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Crescimento espiritual

clavio j. jacinto

PUBLICAÇÕES BIBLICAS BEREANAS

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Sobre Felicidade

O que é felicidade? Antes, deveria buscar a etimologia da palavra, ela


vem do latim “felicitas” que por sua vez veio do verbo grego “Phyos’ e
trás na essência o que é profundamente fecundo ou tenazmente
produtivo. Todo o nosso conceito de felicidade está errado, pois na
mente moderna, felicidade existe quando você tem satisfação egoísta ou
adere a posses de coisas materiais e temporais. Infelizmente a maior
parte dos cristãos também segue a mesma regra mundana e falaciosa
dessa compreensão equivocada. A felicidade existe quando a alma está
satisfeita com o necessário para viver um “pleroma” existencial, ou seja,
uma plenitude de existência de acordo com o objetivo pelo qual viemos
a existência. Além disso a única condição verdadeira para a felicidade
real e a comunhão com Deus e a gratidão na simplicidade. Qual é o
nosso momento de maiores experiências de felicidade? Quando éramos
crianças, ainda que descalços, ganhando um brinquedo barato uma vez
por ano, tomando banho de cachoeira e depois recebendo correção com
vara por nossas traquinagens, ainda assim éramos felizes. A vida
complexa da mentalidade adulta que adultera o sentida da existência, e
amplia todas as formas de egoísmo, acaba destruindo as vias que nos
conduzem para experiências mais profundas de felicidade. Assim,
precisamos entender que ela é um estado de espírito, uma condição do
coração, quando eu era criança, subir em um pé de jabuticaba era uma
experiência tão radical quanto a do alpinista que alcança o cume do
Everest, porque perdemos então essa essência? porque mudamos o
conceito do modo de experimentar a felicidade? porque o egoísmo
dominou o coração, deixou de ser um estado de espírito para ser um
sistema de posses e satisfações centrados num orgulho pessoal e
extremamente mundano. Assim, quando começamos a ter percepção de
que uma comunhão com Deus, um estado de gratidão e uma valorização
pura á simplicidade, nos conduz a experiência de profunda felicidade.

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Sobre o Tempo

O homem ocidental ainda não percebeu a verdadeira importância e o


significado do tempo, enquanto que os gregos acreditavam em algo mais
abstrato com relação ao aspecto do tempo, os hebreus tinham um
conceito mais concreto. O agora seria a parte necessária da existência,
sem o presente não pode existir continuidade. Ao se apresentara
Moisés, Deus se identifica como “Eu Sou” (Exodo 3:14) dentro da
dimensões eternas, já que as Escrituras declaram que Deus existe de
eternidade á eternidade (Salmos 90:2) todavia, o agora é uma
continuidade existencial pelo qual estamos inserido na realidade do
tempo. O que temos para viver senão o agora? não há um futuro sem
antes um presente, e é dentro dele que o futuro chega. Mas se a
percepção do agora não for pura, se não tiver profundidade experiencial,
nunca podemos viver a plenitude de uma vida. O conceito moderno é
equivocado, a vida não é feita de muitos anos vividos, ela é feita de um
constante presente que se vive em profundidade e inteira percepção.
Olhe para a vida de João Batista, ele teve uma vida curta mas foi plena,
olhe para Abel, teve uma vida curta, mas foi plena, olhe para Enoque,
teve uma vida curta para os padrões daquela época, mas teve uma vida
em plenitude. A dinâmica do tempo só se encontra no presente, é nele
que desfrutamos da presença de Deus, é no presente que agimos,
tomamos escolhas. É no presente que experimentamos verdadeiro
desfrute do tempo. Perceba que as declarações de Cristo estão inseridas
nesse agora que se eterniza em continuidade “Tem a vida eterna” (João
5:24) é a garantia aos que crêem em Cristo. “Na verdade, na verdade vos
digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna” (João 6:54) note que
nesse substantivo deverbal, Jesus deixa claro que a ação de ter é uma
realidade agora, o possuir alguma coisa (A vida eterna) é uma realidade
inserida no momento de desfrute do tempo presente. Assim importa
que tenhamos o discernimento de que viver uma vida completa, não é
viver muito tempo no futuro, mas viver todo o agora, e o futuro é a
matéria prima que Deus usa para fazer o constante agora, em que
estamos inseridos para viver em plenitude profunda, exercendo nosso

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oficio, a missão pela qual fomos criados, com nossos dons e
capacitações, alcançando sempre esse objetivo realizando nossas metas
no imediato que se sucede, lidando sempre com essa abordagem
existencial. Nesse exato momento, estamos nesse presente, pois é o que
temos para viver. E um dia dentro dessa realidade vale mais do que
muitos anos fora dela.

