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OS DEGRAUS DA VIDA SUBMISSA AO EVANGELHO

C. J. Jacinto

PUBLICAÇÕES BIBLICAS BEREANAS

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QUEM SÃO OS NICOLAITAS DE APOCALIPSE 2:6?

Um definição clara sobre heresia, nem sempre corresponde ao


padrão estabelecido pelos teólogos. Por exemplo, Jesus odiou
a doutrina dos nicolaitas, que prevalecia numa assembléia
cristã do primeiro século. (Apocalipse 2:6) A questão central
que gera alguma polemica é explicar quem eram esses
nicolaitas e o que era o nicolaitismo. Muitas suposições podem
ser elaboradas, porém não temos muitas informações dentro
do Novo Testamento acerca dos nicolaitas. Sabemos Que eles
ensinavam uma doutrina ruim, ao ponto de chamar a atenção e
por fim suscitar a raiva do Senhor. Se percebermos que a
palavra Nicolaita deriva de Nicolau, temos poucas pistas sobre
quem de fato era este. Se o nicolaitismo é um movimento
religioso que se infiltrou na igreja, então teremos algumas
pistas para favorecer uma interpretação. A junção de “Nico”
com “laos”, significa um domínio sobre um publico. Assim, os
nicolaitas seriam os defensores de um sistema hierárquico
que dava uma super-enfase a liderança em detrimento e
diminuição do sacerdócio universal de todos os santos.(I
Pedro 2:9) Se assim for, então temos no sistema evangélico
vigente um nicolaitismo tal como prevalecia de certa forma na
igreja de Efeso, na época em que João estava na ilha de
Patmos. Creio que há uma liderança vigente no Novo
Testamento, essa liderança, porém é servil, não há pompas no
estilo de liderança servil do Novo testamento, como pregador e
profeta João Batista se vestia de modo completamente
rudimentar. (Leia Mateus 20:25 a 28 e confira o ensino de
Cristo!) Ao contrario dos sacerdotes que tinham pompa e
estilo, os apóstolos seguiram padrões de humildade serviçal, e
esse era o grande diferencial na vida de Cristo e dos apostolos.
De modo que, se eles aparecessem hoje, quase todos os
cristãos olhariam com reservas, e eles jamais teriam a
oportunidade de sentar-se em uma poltrona nas plataformas
erguidas nas catedrais modernas. (púlpitos). Paulo ensina que
uma das principais obras do diabo é corromper os sentidos
para que os cristãos se afastem da simplicidade que há em
Cristo Jesus (II Coríntios 11:3). Mais uma vez reitero, que creio
em ofícios como Diáconos, pastores e presbíteros, como
descreve as Escrituras, porém isso não tem conexão com

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pompa, profissão, status etc. O líder servo é aquele que oferta
sua dedicação e capacitação espiritual para ministrar bênçãos,
conselhos, alimento espiritual, como um pai de família se
responsabiliza pelos seus em casa. é de fato servo, pois tem
Cristo como modelo de liderança e o que o Senhor deixou
como exemplo deve ser de grande relevância para os
autênticos lideres espirituais: João 13:1 a 20)

SEGUES O EXEMPLO DE CRISTO?

“... E começou lavar os pés aos discípulos” (João 13:5) a grande ceia
prossegue, a grande lição é dada no que pode ser praticado, a realidade
está na ação, no ato de um declínio, o serviço de um escravo. Era Cristo
quem estava agindo assim. Não havia pompas, ali naquela cena não
estava um campo minado do glamour e glórias humanas. A força
operacional do orgulho estava reduzida a escombros. Jesus estava
lavando os pés dos discípulos. Pés encardidos, fedorentos, cheio de fezes
de animais devido ao acumulo de sujeira fecal dos animais nas ruas
centrais da palestina onde o transito de cavalos era intenso. Havia um
histórico de uma jornada que procedeu ao amanhecer de mais um dia,
naquele ambiente caustico, o fim do dia apresentava aos discípulos, os
pés impregnados de todo o tipo de sujeira aderido por causa do suor,
mas Jesus inclina-se até aos pés sujos dos discípulos. Que cena ridícula,
quando exposta aos teólogos modernistas, a elite glamorizada da
religião do orgulho humanista, passa a passos largos de textos
maravilhosos como João 13:1 a 20. A religião do impressionismo que se
adere à fé cristã para sustentar toda a pompa e orgulho nocivo que
caracteriza a marca da elite espiritual que se destaca hoje em dia e que
nada tem do espírito de Cristo (Romanos 8:9). Poucos querem seguir o
exemplo do Salvador até as descidas aos degraus do serviço humilde,
para certas mentalidades filosóficas isso seria radical demais, descer e
despojar-se de todo o orgulho, um esvaziamento das coisas seculares é

