k / a n te v o c a le s n o p a la ta le s , y el e s p a ñ o l m e ­
d iev al /ts/, m o d e rn o / 0 /, a n te p a lata le s:

SULCU > s u rc o * d u l c f . > d u lce

PORCU > p u e rc o ^TORCERE (lat. el. t o r q u l r E ) > to rc e r
i u n c u > ju n c o *viNCictiLU > ven cejo

S in e m b a rg o , en el g ru p o c o n s o n a n te + /g / el d e s a rro llo d e la v e la r re s u lta

m u y p ro b le m á tic o ; e llo es d e b id o a q u e m u c h o s d e los e je m p lo s so n v e rb o s, en
los q u e p ro b a b le m e n te u n a in te rfe re n c ia a n a ló g ic a h a y a c o m p lic a d o el c a m b io
fo n o ló g ic o (p a ra un e s tu d io d e ta lla d o , v é a se M a lk ie l 1982). E n tre las c o n s o n a n ­
tes q u e p u e d e n a g ru p a rse en in te rio r d e p a la b ra c o n /g / ( l , r y N ) , só lo r y n a p a ­
re c e n co n a lg u n a fre c u e n c ia . El re s u lta d o d e /rg / e s /rg / a n te v o c a le s n o p a la ta ­
le s , y ( g e n e r a lm e n te ) / r d z / en e s p a ñ o l m e d ie v a l, / r 0 / e n e l m o d e r n o , a n te
p a latales:

SPARGO > e sp . m e d . e s p a r t o ( r e m o d e l a d o e n el e sp . m o d . e s p a r z o ; vé ase

3.7.7.1.3 [b])
a r g i l l a > esp. med. a rz illa > esp. m od . a r c illa

C u a n d o a /n g / le s ig u e una vocal n o palatal, n o c a m b ia :

t a n g o > esp. med. tango (remodelado en el esp. mod. taño; véase 3.7.7.1.2. [b])

P e ro , an te u n a v o c a l p a la ta l, /n g / o rig in a n a d a m e n o s q u e tre s re su lta d o s:

esp. med. /ndz/, esp. mod. /n 9/ c in c ,7 v a > esp. med. enz'ta >esp. mod. e n cía
esp. m ed. y m od. /ji/ r i n g e r e > (lat. el. r i n g ! ) > r e ñ ir
esp. m ed. y mod. /n/ (esto es, /g / se pierde ante vocal palatal c o m o si fuese in­
tervoc álica [véase m ás abajoj: q u í n g e n t ó s > q u in ie n to s

2 .5 .2 .4 . P a la ta liz a c ió n d e vela res f i n a l e s ele síla b a

O tro s fo n e m a s p a la ta le s d el e sp a ñ o l m e d ie v al se fo rm a ro n al a g ru p a rse /k /
y /g / c o n la c o n s o n a n te s ig u ie n te e n in te rio r d e p a la b ra . E n la R o m a n ia o c c id e n ­
tal (y p o r ta n to e n e sp a ñ o l), c u a n d o e sta s v e la re s e s ta b a n s itu a d a s en p o sic ió n im ­
p l o s i v a , p r e v i a m e n t e , s e fr ic a tiv i/a ro n (en /x /1 v d e sp u é s se tra n s fo rm a ro n e n u n a

y o d [i].
E s ta re la ja c ió n c a u s a d o s e fe c to s fá c ilm e n te p e rc e p tib le s e n e sp añ ol. P o r
u n a p arte p ro v o c a , p o r m e d io d e la m e ta fo n ía (v é a se 2 .4 .2 .1 ), el c ie rre d e la v o ­
cal p re c e d e n te , q u e m á s ta r d e s u e le c o m b in a rs e c o n e lla . P o r o tra , e je rc e u n
e fe c to a s im ila d o r so b re la c o n s o n a n te s ig u ie n te (in ic ia l d e síla b a ), lo c u a l d a lu ­
g a r a la a p a ric ió n de n u ev o s fo n e m a s p a lata le s.
68 FONOLOGÍA

E n c o n c re to , los g ru p o s in te rn o s la tin o v u lg a re s c u y o p rim e r m ie m b ro era

u n a v elar e ra n los sig u ie n te s: - x - (= /k s/), - c t - , - c l - (é s te so lía fo rm a rs e tra s la
p é rd id a de u na vocal in te rtó n ic a , ej. s p h c l u m p o r s p e c u l u m , v é a se 2 .4 .3 .3 ), - g l -
(fo rm a d o ta m b ié n p o r p é rd id a d e u n a in te rtó n ic a , ej. * t e g l a p o r t e g u l a , e tc .) y
-GN-. E n los d o s p rim e ro s c a so s , los p ro c e s o s se ñ a la d o s a n te rio rm e n te p ro d u je ­
ro n c o n so n a n te s (p a la ta le s) c o m p le ta m e n te n u ev as:

-x- > /I/: d i x i > di.xe (m ás tarde dije)

m a t a x a > made.xa (m ás tarde madeja)
t a x u > texo (m ás larde tejo)
-CT- > /ti/: f a c t u > fe c h o (m ás tarde hecho)
n o c t e > noche
s t r i c t u > estrecho

T am b ién el g ru p o l t , c u a n d o v a p re c e d id o p o r u , p re s e n ta el m ism o re s u l­
ta d o q u e c t . Y es q u e e n la tín v u lg a r la /[/ e ra fr e c u e n te m e n te v e la r e n p o sic ió n
im p lo siv a; e sta c a ra c te rís tic a se a c e n tu a b a tras u n a vo cal v e la r (p o s te rio r). El aló -
fo n o v e la r del fo n e m a /!/ se c o m p o rta b a e n to n c e s c o m o o tra s v e la re s e n p o sic ió n
fin a l d e síla b a (v é a se m á s a rrib a ):

( U ) lt- > /tí/: m u l t u > mucho

c u l t e l l u > cuchiello (m ás tarde cuchillo)

P o r lo q u e se re fie re al g ru p o -CT-, si e sta b a p re c e d id o d e u n a /i/ la tin o ­

v u lg ar, la y o d (< -c ) se v io rá p id a m e n te a b s o r b id a p o r la v o c al (h o m o rg á n ic a ),
sin q u e re s u lta s e a fe c ta d a la t - :

f r I c t u > frito
f I c t u > fito (m ás tarde hito)

E n el ca so d e - c l - y - g l - , la p a la ta liz a c ió n d e la s e g u n d a c o n s o n a n te dio,
e n p rin c ip io , [k¡\ lu e g o , e s ta s o lu c ió n se c o n fu n d e c o n la d e /!/ + [j] (v é a s e 2 .5.2.2
[2 ]) de m o d o q u e a m b a s lleg an a un m ism o re su lta d o en esp añ o l m ed iev al:

-CL- > / 3 /: l e n t i c ( U ) l a > lenteja

n o v 7 c ( u ) l a > navaja
OC(ü)LU > ojo
VERMIC(U)LU > bermejo
-GL- > j$j: r e g ( u ) l a > reja
t e g ( u ) l a > teja

O b sé rv e se q u e e n la se c u e n c ia - t ( V ) l - ((V ) re p re s e n ta u n a v o c a l in te rtó n ic a
p e rd id a en latín v u lg a r), la p rim e ra c o n s o n a n te fu e s u s titu id a p o r /k / (A p p e n d i x
 EVOLUCIÓN DHL SISTEMA CONSONANTICO 69

P r o b i: v e tu lu s non v e c lu s, v itu lu s non v ic lu s) y, p o r ta n to , el g ru p o h a b r á de

p re s e n ta r la m ism a e v o lu c ió n q u e -cl-:

-t(V )l- > fe/: * ro tu i.a rk > arrojar

VHTULU > viejo

T a m b ié n la so lu c ió n d e -g n - se c o n fu n d e c o n la d e o tra se c u e n c ia , e n este
c a so co n la d e /n / + [j] (v é a se 2 .5 .2 .2 [3J):

-GN- > /ji/: lig n a > leña

pugnu > puño
S t a g n u > estaño

L o s g ru p o s c o n s o n a n tic o s a q u í e s tu d ia d o s p re s e n ta n la e v o lu c ió n d e s c rita
m ás a rrib a ta n só lo si la s e g u n d a c o n s o n a n te p e rm a n e c e c o m o in icial d e síla b a :
la fase fin al (la p a la tiz a c ió n ) n o tie n e lu g a r si el g ru p o e stá e n p o sic ió n fin a l de
p a la b ra (o lle g a a e sta situ a c ió n ), o si, p o r p é rd id a d e u n a v o cal in te rtó n ic a (v é a s e
2 .4 .3 .3 ), el g ru p o e n tra en c o n ta c to c o n u n a te rc e ra c o n s o n a n te (p a ra ta le s a g ru -
p a m ie n to s s e c u n d a rio s , v é a se 2 .5 .5 ). E n e sta s c irc u s ta n c ia s , la s e g u n d a c o n s o ­
n a n te del g ru p o p rim a rio d e ja n e c e s a ria m e n te de se r in ic ia l y se c o n v ie rte en f i­
n a l d e s íla b a . Y d e b id o a q u e a lo la rg o d e la h is to r ia d el e s p a ñ o l n o se h a
a d m itid o q u e la s c o n so n a n te s p a la ta le s o c u p a s e n u n a p o sic ió n im p lo siv a , el r e ­
su lta d o p a la ta l te n ía q u e e v ita rse . O c u rre e n to n c e s q u e la s e m ic o n so n a n te s u rg id a
de la c o n s o n a n te v e la r (v é a s e a rrib a ) a fe c ta a la v o c a l p re c e d e n te , p e ro n o a la
c o n s o n a n te sig u ie n te . C o n trá s te n s e c o n lo s e je m p lo s se ñ a la d o s a n te s ( d I x T >
dixe, st r ic t u > estrecho, multu > m u ch o , l ig n a > leña, etc.) los sig u ien tes casos:

-X (C ) > /( i ) s / : fr a x in u > (p relit.) > fresno

sex > seis
-c t (C ) > /(i)n/: pec t in á r e > peinar
l e c t o r letril ( m á s t a r d e atril)
Tlf. >
(u)L T (C ) > /t/: VU L TU RE > buitre
m u l t ( i j ) > m uyt ( m á s t a r d e muy)
-G N (C ) > /(i)n/: p i g n o r a > peyndra, p end ra. prenda

2 .5 .2 .5 . P a la ta liz a c ió n de -LL - y -n n -

E n e s p a ñ o l u n o d e los e fe c to s d el p ro c e s o d e le n ic ió n fu e la p a la ta liz a c ió n
d e las g e m in a d a s la tin a s /l l/ y /n n /. A u n q u e n o s re fe rire m o s en 2 .5 .3 .2 . a la s p o ­
sib le s c a u sa s d e e ste c a m b io , v a m o s a m o s tra r a h o ra c ó m o c o n trib u y e ro n a la
c re a c ió n del o rd e n c o n s o n á n tic o p a la ta l e n e sp a ñ o l m e d ie v a l.
M ie n tra s -ll- d a lu g a r a un n u e v o fo n e m a (h e m o s v isto [2 .5 .2 .2 , s e c c ió n 2,
y 2 .5 .2 .4] q u e e n lo s o ríg e n e s d el e sp a ñ o l la / V la tin o v u lg a r ta rd ía (< /l/ + [j]
70 FONOLOGÍA

y -C L -, -G L -) se tra n s fo rm a b a en /3 A d e b id o q u iz á s al c a m b io q u e a h o ra e sta m o s
a n a liz a n d o ), - n n - se c o n fu n d e c o n el r e s u lta d o d e /n / + [j] la tin o (2 .5 .2 .2 [3])
y -g n - (2 .5 .2 .4 ):

-ll- > IX/: Ca b a l l u > cavallo ( m á s ta rd e caballo)

Ga l l u > gallo
v a l l e s > valles

-n n - > /ji/; A NN U > año

C A NN A > caña
G R U N N Í R E > gruñir

2 .5 .2 .6 . P a la ta liz a c ió n d e pl -, c l -, fl -

P a re c e p ro b a b le q u e la /l / d e e sto s g ru p o s tu v ie ra y a u n a p ro n u n c ia c ió n p a-
la ta liz a d a e n e l la tín v u lg a r d e a lg u n a s re g io n e s (v é a s e L a u sb e rg 1965: 3 3 2 -3 3 5 ),
p e ro fu e e n el e sp a ñ o l p re lite ra rio c u a n d o la c o n s o n a n te in ic ia l se a sim iló , en casi
to d o s los c a so s, a la [A,] sig u ie n te , c o n la c u a l te rm in ó fu s io n á n d o se . N o o b sta n te ,
el g ru p o se c o n se rv a e n a lg u n a s p a la b ra s p o p u la re s ; es el c a so d e platea > p la g a ,
(m á s ta rd e p la z a ), c l a v Tc u l a > c la v ija , flo ccu > f l u e c o (m á s ta rd e f l e c o ) (p a ra
u n e s tu d io d e ta lla d o v é a s e C a ta lá n 1 989b: 9 1 -9 8 , L ü d tk e 1982, M a lk ie l 1963-
1964, M e n é n d e z P id a l 1964a: 2 3 8 -2 4 0 ).
V eam o s alg u n o s e je m p lo s d e la e v o lu c ió n u su al d e e sta s se c u e n c ia s c o n so -
n á n tic a s:

p l- > /X /: p la g a > llaga

PLANU > llano
p L i e á r e > llegar
CL- > /X/: c l a m a r e > llam ar
c l a u s a > llosa
c l á v e > llave
FL- > /X/: F L A M M A > llama
f l a c c i d u > llacio ( m á s tard e lacio)

C u a n d o e sto s g ru p o s se e n c u e n tra n tra s c o n s o n a n te , e n in te rio r d e p a la b ra ,

e l re s u lta d o n o rm a l e s /tj/. E n e s ta p o s ic ió n , p a re c e q u e la so rd a /p /, /k /, o /f / h a
e n s o rd e c id o a la ¡X/ s ig u ie n te a n tes d e se r a b s o rb id a p o r ella:

(C )pl- > /ti/: am plu > ancho

IMPLERE > henchir
( C ) c l - > /ti/: * m a n c l a (lat. cl. macula ) > m ancha
( C ) f l - > /ti/: in flá r e > hinchar

E n un re d u c id o n ú m e ro d e v o c e s, e l g ru p o pl - p re s e n ta e s te m ism o c o m ­
p o rta m ie n to en p o s ic ió n in icial:
 EVOLUCIÓN DL SISTEMA CONSONANTICO 71

PL- > /ti/: *PLATTU > chato

* p ló p p u (lat. el. p ó p u lu ) > c h o p o
p l.uteu > chozo, de donde choza

E s p o sib le q u e p l - e v o lu c io n a s e a /tJ7 al ir p re c e d id a p o r u n a p a la b ra te rm in a d a
en c o n so n a n te ; d e s d e e sta situ a c ió n se h a b ría e x te n d id o d e s p u é s a to d o s lo s c o n ­
te x to s e n q u e e sta s v o c e s p o d ía n a p a re c e r (p o r c a u sa s q u e nos so n d e s c o n o c id a s ).

2 .5 .2 .7 . R e s u m e n d e las e v o lu c io n e s p a la t a le s d e s d e el latín
h a s t a el e s p a ñ o l m e d ie v a l

C o m o re s u lta d o d e lo s d ife re n te s c a m b io s e x a m in a d o s e n las s e c c io n e s a n ­

te rio re s (2 .5 .2 .1 -6 ), el e sp a ñ o l m e d ie v a l a d q u irió u n o rd e n c o n s o n á n tic o p a la ta l
q u e n o e x is tía en la tín . E s c ie rto , sin e m b a rg o , q u e e n a lg u n o s c a so s d e a fric a d a s
d e n to a lv e o la re s (es lo q u e o c u rre c o n /ts / y /d z /), e s te fo n e m a p ro v e n ía d e una
re a liz a c ió n p a la ta l an terio r.
P re s e n ta re m o s a c o n tin u a c ió n u n a lista d e lo s d iv e rso s fo n e m a s m e d ie v a le s
d e e s ta p ro c e d e n c ia , re c o rd a n d o su s o ríg e n e s la tin o s y o fre c ie n d o u n ú n ic o e je m ­
p lo d e c a d a u n o d e e llo s; re m itim o s e n tre p a ré n te sis al a p a rta d o en q u e e s ta s e v o ­
lu c io n e s h a n sid o e stu d ia d a s. H e m o s te n id o en c u e n ta , a d e m á s, q u e e sto s so n id o s
la tin o s e v o lu c io n a n d e m a n e ra d is tin ta si van p re c e d id o s d e v o c al (V ) o c o n s o ­
n a n te (C ), a u n q u e e ste e le m e n to n o p a rtic ip e d ire c ta m e n te e n el re su lta d o .

Fonem a esp. med. Orig. lat. Ejem plo V éase

/'ts/ (C)/t / + [j] M AR T iu > margo 2.5.2.2 (1)

(C)/k/ + [j] Ga l c e a > caiga 2.5.2.2 ( 1)
/« / + [j] M ATT IA NA > ma(n)gana 2.5.2.2 (1)
/ k k / + Ü1 b r a c c h i u > hrago 2.5.2.2 (1)
/p t/ + []] * c a p t i á r e > cagar 2.5.2.2 (1)
M + Ü] * d i r e c t i X r e > aderegar 2.5. 2.2 ( 1)
inicial / k / ( E / i ) c i s t a > cesta 2.5.23
/ s k / (e/ i) PISCES > peges 2.5.23
/ k k / ( e / i) FLACCI DU > lacio 2.5.23
/dz/ (V )/t/ + ül PUTEU > pozo 2 .5 2 .2 1,1)
(V )/k/ + L¡] é r I c i u > erizo 2.5 2 .2 ( l)
(V j/k/tE /i) v i l t n u > vezirw ~~2.5.2 .3------
/ti/ /kt/ FACT U > fec h o 2.5.2.4
(u)/lt/ M U L T u > mucho 2.5.2.4
(C)/pl ~kl ~ fl/ AMP LU > ancho 2.5.2.6
tí N + Ül F l L I U > fijo 2.5 2.2 (2)
(V )/kl/ o c ( u ) l u > ojo 2.5.2.4
(V )/gl/ T E G ( U ) L A > teja 2.5.2.4
72 FONOLOGÍA

Fonem a esp. med. Oríg. lat. Ejem plo V éase

/!/ /ks/(V ) m a x il la > mexilla 2 .5 .2 A

/)/ /i/ inicial(V ) iaCl t > yaze 2.5.2.1
(V )/i/(V) m á i l i > mayo 2.5.2.2 (4)
/g / i n i c i a l ( E / i ) GYPSLJ > yexso 2 .5.2 .3
/ g / + Ü1 f a c e A > fa y a 2.5.2.2 (4)
/d / + [j] r a d i a r e > rayar 2.5.2.2 (4)
/e/ inicial e q u a > yegua 2 .5. 2 .3
/j i / /n / + [j] v T n e a > viña 2.5.2.2 (3)
/g n / PUG NU > puño 2 .5. 2 .4
/n n / a n n u > año 2.5.2.5
ík ! /II/ CA B A L L U > cavado 2.5.2.5
/pl/ inicial P LO R A R E > llorar 2 .5. 2.6
/k l/ in icial c l a m a r e > llam ar 2 .5. 2.6
/fl/ inicial f l a m m a > llama 2 .5. 2.6

2.5 .3 . E v o l u c io n e s d e sd e el la tín h a s t a el e sp a ñ o l m e d ie v a l :
(2) L a c r e a c ió n d e s e r ie s d e f r ic a t iv a s s o n o r a s

L le g a m o s a h o ra a la s e g u n d a d e las d o s p rin c ip a le s tra n s fo rm a c io n e s q u e

a fe c ta ro n al sis te m a c o n s o n á n tic o la tin o v u lg a r. C o m o a n tic ip a m o s e n 2 .5 .2 , e n
e sp a ñ o l se c re ó u n a se rie d e c o n s o n a n te s fric a tiv a s so n o ra s q u e n o e x is tía n en la ­
tín v u lg ar; e llo fu e el re s u lta d o d e d iv e rs o s p ro c e s o s in d e p e n d ie n te s , el m á s im ­
p o rta n te d e los c u a le s es la d e n o m in a d a le n ic ió n (2 .5 .3 .2 ). A a lg u n o s d e e sto s
p ro c e s o s n o s h e m o s re fe rid o ya, p u e s e n tre las n u e v a s c o n s o n a n te s fr ic a tiv a s s o ­
n o r a s, a lg u n a s e ra n p a la ta le s.

2 .5 .3 .1 . L a a p a r ic ió n d e Ijl y Ifil

Y a h e m o s v is to c ó m o su rg ió e n la tín v u lg a r la fric a tiv a s o n o ra /j/, a p a rtir

d e la i- in ic ia l no s ilá b ic a (2 .5 .2 .1 ) y d e la in te rv o c á lic a -i- (v é a s e 2 .5 .2 .2 [4]), y
c ó m o se c o n fu n d ió co n el re s u lta d o d e /d / + [j], /g / + [j]; d e u n a m a n e r a p a ra le la
se c o n s o n a n tiz ó el w a u n o s ilá b ic o (e s c rito e n la tín c o n u , a u n q u e d e s d e el R e ­
n a c im ie n to se u tiliz a v ) e n p a la b ra s c o m o v i t a , a v is , c u y a p ro n u n c ia c ió n en la ­
tín e ra la s e m ic o n s o n a n te [w ] ([w i:ta ], [a:\v is]). A s í p u e s, e n la m is m a é p o c a en
q u e la f}l (< ri c o n v e rg ió c o n o t r o s f o n e m a s e s t o e s, p.n el p r o p i o l-ttín v r l g g r el
[w] se c o n v irtió e n la fric a tiv a b ila b ia l so n o ra /B / (v é a s e L a u s b e rg 1965: 3 5 6 -3 5 7 ,
V á á n á n e n 1968: 9 2 -9 3 ). L u e g o la /B/ (< w ) se c o n fu n d ió en p o sic ió n in te rv o c á ­
lic a c o n la [b¡ la tin a (q u e se e s c rib ía c o n b). c o m o lo p ru e b a la g ra n c a n tid a d d e
tru e q u e s, en e sta p o s ic ió n , d e las g ra fía s c o n las q u e se re p re s e n ta b a n , B y v: siv i
(p o r s ib 7 ) , v ib a (p o r v T v a ) , p le b e s n o n p le v is (A p p e n d L x P ro b i), etc. D e a h í in ­
du cim o s q ue la p ro n u n ciació n m ás p ro b ab le d e am b a s e ra la fricativa so n o ra /B/, p ro ­
n unciación q ue heredó el esp añ o l m edieval y q u e so lía rep resen tarse m ed ia n te v o u:
 EVOLUCIÓN DEL SISTEMA CONSONANTICO 73

Resultado en latín v ulgar

En p osición inicial En posició n intervo cálica

Se m an tien e la d iferen cia Se c o n fu n d en

M [b] bonu [bonu]

(grafía b)
[13] c a ba l lu [kaBállu]
novu [no'Bu]
[w] [B] venio [Bénjo]
(grafía v)

C a b a l l u > cavallo (más tarde caballo)

b i b e r e > bever (más tarde beber)
n o v u > nuevo
v T v e r e > bevir, bivir (m ás tarde vivir)

C on re s p e c to a la B~ y v - in ic ia le s, d e sd e las m á s a n tig u a s in s c rip c io n e s se

reg istran ta m b ié n c o n fu s io n e s g rá fic a s; e llo s u g ie re q u e e n a lg u n o s c a so s a m b o s
so n id o s lle g a b a n a n e u tra liz a rse e n la tín v u lg a r; p o r e je m p lo , si la p a la b ra a n te ­
rio r te rm in a b a e n n asal se ría d ifíc il d is tin g u ir u n a im p lo s iv a b ila b ia l (b -) d e u n a
fricativ a b ila b ia l (v-). G ra fía s c o m o b ix it (p o r vT x i t ), b a l i a t (p o r v a l e a t ), y las
re c o m e n d a c io n e s d el A p p e n d i x P r o b i ( b a c u l u s non vaclus, vapulo non baplo )
so n p ru e b a de e s ta in c ip ie n te (p e ro in c o m p le ta ) c o n fu s ió n . S in e m b a rg o , p a re c e
q u e e n p o s ic ió n in ic ia l lo s fo n e m a s la tin o s re p re s e n ta d o s p o r B - y v - m a n tu v ie ­
ron su oposició n en español m edieval, y a q u e a lo largo de este p erío d o co n tin ú a em ­
pleándose n o rm alm en te la b y la v, d e p e n d ie n d o de si el étim o p re se n ta b a b - o v-:

b u c c a > boca
b e n e > bien
v T t a > vida
v a c c a > vaca

L o c ie rto es q u e e n e s p a ñ o l m e d ie v a l só lo se d e te c ta n tru e q u e s d e b- y v-
in iciales e n u n p e q u e ñ o n ú m e ro d e e je m p lo s . E n o c a sio n e s se d e b e n a u n a d is i­
m ilació n e n tre la /R/ in icial y nna /fí/ q u e la sig n e (c o m o en v T v f.R E > bevir
(v case m ás a rrib a ), v T v u > b ivo, vervactu > b a r v e c h o (m á s ta rd e b a rb e c h o ) ,
volvere > b o lv e r (m ás ta rd e volver)', o tra s v e c e s h an sid o p ro v o c a d a s p o r la c re ­
cien te n e u tra liz a c ió n d e lo s d o s fo n e m a s (ej. h o z p o r voz, v a n d o p o r b a n d o ). El
h e ch o es q u e n o se d io u n a c o n fu s ió n to tal h a s ta fin e s del p e río d o m e d ie v a l y c o ­
m ie n z o s d el m o d e rn o (v é a se 2.6.1 y P e n n y 1976; v é a se ta m b ié n A lo n s o 1972;
2 1 5 -2 9 2 , B a rb a rin o 1 9 7 8 , J u n g e m a n n 1 9 5 5 ; 3 3 6 -3 6 0 , M o r e n o 1 9 8 7 , P o litz e r
1952).
74 FONOLOGÍA

2 .5 . 3 . 2 . La lenición

E n los ú ltim o s sig lo s d el Im p e rio y a lo la rg o d e la A lta E d a d M e d ia , la

R o m a n ía O c c id e n ta l (y p o r ta n to el e sp a ñ o l) se v io a fe c ta d a p o r u n a se rie in te-
r r e la c io n a d a d e e v o lu c io n e s c o n s o n á n tic a s , a v e c e s d e s c r ita s c o m o « d e b ilita ­
m ie n to s » , a las q u e se su e le a p lic a r el té rm in o d e le n ic ió n . D e h e c h o , c a si to d a s
las c o n so n a n te s in te rv o c á lic a s y to d a s la s g e m in a d a s se v ie ro n im p lic a d a s e n e s ­
to s c a m b io s, u n o d e c u y o s re s u lta d o s m á s im p o rta n te s fu e la a d q u is ic ió n d e n u e ­
vo s fo n e m a s fric a tiv o s s o n o ro s (en e s p a ñ o l m e d ie v a l y e n los re s ta n te s ro m a n c e s
o c c id e n ta le s).
E stas tra n s fo rm a c io n e s d e b id a s a la le n ic ió n h a n sid o e x p lic a d a s d e d if e ­
re n te s m a n e ra s. A lg u n o s h a n v is to e n e lla s la in ñ u e n c ia del c e lta s o b re el latín
h a b la d o , y a q u e e n la h is to ria d e la s le n g u a s c é ltic a s se h a n d o c u m e n ta d o c la r a ­
m e n te d e b ilita m ie n to s sim ila re s d e la s c o n s o n a n te s in te rv o c á lic a s; a d e m á s, se d a
ta m b ié n u n a c o rre s p o n d e n c ia c o n s id e ra b le (a u n q u e n o to ta l) e n tre la s z o n a s de
p o b la c ió n o r ig in a r ia m e n te c e lt a y la s á re a s o c u p a d a s p o r le n g u a s r o m á n ic a s
d o n d e la le n ic ió n h a a c tu a d o (G a lia , lo s A lp e s, n o rte d e Ita lia , o c c id e n te d e E s­
p a ñ a ); v é ase B a ld in g e r 1972: c a p . 8 , M a rtin e t 1974: 3 6 5 -4 2 0 .
O tro s a u to re s (A la rc o s 1965: 2 4 1 -2 4 7 ) h a n b u s c a d o e x p lic a c io n e s in te rn a s
e n el p ro p io latín : u n a u m e n to de la fre c u e n c ia d e las g e m in a d a s e n la tín v u lg a r
(v é a se m ás a d e la n te ) g e n e ró u n s is te m a c o n s o n á n tic o d e s e q u ilib ra d o . E ste d e s e ­
q u ilib r io fu e c o m p e n s a d o m e d ia n te la s im p lific a c ió n d e la s g e m in a d a s , lo q u e
p ro v o c ó u n a re a c c ió n e n c a d e n a e n la q u e se p ro d u je ro n c a m b io s p o s te rio r e s ,
c o m o la s o n o riz a c ió n d e la s in te rv o c á lic a s so rd a s y la fr ic a tiv iz a c ió n y p é rd id a
de las in te rv o c á lic a s so n o ra s.
E s c ie rto q u e e n la tín v u lg a r h u b o u n c o n s id e ra b le in c re m e n to d e la fr e ­
c u e n c ia de las g e m in a d a s , c o m o re s u lta d o d e u n a se rie d e a s im ila c io n e s q u e a fe c ­
ta b a n a c ie rto s g ru p o s c o n s o n á n tic o s m u y c o m u n e s . A h o ra b ie n , e sa s a s im ila c io ­
n es d e g ru p o s c o n s o n á n tic o s (q u e e v id e n c ia n la s c o n fu s io n e s g rá fic a s e x is te n te s
y a e n latín ) n o se g e n e ra liz a ro n e n la to ta lid a d d e las le n g u a s ro m á n ic a s . D e lo s
caso s q u e a co n tin u ació n e x p o n em o s, alg u n o s p resen tan , ciertam en te, u n a g ran ex ten ­
sión geográfica, p ero otros se circu n scrib en a un área m ás lim itada; n o obstante, !a v a­
riedad latin ov ulg ar q u e dio orig en al esp añ o l resultó afectad a p o r todos ellos;

RS > /ss/ (ej. DOSSIIM por nnR SnM- Apnenrlir Pvnhv p fpstga n o n nrssirA )
ps > /ss/ (ej. i s s e por i p s e )
PT > /tt/ (ej. SETT EM B RE S por SE P TE M B RI S )
n f > /ff/ (ej. * i f f a n t e < í n f a n s , í n f a n t e m ; no atestiguado claram ente en
lat. vulg.)
m n > /n n / (ej. a l u n n u s por a l u m n u s )
m b > /m m / (ej. * l u m m u s < l u m b u s ; lim itado al centro y sur de Italia y a! cen­
tro y este de España; no atestiguado en el período latino).
 EVOLUCIÓN DEL SISTEMA CONSONANTICO 75

O b sé rv e se q u e el g ru p o ns se re d u jo a la c o n so n a n te s im p le /s / y n o .a u n a g e m i­
n a d a (ej. A p p e n d i x Probi: a n s a n o n a s a , m e n s a n o n m e s a , t e n s a n o n t e s a ).
E n la R o m a n ía o c c id e n ta l, tras e sto s c a m b io s — o p re c is a m e n te a c a u s a d e
e llo s, en o p in ió n d e a lg u n o s — , las c o n s o n a n te s in te rv o c á lic a s e x p e rim e n ta ro n
u n a se rie d e m o d ific a c io n e s in te rre la c io n a d a s , q u e , e n p rin c ip io , se p u e d e n e s ­
q u e m a tiz a r d el sig u ie n te m o d o . E n p rim e r lu g ar, las g e m in a d a s se re d u je ro n a
c o n so n a n te s in te rv o c á lic a s sim p le s: /k k / > /k / (q u iz á p o rq u e las g e m in a d a s e x i­
gen u n a m a y o r e n e rg ía q u e las sim p le s y su fre c u e n c ia , c o m o h e m o s v is to , h a b ía
a u m e n ta d o ). E sta sim p lific a c ió n fo rz ó a las a n tig u a s c o n so n a n te s in te rv o c á lic a s a
c a m b ia r: las in te rv o c á lic a s sim p le s so rd a s o rig in a le s se c o n v irtie ro n e n s o n o ra s
p a ra m a n te n e r a s í la a n te rio r o p o sic ió n e n tre g e m in a d a s y sim p le s (ej. f k f > /g /).
L os fo n e m a s in te rv o c á lic o s so rd o s, u n a v e z s o n o riz a d o s, h u b ie s e n c o n flu id o co n
lo s fo n e m a s so n o ro s e x is te n te s si e sto s ú ltim o s (o c lu siv o s) no se h u b ie s e n c o n ­
v e rtid o e n fric a tiv o s p a ra e v ita r la c o n fu s ió n (ej. /g / > [y]). L a re a c c ió n en c a d e n a
se c o m p le tó , p o r fin, c u a n d o , p a ra e v ita r la in d istin c ió n c o n las n u ev a s fric a tiv a s
so n o ra s (p ro c e d e n te s d e las o c lu siv a s s o n o ra s), la fric a tiv a so n o ra p re e x is te n te /j/
(re su lta d o d e la p a la ta liz a c ió n d e /g / a n te v o c a le s p a la ta le s ; v éa se 2 .5 .2 .3 ) se e li­
m in ó de las p a la b ra s e n q u e a p a re c ía .
E sta re a c c ió n en c a d e n a p u e d e re s u m irse e n el sig u ie n te cu a d ro :

Proceso Ejemplos

1. S im plificación
cons. gem inadas lat. vulg. /kk/ > esp. med. /k/
2. Sonorización
cons. sordas lat. vulg. /k /> esp. m ed. /g/
3. Fricativización
cons. sonoras lat. vulg. /g /> esp. med. [y]
4. P érdida cons.
fricativas sonoras lat. vulg. /j/ > esp. med. 0

E n la p rá c tic a , es im p o rta n te c o n o c e r, e n el c a s o del e sp a ñ o l, c u á le s d e e s­

tos p ro c e s o s se d ie ro n s im u ltá n e a m e n te (y p o r lo ta n to fu e ro n m u tu a m e n te ex-
c lu y e n te s) y c u a le s fu e ro n su ce siv o s (p e rm itie n d o q u e el re s u lta d o d e u n p ro c e s o
p u d ie s e lo m a r p a rte e n el sig u ie n te ). El p ro c e s o 1 es c o e tá n e o d el 2; su re s u lta d o
(un fo n e m a sim p le ) n u n c a se ve a fe c ta d o p o r la s o tra s tra n sfo rm a c io n e s q u e se
dan. A sí, h a b ié n d o s e re d u c id o el la tín v u lg a r /k k / a /k / p o r s im p lific a c ió n (1 ) (ej.
s ic c u > seco), p e rm a n e c e c o m o fo n e m a o c lu s iv o so rd o y n o se v e im p lic a d o en
la so n o riz a c ió n (2 ), fric a tiz a c ió n (3) o p é rd id a (4).
E l p ro c e s o 2 p u e d e d a rs e a is la d a m e n te (a s í e n el c a so d e las fric a tiv a s lati-
n o v u lg a re s): la -s- d e l la tín v u lg ar, u n a v e z c o n v e rtid a e n /z/ n o su fre c a m b io s
p o ste rio re s (ej. casa = /k á s a / > e sp . m e d . c a s a = /k á z a /). S in e m b a rg o , e l resu l-
76 FONOLOGÍA

ta d o d el p ro c e s o 2 p u e d e v e rse a fe c ta d o p o r el p ro c e s o 3 (c o m o se c o n s ta n ta en
el c a so de las o c lu s iv a s so rd a s d el lat. v u lg .): la /k / su fre los d o s c a m b io s, s o n o ­
riz a c ió n y fric a tiv iz a c ió n , y a p a re c e e n el e s p a ñ o l m e d ie v a l c o m o [y] (ej. secare

> s e g a r , d o n d e g = [7 ], c o m o e n e sp . m o d .)
E l p ro c e s o 3 ta m b ié n se p u e d e lle v a r a c a b o sin g u a rd a r re la c ió n c o n los
o tro s p ro c e s o s, c o m o p u e d e v e rs e e n el tra ta m ie n to d e la -b- la tin o v u lg a r, fric a -
tiv iz a d a (y a e n lat. v u lg ., v é a s e 2 .5 .3 .1 ), p e ro n o p e rd id a (ej. n u bes > nuves,
d o n d e v r e p r e s e n ta la fr ic a tiv a s o n o r a /B/; m á s ta r d e se r e s ta u ra g r á f ic a m e n te
c o m o n u b e s). C o n to d o , el re s u lta d o d el p ro c e s o 3 p u e d e p a rtic ip a r d e l p ro c e so
4: el la tín v u lg a r /g /, d e s p u é s d e h a b e r sid o fric a tiv iz a d o (p ro c e so 3), lle g a a p e r ­
d e rs e en la m a y o ría d e los c a so s (ej. reg á le > real, l ig a r e > l i a r , p e ro n eg a re

> negar).
P o r ú ltim o , el p ro c e s o 4 p u e d e o p e ra r a is la d a m e n te . E sto es lo q u e su c e d e
e n el c a so d e la fric a tiv a p a la ta l s o n o ra /j/ (< G ei, v é a se 2 . 5 2 . 3 [fin a l]), q u e d e s a ­
p a re c e (ej. d ig it u > d ed o ).
P re se n ta m o s a c o n tin u a c ió n u n a e je m p lific a c ió n c o m p le ta d e los e fe c to s d e
la le n ició n en las c o n so n a n te s in te rv o c á lic a s e sp a ñ o la s. O rg a n iz a m o s los fo n e m a s
la tin o v u lg a re s a fe c ta d o s en n u e v e g ru p o s , d e a c u e rd o c o n su s ra sg o s d istin tiv o s.

1. O c lu siv a s la b ia le s

lat. vulg. /-pp -/ > esp. m ed . /p/ c u p p a > copa

/-p-¡ > /b/ CÜpa > cuba
/-b -/ > /Í3/ cib u > cevo (Originariamente
« co m id a» , d esp u é s adquirió s u
s ig n ific a d o ac tual)

H e m o s v isto (2 .5 .3 .1 ) q u e la - b - la tin a se c o n fu n d ió c o n -v-, d a n d o lu g a r a m b a s

a la /B / d el e s p a ñ o l m e d ie v al.

2 . F r ic a tiv a s la b ia le s

lat. vulg. /-f-/ (< -F-, n f ) > a) esp. m ed. /h/ d e f e n s a > defesa (m ás tarde
dehesa)-, c ó n f u n d e r e > co-
f o n d e r (N e b rija c o honder;
después confundir)
bj esp. med. /B/ p r o f e c t u > provecho
/(5/ (<-v-) > /B/ n o v u > nuevo

/ff/ y /f / so n ra ra s e n la tín v u lg a r e n p o sic ió n in te rio r d e p a la b ra ; lo s e fe c ­

to s d e la le n ic ió n se o s c u re c ie ro n e n e s te p u n to p o r e l p e c u lia r tra ta m ie n to q u e el
c a s te lla n o d io a e ste fo n e m a (v é a s e 2 .5 .6 ). E n re a lid a d , el e s p a ñ o l m e d ie v a l c a ­
re c ía al p rin c ip io d e fo n e m a s la b io d e n ta le s , d e fo rm a q u e la /f / fu e u n d e s a rro llo
 EVOLUCIÓN DLL SISTLMA CONSONÁNTICO 77

m e d iev al ta rd ío (v é a s e P e n n y 1972a y 1990b); a sí p u e s, a u n q u e en el la tín v u l­

g ar e x is tía re a lm e n te u n a o p o sic ió n e n tre /( (/ y /!'/ (v é a se 2 .5 .1 ), é sta se h a b ía p e r­
d id o e n g ran m e d id a , al ig u al q u e h a b ía s u c e d id o co n /m m / y /m /, c o m o v e re m o s
a c o n tin u a c ió n .

3. N a sa le s la b ia le s

lat. vulg. /-m m -/ > esp. med. /m / flam m a > llama,

LAMBERE > lamer (para MB
> /m m /, v é a se m á s a d e ­
lante)
/-m -/ > /m / RF.MU > remo

É sta es la ú n ic a o p o sic ió n e n tre c o n s o n a n te s g e m in a d a s y sim p le s q u e se

p ie rd e e n el c u rs o d e la h is to ria d e l e sp a ñ o l (cf., sin e m b a rg o , lo q u e a c a b a m o s
d e s e ñ a la r a c e rc a d e /f/ y /ff/).

4. O c lu siv a s d e n ta le s

lat. vulg. /-tt-/ > esp. med. /t/ g u it a > gota

ruptu > roto
1-1-1 > /di (= [5 |) C a t é n a > cadena
/-d-/ > 0 s e d e r e > seer

E n lín e a s g e n e ra le s , la trip le d is tin c ió n la tin o v u lg a r e n tre /tt/, /t/ y /d i se

m a n tie n e en e sp a ñ o l e n tre /t/, /d / y 0 . S in e m b a rg o , e x is te u n re d u c id o n ú m e ro d e
p a la b ra s en las q u e la l- d - l la tin o v u lg a r so b re v iv ió c o m o /d / e n la e ta p a m e d ie ­
val; e sto p o d ría a te s tig u a r u n a o c a sio n a l c o n fu s ió n e n tre /t/ y /d / en la tín v u lg a r
( C R Ü D U > c r u d o , n o d u > n u d o , N U D ' J > d e s n u d o , v a d u > va d o , e tc.). P e ro lo

c ie rto es q ue a lg u n a s d e e sta s fo rm a s se d o c u m e n ta n sin la d e n ta l e n e s p a ñ o l m e ­

d iev al (criío, e tc .), p o r lo q u e n o s in c lin a m o s a v e r e n el g ra fe m a /d / d e crud o,
etc. un in d ic io d e la in flu e n c ia d e la o rto g ra fía la tin a ( c r u d u s , etc .) so b re la p ro ­
n u n c ia c ió n e s p a ñ o la e n u n a é p o c a e n la q u e h a b ía v e rd a d e ra v a c ila c ió n e n el ro ­
m a n c e en tre , p o r e je m p lo , c r u d o y crúo \ e n e ste tip o d e c a so s se h a o p ta d o fi­
n a lm e n te p o r la fo rm a m á s c o n se rv a d o ra d e la s dos.
A h o ra b ie n , es p re c is o c o n s ta ta r q u e la o p o s ic ió n e n tre /t/ y /d / fu n c io n a
- s ó l o p.n p o s i c i ó n i n i c i a l He s í l a b a C u a n d o e s t o s f o n e m a s o c n p a n u n a p o s i c i ó n im -
p lo s iv a (final d e p a la b ra in c lu id o ), d e b id o a la p é rd id a d e u n a v o ca l in te rtó n ic a o
fin al, la o p o sic ió n se n e u tra liz ó e n e sp a ñ o l m e d ie v a l, c o m o lo in d ic a la lib re v a ­
ria c ió n en tales c irc u n sta n c ia s e n tre las g ra fía s / y d. A sí, p o r e je m p lo . !a - t - de
u n a p a la b r a c o m o p a r i e t e , q u e h a b ía s o n o r iz a d o e n /d / p o r la le n ic ió n y q u e
q u e d ó en situ a c ió n fin a l al p e rd e rse la /-e /, se m e ja e n e sp a ñ o l m e d ie v a l u n fo ­
n e m a cu y a so n o rid a d e ra irre le v a n te , a ju z g a r p o r el te s tim o n io de la g ra fía p a ­
re t ~ p a r e d , id é n tic a a m e r c e t ~ m e r c e d (d e s c e n d ie n te se m ic u lto d e m er c ed e ).
78 FONOLOGÍA

5. F r ic a tiv a s d e n to a lv e o la r e s

lat. vulg. /-ss-/ > esp. m ed. /s/ o ssu > hitesso
u r s u > osso,
ipsos > essos
/-s-/ > r o s a > rosa,
MENSES > meses (para NS >
/s/, v éase m ás a d elan te y
2 .5.3.2 )

E n e sto s c a so s , la o p o s ic ió n la tin o v u lg a r e n tre fo n e m a s g e m in a d o s y s im ­

p le s p e rs iste en e s p a ñ o l m e d ie v a l, p e ro tra n s fo rm a d a en o p o s ic ió n e n tre c o n s o ­
n a n te so rd a y so n o ra ; tal d is tin c ió n h a b rá d e p e rd u r a r h a s ta el s ig lo x v i (v é a se
2 .6 .2 ). E n c u a n to a la d if e re n c ia g rá fic a e n tre s s (p a ra /s /) y .9 (p a ra /z /), se m a n ­
tu v o d u ra n te la E d a d M e d ia c o n v a c ila c io n e s e n a lg u n o s te x to s.
C o m o o c u rr ía c o n / t / y /d /, la o p o s ic ió n e n tr e / s / y /z / se n e u tr a liz a e n p o ­
sic ió n fin a l d e s íla b a (in c lu y e n d o fin a l d e p a la b r a ), d o n d e s ó lo a p a re c e la g r a ­
fía s. A sí, la .9 r e p r e s e n ta la /s / la tin o v u lg a r e n m en se , la tín v u lg a r m ese > m es,
o e n - e n s e > -é s (el s u f ijo p a ra fo r m a r a d je tiv o s q u e se u tiliz a e n c o r t é s , m o n -
tés , e tc .); lo m is m o s u c e d e e n la s p a la b r a s c u y a c o n s o n a n te fin a l d e s c ie n d e d e
/s s / d el latín v u lg a r, c o m o m e s s e > m ie s . D e b e te n e rs e e n c u e n ta q u e , c u a n d o
se a ñ a d e el m o r fe m a p lu ra l /- e s /, r e a p a r e c e la o p o s ic ió n d e s o n o r id a d e n tr e el
e s p a ñ o l m e d ie v a l / z / y / s / (e s c rito s 5 y ss ), y a q u e e l fo n e m a fin a l d e p a la b r a (y
p o r tan to d e s íla b a ) e n la fo r m a s in g u la r, e s in ic ia l d e s íla b a e n el p lu ra l: m e ­
ses , c o r t e s e s , p e ro m ie s s e s .

6. A fr ic a d a d e n to a lv e o la r

lat. vulg. /-tts-/ (2.5.2.2 [1]) > esp. m ed. /ts/ * p e t t i a > piega
* p o s t c o c c e u > p e sc u e g o
*RUPTIÁRE > rogar
c o l l a c t e u > collago
* a s o a t a > agada
CRÉSCERE > c re g e r ( v é a s e
2 .5.2 .3)
/-ts-/ U -5.2.2 [1]) > /d z / M i n a c i a > am enaza (vé ase
"2 .5.2.2 [ 1])
t r i s t i t i a > tr i s t e z a ( i d .)
lu ces > lu zes (2 .5 .2 .3 )

D el m ism o m o d o q u e en las fric a tiv a s d e n to a lv e o la re s , la d is tin c ió n la tin o ­

v u lg a r e n tre c o n s o n a n te s im p le y g e m in a d a se m a n tie n e en el e s p a ñ o l m e d iev a l
c o m o o p o sic ió n e n tre c o n s o n a n te s o rd a y so n o ra , e s c rita s re s p e c tiv a m e n te g y :.
E s ta o p o sic ió n se p e rd ió en el sig lo x v i (v é a s e 2 .6 .2 ).
 EVOLUCIÓN DEL SISTEMA CONSONANTICO 79

T a m b ié n , c o m o en el c a so a n te rio r, se p ro d u c e la n e u tra liz a c ió n e n tre /ts / y

/d z / en p o sic ió n im p lo siv a ; el re s u lta d o de e sta n e u tra liz a c ió n se e s c rib e z. A sí,
p a la b ra s c o m o f a z (< f a s c e ) , p e z (< p i s c e ) , d o n d e 2 re p re se n ta la e v o lu c ió n de la
/tts / del latín vu lg ar, c o in c id e n e n su so n id o fin al c o n v o ces c o m o p a z (< p a c e ) ,
f e z (< f e c e ) . Ig u a lm e n te , d e b e to m a rse en c o n s id e ra c ió n q u e , al a ñ a d ir a e sta s p a ­
lab ras el m o rfe m a d e p lu ral /-e s /, se re s ta u ra la o p o s ic ió n d e so n o rid a d e n tre los
m ed ie v a le s /d z / y /ts / (c o n d ife re n te s g ra fía s, : y f re s p e c tiv a m e n te ), p o r c u a n to
el fo n e m a q u e e ra fin al d e p a la b ra (y p o r ta n to d e síla b a ) c u a n d o e s ta b a en sin ­
gular, es in ic ia l de síla b a en su fo rm a p lu ra l. A sí, p a z e s , feze s, p ero fa g e s , p eg es.

7. F r ic a tiv a p a la ta l

lat. vulg. / - j j - / (2.5.2.2 [4]) > esp. m ed. ¡]¡ rad iu > ra y o
p la g ia > p la x a
cOlU > cu yo
/-)-/ (2.5.2.3) > 0 r e g I n a > reina

L a o p o sic ió n e n tre las c o n s o n a n te s g e m in a d a y sim p le d el la tín v u lg a r se

h a c o n se rv a d o casi c o m p le ta m e n te en e sp a ñ o l c o m o o p o sic ió n e n tre c o n so n a n te
sim p le y 0 . C u a n d o le p re c e d e u n a v o c a l a n te rio r se p ro d u c e la n e u tra liz a c ió n , ya
q u e, c o m o v im o s e n 2 .5 .2 .2 (4 ), en e sta s c irc u s ta n c ia s el re su lta d o d e / j j / la tin o ­
v u lg a r se e lim in a b a p o r a s im ila c ió n ( s e d e a m > sea, c o r r i g i a > c a n e a , p é i ó r e >
peor, etc.).

8. O c lu siv a s v ela r e s

lat. vulg. /-k k-/ > esp. m ed. /k/ s i c c u > seco
/-k -/ > /g / (= [y]) se g jru > seguro
l-g - l > 0 LÉ GALE > le a l

C o m o p u e d e a p re c ia rse , las o c lu s iv a s v e la re s h a n e v o lu c io n a d o d e fo rm a
p a ra le la a las d e n ta le s. E sta s im ilitu d en el tra ta m ie n to se e x tie n d e al d o b le re ­
su lta d o m e d ie v a l d e /-g -/: m ie n tra s la so lu c ió n m á s c o m ú n es 0 , en u n o s p o c o s
c a s o s s o b r e v iv ió el fo n e m a la tin o v u lg a r (c o m o [y]): * l e g Ü m i n e > le g u m b r e ,
p l a g a > ll a g a , n á v i g á r e > navegar.
_______ E sta su p e rv iv e n c ia d e /g /, al ig u a l q u e en el c a so d e /d /, p u ed e d e b e rs e a la
in flu e n c ia d e l latín d u ra n te lo s o ríg e n e s d e l e sp a ñ o l, en un m o m e n to en q u e e s­
ta b a en p ro c e s o d e e lim in a c ió n y las p a la b ra s ro m a n c e s p o d ía n a p a re c e r c o n o
sin e ste s o n id o . L a c o n c ie n c ia d e q u e la p a la b ra la tin a c o rre sp o n d ie n te se e s c r i­
b ía c o n g (y se leía en v o z a lta c o n /g /) p u d o se r la c a u sa d e q u e, en a lg u n a s o c a ­
sio n es (in c lu id a s las in d ic a d a s m ás a rrib a ) se p re firie se la fo rm a co n /g /.
E n c u a n to a la fk ¡ (< -QU-), d e b e m o s te n e r e n c u e n ta q u e se e n c u e n tra s u ­
je ta al m ism o tra ta m ie n to q u e la e s c r ita -c - (a n te a , o, u ), se m a n te n g a o n o la
80 FONOLOGÍA

se m ic o n so n a n te sig u ie n te [w ]. É sta se c o n se rv a a n te /a/, p e ro n o d e la n te de las

re sta n te s v o cale s: a q u a > a g u a , s e q u e r e (lat. cl. s e q u T ) > s e g u i r (c o m p á re se
2 .5 .7 [final]).

9. Inl, /!/ y Irl

/-nn-/ > esp. med. /JV pa n n u > paño (2 .5 .2 .5 )

damnu > da ño (p a r a mn >
/nn/, v é ase m á s arriba, esta
se c ció n)
/-» / > /n/ bonu > bueno
/-ll-/ > M g a llu > g a llo (2 .5 .2 .5 )

/-!-/ > ni m alu > malo

/-rr-/ > ni T U RR ES > torres
l-r-l > M pir a > pera

E n e sto s c a so s n o s a p a rta m o s d e los e fe c to s g e n e ra le s d e la le n ic ió n q u e

h e m o s m o s tra d o al p rin c ip io d e la s e c c ió n (p ro c e so 1), p o r c u a n to la s g e m in a d a s
/n n /, /ll/ y /r r/ n o se s im p lific a n e n las sim p le s c o rr e s p o n d ie n te s (c o m o su c e d e
c o n las re sta n te s g e m in a d a s la tin o v u lg a re s ). L o q u e a q u í se h a lle v a d o a c a b o es,
c ie rta m e n te , u n a sim p lific a c ió n , p e ro el fo n e m a re s u lta n te d ifie re e n u n o d e su s
ra sg o s del q u e e sp e rá b a m o s . L a ra z ó n d e e sta d if e re n c ia d e c o m p o rta m ie n to e s ­
trib a e n q u e p ro b a b le m e n te las c o n s o n a n te s sim p le s d e l la tín v u lg a r /n /, / 1/ y /r /
n o re u n ía n los re q u is ito s p a ra q u e se in ic ia se n in g u n o d e lo s c u a tro p ro c e s o s d e
le n ic ió n (esto es, n o s o n n i o c lu s iv a s g e m in a d a s , n i s o n o ra s n i so rd a s; ta m p o c o
so n fric a tiv a s so n o ra s). A d e m á s , d e h a b e rs e s im p lific a d o las g e m in a d a s , su r e ­
su lta d o se h u b ie se c o n fu n d id o c o n las sim p le s c o rr e s p o n d ie n te s : /n n / c o n /n /, /ll/
c o n ¡\/, y /r r / co n /r/; p o r e llo , el p ro c e s o d e tr a n s fo r m a c ió n d e las g e m in a d a s
h u b o de c a m b ia r su d ire c c ió n , c o n el o b je to d e p re s e rv a r e sta s d is tin c io n e s : /n n /
y /ll/ se s im p lific a ro n y p a la ta liz a ro n , m ie n tra s /r r / se s im p lific ó c a m b ia n d o la se ­
c u e n c ia la tin o v u lg a r d e /- r / fin a l d e s íla b a + /r -/ in ic ia l d e s íla b a e n u n a v ib ra n te
m ú ltip le in icial d e s íla b a fr/.
El h e c h o d e q u e /m m / y /m / se c o n fu n d ie ra n c o n tra d ic e la e x p lic a c ió n a n ­
te rio r, a u n q u e la ra z ó n d e e s ta c o n fu s ió n ra d ic a p o s ib le m e n te e n el e s c a s o n ú ­
m e ro d e p ares e n q u e la d is tin c ió n v irtu a l e n tre c o n s o n a n te s g e m in a d a s y sim p le s
fu n c io n a b a , n ú m e ro q u e a h o ra es p rá c tic a m e n te im p o s ib le e sta b le c e r.
H e m o s o b se rv a d o y a q u e a lg u n a s o p o s ic io n e s q u e se re a liz a n e n p o sic ió n
in ic ial d e s íla b a p u e d e n d e ja r d e a c tu a r e n p o s ic ió n im p lo s iv a ; e s to o c u rre ta m ­
b ié n e n tre /ji/ y /n /, A / y /l/, y / r / y /r/, c o m o lo a te s tig u a el q u e c u a n d o , p o r la
p é rd id a de u n a v o c a l in te rtó n ic a o fin a l, la /n n /, /ll/ o /r r / d e l la tín v u lg a r q u e d a ­
ro n e n p o sic ió n im p lo s iv a , su s re s u lta d o s m e d ie v a le s so n id é n tic o s a lo s d e /n /,
/l/ y /r/ la tin o v u lg a re s: e n u n o y o tro c a s o /n /, /l/ y /r/. V e a m o s a lg u n o s e je m p lo s
d el tra ta m ie n to d e las g e m in a d a s e n e s ta p o sic ió n :
 EVOLUCIÓN DEL SISTEMA CONSONANTICO 81

lat. vulg. / n n / > /n / jo hanne > Juan

lat. v u l g . domne (lat. el. d o m in e ) > * /d ó n n e /
(v éa se m á s ab a jo ) > don
la t . v u l g . /II/ > ¡\¡ m T lle > m il (pero c f . m ili om nes, d o n d e la
la te ra l e s t á en p o s i c i ó n in ic ial d e s í l a b a )
pelle > p iel (cf. pl. esp. med. pie/les, rees­
t r u c t u r a d o c o m o p ie l e s , y v a lle , v a lle s,
d o n d e el sing. ha sido re estru c tu ra d o sobre
la b a s e del pl., c o m o e n el c a s o d e l e sp .
m ed. cal, pl. calles, a hora ealle(s) (cf. Coro-
m ina s y Pascual 1980-1991, s.v.)
g a ll ic u > galgo
CABALLICÁRE > cavalgar (m ás ta rd e ca ba l­
gar)
lat. v u l g . / r r / > /r/ c a r r ic á r e > cargar (com párese c o n carru

> carro)
turre *C (r)em ata > T o rq u em a d a (top. y
apellid o; la e x c e p c i ó n q u e p re s e n ta el s u s ­
tantiv o torre q u iz á se expliq ue p o r haberse
r e estruc tura do sobre el pl. torres).

L o s e fe c to s d e la le n ic ió n n o tie n e n la m is m a fu e rz a c u a n d o e n la tín h a ­
b la d o u n a c o n so n a n te in te rio r d e p a la b ra ib a p re c e d id a d e v o cal y s e g u id a d e u n a
se m ic o n so n a n te , o v ic ev e rsa . E s c ie rto q u e , e n el c a so d e la /p / la tin a, la s e m i­
c o n s o n a n te (q u e o rig in a lm e n te la s e g u ía p e ro q u e a v e c e s la p r e c e d e ; v é a s e
2 .5.2 .2 [6 ]) re s u lta su fic ie n te p a ra im p e d ir q u e la c o n s o n a n te fu e s e tra ta d a c o m o
in te rv o c á lic a y so n o riz a se ( s a p i a m > s e p a , s a p u i > e sp . m e d . so p e > e sp . m o d .
supe)', sin e m b a rg o , o tra s c o n so n a n te s e n e s ta s m ism a s c o n d ic io n e s s í e s tá n s u je ­
tas a la le n ic ió n (en fo rm a d e so n o riz a c ió n ): c a u s a > co s a (c o n /z / so n o ra e n e sp .
m ed .), p l a c e a t > p le g a (p res. su b j. d e p la c e r , fo rm a h o y a n tic u a d a ), p l a c u i t >
esp . m ed . p l o g o > esp . m o d . p l u g o (p ret. d e p la c e r , ta m b ié n a n tic u a d o ), a q u a >
agua, equa > ye g u a , ju n to c o n o tro s e je m p lo s en lo s q u e - q u a - > -g ua -.

2 .5 .3 .3 . M á s efe c to s d e la le n ic ió n : c o n s o n a n t e + r o l

L a le n ic ió n a fe c ta b a a la p rim e ra c o n s o n a n te d e cie rto s g ru p o s la tin o s, d e

la m is m a fo rm a q u e c u a n d o e s ta b a e n p o s ic ió n in te rv o c á lic a . S e trata ta n to d e
g ru p o s c o n so n á n tic o s p ro p io s d el la tín h a b la d o y lite ra rio (a v e c es lla m a d o s g r u ­
pos del latín c lá sic o ) c o m o d e los fo rm a d o s e n la tín v u lg a r p o r la p é rd id a de las
v o cale s in te rtó n ic a s q u e e s ta b a n e n c o n ta c to c o n r o l (v é ase 2 .4 .3 .3 ). L as s e ­
c u e n c ia s c o n so n á n tic a s a q u e n o s re fe rim o s so n a q u e lla s c u y o se g u n d o e le m e n to
es R o l ; e x c e p tu a m o s lo s g ru p o s tl , cl y G L (fo rm a d o s e n la tín v u lg a r p o r s ín ­
c o p a v o c á lic a ), c u y a p rim e ra c o n s o n a n te h a b ía p a la ta liz a d o e n [i] ( v e t ( u ) l u . >
82 fo n o l o g ía

viejo, oc (u)lu > o jo , teg (u )la > tejer, v é a se 2 .5 .2 .4) a n te s d e q u e a c tu a se la le ­

n ic ió n , p o r lo q u e n o se v ie ro n e n v u e lta s en e ste p ro c e so . L a le n ic ió n a fe c ta al
p rim e r fo n e m a d e los re sta n te s g ru p o s latin o s:

-PR- > esp. med. /br/ C a p r a > c a b ra

-PL- > /bl/
-FR- > /br/
-TR- > /dr/
-DR- > M
0 /dr/
-CR- > /gr/
-GR- > M
0 /gr/
d u p l u > d o b lo > d o b le
a f r i c u > á b re g o
PATRE > p a d re
q u a d r á g i n t a > q u a ra e n t a ( m á s t a r d e
ren ta )
QUADRU > q u a d ro (m ás tarde c u a d ro )
SOCRU > s u e g ro
PIGR1T1A > p e re za
NIGRA > n eg ra

2 .5 .3 .4 . L a s e r ie d e f r i c a t i v a s s o n o r a s d eI e s p a ñ o l m e d ie v a l

C o m o r e s u lta d o de lo s c a m b io s e x a m in a d o s e n lo s a p a rta d o s a n te r io r e s ,
q u e e m p e z a ro n en latín v u lg a r y q u e c o n tin u a ro n d u ra n te los sig lo s sig u ie n te s, el
e sp a ñ o l m e d ie v a l lleg ó a p o s e e r u n a se rie d e fo n e m a s fric a tiv o s so n o ro s q u e no
e x is tía o rig in a ria m e n te e n la tín (v é a se 2 .5 .1 -2 ). S e e n c o n tra b a fo r m a d a p o r c u a ­
tro fo n e m a s , q u e a h o ra a n a liz a re m o s ju n to c o n las d ife re n te s p ro c e d e n c ia s de
c a d a uno.

Fonem a esp. med. O rig e n lat. E jem plo V éase

/B/ B intervoc. CABALL'J > ca vallo 2.5.3.1

v intervoc. c l á v e > llave 2.5.3.1
M S intervoc. CASA > casa 2.5.3.2 (5)
-NS- m e n s a > mesa 2.5.3.2 (5)
/3/ L + [j] m u l i e r e > mugier 2.5.2.2 (2)
(V)CL n o v á c ( 1 ' ) l a > navaja 2.5.2.4
(V)GL REG(u)LA > reja 2 .5.2 .4
ht i inic.(+ V) IUGU > yugo 2.5.2.1
i intervoc. MÁIORÉS > m ayores 2.5.2.2 (4)
G1-' inic. GYPSU > yesso 2 .5.2 .3
G + Ü1 ex a g i U > ensayo 2.5.2.2 (4)
d + líj- POU1U > p oro 2.5.2 .2 (4)
É inic. HERBA > VCI'Va 2.5.2.3

2.5 .4 . C o n s o n a n t e s f in a l e s

N o to d a s las c o n s o n a n te s la tin a s (2 .5 .1 ) p o d ía n fig u ra r e n p o s ic ió n fin a l de

p a la b ra ; d e las q u e a p a re c ía n en e s ta situ a c ió n só lo so b re v iv ie ro n e n e s p a ñ o l m e-
 EVOLUCIÓN DEL SISTEMA CONSONÁNTICO 83

d iev al / 1/, /s/, /n / y a v e c e s /m /, m ie n tra s q u e /r / se situ ó en p o sic ió n in te rio r, p o r

m e d io de la m e tá te s is, y las re s ta n te s fu ero n e lim in a d a s:

/I/ I'HL > f ie l (m ás larde h ie l)

m e l > m iel
/s/ MINUS > m enos
MONTES > m ontes
TENES > tienes
¡\\¡ IN > en (pero se pierde oc as io n a lm e n te en NON > non, no)
/r/ QUATTUOR > q u a tro (m ás tarde cu a tro )
SEMPER > s ie m p re
/t/ se m an tiene c o m o m a r c a de 3.a pe rso n a de singu lar de los v e r b o s hasta
el siglo xii y d e s a p are ce a pa rtir de ento nces:
S A Ü v i t > sa lio t, -d ( > s o lió )
POTE(S)T > p u ed et ( > p u ed e)
/d / ad > a
AL1QUOD > a lg o
/m / fue e lim in a d a e n el siglo I a.C.:
iam > ya
su m > so (m ás tard e soy)
C a n t á b a m > ca n ta va (m ás tarde ca n ta b a )
n o v u m > nuevo
e x ce p to en unos p oco s m o n o síla b os, en los que p e rm anece c o m o /n/:
Q UE M > q u ie n
t a m > tan
CU M > con
/k / illIc > a llí
dIc > di
nec > ni

C o m o h e m o s a n tic ip a d o e n 2 .5 .3 .3 , e n a lg u n o s c a so s, u n a c o n so n a n te d e n ­
tal o a lv e o la r q u e se e n c o n tra b a en p o sic ió n in te rio r en la tín se c o n v e rtía en fin al
en el p e río d o m e d ie v a l, d e b id o a la d e s a p a ric ió n d e la v o cal fin a l (g e n e ra lm e n te
/e /). D e ja n d o a p a rte lo s e je m p lo s c ita d o s en 2 .5 .3 .3 (/t/, /ts/, /s/), en lo s q u e se
c o m p ru e b a q u e la le n ic ió n h a a c tu a d o a n te s d e q u e se h a y a n c o n v e rtid o en fin a ­
les, tales c o n s o n a n te s n o su fre n a lte ra c ió n a lg u n a en el p a so del latín al e sp a ñ o l
m ed iev al:

M pane > pa n
SINE > sin
N PIDELE > f ie l
m a le > m al
M m are > m ar
S e n tT re > sen tir
84 FONOLOGÍA

/d / en estas circ u n stan c ias fue e lim in a d a (2 .5 .3.2 ¡4J) ante s de la p é rdid a
d e la /e/:
fid e > fe
pede > pie

P a ra /n n /, /ll/ y /r r / fin a le s, v é a se 2 .5 .3 .2 (9 ). .

2 .5 .5 . G r u po s c o n s o n a n t ic o s s e c u n d a r io s

L o s g ru p o s c o n s o n á n tic o s s e c u n d a rio s (a v e c e s d e n o m in a d o s « g ru p o s c o n -
so n á n tic o s ro m a n c e s » ) su rg ie ro n , d e sp u é s d el p e río d o la tin o , p o r la p é rd id a de
u n a v o c a l in te rn a (g e n e ra lm e n te in te rtó n ic a ). S u e v o lu c ió n n o su p o n e la c re a c ió n
d e n u ev o s fo n e m a s, p e ro sí el c a m b io d e fre c u e n c ia d e lo s e x is te n te s, m o tiv o p o r
el q u e h a b re m o s d e p re s ta rle s u n a c ie rta a te n c ió n .
D e b e m o s re c o rd a r (v é a s e 2 .4 .3 .3 ) q u e h u b o d o s e ta p a s e n la p é rd id a d e las
in te rtó n ic a s : la p rim e ra en la tín v u lg a r (q u e d io p a s o a g ru p o s la tin o v u lg a re s ,
c o n s id e ra d o s p rim a rio s , c o m o cl , tl, gl; v é a se ta m b ié n 2 .5 .2 .4) y la s e g u n d a en
u n a fa s e m ás ta rd ía . F u e este se g u n d o p e río d o d e p é rd id a s el q u e d io lu g a r a los
g ru p o s q u e v am o s a a n a liz a r (ej. s e m i t a > s e n d a , v i n d i c a r e > v e n g a r) .
L a e v o lu c ió n d e los g ru p o s c o n s o n á n tic o s se c u n d a rio s se a p o y a e n u n im ­
p o rta n te p rin c ip io c ro n o ló g ic o : la v o c a l in te rtó n ic a se p ie rd e d e s p u é s de q u e h a n
te n id o lu g a r lo s p ro c e s o s de le n ic ió n (2 .5 .3 .2 ); d e e ste m o d o las c o n s o n a n te s h a ­
b ría n su frid o las e v o lu c io n e s c o rr e s p o n d ie n te s (s im p lific a c ió n , so n o riz a c ió n , e tc .)
a n te s d e in te g ra rs e e n n u e v o s g ru p o s . Ig u a lm e n te , el p ro c e s o d e p a la ta liz a c ió n
e s tu d ia d o e n 2 .5 .2 .2 -5 p re c e d e a la p é rd id a d e las in te rtó n ic a s. P o d e m o s ilu stra r
e ste p rin c ip io c ro n o ló g ic o m e d ia n te u n e je m p lo c o m o el la tín v u lg a r a c c e p t o r e
(la t. cl. a c c i p i t e r ) ; la s e c u e n c ia d e a c o n te c im ie n to s fu e p r o b a b le m e n te é sta :

/ a k k e p tó re / > /ak k e ttó re / (2.5.3.2)

/a k k e ttó re / > /attsettóre/ (2.5.2.3)
/attsettó re/ > /atse tóre/ (sim p lifica ció n de ge m in a d a s; 2.5.3.2)
/atse tó re/ > /atstóre/ (2.4.3.3)
/ atstóre / > /atstór/ (pé rdida de la vocal final; 2.4.3.2)
/atstór/ > /a tsó r / agor (m á s tarde azor) (e v o lu c ió n del g ru p o c o n so n á n tic o se­
c und ario, e n esta sección).

T a m b ié n e n los e je m p lo s sig u ie n te s h e m o s d e c o n te m p la r lo s d iv e rso s c a m ­

b io s q u e h a n a fe c ta d o a las c o n s o n a n te s in te rn a s d e l m ism o m o d o , e sto e s, c o m o
tra n s fo rm a c io n e s a n te rio re s a la c re a c ió n d e g ru p o s s e c u n d a rio s:

l itt e r a > letra (sim plificación)

se m it a > senda (son orización )
d o m Tn ic u > domingo (son oriz ac ión)
 EVOLUCIÓN DLL SISTEMA CONSONÁNTICO 85

e la c c id u > lacio (p a la ta liz a ció n y sim p lifica ció n de -c o -'-; fricativización y

p érdida de -D -)
c o g it a r e > cuidar «pensar», m ás tarde a dopta su significado actual (palatali­
z ació n de p érdida de la fricativa so nora /j/)

A h o ra b ie n , c u a n d o u n a c o n s o n a n te in te rv o c á lic a la tin a , q u e m á s tard e se

h a b rá d e a g ru p a r c o n la /l/ o /r / p re c e d e n te s , p e rm a n e c e in a lte ra d a (ej. so lit á r iu

> soltero), e so sig n ific a q u e el a g ru p a m ie n to se h a p ro d u c id o y a en la tín v u lg a r

(es d ecir, a n tes d e q u e a c tu a ra la le n ic ió n ).
E n b a s ta n te s o c a s io n e s lo s g ru p o s c o n s o n á n tic o s s e c u n d a r io s , fo rm a d o s
p ro b a b le m e n te e n los sig lo s x -x i, n o p la n te a b a n n in g ú n tip o d e p ro b le m a a rtic u ­
la to rio , p o r lo q u e h a n s o b re v iv id o sin c a m b io s . E s el c a so d e lo s sig u ie n te s e je m ­
p lo s, e n a lg u n o s d e los c u a le s n o s re s u lta im p o sib le , sin e m b a rg o , d e te rm in a r si
el g ru p o se fo rm ó en la tín v u lg a r o m ás ta rd e ; es p re c iso re c o rd a r q u e las in te r­
tó n icas p o d ía n p e rd e rse y a e n la tín v u lg ar, c u a n d o se e n c o n tra b a n ju n to a r o l

(y a v e ces s o n ; v é a se 2 .4 .3 .3 ), y q u e las c o n s o n a n te s a g ru p a d a s (en lat. vu lg .)

c o n la R o l s ig u ie n te se e n c o n tra b a n s o m e tid a s a la le n ic ió n , ig u al q u e las c o n ­
so n a n te s in te rv o c á lic a s (2 .5 .3 .2 [fin al]). T é n g a s e e n c u e n ta q u e el a p o stro fe ( ' )
in d ic a la p é rd id a d e u n a v o cal in te rn a y q u e c s e ñ a la q u e e s ta c o n s o n a n te e x p e ­
rim e n ta u n a p a la ta liz a c ió n al ir s e g u id a d e v o c a l p a la ta l (v é a se 2 .5 .2 .3).

r 'm ERE MU > yerm o

r 't v é r it á t e > verdad
r '(5 m a u r i c e l l u > m orziello (m ás tarde m orcillo)

m p 'r t e m p o r á n u > tem prano

p 'r p a u p e r e > p obre (véase 2.4.2.3, y C o r a m i n a s y Pascual 1980-91 s.v.).

b 'r l i b e r a r e > librar (el esp. med. [br], m ás bien q u e [Br], sug iere una
t e m p r a n a form ac ión del grupo)
f 'r b ífe r a > hebra ( m á s tarde breva) (el esp. m ed. [br] a p u n ta n u e v a ­
m e n te a u n tem p r a n o a g ru p a m ie n to )
t 'r laterále > ladral ( m ás tarde adral)
d 'r hederá > yedra ( m ás tarde escrito hiedra ; la c o n se rv a c ió n de la /d/
p u e d e reflejar un a g r u p a m ie n to ya en lat. vulg., cf. dial, vera)
TT'r LIT TERA > letra
l 'd so lid u > sueldo (p a ra /d/, vé ase hederá , m ás arriba)
l 'c a l iq u o d > algo
p ' l ________ p o p u l u > pueblo_______________

m p 'l p o m p e l ó n e > P am plona (top.)

b ’L n é b u l a > niebla

s 'l * T s u l a (lat. cl. I n s u l a ) > isla

s 'n a s i n u > asno

s 'c r e s e c a r e > resgar (m ás tarde rasgar)

c 'm DECIMU > diezmo

c 'n d u r a c i n u > durazno
86 FONOLOGÍA

E n a lg u n a s o c a s io n e s , el a g ru p a m ie n to d e e sta s c o n s o n a n te s h a re q u e rid o
-algún a ju ste fo n o ló g ic o m e n o r. D e e s ta fo rm a , la n e u tra liz a c ió n d e las n a sa le s en
p o s ic ió n fin al d e s íla b a d e te r m in a q u e su lu g a r d e a rtic u la c ió n se h a g a id é n tic o
a l d e la c o n s o n a n te sig u ie n te ; e llo es m á s e v id e n te en el c a s o d e M 'cons., p e ro se
a p lic a ig u a lm e n te a to d a s las n a sa le s.

m 't se m it a > sen d a , c o m i t é > conde

n 't b o n it á t e > bondad
n 'c d o m i n i c u > dom ingo

A s im is m o , c u a n d o - L L - , - n n - o -r r - se a g ru p a n c o n u n a c o n s o n a n te s i­
g u ie n te (y p o r ta n to q u e d a n c o m o fin a l d e síla b a ), la e s tru c tu ra fo n o ló g ic a d e l e s ­
p a ñ o l re q u ie re q u e se c o n v ie rta n re s p e c tiv a m e n te en /l/, /n / y /r/, y n o e n /X/, /ji/
o /r/, y a q u e esta s ú ltim a s se n e u tra liz a n c o n las p rim e ra s e n p o s ic ió n im p lo s iv a
(v é a s e 2 .5 .3 .2 [9] p a ra e je m p lo s ).
O tro ca so d e a ju s te m e n o r e s el de R a g ru p a d a c o n la N p re c e d e n te . E n e sta
p o s ic ió n (p o s tc o n s o n á n tic a , in ic ia l d e s íla b a ), el e s p a ñ o l n o a d m ite la v ib ra n te
sim p le /r/, p o r lo c u a l la R se v e s u s titu id a p o r la v ib ra n te / r / : honóráre > o n-
r r a r (m ás ta rd e e s c rita h o n ra r ).
N o o b sta n te , d e te rm in a d o s a g ru p a m ie n to s c o n s o n á n tic o s se c u n d a rio s d ie ­
ro n lu g a r a s e c u e n c ia s c o n tra ria s a las re g la s fo n o tá c tic a s d e l e s p a ñ o l (p u e s e ra n
d e s c o n o c id o s h a s ta e s e m o m e n to y p o r ta n to « d ifíc ile s » ); y es q u e , p a ra a c o m o ­
d a rlo s a esta s re g la s, e ra p re c is o u n re a ju s te ra d ic a l. E n g e n e ra l, lo s p ro c e s o s d e
a ju s te u tiliz a d o s s o n la a s im ila c ió n , d is im ila c ió n , m e tá te s is , e p é n te s is (v é a s e
2 . 1.1 p a ra e s to s p ro c e s o s ), e tc ., a u n q u e d e b e te n e r s e e n c u e n ta q u e u n m ism o
g ru p o , al a p a re c e r en p a la b ra s d ife re n te s, p u e d e se r tra ta d o de m á s d e u n a m a n era .
E l a ju s te a s im ila to rio p u e d e c o n s ta ta rs e en;

d 'n > /n/ fr id en a n d u > *F rcnando > F ernando

c 't > * /d z d / > /d z / pl a c it u > p lazdo > plazo
D'tí > / d d z / > / d z / d u o d e c i m > doze ( m á s t a r d e doce)

p t'm > / t m i > /m / S e p t i m á n a > se im ana > sem ana

C o m o p u e d e a p re c ia rs e en lo s s ig u ie n te s e je m p lo s , si la s e g u n d a c o n s o -
n a n te e ra so rd a , la a s im ila c ió n a d o p tó la fo rm a d e n o s o n o riz a c ió n d e la te rc e ra
c o n s o n a n te , a lo q u e s ig u ió la p é rd id a d e l e le m e n to q u e q u e d a b a en p o s ic ió n m e ­
d ia l (p a ra m á s d e ta lle s , v é a s e P e n n y 1 9 8 3 b );

n d 'c > /n g / v in d ic a r e > vengar

N D 'd > / n d z / U ND EC IM > onze ( m á s t a r d e once)
r d 'c > /rdz/ q u a t t u ó r d e c i m > quatorze ( m á s t a r d e catorce)

N T 'd > / n t s / p a n t i c e > panga ( m á s t a r d e panza)

 EVOLUCIÓN DEL SISTEMA CONSONANTICO 87

m p't > /nt/ COMPUTARE > co n ta r

s c 'p > /sp / ■ EPISCOPU > o b is p o
s p 't > /st/ HOSPITÁLE > h o sta l
s t ' c > /s k / m a s t i c a r e > m a sca r

E l c a m b io d is im ila to rio p u e d e v e rs e (e n tre n a sa le s) en:

n'm > /lm / a n im a > a lm a

o /r m / m in i m á r e > m e rm a r
m'n > /m r / h o m in e > om ne > *om re (> h o m b re )
n g 'n > /ng r/ s a n g u i n e > sa n g re
o /n g l/ *7 n g u i n e > in g le
n d 'n > /ndr/ l e n d i n e (lat. cl. l e n s ) > lie n d re

A v eces, la m e tá te s is es la s o lu c ió n a d o p ta d a p a ra un g ru p o se c u n d a rio « d ifíc il» :

t ' n > /n d / c a t é n á t u > ca n d a d o , r e t i n a > rie n d a

t'l > /Id/ (en ciertas p a la b ras semicultas):
c a p i t u l u > c a b ild o
m 'l > /lm / c u m u l u > co lm o
n ' r > /rn/ g e n e r u > y e rn o
v e n e r í s > v ie rn e s (véase m ás arriba h o n ra r , y
m ás a b ajo e n g e n d ra r)
f 'c > *[ByJ > *[uy] > [yw] - I f i c á r e > - ig u a r (ej. s a n c t I f i c á r e > s a n t i­
g u a rs e ))

T a m b ié n se re c u rre a la e p é n te s is p a ra s o lu c io n a r u n a s e c u e n c ia p ro b le m á tic a
(g e n e ra lm e n te e n tre u n a n a sa l y u n a líq u id a):

m 'r > / m b r / h u m e r u > (h )o m b ro

n ' r > /n d r/ en el tr a t a m i e n t o se m ic u l to de in generare >
e n g e n d ra r
m 'n > / m b r/ (a través de /m r/. véase m ás arriba):
f e m i n a > he m b ra
h o m in e > (h )o m h re
m 'l > /m b l/ t r e m u l á r e > te m b la r

E l e s p a ñ o l m e d ie v a l h a b rá d e a c u d ir to d a v ía a u n p ro c e s o p o s te r io r d e
a d a p ta c ió n d e g ru p o s se c u n d a rio s « d ifíc ile s » , q u e c o n s is tía e n re e m p la z a r la p ri­
m e ra c o n s o n a n te p o r la se m iv o c a l [u ], q u e re s u lta b a a b s o rb id a si el fo n e m a p re ­
c e d e n te e ra u n a v o c al h o m o lo g a (e s to es, v e la r). É s ta es la e v o lu c ió n q u e se p ro ­
d u ce c u a n d o u n a la b ia l se a g ru p a c o n la d e n ta l s ig u ie n te y c u a n d o /l/ re s u lta b a
p re c e d id a d e /a / y s e g u id a d e /d z /:
88 FONOLOGÍA

p 't C ap itái.e > cabd a l > ca u d a l

p 'd c u p id T tia > c o b d ic ia > c o d ic ia
b 't CU BIT U > co b d o > co d o
v 't c T v íta te > c ib d a d > c iu d a d
b 'd d e b ita > d eb d a > d eu d a
L'd S alice > sa lze > sa u ce

S i la p rim e ra c o n s o n a n te d e l g ru p o e ra T o D, el re s u lta d o m e d ie v a l era, en

un p rin c ip io , el e sp e ra d o : /d / + c o n so n a n te ; sin e m b a rg o , en la ú ltim a e ta p a del
e sp a ñ o l m e d ie v a l tu v o lu g a r, en p o s ic ió n im p lo siv a , u n a n e u tr a liz a c ió n e n tre /d /
y /d z / e n fa v o r d e e s ta ú ltim a . L a s u s titu c ió n d e la g ra fía d p o r z re fle ja e ste p ro ­
ce so e n la esc ritu ra :

t'c p o rtá tic u > p o rta d g o > p o rta z g o

d 'c iu d ic á re > ju d g a r > ju z g a r
t'm e p ith e m a > (se m ic u ltism o ) h id m a > b iz m a

H e m o s de se ñ a la r, p o r ú ltim o , el c o m p o r ta m ie n to d e c t , x y gn cu a n d o
c o n s titu y e n lo s d o s p rim e ro s e le m e n to s d e u n g ru p o se c u n d a rio d e tre s c o n s o ­
n a n te s (v é a se 2 .5 .2 .4).

2 .5 .6 . E l c o m p o r t a m i e n t o d e l a -f - l a t i n a

L a s p a la b ra s p a trim o n ia le s q u e d e s c ie n d e n de v o c e s la tin a s c o n f - in icial

n o s re v e la n la e x is te n c ia de d o s c o m p o rta m ie n to s d el fo n e m a la tin o , c o m o lo d e ­
m u e s tra n los sig u ie n te s e je m p lo s d el e sp a ñ o l m o d e rn o :

1 fIcu > h ig o
fT liu > h ijo
filu > h ilo
farT n a > h a rin a
F AC E R E > hacer
fo rm a > horm a
fornu > h o rn o
2 fo rte > fu e rte
fo n te > fu e n te —
fro n te > fre n te
fo llé > fu e lle

E n la é p o c a m e d ie v a l, e sta s p a la b ra s se e s c rib ía n c o n / (figo, fijo, filo, f a ­

riña , fazer, f o r m a , fo r n o , f u e r t e , fr í te n te . fu e lle ), al ig u a l q u e lo s c u ltis m o s to m a ­
d o s d e té rm in o s la tin o s e s c rito s co n f - {forma, fa ls o , fa m a , fig u ra , e tc .). L a s g r a ­
fía s m o d e rn a s (/? y f ) re f le ja n u n a d iv is ió n fo n o ló g ic a q u e e x a m in a re m o s e n
 KVOUICIÓN OKI. SISTKMA CONSONANTICO 89

2 .6 .4 ; p o r el m o m e n to , re s u lta ra z o n a b le s u p o n e r q u e h a sta fin ales d e la E d ad

M ed ia to d as estas v o ces p a trim o n ia le s p re s e n ta b a n un m ism o fo n e m a in ic ia l, con
un a v a ria c ió n a lo fó n ic a c o n d ic io n a d a p o r el fo n e m a sig u ie n te .
El p ro c e s o p o r el q u e la f - la tin a h a lle g a d o a e lim in a rs e d e las p a la b r a s e s ­
p a ñ o la s p o p u la re s ha s u s c ita d o un in te n so d e b a te , del q u e p u e d e v e rse u n a e x p o ­
sic ió n en M e n é n d e z P id al 1964a: 1 9 8 -2 0 8 , o en B a ld in g e r 1972: 2 2 -2 7 . L a d is ­
c u s ió n se h a p o la r iz a d o e n tr e q u ie n e s r e c u r r e n a u n a in f lu e n c ia d e s u s tr a to
(v asco ) so b re el latín d e C a n ta b ria , y los q u e b u sca n e x p lic a c io n e s p u ra m e n te in ­
te rn as d e n tro d el latín.
E x p o n e n te p rin c ip a l d e la p rim e ra h ip ó te s is es M e n é n d e z P id a l (1 9 6 4 a :
19 8 -2 3 3 ), el cu al se a p o y a e n d a to s e x tra íd o s d e d o c u m e n to s h is p á n ic o s m e d ie ­
v ales, del v asco m o d e rn o y del g a sc ó n . S u g ie re q u e la a u s e n c ia d el fo n e m a la-
b io d e n ta l /f / en la le n g u a p re rro m a n a q u e se h a b la b a en el c e n tro d el n o rte p e­
n in s u la r y en el su ro e ste d e la G a lia (e s to es, el v asco ) p ro v o c ó q u e , a m e d id a
q u e los h a b la n te s d e a q u e lla s z o n a s a p re n d ía n la tín y se h a c ía n b ilin g ü e s , ib a n re ­
e m p la z a n d o l a / f / la tin a p o r s o n id o s fa m ilia re s e x is te n te s en su le n g u a n a tiv a , de
los q u e la /h / a sp ira d a es el su p e rv iv ie n te m á s im p o rta n te (en g a sc ó n y e sp . m ed .,
a sí c o m o e n alg u n o s d ia le c to s d e l esp . m o d .). L a s p rin c ip a le s o b je c io n e s q u e se
han p u esto a e s ta te o ría so n , e n p rim e r lu g ar, q u e la e v o lu c ió n f - > /h / es c o n o ­
c id a ta m b ié n en (p e q u e ñ a s) á re a s ro m á n ic a s e n las q u e la in flu e n c ia v a s c a re s u lta
im p o sib le; e n seg u n d o lu g ar, tal e x p lic a c ió n s u s tra tís tic a o fre c e d ific u lta d e s p a ra
ju s tific a r p o r q u é las p a la b ra s d e l g ru p o 2 (a rrib a ) p re s e n ta n /f / en e s p a ñ o l: si la
f- la tin a se s u s titu ía p o r /h / en f a r i ñ a , e tc., ¿ p o r q u é n o se re e m p la z a b a ta m ­
b ién e n forte, etc.? (E l h e c h o d e q u e en d ia le c to s ru ra le s d e E s p a ñ a y A m é ric a
se re g istre /h u é rte / d o n d e el e s tá n d a r p re s e n ta f u e r t e n o re s p o n d e a la p re g u n ta
d e p o r q u é é ste m u e s tra /f / en las p a la b ra s d el g ru p o 2.) Q u ie n e s se a d h ie r e n a la
te o ría s u s tra tís tic a a c u d e n h a b itu a lm e n te a la m e z c la d e d ia le c to s p a ra e x p lic a r la
/f / de f u e r t e , etc., c o n s id e rá n d o la co rn o u n fo n e m a q u e se to m a p re s ta d o a los
d ia le c to s h a b la d o s al su r d el te rrito rio d o n d e n u e stro id io m a h a b ía n a c id o d u ra n te
la e x p a n s ió n d el c a s te lla n o p r o d u c id a a c o m ie n z o s d e la R e c o n q u is ta (v é a s e
1.3.2; ta m b ié n p u e d e e x a m in a r s e G u tié r r e z y P a s c u a l 1 9 9 1 : 4 -5 , J u n g e m a n n
1955: 3 6 2 -4 1 6 , P a scu al 1 9 8 6 b , T o rre b la n c a 1984).
P o r su p arte, los q u e b u sc a n u n a e x p lic a c ió n p a ra la p é rd id a d e f - d e n tro
d el p ro p io latín , se a p o y a n en la p ro n u n c ia c ió n re g io n a l d e éste (v é a s e , p o r ej.
P e n n y 1 9 7 2 a y 1 9 9 0 b ). E fe c tiv a m e n te , es p o s ib le q u e el la tín h a b la d o e n las
á reas m á s re m o ta s (c o m o C a n ta b ria ) c o n se rv a se u n a a rtic u la c ió n b ila b ia l d e la f -
(/cp/), q u e a n te s h a b ía sid o n o rm a l, p e ro q u e se h a b ía v isto su s titu id a p o r la la-
b io d e n ta l /f / e n R o m a y en las z o n a s m á s e s tre c h a m e n te e n c o n ta c to c o n ella.
E s ta a rtic u la c ió n b ilab ial d e f -, ju n to co n la v a ria c ió n a lo fó n ic a h a b itu a l, c o n d i­
c io n a d a p o r la n a tu ra le z a d el fo n e m a sig u ie n te , p u d o h a b e r d e s e m b o c a d o en el
la tín v u lg a r ta rd ío de C a n ta b ria en u n m o d e lo c o m o el sig u ie n te :
90 FONOLOGÍA

/cp/ re alizad o [m ] en las palabras en las que el f o n e m a inicial e sta b a segu ido
po r la se m ic o n so n a n te [w], q ue a parece c o m o c o n s e c u e n c ia de la d i p ­
t o n g a c i ó n ( v é a s e 2 . 4 .2 . 2 ) ; p o r ej. f o r t e > [M w órte ] o [M w é rte ];
re aliz a d o [cp] e n el resto de los casos: [cprído| < f r Tg i d u , |eparína| <
farI n a .

C o n la d is im ila c ió n d e la b ila b ia l /cp/ e n [h | a n te /o / y /u /, la g a m a d e aló -

fo n o s p ro b a b le m e n te a u m e n tó , en u n a e ta p a te m p ra n a , a los s ig u ie n te s:

/cp/ [m ] ante [w]: [Mwérte];

[h] ante /o/, /u/ silábicas (esto es, no [w]): [horno] < furnu;
[cp] en el resto d e los c asos (incluid as otras vocales, la s e m ic o n s o n a n te
[j], /r/, /!/): [eparína], [cprído].

C o m o re s u lta d o d e la g e n e ra liz a c ió n d el a ló fo n o [h], q u e lle g a b a a p ro d u ­

c irse a n te to d a s las v o c a le s s ilá b ic a s (y n o só lo a n te las v e la re s, c o m o h a s ta e n ­
to n c e s ), se a lc a n z ó la sig u ie n te s itu a c ió n (q u e se g u ra m e n te fu e la d e l esp . m e d .,
h a s ta a p ro x im a d a m e n te el sig lo x m , y q u e sig u e sie n d o la d e m u c h o s d ia le c to s
ru ra le s d e l e sp . m o d ., ej. S a n ta n d e r, E x tre m a d u ra , A n d a lu c ía O c c id e n ta l, v a rie ­
d a d e s d el e s p a ñ o l a m e ric a n o ):

/cp/ [m] ante [w]: [Avwérte];

[h] ante todas las vocales silábicas y [j]: [homo], [harina], [h jéro] < ferru ;
[cp] ante /r/ ( f l - se h a b ía co n v ertid o en fk / (2.5 .2.6 ) o /!/): [cprío].

S ó lo e n la ú ltim a e ta p a m e d ie v a l lo s a ló fo n o s [m ] y [cp] se m o d ific a n en la

la b io d e n ta l [f], p rin c ip a lm e n te en el e sp a ñ o l u rb a n o (q u e es la b a se d el e stá n d a r).
E s p o s ib le q u e e ste c a m b io h a y a sid o in ic ia d o p o r los fra n c o s (h a b la n te s d e f r a n ­
cés y p ro v e n z a l), p u e s e n tra ro n en g ra n n ú m e ro en E sp a ñ a , e n lo s sig lo s x ii y x m ,
y lle g a ro n a o c u p a r p u e sto s d e g ra n p re s tig io so c ia l. L o c ie rto es q u e lo s h a b la n ­
tes q u e te n ía n e ste o rig e n , al a p re n d e r c a ste lla n o , d e b ía n d e e n c o n tra r g ra n d ifi­
c u lta d p a ra im ita r la la b io v e la r [/a ] y la b ila b ia l [cp]; p u e d e in c lu s o q u e las r e e m ­
p la z a s e n p o r el s o n id o m á s s im ila r d e su le n g u a n a tiv a (e s to es [f]). E s líc ito
s u p o n e r q ue e s ta p rá c tic a se e x te n d e ría lu e g o a los h a b la n te s c u y a le n g u a m a ­
te rn a e ra el p ro p io e s p a ñ o l, en e s p e c ia l a a q u e llo s q u e p o se ía n u n a c ie r ta e d u c a -
c ió n y q u e p ro c e d ía n d e un á m b ito u rb a n o , y a q u e e sta b a n e n m á s e s tre c h o c o n -
ta c t o c o n lo s f r a n c o s ( P e n n y 1 9 7 2 a ) . O b s é r v e s e , e n c a m b i o , q u e q u ie n e s
h a b la b a n fra n c é s e n el sig lo x n n o h a b ría n e n c o n tr a d o d ific u lta d e n a d o p ta r el
a ló fo n o [h], p o r c u a n to e ste id io m a in c lu ía e n la é p o c a ta l a sp ira d a . P ro s ig u ie n d o
e ste c a m b io , el e sp a ñ o l m e d ie v a l u rb a n o in c lu y ó los s ig u ie n te s so n id o s (q u iz á se a
m e jo r c o n s id e ra rlo s to d a v ía c o m o a ló fo n o s d e un fo n e m a sim p le , q u e a q u í a rb i­
tra ria m e n te se d e s ig n a /h /):
 EVOLUCIÓN DLL SISTEMA CONSONAN TICO 91

/h / [f] a n te [w ] y /r / [fw é rte ], [f r í o |;

[h] en el resto de los casos (ante vocal silábica y [j]): [harina], [horno]

V erem o s (2 .6 .4 ) q u e e sta s d o s re a liz a c io n e s te rm in a ro n fin a lm e n te p o r fo-

n o lo g iz a rse , d o ta n d o , a sí, al e sp a ñ o l d e d o s fo n e m a s d is tin to s, /f / y /h /, si b ien
e ste ú ltim o e sta b a d e s a p a re c ie n d o d e la p ro n u n c ia c ió n d e C a stilla la V ie ja y a a
fin a le s d e la E d a d M e d ia . L a p é rd id a d e /h / se e x te n d ió , g e o g rá f ic a y s o c ia l­
m e n te , h asta q u e la p ro n u n c ia c ió n sin /h / se co n v irtió en la e s tá n d a r e n el sig lo
x v i; e s ta tra n s fo rm a c ió n llev ó al s ig u ie n te m o d e lo :

/f/ /fuérte/ fuerte, /frío/ frío, etc.

0 /arína/ harina, /órno/ horno, /jéro / hierro, etc.

H e m o s d e re c o rd a r q u e to d a s las p a la b ra s a n a liz a d a s en e s ta se c c ió n (es d e ­

cir, las q u e p ro v e n ía n d e fo rm a s la tin a s c o n F-) se e sc rib ie ro n co n el g ra f e m a yo­
d u ra n te to d a la E d a d M e d ia , lo cu al o sc u re c e c u a lq u ie r e x a m e n d e e s te c a m b io
fo n é tic o y fo n o ló g ic o . E n re a lid a d , la g ra fía h n o se e m p le ó en las p a la b ra s q u e
se a rtic u la b a n c o n /h / in ic ia l h a s ta fin a le s del x v y p rin c ip io s del x v i; fu e , p u es,
e n e ste m o m e n to c u a n d o las fo rm as d el e sp a ñ o l m e d ie v a l f i g o , f i j o , f i l o , fa r i ñ a ,
f a z e r , f o r m a , f o r n o , e tc . fu e r o n s u s titu id a s p o r h ig o , h ijo , h ilo , h a r i n a , hacer,
h o r m a , h o rn o , etc ., m ie n tra s fu e r t e , fu e n t e , fr u e n t e , f u e l le , e tc. c o n tin u a ro n c o n
su g ra fía tra d ic io n a l. A la v ista d e e sto s h e c h o s, d e b e m o s te n e r e n c u e n ta q u e el
c a m b io g rá fic o (s u s titu c ió n del g ra fe m a / p o r h ) n o es c o n te m p o rá n e o d e l c a m ­
b io fo n o ló g ic o f- > /h /, y a q u e é ste se h a b ía p ro d u c id o sig lo s a n te s. D e h e c h o , la
m o d ific a c ió n o rto g rá fic a su rg ió d e la n e c e s id a d (s e n tid a a fin e s d e la E d a d M e ­
d ia ) de d o ta r de d ife re n te s re p re se n ta c io n e s e sc rita s a lo q u e p o r p rim e ra v e z era n
d o s fo n e m a s s e p a ra d o s ; e ra p re c is o d is tin g u ir p a re s c o m o /h o r m a / y /f o rm a /,
h a s ta e n to n c e s tra n sc rito s de u n m ism o m o d o : f o r m a . A h o ra b ie n , c u a n d o el u so
d e h, en h orno , hab lar, e tc ., se co n v ierte en n o rm al, un g ra n n ú m e ro d e h a b la n tes
d el e sp añ o l y a n o a rtic u la b a n n in g u n a c o n so n a n te al c o m ie n z o d e tales p alab ras.
V é a se u n in te n to o rto g rá fic o d e d is tin g u ir /h / y /f/, u s a n d o f f p o r /f/, en
B la k e 1 988a, 1988b.

L a e x p a n sió n (so c ia l y g e o g rá fic a ) d e u n a in n o v a c ió n d e b e s ie m p re d ife ­

re n c ia rse c u id a d o s a m e n te d e las c a u sa s q u e in te rv ie n e n e n ella. A u n q u e los m o -
tivo s p o r los q u e la f - la tin a d a lu g a r a /h / e n e sp a ñ o l n o h a n sid o en m o d o al-
g u n o c o m p l e ta m e n te a c la r a d o s , la e x te n s ió n d e la a r t ic u l a c ió n [h ] h a s id o
ra z o n a b le m e n te e s ta b le c id a (v é a se M e n é n d e z P id a l 1964a: 2 1 9 -2 3 3 ). H a s ta los
c o m ie n z o s d e la e x p a n sió n c a ste lla n a (p rin c ip io s d el sig lo x ), la [h] se lim ita b a a
su á re a d e o rig e n , C a n ta b ria (S a n ta n d e r, n o rte d e B u rg o s, z o n a s d el P a ís V asco);
o tra s zo n as u tiliz a b a n [f] o [<p]. A m e d id a q u e C a stilla se va e x te n d ie n d o e n los
in ic io s de la R e c o n q u is ta (s ig lo s x -x in ), la [h] e m p ie z a a u sa rse e n to d a C a stilla
la V ieja, a in v ad ir L e ó n y q u iz á p a sa , in c lu so , al o tro la d o d el G u a d a rra m a . Y a a
92 FONOLOGÍA

fin e s de la E d ad M e d ia y p rin c ip io s d e la é p o c a m o d e rn a (s ig lo s x m -x v i), la [h]

fo rm a p a rte de la p ro n u n c ia c ió n e s tá n d a r (to le d a n a ) y lleg a c o n la R e c o n q u is ta al
su r de E sp a ñ a , e x c e p to a las á re a s lin g ü ís tic a s g a lle g o -p o r tu g u e s a y c a ta la n a ; en
e l te rrito rio leo n é s se e x p a n d e ta m b ié n c o n fu erz a . P e ro , al m is m o tie m p o q u e la
a rtic u la c ió n [h] triu n fa b a e n el s u r y o e ste , e s ta b a sie n d o re e m p la z a d a p o r /cp/ en
B u rg o s y o tra s á re a s d e C a stilla la V ieja. E n e ste se n tid o , es b ie n c o n o c id o el e n ­
fre n ta m ie n to q u e se p ro d u c e en el s ig lo x v i e n tr e la p r o n u n c ia c ió n d e B u rg o s
/a b lá r/ etc. y la de T o le d o /h a b lá r/. T ra s e s ta b le c e rs e en M a d rid la p ro n u n c ia c ió n
n o rte ñ a , sin /h /, en la d é c a d a d e 1560, e s te m o d e lo se c o n v ie rte en la n o rm a y
p ro g re siv a m e n te es lle v a d o a to d a s las á re a s d el h a b la c a s te lla n a ; la /h / so b re v iv e
só lo en las z o n a s ru ra le s m á s re m o ta s (o c c id e n te d e S a n ta n d e r, e ste d e A stu ria s,
o c c id e n te de S a la m a n c a , E x tre m a d u ra , A n d a lu c ía o c c id e n ta l, z o n a s d e A m é ric a ).

2 .5 .7 . O t r a s c o n s o n a n te s in ic iales

C o n e x c e p c ió n d e /{-/ (2 .5 .6 ) y d e las v e la re s /k / y /g / s e g u id a s d e v o cal p a ­

la tal (2 .5 .2 .3), la s c o n s o n a n te s la tin a s e ra n s u m a m e n te e s ta b le s e n p o s ic ió n in i­
c ia l d e p a lab ra; de h e c h o , c a si s ie m p re p a sa ro n sin c a m b io s al e sp a ñ o l. S ó lo se
a p a rta n d e e sta n o rm a /r - / y /k -/ (s e g u id a s d e v o c a le s n o p a la ta le s ).
E l re s u lta d o d e e sta s c o n s o n a n te s en e s p a ñ o l (y e n o tra s v a rie d a d e s ro m á ­
n ic a s o c c id e n ta le s ) es id é n tic o al d e su s e q u iv a le n te s g e m in a d a s in te rn a s; a sí, la
/t- / in ic ia l e n t é r r a y /tt/ e n g u t t a e v o lu c io n a ro n a m b a s c o m o /t/ e n e sp a ñ o l
(ti e r r a , gota)', d e ig u a l fo rm a , /p - / y /p p / la tin a s ( p e t r a , c u p p a ) a p a re c e n c o m o
/p / { p ie d r a , co pa ).
S in e m b a rg o , en los c a so s en q u e u n a g e m in a d a la tin a n o se re d u c e a su c o ­
rre la to sim p le en e s p a ñ o l (c o m o o c u rre c o n - l l - , - n n - , - r r - ; v é a s e 2 .5 .2 .3 .2 [9]),
su rg e u n fallo p o te n c ia l d e e sta re g la ; - l l - y - n n - p re s e n ta n u n a s o lu c ió n d if e ­
re n te a la de L- y N-, a p e s a r d e a lg ú n in d ic io d e q u e e n el e s p a ñ o l p re lite ra rio
h u b o u n in te n to f r u s tr a d o d e p a la t a li z a r la s in ic ia le s s im p le s y d a rle s a s í el
m is m o tra ta m ie n to q u e a - l l - y - n n - (v é a s e M e n é n d e z P id a l 1960: x c v - x c v i i ;
v é a se ta m b ié n B la y lo c k 1 9 6 8 , C a ta lá n 1989b: 1 0 0 -1 3 0 , J u n g e m a n n 1955: 153-
188, T o rre b la n c a 1986 y 1988, V eig a 1 9 8 8 a y 1 9 8 8 b ). N o o b s ta n te , e n el c a so d e
R- y - r r - , u n a y o tra c o n flu y e n en id é n tic o re s u lta d o : la a rtic u la c ió n d e la in ic ia l
p a s a d e v ib ra n te sim p le /r / a v ib ra n te m ú ltip le fr / . E ste c a m b io fo n o ló g ic o , en-
c u b ie rto p o r la a u s e n c ia d e m o d ific a c io n e s e n la g ra fía , n o p rc s c irta-e x e c p c io n e s
e n e sp a ñ o l.
L a f k - f in icial, el o tro fo n e m a q u e se a p a rta de la re g la g e n e ra l d e q u e las
c o n s o n a n te s in ic ia le s la tin a s se c o n s e rv a n en e s p a ñ o l sin m o d ific a c io n e s , su fre,
e f e c tiv a m e n te , u n c a m b io e s p o r á d ic o ; e n r e a l id a d , la m a y o r ía d e lo s c a s o s d e
/ k - / la tin a an te v o c a le s n o p a la ta le s m u e s tra n /k / e n e sp a ñ o l: c u p p a > co p a , c a -
p r a > ca b ra , c o r n u > c u e r n o , etc. (p a ra f k f a n te v o c a l p a la ta l, v é a s e 2 .5 .3 .2 ).
 EVOLUCIÓN DEL SISTEMA CONSONÁNTICO 93

C o n to d o , e n u n re d u c id o n ú m e ro d e v o c e s c o m p r o b a m o s la s o n o r iz a c ió n de
/k - / in ic ia l (es d e c ir, la m is m a e v o lu c ió n q u e en p o s ic ió n in te rv o c á lic a ; v é a se
2 . 5 . 3 . 2 [8]); c a t t u g a to , la t í n v u l g a r * c o l o p u (lat. el. c o l a p h u ) > g o lp e .
P o r lo q u e se re fie re a los g ru p o s c o n so n a n tic o s in ic ia le s, é sto s se lim ita ­
b a n a /s / + c o n so n a n te , c o n s o n a n te + /l/, c o n s o n a n te + /r / y /k w /. El p rim e ro , /s/
+ c o n s., p e rm a n e c ió sin o tra a lte ra c ió n q u e la a d ic ió n d e u n a v o ca l p re c e d e n te
(v é a s e 2 .3 .3 ). p l - , c l - , f l - d a b a n lu g a r f r e c u e n te m e n te a re s u lta d o s p a la ta le s
(v é a se 2 .5 .2 .6 ), a u n q u e en el c a so d e f l - la so lu c ió n e ra a v e c e s /l/ ( f l a c c i d u >
¡lacio > lacio). O tra s c o m b in a c io n e s in ic ia le s de c o n s o n a n te + /l/ so n b l - y g l - ;
el p rim e ro se m a n tie n e in a lte ra d o en e sp a ñ o l ( b l a n d u > b la n d o ) , m ie n tra s el s e ­
g u n d o m u e s tra a m e n u d o la e lim in a c ió n de la p rim e ra c o n s o n a n te (e s to es, la /g /
re c ib e el m is m o tra to q u e a m e n u d o o b tie n e en p o s ic ió n in te rv o c á lic a [v é a se
2 .5 .3 .2 (8 )], c o m o a c a b a m o s d e v e r su c e d e en o c a sio n e s a la /k / in ic ia l, q u e s o ­
n o riza; c a t t u > gato): g l T r e + su fijo > lirón, g l a t t T r e > latir, g l o b e l l u >
luviello > o villo (c o n fa lsa se p a ra c ió n de la /]-/: el luviello > *el uviello).
E l g ru p o c o n s o n a n te + /r / e s m u y e sta b le y ra ra v e z su fre c a m b io . S ó lo
c u a n d o se tra ta d e c r - e n c o n tra m o s a lg u n o s e je m p lo s d e so n o riz a c ió n en /g r/, s i ­
m ila re s a lo s q u e a c a b a m o s d e e x a m in a r p a ra la /k - / la tin a n o a g ru p a d a (m á s
a rrib a); c r e t a > g re d a , c r a s s u > g ra s o . S in e m b a rg o , e sta ev o lu c ió n n o re p re ­
se n ta un c a m b io re g u la r e n e sp a ñ o l; es p o sib le q u e ta le s re s u lta d o s p ro c e d a n de
fo rm a s la tin o v u lg a re s q u e y a c o n ta b a n c o n g r - (en c a so s c o m o g re d a se d eb e a
la fre c u e n te a d a p ta c ió n la tin a d el g rie g o k c o m o G-, y en g r a s o a la im ita c ió n
a n a ló g ic a d el g ru p o in ic ia l d e g r o s s u , d e d o n d e p ro c e d e g ru e s o ).
q u - (= [lew]) p u e d e c o n s id e ra rs e , e n c ie rto m o d o , u n g ru p o fo rm a d o p o r
u n a v e la r so rd a /k / y u n a s e m ic o n s o n a n te [w ]. E n c a si to d a s las c irc u n sta n c ia s, la
se m ic o n so n a n te se p e rd ió (a n te s d e la a p a ric ió n d el e sp a ñ o l e sc rito ) y la /k / p e r­
m a n e c ió in a lte ra d a ; n o o b sta n te , la tra d ic ió n h a m a n te n id o el e m p le o d e l d íg ra fo
q u - a n te /e/' e /i/ ta n to en e s p a ñ o l m e d ie v a l c o m o m o d e rn o , y ta m b ié n ante /a /
á to n a en e sp a ñ o l m e d ie v a l;

QUAERERE > q u e re r
q u in d e c im > q u in ce
Q U Í n g e n t Ó S > q u in ie n to s
q u a ttu o rd e c im > esp. m ed. q u a to rze (qu- = /k/?) ~ ca to rze, esp. mod. ca to rce
* q u assicá re > c a sc a r
lat. vulg. quom o (lat. cl. quom odó) > com o

C u a n d o QU- va s e g u id a in m e d ia ta m e n te p o r u n a /a / tó n ic a , la s e m ic o n s o ­
n a n te se m a n tie n e . E n e s te c a so , el e sp a ñ o l m e d ie v a l e s c rib ía ta m b ié n q u-, la g ra ­
fía cu- d ata d el sig lo x ix .

Q U A TT UO R> q u a tro , más tarde cuatro

q u ále > qual, m ás tarde c u a l
94 FONOLOGÍA

2.5.8. El s is t e m a c o n s o n á n t ic o d e l e s p a ñ o l m e d ie v a l

C o m o re s u lta d o d e lo s c a m b io s e s tu d ia d o s h a s ta e ste m o m e n to , el c o n s o ­
n a n tis m o la tin o (2 .5 .1 ) se tra n s fo rm ó e n e s p a ñ o l m e d ie v a l e n el s ig u ie n te s is ­
tem a , q u e c a ra c te riz ó el p e río d o lite ra rio (s ig lo s x n -x v ):

Labial Dental A lveolar Prepalatal M ediopalatal V elar

O clusiva y africada sorda /p/ N /ts / /tí/ N

O clusiva y africada sonora /b/ Id/ /dz/ /g/
Fricativa sorda N Ñ M
Fricativa sonora /B/ /z/ /3/
Nasal /m / Inf /JV
Lateral ni ík!
V ibrante múltiple /?/
V ibrante simple M

2.6. E l c a m b io fo n o ló g ic o d e s d e la E d a d M e d ia

T o d o s los c a m b io s fo n o ló g ic o s q u e h a n a fe c ta d o al e s p a ñ o l d e s d e fin a le s
d e la E d a d M e d ia se c irc u n s c rib e n al s is te m a c o n s o n á n tic o y so n , m u c h a s v e c e s,
fe n ó m e n o s de co n fu sió n .

2 .6 .1 . L a c o n f u s i ó n d e l a ¡b/ Y /B / d e l e s p a ñ o l m e d i e v a l

E s te c a m b io n o s sirv ió y a p a ra e je m p lific a r el p ro c e s o d e c o n fu s ió n (en

2 .1 .3 .2 ); a h o ra lo e x a m in a re m o s c o n m a y o r d e ta lle .
L a re lativ a firm e z a o rto g rá fic a d e l e s p a ñ o l m e d ie v a l, ju n to c o n el te s tim o ­
nio de la rim a en el v e rso d e la é p o c a , n o s s u g ie re q u e e n m u c h a s p o s ic io n e s se
d a b a u n a o p o sic ió n e n tre u n a o c lu s iv a b ila b ia l so n o ra /b / (e s c rita b) y u n a fr ic a ­
tiv a b ila b ia l s o n o r a /B / ( e s c r ita v). E n s itu a c ió n in te r v o c á l ic a tal o p o s i c ió n es
seg u ra:

/b/ cabe (pres. ind. caber < c a p i t )

/ 6 / cave (pres. subj. cavar < c a v e t )

E s ta m b ié n p ro b a b le q u e se p ro d u je s e id é n tic a o p o s ic ió n en s itu a c ió n in i­
c ia l, p o r lo m e n o s c u a n d o la p a la b ra ib a p re c e d id a d e v o c a l o d e c ie rta s c o n s o ­
n a n tes:
 EL CAMBIO FONOLÓGICO DESDF. LA EDAD MFD1A 95

/ b / bienes (< b e n e)
/B/ vienes (< v e n í s )

L o c ie rto es q u e , d e h a b e rs e c o n fu n d id o los re s u lta d o s d e b- y v - la tin a s a n ­

tes d e los o ríg e n e s d el e s p a ñ o l, se ría iló g ic o q u e la o rto g ra fía d e esa e ta p a p o s e ­
y e se tan a lto g ra d o de c o h e re n c ia en la d is tin c ió n d e b (< B-) y v (< v -). E n c a m ­
b io , la o r to g r a f ía m e d ie v a l n o m a n if ie s ta n in g ú n e s f u e r z o p o r d is ti n g u ir los
re s u lta d o s d e - b - y -v - la tin a s (q u e se h a b ía n c o n fu n d id o e n la tín v u lg a r), sin o
q u e e s c rib e a m b o s c o n v.
En los g ru p o s d e c o n s o n a n te s , la c o n fu s ió n g rá fic a (ej. a lb a - a lv a ) a p u n ta
h a c ia su n e u tra liz a c ió n ; ig u a lm e n te , la v a c ila c ió n o c a sio n a l e n tre b y v e n p o si­
c ió n in ic ia l a p u n ta q u e , tra s c ie rto s fo n e m a s, la /b / y /B/ in ic ia le s n o s e d is tin ­
g u ían . T o m e m o s c o m o e je m p lo el C a n t a r de m ío C i d (¿ p rin c ip io s del sig lo x m ?):
la b y v in ic ia le s se o p o n e n h a b itu a lm e n te d e l m o d o e sp e ra d o ; n o o b sta n te , e x iste
u n re d u c id o n ú m e ro d e e je m p lo s en los q u e se c o n fu n d e n : v a n d o ~ b a n d o (lo es-
p e ra d o s e ría b), b is ta d e s ~ v e stid a s, b a n ~ va n, b o z ~ voz (lo e sp e ra d o se ría v),
e tc. (v é a s e M e n é n d e z P id a l 1964b: 1 7 2 -1 7 3 ). A p a rtir d e n u e stro c o n o c im ie n to
de la le n g u a m o d e rn a , n o re s u lta a v e n tu ra d o s u g e rir q u e la n e u tra liz a c ió n d e /b /
y /B/ in ic ia le s se p ro d u jo c u a n d o ib a n p re c e d id a s d e p a u s a o d e p a la b ra te rm in a d a
en n a sa l (un buey, u n viento)', a sim ism o , ó rd e n e s c o m o ¡b a x a ! y ¡v e n ! s e g u r a ­
m e n te se a rtic u la b a n c o n [b].
L a n e u tra liz a c ió n d io u n p a so a d e la n te c u a n d o el fo n e m a /b / a d o p tó u n a a r­
tic u la c ió n fric a tiv a e n u n g ra n n ú m e ro d e c o n te x to s (ig u a l q u e /d / y /g /), e s p e ­
c ia lm e n te si e s ta b a p re c e d id o de u n a v o c al. A sí, en el ú ltim o p e río d o d e l e sp a ñ o l
m e d ie v a l, es p ro b a b le q u e e n fra se s c o m o n o m e b a x o y n o m e voy el c o m ie n z o
de am b o s v e rb o s m o s tra s e u n a re a liz a c ió n [B]. Ya a fin a le s d e l sig lo x iv , /b / y /B/
in ic ia le s se n e u tra liz a ría n e n to d o s lo s c o n te x to s y la o p o s ic ió n fo n o ló g ic a so ­
b re v iv iría tan só lo e n p o s ic ió n in te rv o c á lic a . E n el sig lo x v , p o r fin, se c o m p le ta
la co n fu sió n ; a lg u n o s p o e ta s d e e ste p e río d o p o n e n e n rim a p a la b ra s c o m o cabe,
recibo, a c a b a , s a b e y a r r i b a c o n su a v e , b iv o , m a ta v a , g ra v e y viva. E s v e rd a d ,
sin e m b a rg o , q u e p o e ta s d el x v i, c o m o G a rc ila s o (¿ p o r in flu e n c ia ita lia n a ? ), m a n ­
tie n e n la a n tig u a d is tin c ió n , p ero , sin d u d a , e n to n c e s tal p rá c tic a e s ta b a ya lejos
del h a b la c o tid ia n a (in c lu so d e la c u lta ); d e h e c h o , n in g ú n a u to r n a c id o d e sp u é s
de 1550 e v ita la rim a e n tre b y v: e n e s ta é p o c a la c o n fu s ió n e ra c o m p le ta en to-
d as las v a rie d a d e s d el e sp a ñ o l.
P a ra u n e stu d io m á s d e ta lla d o d e e ste te m a , v é a se 2 .5 .3 .1 .. A lo n s o 1967:
2 1 -6 1 , A lo n so 1962: 1 5 5 -2 0 9 , M o re n o F e rn á n d e z 1987, P e n n y 1976.
A p e s a r d e la in d is tin c ió n e n tre los a n tig u o s fo n e m a s /b / y /B/, la o rto g ra ­
fía e sp a ñ o la c o n tin ú a e m p le a n d o los g ra fe m a s b y v. E n p o sic ió n in ic ia l, e¡ uso
m o d e rn o de esta s le tra s es el m ism o q u e e n la p rá c tic a m e d ie v a l, a e x c e p c ió n de
a lg ú n a ju s te o c a s io n a l, re a liz a d o p o r ra z o n e s e tim o ló g ic a s ; es el c a so d e b iv o y
b oz, su s titu id o s p o r vivo y voz. E n p o s ic ió n in te rv o c á lic a , el p ro d u c to d e la - b -
96 FON OLO GÍA

la tin a se e sc rib ió v h a sta fin a le s d el sig lo x v m , m o m e n to e n q u e se su s titu y ó p o r

b p o r m o tiv o s e tim o ló g ic o s . Se p u e d e re s u m ir a s í el uso m o d e rn o y m e d ie v a l d e
la h y v in te rv o c á lic a s:

Latín Español hasta 1800 Español desde 1800

SAPIT sa b e sabe
DEBET deve debe
LAVAT lava lava

2 . 6 .2 . L as sibila n t es d el e s p a ñ o l m e d ie v a l

E l té rm in o s ib il a n te h a c e re fe re n c ia a las c o n s o n a n te s fric a tiv a s o a fric a d a s

q u e se a rtic u la n e n las z o n a s d e n ta l, a lv e o la r y p a la ta l. El e s p a ñ o l m e d ie v a l d is ­
p o n ía de siete fo n e m a s d e e s te tip o ; no o b sta n te , n o v a m o s a p re s ta r a te n c ió n a
/tí/, p u e s h a lle g a d o in a lte ra d o h a s ta la le n g u a m o d e rn a . L o s se is fo n e m a s re s ­
ta n te s se o rg a n iz a b a n e n tre s p a re ja s

Sordos Sonoros

Africado dental /ts/ /dz/

Fricativo alveolar /s i /z/
Fricativo prepalatal /J/ fe /

p a ra las q u e se u tiliz a b a n las sig u ie n te s g ra fía s en p o s ic ió n in te rv o c á lic a :

/tsi c o g: d e cir «bajar», algar, caga

/dz/ z: d e zir «decir», p o zo
/s/ ss: e sp e sso «espeso», p a sso
M s: esp eso «gastado», casa
l\l ,v: fix o «fijo», d ixo , caxa «caja
í ° g: f ijo «hijo», m e jo r, rm tgier

E s p o s ib le q u e el fo n e m a fe/, d e s c rito a q u í c o m o fric a tiv o , fu e s e a fric a d o ,

so n a n te s).
E s te s u b s is te m a su frió u n a serie d e c a m b io s:

1. Las africadas /ts/ y /dz/ se debilitaron y se convirtieron en fricativas (junto

con cualquier posible realización africada de /$/). Cambios similares afecta­
ron a la mayoría de los romances occidentales y pueden entenderse como un
proceso de ahorro: las africadas eran bastante más «caras» que las demás
 EL CAMBIO FONOLÓGICO DESDL LA EDAD MEDIA 97

consonantes, en térm inos de energía articulatoria. A hora bien, no sabem os

con exactitud cuándo se produjo este debilitam iento en la P enínsula, ya que,
debido a la ausencia previa de fricativas dentales en español y a la conse­
cuente im posibilidad de cualquier proceso de confusión, esta transform ación
no repercutió en nuestro sistem a fonológico y, por tanto, no se reflejó en la
escritura; parece probable, no obstante, que el cambio se llevara a cabo d u ­
rante el siglo xv. De este m odo, a fines de la Edad M edia, el subsistem a e s­
pañol de sibilantes com prendía seis fricativas:

Sordos Sonoros

Fricativa dental /§/ /?/

Fricativa alveolar N /z/
Fricativa prepalatal l\l /3/

2. Los tres fonem as sonoros perdieron la sonoridad, confluyendo así con sus
correlatos sordos. Esta neutralización entre fonem as sordos y sonoros era
probablem ente la norm a en español en posición im plosiva (véase 2.5.3.2 [4-
6]); tal hecho se refleja en la inexistencia, en esta posición, de una oposición
gráfica entre c/g y z, entre ss y s o entre x y j/ g en español m edieval: tan sólo
se utilizaban, respectivam ente, z, s y x, z y f a z , sing. de fa ce s (< f a s c e s ) , ca s­
car (< * q u a s s i c á r e ) ( v s . passo < p a s s u ) , linax (variante de linage), relox (<
cat. med. relotge, en el que tg indica un fonem a sonoro).
En posición inicial de sílaba, la oposición de sonoridad se pierde (a favor
de las sordas) en el español estándar del siglo xvi. Seguram ente la ausencia
de sibilantes sonoras había sido durante algunos siglos un rasgo de las v a­
riedades norteñas del castellano (y de otros dialectos del norte); algunos in­
vestigadores lo han atribuido a la influencia de la vecina lengua vasca (que
tam bién carece de sibilantes sonoras) (ej. M artinet 1974: 448-461, Junge-
m ann 1955: 318-335). Con el establecim iento de M adrid com o capital de
España en la década de 1560 y la llegada de las gentes del norte a la nueva
capital, la confusión de las sibilantes sonoras con las sordas se extiende ha­
cia el sur y se convierte en norm al en la lengua están d ar (véase A lonso
1967, 1969). Los hablantes de T oledo, y posteriorm ente de más al sur, se
ad h irieron durante algún tiem po al sistem a más antiguo; a esta distinción
geográfica alude la muy citada afirm ación de fray Juan de C órdoba (publi­
cada en M éxico en 1578, pero referida a la situación lingüística en España
algunas décadas antes): «Los de C astilla la V ieja dizen ha5er y en T oledo
azer. v [los de C astilla la V iejal dizen xugar, y en Toledo ídizenl jugar»: los
grafem as g y x representan la articulación sorda, típica entonces de la mitad
norte de la Península, en tanto que z y j son reflejos de la pronunciación so­
nora tradicional, que todavía se localizaba al sur de Toledo.
La evidencia de este proceso nos llega tam bién a través de errores orto­
gráficos. A unque la m ayoría de los escritores continúan m anteniendo las d i­
ferencias gráficas tal com o se indica al principio de este apartado, a los más
descuidados les traiciona su pronunciación y confunden clg con r, ss con s,
98 FONO LO GÍA

.v con jlg. Así, santa Teresa (nacida en Ávila en 1515) escribe a ger, regar,
elegir (por los ya correctos h a zer, rezar, d e z ir ), tu viese, m a ta se n , etc. (por
tu viesse, m a ta sse n , etc.), d ije ra , e je rg ig io , te o la x ia (por di.xera, e x e rc ic io ,
teo lo g ía ) (véase García Macho y Pascual 1990).
Consecuencia inmediata del ensordecimiento (y las consiguientes confu­
siones), es la reducción del subsistema español de sibilantes del siglo xvi,
que sólo contará con tres fonemas fricativos sordos:

Fricativa dental /$/ ej. caga /kása/ (antes /kátsa/)

Fricativa alveolar
Fricativa prepalatal
d e zir /de§ír/ (antes /dedzír/)
/s/ /paso/ (sin cambio)
p a ss o
ca sa/kása/ (antes /káza/)
/{/ caxa /kája/ (sin cambio)
m ejor /mejor/ (antes /me3Ór/)

3. Los fonemas dentales y prepalatales cambiaron su lugar de articulación; ello

es debido a la gran carga funcional que recaía sobre la oposición de lugar
que diferenciaba /s/, /s/ y /i/. Es verdad que siempre se había producido al­
gún intercambio entre fricativas alveolares y prepalatales (ej. la competen­
cia en esp. med. entre tisera (s) ( < t o n s o r i á s ) y su sustituto tije ra s ) , pero a
finales del xvi había muchos dobletes (incluso tripletes) de palabras cuyo
significado se distinguía por el lugar de articulación de la correspondiente
consonante; una prueba nos la proporcionan las voces c a g a , c a sa y c a x a ,
cuyo significado dependía de la correcta pronunciación y percepción de este
rasgo de la consonante intervocálica — respectivamente: dental, alveolar y
prepalatal— . La posible confusión podía únicamente evitarse haciendo más
perceptible la diferencia acústica entre los fonemas; esto se conseguía (en
casi todos los casos) exagerando la oposición de lugar: /§/ se desplazó hacia
delante (lejos de /s/) y dio lugar a la interdental /6/, mientras /i/ se movió ha­
cia atrás (también lejos de /s/) y se transformó en la velar /x/. De este modo,
palabras como caga, a/gar, d e zir, p o z o adquirieron su pronunciación mo­
derna con /0/, y d ixo , caxa, hijo, ru tg ie r , etc. adquirieron su pronunciación
actual, /x/ (aunque las grafías modernas de tales voces no surgieron hasta las
reformas ortográficas de los siglos xvm y xix).
Estos cambios de lugar de articulación se extendieron progresivamente
desde finales del siglo xvi y se hicieron normales hacia la mitad del xvii
(véase Alonso 1967, 1969); resulta evidente que la pronunciación culta de
principios del xvn todavía prefería la prepalatal /{/. pues las adaptaciones
—francesa e italiana del nombre D o n Q u ix o te (D on Q u ic h o tte , y D o n C h is -
ciotto, respectivamente) muestran que la palabra española se pronunciaba to­
davía /kijóte/, por lo menos entre algunos hablantes.

S ig u ie n d o la in te r p r e ta c ió n c lá s ic a d e la s e rie d e c a m b io s e s tu d ia d o s en
e sta s e c c ió n (2 .6 .2 ), se p u e d e n re s u m ir d e la fo r m a sig u ie n te :
 EL CAMBIO FONOLÓGICO DESDI-: LA EDAD MEDIA 99

Interdental Dental Alveolar Palatal Velar

Antes siglo xvi /ts/

\
Siglo xvi

1650

(V é a se ta m b ié n A la rc o s 1988, C a ta lá n 1989a: 17 -7 5 , F ra g o 1 9 7 7 -1 9 7 8 , 1 9 8 1 a,
1981b, 1983, 1 9 8 5 a y 1 9 8 5 b , G a lm é s 1962, M o n d é ja r 1985, P a sc u a l 1 9 8 6 , 1991
y 1993.)

2 . 6 .3 . L as sib ila n tes en e l a n d a lu z y español de A m é ric a

E n S e v illa y — m e rc e d a su in flu e n c ia — e n g ra n p a rte d e A n d a lu c ía y to d a

A m é ric a (v é a s e 1.5.2), las sib ila n te s su frie ro n u n a se rie d e c a m b io s d ife re n te s de
los q u e a c a b a m o s d e e x a m in a r e n la léVigua e stá n d a r (2 .6 .2 ).
E n lo s te x to s m e rid io n a le s d e los sig lo s x v y x v i, ss y 5 so n su s titu id o s de
m o d o o c a s io n a l p o r g y : re s p e c tiv a m e n te (ej. p a g o p o r p a s s o , c a z a p o r c a s a ) y
v icev e rsa. L o s o b se rv a d o re s d e la é p o c a , d e b id o a su p re o c u p a c ió n p o r la o rto ­
g ra fía (m á s q u e p o r el s o n id o ), d ie ro n el n o m b re d e c eg eo (es d e cir, « a b u so de la
le tra f » ) a c a so s c o m o p a g o p o r p a s s o , re s e rv a n d o el té rm in o z e z e o (« a b u s o de
la le tra z») p a ra e je m p lo s c o m o c a í a p o r casa . T aie s e rro re s o rto g rá fic o s e ra n
p ro d u c to de lo s c a m b io s fo n o ló g ic o s q u e se e sta b a n d e s a rro lla n d o en el su r de
E sp a ñ a , so b re to d o en el á m b ito d e la s s ib ila n te s, d o n d e las d e n ta le s e s ta b a n g a ­
n a n d o te rre n o a c o s ta d e las a lv e o la re s :

/§/ /s/ /?/ M

\ ,/
\ ¡
/§/

A u n q u e la c o n fu s ió n c o m p le ta d e e sto s p a re s d e fo n e m a s se d a en el sig lo
x v , c o m o y a h e m o s se ñ a la d o , se p u e d e c o m p ro b a r la n e u tra liz a c ió n de /§ / y /s/,
./?/ y /z / e n p o s ic ió n fin a l de s íla b a b a sta n te a n te s, y n o só lo en A n d a lu c ía ; a s í lo
re v e la n e rro re s o rto g rá fic o s d e l tip o a z n o p o r a sn o , d i e s m o p o r d ie z m o , e in c lu so
fo rm a s e s tá n d a r c o m o m e z c l a r (< esp . m e d . m e s c l a r < lat. v u lg . * m i s c u l á r e ).
100 FO N O LO G ÍA

M ás q u e p o r un c a m b io de lu g a r d e a rtic u la c ió n de la s a lv e o la re s /s / y /z /
a las d e n ta le s /§ / y /? /, e sta c o n fu s ió n p u e d e h a b e r sid o c a u s a d a p o r la a u s e n c ia
en el h a b la a n d a lu z a m e d ie v a l d e las a lv e o la re s . E n lu g a r d e la /s / y /z / d el e s ­
tán d ar, el h a b la m e rid io n a l d e b e d e h a b e r p o se íd o las d e n ta le s /§/ y /? / (q u iz á d e ­
b id o a la in flu e n c ia d el m o z á ra b e o d e l á ra b e ), de m a n e ra q u e la re d u c c ió n d e las
afric a d a s (d e n ta le s ) /ts / y /d z / a fric a tiv a s (v é a se 2 .6 .2 [ 1]) p ro v o c ó la in m e d ia ta
c o n fu s ió n c o n las p re e x is te n te s /$ / y /£/:

/d z / /?/

\ /
\/
/?/

S e a n c u a le s s e a n las fa s e s p re c e d e n te s , los d o s re s u lta d o s (/§ / y I t¡I ) c o n ­

v e rg e n en /§/. E s ta c o n fu s ió n d e la s o n o ra /^ / c o n la so rd a /§ / o c u rre p o r la m is m a
ra z ó n y al m ism o tie m p o q u e el e n s o r d e c im ie n to g e n e ra l d e la s s ib ila n te s en e s ­
p a ñ o l (v é a se 2 .6 .2 [2 ]). A sí p u e s, la s c u a tro s ib ila n te s m e d ie v a le s (/ts/, /d z /, /s/,
y /z /) se re d u c e n a u n ú n ic o fo n e m a (/§/) en casi to d a el h a b la a n d a lu z a (y to d a
la a m e ric a n a ): las fo rm a s d el e s p a ñ o l m e d ie v a l ca qa , dezir, p a s s o y c a s a han lle ­
g a d o a c o m p a rtir el fo n e m a /§ / e n las á re a s c ita d a s (/ká§a/, /d eg fr/, /p á § o /, /k ᧠a/);
de e ste m o d o el p ro c e s o ha s u p u e s to u n e le v a d o n ú m e ro d e c o lis io n e s h o m o n í-
m ic a s, c o m o las q u e se p ro d u c e n e n tre c a z a y ca sa , o e n tre c o c e r y coser.
E ste fo n e m a /§/ d e la v a rie d a d a n d a lu z a se h a re a liz a d o d e s d e su a p a ric ió n
(a p a rtir d e /ts/, /d z /, / s / y l z /) d e d o s m a n e ra s d ife re n te s. E n c a si to d a A n d a lu c ía
c e n tra l (in c lu y e n d o la s c iu d a d e s d e S e v illa y C ó rd o b a ) y ta m b ié n e n la s C a n a ria s
y en A m é ric a , /§/ se re a liz a c o rn o u n a sib ila n te p re d o rs o d e n ta l (s e m e ja n te a la /s /
in g le sa o fra n c e sa ); e ste re s u lta d o d e n ta l d e la fu s ió n se c o n o c e c o m o se se o . E n
o tra s á re a s (p a rtic u la rm e n te e n la fra n ja c o s te ra de A n d a lu c ía , in c lu y e n d o las c iu ­
d a d e s d e H u e lv a , C á d iz , M á la g a y G ra n a d a ), se h a p re fe rid o a rtic u la r la /§/ e n
u n a z o n a a n te rio r, y a u n q u e n o es ig u a l a la in te rd e n ta l /©/', su e fe c to a c ú stic o es
p a re c id o ; a llí d o n d e se u sa e s ta v a ria n te , se d e sc rib e el h a b la lo c a l c o m o c e c e ­
an te. P a ra s e s e o y c e c e o , v é a se L a p e s a 1980: 2 8 3 -2 8 4 , 3 7 4 -3 7 6 , 5 0 8 -5 0 9 , 5 6 2 -
5 6 8 (p u e d e e x a m in a rs e ta m b ié n A lv a r 1983 y 1990: 17 -44 , C a n fie ld 1988, C a ta ­
lá n 1 9 8 9 a : 5 3 - 7 6 y 1 1 9 - 1 2 6 , F o n t a n e l l a d e W e im b e r g 1 9 9 2 , L a p e s a 1 9 8 4 :
2 4 9 -2 8 2 , M e n é n d e z P id a l 1 9 6 2 , M o r e n o d e A lb a 1988).
P o r lo q u e c o n c ie rn e a las re s ta n te s sib ila n te s , en las h a b la s d e l su r d e la
P e n ín s u la y d e A m é ric a e v o lu c io n a n d e fo rm a sim ila r, p e ro n o id é n tic a , a la q u e
h e m o s v isto e n el e stán d a r. A sí, la p é rd id a d e so n o rid a d d e la /$ / m e d ie v a l la lle v a
a fu n d irse c o n /}/ (v é a se 2 .6 .2 [2 ]); p o r su p a rte , el lu g a r d e a rtic u la c ió n d e este
fo n e m a se d e s p la z a p a ra e v ita r la c o n fu s ió n c o n /s / (v é a s e 2 .6 .2 [3 ]). S in e m ­
b a rg o , m ie n tra s e n el e s tá n d a r el r e s u lta d o d e e ste d e s p la z a m ie n to h a s id o la v e ­
la r /x /, el p ro c e s o fu e m á s e x tr e m o en la s re g io n e s q u e a h o ra e s ta m o s e x a m i­
 EL CA M B I O FO N O LÓ G IC O DESDE LA EDAD MEDIA 101

n a n d o y d io p a so a u n a /h / la rín g e a o g lo ía l; a sí, las fo rm a s d el e sp añ o l m e d ie ­

val c a x a y m e x o r (esp . m o d . caja, m e jo r ) se p ro n u n c ia n en e sta s á re a s /k á h a / y
/m e h ó r/. L a c o n s e c u e n c ia d e e ste re s u lta d o es su c o n flu e n c ia c o n la /h / p ro c e ­
d e n te d e F- la tin a en las á re a s d o n d e e sta ú ltim a so b re v iv ía (p rin c ip a lm e n te el
c a m p o d e la A n d a lu c ía o c c id e n ta l y en v a rie d a d e s ru ra le s a m e ric a n a s ).
El d e s a rro llo a n d a lu z y a m e ric a n o d e las sib ila n te s p u e d e , p o r tant'o, re s u ­
m irse así:

Dental A lveolar Palatal Laríngea

Hasta aprox. 1400 /ts/ /dz/ /s/ /z/ /// /$ / /h/

/§/ /?/ N /z/ l\l hi M

i
\
Siglo xvi /§/ /?/ /// /3/ /h /

Siglo x v ii /§/ l\l

Después del xvn /§/ /h/

2 . 6 .4 . La fo n o lo g iz a c ió n de /f/ y /h/

H e m o s c o m p ro b a d o (2 .5 .6 ) q u e en la E d a d M e d ia n u e stra le n g u a c a re c ía
d el fo n e m a /f/, si b ie n en el e sp a ñ o l u rb a n o (in c lu y e n d o el e s tá n d a r) el so n id o [f]
h a b ía lle g a d o a e x is tir c o m o a ló fo n o d e un fo n e m a q u e in te rp re ta m o s c o m o /h/:

pal [f] ante [w] y /r/: [fwérte], [frío];

[h] en el resto de los casos (ante vocales silábicas y [j]): [harina], [horno],
[hjéro])

T o d as esas p a la b ra s se e s c rib ía n c o n u n a m is m a le tra (/), c o m o es p ro p io d el es-

ta tn s m o n o fo n e m á tic o d e su c o n so n a n te in ic ia l: fu erte, frío, fa riñ a, fo r n o , fierro.
A h o ra b ie n , e ste tip o d e d is trib u c ió n c o m p le m e n ta ria d e a ló fo n o s se tra n s ­
fo rm ó , a c a u s a de la c re c ie n te in tro d u c c ió n en e sp a ñ o l d e p ré s ta m o s d el la tín y
del a n tig u o g a lo rro m a n c e . Y es q u e el so n id o e sp a ñ o l [f] se u tiliz a b a en lo s p ré s ­
tam o s d e p a la b ra s e s c rita s co n / e n la tín , p o rq u e a sí se p ro n u n c ia b a en la le c tu ra
la F latin a; ig u a lm e n te a p a re c ía e n v o c e s g a lo rro m á n ic a s , p o r im ita c ió n d ire c ta de
los h a b la n te s fra n c e s e s u o c c ita n o s. D e e sta fo rm a , e m p e z ó a a p a re c e r la [f] en
c o n te x to s d e lo s q u e a n te rio rm e n te h a b ía sid o e x c lu id a (a n te v o ca le s s ilá b ic a s y
102 FONOLOGÍA

[j]); y d e b id o a e llo e n tró en o p o s ic ió n p e rtin e n te c o n [h]: p o r e je m p lo , la p a la ­

b ra c u lta f o r m a , p r o n u n c ia d a [f o rm a ] , se d if e r e n c i a b a d e la p a la b r a p o p u la r
[h o rm a] (ta m b ié n e s c r ita f o r m a ) . A p a rtir d e e s ta é p o c a , p o d e m o s , p o r ta n to , c a ­
ra c te riz a r al e sp a ñ o l c o m o p o s e e d o r d e d o s fo n e m a s /h / y /f/. El s is te m a o rto g rá ­
fico lle g a a re fle ja r e s ta re a lid a d fo n o ló g ic a m u y a fin a le s d el x v : se u sa p o r p ri­
m e r a v e z la h p a ra in d ic a r /h /, y se r e s e r v a la / p a ra in d ic a r la n u e v a m e n te
fo n o lo g iz a d a /f/; e s ta o p o sic ió n g rá fic a se o b s e rv a c la ra m e n te e n las o b ra s d e A n ­
to n io d e N e b rija , d o n d e la s p a la b ra s q u e se p r o n u n c ia n c o n /h / lle v a n la g ra fía
m o d e rn a (ej. h o r m a ) y só lo las v o c e s e n las q u e fig u ra /f / se e s c rib e n c o n / ( e j .
f o r m a ) . P a ra un e s tu d io m á s a m p lio , v é a se P e n n y 1990b.

