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COMO MOTIVAR SEUS

ALUNOS E MELHORAR A
APRENDIZAGEM
POR CRISTIANE VICENTIM

Entenda o que é motivação para aprender, como


motivar seus alunos e como criar um ambiente
favorável para motivação e a aprendizagem
Material exclusivo do site motivacaoparaaprender.com.br
TERMO DE RESPONSABILIDADE

Todas as informações contidas neste livro são provenientes de


artigos científicos, livros e minhas experiências e aprendizado
pessoais lecionando em escolas ao longo dos anos.

Embora eu tenha me esforçado ao máximo para garantir a precisão


e a mais alta qualidade dessas informações e acredite que todas
as técnicas e métodos aqui ensinados sejam altamente efetivos
para qualquer pessoa desde que implementados corretamente,
não existe qualquer garantia de qualquer resultado, e eu não me
responsabilizo pela a implementação do leitor. Sua situação e/
ou condição particular pode não se adequar perfeitamente aos
métodos e técnicas ensinados neste livro. Assim, você deverá
utilizar e ajustar as informações deste livro de acordo com sua
situação e necessidades.
INTRODUÇÃO | MPA

Dedicatória
Este material é dedicado a você, educador.

Profissional que trabalha na sala de aula e atua com


o objetivo de proporcionar o melhor aprendizado
para os alunos que possui.

Mas também àqueles que não atuam em sala de


aula física, mas atuam com os processos de ensinar
e aprender.

De modo geral, são aqueles que colocam o aluno


como foco de suas ações e pensam em como
modificar a prática com o objetivo de atender ao maior
número de alunos quanto às suas especificidades.

Ainda, este material é dedicado a todos que,


embora reconheçam os empecilhos de sala de aula,
condições de trabalho, políticas que não valorizam
o professor, ainda respiram a esperança de que
podem melhorar como professor e proporcionar
transformação naqueles que aprendem.

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 01 CRISTIANE VICENTIM


INTRODUÇÃO | MPA

Olá, tudo bem?


Vamos nos conhecer melhor? Então vamos bater um
papo.

Meu nome é Cristiane Vicentim, sou licenciada em


Física pela Universidade Estadual de Maringá-PR,
sou mestra em Educação Científica e Tecnológica
pela Universidade Federal de Santa Catarina-SC e
atuei como professora em rede pública por mais de
7 anos.

Nesse e-book, com base em minhas experiências e


estudos focados na motivação em contexto educativo,
vou lhe dar uma visão geral sobre o que é motivação
para aprender, as relações entre a motivação para
aprender e o processo de ensino e aprendizagem e a
relação professor/aluno na perspectiva da motivação.

Além disso, discutirei algumas possibilidades de


implementação dos assuntos abordados para a sala
de aula.

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 02 CRISTIANE VICENTIM


INTRODUÇÃO | MPA

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MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 03 CRISTIANE VICENTIM


POR QUE ESTUDAR MOTIVAÇÃO PARA APRENDER? | MPA

Por que estudar


motivação para
aprender? O
que tem de bom
nisso?
Primeiramente, vou contar um pouco sobre minha
trajetória acadêmica e profissional para que você
possa compreender os motivos que me levaram à
escolha desse tema de estudo.

Sou professora de Física e atuei durante sete


anos em escolas públicas ministrando aulas
dessa disciplina para alunos do ensino médio.

Nesse período, já percebia uma certa “apatia” dos


alunos diante dos conteúdos apresentados, das

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 04 CRISTIANE VICENTIM


POR QUE ESTUDAR MOTIVAÇÃO PARA APRENDER? | MPA

tarefas propostas, das provas e todas as atividades


que proporcionava. Claro, não posso generalizar e
dizer que todos os alunos são assim e que em todos
os momentos se comportavam dessa forma, mas era
um sentimento que compartilhava entre os outros
professores da escola, pois eles também relatavam
situações semelhantes. Eu usei o termo “apatia”
porque naquele momento era como definia os alunos
com tal comportamento.

Sempre que podia, procurava propor atividades


diferentes em sala, como experimentos, já que a
minha disciplina permitira o uso desses instrumentos
e considerava bem atrativo. Quando isso acontecia,
percebia que o comportamento dos alunos era
diferente, eles se mostravam interessados no
início. Porém, mesmo depois de algum tempo,
principalmente quando abordava o conceito e a parte
mais “matemática”, o interesse diminuía.

Esses eventos, combinados a outros em sala de


aula, me fizeram questionar sobre o que causava
essa “apatia”, que mais tarde chamei de falta de
motivação. Será que era possível um estudante que
tinha falta de motivação se tornar motivado? Qual
era o meu papel enquanto professora nisso?

Foram questionamentos como esse que me fizeram


pesquisar sobre o tema e pude perceber que ele ainda

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 05 CRISTIANE VICENTIM


POR QUE ESTUDAR MOTIVAÇÃO PARA APRENDER? | MPA

é pouco discutido no âmbito educativo, sobretudo,


aqui no Brasil.