Soli Deo Glória

Sobre o Ouvir em Profundidade

A vida espiritual exige disciplina, a mais elevada dinâmica da sabedoria


exige que tenhamos a nobre concentração disciplinada de ouvir as coisas
certas ou lê-las de forma completamente atenciosa. A concentração do
coração naquilo que é importante é um princípio que deve ser aplicado
sempre quando um assunto importante está diante de nós. A palavra
“ouvir” vem do latim: Audire, que significa ouvir com toda a máxima
atenção. Agora deixe-me explicar algo, quando lemos as Escrituras por
exemplo, estamos ouvindo a voz do autor. Todas as vezes que lemos
algo escrito por alguém, um sermão de Charles Spurgeon, por exemplo,
estamos ouvindo a voz dele com o nosso coração. Esse é um tipo de
comunicação diferente, porque a voz do autor está concentrada nas
palavras, nas letras impressas no silencio da plataforma de umas paginas
de papel, porem a essência do pensamento dele está lá. Da mesma
forma, não ouvimos a voz do autor, mas o pensamento dele através de
nosso coração. Esse é um método de leitura pelo qual também podemos
praticar o “audire”. É fundamental que haja uma disciplina do coração
para que se alcance tal nível de percepção. Além disso, é no método
correto de ouvir que podemos sorver toda a totalidade de uma
mensagem quer impressa, em forma de sermão ou dialogo. Creio que
isso nos capacita a vivenciar a verdade com maior profundidade, mas
abandonar o conceito de um coração superficial exige muita disciplina,

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de certa forma, é bem difícil permanecermos concentrados, pois os
laços dos pensamentos, de certa forma, são frouxos de modo a
libertarem nosso coração que sai vagueando pelos quatro cantos da
terra, e com ele vai a nossa atenção de ouvir com eficiência. Acredite!
Grande parte das pessoas vivencia esse fenômeno interno. A maioria
não tem as virtudes necessárias, para ouvir de forma correta, então
precisa exercer a disciplina, e com muita dedicação conseguirá alcançar
um nível mais elevada de concentração e então ouvirá de forma correta.
O cristão padrão é antes de tudo um homem pronto para ouvir (Tiago
1:18) ele ouve a voz do Senhor (Apocalipse 3:20) e em seguida precisa
ceder seu próprio coração para a entrada de todos os absolutos da
verdade. As Escrituras adverte que alguns que foram negligentes no
ouvir (Hebreus 5:11) então que o nosso “audire” seja real, fecundo e
produtivo.

SOBRE A ABNEGAÇÃO

Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós,
deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas (I Pedro 2;21)

Jesus Cristo, o Senhor é o modelo de vida perfeita. Não havia nele


orgulho ou avareza, era humilde, completamente desapegado aos coisas
materiais e passageiras. O que chama a atenção na vida do Mestre
Salvador é a sua abnegação. O Senhor Jesus vivia uma vida para fazer a
vontade de seu Pai e para servir seu próximo. A sua vida estava centrada
nessas duas coisas, e por isso precisava ter uma abnegação constante
aplicada ao cotidiano de sua vida, um pouco mais de três décadas que
viveu aqui nesse mundo.

Deixou um legado rico em exemplos de como um homem pode conduzir


a sua vida e experimentar o verdadeiro sentido que ela proporciona,
mas que fica obscurecido por causa das nossas paixões e desejos

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puramente egoístas. Ao declara que o “Verbo se fez carne” João nos
convida a refletir, como Cristo, sendo Divino, desce aos recônditos do
vale das sombras, um mundo poluído pelos pecados do homem
desobediente e rebelde, para servi-los e morrer por eles. Jesus Cristo
veio plantar uma semente de esperança no solo árido das abominações
dos homens caídos. Veio acender uma luz, onde a escuridão reinava. Só
alguém com uma abnegação perfeita poderia fazer isso. Deixar sua
glória, abandonar um mundo perfeito, cheio de luz onde poderia se
exalar os mais elevados perfumes da santidade, para vir ao mundo
poluído pelas ações infames da humanidade.