2 .6 .5 . G r u p o s c o n s o n a n t ic o s c u l t o s

M u c h o s g ru p o s d e c o n s o n a n te s la tin a s se h a b ía n re d u c id o a fo n e m a s s im ­
p les d u ra n te la e v o lu c ió n q u e c o n d u c e al e s p a ñ o l m e d ie v a l; e s lo q u e o c u rre co n
los re p re s e n ta d o s e n la tín c o n la s g ra fía s CT, g n , x , m n, pt, ps, e tc ., q u e se h a b ía n
re s u e lto d e la sig u ie n te fo rm a :
M

f a c t u > hecho
O

véase 2.5.2 .4
V

GN > /p j PUGNU > p u ñ o véase 2.5.2 .4

X > i\¡ dTxT > di.xe (m ás tarde d ije ) vé ase 2.5.2.4
MN > /jl/ s c a m n u > escu ñ o vé a s e 2 .5.3.2 (3)
PT > ¡\¡ a p t á r e > a ta r vé ase 2 .5.3 .2 (4)
PS > ¡s i IPSa > essa (m ás tarde esa ) vé a s e 2.5.3 .2 (5)

S in e m b a rg o , m u c h a s v o c e s c u lta s q u e e n tra n e n el c a s te lla n o a fin a le s d e

la E d a d M e d ia y (c a d a v ez m á s ) d u ra n te el S ig lo d e O ro e ra n a d a p ta c io n e s d e
té rm in o s la tin o s q u e c o n te n ía n tale s g ru p o s , lo q u e p la n te a b a e n to n c e s un p ro ­
b le m a fo n o ló g ic o . D e h e c h o , en e s ta fa se d e la e v o lu c ió n d e la le n g u a , n o se p e r­
m itían las c o n so n a n te s v e la re s n i /p / en p o sic ió n fin a l d e síla b a ; e s to e s, las p a ­
lab ras p a trim o n ia le s n o d is p o n ía n d e e sto s fo n e m a s e n tal p o sic ió n . A s im is m o , la
/ m i no p o d ía a p a re c e r en fin al d e s íla b a a n te /n /, y a u n q u e la (bi sí se e n c o n tra b a
e n p o sic ió n im p lo s iv a e n a lg u n a s p a la b ra s (s ó lo a n te /d /), y a e s ta b a s ie n d o s u s ti­
tu id a p o r /u / o 0 (c o m o en esp . m e d . c a b d a l > c a u d a l, e sp . m e d . d u b d a > duda;
v é a se el fin al d e 2 .5 .5 ).
E l c o n flic to c re a d o p o r e sto s c u ltis m o s, q u e p o se ía n g ru p o s n o p e rm itid o s,
se re s o lv ió d e d o s m o d o s : o b ie n se s im p lific a b a el g ru p o , g e n e ra lm e n te m e d ia n te
la p é rd id a d e la p rim e ra c o n s o n a n te , o b ie n se in te n ta b a n p ro n u n c ia r a m b a s (o las
tre s) c o n s o n a n te s , c o n lo c u a l se in tro d u c ía n n u e v a s p o s ib ilid a d e s fo n o tá c tic a s en
esp a ñ o l. E n la g ra n m a y o ría d e esta s p a la b ra s c u lta s se a p lic a ro n lo s d o s p ro c e ­
so s, d e su e rte q u e , d u ra n te la ú ltim a e ta p a d e l e s p a ñ o l m e d ie v a l y a u n e n el S i­
glo d e O ro , so n fre c u e n te s lo s d o b le te s (e n p ro n u n c ia c ió n y e s c ritu ra ):
 EL CAMBIO FONOLÓGICO DESDE LA EDAD MEDIA 103

CT efeto efecto < EFFBCTU

ct (ante i + v o ca l) lición lecció n < LÉ CTI ONE
GN sin ific a r sig n ific a r < SIG N IF IC AR E
X e xa m en (/!/) e xa m en (/k s/) < EX AMEN
e x e rc er (/J/) e x e rc e r (/ks/) < EX ER CE RE
xc e cc ic n te exc ele n te < EX CE L L E N T E
MN solerte so le m n e < SOLLEMNE
PT a c e ta r a c e p ta r < ACCEPTÁRE
MPT p ro n to prornpto < PROMPTU
nst ista n te instante < INST ANT E
BST a ste n e r a b ste n e r < A BS T IN É RE

E n el c a so d e /p / y /b / fin a l d e s íla b a (y a v e c e s /k /), to d a v ía e x is tía u n a te r ­

c e ra p o s ib ilid a d e n el e sp a ñ o l d el S ig lo d e O ro : la m o d ific a c ió n en la se m iv o c a l
[u ], de a c u e rd o c o n el tra ta m ie n to q u e se h a b ía a p lic a d o a la /b / im p lo s iv a e n el
e sp a ñ o l m e d ie v a l (ej. c a b d a l > c a u d a l) . A sí, ju n to a a c e ta r y ac epta r, a f e t o y
a fecto , e n c o n tra m o s g ra fía s c o m o a c e u ta r , afeu to.
E s ta d iv e rsid a d d e fo rm a s fu e fin a lm e n te re s u e lta p o r la A c a d e m ia , a fin a ­
les d el sig lo x v m , a fa v o r d e las v a ria n te s m á s la tin iz a n te s (a q u e lla s q u e m a n te ­
n ía n in ta c to el g ru p o c o n so n á n tic o ): efec to , significar, etc. C o m o re s u lta d o , las
p o sib ilid a d e s fo n o ló g ic a s d el e s p a ñ o l se a m p lia ro n h a s ta te rm in a r a c e p ta n d o /k /,
/g /, /p / y /b / en fin al d e síla b a (a u n q u e c o n n e u tra liz a c ió n d e /k / y /g /, a s í c o m o
d e /p / y /b /; v é a s e A la rc o s 1965: 1 8 4 -1 8 5 ). S ó lo h a y q u e h a c e r d o s s a lv e d a d e s a
e s ta n o rm a: p o r u n lad o , el e sp a ñ o l n o e s tá n d a r n o h a a c e p ta d o e sta s c o n s o n a n ­
tes en fin al d e s íla b a y c o n tin ú a p re firie n d o fo rm a s c o m o e feto , o e fe u t o ; p o r o tro ,
in c lu so el e s tá n d a r o fre c e un re d u c id o n ú m e ro d e p a la b ra s c u lta s q u e h a n p a sa d o
a la le n g u a m o d e rn a en fo rm a s im p lific a d a (a v e c e s ju n to co n u n a n o s im p lifi­
c ad a, co n s ig n ific a d o d is tin to ), ej.:

c t luto < lü c tu (cf. lu ctu o so )

p lá tic a < p r a c t i c a ( c f . p rá c tic a )
a fició n < a f f e c t i o n e ( c f . lecció n < le c tio n f.)
GN sin o < S1GNUM ( c f . signo)
X e je rc e r (N.B. / x / < / J / ) < EX ER CE RE ( c f . exam en (N.B. / g s /)
PT se tie m b re < S EP TEM BE R ( c f . se p tie m b re , pr o n u n c i a d o ta m b ié n s in /p /)

2 .6 .6 . Y e ís m o

E m p le a m o s e ste té rm in o p a ra re fe rirn o s a la c o n fu s ió n d e la la te ra l p a la ta l
/A,/ y la fric a tiv a m e d io p a la ta l /j/, g e n e ra lm e n te re s u e lta en fa v o r d e ¡as s o lu c io ­
n es no late ra le s:
104 FONOLOGÍA

P ro b a b le m e n te la o p o sic ió n e n tr e f k / y /j / n o fu e n u n c a m u y re n ta b le y la
c o n f u s i ó n d io l u g a r a p o c o s c a s o s d e c o l i s i ó n h o m o n í m i c a ( p o l l o / p o y o ,
m a llo / m a y o , m a l l a / m a y a , e tc .). S u in d is tin c ió n n o e s tá d o c u m e n ta d a en E sp a ñ a
h a s ta el sig lo x v m , p e ro d e b ió d e e m p e z a r a fin e s d e la E d a d M e d ia , y a q u e to ­
d a s las v a rie d a d e s d e l ju d e o -e s p a ñ o l (d e s g a ja d o d e l e sp a ñ o l p e n in s u la r en 1492)
y la m a y o r ía d e la s v a rie d a d e s d e l e s p a ñ o l a m e r ic a n o d a n te s tim o n io d e ella.
H oy, c a si to d a la m ita d su r d e la P e n ín s u la c a re c e d e /X / y u sa só lo f]l\ esto in ­
c lu y e a la c a p ita l, d o n d e to d o s so n y e ís ta s e x c e p to la g e n e ra c ió n d e m a y o r ed ad .
P o r lo q u e se re fie re a la m ita d n o rte d e la P e n ín s u la , p rá c tic a m e n te la to ta lid a d
d e las c iu d a d e s im p o rta n te s m u e s tra ta m b ié n la c o n fu s ió n , a u n q u e las á re a s r u ­
ra le s c irc u n d a n te s su e le n m a n te n e r la o p o s ic ió n tra d ic io n a l.
E n tre los h a b la n te s q u e h an c o n fu n d id o lo s d o s fo n e m a s e x is te n d ife re n te s
p ro n u n c ia c io n e s :

[dj] ~ [}] es usual en el español culto y urbano de la m ayor parte de las

zonas de habla española
[3l se produce en parte de Andalucía y de América
[d3l se asocia con Extremadura, Argentina y Uruguay
[ti] aparece en el habla urbana del área del Río de la Plata
[J] se produce en algunas variedades del habla de Buenos Aires

V é a se A lo n so 1967: 1 9 6 -2 6 2 , C a n fie ld 1988, C la v e ría 1 9 9 2 b , C o ro m in a s 1972:

3 2 1 -3 3 1 , F o n ta n e lla de W e im b e rg 1992, F ra g o 1 9 7 8 -1 9 7 9 .

2 .6 .7 . D e b il it a m ie n t o de /s/ y /6 / f in a l d e s íl a b a

A l ig u a l q u e el y e ís m o , e ste fe n ó m e n o es típ ic o d e la m ita d m e rid io n a l d e

la P e n ín s u la . S in e m b a rg o , a u n q u e a lg u n a s z o n a s d e l n o rte p e n in s u la r se v en
ta m b ié n a fe c ta d a s (v é a s e P e n n y 1 9 8 3 a), el d e b ilita m ie n to d e /- s / n o a fe c ta a to d o
el e sp a ñ o l a m e ric a n o (la m a y o r p a rte de M é x ic o y las á re a s a n d in a s d e S u d a m é -
ric a e stá n e x c lu id a s) ni a las v a rie d a d e s d el ju d e o - e s p a ñ o l. P o r o tra p a rte , h a de
o b se rv a rse q u e e n a q u e lla s á re a s p e n in s u la re s d o n d e /- s / se d e b ilita y /9 / e x is te
c o m o fo n e m a s e p a ra d o d e /s / (C a s tilla la N u e v a . E x tre m a d u ra , M u r c ia ), ta m b ié n
la /9 / im p lo s iv a se d e b ilita .
P o d e m o s a d m itir q u e e i p ro c e s o d e d e b ilita m ie n to m u e s tra c re c ie n te s g r a ­
d o s de in te n sid a d ; lo s c o n s id e ra re m o s u n o a u n o , e m p e z a n d o p o r e l m e n o s in ­
ten so :
 EL CAMBIO FONOLÓGICO DESDE LA EDAD MEDIA 105

1. La /-s/ se realiza como fricativa |j|, ante /d/, pronunciación típica de muchas
áreas rurales del norte: desde: [déióe], desdeñar: |deaóejiárj.
2. Un grado más intenso de debilitamiento se detecta en la mayor parte del sur
de la Península, así como en las áreas norteñas mencionadas y en casi toda
(pero no toda) la América española. Consiste en la realización de /s/ final de
sílaba (y de /-0/ allí donde se mantiene como fonema separado) como una
[h] aspirada ante consonante o pausa. Debemos tener en cuenta que, en es­
tas áreas, la aspiración implica la neutralización de /s/ y /0/ implosivas. Ej.
este: [éhte], asno: [áhnoj, la tos: (la tóh], los vientes: [loh Bjérneh], hazte
acá: [áhte akáj, diezm o: [djéhmo], la voz [la Bóh],
3. El siguiente paso en la escala del debilitamiento de /-s/ es típico de Andalu­
cía, pero también se encuentra en otros lugares. Consiste en una variada
gama de asimilaciones entre la aspirada (véase párrafo 2, arriba) y las con­
sonantes siguientes. Generalmente el sonido implosivo toma algunas de las
características del sonido siguiente, pero cuando se trata de /b/, /d/ o /g/ tam­
bién éste resulta afectado, a menudo con pérdida de sonoridad: esto s perros:
[é'to1’ péroh], las botas: [lacp cpótah], disgusto: [dihú'toj, asno: [áfino], las
m anos: [lafi mánoh],
4. Una forma más fuerte de debilitamiento consiste en la pérdida total de la /s/
final ante pausa: los hom bres: [loh ómbre], las olas: [lah ola]. Se localiza es­
pecialmente en Andalucía occidental y en gran parte de América (también
en otras zonas, al lado de grados menos intensos).
5. Finalmente, la forma más aguda de este fenómeno, la eliminación completa
de /-s/ en todos los contextos, puede registrarse en la Andalucía oriental: las
olas: [la óla]. las m anos: [la mánoj.

C o m o re s u lta e v id e n te , e sta fo rm a e x tre m a d e d e b ilita m ie n to tie n e im p o r­

ta n te s c o n se c u e n c ia s fo n o ló g ic a s, d e b id o al p a p e l v ita l q u e d e s e m p e ñ a la /s / fi­
nal en el c a m p o g ra m a tic a l (c o m o m a rc a de n ú m e ro p lu ra l d e n o m b re s, a d je t
vos, etc., y c o m o m a rc a d e s e g u n d a p e rs o n a en el v e rb o ).
E n las á re a s en q u e la /s / fin a l h a sid o e lim in a d a (ej. en g ra n p a rte d e A n ­
d a lu c ía o rie n ta l), las fu n c io n e s g ra m a tic a le s d e este fo n e m a se h a n tra n s fe rid o a
la vocal p re c e d e n te . L o cie rto es q u e , en g e n e ra l, u n a v o c a l q u e fo rm a p a rte del
fin al de u n a s íla b a te rm in a d a en c o n so n a n te (co m o /s /) p re s e n ta a m e n u d o e n e s ­
pañol u n a c u a lid a d lig e ra m e n te d ife re n te d e la vo cal fin al a b s o lu ta d e síla b a : esta
ú ltim a re s u lta u n p o c o m ás c e rra d a q u e su e q u iv a le n te no fin al (v éa se N a v a rro
T o m ás 1961: 4 6 -6 4 ). A lg u n o s d e lo s d ia le c to s en los q u e se p ie rd e la /s / fin a l han
e x p lo ta d o tal d ife re n c ia d e c u a lid a d , d e fo rm a q u e la lig e ra a b e rtu ra d e la v o ca l
p re c e d e n te (n o fin a l d e síla b a ) se fo n o lo g iz a b a ; d u ha v o c a l e n tra b a , p u e s , en
o p o sic ió n c o n la c o rre sp o n d ie n te v o c a l fin al dé p a la b ra , c u y o g ra d o de a b e rtu ra
h a b ía sid o s ie m p re m á s c e rra d o . D e e s ta m a n e ra , la in fo rm a c ió n q u e o r ig in a l­
m e n te s u m in is tra b a la p re s e n c ia o a u s e n c ia d e /s / fin a l te rm in a sie n d o o fre c id a
p o r el c a rá c te r a b ie rto o c e rra d o de la v o cal p re c e d e n te (y c o n fre c u e n c ia d e o tras
v o cale s de la p a la b ra ), p o r ej:
106 FONOLOGÍA

vienes: [bjéne] vs. viene: fbjéne]

bolos: [bolo] vs. bolo: [bolo]

E n el c a s o d e las v o c a le s m á s a b ie r ta s , ló g ic a m e n te n o e s la a b e r tu r a la
q u e d e s e m p e ñ a e s te p a p e l; la o p o s ic ió n se r e a l iz a e n tr e la [íe] p a la ta liz a d a
(q u e c u m p le el p a p e l q u e d e s e m p e ñ a b a la /- s /) y [a ] ( c u a n d o la v o c a l e ra fin al
d e s íla b a ):

las palas: [lae paélae] vs. la pala: [la p ala]

cantas: [kaéntse] vs. canta: [ktínta]

D a d o q u e e sta s o p o s ic io n e s v o c á lic a s so n e v id e n te m e n te s ig n ific a tiv a s, d e ­

b e m o s c o n c lu ir q u e el s is te m a v o c á lic o d e las v a rie d a d e s a n d a lu z a s o rie n ta le s p o ­
se e al m e n o s lo s o c h o fo n e m a s s ig u ie n te s:

N /u/
/e/ lo/
/e/ hl
/se/ /a/

2 .7 . C r o n o lo g ía d el c a m b io fo n o ló g ic o

S e h a p ro c u ra d o p ro p o r c io n a r a lo la rg o d e e s te c a p ítu lo la d a ta c ió n d e c a d a
c a m b io e x a m in a d o . T ales fe c h a s h a n d e se r n e c e s a ria m e n te a p ro x im a d a s , y a q u e
c u a lq u ie r c a m b io ta rd a m u c h o tie m p o e n e x te n d e rs e s o c ia lm e n te y, a m e n u d o ,
p o d e m o s tan só lo situ a rlo en u n p e río d o re la tiv a m e n te e x te n s o (ej. « la tín v u lg a r
ta rd ío » , « o ríg e n e s d el e s p a ñ o l» , « S ig lo s d e O ro » , e tc .). S in e m b a rg o , a u n q u e n o
p u e d a o b te n e rse u n a c ro n o lo g ía a b so lu ta , es p o s ib le e sta b le c e r, c o n a lg u n a p re ­
cisió n , u n a c ro n o lo g ía re la tiv a , in d ic a n d o el o rd e n e n q u e lo s c a m b io s tie n e n lu ­
g a r e n u n a le n g u a d e te rm in a d a .
In te n ta re m o s o fre c e r a q u í la c ro n o lo g ía re la tiv a d e los d ife re n te s c a m b io s
fo n o ló g ic o s q u e se h a n p ro d u c id o en la tín v u lg a r, e n la R o m a n ía o c c id e n ta l, en
h is p a n o rro m a n c e y, e s p e c ífic a m e n te , en c a s te lla n o ; a tra v é s d e e llo s se h a id o
c o n fo rm a n d o el s is te m a fo n o ló g ic o del e sp a ñ o l m o d e rn o . E n a lg u n o s c a s o s (ej.
m e ta fo n ía ), h e m o s p ro c u ra d o u n a m a y o r p re c is ió n c ro n o ló g ic a q u e e n la s e c c ió n
an terio r. P a ra a c e rc a m ie n to s d ife re n te s a la c ro n o lo g ía re la tiv a d e l c a m b io f o n o ­
ló g ic o e n e sp a ñ o l, v é a se M e n é n d e z P id a l 1958: 1 7 1 -1 7 4 , H a rtm a n 1974 y P e n ­
sa d o R u iz 1984.

1. Pérdida de M final (2.5.4) y n inicial (2.5.2).

2. El acento tonal es sustituido por el acento de intensidad (2.3.2).
 CRONOLOGÍA DEL CAMBIO FONOLÓGICO 107

3. Cambios vocálicos en el latín vulgar:

(a) tónicas

T í É oe f: ah Á a o o au ü D (lat. are. y el .)

/i/ /ej /£/ /a/ /o/ /o / /u / (lat. vulg.)

(b) átonas

I \
/ W // i
T í e o e é a e á a o o a u u ü (lat. are. y el.)

/i/ leí /a/ lol luí (lat vulg. y esp.)

4. Fric ativiz ac ión de v en /B/ (2.5.3.1); I no silábica > /J/ (2 .5 . 2 . 1).

5. Las intervocálicas B y v se c o n fu n d e n en /B/ (2.5.3.1)
6. Las átonas E o i en hiato con una vocal siguiente > se m ic o n so n a n te pa la ­
tal [j] (2.4.3.4).
7. P a lata liza c ió n de t + [j] y c + [j] > /ts/ y de t t + [j], c c + fj], etc. > /tts/
(2 .5 .2.2 [1]).
8. Pa lata liza c ión de cc ' y Gc ' iniciales de sílaba (2.5.2.3).
9. P é rd id a en el latín vulgar de ¡as vocales intertónicas (cualquiera, e xcep to
A, e n c ontacto con R o l ; a veces tam bién con s o n ) (2.4.3.3).
10. P alatalizació n de las velares final de sílaba: CT > [it], x > [is], GN > [in],
cl / gl > [il] (2.5.2.4).
11. A s im ila c ió n de grupos c on son á nticos: pt > /tt/, rs > /ss/, ps > /ss/. ns > /s/,
mn > /nn/, m b > / m m / (2.5.3.2).
¡2. C ierre de /o/ e n /u/ c u a n d o va in m e d ia ta m e n te se g u id a de [i] o de N + [j];
cierre de / e / > /i/ y /o / > /u / c u a n d o van segu idas de M o b/v + [j] o p o r un
grup o + [j] (2.4.2.1).
13. Cierre de /e/ > /e/ y h l > lol p o r influjo de una yod que las sigue (2.4.2.1).
14. P a latalización de l > ¡k/ y n > /ji/ c u an d o van seguidas o precedidas de una
yo d (2.5.2.2 [2-3], 2.5.2.4), y de d + [j] y c, + [j] > /jj/ (2.5.2.2.[4]).
15. D ip to n g a c ió n de /£/ > /ie / y /o/ > /u e/ (2.4.2.2)
16. Pa lata liza c ión de t > /t}/ y s > l\l c u an d o van p reced idas de yod (2.5.2.4).
17. L a F- se realiza c o m o [h] en m u c h o s co n te x to s (pud o tener lug ar antes;
2.5.6).
18. M e tátesis de R + [j] > [ir] y p + [j] > [ip] (2.5.2.2 [6]).
19. L a / k / (resultante de t u y n ) > ¡ y (¿.5.2.2 [ / ] , ¿.$.¿.4)
20. L a l e n ic ió n (pa ra la re la c ió n c r o n o ló g i c a e n tre (a), (b), (c) y (d ),v é a se
2.5.3.2):
(a) las g e m ina das > sim p les (y las g e m in a d a s so noras sufren una m odifi­
c ac ió n adicional: l l > /kl, nn > /ji/, r r > fr/y.
(b) las sordas > so noras (ej. -t - > /d/, -s- > /z/, /ts/ > /dz/);
(c) las oclusivas so noras > fricativas (y a m e n u d o son elim in adas );
(d) í¡/ > 0.
108 FO N O LO G ÍA

21 PL-, CL-, FL- > /X / (2.5.2.Ó).

22. Pérdida de las vocales intertónicas que se habían m antenido (véase 9), ex ­
cepto /a / (2.4.3.3); se crean, por este m otivo, grupos de consonantes se­
cundarios (2.5.6).
23. M etátesis s + [j] > [j.sj (2.5.2.2 [61).
24. /au/ > /o u / > /o / y /ei/ (procedente de anteriores /ai/ y /ei/, que surgen por
el cam bio 10) > /e/ (2.4.2.3, 2.4.2.4).
25. Confusión de /i/ y /e/ finales com o /e / (2.4.3.2).
26. Pérdida de la /e / final tras consonantes dentales y alveolares no agrupadas
(excepto /t/) (2.4.3.2).
27. M odificación de grupos de consonantes secundarios (véase 2.2) por asim i­
lación, disim ilación, etc. (2.5.6).
28. Pérdida de /h / (excepto en las variedades del castellano peninsular del su­
roeste, oeste y n o ro este, y en algunas m o d alid ad es am ericanas; 2.6.4).
29. La /b / y /B/ m edievales se confunden en /b / (2.6.1).
30. La ¡bl im plosiva > [u] (2.5.5 [final]).
31. D esafricación de /ts/ > /§/ y /d z/ > /^ / (2.6.2).
32. E nsordecim iento de las sibilantes sonoras y confusión de éstas con sus co ­
rrelatos sordos: /§/ y /^ / confluyen en /§/, /s/ y /z / en /s/; /J/ y / 3/ en /J/
(2.6.2).
33. Cam bio del lugar de articulación de /§/ > /9 / (excepto en num erosas zonas
de A ndalucía y en toda A m érica) y /í/ > /x / o /h / (2.6.2).
 3. MORFOSINTAXIS

3.1. C o n c e p to s g e n e r a le s

L a m o r fo lo g ía e s tu d ia ias fo rm a s d e ias p a la b ra s y, en p a rtic u la r, la re la ­

c ió n e x is te n te e n tre fu n c ió n g ra m a tic a l y lo s d ife re n te s se g m e n to s en q u e , d e s d e
e ste p u n to d e v is ta , p u e d e n se r d iv id id a s las p a la b ra s. L a s u n id a d e s b á s ic a s d el
a n á lisis m o rfo ló g ic o so n lo s m o r fe m a s, e le m e n to s q u e p o se e n u n a fu n c ió n g ra ­
m a tic a l (c o m o « p lu ra l» , « p a sa d o » , e tc .), c o n la q u e a c tu a liz a n a o tro s m o rfe m a s
d o ta d o s d e sig n ific a d o lé x ic o , a lo s q u e a lg u n a s e s c u e la s lin g ü ís tic a s d e n o m in a n
lexem a s.
L o s m o rfe m a s c o n sta n d e u n o o m ás fo n e m a s, p e ro n o p u e d e n s u b d iv id irse
e n u n id a d e s m e n o re s sin p e rd e r su c a p a c id a d d e p ro p o rc io n a r in fo rm a c ió n lé x ic a
o g ra m a tic a l. E n u n a v o z c o m o p e q u e ñ i t o s se d is tin g u e n c u a tro s e g m e n to s d e
e ste tipo: un m o rfe m a ra d ic a l (o le x e m a ) p e q u e n - , p o rta d o r d e l sig n ific a d o lé x ic o
de la p a la b ra ; -it-, q u e c o m u n ic a u n v a lo r a fe c tiv o y d im in u tiv o ; -o-, q u e in d ic a
g é n e ro m a s c u lin o ; y -.9, q u e s e ñ a la n ú m e ro p lu ra l. D el m ism o m o d o , c a n ta b a n
p u e d e d e s c o m p o n e rs e m o rfo ló g ic a m e n te en: u n m o r fe m a ra d ic a l can t-, u n m o r­
fe m a in d ic a d o r d e c o n ju g a c ió n -a-, u n m o r fe m a d e tie m p o /a s p e c to /m o d o -ba-
(a q u í, « p re té rito » + « im p e rfe c to » + « in d ic a tiv o » ) y u n m o rfe m a d e p e rs o n a /n ú ­
m e ro -n.
Tal a n á lisis m o rfo ló g ic o (o m o rfé m ic o ) n o s re v e la in m e d ia ta m e n te q u e en
to d a s las le n g u a s la s p a la b ra s se o rg a n iz a n en g ru p o s c e rra d o s (o p a r a d ig m a s).
D o s e je m p lo s d e p a ra d ig m a s en e s p a ñ o l son:

1) bueno buenos
buena buenas

(los m o rfe m a s d e g é n e ro y n ú m e ro se a p lic a n a la m a y o r p a rte d e lo s m o rfe m a s

ra d ic a le s d e su s ta n tiv o y a d je tiv o ) y
110 M OR F O S IN TA X IS

2) canto cantam os
cantas cantáis
canta cantan

(los m o rfe m a s de tie m p o /m o d o /a s p e c to y p e rs o n a /n ú m e ro p u e d e n in c id ir so b re

un e le v a d o n ú m e ro d e ra d ic a le s v e rb a le s).
H a s ta a h o ra h e m o s d e d ic a d o n u e s tra a te n c ió n al o b je to d e l e s tu d io d e la
m o rfo lo g ía ; p o r lo q u e se re fie re a la sin ta x is , p o d e m o s d e c ir q u e se o c u p a d e
d e s c u b rir y e s ta b le c e r la s re g la s q u e rig e n la s c o m b in a c io n e s d e p a la b ra s e n las
o ra c io n e s. A h o ra b ien , d e sd e el p u n to d e v is ta h is tó ric o , re s u lta c o n v e n ie n te c o n ­
sid e ra r am b a s d isc ip lin a s en c o n ju n to ; y e llo es d e b id o a q u e el c a m b io m o rfo ló ­
gico y el sin táctico se e n c u e n tra n ín tim a m e n te re la c io n a d o s. E ste tip o d e a n álisis
lin g ü ístico , m o rfo ló g ic o y s in tá c tic o al tie m p o , re c ib e el n o m b re d e m o r fo sin ta x is.
L a in te rre la c ió n e n tre c a m b io m o r fo ló g ic o y sin tá c tic o se c o m p r e n d e m u y
b ie n si c o n sid e ra m o s q u e u n a id e a e x p re s a d a e n u n a d e te r m in a d a e ta p a p o r m e ­
d io d e p ro c e s o s m o rfo ló g ic o s p u e d e in d ic a rs e e n u n p e río d o p o s te rio r a tra v é s de
re c u rso s sin tá c tic o s, y v ic e v e rsa ; c o n c re ta m e n te , e n la e v o lu c ió n d el la tín al e s ­
p a ñ o l, la in fo rm a c ió n q u e e n p rin c ip io se se ñ a la b a m o rfo ló g ic a m e n te h a lle g a d o
a fa c ilita rs e c o n fre c u e n c ia p o r m e d io s s in tá c tic o s , m ie n tra s q u e lo c o n tra rio es
raro . A sí, p o r e je m p lo , en lo s id io m a s ro m á n ic o s te rm in ó p o r c o n fia rs e a re c u r ­
sos sin tá c tic o s (el o rd e n d e p a la b ra s , la c o n c o rd a n c ia d e n ú m e ro e n tre su je to y
v e rb o , la p re s e n c ia o a u s e n c ia d e p re p o s ic io n e s , etc.) la e x p re s ió n d e n o c io n e s
c o m o « su je to de la o ra c ió n » , « c o m p le m e n to d ire c to » , « c o m p le m e n to in d ire c to » ,
etc., q u e en los su stan tiv o s, a d je tiv o s y p ro n o m b re s la tin o s se e n c o m e n d a b a a los
m o rfe m a s de caso (y n ú m e ro ) q u e se c o m b in a b a n co n u n m o rfe m a rad ical.
E! la tín y o tra s le n g u a s s im ila re s s u e le n c a lific a rs e c o m o s in té tic a s , p o r
c u a n to p o se e n u n g ra n n ú m e ro d e m o rfe m a s lig a d o s (m o rfe m a s d e c a so , in fle ­
x io n e s v e rb a le s, e tc.), en ta n to q u e id io m a s c o m o el in g lé s, e n q u e p re d o m in a n
los m o rfe m a s lib res (p a la b ra s in v a ria b le s), se d e n o m in a n a n a lític o s . P o r su p a rte ,
el e sp a ñ o l es m á s s in té tic o q u e el in g lé s (p a rtic u la rm e n te e n su s is te m a v e rb a l),
p e ro m e n o s q u e su a n te c e s o r la tin o ; y es q u e , e n g e n e ra l, la e v o lu c ió n m o rfo s in -
tá c tic a q u e llev ó d e sd e el la tín h a s ta el e sp a ñ o l (y a las re s ta n te s le n g u a s ro m á ­
n ic a s) p u e d e se r c a ra c te riz a d a c o m o u n p ro c e s o m e d ia n te e l c u a l u n o s re c u rso s
s in tá c tic o s p a sa ro n a p ro p o rc io n a r ia m is m a in fo rm a c ió n q u e o tro s m o rfo ló g ic o s
a lo s q u e p ro g re s iv a m e n te re e m p la z a ro n .—

3.1 .1 . E l CAMBIO MORFOLÓGICO

E l c a m b io m o r fo ló g ic o se p ro d u c e p rin c ip a lm e n te p o r la c o n ju n c ió n de
do s fu e rz a s , el c a m b io fo n o ló g ic o y el a ju s te a n a ló g ic o .
 CO NC E PT OS GE N ER A LE S

A m e n u d o , el c a m b io fo n o ló g ic o re g u la r tie n d e a ro m p e r la u n id ad d e los
p a ra d ig m a s ; e s to se d e b e a q u e a lg u n a s fo rm a s de u n d e te r m in a d o p a ra d ig m a
cu m p len los re q u isito s n e c e sario s p a ra q u e se d é u n a tra n sfo rm a c ió n , m ie n tra s q u e
otras c a recen d e e ste fac to r c o n d ic io n a n te . T o m e m o s c o m o e je m p lo el p re se n te de
indicativo del v erb o latin o d ic e r e « d ec ir» , q u e p o see al final del m o rfe m a ra d ic a l
id é n tico fo n em a, /k /, sea cual se a el e le m e n to q u e a p a re z c a a c o n tin u a c ió n :

d Tc ó = /d i:k o :/
d T c is = /d i:k is /, e tc .

T ras a n a liz a r la e v o lu c ió n fo n o ló g ic a d el e sp a ñ o l, sa b e m o s (2 .5 .2 .3 ) q u e la
/k / la tin a se p a la ta liz ó c u a n d o ib a se g u id a d e v o c a le s p a la ta le s , p e ro que p e rm a ­
n e c ió c o m o v e la r a n te las n o p a la ta le s . T e n ie n d o e n c u e n ta o tro s c am b io s (v é a s e
2 .5 .3.2 y 2 .6 .2 ), p o d e m o s p re d e c ir, p o r ta n to , q u e la /k / d e dTc 5 h a b rá de p ro d u ­
c ir el e sp a ñ o l /g /, m ie n tra s la /k / d e d íc is h a d e e v o lu c io n a r h a s ta /9 /, p re d ic c ió n
q ue, en e ste c aso , se re v e la a c e rta d a:

dT c ó > digo
dT c is > dices

E l c a m b io fo n o ló g ic o h a o rig in a d o q u e la e s tru c tu ra d el p a ra d ig m a p ie rd a
c o h e re n c ia : a llí d o n d e el la tín p re s e n ta b a u n ú n ic o fo n e m a , se ha in tro d u c id o u n a
a lte rn a n c ia e n tre d o s d is tin to s; d e e sta m a n e ra , la se m e ja n z a e n tre m ie m b ro s del
m ism o p a ra d ig m a se h a v is to m e rm a d a .
S in e m b a rg o , p o r m e d io d e la a n a lo g ía a m e n u d o se re s ta u ra o se m a n tie n e
la sim ilitu d e n tre lo s c o m p o n e n te s d e u n m ism o p a ra d ig m a , y a q u e , a tra v é s de
e ste p ro c e so , las fo rm a s re la c io n a d a s p o r su fu n c ió n g ra m a tic a l lle g a n a a s e m e ­
ja rs e (la a n a lo g ía ta m b ié n o p e ra e n tre p a la b ra s v in c u la d a s se m á n tic a m e n te , p e ro
d e m o m e n to e sto n o n o s in te re sa ). T e n e m o s c la ro s e je m p lo s d e a n a lo g ía m o ti­
v a d a g ra m a tic a lm e n te e n el p a ra d ig m a d el p re s e n te d e in d ic a tiv o de v e rb o s c o m o
el la tin o s e n t Tr e « se n tir, o ír» . L a e v o lu c ió n fo n o ló g ic a d e l e s p a ñ o l n o s h a c e e s ­
p e ra r q u e la /e / tó n ic a d e la p rim e ra p e rs o n a ( s e n t i ó ) d é en e sp a ñ o l /e / a n te la
[j] de la síla b a fin a l (2 .4 .2 .1 ); e n c a m b io , la /e / tó n ic a d e la se g u n d a ( s e n t Ts ) y
de la te rc e ra p e rs o n a ( s e n t i t ) p u e d e tra n s fo rm a rs e e n el e sp a ñ o l /ie /, al n o e x is ­
tir y o d e n eso s ca so s (2 .4 .2 .2 ). A sim ism o , la s e c u e n c ia /t/ + [j] d e p a la b ra s c o m o
sen t ió n o rm a lm e n te d e s e m b o c a rá en /9 / (v é a s e 2 .5 .2 .2 ), m ie n tra s q u e n o se al-
canzifrá~tal re s u lta d o e n fo rm a s c o m o s e n t T s , s e n t i t , q u e c a ie c e n d e y o d rS in r
e m b a rg o , n in g u n o d e e sto s d o s c a m b io s fo n o ló g ic o s tu v o lu g a r e n el d e sa rro llo
de s e n t ió (o, si se p ro d u je ro n , fu e ro n c o rre g id o s a n te s de la a p a ric ió n d e l e s p a ­
ñol e sc rito ); las so lu c io n e s d e las fo rm a s la tin a s so n las fa m ilia re s:

s e n tió > siento

sentT s > sientes
S ENTIT > siente
112 M OR F O S IN TA X IS

Y es q u e, a c a u s a d e q u e s e n t ió y s e n t Ts / s e n t i t d e s e m p e ñ a n la m ism a
fu n c ió n (« p re s e n te d e in d ic a tiv o » ), la fo rm a d e la p rim e ra p e rs o n a h a s a lv a g u a r­
d a d o , p o r a n a lo g ía , su s e m e ja n z a c o n la d e los r e s ta n te s m ie m b r o s d e l p a r a ­
d ig m a , d e su e rte q u e el c a m b io fo n o ló g ic o se h a v is to fre n a d o o in v ertid o .
L a a n a lo g ía p u e d e o p e ra r ig u a lm e n te e n tre p a ra d ig m a s d ife re n te s; el p re ­
se n te d e su b ju n tiv o d e v e rb o s c o m o p l ic á r e « d o b la r» , m á s ta rd e « lle g a r» ( p l i -
c e m , p l ic e s , p l ic e t , e tc .), n o m u e s tra la e s p e ra d a p a la ta liz a c ió n d e la /k / in te rv o ­
c á lic a (c o n trá ste se c o n d íc is > d ic e s , m á s a rrib a ), sin o q u e c o n s e rv ó el fo n e m a
v elar, s o n o riz a d o m á s ta rd e e n /g /, p o r in flu e n c ia d e los re s ta n te s tie m p o s d el p a ­
ra d ig m a v e rb a l ( pl ic a r e > lle g a r );

PLICEM > llegue

p lices > llegues
p lic e t > llegue

A sí p u e s, el c a m b io m o rfo ló g ic o p u e d e e n te n d e rs e (e n p a rte ) c o m o el re ­
s u lta d o d e la lu c h a c o m p e titiv a e n tr e el c a m b io fo n o ló g ic o (q u e n o rm a lm e n te
o p e ra sin te n e r e n c u e n ta el sig n ific a d o o fu n c ió n d e la s p a la b ra s a la s q u e a fe c ta
y q u e c o n d u c e a sí a la ru p tu ra d e lo s p a ra d ig m a s ) y el a ju s te a n a ló g ic o (q u e m a n ­
tie n e o r e s ta u r a la s e m e ja n z a f o n o l ó g ic a e n tr e f o r m a s r e l a c io n a d a s p o r u n a
m is m a fu n c ió n ). E s d ifíc il p re d e c ir, en u n c a so d a d o d e e v o lu c ió n m o rfo ló g ic a ,
c u á l d e e sta s d o s fu e rz a s g a n a rá la p a rtid a ; s in e m b a rg o , p u e d e a c e p ta rs e q u e el
é x ito de u n a so b re la o tra g u a rd a a lg u n a re la c ió n (a u n c u a n d o é s ta se a d é b il) c o n
la fre c u e n c ia de las p a la b ra s a fe c ta d a s: c u a n to m á s u su a l es u n tip o de p a la b ra ,
m e n o s p ro b a b le es q u e su s e le m e n to s se v e a n a fe c ta d o s p o r la a n a lo g ía , y m á s
p ro b a b le re s u lta , e n c a m b io , q u e m u e s tre lo s e fe c to s d e s tru c tiv o s d el c a m b io fo ­
n o ló g ic o . A sí, el p a ra d ig m a d e p re s e n te d e in d ic a tiv o d e d e c ir (d ig o , dice s, e tc .),
v e rb o c o n u n ín d ic e d e fr e c u e n c ia m u y a lto , e s m o r fo ló g ic a m e n te « irre g u la r»
(a u n q u e « re g u la r» d e s d e el p u n to d e v is ta d e la fo n o lo g ía h is tó ric a ), m ie n tra s q u e
el c o rre s p o n d ie n te p a ra d ig m a d e s e n t ir (sien to , s ie n te s , e tc .), q u e p o s e e u n ín d ic e
de a p a ric io n e s m á s b a jo , re s u lta m á s re g u la r m o r fo ló g ic a m e n te (a u n q u e fo n o ló ­
g ic a m e n te « irre g u la r» d e sd e u n a p e rs p e c tiv a d ia c ró n ic a ). C o n to d o , n o p u e d e a r­
g u m e n ta rs e la fre c u e n c ia c o m o ú n ic o fa c to r re le v a n te e n e sto s p ro c e s o s , p u e s n o
d e b e o lv id a rse q u e é s ta p u e d e s e r c o n tra rre s ta d a m e d ia n te o tro s re c u rs o s m á s d i­
fíc ile s de id e n tific a r.
L a h is to ria d e l e s p a ñ o l n o e x c lu y e o tro s tip o s d e c a m b io m o rfo ló g ic o . D e
h e c h o , h ay p a la b ra s q u e h a n p e rd id o su e sta tu s in d e p e n d ie n te , q u e se h a n v is to
lim ita d a s a u n p a p e l a u x ilia r y q u e h a n a c a b a d o c o n v ir tié n d o s e fin a lm e n te en
m o rfe m a s fle x iv o s. T al h a o c u rrid o c o n el p re s e n te e im p e rfe c to d e in d ic a tiv o d el
v e rb o h a b é r e , q u e e n el la tín h a b la d o se c o m b in a ro n c o n el in fin itiv o p a ra c re a r
u n fu tu ro y c o n d ic io n a l p e rifrá s tic o ( c a n t a r e h a b e ó / h a b é b a m ); e n u n a e ta p a
p o ste rio r, las fo rm a s re d u c id a s d e l a u x ilia r se fu n d ie ro n c o n el in fin itiv o y d ie ro n
lu g a r a p a la b ra s s im p le s (c a n ta ré /c a n ta ría ; v é a s e 3 . 7 . 7 A ) .
 EL SUS TA NT IV O

3.2. El s u s t a n t i v o

E l su sta n tiv o la tin o c o n s ta b a d e u n m o rfe m a ra d ic a l s e g u id o d e u n ú n ico

m o rfe m a tra b a d o q u e in d ic a b a c a s o y n ú m e ro (3 .2 .1 ); la re f e re n c ia al g é n e ro
(3 .2 .2 ) se h a c ía ta m b ié n e n p a rte a tra v é s d e e ste m ism o m o rfe m a (e s e n c ia lm e n te
de c a s o /n ú m e ro ), a u n q u e d ic h a in fo rm a c ió n se p u e d e c o n s id e ra r in h e re n te a la
ra íz . P o d e m o s c la s ific a r al s u s ta n tiv o , d e u n a m a n e r a g e n e ra l, e n c in c o tip o s
(3 .2 .3 ).

3 .2 .1 . C a so y n ú m e r o

T e ó ric a m e n te , c a d a su s ta n tiv o la tin o d is p o n ía en' p rin c ip io d e d o c e te rm i­

n a c io n e s d ife re n te s, m e d ia n te la s c u a le s se in d ic a b a el p a p e l q u e d e s e m p e ñ a b a en
la o ra c ió n (e s to es, su ca so ) y su n ú m e ro . V a lié n d o n o s d e la te rm in o lo g ía tra d i­
c io n a l, el n o m in a tiv o es el c a s o p ro p io de la fu n c ió n d e su je to ; el v o c a tiv o se e m ­
p le a p a ra la a p e la c ió n ; el a c u sa tiv o se u tiliz a p a ra el o b je to d ire c to ; el g e n itiv o
in d ic a p o se s ió n , e tc.; el d a tiv o e s el c a so d e l o b je to in d ire c to ; y el a b la tiv o p e r­
m ite e x p re s a r to d a u n a v a rie d a d d e re la c io n e s e n la o ra c ió n (c a u s a , c irc u n sta n c ia ,
e tc.), a m e n u d o e n c o m b in a c ió n c o n u n a p re p o s ic ió n . E sta s d e sin e n c ia s p u e d e n
e je m p lific a rse c o n u n su s ta n tiv o d e la c la s e la tin a te rm in a d a e n - a (la p rim e ra d e ­
c lin a c ió n ) c o m o m e n s a « m e sa » :

Singular Plural

Nom inativo MENSA MENSAE

V ocativo MENSA MENSAE
A cusativo MENSAM MENSAS
G enitivo MENSAE MÉNSÁRUM
Dativo MENSAE mens Ts
A blativo MENSA mens Ts

S e o b s e rv a rá q u e só lo p re s e n ta siete te rm in a c io n e s d ife re n te s, al ig u a l que

o c h o ). A c a u sa d e e llo , e n o c a s io n e s la fo rm a , p o r sí m ism a , n o e ra c a p a z de e s­
p e c ific a r c o n a b so lu ta c la rid a d el p a p e l q u e el su s ta n tiv o d e se m p e ñ a b a . A s í, p o r
e je m p lo , p a ra e n te n d e r la fu n c ió n d e m e n s a e e n u n a o ra c ió n c o n c re ta , e l o y en te
n e c e s ita b a d e o tra s p is ta s c o m o el o rd e n d e p a la b ra s, las d e sin e n c ia s v e rb a le s o
de o tro s su s ta n tiv o s, etc. E s ta fu e n te p o te n c ia l de m a le n te n d id o s a u m e n ta b a d e­
b id o a o tra a m b ig ü e d a d in h e re n te al siste m a : c ie rto s c a so s, m u y e sp e c ia lm e n te
a cu sativ o y a b la tiv o , p o d ía n d e s e m p e ñ a r v a rias fu n c io n e s d ife re n te s.
114 MO RF O SIN TA X IS

E l s is te m a d e c a s o s a q u í d e s c r ito fu n c io n a ría r a z o n a b le m e n te b ie n en la
le n g u a e s c rita , d o n d e , c o n fre c u e n c ia , u n a s e g u n d a le c tu ra p e rm itía re s o lv e r lo
q u e a p rim e ra v is ta se p re s ta b a a c o n fu s ió n ; sin e m b a rg o , p ro b a b le m e n te re su ltó
sie m p re in a d e c u a d o e n el h a b la , y a q u e é s ta n e c e s ita d e u n a c o m p re n s ió n in m e ­
d ia ta p a ra q u e la c o m u n ic a c ió n te n g a lug ar. A s í p u e s, m ie n tra s la le n g u a lite ra ria
c o n tin u a b a a p o y á n d o s e e n las te rm in a c io n e s c a s u a le s (h a s ta m á s o m e n o s el si­
g lo i d e la e ra c ristia n a ), h a y e v id e n c ia s d e q u e el la tín h a b la d o re c u rría , d e sd e
lo s tie m p o s m ás te m p ra n o s , a m e c a n is m o s c o m p le m e n ta rio s , so b re to d o a las
p re p o s ic io n e s, p a ra a c la ra r e sa a m b ig ü e d a d q u e n o d e s p e ja b a n las c o n fu s a s d e s i­
n e n c ia s de los su s ta n tiv o s. Ya e n el te a tro p o p u la r d e e s c rito re s c o m o P la u to (fi­
n ale s d el sig lo m a .C .) e in c lu so , o c a s io n a lm e n te , e n las o b ra s d e m ás e m p e ñ o li­
te ra rio de e sc rito re s p o s te rio re s , n o s e n c o n tra m o s c o n q u e c ie rta s fu n c io n e s d el
su sta n tiv o n o se in d ic a n ú n ic a m e n te p o r su fo rm a , sin o m e d ia n te la c o m b in a c ió n
d e é s ta c o n u n a p re p o s ic ió n ; e s to su c e d e a m e n u d o c o n el g e n itiv o , el d a tiv o y el
a b la tiv o .
A sí, p o r e je m p lo , a v e c e s re g is tra m o s la p re p o s ic ió n de s e g u id a d e a b la tiv o
e n lu g a r d el g e n itiv o : dT m id iu m d e p r a e d a (P la u to ), de m a r m o r e t e m p l u m (V ir­
g ilio ), pauci d e n o s t r I s (C é sa r). E l e s p a ñ o l h e re d a d ire c ta m e n te e s ta e x p re s ió n
a n a lític a en la fo rm a d e d e + su s ta n tiv o (la m i t a d d e l b o tín , un te m p lo d e m á r ­
m o l, p o c o s de_ los n u e stro s).
A s im is m o , e n ta n to el la tín c lá s ic o se s e r v ía d e l d a tiv o sin n in g u n a o tra
m a rc a p a ra el o b je to in d ire c to , e s ta fu n c ió n s o lía e x p re s a rs e e n el h a b la d e R o m a
p o r m e d io d e in o a d + a c u s a tiv o . I d é n t ic a c o n s t r u c c i ó n (c o n el tie m p o s ó lo
a + s u s ta n tiv o ) se u s ó e n e n la P e n ín s u la (y e n o tr a s á r e a s ) p a ra e l o b je to d i ­
re c to d e p e r s o n a , e n s u s tit u c ió n d e l a c u s a tiv o ; e l e s p a ñ o l (lo d i o ) a s u a m i g o ,
y ( v i o ) a s u a m i g o s o n , p u e s , d e s c e n d ie n te s d ir e c to s d e la c o m b in a c ió n la ti-
n o v u lg a r a d + a c u s a tiv o . A h o ra b ie n , e n e s p a ñ o l m e d ie v a l, e s ta c o n s tru c c ió n
c o n a d e p e r s o n a n o e s ta b a to d a v ía g ra m a tic a liz a d a , sin o q u e se rv ía p a ra a c la ra r
el s ig n ific a d o d e a q u e lla s s e c u e n c ia s e n las q u e d o s s u s ta n tiv o s o p ro n o m b re s se
e n c o n tra b a n a g ru p a d o s c o n u n v e rb o y p re s e n ta b a n u n m ism o n ú m e ro (sin g . o
pl.); en e s ta s c irc u s ta n c ia s e l o rd e n d e p a la b ra s d el e s p a ñ o l, re la tiv a m e n te lib re
(m u c h a s v eces se p e rm ite q u e el su je to s ig a al v e rb o ), p o d ía d a r lu g a r a d u d a s
so b re cu ál de lo s e le m e n to s d e b ía in te rp re ta rs e c o m o su je to y c u ál c o m o c o m ­
p le m e n to : la p re s e n c ia d e a d e la n te d e u n o de lo s (p ro )n o m b re s in e q u ív o c a m e n te
a p u n ta b a a q u e el o tro h a b ía d e se r e n te n d id o c o m o su je to . E s ta p o sib le am b i-
¿iucuctu susiaiinvos personales, ya cjuc ucos-
tu m b ra b a n a fu n c io n a r c o m o su je to ; m a s la a c o m o m a r c a d el c o m p le m e n to o b ­
je to d e p e rs o n a só lo se c o n v irtió e n o b lig a to ria a fin e s d e l S ig lo d e O ro . A p e sa r
d e e llo , s u b s is te n ta m b ié n en e s ta é p o c a e je m p lo s e n q u e la p re p o s ic ió n sig u e u ti­
liz á n d o s e p a ra e lim in a r la a m b ig ü e d a d e n o ra c io n e s c o m o m o r d i ó el p e r r o a l
g a to , en las q u e n in g u n o d e lo s s u s ta n tiv o s es p e rs o n a l, p e ro d o n d e , sin el a u x i­
lio d e la p re p o s ic ió n , s e ría im p o s ib le d e te r m in a r c u á l d e e llo s e s el su je to .
 EL SUS TA N TIV O 115

En c u a n to al a b la tiv o , el « d e c o m p a ra c ió n » del latín c lá s ic o se c o r r e s p o n ­

d ía c o n d e + ab la tiv o en latín v u lg a r, s e c u e n c ia q u e se m a n tie n e to d a v ía en los
o ríg e n e s del e sp a ñ o l (ej.: D e l u d a s m u i p e o r (B e rc e o ), « m u c h o p e o r q u e J u d a s » ),
e ta p a en la q u e fu e d e s p la z a d o p o r la c o n o c id a c o n stru c c ió n c o n que, p ro v e n ie n te
del q u a m la tin o . Ig u a lm e n te , la n o c ió n d e « a b la tiv o in s tru m e n ta l» lleg ó a s e ñ a ­
larse p o r m e d io d e e x p re s io n e s c o m o co n o p o r m e d io de. E n re a lid a d , lo que
o c u rría es q u e casi to d o s los v a lo re s d e e ste c a so la tin o re q u e ría n ya, in c lu s o en
la le n g u a lite ra ria , la p re s e n c ia d e u n a p re p o s ic ió n ; a sí, a ( b ) + a b la tiv o se u sa b a
p a ra e x p re s a r « la p e rs o n a a g e n te d e u n a a c c ió n » , c o n stru c c ió n q u e c o n tin ú a en
los p rim e ro s tie m p o s d el e s p a ñ o l lite ra rio (ej.: A los ju d ío s te d e x a s t e p r e n d e r
(C a n ta r de m ió C id , e n a d e la n te C M C ) , « te d e ja s te p re n d e r p o r los ju d ío s » ), a u n ­
q u e fu e su s titu id a e n s e g u id a p o r d e + su s ta n tiv o (ej.: C M C : clexadas s e r e d e s d e
no s, « se ré is a b a n d o n a d a s p o r n o s o tro s » ); e ste ú ltim o e m p le o de d e c o n v a lo r d e
a g e n te se m a n tie n e c o m o n o rm a l h a s ta el s ig lo x v i y es a p a rtir d e e n to n c e s
c u a n d o p o r re e m p la z a a e s a p re p o s ic ió n e n e s ta fu n c ió n , a u n q u e n o sie m p re : el
u so m ás a n tig u o c o n tin ú a a p a re c ie n d o tra s c ie rto s p a rtic ip io s, ej. a m a d o d e t o ­
do s. El « a b la tiv o d e c o m p a ñ ía » re q u e ría ta m b ié n la p re s e n c ia d e u n a p re p o s ic ió n
(c u m ), c u y o d e s c e n d ie n te es el e s p a ñ o l con.
E n d e fin itiv a , la te n d e n c ia h a c ia c o n s tru c c io n e s p re p o s ic io n a le s e ra irre v e r­
sib le y, a p e s a r d e q u e las te rm in a c io n e s c a s u a le s y las p re p o s ic io n e s d e s e m p e ­
ñ a b a n la m ism a fu n c ió n , é sta s c u m p lía n su m isió n de m o d o m á s e fic a z, d e b id o a
q u e su n ú m e ro e ra m a y o r q u e el d e m o rfe m a s de c a so ; a sí fu e c ó m o la s d e s i­
n e n c ia s c a s u a le s a c a b a ro n c o n v irtié n d o s e en m e ra s m a rc a s re d u n d a n te s d e u n o s
v a lo re s d e lo s q u e d a b a c u e n ta c o n m a y o r p re c isió n la p re p o s ic ió n q u e a c o m p a ­
ñ a b a a la p a la b ra . Y si b ie n es c ie rto q u e la re d u n d a n c ia no im p lic a n e c e s a r ia ­
m e n te la p é rd id a d e lo s m o rfe m a s d e c a so (to d a s las le n g u as a d m ite n u n e le v a d o
g ra d o de re d u n d a n c ia ), e x p lic a , c u a n d o m e n o s , q u e e n el m o m e n to en q u e estas
te rm in a c io n e s se v ie ro n a m e n a z a d a s p o r la c o n v e rg e n c ia fo n o ló g ic a , a p e n a s se
re s is tie s e n a e ste fe n ó m e n o q u e se a b a tió so b re m u c h o s p a re s d e te rm in a c io n e s.
A c o n tin u a c ió n se ñ a la re m o s b re v e m e n te las c o n v e rg e n c ia s fo n o ló g ic a s m á s re le ­
v a n tes (y sus c o n se c u e n c ia s so b re el s is te m a ca su al):

1. La pérdida de la M final (2.5.4) conlleva frecuentem ente, en el singular, la

confusión del acusativo y del ablativo de la tercera declinación (ej. acus.
monte ( m ) = abl. m onte ).
2. La confluencia de Á y a (véase 2.4.1), junto con la pérdida de -m , hizo im-
—— f w ; i h l p. In rlir.tin rió n e n tr e el n o m in a tiv o m f n s a el acusativo M F N S A M y el
ablativo mensa de ia prim era declinación.
3. La confusión de ü y ó (y de tas restantes vocales velares en posición final;
véase 2.4.3.2) originó que no se diferenciasen en el singular el acusativo de
la segunda declinación ( dom inum ) del dativo/ablativo ( domino ).
4. La convergencia de I y i (y de las restantes vocales palatales en posición fi­
nal; véase 2.4.3.2) provocó la confusión en la tercera declinación del nom i­
nativo/acusativo plural ( montes ) con el genitivo singular (montí s ).
116 M OR F O S IN TA X IS

O b sé rv e se q u e e n n in g ú n m o m e n to se h a a firm a d o q u e el c a m b io fo n o ló ­
g ic o h a y a c a u s a d o la c o n fu s ió n m o rfo ló g ic a y la c o n s ig u ie n te su s titu c ió n d e las
te r m in a c io n e s c a s u a le s p o r p re p o s ic io n e s , c o m o a m e n u d o se s o s tie n e ; a n te s
b ie n , n o s in c lin a m o s a p e n s a r q u e fu e ro n p re c is a m e n te las in a d e c u a d a s d is tin ­
c io n e s e x is te n te s e n tr e lo s c a s o s la tin o s las q u e c o n d u je r o n a la u tiliz a c ió n de
p re p o s ic io n e s , p u es s ó lo a s í p o d ía g a ra n tiz a r s e la d if e re n c ia d e fu n c io n e s . T al
e v o lu c ió n c o n v irtió e n re d u n d a n te s a la m a y o r ía d e la s d e s in e n c ia s c a s u a le s y
p e rm itió q u e p ro s ig u ie s e , y a sin o b s tá c u lo s , la a m p lia c o n fu s ió n p ro d u c id a c o m o
re s u lta d o del c a m b io fo n o ló g ic o .
H a c ia los sig lo s iv o v d e n u e s tra e ra , lo s c a m b io s fo n o ló g ic o s q u e a c a b a ­
m o s d e in d ic a r h a b ía n lle v a d o , e n el s in g u la r, a u n a c o n s id e ra b le sim p lific a c ió n
d e lo s m o rfe m a s de c a s o d e to d o s lo s su s ta n tiv o s la tin o s; p o r su p a rte , las fo rm a s
p lu ra le s se h a b ía n re d u c id o ta m b ié n p o r a n a lo g ía c o n el sin g u la r. E s c ie rto q u e,
e n o rie n te y e n a lg u n a s p a rte s d e o c c id e n te , p u d ie ro n s o b re v iv ir h a s ta tre s c a so s
p a ra a lg u n o s s u s ta n tiv o s (v é a s e D a rd e l 1 9 6 4 ), p e ro , d u ra n te e s te p e río d o , c a si
to d o el o e s te d e la R o m a n ia (in c lu id a la P e n ín s u la Ib é ric a ) d is p o n ía p ro b a b le ­
m e n te de u n m á x im o d e d o s fo rm a s c a s u a le s , ta n to p a ra el s in g u la r c o m o p a ra el
p lu ra l (u n n o m in a tiv o o c a so s u je to y u n c a s o o b lic u o (ta m b ié n d e n o m in a d o c a so
ré g im e n ), q u e se u s a b a p a ra las re s ta n te s fu n c io n e s ); n o o b s ta n te , tal d is tin c ió n
fa lta b a , sin d u d a , e n a lg u n o s p u n to s d el s is te m a n o m in a l.
A s í p u e s , e n la ú ltim a e ta p a d e l la tín h a b la d o , é s te d e b ía m o s tra r el s i­
g u ie n te m o d e lo e n H is p a n ia y a u n en o tra s á re a s (v é a s e P e n n y 1980):

S ingular Plural

1 N om inativo /rósa/ /rosas/

O blicuo /rósa/ /rosas/

2 N om inativo /ánnos/ /ánni/

O blicuo /ánno/ /ánnos/

3a N om inativo /leo/ /leones/

Oblicuo /leóne/ /leónes/

3b N om inativo /núBes/ /núBes/

----- Qtohctro— /núBe/ “ /íráfies/-

D ic h o sis te m a su p o n e d o s h e c h o s q u e h a s ta a h o ra n o h e m o s e x a m in a d o . E n
re a lid a d , el p rim e ro d e e llo s n o n o s in te re s a e n e ste m o m e n to , p u e s p a ra n u e stro
a c tu a l p ro p ó s ito c a re c e d e im p o rta n c ia si /i/ (< T ) y /e / (< i \ E, e ) e ra n to d a v ía fo ­
n e m a s d is tin to s e n la s síla b a s fin a le s (v é a s e 2 .4 .3 .2 ). E n c a m b io , s í re s u lta s ig n i­
fic a tiv o q u e la te rm in a c ió n d e l n o m in a tiv o p lu ra l d e lo s s u s ta n tiv o s d e la p rim e ra
 l:.L SU STA N TIV O 117

d e c lin a c ió n fu e se /-a s/; h a y c la ra s e v id e n c ia s d e q u e su c e d ió a sí en el la tín h a ­

b la d o d e la m a y o r p a rte d e la R o m a n ía d e s d e los tie m p o s m á s te m p ra n o s , frente
al registro literario, q u e m o strab a una - af. an aló g ica (v éase A eb isch er 1971).
E ste s iste m a b ic a su al so b re v iv ió en fra n c é s y o c c ita n o , c o n m o d ific a c io n e s
m e n o re s, h a s ta los sig lo s xii-x m (v é a s e Io rd a n y M a n o liu 1972: 23 2 ; p a ra la e v o ­
lu c ió n del s iste m a b ic a s u a l e n o c c ita n o y fra n c é s v é a se , a d e m á s d e las g r a m á ti­
c a s h is tó ric a s d e e so s id io m a s , P e n sa d o 1986 y S p e n c e 1985).
C o m o re s u lta d o d e u n a se rie d e a ju s te s a n a ló g ic o s , en o tra s á re a s g e o g r á f i­
c a s se p ro d u jo c o n a n te rio rid a d u n a re d u c c ió n m a y o r, a d o s fo rm a s in v a ria b le s,
u na p ara el s in g u la r y o tra p a ra el p lu ra l. E n e ste se n tid o , d e b e m o s to m a r n o ta d e
q u e los su sta n tiv o s en - a — y lo m ism o su c e d ía e n el p lu ra l d e la te r c e ra d e c li­
n a c ió n — c a re c ía n d e in fle x ió n c a su a l ya e n los ú ltim o s tie m p o s del la tín v u lg ar,
y e ste h e c h o — q u e en un g ra n n ú m e ro d e o c a sio n e s no fu e ra p o sib le la d is tin ­
c ió n e n tre a lg u n o s c a so s— m a rc ó sin d u d a la p a u ta p a ra su d e s a p a ric ió n e n las
re sta n te s d e c lin a c io n e s . L o s a ju s te s a n a ló g ic o s q u e d e s n e a d e n a ro n el p ro c e s o de
e lim in a c ió n fu e ro n lo s sig u ie n te s:

1. La /s/ final aparece en casi todas las form as de plural, mas sólo en algunas
del singular; por ello, llegó a considerarse exclusivam ente com o m arca de
núm ero y ya no de caso. Este m odelo (/-s/ = pl., 0 = sing.) se había estable­
cido, de m odo decisivo, en la 1 declinación latinovulgar; su extensión ana­
lógica supuso la pérdida de la /-s/ en las form as de singular (generalm ente
el nom.) donde se había m antenido hasta entonces. De este m odo, se originó,
en el singular, la inm ediata confluencia del nom inativo /ánno/, /núBe/ (antes
/ánnos/, /núBes/) con el oblicuo.
2. Los sustantivos im parisílabos de la 3.“ (es decir, aquellos cuyo nom inativo
singular cuenta con una sílaba m enos que los restantes casos) sufrieron una
nivelación analógica y am pliaron sus form as más breves; así, el A ppendix
P robi condena el uso de los expandidos GlI r is , gruís y recom ienda los tra­
dicionales G L l s , GRUS, m ientras que en latín no literario registram os mentís
por mens , carnis por car 5, bovis por bos , etc. No obstante, en latía vulgar
esta nivelación se lim itaba a los sustantivos con sentido no personal, si bien
debió afectar tam bién, durante e! período siguiente, a los que hacían refe­
rencia a persona. Este cam bio im plica (junto con la pérdida de la /- s/ del
sing. que acabam os de exam inar), la confusión del nom inativo singular /le-
óne/ (< * leónis < leo ) con el oblicuo singular /leóne/.
3. U na vez realizados estos dos cam bios que hem os analizado, la oposición
m orfológica entre nom inativo y oblicuo ha quedado reducida tan sólo al p lu ­
ral de los sustantivos en -o (/ánni/ vs. /ánnos/). Incluso si prescindim os de la
restricción universal según la cual los plurales no pueden presentar más gra­
dos de oposición m orfológica que los singulares correspondientes, resulta
evidente que las presiones analógicas internas que pretendían n ivelar esa
oposición entre /án n i/ y /án n o s/ debieron de convertirse en prácticam ente
irresistibles. Pero, ¿qué form a estaba destinada a sobrevivir? En la Península
y otros territorios occidentales, donde el plural de la m ayor parte de los sus­
118 MO RF O SIN TA X IS

tantivos se caracterizaba por la adición de /s/ a la m ism a vocal que aparecía

en singular, está claro que iba a preferirse /ánnos/; /ánni/ decayó por com ­
pleto, tal vez tras un período de libre distribución con /án n o s/ en am bos p a ­
peles (nom inativo y oblicuo). (En el centro de Italia y en otras zonas orien ­
tales, donde la /s/ final se perdía norm alm ente y la m ayoría de los plurales
d iferían de los sin g u lares c o rresp o n d ien tes por una a ltern an cia v o cálica
(sing. /rósa/, pl. /róse/), la presión estructural llevaría a escoger /ánni/ en lu­
gar de /ánno(s)/.)

E l re s u lta d o d e e sto s a ju s te s e s la d e s a p a ric ió n d e to d o ra s tro d e d is tin c ió n

e n tre c a so s e n los tres tip o s p rin c ip a le s d e su s ta n tiv o s q u e h e re d a el e sp a ñ o l: (1 )
ro sa /ro sa s, (2) a ñ o /a ñ o s , y (3) le ó n /le o n e s , n u b e /n u b e s . E n e ste ú ltim o , la p r e ­
s e n c ia o a u s e n c ia d e / - e / tie n e m á s q u e v e r c o n la fo n o lo g ía h is tó r ic a (v é a s e
2 .4 .3 .2 ) q u e c o n la m o rfo lo g ía .
L o s e stu d io s tra d ic io n a le s so b re la e v o lu c ió n d el s is te m a n o m in a l (ej. M e -
n é n d e z P id al 1958: 2 0 5 -2 0 9 ) e s ta b le c e n q u e la fo rm a d e l a c u sa tiv o se m a n tie n e
a e x p e n sa s d e las d e m á s , c u y a s fu n c io n e s a d o p ta . Y lo c ie rto es q u e las fo rm a s
n o m in a le s e sp a ñ o la s s o b re v iv ie n te s re c u e rd a n m á s, e n e fe c to , a e ste c a so d el la ­
tín c lá s ic o q u e a c u a lq u i e r o tr o ; a h o ra b ie n , la e x p lic a c ió n tr a d ic io n a l n o d a
c u e n ta d e p o r q u é u n a fo rm a c o m o é sta , q u e e n la tín s e ñ a la b a el o b je to d ire c to
de un v e rb o tra n sitiv o , te r m in a ta m b ié n a p lic á n d o s e p a ra d e s ig n a r al su je to d e la
o ra c ió n , a d e m á s de a s u m ir o tra s m u c h a s fu n c io n e s; in c lu so a q u e lla s e x p lic a c io ­
n es q u e p a rte n d e la p re e m in e n c ia d el a c u sa tiv o h a n d e a c e p ta r q u e d e te rm in a d a s
v o ce s e sp a ñ o la s no p u e d e n p ro c e d e r d e e se c a so la tin o (v é a s e L a p e s a 1964). C o n
to d o , si só lo a te n d e m o s al p la n o m o rfo ló g ic o , e s ta te sis es ra z o n a b le , p o r m ás
q u e , d e s d e el p u n to d e v is ta s in tá c tic o , n o c a re c e d e p ro b le m a s . M e d ia n te la j u s ­
tific a c ió n a q u í o fre c id a , q u e se a p o y a e n la n iv e la c ió n a n a ló g ic a y fo n o ló g ic a de
te rm in a c io n e s o rig in a ria m e n te d is tin ta s, tra ta m o s d e o b v ia r e s ta d ific u lta d s in tá c ­
tica , p a rtie n d o del h e c h o d e q u e las fo rm a s d e l su s ta n tiv o e s p a ñ o la s (y d e o tro s
ro m a n c e s ) h e re d a n ta n to la s fu n c io n e s c o m o (en g ra n m e d id a ) las fo rm a s d e u n a
g ra n v a rie d a d de c a s o s la tin o s (v é a s e ta m b ié n G a z d a ru 1 9 6 8 a, G a z d a ru 1 9 6 8 b ,
D a rd e l 1990, P e n n y 1980 y S a n tia g o 1992).

3 .2 .2 . G énero

E n la e v o lu c ió n al e s p a ñ o l d el su s ta n tiv o la tin o , la c a te g o ría d e g é n e ro s u ­

fre d o s tr a n s fo rm a c io n e s p rin c ip a le s . P o r u n lad o , se p ro d u c e la re d u c c ió n de un
s iste m a d e tres g é n e ro s (m a s c u lin o -fe m e n in o -n e u tro ) a u n o d e só lo d o s (m a sc u -
lin o -fe m e n in o ), c o n la re d is trib u c ió n c o n s ig u ie n te d e los s u s ta n tiv o s n e u tro s s o ­
b re v iv ie n te s e n los d o s g é n e ro s c o n se rv a d o s. (N o p a re c e n e c e sa rio in c id ir a q u í en
la d ife re n c ia e n tre g é n e r o g r a m a t i c a l y g é n e r o n a tu r a l. E n la tín d is tin g u im o s tre s
g é n e ro s g r a m a tic a le s , sin q u e te n g a n p o r q u e c o in c id ir c o n el g é n e ro n a tu ra l:
 EL S US TA N TI V O 119

ven tu s o d o m in u s so n m a s c u lin o s, m ie n tra s t é r r a o do m in a so n fe m e n in o s ; p o r

su p a rte , t e m pu s y c o r n u so n n e u tro s.) P o r o tro lado , d e b id o a u n a se rie d e c a m ­
b io s se llega casi a u n a to tal c o rre s p o n d e n c ia e n tre g é n e ro y d e s in e n c ia s n o m i­
n ales. (P ara la p ro b le m á tic a d el g é n e ro d e los s u s ta n tiv o s, v éa se ta m b ié n E c h a id e
1969, M a lk ie l 1983, R o ssi 1970 y V io li 1987.)

3 .2 .2 .1 . S u s t a n ti v o s neu tro s

S e p u e d e a firm a r q u e el m a rg e n d e d ife re n c ia e n tre los n e u tro s la tin o s y los

re sta n te s su sta n tiv o s n o e ra s u fic ie n te , ni d e s d e el p u n to d e v is ta de su fo rm a ni
a te n d ie n d o a su c o n te n id o s e m á n tic o ; fu e p re c is a m e n te e s ta fa lta d e d is tin c ió n la
q u e al fin al p ro v o c ó su d e sa p a ric ió n .
E n re a lid a d , fo rm a lm e n te la s ú n ic a s c a ra c te rístic a s q u e lo s p a rtic u la riz a b a n
e ra n la id e n tid a d e n tre la s te rm in a c io n e s d e n o m in a tiv o y a c u sa tiv o y el h e c h o d e
q u e a m b o s c a so s te rm in a se n sie m p re e n /a / en el p lu ra l. S e m á n tic a m e n te ta m ­
p o c o se re v e la b a n c o m o g ru p o e sp e c ífic o , p u e s, a u n q u e e n a lg ú n tie m p o h u b ie ­
sen d e sig n a d o e x c lu s iv a m e n te a la c la s e d e lo s « in a n im a d o s » (m ie n tra s lo s m a s ­
c u lin o s y fe m e n in o s se a p lic a b a n a lo s se re s « a n im a d o s » ), e sta re la c ió n se h a b ía
d e s d ib u ja d o m u c h ís im o h a c ia el sig lo i a .C .; d e h e c h o , m u c h o s in a n im a d o s p o ­
se ía n g é n e ro m a s c u lin o o fe m e n in o , y a lg u n o s a n im a d o s se c o n ta b a n e n tre los
n e u tro s. E l re s u lta d o d e la in d is tin c ió n d e lo s n e u tro s fu e u n e le v a d o n ú m e ro de
in te rc a m b io s e n la tín v u lg a r e n tre é sto s y (e s p e c ia lm e n te ) lo s m a s c u lin o s ; a sí, a
m e n u d o e n c o n tra m o s su sta n tiv o s n e u tro s c o n te rm in a c io n e s m a s c u lin a s, e n tan to
q u e o tro s tra d ic io n a lm e n te m a s c u lin o s a d o p ta n a v e c e s la te rm in a c ió n / a / d e l p lu ­
ral neu tro .
L a re d istrib u c ió n d e los n e u tro s se lle v ó a c a b o d e a c u e rd o c o n u n p rin c i­
p io g e n eral; si el su sta n tiv o la tin o te n ía u n a v o cal v e la r en su síla b a fin a l se in ­
c lu ía e n tre los m a s c u lin o s; n o o b s ta n te , a q u e llo s (re la tiv a m e n te p o c o s) n e u tro s
q u e e v o lu c io n a b a n d e s d e su fo r m a p lu r a l (e n /a /) a d q u iría n g é n e ro fe m e n in o .
C u a n d o la v o c a l de fin a l no e ra n i /- o / ni /- a / (e s to es, e n a q u é llo s co n /- e / o c o n ­
so n a n te fin a l), p a re c e c o m o si el n u e v o g é n e ro se les h u b ie s e a trib u id o a rb itra ­
ria m e n te , si b ie n e n d e te rm in a d o s c a so s e s p o sib le q u e h a y a in flu id o su a s o c ia ­
ció n co n un su sta n tiv o m a s c u lin o o fe m e n in o d e sig n ific a d o p ró x im o . A d e m á s de
e sta s c o n s id e ra c io n e s d e c a rá c te r g e n e ra l, c a b e in tro d u c ir a lg u n a s p re c is io n e s .
L o s n e u tro s la tin o s de la 2 .a d e c lin a c ió n (ej. p r á t u m , v Tn u m ) d ife ría n fo r-
m a lm c n tc d e los m a s c u lin o s d e la m is m a c la s e ta n só lo en el n o m in a tiv o sin g u
la r (-UM vs. -u s ), el n o m in a tiv o p lu ra l (- a v s . -T) y el a c u sa tiv o p lu ra l (- a v s. -o s).
T ales d ife re n c ia s se h a b ría n re d u c id o al p e rd e rs e la /- s / d el n o m in a tiv o sin g u la r
en los m a s c u lin o s (v é a se 3 .2 .1 ); sin e m b a rg o , in c lu so a n te s de q u e esto o c u rrie s e ,
e so s n e u tro s se h a b ía n h e c h o id é n tic o s a lo s m a s c u lin o s c o m o a n n u s , d o m im u s ,
tra s a b a n d o n a r su s p lu ra le s e n /- a / y a d o p ta r te r m in a c io n e s m a s c u lin a s . E s to s
n e u tro s, p o r tan to , p a sa n al e s p a ñ o l c o m o m a s c u lin o s:
120 MO RF O SIN TA X IS

p ra tu m , PRATA > prado, prados

v i num > vino

(d e b e o b s e rv a rs e q u e v T nu m y vino , c o m o s u s ta n tiv o s in c o n ta b le s , c a re c e n d e
fo rm a s p lu ra le s, e x c e p to e n el s e n tid o e s p e c ia liz a d o d e « c la s e s d e v in o » ).
D e ig u al m o d o , los n e u tro s d e la 4 .a se c o n fu n d ie ro n c o n lo s m a s c u lin o s d e
la m ism a clase; m ás ta rd e se h ic ie ro n id é n tic o s al g ru p o a n te r io r {¡irado, vino,
e tc .), c u a n d o e s ta d e c lin a c ió n c o n flu y ó c o n la 2 .a (v é a s e 3 .2 .3 ). A sí:

CORNU, CORNUA > cuerno, cuernos

T a m b ié n lo s n e u tro s d e la 3.a d e c lin a c ió n c u y o n o m in a tiv o /a c u s a tiv o s in g u ­

lar te rm in a b a e n -u s (t e m p u s , c o r p u s , p e c t u s , p ig n u s , o p u s ; pl. t é m p o r a , c o r -
p o r a , p e c t o r a , p ig n o r a , o p e r a ; l a t u s , pl. l a t e r a ) fu e ro n a b s o rb id o s fin a lm e n te
p o r lo s m a s c u lin o s e n -o, -os. N o o b s ta n te , h ay e v id e n c ia s d e q u e e n e s p a ñ o l p re -
lite ra rio e sto s su s ta n tiv o s p o se ía n u n a te rm in a c ió n in v a ria b le /- o s / p a ra el s in g u ­
la r (sin d u d a la p re s e n c ia d e /- s / ta n to e n el a c u sa tiv o c o m o e n el n o m in a tiv o p e r ­
m itió q u e la c o n s o n a n te se re s is tie ra a la e lim in a c ió n a n a ló g ic a q u e a fe c ta b a a los
su s ta n tiv o s m a s c u lin o s [v é a se 3 .2 .1 ]) y p a ra e l p lu ra l (d o n d e la te r m in a c ió n e ra
p u ra m e n te a n a ló g ic a ); se re g is tra n e je m p lo s d e e llo y a e n los o ríg e n e s d e l e s p a ­
ñ o l, e ta p a d u ra n te la c u a l ta le s su s ta n tiv o s te rm in a b a n e n -os e n lo c u c io n e s q u e,
a p a re n te m e n te , p o s e ía n u n s e n tid o sin g u la r: en t i e m p o s de, en c u e r p o s , en p e ­
cho s, h u e b o s m e es « m e e s n e c e s a rio » (c o n tin u a c ió n d e la fra s e la tin a o pu s est
m ih i ), a l la d o s de. S in e m b a rg o , d e ja n d o a p a rte e sta s lo c u c io n e s fo s iliz a d a s , los
s u s ta n tiv o s d e la 3." se h a b ía n a s im ila d o c o m p le ta m e n te e n el e s p a ñ o l m e d ie v al
a lo s m a s c u lin o s e n -o /-o s :

tem pus, te m p o ra > tiempo, tiem pos

C orpus, c o r p o r a > cuerpo, cuerpos
p e ctu s, p e c to r a > pecho, pechos
pignus, p ig n o ra > peño, más tarde em peño
l a t u s , l a t e r a > lado, lados

E l p lu ra l pig n o r a tu v o u n a e v o lu c ió n in d e p e n d ie n te (> p r e n d a ) , c o m o le s u c e d ió
al p lu ra l d e o p e r a ; v é a s e m ás a b a jo .
A h o ra b ien , lo s n e u tro s d e la 3 .a d e c lin a c ió n c o m p o n e n , d e s d e el p u n to d e
v is ta fo rm a l, un g ru p o u n ta n to h e te ro g é n e o . D e u n m o d o e s q u e m á tic o , p o d e m o s
d e c ir q u e los su s ta n tiv o s d e la 3 .a d e c lin a c ió n se a g ru p a n en d o s g ra n d e s g ru p o s:
los im p a risíla b o s, c u y o n o m in a tiv o p re s e n ta b a u n a s íla b a m e n o s q u e lo s re s ta n ­
tes c a so s ( n ó m e n - n ó m in is ) y los p a ris íla b o s , q u e p re s e n ta n s im ila r n ú m e ro d e s í­
la b a s e n to d o s los c a so s ( a u r is - a u r is ). A s í , u n su b g ru p o im p o rta n te e s ta b a in te ­
g ra d o p o r lo s im p a ra s íla b o s c u y o n o m in a tiv o /a c u s a tiv o s in g u la r te r m in a b a en /n /
 EL SU STA N TIV O 121

o /r / (ej. n o m e n , pl. n o m in a , r ó b u r , pl. r o b o r a ). E n H ísp a n la e sto s su s ta n tiv o s

e ra n tra ta d o s c o m o o tro s im p a ra s íla b o s (v é a s e 3.2.1 [fin al]), d e su e rte q u e el n o ­
m in a tiv o y el a c u sa tiv o s in g u la r (q u e e n los n e u tro s e ra n id é n tic o s ) se a d e c u a b a n
al n ú m e ro d e síla b a s d e las re s ta n te s fo rm a s del p a ra d ig m a . Y d a d o q u e las n u e ­
vas fo rm a s e x p a n d id a s d e s in g u la r te r m in a b a n en le/ (ej. n ó m e n > * n o m in e ,
ro bu r > * r o b o r e ), lo q u e o c u rrió fu e q u e se a sim ila ro n al te rc e r tip o d e s u s ta n ­
tivos d el e s p a ñ o l y su s titu y e ro n su s p lu ra le s en - a p o r /-e s/. A e sto s re c ié n lle g a ­
d o s se les a sig n ó u n o d e lo s d o s g é n e ro s , m a s c u lin o o fe m e n in o , d e m o d o a rb i­
t r a r i o ; c o n to d o , e n c o n t a d o s c a s o s la p r o x i m i d a d d e su s i g n i f i c a d o c o n
u n n o m b re p re e x is te n te p u d o h a b e r ju g a d o u n p a p e l im p o rta n te al a s ig n a r el
n u ev o g é n e ro , c o m o e n l u m e n , q u e tal v e z se c o n v ie rte en fe m e n in o (l u m b r e ) p o r
a so c ia c ió n co n el fe m e n in o l u x (> luz). L o s su s ta n tiv o s q u e p e rte n e c e n a este
g ru p o son:

nómen / nómina > * nómine / nómina > nombre(s) mase.

vTm en / vTm in a > * vTmine / v1 mina > mimbre(s) mase.
aerámen / aerámina > * aerámine / aerámina > alambre(s) mase.
exámen / exámina > * exámine / exámina > enjambre(s) mase.
leg Dmen / legümina > * legümine / legümina > legumbre(s) fem.
lümen / l Dmina > lümine / lümina > lumbre fem.
culmen / culmina > culmine / culmina > cumbre(s) fem.
róbur / robora > robore / robora > roble(s) mase.
über / übera > * überf./übera > ubre(s) fem.
sulfur > * sulfure > azufre mase.

A lg o sim ila r s u c e d ió con l a c , voz q u e , a c a u s a d e la a n a lo g ía c o n el g e n itiv o

l a c t is , d a tiv o l a c t i , e tc ., a d q u ie r e id é n tic a a m p lia c ió n d e su c u e rp o fó n ic o :

lac > lacte > leche fem.

O tro s n e u tro s d e la 3 .a d e c lin a c ió n e ra n b a sta n te h e te ro g é n e o s en su fo rm a.

A lg u n o s no p o d ía n in c re m e n ta r el n ú m e ro d e su s síla b a s a p a rtir de o tro s caso s,
p o r tra ta rse d e p a risíla b o s, o b ie n se re s is tie ro n a e se a u m e n to p o r d ife re n te s r a ­
zo n es, q u e no sie m p re c o n o c e m o s:

FEL > hiel fem.

'■'El "•> miel fem.
RETE (atestiguado com o fem . retís en lat. vulg.) > red fem.
mare > m ar (m ase, o fem. en esp. med.. hoy en día suele apare­
cer com o mase.)
cochleáre > esp. med. cuchar (mase, o fem.): posteriorm ente prefirió
el género fem enino y se hipercaracteriza (véase 3.2.2.2)
cam biando a la term inación en -a (aunque abunda en esp.
med. el plural cuchares).
122 MOR FO SIN TA X IS

Ca pu t / c a pita con sin g u la r /-o / en latín v u lg ar, fue a rra stra d o a la clase
en -o (y se hizo p o r tan to m ase.), c o n el plural a n aló g ico
cabo(s).
vas / vása (lat. el.) c o n o c ió en latín v u lg ar un c o m p e tid o r v asu m / v a s a , que
so b re v iv e c o m o el m ascu lin o vaso(s).
OS/OSSA (lat. el.) fue d e s b a n c a d o de m o d o se m e ja n te p o r el latín v u lg a r
o s s u m /o s s a , de d o n d e p ro c ed e hueso(s).

A u n q u e la m a y o r ía d e los n e u tro s su frió u n a re e s tru c tu ra c ió n a n a ló g ic a d e

su s p lu ra le s , u n c ie rto n ú m e ro d e e llo s (e n -a) se tra s la d a ro n a la c la s e d e su s ­
ta n tiv o s te rm in a d a en a , y se c o n v irtie ro n d e e ste m o d o e n fe m e n in o s sin g u la re s ,
fo rm a n d o u n n u e v o p lu ra l en /-a s/. E n c u a n to a lo s p lu ra le s o rig in a rio s de g ra n
p a rte d e e sto s su s ta n tiv o s, e x is tía la p o s ib ilid a d d e q u e fu e s e n e n te n d id o s (a v e ­
c e s c o n p o c a e x a c titu d ) c o m o « c o le c tiv o s » , c a te g o ría e n la q u e la d is tin c ió n d e
n ú m e ro se d e b ilita . A sí, ju n to al n e u tro del la tín c lá s ic o a r m u m /a r m a (c u y o p lu ­
ral p o d ía s u g e rir el s ig n ific a d o c o le c tiv o d e « a rm a m e n to » y d a r lu g a r a u n a re in ­
te rp re ta c ió n d e e s ta fo rm a c o m o .u n su s ta n tiv o sin g u la r) e n c o n tra m o s a te s tig u a d o
el fe m e n in o a r m a / a r m a e , o rig e n d el e sp a ñ o l a rm a (s). D e la m is m a m a n e ra , p a ­
ra le la m e n te al la tín c lá s ic o o p u s / o p e r a « o b ra (s)» , re g is tra m o s o p e r a / o p e r a e , d e
d o n d e o b ra (s) (c o n re s p e c to a o p u s > esp . m e d . h u e b o s, v é a se m ás a rrib a ).
A lg u n o s d e e sto s p lu r a le s n e u tro s q u e h a n p a s a d o al tip o fe m e n in o e n a
m a n tie n e n v e stig io s d e su s e n tid o c o le c tiv o (v a rio s c o n tin ú a n , d e h e c h o , c o m o
s u s ta n tiv o s in c o n ta b le s y sin un p lu ra l e sp a ñ o l):

b r a c c h ia « b ra zo s» > braza (cf. sing. b r a c c h iu m > brazo)

FOLIA « h o jas» > hoja (ta m b ié n c o le ctiv o )
L.IGNA « m ad e ra» > leña
o va « h u e v o s» > hueva (cf. OVUM > huevo)
v o ta « votos» > boda
arma « arm as» > arm a («el arm a de artillería» )

i n p e r d id o c o m p l e ta m e n t e e s e c a r á c t e r c o le c tiv o :

MORA > (zarza)m ora

OPERA > obra (v é ase m ás arriba)
PIGNORA « p re n d as» > prendo
pira « peras» > pera

L a c o n fu s ió n d e n e u tro s c o n m a s c u lin o s y fe m e n in o s su p u s o , en el p ro p io
latín , u n p e río d o d e in c e rtid u m b re en c u a n to al g é n e ro d e c ie rto s su s ta n tiv o s, d e
su e rte q u e a lg u n o s m a s c u lin o s o fe m e n in o s p re s e n ta n la te rm in a c ió n d e l n e u tro
p lu ra l /-a /. T ales fo rm a s e n /- a / h a n s o b re v iv id o e n a lg u n a o c a sió n , c o n v e rtid a s
e n a u té n tic o s f e m e n in o s s in g u la r e s , c o m o a r m a > a rm a , o per a > o b r a , e tc .:
 EL SUS TA N TIV O 123

fr u ta < f r u c t a « fru ta (s)» (p lu ra l « in c o rre c to » de f r u c t u s , de d o n d e fru to )

ram a < * r á m a « ram as» (plural « in co rre cto » de rá m u s , de donde ram a).

S e g ú n h e m o s p o d id o c o m p ro b a r, en el p ro c e s o de a d a p ta c ió n de lo s su s ­
ta n tiv o s n eu tro s a m a s c u lin o s o fe m e n in o s, h ay c aso s en los q u e la fo rm a h a d e ­
te rm in a d o el g é n e ro p o r el q u e fin a lm e n te o p tó el c a ste lla n o ; y c u a n d o n o e x iste
u na ra z ó n fo rm a l p a ra la e le c c ió n (p o r te rm in a r el n e u tro en /e / o c o n s o n a n te ), el
g é n e ro se d e te rm in a e n p arte a rb itra ria m e n te y e n p a rte a te n d ie n d o al q u e p o se e n
p a la b ra s c o n las q u e el a n tig u o n e u tro se re la c io n a b a s e m á n tic a m e n te . (V é a se
ta m b ié n G a rc ia 1986, M a n o liu 1970.)

3 .2 .2 .2 . M a r c a d e g é n e ro en e l su s ta n tiv o

(1) S u sta n tiv o s m a s c u lin o s y fe m e n in o s en -u s y -a . Ya en latín c lá s ic o

se e s ta b le c ía u n a fu e rte c o n e x ió n e n tre el g é n e ro y la fo rm a d e la p a la b ra : la m a ­
y o ría d e los s u s ta n tiv o s en -u s (e s to es, lo s d e la 2 .a y 4 .a) era n m a s c u lin o s (p re s­
c in d im o s d e los n e u tro s d e esta s d e c lin a c io n e s , y a q u e rá p id a m e n te a d q u irie ro n
el g é n e ro m a s c u lin o ), m ie n tra s q u e la m a y o r p a rte de los q u e te rm in a b a n e n -a

(lo s d e la 1.“) e ra n fe m e n in o s. E s ta c o rre la c ió n se h a b ía v isto fo rta le c id a e n la tín

v u lg a r p o r el c a m b io d e g é n e ro d e los fe m e n in o s en -u s y d e los m a s c u lin o s en
- a ; en el e sp a ñ o i m e d ie v a l la c o rr e s p o n d e n c ia lleg ó a se r casi b iu n ív o c a , de m a ­

n e ra q u e las ú n ic a s fo rm a s a b e rra n te s, e n e s a fa se , e ra n p ro b a b le m e n te el fe m e ­
n in o m a n o y el m a s c u lin o d ía . A h o ra b ie n , p a ra a lc a n z a r e ste e sta d io , h u b o q u e
so m e te r a u n a ju s te el g é n e ro de tre s g ru p o s d e p a la b ra s: las d e n o m in a c io n e s d e
á rb o le s, las d e p ie d ra s p re c io s a s y las d e los té rm in o s de p a re n te sc o .
L o s n o m b r e s d e á r b o le s , fe m e n in o s en la tín , so lía n a c a b a r en -u s . A m e ­
n u d o se a d o p tó la s o lu c ió n m á s se n c illa p a ra re m e d ia r e s ta situ a c ió n « a n ó m a la » ,
el c a m b io d e g é n e ro :

c e rá s iu s > cerezo p o p u lu s > chopo

fra x in u s > fre sn o ta x u s > tejo
PlNUS > pino ULMUS > olmo

P e r o , e n o tr o s c a s o s (d e m o d o p a r t ic u l a r , a u n q u e n o e x c lu s iv a m e n te ,
c u a n d o se p re c is a b a d is tin g u ir la d e n o m in a c ió n del á rb o l y la d e la fru ta c o rre s-
p o n d ie n te ), c o n tin ú a a trib u y é n d o s e el fe m e n in o al á rb o l, si b ie n e sa te rm in a c ió n
/a / q u e se le a p lic a se d e b e a q u e el su s ta n tiv o o rig in a l es su s titu id o p o r un a d je ­
tivo re la c io n a d o q u e c o n c u e rd a c o n el fe m e n in o a r b o r :

fT cu s > ( a r b o r ) f T c a r i a > higuera (p o r su parte, f I c u s > higo)

f a g u s > ( a r b o r ) f á g e a > haya
124 M OR F O S IN TA X IS

A v e c e s a lg u n o s n o m b re s d e á rb o le s q u e te n ía n o tra s te rm in a c io n e s re c ib ía n este
m ism o tra ta m ie n to , p u e s; d e e sta m a n e ra , se m a rc a b a la d ife re n c ia e n tre el n o m ­
b re del árb o l y el d el fru to :

n u x > ( a r b o r ) n u c á l i s > nogal o ( a r b o r ) n u c á r i a > noguera (por su parte,

n u x /n u c e > nuez)
T le x > ( a r b o r ) T lic T n a > encina

L a s d e n o m in a c io n e s d e p ie d r a s p r e c io s a s no so n s ie m p re p a la b ra s p o p u ­
lares; de h e c h o , h ay té rm in o s d e e ste tip o q u e e n tr a ro n e n el e s p a ñ o l de la E d a d
M e d ia d e sd e fu e n te s e sc rita s. N o o b sta n te , a lg u n o s d e lo s q u e se tra n s m itie ro n
o ra lm e n te e ra n fe m e n in o s e n la tín (p o r lo m e n o s a v e c e s), a u n q u e te rm in a b a n e n
-u s. D e m o ra ro n m ás q u e lo s n o m b re s d e á rb o le s e n e n c o n tr a r u n a fo rm a fija, y
el e s p a ñ o l m e d ie v a l v a c iló e n tre a d a p ta rlo s a u n o u o tro d e los m o d e lo s (/-a /= fe ­
m e n in o , /- o /= m a s c u lin o ):

a m e t h y s t u s > esp. med. ametisto!ametista-, desde el xvi am atista

sa p p h T ru s > esp. med. qafir, zafiro desde el xvm
s m a r a g d u s > esp. med. esm eragdelesm eralda, esp. mod. esm eralda
to p a z iu s > esp. med. estopa^io/estopaza/estopazo (m ás tarde rem odelado com o
topacio)

E n c u a n to a los té r m in o s d e p a r e n te s c o , h e m o s d e a n a liz a r, e n c o n c re to ,
las v o c e s s o c r u s « m a d re p o lític a » y n u r u s « h ija p o lític a » (d e la 4 .a d e c l.). S e tra ­
ta b a de té rm in o s fe m e n in o s q u e se o p o n ía n , p o r ta n to , a la re g la d e fo rm a c ió n d e l
g é n e ro e n la tín vu lg ar. E n e ste c a so , re s u lta b a im p o s ib le el c a m b io d e g é n e ro y
la ú n ic a s o lu c ió n e ra m o d ific a r la fo rm a ; el A p p e n d ix P r o b i n o s a te s tig u a q u e
e sta o p c ió n ya se d a b a e n la tín v u lg a r ( n u r u s n o n n u r a , s o c r u s n o n s o c r a ) y
s o n , p r e c is a m e n te , la s fo r m a s a llí c o n d e n a d a s la s q u e h a n s o b r e v iv id o c o m o
n u e ra y su eg ra .
A s í p u es, q u iz á e n e s p a ñ o l m e d ie v a l ta n só lo h u b o d o s e x c e p c io n e s a la r e ­
g la de q u e las p a la b ra s a c a b a d a s e n /- a / e ra n fe m e n in a s y las q u e te rm in a b a n en
/- o / m a s c u lin a s : m a n o (< m a n u s , fem . e n la t.) y d ía (< lat. v u lg . * d ia , lat el.
dT e s ). S in e m b a rg o , d e s d e fin e s d e la E d a d M e d ia la fu e rz a d e e s ta n o rm a se d e ­
b ilitó , d e su e rte q u e e n la a c tu a lid a d e x is te u n g ra n n ú m e ro d e su s ta n tiv o s q u e la
in c u m p le n :

M asculinos en /-a/, préstam os de los neutros griegos (frecuentem ente fem. en

esp. med.): profeta, planeta, clim a, etc.
M asculinos en /-a/ que se originan, a través de m etonim ia, en fem eninos ab s­
tractos (véase 5.2.2): el cura, el corneta, guardia, guarda, centinela (a tra­
vés del it.), etc.
F em eninos en /-o /, cread o s por m etonim ia, ab rev iació n , etc.: la m odelo, la
moto, la fo to , la dínam o, etc.
 F.L SU ST A N TIV O 125

(2 ) S u sta n tiv o s m a s c u lin o s y fe m e n in o s a c a b a d o s en /e / o en u n a c o n ­

so n a n te . E n e sto s su s ta n tiv o s no se d a, p o r s u p u e s to , c o rre s p o n d e n c ia e n tre g é ­
n e ro y fo rm a. A c a u sa de e llo , re s u lta fácil el c a m b io d e g é n e ro (de m a s c u lin o a
fe m e n in o y v ic e v e rsa ), q u e se c o n s ta ta c o n relativ a fre c u e n c ia y q u e a fe c ta ta n to
a p a la b ra s p o p u la re s c o m o c u lta s. El p a so d e fe m e n in o a m a s c u lin o e s p a rtic u ­
la rm e n te c o rrie n te e n el c a so d e s u s ta n tiv o s q u e e m p ie z a n p o r v o cal; e llo se d e b e
a q u e en e sp a ñ o l m e d ie v a l la fo rm a d e l a rtíc u lo d e fin id o o in d e fin id o p re c e d e n te
e ra id é n tic a p a ra los d o s g é n e ro s (el a m or, fem ., el o rig e n , fe m ., un á r b o l, fe m .;
v é a se 3 .5 .3 .2 ). E n u n p e q u e ñ o n ú m e ro d e e je m p lo s , la p a la b ra re c ib e en e sp a ñ o l
am b o s g é n e ro s , o b ie n p u e d e n d e te c ta rs e d ife re n c ia s d e g é n e ro d e u n a re g ió n a
otra: C o m o m u e stra s d e e s ta v a c ila c ió n se in c lu y e n :

amor, honor, fem eninos en latín y en español m edieval, se hacen m asculinos en

la últim a etapa de la Edad Media;
calor, color cam bian a m asculino después del Siglo de Oro, aunque todavía se
m antienen com o fem eninos en m odalidades dialectales; obsérvese que labor
es fem enino incluso en el estándar;
árbol, fem enino en latín, frecuentem ente se conservó com o tal durante la Edad
M edia; hoy en día es m asculino;
a rte, fem enino en latín y en español m edieval (norm alm ente con el significado
de «habilidad, m aña»); ahora m asculino en singular, fem enino en plural;
génesis, fem enino com o sustantivo com ún, es m asculino cuando designa al p ri­
mer libro de la Biblia-,
linde, m asculino en latín y fem enino en español m edieval, en la actualidad es
fem enino en singular y m asculino en plural;
orden, m asculino en latín, adquirió gradualm ente el género fem enino en algu­
nos significados (así en el de «mandato»);
origen, fem enino en latín y en español hasta el Siglo de Oro. ahora es m ascu­
lino;
pirám ide, préstam o que entra en el Siglo de O ro com o masculino, hoy en día
es fem enino;
sal, m asculino en latín, en nuestros días tiene género fem enino, excepto en el
noroeste de España;
valle, fem enino en latín y, a m enudo, en español m edieval (la val, etc.), sin em ­
bargo hoy tiene género m asculino.

D e sd e el p e río d o la tin o , se h a p ro d u c id o u n a te n d e n c ia a in c o rp o ra r e sta s

p ala b ra s c u y o g é n e ro n o e s ta b a a b ie rta m e n te m a rc a d o (las a c a b a d o s e n /e / o en
u n a c o n so n a n te ) e n las c a te g o ría s e n la s q u e sí e x is te u n a c o rre s p o n d e n c ia e n tre
g é n e ro y fo rm a (la q u e te rm in a e n a y la q u e te rm in a e n o). D ich o fe n ó m e n o , q u e
c o n siste e n d o ta r a los s u s ta n tiv o s d e u n a m a rc a c la r a de g é n e ro (/-a/ u /-o /), se
d e sig n a , a v eces, c o n el n o m b re d e h ip e r c a r a c te r iz a c ió n ; p a ra el p ro c e s o p o r el
126 MO RF O S IN TA X IS

q u e los fe m e n in o s te rm in a d o s o rig in a lm e n te en -or, -és, -e, -ón, a c a b a ro n al fin al

en -ora , -esa , -a, -o n a e n la ú ltim a e ta p a d el español- m e d ie v a l, v é a se E n g la n d
J 9 8 4 , 1987. S o n e je m p lo s d e h ip e r c a r a c te r iz a c ió n d e s u s ta n tiv o s fe m e n in o s :

AMifÉS > esp. m ed. ancles > esp . m od. andas

GRÜE > esp. m ed. grúa (m ás tarde grulla, c o m o v o z re fe re n te a un ave)
I n f a n t e fem . > oríg. esp. la infante > infanta
p a n ti c e > panza
p ü lic e > pulga
puppe > popa
r e s t e > riestra > ristra
SENIORE fem . > oríg. esp. la señor > señora
TURTURE > tórtola

E je m p lo s d e h ip e r c a r a c te r iz a c ió n d e s u s ta n tiv o s m a s c u lin o s lo s te n e m o s en:

CICERE > chícharo

c o r t i c e > corcho
CUCüm ere > esp. m ed. cogom bro > esp. m od. cohom bro
p a s s a r e (lat. el. p a s s e r ) « g o rrió n » > p ájaro
p u l v e r e > * p u lv u s > oríg. esp. polvos > polvo

3 .2 .3 . C la se s d e s u s t a n t iv o

L a s c in c o c la se s la tin a s d e s u s ta n tiv o s n o e ra n ig u a le s n u m é ric a m e n te ; el

tip o en a (o 1.a d e c lin a c ió n ; ej. m e n s a , ro sa ) e ra m u y a b u n d a n te , al ig u a l q u e las
c ia se s en o (o 2 ." d e c lin a c ió n ; ej. d o m i n u s , m a g ist e r ) y ia c a ra c te riz a d a p o r u n a
c o n s o n a n te o /i/ (la 3 .a d e c lin a c ió n ; ej. r e x , n ü b is ); e n c a m b io , e l m o d e lo e n u (o
4 .a d e c lin a c ió n ; ej. m a n u s , g r a d u s ) y el q u e te r m in a b a en e (o 5 .a d e c lin a c ió n ; ej.
d i e s , r e s ) c o n ta b a n c o n p o c o s e le m e n to s . A d e m á s , los su s ta n tiv o s d e la 4 .a c o m ­

p a rtía n m u c h a s d e su s te rm in a c io n e s c o n los d e la 2 .a; p o r su p a rte , los d e la 5 .a

e ra n e n m u c h o s a sp e c to s id é n tic o s a los d e la 3 .a d e c lin a c ió n .
E s ta s se m e ja n z a s e s tru c tu ra le s se in te n sific a ro n , sin d u d a , a m e d id a q u e el
sis te m a d e d e sin e n c ia s c a su a le s se d e b ilita b a (v é a s e 3 .2 .1 ), y a q u e s o b re v iv ie ro n
p re c is a m e n te a q u e lla s e n la s q u e m á s se a s e m e ja b a n la s d e c lin a c io n e s . C o m o re-
su lta d o d e e sta s sim ilitu d e s y d e l d e s a ju s te n u m é ric o e n tre lo s d ife re n te s g ru p o s
a q u e h e m o s a lu d id o , c o m ie n z a y a e n el la tín h a b la d o u n a re d u c c ió n d e e sta s
c in c o d e c lin a c io n e s a tre s. C o n to d o , y au n a n te s d e e s ta c o n fu s ió n , g ra n p a rte d e
lo s su s ta n tiv o s fe m e n in o s d e la 5 . a c a m b ia ro n a la 1.a: así, m á t e r i é s > m a t e r i a ,
r a b ie s > * r a b i a . d i é s , a u n q u e só lo o c a s io n a lm e n te e ra fe m e n in o e n la tín c lá ­
sic o , y a p e s a r d e a p a re c e r e n e s p a ñ o l c o m o m a s c u lin o , ta m b ié n se m o d ific a b a y
a d a p ta b a a la fo rm a d e la 1.a d e c lin a c ió n : * d ia .
 EL ADJ ET IVO 127

S i, a h o ra , a d e m á s d e la c o n v e r g e n c ia d e las d e c lin a c io n e s , te n e m o s en
c u e n ta ta m b ié n el tra ta m ie n to q u e re c ib e n los su s ta n tiv o s n e u tro s (2 .3 .2 .1 ), r e ­
su lta fácil e x p lic a r q u e el e sp a ñ o l h a y a lle g a d o a p o se e r tres c la s e s de s u s ta n ti­
vos. V eam o s d e q u é fo rm a se h a o rig in a d o c a d a u n a d e e lla s:

1. S u sta n tiv o s e n /a / :
— de la 1." d e c lin a c ió n latina (ej. m esa, rosa)
— fem en in o s de la 5.a d e c lin a c ió n (ej. madera, rabia)
— plu rales n e u tro s de c u a lq u ie r d e clin ac ió n (ej. hoja, boda)
— fe m e n in o s h ip erc a ra c te riz a d o s de la 3." d e clin ac ió n (ej. señora, pulga).
2. S u sta n tiv o s en /o/:
— m ascu lin o s y n e u tro s d e la 2:' d e clin ac ió n (ej. dueño, vino)
— m ascu lin o s y neu tro s de la 4." d e clin ac ió n (ej. paso) y un ú n ico fe m e ­
n ino sin g u la r de la m ism a: ruano
— n e u tro s de la 3." d e c lin a c ió n c u y o n o m in a tiv o /a c u sa tiv o sin g u la r c o n ­
tiene u n a vocal v e la r (cj. cabo, tiempo)
— m ascu lin o s h ip e rc a ra c te riz a d o s de la 3.ad e clin ac ió n (ej. pájaro, corcho).
3. S u sta n tiv o s e n /e / o en c o n so n a n te :
— gran pa rte d e los su sta n tiv o s d e la 3.“ d e clin ac ió n (ej. nube, león)
— sustantivos de la 5.a d e clin ació n que no pasaron a la 1.” (ej. ha: « c ara »./<?)
— un p u ñado de p a la b ras de la 2:' d e clin ac ió n , cu y as term in ac io n e s c a m ­
biaron por razones desco n o cid as (ej. cobre < C ü p r u , trébol < t r i f ü l ( i ) u ).

N o o b sta n te , h a b ía u n o s c u a n to s su s ta n tiv o s m e d ie v a le s q u e n o se a ju s ta ­
b a n a n in g u n o d e e sto s p a tro n e s. L o s c a so s m á s im p o rta n te s so n b u ei (< b o v e ).

leí (< l é g e ), re i (< r e g e ), c u y o s p lu ra le s e ra n al p rin c ip io re g u la re s fo n o ló g ic a ­

m e n te (p ero m o rfo ló g ic a m e n te irre g u la re s): b u e is (< b o v e s ), le is (< l é g é s ), reís
(< r e g e s ); d u ra n te la E d a d M e d ia , e sta s fo rm a s a b e rra n te s se a c o m o d a ro n a la
c lase d e e /c o n s ., m e d ia n te la re m o d e la c ió n d e su p lu ral e n b u ey e s, leyes, reyes.

3 .3. E l a d je tiv o

L a fu n c ió n del a d je tiv o p e rm a n e c e in m u ta b le en el c u rs o d e su e v o lu c ió n
d e s d e el la tín al e s p a ñ o l y las re g la s s in tá c tic a s q u e rig e n su a p a ric ió n se h an
m a n te n id o e n lo e s e n c ia l m u y s e m e ja n te s ; d e h e c h o , só lo p a re c e n h a b e r c a m ­
b ia d o las n o rm a s q u e c o n c ie rta n su c o lo c a c ió n : m ie n tra s en la tín lo n o rm a l e ra
q u e to d o ad je tiv o p re c e d ie s e al s u s ta n tiv o , e n e sp a ñ o l h a n d e seg u irlo , p u es ú n i-
c a m e n te so n lo s ad je tiv o s in te n s ific a d o re s los q u e p u e d e n p re c e d e rle , así c o m o
aquellos cu y a cu alid ad se co n sid ere im p lícitam en te inheren te al sustantivo (la verde
hierba) y los q u e poseen un significado p róx im o a los d eterm in an tes (la p ró x im a e s­
tación) (véase L ap e sa 1975, G arcía G o n z á le z 1990 y 1993).
E n e ste a p a rta d o n o s o c u p a re m o s, p o r ta n to , ta n só lo d e la fo rm a del a d je ­
tivo sim p le y d e los c o m p a ra tiv o s y su p e rla tiv o s.
128 MOR POS INT A XIS

3 .3 .1 . T e r m in a c io n e s d e l a d je t iv o

El latín ofrecía dos tipos p rincipales de adjetivos. U nos, c o m o altus, -a , -um ,

p o seían distintas term in acio n es p ara c ad a u n o d e los tres g én ero s, d e m o d o q u e co in ­
cidían en ellas con los sustantivos d e la 1.“ y 2.a declin ació n . E n otros, c o m o fortis,

- e , u na sola term inación servía tanto p ara m ascu lin o c o m o p ara fe m en in o y la otra se
reservaba para el neutro; este m o d elo d e d e sin en cia resu ltab a se m e ja n te al d e los su s­
tantivos d e la 3.a declinación.
T ra s la re c la sific a c ió n d e los s u s ta n tiv o s n e u tro s e n tre los o tro s d o s g é n e ­
ros (v é a s e 3 .2 .2 .1 ), n o se p re c is a b a n y a te rm in a c io n e s n e u tra s p a ra el a d je tiv o y,
p o r e llo , ésta s d e ja ro n d e u sa rse . Ig u a lm e n te , a m e d id a q u e se c o n fu n d ía n las d e ­
sin e n c ia s c a su a le s d e lo s su s ta n tiv o s, p rim e ro e n d o s te rm in a c io n e s y d e sp u é s en
u n a so la (v é a se 3 .2 .1 ), se re d u je ro n ta m b ié n la s d e lo s a d je tiv o s. A sí, fre n te a la
m u ltip lic id a d de fo rm a s q u e é sto s p o d ía n a s u m ir en la tín , los d e l tip o altus po­
se e n e n e sp a ñ o l só lo c u a tro te rm in a c io n e s d is tin ta s {a lto , a lta , a lto s, a lta s), en
ta n to q u e los d e la c la s e f o r t i s a p e n a s tie n e n d o s (fu e rte , fu e r te s ) .
L a p é rd id a d e la v o cal fin al en un p e q u e ñ o n ú m e ro d e a d je tiv o s m a s c u lin o s
e n s in g u la r (b u en , m a l, p r im e r , te rc e r) y la re d u c c ió n d e g r a n d e a g ra n , c u a n d o
e s ta s v o c e s p re c e d ía n in m e d ia ta m e n te al su s ta n tiv o al q u e c a lific a b a n , e s el r e ­
s u lta d o d el p ro c e s o d e d e b ilita m ie n to q u e a fe c tó a v o c a le s in te rtó n ic a s y fin a les
e n los o ríg e n e s d el e sp a ñ o l y e n su e ta p a p re lite ra ria (v é a s e 2 .4 .3 .2 -3 ). Y si b ie n
la a n a lo g ía h a lo g ra d o e lim in a r e s ta irre g u la rid a d en la m a y o r p a rte d e los c a so s,
la e le v a d a fre c u e n c ia d e b u e n o , m a lo , g ra n d e , e tc., les h a p e rm itid o s a lv a g u a rd a r
su s fo rm a s irre g u la re s d e l s in g u la r (v é a s e 3 .1 .1 ).
O tra « irre g u la rid a d » , e lim in a d a d u ra n te el p e río d o m e d ie v a l, se p ro d u c ía
o rig in a ria m e n te e n a d je tiv o s c o m o (m a se .) a n tig o (s ), (fe m .) a n tig u a (s ). E n r e a li­
d a d e s to e ra d e b id o a la d if e re n te e v o lu c ió n f o n o ló g ic a d e / k w/ a n te /o / y /a /
(v é a s e 2 .5 .3 .2 [8 ]), q u e h a b ía c o n d u c id o a a q u e lla a lte rn a n c ia e n la E d a d M ed ia;
sin e m b a rg o , y a a fin e s d el sig lo x v (N e b rija ), el p ro b le m a se h a b ía su b s a n a d o en
fa v o r d e la fo rm a fe m e n in a : a n tig u o , a n tig u a .
P o r lo q u e se re fie re a los a d je tiv o s c u y o g é n e ro n o q u e d a b a e x p líc ita m e n te
m a rc a d o p o r la te rm in a c ió n (ej. f o r t is ), el la tín v u lg ar, tal c o m o h a b ía h e c h o c o n
los s u s ta n tiv o s (v é a se 3 .2 .2 .2 ), te n d ió a p a s a rlo s a u n a c la s e e n q u e ta l d is tin c ió n
e s tu v ie s e m a r c a d a f o r m a l m e n t e ( e j m t t i s ) A s í p ! A p p p n d ix P rn h i c o n d e n a ya
e s ta h ip e rc a ra c te riz a c ió n d e g é n e ro (pa uper m u l ie r n o n paupera m u l ie r , t r ist is

n o n t r is t u s ); n o o b sta n te , e ste fe n ó m e n o g a n ó te rre n o e n m u c h a s v a rie d a d e s ro ­

m á n ic a s, a u n q u e lo c ie rto es q u e fu e m á s d é b il e n E s p a ñ a q u e e n la m a y o r p a rte
de los re s ta n te s lu g a re s (o b s é rv e se q u e los d e s c e n d ie n te s d e lo s d o s a d je tiv o s la ­
tin o s q u e a c a b a m o s d e citar, p o b r e y tr is te , n o m u e s tra n o p o s ic ió n d e g é n e ro ,
m ie n tra s la p ie rd e el la tín fir m u s , d e d o n d e el s e m ic u lto fir m e ) . C o n to d o , d u ­
 EL ADJ ET IVO 129

ra n te la é p o c a m e d ie v a l, a lg u n o s g ru p o s d e a d je tiv o s re s u lta ro n a fe c ta d o s (v é a s e
M a lk ie l 1 9 5 7 -1 9 5 8 y E n g la n d 1984 y 1987):

1. Los adjetivos en -or eran invariables en género en los orígenes del español
(ej. alm a sentidor, espadas tajadores), pero desde fines del siglo X I V la opo­
sición se hace más clara al introducir fem eninos en -ora: loadora, sabidora,
traidora, etc. Este proceso sólo se extiende a los com parativos m ejor, peor,
m ayor, m enor, interior, inferior, etc. cuando se sustantivan (ej. superiora),
si bien en textos orientales encontram os ejem plos m edievales de m enora,
etc., com o todavía sucede en los dialectos aragoneses m odernos.
2. Los adjetivos en -ón, com o el grupo precedente, no presentaban m arca de
género en los orígenes del español (ej. gentes españones; cf. lengua espa-
niol en judeo-español m oderno), pero al acabar el período m edieval se re­
gistran ejem plos de este tipo con fem enino en -ona (ladrona, bretona), al
igual que ocurre con los term inados en -o! (española) y -án (alem ana, h o l­
gazana, etc.).
3. Los ad jetivos en -és m uestran ocasionalm ente form as hipercaracterizadas
en los orígenes del español, aunque solían hacerlo en adjetivos que funcio­
naban com o sustantivos (ej. CMC: burgesas, fem enino de burgeses). A fi­
nes de la Edad M edia, el fem enino -és se vio desterrado por la form a hiper-
caracterizada -esa, y ello sucedió prim ero en el este (ej. cortesa [Razón de
am or, 1205]); no obstante, se puede todavía encontrar alguna vez en el siglo
xvi (ej. la leonés potencia, la provincia cartaginés). Por esa razón, el fem e­
nino -esa se convierte en obligatorio en los adjetivos que denotan origen na­
cional o regional (esto es, en gentilicios: fra n cesa , leonesa, cordobesa, ele.),
aunque otros adjetivos pueden conservar la invariabilidad form al: cortés,
m ontés (junto al raro m ontesa), burgués (junto a burguesa).

3 .3 .2 . C o m p a r a c ió n d e a d je t iv o s

E l s is te m a c o m p a ra tiv o q u e se a p lic a b a a la m a y o ría d e los a d je tiv o s en la ­

tín c lá s ic o e ra sin té tic o (p a ra e ste té im in o , v é a s e 3.1 ):

fortis «valiente»
fortior « m á s valiente»
f o r t i s s i m u s «el m á s valiente» / « m u y valiente»

N o o b sta n te , e x is tía un c o m p e tid o r a n a lític o , q u e al p rin c ip io se u tiliz a b a tan só lo

c o n a q u e llo s a d je tiv o s c u y a s v o c a le s fin a l y p e n ú ltim a se e n c o n tra b a n en h ia to
(p a ra el h ia to , v é a se 2 .4 .3 .4 ):

arduus «duro»
m agis o plus arduus «m ás duro»
m áxim e arduus «el m á s d u r o »
 130 M ORF OS INT AX IS

E n latín h a b la d o se d o c u m e n ta u n a c la ra te n d e n c ia a e x te n d e r e ste s iste m a

a n a lític o a la m a y o ría d e los a d je tiv o s (v c a se G a rc ía H e rn á n d e z 1980); p ro b a b le ­
m e n te só lo lo s m ás fre c u e n te s e s c a p a ría n a tal tra n sfo rm a c ió n . E sta p ro p e n s ió n
h a c ia el a n á lisis se v eía sin d u d a a le n ta d a p o r el h e c h o d e q u e d e e ste m o d o se
p o d ía n d is tin g u ir los d o s se n tid o s (re la tiv o y a b s o lu to ) d el su p e rla tiv o :

fortis «valiente»
magis o plus fortis « m ás valiente»
m á x im e fortis « el m á s v a l i e n t e »
multum o va l d e fortis « m u y valiente»

D u ra n te el ú ltim o p e río d o d el la tín h a b la d o la d if e re n c ia e n tre c o m p a ra tiv o

y s u p e rla tiv o re la tiv o (ej. e n tre « m á s v a lie n te [d e d o s]» y « el m á s v a lie n te [d e tres
o m á s ]» ) p a re c e h a b e r sid o a b a n d o n a d a , d e m a n e ra q u e la fo rm a c o m p a ra tiv a (ej.
m a g is o plüs f o r t is ) se e m p le ó en lo s d o s s e n tid o s . E s ta d is tin c ió n fu e, sin e m ­
b a rg o , re in tro d u c id a m á s ta rd e p o r d ife re n te s le n g u a s ro m á n ic a s (e n el e sp a ñ o l
só lo p a rc ia lm e n te ) m e d ia n te la a d ic ió n d el a rtíc u lo d e fin id o e n el c a so d el s u p e r­
lativo: así, e n e s p a ñ o l e l m á s fu e r te d e to d o s (s u p e rla tiv o ), p e ro (e l) h o m b re m á s
fu e r te (c o m p a ra tiv o y su p e rla tiv o ).
P o r o tra p a rte , v a l d e c a y ó en d e su s o , y m a g i s se p re firió a p l ü s e n casi to ­
d as las z o n a s d e H isp a n ia ; p o r c o n s ig u ie n te , es p ro b a b le q u e , e n el la tín p e n in ­
su lar, el s is te m a c o m p a ra tiv o fu e ra :

fortis «valiente, fuerte»

m agis fortis « m á s v a l i e n t e , m á s f u e r t e ; el m á s v a l i e n t e , e l m á s f u e r t e »
m u l t u m fo r t i s « m u y valien te, m u y fuerte»

d e l q u e p ro c e d e d ire c ta m e n te el sis te m a e sp a ñ o l:

fu erte
(el) m ás fuerte
m uy fu erte

S ó lo lo s c o m p a ra tiv o s m á s fre c u e n te s (y n in g ú n s u p e rla tiv o ) m a n tu v ie ro n

- s u -fo n n a -s in tética: tal o c u rre c o n m e l i o r . p e i q r . m a i o r . m i n o r (lo s c u a le s su fre n ,
sin d u d a , la e x p a n s ió n d el n o m in a tiv o e n a lg u n a fa se , c o m o los su s ta n tiv o s im ­
p a risíla b o s [v é a s e 3 .2 .1 ] y, d e e s te m o d o , c o n flu y e ro n c o n los re s u lta d o s d e los
o b lic u o s m e l íó r e , P É iÓ R E , M a io r e , m in o r e ), q u e a ñ a d ie ro n a su fu n c ió n c o m p a ­
ra tiv a la d e los su p e rla tiv o s re la tiv o s o p t im u s , pe s s im u s , m á x im Us , m in im u s y d ie ­
ro n lu g a r al e s p a ñ o l m ejo r, p eo r, m a yo r, m e n o r (lo s d o s ú ltim o s c o m p ite n c o n los
a n a lític o s m á s g r a n d e y m á s p e q u e ñ o ). O tro s c o m p a ra tiv o s a p a re n te m e n te s in té ­
tic o s c o m o in fe rio r, s u p e r io r, in te rio r, e x te rio r, u lte rio r, e tc ., so n , e n re a lid a d ,
 EL A DV ERB IO 13 1

p ré sta m o s c u lto s d e l la tín in tro d u c id o s en el p e río d o m e d ie v a l o p o stm e d ie v a ! (ai

igual q u e las fo rm a s d e su p e rla tiv o ó p tim o , ín fim o , m á x im o o m ín im o ). E l c o m -
p a tiv o s é n io r (d e se n e x ) h a p e rd id o c o m p le ta m e n te la n o c ió n d e c o m p a tiv o .
A c e rc a del c o m p a ra tiv o l a x i u s , v é a se 3.4.
T ie n e ta m b ié n p ro c e d e n c ia c u lta la te rm in a c ió n -isim o d el s u p e rla tiv o . Los
o c a s io n a le s e je m p lo s q u e e n c o n tr a m o s e n e s p a ñ o l m e d ie v a l (a v e c e s c o n la
fo rm a -is m o ) n o s re v e la n un s e n tid o re la tiv o ; fu e e n el sig lo x v i c u a n d o e s ta
fo rm a se h iz o h a b itu a l e n e sp a ñ o l, y só lo c o n s e n tid o a b so lu to a p a rtir d e ese m o ­
m en to . S u n a tu ra le z a n o p a trim o n ia l se m u e s tra en la fo rm a c u lta q u e a d o p ta n a l­
g u n o s a d je tiv o s a los q u e se a p lic a (fu erte , fo rtísim o -, a n tig u o , a n tiq u ísim o ', cru el,
c ru d e lísim o , e tc .), a u n q u e en tie m p o s re c ie n te s se m a n ifie s ta u n a c ie rta p re fe re n ­
c ia p o r u n a s im p lific a c ió n e n la d e riv a c ió n ; fu e r tís im o , b u e n ísim o , etc.

3.4. E i a d v e rb io

E l la tín c lá s ic o c re a b a a d v e rb io s d e riv á n d o lo s d e ad je tiv o s, d e m u y d is tin ­

tas m a n e ra s; e n tre e lla s, las m á s c o m u n e s e ra n las sig u ie n te s: a ñ a d ir ¡a te rm in a ­
c ió n -e a lo s a d je tiv o s d el tip o bon us (ej. M ale « m a la m e n te » ), a ñ a d ir la te rm i­
n a ció n -it e r a los del m o d e lo g r a n d is (ej. f o r t it e r « v a lien tem en te » ), y el sim p le
e m p le o del n e u tro sin g u la r (n o m ./a cu s.) d el ad jetiv o (ej. m ultum «m ucho», fa c il e

« fá c ilm e n te » ). E l c a s te lla n o c o n s e rv a a lg u n o s re s to s d e e sto s p ro c e d im ie n to s :

1. b e n e > bien, m a l e > m al, t a r d e > tarde, l o n g e > esp. m ed. lueñe «lejos».

D e r o m a n i c e «a la m anera rom ana» — com o en f Xb u l a r e r o m a n i c é — pro­

viene, la expresión española m edieval fa b la r romange «hablar el habla ver­
nácula (= castellano, etc.)»; el adverbio se sustantivó entonces con el sentido
de «lengua vernácula» y, en alguna ocasión, tam bién com o «escritura ver­
nácula (por oposición al latín)» y com o «com posición estrófica en lengua
vernácula».
2 . - i t e r no deja descendientes en español.
3. m u l t u m > m ucho, y los com parativos l a x i u s «más am plio» > lejos, m a g i s
> m ás. Es posib le tam bién q u e co n stru ccion es co m o h a b la r fu e r te , ver
claro, etc., contengan adverbios procedentes de los adjetivos neutros latinos.

O tra m a n e ra , m á s in fo rm a l, d e m a rc a r la fu n c ió n a d v e rb ia l e n el e sp a ñ o l
~mp.ftip.val y -ra riU m s lo m a n n c s ora la lla m a d a -vs a d v e rb ia l» , q u e tie n e su o rig e n
e n un c ie rto n ú m e ro d e a d v e rb io s la tin o s q u e , p o r d ife re n te s ra z o n e s , te rm in a b a n
e n /s/: lo s c o m p a ra tiv o s m a g is , l a x iu s , e tc ., q u e a c a b a m o s d e m e n c io n a r, foras

(> e sp . m e d . f u e r a s « fu e r a » ), p o s ( t ) (> p u e s , d e s p u é s ), e tc ., ju n to c o n a lg u n o s
m á s q u e n o d e ja r o n d e s c e n d ie n te s , c o m o g r a t i s , a l i a s . E s ta /s / se e x te n d ió a
o tro s a d v e rb io s e n el c a s te lla n o d e la E d a d M e d ia , p e ro n o p e rs is tió e n to d o s
lo s c a so s : n u m q u a m > n u n c a (s ), a n t e > a n te s , i n t u n c > e n to n z > e n to n c e s ,
134 MO RF O SIN TA X IS

(c u a n d o e n la tín lo te n ía n ) y se h ic ie ro n c lític o s (e s d e c ir, se c o lo c a n d e la n te o

d e trá s de un a v o z tó n ic a , n o rm a lm e n te el v e rb o , c o n la q u e , d e sd e el p u n to d e v ista
fo n é tic o , fo rm a n u n a ú n ic a p ala b ra). C o m o re su lta d o d e e ste c a m b io , el s is te m a e s ­
p añ o l de los p ro n o m b re s p e rso n a le s c u e n ta c o n u n a se rie tó n ic a y o tra áto n a:

Tónicas Átonas

Sujeto Con preposición O bjeto directo O bjeto indir.

1 sing. egó > yo m ih T> mí me > me MÉ > me

2 sing. TU > tú t ib I > ti TÉ > te TE > te
3 sing. mase. i l l e > él ILL E > él IL L U M > lo illí > le
fem. il l a > ella il l a (m ) > ella IL L A M > la il l 7 > le
neutro il l u d > ello ILL UD > ello I LL U D > ¡O il lí > le
1 pl. nós > nos(otros) n ó s > nos(otros) nos > nos nos > nos
2 pl. vos > vos(otros) vos > vos(otros) v o s > (v)os vós > (v)os
3 pl. mase. i l l o s > ellos IL L O S > ellos ILLÓS > los ill I s > les
fem. i l l a s > ellas i l l a s > ellas IL L A S > las ill I s > les
3 sing./pl. (refl.) s i b T > sí s e > se s e > se

1. C asi to d o s lo s p ro n o m b re s q u e fu n c io n a n c o m o s u je to p ro c e d e n de u n a
fo rm a de n o m in a tiv o la tin a (p a ra el n o m . p lu r. fem . p o p u la r la tin o e n -Ás, v é a se
3.2.1 y A e b is c h e r 1 9 7 1 ), a n o se r el m a s c u lin o p lu ra l i l l o s q u e , a p e s a r d e se r
e n o rig e n un ac u sa tiv o , a d q u ie re la fu n c ió n d e n o m in a tiv o p o r las m ism a s ra z o ­
nes a d u c id a s e n el e x a m e n d el su s ta n tiv o (c o n s e rv a c ió n d e /- s / c o m o m a rc a de
p lu ra l, e tc.). N o s o c u p a re m o s e n 3 .5 .1.1 d e la fo rm a c o m p u e s ta v o s o tr o s , c re a d a
e n lo s ú ltim o s tie m p o s d e la E d a d M e d ia p a ra d if e re n c ia r su u tiliz a c ió n en p lu ­
ral d e su e m p le o en sin g u la r (vos); p o r a n a lo g ía c o n e lla se c re a ta m b ié n e n la
m ism a é p o c a n o so tro s a p a rtir d e n o s.
L o s p ro n o m b re s p e rs o n a le s tó n ic o s m a n tie n e n el m ism o n ú m e ro d e síla b a s
q u e los la tin o s de lo s q u e p ro v ie n e n , sa lv o lo s a fe c ta d o s p o r la p é rd id a re g u la r d e
la -H fin al en i l l e (v é a se 2 .4 .3 .2). T a m b ié n la -LL- h a e v o lu c io n a d o n o rm a lm e n te
a fk ! en las fo rm a s tó n ic a s; la a p a re n te e x c e p c ió n i l l e > él se h a e x p lic a d o en
2 .5 .3 .2 (9 ). P a ra M a lk ie l 1976 e g ó > e o > y o m u e s tra el d e sa rro llo re g u la r d e l
d ip to n g o la tin o v u lg a r p ro c e d e n te de É b rev e.
L o s p ro n o m b re s u ste d y u ste d e s se rá n o b je to d e e s tu d io e n 3 .5 .1 .1 .

2. L as fo rm a s p ro n o m in a le s q u e se u sa n c o m o té rm in o d e p r e p o s ic ió n p r o ­
v ie n e n e n su m a y o r p a rte d el a c u sa tiv o la tin o , m a s p u e d e c o m p ro b a rs e q u e , e n lí­
ne a s g e n e ra le s, h an c o n flu id o c o n la s fo rm a s de su je to . T al c o in c id e n c ia se d a b a ,
en o c a sio n e s, en el p ro p io la tín (il lu d , n o s , v o s , p ro b a b le m e n te ta m b ié n il l a s );

o tra v e c e s se p ro d u jo p o r u n c a m b io fo n o ló g ic o (a c u s. il l a m y ab l. il l a se c o n ­
fu n d e n co n el n o m . il l a ), c u a n d o n o p o r la e x te n s ió n d e la fu n c ió n d e n o m in a ­
 EL P RO N O M BR E 135

tivo al a c u sa tiv o ( i l l ó s ) . E n re a lid a d , se tra ta d el m ism o tip o d e c o n fu s ió n d e fo r­

m as d e a c u sa tiv o y a b la tiv o (y a v e c e s d e d a tiv o ) q u e h e m o s o b se rv a d o al tra ta r
d e la e v o lu c ió n ta rd o la tin a d el su sta n tiv o en c a so o b lic u o (v é a se 3 .2 .1 ).
L as fo rm a s d e s in g u la r d e la 1.a y 2." p e rs o n a , a sí c o m o la 3 .“ d el p r o n o m ­
b re re fle x iv o s í (< s i b í ) , re m o n ta n al d a tiv o la tin o (con c e rra z ó n d e la /e / tó n ic a
p o r e fe c to m e ta fó n ic o d e la -7 fin al; v é a se 2 .4 .2 .1 ); el e m p le o d e e ste c a s o (en
s u s titu c ió n d el ac u sa tiv o /a b la tiv o m e , t é , sé ) es u n a te m p ra n a in n o v a c ió n c u y a s
c a u sa s re s u lta n o sc u ra s.
E l u so d e y o , tú tra s p re p o s ic ió n (p a ra y o , p o r tú, e tc .) e n a lg u n a s v a rie d a ­
des (c o m o e n A ra g ó n o en z o n a s d e A m é ric a ) se e x p lic a p o rq u e las fo rm a s p r e ­
p o sic io n a le s d ife ría n d e las q u e fu n c io n a b a n c o m o su je to ta n só lo en la 1.a y 2 .a
p e rs o n a d e sin g u lar. A m e n u d o se p ie rd e ta m b ié n , in c lu so e n el p ro p io e stá n d a r,
la o p o sic ió n e n tre el re fle x iv o s í y el n o re fle x iv o é l/e lla /e llo s /e lla s /u s te d e s , g e ­
n e ra lm e n te e n fav o r é ste ú ltim o (ej. p o r é l e n v ez d e p o r sí).
É l p ro c e d e del n o m in a tiv o il l e en su u so p re p o sitiv o , en lu g a r del e s p e ra d o
a c u sa tiv o /a b la tiv o , d e b id o en p a rte a u n a e x te n s ió n d e e sa s u s ta n c ia l id e n tid a d
e n tre fo rm a s d e su je to y fo rm a s q u e re q u ie re n p re p o s ic ió n — a la q u e h e m o s a lu ­
d id o — , y en p arte a u n a n e c e sid a d d e m a n te n e r la o p o sic ió n e n tre fo rm a s m a s ­
c u lin a s y n e u tra s, p ro b le m a so b re el q u e v o lv e re m o s al o c u p a m o s d e los d e m o s ­
trativ o s (3 .5 .3 ).
L as fo rm a s c o n m ig o , c o n tig o , c o n sig o re q u ie re n u n c o m e n ta rio e s p e c ia l. A
d ife re n c ia d e o tra s p re p o s ic io n e s , cu m se g u ía a c ie rto s p ro n o m b re s p e rs o n a le s
(q u e a d o p ta b a n al c a so a b la tiv o ): m é c u m , t éc u m , séc u m , nób Tsc u m , vob T sc u m ;

e sta s d o s ú ltim a s fo rm a s fu e ro n s u s titu id a s e n la tín v u lg a r p o r n ó s c u m , v o s c ü m

d e b id o a la g e n e ra l c o n v e rg e n c ia d e a c u sa tiv o y a b la tiv o en el la tín h a b la d o (cf.
A p p e n d ix P robi: n o b is c u m no n n o sc u m , v o b isc u m non v o sc u m ). S e p re te n d ió
re m e d ia r la a n ó m a la p o s p o s ic ió n de la p re p o s ic ió n a n te p o n ié n d o la , m as e x tr a ñ a ­
m e n te no se su p rim ió el cu m p o sp u e s to , d e su e rte q u e se re p e tía la p re p o s ic ió n :
cu m m é c u m , c u m t é c u m , c u m s é c u m , c u m n ó s c u m , c u m v ó s c u m . E s ta s c o n s ­

tru c c io n e s fu e ro n h e re d a d a s d ire c ta m e n te p o r el e sp a ñ o l m e d ie v a l, p e ro c o n la
v o c a l tó n ic a c e rra d a e n u n g ra d o (e n s in g u la r p o r a n a lo g ía c o n p o r m í, d e ti, etc.,
y e n los p lu ra le s q u iz á p o r a n a lo g ía con el m o d e lo v o c á lic o de los s in g u la re s , a
sa b e r /o /-/í/-/o /, si b ie n c o n s e rv a n d o u n a v o c a l tó n ic a v e la r c e rra d a a p ro p ia d a a
los p lu ra le s): c o m ig o , c o n tig o , c o n sig o , c o n (n )u sc o , c o n v u sc o . L a s fo rm a s d e p lu ­
ral fu e ro n re e m p la z a d a s a n te s d e a c a b a r la E d a d M e d ia p o r las re e s tru c tu ra d a s
con n o s(o tro s), con vo s(o tro s), en ta n to q u e las sin g u la re s h a n so b re v iv id o (con
"re m o íle .la c i ú n tlr. c o m ig o > c o n m ig o s o b re c o n tig o c o n sig o : a e s te r e s p e c to .
v é a se L íb a n o 1988).

3. C o m o se o b se rv a m á s a rrib a , las fo rm a s de o b je to d ire c to (q u e d e s c ie n ­

d en de los a c u sa tiv o s la tin o s) se h a n h e c h o á to n a s y, c u a n d o no es a sí, se tra ta de
m o n o síla b o s. A d e m á s, d e sd e el p u n to d e v is ta fo n é tic o c o n s titu y e n u n a ú n ic a p a ­
136 M O R F O S IN T A X I S

la b ra c o n el v e rb o (e s to es, se c o n v ie rte n e n e líd e o s ). A s im is m o , h a d e te n e rs e en

c u e n ta q u e, d e b id o a la p é rd id a d e la to n ic id a d , las fo rm a s d e o b je to d ire c to de
ille (y lo m ism o su c e d e c o n el in d ire c to ) m u e s tra n u n a te m p ra n a re d u c c ió n d e -
ll- en /l/ y se su s tra e n a la e s p e ra b le p a la ta liz a c ió n d e - l l - > ¡X/, q u e se p ro d u c e
de m o d o re g u la r en el su je to y en o tro s p ro n o m b re s tó n ic o s (c o n re s p e c to a las
fo rm a s á to n a s, v é a s e R a m s d e m 1963, T o rre b la n c a 1982 y W a n n e r 1987).
L a s fo rm a s a q u í e n u m e ra d a s, in c lu id a la re d u c c ió n vo s > o s a fin e s d e la
e ta p a m e d ie v a l, m a n tie n e n la fu n c ió n d e o b je to d ire c to en m u c h a s v a rie d a d e s d e
e sp a ñ o l (p rin c ip a lm e n te a n d a lu z y a m e ric a n o ), a u n c u a n d o el e s tá n d a r p re s e n c ió
c ie rta s in te rfe re n c ia s e n tre los p ro n o m b re s d e o b je to d ire c to e in d ire c to (v é a n s e
n u e stra s o b s e rv a c io n e s so b re le ís m o y la ís m o e n el a p a rta d o sig u ie n te ).