Nos primeiros estudos que realizei sobre o assunto


percebi que existem várias divisões sobre o tema
e que quando estudamos a motivação com foco
na aprendizagem do aluno estamos falando da
motivação para aprender.

A motivação é um estudo complexo pois envolve


relações entre o contexto que é individual do aluno e o
contexto que é externo a ele como a escola, contexto
familiar, classe em que estuda, prática pedagógicas
dos professores e a sociedade como um todo.

Entretanto, alguns apontamentos sobre os benefícios


de incluir a motivação nos processos de ensino e
aprendizagem são comuns entre os pesquisadores
sobre o tema:

1
Alunos motivados são mais persistentes em
relação a uma tarefa, isto é, não desistem
facilmente quando comparados àqueles
desmotivados;

2
Os alunos motivados são mais criativos pois
o que interessa é a diversão, satisfação e o
desafio que a tarefa em si proporciona;

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 06 CRISTIANE VICENTIM


POR QUE ESTUDAR MOTIVAÇÃO PARA APRENDER? | MPA

3
Alunos motivados apresentam um
desempenho melhor do que aqueles
desmotivados, pois estão mais preocupados
em adquirir o conhecimento e não em
esperar uma recompensa por ter realizado
uma tarefa.

Portanto, acredito que a motivação deve ser


estudada e conhecida por todos os docentes e, de
forma mais abrangente, todos que estão envolvidos
com o ensino, pois ela gera benefícios não só para
os estudantes, mas para a vida pessoal.

Assim como os pesquisadores da área,


acredito que somos capazes de contribuir,
mesmo que em ritmo lento, com a motivação
do aluno, no sentido que podemos prover
ações para que a motivação seja fortalecida
e, com isso, melhorar os resultados na
aprendizagem, não apenas obtendo notas
mais elevadas, mas contribuindo com o
bem estar em sala de aula e com a relação
entre o professor e seu aluno.

Sobre isso, tenho um relato que marcou muito minha


trajetória durante o mestrado. Nele, realizei uma
pesquisa em sala de aula com alunos do primeiro
ano do ensino médio com o objetivo de analisar as
contribuições das atividades desenvolvidas para a

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 07 CRISTIANE VICENTIM


POR QUE ESTUDAR MOTIVAÇÃO PARA APRENDER? | MPA

aprendizagem e a motivação desses alunos.

Em certo momento, uma aluna entrou em desespero


pois a prova estava se aproximando e ela não estava
conseguindo entender como resolver o problema
de Física. Ela começou chorar e dizer palavras
desestimuladoras para si mesma como “eu não
consigo”, “eu não sou capaz”, “isso não é para mim”,
“vou desistir disso, fazer outra coisa”.

Quando percebi tal atitude, aproximei da aluna, que


estava aos prantos, e procurei acalmá-la. Iniciei a
conversa dizendo sobre os problemas anteriores
que ela resolvera e que havia obtido sucesso, então
disse a ela: “mas esse aqui você conseguiu, certo?”
ela respondeu afirmativamente. Continuei o diálogo:
“então, como você pode dizer que não consegue?
Que não é capaz? Eu vi você resolvendo, eu sei que
você é capaz, você é capaz sim, vamos continuar, eu
te ajudo” depois disso, com minha ajuda e ela já bem
mais calma, finalizamos o problema.

Em um momento final da pesquisa, realizei uma


entrevista com os alunos e ao perguntar sobre a
ajuda fornecida por mim durante as aulas para essa
aluna que ficou desesperada porque não conseguia
resolver o problema, ela relatou o seguinte: “é que
eu sou muito emotiva e aquele dia que você veio até
mim e disse que eu era capaz e depois me ajudou,

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 08 CRISTIANE VICENTIM


POR QUE ESTUDAR MOTIVAÇÃO PARA APRENDER? | MPA

me fizeram me sentir mais confiante e motivada”.

Esse foi um exemplo dos resultados que tive em


minha pesquisa e pude perceber quão importante
são as atitudes que temos com os alunos para
a motivação. Os estudantes reconhecem quando
isso acontece e auxilia, também, na relação entre
o aluno e professor, gerando um sentimento de
confiança.

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 09 CRISTIANE VICENTIM


O QUE É MOTIVAÇÃO AFINAL? | MPA

O que é
motivação,
afinal?
O que precisa ficar claro é que o estudo da motivação
para aprender compreende uma área da psicologia
educacional. Entretanto, o tema -motivação- é
estudado por diversas áreas como, saúde, esportes,
e o trabalho, por exemplo.

Uma definição sugestiva do significado de motivação,


aplicável a qualquer atividade humana, relaciona-se
com o significado da palavra motivo, isto é, aquilo
que faz uma pessoa mover-se, agir ou mudar seu
rumo.

