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---GRAMÁTICA YORUBA LÍNGUA YORÙBÁ ALFABETO O alfabeto Yorùbá

constitui-se de 25 letras, sendo 18 consoantes e 7 vogais: A B D E E F G GB H J K L M


N O O P R S S T U W Y. "Para aqueles que entram em contato com o yorùbá pela
primeira vez, talvez seja inte ressante saber que este idioma originário da África
ocidental, de regiões que hoje faz em parte das repúblicas da Nigéria e do Benin, é uma
língua milenar , com relatos de mui tos séculos de história antes da chegada dos
europeus à capital de seu reino, Ilê-Ifé. Ao lado do haússa, o yorùbá é uma das mais
importantes línguas da Nigéria, sendo falado por apr oximadamente 25 milhões de
pessoas naquele país e por milhões de descendentes de escra vos africanos em países
onde houve algum espaço para a cultura yorùbá sobreviver, como n o Brasil, na forma
conhecida como nagô, e em Cuba. (Pierre Fatumbi Verger). As palavras em Yoruba têm
vários tipos de acentuação e cada uma delas define a pronúncia c orreta, e faz grande
diferença quando uma palavra não é acentuada, pois isto modifica o seu sentido . A
tabela abaixo informa os fonemas, a pronúncia das consoantes juntamente com as v
ogais: CONSOANTES VOGAIS A E E I O O U B ba bê bé bi bô bó bu D da dê dé di
dô dó du F fa fê fé fi fô fó fu G ga guê gué
gi gô gó gu GB güa güê güé güi güô güó güu H rra rrê rré rri rrô rró rru J dja djê djé dji
djô djó dju K ca quê qué qui cô có cu L la lê lé li lô ló lu M ma mê mé mi mô mó mu N
na nê né ni nô nó nu
P pua puê pué pui puô puó puu R ra rê ré ri rô ró ru S ssa ssê ssé ssi ssô ssó ssu S xa xê
xé xi xô xó xu T ta tê té ti tô tó tu W ua uê ué ui uô uó uu Y Ia Iê Ié Ii Iô Ió Iu
CONSOANTES B COMO EM BINGO
D COMO EM DIDI F COMO EM FILHO G COMO EM GUDE GB COMO EM
FREQÜÊNCIA H COMO EM ILHA J COMO EM DJALMA K COMO EM CASA L
COMO EM LIÇÃO M COMO EM MINGAU N COMO EM NILDA P COMO EM
PILHA (som de KP tem que ser lido junto) R COMO EM RICARDO S COMO EM
SINUCA S COMO EM XÍCARA T COMO EM TIME W COMO EM WILSON Y
COMO EM MAYO VOGAIS A tem o som como na palavra em português: fala, água A
tem o som como na palavra em português: fala, água È tem o som como na palavra em
português: dez, ela É tem o som como na palavra em português: serrote. E tem o som
como na palavra em português: céu, pé I tem o som como na palavra em português: vida
Ò em o som como na palavra em português: porta. Ó tem o som como na palavra em
português: por. O tem o som como na palavra em português: só U tem o som como na
palavra em português: uva. (`) àmì òkè (acento agudo) pronunciado com tom alto (´)
àmì isúlè (acento grave) pronunciado com tom baixo. ( ) àmì uhun àárín (sem acento) o
tom é intermediário (médio). (~) àmì fàágùn (significando a vogal repetida) ã = aa, õ =
oo, ë = ee. (.) sinal colocado sob uma vogal significando que seu som é aberto e sob
uma conso ante, no caso o S significando o som como o do X ou CH. Como vimos, as
vogais (e) e (o) têm pronúncias abertas ou fechadas, indicadas pelo p onto sob elas.
PRONOMES PESSOAIS EMI - EU IWO VOCÊ OUN ELE, ELA AWA NÓS ENYIN
VOCÊS AWON ELES, ELAS

FORMA REDUZIDA MO- NG - EU O - TU Ò - ELE A - NÓS E - VÓS WON - ELES


PRONOME POSSESSIVO TEMI - MEU TIRE, TIE - TEU TOUN, TION - SEU
TAWA, TIWA - NOSSO TIYIN, TEYIN, TEI N - VOSSO FORMA REDUZIDA MI -
MEU RE - TEU WON - SEU WA - NOSSO PARA FORMAR GERÚNDIO (o gerúndio
indica uma ação que está sendo realizada), COLOCA-SE UM N NTES DO VERBO. O
VERBO IR LQ É USADO COMO PASSADO EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA.
FICARIA ENTÃO O PASSADO ASSIM: NLO , LEIA-SE UNLO. A PRONÚNCIA N
É UM . NLO SIGNIFICA INDO. Ex.: Eu estou indo para o mercado ÈMI NLO SÓ OJA
A CONJUGAÇÃO DO VERBO NO TEMPO PASSADO NÃO SE ALTERA.

TEMPO FUTURO: NA GRAMÁTICA YORÙBÁ, A CONJUGAÇÃO DO VERBO NO


TEMPO FUTURO É A PALAVRA A O VERBO. Ex.: ÉMI YIO LO - Eu irei

YIO

QUE SEMPRE ACOMP


IWO YIO LO - Tu iràs ÒUN YIO LO - Ele irá ÀWA YIO LO - Nós iremos EYIN YIO
LO - Vós ireis ÀWON YIO LO - Eles irão Obs.: YIO é uma das palavras (pré-verbo que
faz o tempo futuro); Ò é a forma reduzida de YIO. AJEJÌ É UMA DENOMINAÇÃO
PEJORATIVA DOS JOGOS E SIGNIFICA ESTRANGEIRO. ALEJO VISITA ( DOIS
VERBOS JUNTOS, ONDE A ÚLTIMA SÍLABA DO PRIMEIRO É ESTENDIDA.)
PLURAL EM YORUBÁ O Plural não é formado pela adição da letra "s" ou quaisquer
outras modificações das palavra s, como no Idioma Português. O Plural é formado pela
adição dos pronomes: ÀWON ELES, ELAS ÈYIN VOCÊS PRONOMES
INTERROGATIVOS: IBO - DE ONDEKI - QUEMÉÈLONI - QUANTONIBO, NI -
ONDENIIGBAWO, NIGBATI, NIGBA-GBA, NI GBAWONI - QUANDONIN NI,
KINI - QUE, O QUE?, QUAL?NITORI KINI - PORQUE? INTERROGA
TIVONITORI PÉ PORQUE (CAUSATIVO)TANI QUEM É? KINI O QUE É? NIBO
NI ONDE É? TANI IWO QUEM É VOCÊ? TANI OUN QUEM É ELE? PRONOMES
POSSESIVOS O POSSESSIVO DE ÀWON (eles e elas) é WON O POSSESSIVO DE
IWO (você) é RE O POSSESSIVO DE ÒUN (ela, ele) é RÈ PÈLÚ MI comigo PÈLÚ
RE - contigo PÈLÚ WA - conosco PÈLÚ YÍN - convosco TEMI meu(s), minha (s)
TIRE teu(s), tua(s), seu(s), sua(s) TIWA nosso(s), nossa(s) TIYIN vosso(s), vossa(s)
TIWON dele(s), dela(s) PRONOMES DEMONSTRATIVOS ÈYI (éii), YÍ (ii) este,
esta, isto WÒNYÍ (aounii) estes, estas ÌYEN (iién) YEN - esse, essa, isso WÒNYEN
(ónién) esses, essas Obs.: Em Yorùbá não aceita a forma Tu e Vós substitui por você,
vocês. Contigo e convosco não são usados e sim com você e com vocês . NÁ, NI esse,
isso, aquele, aquela, aquiloIWONNI, WONNI, ÀWONNÁ esses, essas, aqueles, aquelas
PRONOMES INDEFINIDOS ENÌKAN, ENIKENI, KOSÉNIKAN - ninguém, alguém
KÓ SÍ ENÌKAN - não há ninguém GBOGBO toda, tudo, todas ÒMÍRÀN, ELÓMIRÁN
outro, outra, outros, outras DÍÈ - pouco, pouca, poucas DIÈ - algum, alguns, alguma,
algumas ORÍSÍRÍSI, ONIRÚURÚ - vários ÈYÍÈYÍ - qualquer um deste
EYÌÍKÉÈYÌÍ - qualquer ÌYATO - diferença OKÒÒKAN certo, certos, certa, certas
ÒPÒ, OLOPO-ÒPO, PUPO ÀÌSINKAN - nada

muito, muitas

OBS.: 1) PRONOME PESSOAL DA 3a. PESSOA DO SINGULAR NÃO É USADO


DE FORMA NEGATIVA 2) A MANEIRA DE EXPRESSAR EMOÇÕES É
DIFERENTE DA NOSSA. GERALMENTE A PESSOA NÃO É O SUJEIT O DO
VERBO. 3) PRONOMES PESSOAIS NO FINAL DA FRASE DEVEM SER USADOS
NA SUA FORMA CONTRAÍDO. EX.: VOCÊ É UM BANDIDO ÌWO NI OLÓSÀ
ARTIGOS NÁ - A,O ÀWON NÀ - OS AS KAN-YEN, NIBE, LÁ -
UNS,UM,UMA,UMAS ATI - E, COM ,PELO, DE, PAR A NINU - EM SUGBON -
MAS NIBI, IBI - AQUI NA-NI-NIHIN - AQUILO PARA DIZER SIM OU NAO USA-
SE O PREFIXO BEEBEENI - SIM OU ASSIM BEEKO - NÃO OU ISSO NÃO KO -
NÃO VERBOS

BASE ajudar a fazerBE pular BERE - perguntarBI nascer BUJE - morderDE chegar DO
relações sexuais FE querer, casarFERAN - gostarFUN dar GE - cortarGBA receber,
jogar GBADURA rezar GBE carregar, morar, viverGBIN plantarGBO latirGBO ouvir,
escutarI KILO proibir JÁ - brigarJADE - sairJE comerJI dormir JOKO sentar KA ler
KO aprend r, ensinar, escrever KOJA passar KO EKO aprender KU - faltarKUNLE
ajoelhar LALA sonhar LE poder LO - usarLO irMO saberMU pegar, beberMUWA -
trazerNI ser, terNIFE - amarPADA - voltarRA comprarRA N costurar RANLOWO
ajudar RANTI - lembrarRERIN sorrir RI - verRO pensar acharSAN WO - pagarSARE
correr SE fazerSERE brincarSERE LO - passearSIN cobrar SISE - tra balharSO falar,
dizerSONU perder SORO falar SUN dormirTA vender, jogar (jogo)TAPA -
chutarTORO pedir WA estar WA BO - virWE nadar, tomar banhoWI dizer WO olhar
WO pegar, calçar, vestirWORAN as sistir VERBO SER ÈMI NÌ eu sou ÌWO NÌ tu és
ÒUN NÌ ele/ela é ÀWO NÌ eles são ÀWA NÌ nós somos VERBO FALAR OUN YÍÓÒ
SÓÓRO ele falaráEMI TI SÓÓRO eu faleiIWO TI SÓÓRO tu falaste OUN TI SÓÓRO
NO CASO DO PRESENTE CONTINUOACRESENTAMOS A LETRA N ANTES DO
VERBOEMI N´SÓÓRO estou fal andoIWO N´SÓÓRO - estás falandoOUN N´SÓÓRO
está falando Obs.: O verbo LO = IR, é sempre lido no tempo passado, desde que não
tenha partícula i ndicativa de tempo. ORDEM DAS PALAVRAS NA FRASE 1 Quando
uma frase em português começar por pronome acompanhado de substantivo na tr
adução Yorùbá, o substantivo vem antes do pronome. Ex.: Meu pai, como vai? Bàbá mi,
sé dáda nì? Bàbá mi, sé àláàfíà nì? 2 Quando uma fase em Yorùbá começar por um
substantivo seguido de um pronome, na tradução para o português, ocorrerá inversão.
Ex.: Seu nome é Mônica Orúko re nì Mônica

el
O pronome vem antes do substantivo. 3 Quando uma frase em Yorùbá começar por dois
substantivos e um pronome proposto, para se traduzir para o português começa pelo
primeiro substantivo e depois aplica o exe mplo 2, em que o pronome vem antes do
segundo substantivo. Ex.: Nome do meu pai é Omolaje Orúko bàbá mi nì Omolaje
Onde: Orúko (nome) primeiro substantivo Bàbá (pai) segundo substantivo Mi (meu)
pronome que vem depois do segundo substantivo. 4 Quando uma frase em português
termina com um pronome e um substantivo juntos, pa ra traduzir para o Yorùbá, no final
da frase, o substantivo vem antes do pronome. Ex.: Marlene quer ir para a casa da sua
amiga (amiga dela). Marlene fee lo si ilé òré rè DIAS DA SEMANA OJÓ AJÉ -
SEGUNDA-FEIRA OJÓ ÌSÉGUN - TERÇA-FEIRA OJÓ OJORÚ - QUARTA-FEIRA
JÓ BÒ, OJÓ OJOBÒ - QUINTA-FEIRA OJÓ ETÍ - SEXTA-FEIRA OJÓ ÀBÁMÉTA -
SÁBADO OJÓ ÌSÌMI, OJÓ ÀIKÚ - DOMINGO OJO - DIA OSE - SEMANA OSU -
MÊS ODUN - ANO IGBA - MOMENTO, TEMPO, ÉPOCA MESES DO ANO SÈRÉ -
JANEIRO ÈRÈLE - FEVEREIRO ÈRÈNÀ - MARÇO ÌGBÉ - ABRIL ÈBÌBI, EBELI -
MAIO ÒKÚDU - JUNHO AGEMO - JULHO ÓGÙN - AGOSTO ÒWEWE -
SETEMBRO ÒWÀRÀ - OUTUBRO BÉLÚ - NOVEMBRO ÒPE - DEZEMBRO
NÚMEROS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 AWON NOMBA

