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RAMON DIEGO

FICHAMENTO

O texto de Weber traz em seu início um questionamento importante, o qual abre


as discussões em sua palestra: qual é hoje a situação de um licenciado, decidido a
consagrar-se profissionalmente à ciência, no seio da vida académica?
Inicialmente Weber, de forma descritiva aborda e compara o processo de
formação dos jovens licenciados em instituições na Alemanha e dos Estados unidos, afim
de embasar a discussão entorno da ciência enquanto vocação. O autor explana sobre o
percurso ao qual os jovens licenciados que almejam a ciência como profissão devem
percorrer durante sua formação é o caso dos jovens que iniciam na instituição alemãs
como Privatdozent e Assistant nos Estados unidos.
Para Weber, uma questão importante que difere estes é o pressuposto plutocrata
na Alemanha e o sistema burocrático na América. No tocante do Privatdozent não há
financiamento para execução de suas atividades diferente do Assistant que de início
recebe remuneração fixa, porem este não terá a instabilidade titular que o Privatdozent
possui uma vez que o título de assistant está vinculado a um cargo provisório. Neste
momento Weber indiretamente adentra na esfera da ideia do “capitalismo de estado”
(Weber p.3).

Ainda sobre o processo de formação em relação aos sistemas plutocrata


e burocrático Weber aborda a casualidade como fator importante no
processo de ascensão dos Privatdozent e Assistant, o mesmo utiliza-se
enquanto exemplo da influência deste elemento na progressão dentro
dos novos moldes americanizados de instituição de ensino
“Dificilmente conheço na terra uma carreira em que o acaso
desempenhe semelhante papel. Estou tanto mais qualificado para assim
falar quanto eu, pessoalmente, tenho de agradecer a certas casualidades
absolutas ter sido nomeado, ainda muito jovem, professor ordinário”

Weber correlaciona a ideia de causalidade ao processo. Weber em seu discurso


aponta subjetivamente a correlação do acaso e influência da seletividade no processo do
destino acadêmico dos jovens.
Tomando por base os argumentos de Weber com relação ao elemento que dizem
respeito ao processo de formação dos jovens assim como as fazes e elemento que
compõem este processo, é de suma importância o debate para aula sobre a “Ciência e
Religião na Modernidade” tendo em vista que o autor aponta os caminhos que as
instituições alemãs tomaram e que de certa forma influenciaram outras instituições ao
ensino na modernidade.
Segundo (Weber p. 6) “Quando de um docente se diz que é um mau professor, isso é
para ele, na maioria dos casos, uma sentença de morte académica, ainda que seja o maior sábio
do mundo”. Weber trata com desconfiança a situação que aparentemente o professor detém
positiva aptidão como pesquisador assim como docente. Para Weber o fato de encontrar
um sujeito com tal característica trata-se de mera coincidência.
No tocante da ciência como vocação, está condiciona-se a evolução da ciência
com especialização o que antes era desconhecida. A partir deste estado que podemos em
“vocação científica”. Para Weber a vocação cientifica está condicionada a vivencia da
ciência sem a paixão pela ciência,

“Jamais conseguirá clarificar em si o que se poderia chamar de


“vivência” da ciência. Sem esta estranha embriaguez, ridícula para
todos os que a contemplam de fora, sem esta paixão, sem este
sentimento de que “tiveram de passar milénios, antes de teres nascido,
e outros milénios aguardaram em silêncio”– que confirmasses tal
conjectura, não se tem vocação para a ciência; que faça outra coisa”.

Falar da vocação científica é ter convicção que a paixão e o trabalho não podem
ser dissociados, sem a elementar paixão pela ciência, o docente pesquisador dificilmente
adquira a vocação cientifica. A devoção por parte do docente pesquisador é inerente a
vivencia na ciência.
Weber afim de explicar o conceito de progressividade da ciência, faz o seguinte
comparativo

“Mas, apesar da existência destas condições prévias, comuns ao


nosso trabalho e à arte, o trabalho científico está submetido a um
destino que o distingue profundamente da actividade artística. O
trabalho científico está inserido na corrente do progresso. No
campo da arte, pelo contrário, não existe – neste sentido – nenhum
progresso” (Weber p.11).

Na atividade cientifica é de suma importância a dedicação aos processos


investigativos, sendo este um dos principais fragmentos do processo de desencantamento
do mundo. Diante desta ótica, a vivencia na ciência assim com as experiências cientificas
tornam-se elementos norteadores ao pesquisador docente quando a suas atitudes e
vivencia pratica.

“O saber ou a crença em que, se alguém simplesmente quisesse,


poderia, em qualquer momento, experimentar que, em princípio, não há
poderes ocultos e imprevisíveis, que nela interfiram; que, pelo
contrário, todas as coisas podem – em princípio - ser dominadas
mediante o cálculo. Quer isto dizer: o desencantamento do mundo”

Para Weber essa formulação tem sua formulação a partir dos conceitos e nos
processos de experimentação controlada e racional no oficio cientifico, no período
renascença. A racionalidade, desencantamento com o mundo e a perda de valore,
conduzido os homens a um processo de individualidade, nas relações sociais. Para Weber
o conhecimento científico racional pode substituir as religiões inventadas.

“O destino da nossa época, com a sua racionalização, intelectualização


e, sobretudo, desencantamento do mundo, consiste justamente em que
os valores últimos e mais sublimes desapareceram da vida pública e
imergiram ou no reino trasmundano da vida mística, ou na fraternidade
das relações imediatas dos indivíduos entre si.”.

Ou seja, segundo Weber a profecia de cátedra origina apenas penas seitas de


cunho fanático, mas nunca uma comunidade autentica balizada na racionalidade.
Conclusão, o texto oriundo palestra de Weber, é um texto que se aplica a atual
realidade acadêmica, tendo em vista que, discute as relações internas e externas inerentes
a aspiração à docência e pesquisa, vale salientar que tal feito a vistas de Weber é algo que
não é comum de encontra em um Indivíduo.
Um dos pontos mais importantes ao meu ver do texto de Weber correlacionado
a aula “Ciência e Religião na modernidade” e muito bem abordada por Weber está no
tocante do desencantamento enquanto fundamental oficio cientifico, ao passo que
desperta o indivíduo a racionalidade. Outro ponto ao meu ver importante da palestra de
Weber Sobre a ciência como vocação, concordo com auto quando o mesmo diz que,
“Pois, nada tem valor para o homem enquanto homem, se o não puder fazer com paixão”
ou seja não existe pesquisa sem dedicação e entrega mutua, sem a busca pelo sentido.
Referencia

WEBER, Max. “A Ciência como vocação”. In: ____ Ciência e política. Duas vocações. tradução
MORÃO Artur. – Lusosofia.net acessado em:
www.lusosofia.net/textos/weber_a_ciencia_como_vocacao.pdf.

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