Existe um consenso de que a motivação humana leva


o sujeito a fazer uma escolha, os instigam e os levam
a iniciar um comportamento guiado por um objetivo.
Além disso, asseguram a sua persistência diante de
obstáculos, fracassos e outros motivos que podem
fazer o aluno/indivíduo interromper ou a mudar o
caminho escolhido para agir (BZUNECK, 2009).

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 10 CRISTIANE VICENTIM


O QUE É MOTIVAÇÃO AFINAL? | MPA

Muitas outras definições podem ser destacadas,


mas tratarei aqui a motivação para a aprendizagem
no contexto educativo.

Nesse contexto a motivação para a aprendizagem


diminui conforme o aluno avança nos níveis de
escolaridade. À medida que vai vivenciando a
escola percebe que o significado que atribui a ela
vai desaparecendo e seus interesses pelo que ela
ensina também. Talvez seja por isso que temos a
reclamação de que os alunos estejam desmotivados
seja tão comum e frequente.

Normalmente, a falta de motivação do aluno


é atribuída a fatores emocionais, familiares e
econômicos, por exemplo. No entanto, suas causas
são uma combinação de fatores tanto externos
quanto internos ao aluno, mas aqueles relacionados
ao contexto da sala de aula têm maior relevância
(RUFINI, 2009).

Ainda que o problema da motivação esteja no aluno


e ele seja o mais prejudicado, convém destacar que
ele não é o único responsável e deve-se considerar,
sobretudo, os fatores do contexto da aprendizagem,
como já explicado acima.

Nesse sentido, o professor tem papel importante


na motivação, pois ele pode atuar reorientando
àqueles que possuem uma motivação não desejada,

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 11 CRISTIANE VICENTIM


O QUE É MOTIVAÇÃO AFINAL? | MPA

considerada assim quando os estudantes esperam


uma recompensa externa pelo cumprimento da
tarefa, por exemplo. E, também, atuar de forma
permanente em sala de aula orientando os alunos a
buscarem o domínio dos conteúdos e o crescimento
intelectual, sem se preocupar com fatores externos
como notas, passar de ano e prêmios.

Quando o aluno realiza uma tarefa esperando uma


recompensa, prêmios e notas, isto é, algum fator
externo que serve como incentivo para que o aluno
se comporte como desejamos, representa uma
estratégia de motivação extrínseca.

Nesse caso o aluno não busca o interesse pela


atividade, pelo aprendizado, mas seu interesse
está voltado para algo que é externo a ele, as
recompensas. Em situações específicas, o uso de
recompensas faz com que o aluno procure realizar
a atividade sempre buscando a recompensa, sem
se preocupar com seu aprendizado. Isso acontece
quando oferecemos uma recompensa pela simples
participação na atividade.

Ao contrário, quando o aluno realiza uma atividade por


sua própria causa, por ela ser interessante, atraente
e, de alguma forma, geradora de satisfação, dizemos
que o aluno está motivado de forma intrínseca.

O interesse pela atividade foi espontâneo e a

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 12 CRISTIANE VICENTIM


O QUE É MOTIVAÇÃO AFINAL? | MPA

recompensa é a satisfação, a realização que a


própria atividade proporciona. Assim, a participação
na tarefa é a própria recompensa.

Tenho certeza que você já deve ter se deparado


com alguma situação em que seu aluno fez alguma
afirmação do tipo: “gosto de fazer isso”, “isso é
interessante” ou “perdi a noção do tempo nessa
atividade”. Essas afirmações são indicativos de que
a atividade estava gerando alguma satisfação para
o aluno, de maneira que ele estava se sentindo
motivado intrinsicamente naquele momento.

Você já tinha pensado sobre isso? Sobre a influência


do uso de recompensas na motivação do seu aluno?
Até que ponto é benéfico? Bom, esse assunto gera
uma boa discussão que não se esgota apenas
nesses breves parágrafos sobre o tema.

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 13 CRISTIANE VICENTIM


MOTIVAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM NO CONTEXTO EDUCATIVO | MPA

Motivação para a
aprendizagem
no contexto
educativo
Alguns aspectos precisam ser esclarecidos para se
tratar o papel da motivação para a aprendizagem no
contexto educativo. O primeiro deles, já comentado
acima, refere-se aos contextos que permeiam
a motivação. O estudo da motivação para a
aprendizagem envolve o contexto que é individual ao
aluno e o contexto que é externo a ele como a escola,
família, a classe, o grupo de estudos, a sociedade
em geral.

Como temos vários contextos, são muitas as teorias


que procuram explicar e dar significado a esses
aspectos. Por exemplo, existe uma teoria que está
mais relacionada com o sentimento de capacidade
do aluno e como esse sentimento influencia na
motivação. Então são chamadas de minetorias, pois

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 14 CRISTIANE VICENTIM


MOTIVAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM NO CONTEXTO EDUCATIVO | MPA

elas limitam sua atenção a um fenômeno motivacional


específico, isto é, uma circunstância específica que
afeta a motivação.