Louvamos ao Senhor por tão digno exemplo, seus passos podem ser
seguidos. Isso é loucura para os homens perdidos. A sociedade pecadora
não vê vantagens na abnegação. Somos treinados pelo mundo a
amarmos a nós mesmos, porém Cristo nos convida anegarmos a nós
mesmos, a não amar a nossa vida, mas amar a Deus acima de todas as
coisas. O mundo não é digno de tal doutrina, a abnegação. Ela só pode
vir de um coração perfeito não contaminado por conceitos egoístas ou
pelo veneno do orgulho. Temos que rever a nossa vida, nosso estilo de
vida espiritual. Jamais devemos andar pelo caminho de Cristo, pensando
em nossas vantagens pessoais, não podemos encontrar na vereda dos
justos, momentos oportunistas para promover a nós mesmos, pois isso
vai contra as regras e os princípios do Reino de Deus. Cristo, nosso
exemplo, não agiu assim!

O que você entende por abnegação? Você experimenta essa virtude em


sua vida espiritual? Jesus Cristo, o Senhor levava a sério esse principio
essa virtude, tão rara em nossos dias. Pouco se fala sobre isso nos
púlpitos, as pessoas não estão interessadas em promover a causa do
próximo. Mesmo entre os filantrópicos, a motivação é o reconhecimento
e a exaltação de si mesmos. Buscam o elogio, querem subir o degrau da
fama e esperam os aplausos da turba que recebe ajuda.

O que é abnegação? A abnegação é a ação caracterizada pelo


desprendimento das coisas que alimentam nosso egoísmo, é o
desprendimento das coisas passageiras e supérfluas, para a dedicação
completa a uma causa elevada e de extrema importância. É sacrifício da

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vontade própria, o abandono de todas as coisas egoístas, para cumprir
unicamente a vontade de Deus.

É o cultivo das coisas mais elevadas, pelo caminho da morte das paixões
carnais. É importante salientar de forma clara, que só pode caminhar
pelo caminho estreito, que propôs Jesus o Senhor nos evangelhos,
aqueles que se desprendem totalmente das vaidades e das coisas que
satisfazem o ego corrompido.

“Estes são os que seguem o cordeiro, para onde quer que vai”
(Apocalipse 14:4)

Sobre Confrontos

A fé cristã sempre estará posicionada á frente de confrontos em nosso


mundo, isso parece não ser uma verdade bem aceita hoje em dia.
(Romanos 12;1 e 2)Muitas vezes a seriedade da fé cristã foi substituída
pela religião do prazer e da diversão.(II Timoteo 3:1 a 9) A visão de

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muitos lideres é desenvolver uma religião que induza as pessoas aos
bons sentimentos, pautada pelo amor, não o amor á verdade, mas o
amor aos prazeres e a tolerância. Assim nasce o germe da religião
mundial, essas aspirações já foram regadas pelo espiritualismo,
promovidas pelo ecumenismo e agora temos outras vozes que aderem a
grande lema á unidade pelo preço da paz ao invés da separação por
causa do compromisso pela verdade. Essa é a mentalidade de grande
parte dos religiosos que levantam o estandarte do cristianismo, apenas
como meio de identificação social, pois não há nesse fenômeno,
qualquer indicio de realidades espirituais evangélicas. O cristianismo
bíblico é uma religião exclusivista, isso pode soar um tanto antiquado e
radical para nossos dias, mas a menos que alegorizemos tudo no Novo
Testamento, não chegaremos a uma conclusão fundamental de que a
Salvação só existe através de Cristo.(Joao 14:6 Atos 4:12 etc) O Novo
Testamento apresenta um só Salvador e apresenta as características
pessoais e singulares de Cristo, para que ninguém se engane com tantos
falsos cristos que o mundo apresenta para substituir o verdadeiro na
tentativa de amenizar os critérios do caminho estreito. Todavia se faz
plausível admitir que a verdade cristã é uma mensagem de confronto ao
homem caído e a sociedade perversa. A grande mensagem do evangelho
é o amor, mas não o amor que tolera o pecado e aceita o erro. Há dois
exemplos clássicos no Novo Testamento sobre a questão de viver a fé
sem compactuar com o erro, a primeira é João Batista e o outro é
Estevão. Batista confrontou o pecado desde a sua raiz e opôs-se com
tenacidade ao erro que prevalecia, isso lhe custou a vida mas lhe
preservou a honra de ser verdadeiro profeta. Ele poderia ser poupado,
poderia continuar sendo um profeta para sua geração, mas diante da
verdade do evangelho, ou o homem sacrifica o profeta para não deixar
de amar o pecado, ou abandona o pecado para continuar ouvindo o
profeta., da mesma forma Estevão pregou a verdade e não obteve
aplausos, senão pedradas. A pregação de Estevão confrontou uma
geração de religiosos amparados pela superficialidade do formalismo.
Crenças supérfluas não suportam verdades profundas, o coração que
ama o engano, precisa desenvolver um sentimento antagônico pela
verdade. Ouvir Estevão, foi sentir o poder da evidencia que desmascara