4. L as fo rm a s d e o b je to in d ire c to p ro v ie n e n e n p a rte d el c a s o d a tiv o la tin o

( i l l T, i l l T s ), p e ro ta m b ié n p o n e n d e m a n ifie s to la s u s titu c ió n e n la tín v u lg a r de
lo s d a tiv o s m ih T, t i b T, s i b T, n o b T s , vobI s p o r los a c u s a tiv o s m e, t e, sé, nos,

v o s , q u e h an c o n d u c id o a u n a fo r z o s a c o n v e rg e n c ia c o n el o b je to d ire c to . S u s
d e s c e n d ie n te s s e h a n c o n v e rtid o e n c lític o s , d el m is m o m o d o q u e \o h a b ía n h e ­
c h o las fo rm a s d e o b je to d ire c to y, al ig u a l q u e e sta s ú ltim a s , se h a n tra n s fo rm a d o
e n m o n o s íla b o s y m u e s tra n u n a te m p ra n a s im p lific a c ió n d e - l l - > /l/-
L a fo rm a le es la p rim e ra q u e a te s tig u a u n c a m b io e n la fu n c ió n , p u e s y a
en los o ríg e n e s d el e sp a ñ o l (ej. C M C 6 5 5 : a l b u e n o d e m ío C id en A lc o q e r le va n
g e rc a r) se u sa p a ra el o b je to d ire c to , c u a n d o é ste d is p o n e d e o tro s re fe re n te s p e r­
s o n a le s m a s c u lin o s (c o m o en e l e s tá n d a r p e n in s u la r m o d e rn o ). L o s d ia le c to s s e p ­
te n trio n a le s v an to d a v ía m ás le jo s y lo u tiliz a n c o m o o b je to d ire c to p a ra re f e re n ­
te s c o n ta b le s m a s c u lin o s (ta n to p e rs o n a le s c o m o no p e rs o n a le s ; ej. e s te v a so n o
h a y q u e r o m p e r le ), p e ro n o e n el c a s o d e lo s n o c o n ta b le s (o d e m a te ria ) (ej.
h e n o , aire, m a c h ism o ). L la m a m o s le ís m o a ta l a m p lia c ió n d e l p a p e l d e le, m ie n ­
tra s q u e el m a n te n im ie n to d e lo en su fu n c ió n tra d ic io n a l, e tim o ló g ic a , c o m o p ro ­
n o m b re p e rs o n a l (ta n to c o m o n o p e rs o n a l) se d e n o m in a lo ís m o , té rm in o q u e se
e m p le a , a d e m á s, p a ra d e s ig n a r la m u y o c a s io n a l e x te n s ió n d e lo a la fu n c ió n de
o b je to in d ire c to .
L a o tra c a ra d e l le ísm o es el la ís m o , la u tiliz a c ió n d e la p a ra el o b je to in ­
d ire c to o d ire c to (fe m e n in o ) (ej. la d i ei p a p e l a tu m a d re ). E s te u so (n o e s tá n ­
d a r p e ro fre c u e n te ) q u iz á sig n ifiq u e u n p a s o a d e la n te (m á s a llá d e l q u e re p re s e n ta
e l le ísm o ) h a c ia u n s is te m a d e p ro n o m b re s re fe re n c.ia les e n q u e se s u p rim e n las
d is tin c io n e s c a su a le s v a u m e n ta n la s d e g é n e r o ..
E l u so d e les p o r los (e s to e s, c o m o m a s c u lin o c o n f u n c ió n d e o b je to d i­
re c to e in d ire c to ) es m e n o s h a b itu a l q u e el le ísm o en sin g u la r, p e ro h o y en d ía
e stá c o n s id e ra d o p o c o m e n o s q u e c o m p le ta m e n te a c e p ta b le ; e n c a m b io , re s u lta
raro el la ísm o p lu ra l (la s p o r les).
(C o n re s p e c to al le ísm o , la ísm o y lo ísm o , v é a s e A b a d 1985, B a z e re h 1977,
E c h e n iq u e 1981, L a p e s a 1968 y M o n g e 19 8 3 .)
 EL PR ON O MB R E 137

V am os a e n c o n tra rn o s c o n re s u lta d o s d ife re n te s a los se ñ a la d o s m á s a rrib a

en el m o m e n to en q u e en u n a m is m a c lá u s u la se a c u m u la n u n p ro n o m b re o b je to
in d ire c to d e 3." p e rs o n a (il l í) y u n o d e o b je to d ire c to ta m b ié n d e 3 .a ( i l l u m ,

il l a m , il l u d , il l o s , il la s ). T ra s la e v o lu c ió n v o c á lic a p ro p ia del latín v u lg a r y

la re d u c c ió n d e - l l - a /!/, las se c u e n c ia s i l l í i l l u m , i l l í i l l a m , e tc ., se tra n s­
fo rm a n en /e lje lo /, /e lje la /, e tc.; a p a rtir d e e ste p u n to , el tra ta m ie n to n o rm a l del
g ru p o /\/ + /j/ en c a ste lla n o (v é a s e 2 . 5 2 .2 [2 ]) y la e lisió n d e /e -/ (c o m o e n los
re s ta n te s p ro n o m b re s p e rs o n a le s á to n o s ) e x p lic a n la a p a ric ió n d e los m e d ie v a le s
g elo , g e la , etc. E sta s fo rm a s a b so rb e n a los d e sc e n d ie n te s d e il l ís il l u m , esto
es, a q u e lla s c o m b in a c io n e s e n q u e el o b je to in d ire c to e ra p lu ra l y c a b ía e s p e ra r
q u e la /s / d e il l Ts h u b ie s e im p e d id o la fo rm a c ió n de la y o d (s ó lo p o s ib le en c a ­
sos d e h iato ; v é a se 2 .4 .3 .2 ) y, p o r ta n to , de la fe / d el e sp a ñ o l m e d ie v a l (e sc rito
g). D e e ste m o d o , lo s m e d ie v a le s g e lo , g e la , e tc ., p e rm itía n h a c e r re f e re n c ia tan to
a u n o b j e t o i n d i r e c t o s i n g u l a r c o m o p l u r a l : d i g e l o s i g n i f i c a « s e lo d i a
é l/e lla /e llo /e llo s /e lla s » , d e su e rte q u e su s d e s c e n d ie n te s m o d e rn o s (se lo , se la,
e tc .) h e re d a n e s ta in d e te rm in a c ió n d e n ú m e ro ; y c o m o se a m e n u d o e q u iv a le a le
(los d o s sig n ific a n « a él, a e lla » ), e ste ú ltim o p u e d e a d q u irir ig u a lm e n te u n v alo r
p lu ra l en u so s a c tu a le s n o e s tá n d a re s (ej. le d i la c a rta [a ello s]).
L a s u s titu c ió n d el m e d ie v a l g e lo p o r se lo e s u n a c u e stió n fo n o ló g ic a (p ro ­
d u c to d e las c o n fu s io n e s e n tre /I/ (< /"¿l, l\l) y /s / d u ra n te el sig lo x v i; v é a s e 2 .6.2
[3]), p e ro ta m b ié n sin tá c tic a (fu sió n d e g e lo c o n se lo , p re e x iste n te e n el e sp a ñ o l
m e d ie v a l y m o d e rn o , e n el q u e se es [c u a s i-]re fle x iv o , d e m o d o q u e su a m ig o
g e lo to m ó « su a m ig o lo to m ó a él» se h a c e id é n tic o a su a m ig o se lo to m ó «su
a m ig o lo to m ó [p ara sí m ism o ]» ; v é a s e S c h m id e ly 1978).
E n e sp a ñ o l m e d ie v a l, lo s p ro n o m b re s p e rs o n a le s á to n o s e ra n n o rm a lm e n te
e n c lític o s (e sto es, fo rm a b a n u n a so la u n id a d fo n é tic a co n la p a la b ra a c e n tu a d a
p re c e d e n te , un v e rb o g e n e ra lm e n te , p ero no d e m o d o ex c lu siv o ); p o r e llo , la /e /
de m e, te, le, se se p e rd ía , c o m o c u a lq u ie r o tra /e / fin a l, c u a n d o la p a la b ra so b re
la q u e se a p o y a b a a c a b a b a e n v o c a l (v é a se 2 .4 .3 .2 ). E sta a p ó c o p e e ra m u y fre­
c u e n te en el ca so d e le y se (ej. C M C ', m e tió l en e l m a y o r a z, a n te s q u e l p re n d a n ,
p a g o s m ió C id , n o s v a n « n o se v a n » ) y to d a v ía e n c o n tra m o s e je m p lo s o c a s io n a ­
les en el sig lo x v ; e n c a m b io , la a p ó c o p e d e m e y te fu e sie m p re m á s ra r a (ej. dé-
x e m ir en p a z , n o m lo a v ie d e s rro g a d o , v e o t a g u ija r, é sto t lid ia r é a q u í) y n o so ­
b re v iv ió al sig lo x i i i .
E n c u a n to a la c o lo c a c ió n d e los p ro n o m b re s á to n o s, d u ra n te la e ta p a m e-
' 'd is v a ria s re g las e ra rrd ffe re n te s ' d e las q u e c o n o c e m o s e n la le n g u a m o d e rn a . H o y
en d ía tales p ro n o m b re s p u e d e n s e g u ir tan só lo al in fin itiv o , al g e ru n d io o a u n
im p e ra tiv o afirm a tiv o , en ta n to q u e en e sp a ñ o l m e d ie v a l, el p ro n o m b re a p a re c ía
tra s el v erb o (fin ito o n o ), a n o s e r q u e é ste fu e ra p re c e d id o e n la m ism a c lá u s u la
p o r o tr a p a la b ra tó n ic a (n o m b re , a d v e rb io , p ro n o m b re tó n ic o , e tc .); así: e to rn o s
p o r a su ca sa , a s c ó n d e n s e d e m ió C id , p e ro n o n lo d e sa fié , a q u e l q u e g e la d iesse.
E sta s n o rm a s de c o lo c a c ió n n o fu e ro n s u s titu id a s p o r las a c tu a le s h a sta e l S ig lo
138 MO RF O S IN TA X IS

d e O ro y to d a v ía las c u m p lía n m u c h o s e s c rito re s d el x v n . D e b e te n e rs e ta m b ié n

e n c u e n ta q u e si la p rim e ra p a la b ra tó n ic a d e u n a c lá u s u la m e d ie v a l e ra u n v e rb o
e n fu tu ro o c o n d ic io n a l, o b ie n u n a fo rm a v e rb a l c o m p u e s ta p o r u n p a rtic ip io m ás
a lg ú n tie m p o d e a v e r (n o rm a lm e n te e n e ste o rd e n ), c u a lq u ie r p ro n o m b re á to n o
— e in c lu so m ás d e u n o — se s itu a b a e n tre lo s d o s in te g ra n te s d e ta le s fo rm a s v e r­
b a le s (p a ra la n a tu ra le z a d el c o m p u e s to d e l fu tu ro y c o n d ic io n a l, v é a s e 3 .7 .7 .4 .1 ):
d a rg e lo h e (esp . m o d . se lo d a r é ), d a rg e lo ia /ie (e sp . m o d . se lo d a r ía ), d a d o g e lo
h a (esp . m o d . se lo h a d a d o ), e tc .; e s ta d is trib u c ió n , p ro p ia d el e s p a ñ o l m e d ie v a l,
p e rv iv e h a s ta el S ig lo d e O ro , si b ie n lo s d o s e le m e n to s q u e c o n fo rm a n el fu tu ro
y el c o n d ic io n a l so n y a in s e p a ra b le s d e s d e fin e s d el s ig lo x v i, c o n la e x c e p c ió n
d e a lg u n o s raro s e je m p lo s d e l sig lo x v n , c o m o e sc u s a rse ia d e G ra c iá n (v é a se
L a p e s a 1980: 392).

3 .5 .1 .1 . F ó r m u la s d e tr a ta m ie n to

E n su s in ic io s, la 2 .a p e rs o n a d e l s is te m a p ro n o m in a l la tin o ú n ic a m e n te p r e ­
se n ta b a d is tin c io n e s d e n ú m e ro : se u tiliz a b a s ie m p re tu c o m o re f e re n c ia a u n a
p e rs o n a , sin q u e tu v ie s e tr a s c e n d e n c ia su e s ta tu s re s p e c to al h a b la n te , y v o s p a ra
d irig irse a m á s d e u n a p e rs o n a . N o o b s ta n te , e n la ú ltim a e ta p a d e l la tín , v o s p a s a
a e m p le a rs e , a d e m á s , p a ra el tra to re s p e tu o s o e n sin g u la r; e n c o n c re to , p a re c e
q u e e m p e z ó a u s a rs e p a ra d irig irs e al E m p e ra d o r, p e ro se e x te n d ió in m e d ia ta ­
m e n te a o tra s d ig n id a d e s a las q u e se d e b ía re s p e to o u n tr a to m á s fo rm a l. E ste
siste m a , e n q u e v o s m a n te n ía u n v a lo r s in g u la r (re s p e tu o s o ) y o tro p lu ra l (r e s p e ­
tu o s o y n o re s p e tu o s o ), c o n tin u ó e n los o ríg e n e s d e l e s p a ñ o l y p e rs iste to d a v ía en
fra n c é s m o d e rn o . E n e l C M C , la g e n te se d irig e al rey m e d ia n te e l v o s , e ig u a l­
m e n te al C id (y, e n e ste c a so , n o só lo c u a lq u ie r p e rs o n a , sin o e l p ro p io m o n a rc a );
e l C id e m p le a v o s c o n J im e n a y la m a y o r ía d e su s fa m ilia re s , p e ro re s e rv a tú p a ra
su s p a rie n te s d e m e n o s e d a d ; los jó v e n e s in fa n te s de C a rrió n so n s ie m p re tr a ta ­
d o s d e tú.
E n e s ta e ta p a , el s is te m a d e fó rm u la s d e tr a ta m ie n to p u e d e , p o r ta n to , d e s ­
c rib irs e d el s ig u ie n te m o d o :

N o deferencial D eferencial

Singular tú vos
Plural vos vos

A fin e s de la E d a d M e d ia , sin e m b a rg o , v o s h a a m p lia d o el c a m p o d e r e ­

fe r e n c ia , p u e s su e m p le o en las re la c io n e s s o c ia le s le h a h e c h o p e rd e r b u e n a
p a rte de su v a lo r d e fe re n c ia l. Y e s q u e , d e h e c h o , h a c ia el sig lo x v , v o s se h a
a p ro x im a d o ta n to al in fo rm a l tú q u e lo s h a b la n te s se v en o b lig a d o s a c o n s tru ir
n u e v a s fó rm u la s d e fe r e n c ia le s d e tr a ta m ie n to a p a rtir d e s u s ta n tiv o s a b s tra c to s
c o m o m e r c e d « g ra c ia » , s e ñ o r ía , etc. A u n q u e o c a s io n a lm e n te e n c o n tra m o s e je m -
 EL P RO N O M BR E 139

p ío s de tu m e rc e d , la fó rm u la q u e tu v o m a y o r a c e p ta c ió n fu e v u e sa m e rc e d , ju n to
c o n v u e stra s m ercedes-, e s ta ú ltim a e x te n d ía al p lu ra l la d is tin c ió n e n tre el tra to
fa m ilia r y el re s p e tu o s o , q u e h a sta e n to n c e s se h a b ía re s trin g id o al sin g u lar. E n
e ste m ism o p e río d o , el p lu ra l vo s, lim ita d o al v a lo r n o d e fe re n c ia l p o r la c re a c ió n
d e vu e stra s m e rc e d e s, se tra n s fo rm ó e n vosotros; y si b ie n es c ie rto q u e la c o m ­
b in a c ió n d e v o s + o tr o s y a e s ta b a d is p o n ib le c o n a n te rio rid a d p a ra re s a lta r u n
g ru p o d e te rm in a d o d e n tro d e la 2 .a p e rs o n a d e p lu ra l (cf. fr. v o u s a u tre s), fu e en
ese m o m e n to c u a n d o se c o n v irtió e n la fo rm a p lu ral n o m a rc a d a , en o p o s ic ió n al
s in g u la r vo s. Q u iz á p o r im ita c ió n d e v o so tro s, ta m b ié n n o s o tr o s re e m p la z a d e
m o d o re g u la r a n o s a lo larg o d e los sig lo s x iv y x v .
A sí p u e s , a c o m ie n z o s d el S ig lo d e O ro , el s is te m a d e fo rm a s d e tr a ta ­
m ie n to se h a b ía c o n v e rtid o en:

N o deferencial D eferencial

Singular tú ~ vos vuestra m erced

Plural vosotros vuestras m ercedes

D u ra n te el S ig lo d e O ro y el x v m , la p u g n a e n tre tú y v o s se re s o lv ió a f a ­
v o r d e aq u é l e n to d a la P e n ín s u la y en a q u e lla s z o n a s de A m é ric a (P erú , B o liv ia ,
M é x ic o ) q u e m a n te n ía n u n m á s e s tre c h o c o n ta c to c o n las tra s fo rm a c io n e s c u ltu ­
ra le s q u e se p ro d u c e n e n E s p a ñ a (v é a s e 1 .5.2). A l tie m p o , v u e s a m e rc e d , q u e r e ­
su lta b a in c ó m o d o p o r su la rg u ísim o c u e rp o fó n ic o , su frió u n a se rie d e r e d u c c io ­
n e s , e n u n p r i n c i p i o n o a c e p t a d a s p o r e l h a b la c u l t a , q u e d ie r o n l u g a r a
v u e sa rc e d , v o a c é , v u c é , v u c e d , v u ste d , e tc ., y, fin a lm e n te , a u sted ; de la m ism a
m a n e ra , v u e stra s m e r c e d e s se re d u jo ta m b ié n h a sta c o n v e rtirse e n u ste d e s. C o m o
re s u lta d o , d e to d o e llo , s u rg e el s is te m a m o d e r n o d e tr a ta m ie n to p ro n o m in a l:

N o deferencial D eferencial

Singular tú usted
Plural vosotros ustedes

E n el o c c id e n te d e A n d a lu c ía y e n to d a A m é ric a se h a p e rd id o la d is tin c ió n
e n tre las fo rm a s p lu r a le s d e fe r e n c ia l y n o d e fe r e n c ia l en fa v o r d el o r ig in a r ia ­
m e n te d e fe re n c ia l u ste d e s, q u e h o y e n d ía e q u iv a le en e sta s á re a s al v o so tro s d el
e stá n d a r p e n in su la r. A d e m á s, e n las d is tin ta s z o n a s a m e ric a n a s la riv a lid a d e n tre
tú y vo s en el u so s in g u la r n o d e fe re n c ia l se h a re s u e lto d e d ife re n te s m a n e ra s:
h e m o s v isto y a q u e M é x ic o , P e rú y B o liv ia p re firie ro n tú, al ig u a l que la s islas
del C a rib e y c a si to d a V e n e z u e la ; p o d e m o s a ñ a d ir a h o ra q u e en las á re a s m ás
« d is ta n te s» c u ltu ra lm e n te d e E s p a ñ a (ej. A rg e n tin a , U ru g u a y , P a rag u ay , los p a í­
ses c e n tro a m e ric a n o s ) p re d o m in ó v o s, m ie n tra s q u e e n o tro s lu g a re s c o n tin u ó la
c o m p e te n c ia e n tre lo s d o s e le m e n to s , e n u n a c o m p le ja re la c ió n so c io lin g ü ístic a
(ej. C h ile, E c u a d o r, C o lo m b ia ).
140 M O R F O S IN TA X IS

S im p lific a n d o la c o m p lic a d a s itu a c ió n d e la s fo rm a s n o d e fe r e n c ia le s d e

sin g u la r, el s iste m a d e tra ta m ie n to u sa d o e n e s p a ñ o l a m e ric a n o se p u e d e e s q u e ­
m a tiz a r del s ig u ie n te m o d o :

No deferencial D eferencial

Singular tú ~ vos usted

Plural ustedes ustedes

C o n to d o , h a d e se ñ a la rse q u e , se a c u al s e a el su je to u sa d o c o m o fo rm a d e
tra ta m ie n to n o d e fe re n c ia l, tú o v o s , el p ro n o m b re o b je to (d ire c to e in d ire c to ) es
te y los p o sesiv o s a so c ia d o s tu y tu y o . C u a n d o v o s es la fo rm a su je to , e x p re s a o
n o , e n c o n tra m o s c o n s tru c c io n e s c o m o : (v o s ) q u e d ó te a q u í (im p e ra tiv o ), (v o s ) te
q u e d á s a q u í (in d ic a tiv o ), (vo s) in d ic ó m e tu c a sa , (v o s ) s ie m p r e s a lís c o n lo tu y o ,
e tc . (P ara las fo rm a s v e rb a le s u tiliz a d a s c o n v o s, v é a s e 3 .7 .2 .1 -2 .)

3 .5 .2 . E l p o se siv o

A u n q u e e l p o s e s iv o n o fu n c io n e ú n ic a m e n te c o m o p ro n o m b re (ta m b ié n
p u e d e a c tu a r c o m o a d je tiv o ), lo c o n s id e ra re m o s en e ste a p a rta d o , p u e s su s e m e ­
ja n z a co n o tro s a d je tiv o s es m ás a c c id e n ta l q u e e se n c ia l.
E l la tín p re s e n ta b a la sig u ie n te se rie d e p o se siv o s:

Posesor en singular Posesor en plural

1 .a p e r s o n a m eus noster

2 .a p e r s o n a tuus vester
3.a persona suus su u s

P o se ía n u n a d e c lin a c ió n c o m p le ta (c o n d e s in e n c ia s id é n tic a s a las d e lo s a d je ti­

v o s) y c o n c o rd a b a n c o n e l su s ta n tiv o c o rr e s p o n d ie n te e n c a s o , n ú m e ro y g é n e ro .
L a fó r m u la v e s t e r c o m p e tía e n la tín v u lg a r c o n v o s t e r , q u e p r o b a b le ­
m e n te fu e ra la m ás a n tig u a , n o d is im ila d a (d e s p la z a d a p o r v e s t e r e n el e stá n d a r),
si b ie n p u d o ta m b ié n h a b e r te n id o su o rig e n e n la a n a lo g ía c o n n o st er , c o n el
fa c to r c o a d y u v a n te d e la se m e ja n z a e s tru c tu r a l d e lo s p ro n o m b re s p e rs o n a le s re-
la c io n ad n s- n o s v v o s
L a fó rm u la s u u s se u sa b a ú n ic a m e n te c u a n d o e l p o s e e d o r e ra su je to d e la
c lá u s u la q u e c o n te n ía el p o se siv o ; al p rin c ip io , p o r ta n to , se tra ta b a só lo d e u n a
fo rm a reflex iv a. D e h e c h o , p a ra h a c e r re fe re n c ia a u n p o s e e d o r d ife re n te al s u ­
j e t o d e la c l á u s u l a , e l l a t ín r e c u r r í a al i n v a r i a b l e e iu s ( lite ra lm e n te «de
é l/e lla /e llo » ) o eo ru m (lite ra lm e n te « d e e llo s» ). N o o b s ta n te , e s ta d is tin c ió n e n ­
tre p o se siv o s re fle x iv o s y n o re fle x iv o s se p e rd ió y a e n el la tín v u lg a r, d e m o d o
 EL PR ON O MB R E 141

q u e s u u s p asó a e m p le a rs e e n a m b o s c a so s. P o r o tro lad o , en a lg u n a s v a rie d a d e s

del latín h a b la d o (q u e n o in c lu ía n al d e la m a y o r p a rte d e la P e n ín s u la ) e m p e z ó
a d ife re n c ia rse e n tre el p o se siv o d e 3 .a p e rs o n a p a ra u n p o se e d o r s in g u la r y el q u e
h a b ía d e u tiliz a rse c u a n d o é ste e ra p lu ra l: en e sta s m o d a lid a d e s la tin o v u lg a re s
s u u s se re se rv ó p a ra el p o s e e d o r s in g u la r e i l l ó r u m (lite ra lm e n te « d e e llo s » ) te r­
m in ó u sá n d o s e p a ra u n p o se e d o r p lu ral, c o m o sig u e o c u rrie n d o e n fra n c é s m o ­
d e rn o (so n livre « su lib ro d e é l/e lla » , l e w livre « su lib ro d e e llo s» ).
C a d a u n a de las fo rm a s q u e a c a b a m o s d e s e ñ a la r p o d ía fu n c io n a r c o m o a d ­
je tiv o (es d ecir, a c o m p a ñ a n d o a u n su sta n tiv o ; ej. fráter m eu s «m i h e rm a n o » ),
o c o m o p ro n o m b re (e s to e s, e n a u s e n c ia d e u n su s ta n tiv o ; ej. nostrT « lo s n u e s ­
tro s» ). M á s a d e la n te v e re m o s q u e el s is te m a d e lo s p o se s iv o s m a n tie n e , en lo
e se n c ia l, esta d o b le fu n c ió n d u ra n te la E d a d M e d ia , p e ro só lo p a rc ia lm e n te e n la
le n g u a m o d ern a.
C u a n d o lo s su s ta n tiv o s n e u tro s se re d is trib u y e ro n e n tre los d e g é n e ro m a s ­
c u lin o y fe m e n in o (v é a se 3 .2 .2 .1 ), las te rm in a c io n e s n e u tra s d el p o se siv o c a y e ­
ron e n d e su so . A sim ism o , las d is tin ta s fu n c io n e s h a b ía n d e ja d o d e e x p re s a rs e po r
m e d io de d e sin e n c ia s c a s u a le s , d e m a n e ra q u e é s ta s se c o n fu n d ie ro n (o se p e r­
d ie ro n ) e n el p o se siv o , e x a c ta m e n te ig u a l q u e h a b ía su c e d id o e n el su sta n tiv o .
D e b id o a to d o e llo , el e s p a ñ o l m e d ie v a l m a n tie n e d e s d e su s o ríg e n e s ta n só lo
c u a tro fo rm a s p a ra c a d a p o sesiv o : m a s c u lin o s in g u la r, fe m e n in o sin g u la r, m a s ­
c u lin o p lu ra l, y fe m e n in o p lu ral:

Singular Plural

M asculino meu > mió meos > míos

Fem enino mea > m ia/m ie/m i meas > m ias/m ies/m is

M asculino TUU > to TUOS > tos

Fem enino tua > (tua)/tue/tu tuas > ( tuas)/tues/tus

M asculino su u > so su o s > sos

Fem enino s u a > (sua)/sue/su SUAS > (suas)/sues/sus

M asculino nostru > nuestro nostros > nuestros

Fem enino nostra > nuestra nostras > nuestras

M asculino VOSTRU > vuestro vostros > vuestros

Femenino vostra > vuestra vostras > vuestras

L as e v o lu c io n e s q u e c o lo c a m o s e n tre p a ré n te sis so n raras (tu a fs ] , s u a [ s l).

T o d as las fo rm a s d el e sp a ñ o l m e d ie v a l, fu n c io n a s e n c o m o a d jetiv o s (tanto
p re c e d ie n d o c o m o s ig u ie n d o a u n su sta n tiv o ) o c o m o p ro n o m b re s, p a re c e n h a b er
sid o tó n ic a s, al ig u a l q u e su s a n te c e s o ra s la tin a s y a d ife re n c ia d e su s d e se e n -
142 M OR F O S IN TA X IS

d ie n te s m o d e rn o s: e l m ió f i e l v a s a llo , m ío s y e r n o s , ¡a m i m u g e r , m is fija s \ se f a r á
lo to, la s tu s m a ñ a s, e l so (« e l s u y o » ), f u e so c r ia d o , to d o s lo s so s , a s u s d u e ñ a s.
L o s m a s c u lin o s m io /m io s p ro v ie n e n d e la e v o lu c ió n re g u la r d e m e u / m e o s ,
pu es e sta s e c u e n c ia d e v o ca le s p ro d u c e n o rm a lm e n te fió / (v é a s e M a lk ie l 1976).
A l p rin c ip io se tra ta b a , pu es, d e m o n o s íla b o s (m ió /m ió s ), p e ro la rim a y la a s o ­
n a n c ia n o s re v e la n q u e fu e r o n r e e m p la z a d o s g r a d u a lm e n te p o r lo s b is íla b o s
m ío lm ío s\ sin d u d a la c a u s a fu e la a n a lo g ía c o n el fe m e n in o , q u e c a si sie m p re
p re s e n ta u n a /i/ tó n ic a .
L as fo rm a s fe m e n in a s (p a ra u n p o s e e d o r s in g u la r) d e s c ie n d e n d e o tra s la-
tin o v u lg a re s e n las q u e la tó n ic a se h a c e rra d o , p o r d is im ila c ió n c o n la /a / fin al
e n h iato : m e a = /m e a / > /m é a /, t u a = /tó a / > /tú a /, su a = / s ó a / > /s ú a /; e n las m a s ­
c u lin a s, e n c a m b io , sim p le m e n te h a h a b id o u n a fu s ió n d e v o c a le s id é n tic a s . L a
1.a p e rs o n a fe m e n in a , en re a lid a d , h a su frid o la d is im ila c ió n d o s v e c e s, p u e s la
v o c a l tó n ic a la tin o v u lg a r /m é a / se h a c e rra d o e n /m ía /. E s ta m b ié n en el fe m e n in o
en d o n d e se d e te c ta el c o m ie n z o d e u n a e s p e c ia liz a c ió n e n tre fo rm a s p ro n o m i­
n a le s y ad jetiv as: si se e m p le a n p ro n o m in a lm e n te o c o m o a d je tiv o s q u e sig u e n a
un su sta n tiv o , se p re fie re n los d e s a rro llo s e n /-a/: m ia (s ), tu y a (s ), s u y a (s ) (p a ra
las d o s ú ltim a s, v é a s e m ás a b a jo ), m ie n tra s q u e m ie /m i, e tc. se u s a n c a si e x c lu s i­
v a m e n te c o m o a d je tiv o s se g u id o s d e u n s u s ta n tiv o . L a c o m p le ta s e p a ra c ió n en
do s series te n d rá lu g a r a fin e s d e la E d a d M e d ia .
C u a n d o fu n c io n a n c o m o a d je tiv o s p re n o m in a le s , lo s p o se s iv o s d e ja n d e se r
tó n ic o s, d e s a p a re c e n las v o c a le s fin a le s y (e n el c a so d e to [ s ] , s o [ s ]) tie n e lu g a r
el c ie rre de a q u e lla s q u e a c a b a n d e c o n v e rtirs e e n á to n a s ; c o m o re s u lta d o de ello ,
la o p o s ic ió n de g é n e ro se p ie rd e . D e b e te n e rs e e n c u e n ta , s in e m b a rg o , q u e las
fo rm a s n u e stro (s ), -a (s), v u e stro (s), -a (s) e s c a p a n a e s ta p é rd id a d e a c e n to y a la
c o n s ig u ie n te in d istin c ió n d e m a s c u lin o y fe m e n in o . A m o d o d e r e s u m e n d e los
c a m b io s q u e e x p e rim e n ta el a d je tiv o p o se s iv o c u a n d o p re c e d e a u n s u s ta n tiv o ,
p o d e m o s e s ta b le c e r la sig u ie n te situ a c ió n a fin e s del p e río d o m e d ie v a l:

mi o( s) 1
l > mi (s)
mi(e)(s) J
to(s) "j
l > tu(s)
tu(e)(s) J
so(s) i
l > su(s)
su(e)(s) J
A l a b a n d o n o d e la to n ic id a d y a la c o n s ig u ie n te r e d u c c ió n d e fo rm a s , h a y
q u e su m a r la p é rd id a del a rtíc u lo d e fin id o , q u e e n la e ta p a m e d ie v a l h a b ía a c o m -
 EL P R ON O MB R E 143

p a n a d o f r e c u e n te m e n te al p o s e s iv o e n p o s ic ió n p r e n o m in a l (v é a s e e je m p lo s
m á s a r r ib a ) , d e m o d o q u e e n el s ig lo x v i s e c u e n c ia s c o m o la m i c a s a so n y a
escasas.
C u a n d o los p o se siv o s a c tú a n c o m o p ro n o m b re s y ta m b ié n c u a n d o , fu n c io ­
n a n d o c o m o ad je tiv o s, sig u e n al su s ta n tiv o , se m a n tie n e n c o m o tó n ic o s, b is íla b o s
(e n el c a so d e m io [s], se h a c e b is íla b o ), y en o c a sio n e s se re fu e rz a n c o n u n a c o n ­
so n a n te in te rv o c á lic a :

m io(s) > mío(s)

m ía(s) > mía(s)
to(s) > tuyo(s)
tua(s) > tuya(s)
so(s) > suyo(s)
s u a (s) > su y a (s)

E ste re fu e rz o c o m e n z ó p ro n to en las fo rm a s fe m e n in a s: tu a (s) y s u a ( s ), q u e

e ra n raras e n la e ta p a m e d ie v a l, se g ú n h e m o s se ñ a la d o y a, y q u e fu e r o n re e m ­
p la z a d a s rá p id a m e n te p o r tu y a (s) y s u y a (s). D o s fu e ro n la s c a u sa s d e e s ta su sti­
tu c ió n , u n a fo n o ló g ic a y o tra a n a ló g ic a : la ra z ó n fo n o ló g ic a tie n e q u e v e r c o n el
h e c h o de q u e el h ia to q u e se fo rm a b a e n tre la /u / y la /a / d e tu a no p e rm itía u n
lím ite silá b ic o n e to , q u e, e n c a m b io , s í se lo g ra b a m e d ia n te la in s e rc ió n d e la /j/:
tu y a \ la r a z ó n a n a ló g i c a se a p o y a e n la e x i s t e n c i a d e l p r o n o m b r e r e l a ti v o
c u y o , - a e n c a s t e l l a n o m e d ie v a l, e n u s o s c o m o ¿ c u y o e s? « ¿ d e q u ié n e s? »
(v é a se 3 .5 .4 ), q u e g u a rd a n u n a e s tre c h a re la c ió n s e m á n tic a c o n los p o se s iv o s, p o r
lo q u e la fo rm a co n f}/ in flu y ó so b re ello s. D a d o q u e esta re e s tru c tu ra c ió n p a re c e
h a b e rs e p ro d u c id o p rim e ro e n el fe m e n in o , p o d e m o s d e d u c ir q u e , d u r a n te un
tie m p o , lo s p o s e s iv o s d e 2 .a y 3 .a p e rs o n a m o s tra b a n la s ig u ie n te a lte rn a n c ia :
m ase. to (s), so (s), fem . tu y a (s), su y a (s); sin e m b a rg o , la s itu a c ió n se n iv e ló h a c ia
e l sig lo x iv , c o n la a p a ric ió n d e l m a s c u lin o tu y o (s), su y o (s).
L a fa lta d e p re c is ió n d e la s fo rm a s su (s), su y o (s), -a (s) h a lle v a d o m o d e r­
n a m e n te a m o d ific a r m u c h a s fra se s n o m in a le s q u e c o n tie n e n u n p o se siv o . H e m o s
c o m p ro b a d o q u e el la tín s u u s e ra a p ro p ia d o ta n to p a ra e x p re s a r la p o s e s ió n en
s in g u la r c o m o e n p lu ra l y q u e el e sp a ñ o l h e re d ó e s ta d u a lid a d ; h em o s v is to ta m ­
b ié n q u e a d e m á s d e se r u n p o se siv o re fle x iv o , s u u s se c o n v irtió en n o re fle x iv o
en la tín vu lg ar. P o r o tro la d o , c o n la a p a ric ió n d e v u e stra (s ) m e rc e d (e s) a fines
de la E d a d M e d ia (v éase 3 .5 .1 .1 ), las fo rm a s su (s), su y o (s), -a (s) p a s a ro n a u sa rse
no só lo c o m o p o se siv o de te rc e ra p e rs o n a , sin o ta m b ié n d e se g u n d a (d e fe re n c ia l).
E s ta s o b re c a rg a d e v a lo re s se h a m itig a d o g ra c ia s a la a d ic ió n o p c io n a l de frases
de g e n itiv o o m e d ia n te la sim p le su s titu c ió n p o r e lla s (de él, d e ella , d e ello s, d e
ella s, de V d ., etc.); de e ste m o d o , e n u n e je m p lo c o m o su c a sa , p u e d e a c la ra rse
q u e se tra ta d e su c a sa d e él, su c a sa d e V d ., etc. (o b s é rv e se la se m e ja n z a d e este
d e s a r r o llo c o n e l u so la tin o d e e iu s, eó r u m y, m á s ta r d e e n a lg u n a s áreas*
il lo r u m ; v é a se m á s arrib a). T ale s fra se s de g e n itiv o p u e d e n c o n v e rtirse en o b li­
144 M OR F O S IN TA X IS

g a to ria s e n el e sp a ñ o l d e A m é ric a , h a sta el p u n to d e q u e el p o se siv o su (s) se h a ce

re d u n d a n te y es re e m p la z a d o p o r el a rtíc u lo d e fin id o : su c a sa d e él > la c a sa d e
él; d e id é n tic a m a n e ra , fra se s c o m o e s su y o a m e n u d o so n d e s p la z a d a s c o m p le ­
ta m e n te p o r es d e él, etc. A lg u n a s v a rie d a d e s (n o e s tá n d a r) del e sp a ñ o l h a n d a d o
to d a v ía un ú ltim o p a so , q u e c o n s is te e n c a m b ia r o tro s p o se siv o s p o r fra se s d e g e ­
n itiv o (ej. n u e stra c a sa > la c a sa d e n o so tro s).
(C o n re s p e c to a los p o se s iv o s, v é a se ta m b ié n G ra n d a 1966 y M é n d e z G a r­
c ía d e P a re d e s 1988.)

3 .5 .3 . D e m o s t r a t iv o s y a r t íc u l o s

V erem o s e n 3 .5 .3 .2 q u e e l a rtíc u lo d e fin id o e sp a ñ o l p ro v ie n e d e l d e m o s tra ­

tivo q u e se a c o s tu m b ra a s o c ia r a la te r c e ra p e rs o n a latin a ; p o r e llo re s u lta c o n v e ­
n ie n te a te n d e r c o n ju n ta m e n te a m b a s c a te g o ría s g ra m a tic a le s . P o r su p a rte , el d e ­
n o m in a d o a rtíc u lo in d e fin id o tie n e u n o rig e n d if e re n te , el n u m e ra l (p a ra e sto ,
v é a se 3.6).

3 .5 .3 .1 . L o s d e m o s tr a tiv o s

L o s d e m o s tra tiv o s la tin o s p o se ía n , al ig u a l q u e los re s ta n te s p ro n o m b re s y

a d je tiv o s, u na d e c lin a c ió n c o m p le ta q u e re fle ja b a el c a so , n ú m e ro y g é n e ro de su
re fe re n te . N o o b sta n te , las d is tin c io n e s c a s u a le s se c o n fu n d ie ro n o p e rd ie ro n del
m o d o q u e se h a s e ñ a la d o en 3 .2 .1 -2 y 3 .3 .1 ; e n c a m b io , las fo rm a s n e u tra s, d e ­
sa p a re c id a s e n la m a y o r p a rte d e lo s re s ta n te s a d je tiv o s y p ro n o m b re s (p o r fa lta
de re fe re n te s n e u tro s , u n a v ez q u e los s u s ta n tiv o s d e e ste g é n e ro se re c la s ific a ro n
c o m o m a s c u lin o s o fe m e n in o s ), h a n m a n te n id o su p re s e n c ia en los d e m o s tra ti­
vos, q u e c u e n ta n c o n u n n e u tro d ife re n c ia d o (v é a s e 3 .5 , y m á s a b a jo ) p a ra re m i­
tir a id e a s y c o n c e p to s n o re d u c tib le s a u n ú n ic o su sta n tiv o .
E l la tín se s e rv ía d e las m is m a s fo rm a s c u a n d o e l d e m o s tra tiv o fu n c io n a b a
c o m o ad jetiv o o c o m o p ro n o m b re (v é a s e C o d o ñ e r 1 9 7 3 , F o n tá n 1965). E n la v a ­
rie d a d c lá sic a , h ic , ist e e il l e c o n s titu ía n un s is te m a d e tres d e íc tic o s , e n el q u e
c a d a d e m o s tra tiv o e s ta b a re la c io n a d o c o n u n a d e la s p e rs o n a s g ra m a tic a le s, h ic

se a p lic a b a a re fe re n te s c e rc a n o s o v in c u la d o s d e a lg u n a fo rm a c o n el h a b la n te ,
i s t e a los qu e e s ta b a n p ró x im o s o se re la c io n a b a n c o n la p e rs o n a a q u ie n se ha-

b la . m ie n tra s H . i .f . se u tiliz a b a en el r a s o d e re.fe.rñntp.s q u e n o p sta h a n - c e re a n n s

ni se a s o c ia b a n al h a b la n te n i al o y e n te . E l e s p a ñ o l h a h e r e d a d o e s te s is te m a
in ta c to , a u n q u e lo s d e m o s tr a tiv o s e s p a ñ o le s (e s te , e s e , a q u e l) n o d e s c ie n d e n
d e la s f o r m a s l a t i n a s c o r r e s p o n d i e n t e s ( e x c e p t o , e n p a r t e , e n e l c a s o d e
a q u e l) , p o r c u a n to lo s d e m o s tr a tiv o s la tin o s (y c ie r ta s fo r m a s e m p a r e n ta d a s
c o n e llo s ) s u f r ie r o n u n a s e r ie d e c a m b io s d e f u n c i ó n q u e e s q u e m a tiz a m o s en
el s i g u ie n te c u a d ro :
 EL P R O N O M B R E 145

Anafórico Personal Demos. 1 D emos. 2 Demos. 3 Énfasis Identidad

IS ILLE HIC ISTE ILLE ipse I dem

I LLE ILLE ISTE IPSE * A C C U ILLE * M ED IPS IS SIM U S

¡
el (que) él este ese aquel m ism o

1. La debilidad fonológica de h i c , especialm ente después de la tem prana p ér­

dida de /h-/ (2.5.2), es sin duda la principal causa de su casi co m p leta eli­
m inación de la lengua latina; hay pruebas de que, antes de su desaparición,
se convirtió en com petidor de is, desem peñando junto a él un papel funda­
m entalm ente anafórico (es decir, funcionaba sobre todo com o antecedente
de un relativo: is q u i ... «el que...», etc.), del que am bos, is e h i c , fu ero n des­
plazados por i l l e .
2. Al tiempo que Hic se perdía, el dem ostrativo de 2.a persona se trasladó al
puesto del de I a (lugar que todavía ocupa su descendiente español, este). De
este modo, se produce una reducción de un sistem a de tres deícticos a otro
de dos, m odelo que persistió en lenguas rom ances com o el francés m edie­
val.
3. Sin embargo, en áreas m ás conservadoras, com o la Península Ibérica, se pro­
curó restaurar la antigua tripartición, convirtiendo a i p s e , que al principio te ­
nía un sentido enfático (ej. i p s e r é x , originalm ente «el rey en persona»), en
dem ostrativo de 2 .a persona; de ahí proviene el correspondiente dem ostrativo
español (esse, hoy ese).
4. En el cuadro expuesto m ás arrib a se aprecia la p eligrosa p o liv alen cia de
i l l e : no sólo era dem ostrativo de 3.a persona, sino que tam bién funcionaba

com o pronom bre anafórico y perso n al (véase 3.5.1); pero, p o r si ello no

fuese suficiente, em pezó a usarse com o artículo definido (véase 3.5.3.2).
Para evitar la am bigüedad, i l l e hubo de reforzarse cuando funcionaba com o
dem ostrativo, por m edio de diferentes partículas deícticas (es decir, con ca­
pacidad de señalización). En m uchas áreas hay testim onios de form as lati-
novulgares com o e c c e i l l e , a t q u e i l l e , e c c u i l l e ; en Hispania, la variedad
del prefijo adoptada fue * a c c u ( * a c c u i l l e > aquel) (véase G onzález Ollé
1967).
5. Cuando i p s e se incorporó al sistem a de los dem ostrativos, su papel enfático
------ fue asum ido p oi una fu rn ia e xp a n d id a * m e d ip s is s im u s (v a iia u ie d e l aie sli-
guado m e t i p s i s s i m u s ), que absorbió adem ás el valor de í d e m , de m anera que
una expresión com o * r é x m e d i p s i s s i m u s pasó a significar no sólo «el rey en
persona», «el propio rey», sino tam bién «el m ism o rey». Los herederos es­
pañoles de * m e d i p s i s s i m u s conservan esta doble capacidad, si bien se pue­
den diferenciar los sentidos que encierran por el orden en la oración: el
mism o rey «el rey en persona» o «el m ism o rey», el rey mismo «el rey en
146 M ORF OS IN TAXIS

p e rso n a» . En c a ste lla n o a lte rn a ro n una serie de d e sc en d ien te s d e * m e d ipsis-

s im u s: en los o ríg e n e s del esp a ñ o l e n c o n tra m o s m eísm o ju n to a m e(e)smo\
d e sd e el sig lo xiv h asta el S ig lo de O ro resu lta m ás fre c u e n te m esm o que
m ism o (< m eísm o)\ h acia el sig lo xvil el e stá n d a r p refiere la form a m ism o y,
a p a rtir del sig lo sig u ien te , m esm o se re strin g e al uso rural.

E n c u a n to a la e v o lu c ió n fo n é tic a d e is te , ip se y * accu ille , tan só lo p re ­

c isa n c o m e n ta rio las fo rm a s m a s c u lin a s s in g u la re s , p u e s, de a c u e rd o c o n lo q u e
h e m o s o b se rv a d o en el c a so de s u s ta n tiv o s y a d je tiv o s (v é a se 3 .2 .1 , 3 .3 .1 ), h a b ría
q u e e sp e ra r q u e el n o m in a tiv o iste , a c u sa tiv o istu m y d a tiv o /a b la tiv o ist5 h u b ie ­
sen c o n flu id o en *esto, m ie n tra s q u e *eso y ^a q u e llo h u b ie ra n sid o los ló g ic o s
re s u lta d o s d e lo s d e m o s tra tiv o s d e 2 .a y 3 .” p e rs o n a ; la a p a ric ió n d e este, ese,
aquel tal v ez se d e b a a la n e c e s id a d d e d is tin g u ir las fo rm a s m a s c u lin a s s in g u la ­
res de las n e u tra s esto, eso, a qu e llo (< i s t u d , i p s u m , * a c c u i l l u d ) . Los m a s c u li­
no s s in g u la re s p ie rd e n a m e n u d o , en e s p a ñ o l m e d ie v a l, su /e / fin al (est, es), de
a c u e rd o c o n 2 .4 .3 .2 .
A u n q u e e n rig o r só lo se p re c is a b a el p re fijo d is tin tiv o * a c c u en la 3 .a p e r­
so n a , en el e s p a ñ o l d e la E d a d M e d ia y d el S ig lo d e O ro se a p lic a c o n f r e c u e n ­
c ia a los re s ta n te s d e m o s tra tiv o s , d e m a n e ra q u e est(e), y es(se) a lte rn a b a n c o n
aquest(e) y aques(se), si b ie n las v a ria n te s e x p a n d id a s fu e ro n a b a n d o n a d a s a p a r­
tir de e s a é p o c a .

3 .5 .3 .2 . Los a rtíc u lo s

E n p rin c ip io , e l la tín c a re c ía tan to d e a rtíc u lo d e fin id o c o m o in d e fin id o (y

en su fo rm a c lá s ic a c o n tin u ó d e s p ro v is to d e e llo s). A h o ra b ie n , ta n to e n O rie n te
c o m o e n la p r o p ia R o m a e ra f r e c u e n te el b il in g ü is m o e n tr e e s te id io m a y el
g rie g o ; q u iz á s p o r e llo , q u ie n e s h a b la b a n la tín s in tie ro n la n e c e s id a d d e re c u rrir
a d e te rm in a n te s s im ila re s a lo s e x is te n te s en la le n g u a h e le n a , p a ra lo c u a l a d a p ­
ta ro n a lg u n a s p a rtíc u la s la tin a s p re e x iste n te s.
L a fu n c ió n p rim o rd ia l d el a rtíc u lo in d e f in i d o es h a c e r re fe re n c ia a u n e le ­
m e n to (c o sa o p e rs o n a ) q u e n o e s tá p re s e n te a n te q u ie n e s p a rtic ip a n e n el d iá lo g o
y, p o r ta n to , re s u lta d e s c o n o c id o p a ra e l(lo s ) o y e n te (s ); ej. « É ra s e u n a v e z u n
rey... ». Y a q u e la s in g u la rid a d (p o r n o d e c ir la u n ic id a d ) d e l in d iv id u o es im p o r­
ta n te e n tal s itu a c ió n c o m u n ic a tiv a , n o p u e d e s o r p re n d e r q u e el la tín v u lg a r se
h a y a v a lid o d el n u m e ra l ü n us « u n o » p a ra d e s e m p e ñ a r e s ta fu n c ió n d e re c ie n te
a d q u is ic ió n :
E l m a s c u lin o ünus p ie rd e su v o c a l fin a l (> un; v é a se 2 .4 .3 .2 ), m ie n tra s q u e
el fe m e n in o la c o n se rv a : u n a > una; no o b s ta n te , en el e s p a ñ o l m e d ie v a l la /a / fi­
nal se e lim in a b a c u a n d o la p a la b ra sig u ie n te e m p e z a b a c o n u n a v o c a l (un escoba,
un onda) y no ú n ic a m e n te a n te la /á / tó n ic a in ic ia l d e p a la b ra , c o m o su c e d e h o y
en d ía. L o s p lu ra le s unos, -as n o so n e s tric ta m e n te a rtíc u lo s, y es p re fe rib le c o n ­
sid e ra rlo s ju n to c o n o tro s c u a n tific a d o re s.
 [■:l p r o n o m b r h 147

El a rtíc u lo d e f i n i d o tie n e c o m o fu n c ió n fu n d a m e n ta l el h a c e r re f e re n c ia a
un e le m e n to o e le m e n to s (c o s a s o p e rs o n a s) n o p re s e n te s a n te los p a rtic ip a n te s
en el d iá lo g o p e ro c u y a e x is te n c ia es c o n s a b id a p a ra e l(lo s) o y e n te (s); e j. « E ra se
u na v e z un rey. E l rey te n ía tres h ija s» . R e su lta c o m p re n s ib le q u e en e s ta s cir-
c u sta n c ia s d el d is c u rso los h a b la n te s d e la tín e m p le a s e n c o m o a rtíc u lo d e fin id o
un a d je tiv o e n fá tic o o q u e c o m p a rtía los ra sg o s d e é n fa s is /id e n tid a d ( i p s e rex « el
rey e n p e rs o n a » ) o un d e m o s tra tiv o a p ro p ia d o p a ra a lu d ir a u n in d iv id u o a u se n te
(tLLE rex « e se rey » ); co n e sta fu n c ió n se u tiliz ó ipse en a lg u n a s z o n a s d e l m u n d o
la tin o (C e rd e ñ a , Isla s B a le a re s, C o s ta B ra v a ), p e ro e n la m a y o r p arte se p re firió
i ll e (v é a s e A e b is c h e r 1948).
L a p é rd id a d e to n ic id a d q u e e x p e rim e n tó ille c u a n d o se u sa b a c o m o a r ­
tíc u lo , al ig u al q u e s u c e d ía e n lo s c a so s e n q u e se e m p le a b a c o m o p ro n o m b re
p e rs o n a l áto n o (v é a se 3 .5 .1 ), o rig in ó la re d u c c ió n d e -LL- a /l/ (e n v e z d e fk f). S in
e m b a rg o , en el p e río d o m e d ie v a l y en los c o m ie n z o s d e la é p o c a m o d e rn a , la o c a ­
sio n a l g ra fía ell d el a rtíc u lo s in g u la r, ta n to en su fo rm a m a s c u lin a c o m o fe m e ­
n in a (c u a n d o la p a la b ra a la q u e d e te rm in a b a e m p e z a b a p o r v o c a l), n o s su g ie re
q u e el c a m b io -Ll.- > /X / s í se p ro d u jo e n el a rtíc u lo ; al p rin c ip io q u iz á s só lo
c u a n d o - l l - ib a in m e d ia ta m e n te s e g u id a d e v o c a l tó n ic a (e ll o m n e , e ll a lm a ),
p e ro m ás ta rd e ta m b ié n a n te á to n a (e ll e rm a n o . ell e rm a n a ).
E n e sp a ñ o l p re lite ra rio , el a rtíc u lo d e fin id o e ra to d a v ía b is íla b o (e la < illa,

e lo s < ILLÓS, e la s < ¡LLÁs, si b ie n la fo rm a m a s c u lin a sin g u la r n o se d o c u m e n ta

c o n c la rid a d en e s ta e ta p a ), p e ro la fa lta de a c e n to p e rm itió la e lisió n d e la v o c a l
in ic ia l de lo s p lu ra le s (> lo s, la s). P o r su p a rte , la a to n ic id a d d e las fo rm a s d e s in ­
g u la r c o n d u jo a la p é rd id a d e u n a u o tra v o c a l (y, en a lg u n o s d ia le c to s , a la e li­
m in a c ió n de am b as an te o tra v o ca l sig u ien te); así, el m a sc u lin o * elo > el (y, en esp.
m ed . e in icio s del esp. m o d ., a v e c e s ell an te v o c a l [v éase un p o c o m ás arrib a ], c o n ­
d icio n es en las q u e los d ia le c to s n o rte ñ o s del c a ste lla n o p erm ite n h o y la sim p lifi­
c a c ió n en /If). E n c u a n to al fe m e n in o , en la E d a d M e d ia el p re lite ra rio e la se re ­
d u jo a la (c u a n d o la p a la b r a s i g u ie n te e m p e z a b a c o n u n a c o n s o n a n te ) o a el
(cu an d o c o m e n z a b a p o r v o c a l); e s ta ú ltim a v arian te c o m p ite co n el o c a sio n a l ell.
T al d istrib u ció n de fo rm a s fe m e n in a s c o n tin ú a h a sta el sig lo x v i, m o m e n to en que
ell se p ierd e y el se su stitu y e p o r la, e x c e p to a n te /á / tó n ic a (el a rp a , e l h a m b re).
C o m o o tra s le n g u a s ro m á n ic a s m e d ie v a le s , el c a ste lla n o v io e x te n d e rs e el
uso del a rtíc u lo d e fin id o a m á s y m á s g ru p o s d e s u s ta n tiv o s, m e rc e d a la s c ir-
c u sta n c ia s a rrib a d e sc rita s. N o rm a lm e n te , lo s q u e se u tiliz a n c o n v a lo r g e n é ric o
(en el sin g .) o c o le c tiv a m e n te (en el p l.) n o lo lle v a b a n en la é p o c a m e d ie v a l (m i-
s e r ia d e o m n e , c ristia n o s e m o ro s), c o m o ta m p o c o lo s a b stra c to s (v e d a r c o m p ra );
ig u a lm e n te se e n c o n tra b a a u s e n te c o n fre c u e n c ia d e fra se s p re p o s ic io n a le s en las
q u e hoy fig u ra (en c a m p o , en m a n o ), a sí c o m o ju n to a n o m b re s d e río s (c r u za r
A d a n z ó n ). E n to d o s e sto s c a so s (y e n a lg u n o s o tro s ), el a rtíc u lo d e fin id o fu e a d ­
q u irie n d o p a u la tin a m e n te n u e v o s u so s, y e n la m a y o ría d e las o c a s io n e s e llo s u ­
c e d ió a p a rtir de lo s c o m ie n z o s d e l S ig lo d e O ro .
148 M O RF O S IN TA X IS

C o n re s p e c to al a rtíc u lo , v é a s e B o u v ie r 1972, C a n o 1990, G a rrid o 1988,

L a p e s a 1961 y 1971.

3.5 .4 . R e l a t iv o s e in t e r r o g a t iv o s

E l in te rro g a tiv o la tin o QUis se c o n fu n d ió c o m p le ta m e n te c o n e l re la tiv o

Q u i (e n la tín c lá s ic o a p e n a s d if e ría n e n e l n o m in a tiv o sin g u la r). D e e s te p a r a ­
d ig m a fu s io n a d o s o b re v iv e n e n e s p a ñ o l tre s m ie m b ro s: Q u I > q u i, quem > q u ie n ,
Q u i d > q u e , a u n q u e es p o s ib le q u e o tra s fo rm a s d e l in te rro g a tiv o /re la tiv o la tin o
(p o r ej. quae) h a y a n c o n trib u id o e n la c o n fig u ra c ió n d e e s te ú ltim o .
E n e sp a ñ o l m e d ie v a l, q u i a lte rn a c o n q u ie n c u a n d o h a c e re fe re n c ia a p e r ­
so n a , c o m o su je to d e la c lá u s u la (in te rro g a tiv a o re la tiv a ) y c o m o té rm in o d e u n a
p re p o s ic ió n : a q u i..., etc. Q u i ta m b ié n p u e d e c o m b in a rs e a lg u n a v e z c o n c ie rto s
d e te rm in a n te s: a q u e l q u i\ n o o b s ta n te , e n e s te ú ltim o su p u e s to e r a s ie m p re m ás
c o m ú n q u e . E n la s re s ta n te s fu n c io n e s , q u i fu e re e m p la z a d o c o m p le ta m e n te p o r
q u ie n a n te s d e te rm in a r la E d a d M e d ia ; c o n to d o , d u ra n te los sig lo s x iii y x iv ,
q u i h a b ía sid o m u y f r e c u e n te e n c ir c u n s ta n c ia s e n q u e la le n g u a m o d e r n a r e ­
q u ie re q u ie n q u ie r a q u e o c u a lq u ie r p e r s o n a q u e (ej. el e s p a ñ o l m e d ie v a l q u i lo
fiz ie r e « c u a lq u ie ra q u e lo h ic ie s e » ).
E l d ip to n g o /ie / d e q u ie n (< quém ) s u g ie re q u e e s ta fo rm a h a fu n c io n a d o
a l p rin c ip io só lo c o m o in te rro g a tiv o , s itu a c ió n e n la q u e s e r ía tó n ic a . S in e m ­
b a rg o , e n la e ta p a m e d ie v a l, in c lu so y a a n te s d e la a p a ric ió n d el e s p a ñ o l lite ra rio ,
q u ie n h a b r ía a d q u ir id o e l v a lo r re la tiv o q u e to d a v ía p o s e e ( lim ita d o e n to n c e s
c o m o a h o ra a la r e f e re n c ia p e rs o n a l), y se h a b ría e x te n d id o d e s d e el p a p e l d e a c u ­
sa tiv o al d e n o m in a tiv o y al d e té rm in o d e p re p o s ic ió n (a q u ie n , e tc .), a s í c o m o
a l p lu ra l. A p e s a r d e q u e q u ie n e s su rg e e n e l S ig lo d e O ro , la m a y o ría d e lo s e s ­
c rito re s p re fie re n q u ie n c o m o p lu ra l h a sta p o r lo m e n o s el sig lo x v m .
E n fu n c ió n in te rro g a tiv a , q u é h a e s ta d o s ie m p re c irc u n s c rito al á m b ito n o
p e rs o n a l, e x c e p to c u a n d o a c tú a c o m o a d je tiv o ; e n ta l c a so s u c o m p e tid o r m á s f r e ­
c u e n te es q u a l (< Q u á l i s ; m á s ta rd e c u á l), fo r m a q u e s ie m p re h a e s ta d o p re s e n te
e n c a s te lla n o c o m o p ro n o m b re in te rro g a tiv o . E l re la tiv o q u e h a s e rv id o ta n to p a ra
la r e f e re n c ia p e rs o n a l c o m o p a ra la n o p e rs o n a l, c o m o su je to u o b je to d e u n a
c lá u s u la d e re la tiv o , s in g u la r o p lu ra l; e n o tra s p a la b ra s, a u n q u e q u e h e re d a su
fo rm a fu n d a m e n ta lm e n te d e l n e u tro q u id , o b tie n e ta m b ié n el le g a d o d e la s f u n ­
c io n e s del n o m in a tiv o m a s c u lin o q u i, n o m in a tiv o fe m e n in o quae, a c u sa tiv o m a s-
c u lin o q u e m y a c u sa tiv o fe m e n in o quam (a sí c o m o lo s p lu ra le s d el n o m in a tiv o y
a c u sa tiv o : q u I , q u o s , e tc.).
E l a d jetiv o in te rro g a tiv o /re la tiv o d e l la tín p re c lá sic o c ü iu s « d e q u ie n (e s )» ,
a u n q u e h a b ía d ejad o d e u sa rse e n el latín literario y no literario del c e n tro d el Im ­
p e rio , c o n tin u ó e m p le á n d o s e e n e l h a b la d e C e rd e ñ a e H isp a n ia , d o n d e p e rs is te
c o m o cu yo (cf. p o rt. cu jo ). E n el e sp a ñ o l m ed ie v a l y e n los c o m ie n z o s d e la é p o c a
 EL P RO N O M BR E 149

m oderna, to d av ía p o d ía fu n c io n a r co m o in terro g a tiv o (ej. ¿ C u yo es? «de q u ié n es?),

v alo r q ue m a n tie n e en C a n a ria s y z o n a s d e A m é ric a (v é a se L a p e sa 19 8 0 : 5 8 7 ).
El latín q u á l i s « ¿ d e q u é tip o ? » p ie rd e su n o c ió n d e « c u a lid a d » y o rig in a el
in te rro g a tiv o e sp a ñ o l ¿ c u á l? y el relativ o el c u a l. D eb e te n e rse en c u e n ta q u e el
a rtíc u lo d e fin id o n o a c o m p a ñ a b a n o rm a lm e n te al re la tiv o m e d ie v a l q u a l (ej. a
q u a l d izen M e d in a [C M C 2 .8 7 9 ]).

3.5 .5 . In d e fin id o s

El c a s te lla n o h e re d ó só lo u n o s c u a n to s p ro n o m b re s (y a d je tiv o s ) in d e fin i­

d o s latin o s (p a ra el s is te m a la tin o , v é a s e C o d o ñ e r 1968): to tu s (q u e a d q u irió
ta m b ié n el v a lo r d e o m n is ) > to d o \ alter (q u e c o m b in a el se n tid o d e alter y
a l iu s ) > o tro (d el q u e d e riv a ro n el esp . m ed . o tr i, o trie y o tr ie n « o tro » ); c ie rto
(< certu s ) in c o rp o ra a d e m á s el s ig n ific a d o d e q u íd a m ; nü llus > esp . m e d . nul,
n u lla (s u stitu id o s p o r n in g u n [ o ] , -a, v é a se m á s a b a jo ); a l iq u o d > a lg o \ el p re ­
c lá sic o a l i d (lat. el. a l i u d ) > esp . m ed . a l « o tra c o sa » .
nem o fu e r e e m p la z a d o p o r nec ü n u s (> n in g u n [ o ) , ta n to « n a d ie » c o m o
« n in g u n o » e n el esp . m e d . y d e l S. d e O .) o p o r h o m in e n á tü « u n h o m b re n a ­
c id o » , e sto es « c u a lq u ie ra » y, m á s ta rd e , « n a d ie » (> o m n e n a d o e n lo s o ríg e n e s
del esp a ñ o l, d e d o n d e n a d o e n la ú ltim a e ta p a m e d ie v a l; v é a se ta m b ié n 5 .1 .1 ). E n
la E d a d M e d ia n a d o riv a liz a c o n n a d i (p ro b a b le m e n te n a d o m o d ific a d o p o r in ­
flu e n c ia del in te rro g a tiv o m e d ie v a l q u i [v é ase 3 .5 .4 ], se g ú n C o ro m in a s y P a sc u a l
1 9 8 0 -1 9 9 1 , s.v. n a c e r) y d e sp u é s c o n n a d ie , c u y a síla b a fin a l p a re c e m o s tra r la
in te rfe re n c ia d e q u ie n . P a ra le la m e n te , n ih il fu e d e s p la z a d o p o r revi n á ta ( m ),

c o n s tru c c ió n q u e d io lu g a r al o c a s io n a l ren d e l e s p a ñ o l m e d ie v a l (B e rc e o ), si
bien lo u su al fu e la c o n se rv a c ió n d el a n tig u o p a rtic ip io n á ta ( m ), o rig e n de n a d a
(v éase ta m b ié n 5 .1 .1 ).
a l i q u i s se re fo rz ó m e d ia n te su c o m b in a c ió n c o n u n u s : a l iq l t s ü n u s , de
d o n d e a lg u n (o ), e x p re s ió n n o rm a l d e l c a s te lla n o m e d ie v a l ta n to p a ra « a lg o /n a d a »
c o m o p a ra « alg u ie n » . E n e l sig lo x v a p a re c e u n c o m p e tid o r a lg u ie n (a s í a c e n ­
tu ad o ) — v a ria n te d e a lg u n o e x p lic a b le a p a rtir d e q u ie n — , q u e lo su s titu y ó m ás
tard e en el s e n tid o d e « a lg u ie n » ; a lg u ié n su frió u n d e s p la z a m ie n to d e l a c e n to a
a lg u ie n , q u iz á p o r im ita c ió n d el m o d e lo a c e n tu a l d e a lg o (v é a s e M a lk ie l 1948).
q u isq u e d e jo su lu g a r e n la tín v u lg a r al h e le n is m o /k á ta /, q u e lu e g o e v o lu -

q u Tl ib e t , e tc ., d e c a y e ro n e n el u so e n fa v o r d e n u e v a s c o n s tru c c io n e s en
las q u e q u ie n , cu a l, c u a n d o , etc., se c o m b in a b a n c o n el p re s e n te d e su b ju n tiv o d e
q uerer, q u ie n q u ie ra , c u a iq u ie r (a ), c u a n d o q u ie r a , etc.
(P ara o tro s in d e fin id o s, v é a se A lv a r y P o ttie r 1983: 1 4 8 -1 5 0 .)
150 M OR FO SIN TA X IS

3.6. L o s n u m e r a le s

3 .6 .1 . C a r d in a les

L o s c a r d in a le s la tin o s e ra n in v a ria b le s, c o n e x c e p c ió n d e D n u s , dúo, tres,

d e las c e n te n a s d e sd e d u c e n t T a n o n g e n t T, y d e m I l l e (pl. m I l i a ). N o o b s ­
ta n te , el p a ra d ig m a d e e sto s n u m e ra le s va a v e rse m e rm a d o , p u e s re s u lta a fe c ­
tad o , d e un lado , p o r la c o n fu s ió n de las d e s in e n c ia s c a s u a le s q u e v e ía m o s al o c u ­
p a rn o s d el s u s ta n tiv o (3 .2 .1 ), fe n ó m e n o q u e ta m b ié n a lc a n z a a D n u s , e tc.; d e
o tro , p o r la re d istrib u c ió n d e s u s ta n tiv o s n e u tro s e n o tro s g é n e ro s (3 .2 .2 .1 ), q u e
su p o n e la p é rd id a d e la fo rm a n e u tra d e e ste g ru p o . L a d is tin c ió n d e g é n e ro c o n ­
tin ú a , n o o b sta n te , m a n te n ié n d o s e , a n o s e r e n el c a so d e tres, q u e y a no la c o ­
n o c ía e n el p ro p io la tín . F in a lm e n te , h a y q u e s e ñ a la r ta m b ié n q u e la d ife re n c ia ­
c ió n e n tre m T l l e « m il» y d ú o m T l i a , e tc. « d o s m il» , e tc ., se a b a n d o n ó ta m b ié n ,
e n fa v o r del in v a ria b le m íl l e .
D e b id o a q u e c a d a n u m e ra l fo rm a o b v ia m e n te p a rte d e u n a e x te n s a serie de
n ú m e ro s, es m u y p ro b a b le q u e la a n a lo g ía s e m á n tic a (v é a s e 3 .1 ) in c id ie s e e n la
e v o lu c ió n de c u a lq u ie r m ie m b ro d e la se rie . E n la re la c ió n s ig u ie n te , se d a c u e n ta
d el c a m b io fo n o ló g ic o e s p e ra b le , c o n re m is ió n al lu g a r d e e ste m a n u a l d o n d e se
e x a m in a ; só lo c o m e n ta re m o s e n e ste m o m e n to la s tra n s fo rm a c io n e s a n a ló g ic a s y
o tra s se m e ja n te s.

Ünu > uno/un ( 2 . 4 . 3 .2 ) .

una > Para la pérdida de la /a/ final en un e sp a d a , un o n d a , etc., véase
u na/un.
B.5.3.2.
d ú o s = lat. vulg. */dóos/ > dos.
d u a s = lat.’ vulg. */dúas/ > esp. med. d u a s, más generalmente du es. La cerra­
zón de la tónica /o/ > /u/ en hiato con /a/ final parece ser un cambio regular
(menor) del castellano, similar al que cierra el latín vulgar /é/ > /í/ en las
mismas circunstancias (ej. d í a > lat. vulg. /déa/ > esp. d ía , y las termina­
ciones regulares del imperfecto de indicativo de verbos en -e r e -ir, véase
3.7.7.3.1).
t r e s > tres.
Q U A TT UO R = lat. vulg. */kwáttor/ (2.4.3, con reducción a una de dos vocales con­
tiguas idénticas) > esp. med. q itatro (2.5.4). más tarde con la grafía cuatro.
q u i n q u é = lat. vulg. c i n q u e , por disim ilación (2 . 1. 1.2 ) / W ... /k»-/ > /k/ ...
/kw/. La lo l final del español m edieval v m oderno c in c o se debe, prohable-
m ente, a la analogía con c u a tro (C oram inas y Pascual 1980-1991, s.v. c inco,
citan caso s de an a lo g ía e n tre am b o s n u m erales en d ife re n te s idiom as).
sex > seis (2.4.2.1). La /s/ final no está palatalizada, conforme a 2.5.2.4 (fin),
si bien no se explica la conservación de la yod (en contraste con F r a x i n u >
fre sn o ).
SEPTEM > sie te (2 A .2 .2 ).

o cto > ocho.

 LOS NU M ER A LE S 151

NOVEM > n u e ve (2.4.2.2); además, a veces el español medieval ofrece n u e f

(2.4.3.2), con ensordecimiento de /ti/ en posición final de.palabra.
d e c e m > d iez (2.4.2.2, 2.4.3.2).
D n d e c i m , también documentado como ¡ j n d e c i m , de donde el esp. med. o n ze
(2.5.5) > esp. mod. once.
d u o d e c i m = lat. vulg. /dódeke/ (se da la analogía con la /o/ tónica de DUOS y la
simplificación en una de las dos vocales idénticas latinovulgares) > esp.
med. do d ze /d o ze (2.5.5) > esp. mod. doce; el mantenimiento de la /-e/ final
puede estar causado por la analogía con once, ca to rce, quince, cuya vocal
final no se pierde porque sigue a un grupo consonántico.
t r e d e c i m > esp. med. tre d ze /tre ze > esp. mod. trece (para la /-e/, véase d o ce).
q u a t t u o r d e c i m > esp. med. c a lo ñ e (2.5.5), con reducción de u o > lo / proba­
blemente sobre el modelo de o n ce, doce.
q u T n d e c i m > esp. med. qu in ze (2.5.5) > esp. mod. quince.
S É d e cim > esp. med. s e d ze /se ze , reemplazado por los analíticos d ize se isld ie ze -
seis, de donde los modernos d ie c isé is/d ie z y seis.
S e p t e n d e c i m , o c t o d e c i m , n o v e n d e c i m fueron pronto sustituidos por el tipo
analítico * d e c e m e t s e p t e m , etc., origen del esp. med. dizesiete. d ize o ch o ,
d ize n u ev e, esp. mod. d iec isiete, etc.
v T g i n t T > esp. med. veinte (con disimilación de la /i/ inicial por influencia de
la /i/ tónica, cuya cerrazón se debe a la metafonía ejercida por la I final;
véase 2.4.2.1) > esp. mod. veinte (que sufre un cambio de acento de la más
cerrada a la más abierta de las dos vocales en hiato; cf. r e g T n a > esp. med.
re in a > esp. mod. reina).
T r T g i n t á > esp. med. trein ta (/e/ analógica sobre la de tres, e /i/ de acuerdo
con el modelo del medieval v ein te) > esp. mod. tre in ta (con desplazamiento
acentual, igual que veinte).
q u a d r á g i n t á = lat. vulg. q u a r a g i n t a > esp. med. q u a ra e n ta . Tras la palatali­
zación y pérdida de Gei (2.5.2.3.[final]), el acento se mantuvo en la /e/ (< 7)
en el latín hispánico y no se trasladó a la /a/ precedente, que es lo que acon­
teció en la mayor parte de las variedades románicas (cf. fr. q u a ra n te , it. qu a -
ra n ta ); durante el siglo xm la terminación -a en ta se redujo a -e n ta (véase
Craddock 1985), de donde proviene el español moderno (con nueva grafía)
cu a ren ta .
q u T n q u a g in ta = lat. vulg. c i n q u a g i n t a , gracias a la misma disimilación que
vemos en CInque (> cinco)', de ahí el esp. med. c in q u a e n ta , esp. mod. c in ­
cuenta.
se x ág in tá > esp. med. se ssa en ta (con /-s-/ por analogía con seis) > esp. mod.
---- s esenta.

SEPTUAGINTA > es p . m e d . se ta e n ta ( c o n p é r d i d a d e la Ü p o r a n a l o g í a c o n o t r a s
d e c e n a s [ej. o c h a e n ta ], q u e p u e d e n a n a l i z a r s e c o m o « r a í z n u m e r a l s i m p l e »
[och-] + s u f i j o , c o n la r e d u c c i ó n d e /i e / a / e / a d e c u a d a a la s s í l a b a s á t o n a s )
> es p . m o d . setenta.
OCTOGINTÁ > esp. med. och a en ta (sustitución de la /o/ intertónica por /a/, según
el modelo de los otros numerales comprendidos entre cuarenta y noventa) >
esp. mod. ochenta.
152 MO RF O S IN TA X IS

N O N aginta > esp. med. nonaenta, además de novaenta (resultado de una rees­
tructuración analógica basada en nueve; con cambio de /ue/ por /o/ debido a
su carácter átono) > esp. mod. noventa.
c e n t u m > ciento, reducido en español medieval ante un sustantivo o adjetivo a
cient o cien (esta última forma se usaba sobre todo cuando la palabra si­
guiente empezaha por consonante); sólo pudo sobrevivir en la lengua mo­
derna la última variante (originalmente preconsonántica), toda vez que el
castellano rechazó la posibilidad de grupos consonánticos al final de palabra
(véase 2.4.3.2).
d u c e n t o s , - a s > esp. med. dozientos, -as, con el tratamiento normal de O ' in­
tervocálica (2.5.2.3, 2.5.3.2 [6]); fue sustituido por doscientos en los co­
mienzos del período moderno. Esta última forma, aunque escrita como una
sola palabra, revela el tratamiento correspondiente a Cei inicial (2.5.2.3) y
es, por tanto, un compuesto de dos y ciento(s) que imita a cuatrocientos,
ochocientos, etc.
TRECENTOS > esp. med. trezientos, desplazado por trescientos al mismo tiempo
y por las mismas razones que en el caso de doscientos.
q u a d r i n g e n t o s no deja descendientes en español; fue prontamente reempla­
zado por un tipo *QUATTUOR CENTOS, origen del medieval quatvocientos, es­
crito más tarde cuatrocientos.
q u T n g e n t o s persiste en forma sintética; da lugar al español medieval quinien-
toslquiñentos, que muestra una de las posibles evoluciones castellanas de
-NGci- (> /ji/; la otra es el esp. med. /ndz/). Sin embargo, ha de tenerse en
cuenta que la yod del diptongo [je] origina la despalatalización disimilatoria
de /ji/ > /n/, o bien es asimilada y absorbida por ella: ¡jij] > [p]. De las di­
ferentes formas alternativas, tan sólo persiste modernamente quinientos, sin
duda porque su terminación -ientos es compartida por las restantes centenas.
SESCENTOS ya era analítico en latín, y así permanece en español: seiscientos.
s e p t i n g e n t o s , o c t i n g e n t o s , n o n g e n t o s fueron sustituidos, antes de la apari­
ción del castellano, por los analíticos setecientos, ochocientos, novecientos.
m T l l e > esp. med. mil, m ili. Ambas formas deben representar /mil/, por lo me­
nos ante consonante, pues el castellano medieval (como el moderno) no per­
mitía palatales en posición final de sílaba (véase 2.5.3.2 [8]). Sin embargo,
puede aceptarse que delante de una vocal, m ili indicara /m íX / (ej. m ili
ombres), incluso en el Siglo de Oro; no obstante, si realmente existió tal
pronunciación prevocálica, fue reemplazada analógicamente por /mil/.
No encontramos huellas del plural latino m T l i a (ej. d ú o m T l i a ) : así, en
español medieval únicamente registramos expresiones como dos m il(l),
etc., o dos vezes m ü (l), etc., de las que sólo la primera sobrevivirá más
allá de la Edad Media.

El término m illó n es un italianismo de fines del siglo xv; hasta ese momento se
usaba cuento con tal sentido.
 EL VERB O 153

3.6.2. O rd in a le s

D e lo s o r d i n a l e s la tin o s p o c o s p e rs is te n en e sp a ñ o l c o m o n u m e ra le s , si
b ie n es c ie r to q u e a lg u n o s m á s h a n s o b r e v iv id o c o m o s u s ta n tiv o s ( e j. s e x t a
( h o r a ) > s i e s ta , d e c i m u > d ie z m o ). p r T m u s (q u e p e rs is te c o m o el s u s ta n tiv o
p r im o ) fu e s u s titu id o e n g ra n p a rte d e la R o m a n ia O c c id e n ta l p o r pr T m á r iu s,
o rig in a ria m e n te « d e p rim e ra fila » ; d e a h í p r im e r (o ), -a. secundus > se g u n d o .
t e r t iu s fu e re e m p la z a d o p o r te r t iá r iu s (> te r c e r fo ] , -a). QUÁRTUS > q u a r to ,
m á s ta rd e cu a rto . qu T n t u s > q u in to .
L o s re s ta n te s o rd in a le s d el c a s te lla n o so n fo rm a s cu lta s: sex to , s é p tim o , o c ­
ta vo , etc., a u n q u e e n la é p o c a m e d ie v a l e x is tía ta m b ié n u n a se rie en -e n o (ses-
se n o , se te n o , o c h e n o , etc.), d e la q u e c o n se rv a m o s n o v e n o (ju n to co n lo s n o m i-
n a liz a d o s d e c e n a , d o c e n a , c u a re n te n a ). N o o b sta n te , e sp e c ia lm e n te d e « o n c e » e n
a d e la n te , el c a ste lla n o se sirv e a m e n u d o d e n u m e ra le s c a rd in a le s a los q u e c o n ­
fie re c a rá c te r d e o rd in a le s.

3 .6 .3 . M ú l t ip l o s y p a r t it iv o s

E l ú n ico m ú l ti p lo q u e lle g a al e sp a ñ o l es d o b le (< duplus, q ue C o ra m in a s

y P a sc u a l [1 9 8 0 -1 9 9 1 , s.v. dos] s u p o n e n h a su frid o u n a d is im ila c ió n /ó /.../o / >
/ó/.../ef). O tras fo rm a s (ej. sim p le, d u p lo , triple, cu á d ru p lo , m ú ltip lel-o) so n cultas.
E n tre lo s n u m e ra le s p a r t it iv o s , só lo m ita d (< m e d ié t á t e ) es p a trim o n ia l;
te rc io es u n a fo rm a c u lta . E n los re s ta n te s c aso s el e sp a ñ o l re c u rre a u n n u m e ra l
o rd in a l, a v e ces en c o m b in a c ió n c o n p a r te {un c u a rto , la c u a rta p a r te , etc.), si
b ie n en los le n g u a je s té c n ic o s el d e n o m in a d o r d e u n a fra c c ió n se c a ra c te riz a p o r
el su fijo -avo: d o s d o z a v o s , etc.

3.7. E l v e rb o

E n c o m p a ra c ió n c o n el s iste m a n o m in a l ( 3 . 2 ) , el v erb a l se h a c o n se rv a d o
b ie n e n las le n g u a s ro m á n ic a s , in c lu id a la e sp a ñ o la . A sí, a p e s a r de q u e las te r­
m in a c io n e s d e la p a siv a la tin a se p e rd ie ro n c o m p le ta m e n te (v é a se 3 . 7 . 1 ) , el cas-
te lla n e - h a h e re d a d o c a si to d o s lo s m o rfe m a s q u e e x p re s a b a n las n o c io n e s de~p er-
so n a /n ú m e ro ( 3 . 7 . 2 ) , a sp e c to ( 3 . 7 . 3 ) , tie m p o ( 3 . 7 . 4 ) y m o d o ( 3 . 7 . 5 ) ; a d e m á s, su
siste m a se h a h e c h o , en c ie rto s a sp e c to s, m ás c o m p le jo q u e el latin o (se h a c re ­
a d o u n ti e m p o « p e r f e c t o » a d e m á s d e l « p r e t é r i t o » [ 3 . 7 . 3 ] , u n c o n d ic i o n a l
[ 3 . 7 . 7 . 4 . 2 ] , y un fu tu ro d e su b ju n tiv o [ 3 . 7 . 7 . 4 . 3 ] ) .
154 M O R F O S IN T A X I S

3.7.1. V oz

El latín c lá sic o p o se ía f o r m a s p a siv a s s in té tic a s tan só lo p a ra los tie m p o s

p r e s e n te , im p e r f e c to y f u t u r o , d e in d i c a ti v o y s u b j u n t i v o ( a m o r , amábar,

a m á b o r , a m e r , a m á r e r ); la p a siv a d e l d e n o m in a d o te m a d e p e rfe c to se c o n s tru ía

a n a lític a m e n te medif>ntp Ia c o n ju g a
( a m á t u s ) y a lg u n a s ;/ha s i d o
a m a d o » ). E n la tín h a to d o s
los tie m p o s, m e rc e d Dor c o m ­
p a ra c ió n c o n cárus p resen te
(« é l es am ado»'), a m 0 «él era
a m a d o » , e tc .; e llo c is, c o m o
AMÁTUS FUIT « él fue/ d o » , etc.
El español h a 1 e n su to -
ta lid a d (es a m a d o , e n m ayor
p ro f u s ió n o tro s tip o dose del
c u a si-re fle x iv o se, d< lu g ar de
la p e rífra s is s e r + pa, 1 lleg ad o
a e sp e c ia liz a rs e s e r ■ e sta r +
p a r tic ip io , q u e o frec stá ínti-
m á m e n te re la c io n a d ; oca m o-
d e m a , e n tre io s p ap t istan c ia s
(v é a s e M e n d e lo ff 19i

3 .7 .2 . P e r s o n a /nún

L a s m a rc a s de /m as v e r-
b a le s , e x c e p to al prei / que obe­
d e c e n al c a m b io f o n o ló g ic o . A s í p u e s , d e ja n d o a u n la d o e l p r e t é r i to (h a s ta
3 .7 .7 .5 ), las tra n s fo rm a c io n e s q u e se h a n p ro d u c id o s o n la s sig u ie n te s:

1.a s i n g u l a r -o > /o/ (ej. c a n t o > canto)

-M se p i e r d e (ej. c a n t a b a m > cantaba)
2.a s i n g u l a r _________ -s > / s / (ej. c a n t e s > cantes)
3.a singular -T s o b r e v i v e h a s t a el s i g l o x ii (ej. v e n i t > vinet [Auto de los
Reyes Magos (ARM) 19; = vienet)] y, a p a r t i r d e e n t o n c e s ,
d e s a p a r e c e (viene).
1." p l u r a l - m u s > / m o s / (ej. c a n t a m u s > cantamos)
2 .a plural -Tis > e s p . m e d . / d e s / ( v é a s e m á s a b a j o ) .
3.a p l u r a l -NT > In/ (ej. c a n t a b a n t > cantaban)
 L-X VI-RBO 155

E n re a lid a d , tan só lo re q u ie re c o m e n ta rio la 2 : p e rs o n a d e p lu ra l, c u y a /d /

fue e lim in a d a fin a lm e n te (c o n los c o n s ig u ie n te s a ju s te s e n las v o c a le s a d y a c e n ­
tes), q u iz á p o r la p ro life ra c ió n e n el u so d e e sta s fo rm a s v e rb ale s; y e s q u e la u ti­
liz a c ió n c a d a v ez m á s a m p lia d e v o s p a ra u n a so la p e rs o n a e n el trato (d e fe re n -
c ia l) p re c is a b a el v e rb o e n p lu ra l ( v é a s e 3 .5 .1 .1 ). C o n to d o , al c o n s id e r a r la
e v o lu c ió n d e e sta d e sin e n c ia , es p re c is o d is tin g u ir e n tre a q u e llo s c aso s e n los q u e
la a n tig u a /-d e s / se e n c o n tra b a in m e d ia ta m e n te d e sp u é s d el a c e n to (fo rm a s p aro -
x íto n a s, ej. c a n ta d e s , c a n te d e s, c a n ta r e d e s) y a q u e llo s o tro s e n los q u e el a c e n to
re c a ía so b re la síla b a a n te p e n ú ltim a (fo rm a s p ro p a ro x íto n a s, ej. c a n tá v a d e s , ca n -
tá ra d e s, c a n tá s se d e s, c a n tá r e d e s).

3 .7 .2 .1 . F o rm a s p a r o x íto n o s d e la 2." p e r s o n a d e l p lu r a l

E l p rim e r tip o su frió la p é rd id a d e /d / y a d u ra n te el sig lo x iv , a u n q u e só lo

de m o d o o c a sio n a l; e s e n los d o s p rim e ro s te rc io s d el x v c u a n d o el fe n ó m e n o se
m a n ifie sta c o n in te n sid a d . E l h ia to re s u lta n te se re s o lv ió casi in m e d ia ta m e n te en
u n a p ro n u n c ia c ió n m o n o s ilá b ic a , p o r v ía d e a s im ila c ió n (ej. -a e s > -á s ) o d e d i­
sim ila c ió n /re d u c c ió n d el h ia to (ej. -a e s > -a is). L as d e sin e n c ia s a fe c ta d a s fu e ro n
las sig u ie n te s:

-ades (pres. de ind. de los verbos en -a r, pres. de subj. de los verbos en -e rl-ir:
ca n ta des > can ta es > ca n tá is/ca n tá s)
-edcs (pres. de ind. de los verbos en -er, pres. de subj. de los verbos en -a r, fut.:
ej. ca n ta re d e s > ca n ta rees > c a rta ré is /c a n ta ré s .
-id es (pres. de ind. de los verbos en -ir: ej. s a lid e s > * sa líe s > s a lís),
sod es (pres. de ind. de s e (e )r: sod es > soes > so is/so s).

El c u a d ro q u e fig u ra a c o n tin u a c ió n re s u m e la c ro n o lo g ía d e las fo rm a s de la

2 : p e rso n a de p lu ra l q u e se in sc rib e n en e ste g ru p o (o rig in a ria m e n te p aro x íto n o ):

Latín Orig. del esp. 1400-1470 1470-1550 1550-

C an tatis can ta des ca n ta d es cantaes ca n tá is

ca n ta es ca n tá is
cantás

A p a rtir de. m e d ia d o s del s ig ln yvt p.l e sp a ñ o l p e n in s u la r se s ir v ió de fn r-

m as d is im ila d a s (c a n tá is , e tc .), e x c e p to c u a n d o só lo la a s im ila d a e ra p o s ib le (s a ­
lís). S in e m b a rg o , e n las z o n a s a m e ric a n a s de v o se o (e sto e s, d o n d e se u s a b a la
2- p e rs o n a p lu ra l p a ra el tra ta m ie n to s in g u la r no d e fe re n c ia l [v é a se 3 .5 .1 .1 ]), se
im p u sie ro n los m o d e lo s a sim ila d o s (v o s) c a n tá s, (vo s) m e té s, e tc ., q u e to d a v ía se
e m p le a n . P a ra m á s d e ta lle s , v é a se D w o rk in 1988a.
L a 2 .a p e rs o n a p lu ra l d el im p e ra tiv o la tin o se a c e n tu a b a en la p e n ú ltim a sí­
laba, p e ro re s u lta d ifíc il p re c is a r su e v o lu c ió n , y a q u e se d o c u m e n ta m u y p o c o e n
156 M OR F O S IN TA X IS

lo s te x to s m e d ie v a le s . E l e sp a ñ o l p re lite ra rio d e ja e n tre v e r fo rm a s c o m o c a n ta d e

(< c a n t á t e ), q u e a m e n u d o p e rd ía su /- e / (v é a s e 2 .4 .3 .2 ) y d a b a o rig e n a c a n ta d ,
s o lu c ió n p re d o m in a n te e n la é p o c a m e d ie v a l y m o d e rn a ; n o o b s ta n te , e se p re lite ­
ra rio c a n ta d e p ro b a b le m e n te fu e ta m b ié n el a n te c e s o r (c o n p é rd id a d e la /d / y
a s im ila c ió n /á e / > /á /) d e u n im p e ra tiv o f r e c u e n te e n el S ig lo d e O ro : c a n tó
(ig u a lm e n te m e té , sa lí), q u e so b re v iv e e n el u so p e n in s u la r a c tu a l só lo c u a n d o va
se g u id o d el re fle x iv o o s (ej. le v a n ta o s ), p e ro q u e se h a c o n v e rtid o e n el p re fe rid o
e n las áreas a m e ric a n a s d e vo seo .

3 .1 2 .2 . F o rm a s p r o p a r o x íto n a s d e la 2 “ p e r s o n a d e l p lu r a l

L a s fo rm a s m e d ie v a le s p ro p a ro x íto n a s d e 2 .a p e rs o n a d e p lu ra l p ro v ie n e n
g e n e ra lm e n te d e fo rm a s la tin a s a c e n tu a d a s e n la p e n ú ltim a s íla b a , q u e fu e r o n
m o d ific a d a s e n la tín v u lg a r p a ra a sí a d e c u a rla s al m o d e lo d e las d e l . ’-3 .a p e rs o n a
d e s in g u la r y d e 3 .a d e p lu ra l; y es q u e e n esta s p e rs o n a s el a c e n to re c a ía so b re
la s íla b a q u e se g u ía in m e d ia ta m e n te a la ra íz ( c a n t a b á t i s > c a n t á b a t i s ). L o s s i­
g u ie n te s tie m p o s se h a n v is to a fe c ta d o s:

imp. de ind. de los verbos en -ar c a n tá v a d e s

imp. de ind. de los verbos en -e rj-ir tem íades (también tem íedes, -iédes,
véase 3.7.7.3.1)
condic. (de todos los verbos) c a n ta r ía d e s (también ca n ta ríe d e s,
-iéd es, véase 3.7.7.4.2)
plus, de los verbos en -ar c a n tá ra d e s
plus, de los verbos er, -e ij-ir tem ié vades
imp. de subj. de los verbos en -ar c a n tá sse d e s
imp. de subj. de los verbos en -e r/-ir tem ié ssed e s
fut. de subj. de ios verbos en -ar c a n tá re d e s
fut. de subj. de los verbos en -e rj-ir tem ié re d e s

M a n tu v ie ro n su /d / h a s ta el S ig lo d e O ro y, a u n q u e e m p ie z a n a a p a re c e r
fo rm a s sin ese fo n e m a y a en el s ig lo x v i (c o n la c o n s ig u ie n te m o d ific a c ió n d e la s
v o c a le s q u e q u e d a b a n e n h ia to , p o r d is im ila c ió n [p o r ej. c a n ta v a is ] , o a s im ila c ió n
[p o r ej. c a n ta v a s ]), so n m e n o s fre c u e n te s q u e a q u é lla s q u e lo c o n se rv a n ; e s ta si­
tu a c ió n se m a n tie n e h a s ta fin e s d e l x v n , m o m e n to e n q u e lo s re s u lta d o s c o n /d /
d e sa p a re c e n . A p a rtir d e e n to n c e s, e n el u so p e n in s u la r só lo p e rs iste n las v a ria n -
te s d is im ila d a s , e n ta n to q u e en la s á re a s a m e ric a n a s d e v o s e o se p re firie ro n las
a s im ila d a s (id é n tic a s a la s d e 2 .a s in g .), q u e c o n tin ú a n h a s ta la a c tu a lid a d . P o r
o tro la d o , e n la P e n ín s u la e s ta s fo rm a s v e rb a le s te r m in a r o n p o r u s a rs e ú n ic a ­
m e n te c o n v a lo r d e p lu ra l y, p o r ta n to , se re q u e ría q u e m a n tu v ie s e n u n a c la ra d i­
fe re n c ia re s p e c to a la 2 .a p e rs o n a d e s in g u la r; e n c a m b io , e n A m é ric a se a p lic a ­
b a n ta m b ié n al s in g u la r (v é a se 3 .5 .1 .1 ), lo q u e p e rm itía q u e se c o n fu n d ie ra n , sin
d a ñ o s, c o n las fo rm a s o rig in a ria s d e la 2 .“ p e rs o n a s in g u la r h e re d a d a s d el e s p a ­
 EL VERBO 157

ñol m e d iev al (así, p o r ejem pL o, los a n tig u o s c a n ta r a s y c a n tá v a d e s c o n flu y e n en

el c o n tin e n te a m e r ic a n o en c a n ta b a s ). E n e ste se n tid o , p o d ría a le g a rs e q u e la
fa lta de d is tin c ió n e n tre ta n ta s fo rm a s v e rb a le s d e 2 .“ p e n u ria d e s in g u la r y de
p lu ral (h istó ric a m e n te ) fo m e n tó la in d ife re n c ia c ió n en treo ío s p ro n o m b re s su je to
c o rre s p o n d ie n te s (tú y vo s). V é a se L a p e sa 1970.
L a e v o lu c ió n d e las fo rm a s p ro p a ro x íto n a s d e 2:' p e rs o n a d e p lu ra l pu ed e
re s u m irse e n lo s s ig u ie n te s e je m p lo s:

cantabais (Península)
c a nt a ba t is > esp. med. cantávades
cantabas (América)

cantarais (Península)
CANTAVERATIS > e s p . med. cantárades .
cantaras (América)

L a 2:' p e rs o n a p lu ra l d e l fu tu ro d e su b ju n tiv o a c tu a b a d e m a n e ra lig e ra m e n te

d ife re n te a las re s ta n te s fo rm a s p ro p a ro x íto n a s q u e h e m o s e sta d o e x a m in a n d o .
A d e m á s d e la e sp e ra b le c a n tá r e d e s d el S ig lo d e O ro , y de las v aria n tes o c a s io n a ­
les sin /d/, ca n ta re is y c a n ta re s, e n c o n tra m o s o tra s e n las q u e se h a m a n te n id o esta
c o n so n a n te y q u e h a n c o n o c id o la sín c o p a d e la /e / p o stó n ic a : c a n ta rd es.
P a ra u n e stu d io m á s d e ta lla d o d e las fo rm a s v e rb a le s d e 2 .a p e rs o n a p lu ra l,
v é ase B la y lo c k 1986, D w o rk in 1988b, M a lk ie l 1949, M a ríc z a k 1976.

3.7 .3 . A specto

E n el s iste m a la tin o (v éa se G a rc ía H e rn á n d e z 1977), la c a te g o ría a sp e c tu a l

e ra tan im p o rta n te c o m o la te m p o ra l. D e h e c h o , p u e d e s o s te n e rs e q u e e l a sp e c to ,
q u e p e rm ite m o s tra r el d ife re n te m o d o e n q u e p e rc ib im o s la re a liz a c ió n d e las a c ­
c io n e s y h e c h o s, e ra m á s im p o rta n te q u e el tie m p o , q u e p o sib ilita la re fe re n c ia
te m p o ra l d el su c e s o (e n re la c ió n c o n el m o m e n to e n q u e se h a b la ). L as p rin c ip a ­
les o p o sic io n e s a s p e c tu a le s q u e se o b se rv a n e n el v e rb o la tin o se p ro d u c ía n e n ­
tre las fo rm a s p e r fe c tiv a s e im p e r fe c tiv a s.
L as fo rm a s v e rb a le s p e rfe c tiv a s in d ic a n a c o n te c im ie n to s c u y o c o m ie n z o o
fin a p re c ia m o s , e n ta n to las im p e rfe c tiv a s , e n c a m b io , a lu d e n a a q u e llo s n o lim i-
ta d o s p o r tales n o c io n e s , e sto es, q u e c o n s id e ra m o s se e x tie n d e n d u ra n te un p e-
río d o in d e te rm in a d o d e tie m p o . E sta o p o s ic ió n a sp e c tu a l h a so b re v iv id o e n el e s ­
p a ñ o l m o d e rn o , p e ro h o y en d ía tan só lo d is p o n e m o s d e ella , p o r e n te ro , e n el
ám b ito del p a sa d o . A sí, lo s su c e so s a n te rio re s al in s ta n te e n q u e h a b la m o s h an
de m a rc a rse (o b lig a to ria m e n te ) b ie n c o m o p e rfe c to s (ej. c a n tó ) o bien c o m o im ­
p e rfe c to s (ej. c a n ta b a ), m ie n tra s q u e p a ra el p re s e n te y fu tu ro tal d ife re n c ia tie n e
tan sólo c a rá c te r o p c io n a l: el p re s e n te d ig o , n o m a rc a d o a s p e c tu a lm e n te , p u e d e
158 MOR FO SINT AX IS

s u s titu irse , si a sí !o d e se a m o s, p o r el p e rfe c to h e d ic h o , o p o r la lo c u c ió n c o n v a ­

lo r im p e rfe c tiv o esto y d ic ie n d o q u e . P a ra las re la c io n e s e n tre a s p e c to y tie m p o en
e s p a ñ o l, v é a se T o g e b y 1963.
D e ja n d o a un lad o , p o r el m o m e n to , la c o n s id e ra c ió n d e ta lla d a d el tie m p o
(h a s ta 3 .7 .4 ) y el m o d o (h a s ta 3 .7 .5 ), el s iste m a v e rb al la tin o se p u e d e d e s c rib ir
c o m o sig u e:

Indicativo Subjuntivo

Imperfectivo Perfectivo Imperfectivo Perfectivo

Anterior CANTAVERAM CANTAVISSEM

Pretérito CANTABAM CANTA vi CANTAREM CANTÁVERIM
Presente CANTO CANTA VI CANTEM CANTÁVERIM
Futuro CANTÁBO CANTÁVERO

L a s fo r m a s e tiq u e ta d a s c o m o « a n te rio re s » e x p re s a n a c c io n e s c o n c lu id a s
c o n a n te rio rid a d a a lg ú n m o m e n to « p a sa d o » p re e s ta b le c id o (e s to e s, se c o rr e s ­
p o n d e n c o n lo q u e tra d ic io n a lm e n te se d e n o m in a « p lu s c u a m p e rfe c to » ). D e b e te ­
n e rs e e n c u e n ta q u e el s is te m a q u e a c a b a m o s d e e x p o n e r p re s e n ta a lg u n o s « d e ­
f e c t o s » : la s f o r m a s canta vi y c a n t á v e r im fu n c io n a b a n , a d e m á s de co m o
p re s e n te p e rfe c tiv o (e q u iv a le n te e n esp . m o d . a h e c a n ta d o , h a y a c a n ta d o ), c o m o
p re té rito p e rfe c tiv o (e q u iv a le n te en esp . m o d . a c a n té y c a n ta r a l c a n ta s e ).
P o d e m o s c o m p ro b a r en e sto s e je m p lo s q u e la p e rfe c tiv id a d (p o r o p o sic ió n
a la im p e rfe c tiv id a d ) se m a r c a in c re m e n ta n d o el ra d ic a l p o r m e d io d e -v -, si b ie n
e n o tra s c o n ju g a c io n e s se a c u d e a p ro c e d im ie n to s d is tin to s (v é a s e 3 .7 .7 .5 .2 ). N o
o b sta n te , c o n la c re c ie n te s u b o rd in a c ió n d e l a s p e c to al tie m p o e n el v e rb o la tin o ,
a m e n u d o se s u p rim ie ro n lo s e x p o n e n te s d e p e rfe c tiv id a d (a q u í -v -); d e h e c h o ,
h a y p ru e b a s de q u e las fo rm a s n o in c re m e n ta d a s se c o n v e rtía n , c a d a v e z m á s a s i­
d u a m e n te , e n n o r m a le s e n el la tín h a b la d o (e j. cantáram por cantáveram ,
cantássem por c a n t á v iss e m ) e in c lu s o lle g a b a n a e m p le a rs e c o n c ie r ta f r e c u e n ­
c ia en la e s c ritu ra (p o r ej. en la s c a rta s d e C ic e ró n ). E s ta u n if o rm iz a c ió n d e los
ra d ic a le s v e rb a le s (e sto es, el u so d e la m is m a ra íz [a q u í c a n t - ] , c o n in d e p e n ­
d e n c ia d el a s p e c to v e rb a l) n o só lo se p ro d u jo e n el la tín h a b la d o , sin o q u e la p e r­
fe c tiv id a d te rm in ó p o r se ñ a la rs e c a d a v e z m á s m e d ia n te m e c a n is m o s su s ta n c ia l-
m e n te d ife re n te s. A sí, e n los v e rb o s tra n sitiv o s, e sto se lo g ró p o r el e m p le o de
fo r m a s d e habere « te n e r » ju n to c o n u n p a rtic ip io : ej. habeo cantátum por
canta v i « h e c a n ta d o » . A l p rin c ip io , ta le s c o n s tru c c io n e s m a n te n ía n u n a n o c ió n
d e p o s e s ió n y, p o r ta n to , só lo e ra n p o sib le s c u a n d o el su je to e ra p e rs o n a l y h a b ía
u n o b je to d ire c to p a te n te (la c o s a p o se íd a ): habeo cultellum com parátum e q u i­
v a lía p ro b a b le m e n te a e l c u c h illo lo te n g o c o m p ra d o . S in e m b a rg o , el c o m p o ­
n e n te s e m á n tic o d e « p o s e s ió n » se d e b ilita d e m o d o p ro g re siv o , h a s ta e l p u n to d e
q u e , e n el la tín h a b la d o , habere a c a b a u s á n d o s e c o n p a rtic ip io s c u y o sig n ific a d o
 EL VERBO 159

e ra in c o m p a tib le c o n a q u e lla n o c ió n , c o m o p o r e je m p lo h a b e o i l l u d a u d I t u m ,
q u e s e m á n tic a m e n te e stá y a p ró x im o al e sp a ñ o l m o d e rn o lo he oído; se c o m p le ta
la c re a c ió n d e las fo rm a s v erb a le s d e « p e rfe c to c o m p u e s to » c u a n d o d a m o s co n
c aso s c o m o h a b e r e + p a rtic ip io sin o b je to d ire c to (ej. h a b e o i n t e l l e c t l m , co n
el se n tid o d e i n t e l l e x í " « h e e n te n d id o » ). E sa n o c ió n d e « p o se s ió n » , in h e re n te
o rig in a ria m e n te a la c o n stru c c ió n , p e rm ite e n te n d e r p o r q u é e n el c u rso d e v ario s
sig lo s, h a sta b ie n a v a n z a d a la E d a d M e d ia , el p a rtic ip io c o n c u e rd a en n ú m e ro y
g é n e ro c o n el o b je to d ire c to : así, d el latín v u lg a r h a b e o v a c c a m c o m p a r á t a m , el
e sp a ñ o l m e d iev al h e re d a com prada he una vaca; la c o n c o rd a n c ia d e ja g r a d u a l­
m e n te d e re s p e ta rs e y el p a rtic ip io se c o n v ie rte en in v a ria b le e n los sig lo s x i i i -
x v (v éase M e n é n d e z P id a l 1964b: 3 6 0 -3 6 1 ; P o u n ta in 1985).
L a p e r íf r a s is h a b e r e + p a r tic ip io , d e a c u e r d o c o n su s o r íg e n e s , s ig u ió
s ie n d o a p ro p ia d a d u ra n te sig lo s , p e ro ú n ic a m e n te p a ra v e rb o s tra n sitiv o s . L a s
fo rm a s p e rfe c tiv a s d e lo s v e rb o s in tra n sitiv o s (ej. v e n T « h e v e n id o » ) fu e ro n r e ­
e m p la z a d a s en la tín h a b la d o p o r c o n s tru c c io n e s d e e s s e + p a rtic ip io , p ro c e s o q u e
q u iz á re p re s e n te la g e n e ra liz a c ió n d e u n a e s tru c tu ra a d e c u a d a e n p rin c ip io ta n
só lo p a ra los v e rb o s d e p o n e n te s (ej. m o r t u u s e s t «él h a m u e rto » ) a o tro s in tra n ­
sitiv o s (fin a lm e n te a to d o s los re s ta n te s ) (ej. v e n T t u s e s t « él h a v e n id o » ). T al
p ro c e d e n c ia e x p lic a ría el h e c h o d e q u e a tra v é s d e la h is to ria d e l e sp a ñ o l (y d e
otras le n g u as ro m a n c e s), e sta p e rífra s is m u e s tre c o n c o rd a n c ia d el p a rtic ip io c o n
el su je to (en g é n e ro y n ú m e ro ): esp . m ed . venidos son « e llo s h a n v e n id o » . E n la
E d a d M e d ia d o c u m e n ta m o s a lg u n a v ez e je m p lo s d e (h)an venido, e tc., p e ro en la
m a y o r p a rte d e lo s c a so s , ser c o n tin ú a u tiliz á n d o se c o m o a u x ilia r e n las fo rm a s
p e rfe c ta s d e lo s in tra n sitiv o s h a s ta el sig lo x v i, si b ie n es c ie rto q u e e x p re s io n e s
c o m o es llegado « él h a lle g a d o » so n y a p o c o u su a le s e n el x v n y d e sa p a re c e n
m e d ia d o ese sig lo . P a ra el e m p le o d e a u x ilia re s p e rfe c to s, v é a se E n g la n d 1982.
P o u n ta in 1985.
P o r o tro la d o , h a d e q u e d a r c la ro q u e , a u n q u e e l c a so m á s n o ta b le d e re e s ­
tru c tu ra c ió n e n el la tín h a b la d o (y p ro b a b le m e n te e l m á s te m p ra n o ) es el q u e s u ­
p o n e la s u s titu c ió n d e cantávT por habeo cantátum , e ste tip o d e re a ju ste a fe c ­
ta b a p o te n c ia lm e n te a to d a s la s fo r m a s v e rb a le s p e rf e c tiv a s q u e h e m o s
e n u n c ia d o al c o m ie n z o d e e s ta s e c c ió n . T o d o in d ic a q u e la c o n stru c c ió n habere

o e s s e + p a rtic ip io fu e a p lic á n d o se g ra d u a lm e n te a lo s d ife re n te s tie m p o s y m o ­

d o s, de m a n e ra q u e , h a c ia e l sig lo x m , h a b ía n te n id o lu g a r la s sig u ie n te s s u s titu ­
cio n es:

Latín clásico Latín hablado Español medieval

CA N T A V ER A M * h a b u T /h a b é b a m cantátum o v e/a v ía cantado

cantávT habeo cantátum he cantado
C A NT AV ER O habere habeo cantátum avi é c antado
C A NT ÁV IS SE M *HABUISSEM CANTÁTUM oviesse cantado
ca n tá v e r im * H A B E A M CA N T Á T U M a ra cantado
160 M ORF OS I N I AXIS

Latín clásico Latín hablado Español medieval

IVERAM *ERAM "ÍTUM era ido

[VI *SUM ÍTUM so ido
i VERO * essere habeó Tt u m seré ido
T v is s e m *f u is s e m 7 tum fu e s s e ido
T verim *se d e a m 7 tum sea ido

A d e m á s d e las fo rm a s d el la tín h a b la d o q u e a c a b a m o s d e c o n sig n a r, es p re ­

c is o te n e r e n c u e n ta q u e p ro b a b le m e n te e x is tió un « c o n d ic io n a l p e rfe c to » , del
tip o * h a b é r e habébam cantátum , d e d o n d e p ro v e n d ría el m e d ie v a l a v ría c a n ­
ta d o . Ig u a lm e n te , e n a lg ú n m o m e n to su rg ió un « fu tu ro p e rfe c to d e su b ju n tiv o » ,
b a s a d o e n u n a p e rífra s is c o m o * h a b u e r i m / h a b u e r ó c a n t á t u m , q u e d a lu g a r al
m e d ie v a l o v ie r (e ) c a n ta d o . P a ra fu tu ro y c o n d ic io n a l, v é a s e 3 .7 .7 .4 ; a c e rc a d e la
e v o lu c ió n d e a u x ilia re s e n el la tín h a b la d o , v é a s e V in c e n t 1982.
A p e s a r d e lo v is to h a s ta a h o ra , h a y q u e s u b r a y a r q u e n o to d a s la s fo rm a s
la tin a s d e p e rf e c to c a y e ro n e n d e s u s o ; así, c a n t á v e r a m , c a n t á v T y c a n t á v i s -
sem s ig u ie ro n e m p le á n d o s e c o n v a lo r p e rfe c tiv o :

1. c a n t á v e r a m (de ahí esp. cantara) retuvo el valor de «pluscuam perfecto de

indicativo» en el español m edieval y del Siglo de O ro (junto con avía can­

tado); sin em bargo, hoy en día apenas lo conserva en ciertas cláusulas su ­
bordinadas y tan sólo en registros escritos. A dem ás, es posible que cantara
com enzase a aplicarse ya en el latín hispánico com o condicional perfecto (a
veces condicional sim ple), papel que todavía desem peñó en ei español m e­
dieval y del Siglo de Oro, pero que el uso m oderno ha restringido a un p u ­
ñado de verbos (qu isiera , debiera, hubiera y, ocasionalm ente, pudiera). Para
los distintos valores asociados con cantara, etc. en diferentes épocas, véase
W rig h t 1932; p a ra el v a lo r s u b ju n tiv o de c a n ta r a , e tc ., v é a se 3 .7 .5 ,
3 .1 .1 3 .2 .
2 . c a n t á v T, aunque reem plazado por h a b e ó c a n t á t u m en el ám bito del pre­
sente perfectivo, siguió usándose com o pretérito perfectivo y dio lugar al es­
pañol m edieval y m oderno canté (véase 3.7.5).
3. c a n t á v i s s e m , reducido a c a n t á s s e m (véase m ás arriba), pasó de ser un
«pluscuam perfecto de subjuntivo» a «pretérito de subjuntivo» (tanto im p er­
fectivo com o perfectivo); este proceso arrancó probablem ente en oraciones
con d icio n ales y orig in ó el m edieval ca n ta s(se), m o d ern o cantase (véase
3.1 .1 3 .2 ).

C o m o re s u lta d o d e lo s a ju s te s e s tu d ia d o s e n e s te a p a rta d o , el sis te m a v e r­

b a l d e l e s p a ñ o l m e d ie v a l fu e el sig u ie n te :
 EL VE RB O 161

Indicativo Subjuntivo

Im perfectivo Perfectivo Im perfectivo Perfectivo

Anterior cantara/ove cantado/ oviesse cantado

avía cantado
Pretérito cantava canté cantas(s)e cantas(s)e
Presente canto he cantado cante aya cantado
Futuro cantaré avi é cantado cantare oviere cantado
C ondicional cantaríal-ie avría/avríe cantadoI
cantara

D e sd e e l sig lo x m h a s ta la a c tu a lid a d h a n sid o re la tiv a m e n te p o c a s la s m o ­

d ific a c io n e s q u e su frió el s is te m a te m p o ra l y a sp e c tu a l d el v e rb o e s p a ñ o l, q u e ,
p o r ta n to , n o se h a v is to a lte ra d o e n lo fu n d a m e n ta l. V eam o s c u á le s h a n s id o e so s
c a m b io s:

1. Las form as del «pluscuam perfecto» del tipo ove cantado (hoy hube cantado)
se han restringido a ciertas cláusulas tem porales y hoy en día sé circunscri­
ben a los registros escritos del lenguaje.
2. El futuro de subjuntivo y el futuro perfecto de subjuntivo han desaparecido
del idioma, excepto en expresiones fosilizadas. Y si bien estos tiem pos m an­
tuvieron su funcionalidad durante la Edad M edia y el Siglo de O ro, a partir
del siglo x v i i i entraron en franca decadencia y fueron elim inados general­
m ente en favor de cante y haya cantado, aunque a veces (en la prótasis de
oraciones condicionales) se opta por canto y he cantado (véase 3.7.7.4.3).
3. C antara ha sido transferido del m odo indicativo al subjuntivo (véase 3.7.5,
3 .1 .1 3 .2 ) y ha perdido sus valores de «pluscuam perfecto» y condicional
(véase mas arriba, en este m ism o apartado).

E s ta re e s tru c tu ra c ió n h a c o n fig u ra d o e l s is te m a v e rb a l d e la le n g u a m o ­
d e rn a e stá n d a r, q u e re s p o n d e al e sq u e m a :

Indicativo Subjuntivo

Im perfectivo Perfectivo Im perfectivo Perfectivo

A nterior (hube cantado) hubiese cantado

había cantado
Pretérito cantaba canté cantase/cantara cantase/cantara
Presente canto he cantado cante haya cantado
Futuro cantaré habré cantado (cantare) (h u b ie r e c a n ta d o )
C ondicional cantaría habría cantado
162 MORFO SINT AX IS

P o d e m o s a p re c ia r c ie rta s d ife re n c ia s, c o n re s p e c to al e stá n d a r, en el e s p a ­

ñol d e A m é ric a y en a lg u n a s v a rie d a d e s p e n in s u la re s o c c id e n ta le s . L a m á s s ig n i­
fic a tiv a es q u e m u c h o s h a b la n te s h is p a n o a m e r ic a n o s u sa n c a n té n o s ó lo c o m o
p re té rito p e rfe c tiv o , sin o ta m b ié n c o m o p re s e n te p e rfe c tiv o , p re f irié n d o lo a he
c a n ta d o (v é a s e H a rris 1982); a sí p u e s, c a n té m a n tie n e , e n e sa s v a rie d a d e s d el e s ­
p a ñ o l, la d o b le fu n c ió n d e su a n te c e s o r c a n t á v í.

A d e m á s de las fo rm a s q u e e x p re s a n u n a s p e c to p e rfe c tiv o , el e s p a ñ o l h a

a d q u irid o u na se rie d e e lla s q u e sirv e n p a ra in d ic a r lo q u e g e n e ra lm e n te se c o ­
n o c e c o m o a sp e c to « p ro g re siv o » , p o r lo c o m ú n c o n s tru id a s c o n e s ta r + g e ru n d io .
E s ta s p e rífra s is ra ra v e z so n o b lig a to ria s , p u e s a lte rn a n o p c io n a lm e n te c o n f o r ­
m a s v e rb a le s sim p le s c u a n d o el h a b la n te q u ie re re s a lta r q u e , a su ju ic io , u n h e ­
c h o e s tá (o e stu v o , o e sta rá ) « re a lm e n te e n c u rs o » . T al e n fo q u e d e u n s u c e s o n o
se lim ita a a c o n te c im ie n to s q u e tie n e n lu g a r en el m o m e n to e n q u e se h a b la , sin o
ta m b ié n a h e c h o s p a s a d o s y fu tu ro s (e stu v e e s p e r a n d o , e s ta r é h a b la n d o ). E s m á s,
el a s p e c to p ro g re siv o e s c o m p a tib le ta n to c o n el a s p e c to p e rfe c tiv o c o m o c o n el
im p e rfe c tiv o ; así, p o r e je m p lo , u n h e c h o p a s a d o q u e se c o n te m p la d u ra n te su r e a ­
liz a c ió n en u n o s lím ite s d e tie m p o c o n o c id o s o im p líc ito s p u e d e e x p re s a rs e p o r
m e d io d e c o n s tru c c io n e s c o m o e s tu v o e s p e r a n d o (d e s d e el m o m e n to x al m o ­
m e n to y ) , m ie n tra s u n h e c h o p a sa d o v isto d u ra n te su re a liz a c ió n , p e ro sin a te n ­
d e r a lo s lím ite s te m p o ra le s e x p líc ito s o im p líc ito s , se e x p re s a rá c o n e sta b a e s­
p e r a n d o (y p u e d e q u e to d a v í a lo e s té ; c u a n d o le v i; e t c .) . O t r a s l e n g u a s
ro m á n ic a s (g a lle g o , p o rtu g u é s , ita lia n o ) d is p o n e n ta m b ié n d e fo rm a s p ro g re siv a s ,
si b ie n el d e sa rro llo d e u n a s e rie c o m p le ta d e e lla s (in d e p e n d ie n te s d el tie m p o y
d e l a sp e c to p e rfe c tiv o ) p a re c e h a b e rs e p ro d u c id o e n sig lo s re c ie n te s y e x c lu s iv a ­
m e n te en e sp a ñ o l.

3 .7 .4 . T iempo

E l sis te m a te m p o ra l d e l e sp a ñ o l, al q u e n o s h e m o s re f e rid o y a al e s tu d ia r
el a s p e c to (3 .7 .3 ) es, e n lo fu n d a m e n ta l, m u y se m e ja n te al d el la tín c lá s ic o . L o
c ie rto es q u e , si b ie n lo s e x p o n e n te s de las d ife re n te s c a te g o ría s h a n c a m b ia d o en
a lg u n o s ca so s a lo la rg o d e los sig lo s, las c a te g o ría s e n sí (a n te rio r, p re té rito , p re ­
se n te , fu tu ro ) lo h a n h e c h o p o c o (v é a n s e los c u a d ro s d e 3 .7 .3 ); e n re a lid a d , las
" m á s im p o r ta n te s d ife re n c ia s - e n tre IatíB- y- casteüaftO sor la s s ig a ie a te s ;

1. La creación de un tiempo condicional en el latín hablado, probablemente en

una época en que la estructura gramatical de las oraciones indirectas estaba
sufriendo cambios muy importantes. El latín literario, reflejando sin duda
una práctica oral anterior, se sirvió de la llamada construcción de «acusa-
tivo+infinitivo» para el estilo indirecto; por ej.
 E!. VERBO 163

CREDO e u m v é n t ü r u m e s s e lit. «Creo que él está a punto de ve­

nir» = «Creo que él vendrá»
CREDEBAM e u m v e n t Ü r u m e s s e lit. «Creía que él estaba a punto de
venir» = «Creía que él vendría»

Sin embargo, para la primera de estas expresiones, el latín hablado terminó

por recurrir a un verbo en futuro de indicativo, tiempo que en la mayor parte
de la Romania (incluida Hispania) se formó mediante la combinación del in­
finitivo con el presente de indicativo de h a b e r e (véase 3.7.7.1.5)

CREDO QUOD v e n T r e HABET (> creo que vendrá)

Cuando el verbo principal estaba en tiempo pasado, las reglas de concordan­

cia temporal reclamaban el pretérito de h a b e r e en la cláusula subordinada:

CREDEBAM q u o d VEN1RE h a b e b a t (> creía que v en d ría )

Finalmente, se introdujo en el habla un condicional perfecto, basado en ¡a

nueva forma condicional del auxiliar perfectivo ( h a b e r e h a b e b a m o, en el
caso de los intransitivos, * e s s e r e h a b e b a m ) + participio: h a b ría c a n ta d o ,
se ría venido (más tarde, h a b ría venido).
2. La aparición de futuros de subjuntivo. Eí «futuro perfecto de indicativo» la­
tino ( c a n t á v e r o , habitualmente c a n t a r ó ) y el «perfecto de subjuntivo»
( C a n t a v e r i m , a menudo C a n t a r i m ) diferían sólo en la 1." persona de singu­
lar, pues en las restantes se utilizaban idénticas formas para ambos paradig­
mas (ej. c a n t á v e r i s ) . Aunque estos tiempos desaparecieron en la mayoría
de las variedades del latín hablado, se combinaron y se conservaron en el la­
tín hispánico, dando lugar al futuro de subjuntivo medieval:

CANTÁVERO/CANTÁVER1M > ca n ta re

En una etapa posterior, se creó un futuro perfecto de subjuntivo sobre el fu­

turo de subjuntivo del auxiliar (o v ie re < h a b u e r ó / h a b u e r i m ) + participio:
o v ie re c a n ta d o . Ya se ha mencionado (3.7.3) que tanto el futuro simple
como el compuesto de subjuntivo dejaron de emplearse en la etapa posterior
al Siglo de Oro.

-3t7:5:— M o u tr

L a c a te g o ría d e m o d o (« in d ic a tiv o » y « su b ju n tiv o » ) se h a m a n te n id o su s ­

ta n c ia lm e n te in ta c ta d u ra n te la e v o lu c ió n q u e llev a d e sd e el la tín h a sta el e sp a ñ o l
m o d e rn o . B ie n es v e rd a d q u e e x is te n a lg u n a s c o n s tru c c io n e s (ej. in te rro g a tiv a s
in d ire c ta s, c ie rta s c lá u su la s te m p o ra le s [ c u m v e n i s s e t . .. ] ) e n las q u e el la tín e x i­
g ía el m o d o su b ju n tiv o y el c a s te lla n o u sa el in d ic a tiv o y o tra s e n q u e la le n g u a
164 M OR F O S IN TA X IS

d e R o m a re q u e ría el e m p le o del in d ic a tiv o (ej. c lá u s u la s te m p o ra le s re fe rid a s al

fu tu ro [ u b i v e n i e t ...] ) y el e sp a ñ o l e m p le a el su b ju n tiv o (c u a n d o v e n g a ...); a p e ­
s a r de e llo , p u e d e a firm a rse q u e e s te m o d o c o n s e r v ó en e s p a ñ o l to d a su a n tig u a
v ita lid a d (e n su s d ife re n te s tie m p o s ).
E s tu d ia re m o s c o n d e ta lle lo s d is tin to s p a ra d ig m a s d e in d ic a tiv o y s u b ju n ­
tiv o en el a p a rta d o 3 .7 ,7 .1 -5 . A lo la rg o d e e sa s p á g in a s v e re m o s c ó m o a lg u n o s
de e llo s re m o n ta n a a n te c e d e n te s la tin o s q u e d e s e m p e ñ a b a n el m ism o p a p e l (p o r
ej. p re s e n te d e in d ic a tiv o , p re s e n te d e su b ju n tiv o , im p e rfe c to d e in d ic a tiv o , p re ­
té rito ), m ie n tra s q u e o tro s d e s c ie n d e n d e c re a c io n e s del la tín h a b la d o (ej. fu tu ro ,
c o n d ic io n a l, lo s « tie m p o s c o m p u e s to s » ) ; p o r ú ltim o , h a y ta m b ié n p a ra d ig m a s
q u e p ro v ie n e n d e o tro s c o n o c id o s e n la tín c lá s ic o , p e ro q u e h a n c a m b ia d o d e fu n ­
c ió n (ej, « p lu s c u a m p e rfe c to d e su b ju n tiv o » c a n t á v iss e m > « im p e rfe c to d e su b ­
ju n tiv o » c a n ta s e [v é a se ta m b ié n 3 .7 .3 ]). E l h e re d e ro e s p a ñ o l d e cantáveram re ­
p re s e n ta el ú n ic o e je m p lo d e d e s p la z a m ie n to d e m o d o .
C o m o a p u n ta m o s e n 3 .7 ,3 , la fo rm a a c a b a d a e n -ra (ej. c a n ta r a , sa lie ra )
h u n d e sus ra íc e s e n el « p lu s c u a m p e r fe c to de in d ic a tiv o » la tin o (ej. cantáveram ,
re d u c id o y a e n la tín v u lg a r a c a n t á r a [ m ] ) ; el m e d ie v a l c a n ta r a to d a v ía m a n tie n e
e s te v a lo r o rig in a rio , q u e y a a p a rtir d el sig lo x v n re s u lta e x tra ñ o y se lim ita a p e ­
n as a c ie rta s c lá u s u la s s u b o rd in a d a s e n re g istro s e sc rito s . A d e m á s , e n e l e sp a ñ o l
m e d ie v a l y d el S ig lo d e O ro , lo s e le m e n to s d e e ste p a ra d ig m a fig u ra b a n ta m b ié n
e n la c lá u s u la p rin c ip a l d e la s o ra c io n e s c o n d ic io n a le s q u e e x p re s a b a n im p ro b a ­
b ilid a d o im p o s ib ilid a d (e s to e s, c o n v a lo r c o n d ic io n a l o c o n d ic io n a l p e rfe c to ;
v é a se 3 ,9 ); la fo rm a -ra d e s e m p e ñ a a h o ra tal p a p e l ú n ic a m e n te e n u n o s c u a n to s
v e rb o s de u so fre c u e n te (h u b ie r a , d e b ie r a , q u is ie r a , a v e c e s p u d ie r a ). P o r lo q u e
a fe c ta al c a m b io d e m o d o (d e in d ic a tiv o a su b ju n tiv o ) el fe n ó m e n o e m p e z ó e n el
sig lo x iv , m o m e n to e n q u e re g is tra m o s e n la c lá u s u la s u b o r d in a d a de lo s tip o s
de o ra c ió n c o n d ic io n a l q u e a c a b a m o s d e c ita r lo s p rim e ro s e je m p lo s e n -ra; h a sta
e n to n c e s, e s a p o sic ió n h a b ía sid o o c u p a d a e x c lu s iv a m e n te p o r las e v o lu c io n e s en
-se. E n e l S ig lo d e O ro el a n tig u o p lu s c u a m p e r fe c to de in d ic a tiv o se h iz o e n e s ­
ta s o ra c io n e s m á s c o m ú n q u e el tie m p o o rig in a ria m e n te s u b ju n tiv o ; c o n to d o ,
ta rd ó e n e n tra r e n c o m p e tic ió n c o n la s fo rm a s e n -se e n o tra s c lá u s u la s q u e r e ­
c la m a b a n u n su b ju n tiv o p a sa d o . A sí, p o r e je m p lo , las fo rm a s e n -ra se g e n e ra li­
za n e n las c lá u s u la s fin a le s (ej. p a r a q u e s a lie r a ...) só lo a p a rtir d e l sig lo x v n .
H o y e n d ía c a n ta r a es m á s u s u a l e n e l h a b la q u e c a n ta s e y lo h a d e s p la z a d o c o m ­
p le ta m e n te e n a lg u n a s v a rie d a d e s d e l e s p a ñ o l (p o r ej. e n e s p a ñ o l a m e ric a n o ).
A m e n u d o se c o n s id e ra al « im p e ra tiv o » c o m o _nn m o d o riifp.re.ní ft-riri_ « iru .
d ic a tiv o » y d el « s u b ju n tiv o » . P o r lo q u e a él se re fie re , el e s p a ñ o l c o n s e rv a las
fo rm a s e sp e c ífic a s d el la tín (ej. canta , cantáte > c a n ta , c a n ta d ) y la s e m p le a
e n lo s m ism o s c o n te x to s (m a n d a to s a firm a tiv o s d e 2 ." p e rs o n a ); e n la s re s ta n te s
c irc u n s ta n c ia s (m a n d a to s n e g a tiv o s d e 2 .a p e rs o n a y to d a s la s ó rd e n e s d e 1.a y 3 .a)
se v ale, al ig u a l q u e e n a q u e lla le n g u a , d el su b ju n tiv o (v é a s e 3 .7 .7 .2 ).
 !-:l v f .r b o 165

3.7.6. C la se s de v erb o s

L os v e rb o s la tin o s se d is trib u ía n en c u a tro c o n ju g a c io n e s , q u e se p u e d e n

e je m p lific a r m e d ia n te los c u a tro tip o s d e in fin itiv o - a r e , - e r e , - E r e - e -Tr e ; el
p rim e ro y el ú ltim o e ra n p ro d u c tiv o s, m ie n tra s q u e - e r e - y - e r e se rv ía n m u y p o ­
c a s v eces c o m o m o d e lo s p a ra la c re a c ió n d e n u e v o s v e rb o s. F re n te a lo q u e s u ­
c e d e en el latín h a b la d o d e c a si to d a la R o m a n ía , el de b u e n a p arte de H is p a n ia
(in c lu id a la z o n a d o n d e h a b ría d e d e s a rro lla rs e m ás ta rd e el c a s te lla n o ) re d u jo
e ste n ú m e ro a tres {-ar, -e r e -ir) en v irtu d d e u n a to ta l c o n v e rg e n c ia d e la s c o n ­
ju g a c io n e s e n - e r e y e r e . T al c o n flu e n c ia e m p e z ó , sin d u d a , e n el p a ra d ig m a del
p re se n te d e in d ic a tiv o , en el q u e las d ife re n c ia s e n tre a m b a s se lim ita b a n a dos
p u n to s: ( 1) las v o cale s fin a le s; y (2 ) el e s q u e m a a c e n tu a l, ej.:

-ERE -ER E-

S S
D EB (E) 0 VENDO
DRRF.S VEN DIS
/
DEBE T VENDIT
_
DE BE
_yMUS VENDIMUS
s
DEBETIS VE NDIT IS
s
DEBENT VENDUNT

L a 1.a y 2 .a p e rs o n a d e p lu ra l v e n di m u s y v en d it is d ife ría n e n e l a c e n to

de las fo rm a s c o rre s p o n d ie n te s d e p re s e n te d e in d ic a tiv o y su b ju n tiv o d e lo s re s ­
ta n te s v e rb o s (e in c lu so d e l p re s e n te d e s u b ju n tiv o d e su p ro p ia c o n ju g a c ió n :
_ _s _ _/
v e n d a m u s , v e n d a t i s ). E s ta fu e rte p re s ió n a n a ló g ic a fo rz ó a d e s p la z a r e n e lla s
la to n ic id a d a la p e n ú ltim a s íla b a (y, fin a lm e n te , ta m b ié n en el in fin itiv o y e n el
im p erativ o p lu ra l, c u y o e s q u e m a a c e n tu a l o rig in a rio e ra ig u a lm e n te « a n ó m a lo » ).
E n g ran p arte d el la tín h a b la d o e n H isp a n ia , e sta s m o d ific a c io n e s, ju n to c o n las
c o n f u s io n e s d e la s v o c a le s e n p o s i c ió n tó n i c a y á to n a fin a l ( v é a s e 2 ,4 .2 .6 ,
2 .4 .3 .2 ), d ie ro n lu g ar, e n lo s v e rb o s de las c o n ju g a c io n e s a fe c ta d a s, al sig u ie n te
p a rad ig m a:

/déBo/ /Béndo/
/déBes/ /Béndes/
-/défiet/----- /Béndet/----
/deBémos/ /Bendémos/
/deBétes/ /Bendétes/
/déBen/ /Béndon/

L a casi to tal id en tid ad de te rm in a c io n e s fu e su ficien te p a ra e x te n d e r la ig u a ld a d a

aquellos casos en que las d esin en c ias a ú n e ra n d iferentes: así /B éndon/ > /B énden/.
166 MORI-'OSINTAXIS

A s im is m o , lo s in fin itiv o s d e l tip o v é n d e r e se c o n v ir tie r o n e n v e n d e r e

(p e ro u n a v e z q u e las áto n a s É y É h a b ía n c o n v e rg id o e n /e /, de m o d o q u e la E
o rig in a ria y a no p o d ía d ip to n g a r); p o r su p a rte , el im p e ra tiv o p lu ra l v e n d i t e se
c o m p o rtó c o m o su e q u iv a le n te in d ic a tiv o y se tra n s fo rm ó e n /B en d éte/, c o n flu ­
y e n d o de e s ta m a n e ra co n /deB éte/. D a d o q u e e n esta s d o s c la s e s d e v e rb o s las
te rm in a c io n e s de lo s d e m á s p a ra d ig m a s s u p e rv iv ie n te s e ra n y a c o m u n e s , la c o n ­
fu s ió n se h a c e c o m p le ta y b o rra to d a d ife re n c ia e n tre los d e s c e n d ie n te s e s p a ñ o ­
les, deber, vender, etc.
L a s ú n ic a s fo r m a s v e r b a le s d e la te r c e r a c o n ju g a c ió n q u e s e r e s is t ie r o n
p o r u n tie m p o al c a m b io a c e n tu a l f u e r o n f á c im u s , fá c it is y el im p e r a tiv o
f á c it e — c u y o s h e r e d e r o s fe m o s , fe c h e s , fe c h se lo c a liz a n e n lo s o r íg e n e s d e l
e s p a ñ o l al la d o d e la s v a r ia n te s fa ze m o s, fa ze des, fa z e d , s u je ta s a l d e s p l a z a ­
m ie n to a c e n tu a l — y t r á h it e , d e d o n d e p r o v ie n e e l im p e r a tiv o tre d , d o c u ­
m e n ta d o e n lo s a lb o r e s d e l id io m a (v é a s e 3 . 7 . 7 . 1 . 5 ) . A lg u n o s e s g r im e n (ej.
A lv a r y P o ttie r 1 9 8 3 : 2 2 9 ) q u e ta m b ié n el p re s e n te d e in d ic a tiv o m e d ie v a l vamos ,
vades re m o n ta a lo s riz o tó n ic o s v á d im u s , v á d it is ; sin e m b a rg o , la d ific u lta d p a ra
ex p lic a r, d e sd e el p u n to d e v ista fo n o ló g ic o , el p a so v á d it is > vades h a c e p re fe ­
rib le s u p o n e r q u e se tra ta de fo rm a s d e su b ju n tiv o (< v a d á m u s , v a d á t is) que, a
c a u sa d e su se m e ja n z a e s tru c tu ra l c o n el in d ic a tiv o vas, va, van , se v ie ro n a tr a í­
d as p o r o tro p a ra d ig m a (v é a se 3 . 7 . 7 . 1 . 5 ) .
T o d o s los v e rb o s e n - á r e q u e se h a n c o n s e rv a d o se in s c rib e n e n la c la s e e n
-a r, la c u a l, a d e m á s, se h a v isto in c re m e n ta d a p o r la a d ic ió n d e u n o s c u a n to s v e r­
b o s p ro c e d e n te s d e o tra s c o n ju g a c io n e s la tin a s (ej. torrére > tu rra r, m in u e r e >
m enguar, m e ie r e > m e a r); é sto s g e n e ra lm e n te h a n c a m b ia d o su m o d e lo p o r la
a n a lo g ía q u e e je r c ía n s o b re e llo s o tro s v e rb o s e n - a r e c o n lo s q u e g u a rd a b a n
c ie rta re la c ió n se m á n tic a (ej. tostar). A e s te g ru p o se su m ó ta m b ié n u n c ie rto n ú ­
m e ro de v o ces d e o rig e n g e rm á n ic o (p o r ej. r a p ó n > ra p a r, r a u b ó n > ro b a r),
m u y p o c o s a ra b ism o s (p o r ej. recam ar, (a )ta ra te a r), y n u m e ro s o s p ré s ta m o s de
o tra s fu e n te s, a s í c o m o g ra n p a rte d e lo s v e rb o s c re a d o s e n el p ro p io m a rc o d e l
e s p a ñ o l a p a rtir d e n o m b re s, a d je tiv o s , etc.
L o s v e rb o s la tin o s e n - e r e y - É R E q u e lle g a n h a s ta n o s o tro s se h a n in te ­
g ra d o , e n su m a y o ría , e n la c o n ju g a c ió n e s p a ñ o la e n -er. N o o b s ta n te , fu e ra d e
u n ú n ic o e je m p lo d e a c re c e n ta m ie n to d e sd e o tra s c o n ju g a c io n e s la tin a s ( t u s s T r e
> toser) y d e u n n ú m e ro re la tiv a m e n te p e q u e ñ o d e v e rb o s d e riv a d o s e n -ecer (p o r
ej. ensordecer, d e sordo, agradecer, d e l e sp . m e d . g ra d ir) e s ta c la s e n o se h a
m o s tra d o p ro d u c tiv a ; a n te s b ie n , c o m o v e re m o s, h a p e rd id o v e rb o s e n fa v o r d e la
te r c e ra c o n ju g a c ió n e sp a ñ o la .
L a c o n ju g a c ió n e n - ir e stá fo r m a d a p rin c ip a lm e n te p o r lo s v e rb o s q u e p r o ­
c e d e n d e la c u a rta c o n ju g a c ió n la tin a (en - I r é ). A l p rin c ip io o fre c ió u n a re n ta b i­
lid a d a lg o m a y o r q u e la c la s e an te rio r, p u es p e rm itió u n a s c u a n ta s in c o r p o ra c io ­
n e s d e p ro c e d e n c ia g e rm á n ic a (ej. w a rnjan > e sp . m e d . g u a rn ir « s u m in is tra r,
e m b e lle c e r, a rm a r» [m ás ta rd e g u a rn e c e r]) y a c e p tó ta m b ié n u n c o n s id e ra b le n ú ­
 EL VERBO 167

m e ro de v e rb o s q u e o rig in a ria m e n te fo rm a b a n p a rte d e los m o d e lo s la tin o s en -

ere y -e r e . F u n d a m e n ta lm e n te los v erb o s q u e c a m b ia ro n d e c o n ju g a c ió n fu e ro n
los a c a b a d o s en - e o o -10 en la 1.a p e rso n a del p re s e n te de in d ic a tiv o y e n - e a m
o - i a m en el p re s e n te de su b ju n tiv o , e tc.; y es q u e e sta s te rm in a c io n e s se p ro ­
n u n c ia b a n en la tín h a b la d o d e la m ism a fo rm a ([jo ] e [ja], e tc .) q u e las p ro p ia s
de los verbos en ~i r e . S in em b arg o , n o todos los verbos q u e p resentaban esta s c arac ­
terísticas se d esp lazaro n a la tercera conjugación esp añ o la (ej. débere, debeo > de­
ber); entre los q u e sí lo h iciero n figuran algunos tan c o m u n es c o m o los siguientes:

- e r e > -ir: compleo, - e r e > c u m p lir

FERVEO, -ERE > h e rv ir
floreo, - e r e > e s p . m e d . f l o r i r ( m á s t a r d e f lo r e c e r )
IMPLEO, -ERE > h e n c h ir
LUCEO, -ERE > lu c ir
MONEO, -ERE > m u ñ ir
p u t r e 5 , - e r e > p u d r ir
r e p a e n i t e 5 , - e r e > a r r e p e n t ir s e )
rT d e o , - e r e > r e ír
-ERE > -ir: co n c ipio , -ERE > c o n c e b ir
FUGIO, -ERE > h u ir
MORIO(R), MORl > m o r ir
PARIO, -ERE > p a r ir
RECip i o , -ERE > r e c ib ir
SUCCUTIO, -ER E > s a c u d ir

H a y o tro s q u e p a s a ro n ta m b ié n a la te r c e ra c o n ju g a c ió n e s p a ñ o la , a u n q u e n o
g u a rd a b a n e n el p re s e n te e s ta se m e ja n z a c o n lo s v e rb o s e n -7 r e :

- e r e > - ir * i n a d d o , - E R E > a ñ a d ir ( a n t e s e s p . m e d . e ñ a d e r)
CON-BATTUO, -E R E > c o m b a t ir ( a n t e s e s p . m e d . c o m b a t e r )
confundo, -ERE > co n fu n d ir ( a n t e s e s p . m e d . co fo n d e r)
D Í c o , -ERE > d e c ir
EXCONSPUO, - e r e > e s c u p ir
PETO, -ERE > p e d ir
REDDÓ, - e r e > r e n d ir ( a n t e s e s p . m e d . ven d er)
s e q u o ( r ), se q u T > s e g u ir
suffero, - e ( p ro b ab lem en te e x p a n d i d o e n suffero, - e r e ) > sufrir

3.7 .7 . P a r a d ig m a s verbales

T ras el e s tu d io d e las p rin c ip a le s c a te g o ría s v e rb a le s de p e rs o n a /n ú m e ro ,

a sp e c to , tie m p o y m o d o (3 .7 .1 -5 ), lle g a m o s a h o ra al e x a m e n d e la e v o lu c ió n de
c a d a u n o d e lo s p a ra d ig m a s d e l v e rb o e sp a ñ o l.
168 MORFO S1NT AX IS

3 .7 .7 .1 . P re se n te d e in d ic a tiv o y d e s u b ju n tiv o

P la n te a n u n a se rie d e p ro b le m a s q u e tra ta re m o s p o r se p a ra d o : la sem iv o ca l

p a la ta l (y o d ) q u e a p a r e c ía en c ie r ta s te r m in a c io n e s la tin a s y el c o n s ig u ie n te
e fe c to q u e e je rc ía so b re las c o n s o n a n te s q u e la p re c e d ía n (3 .7 .7 .1 .1 ); la e v o lu c ió n
d e la s d e s in e n c ia s (3 .7 .7 .1 .2 ); la a lte rn a n c ia c o n s o n á n tic a al fin a l d e l ra d ic a l v e r­
bal (3 .7 .7 .1 .3 ); y las a lte rn a n c ia s v o c á lic a s d e la ra íz (3 .7 .7 .1 .4 ).