Dessa forma, o que apresento aqui é o estudo da


temática com base em teorias contemporâneas da
motivação para a aprendizagem.

Já mencionei anteriormente a questão de fatores


externos e o sistema de notas se incluem aqui. O
sistema educacional, agora mais específico nas
escolas, dependem de algumas coisas que são
obrigatórias como a frequência, os conteúdos
programáticos com objetivos definidos e que o aluno
está sendo avaliado com objetivos externos. Além
disso, não podemos deixar de acrescentar o grande
número de alunos nas salas e os professores devem
trabalhar visando atender os interesses individuais
dos envolvidos.

O que pode ser feito então, já que os condicionantes


são muitos?

O que se tem a fazer é procurar influenciar a motivação


dos seus alunos, buscando alternativas que valorizem
os conteúdos e as atividades escolares já existentes
e muitas vezes obrigatórias, ao invés de controlar o
comportamento dos alunos, por exemplo, por meio
de prêmios ou ameaças de punição. As alternativas
serão discutidas mais adiante nesse texto.

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 15 CRISTIANE VICENTIM


MOTIVAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM NO CONTEXTO EDUCATIVO | MPA

A meta principal do ensino ao se trabalhar com a


motivação para aprender é evitar a motivação que
privilegia o desempenho competitivo. Nesse caso,
a motivação pode ter um caráter duradouro, pois a
atividade pode se tornar significativa em que o aluno
se envolva com seriedade, com esforço e valorizando
a aprendizagem.

Por isso mencionei o papel importante do


professor na motivação dos alunos, pois será ele
que irá proporcionar um ambiente favorável
para a motivação, mesmo diante de todos os
condicionantes.

Por essa razão, entendo que a motivação


do aluno seja considerada como a principal
causa do êxito e da qualidade escolar, pois
interfere muito no nível de aprendizagem e no
desempenho do aluno no processo educativo.

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 16 CRISTIANE VICENTIM


MOTIVAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM NO CONTEXTO EDUCATIVO | MPA

Sabe Um aluno motivado, aqui vou


porque isso usar o termo intrinsecamente,
acontece? aprende mais e tem um
desempenho melhor do
que aquele desmotivado.
Esse aluno tem um grande
envolvimento nas atividades,
tem maior atenção, não se
limita ao conteúdo dado e
procura novas informações,
procura organizar os novos
conhecimentos com aqueles
que já tinha e busca aplicar
tudo que aprendeu em outros
contextos.

Não para por aí! Ele ainda consegue reter mais esses
conteúdos aprendidos, se torna mais confiante e fica
satisfeito ao realizar uma tarefa.

Uma forma simples, e talvez reducionista, de saber


o motivo de fazer uma tarefa é se perguntar: Por que
eu tenho que aprender isso? Por que estudar essa
matéria? A resposta certamente irá te direcionar para
um motivo que é interno ou externo!

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 17 CRISTIANE VICENTIM


A RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO E A MOTIVAÇÃO PARA APRENDER | MPA

A relação
professor aluno
e a motivação
para aprender
Agora, quero fazer um exercício com você. Leia a
situação abaixo1 e escolha qual atitude tomaria com
base em sua experiência com seus alunos.

A situação descreve um incidente e, em seguida,


apresenta quatro maneiras diferentes de resolvê-
lo. Por favor, leia cada caso e considere cada
opção de resposta. Pense o quanto as opções são
apropriadas para lidar com o problema apresentado.
Você pode achar uma das opções “perfeita” ou,
em outras palavras, “extremamente apropriada” e,
nesse caso, faça um círculo no número 7. Você pode
considerar uma opção “completamente imprópria”
e então circule o número 1. Caso você considere
uma opção “razoável”, circule algum número entre
1 e 7. Por favor, avalie cada uma das quatro opções

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 18 CRISTIANE VICENTIM


A RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO E A MOTIVAÇÃO PARA APRENDER | MPA

apresentadas para cada caso e assinale-a na escala


que o acompanha. Não há respostas certas ou
erradas para essas situações. Os estilos das pessoas
são diferentes e estamos interessados em saber o
que você considera apropriado, tendo-se em vista
o seu próprio estilo. Por favor, para responder, faça
um círculo, na escala, no número que corresponde à
opção que você escolheu para a situação.