OKAN, KAN, EKINI EJI, MEJI, EKEJI ETA, META, EKETA ERIN, MERIN,
EKERIN ARUN, MARUN, EKARUN EFA, MEFA, EKEFA EJE, MEJE, EKEJE EJO,
MEJO, EKEJO ESAN, MESAN, EKESAN
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37
38 39 40 50 60 70 80 90 100

EWA, MEWA, EKEWA OKANLA, MOKANLA, EKEKANLA EJILA, MEJILA,


EKEJILA ETALA, METALA, EKETALA ERINLA, MERINLA, EKERINLA
EDOGUN, MEDOGUN, EKEDOGUN ERINDINLOGUN ETADINLOGUN
EJIDINLOGUN OKANDINLOGUN OGUN OKANLELOGUN EJILELOGUN
ETALELOGUN ERINLELOGUN EDOGBON, ARUNLELOGUN OU
ARUNDINLOGBON ERINDINLOGBON ETADINLOGBON EJIDINLOGBON
OKANDINLOGBON OGBON OKANLELOGBON EJILELOGBON
ETALELOGBON ERINLELOGBON ARUNLELOGBON OU ARUNDINLOGOJI
ERINDINLOGOJI ETADINLOGOJI EJIDINLOGOJI OKANDINLOGOJI OGOJI
ADOTA OGOTA ADORIN OGORIN ADORUN OGORUN

ADVÉRBIOS DE TEMPO ARO - manhãFERE - manhã (cedo)OSAN - tarde (13:00hs


às 16:00hs)IROLE - tarde (16:00hs às 19:00hs)ALE - noiteORU - madrugada
FORMAS DE CUMPRIMENTARKARO ................. Bom diaKASAN ............... Boa
tarde (1200hs às 16:00hs)KUROLE ............. Boa tarde (16:00hs às
19:00hs)KALE .................. Boa noiteKABO ................ Bem vindoKULE .................
Para entrar em um ambienteO DABO ............ tchauO DARO ............ até amanhãO DI
OJUMO .... até amanhãSE ALAFIA NI?... Como vai ?BAWO NI?........ Como está ?
COMO FORMAR FRASES EU TE SAÚDO (RESPEITO) - MO JUBA EU TE
CUMPRIMENTO (OI) - MO KI E ESTOU FELIZ EM CONHECÊ-LO - INU MI DUN
LATI MO O
EU GOSTO DE VOCÊ - MO FERAN E EU TE AMO - MO NIFE E MEU CORAÇÃO
SABE QUE EU TE AMO - OKAN MI MO WIPE MO NIPE E QUE DEUS LHE
ABENÇOE - ABUSI OLUWA FUN EBOA SORTE - IRE O! EU ESTOU
APRENDENDO A LÍNGUA YORÙBÁ ÈMI NKÓ ÈDE YORÙBÁ EU QUERO
COMER ÈMI FÈ JE BÙRÉDÍ ELE, ELA QUER BEBER ÁGUA ÒUN FÉ UM OMI
VOCÊ NÃO SABE MEU NOME ÌWO KÒ MÒ ORÚKO MI BOM DIA, PAI ou PAI,
BOM DIA! - BÀBÁ E! E KÁÀRÒ BÁBÀ! MENCIONE, PRONUNCIE SEU NOME
DÁRÚKO ORÚKO RE O NOME D MEU PAI É ADÈFÚNMI ORÚKO BÀBÁ MI NÌ
ADÈFÚNMI CLAUDIA GOSTA MUITO DE COMIDA CLAUDIA FÉRAN ONJÉ
PÚPÒ VOCÊ QUER IR DORMIR? SÉ ÌWO FÉ LO SÙN? EU NÃO TENHO
DINHEIRO ÈMI KÒ NÍ OWÓ ÈMI KÒ LÓWÓ MEU FILHO, VENHA COMER ou
VENHA COMER, MEU FILHO OMO MI WÁ JEUN ou WÁ JEUN OMO MI. EU
GOSTO DE ROUPA BRANCA ÈMI FÉRAN ÈWÙ FÚNFÚN O QUE ACONTECEU
COM VOCÊ? KILÓ SE PÈLÚ E? VOCÊS ESTÃO INDO PARA SUAS CASAS EYIN
NLO SÍLÉ YÍN MEU IRMÃO/IRMÃ MAIS NOVO(A) POR FAVOR, VENHA
ÀBÚRÒ MI JÒWÓ WÁ. EU NÃO VIM ÈMI KÒ WÁ. EU NÃO FUI ÈMI KÒ LO EU
QUERO SUA OPINIÃO ÈMI FÉ ÌRO RE. VOCÊ NÃO TEM FORÇA ÌWO KÒ NÍ
AGBÁRA NOSSO PROFESSOR É ESTRANGEIRO ÒYINBÓ NÌ ÒLÙKÓ WA. POR
FAVOR, SENTE-SE NA CADEIRA E JÒWÓ, É JÓKO LÓRI ÀGA. ELE NÃO
GOSTA DE COCO ÒUN KÓ FÉRÀN JE ÀGBON VOCÊ É BURRO ÌWO NÌ
ALÁÀÍMÒ EU NÃO SOU BURRO ÈMI KÌÍ SE ALÁÀÍMÒ EU NÃO SOU
IMPRESTÁVEL ÈMI KÌÍ SE ALÁKÓRÍ KÓ é a negativa de NÌ ser ; KÌÍ SE é a
negativa de JÉ ser: JÉ é usado para definir DÁ-ME UM EXEMPLO FÚN I NI ÀPÈRE
EU NÃO GOSTO DE BARULHO ÈMI KÓ FÉRAN ARIWO MEU DESTINO É DE
SER REI ÀYÀNMÓ MI NÌ LÁTI JÉ OBA O NOME DO MEU FILHO SERÁ
FELICIDADE ORÚKO OMO MI YIO JÉ AYÒ EU TENHO FELICIDADE ÈMI NÍ
AYO PÚPÒ ESTE É O MEU LIVRO ÈMI NÌ ÌWÉ MI ou ÌWÉ MI NÌ YÍ AQUELE É
O MEU LIVRO ÌWÉ MI NÌ YEN EU QUERO QUE VOCÊ PERGUNTE ÈMI FÉ KÍ
O BÈÈRÈ EU PULEI POR CIMA DA ÁRVORE ÈMI FÒ LÓRÍ IGI EU NÃO GOSTO
DE IMPLORAR ÈMI KÒ FÉRAN BÈBÈ A PROVA COMEÇARÁ AMANHÃ
ÌDÁNWÒ YIO BÈRÈ LÓLA EU NÃO TENHO MEDO NEM DE CACHORRO NEM
DE COBRA ÈMI KÒ NÍ BÈRÚ AJÁ TÀBÍ EJÒ A ESPOSA DE MEU AMIGO DEU À
LUZ A UM FILHO - YIÁWÒ ÒRÉ MI FIFÚN ÌBÍ OMO ÒKÙNRÌN MEU AMIGO
ESTÁ COMENDO FEITO CACHORRO ÒRÉ MI NJEN BÍ AJÁ VOCÊ ESTÁ
ZANGADO COMIGO? - SÉ ÌWO BÍNÚ PÈLÚ MI? ANDRÉIA, CHOVERÁ
AMANHÃ PORQUE EU TENHO CERTEZA ANDREIA, LÓLA ÒJÒ RO NÍTORÍ PÉ
EU VOU COZINHAR, EU ESTOU INDO COZINHAR ÈMI NLO SÈ EU NÃO
TENHO AMIGO ASSALTANTE ÈMI KÒNÍ ÒRÉ DÁNÀDÁNÀ AQUELA GAROTA
É BONITA - OMODÉBINRIN YEN LÉWÀ SEU AMIGO JÁ CHEGOU EM CASA? -
SÉ ÒRÉRE Ó TI DÉLÉ? AQUELE GAROTO NÃO É BONITO OMODÉKÙNRIN
YEN KÒ LÉWÀ MEU AMIGO JÁ CHEGOU EM CASA ÒRE MI KÒ DÉLÉ EU
VOU VER MEU MÉDICO ÈMI NLOO RÍ DÓKÍTÀ MI. VOCÊ É UMA PESSOA
SUJA ARA RE DÒTÍ MINHA BLUSA ESTÁ SUJA ÈWÙ MI DÓTÍ POR FAVOR,
NÃO ME SUJE E JÒWÓ MÁ DÒTÍ MI EU VOU ME DEITAR ÈMI FÉÉ LO
DÙBÚLÈ EU DEI DINHEIRO A ELE, MAS NÃO ME AGRADECEU MO FÚN UM
OWÓ NI, SÙGBÓN KÒ DÚPÉ LÓWÓ MI MARCOS, ESPERE-ME POR FAVOR
MARCOS, E JÀWÓ, DÚRO DÈ FÚN MI
FOME NÃO É BOM EBI KÒ DÁRA MEU AMIGO ESTÁ COM FOME EBI NPA
ÒRÉ MI VOCÊ NÃO ESTÁ COM FOME EBI KÒ PA Ó MINHA MÃE ME DEU UM
OSSO ÌYÁ MI FÚN MI NI EEGUN EU TENHO UMA FERIDA NA CABEÇA ÈMI
NÍ OGBÉ LÓRÍ EU QUERO QUE UMA PESSOA ME COMPRE UM PÃO ÈMI FÉ
ENIKAN LÁTI RÀ BÙRÉDÌ FÚN MI MEU PAI NÃO TEM LUCRO BÀBÁ MI KÒ
NÍ ÈRÈ EU VI UM MICO EM CIMA DA ÁRVORE ÈMI RÍ EDUN KAN LÓRI IGI
EU TENHO DOR DE CABEÇA ORÍ NFÓ MI VOCÊ! ME DÊ AQUELE GIZ E! FÚN
MI NI EFUN ÌKÒWÉ YEN. POR FAVOR, FRITE AIPIM PARA MIM E JÒWÓ DÍN
ÈGÉ FÚN MI A BOCA DO MEU AMIGO É MUITO GRANDE ENU ÒRÉ MI TÓBI
PÚPÒ VOCÊ É UM ANIMAL ÌWO NÌ ERANKO SENTE-SE AQUI E JÓKO NÍBÍ
VOCE DEVE RESPEITAR A SUA MÃE ÌWO GBÓDÒ ÒWÒ ÌYÁ RE EU TENHO
DOIS CARROS ÈMI NÍ OKÒ MÉJI POR FAVOR - DAKUN VOU FUMAR - LO
MUN .ESTOU COM DUVIDAS - N'PELU KO DAJU TER DUVIDAS SOBRE... - SI
YÈMÈJI ...QUE HORAS SÃO? - KI WAKATI NI? QUAL O SEU NOME? - NÍN NI
NÁ TIRÈ ORÚKÓ? VOU BEBER A - EMI LÓ MU MUN OMI ESTOU COM FOME -
JABALA NJÁ MI EU VOU AO BANHEIRO - EMI LÓ IBALUWE ATE A PROXIMA
AULA - NÁ NÁ ISUNMO ---DICIONÁRIO EWE-FON (JEJE) DICIONÁRIO
JEJE/VODUNS

