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'
/ ANAIS
DA
BIBLIOTEGA NACI0NAL
no
RIO DB
JANEÍIRO
DO
DIRETOR
RODOLFO GARCIA
1942
VOLUME LXIV
SUMÁRIO ,
1944
IMPRENSA NACIONAL
RIO OB JANEIRO — BRASIL
ESTUDOS SÔBRE O NHÊENGATÚ
PELO
pesquisas.
diretor.
NOTÍCIA BIOBIBLIOGRÁFICA SÔBRE O
berço.
os seguintes :
Marajó —
Estudos sobre seu solo, seus animais e
Glossário
Paraense, ou coleção de vocábulos
peculia-
res à Amazônia e especialmente à ilha de Marajó (1905),
P. Chermont de Miranda.
INTRODUÇÃO
dêsses vocábulos.
e os demais em abanhêenga.
gatú
pinica.
120.92!) 1<\ 2
PARTE PRIMEIRA
CAPÍTULO I
A FONAÇÃO NHÉENGATÚ
i
§
meida Nogueira.
—
a) Nos seus Apontamentos sôbt.e o abanhêenga, esse
"Os
autor diz vocábulos usados tupis e não
que: por por gua-
sentaremos
pelo y.
19 —
lavras, como em rupi, rurú, rirí; as sibilantes ser lhe são des-
c antecedendo e e i, s antes de a, de o, ou de a.
pelo pelos
de Brillat-Savarin.
§ 2
— —
B
\
— 21 —
§ 3
D —
"escolhido
Theodoro Sampaio verte machado dgi :
por
§ 4
V ,
Nd —
I
O nd é encontrado, sem freqüência, em algu-
posto que
dioca, etc.
pindoba,
— 22 —
inaié, inagé.
5
§
"
_ _
F
6
§
— —
G
andar, ave,
yuassú-uassú, grande, guirá-uirá, guirapá-uirapá,
barranco, pe-
guarabá-uavauá, peixe-boi, gurupema-urupema,-
H
_ 23 —
§ ^
J -
Dr. E. F. França, na —
Paié feiticeiro, adverte que
palavra
ietras: — — — — —
F L S V Z."
J
§ 8
L —
palavra
tupi, como em solinaria, suinara - suindara, ou a
per-
"Solimões"-sorimau,
muta do r brando /, como em é de
pelo
—
folandyra tucandyra, tucandera, aikitningol, aiki~
por por
tingoc, açacalar, nailo-catú intio catú, achacoso; agualem
por
aguacem, achar, talybar tacyba formiga, aleopiará
por por por
aceopiará, anheloaib - recé, anhecoaib - recê,
paladar, por pa-
decer interior, etc.
pena
§ 9
M —
10
§
N —
bém, além,
porém.
§ H
— Nh —
cigarra, nhemondiá —
iemondiára, menstruação, nhotymiotym,
esconder.
4
25 —
§ 11 a.
_ __
p
— — —
madeira, myryguy byryguy, mytanga
ymirá ybyrá,
— — —
butanga, memy memby, flauta, miguá mbiguá
pitanga
— — —
biguá, mergulhão, meiú mbeiú, beyú, beijú, motim
camarão, — —
potim, moranduba, moranga
poranduba puran-
formoso, mereba —
ga, chaga, mbo-pó-pú, mão,
pereba, po-
— — —
tyra flor, muranquê, trabalho, boia
potura, puranquê
— — —
mboia moia muia, cobra, mbatui matui, massarico,
pa-
nema —
manema, infeliz, etc. etc.
§ 12
Q -
seguido de e ou i : muquem,
qu, quando puqueca, piquira, pi-
. riquito; se o soa como em empregamos o c : cuati-
qu quadro
araucuan, cuati, etc.
purú,
§ 13
R —
§ j
U —
§ 15.
T —
§ 16.
U —
§ 17-
„ v —
§ 18.
_ Y —
— ficar,
icuy, terra, Mytaú Mutuú, Domingo, pytá-puitá,
— — frecha, etc.
uyba uuba uyua,
§ 19.
— —
z
Zapucâ-cuzã sapucaia-cunhan,
por galinha.
POLITONGOS
do nhêengatá.
pitai
ruim —
A é fruto uaiaua ayua.
guaiaba yuá
CAPÍTULO II
§ 1
de as onomatopáicas terão
perfeição palavras primitivamente
formação de do indivíduo.
qualquer pa-rte
§ 2
v
Na imitação do canto encontrou o tupi o nome das se-
matiu-tiu, murucututú,
pêrê, pintauan, pipira, quirirú, quiri-
chamado uainumbi.
§3 .
sauiá-tinga, sauiá-
piranha~tinga, pivanha-piranga, piranhuna,
suassú-tinga, suassú-piranga, arirú-iú, aritauá, uivauna,
pichuna,
§ 4
(piraiba), suassú-
piranema, pirapuai, pirapema, potiri-peua,
apara, —
suassú-été, iauara-été, taciua-rema, tatupeua, uauiru
§ 5
o elétrico o a
para puraquê, para grunhidor piracutá, para
maracamboia, a savanicola capiuáva,
premonitória para para
a melivora irára, o voluteante urubú-ieréua, o xilo-
para para
biótico iapeussá, o tagarela aiurú, o cuatí, o
para para pichana,
a uaturá-saua, a tatucáua, etc.
§ 6
7
§
lagoassú, ou e
jagoacacá jagoacacáca, jagoapopeba, jagoas-
sabussú, contraído em sabussú. Todos comparam-na ao Ca-
pêlo e ussú.
CAPÍTULO III
"E'
bom não adíitar sem mais estudos tôdas
§ 1
nhêengatú.
raça branca.
'vocábulos.
5.° — À inexata acepção dada aos
IGNORANCIA DO NHÊENGATÚ
Guamá, Guajará.
guari,
120.929 F- 3
— 34 —
tologia brasílica.
"Crus", "Fra-
—
ce~retuma (ce-retiman) trad. minha
perna.
"Frons",
ter", simung, — trad. meu irmão. ce-ruá —
(ce-mu)
"Supercilium",
— —
trad. meu rosto. ce-reçá trad.
pecanga,
"Oculus",
minhas sobrancelhas. sersa, barbarismo, ce-
pôr
"Cubitus",siu>a
ressá, meu ôlho. sawa,
penna palavras que
—
corrigido escreve-se ce~yuá~penassaua, trad. meu cotovelo.
traduzir inti-pó-irumo.
pode por
"aleijado",
No manuscrito lê-se iapav, o sábio botânico
— sem reconhe-
corrigindo escreve iapar aleijado dos braços,
aleijado.