1. Luiz é um aluno médio, com desempenho ao


nível de sua classe. Entretanto, nas duas últimas
semanas, ele parece desatento, apático e não tem
participado do grupo de leitura. O trabalho que faz é
bem feito, mas ele não tem completado as tarefas.
Uma conversa pelo telefone com a mãe dele não
trouxe informações úteis. A coisa mais apropriada
para a professora de Luiz fazer é:

a) Acentuar para ele a importância de terminar suas


tarefas porque ele precisa aprender esse conteúdo
para o seu próprio bem

1 2 3 4 5 6 7
muito moderadamente muito
impróprio apropriado apropriado

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 19 CRISTIANE VICENTIM


A RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO E A MOTIVAÇÃO PARA APRENDER | MPA

b) Informá-lo de que ele não precisa terminar todo o


trabalho e verificar se ela pode ajudá-lo a descobrir a
causa de sua desatenção

1 2 3 4 5 6 7
muito moderadamente muito
impróprio apropriado apropriado

c) Fazê-lo ficar depois da aula até o dia em que as


tarefas sejam completadas

1 2 3 4 5 6 7
muito moderadamente muito
impróprio apropriado apropriado

d) Levá-lo a se comparar com os colegas no que


diz respeito à realização das tarefas e encorajá-lo a
alcançá-los

1 2 3 4 5 6 7
muito moderadamente muito
impróprio apropriado apropriado

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 20 CRISTIANE VICENTIM


A RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO E A MOTIVAÇÃO PARA APRENDER | MPA

O que pretendo com essa situação é que você possa


refletir sobre o seu estilo motivacional. Você se
considera um professor motivador ou não?

O que ocorre é que durante nossa formação, nossas


vivências pessoais e experiências relacionadas
ao processo de ensino e aprendizagem escolar
são responsáveis por influenciar e, muitas vezes,
determinar esse estilo motivacional que vai desde
o planejamento das aulas, das atividades até a
implementação delas em sala de aula.

Assim, algumas pessoas têm um perfil mais


“controlador” enquanto outras mais “apoiador”. As
consequências são um professor mais “controlador”
normalmente não leva em consideração o que seu
aluno quer no momento da aprendizagem e atua com
tons de ameaça e de forma autoritária. Ao contrário,
um professor “apoiador” tem a possibilidade de
apoiar a autonomia do aluno, se interessando pela
perspectiva dele, seus sentimentos e, o principal,
leva isso em consideração no planejamento das
atividades e em sua implementação.

Apoiar a autonomia em sala de aula favorece obter


um ambiente favorável às relações entre o professor
e aluno em que ambos criam um ambiente que
fortalece a motivação e consequentemente contribui
com o processo de ensino e aprendizagem.

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 21 CRISTIANE VICENTIM


A RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO E A MOTIVAÇÃO PARA APRENDER | MPA

Você professor se considera controlador ou


apoiador da autonomia do seu aluno? Como
avalia as respostas da situação no início do tópico?

Mas o que é um ambiente que apoia a autonomia?


São ambientes em que, por exemplo, o professor
incentiva seus alunos a estabelecerem suas próprias
metas, a escolherem suas próprias formas de resolver
a tarefa proposta e direcionam o comportamento do
aluno para ir de encontro aos próprios interesses.

Basicamente o apoio à autonomia proporciona que


o estudante busque o interesse pela atividade pelo
próprio prazer, satisfação e aprendizagem que essa
atividade oportuniza, isto é, fortalecer a motivação
intrínseca no aluno.

Ainda, quando o professor cria um ambiente levando


em consideração os interesses, sentimentos e
necessidades dos seus alunos, como discutido acima,
o relacionamento entre professor aluno também
se modifica. E o relacionamento é um constructo
motivacional, pois as relações desencadeiam um
desempenho melhor, maior resistência frente aos
desafios e menos dificuldades psicológicas.

O ambiente criado pelo professor também pode


contribuir com uma outra necessidade do aluno que
é pertencer a sala de aula e a escola como um todo.
Como a escola é um importante ambiente onde

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 22 CRISTIANE VICENTIM


A RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO E A MOTIVAÇÃO PARA APRENDER | MPA

ocorre interações entre as pessoas, principalmente


na adolescência, quando surgem mais dificuldades
ligadas ao contexto social, emocional, físico e
intelectual, é importante manter o vínculo entre elas.
Assim, se sentir pertencente ao ambiente escolar
proporciona melhora a qualidade de vida, não só
escolar, mas pessoal e social.

A motivação para aprender está ligada a essa


necessidade de pertencimento, isto é, estabelecer
vínculos dentro e fora da escola. Esse sentimento
deve ser percebido e considerado pelos profissionais
da educação, pois poderão intervir e contribuir, a
partir do seu trabalho, que os alunos construam tais
vínculos.

Quando o aluno se percebe aceito,


pertencente ao ambiente de aprendizagem,
ele torna-se mais motivado e, assim, mais
comprometido com a própria educação.
Como consequência de um aluno mais
motivado e comprometido, ele terá melhor
rendimento escolar e melhores resultados
na aprendizagem.

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 23 CRISTIANE VICENTIM


O SENTIMENTO DE CAPACIDADE E A MOTIVAÇÃO PARA APRENDER | MPA

O sentimento de
capacidade e a
motivação para
aprender
Você já fez a seguinte pergunta quando estava diante
de alguma tarefa, alguma atividade ou desafio durante
o dia-a-dia? “será que sou capaz de realizar essa
tarefa?” Será que o seu aluno também já fez essa
mesma pergunta quando você, professor, propôs
uma tarefa a ele? mais do que isso, você tem ideia
sobre a influência dessa pergunta para a motivação?

