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Uso dos sinais de pontuação:

Virgulas:

Período Simples:

1. Os termos que se intercalam na ordem direta, quebrando a


seqüência natural da frase, devem vir isolados por virgulas. Assim
separam-se:

a) aposto intercalado:

A Bahia, terra do som afro, é a morada do sol.

b) expressões de caráter explicativo ou corretivo:

A sua atitude, isto é, o seu comportamento na aula merece elogios.

Não haverá aula amanhã, ou melhor, depois de amanhã.

c) as conjunções coordenativas intercaladas:

A sua atitude, no entanto, causou sérios desentendimentos.

Havia, porém, um inconveniente sério.

2. Os termos que se deslocam de seu lugar original na frase,


normalmente vêm separados por vírgulas:
a) os adjuntos adverbiais:

“No século 2 a.C., Aristófanes de Bizâncio consolidou o alfabeto


grego.”

Os candidatos, naquele dia, receberam a imprensa.

b) se o adjunto adverbial deslocado for representado por uma


única palavra, não se usa a virgula, uma vez que não há quebra na
seqüência lógica do enunciado:

Os candidatos sempre receberam a imprensa.

c) o predicativo do sujeito intercalado:

O público, ansioso, aguardava o desfecho da peça.

d) se não houvesse as virgulas, o termo (ansioso) estaria exercendo


a função de adjunto adnominal e o sentido da frase,
evidentemente, seria outro.

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O público ansioso aguardava o desfecho da peça.

e) o complemento pleonástico antecipado ao verbo:

Este assunto, já o li em algum lugar.

f) o nome de lugar na indicação de datas:

Recife, 21 de janeiro, de 2008.

g) vírgula marcando a omissão de uma palavra (geralmente o


verbo):

Ele prefere cinema e eu, teatro. (prefiro)

h)vírgula marcando o vocativo:

“Meus amigos, a ordem é a base do governo.”

i) pode-se, em vez de virgula, marcar o vocativo com um


ponto de exclamação a fim de dar ênfase:

“Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?”

Período Composto:

a) Vírgula separando termos coordenados assindéticos: Os


termos coordenados assindéticos, isto é, termos que
exercem a mesma função sintática na oração, se não
estiverem ligados por conjunção, devem ser separados por
virgulas:

Aquela paisagem nos despertava confiança, tranquilidade, calma.

Quaresma convalesce longamente, melancolicamente.

b) Se os termos coordenados estiverem ligados pelas


conjunções (e, ou, nem) não se usa virgula:

Aquela paisagem nos despertava confiança, tranquilidade e calma.

c) Se essas conjunções, porém, vierem repetidas para dar


ideia de ênfase, usa-se a vírgula:

Não caminhava por montanhas, ou florestas, ou cavernas.


d) Vírgula entre orações subordinadas adjetivas: As orações
subordinadas adjetivas explicativas são sempre separadas
por vírgula.

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O homem, que é um ser racional, tem o privilégio da fala.

e) As orações subordinadas adjetivas restritivas,


normalmente não se separam por vírgulas. Podem terminar
por vírgulas (mas nunca começar por ela!)

- quando tiverem certa extensão:

O homem que encontramos ontem à noite perto do lago, parecia


aborrecido.

- quando dois verbos se sucedem:

O homem que fuma, vive pouco.

f) As orações subordinadas adverbiais quando estiverem


antepostas à oração principal, separam-se por vírgula:

Quando o cantor entrou no palco, todos aplaudiram.

g) Quando a oração subordinada adverbial vier depois da


principal, a vírgula não é obrigatória:

Matias dormia, quando começou o filme.

h) As orações subordinadas substantivas (com exceção das


apositivas) não se separam da principal por vírgula:

Espero que você me telefone.

i) As orações apositivas normalmente se separam da


principal por dois-pontos:

Ele vivia dizendo a mesma coisa: que não voltaria àquele lugar

l) As orações coordenadas (exceto as iniciadas pela


conjunção aditiva – e) separam-se por vírgula:

Eles se esforçam muito, porém não obtiveram o resultado desejado.

m) Pode-se usar vírgula antes da conjunção e quando as


orações coordenadas tiverem sujeitos diferentes:

Os ignorantes falavam demais, e os sábios se mantinham em


silêncio.
n) Pode-se usar vírgula antes da conjunção e quando a
conjunção (e) assumir outros valores semânticos
(adversidade, consequência, etc.):

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Esforçou-se muito, e conseguiu a aprovação. ( em consequência
conseguiu a aprovação)

Ele estudou muito, e não conseguiu passar. (mas não conseguiu


passar).

o) As orações intercaladas são sempre separadas por


virgulas ou duplo travessão:

O problema das enchentes, disse o candidato, será prioritário.