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necessário para um enchimento com coisas celestiais. Assim da
humildade de Cristo, pouco exemplo tem tido utilidade pratica no meio
evangélico de hoje. Nós rejeitamos aquelas atitudes que Jesus abraçou,
e de modo ousado, celebramos o estilo de vida que ele desprezou. Isso
não é um assunto confortável, não queremos lidar com a realidade de
que as coisas singelas são marcas de um verdadeiro apostolado.
Olhemos para os apóstolos modernos, porque eles querem ser
chamados assim? Porque desejam combater o bom combate acabar a
carreira e guardar a fé e logo em seguida morrer como mártir? Não!
Seguem a pompa e o glamour, o desejo por grandeza destrói toda
necessidade de cultivar a humildade. Pedro se escandalizou com
tamanha humilhação serviçal, isso parecia ser uma atitude inconcebível
para aquele que os profetas chamaram de Emanuel, mas a atitude de
Cristo é uma descida aos recônditos mais firmes do caminho mais seguro
onde as virtudes mais raras recebem a fertilidade mais poderosa: a
humilhação serviçal. Lidar com o gigantismo não é fácil, a natureza do
homem quer receber inchações e se sobrecarregar de tudo o que
agiganta o próprio conceito de si mesmo. O caminho da humilhação e da
humildade é um caminho insuportável para os que desejam caminhar
sob a luz do orgulho pessoal. De fato, creio que muitos ensinos de Cristo
são confrontos diretos á natureza humana caída, o mundo não entende
o porque de mãos puras precisaram tocar em pés sujos e fedorentos,
mas nessa retórica de ação sublime repousa todo o cerne da justificação
pela obra consumada e perfeita de Cristo, onde Ele mesmo lava-nos de
nossas pecados mais pungentes, nossas mais tenebrosas manchas
espirituais provocadas pelas iniqüidades mais malditas são removidas
pelo sangue de Cristo, quando cremos nEle.(I Pedro 2:24 Apocalipse 1:5)
Assim embora Pedro se comova, na percepção sensata daquele caso, é
mais insensível aquele que não consegue ver a profundidade da ação de
Cristo.

EM SANTA IGUALDADE

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Uma Das passagens que muito admiro, veio de um apostolo de
Cristo, I Pedro 5:5, Deus resiste aos soberbos e dá graça aos
humildes. Aqui, lemos no grego huperéphanos, e segundo Strong,
significa alguém que se considera superior a outro. É incrível como
as Escrituras tratam desse assunto, homens de púlpitos com ares
de superioridades, diplomados com gesticulações interiores de
orgulho,gente que ao portar carteirinha de obreiro e se acha o tal,
tudo isso não tem respaldo nas Escrituras. Por favor, creio em
ministérios vocacionados na Nova Aliança, creio que há homens
santos que atuam na graça e vivem debaixo da misericórdia, porém
não existe um elitismo no Novo Testamento. O mais forte suporta o
mais fraco, mas todos dependem do Espírito de Cristo. Nisso
consiste em carregar os fardos uns dos outros, a irmandade cristã
nivela todos debaixo da graça de Deus, tendo Deus como o “pai
nosso que está nos céus” como ensina o santo apostolo “Nada façais
por contenda ou por vangloria, mas por humildade, cada um
considere os outros superiores a si mesmo” (Filipenses 2:3) como
você pode perceber, existem alguns temas das Escrituras que não
são ensinados nas igrejas, por mais bíblicas que elas pareçam ser.
A Eclésia bíblica, a assembléia cristã é composta de homens que
seguem os padrões do Novo Testamento sobre conduta de
humildade. Esses valores sagrados de humildade, colocam os
lideres como serviçais e os membros como cooperadores no mesmo
nível. Se alguém tem experiências mais profundas com Deus, esse
deve ser o mais disposto a ajudar quem precisa de crescimento
espiritual, quem estuda e se dedica mais ao aprendizado das coisas
sagradas, esse deve dispor-se a ensinar quem precisa de orientação
e ensino nas questões relacionadas a vida cristã. Não há lugares
para dispostas hierárquicas (Presenciei muito esse tipo de
disputas, vi muitos enciumados por causa da elitização da
vocação), mas ofícios como diaconato, ministério pastoral, etc. Não
colocam pessoas acima de outras. Não há um clero á parte de um
grupo submisso e passivo, a igreja é feita de membros funcionais
ativos, todos e não apenas alguns, mas a função nunca concede
superioridade á um em detrimento de muitos, cada um tem seu