"ca-
No manuscrito vê-se suassumé, como significando
"homem.de
confundir-se com um o e eis o ciência tão
que que
publicadas.
no ano (1906), o
paraense que publicamos passado professor
onde residiu.
ginal.
— 38 —
(pãg. XIII).
3
§
ao de comparecerem-na na à na
ponto perfeição grega, quando
* .
§ 4
DO POSSESSIVO
"El
de se haze al
genitivo possessión poniendo principio
lo luego lo Assim se exprime Mon-
que possee y posseido".
§ 5
Magalhães —
Couto de segue o substantivo". Centenas de
namos igarapé.
por
§6
O ACENTO TÔNICO
§7
dificuldades.
guida.
Êste upaba-upaua forma algúns termos compostos como
beiras, carobal" !
para se tirar".
PARTE SEGUNDA
O NHÊENGATÚ
NA
^
FAUNA AMAZÔNICA
"Os
nomes zoológicos estão intimamente li-
Abanh. Abanhêenga
Adj. Adjetivo
Nogueira '
corr. corrutela
contr. contração
c. d. composto de
etim. etimologia
Gloss. paraense
par. Glossário
Guar. Guarani
Mart. Martius
Mont. Montoya
nhêeng. nhêengafcú
n-t. norte-tupi
onom. onomatopéia
onomat. onomatopaico
part. particípio
Sin. Sinônimo
s-t. sul-tupi
s. m. substantivo masculino
s. f. substantivo feminino
T. S. Theodoro Sampaio
120.929 F. 4
- 50 —
var. variante
voe. vocábulo
V. Vide
abacatuaia. #
e de certos animais.
peçonha
voes. compostos.
imperfeitas". E. G.
Vide uacará.
"acab,
Caetano uma etimologia mais complicada: bri-
prefere
curucaua nhêengatú.
airú. V. uauirú.
em anhur.
zônico.
zem de farinha.
parecer polvilhado
curica amarelo.
pagáio
Bigode, barbatana.
onom.
trinus.
"Nome
anambé, s. m. amazônico a maioria das es-
para
mais usada.
anapú. V. Uanapú.
em significa ratazana.
guar.
assu-aianga.
póca. '
doce no Marajó.
gua
aban. uára-yguáva, ou
por por póva-ipóra.
de byryquy.
sapucaia-apyaua, sapucaia-cunhan,
galo, galinha.
"Formigas
aquÊqué. ruivas comem as
pequenas, que
aquêquê.
ga~piranga.
aracú-antan, rijo.
amazônico.
e a c. d. uirá-guirá, ave, e
guiraponga, guar. guyra~pon, pong
t
— 58 —
amazônico.
no nhêeg.
c. d. uirá-peua.
"yra,
arapuá. Corr. de Espécie de abelha, c. d.
yrapuá.
arboricola, c. d. arára-m&óía.
peçonhenta,
Arari, Araracanga.
arari —
Arary. Sittace caerulea no Alto Amazonas,
do rio Guamá.
Voe. do M. G.
arauá, s. m. Conurus
pavua.
var. de Araurí.
de macaco.
"arabê-r-y,
beri, araveri, e aravari. C. de baratinha, ou rio
das baratas". T. S.
de ferrão.
na língua
genérico geral.
na iauacáca.
aruaim, s. m. Caramujo.
rajó.
color.
"grajáo"
atimiri, s. m. O Voe. do M. G. verte-o
por
atobá, s. m. Sula
fusca.
ATUÁ, s. Nuca.
jaguaperí e
jaguáraguassú.
dante no Baixo-Tocantins.
aymaré. V. amocé.
yua, pirayua.
ayúra. V. aiuva.
baiacú.
cabeça comprida.
ga-mbucú,
fluvial.
de
pomba.
de Mart.
/o/m
latina. V. Gyboia.
gem
"Mãe-de-sauba",
boiacyca, s. f. Cobra conhecida
por
de 2,50 m, não
peçonhenta.
incontestàvelmente africana.
Será tupi ?
árvores.
grandes
Peixe do litoral.
pitanga.
roucas.
piybá.
ao seu nome.
dos Balanidae.
gênero
— 65 —
"Corr.
CARACARÁ. Polyborus brasiliensis. de catàe, o
de ferro de um
pelas grades jardim"
caco.
um do de uma árvore.
que, por pedúnculó, pende galho
120.929 F. 5
— 66 —
beiro, do Eucinostomus
pseudogula.
caripi, s. m. Gavião
piscivoro.
"Contr.
caron. Carão. de ou e una, ave
guará guyrá,
um aquático.
quelônio
cassaroba. V. Picassuróba.
nhêeng. b,
pelo
cauarú-cunhan. Égua.
reta.
taú é de E. G.
segundo E. G.
"Centola,
ceriuaia, var. cerigoia, espécie de caranguejo
desse macaquinho.
guincho
chimburé. Schizodon
fasciatus.
oió-coió. V. cucutió.
ciados
pelos paraenses.
centímetros, corr. de e
poti perna.
E. G. sin. de c. d. iaguara^acanga-
gundo jaguacámpeba,
"corr.
cão de cabeça chata. T. S. diz ser de
peba, guára-'
animal.
tem brancacentos.
"cua-ti
dormir com o nariz na cintura". T. S. riscado,
prefere
"cupim-yra,
CUPIRA. Trigona cupira, c. d. ninho de
antes o —-
pedregulho itacurú, donde o nosso termo luso-
"Espécie
curuá. de abelha." Talvez c. d. curú-ei, Von
Iher.
—
curió tuyra. Oryzoborus torridus. Sin. bras. Avi-
"curú-
curupira. Gênio habita as florestas, c. d.
que
dono da lepra.
"
curupíreira. Abelha de Pernambuco, c. d. curupi-eyra,
Naum.
de marreca.
Inambé-assú.
por
Maritataca, Em segundo E. G.
yaguaritaca. guar., jaguaré,
deve escrever-se contr. de Mont.
que yaguá~ré, yagua-rema.
"mbicurê,
traz zorrilo, hiède", sin. do termo dado
que provável
fedorento.
sonância tupi.
do Museu Goeldi.
guyry-guassú.
"Outra
goaraym. espécie mais de charéu.
pequena
preto.
"Caranguejo
guanumy. do mato". Voe. do M. G.
grande
Parece var. de
guaiamum.
variegado, e ave.
guá, guirá>
Calliste c. fr.
fiava. guirá-apereá.
guiratinguetÉ-assú, Cygnus
guar. guyratú-été-guassú.
guyrá, var. de
guirá.
"Preto
guyraguy. de cabeça branca". Voe. do M. G. E
"Bagre
guyri. branco do mar". Voe. do M. G.
ochroptera.
coptera.
iacami-una. P. obscura.