ABADA (abadá) Primeiro sacerdote do culto dos Tohossous. Recebeu de Zomadonu o


aso kwe (chocalho feito com uma cabaça). ABALO (abalô) - Nome dado às crianças
que nascem com propensão a atrair maus espíritos, qu e significa mover os espíritos
ruins para longe . ABE (abê) - Vodum feminina irmã de Bade, panteão do trovão. Habita
as águas revoltas do oc eano. Sempre que acontece um naufrágio é ela junto com
Vodum Sayo que tentam salvar os náufragos. Considerada uma das mais velhas mães do
mar, sempre substitui Naete, q uando essa precisa se ausentar do reino. Nochê Abe é
considerada a palmatória do mundo , cabe a ela mostrar as verdades e não deixar que
essas sumam nas águas, dizem os an tigos que o ditado "A verdade sempre anda sobre
as águas, nunca afunda, um dia ela aparecerá na praia" foi dito por Abe. Assim como
Erzulie, Abe é conhecedora de alta magia. Veste branco, azul muito clarinho.
ABENONU (abê-nônu) Maneira como são chamados os Voduns do trovão que habitam
as águas oceân cas, pelos adoradores de Hevioso. ABESAN (abêssam) - Vodum
masculino ancestral do clã do sacerdote Kiki. Tem muitos se guidores de várias partes
do Benin, que buscam sua ajuda e proteção. Este Vodum não é feit o na cabeça de
ninguém, seu templo é em Porto Novo e é mantido sempre muito limpo pelas mulheres
que ajudam o sacerdote Henri Kiki. Seu assentamento é uma coluna de madei ra sólida
onde, anualmente vários presentes são ali depositados para homenagear Abesan . Dentre
esses presentes podemos citar: moedas e nozes de cola. Todas as mulhere s presentes
postam-se ajoelhadas e as mãos em forma de cálice, sempre observadas pel o sacerdote
Kiki que, de seu trono, tudo supervisiona. Esse Vodum tem sido muito confundido com
Oya no Brasil e em outros paises. ABLO (ablô) - Dança dos Tohousus que se
desenvolvem em compridas linhas sinuosas. ABOBO (abóbó) - Comida oferecida as
Aveji-Da que consiste em feijão fradinho cozido até virar uma pasta, em que se coloca
um refogado feito no azeite de dendê. ABOKI (abôqui) - Nome dado às crianças que
nascem com propensão a atrair maus espíritos, q ue significa mover os espíritos ruins
para longe . ABO-NOSHO (abô-nôs-tchô) - Expressão usada para pedir calma aos
Voduns ou acalmar um espír ito (usado apenas pelos sacerdotes). ABOTO Vodun que
habita as águas doces profundas que desembocam no mar. É sempre conf undida tanto
como Oxum quanto como Iyemonjá. Uma das Voduns mais velha do panteão da
terra. Veste branco, branco com amarelo, amarelo clarinho, suas contas são amarel o
pálido. Gosta de adornos dourados e perfume. Não gosta de muito barulho perto dela .
Fica fascinada com o barulho dos búzios em movimento com as águas e faz disso seu
oráculo. ABUK (abu) - De acordo com alguns povos Fon, foi a primeira mulher a surgir.
Pat rona das mulheres e dos jardins, seu fetiche é uma serpente pequena.
ACHINAKPON (atchinapon) Vodum masculino da família de Hevioso. veste branco e
semp re é carregado nos ombros de seus sacerdotes. Cultuado em Cotonou, Porto Novo
e Ou idah. É também conhecido como Achinam. Em porto Novo fica seu principal
templo onde acontece uma vez por ano uma grande festa. Os avoses (avôssés -
sacerdotes de Achina kpon) se fantasiam com roupas vermelhas e branca, carregam
enfiado da cabeça ate o pescoço bonecos fetiches do Vodum. O povo se aglomera em
volta do Vodum e dos avo ses para apreciar as danças e cânticos. ADA TANGNI (ada
tangni) - Vodum masculino filho de Sakpata. É o Vodum da lepra. ADAE (adaé) Festival
realizado pelo povo Ashanti. Consiste em uma versão nativa do n atal, onde sacrifícios
são oferecidos aos deuses e ancestrais, para que o povo seja purificado e que todos
tenham um ano novo melhor. ADAEN (adaêm) Vodum masculino do panteão do trovão,
que veste roupas brancas. Dá as chuv as finas que faz as árvores frutificarem e, em
conseqüência, é guardião das árvores frutífera . Em um combate, mata os inimigos pelas
costas, não a traição. Todo cuidado é pouco para lidar com esse Vodum, pois a primeira
vista ele não demonstra seus desagrados. ADAHUN (adarrum) Ritmo frenético que
invoca os Voduns, causando atordoamento nos v odunsis facilitando o transe. ADAJIBE
(adajibé) Cerimônia onde se canta as invocações dos Voduns. ADANLOKO (Adam-
lôcô) Vodum da linhagem do Vodum Loko. ADANTAYI (adantaii) Sakpata Vodum que
ensina aos homens os talismãs que os livram dos feitiços. ADEEN (adêm) - Vodum
feminina do panteão do trovão e da deusa Aveji-Da. É ela quem rege os relâmpagos que
cruzam o céu. Em sua ira, pode fulminar cidades inteiras com seus relâmpagos. Sua
saudação é Ahumevi Anabahanhan que significa não mate as pessoas . ADEN (adêm) -
Vodum masculino do panteão do trovão, que veste roupa branca. Dá as chuvas finas que
faz as árvores frutificarem e, em conseqüência, é guardião das árvores frutíferas. o
mesmo Vodum Adaen conhecido no Brasil. Em um combate, mata os inimigos pelas c
ostas, não a traição. Todo cuidado é pouco para lidar com esse Vodum, pois a primeira
vi sta ele não demonstra seus desagrados. ADIMULU (adimûlû) Outro nome de Mawu.
ADJABA (adjábá) Cântico de chamada dos kovitos (egum). ADJAHO (adjarrô) Criança
que deve estar à disposição do peregrino quando de sua volta da p eregrinação da
Vodum Nana. ADJAHUTOKWE (adjaru-tôquê) - A casa de Adjahuto. Local onde este
Vodum escolheu, após terminar as guerras, para se fixar. Hoje há seu templo neste local,
chamado por se us adeptos Togodo. ADJAKATA (adjacatá) - Vodum masculino do
panteão do trovão, dá as chuvas torrenciais. Es tá sempre com pressa, pois é o porteiro
do céu. Em combate arranca os olhos dos inimig os. ADJAKPA (adjápá) Filha de Mawu
e Lisa. É a responsável pela água potável necessária aos ser humanos. ADJA-TADO
(adjatado) Primeiro rei fundador de Abomey, da linhagem de Oduduwa. ADJE-HOUN
(adjê-rôum) - Chamado ou louvação ao grande Vodum Houn e sua família (oceano).
ADJIKUI (adjicuí) - Oráculo usado em algumas regiões do Benin. ADJOGAN
(adjôgam) Dança especifica da nobreza do palácio real de Porto Novo. Executada pela
rainha para homenagear o rei ou para acolher visitantes ilustres. ADOWAN (adôuã) -
Sakpata Vodum que pune com a fome, os moradores de aldeias que abri gam malfeitores
impunes. ADU OGYINAE (adû oginaê) - Segundo os povos Ashanti e Fon, foi o
primeiro homem. Lid erava sete homens, algumas mulheres, um cão e um leopardo, que
foram os primeiros seres a virem à superfície da terra, oriundos de seu interior. Saíram
do subterrâneo atr avés de buracos na terra. ADZAKPA (azapá) - Vodum masculino da
linhagem de Lisa, Vodum do crocodilo. Anda la do a lado com ele tanto na terra como
na água. Seus adeptos têm o corpo pintado com
pó branco sagrado e usam na cabeça, a imagem de um crocodilo esculpida em madeira
cl ara de árvore sagrada. Veste-se de branco. ADZOGBO (adzôbô)- Tambor muito
antigo, originário do Dahomey. Nome também dado a uma dança para os deuses
guerreiros. Seis dançarinos imitam movimentos que simulam uma gran de batalha.
AFHEKETE (afrêquéte) - É a mais jovem e mimada Vodum do panteão do trovão,
habita em todo o oceano. Junto com Nate desempenha o papel de Legba, guardando os
mares. Proteg e os pescadores e pune todos aqueles que insultam os deuses e habitantes
do mar. Quando vê uma embarcação pirata, agita as águas para que essa naufrague, e
entrega todo o tesouro encontrado aos Voduns da riqueza. Os mortos a Abe Gelede
(abé). AFOMAN (afômam) - Sakpata - Vodum guerreiro. Conta o mito que esse Vodum
derrota o s inimigos enviando-os as doenças de ossos. AFRONOTOY Vodun masculino.
Mora no rio. AGAGA TOLU (ôtôlú) Vodum caçador muito feroz e sisudo. AGAMAVI
(agamavi) - Iniciados no Vodum Lisa Agbogbo Loko. AGBANUKWER (abanuqüê)
Vodum legba que auxilia Vodum Fa. Também conhecido como Agbã-Nukõ. AGBE
(abê) - Vodum feminina irmã de Bade, panteão do trovão. Habita as águas revoltas do o
ceano. Sempre que acontece um naufrágio é ela, junto com Vodum Sayo, que tenta salva
r os náufragos. Considerada uma das mais velhas mães do mar. Noche Abê é
considerada a p almatória do mundo, cabe a ela sempre mostrar as verdades e não deixar
que essas sum am nas águas, dizem os antigos que o ditado A verdade sempre anda
sobre as águas, nun ca afunda, um dia ela aparecerá na praia foi dito por Abê.
Conhecedora de alta magia. AGBE AFEFE (abé afêfê) - Vodum guerreira dos ventos,
brisas, tufões, tempestades, também l igada ao reino dos mortos. Suas cores variam do
marrom escuro ao coral. Sua saud ação é Abe mi awo (abé mi auô). Pertence a linhagem
de Gunoko. AGBE DOSU (abé dôssû) - Vodum guerreira da linhagem de Gunokô.
Ligada ao reino dos morto s. AGBE GELEDE (abé geledê) - Vodum guerreira que
habita o reino dos mortos. Usa roupa branca. Suas contas variam do marrom escuro ao
coral. Usam também uma conta feita só de búzios. Sua saudação é Abe mi ge Abagan
Gelede (abé mi gê abágam gêlêdê). Pertence a unoko. AGBE HUNO (abé runô) -
Vodum guerreira dos raios, fogo, grandes tempestades, tufões et c. Suas cores variam do
marrom escuro ao coral. Sua saudação é Abe mi awo (abé mi auô). Per ence à linhagem
de Gunoko. AGBE WOUMBE (abe gelêdê uoumbê) - Vodum guerreira dos ventos,
raios e dos mortos. Seu animal fetiche é o carneiro. Veste-se de marrom e coral. Sua
saudação é Abé mi ba zô Abagan AGBEBAVI (agbebavi) - Você compensa toda a vida
que choramos . Na cultura Ewe é um dos nomes dados no batismo às crianças cujos pais
são muito pobres. AGBOE (agbôê) Vodum masculino do panteão do trovão, filho de
Saho. Realiza tudo através de um talismã que preparou junto com seu pai. Dança com
muito vigor, gira em torno de si mesmo e transforma se na água que é o mar. Depois
disso sai e pede a uma sacerdotis a que recolha água do mar, coloque em um pote e a
esquente. O resultado disso é o hu ladje (sal). AGBOGBODJI (agbôgbôdji) - Sakpata -
Vodum que traz a doença elefantíase. Conta o mito qu e ele afoga as pessoas nos rios e
faz seus corpos incharem. AGBOME (abômê) - Nome original de Abomey. AGBWE
(abuê) - Vodum do panteão do trovão que habita nas águas oceânicas. AGE (aguê)
Vodum caçador deus da mata Os animais estão sobre o seu controle. Durante a s
cerimônias para Age (aguê), seus vodunsis ficam empoleirados nos galhos das árvores
onde o Vodum se manifesta. Sua louvação é houshe Age mi . Creio que seja o mesmo
Otolu co nhecido no Brasil. AGLOSUNTO (aglôssuntó) - Sakpata - Vodum mensageiro
de Da Sindji. Portador de todas as doenças. AGOEN (agôêm) Vodum filho de Saho,
reina na areia branca que cobre o chão. AGOHINSI (agôrrinsi) Benção usada pelos
iniciados nos Voduns da família Davice, também cha mados de Mejitó. AGASUNOM