3 .7 .7 .1 .1 . L a yod de las term inaciones verbales. E n la tín h a b la d o , la to ­

ta lid a d d e los v e rb o s te rm in a d o s e n - e r e o - I r é , ju n to c o n a lg u n o s e n - e r e , p re ­
se n ta b a n u n a y o d in m e d ia ta m e n te d e s p u é s d e la ra íz e n la 1 p e rs o n a s in g u la r del
p re s e n te d e in d ic a tiv o y en to d o el p re s e n te d e s u b ju n tiv o ; ej. debeo ( d e b e r e ),
sa l ió ( s a l T r e ), c a pjó ( c a p e r e ). P a ra e lim in a rla se c o n ju r a ro n d o s fu e rz a s e n casi
to d o s lo s c aso s: p o r u n lad o , la in flu e n c ia a n a ló g ic a d e las o tra s c in c o p e rso n a s
del p re s e n te d e in d ic a tiv o (ej. d e b e s , s a l T s , c a p i m u s ), a s í c o m o d e g ra n p a rte de
la s re s ta n te s fo r m a s d e e s to s v e rb o s , q u e d e s c o n o c ía n la s e m iv o c a l; p o r o tra
p a rte , el in flu jo del m o d e lo e n - e r e , q u e n o a c o s tu m b ra b a o fre c e r u n a y o d en el
p re s e n te (ej. v e n d ó , t r a h o , c a d ó , e tc .).
E v id e n te m e n te , e sta p é rd id a a n a ló g ic a d e la y o d h u b o d e o c u rr ir a n te s de
q u e tu v ie se n lu g a r lo s c a m b io s a s im ila to rio s q u e se p ro d u c ía n c u a n d o d e te rm i­
n a d a s c o n so n a n te s ib a n s e g u id a s d e [j] (v é a se 2 .5 .2 .2 ); p o r e llo , la /k / e n e je m ­
p lo s c o m o f a c i ó ( a n a ló g ic a m e n te re d u c id o a * /fa k o /) n o p u d o p a la ta liz a r, sin o
q u e p e rm a n e c ió c o m o v e la r y d io lu e g o p a s o a / g / e n e s p a ñ o l m e d ie v a l: fa g o
(é sp . m o d . hago).
S in e m b a rg o , e n u n re d u c id o g ru p o d e v e rb o s , c u y o p re s e n te c o n te n ía u n a
y o d , é s ta so b re v iv ió lo s u fic ie n te c o m o p a ra c o m b in a rs e co n la c o n s o n a n te fin al
d el ra d ic a l y o rig in a r a s í u n n u e v o fo n e m a (v é a s e 2 .5 .2 .2 ). L o s v e rb o s e n q u e
o p e ró e s ta c o m b in a c ió n p e rte n e c e n a lo s sig u ie n te s tip o s:

( a ) a q u e l l o s c o n r a í z t e r m i n a d a e n -d -, -g - o ( e n o c a s i o n e s ) -B-:

V ID E O > veo
rTd e o > río
A U D IO > esp. i
sedeam > se a
FIJG IO > huyo
HABEAM > hava

p a t r ó n q u e s i r v i ó p a r a r e m o d e l a r u n c ie r t o n ú m e r o d e v e r b o s q u e s o l í a n a c a ­

b a r e l m o r f e m a r a d i c a l e n -d , p e r o q u e c a r e c í a n d e [ j] :

CADO > esp. m e d . ca yo ( m á s ta rd e c aigo)

rádo > ra y o
RÓDAT > ro y a
VADAM > vaya
TRAH O > esp. m e d . tra yo (m á s ta rd e traigo).
 EL VE RB O 169

Para la /g/ de o ig o , ca ig o , tra ig o , véase el apartado (3) más abajo.

En el caso del español medieval ovo y fu y o (esp. mod. huyo), la conso­
nante í]¡ se extendió analógicamente, desde la l.J persona de singular, a la
2.-' y 3.a de singular y a la 3." de plural (o yes, oye, oyen, fu y e s , ftiy e , fu y e n )\
sin duda, de esta manera, se pretendía establecer una división silábica más
marcada que la que existía con anterioridad entre la vocal final de la raíz y
la de la desinencia (*/óes/ > /ójes/). Los verbos cultos en - u ir (ej. d is t r ib u ­
yes, etc.) se rehicieron también sobre este modelo, si bien aquéllos cuyo ra­
dical terminaba en /a/ (así, caes, traes, etc) no resultaron afectados.

(b) los d o s v e r b o s c o n r a d i c a l a c a b a d o e n - a p -:

Ca p io > q u ep o
SAPIAM > sepa

y u n o q u e f i n a l i z a en - a c -:

placeat > p le g a

este último caso entra en conflicto con fa c (i)a t > haga y iac(e)at > esp.
med. ya g a (esp. mod. ya zca ).

(c) verbos en - n - ( v e n i ó , t e n e ó , r e m a n e a t ) . En estos verbos la yod parece ha­

ber persistido lo suficiente como para combinarse con la -N- y producir una
alternancia consonántica sin precedentes entre /ji/ y /n/ ( v e n i ó > * vsñ o vs.
v e n T s > vie n e s). Si dicha alternancia existió (tal y como sugiere su aparición
en port. venho, tenho, gal. veno, teño e it. med. vegno, tegno) debió de re­
emplazarse, ya en época preliteraria, por otra del tipo /ng/ ~ /n/: veng o ~ v ie ­
nes, tengo ~ tienes, esp. med. rem a n g a (pres. de subj. del esp. med. rem a ­
n ir). En una etapa igualmente temprana, el verbo PONERE, que carecía de [j]
en latín, se adaptó a este patrón ( p o n o , p ó n a m ) : p o n g o ~ pones.

3 .7 .7 .1 .2 . L a s te r m in a c io n e s d e p re s e n te . L o e x p u e sto en 3 . 7 . 7 . 1 . 1 , 3 . 7 . 2
y 3 . 7 . 6 d e m u e s tra q u e las te rm in a c io n e s d e l in d ic a tiv o d e lo s v e rb o s en -ar, -er
e -ir se d e sa rro lla n , c a si sie m p re , d e a c u e rd o c o n la e v o lu c ió n v o c á lic a y c o n so ­
n á n tic a e sp e ra d a :

CANTO > canto

CANTAS > cantas
CANTAT > canta
CANTÁMUS > cantamos
CANTÁTIS > esp. med. cantades > esp. mod. cantáis
CANTANT > cantan
170 M OR F O S IN TA X IS

deb ( e ) o > debo

DEBES > debes
DÉBET > debe
DÉBÉMUS > debem os
DEBÉTIS > esp. m ed. d e va le s > esp. mod. debéis
DEBENT > deben

SAL(I)Ó > salgo (véase 3.7.7.1.3)

SALÍS > sales
SALIT > sale
salTmus > salim os
salTtis > esp. m ed. solides > salís
sal ( i) unt > salen

E l ú n ic o a ju ste q u e se p ro d u jo a fe c ta a la 3 .a p e rs o n a d e p lu ra l
b o s e n -I r é , p u e s la d e s i n e n c i a -u n t fu e s u s tit u id a p o r * - e n t , s in d u d a p o r p r e ­
sió n a n a ló g ic a so b re el la tin o v u lg a r /s á le t/-* /sá lo n / d el m o d e lo q u e se o b s e rv a en
/d é l3 e t/-/d é l3 e n /.
E n e sp a ñ o l m e d ie v a l, p o d ía d e s a p a r e c e r la /e / fin a l d e m u c h a s 3 .“ p e rs o n a s
d e sin g u la r, d e a c u e rd o c o n la n a tu r a le z a d e la c o n s o n a n te p re c e d e n te (v é a s e
2 .4 .3 .2 ); asi, re g is tra m o s en e s e p e río d o fo rm a s c o m o f a z , d iz , sa l, p o n . tie n , v ie n ,
q u ie r , si b ie n la le n g u a m o d e rn a h a o p ta d o fin a lm e n te p o r c o n s e r v a r la /-e /. E llo
h a p o d id o d e b e rs e , al m e n o s e n p a rte , al in te n to d e m a n te n e r la s e m e ja n z a f o r ­
m a l c o n a q u e llo s v e rb o s q u e n o p o d ía n p e rd e r la d e b id o a q u e su ra íz te rm in a b a
e n g ru p o c o n s o n á n tic o o e n /b /, /g /, e tc . (ej. v u e lv e , ro m p e , d e b e , y e r g u e ); a s i­
m ism o , h a c o n trib u id o a su c o n s e rv a c ió n ei q u e la d ife re n c ia d e m o d o se m a rq u e
e s p e c ífic a m e n te p o r la o p o s ic ió n e n la s íla b a fin a l d e /a / (su b ju n tiv o ) fre n te a /e /
(in d ic ativ o ).
L a e v o lu c ió n d e lo s m o r f e m a s d e s in e n c ia le s d e s u b j u n t i v o e s ta m b ié n
clara:

CA NT EM > cante
CANTES > cantes
CA NT ET > cante
CA NTE MUS > cantem os
CANTETIS > esp. med.
CANTF.NT > rantpn

d e b (e )a m > deba
d e b (e )as > debas
d eb(e)at > deba
d e b (e ) a m u s > debam os
d e b (e ) a t is > esp. med.
d é b (e ) a n t > deban
 EL VERBO 171

S A L ( l) A M > sa lg a
S A L ([ )Á S > sa lg a s
s a l ( i) a t > sa lg a
s a l ( i) á m u s > sa lg a m o s
s a l ( i )Xt is > esp. m ed.
s a l ( i)a n t > sa lg an

P a ra la /g / d e sa lg a , e tc., v é a s e 3 .7 .7 .1 .3 .

3 .7 .7 .1 .3 . A lte r n a n c ia c o n s o n á n tic a en la ra íz. R e su lta ra z o n a b le e s p e ra r

q u e los d e s c e n d ie n te s e sp a ñ o le s d e aq u e llo s v e rb o s c u y a ra íz te rm in a b a e n u n a
v e la r /k / o /g / p re s e n te n u n a a lte rn a n c ia c o n s o n á n tic a , d e a c u e rd o c o n 2 .5 .2 .3 . Y
es q u e e sto s fo n e m a s p e rm a n e c e n n o rm a lm e n te c o m o v e la re s c u a n d o v a n s e g u i­
do s de v o c a le s v e la re s o d e /a/; e n c a m b io , c u a n d o v a n se g u id o s d e v o c a le s p a ­
la tales, su e le n e x p e rim e n ta r u n a p a la ta liz a c ió n y a v a n z a n en el e sp a ñ o l m e d ie v a l
h a c ia el lu g a r de a rtic u la c ió n d e n ta l. A sí, d e a c u e rd o c o n la n a tu ra le z a d e la p ri­
m e ra (o ú n ic a ) v o c a l d e la d e sin e n c ia , p o d e m o s e s p e ra r q u e la /k / o /g / fin a l del
ra d ic a l p ro d u z c a n o n o re s u lta d o s v e lare s.
E sto n o o c u rre c o n lo s v e rb o s en -a r, p u e s tan só lo u n a p e q u e ñ a p a rte de
sus te rm in a c io n e s c o n te n ía u n a v o c a l p a la ta l (las d el p re s e n te d e su b ju n tiv o ); y
a u n en e sto s ca so s la c o n so n a n te p re c e d e n te m a n tie n e su c a rá c te r v ela r p o r a n a ­
lo g ía co n el g ra n n ú m e ro d e fo rm a s e n q u e e se m ism o fo n e m a iba se g u id o d e v o ­
cal v e la r o p o r /a /. A sí, p l ic e m , p l ic é s , e tc . e v o lu c io n a n a lle g u e (s ), e tc ., d e
a c u e rd o c o n p u c o > lle g o , p l ic a s > lle g a s (y sin d u d a c o n pl ic á r e > lle g a r,
pl ic á b a m > lle g a b a , e tc.). Ig u a lm e n te , el p re s e n te d e su b ju n tiv o pa cem , pa ces ,

etc. se c o n v ie rte en p a g u é i s ), e tc ., se g ú n el m o d e lo pa co , pacas , etc. > p a g o , -a s,

etc .; de d is tin to m o d o se c o m p o rta el su s ta n tiv o p a c e , - e s q u e , al n o e n c o n tra rse
so m e tid o a ta le s in flu e n c ia s a n a ló g ic a s, d a lu g a r al e s p e ra b le p a z , p a c e s.
E n c a m b io , sí m u e s tra n la a lte rn a n c ia fo n o ló g ic a e s p e ra d a a q u e llo s v e rb o s
e n -e r e -ir c o n v e la r al fin a l d e la raíz. T ra s la e lim in a c ió n d e la [j] d e la d e s i­
n e n c ia (v é a s e 3 .7 .7 .1 .1 ), la c o n s o n a n te fin a l d el ra d ic a l e n tra e n c o n ta c to c o n /a /
e n seis fo rm a s (las d e l p re s e n te d e s u b ju n tiv o ) y c o n /o / só lo e n u n a (la 1.a pers.
sing. del p re s e n te d e in d ic a tiv o ); e n to d a s las re s ta n te s fig u ra b a a c o n tin u a c ió n
u n a v o cal p a la ta l. S o n tre s lo s g ru p o s la tin o s d e v e rb o s e n los q u e cab e su p o n e r
q u e e sta c o m b in a c ió n d e fo n e m a s h a b rá d e d a r lu g a r a u n a a lte rn a n c ia c o n s o ­
n á n tic a : (a) a q u e llo s c u y a ra íz te rm in a e n V (o c a l) + /k /; (b) a q u e llo s en q u e a c a b a
~eir~A'g / o /iig /; y (c) a q u e llo s en q u e te rm in a e n /sk /.

(a) C uan d o el m o rfem a rad ical a cab a en V + /k/, podem os p red ecir lo si­
guiente:

V + /k / + /o/ u /a/ > esp. med. ( y mod.) V + / g / + /o/ u /a/ (véase 2 . 5 . 3 . 2 [ 8 ] )

V + /k / + /e / o /i/ > esp. med. V + /dz/+ /e/ o /i/ (véase 2.5.2.3 y 2.5.3.2 [6 ]).
172 MORFOSINTAXIS

Un cierto número de verbos presenta este modelo en español medieval:

1 sing. pres. ind. T odo pres. subj. 2."-3." sing., Infinitivo

l.a-3.“ pl. pres. ind.

d ic o > d ig o d ic a m > d ig a d ic is > dizes d ic e re > d e z ir

fac(i)o > fa g o fac(i)am > fa g a facis > fa ze s facere > fa z e r

A sim ism o:

coq(u)o > cu eg o cu eg a cu ezes cozer

addüco > adugo a d u ga aduzes a d u z ir
ia c (e )o > yago ya g a yazes yazer

(b) Cuando la raíz del verbo latino term ina en /rg/ o /ng/, la evolución esperada
(véase 2.5.2.3 [final]) es:

/rg/ + /o/ u /a/ > /rg / + /o / u /a/

/rg/ + /e/ o /i/ > esp. m ed. /rd z / + /e/ o /i/
/ng/ + /o / u /a / > /n g / + /o / u /a/
/n g/ + /e / o /i/ > esp. m ed. /n d z/ o /ji/+/e/ o /i/

U na serie de verbos m uestra este resultado durante el período m edieval:

SPARG O > e s p a rg o SPARGAM > es p a rg a

e r (i) g o > y e rg o y e rg a
TA N GO > tango tanga
PL A N G Ó > p la n g o p la n g a
F RA N G Ó > fr a n g o fr a n g a

SPARGIS > esp a rze s S PA R G E R E > e s p a r z ir

ye rzes e rz e r (ta m b ié n e r g u ir )
tanzesltañes ta ñ er
p la ñ e s p la ñ ir /p la ñ e r
fra n z e s /fra ñ e s f r a ñ e r / f r a n z i r « ro m p e r»

Los tipos (a) y (b) pueden considerarse com o un único m odelo en caste­
llano m edieval, caracterizado por la alternancia de /g / al final de la raíz (en
la 1.a sing. del presente de indicativo y en todo el presente de subjuntivo)
con otra consonante (en ias restantes form as). E ste m odelo fue lo suficien ­
tem ente frecuente e imp'ortante com o para atraer a un gran núm ero de v e r­
bos latinos que no poseían /k / o /g / al final del radical. En algunos casos
{ven g o , tengo, p o n g o ), la aparición de form as con /g / es m uy tem prana, in­
cluso anterior a la aparición del español m edieval (véase 3.7.7.1.1 [c]); en
otros, se docum entan form as con o sin /g / durante la E dad M edia, si bien
la lengua estándar ha optado a veces por la variante expandida:
 EL VE RB O 173

lat. fe r( i)o > esp. med. fie r(g )o , -a (inf. /mV) (actualmente h ie ro /h e rir)
v e n (i)0 > vengo, -a (inf. v e n ir)
TEN(E)0 > tengo, -a (inf. ten er)
p 5 n o > po n g o , -a (inf. p o n e r)
s a l ( i ) 0 > esp. med. s a l(g )o , -a (inf. s a lir ) (hoy sólo s a lg o , -a )
d o l ( e ) a t > esp. med. d u e l(g )a (inf. d o le r ) (actualm ente d u e lg a
perm anece sólo com o dialectal)
t o l l o > esp. med. tuelgo, -a (inf. to lle r) (verbo desusado en nues­
tros días)
s o l ( e ) o > esp. med. su e l(g )o (inf. s o le r) (su elg o es hoy dialectal)

En algunas ocasiones más, la /g / no se añadió al radical hasta fines del

período m edieval. Salvo indicación en sentido contrario, ha de entenderse
que la raíz am pliada ha sido aceptada en el estándar; hay, con todo, ejem ­
plos en que las form as en /g/ han acabado por ver restringido su uso:

lat. v a l ( e ) o > esp. med. valo, -a > esp. del S. de O. va lg o , -a

a u d io > esp. med. oyo, -a > esp. del S. de O. o ig o , - a
CADO > esp. med. ca yo, -a > esp. del S. de O. c a ig o , -a
t r a h o > esp. med. trayo, -a > esp. del S. de O. tra ig o , -a
f u g ió > esp. med. fu y o , -a > esp. del S. de O. h u ig o , -a (hoy sólo
dialectal)
v a d a m > esp. med. vaya > esp. del S. de O. va ig a (no estándar en
la actualidad)
habeam > esp. med. haya > esp. del S. de O. h a ig a (hoy no es­
tándar)
asa —> esp. m ed. aso, -a > esp. del S. de O. a sg o , -a

La alternancia consonántica exam inada en (a) y (b) se ha propagado con

fuerza; en este sentido, resulta paradójico indicar que son relativam ente po­
cos los verbos españoles m odernos que han heredado el m odelo del latín,
en com paración con aquéllos que lo han adquirido por analogía. En reali­
dad, sólo d ig o /d ic e s y h a g o /h a c e s continúan directam ente el patrón que
ofrecía el latín hablado; los restantes, que tam bién form aban parte origina­
riam ente de los grupos (a) y (b), se han perdido o se han adaptado a otros
m odelos. Y es que, en la m ayor parte de los casos, la /g/ que aparecía en la
l 3 singular del presente de indicativo y en todo el presente de subjuntivo,

esp. med. cu e g o /cu e ze s > esp. mod. cu e zo /cu e ce s

e s p a rg o /e sp a rze s > esp a rzo /e sp a rce s
tango/tañes > taño/tañes
p la n g o /p la ñ e s p la ñ o /p la ñ e s
cin g o /c iñ e s ciñ o /c iñ e s
174 M OR F O S IN TA X IS

En un único ejem plo la /g / se ha extendido a toda la conjugación a partir de

las siete personas que, en principio, la presentaban:

y e r g o /y e n e s > y e rg o /y e rg u e s (inf. e r g u ir)

Esta alternancia ha sido reem plazada tam bién, en ocasiones, por la que es­
tudiarem os en la sección (c), más abajo:

y a g o /y a zes > y a z c o /y a ce s
p le g o /p la z e s > p la z c o /p la c e s
lu g o /lu ze s > lu z c o /lu c e s
co n d u g o /co n d u z e s > co n d u z c o /c o n d u c e s

(c) D ebido a la frecuente aparición del interfijo incoativo - e s c - , son especial­

m ente com unes en latín aquellos verbos en los que /sk / precedía inm edia­
tam ente a la desinencia (ej. f l o r e s c e r e «[em pezar a] florecer»). El resul­
tado m edieval que cabía esperar era el siguiente:

/sk/+ /o/ u /a/ > /sk/+ /o/ u /a/

/sk /+ /e/ o /i/ > /ts/+ /e/ o /i/ (véase 2 .5.2 .3)

Tal evolución se observa, efectivam ente, en un gran núm ero de verbos m e­

dievales españoles, ej.:

*M E R É sco > m e re s co m e re sca m e re (s )g e s m e re (s )g e r

CO G N O S C O > conosco c o n o s ca c o n o (s )g e s c o n o (s )g e r
nasco(r) > n a sco n a sca n a (s)g e s n a (s )g e r

No obstante, en la últim a etapa del español m edieval y en los albores del

período m oderno (siglos x v xvi), esta situación se vio m odificada: ia / s/ de
m e re sco , -a, etc. fue sustituida por la /ts/ de m e re (s)g e s, etc., de modo que
en la actualidad, tras el cam bio de /ts/ en /9 / (véase 2 .6 .2 ), la alternancia se
ha convertido en /9 k / ~ /9/:

m e re s co !m e re (s )g e s > m e re z co /m e re ce s
c o n o s c o /c o n o (s)g e s > c o n o z c o /c o n o c e s
n a sc o /n a (s)g e s > n a zco /n a ce s

Ya hem os com probado en el apartado anterior que, durante la Edad M e-

dia, algunos verbos en los que la /g / alternaba con otra consonante term i­
naron por rehacerse tam bién sobre este patrón:

co n d u g o /co n d u ze s > c o n d u z c o /c o n d u c e s , etc.

P a ra lo s a n te c e d e n te s ro m á n ic o s d e la e x p a n s ió n d e la /g / fin al d e l ra d ic a l,
v é a se M a lk ie l 1974.
 ra. verbo 175

3 .7 .7 .1 .4 . A lte r n a n c ia v o c á lic a e n la ra íz v e rb a l. S e tra ta d e u n fe n ó ­

m en o b a sta n te u su a l en e s p a ñ o l, q u e p u e d e d e sc u b rirs e e n tre s g ru p o s p rin c ip a ­
les de v erb o s. L o s p ro c e s o s fo n o ló g ic o s im p lic a d o s en e sto s h e c h o s so n d o s: la
d ip to n g a c ió n d e las v o c a le s /e / y /o / tó n ic a s la tin o v u lg a re s (fre n te a su m a n te n i­
m ien to c o m o sim p le s e n p o sic ió n á to n a ) (v é a se 2 .4 .2 .2 ) y el e fe c to m e ta fó n ic o
de la y o d so b re la v o c al p re c e d e n te tó n ic a o á to n a (v é ase al re s p e c to 2 .4 .2 .1 , y
3 .7 .7 .1 .1 p a ra la in flu e n c ia d e la [j] d e s in e n c ia l en el v erb o ).
E n los v erb o s en -a r, n o se d a b a y o d d e sin e n c ia l; e n ta n to q u e e n lo s d e la
se g u n d a c o n ju g a c ió n e sp a ñ o la , e sta [j] o no e x is tía (ej. v e n d ó ) o fu e p ro n to e li­
m in a d a en el la tín h a b la d o (ej. d é b e o > * d é b o ). S in e m b a rg o , e n los v e rb o s te r­
m in a d o s e n -ir, la y o d p e rs is tió lo su fic ie n te c o m o p a ra e je rc e r su e fe c to m eta-
fó n ic o so b re la v o c a l tó n ic a , tal y c o m o h e m o s v is to e n 2 .4 .2 .1 . P o r e s ta razó n ,
c u a n d o se e x a m in a n las a lte rn a n c ia s d e la v o ca l ra d ic a l, es p re c is o tra ta r p o r se ­
p a ra d o (a) lo s v e rb o s e n -a r y -er, y (b) los v e rb o s en -ir.
T a m b ié n es n e c e sa rio te n e r p re s e n te q u e el a c e n to la tin o a v e c e s re c a e so ­
b re la raíz v erb al y a v e c es so b re la d e s in e n c ia (v é ase 3 .7 .6 ), d e su e rte q u e la v o ­
cal d el m o rfe m a ra d ic a l u n a s v eces 'era tó n ic a y o tra s á to n a.

(a) V erbos en -ar y -er. Cuando el radical contenía É u o podem os predecir

las siguientes evoluciones de estas vocales (véase 2 .4.2 .2 , 2 .4.3.1):

E ( tó n i c a ) ( = / £ / d e l lat. v u lg .) > esp. /ie/

É ( á t o n a ) (= / e / d e l lat. v u lg .) > /e/
o ( tó n ic a ) ( = /o / d e l lat. v u lg .) > /u e/
o ( á t o n a ) ( = / o / d e l lat. v u lg .) > lo/

Estas predicciones se cum plen en un gran número de verbos, por ejem plo:

Radical tónico R adical átono

(l.*-3.* singular, 3." plural) (1 .“-2.“ plural)

n eg ó (/n e g ó /) > n ie g o n e g a m u s (/n e g á m o s/) > negam os

n e g á s (/n e g as/) > n ie g a s n e g á tis (/n eg átes/) > n e g á is
n é g a t ( / n é g a t /) > n ieg a
N EGA NT (/n é g a n t/) > n ieg a n
negem (/n é g e/) > n ie g u e negem us (/n e g é m o s/) > neguem os
n eg e s ( /n é g e s /) > n ie g u e s n e g É tis (/n eg étes/) > n e g u é is
n e g e t ( / n £ g e t [) > n ie g u e
n e g e n t (/n é g en t/) > n ieg u en

m o v (e)o (/m o 'B o /) > m uevo m ovem us (/m o B é m o s/) > m ovem os
m oves (/rn o B es/) > m ueves m o v e tis (/m o B étes/) > m o vé is
etc. etc.
 M O R F O S IN T A X IS

Cuando la raíz no llevaba acento, los num erosos verbos que heredaron
este m odelo com partían una m ism a vocal radical (/e/ u /o/) con otros m u­
chos cuyas /e/ u /o / procedían, respectivam ente, de É/T u o /ü ; así, nega­
m os, m ovéis, etc., son idénticos, en lo que respecta al vocalism o, a se m ­
bram os (< S E M I N Á M U S ) , coláis (< c o l a t i s ), etc. En un cierto número de
casos, tal identidad, que se producía cuando la raíz era átona, se extendió
tam bién a las form as rizotónicas, de m anera que las alternancias entre /e/~
/ie/ y /o /~ /u e/ en el m orfem a radical term inaron por aparecer en verbos
cuya evolución fonológica normal no podía conducir a ellas. Este fenóm eno
analógico afectó, en las distintas etapas de la historia del español, a dife­
rentes verbos:

se m in a r e > sem brar/siem bro (cf. esp. med. y dial, sem bró)
pensare > pensar/pienso (cf. las form as no alternantes pesar/peso, pro­
cedentes del m ism o étim o)
r T g a r e > regar/riego

F r Í c a r e > freg a r/frieg o (cf. la frecuente variante dial, freg ó )

F I N D É r e > hender/hiendo
F OE TÉ RE > heder/hiedo
C O L A R E > colar/cuelo
M O N S T R A R E > m ostrar/m uestro
c o n s o l a r ! > consolar/consuelo

A lgunos verbos, que con anterioridad habían m ostrado esta alternancia

vocálica, acabaron regularizando sus raíces, a veces en favor de la vocal
sim ple (je/ o /of) y otras en favor del diptongo (fie/ o /ue/). Son más num e­
rosos los ejem plos del prim er tipo:

entregar, entonces entriego, etc., ahora: entrego

prestar priesto presto
tem plar tiem ple tem plo
vedar viedo vedo
p retender pretiendo pretendo
aportar apuerto aporto
confortar confuerto conforto
sorber suerbo sorbo

Cuando la nivelación ha conducido a la extensión del diptongo, ello se

ha debido a que el verbo ha recibido la influencia de un sustantivo o un ad -
jetivo relacionados con él que poseían tam bién esa secuencia:

esp. med. atesar/atieso > atiesar/atieso (cf. tieso)

esp. m ed. dezm ar/diezm o > diezm ar/diezm o (cf. diezm o)
esp. m ed. adestrar/adiestro > adiestrar/adiestro (cf. diestro)
esp. med. desossar/deshuesso > deshuesar/deshueso (cf. hueso)
esp. med. engrossar/engruesso > engruesar/engrueso (cf. grueso)
 EL VER BO 177

l e v a r e ha tenido una historia particular. El descendiente m edieval de

este verbo (levar «llevar») m ostraba la esperable alternancia /e/~ /ie /, pero,
a fines de la Edad M edia, se encuentran form as (rizotónicas) en las que la
secu en cia [ljé] se su stitu y e por [A,é] (com o sucedía esp o rád icam en te en
unas pocas palabras, ej. caliente > callente, más tarde sólo caliente). Este
cam bio produjo una alternancia consonántica sin precedentes entre /X/ (en
las form as rizotónicas) y /!/ (en las form as con raíz átona), que se niveló rá­
pidam ente a favor de [AJ:

L E V A RE > levar > levar > llevar

L EV O > lievo > llevo > llevo
LEVAS > lievas > llevas > llevas
LE VA T > lieva > lleva , > lleva
LE VA M US > levam os > levam os > llevamos
LEVATIS > levades > leváis > lleváis
L E VA N T > llevan > llevan > llevan

(b) V erb os en -ir. C om o se ha indicado m ás arriba, la m ayor p arte de los

m iem bros de la tercera conjugación española presentaban una [j] que for­
m aba parte de algunas term inaciones. Esta yod se m antuvo más tiem po que
la que había figurado en los verbos en -er, el suficiente para que la sem i­
consonante ejerciese su efecto m etafónico sobre la vocal radical; dado que
la m etafonía (véase 2.4.2.1) puede afectar a todas las vocales seguidas de
[j] (que no sean A , i o ü ) , la práctica totalidad de los verbos de esta clase
se vieron im plicados. Las predicciones fonológicas que podemos avanzar
acerca de la evolución de las vocales radicales son más complejas que en
las restantes conjugaciones; las más relevantes son las siguientes:

Lat. el. Lat. vulg. Esp.

i N (tónica o átona,
seguida o no de [j]) > N
e/ i /e/ (tónica seguida de [j]) > N
(tónica no seguida de [j]) > /e/
(átona seguida de [j]) > N
(átona seguida de [jJ) > /e/
E /£/ (tónica seguida de [j]) > /e/
(átona seguida de [j]) > /ie/
M (átona seguida de [j]j— /i/
(átona no seguida de [j]) > / e/
Ü M (tónica o átona, seguida
o no de [j]) > M
o /u lo/ (tónica seguida de [j]) > /u
(tónica no seguida de [j]) > /o/
(átona seguida de [j]) > /u /
(átona no seguida de [j]) > /o/
178 MORI-'OSINTAXIS

Lat. el. Lat. vulg. Esp.

ó /o/ (tónica seguida de fjJ) > /o/

(tónica no seguida de [j ] > /ue/
lol (átona seguida de [j]) > luí
(átona no seguida de [j]) > /o

Al evaluar el efecto de estos cam bios fonológicos sobre la vocal radical

de la tercera conjugación, conviene considerar, para cada vocal latinovul-
gar, cuatro tipos:
1. R aíz tónica seguida por LjJ (esto es, 1.a sing. pres. ind., l."-3.“ sing.
pres. subj., 3a pl. pres. subj.)
2. R aíz tónica no seguida por [j] (esto es, 2.a-3.a sing. pres. ind., 3.a pl.
pres. ind., im perat. sing.)
3. R aíz átona seguida por [j] (esto es, l.'-2 .a pl. pres. subj.)
4. R aíz átona no seguida por [j] (esto es, l."-2.;l pl. pres. ind., infin., im ­
perat. pl.)

Sólo ofrecerem os un ejem plo para cada uno de estos m odelos, respecti­
vam ente la 1.a persona singular de! presente de indicativo, 2 .a singular del
presen te de indicativo, 1.a plurai del p resen te de subjuntivo e infinitivo.
Cuando el resultado sea el esperable desde el punto de vista fonológico, e s­
cribiremos esas form as en cursiva; en cam bio, las subrayarem os cuando se
haya producido alguna interferencia analógica, señalando la causa de la rees­
tructuración analógica por m edio de flechas entre un punto y otro del cuadro.

Vocal
ra d ic a l Tónica + [j] T ó n i c a (s in [j]) Á t o n a + [j] Á t o n a (sin [j])

RI DEO > lio RI d e s > r íe s ri deamus > r ia m o s * r i di RE > reí r

A
e/i metío > m id o metis > m ides m e t i a m u s > m id a m o s m e t í r e > m e d ir

* 1 ______„ _ l
É s e r v i o > sirvo s e r v í s > sjrycs s e r v i a m u s > s ir v a m o s s e r v i r e > s e r v ir
4________ 4__________ 1 j
s e n t i Ó > s ie n t o s e n t í s > s ie n te s s e n t i á m u s > s in ta m o s s e n t T r e > s e n tir

4_________ I
E x a m in a n d o la s fo rm a s c o rre s p o n d ie n te s al tip o « tó n ic a + [j]», p u e d e c o m -
p ro b a rse q u e la ra íz /i/ se h a p r o p a g a d o d e sd e lo s v e rb o s c o n I y e/i h a s ta los q u e
p re s e n ta b a n É, c o m o sirvo-, o tro s e n É, c o m o s ie n to , se h a n re s istid o a e sta re e s ­
tr u c tu ra c ió n a n a ló g ic a . C o n to d o , e s te ú ltim o m o d e lo n o m u e s tra e l re s u lta d o
n o rm a l /e/, sin o q u e h a e x te n d id o /ie / d e sd e las fo rm a s tó n ic a s sin y o d .
E n el ca so d e la s ra íc e s tó n ic a s sin [j], c a b ía s u p o n e r q u e só lo los v e rb o s
e n T d e s e m b o c a ría n e n /i / e n e sp a ñ o l; sin e m b a rg o , p u e d e c o n s ta ta rs e q u e ta m ­
b ié n a q u e llo s en e/ i y m u c h o s e n É h an a d o p ta d o e s ta v o c a l (a n a ló g ic a m e n te ). E n
 i :l v [-;k b o 179

c a m b io , los v e r b o s e n e d e l m o d e l o sientes h a n m a n te n id o el d ip to n g o /ie /, e s-

p e ra b le d e sd e el p u n to de v ista fo n o ló g ic o .
L a s f o r m a s « á t o n a s + ( j ] » o f r e c e n la v o c a l p r e d e c i b l e / i / ( c o n l a ú n i c a e x ­
c ep c ió n del v e rb o venir)', e s ta (c a si c o m p le ta ) u n a n im id a d fu e sin d u d a u n fa c to r
i m p o r t a n t e a la h o r a d e la e x p a n s i ó n d e la / i / a la s r a í c e s t ó n i c a s q u e h e m o s e x a ­
m in ad o . L os e x c e p c io n a le s vengam os, vengúeles (m á s tard e vengáis) (< v en ia-

m us, v é n ia tis) ta l v e z s e e x p l i q u e n p o r a t r a c c i ó n a la s f o r m a s c o r r e s p o n d i e n t e s
de tener, d o n d e / e / e r a lo e s p e r a b l e e n la ra íz .
E n lo s r a d i c a l e s á t o n o s s in [j], p o d í a .s u p o n e r s e q u e s ó l o a q u e l l o s c o n e / í y
con É o f r e c e r í a n /e/. S in e m b a r g o , d o s f u e r z a s han co n sp irad o p ara in tro d u c ir
e s t a v o c a l a u n e n l o s v e r b o s e n T : p o r u n l a d o l a a n a l o g í a c o n l o s q u e t e n í a n e/ í
y e ; p o r o t r o , l a a c u s a d a t e n d e n c i a d i s i m i l a t o r i a d e l t i p o / i / ... / í / > / e / ... / í / e x i s ­
te n te e n e s p a ñ o l , q u e r e f l e j a n t a m b i é n o tr a s c l a s e s d e p a la b r a s (ej. v T c T n u > ve­
cino', v é a s e 2 . 1 .1 . 2 ) . E s t a f u e r z a d i s i m i l a t o r i a e r a m á s d é b i l e n la é p o c a m e d i e v a l
q u e e n la l e n g u a m o d e r n a , y a s í , a m e n u d o , s e d o c u m e n t a n f o r m a s c o m o dizir (<
* d 7 c7 re < d T cere), ju n to a dezir, e in c lu s o las a n a l ó g i c a s midir, sintir, al la d o de
la s m á s f r e c u e n t e s medir, sentir. S in e m b a rg o , las in f l u e n c ia s d e c a r á c t e r c u lto
h a n v e n c id o o c a s io n a lm e n te e s ta t e n d e n c ia a la d is im ila c ió n a c o m i e n z o s d e l p e ­
río d o m o d e r n o : en u n n iv e l c u lto , las v a r ia n te s m e d ie v a le s m á s u s u a le s escrevir
(< s c r T b e r e ) y bevir (< v T v e re ) fu e ro n s u stitu id a s e n el S ig lo de O ro p o r escri­
bir y vivir, s e n ti d a s , s i n d u d a , c o m o m á s p r ó x i m a s a s u s é t i m o s . T a m b i é n s e re-
m o d e ló u n v e rb o e n e /i, r e c í p e r e , q u e a p a r e c ía r e g u la r m e n te e n la e ta p a m e d i e ­
val c o m o recebir, p ero qu e a d o p tó la /i/ e n el m o r f e m a r a d i c a l ( r e c ib i r ) e n
tie m p o s m á s re c ie n tes, p o r in flu jo d e r e c íp e r e .
U n e f e c t o im p o r t a n t e d e e s to s r e a ju s t e s e s q u e los v e r b o s c o n I , lo s q u e lle ­
v a b a n h/i y m u c h o s d e l o s q u e t e n í a n E h a n t e r m i n a d o n o d i f e r e n c i á n d o s e p o r s u
v o c a l r a d i c a l : e n c i r c u n s t a n c i a s s e m e j a n t e s , t o d o s p r e s e n t a n / e / o /i/; t a n s ó l o a l ­
g u n o s e n É s e h a n m a n t e n i d o a p a r t a d o s , c o n s e r v a n d o /ie / e n las f o r m a s r i z o t ó n i ­
cas. H a y ta m b ié n u n v e rb o e n É, erguir ( d e s c e n d i e n t e d e é r ( i ) g o « y o e l e v o » ) ,
q u e m u e stra am b o s' tratam ien to s: irgo, irgues, c o n a t r a c c i ó n a l o s p a r a d i g m a s e n
T y é/i , y yergo, yergues, fo rm a s q u e se a d h ie re n al p a ra d ig m a a u tó n o m o e n E y
q u e resu ltan m á s u su ale s en e sp a ñ o l m o d e rn o .

Vocal
radical Tónica + [j] Tónica (sin [j]) Atona + [j] Atona (sin [j])

adduco > aduzco a d d u c i s > aduces a d d u c a m u s > aduzcam os * a d d u c i r e > aducir

Y Y
o/u SI B E O > subo SUBIS > subes sÜ iíeam us > .Silbamos s u b í re > subir
i A A
Y Y
o MOLLIO > mullo MOLLI S > m u l l e s MOLUAMUS > m ullam os molli RE > mullir

D o R M 10 > duermo dormí s > duerm es dor mi amus > durm am os dor mí r e > dorm ir
180 MOR I- O SI NT A X IS

El c o m p o rta m ie n to d e la s v o c a le s v e la re s, c u a n d o el a c e n to re c a e so b re la
ra íz y le sig u e u n a y o d , es id é n tic o al d e las p a la ta le s . L a /u / d e los v e rb o s co n u
y 5 /ü se h a p ro p a g a d o a n a ló g ic a m e n te a m u c h o s q u e o fre c ía n o ; e n e ste c a so , la
e x te n s ió n d e la v o cal c e rra d a h a te n id o m á s é x ito q u e en los v e rb o s c o n v o ca l p a ­
la ta l, p u es ú n ic a m e n te d o s se h a n re s istid o a la a n a lo g ía ( d u e r m o y m u e r o ). S in
e m b a rg o , el d ip to n g o /u e / d e d u e r m o (c o m o el d ip to n g o /ie / d e s ie n t o ) se d e b e a
a n a lo g ía in tra p a r a d ig m á tic a c o n d u e r m e s , e tc. P o r lo q u e re s p e c ta a la c o m b in a ­
c ió n d e ü + y o d d e s in e n c ia l, n o se a te s tig u a e n la tín v u lg a r n in g ú n v e rb o q u e la
p re s e n te , y de a h í la n e c e s id a d d e re c u rrir a a d d ü c o c o m o e je m p lo ; a u n q u e u n a
fo rm a * a d d ü c ió p u d ie r a h a b e r e x is tid o e f í m e r a m e n te e n el la tín h is p á n ic o ,
ad d ü c ere se traslad ó d e sp u é s a la c o n ju g a c ió n en -Iré, an tes d e q u e se p ro d u je se
la p é rd id a g en era l d e la y o d , p ro p ia d e e s ta c la se d e v erbos.
L as fo rm a s riz o tó n ic a s q u e n o v a n s e g u id a s d e [j] m a n tie n e n un c o m p le to
p a ra le lis m o co n los v e rb o s q u e tie n e n v o c a l p a la ta l: la /u / del g ru p o e n 0 se h a
e x te n d id o a los q u e p o s e e n 5 /ü y a la m a y o ría d e los q u e p re s e n ta n o . N u e v a ­
m e n te , tan só lo e s c a p a n a e s ta p re s ió n d u e r m e s y m u e re s .
C u a n d o la ra íz n o se a c e n tú a y v a s e g u id a p o r [j], se o b s e rv a e l re s u lta d o
e s p e ra b le (/u / en to d o s lo s v e rb o s ) y, al ig u a l q u e s u c e d ía en lo s v e rb o s c o n v o ­
c al p a la ta l, e s ta u n a n im id a d d e re s u lta d o s sirv e d e a c ic a te p a ra la g e n e ra liz a c ió n
d e /u / en las d o s c a te g o ría s y a e s tu d ia d a s .
C u a n d o la ra íz e s á to n a y n o le sig u e Jj], lo s v e rb o s c o n v o c a l v e la r d if ie ­
re n d e sus e q u iv a le n te s c o n v o c a l p a la ta l, en e s p e c ia l p o rq u e n e c e s a r ia m e n te fa lta
e n e sto s c a so s la fu e rz a d is im ila to ria ( / i / ... /f/ > / e / ... /í/). L a /u / d e los v e rb o s e n
0 se h a e x te n d id o a casi to d o s lo s re s ta n te s q u e te n ía n v o c a l v e la r (d e n u e v o las
ú n ic a s e x c e p c io n e s so n d o r m ir y m o r ir ) . S in e m b a rg o , e ste a ju s te (/o / > /u /) tu v o
lu g a r ta rd ía m e n te : e n e s p a ñ o l m e d ie v a l, h a y a lg u n o s v e rb o s c o n 5 / ü q u e tie n e n
s ie m p re la ra íz /u / (ej. e s c u r r ir , in c u r r ir , b u llir , u r d ir , c o n f u n d ir ) , p e ro la m a y o r
p a rte de e llo s y to d o s lo s q u e te n ía n o p re fie re n /o / (ej. s o b ir , s o f r ir , f o ir , r e c o d ir ,
c o m p lim o s , m o llim o s , c o b r id e s , e s c o p ir , n o z ir « d a ñ a r» , e tc .); o c a s io n a lm e n te se
d o c u m e n ta n fo rm a s c o m o s u b im o s , c u b r id e s , d u r m ir , a sí c o m o a lg u n o s e je m p lo s
d e v e rb o s e n ü c o n ra íz /o / (ej. a d o z ir ) . S ó lo a p rin c ip io s d el sig lo x v i la /u / se
g e n e ra liz a e n e sta s fo rm a s (c o n la e x c e p c ió n d e d o r m ir , m o r ir ) ', s in d u d a c o la ­
b o ró a e ste c a m b io la e s ta n d a riz a c ió n d e /u / e n la 3 .“ p e rs o n a s in g u la r y p lu ra l d el
p re té rito y e n el g e ru n d io (ej. s u b ió , c u b r ie r o n , h u y e n d o , a n te s s o b ió ~ s u b ió ,
c o b r ie r o n ~ c u b r ie r o n , f o y e n d o ~ f u y e n d a e tc .; v é a s e 3 .7 .7 .5 .1 y 3 .7 .8 .2 ). E l
ú n ic o v e rb o e n 5 /u q u e se re s is tió a la e x p a n s ió n de. la /ii/ a n a ló g ic a fue, p o d r ir
(< p u t r e r e ) ; c o n to d o , e n el s ig lo x n c o m ie n z a a s e r r e e m p la z a d o p o r su c o m ­
p e tid o r a n a ló g ic o p u d r i r .

P o r ú ltim o , c o n v ie n e o b se rv a r q u e la p ro b a b le c a u s a d e la e x te n s ió n d e las
v o c a le s c e rra d a s /i/ e /u / a los ra d ic a le s d e los v e rb o s e n - ir , q u e h e m o s e x a m i­
n a d o e n los p á rra fo s a n te rio re s , se fu n d a m e n ta e n la n e c e s id a d d e e s ta b le c e r u n a
 EL VI-RI30 1 81

o p o sic ió n fo rm al e n tre la s e g u n d a y la te rc e ra c o n ju g a c ió n ; e llo se ha d e b id o ,

qui/.á, a q u e el c o n tra ste e n tre am b a s c o n ju g a c io n e s .s e p e rc ib ía c o m o p a ra le lo ,
por lo m en o s en p arte, a u n a o p o sic ió n e n tre v e rb o s de s e n tid o « e stá tic o » (fu n ­
d a m e n ta lm e n te p e rte n e c ie n te s a la c o n ju g a c ió n en - e r ) y v e rb o s d e se n tid o « d i­
n ám ico » . C o m o n in g ú n v e rb o e sp a ñ o l en - e r p re s e n ta la ra d ic a l /i/ o /u /, y es,
a d em á s, m u y raro q u e los d e la c la s e en - i r m u e s tre n las tó n ic a s /e / u /o / en la
raíz ( o í r es la ú n ic a e x c e p c ió n d e u so fre c u e n te ), la p re fe re n c ia p o r las v o ca le s
m ás cerradas sirve para su b ray ar la d istinción form al en tre los verbos d e la tercera co n ­
jugación y los q u e acaban en -e r, de otra m an era ésta sería insignificante, pu es se li­
m itaría tan sólo a cuatro term inaciones verbales {-e m o sl-irn o s , -é is /-ís , -e d l-id , -e r /-ir ).
Para esta diferenciación entre conju g acio n es verbales, v éase M o n tg o m ery 1976, 1978,
1979, 1980, 1985, P enny 1972b, W ilkinson 1971.

3 .7 .7 .1 .5 . F o r m a s ir r e g u la r e s d e I p r e s e n t e . U n o s p o c o s v e rb o s, g e n e ra l­
m en te los m ás u sa d o s, o fre c e n e v o lu c io n e s q u e no re s p o n d e n a n in g u n a d e las a l­
te rn an cias e x a m in a d a s h a sta a h o ra (3 .7 .7 .1 .3 -4 ). T ales irre g u la rid a d e s se « e x p li­
c a n » d e d if e r e n t e s m o d o s : (1 ) p o r la c o n s e r v a c ió n d e f o r m a s q u e y a e ra n
irreg u la res en latín ; (2) p o r la a c tu a c ió n d el c a m b io fo n o ló g ic o sin los o b s tá c u ­
los d e la a n a lo g ía (v é a se 3 .1 .1 ); y (3) p o r la e x p a n sió n a n a ló g ic a d e un ra s g o e s ­
tru ctu ra l « irre g u la r» d e u n a fo rm a a o tra, d e n tro d e un m ism o v e rb o , o b ie n d e
un verbo a o tro d istin to .
El presente de indicativo del verbo s e r pro ced e en p aite del p resente de indica­
tivo latino:

SUM SUMUS
ES ESTIS
EST SU NT

N o o b sta n te , e ste p a ra d ig m a su frió un c ie rto n ú m e ro d e m o d ific a c io n e s en

el la tín h a b la d o e n H isp a n ia . L a 1.a p e rs o n a d e sin g u la r p e rd ió la - M (c o n tra ria ­
m e n te al tra ta m ie n to n o rm a l d e -M en los m o n o s íla b o s : v é a s e 2 .5 .4 ), sin d u d a
p o rq u e e sta te rm in a c ió n c a re c ía d e fo rm a s a n á lo g a s e n el p re s e n te d e in d ic a tiv o .
P o r o tro lad o , la sim p lific a c ió n d e l fin a l d e p a la b ra - s t > -s (cf. p o s t > * p o s >
p u e s « de a h í» ), h iz o q u e la 2 .a y 3 .a p e rs o n a s d e s in g u la r se h ic ie ra n id é n tic a s;
e sta a m b ig ü e d a d p a re c e h a b e rs e s o lu c io n a d o en el la tín de C a n ta b ria m e d ia n te la
su stitu c ió n d e lar 2 . a p e rs o n a p o r eris, q u e e n u n p rin c ip io d e se m p e ñ a b a e se p a -
pel en el fu tu ro . A l m ism o tie m p o , e n u n a z o n a m ás a m p lia , la 2 .a p e rs o n a d e p lu ­
ral estis fu e re e m p la z a d a p o r * sü tis, p ro d u c to d e la re m o d e la c ió n a n a ló g ic a s o ­
bre SÜM . SUM US y SÜNT.

C o n sid e ra n d o a h o ra las e v o lu c io n e s fo n o ló g ic a s re g u la re s d e los p rim e ro s

tiem p o s, p o d e m o s su p o n e r q u e las fo rm a s u sa d a s en el á re a c e n tra l d el n o rte p e ­
n in s u la r eran :
182 MORFOSINTAXIS

/só/ /so m o s/
/éres/ /so tes/

/és/ /són(t)/

E n la e v o lu c ió n p o s te rio r d e e s te tie m p o v e rb a l, c o n s ta ta m o s q u e /e / n o d ip ­
to n g ó (c o n tra ria m e n te a 2 .4 .2 .2 ), q u iz á p o rq u e las p e rs o n a s d e e s te p a ra d ig m a ,
a d e m á s d e fu n c io n a r p le n a m e n te c o m o v e rb o s , a c tu a b a n a v e c e s c o m o a u x ilia re s
(e n el p e rfe c to d e lo s v e rb o s in tra n sitiv o s; v é a s e 3 .7 .3 ) y re c ib ía n , e n to n c e s , u n a
c a rg a a c e n tu a l m e n o r d e la q u e e ra p re c is a p a ra q u e tu v ie s e lu g a r la d ip to n g a ­
ción.' A sí q u e el re s u lta d o m e d ie v a l fu e el sig u ie n te :

so so m o s
eres so d e s
es son

D e ja n d o a p a rte la tr a n s fo r m a c ió n re g u la r so d es > so is (v é a s e 3 .7 .7 .1 .2 ), el
ú n ic o c a m b io q u e e n sig lo s p o s te rio r e s a fe c tó al p re s e n te fu e la m o d ific a c ió n m e ­
d ie v a l so > soy. E s ta e v o lu c ió n a lc a n z a ta m b ié n a lo s m e d ie v a le s do, vo y está ( >
voy, doy, estoy), p e ro to d a v ía n o h a sid o e x p lic a d a sa tis fa c to ria m e n te . S e h a e s ­
p e c u la d o q u e ese e le m e n to a ñ a d id o se a el a d v e rb io m e d ie v a l y « a llí» (v é a s e 3.4 );
e sto h a sid o p ro b a b le m e n te lo q u e s u c e d ió e n el c a s o d e la e x p a n s ió n c o n te m p o ­
rá n e a d e ha ( < h a b e t ) > hay, m a s p a re c e m e n o s v e ro s ím il e n lo s v e rb o s q u e e s ­
ta m o s c o n s id e ra n d o . P a ra e l e s tu d io d e e s te p ro b le m a , v é a s e D e G o ro g 1 9 8 0 ,
M ü lle r 1963, P e n sa d o 1988, S c h m id e ly 1988.
E l p re s e n te d e su b ju n tiv o sea, etc. n o re m o n ta al d e e s s e « se r» , sin o al d e
sedere « se n ta rse , e s ta r se n ta d o » . E l s in c re tis m o e n tre lo s d o s v e rb o s la tin o s h a
o rig in a d o el e sp a ñ o l se(e)r, p o rta d o r d u ra n te la e ta p a m e d ie v a l d e lo s s ig n ific a ­
d o s de a m b o s , p e ro c o n tie m p o s e s p e c ífic o s q u e p ro v ie n e n d e u n o u o tro (a v e ­
c e s d e lo s d o s). E ste fe n ó m e n o d e b ió d e o c u rrir (p o r lo m e n o s e n p a rte ) y a en el
la tín h a b la d o , p u es o tra s le n g u a s ro m á n ic a s p re s e n ta n in d ic io s d e u n a c o n fu s ió n
se m e ja n te (ej. fr. serai, it. sa ró « se ré » < s e d e r e h a b e O ) . P a ra la e v o lu c ió n fo n o ­
ló g ic a s e d e a m > sea, v é a s e 2 .5 .2 .2 (4).
P re s c in d ie n d o d e las fo rm a s doy, estoy (< do, está, v é a s e ser, m á s a rrib a ),
los p re s e n te s d e d ar y esta r só lo so n irre g u la re s e n tan to d e s c ie n d e n d e p a ra d ig ­
m a s la tin o s c o n u n a m a y o r ía d e m ie m b r o s m o n o s íla b o s ( d o , d e m , s t ó , s t e m ,
e tc .); y es q u e , e n e sta s c irc u n s ta n c ia s , el a c e n to n o p u e d e re c a e r sin o e n esa s s í­
lab as q u e e n o tro s v e rb o s c o n s titu ía n la d e s in e n c ia (á to n a ). E n el c a s o d e ST O,
e tc ., el a c e n to n o se d e s p la z ó , n i s iq u ie ra c u a n d o se a ñ a d ió u n a /e / p ro té tic a a n te
/st-/, c o m o h a b itu a lm e n te s u c e d ía (v é a s e 2 .3 .3 ).
 EL VERBO 183

DO > do > doy STO > esto

DAS > das STÁS > estás
DAT > da STAT > está
DÁMUS > damos STAMUS > estamos
DÁTIS > dad es > dais STATIS > estades
DANT > dan STANT > están

DEM > dé STEM > esté

DES > des STES > estés
etc. eic.

El v erb o m ed ie v a l v e e r p o se ía p a ra el p re se n te u n o s tie m p o s c o m p le ta m e n te
reg u lares, a p e sa r d e q u e e n el latín h a b la d o se reg istra la p re se n c ia d e id / + [j] e n
sie te de sus fo rm as y d e só lo /d / e n las c in c o restan te s. E sta re g u la rid a d se d e b e a
q u e, tras vo cal p alatal, el re su lta d o d e /d / + [j] es cero (v é ase 2 .5 .2 .2 [4] i. el m ism o
a q u e n o rm a lm e n te c o n d u c e u n a /d / in te rv o c á lic a (v é a se 2 .5 .3 .2 [4]):

VIDEO > veo VIDEAM > vea

VIDES > vees VIDEÁS > veas
VIDET > vee VIDEAT > vea
VIDÉMUS > veemos VIDEAMUS > veamos
VIDET1S > veedes VIDEATIS > veades
VIDF.NT > veen VIDEANT > vean

F u e só lo c o n la ta rd ía c o n tra c c ió n m e d ie v a l d e /e e / e n /e / c u a n d o e ste v e rb o
te rm in ó p o r a d o p ta r u n a e s tru c tu ra « irre g u la r» (v e e r > ver, v e e s > ves. v e e m o s >
v em o s, v e e d e s > veis, e tc ). N o o b sta n te , e s p re c iso se ñ a la r q u e c reer y leer, de
u so m e n o s c o m ú n , se re s is tie ro n a e sta fu s ió n d e las v o c a le s ra d ic a l y d e sin e n -
cial; e sto los ap a rta d e l c o m p o rta m ie n to m á s n o rm a l, p u e s lo s té rm in o s lé x ic o s
m e n o s u su a le s so n , p re c is a m e n te , lo s q u e a c o stu m b ra n s u frir e l e fe cto d e la a n a ­
lo g ía (v é a se 3 .1 .1 ).
E l h e r e d e r o m e d ie v a l d e h a b e r (e s p . m e d . a v e r ) r e c ib e u n c o b le tr a t a ­
m ien to . C o m o a u té n tic o v e rb o (c o n el sig n ific a d o d e « p o se e r» ) c o n se rv a a m e ­
n u d o su s íla b a ra d ic a l (a v-); e n c a m b io , c u a n d o d e s e m p e ñ a su h a b itu a l p ap el de
a u x ilia r (en el p e rfe c to [3 .7 .3 ] y e n el fu tu ro [3 .7 .7 .4 .1 ]) e x p e rim e n ta la c o n tra c -
c ió n d e la v o c a l tó n ic a + m a rc a d e p e rs o n a /n ú m e ro . A sí p u e s, e n p rin c ip io , el
v erb o te n ía d o s p a ra d ig m a s d ife re n te s e n e s p a ñ o l m e d ie v a l, si b ie n en la 1.a p e r ­
so n a d e s in g u la r se u s a b a ú n ic a m e n te (h )e , fo rm a q u e q u iz á h a b ía p e rte n e c id o
o rig in a ria m e n te sólo al p a ra d ig m a au x ilia r, p e ro q u e d e s d e el p rin c ip io fu e e m ­
p le a d a ta m b ié n co n el se n tid o d e « y o p o se o » . E l d e sa rro llo d e e sta fo rm a m u e s ­
tra (co m o su c e d e a lg u n a v e z e n la e v o lu c ió n c a ste lla n a , v é a s e 2 .5 .2 .2 [5]) la p a ­
la ta liz a c ió n d e /B/ + [j] > /j/ ( h a b e ó > * /a jo /), se g u id a d e la p é rd id a de la /o / fin a l
e n c irc u n sta n c ia s sim ila re s a la s q u e se d a n e n o tra s o c a s io n e s , ej. b u en o > b u e n
184 MORFOSINTAXIS

(2 .4 .3 .2 ). EL re s u lta d o d e e s ta p é rd id a d e b e ría se r * /a j/, p e ro c o m o e n c a s te lla n o

tal s e c u e n c ia n o p u e d e d a rs e en p o sic ió n im p lo s iv a , e s ta fa se d a p a so a /a i/ y, m ás
tard e, c o n la ló g ic a re d u c c ió n d e l d ip to n g o , a /e / (2 .4 .2 .4).

V erbo A uxiliar

habeo > (h )e (h)e

habes > aves (fija s
habet > ave (h )a
habÉm us > avernos (lije m o s
h ab etis > avedes (h )ed e s
H abent > a v en (fi)an

C o n to d o , se p ro d u jo a lg ú n in te rc a m b io e n tre a m b o s p a ra d ig m a s , q u e se
d e te c ta y a en te x to s d e lo s o ríg e n e s d e l e sp a ñ o l. A sí, las fo r m a s p le n a s aves, ave
y aven so n re la tiv a m e n te e sc a s a s y fu e ro n d e s p la z a d a s p o r las in ic ia lm e n te a u x i­
lia re s (h)a(s), (h )a n , en ta n to q u e se re c u rre a las p le n a s avernos, a ved es p a ra el
uso a u x ilia r en el p e rfe c to (a u n q u e n o e n el fu tu ro ); a h o ra b ie n , m ie n tra s a ved es
(a h o ra ha b éis ) se e s ta b le c ió p e rm a n e n te m e n te e n el p a ra d ig m a d e lo s tie m p o s d e l
p e rfe c to , avernos (a h o ra habernos ) fu e d e s p ro v is to d e su fu n c ió n e n la le n g u a e s ­
tá n d a r d e sp u é s d el S ig lo d e O ro y h o y q u e d a lim ita d o a u n u so n o e s tá n d a r en el
p e rfe c to . H a y q u e re c o rd a r, a d e m á s, q u e d u ra n te el sig lo x v i a ver/h a b er c a e en
d e su s o c o m o v e rb o c o n s e n tid o c o m p le to , y e s re e m p la z a d o p o r tener.
E n el p re s e n te d e s u b ju n tiv o h a y u n ú n ic o tr a ta m ie n to p a ra habeam , e tc .,
tan to si se e m p le a b a c o m o fo rm a p le n a o c o m o a u x ilia r (e n e l p e rfe c to d e s u b ­
ju n tiv o ). O b s e rv a m o s la m is m a p a la ta liz a c ió n d e /B/ + [j] q u e e n habeo ;

habeam > h a ya
habeás > hayas
habeat > h a ya
etc. etc.

P a ra el n o e s tá n d a r h a ig a , e tc ., v é a s e 3 .7 .7 .1 .3 .
E l p re s e n te d e in d ic a tiv o d e sa b e r só lo es h is tó ric a m e n te irre g u la r en la I a
p e rs o n a d e sin g u la r, p u e s s a p i o d e b e ría e v o lu c io n a r a *sepo (v é a s e 2 .5 .2 .2 ), d e
la m is m a m a n e ra q u e c a p i o > quepo. N o o b s ta n te , la fo rm a sé p u e d e e x p lic a rs e
m u y b ien p o r a n a lo g ía r o n hp (v é a s e m á s a rrib a ) a c a n sa de la r n n s i d p r n h l p. <¡e

m e ja n z a e s tru c tu ra l e n tre h a b er y saber, c o n to d o , d e b e te n e rs e e n c u e n ta q u e e n

e s p a ñ o l m e d ie v a l e s to s v e rb o s p re s e n ta b a n d ife re n te s c o n s o n a n te s en la raíz: a ver
c o n /G/ y sa b e r c o n /b /.
E l s u b ju n tiv o d e sa b e r y ca b er e s sepa, q u ep a < s a p i a m , c a p i a m , e tc ., r e ­
g u la r d e s d e e l p u n to d e v is ta h is tó ric o (p e ro irre g u la r s in c ró n ic a m e n te ) ; v é a s e
2 .5 2 2 .
 EL VERBO 185

A lg u n a s fo rm a s d e l p re s e n te d e ir te n ía n p o c o c u e rp o fó n ic o ; es el c a s o de
e ó , 7s, i t , e u n t , e a m , e á s , e á m u s , EÁTis, e a n t , q u e c a re c ía n d e c o n s o n a n te r a d i­
cal. P ro b a b le m e n te p o r e llo te n d ía n a fu n d irse , en el h a b la, co n las v o c e s q u e las
ro d e a b a n , de in o d o q u e re s u lta b a n in c o m p re n sib le s ; e sta p u d o se r la ra z ó n p o r la
q u e se su s titu y e ro n p o r o tra s m á s la rg a s, c o n s tru id a s a p a rtir d e v a d e r e « a p re s u ­
ra rse » , v erb o q u e e sta b a s e m á n tic a m e n te re la c io n a d o c o n EO. E l h e c h o e s q u e v a ­
d e r e sirv ió p a ra s u p lir to d o el p re s e n te d e in d ic a tiv o y su b ju n tiv o en el la tín h a ­
b la d o , a e x c e p c ió n d e la 1." y 2 .' p e rs o n a d e p lu ra l d e l p re s e n te d e in d ic a tiv o :

vado 7 MUS VADAM VADAMUS

VADIS 7 tis VÁDAS VÁDÁTIS
VÁDIT vadunt vádat v ád a nt

L a s fo rm a s d e l in d ic a tiv o v a d o , v á d i s , v á d i t y v a d u n t s u frie ro n u n a c o n ­
tra c c ió n , q u iz á s o b re el m o d e lo d e l e s p a ñ o l m e d ie v a l do, das, esto, está s, e tc .
P o r su p a rte , el s u b ju n tiv o se tr a n s fo r m ó (e n lo q u e c o n c e rn ía a su c o n s o n a n te
ra d ic a l) b a jo la in flu e n c ia d e v e rb o s c o m o a u d i o (v é a s e 3 .7 .7 .1 .1 ); n o o b s ta n te ,
los a n a ló g ic o s va yam os, va y a d es c o n tin u a ro n a lte rn a n d o d u ra n te u n tie m p o c o n
vam os, vad es, h is tó ric a m e n te re g u la re s . A sí, lo s p a ra d ig m a s d e l e s p a ñ o l m e ­
d ie v a l e ra n :

vo irnos vaya v a m o s/va ya m o s

vas id es va ya s v a d es/v a ya d e s
va van vaya vayan

P e ro , d e b id o a su e stru c tu ra , vam os, vades d e b ie ro n d e a so cia rse c a d a v e z m á s co n

el p a ra d ig m a d el in d icativ o . D e h e ch o , d e sd e c o m ie n z o s d el S ig lo d e O ro , irnos e
is ( < ides) se re strin g ie ro n a u n u so d ia le cta l; p o r su p a rte , vam os y vais ( < vades)
p e rd ie ro n d e fin itiv a m e n te su v alo r su b ju n tiv o , si b ien vam os (m ás q u e vayam os)
c o n tin u ó e n fu n c ió n im p e ra tiv a y o p tativ a. T e n ie n d o en c u e n ta el cam b io vo > voy
(v éase ser, m á s arrib a), se h a lle g a d o a los sig u ie n te s p a ra d ig m a s m o d e rn o s:

voy vam os vaya va ya m o s

vas va is va ya s vayáis
va van vaya vayan .

P a ra el n o e s tá n d a r va ig a , v é a se . 3 .7 .7 . 1.3 .
O ír es irre g u la r e n u n d o b le se n tid o . P o r u n lad o , es el ú n ic o v e rb o e n -ir
q u e p re s e n ta u n a /o / tó n ic a e n la ra íz (v é a se 3 .7 .7 .1 .4 ), sin d u d a p o rq u e e s ta /o /
p ro c e d ía d el d ip to n g o a u (ej. e sp . m e d . o yo < a u d i ó ) re d u c id o en u n a é p o c a d e ­
m a s ia d o ta rd ía c o m o p a ra re s u lta r a fe c ta d o p o r la y o d q u e en u n p rin c ip io fig u ­
ra b a e n la d e sin e n c ia . P o r o tro la d o , la c o n s o n a n te /)/ (< D + [j]) se e n c u e n tra n o
só lo e n la 1.a p e rs o n a s in g u la r d e l p re s e n te d e in d ic a tiv o y e n to d o el su b ju n tiv o ,
c o m o s e ría d e esp era r, sin o ta m b ié n en o tra s p e rs o n a s c o m o oyes, oye. oyen , p ro -
186 M ORFOSINTAXIS

b a b le m e n te a m o d o d e c o n s o n a n te a n tih iá tic a (e s to e s , p a ra e s ta b le c e r u n lím ite

silá b ic o m á s m a rc a d o q u e el q u e p ro p o rc io n a el h ia to p re e x is te n te /ó -e /); e ste fo ­
n e m a n o p o d ía e x te n d e rs e , e n c a m b io , a o ím o s , o íd es p o rq u e el e s p a ñ o l n o p e r ­
m ite la s e c u e n c ia * /ji/, a n o se r e n tre m o rfe m a y su fijo d e riv a c io n a l (ej. ray-ita).
A l m ism o m o d e lo d e e v o lu c ió n q u e o b s e rv a m o s e n el p re s e n te d e in d ic a tiv o d e
oír se a ju s ta n ta m b ié n , p o r ra z o n e s s e m e ja n te s , v e rb o s c u y o s in fin itiv o s te rm in a ­
b an en uir, b ie n se a n p a trim o n ia le s (ej. e sp . m ed . fu y e s , fu y e , fu y e n , e sp . m o d .
h uyes, huye, h uyen), o c u lto s (ej. d estru ye s, e tc .). P a ra el c a m b io oyo > o ig o ,
v é a se 3 .7 .7 .1 .3 .
H a cer re s p o n d e h o y en d ía al m o d e lo e n q u e /g / a lte rn a al fin al d e l ra d ic a l
c o n /0 / (hago, haces\ v é a s e 3 .7 .7 .1 .3 ). E l e s p a ñ o l m e d ie v a l o fre c ía , a d e m á s , f o r ­
m as a lte rn a tiv a s d e 1.a y 2 .a p e rs o n a d e p lu ra l: u n as m o s tra b a n el c a m b io a c e n ­
tu al u su al e n los v e rb o s d e la te rc e ra c o n ju g a c ió n ( f á c i m u s , f á c i t i s > f a c í m u s ,
facítis > fa z e m o s , fa zed es; v é a s e 3 .7 .6 ); o tra s c o n s e rv a b a n su c a rá c te r riz o tó n ic o
( f á c i m u s , f á c i t i s > * /fá k m o s/, /f á k te s / [2 .4 .3 .3 ] > * /fá im o s /, /f á ite s / [2 .5 .2 .4 ] >
fc m o s , fe c h e s [2 .4 .2 .1 ]). L a s v a ria n te s fe m o s , fe c h e s, re g u la re s fo n o ló g ic a m e n te
(p e ro a n ó m a la s d e s d e u n a p e rs p e c tiv a m o rfo ló g ic a ), fu e r o n p ro n to d e s te rra d a s
p o r su s e q u iv a le n te s , m o rfo ló g ic a m e n te re g u la re s, fa z e m o s , fa z e d e s (v é a s e 3 .1 .1 ),
d e d o n d e p ro v ie n e n lo s m o d e rn o s h a cem os, hacéis.
H an s o b re v iv id o e n e s p a ñ o l p o c o s v e rb o s c u y o s tie m p o s d e p re s e n te fu e ­
sen irre g u la re s e n latín . E n tre lo s q u e se h a n c o n s e rv a d o , y a h e m o s e x a m in a d o
m á s a rrib a ser e ir, tan só lo n o s q u e d a re fe rim o s al la tín p o s s u m . A l n o p o d e r
d is tin g u irs e e n a lg u n a s d e su s fo rm a s (ej. p o t e s , p ó t u i ) d e los v e rb o s re g u la re s
e n - e r e - , te rm in ó a s im ilá n d o s e a e s ta c o n ju g a c ió n y su frió la a d e c u a d a r e e s tru c ­
tu ra c ió n d e su s tie m p o s d e p re s e n te (e n tre o tro s). E l re s u lta d o fu e el in d ic a tiv o
* p ó t ( e ) o , p o t e s , * p o t e t , * p o t e m u s , e tc ., su b ju n tiv o p o t ( e ) a m , etc .; ta le s re a ju s ­
te s p ro d u je ro n la ló g ic a a lte rn a n c ia /u e / ~ /o / (ej. p u e d o ~ p o d em o s, p u e d a ~ p o ­
damos-, v é a s e 3 .7 .7 .1 .4 ). N o o b s ta n te , a ju z g a r p o r el fra n c é s p u is ita lia n o /p o r tu ­
g u é s p o sso (< p o s s u m ) , la re g u la riz a c ió n to ta l n o d e b ió d e te n e r lu g a r e n la e ta p a
d e l la tín h a b la d o , sin o m á s ta rd e (y n o e n to d a s p a rte s).

3 .7 .7 .2 . E l im perativo

C o m o se ñ a la m o s e n 3 .7 .7 .1 .3 y 3 .7 .7 .1 .4 , las a lte rn a n c ia s c o n s o n á n tic a s y

v o c á lic a s q u e in te rv ie n e n en e l p re s e n te d e in d ic a tiv o y Hp. s n hjn n f iv n ta m h ié n -
a fe c ta n a las fo rm a s d e im p e ra tiv o . Y es q u e el im p e ra tiv o s in g u la r es riz o tó n ic o
y c a re c e d e [j] d e s in e n c ia l (v é a s e 3 .7 .7 .1 .1 ), p o r lo c u a l p re s e n ta la m is m a a lte r­
n a n c ia en la ra íz q u e la 2 .a-3 .a p e rs o n a d e s in g u la r y 3 .a d e p lu ra l d e l p re s e n te d e
in d ic a tiv o ; p o r su p a rte , e l im p e ra tiv o p lu ra l c o m p a rte el m ism o ra d ic a l q u e la 1.a
y 2 .a p e rs o n a p lu ra l d e l p re s e n te d e in d ic a tiv o , y a q u e su a c e n to re c a e so b re la d e ­
s in e n c ia y f a lta la y o d . L a s te r m in a c io n e s d e l im p e ra tiv o p lu ra l h a n s id o y a a n a ­
liz a d a s en 3 .7 .2 .1 , d e m o d o q u e h e m o s d e e x a m in a r a h o ra las d e sin g u lar.
 EL VERBO 187

L as d e s in e n c ia s d e l s in g u la r d e las c u a tro c o n ju g a c io n e s la tin a s e ra n , re s ­

p e c tiv a m e n te , -Á, -e , -É e -I. P o r lo q u e re s p e c ta a la -T la rg a d e la c u a rta c o n ju ­
g a c ió n , h ay e v id e n c ia s d e q u e e je rc ió o c a s io n a lm e n te u n e fe c to m e ta fó n ic o so b re
la vocal a c e n tu a d a (v é a s e 2 .4 .2 .1): a sí, v e n ! > ven (sin d ip to n g a r e n fie/). S in
em b arg o , c o m o el o tro v e rb o e n q u e se p e rc ib e tal e fe c to p e rte n e c e a la c o n ju ­
g a c ió n en - e r e y, p o r ta n to , n o p o se e -T ( t é n é > ten), n o p o d e m o s c o n s id e ra r s e ­
g u ra e sta e x p lic a c ió n p a ra la v o c a l ra d ic a l d e ven y ten.
E n e s p a ñ o l só lo a p a re c e n d o s te rm in a c io n e s d if e re n te s (p o r ej. c a n t a >
canta; m ó v e > m ueve, v o l v e > vuelve, a p erT > abre); y e llo es d e b id o a q u e É,
É e T se c o n fu n d e n e n la s íla b a fin a l (v é a s e 2 .4 .3 .2 ). E s p re c iso te n e r e n c u e n ta ,
n o o b s ta n te , q u e e n la e ta p a m e d ie v a l la d e s in e n c ia d e l im p e ra tiv o e r a /i/ e n
a q u e llo s v e rb o s e n -er e -ir c u y a ra íz te r m in a b a e n /e / o / a / (creer, leer, seer,
traer, veer); e sp . m e d . crey, ley, sey, tray, vey. L a le n g u a m o d e r n a a lin e ó e s ta s
fo rm a s c o n lo s v e rb o s r e g u la r e s d e la s m is m a s c o n ju g a c io n e s : cree, lee, sé,
trae, ve.
L o s v e rb o s e n -er/-ir p e rd ía n fr e c u e n te m e n te e n e s p a ñ o l m e d ie v a l la /e /
c u a n d o la ra íz a c a b a b a e n u n a d e n ta l n o a g ru p a d a o e n u n a c o n s o n a n te a lv e o la r,
ig u a l q u e s u c e d ía e n la 3 .a p e rs o n a s in g u la r d e l p re s e n te d e in d ic a tiv o (v é a s e
2 .4 .3 .2 y 3 .7 .7 .1 .2 ). S in e m b a rg o , m ie n tra s el p re s e n te s u fría fu e rte s p re s io n e s
a n a ló g ic a s q u e p o d ía n p ro v o c a r la c o n s e rv a c ió n d e la /e / fin al (3 .7 .7 .1 .2 ), é sta s
fa lta b a n p o r c o m p le to en el im p e ra tiv o y p o r e llo a lg u n a s fo rm a s s in g u la re s d e
u so fre c u e n te h an lle g a d o h a s ta n o so tro s sin v o c a l fin al: po n , ten, ven, sal, val,
(ju n to a vale), haz, ya z (ju n to a yace).
E n c u a n to a haz, p u e d e c o m p r o b a rs e q u e n o d e s c ie n d e d e l irre g u la r f a c ,
sin o de un re g u la riz a d o * f a c e , y a q u e f a c d a ría *fa (v é a s e 2 .5 .4 ), c o m o el irre ­
g u la r d i c o rig in a di; ju n to a fa z , e n c o n tra m o s fe z , c u y a v o c a l se e x p lic a p o r la in ­
flu e n c ia a n a ló g ic a d e l in fin itiv o m e d ie v a l fe r , d e la 1 p e rs o n a p lu ra l d el p re s e n te
de in d icativ o fe m o s , e tc. E l im p e ra tiv o d e ser n o p ro v ie n e d e e s s e , sin o d e s e d e r e
(c o m o el p re s e n te d e s u b ju n tiv o ; v é a s e 3 .7 .7 .1 .5 ): s e d é > esp . m e d . sey (v é a s e
m á s arrib a ) > esp . m o d . sé, s e d é t e > sed. E n el c a s o d e ir, ve (y el o c a s io n a l va
d el esp. m e d .) re m o n ta a v a d e , q u iz á a tra v é s d e u n a fo rm a * /v a i/ que m o s tra ría
la p é rd id a d e - d - (3.5.3.2. [4]) y la d is im ila c ió n d e la re s u lta n te /á e / > /á i/. E stá y
oye o fre c e n las m ism a s irre g u la rid a d e s q u e las c o rre s p o n d ie n te s fo rm a s d e l in d i­
c a tiv o (v é a se 3 .7 .7 .1 .5 ).
L o s ú n ic o s im p e ra tiv o s p lu ra le s irre g u la re s d el e s p a ñ o l so n lo s m e d ie v a le s
-fe c h (< f á c i t e , q u e p re s e n ta la c o n se rv a c ió n d el a c e n to p ro p ia de la 3.~ c o n ju g a -
c ió n [v éase 3 .7 .6 ] y u n a d e s a p a r ic ió n m u y te m p ra n a d e la v o c a l p o s tó n ic a , d e
m a n e ra q u e el g ru p o - c ’t - re c ib e ig u a l tra ta m ie n to q u e si fu e s e p rim a rio [v é a se
2 .5 .2 .4 ]) y tred ( < t r á h i t e , ta m b ié n c o n m a n te n im ie n to d ei a c e n to d e la 3 .a c o n ­
ju g a c ió n , y c o n la h a b itu a l re d u c c ió n d e /a i/ e n /e /). S in e m b a rg o , a m b o s fu e ro n
re e m p la z a d o s m u y p ro n to p o r o p c io n e s re g u la riz a d a s , p o r lo q u e en la le n g u a
m o d e rn a n o se re g istra y a n in g ú n e je m p lo d e im p e ra tiv o p lu ra l irreg u la r.
188 MORFOSINTAXIS

3 .1 .1 3 . E l im p e r fe c to d e in d ic a tiv o y s u b ju n tiv o

3 .7 .7 .3 .1 . I m p e r fe c to d e in d ic a tiv o . L as te r m in a c io n e s la tin a s d e e s te
tie m p o p u e d e n e je m p lif ic a r s e a tr a v é s d e las fo r m a s s ig u ie n te s : c a n tá b a m ,
t im é b a m , v e n d e b a m , a u d ieb a m , las c u a le s re p re s e n ta n a c a d a u n a d e las c u a tro
c o n ju g a c io n e s d e aq u e l id io m a . N o o b sta n te , hay p ru e b a s d e q u e , al m e n o s e n el
la tín h is p á n ic o , - T b a m se h a b ía e x te n d id o c o m o d e s in e n c ia a lo s v e rb o s e n - I r é .
E n la 1." y 2." p e rs o n a d e p lu ra l se a n tic ip a b a el a c e n to d e la p e n ú ltim a a la a n ­
te p e n ú ltim a síla b a , ig u a l q u e en o tro s tie m p o s (v é a s e 3 .7 .7 .3 .2 , 3 .7 .7 .4 .3 ), p a ra
re g u la riz a r su p o s ic ió n c o n re s p e c to a la raíz. A sí, c a n t a b á m u s , c a n t a b á t is , t i-

m e b á m u s, v en d eb á tis, e tc. se c o n v irtie ro n e n cantábam us , c a n t á b a t is, t im é -

b a m u s , v e n d é b a t is, e tc .; d e e s te m o d o , d e a c u e rd o c o n la s d e m á s fo rm a s del p a ­
r a d i g m a (e j. c a n t á b a m ) , e l a c e n t o s e d e s p l a z a a la s s í l a b a s q u e s e g u í a n
in m e d ia ta m e n te a la raíz.
T o m a n d o e n c o n s id e ra c ió n e l c a m b io a c e n tu a l c o n s ig n a d o , lo s v e rb o s d e la
p rim e ra c o n ju g a c ió n e v o lu c io n a n al e s p a ñ o l m e d ie v a l y m o d e rn o e n la fo rm a f o ­
n o ló g ic a m e n te e sp e ra b le :

Latín Español medieval Español moderno

CANTABAM c a n ta v a ca n ta b a
CANTABAS ca n ta v a s c a n ta b a s
CANTÁBAT cantava c a n ta b a
_ /
CANTA_B A M U S c a n tá v a m o s c a n tá b a m o s
CANT ABATIS c a n tá v a d es c a n ta b a is
CANTÁBANT ca n ta v a n c a n ta b a n

S in e m b a r g o , e n las r e s t a n t e s c o n j u g a c i o n e s l a - b - h a d e s a p a r e c i d o d e e s t e
p a ra d ig m a , q u iz á p o rq u e alg u n o s v e rb o s e n - e r e , - e r e e -Iré , de uso m uy c o ­
m ú n , te n ía n -b- o - v - al fin a l d e la raíz. E llo c r e a l a s c o n d i c i o n e s p a r a u n a p é r ­
d i d a d i s i m i l a t o r i a d e la - B - ’d e s i n e n c i a l ( v é a s e 2 .1 .1 .2 ); d e e s t a m a n e r a h a b e b a m
d e b ió r e d u c ir s e a /a B éa /, al tie m p o q u e p u d o c o r r e r ig u a l s u e r te la -b - d e i m p e r ­
f e c t o s c o m o d é b é b a m , b i b e b a m , vivÉ B A M , e tc . U na v e z e s t a b l e c i d a la t e r m i n a ­
c ió n /-é a / e n e s ta s f o r m a s ta n u s u a le s , e s p o s ib le q u e s e e x t e n d i e s e a lo s d e m á s
in teg ra n te s d e e sta s c o n ju g a c io n e s .
P o r lo q u e se re fie re a la p o s te rio r e v o lu c ió n d el m o rfe m a d e im p e rfe c to ,
e n tre lo s e le m e n to s d el h ia to /é a / (> /ía /) se d io u n a d is im ila c ió n , c o m o h a b ía
o c u rrid o co n el p o se s iv o la tin o v u lg a r /m é a / (d e a h í n ú a \ v é a s e 3 .5 .2 ), c o n el s u s ­
ta n tiv o d í a (lat. v u lg . /d é a / > d ía ), etc. C o m o c o n s e c u e n c ia d e e llo , las d e s in e n ­
c ias de las c o n ju g a c io n e s e n - e r e y - e r e a c a b a ro n p o r c o in c id ir c o n las d e - I r e
(d o n d e el n o e s tá n d a r - T b a m > /ía /).
 EL VERBO 189

E s p re c is o , a d e m á s, n o p e rd e r d e v is ta q u e , e n los o ríg e n e s d e l e s p a ñ o l,
e x is tía u n a te n d e n c ia a q u e la se c u e n c ia /ía / en p o sic ió n fin al se tra n s fo rm a s e e s ­
p o rá d ic a m e n te en /fe/ e in c lu so e n /í/ (d e n u ev o , c o m o e n el p o se s iv o ; cf. esp .
m ed . m ia /m ie /m i). L o s re s u lta d o s d e e s te c a m b io se h a c e n p a te n te s e n to d a s las
form as del im perfecto de indicativo; d e hech o , e n la E dad M edia las v ariantes en -ie-
(a veces acen tu ad a fiéf) eran inclu so m ás frecuentes, excepto en la 1 p e rso n a del sin ­
gular, d o n d e pred o m in ó siem p re -ia-. S in em b arg o , hacia el siglo x v , v o lv iero n a im ­
pon erse las fo rm as en -ia-, q u iz á b ajo la p resió n an aló g ica d e los verbos e n -ar, cuya
/a / final/postónica nunca se había v isto m od ificad a (véase m ás arriba).
D e ja n d o a u n lad o las fo rm a s re la tiv a m e n te e x tra ñ a s en -i, q u e p a re c e n h a ­
b e r e sta d o lim ita d a s a la 3 .a p e rs o n a d e s in g u la r (ej. te ñ í «el te n ía » ), la e v o lu c ió n
de e ste tie m p o d el in d ic a tiv o e n lo s v e rb o s d e la s e g u n d a y te rc e ra c o n ju g a c ió n
p u e d e e je m p lific a rse c o m o sig u e:

Latín Español m edieval Español m oderno

D EB EB A M d e via , (-ie) debía

DÉBÉBÁS d e v ia s, -íes d eb ía s
DEBÉBAT d e via , -ie debía
debebamus d e via m o s, -iernos deb ía m o s
d eb éba tis d e v ia d e s, -ied es deb ía is
débebant d e via , -ien debían

a u d Tb a m oia, (-ie) oía

etc. etc. etc.

O tro ra sg o e s tru c tu ra l d el im p e rfe c to d e in d ic a tiv o m e d ie v a l q u e re s u lta im ­

p re s c in d ib le co n sid e ra r, es la v a ria b ilid a d d e la v o c a l ra d ic a l d e los v e rb o s d e la
te rc e ra . C o m o e n las c o rre s p o n d ie n te s fo rm a s d e lo s tie m p o s d e p re s e n te (e sto es,
e n a q u e lla s c u y a ra íz e ra á to n a y n o te n ía y o d e n la te rm in a c ió n ; v é a s e 3 .7 .7 .1 .4
[b]), el e s p a ñ o l m e d ie v a l d u d a b a e n tre la ra íz /e / e /i/ (ej. sentia/-ie ~ sin tia /-ie)
y e n tre la raíz /o / y /u / (ej. so fria /-ie ~ sufria/'-ie), sin q u e ello d e p e n d ie s e d e q u e
la v o cal ra d ic a l fu e s e T , í E o É e n el p rim e r c a so , o 0 , ü , o u o , e n el se g u n d o .
A l fin al d e e ste p e río d o , tal v a c ila c ió n se re s o lv ió e n fa v o r,d e /e / (la d e s in e n c ia
/ía / h a b ía d e ste rra d o a su riv a l /ie / y se p ro d u jo u n a fu e rte p re s ió n d is im ila to ria
d el tip o /i / ... /í / > /e / ... /í/, d e a h í e l e sp . m o d . se n tía ), y d e /u / (esp. m o d . sufría,
etc.). T e n g a m o s en c u e n ta q u e , c o m o e n la a c tu a lid a d , e s ta v a ria c ió n de la v o c a l
ra d ic a l n o se d io en los v e rb o s d e la se g u n d a , c u y o s ra d ic a le s n u n c a h a n p e rm i­
tid o la a p a ric ió n de /i/ o /u /. O tro p a ra le lis m o m á s c o n el p re s e n te e s q u e o ía es
el ú n ic o im p e rfe c to e n -ir c u y a ra íz lo / n u n c a e n tró e n c o m p e te n c ia c o n /u /; a d e ­
m ás, oía y pod ría « se p u d rió » so n lo s d o s ú n ic o s im p e rfe c to s q u e p a sa ro n a la
le n g u a m o d e rn a co n la fo rm a / o / ... /í/, si b ie n e s te ú ltim o se h a v is to d e sp la z a d o
fin a lm e n te p o r p u d ría , su riv al d e sd e h a c ía m u c h o tie m p o .
190 M O R F O S IN T A X IS

E l v e rb o habére p o s e ía d o s p a ra d ig m a s d e im p e rfe c to d e in d ic a tiv o en el

e sp a ñ o l m e d ie v a l. P o r un lad o , c u a n d o fu n c io n a b a c o m o v e rb o c o n v a lo r p le n o
(c o n el sig n ific a d o « y o te n ía » , e tc ,), c o n o c ió la tra n s fo rm a c ió n re g u la r habébam

> a v ia /-ie , fo rm a ta m b ié n u tiliz a d a e n e sp a ñ o l m e d ie v a l, ju n to c o n el p a rtic ip io ,

e n u n o d e lo s p a ra d ig m a s d e l p lu s c u a m p e r fe c to (v é a s e 3 .7 .3 . y 3 .7 .7 .3 .2 ); p o r
o tro , c u a n d o habébam s e rv ía p a ra c o n s tru ir el c o n d ic io n a l, se su m a b a al in fin i­
tivo d el v e rb o q u e se c o n ju g a b a (v é a s e 3 .7 .4 [1] y 3 .7 .7 .4 .2 ) y, e n e s e c a so , se
a c o rta b a ta n to q u e lle g a b a a p e rd e r c o m p le ta m e n te su raíz: (h )ia / (h )ie , (h )ia s /
(h )ie s, etc. E s ta fo r m a a b re v ia d a c o n s titu y e to d a v ía h o y e n d ía la te rm in a c ió n d el
c o n d ic io n a l (ej. c a n ta r ía ).
S ó lo h a n p e rs is tid o e n e s p a ñ o l d o s p a ra d ig m a s irre g u la re s d e l im p e rfe c to
d e in d ic a tiv o la tin o . A d ife re n c ia d e lo s v e rb o s d e su c la s e , T b a m h a m a n te n id o
la - B - d e s in e n c ia l (esp . m ed . iv a , e sp . m o d . ib a ); d e e s e m o d o e v ita e l d e s tin o d e
o tra s fo rm a s v e rb a le s a las q u e fa lta b a u n a c o n s o n a n te (la su s titu c ió n ). E n c u a n to
a esse , éram (d e d o n d e era ), n o p re s e n ta d ip to n g a c ió n d e su /e / tó n ic a , sin d u d a
p o r ra z o n e s s i m i la r e s a a q u e lla s q u e o r i g in a r o n la s n o d ip t o n g a d a s e re s , e s
( < é s t , é r i s ) (v é a s e 3 .7 .7 .1 .5 ) ; d u r a n t e la E d a d M e d ia c o m p itió c o n é l e l im ­
p e r f e c to d e in d ic a tiv o s e ( d ) ía , -ie < sedebam « e s ta b a s e n ta d o » , q u e e q u iv a ­
lía a e ra e n a lg u n o s c o n te x to s , p e ro q u e p o d ía m a n te n e r e n o tr o s su s e n tid o
la tin o . (V é a s e B a d ía 1 9 4 8 -1 9 4 9 , P o s n e r 1 9 6 5 , T o g e b y 1 9 6 4 ).
r>-

3 .7 .7 .3 .2 . Im p e r fe c to 'd e su b ju n tiv o . C o m o h e m o s a n tic ip a d o e n 3 .7 .3 , el

im p e rfe c to d e su b ju n tiv o la tin o (ej. c a n t á r e m ) n o so b re v iv ió e n e s p a ñ o l (ni en
la m a y o r p a rte d e las re s ta n te s v a rie d a d e s ro m a n c e s). Y e s q u e y a e n el la tín h a ­
b la d o d e c a si to d a la R o m a n ia , el tip o cantárem fu e re e m p la z a d o p o r c a n t á v is-

sem , e n u n p rin c ip io p lu s c u a m p e r fe c to d e su b ju n tiv o . E s te c a m b io p a re c e h a b e r

e m p e z a d o e n las o ra c io n e s c o n d ic io n a le s p a sa d a s , p o r m e d io d e las c u a le s se e x ­
p re s a la im p ro b a b ilid a d o la im p o s ib ilid a d ; e n e lla s, la le ja n ía te m p o ra l a q u e h a ­
c ía re fe re n c ia ca n tá v issem en su se n tid o o rig in a rio a y u d a ría a s u b r a y a r la im ­
p r o b a b ilid a d d e q u e se c u m p lie s e la c o n d ic ió n e x p re s a d a . A sí, p o r e je m p lo , si
p o s s e m , f a c e r e m « si p u d ie s e , lo h a ría » se su s titu y ó p o r si p o t u i s s e m , f é c i s s e m o

feceram (p a ra f é c e r a m , v é a s e a b a jo ), q u e a n te s só lo h a b ía s ig n ific a d o « si h u ­
b ie r a p o d id o , lo h u b ie r a h e c h o » (v é a s e 3 .9 .2 y L a u s b e rg 1966: 3 0 2 -3 0 5 ). E n e s ­
p a ñ o l m e d ie v a l, c a n ta s (s e ) (< c a n t á v is s e m ) to d a v ía p u e d e in d ic a r a m b a s n o c io ­
nes, im p ro b a b ilid a d e im p o s ib ilid a d : si p u d ie s (s e ) , fiz ie r a lo /fe r lo ¡a q u e ría d e c ir
ta n to « si p u d ie r a ...» c o m o « s i h u b ie r a p o d id o ...» . S in e m b a r g o , h a c e m u c h o
tie m p o q u e e s ta fo rm a h a e x te n d id o su s fu n c io n e s h a s ta c o n v e rtirse e n e l c o r r e ­
la to [p re té rito ] d e l p re s e n te d e s u b ju n tiv o . P a ra lo s v a lo re s s u c e s iv o s d e c a n -
ta s(se ), v é a se H a rris 1971 y 1986, M a rc o s M a rín 1982, M e n d e lo ff 1 9 6 0 , P o u n -
ta in 1983, R o jo y M o n te ro 1983, y V á á n á n e n 1968: 2 6 0 .
S e g ú n a p u n ta m o s e n 3 .7 .3 , el in te rfijo -v (i)- d e las fo rm a s v e rb a le s p e rf e c ­
tivas la tin a s a c a b ó p o r o m itirs e e n el la tín h a b la d o , d e m a n e ra q u e c a n t á v isse m
 EL VERBO 1 91

se c o n tra jo e n cantássem . A d e m á s, el a c e n to se a d e la n tó en la 1.a y 2 .a p e rso n a s

d e p lu ra l d el m ism o m o d o q u e en el im p e rfe c to d e in d ic ativ o (3 .7 .7 .3 .1 ). P o r o tro
la d o , en e sp a ñ o l m e d ie v a l, la /e / fin al d e la 1." y 3." p e rs o n a d e s in g u la r e ra su s ­
c e p tib le d e p e rd e rse , c o m o c u a lq u ie r o tra /- e / (v é a se 2 .4 .3 .2 ); n o o b s ta n te , la p re ­
sió n a n a ló g ic a d e lo s re s ta n te s m ie m b ro s d el p a ra d ig m a p ro v o c ó q u e al fin al se
p re firie se su c o n se rv a c ió n . L a e v o lu c ió n d el im p e rfe c to d e su b ju n tiv o p u e d e , p o r
ta n to , e s ta b le c e rs e así:

Latín clásico Latín hispano Español m edieval E sp a ñ o l m oderno

CANTA VISSEM CANTASSEM canta s( se) c a n ta se

CANTAVISSES CANTASSES cantasses c a n ta se s
CANTÁVISSET CANTASSET c a ntas(se) c a n ta se
CANTAVISSÉMUS CANTÁSSEMUS c a n lá ssem o s c a n tá se m o s
CANTAVISSÉTIS CANTÁSSETIS c a n tá ssc d cs c a n ta s e is
CANTAVISSENT CANTASSENT can tas sen ca n ta sen

dorm I vTs s e m .d orm T s s EM d o rm ie s(se) ~ d u rm ie se

etc. etc. d u rm ies(se) etc.
etc.

E s p ro b a b le q u e el d ip to n g o /ié / d e lo s v e rb o s e sp a ñ o le s en -ir (e n lu g a r de
la e s p e ra d a /í/) se to m a s e d e la 2 .a c o n ju g a c ió n ; e ste /ié / se o rig in ó , e n re a lid a d ,
e n el p lu s c u a m p e rfe c to d e s u b ju n tiv o d e v e rb o s c o m o v e n d e r e , ej. v e n d ies(se) <
* v en d e d is se m , q u iz á a trav é s d e u n a fo rm a h a p lo ló g ic a * v e n d e ( d i ) s s e m (v é a se
3 .7 .6 , 3 .7 .7 .5 .1 ).
D e b id o a q u e e l im p e rfe c to d e su b ju n tiv o e sp a ñ o l d e s c ie n d e d e u n p a ra ­
d ig m a la tin o (el p lu s c u a m p e rfe c to d e su b ju n tiv o ) c u y a ra íz p re s e n ta la s irre g u la ­
rid a d e s p ro p ia s d e lo s tie m p o s d e p e rfe c to la tin o s, a q u e llo s v e rb o s e s p a ñ o le s que
se m u e s tra n irre g u la re s e n e l p re té rito (el d e s c e n d ie n te d e l p e rfe c to ) h a n d e o fre ­
c e r e s a m is m a irre g u la rid a d e n el im p e rfe c to d e su b ju n tiv o . P a ra las ir re g u la rid a ­
d es e n la ra íz (así esp . m e d . fizie s(se ), ovies(se), esp . m o d . hiciese, hu b iese, etc.),
v é a se 3 .7 .7 .5 .1 .
L a v o c a l ra d ic a l d e lo s v e rb o s re g u la re s d e la 3 .a c o n ju g a c ió n se e n c o n tra b a
s o m e tid a , e n e s p a ñ o l m e d ie v a l, a la m is m a v a c ila c ió n q u e h e m o s o b s e rv a d o e n el
im p e rfe c to d e in d ic a tiv o (3 .7 .7 .3 .1 ). A sí, si el ra d ic a l la tin o te n ía 7 , i , É o e , la
raíz m e d ie v a l p o d ía p re s e n ta r /i/ o /e / (ej. m idiesse, sirviesse vs. m ed iesse, ser-
viesse). Ig u a lm e n te , y c o n in d e p e n d e n c ia d e q u e la ra d ic a l la tin a fu e s e 0 , ü , o u
o , los v e rb o s d e la te rc e ra c o n ju g a c ió n p o d ía n m o s tra r /u / u /o / d u ra n te la E d ad
M e d ia (ej. aduziesse, d u rm iesse vs. a doziesse, dorm iesse)\ sin e m b a rg o , a d if e ­
re n c ia d e lo q u e s u c e d ía e n el im p e rfe c to d e in d ic a tiv o , el d e su b ju n tiv o o p tó fi­
n a lm e n te s ie m p re p o r la c e rra d a (c o n la e x c e p c ió n u su a l d e oyese). L a c a u s a de
e s ta d iv e rg e n c ia e n tre e l im p e rfe c to d e su b ju n tiv o y el d e in d ic a tiv o ra d ic a q u iz á
192 M 0 RF0 S 1NTAXIS

en q u e en el p rim e ro e s tá sie m p re p re s e n te la s e m ic o n s o n a n te [j] (q u e a m e n u d o

c ie rra las v o c a le s p re c e d e n te s ), m ie n tra s e n el se g u n d o las fo rm a s c o n |j] (ej. sen -
tié ~ sin tié ) a lte rn a b a n co n o tra s (¿ m á s fre c u e n te s ? ) en las q u e el a c e n to re c a ía
s o b re la /i/ d e s in e n c ia l (ej. s e n tía , -e ~ s in tía , -e). En e ste ú ltim o c a so , p u d o a c ­
tu a r ta m b ié n la d is im ila c ió n /i/ ... /í/ > /e / ... /í/, p a ra la q u e fa lta n c o n d ic io n e s,
e n c a m b io , en el im p e rfe c to d e su b ju n tiv o .
H a sta el fin al del p e río d o m e d ie v a l, el ú n ic o p a ra d ig m a d e l im p e rfe c to d e
s u b ju n tiv o e x is te n te e ra el q u e y a h e m o s e s tu d ia d o e n -se, p e ro , a p a rtir d e e n ­
tonces, ha tenido u n co m p e tid o r term in a d o en -ra, p ro ced en te del p lu sc u a m p erfe c to
de indicativo y cu y o d esarro llo m o rfo ló g ico fue p aralelo al d e la fo rm a en -se:

Latín clásico Latín hispano Español m edieval E sp añ o l m o d ern o

CANTAVERAM CANTARAM c a n ta ra c a n ta ra
CANTÁVERAS CANTARAS c a n ta ra s c a n ta ra s
CANTÁVERAT CANTARAT c a n ta ra c a n ta ra
CANTAVERÁMUS CANTÁRAMUS c a n tá ra m o s c a n tá ra m o s
CANTAVERÁTIS CANTÁRATIS c a n tá ra d es c a n ta ra is
CANTAVERANT CANTARANT ca n ta ra n ca n ta ra n

DORMIVERAM DORMIRAM d o rm -, d u rm ie ra d u rm ie ra
etc. e tc . etc. etc.

L as o b s e rv a c io n e s q u e h e m o s re a liz a d o a n te rio rm e n te a c e rc a d e la s u s titu ­

c ió n de l a l h is p a n o la tin a d e dorm Issem p o r /ié / so n ta m b ié n a p lic a b le s a l a l de
d o r m I r a m ; a s í p u e s, el d ip to n g o /ié / se o rig in a ría a p a rtir de la É d e fo rm a s
c o m o * v e n d é ( d e ) r a m , q u e a fe c ta ro n p rim e ro a la te rm in a c ió n re g u la r de lo s v e r­
bos de la 2 ." c o n ju g a c ió n y q u e , m á s ta rd e , fu e ro n im ita d a s p o r lo s v e rb o s e n -ir.
E s ta id e n tid a d d e e v o lu c ió n m o r f o ló g ic a e n tre lo s p a ra d ig m a s en -se y en
-r a se e x tie n d e a lo s s u p e r v iv ie n te s c o n ra d ic a le s ir re g u la re s (p o r ej. e sp . m e d .
f i z i e r a , o v ie r a , esp . m o d . h ic ie ra , h u b ie r a ; v é a s e 3 .7 .7 .5 .1 ) y a la v a c ila c ió n e n ­
tre v o c a le s r a d ic a le s p ro p ia d e l e s p a ñ o l m e d ie v a l (v é a s e m á s a rrib a ).
P o r lo q u e se re fie re a lo s v a lo re s d e c a n ta r a , e sta fo rm a c o n s e rv a c o n fre ­
c u e n c ia en e sp a ñ o l m e d ie v a l el d e p lu s c u a m p e rfe c to d e in d ic a tiv o d e su é tim o la ­
tin o ; sin e m b a rg o , c o n tó ta m b ié n e n e s a e ta p a co n c o m p e tid o re s a n a lític o s c o m o
a v ia c a n ta d o y o v e c a n ta d o (v é a se 3 .7 .3 ), el p rim e ro d e lo s c u a le s a c a b ó p o r d es-
p la z a rlo de e ste p a p e l. P e rs is te , só lo en re g istro s e sc rito s, en a lg u n a s c lá u s u la s
a d je tiv a s (p o r ej. el lib ro q u e e m p e za ra en 1 9 2 0 ...).
A d e m á s , en el la tín ta rd ío de a lg u n a s z o n a s la fo rm a a c a b a d a e n -ra a d ­
q u irió u n se g u n d o v a lo r, c o n d ic io n a l. D e e ste m o d o , se h iz o p o s ib le el u so de
c a n t á v e r a m en la c lá u s u la p rin c ip a l de las c o n d ic io n a le s q u e e x p re s a n im p ro ­

b a b ilid a d o im p o s ib ilid a d , en lu g a r d e l im p e rfe c to d e s u b ju n tiv o cantárem o d el

p lu s c u a m p e rfe c to de su b ju n tiv o c a n t a v is s e m (v é a s e 3 .9 ; p a ra el re e m p la z o d e
cantárem por c a n t a v is s e m , v é a s e m á s a rrib a ): en v e z d e l e s tá n d a r si p o t u is -
 EL VERBO 193

s e m , f é c i s s e m (y d el m á s a n tig u o si p o s s e m , f a c e r e m ; v é a se m ás a rr ib a ), e n c o n ­
tra m o s e x p re s io n e s c o m o si p o t u i s s e m , f é c e r a m «si p u d ie ra , lo h a ría » o «si h u ­
b iera p o d id o , lo h u b ie ra h e c h o » . E sta ú ltim a c o n stru c c ió n fu e la u su a l en e s p a ­
ño l m e d ie v a l p a ra la s c o n d ic i o n a le s « im p r o b a b le s » o « im p o s i b le s » y sig u e
sie n d o fre c u e n te d u ra n te el S ig lo d e O ro : si p udiesse, lo fiz ie ra (m á s ta rd e h i­
ciera) (ju n to c o n la m e n o s h a b itu a l si pudiesse, fe r io ia [m á s ta rd e lo haría]). N o
o b sta n te , d e s d e el S ig lo d e O ro , se h a v isto s e ria m e n te lim ita d a la p o s ib ilid a d de
u tiliz a r la fo rm a en -ra c o m o c o n d ic io n a l (o c o n d ic io n a l p e rfe c to ) y, e n c a m b io ,
ha a u m e n ta d o la in c id e n c ia d el tip o si pu d iese, lo haría. P o s te rio rm e n te , el s e n ­
tid o c o n d ic io n a l p e rfe c to se p ie rd e d e u n a m a n e ra c o m p le ta y h o y e s p o sib le el
de c o n d ic io n a l sim p le ta n só lo en u n re d u c id o n ú m e ro d e v e rb o s d e u s o m u y c o ­
m ún: hubiera, debiera, quisiera ( = habría, debería, querría ); tam b ién se reg istra a v e­
ces pudiera co n este m ism o c a rá c te r (esto es, pudiera co m o equivalente a podría).
E l ú ltim o de lo s v a lo re s q u e a d q u ie re n las fo rm a s en -ra es el de im p e rfe c to
de su b ju n tiv o ; y ta m b ié n e n e sta o c a sió n d ic h o c a m b io e m p e z ó p ro b a b le m e n te e n
las o ra c io n e s c o n d ic io n a le s q u e e x p re s a b a n im p ro b a b ilid a d o im p o sib ilid a d . D e
h e c h o , p o r lo q u e s u c e d e en o tra s m u c h a s le n g u a s, sa b e m o s b ie n q u e la fo rm a
v erb al u tiliz a d a e n la c lá u s u la p rin c ip a l d e e sta c la se d e o ra c io n e s p u e d e lle g a r a
u sa rse ta m b ié n en la s u b o rd in a d a ; e ste fe n ó m e n o c o m ie n z a a a te s tig u a rs e en e s­
p a ñ o l a p a rtir d el s ig lo x rv , c o n e je m p lo s e sp o rá d ic o s de la c o n s tru c c ió n si p u ­
diera, fizie ra lo en lo s p rim e ro s m o m e n to s . D e e sta m a n e ra , la fo rm a e n -ra, h a sta
e n to n c e s in te g ra d a en el m o d o in d ic a tiv o , lle g a a c o n v e rtirse en u n a a lte rn a tiv a a
la a c a b a d a e n -se y, p o r ta n to , a d q u ie re v a lo r su b ju n tiv o . E l tip o si p u d iera , hi-
ziéralo s ig u e sie n d o (ju n to c o n si p u d iese, hiziéralo) la c o n s tru c c ió n fa v o rita d el
S ig lo d e O ro p a ra la n o c ió n d e « si p u d ie ra , lo h a ría /lo h u b ie ra h e c h o » , q u e el e s­
p a ñ o l m o d e rn o in d ic a , c o m o h e m o s v is to , m e d ia n te c o n s tru c c io n e s d el tip o si p u ­
d ie ra /p u d iese, lo haría o si h u b ie ra /h u b ie se p o d id o , lo h u b ie ra /h a b ría hecho.
E s ta b le c id a la fo rm a e n -ra en la p ró ta sis d e la s c o n d ic io n a le s , p a s a a s e r­
v ir g ra d u a lm e n te c o m o o p c ió n p o s ib le a la fo rm a en -se ta m b ié n en o tra s c lá u ­
su las (ej. p a ra que volviera/volviese)-, n o o b sta n te , ta rd a m u c h o en ser c o m p le ta ­
m e n t e a c e p t a d a y e l e s p a ñ o l d e l S ig l o d e O ro m u e s t r a t o d a v í a u n a c l a r a
p re fe re n c ia p o r las fo rm a s en -se e n las c lá u s u la s n o c o n d ic io n a le s q u e re q u ie re n
u n su b ju n tiv o p a sa d o . E n é p o c a s m á s re c ie n te s , las fo rm a s e n -ra p a re c e n h a b e r
g a n a d o la p a rtid a y se h a n h e c h o c a d a v e z m ás fre c u e n te s , h a sta d e s te rra r p o r
c o m p le to e n a lg u n a s v a rie d a d e s d e l e sp a ñ o l a su s c o m p e tid o ra s.
P a ra la h is to ria d e la s fo rm a s en -ra, v é a se W rig h t 1932, K le in -A n d re u e n
p re n s a , P o u n ta in 1 9 8 3 , R id ru e jo 1982.

3 .7 .7 .4 . E l fu tu ro y el condicional

3 .7 .7 .4 .1 . F uturo de in d ica tivo . N o h a n s o b re v iv id o e n e s p a ñ o l las f o r ­

m a s de fu tu ro la tin o (q u e se p u e d e n e je m p lific a r, p a ra c a d a u n a de la s c o n ju g a ­
194 MORFOSINTAXIS

c io n e s la tin a s, c o n lo s tip o s c a n t a b ó , t im é b ó , v e n d a m y s e n t i a m ), p u e s p r e ­
s e n t a b a n u n a s e r ie d e p r o b l e m a s , e n tr e los q u e i n d i c a r e m o s a c o n t i n u a c i ó n los
m á s im p o rtan te s:

1. Existía poca sem ejanza formal entre las desinencias de las diferentes conju­
gaciones: el m orfem a de futuro de los verbos en - a r e y - e r e era tónico y
presentaba la consonante /b/, en tanto que el de las conjugaciones en - E R E e
- I r é era átono y carecía de consonante.
2. En este tiem po, la term inación de la 1." persona de singular en los verbos de
la tercera y cuarta conjugación latinas era idéntica a la del presente de sub­
juntivo ( v e n d a m , s e n t i a m ).
3. La confusión de -B- y -v- intervocálicas en el latín hablado (véase 2.5.3)
llevó a una total indistinción entre ciertas form as verbales; así, la 3- persona
de singular y la Ia de plural del futuro ( c a n t á b i t y c a n t a b i m u s ) se hicieron
idénticas a las correspondientes del pretérito perfecto ( c a n t a v i t y Ca n t Á v im u s ).
4. Al confluir É, É e T en la sílaba final (véase 2.4.3.2), la 2.“ y la 3." persona
de singu lar del futuro de la m ayor parte de los verbos en - e r e ( v e n d e s ,
V E N D E T ) pasan a coincidir con las correspondientes form as del presente de
indicativo ( v e n d a s , v e n d I t ).

N o p u e d e s o rp re n d e m o s , a la v is ta d e to d o e sto , q u e el p a ra d ig m a d e l fu ­
tu ro la tin o d e s a p a re c ie s e e n te ra m e n te d e l h a b la , m á x im e c u a n d o , p a ra e x p re s a r la
n o c ió n de fu tu ro , n o re s u lta in d is p e n s a b le d is p o n e r d e fo rm a s e s p e c ífic a s (m u ­
ch a s le n g u a s c a re c e n d e e lla s); p a ra s u p lirla s p u e d e c o lo c a rs e , p o r e je m p lo , un
a d v e rb io dé tie m p o ju n to al v e rb o e n p re s e n te d e in d ic a tiv o y, de e ste m o d o , in ­
d ic a r « fu tu rid a d » (ej. c ra s v e n it , v ie n e m a ñ a n a ). S in e m b a rg o , e l la tín h a b la d o
n o re n u n c ió p o r c o m p le to a la e x is te n c ia d e fo rm a s v e rb a le s e s p e c ífic a s , lo q u e
h iz o q u e c re a ra n u ev o s p a ra d ig m a s a p a rtir d e e s tru c tu ra s q u e y a e x is tía n y cu y o
s ig n ific a d o se re la c io n a b a d e a lg u n a m a n e ra c o n la id e a d e fu tu ro . E n re a lid a d ,
se tra ta b a d e c o n s tru c c io n e s q u e s e rv ía n p a ra in d ic a r « v o lu n ta d » , « o b lig a c ió n » ,
« in te n c ió n » , etc., y q u e in c lu ía n p e rífra s is ta le s c o m o v o l ó « q u ie ro » + in fin itiv o ,
d é b e o « d e b o » + in fin itiv o , v e n i ó « v e n g o » + a d + in fin itiv o , h a b e ó + in fin itiv o ;

e s ta ú ltim a fu e la q u e te rm in ó p o r u s a rs e c o m o e x p re s ió n n o rm a l d e fu tu ro en
g ra n p a rte de la la tin id a d , in c lu id a H is p a n ia . A is la d a m e n te h a b e o sig n ific a b a ,
p o r su p u e s to , « te n g o , p o se o » , p e ro e n c o m b in a c ió n c o n u n in fin itiv o p a re c e h a ­
b e r te n id o al p rin c ip io el se n tid o de in te n c ió n , m á s ta rd e d e o b lig a c ió n y, fin al-
m c n tc , d e sim p le fu tu ro .
E s ta s e v o lu c io n e s se m á n tic a s so n p e rc e p tib le s e n el la tín e s c rito , a u n q u e
sin d u d a tu v ie ro n lu g a r m á s le n ta m e n te a h í q u e e n el h a b la . A sí, e n c o n tra m o s en
C ic e ró n (sig lo i a.C ) o ra c io n e s c o m o d e r e p u b l i c a n i h i l h a b e ó a d t e s c r T b e r e .
d o n d e la n o c ió n d e p o s e s ió n está c a si d e l to d o a u s e n te y p re d o m in a la d e in te n ­
c ió n (« N o m e p ro p o n g o e s c rib irte n a d a a c e rc a d e p o lític a » ). L a p re g u n ta d e S é ­
n e c a (sig lo i d .C .) q u id habui facere? e x p re s a o b lig a c ió n (« ¿ Q u é d e b ía h a b e r
 EL VERBO 195

h e c h o ? » ) e im p lic a la e x is te n c ia d e fra se s c o m o * q u i d h a b e o f a c e r e ? (« ¿ Q u é
d e b o h a c e r? » ). P o r fin, c u a n d o é s ta c o n stru c c ió n se re g istra c o n su je to s in a n im a ­
d o s, c o m o en el tex to d e san A g u stín t e m p e s t a s i l l a t o l l e r e h a b e t t o t a m p a -
le a m dé área (sig lo s 1V-V d .C .), e s y a m u y e v id e n te q u e fa lta n los m a tic e s d e in ­
te n c ió n y de o b lig a c ió n y q u e la in te rp re ta c ió n m á s a p ro p ia d a es la d e sim p le
fu tu ro (« la to rm e n ta se lle v a rá to d a la p a ja d e la e ra » ).
En un p rin c ip io , la e stru c tu ra q u e c o m b in a b a habeó c o n un in fin itiv o no
p re s e n ta b a un o rd e n fijo (c o m o p u e d e c o m p ro b a rs e en los e je m p lo s a n te rio re s);
in clu so es p ro b a b le q u e habeó + in fin itiv o e in fin itiv o + habeo c o m p itie ra n en
latín h a b la d o c o n habeo ad o de + in fin itiv o . D e e n tre e sta s p o sib ilid a d e s, la de
in fin itiv o + habeo se co n v irtió e n el p rin c ip a l e x p o n e n te d e la id e a de fu tu ro en
H isp a n ia , a u n q u e ta m b ié n so b re v iv ió la p e rífra s is habeó de + in fin itiv o p a r a e x ­
p re sa r in te n c ió n , o b lig a c ió n o s im p le fu tu rid a d : h e d e h a c e rlo m a ñ a n a .
El d e s a rro llo d e habeo en su fu n c ió n a u x ilia r se h a e x a m in a d o en 3 .7 .7 .1 .5 .
L a e v o lu c ió n d e l f u tu r o e s p a ñ o l p u e d e a h o r a r e s u m ir s e d e l m o d o s ig u ie n te :

Latín hablado Español medieval Español m oderno

CANTARE HABEO ca n ta re ca n ta re
CANTÁRE HABES c a n ta rá s c a n ta rá s
CANTARE HABET ca n ta rá ca n ta rá
CANTÁRE HABEMUS c a n ta rem o s c a n ta rem o s
CANTÁRE HABÉTIS c a n ta red e s ca n ta réis
CANTÁRE HABENT c a ntarán ca n ta rá n

P ara la h is to ria d e la c o n s tru c c ió n habeo + in fin itiv o , v é a s e C o le m a n 1971, L a u s-

berg 1966: 3 1 0 -3 1 6 , V alesio 1968.
H a sta el sig lo x v i e ra p o s ib le in te rc a la r u n p ro n o m b re á to n o (v é a s e 3.5 .1 )
e n tre los d o s e le m e n to s q u e d e sd e u n a p e rs p e c tiv a h is tó ric a h a n d a d o lu g a r a l fu ­
tu ro (in fin itiv o y a u x ilia r); de h e c h o , si el v e rb o e ra la p rim e ra p a la b ra tó n ic a de
su clá u su la , é ste e ra el o rd e n o b lig a to rio (p o r ej. F e rio he a m id o s, D o b la r v o s he
la s o ld a d a , e tc ., fre n te a C o n se io n o s d a rá , a m id o s lo fa r é . e tc .). N o o b s ta n te , la
se p a ra c ió n d e in fin itiv o y a u x ilia r e s ra r a e n el x v n (la p rá c tic a n o rm a l al c o ­
m ien zo de u n a c lá u s u la e stá re p re s e n ta d a p o r e je m p lo s c o m o h a ré lo , d o b la r é o s,
etc.) y, a p a rtir de e se m o m e n to , c a d a fo rm a v e rb a l d e fu tu ro se c o n s id e ra una
so la u n id ad , c o n un ú n ic o ac e n to .
P e ro y a e n la é p o c a m e d ie v a l, d e n o e s ta r s e p a ra d o s p o r u n p ro n o m b re , del
m o d o se ñ a la d o , lo s d o s c o m p o n e n te s d el fu tu ro c o n s titu ía n u n a ú n ic a p a la b ra y
ten ían un so lo a c e n to (q u e re c a ía en el a u x ilia r); así, p o r e je m p lo , a u d í r e h á b e ó
d io lu g a r en el e s p a ñ o l m e d ie v a l a o y ré . E n e s te s e n tid o , e s p re c is o te n e r en
c u a n ta q u e, c o m o c o n s e c u e n c ia d e la p é rd id a d e l a c e n to d e l in fin itiv o , la s tó n i­
cas /a /, /e / o /i/ p a sa n a o c u p a r u n a p o s ic ió n p re tó n ic a y se so m e te n al tra ta m ie n to
q u e se d a n o rm a lm e n te a la s v o c a le s á to n a s e n ta l p o sic ió n : h a d e re c o rd a rs e q u e
196 MORFOSINTAXIS

e n p o s ic ió n in te rtó n ic a to d a s — e x c e p to la /a /— se p e rd ía n en el p e río d o p re lite -

ra rio d el e sp a ñ o l (v é a s e 2 .4 .3 .3 ). E n tre las e s c a s a s e x c e p c io n e s a e s ta n o rm a se
e n c o n tra b a n c a so s c o m o los m e d ie v a le s o y ré , c a e ré , f u y r é (ju n to c o n och é, ca -
d r é .f u d r é , v é a se m á s a b a jo ), tr a e r é , en los q u e la v o c a l a n te rio rm e n te tó n ic a e n ­
tra b a e n c o n ta c to c o n o tra q u e la p re c e d ía . L o s re s ta n te s v e rb o s e n -e r e -ir te n ­
d ía n a e lim in a r la /e / o /i/ d e la te r m in a c ió n d e l in fin itiv o y e s to p ro v o c a b a la
c o n tra c c ió n d e la ra íz v erb a l:

DEBERE HÁBEO > *devér hé > deveré > devré

E n e je m p lo s c o m o lo s in d ic a d o s, a lg u n a s c o n s o n a n te s (/B/ ... /r/), a c a u s a

d e la p é rd id a d e la v o c a l in te rtó n ic a , fo rm a n u n g ru p o q u e y a e x is tía e n e sp a ñ o l.
L o m ism o se p u e d e v e r e n la s sig u ie n te s c o n tra c c io n e s d el ra d ic a l d e fu tu ro en
e sp a ñ o l m ed iev a l:

/r/ ... /r/ querrá

m orrá (hoy m orirá)
fe rrá (hoy herirá)
parrá (hoy parirá)
/b/ ... Ir/ concibrá (hoy concebirá)
recibrá (hoy recibirá)
/B/ ... /r/ avrá (hoy habrá)
bevrá (hoy beberá)
bivrá (hoy vivirá)
subrá (hoy subirá)
/d/ ... Ir/ p idrá (hoy pedirá)
recudrá (hoy caduco)
podrá
com idrá (hoy com edirá)
perdrá (hoy perderá)
p endró (hoy prenderá)
Igl ... /r/ consigrá (hoy conseguirá)
/t/ ... / r/ p a rtrá (hoy partirá)
consintrá (hoy consentirá)
repintrá (hoy se arrepentirá)
vistrá (hoy vestirá)
/ts/ ... /r/ creerá (hoy crecerá)
pareqrá (hoy parecerá)
/dz/ ... Ir/ yazrá (hoy yacerá)

S in e m b a r g o , c o m o o c u r r ió c o n lo s g r u p o s c o n s o n á n t ic o s s e c u n d a r io s
(v é a s e 2 .5 .5 ), la d e s a p a ric ió n d e u n a v o c a l in te rio r o rig in ó e n o c a s io n e s u n a c o m ­
b in a c ió n d e c o n s o n a n te s q u e re s u lta b a fo n o tá c tic a m e n te in a c e p ta b le e n e sp a ñ o l
m e d ie v a l, d e su e rte q u e se p re c is a b a a lg ú n a ju s te . A v e c e s, la m o d ific a c ió n c o n -
 EL VERBO 197

sistió e n la s u s titu c ió n d e u n o d e los fo n e m a s p o r o tro co n el q u e e s ta b a re la c io ­

nado; esto es lo q u e su ced ía frecu en tem en te co n las secu en cias / l / ... /r/ y / n / ... /r/,
donde se reem p lazab a la /r/ p o r /r/: sa lrrá (tam b ién escrito salrár, hoy sa ld rá ) valrrá
(tam b ién esc rito va Irá ; hoy valdrá), p o n r r á (tam b ién e sc rito p o n rá \ hoy p o n d rá ).
E n o tro s c a so s, se p ro d u c e u n a re e s tru c tu ra c ió n m ás a c u sa d a de los s o n id o s
q u e fo rm a b a n p arte d e la s e c u e n c ia , p o r e p é n te sis, m e tá te s is o a s im ila c ió n (v éa se
2 .1 .1 .1 -4 ):

Epéntesis /m / ... /r/ c o m b rá (hoy com erá)

/n / ... /r/- p o n d rá
vendrá
rem a n d rá
N ... /r/ m o ld rá (hoy m olerá)
d o ld rá (hoy d olerá)
saldrá
fk ¡ ... /r/ to ld rá (hoy anticuado)
/dz/ ... /r/ y a zd rá (hoy y a c e r á )
/ts/ ... /r / fa lle iir á (hoy fa lle c e r á )
M etátesis /n / ... / r/ p o rn á (hoy p o n d rá )
verná (hoy vendrá)
A sim ilación /n/ ... /r/ p o rrá (hoy p o n d rá )
verrá (hoy vendrá)
/dz/ ... /r/ dirá
a d u rá (hoy a d u c irá )

S e g ú n p u e d e c o m p ro b a rs e , u n a m is m a c o m b in a c ió n c o n s o n á n tic a p u e d e
d a r o rig e n a d is tin ta s fo rm a s q u e c o m p ite n e n tre sí, c o m o g e n e ra lm e n te o c u rre
c o n los g ru p o s c o n so n á n tic o s se c u n d a rio s (v é a se 2 .5 .5 ).
E l fu tu ro d e c a e r y o ír d ifie re a m e n u d o d el m o d e lo q u e h e m o s v is to h a s ta
a h o ra e n e s te a p a rta d o . Y e s q u e , a u n q u e su s in fin itiv o s p ie r d e n la /d / (v é a s e
2 .5 .3 .2 [4]), e s ta c o n so n a n te fig u ra fre c u e n te m e n te e n el fu tu ro y c o n d ic io n a l ca -
d rá , o d rá . E s p re s u m ib le q u e tales fo rm a s se d e s a rro lla s e n d e l m o d o sig u ie n te :

cadere habet > * c a d erá > ca d rá ( j u n t o a caerá)

audT re habet > o d irá > o drá (ju n to a oirá)

E ste p a tró n p ro b a b le m e n te se ex te n d ió a c a so s c o m o fu d i e d e s (< nJGfcKE-

h a b é t i s ) . ju n to a fu y r á . S in e m b a rg o , e n o tro s v e rb o s c u y o étim o p re s e n ta b a - d -
(c reer, seer, v e e r < c r e d e r e , s e d e r e , v i d é r e ) , el fu tu ro m e d ie v a l se fo rm ó sin
e sta c o n s o n a n te (c r e r á , se rá , verá); d e b e h a c e rs e n o ta r q u e , e n e sto s c a so s, la ra íz
es g e n e ra lm e n te m o n o s ilá b ic a y n o su e le a p a re c e r la se c u e n c ia g rá fic a ee d e los
c o rre s p o n d ie n te s in fin itiv o s.
T a m b ié n es p re c iso in d ic a r q u e la v o c a l ra d ic a l d e la te rc e ra c o n ju g a c ió n se
d ife re n c ia a m e n u d o d e la d e los v e rb o s e n -er. M ie n tra s e n el in fin itiv o d e a q u é -
198 MORFOSINTAXIS

lío s (y e n o tra s fo rm a s e n c u y a s te rm in a c io n e s h a y u n a /i/ tó n ic a , p o r ej. el im ­

p e rfe c to d e in d ic a tiv o ) se v a c ila e n tre la v o c a l ra d ic a l /e / e /i/, y e n tre /o / y /u /
( p o r ej. s e n tir ~ sintir, a d o z ir ~ a d u z ir [v é a s e 3 .7 .7 .1 .4 ]), en el fu tu ro c o n tra c to y
e n las fo rm a s c o n d ic io n a le s n o rm a lm e n te se p e rm ite só lo /i/ o /u /: b iv r á , co m i-
d r á , c o n c ib r á , ( c o n ) s in tr á , d ir á , p id r á , r e c ib r á , r e p in tr á , ( c o n ) s ig r á , v is tr á \
a d u rá . L a a p a ric ió n o b lig a to r ia d e e s ta v o c a l c u m p le sin d u d a e l p ro p ó s ito d e
id e n tific a r la c o n ju g a c ió n a la q u e p e rte n e c e e l v e rb o e n c u e stió n , p u e s, p o r un
lad o , las v o c a le s ra d ic a le s c e rra d a s e stá n e x c lu id a s d e la c la s e e n -er, y, p o r o tro ,
e n el fu tu ro c o n tra c to se h a b ía o m itid o p re c is a m e n te la v o c al te m á tic a , id e n tifi-
c a d o ra d e c o n ju g a c ió n . L a s ú n ic a s e x c e p c io n e s a e s ta re g la so n lo s fu tu ro s c o n ­
tra c to s e n -ir c u y a v o c a l ra d ic a l v a s e g u id a d e /? / o d e /r / + c o n s o n a n te (c irc u n s ­
ta n c ia s fo n o ló g ic a s e n las q u e m u c h o s id io m a s a te s tig u a n u n c ie rre v o c á lic o ):
f e r r ó , v e r r á /v e r n á , m o rrá . E l q u e la fo rm a v e n d r á d e l e s p a ñ o l m e d ie v a l n o se
a ju s te a la n o rm a a q u í e s ta b le c id a se e x p lic a p o r a n a lo g ía c o n v e r r á /v e r n á y c o n
te n d r á ; d e b e re c o rd a rse , a d e m á s, q u e o tra s fo rm a s d e e s te v e rb o m u e s tra n ta m ­
b ié n u n a /e / ra d ic a l irre g u la r (p re s. d e su b j. v e n g a m o s , v e n g á is [v é a se 3 .7 .7 .1 .4 ]),
q u e se a trib u y e g e n e ra lm e n te a la a tra c c ió n m u tu a e n tre v e n ir y ten er.
T o d as las fo rm a s m e d ie v a le s d e fu tu ro c o n tra c to (y d e c o n d ic io n a l) c o e x is ­
tía n c o n o tra s n o c o n tra c ta s (in c lu s o e n el c a s o de v e rb o s q u e a p a re c e n e n la le n ­
g u a m o d e rn a c o n fu tu ro s c o n tra c to s ; p o r ej. e sp . m e d . a v e rá , sa lirá ), si b ie n , en
la m a y o ría d e los c a so s , la v a ria n te n o c o n tr a c ta fu e , al fin a l, la p re fe rid a ; e s to se
p ro d u jo , p ro b a b le m e n te , p o r in flu e n c ia d e la c la s e e n -a r, e n la c u a l la c o n tr a c ­
c ió n n u n c a p o d ía p ro d u c irse . A sí, p o r e je m p lo , e l e s p a ñ o l m e d ie v a l c o n c ib r á h a
sid o to ta lm e n te d e s p la z a d o p o r c o n c e b ir á h a c ia e l s ig lo x v i. E l e s p a ñ o l d e l S ig lo
de O ro p e rm itía a lg u n a s fo rm a s c o n tra c ta s q u e la le n g u a m o d e rn a n o to le ra (ej.
d e b r á ), p e ro h a b itu a lm e n te só lo se e m p le a b a n u n a s c u a n ta s, q u e c o rre s p o n d e n
(c o m o c a b e e s p e ra r) a a lg u n o s d e lo s v e rb o s m á s fre c u e n te s: h a b r á , s a b r á , c a ­
b rá , q u e r r á ; v e n d r á , p o n d r á , te n d r á , sa ld r á , v a ld r á ; d irá .
L o s d e s c e n d ie n te s d e f a c e r e h a b e t p la n te a n p ro b le m a s e s p e c ia le s . Y es
q u e , e n la E d a d M e d ia , se c o n o c e n tre s re s u lta d o s d e l in fin itiv o f a c e r e : fe r , f a r
y fa z e r (v é a s e 3 .7 .8 .1 ); c a d a u n o d e e llo s p o d ía u tiliz a rs e en la c o n s tru c c ió n d el
fu tu ro (ferá , fa r á , fa z e r á ) , si b ie n el ú ltim o e ra ra ro (e x c e p to c u a n d o in te rv e n ía
u n p ro n o m b re ; p o r ej . fa z e r lo h a , ju n to a f e r i o h a , f a r l o h a ). D e las d ife re n te s v a ­
ria n te s m e d ie v a le s , f a r á fu e la q u e so b re v iv ió e n la le n g u a m o d e rn a (c o m o h a rá ).
C o n re s p e c to al fu tu ro , v é a s e ta m b ié n C o m p a n y 1 9 8 5 -1 9 8 6 , C o s e riu 1977,
M e ie r 1965, S a ra le g u i 1983 y 1 9 8 5 , V alesio 1 96 9 y 1970.

3 .7 .7 .4 .2 . C o n d ic io n a l. L a c re a c ió n d el c o n d ic io n a l (q u e n o e x is tía e n el
la tín lite ra rio ) se h a e x a m in a d o e n 3 .7 .4 (1 ). H e m o s d e re c o rd a r q u e e s te n u e v o
p a ra d ig m a c o n s is tía e n la c o m b in a c ió n d e l in fin itiv o d el v e rb o q u e se c o n ju g a y
e l im p e rfe c to d e in d ic a tiv o d e h a b é r e . T e n ie n d o e n c u e n ta el tr a ta m ie n to q u e r e ­
c ib ía h a b é b a m c u a n d o se e m p le a b a c o m o a u x ilia r (v é a s e 3 .7 .7 .3 .1 ), la e v o lu c ió n
 EL VE R BO 199

del c o n d ic io n a l d e s d e el latín h a b la d o al e sp a ñ o l m ed ie v a l y m o d e rn o h a s id o la
sig u ie n te :

Latín hablado Español medieval Español m oderno

CANTARE HABEBAM cantaríal-ie cantaría

CANTARE HABÉBÁS cantaríasl-ies cantarías
CANTARE HABEBAT cantaríal-ie cantaría
CANTARE HABEBÁMUS cantar(am os/-iem os cantaríam os
CANTARE HABEBAT1S cantaríades¡-iedes cantaríais
CANTARE HABEBANT cantarían/-ien cantarían

E s a p lic a b le al c o n d ic io n a l, e n c a d a u n o d e su s d e ta lle s, to d o lo q u e se h a
in d ic a d o e n 3 .7 .7 .4 .1 a c e rc a d e la p o s ib ilid a d d e se p a ra r lo s d o s c o m p o n e n te s del
fu tu ro , la c o n tra c c ió n d e la ra íz y la (ca si to ta l) a u se n c ia d e v o c a le s ra d ic a le s /e /
u /o / en el c o n tra c to . U n so lo e je m p lo p u e d e b a sta r c o m o ilu stra c ió n : e s p . m ed.
v e stirlo ie el rey a lte rn a b a c o n e l rey lo v istrie .
3 .7 .7 .4 .3 . F u tu ro d e su b ju n tiv o . H e m o s e stu d ia d o y a e n 3 .7 .4 (2 ) la in ­
tro d u c c ió n d el fu tu ro d e s u b ju n tiv o e n el s iste m a v erb a l. P o r lo q u e se re fie re a
su p ro c e d e n c ia , e s te n u e v o tie m p o te n ía u n d o b le o rig e n : el « fu tu ro p e rf e c to d e
in d ic a tiv o » ( c a n t á v e r o ) y e l « p re té rito p e rfe c to d e su b ju n tiv o » ( c a n t a v e r i m )
la tin o s. L o c ie rto e s q u e e sto s d o s p a ra d ig m a s d ife ría n p re c is a m e n te en l a p e r ­
s o n a m e n c i o n a d a ( 1 .a s in g .) ; e n la s r e s ta n te s , e l la tín se s e r v ía d e f o r m a s
id é n tic a s p a r a a m b o s tie m p o s ( c a n t á v e r I s , c a n t á v e r i t , e tc .) . E s n e c e s a r io ,
a d e m á s , te n e r p r e s e n te q u e , c o m o o c u r r ía c o n o tr a s fo r m a s v e rb a le s p e r f e c ­
tiv a s d e e s t a c o n ju g a c ió n , la m a r c a d e p e r f e c tiv id a d ( a q u í - v e - ) s e p e r d í a en
la tín h a b la d o ( v é a s e 3 .7 .3 ); ta m p o c o p u e d e o lv id a r s e q u e e n la 1.a y 2 . a p e r ­
s o n a s d e p lu r a l e l a c e n to se a n ti c ip a b a a la v o c a l q u e s e g u ía in m e d ia ta m e n te
a la ra íz ( p a r a a ju s ta r s e al m o d e lo a c e n tu a l d e l r e s to d e l p a r a d ig m a ) , e x a c t a ­
m e n te ig u a l q u e e n m u c h o s o tr o s c a s o s ( im p e r f e c to d e in d ic a tiv o [ 3 .7 .7 .3 .1 ] ,
im p e r f e c to d e s u b ju n tiv o [ 3 .7 .7 .3 .2 ] , f o r m a -ra [3 .7 .7 .3 .2 ] ) . T o m a n d o to d o
e s to e n c o n s id e r a c ió n , e s p o s ib le r e s u m ir a s í la e v o lu c ió n d e l f u tu r o d e s u b ­
ju n t iv o d e lo s v e r b o s e n -ar:

Latín clásico Latín hispánico Español m edieval Español m oderno

CANTAVERO, -IM CANTARO, -IM cantar o, -r(e) cantare

c a n t á v er T s CANTARAS cantares cantares
CANTÁVERIT CANTARIT cantar(e) cantare
CANTA VERÍMUS CANTÁRIMUS cantárem os cantáremos
CANTA VERÍTIS CANTÁRITIS cantáredes cantareis
CANTA VERINT CANTA RINT cantaren cantaren
20 0 M O R F O S IN T A X IS

L as te rm in a c io n e s d e los v e rb o s e n -ir se a p lic a b a n ta m b ié n a lo s q u e a c a ­

b a b a n e n -er, d e m o d o q u e a m b a s c o n ju g a c io n e s se c o m p o rta b a n d e m a n e ra p a ­
ra le la a la p rim e ra :

Latín clásico Latín hispánico Español m edieval Español m oderno

d o r m T v e r o , -im d o r m 7 e r 5 , -im durm iera, -r(e) durm iere

etc. etc. dorm iero, -r(e) etc.
etc.

P a ra la te rm in a c ió n d e la 2:' p e rs o n a d e p lu ra l (esp . m e d . y d e l S. d e O . c a n tá re -
d e s, d u rm ié r e d e s, c a n ta r d e s, d u r m ie r d e s , e tc .) v é a s e 3 .7 .2 (fin a l).
D e b id o a q u e el tie m p o v e rb a l q u e e s ta m o s e x a m in a n d o r e m o n ta a p a r a ­
d ig m a s q u e e n la tín c o m p a rtía n su ra íz c o n e l p e rfe c to y el p lu s c u a m p e r fe c to d e
su b ju n tiv o , a sí c o rn o c o n e l p lu s c u a m p e r fe c to d e in d ic a tiv o , e s ló g ic o q u e el f u ­
tu ro d e su b ju n tiv o e s p a ñ o l o fre z c a ta m b ié n las m ism a s irre g u la rid a d e s e n el r a ­
d ic a l q u e e l p r e té r ito in d e f in id o ( 3 .7 .7 .5 .1 ) , e l im p e r f e c to d e s u b ju n tiv o y la
fo rm a e n -ra (3 .7 .7 .3 .2 ): e sp . m e d . fe z ie r ( e ) , o v ie r (e ), d ix ie r (e ), e tc ., e sp . m o d . h i­
c ie re , h u b iere, d ije re , e tc. A sim ism o , la v o c a l ra d ic a l d e lo s v e rb o s re g u la re s e n
-ir m u e s tra id é n tic a v a c ila c ió n e n tre / e / e /i/, /o / y / u / q u e ia s fo r m a s en -s e y -ra
(p o r ej. esp . m e d . se n tir(e ), d o r m ir (e ) ~ d u r m ie r (e ), e sp . m o d . s in tie re , d u rm ie r e ).
H a s ta su d e s a p a ric ió n , re la tiv a m e n te re c ie n te , el fu tu ro d e su b ju n tiv o se e n ­
c o n tra b a b ie n in te g ra d o e n el s is te m a v e rb a i (v é a s e 3 .7 .3 ) y s o lía u tiliz a rs e e n
c ie rto s tip o s d e c lá u s u la : e n la p ró ta s is d e a q u e lla s o ra c io n e s c o n d ic io n a le s c u y o
v e rb o p rin c ip a l e ra u n fu tu ro d e in d ic a tiv o (ej. s i v in ie re , se lo d a r é ), e n c lá u s u -
ia s a d je tiv a s cu y o a n te c e d e n te e ra u n in d e fin id o (in c lu id o el n e g a tiv o ) (ej. lo s q u e
q u is ie re n h a c e rlo ), y e n c lá u s u la s te m p o ra le s q u e d e p e n d ie s e n d e u n v e rb o p rin ­
c ip a l e n p re s e n te o fu tu ro (p o r ej. c u a n d o lleg a re, se lo d a ré ). S in e m b a rg o , e n
e sto s y o tro s c a so s, a lte rn a b a c o n d is tin ta s fo rm a s v e rb a le s (a p a re n te m e n te c o n
e n te ra lib e rta d ): e n la s c o n d ic io n a le s c o n el p re s e n te d e in d ic a tiv o ; e n la s c lá u ­
su la s a d je tiv a s y te m p o ra le s c o n e l p re s e n te d e su b ju n tiv o (v é a s e M e n é n d e z P i-
d a l 1 964b: 3 4 7 , 3 5 7 ). D u ra n te e l S ig lo d e O ro , su e m p le o fu e d is m in u y e n d o y
d e sp u é s d el sig lo x v m q u e d ó re s trin g id o al u so lite ra rio (m u y in f re c u e n te e n la
a c tu a lid a d ) y a u n a s c u a n ta s fra se s h e c h a s (p o r e j., v e n g a lo q u e v in ie re ) e n las
q u e c o m p ite c o n el p re s e n te d e su b ju n tiv o (v e n g a lo q u e v e n g a ).
H a s ta tie m p o s re c ie n te s e l e s p a ñ o l d is p o n ía ta m b ié n d e u n fu tu ro p e rfe c to
d e su b ju n tiv o . E ste tie m p o tu v o su s o ríg e n e s e n u n a c o m b in a c ió n d e l fu tu ro d e
su b ju n tiv o d el v e rb o a u x ilia r (p o r ej. esp . m ed . o v ie r (e ), -o < h a b u e r i m , -ó ) y el
p a rtic ip io del v e rb o c o n ju g a d o . E n lo s ú ltim o s sig lo s , el d e s c e n d ie n te d e a q u e lla
e s tru c tu ra de c a rá c te r p e rfe c tiv o (h u b ie r e c a n ta d o ) h a su frid o el rn ism o d e s tin o
q u e su e q u iv a le n te im p e rfe c tiv o y se h a v is to re e m p la z a d o p o r el p re té rito p e r ­
fe c to d e in d ic a tiv o o d e su b ju n tiv o . V é a se B la s e 1898 y V eig a 1989.
 EL VERBO 201

3 .7 .7 .5 . E l p r e té r ito

S e h a v is to e n 3 .7 .3 q u e el « p e rfe c to » la tin o fu n c io n a b a d e d o s m o d o s:
c o m o « p re s e n te p e rfe c to » (in d ic a a c c io n e s y h e c h o s q u e tie n e n lu g a r e n u n p e rí­
od o d e tie m p o q u e lle g a h a s ta el m o m e n to p re s e n te ) y c o m o « p re té rito » (s e ñ a la
a c c io n e s y h e c h o s o c u rrid o s e n u n la p so te m p o ra l te rm in a d o a n te s d el m o m e n to
p re se n te ). T a m b ié n se h a c o m p ro b a d o q u e las fo rm a s la tin a s fu e ro n re e m p la z a ­
d a s e n la p r i m e r a d e e s t a s f u n c i o n e s p o r e x p r e s i o n e s a n a l í t i c a s ( h a b e o
c a n t á t u m , e tc .) d e las q u e p ro v ie n e n el p e rfe c to e sp a ñ o l (h e c a n ta d o , e tc .); en
c a m b io , en la s e g u n d a c o n tin u a ro n u sá n d o s e y d ie ro n p a so a las fo rm a s e s p a ñ o ­
las d el p re té rito (c a n té , e tc ., d e n o m in a d a s tr a d ic io n a lm e n te « p re té rito in d e fi­
n id o » ), q u e so n el o b je to d e e ste a p a rta d o .
L os p e rfe c to s la tin o s se d is trib u ía n e n d o s tip o s: « d é b il» y « fu e rte » . E n los
d é b ile s el a c e n to re c a e s ie m p re so b re la d e s in e n c ia (ej. c a n t á v í , c a n t á v í s t I ,
etc.); en los fu e rte s re c a e so b re la ra íz e n a lg u n a s fo rm a s d el p a ra d ig m a (e j. f é c ! ,
FÉCIMUS, e tc ., HÁBÜÍ, HÁBUIT, etc.).