Marcgrav.
"ya-caré,,
iacaré . T. S. derivava de o é encurvado
que
Amazonas Gaudú.
precedente.
iacú, iacú.
guar.
peua.
iacú-pema ou P. supetciliaris.
pemba.
iacú-pitinga.
de águas límpidas.
j. j. tótó.
pitanga,
e comprido.
pucú,
Ararandeua.
ou barbas" !
pinhos
gavião pedrês.
pujuba.
"ya-pú,
iapú, iapú, c. d. o rumoreja, ou faz
guar. que
ruído, o T. S. Aqui tem a acepção de rumore-
gritador". pú
como rumorejar também faz o mesmo autor significar
jar,
cador de e miry.
gaita-assú
iapuruchitá. V. Puruchitá.
"Porco
iapurutêrê. do mato dentes
que, pela grandeza,
e fereza, dizem ser os mesmos da Europa". Voe. do M. G.
pajoz.
"y-assã-nã,
iassanÃ, s. m. Parra jacana, c. d. o
que grita
raparia.
Vide acãmutanga.
fresnii.
onça de negra.
gre, pelagem
em anéis" . E. G.
outras variedades.
Passarão, Cabeça de
pedra.
icototú. Gorgulho.
Carijó.
por
pichuna.
ficação de uaiurú.
pato.Vide
ipecü.
Müller.
irara.
Galictis barbara. No Sul sin.
jaguá~pé (jaguara-
"yra-ra",
C. de o colhe mel, o lambe mel, o
peba), que pa~
"yara-ra, "yra_uara">
T. S. senhor do mel". E. G. co-
pa-mel.
"papa-mel"
medor de mel, do a designação sulista talvez
qual
Vide iararaca.
"yara-
irachim. Trígona hellerí. Espécie de abelha, c. d.
'
iremboi. Espécie deabelha: c. d. ira-mboaci, mel
que
"arombou,
faz dôr". Nogueira; corr. de abelha faz tre~
que
mboia, cutimboia.
parauá-mboia,
iritinga ., Arius
prosps.
issá. Sauba.
guar.
120.929 f. e
«
— —
82
nores itan-mirí.
por
catus.
Azarae.
'
iú, adj. s-t. Amarelo. No Sul corrompem este
juba.
Tartaruga..
pansa.
vinacea.
"uirú~pó-ari,
iurupari. Diabo, demônio literalmetne bõ-
iurú-piranga.
mata.
MACACA. Macaco.
macucágua.
cephalus, L. ,
vez onom.
Amoté.
"mandá
mandassaia. Espécie de abelha, c. d. e sái,
Tocantins.
Sul
jagoá-tivica.
, MARACA5Á-UNA, Felis Ma
yaguarundi, guar.yaguarundi.
racajá- preto.
bon; a fôrma é
ybon guar.
francês mavingouin. m
matamatá, s. m. Da reduplicação
Çhelys fimbriata.
"matá,
de na língua aruan, tribu outróra habitara
pele que
o Marajó". E. G. Parece-nos, contudo, esta etim. sujeita
joense.
de mosca.
lhos.
onom. Pulsatrix
perspiciílata.
menos no tamanho.
— 90 —
acanga-pytartga.
domen.
moderno; antigo,
pirú, pirung pisar.
'
MUTUM-ÉTÉ, Mitua mitü, L. 1
MUTUM-PINIM. Crax
fasciolata.
da várzea.
sulista.
"Mosquitos
nhetinga. açodem às feridas". Voe.
que
do Museu Goeldi.
"Mosquitos
nhetinga-rurú. como de vinho". Voe.
do Museu Goeldi.
> O
oby. Vide uy
nhêeng.
"corr.
pacú, de rápido, veloz no co-
guar. pacú, pag-ú,
mer, é o fluvial Prochilodus argenteus". T. S. O
peixe pacú
Myletes rhomboidalis, é um chato, arredon-
paraense, peixe
correnteza. Sin.
quena pacú-tinga, pacú-peua.
até 40 centímetros.
"pi-
parati. Tainha, Mugil incilis. T. S. deriva-o de
mente.
plúmbea.
"Ave
pavÓ . Pyroderus scutatus : e negra de
grande pes-
ipeca-i.
ave diferente.
— 94 —
•picapára.
Heliornis Sin., segundo o Príncipe zu
[ulica.
Wied, de ipequi. C. d. ipeca-apára.
picassú-tinga . Espécie de
pomba.
picui, Pomba em
guar. pycui. geral.
Onom.
gívora.
L.
garhynchus pitangua,
atual é
pular pirapeuáua.
A nhêeng. é c. d. amvtaua~amu-
pronúncia piramutaua, pirá,
'longas
taba, bigode, barbatana. Deve o seu nome às barba-
tanas tem. *
que
inambú.
cuchi, c. d.
pirá-iauára, peixe-jaguar
pemba.
e Piratinga Rousseani.
litans, c. d. voar.
pirá-uêuê,
— 97 —
pirauna. Méro; c. d.
pivh-una.
nuridae.
pòacangussú. Dedo
polegar.
120.929 F. 7
— 98 —
cygna antumnális.
nimo de 1795.
Sin. no Sul
piririguá.
juba.
no Gloss.
par.
ostra chata.
peba,
ripina. Harpagus bidentatus. Não afirmar ser
podemos
vê-se •
do Sul. Nas Aves do Brasil, de E. G., também co
que
nhecem esta ave nome de arassuá~i~ava. É
pelo possível que
de oby em obá~avâ é
possível.
sabiá-una . T. haabiárü.
flavipes, guar.
• iaguassú, cão
ponente ; grande, iaguassabussú ,cão de
pêlo
saimirim, s. m. c. d. sauim-miri.
branca.
say-assú-tuyra . Tanagra
palmarum.
correga da mão". T. S.
"borboleta
um inseto alado segundo T. S. é a vôa
que, que
entorno da luz".
madeira.
SAUBA, cor. de
yssauba.
SAUIM-ASSÚ. Callithrix
personatus.
sauim-miri . Hapale
peniculata.
"wird
êste autor ensina o wie ein mildes sch im
que jota:
Deutschen gesprochen".
e vagarosa.
grossa
'.
suassú-apára. Blastocerus Veado campeiro,
paludosus
guar. guassu~i.
sú-piranga, suassú-pitinga,
guar. guassú-pytan.
— 106 —
é tida nociva.
ponjosa por
agreste, selvático.
assumé.
suassúpucú. Veado
galheiro.
tubarão. Nos rios dágua doce dão êste nome ao Eunectes mu-
"Larvas
taburaá . se criam nos caroços das frutas
que
das e os índios comem" . Voe. do M. G.
palmeiras que
TACYUA-RETAMA. Formigueiro.
alto Amazonas.
formiga". T. S.
vida ao sexo.
fóra dágua.
quando
tamatá-cambeua . V. Cambéua.