Eu – repetiu o orador – não concordo.

O Ponto e Vírgula:

O ponto e virgula marca uma pausa mais longa que a da virgula e


menor que a do ponto. É empregado para:

a) separar orações coordenadas que já apresentem virgulas


no seu interior.

Os indignados réus mostravam suas razões para as autoridades de


forma firme; alguns, no entanto, por receio de punições, escondiam
detalhes aos policiais.

b) separar orações coordenadas que se contrabalançam em


força expressiva (formando antítese, por exemplo):

Muitos se esforçam; poucos conseguem.

c) separar orações coordenadas de certa extensão:

Os jogadores de futebol olímpico reclamaram com razão das


constantes criticas do técnico; porem o teimoso técnico ficou
completamente indiferente aos apelos dos atletas.

d) separar os diversos itens de um (considerando) ou uma


(enumeração):

Considerando:
a alta taxa de desemprego no pais; a persistente inflação; a
recessão econômica; solicitamos especial atenção ao nosso pedido.

O ponto de interrogação:

É usado no final de orações interrogativas diretas. Nunca é colocado


no final de uma oração interrogativa indireta.

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Quando surgiram os sinais de pontuação?

O ponto de exclamação:

É colocado após determinadas palavras, como interjeições, e no fim


de orações enunciadas com entoação exclamativa. Denota, entre
outras coisas, entusiasmo, alegria, dor, surpresa, espanto, ordem.

Que susto!

Dois-pontos:

Os dois pontos marcam a suspensão da melodia de uma frase e são


utilizados para:

a)dar início à fala ou citação textual de outrem:

A porta abriu-se, um brado ressoou:


- Até que enfim, meu rapaz!

b) dar início a uma seqüência que explica, identifica,


desenvolve ou discrimina uma ideia anterior:

Descobri a grande razão da minha vida: você.

Aspas:

Empregam-se as aspas para:

a) isolar citação textual colhida de outrem:

Como afirma Caio Prado Junior, em História Econômica do Brasil: “A


questão da imigração europeia do século XIX está intimamente
ligada à da escravidão”.

b) as aspas só aparecem depois da pontuação quando


abrangem todo o período:

“Não tenhas ciúmes de tua mulher para que ela não se meta a
enganar-te com a malicia que aprender de ti.”

c) isolar palavras ou expressões estranhas à língua culta,


como: gírias, expressões populares, estrangeirismos,
neologismos, arcaísmos, etc.

Ele era um “gentleman”.(estrangeirismo)

Ele estava “numa boa”. (expressão popular)

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Emocionado, o rapaz deu-lhe um “ósculo” ardente. (arcaísmo)

d) mostrar que uma palavra está sendo utilizada em sentido


diverso do habitual (geralmente, em sentido irônico):

Fizeste “excelente” serviço.

e) dar destaque a uma palavra ou expressão:

Já entendi o “porque” do seu projeto; só não percebo “como”


executa-lo.

O Travessão:

a) O travessão simples serve para indicar que a fala de


alguém está sendo reproduzida literalmente (discurso
direto). Emprega-se, pois, o travessão para marcar a
mudança de interlocutor nos diálogos:

“- De quem são as pernas?


- Da Madalena, respondeu Gondim.”

b) Alguns autores costumam, em vez do travessão, utilizar


as aspas para indicar falas de personagens.

“Você tem dinheiro”


“Tenho”

c) Pode-se usar o duplo travessão (- ...-) para substituir a


dupla virgula, sobretudo quando se quer dar ênfase ou
destaque ao termo intercalado.

O ministro – profundo conhecedor do mercado internacional – está


consciente das dificuldades.

Reticências:

As reticências marcam uma interrupção na seqüência lógica da


frase. Podem ser usadas com valor estilístico, com a intenção
deliberada de permitir que o leitor complete o pensamento que foi
suspenso, ou para marcar fala interrompida e desconexa, própria de
quem está nervoso ou inseguro:
- Não sei... Talvez...Logo te digo...”

a) Usam-se também as reticências (de preferência entre


colchetes) para indicar que parte de um trecho citado foi
omitida:

“Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui califa (...)”

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Os parênteses:

a) Servem para isolar explicações, indicações ou


comentários acesorios.

“Aborrecido, aporrinhado, recorri a um bacharel (trezentos mil-réis,


fora despesas miúdas com automóveis, gorjetas, etc.) e embarquei
vinte e quatro horas depois (...)”

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