3 .7 .7 .5 .1 . P r e té r ito d é b il. C a s i to d o s lo s r e p r e s e n ta n te s d e la p r im e r a
c o n ju g a c ió n latin a m o s tra b a n p e rfe c to s d é b ile s (ej. c a n t á v í ) ; lo m ism o su c e d ía
con la m a y o r p a rte d e los v e rb o s e n - T r e (ej. d o r m í v i) y c o n un re d u c id o n ú ­
m e ro de v e rb o s e n - e r e (ej. d e lé v T ) . A d e m á s, m u c h o s o tro s v e rb o s co n te r m in a ­
c ió n e n - e r e y - e r e a c a b a ro n a d o p ta n d o la a c e n tu a c ió n d éb il e n el latín h a b la d o ,
c o m o re s u lta d o d e la e x te n s ió n d el tip o * v e n d é d I (< v é n d i d I ) .
S e g ú n se h a c o m p ro b a d o en 3 .7 .3 , la m a rc a la tin a d e p e rfe c tiv id a d (-v [i]-)
h a b ía sido a b a n d o n a d a e n el la tín h a b la d o ; d e h e ch o , in c lu so e ra fre c u e n te e n el
latín c lá s ic o q u e e s tu v ie s e a u se n te d el p e rfe c to d e los v e rb o s e n - I r é (ej. d o r m I I
ju n to a d o r m I v I ) . S in e m b a rg o , p a re c e q u e las te rm in a c io n e s d e la 3 .a p e rs o n a d e
sin g u la r - á v i t , - I v i t se re d u je ro n a - a u t (= /á u t/), - I u t (= /íu t/) e n el latín h a b la d o
d e H isp a n ia , e n v e z d e e v o lu c io n a r a - a ( i ) t , - I t c o m o o c u rría e n o tro s lu g a re s
(v é a se V a a n á n e n 1968: 2 2 7 ). A d e m á s , e n la 2 .a p e rs o n a d e s in g u la r y 1." y 2 .a de
p lu ra l del p re té rito d e los v e rb o s d e la te rc e ra c o n ju g a c ió n c a ste lla n a , a m e n u d o
e n c o n tra m o s fo rm a s e n /ié / (d u r m ie ste (e )(s), d u rm ie m o s, d u rm ie s te s) ju n to a las
h e re d a d a s c o n /i/ tó n ic a ( d o r m - d u r m is i(e )(s ), d o rm -, d u rm im o s, clorm-, d u rm is -
tes); las d e sin e n c ia s c o n el d ip to n g o /ié /, q u e n o h a n so b re v iv id o a la E d a d M e -
dia, tie n e n p ro b a b le m e n te su o rig e n e n lo s v e rb o s e n -e r (p a ra e sto , v é a s e m á s
a b ajo ), igual q u e el /ié / d e la 3 .a p e rs o n a d e p lu ra l d u rm ie r o n , q u e d e ste rró c o m ­
p l e t a m e n t e d e l c a s t e l l a n o m e d i e v a l a lo s d e s c e n d i e n t e s d e l l a t í n t a r d í o
d o r m I r u n t (v iz. * d o rm iro n ).
T en ien d o e n c u e n ta la so lu c ió n n o rm a l d e a i y d e a u (re sp e c tiv a m e n te el
esp . m ed. /e / y /o /; v é a se 2 .4 .2 .4), la e v o lu c ió n al e s p a ñ o l m e d ie v a l d e la m a y o r
p a rte d e los v e rb o s e n - á r e e - I r é p u e d e e s q u e m a tiz a rs e d e l s ig u ie n te m o d o :
20 2 m o r fo s in t a x is

Latín clásico Latín hispánico Español m edieval

CANTAVÍ C A N TA Í canté
c a n t a v is t T ca ntástí cantast(e)(s), -est(e)(s)
CANTA V1T CANTAUT cantó
CANTAVIMUS cantám us cantam os, -emos
CANTAV1ST1S CANTÁSTIS cantastes, -estes
CANTAVERUNT CANTARIJNT cantaron

d o r m T vT DORMÍ dorm í, d urm í

d orm I v is t T
d o r m ív it
d o r m Tv im u s
d o r m Tv is t is
d o r m ív e r u n t
DORMÍ STÍ dorm ist(e)(s), d u rm ist(e)(s)(junto a
dorm iest[e][s], durm iest[e][s])
dorm I ut dorm id, durm ió
d o r m ím u s dorm im os, durm im os
( ju n to a d o r m ie m o s , d u r m ie m o s )
DORMÍ ST1S dorm istes, durm istes
(junto a dorm iestes, durm iestes)
dorm Tr u n t dorm ieron, durm ieron

P u e d e c o m p ro b a rs e q u e e x is tía u n a g ra n v a rie d a d d e te r m in a c io n e s m e d ie ­
v a le s; e n su m a y o r ía h a b ía n sid o c re a d a s e n la e ta p a p r e lite r a r ia , a tra v é s d el
c a m b io fo n o ló g ic o (p o r ej. p o r la p é rd id a d e /- e / e n la 2 .a p e rs. d e sin g . [v éa se
2 .4 .3 .2 ]), o p o r a n a lo g ía in tra y e x tr a p a r a d ig m á tic a . L a s fo r m a s c a n te s t(e )(s ) ,
c a n te m o s, c o n te s te s se d e b e n p ro b a b le m e n te a la e x te n s ió n d e la /é / d e c a n té , q u e
im ita a sí el m o d e lo h a b itu a l en /-í/, /-ís t(e )(s )/, /- irn o s / /- ís te s / d e la te rc e ra c o n ­
ju g a c ió n (ej. d o rm í, d o r m is t(e )(s ), d o r m im o s , d o r m is te s ); la a p a ric ió n e s p o rá d ic a
d e /-s / e n la 2 .a p e rs o n a d e s in g u la r se e x p lic a p o r a n a lo g ía c o n la m is m a p e rs o n a
e n los re s ta n te s p a ra d ig m a s , d o n d e s ie m p re e n c o n tra m o s /-s/.
P o r lo q u e se re fie re a la v a c ila c ió n d e la v o c a l d el m o r fe m a ra d ic a l e n lo s
p re té rito s e n -ir (ej. d o r m í ~ d u rm í, s e n tim o s ~ s in tim o s ), e n e s p a ñ o l m e d ie v a l la
situ a c ió n e ra id é n tic a a la q u e se o b s e rv a e n lo s tie m p o s d e p re s e n te c u y a v o c a l
ra d ic a l e ra á to n a y n o ib a s e g u id a e n la tín p o r [j] (ej. su b ís ~ so b ís, m e d im o s ~
m id im o s [v éase 3 .7 .7 .1 .4 (b )]). A s í p u e s , to d a s la s fo rm a s m e d ie v a le s d e l p re té ­
rito d e la te rc e ra c o n ju g a c ió n p re s e n ta b a n u n a v a ria c ió n lib re e n tr e /o / y /u / y e n ­
tre /e / e /i/; /o / y /e / e ra n m á s fre c u e n te s c u a n d o e n la d e s in e n c ia a p a re c ía /í/,
m ie n tra s q u e si lo q u e fig u ra b a e ra u n a y o d , lo m á s c o m ú n e ra /u / e /i/. E s ta a l­
te rn a n c ia se re s o lv ió en lo s a lb o re s d e l e s p a ñ o l m o d e rn o d e ia m is m a m a n e r a q u e
e n los tie m p o s d e l p re s e n te : ( 1) /u / se p re f e ría a /o / en las fo rm a s de to d o s lo s
v erb o s e x c e p to d o r m ir y m o rir , e n lo s q u e la /o / se m a n tie n e a n te /!/ (si b ie n a p a ­
re c e /u / c u a n d o la te rm in a c ió n c o n tie n e [j]: d u r m ió , m u riero n )', (2 ) la /e / te rm in ó
p o r im p o n e rse e n c a si to d o s lo s v e rb o s , s ie m p re q u e la d e s in e n c ia c o n tu v ie s e /í/
(ej. se n tí, se n tiste , s e n tim o s , s e n tis te (i)s ), e n ta n to q u e se o p ta b a p o r la /i/ c u a n d o
é sta in c lu ía u n a y o d (ej. s in tió , sin tie ro n ). Q u iz á e s ta a lte rn a n c ia e n tre v o c a le s r a ­
 EL VERBO 203

d ic a le s se d e b a al d e se o d e u tiliz a rla s p a ra d is tin g u ir a s í los v e rb o s q u e p e rte n e ­

c ía n a la s e g u n d a y a la te r c e r a c o n ju g a c ió n , p o r lo d e m á s m u y s e m e ja n te s .
H a sta a h o ra h e m o s c o n s id e ra d o la e v o lu c ió n al c a s te lla n o d e los v e rb o s e n
- á r e e -T re; sin e m b a rg o , c o n v ie n e n o o lv id a r q u e la m a y o r p a rte d e los d e s c e n ­
d ie n te s d e la s e g u n d a y te rc e ra c o n ju g a c io n e s la tin a s o fre c e n las m ism a s te rm i­
n a c io n e s q u e el m o d e lo e n - I r é . U n a p o s ib le e x p lic a c ió n p a ra e ste h e c h o (v é a se ,
p o r eje m p lo , L a u s b e rg 1966: 3 4 5 -3 4 8 ) p u e d e a p o y a rs e en u n s u b g ru p o d e v erb o s
e n - e r e , e s p e c ia lm e n te c r é d é r e « c re e r» , p e r d é r e « p e rd e r» , r e d d é r e « d e v o l­
ver», v e n d e r e « v e n d e r» , etc.; e n u n p rin c ip io , su p e rfe c to e ra d el tip o fu e rte re ­
d u p lic a d o ( c r é d i d i , p é r d i d i , r é d d i d í , v é n d i d ! , e tc . [v é a se 3 .7 .7 .5 .2 ]), p e ro , d a d o
q u e se e n te n d ía n c o m o v in c u la d o s c o n d a r é « d a r» (p e rf. d é d T ), su frie ro n u n a re ­
e s tru c tu ra c ió n e n el la tín h a b la d o y se tra n s fo rm a ro n e n d é b ile s ( * c r e d é d T , p e r ­
d e d ! , * r e d d é d ! , v e n d é d T , e tc .). E ste p a tró n se e x te n d ió lu eg o a o tro s v e rb o s en
- e r e y - e r e , y fin a lm e n te a to d o s e x c e p to un p e q u e ñ o g ru p o q u e , se g ú n v e re m o s
m ás tard e, c o n s e rv ó los p e rfe c to s fu e rte s. L a /i / tó n ic a d e las d e sin e n c ia s d e 1.a y
2 .“ p e rs o n a d e s in g u la r p r o b a b le m e n te se d e s a r r o lló a tra v é s d e la h a p lo lo g ía
(v é a s e 2 . 1. 1.2 ):

* v e n ( d ) e d i > * / B e n d e i/ > * / B e n d i é i / > v e n d í

* v e n ( d e ) d 1 s t I > v en d iste ( / é / > / í / p o r m e t a f o n í a ; v é a s e 2 .4 .2 .1 .) .

P u e sto q u e e n e sto s c a so s la s d e s in e n c ia s d e los v e rb o s e n -e r c o in c id ía n

c o n las h e re d a d a s p o r la te rc e ra c o n ju g a c ió n , n o re s u lta s o rp re n d e n te q u e se h u ­
b ie ra n p ro d u c id o in flu e n c ia s re c íp ro c a s e n tre los o tro s m ie m b ro s d e los d o s p a ­
ra d ig m a s. Y a h e m o s v is to q u e el d ip to n g o /ié / (q u e se o rig in a en fo rm a s c o m o
* v e n d e d i m u s > * /v e n d e é m o s / > v e n d ie m o s ) se p ro p a g ó a lo s v e rb o s en -ir. P a ­
rec e ig u a lm e n te e v id e n te la in te rv e n c ió n d e la a n a lo g ía in v ersa e n la e x te n s ió n de
HI a c a si to d a s las fo rm a s d e la 2 ." p e rs o n a , a sí c o m o e n la a p a ric ió n de /ié / e n la
2 .a p e rs o n a d e s in g u la r de a m b o s p a ra d ig m a s , p o r im ita c ió n d e las fre c u e n te s fo r­
m a s e n /ié / e n los re s ta n te s (v e n d ie s tfe ] [ s ] , d o r m -d u r m ie s t[ e ] [ s ] ). A sim ism o , es
p ro b a b le q u e la te rm in a c ió n -ió d e la 3 .a p e rs o n a s in g u la r se p ro p a g a s e a v e n d ió
so b re la b a se d e d u rm ió , a u n q u e ta m b ié n se h a a le g a d o q u e d e sc ie n d e de -e u <
- e v i t (M a lk ie l 1976).
C o m o re s u lta d o de e sta s in flu e n c ia s m u tu a s , to d o s los v e rb o s de la s e g u n d a
y te rc e ra c o n ju g a c ió n c o m p a rte n id é n tic a se rie d e d e s in e n c ia s d u ra n te la e ta p a
m e d iev al. N o o b s ta n te, h a d e te n e rse e n c u e n ta q u e la v a ria c ió n d e la v o c a l q u e
h e m o s a p u n ta d o e n el m o d e lo e n -ir n o se p ro d u c ía e n e l p re té rito en -er: las v o ­
c a le s c e rra d a s /i / e /u / e s tá n e x c lu id a s del p re té rito d é b il c o n ta n to rig o r c o m o
o c u rre e n los re s ta n te s tie m p o s d e e sto s v e rb o s e n -er.
P o d e m o s , p o r ta n to , p re s e n ta r la s fo rm a s d e l p re té rito d é b il q u e se u sa b a n
e n e sp a ñ o l m e d iev a l y su s d e sc e n d ie n te s m o d e rn o s m e d ia n te el sig u ie n te cu ad ro
e sq u e m á tic o :
204 MORFOSINTAXIS

Español m edieval Español m oderno

Verbos en -ar Verbos en -ar ■

cante cante
cantast(e)(s), -est(e)(s) cantaste
cantó cantó
cantam os, -emos cantam os
cantastes, -estes cantasteis
cantaron cantaron

Verbos en -er V erbos en -ir V erbos en Verbos en -ir

vendí sentí, sin tí vendí sen tí

vendiest(e)(s) sentiest(e)(s), sintiest(e)(s) )
vendiste sentiste
vendist(e)(s) sentist(e)(s), sintist(e)(s) )
vendió sendo, sintió vendió sintió
vendiemos sentiem os, sintiem os ]
vedim os sentim os
vendim os sentim os, sintim os J
vendiestes sentiestes, sintiestes |
vendisteis sentisteis
vendistes sentistes, sintistes \
vendieron senderan, sintieron vendieron sintieron

bolví dorm í, durm í volví d orm í

bolviest(e)(s) dorm iest(e)(s), durm iest(e)(s)
volviste dorm iste
bo!vist(e)(s) dorm ist(e)(s), durm ist(e)(s)
bolvió dorm ió, durm ió volvió durm ió
bolviemos dorm iem os, durm iem os
volvim os dorm im os
bolvimos dorm im os, durm im os
bolviestes dorm iestes, durm iestes
volvisteis dorm isteis
bolvistes dorm istes, durm istes
bolvieron dorm ieron, durm ieron volvieron durm ieron

L a a lte rn a n c ia e n tre /o / y /u / só lo se h a m a n te n id o e n d o s v e rb o s (d o r m ir y m o ­
rir) y se h a re s u e lto e n fa v o r de /u / e n to d o el p a ra d ig m a d e lo s re s ta n te s.
S e p u e d e c o m p ro b a r q u e la s v a c ila c io n e s e n la s d e s in e n c ia s q u e se d a b a n
e n e sp a ñ o l m ed iev al h a n te rm in a d o p o r e lim in a rse . E n c u a n to a la e sp o rá d ic a / -s/
de la 2 .a p e rso n a d e s in g u la r, el e s tá n d a r la h a re c h a z a d o , a u n q u e se m a n tie n e e n
a lg u n a s o tra s v a rie d a d e s; p o r su p a rte , la /e / fin al se c o n v ie rte e n lo n o rm a l d e sd e
fin a le s d el sig lo x m (v é a se 2 .4 .3 .2 ). L o s tip o s c o n te s te , c a n te m o s , c o n te s te s h a n
sid o a b a n d o n a d o s e n fa v o r d e la v a ria n te e s tá n d a r (a p e s a r d e la h o m o n im ia a q u e
d a lu g a r e n tre el p re s e n te d e in d ic a tiv o y el p re té rito ca n ta m o s)', c o n to d o , el p r e ­
té rito c a n te m o s c o n tin ú a u sá n d o s e e n z o n a s ru ra le s. L a v a c ila c ió n e n tre /ié / e /í/
e n la 2 .a p e rs o n a de sin g u la r, 1.“ y 2 .a d e p lu ra l d e lo s v e rb o s e n -e r e -ir se h a re -
 EL VER BO 205

su e lto en fav o r d e la ú ltim a p o sib ilid a d ; e llo q u iz á se d e b e a q u e e n la l:' p e rs o n a

de p lu ral la te rm in a c ió n -ie m o s fig u ra b a ta m b ié n , en la e ta p a m e d ie v a l, e n el im ­
p e rfe c to d e in d ic a tiv o d e e sto s v e rb o s (v é a s e 3 .7 .7 .3 .1 ): la p re fe re n c ia p o r /i/ e li­
m in ó tal a m b ig ü e d a d y fue q u iz á e n to n c e s c u a n d o se p ro p a g ó d e s d e la 1‘- p e rs o n a
de p lu ral a la 2 .a
E n la 2." p e rs o n a d e p lu ra l d e to d o s los v e rb o s , la te rm in a c ió n c o n tin u ó
sie n d o /- s te s / h a sta el sig lo x v n . S in e m b a rg o , h a c ia e s a é p o c a (p e ro no a n te s ) la
síla b a final d e las d e m á s fo rm a s v e rb a le s d e 2 .” p e rs o n a de p lu ral — a e x c e p c ió n
del p re s e n te d e in d ic a tiv o s u b ís , e tc .— in c o r p o ró u n d ip to n g o (v é a s e 3 .7 .2 );
c o m o c o n s e c u e n c ia , en el p re té rito se p ro d u jo u n a m o d ific a c ió n a n a ló g ic a : c a n -
ta ste s > c a n ta s te is, v o lv iste s > v o lv iste is, e tc.

3 .7 .7 .5 .2 . P re té rito fu e r te . C o m o h e m o s a n tic ip a d o en 3 .7 .7 .5 , la ra íz d e
lo s p e rfe c to s « fu e rte s» la tin o s n o e ra tó n ic a en to d a s las p e rs o n a s: las fo rm a s de
la 2 :' p e rs o n a se a c e n tu a b a n s ie m p re en la d e s in e n c ia (ej. f e c í s t ! , f e c í s t i s ) y las
de 3." de p lu ra l lo h a c ía n fre c u e n te m e n te (ej. h a b u é r u n t ) . E n el la tín h a b la d o d e
H isp a n ia , só lo las fo rm a s de 1.a y 3 .a p e rs o n a d e s in g u la r p e rm a n e c ie ro n c o m o
fu e rte s (ej. f é c T , f é c i t ) , m ie n tra s la 1.a y 3 .a d e p lu ra l se tra n sfo rm a ro n s ie m p re
en d é b ile s (así, p o r e je m p lo , f é c i m u s > f é c í m u s , f é c e r u n t > f é c é r u n t ) ; n o o b s ­
tante, se su ele c o n tin u a r d e sig n a n d o c o m o « fu e rte s» a e sto s p a ra d ig m a s (m ix to s)
de p retérito .
E s p re c is o te n e r p re s e n te q u e e ste c a m b io d e tip o a c e n tu a l no a fe c tó ú n i­
c a m e n te al p e rfe c to . E n lo s v e rb o s la tin o s c u y o p e rfe c to e ra fu e rte , lo e ra n ta m ­
b ié n los tie m p o s v in c u la d o s c o n él (ej. f é c e r a m , f é c i s s e m , f é c e r o , f é c e r i m ) ; sin
e m b a rg o , e n to d o s e sto s c aso s el a c e n to se tra s la d ó a la te rm in a c ió n (esp . m ed .
fe - lf m e r a , fe -lfi-z ie ss e , fe - lfiz ie r e , e sp . m o d . h ic ie ra , h ic ie se , h ic ie re ). T o d o s e sto s
d e s p la z a m ie n to s a c e n tu a le s se h a n p ro d u c id o , sin d u d a , p o r a n a lo g ía c o n lo s p re ­
té rito s d é b ile s ( 3 .7 .7 .5 .i ) y c o n la s fo rm a s en -ra, -se y -re d e lo s v erb o s re g u la ­
res de la se g u n d a y te rc e ra c o n ju g a c ió n (v é a se 3 .7 .7 .3 ,2 y 3 .7 .7 .4 .3 ).
A h o ra b ie n , la in flu e n c ia d e las fo rm a s d é b ile s so b re las fu e rte s n o se li­
m itab a al e s q u e m a acen tu al, sin o q u e las p ro p ia s d e sin e n c ia s de los p a ra d ig m a s d é ­
biles de los v e rb o s en -er e -ir a m e n u d o in fe c ta b a n a los fuertes. E n la sig u ie n te
relació n (rep resen tativ a de to d o s los p re té rito s fu erte s e sp a ñ o le s y tiem p os afines),
las te rm in a c io n e s de las fo rm as su b ra y a d a s se h a n to m a d o p re sta d a s de este m o d o
del p a ra d ig m a d é b il de los v erb o s d e la s e g u n d a y te rc e ra co n ju g ació n :

Latín E spañol m edieval E spañol m oderno

fe el f iz ( e ) h ice
fé c istT fiz is t(e ) h iciste
fe z is t(e )
fiziest(e')
feziest(eí
206 MORFOS1NTAXIS

Latín Español m edieval Español m oderno

FECIT fezo
fizo hizo
FEC Í M US fizim os hicim os
fezim os
fiziem os
feziem os
f é c "í s t TS fizistes hicisteis
fezistes
fiziestes
feziestes
FÉCÉRUNT fizieron hicieron
fezieron
FECÉRAM fiziera hiciera
feziera
f e c Ts s e m fizie(se) hiciese
fezie(se)
fé c e r im , -o fizier(e). -o hiciere
fezier(e). -o

P u e d e c o n s ta ta rs e q u e la te rm in a c ió n e s p e ra b le fo n o ló g ic a m e n te só lo la e n ­
c o n tra m o s en h ic e , h ic iste (v é a se 2 .4 .2 .1 p a ra lo s e fe c to s d e la T fin a l). E n h izo ,
la /o / se to m ó d e las fo rm a s d é b ile s c a n tó , v e n d ió , e tc ., q u iz á en p a rte p a ra d o ta r
d e d is tin c ió n a la 3 .a p e rs o n a d e s in g u la r fre n te a la 1.a d e sin g u la r. E n h ic im o s ,
h ic is te is , la tó n ic a /i / no e ra p re d e c ib le d e s d e el p u n to d e v is ta fo n o ló g ic o , c o m o
ta m p o c o lo e ra e n la e ta p a m e d ie v a l /ie /, y a q u e la T la tin a , in c lu so d e s p u é s de
c o n v e rtirse en tó n ic a , só lo p u e d e d a r /e / e n e s p a ñ o l (v é a s e 2 .4 .2 .6 ). E n h ic ie ro n ,
h ic ie ra , h ic ie se , h ic ie re , e l d ip to n g o /ie / es, c ie rta m e n te , el re s u lta d o n o rm a l d el
la tín e , p e ro só lo d e sp u é s q u e se h a y a p ro d u c id o u n d e s p la z a m ie n to d el a c e n to
so b re e s ta v o cal (v é a s e 2 .4 .2 .6 ).
H a y to d a v ía o tro m o d o en q u e lo s p re té rito s d é b ile s (y tie m p o s re la c io n a ­
d o s) re p e rc u te n so b re los fu e rte s. M u c h o s v e rb o s fu e rte s e n la tín (y c u y a ra íz de
p e rfe c to d ife ría de la d e p re s e n te , in fin itiv o , e tc .) m u e s tra n en e s p a ñ o l u n a a c e n ­
tu a c ió n d éb il (y la m is m a ra íz e n el p re té rito q u e e n el p re s e n te ); a sí, á r s I « y o
a r d í » (p e rfe c to d e a r p e o ) a p a re c e c o m o a r d í e n e s p a ñ o l m e d ie v a l. O fre c e re m o s
m á s e je m p lo s d e e ste p ro c e s o a n a ló g ic o a lo la rg o d el e s tu d io d e c a d a u n a d e las
c u a tro c la s e s d e p re té rito s fu e rte s q u e v a m o s a d istin g u ir.
L o s p e rfe c to s fu e rte s la tin o s p u e d e n se r a g ru p a d o s en c u a tro tip o s; e n e s ­
p a ñ o l m o d e rn o e n c o n tra m o s d e s c e n d ie n te s d e to d o s , a u n q u e d e d o s d e e llo s a p e ­
n as se h a n c o n s e rv a d o u n o s p o c o s. E l tip o te rm in a d o e n - u l (ej. h a b u T [ h a b é r e ] )
se d a b a co n m a y o r fre c u e n c ia e n lo s v e rb o s e n - e r e ; d e é sto s se e x te n d ió a n a ló ­
g ic a m e n te a a lg u n o s e n - e r e . E l a c a b a d o e n - s i (e s c rito -xT e n c o m b in a c ió n co n
 EL VERB O 207

u n a / k / o / g / al fin a l d e l r a d ic a l) se r e g is tr a b a p r in c ip a lm e n te en el m o d e lo
e n - e r e (ej. s c r I p s I [ s c r T b e r e ] , d I x ! [ d I c e r e ] ) p ero in c lu ía ta m b ié n e le m e n ­
tos de la s e g u n d a c o n ju g a c ió n (ej. m a n s I [ m a n é r e ] ) . L o s p e rfe c to s en -1, c u y a
vo cal rad ical p re s e n ta b a a m e n u d o m o d ific a c io n e s en re la c ió n a la del p re s e n te ,
se d is trib u ía n de m o d o sim ila r (ej. f é c I [ f a c e r e ] , vT dT [ v i d e r e ] ) ; lo m is m o o c u ­
rre co n un re p re se n ta n te o c a sio n a l d e la c o n ju g a c ió n en - I r é ( v e n ! [ v e n I r e ] ) . P o r
ú ltim o , los p e rfe c to s re d u p lic a d o s — e n lo s q u e la c o n so n a n te rad ica l fig u ra u n a
v ez en el p re s e n te y d o s en el p e rfe c to , co n u n a v o cal in te rm e d ia — se e n c u e n ­
tra n p rin c ip a lm e n te e n la c o n ju g a c ió n e n - e r e (ej. v é n d id T [ v e n d é r e ] ) , a la q u e
p e rte n e c ía n o rig in a ria m e n te d á r e y s t á r e (p erf. d e d I , s t e t I ) . E x a m in a re m o s a
c o n tin u a c ió n c a d a u n a d e esta s clases:

1. L os p e rfe c to s en - u l q u e so b re v iv en e n español m ed iev al c o n te n ía n en la

raíz una vocal A u o E n el p rim e r caso , la U desinencia!, a rticu la d a c o m o se ­
m ic o n so n a n te en latín h ab la d o (v é ase 2 .4 .3 .4 .), se traslad ó al final de la s í­
lab a p re ce d en te (por m e tá te sis; v é ase 2.1 .1 .4 ) y se c o m b in ó d e sp u é s con la
/a / del m o rfem a radical, d a n d o lu g ar así, a través de un d iptongo, al e sp añ o l
m ed ie v al /o / (véase 2 .4 .2 .4 ). E l v erbo m ás co m ú n de este tipo era

habuT > */áuB i/ > esp. m ed. ove «hube»;

p o r a n a lo g ía c o n e ste p re té rito su rg ie ro n a lg u n o s o tro s que re em p la z a ro n a

p erfecto s latin o s q u e se e stru c tu ra b a n de m o d o d ifere n te : tove (lat. t e Nu T )

« tu v e» , estove (lat. steti ) « e stu v e» , andove (lat. a m b it á v I ) « an d u v e» , sove

(lat. se d i) « m e se n té, fu i» (a v e c e s e q u iv a le n te de fu i < fu I [v é a se m ás
ab ajo ]), crove (lat. c ré d id i) «c reí» , atrove (lat. atribuí ) «m e a tre v í» . Los
tres p rim ero s se m an tu v iero n d u ra n te el S iglo d e O ro y el p erío d o m o d ern o ;
el resto se p e rd ió o re m o d e ló ( crove c o m o creí, atrove c o m o atreví).
U n a e v o lu c ió n se m ejan te , m as con d ifere n te c o n so n a n te interna, la te n e ­
m os en los sig u ien te s e jem p lo s:

SAPul > esp. m ed. sope «supe»

iacu I > e s p . m e d . yogue « y a c í »
placuI > esp. m ed. plogue «m e com plació»

Cope «cupe» se reh izo a n a ló g ic a m e n te so b re el p rim e ro de ellos. O tro p re ­

térito fu erte de e sta cla se (esp. m ed. troxe «traje» ) revela tam bién la atrac-
ció n a este m o d e lo v o c álico , si b ien c o n se rv a la co n so n a n te /]/, p ro c ed e n te
de ia -x- q u e fig u rab a en el p e rfe c to latin o del q u e p ro v ien e ( tr ax T).
C u a n d o en el rad ical d el p e rfe c to latin o en - u l h ab ía una o, el d e sa rro llo
v o c álico re su lta b a m ás c o m p le jo . E s p ro b a b le q u e se h a y a pro d u cid o un trip ­
to n g o p o r m e tá te sis d e la s e m ic o n s o n a n te y d ip to n g a c ió n de la o tó n ic a
(2 .4 .2 .2 ); lu eg o la fase /u ó u / se re d u jo a /ú / por el c ie rre a sim ilato rio d e la
tó n ic a , bajo la atracció n de las se m ic o n so n a n te s q u e la rod eab an . H ay dos
p e rfe c to s q u e re sp o n d e n a e ste e sq u e m a :
 MORFOSINTAXIS

p o su i > */puóusi/ > esp. med. p u se

POTui > */puóuti/ > esp. med. p u d e

El prim ero m arcó el patrón para el anológico re sp u se del período m edie­

val (perf. lat. r e s p o n d í) , m ientras que el segundo lo fue de los siguientes
pretéritos m edievales reestructurados: e stu d e «estuve», a n d u d e «anduve»,
* tilde «tuve» (im plícito en el futuro de subjuntivo del esp. med. lu d iere). Por
razones distintas, el vocalism o de c o m i v e «conocí», form a esporádica en la
Edad M edia, se asem ejaba al de estos verbos (< c o g n o v T , quizá a través de
* c o g n o v u 7 ).
A sí pues, para el pretérito fuerte el español m edieval disponía de dos pa­
radigm as que descendían del perfecto latino en -ul : uno con raíz /o / y otro
con raíz /u / (ej. ov e vs. p u d e ). Esta distinción em pezó a difum inarse en aque­
llos casos en que la /o / se cerraba ocasionalm ente en /u/, cosa que sucedía
cuando la term inación contenía una [j]; de hecho, en los últim os tiem pos del
español medieval, u v ie ro n , tu viera , su p ie sse . p lu g u ie r e com ienzan a alternar
con los tradicionales o v ie ro n , to vie ra , so p ie sse , p lo g u ie re , etc. Tal cierre vo­
cálico, aunque sim ilar al que se observa en los pretéritos débiles de la ter­
cera (3.7.7.5.1), no se lim ita a los pretéritos fuertes de esta conjugación,
pues m uestra igual incidencia en los verbos en -er. H acia el siglo xvi, /u / h a­
bía desbancado a /'o/ en este tipo de form as y se había extendido rápida­
m ente a otras cuya term inación nunca había tenido una yod: así o ve > uve,
so p iste > su p iste , to v im o s > tu vim o s, etc. R esultado de esta sustitución de la
radical /o / por /u/, es la fusión de los dos paradigm as del español m edieval
en uno solo, ejem plificado ya m ediante ov e y p u d e (esp. mod. hube, p u d e ).
C on todo, es preciso tener en cuenta que m uchos verbos latinos cuyo p er­
fecto term inaba en -u7 fueron transferidos al paradigm a débil con an teriori­
dad a la aparición del español. Así, tim uT , m o lu i , debuT , a p e ru T , etc. no de­
jan descendientes, sino que fueron reem plazados por otros pretéritos, de los
que provienen tem í, m o lí, d e b í, a b rí, etc. Por otro lado, algunos pretéritos
fuertes m edievales que hem os indicado m ás arriba conocieron com petidores
débiles que, al final, los desplazaron com pletam ente; así, podem os citar creí,
a tre ví, y a zí, re sp o n d í ju n to a c ro v e, a tro v e. y o g u e , re sp u se (aunque el m o ­
derno re p u so puede tener su origen en el m edieval re sp u so , curiosam ente in ­
fluido por el pretérito de re p o n e r). .Se observará tam bién que cuando en e s­
pañol m edieval un verbo disponía de dos pretéritos fuertes que rivalizaban
entre sí (ej. tove ~ * tu d e, e sto v e ~ e stu d e, a n d o v e ~ a n d u d e ), sólo uno ha
persistid o en la lengua m oderna. El m ed iev al tro x e, en pugna con tra.xe
(véase 2, más abajo), se m antuvo com o tru x ejtru je en el Siglo de Oro, pero
su uso se ha restringido hoy en día al dom inio dialectal. El m edieval so ve,
uno de los pretéritos de se e r, fue elim inado en favor de f u i (véase 3, más
abajo).
 EL VERBO 209

Los perfectos latinos en -Si (denom inados a veces perfectos sigm áticos) es­
tán bien representados en español medieval:

a d - , c o n d u x T > a-, co n d itx(e) (inf. a -, co n d u zir)

COxT > co xe (inf. cozer)
d e s t r u x T > d e stru x e (inf. de stro ir)
dixT > d ix(e ) (inf. d e zir)
m isT > m ise (inf. m eter)
r e m a n s T > re m a se (inf. rem a n ir)
RISI > rise (inf. reír)
s u b r T s T > so n rise (inf. so n rre ír)
S C r T p s T > esc rise (inf. escrevir)
TRAXÍ > trax(e) (con /á/ analógica sobre el inf. traer, etc.).

D ebido a lo usual de este tipo de pretérito, otros verbos se vieron atraídos a

este m odelo; los más notables son:

(d )esp ise (inf. (d )esp en d e r, p erf. l a t i n o d i s p e n d T )

f u x e (inf. f o i r , p e r f. l a t i n o f u g T )
p rise (in f. p r e n d e r , p e r f. l a t i n o p r e h e n d T )
a p rise (in f. a p r e n d e r , p erf. l a t i n o a p p r e h e n d ! )
q u ise (inf. q u e r e r , p e r f. l a t i n o QUAEsT(v)T)
ta n xe ( i n f. ta ñ e r , p e r f . l a t i n o t e t i g T )
cinxe (inf. c eñ ir, p e r f. l a t i n o CINxT)
tinxe (inf. teñ ir, p e r f. l a t i n o t i n x T )

O bsérvese que ios m edievales c in x e y tinxe no pueden proceder directa­

m ente de c i n x i y t Í n x I , ya que (dejando aparte el hecho de que la radical
T daría el esp. /e/) la evolución /}/, del latín /k s/ (=-x-), exige que la /k / se
encuentre en posición final de sílaba, donde se cam bia en ¡á] y después pa-
latiza a la /s/ siguiente (véase 2 .5.2 .4); si -,v- sigue a una consonante, es im­
posible que surja una yod, pues para ello es condición necesaria que la pre­
ceda una vocal. Por tanto, podem os considerar que c i n x i , t i n x I (incluso con
ÍU tónica analógica sobre rise, etc.) daría lugar a *cinse, *tinse o * cise, tise
(cf. p u n c t u > p u n to , etc.).
El esporádico pretérito fuerte m edieval visq u e «viví» (junto al débil bevió
~ bivio) tal vez rem onte al préstam o latino v l x l , quizá leído en alto en la
E dad M edia com o /Bíski/, en vez de /Bíksi/. Sobre este m odelo v en ese
nism o período se crearon tam bién n a sq u e «nací» (junto a n a sc í), y trasqui
«traje» (junto a tro xe/tra xe).
Puede observarse que en la Edad M edia la vocal radical de los pretéritos
sigm áticos era casi siem pre /i/ (con excepción de coxe, d e stru x e . rem ase,
tra xe y fu x e ) , perteneciera el verbo a la segunda o a la tercera conjugación.
Por tanto, en este caso no se se aplica ese rechazo hacia las vocales radica­
les cerradas que hem os observado en otros tiem pos verbales diferentes al
pretérito fuerte (véase 3.7.7.1.4, 3.7.7.5.1); quizá sea esto un indicio de la
210 MORFOSINTAXIS

p e rce p ció n de q u e en el « p re té rito fu e rte » se a n u la la d ife re n c ia entre las

c o n ju g a cio n e s en -er e -ir. E n c u a n to a las ra íc es en /i/, su frec u e n cia se debe
a que la m ay o ría d e esto s p e rfe c to s latinos m o strab a n T en el m o rfem a ra d i­
c al, y m u ch o s q u e no la ten ía n la a d o p ta ro n p o r razo n es a n aló g ic a s (quise,
etc.). L a v a c ila c ió n en tre /i/ y /e / en la ra íz era re la tiv a m e n te e x tra ñ a (en
co n tra ste con f iz e , vine, que se e stu d ia rá en ía se c c ió n s i g u i e n t e ) , aunque se
e n cu e n tra alg ú n q u e otro e je m p lo d e d e x ist(e ). p re sie ro n , etc.
M uy po co s d e los p re té rito s m ed ie v ales de e ste g ru p o han so b re v iv id o en
el c aste lla n o m o d e rn o (c o n d u je , d ije , traje, q u ise ), pu es la m ay o r p arte de
ellos fu e ro n su stitu id o s p o r fo rm a c io n e s d é b ile s (la m a y o ría d e las cuales ya
estaban en uso d u ra n te el p e río d o m ed ie v al: c o cí, d e stro í/d e stru í, m etí, reí,
so n reí, e sc r e v í/e s c r ib í, f o í/ h u í , (a )p re n d í, re sp o n d í, tañí, ceñí, teñí), m ientras
que unos c u an to s h a n d e sa p a re c id o ju n to c o n su s re sp ec tiv a s fo rm as de in ­
fin itiv o (r e m a s e , (d )esp ise).
D e los p e rfe c to s latin o s en -sT , c o m o o c u rre c o n o tro s tip o s de p erfecto
fuerte, m u ch o s han sid o ya d e sp la z a d o s p o r a lte rn a tiv a s « re g u la res» (esto es,
d é b ile s) con a n te rio rid a d al n a c im ie n to del esp añ o l: a r s T (ardí), s p a r s i (es-
p a r z i [ah o ra esp a rcí]).

3. Sólo c u atro p e rfe c to s fu e rte s del tip o c a ra c te riz a d o p o r -i (ju n to c o n el c a m ­

bio de v o c al ra d ic a l) h a n p a sa d o al e sp a ñ o l. H e m o s e x p lic a d o al co m ien zo
d e esta se c ció n el p a ra d ig m a m ed ie v al que d e sc ie n d e de fecT ; el del m ed ie­
val vin (e ) (< v e n i) es sim ila r d e sd e to d o s los p u n to s de vista. Se puede c o m ­
p ro b a r q u e m ie n tra s la Ia p e rso n a de sin g u la r p re se n ta la ra d ic a l /i/ (fiz(e),
vin(e) < f e c i, v e n ! ) d e b id o al c ie rre m eta fó n ic o de la tó n ic a e por la i final
(véase 2 .4 .2 .1 ), la ra íz de la 3.a de sin g u la r c o n tie n e una /e / en tex to s te m ­
pran o s (fezo, v en o < f é c Í t , v é n i t ) , ya q u e en e ste caso la v o cal final es í ,
que no p o se e c a p a c id a d m eta fó n ic a. S in e m b a rg o , a fines del sig lo x iii,fe z o ,
v eno h a b ía n d a d o p a so a fiz o , v in o ; e sto se p ro d u jo , en p a rte , bajo la in ­
flu en c ia de las fo rm a s de la 1.a p e rso n a d e sin g u la r y, en p a rte , p o r a n alo g ía
c o n los p re té rito s sig m á tic o s, en los q u e la tó n ic a /i/ e ra la v o c al rad ical m ás
c o m ú n (m iso, d ixo , etc.), en tan to la ra íz /é l, c o m o ya h e m o s v isto (sección
2, m ás a rrib a ) n o se d a b a n u n c a. E n el re sto de los p a ra d ig m a s, la /e / del
m o rfem a ra d ic a l c o e x istía c o n la m u c h o m ás fre c u e n te /i/.
P o r lo que se re fie re a v i d T, d a d o q u e en su raíz h a b ía ya u n a vocal c e ­
rrada, el d e sc e n d ie n te m ed ie v al de e ste p e rfe c to fu e rte no o frec e m ás vocal
ra d ic al q u e la /i/. S in e m b a rg o , el d e stin o v a ria b le de la -D- in te rv o c á lic a
(2.5.3.2 [4]) p ro v o c a una a lte rn a n c ia d e fo rm a s en e sp a ñ o l m ed ie v al; las m ás
ha b itu a le s son:

v i d I > vid e , vi vid I m u s > vim os

v I d i s t I > v ist(e) v I d i s t i s > vistes, viestes
v I d i t > vid o , vio v I d é r u n t > vieron

O c a s io n a lm e n te re g is tra m o s ta m b ié n v ie st(e ), v ie m o s, v id ie st(e ), v id ie -

nios, v id ie stes, vid ie ro n , sobre to d o en tex to s tem p ran o s q u e no c o rre sp o n -
 I-X V KR IiO 211

den al área central peninsular. La forma vio se acentuaba al p rincipio víi.

(com o lo revela la versificación asonante), pero este m odelo dio paso rápi­
dam ente a vió, a causa del influjo de los verbos débiles en - a i - ir . La.s va­
riantes alternativas vide/vi y vid o /vio continuaron coexistiendo en el caste­
llano estándar hasta el Siglo de O ro, si bien a partir de ese m om ento vi de y
vido se reducen al uso no estándar (incluyendo el español am ericano no e s­
tándar). Al mismo tiempo, igual que en el paradigm a débil (véase 3.7.7.5.1),
se abandonaron los desarrollos con /ie/ vieste. vientos, viestes en favor de sus
equivalentes (ya más com unes) viste, vim os, vistes; la últim a form a m encio­
nada se convirtió en visteis durante el siglo xvn, paralelam ente a lo ocurrido
con las demás 2 .“' personas de plural.
El latín F in (que en H ispania tam bién desem peñó el papel d e l[ v ] t y ac­
tuó no sólo com o pretérito de ir, sino tam bién de se [e ]r) proporciona una
m ultiplicidad de descendientes que com piten entre sí en los orígenes del e s­
pañol. Ello fue debido, por una parte, a la supervivencia de form as estándar
con ü (de donde el español /o/, a no ser que la u fuera seguida de 1 final o
estuviera en hiato, situaciones en las que evoluciona a /u / [véase 2.4.2.1,
2.4.3.4J) y form as populares latinas con 0 (que siem pre se transform a en
luí); por otra parte, la variación se debía tam bién a la pérdida o co n serv a­
ción de la vocal postónica en casos com o fu(T )m us (de ah ífo m o s y fu m o s ).
Adem ás, la analogía entre estos diferentes resultados originó tam bién la apa­
rición de otras v ariantes. T odos estos p rocesos exp lican , ciertam en te, la
existencia de diferentes soluciones m edievales; las que figuran subrayadas
en el cuadro siguiente se han creado analógicam ente, bien dentro del propio
paradigm a (a), fu e s te sobre fu e ) bien por influjo de los modelos débiles de
la segunda y tercera conjugación (ej. f u i, fu im o s , fu is te s , sobre d o rm í, d o r ­
m im os, d o rm iste s, etc.):

FUI 1
> fu e /fu fui
fu T I
f ü ís t T
> fu is t(e ) fu e s t(e ). fo st(e). fu st(e)
f u is t T

FUÍT |
> fu e
fu T t 1 FU (7 )T > fo
fu 'Í mus FU(f)MUS > fu m o s
> fu e m o s fuimos
FUI MUS FÜ(Í)MUS > fo m o s
FÜÍSTIS 1 FÜ(Í)STIS > fu stes
> ju e s te s tuistes
FUISTIS V fu (T ) s t i s > fo s te s
FÜERUNT
fu e r o n furon. foron
FUERUNT }>

Los elem entos consignados en esta relación no se usaban con la mism a

frecuencia. F u , fo s t(e ), fu s t( e ), f o , fu m o s . fo m o s , fu s te s , fo s te s , fu r o n , fo r o n
212 MORFOSINTAXIS

se docum entan hasta el siglo xiii (a veces tan sólo se atestiguan m ediante
form as reconstruidas m erced a la asonancia o a la rim a); después ú n ica­
m ente encontram os las variantes con /ui/ o /u e/ en la raíz, excepto en textos
con sabor dialectal. A finales del siglo xv, Elio A ntonio de N ebrija (1492:
238) recom ienda el em pleo de fu e , fu e ste, fu e , fuem o s, fu e stes, fueron; no
obstante, resulta evidente que /u i, /u iste , fu im o s, fu iste s no se habían per­
dido, ya que a partir del Siglo de O ro se convirtieron (con la m odificación
fu istes > fu isteis) en la opción estándar.
O tros perfectos latinos de este tipo se reestructuraron de acuerdo con el
paradigm a débil antes de que surgiese el español: c o n c é p í (concebí), lé g I
(leí), m o v í (m oví), vTcT (vencí), etc.

4. Sólo dos perfectos reduplicados sobrevieron en español m edieval: dedT y

s t e t T. T ras la p érd id a n orm al de la - d -, d e d T se rehizo casi to talm en te

(quizá sobre el pretérito de veer, ya que las 2 .“ personas dist(e), distes, p ro ­

venientes de los anteriores *deíst(e), *deístes, eran sem ejantes en su estruc­
tura a vist(e), vistes):

di dim os
dist(e)(s) distes
dio dieron

E ste paradigm a h a sido heredado directam ente p o r la lengua m oderna, con

el ajuste general que tuvo lugar en el siglo x v n distes > disteis.
s t e t T origina el español m edieval estid e, etc., paradigm a influido en su
vocal rad ical p or o tro s m uchos p retérito s fuertes en que ap arece una /i/
(dixe, mise, etc.). E stide era lo suficientem ente influyente com o para desen­
cadenar la rem odelación de los pretéritos de algunos otros verbos; en co n ­
creto, de aquellos m iem bros de la prim era conjugación que, com o estar, p re­
sentan una consonante dental al final o cerca del final de la raíz: andide,
dem andide, entride, catide. Estide y todos sus im itadores se enfrentaban con
com petidores m ás usuales (estove¡estude, andovetanduve, dem andé, entré,
caté), entre los que figuran las form as que han sobrevivido.
Los perfectos reduplicados de otros verbos fueron sustituidos por form as
débiles en una fase anterior: CECIDI (caí), CUCURrT (corrí), m om ordT (mordí).
Para un estudio más detallado de los pretéritos fuertes, véase W ilkinson
1973-1975.

3 .7.8.__ F o r m as v f .r batf ,s n o f in ita s

3 .7 .8 .1 . In fin itiv o

L o s c u a tr o tip o s d e in f in itiv o la tin o s (e j. c a n t a r e , d e b é r e , v e n d é r e ,

aud T r e ) se re d u je ro n a tre s e n e s p a ñ o l (ca n ta r, d e b e r/v e n d e r, o ír) c o m o c o n s e ­
c u e n c ia d e l c a m b io a c e n tu a l s o b re v e n id o e n la te r c e ra c o n ju g a c ió n (ej. v é n d e r e
> v e n d é r e ); y es q u e e s ta tra n s fo rm a c ió n p ro v o c ó la c o n fu s ió n d e las fo rm a s d el
 i;i. VERBO 213

te m a de p re s e n te d e los m o d e lo s en - e r e y - e r e (v é a s e 3 .7 .6 ). fá c e r e fu e , d e h e ­
cho, el ú n ico in fin itiv o d e la te rc e ra q u e, p o r un tie m p o , m a n tu v o e n H is p a n ia el
e sq u e m a a c e n tu a l latin o ; de e ste m o d o (a trav és d e * /fá k re /) p ro d u jo el e sp a ñ o l
m ed iev al fe r (v é a se 2 .4 .3 .3 , 2 .5 .2 .4), q u e c o m p e tía c o n el re g u la riz a d o (e s to es,
m o d ific a d o a c e n tu a lm e n te ) fa z e r (< fa c é r e ) y c o n j a r (p ro b a b le m e n te d e un in ­
fin itiv o c o n tra c to la tin o v u lg a r *FÁRE, m o d e la d o so b re d á r e ).
P re s c in d ie n d o del d e s p la z a m ie n to a c e n tu a l del in fin itiv o d e la te rc e ra c o n ­
ju g a c ió n y d e la p é rd id a g e n e ra l d e la /e / final (v é a s e 2 .4 .3 .2 ), el in fin itiv o ha s u ­
frido m ín im o s c a m b io s. L a a s im ila c ió n e s p o rá d ic a m ed ie v a l e n tre la /r/ fin a l d el
in fin itiv o y la /l/ d el p ro n o m b re e n c lític o (ej. p e r d e r + lo > p e r d e llo , rim a n d o co n
ello, etc.) se h izo fre c u e n te e n el u so e le g a n te d e los sig lo s x v i -x v i i , p e ro d e c a y ó
p o co d e sp u és. P a ra la p é rd id a d e /e / e /i/ d el in fin itiv o e n los tie m p o s fu tu ro y
c o n d ic io n a l, v é a se 3 .7 .7 .4 .1 -2 .
L a vo cal ra d ic a l d e los in fin itiv o s e n -a r y -e r se h a m a n te n id o e s ta b le d u ­
ra n te to d a su h is to ria (d e ja n d o a p a rte o c a sio n a le s e je m p lo s c o m o el esp. m e d . jo -
g a r > esp . m o d . ju g a r ). D e b e te n e rse e n c u e n ta q u e e n la s e g u n d a c o n ju g a c ió n
n u n c a se h an p e rm itid o las v o c a le s c e rra d a s /i/ y /u / e n la raíz; e n el m o d e lo en
-ir la vo cal ra d ic a l se e n c o n tra b a su je ta , e n c a m b io , a c ie rta s v a ria c io n e s lib res
d u ra n te el e sp a ñ o l m e d ie v a l: m ie n tra s la /a / n o c o n o c ía v a ria c ió n a lg u n a (ej. s a ­
lir, p a r tir ), /e / a lte rn a b a lib re m e n te c o n /i/ y /o / lo h a c ía c o n /u /, sin te n e r e n
c u e n ta la v o cal la tin a d e p ro c e d e n c ia . A sí, en la E d a d M e d ia se re g istra n d izir,
e s c r iv ir al la d o d e d ezir, e s c r e v ir (el o rig e n d e la v o c a l ra d ic a l es 7: dTc e r e ,
scrI b e r e ), al ig u a l q u e m idir, s in tir ju n to a m e d ir , se n tir (la v o c a l ra d ic a l la tin a
es r e s p e c tiv a m e n te ! [m ét I r T], y e [s e n t I r e ]). D e l m ism o m o d o , p a ra le la m e n te
al e s p a ñ o l m e d ie v a l a d u z ir e n c o n tr a m o s a d o z ir (v o c a l ra d ic a l la tin a ü:
a d d ü c e r e ), y su b ir, c u m p lir , d u r m ir a p a re c e n , a u n q u e m e n o s h a b itu a lm e n te ,
ju n to a los a n tig u o s sobir, c o m p lir, d o r m ir (c o n in d e p e n d e n c ia d e q u e la v o c a l ra ­
d ic a l fu e s e 0 [s u b i r é ], ó [c ó m p l e r e ], u o [d o r m ir é ]). L a v o c a l ra d ic a l d e los
in fin itiv o s m e d ie v a le s se c o m p o rta , p u e s, d e id é n tic a m a n e ra q u e la de las re s ­
ta n tes fo rm a s v e rb a le s n o riz o tó n ic a s y e n c u y a te rm in a c ió n n o a p a re c e la s e m i­
c o n so n a n te [j] (v é a s e 3 .7 .7 .1 .4 [b]); y, c o m o s u c e d ía e n e sto s c aso s, la v a c ila c ió n
en el in fin itiv o se a b a n d o n ó ta m b ié n e n el sig lo x v i. E n e sa e ta p a , la v a ria c ió n
e n tre /e / e /i/ se re s o lv ió e n g ra n p a rte e n fa v o r d e la p rim e ra , d e b id o , p o r lo m e ­
n o s e n p arte, a la in te ra c c ió n d is im ila to ria e n tre la v o c al ra d ic al y ( la d e l in fin i­
tivo (q u e p u e d e e x p re s a rs e así: / i / ... /£/ > /e / ... /í/); d e a h í p ro v ie n e n los m o d e r-
n o s d e c ir , m e d ir , s e n tir , c o n a lg u n a s e x c e p c i o n e s n o m u y f r e c u e n te s c o m o
escribir, re c ib ir (ta m b ié n e sp . m e d . escrevir, re c e b ir), e x p lic a b le s p o r in te rfe re n ­
c ia c u lta d e lo s c o rre s p o n d ie n te s v e rb o s la tin o s ( s c r í b e r e , r e c ip e r e , e tc ., le íd o s
e n v oz alta co n /i/ e n el m o rfe m a ra d ic a l). Ig u a lm e n te , la v a ria c ió n e n tre las r a ­
d ic a le s /o / y /u / se so lu c io n ó e n el sig lo x v i , e s ta v ez en fa v o r d e l e le m e n to m ás
c e rra d o (así, los m o d e rn o s a d u cir, subir, c u m p lir , e tc .), c o n la e x c e p c ió n d e los
v e rb o s d o r m ir y m o rir, e n los q u e se p re firió la /o/; e llo se d e b e a q u e é s to s so n
214 MORFOSINTAXIS

los d o s ú n ic o s e je m p lo s e n q u e a p a re c e el d ip to n g o /u e / c u a n d o el a c e n to re c a e
e n la ra íz , h e c h o q u e h a lle v a d o a s u p o n e r a lo s h is p a n o h a b la n te s , e n c u a lq u ie r
p e r ío d o d e la h is to ria d e su le n g u a , q u e e n los c a so s e n q u e la raíz es á to n a , la
v o c a l q u e a lte rn a c o n el d ip to n g o h a d e se r /o / y n o /u /.
L o s ú n ic o s in fin itiv o s irre g u la re s la tin o s q u e p e rs is tie ro n e n e s p a ñ o l so n
esse, POSSE y los c o m p u e s to s d e FERRE, e s s e se re g u la riz ó e n la tín v u lg a r a c o ­
m o d á n d o s e al d e s a rro llo « n o rm a l» d e la te rc e ra c o n ju g a c ió n , y se c o n v irtió e n
* é s s e r e , q u e e n el la tín h is p á n ic o d e b ió d e c a m b ia r a * e s s é r e , a c a u s a d el h a b i­
tu a l d e s p la z a m ie n to a c e n tu a l (v é a s e 3 .7 .6 ). E s p ro b a b le q u e e s ta fo rm a se c o n ­
fu n d ie ra (p o r e lis ió n d e la /e / in ic ia l) c o n el re s u lta d o d e l la tín se d e r e « se n ta r»
(c o n p é rd id a d e la -D-, v é a s e 2 . 5 3 . 2 [4 ]). E n re a lid a d , la su e rte c o rrid a p o r los
in fin itiv o s re s p o n d e a la g e n e ra l c o n f u s ió n d e e s to s d o s v e rb o s e n h is p a n o rro -
m a n c e (a lg u n o s tie m p o s d e l e s p a ñ o l « s e r» se s u p lie ro n p o r s e d e r e , p o r ej. el
p res. d e su b j. se a < s e d e a m , y el m e d ie v a l se [ e ] r s ig n ific a b a ta n to « se r» c o m o
« e s ta r se n ta d o » ), lo q u e e x p lic a ta m b ié n q u e e n e s p a ñ o l m e d ie v a l el m o n o s íla b o
s e r a lte rn e lib re m e n te c o n el b is íla b o s e e r (e sto es, sin q u e e llo te n g a q u e v e r c o n
su s ig n ific a d o ). P o r ta n to , p o d e m o s d e c ir q u e la fo rm a m o n o s íla b a s e r p ro v ie n e
d e * e s s e r e , m ie n tra s s e e r re m o n ta a s e d e r e , p e ro a m b o s h e re d a n e n la E d a d M e ­
d ia e l s ig n ific a d o d e lo s dos v e rb o s la tin o s . O b s é rv e s e q u e el m e d ie v a l c re e r (<
credere) es sie m p re b is íla b o y q u e , a u n q u e se re g is tra n e n e l e s p a ñ o l d e e s e p e ­
río d o tan to v e r c o m o v e e r (< v id e r e ), ta l v a ria c ió n p u e d e d e b e rs e a la im ita c ió n
d e la a lte rn a n c ia e n la é p o c a e n tre s e r y seer.
POSSE se re g u la riz ó ta m b ié n e n la tín v u lg a r, e s ta v ez e n * p o t e r e , sin d u d a
p o rq u e a lg u n a s d e su s fo rm a s (p o r ej. el p e rf. po tu I ) m o s tra b a n las m ism a s te r ­
m in a c io n e s q u e lo s v e rb o s re g u la re s d e la s e g u n d a c o n ju g a c ió n (ej. d e b u ! , p erf.
d e d e b é r e ). * po t é r e e v o lu c io n a n o rm a lm e n te al e s p a ñ o l p o d e r .
su f f e r r e fu e o b je to d e u n a n iv e la c ió n s im ila r e n la tín v u lg ar, q u e g e n e ra l­
m e n te d io p a s o a * s u f f e r Tr e , d e d o n d e el m e d ie v a l s o f(f)r ir /s u f(f)r ir , m o d e rn o
s u fr ir . A s im is m o , OFFERRE se re e s tru c tu ró e n * o f fe r 7 r e , d a n d o lu g a r al m e d ie ­
v a l o f(f)r ir, e n e s te c a so , c o m o o c u rr e c o n o tra s fo rm a s e n -ir, el in fin itiv o m e ­
d ie v a l c o n o c ió o tro a lte rn a tiv o e n -e c e r (o fr e c e r ) y se v io rá p id a m e n te re e m p la ­
z a d o p o r el re c ié n lle g a d o .

3 .7 .8 .2. G e r u n d io

E l g e ru n d io e s p a ñ o l d e s c ie n d e d e l a b la tiv o d e i g e ru n d io la tin o (e j. c a n -
tandó > c a n ta n d o , d é b é n d ó > d e b ie n d o , v e n ie n d o > v in ie n d o ); e n el p ro c e s o d e
e v o lu c ió n d e u n o a o tro se c o n fu n d e n el d e s c e n d ie n te c o n te rm in a c ió n -ÉNDO d e
la s e g u n d a y te rc e ra c o n ju g a c ió n y el q u e a c a b a e n - ie n d o d e la c u a rta . L o s o tro s
c a s o s e x is te n te s e n la tín (a c u s a tiv o , g e n itiv o , d a tiv o ) fu e r o n r e e m p la z a d o s p o r
c o n stru c c io n e s d e in fin itiv o , p e ro lo s re sto s d e l g e ru n d io h a n a d q u irid o e n e sp a ñ o l
a lg u n a de las fu n c io n e s d e l p a rtic ip io d e p re s e n te la tin o ( c a n t a n s , c a n t a n t is , etc.).
 El. VERB O 215

L o s a d je tiv o s y su s ta n tiv o s e s p a ñ o le s q u e te rm in a n en -n te (p o r ej. c a n ­

ta n te, a m a n te , s ir v ie n te ) n o p a re c e n d e s c e n d ie n te s p o p u la re s d e los p a rtic ip io s d e
p re s e n te la tin o s, ya q u e , c o m o h e m o s se ñ a la d o , la m a y o ría d e las fu n c io n e s de
e sta fo rm a v erb al fu e ro n a b so rb id a s en c a s te lla n o p o r el g e ru n d io . C a n ta n te n o
p o se e , p u es, los v a lo re s d e su s e q u iv a le n te s la tin o s ( c a n t a n s , c a n t a n t i s , e tc .) y
se m e ja u n a a d ic ió n c u lta al v o c a b u la rio e sp a ñ o l m e d ie v a l y m o d e rn o . N o o b s ­
tan te, a lg u n a s v e c e s es p o s ib le d e te c ta r e n e sp a ñ o l m e d ie v a l el c a rá c te r v e rb a l d e
las form as e n -nte (ej. U n sa b a d o esient, d o m in g o a m a n ezien t, / ui una g ra n t visión
en m ió leio d o rm ien t [D isp u ta del a lm a y el cu erp o 3-4]), si b ie n tal uso revela la in ­
flu e n c ia de la sin ta x is la tin a y n o se d o c u m e n ta e n e ta p a s h istó ric a s p o ste rio re s.
C o m o e n el c a so d e o tra s c a te g o ría s v e rb a le s, la v o c a l ra d ic a l d e los g e ­
ru n d io s de la c la s e e n - ir p re s e n ta v a c ila c ió n e n el c a s te lla n o m e d ie v a l, a d if e ­
re n c ia d e lo q u e o c u rre e n las o tra s d o s c o n ju g a c io n e s; c a b e , a d em á s, re c o rd a r
q u e del g e ru n d io e n -e r e s tá n e x c lu id a s la s v o ca le s ra d ic a le s /i/ y /u/. E n la te r ­
c e ra c o n ju g a c ió n la /a / p e rm a n e c e e s ta b le e n la raíz, p e ro la /i/ a lte rn a c o n /e /, e n
ta n to q u e la /u / lo h a c e c o n /o / (p o r ej. v in ie n d o ~ v e n ie n d o , s in tie n d o ~ se n -
tie n d o , d u r m ie n d o ~ d o rm ie n d o , su b ie n d o ~ so b ie n d o ); n o o b sta n te , las v a ria n te s
c o n /e / u /o /, a u n q u e n o so n in u s u a le s, re s u lta n m e n o s c o m u n e s q u e la s q u e in ­
c lu y e n las v o c a le s m á s c e rra d a s y a p e n a s so b re v iv e n al sig lo x v i. E sta p re f e re n ­
c ia p o r las c e rra d a s /i/ y /u / n o p u e d e d e b e rs e a la p re s e n c ia d e la se m ic o n so n a n te
y o d al fin al d el g e ru n d io d e lo s v e rb o s en -ir y a q u e e s a m is m a te rm in a c ió n [-
jé n d o ] se d a e n la s e g u n d a c o n ju g a c ió n , q u e , c o m o h e m o s in d ic a d o , n u n c a p e r­
m ite tales v o c a le s ra d ic a le s c e rra d a s; la p re fe re n c ia p o r /i/ y /u / d e b e a trib u irse
(ta n to a q u í c o m o e n lo s d e m á s c a so s; v é a se 3 .7 .7 .1 .4 [fin a l]) a la n e c e s id a d d e
o fre c e r u n a d ife re n c ia c ió n fo rm a l e n tre lo s g e ru n d io s d e a m b o s m o d e lo s (e n -e r
y e n -ir).
L os v e rb o s c u y o s in fin itiv o s m e d ie v a le s e x h ib e n u n h ia to /e e / e n tre la v o ­
c a l ra d ic a l y la d e l in fin itiv o (creer, leer, seer, v e e r) n o rm a lm e n te c o n se rv a n la
v o c a l ra d ic a l e n lo s g e ru n d io s (c rey en d o , le y e n d o , se y e n d o , veyen d o ); só lo e n u n a
m in o ría d e c a so s e n c o n tra m o s e je m p lo s sin e lla (lie n d o , sie n d o , vien d o ). R e s u lta
o b v io q u e la m e z c la d e d e s c e n d ie n te s q u e h a h e re d a d o la le n g u a m o d e rn a (c re ­
y e n d o , le y e n d o , sie n d o , v ie n d o ) g u a rd a re la c ió n , e n c a d a c a so , c o n la p é rd id a o
m a n te n im ie n to d e la v o c a l ra d ic a l en o tra s fo rm a s v e rb a le s.
P o r ú ltim o , es p re c is o te n e r e n c u e n ta q u e , d e m o d o o c a sio n a l, e n el e s p a ­
ñ o l m e d ie v a l (y g e n e ra lm e n te e n la s z o n a s le o n e s a y a ra g o n e s a ) el g e ru n d io d e
los v erb o s c o n p re té rito « irre g u la r» se c o n s tru y e a ñ a d ie n d o a la raíz d e é ste la
te rm in a c ió n /-ie n d o / (p o r ej. d ix ie n d o , to v ie n d o , so p ie n d o , p u s ie n d o , etc. ju n to a
los m u c h o m á s u su a le s d iz ie n d o , te n ie n d o , s a b ie n d o , p o n ie n d o , etc.). E sta s so lu ­
c io n e s h an d e c o n s id e ra rs e m á s b ie n c o m o d ia le c ta le s -o e n to d o c a so c o m o n o
p e rte n e c ie n te s al e stá n d a r- e n el p ro p io p e río d o m e d ie v a l; c o n to d o , u n a d e e lla s
se h a in te g ra d o e n e l e s tá n d a r m o d e rn o (p u d ie n d o , ju n to al m á s fre c u e n te e n e s ­
p a ñ o l m e d ie v a l p o d ie n d o ).
216 MORFOSINTAXIS

3 .7 .8 .3 . P articipio

E l p a rtic ip io la tin o m a n tu v o e n e s p a ñ o l su s v a lo re s v e rb a le s y a d je tiv a le s;

h e m o s v isto y a (3 .7 .3 ) q u e el c a rá c te r a s p e c tu a l p e rfe c tiv o q u e p o s e ía lle v ó a su
u tiliz a c ió n e n la c re a c ió n d e u n a m p lio re p e r to rio d e n u e v o s tie m p o s v e rb a le s
« c o m p u e s to s» .
E n latín , la m a y o r p a rte d e lo s v e rb o s e n -á r e e - I r é p o s e ía n p a rtic ip io s d é ­
b iles (e s to es, c o n a c e n to e n la te rm in a c ió n : c a n t á t u , a u d ít u ) y su s d e s c e n d ie n ­
tes e s p a ñ o le s p re s e n ta n la s te rm in a c io n e s -a d o e -id o , e s p e ra b le s d e s d e el p u n to
d e v is ta d ia c ró n ic o . C a s i to d o s lo s m ie m b r o s d e la s c o n ju g a c io n e s e n - e r e y - e r e
d is p o n ía n , e n c a m b io , d e p a r tic ip io s f u e r te s (e s to e s , a c e n tu a d o s e n la ra íz :
m ó n it u [m o n é r e ], d íc t u [ d í c e r e ], m ís s u [ m it t e r e ], e tc .), a u n q u e u n p e q u e ñ o
n ú m e ro (n in g u n o d e lo s c u a le s s o b re v iv ió ) m o s tra b a el d é b il -é t u , y u n g ru p o to ­
d a v ía m ás re d u c id o (c o n p e rfe c to e n - u i ; v é a s e 3 .7 .7 .5 .2 ) la te r m in a c ió n d é b il
- ü t u . Y a e n e s p a ñ o l, la m a y o r ía d e lo s h e re d e r o s d e e s to s m o d e lo s e n - e r e y
- e r e h a n te rm in a d o p o r p re s e n ta r p a rtic ip io s d é b ile s: o b ie n a d o p ta n la te r m in a ­
c ió n -id o p ro p ia d e lo s v e rb o s e n -ir (ej. m e tid o , c o rr id o , á v id o , q u e s u s titu y e n
re s p e c tiv a m e n te a m ís s u , c ú r s u , h á b it u ), o b ie n la te r m in a c ió n -u d o (< ú t u ; p o r
ej. m e tu d o , d e fe n d u d o , v e n g u d o , q u e re e m p la z a n a m ís s u , d é f e n s u , v íc t u ). D u ­
ran te el siglo x iu , las d e sin e n c ia s e n -id o y -u d o a lte rn a b a n lib re m e n te e n los p a r­
ticip io s d e los v erb o s d e la s e g u n d a c o n ju g a c ió n ; m ás tard e d is m in u y e la in c id e n ­
c ia d e -u do , q u e n o lle g a h a sta el p e río d o m o d e rn o y d e ja , a sí, el c a m p o lib re a -ido.
E n c u a n to a la v o c a l ra d ic a l d e lo s p a rtic ip io s d é b ile s e s p a ñ o le s , h e m o s d e
h a c e r las m ism a s o b s e rv a c io n e s q u e e n el c a s o d el in fin itiv o (3 .7 .8 .1 ). L a v a ria ­
c ió n o b se rv a b le e n lo s v e rb o s d e la te r c e ra (ej. v e n id o ~ v in id o , s o b id o ~ s u b id o )
p e ro no en lo s d e la p rim e ra y la s e g u n d a , se re s u e lv e d e ig u a l m o d o q u e e n el
in fin itiv o y d u ra n te e l m ism o p e río d o (s ig lo x v i).
A v e c e s e n c o n tra m o s e n e s p a ñ o l m e d ie v a l p a rtic ip o s d é b ile s c u y a ra íz n o
es la d el in fin itiv o s in o la d e l p re té rito (irre g u la r): o v id o , q u e s id o , e s ta ú ltim a c o n
d is im ila c ió n / i / ... /í/ > /e / ... /í/; n o o b s ta n te , ta le s fo rm a s fu e r o n s ie m p re ra ra s y
se h a n p e rd id o c o m p le ta m e n te e n el e stá n d a r.
P o r lo q u e se re fie re a lo s v e rb o s c u y o s in fin itiv o s m o s tra b a n e n e s p a ñ o l
m e d ie v a l el h ia to /e e / e n tr e la ra íz y la d e s in e n c ia , ta m b ié n se re g is tra h ia to e n
su s p a rtic ip io s m e d ie v a le s : c rey d o [k re íó o ], ley d o [le íó o ], se v d o [s e íó o ]. L a p é r ­
d id a p o s te rio r d e la v o c a l ra d ic a l e n s e y d o (> sid o ) e s tá re la c io n a d a c o n e l re -
, ch a z o d e fin itiv o d e o tra s fo rm a s d e e s te v e rb o q u e c o n te n ía n /e / e n la ra íz (p o r
ej. s e e r ¡ser > ser).
U n p e q u e ñ o n ú m e ro d e v e rb o s d e u so m u y fre c u e n te c o n s e rv a n p a rtic ip io s
riz o tó n ic o s:

a p e r tu > abierto
c o p e rtu > cubierto
 EL VE RB O 217

d ic tu > dicho
f a c t u > hecho
f r T c tu > frito
m o rtu u > m uerto
POSITU > lat. vulg. *POSTU > puesto
RUPTU > roto
s c r T p tu > escrito

O tro s p o c o s p a rtic ip io s se re e s tru c tu ra ro n se g ú n e ste m o d elo :

suelto (el. s o l ü tu ) (hoy se encuentra com o participio

sólo en com puestos: resuelto, etc.)
visto (el. visu)
vuelto (el. v o lü t u )

P e ro la le n g u a m e d ie v a l p o se ía , a d e m á s, a lg u n o s o tro s p a rtic ip io s fu e rte s,

b ie n h e re d a d o s d ir e c ta m e n te (a d u c h o [ a d u z ir ] « c o n d u c ir» < a d d u c t u , c o c h o
[c o ze r] « c o c in a r» < c o c t u , d e fe s o [d e fe n d e r ] « p ro h ib ir, d e fe n d e r» < d e f e n s u ,
e sp e s o [e s p e n d e r] « g a sta r» < e x p e n s u , m is [ s ] o [m e te r] < m Ts s u , n a d o [riasger]
< na tu , p r e s o [p r e n d e r] < p r é n s u , tre c h o [tra e r] < t r a c t u ), o b ien r e m o d e la ­
d o s a n a ló g ic a m e n te ( re p iso [ (a r )r e p e n tir s e ] , c in to [c e ñ ir] < c in c t u , tin to [teñ ir]
< t in c t u [co n la /i/ d e f r it o , esc rito ], tu e lto [to lle r] « q u ita r» ). H a b itu a lm e n te , e s ­
tas fo rm a s c o n o c ía n c o m p e tid o re s d é b ile s (n a sg id o ju n to a n a d o , e tc.), q u e y a en
la p ro p ia e ta p a m e d ie v a l las d e s te rra ro n c o m p le ta m e n te , o q u e las re s trin g ie ro n a
u n u so p u ra m e n te a d je tiv o {tin to , [m a l] tre c h o , e tc .). P o d e m o s a p re c ia r u n a p u g n a
sim ila r e n el p e río d o m o d e rn o e n tr e lo s p a rtic ip io s fu e rte s fr ito , im p re so , p r o ­
visto , roto y los d é b ile s fr e íd o , im p rim id o , p r o v e íd o , ro m p id o .
L os p a rtic ip io s fu e rte s d e los v e rb o s d e la te r c e ra n o p e rm ite n la a p a ric ió n
de lo s m o n o p to n g o s /e / y /o / e n su s ra d ic a le s . E s p o rá d ic a m e n te h ay a lg ú n d ip ­
to n g o {a b ie rto , c u b ie r to , m u e rto ) y u n so lo c a so d e /a / {n a d o ), p e ro lo c ie rto es
q u e e n esta s fo rm a s c o n c u rre n ú n ic a m e n te las v o c a le s c e rra d a s {a d u ch o , esc rito ,
fr ito ) . P ro b a b le m e n te p a ra in c o r p o ra rs e a e s te g ru p o , el p a rtic ip io de d e z ir se
m o d ific ó e n d ic h o e n v e z d e o fr e c e r la s o lu c ió n * d e c h o < d ic t u (cf. e stre c h o
< s t r ic t u ), si b ie n la a n a lo g ía c o n la s fo rm a s riz o tó n ic a s (e n /i/) del p re s e n te
y d e l p re té rito d e b ió d e s e r u n f a c to r c o a d y u v a n te . U n c a s o s im ila r e s e l d e
c in to , tin to (< c in c t u , t in c t u ), q u e a d o p ta n la v o c a l tó n ic a d e e s c r ito , fr it o .
C o n q u is to « c o n q u is ta d o » y su e lto , o rig in a ria m e n te p a rtic ip io s m e d ie v a le s
d e lo s v e rb o s c o n q u e r ir y so lv e r, s irv ie ro n c o m o b a se p a ra la c re a c ió n en la E d a d
M e d ia de c o n q u is ta r y so lta r; d u ra n te a lg ú n tie m p o fu e ro n u tiliz a d o s c o m o p a r­
ticip io s d e los n u e v o s v e rb o s , ju n to co n su s c o m p e tid o re s , fin a lm e n te triu n fa n te s,
c o n q u is ta d o y so lta d o . L a a p a ric ió n d e e ste m o d e lo m e d ie v a l (co n q u ista r, part.
c o n q u is to , so lta r, p art. su e lto ) fu e p o s ib le p o r la e x is te n c ia d e a lg u n o s p a rtic ip io s
« c o rto s» d e v e rb o s e n -a r (p o r ej. c a n so , p a g o , d e ca n sa r, p a g a r ), q u e q u iz á h a ­
218 MORFOSINTAXIS

b ían sid o h e re d a d o s d e l latín , p e ro q u e h o y se lim ita n a u n u so a d je tiv o (p o r ej.

e sto y c a n so « esto y c a n sa d o » ) e n c ie rta s re g io n e s (p o r e j., el á re a le o n e sa ).

3.8. O tr a s c la s e s d e p a la b r a s

3.8 .1 . La pr epo sic ió n

L as p re p o s ic io n e s d e l e s p a ñ o l, c o m o las d e o tra s le n g u a s , tie n e n v a lo re s

q u e se e s tru c tu ra n d e u n a fo rm a m á s im p re c is a q u e la q u e se o b s e rv a e n las re s­
ta n te s c a te g o ría s (p o r e je m p lo , la d e g é n e ro e n el su s ta n tiv o , o la d e tie m p o e n el
v e rb o ). L o c ie rto e s q u e se « o rg a n iz a n » e n s iste m a s a b ie rto s s e m e ja n te s a lo s q u e
e n c o n tra m o s e n el c o m p o n e n te lé x ic o d e la s le n g u a s ; sin e m b a rg o , c o m o su fu n ­
c ió n se p u e d e d e s c r ib ir e n p rim e r té rm in o c o m o g ra m a tic a l (a sí, p o r e j., tie n e n
m u c h o e n c o m ú n c o n la s m a rc a s , p u r a m e n te g r a m a tic a le s , d e « c a s o » ; v é a s e
3 .2 .1 ), y só lo s e c u n d a ria m e n te c o m o le x ic a l, es c o n v e n ie n te c o n s id e ra rla s a q u í
m e jo r q u e e n el a p a rta d o d e d ic a d o al lé x ic o (c a p ítu lo 4).
D e sd e el p u n to d e v is ta h is tó ric o , la s p re p o s ic io n e s g u a rd a n u n a e s tre c h a
re la c ió n con los a d v e rb io s, en el s e n tid o d e q u e é sto s p u e d e n ta m b ié n a d q u irir
v a lo r p re p o s ic io n a l (e n c o m b in a c ió n c o n p re p o s ic io n e s p re e x is te n te s [p o r ej. esp .
m á s a llá d e, fu e r a d e], o so lo s [p o r ej. e sp . b a jo ]); so b re e llo , v é a s e 3 .4 . P e ro hay,
a d e m á s, c ie rto s su s ta n tiv o s q u e h a n c o n tr ib u id o a la c re a c ió n d e p re p o s ic io n e s
(p o r ej. fr e n te a, a r r ib a d e , a l la d o d e); a s im is m o , es e v id e n te q u e e x is te u n a
c la ra v in c u la c ió n e n tre m u c h a s p re p o s ic io n e s y c o n ju n c io n e s (p o r ej. p a r a /p a r a
q u e , d e s p u é s /d e s p u é s (d e ) q u e).
A la v ista d e lo s e je m p lo s in d ic a d o s , se p u e d e in fe rir q u e n o h a re m o s n in ­
g ú n in te n to p a ra d is tin g u ir, en e ste e s tu d io , e n tre p re p o s ic io n e s sim p le s (c o n , por,
d e , e tc .) y lo c u c io n e s p re p o s ic io n a le s (e s to es, g ru p o s d e p a la b ra s q u e fu n c io n a n
d e m o d o id é n tic o a la p re p o s ic ió n s im p le : a lr e d e d o r d e, c e rc a d e , d e tr á s d e, etc.).
P ara un co m p leto ex a m e n del d e sa rro llo d e las p re p o sic io n e s en e sp añ o l, v éase
A lv a r y P o ttier 1983: 2 85-319; p u ed en ta m b ién u tilizarse los a ce rc a m ie n to s de c a ­
rá c te r g en eral d e B re a 1985, P o ttie r 1 9 7 0 a y 1970b, R iih o 1980 y T o g e b y 1978.
a d (« a» ) se h e re d ó e n e sp a ñ o l c o m o a , a u n q u e p a r a (v é a s e p e r , m á s a b a jo )
re c o g ió p a rte d e su s v a lo re s. E n el s e n tid o d e « h a c ia » (ta m b ié n e x p re s a d o p o r
v h r s u s ) , a d (c o m o v e r s u s ) fu e re e m p la z a d o p o r la e x p re s ió n d e riv a d a d e f a c i e
« c a ra » : esp. m ed . p r e l ite r a r io /a z a, m á s ta rd e j a z a , f a z i a (h o y h a c ia ), si b ie n , en
o c a s io n e s , la le n g u a m e d ie v a l e m p le a b a , ig u a lm e n te , c a r a a (a p a r tir d e l e sp .
c a ra ), fre c u e n te m e n te m o d ific a d a c o m o c a rra y c a n i a (p o r in f lu e n c ia d e fa z ia ) ;
sin e m b a rg o , las fo rm a s b a sa d a s e n c a ra so b re v iv e n h o y ta n só lo e n el e s p a ñ o l
n o e stá n d a r. C o n el s ig n ific a d o d e « h a sta » (tra n sm itid o , a d e m á s, p o r t e n u s ) , a d
fu e s u s titu id o p o r el á ra b e h á tta , to m a d o e n p ré s ta m o e n los o ríg e n e s d e l e s p a ñ o l
b a jo d ife re n te s fo rm a s (a d ta , a ta , h a ta , fa t a , fa s ta ) , d e la s q u e d e s d e e l sig lo x iii
 O TR A S CL A S ES DE PAL ABRAS 219

só lo p e rs iste f a s ta , e s c rito fin a lm e n te h a sta . P a ra a c o m o m a rc a d e o b je to in d i­

re c to y o b je to d ire c to p e rs o n a l, v é a se 3 .2 .1 .
L a p re p o s ic ió n a b , « fu e ra d e » , d ifíc ilm e n te p o d ía c o n se rv a rse , y a q u e h u ­
b ie ra lle g a d o a ser id é n tic a al re s u lta d o d e a d , p o r e llo d e o d e sd e te r m in a ro n e x ­
p re s a n d o su c o n te n id o . H e m o s v is to (3 .2 .1 ) q u e , p a ra in d ic a r el a g e n te d e l v e rb o
p asiv o , el la tín ab p e rs is tió d é b ilm e n te c o m o a e n la e ta p a m e d ie v a l, p e ro p ro n to
fu e e lim in a d o e n fa v o r d e p o r.
de (« fu e ra d e, d e s p u é s » ) a m p lió su s v a lo re s (a b s o rb ie n d o los d e a b y ex )
y se m a n tu v o c o m o d e. P o d ía c o m b in a rs e c o n ex e n el a n tig u o d e s (ej. d e s a llí),
c o n s tru c c ió n q u e m ás ta rd e só lo re g is tra m o s e n el m á s e x te n d id o d e s d e (v é a se
M a lk ie l 1978).
cum « (ju n to ) c o n » > co n .
s in e « sin » > sin . E l re s u lta d o e s p e ra d o es se n , q u e a p a re c e ra ra m e n te e n la
E d a d M ed ia. S in (ju n to c o n el o c a s io n a l sin e s m e d ie v a l) p u e d e d e b e r s u fo rm a
a lte ra d a a la in flu e n c ia d e l e s p a ñ o l m e d ie v a l n in o sin o , tal v e z p a ra e v ita r, así,
la c o n fu s ió n c o n la p re p o s ic ió n en tra s p a la b ra s te rm in a d a s e n /s/.
in «a, en » > en. C o n tin u ó sie n d o c o m p a tib le e n e s p a ñ o l m e d ie v al c o n e x ­
p re s io n e s d e m o v im ie n to (ej. a llá la s s u b ie en el m á s a lto lo g a r [C M C 1 .6 1 1 ]),
a sí c o m o c o n e x p re s io n e s « e s tá tic a s » . E l p rim e r m o d e lo se re s trin g e h o y c a si e n ­
te ra m e n te a e n tr a r en (c a s a , e tc .), p u e s la p re p o s ic ió n a (< a d ) h a d e s b a n c a d o a
en e n c a si to d o s lo s c a so s e n q u e e s tá im p líc ita la id e a d e m o v im ie n to .
ex (y su v a ria n te 1 ), « le jo s d e , fu e ra d e » , h a d e ja d o p o c a h u e lla en e sp a ñ o l.
C o m b in a d a c o n dé ( d é + e x ), p e rv iv e e n el e s p a ñ o l m e d ie v a l d e s, m á s ta rd e
d e s d e (v é a se d é , m á s a rrib a ); e n g e n e ra l, h a sid o re e m p la z a d a p o r dé s o lo (p o r
ej. s a lir d e c a s a ), o p o r e x p re s io n e s b a s a d a s e n f o r á s (v a ria n te a d v e rb ia l d e
f o r Ts « fu e ra » , u s a d a c o m o p re p o s ic ió n y a e n la tín h a b la d o ), d e d o n d e p ro v ie n e
fu e r a d e, c o m o en lle v a r a a lg u ie n fu e r a d e su p a ís . P u e d e o b se rv a rse q u e ig u a l
q u e su s titu y e a e x , fu e r a d e o c u p a ta m b ié n el lu g a r d e l la tín e x t r a (« fu e ra » ).
ín t e r (« e n tre , d u ra n te » ) s o b r e v iv e c o m o e n tr e ( p a r a la m e tá te s is d e - r ,
v é a se 2 .5 .4 ), a u n q u e el re s u lta d o e s p a ñ o l m a n tie n e só lo a lg u n o s d e los s ig n ific a ­
do s d e la p re p o s ic ió n la tin a (« e n tre » , « e n m e d io d e » , a lg u n a v ez « d u ra n te » , ej.
e n tre ta n to ). P a ra el c o n c e p to « d e n tr o » se u tiliz a d e n tr o d e (v é a s e in t r ó ), e n
ta n to la n o c ió n « d u ra n te » se e x p re s a a h o ra m á s fre c u e n te m e n te c o n d u r a n te , u n
a n tig u o p a rtic ip io d e p re s e n te q u e se e m p le a b a e n fra se s a b so lu ta s c o m o d u r a n te
la c o m id a , c u y o se n tid o lite ra l e ra al p rin c ip io « m ie n tra s d u ró la c o m id a » .
in t r 5 « d e n tr o » se c o n s e r v a s ó lu c o m o p a r te d e la fo r m a o r ig in a lm e n te
c o m p u e s ta d e n tro (< d é + in t r ó ). D e n tro p o d ía a c tu a r en e sp a ñ o l m e d ie v a l c o m o
p re p o s ic ió n s im p le (ej. d e n tr o la v illa ), p e ro lo h a b itu a l e ra q u e a p a re c ie ra a c o m ­
p a ñ a d o de en (ej. d e n tro en Sevilla)', p o s te rio rm e n te , e n tró en c o m b in a c ió n c o n
d e (d en tro d e ), la ú n ic a fo rm a p re p o s ic io n a l u s a d a h o y e n c a ste lla n o .
e x t r a « m á s a llá d e, fu e ra d e » fu e re e m p la z a d o en g ra n p a rte p o r f u e r a d e
(v é a se e x , m ás arrib a).
220 M OR F O S IN TA X IS

per « p o r, d u ra n te , p o r m e d io d e » se fu n d e c o n pro « e n fre n te d e, en n o m ­

b re d e, e n lu g a r d e » , p ro b a b le m e n te en el p ro p io la tín h a b la d o ; d e e ste m o d o se
c re a el m e d ie v a l p o r, fo rm a ú n ic a q u e e x p re s a casi to d o s lo s s ig n ific a d o s d e las
d o s p re p o s ic io n e s la tin a s , así c o m o los d e ob y pr o pte r « d e b id o a». C o n to d o ,
« e n fre n te d e » se in d ic a b a y a e n e s a e ta p a p o r m e d io d e lo s d e s c e n d ie n te s d e
a n te (v é a se m á s a b a jo ); m ie n tra s q u e p a ra a lg u n o s d e los v a lo re s d e p o r , el e s ­
p a ñ o l m e d ie v a l re c u rría a la c o n s tru c c ió n p o r a , e s c rita g e n e ra lm e n te p o r a , q u e
es n o rm a l (en los se n tid o s e x p re s a d o s h o y p o r p a r a ) h a sta fin a le s d el sig lo x m ,
m o m e n to en q u e se v e e lim in a d a p o r la m o d e rn a p a ra . E ste c a m b io h a sid o e x ­
p lic a d o in s a tis fa c to ria m e n te ; p u e d e d e b e rs e a la in flu e n c ia d e p a r , d e s c e n d ie n te
in d e p e n d ie n te d e p e r , u tiliz a d o d u ra n te la E d a d M e d ia só lo en ju r a m e n to s y e x ­
c la m a c io n e s (p o r ej. p a r D io s). A lo la rg o d e los sig lo s, p a r a h a id o a m p lia n d o
su u so y h a in v a d id o el te rrito rio d e o tra s p re p o s ic io n e s , c o m o p o r e je m p lo h a ­
c ia (v é a s e a d , a rrib a ). P o r o tro la d o , p o r h a su frid o , en a lg u n o d e su s se n tid o s,
la c o m p e te n c ia d e c re a c io n e s d e n u e v o c u ñ o , c o m o a tr a v é s d e , re c o g id a p o r v ez
p rim e ra v e z e n el S ig lo d e O ro (c o n la fo rm a a l tra v é s d e ) (v é a se R iih o 1979).
tr a n s («a tra v é s d e, m á s a llá » ) m a n tie n e e ste sig n ific a d o só lo e n c ie rto s to ­
p ó n im o s ( T r a s m i e r a , e tc .) . P a r a d a r id e a d e m o v i m i e n to se p r e f ie r e p o r (<
p e r / pr o ) y a tr a v é s d e , e n tan to q u e en e x p re s io n e s e stá tic a s (e n la s q u e t r a n s
riv a liz a b a c o n u l t r a ; v é a se m á s a b a jo ), fu e s u s titu id a p o r m á s a llá d e, d e l otro
la d o d e, o, en el p e río d o m e d ie v a l, p o r a llé n d e (< il l in c « d e sd e a q u í» ). L a ú l­
tim a lo c u c ió n m e n c io n a d a fu e s e n tid a m á s ta rd e c o m o u n a so la p a la b ra , a lle n d e
(ej. a lle n d e m a r « m á s a llá d el m a r» ) q u e p u d o su frir la p é rd id a d e su v o c a l fin al;
a lle n d ~ a lle n t ~ a llé n . tr a n s p e rs is te c o m o tra s só lo p a ra la n o c ió n (e stá tic a )
« d e trá s» .
su pe r « a rrib a , e n c im a , d u ra n te , a d e m á s » > so b re. E s ta p re p o s ic ió n h a q u e ­
d a d o re s trin g id a c a si to ta lm e n te al se n tid o lo c a l, e n el q u e se e n c u e n tra en ín tim a
re la c ió n c o n en y c o n c o n s tru c c io n e s d e riv a d a s d e n o m b re s, c o m o a r r ib a d e (<
r Tp a « o rilla [d e río ]» ), e n c im a d e (e sp . m e d . ta rd ío c im a < c y m a « b ro te , v á sta g o
[de u n a p la n ta ]» ). E n el p ia n o te m p o ra l, so b r e in d ic a só lo « e n to rn o a » (ej. s o b r e
la s se is), p u e s su s re s ta n te s v a lo re s la tin o s se e x p re s a n c o n d u r a n te (v é a se ín t e r ,
m ás arrib a ). L a id e a d e « a d e m á s» te rm in ó fin a lm e n te p o r in d ic a rs e m e d ia n te la
p re p o s ic ió n c o m p u e s ta a d e m á s de.
sub « b a jo » > s o ; é sta es la fo rm a m á s c o m ú n en la E d a d M e d ia , p e ro r e ­
su lta a n tic u a d a en el s ig lo x v i. S u s c o m p e tid o re s, b a x o d e (m ás ta rd e b a jo d e , y
só lo b a jo d e sd e el sig lo x v il) y d e b a x o d e , so n a d a p ta c io n e s d el a d je tiv o b a x o
« b a jo » < bassus (la c o n s o n a n te in te r io r se m o d ific ó p o r in f lu e n c i a d e b a x a r
« d e sc e n d e r, b a ja r» < * b a s s í á r e ).
r e t r o « d e trá s» y p o s t « id .» (p a ra el cará cter te m p o ra l d e post, v é ase m á s
a b ajo ) so n su s titu id o s p o r lo s d e s c e n d ie n te s de trans (o rig in a ria m e n te « a tra v é s,
e tc .» ; v é a s e m á s a rr ib a ): tr a s, d e tr á s d e . P a ra lo s h e r e d e r o s d e retro, véase
c ir c á , m á s ab ajo .
 O TR A S CLA SES DE P AL ABR AS 221

ante « a n te s, d e la n te d e, fre n te » d a lu g a r al m ed iev a l ««A*, q u e c o n s e rv a to ­

d o s los sig n ific a d o s la tin o s (d e tie m p o , lug ar, e tc .). U n rival su y o , a n te s [d e ] (co n
«s a d v e rb ia l» , v é a se 3 .4 ), fue g ra d u a lm e n te d e sp la z á n d o lo en su s e n tid o te m p o ­
ral; e n el lo c a tiv o a n te se e n fre n ta b a c o n d e riv a d o s d e la c o m b in a c ió n d e an te
co n o tras p re p o sic io n e s: d e sa n te (< dé ex a n te ), e n a n te (< in a n te ), de ríante (< dé
in a n te ). D e la ú ltim a c o m b in a c ió n m e n c io n a d a d e riv a d e la n te , p o r d isim ila c ió n
( / n / ... /n / > / ! /... /n /), y el no e stá n d a r d ela n tre (co n e p é n te sis de u n a /r/, q u iz á p o r
in flu e n c ia d el m e d ie v a l m ien tre « m ie n tras» , etc.). L a s fo rm a s p ro c e d e n te s d e ante
han a b so rb id o los v alo res de pr a e «en fren te de».
H ay, a d e m á s, en e sp a ñ o l o tra s lo c u c io n e s p re p o s ic io n a le s d e lu g a r c re ad a s
a p a rtir d e n o m b re s: a l la d o d e , e n fr e n te de, fr e n te a.
po st « d e sp u é s, d e trá s» n o so b re v iv e en su fo rm a sim p le , e x c e p to c o m o a d ­
v erb io (p u e s). C o n c a rá c te r te m p o ra l d a lu g a r al m e d ie v a l e m p u é s , e m p ó s (< in
po s t ), d e p u é s (< d é p o s t ), d e s p u é s (< d é ex p o s t ), y d e s p u é s d e , só lo e s te ú ltim o
lle g a a la le n g u a m o d e rn a , o es su s titu id o p o r d e s d e (v é a se dé y e x , m á s a rrib a).
E n s e n tid o lo c a tiv o , p o s t c e d e su p u e s to a la s fo r m a s p ro v e n ie n te s d e tr a n s
(v éase a rrib a ): tra s, d e tr á s de.
ul tra « m á s a llá , al o tro la d o » n o se c o n se rv a . S u s v a lo re s se e x p re s a n p o r
m e d io de ios d e s c e n d ie n te s d e tr a n s (tra s, d e tr á s d e , v é a se m á s a rrib a ), g ra c ia s
a n u e v a s c re a c io n e s b a s a d a s e n latus « la d o » (de! o tro la d o d e , etc.), y m e d ia n te
la s c o n s tr u c c io n e s o r ig in a r ia m e n te a d v e r b ia le s m á s a llá d e, a llé n d e (v é a s e
tra n s, m á s arrib a ).
T a m b ié n se p ie rd e c it r á « en e s ta p a rte de, a e ste la d o » . Su c o n te n id o se
in d ic a p o r m e d io d e d e e ste la d o d e, m á s a c á d e o, só lo en e sp a ñ o l m e d ie v a l, p o r
a q u é n d e (< * a c c u h in c « d e sd e a q u í» ), q u e , c o m o a llé n d e (v é a se t r a n s , m á s
a rrib a ), p o d ía s e r tr a ta d o c o m o si se tra ta s e de u n a p a la b r a s im p le , a q u e n d e .
se c u n d u m « sig u ie n te , p ró x im o a, d e a c u e rd o c o n » e v o lu c io n a a seg ú n (en
esp. m ed . ta m b ié n se g u n d , se g u n t), p e ro só lo c o n se rv a el ú ltim o d e los v a lo re s la ­
tin o s se ñ a la d o s.
contra « c o n tra , c o n tra rio a, o p u e sto » o fre c e e n la le n g u a m e d ie v a l d ife ­
re n tes v a ria n te s — e n a lg u n a o c a s ió n c o n d ip to n g a c ió n (c u e n tra )— , o se c o m b in a
c o n otras p re p o s ic io n e s (e sc o n tra , e n c o n tr a ); n o o b sta n te , h a b itu a lm e n te p re s e n ta
la q u e es h o y su ú n ic a fo rm a (c o n tra ).
c ir c a « a lre d e d o r, c e rc a » m a n tie n e el se g u n d o d e e sto s sig n ific a d o s (ta m ­
b ié n e x p re s a d o e n la tín p o r p r o p e , q u e n o p a s a al c a s te lla n o ) en su h e re d e ro
T é -rcu rq u e al p rin c ip io se e n c u e n tra c o m o p re p o s ie ió r rs im p le (ej. esp. m e d . cerca
et p u e b lo ) y p o s te rio rm e n te ta n só lo en c o m b in a c ió n co n d e. L a m ism a n o c ió n se
in d ic a b a ta m b ié n d u ra n te la E d a d M e d ia c o n c a b o , c a b (e ) (a b re v ia tu ra s de [a l]
ca b o d e « ju n to a», lo c u c ió n b a sa d a en c a b o « e x tre m id a d » < c a p u t « c a b e z a » ) y
ju n to a (< iü n c t u , p a rtic ip io de iu n g e r e «u nir, u n c ir» ), c ir c á se v e s u s titu id a p o r
los d e sc e n d ie n te s d e r e t r ó (v é a se m á s arrib a ) p a ra e x p re s a r la id e a d e « a lre d e ­
d o r» : esp. m e d . re d o r (d e ), fo rm a q u e se c o m b in a lu e g o c o n o tras p re p o s ic io n e s
222 MORROS INTAXIS

(a d erred o r, e n d e r r e d o r (d e )). A d e r r e d o r se tra n sfo rm ó e n a ld e r r e d o r (q u iz á p o r­

q u e e n e sta e ta p a -d e r r e d o r e ra in te rp re ta d o c o m o un su s ta n tiv o ), y fin a lm e n te en
a lr e d e d o r , p o r m e tá te s is.
l o n g e « e n la d is ta n c ia , le jo s» fu n c io n a b a en latín só lo c o m o a d v e rb io (q u e

so b re v iv e c o m o el e sp . m e d . lu e ñ e « id .» ). L u e ñ e se v e d e s b a n c a d o , e n los ú lti­
m o s tie m p o s d e la E d a d M e d ia , p o r su c o m p e tid o r le x o s (< la x iu s «m ás am ­
p lia m e n te , m á s s e p a ra d a m e n te » ); d e e ste a d v e rb io p ro c e d e la lo c u c ió n p re p o s i­
c io n a l c a s te lla n a m á s fre c u e n te c o n e ste sig n ific a d o : le jo s de.

3 .8 .2 . L a c o n ju n c ió n

E l e s p a ñ o l re c ib e g ra n p a rte d e la s c o n ju n c io n e s c o o rd in a n te s la tin a s .
et «y», al se r á to n a , se re p re s e n ta g e n e ra lm e n te p o r e e n c a s te lla n o m e d ie ­
val, a u n q u e ta m b ié n se d o c u m e n ta i/y d e s d e lo s te x to s m á s te m p ra n o s ; la ú ltim a
v a ria n te su rg ió p ro b a b le m e n te en c a s o s e n lo s q u e la c o n ju n c ió n p re c e d ía a u n a
v o c a l (e e sto > y e sto ). D e c u a lq u ie r m a n e ra , a m b a s fo rm a s se e n c u e n tra n e n to ­
d o s lo s re g is tro s h a s ta p rin c ip io s d e l sig lo x v i, m o m e n to en q u e e d a p a s o a y e x ­
c e p to a n te /i/, si b ie n a lg u n o s e s c rito re s u sa n ta m b ié n y e n e s te ú ltim o c o n te x to
h a s ta el sig lo x v m . E l g ra fe m a et, c o m ú n e n e s p a ñ o l m e d ie v a l, im ita e l la tín e t
y r e f le ja la p ro n u n c ia c ió n /e j, ig u a l q u e la e.
aut « o » > o. P a re c e v e ro s ím il q u e ia fo rm a u h a y a su rg id o en p o s ic ió n p re -
v o c á lic a ; só lo e n el p e río d o m o d e rn o h a re s trin g id o su u so a la s p a la b ra s q u e c o ­
m ie n z a n p o r /o / (ej. u n o u otro ).
NEC «y no, ni» se registra en español medieval como n i o n in (hasta el si­
glo xv), form a a la que se llega al reproducir la alternancia medieval entre no y
n o n . La vocal /i/ es difícil de explicar; no puede deberse sim plem ente al desa­
rrollo en posición prevocálica (como sucede con y < e t [véase más arriba]), ya
que ne es muy raro en español medieval. Coram inas y Pascual (1980-1991, s.v.
n o ) postulan un primitivo * n e i, cuya semivocal final sería el resultado de la evo­
lución de -c ante consonante (véase 2.5.2.4), con la consiguiente reducción a n i:
El clásico sed «pero» suele reem plazarse por m a g is en latín vulgar; de ahí
proviene la form a m a e s de los orígenes del español, rápidam ente sustituida por
su com petidor m a s. El sinónimo p e r o , descendiente del postclásico p e r h o c , ter­
minó por significar «sin embargo», especialm ente en cláusulas negativas, sentido
que estaba todavía vinculado al medieval p e ro y que se vio finalmente debilitado
en el de «pero»; tras ello esta conjunción logró restringir el empleo de m a s a los
registros literarios. A d e m á s, p e r o podía usarse tras cláusulas negativas hasta el si­
glo xvn, aunque después es reem plazado com pletam ente por sin o . Esta última
conjunción representa una fusión de si y no (variante en esp. med.: sinon)', su sig­
nificado en la Edad M edia era «excepto» (ej. n a d i, sin o n d o s p e o n e s [C M C 686])
y de ahí surgirá el valor moderno (ya visible en ocasiones en la etapa medieval:
n o n se fa z e a ssí, s in o ...).
 O TR A S CL AS ES DE PAL ABRAS 223

E l e s p a ñ o l h e re d a p o c a s c o n ju n c io n e s s u b o rd in a n te s la tin a s (v é a s e R iva-
n o la 1977 y N a rb o n a 1978). S i (o c a s io n a lm e n te se e n lo s o ríg e n e s d e l e sp a ñ o l)
p ro c e d e del latín s i ; su c o rre la to n eg a tiv o n isi n o d e ja d e s c e n d e n c ia y e s d e s p la ­
z a d o p o r s i...n o o p o r n u e v a s c re a c io n e s b a sa d a s e n m in u s « m e n o s» : a m en o s
q u e. A d e m á s d e s i , el ú n ic o su p e rv iv ie n te q u e tie n e un e m p le o c o m ú n e s el m a r­
c a d o r p rin c ip a l d e s u b o rd in a c ió n q u e (< lat. v u lg . q u id , su s titu to del e l. q u o d ) ,
q u e sin d u d a y a d e s e m p e ñ a b a e n latín , e n tre o tro s, e ste p ap el su b o rd in a n te (p ara
su v a lo r relativ o , v é a se 3 .5 .4 ). E s ta m b ié n p ro b a b le q u e q u e (a s í c o m o la m e d ie ­
val c a ) p ro v e n g a d e u n a v a ria n te á to n a d e q u ia « p o rq u e » (a u n q u e la p é rd id a de
la - a re s u lta d ífic il d e re s o lv e r), y a q u e el m e d ie v a l q u e p o se ía m u c h a s v e c e s este
carácter. Q u e h a a d q u irid o ig u a lm e n te el v a lo r d e q u a m « q u e » (d e n u e v o ju n to
c o n ca , a u n q u e e sta v a ria n te es ra ra c o n e ste s ig n ific a d o y se lim ita a te x to s te m ­
p ra n o s ). A u n a c o n ju n c ió n la tin a s u b o r d in a n te r e m o n ta ta m b ié n q u a n d o , m ás
ta rd e c u a n d o (< q u a n d o ) .
E l e s p a ñ o l m e d ie v a l q u e e x p re s a b a un a m p lio n ú m e ro d e sig n ific a d o s, a so ­
c ia d o s h o y e n d ía c o n o tra s c o n ju n c io n e s: « d e ta l fo rm a q u e » , « p ara» , « p o rq u e » ,
etc. E sta p o liv a le n c ia , c a ra c te rís tic a d e lo s te x to s te m p ra n o s, p e rs iste p o r lo m e ­
n o s h a sta el s ig lo x iv . D e h e c h o , h a sta b a sta n te d e s p u é s d e q u e el e sp a ñ o l e m ­
p e z a ra a u sa rse c o m o le n g u a v e h ic u la r e n lo s te m a s h is tó ric o s, c ie n tífic o s, filo ­
s ó fic o s, e tc., tip o s d e e s c r itu r a q u e p re c is a n u n a s u b o rd in a c ió n c o m p le ja , q u e
m a n tie n e m ú ltip le s v a lo re s, s ie m p re q u e el c o n te x to lo s a c la re su fic ie n te m e n te .
S in e m b a rg o , d u ra n te e s ta é p o c a , e in c lu so c o n a n te rio rid a d , el e sp a ñ o l fu e e n ri­
q u e c ié n d o se c o n u n n u e v o g ru p o d e c o n ju n c io n e s , d e d ife re n te s p ro c e d e n c ia s, a
v e c e s u sa d a s e n c o m b in a c ió n c o n ei su b o rd in a n te q u e , y a v ec es sin él.
A d e m á s d e l r e p e r to r io d e c o n ju n c io n e s la tin o v u lg a re s , c o n ta m o s c o n el
p ré s ta m o g rie g o p , a K a p i e (v o c. d e p , a K a p i o t ; « fe liz , a fo rtu n a d o » ), o rig e n d el e s ­
p a ñ o l m e d ie v a l m a g u e r (a ). In ic ia lm e n te fu n c io n a b a só lo c o m o a d v e rb io , c o n un
se n tid o s im ila r al d e en h o ra b u en a -, L a p e s a (1 9 8 0 : 6 2 ) e je m p lific a su c a m b io de
v a lo r h a c ie n d o n o ta r la p ro x im id a d d e s ig n ific a d o e n tre u n a fra se c o m o h á g a lo
e n h o ra b u e n a ; n o lo a p r o b a r é y o tra c o m o n o lo a p ro b a r é a u n q u e lo h a g a . M a ­
g u e r ía ), a v e c e s c o m b in a d o c o n q u e , d e c a e fre n te a a u n q u e y p u e s to q u e d u ra n te
lo s sig lo s x iv y x v y a p a re c e ra ra m e n te en el s ig lo x v i. U n a in c o rp o ra c ió n p o s­
terio r, q u e só lo se d o c u m e n ta e n el ro m a n c e p e n in s u la r, es el e sp a ñ o l m e d ie v a l
o x a lá , h o y o ja lá (< ár. w a s a llá h « D io s lo q u ie ra » ).
O tras c o n ju n c io n e s s u b o rd in a n te s se c re a n re c u rrie n d o a o tra s c la se s d e pa-
la b ra s, p a rtic u la rm e n te a lo s a d v e r b io s. E l la tín v u lg a r dum in t e r im « m ie n tra s»
d a lu g a r al e s p a ñ o l te m p ra n o d o m ie n tr e (c u y o d ip to n g o re s u lta d e la in flu e n c ia
d e la te r m in a c ió n a d v e r b ia l d e l e s p . m e d . -m ie n tr e < m ente: v é a s e 3 .4 ). D o ­
m ie n tr e se tra n s fo rm ó en d e m ie n tr e (y a q u e la s íla b a in ic ia l d e m u ch as o tra s c o n ­
ju n c io n e s , a d v e rb io s y p re p o s ic io n e s e ra d e - [d e [ s ] p u é s , d e b a jo , d e tr á s, e tc .]) y
m á s ta rd e e n m ie n tr e p o r ra z o n e s sim ila re s (de- s o lía fu n c io n a r c o m o p re fijo s e ­
p a rab le: d e b a jo , d e trá s, ju n to a b a jo , tra s, e tc .). A l p rin c ip io , m ie n tra s a p a re c ía
224 MO RF O SIN TA X IS

co n o sin qu e\ só lo en tie m p o s re c ie n te s la fo rm a sin q u e se h a e s p e c ia liz a d o p a ra

ei s e n tid o te m p o ra l (m ie n tr a s « d u ra n te el tie m p o q u e » ), en ta n to q u e la lo c u c ió n
c o n q u e se re s e rv a p a ra las a d v e rsa tiv a s (m ie n tr a s q u e ). O tra s c o n ju n c io n e s g e ­
n e ra d a s a p a rtir de a d v e rb io s son a u n q u e , y a q u e (u su a l d e s d e el S ig lo d e O ro ) y
c o m o (< lat. v ulg. q u o m o , el. q u ó m o d ó ) « d e q u é m a n e ra » ; e s ta ú ltim a c o m p e tía
e n e sp a ñ o l m e d ie v a l c o n c u e m o /q u e m o , v a ria n te s q u e d e b ie ro n d e su rg ir e n u so s
tó n ic o s, p o r a n a lo g ía c o n el fre c u e n te m o d e lo c a s te lla n o e n el q u e el d ip to n g o
/u e / e ra el e q u iv a le n te tó n ic o d e l á to n o /o /.
E n tre las c o n ju n c io n e s c re a d a s so b re p re p o s ic io n e s te n e m o s p u e s (< p o s t,
y a c o n o c id o en el la tín ta rd ío c o m o su s titu to d e p o s tq u a m « d e s p u é s , d e s d e q u e» ;
d e s d e e ste ú ltim o s e n tid o c a m b ió m á s ta rd e e n p u e s to q u e , o rig in a ria m e n te « a u n ­
q u e » [v éase m á s a b a jo ]), p u e s q u e , a n te s q u e , p o r q u e (q u e e n el p e río d o m e d ie ­
val sig n ific a b a ta n to « p o rq u e » , c u a n d o ib a s e g u id o d e u n v e rb o in d ic a tiv o , c o m o
« p a ra q u e» , c u a n d o e s ta b a a c o m p a ñ a d o d e u n s u b ju n tiv o ; id é n tic a d u a lid a d p e r­
siste en el e sp a ñ o l d el S ig lo de O ro y e s u n a p o s ib ilid a d q u e e x p lo ta la le n g u a li­
te ra ria a c tu a l), p a r a q u e (fo rm a q u e h a d e s b a n c a d o c a si p o r c o m p le to a p o r q u e
c o m o in tro d u c to r d e c lá u s u la s fin a le s).
L a s c o n ju n c io n e s d e s u b o r d in a c ió n s u rg ía n a v e c e s p o r c o m b in a c ió n de
su s ta n tiv o s, c o m o o c u rre e n la s sig u ie n te s: d e m a n e ra q u e , d e m o d o q u e , el esp .
m e d . d e g u is a q u e (g u is a [< g e rm e o . w i s a ] e ra u n s in ó n im o d e m a n e ra o m o d o ),
a p e s a r d e que.
P e ro in c lu so h a y o tro s tip o s d e p a la b ra s q u e h a n se rv id o ta m b ié n p a ra la
fo rm a c ió n d e c o n ju n c io n e s ; ta l es el c a s o d e l e s p a ñ o l m e d ie v a l c o m o q u ie r (a )
q u e « a u n q u e » , y d e p u e s to q u e , q u e tu v o e se m ism o s ig n ific a d o h a s ta el sig lo
x v n , m o m e n to e n q u e a d q u ie re su s e n tid o m o d e rn o « y a q u e » , q u iz á d e b id o a la
sim ilitu d d e fo rm a e n tre p u e s to q u e y p u e s .

3.9. O r a c io n e s c o n d ic io n a le s

L as c o n d ic io n a le s re q u ie re n u n a e s p e c ia l c o n s id e ra c ió n d e b id o a q u e la re ­
la c ió n e n tre las d o s c lá u s u la s q u e las c o m p o n e n es m u c h o m á s e s tre c h a q u e la
e x is te n te e n tr e la « p rin c ip a l» y la « s u b o r d in a d a » e n o tro s tip o s d e o ra c io n e s
c o m p le ja s . L a n a tu ra le z a u n ita ria d e las c o n d ic io n a le s se d e m u e s tra e n p a rtic u la r
e n el h e c h o de q u e lo s v e rb o s d e la c lá u s u la p rin c ip a l (o a p ó d o s is ) y d e la su-
b o rd in a d a (o p r ó ta s is) su e le n m o s tra r la m is m a m a r c a d e tie m p o /m o d o ; ta l p a
ra le lis m o a c o s tu m b ra im p lic a r el u so d e l su b ju n tiv o e n la c lá u s u la p rin c ip a l, c a ­
ra c te rís tic a ra r a e n o tra s o ra c io n e s.
P a ra u n a m a y o r o p e ra tiv id a d , v a m o s a d iv id ir e n tre s tip o s las o ra c io n e s
c o n d ic io n a le s la tin a s y e sp a ñ o la s. E n p rim e r lu g a r, c o lo c a m o s a q u e lla s e n la s q u e
e l h a b la n te d e ja a b ie rta la p re g u n ta d e si la c o n d ic ió n p la n te a d a se c u m p lir á o no
(o d e si se c u m p lió o n o ); se tr a ta d e la s c o n d ic io n a le s a b ie r ta s. E n se g u n d o lu ­
 O R A CI O N ES C O N D IC IO NA LE S 225

gar, el h a b la n te p u e d e q u e re r a p u n ta r q u e e s p ro b a b le q u e n o se c u m p la (o q u e
n o se c u m p lie ra ) la c o n d ic ió n p la n te a d a ; so n las o ra c io n e s im p r o b a b le s . F in a l­
m e n te , la o ra c ió n p u e d e in d ic a r q u e la c o n d ic ió n d e fin itiv a m e n te no p u e d e (o no
p o d ía ) c u m p lirse ; nos e n c o n tra m o s a n te las o ra c io n e s c o n d ic io n a le s im p o s ib le s .
D e las o b se rv a c io n e s a n te rio re s p u e d e d e d u c irs e q u e es a m e n u d o n e c e s a ­
rio d is tin g u ir e n tre c o n d ic io n e s q u e su rg ía n en el p a sa d o , p o r un lad o , y las q u e
su rg e n e n el p re s e n te o su rg irá n e n el fu tu ro , p o r o tro . E ste s iste m a d e se is p o s i­
b ilid a d e s p u e d e ilu stra rse p o r m e d io d e los s ig u ie n te s e je m p lo s d el la tín c lá s ic o ,
a los q u e se a ñ a d e u n a e x p lic a c ió n e n c a ste lla n o :

Pasado N o pasado

(abierta) Si FECIT, IMPRUDENS FUIT SI POTEST ~ POTERIT, FACIET

(pret. + pret.)
Si hizo eso (y no lo sé),
fue im prudente
2 (im probable) SI POSSET, FACERET
(imp. subj. + imp. subj.)
Si pudiese (pero no creo
que pueda), lo haría
3 (im posible) sT POTUISSET, FECISSET
(plusc. subj. + plusc.subj.)
Si hubiese podido (pero no
pudo), lo hubiera hecho
(pres. ind. ~ fut. + fut.)
Si puede, lo hará
s7 POTEST, FACIT
(pres. ind. + pres. ind.)
Si puede, lo hace
si POSSIT, FAC1AT
(pres. subj. + pres. subj.)
Si pudiese (pero no creo que
pueda/podrá), lo haría
s7 POSSET, FACERET
(imp. subj. + im p.subj.)
Si pu d iese (pero d efin itiv am en te
no puede/no podrá), lo haría

3.9 .1 . O r a c io n e s c o n d ic io n a l e s a b ie r t a s

L o m ism o e n las o ra c io n e s q u e se re fie re n al tie m p o p a sa d o c o m o al n o p a ­

sad o , esta s c o n d ic io n a le s se c a ra c te riz a n , e n la tín y e n e sp a ñ o l, p o r p re s e n ta r f o r ­
m as v e rb a le s d e in d ic a tiv o ta n to en la a p ó d o sis c o m o e n la p ró ta sis. E n las c o n ­
d ic io n a le s a b ie rta s p a s a d a s , el la tín y el e s p a ñ o l p u e d e n e m p le a r c u a lq u ie r fo rm a
v e rb a l de p a s a d o e n in d ic a tiv o , c o m o el p re té rito (s7 f é c it , im pru d en s f u it > si
lo h izo , f u e im p r u d e n te ), el im p e rfe c to (s7 po tera t , fa ciéba t > S i p o d ía , lo h a -
cíd ), etc. C u a n d o la re fe re n c ia es al p ie s e u te , el e s p a ñ o l h e re d a d e l la tín el u so ,
e n la a p ó d o sis y e n la p ró ta sis , d e l p re s e n te d e in d ic a tiv o (s7 potf .st , fa c it > S i
p u e d e , lo h a c e ). E n e l c a s o d e c o n d ic io n a le s fu tu ra s , m ie n tra s la le n g u a d e R o m a
p e rm itía e n la p ró ta sis u n fu tu ro d e in d ic a tiv o ( p o t e r it ) o u n p re s e n te d e in d ic a ­
tivo ( po t e st ), el e sp a ñ o l só lo a d m ite el p re s e n te ; e n c a m b io , el v e rb o d e la a p ó ­
d o s is e s tá e n f u tu r o d e in d ic a tiv o e n a m b o s id io m a s ( a u n q u e c o lo q u ia lm e n te
e s líc ito e n c a s te lla n o ta m b ié n e l p r e s e n te d e in d ic a tiv o : S i v ie n e , s e lo d o y ):
226 MORE OSI NT AXI S

a s í, s i po t e st ~ po t e r it , fa ciet > S i p u e d e , lo h a rá . D e b e te n e rs e e n c u e n ta , p o r
su p u e s to , q u e los e x p o n e n te s d el « fu tu ro d e in d ic a tiv o » d ifie re n m u c h o e n tr e el
vaiín y el e s p a ñ o l; p a ra la s u s titu c ió n d e fa c ift p o r fa c e r e h a b e t (d e d o n d e
h a rá ), v é a s e 3 .7 .7 .4 .1 .
U n a e x c e p c ió n a la a firm a c ió n g e n e ra l d e q u e e n la s c o n d ic io n a le s a b ie rta s
só lo c a b e n v e rb o s e n in d ic a tiv o se d e s c u b re en a q u e lla s q u e a lu d e n al fu tu ro . D u ­
ra n te la E d a d M e d ia y e l S ig lo d e O ro , e s te tip o p re s e n ta b a a m e n u d o u n fu tu ro
d e s u b ju n tiv o en la p ró ta sis (a p a re n te m e n te e n lib re a lte rn a n c ia c o n el p re s e n te
d e in d ic a tiv o ); si p u d ie r e , fe r io h a , m á s ta rd e si p u d ie r e , lo h a rá . E ste tie m p o ,
c u y a fo rm a re p re s e n ta u n a a m a lg a m a d e l fu tu ro p e rfe c to d e in d ic a tiv o la tin o ( p o -
tueró) y del p e rfe c to d e s u b ju n tiv o ( p o t u e r im ) (v é a s e 3 .7 .7 .4 .3 ), h a sid o re e m ­
p la z a d a e n ta le s o ra c io n e s, e n los ú ltim o s s ig lo s, p o r su c o m p e tid o r d e p re s e n te
de in d ic a tiv o , al ig u a l q u e e n o tra s o ra c io n e s se v io su s titu id o p o r e l p re s e n te d e
su b ju n tiv o (v é a s e 3 .7 .7 .4 .3 ).

3.9 .2 . O r a c io n e s c o n d ic io n a l e s im p r o b a b l e s e im p o sib l e s

E sta s d o s c la se s d e o ra c io n e s d e b e n se r e x a m in a d a s c o n ju n ta m e n te , y a q u e
el e s p a ñ o l n o las h a d ife re n c ia d o d u ra n te b u e n a p a rte d e su h is to ria ; d e h e c h o ,
c o n tin ú a e x is tie n d o u n a id e n tid a d (c o m o e n la tín ) e n tr e la s c o n d ic io n a le s d e p a ­
sa d o im p ro b a b le y las c o n d ic io n a le s n o p a sa d a s im p o sib le s. E n el c u a d ro q u e se
h a in c lu id o m á s a rrib a, se p u e d e c o m p ro b a r q u e las o ra c io n e s c o n d ic io n a le s im ­
p ro b a b le s e im p o sib le s se c a ra c te riz a n (e n c o n tra s te c o n la s a b ie rta s ) p o r la p r e ­
s e n c ia d e fo rm a s v e rb a le s d e s u b ju n tiv o , ta n to e n la p ró ta s is c o m o e n la a p ó d o -
sis, b ie n se tr a te d e l p r e s e n te ( s i p o s s it , fa c ia t ), d e l im p e r f e c to (s i p o s s e t ,
f a c er e t ) o d el p lu s c u a m p e rfe c to ( s i p o t u is s e t , f e c is s e t ).
E n el la tín h a b la d o ta rd ío (v é a s e H a rris 1978: 2 3 9 ), se b o rró la d ife re n c ia
e n tre c o n d ic io n a le s im p o s ib le s e im p ro b a b le s, a s í c o m o la e x is te n te e n tr e tip o s
d e p a sa d o y n o p a sa d o ; q u iz á s tal e lim in a c ió n h a y a sid o d e b id a a la in tro d u c c ió n
d e l tip o s i po t u isse t , f e c is s e t e n o ra c io n e s im p o s ib le s n o p a s a d a s y e n to d a s las
im p ro b a b le s. D e c u a lq u ie r m a n e ra , a c o n s e c u e n c ia d e e s te c a m b io , el p re s e n te de
su b ju n tiv o (c o m o e n las im p ro b a b le s n o p a s a d a s d e l tip o s i p o s s it , fa c ia t ) d e ja
de u s a rs e e n to d a c la s e d e c o n d ic io n a le s . Y a h e m o s a n o ta d o (3 .7 .7 .3 .2 ) q u e la
s u s titu c ió n g e n e ra l d e l im p e rfe c to d e s u b ju n tiv o p o r e l p lu s c u a m p e r f e c to d el
m is m o m o d o p a rtió p ro b a b le m e n te d e e sta s o ra c io n e s q u e a h o ra e s ta m o s e x a m i-
n a n d o ( s i p o s s e t , fa c e r e t d e ja su lu g a r a s i p o t u is s e t , f e c is s e t ); ta l v e z e s to s u ­
c e d ió p o rq u e se se n tía q u e la le ja n ía te m p o ra l d el p lu s c u a m p e r fe c to a u m e n ta b a
la n o c ió n d e im p ro b a b ilid a d d el re s u lta d o , in c lu s o a e x p e n s a s d e s u p r im ir la d is ­
tin c ió n e n tre c o n d ic io n e s im p o s ib le s e im p ro b a b le s. P a ra re s u m ir e s to s c a m b io s
o cu rrid o s en el latín h ab lad o tard ío , p o d e m o s d ec ir que, e n e sta fase, los ex p o n e n te s
m ás c o m u n e s d e las c o n d ic io n a le s im p ro b a b le s e im p o sib le s e ra n lo s s ig u ie n te s :
 OR AC IO N ES CO ND IC IO NA LE S 227

P asado N o pasado

(im probable) SI POTUISSET, FECESSET SI POTUISSET, FECISSET

Si pudiese (pero no Si pudiese (pero no creo que
creo que pueda), lo haría pueda/podrá), lo haría
(im posible) Si POTUISSET, FÉCISSET Si POTUISSET, FÉCISSET
Si hubiese podido (pero no Si pudiese (pero
pudo), io hubiera hecho definitivam ente no puede/no
podrá), lo haría

U n c a m b io m á s o c u rrid o e n la tín — q u e n o ib a a g e n e ra liz a rs e e n to d a la

R o m a n ía , p e ro q u e se re a liz ó e n H is p a n ia — fu e la s u s titu c ió n d e fécisset por
fecerat (en la a p ó d o sis d e las c o n d ic io n a le s im p ro b a b le s e im p o sib le s). N a tu ­
ra lm e n te , e s te u so d el « p lu s c u a m p e r fe c to d e in d ic a tiv o » p o r el « p lu s c u a m p e r­
fe c to de su b ju n tiv o » se lim itó e n p rin c ip io a c o n d ic io n a le s p a sa d a s im p o s ib le s
(p o r ej. C ic e ró n , p r a e c l a r e v ic e r a m u s , n isI [...] l e pid u s r e c e p is s e t a n t o n iu m

« D e b ía m o s h a b e r o b te n id o u n a f a m o s a v ic to r ia , si L é p id o n o h u b ie r a v u e lto
a a p r e s a r a A n to n io » ) . N o o b s ta n te , al tie m p o q u e fé c isse t se tr a s la d ó a la
a p ó d o s is d e la s re s ta n te s c o n d ic io n a le s im p o s ib le s y d e to d a s la s i m p r o b a ­
b le s , ta m b ié n lo h a c ía fecerat, q u e , e n la P e n ín s u la I b é r ic a , lo d e s b a n c ó
c o m p le ta m e n te d e su p u e s to , d a n d o p a s o al s i g u ie n te s i s te m a e n el l a t í n h i s ­
p á n ic o (y a lg u n a s o tr a s á re a s ):

Pasado No pasado

(im probable) si p o tu is s e t, f e c e r a t
Si pudiese (pero no
creo que pueda), lo haría
(im posible) s i p o tu is s e t, f e c e r a t
Si hubiese podido (pero no
pudo), lo hubiera hecho.
s i p o tu is s e t, f e c e r a t
Si pudiese (pero no creo que
pueda/podrá), lo haría
s i p o tu is s e t, f e c e r a t
Si pudiese (pero
definitivam ente no puede/
no podrá), lo haría

T e n ie n d o e n c u e n ta las tra n s fo rm a c io n e s re g u la re s re la c io n a d a s c o n el d e -
sari'ollo q u e el « p lu s c u a m p e ife c lo d e s u b ju n tiv o » y e l « p lu s c u a m p e rfe c to d e in-
d ic a tiv o » h a n te n id o e n e sp a ñ o l, e s te sis te m a e v o lu c io n ó d ire c ta m e n te al q u e p re ­
d o m in a e n lo s o ríg e n e s d e l e s p a ñ o l m e d ie v a l (a n te s d el s ig lo x iv ); c o n v ie n e ,
a d e m á s, te n e r p re s e n te q u e no se h a c ía a ú n la d is tin c ió n e n tre c o n d ic io n a le s im ­
p ro b a b le s e im p o sib le s y e n tre tip o s d e p a s a d o y n o p asad o :
230 MO RF O SIN TA X IS

lp u d ie ra /h u v ¡e s(s )e /h u v ie ra p o d id o , lo h iz ie r a /lo h a ría !lo h u v ie r a h e c h o llo h a v-

ría h e ch o .
Sin e m b a rg o , y a d u ra n te el S ig lo d e O ro y el x v m , es p o s ib le p e rc ib ir los
d o s c a m b io s q u e v an a c o n d u c ir al sis te m a m o d e rn o . P o r u n lad o , e n las o ra c io ­
n e s im p o sib le s de p a sa d o , las fo rm a s sim p le s so n g ra d u a lm e n te e x c lu id a s de a m ­
b a s c lá u s u la s y ú n ic a m e n te se re c u rre a tie m p o s c o m p u e s to s . P o r o tro , las fo rm a s
en -ra so n ta m b ié n e lim in a d a s p o c o a p o c o d e la a p ó d o s is de to d o tip o d e c o n ­
d ic io n a le s ; tal e x c lu s ió n p a re c e h a b e r a c tu a d o v e rb o a v e rb o , de m o d o q u e en el
e s p a ñ o l p e n in s u la r s ó lo u n o s p o c o s d e u s o m u y c o m ú n c o n s e r v a n el s e n tid o
« c o n d ic io n a l» e n la fo rm a en -ra (e s to es, p u e d e fig u ra r e n la a p ó d o s is de las
c o n d ic io n a le s ): h u b ie r a , q u is ie ra , d e b ie r a , y en o c a sio n e s p u d ie r a . C o m o re s u l­
ta d o de esto , las fo rm a s v e rb a le s q u e p u e d e n c o n c u rr ir e n la s d ife re n te s c la s e s de
c o n d ic io n a le s d e l e sp a ñ o l m o d e rn o so n las sig u ie n te s:

Pasado No pasado

(im probable) Si pudiese!pudiera, Si pudiese/pudiera,

lo haría lo haría
Si pudiese (pero no Si pudiese (pero no creo que
creo que pueda), lo haría pueda/podrá), lo h aría
(im posible) Si pudiese/pudiera, Si pudiese/pudiera,
lo haría lo haría
Si hubiese podido (pero Si pud iese (pero d efin itiv am en te
no pudo), lo hubiera hecho no puede/no podrá), lo haría

L a a p a ric ió n o c a s io n a l en la le n g u a m o d e rn a d e fo rm a s c o m p u e s ta s c o n -
se (ej. h u b ie s e h e c h o ) e n la a p ó d o sis d e c o n d ic io n a le s im p o s ib le s d e p a s a d o se
e x p lic a p o r h ip e rc o rre c c ió n ; en re a lid a d lo q u e h a o c u rrid o es q u e e n m u c h a s v a ­
rie d a d e s d e l e s p a ñ o l h a b la d o el d e s a rro llo en -se e s tá re tro c e d ie n d o a p a so s a g i­
g a n ta d o s , m ie n tra s q u e el p a ra le lo e n -ra e s tá c o n v irtié n d o s e e n la fo rm a « e s ­
p o n tá n e a » d el im p e rfe c to d e su b ju n tiv o . E n e sta s c irc u s ta n c ia s , la fo rm a e n -se
se c o n s id e ra u n a v a ria n te m á s p re s tig io s a o m á s lite r a ria q u e -ra y p u e d e , p o r
ta n to , s u s titu irla en e stilo s p re te n c io s o s , in c lu s o e n el c a s o d e c lá u s u la s (la a p ó ­
d o sis d e las c o n d ic io n a le s im p o s ib le s d e p a sa d o ) d e las q u e se h a b ía v is to tr a d i­
c io n a lm e n te e x c lu id a en e sp a ñ o l.
P a ra m á s in fo rm a c ió n a c e rc a d e la s o ra c io n e s c o n d ic io n a le s en c a s te lla n o ,
v é a se H a rris 1971, 1978: 2 3 4 -2 4 6 , 1 9 8 6 , M a rc o s M a rín 1 9 7 % , M e n d e lo ff 1960,
M o n te ro 1993, P o u n ta in 1983, R o jo y M o n te ro 1983, V eig a 1992 y W rig h t 1932.
 4. LÉXICO

E n c o n tra s te c o n lo s s iste m a s fo n o ló g ic o , m o rfo ló g ic o o sin tá c tic o d e u n

id io m a , el s is te m a lé x ic o es in trín s e c a m e n te a b ie rto . P o r e llo , n o p re te n d e m o s
a b o rd a r a q u í u n e s tu d io e x h a u stiv o d e l lé x ic o e sp a ñ o l (se ría im p o sib le , p o r d e fi­
n ic ió n ) ni d a r c u e n ta c o n d e ta lle d e la s c o n d ic io n e s c u ltu ra le s re s p o n s a b le s de los
d iv e rs o s p r é s ta m o s d e d if e re n te s o ríg e n e s . U n e s tu d io p a r c ia l d e e s to s te m a s
p u e d e e n c o n tra rse e n las d is tin ta s se c c io n e s d e la in tro d u c c ió n (1 .1 -5 ). A lo larg o
de este c a p ítu lo in te n ta r e m o s e x a m in a r, e n té rm in o s g e n e ra le s , las p rin c ip a le s
fu e n te s d el v o c a b u la rio e s p a ñ o l, re c u rrie n d o p a ra e llo a u n m ín im o d e e je m p lifi-
c ac ió n .

4 .1 . V o c a b u la r io h e r e d a d o d e l la tín

E l v o c a b u la rio fu n d a m e n ta l d e l e sp a ñ o l d e sc ie n d e d el la tín h a b la d o e in ­
c lu y e n o só lo m u c h o s c ie n to s d e la s p a la b ra s m á s fre c u e n te s, sin o o tra s m e n o s
u su a le s p e ro ig u a lm e n te n u m e ro sa s; h a sid o tra n sm itid o o ra lm e n te de g e n e ra c ió n
en g e n e ra c ió n a lo la rg o de u n a in in te rru m p id a c a d e n a d e h a b la n te s , p o r lo c u a l
se h a v is to a b o c a d o a su frir los d ife re n te s c a m b io s fo n o ló g ic o s q u e d e ta lla m o s en
el c a p ítu lo 2. E s ta s v o c e s h a n sid o y a d e fin id a s c o m o p a la b ra s p a tr im o n ia le s o
p o p u la r e s (v éase 2 .2 . 1).
S in e m b a rg o , y p e se a la g ra n c o n tro v e rs ia e x is te n te , d e b e te n e rs e e n a te n ta
q u e a q u í c o n s id e ra m o s q u e lo s té rm in o s se m ic u lto s (v é a se 2 .2 .3 ) ta m b ié n h a n
sid o h e re d a d o s o ra lm e n te . E n re a lid a d , a p e n a s d ifie re n d e las p a la b ra s p o p u la re s
en q u e a q u e llo s h a n su frid o u n a o m á s m o d ific a c io n e s fo rm a le s; e sta s m o d ific a ­
c io n e s se p ro d u c e n b a jo la in flu e n c ia e je rc id a en d ife re n te s p e río d o s d e la h is to ­
ria d el e sp a ñ o l p o r la p ro n u n c ia c ió n c o n q u e se le ía n en a lto a lg u n a s v o c e s la ti­
nas re la c io n a d a s c o n e llo s, e n situ a c io n e s p a rtic u la re s c o m o lo s o fic io s re lig io so s
o las a c tiv id a d e s ju ríd ic o -a d m in is tra tiv a s .
232 LÉXIC O

4.2 . P a la b ra s d e o rig en p r e rr o m a n o

El latín se fu e e x te n d ie n d o p o r la P e n ín s u la d u ra n te los sig lo s q u e s ig u ie ­

ron a la p rim e ra in c u rsió n ro m a n a e n H isp a n ia (2 1 8 a .C .) y te rm in ó u s á n d o s e en
u n a situ a c ió n d e b ilin g ü ism o , ju n to co n o tra s le n g u a s p re e x is te n te s . A h o ra b ie n ,
c o m o el m a p a lin g ü ís tic o d e la E s p a ñ a p re r ro m a n a e ra m u y c o m p le jo , la n a tu r a ­
le z a e x a c ta d e e s ta s itu a c ió n b ilin g ü e d ife ría d e á re a en área; e n c u a lq u ie r c a so ,
re s u lta e v id e n te q u e se d ie ro n las c o n d ic io n e s p ro p ic ia s p a ra q u e el la tín d e H is ­
p a n ia to m a se p re s ta d a s v o c e s d e u n a v a ria d a g a m a d e le n g u a s.
E sto s p ré s ta m o s n o p a re c e n h a b e r sid o m u y n u m e ro s o s , y a q u e la s le n g u a s
c u y o u so se a lte rn a b a c o n el d e l la tín d is fru ta b a n , e n su m a y o ría , d e e s c a s o p re s ­
tig io y p o se ía n , sin d u d a , u n v o c a b u la rio re s trin g id o , p ro p io d e las c u ltu ra s m e ­
n o s d e sa rro lla d a s d e los p u e b lo s q u e la s u tiliz a b a n . S in e m b a rg o , e n a lg u n o s c a ­
so s n o e x is tía n p a la b r a s la tin a s p a ra e x p r e s a r a lg ú n c o n c e p to ( g e n e r a lm e n te
re la c io n a d o c o n la flo ra o fa u n a d e la z o n a , c o n e s tilo s d e v id a o té c n ic a s d e tr a ­
b a jo lo c a le s) y el re m e d io m ás h a c e d e ro c o n s is tió e n to m a r p re s ta d o el té rm in o
q u e se u tiliz a b a e n el lugar. E n o tra s o c a s io n e s , a p e s a r d e la e x is te n c ia d e p a la ­
b ra s la tin a s p a ra d e s ig n a r d e te r m in a d o s c o n c e p to s , se re c u r rió a v o c e s lo c a le s
p a ra su s titu irla s, p u e s d e e s te m o d o se r e s o lv ía n p ro b le m a s q u e se d a b a n e n la
le n g u a d e R o m a . E n c o n c re to , el p ro b le m a p o d ía d e b e rs e a q u e el té rm in o la tin o
h u b ie s e a d q u irid o u n v a lo r n e g a tiv o e n a lg u n o s c o n te x to s (e j. s i n i s t e r « s in ie s ­
tro » ): la a d o p c ió n d e u n a v o z n o la tin a (e n e s te c a so , la p a la b ra v a s c a q u e d a lu ­
g a r a izq u ie rd o ) p a ra re e m p la z a r a la la tin a e n su s e n tid o b á sic o (« iz q u ie rd o » ) s o ­
lu c io n ó u n p o te n c ia l c o n flic to d e a m b ig ü e d a d .
El ce lta , q u e se h a b la b a e x te n s a m e n te e n las z o n a s c e n tra le s y o c c id e n ta ­
les de la P e n ín s u la e n tie m p o s p re rro m a n o s y to d a v ía d u ra n te el d o m in io ro m a n o ,
d o tó al la tín h is p á n ic o d e n u m e ro so s p ré s ta m o s . P u e d e n in c lu irse e n tre e llo s, c o n
d ife re n te s g ra d o s d e s e g u rid a d , lo s sig u ie n te s : á la m o , b e rro , b o ta , b re z o , b río ,
engorar, g a n c h o , g re ñ a , la m a , lé g a m o , lo sa , se r n a . S in e m b a rg o , b a s ta n te s p a la ­
b ras m á s d e o rig e n c e lta se to m a ro n p re s ta d a s fu e ra d e la P e n ín s u la ( p a r tic u la r ­
m e n te d el h a b la d e lo s g a lo s e n F ra n c ia ) y se c o n v irtie ro n e n p a rte d el re p e rto rio
lé x ic o del la tín p o p u la r d o n d e q u ie ra q u e se u sa b a , in c lu id a H is p a n ia . L o s té r m i­
n o s e s p a ñ o le s h e re d a d o s d e e s ta v a rie d a d c é ltic a c o n o c e n v o c e s e m p a r e n ta d a s
c o n e llo s e n o tra s le n g u a s ro m a n c e s; se in c lu y e n e n e s te g ru p o a b e d u l, a lo n d r a ,
a rp e n d e , b ra g a , c a b a ñ a , c a m in o , c a m isa , c a rp in te ro , c a rro , c e r v e z a , le g u a , sa y a ,
v a sa llo .
T a m b ié n el v a s c o h a p ro p o rc io n a d o al e s p a ñ o l a lg u n a s v o c e s; m u c h a s d e
e lla s se in tro d u je ro n , sin d u d a , e n el la tín h is p á n ic o d u ra n te el p e río d o q u e s ig u ió
in m e d ia ta m e n te a la c o n q u is ta ro m a n a d el n o rte d e la P e n ín s u la . S in e m b a rg o ,
d a d o q u e é s ta es la ú n ic a le n g u a p re rro m a n a p e n in s u la r q u e c o n tin u ó h a b lá n d o s e
h a sta la a c tu a lid a d , h a s e g u id o s irv ie n d o d e fu e n te p o te n c ia l d e p ré s ta m o s . S o n
 LATINISMOS 233

e sp e c ia lm e n te fre c u e n te s los n o m b re s d e p e rs o n a (ej. G a rc ía , Iñ ig o , J a v ie r, G i-

m e n o , S a n c h o ), p e ro ta m b ié n s o n d e o rig e n v a sc o o tra s m u c h a s p a la b ra s (e s p e ­
c ia lm e n te su s ta n tiv o s) e n tre las q u e p o d e m o s in c lu ir: a q u e la rre , b o in a , (c a e r ) d e
b ru c e s , c a c h o rr o , c e n c e rro , c h a p a rr o , iz q u ie rd o , la y a , lé g a ñ a , n a rr ia , p iz a r r a ,
so ca rra r, u rra c a , zu rd o .
D e ja n d o a u n lad o los e je m p lo s re s e ñ a d o s, el e sp a ñ o l p o se e d iv e rsa s p a la ­
bras q u e c o n to d a p ro b a b ilid a d fu e ro n to m a d a s p re s ta d a s d e a lg u n a fu e n te p re ­
rro m a n a no id e n tific a d a (en a lg u n o s c a so s q u iz á el v asc o ). L o c ie rto es q u e , a u n ­
q u e a v eces se e n c u e n tra n té rm in o s a fin e s e n p o rtu g u é s y /o g a sc ó n , n o p a re c e n
g u a rd a r re la c ió n c o n n in g u n a v o z c o n o c id a la tin a o c e lta . P o d e m o s in c lu ir e n e ste
a p a rta d o (co n d ife re n te s g ra d o s d e c e rtid u m b re ) los sig u ie n te s té rm in o s: a b a rc a ,
a liso , a lu d , a rro y o , a sc u a , b a ls a , b a rro , b e c e rro , b ru ja , c a m a , c h a m o rro , c h a rc o ,
g a r r a p a ta , g a z a p o , g u s a n o , m a d r o ñ o , m a n te c a , n a v a , p á r a m o , p e s ta ñ a , s a p o ,
sa rn a , sa rro , veg a , za rza .
(C o n re s p e c to a las v o ce s p re rro m a n a s , v é a se C o ra m in a s y P a s c u a l 1980-
9 1 , H u b s c h m id 1 9 6 0 a, 1 9 6 0 b , 1 9 6 0 c, J u n g e m a n n 1955, M ic h e le n a 1 9 8 5 : 2 0 2 -
2 1 2 y 3 1 0 -4 7 5 , T o v ar 1949, 1 960a, 1960b y 1961.)