(agassunom) - Grande sacerdote de Agasu AGOLI (agôli) Casa do Togan, onde
funcionava a alfândega, os tribunais de primeira i nstância, onde se reunia o conselho de
aldeias e hospedava os dignatário estrangeiro s.
AGONIS (agônís) - Uma das tribos que compõem o Jeje AGOSA (agôssa) - Nome dado
à criança caçula de uma família se for uma menina. A-GO-SI (agôssi) Termo para
chamar as Voduns femininas ou interpelar espíritos femin inos AGOSIVI (agôssivi) -
Nome dado à criança caçula de uma família se for uma menina. AGOSU (agôssu) -
Nome dado à criança caçula de uma família se for um menino. AGOUE (agôuê) -
Vodum masculino dos rios, lagos, lagoas e mar. Gosta da cor amarela entremeada com
azul marinho e verde. Usa uma faca pequena na cintura e um arpão na s mãos. Quando
o arco-íris toca no mar, diz-se que Agoue está nos braços de sua amada. AGOYE (agôiê)
- Deus dos conselhos. Seu templo é na cidade de Ouidah, onde existe um e scultura ou
assentamento desse Vodum, sentado em cima de uma espécie de cálice confe ccionado
em barro vermelho. Entre o cálice e a escultura existe um pano, também em v ermelho.
Sua garganta é decorada com um colar feito de pedras tingidas de escarlat e e 4 cauris
pendurados. Na cabeça, leva uma coroa de plumas vermelhas que represe ntam a
primavera da vida, entremeada de oito lagartos presos pelo rabo, represen tando seu
poder e sabedoria. No centro da coroa, no ponto denominado morra , erguese uma haste
de metal em forma de seta, onde podemos observar uma pequena lua cr escente e um
lagarto, ambos também de prata. À frente da imagem, existem três pequenos potes,
onde, acreditamos, seus adeptos depositam presentes, como moedas, em tro ca de bons
conselhos. A-GO-VI (agôvi) Termo para chamar as crianças ou interpelar espíritos
infantis. AGU-ASU (agu-assu) - Vodum caçador de Adjahuto, muito cultuado em
Abomey. AGU-E (agu-ê) - Vodum feminina do panteão da terra que habita sobre as
águas oceânicas. Muito afetuosa, está sempre atenta às necessidades alimentares do
homem e os ajuda a prover sua mesa, usando sua arma principal que é uma adam (rede
de pesca). Muito afeiçoada ao Vodum Agoue. AGUE-GBENU (agué bênú) Vodum
masculino, guerreiro das cidades lacustres do Benin. A tr adição oral conta que foi Ele
quem liderou o povo que se refugiaram nas águas e pântanos de Ganvie/Dahomey (os
toffinus). AGU-MAGA (agúmagá) - O mesmo que opele-ifa. Tabuleiro feito de madeira
onde são esculp idos os símbolos de Fá, usado para leitura de oráculo. Agwe (agüé) -
Vodum masculino que habita o oceano, protetor das embarcações, patrono dos
marinheiros. Marido da Vodum Ezili. AGWESAN (agüêssam) - Cordão comprido feito
de tecido fino onde é estampado o brasão da famíl ia. Usado pelas mulheres como uma
identificação familiar, também chamado de awesan. AHANBAM (arrambam) _ Ritual
feito pelas Tobosis na quarta-feira de cinza. AHIAN-MWEN-ORO (arriam-muêm-ôlô) -
Pássaro da profecia ou Mensageiro de Deus . A escultura sse pássaro pertenceu ao rei
Glele que o associou à Cultura Edo ou Bo, onde são prepar ados os futuros bokonos e os
curandeiros. Glele foi um dos escolhidos para ser i niciado na ciência da adivinhação
devido à sua sensibilidade em premonições. Glele previu to das as derrotas e vitórias de
seu exército e recebeu de seu Vodum, que era Gu, ordem de fazer a imagem do pássaro.
AHUANGA (arruanga) - Vodum masculino muito velho e grande feiticeiro do panteão
do trovão, filho de Saho. Em um salto transforma se em fogo para proteger seus adeptos
e queimar seus inimigos, depois disso desaparece numa moringa. Tudo que é seu é ent
errado. AIDO WEDO Deus do Arco-íris AKATI AKPELE KENDO (acati-Apêlê-
Quendô) Vodum Ferreiro divinizado. Foi escravo de Abom ey, capturado na cidade de
Mahi onde nasceu. Responsável por muitas obras de arte dos palácios reais. AKAZUN
(acazum) Uma das filhas mais velhas de Mawu. Guardiã do armazém e do tesouro de
sua mãe. Também conhecida como Ayzun AKELE (aquêlé) - Vodum masculino do
panteão do trovão. É quem puxa as águas do mar para o céu e a transforma-as em
chuva. AKHADWARE (acradualê) - Cerimônia de purificação da alma. Muito usado
pelos Ashanti após d oenças, para apaziguar matéria e espírito. AKHELELE ( acrêlêlê)
Vodum toqüeno da linhagem de Agué. AKHOLONGBE (acrolombé) - Vodum
masculino do panteão do trovão. Ataca os inimigos ou ca stiga o homem enviando
granizo e fazendo os rios transbordarem. É Ele quem control a a temperatura do mundo.
Quando está calmo e satisfeito, ajuda o homem dando-lhe
bons movimentos financeiros. Também conhecido como Akhonbe-so (acrombé-sô).
Akolombê (acôlôm bê). AKIDAVI (aquidavi) - Existem três tipos de akidavis: o
primeiro é D ele, que é uma varet a longa, cortada angularmente, e que normalmente, é
usada com os tambores menores ou posicionados entre as pernas com o couro para
frente e a ressonância para trás; o segundo é o D humpi que são as varetas arredondadas,
normalmente tiradas de árvores sag radas como a gameleira branca, baobá ou árvore de
cola, que são utilizadas com diverso s diâmetros para os tambores de médio a grande
porte; o terceiro, o D Avenin, são vareta s com a ponta curvada e que são tocadas com
os tambores cujo couros estão em ambos o s lados [um lado representa o djenunkon
(céu) e o outro a aikunguman (terra). Segu ndo os velhos bokonos o grande tambor é
tocado com par de D avenin tirado da árvore sa grada do kwe, especialmente feitos por
vodunsis virgens. AKIDEZAN (aquidêzan) Preceito feito pelos vodunsis durante a
feitura de uma ahama. AKLASU (aclassû) - Sakpata Vodum encarregado da
decomposição do corpo físico dos mortos (homem e animal). Conta o mito que esse
Vodum transforma-se em um abutre e come os mortos. AKOKI-AKOKA (acôqui-acocá)
- Termo ou louvação para chamar os Voduns das águas. AKOMFO (acônfô) - Sacerdote
de Vodum (Fanti-Ashanti) AKOSINIKABA (acôssinicaba) - Vodum Dan, pai de
Azanador. Também conhecido como Acois inacaba. (Jeje Brasil) AKOTOKWEM
(acôtôqüêm) Vodum Dan e considerado pai de muitos Dans. Também conhecido como
To toqüem AKOVODOUN (aço-vodum) - Vodum divinizado ancestral fundador de uma
tribo AKPADUME (apadumé) Rainha das Guerreiras . Título atribuído a comandante
das ahosis que e ram as amazonas do exército de Dahomey. AKPAGAN (apagam) chefe
dos curandeiros. AKUTO (acutô) Dança de Sakpata na qual os sapatassis formam uma
espécie de círculo, volt ados para o centro. AKUTUTOS (eguns) - não constituem um
beko para esses Voduns, mas eles também não gosta m muitos dos mesmo. Quando é
necessária a presença de um deles para afastar esses espíri tos, se fazem presente e com
muita energia os afugentam. AKWE INIE (acue-iniê) Braceletes e tornezeleiras feitos
de buzios usados pelos ini ciados no Vodum Lisa Agbogbo Loko. ALADA-SADONOU
(alada sadônô) Ramagem que deu origem aos reis de Porto Novo. ALADAXONU
(alada-rônu) - Descendentes de Adjahuto que migraram para Abomey ALÁFIA (alafia) -
Vodum masculino. Seu templo é na cidade de Gnezedzekope. Aprecia m uito o obi que
são espetados em sua espada, com a qual ele combate os feitiços de se us adeptos,
purificando-os. O cão é um animal muito importante para esse Vodum. E a a lma do cão
que transmite as mensagens de seus adeptos quando ultrapassa a outro mun do para
destruir as forças dos feitiços. No titual de iniciação de seus adeptos, um cach orro, após
sacrificado é enterrado no templo, em pé, para que seu espírito acompanhe o i niciado,
protegendo-o ALANTAN LOKO (alântam-locô) - Vodum da linhagem do Vodum Loko
ALASAN (alassam) Vodum masculino. divinizado do panteão do trovão. Ensinou aos
homen s o culto de Heviosso. ALAWE (aláuê) Guardião de Lisa. Vodum masculino,
velho. Junto com seu irmão Wele guarda as chaves dos tesouros e depósitos de Lisa.
ALINIAKU (alínicu) A morte pelas armas de Gu. ALISUGBOGUKLE (alissú-bôguclê)
Um dos nomes como Gu é conhecido; significa caminhos fecha do que Gu abre .
ALODOTANUMÊTO (aló-dô-ta-nu-mêtô) - Aquele que coloca as mãos na cabeça para
dar a vida ALOGBWE (alôbuê) - Sakpata Filho de Nyohuewe Ananu e Korosu,
sobrinho de Dazodji. É o toqueno da família, é um tohousu. Tem muitas mãos, é o
guardião de todas as riquezas e est radas. Conta o mito que com uma mão segura uma
lâmpada e afasta a escuridão, com a out ra concede ao homem o poder de conhecer seu
caminho, com uma terceira mão dá a rique za àqueles que a merecem, com uma quarta
abre a porta de onde saem as doenças, com u ma quinta prende os homens que devem
ser presos. Conhece todos os seres da flore sta, bem como os peixes. Depois de seus
pais é o mais rico do grupo. ALOKPE (alôpê) - Vodum Sakpata que pertence ao grupos
dos tohossou.
AMA (âmâ) - Couve, mostarda e toda a variedade de folhas e ervas, folhagem, pétala de
flor. Designa de maneira geral as misturas de elementos vegetais, animais e mine rais
usados pela Sociedade do Bo para a fabricação de fórmulas curativas. Exemplo: Ama
kantinhun (amá-cam-tim-rum) - ama = folha + kantin = animal + hun = sangue (folha +
sangue de animal). ANABIOKO (anabiôcô) - Vodum feminina responsável pela
estruturação física do homem. Dona da argila, da lama e dos pântanos. (Mesmo que
Nanã Buluku). ANAGONU (anagônú) Denominação dada as Agamasi após
completarem seis meses de iniciadas. ANAHUNO (anarrûnó) - Cargo masculino dado
ao ogam responsável pelos nahunos (sacrifícios de animais). Não pode ser dado a um
vodunsi. AOUANGA (a-ôu-angá) - Vodum masculino do panteão do trovão, irmão de
Aveheketi. Habita as lagunas marinhas. Suas águas engolem os ladrões. APARADA
(aparadá) - Sakpata - Vodum que mora nos formigueiros. Pune os homens erra dos, se
tranformando em formiga vermelha atacando-os. Anda sempre ao lado de seu irmão
Azauani. AGOMAKPLWE (agômapluê) - Mês de março, mês de nenhuma união. O
mês é assim denominado por ser mês de muitas chuvas no Benin. Somente após esta
temporada é que se iniciam as plantações . Neste mês, o povo trabalha muito preparando
a terra, não há tempo nem para as suas e sposas. ARARA (arará) - Ou Ararás - Nome de
nação Jeje em Cuba. Deriva da palavra Fon Arada ou A rda, que era o nome de uma
cidade de Allada. ARKRON (al-clôm) Bairro de Porto Novo onde se localiza o templo
de Avesan. ASEN (assem) Objeto de adoração ou Altar de antepassado . O Asem é
preparado com um obje pessoal do morto (em geral é usado o calebase de beber) que
recebe uma base de met al que fica fingada a terra. ASASE (assassê) - Deusa da criação
dos homens e receptadora dos mesmos na morte. Cultu ra Ashanti. ASA XASA (assa-
rasa) - Expressão usada pelos Fons para dizer o número de espirais co ntidas na grande