Onom.
abarrancadas.
dura.
burrico.
lhano vaca.
tapiyrapyaua . Touro,
garrote.
TAPIYRACUNHAN . Vaca.
te-de-ca o.
forma E. G.
nominado Trombeteiro.
ou terrestre.
quelônio
120.929 F. 8
— 114 —
do Museu Goeldi.
corr. de tapera.
"ta-tú.
tatú. Guar. tatú. Nome dos Dasypodides. C. d.
come formiga". E. G.
altura do solo.
quena
— 115 —
tinga-brasiliensis.
tauatÓ-pinima . Astur
pectoralis.
Terú~terú.
cavalo de velha.
"Espécie
tiubú. de cameleão verde". Barb. Rod. Pro-
ruiva.
piranga,
de um
guar. papagaio.
Deve ser
tui~iapu.ti~ju.ba, com o acento na c. d. tui-
penúltima,
"tui "O
iapoti-juba, de vínculo amarelo", iapoti, vinculo.
que
passerina.
tui-maitaca . Pionopsittacus
pileatus.
nata.
doM.G.
de ao Tantalus loculator.
jaburú
tuyra, adj. Pardo, cinzento, bruno. O Dic. anônimo de
"pó" "pó
1795 dá tibuyra, corr. de tubyra, de alguma
para já
cousa"; em tubyr cinza. O Figueira o e Voe.
guar. pó, padre
do M. G. trazem tubyra, o do b, ao
qual pela queda peculiar
nhêeng. fica com o som atual desta correntemente
palavra
empregada na linguagem amazônica. V. Gloss.
popular par.
didissima;
guar. guacará.
Pterodius
ga, preta, pichuna, pileatus.
lodosas.
esguio e c. d. uá-i.
pintado,
hiá-hia", E. G.
— 121 —
cuias.
aquiqui.
uatucupá-pichuna. Espécie de
pescado.
no Gloss.
par.
uaiurú-assú. Rato
grande.
uauirÚ-í. Rato
pequeno.
Spix.
da fronte e longas E. G.
que pende pregas.na garganta".
Spizaètus tyrannus\.
solitarius.
ciális.
var.
coar.
— 123 —
poeira".
tymbyra-tumbura,
petyma-petum, pytanga~putanga, potyra-
etc. Tybú, significando cadáver, corpo morto, caiu em
potura,
— 124 —
os traduziram urubú-rei ?
urubú-rubichaba que portugueses por
"Seu
aspecto sobranceiro e a maneira imperiosa com se
que
URUBÚ-PARAUÁ, s. m. s-t.
urubú-pataguá. Gypopsittacus
"de
vulturinus. Pionide do Amazonas cabeça calva e
preta,
d'anta.
— 125 —
URUGUASSÚ. Em
guar. galinha.
yra-uassú.
"Espécie
urutú-eira. de abelha", Von Iher.
noturna.
tetama.
yra-ruba. Vide
yra-maya.
yrapichuna. Abelha
preta.
— 127 —
antes abelha ?
grande
DA LÍNGUA TUPI
120.929 F. 9
EXPLICAÇÃO
os franceses em magna
parte.
ou ou vermelho; tin
pouytan poytan, por pitanga pitanga,
muda-Se em m, etc.
óba, folha.
por
no francês e no Aliás, em
grafia português. grande parte,
officinale); Pyrefe-
guyacan (Guajacum guajaba; (Psidium
* *
Carl Friedrich Phil. von Martius —¦ Beitrâge zur Ethnographie Amerika's zumul
Bcasilien. Leipzig, 1867. Cit. Martius, Ethnographie, ps.
Carl Friedrich Phil. von Martius •— Beitrâge zur Sprachenkunde Àmerika's zumal
Brasiliens. Leipzig, 1867. Cit.: Martius, Sprachenkunde, ps.
George Friederici — Die Schiffahrt der Indianer. Stuttgart, 1907. Cit. : Friederici,
Schiffahrt, ps.
Boiste Dictionnaire Universel dc la Langue Française. -ç- 15." ed., Paris, 1866.
— 138 —
GLOSSÁRIO
v, — Diz-se ubati,
o u vale que é b. ainda
que por
ubatim.
dentale, L.) .
Derivado :
acaiouyer.
acara-bouten.
acara-miri.
acara~oussou.
acara-pep.
barbarossa, Cham.) .
Boiste, acaricoba.
pitão.
a c o u c h i, veja agoutin.
Sinônimos :
jacami.
jacamim.
aguti, L.) .
procta
acuti e aguti.
platinas
Sinônimos :
acouchi.
acouti.
agouti.
tanis Priguiza.. .
274, aypi.
Boiste.
a o u a , cabana, rancho,
j p pouso.
te mettre à 1'abri".
Sinônimos :
tejupá.
tejupaba.
nana.
Boiste.
Marcgrav, 100.
Boiste.
Boiste.
Marcgrav, 206.
Boiste.
Laet, 486.
e bela
plumagem.
Quaritch, 1893).
em 1835.
Boiste.
Boiste, aracaci.
Boiste, Bescherelle
jacana; jacane.
Edw.).
VI, 371.
b a c o b a , bacova, veja
pacoba.
Piso, 75.
bacova, veja
pacoba.
499.
terrificus, Daud.).
O mesmo boiquira.
que
b o i u i r a , veja boicininga.
q
Boiste, espèce de serpent à sonnettes.
operação.
demia em 1835.
Derivados :
boucanage.
boucané.
boucaner.
boucanerie.
boucanier.
b u t u c a , veja mutuca.
butun, veja
petun.
Littré.
Boiste e Littré.
Variante :
capiou.
Brasiliensibus.
Boiste.
Variante :
caboré.
c a n i b a , veja canibale.
Viajes, I, 1858). —
ciort de los 263, (Madrid, Pe-
ribes — Leonardo
et Canibalicum Reginam". de
mes —
et contrafaicts en despit de la Nature." Mon-
120.929 F. 10
— 146
modo denominavam.
da Academia em 1762.
Derivado :
canibalisme, antropofagia.
Sinônimos :
caniba.
caraiba.
cariba.
caribe.
234, idem.
ou çajú..
Littré, caoi.
Derivados :
caouinage.
caouiné.
caouiner.
Erxl).
fluviatilis.
cobaia, L.) •
Dioscoreas.
O mesmo acara.
que
Vieill.) .
¦
Brasiliensibus, Gaviaon Lusitanis. Buffon, Oiseaux,
II. 407.
kavatas, L.) .
c a r a i b a , veja canibale.
lhas de palmeira.