4 .3 . L a tin ism o s

D u ra n te to d a su h is to ria , el e s p a ñ o l h a re c u rrid o a p ré s ta m o s d el v o c a b u la ­
rio latin o ; se tra ta d e los d e n o m in a d o s c u ltis m o s (v é a se 2 .2 .2 ), q u e h a n lle g a d o
a la le n g u a e s e n c ia lm e n te a tra v é s d e la e sc ritu ra , tras su frir a p e n a s u n a s m ín i­
m as m o d ific a c io n e s (g e n e ra lm e n te lim ita d a s a la s íla b a fin a l, p a ra a ju s ta rla a los
m o d e lo s m o r f o ló g ic o s d e l c a s te lla n o ) . Y es q u e , a m e n u d o , la n e c e s id a d d e
n u ev o v o c a b u la rio q u e c o n tin u a m e n te h a se n tid o el e s p a ñ o l (p rin c ip a lm e n te , p e ro
n o d e m o d o e x c lu s iv o , el lé x ic o q u e se re la c io n a c o n lo s a sp e c to s n o m a te ria le s
d e la v id a) p o d ía sa tisfa c e rse m e d ia n te p ré s ta m o s la tin o s, b ie n d el la tín e c le s iá s ­
tico, del ju ríd ic o -a d m in is tra tiv o , o d e l p ro p io la tín c lá sic o . D e h e c h o , d e b id o al
p re s tig io d e la le n g u a d e R o m a , d u ra n te to d o s e sto s sig lo s — y to d a v ía h o y e n
d ía— , el lé x ic o latin o a c o stu m b ra se r la p rim e ra fu en te a q u e a c u d e n los h a b la n te s
y escrito res e sp a ñ o le s p a ra d o ta r d e d e n o m in a c io n e s a los n u e v o s co n c e p to s.
A sí p u es, lo s la tin ism o s se h a n in tro d u c id o e n e sp a ñ o l d e fo rm a in in te rru m ­
pida: au n q u e m u c h o s d e ello s h a n sid o a b a n d o n a d o s, se c a lc u la q u e a b a rc a n e n tre
el 2 0 y el 3 0 p o r c ie n to d el v o c a b u la rio m o d e rn o (A lv a r y M a rin e r 1967: 2 1 -2 2 ).
A h o ra b ie n , a n te s d e q u e la e s c r itu r a en le n g u a v e rn á c u la se e n c u e n tre ra ­
z o n a b le m e n te p e rfila d a (h a c ia e l s ig lo x n ), re s u lta im p o s ib le d is tin g u ir, e n los
o ríg e n e s d el id io m a , lo s la tin is m o s d e las p a la b ra s p o p u la re s o se m ic u lta s . D e
e ste m o d o , u n a v o z e s c rita e n e s a é p o c a d e s id e r io (G lo sa e m ilia n e n se 132) p u e d e
in te rp re ta rs e c o m o la r e p r e s e n ta c ió n g rá fic a d e u n p ré s ta m o c u lto * /d e s id é rio /
(q u e m ás ta rd e c a y ó e n d e su s o ) o (m á s p ro b a b le m e n te ) c o m o u n in te n to d e r e ­
2 34 LÉXIC O

fle ja r g rá fic a m e n te el p o p u la r /d e s é o /. S in e m b a rg o , a p a rtir del sig lo x n , y a se

p u e d e d ife re n c ia r c o n c la rid a d e n tre los la tin is m o s y el v o c a b u la rio p a trim o n ia l;
a sí, p o r e je m p lo , in te rp re ta re m o s c o n s e g u rid a d q u e v is ió n (D is p u ta d e l a lm a y
e l c u e rp o , 4 ) es un p ré s ta m o c u lto p ro n u n c ia d o [B izjón] (< v ls io , v I s i o n i s ) , m ás
tard e [b isjó n ]. P o r c o n sig u ie n te , d e s d e e s te m o m e n to , p o d e m o s id e n tific a r lo s la ­
tin is m o s en c a d a sig lo ; su n ú m e ro re s p o n d e al c lim a c u ltu ra l d el m o m e n to : so n
m á s a b u n d a n te s e n a q u e llo s p e río d o s e n q u e se p ra c tic a la tra d u c c ió n d e o b ra s la ­
tin as o la a d h e sió n a m o d e lo s lite ra rio s d e e s ta p ro c e d e n c ia (a s í a fin a le s d e l s i­
g lo xiii, d u ra n te el sig lo x v , g ra n p a rte d e l S ig lo d e O ro y el sig lo x v m ). L o s la ­
tin is m o s h a n s a tis fe c h o ta m b ié n b u e n a p a rte d e la s n e c e s id a d e s d e riv a d a s d e to d a
la n u e v a te rm in o lo g ía c ie n tífic a y c o m e r c ia l, e s p e c ia lm e n te e n las d o s ú ltim a s
c e n tu ria s ; c o n to d o , es p ro b a b le q u e u n a g ra n p ro p o r c ió n d e e sto s p ré s ta m o s n o
se in c o rp o ra s e d ire c ta m e n te d e sd e el la tín , sin o p o r m e d ia c ió n d e o tra s le n g u a s
e u ro p e a s m o d e rn a s.
H e a q u í u n a p e q u e ñ a s e le c c ió n d e la tin is m o s a d a p ta d o s p o r el e s p a ñ o l e n
d ife re n te s p e río d o s d e su h isto ria :

H acia el siglo xni: argum ento, condición, confortar, contrición, criatura, d i­

luvio, crucificado, alva (m ás tarde alba), actoritat (m ás tarde auctoridat, a u to ­
rid a d ), a scen sió n , b en d ició n , c a rid a t (m ás tarde -dad), c a stid a t (m ás tarde
-dad), cla rid a t (m ás tarde -dad), co m en d a g ió n .
H a c ia el sig lo xiv: a d v e rs a rio , á n im a , a p e llid o , c o tid ia n o , d e fe n d e r,
e(n)m endar, herencia, m anifestar, patrim onio.
En el siglo xv: cóncavo, epitafio, fé rre a , fu lg e n te , húm ido (m ás tarde hú­
m edo) , ínclita, ingente, m ente (adem ás de m uchos abandonados con p osteriori­
dad: nubífero, vaníloco, etc.).
H acia el siglo xvi: am bición, decoro, dócil, ecepción (m ás tarde excepción),
objeto, purpúreo, superstición (de nuevo ju n to con algunos latinism os que más
tarde serán abandonados, salvo en registros literarios muy concretos, c o m o f l a ­
mígero, horrísono, etc.).
H acia el siglo xvn: aplausos, cándido, capacidad, cerúleo, cólera, concepto,
crepúsculo, ejecución, em ular, erigir, esplendor, evid en cia , exh a la c ió n , f á ­
brica, fu n esto , inmóvil, instante, m ísero, nocturno, ostentar, prod ig io , rústico,
trémulo.
H acia el siglo xvm : am putación, caries, conm iseración, excavación, excre­
ción, proyección, undulación.

L n el c a so d e la tin ism o s d e lo s sig lo s XIX y x x , su c e d e a m e n u d o , c o m o h e-

m o s in d ic a d o a n te s, q u e esta s v o c es p e n e tra b a n e n e s p a ñ o l p o r m e d ia c ió n d e a l­
g u n a o tra le n g u a m o d e rn a ; en u n p rin c ip io e l in te rm e d ia rio e ra g e n e ra lm e n te el
fra n c é s, h o y lo es el in g lés. T ales p a la b ra s d e b e n , p o r ta n to , c o n s id e ra rs e e s tr ic ­
ta m e n te c o m o g a lic is m o s o a n g lic is m o s. D e c u a lq u ie r m a n e ra , e s ta m o s tra ta n d o
a q u í c o n e le m e n to s lé x ic o s q u e s e ría a b su rd o e n u m e ra r, y a q u e tie n e n fo rm a s a fi­
n e s (g e n e ra lm e n te c o n id é n tic o sig n ific a d o ) e n m u c h a s o tra s le n g u a s.
 HELE NISMOS 235

P ara el p ro b le m a d e la a d a p ta c ió n fo n o ló g ic a d e a lg u n o s la tin ism o s y su r e ­

so lu c ió n en el S ig lo d e O ro , v é a se 2 .6 .5 . P ara la d e fin ic ió n y e s tu d io g e n e ra l de
los la tin ism o s en e sp a ñ o l, v é a se la in tro d u c c ió n a C a stro 1936; ta m b ié n A lv a r y
M a rin e r 1967, A lv a r 1983: 1 6 7 -2 0 7 , B u sto s T o v ar 1974, C la v e ría 1992a.

4 .4 . H e le n is m o s

L a le n g u a h a b la d a e n los a s e n ta m ie n to s g rie g o s de la c o s ta o rie n ta l de la

P e n ín s u la en tie m p o s p re rro m a n o s (y p o s ib le m e n te ro m a n o s), n o h a d e ja d o m ás
leg ad o e n e s p a ñ o l q u e u n p u ñ a d o d e to p ó n im o s . E n re a lid a d , to d o s los h e le n is ­
m o s q u e a p re c ia m o s d e n tro d e l v o c a b u la rio c a s te lla n o lle g a ro n a e sta le n g u a p o r
h a b e r sid o in c o rp o ra d o s p re v ia m e n te al la tín d e R o m a o p o r h a b e r sid o to m a d o s
c o m o p ré s ta m o s d ire c ta m e n te d e l g rie g o lite ra rio . En e sto s h e le n ism o s se p u e d e n
d is tin g u ir tres c la s e s d ife re n te s.
E n p rim e r lu g ar, e s p re c iso c o n s id e ra r q u e el latín p o p u la r fu e in c o rp o ra n d o
un n ú m e ro c o n s id e ra b le d e v o ce s h e le n a s, d e b id o al c o n ta c to e n tre h a b la n te s de
g rie g o y d e la tín , d u ra n te un p e río d o d e v a rio s sig lo s, en to d o s lo s n iv e le s d e la
so c ie d a d ro m a n a . T ale s p ré s ta m o s se c o n v irtie ro n en p a rte d el a c e rv o lé x ic o la ­
tin o y e n m u c h o s c a so s fu e ro n h e re d a d o s o ra lm e n te p o r el e sp a ñ o l (e sto es, u n a
v ez in tro d u c id o s en el la tín , se c o m p o rta ro n d e m o d o id é n tic o a la s p a la b ra s p a ­
trim o n ia le s d e e s te o rig e n ; q u ie re e sto d e c ir q u e e n el p ro c e s o d e su tra n sm isió n ,
su fre n to d o s lo s c a m b io s q u e a fe c ta n al lé x ic o p o p u la r, si b ie n u n c ie rto n ú m e ro
d e e llas h a e s ta d o su je to a u n a re m o d e la c ió n se m ic u lta , d e l m ism o m o d o q u e m u ­
ch as v o ces h e re d a d a s d e l latín ). L o s h e le n is m o s d e e ste p rim e r e stra to se re fie re n
n o rm a lm e n te a a sp e c to s d e la v id a d ia ria , e in c lu y e n n o m b re s d e h e rra m ie n ta s y
a rtíc u lo s d o m é s tic o s (a m p o lla , a n c la , b a ñ o , cesta , c u é v a n o , cu c h a ra , c u e rd a , e s­
p a d a , e sp u e r ta , esto p a , lá m p a ra , lin te r n a , sá b a n a , sa c o ), v o c e s q u e se re fie re n a
la v iv ie n d a y a la c o n s tru c c ió n (b o d e g a , c a l, c á m a ra , m á rm o l, p ie d r a , p la z a , to ­
rre, y e s o ), té rm in o s q u e h a c e n re fe re n c ia a la tie rra (g red a , y e r m o ), n o m b re s b o ­
tá n ic o s (a je n jo , c a ñ a , c á ñ a m o , c e re za , c im a , c iza ñ a , c o d e so , e sp á r ra g o , e sp a r to ,
o livo , r á b a n o , reg a liz, ta llo ), n o m b re s d e a n im a le s (c o n c h a , e sp o n ja , m o re n a , o s ­
tra, p erd iz, p u lp o , p ú rp u r a ), p a la b ra s re la c io n a d a s c o n el h o m b re (g o lp e, h u érfa n o ,
lá g rim a , p e n a , ta len to , tío, -a), a sí c o m o u n p e q u e ñ o n ú m e ro d e re p re se n ta n te s de
o tra s c la s e s d e p a la b ra s (c a d a [v é a s e 3 .5 .5 ], e sp . m e d . m a g u e r [v é a se 3 .8 .2 ]).
E n se g u n d o lu g a r, c o n v ie n e re c o r d a r q u e el g rie g o fue al p rin c ip io la lcn-
g u a d e la Ig le s ia , in c lu s o e n el Im p e r io R o m a n o d e O c c id e n te ; c o n s e c u e n te ­
m e n te , el latín e c le s iá s tic o e sta b a lle n o d e h e le n ism o s, m u c h o s d e lo s c u a le s han
p a sa d o al e sp a ñ o l. S in e m b a rg o , d e b id o a q u e el latín e c le s iá s tic o (c o n su c o m ­
p o n e n te lé x ic o h e le n o ) c o n tin u ó u tiliz á n d o s e e n la ig le s ia h a s ta e l sig lo x x , las
p a la b ra s v e rn á c u la s e sp a ñ o la s d e o rig e n g rie g o re la c io n a d a s c o n el c ristia n is m o
y la Ig le s ia (al ig u a l q u e las v o c e s la tin a s tra n sm itid a s p o r e s ta v ía) e ra n e s p e ­
236 LÉXICO

c ia lm e n te se n s ib le s a las in flu e n c ia s la tin iz a n te s ; d e e s te m o d o , b u e n a p a rte d e

e se v o c a b u la rio re v e la u n a tra n s m is ió n se m ic u lta , a u n q u e , p o r o tro la d o , a lg u n o s
h e le n ism o s e c le s iá s tic o s son c o m p le ta m e n te c u lto s. L as p a la b ra s d e e ste g ru p o
in c lu y e n : a b is m o , b a u tism o , b ib lia , b la s fe m a r (y, a tra v é s d e la fo rm a m o d ific a d a
la tin o v u lg a r d e e s te m ism o h e le n is m o , la s tim a r), c a n ó n ig o , c á te d ra (« s illa (e p is ­
c o p a l)» , m á s ta rd e ta m b ié n « silla d e la u n iv e rsid a d » ), c a te d r a l, c a tó lic o , celo , c e ­
m e n te rio , cism a , c lé r ig o , co ro , d ia b lo , d iá c o n o , e rm ita , h im n o , ig le sia , leg o , li­
m o s n a , m á rtir, m is te r io , m o n a g u illo , m o n a s te r io , p a la b r a (o rig . « p a r á b o la » ,
d e sp u é s « p a la b ra » ), P a p a , p a r a ís o , p a r r o q u ia , P a sc u a , p a tr ia rc a , p r o fe ta , sa lm o .
E n te rc e r lu g ar, el g rieg o h a s e rv id o , a lo larg o d e la h is to ria d e l e sp a ñ o l,
c o m o fu e n te de v o c a b u la rio té c n ic o y c ie n tífic o . L a m a y o r p a rte d e e s ta s p a la b ra s
p a s a ro n p rim e ro al la tín , c u a n d o e ste id io m a e n riq u e c ía su s p ro p ia s fu e n te s lé x i­
cas; d e b e ría n , p o r ta n to , c o n s id e ra rs e c o m o u n s u b tip o d e n tro d e lo s c u ltis m o s e s­
tu d ia d o s e n 4 .3 . N o o b sta n te , a lg u n a s v o c e s (e s p e c ia lm e n te té rm in o s m é d ic o s ) se
in tro d u je ro n e n el h a b la c o tid ia n a e n u n a é p o c a lo s u f ic ie n te m e n te te m p ra n a
c o m o p a ra su frir lo s c a m b io s fo n o ló g ic o s n o rm a le s e n la le n g u a v e rn á c u la y h a n
d e a d m itirs e , p u e s , c o m o p a la b ra s p o p u la re s . O tro s h e le n is m o s d e e s te e s tra to
q u e p a sa ro n al c a s te lla n o se e n c o n tra ro n s u je to s a u n a re m o d e la c ió n p a rc ia l (p a r­
tic u la rm e n te d e s d e el h u m a n ism o h a s ta n u e s tro s d ía s ) y c o n s titu y e n , p o r c o n s i­
g u ie n te , e je m p lo s d e tra n s m is ió n s e m ic u lta .
C o m o e n el c a so de los la tin ism o s, o fre c e m o s a c o n tin u a c ió n u n a p e q u e ñ a
re la c ió n d e p ré s ta m o s té c n ic o s y c ie n tíf ic o s d e l g rie g o , o rg a n iz a d a d e a c u e rd o
c o n el p e río d o a p ro x im a d o d e a d o p c ió n .

H acia el siglo xiii: anatom ía, apoplejía, catarro, cólera, estóm ago, fle m a ,
lepra', alabastro, diam ante, esm eralda, ja sp e , tesoro, topacio, (véase 3.2.2.2
[ 1]); carta, crónica, escuela, filo so fía , gram ática, historia (al principio tam bién
estoria), lógica, pergam ino, p oeta, teatro, teología ; caram illo, m úsica, órgano,
zam pona; aire, aritm ética, astrólogo, astrónom o, astronom ía, clim a, átom o, es­
fe r a (a! principio tam bién espera), geom etría, hora, planeta, ballena, búfalo,
cocodrilo, dragón, elefante, gigante, grifo (al principio el m itológico «grifo»,
más tarde «gárgola», hoy «grifo»).
H acia el siglo xv: arteria, cardíaco, cólico, diarrea, epilepsia, gangrena,
pronóstico , tísico; academ ia, alfabeto, arm onía, b iblioteca, com a, com edia,
diptongo, etim ología, m elodía, m etro, ortografía, prólogo, ritmo, sintaxis, tra­
gedia; á rtico , caos, cilindro, cono, cubo, e clip se, m a tem á tica s, o céa n o , pe-
—ríodo, p o lo , tró p ico , zo n a ; a c a c ia , c e lid o n ia , n a ic iso, p e o n ía ; a rp ía , bi-
so n te, d e lfín (al p rin c ip io sólo d o lfín ), h ien a , lin ce, sá tiro , s ire n a , tigre.
H acia el siglo xvn: antídoto, ántrax, cráneo, disentería, dosis, em brión, epi­
demia, erisipela, esqueleto, laringe, náusea, síntom a, terapéutica, tráquea; ca­
tálogo, crítico, dialecto, dram a, enciclopedia, epigram a, epíteto, escena, filo lo ­
gía, fr a s e , h ip ó tesis, idea, id io m a , m etá fo ra , m u seo , p a ra d o ja , p a ré n te sis,
p ro b lem a , sím bolo, sin ó n im o , teoría, tesis, tom o\ ábaco, ca tá stro fe , com eta,
d iá m e tro , e lip se , é ter, fó s fo r o , g e o g ra fía , h o rizo n te , m á q u in a , m e te o ro ,
 G ER M AN IS MO S 237

paralelo, topografía; achicoria, crisantem o, menta, mirto, opio\ anfibio, fén ix,
fo c a , hipopótam o, rin o cero n te; anarquía, aristocracia, dem ocracia, déspota,
econom ía, monarca', esfinge, quimera', ateo, místico.
H acia el siglo xvm : asfixia, autopsia, hem orragia, m iope, antología, biblio­
grafía, criterio, heterodoxo, hom ónim o, lema, parodia, sinfonía, sistem a, tá c­
tica', base, ciclo, fa rm a cia , fa se , hélice, m agnético, periferia, prism a, sim etría ;
autonom ía, crisis, dinastía.
Las palabras tom adas del griego durante los dos últim os siglos son casi to­
das internacionales (y en m uchos casos han debido llegar al español desde otras
lenguas m odernas europeas, y no directam ente desde el griego o latín); se in­
cluyen entre ellas voces que com binan lexem as griegos de una m anera que no
conoció la lengua helena. Sólo ofrecerem os una pequeña selección de los m u­
chos helenism os recientes: anem ia, anestesia, clínico, neum onía, psiquiatría,
quirófano, quiste, raquitismo', autógrafo, biografía, fo n ética , taquígrafo', aste­
roide, cosm os, cráter, sismo', arcaico, arqueología, laico, (junto a lego, véase
más arriba), program a.

A c e rc a de las p a la b ra s g rie g a s q u e p a s a ro n al e sp a ñ o l a trav é s d e l á rab e ,

v é a se 4 .6 ; p a ra u n e s tu d io m á s d e ta lla d o d e l h e le n is m o en g e n e ra l, v é a s e F e r­
n á n d e z G a lia n o 1967 y E se v e rri H u a ld e 1945.

4 .5 . G e r m a n ism o s

L o s té rm in o s d e o rig e n g e rm á n ic o (d e los q u e e x c lu im o s lo s a n g lic is m o s

re c ie n te s , q u e se e s tu d ia n e n 4 .1 0 ) c o n s titu y e n u n a p ro p o rc ió n re la tiv a m e n te p e ­
q u e ñ a del v o c a b u la rio e s p a ñ o l, a u n q u e a lg u n o s d e e llo s o fre c e n u n a fre c u e n c ia
d e u so b a s ta n te alta. A l ig u a l q u e a lg u n o s o tro s g ru p o s d e p ré s ta m o s , lo s g e rm a ­
n is m o s h a n lle g a d o al e s p a ñ o l p o r d ife re n te s c a m in o s.
E n p rim e r lu g ar, h a y a lg u n a s v o c e s g e rm á n ic a s q u e p e n e tra ro n e n el la tín
h a b la d o , c o m o re s u lta d o d e l c o n ta c to m u ltis e c u la r e n tre h a b la n te s d e u n o y o tro
id io m a a lo la rg o de la fro n te ra c o m ú n . A lg u n o s d e ta les p ré s ta m o s se c o n v ir tie ­
ro n en p arte d el v o c a b u la rio n o rm a l del la tín h a b la d o y se u tiliz a ro n en to d o s lo s
te rrito rio s d o n d e el h a b la d e R o m a se h a b ía c o n v e rtid o en le n g u a v e rn á c u la ; g e ­
n e ra lm e n te , h e m o s d e e x c e p tu a r la D a c ia , p o r c u a n to se m a n tu v o a is la d a de la
e x p a n sió n d e lo s n e o lo g is m o s o c c id e n ta le s tra s h a b e r sid o a b a n d o n a d a p o r R o m a
e n el 271 d.C . L o s p ré s ta m o s d e e ste g ru p o se in c o rp o ra ro n a n te s d e la fra g m e n -
-ta c ió n p o lític a d el Im p e rio , p ro b a b le m e n te en lo s sig lo s iv y v; p o r e llo , la s p a -
lab ras e sp a ñ o la s q u e d e s c ie n d e n d e e llo s p re s e n ta n v o ce s a fin e s e n o tra s le n g u a s
ro m a n c e s o c c id e n ta le s , a u n q u e h a b itu a lm e n te n o e n ru m a n o . E n tre lo s e je m p lo s
d e sc e n d ie n te s d e e ste p rim e r e stra to d e g e rm a n is m o s p o d e m o s in c lu ir e n e s p a ­
ñol: b a n c o , b ra sa , e sp u e la , fr e s c o , g u a d a ñ a r, g u a rd a , g u a rd a r, g u a r ir (m á s tard e,
g u a re c e r ), g u a r n ir (m á s ta rd e , g u a r n e c e r ), g u e rr a , guiar, g u is a , ja b ó n , ric o , r o ­
bar, ta p a , te jó n , treg u a , y e lm o .
E n se g u n d o lu g a r, p u e d e c o m p r o b a rs e q u e a lg u n o s g e rm a n is m o s só lo se
238 LÉXICO

conocen en la Península y el sur de Francia, o únicam ente en la Península. Estos

préstamos se tom aron de la lengua gótica de aquella tribu, la de los visigodos,
que las autoridades rom anas perm itieron asentarse en el suroeste de la G alia a
principios del siglo v; allí establecieron un reino sem iautónom o con capital en
Toulouse. Durante esa centuria (siglo v), los visigodos extendieron su territorio
y ocuparon una parte considerable de la Península Ibérica. Así pues, los más tem ­
pranos préstamos del gótico se encuentran no sólo en occitano, sino tam bién en
catalán, español y portugués. En este período inicial, entre las palabras españo­
las de este origen figuran: arenga, banda, bram ar, brote, escu llirse, espía, espiar,
estaca, guadaña, hato, p a rra , rapar, ropa, rueca, sacar, sera y quizá sitio. A fi­
nes del siglo v este pueblo fue expulsado del sur de Francia por los francos; en
consecuencia, los últimos préstamos visigodos a las lenguas rom ánicas sobrevi­
ven tan sólo en los idiomas peninsulares, ej. español ataviar, casta (?), cu n d ir (?),
esp eto , escanciar, esquilar, fr a s c o , g a n a , ganar, g a n so , g a vilá n , esp. med. ta-
xugo/texu g o («tejón»), triscar.
En tercer lugar, el vocabulario español procedente del francés y el occitano
(especialm ente en los siglos xn y xm, pero igualm ente en períodos posteriores;
véase 4.8), y tam bién del catalán (véase 4.11), contenía un considerable número
de palabras que estos idiom as habían tom ado con anterioridad de diversas varie­
dades germ ánicas (sobre todo del fráncico). Entre ellas se incluyen; adobar, a fa ­
nar, albergue, ardido, arenque, arpa, bala, banda, bando, baró n y varón, blanco,
blandir, b o ta r (orig. «tirar, arrojar»), b ru ñ ir , b u q u e , c a ñ iv e te , d a rd o , d e sm a y a r ,
esca rn ir (más tarde esca rn e ce r ), esgrim ir, esm alte, esquila, esq u in a , estandarte,
estribo, fa ld a , fie ltro , fle c h a , fle te , fru n cir, gerifalte, g u ante, g u in d a , hucha, j a r ­
dín, m arta, orgullo, sala, toldo.
Los procesos de adaptación fonológica de los germ anism os difieren de
acuerdo con el período de introducción del préstamo. Los del tercer grupo han
sufrido la m ayor parte de los cam bios fonológicos típicos del francés y/o occi­
tano antes de pasar al español; en estos casos, la m odificación requerida es rela­
tivamente ligera, ya que los sistem as fonológicos de las variedades galorrománi-
cas medievales se asem ejaban bastante más al del español de la época que los de
sus descendientes m odernos. Así, por ejem plo, el fráncico * h e r i a l d > fr. med.
h ira u t/h éra u t , en el que se m antiene la aspirada inicial; la segunda de estas for­
mas (/heráutf) se incorporó al español m edieval conservando la aspirada y aña­
diendo /e/ después de la /t/ final, que resultaba inaceptable: fa r a u te «embajador,
intérprete». D ebe tenerse en cuenta que la letra inicial de fu iu u te era simplemente
la grafía española norm al para /h/ en la Edad M edia (así pues, fa r a u te = /ha-
ráute/); en cam bio, ese otro fa r a u te que podem os registrar en el Siglo de Oro
(m om ento en que la grafía /- en posición inicial representa /f f) nos indica que la
palabra pudo haber penetrado de nuevo en español por medio de un segundo ca­
nal, probablem ente el occitano o catalán, m odalidades en que la aspiración pro­
pia del francés medieval se reem plazaba por /f/.
 ARABISMOS 239

A p a re n te m e n te , los g e rm a n is m o s q u e e n tra ro n en los p e río d o s la tin o v u lg a r

y v is ig o d o d e n u e s tra h is to ria se a d a p ta ro n c o n ra p id e z al s iste m a fo n o ló g ic o d e
la le n g u a re c e p to ra ; e sto se p ro d u jo e n u n a e ta p a lo s u fic ie n te m e n te te m p r a n a
c o m o p a ra q u e se e n c o n tra s e n s u je to s a to d o s los c a m b io s re g u la re s p ro p io s del
la tín h a b la d o , el p ro to rro m a n c e h is p á n ic o y el e sp a ñ o l. S ó lo se re q u e ría n p r o c e ­
so s d e a d a p ta c ió n m á s ra d ic a le s e n el c a s o d e u no s p o c o s fo n e m a s g e rm á n ic o s
p a ra los q u e n o e x is tía e n latín u n e q u iv a le n te c e rca n o : p re s e n ta ro n cie rto s p ro b le ­
m as la /h /, /w /, y /0 / g e rm á n ic a s, así c o m o las o c lu siv as in te rv o c á lic as /p /, /t/, /k/.
D ad o q u e la a s p ira d a /h / h a b ía sid o e lim in a d a d e la le n g u a d e R o m a h a c ia
el sig lo i a.C . (v é a s e 2 .5 .2 ), la /h / g e rm á n ic a p la n te a b a u n c o n flic to a lo s h a b la n ­
tes d e latín ; p o r e llo , fu e s u p rim id a e n las p a la b ra s q u e la c o n te n ía n : h a r p a >
a rp a , h e l m > y e lm o , * h r a p ó n > ra p a r , * s p a i h a > espía. D e m o d o s e m e ja n te ,
c o m o el la tín h a b la d o n o p o s e ía [w ] e n c o m ie n z o d e síla b a (la a n tig u a [w ], e s ­
c rita v , se h a b ía c o n v e rtid o e n [13] o [v]; v é a se 2 .5 .3 .1 ), la [w ] g e rm á n ic a fu e re ­
e m p la z a d a p o r [gw ] (c o m b in a c ió n fa m ilia r e n p a la b ra s p a trim o n ia le s c o m o l i n -
g u a , p ro n u n c ia d a [lé q g w a ] e n e sta é p o c a ). E sta p ro n u n c ia c ió n h a so b re v iv id o en
e s p a ñ o l c u a n d o la v o c a l s i g u ie n te e r a /a /, m ie n tr a s q u e [g w ] se r e d u jo a /g /
c u a n d o se g u ía u n a v o c a l p a la ta l, a p e s a r d e q u e la m is m a g ra fía (g u -) se e m p le a
c o n a m b o s v a lo re s: w a i t h - (+ su fijo ) > gua d a ñ a , w a r d ó n > g u a rd a r ; w e r r a >
g u erra , w T s a > e sp . m e d . guisa.
E n c u a n to al fo n e m a /0 /, n o e ra c o n o c id o n i d e l la tín ni d e su s d e s c e n d ie n ­
te s (la /0 / d el e s p a ñ o l su rg e só io a p a rtir d e l sig lo x v ii; v é a se 2 .6 .2 ); e n lo s g e r ­
m a n ism o s q u e c o n te n ía n d ic h o fo n e m a fu e su s titu id o p o r /t/: t h r i s k a n > triscar,

* t h a h s u s > lat. tard . taxo, -ó n is > tejón. P o r lo q u e se re fie re a las o c lu s iv a s s o r­

d a s in te rv o c á lic a s g e rm á n ic a s (/p /, /t/, /k /), p ro b a b le m e n te d ife ría n de su s e q u i­
v a le n te s la tin a s m á s p ró x im a s , q u iz á e n q u e a q u e lla s e ra n a s p ira d a s (c o m o las
in ic ia le s in g le s a s /p /, /t/, /k /: [p h], [th], [kh]); p o r e llo , a v e c e s, se c o n s id e ra ro n
e q u iv a le n te s a la la tin a /p p /, /tt/, /k k / m á s q u e a /p /, /t/, /k /. D e e s ta m a n e ra (v é a se
2 .5 .3 .2 ), in m e d ia ta m e n te lu e g o a p a re c e c o n fre c u e n c ia en e s p a ñ o l c o m o /p /, /t/,
/k /, e n lu g a r d e /b /, /d /, /g /: * r a u p a > ropa, s p it u > esp eto , r eik s (d e d o n d e
* r! cus) > rico.
V é a se ta m b ié n G a m ills c h e g 1 9 6 7 , P ie l 1 9 6 0 a y 1 9 6 0 b , R e in h a rd t 1946.

4 .6 . A r a b is m o s

D e sd e e l sig lo v m al x v , e l á ra b e fu e la le n g u a o fic ia l d e u n a c o n s id e ra b le
p a rte d e la P e n ín s u la (q u e se fu e re d u c ie n d o p ro g re s iv a m e n te c o n el p a s o d el
tie m p o ); d e h e c h o , to d o s lo s h a b ita n te s d e e sta á re a (es d ecir, d e A l-A n d a lu s ) e s ­
ta b a n fa m ilia riz a d o s c o n e s te id io m a , b ie n p o rq u e se tra ta se d e su id io m a m a ­
te rn o , b ie n p o rq u e lo u tiliz a s e n c o m o s e g u n d a len g u a . S in e m b a rg o , la n a tu ra le z a
m u ltilin g ü e d e A l-A n d a lu s n o p u e d e e x p lic a r p o r sí m is m a to d a e sa m u ltitu d d e
240 LÉXICO

a ra b ism o s q u e se in c o rp o ra n al lé x ic o e s p a ñ o l, y a q u e las h a b la s m o z á ra b e s q u e
co n v iv ían con el á ra b e e n la E s p a ñ a is lá m ic a n o e ra n , p o r su p u e s to , d ia le c to s del
c a ste lla n o , sin o v a rie d a d e s ro m á n ic a s in d e p e n d ie n te s q u e se e x tin g u ie ro n a fin a ­
les d e la E d ad M ed ia.
E l d ia le c to c a s te lla n o , d e l q u e d e s c ie n d e el e s p a ñ o l e s tá n d a r, se o rig in ó
fu e ra de A l-A n d a lu s ; lo s a ra b is m o s (la m a y o r p a rte d e los c u a le s se in c o rp o ra ro n
al c a s te lla n o a n te s del sig lo x y, p o r c o n s ig u ie n te , a n te s d e la im p o rta n te e x p a n ­
sió n d e C a s tilla y d e su le n g u a en te rrito rio á ra b e ). S o n m á s b ie n p ré s ta m o s to ­
m a d o s a un id io m a v e c in o q u e a u n a le n g u a q u e c o m p a rte un m ism o te rrito rio .
L as ra z o n e s p a ra e x p lic a r la e n o rm e a p o rta c ió n d e p a la b ra s á ra b e s al c a ste lla n o
d e b e n b u sc a rse , p o r ta n to , e n c a u sa s d is tin ta s a u n a m p lio b ilin g ü is m o y p ro b a ­
b le m e n te p u e d e n re d u c irs e a d o s: e n p rim e r lu g a r, la n e c e s id a d d e d e s ig n a r los
m u c h o s c o n c e p to s n u e v o s (m a te ria le s y n o m a te ria le s ) q u e lle g a ro n a C a s tilla
d e s d e A l-A n d a lu s y q u e re s u lta b a m á s c o n v e n ie n te d e n o m in a r p o r m e d io d e las
v o ces to m a d a s a la le n g u a d o m in a n te en a q u e lla áre a ; en se g u n d o lu g ar, a p rin ­
c ip io s d e la E d a d M e d ia el á ra b e g o z a b a d e u n g ra n p re s tig io , d e b id o a q u e e ra
el v e h íc u lo de u n a c u ltu ra m u c h o m á s « a d e la n ta d a » q u e la d e la E s p a ñ a c ristia n a ,
y e n d e fin itiv a , q u e la d e l re s to d e E u ro p a . E l p rim e ro d e e sto s fa c to re s es re s­
p o n sa b le de n u m e ro sa s a d ic io n e s d e l v o c a b u la rio e sp a ñ o l a p a rtir d e fu e n te s á ra ­
bes; el se g u n d o fu e la c a u sa d e la m e n o s fre c u e n te s u s tit u c ió n d e p a la b ra s c a s ­
te lla n a s p o r s in ó n im o s á ra b e s . S in e m b a r g o , ju n to a lo s d o s q u e a c a b a m o s d e
m e n c io n a r, d e b e m o s te n e r e n c u e n ta o tro s m o tiv o s . A sí, p o r un la d o , in c lu s o en
el p e río d o a n te rio r al sig lo x , h u b o h a c ia C a s tilla (c o m o s u c e d ió en o tro s te r rito ­
rio s c ristia n o s) un c ie rto flu jo d e c ris tia n o s d el su r (m o z á ra b e s ) y a fa m ilia riz a d o s
c o n el á ra b e y q u iz á h a b la n te s de e sta le n g u a ; p o r o tro lad o , a p a rtir d e l sig lo X,
c o m o re s u lta d o d e la e x p a n sió n h a c ia el su r y d e la m ig ra c ió n de p o b la c ió n c a s-
te lla n o h a b la n te al te rrito rio re c ié n c o n q u is ta d o , h a b ría c o m e n z a d o a e x is tir p o r
v e z p rim e ra u n cie rto n ú m e ro d e h a b la n te s b ilin g ü e s , a los q u e h a b ría q u e a tr i­
b u ir el p ré s ta m o d e, p o r lo m e n o s , a lg u n o s a ra b ism o s .
U n p o rc e n ta je m u y e le v a d o d e lo s a ra b is m o s d el e sp a ñ o l so n s u s ta n tiv o s,
e n u n a p ro p o r c ió n a ú n m a y o r q u e la q u e p o d e m o s o b s e r v a r en c u a lq u ie r o tro
c a so d e in te n so s p ré s ta m o s e n tre le n g u a s , s itu a c ió n e n la q u e e s ta c la s e d e p a la ­
b ra s su e le p re d o m in a r. E sto s p ré s ta m o s e m p ie z a n m u y fre c u e n te m e n te p o r la s í­
la b a a (l)-, d e b id o a q u e el a rtíc u lo d e fin id o á ra b e a l, etc. (q u e e ra in v a ria b le en
g é n e ro y n ú m e ro ) fu e in te rp re ta d o p o r lo s h a b la n te s d e ro m a n c e (c u y o a rtíc u lo
d e fin id o p re s e n ta b a v a ria c ió n fo rm a l) c o m o p a rte in te g ra n te d e la p a la b r a y, p o r
ta n to , to m a d o ju n to c o n el su s ta n tiv o al q u e a c o m p a ñ a b a . E l v o c a b u la rio e sp a ñ o l
c o n tie n e v a rio s c ie n to s d e a ra b is m o s — a lg u n o s d e lo s c u a le s fig u ra n e n tre la s p a ­
la b ra s u sa d a s c o n m a y o r fre c u e n c ia — q u e se in s c rib e n en casi to d o s lo s c a m p o s
se m á n tic o s; e n n u e stro e x a m e n h e m o s s e le c c io n a d o só lo a q u e llo s d o m in io s en
q u e lo s a ra b is m o s e ra n p a rtic u la rm e n te f r e c u e n te s , d e b id o a l g ra n n ú m e r o d e
n u ev o s c o n c e p to s in tro d u c id o s p o r los h is p a n o h a b la n te s .
 ARABISMOS 241

D u ran te la R e c o n q u ista , a m e d id a q u e los c a ste lla n o s a d o p ta b a n la s a rm a s

y tá c tic a s á ra b es, fre c u e n te m e n te a d o p ta b a n ta m b ié n la te rm in o lo g ía á ra b e a s o ­
c ia d a con ellas: adarga, alfanje, alférez, alforjas, alarde, a lm irante, jin e te , rehén,
tambor, zaga. E n e s tre c h a re la c ió n co n e sto s té rm in o s e stá n o tro s q u e a lu d e n a la
fo rtificació n : alcaide, alcázar, alm enas, atalaya.
L a v id a civ il ta m b ié n se vio a fe c ta d a p o r n u e v a s d is p o sic io n e s, q u e se im -
p o rta n b a n d e la E s p a ñ a á ra b e ju n to c o n el v o c a b u la rio p re c iso : alcalde, a ld ea , a l­
guacil, alm acén, arrabal, barrio.
Ig u a lm e n te , el d e s a rro llo d el c o m e rc io e in d u s tria q u e tu v o lu g a r e n la E s ­
p a ñ a m e d ie v a l p o r in f lu e n c ia á ra b e se r e f le ja e n lo s p r é s ta m o s al c a s te lla n o :
aduana, ahorrar, alm oneda, alquiler, m aravedí, tarifa. P a ra lo s d ife re n te s n o m ­
b re s de p e so s y m e d id a s se u tiliz a ro n a ra b is m o s h a sta la in tro d u c c ió n d e l sis te m a
m é tric o (y to d a v ía h o y se sig u e h a c ie n d o en á re a s ru ra le s d e E s p a ñ a e H is p a n o ­
am érica): esp. m ed . adarm e, arroba « 1 1 ,5 q u ilo s» , azum bre « 2 .0 1 6 litro s» , cahíz
« 6 6 6 litro s , 6 9 0 q u ilo s » , fa n e g a , m a q u ila , q u ila te, q u in ta l « 4 6 q u ilo s » . A s i­
m ism o , se to m a n p re s ta d o s d e l á ra b e lo s n o m b re s d e c ie rto s o fic io s: e sp . m e d .
alarife « a rq u ite c to » , albañil, albardero, a lb éita r « v e te rin a rio » , alfarero, y ta m ­
b ié n d e te rm in a d a s d e n o m in a c io n e s d e h e rra m ie n ta s e in s tru m e n to s : alfiler, a lic a ­
tes, alm adía, alm ohaza.
R e su lta d o d e la im ita c ió n d e e stilo s y té c n ic a s d e c o n s tru c c ió n es la a d o p ­
c ió n en c a ste lla n o d e u n im p o rta n te n ú m e ro d e a ra b ism o s re fe rid o s a la e d if ic a ­
c ió n y d e c o ra c ió n d e v iv ie n d a s: adobe, alba ñ a l, a lcantarilla, alcoba, a ld a b a , a n ­
dam io, azotea, azulejo, rincón, zaguán. P o r ra z o n e s s im ila re s , lo s ú tile s d e la
c a sa se d e sig n a n a m e n u d o c o n n o m b re s p ro c e d e n te s d e l á ra b e : ajuar, a la cen a ,
alfom bra, alm irez, alm ohada, ja rra , jo fa in a , taza.
E n c u a n to a la in tro d u c c ió n p o r p a rte d e lo s á ra b e s d e n u e v a s té c n ic a s y, a
v eces, nuevas e sp e c ie s d e p la n ta s, o c a sio n ó u n a v e rd a d e ra re v o lu c ió n e n la a g ri­
c u ltu ra p e n in su la r; fre c u e n te m e n te , lo s n u e v o s p ro d u c to s (y a lg u n o s y a c o n o c i­
d o s) lle g a d o s al n o rte d e C a s tilla tr a je ro n c o n s ig o su s d e n o m in a c io n e s á ra b e s :
aceite, aceituna, acelga, albaricoque, albérchigo, a lca ch o fa , a lfalfa, a lfó n sig o ,
algarroba, a lgodón, alubia, arroz, aza frá n , azúcar, beren jen a , chirivía, lim ón,
naranja, zanahoria. A d e m á s, c o m o el c a s te lla n o te rm in ó h a b lá n d o s e e n te r rito ­
rios q ue an tes c u ltiv a b a n lo s á ra b e s , n u e s tro id io m a a d o p tó a lg u n a s p a la b ra s re ­
la c io n a d a s co n las té c n ic a s a g ríc o la s (a lm a za ra , alm ocafre) y la m a y o r p a rte d el
v o c a b u la rio re la c io n a d o c o n el rieg o (ej. aceq u ia , alberca, aljibe, azuda, noria),
a u n q u e alg u n o s d e e sto s té rm in o s so n e s p e c ia lm e n te u su a le s e n la m ita d s u r d e
la P en ín su la.
O tra á re a m á s d e c o n o c im ie n to e n la q u e los á ra b e s te n ía n m u c h o q u e o fre ­
c e r fu e la ja rd in e ría (q u e in c lu y e la h e rb o riste ría ). L o s c a ste lla n o s se fa m ilia riz a ­
ro n co n los ja r d in e s á ra b e s y a d o p ta ro n m u c h o s n o m b re s d e p la n ta s y n o c io n e s
c o n ellas a so c ia d a s: albahaca, alerce, alhelí, alheña, a lh u cem a , a lm áciga, alm ez,
alm oraduj, altram uz, arrayán, azahar, azucena.
242 LÉXICO

E n c u a n to a la s p a la b ra s re fe rid a s al m u n d o n a tu ra l q u e el c a s te lla n o to m ó
d el á ra b e , c ie rta m e n te no so n a b u n d a n te s; n o o b s ta n te , se h a c o n s e rv a d o u n re ­
d u c id o n ú m e ro d e v o c e s m u y u su a le s d e e sta c la se : a la c r á n , a lc a r a v á n , a lc a tra z,
b e llo ta , g a rra , ja b a lí.
T am b ién a lg u n o s a lim e n to s n u e v o s q u e se in c o rp o ra ro n a la d ie ta e s p a ñ o la
tra en c o n sig o su s n o m b re s á ra b e s : a lb ó n d ig a , a lfe ñ iq u e , a lm íb a r, fi d e o s , ja r a b e ,
m a za p á n .
D u ra n te g ra n p a rte d e la E d a d M e d ia la c ie n c ia á ra b e se e n c o n tr a b a c o n s i­
d e ra b le m e n te m á s a v a n z a d a q u e la d e la E s p a ñ a c ris tia n a (y d e h e c h o q u e la e u ­
ro p e a e n g e n e ra l); p o r e llo , lo s h is p a n o h a b la n te s to m a ro n c a si to d o su v o c a b u la ­
rio c ie n tífic o d el á ra b e . U n b u e n n ú m e ro d e e s to s té rm in o s c ie n tífic o s p e rs iste
to d a v ía : a la m b iq u e , a lc a n fo r, a lc o h o l, á lg e b r a , a lm a n a q u e , a lq u im ia , a z o g u e , c é ­
n it, cero, cifra (o r ig in a r ia m e n te « c e ro » ), n a d ir.
Y a se ha in d ic a d o q u e lo s a ra b is m o s h an p e n e tra d o e n c a si to d o s los c a m ­
p o s d el lé x ic o e s p a ñ o l. A d e m á s d e lo s c o n s id e ra d o s m á s a rrib a , lo s s ig u ie n te s
p u e d e n se rv ir p a ra ilu s tra r la p e n e tra c ió n d e l á ra b e e n el v o c a b u la rio e sp a ñ o l y
su p e rs iste n c ia : a je d r e z (y a lfil, c o n é l a s o c ia d o ), a lb o r n o z , a lc u r n ia , a lh a ja , a l­
q u itrá n , a ñ il, a se s in o , a ta ú d , a z a fa ta , a zu l, d a d o (?), fo n d a (?), fu l a n o , g a n d u l,
h a sta , h a za ñ a , jo r o b a , m a rfil, m e le n a , m e z q u in o , m e n g a n o , m e z q u ita (ju n to c o n
a lm in a r , a lm u é d a n o ), n u c a , o la , o ja lá , reca m a r, ta b a c o (?), ta re a , za g a l.
A fin e s d e la E d a d M e d ia y d u ra n te los S ig lo s d e O ro , c u a n d o el e sp le n d o r
d e la c u ltu ra á ra b e e s ta b a e n d e c liv e , se p e rd ie ro n d iv e rso s a ra b is m o s d el c a s te ­
lla n o . E n c ie rto n ú m e ro d e c a s o s , fu e ro n re e m p la z a d o s p o r p ré s ta m o s d e u n a
fu e n te s e n tid a e n la é p o c a c o m o m á s p re s tig io s a , o p o r té rm in o s c re a d o s e n la
p ro p ia le n g u a m e d ia n te lo s m e c a n is m o s d e la d e riv a c ió n . A sí, a lb é ita r d io p aso
a v e te r in a r io (to m a d o d e l la tín ), a lfa g e m e fu e s u s titu id o p o r b a rb e r o (d e riv a d o
d e l p re e x is te n te b a r b a ), a lfa y a te se re e m p la z ó p o r sa s tre (to m a d o d e i o c c ita n o )
y a la r ife d e jo su lu g a r a a r q u ite c to (d e l g rie g o , a tra v é s d e l latín ).
A h o ra b ie n , n o to d o s lo s a ra b is m o s in tro d u c id o s e n e s p a ñ o l p e rte n e c e n al
re p e rto rio d e v o c e s o rig in a lm e n te á ra b e s. A p a rtir d el sig lo v il, e ste id io m a se h a ­
b ía c o n v e rtid o en la le n g u a d e u n a m p lio te rrito rio q u e se e x te n d ía d e s d e la In ­
d ia h a s ta el A tlá n tic o , y e s ta b a e n c o n ta c to c o n o tra s m u c h a s m o d a lid a d e s lin ­
g ü ís tic a s, a lg u n a s d e las c u a le s g o z a b a n d e g ra n p re s tig io ; c o m o c o n s e c u e n c ia , el
á ra b e to m ó ta m b ié n p re s ta d a s d e e sto s id io m a s n u m e ro s a s p a la b ra s. E s ta s v o ces
p a s a ro n e n m u c h o s c a so s al e sp a ñ o l (y a o tra s le n g u a s e u ro p e a s ). S o n e je m p lo s
d e ta n c o m p le ja tra n s m is ió n : a ir, ¡re ■ a lc a nfn v (dpi s á n s r r iín ) n lfr lfn n lfp ñ iq iie
a lm íb a r, a ñ il, a zu l, ja z m ín , n a ra n ja (d e l p e rs a ), y a c e lg a , a d a rm e , a la m b iq u e , a l­
q u im ia , a rr o z (d e l g rie g o ). A d e m á s , a n te s d e su e x p a n s ió n fu e ra d e A ra b ia , e s ta
le n g u a h a b ía e n tra d o e n c o n ta c to c o n el la tín , a v e c e s d ire c ta m e n te y o tra s a tra ­
v é s d el g rieg o ; d e e s a fu e n te p ro c e d ía n a lg u n a s p a la b ra s q u e m á s ta r d e tr a n s m i­
tió al e sp a ñ o l. C a b e c ita r a lb a r ic o q u e (lat. p r a e c o q u u ) , a lb é r c h ig o (lat. p e r s i c u ,
de d o n d e p ro c e d e ta m b ié n el e s p a ñ o l p a trim o n ia l p r is c o ), a lc á z a r (la t. c a s t r u ;
 ARAB ISM OS 243

del d im in u tiv o c a s t e l l u d e sc ie n d e p o r tra n sm isió n d ire c ta el e sp a ñ o l c a s tillo ),

a lm u d (lat. m o d i u ) .
L a in c o rp o ra c ió n d e a ra b ism o s al v o c a b u la rio e sp a ñ o l su p u s o im p o rta n te s
p ro b le m a s d e a d a p ta c ió n fo n o ló g ic a (a d ife re n c ia de lo o c u rrid o c o n los p ré s ta ­
m o s g e rm á n ic o s ; v é a se 4 .5 ). Y es q u e en la é p o c a d e m a y o r in te n sid a d d e e ste
tipo d e p ré s ta m o s (s ig lo s vm x ), y to d a v ía m á s ta rd e , el á ra b e p o se ía u n im p o r­
ta n te n ú m e ro d e fo n e m a s sin e q u iv a le n te p ró x im o e n ro m a n c e . E sto s fo n e m a s
e ra n en su m a y o r p a rte c o n so n a n te s v e la re s y la rin g a le s, si b ie n las fric a tiv a s d e n ­
tales y la /w / á ra b e s re s u lta b a n ig u a lm e n te p ro b le m á tic a s p a ra los h a b la n te s d e
c a ste lla n o . A d e m á s , h a b ía q u e sa lv a r ta m b ié n p ro b le m a s d e d is trib u c ió n (fo n e ­
m as s e m e ja n te s a los ro m á n ic o s q u e se u tiliz a b a n e n p o s ic io n e s n o h a b itu a le s
d e n tro de la p a la b ra ).
E n o c a sio n e s, las v e la re s y la rin g a le s á ra b e s se s u s titu ía n p o r la /h / c a s te ­
lla n a ( e s c r ita /) , c o m o e n h in n a > e sp . m e d . a lfe ñ a (m á s ta rd e a lh e ñ a ), « a lh e ñ a » ,
h a n b a l > esp . m e d . a lfa m a r (m á s ta rd e a lh a m a r « a lfo m b ra » ). S in e m b a rg o , ta m ­
b ié n se e m p le a ro n c o m o su s titu to s d e los fo n e m a s á ra b e s « d ifíc ile s» las v e la re s
e sp a ñ o la s /k / y /g /: ‘a r a b íy a > a lg a r a b ía , m a n á h > a lm a n a q u e , sa ix > e sp . m ed .
x e q u e , esp. m o d . je q u e , h u r s ü fa > a lc a c h o fa , h a r r ú b a > a lg a r ro b a . O tra s o lu c ió n
e ra o m itir el fo n e m a á ra b e : ‘a q r a b > a la c r á n , ‘a r í f > a la r ife , ‘a r d > a la r d e ,
‘a z 'á r > a la z á n , h á u la > o la , ta ríh a > ta re a . C u a n d o la /f / d el e s p a ñ o l m o d e rn o
se c o rre sp o n d e c o n u n a v e la r o larin g al á ra b e (ej. a o rg > a lfo rja ), es p ro b a b le q u e
n o s e n c o n tre m o s a n te u n a ra b ism o to m a d o e n p ré s ta m o p o r u n a v a rie d a d ro m á ­
n ic a n o c a s te lla n a (d o n d e n o e ra p o sib le la /h / c o m o su s titu to d e l e le m e n to d if í­
c il d e a rtic u la r) e in tro d u c id o e n c a s te lla n o e n u n a fe c h a re la tiv a m e n te ta r d ía
(v éase P e n n y 1990b).
L as fric a tiv a s d e n ta le s á ra b e s / s / y / z / (v e la riz a d a s o n o ) ta m p o c o se c o ­
rre s p o n d ía n e x a c ta m e n te c o n /s / y /z / ro m a n c e s , q u e e ra n a p ic o a lv e o la re s ; p o r
e llo , se re e m p la z a b a n p o r lo s fo n e m a s d e n ta le s ro m a n c e s m á s c e rc a n o s , la s a fr i­
c a d a s /ts / y /d z /, q u e se e s c rib ía n re s p e c tiv a m e n te g ~ c y z e n e sp a ñ o l m e d ie v a l
y q u e e v o lu c io n a n h a s ta /0 / e n la le n g u a m o d e rn a (v é a s e 2 .6 .2 ): s é k k a > c e c a , sifr
> cifra , sa fu n a r iy a > e sp . m e d . q a h a n o ria > esp . m o d . z a n a h o r ia , sa q a > za g a .
U n p ro b le m a e s p e c ia l su rg ió e n e l c a so d e l g ru p o á ra b e /s t/, d o n d e la s ib ila n te
era su stitu id a al p rin c ip io , c o m o h e m o s v isto , p o r la /ts / ro m an ce; el g ru p o re s u l­
tan te /tst / se sim p lificó e n /ts / (/9 / d e sd e el sig lo x v h ) : ‘u stu w á n > esp. m ed . aqa-
g u á n > esp. m o d . za g u á n , m u s ta 'r ib > esp. m ed . m o q a ra b e > esp . m o d . m o zá ra b e .
---------- D u ra n te el p ro c e s o d e tra n s fe re n c ia d e lo s p re s ta m o s , la [w ] en c o m ie n z o
d e s íla b a se in te rp re ta d e v a ria s m a n e ra s . A v e c e s e s s u s titu id a p o r / g / + [w ]
( e x a c ta m e n te c o m o s u c e d ía c o n las p a la b r a s g e r m á n ic a s c o n [w ]): 'u s tu w á n
> z a g u á n , w a z ir > a lg u a c il, sa r á w íl > z a r a g ü e lle s , w a d í > G u a d (-ia n a , -a lq u i-
vir, -a rra m a , e tc .) « río » . P e ro [w ] p o d ía ta m b ié n in te rp re ta rs e c o m o [B] ro m a n c e
(esp. m ed. v): k a ra w á n > a lc a r a v á n , m u g á w ir > a lm o g á v a r, w a siy a > a lv a c e a >
a lb a c e a ; o tro tra ta m ie n to es su c o n s e rv a c ió n c u a n d o , al p e rd e rse la v o c a l p re c e ­
244 LÉXICO

d e n te , p a s a a o c u p a r la s e g u n d a p o s ic ió n d e n tr o d e la s íla b a : s u w á r > a ju a r,
d iw á n > a d u a n a .
T a m b ié n los p ré s ta m o s q u e te r m in a b a n e n u n a c o n s o n a n te sim p le la b ial o
v e la r o en /t/, // / o /d ^ / o fre c ía n u n a e s tru c tu ra q u e el e sp a ñ o l n o p o d ía a d m itir
(p o r lo m e n o s el e s p a ñ o l a n te rio r al s ig lo x u y p o s te rio r al x m ; v é a se 2 .4 .3 .2 ). E l
c o n flic to se re s o lv ía a ñ a d ie n d o u n a /e / fin a l, re e m p la z a n d o la c o n s o n a n te n o p e r­
m itid a p o r u n a d e n ta l o a lv e o la r, u o m itié n d o la ; p u e d e n s e rv ir c o m o e je m p lo s de
e sto s tres p ro c e s o s d e a d a p ta c ió n : a 'r a b > á ra b e , ‘a r í f > a la r ife , ‘a n b íq > a la m ­
b iq u e , la q q á t > a lic a te (s ), za b á g > a z a b a c h e ; ‘a q r a b > a la c r á n , m u h ta s á b > a l­
m o ta c é n , ra b á b > ra b e l, m u q a d d a m > a lm o c a d é n ; ra b á b > ra b é.
E n c u a n to a las p a la b ra s á ra b e s te rm in a d a s e n u n g ru p o c o n s o n á n tic o , se
a d a p ta ro n m e d ia n te u n a /e / p a ra g ó g ic a o p o r a n a p tix is (a d ic ió n d e u n a v o c a l e n ­
tre c o n s o n a n te s ): ‘a r d > a la r d e , tu m n > a z u m b r e ; q a s r > a lc á za r, q u tn > a lg o d ó n ,
ra h n > re h é n , b a tn > b a d é n .
A s im ism o , el e s p a ñ o l m e d ie v a l p o s e ía p o c o s n o m b re s y a d je tiv o s q u e te r­
m in a ra n e n v o c a l tó n ic a , d e su e rte q u e , en o c a s io n e s , las p a la b ra s á ra b e s q u e se
a ju s ta b a n a e s te m o d e lo (o a q u e lla s q u e h a b ía n p e rd id o la c o n s o n a n te fin a l q u e
o rig in a ria m e n te s e g u ía a la v o c a l tó n ic a ) se m o d ific a b a n c u a n d o e ra n to m a d a s e n
p ré s ta m o ; e llo se re a liz a b a h a b itu a lm e n te m e d ia n te la a d ic ió n d e a lg u n a d e las
c o n so n a n te s q u e el c a s te lla n o a c e p ta b a en fin al d e p a la b ra : w a q i > a lo q u ín , k ir á ’
> a lq u iler, q a b á ’ > g a b á n , b a n n á ’ > a lb a ñ il. S in e m b a rg o , e n o tro s c a so s se m a n ­
tu v o la tó n ic a fin al; d e e s te m o d o se a m p lia ro n la s p o s ib ilid a d e s fo n o ló g ic a s d el
e sp a ñ o l: h a ir i > a lh e lí, q a r m a z í > c a rm e sí, g a b a lí > ja b a lí.
P o r lo q u e r e s p e c ta a o tro s fe n ó m e n o s , g e n e ra lm e n te lo s a ra b is m o s p e n e ­
tra ro n e n el ro m a n c e h is p á n ic o lo s u f ic ie n te m e n te p ro n to c o m o p a ra s u f rir lo s
m is m o s c a m b io s f o n o ló g ic o s q u e p e rc ib im o s en las p a la b r a s d e o rig e n la tin o .
A sí, lo s fo n e m a s s o rd o s in te rv o c á lic o s d el á ra b e e s tá n su je to s a la le n ic ió n (v é a s e
2 .5 .3 .2 ): q u tn > h is p a n o á ra b e q u tú n > a lg o d ó n , s á q a > za g a . Ig u a lm e n te , lo s á ra ­
b e s A l/ y /n n / s u f r ie r o n u n p r o c e s o d e p a la tiz a c ió n : g ü ila > a r g o lla , h in n a >
a lh e ñ a , b a n n á ’ > a lb a ñ il. D e la m is m a m a n e r a , /a i/ y /au/' se re d u je ro n a /e / y /o /
(id á j 'a > a ld e a , m á is > a lm e z , h á u la > o la , s á u t > a zo te \ v é a s e 2 .4 .2 .3 -4 ), si b ie n
el d ip to n g o o rig in a l so b re v iv e c o m o /a i/ o /e i/ en un p e q u e ñ o n ú m e ro d e a ra b is ­
m o s: g u fá jn a > jo fa in a , q á ‘id > a lc a id e , z á it > a c e ite , b á ita r > a lb éita r. P o d e m o s
s o s p e c h a r q u e e sta s ú ltim a s fo rm a s h a b ía n sid o to m a d a s al á ra b e p o r el m o z á ­
ra b e , q u e las h a b ría tr a n s m itid o al c a s te lla n o só lo d e s p u é s d e q u e h u b ie s e n fin a -
- fiz ad o e n e sta le n g u a la s e v o lu c io n e s /a u / > /o / y /a i/ > /e/.-
E s e v id e n te q u e la p a la tiz a c ió n de las v e la re s e n p o sic ió n e x p lo siv a h a b ía c e ­
sa d o a n tes d e la in c o rp o ra c ió n d e a ra b ism o s al e sp a ñ o l, y a q u e e ste tip o d e c o n s o ­
n a n te s á ra b e s p e rm a n e c e in a lte ra d o a n te v o c a le s p a la ta le s : m isk ín > m e z q u in o .
C o n re s p e c to a lo s a ra b is m o s , v é a s e M a illo 1983, N e u v o n e n 1941 y S te i-
g e r 1967.
 M O Z AR A B IS M O S 245

4 .7 . M ozarab ism os

El c a ste lla n o c u e n ta ta m b ié n c o n a lg u n o s p re sta m o s del m o z á ra b e , e l h a b la

v e rn á c u la de los c ris tia n o s (p e ro ta m b ié n d e m u c h o s m u s u lm a n e s y ju d ío s ) e n
A l-A n d a lu s , e sto es, e n los te rrito rio s b a jo d o m in io islá m ic o e n la E s p a ñ a m e ­
d ieval.
D esd e u n a p e rs p e c tiv a h istó ric a , el té rm in o « m o z á ra b e » d e sig n a u n a se rie
d e v a rie d a d e s d e sc e n d ie n te s d el la tín , h a b la d a s en los d o s te rc io s m e rid io n a le s de
la P e n ín s u la c u a n d o m e n o s h a sta el sig lo xiii (y q u iz á h a sta el sig lo x v e n A n ­
d a lu c ía ). D ich as v a rie d a d e s h is p a n o rro m a n c e s fu e ro n fin a lm e n te s u s titu id a s p o r
c a ta lá n , c a s te lla n o y g a lle g o -p o rtu g u é s, q u e se e x p a n d ie ro n h a c ia el su r a raíz d e
la re c o n q u is ta c ris tia n a d e la E s p a ñ a is lá m ic a . E n C a s tilla la N u ev a. M u r c ia y
A n d a lu c ía , el e sp a ñ o l fu e h a b la d o ju n to c o n el m o z á ra b e , sin d u d a p o r lo s m is ­
m o s in d iv id u o s , d u ra n te u n c o n s id e ra b le p e río d o de tie m p o d e sp u é s d e la c o n ­
q u is ta de c a d a c iu d a d . S e tie n e n o tic ia , p o r e je m p lo , d e q u e el m o z á ra b e d is fru ­
tab a to d a v ía d e a lg ú n u so a p rin c ip io s d el sig lo xi ii e n T o le d o , re c o n q u is ta d o en
1085 (v é a se G o n z á le z P a le n c ia 1 9 2 6 -1 9 3 0 , G a lm é s 1983); e llo o b e d e c e e n p a rte
a q u e su s h a b la n te s so lía n p o s e e r un n iv el c u ltu ra l m á s a lto q u e los c a s te lla n o -
h a b la n te s re c ié n lle g a d o s, d e b id o a la p a rtic ip a c ió n d e su s a n te p a sa d o s e n la c u l­
tu ra d e A l-A n d a lu s , q u e h a sta el sig lo xi e s ta b a m u c h o m á s d e s a rro lla d a q u e la
d e l n o rte c ristia n o .
E n re a lid a d , h a s ta la c re a c ió n d e l c a s te lla n o lite ra rio (q u e e m p e z ó a fin e s
d el sig lo x n ) y h a sta q u e se u tiliz ó c o m o le n g u a n a c io n a l d e la a d m in is tra c ió n (a
fin es del sig lo x i i i ) , el m o z á ra b e d is fru tó d e m u c h o p re s tig io so c ia l en la s á re a s
re c o n q u ista d a s; se e n c o n tra b a , p o r ta n to , e n p o sic ió n de e je rc e r in flu e n c ia so b re
el e sp a ñ o l. C o m o h e m o s v isto (4 .6 ), e ste in flu jo d io a m e n u d o c o m o re s u lta d o la
tra n sm isió n d e a ra b ism o s q u e el m o z á ra b e h a b ía a d o p ta d o c o n a n te r io n d a d , p e ro
ta m b ié n e x p lic a q u e el e sp a ñ o l a d o p ta s e c o m o p ro p ia s c ie rta s p a la b ra s m o z á r a ­
bes d e o rig e n la tin o (e n alg u n o s c a so s q u iz á re e m p la z a n d o a fo rm as c a s te lla n a s
tr a d ic io n a le s ) . E n tr e ta le s p ré s ta m o s e ra n f r e c u e n te s la s p a la b r a s r e f e r e n te s a
la a g r ic u ltu r a y el m u n d o v iv ie n te , c o m o p o d e rn o s o b s e r v a r e n la s ig u ie n te
s e le c c ió n d e p ro b a b le s m o z a r a b is m o s : c a g a r r u ta , c a m p iñ a , c a n g iló n , c a p a ­
c h o , c a p u z , c o r c h o , c h íc h a r o ( « g u is a n te » e n A n d a lu c ía , G a lic ia , C u b a , M é ­
x ic o , e tc .) , c h in c h e , c h ir iv ía , f i d e o s , g a z p a c h o , g u is a n te , H a b ic h u e la , j i b i a ,
j u d í a , m a c h o , m a r is m a , m a s tr a n z o , m u c h a c h o . m u le to , n u tr ia , p le i ta . r o d a ­
b a llo , s e m illa , te s tu z.
P a ra u n m á s d e ta lla d o e x a m e n d e lo s m o z a ra b is m o s , v é a se C o ro m in a s y
P a scu al 1 9 8 0 -1 9 9 1 , G a lm é s 1967: 3 1 6 -3 2 3 , 1983.
246 LÉXICO

4 .8 . G a lic ism o s y o c cita n ism o s

A u n q u e alg u n o s g a lic is m o s p a s a ro n al e s p a ñ o l en los a lb o re s d e la E d a d

M e d ia , casi to d o s h an p e n e tra d o en la le n g u a a p a rtir d el sig lo x i. L as ra z o n e s d e
e se m u y fr e c u e n te p ré s ta m o m e d ie v a l d e fr a n c é s y o c c ita n o ra d ic a n , n a tu r a l­
m e n te , en la im p o rta n c ia c u ltu ra l d e la F ra n c ia s e p te n trio n a l y m e rid io n a l d u ra n te
la B a ja E d a d M ed ia . C u a tro v an a s e r la s e s fe ra s d e la v id a q u e se v e rá n m á s
a fe c ta d a s: la p o lític a , la re lig io sa , la lite ra ria y la c o m e rc ia l.
L a p a rtic ip a c ió n d e fra n c e s e s e n las c a m p a ñ a s m ilita re s d e la P e n ín s u la y
su a s e n ta m ie n to e n los te rrito rio s re c o n q u is ta d o s es b ie n c o n o c id a ; ta m b ié n lo e s
el p a p e l q u e d e s e m p e ñ a ro n (p a r tic u la rm e n te lo s m o n je s d e C lu n y y C ís te r) e n la
re fo rm a m o n á s tic a y re lig io s a y en la p e re g rin a c ió n a S a n tia g o (la m a y o r p a rte
de los p e re g rin o s e ra n fra n c e s e s y m u c h o s se e s ta b le c ie ro n d e m o d o p e rm a n e n te
a lo la rg o d el c a m in o ja c o b e o ). Ig u a lm e n te , se h a m o s tra d o en re p e tid a s o c a s io ­
n es la d e u d a de la lite ra tu ra e s p a ñ o la m e d ie v a l c o n la fra n c e s a y o c c ita n a , a sí
c o m o la c re c ie n te im p o rta n c ia c o m e r c ia l d e F ra n c ia d e s d e la E d a d M e d ia . M u ­
c h a s d e esta s c a u s a s g e n e ra le s d el p ré s ta m o c o n tin ú a n s ie n d o v á lid a s h a s ta n u e s ­
tro s d ías (a u n q u e la in flu e n c ia r e lig io s a h a sid o q u iz á m á s lev e en lo s tie m p o s r e ­
cie n te s).
E n a lg u n o s c a so s, re s u lta d ifíc il e s ta b le c e r si un p ré s ta m o se h a to m a d o d el
fra n c é s o d el o c c ita n o , y n o lo v a m o s a in te n ta r aq u í. N o o b sta n te , d e b e te n e rse
en c u e n ta q u e lo s o c c ita n is m o s se lim ita n c a si c o m p le ta m e n te a la E d a d M e d ia ,
y a q u e a fin e s d e ese p e rio d o la c u ltu ra o c c ita n a e n tra e n u n a p ro fu n d a d e c a d e n ­
cia, d o m in a d a p o r la del n o rte d e F ra n c ia . P a ra los g e rm a n is m o s q u e h a n p a s a d o
al e sp a ñ o l a tra v é s d el fra n c é s, v é a se 4 .5 .
A c o n tin u a c ió n , c ita re m o s ta n s ó lo a lg u n a s p a la b ra s q u e h a n s o b re v iv id o
h a sta la a c tu a lid a d (a v e ce s c o n c a m b io de s ig n ific a d o ), sin a lu d ir a lo s n u m e r o ­
sos p ré s ta m o s q u e h a n q u e d a d o a n tic u a d o s , a lg u n o s d e g ra n u so e n su m o m e n to .

A p a rtir d el sig lo x i, lo s c o n ta c to s c o n las tie rra s s itu a d a s al n o rte d e lo s P i­

rin e o s se h ic ie ro n c a d a v e z m á s im p o rta n te s , y e llo fu e d e b id o a la m a y o r e s ta ­
b ilid a d p o lític a d e los re in o s c ris tia n o s d e E sp a ñ a ; e sto a tra jo a in m ig ra n te s fra n ­
ce se s y o c c ita n o s q u e v e n ía n p o r u n tie m p o , c o m o lo s p e re g rin o s , o de fo rm a m á s
p e rm a n e n te , c o m o lo s re fo rm a d o re s m o n á s tic o s y los re p o b la d o re s d e lo s te rrito -
n o s re c ie n cu ü q U isla d u s. E n e ste p m n e i p e n u d o d e fre c u e n te s p ré s ta m o s g a lo -
rro m á n ic o s (s ig lo s x i-x m ), o b s e rv a m o s el m ás d e s ta c a b le d e to d o s , e s p a ñ o l, q u e
su s titu y e al n a tiv o e sp a ñ ó n . L o s té rm in o s m ilita re s a d o p ta d o s re fle ja n la p a rtic i­
p a c ió n fra n c e sa e n la R e c o n q u is ta ; e n tre e llo s se in c lu y e n : aliar, b la n d ir, c o rc e l,
d a rd o , esgrim ir, e sta n d a rte , fl e c h a , g a lo p a r, m a e str e , m a lla , trotar, ju n to c o n el
m ás g e n e ra l em p lea r. T a m b ié n e s tá b ie n r e p r e s e n ta d a la te rm in o lo g ía re lig io sa :
c a p e llá n , c a p ite l, d e á n , fr a il e , h e re je , h o s ta l (o rig . e s ta b le c im ie n to re lig io s o ),
 G AL ICI SM OS Y OC CI TA NI S M OS 247

m e só n , p re s te (a re .). A sim ism o , lo s té rm in o s re la c io n a d o s c o n el s is te m a feu d al

y co n el o c io so n re la tiv a m e n te n u m e ro so s: b a c h ille r (o rig. « jo v e n c a b a lle ro » ),
d o n c e l, d o n c e ll a , d u q u e , h o m e n a je , li n a je , b a ila r , d a n z a r , r im a , tr o b a d o r ,
v ih u e la , d e le ite , verg el, jo y a , ru b í, g ra n a te , e stu c h e , c a sc a b e l, p o la in a , p a la fr é n .
A lg u n a s p a la b ra s se re fie re n a la c o m id a y a la c a sa : a re n q u e , ja m ó n , je n g ib r e ,
m a n ja r, v ia n d a , a n to r c h a , c h im e n e a , ja u la , m e c h a . A l m u n d o d e la n a tu ra le z a
p e rte n e c e n , e n c a m b io , e s c a s a s v o c e s: b a y a , la u r e l, p a p a g a y o , ru ise ñ o r. O tro s
té rm in o s, in c lu id o s lo s a b stra c to s, c u b re n un a m p lio e sp e c tro : d e s d é n , d e sm a y a r,
enojar, e s q u ila , g r is , jo r n a d a , j o r n a l , lig e r o , m e n s a je , ta ch a .
E n los sig lo s x iv y x v , los p ré s ta m o s g a lo rro m a n c e s h a b ía n c o n o c id o y a su
a p o g e o , p e ro e ra n to d a v ía b a sta n te fre c u e n te s. A sí, a lo la rg o d e e s ta e ta p a e n ­
c o n tra m o s to d a v ía té rm in o s re fe re n te s al m u n d o m ilita r y n av al: b a lu a r te , b o tín ,
h e ra ld o , p a b e lló n , a m a rra r, c a b le , q u illa . T a m b ié n la v id a c o rte s a n a c o n tin ú a tra ­
d u c ié n d o s e en p ré s ta m o s c o m o d a m a , p a je , g a la , g a lá n , ja r d ín , p a tio , b a la d a ,
c h irim ía , fla u ta , re frá n . L o s m u n d o s m a te ria l y n a tu ra l se re fle ja n en c o rd e l, c o ­
rreo , d esp a c h a r, fo r ja r , m a le ta , p e r fil, p in z a s , trin ch a r, a v e stru z, fa is á n , sa lv a je .
O tro s g a lic is m o s d el p e río d o so n : a rd ite , b u rd e l, d e sa s tre , e m b a ja d a , je r ig o n z a ,
liso n ja , p a rla r.
E n el S ig lo d e O ro , el e n fre n ta m ie n to e n tre F ra n c ia y E s p a ñ a lle v ó a la a d ­
q u is ic ió n de m u c h o s p ré s ta m o s e n las e sfe ra s m ilita r y n av al; e n tre e llo s p o d e ­
m o s in c lu ir a rc a b u z, a s a m b le a , b a r r ic a d a , b a ta lló n , b a te r ía , b a y o n e ta , b rech a ,
c a lib re , c a r a b in a , c a r tu c h o , c o r o n e l, je f e , m a rc h a r, p iq u e te , r a n c h o ( a n tig u a ­
m e n te « a lo ja m ie n to » ), tr in c h e ra , tro p a , b a b o r, e strib o r, b o rd e (o rig . « la d o (d e
b a rc o )» ), co n vo y, izar, p ilo ta je , (e c h a r ) a p iq u e . A l tie m p o , sig u e n a d a p tá n d o s e
p a la b ra s fra n c e s a s re la c io n a d a s c o n la v id a e le g a n te : b a n q u e te , b ille te , c a rm ín ,
c o n se rje , d a m ise la , e tiq u e ta , g a ló n , m o d a , o cre, p a rq u e , p e lu c a , s e r v ille ta , s u m i­
ller. L as voces del m u n d o d o m é s tic o (in c lu id a s las de la a lim e n ta c ió n ) s e e n c u e n ­
tran tam b ién a m p lia m e n te re p re se n ta d a s: b a rric a , b a ú l, c la ra b o y a , d in te l, h u ch a ,
m a rm ita , p a q u e te , ta b u rete, b a c a la o , cla rete , crem a , fr e s a . O tro s g a lic is m o s d e esta
e ta p a son: fa r á n d u la , fr e n e s í, p e a je , p la c a y ta ch a (m ás tard e ta ch u ela ).
S u e le c o n s id e ra rs e el sig lo x v m c o m o el p e río d o m ás in te n so d e e ste tipo
d e p ré s ta m o s , p e ro m u c h o s de los in tro d u c id o s en e ste sig lo n o c o n s ig u ie ro n e s ­
ta b le c e rs e e n la le n g u a d e fo rm a p e rm a n e n te ; e n p a rte e llo se d e b ió a la re a c c ió n
p u rista q u e se p ro d u jo e n tre c ie rto s a u to re s e sp a ñ o le s de p re stig io . C o n to d o , d u ­
ran te e ste tie m p o el c a s te lla n o re c ib e u n n ú m e ro p a rtic u la rm e n te a lto d e v o ces
fra n c e sa s; u n a p ro p o rc ió n sig n ific a tiv a d e e lla s c o n tin ú a p e rte n e c ie n d o a l á m b ito
m ilita r y n av al: b r ig a d a , b rig a d ie r, c a d e te , c o m a n d a r, d e s e r ta r , fu s il, o b ú s, re ­
treta , co rb e ta , e q u ip a r. E s p e c ia lm e n te fre c u e n te s so n los p ré s ta m o s d e l m u n d o
d e la m o d a y el v e stid o : b is u te ría , b o g a , b u c le , c o rsé , ja d e , m o d ista , p a n ta ló n ,
s a té n , tisú . A s im is m o , e x is te u n a b u e n a re p re s e n ta c ió n d e p a la b ra s re la c io n a d a s
c o n el h o g ar, las a c tiv id a d e s d o m é s tic a s y la a lim e n ta c ió n : c h a lé , h o te l, b o tella ,
b u ró , ca c e ro la , so fá , c ro q u e ta , fr a m b u e s a , g a lle ta , g ro s e lla , m e re n g u e . P o r v ez
248 LÉXICO

p rim e ra , se in tro d u c e n p a la b ra s re fe re n te s al m u n d o p rá c tic o , el tra b a jo , e tc.: b is ­

tu rí, c o n tr o l, e n g r a n a je , h u lla , lin g o te , r e s o r te , ú tile s . A v a la n c h a , c h a c a l, p i n ­
g ü in o so n v o ces d e l m u n d o d e la n a tu ra le z a . O tro s p ré s ta m o s d el p e río d o son:
a b o n a r, billar, c o q u e ta , d e ta lle , e s te r n ó n , fa v o r it o , g a la n te , g a lim a tía s , in te r e ­
sa n te , in trig a , ra n g o , silu e ta .
D u ra n te lo s sig lo s x ix y x x , la a p o rta c ió n fr a n c e s a p ro s ig u e c o n in te n sid a d ;
su fre c u e n c ia só lo h a d is m in u id o e n las ú ltim a s d é c a d a s, a n te la v io le n ta in v a sió n
d e a n g lic is m o s (v é a s e 4 .1 0 ). A lo la rg o d e e sto s sig lo s se a c e p ta ro n n u m e ro s a s
p a la b ra s del m u n d o d e las fin a n z a s y d e l c o m e rc io : b o ls a , co tiza r, c u p ó n , e n d o ­
sar, explotar, fic h a , fin a n c ie r o , fin a n z a s , g a r a n tía , letra d e c a m b io , lo te, p o s ta l.
T a m b ié n a m e n u d o se to m ó el v o c a b u la rio té c n ic o d el fra n c é s : a te r r iz a je , a v ia ­
c ió n , a v ió n , b ic ic le ta , b ie la , b lo q u e , b o b in a , b u jía , c a m ió n , c r e m a lle r a , d e s c a p o ­
ta b le , g a r a je , r o d a je . I g u a lm e n te , e n c o n tr a m o s g a lic is m o s q u e p e r te n e c e n al
lé x ic o d e la p o lític a y te m a s a fin e s: b u ro c r a c ia , c o m ité , c o m p lo t, d e b a te , p a r l a ­
m e n to , p a tr io ta , p e r s o n a l, r e p o r ta je , ru tin a , to m a r a c ta . C o m o e n é p o c a s a n te ­
rio re s, so n fre c u e n te s la s p a la b ra s re la c io n a d a s c o n la ro p a y el a s p e c to p e rs o n a l:
b a b u c h a , b e ig e , b lu s a , c a n e s ú , c h a q u e ta , f r a c , le v ita , m a q u illa je , m a q u illa r s e ,
m a rró n . El fra n c é s sig u e to d a v ía e n r iq u e c ié n d o n o s c o n té rm in o s re fe re n te s a la
v id a d o m é s tic a y a los a lim e n to s: b id é , d a m a ju a n a , d u c h a , p a r q u é , q u in q u é , s o ­
m ier, v itrin a , b e s a m e l(a ), c o n s o m é , c o ñ a c , c r u a s á n , c h a m p á n , c h a m p iñ ó n , e s c a ­
lo p e, fl a n , p a té , r e s ta u ra n t(e ), su flé . E n la e s fe ra d el e n tr e te n im ie n to se in c lu y e n :
a c o rd e ó n , clisé, d e b u t, d eb u ta r, d o b la je , fi lm , film a r , ru le ta . V o ces c o m o b o u ti-
q u e, bulevar, q u io s c o re fle ja n la v id a u rb a n a . B e g o n ia , b u g a n v illa , c h im p a n c é o
m o r s a se re fie re n a la n a tu ra le z a . E n c o n tra m o s , a d e m á s, g a lic is m o s q u e p e rte n e ­
c e n a u n a a m p lia v a rie d a d d e e s fe ra s: b e b é , b ra z a , c a m u fla je , c a rn é , e n tre n a r, e s ­
qu í, g rip e , p e lo tó n , tu r ism o , tu rista .
P a ra m á s d e ta lle s so b re g a lic is m o s y o c c ita n is m o s , v é a se C o ló n 1 9 6 7 a, L a -
p e sa 1980, P o ttie r 1967.

4 .9 . V oces a m e r in d ia s

L a p rim e ra a p ro x im a c ió n e u ro p e a al N u e v o . M u n d o tu v o lu g a r e n las A n ti­

llas (c o m o re s u lta d o d e lo s v ia je s d e d e s c u b r im ie n to d e C o ló n ); a sí fu e c o m o la s
p rin c ip a le s isla s d e e s te a rc h ip ié la g o se c o n v irtie ro n e n e s c a la p a ra la c o n q u is ta
p o s te rio r d el c o n tin e n te a m e ric a n o (v é a s e 1 .5 .2 ). P o r ta n to , e l p rim e r c o n ta c to d e l
e sp a ñ o l c o n las le n g u a s a m e rin d ia s se d io c o n las v a rie d a d e s d e l C a rib e (c a rib e
y a ra h u a c o ; e ste ú ltim o in c lu y e al ta in o , h a b la d o e n la m a y o r p a rte d e las isla s
c a rib e ñ a s ); a c o n tin u a c ió n e n tró e n c o n ta c to c o n el id io m a p rin c ip a l d e M é x ic o
(n á h u a tl) y el d e l im p e rio In c a (q u e c h u a ).
L a m a y o ría d e lo s p ré s ta m o s a m e r in d io s d el e s p a ñ o l p ro v ie n e n d e la s m o ­
d a lid a d e s lin g ü ís tic a s c ita d a s ; n o o b s ta n te , a lg u n o s c o n o c e n o tra s p ro c e d e n c ia s :
 VOCES AMERINDIAS 249

m a y a (al su r d e M é x ic o y n o rte d el itsm o ), c h ib c h a (E c u a d o r, C o lo m b ia y su r del

itsm o ), tu p ig u a ra n í (e n las c u e n c a s d e los río s m á s im p o rta n te s d el c o n tin e n te
sur, in c lu id o P a ra g u a y ), a ra u c a n o o m a p u c h e (C h ile c e n tra l y la P a m p a A rg e n ­
tin a). C o n to d o , lo c ie rto e s q u e so n m u y p o c a s las p a la b ra s to m a d a s d e o tra s le n ­
g u as d istin ta s d e las s e ñ a la d a s (c a rib e , a ra h u a c o , n á h u a tl y q u e c h u a ) q u e se h a ­
y a n c o n v e r tid o e n u n iv e r s a le s e n c a s t e ll a n o o q u e c u a n d o m e n o s se h a y a n
g e n e ra liz a d o en el á m b ito d el e sp a ñ o l a m e ric a n o .
S e g u id a m e n te o fr e c e m o s u n e le n c o d e v o c e s q u e el e s p a ñ o l h a to m a d o
p re s ta d a s d e d iv e r s a s fu e n te s a m e r in d ia s ; h e m o s s e le c c io n a d o e je m p lo s q u e
m u e s tra n u n a e x te n s ió n g e o g rá fic a sig n ific a tiv a : se h a n c o n v e rtid o en u n iv e rsa le s
e n el m u n d o d e h a b la h is p a n a , o se u sa n e n to d a o b u e n a p a rte d e la A m é ric a e s ­
p a ñ o la . E s o b je to d e d is c u s ió n la p re c is a le n g u a a m e r ic a n a q u e h a s e rv id o d e
fu e n te a los té rm in o s s e ñ a la d o s c o n in te rro g a c ió n (?); se d e b a te in c lu so si se tra ta
re a lm e n te de p ré s ta m o s a m e rin d io s.
E n tre lo s a m e ric a n is m o s p ro c e d e n te s d el a ra h u a c o (in c lu id o el ta in o ) fig u ­
ran a jí, b a ta ta , b e ju c o , b o h ío , c a c iq u e , c a n o a , c a o b a , c a y o , c o m e jé n , e n a g u a s,
g u a c a m a y o , h a m a c a , h u ra c á n , ig u a n a , m a g u e y, m a íz, m a n í, s a b a n a , tu n a , y u c a .
D el carib e p ro v ie n e n b a te a (?), b u ta c a , c a n íb a l, curare, loro, m ico , p ira g u a .
U n a s c u a n ta s v o c es to m a d a s d e la z o n a c a rib e ñ a p u e d e n te n e r su o rig e n en
a ra h u a c o o b ie n e n c a rib e : a je , g u a sa , g u a te q u e , g u a y a b a .
E n tre lo s m u c h o s p r é s ta m o s d e l n á h u a tl m e n c io n a r e m o s a g u a c a te , c a ­
ca h u ete , c a c a o , c o y o te , c h icle , c h ile , c h o c o la te , g a lp ó n , g u a jo lo te , h u le , ji c a r a ,
n o p a l, o c e lo te , p e ta c a , p e ta te , sin so n te , tiza , to c a y o (?), to m a te , zo p ilo te .
E l e sp a ñ o l in c o rp o ró d e l q u e c h u a a lp a c a , c a n c h a , c o c a , cóndor, g u a n a c o ,
g u a n o , lla m a , m a te , p a lta , p a m p a , p a p a , p u m a , p u n a , so ro c h e , v icu ñ a .
A n a n á (s), c o b a y a -o (1), ja g u a r , m a n d io c a , ñ a n d ú , p e tu n ia , ta p io c a , tapir,
tib u ró n , tu c á n y za r ig ü e y a so n p ré s ta m o s d el tu p ig u a ra n í.
A d e m á s, h ay a lg u n o s té rm in o s d e u so fre c u e n te , c o m o c a u c h o , d e seg u ro
o rig e n a m e rin d io , p e ro c u y a e x a c ta p ro c e d e n c ia lin g ü ís tic a e stá to d a v ía p o r d e ­
term in ar.

C u a n d o lo s e s p a ñ o le s v ia ja ro n o se a s e n ta ro n en el N u e v o M u n d o , a m e ­
n u d o in te rp re ta ro n su s n u e v a s e x p e rie n c ia s p o r m e d io d e p a la b ra s to m a d a s de las
le n g u as a m e rin d ia s, ta l c o m o a c a b a m o s d e ver; las m á s te m p ra n a s {ca n o a , c a c i­
q u e y el d is c u tid o n ia m e s) fig u ra n y a en el d ia rio de a b o rd o d e C o ló n d e 1492-
1493. A h o ra b ie n , n o d e b e m o s o lv id a r q u e el p ré s ta m o n o es la ú n ic a fo rm a de
e tiq u e ta r los n u e v o s c o n c e p to s: u n a p a la b ra p re e x is te n te p u e d e e x te n d e r su sig ­
n ific a d o p a ra a b a rc a r ta m b ié n la n u e v a e x p e rie n c ia . A sí, el ja g u a r, el p u m a , y el
a n a n á s fu e r o n d e s i g n a d o s a l p r i n c ip i o p o r m e d io d e lo s té r m in o s d e l V ie jo
M u n d o tigre, le ó n y p iñ a , p a la b ra s q u e fin a lm e n te p u g n a rá n a lo la rg o d e los si­
g lo s c o n sus c o m p e tid o re s d e o rig e n a m e rin d io (ja g u a r, p u m a , a n a n á [s ]). E n los
c a s o s c ita d o s , j a g u a r y p u m a se c o n v ir tie r o n e n p a rte d e l e s p a ñ o l d e l V ie jo
250 LÉXICO

M u n d o , m ie n tra s tig re o le ó n c o n tin ú a n u sá n d o s e (p o r lo m e n o s en el h a b la p o ­

p u la r) en g ra n p a rte d e l á re a d o n d e e s to s a n im a le s tie n e n su h á b ita t; p o r o tro
lad o , el p ré s ta m o a n a n á (s ) n o se u sa en el e s p a ñ o l p e n in s u la r ni en a m p lia s z o ­
nas d el c o n tin e n te a m e ric a n o (d o n d e só lo se c o n o c e p iñ a ).
E n o tra s o c a sio n e s, un c o n c e p to d el N u e v o M u n d o p u e d e e tiq u e ta rs e m e ­
d ia n te v a ria s v o c e s a m e rin d ia s q u e , d e e ste m o d o , e n tr a n e n c o m p e te n c ia . U n
e je m p lo m u y c o n o c id o e s e l d e l a g u a c a t e ; e l té r m i n o a g u a c a te ( d e o r ig e n
n á h u a tl, c o m o se s e ñ a ló m á s a rrib a ) se u s a e n E sp a ñ a , en A m é ric a d e l N o rte y
C e n tra l y e n la re g ió n n o ro e s te d el c o n tin e n te s u r (C o lo m b ia y V e n e z u e la ), en
ta n to q u e lo s te rrito rio s s itu a d o s m á s al m e d io d ía (E c u a d o r, P e rú , B o liv ia ) h a n
o p ta d o p o r e l p ré s ta m o q u e c h u a p a lta .
P a ra u n e s tu d io m á s d e ta lla d o d e lo s p r é s ta m o s a m e r in d io s , in c lu s o d e
a q u e llo s c u y a d is tr ib u c ió n se lim ita a p a rte d e l c o n tin e n te a m e r ic a n o , v é a s e
B u e s a 1967, B u e sa y E n g u ita 1 9 9 2 , M o re n o d e A lb a 1992.

4 .1 0 . A n g lic ism o s

H a s ta m e d ia d o s d e l p re s e n te sig lo , ca si to d o s lo s a n g lic is m o s in tro d u c id o s

e n e s p a ñ o l p ro c e d ía n d el in g lé s b ritá n ic o y s o lía n tra n s m itirs e m e d ia n te la e s c r i­
tu ra, a m e n u d o p o r m e d ia c ió n d el fra n c é s. D e sd e la d é c a d a d e 1950 e n a d e la n te ,
la fu e n te p r in c ip a l d e e s te tip o d e p r é s ta m o s h a s id o , e n c a m b io , e l in g lé s
a m e r ic a n o ; to d a v ía c o n tin ú a n d iv u lg á n d o s e a tr a v é s d e io s m e d io s d e c o m u ­
n ic a c ió n e s c r ito s ( e s p e c ia lm e n te p e r ió d ic o s , tr a d u c c ió n d e o b ra s c ie n tíf ic a s ,
e tc .) , p e ro lle g a n a n o s o tr o s c a d a v e z e n m a y o r n ú m e r o g r a c ia s a lo s m e d io s
d e c o m u n ic a c ió n o ra le s ( d o b la je d e p e líc u la s e s ta d o u n id e n s e s , p r o g r a m a s d e
te le v is ió n , e tc .).
E l c o n c e p to « a n g lic is m o » , c o m o o tro s re fe rid o s a p ré s ta m o s e n tr e le n g u a s,
n o c a re c e d e a m b ig ü e d a d . H e m o s a d o p ta d o la d e fin ic ió n d e P ra tt 1 9 8 0 (d e l q u e
to m a m o s m u c h o s e je m p lo s ): los a n g lic is m o s so n p ré s ta m o s c u y o o rig e n in m e ­
d ia to es u n a p a la b ra o e x p re s ió n in g le s a , c o n in d e p e n d e n c ia del é tim o re m o to d e
é s ta (q u e c o n fre c u e n c ia re s u lta s e r u n a p a la b ra o e x p re s ió n d e u n a te r c e ra le n ­
g u a). D e a c u e rd o c o n e ste c rite rio , p a re c e o p o rtu n o in c lu ir en e ste a p a rta d o té r­
m in o s c o m o lo s s ig u ie n te s (c u y a e tim o lo g ía ú ltim a se in d ic a e n tre p a ré n te sis): té
(c h in o ), a n o ra k , k a y a k (e s q u im a l), k in d e r g a r te n (a le m á n ), k im o n o ~ q u im o n o ,
j u d o , k a r a t e ( j a p o n é s ) , g é i s e r ( i s la n d é s ) , g o n g ( o ) ( m a la y o ) , c a q u i, p ij a m a
(p e rsa ). D el m ism o m o d o , d e b e m o s e x c lu ir d e la lir.ta d e a n g lic is m o s c ie rta s v o ­
c es de o rig e n in g lé s q u e h a n lle g a d o al e s p a ñ o l p o r m e d io d e o tr a le n g u a (g e n e ­
ra lm e n te el fra n c é s): a u to -s to p , c a m p in g , d a n c in g , fo o tin g , p a r k in g , re c o rd m a n ,
(e s p e jo ) retrovisor, sm o k in g , e n directo', e sta s p a la b ra s d e b e n c o n s id e ra rs e g a li­
c is m o s, p u es se h a n d o c u m e n ta d o a n te s e n fra n c é s q u e e n e s p a ñ o l y s u e le n re v e ­
la r p ro c e s o s d e a d a p ta c ió n s e m á n tic a p ro p io s d e a q u e l id io m a .
 ANG LIC IS MOS 251

L a m a n ife s ta c ió n m á s fre c u e n te (p e ro d e n in g u n a fo rm a ú n ica) d e la in ­

flu e n c ia d el in g lé s en el e s p a ñ o l es el p ré s ta m o léx ic o . E n g e n e ra l, los a n g lic is ­
m o s de e ste tip o re s p o n d e n a la n e c e s id a d d e d e n o m in a r n u e v o s c o n c e p to s (a u n ­
q u e a lg u n o s se in tro d u c e n p o r ra z o n e s n o lin g ü ís tic a s , c o m o el e s n o b is m o ) y
a fe c ta n a un a m p lio a b a n ic o d e c a m p o s se m á n tic o s.
C ie rta m e n te , se re g istra n a n g lic is m o s e n el v o c a b u la rio d e casi to d a s las f a ­
c eta s de la so fis tic a d a v id a u rb a n a , p e ro h a sid o el lé x ic o d e los m e d io s d e c o ­
m u n ic a c ió n , la m o d a , lo s n e g o c io s , la c ie n c ia y el d e p o rte el q u e se h a v is to p a r­
tic u la rm e n te a fe c ta d o . E n e l v o c a b u la rio d e lo s m e d io s d e c o m u n ic a c ió n , q u e
n a tu ra lm e n te c o in c id e co n la te rm in o lo g ía d el m u n d o te c n o ló g ic o , e n c o n tra m o s :
b e s ts é lle r , c á m e r a , c a m e r a m a n , c a s s e tte ~ c a s e te , c in e m a s c o p e , c lip , c ó m ic ,
c o p y rig h t, d isc -jo c k e y , fa d in g , film ( e ) , fla s ( h ) , hit, in te r v ie w a r ~ in te rv iu v a r, in ­
te rv iú , L P ~ e le p é , m a ss-m e d ia , m o n ito r, o ffse t, o f f (ej. u n a v o z en o ff), p ic k -u p ,
p la y b a c k , p o p , p ó ste r, rol, sc r ip tg ir l, sh o w , sk e tc h , sp e a k e r ~ e sp íq uer, s p o t, s u s ­
p e n s e , tráiler, tra n sisto r, v íd e o , v id e o c a sse tte .
E n el c a m p o d e la m o d a , los c o sm é tic o s y la ro p a los p ré s ta m o s lé x ic o s d el
in g lé s in c lu y e n p a la b ra s c o m o : a n o r a k , b ik in i, c o ld c r e a m , c o sm é tic o , c h a m p ú ,
ch e v io t, e slip ~ s lip , je r s e y , ju m p e r, k ilt, k im o n o ~ q u im o n o , lo c ió n , m in ifa ld a , n y -
lo n ~ n a ilo n , o v e ro l, p a n ty , p ija m a , p u llo v e r, ra g lá n , rím e l, sh e tla n d , s h o r ts , s u é ­
te r ~ sw ea ter, tw e e d .
L a le n g u a d e l c o m e rc io y las fin a n z a s o fre c e ta m b ié n e je m p lo s: a c tu a r io ,
b a la n c e , b o o m , b o u tiq u e , b ro ker, c á r te l, ch á rte r, d e fla c ió n , d e v a lu a c ió n , d u m ­
p in g , fa c to r in g , h o ld in g , in fla c ió n , le a s in g , m á n a g e r, m a r k e tin g , s e lf(- s e r v ic e ),
sto ck, ténder, tu rism o .
A sim ism o , o b se rv a m o s m u c h o s a n g lic is m o s e n el u n iv e rso c ie n tífic o y te c ­
n o ló g ic o (in c lu id a la m e d ic in a ): a c r ílic o , a e ro p u e r to , a e ro s o l, a m e b a , a n a lg e s ia ,
b a q u e lita , c ib e r n é tic a , c ic la m a to , c o le s te ro l, c o m a , c o n tá in e r, c ra c k in g , d e te r ­
g e n te , e c o lo g ía , e sq u izo fr e n ia , fo b i a , fu e l- o il, g a s o il, p o lu c ió n , q u á n tu m , q u a rk ,
rádar, robo t, sín d ro m e , sp ra y, stre ss ~ e stré s, tro leb ú s.
L a le n g u a d e l d e p o rte h a m o s tra d o d u ra n te la rg o tie m p o u n a p a rtic u la r r e ­
c e p tiv id a d a lo s a n g lic is m o s, q u e se p u e d e n e je m p lific a r con : b a n ta m , b é is b o l,
b o b , b o b s le ig h , b o x e o , b u n k e r , c a d d ie , c ó rn e r , c r a w l ~ c ro l, c r o q u e t, c r o s s
c o u n try. ch u ta r, d o p in g , d rib b lin g , fú t b o l, g o l, g o lf, g ro g g y ~ g ro g u i, h a n d ic a p ,
h o ckey ~ jo q u e y , jo c k e y , ju d o , jú n io r, k a ra te , k a rtin g , k a y a k , k n o c k -o u t ~ n o c a u t,
lob, m a tch , o ffsid e , p a r, p e n a lty , p in g -p o n g , p o n y , ré c o rd , rin g , ro un d, ru g b y , set,
sla m , sm a sh , sp a r rin g , s p r in t, tá n d e m , te n is, v o lle y b a ll ~ vo lib o l, w élter.
T a m b ié n p u e d e c o m p ro b a rs e q u e e l in g lés h a a fe c ta d o a la m o rfo lo g ía y a
la sin ta x is d e l e sp a ñ o l (v é a s e P ra tt 1980). H a sid o ta m b ié n c o n sid e ra b le su in ­
flu e n c ia s e m á n tic a , q u e h a e x te n d id o el s e n tid o de p a la b ra s e sp a ñ o la s p re e x is ­
ten tes; e x a m in a re m o s y e je m p lific a re m o s e s te ú ltim o fe n ó m e n o e n 5 .1 .5 .
252 LÉXICO

4.11. C atalan ism os

U n b u e n n ú m e ro d e p a la b ra s h a p a s a d o d e l c a ta lá n al e s p a ñ o l, e s p e c ia l­
m e n te e n a q u e llo s c a m p o s e n lo s q u e lo s c a s te lla n o h a b la n te s c o n s id e ra b a n q u e
s o b re s a lía n los h a b ita n te s d e C a ta lu ñ a , V a le n cia y las Isla s B a le a re s. E n a lg u n o s
c a so s , el c a ta lá n las h a b ía to m a d o a n te rio rm e n te d e o tra s fu e n te s, e n tre las q u e
fig u ra n el o c c ita n o , el fra n c é s m e d ie v a l, el ita lia n o y el á ra b e .
T a le s p ré s ta m o s so n fre c u e n te s e n el c a m p o s e m á n tic o d e los a lim e n to s.
A sí, e n c o n tra m o s n o m b re s d e p e c e s c o m o a n g u ila , ca la m a r, ju r e l, m ú jo l, ra p e,
ju n to c o n m u c h o s o tro s té rm in o s c u lin a rio s q u e in c lu y e n m a n ja r, a n ís , b u tifa rra ,
e n tr e m é s , e sc a lfa r, e s c a r o la , h o r c h a ta (?), p a e lla , s é m o la , v in a g r e , v in a g r e ta .
T a m p o c o fa lta n p a la b ra s p ro c e d e n te s d el c a ta lá n e n el á m b ito d o m é stic o :
b a r r a c a , d e la n ta l, f o g ó n , p a ti o , p ic a p o r te , r e lo j, r e tr e te , c o n v ite . A s im is m o ,
b u e n a p a rte d el v o c a b u la rio d e lo s ju e g o s d e c a rta s , in c lu id o n a ip e y s o t a , c o n o c e
ta m b ié n e ste m ism o o rig e n .
H asta finales de la E d a d M e d ia se d a u n c laro p re d o m in io de lo s cata la n e s e n ­
tre lo s n av eg an tes p e n in su lare s; e sto se re fleja lin g ü ístic a m e n te en los m u c h o s c a ta ­
la n ism o s p erte n e c ie n te s a este c a m p o se m á n tic o q u e se in c o rp o ra n al esp añ o l: a fe ­
rrar, b etú n , b u q u e, c a la fa te a r (?), e sq u ife, g a lera , g o b e rn a lle , g o lfo , m u e lle , n a o ,
so caire, surgir, tim on el. C o n ello s e stán ín tim a m e n te re la cio n a d o s o tro s p ré sta m o s
relativos al co m ercio , q u e in c lu y e n a g ra n el, m ercader, o ferta , ta rifa (d el ár.).
M u c h o s c a ta la n is m o s re fle ja n las d e stre z a s p rá c tic a s d e e ste p u e b lo : a v a n ­
zar, a v e r ía , c a ja , c a ñ iv e te , c a r te l, c o rd e l, co teja r, c riso l, d o b le g a r (?), e sc a y o la ,
e sm a lte , fa e n a , fa r o l, fo r c e ja r , g a fa (s ), g r ú a , m a e stre , m e ta l, m o ld e , n iv e l, p a le ta ,
p a n ta lla , sa stre, tra ste , tra sto , v ia je . Id é n tic o o rig e n p o s e e b u e n a p a rte d e la te r ­
m in o lo g ía de la im p re n ta y e s c ritu ra : im p re n ta , p a p e l, p r e n s a , tild e.
T a m b ié n a lg u n a s p a la b ra s re la c io n a d a s c o n el m u n d o n a tu ra l so n c a ta la n is ­
m o s: b e c a d a , b o sq u e , c a ra c o l, c la v e l, d á til, fo lla je , p a lm e r a .
P e ro hay, a d e m á s , té rm in o s q u e p ro b a b le m e n te p a s a r o n al c a s te lla n o a tr a ­
v é s del c a ta lá n , a u n q u e su p ro c e d e n c ia ú ltim a es m á s d is ta n te ; e n tre é sto s se in ­
c lu y e n a lg u n o s re fe rid o s al m u n d o d e la m ilic ia , c o m o c a p itá n , c o ro n e l (?), c u a r ­
tel. E n la m ism a situ a c ió n se e n c u e n tra n p a la b ra s a s o c ia d a s al v e stid o , etc.: fa ld a ,
(d e l g e rm c o .), g u a n te (d e l g e rm c o .), p a la fr é n (d el fr. m e d .).
V alg an añ o ra r, c o n g o ja , retar, tr a jin a r e u ltra je p a ra e je m p lific a r lo s v e r­
b o s y n o m b re s a b s tra c to s d e o rig e n c a ta lá n .
P o r ú ltim o , o f r e c e m o s u n a b r e v e li s t a m i s c e lá n e a d e c a ta la n is m o s q u e
p u e d e re f le ja r el re la tiv a m e n te a m p lio re p e rto rio d e c a m p o s s e m á n tic o s a fe c ta -^
dos: b o rr a c h o (?), c o h e te , e sq u e je , fo l ló n , p ila , p la n te l, p ó lv o r a , q u ijo te , ristre,
sa r d a n a , se o , sor, re ta b lo , verd ete.
L a m e jo r fu e n te d e in fo rm a c ió n so b re los p ré s ta m o s c a ta la n e s al c a s te lla n o
c o n tin ú a s ie n d o C o ro m in a s y P a s c u a l 1 9 8 0 -1 9 9 1 . T a m b ié n p u e d e c o n s u lta rs e
C o ló n 1967b.
 LUSISMOS 253

4 .1 2 . L u sis m o s

C o n e ste té rm in o d e s ig n a m o s las p a la b ra s to m a d a s en p ré sta m o d el p o rtu ­

g u és o d el g a lle g o , p u e s g e n e ra lm e n te re s u lta im p o sib le d isc e rn ir, a te n d ie n d o a
su fo rm a , e n tre la a p o rta c ió n d e u n a y o tra len g u a.
D e sd e la E d a d M e d ia los lu s ism o s h a n p a sa d o al e sp a ñ o l co n b a s ta n te fa ­
c ilid a d ; y es q u e el u so d e l g a lle g o -p o rtu g u é s en la C a s tilla m e d ie v a l, c o m o le n ­
g u a d e la líric a a m o ro sa , es re s p o n s a b le d e a lg u n o s d e los m ás te m p ra n o s, c o m o
co ita , c o ita d o o led o , si b ie n lo s d o s p rim e ro s fu e ro n su s titu id o s p o r c u ita , c u i­
ta d o , en ta n to q u e el ú ltim o d e jó d e u s a rs e m á s ta rd e . P o s te rio rm e n te , a u n q u e
ta m b ié n d u ra n te el p e río d o m e d ie v a l, se in tro d u c e n a fe ita r (a n te s ta m b ié n « m a ­
q u illa rse » ), a fe ite (h o y a n tic u a d o ), a s í c o m o o tra s v o c e s re fe rid a s al m u n d o d e las
e m o c io n e s: e n fa d a r se , d e se n fa d a r, d e s e n fa d o , e n fa d o s o .
P ero es en el m u n d o d el m a r y la n a v e g a c ió n d o n d e se re g istra el g ru p o m ás
n u m e ro so de lu s ism o s; e sto n o p u e d e s o r p re n d e m o s , y a q u e la p e ric ia p o rtu g u e s a
e n e sto s d o m in io s e ra m a y o r y m á s a n tig u a q u e la d e E sp a ñ a . P o d e m o s c ita r a n ­
g ra , b a ld e , b u zo , c a lla o (re s trin g id o al le n g u a je d e los m a rin e ro s, e x c e p to e n C a ­
n a ria s), c a n til y a c a n tila d o , c a ra b e la , c h u b a s c o , e ste la , g a r ú a (u sa d o p rin c ip a l­
m e n te e n e l e s p a ñ o l a m e r ic a n o ) , la ja ( r e s tr in g id o a A n d a lu c ía y A m é r ic a ) ,
m a re ja d a (a n o se r q u e s e a c a ta la n is m o ), m o n z ó n , p le a m a r, ta n q u e , v ig ía , virar.
E n e s tre c h a re la c ió n c o n lo s a n te rio re s e s tá n lo s n o m b re s d e p e c e s y o tra s c ria ­
tu ras m a rin a s: a lm e ja , c a c h a lo te , c h o p a , m e jilló n , o stra , p e r c a , so llo .
E l p o rtu g u é s tra n sm itió ta m b ié n v o c e s d e m u c h a s le n g u a s o rie n ta le s, y ello
fu e d e b id o al e s ta b le c im ie n to d e l im p e rio m a rítim o d e P o rtu g a l. P a rte d e e ste v o ­
c a b u la rio , o rig in a lm e n te e x ó tic o , a c c e d ió e n to n c e s al c a ste lla n o : b a m b ú , b io m b o ,
c a c a tú a , c a ra m b o la , ca tre , c h a (d e s b a n c a d o , a p a rtir d el x v n , p o r té, q u e p r o b a ­
b le m e n te e n tró a tra v é s d e l in g lé s), c h a ro l, (ju e g o s) m a la b a re s , p a g o d a .
O tra s p a la b ra s p ro b a b le m e n te to m a d a s e n p ré s ta m o d el p o rtu g u é s o d e l g a ­
llego son: b a ru llo , b a s q u in a , b ic h o , b rin ca r, c a r a m e lo , c o rp in o , d e sp e ja r, la ya ,
m a c h o , m e q u e tr e fe , m e r m e la d a , sa ra o , tra je , v a iv é n .
P a ra u n e stu d io m á s d e ta lla d o d e lo s p ré s ta m o s g a lle g o -p o rtu g u e se s , v é a se
S a lv a d o r 1967, y C o ra m in a s y P a sc u a l 1 9 8 0 -1 9 9 1 .

4 .1 3 . I ta lia n ism o s

L o s m á s te m p ra n o s ita lia n is m o s d el e sp a ñ o l se d o c u m e n ta n a Fines d e la

E d a d M e d ia ; n o o b sta n te , es e n lo s sig lo s x v i y x v i i c u a n d o a lc a n z a n su a p o g e o ,
so b re to d o a c a u s a d e l p re s tig io d e la Ita lia re n a c e n tis ta y d e la in te rv e n c ió n m i­
litar d e E s p a ñ a en a q u e lla s tie rra s. L o s p ré s ta m o s h a n c o n tin u a d o h a s ta el p r e ­
254 LÉXICO

se n te , p a rtic u la rm e n te e n el c a m p o de la m ú s ic a , p e ro su fre c u e n c ia d is m in u y ó a
p a rtir del x v iii. D e b e te n e r s e e n c u e n ta q u e n o to d o s los ita lia n is m o s se o rig in a n
e n la T o scan a; a lg u n o s d e e llo s (e n e s p e c ia l los té rm in o s m a rítim o s) p ro v ie n e n
d el g e n o v é s, v e n e c ia n o , m ila n é s , e tc ., d e las v a rie d a d e s d el ita lia n o m e rid io n a l o
del sic ilia n o .
L as p a la b ra s re la c io n a d a s c o n las a rtes c o n s titu y e n u n o d e los g ru p o s m ás
n u m e ro s o s d e ita lia n is m o s. A sí, fo rm a n p a rte d e l v o c a b u la rio d e la lite r a tu ra y fi­
lo s o fía : e s d r ú ju lo , n o v e la , so n e to , te r c e to , fo l le t o , h u m a n is ta , p a r a n g ó n . E n el lé ­
x ic o d el te a tro fig u ra n b u fó n , c o m e d ia n te , p a y a s o , s a ltim b a n q u i, y e n el d ej arte,
a c u a re la , a r a b e s c o , c a r ic a tu r a , c a rtó n , c la ro sc u ro , d e sta c a r, d is e ñ o , e n c a r n a d o ,
e sb e lto , esfu m a r, fr e s c o , g ro te sc o , g r u p o , m in ia tu r a , m o d e lo , p in to r e s c o , te m p le ,
u ltra m a rin o . T a m b ié n s e to m a n del ita lia n o los s ig u ie n te s té rm in o s a rq u ite c tó n i­
c o s: a p o ya r, b a la u s tr e , b a lc ó n , c a sin o (al p rin c ip io « c a s a p e q u e ñ a » , m á s ta rd e
« c a sin o » ), c ú p u la , e s c a y o la , fa c h a d a , fo n ta n a , p e d e s ta l (a tra v é s d e l fr.), p ó r tic o
(?), te rra za , zó c a lo , m ie n tra s e n la e s c u ltu ra e n c o n tr a m o s b u sto , m e d a lla , relieve,
te r ra c o ta . Y, al ig u a l q u e e n e l c a s o d e la s re s ta n te s le n g u a s e u ro p e a s , es e x tre ­
m a d a m e n te fre c u e n te la e n tra d a d e té rm in o s m u sica le s; e n tre e llo s se in c lu y e n alto ,
b a jo , b a ríto n o , c o n tra lto , so p ra n o , tenor, m a n d o lin a , p ia n o , vio la , vio lín , v io lo n ­
celo , -ch elo , v io ló n , a ire, a ria , b a tu ta , c a n ta ta , c a v a tin a , c o m p o sito r, c o n c ie rto ,
d ú o , fa n ta s ía , fu g a , fu s a , lib reto , m a d rig a l, ó p e ra , se re n a ta , so lista , so lo , so n a ta ,
so rd in a , tem p o , to ca ta . L o s n o m b re s d e b a ile s in c lu y e n p a v a n a y ta ra n tela .
D u ra n te lo s sig lo s x v i y x v n p e n e tra ro n m u c h o s té rm in o s m ilita re s ita lia ­
n o s, a u n q u e a lg u n o s d e lo s q u e v a m o s a e n u m e r a r se d o c u m e n ta n e n e s p a ñ o l a n ­
te s o d e sp u é s d e lo s S ig lo s d e O ro : a le r ta , a s a lto , a ta c a r, b a ta lló n , b o m b a rd a ,
b o m b a rd e a r, ca n jea r, c a ñ ó n , c e n tin e la , c o lin a , c o ro n e l, d e s ta c a r , d u e lo , e m b e s ­
tir, e m b o sc a d a , e m b o sc a r, e sc o lta , e s c o p e ta , e sc u a d r ó n , g e n e ra lísim o , g ra n a d a ,
g u a rd ia , in fa n te , m a r c h a r (?), m o s q u e te , m o s q u e te r o , p e n a c h o , sa q u ea r, za p a r.
Ig u a lm e n te , las p a la b ra s q u e a lu d e n a la d e fe n s a e s tá n b ie n re p re s e n ta d a s : b a s ­
tió n , c iu d a d e la , c u n e ta , e s c a r p a , m u ra lla , p a r a p e to , re d u c to .
J u n to c o n e l p o rtu g u é s , c a ta lá n y d ife re n te s le n g u a s g e rm á n ic a s , e l ita lia n o
e s ta m b ié n u n o d e lo s id io m a s q u e m á s h a n c o n trib u id o al v o c a b u la rio m a rítim o
e sp a ñ o l. E n e s te c a m p o s e m á n tic o se re g is tra n , e n tre o tro s: b o g a v a n te (a n o se r
q u e s e a c a ta la n is m o ), b rú ju la , c o r s a r io , c h u sm a , d á r s e n a , e sc o llo , fr a g a ta , g ó n ­
d o la , m e sa n a , p ilo to , zarpar.
A s im is m o , h a y u n g ra n n ú m e r o d e ita lia n is m o s q u e fo rm a n p a rte d el v o c a -
b u la rio d el c o m e rc io y la in d u s tria , lo q u e 110 h a c e sin o te f ie ja r el d o m in io ita-
lia n o e n e sto s a s u n to s e n lo s in ic io s d e la é p o c a m o d e rn a . E n tre o tro s p u e d e n c i­
ta rse : a va n za r, b a la n c e , b a n c a rr o ta , b a n c o , en b ru to , c e ro , c o n tr a b a n d o , c ré d ito ,
d é b ito (?), d e p ó s ito , fa c t u r a , le tr a d e c a m b io , m e r c a n c ía , m e r c a n te , m illó n ,
m o n te d e p ie d a d , m o n te p ío , n e g o c ia n te (?), n e to , p ó liz a , sa ld a r, sa ld o . L a s m e r­
c a n c ía s c u y o s n o m b re s so n d e o rig e n ita lia n o in c lu y e n : b ro c a d o , c a r tu lin a , g r a ­
n ito , ín d ig o , p o r c e la n a , ta fe tá n (o d el c a ta lá n ).
 F O RM A CI ÓN DE PAL ABRAS 255

T a m b ié n es p o s ib le e n c o n tr a r a lg u n o s ita lia n is m o s en n u m e ro sa s e s fe ra s d e
la v id a so c ia l; e llo re s p o n d e , h a s ta c ie rto p u n to , a la im ita c ió n d e las c o s tu m b re s
ita lia n a s, p rin c ip a lm e n te d u ra n te los S ig lo s d e O ro . S o n p a la b ra s re la c io n a d a s
c o n las c a ra c te rístic a s y a c tiv id a d e s h u m a n a s g e n e ra le s: a g u a n ta r, a s p a v ie n to , b i ­
za rro , b ra v a ta , b ru s c o (?) c a m p e ó n , c a n a lla , c a p ric h o , co rteja r, c o rte jo , c o r te ­
sa n o , ch a n za , ch a rla r, c h a rla tá n , c h u lo , d e sfa c h a ta d o , esta fa r, e stra fa la rio , f a r ­
sa n te , fo g o s o , g a rb o , m a fia , ru fiá n , su p e r c h e r ía . E n el c a m p o d e lo s ju e g o s y
a c tiv id a d e s sim ila re s , re g is tra m o s c u c a ñ a , em pa ta r, reg a ta , tru c o s, tu te . L o s d o ­
m in io s d e la e d u c a c ió n y el tr a n s p o rte m u e s tra n : g a c e ta , p e d a n te , c a rr o za , e s ­
guazar, fe r r o v ia r io , p is ta , v a lija . E n e l c a m p o de la re lig ió n p o d e m o s m e n c io n a r
c a m p o s a n to , c a r n a v a l, p le b e (?), s o ta n a .
E n c u a n to a la v id a p riv a d a , c o n ta m o s c o n e je m p lo s re la c io n a d o s c o n la
c a sa , c o m o c a n tin a , c e lo s ía , c h a v e ta , p é r g o la , to a lla (?). O tro s se re fie re n al v e s ­
tid o y a d o rn o : c a p u c h o , c o rb a ta , filig r a n a , p e r la (?), re c a m a r (to m a d o p o r el it.
del ár.), tu rb a n te . S o n ta m b ié n ita lia n is m o s , d e n tro d e l lé x ic o d e la g a stro n o m ía ,
ca fé , caviar, m a c a rro n e s, m e n e s tr a , s a lc h ic h a . A lg u n a s v o c e s d e e s ta p ro c e d e n ­
cia a lu d e n al c u e rp o y a las e n fe rm e d a d e s ; ta l e s el c a s o d e b e lle za , c a ric ia , c h i­
ch ó n (?), m a la ria , p e la g r a .
A p a re n te m e n te , e l m u n d o fís ic o e s tá m e n o s re p re s e n ta d o q u e o tro s. C o n
to d o , e n c o n tra m o s a lg u n o s n o m b re s re fe re n te s al á m b ito n a tu ra l, c o m o a n c h o a
(p ro b a b le m e n te a tra v é s d e l c a ta lá n ), ca rro ñ a , p ic h ó n , ta r á n tu la , p is ta c h o , r e m o ­
la c h a , y a lg u n o s té r m in o s to p o g r á f ic o s , c o m o c a s c a d a , g o lfo (m u y p r o b a b le ­
m e n te se tra ta d e u n c a ta la n is m o ; v é a s e 4 .1 1 ), g ru ta , p a n ta n o .
A d e m á s, p ro c e d e d e l ita lia n o u n p e q u e ñ o n ú m e ro d e p a la b ra s p e rte n e c ie n ­
tes a d ife re n te s e sfe ra s: b a g a te la , estro p e a r, fia s c o , fla m a n te , fr a c a s a r , m a n eja r,
pillar, p re m u ra .
T e rlin g e n 1943 y 1967, y C o ra m in a s y P a sc u a l 19 8 0 -1 9 9 1 so n la s p rin c i­
p ales fu e n te s p a ra u n a m á s d e ta lla d a in fo rm a c ió n so b re lo s ita lia n is m o s d e l e s ­
p añol.

4 .1 4 . F o r m a c ió n d e p a la b r a s

Se p u e d e a firm a r q u e el v o c a b u la rio d e l e sp a ñ o l e stá fo rm a d o p o r tres c o m ­

p o n e n te s: a d e m á s d e la s p a la b ra s h e re d a d a s d el la tín (p a trim o n ia le s y se m ic u lta s ,
v é a se 4.1; c u ltis m o s, v é a s e 4 .3 ), y d e lo s p ré s ta m o s de o tra s le n g u a s ( 4 .2 - 1 3 ), el
léx ico e s p a ñ o l in c lu y e v o c e s c re a d a s m e d ia n te p ro c e d im ie n to s in te rn o s de la le n ­
gua, e s to e s, a tra v é s d e la fo rm a c ió n d e p a la b ra s; c o n e ste ú ltim o té rm in o h a c e ­
m o s re fe re n c ia ta n to a la p r e fija c ió n (4 .1 4 .1 ), c o m o a la d e r iv a c ió n (4 .1 4 .2 ) y la
c o m p o s ic ió n (4 .1 4 .3 ).
258 LÉXICO

EX' El descendiente patrim onial de e x - es el m edieval es- (hoy a veces re-

escrito ex-, m as sin cam bio fonológico). Se ha visto (véase d i s -, más
arriba) que es- ha com petido con des- desde tiem pos latinos, con el
sentido de «fuera de». Entre las palabras que presentan este elem ento
podemos m encionar esca p a r, e sc a rd a r, e sc o g e r, e xten d er.
El uso culto de este prefijo, com o ex-, se extiende desde las formas
que ya lo incorporaban en latín (entre las que tam bién encontram os
ejem plos de e-: e m a n a r, e xh ib ir, e xtirp a r), hasta otras en las que se ha
añadido a raíces que no lo adm itían en la lengua de R om a ( e x c é n tr ic o ,
e x c a rc e la r). P resen ciam os tam bién su uso sem iin d ep en d ien te ante
ciertos nom bres ( e x -p rim e r m in istro , e x-p re sid e n te ).
ín t e r - E n tre-, descendiente popular de ín t e r -, que figura en form as relativa­
m ente poco frecuentes, m uestra una considerable evolución de su sen­
tido desde el latín «entre» (com o en e n tr e c o m illa r ) hasta « p arcial­
m ente» ( e n tr e a b r ir , e n tr e s a c a r ), « recíprocam ente» ( e n tr e a y u d a r s e ,
e n tre c ru za r) o «interm edio» (en treca n o , e n trefin o ).
Las palabras que exhiben la variante culta de este prefijo, ín te r-,
suelen ser p réstam os o calcos de otras len g u as, h ab itu alm en te dei
francés o del inglés (ej. in te rfe rir, in te rm u sc u la r), aunque algunas han
sido tom adas por vía directa del latín (ej. in te rru m p ir).
t r a n s - El sentido latino «a través» apenas se conserva en la solución popular

del prefijo, tras- (ej. tra sv o la r). En lugar de ello, nos encontram os con
otros significados com o «detrás» ( tr a s la p a r . tra stie n d a ), «durante»
( tra sn o c h a r ) o «excesivam ente» (tra sto rn a r ).
Sin duda debido a la frecuente reducción a /s/ de /n s/ en posición
im p lo siv a (por lo m enos en estilo co n v ersacio n al) (véase N avarro
1961: 112), la form a culta, tra n s-, puede intercam biarse en m uchos
casos con la popular, de suerte que am bas se com binan con la inism a
raíz (ej. tra sm itir ~ tra n sm itir).
su b - A unque ha desaparecido com pletam ente la evolución popular de la
preposición s u b , la del prefijo S Íjb-, s o -, se encuentra bastante bien
representada en español. Con frecuencia m antiene su sentido latino
«debajo»: so b a rb a , so c a v a r, so la p a r, so lo m illo , so m e te r, so te rra r, no
obstante, en ocasiones se usa para atenuar la acción indicada por la
raíz: so a sa r, so freír.
S u b -, form a culta del m ism o prefijo, puede indicar lugar, com o en
su b su e lo , su b m a rin o , su b ra ya d o , si bien más a m enudo ofrece el va­
lor m etafórico de «m enos que» con respecto a la noción que expresa
la raíz: su h d esa rro U a d o . su b v a lo ra r.
SUPER- Su h ered ero p atrim o n ial, el usual s o b r e -, p resen ta los sen tid o s de
«arrib a» (ej. s o b r e c a m a , s o b r e n a d a r ), « d esp u és» (ej. s o b r e m e s a ,
s o b r e v iv ir ) y «en ex ceso » (ej. s o b r e c a r g a r , s o b r e m a n e r a , s o b r e ­
s u e lo ).
S u p e r-, la form a culta, ha disfrutado de una enorm e productividad
en las últim as décadas, seguram ente por influencia del inglés. M ues­
tra los m ism os significados que la variante patrim onial, pero el de
 F ORM AC IÓN DE PALABRAS 259

«exceso» es, con mucho, el más frecuente: su p e re stru c tu ra , s u p e rv i­

v e n c ia , s u p e r c o m p r e s ió n . su p e rp o b la c ió n .
re - En este caso, resulta im posible distinguir los derivados populares de
los cultos atendiendo a la forma, pues ambos tipos de transm isión pro­
ducen re-. Ahora bien, .sirviéndonos del significado, podem os estable­
cer algunas distinciones. Así, parece probable que el sentido repetitivo
que ahora asociam os a re- sea un desarrollo reciente, producto de la
influencia del latín o de aquellas lenguas m odernas en las que este
prefijo m uestra com únm ente tal significado (ej. francés o inglés); en ­
tre los ejem plos de este tipo podemos incluir re a n u d a r, re a p a re ce r,
reh a cer. T radicionalm ente, en cam bio, este elem ento hace referencia
a lugar (ej. recám ara, reco cin a , re b o tic a ) y, a veces, a tiem po (ej. r e ­
d o lo r), si bien suele limitarse a enfatizar la noción expresada por la
raíz: reb ién , reb u sca r, re c a le n ta r, rem oler, rep u d rir, retem b la r.

O tro s p re fijo s d e riv a d o s d el latín so n c u lto s ca si co n e x c lu siv id a d ; c a b e , no

o b sta n te , h a c e r a lg u n a sa lv e d a d . A sí, p e r - y p r o - , c u y o s c o rre la to s p re p o s ic io n a ­
les se fu n d e n en p o r (v é a s e 3 .8 .1 ), só lo se c o m p o rta n d e fo rm a p a ra le la e n el d e ­
sa rro llo de p e r f i d i a > p o r fía . E n el re s to d e los ca so s h a y u n a c la ra d ife re n c ia :
p e r- se lo c a liz a en la le n g u a d e los p e rso n a je s rú s tic o s d el te a tro re n a c e n tis ta (q u e
p o sib le m e n te re fle ja el h a b la ru ra l de la z o n a d e S a la m a n c a ; v é a se P e n n y 1 990a)
c o n un v a lo r in te n s ific a d o r s e m e ja n te al q u e a p re c ia m o s en el h a b la ru ra l a s tu ­
rian a d e h o y e n d ía, y e s tá a u se n te del c a ste lla n o e stá n d a r, e x c e p to en fo r m a c io ­
n es cu lta s c o m o p erd u ra r, p e r ju r a r , p ro -, en c a m b io , e s sie m p re c u lto (ej. p r o ­
m e d io , p ro m e te r ).
A c o n tin u a c ió n o fr e c e m o s u n a b re v e re la c ió n d e p re f ijo s , f u n d a m e n ta l­
m e n te de o rig e n la tin o , q u e h an e n tra d o en e s p a ñ o l a tra v é s d e la e s c ritu ra ; su f r e ­
c u e n c ia se h a in c re m e n ta d o e n n u e stro s d ía s, d e b id o a los m u c h o s a n g lic is m o s
de los q u e fo rm a n p arte: p o s (t)- (< p o s t - ) , a n te - (< a n t e - ) , p re - (< p r a e - ) , c o m -
~ con- ~ co- (< C OM -, c o rre la to d e la p re p o s ic ió n c u m ) , retro - (< r e t r ó - ) , c o n ­
tra- (< c o n t r a - ) , e xtra - (< e x t r a - ) , in tra - (< i n t r á - ) , in fra - (< i n f r á - ) , su p ra -
(< S U P R Á - ) , c ir c u n — c ircu m - (< C IR C U M -) , u ltra (< u l t r a ) ; ej. p o s g u e r r a , a n te ­
p o n er, p r e in d u s tr ia l, c o n d u e ñ o , c o n tr a p ro d u c e n te , retro ced er, e x tra te rre stre , in-
tra n u clea r, in fr a e s tr u c tu r a , s u p r a n a c io n a l, c ir c u n lo c u c ió n , u ltr a m a r in o s . T a m ­
b ié n d e n tro d e lo s p re fijo s c u lto s ex iste u n a su b s e rie q u e re s u lta p a rtic u la rm e n te
p ro d u c tiv a : c o m p re n d e la s e x p re s io n e s c u a n tific a d o ra s q u e p o d e m o s e je m p lific a r
m e d ia n te b is a b u e lo , b ip o la rid a d . m a x ifa ld a . m in ifu n d io , m u ltic o lo r, p lu r ie m p le o .
se m ifin a l, s e s q u ió x id o , v ic e tip le .
F in a lm e n te , c o n v ie n e te n e r e n c u e n ta q u e el c a tá lo g o de p re fijo s e sp a ñ o le s
se ha e n riq u e c id o c o n la lle g a d a d e a lg u n a s fo rm a s c u y o o rig e n es, en ú ltim o té r­
m in o , g rie g o , p e ro c u y a a c tu a l p re s e n c ia se d e b e p ro b a b le m e n te a ia in flu e n c ia
del in g lés; e s te tip o d e e le m e n to s es m u y n u m e ro s o en la p ro sa c ie n tífic a y p e ­
rio d ístic a a n g lo s a jo n a (v é a se P ra tt 1980: 1 8 5 -1 9 1 ). P o d e m o s e je m p lific a rlo s co n
260 LÉXIC O

la s s ig u ie n te s v o c e s: a n tio x id a n te , a u to p r o m o c ió n , h ip e r te n s ió n , m a c r o e c o n ó -
m ic o , m ic r o o r g a n is m o , p e r ic r á n e o , p o liv a le n c ia , p r o to h is to r ia (v é a s e ta m b ié n
4 .1 4 .3 ).

4 .1 4 .2 . D er iv a c ió n

L a a d ic ió n d e su fijo s a las ra íc e s p re e x is te n te s sirv e en e s p a ñ o l p a ra d o s

fu n c io n e s o p u e sta s. E n p rim e r lu g a r, c re a p a la b ra s q u e a lu d e n a u n c o n c e p to d i­
fe re n te (a u n q u e re la c io n a d o ) al q u e d e s ig n a b a la v o z o rig in a l. E n se g u n d o lu g ar,
p e rm ite la a d ic ió n d e u n m a tiz q u e m u e s tra la a c titu d d el h a b la n te a n te e s a id ea;
en e ste c a so , n o n o s e n c o n tra m o s e stric ta m e n te a n te u n n u e v o c o n c e p to , p u e s la
p a la b ra o rig in a l y la d e riv a d a se re fie re n al m ism o . P a ra e je m p lific a r e sto s d o s
p ro c e s o s p o d e m o s c o n s id e ra r la re la c ió n e n tre v a c a / v a c a d a y g o rd o / g o r d ito :
r e s u lta e v id e n te q u e el d e riv a d o v a c a d a se a p lic a a u n a id e a d is tin ta a la in d ic a d a
p o r la p a la b r a p rim itiv a (a u n q u e re la c io n a d a c o n e lla); sin e m b a rg o , si c o m p a r a ­
m o s la v o z g o rd o c o n el d e riv a d o g o r d ito , e s tá c la ro q u e el c o n c e p to al q u e a m ­
b a s v o c e s re m ite n e s e s e n c ia lm e n te el m is m o , si b ie n e n la ú ltim a fo rm a se p o n e
de m a n ifie s to p o r p a rte d e l h a b la n te u n a a c titu d d e a p ro b a c ió n y c a riñ o .
A h o ra b ie n , e s to s d o s p ro c e s o s d e riv a tiv o s n o s ie m p re se d is tin g u e n ta n
c la r a m e n te c o m o a c a b a m o s de su g e rir. P o r u n la d o , u n « m is m o » s u fijo p u e d e
se rv ir p a ra a m b o s p ro p ó s ito s d e riv a tiv o s: la te r m in a c ió n -ito , q u e tr a n s m itía la
n o ta de a fe c tiv id a d e n g o rd ito , n o e x p re s a ta l m a tiz en c a r r ito , d o n d e el c o n c e p to ,
al q u e n o s re fe rim o s es d ife re n te d el q u e in d ic a carro', ig u a lm e n te , el su fijo -a zo
q u e a p a re c e e n v in a z o « v in o m a lo » (o , a v e c e s, « v in o m a g n ífic o » ) p re s e n ta u n
m a n ifie s to v a lo r e m o tiv o , p e ro n o m o d ific a la re f e re n c ia b á s ic a (« v in o » ), m ie n ­
tras q u e este « m ism o » e le m e n to d a lu g a r en c a b e z a z o a u n c o n c e p to d ife re n te d el
q u e e x p re s a la p a la b ra b a se c a b e za . P o r o tro la d o , e se m a tiz e m o tiv o , p ro d u c to
de la a d ic ió n d e u n su fijo al ra d ic a l, p u e d e e s ta r ín tim a m e n te re la c io n a d o c o n un
h e c h o d e c a rá c te r o b je tiv o ; a sí, s u e le e x is tir u n a c o rr e la c ió n e n tre la re s p u e s ta
a fe c tu o s a d el h a b la n te y la re la tiv a p e q u e n e z d e l re fe re n te (p o r ej. g a tito ), o e n ­
tre la re p u g n a n c ia e x p re s a d a y la re la tiv a a m p litu d o to s q u e d a d d e a q u é l (p o r ej.
n o v e ló n ).
A p e s a r d e las d ific u lta d e s q u e p la n te a n esta s c o in c id e n c ia s e n tre lo s d o s
p ro c e s o s d e riv a tiv o s, re s u lta ú til m a n te n e rlo s s e p a ra d o s en n u e s tro e x a m e n . E s
m á s, h e m o s c o n s id e ra d o q u e c u a n d o lo s m a tic e s e m o tiv o s se a so c ia n c o n u n d e-
te r rn in a d o s u fijo , p re d o m in a n s o b r e c u a lq u ie r h e c h o d e c a r á c te r o b je tiv o q u e
p u e d a e sta r ta m b ié n p re s e n te . T al d e c is ió n c o n c u e rd a c o n la q u e e x p re s a u n e s­
tu d io fu n d a m e n ta l a c e rc a d e e sto s su fijo s (A lo n s o 19 3 5 ) e ig u a lm e n te p u e d e j u s ­
tific a rse c o n s u lta n d o a G o o c h 1970.
S e g u id a m e n te d is ti n g u ir e m o s lo s d o s tip o s d e d e r iv a c ió n a p lic a n d o la
e ti q u e ta l é x i c a al q u e p r o d u c e n u e v o s n o m b r e s p a r a d e s i g n a r c o n c e p t o s n u e ­
 FORMACIÓN DE PALABRAS 261

v o s, y a fe c tiv a al q u e p o n e d e m a n ifie sto la a c titu d del h a b la n te h ac ia el c o n ­

c e p to ev o cad o .