Serpente que equilibra o mundo. Para eles o grande Dan tem 3.50 0 espirais. ASIN
(assim) Espécie de altar metálico fixado na terra, onde é cultuado o Vodum Gu, em
Ouidah. ASOGWE (assôgüê) - Chocalho feito com uma cabaça usado para louvar ou
chamar os Voduns. ASON (assôm) - Chocalho sagrado dos Voduns, feito da cabaça e da
coluna vertebral da cobra. ASUFOS (assufós) - Soldados Ashanti, muito temidos por
sua ferocidade. Na guerra p intavam seus rostos com figuras de demônios assustadores.
ATAKPAME (atapamê) - Cidade de Togo onde habitam o povo Ewe, Por volta do séc
XVIII, o povo Ewe uniu-se ao povo Ashanti, Guan e Ga. ATANLOKO (atânlocô)
Vodum da linhagem do Vodum Loko. ATCHAKO (atchacô) - Dança ritualística dos
adeptos do Vodum Hounvé ou Hon. Executada no final da iniciação e em grandes
cerimônias do Vodum. ATI (atí) Bastão que mede cerca de dois metros, consagrada a
Vodum Nana e aos seus a deptos nas peregrinações. Aqueles que não voltarem da
peregrinação com este batão é porque mo reu e não têm direito de realizar seu funeral,
pois foi castigo. ATIMEVU (atímevu) - Sogo, krobota, kaga e kidi - São os tambores
feitos com couro de antílope e tocados com akidavis. O sofo e o kidi têm uma base de
madeira que produz um tom distinto, fazendo um jogo com o kaga. Quando todos os
cinco tambores são t ocados juntos, o atimevu, que é o tambor mestre, fica inclinado
sobre uma base por ser muito alto. Esses tambores são usados pelo povo Ewe nos rituais
de Vodum. ATIN-BODUN (atim bôdum) - Vodum que tem a forma de diversas árvores.
Sua morada é nas artes cerânicas como por exemplo, uma panela vermelha com vários
orifícios, enterrada no chão e emborcada, com o fundo aparecendo, em um pequeno
degrau de terra, aos pés de um arbusto ou árvore nova, que cresça na porta de uma casa.
Seu culto consiste na fé em seu poder de curar as doenças sobretudo a febre em
oferendas de água derramada no pote. Patrono de todos os remédios e médicos.
Considera se que qualquer árvore de gra nde porte é habitada por esse Vodum,
especialmente o hon (cincho) e a gameleira. ATORI (atôli) Vara, haste simbólica de
Nana que representa seus filhos mortos e os a ncestrais.
ATSIA (atsia) Tambor grande básico, faz conjunto com o Sogo e o Kidi. De som consi
stente, tocado sempre com as mãos. Seu fundo é fechado. ATSIMEVU (atissimevu) -
Tambores estreitos e muito altos. Com sons diferentes, q ue produz o ritmo kaganu,
pode ser tocado com as mãos ou com varas chamadas Atsime u. AUANGA (auangá) -
Vodum masculino do panteão do trovão, irmão de Avehekete. Habita as la gunas
marinhas. Suas águas engolem os ladrões. São muitos os Voduns desse panteão.
AVEHEKETE (avêrêquétê) - Vodum masculino do panteão do trovão,muito agitado,
habita a arrebe ntação marinha. Ele é o mensageiro que leva os recados de seu pai,
Vodum Hou, às divinda des marítimas e aos homens. Costuma roubas as chaves de sua
mãe Vodum Naeté para da-la s aos homens. Esse Vodum é também conhecido como
Aveheketi. AVEJI DA (avêjidá) Deusa dos ventos e tempestades. Todas as Voduns do
panteão dessa de usa são conhecidas por esse nome, inclusive Oya em território
daomeano. AVESAN (avessam) - Guerreira do panteão de Aveji Da, mas conhecida em
Porto Novo c apital do Benin como Ya Avesan . Seria a mesma Oya. Alguns autores
acreditam que a palavra Yansã é uma corruptela de Ya Avesan. AVESU (avêssu) - Um
dos nomes do rei Tegbesu AVALU (avalú) Ritmo de saudação dos Voduns da família de
Heviosso. AVALUNO (avalunô) - Invocação de Loko AVIMADJE (avimajiê) - Sakpata
- Vodum ligados aos Tohousus encarregado dos mortos da família Sakpata. No Brasil é
conhecido como Avimage, Avinage. AWESAN (auêssam) - Cordão comprido feito de
tecido fino onde é estampado o brazão da famíl ia. Usados pelas mulheres como uma
identificação familiar, também chamado de Agwesan. AXWANGAN (arruangam) -
Vodum guerreiro dos oceanos. Por ser muito ambicioso e pr aticar o mal, foi expulso do
reino de Hun e passou a viver junto com Legba. AYABA (ai abá) Filha de Mawu e Lisa.
É uma divindade do lar, cuida dos alimen-tos do s seres humanos. É a filha mais jovem.
AYIDO-HOWEDO (aiidô rouedô) Conjunto de panos coloridos que o grande Deus
supremo sa code no céu para secar, formando o arco íris e invocando Dan Wedo. AYI
VODUN (aí-vodum) - Vodum da terra. Expressão usada para definir os Voduns do pan
teão da terra. Sakpata é o principal deles. AYIZAN (aiizam) - Vodum muito antiga,
originária de Allada. É o montículo de terra em cima do qual se coloca uma jarra com
pequenos orifícios, rodeada por franjas de fo lhas de azan (dendezeiro). Guardiã,
senhora do mercado, protetora da cidade, dona da terra. É considerada a ancestral do
mundo, a Gaia (a terra). Tradicionalmente, todos os recém-nascidos e os jovens noivos
são levados ao mercado para receberem as bênçãos de Ayizan, pois se acredita que terão
muito boa-sorte. AZAN (azã) Franjas de folha de palmeira desfiadas, denominadas
mariwo pelos yoruba s. A presença dessas franjas acima de uma porta ou de um lado ao
outro, na entrada de um caminho, basta por sua presença, para evocar e afastar as más
influências. AYZUN (aízum) - Uma das filhas mais velhas de Mawu. Vodum guardiã do
armazém e tesouro de sua mãe. Também conhecida como Akazun AZIHI (aziri) -
Vodum das águas doces que muito se assemelha ao Orixa Oxum. Deusa do amor e da
riqueza. Desempenha um papel essencial dentro da familia e da socie dade humana.
Essa Vodum é muito confundida com a Vodum Azihi-Tobosi (aziri-tobossi ) que habita o
alto mar e é a protetora de todas as embarcações que navegam no oceano. Carrega uma
espada e um ezuzu. Com o ezuzu ela cega os inimigos e monstros que tentam assaltar as
embarcações, com a espada ela os mata. AZILE (azilê) - Vodum velho da família de
Sakpata, irmao de Akosi. Ligado àas pestes. Também conhecido como: Azila, Exili.
AZONDOTO (azon-dôtô) - Sacerdotes produtores e cultivadores de ervas. Possuem
todo o conhecimento e segredo das ervas, animais, metais e outros produtos da natureza
usados em magia e na cura de doenças. AZZIZA (aziza) espírito mais antigo da floresta;
foi quem ensinou a Legba os prime iros usos das ervas sagradas. A alma das árvores dá
a magia aos homens e é associado a o culto dos antepassados. BABATEMI (babatemi) -
Denominação dada aos homens que têm cargo de sacerdotes (pai de santo) após sua
passagem de yao para um grau superior, sete anos após a iniciação. (Jeje Brasil).
BAHON SAMEDI (barom Samêdi) - Guardião da sepultura. Grande feiticeiro da vida e
da morte. É considerado membro da família de Ghede (Haiti). BESU (bêssu) - Vodum
feminina do panteão do trovão e de Aveji-Da. BISALO (bi-saló) Louvação ao Vodum
Zakar, cuja resposta é Lo (ló) . BLA (blá) - Bairro em Savalou, terra do Sapakta
Agbosu; BO (bó) Sociedade reservada a alguns iniciados denominados Boto que
fabricam grisgris (glis-glis) Fórmulas mágicas e medicinais usadas em todo o Benin.
Essa prática ve m atraindo a atenção de muitos pesquisadores, tais como: antropólogos,
cientistas, medicos, sociólogos e religiosos. Foi tema de discussão no XX Congresso
Mundial de Fil osofia e Antropologia realizado na Universidade do Benin em 1974. O
BO foi defin itos por esses congressita como uma prática esotérica que controla a vida
do african o em geral, principalmente a dos Fons no Benin. Anuletos e talismãs também
são definid os como gris-gris, assim como os ingredientes usados para a confecção dos
mesmos. BODJRO (bó-djlô) - Energia do Bo . Nome ou cargo dado aos inciados na
ciência do Bô de acor do com seu tempo de iniciado e de aprendizado BOGBEMEDEA
(bóg bêmêdêá) - O Bo não recusa ninguém . Nome ou cargo dado aos inciados na ciên
Bô de acordo com seu tempo de iniciado e de aprendizado BOGNYKO (bóg-nicô) O Bo
existe . Nome ou cargo dado aos inciados na ciência do Bô de acord com seu tempo de
iniciado e de aprendizado. BOLOGIE (bó-lôgiê) Ciência do Bo. Nome ou cargo dado
aos inciados na ciência do Bô de acord com seu tempo de iniciado e de aprendizado.
BOLOME (bo-lómê) - As mãos do Bo - Uma apologia às mãos de Deus. Para os
integrantes da So ciedade do Bo, é Deus quem lhes dá o poder de criar fórmulas
BONBOHOMINA (bombôrômina) - Vodum semelhante a Vodum Yewa, cultuada no
Maranhão. Veste -se de coral e branco. É original do Dahomey e Togo. BOSALABE
(bôssalabê) - Vodum toqüeno, feminina da família de Dan, irmã gêmea de Bosuko, irmã
e Yewa. Muito alegre e faceira, mora nas águas doces. Muito confundida com Oxum. T
ambém conhecida como Vodum Bosa (bôssá). BOSIKPON (bôssipom) - Vodum do rei
Yahanze, derrotado por Akaba. Este Vodum é originár io da região de Wawe. Pai dos
gêmeos Akli e Dovo. Vodum cultuado no Brasil. BOSO (bossô) Pilares de bô, bastões
que medem cerca de 50 cm de altura, pintados de br anco e vermelho, fincados na
entrada do templo de Sakpata como proteção mágica contra brigas e desordem.
BOSOMFO (bôsonfô) - Vodunsi assistente (masc./fem.) dos sacerdotes (Haiti)
BOSUKO Vodun masciluno, Toqueno, gêmedo com Bosa BOSUM (bossum) - Forma
como são chamados os Voduns e Orixás na cultura Akan, Fanti A shanti BOTIN (bó
Tim) O Bo existe. Nome ou cargo dado aos inciados na ciência do Bô de acordo com
seu tempo de iniciado e de aprendizado. BOTO (bôtô) Neófito da Sociedade do Bo.
BOTRO (bôtlô) - Dança em que as mulheres dançam sozinhas, uma após a outra, com
passos res ervados. BOUROUKOU-ASOKO (bôuloucou assôcô) - Principal Vodum do
panteão de Nanã BOWATO (bó-uató) Cliente do Bo Pessoa que consulta e usa as
fórmulas do Bo ou que cons ulta seus oráculos. BUGUN (bugum) - Festa em hora dos
antepassados do povo ashanti. Bugun pode ser t raduzido como fogo. Em volta de uma
enorme fogueira o povo recita os nomes de se us antepassados atirando pedrinhas na
fogueira BUKU (bucú) - Assistente de Nanã e Sakpata que mata os doentes infectados
pela varíola . Toma conta e presta conta do comportamento moral das pessoas durante
os cultos d e Nanã e Sakpata. BUKUTO (bucutô) Pessoa que já realizou a peregrinação
da Vodum Nana e vai participar mai s vezes. BUNZI WOYO (bunzi-uôiô) Vodum
feminina da chuva. Se apresenta em forma de arco-iris ou de uma serpente colorida.
Invocada para trazer as chuvas que fertilizam a ter ra e ajudam a lavoura. Muito
cultuada no Zaire. CHAKATOU (tchacatou) Fuzil invisível Formula do Bo para curar
doenças graves onde exis te infecções, seria o correspondente aos antibióticos alopatas.
CHASEUR OGOU - (tchasseul-ôgôu) - Dança popular que descreve a astúcia, a
coragem e a br
avura dos caçadores. CHONU (tchônu) - Sakpata - Vodum que dá ao homem a
impotência sexual quando esse comet e o incesto.