Pois então, a confiança de uma pessoa sobre


sua capacidade influencia consideravelmente
a motivação e o desempenho. Isso porque a
percepção/crença que a pessoa/aluno tem sobre
suas próprias capacidades necessárias para realizar
uma dada tarefa, podem direcionar o comportamento
dessa pessoa/aluno. Por exemplo, se uma pessoa/
aluno tem uma crença de capacidade maior, ela irá se

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 24 CRISTIANE VICENTIM


O SENTIMENTO DE CAPACIDADE E A MOTIVAÇÃO PARA APRENDER | MPA

envolver mais com a tarefa, será mais perseverante


diante das dificuldades, fará uma gestão melhor
do estresse, irá fixar melhor seus objetivos e,
consequentemente, melhor desempenho. Assim,
quanto maior é esse sentimento de capacidade, mais
motivado o aluno estará para realizar a tarefa.

Quando esse sentimento de capacidade é baixo, o


estudante pode evitar tarefas, ou desistir facilmente
diante de tarefas mais difíceis, por exemplo.

Mas esse sentimento de capacidade refere-se


a tarefas e situações específicas, por exemplo,
um aluno pode ter um sentimento de capacidade
relativamente alto para escrever um texto sobre as
atividades que realizou no final de semana, mas não
se sentir tão capaz para escrever um texto sobre o
livro que leu no final de semana.

Outro ponto a se destacar é que o sentimento


de capacidade é uma avaliação pessoal e não
corresponde as habilidades reais do aluno.
Por exemplo, ele pode ter crenças elevadas sobre
suas capacidades para realizar uma tarefa, mas
sua habilidade não corresponde ao nível exigido
para realizar a tarefa e isso também pode gerar
uma frustração, pois possivelmente ele não terá um
desempenho satisfatório, já que a tarefa exige um
pouco mais de habilidade e ele não as possui.

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 25 CRISTIANE VICENTIM


O SENTIMENTO DE CAPACIDADE E A MOTIVAÇÃO PARA APRENDER | MPA

Esse sentimento de capacidade é influenciado com


base em quatro fontes:

1
A primeira são as experiências positivas que
o aluno teve referente àquela tarefa, àquela
disciplina e contexto. Por exemplo, se um aluno
teve experiências positivas ao resolver problemas de
divisão de um divisor, ele se sentirá mais capaz para
resolver atividades semelhantes. Ao contrário, se as
experiências forem negativas, esse sentimento será
menor. Por isso a importância do professor propor
atividades que favoreçam experiências positivas nas
atividades, já que essa primeira fonte é a que mais
influência nesse sentimento.

2
Quando um aluno observa outro aluno
obtendo êxito, o sentimento de capacidade
também aumenta, desde que as capacidades
daquele que obteve o êxito sejam semelhantes
àquele que observa. Então situações em sala de
aula que favorecem observar outros alunos que
obtiveram êxito, fortalecem esse sentimento.

3
Outro fator é o feedback dado pelo
professor, ou até mesmo pelos outros
alunos sobre o desempenho e capacidade,
pois eles também contribuem com o sentimento de
capacidade. Mas cuidado, essas mensagens podem
contribuir positivamente e negativamente com esse

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 26 CRISTIANE VICENTIM


O SENTIMENTO DE CAPACIDADE E A MOTIVAÇÃO PARA APRENDER | MPA

sentimento.

4
Por último, os estados afetivos e emocionais
em sala de aula. Quando o aluno demonstra
nervosismo, estresse, angústia e medo, por
exemplo, são sinais de que o sentimento de capacidade
está demasiadamente baixo. Por isso a importância
de criar um ambiente acolhedor e de pertencimento
durante a aprendizagem, pois ambientes assim
reduzem os sentimentos emocionais negativos,
assim contribuindo para aumentar o sentimento de
capacidade para realizar uma tarefa.

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 27 CRISTIANE VICENTIM


O QUE FAZER NO CONTEXTO EDUCACIONAL? | MPA

O que fazer no
contexto
educacional?
São muitos os fatores que influenciam em sala
de aula, como o referencial teórico que norteia a
formação do professor, as suas concepções de
ensino e aprendizagem, seu desenvolvimento, o
papel da família, o contexto social e outros.

Entretanto, mais do que isso, para se tratar o


assunto da motivação para aprender é preciso do
conhecimento do professor sobre esse assunto.
Porém, ele ainda é pouco conhecido, principalmente
os aspectos essenciais da motivação para a
aprendizagem escolar. Assim, meu principal
objetivo com esse projeto é levar conhecimento
àqueles que trabalham com a educação sobre os
aspectos essenciais sobre a motivação para a
aprendizagem escolar. Uma vez que, conhecendo
essa temática é possível modificar a crença de
enquanto professor podemos fazer muita coisa para

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 28 CRISTIANE VICENTIM


O QUE FAZER NO CONTEXTO EDUCACIONAL? | MPA

fortalecer a motivação de nossos alunos.