4 .1 4 .2 .1 . D e riv a c ió n lé x ic a

L os su fijo s p u e d e n u sa rse p a ra c re a r n u e v o s su sta n tiv o s, a d jetiv o s y v e rb o s.

C o n sid e ra re m o s, p o r o rd e n , c a d a u n a d e e sta s c a te g o ría s.
U n su s ta n tiv o d e riv a d o p u e d e te n e r c o m o ra íz o tro su sta n tiv o , u n a d je tiv o
o un v erb o . O fre c e m o s a c o n tin u a c ió n u n a lista de los p rin c ip a le s su fijo s (es d e ­
cir, d e a q u e llo s q u e sig u e n sie n d o p ro d u c tiv o s o q u e lo h a n sid o en a lg u n a e ta p a
del e sp a ñ o l) q u e p u e d e n a p lic a rs e a c a d a tip o d e raíz, ju n to c o n su étim o y e je m ­
p lo s re p re se n ta tiv o s d e c a d a c o m b in a c ió n .

Base Sufijo Étimo Ejem plo

esp.m od. (esp. med.)

Sustantivo -ada -ATA p u ñ a la d a

-ado -ÁTU bocado
-aje fr. -age (< - a ti c u ) a p re n d iza je
-al ~ -ar - ale trigal
olivar
-azgo (-adgo) -ATI CU n o via zg o
-azo -ÁCEU vistazo
•ero -ÁRIU jo y e ro
-ía -T A (< gr. ict) aba d ía
-ism o -I SMU (< gr. - i o (ío ' í;) esp ejism o
-ista -Ts t a (< gr. la r r ji;) m o d ista
-o, -a -u, -a m anzano
A djetivo -dad -T ÁTE ten a c id a d
-dum bre -TÜMINE re c ied u m b re
-era -ARIA cojera
-ez -ITIE vejez
-eza -ITIA rareza
-ism o -1 SMU (< gr. -laude;) h u m a n ism o
-ista -ISTA (< gr. -icrríq) izquierdista
-or -ORE g ro so r
V erbo -ada, -ida -ATA, -iTA huida
-ado, -ido -ATU, -1TU alu m b ra d o
-aje fr. -age ( < -a tic u ) tatuaje
-ando -ANDU g ra d u a n d o
-ante, -(i)ente -ANTE, -(l)ENTE a m ante
-anza ~ -ancia -ANTIA, -(I)ENTIA alabanza
-(i)encia g a n a n cia
creencia
262 l é x ic o

Base Sufijo Etimo Ejem plo

-e ,- o , -a derru m b e
d e rrib o
m a rch a
-ero (-uero) ~ a tra c a d ero
-orio -ORIU la va to rio
-m entó—m iento -MENTU p u lim e n to
lla m a m ien to
-ón, -ona -ONE tum b o n a
-or -ORE p e n sa d o r
-ura -O r a a rm a d u ra
-zón, -ción -TIONE h in ch a zó n
tu rb a ció n

S e p u e d e c o m p r o b a r q u e , e n c ie r to s c a s o s , n o se h a lle g a d o a la a c tu a l
fo rm a d el su fijo a tra v é s d e lo s c a m b io s fo n o ló g ic o s re g u la re s. Y e s q u e alg u n o s
h a n lle g a d o al e s p a ñ o l c o m o re s u lta d o d el p ré s ta m o d e la tin is m o s q u e lo s c o n te ­
n ía n , tras lo cu al e l su fijo q u e d a b a d is p o n ib le p a ra se r a p lic a d o a ra d ic a le s p a tr i­
m o n ia le s ; se e n c u e n tra n e n e sta s c irc u n s ta n c ia s los su fijo s c u lto s -ía , -ism o , -ista ,
-a n te, -(i)en te, - a n d a , -(i)e n c ia , -o r io , -m e n tó , -c ió n . E n a lg u n a s o c a sio n e s, las
fo rm a s c u lta s a s í in tro d u c id a s c o m p ite n c o n la s e v o lu c io n e s p a tr im o n ia le s d el
m is m o e le m e n to la tin o ; e s to p u e d e a p r e c i a r s e c o n c la r id a d e n - a m a / -a n c ia ,
-e r o / -o r io , -m e n tó / - m ie n to , - z ó n / - c ió n . Y p u e d e o c u r r i r q u e la f o r m a
c u lt a (e j. - a n c ia , - c ió n ) s e a h o y m á s p r o d u c t iv a q u e la p o p u la r ; o b ie n lo
c o n tr a r i o (-e r o , -m ie n to ) . A lg o p a r e c i d o s u c e d e c o n - a je , e l c u a l p r o c e d e d e l
p ré s ta m o d e v o c e s g a lo r r o m á n ic a s in ic ia d o e n la E d a d M e d ia : c o e x is ti ó c o n
e l s u f ijo p a tr im o n ia l - a d g o , m á s ta r d e -a z g o , q u e h o y e n d ía r e s u l t a t o t a l ­
m e n te im p ro d u c tiv o .
A lg u n o s d e los m o rfe m a s d e riv a tiv o s q u e se u tiliz a n p a ra fo r m a r s u s ta n ti­
v o s a p a rtir de v e rb o s, e s p e c ia lm e n te -ero, -o r y -u ra , p ro v ie n e n d e su fijo s q u e
e n la tín se a p lic a b a n a p a rtic ip io s . E s te h e c h o e s tru c tu r a l c o n tin ú a c a ra c te riz a n d o
al e sp a ñ o l, d e m o d o q u e e n e sto s c a s o s e n c o n tr a m o s lo s p a rtic ip ia le s -a d , -e d o
-id e n tre la ra íz y el su fijo .
P o r lo q u e se re fie re a la d e riv a c ió n d e su s ta n tiv o s e n -o d e o tro s q u e a c a ­
b a b a n e n -a, y v ic e v e rsa , se tra ta d e u n p ro c e d im ie n to n o m u y re n ta b le , p e ro q u e
n o s p e rm ite e x p lic a r d e s d e u n a p e rs p e c tiv a h is tó ric a la e x is te n c ia e n e sp a ñ o l d e
p a re ja s c o m o m a n za n o / m a n z a n a , c e s to / c e sta , e tc . P o r o tro la d o , lo s s u s ta n ti­
v o s d e v e rb a le s e n -e, -o , -a so n b a s ta n te fre c u e n te s y e ste m é to d o d e fo rm a c ió n
d e p a la b ra s c o n tin ú a sie n d o p ro d u c tiv o .

L o s a d je tiv o s p u e d e n c o n s tru ir s e p o r d e riv a c ió n , s o b r e su s ta n tiv o s , v e rb o s,

u o tro s ad jetiv o s:
 F OR M A CI ÓN DE PAL ABR AS 263

Base Sufijo Etimo Ejem plo

A djetivo -ad o -A TU azu la d o

-en co 7 a zu le n co
- ie n to -EN TU a v a rien to
- in o -7 NU b la n q u ec in o
-is ta - I s t a (< g r. -la r rf q ) so c ia lista
-iz o -7 CEU rojizo
-o id e g r . -o e iS rfq n eg ro id e
-o so -ó su v erdoso
-u sco -D sc u p a rd u s c o
-u z e o -ü scu b la n cu zco
Sustantivo - a l ~ -■ar -ALE ~-A RE in ve rn a l
seglar
-an o -ÁNU m e d ia n o
-en se -ENSE a ten ie n se
-e ñ o -INEU panam eño
-ero -ARIU p la ye ro
-é s -ENSE m o n tes
-esco -ISCIJ g ig a n te sc o
-ic o -ICU b o rb ó n ico
-í ár. -í ira n í
- il -I LE estu d ia n til
-in o -Tn u c rista lin o
-ó n -ONE narizón
-o so -ÓSU m iedoso
-u d o -ÜTU orejudo
Verbo - a b le , -ib le -ABILE, -TBILE inoxidable
m ovible
-a d o , -id o -ATU, - I TU apag a d o
ab u rrido
- a n t e , • • ( i) e n te -ANTE, -(i)ENTE titubeante
-ero -ARIU d ecidero
-iv o -Tvu im pulsivo
-iz o - I CEU o lvid a d izo
-ó n -ONE m irón
-o r -ORE e m b ria g a d o r

P u e d e c o m p ro b a rs e q u e la m a y o r p a rte d e los a d je tiv o s d e riv a d o s de o tro s

a lu d e n a c o lo re s re la c io n a d o s c o n lo s in d ic a d o s p o r la raíz. P o r su p arte, lo s a d ­
je tiv o s e n -ista fu n c io n a n ta m b ié n c o m o su sta n tiv o s.
C o m o e n el c a s o d e lo s s u s ta n tiv o s d e riv a d o s , e n c o n tra m o s e je m p lo s d e
c o m p e te n c ia e n tre d e s c e n d ie n te s p a trim o n ia le s y c u lto s d e u n m ism o su fijo la ­
tino ; a s í el p o p u la r -és c o e x is te c o n el c u lto -en se. T a m b ié n p a ra le la m e n te a lo
264 LÉXICO

q u e q u e su c e d e en los su s ta n tiv o s, a lg u n o s a d je tiv o s p ro c e d e n te s d e v e rb o s p re ­

se n tan un p a rtic ip io c o m o b a se ; tal es el c a s o d e -ero , -izo y -or.
A l ig u al q u e su c e d e en las d o s c la s e s d e p a la b r a s ya e s tu d ia d a s , p u e d e n
c o n s tru irs e v e rb o s d e riv a d o s so b re su s ta n tiv o s, a d je tiv o s u o tro s v e rb o s. L o s p r in ­
c ip a le s tip o s p ro d u c tiv o s de d e riv a c ió n so n los s ig u ie n te s:

Base Sufijo Étimo Ejem plo

Verbo -ear -1DIÁRE (< gr. -f^eiv) to q u e te a r

-ecer -ÜSCERE em bebecer
Sustantivo -ar -ÁRE sa la r
-ear - i d iá r e (< -gr. -i^eiv) cabecear
-ecer -ÉSCERE anochecer
-ificar -IFICÁRE g lo rific a r
-izar -IZARE (< -l^eiv) ta p iza r
Adjetivo -ar -ÁRE ig u a la r
-ear - id iár e (< gr. -í^eiv) b la n d e a r
-ecer -ESCERE b la n q u e c e r
-ificar -IFICÁRE a m p lific a r
-guar -IFICÁRE sa n tig u a r
-izar - i z a r e (< gr. -í^eiv) fe c u n d iz a r

O b s é rv e s e q u e ta n to - e a r c o m o -- iz a r d e s c ie n d e n o r ig in a r ia m e n te de u n
m ism o su fijo c a u sa tiv o g rie g o -í^ eiv . E s te e le m e n to se in tro d u jo te m p ra n a m e n te
e n el la tín h a b la d o , p o r tra n s m is ió n o ra l, y fu e a d a p ta d o c o m o - i d i á r e ; el re s u l­
ta d o fin al en e sp a ñ o l fu e el re g u la r -e a r (v é a s e 2 .5 .2 .2 [4 ]). E s e su fijo se a p lic a
d ire c ta m e n te a su s ta n tiv o s y a d je tiv o s , m ie n tra s q u e se s u e le u n ir a los v e rb o s p o r
m e d io de un in te rfijo q u e g e n e ra lm e n te tie n e v a lo r « re p e titiv o » (ej. to q u + e t +
e a r, fr e g + o t + ear, g im + o t + ea r).
El latín (lite ra rio ta rd ío ), e n u n a e ta p a p o ste rio r, to m ó n u e v a m e n te e n p ré s ­
ta m o el g rie g o -í^eiv b a jo la fo r m a - i z a r e , q u e m á s ta r d e p a s ó al e s p a ñ o l m e d ie ­
v al c o m o -iz a r a tra v é s d e la e s c r itu r a . Q u iz á p o r in f lu e n c ia d e o tra s le n g u a s
m o d e rn a s , e n las q u e e l s u fijo c o r r e s p o n d ie n te {-ise, -iz e ) r e s u lta m u y p r o d u c ­
tiv o , -iza r se h a c o n v e rtid o e n u n o d e lo s re c u r s o s m á s u s u a le s p a ra c r e a r n u e ­
vo s v e rb o s .
T a m b ié n el la tín - i f i c á r e o fre c e u n d o b le d e s a rro llo . S u e v o lu c ió n p o p u la r
m u e s tra lo s e sp e ra d o s c a m b io s re g u la re s: I > /e /, s o n o riz a c ió n d e -F- y -c - in te r-
v o c á lic a s e n [B] y [y] le s p e 'c tiv a m e n te , y p é rd id a ü e la p re tó n ic a i * [-eB yár]; a
p a rtir de e sta fase, /B / se tra n s fo rm ó e n u n a s e m iv o c a l (c o m o e n el esp . m e d . /Bel/;
2 .5 .5 f in a l) , q u e d e s p u é s m e t a ti z ó c o n la c o n s o n a n t e s i g u ie n te : * [-e B y á r] >
* f-e u y á r] > [-e y w á r]. M á s ta r d e , la / e / p r e tó n ic a in f le x io n ó e n /i /, p o r a s i m i ­
la c ió n a la c o n s o n a n te s ig u ie n te (c f. a e q u á l e > e s p . m e d . e g u a l > e s p . m o d .
ig u a l): -ig u a r. F r e n te a e s to s c a m b io s , c u a n d o s e tr a n s m i te p o r v ía e s c r ita , -
i f i c á r e a p e n a s p r e s e n ta u n a m ín im a m o d i f i c a c ió n e n -ificctr.
 FORMACIÓN DE PALABRAS 265

D e b e te n e rse en c u e n ta q u e to d o s los su fijo s v e rb a le s p ro d u c tiv o s d a n lu ­

g a r a v e rb o s de la p rim e ra c o n ju g a c ió n , c o n la e x c e p c ió n d e -e c e r, q u e g e n e ra l­
m e n te a p a re c e en d e riv a d o s p a ra s in té tic o s . E n la E d a d M ed ia, e ste ú ltim o tip o
c o m p e tía a m e n u d o co n v e rb o s p rim itiv o s en -ir, a los q u e fin a lm e n te d e s te rró en
to d o s los c a so s (e s c a r n ir ~ e sc a rn e c e r, g r a d ir ~ a g ra d ecer, g u a r n ir ~ g u a rn e c e r,
r e s p la n d ir ~ re sp la n d ec er, e tc.).

4 .1 4 .2 .2 . D e r iv a c ió n a fe c tiv a

E n 4 .1 4 .2 d e fin ía m o s la d e riv a c ió n a fe c tiv a c o m o el p ro c e s o m e d ia n te el

cu al se a ñ a d e n a u n ra d ic a l su fijo s q u e rev e la n la a c titu d d el h a b la n te h a c ia el
c o n c e p to in d ic a d o p o r a q u él. T a m b ié n e x p re s á b a m o s la id e a d e q u e el c o n te n id o
a fe c tiv o d e e sto s su fijo s p re d o m in a b a s o b re c u a lq u ie r o tro s ig n ific a d o o b je tiv o
q u e p u d ie s e n a p u n ta r (tal c o m o « p e q u e ñ e z » , « g ra n ta m a ñ o » « to s q u e d a d » , etc.).
E x a m in a re m o s en e ste a p a rta d o c a d a u n o d e los su fijo s a fe c tiv o s d el e sp a ñ o l, c o ­
m e n ta n d o su c o n te n id o e m o tiv o y o b je tiv o , si se p re s ta n a la le x ic a liz a c ió n (la in ­
d ic a c ió n de un c o n c e p to d ife re n te d el de la raíz, c o n p é rd id a d e su v a lo r a fe c tiv o )
y su o rig e n . E sto s su fijo s p u e d e n a p lic a rs e a su sta n tiv o s, a d je tiv o s y p a rtic ip io s,
o a ad v e rb io s.

-ito Indica aprobación/afecto y tiene valor dim inutivo: osito, lib riio . cre-
cidito, ba jito . Sus orígenes latinos son confusos; puede haber sido ex ­
traído de ciertos nom bres de persona ( j u l i t t a , b o n i t l a , s a l y i t t u s ) .
pero debe de haber alcanzado un uso frecuente en latín hablado, ya
que se encuentra bien representado en rom ance (fr. -et, -ette, ít. -etto.
-etta, cat. -et, -eta, etc.). Su form a en latín parece haber alternado en­
tre * - T t t u , de donde procede el español -ito, e * - 1 t t u , del que arran­
can los restantes descendientes rom ánicos (entre los que se incluyen
el fr., occ., cat. et, que el castellano tom a prestado com o -ete\ véase
más abajo). Este m orfem a -ito apenas aparece en textos de los siglos
xm y xiv (hay sólo un ejem plo en Berceo, quien prefiere otros sufijos
afectivos, y otro en don Juan M anuel), pero cobra una m ayor fre­
cuencia en aquellos autores del siglo xv que reflejan más fielm ente la
lengua hablada (el arcipreste de T alavera, Fernando de Rojas, etc.); su
uso aum enta aún m ás entre ese m ism o tipo de escritores del Siglo de
O ro (sobre todo en santa T eresa), y desde entonces ha ido despla-
zando gradualm ente a sus com petidores (en especial a -illa e -icol.
hasta obtener su actual hegem onía. Tan sólo en A ndalucía -il'.o m an­
tiene el estatus de sufijo afectivo predom inante.
-ico Es tam bién afectivo y posee, asim ism o, valor dim inutivo: besico , ma-
lico, un ta n tico . De orígenes desconocidos, presenta pocas form as afi­
nes en los idiom as rom ánicos. En cuanto a su historia, es paralela a la
de -ito hasta el Siglo de Oro; a partir de esa época se ha ido retirando
del castellano (se usa hoy en día sólo en un núm ero lim itado de pala-
266 LÉXICO

bras) y tan sólo continúa siendo usual en N avarra, A ragón, M urcia,

A ndalucía oriental y zonas de H ispanoam érica, donde a m enudo es^ la
form a afectiva preferida.
-ín D esem peña un papel sim ilar al de -ito e -ico (es afectivo y dim inu­
tivo): pajarín, pequeñín. Sin em bargo, se presta a num erosas lexicali-
zaciones: com odín, fu tb o lín , etc. Puede representar una evolución del
sufijo latino -T n u s , em pleado para designar a las crías de algunos ani­
m ales (ej. p a l u m b i n u s [ p u l l u s ] , «pichón»); a lo largo de su historia
se ha convertido en el sufijo más usado en la m itad occidental de la
Península (port. -inho, gall. -iño, ast. -ín, león, y extrem . -ino). Y si
bien ha m an ten id o siem p re una cierta p rese n c ia en caste lla n o , no
puede aplicarse librem ente a cualquier radical.
-illo A unque afectivo (y dim inutivo) durante casi toda su historia, ofrece
en la actualidad un carácter ligeram ente peyorativo: asuntillo, emplei-
llo, novelilla, envidiosillo. Ha dado origen tam bién a bastantes lexica-
lizaciones: cam illa, casilla, m olinillo, pitillo. Es el prim ero de los su­
fijos que estam os ex am in and o cuyo an tec ed en te latin o conocem os
con seguridad; se trata de - e l l u s , que era claram ente dim inutivo y
probablem ente afectivo. Su descendiente -iello era el dim inutivo afec­
tivo más frecuente en el español de la Edad M edia, pero poco a poco
se vio reem plazado por -illo, variante que se extendió desde la zona
de B urgos (véase 2.4.2.5). En e! Siglo de O ro, todavía es -illo el su­
fijo dom inante (y m antiene su valor afectivo), a partir de esa etapa ha
sido sustituido por -ito, que pasa así a ser la form a «norm al» de di­
m inutivo castellano, y ha adquirido (excepto en A ndalucía) ese m atiz
ligeram ente peyorativo que percibim os en la actualidad.
El latín - e l l u s se aplicaba directam ente a los sustantivos y adjeti­
vos acabados en -US y - a ; ahora bien, si la base poseía otras term ina­
ciones era necesaria la inserción del interfijo -(í)c -. En estas condi­
c io n e s, y d e b id o a q u e la /k / q u e lo in te g ra b a era n o rm a lm e n te
in tervocálica, ev o lu cio n a al español m ed iev al /d z / (esp. m od. /0/):
* p a u p e r c e l l u (en vez de p a u p e r c u l u ) > esp. med. pobreziello > esp.
mod. pobrecillo. N os ocuparem os de la am pliación del uso de este in­
terfijo al final de este apartado.
-ejo Suele tener valor peyorativo, aunque, aplicado a sustantivos, presenta
un m atiz dim in u tiv o : a n im a lejo , ca lleja , lu g a rejo , m e d ia n ejo . Ha
dado lugar a algunas lexicalizaciones: candilejas. Su antecedente la­
tino, - u l u s , se unta directam ente a los sustantivos acabados en -u s y
-A (ej. FI.AMMA —> FT.AMMITI a \ e n t a n t o que In haría a lns r e s t a n t e s
por m edio del interfijo -(i)c- ( p a u p e r —» p a u p e r c u l u s ) . - Ü l u s actuaba
com o - e l l u s (véase -illo, más arriba) y am bos eran probablem ente se­
m ejantes tam bién en lo que respecta a su valor afectivo/dim inutivo.
Sin em bargo, -ÍÍLUS era átono (véase 2.3.1) y, en el caso de los sus­
tantivos en -US y -A, existía en latín hablado una fuerte tendencia a re­
em p lazarlo p o r el sufijo tónico - e l l u s : r o t a —» r o t u l a —> r o t e l l a
(> ro d illa ). C u an d o el latin o - Ü l u s era aún p ro d u c tiv o (esto es,
 FO RM A CI ÓN DE PAL ABRAS 267

combinado con el interfijo -'íc-: - T c Ü l u s ) , se prestaba frecuentemente

a la lexicalización; debemos incluir aquí los casos en que la forma su-
fijada desplaza a la primitiva y pierde, de este modo, todo valor afec­
tivo/diminutivo: o v i c u l a (en lugar de ovis), a u r í c u l a (por a u r i s ) ,
a p i c u l a (por a p i s ) (de donde oveja, oreja, abeja). Por lo que se re­
fiere al cambio de valor del sufijo, de afectivo a despectivo, ya se do­
cumenta en el español medieval, donde -ejo presenta un carácter si­
milar al que tiene en la lengua moderna.
-uelo Hoy en día resulta con frecuencia peyorativo, pero puede tener tam­
bién matiz diminutivo: autonuelo, ojuelos, gentezuela, gordezuelo.
Llega a lexicalizarse con facilidad: habichuela, hoyuelo. Su étimo la­
tino, -O LUS, era al principio átono (véase 2.3.1) y se aplicaba a formas
que mostraban hiato entre las dos sílabas finales: f i l i u s —» f i h o l u s ,
f l u v i u s —> f l u v i o l u s . Bajo tales condiciones fonológicas, el latín ha­
blado transfirió el acento de la antepenúltima sílaba a la penúltima
(véase el final de 2.3.1); de este modo, transformó en tónico al sufijo
y aseguró que su identidad fónica se mantuviese (FILIOLU > hijuelo).
El sufijo -uelo era muy usual en la Edad Media y aparentemente re­
tuvo el valor afectivo que poseía en latín; durante el Siglo de Oro,
continuó utilizándose con profusión, pero después de esa época su in­
cidencia disminuye y, además, adquiere un matiz predominantemente
peyorativo que es el normal en el momento actual. Ya se ha señalado
que -uelo se une a menudo a su base por medio del interfijo -(e)z-, to­
mado a partir de estructuras como el español medieval simpleziello:
ladronzuelo.
-ete í ’osee sobre todo un sentido jocoso (que lo convierte en especialmente
propicio para un uso irónico) y en general un valor diminutivo: co-
medieta, cúrete, píllete, tacañete. Se registra sobre todo en formas le-
xicalizadas: boquete, camioneta, chincheta, salmonete, Este sufijo co­
noce ¡a misma (oscura) procedencia que -ito, pero ha llegado al
español como resultado del préstamo de voces francesas/occitanas/ca-
talanas en -et. Puede aglutinarse con el interfijo que se originaba
en - i c e l l u s (trenecete ), si bien éste no se aplica con libertad ab­
soluta a cualquier palabra.
-uco Cuando aparece en la lengua estándar (aunque ello sucede en pocas
ocasiones) ofrece carácter peyorativo -y diminutivo: casuca. frailuco.
Es la fuente de formas lexicalizadas poco usuales: hayucos. Este su­
fijo todavía hoy es el morfema afectivo más común en la región cán-
tabra. Su étimo es incierto, pero puede tratarse de una variante de
-ico, creado analógicamente sobre el modelo de otros sufijos que
comparten un mismo pilar consonantico combinado con vocales dife­
rentes (ej. -azo, -izo, -uzo).
-ucho Implica (como -uco) un matiz peyorativo y, a menudo, sentido dimi­
nutivo: aldeucha, animalucho, feúcho, medicucho, tabernucha. Se le-
xicaliza muy ocasionalmente: aguilucho. Su origen no es claro, como
tampoco lo es su historia en nuestro idioma.
268 LÉXICO

-ón Cuando incide sobre radicales que apuntan o hacen referencia a per­
sonas, este sufijo suele ser peyorativo, aunque también aumentativo
en el sentido de que implica un «aumento» o «exceso» de alguna cua­
lidad: feón, maricón, mujerona, sargentona, valentón, zampón. Si se
aplica a conceptos no personales, implica también «exceso» y encie­
rra un matiz peyorativo, excepto cuando ese «exceso» puede interpre­
tarse como deseable: caserón, galón, novelón. Hay muchos casos de
lexicalización de palabras que contienen este sufijo: abejón, pim en­
tón, velón ; sin embargo, algunas de estas ocurrencias muestran que
-ón puede presentar también valor diminutivo: cordones, ratón, tapón,
terrón.
En el origen latino de -ón, - 5 n e (ej. n a s o , n á s ó n i s , «de gran na­
riz»), estaba ya la idea de «exceso» y, probablemente, también esa
nota peyorativa que se infiere de ello. No obstante, ya hemos visto
(4.14.2.1) que -ón extendió su papel a derivados léxicos de varios ti­
pos. Como sufijo afectivo, -ón puede ahora añadirse con considerable
libertad (pero no total) a un gran número de voces.
-azo Resulta similar a -ón en su carácter despectivo y su valor «aumenta­
tivo»: acentazo, broncazo, olaza. De nuevo como en el caso anterior,
su matiz peyorativo puede ser reemplazado por otro de aprobación
cuando el «exceso» se entiende como algo positivo: bodaza, torazo.
Encontramos un significativo número de lexicalizaciones: barcaza,
espinazo.
Según ha expuesto Malkiel (1959), este sufijo se origina en el latín
-a tio y, desde una perspectiva diacrónica, debe considerarse dife­
rente de su homófono -azo, que proviene de -ÁCEU (véase 4.14.2.1).
Como acabamos de mostrar en los ejemplos, el despectivo/aumenta­
tivo -azo posee un equivalente femenino en -aza, cosa que no sucede
en el caso de los sustantivos formados con -azo. Sin embargo, uno y
otro sufijo han sido frecuentes a io largo de la historia del español y
continúan siendo bastante productivos.
-ote Tiene casi siempre carácter peyorativo y «aumenta» el concepto ex­
presado por la base a la que está unido: frescote, machote, palabrota,
serióte. Muchas veces da lugar a lexicalizaciones: barrote, camarote,
capota. Parece haber entrado en español como un préstamo galorro-
mance (o bien se tomó de préstamos individuales franceses/occitanos
terminados en -ot). Si aceptamos ese origen ultrapirenaico, debemos
tener en cuenta su cambio de sentido, pues de «diminutivo» en galo-
rromance pasó a «peyorativo/anmentafiyo» p.n e s p a ñ o l
-acó Es peyorativo y parece no poseer connotaciones de tamaño: libraco,
pajarraco. Se trata de un elemento relativamente improductivo cuya
oscura proveniencia radica tal vez, como ocurre con -uco, en una va­
riación vocálica sobre -ico.
-acho Es igualmente peyorativo y sólo a veces indica «aumento» del con­
cepto expresado por la base: covacha, poblacho, populacho, ricacho.
Puede que tenga el mismo étimo que el peyorativo -azo, pero ha pe-
 F O RM A CI ÓN DE PALABR AS 269

netrado en español a través del mozárabe (donde -Á'río > /átjo/). En

todo caso, hoy es bastante inusual y carece de rentabilidad.
-ajo Es fuertemente peyorativo: cintajo, latinajos, peqiteñajo, trapajo.
Suele dar lugar a lexicali/.aciones: cascajos, estropajo, rodaja. Es
probable que descienda de - a c u lu s : la -a - pertenecía originariamente
a la base, en tanto que la -c- era el interfijo que se precisaba para unir
a ciertas bases los sufijos diminutivos (véase -cjo e -illo más arriba).
Puede también representar una variante de -ejo y/o -ujo.
-ujo Es siempre peyorativo y, en ocasiones, diminutivo: blandujo, ramuja,
ramuja, tapujos. Ofrece una productividad limitada y su origen es se­
mejante al de -ajo.

E l e s p a ñ o l p r e s e n t a m u c h o s o tr o s s u f i j o s p e y o r a t iv o s , p e r o r e s u l t a n
e s c a s a m e n te r e n ta b le s ; e n a lg u n o s c a s o s a p a re c e n c o n s tr u id o s s o b re n o m á s d e
un ra d ic a l. E n tre e llo s p o d e m o s in c lu ir: -á n g a n o ( c u r á n g a n o ), -a n g o ( q u e r i n -
d a n g o ), -a s tr c (p il la s tr e ), -a s tr o (c a m a s tr o ), - e n g u e (b la n d e n g u e ), - in g o ( s e ­
ñ o r itin g o ), -o r io (p a p e lo r io s ) , - o r r io ( v illo r r io ), -o r ro (c h is to r r o ), -lite ( fr a n ­
c h u te ), -u z a (g e n tu z a ).
D e b e m o s te n e r e n c u e n ta q u e d o s o m ás su fijo s a fe c tiv o s (y, en m e n o r m e ­
d id a , los re s p o n s a b le s d e la d e riv a c ió n lé x ic a [4 .1 4 .2 .1 ]) p u e d e n a c u m u la rs e y e s ­
ta r u n id o s a u n a so la b ase, T a le s se c u e n c ia s d e su fijo s c o n s is te n g e n e ra lm e n te en
la c o m b in a c ió n d e e le m e n to s c o n la m is m a o se m e ja n te c u a lid a d a fe c tiv a : chi-
q u itillo , c h iq u itín , ria c h u e lo , v a le n to n a zo . C u a n d o e x is te u n a p a re n te c o n flic to de
v alo res a fe c tiv o s , lo a c o s tu m b ra d o es q u e el p rim e r su fijo se c o m b in e c o n el r a ­
d ic a l y dé lu g a r a u n a fo rm a le x ic a liz a d a , d e síierte q u e só lo el se g u n d o m a n tie n e
su v a lo r a fe c tiv o : sa lo n c ito , c a p e ru c ita .
Y a se h a s e ñ a la d o la p re s e n c ia (y o rig e n ) d e l in te rñ jo -(e )c lz- (v é a s e -illo ,
-ejo, m á s a rrib a ). A u n q u e p ro v ie n e d e la c o m b in a c ió n e n tre - e l l u s y u n a b a se
q u e n o te rm in a b a en -u s o -a , y c o n tin ú a en ta le s fo rm a s (ej. flo r e c illa ), e n el
c u rso del tie m p o h a id o e x te n d ie n d o su u so de d o s m o d o s . E n p rim e r lu g a r, h ay
o c a sio n e s e n lo s q u e el in te r ñ jo h a te rm in a d o p o r u tiliz a rs e a n te o tro s su fijo s
a p re c ia tiv o s (la d ro n zu e lo , flo r e c ita )\ en se g u n d o lu g a r, h a y m u c h o s c a so s e n q u e
el in fijo h a a c a b a d o u s á n d o s e in c lu s o c o n b a se s te rm in a d a s e n lo / u /a/: m a n e -
cita, h u e rte c illo , p u e b le c ito , v ie je c ito , etc. E sto ú ltim o su e le p ro d u c irse c u a n d o el-
ra d ic a l m u e s tra u n d ip to n g o al fin al o e n la p e n ú ltim a síla b a , p e ro e stá le jo s de
ser a c e p ta d o d e fo r m a u n iv e rsa l e n el m u n d o h is p a n o h a b la n te ; a sí, en g e n e ra l, el
e sp a ñ o l a m e ric a n o y el c a n a rio p re tie re n las fo rm a s sin in te rñ jo (m a n ita , h u e r-
tito, p u e b lito . v ie jito ) (v é ase M a lk ie l 1958).
U n e x a m e n m á s d e ta lla d o d e la h is to ria d e los « d im in u tiv o s » d esd e la E d ad
M e d ia , se e n c u e n tra e n N á ñ e z 19 7 3 ; p u e d e v e rs e ta m b ié n G o n z á le z O llé 1962,
P a ttis o n 1975. P a ra m á s d e ta lle s so b re el v a lo r a c tu a l d e los su fijo s a q u í e s tu d ia ­
d os, v é a se A le m a n y 1920, A lo n s o 1935, A lv a r y P o ttie r 1983: 3 6 3 -3 8 0 , G o o c h
1970 (de e ste ú ltim o se h a n to m a d o m u c h a s o b se rv a c io n e s).
270 LÉ XI CO

4 .1 4 .3 . C o m po s ic ió n

L a c re a c ió n d e n u e v o v o c a b u la rio a p a rtir d e d o s o m á s le x e m a s es h o y un
p ro c e so re la tiv a m e n te fre c u e n te en e sp a ñ o l. L a c o m p o s ic ió n p u e d e re v e la r d if e ­
re n te s g ra d o s d e fu s ió n e n tre los e le m e n to s q u e p a rtic ip a n e n ella : d e sd e la s im ­
ple y u x ta p o s ic ió n (e l se g u n d o e le m e n to m o d ific a al p rim e ro , ej. tren c o r r e o , c iu ­
d a d d o r m ito r io ), p a s a n d o p o r la u n ió n s in m o d if ic a c ió n ( p o r ej. so r d o m u d o ,
a b re la ta s, to c a d is c o s ) y p o r la u n ió n c o n m o d ific a c ió n en fil d e la v o c al fin al del
p rim e r e le m e n to (ej. m a c h ih e m b r a , ro jib la n c o ), h a s ta lle g a r a la c o m p o s ic ió n p a ­
ra s in té tic a , en la q u e d o s le x e m a s e n tra n en c o m p o s ic ió n al tie m p o q u e se a ñ a d e
un su fijo (ej. e s ta d o u n id e n s e , s ie te m e s in o ) (v é a s e B u s to s G is b e rt 1986). L a c la ­
sific a c ió n q u e h e m o s a d o p ta d o se b a s a e n la fu n c ió n g ra m a tic a l d e las p a la b ra s
c o m b in a d a s ; tra e re m o s a h o ra a c o la c ió n e je m p lo s d e los d ife re n te s tip o s d e c o m ­
p o sic ió n q u e a c a b a m o s d e in d ic a r, p re c is a n d o , a d e m á s, la c la s e d e p a la b ra s a las
q u e p e rte n e c e n lo s e le m e n to s in te g ra n te s.

S u s ta n tiv o + su s ta n tiv o . E s n o rm a l q u e el s e g u n d o su s ta n tiv o m o d ifiq u e

al p rim e ro : p e r r o g u a r d iá n , h o m b r e ra n a , b u q u e -h o s p ita l, a g u a m ie l, te la ra ñ a ,
za r za m o r a . E n fo rm a s c o m o a g u a n ie v e , m a c h ih e m b r a , p u e r c o e sp ín , p a re c e c o n ­
sid e ra rs e q u e los d o s e le m e n to s e s tá n c o o rd in a d o s m á s b ie n q u e u n o (el se g u n d o )
m u e s tre su b o rd in a c ió n al o tro . E s p o s ib le a p re c ia r la c o m p o s ic ió n p a ra s in té tic a
e n s a lp im e n ta r.
S u sta n tiv o + a d je tiv o . E ste tip o p ro d u c e , p o r u n a p a rte , e x p re s io n e s n o ­
m in a le s c o o rd in a d a s (ej. a g u a rd ie n te , b a n c a r r o ta , c a m p o s a n to , g u a r d ia c ivil, N o ­
c h e b u e n a ) y, p o r o tra, u n g ra n n ú m e ro d e e x p re s io n e s a d je tiv a le s c u y o se g u n d o
e le m e n to se e n c u e n tra s u b o r d in a d o s in tá c tic a m e n te al p rim e ro (p o r ej. b a rb i-
rro jo , c a ria n c h o , c e jiju n to , c o r n ia b ie r to , c u e llila rg o , m a n ia b ie r to , o jin e g ro , p a ti­
za m b o , p e lia g u d o , p u n tia g u d o , r a b ic o r to ; c a b iz b a jo re p r e s e n ta sin d u d a u n a m o ­
d ific a c ió n d e u n a n te rio r * c a b e z ib a jo , q u e s e g u ía e s te m o d e lo ).
A d je tiv o + su s ta n tiv o . E n e ste c a so , n o s e n fre n ta m o s a e x p re s io n e s c o o r­
d in a d a s q u e fu n c io n a n c o m o su s ta n tiv o s: b a ja m a r, c o r to c ir c u ito , c o r to m e tr a je ,
e x tr e m a u n c ió n , m e d io d ía .
A d je tiv o + a d je tiv o . E l re s u lta d o d e la c o m p o s ic ió n e n tr e d o s a d je tiv o s
(in e v ita b le m e n te d e tip o c o o rd in a n te ) p u e d e d a r p a so a u n a d je tiv o n n e v n (n e r i-
d u lc e , ro jib la n c o , so r d o m u d o , v e rd in e g ro ), o a u n s u s ta n tiv o (a ltib a jo s , c la r o s ­
curo).
V erb o + s u s ta n tiv o . E ste tip o , e n el q u e el v e rb o e s im p e ra tiv o o p re s e n te
d e in d ic a tiv o y el s u s ta n tiv o fu n c io n a c o m o su c o m p le m e n to d ir e c to , h a sid o
u s u a l en el e s p a ñ o l d e to d a s la s é p o c a s : a b r e la ta s , a g u a fie s ta s , c o r ta p lu m a s ,
c o r ta fu e g o , e s p a n ta p á ja r o s , g u a r d a c o s ta s , g u a r d a r r o p a , h in c a p ié , p a s a tie m p o ,
 F OR M A CI ÓN DE PALABRAS 271

p ic a m a d e r o s , p o r ta a v io n e s , p o r ta v o z , ro m p e c a b e za s, r o m p e h ie lo s, sa c a c o r c h o s ,
s a lta m o n te s, tra g a p e rra s: C o n m e n o r fre c u e n c ia , el su s ta n tiv o n o fu n c io n a c o m o
c o m p le m e n to d ire c to d el v e rb o , sin o q u e d e s e m p e ñ a o tro s p a p e le s: c o r ta fr ío , g i­
ra so l, tr o ta co n ven to s.
P r o n o m b r e + v er b o . E s p o c o h a b itu a l, p ero a p a re c e en u n a e x p re s ió n tan
c o m ú n c o m o q u eh a cer.
V erb o + v erb o . T ale s c o m b in a c io n e s c o o rd in a d a s , c o n o sin la c ó p u la /i/,
d o ta n a la le n g u a d e n u e v o s su s ta n tiv o s : d u e r m e v e la , p a s a p a s a , da q u ita lp ó n ,
vaivén.
C o m p u e sto s sin ta g m á tic o s. E sto s c o m p u e sto s, to d o s co n fu n ció n n o m in a l,
pro v ien en de d iv ersas se c u e n c ia s d e p a la b ra s q u e se fu n d e n en el habla: c ie m p ié s,
co rreveid ile ~ co rreved ile, hazm erreír, m e to m e n to d o , p a d re n u e stro , te n te m o z o , te n ­
tem pié.

A d e m á s d e lo s tip o s d e c o m p o s ic ió n h a sta a h o ra e stu d ia d o s, e n c o n tra m o s

o tro , d e o rig e n re c ie n te y re la tiv a m e n te fre c u e n te e n la a c tu a lid a d , q u e re p re s e n ta
u n a p o sic ió n in te rm e d ia e n tre la c o m p o s ic ió n y la p re fija c ió n . U n « p re fijo id e »
(u n e le m e n to q u e s u e le te rm in a r e n /o /, p e ro ta m b ié n e n /i/ o /e /, y q u e g e n e r a l­
m e n te h a sid o to m a d o a tra v é s d e la e s c ritu ra d e u n su s ta n tiv o o a d je tiv o g rie g o
o la tin o ) se c o m b in a c o n u n se g u n d o e le m e n to , q u e p u e d e se r u n a p a la b ra p a tri­
m o n ia l o un p ré s ta m o . S e h a su g e rid o q u e la p ro fu s ió n d e ta le s fo rm a c io n e s en
n u e stro s d ía s es u n a m a n ife s ta c ió n d e la in flu e n c ia d e l in g lé s so b re la le n g u a e s ­
p a ñ o la (P ra tt 1980: 1 8 6 -1 8 9 ). E n tre e sto s « p re fijo id e s » p o d e m o s in c lu ir aero-:
(ia e ro fo to g ra fía ), a m b i-: (a m b ig e n é r ic o ), a r c h i-: (a r c h ic o n o c id o ), auto-'. (a u to r r e ­
tr a to ), b io - (b io m e c á n ic a ), elec tro -: (e le c tr o d o m é s tic o s ), euro-: (e u r o c o m u n is ta ),
fe r r o -: ( fe r r o n íq u e l), filo - : (J ilo s o v ié tic o ), h id ro -: (h id r o e le c tr ic id a d ), m a c ro -:
(m a c r o e m p r e s a ), m icro -: (m ic r o film ), m o n o -: (m o n o c a r r il), m o to -: (m o to s e g a -
d o ra ), m u lti-: (m u ltig r a d o ), n ú cleo -: (n ú c le o - e le c tr ic id a d ), p o li-: (p o lid e p o r tiv o ),
p ro to -: (p r o to tip o ), ra d io -: (r a d io fa r o ), sem i-: (s e m id e s n u d o ), tele-: (te le d irig id o ,
te le d ia r io ), term o -: (te r m o n u c le a r ), tri-: (tric o lo r), zoo -: (zo o g e o g r a fía ).
 5. SEMÁNTICA

L a e v o lu c ió n d e l s ig n ific a d o d e la s p a la b ra s es u n a p a rc e la im p o rta n te d e
la h is to ria d e u n a le n g u a ; d e h e c h o , se p u e d e a firm a r q u e el s ig n ific a d o e s el m e ­
n o s re s iste n te al c a m b io d e e n tre to d o s lo s e le m e n to s q u e la c o n fo rm a n . S in e m ­
b a rg o , h a s ta el m o m e n to la h is to ria s e m á n tic a d e l v o c a b u la rio e s p a ñ o l n o h a r e ­
c ib i d o s u f i c i e n t e a t e n c i ó n p o r p a r t e d e lo s in v e s t i g a d o r e s . U n a f u e n t e d e
in fo rm a c ió n d e in te ré s es C o ra m in a s y P a s c u a l 1 9 8 0 -1 9 9 1 ; n o o b s ta n te , d ic c io ­
n a rio s e tim o ló g ic o s c o m o é s te n o n o s in f o rm a n d e m o d o s is te m á tic o y d e ta lla d o
so b re la e v o lu c ió n d e to d a s la s p a la b r a s d e u n id io m a , y m u c h o m e n o s a c e rc a d e
su s c a u sa s . P o r o tro la d o , al n o e x is tir u n c o m p le to d ic c io n a rio h is tó ric o d e l e s­
p a ñ o l (el D ic c io n a r io h is tó r ic o d e la le n g u a e s p a ñ o la [R e a l A c a d e m ia E s p a ñ o la
1960-] n o h a a lc a n z a d o to d a v ía la le tra B ), c u a lq u ie r e s tu d io d e la s tr a n s fo r m a ­
c io n e s e n el p la n o s e m á n tic o re s u lta r á in e v ita b le m e n te in c o m p le to y es p ro b a b le
q u e in e x a c to , p o r lo m e n o s e n p a rte .
T a m p o c o las g ra m á tic a s h is tó ric a s d e q u e d is p o n e m o s c a re c e n d e a p a rta d o s
q u e se o c u p e n e sp e c ífic a o p re d o m in a n te m e n te d e la e v o lu c ió n s e m á n tic a d e l e s­
p a ñ o l; e ste c a p ítu lo es u n in te n to (c ie rta m e n te p ro v is io n a l) d e c u b rir el p e rc e p ti­
b le v a c ío se ñ a la d o . P e ro d e b e d e ja rs e c la ro q u e n o h a y « le y e s se m á n tic a s » c o m ­
p a ra b le s a las d e la e v o lu c ió n fo n o ló g ic a : lo s e je m p lo s q u e o fre c e m o s d e c a m b io
se m á n tic o n o so n m á s q u e e so , e je m p lo s . E n c u a n to a la e s tru c tu ra d e n u e s tro e s­
tu d io , sig u e las o b s e rv a c io n e s d e U llm a n n (1 9 6 2 ) s o b r e el c a m b io s e m á n tic o ;
d is tin g u im o s , así, e n tre su s c a u s a s , su n a tu r a le z a y su s c o n s e c u e n c ia s .

5 .1 . C a u sa s d el c a m b io s e m á n tic o

D e sd e la a p a ric ió n d e l e s tu d io c lá s ic o a c e rc a d e l s ig n ific a d o d e O g d e n y
R ic h a rd s (1 9 2 3 ), se h a v e n id o a c e p ta n d o q u e n o e x is te u n a re la c ió n d ir e c ta e n tre
la s p a la b r a s d e la le n g u a (o s ig n o s li n g ü ís ti c o s ) y lo s o b je to s y h e c h o s d e l
 CAUSA S DliL CA M B IO SEMÁNTICO 273

« m u n d o re a l» ; la re la c ió n e s in d ire c ta y se e s ta b le c e p o r m e d io d e e s a s c o n s ­
tru c c io n e s m e n ta le s (o c o n c e p to s ) a tra v é s de las c u a le s n o s re p r e s e n ta m o s el
m u n d o . E s la in te rre la c ió n e n tre s ig n ific a n te y c o n c e p to (a h í ra d ic a la e s e n c ia d el
« sig n ific a d o » ) la q u e c a e d e n tro d el c a m p o d e la lin g ü ístic a ; c u a lq u ie r m o d ific a ­
c ió n d e la m ism a c o n stitu y e un c a so d e c a m b io se m á n tic o . Y, p o s ib le m e n te , e sta
in te rre la c ió n re s u lta m ás in e s ta b le q u e o tro s a sp e c to s d el le n g u a je ; su a lte ra c ió n
p u e d e d e b e rs e a d iv e rso s fa c to re s, e n tre los q u e U llm a n n (1 9 6 2 ) d is tin g u e lo s
seis q u e v a m o s a a n a liz a r a c o n tin u a c ió n .

5.1.1. C a u s a s l ing üíst ica s

U n a d e las c a u sas d el c a m b io d e sig n ific a d o es la fre c u e n te a s o c ia c ió n d e

d o s o m ás p a la b ra s. E sto es, e n tre las v o c es q u e a c o s tu m b ra n a c o n c u rrir ju n ta s
en u n m ism o c o n te x to , p u e d e s u c e d e r q u e el sig n ific a d o d e u n a se tra n s fie ra (en
p arte ) a la o tra; y e llo h a sta el p u n to d e q u e el n u e v o s e n tid o lle g a a p e rm a n e c e r
en la p a la b ra « re c e p to ra » , a u n c u a n d o el té rm in o « d o n a n te » se e n c u e n tre a u se n te .
E s b ie n sab id o q u e m u c h a s d e las e x p re s io n e s ro m á n ic a s d e la n e g a c ió n te ­
n ía n e n su o rig e n u n se n tid o p o sitiv o y q u e a d q u irie ro n su v a lo r a ctu a l p o r a p a ­
re c e r fre c u e n te m e n te ju n to a la p a rtíc u la n e g a tiv a n o n y su s d e sc e n d ie n te s . A sí,
en el la tín h is p á n ic o y d e a lg u n a s o tra s áreas, la fra se h o m i n e n a t u (lit. « h o m b re
n ac id o » ), q u e p a só a sig n ific a r « c u a lq u ie ra » , e n c o m b in a c ió n c o n n o n in d ic a b a
« n a d ie (en a b so lu to )» : é ste fu e el se n tid o q u e p re d o m in ó fin a lm e n te , in c lu so e n
a u se n c ia d e n o n . L o s o ríg e n e s d e l e s p a ñ o l o fre c e n e je m p lo s d e o m n e n a d o c o n
este se n tid o d e « n a d ie » ; ta m b ié n p o r e lip sis (v é a se 5.2 .4 ), la v o z n a d o e n s o lita ­
rio c o n s e rv a id é n tic o s ig n ific a d o . U n a m o d ific a c ió n p o s te rio r d e n a d o (v é a s e
3.5.5) d a lu g a r al e sp a ñ o l m e d ie v a l y m o d e rn o n a d ie.
D e m o d o se m e ja n te r e m n a t a , c o n stru c c ió n p a ra le la a la an terio r, q u e ría
d e c ir o rig in a ria m e n te « c u a lq u ie r c o sa » en el la tín h a b la d o (p a ra la p e rs is te n c ia d e
la - m fin al e n e ste c a so , v é a s e 2.5 .4 ). P a só lu e g o a in d ic a r « n a d a (en a b so lu to )»
c u a n d o ib a a so c ia d a c o n n o n , p a ra a c a b a r lig a d a a e s ta id e a ta m b ié n e n su a u ­
sen cia. D e e s ta e x p re s ió n n e g a tiv a d e s c ie n d e n las d ife re n te s p a la b ra s e s p a ñ o la s
m e d iev ales c o n e ste sig n ific a d o : la e lip sis d e r e m d a lu g a r al c a ste lla n o m e d ie v a l
y m o d e rn o n a d a , e n tan to la e lim in a c ió n a lte rn a tiv a d e n a t a p ro d u jo ven e n la r e ­
g ió n n a v a rro -a ra g o n e sa . P o r o tro la d o , el la tín r e s (acu s. r e m ) fu e re e m p la z a d o ,
en g en eral, p o r c a u s a e n el la tín h a b la d o , lo c u a l in te rfie re en la e x p re s ió n r e m
n a ta , d e s u e rte q u e se p ro d u jo a s í * c a u s a n a t a ; d e a q u í p ro v ie n e el e s p a ñ o l
c o sa (n a d a ), c o n la m is m a tra n s fe ré n c ia d e se n tid o n e g a tiv o q u e a p re c iá b a m o s e n
( r e m ) n a t a > n a d a . E n los ú ltim o s tie m p o s d el e s p a ñ o l p re s e n c ia m o s u n fe n ó ­
m e n o se m e ja n te : la fra se en a b s o lu to (e n u n p rin c ip io « p o r c o m p le to » ) h a c o n o ­
c id o u n d e s a rro llo n e g a tiv o sim ilar, d e m o d o q u e a h o ra su sig n ific a d o m á s u su a l
es « en a b so lu to » (« n o e n a b so lu to » ).
274 SEMÁNTICA

5 .1 .2 . C a u s a s h is t ó r ic a s

C u a lq u ie r c a m b io d e u n c o n c e p to q u e n o v a y a a c o m p a ñ a d o p o r la c o rre s ­
p o n d ie n te tra n s fo rm a c ió n d el s ig n ific a n te q u e lo e x p re s a c o n s titu y e u n c a so d e
c a m b io se m á n tic o . E n e ste se n tid o , es p re c iso s e ñ a la r q u e to d o s lo s c o n c e p to s
(b ie n se re fie ra n a c o sa s , in s titu c io n e s , n o c io n e s a b s tra c ta s , e tc .) e stá n s u je to s p o r
lo m e n o s a m o d ific a c io n e s g ra d u a le s , m ie n tra s q u e lo s sig n o s (o p a la b ra s) q u e
los re fle ja n so n m ás re m iso s a s e r su s titu id o s (o in c lu s o lle g a n a n o se r re e m p la ­
z ad o s en a b so lu to ); d e a h í la p ro b a b ilid a d de q u e c u a lq u ie r tra n s fo rm a c ió n h is ­
tó ric a (n o lin g ü ís tic a ) p ro v o q u e u n c a m b io se m á n tic o . M u c h o s e je m p lo s d e este
tip o so n triv ia le s o m u y c o n o c id o s (así, la p a la b ra c o c h e c o n tin ú a u s á n d o s e [p o r
lo m e n o s e n E sp a ñ a ] a u n q u e el c o n c e p to q u e re p r e s e n ta b a h a y a e v o lu c io n a d o d e
« v e h íc u lo tira d o p o r c a b a llo s » a « c o c h e [ im p u ls a d o p o r m o to r]» ) , p e ro o tro s
p u e d e n re s u lta r m e n o s fá c ile s d e re c o n s tru ir, a m e n u d o d e b id o a su le ja n ía e n el
tiem p o . E n tre lo s c a m b io s s e m á n tic o s m o tiv a d o s p o r la e v o lu c ió n d e los c o n c e p ­
to s (y en ú ltim o té rm in o p o r la e v o lu c ió n de su s re fe re n te s , las c o sa s y h e c h o s
d e l « m u n d o re a l» a q u e c o rr e s p o n d e n lo s c o n c e p to s ) p o d e m o s in c lu ir lo s s i­
g u ie n te s;

El latín creó la forma * c a l c e a (derivada de c a l c e u s «zapato») para desig­

nar los «calcetines», prenda tomada poco antes de los germanos del norte. Du­
rante la Edad Media, esta parte del vestido se fue haciendo más y más larga
hasta que cubrió desde los pies hasta la cintura; por tanto, en ese momento el
descendiente del latín * c a l c e a (esp. med. caiga) significaba más o menos «ma­
llas» (ello se puede apreciar en C M C 3.085-3.086: caigas de p a ñ o en sus ca ­
m as m etió, /sobr'ellos unos gapatos que a grant huebras son). Una modifica­
ción posterior de la prenda, su división en dos partes durante el siglo xvi, hizo
necesarios ciertos cambios: la parte más baja, desde los muslos a los pies (poco
más o menos las «medias»), se designaba como m edias caigas, nombre abre­
viado más tarde en m edias; tal denominación sigue utilizándose hoy en día,
aunque sólo se aplica a la propia de la mujer. La parte de arriba, de la cintura
a los muslos, continuó designándose por medio del término caigas, que antaño
había designado a la prenda indivisa, aunque en la época la voz significaba ya
«pantalones» y el idioma poseía un equivalente más específico (calgones ). Para
estas transformaciones en el sentido de caigas, véase Jaberg 1926.
De acuerdo con su étimo (ár. qádi), el español alcalde significaba «juez (se­
gún la ley islámica)» cuando se tomó en préstamo del árabe. Las funciones de
este puesto se ampliaron sustancialmente para abarcar también actividades ad­
ministrativas, de suerte que en el español del Siglo de Oro la voz alcalde se
aplicaba a un oficial que era ambas cosas: magistrado y alcalde. Algún tiempo
después las funciones judiciales del puesto se perdieron y hoy en día conserva
sólo el sentido «alcalde».
 CA US A S DEL CA M B IO SEM ÁNT ICO 275

Alférez (< ár . faris «jinele») esp. med. «jinele» > «mejor jinele (de un es­
cuadrón)» > esp. del S. de O. «abanderado» > «alférez».
Alguacil (< ár. wasir «primer minisiro») esp. med. «gobernador de una ciu­
dad en la España islámica» > esp. med. «magistrado» > esp. del S. O. «policía»
> esp. mod. «oficial menor de la corle», «mensajero del ayuntamiento».
Al igual que sus correspondientes correlatos europeos, la palabra barbero
(derivado de barba de fines de la Edad Media) se empleó para el «barbero/ci­
rujano/dentista» por lo menos hasta el siglo xvm; más tarde restringió su signi­
ficado al actual de «barbero».

5 .1 .3 . C a u s a s s o c ia l e s

P u e d e p ro d u c irs e u n c a m b io e n el s ig n ific a d o d e u n a p a la b ra en el m o ­
m e n to en q u e é s ta d e ja d e fo rm a r p a rte d el lé x ic o u su al d e to d o s o d e c a si to d o s
los h a b la n te s d e e sa le n g u a y se c irc u n sc rib e al v o c a b u la rio té c n ic o d e un g ru p o
so c ia l p a rtic u la r (n o rm a lm e n te u n o fic io , p ro fe sió n o a lg ú n o tro g ru p o lim ita d o );
c u a n d o e sto su c e d e , tie n e lu g a r n o rm a lm e n te u n a re s tric c ió n o e s p e c ia liz a c ió n de
su s ig n ific a d o . A sí, el v e rb o * o r d i n i á r e « o rg a n iz a r» te rm in ó p o r re d u c irse a la
le n g u a d e las g ra n ja s y c iñ ó su s ig n ific a d o (a tra v é s d e « o rg a n iz a r las ta re a s del
e s ta b lo » ? ) al a c tu a l d e « o rd e ñ a r» . D e ig u a l m a n e ra , a fe ita r (p ré s ta m o d e l lat.
affectáre « d e d ic a rs e a a lg o » ) a c o tó su s e n tid o en el e s p a ñ o l m e d ie v a l p rim e ro
a « a d o rn a r, e m b e lle c e r » y, a lg o d e sp u é s , a « e m b e lle c e r c o n afe ite s; a fe ita r» ; p o s ­
te rio rm e n te se q u e d ó ta n só lo en la a c e p c ió n u su a l h o y en d ía. B o ta r (g a lic ism o
m e d ie v a l) te n ía al p rin c ip io e se se n tid o g e n e ra l d e « a rro ja r» , q u e c o n se rv a e n a l­
g u n a s v a rie d a d e s d e l e s p a ñ o l (in c lu id a s la m a y o r p a rte d e las a m e ric a n a s ), p e ro
a m e d id a q u e e ste v e rb o d e ja b a d e se r p a rte d e l v o c a b u la rio c o m ú n y e m p e z a b a
a lim ita r al lé x ic o d e lo s c o n stru c to re s d e b a rc o s , se h a c o n o c id o e n el e sp a ñ o l
p e n in s u la r u n a p ro g re s iv a re s tric c ió n al s ig n ific a d o de « e c h a r al a g u a» ; c o n to d o ,
s o b re v iv e n to d a v ía a lg u n o s o tro s se n tid o s (m e ta fó ric o s ) d e b o ta r, a sí c o m o el in ­
tra n sitiv o « (re )b o ta r» .
T a m b ié n p o s e e m o s n u m e ro s o s e je m p lo s d e l p ro c e s o c o n tra rio , p o r el q u e
u n a p a la b ra a m p lía su s ig n ific a d o al p a s a r del le n g u a je de u n g ru p o so c ia l re s ­
trin g id o al d e to d a la c o m u n id a d . A sí, e n el v o c a b u la rio d e l ju e g o , el e s p a ñ o l
a z a r in d ic a b a al p rin c ip io u n « la n z a m ie n to d e s a fo rtu n a d o d el d a d o » (< ár. zcihr
« d a d o » ); la p a la b ra h a a d q u irid o u n u so m u c h o m á s g e n e ra l y h a a m p lia d o su
s ig n ific a d o al d e « in fo rtu n io » u « o p o rtu n id a d (a fo rtu n a d a o in fo rtu n a d a )» . A lg o
p a re c id o s u c e d ió c o n a rm a rio : c u a n d o se to m ó p re s ta d a del la tín en el S ig lo de
O ro , m a n tu v o su c o n e x ió n c o n a r m a y d e s ig n ó a la « a rm e ría » ; n o o b s ta n te ,
p ro n to h u b o d e a d q u irir su a c tu a l valor, m e n o s re s trin g id o , de « a rm a rio » .
278 S EM Á N TI CA

El e sp a ñ o l m o d e rn o pos.eee m u ltitu d d e c o n s tru c c io n e s a lte rn a tiv a s a las

q u e p o d e m o s re c u rrir p a ra e x p re s a r la n o c ió n d e « m a ta r» : c a rg a r se a u n o , d a r e l
p a s a p o r te , d a r e l p a s e o , liq u id a r, e lim in a r ; a lg u n a s d e e lla s p u e d e n se r c a lc o s d e
e u fe m is m o s in g leses s im ila re s . A s im is m o , e n tr e la s e x p re s io n e s q u e sig n ific a n
« m o rir» se in c lu y e n reven ta r, e s tir a r la p a ta , e tc. E n c o n tra m o s ta m b ié n m u c h a s
v o c e s p a ra in d ic a r el c o n c e p to « h u rta r, ro b a r» ; co g er, p illa r, a p a ñ a r, a livia r, tr a ­
bajar, raspar. P ara e s to s e u fe m is m o s , v é a s e B e in h a u e r 1968.

5 .1 .4 .3 . Tabú d e la d e c e n c ia

E n lo s caso s q u e v a m o s a e x a m in a r, e l m o tiv o d e l c a m b io h a sid o e v ita r la

m e n c ió n d e p a la b ra s re la c io n a d a s c o n e l se x o o c o n c ie rta s p a rte s d e l c u e rp o y
sus fu n c io n e s. L o s s ig u ie n te s e je m p lo s n o s ilu s tra n a c e rc a d e las c o n s e c u e n c ia s
s e m á n tic a s d e e s te tip o d e ta b ú :

M anceba y barragana en un principio significaban «mujer joven», como se

puede comprobar en sus equivalentes masculinos m ancebo y el español me­
dieval barragán.
F ulana «amante, concubina, prostituta» (cf. fu la n o ).
R am era probablemente designaba antes a la «esposa del ventero, ventera».
Buscona «prostituta» y buscón «ladrón» son, según todo parece indicar, deri­
vados eufemísticos de buscar, cuyo sentido originario sería «buscador».
A m iga y querida.
Cuando nos referimos a seres humanos, evitamos cada vez más el verbo parir,
en favor de expresiones consideradas más aceptables, como d ar a luz, alum ­
brar.
Em barazada (en principio «cargada») o en estado (reducción de en estado in­
teresante) sustituyen a menudo a preñada.
A seo y servicio(s) han extendido eufemísticamente su sentido para reemplazar
a retrete.

T a m b ié n lo s ju ra m e n to s re lig io s o s y s e x u a le s p u e d e n lle g a r a e s ta r s u je to s al ta b ú
de la d e c e n c ia , d e s u e rte q u e p ro v o c a n q u e o tra v o z (q u e g e n e ra lm e n te c o m p a rte
u n a o m á s síla b a s c o n la p a la b ra p ro h ib id a ) c a m b ie su s e n tid o p a ra e m p le a rs e e n
lu g a r d e l ju r a m e n to o rig in a l; a s í / c a r a c o le s ! p u e d e p u e d e s u s titu ir a ¡ c a r a jo !
H a y m á s re fe re n c ia s a lo s e fe c to s d e l ta b ú e n K a n y 1960; v é a s e ta m b ié n
C a sa s G ó m e z 1986.—

5 .1 .5 . L a s in f l u e n c ia s e x t r a n je r a s c o m o c a u s a d e l c a m b io s e m á n t ic o

L a c o e x is te n c ia e n tre d o s id io m a s (n o r m a lm e n te d e b id o a q u e u n g ra n n ú ­
m ero d e in d iv id u o s b ilin g ü e s lo s u tiliz a n o a q u e c o n fre c u e n c ia se re a liz a n tr a ­
 C A US A S DEL C A M B I O S EM Á N TI C O 279

d u c c io n e s e n tre e llo s) p u e d e lle v a r a m o d ific a c io n e s d e l sig n ific a d o en u n a o en

a m b a s v a rie d a d e s lin g ü ístic a s. C u a n d o d o s v o c e s (u n a d e c a d a le n g u a im p lic a d a )
p re s e n ta n u n a tra d u c c ió n a p ro x im a d a , c u a lq u ie r sig n ific a d o a d ic io n a l q u e p o se a
u na d e e lla s p u e d e tra n sfe rirs e a la o tra . S in d u d a , h a s ta c ie rto p u n to e s te tip o de
p r é sta m o se m á n tic o se h a p ro d u c id o e n tre el e sp a ñ o l y to d a s las le n g u a s c o n las
q u e h a e sta d o e n c o n ta c to a lo la rg o d e los sig lo s; no o b sta n te , h an s id o o b je to
d e p a rtic u la r a te n c ió n d o s c a so s re le v a n te s d e in flu e n c ia e x tra n je ra en e l sig n ifi­
c a d o de las p a la b ra s e sp a ñ o la s (la d e l á ra b e y la d el in g lé s); h a b re m o s d e e x a ­
m in a rlo s c o n m a y o r d e ta lle .
E n los p rim e ro s sig lo s d e la R e c o n q u is ta (s ig lo s v iü - x ), e l b ilin g ü is m o e n ­
tre el á ra b e y e l c a s te lla n o d e b ió d e lim ita rse a p e q u e ñ o s g ru p o s d e in d iv id u o s ;
a h o ra b ien , e n e l p e río d o sig u ie n te (fin e s d e l s ig lo X l-X iv ), C a stilla se ex p a n d e
p o r te rrito rio s d o n d e u n e le v a d o n ú m e ro d e h a b la n te s d e á ra b e c o n tin ú a u tili­
z a n d o su le n g u a al tie m p o q u e a p re n d e el c a ste lla n o . A d e m á s , d u ra n te e s ta e ta p a
se h iz o m u y fre c u e n te la tra d u c c ió n d e o b ra s á rab es: al p rin c ip io , el c a s te lla n o se
e m p le a b a c o m o u n p a so in te rm e d io p a ra la e la b o ra c ió n d e v e rs io n e s la tin a s , p e ro
p o c o d e sp u é s se c o n v irtió en el id io m a ú n ic o al q u e se v e rtía n los o rig in a le s á ra ­
bes. A sí p u e s, se c u m p lía n s o b ra d a m e n te las c o n d ic io n e s q u e re q u ie re el p ré s­
ta m o se m á n tic o y, d e h e c h o , se re g is tr a u n g ra n n ú m e ro d e c a so s . N o to d o s se
e n c u e n tra n lib re s d e d is c u s ió n , p e ro h a y p ru e b a s c la ra s d e q u e las p a la b ra s s i­
g u ie n te s, to d as d e o rig e n la tin o , a d q u irie ro n su s e n tid o a c tu a l p o r in flu e n c ia del
ára b e (v é a se L a p e sa 1980: 1 5 4 -1 5 7 ).

A delantado incorporó también la acepción de «gobernador militar de un terri­

torio de ultramar» por imitación del árabe m uqaddam «colocado delante,
jefe».
El español medieval casa adquirió el sentido de «ciudad» por influencia del
árabe dar «casa, ciudad» (aunque se ha perdido con posterioridad).
El español medieval co rrer significaba también «hacer estragos»; cf. árabe
gáw ara «correr, hacer estragos» (acepción que se perdió más tarde).
C riar pasó a significar también «crecer (pelo, piel, plumas)»; cf. árabe rabba
«criar, educar, crecer (pelo, piel, plumas)».
H idalgo < esp. med. fijo d a lg o «noble» (lit. «hijo de fortuna») imita una expre­
sión árabe que contenía ¡bu «hijo de» y presentaba valor metafónco (ej. ibn
ad-dunya).
Infante « h i j o d e l r e y » , h a s t a e l s i g l o x iii t a m b i é n « h i j o d e n o b l e » ; c f. á r a b e wa-
lad « n i ñ o , h i j o d e l r e y » . En e s t e c a s o , d e s p u é s d e l a e x t e n s i ó n s e m á n t i c a , e l
s ig n ific a d o o rig in a l (« m n o » ) se h a p e rd id o c a s i p o r c o m p le to .
Plata (< * p l a t t a «llano») puede haber adquirido su sentido actual por prés­
tamo semántico del árabe lugayn o waraqa, los dos «lámina, plata». El ulte­
rior significado «dinero» en español americano es un caso muy «normal» de
evolución semántica por asociación de ideas.
El español medieval p o rid a t «secreto, intimidad» (< p ü r i t á t e «pureza») quizá
se enriqueció con esta acepción por préstamo de los derivados de árabe ha-
lasa «ser puro».
280 S EM Á N TI C A

T a m b ié n se h a c o m p ro b a d o la in flu e n c ia se m á n tic a d el in g lé s e n el e sp a ñ o l
(v é a se P ra tt 1980: 1 6 0 -1 7 6 ), si b ie n é sta h a sid o c o n d e n a d a a m e n u d o p o r los p u ­
rista s. R e su lta p a rtic u la rm e n te e v id e n te e n lo q u e re s p e c ta a los p a ró n im o s (p a ­
res de p a la b ra s, d e se n d a s le n g u a s, p ró x im a s e n su fo rm a p e ro c o n sig n ific a d o s
d ife re n te s ), los « fa lso s a m ig o s » d el tr a d u c to r in c a u to . E n e s ta s c ir c u n s ta n c ia s ,
p u e d e d e c irs e q u e e l p ré s ta m o s e m á n tic o p a s a d e « a m ig o fa lso » a « a m ig o v e rd a ­
d e ro » o p o r lo m e n o s a « a m ig o m á s v e rd a d e ro » ; e n tre los m u c h o s e je m p lo s de
p a ro n im ia (n o to d o s ig u a lm e n te fre c u e n te s , p e ro la m a y o ría b ie n d o c u m e n ta d o s )
fig u ra n lo s s ig u ie n te s (o fre c e m o s e n tre c o rc h e te s , e n su c a so , a q u e llo s té rm in o s
tra d ic io n a le s co n los q u e la n u e v a fo rm a c o m p ite ):

administración [gobierno], agenda [orden del día], apartamento [piso], arrui­

nar [dañar, estropear], ataque (por ej. al corazón), base (militar), cereales, cír­
culo [sector, ambiente], complejo (en su sentido psicológico e industrial), con­
gelar (por ej. precios y salarios), crucial [crítico], duplicar [copiar], editor
[redactor], estudio (de cine o T V ), factoría [fábrica], fatiga, firm a [empresa],
flota, honesto [honrado], humor [gracia], ignorar [pasar por alto], incidente
[suceso], liberar [libertar], literalmente [al pie de la letra], nativo [natural],
permisivo, planta (industrial), plástico, proceso [procedimiento], satélite (con
referencia a la tecnología espacial, a la política o a la ordenación urbana), sim­
ple [sencillo], soda [seltz], tanque (militar), torpedo , verificar [comprobar].

E l p ré s ta m o se m á n tic o e s ta m b ié n e v id e n te e n c a so s e n q u e n o e s tá im p li­
c a d a la p a ro n im ia , p o r ej. c a d e n a (d e e s ta b le c im ie n to s ), c a n a l (T V ), c u m b re , e s ­
c o b a (en fú tb o l), estre lla (en e s p e c tá c u lo s ), m a r ip o s a (e n n a ta c ió n ), m u e s tr a (e s­
ta d ístic a ), v e n tila r.
F in a lm e n te , d e b e m o s p re cisar' q u e el a n g lic is m o p u e d e to m a r la fo rm a de
c a lc o se m á n tic o c u a n d o las d iv e rsa s p a la b ra s q u e c o m p o n e n u n a e x p re s ió n in ­
g le s a se tra d u c e n u n a a u n a y d a n lu g a r a s í a n u e v o s c o m p u e s to s . A lg u n o s de
e llo s se h a n e stu d ia d o y a e n 4 .1 4 .3 . p u e s es p o s ib le q u e e n c ie rto s c a so s n o esté
im p lic a d o un m o d e lo in g lés. E ste tip o d e p ré s ta m o s in c lu y e c o m p u e s to s d e dos
s u s ta n tiv o s (b u q u e e sc u e la , p e r r o g u a r d iá n , c iu d a d d o r m ito r io , e n c u e n tro [e n la]
c u m b re , h o m b re r a n a , h o ra s p u n ta , m a d r e p a tr ia , c in e c lu b , m isió n r e s c a te , a ñ o
luz, h o ra c e r o , tie m p o ré c o rd , tren m in ia tu r a ), c o m p u e s to s de v e rb o + su sta n tiv o
(,c a lie n ta p la to s , c o r ta c é s p e d , lim p ia p a r a b r is a s , p o r ta a v io n e s , r o m p e h ie lo s ), de
su s ta n tiv o + a d jetiv o (r a ja f u e r tp , e le fa n tp h la n c n , g u e rr a f r í a m e sa r e d o n d a , p p -
rro c a lie n te ), o d e a d je tiv o + su s ta n tiv o { p ró x im o o rie n te , te r c e r m u n d o , te rc e r
p ro g r a m a ). T ales p ré s ta m o s p u e d e n , a d e m á s , in c lu ir e s tru c tu ra s m á s c o m p le ja s ,
c o m o s u s ta n tiv o + d e + su s ta n tiv o : b e s o d e la v id a , p a s o d e c e b r a , f u e r a d e
j u e g o , m á q u in a d e c o se r , tu b o d e e n sa y o .
 TIPOS DE CA M B I O S EM ÁNT IC O 281

5.1.6. La e x ig e n c ia d e n u e v o s n o m b re s

A m e d id a q u e los n u e v o s c o n c e p to s se h a c ía n h a b itu a le s e n u n a d e te r m i­
n a d a c o m u n id a d lin g ü ís tic a , su rg e la e x ig e n c ia d e n o m b re s p a ra e x p re s a rlo s . L a
so lu c ió n p u e d e se r a d o p ta r u n a p a la b ra d e o tra le n g u a (lo s a p a rta d o s 4 .2 -1 3 tra ­
ta n e s e n c ia lm e n te d e e sto ), c re a r u n té rm in o n u e v o p o r m e d io d e lo s re c u rso s
p ro p io s d e la fo rm a c ió n d e p a la b ra s (v é a s e 4 .1 4 .1 , 4 .1 4 .2 .1 , 4 .1 4 .3 ), o a m p lia r el
sig n ific a d o d e u n n o m b re q u e y a e x is tía . E n el e s p a ñ o l (ig u a l q u e e n m u c h a s
otras le n g u as), re s u lta a m e n u d o d ifíc il d is tin g u ir e n tre e ste ú ltim o p ro c e s o y el
p ré s ta m o se m á n tic o : n o es se n c illo s a b e r si la e x te n s ió n d e sig n ific a d o se p ro d u jo
e s p o n tá n e a m e n te o se d e b e a la im ita c ió n d e u n a s e m e ja n te q u e tu v o lu g a r en
o tra len g u a; la ú n ic a g u ía firm e a q u e p o d e m o s re c u rrir e s la fe c h a en q u e se d o ­
c u m e n ta p o r p rim e ra v e z en c a d a id io m a la a m p lia c ió n d el s ig n ific a d o . A sí, p a ­
re c e m á s p ro b a b le q u e p la tillo v o la n te se a u n p ré s ta m o d el in g lés fl y in g sa u c e r
q u e u n a c re a c ió n q u e h a y a su rg id o d e m o d o in d e p e n d ie n te en e s p a ñ o l; p o r el
c o n tra rio , e stá c la ro q u e la e v o lu c ió n d e le ó n h a s ta « p u m a » , la de p iñ a p a ra d e ­
s ig n a r el fru to tro p ic a l, o la d e tig re a « ja g u a r» n o se d e b e n a m o d e lo s e x tr a n je ­
ro s (v éase 4 .9 ).

5.2 . T ip o s d e c a m b io s e m á n tic o

U llm a n (1 9 6 2 , b a sa d o e n R o u d e t 19 2 1 ) c la s ific a lo s c a m b io s s e m á n tic o s

a te n d ie n d o a d o s crite rio s. E n p rim e r lu g ar, d is tin g u e e n tre a q u e llo s q u e se p ro ­
d u c e n a c a u sa d e u n a a so c ia c ió n d e s e n tid o s y lo s q u e se d e b e n a u n a a s o c ia c ió n
e n tre las fo rm a s de las p a la b ras; lu e g o , o p o n e los c a m b io s m o tiv a d o s p o r s e m e ­
ja n z a (d e se n tid o o d e fo rm a ) a lo s q u e re s u lta n de la c o n tig ü id a d (d e sig n ific a d o
o d e fo rm a ); e l té rm in o « c o n tig ü id a d » in d ic a a q u í « y u x ta p o s ic ió n » e n u n a m p lio
se n tid o : se a p lic a ta n to a los s ig n ific a d o s q u e a lu d e n a c o n c e p to s v in c u la d o s en
el m u n d o real c o m o a las p a la b ra s q u e v an c o lo c a d a s c o n fre c u e n c ia u n a al lad o
de la otra. Tal c la s ific a c ió n p u e d e e s q u e m a tiz a rs e (a ñ a d ie n d o a h o ra las d e n o m i­
n a c io n e s c o rre s p o n d ie n te s a c a d a u n o d e los c u a tro tip o s d e c a m b io se m á n tic o )
del sig u ie n te m o d o :

Cam bio basado en: — A sociación de sentidos— — A sociación de torro as

Sem ejanza m etáfora etim ología popular

C ontigüidad m etonim ia elipsis

282 SE M Á N TI CA

5 .2 .1 . M etá fora

M u c h a s p a la b ra s h a n a d q u irid o su se n tid o a c tu a l (o u n o o m á s d e su s a c e p ­
c io n e s ) p o r h a b e r sid o u sa d as e n a lg u n a é p o c a c o m o m e tá fo ra s. L a m e tá fo ra es
fu n d a m e n ta lm e n te u n a c o m p a ra c ió n en la q u e u n c o n c e p to (q u e el h a b la n te tie n e
e n m e n te ) se p o n e e n re la c ió n c o n o tro (q u e el h a b la n te c o n s id e ra s e m e ja n te al
p rim e ro ). S i, c o m o re s u lta d o d e e ste p ro c e s o m e ta fó ric o , el té rm in o a p lic a d o al
se g u n d o c o n c e p to se u tiliz a p a ra s u s titu ir al q u e d e sig n a al p rim e ro y e sa m e tá ­
fo ra g a n a a c e p ta c ió n e n la c o m u n id a d , u n n u ev o s e n tid o se a s o c ia a u n a p a la b ra
y a e x isten te.
A h o ra b ie n , m ie n tra s el s e n tid o lite ra l (o tra d ic io n a l) d e u n a p a la b ra c o n ti­
n ú a e sta n d o p re s e n te ju n to al m e ta fó ric o , p o d e m o s c o n s id e ra r « v iv a » la m e tá fo ra ,
a no se r q u e se v e a n lo s d o s s e n tid o s c o m o in d e p e n d ie n te s ; e n e ste ú ltim o s u ­
p u e sto n o s e n fre n ta ría m o s sim p le m e n te a u n c a s o de p o lis e m ia (m á s d e u n s ig ­
n ific a d o u n id o a u n a so la p a la b ra ). P o r el c o n tra rio , c u a n d o se a b a n d o n a el s e n ­
tid o tr a d ic io n a l y s ó lo s o b r e v iv e e l m e ta f ó r ic o , la m e t á f o r a p u e d e d a r s e p o r
« m u e rta » ; só lo la re c o n o c e m o s c o m o ta l a la lu z d e u n a in f o rm a c ió n h is tó ric a
q u e n o rm a lm e n te n o e s tá al a lc a n c e d e l h a b la n te . A sí, es p ro b a b le q u e el se n tid o
d e « h ile ra d e m o n ta ñ a s » de la v o z sierra se a fru to de u n e m p le o m e ta fó ric o d e
sierra « in s tru m e n to d e c a rp in te ro » (< se rra « id » ); sin e m b a rg o , n o e s tá lib re d e
d is c u sió n si los h a b la n te s n a tiv o s v e n to d a v ía sierra « s ie rra m o n ta ñ o s a » c o m o
u n a m e tá fo ra (v iv a), m á s q u e c o m o u n a p a la b ra p o lisé m ic a .
Se h an e s tu d ia d o n u m e ro so s e je m p lo s d e m e tá fo ra , d e e n tr e io s c u a le s se ­
le c c io n a re m o s s ó lo a lg u n o s m u y c o m u n e s . L a s m e tá f o r a s « a n tr o p o m ó r f ic a s »
tra n sfie re n lo s n o m b re s d e p a rte s d el c u e rp o a o b je to s in a n im a d o s : b o ca (d e río ),
entrañas (d e la tie rra ), m anecillas (d e l re lo j), ojo (de la a g u ja ), p a ta (d e m e s a ),
e tc.; ta m b ié n es u su a l q u e su c e d a lo c o n tra rio : caja (del p ec h o ), g lo b o (d el ojo),
nuez (de la garganta). P o d e m o s c o n te m p la r e ste m ism o p ro c e s o e n g ra n n ú m e ro
de m e tá fo ra s m u e rta s: p iern a < p é r n a « c o rv a » , esp . m e d . tiesta « c a b e z a » (c o m o
el fr. tete, e tc .) < t e s t a « m a c e ta » , y e m a (d e l d e d o ) < g e m m a « re to ñ o (d e u n a
p la n ta )» .
E x iste n , a d e m á s, m e tá fo ra s a n im a le s , d o n d e los n o m b re s d e e s to s se re s se
a p lic a n a p la n ta s u o b je to s in a n im a d o s : dien te de león, p a ta de g a llo , ara ñ a ,
gato, gatillo, grúa (m e c á n ic a ) (< e sp . m e d . grúa « g ru lla [o rn it.]» , m á s ta rd e c a m ­
b ió a grulla).
A sim ism o , p u e d e e je m p lific a rs e el u so m e ta fó ric o d e té rm in o s q u e in ic ia l-
m e n te e ra n c o n c re to s p a ra e x p re s a r n o c io n e s n o c o n c re ta s (e s to es, a b stra c ta s):
coz (< c a l c e ) , d ep en d er (ta m b ié n « p e n d e r» < d é p e n d e re ),/m < ? /7 í< ? (de ingresos),
p en sa r ( < p e n s a r e « p e sa r» ), sem b ra r (odios).
E n c u a n to a la s m e tá fo ra s « s in e s té s ic a s » , q u e p e rm ite n q u e a d je tiv o s a s o ­
c ia d o s c o n un s e n tid o c o rp o ra l se a p liq u e n a o tro , so n ta n fre c u e n te s e n e s p a ñ o l
c o m o e n lo s re s ta n te s id io m a s: voz fr ía , voz dulce, ch illido a gudo.
 TI PO S D E CA M B I O S EM ÁNT ICO 283

5.2.2. M e t o n im ia

A d ife re n c ia d e la m e tá fo ra , q u e fo rja re la c io n e s e n tre c o n c e p to s q u e n o e s­

tab an v in c u la d o s p re v ia m e n te , la m e to n im ia e x p lo ta la z o s q u e e x is tía n c o n a n te ­
rio rid a d e n tre n o m b re s d e c o sa s u n id a s d e a lg ú n m o d o e n el « m u n d o re a l» . P u ed e
d e fin irse , p u e s, c o m o el p ro c e s o d e a p lic a r a un c o n c e p to el n o m b re d e o tro q u e
ya a n tes p o s e ía a lg u n a c o n e x ió n c o n él. S o n v a rio s los tip o s d e re la c ió n im p lic a ­
do s (y p o r ta n to v arias las c la s e s d e m e to n im ia ).
L a m e to n im ia e s p a c ia l se p ro d u c e c u a n d o el n o m b re d e u n o b je to s e ap lic a
a o tro q u e se e n c u e n tra e n c o n tig ü id a d fís ic a c o n él; p u e d e v e rs e en a c e ra (< esp.
m e d . fa g e r a « fa c h a d a [d e u n a h ile ra d e e d ific io s q u e m ira n a la c a lle o p la z a ]» ),
c a d e ra (o rig . « n a lg a » ) (< lat. v u lg . cathegra [lat. el. cathedra ] « silla » ), a sie n to
« tra se ro » (< « a sie n to » ), b o c a (< bucca « m e jilla » ), m e jilla (< m a x il l a « q u ija d a ,
m a n d íb u la » ), c a rr illo « m e jilla » (a n te s « q u ija d a » ). P a ra é sto s y o tro s té rm in o s fa­
c ia le s, v é a se W rig h t 1985.
L a m e to n im ia te m p o ra l p e rm ite c a m b io s en el eje te m p o ra l. A h o r a p u ed e
ta m b ié n sig n ific a r « p ro n to , a c tu a lm e n te » . V erano se u tiliz ó h a s ta el S ig lo de O ro
p a ra d e n o m in a r « e l fin al d e p rim a v e ra » (fre n te a e stío « v e ra n o » ), p e ro se h a c o n ­
v e rtid o e n s in ó n im o d e e stío , v o z lim ita d a h o y al re g istro lite ra rio . A lm u e r z o d e ­
s ig n a b a al « d e sa y u n o » en e s p a ñ o l m e d ie v a l y e n el S ig lo d e O ro (y to d a v ía en el
e sp a ñ o l de A m é ric a y d e d iv e rsa s re g io n e s p e n in s u la re s), p e ro en el e s p a ñ o l p e­
n in s u la r u rb a n o h a te rm in a d o p o r s ig n ific a r « c o m id a » ; c e n a p ro v ie n e d e cena

« c o m id a p rin c ip a l (q u e se to m a b a h a c ia las 3 d e la tard e)» .

L a s in é c d o q u e p u e d e ta m b ié n c o n s id e ra rs e c o m o u n tip o d e m e to n im ia ;
c o n siste e n la a p lic a c ió n d e l n o m b re d e u n a p a rte d e u n c o n c e p to a la to ta lid a d
del m ism o , o v icev e rsa: a lm ia r (< [ p e r t i c a ] m e d ía l e « p o ste c e n tra l» , a lre d e d o r
del c u a l se c o n s tru y e n n o rm a lm e n te lo s a lm ia re s en E sp a ñ a ), b o d a (< * « v o to s
m a trim o n ia le s » < v o t a « v o to s » ), c é s p e d (< c a e s p i t e « te rró n c u b ie rto d e c é s ­
p ed » ), c im ie n to s (< caem entos « c a n to d e c o n s tru c c ió n » ), p u e r to (< po rtu « en ­
tra d a al p u e rto » ).
O tro s tip o s d e m e to n im ia in c lu y e n la u tiliz a c ió n d el n o m b re d e u n a su b s­
ta n c ia p ara in d ic a r a lg o h e c h o c o n e lla (a la m b r e < * « a la m b re d e b ro n c e » < a e -
ram en « tra b a jo e n b ro n c e » ), el e m p le o d e n o m b re s p ro p io s p a ra re f e rir s e a un
p ro d u c to a so c ia d o (je rez, m o n tilla , c h a m p á n , c o ñ a c , e tc .), y el u so d e té rm in o s
a b s tr a c to s p a r a a lg u n a s n o c io n e s c o n c r e t a s q u e g u a r d a n r e la c ió n c o n e llo s
(cu en ta , cu ra , e n c u a d e rn a c ió n , g u a rd ia ).

5 .2 .3 . E t im o l o g ía p o p u l a r

E ste p ro c e s o a lte ra la fo rm a d e v o c e s « in m o tiv a d a s» (e sto es, e s tru c tu ra l­

m e n te a isla d a s) p a ra c o n fo rm a rla s a fa m ilia s d e p a la b ra s c o n las q u e no e sta b a n
284 S EM Á N TI CA

v in c u la d a s d e s d e u n a p e rs p e c tiv a h is tó ric a ; tal fe n ó m e n o p u e d e ta m b ié n te n e r

c o m o re s u lta d o a lg ú n c a m b io d e s ig n ific a d o , g e n e ra lm e n te b a s ta n te su til. U n
c a s o m u y c o n o c id o es el d e vag ab un do q u e , p o r e tim o lo g ía p o p u la r, se tr a n s ­
fo rm a en vagam undo e n el h a b la c o lo q u ia l; d e e sta m a n e ra su s e n tid o q u e d a e s ­
p e c ific a d o c o m o el d e « u n o q u e v a g a p o r el m u n d o » . Ig u a lm e n te , c u a n d o el e s ­
p a ñ o l m e d ie v a l bejorro (< * v e r r u c u l u ) se m o d ific ó en cerro jo , p o r a tra c c ió n de
c e rra r , ta m b ié n c a m b ió su s ig n ific a d o , q u e p asó a a s o c ia rs e e x c lu s iv a m e n te al
c ie r re d e p u e rta s, etc. P o d e m o s c ita r, a d e m á s, el e je m p lo d e tin ieb la s (esp . m e d .
tiniebras): la v in c u la c ió n c o n niebla n o só lo h a s u p u e s to u n a a lte ra c ió n fo rm a l,
sin o q u e h a a ñ a d id o la id e a d e « n ie b la » a la d e « o s c u rid a d » . E n p u lg a r (< esp.
m e d . p o lg a r), e s p o s ib le q u e , a m e d id a q u e la p a la b r a se a p ro x im a b a f o r m a l­
m e n te a p u lg a , lo s h a b la n te s h a y a n te r m in a d o a s o c ia n d o e s te ú ltim o s ig n ific a d o
c o n p u lg a r ( c o n c ib ie n d o e s te d e d o c o m o u n a rm a a p ro p ia d a p a ra m a ta r ta le s
in s e c to s ).

5 .2 .4 . E lip s is

H e m o s c o m p ro b a d o (5 .1 .1 ) q u e c u a n d o d o s p a la b ra s se s itú a n ju n ta s a m e ­
n u d o , el s ig n ific a d o d e u n a p u e d e a ñ a d irs e al d e la o tra; u n p a so m á s c o n s is te en
la e lim in a c ió n (o e lip sis) d e u n a d e e lla s, d e s u e rte q u e la q u e p e rs is te c o n se rv a
to d a la c a rg a s e m á n tic a d e la e x p r e s ió n c o m p u e s ta o rig in a ria . C o n c ie r ta f r e ­
c u e n c ia se o b s e rv a q u e e n la c o m b in a c ió n su s ta n tiv o + a d je tiv o se s u p rim e el s u s ­
ta n tiv o y el a d je tiv o a d o p ta e n to n c e s su fu n c ió n y sig n ific a d o : ábrego (< [ v e n t u ]
a fric u « v ie n t o a f r i c a n o » ) , a g u ija d a (< [ p e r t i c a ] * a q u i l e á t a [e n v e z d e
a c ü le á ta ] « v a ra a fila d a » ), albérch igo (< [ m a l u ] p e r s i c u « fru ta p é rs ic a » ), a l­
m ia r (< [ p e r t i c a ] m e d í a l e « v a ra c e n tra l» ), arm iño (< [ m u r e ] a r m e n i u « ra tó n a r­
m e n io » ), avella n a (< [ n u c e ] a b e l l á n a « n u e z d e A b e lla [e n C a m p a n ia j» ), breva
(< [ f í c u ] b í f e r a « h ig u e ra q u e d a fru ta d o s v e c e s al a ñ o » ), ca m p a n a (< [ v a s a ]
cam pana « v a so s d e C a m p a n ia » ), ciru ela ( [ p r u n a ] c é r e o l a « c iru e la s d e c o lo r d e
c e ra » ), etc.

5 .3. C o n s e c u e n c ia s d e l c a m b io se m á n tic o

S in te n e r e n c u e n ta su s c a u s a s o e l tip o g e n e ra l al q u e p e rte n e c e , si e x a m i-
n a m o s el s ig n ific a d o d e las p a la b ra s a n te s y d e sp u é s d e u n c a m b io , p o d e m o s o b ­
s e r v a r d o s e f e c to s p rin c ip a le s : p o r u n a p a rte , p u e d e m o d if ic a r s e el a lc a n c e y
c o m p le jid a d d e l s ig n ific a d o d e la p a la b ra ; p o r o tra , p u e d e su frir a lg u n a a lte ra c ió n
e n c u a lq u ie ra d e lo s m a tic e s a fe c tiv o s q u e p o se e .
 C O N S E C U E N C I A S DEL CA MB IO SE M ÁN TI CO 285

5 .3 .1 . C a m b io de ca m po se m á n t ic o

U n a p o s ib le c o n s e c u e n c ia d e l c a m b io e s la re s tric c ió n o la e x te n s ió n del
sig n ific a d o d e la p a la b ra . El p rim e ro d e e sto s m o v im ie n to s im p lic a u n a u m e n to
e n la « c a n tid a d » d e sig n ific a d o q u e la voz c o m p o rta (su in te n s ió n ); e l se g u n d o
s u p o n e un d e sc e n s o . En e ste c o n te x to , d e n o m in a m o s « c a n tid a d » al n ú m e ro d e
c o m p o n e n te s id e n tific a b le s p o r s e p a ra d o q u e c o n fig u ra n el sig n ific a d o to ta l de la
p a la b ra . A sí, el la tín secare « c o rta r» s e c o n v ie rte en e sp a ñ o l en m ás e sp e c ífic o
y se re s trin g e a « se g a r» ; lo s c o m p o n e n te s a d ic io n a le s d el sig n ific a d o (« c o n u n a
g u a d a ñ a , m á q u in a , e tc .» , « a p ro p ia d o p a ra la h ie rb a , m a íz , e tc .» ) q u e d a n im p líc i­
tos en la p a la b ra . E n c a m b io , stáre « p e rm a n e c e r, e s ta r d e p ie» c o b ra u n se n tid o
m ás g e n e ra l (> e sp . e sta r) y p ie rd e lo s c o m p o n e n te s o rig in a rio s d e su s ig n ific a d o
ta le s c o m o « en p o s ic ió n v e rtic a l» .
E n lo s e je m p lo s s ig u ie n te s d e re s tric c ió n se c o n s ta n ta q u e c u a n d o u n a p a ­
la b ra latin a se h a tra n s m itid o al e s p a ñ o l p o r m á s d e u n c a m in o , la fo rm a c u lta
su e le c o n se rv a r el s ig n ific a d o la tin o n o re s trin g id o (v é a s e 2 .2 .4 ).

A dobar «preparar (carne para salchicha), curtir (cuero)» < esp. med. adobar
«preparar, dotar de».
A negar «ahogar» < e n e c á r e «matar (especialmente por estrangulación o aho­
gando)».
A nsar «ganso salvaje» < esp. med. ánsar «ganso» (cf. Juan Manuel ánsares
bravos) < lat. vulg. á n s a r (lat. el. á n s e r ) «ganso».
El esp. med. arienqo «una moneda/unidad de peso medieval» < a r g e n t e u «(he­
cho) de plata».
B oda < *«votos matrimoniales» < v o t a «votos».
B rum a < esp. med. brum a «invierno» < b r u m a «id».
Cebo < ciB U « c o m id a » .
C olgar < c o l l o c a r e «colocar» (cf. el término culto no restringido colocar).
C om ulgar < c o m m u n i c á r e «comunicar» (cf. el término culto no restringido
com unicar»).
C uero < C O R iu «piel (de personas y de animales)» (aunque algunas varieda­
des del español, especialmente el americano, mantienen el sentido no res­
tringido).
Cuñado < esp. med. cuñado «relación por matrimonio» < C O G N Á tu «pariente».
D eh esa < d e f e n s a «(tierra) prohibida (esto es, «prohibida a cazadores»?).
G uisar («cocinar» o, con un sentido incluso más especializado, «a la cazuela»)
< esp. med. guisar (derivado de guisa «forma»).
P onzoña «veneno» < p o t i o n e «bebida, poción».
R ezar < esp. med. rezar «recitar, decir en alto» < r e c i t á r e «id», (cf. el término
culto no restringido recitar).
Siesta < esp. med. siesta «calor de mediodía» < s e x t a ( h o r a ) (cf. el sentido no
restringido del numeral culto sexta).
Tañer «tocar (un instrumento)» < esp. med. tañer «tocar; tocar un instrumento
musical» < t a n g e r e «tocar».
286 SE M Á N T I C A

P a re c e m á s in fre c u e n te el p ro c e s o o p u e s to , la g e n e ra liz a c ió n d e l se n tid o ,

c o n p é rd id a d e c o m p le jid a d ; n o o b sta n te , la h is to ria d el e s p a ñ o l n o s p ro p o rc io n a
su fic ie n te s m u e s tra s . D e n u ev o , los c o rre la to s c u lto s s u e le n c o n s e rv a r el s e n tid o
la tin o , e n e s te ca so m á s e s p e c ífic o .

A sir , c o m o d e r i v a d o d e a sa , a n t e r i o r m e n t e s i g n i f i c a b a « a s i r p o r e l a s a » .
H a s t a e l S i g l o d e O r o , barro s i g n i f i c ó s ó l o « b a r r o ( d e l a l f a r e r o ) » , s e n t i d o e s ­
p e c í f i c o q u e t o d a v í a p e r m a n e c e p r e s e n t e e n la p a l a b r a .
C om pañero < e s p . m e d . co m p a ñ o < l a t . t a r d . c o m p á n i ó n e « c o m p a ñ e r o d e
m e s a » (lit. « q u i e n c o m p a r t e s u p a n c o n o t r o » ) .
Cosa < c a u s a ( c f . e l c u l t i s m o causa).
D inero < d é n á r o j « u n i d a d m o n e t a r i a » .
G rande « e n t a m a ñ o , m o r a l m e n t e , e t c .» < g r a n d e « e n t a m a ñ o » .
H allar < a f f l a r e « e x h a l a r » , q u i z á a t r a v é s d e l s i g n i f i c a d o « s e g u i r e l a r o m a » y
« e n c o n t r a r la p r e s a » , v e r b o q u e e n u n p r i n c i p i o s e a p l i c a b a a p e r r o s d e c a z a .
Lograr < e s p . m e d . lograr « d i s f r u t a r lo s f r u t o s d e » , ta l v e z p o r m e d i o d e « d i s ­
f r u t a r , p o s e e r » , y « a d q u i r i r » ( e j. lograr los d eseo s , p o r c o n s i g u i e n t e lograr
h acer , e tc .) .
P alabra < PARABOLA « c o m p a r a c i ó n , a l e g o r í a » , s e g u r a m e n t e a t r a v é s d e « f r a s e ,
o ra c ió n » .
Parientes < e s p . m e d . p arientes « p a d r e s » .

L o s e je m p lo s e n lo s q u e u n n o m b r e p ro p io h a a lc a n z a d o el e s ta tu s d e s u s ­
tan tiv o c o m ú n c o n s titu y e n u n su b g ru p o p a rtic u la r d e g e n e ra liz a c ió n d e l sig n ifi­
c a d o ; a lg u n o s so n triv ia le s y b ie n c o n o c id o s (ej. un d o n ju á n , u n q u ijo te ), p e ro
o tro s re q u ie re n in fo rm a c ió n h is tó ric a p a ra su c o m p re n s ió n . A sí, la e x p re s ió n d el
sig lo XIX q u e v e d o s tie n e su o rig e n e n q u e lo s re tra to s m o s tra b a n a e ste e s c rito r
co n g afas; p o r o tra p a rte , a s e s in o d e s c ie n d e d e l á ra b e h a s s á s í (lit. « b e b e d o re s d e
h a c h ís » ), n o m b re d e u n a s e c ta m u s u lm a n a d e l s ig lo XI q u e g o z a b a d e la re p u ta ­
c ió n d e a s e s in a r a su s o p o n e n te s .

5 .3 .2 . C a m b io de a fe c t iv id a d

L o s m a tic e s e m o tiv o s q u e a c o m p a ñ a n a m u c h a s p a la b r a s (y q u e re v e la n
u n a a c titu d d e h o s tilid a d , d e s p re c io , a p ro b a c ió n , sim p a tía , e tc, h a c ia e se c o n c e p to
p o r p a rte d e l h a b la n te ) e s tá n ta n s u je to s al c a m b io c o m o c u a lq u ie r o tro c o m p o ­
n e n te s e m á n tic o ; e n g e n e ra l, s u e le n m o s tra r u n a e v o lu c ió n p e y o ra tiv a o a m e lio -
rativ a.
E l d e s a rro llo p e y o ra tiv o p u e d e se r el re s u lta d o d e d ife re n te s p ro c e s o s , in ­
c lu id o el uso d e u n a p a la b ra c o m o e u fe m is m o (v é a s e 5 .1 .4 ), a s o c ia c ió n d e id eas,
p re ju ic io , e tc. P o r e je m p lo :
 CO N S EC U EN CI A S DEL C A M B I O SE M ÁN TI CO 287

Algarabía < ár. ‘arabiya «la lengua árabe».

C autivo (descendiente semiculto de c a p t T v u «cautivo») sufrió una serie de mo­
dificaciones en su uso adjetivo, de carácter cada vez más peyorativo: «cau­
tivo» > «desgraciado, picaro» > «malvado, perverso» (su sentido más co­
mún en el Siglo de Oro, quizá reforzado por el it. cultivo «malo»). No
obstante, sólo ha sobrevivido la acepción «cautivo».
Necio < n e s c i u « i g n o r a n t e » .
Sim ple « s e n c i l l o , s i m p l e » ( j u n t o c o n o t r o s s e n t i d o s ) < s im p l u « s i m p l e » .
Siniestro < e s p . m e d . sin iestro « i z q u i e r d o » < s i n i s t r u « i d » ( v é a s e 5 .1 .4 .1).
Villano «palurdo, ruin» (derivado del descendiente de v I l l a «granja») < «rús­
tico» < «rural».

E l p ro c e s o c o n tr a rio , el d e s a r r o llo a m e lio r a tiv o , r e s p o n d e ta m b ié n a u n

g ra n n ú m e ro d e fa c to re s; p u e d e p la n te a rs e c o m o u n m o v im ie n to q u e v a d e s d e u n
sig n ific a d o d e sfa v o ra b le a o tro m e n o s d e s fa v o ra b le (g e n e ra lm e n te p o r h ip é rb o le ;
e sto o c u rre c o n te r rib le , h o r r ib le , o c o n la m e n ta r « a rre p e n tirs e » < « la m e n ta r,
a flijirse » ) o c o m o un m o v im ie n to d e s d e u n sig n ific a d o d e sp e c tiv o a o tro fa v o ra ­
ble. E je m p lo s d e e s te ú ltim o tip o d e e v o lu c ió n so n :

C aballo < c a b a l l u « ja c a , c a b a l l o d e t r a b a j o » .
Calle < c a l l e «cañada, senda (de ganado)».
Casa < c a s a «cabaña, casa de campo, caseta».
C ondestable < c o m i t é s t a b u l T «encargado de una cuadra».
Corte «patio» / Cortes «Parlamento» < c o h o r t e «cercado, corral», a través de
«división de un campo militar romano» > «cuerpo de tropas (pertenecientes
a esa división)» > «Guardia imperial» > «palacio». El sentido rural origina­
rio sobrevive en el dialectal corte «establo».
M inistro < m in is t r u « s e rv id o r» .

S e p u e d e o b se rv a r u n c a s o p a rtic u la r d e d e s a rro llo a p re c ia tiv o e n las lla ­

m a d a s v o c e s m e d ia e (o té rm in o s m e d io s ), p a la b ra s c u y o to n o es in trín s e c a m e n te
n e u tro , p e ro q u e p u e d e n c o b ra r m a tic e s fa v o ra b le s o d e sfa v o ra b le s d e a c u e rd o
c o n lo s d ife re n te s c o n te x to s. T a le s té rm in o s p u e d e n a d o p ta r al fin al u n se n tid o
p e rm a n e n te m e n te p e y o ra tiv o o p o sitiv o ; m u c h a s d e e lla s tie n e n q u e v e r c o n la
id ea d e su erte:

Accidente e s a h o r a d e s f a v o r a b l e , a p e s a r d e s u s o r í g e n e s n e u t r o s ( u n p r é s t a m o
d e a c c i d e n s , - t is « l o q u e o c u r r e » ) .
KFortuna ha adquirido matices positivos, como puede verse todavía con mayor
claridad en su derivado afortunado.
Sino se interpreta, en general, como desfavorable.
Suerte implica «buena suerte» (ej. cuando deseamos a alguien / m ucha suerte!)',
ello puede comprobarse también en la necesidad de añadir un adjetivo (ej.
m ala suerte) cuando queremos indicar un sentido negativo.
 BIBLIOGRAFÍA

A LH A nuario de Lingüística H ispánica

AO Archivum
ArL Archivum Linguisticum
BHi Bulietin H ispanique
BH S B ulietin o f H ispanic Studies
BRAE Boletín de la R eal A cadem ia E spañola
BSLP Bulietin de la Société de Linguistique de Paris
CFS Cahiers Ferdinand de Saussure
CLex Cahiers de Lexicologie
CLH M Cahiers de Linguistique H ispanique M édiévale
CN Cultura Neolatina
CQ C lassical Q uarterly
HR H ispanic Review
IR Ibero-Rom ania
JH P Journal o f H ispanic P hilology
JH R Journal o f H ispanic R esearch
L Language
LEA Lingüística Española A ctual
MR M edioevo Rom anzo
NM N euphiiologische M itteilungen
NRFH N ueva Revista de Filología H ispánica
PM LA PuhUcations o f the M odern Language Association
RF R om anische Forschungen
RFE R evista de Filología Española
RFR Revista de Filología R om ánica
RJ R om anistisches Jahrbuch
RLiR Revue de Linguistique Rom ane
RPh Rom ance Philology
RR The Rom anic Review
RSEL R evista de la Sociedad E spañola de Lingüística
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310 ÍNDICE DP. P AL ABR AS LA TINAS

A R CI LL A 67 BL A N D U 93 CANTABO 15 8 , 1 94
-ARIA 261 BIXIT 73 CA N T A M U S 1 54
-ARIU 2 6 1 ,2 6 3 B O NI T ÁT E 86 CANTANDO 214
A RM A 122 BONITTA 265 C A NT AN S 2 1 4 ,2 1 5
A RM A E i 22 BONU 73, 80 CANTANT 53
ARME NIU 284 BONUS 4 7 , 131 C A N T A R AM 158, 164, 192
AR MUM 122 b5s 117 CANTARE 212
ARSl 206, 210 BOVE 127 CANTARE HABÉBAM 112
ASA 75 BO VÉS 12 7 CANTARE HABEO 11 2
*A SCIÁTA 78 BOVIS 117 CANTÁREM 1 5 8 , 1 9 0 , 19 2
ASCIO LA 60 B RA CC HI A 12 2 CANTÁRIM 163
ASINU 85 BR A CCH IU 6 0 ,7 1 CANTARO 163
-ATA 26 1 B RA C C H IU M 122 CA NT AS 53
-ATICU 261 BRUMA 285 CANTÁSSEM 1 5 8 , 1 6 0 , 191
-Á TI O 268, 269 B U CCA 73, 283 CA N T A T E 156, 164
A T Q U E ILLE 145 CA N T Á T IS 155
A T RI BU I 207 CABALUCÁRE 81 CANTÁTU 216
-ÁTU 261, 263 CABALLU 70 , 72, 73 , 82, 2 8 7 CANTÁVERAM 158, 159, 160,
audTbam 18 9 CA BA L LU S 2, 5 164. 192
AUDIEBAM 188 C A D E R E H ABE T 197 CANT ÁVE RÁ T1S 157
A UDI O 16 8 , 1 7 3 , 185 CAD5 1 6 8 , 173 C A N T ÁVER1M 158, 159, 163,
audT re 29, 212 CAECU 9, 5 0 ¡99
audT rehabeó 1 95 CA EL U 50 , 63 Ca n t á v e r T S 199
a u d T r e H AB E T 197 CAELUM 48 CANTÁVERIT 199
a u d T tu 216 CAEMENTÓS 283 CANTÁVERÓ 158,159, 163, 199
au d Itu m 159 C A EM EN TU 52 C A NT ÁV I 158
A UG UR IU 4 5 , 62 CA ESA R 5 C A NT A v i 44,1.58, 159, 160, '201
A UG UST U 30, 66 CA ESPITE 48, 283 C A N T A VIMUS 194
AU RIC U LA 267 C A LA M E LL U 55 C A N T Á V IS S E M 158, 159, 160,
AURIS 5, 4 8 , 1 2 0 , 2 6 7 CA LC E 54, 282 i 64 , 190, 191, 192
A U S CU LT A T 45 *CALCEA 5 9 ,6 0 ,6 3 ,7 1 ,2 7 4 CA NTA VIST ! 201
A UT 222 CA LC EU S 274 C A N T Á V IT 194
AVICE LLU 10 C A LC O ST EG IS 66 CA NT EM 158, 170
AV1S 72 CA LC O ST EI S 66 CA NT ES 154
CA LD A 55 CANTHARU 55
BACULUS 5, 73 CA LID A 55 CA NT O 53.154,1.58,169
BALIAT 73 CALLE 287 CAPANNA 29 , 63
BAPLO 73 CAMPANA 284 CA PI A M 6 2 , 184
- DÁSKJ 14,6 2 CAMPSÁRF 8 -CA PIM U S— 1 6 8 ___
‘ BASSIÁRE. 220 C A NN A 70 CAPIO 168, 169, 184
BASSUS 220 C A NT A 1 6 4 . 18 7 C A PI S TR U 62
BELLU 10 CANTABAM 83, 154. 158, 188 CA PIT 94
BENE 4 7 ,7 3 ,9 5 ,1 3 1 CANTABAN!' 154 CAPI TA 122
BIBEBAM 18 8 CA NT ÁB A TI S 156 CA PI T Á L E 88
BIBERE 73 C A N T ÁB IM U S 194 CA PITULU 87
BIFERA 85, 2 8 4 C A N T Á B IT 19 4 C A PR A 38, 82, 92
 ÍNDICE DE PAL AB RA S LATINAS

CA PT AR E 1I CINxT 209 CO NF U ND O 167

CA PTI ÁR E 6 0 , 71 CIRCA 6 3 ,2 2 0 ,2 2 1 CONIUGES 59

CAPTÍVU 287 CIRCIU 10 CÓNSILIU 44
C A PU T 122,221 CI RCUM- 259 C O NS O LA R ! 176
CARNIS 117 CISTA 29, 50, 7 1 CO NS TA RE 38
CA RO 117 CITO 53 CO NSU TÜ RA 35
CA RR IC ÁR E 81 CI TRÁ 2 21 CO NT RA 221

CA RRU 81 CÍ VI TA TE 88 CONTRA- 259

CÁRU 81 CL A M A R E 70, 72 COPERTU 216

CA RUS 154 C lA U SA 70 COQUO 172
CASA 75, 82, 287 CLÁVE 70, 82 CORIU 45, 49, 285
C A SEU S 9, 48 CLAVICULA 70 CORNU 9 2 ,1 1 9 ,1 2 0
CA STE LL U 49, 243 CL O A C A 57 C O R NU A 120

CASTR U 242 CL U A CA 57 C O RO N A 29, 63

CATE NA 1 1, 7 7 CO Á G U L U 44 COR PORA 120
C A TE N Á TU 1 1 ,5 5 ,8 7 CO C H L E Á R E 5 2 . 121 CORPUS 120
CA TH ED RA 283 C O C TU 2 I7 CORRIGiA 3 6 ,4 4 ,6 1 ,7 9
CA TH EG RA 283 co g ita re 52, 285 CO RTI CE 126
CATTU 93 co g n á tu 52, 285 COR TIC EA 52
CAULE 51 C O G N Ó SC Ó 174 COVA 8 ,3 1
CA USA 2 9 ,4 8 ,8 1 ,2 8 6 CO GN Ó VI 208 cox! 209
‘ CA US A NATA 273 ‘ COGNÓVUl 208 COXU 44
CAVA 8 COHORTE 287 CRÁS 9 , 132
CA VET 94 C O L A PH U 93 CRASSU 93
CEC ID l 212 COLARE 176 CR EDE BA M 163
CENA 283 COLA TIS 1 76 CR ED ER E 1 9 7 . 2 0 3 ,2 1 4
CE NTÉN! 11 CO L L A C T E U 78 C R É D lD l 203
CE N TE NU 11 COLLIGIS 44 CREDO 163
CE N TU M 152 COLLOCÁRE 285 CR EP Á RE 30
CERAS IA 44 CO LO BR A 50 CRE S CE RE 78
CERÁSIUS 123 COLOMNA 42 CRET A 93
‘ CERCIU 10 * CO LO PU 93 CRU CE 35
C ER EOL A 284 C O L U M E L L 'J 11 CRÜDU 77
CERE SIA 44 CO LU M N A 1 i , 42 CUBITU 5 1 ,8 8
CERTUS 149 COM- 259 CUCU M ER E 12 6
CERVESIA 44 CO M IT E 86 . 287 CUCURRÍ 212
CF.RVUS 29 CO M M U N IC Á RE 285 CÜ IU 79
CIBÁRIA 11 CO M P Á NI Ó N E 286 CÜ IU S . -A, -UNÍ 8, 1 48
riB Á TA 1 1__________ CO MP LE O 1 67 CU LM EN 121
CIBU 1 1 ,7 6 ,2 8 5 C O M P LE R E 213 CU LMINA 121
CI CER E 1 26 COMPUTARE 87 * CU LM IN E 121
CICO NIA 45 C O N - B A T T L '5 167 CULTE LLU 49. 68
CILIA 44 CONCÉpT 2 12 CU M 8 3 .1 15.135.219
CINCTU 217 CONC IPIÓ 1 67 CUM- 259
CINQ U A GI N TA 151 CO N D Ü x T 209 CU M U LU 87
CT NQ UE 2 9 , 1 5 0 , 151 CONFUNDERE 76 ‘ CU NEA 43
312 ÍNDICE DE PAL AB RA S LATINAS

C UNE U 45 DE UNDE ‘ D UL CE 67

C Ü PA 5 1 ,6 3 ,7 6 DEVOTA 132 ■DUM INT ERI M 131, 223

c u p id Itia 88 DEXTRU 33 DUO 150

CUPPA 3 8 ,4 3 .5 1 ,7 6 ,9 2 'DIA 12 4, 1 26 dd om Tija 1 50, 152

CU PRU 127 DIA 188 DUO DECT M 5 6 , 8 6 ,1 5 1

CU RA RE 52 dT c 8 3 , 187 DUOS 15 0 , 151

CURCULIÓNE 45 dTc e r e 1 1 1 , 1 7 9 , 2 1 3 , 21 D UPLU 82

CU R R E R E 29 *DTcTRE 1 7 9 DLIRACINU 85

CUR.SU 216 d ! cis 111,112

CUSCU LIU 45 d T c rr 63 E 219

CYMA 220 dTco 1 11, 1 6 7 , 1 7 2 E CCE ILLE 145

DICTU 217 ECCU ILLE 145

DAM NU 80 DIES 1 2 4 , 126 E C C U M H lC 13 2

D AR E 2 0 7 ,2 1 3 DIGÍTU 66 , 76 EC CU M HÁ C 132

«D A X Á R E 10 dT m id iu m 114 E FF EC TU 1 03

DE 1 14, 1 15, 2 2 1 * D IR ECT IÁ RE 6 0 ,7 1 EGO 134

DE- 257 DI RECTU 44 El US 1 4 0 , 143

DE EX A NT E 221 DlS- 257, 258 -ELLUS 266, 269

D É EX POST 221 d ispen d T 209 ÉNECÁRE 285
DE IN A NT E 221 D ÍxT 68 , 6 9 , 102, 2 0 7 , 2( -E N S E 78, 263

DE POST 221 DO 182 -ENTU 263

DE UN D E 53 D OL EA T 173 EÓ 13 4 , 185

DE BEA M 1 70 DOM IN A 277 EO RU M 1 4 0 , 143

D EB EBA M 18 9 DOMINE 81 EPIS COP U 87

D EB EN D Ó 214 DOM ÍNICU 84, 86 E P íT H E M A 88

D ÉB E5 165, 168, 170, 175, 194 D OM IN O 1 15 EQUA 9 ,4 7 ,6 5 ,7 2 ,8 1

DEBERE 1 1 , 3 5 ,1 6 7 , 2 1 2 DOM INU 53 EQ UUS 2

D EB ER E H ABE Ó 196 DO M IN UM 115 ERAM 1 6 0 , 19 0

DEBES 168 D OM IN US 1 1 9 ,1 2 6 ERE MU 85

D EBE T 96 DOMNE 81 m ia u 5 9 ,6 0 ,6 3 ,7 1

DE BITA 88 DORIU 49 ERI GO 172, 179

DEBUl 2 0 8 ,2 1 4 D ORM I! 201 ERIS 1 81, 190
D EC EM 151 DORM IO 179 ES 181
D EC tM U 8 5 , 153 dorm Tram 192 -ÉS CE R E 264
DECOLLARE 256 DORM IRE 213 ESSE 5 ,1 5 9 ,1 8 2 .1 8 7 ,1 9 0 ,2 1 4
DE D l 2 0 3 ,2 0 7 ,2 1 2 DORm TRUNT 202 •E S S E R E 5. 2 1 4
D EFE N SA 76, 256, 285 D OR M lSSEM 191 EST 1 8 1 , 1 90
D EFE N SU 217 dorm T veram 192 ESTIS 181

D EL E VÍ 201 d q p .m T v p RQ ct 999

DEM 182 d o r m TvT 201 EX 21 9 ,2 2 1

D ÉMA GI S 8 D O R M I VISSEM 191 Ex- 257, 258

D EN ÁR Íl ) 286 DO RS U M 74 EX AG1U 6 1 .8 2
D ENTES 38 DOS SUM 74 EXAMEN 1 0 3 , 121

D EO RSU M 132 DU AS 150 EXCELLENTE 10 3

DE P EN DE RE 282 DUCENTl 150 EXCONSPU5 16 7

DESTRUXl 209 DU CE NT OS 1 52 EXERCÉRE 103

 ÍNDICE DE PAL AB RA S I.ATINAS 313

EXPENSLI 217 FERRU 90 FORTITER 131. 13 3

EXTE ND ER E 257 FERVF.O 167 EORTIUS 133

EXTRA 219 Í-'ER VERE 9 , 167 I-RANGO 172

EXTRA- 259 l-’ESTA 49 l-'RATER 140

EX TRÁ NE ll 44 1-7 CARIA 123 FRÁTRE 11

F l CTU 68 FRAXINU 69, 150

F ABU LA 34 FÍCU 5 0 ,8 8 ,2 8 4 FRAXINll.S 123

F AB U LÁ RE 131 FlC U S 123 FRECARE 52

FABULÁRI 8, 34 FIDE 84 FRICARE 52, 176

FAC 18 7 FIDEL E 5 4 , 83 FRTCTU 6 8 ,2 1 7

‘ FAC E 18 7 F l LIOLUS 36, 267 FRIDENANDU 86

FACERE 63, 88, 198, 2 0 7 , 213 FILILI 5 0 ,7 1 ,8 8 FRTGIDU 6 6 ,9 0

FACE RE H AB E T 198 FILIUS 36, 267 FRONTE 50, 88

FACEREM 19 0 fT l u 88 FRÜCTA 123

F ACIAT 16 9 FIND ERE 1 76 FRUCTUS 123

FACIE 6 3 ,2 1 8 FIRMIIS 128 FUGERE HABETIS 19 6

FACILE 131 F LACCIDU 44,64,70,71,85,93 FUGT 209

FACIMUS 16 6 , 18 6 FLAMMA 70,72,77,266 FUGI& 45, 167, 168, 173

FACIÓ 1 6 8 , 17 2 FLAMMULA 266 FÚI 2 0 7 ,2 1 1

FACIT 6 3 , 6 4 FLO CC U 50, 70 FÍJMU 5 1 ,2 3 6

FAC1TE 1 6 6 , 18 7 F LÓ R E 51 FURNU 90

FA C ins 166 , 186 F LÓ R EO 167

FACTU 68, 71, 102, 217 F LO RE S C ER E 174 GALLICU 81

FÁGEA 44, 61, 72, 123 FLUVIO LUS 267 GALLT NA 66
FÁGUS 123 FLUVIUS 267 GALL'J 70, 8 0

FALCE 54 FOCU 43 GALLUS 60

*FÁRE 212 F OE DU 50 GAUDIU 66

FARlNA 88 , 89, 90 F OEDL’S 48 GEIUNA 64

FASC E 54, 79 F OE T É R E 176 GELÁRE 65

FASCES 64, 97 FOLIA 4 3 ,4 4 ,6 1 ,1 2 2 GEMMA 65, 282

FECE 79 FO L LE 88 GENARIUS 64

FECERAM 190, 193, 205 FONTE 88 GENERU 30, 66 , 87

FECERIM 205, 206 FORÁS 131, 2 19 GENESTA 49. 52, 64

FECER5 205 FO R lS 219 GENUCULU 4 5 , 6 5

F EC ERU NT 205, 206 FO RM A 1 1 ,3 2 ,8 8 GERMANA 11
F ÉC l 4 3 ,4 6 ,2 0 1 ,2 0 5 ,2 0 7 FOR MÁ CEU 11 GERMÁNU 1 1 .6 5

FÉC IM US 201, 205, 206 FO RM O S U 10, 51 GINGÍ VA 67

FEC1SSEM 190, 193, 205 FO RM O SU S 42 GINGIVAS 65

FÉCISTI 205 FORMUNSUS 42 GLATTÍRE 93

FÉCISTIS 205, 206 FORNU 88 GLiRE 93

FECIT 205. 206 FORTE 8 8 ,8 9 ,9 0 .1 2 8 GLlRIS 117

FEL 8 3 , 121 FORT IA 42 G lI s 117

FÉMINA 87 F ORT IOR 12 9 GLOBELLU 93

FERIO 173 FORTIS 12 8 , 1 2 9 , 1 3 0 GRADUS 1 26

FERRÁRIU 62 F O RT IS S IM E 133 GRANDE 286

FERRE 214 FORT ISSIM US 129 GRANDIS 131

314 ÍNDICE DF. P AL AB RA S LATINAS

GRATIS 13 1 iá iOn u 65 *IN EX A Q U Á R E 257

GREGE 44 iam 8 3 . 13 2 *IN EX S U C Á R E 257
GR OSS U 93 IAM M AC IS 132 IN LOCO 132
GRÜF. 126 IÁNUÁRIU 65 IN POST 22 I
GRUIS 5 , 1 17 IÁNUÁRIUS 59, 64 IN TU N C 131
G RUNNÍRE 70 7 BAM 19 0 IN- 257
G RÜS 5 , 1 17 IBl 132 *INADDO 167
G U R G U LI O N E 45 -T B1LE 263 INC ITA MEN TO 63
G U T TA 66 , 77, 92 - ICELLUS 267 INDE 13 2
GYPSU 65, 66 , 7 2 , 82 -T CEU 263 -INEU 263
-ICU 263 INFANS 74
HABEAM 6 2 , 168, 184 -ICULUS 267 I nfante 126
HA B É B A M 1 8 8 , 1 98 T DEM 145 INFÁNTEM 74
HABEÓ 18 3 , 1 84, 19 4 , 195 -IDIÁRE 264 INFLARE 70
HABEO CANTÁTUM 158,160,201 IEIUNA 64 INFRÁ- 259
HABERE 1 1 2 ,1 5 8 ,1 5 9 ,1 9 8 IEN UAR IUS 64 INGEN ERARE 30,55,87
H AB E T 1 82 *1FFANTE 74 * í NGU1NE 87
HAB IT O 216 -IFICÁRE 87, 264 IN STANTE 103
HABUERIM 1 6 3 ,2 0 0 UNIPERU 65 I nsula 85
H A B U ER Ó 16 3, 2 0 0 -ILE 263 IN TC ITA M EN TO 63
HABUÉRUNT 205 ILE X 124 INTEGRU 44
HABUl 4 9 ,2 0 1 ,2 0 6 ,2 0 7 Ilic In a ¡24 IN TEGRUM 36, 38
HAC H OR A 132 ILICO 13 2 INTE LL ECT UM 15 9
H E D ER A 85 ILLA 134 IN T E L L E X l 15 9
H ER B A 47 , 65, 82 1LLÁC 132 INTER 2 1 9 ,2 2 0
HERI 4 6 , 1 32 I LLAM 1 3 4 , 137 INTER- 258
HIC 3 9 ,4 1 ,1 3 2 ILLAS 1 3 4 , 137 INTERIM 1 3 1 ,2 2 3
H lC 3 9 , 4 1 , 1 33, 1 44, 145 ILLE 133, 134, 135. 136, 144, INTRÁ- 259
HIER AX 59 145, 147 INTRO 219
HISP ANI A 2 6 , 61 ILLl 134, 136. 137 -TNU 263, 266
H OD IE 4 4 , 132 IL L lc 8 3 , 132 INVIARE 32
H O M IN E 55, 87 ILLINC 220 IOCU 64
HOMINE NÁTU 149,273 IL L ls 1 3 4 , 1 3 6 , 137 IOVIS 53
HONÓRÁRE 86 IL L OR U M 1 4 0 . 143 IPSA 102
H OR A 1 3 3 , 153 ILLOS 1 3 4 , 13 5 . 13 7 IPSE 74, 145, 146, 147
H O RD EO LU 62 ILLUD 1 3 4 , 137 IPSOS 78
HOS P IT Á LE 77 ILLUM 1 3 4 . 137 I ré 9
H U M ER U 30, 87 IM- 2.57 IS 1 3 3 , 14 5
IMPT F.O__ 1 6 7 ___ ISCU 263—
-lA 2 61 IM PL ÉR E 7 0 . 167 -ÍSMU 261
IA CE A T 169 IM PUL SA T 45 ISSE 74
1ACEO 172 IN 8 3, 131. 2 1 9 -I STA 2 6 1 ,2 6 3
IA C ER E 64 INANTE 221 ISTE 133, 144, 145, 146
IA CET 65, 72 *IN EX A LBI CA RE 257 ISTÓ 146
IACTÁRE 65 *IN EX ALT IÁR E 257 ISTUM 146
lACUl 207 *IN EX AM PL A R E 257 ISTUD 146
 ÍNDICE DE P AL ABR AS LATINAS 315

* 7 su la 85 LEGF. 1 27 MAIU 6 1, 66 , 72

-T ta 261 LÉ GÉ S 127 MAIUS 61

-ITER 131 LÉGÍ 189 MALE 8 3 . 131

-ITIA 6 0 ,2 6 1 I.F.GÜMEN 121 M AL U 80. 2 84

-ITIE 261 I.EG Ü MI N A 121 M AL UM 39

*-lTTU 265 ‘ LEGÜMINF. 7 9 , 121 M ÁL UM 39
-T tu 2 6 1 ,2 6 3 LE NDIN E 87 *M A N CL A 70

T TUM 1 60 LENS 87 M ANE 133

IUDICÁRE 88 LE N T A 13 2 ♦MÁ.NEÁNA 1 33

lÜDICÉS 65 LE NT EU 42 MANÉRE 207

1UGU 82 LE NT IC UL A 68 MANICA 55
IÜNCTU 221 L.EÓ 117 MANST 207
I UNCU 67 *LEÓNIS 117 M A N S IÓ N E 62

I U NGE RE 221 LE V A RE 17 7 M AN U 50
IÜSTU 65 LEVIS 39 MANÜS 53, 126
IUSTUS 59 LÉ VIS 39 MARE 5 4 ,8 3 ,1 2 1

T veram 160 LE VO 17 7 MARMORE 114

T VERIM 160 LIBE R 39 MARTI U 59,60,63,71

Tveró 160 LIBER 39 M AS TI CA RE 87

Tv T 1 6 0 ,211 LIBERARE 85 MATAXA 44, 68
IV ISSEM 160 LIG A RE 66 , 76 M A TER IA 43, 44, 48, 126
-T v u 263 LIG N A 4 4 , 6 9 , 12 2 M ÁT ER IE S 126
-IZARE 264 LTMITÁ.RE 55 •MATTÁRE 277
LIM PI DU 44, 46 MA T TI A NA 6 0 ,7 1
J O H A NN E 81 L IN G UA 239 M ATT US 277
JÜL ITTA 265 LIT TE RA 84, 85 M AUR ICE LL U 85
LO CA LE 64 MAURU 51
LABIU 44 LO CO 13 2 M AX IL L A 72, 283
LAC 4 4 , 121 LONGE 1 3 1 ,2 2 2 M A X IM E 12 9 , 13 0
L A CR Y M A 38 L Ü CE O 16 7 MÁX IMUS 130
LA CTE 4 4 , 121 L U CE S 78 ME 1 3 4 , 13 5 , 136
LAEVUS 277 LUCTA 45 M EA 14 1 , 1 4 2
LAICU 44 LÜ CTU 103 MECUM 135
LA M BER E 77 LUMBU 29 MED IAL E 283, 284
LA N CE A 57 LUMBUS 74 ME D IÉ TÁ TE 1 53
LANCIA 57 L U M EN 121 «M ED1PSISSIMUS 145. 1 4 6
LATE RA 12 0 LÜMINA 121 M EI ER E 166
LATER ÁLE 85 ♦ L Ü M IN E 121 M EL 8 3 , 121
1.ATUS 1 2 0 .221 *L U M M U S 74 M EL IÓ RE 6 1 , 13 0
LA V AT 96 MENS 1 1 7 .1 3 2
LAXARE 10 MACULA 70 MENSA 9. 7 5 , 82, 113, 1 2 6
LAXIUS 13 1 ,2 2 2 M A G IS 9 ,1 2 9 ,1 3 0 ,1 3 1 ,2 2 2 MENSA 11 3. 11 5
L É CT IO NE 1 03 M A G IS T E R 126 MENSAE 113
LE CTO R! LE 69 M AG IS TR U 66 MENSAM 1 1 3 , 115
LECTU 44 M AIORE 6 1 , 130 M EN SÁ RU M 1 13
LEGALE 79 M ATORES 82 MENSAS 113
 316 ÍN DI C E DE PAL AB RA S LATINAS

MENSE 54, 78 MON TIS 115

N O N G EN TO S 152
MENSÉS 78 M OR A 122
NOS 1 3 4 , 1 3 6 , 140
MENST S 113 M ORI OR 167
NÓ.SCI/M 135
M ENT E 1 3 2 ,2 2 3 MO RT UU 5 6 ,2 1 7
NOSTER 1 4 0 , 141
MENTIS 1 1 7 ,1 3 2 M OR T UU S EST 159
nostrT 140
-ME N TU 262 MOVL 187
NOSTRÍS 114
MENUS 42 M O V EO 175
NOV A CUL A 4 4 ,6 8 ,8 2
MERCÉDE 54, 77 MOVI 212
NOVE 50
MERESCO 174 M ULIER 128
NOVF.M 15 1
M ER U LA 49 M UL IER E 3 6 ,3 8 ,5 2 ,5 6 ,6 1 ,
NOVP.NDECIM I5 1
MESA 75 82
NOVIU 44 , 62
MES E 78 m u ltu 45, 53, 68, 6 9 , 71
NOV U 50, 73, 76
M ES SE 78 m u ltu m 1 30, 131
NOVUM 83
M ETI O 177 M UR E 284
N UBES 76
METIPSISSIMUS 145 MUSTELA 276
NÜBIS 126
m e t T rT 213
NUCA LIS 12 4
METU 50 NA SC O R 174
N UCÁ RIA 12 4
MEUS 14 0, 1 4 1 , 142 NASO 268
N UC E 1 2 4 ,2 8 4
MIHT 4 6 , 13 4 , 1 3 6 NATA 14 9
"NÜDU 10
mT l i a 150, 152 NÁTU 217
NUD U 77
mT l l e 8 1 , 1 5 0 , 152 NÁVIGÁRE 79
NUL LU S 149
MINÁCIA 78 N EBU LA 85
NUMQUAM 131
M INIMARE 87 NEC 83, 222
NUR A 12 4
MINIMUS 130 NEC ÜNU S 149
NURU S 3 3 , 1 24
MINISTER 36 N EG A R E 66 , 76
NUX 124
MI NISTRU 287 N EG O 175
M IN O R E 13 0 NEMÓ 149
OB 220
M IN U ER E 1 66 N ERV IU 44
O CT I N G E N T O S 152
MINUS 4 2 ,8 3 ,1 3 3 ,2 2 3 NES CI U 287
OCTO 4 4 , 150
!|'MIS CU LA RE 99 N ICE AM 63
o ct5 b er 10
M is! 209 NI GRA 82
O C T O D E C lM 151
MIS SU 2 1 6 ,2 1 7 NIHIL 1 49
O C T Ó G IN T Á 151
M ITT ER E 216 N IS E AM 63
'O C T U B E R 10
MOD IU 243 NISI 223
OCULU 24, 44, 68, 71
MOLÍ NU 35 NOBl S 136
« O FF ER Í RE 214
M OL LIÁ RE 61 nóbTscum 135
OF F ER R E 214
M OL LIO 17 9 N OC T E 44, 68 -O LL S 267
MOLUl 208 NO D U 10, 77
O MNIS 149
MOMORDT 212 NO M EN 1 2 0 , 121
-ONE 262. 263 268
M O N EO 1 67 N OM IN A 121
O PER A 12 0 , 1 2 2
MONÉRE 1 6 7 ,2 1 6 N O M IN A R E 52
O PE RA E 122
M ONI TU 216 * n5m inf. 121
OPT IM US 13 0
M ON S TR A RE 176 N OMINIS 12 0
OPUS 1 2 0 , 1 22
MONTE 115 NON 8 3 ,1 3 3 .2 7 3
«O RD IN IÁ RE 275
M ON TE M 1 15 NO N Á GI N TÁ 9 , 152
-OR E 2 6 1 ,2 6 2 ,2 6 3
M ON TE S 8 3 ,1 1 5 NONGENTl 15 0
O RIC LA 5, 4 8
 ÍNDICE Dii PAL AB RA S LATINAS 317

-ORIU 262 Pl-XTUS 120 PLICEM 1 1 2 . 171

OS 3 9 , 122 PEDE 84 PLICÉS 1 12

OS 39 PÉIORE 6 1 , 7 9 , 130 PLICET I 12

OSSA 122 PEIUS 61 PUCO 171

OSSU 78 ¡ : i- 8 I *PLÓPPU 71

OSSUM 4 7 , 122 PENSARE 1 76,282 PLORARE 72

OST RE A 44 PLR 2 1 8 ,2 1 9 ,2 2 0 PLUS 10, 1 2 9 , 130

-OSU 263 PER IIOC 222 PLUTEU 71

O VA 122 PER- 259 PLUVIA 45, 62

O VI CU LA 267 PER DE RE 203 PODIU 4 4 .6 1 ,8 2

OVIS 267 perdidT 203 l’OE LLA 57

OV U M 122 PERFIDIA 259 POENA 48, 50

PERNA 282 P OMP ELO NE 85

PACARE 11 PERSICA 74 P ON A M 169

PACE 5 4 ,6 3 ,7 9 ,1 7 1 PERSICU 242, 284 P ONE RE 169

PACEM 171 PERT1CA 283, 284 P ON O 169, 173

PACES 17 I PESSICA 74 PÓPULU 71

PACO 171 PESSIMUS 13 0 POPU LU 85

PALEA 44 PETO 16 7 POPULUS 39

PALUMBA 29 PETRA 38, 43, 47, 50, 92 PÓPULUS 3 9 , 1 23

PALUMBT ÑUS 266 *PETT!A 78 P ORC U 67

PÁNÁRÍA 52 PIGN O RA 4 4 ,6 9 , 1 2 0 , 12 2 PORCUS 38

PANE 5 4 , 83 PIGNUS 120 PORTÁTICU 88

P AN NU 71 PIGRITIA 82 PORT U 283

PANTICF. 86 , 126 PILU 50 POSITU 217

PA R A B O L A 286 pT n u s 123 POSS E 21 4

PAR E TE 56 PIRA 80 , 122 TOSSE M 190

PARIE TE 54, 56, 77 PISCE 54, 79 POSSIJM 186

PARl5 167 PISCES 6 4 , 71 POST 131. 180. 2 2 0 , 2 2 1 , 2 2 -

PASCER E 64 P LA CE A T 8 1 . 169 *P OST COC CEU 78

PASSA R 10 PLACITU 86 POSTTRANS 220

PA S S A R E 126 PLACUI 207 POST- 259

PASSER 10, 12 6 P LA CU IT 81 POSTQUAM 224

PASSU 97 PL A CA 70. 79 *POSTU 2 17

PATRE 50, 82 PLAGIA 79 POSUl 208

PA T R ÉS 53 PLA NG O 172 POT EAM 186

PAUCl 1 14 P LA NU 70 * POT EO 1S 6

PAUCU 48 PLA TEA 70 »POTÉRE 2 14

PAUPER 128. 2 6 6 *PLA TTA 279 POTES 1S6

PAU PER A 128 *PLA TTU 71 POTE(S)T 83

*PAU PE RC EL LU 266 PLEBES 72 POTIONE 285

PA U P ER CU LU 266 PL EN A 43 POTUl 18 6 . 2 0 8 , 2 1 4

PAU PER E 85 PL EN U 50 POTUISSENi 19 0

PAUSAR E 52 PLEVIS 7 2 PRACTICA 103

PECTIN ÁRE 69 P LIC ÁB AM 171 PRAE- 259

PEC TO RA 120 PLI CÁ RE 1 0 ,5 2 ,7 0 ,1 1 2 ,1 7 1 PRAE CON E 52

318 ÍNDI CE DE P A L AB RA S [.ATINAS

P R A E CO Q U U 242 Q U A R A G I N TA 151 R EG INA 7 9 , 151

P RA E DÁ 114 QUÁRTUS 153 RE G U LA 3 4 ,3 5 ,6 8 ,8 2
PPAEMIU 4 4 ,6 2 • Q U A S S IC A R E 93, 97 RÉGULÁR1S 34
P R A E SÉ P E 30 QUATTUOR 8 3 ,9 3 ,1 5 0 RI-M NATA 1 4 9 ,2 7 3
PRATA 120 «QUATTUOR C M S 152 REMANEAT 16 9
PRÁTU 50 Q U A T T U O R DE CI M 8 6 ,9 3 , 1 5 1 REMANSl 209
PRÁT UM 1 1 9 ,1 2 0 QU E M 8 3 , 148 RHMU 77
P RE CA RE 63 QUÉTUS 56 RE NI ONE 52
PR E H E N D E R E 256 QUT 148 RE PA EN ITE Ó 167
PREHENDl 209 QUIA 223 R ES 1 2 6 ,2 7 3
P RÉ N SU 217 QUID 14 8 , 2 2 3 R ES EC A RE 85
P RE TI A RE 63 Q UÍDA M 149 RE S P ON D I 208
p rT m á riu s 153 Q U IÉ TU S 56 RESTE 12 6
prT m us 153 qu Tl ib e t 1 49 RE T E 121
PR5 220 Q UlN D EC lM 64,93,151 RETINA 55, 87
PRO- 259 Q UÍNGENt 5 s 67, 93, 152 RETIS 121
P RÓ F EC TU 76, 256 qu Tn q u a g in t á 151 RET RO 2 2 0 ,2 2 1
PROMPTU 103 QUIN Q UE 2 9 , 150 RETRO- 259
PR OP E 221 quTntus 1 53 RÉ X 126
PRO P TE R 220 Q U IS Q U E 149 » R Í CUS 239
PR UN A 284 QUOD 223 R lD EÓ 1 6 7 ,1 6 8 ,1 7 8
PU EL LA 57 QUOMÓ 9 3 , 13 3 , 2 2 4 RIG ÁRE 176
PUGNU 45, 69, 72, 102 QUÓMODO 93, 133, 224 RIN GE RE 67
PÜIJCE 1 26 rin g ! 67
P UL LU S 266 ♦RA BIA 4 4 , 1 26 R l PA 220
PULVERE 126 RAB IES 126 RÍ PARIA 52
*P UL VUS 126 R A C E M ’J 63 Rl si 209
P UN CT U 209 RA DIA RE 6 1 ,7 2 RO BO RA 121
PUPPE 126 RA DIU 44, 79 ‘RO B O R E 3 0 , 121
PÜRIT ÁT E 279 rád5 168 RÓBUR 121
P UT EO LU S 36 * RÁ MA 123 RÓ D A T 1 68
PU T EU 5 9 ,6 0 ,7 1 RAM US 12 3 roderIci 12
PUT RE Ó 167 RAPHANU 55 R O GAR E 9
PUTRÉRE 1 6 7 , 18 0 RAPÓN 1 66 RO MA N IC É 131
R A UB Ó N 166 ROSA 78 , 126
QU A D R Á G I N TÁ 9, 36 , 82, 151 RE- 259 ROTA 50, 266
QUADRINGENTOS 1 52 RE CI PE RE 1 7 9 ,2 1 3 R O TEE LA 266
Q UA D R U 82 RECIPIÓ 167 •R O T O N D O 30
niiA P 148 R EC IT AR E 285 ROTU LA — 2 6 6 —
QUAERERE 8, 93 R EC U P E R A R E 55 •ROTULARE 69
Q U A E R IT 48 RE D D E R E 203 R O TU ND U 30
QUAESl Vi 209 R E D D ID l 203 RUBEU 45, 59, 62
QUÁLE 93 REDD5 167 ru g T tu 66
QUALIS 148, 149 RE G Á LE 66 , 76 «R UPTIÁRE 78
QUAM 1 1 5 ,2 2 3 REGE 12 7 RUPTU 77, 217
QUANDÓ 132, 223 REGES 1 27
 ÍN DI CE DE P A L AB R A S LATINAS 319