Abbeville, 246.
índios.
1667, karbet.
^
carbet.
c a r i b a , veja canibale.
cherembabe, carimbabo.
Boiste, Littré.
villosus, L.) .
— —
149
copaiba.
Derivado :
copayer.
c o a e r , veja copahy.
p y
dée; Littré.
Willd.).
Boiste.
Boiste, curucu.
— 150 —
echinata, Lamk.) .
pinia
Abbeville, 76 v., nom de lieu;
passim, [ernamboury,
bouc, o lugar
pelo produto.
nambouc.
Boiste, Littré,
janipa, janipaba; genipa.
Derivado :
génipayer.
veja
génipayer, genipa.
Boiste, Littré.
giboya;
abóbora (Cucurbitáceas).
giraumon, girimú, giramum,
des concombres, se à
qui plaisent y grimper."
Bescherelle, Littré e Darmesteter; admitido no Di~
crustáceo braquiuro
gouaiamon, guiamú, guòiamum,
(Cavdisoma Latr.) .
guhumi,
Abbeville, 248, ouégnomoin, é também o nome
que
(Beija-flores) .
Boiste.
ave [Guira
guira-cantara, guira-acangatára, guira,
Gm.) .
Otseaux, V. 181.
rtudicollis, Vieill.) .
tus, L.) .
veja urupema. .
gurupcma,
veja urupema.
gurupemba,
kunde, 418.
Baiste. 0
childas) .
i a c o u , ave (Penelopidas) .
jacú,
II, 403.
Boiste,
yacon.
Derivados :
iacou-ouassou.
iacoupen.
iacoutin.
é outra ave.
pú), que
III, 255,
yapon.
Boiste,
yapon,
Marcgrav.. 240.
da Academia em 1835.
demia em 1835.
Boiste.
Lamk.) .
pouitan.
í c i c a , resina, vegetal.
goma
Thevet, 59 v., usub; Marcgrav, 98, icica.
logia tupi..
i a r a , canoa ligeira.
g
Léry, 229; Abbeville, 187, augare.
ygat;
Léry, 227.
— 154 —
(Pica-paus) .
mados) .
Boiste.
jabebirète, ou ráia-licha, de
jabebiretê, jabiretê, peixe
mar (Dasyatis) .
Marcgrav, 175.
Boiste.
Boiste, Littré.
— 155 —
vçja araignan.
jacana, jaçanã,
Marcgrav, 190,
jacana.
Bescherelle,
jacane.
(Machaecium spc.).
Bescherelle e Littré.
Littré,
jucurutu.
VII, 210,
jendaya.
a n d i r o b a , veja nanditobe.
j
k a r a t a , veja caraguata.
Darmesteter.
maman-pian, veja
pian.
Variante :
manioca.
Gomez).
racana.
m a r i k i n a , veja mirikina.
em 1718.
Boiste.
mère-pian, veja
pian.
Abbeville, 182.
miá, veja
pian.
mingau Brasiliensibus.
virgatus, Spix) .
Abbeville, 252 v.
Boiste, marikina.
m i t ú , veja muton.
mocacoua, macucagoá, macucáu, ave adsper~
' (Crypturus
sus, Spix). »
Abbeville, 253.
Variante:
butuca.
Abbeville, 55 v. .
Littré, murity.
Variante :
buriti.
ou mouton.
Variantes :
mitú:
mutú.
mutum.
N.
Tinamídeos (Crypturus).
nambou-ouassou.
Boiste.
Boiste.
n h a n d i r o b a , veja nandirobe.
nhatiun, mosquito .
(Culex)
vável.
Boiste, Littré.
o r o e m a , veja urupema.
p
ou africana/tupi ou angolense.
Boiste.
ouara.
3.B ed.
Boiste, Littré.
Odontophorus.
Boiste.
a c a , roedor L.) .
p (Coelogenys paca,
Léry, 156, ou Abbeville, 96 v.,
pag pague; pac;
Evreux, 61, 136, Laet, 484,
pac, paque; paca.
Boiste, Littré e Darmesteter.
paca;
Derivados :
pacoaire.
re.
paquoe
— 161 —
a c o a i r e , bananeira, veja
p pacoba.
137,
grav, pacoeira.
.
paco~seroca, Jacq.)
Spcachenkunde, 402.
Boiste,
pacoseroca.
a c o v a, banana, veja
p pacoba.
a c u , spec.) .
p pacú, peixe (Myletes
escrever —
maneira de bastou que por
gunda piaye,
espécie de canastra.
Marcgrav, 272,
paneiro. panacu.
bananeira, veja
paquoere, pacoba.
albula, L.) .
parati, peixe (Mugil
120.929 F. 11
— 162 —
Boiste,
piriri.
Boiste.
i, veja taissou.
pecar
do cavaleiro de Villegaignon —
Paul Gaffarel, His-
lete de é ou nome da
petun pety peíím, genérico
— 163 —
no vocabulário brasileiro.
Derivados :
petuner.
petunia.
da Academia.
da Academia.
—
à la pustules, lon appelle veroles."
peau par que
Derivados :
mère-pian.
maman-pian.
i a s s a v a , (Attalea
p piassaba, piassava, palmeira funifera,
Mart.) .
a fabricação de cestos.
para
anzol.
pinda, pindá, t
Abbeville, 307 v.
veja
pindoba, pindo.
i n d o v a , veja
p pindo.
— 165 —
riparia, Ness.).
ços (Malacochaete
(Pygocentrus) .
piran, piranha, peixe
m, na última sílaba. -
nóxila.
origem tupi.
Maranhão.
Boiste,' Littré.
o u i s s a, ou rede
p puçá pussá, para pescar.
Abbeville, 37 v.
r e a, veja aperea.
p ptreá,
•
Q
procta.)
França; Bescherelle, —
nome vulgar da barata
da América; Littré, —
(blatte) nome vulgar da
barata (cancvelas) .
Derivado :
roucouyer.
Boiste, sai.
Boiste.
teatral — le Naufrage
Sapajou, ou des Singes,
peça
Ralídeos.
Sinônimos :
sarigueia.
saruê,
sarigoy.
pinho.
chamado sinimbú.
falso.
Hil.).
Boiste, Darmesteter.
*
tabacoura, tapacurá, ligas, como nas
jarreteiras, postas
donzelas núbeis entre os tupis.
Léry, 222.
tucuaca.
Caitetú.
Boiste, tajucu.
Boiste.
da Academia em 1878.
Boiste.
versão de letras.
229.
grav,
- 171 —
"le
: esse autor cit., 71), mot
pas para (op. ps.
t a i t i , veja tapeti.
p
Kuhl.) .
