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de
Infecção
Hospitalar
-I-
Módulo Básico
Sumário
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DGST / HRT / CCIH / NCIH
Organizadores:
Colaboradores:
3
DGST / HRT / CCIH / NCIH
Introdução
NCIH / HRT
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DGST / HRT / CCIH / NCIH
Uma vez que cada profissional que atua no hospital interfere, direta ou indiretamente,
com a qualidade da assistência; a Instituição, representada pela direção, gestores e
equipes, deve voltar-se continuamente para a missão do hospital tendo por base uma
premissa:
“Promover o trabalho das equipes de saúde, por meio de ações de gerenciamento
programáticas, voltadas para a melhoria das condições de trabalho e para a valorização
individual e da equipe multiprofissional”.
Por determinação da Lei Federal 9.431, de 06 de janeiro de 1997, cada hospital deve
possuir um Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) e uma Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
Em Brasília, a Lei Distrital 633, de 23 de dezembro de 1993, deu origem a unidades
orgânicas em cada hospital da SES-DF, denominadas Serviços de Controle de Infecção
Hospitalar.
5
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O PCIH é elaborado, anualmente, pela CCIH, quando são definidas as ações referentes
às metas do controle de infecção hospitalar. As ações podem ser agrupadas em 4
conjuntos interrelacionados, que são: vigilância epidemiológica, educação permanente,
supervisão sistemática e ações programáticas específicas. Esquematicamente:
Supervisão
sistemática
Programas
Vigilância Especiais
Educação
Permanente
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Compete ao NCIH:
Elaborar, implementar, manter e avaliar, em conjunto com a Comissão de Controle
de Infecção Hospitalar, um Programa de Controle de Infecção Hospitalar adequado
às características e necessidades do hospital e de acordo com as diretrizes técnicas
do Núcleo de Prevenção à Infecção Hospitalar1;
Implantar e manter sistema de vigilância epidemiológica das infecções hospitalares;
Propor e cooperar na elaboração, implementação e supervisão das normas e rotinas
técnico-administrativas, visando à prevenção e controle das infecções hospitalares;
Elaborar, implementar, manter e avaliar o Programa de Uso Racional de
Antimicrobianos, em conjunto com o Comitê de Uso Racional de Antimicrobianos
do hospital.
Propor e cooperar, junto ao núcleo de educação continuada e às gerências dos
setores e unidades, na elaboração, implementação e avaliação de programas e ações
educativas para a capacitação adequada da equipe de saúde no aspecto do controle
de infecção hospitalar.
1
O NCIH é ligado tecnicamente ao Núcleo de Prevenção à Infecção Hospitalar da Subsecretaria de
Atenção à Saúde, com o qual coopera na realização de ações de controle de infecção hospitalar em esfera
central ou do qual recebe orientações no aspecto técnico-normativo.
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Anexo:
DIREÇÃO CCIH
NCIH
Comissão de Nutrição e
Dietética
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Para exemplificar: Foi demonstrado que se o sítio cirúrgico é contaminado com uma
quantidade maior que 105 microrganismos por grama de tecido, o risco de infecção do
sítio cirúrgico aumenta acentuadamente. Entretanto, a quantidade de microrganismos
contaminantes necessária para produzir infecção pode ser muito baixa na presença de
corpo estranho. Um estudo demonstrou que 100 estafilococos por grama de tecido na
presença de sutura com fio de seda (corpo estranho) foi suficiente para causar infecção.
a) Contaminação:
b) Portador:
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Crônico x transitório
Intermitente x contínuo
a) Infecção Comunitária
b) Infecção hospitalar:
Procedimento Tempo3
Cirurgia 30 dias
Cirurgia com implante de prótese 1 ano
Cateterismo vesical 7 dias
Cateterismo vascular 2 dias
Ventilação mecânica 2 dias
2
Conforme a Portaria GM / MS n º 2616 / 1998
3
Conforme critérios do CDC = Centers for Disease Control and Prevention / EUA
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4. Fontes endógenas
4
NNIS ( National Nosocomial Infections Surveilance ) é um sistema de vigilância de infecção hospitalar
desenvolvido pelo CDC / EUA
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b) Microbiota alterada:
5. Fontes exógenas
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II. Fonte de
III. Hospedeiro
Microrganismo
Suscetível
I. Reservatório
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8. Bibliografia
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1. Introdução
Fonte Hospedeiro
Precauções de Isolamento
2. Categorias de Precauções
Precauções Básicas
Precauções Adicionais
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Luvas
Luvas de borracha
Luvas de procedimento não-esterilizadas
Luvas de procedimentos esterilizadas
Luvas cirúrgicas
o Finalidade:
o Atenção!