SAECUL U 49 SHNATUS 52 SOC RU S 33, 1 24

SAETA 48 SENEX 131 S OL EO 173

SAGITTA 36. 66 SEN IOR 131 SOLIDU 85

S AL E MURIA 45 SENIÓRI-: 5 2 , 6 1 , 126 SÓL1TÁRIU 85

SALIAM 171 SENTI AM 194 s o i.le m n f ; 103

SALICE 88 S EN TIÓ 111 , 1 1 2 , 177 SOL.ÜTU 217

SALIO 1 68, 17 0 , 173 SENTIRE 83,111,213 SOMN1U 45

SalT S 168 SENTIS 1 1 1 .1 1 2 SPARGO 67 , 172

S A L ÍV IT 83 SENTÍT 1 1 1 , 1 12 SP A R S Í 210

SALVITTUS 265 SEPIA 44 SPE CLU M 55, 68

SANA RE 9 SEPTEM 1 50 SPE CU LU 44

SANC TIFICÁRE 87 S EP TE M BE R 103 S PEC UL UM 55, 68

SAN G UI N E 5 5 , 87 SEP TEM BRIS 74 S PER ÁR E 38

SAPIAM 4 4 ,8 1,169,184 S EP TE N D EC IM 151 STABLUM 55

SA PI A T 48, 59 S EPT IM ANA 55. 86 STABULl 287

SAP1Ó 184 SEP TIN GE NT ÓS 152 S T A BU L UM 55

SAPIT 96 SEP TU ÁG IN TÁ 151 STA GN U 69

sa p p h T ru s 12 4 SE Q U E R E 64, 80 STÁRE 38, 20 7 , 285

SAPUl 4 9 ,8 1 ,2 0 7 S EQ UÍ 64, 80 STEM 1 82, 1 8 3

SCAE VUS 277 SE Q U O R 167 STETI 2 0 7 ,2 1 2

SC A M N U 102 SERE NA 52 STÓ 18 2 , 183

S CHOLA 38 SER RA 50, 282 STRICTU 4 4 ,68,69,217

S c rT b e re 179,207,213 SER V IO 177 SUA 1 4 1 , 142

SC R lPSl 2 0 7 ,2 0 9 SES CEN TO S 152 SUB 220

SCRlPTU 217 SET T EM BR ES 74 SUB- 258

SÉ 134, 135, 136 SEX 69, 150 SUBEÓ 179

SECARE 76, 285 S EX ÁGI NT A 151 SUBIRE 213

SÉCUM 13 5 SEX TA 4 9 , 153, 285 S UB RÍ Si 209

S E CU ND U M 221 s! 2.23, 2 2 5 SUCC UT IO 167

SE CU NDU S 1 53 SlBl 4 6 ,7 2 ,1 3 4 ,1 3 5 ,1 3 6 SUF ERR E 214

SÉCÜ RU 52 , 79 S lc 133 *SUFFERlRE 214

SED 222 SICCU 75, 79 SUF F ER Ó 167

SEDÉ 187 SIGNA 44 SU LC U 67

SEDEAM 6 1 , 7 9 , 168, 1 8 2 , 2 1 4 SIGNAS 50 SU LFU R 121

SEDEAT 4 4 SI GNIFICARE 103 «■SULFURE 121

SEDÉBAM 190 SIGNU 103 SUM 8 3 , 1 6 0 . 181

SÉDECIM 151 SIMPL U 287 SUM US 181

SEDÉRE 77, 182, 1 8 7 , 1 9 7 , 2 1 4 SINATU S 52 SU N T 181

S ED ÉT E 1 87 SINE 8 3 ,2 1 9 SUPE R 220

SED! 207 SIN1STER 232, 277 —S Ü P h k - 258

' SEGÜSIU 49 SINISTR U 33, 287 SUPE RB IA 44

SELLA 49 SIR EN A 52 SUPRÁ- 259

SÉMINÁ MUS 176 SIVI 72 S URS UM 132

SÉM1NÁRE 1 76 SMARAGDUS 124 S US PEC TA 52

SÉM ITA 84, 86 S OCR A 124 SUSTUS 59

SEM PER 85 S OC RU 82 *SUTIS 181

320 ÍNDICE DF. P AL AB R A S LATINAS

SUUS 14 0 , 1 4 1 , 143 -TIÓ NE 262 UL TRA 2 2 0 ,2 2 1

-TIS 154 ULTRA- 259
TÁI.F.OLA 36 TO LL O 173 -ULUS 266
TA M 83 TONSOR1ÁS 98 UMHRU 9
TA M MAGNU 44 T O P AZ IU S 124 UNA 1 4 6 , 15 0
TA N G E R E 285 ‘ TORCERE 67 UN D E 13 2
TANGO 6 7 , 17 2 TORMA 42 ÜNDLC1M 151
TARDE 131 TORQUF.RE 67 UNDF.CIM 86 , 151
-TÁTE 261 TORRERE 16 6 Ü NU 15 0
TA U R US 29, 48 TÓTU 5 1 ÜNUS 1 4 6 , 1 4 9 , 15 0
TA X O 239 TOTUS 1 49 -Or a 262
TA X U 68 TR A C T U 217 URSU 78
T A X US 68 T R A H IT E 1 87 URSU S 47
TE 134, 135, 136 TRAH5 1 6 8 . 173 -ÜSC U 263
TE CT U 44 TRA N S 2 2 0 ,2 2 1 -ÜTU 263
TE C U M 135 TR A N S- 258
*TEGLA 68 TRaxT 207, 209 V AC CA 73
TE GUI.A 4 4 ,6 8 ,7 1 ,8 2 TR E CE N TO S 152 V AC L US 5, 7 3
TE M P L U M 114 TREDEC1M 151 VÁDAM 1 6 8 . 185
TEMPORA 120 TR E M U L A R E 87 VADAMUS 166
TE M P O R Á N U 5 5 , 85 TR E S 150 V ÁDÁ TIS 166
TE MP US 1 1 9 ,1 2 0 TRI E NT A 66 VADE 187
T E ÑE 187 TR IF O LIU 127 V ÁD IM US 1 66
T E N E BR A E 36 TRlG IN TA 66 , 151 VÁD ITIS 16 6
TE NE BR AS 52 TRISTIS 5 , 128 VADO 185
TENEÓ 1 6 9 , 173 TRlSTITIA 78 VAD U 77
TE NE S 83 TRISTU S 5 , 128 VALDE 13 0
TE NS A 75 ‘ TR O P Á R E 10 V A L EA T 73
TENUl 207 TRUCTA 45 V AL EÓ 173
TE NUS 218 TU 1 3 4 , 1 38 V AL LE S 70
TEPID U 44 TU A 1 4 1 . 14 2 V A P U LO 73
TEPID US 38 -T Ü M IN E 261 VAS 122
TE RR A 92 TUNC 131 V AS A 1 2 2 ,2 8 4
TERSI O 60 TU RB ID U 45. 46 VASUM 1 22
TERTIÁRIUS 153 TURMA 42 VECES 42
T ER TIO 60 TURRE *C(R)EMATA 81 V ECLU 44
TERTIU S 153 TURRES 80 V ECL US 55, 69
TE SA 75 TURTURE 12 6 VENDAM 194
TEST A 282 tu ssT re — 146— V E N D E B A M — 1-88-
TETIGl 209 TU U S 1 4 0 . 141 ‘ VENDEDISSEM 190
TIbT 4 6 , 134, 136 VENDERE 11 ,1 6 6 ,1 9 0 , 2 0 3 , 2 1 2
TIM EBAM 18 8 ÜBER 121 VENDIDT 2 0 1 ,2 0 3
TI M E B Ó 1 94 LIBERA 121 VE N D I T E 1 66
TIM Ul 208 ‘ LIBERE 121 VE N DÓ 1 6 5 , 1 6 8 , 175
TINCTU 217 UBI 132 VENER IS 87
tin x ! 209 ULMUS 123 VEN? 4 3 ,4 6 ,1 8 7 ,2 1 0
 ÍNDICE DE PAL ABR AS LATINAS

VENI 46, 53, 159, 207 V lclN U 6 3 , 7 1 , 179 v lsio 234

VENIENDÓ 2 1 4 VICLUS 69 v lsu 217

VEN IÓ 73, 169, 173, 194 VICTU 216 vI t a .3 1 ,5 0 ,7 2 ,7 3

ven! re h ab é b at 163 VIDE AM 183 VITREU 44

v e n Ire h a b e t 163 V1DEAT 44 VITULUS 69

V E N ls 9 5 , 169 VIDEO 6 1 , 1 6 8 , 183 V lV A 72

VF.NIT 3 9 , 154 VIDÉRF. 1 9 7 ,2 07,214 V1VÉBAM 188

VENIT 3 9 , 154 V lD I 2 0 7 ,2 1 0 V lV E R E 7 3 , 179

v e n T tu se st 15 9 V i CUNTÍ 151 V lV U 7.3

VENTU 284 V i LLA 287 v lx l 209

VENTUS 11 9 VÍMF.N 121 V lX IT 73

VERECUNDIA 45, 62 V lM INA 121 v5 b! scum 1 35

VERITÁTE 85 ♦V lM IN E 121 VOLÓ 19 4

VERMICULU 68 VINCENTIUS 60 VOLÜT U 217

♦VERRUCULU 284 VINCE NTZU S 60 VOLVE 187

VERSL'S 218 VINC1CULU 67 VOLVERE 73

VERVÁCTU 73 VI NDÉ M IA 43, 44, 62 VOS 134, 136, 138, 140

VESPA 49 VINDICARE 84, 86 V OSC UM 135

V ESPERA 49 vlN E A 5 7 ,6 1 ,7 2 VOS TE R 1 4 0 , 141

VINIA 57 v5ta 1 2 2 ,2 8 3 ,2 8 5
VESTER 14 0
VETULU 4 4 , 6 8 , 81 VINU 53 VULPECULA 277

VETULUS 36, 55. 6 9 vInum 119 , 1 20 V UL PÉ S 277

VIBA 72 VIRD1A 62 V UL TU RE 4 5 . 69

VICES 42 VIRDIS 5, 5 5

Vlcl 212 VIRIDIS 5 , 3 6 . 55 ZANUARIO 59

ZERAX 59
 ÍNDICE DE PALABRAS ESPAÑOLAS

Las palabras pertenecen aI esj wño/ moderno, excepto las que tótá /2 seguidas de abreviaturas:
med. = español medieval, jud. = ¡iideo-español, fip. = filipino, ,naü. = gallego, port. = poitugués.

a 83, 114, 218 aceituna 241 adobar 23 8 , 285

a menos que 223 acelga 241, 242 adobe 24 1

a pesar de que 224 acentazo 268 adozir (m ed.) 213
a través de 220 aceptar 103 adra! 8 5
abaco 236 acequia 241 adta (m ed.) 218
abadengo 12 acera 283 aduana 241, 244
abadía 261 acetar 103 aducho 217
abajo 132 aceutar 103 aducir 179
abarca 233 -ago (m ed.) 60 adugo (m ed.) 17 2
abedul 232 agor (m ed.) 84 a dura (ined.) 19 7
abeja 44, 267 acordeón 248 aduxe (m ed.) 209
abejón 268 acrílico 251 aduzco 1 7 9
abierto 2 17 actoritat (m ed.) 234 aduzir (m ed.) 172,213
abismo 236 actuario 251 adversario 234
abolengo 12 acuarela 254 aerofotografía 2 7 1
abonar 248 agüela (m ed.) 60 aeropuerto 2 51
o ¿ re 187 achicoria 237 aerosol 251
ábrego 82, 284 adaptar 257 afanar 238
abrelatas 270 adarga 241 afecto 10 3
absoluto (en) 273 adaime (med.) 241,242 afeitar 253, 275
abstener 103 adelantado 279 afeite 253
abarrido 263 además de 8, 220 aferrar 252
acá 132 aderegar (med.) 60, 71 afeto 103
acaba 95 aderredor (m ed.) 222 afeuto 10 3
acacia 256 - adestrar (m ed.)— — afición — W3—
a^ada (m ed.) 78 adherir 257 afortunado 287
academia 236 adiestrar 176 agenda 280
adaguan (m ed.) 243 adiós 257 agoiro (m ed.) 45
acantilado 253 administración 280 agora (m ed.) 132
accidente 287 admirar 257 agosto 3 0 , 66
aceite 241, 244 -ado 216 agradecer 166, 2 6 4
 ÍNDICE DE PALABR AS ESP AÑOLAS

agravar 257 albaricoque 2 4 1 ,2 4 2 algodón 241, 244

agridulce 270 albéitar (med.) 241, 242, 244 alguacil 241,243,275
agrupar 257 alberca 241 alguien 149
agua 80, XI allxrchigo 24I.24Z284 alguien (med.) 149
aguacate 249, 250 albergue 238 algún(o), -a 149
aguafiestas 270 albóndiga 242 alhaja 242
aguamiel 270 albornoz 242 alhaniar 243
aguanieve 270 alcachofa 241, 243 alhelí 2 4 1 .2 4 4
aguantar 255 alcaide 241, 244 alheña 2 4 1 ,2 4 3 ,2 4 4
aguardiente 270 alcalde 2 4 1 ,2 7 4 alhucema 241
agudo 51 alcanfor 242 aliar 246
aguijada 284 alcantarilla 241 alicates 241, 244
aguilucho 267 ah^ar (m ed.) 96, 98 aliso 233
agüero 45, 62 alcaraván 242, 243 aliviar 278
a /;í 132 alcatraz 242 aljibe 241
íí/íora 132, 283 a te a c 241,242,244 alma 87
ahorrar 241 alcoba 241 almacén 241
<r/í (jud.) 24 alcohol 242 almáciga 241
aire 236, 254 alcurnia 242 almadía 241
a/e 249 aldaba 241 almanaque 242, 243
ajedrez 242 aldea 2 4 1 ,2 4 4 almazara 241
ajenjo 50 alderredor (med.) 222 almeja 253
a/7 249 aldeucha 267 almenas 241
ajo 44, 61 alemana 129 « /m e: 241, 244
ajuar 241, 244 alerce 241 almiar 283, 284
al (m ed.) 149 alerta 254 almíbar 242
al lado de 2 1 8 ,2 2 1 alfabeto 236 alminar 242
al través de (med.) 220 alfageme (m ed.) 242 almirante 241
al- 240 alfalfa 2 4 1 ,2 4 2 almirez 241
alabanza 261 alfa mar (m ed.) 243 almocadén 244
alabastro 236 alfanje 241 almocafre 241
alacena 241 alfarero 241 almogávar 243
alacrán 242, 243, 244 alfayate (m ed.) 242 almohada 241
alambique 242, 244 alfeña (m ed.) 243 almohaza 241
alambre 121, 283 alfeñique 242 almoneda 241
álamo 232 alférez 2 4 1 ,2 7 5 almoraduj 241
alarde 2 4 1 ,2 4 3 ,2 4 4 alfil 242 almotacén (med. I 244
alarife (med.) 241, 242, 243, alfiler 241 almud 243
244 alfombra 241 almuédano 242
alazán— 243“ alfónsigo — M I— almuerzo—283----
alba 32, 95, 234 alforja 243 alondra 232
albacea 243 alforjas 241 aloquín 244
alba haca 241 algarabía 243, 287 alpaca 249
albañal 241 algarroba 2 4 1 ,2 4 3 alquiler 241. 244
albañil 241, 244 álgebra 242 alquimia 242
albardero 241 algo 83, 85, 149 alquitrán 242
324 ÍNDICE DE P A L A B R A S ES P AÑO LA S

alrededor 2 1 8 ,2 2 2 andude (m ed.) 208 aquel 144, 145, 146

altibajos 270 anegar 285 aquelarre 233
alto 1 2 8 ,2 5 4 anemia 237 aquella 146
altramuz 241 anestesia 237 aquén de (m ed.) 221
alubia 241 anfibio 237 aquende (m ed.) 221
alud 233 angra 253 ac/uessc 146
alumbrado 261 anguila 252 aqueste 146
alumbrar 278 ánima (m ed.) 234 aquí 132
ulva (med.) 32, 95, 234 animalejo 266 árabe 244
alvacea (m ed.) 243 animalucho 267 arabesco 254
allá 132,219,220,221 252 arado 30
alien de (med.) 220. 221 anochecer 264 araña 44, 61, 282
allende 220 anorak 250, 251 ííffto/ 56, 125
allí 2 4 ,8 3 ,1 3 2 ánsar 285 arcabuz 247
amanezient (med.) 215 í/íífe 221 arcaico 237
amante 261 anteponer 259 archiconocido 271
amar 154 aníM 131 arcilla 67
amarillo 11, 24 aníe.v de 221 ardí 206
amarlo (jud.) 24 antes que 224 ardido 238
amarrar 247 antídoto 236 ardite 247
amatista 124 antigo (m ed.) 128 arena 9
ambición 234 antigua 128 arenga 238
ambigenérico 271 antiguo 128, 131 arenque 238, 247
ameba 251 antioxidante 260 argolla 244
amenaza 78 antiquísimo 131 argumento 234
ametista (m ed.) 124 antología 237 «iva 254
ametisto (m ed.) 124 antorcha 247 arierro (med.) 11, 285
amiga 278 ántrax 236 aristocracia 237
amontonar 257 añadir 167 aritmética 2.36
amor 125 añü 242 (7/v/ííí 1 2 2 ,2 7 5
amortecer 257 año 4 3 , 7 0 ,7 2 ,1 1 7 armadura 262
amplificar 264 an o /¡ir 280 armario 275
ampolla 235 añorar 252 armiño 284
amputación 234 apaciguar 257 armonía 236
analgesia 251 apagado 263 a y 238, 239
ananá(s) 249. 250 apagar 1 1 arpende 232
anarquía 237 apañar 278 ay/jia 236
anatomía 236 apartamento 280 arqueología 237
ancho 70, 71 apellido 234 arquitecto 242
anchoa 255 aplausos 234 arrabal 241
ancla 235 apoplejía 236 arrayán 241
andamio 241 aportar 176 arrepentirse 167
andas 126 apoyar 254 arriba 95, 132
andes (m ed.) 126 aprender 256 arriba de 2 1 8 ,2 2 0
andide (m ed.) 212 aprendizaje 261 arroba 241
ando ve (m ed.) 207 aprise (m ed.) 209 arrojar 69
 ÍNDICE DE PAL AB RA S ESP AÑO LA S

arraya 233 auctoridat (med.) 234

arraz 2 4 1, 242 aún 132 babor 247
arruinar 280 aunque 223. 224 babucha 248
arle 125 a u to sto p 250 bacalao 247
arteria 236 autógrafo 237 bachiller 247
ártico 236 autonomía 237 badén 244
arziüa (m ed.) 67 autopromoción 260 bagatela 255
asalto 254 autopsia 237 bailar 247
asamblea 247 autoridad 234 bajamar 270
ascensión 234 autorretraria 271 bajita 265
ascua 233 auiorzuel o 267 bajo 254
aseo 278 avalancha 248 bajo de 220. 223
asesino 242, 286 avanzar 252, 254 hala 238
asfixia 237 avariento 263 balada 247
asgo 173 avef.vj (vb.) (ined.) 184 balance 251. 254
así 133 avellana 284 balaustre 254
asienta 242, 286 arc e (m ed.) 183, 184 balcón 254
asir 286 avería 252 balde 253
asno 85, 99, 105 avestruz 247 ballena 236
aso (m ed.) 173 aviación 248 /«//.«/ 233
aspaviento 255 aviespa (m ed.) 49 baluarte 247
aslener 103 avión 248 bambú 253
asteroide 237 avispa 49 han (m ed.) 95
astrólogo 236 -íív» 153 bancarrota 254. 270
astronomía 236 a r r á (m ed.) 196 />a/)('o 237, 254
astrónomo 236 ay e r 46, 132 banda 238
asiintillo 266 ayuno 65 bando 73, 95. 238
ata (m ed.) 218 a_v)í.ro (m ed.) 132 banquete 247
atacar 254 azabache 244 bantam 251
atalaya 241 azafata 242 />a»a 235
ataque 280 azafrán 241 baquelita 251
atar 102 azahar 241 />a/-/ja 242, 275
alaracear 166 azar 275 barbecho 73
ataúd 242 azogue 242 barbero 242. 275
ataviar 238 a zo r 84 harbirroja 270
ateniense 263 azofe 244 barcaza 268
ateo 237 azotea 241 barítono 254
aterrizaje 248 azúcar 241 barón 238
atesar (m ed.) 17<r azucena 241 barraca 252
atiesar 176 az/ída 241 barragán (med. i 278
átomo 236 ar;í/rí’ 121 barragana (m ed i 278
atormentar 257 errw/ 242 barrica 247
atracadero 262 azulado 263 barricada 247
<7íí'eví' 207 azulejo 241 barrio 241
atril 69 azulenco 263 />arra 233, 286
atrove (m ed.) 207 azumbre 241, 244 barrote 268
326 ÍNDIC E D E P A L A B R A S ES P AÑ O LA S

barullo 253 bibliografía 237 bodega 235

barvecho (m ed.) 73 biblioteca 236 247
base 237, 280 bicho 253 bogavante 254
basquina 253 bicicleta 248 bohío 249
bastión 254 bidé 248 boina 233
batallón 247, 254 bidnia (m ed.) 88 bolo 106
batata 249 biela 248 bolos i 06
balea 249 bien 47, 73, 13 1 W .íü 248
batería 247 bienes 95 bolver (m ed.) 73
batuta 254 b/Ai/i/ 251 bombarda 254
fcaií/ 247 billar 248 bombardear 254
bautismo 236 billete 247 bondad 86
bautizar 236 biografía 237 boom 251
b arar (med.) 32, 95, 220 biombo 253 boquete 267
ba.xo de (m ed.) 220 biomecánica 271 borbónico 263
baya 247 bipolaridad 259 borde 247
bayoneta 247 bisabuelo 259 borracho 252
bebe' 248 bisonte 236 bosque 252
b eb er 73 bistades (m ed.) 95 bofa 232
bebca (m ed.) 85 bisturí 248 to w r 238, 275
becada 252 bisutería 247 botas 105
becerro 233 bivio (m ed.) 209 botella 247
begonia 248 b/W r (m ed.) 73 bof/» 247
beige 248 bivo (m ed.) 73, 95 boutique 248, 251
béisbol 251 bivrá (m ed.) 196 b ojeo 251
bejorro (med.) 284 bizarro 255 b o i (m ed.) 73, 95
bejuco 249 bizma 88 brago (m ed.) 6 0 ,7 1
belleza 255 blanco 238 braga 232
bellota 242 blancuzco 263 bramar 238
bendición (m ed.) 234 blandear 264 brasa 237
berga (m ed.) 62 blandengue 269 bravata 255
berenjena 241 blandir 238. 246 braza 122, 248
bermejo 68 blando 93 brazo 122
berro 232 blandujo 269 brecha 247
berrojo (m ed.) 284 blanquecer 264 bretona 129
besamel(a) 248 blanquecino 263 breva 85, 284
besico 265 blasfemar 236 brezo 232
beso 44, 62 bloque 248 brigada 247
beso de la vida 28fr ~irlusü 248 - brigadier — 247
bestséller 251 bob 251 brincar 253
betún 252 bobina 248 brío 232
berec (m ed.) 73 bobsleigh 251 brocado 254
b e n ó (m ed.) 209 boca 73, 282, 283 broker 251
bevir (m ed.) 73, 179 bocado 261 broncazo 268
bevrá (m ed.) 196 boda 122, 127, 2 8 3 , 2 8 5 brofó 238
biblia 236 bodaza 268 bruces (de) 233
 ÍNDICE DE PAL ABR AS ESP AÑO LA S

bruja 233 cabeza 260 calleja 266

brújula 254 cabezazo 260 callente (m ed.) 177
bruma 285 cabildo 87 calles 8 1
bruñir 238 cabizbajo 270 cama 233
brusco 255 cable 247 cámara 235
brulo (en) 254 cabo 122, 127 camarote 268
huele 247 cabo (prep.) (med.) 221 camastro 269
huei (m ed.) 127 cabra 82, 92 camera 251
buen 128, 183 cabrá 198 canieraman 251
buen ¡simo 131 caga (med) 96,98,100 camilla 266
bueno 4 7 ,8 0 ,1 2 8 ,1 8 3 cacahuete 249 camino 232
buey 95, 127 cacao 249 camión 248
búfalo 236 cagar (m ed.) 6 0 ,7 1 camioneta 267
bufón 254 cacatúa 253 camisa 232
buganvilla 248 cacerola 247 campana 284
buitre 45, 69 cacique 249 campeón 255
bujía 248 cachalote 253 campiña 245
bulevar 248 cachorro 233 camping 250
bullir 180 cada 1 4 9 ,2 3 5 camposanto 255, 270
bunker 25I caddie 251 camuflaje 248
buque 238, 252 cadena 77, 280 canal 280
buque-hospital 270 cadera 283 canalla 255
buque escuela 280 cadete 247 cancha 249
burdel 247 cadrú (m ed.) 197 candado 1 1 ,5 5 ,8 7
burgesas (m ed.) 129 cadré (m ed.) 196 cándido 234
burgués 129 café 255 candilejas 266
buró 247 gafir (m ed.) 124 canesú 248
burocracia 248 cagarruta 245 cangilón 245
buscar 278 gahanoria (med.) 243 caníbal 249
buscón 278 cahíz 241 canjear 254
buscona 278 caigo 168, 173 canoa 249
busto 254 caja 1 0 1 ,2 5 2 ,2 8 2 canónigo 236
butaca 249 caja fuerte 280 cansar 8
butifarra 252 cal (m ed.) 81 canso (part.) 217
buzo 253 cal 235 canta 106, 187
calafatear 252 cantaba 83
ca (m ed.) 223 calamar 252 cantan 53
cab(e) (m ed.) 221 caiga (m ed.) 60, 71 cántaro 55
cabalgar — 84- caigas (m ed.)— 374— cantas— 5 9 . 106—
caballo 2 ,7 0 ,7 3 ,2 8 7 ealgons (m ed.) 274 cantata 254
cabaña 29, 63, 232 calibre 247 cantava (m ed.) 83
cabdal (med.) 88, 102 calientaplatos 280 canté 44
cabe 94 caliente 177 cantil 253
cabecear 264 calor 125 cantina 255
caber 94, 184 callao 253 canto 53, 154, 169
cabestro 52 calle 287 caña 70, 235
328 ÍNDICE DF. P A L AB R A S ESP AÑ O LA S

cáñamo 235 carroña 255 cavatina 254

cañivete 238, 252 carroza 255 • caviar 255
cañón 254 carta 236 ca.va (m ed.) 96, 98, 101
caoba 249 cartaginés 129 a m ) (m ed.) 1 6 8 ,1 7 3 ,2 4 9
caos 236 cartel 252 ca^f 99, 100
capacho 245 cártel 251 cebada 1I
capacidad 234 cartón 254 285
capellán 246 cartucho 247 cebolla 24
caperucita 269 cartulina 254 ccca 243
capitán 252 ca.m 23, 75. 82, 96, 98, 99, cedo (m ed.) 53
capitel 246 100, 287 ceja 44
capota 268 c a s a (m ed.) 100, 279 cejijunto 270
capricho 255 cascabel 247 celidonia 236
capucho 255 cascada 255 í-e/rt 236
capuz 245 cascajos 269 celosía 255
caqui 250 cascar 93, 97 cementerio 236
cara 2 18 caserón 268 cena 283
cara a 218 casete 251 cencerro 233
carabela 253 casilla 266 cénit 242
carabina 247 casino 254 centeno !1
caracol 252 cassette 251 centinela 124, 254
caracoles 278 casta 238 ce rc a 63
carajo 278 castellano 26 cerca de 2 2 1 ,2 1 8
carambola 253 castidad 234 cereales 280
caramelo 253 castidat (m ed.) 234 ceresa (m ed.) 44
caramillo 55, 236 castiello (m ed.) 49 cereza 44, 235
cardíaco 236 castillo 49. 243 cerezo 123
cargar 81 casaca 267 cm > 242, 254
cargarse 278 catálogo 236 cerrojo 234
cariancho 270 catar I 1 (W M f (m ed.) 132
caricatura 254 catarro 236 cerúleo 234
caricia 255 catástrofe 236 cervesa (m ed.) 44
caridad 234 cátedra 236 cerveza 44. 232
caridat (m ed.) 234 catedral 236 césped 48. 56, 283
caries 234 catidc (m ed.) 212 cesta 2 9 .5 0 .7 1 ,2 3 5 ,2 6 2
carmesí 244 católico 236 cesto 262
carmín 247 catorce 86. 93. 151 ceva (rned.) 76
carnaval 255 catorze (m ed.) 93, 151 cibdad (m ed.) 88
carne 248 —entre — 253 cibera — H -
co ro 50 caucho 249 cibernética 251
carpintero 232 caudal 88. 102. 103 ciclamato 251
carro 2 18 cansa 286 ciclo 237
c a n ia 218 cautivo 287 ciego 9, 50
carrillo 283 cavalgar (m ed.) 81 cielo 48, 50. 63
carrito 260 cavallo (m ed.) 70, 72, 73, 82 ciempiés 271
carro 8 1 ,2 3 2 ,2 6 0 ca rar 94 cien(to) 152
 ÍNDICR DF. PAL ABR AS ESP AÑO LA S 329

derlas (m ed.) 132 coge (m ed.) 54 comidió (m ed.) 196

cieno 149 coccr 100 contigo (m ed.) 135
cierzo 10 cocodrilo 236 comité 248
cifra 242, 243 coche 274 como 93, 133. 224
cigoña (m ed.) 45 cocho (m ed.) 217 como quier(a) i/ue (med.) 224
cigüeña 45 codeso 235 comodín 266
cilindro 236 codicia 88 compañero 286
cima 220, 235 codo 5 1 ,8 8 compaño (m ed.) 286
cimiento 52 cofondcr (med.) 76, 167 complejo 280
cimientos 283 coger 278 complir (med.) 180,213
cinco 23,29,150,151 coges 44 complot 248
cincuenta 15 1 cogombro (m ed.) 126 compositor 254
cine club 280 cohete 252 comulgar 285
cinemascope 251 cohombro 126 comunicar 285
tingo (med.) 173 cohondcr (m ed.) 76 con 8 3 ,1 1 5 .218.219
cinquaenta (med.) 151 cairo (m ed.) 45 cóncavo 234
cinlajo 269 coita 253 concebir 167
cinto (m ed.) 217 coitado 253 concepto 234
cinxe (med.) 209 cojera 2 6 ! concha 235
ciño 173 cojo 44 concibrá (m ed.) 196
círculo 280 col 51 concierto 254
circunlocución 259 colar 1 7 6 conde 54, 85
ciruela 284 coldcream 251 condestable 287
cisma 236 cólera 234, 236 condición 234
ciudad 88 colesterol 251 cóndor 249
ciudad dormitorio 270, 280 colgar 285 condueño 259
cindadela 254 cólico 236 condugo (m ed.) 174
cizaña 235 colina 254 conduje 210
claraboya 247 collago (m ed.) 78 conduxe (m ed.) 209
clarete 247 colmillo 1 1 conduzco 174
claridad 234 colmo 87 confortar 176. 234
claridat (med.) 234 colocar 285 confundir 16. 167. 176. 180
claro 131 color 125 congelar 280
claroscuro 254. 270 coma 236, 25 i congoja 252
clavel 252 comadre 277 conmigo 135
clavija 70 comadreja 277 conmiseración 234
clérigo 236 comandar 247 con(n)usco (med.) 135
clima 124. 236 combater (m ed.) 167 cono 236
clínico — 237 combatir — 167 conocer 174
clip 251 combrá (m ed.) 197 conosco (m ed.) 174
clisé 248 comedia 236 conozco 174
cobaya, -o 249 comediante 254 conquerir (m ed.) 217
cobdicia (med.) 88 comedieta 267 conquistar 217
cobdo (med.) 88 comején 249 conquisto (m ed.) 217
cobre 127 comendcigión (med.) 234 consejo 44
coca 249 cometa 236 conserje 247
330 ÍNDICE DE PAL AB RA S ESP AÑ O LA S

consigo 135 corsario 254 crepúsculo 234

consigrá (m ed.) 196 corsé 247 crerá ( m e d .) . 197
consintrá (m ed.) 196 cortucésped 280 cretino 277
consolar 176 cortafrío 271 creyendo 215
consomé 248 cortafuego 270 criar 279
consuelo (vb.) 176 cortaplumas 270 criatura 234
container 251 corte 287 crisantemo 237
contar 87 cortejar 255 crisis 237
contigo 135 cortejo 255 crisol 252
continuo 36 cortés 78, 129 cristalino 263
continúo 36 cortesa 129 criterio 237
continuó 36 cortesano 255 crítico 236
contra 2 2 1 corteses 78 trw / 251

contrabando 254 corteza 52 crónica 236

contralto 254 cortocircuito 270 croquet 251
contraproducente 259 cortometraje 270 croqueta 247
contrición 234 cosa 2 9 ,4 8 ,8 1 ,2 8 6 cross country 251

control 248 cara (nada) (med.) 273 crove (m ed.) 207

conuve (m ed.) 208 coscojo 45 cruasán 248
convite 252 coser 100 crucial 280
convoy 247 cosmético 2 5 1 crucificado 234

convusco (m ed.) 135 cosmos 237 crudelísimo 131

coñac 248, 283 costura 35 crudo 77
copa 4 3 ,5 1 , 7 6 , 9 2 cotejar 252 crúo (m ed.) 77
cope (m ed.) 207 cotidiano 234 cruz 35, 54
copyright 25! cotizar 248 cuadro 82
coqueta 248 covacha 268 cuádruplo 153
corbata 255 coxe (m ed.) 209 cuajo 44
corbeta 247 c o jo (m ed.) 44 cual 93, 148, 149
corcel 246 coyote 249 cualquier 148
corcho 126, 127, 245 coz 54, 282 cualquiera 149

cordel 247, 252 cozer (m ed.) 172 cuando 1 3 2 ,1 4 9 ,2 2 3

cordobesa 1 2 9 cracking 2 5 1 cuandoquiera 149
cordobés 268 cráneo 236 cuarenta 9 ,3 6 ,8 2 ,1 5 1
córner 251 eras (m ed.) 9, 132 cuarentena 153
corneta 124 cráter 237 cuartel 252
corniabierto 270 crawl 251 cuarto 153
coro 236 crecer (m ed.) 78 cuatro 83, 93, 150
cj ioj i ii ' jut itwi uj i 0 Q
±y, uj 1 1 ecidito 265 — cuatrocientos — 1^2—
coronel 247,2 52,254 creará (m ed.) 196 cuba 51, 63, 76
corpino 253 crédito 254 cubierto 217
correa 36, 44, 61, 79 creencia 2 6 1 cubo 236
correo 247, 270 creer 1 8 3 ,1 8 7 ,2 1 5 cucaña 255
correr 29, 279 creí 207 cuchar (m ed.) 121
correvedile 271 crema 247 cuchara 52, 235
correveidile 271 cremallera 248 cuchiello (med.) 49, 68
 ÍNDICE DE P AL ABR AS ESP AÑO LA S

cuchillo 49, 68 charco 233 de manera que 224

ruego (med.) 172,173 charlar 255 de modo que 224
cuellilargo 270 charlatán 255 í/e/ otro latió de 220,221
cuelo 176 charol 253 deán 246
cuerno (med.) 133,224 chárter 251 í /í'/ jo/ w 1 3 2.223
cuend (m ed.) 54 71 debate 248
cuenta 283 chaveta 255 debaxo de (med.í 220
cuento 15 2 cheviot 251 debda (m ed.) 88
cuerna (m ed.) 221 chícharo 126, 245 debe 96
cuerda 235 chichón 255 deber 1 1 ,3 5
cuerno 92, 120 c/iic/e 249 débito 254
cuero 45, 49, 285 chile 249 c/eftra (m ed.) 198
cuerpo 120 chillido agudo 282 dehm 248
cueva 8, 31 chimenea 247 debutar 248
cuévano 235 chimpancé 248 decena 153
cuezo 173 chinche 245 decidero 263
cuidar 52, 85 chínchela 267 c/erir (m ed.) 96
cuidadosamente 132 chiquitillo 269 decir 1 1 2 ,1 6 7 .2 1 3
cuita, -ado 253 chiquitín 269 decoro 234
culebra 50 chirimía 247 c/ec/o 66, 76
culuebra (m ed.) 50 chirivía 241, 245 defender 234
cumbre 121, 280 chistorro 269 defesa (m ed.) 76
cumplir 2 13 chocolate 249 defe sí) (m ed.) 217
cuneta 254 chopa 253 deflación 251
cuña 43, 45 chopo 71, 123 degollar 256
cuñado 52, 285 c/iortf 71 dehesa 76. 256. 285
curio 45 chozo 71 dejar 10
cupón 248 chubasco 253 delantal 252
cúpula 254 chulo 255 delante 2 2 1
cura 124, 283. chusma 254 dekmlre 2 2 1
carángano 269 chutar 251 deleite 247
curar 52 de//m 236
curare 249 cfacfc» 242 demardide (med./ 212
cúrete 267 dama 247 demás 8
cuyo, -a 8, 79, 143, 148, 149 damajuana 248 demientre (m ed.) 132
damisela 247 democracia 237
cha 253 dáncing 250 denanle (m ed.) 221
chacal 248 daño 80 denegar 257
'•fa rt] A O A *7
(. í t U I C / u ü ll-Q l Z4 / dentro de ¿ ly
chamorro 233 dardo 238, 246 depender 282
champán 248, 283 dársena 254 depósito 254
champiñón 248 ítáf/7 252 depités (m ed.) 221
champú 251 f/é 183 derecho 44
chanza 255 de 114,115,218,219 derribo 262
chaparro 233 de este lado de 221 derrumbe 262
chaqueta 248 tfe tfííú a que 224 des (m ed.) 219
332 ÍNDICE DE PAL AB RA S ESP AÑO LA S

desalmado 256 diácono 236 doblo 82

desame (m ed.) 221 dialecto 236 doce 5 6 ,8 6 ,1 5 1
desastre 247 diamante 236 docena 153
descapotable 248 diámetro 236 dócil 234
desconfiar 257 diarrea 236 dolilró (m ed.) 197
descoser 257 í / íf í- .v 111, 112 dolfín (m ed.) 236
desde 1 0 5 ,2 1 9 ,2 2 1 dicho 2 17 doniientre (m ed .) 132,
desdecir 257 dieciséis 151 domingo 84, 86
desdén 247 diecisiete 15 I don 53, 81
desdeñar 105 e/e /('ó» 282 (lon(oc)iña (gall.) 277
desechar 257 diestro 33, 176, 277 doncel 247
desenfadar 253 diez 151 doncella 247
desenfado 253 diezmar 176 donde 53, 132
desertar 247 diezmo 8 5 ,9 9 ,1 0 5 .1 5 3 ,1 7 6 donecilla 277
desfachatado 255 digo 1 1 1 ,1 1 2 ,1 7 2 donicela (gall.) 277
deshacer 257 dije 68, 102 doninha (port.) 277
deshonrar 257 diluvio 234 donjuán 286
deshuesar 176 dínamo 124 doping 251
desiderio (m ed.) 233 dinastía 237 dormir 179
desmayar 238, 247 dinero 286 dos 150, 153
desmentir 257 dintel 247 doscientos 152.
desnudo 77 diptongo 236 dosis 236
desossar (m ed.) 176 dirá 198 doy 182
despachar 247 directo (en) 250 dozavo 153
despejar 253 disc-jockey 251 do(d)zc (med.) 86,151
despise (m ed.) 209 discernir 257 dozientos (m ed.) 152
déspota 237 disentería 236 dragón 236
después de 1 3 1 ,2 1 8 ,2 2 1 ,2 2 3 diseño 254 drama 236
destacar 254 disforme 257 dribhüng 251
destender (m ed.) 257 disgusto 105 ¿lúas (m ed.) 53, 150
destruxe (m ed.) 209 divertir 257 dubda (m ed.) 102
destruyes 186 dixe (med.) 68. 69. 102 ducha 248
desviar 257 dixera (m ed.) 98 duda 102
detalle 248 dixiendo (m ed.) 215 duela 173
detergente 251 dixo (med.) 23. 96. 98 duelga (m ed.) 173
detrás de 2 1 8 ,2 2 0 ,2 2 1 ,2 2 3 diz (m ed.) 170 duelo 254
deuda 88 dize (m ed.) 63 dueño 127
devaluación 251 dizenueve (m ed.) 151 duermevela 271
deve (m ed.) 96“ dizeocho (m ed.) t3T~ ~úuenno 179, 180—
dezir (m ed.) 23, 96, 98, 100, dí(e)zesels (med.) 151 Duero 49
172, 179,213 dizesiete (m ed.) 151 dues (m ed.) 53, 15(5
dezmar (m ed.) 176 dizir (m ed.) 1 7 9 .2 1 3 dulce 67
di (im per.) 83, 187 do (med.) 132.182.185 dumping 251
di (pret.) 212 doblaje 248 dúo 254
día 123, 124, 150, 188 doble 82. 153 duplicar 280
diablo 236 doblegar 252 duplo 153
 ÍNDICE DE PAL ABR AS ESP AÑO LA S

duque 241 emboscar 254 enjuagar 251

durante 2 1 9 ,2 2 0 embriagador 263 enjugar 257
durazno 85 embrión 236 enloquecer 257
empapelar 251 enojar 247
e (m al.) 222 empalar 255 e(n)mendur 234
ca (jud.) 24 empeñar 257 enojo (m ed.) 45
crelente (m ed.) 103 empeño 120 enrasar 257
ecepción (m ed.) 234 emplear 246 ensalzar 257
echar 65 empleíllo 266 ensanchar 257
eclipse 236 empós (m ed.) 221 ensayo 6 1 ,8 2
ecología 251 empités (m ed.) 221 ensordecer 166
economía 237 empuja 45 entero 36, 44
editor 280 emular 234 entonces 54, 131, 132
efecto 103 en 8 3 ,2 1 9 ,2 2 0 entonz (med.) 131, 132
efeto 103 enaguas 249 entrañas 282
efeuto 103 enante (m ed.) 221 entre 219
egual (m ed.) 264 encabezar 257 entre tanto 2 19
ejecución 234 encarnado 254 entreabrir 258
ejercer 103 encía 67 entreayudarse 258
el 24, 145, 147 encías 65 entrecano 258
él 134, 135, 145 enciclopedia 236 entrecomillar 258
ela (m ed.) 147 encima 132 entrecruzar 258
ciar (m ed.) 65 encima de 220 entrefino 258
elas (m ed.) 147 encina 124 entregar 176
electrodomésticos 271 encoger 257 entremés 252
elefante 236 encontra (m eo.) 221 entrenar 248
elefante blanco 280 encuadernación 283 entresacar 258
elepé 251 encuentro cumbre 280 entride (m ed.) 212
eliminar 278 end(e) (m ed.) 132 enviar 32
elipse 236 endetredor (med.) 222 envidiosillo 266
elos (m ed.) 147 endosar 248 enzia (m ed.) 67
elI (med.) 147 enebro 65 enzias (m ed.) 65
ella 24, 133, 134, 135 enero 65 eñader (m ed.) 167
ellas 134, 135 enfadarse 253 epidemia 236
ello 133. 135 enfadoso 253 epigrama 236
ellos 134, 135 enfrente 2 2 1 epilepsia 236
emanar 258 enganchar 257 epitafio 234
embajada 247 engendrar 30, 55, 87 epíteto 236
embarazada — 278 engonrr 2 32" equipar 24/
embarrar 251 engordar 257 era 4 3 ,4 4 ,1 9 0
embebecer 264 engranaje 248 eres 182, 190
embeber 251 engrossar (m ed.) 176 erguir 172, 173. 179
embestir 284 engruesar 176 erigir 234
embiar (m ed.) 32 enhorabuena 223 erisipela 236
emborrachar 251 enjalbegar 251 erizo 59, 60, 71
emboscada 254 enjambre 121 ermano (m ed.) 65
334 ÍNDIC E DE PAL AB RA S ESP AÑ O LA S

ermita 236 eslip 251 está 187

ervaf;c (m ed.) 65 esmalte 238, 252 estaca 238
erzer (m ed.) 172 esmeragde (med.) 124 estado (en) 278
-és 78 esmeralda 124, 236 estadounidense 270
ex IK2, 190 esmoquin 39 estafar 255
esa 102 esnob 39 estandarte 238, 246
esbelta 254 eso 133, 146 estaño 69
escalfar 252 espada 235 e.v/ar 38, 154, 285
escalope 248 espaniol (jud.) 129 t'.s/á 187
escanciar 238 espantapájaros 270 estaca 238
escaño 102 España 26, 61 estado (en) 278
escapar 258 español 26, 246 estadounidense 270
escardar 258 española 129 estafar 255
escarnecer 238, 265 españon (med.) 26, 129, 246 estandarte 238, 246
escarnir (med.) 238, 265 esparto (m ed.) 67, 172, 173 este 105, 144, 145, 146
escarola 252 espárrago 235 e.sre 183
escarpa 254 esparto 235 e.s7c7í? 253
escayola 252, 254 esparzir (m ed.) 172 estender (med.) 257
escena 236 esparzo 67, 173 esternón 248
escoba 280 espejismo 261 esí/de (m ed.) 212
escocer 258 espejo 44 estío 283
esa,lia 254 espera (m ed.) 236 estirar la pata 278
escolia 254 esperar 38 esfo 133, 146
escom ía (m ed.) 221 espeso (med.) 96, 217 está (m ed.) 182, 185
escóltela 254 espesso (med.) 96,217 estómago 236
escupir (m ed.) 180 espeto 238 estonz (m ed.) 54, 132
escrevir (med.) 179,213 espía 238, 239 estopa 235
escribir 179 espiar 238 estopagio (m ed.) 124
esvrisc (m ed.) 209 espinazo 268 estopaza (m ed.) 124
escrito 217 espíqtter 251 estopazo (m ed.) 124
escrivir (m ed.) 213 espise (m ed.) 209 estaría (m ed.) 236
escuadrón 254 esplendor 234 estove (m ed.) 207
escucha 45 esponja 235 estoy 182
escuda 23, 38, 236 espuela 237 estrafalario 255
escullirse 238 espuerta 235 estrecho 44, 68, 69, 217
escupir 167 esqueje 252 estrella 280
escurrir 180 esqueleto 236 estrés 251
esdnijulo 254 «¡7¡« 248 estribo 238
ese 144, 143, 140 esquife 252“ — estribor — 241—
esfera 236 esquila 238, 247 estropajo 269
esfinge 237 esquilar 238 estropear 255
esfumar 254 esquina 238 estuche 247
esgrimir 238, 246 esquizofrenia 251 estude (med.) 208, 209
esguazar 255 essa (m ed.) 102 estudiantil 263
esierd (m ed.) 215 esse (m ed.) 145, 146 estudio 280
estola (jud.) 23 essos (m ed.) 78 et (m ed.) 222
 ÍNDICE DE PAL AB RA S ESPAÑOLAS 335

picho (ju d .) 23 fam a 88 ferroníc/uel 271

éter 236 fam bri ( j u d .) 23 ferroviario 255

etimología 236 fanega 241 feúcho 2 67

el ií/iteta 2 4 7 fantasía 2 5 4 fez (m e d .) 7 9 , 187

eurocomunista 271 fa r ( m e d .) 1 9 8 ,2 1 2 fezes ( m e d .) 79
evidencia 2 3 4 fa rá ( m e d .) 19X fe :o ( m e d .) 206, 210

ex-primer ministro 258 farándula 247 fiasco 255

ex-presidente 258 faraute (m e d .) 238 ficha 248

examen 103 fa riñ a (m e d .) 8 8 , 9 1 , 101 fideos 2 4 2 , 2 45

excarcelar 2 5 8 farm acia 237 fie l ( m e d .) 83

excavación 234 farol 252 fiel 5 4 , 83

excelente 103 farsante 255 fieltro 2 3 8
excéntrico 258 fa se 237 fiera 132

excepción 234 fa sta ( m e d .) 2 1 8 ,2 1 9 fier(g)o ( m e d .) 173

excreción 234 fa ta (m e d .) 2 18 fierro (m e d .) 101

exercer 103 fatiga 280 fiesta 49

exercicio ( m e d .) 98 favorito 2 48 figo ( m e d .) 8 8 , 91

exhalación 2 3 4 fa ya ( m e d .) 6 1, 72 fijodalgo (m e d .) 279

exhibir 2 58 fa ya r ( j u d .) 24 fijus ( ju d .) 23

explotar 2 48 faz (m e d.) 5 4 ,7 9 ,9 7 , 1 7 0 ,1 8 7 filigrana 255

extender 2 5 7 , 2 58 fa z a ( m e d .) 218 film 248

exterior 130 fa za ( m e d .) 218 film ( e) 251

extirpar 258 faze ( m e d .) 64 film ar 248

extraño 44 fazer ( j u d .) 23 filo ( m e d .) 8 8 , 91

extraterrestre 259 fazer (m e d .) 6 3 ,8 8 ,9 1 ,1 7 2 , folología 236

extremaunción 270 1 9 8 ,2 1 2 filosofía 236

eya ( ju d .) 24 fazerá ( m e d .) 198 filosoviético 271

fazia ( m e d .) 218 financiero 2 48

fablar ( m e d .) 3 1 , 131 f e 8 4 , 127 finanzas 248

fábrica 234 feges ( m e d .) 79 finojo (m e d .) 45

fábula 3 4 , 35 fecundizar 264 firm a 280

faqe (m e d .) 54 fech ( m e d .) 166, 187 firm e 128

faqera (m e d .) 283 feches (m e d .) 166, 186 filo ( m e d .) 68

fages (m e d .) 79 fecho ( m e d .) 6 8 , 71 fixo (m e d .) 96

faces (m e d .) 6 4 , 97 fem os ( m e d .) 166, 186, 187 fiz(e) (m ed.) 2 0 5 ,2 1 0

fachada 2 5 4 fén ix 237 fizo (m e d .) 206, 210

factoría 2 8 0 fe o 4 8, 50 flam ante 2 55

factoring 251 feón 2 6 8 flam ígero (rn e d .) 234

factura ">54 fer (m e d.) 1 8 7 .1 9 8 .2 1 3 flan 248

fading 251 ferá ( m e d .) 198 flas(h) 251

faena 252 ferir ( m e d .) 173 flauta 2 47

fago (m e d .) 168, 172 Fernández 12 fleco 5 0 ,7 0

faisán 2 4 7 Fernando 12, 86 flecha 2 3 8 , 246

falda 238, 252 ferrá ( m e d .) 1 96 , 198 flem a 236

falso 88 férrea 234 flete 238

falleztra ( m e d .) 196 ferrero (m e d .) 62 flo r 51

 336 ÍNDICE DE P AL AB RA S ESP AÑ O LA S

florecer 167 fregotear 264

florecilla 269 freisuo (m ed.) 69 gabán 244
florecita 269 frenesí 247 gacela 255
flo rir (m ed.) 167 frente 50, 88 gdfi(s) 252
flota 280 fr e n t e a 218,221 gaína (juil.) 24
flu e c o ( m e d .) 50, 70 fresa 247 gala 247
fo lva 251 fresco 237, 254 247
foca 237 frescote 268 galante 248
foge (m ed.) 54 fresno 69, 123, 150 galera 252
.fogón 252 friego 176 81
fogoso 255 frío 6 6 ,9 1 ,1 0 1 galimatías 248
fo ir (m ed.) 180 /nVo 6 8 ,2 1 7 247
foja (m ed.) 61 fruente (med.) 50,88,91 galopar 246
follaje 252 fruncir 238 galpón 249
folleto 254 fruta 123 galleta 247
follón 252 /iv/tó 123 gallina 24. 66
fonda 242 finiré (m ed.) 196 60. 70, 80
fondo (m ed.) 31 fiidredes (med.) 1% 238
fonética 237 fu e 2 1 1 .2 1 2 ganancia 261
fontana 254 fuego 43 ganar 238
footing 250 fuel-oil 251 gancho 232
forcejar 252 fuelle 8 8 ,9 1 gandid 242
forjar 247 fuente 3 1 ,8 8 .9 1 ,2 8 2 gangrena 236
form a 88, 91, 102 fiera de (adv.) 2 18,219 ,i>aí7.síj 238
fo rm a (m ed .) 88, 91, 102 fuera de juego 280 garaje 248
fo rn o (m ed .) 88, 91, 101 fueras (m ed.) 131 garantía 248
fortísim o 131 fu e r te 31, 88, 89, 91 garbo 255
fortuna 287 101,128, 130, 131 García 233
fósforo 236 fuertísimo 131 garra 242
fo to 124 fuerza 42 garrapata 233
/ o - (m ed.) 54 fu g a 254 garúa 253
fra c 248 fu i 2 0 7 ,2 1 1 .2 1 2 gasoil 251
fracasar 255 fulana 278 gatillo 282
fragata 254 fulano 242, 278 patito 260
fraile 246 fulgente 234 gato 93, 282
frailuco 267 funesto 234 gavilán 238
fram buesa 247 fiirmiga (jud.) 23 gazapo 233
francesa 129 fu sa 254 gazpacho 245
franchute 269 fu sil 247 géiser — 250
frango (m ed.) 172 fútbol 251 (m ed.) 137
franzir (m ed.) 172 fútbol ín 266 generalísimo 254
frañer (m ed.) 172 fu xe (m ed.) 209 génesis 125
frasco 238 fuye(s) (m ed.) 186 gentezuela 267
/r a s e 236 fu yo (m ed.) 169, 173 gentuza 269
fregar 17 6 fuyrá (m ed.) 197 geografía 236
fregó (m ed.) 176 fu yré (m ed.) 196 geometría 236
 ÍNDICE DE PALABRAS ESP AÑOLAS 337

gerifalte 238 >;/'»</ 252 /w W ar 8 .3 4 ,9 1 ,1 3 1

gigante 236 grueso 93, 176 habrá 198
gigantesco 263 12 6 ,2 8 2 hace 64
(¡iiiieiia 233 gruñir 70 lutccr 2 3 ,6 3 ,8 8 ,9 1
gimotear 264 grupo 254 haces (su st.) 64
girasol 271 gntin 255 hacia 2 1 8 ,2 2 0
globo 282 guacamayo 249 haga 169
glorificar 264 guadaña 238, 239 hago 168, 186
gobernalle 252 guadañar 237 haiga 184
gol 251 Guadalquivir 243 hallar 1 0 ,2 4 ,2 8 6
golf 251 Guadarrama 243 hamaca 249
golfo 252, 255 Guadiana 243 hambre 23
golpe 93, 235 guagua 18 handicap 251
góndola 254 guajolote 249 hará 198
gong(o) 250 guanaco 249 harina 88, 91
gordezuelo 267 guano 249 hasta 2 1 9 ,2 4 2
gordito 260 guante 238, 252 hata (med.) 218
gordo 260 guarda 124, 237 bato 238
gorgojo 45 guardacostas 270 hay 182
gorgojón 45 guardar 231, 239 haya (sust.) 44, 61, 123
g ofa 66, 77, 92 guardarropa 270 haya (vb.) 62, 168, 184
ooró/? 268 12, 124, 154, 283 hayucos 267
» o :o 66 guardia civil 270 haz 54, 127. 187
gradir (med.) 166, 265 guardián 12 hazaña 242
graduando 261 guarecer 237 hazer (m ed.) 98
gramática 236 guarir (m ed.) 237 hazmerreír 271
o ran 128 g u a rn e c e r 166, 2 3 7 , 2 6 4 hazte 105
granada 254 guarnir (med.) 166, 237. 265 he ¡84
granate 247 guasa 249 hecho 23,6 8 ,1 0 2 ,2 1 7
gra/ir/c 1 2 8 ,1 3 0 ,2 8 6 guatec¡ue 249 ' heder 176
granel (a) 252 guayaba 249 helar 65
granito 254 5«e/v-£f 237, 239 hélice 237
«raso 93 guerra fría 280 hembra 87
«/■ove 32, 95 gw /ar 237 hemorragia 237
oree/a 93, 235 guinda 238 hemos 184
o /m a 232 £ wím (med.) 132, 237, 239, 285 henchir 70. 167
oj-ev 44 guisante 245 hender 176
g n /o 236 guisar 285 heraldo 247
oripe 248 gulneja ím ed.) 277 hereie 246
gris 247 gusano 233 herencia 234
groggy 251 herir 173
grogui 251 ha 182 hermana 11
grosella 247 habernos 184 hermano 1 1 ,6 5
grosor 261 haber 183, 184 hermoso 10,51
grotesco 254 habichuela 245, 267 herrero 62
grúa (med.) 126, 282 /ja/?/a 35 hervir 9, 167
338 ÍNDICE DE P A L AB R A S ES P AÑ O LA S

hetcho (jud.) 23 ido 9

heterodoxo 237 /¡mr/.v punta 280 -ido 216
hice 43, 46, 205 horchata 252 iglesia 236
hidalgo 279 horizonte 236 ignorar 280
hidroelectricidad 271 horma 88, 91, 102 í,t;ííí;/ 264
hiedo 176 hormazo 11 igualar 264
hiedra 85 hormiga 23 iguana 249
hiel 83, 121 horno 88, 91 ilegítimo 257
hiena 236 horrible 287 ilimitado 257
hiendo 176 horrísono (med.) 234 irnos (m ed.) 9, 185
hierba 47 /¡o.v/a/ 87, 246 impiedad 257
hiero 173 247 impopular 257
hierro 91 hoy 44, 132 imprenta 252
higo 5 0 ,8 8 ,9 1 ,1 2 3 hoyuelo 267 impreso 217
higuera 123 /íoz 54 impulsivo 263
hijo 3 6 ,5 0 ,8 8 ,9 1 ,9 8 hube 49, 208 incidente 280
/ií / o.v 23 hucha 238, 247 ínclita 234
hijuelo 36, 267 huebos (med.) 120,122 incurrir 180
hilo 8 8 ,9 1 huérfano 235 índigo 254
himno 236 huertecillo 269 infanta 126
hincapié 270 huertito 269 infante 126, 254, 279
hinchar 70 hueso 47, 122, 176 inferior 129, 130
hinchazón 262 huesso (m ed.) 78 ínfimo 131
hiniesta 49, 52 hueva 122 inflación 251
hinojo 45, 65 huevo 122 infraestructura 259
hipertensión 260 huida 261 ingente 234
hipopótamo 237 huigo 173 m¡j/e 87
hipótesis 236 huir 167 inmiscuir 257
historia 236 inmóvil 234
/¡í7 251 We 249 innato 251
hito 68 hulla 248 inojo (m ed.) 45, 65
hockey 251 humanismo 261 inoxidable 263
hoja 43. 4 4 , 6 1 , 122, 127 humanista 254 insensato 257
Holding 251 húmedo 234 inspirar 251
holgazana 129 húmido (m ed.) 234 jinstante 103, 234
hombre 55, 87 humo 51, 256 interesante 248
hombre rana 270, 280 humor 280 interesante (en estado) 278
hombres 105 huracán 249 interferir 258
—nornot u 9, 3U,_0*7
n_3-A o/ - tutyC\S) loD í ti f/>i*i(C
-- Dllci 1OQ 11 Vi----
o11r-----11/]—

homenaje 247 huyo 45, 168, 169 intermuscular 258

homónimo 237 interrumpir 258
honesto 280 i (m ed.) 222 interviewar 251
honor 125 iba 190 interviú 251
honrar 86, 87 ¡dea 236 interviuvar 251
hora 236 ides (m ed.) 9, 185 intranucjear 259
/¡o ra cero 280 idioma 236 intriga 248
 ÍNDICE DE PAL ABRAS ESP AÑO LA S 339

invernal 263 joyero 261 /o í /V 93

Iñigo 233 ./»«;/ 81 /« m r/ 2 47
ir 9, 186, 187 juanica 277 /o r a 96
iraní 263 judgar (med.) 88 lavatorio 262
irga 179 judía 245 /«víi 233, 253
irreal 257 judo 250, 251 le 133, 134, 1 3 6 , 137
irrespetuoso 257 juego 64 /« ;/ 79
/.v (dial.) 185 jueves 53 leasing 251
-ismo 131 juezes (m ed.) 65 lección 103
isla 85 jugar 5 3 ,9 7 ,2 1 3 /« 7 i (m ed.) 54
istante (m ed.) 103 jum per 251 /« 7 k ' 4 4 ,5 4 ,1 2 1
iva (m ed.) 190 junco 67 lecho 44
izar 247 júnior 251 /<?</o 2 53
izquierdista 261 junto a 221 leer 1 8 3 ,1 8 7 ,2 1 5
izquierdo 232, 233, 277 jurel 252 légamo 232
/i/.ífo 65 / í',!>«/7o 233
jabalí 242, 244 juzgar 88 /(',!>» 44, 236. 237
jabón 237 legua 232
jade 247 ¿ a ra /e 250, 251 legumbre 79, 121
jaguar 249 karting 251 lei (m ed.) 127
jam ás 132 kayak 250, 251 lejos de 1 3 1 ,2 2 2
jamón 247 kilt 251 lema 237
jarabe 242 kimono 2 5 0 ,2 5 1 lentamente 132
jardín 238, 247 kindergarten 250 lenteja 68
jarra 241 knock-out 251 leña 4 4 ,6 9 ,1 2 2
jaspe 236 /<?ó« 1 8 ,1 2 7 .2 4 9 ,2 5 0 ,2 8 1
jaula 247 /a 133, 134, 136 leonés 129
Javier 232 labio 44 leonesa 129
jazmín 242 labor 125 lepra 2 3 6
jefe 247 lacio 4 4 , 6 4 , 7 0 , 7 1 , 8 5 , 9 3 /<?.? 134, 136
jengibre 247 lado 120 letra 8 4 , 85
y¡?£/ue 243 ladral (m ed.) 85 letra de cambio 248 ,25 4
y'ér<?z 283 ladrona 129 letril (m ed.) 69
jerigonza 247 ladronzuelo 267, 269 levar (m ed.) 177
jersey 2 5 I lágrima 235 levita 2 48
jibia 44, 245 laico 237 lexar (m ed.) 10
jicara 249 laja 253 lexos (m ed.) 222
jinete 241 lama 232 ley 127
jockey 251 lamentar 287 leyendo 2 15
jofaina 241, 244 lamer 77 liar 66. 76
(m ed.) 5 3 ,2 1 3 lámpara 235 liberar 280
joquey 251 laringe 236 libraco 268
jornada 247 /a? 147 librar 85
jornal 247 /o í (pron.) 134, 136 libreto 2 54
joroba 242 lastimar 236 librito 265
joya 247 latinajos 269 lición (m ed.) 103
340 ÍNDICE DE PALABRAS ESPAÑOLAS

¡ienclo (m ed.) 215 luz (dar a) 278 nialico 263

liendre 87 luzco 174 malo 80. 128
lienzo 42 luzes (m ed.) 78 malla 104, 246
ligero 247 mallo 104
limón 241 ¡lacio (m ed.) 44, 64, 70, 13 nuiuager 251
limosna 236 llaga 70, 79 mangana (med.) 60,71
Iimpiaparabrisas 280 ¡lama 70, 72, 77 manceba (m ed.) 278
limpio 44, 46 //am o (sust.) 249 mancebo 278
¡ina ge (m ed.) 97 llamamiento 262 nuincha 70
linaje 247 llamar 70, 72 mandioca 249
Iinax (m ed.) 97 llano 70 mandolina 254
lince 236 //ave 70, 82 manecillas 282
lindar 55 //<?gar 1 0 ,5 2 ,7 0 ,1 1 2 maneciia 269
//nc/e 125 / / é’ í’ / íí' 1 12 manejar 255
lingote 248 llena 43 manera 224
linterna 235 lleno 50 manga 55
liquidar 278 //evar 177 maní 249
lirón 93 //ora/- 72 maniabierto 270
lisonja 247 //o sa 70 manifestar 234
literalmente 280 lluvia 45, 62 manila 259
lo 134, 136 manjar 247, 252
loadora 129 magaña (med.) 60,71 mano 50, 123, 124, 127
/o/? 251 macarrones 255 manos 53, 105
loción 25 i machihembra 270 manteca 233
logar (m ed.) 53, 64 macho 245, 253 manzana 262
lógica 236 machote 268 manzano 2 6 1 ,2 6 2
lograr 286 macroeconómico 260 mañana 132
/o«¡o 29 macroempresa 271 maquila 241
/oro 249 madeja 44, 68 maquillaje 248
/os 147 madera 4 3 ,4 4 ,4 8 ,1 2 7 maquillarse 248
/os (pron.) 134, 136 madexa (med.) 44, 68 máquina 236
losa 232 madre patria 280 máquina de coser 280
lote 248 madrigal 254 m ar 54, 83, 121
LP 251 madroño 233 maravedí 241
lucho 45 m aes (m ed.) 222 margo (m ed.) 60, 71
lucir 167 maestre 246, 252 marcha 262
luctuoso 103 maestro 66 marchar 247, 254
luego 132 mafia 255 marejada 253
lueñe (med.) 131.222 magnético___________ _______ marfil 242
lugar 53, 64 m aguerfa) (m ea.) 223. 35 maría 277
lugarejo 266 maguey 249 maría garcía 277
lugo (m ed.) 174 /77aíz 249 maricón 268
lumbre 121 mal 83, 128, 131 mari/iosa 280
luto 103 malabares (juegos) 253 mariquita 277
luviello (m ed.) 93 malaria 255 marisma 245
luz 121 maleta 247 marketing 251
 ÍNDICE DE PAL ABR AS ESP AÑOLAS 341

manniia 247 menor 130 mic(s) (m ed.) 188

mármol 235 me ñora 129 miedo 50
marrón 248 menos 93, 133, 223 miedoso 263
nidria 238 mensaje 247 miel 83, 121
mártir 236 menta 237 -miente (m ed.) 132
mas 222 132, 133 mientras (que) 132, 223, 224
más 9, 130, 131 mente 234 -m ientre (m e d .) 132, 223
más acá de 221 mequetrefe 253 mi e n tre (m e d .) 221, 223
más allá ele 2 1 8 ,2 2 0 ,2 2 1 mercader 252 ntierla (m ed.) 49
mascar 87 mercancía 254 mies 78
mass-media 251 mercante 254 ntiesses (m ed.) 78
mastranzo 245 m m -«/ 54 ,7 7 ,1 3 8 ,1 3 9 mil 81, 152
malar 277 mereet (m ed.) 77 mili (med.) 81, 152
matasen 98 merecer 174 millón 1 5 2 ,2 5 4
matassen (m ed.) 98 merengue 247 mimbre 121
matava (m ed.) 95 meresco (m ed.) 174 miniatura 254
match 251 merezco 174 minifakla 251
mate 249 mermar 87 minifundio 259
matemáticas 236 mermelada 253 mínimo 131
niaxifatda 259 ma 54, 78 ministro 287
máximo 13 1 m eso 9 , 8 2 ,1 2 7 mio(s) 141-143
maya 104 «lesa redonda 280 mío(s) 142-143 -
mayo 61, 66, 72, 104 mesana 254 miope 237
mayor 61, 130 me se lar (m ed.) 99 mirla 49
mayores 82 meses 79 mirón 263
mazapán 242 mesmo 146 mirlo 237
me 134, 137 mesón 62, 247 mise (m ed.) 209
me(e)smo (m ed.) 146 metáfora 236 mísero 234
mear 166 «¡era/ 252 misión rescate 280
mecha 247 meteoro 236 mismo 145. 146
medalla 254 metomentodo 271 miso (m ed.) 210
medianejo 266 metro 236 mis(s)o (med.) 217
mediano 263 mexilla (m ed.) 72 misterio 236
medias 274 mexor (m ed.) 101 místico 237
m edicadlo 267 mezclar 99 mitad 153
mediodía 270 mezquino 242, 244 mogarabe (m ed.) 243
m « //r 1 7 9 ,2 1 3 mezquita 242 moda 247
ateísmo (m ed.) 146 m;'(.s) 53, 142, 188 modelo 124, 254
mejilla 283 mí 46, 134, 135 modista 247, 261
mejillón 253 mía(s) 53, 142, 188 modo 224
me/or 6 1 ,9 6 ,9 8 ,1 0 1 ,1 2 9 ,1 3 0 mico 249 mojar 61
melena 242 microfilm 271 molde 252
melodía 236 microorganismo 260 moldrá (m ed.) 197
menestra 255 miclir (med.) 179,213 molinillo 266
mengano 242 m ido 177 molino 35
menguar 166 »7/'e (m ed.) 53 mollir (med.) 180
342 ÍNDICE DE P A L AB RA S ES P AÑ O LA S

monaguillo 236 muhigrado 271 niego 175

monarca i 237 múltiple 153 nieve 54
monasterio 236 mullir 179 nin (m ed.) 2 1 9 ,2 2 2
monitor 251 mullo 179 ningún(o), -a 149
monocarril 271 muñir 167 mVc/ 252
moni (m ed.) 54 Muñoz 12 /)<; 8 3 ,1 3 3 ,2 2 2
monte 54 muralla 254 nocaut 251
monte de piedad 254 museo 236 nocturno 234
montepío 254 música 236 noch (m ed.) 54
montes 83 mustela 276 noche 44, 54, 68
montes 78, 129, 263 muy 53, 69, 130 Nochebuena 270
mantesa 129 muyt (m ed.) 69 HÍMJfl/ 124
montilla 283 noguera 124
monzón 253 nacer 174 nombrar 52
mora 122 nada 149, 273 nombre 121
morcillo 85 nadi (m ed.) 149 non (m ed) 8 3 ,133,222
morena 235 nadie 149, 273 nonaenta (m ed.) 152
morir 1 6 7 ,1 8 0 ,2 1 3 nadir 242 nopal 249
moro 51 nado ( m e d .) 1 4 9 ,2 1 7 ,2 7 3 *nora 33
morra (med.) 196, 198 nailon 251 noria 241
morsa 248 naipe 252 nos 134, 135
morziello (m ed.) 85 nao 252 nosotros 134, 135, 138
mosca 23 naranja - 2 4 1 ,2 4 2 novaenta (m ed.) 152
mosquete 254 narciso 236 novecientos 152
mosquetero 254 narizón 263 novela 254
mostoliHa 277 narria 233 novelilla 266
mostrar 176 naseo (m ed.) 174 novelón 260, 268
moto 124 nasque (m ed.) 209 noveno 153
motosegadora 271 nativo 280 noventa 9, 152
movible 263 náusea 236 noviazgo 261
mozárabe 243 nava 233 novio 44, 62
muchacho 245 navaja 44, 68, 82 nozir (m ed.) 180
mucho 45, 68, 69. 71, 131 navegar 79 nube 1 1 7 ,1 2 7
muelle 252 nazco 174 nubes 16
muerto 56, 180, 217 necio 287 nubífero 234
muestra 280 negar 66, 76, 175 nuca 242
muestro 176 negociante 254 núcleo-electricidad 271
mueve 187 negra 82 nudo 10, 77
muevo 175 neeroide 263 n u e f ( m ed.) 54, 151
mugier (m ed.) 61, 82, 96, 98 nervio 44 nuera 33, 124
*muito 53 neto 254 nuestro 141, 142
mujer 36, 52, 56, 61 neumonía 237 nueve 5 0 ,5 4 ,1 5 1 ,1 5 2
mujerona 268 ni 83 , 222 nuevo 50, 73, 76, 83
mújol 252 niames 249 nuez 124, 282
muleta 245 niebla 85 nul, nulla (m ed.) 149
multicolor 259 nief (m ed.) 54 nunca 131, 132
 ÍNDICE DE PAL ABRAS ESP AÑOLAS

nutria 245 onine (m ed.) 87 paja 44

ulives (m ed.) 76 anule nada (m ed.) 149, 273 pujaría 266
nylon 251 once cS’ó. 151 pájaro 10. 126, 127
oud(e) (m ed.) 132 pajarraco 268
ñandú 249 onrrar (m ed.) 86 paje 247
onze (m ed.) 86, 151 pala 106
o 222 ópera 254 palabra 30. 2.36, 286
o (m ed.) 132 opio 237 palabrota 268
obispo 87 óptimo 131 palafrén 247, 252
objeto 234 oreado (m ed.) 62 ptilas 106
obra 122 orden 125 paleta 252
obús 247 oreja 48, 267 palmera 252
océano 236 orejudo 263 paloma 23, 29
ocelote 249 órgano 236 palonihika (jud.) 23
ocre 247 orgullo 238 palta 249. 250
octavo 153 origen i 25 pampa 249
octubre 10 ortografía 236 Pamplona 85
ochaenta (m ed.) 151 as 134 pan 54, 83
ocheno (m ed.) 153 osito 265 panameño 263
ochenta 151 oso 47 panga (m ed.) 86
ocho 44, 150 osso (m ed.) 78 panera 52
ochocientos 152 ostentar 234 paniquesa 211
odirá (m ed.) 196 ostra 44, 235, 253 pantalón 247
odrá (m ed.) 196 ostria (m ed.) 44 pantalla 252
odre (m ed.) 196 otri (m ed.) 149 pantano 255
oferta 252 otrie (m ed.) 149 panty 251
ojf(en ) 251 otrien (m ed.) 149 panza 86. 126
offset 251 otro 138, 149 paño 80
offside 251 ove (m ed.) 49, 208 Papa 236
ofrecer 2 14 oveja 267 papa 249
ofrir (m ed.) 214 overo! 251 papagayo 247
oigo 168, 169, 173, 185 ovillo 93 papel 252
oír 29. 181, 185, 196 oxalá (m ed.) 223 papelorios 269
ojalá 223, 242 oyefsl 187 pacpiete 247
ojinegro 270 ovo (med.) 1 6 8 ,1 6 9 ,1 7 3 .1 8 6 p o r (m ed.) 220
ojo 2 3 ,4 4 .6 8 ,7 1 ,2 8 2 oyré (m ed.) 196 par 251
ojuelos 267 para 218
ola 242, 243, 244 pabellón 247 para que 2 1 8 ,2 2 4
otas 105 nacer 64 O f¡ r a b ia ím pr l i ífl

olaza 268 pages (m ed.) 79 paradoja 236

olivar 261 padre 50, 82 paraíso 236
olivo 235 padrenuestro 271 paralelo 23"
olmo 123 padres 53 páramo 23?
olvidadizo 263 paella 252 parangón 254
ombre (m ed.) 87 pago (part.) 217 parapeto 254
ombro (m ed.) 87 pagoda 253 pardusco 263
344 ÍNDICE DE PAL AB RA S ES P AÑ O LA S

paregrá (m ed.) 196 pedante 255 pesebre 30

pared 54, 56, 77 pedestal 254 pc'.sY) (m ed.) 176
paréntesis 236 pedir 167 pestaña 233
pare! (m a l.) 77 peinar 69 petaca 249
/¡orientes 286 pelagra 255 petate 249
parir 1 6 7 ,2 7 8 peliagudo 270 petunia 249
parking 250 peligro 30 pesnclra (m ed.) 69
parlamento 248 pelo 50 pe- 54, 79
parlar 247 pelotón 248 piano 254
parodia 237 peluca 247 picamaderos 271
parque 247 pena 48, 50, 235 picaporte 252
parqué 248 penacho 254 pick-np 2 5 1
parra (m ed.) 196 penalty 251 pichón 255
parra 238 pendra (m ed.) 69 pidrá (med.) 196, 198
parroquia 236 pensador 262 píe 84
part (m ed.) 54 pensar 176, 282 plega (m ed.) 78
parte 54, 153 peño 120 piedra 4 3, 4 7, 50, 92, 235
partir 2 13 peonía 236 piel 81
parirá (m ed.) 196 peor 6 1 ,7 9 ,1 2 9 ,1 3 0 pieles 8I
pasapasa 27! pequeñajo 269 pie!les (m e d.) 8)
pasaporte <dar el) 278 pequeñín 266 pienso 176
pasatiempo 270 peqneñitos 109 pierna 282
poseer (m ed.) 64 pequeño 130 pijama 2 5 0 ,2 5 1
Pasi na 236 p era 80, 122 pila 252
paseo (dar el) 278 p e rra 253 Pilipinas 25
paso 127 p e rd e llo (= p e rd e tio ) 2 13 pilotaje 247
p a s o de cebra 280 perdiz 235 piloto 254
/jí /.v.w (m ed.) 23, 96, 97. 98. perdrá (m ed.) ¡96 pillar 255, 278
99. 100 perdurar 259 pillastre 269
pata 278, 282 pereza 82 pí/iW e 267
pata de gallo 282 perfil 247 pimentón 268
palé 248 pergamino 236 ping-pong 251
patio 247, 252 pérgola 255 pingüino 248
patizambo 2.70 pericráneo 260 //ó/e> 123
patriarca 236 periferia 237 pintoresco 254
patrimonio 234 periglo (m ed.) 30 pinzas 247
patriota 248 período 236 piita 249. 250, 281
pavana 254 perjurar 259 pique (echar a) 247
payaso 254 perla 255 piquete __ °47
/m : 5 4 .7 9 ,1 7 1 permisivo 280 piragua 249
res (m ed.) 79 p ero 222 pirámide 125
p e a /e 247 perro guardián 270. 280 p/.vra 255
p e fe (m ed.) 54 perro caliente 280 pistacho 255
peces 64 perros 105 pitillo 266
p e^ es (m ed.) 71. 79 personal 248 pizarra 233
pecho 120 pescuezo (m ed.) 78 plaga (m ed.) 70
 ÍNDICE DE PAL ABR AS ESP AÑOLAS 345

placa 247 polución 25) /wr.v/í' 247

p la ca ■ 83 polvo 126 pretender 176
planeta 1 2 4 .2 3 6 pñilvuni 252 /jrc/í) (jud.) 23
planeo (med.) 172, 173 pollo 104 prieto 23
planta 280 pon 18 7 primos (m ed.) 132
plantel 252 pon(r)rá (med.) 170,197 primerio i 53. 128. 153
plañer (m ed.) 172 pondrá 197 primo 153
plañir (m ed.) 172 pango 169. 173 príncep (m ed.) 54
plaña 173 pony 251 príncipe 54
plástico 280 ponzoña 285 prisco 242
plata 279 /jíj/j 251 prise (m ed.) 209
plática 103 popo 126 prisma 237
platillo volante 281 populacho 268 problema 236
/>/<7vü 79 por 135, 2 18, 2 1 9 , 2 2 0 proceso 280
playlxick 251 por a (m ed.) 220 prodigio 234
playero 263 por medio de 1 15 profeta 124, 236
plaza 70, 235 porcelana 254 programa 237
plazco 174 porfía 259 prólogo 236
plazdo (m ed.) 86 poriclal (m ed.) 279 promedio 259
86 porná (m ed.) 196 prom eter 259
pleamar 253 porque 224 promplo 103
plebe 255 porrá (m ed.) 196 pronóstico 236
/>/?!>£/ (m ed.) 81, 169 potaaviones 2 7 1 ,2 8 0 pronto 103
/llegar 10 portadgo (m ed.) 88 protohisloria 260
plegó (m ed.) 174 potavoz 271 prototipo 271
pleita 245 potozgo 88 provecho 76. 256
plago (m ed.) 81 pórtico 254 provisto 217
plague (m ed.) 207 posar 52 próximo oriente 280
plugo 81 posguerra 259 proyección 234
pluricm/itco 259 postal 248 psiquiatría 237
poblacho 268 póster 251 pude 208. 209
pobre 85, 128 poyo 4 4 , 6 1 ,8 2 .1 0 4 pudieudo 215
pobreciUo 266 pozo 5 9 ,6 0 ,7 1 ,9 6 ,9 8 pȒ/n> 167. 180
pobreziello (med.) 266 pozuelo 36 pueblecito 269
poco 48 práctica 103 pueblito 269
poder 188, 214 piado 50, 120 pueblo 85
podiendo (m ed.) 215 pregón 52 puede 83
podrá 196 preindustrial 259 pueder (jud.) 23
nodrir 180 premio 44. 62 puedo 23. 186
poeta 236 premura 255 puerco 67
polaina 247 prew/íí 4 4 ,6 9 ,1 2 0 ,1 2 2 puerco espín 270
polgar (med.) 53, 284 prender 256 puerto 283
polideportivo 271 prensa 252 /;.ví\ í 13 1. 181. 22 224
polivalencia 260 preñada 278 puesto 217
póliza 254 p re so (m ed.) 2 17 puesto que 217
poto 236 prestar 176 /im/ga 126. 127. 284
346 ÍNDICE DI- PALABRAS KSPAÑOLAS

pulgar 53, 284 quijote 252, 286 razimo (m ed.) 63

pulimento 262 quilate 241 .real 66, 76
pnllóver 251 quilla 247 realengo 12
pulpo 235 quimera 237 reanudar 259
puma 249 í/uiniono 250, 2 5 1 reaparecer 259
puna 249 quince 6 4 ,9 3 , 151 rc/w rá 259
puntiagudo 270 quinientos 6 7 ,9 3 .1 5 2 rebotica 259
punto 209 quinqué 248 rebuscar 259
pañalada 2 6 1 quintal 241 recalentar 259
puño 45, 69, 72, 102 quinto 1.53 recamar 166. 242. 255
púrpura 235 quinze (m ed.) 151 recámara 259
purpúreo 234 quinem os (m ed.) 152 recehir (m ed.) 179
puse 208 quiosco 248 recibir 167, 179
pusiendo (m ed.) 215 quirófano 237 recibo 95
quise 209, 210 recibrá (med.) 196,198
quadro (m ed.) 82 quiste 237 reciedumbre 261
c/ual (med.) 93, 148, 149 quituipón (de) 271 recitar 285
quando (m ed.) 223 Quixote 98 recobrar 55
quántum 251 recocina 259
quaraenta (med.) 82,151 rábano 55, 235 recodir (m ed.) 180
quark 251 rabé 244 récord 251
quarto (m ed.) 153 rabel 244 recordman 250
quatoize (med.) 86. 93 rabia 44, 127 recudrá (m ed.) 196
qaatro (med.) 83.93. 150 rabicorto 270 red 121
quatrtxientos (med.) 152 rabosa 277 redolor 259
que 148, 223. 224 rádar 251 redondo 30
quebrar 30 radiofaro 2 1 1 redor (m ed.) 221
quedo 56 raglán 25! reducto 254
quehacer 271 rama 123 refrán 247
quemo (m ed.) 224 ramera 278 regaliz 235
quepa 62, 184 ramo 123 regar 176
quepo 1 6 9 ,1 8 4 ramuja 269 regata 255
querer 8, 93, 149 ramuja 269 rejj/a 35
querida 278 rancho 247 regular 34
querindango 269 rango 248 rehacer 259
quero (jud.) 23 ra p a r 166, 238. 239 re/le'/; 241. 244
querrá 196 rape 252 m (m ed.) 127
queso 9, 48 raposa 277 re á ía 79, 151
quevedos — 286 —raquitismo — 237 reíana (m ed.)— 144—
qui (m ed.) 148 rareza 261 reír 167. 178
quien 83, 148. 149 rasgar 85 re /a 34, 35, 68, 82
quien (pl.) 148 raspar 278 relieve 254
quienquiera 148, 149 ratón 268 reloj 252
quier (m ed.) 170 rayar 6 1 ,7 2 re/o.v (m ed.) 97
quiere 48 ray a 44, 79 remandrá (m ed.) 197
quiero 23 rovo (vb.) (m ed.) 169 remanga (m ed.) 169
 ÍNDICE DI- PAL ABR AS ES PAÑOLAS

remanir (m ed.) 169 /'/.ve (m ed.) 209 sábano 235

remase (med.) 209, 2 10 ristra 126 sabana 249
remo 77 ristre 252 .va/x' 32, 95, 96
remolacha 255 ritmo 236 saber I84
remoler 259 robar 166, 237 sal >idora 12 9
ren (m ed.) 149, 273 ro/j/p 30, 121 .va/wá 198
reihler (m ed.) 167 rabal 251 sabueso 49
rendir 167 rogar (m ed.) 78 sacacorchos 27I
reñir 67 rada ha lio 245 sacar 238
repindrá( med.) 196, 198 rodaja 269 .vaa; 235
repiso (m ed.) 217 rodaje 248 sacudir 167
reportaje 248 rodilla 266 .vac'ía 36, 66
repudrir 259 Rodriga 12 .va/ 125
repuso 208 Rodríguez 12 .va/ (vb.) 170, 187
resgar (m ed.) 85 ro íja r 9 sal(r)rá (m ed.) 197
resorte 248 ro,sy) (jud.) 23 sala 238
resplandecer 265 roií/í) (m ed.) 53, 66 salar 264
resplandir (med.) 265 rojiblanca 270 salchicha 255
repuse (m ed.) 208 rojizo 263 saldar 254
restaurante) 248 rol 251 salda 254
resuelta 217 romance 26 saldrá 196
retablo 252 romanqe (m ed.) 131 salga 173
retar 252 rompecabezas 271 salió 83
retemblar 259 rompehielos 27 1, 280 saliad (med.) 83
retreta 247 ropa 238. 239 .va/i'oí (med.) 83
retrete 252, 278 ra sa 7 8 ,1 1 8 ,1 2 7 .va//r (med.) 213
retroceder 259 ra to 77, 217 sal irá (med.) 198
retrovisor 250 round 251 salmo 236
reventar 278 raya (m ed.) 168 salmonete 267
rey 127 rubí 247 salmoyra (m ed.) 45
rezar 98, 285 rubio 45, 62 salmuera 45
riachuelo 269 rueca 238 salo (m ed.) 173
riba (m ed.) 132 rueda 50 salancito 269
ribera 52 ruega 23 salpimentar 270
ricacho 268 rufián 255 salrá (med.) 197
rico 237. 239 251 saltamontes 271
176 ruido 53, 66 saltimbanqui 254
rienda 55, 87 ruiseñor 247 salvaje 247
riestra (m ed.)— 136— ■*«5— ta— salze (med.)— 88—
rim a 247 ruleta 248 san 53
rime! 251 rústico 234 sanar 9
rincón 241 rutina 248 Sancho 233
n /i£ 251 ruvio (m ed.) 62 sangre 55, 87
rinoceronte 237 Ruy 12 santiguar 87. 264
riñón 52 ruyo 59 santo 53
río (vb.) 1 6 8 ,2 3 7 sapa 233
348 ÍNDICE DE PAL ABR AS ESP AÑOLAS

saquear 254 seña 44 sientes I I I , 112

sarao 253 señas 50 sien to I I I . 112. 177, 180
sardana 252 señor 52, 6 i . 126 sierra 50. 282
sargentona 268 señora 126. 127 siesta 4 9 ,1 5 3 ,2 8 5
sarna 233 señoría 138 siete 150
sarro 233 señoritingo 269 sietemesino 270
sastre 242, 252 seo 252 siglo 49
satélite 280 sepa 4 4 ,4 8 ,5 9 ,8 1 ,1 6 9 .1 8 4 significar 103
satén 247 septiembre 103 signo 103
sátira 236 séptimo 153 sigrá (m ed.) 198
sauce 88 ser 5, 154, 181. 182, 186. 187.216 silueta 248
saya 232 será 197 silla 49
scripgirl 2 5 1 sera 238 símbolo 236
sé 187 serenata 254 simetría 237
se 134, 137 serióte 268 simple 1 5 3 ,2 7 0 ,2 8 7
se(d)ze (m ed.) 155 serna 232 simpleziello (med.) 267
sea 4 4 ,6 1 ,7 9 servicio(s) 278 sin 8 3 ,1 3 2 ,2 1 9
sea (m ed.) 168 servilleta 247 síndrome 2 5 1
seco 75, 79 servir 178 sines (m ed.) 219
sed (vb.) (m ed.) 187 sesenta 151 sinfonía 237
seda 48 sesquióxido 259 siniestro 33, 287
se(d)ía (m ed.) 190 sessacnta (m ed.) 151 siniestro (m ed.) 277
seer (med.) 77, 182, !87, 197, sesseno (m ed.) 153 salificar (m ed ) 103
2 0 8 ,2 1 4 ,2 1 5 ,2 1 6 set 251 sino 1 0 3 ,2 8 7
segar 76, 285 setaenta (m ed.) 151 sino (conj.) 222
seglar 263 setecientos 152 sino (m ed.) 219
seguir 64, 80. 167 seteno (m ed.) 153 sinon (m ed.) 222
según 53, 132, 221 setenta 15 1 sinónimo 236
segund (m ed.) 22! setiembre 103 sinsonte 249
segundo 53, 153 set/nana (m ed.) 86 sintaxis 236
segunt (m ed.) 221 sevoya (jud.) 24 sintir (med.) 179, 189, 197,213
seguro 52, 79 .sev (m ed.) 187 síntoma 236
seis 69. 150, 151 seya (m ed.) 44 sirena 236
seiscientos 152 sexta 285 sirvo 177
selfl-service) 251 sexto 15 3 sismo 237
semana 55, 86 seyendo (m ed.) 215 sistema 237
sembrar 176, 282 shctktnd 251 sitio 238
sembró (m ed.) 176 shorts 2 5 1 sketch 251
semidesnudo — 271 show — 254- slam — 254-----
semifinal 259 sí 46, 133. 134, 135 slip 251
semilla 245 si 223 smash 251
sémola 252 sieglo (m ed.) 49 smoking 250
.« '//(m e d .) 219 siella (m ed.) 49 .« /(vb.) (med.) 83,182
senda 84, 86 siempre 83 so (prep.) (m ed.) 220
sentidor 129 siendo 215 so(s) (m ed.) 141, 142
sentir 83. 112. 179. 189, 197,213 siente 111 soasar 258
 ÍNDICE DE PALABRAS ESPAÑOLAS 349

soharha 258 sota 252 surco 67

soberbia 44 sotana 255 surgir 252
subir (med.) 180.213 soterrar 258 suso (m ed.) 132
sabir 220 sove (m ed.) 207. 208 suspense 251
sobrecama 258 soy 83, 182 suro(s). -als¡ 143
sobrecargar 258 sparring 251 snvtcr 251
sobremanera 258 speaker 251
sobremesa 258 spot 251 tabaco 242
sobrenadar 258 spray 25I tahcrnucha 267
sobresueldo 258 sprint 251 taburete 247
sobrevivir 258 stock 251 tacañete 267
socaire 252 stress 251 táctica 237
socarrar 233 su(s) 141-144 taclla 247
socavar 258 suave 95 tachuela 247
socialista 263 stibdesurrollado 258 tafetán 254
soda 280 subir 1 7 9 .2 1 3 tajador 129
sodes (m ed.) 182 submarino 258 tajuela 36
sofá 247 subo I79 tálenlo 235
sofreír 258 subrá (m ed.) 196 tallo 235
sofrir (m ed.) 1 8 0 ,1 8 8 ,2 1 4 subrayado 258 tamaño 44
solapar 258 subsuelo 258 tambor 241
solemne 103 subvalorar 258 tan 83
solcn.e (m ed.) 103 suc(s) (m ed.) 141 tándem 251
solista 254 suegra 33. 124 tango (m ed.) 67, 172, 173
solo 254 suegro 82 tanque 253. 280
solomillo 258 sueldo 85 tantico 265
soltar 2 17 suelgo (m ed.) 173 tan.se (m ed.) 209
soltero 85 suelo (vb.) 173 tañer 1 72.285
solver 217 suelto 217 taño 67. 173
sollo 253 sueña 45 tapa 237
someter 258 suerte 287 tapioca 249
somier 248 suéter 251 tapir 249
somos 182 suflé 248 tapizar 264
son 182 sufrir 1 6 7 ,1 8 8 .2 1 4 tapón 268
sonata 254 sumiller 247 tapujos 269
soneto 254 supe 49, 8 I taquígrafo 237
sonnsc (m ed.) 209 superchería 255 taracear 166
sope lmed.) 4 9 ,8 1 ,2 0 7 supercompresión 259 tarantela 254
sopiendo (m ed.) 215 superestructura 259 tarántula ^5
soprano 254 superior 130 tard e 131
sor 252 superiora 129 tarea 242. 243
sorber 17 6 superpoblación 259 ron/o 2 4 1 .2 5 2
sordina 254 superstición 234 tatuaje 261
son lomudo 270 supervivencia 259 tasugo (med.) 238
soroche 249 supranaeional 259 m .o 241
sospecha 52 suprí (fil.) 25 te 134, 137. 140
350 ÍNDICE DE PALABRAS ESPAÑOLAS

té 250, 253 tiempo 120. 127 tostar 166

teatro 236 tiempo récord 280 lo ve (m ed.) 207, 208
techa 44 lien (m ed.) 170 toviendo (m ed.) 215
teja 4 4 ,6 8 ,7 1 ,8 2 tienes 83. [69 trabajar 278
teja 68, 123 tierra 92 iragaperras 2 1 1
tejón 237, 239 tieso 176 traer 187
telaraña 270 tiesta (m ed.) 282 tareré 196
telediarlo 271 tig re 2 3 6 , 2 4 9 , 2 5 0 , 2 8 1 tragedia 236
teledirigido 2 7 1 tijeras 98 traidora 129
temblar 87 tilde 252 traiga 168, 169, 173
templar 176 timonel 252 tráiler 251
temple 254 tinieblas 36, 52, 284 truje 253
tempo 254 tiniebras (m ed.) 284 traje (vb.) 210
temprano 55, 85 tinto 217 trajinar 252
ten 187 tinxe (m ed.) 209 transistor 251
tenacidad 261 lío, -a 235 transmitir 258
ténder 251 tisera(s) (m ed.) 98 trapajo 269
tendrá 198 tísico 236 tráquea 236
tener 184, 198 tisú 247 tras 2 2 0 ,2 2 1 ,2 2 3
tengo 169, 173 titubeante 263 traslapar 258
teñí (m ed.) 188 tiza 249 Trasmiera 220
tenis 251 lo(s) (m ed.) 141-143 trasmitir 258
tenor 254 toalla 255 trasnochar 258
tentemozo 211 tocadiscos 270 trosqui (m ed.) 209
tentempié 211 tocata 254 traste 252
teología 98. 236 toca\o 249 trastienda 258
teoría 236 todo 51, 149 trasto 252.
terapéutica 236 toldo 238 trastornar 258
tercer(a) 53, 128, 153 toklrá (m ed.) 196 trasvolar 258
tercer mundo 280 taller (m ed.) 277 traxe (m ed.) 209
tercer programa 280 tomar acra 248 tray (m ed.) 187
terceto 254 tomate 249 travo (med.) 168,173
tercio 153 tomo 236 trébol 127
termonuclear 2 7 1 tapado 124. 236 trece 151
terracota 254 topografía 237 trecho (m ed.) 217,
terraza 254 toquetear 264 tred (m ed.) 166, 187
terrible 287 tarazo 268 tre(d)ze (m ed.) 151
terrón 268 torcer 67 tregua 237
tesis 236 toro 29. 48 treinta T51-
tesoro 236 torpedo 280 trémulo 234
testuz 245 Torquemada 8 1 tren correo 270
texo (m ed.) 68 torre 8 1 ,2 3 5 tren miniatura 280
texitgo (m ed.) 238 torres 80, 81 trenecete 267
ti 46, 134, 135 tórtola 126 tres 150, 151
tibio 44 tos 105 trescientos 152
tiburón 249 toser 166 trezientos (m ed.) 152
 ÍNDICE DE PALABRAS ESPAÑOLAS 351

tricolor 271 -utlo (m ed.) 216 vedri (jud.) 23

tribal 261 -uir 169 vce(s) (m ed.) 183
trinchar 247 ulterior 130 veer (m ed.) 183, 187, 197.
trinchara 247 ultraje 252 214. 215
triple 153 ultramarino 254 vega 233
triscar 238. 239 ultramarinas 259 veinte 15 I
irisie 128 iiu(a) 150 veinte (m ed.) 151
tristeza 78 un(o) 149, 150 vejez 261
trabador 247 undulación 234 velón 268
trolebús 251 urdir 180 ven 4 3 , 4 6 ,9 5 ,1 8 7
tropa 247 urraca 233 vencejo 67
trópico 236 usted 134, 139 vender 1 1 ,3 2
trotaconventos 271 ustedes 18, 134, 135 vendimia 43, 44, 62
trotar 246 útiles 248 vendrá 197
troxe (m ed.) 207, 209 vengades (m ed.) 179
trucha 45 va 187 vengamos 179
trucos 255 vaca 73, 260 vengar 84, 86
truje 208 vacada 260 vengo 169, 173
truxe 208 vades (m ed.) 166 venir 198
tú 20, 24, 134, 135, 138-140 vado 77 veno (m ed.) 21 0
tu(s) 140. 141-143 vagabundo 284 ventilar 280
tubo de ensayo 280 vagamundo 284 veo 61, 168
tucán 249 valga 173, 185 ver 13 I
*tude (m ed.) 208 vais 185 verá 197
ludiere (m ed.) 208 vaivén 2 5 3 ,2 7 1 verano 283
tue(s) (m ed.) 141 val 125, 187 verdad 85
tuelgo (m ed.) 173 valdrá 197 verde 5, 23. 36
tuelto (m ed.) 217 valentón 268 verdete 252
tullido 277 valentonazo 269 verdinegro 270
tullir 277 valgo 173 verdoso 263
tumbona 262 valija 255 vergel 247
tuna 249 valo (m ed.) 173 vergoña (m ed.) 45
turbación 262 val(r)rá (m ed.) 197 vergiienga (m ed.) 62
turbante 255 valle 81, 125 vergüeña (med.) 45. 62
turbio 45, 46 valles 70, 81 verificar 280
turismo 2 4 8 .2 5 1 vamos 166, 185 vertió (med.) 196,198
turista 248 van 95 r ei rá (med.) 196, 198
turrar 166 vando (m ed.) 73, 95 vestidas 95
tute 255— vaníloco (m ed.)— 234 —veterinario — 2 4 2 —
tuviese 98 varón 238 vfy (m ed.) 187
tuviesse (m ed.) 98 vasallo 232 veya (m ed.) 44
tuyo(s), -a(s) 140, 143 vaso 122 veyendo (m ed.) 215
tweed 251 vaya 168, 185 vezino (m ed.) 63, 71
ve (vb.) 187 vi 211
u 222 vea 44, 183 viaje 252
ubre 121 vedar ? 76 vianda 247
352 ÍNDICE DE PALABRAS ESPAÑOLAS

viceliple 259 vitrina 248 yazer (m ed.) 64, 172

vicuña 249 viva 95 yazrá (m ed.) 196
vida 3 1 ,5 0 ,7 3 vivir 73, 179 yedra (m ed.) 85
vida (m ed.) 21 1 vivo 95 yegua 9, 47, 65, 72
video 2 5 1 vo (m ed.) 182, 185 yelmo 237, 239
videocassette 251 voacé I39 yema 65, 282
vido (m ed.) 211 volibol 251 vera 85
vidrio 44 volleyball 2 5 1 yerba 47
viejecito 269 volver 73 yergo 172, 173, 179
viejito 269 to s 2 0 ,2 4 ,1 3 8 - 1 4 0 yermo 85, 235
viejo 36, 44, 69, 82 i'as(m ed.) 134,135 yerno 30, 66, 87
vien (m ed.) 170 vosotros 134, 135, 138 yerva (m ed.) 65, 82
viendo 215 voy 95, 182 yeso 65, 66, 235
viene 106, 154 voz 7 3 ,9 5 ,1 0 5 vesso (m ed.) 65, 66, 72, 82
vienes 95, 106, 169 voz dulce 282 yo 134, 135
vienet (m ed.) 154 voz fría 282 yogue (m ed.) 208
viento 95 i’t/cé 139 yuca 249

viernes 87, 105 vucetl 139 yuezes (m ed.) 65

viéspera (m ed.) 49 vuelto 217 yugo 82
vigía 253 vuesarced 139 yuso (m ed.) 132
vihuela 247 vuestra merced 139, 143 vusto (m ed.) 65
villano 287 vuestro ¡ 4 i, i 42
villorio 269 vusted 139 zafiro 124
vinagre 252 zaga 2 4 1 ,2 4 3 ,2 4 4
vinagreta 252 wélter 251 zagal 242
vinazo 260 zaguán 241, 243
vine 4 6 ,5 3 ,2 1 0 xeque (m ed.) 243 zampón 268
vinet (m ed.) 154 xugar (m ed.) 97 zampona 236
vino 53, 120, 127, 210 zanahoria 2 4 1 ,2 4 3
viña 61, 72 y (m ed.) 132 zapar 254
vio (m ed.) 211 y (conj.) 222 zaragüelles 243
viola 254 ya 83, 132 zarigüeya 249
violín 254 ya que 224 zarpar 254
violón 254 yace 65, 187 zarza 233
violoncelo, -chelo 254 yacer 64 zarzamora 122, 270
virar 253 yaga (m ed.) 169 zócalo 254
visión (m ed.) 234 yago (m ed.) 172, 174 zona 236
víspera 49 yaz 187 zoogeografía 211
visque (m ed.) 209 —yazra - zopilote — 249—
vistazo 261 yazco 174 zorra 277
visto 2 17 yazdrá (m ed.) 196 zurdo 233
vistrú (m ed) 196,198 yaze (m ed.) 65, 72
 ÍN D I C E T E M Á T I C O

Los caracteres en versalita se utilizan para los sonidos latinos.

Los guiones indican la posición en la palabra: ej. //- = //?/ Inicial en latín; 1-1-1= Itl intervocálica;
l-s/= Isl final.

a de p ersona 114 A ndes 104

abertura (grado de) 41 anglicism os 250-251
ablativo 113 anim ado 119
acento: n atu raleza 36; acen to de intensidad anterior 158
vs. m u sic a l 37; d e s p la z a m ie n to a c e n ­ antihiálica (consonante) 186
tual 35, 165, 188, 199; d esp lazam ien to apodos ¡s 224
acentual en los verbos 156; tipos de 37 Appendix Probi 5, 52, 55, 66, 68-69, 72, 73,
acusativo 113 117, 128, 135
adjetivo 127 árab e 15, 17, 100, 218, 2 2 3 , 239; artícu lo
afectiva (derivación) 261 árab e al- 2 40; fu en te de p ré sta m o s se ­
afectividad 286 m á n tic o s 13, 2 79; com o tra n sm iso r de
agente 1 1 4 ,2 1 9 préstam os de otros idiom as 242
A gustín (san) 195, 228 a ra b ism o s 166, 2 3 9 ; p e rd id o s en el e s p a ­
A lfonso X el Sabio 16, 17 ñol 242; adaptación fono ló gica 243-244;
alm ohades 14 sintaxis y fraseología 14
alm orávides 14 A ragón 15, 135, 277
alofono 28 aragonés 15, 215
alternancia 127 ; consonantica en el radical arahuaco 249
v erb al 171; v o c á lic a en el ra d ical v e r­ araucano 249
bal 175 árboles (nom bres de) 123-124
A m érica 92 99-101. 104-105. 135 139. 144. arcaísm o: el latín hispánico 7-S
149. 156, 162, 164, 211; descubrim iento y A rgentina 19, 20, 139
co nquista 19-22; C entral 19, 139 artículo: su inexistencia en latín 146; la ex ­
am erindias: lenguas 19, 248; voces 248-250 te n s ió n de su u so e n e s p a ñ o l m e d i e ­
analítico 1 10 val 147
analogía 33, 110, 111, 117, 122, 165, 180, 206 artículo definido 147; con posesiv o ^ a s i­
A ndalucía 14-15, 21-22, 26-27, 92, 99-101, m ilación 67, 86, 197, 207; regresiva, pro­
105, 136, 139, 245, 277 gresiva, recíproca 28-29
354 ÍNDICE TEMÁTICO

aspecto 157; frente a tiem po 157 -CL- 68, 93. 107; palatalización 70
asterisco el ít icos 134
A sti'T as 2 6 ,9 1 ,9 2 ,2 7 7 colectivo 122
átona: vocal 41, 51; sílaba 41 C olom bia 139
aum entativo 268 C olón 1 9 ,2 4 9
Auto de los Reves Magos 16, 154 com p aració n 1 15; de adjetivos 129; de a d ­
verbios 133
b y i’ en español m edieval 72-73 com p arativ o 130
/b / > [u] en p o sició n im p lo siv a 107; /b / + com p o sició n 2 5 5 ; adjetivo + ad jetiv o 270;
[j] 62; /b/= b en esp. med. 32; confusión a d jetiv o + su sta n tiv o 2 7 0 ; su sta n tiv o +
de Pol y /$ / en español m edieval 94, 107 a d je tiv o 270; su s ta n tiv o + s u s ta n ­
/B/ = v en esp . m ed. 32; p r o c e d e n c ia 82 tivo 2 7 0 ; p ronom bre + verbo 2 7 1 ; verbo
-B - 73, 76; -B- = -v - en latín h ab lad o 73; + su stan tiv o 2 7 0 - 2 7 1 ; verbo + verbo 2 7 1
co n fu sió n de -B- y -v- 107 concep to n uevo 2 8 1
B aleares (islas) 15, 147 c o n d ic io n a l 163, 1 6 4 , 1 9 8 - 2 0 0 , 2 2 8 ; p er­
bilin g ü ism o 232 fecto 160. 16 3 , 164
B izancio 12 c o n d icio n ales (o racio n es) 2 2 4 - 2 3 0 ; im p o si­
-BL- 93 b le s 2 2 5 , 2 2 6 - 2 3 0 ; im p ro b a b le s 225,
B olivia 139 2 2 6 - 2 3 0 ; abiertas 225-226
-BST- 103 confusión 3 2 ; /)/ y /h/; /A,/ y í¡/ 1 0 3 ; en las
B uenos A ires 19 d e s in e n c ia s c a s u a le s 1 1 5 ; de cia se s de
Burgos 7, 14, 16, 26, 92 su stantivos 126; de sibilantes 99
co n ju g acio n es 164
-C- 7 9 , 9 3 ; -c 8 3 ; C + [ j ] 1 0 7 ; palatalización co n ju g acio n es 165 -16 7
de C y c 1 0 7 ; - c - + sem iconsonante 81; conjunción 2 2 - 2 2 4
c c + [j] 1 0 7 ; -c c - 79 conservadurism o: latín h ispánico 8-10
C ádiz 14, 22, 100 c o n s o n a n t i c o ( s i s te m a ) : e s p a ñ o l m e d i e ­
calco sem ántico 2 8 0 val 9 4 ; latino 5 7 - 5 8
cam bio: aislado 31; fonológico 106; v o c á ­ co n tab les (nom bres) 136
lico en el latín h ablado 106 coord in ació n 222
C anarias (islas) 18, 100, 139, 149 C órdo ba 14. 100
C antabria 14, 89, 91 C ortés 19
cardinales 150-152 C osta B rava 147
C arib e 249 -CR- 82, 93
caso 113, 133 criollos 2 5
castellano 14, 26, 27 -CT- 6 8 , 6 9 , 1 0 3 , 1 0 7 ; - c t 69
C astilla 26-27, 104 C uba 19
catalán 1, 15, 18, 238, 245, 252, 276
catalanism os 252 - C hile 139 ■
ceceo 100
geijeo 99 -D- 7 7 ; -D 8 2 ; -D- c o n v e r t i d a e n f i n a l 84
celta 6, 232 ; influencia céltica sobre el sis­ /d/ + [j] 6 1 : su p é r d i d a e n t e r m i n a c i o n e s v e r ­
tem a conso n an tico 74 bales 155
C erdeña 147, 148 dativo 1 13
C ésar 114 d ecencia (tabú de la) 278
C icerón 194, 227 d eclinación 126-127
 ÍNDICE TEMÁTICO 355

deferencial (valor) 138 fonotácticas (reglas) 86

delicaleza (tabú de la) 277 fr - 83
dem ostrativos 144-146 francés I, 100, 117, 238, 246, 250; sufijo to ­
derivación 255, 260-269; adjetivos 262-263; m ado en préstam o del 262
su s ta n tiv o s 2 6 1 -2 6 2 ; v erb o s 2 6 4 -2 6 5 francos 12, 238
desinencias casuales 113, 128 frecuencia 112
dim inutivos 265-266 fricativas sonoras: creación 58
d ip to n g ació n 4 6-47, 107; en el verbo 175 Fuero de M adrid 16
dipton go s: latin o s 40, 48; reducidos en la­ f u i com o pretérito de ser e ir 21 I
tín 107; en latín hablado 50 futu ro 163, 193-198; c o n tra c c ió n del ra d i­
disim ilación 3 0 ,8 7 , 179, 188 cal 196; de hacer 198
Disputa del alma y el cuerpo 234 futuro de subjuntivo 161, 163, 1 9 9 -2 0 0 ,2 2 6 ;
distribución com plem entaria 28, 101 su decadencia 200; usos en español m e­
dobletes 35 dieval 200
Don Quixote 98 futuro perfecto de subjuntivo 161, 163, 200
-DR- 82
/dz/ en esp. m ed.: fuentes 71
/g/ + |ji 61; palatalizado 65; agrupado con la
co n so n an te precedente 66; en el radical
E e i e n [j] (confusión de) 107 verbal 173
/e/ su pérdida en posición final 5 4 , 1 0 7 ; en -G- 79
im perativo 1 8 7 ; en im perfecto de su b ju n ­ G alicia 12, 15, 18, 277
tivo ¡ 9 !; en verbos ¡70 galicism os 246-248
le/ > leí en latín 1 07 gallego 24
E cuador 1 3 9 gascón 89, 233
elipsis 2 8 4 gem inado 57
enclítico 137 generalización sem ántica 286
energía (ahorro de) 9 6 - 9 7 género 118-126
epéntesis 3 0 , 8 7 , 1 9 7 genitivo 1 13
- e r e y ERE (confusión de los verbos en) 165 germ án ico 166: influencia sobre el sistem a
escisión 31 v o c á lic o 46; su p e re stra to 2 3 7 -2 3 9 : su
E spañola (La) 19 adaptación fonológica 238-239
español de A m érica 9 9 -1 0 1 ,1 0 4 -1 0 5 germ anism os en el latín hablado 237
estándar 4, 1 6 - 1 8 ,9 2 ,9 7 gerundio 214-215
etim ología p opular 33, 283 -GL- 68, 93, 107
eufem ism o 276, 277 Glosa emilianense 233
E xtrem adura 92, 104 -GN- 69, 103, 107; -GN 69
-GR- 82 ; GR- 93
grafía 16; del español m edieval h. v 94; de
/ 91
¡as sibilantes 97
" f - > [hj 107
G ranada 1 5 .2 2 .1 0 0
f- 76, 88-. -FF- 76
griego 6, 146, 223, 235; prefijos tom ados en
/{/: aparición en español 101
préstam o 258: sufijos tom ados en p ré s­
Filipinas 25
tam o 264
fl- 70, 93, 107
g ru p o s c o n s o n a n tic o s s e c u n d a rio s 8 4 -8 8
fonem a 28
fonologización 31, 63, 66, 88, 101-102
356 ÍNDICE TEMÁTICO

h 90-91 | j | : c o m b in a d a c o n la c o n s o n a n te p r e c e ­
H- 106 dente 59; en term inaciones verbales 168,
/h / en esptiñol m ed iev al 88-89; /h / = / en 175
esp. m ed. 32; su pérdida en latín 58 ; su Ti/: procedencia 72, 82; en latín hablado 79;
pérdida en español 107 /jj/ en latín hablado 79
h ebreo 17 jo co so 267
h e le n is m o s 2 3 5 -2 3 7 ; en el latín e c le s iá s ­ Juan de C órdoba (fray) 97
tico 2 3 5 -2 3 6 ; en el latín p o p u la r 235 ju d eo -esp añ o l 22-24
hiatos 37, 107, 188; su pérdida en latín 56-57 judezm o 22
hipercaracterización 125, 128 ju d ío s 22
hipercorrección 230 ju ram en to s 278
hipotéticas (form as) 5
h ispanorrom ance 14-15 /k / + [j] en latín 59-60; palatalizado 63; ag ru ­
h om onim ia 104 pado co n la c o n so n a n te p re c e d e n te 66;
H uelva 100 /kk/ + [j] 60; /k k / palatalizado 64
/k t/ + [j] 60
/i/: consonantizatla en latín 59
íbero 6 -L- 80; - l 83; l - 92; - l - co n v ertid a en fi­
/ie/ reducido a III en esp. m ed. 49 nal 83; -LL- 80; - l l - convertida en final
im parisílabo 177 de sílaba 80; paiatalizada 69
im perativo 155, 164, 186-187 /1/ + Ü1 60
im perfectivo 157 l)J del latín hablado da el español m edieval
im perfecto: de in d icativo 164, 188-190; de /3 / 107; procedencia 64
subjuntivo 190-193 ladino 22
inanim ado 119 laísm o 136
incoativos (verbos) 174 latín: v u lg a r 2-4; clásico 2; el v u lg a r c o n ­
incontables (sustantivos) 122, 136 tem poráneo del clásico 2-3; p reclásico 7;
in d e fin id o : a rtíc u lo 146; p ro n o m b re 149 f u e n te s de in f o rm a c ió n a c e r c a d e l h a ­
indicativo 163 blado 4; hablado 2
indirectas (oraciones) 162 latinism os 233-235
infinitivo 212-214; reducción de cuatro tipos latinización de H ispania 6-7
a tres 213-214 le utilizado com e plural 137
in f lu e n c ia s e m á n tic a e x tr a n je r a 2 7 8 -2 8 0 leísm o 136
in g lés 27 1 ; co m o fu en te de p ré sta m o s s e ­ lenición 63, 74-75, 107
m ánticos 280 leonés 16, 92, 215, 218
innovación en el latín h ispánico 11 L eón 15, 277
in terfijo : -(e)c/z- 269; -v (l)- p e rd id o 190 lexical (derivación) 260
interrogativas 148 L im a 19
intertónica (sílaba) 41 loísm o 21. 25. 136
invasión árabe 13-15 longitud vocálica 39
Isidoro de S evilla (san) 5 -LT- 68; - l t 69
italianism os 253-255 lusism os 253
italiano 1, 253
itálicas (lenguas) 10 m- 77; -M 83, 106; -mm- 77
/m / + [j] 62
*[j] desinencial 175 M adrid 1 7 ,2 0 ,9 2 ,9 7 ,1 0 4
 ÍNDICE TEMÁTICO 357

M álaga 100 oblicuo I 16

-MN- 74, 10 3 , 107 occitanisnios 246-248
m apuche 2 4 9 occitani) 117, 238, 246
m aya 2 4 9 ordinales 153
-mu- 74, 107 oseo 10
metiiíoníu 42-46, 52, 67, 210 otom ano (Im perio) 22, 25
m etáfora 282
m etátesis 30, 87, 107, 197, 207 P- 7 6 ; P + |j | 107; p + sem iconsonante 81;
m etonim ia 283 -pp- 76
M éxico 19, 104, 139 /P /+ I.ÍI 62
m iedo (tabú del) 276-277 País Vasco 91
m odo 163-164 palabras (form ación de) 255-27 1
m orfem a 109 palabras (o rd en de) 114; p o sic ió n del p ro ­
m orfología 109 nom bre 137-138
m orfológico (cam bio) 110-112 palabras cultas 34, 233
m orfosintaxis 110 palatales: creació n del orden p a latal 58-72
m ozárabe 15, 1 0 0 ,2 4 0 p alatalización 59, 62, 67
m ozarabism os 245 P alencia 26
-MPT- 103 paradigm a 109
m últiples 153 Paraguay (39
M urcia 14, 104, 245, 277 parasíntesis 256
parentesco (térm inos de) 124
-N- 80, 92; -N 83; -NN- 80; -n n - convertida parónim os 280
en f in a l de s íla b a 8 1 ; - n n - p a l a ta li - paroxítono 156-157
zada 70 participio 216-2 18; corto 217; fuerte 216;
/ji/: procedencia 72 débil 216
/n / + [j] 61 participio presente 214
náhuatl 249 partitivo 153
N avarra 277 pasiva 154
n e u tra liz a c ió n 2 8 , 5 6 , 8 6 , 9 5 ; de s o n o r i­ patrim oniales (palabras) 34, 231
dad 9 7 ; de lugar 99 perfectivo 157, 190
neutro 119 -12 3 ,13 3 ,14 4 perfectos 201-212; de intransitivos 159; de
-NF- 74 transitivos 158
no deferencial 138 persona: del verbo 154-157
no finitas (form as verbales) 212 Perú 20, 139
nom bres propios 286 peyorativo 266
nom inativo 113 pidgins 25
-NS- 107 piedras p reciosas 124
-N JST- 101 P izarro 19
N ueva Y ork 25 p l- 70, 93, 107: -p l- 82
num erales 15— 153 Plauto 4, 114
núm ero 113, 116-118; en el verbo 154-157 p lu s c u a m p e r f e c to 158. 1 6 1 : d e i n d i c a ­
tivo 160, 163, 227; de su b ju n tiv o 227
/o/: su cierre en /u / en latín 107; pérdida en Poema de mío Cid 16
posición final 53 polarización del género y las d esinencias n o ­
/o/: su cierre en /o/ en latín 107 m inales 123
358 ÍNDICE TEMÁTICO

P om peya 42 rom anización de H ispania 6

portugués I, 2 2 , 2 3 , 2 3 8 , 2 4 5 , 2 5 3 -KS- 74, 107
posesivos 140 -144 rum ano 1
-PR- 82
prefijoide 27 1 s- + consonante 93; -s- 78; -s- + [j] 62, 107;
prefijos 255-260; tom ados en préstam o del la­ -s- + sem iconsonante 81; -S 83; -SS- 78
tín 257-259 /s/ y /9/: d e b ilita m ie n to en sílab a final 20,
p reposición 114, 218-222; procedente de un 104
su stantivo 218; su relación con el a d v e r­ lil en español m edieval: orígenes 72
bio 218 «s» adverbial 131
presente: de indicativo 164, 168; de su b ju n ­ S alam anca 92, 259
tivo 164, 168 S antander 14, 92, 277
p réstam o sem ántico 279 sem ántico (cam bio): causas 272-281; co n se­
p retérito 162, 164, 201-212; en -I 207, 209; cuencias 284-287; tipos 281-284
en -SI 209; en -UI 207; d esinencia de la sem ántico (préstam o) 279
seg u n d a p erso n a de p lu r a l 205; sem iconsonante palatal 42-46
fuerte 205-212; débil 201-205 sem iconsonan tes (creación de) 56
pretónica: sílaba 41; vocal 41 sem icultism os 3 4 ,2 3 1
progresivo (aspecto) 162 seseo 21, 25, 100
pronom bre 133-149 S evilla 14, 17, 18, 19, 21, 22; norm a se v i­
pronom bres personales 133-140 llana 20
p roparoxítonas (form as) 155 sibilantes 23; en A ndalucía/A m érica del esp.
prótasis 224 m ed. 96-99; desafricación 107; cam bio
-PS- 74 de lugar de articu lació n 108; con fu sió n
-PT- 74, 103. 107
de sordas con sonoras 108
/p t/ + [j] 60 sigm áticos 209
sílaba 38-39; lím ites silábicos 38
QU- 6 4 , 9 3 : - q u - 79 sílaba final 41
quechua 249 sílaba inicial 41
sílabas tónicas 41-51
sintagm áticos (com puestos) 271
R- 93; -R- 80; -R- c o n v e rtid o en fin al 83: sintaxis 110
-R 83: R + lj] 62, 107; -RR- 80; - r r - c o n ­ sintético 110
vertido en final de sílaba 80 sistem a vocálico del latín 39-41
-ra (fo rm a s v e r b a le s e n ): c o m o c o n d ic i o ­ /sk / + [j] 60; /sk / p alatalizado 63
nal 193: c o m o im p e r fe c to de s u b ju n ­ subjuntiv o 160, 163, 164
tivo 193; com o p luscuam perfecto de indi­ subjuntivo pasado 160
cativo 192 subordinació n 223
raíz verbal 171, 175; reg ularización de la 176 suevos—f2—
R econquista 15, 92 sufijos 261; acum ulación de 269; cultos 263,
reduplicado (pretérito) 207, 212 264; la tin o s to m a d o s en p ré sta m o 263
registros 3 superlativos 130-131
relativ o s \ 4-8 suprasegm entales (rasgos) 35-39
R eyes C atólicos 15 s u s ta n tiv o 1 1 3 -1 2 7 ; c la s e s de 1 2 6 -1 2 7
ro m a n c e 3: len g u as 1; g ru p o s c o n so n á n ti- sustratos 89; p rerrom anos 232
cos 84
 ÍNDICE TEMÁTICO 359

-T- 7 7 ; h l + |j| 59, 1 0 7 ; -t 8 3 ; -r¡- 7 7 ; -rr- vasco 6. 15. 18. 89, 97, 232-233. 277; prés­
+ |j] 60, 107 tam os del 232-233
/ti/: p r o c e d e n c i a 71 velares: finales de sílaba en latín 67; inicia­
tabú 276 les de sílaba en latín 62
taino 248 verbos: de sentido estático 181; de sentido
tarteso 6 dinám ico 181
T eresa de Jesús (santa) 98 V irgilio 1 14
tiem po 162-163 visigodos 238
-TL- 69 vocabulario 23 1; patrim onial 231
T oledo 13, 14, 16, 26, 92, 97, 245; norm a to­ vocales: finales 41, 53-54; iniciales 41, 53
ledana/m adrileña 20 vocales intcrtónica.s 41, 54-56; pérdida de las
tónicas (vocales) 41-51 intertónicas 107
-TR- 82 vocal radical: en el pretérito 209: v ariabili­
tratam iento (fórm ulas de) 138 dad de la 189, 191. 197, 199. 202-203,
/ts/ en español m edieval: orígenes 71; /ts/ en 213, 215, 216
latín hablado 78 vocativo 113
/tts/ en latín hablado 78 voces mediae 287
tupiguaraní voseo 20, 140
tuteo 20, 138 voz 154

/u e/ reducido a /e / en esp. m ed. 49 /w / = v en latín 31

um bro 10
U ruguay 139 -x- 68, 103, K í7; -x 69
-xc- 103
v- 73
vacilación en las desinencias verbales 204- yeísm o 2 1, 25, 103-104
205
V aiencia 15 /z / en e s p a ñ o l m e d ie v a l: p ro c e d e n c ia 82
v ariació n : en latín 2; d ia c ró n ic a 2; d iató - ¡3 / en español m edieval: procedencia 71. 82
pica 2; sociológica 2 Z aragoza 15
zezeo 99
 ÍNDICE

P r ó lo g o ..................................................................................................................................... vn
A b re v ia tu ra s y s i g n o s ......................................................................................................... v 11•
S u m a r io ..................................................................................................................................... XI11

1. I n t r o d u c c i ó n ................................................................................................................. 1
1.1. El la t ín ................................................................................................................... 1
1.2. El latín de H i s p a n i a ........................................................................................ 6
1.2.1. A r c a í s m o ............................................................................................ 7
1.2.2. C o n s e r v a d u r i s m o ............................................................................. 8
1.2.3. D i a l e c t a l i s m o ................................................................................... 10
1.2.4. I n n o v a c i ó n ........................................................................................ 11
1.3. C o n q u is t a y R e c o n q u i s t a ............................................................................. 11
1.3.1. L o s v i s i g o d o s ................................................................................... 11
1.3.2. M u s u l m a n e s y c r i s t i a n o s ............................................................ 13
1.4. El e s p a ñ o l e s t á n d a r ........................................................................................ 16
1.5. El e s p a ñ o l e x t r a p e n i n s u l a r ............................................................................ 18
1.5.1. L a s C a n a r i a s ....................................................................................... 18
1.5.2. A m é r i c a ............................................................................................... 19
1.5.3. E l M e d i te r r á n e o y los B a l c a n e s ................................................... 22
1.5.4. L a s F i l i p i n a s .................................................................................... .. -5
1.6. « C a s te l la n o » y « e s p a ñ o l » ........................................................................... 26

2. F o n o l o g í a ............. ...................................................................................................... -8
2.1. El c a m b i o f o n o l ó g i c o ...................................................................................... -8
2.1.1. C a m b i o c o n d i c i o n a d o ..................................................................... 28
2.1.1.1. L a a s i m i l a c i ó n ................................................................ 28
2.1.1.2.— L a d i s i m i l a c i ó n ............................................................. ............30
2.1 .1 .3. L a e p é n t e s i s .................................................................... 30
2 .1 .1.4. L a m e t á t e s i s .................................................................. 30
2.1.2. C a m b i o a i s l a d o .................................................................................. 31
2 .1 .3. C a m b i o s q u e a f e c t a n al s i s te m a f o n o l ó g i c o ......................... 31
2.1 .3 .1. L a f o n o l o g i z a c i ó n ........................................................ 31
2.1.3 .2 . L a d e s f o n o i o g i z a c i ó n ................................................ 32
2.1 .4 . C a m b i o o c a s i o n a l d e f o n e m a s ..................................................... 33
2.2. T r a n s m i s i ó n ....................................................................................................... 33
2.2.1. P a la b r a s p o p u l a r e s .......................................................................... 34
2.2.2. P a la b ra s c u l t a s ................................................................................. 34
2.2.3. P a la b r a s s e m i c u l t a s ....................................................................... 34
2.2.4. D o b l e t e s .............................................................................................. 35
2.3. R a sg o s s u p r a s e g m e n t a l c s .............................................................................. 35
2.3.1. L a p o s i c ió n del a c e n t o ................................................................. 35
2.3.2. L a n a tu r a le z a del a c e n t o ............................................................ 36
2.3.3. L a s í l a b a .............................................................................................. 38
2.4. E v o lu c ió n del s i s te m a v o c á l i c o ............................................................... 39
2.4.1. El s i s te m a v o c á lic o l a t i n o .......................................................... 39
2.4.2. Las v o c a le s t ó n i c a s ....................................................................... 41
2.4.2.1. L a m e t a f o n í a ..................................................................... 42
2.4.2.2. L a d i p t o n g a c i ó n ............................................................. 46
2.4.2.3. L o s d ip t o n g o s l a t i n o s ................................................... 48
2.4.2.4. N u e v o s d i p t o n g o s ......................................................... 48
2.4.2.5. E v o lu c i o n e s m e d i e v a l e s ............................................ 49
2.4.2.6. R e s u m e n d e las t r a n s f o r m a c i o n e s del v o c a li s m o
t ó n i c o ................................................................................... 50
2.4.3. E v o lu c i ó n del v o c a li s m o á t o n o ................................................ 51
2.4.3.1. V ocales i n i c i a l e s ........................................................... 51
2.4.3.2. V ocales f i n a l e s ................................................................ 53
2.4.3.3. V ocales i n t e r t ó n i c a s ................................................... 54
2.4.3.4. H i a t o s ................................................................................ 56
2.5. E v o lu c i ó n del s i s te m a c o n s o n á n t i c o ....................................................... 57
2.5.1. E l s i s te m a c o n s o n á n t i c o l a t i n o ................................................ 57
2.5.2.. E v o lu c i o n e s d e s d e el latín h a s t a el e s p a ñ o l m ed ie v a l:
(1) L a c r e a c i ó n del o r d e n p a l a t a l ............................................ 58
2.5.2.1. C o n s o n a n t i z a c i ó n d e / i / ........................................... 59
2.5.2.2. E v o lu c i o n e s p a la ta le s de c o n s o n a n t e + [ j ] . . . . 59
2.5.2.3. P a la t a li z a c ió n d e v elares in icia les d e sílab a. . . 62
2.5.2.4. P a la ta li z a c ió n de v elares fin ales de s íla b a . . . . 67
2.5.2.5. P a la ta li z a c ió n de - l l - y - n n - ................................. 69
2 .5 .2 .6 . P a la ta li z a c ió n de p l- , c l - , f l - ................................. 70
2.5.2.7. R e s u m e n d e las e v o lu c io n e s p a latales
d e s d e el latín h a s t a el e s p a ñ o l m e d i e v a l ........... 71
2.5.3. E v o lu c i o n e s d e sd e el latín h a s t a el e s p a ñ o l m e d ie v a l:
(2) L a c r e a c i ó n de series d e fricativ as s o n o r a s .................. 72
2 .5.3.1.— L a a p a ri c ió n d e / j / y / B / ..........................................:--------- 72-
2 .5 .3.2. L a l e n i c i ó n ..................................................................... 74
2.5.3.3. M á s e fe c to s de la le n ició n : c o n s o n a n t e + r o l 81
2.5.3.4. L a serie de fricativas s o n o r a s del e s p a ñ o l
m e d i e v a l ........................................................................... 82
2.5.4. C o n s o n a n te s f i n a l e s ......................................................................... 82
2.5.5. G r u p o s c o n s o n á n tic o s s e c u n d a r i o s .......................................... 84
2.5.6. E l c o m p o r t a m i e n t o de la -F- l a t i n a .......................................... 88
 ÍNDICE 363

2.5.7. O tr a s c o n s o n a n t e s i n i c i a l e s ........................................................ 92
2.5.8. El s i s te m a c o n s o n a n t ic o del e s p a ñ o l m e d i e v a l .................. 94
2.6. El c a m b i o fo n o ló g ic o d e s d e la E d a d M e d i a ...................................... 94
2 . 6 . 1. L a c o n f u s ió n d e la /b / y /B/ del e s p a ñ o l m e d i e v a l .......... 94
2.6 .2 . L as sib ila n te s del e s p a ñ o l m e d i e v a l ......................................... 96
2.6.3. L a s sib ila n te s en el a n d a lu z y e s p a ñ o l de A m é r i c a . . . . 99
2.6.4. L a fo n o l o g iz a c i ó n de /f/ y / h / ................................................... 101
2.6.5. G r u p o s c o n s o n á n t ic o s e u l t o s ...................................................... 102
2.6.6. Y e í s m o .................................................................................................. 103
2.6.7. D e b ili ta m ie n t o d e / s / y / 9 / f i n a l de s í l a b a .............................. 104
2.7. C r o n o l o g í a del c a m b i o f o n o l ó g i c o ........................................................ 106

3. M o r f o s i n t a x i s ............................................................................................................... 109
3.1. C o n c e p t o s g e n e r a l e s ..................................................................................... 109
3.1.1. El c a m b i o m o r f o l ó g i c o ................................................................ 110
3.2. El s u s t a n t i v o ....................................................................................................... 113
3.2.1. C a s o y n ú m e r o .................................................................................. 113
3.2.2. G é n e r o .................................................................................................. 118
3.2.2.1. S u sta n tiv o s n e u t r o s ...................................................... 119
3.2.2.2. M a r c a de g é n e r o en el s u s t a n t i v o .......................... 123
3.2.3. C la s e s de s u s t a n t i v o ........................................................................ 126
3.3. E l a d j e t i v o ......................................................................................................... 127
3.3.1. T e r m i n a c io n e s del a d j e t i v o ........................................................ 128
3.3.2. C o m p a r a c i ó n d e a d j e t i v o s ............................................................ 129
3.4. E l a d v e r b i o .......................................................................................................... 131
3.5. E l p r o n o m b r e ..................................................................................................... 133
3.5.1. L o s p r o n o m b r e s p e r s o n a l e s ........................................................ 133
3 .5.1.1. F o r m a s de t r a t a m i e n t o ................................................ 138
3.5.2. El p o s e s i v o .......................................................................................... 140
3.5.3. D e m o s t r a ti v o s y a r t í c u l o s ............................................................. 144
3.5.3.1. L o s d e m o s t r a t i v o s .......................................................... 144
3 .5.3.2. L o s a r t í c u l o s ..................................................................... 146
3 .5.4. R e la tiv o s e i n t e r r o g a t iv o s ................................................................. 148
3.5.5. I n d e f i n i d o s .......................................................................................... 149
3.6. L o s n u m e r a l e s ................................................................................................... 150
3.6.1. C a r d i n a l e s ............................................................................................ 150
3.6.2. O r d i n a l e s ............................................................................................ 153
3.6.3. M ú l ti p lo s y p a r t i t i v o s ..................................................................... 153
—3 .7. E l v e r b o ........................................................ ...................................... .........L53_
3.7.1. V o z ......................................................................................................... 154
3.7.2. P e r s o n a / n ú m e r o ............................................................................... 154
3.7.2.1. F o r m a s p a r o x í to n a s de la 2. p e r s o n a del p lu r a l 155
3.7.2.2. Form as proparoxítonas de la2.a persona del plural. 156
3.7.3. A s p e c t o .................................................................................................. 157
3.7.4. T i e m p o .................................................................................................. 162
3.7.5. M o d o .................................................................................................... 163
364 ÍNDICR

3.7.6. C la se s d e v e r b o s ................................................................................ 165

3.7.7. P a ra d i g m a s v e r b a l e s ......................................................................... 167
3.7.7.1. P re s e n te d e indicativo y d e s u b j u n t i v o .................. 168
3 .7 .7.1.1. La y o d d e las te r m i n a c i o n e s v e rb a le s 168
3.7.7.1.2. Las t e r m i n a c io n e s d e p r e s e n te . . . . 169
3.7.7.1.3. A lte r n a n c ia c o n s o n á n t i c a e n la ra íz . 171
3.7.7.1.4. A lte r n a n c ia v o c á li c a en la raíz verbal 175
3.7.7.1.5. F o rm a s ir re g u la re s del p r e s e n te . . . 181
3 .1 .1 .2 . El im p e r a t i v o .................................................................... 186
3.7.7.3. El im p e rfe c to d e in d icativ o y s u b j u n t i v o ............ 188
3.7 .7 .3 .1 . Im p e r f e c t o de i n d i c a t i v o .................... 188
3.7.7.3.2. I m p e r f e c t o de s u b j u n t i v o .................... 190
3.7.7.4. El fu tu ro y el c o n d i c i o n a l ......................................... 193
3.7 .7 .4 .1 . F u tu r o d e i n d i c a t i v o ........................... 193
3.7 .7.4 .2. C o n d i c i o n a l .............................................. 198
3.7 .7.4 .3. F u tu r o de s u b j u n t i v o ........................... 199
3 .7 .7.5. El p r e t é r i t o ...................................................................... 201
3 .7 .7 .5 .1 . P re té rito d é b i l ......................................... 201
3.7 .7.5 .2. P re té rito f u e r t e .................................... : . 205
3.7.8. F o r m a s v e rb a le s n o f i n i t a s ............................................................ 212
3 .7 .8.1. I n f i n i t i v o ........................................................................... 212
3 .7 .8.2. G e r u n d i o .................................................................... 214
3 .7 .8.3. P a r t i c i p i o ........................................................................... 216
3.8. O tra s c la se s d e p a l a b r a s ................................................................................ 218
3.8.1. L a p r e p o s i c i ó n ................................................................................... 218
3.8.2. L a c o n j u n c i ó n ...................................................................................... 222
3.9. O ra c io n e s c o n d i c i o n a l e s .............................................................................. 224
3.9.1. O r a c io n e s c o n d ic i o n a le s a b i e r t a s ................................................ 225
3.9.2. O r a c io n e s c o n d ic i o n a le s im p r o b a b l e s e i m p o s i b le s . . . . 226

4. L é x i c o ............................................................................................................................... 231
4.1. V o cab u lario h e r e d a d o del l a t í n ................................................................. 231
4.2. P a la b r a s de o rig e n p r e r r o m a n o ................................................................. 232
4.3. L a t i n i s m o s .......................................................................................................... 233
4.4. H e l e n i s m o s .......................................................................................................... 235
4.5. G e r m a n i s m o s ..................................................................................................... 237
4.6. A r a b i s m o s .......................................................................................................... 239
4.7. M o z a r a b i s m o s ................................................................................................... 245
4 ^ G a lic i s m o s y o c c i t a i n s m o s ......................................................................... 246
4.9. Voces a m e r i n d i a s ............................................................................................. 248
4.10. A n g l i c i s m o s ........................................................................................................ 250
4.11. C a t a l a n i s m o s ..................................................................................................... 252
4.12. L u s i s m o s ............................................................................................................. 253
4.13. I t a l i a n i s m o s ........................................................................................................ 253
4.14. F o r m a c i ó n d e p a l a b r a s ................................................................................... 255
 ÍNDICi; 365

4 .1 4 .1 . P re f ija c ió n ............................................................................................ 25 6
4 .1 4 .2 . D e r i v a c i ó n ......................................................................................... 260
4 .1 4 .2 .1 . D eriv ac ió n l é x i c a .......................................................... 261
4.1 4.2 .2. D e riv a c ió n a f e c t i v a ....................................................... 2 65
4 .1 4.3 . C o m p o s i c i ó n ...................................................................................... 270

5. S e m á n t i c a ...................................................................................................................... 272
5.1. C a u s a s del c a m b i o s e m á n t i c o .................................................................. 272
5.1.1. C a u s a s l i n g ü í s t i c a s .......................................................................... 273
5.1.2. C a u s a s h i s t ó r i c a s ............................................................................ 274
5.1.3. C a u s a s s o c i a l e s .................................................................................. 275
5.1.4. C a u s a s p s i c o l ó g i c a s ....................................................................... 276
5.1.4.1. T a b ú del m i e d o ............................................................... 276
5.1.4.2. T a b ú de la d e l i c a d e z a .................................................. 277
5.1.4.3. T ab ú d e la d e c e n c i a ..................................................... 278
5.1.5. L a s in flu e n c ia s e x tr a n je r a s c o m o c a u s a del c a m b i o
s e m á n t i c o ............................................................................................. 278
5.1.6. L a e x ig e n c ia de n u e v o s n o m b r e s .............................................. 281
.5.2. T ip o s de c a m b i o s e m á n t i c o ........................................................................ 281
5.2.1. M e t á f o r a ......................................... ..................................................... 282
5.2.2. M e t o n i m i a .......................................................................................... 283
5.2.3. E ti m o l o g ía p o p u l a r .......................................................................... 283
5.2.4. E l i p s i s .................................................................................................... 284
5.3. C o n s e c u e n c i a s del c a m b i o s e m á n t i c o ................................................... 284
5.3.1. C a m b i o de c a m p o s e m á n t i c o ....................................................... 285
5.3.2. C a m b i o de a fe c tiv id a d ............................................................... 286

B ib lio g r a fía .............................................................................................................................. 289

ín d ic e d e p a la b r a s l a t i n a s ............................................................................................... 309
ín d ic e d e p a la b r a s e s p a ñ o l a s ....................................................................................... 322
ín d ic e te m á ti c o ...................................................................................................................... 353