DA AGBOKU (da abôcu) - Sakpata - Vodum que fertiliza os campos DA GU DA (dá


Gu dá) - Expressão usada para dizer: Gu tomará minhas dores, Que Gu tome co nta de
você, Gu fará justiça. DA LANGA (dálânga) - Sakpata Vodum caçador. Filho mais
velho de Nyohuewe Ananu DA SINDJI (dassindji) Sakpata Vodum que vigia a água
potável. DA TOKPO (datôkpô) - Sakpata - Vodum que vigia a água e a terra. DABOSI
AO (dabôssi-aó) - Bênção usada pelos iniciados nos Voduns da família Hevioso ou
Orixá hango, quando se dirije a pessoas feitas de outras famílias de Vodum (Brasil).
Dada (dada) Termo pelo qual o Vodum Besen (bêssem) é louvado. A coroa de Besen é
chama da de Coroa de Dada. DADA KPODJITO (dada quipodjitô) - Nome dado pelo
povo de Adja Tado, as crianças nasc idas do leopardo, reis descendentes do leopardo.
Estas crianças eram muito temidas por todos. DADA SÊGBO (dada-sebô) O princípio
da existência, se referindo a Mawu DAJIKAN (dagicam) - Um dos nomes de Gbadé
(Haiti) DAGOMBA (dagômba) - Cidade localizada ao noroeste de Ghana. Um dos
povos que habit am esta cidade são os Ashantes DAGOUN (dagoum) - Vodum cultuado
no Benin. DAGOUN (dágoun) Vodum da família de Dan. Era o vodum do chacha Felix
de Souza. É cultu ado e adorado até os dias de hoje por seus descendentes. Considerado
um Vodum bras ileiro. DAHOMEY (dahomei) - Barriga de Dan, terra da serpente
sagrada DAIDAH (daídar) Vodum feminina da família de Dan pouco encontrado no
Brasil, conheci da como Cobra Mãe . Essa Vodum não pode ser feita em mais de duas
pessoas num mesmo país. O s velhos vodunos contam que essa Vodum é originaria da
Palestina. Em uma outra ver são encontrei Daidah como Lilith, a primeira mulher de
Adão. DALSAS (dalsas) - Pulseiras feitas de búzios e corais usadas pelas Tobosys
(Brasil ) DAMBALA esposa de Aido-wedo. Seu reflexo na água. DAN XELE (danrêlê)
Miniatura de serpente feita de ferro que fica no altar de Gu. DANHOUN (danroum)
Dança ritualística executada pelos adeptos do vodum Dan no fim de uma iniciação e nas
grandes cerimônias desse vodum. DAN-KO (dancô) - Vodum da família de Dan, muito
ligada e, por vezes confundida, como Oxalá. Conhecida no Brasil como Dan Inkó.
DANVE (danvê) - Floresta sagrada de Dan que fica localizada em Adja. DAZODJE
(dázôdjê) e NYOHUEWE ANANU (niôrruêuê ananú) São voduns gêmeos e habitam
nas riquez sitadas no fundo do mar e são considerados os Voduns da Riqueza. Não são
feitos na cab eça de ninguém. DENZU (denzú) - Vodum das águas, uma das mais
antigas do Dahomey. Traz riqueza, conh ecimento e transformação espiritual DESANIM
(dêssanim) - Cerimônia funeral que separa as partes que compõem a alma da pess oa e
força de vida e o Vodum, para que cada um siga seu destino. Nesta cerimônia é rev
elado quem será o herdeiro do Vodum. DIELEU (diêlêú) - Arma de Sobo, um símbolo
de Sobo. DJAB (djábê) Espírito Selvagem cultuado no Haiti. Trata-se de uma entidade
agressiva que é invocada para resolver problemas graves em troca de sacrifícios de
animais e ofer endas. As pessoas que o cultuam fazem uma incisão no corpo em forma
de um tridente , são feiticeiros temidos pelo povo. A palavra djab vem do francês diable
que signif ica atormentar. DJAGLI (djaglí) - Vodum protetor contra as feitiçarias. Usa
uma poção mágica feita de milh o, óleo de palma e ervas secretas; esfrega-se em seus
seguidores para mantê-los com seus corpos livres dos feitiços. Esse Vodum requer
cuidados especiais para desinco rporar. DJAKATA-SO (djacatásô) - Vodum do panteão
do trovão, filho de Sobo. Muito forte, em sua ira arranca as árvores e as joga sobre os
inimigos e aldeias. Defende seus filhos mesmo que eles estejam errados, só não podem
errar com ele.
DJASI (djassi) - Elixir fortificante feito com farinha de milho, óleo de palma e e rvas
sagradas que os vodunsis filhos de Djagli passam em seu corpos, fazendo-os tão
poderosos e bravos como o deus guerreiro. Passado no corpo dos adeptos para fa cilitar
o transe ou para que os vodunsis tenham um contato mais íntimo com seu Vod um.
DJEDJE (jeje) é uma palavra de origem Yorubá que significa estrangeiro, forasteiro e
estranho; que recebeu uma conotação pejorativa como inimigo , por parte dos povos
conq uistados pelos reis de Dahomey e seu exército. Quando os conquistadores eram
avist ados pelos nativos de uma aldeia, muitos gritavam dando o alarme Pou okan,
djedje hum wa! (olhem, os jejes estão chegando!). Quando os primeiros daomeanos
chegaram ao Brasil como escravos, aqueles que já estavam aqui reconheceram o
inimigo e grit aram Pou okan, djedje hum wa! ; e assim ficou conhecido o culto dos
Voduns no Brasi l nação Jeje . DJETOVI (djêtovi) - Tribo situada na cidade de
Mahi/Benin. Segundo minhas pesquisa s, o Vodum DJI (dji) - Vodum do ar, vento e
chuvas. Também conhecido como Vodum Djó DJISO (djisô) do panteão do trovão já era
cultudo nessa tribo no séc. XIII a.C., antes da chegda de Hevioso. DJISO (djisô) -
Vodum do panteão do trovão, patrono da tribo Djetovi. Muitos historiad ores o associa a
Hevioso ou Xangô. DJO (djó) - Vodum Jó, como é mais conhecida no Brasil. É a sexta
filha nascida de Mawu-L isa, ela representa o ar, a atmosfera. É a renovação do ar que
respiramos. Para alguns pesquisadores é uma divindade andrógena. Ora se apresenta
como mulher hora como hom em. DO NON DE KA ME (dô-nôm-decá-mê) Cerimônia
realizada em Porto Novo. Consiste em oferendas de especiarias (comidas) oferecidas ao
Vodunnon pelas famílias dos iniciados. DOGAN (dôgan) - Pessoa responsável pela
comida dos Voduns. Esse cargo pode ser ocupa do tanto por uma ekeji como por um
vodunsi DOGBAHUM (dôbarrum) - Ritmo e dança dos Voduns do trovão. No Brasil
dá-se o nome de hund ose (rundossé). Essa dança é indescritível em sua beleza. Tanto os
Voduns quando seus sa cerdotes a executam mantendo um porte de nobreza.
DOGBOAWO (dobo-auô) - Grande povo, formado por pequenos grupos, hoje chamado
Ewe, como os Anglos, Gus, Agus, entre outros, que se estabeleceram na cidade de Notsi
e, Togo, por volta do ano de 1600. Nome também dado à cidade que lá fundaram, atual
Du kowo. DOHOHO (dohohô) - Templo dos ancestrais de família. Cada família tem seu
próprio dohoho, onde muitas vezes alguns desses ancestrais são divinizados.
DOHOZAN (dôrôzan) - Sequência de cantigas e louvores de Voduns durante a
cerimônia pública (o mesmo que xirê para o povo Ketu). DOLIKU (dôlicu) - Sakpata -
Vodum que fertiliza os campos DONE (doné) - Cargo dado às vodunsis filhas dos
Voduns da família de Heviosso. Em cada axé só pode haver uma DONUNSE (dônunse)
Matriarca de uma família de santo que já tem muitos netos, bisnetos, etc. DOSUKPE
(dôssûpê) - Vodum feminina das águas oceânicas DOTE (doté) - Cargo dado aos
vodunsis feitos de Voduns da família de Heviosso. Em ca da axé só pode haver um.
DOTSE (dôtsê) - Vodum feminina irmã de Saho. Nasceu à noite e o irmão de manhã.
Dotse tinha um olho em um lado da terra e Saho no outro lado. Considerados os Voduns
que olh am o mundo. Panteão do trovão, habita o mar. DOUSOUOU-AN (dôussôu-ôu-
âm) - Assistente do Kpakpa DU SU MON MAJETO (dussú-mom-majêtó) - Odu nos
defende dos inimigos - Nome do assentament o ou divindade que é plantado na porteira
do palácio do rei DUKA (ducá) Cerimônia que antecede a principal refeição dos
vodunsis em uma ahama DUME (dumê) Aldeia a noroeste de Abomey, onde esta
situado o templo da Vodum Nana pois esse era o lugar onde residia Nana quando veio
construir o mundo. EDOGBO (edôgbô) - Um dos nomes do Vodum Zomadonu. EKIDI
(êquidí) - Bolo de fubá cozido no vapor, enrolado em folha de mamona, usado some nte
para a Oya e suas filhas. ENEKPE (ênêpê) - Guardiã do destino. Esta Vodum, quando
viu sua tribo perdendo em uma ba
talha, se ofereceu como sacrifício para a conservação de seu povo. Foi enterrada viva no
campo de batalhas e sua tribo foi preservada. ENON KPE VODUN NUYE (ênom kpê
Vodum nûiê) bebe o vodum Nome dado ao ato de tomar hunbe, Benin. EPE EKPE (êpê
êpê) - Cerimônia realizada com uma grande festa onde os Fons comemoram a pas
sagem do ano. A cerimônia é dedicada ao vodum Gê. ERZULIE (erzúliê) - Vodum
feminina que habita o reino abissal (a terra do fundo do m ar), pertence ao panteão da
terra. É considerada a mãe de Agué e Olokwe. Essa Vodum também é conhecida como
Erzulie-Dantor, poderosa conhecedora da alta magia. Dizem os bok onos que ela se
assemelha a Netuno, pois está sempre tentando levar toda a humanid ade para habitar o
oceano. Ela diz que todos os humanos têm a capacidade dos anfíbio s e que todos se
originaram do fundo do mar. Alguns acreditam que é um Vodum andrógi no. ESUBO
(êssubó) - Purificação - Sumo de ervas maceradas misturadas com água cristalina, usad
na cerimônia intitulada Akradware (purificação da alma). Muito usado pelos Ashanti
após doenças, para apaziguar matéria e espírito. Esse banho é dado na pessoa usando a
folha da Adwera como recipiente tanto para pegar a água que comporá o esubo, quanto
para d ar o banho na pessoa. ETALA (êtála) - Vodum feminina da família de Agué.
Conhecedora dos mistérios das folhas. EWAWA (êua-ua) Oráculo usado na sociedade
do Edo, cujo os curandeiros são denominados Obo e o adivinho bokono. O ewawa
consiste em uma cabaça com miniaturas de metal de homens, mulheres, animais e
outros objetos, búzios e pedaços de giz branco. O bokon o agita a cabaça com todo esse
material dentro e vai olhando e lendo o oráculo. A ba se de estudo da sociedade do Edo
são as forças inerentes das folhas. EWE (êuê) Povo originário do reino de Oyo que no
século XIII (1300) migraram para a cida de de Ketou no Dahomey, fugindo das
constantes guerras e da perseguição dos sacerdot es. Eles estabeleceram sua própria
identidade como um grupo e batizaram a cidade d e Ketou como Amedzofe (origem do
mundo) ou Mawufe (casa de Deus). No princípio do século XIV (1400) os Ewe se
viram acuados novamente por inúmeros ataques do exército d e Oyo e resolveram
dividir-se em dois grupos. O primeiro moveu-se para Tado em 1 450 e o segundo
permaneceu em Ketou, fugindo mais tarde também para Tado onde perm aneceram
pouco tempo, indo para Notsu em 1600. região central de Tado. EWUARE (eúualê) -
Título dado a Gu pelos sacerdotes de Dahomey. Significa é a calma ou a c nfusão
terminou . Antes de receber esse título, Gu havia provocado várias desordens na c idade
e era considerado um grande mágico, viajante e guerreiro. Foi também muito pod eroso,
corajoso e sutil. EZI-AKUR (ezi-acul) - Deusa da serpente. Vodum muito adorada no
norte da Nigéria c omo uma grande mãe. Tem a forma de uma sereia, delicada e
fascinante. Também é manifes ta em forma de serpente. Tanto é vista como uma idosa
entristecida, quanto sendo a quela que lutou no astral para libertação dos povos que a
cultuam. Por sua força de lu ta é considerada uma grande guerreira. Historicamente,
contam que esta Vodum lutou no exército real do Dahomey como amazona. EZILI
(ezili) - Vodum feminina, deusa do amor. Ela é a beleza, a doçura, o amor e a
senxualidade personificada. A dança é seu principal dominio. Rios, corregos, lagos e
cascatas são seus habitat. Cura doenças de útero com água fria de suas moradas. Gosta d
e jóias, riquezas, roupas bonitas e perfumes. É personificada como uma cobra d água.
Usa três alianças representando seus três maridos: Dan, Agwe (agu-é) e Gu. FAEN
(faêm) - Vodum da visão celestial e do oráculo divinatório. Filho de Fa. FAKA (faca) -
Termo de origem Fanti Ashanti que designa objeto cortante. Foi int roduzida no
vocabulário portugues com a vinda dos escravos para o Brasil, com o me smo
significado. Fanti-Ashanti (fantiaxchanti) - Negros da Costa do Ouro, em alguns lugares
desig na todos os negros sudaneses. FAWI MISAI (fauí-missai) - Intermediário que
trouxe, acompanhado de Kosu Huzeme, Sak pata, para Abomey. FHEKENDA
(frêquênda) - Vodum da família da Dan, guardiã do sol. O arco-íris que aparece ci
rcundando o sol onde é sua morada. No Brasil é mais conhecida como Frekwen
(frêgüêm) FHEKWEN (frêqüêm) - Vodum Dan feminina, guardiã do arco-íris em volta
do sol. FIO (fiô) - Machado de lâmina dupla ou simples pertencente a Hevioso.
GAMEJO (gamêjô) - Colar feito de algodão vermelho entremeado com quatro búzios,
usado no pescoço dos iniciados no vodum Lisa Agbogbo Loko GANKUTO (gancútó)
Cargo masculino do culto de akututo (egungum) e rituais fúnebres. Não pode ser dado a
um vodunsi. GBADE (badé) Vodum masculino do panteão do trovão. Jovem, guerreiro,
brigão, implicante, muito barulhento. Adora beber e quando o faz arruma bastante
confusão deixando to dos atordoados. Adora esconder as coisas (pertences) e se diverte
em ver as pess oas procurando. No trovão ouve-se sua voz gritando para que os homens
consertem o que está errado. Sua morada são os vulcões GBADESI (badéssi) - Pessoas
consagradas a Badé GBADU (gbadu) - Deusa do destino, da morte, da destruição. Filha
de Mawu. Abranda os sofrimentos GBÊDOTO (bêdôtô) - O princípio da vida , se
referindo a Mawu GBENBO (bêmbô) Vodum filho de Saho, panteão do trovão, habita
ora o mar, ora a terra. Go rdo e forte, transforma se em pantera, quando vai para a terra.
GBENKO (bêncó) - Vodum masculino do panteão do trovão, também conhecido como
O Tigre GBETO (gbetó) - Eram os guerreiros das mulheres de Dahomey. Lutaram como
uma unida de militar e serviram como os caçadores do rei. Estes soldados de Amazon
serviram no s séculos XVIII e XIX. Lutaram de encontro ao Oyo e ao francês.
GBEYONGBO (bêyõbô) - Vodum masculino do panteão do trovão, deus da
arrebentação do mar. GBOSU ZOHON (bôssu zôrrõ) - Sakpata - Vodum guardião do
portal que separa o mundo dos vi vos e dos mortos. Tambem conhecido como Bozuhon
(bôzurrõ). Filho de Nyohuewe Ananu, irmão gemeo de Aglosunto (aglôssuntó).
GBWESU (gbuêssú) - Vodum feminina do panteão do trovão, filha de Sobo. Fica
sempre ao la do de sua mãe no horizonte de onde apenas pode-se ouvir sua voz. A calma
é sua princ ipal característica. GE (gê) - Filho de Mawu-Lisa, este Vodum é um dos
deuses da lua. Também considerado a divindade dos camaleões. Conta-se que foi Ge
quem enviou estas criaturas como ajud antes para os seres humanos expandirem a
crença nos Voduns. GEDE (gêdê) Vodum masculino do panteão do trovão. Depois das
cerimônias carrega os restos dos outros Voduns. GELEDE (geledê) - Sociedade secreta
