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Natação segundo a 

Psicomotricidade 

   
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Natação Infantil - Um Mergulho na Descoberta

Natação Infantil - Cantar, Nadar e Aprender

Natação na Prática - Estratégias para o Ensino do


Nadar

Natação para Bebês - Estimulação Motora Aquática


O processo psicomotor resgata a naturalidade e a simplicidade do saber.
Ensinar a nadar para a psicomotricidade é respeitar os princípios do
desenvolvimento humano. O ato motor não é um processo isolado, envolve
além do físico, a personalidade de cada um. A aprendizagem da natação,
segundo essa ciência, deve caminhar no sentido de uma formação total,
racionalizando movimentos sem inibir a criatividade, a espontaneidade e a
liberdade, promovendo ao aluno a significação e o sentido do que está
realizando. A aprendizagem desse esporte envolve dois aspectos especiais:

Equilíbrio Aquático – devido à perda dos apoios plantares, a mudança da


posição do corpo, da vertical para a horizontal e a ação da gravidade
diminuída; e Respiração ​ pela necessidade de uma nova conscientização
desse processo, onde a expiração é predominante oral.

A metodologia deverá promover situações espontâneas vividas por cada


aluno. Essas situações necessitam ser estimuladoras mas respeitando-se o
nível de desenvolvimento psicomotor de cada um.

MOTIVAÇÃO

O primeiro fator que promoverá a motivação é que o aluno sinta prazer em


estar na água e descubra as boas sensações que ela lhe proporciona. A
primeira aula é um momento muito importante na motivação. Se o aluno for
bem recebido pelo professor, sentir-se aceito no grupo valorizado como
pessoa, dará respostas positivas a todas as propostas que lhe forem
apresentadas. Como é do conhecimento de muitos, a postura corporal e a
expressão facial transmitem os nossos sentimentos mais sinceros. O corpo
fala e se comunica. Depois de um trabalho de motivação, as expressões
fisionômicas do aluno se alteram, de uma tensão e temor, até a alegria quase
total. Seu corpo passa da flexão e tensão de seus segmentos a grandes
expressões motoras descontraídas. Sua postura na piscina vai do isolamento,
passa pela conquista de um e mais amigos e chega à total socialização.
ESTRUTURA DE AULA

Por ser o homem um elemento cósmico e único, não há como criarmos a aula
ideal, deve-se dar atenção às necessidades de cada aluno, naquele dia e
naquele momento. Cada profissional deverá montar e caracterizar suas aulas,
baseando-se nos fundamentos teóricos e práticos da natação e nas
características psicomotoras pessoais de seus alunos. Segmentar a aula em
aquecimento, conteúdo principal e volta à calma é uma rotina nas aulas
desse esporte, mas é importante sabermos que o chamado aquecimento fora
da piscina até poderá ser feito, desde que não seja realizado com um único
objetivo fisiológico ao organismo, mas sim como um trabalho complementar
ao da água, tanto no aspecto motor como no sócio-afetivo. O conteúdo maior
da aula deve constituir-se não só de estratégias de aprendizagem desse
esporte, mas também de um trabalho de consciência corporal, dando
significação e importância ao movimento. Os minutos finais, ficam reservados
à criatividade do professor, para que promova a oportunidade do aluno sair
bem de sua aula, física e emocionalmente. Que a aula, apesar de aula,
ensino e aprendizagem, possa ter sido um lazer físico e mental. Para bebês a
duração ideal de cada aula é de 30 minutos, para que se possa ter a
concentração e a atenção do aluno o tempo todo. Passado esses minutos
corre-se o risco da criança dispersar-se ou cansar-se, conforme a faixa etária
que se encontrar. Já para as demais crianças e alunos sugerimos 45 minutos,
tendo em vista não realizarmos o trabalho de aquecimento prévio fora da
piscina.

MATERIAIS PEDAGÓGICOS
Utilizar materiais em determinados momentos da aula poderá ser estratégia
pedagógica e corretiva. Principalmente na fase inicial da aprendizagem,
acreditamos que nenhum material poderá substituir o professor dentro da
água. A relação entre professor e aluno cria um ambiente de segurança e
afeto, que será fundamental nos futuros desempenhos. Importante quanto a
utilização de materiais é a conscientização do aluno de como e quando
usá-los. Que os materiais sejam considerados como acessórios e não como
equipamentos.

EXERCÍCIOS EDUCATIVOS E CORRETIVOS

Ao realizarmos um movimento na água, devemos vivenciá-lo em sua


plenitude. O exercício pedagógico educativo, visa criar oportunidade ao aluno
aprender o movimento, já o corretivo, faz com que o aluno, através de
exercícios repetitivos e variáveis, corrija o movimento que está sendo
realizado de maneira incorreta.