Boiste, Littré.
juguacu.
t e u á , veja ajoupa.
j p
Conf.
paroara.
44, téité.
et K., Paullinia L. ).
pinnata,
- 172 —
Hilfswòrterbuch, 94.
t i i o c a , veja tapioca.
p
mangas, etc.
terbuch, 94/95.
Marcgrav, 206.
t o c u m , veja tucum.
divíduo ignorante,
grosseiro.
anotação de vieilli.
dos Rhamphastídeos.
(Brotogerys) .
Boiste.
Sinônimos :
ticum.
tocum.
tucumá.
tucuman.
penetrans-.
Thevet, 90, tom-, Léry, 181, ton; Hans Staden, His-
Marcgrav, 249.
tális, L.) .
u b a t i, veja abati.
u b a t i m , veja abati.
upec.
u r a e m a , veja urupema.
p
Boiste.
Sinônimos :
urupema.
oropema.
gurupema.
gurupemba.
Boiste.
leira e francesa.
Bofste.
NOMES DE PARENTESCO EM
LÍNGUA TUPÍ
120.929 F. 1*
EXPLICAÇÃO
de
parentesco:
"É
linguage mui compendioso, e de alguns vocábulos mais
Leam.
faz notar nos respectivos lugares. Isso, aliás, não altera essen-
maior dificuldade.
OBRAS CITADAS
Nacional, 1879.
graphia
GLOSSÁRIO
Catecismo, 267.
Brasiliano, 89.
lianor 90.
a n â m a De ar vê-se ser
parente, parentela. pegar, yar
com o assim como ha no — ro
pegado, prefixo:
liano. 99,
c e m ü , o mesmo mü.
que
Brasiliano, 100.
Brasiliano, 101.
pretérito,
Arte, 73.
gueira,
cunhã-mêna, afinidade,
parenta por
siliano, 105.
— Veja cunhã-tem.
cunhã-mucú e cunhã-coaára-eyma.
madrasta
— 185 —
liano, 109.
mais irmãos,
marãnôgára,
parente, parentela.
mayangába, madrinha do macho, e fêmea. Diccionario
Brasiliano, 121.
da fêmea.
ou imagem do filho,
gura
— 186 —
marido,
Brasiliano, 143.
sobrinha.
i r a t , manceba de homem.
p y qualquer
varão.
t a m i a , veja tayia.
y
t a t ú b a , veja tatiúba.
489.
t a c ê , da ou nação da fêmea;
y parente geração, parente
Vocabulário, 475.
Vocabulário, 490.
homem.
Vocabulário, 476.
t e k r a , veja tykyyra.
y y
terra. . ."
de sua mulher.
de sua mulher.
teindiva, irmã.
t i b i r a , veja tybyra.
t i u é r a , veja tykêra.
q
t i u i i r a , veja tykyyra.
q
t o a á b a , compadre e comadre de
ç pia.
t u b a t , madrasta, companheira do
y pai.
t u b e t ê , verdadeiro, legítimo.
pai
Vocabulário, 539.
t u t i r a , veja tutyra.
t u t r a i , e em Ba-
y primo, prima, primos parentes geral.
caçula.
irmão menor.
ukei-mêna.
maior.
Vocabulário, 593.
enteado do varão,
0
AS CARTAS DO P. D A VID FÁY
E A SUA BIOGRAFIA
PAULO RÓNAI :
E' desnecessário insistir sobre a importância das missões
lítiç3 do Brasil.
120.929 P. 13
— 194 —
deira apologia.
terêsse.
íamos ainda mais vivo, ainda mais homem; mesmo assim, adi-
elogio.
__ 197 —
"por
nha Doce Mãe", o emprego freqüente da conjunção isso"
DA COMPANHIA DE EM 12 DE
JESÜS^FALECIDO
PREFÁCIO
por pai Estêvão Fáy, senhor desse castelo e das terras a êle
(1) João Foltin, o autor da introdução às cartas do P. Fáy, que damos a se-
não concorda com o elogio no
guir, que diz respeito ao nome dos pais.
— 201 —
xíveis à disciplina.
teologia.
(3) Ibid.
— 207 —
turas.
? o
cesso não inspira o amor dos consanguíneos ) No entanto
foi conseguido, nem com ela, nem com a mãe. A velha se-
120.929 F. 14
— —
210
a tua
partida.
Muda, não devendo nós revermos nem a ele nem aos outros
irmãos de David.
—
Que foi colocastes sob a minha cabeça ? Sinto-me
que
tão leve, tão livre de moléstia !
qualquer
"magna
(1) A padroeira da Hungria" c a Virgem Maria.
— 214 —
ardentíssimo desejo.'
"Agria".
(1) Em húngaro: Eger.
r
ali começara, ao consórcio dos anjos, seus costumes sempre
que
"Claudiópolis'.
(1) Em húngaro: Kolozsvár.
cujo dia o P. David expirou; negaríamos, então, tal
porque
coroa àquele tão duro exílio e morreu no cár-
que padeceu,
cere, tudo isto uma causa indubitavelmente é das re~
por que
PADROEIRO.
A FUTURO COLÉGIO.
"nosso
(1) O dia de padroeiro" é 31 de julho
de fora dela, ninguém vê. Notou, o dia, e bem
quanto porém,
SÃO JOSÊ.
semente.
mestre tão
perspicaz.
DOR DO PARÁ.
Pois isto era um crime novo, até ali inaudito, um delito tão
120.929 F. 15
— 226 —
COMPANHEIROS.
-
meio de orações contínuas e de leitura, sobretudo cia his
por
tomar o angélico.
pão
eterna !" Com efeito, o reino dos céus sofre a fôrça e os vio-
outro.
para
PARA O DE ALMEIDA.
INCLEMÊNCIA DO LUGAR.
DE SAO JULIAO.
TREITO E TENEBROSO. »
RAZÃO.
mais uma vez à vida, não sem admiração de todos. Ficou es-
DO AMIGO (1)
"Enternecem-se
as nossas e, arrancas
preces, piedoso,
duas vêzes às da morte o nosso companheiro David,
garras
duas vêzes acometeram a tosse atroz e a febre :
que
generoso Senhor."
grato.
e novos brindes.
pede-te
e fazemos
preces.
Lusitânia.
(1) "O dia .precedente à oitava", mais exatamente o último dia da oitava da
Epifânia, isto é, 13 de janeiro.
(2) "O número dos irmãos", isto é, dos cristãos.
ninguém tão flexível, de maneira se lhe
permanecera que
ral da de Gea :
província
DAVI D FAY
EPITÁPHIO
Feito Missionário
fervorozo
sumir.