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a fina mascara do engano que precisa sustentar todo o cenário do erro
religioso de seus algozes. A direção espiritual do verdadeiro cristão não
pode ser sustentada pelo subjetivismo, deve a fé cristã genuína estar
sustentada pela suficiência das Escrituras e o intelecto deve estar
completamente submetido a obediência ao Livro Sagrado. Em meio ao
relativismo moral que conduz a sociedade da obscuridade, o homem de
Deus precisa estar ancorado pela palavra de Deus, de outra forma será
conduzido fatalmente pelos ventos de conveniências que ela a sociedade
ao naufrágio moral. Ao proclamar e defender a Palavra inspirada, o
homem de Deus não espera aplausos das multidões, mas espera que
alguns homens dobrem o joelho perante as verdades objetivas do
evangelho. Quero apenas deixar claro algo inevitável no final desse
artigo, não há posição neutra na vida cristã, a corrida consiste em fugir
das paixões mundanas e do erro espiritual e correr com paciência a
carreira proposta, alcançando sempre a justiça do evangelho, e a
desaprovação do mundo relativista.

sobre Ambigüidades e relativismo

O que é relativismo? na filosofia, é a crença de que não há uma


verdade absoluta, mas muitas verdades. Ainda que sejam opostas,
a verdade torna-se apenas a nível pessoal, a verdade do “outro”
pode ser completamente oposta a minha, mas em ambos os casos,
elas são iguais em validade, mesmo sendo contrarias na natureza
lógica. O relativismo é um crença filosófica completamente
anticristã. Além disso, o relativismo é necessário para que a
apostasia ganhe força em nossos dias. Você pode ser um
relativista, mesmo não percebendo isso. Por exemplo, vou citar a
questão das versões bíblicas. Há muitas versões modernas que
são contraditórias com o texto tradicional, há algumas bíblias
modernas que até omitem versículos bíblicos quando
comparados com uma tradução corrigida do texto tradicional.
Vou citar alguns exemplos, primeiro: Romanos 8:1, as versões
modernas omitem a parte final do versículo “Que não andam

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segundo a carne, mas segundo o espírito”. Muito bem, pergunto,
quais das duas versões são as de fato, a Bíblia? muitos
responderão que são as duas! Isso é relativizar a verdade. Outro
exemplo, Tito 3:10, na corrigida tradicional o versículo fala do
herege, mas nas modernas é um divisor, ora Jesus NUNCA foi
herege, mas ele foi divisor (João 10:19 Lucas 12:52 e 53) qual
versão está correta? se você opta pelas duas, você está
relativizando a verdade. Muitas versões modernas foram
desenvolvidas em ambientes profundamente relativistas, um
exemplo claro, foram aquelas desenvolvidas por ecumênicos para
fins ecumênicos. Desejo citar o renomado escritor Abraão de
Almeida, no seu excelente livro “Teologia contemporânea”(CPAD)
ele afirma: “Por discordarem das atividades ecumênicas da
Sociedade Bíblica do Brasil, os fundamentalistas brasileiros
repudiaram como espúrio o Novo Testamento na linguagem de
hoje (tradução conjunta de católicos e protestantes), alegando
secularização do texto sagrado, e romperam definitivamente com
aquela organização, convidando para estabelecer-se no Brasil a
Sociedade Biblica Trinitariana, de Londres, que já atua em São
Paulo na edição das Escrituras Sagradas” (Pagina 195). Que o
dileto leitor possa notar que versões modernas foram
desenvolvidas dentro de ambientes relativistas, assim temos um
contingente enorme de pessoas sem discernimento, que
argumentam que todas as traduções bíblicas são verdadeiras, e
são a Palavra de Deus, mas sustentar essa visão e adotar o
relativismo como cosmovisão. Mas o que devo fazer? Você
pergunta. Adote uma versão padrão e mantenha ela como sua
Bíblia oficial, mas qual delas? Ora, afasta-se das versões
modernas, e mantenha seu foco no texto tradicional, na versão
Corrigida e Fiel, essa é a versão histórica do cristianismo
evangélico ortodoxo durante séculos.