Isto é, com tais conhecimentos os profissionais


da educação podem criar situações e estabelecer
metodologias adequadas para facilitar o processo de
ensino e aprendizagem levando em consideração os
aspectos essenciais da motivação para aprender.

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 29 CRISTIANE VICENTIM


ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA MOTIVAR OS ALUNOS | MPA

Algumas
sugestões
práticas para
motivar os
alunos
Como acabamos de falar sobre o sentimento
de capacidade, colocarei inicialmente algumas
sugestões para que o professor possa levar em
consideração esse constructo motivacional em seu
trabalho com seus alunos.

> Objetivos e metas


Para que o professor leve em consideração as fontes
que favorecem esse sentimento ele pode trabalhar
objetivos e metas, isto é, trabalhar com os alunos
objetivos e metas a curto, médio e a longo prazo ao
resolver um problema, resumir um texto, etc. Essas

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 30 CRISTIANE VICENTIM


ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA MOTIVAR OS ALUNOS | MPA

atividades terão efeitos educacionais desde que


possam ser cumpridas num curto espaço de tempo.
Mas não só isso, elas devem ser bem definidas quanto
às instruções para cumpri-las, além de possuírem
um nível de dificuldade adequado para cada aluno.

> Propor desafios


Propor desafios também é uma opção, porém, se
o nível de dificuldade for muito alto comparado às
habilidades do aluno, pode ocorrer fracasso, como já
discutido. O ideal é começar com desafios com níveis
de dificuldade menores e aumentando à medida que
o estudante consiga resolvê-los.

Porém, a sala de aula é heterogênea e uma atividade


de nível fácil para um, pode não ser para outro. Uma
saída para isso é propor situações distintas para
evitar que os alunos façam comparações entre si.
Outro ponto é que ao dar a mesma atividade e cobrar
a resolução no mesmo tempo para todos, o professor
está, contribuindo para essa comparação que não é
boa para fortalecer a motivação para aprender.

Uma outra saída possível seja propor tarefas com


partes fáceis e difíceis. Assim todos, de acordo
com seu nível de competência e habilidade, teriam
desafios com chances reais para resolver.

Sempre temos aqueles alunos que terminam as

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 31 CRISTIANE VICENTIM


ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA MOTIVAR OS ALUNOS | MPA

atividades primeiro, não é mesmo? Para esses,


sugere-se fornecer atividades de cunho suplementar,
mas que sejam interessantes e enriqueçam as
habilidades atuais.

> Dar voz aos estudantes


Como vimos no início, também é importante que seja
dada voz aos estudantes para que possam escolher
o tipo de atividade que desejam realizar, bem como
respeitar seu ritmo e sem pressões para que todos
finalizem juntos. Essas atividades contribuem
com a autonomia do aluno e com o sentimento de
pertencimento dele em sala de aula, contribuindo com
as relações positivas entre aluno/aluno e professor/
aluno.

Vale destacar que existem limitações quanto ao uso


de práticas destinadas para promover a motivação.
Como esclarecido anteriormente, se sentir capaz
é uma condição para aumentar a motivação, ela
não é suficiente. Se as habilidades do estudante já
estiverem bem estabelecidas ou o comportamento
estiver sustentado por ser rotineiro, não é necessário
que ele avalie ou necessite aumentar seu sentimento
de capacidade para obter resultados positivos.

Além disso, esse sentimento de capacidade não


preenchem as lacunas nem de conhecimento, nem de

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 32 CRISTIANE VICENTIM


ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA MOTIVAR OS ALUNOS | MPA

habilidades ou competências reais. Portanto, mesmo


acreditando em suas capacidades para realizar uma
tarefa, não irão conseguir simplesmente por isso, é
necessário ter as competências e habilidades que tal
tarefa exige.

> Dar feedback


Uma contribuição importante que o professor pode
incluir em sala de aula é dar feedback para os alunos
sobre seu desempenho e sobre suas capacidades.
Basicamente é fornecer uma avaliação ou
informação adequada sobre a qualidade do trabalho
desenvolvido. Portanto, dar um feedback representa
uma das formas mais importantes de como professor
e alunos podem se relacionar.

Esse feedback contribui tanto para a aprendizagem,


quando o professor fornece uma avaliação da
qualidade da tarefa, mas também afeta a motivação,
através de como essa mensagem é transmitida, por
exemplo sobre as capacidades dos alunos.

Quando o professor informa que o aluno está no


caminho certo, ou não e que a tarefa está sendo bem
cumprida, ou não, o aluno recebe um feedback. Para
a motivação, importa não somente essa avaliação
quanto o acerto ou erro, mas também como o
professor verbaliza essas mensagens.