QUEM SÃO OS ALUNOS

● Bebês: Para um desenvolvimento harmonioso da criança, é necessário


uma grande quantidade de estímulo em aula. O corpo do bebê deve
experimentar diferentes posições. Explorar todo o meio aquático, em
diversas direções. O bebê necessita experienciar situações de antes e
depois para elaborar a noção temporal; ter estímulos visuais, auditivos,
táteis e cinestésicos, através de materiais, sons, vozes e da própria
água, para o desenvolvimento de seu esquema corporal. As respostas
do bebê são reflexas e vão se automatizando com o tempo. A
socialização é muito importante para a vida do bebê e é dessa maneira
que se estruturará sua imagem corporal. Enfim, não há natação para
bebês, e sim, um processo de estimulação geral para a sua saúde e
seu ajustamento social.
● Crianças: O aprendizado da criança é feito através de brincadeiras,
fantasias e muita ação, respeitando-se as individualidades e
utilizando-se jogos como estratégias de aprendizagem. Até os 7 anos, a
criança deve experimentar todas as situações corporais possíveis. Sua
interação com a água de maneira livre e espontânea é o maior
enriquecimento para a aprendizagem.
● – Adolescentes: É uma fase de transição entre a criança e o adulto,
momento em que ocorrem grandes alterações físicas e psicológicas. O
grupo é muito importante. A aprendizagem acontece em função dos
interesses sociais.
● Adultos: O adulto é bastante resistente na relação: –
água/aprendizagem. Precisamos ajudá-lo a reagir contra o negativismo.
Ele deve ser tratado não como criança, mas com as mesmas
estratégias, explicando-lhe o porque de cada exercício. Necessita de
coragem, iniciativa e o estímulo do professor, o que lhe fará poder
acreditar nas suas potencialidades.
● Idosos: O importante nessa fase é fazer com que o idoso seja
enquadrado novamente à sociedade, que aumente sua auto-estima e
sinta-se valorizado, feliz e aceitando suas limitações.
● Deficientes: O objetivo primordial com essas pessoas especiais é o
bem estar e uma melhor qualidade de vida. É preciso ajudá-las a
adquirirem confiança e sentirem o prazer da realização.

ETAPAS

No meio líquido nos são solicitadas informações através dos canais


proprioceptivos, exteroceptivos e interoceptivos. Essas informações são
levadas ao cérebro através dos estímulos, que recebemos estando em
contato com a água, independente dos promovidos pelo professor, pelos
outros alunos, pelos materiais e pelo ambiente de aula. Portanto, é
fundamental um trabalho inicial de adaptação ao meio líquido, para que haja
um relaxamento muscular e um melhor equilíbrio emocional. O importante
nessa etapa é o respeito pela fase de desenvolvimento em que o aluno se
encontra. Iniciamos esse processo pela ambientação, onde ele irá conhecer o
espaço, fazer amizade com a água, procurar intimidade com o ambiente, que
é totalmente diferente daquele que vive. Antes de mais nada, o contato
físico/social que o aluno terá com o professor será o fator essencial nessa
etapa da aprendizagem. Depois desse contato, processaremos às diferentes
formas e maneiras de orientação aquática, promovendo a exploração corporal
e espacial. Na medida em que ele sentir-se seguro, dominar a água
corporalmente e caminhar de forma equlibrada na piscina, entraremos num
processo de adaptação polissensorial. Aqui, a vivência ocorrerá através do
rosto, iniciando-se pela boca, nariz, olhos e ouvidos. A próxima etapa será o
processo respiratório, onde a nossa preocupação maior será de
conscientizá-lo do movimento ativo e passivo, de entrada e saída de ar no
nosso organismo, que na água se processa através da inspiração, fora dela,
pela boca e expiração, dentro dela, que poderá ser pela boca ou nariz e ou
nariz/ boca.

A seguir, após todas essas experiências, provavelmente o aluno estará


preparado para realizar até voluntariamente a imersão, sem nenhuma
dificuldade. Nossa próxima proposta seria a flutuação pois ele já se encontra
adaptado, podendo mudar a posição de seu corpo, da vertical para a
horizontal, sem intimidações. Esse trabalho de flutuação vai proporcionar ao
aluno, a oportunidade de sentir a densidade da água e perceber que seu
corpo torna-se mais leve quando dentro dela. O auxílio deve acontecer
somente quando o aluno necessitar. Por fim, a sustentação torna-se um
processo natural de domínio em relação aos movimentos e equilíbrio corporal.
Ela ocorrerá na posição ventral e diagonal do corpo em relação à água, com
movimentos de membros superiores e inferiores concomitantemente ou não.
Concluindo, o aluno que já tiver vencido todas essas etapas, apresentará as
condições necessárias para sua propulsão e, consequentemente, para a
aprendizagem dos movimentos adequados de cada nado.