Máscara cirúrgica
Protetor facial
Óculos com vedação lateral
Bocais para reanimação
o Finalidade:
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o Atenção:
Aventais ou capotes
(limpo / esterilizado / impermeável)
Propés comuns
Botas ou propés impermeáveis
Protetor de antebraços e pernas
Touca ou gorro
o Finalidade:
o Atenção:
O avental ou capote deve possuir mangas compridas para proteção dos antebraços e
deve ser de tamanho suficiente para cobrir a roupa e ou uniforme do profissional de
saúde.
O avental deve ser retirado assim que terminar o procedimento para o qual foi
indicado para evitar a transferência de microrganismos para outras pessoas ou para o
ambiente.
Vestir e retirar o avental dentro da técnica adequada. Quando retirar o avental, a
parte contaminada deve ficar para dentro.
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Os profissionais de saúde devem estar atentos para evitar ferimentos causados por
agulhas, bisturis e outros equipamentos pontiagudos ou cortantes.
Esta determinação é válida durante os procedimentos junto ao paciente e também
no pós-procedimento.
As principais recomendações são:
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6 - Roupa hospitalar:
7 - Acomodação do paciente:
Colocar em quarto privativo o paciente com mau hábito de higiene que contamina o
ambiente ou do qual não se pode esperar cooperação para a manutenção de ambiente
ordenado e limpo (crianças, pacientes com transtorno mental).
8 – Saúde do profissional:
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Anexo:
Conduta pós-exposição:
Os procedimentos recomendados em casos de exposição a material biológico
incluem cuidados locais na área exposta, recomendações específicas para profilaxia
contra tétano, hepatite e HIV, acompanhamento sorológico e clínico, investigação
sorológica do paciente-fonte e procedimentos administrativos de comunicação da
exposição (acidente).
Lavar cuidadosa e imediatamente as mãos e outras áreas da pele expostas
com água e sabão6.
Se houver exposição de mucosas, lavar imediatamente com soro fisiológico,
repetindo a operação por várias vezes, até sentir que o local esteja limpo.
Procurar imediatamente o Serviço de Emergência para avaliação quanto ao
uso de agentes anti-retrovirais (iniciar o uso idealmente dentro de uma a duas
horas após a exposição).
Adicionalmente, deve ser avaliado o uso de gamaglobulina hiperimune para
hepatite B (dentro de 24 a 48 horas após a exposição), vacina contra hepatite
B e tétano.
O acompanhamento sorológico para HIV e hepatite viral deve ser iniciado no
momento da exposição (realizar exames sorológicos logo que possível).
É indicada a investigação sorológica do paciente-fonte, recordando que esta
investigação deve ser feita com aconselhamento pré e pós-teste com
informações sobre a natureza do teste e o significado dos seus resultados.
Comunicar a exposição à chefia imediata e ao Serviço de Engenharia,
Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) ou setor equivalente, dentro do
prazo legalmente definido (variável conforme o regime jurídico que rege a
categoria profissional).
A seqüência do atendimento será feita em ambulatório de referência.
5
Adaptado de Manual de Condutas Exposição Ocupacional a Material Biológico: Hepatite e HIV,
Ministério da Saúde, 1999 (Recomenda-se consultar protocolos atualizados do Ministério da Saúde).
6
O uso de solução anti-séptica degermante à base de clorexidina ou polivinilpirrolidona–iodo (PVP-I)
pode ser feito, porém sem nenhuma evidência de vantagem em relação ao sabão comum.
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É o ato de lavar as mãos com água e sabão, por meio de técnica adequada, com o
objetivo de remover a sujidade e a maioria da microbiota transitória das mãos.
Indicações e técnica da higiene básica das mãos, observar o Quadro 1, a seguir:
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Adaptado de “A saúde em suas mãos: Norma técnica de limpeza das mãos para profissionais de saúde”
( SES / DF , 1998 )
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O que usar?
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As torneiras acionadas com dispositivos que não provocam contato com as mãos são as mais indicadas.
No caso de pia com torneira de alavanca, abrir e fechar a mesma com o braço. No caso de torneira
comum, usar papel toalha para fechá-la.