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Sobre Sabedoria Aplicada a Vida
A grande regra da vida espiritualmente avançada é a sabedoria
aplicada a vida, quando um homem alcança níveis elevados de
sensatez, ele aplica o princípio de Provérbios 16:16, que nos ensina
uma verdade básica: “Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o
ouro e muito mais excelente adquirir a prudência do que a prata”. É
bom lembrar que a grande maioria das pessoas e por mais que isso soe
estranho, a maioria dos que professam a fé cristã não colocam essa
regra bíblica aplicada a vida pessoal. Acredito que essa passagem de
Provérbios se encaixa perfeitamente com outra proferida pelo nosso
Bendito Salvador, e é aquela que nos ordena a buscar o Reino de Deus
e sua justiça em primeiro lugar, como uma prioridade necessária para
a experiência do verdadeiro discipulado. (Mateus 6:33) Agora, note
que a palavra discipulado está associada a disciplina, nesse caso a
regra áurea é que o homem que deseja alcançar níveis elevados de
espiritualidade, precisa negar-se a si mesmo.(Lucas 9:23) Todos os
conselhos bíblicos sobre esse assunto são perfeitos, o evangelho lida
com a nossa própria natureza egoísta, e no progresso da revelação
sobre o assunto encontramos Paulo falando sobre a mortificação da
carne.(Colossenses 3:5)
Como devemos abordar a vida cristã e viver de forma sensata? Sem
pender para coisas terríveis como fanatismo e legalismo e também não
cair na armadilha do relativismo e do liberalismo? Essa é a base pelo
qual podemos manter o equilíbrio: crescer na graça e no
conhecimento. (II Pedro 3:18) Para crescer na graça, precisamos ser
espirituais, a espiritualidade autêntica pode ser amparada por dois
textos centrais que abordam essa perspectiva de forma clara e
coerente; o sermão da montanha(Mateus 5 a 7) e Romanos 8. Creio
que deveríamos estudar pelo menos uma vez por semana esses dois
textos e aplicá-los a vida diária.
Que a vida é cheia de questões, não há dúvida. Há um fluxo contínuo
delas em nosso coração. Nesse caso, a sabedoria é o conhecimento

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aplicado, e crescer na graça e no conhecimento nos dá o equilíbrio
necessário para vivenciar a experiência de uma verdadeira sabedoria.
Então, vejamos que o conhecimento aplicado só é coerente com o
conhecimento Adquirido. Sem a aquisição de conhecimento, não pode
haver possibilidade de conhecimento aplicado. Assim prossigo,
buscando fatos que podem ser aplicados nessas questões a serem
resolvidas. Primeiro, a vida organizada. Algo precisa ser feito, metas
precisam ser alcançadas, então o gerenciamento do tempo e das
oportunidades devem ser levados em conta, porque o tempo é fluente,
ele nos chega e dele usufruímos, mas de que forma administramo-lo? A
sabedoria se reflete antes no modo como estamos gastamos a nossa
vida, cada minuto, cada segundo, cada hora e cada dia. Segundo, como
estamos lidando com os problemas que envolvem a nossa vida. Durante
todo o dia aparecem muitos problemas fracionados, pequenas escolhas
a serem feitas, pequenos detalhes que precisam de cuidado, pequenas
coisas que precisam ser valorizadas e pequenas oportunidades de
gerenciar conflitos e dificuldades. Apenas quando disciplinamos nosso
coração a investigar a importância das coisas pequenas, teremos
base sólida de crescimento espiritual. Às vezes o eco de um pequeno
ato ressoa para além do presente, prossegue de forma infinita para
frente e alcança até mesmo um futuro distante. Como uma pedra
lançada no centro de um lago espelhado e quieto, cujas pequenas ondas
se alargam e chegam até as margens. Se não dermos o devido valor aos
pequenos detalhes e as pequenas coisas que se expandem, não temos
muito que apresentar em termos de sabedoria aplicada. Terceiro, há
um labor no estudo, o estudo aplicado ao crescimento espiritual, e
nesse labor, deve o homem piedoso suscitar uma paciência e uma
tenacidade, pois a sabedoria exige tenacidade e dedicação. Olhe que a
maioria dos homens prefere o agito das conversas fúteis, outros gostam
de envolvimentos mais tendenciosos, puramente materialistas para
saciar a fome voraz do ego que apela apenas para as coisas temporais
como um meio de satisfação existencial. A vida de um homem sábio e
sensato é além do ordinário, é supra na sua essência vital, é
extraordinária, de modo que ele não é comum, pois ora mais, estuda
mais, vigia mais, dedica-se mais e investe pesado na sua própria
inteligência, que ele sabe que será o instrumento da graça, onde o
Espírito de Deus lapida e se serve como ferramenta para a glória do
Criador. Quarto é preciso um fogo de paixão, um fogo intenso,
que incendeie a alma, o coração e toda a nossa vida, com um amor pelo
Senhor e pelo Evangelho. Investir em coisas não perecíveis, de
durabilidade infinita, coisas relacionadas à eternidade. Nossas escolhas
de hoje devem ser elaboradas dentro de conceitos mais amplos, por
exemplo, como será nosso amanhã com a escolha que faremos hoje? e