NADOS

Crawl – O corpo desloca-se na horizontal, em decúbito ventral, os braços são


levados à frente alternadamente e, no giro lateral do rosto, realiza-se a
respiração, para o lado escolhido pelo aluno. O braço movimenta-se em 4
fases: pegada com entrada da mão na água, puxada na figura do “s”,
finalização com o toque do polegar na coxa e a recuperação é a saída do
braço da água, que ocorre com o cotovelo mais alto que a mão. As pernas
movimentam-se alternadamente. A coordenação ocorre quando a respiração
se dá no momento da segunda curva do “s”, mantendo-se o ritmo das
pernadas.

Costas – A posição do corpo também é na horizontal , mas em decúbito


dorsal. A cabeça mantém-se com as orelhas subemersas e a respiração é
feita livremente. As quatro fases do braço iniciam-se com a entrada da mão
na água, puxada, finalização e recuperação. As pernas também
movimentam-se alternadamente. A coordenação ocorre com um bom ritmo de
pernas e braços.

Peito – A posição corporal é levemente inclinada, com a cabeça mais alta que
o corpo, movimentando-se frontalmente quando da respiração. Os braços
movimentam-se simultaneamente em 4 fases como os demais. A puxada é
com o movimento para fora e para dentro, a finalização com a aproximação
do cotovelo à cintura e a recuperação, alogando o braço à frente. O
movimento das pernas é simultâneo, a princípio flexionadas e pés voltados
para fora para promover o deslize e depois alongadas. A coordenação
inicia-se no movimento de braço com a respiração, que se dá no momento da
puxada, voltando-se a cabeça em seguida para a água. Na pernada, a
respiração ocorre no momento da flexão das pernas.

Borboleta – A posição do corpo também é na horizontal, em decúbito ventral


e a cabeça com movimento frontal. As 4 fases da braçada são semelhantes
as do crawl, mas com movimentos simultâneos de braços, ao reflexo de todo
o corpo em movimentação ascendente e descendente. A coordenação ocorre
quando da respiração no movimento de braços na segunda curva do “s”, e no
de pernas no momento em que o quadril está mais baixo.

AVALIAÇÃO

Cada proposta de trabalho necessita de metas a serem cumpridas, para se


atingir os objetivos determinados, portanto, tudo que nos propusermos a
ensinar ou aprender só será verdadeiro se houver uma avaliação dos
desempenhos e dos resultados. Isso é necessário não somente para o aluno
mas também para o professor. Poderá ter periodicidade mensal, bimestral ou
trimestral. Os critérios adotados são aqueles que nos identifique se o aluno
alcançou ou não os objetivos de cada fase. Para isso, utilizamos os aspectos:
técnicos, para adaptação, aprendizagem e aperfeiçoamento e o
comportamental, para frequência, assiduidade, participação, interesse em
aula e relacionamento com professor e colegas de turma. Tudo isso poderá
ser documentado em fichas.
BRINCADEIRAS

O brincar é um momento de descontração e socialização, não necessitando


de número específico de participantes para que ocorra. É um processo
educativo e até formativo, que influencia o intelecto, o emocional e o corporal.
Nós, da área da natação, contamos ainda com um ambiente diferente para a
realização de brincadeiras, que é o meio líquido pois a água é o nosso maior
brinquedo. As brincadeiras aquáticas, além de serem lúdicas, podem ter
como objetivo a aprendizagem de todas as fases da natação, de maneira
informal e agradável.

JOGOS

O jogo é uma brincadeira que obedecerá algumas regras impostas pelo


professor, como duração, número de participantes, espaço e materiais. Eles
são utilizados de forma lúdica ou com objetivos específicos. O professor deve
ter cuidado e critérios especiais, principalmente em determinadas faixas
etárias, pois nem todas as crianças estão preparadas para vitórias e derrotas.
Além da natação, brincadeiras e jogos, há outras modalidades aquáticas que
proporcionam aos participantes, além de conhecimento e prazer, uma prática
esportiva saudável e até competitiva.

PERSPECTIVAS DE SUCESSO

Bom humor constante é uma estratégia motivatória. Ganhar o respeito dos


adultos e o afeto das crianças é o nosso suporte emocional. Merecer a
consideração dos alunos críticos, é um orgulho. Suportar a traição de falsos
amigos é uma arte. Apreciar o que há de melhor nos outros, é uma virtude.
Deixar o mundo do aluno um pouco melhor, seja pela prática de um esporte
saudável ou por uma mudança de condição de vida, nos tornará verdadeiros
educadores físicos. E saber que ao menos um aluno aprendeu mais fácil,
porque você ensinou, é nossa profunda realização pessoal e profissional.
Alegria, sensibilidade, consideração, carinho, ética, amizade, humildade,
coerência, conhecimento, criatividade, persistência, paciência e amor… …é a
nossa receita de sucesso.
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