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1. Lavar as mãos (e antebraços) com água e sabão neutro por, no mínimo, 15 segundos,
observando a rotina de higiene das mãos;
2. Enxaguar em água corrente, a partir das mãos, mantendo-as elevadas;
3. Enxugar com papel-toalha (fechar a torneira com papel-toalha);
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Outras opções:
1. Sem o uso de escovas (o que é indicado quando não há disponibilidade de
escovas com cerdas macias), o anti-séptico é espalhado e friccionado com as
mãos. As unhas são limpas também por meio da fricção contra a palma da mão
ou com uma escova ou limpador de unhas de uso individual.
2. No caso de alergia aos produtos indicados, realizar técnica à base de álcool 70%
(conforme técnica definida na Norma Técnica de Higiene das Mãos, SES / DF).
9
Consultar Recomendações técnicas sobre higienização das mãos por setor do hospital (NCIH)
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V - Precauções adicionais
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Dois ou mais pacientes com infecção ou colonização pelo mesmo tipo de agente infeccioso (alertar para
as diferenças no padrão de resistência do microorganismo aos antimicrobianos) podem ocupar o mesmo
quarto, enfermaria ou área específica para o isolamento.
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Indicação:
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Indicação:
Indicação:
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Excepcionalmente, quando um quarto individual não está disponível e há necessidade de internar o
paciente em um quarto coletivo, tipo a UTI, instituir uma área demarcada com biombo ou faixas
sinalizadoras com menos 2m de distância entre o paciente infectado e outros pacientes. Nessa situação,
consultar a CCIH/NCIH.
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6. Paciente imunodeprimido
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Anexo I
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Nº Observação especial
1 Sem curativo ou curativo que não contém toda a drenagem.
2 Até 9 dias após o início da parotidite. A transmissão pode iniciar até 7 dias antes.
3 Até 5 dias após o início da terapêutica adequada ou 3 semanas de não tratados.
4 Até duas culturas negativas, colhidas em dias diferentes.
5 Manter precauções para crianças menores de um ano durante a hospitalização. Em crianças
de 3 a 14 anos, até 14 dias após o início dos rash. Para os demais, até sete dias após o início
dos rash.
6 Para recém nascidos de parto normal ou cesárea (mãe com infecção em atividade) com
ruptura de membranas por período maior de 4 – 6 horas.
7 Até que todas as lesões estejam na fase de crosta. O período de incubação da varicela é de
10 a 16 dias, até o máximo de 21 dias. Após a exposição de suscetíveis, avaliar o uso de
imunoglobulina varicela-zoster (VZIG) e, se possível, dar alta. Os expostos suscetíveis, se
internados, devem permanecer isolados a partir do 10° dia da exposição até o 21 0 depois da
última exposição (ou 28 0 dia, se fez uso de VZIG). Pessoas susceptíveis não devem entrar
no quarto de isolamento. Pessoas não suscetíveis não necessitam usar máscaras.
8 Esta recomendação possui dificuldades práticas para aplicação, especialmente em
epidemias. Nessas situações, o coorte deve ser realizado ou, pelo menos, o contato com
pacientes de alto risco deve ser evitado.
9 Patógenos multirresistentes devem ser definidos de acordo com critérios epidemiológicos
de cada hospital ou setor (verificar com a CCIH / NCIH).
10 Manter precauções durante toda a hospitalização, quando doença crônica em paciente
imunodeprimido. Para pacientes com crises aplásticas transitórias, manter o isolamento por
7 dias.
11 Não é necessário o isolamento, porém é recomendado evitar a internação junto a outros
pacientes imunodeprimidos.
12 Durante qualquer internação até um ano de idade, exceto se culturas de nasofaringe e urina
sejam negativas para o vírus após três meses de idade.
13 Até 7 dias do início do exantema
14 Isolar os expostos a partir do 5° dia após a exposição até o 15° dia após última exposição.
Pessoas susceptíveis não devem entrar no quarto de isolamento. Pessoas não suscetíveis
não necessitam usar máscaras.
15 Face à possibilidade de bacilos da tuberculose multidroga-resistente, os pacientes com
tuberculose devem ficar em quartos separados, sobretudo os casos altamente suspeitos de
resistência (retratamento, paciente imunodeprimido, etc.). Suspender as precauções quando
o paciente estiver recebendo terapêutica adequada, com melhora clínica e com
baciloscopias negativas, em 3 amostras de escarro colhidas em dias diferentes.