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nível de importância no corpo de Cristo. Não há um ambiente
sagrado onde à graça de Deus atue, a não ser na humildade.
Geralmente os equívocos se perpetuam por causa da falta de
humildade, virtude pouco cultivada hoje em dia e tema pouco
abordado por lideres cristãos e ainda mais grave pouco praticado
por causa da ignorância sobre esse assunto. Cito um exemplo, a
ansiedade por popularidade é o campo fértil da liderança cristã. O
desejo pela plataforma da fama é um campo bem disputado hoje
em dia, todavia, jamais se lembram esses que Jesus pouco falou
sobre pregar para multidões e receber fama e gloria por meio do
evangelho, mas mandou entrar no quarto secreto (Mateus 6:6 no
grego “tameion” é identificado por Strong, como uma câmara
secreta, lugar do anonimato, onde temos um encontro pessoal com
Deus) Não estou afirmando que pregar para um grupo grande de
pessoas seja algo errado, falo da inversão dos valores, pois dobrar
os joelhos e adorar e falar com Deus no anônimo de um quarto
secreto, não é um ato inferior ao púlpito com multidões! Quero que
o leitor perceba que uma coisa não é superior a outra, e não temo
dizer que o quarto secreto num encontro com Deus é um ato até
mais elevado do que pregar as multidões, pois que enquanto que no
meio de pessoas há quem irá idolatrá-lo, já no quarto secreto, basta
ser um pouco sensato para se humilhar completamente debaixo da
presença do Todo Poderoso. (Veja Provérbios 22:4 Colossenses
2:18) Mas em nossos dias, quem ensina e defende ou ainda mais
almeja isso? o conceito é completamente oposto, pois não somos
ensinados sobre humilhação santificada, não somos orientados a
perceber a importância da humildade, o clericalismo seja ele
evangélico ou católico, nos conduz á outras direções complemente
opostas ao exemplo de Cristo, e infelizmente hoje, poucos estão
dispostos a reconhecer esse desvio grave. Aos moldes do Novo
Testamento, ninguém deseja ter titulo eclesiástico, uma vez que a
forma do sofrimento e o risco que correm os que desejam se
submeter aos padrões bíblicos tem os apóstolos como exemplo,
todos com exceção ao amado João, foram martirizado, conforme
registrou os historiadores da igreja.(Veja Efésios 4:2)´

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EM SANTA HUMILDADE

Eu tenho um caminho pela senda da cruz


A via que elimina os anseios de um velho homem
Os espinhos também florescem depois da morte
A esperança que ressuscita depois da consumação

E eu pobre que em desgraça tanto chorava


Na miséria da escravidão de meus terríveis pecados
Coração acorrentado sujeito a vis paixões
Precisava dentro dessas angustias, a libertação

Então vi ao longe aquele Calvário de dores


Nos fardos abomináveis cheio de meus dissabores
Lugar de ceifa amarga de punhais cortantes
Que sugou a vida de quem ficou em meu lugar

Desço nesses degraus até o santo monte desses "ais"


De mãos vazias, castiçais apagados e vergonha nua
Por entre o rosto minhas mãos sujas de falsas obras
Contemplando trêmulo o Cordeiro da substituição

Vazio está esse meu coração todo baldio


Mendigo frágil nos farrapos de minha pobre religião
Precisando de amparo, fui caindo até o pó da
humilhação
Pois na cruz encontrei um Caminho de refúgio

Deixando todos os túmulos de sacrifícios vãos


Recorro a fonte de vida que de lá emana
E como um pobre e miserável mendigo vou bebendo

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Até meu coração todo ser purificado por dentro

Prostrado em santa humildade, contemplo


E no silêncio depois das dores que o cosmos de cala
Erguendo-me depois de receber o santo consolo
Carregando na voz grata toda a gratidão pelo perdão.

Prossigo erguendo a face perante o infinito


De joelhos a alma se preza a mais chorar
Não porque está sofrendo nas gotas amargas e frias
Mas as lágrimas consoladoras de santa alegria.

Clavio J. Jacinto

O autor:

Clavio J. Jacinto é pesquisador, autodidata, formado em teologia,


pastoreou igreja durante anos, casado com Elenice Jacinto, pai de dois
filhos, Natanael e Natalia. Reside atualmente em Paulo Lopes SC.

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