Muito devoto, e
pobre, penitente.
SONETO
A mesma o lustroso e
que fez polido,
A como devera,
graça quiz pagar,
í 20.929 F. 16
242
DO M. R. P. LUIZ FAY
SONETO
SONETO
Doque ao enterrar
[oy prêmio
Nelle a advertida.
flexibilidade
Que o
podia fazer predestinado.
DÉCIMA
Da David sahio;
patria
Trabalho nenhum
fugio.
Boa Estrella o
goiou.
de anagrama :
LAURUS IN TE
texto é o seguinte :
Eis Viandante !
Diante de Deus
Nascido a liberdade
para
E eternamente vivedouro
Vale.
Por
Foltin (1)
João
(1) Esta introdução encontra-se sem título nas páginas 3-8 do folheto húngaro
Fáy Dávid multszàzadi hittécitõ levelei Amccikából. Kõzli Foltin János. (Cartas de
América do missionário David Fáy,do século passado, publicadas por João Foltin),
impresso em Budapeste em 1890 pela tipografia Kunyadi Mátyáfi. Como se con-
clue do próprio texto, o divulgador foi pároco da cidade de Miskolc, na Hungria.
"Êste jornal". Algum periódico católico que atualmente não nos é possível
(2)
identificar. A alusão indica terem sido as cartas publicadas primeiro no citado pe-
riódíco e depois era separata, isto c, no folheto cuja tradução aqui damos por extenso.
(5) Cf. Bangha. Magyar jezsuiták Pombal bòttõrciben (Jesuitas húngaros nas
dos séculos
passados.
(1) Francisco Fáy, pároco arcediago de Miskolc, mais tarde cônego de Nagy-
várad, por vários feitos jnsignes tornou igualmente respeitado o nome de Fáy. Assim
em Felsõ-Gagy, no condado de Abauj, onde sua família possue propriedades, retomou
aos protestantes a igreja católica e fundou, junto a esta, uma paróquia. Na diocese
de Nagyvárad foi benfeitor liberal da igreja de Furta, e a Miskolc teve a maior parte
na fundação do Asilo da Velhice Desamparada, que ainda existe. (Nota de /. Foltin).
(3) Iván Nagy, à página 131 do vol. III de seu Magyarország Csaiádai {Fa-
mílias da Hungria), dá erradamente, como nome da esposa de Gabriel Fáy, o de Su-
sana Diószeghy, os documentos do arquivo familiar concordam no nome de
pois
Susana Koos. (Nota de J. Foltin.) Notemos
que os autores do Elogio dão como
e Dõry.
Eger.
da nossa igreja.
(2) "Não ss separou da pátria, enquanto não teve certeza..." Dado igual-
vez.
é difícil.
sentimentos religiosos.
profundamente
1.
lhoes do mar; mas embora êste durante dois ou três dias es-
desejar.
(1) O texto húngaro das cartas, cuio original se encontra no arquivo arquie-
piscopal de Eger. Hungria, foi publicado nas páginas 8-36 do folheto referido na nota
I da precedente Introdução.
— 252 —
nensis.
viria Providencia.
antes vermelho.
filiais.
veste sêda
pura.
sastre: estava desde três dias fora, em alto mar, sem poder
guerra de sete anos que ela com vária fortuna conduziu, mas levou a cabo com resul-
tado favorável. (Nota do mesmo.)
— 255 —
maravilha de todos.
grande
mais vi senão o topo dos dois mastros mais altos; mas este
filial, fico até à morte da senhora minha doce mãe filho obe-
2.
em saúde
perfeita.
Antes de termos saído de Lisboa, dezessete missionários,
horas, aproximadamente.
120.929 F. 17
— —
258
durou até 22 de
junho.
ilha da Madeira.
rente.
branco, o
pequeno peixe qual, quando perseguido pelos peixes
asas às dos
parecidas gafanhotos.
em honra deles.
A 29 de estivemos em es-
junho, grande perigo, porque,
do Maranhão.
pôrto
-mas
Por isso o Maranhão é uma ilha bela, não muito
como a sêmola.
de trigo.
pão
bigo nas costas, e uma carne bem branca, diferente, mas mui
saborosa.
— 264 —
(1) "Onças, há tantas, que nem a metade seria precisa". Expressão de caráter
pilhérico e popular, ainda hoje usada em húngaro para exprimir abundância de coisas
más.
Aves das espécies européias, ainda não vi, a não ser a co~
bons.
Ananás, de há vi um dêles em
que grande quantidade. Já
de morango.
gosto
3.
irmão.
e o mais
precioso.
farinha de
pau.
foram aceitos.
pedidos
se dispersaram correndo.
nenhuma oportunidade.
prezar
maranhense.
carta.
120.929 F. 1S
A BIBLIOTECA NACIONAL EM 1942
RELATÓRIO
ao
que
O diretor
— — Fevereiro 1943.
Rio de D. F. de
Janeiro,
Senhor ministro :
da circular G - 288, de 10 de
desta repartição, e nos termos
Admissões
de 20 de abril.
partir
Ismael Calvet Corrêa, admitido como diarista a
partir
de 18 de setembro.
de 23 de outubro.
partir
Apresentações
Curso de especialização
Designações
técas.
„ 280 —
talogação de Bibliotecas.
setembro.
Dispensas
taria.
Bibliotécas.
Elogios
Aposentadorias
Exoneração N
Licenças
de 19 de março a 18
junho.
vembro a 29 de dezembro.
— —
282
Nomeações
decreto de 10 de fevereiro.
por
Promoções
zembro de 1941.
bro de 1941. •
zembro de 1941.
decreto de 26 de agosto.
decreto de 31 de dezembro.
de dezembro.
— 283 —
Remoções
creto de 3 de fevereiro.
de 2 de
julho.
de Biblioteconomia, em 6 de março.
esta repartição, em 2 de
julho.
Dispensa de
funções
sado a em 5 de outubro.
pedido,
Elogio
Férias
DIREITOS AUTORAIS
Poesias • .. 1
Teatro. . 14
Diversos . 76
Direito, . 1
Didáticos 35
127
CONTRIBUIÇÃO LEGAL
exemplares de e revistas.
jornais
* *
CONSULTA PÚBLICA
* *
— 286 —
BBASIL
497
Obras gerais 442
Agricultura e Zootecnia 536 588
Politica, Administragao e Legisla^ao 4.095 4.536
Com6rcio, Inddstria e Comunica-joes 1.472 1.655
Corografia, Viagens e Sociografia 1.287 . 1.412
Educaijao e AssistSncia 549 606
Literatura e Belas Artes 9.155 9.860
Hist6ria e Biografia 4.483 5.014
Sendo em:
'
SOMA 105.138 116.198
Consultaries: 35.687
Observances |
— 287 —
Afemão. 2 2
Espanhol. 20 5.942 1.603 7.545
Francês. 6 6 49 55
Guarani. 1 1 3 4
Latim. . 2 2 2
Português 582 47.506 37.289 84.795
línguas :
consultados.