(Fonte: Adaptado de Garner JS, Hospital Infection Control Advisory Committee. Guideline for isolation
precautions in hospitals, 1996.)
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1. Introdução
2. Fisiopatologia
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Adaptadas a partir de Guidelines for Prevention of Nosocomial Pneumonia, CDC/ USA. MMWR 46
(R-1); 1-79.
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3. Recomendações gerais
Objetivo Recomendações
Evitar -Lavar mãos antes e após examinar ou prestar cuidados a cada paciente,
transmissão ao manipular sondas, cateteres ou dispositivos utilizados em terapia
cruzada de respiratória; mesmo que tenham sido usadas luvas.
patógenos -Usar luvas de procedimentos se houver risco de contato com sangue,
secreções, excreções e mucosa, conforme as recomendações das
precauções básicas (adicionalmente, se necessário, usar máscara, óculos
protetores, capote etc.).
-Trocar luvas e lavar as mãos entre contato com sítio corporal e trato
respiratório ou material de terapia respiratória no mesmo paciente.
Diminuir -Evitar que o paciente permaneça por longo período em condições de
possibilidade de acúmulo de secreções respiratórias;
aspiração de -Aspirar em caso de acúmulo de secreções;
secreções do trato -Mudar de decúbito sempre que necessário;
respiratório -Instituir fisioterapia respiratória;
superior -Evitar sedação e depressores do SNC sempre que possível;
-Antes de esvaziar o “cuff” da cânula endotraqueal para a sua remoção,
aspirar as secreções acima da região glótica do tubo.
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a) Umidificadores
Preparar a água dos nebulizadores e umidificadores assepticamente e colocá-
la imediatamente antes do uso. A água deve ser destilada e esterilizada.
Quando o nível de água do reservatório estiver abaixo do recomendado, deve-
se desprezar o resíduo anterior e enchê-lo novamente com água estéril.
Trocar o tubo, incluindo qualquer prolongamento, entre cada paciente.
b) Umidificadores de parede
Trocar tubo, cateter e máscara entre pacientes.
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Seguir também as recomendações de uso indicadas pelo fabricante
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6. Bibliografia
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1. Introdução
2. Patogênese da ITU
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Inserção com técnica asséptica, a exceção somente para pacientes que realiza
a auto cateterização domiciliar (sendo hospitalizado usar técnica asséptica15);
O cateter deve ser retirado logo após a drenagem.
Indicação:
Uso em casos de retenção urinária ou necessidade de monitorização em ITU;
Pacientes com lesão medular;
Necessidade de drenagem vesical em pacientes com bexiga neurogênica;
Pós-operatório quando o paciente não consegue urinar.
Desvantagens:
Requer maior tempo de cuidados de enfermagem;
Requer colaboração do paciente;
Grande demanda de material.
Cuidados:
Inserção com técnica asséptica;
O cateter deve ser retirado logo após a drenagem.
Indicação:
Pacientes com lesão medular;
Necessidade de drenagem vesical em pacientes com bexiga neurogênica.
Técnica:
Lavar as mãos e o meato urinário com sabão neutro. Não é necessária a
utilização de anti-séptico, luvas, ou qualquer material estéril;
Escolher uma posição confortável. Para homens a melhor posição é sentada
ou ortostática. Para mulheres a posição pode ser sentada ou em pé. A mulher
quando sentada deve fletir os joelhos e as coxas, mantendo os pés juntos,
onde possa colocar o espelho.
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Após 48h de hospitalização é alterada a microbiota do paciente de microrganismos comunitários por
microbiota hospitalar.
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Observação:
A autorização para realizar o procedimento é feita após treinamento e sob
supervisão;
Realizar avaliações mensais nos primeiros meses e após trimestral, de acordo
com cada paciente.
Cuidados na instalação:
Cateterizar somente quando necessário e remover o mais breve possível;
Realizar a higiene básica das mãos;
Realizar higiene íntima minuciosa da área perianal e genital;
Realizar a anti-sepsia das mãos e calçar luvas estéreis;
Realizar a anti-sepsia do meato urinário e áreas adjacentes com PVP-I tópico
sem enxágüe ou PVP-I degermante com enxágüe com solução fisiológica;
Utilizar gel anestésico estéril (utilizar no mínimo 5 a 10ml para injetar na
uretra masculina) e (lubrificar extensão do cateter na inserção feminina);
Observar o calibre adequado do cateter para cada paciente;
Proceder à instalação do cateter uretrovesical com técnica asséptica
utilizando sistema de drenagem fechado estéril. O cateter deve estar
conectado no sistema coletor antes da inserção;
Caso o cateter dobre durante a inserção ou contamine, retire e troque o
cateter;
Verificar a posição intravesical do paciente para insuflar o balão. – paciente
masculino introduzir até a bifurcação, paciente feminino introduzir cerca de
10cm;
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Realizar essa técnica em cada paciente. Não é recomendado o esvaziamento simultâneo de vários sacos
coletores.