da cultura do Dahomey, onde os ancestrais são cu ltuados. Em suas comemorações,
esses ancestrais materializam-se dentro de roupas própr ias e conversam com seus
adeptos. Cada um desses ancestrais está ligado à um Vodum. Mawu Ghana (gana) -
Localidade no Dahomey onde Hwandjele (ruanjêlê) assentou GLEHOUE (glêrrouê)
Antigo nome de Ouidah. GLIAGE (gliagê) Floresta sagrada de Vodum Age onde fica
seu templo. Também conhecida como Gliagi. GLO (glô) Dança ritualística específica do
Vodum Thon (tlon). GLOSUZONYO (glôssuzôniô) - Sakpata -Vigia os campos
GOHEJI (gôrêji) - Vodum jovem muito alegre e falante, feminina , habita no encontro
das águas das lagoas com o mar. Essa Vodum gosta muito de passear pelas lagoas e l
agos misturando-se com os patos d'água em seu bailado e fica muito aborrecida se a
lgum caçador mata ou fere uma dessas aves. Pertence ao panteão da terra. Quando Gore
ji resolve passear em águas oceânicas, os cavalos marinhos que a adoram ficam ao seu
dispor para transpor-tá-la e passear com ela. Em seu assentamento podemos colocar
bonecas co-loridas e outros brinquedos de menina. GONGON VODUN (gongom
vodum) - Vodum é secreto . Expressão muito usada pelos sacerdotes de Vodum.
GONOFO (gônôfô) Uma das metamorfoses de Zomadonu, a grande ave que come os
peixes. O gr ande pássaro branco . GORENTO (gôrrêntó) - Regimento de guerreiros
especiais . Também chamados de Mman esses guer reiros e amazonas formavam no
exército do Dahomey regimento especial do rei, que l utavam com espada, lanças
mortíferas e arco e flecha. Esse regimento participou de b atalhas contra os invasores
franceses e somente pararam a luta quando o rei foi capturado pelos inimigos. Em seus
uniformes usavam a imagem de um crocodilo que simbolizava o poder do rei. GRA
(grá) - Estado de torpor do Vodum em sua primeira fase de feitura. GU APOLEKAN
(gu-apôlêcam) - Vodum que auxiliara Gu Badagri. Ele transforma o ferro e
m ferramentas que serão utilizadas na terra. GU BADAGRI (gu-badáglí) - É o Vodum
que forja o ferro transformando-o em ferramentas e armas destinadas aos Voduns
guerreiros do panteão de Gu. GUBASA (gubássá) - Obedecendo às ordens de seu
Vodum, que era Gu, o rei Glele (1858) m andou seus ferreiros fazerem uma arma que
Gu batizou de Gubasa (Gu golpeia e mat a), com a qual venceu muitas batalhas. A
Gubasa tem a forma de uma cimitarra de lâmina larga, cortante e contundente que corta
e golpeia, unida a um punho curto p or um blabla (anel de metal). Em sua lâmina são
esculpidos: um círculo, dois losangos, dois triângulos e uma inscrição. O círculo com os
losangos refletem a ancestralidade de Gu, os triângulos representam a súplica dos
homens o azan yiyi, mi do ra mi , que é a súpl ica do homem para que Gu nunca use o
gubasa contra ele. O losango inferior e o t riângulo oposto representam o poder de Gu
nas batalhas e a inscrição é a súplica dos homen s a Gu. Nos templos de Voduns, esses
símbolos são feitos no chão com pó sagrado, perto d e Gu, quando a região está em
guerra, para pedir a vitória. GUNAB (gunabê) - Vodum considerado, por alguma razao
desconhecida, uma força do mal. Alguns dizem que ele foi o criador do arco-íris. O
escuro e o quartzo de rocha são sua morada. GUNDAME (gundámê) - Primeira-
ministra do rei, responsável pelas amazonas GUNKO (guncô) Esposa do gumbonde.
GUNO (gunô) Pessoas do culto Jeje de Mina GUNOKÔ (gunakô) - Vodum masculino,
dos ventos, memória e passado. Deu origem à linhagem de algumas Voduns guerreiras
que em muito se assemelham à Oya. Ligado a feitiçarias. Feiticeiro negro, divindade da
floresta . Significa fantasma e só aparece uma vez po r ano ou quando é invocado.
HENNOUVODOUN (renôvôdum) - Vodum divinizado ancestral fundador de uma
família HENRI KIKI (enriquiqui) - Sacerdote responsável pelo templo do Vodum
Abesan, local izado na cidade de Porto Novo. HENSUE (rensuê) Sacerdote auxiliar do
culto de egum. HEVIOSO (reviossô) Vodum masculino, chefe da família do panteão do
trovao .Seus raios rasgam os céus acom-panhados dos trovões, destruindo cidades
inteiras e fulminando o s inimigos. Dizem os Hunos (runôs) que é preciso oferecer
sacrifícios a divindade do t rovão para aplacar sua fúria. Ele odeia ladrões e malfeitores
e os mata. Quando está, sa tisfeito, Hevioso dá a chuva e o calor que tornam férteis a
terra e o homem. HEVIOSOSI (reviôssôssi) - Maneira como são denomidos os Voduns
pertencente à família de He vioso HLUNON (clunom) - Sacerdote dos Voduns Huala
(Voduns cultuados na parte litorânea do Dahomey) HOHO (rôrô) - Fetiche dos gêmeos
que protegem os seres excepcionais. Não têm esposas. O as sentamento dos Hoho
assemelha-se a dois fornilhos de cachimbos ligados um ao out ro, e um utensílio de
ferro, denominado asen. Consiste em dois pequenos cones de f erro atados a uma vareta
de ferro, com seis centímetros de comprimento. Os Hoho vi eram de Zoun. Entidade
protetora e responsável pelos que provem do zoun (vide zoun ); gêmeos HONDON
(rôndôm) - Vodum pessoal, companheiro oculto de cada indivíduo, sempre disposto a
alguma malícia ou às piores maldades, mas deixa apiedar-se por orações e sacrifícios. M
ora no umbigo. Também chamado Hone Singa, chefe da cólera. HOODOO (rôodu) -
Sociedade similar as que existem no Benin (Sociedade do Bo) e Gha na (Sociedade Jou-
Jou), A sociedade hoodoo é um lugar onde pessoas são preparadas pa ra ler oráculos e
fazer fórmulas mágicas usando elementos da flora, da fauna e do mine ral. Hoje, muitos
dos que praticam hoodoo não são adoradores de Voduns, mas continua m acreditando
que para curar as doenças têm que afastar os espíritos negativos que as provoca.
HOUANDJILE (rouândjilê) - Chefe de tribo em Adja HOU (rôu) - Vodum masculino do
panteão do trovão casado com Naetê, pai de Avehekete, tri ndade muito cultuada e
honrada nos templos do Trovão. Sua morada são as volutas bram antes das ondas que
arrebentam no litoral do Dahomey. HOUELOUSOU-DA (rouêloussou) - Esposa de Da,
uma das divindades principais da criação e sabedoria
HOUESINON (rôuêssinom) Sacerdote de Sakpata. HOUGAN (rôugam) - Dança da
nobreza do palácio real de Abomey e do Palácio de Porto Novo HOUNSO (rônssó) -
Ajudante do Vodounnon; dança carregando nos ombros os animais que se rão
sacrificados. Durante essa dança entra em transe com seu Vodum que termina o rit ual
depositando os animais no local do sacrifício - Creio que o termo Hunso (runssó) que
designa o cargo de mãe pequena nos candomblés Jeje no Brasil, tenha sido deriva do
desse. HUBO-NO (rumbônô) Mestre dos anuletos, aquele que detem os segredos de
vodum. HUEDA (ruêdá) - Primeiros habitantes de Ouidah, também se escreve Whaidah
HUENU (ruenu) Uma das esposas do rei Tegbessou. HULAS (rulas) - Povo vindo do
mar , povo vindo da cidade litorânea Hula, próxima a Aja. HUMDEME (rundêmê) -
Quarto sagrado onde os iniciados ficam reclusos para iniciação em Vo duns. Local onde
somente pessoas iniciadas no culto podem ter acesso, mesmo assi m, com autorização
do Vodum chefe da casa ou sua sacerdotisa. HUMFORT (runforte) - Templo dos Voduns
no Haiti HUNDEVA (rundêvá) - Sacerdote responsável pelas cerimonias de nahunos.
HUNGAN (rungâm) -Tambor tocado nas cerimônias de Sakpata, junto com outros dois
tamb ores respectivamente Hunwi e Apesi. HUNHÓ (runhó) - Vodunsi filho de Sobo
HUN-KPAME (rum-opamê) Ou Vodum Kpame Templo de Vodum no Benin, mas
conhecido como conventos. São considerados a escola da vida . Os iniciados são aceitos
nesses convento s e ficam o tempo que se fizer necessário para a sua iniciação e
aprendizagem. Esses t emplos são muito grandes e abrigam uma comunidade de
sacerdotes, sacerdotisas e in iciados. Na época dos reis conquistadores de Dahomey era
o nome dado a fotaleza mi litar que circundava a casa real e a vila onde estava
localizado o palácio. No Bra sil é usado para designar casas de santo estabelecidas em
grandes terras como sítios e fazendas onde a vegetação é abundante. HU-NON (rúnom)
O grande deus oceânico, considerado o maior de todos os Voduns. Perte nce ao panteão
do trovão. HUNNOM (runom) O mais alto posto de sacerdote nos templos de Vodum no
Benin. HUNO (runô) - Cargo semelhante ao ogam Rundevá HUNSENEVI (rumsenevi)
Sacerdote responsável pelo atabaque Hum. Cabe a ele também rec eber as visitas no
barracão. HUNSI (runsi) Vodum mulher. HUNSO (runsô) - Sacerdote que junto com a
Nagbo é responsável pela disciplina do inici ado. No Brasil significa mãe pequena.
HUNTIO (huntiô) Vodum da morte. HWEVE (ruêvê) - Sakpata - Vodum que distribui a
luz do sol aos cereais HWIYO (rú-i-ió) Sacerdote do Vodum Achinakpon. IJO (ijô) -
Vodum guerreira da linhagem de Gunoko. Muito ligada aos deuses do trovão . IJYKUN
(ijicum) Vodum Dam, feminina Mora nas enseadas. Muito confundida com Yewa
ISANGRENA (isam-glênâ) - Nome de uma das bruxas cultuadas pelo povo Fon
JEHOSU (djerrôsu) - Senhor das chagas , se referindo a Sakpata JIVODUM (dji-
vodum) - Termo usado para se referir aos Voduns das chuvas, tempestades, relâmpagos
e trovões. JOGBANA (jôgbana) - Sacerdote assistente do bokono que faz a leitura dos
kpolis do s Favis JOGOROBOSU (djôgôrobossu) - Vodum filho de Zomadonu.
Também conhecido como Apogê. JOTO (djôtô) - Alma ancestral que assiste,
acompanha e ajuda uma criança a nascer e em toda sua vida, na realização de seu
destino aqui na terra. JOU-JOU (djoudjou) - Sociedade secreta dos curandeiros e
adivinhos da região de Gh ana, cuja patrona é Nanã Akonedi, divindade da justiça e da
cura. KOKOU (côcou) - Vodum guerreiro protetor contra as feitiçarias. Com um único
abraço ele tira os feitiços alem de devolver a força e o vigor aos seus adeptos. Usa saiote
con feccionado com palha da costa, peito nu cheio de brajas. A tradição oral diz que
Kok ou no passado garantiu a proteção nos combates e vitória nas batalhas. A cada três
anos
acontece um festival chamado Kokuzahn, onde seus adeptos o homenageiam durante s
ete dias. Todos os pesquisadores que tiveram oportunidade de presenciar o transe de
Kokou em seus vodunis, são unânimes em descrevê-lo como muito violento e impressio
nante. Alguns afirmam que os vodunsis em transe ficam com um força anormal e fazem
coisas, como por exemplo, colar uma faca em braza na boca e não se queimarem. Kok
ou também é conhecido como Koku, Kouko, Koukou e Kokun. KOKRE (côcrê) -
Adorno religioso, identificador da iniciação das Tobosys, semelhante ao kele, colar de
miçangas curto, justo ao pescoço como uma gargantilha, usado pelas To bosys e pelas
gonjai durante o ano da feitoria, e cujas cores variam com as divi ndades - todos os
segmentos Jeje adotaram esse termo para seus keles. KOKUZAHN (cocuzarn) Grande
festa realizada de três em três anos em Ghana e Togo para homenagear o Vodum Kokou.
KOLÊ (colê) Vodum masculino do panteão de Vodum Age. KALX (calr) - Pó branco
feito com resíduo de calcário (restos orgânicos de conchas e cor al) e patchuli. Usado
para traçar os símbolos vevés. Mais conhecido pelos africanos co mo Fun (Ewe/Fon) e
pelos brasileiros como Efun KASU-KASU (cassucassu) Vodum guerreiro do panteão do
trovão que defende as aldeias e ou casas de santo onde é cultuado. Os inimigos têm
pavor de Kasu. Dizem que quando em luta ele cospe fogo sobre os inimigos. Quando
em guerras, Kasu coloca-se a fr ente da aldeia e ou casa de santo e abre seus braços
criando assim um obstáculo que impede os inimigos de atacar. A tradução de seu nome é
barreira KASAKA (cassacá) Árvore cujas folhas é usada para preparar o bolo branco
cozido - O ci pó que nasce nessa planta é usado para amarrar e moldar esse bolo já na
folha. Esse bo lo é conhecido no Brasil como acaça . KANZO (canzô) Cerimônia de
iniciação do fogo, onde um vodunsi recebe o grau de sacerdote . Define o inicado como
um membro da linhagem espiritual daquela casa. (Haiti) KAYA-KAYA (caiá caiá) -
Folhagem, cerimônia da cultura Mahi. KELEDJEGBE (quêlêdjêgbê) - Sakpata - Vodum
Guerreiro, muito cultuado em Allada e Ouidah KETOU (quetou) - Cidade no atual
Benin, para onde o povo Ewe/Fon migrou, oriundo s de Oyo, há aproxima-damente 500
anos. O povo Ewe/Fon considera Ketou sua verdade ira origem. Chamam-na Amedzofe,
significando a origem da humanidade, ou Mawufe, signi-ficando a casa do Ser
Supremo, todo-poderoso, criador do Universo. KIDI (quidi) - Tambor médio, básico, faz
conjunto com o Sogo e o Atsia, de som consi stente. É tocado sempre com as mãos. Seu
fundo fechado. KLEDJO (clêdjô) - Sakpata - guardião das Cidades, protegendo-as de
todos os males KNOUHOW (nôurou) Máscara gelede que representa o símbolo da
sabedoria e equilíbrio fenin ino. KOGOHI (côgili) - Principal instrumento musical do
povo Lobi, norte de Ghana. Seme lhante ao balafon KOHOSU - (côrrôssu) - Um dos
nomes do gêmeo Nyohwe Ananu KOLANUESEN (colanuêssêm) - Poção mágica feita
com obi, sangue de animais sacrificados e pós mágicos usados nos adeptos. Sempre
preparado pelo Huno, que a coloca no corpo dos adeptos cantando versos mágicos.
KOLLIER (coliêr) - Colar tipo gargantilha dado ao iniciado durante o ritual de fei tura
(Ashanti). KONU (cônu) Cerimônia onde se bebe o vinho de palma. Para o povo Fon,
beber o vinha de palma tem suas regras e tradições. Nesta cerimônia os partici-pantes
sentam em círcul o e um recipiente contendo o vinho é colocado no centro. O ancião
mais velho faz tod o o ritual necessário e somente após sua auto-rização todos poderão
beber. Primeiros são ser vidos os mais velhos. Essa cerimônia também é conhecida
como Miawo Konu (miâuô conu) que s ignifica costume tradicional cerimonia . KOSIO
(côssiô) - Esposa de Hevioso . Sacerdotisas de Hevioso KOUTOVE (coutôvê) Floresta
sagrada do Kouto (reencarnação) KOUWA KOUWA (coua coua) - Termo para ser tido
no momento da passagem à porta da mo rte. KOUWA-KOUWA (couua-couua) -
Cerimônia ou reza feita na hora da morte. Okouwo kouwa, genou waze manti a, e genou
wase kouwa-kouwa, genou waze-genou waze manti a la = Que a porta da morte esteja
aberta para você, que kouwa-kouwa lhe conduza ao reino dos mortos. Entre, a porta da
morte está aberta para você .
KOZOE (cozôê) - Amigo de Adjahuto em suas guerras. Traindo o amigo com o povo de
adj a, foi batizado por Adjahuto de Adanukozoe hunto, que significa: um homem de Adj
a que mate Kozoe. KPADADA (kpádada) - Vodum feminina do família dos Sakpatas.