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no dia de acerto de contas, quando tivermos que prestar conta da
mordomia do tempo e da própria vida? Aqui apresento regras bem
definidas, qual impacto terá no amanhã, as ações e as escolhas que
iremos tomar hoje? Devemos ser almas apaixonadas pela verdade, isso
é viver de forma sabia levar a serio os ensinos de Cristo e transcorrido
o tempo que nos é dado, devemos aplicar esses valores no cotidiano, e
chegar ao amanhã sem o transtorno do arrependimento por ações
erradas que tomamos iniciativa de escolha nesse tempo presente.
Quinto, o exercício da vida devocional, onde a vida vai ser fertilizada
com o amor e com a comunhão e nessa direção segue o florescimento e
a frutificação espiritual. Seu labor espiritual segue o arado da devoção,
e nela as sementes germinarão, mas o que você está colhendo hoje? É
abundante a frutificação? Teria o dileto leitor coragem de confrontar a
sua vida junto a esse assunto de forma sincera? Avaliar se de fato está
frutificando no Espírito? (Gálatas 5:22) Sexto, a visão do tempo do
homem sábio é que ele enxerga a eternidade agora, não é uma condição
de vida pós-morte, mas é agora. A solidariedade divina consiste em dar
a eternidade como presente, e todo o homem que está em Cristo, é nova
criatura (II Coríntios 5:17) e desfruta da eternidade agora, no
momento presente. Os mananciais da eternidade jorram da obra
consumada e perfeita de Jesus Cristo na cruz do calvário, e o homem
mortal e sedento bebe dessas torrentes todos os dias, isso mantém a
vida eterna como pauta do dia, vivendo o para sempre no dia de hoje,
porque o vinculo de Cristo é com o Pai da eternidade. Sétimo, a
sabedoria aplicada a vida significa muitas perdas de coisas frugais,
significa muitos prejuízos quando vistas sob a ótica mundana. Significa
deixar os prazeres do mundo, deixar os tesouros do mundo, abandonar
as fantasias do presente século. Não importa o quanto sejamos iludidos
por nossas fragilidades agitadas por desejos ilícitos, é um custo terrível
desgarrar-se do materialismo, a civilização move-se de forma continua
dentro dessa força avassaladora, de modo a se desprender
completamente da vida material é uma luta medonha, mas é possível.
A vida de Jesus reflete muito bem esse estágio avançado de sabedoria.
Ele convivia em um mundo material, tudo a sua volta cheirava a
conveniências políticas, sede de poder, egoísmo exagerado, o estado
moral da humanidade estava em estado avançado de decadência e
desgaste, mas como a luz da estrela da manhã que sobressai em meio a
escuridão noturna sem ser tocada pelo poder das trevas a sua volta,
domina todo o cenário celeste para prefaciar a aurora, assim o cristão
coerente, brilha em meio a esse geração perversa e corrompida e age
de forma a viver no mundo sem ser seduzido por seus agitos e
prazeres. Creio que essas normas podem ser aplicadas a vida cristã e
irão fortalecer todos os setores da vida, pois o progresso deve ser um

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avanço constante na vida de um homem regenerado, e o tal deve viver
uma vida fenomenal, embora aos olhos dos mundanos isso pareça uma
loucura, todavia crescer na graça e no conhecimento, adquirir a
sabedoria e a prudência e buscar o Reino de Deus e a sua justiça, de
modo a ser sempre princípios prioritários são regras inegociáveis para
aqueles que almejam viver de modo digno á vocação que foram
chamados.

O autor:

Clavio J. Jacinto é pesquisador, autodidata, formado em teologia,


pastoreou igreja durante anos, casado com Elenice Jacinto, pai de dois
filhos, Natanael e Natalia. Reside atualmente em Paulo Lopes SC.

Se o amado leitor foi edificado e abençoado com esse material, o autor


ficaria imensamente agradecido se você entrasse em contato, para
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