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Indicações de troca17:
Obstrução do cateter e / ou sistema;
Formação de resíduos visivelmente notados na urina coletada;
Vigência de ITU relacionada ao uso do cateter;
Febre de origem não determinada (na suspeita de ITU);
Contaminação do cateter por técnica inapropriada na instalação e manuseio;
Desconexão acidental do cateter com o tubo coletor, ou quando não
apresentar bom funcionamento;
Aspecto de deterioração do cateter, tubo, e saco coletor;
Superfícies internas do coletor com urina de aspecto “purulento”;
Ruptura do cateter ou da bolsa coletora, abrindo o sistema.
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Retirar as luvas;
Lavar as mãos;
Deixar paciente confortável;
Anotar o procedimento no prontuário.
Cuidados:
Aplicação correta da técnica asséptica
Indicação:
Pós-cirurgias urológicas, ginecológicas (cateter);
Dificuldade de coleta em crianças para exames microbiológicos (punção
com agulha).
Contra-indicação:
Pacientes com disfunção de esvaziamento da bexiga (lesado medular ou
mielomeningocele).
Vantagens:
Causa menor incidência de bacteriúria;
Não provoca seqüelas como estenose uretral;
Possibilita o clampeamento do cateter suprapúbica, permitindo testar a
emissão de urina via uretral;
Procedimento asséptico.
Desvantagens:
Procedimento mais doloroso;
Fístulas;
Hematoma;
Prolapso do cateter pela uretra.
Indicação:
Paciente do sexo masculino, comatoso ou incontinente.
Complicações:
Maceração e infecção penianas;
Edema peniano;
Ulcerações uretrais;
Obstrução do fluxo urinário;
ITU / bacteriúria (menor risco para pacientes comatosos ou incontinentes).
Contra-indicação:
Lesões penianas;
Pacientes agitados.
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Cuidados:
Higiene e troca diária do condon;
Utilizar somente por duas a quatro semanas diminui o risco de infecção;
Não colher amostra para cultura no condon. Retirar e proceder a
higienização e coletar amostra do jato médio.
Pacientes ambulatoriais:
Usar técnica limpa (higienizar o meato urinário com água e sabão);
Para coleta em homens, o prepúcio deve ser afastado e efetuado a limpeza
cuidadosamente;
Em mulheres obesas e /ou com infecção genital grave, colher após anti-
sepsia do meato uretral, recolhendo-se o segundo jato de urina (jato médio);
Coletor estéril em criança: (higienizar o meato urinário com água e sabão) e
cada 30 minutos, se não coletar, repetir o processo até conseguir. Utilizar
frasco estéril, outra opção é a punção suprapúbica. Para coleta de urina para
cultura, não utilizar coletor plástico aderente, somente frasco estéril de boca
larga.
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ATENÇÂO: não enviar a ponta do cateter vesical para cultura, não há qualquer
utilidade, portanto será desprezada.
7. Bibliografia
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1. Introdução
(inclui qualquer acesso vascular, desde venóclise com agulha de aço até cateter venoso
central ou arterial).
c) Avaliação do paciente
Mobilidade
Patologia
Idade
prognóstico
d) Seleção do cateter
Propósito – exigência da terapia
Duração da terapia
Volume e tipo de solução
Acesso adequado para o cateter
Possibilidade de complicações – menor risco
18
Recomendação adaptada a partir de publicações do CDC / USA.
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e) Qualidade do cateter
Bio e hemocompatibilidade
Radiopacidade
Oferecer segurança ao paciente
Bioestável
Tromboresistente
Mínima adesão bacteriana
3. Cuidados na Inserção:
a) Preparo do profissional
Higiene das mãos com água e sabão e usar luvas de procedimentos para inserção
de cateter periférico.
Realizar anti-sepsia das mãos e técnica de barreira máxima para inserção de
cateter profundo.
Após anti-sepsia não tocar o local (exceto se utilizada a técnica de barreira
máxima, com as mãos enluvadas).