N.° de
N.° de
Classes e línguas Códices documentos Avulsos
Espirito Santo 17
Estados Unidos -— ¦—
Estatistica <¦— 1
Farmacologia —
Genealogia 52 6.913 5
Geografia —
Goiaz 20 1.713 14
Historia do Brasil 155 8.105 30.750
Historia Natural 72 >—
Historia de Portugal 101 —
Imprensa 3
Inventarios .—
Jesuitas 86 606
Limites 44 2.474 432
Linguistica *—
Maranhao 10 812 9
Marinha <— 9
Mato Grosso 12 1
Medicina •—
Meteorologia 351 —
Minas 105 —
Miisica .— 211
Nobiliarquia e Heraldica 19 626 2
Ordzns Honorificas 84 16
Para 16
Paraguai 2.429 857
Pernambuco 7 751 1
Poesla 555 1
Politica 555 1
Portugal 10 211 3
Religiao 140 —
Rio Grande do Sul 209 54
Rio da Prata 812 584
Santa Catarina 108 —
Sao Paulo (Estado) 162 14
Sergipe 95 57
Sesmarias 315 —
Teatro 1
Viagens 15 248 33
Línguas
Alemão 2
Espanhol 20 5.942 1.603
Francês 49
Guarani 3
Latim .. 2-
Português 582 47.506 37.289
Anais 23 •—
Bibliografia 14 32
Cronologia 11 11 .—
Genealogia —
Historia do Brasil 30 •—
Linguistica —
Paleontologia 221 244 2.460
Linguas
Espanhol 173
Frances 128 137 •—
Ingles 16 17 •—
Latim 2.287
Portugues 188 172 —
aos idiomas :
" "
143 225
Almanaques 1.040
Anais 1.518
" "
22.892 203.551
Quanto ao idiomas assim se classificam :
Alemão. . 88
Francês . 929
Espanhol. 77
Holandês. 7
Inglês. . 177
Italiano. . 96
Português. 21.507
22.892
* *
SALA DE REFERÊNCIA
ENCADERNAÇÃO
volumes de e revistas.
jornais
DOAÇÕES
apreciada.
em 630 volumes.
de obras diversas.
10 obras em 10 voJum'es.
A Notícia.
Brasílea.
120.929 F. ia —
292
CATALOGAÇÃO
sição do
público.
SECRETARIA
ferência.
de relatório.
diversas faturas.
bro de 1941.
— 293 —
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
e cartografia.
— Malvina Kraiser
— Elza de Andrade
Janeiro
— Clarisse Altwegg
— Nelly Kaminitz
16 — Amalia Marco
17 ¦— Nina Duarte
31 — Heloísa Behring
34 — Sênia Sampaio
41 — Natalina da Cunha
46 — Lúcia Laport
47 — Sylvia de Vasconcellos
50 — Marina Botelho
Junqueira
51 — Anna Espinar Assaf
53 — Ivete de é Lima
Jambo
56 — Nilze de Souza
57 — Maristella de Mendonça
66 — Edda Multedo
67 ¦— Eunice de Barros
— 295 —
70 — Geraldo Rodrigues
Jose
76 — Fira Sirota
80 — Dulce Dantas
82 -— Lea Pinna
91 — Luiza Gulkis
96 — Lucia de Almeida
97 — Pais de Melo
Jose
99 — Dulce Moreira
NOMES MÉDIAS
NOMES MÉDIAS
exames.
— Paulina Goffman
— Daisy Motta
15 — Adelia Kauffman
17 —- Ruth Martins
20 — Lêda Reis
21 — Pérola Cardoso
22 — Antonieta Caiado
Jardim
23 — Otávio Regis Konder
29 — Reis Fontes
José
36 — Marilia Pedrosa
300 —
40 — Salles
Jamille
41 — Marieta Polistchuck
42 — Arlette Campos
— Fleury Leite
54 Yedda
56 — Suzana Schmelzinguer
57 — Rode de Morais
59 — Heloi[sa de Barros
61 — Cacilda Jorge
62 — Rubens Saldanha
64 — Guiomar Reis
65 — Hugo di Biase
80 — Helida Gonçalves
86 — Dulce Pedra
88 — Marcella Cheferino
89 — Yara Alvarenga
91 — Fausto da Silva
Jesus
92 — Marietta Latorre
93 — Léo Bernardes
NOMES MÉDIAS
NOMES MEDIA
cadeiras.
— 303 —
AQUISIÇÕES DE LIVROS
? ?
524
Litografias HO
Fotògravuras 73
Desenhos 103
Águas-fortes 23
Heliogravuras 50
Xilografias . 89
Tricornias. 40
Rotogravuras 6
524
Quanto à nacionalidade :
Brasileira 180
Estrangeiras 344
524
Quanto à nacionalidade :
OBRAS ESPECIAIS
67 76
Em relação à nacionalidade:
f>7 76
CARTAS GEOGRÁFICAS
AVULSAS
Por doação 3
Por 45
permuta
Por permuta 3
61
ATLAS
12 465
— 305 —
Em relação à nacionalidade :
AVULSAS
Brasileiras. 20
Estrangeiras 41
61
ATLAS
? * *
PRINCIPAIS AQUISIÇÕES
quela dama, contendo preciosos documentos inéditos, como cartas de José Bonifácio,
D. Pedro I, de D. Amélia, da Marqueza de Aguiar, de Paulo Barbosa da Silva, do
Cônego Renato Boiret, do Marquês de Rezende, do Barão de Inhomirim, da Marqueza
de Queluz e de outras personalidades da época. São documentos de real interêsse
histórico, entre os quais se encontra a ordem de D. Pedro I, despedindo do Paço Maria
Graham, que era preceptora das princesas, e por ela referida, mas não transcrita,
porque o Imperador exigiu que lhe fosse devolvida, conforme consta da correspon-
dência de Maria Graham com a Imperatriz D. Leopoldina, publicada nos Anais da,
Bibliotéca, volume LX.
Outras aquisições devem ser mencionadas :
Voyages aux Indcs Australes, de André Thevet, — cópia do manuscrito ori-
PUBLICAÇÕES
(1592).
EDIFÍCIO
PANÉIS E BAIXO-RELEVOS
* *
1942.
Saúde e Fraternidade.
O Diretor,
Rodolfo Garcia
IMPRENSA NACIONAL
WO DE JANEIRO — BRASIL