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 33 CRISTIANE VICENTIM


ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA MOTIVAR OS ALUNOS | MPA

Por exemplo, mais do que saber que o aluno errou,


é preciso que o aluno saiba qual foi esse erro. Nesse
caso não basta que o professor indique com sinal
nas avaliações que ele errou, o professor precisa
dar um feedback sobre esse erro, orientando o aluno
a aprender a partir dele. A consequência para a
motivação é que quando o erro acontece, vezes ou
outra, ouvimos as expressões “eu não consigo” ou
“eu não vou conseguir” e esse sentimento de que
não é capaz prejudica a motivação.

Uma outra forma de feedback é avaliar a tarefa e


informar o aluno sobre seu acerto com “é isso” ou
“está certo”. Essas verbalizações correspondem
a feedbacks simples, dando oportunidades de
experiências de êxito ao aluno e, como vimos, são
as experiências positivas que mais influenciam
no sentimento de capacidade e ao sentir-se mais
capazes o nível de motivação aumenta.

Uma extensão do feedback simples, é o elogio.


Quando o professor avalia a tarefa e diz: “Está
certo. Você está indo muito bem” é como se ele
estivesse atribuindo uma informação, agora com
mais afetividade. E, como na história que contei no
início desse e-book sobre a experiência que tive com
minha aluna, a afetividade e emoções têm um papel
importante para a motivação, pois essas mensagens
servem como formas de estimular o sentimento

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 34 CRISTIANE VICENTIM


ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA MOTIVAR OS ALUNOS | MPA

de capacidade dos alunos, tornando-os mais


motivados e, consequentemente, obtendo melhores
desempenhos e resultados.

Mas será que todo elogio favorece à motivação?


Acho que vou deixar você curioso e te convidar para
me acompanhar em minhas redes sociais, onde irei
discutir mais sobre esse assunto.

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 35 CRISTIANE VICENTIM


CONSIDERAÇÕES FINAIS | MPA

Considerações
finais
Primeiro, quero te desejar parabéns pelo empenho
de ter chegado até aqui. Estudar sobre temas
relacionados à motivação é importante para que
você tenha um relacionamento melhor com seus
alunos e que possa contribuir com a motivação e,
consequentemente, com o aprendizado deles. Se
você chegou até aqui tenho certeza que você é
do tipo de professor preocupado e comprometido
com o aprendizado do seu aluno e sempre
busca fazer de tudo, buscando sempre mais
conhecimento para também melhorar enquanto
professor.

No entanto, os assuntos tratados aqui são apenas


para te fazer se interessar pelo tema, eles não se
esgotam com esse e-book. Tenho muito mais para
apresentar e discutir. Dessa forma, te convido a me
acompanhar pelas redes sociais, onde tenho me
dedicado para entregar continuamente conteúdos
sobre esse tema.

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 36 CRISTIANE VICENTIM


CONSIDERAÇÕES FINAIS | MPA

Espero que tenha gostado de tudo que lhe apresentei


e se você achou o assunto importante e interessante,
o que acha de compartilhar com quem você se
importa? Fale para seu colega que está envolvido
com o contexto educativo sobre os benefícios de se
estudar motivação nesse contexto.

MOTIVAÇÃO PARA APRENDER 37 CRISTIANE VICENTIM


MOTIVAÇÃO PARA APRENDER

REFERÊNCIAS
1 Guimarães, Sueli Édi Rufini. Avaliação do estilo motivacional do professor
: adaptação e validação de um instrumento / Sueli Édi Rufini Guimarães.
-- Campinas, SP: [s.n.],2003.- Orientador : Evely Boruchovitch.-Tese
(doutorado) – Universidade Estadual de Campinas.

BZUNECK, J.A. As crenças da autoeficácia e o seu papel na motivação do


aluno. In: BUROCHOVITCH, E.; BZUNECK, J. A. (Org.). A Motivação do
Aluno. Petrópolis: Vozes, 2009. Cap.6, p. 116-133.

RUFINI, S. É. G. Motivação intrínseca, extrínseca e o uso de recompensas


em sala de aula. In: BUROCHOVITCH, E.; BZUNECK, J.A. (Org.). A
Motivação do Aluno: Contribuições da Pscologia Contemporânea. 4. ed.
Petrópolis: Vozes, 2009. Cap. 2. p. 37-57.

BANDURA, A. (1994). Self-efficacy. In V. S. Ramachaudran (Ed.),


Encyclopedia of human behavior (Vol. 4, pp. 71-81). New York: Academic
Press. (Reprinted in H. Friedman [Ed.], Encyclopedia of mental health.
San Diego: Academic Press, 1998).

RUFINI, S. É.; BZUNECK, J. A. Propriedades psicométricas de um


instrumento para avaliação da motivação de universitários. Ciências &
Cognição, Rio de Janeiro, n. 1, p.101-113, mar. 2008.

RUFINI, S. É.; BZUNECK, J. A.; OLIVEIRA, K. L. de. A Qualidade da


Motivação em Estudantes do Ensino Fundamental. Paidéia, [s.l.], v. 22, n.
51, p.53-62, jan. 2012.

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