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5. Curativo
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DGST / HRT / CCIH / NCIH
O preparo das soluções deve ser realizado dentro de técnica asséptica: anti-
sepsia das mãos, uso de máscaras, desinfecção da bandeja e do balcão.
Observar todos os recipientes de líquidos parenterais para sujeira visível,
vazamento, rachadura, precipitados ou materiais estranhos.
Verificar a validade das soluções e medicamentos antes do seu preparo e
administração.
O corte ou quebra da haste do soro ou ampolas deve ser realizada com técnica
asséptica, com desinfecção da haste ou da ampola antes de quebrá-la ou cortá-la.
Anotar no rótulo, de forma completa e legível: nome e registro do paciente, dia e
hora do preparo, tipo de solução, velocidade da infusão, nome de quem preparou
e a hora do início da infusão.
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c) Troca do cateter
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DGST / HRT / CCIH / NCIH
1. Solicitação de exame
2. Colheita do material
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Algumas espécies bacterianas e fúngicas são identificadas por meio de técnicas especiais no
Laboratório Central de Saúde Pública do DF (LACEN). A cultura de líquor é feita rotineiramente no
LACEN.
20
Elaboradas pelo Laboratório de Microbiologia e SCIH do HRT. Disponível para consulta nas Unidades
e Setores do hospital.
21
A bacterioscopia pode fornecer orientações importantes sobre a etiologia do processo infeccioso e, em
muitos casos, deve ser solicitada junto com a cultura.
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DGST / HRT / CCIH / NCIH
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Material Observar
Fragmento No caso de ferida ou lesão cutânea, a cultura de pequeno fragmento de tecido (3 a 4 mm) fornece resultado mais representativo do processo
de tecido de infeccioso em relação ao swab.
lesão Realizar a técnica do curativo até a limpeza com soro fisiológico e secagem com gaze esterilizada.
Com o bisturi ou tesoura estéril (se necessário fazer anestesia local) retirar pequeno fragmento de tecido do local onde houver maior suspeita
de infecção, porém evitando áreas de tecido necrosado e pus, que devem ser removidos.
Inserir o fragmento no frasco estéril e seco e concluir o curativo.
Anotar o horário da colheita, identificar o material e encaminhar imediatamente ao laboratório.
Atenção: Alguns materiais são inadequados para a realização de exame microbiológico, exemplos: saliva, ponta de cateter urinário, tecidos desvitalizados,
etc. ( na dúvida, consultar o laboratório )
I. Tabela 2: Acondicionamento da Amostra e Tempo Máximo Recomendado para Entrega da Amostra ao Laboratório
Amostra Acondicionamento Tempo máximo
Respiratória ( escarro, aspirado Frasco seco estéril 30 minutos
traqueal, LBA22, BEP23 )
Hemocultura Frasco especial de hemocultura 30 minutos
Fezes Swab em meio de transporte ( em geral, meio de Cary Blair ) 12 horas
Urina Frasco seco estéril 30 minutos
Urina refrigerada ( 4° C ) Frasco seco estéril 4 horas
Secreções Swab em meio de transporte Conforme o meio e a especificação do
laboratório
Secreções Swab sem meio de transporte Imediatamente
Cateter intravascular Frasco seco estéril Imediatamente
Líquor Frasco seco estéril e tubo com meio especial Imediatamente
Líquido pleural e outros líquidos de Frasco especial de hemocultura ( para cultura de bactérias ) e frasco Imediatamente
cavidade estéril seco estéril para cultura de micobactérias, fungos, etc.
Fragmento de tecido Frasco seco estéril Imediatamente
Adaptado do Manual de Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica Para o Controle de Infecção Hospitalar- Módulo 1 , ANVISA / Min. da Saúde, 2001
22
LBA : Lavado broncoalveolar
23
BEP : Broncoscopia com escovado protegido
60
SES – DF / SCIH / HRT 58
a) Meio de transporte serve para manter a viabilidade das bactérias, porém sem permitir a multiplicação. Exemplos de meios especiais: Stuart’s, Amies, Cary
Blair.
b) Material em que há suspeita da presença de bactérias mais sensíveis às variações de temperatura ou de umidade como: Neisseria meningitidis, Neisseria
gonorrhoeae, Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae, etc. deve ser colhido em meio de transporte ou no próprio meio de cultura. Não
refrigerar e enviar imediatamente ao Laboratório de Microbiologia.
61