KPANLINGAN (kpá-lim-gam) - Contadores de Histórias - Os Kpaligans eram


nomeados pelos reis para memorizar todas as epopéias do reino, desde as suas primeiras
migrações. Tod a manhã era obrigação dele contar as histórias do reino para os
descendentes reais e par a algumas pessoas que não eram descendentes diretos, mas
eram nomeadas pelo rei. E ssa tradição oral era transmitida de geração a geração. Essa
função só podia ser ocupada pelo hos ou irmãos dos reis. Os segredos ritualísticos do rei
eram conhecidos somente pel o Kpanlingan mais velho que só os transmitia ao seu
sucessor na ocasião de sua morte . Os segredos de cultos aos Voduns reais eram e ainda
são guardados a sete chaves no palácio. Com a evolução sócia cultural do Dahomey,
atual Benin, os atuais Kpanlingans p assaram a transmitir as historias do reino a
pesquisadores do novo mundo, o que possibilitou as atuais literaturas sobre a cultura e
culto dos Voduns. KPASE (kpassé) - Segundo rei de Ouidah; após a derrota de seu
exército, quando Ouidah foi invadida pelos soldados do rei Ghezo de Damey, Kpase,
que era filho de Dan, se refugiou em uma grande e frondosa floresta para não ser
capturado. Todas as vez es que Ghezo e seus soldados tentavam entrar na floresta para
capturar Kpase, ap areciam milhares de serpentes Siba (espécie de serpente venenosa
que mede de 8 a 1 2 metros) que os atacavam. Temendo o castigo que Dan Howedo
poderia enviar-lhes, os soldados recuavam. Depois que a paz foi reestabelecida, Kpase
mandou erguer três templos dentro dessa floresta para Dan, e construiu um totem que
representa a cidade de Ouidah até os dias atuais. Hoje essa floresta é cercada e detém o
maior tem plo de Dan em toda a África; foi batizada com o nome A Floresta sagrada de
Kpase . KPE VODUN (kpê Vodum) Vodum da pedra ou pedra do vodum. KPELU
(capêlû) Vodum Tohossu gemeo de Ahuangan Soho. Suas mãos eram asas e ele voou pa
ra o céu. KPESOSO (quipêssôssô) - Cerimônia da Mami Wata KPODZEIMO (pôzê-
imô) - Cerimônia de batismo, realizada em Ghana no oitavo dia de vida da criança. É
realizada ao ar livre na hora em que o sol está mais quente. O oficiante l evanta a
criança com suas mãos em direção ao sol e profere orações para que a criança e sua m
tenham um bom destino. KPOLI AGUMAGA (kpoli-agumagá) - Ou simplesmente
Agumaga - Oráculo de AFA (Ifa) usado em Ghana. Consiste em duas correntes dobradas
ao meio com quatro concavidades e m cada lado, feitas com nós de cola. O conjunto de
caídas de posições dessas concavidade s formam o kpoli que será lido pelo bokono.
KPOSI (kpôssi) Esposa de leopardo Cargo feminino semelhante a ekeji usados em
alguns segmentos Jeje no Brasil. Traduzindo a palavra na integra teremos: kposi = espo
sa de leopardo. A partícula LE colocada no final do substantivo, forma o plural, e ntão
teremos kposile = esposas de leopardo. KPOVI (kpovi) - Crianças do leopardo
KPOVITO (kpô-vitó) - Crianças que tem descendência de leopardo. KUANDE
(cuandê) - Rainha do Dahomey, esposa do rei Akaba, mãe de Zomadonu. KUNDE
(cundê) - Vodum caçador muito velho cultuado em Ghana, principalmente pelos As
hantis. Adora kola (obi), come também: cachorro, galinha. Ajuda seus seguidores a
vencer inimigos, a ter sucesso nos negocios, na educação, fertilidade e casamento. D
efende seus adeptos de bruxas e feitiçarias. Seu maior eko (proibição) e a carne de po
rco. KUNTE (cûntê) Vodum feminina do panteão do trovão e da deusa Aveji Da.
LAMBI (lam-bi) - Concha aberta, usada como um chifre musical. De som inconfundível
, esta concha emana delicados e agradáveis melodias nas cerimônias dedicadas a Agwe.
LAYELU (láiêlú) - Vodum da linhagem de Agué. LEBANON (leba-non) - Vodum
Legba LEGBA (leba) - Deus das encruzilhadas, protetor das casas, mulheres e crianças.
É o intermediário entre os deuses e os humanos, emitindo todas as mensagens. LEGBA
AGHAMASA (leba agramassá) Vodum Legba masculino, reina nos portais da morte
onde reside Nanã Buruku. LÉLÉLOKO (lêlê-locô) Vodum da linhagem do Vodum
Loko. LINGLESU (linglêssu) Vodum masculino ligado as bruxas. Quando um sacerdote
quer ca stigar um iniciado ou alguém, recorre a ele. LISA (lissá) - Vodum ligado ao sol
LISA AGBAJU (lissa abâjû) Filho de Lisa e Mawu, portador das mensagens dos pais.
LISA AIZU (lissa-aizu) - Portador das mensagens de Mawu aos homens. Veste branco .
LISA AKAZUN (lissa akazum) Filho de Lisa, portador das mensagens do pai. Veste b
ranco. LISA GANMAN (lissa gamam) - Filho de Mawu-Lisa. Vodum velho, veste-se de
branco. LISA GWÈGWÈ (lissa güêgüê) - Filho de Lisa, tão genioso quanto o pai, jovem
e guerreiro. Vest branco com detalhes azuis. LISA LAKAYA (lissa-lacaiá) - Vodum
jovem da linhagem de Lisa, veste branco. LISA LUMEJI (lissa lumeji) - Filho de Lisa
que vive abaixo da terra. Veste branc o e usa muito metal. LISA MOLU (lissa môlû) -
Filho de Lisa e Mawu que procura as coisas perdidas. Veste branco. LISA WETE (lissa
uêtê) Filho de Lisa e Mawu, é um Tohousu coberto de espinhas (acnes). Não é feito na
cabeça de ninguém. LISA-WELE (ruêlê) - Vodum masculino, velho. Detém as chaves
dos tesouros e depósitos de Lisa. Veste branco com detalhes coloridos. LOKOZOUN
(locôzôm) Vodum da linhagem do Vodum Loko. LOKOSI (locossi) - Vodunsis iniciadas
no Vodum Loko LUIZA MAHIN (Luiza marrin) - Guerreira africana que teve um
importante participação na Revolta dos Malês, em Salvador/BA. Sua residência servia
de quartel general de di versas revoltas negras. Alguns historiadores acreditam que
Luiza foi deportada p ara a Benin/África. Ela é a mãe do poeta e abolicionista Luiz da
Gama. Em 09 de março de 1985 o nome dessa grande mulher foi dado a uma praça
pública no bairro Cruz das Alm as no Estado de São Paulo.

MAGBA (mabá) - Sakpata - Vodum que cuida das mulheres e concede filhos àquelas
que o s merecem. MAMAM BRIGITTE (mama brigite) - Entidade feminina que junto
com Baron Samedi rei nam nos cemitérios. Ao se entrar em um cemitério, saúda-se
Mama Brigitte na primeira s epultura feminina e seu local preferido é o cruzeiro. Essa
entidade incorpora nas mambos em dias especiais, dentro do cemitério e, após receber
sacrifícios, faz previsões . Os animais oferecidos à Mama Brigitte após sacrificados são
doados a pedintes ou pes soas pobres (Haiti). MAMI WATA (mamiata) - Mãe das Águas
- Divindades muito lendárias e populares da cosmolog ia africana ocidental. São
descritas, normalmente, como uma sereia de beleza excep cional ou de uma serpente
que transcende a compreensão humana. Moderam nos rios e são igualmente vistas nas
extremidades do arco-íris após uma chuva torrencial ou em um dia agradável
ensolarado, com os raios de sol refletindo nas pedras dos rios. Tod os os deuses sejam
eles Voduns ou Orixás do que moderam nos rios são assim denominad os pelos adeptos
de Mami-Wata MAMAISII (mãmãissii) - Sacerdotisa, sacerdote de Mami Wata
MARASA (marassá) Gêmeos sagrados, considerados o equilíbrio. (Haiti) Markesha
(malquechá) Pó para afastar egum ou qualquer espírito ruim usado pelo povo Fo n.
Ingredientes: calculo biliar de girafa, chifre de antílope moído, pele de cobra s eca e
moída, pedacinhos de testículos de hyena e leão torrados e moído, almisca e a prim
enira urina do dia de uma virgem MAU (maú) - Lua, um dos nomes de Mawu MAU-
NOOU (mau-nô-ou) Mau, minha mãe, se referindo a Mawu. MAWU-LISA! - Salve os
criadores do Mundo, venham receber nossas oferendas, nos a bençoe, somos seus filhos.
- Mawu ga Sogbolisa, kiti kata adonu wo to amesi wo asi wo afo (mauu gá, sôbôlissa,
quiti cata adônú uôtô, amêssi uô assi uô afô) MAWU-LISA (mau-lissá) - Deus
andrógeno que dirige todos os panteões. Mawu é atribuída à lua e Lisa ao sol MAWU
WE FAZ VODUN E (mau uê faz Vodum ê) Mawu está entre nós Mawu enviou os
Voduns para
representar junto aos homens. MAWUFE (mavúfé) - A casa do Ser supremo, criador do
Universo. O povo Ewe/Fon, consid era esta cidade, originariamente Ketou, para onde
por volta do ano 1500, oriundo s do reino de Oyo, sua verdadeira origem. MAWUHUE
(mavúrruê) A casa de Mawu. MAWUKA (mavuca) - Pessoas que vivem na região de
Mawu. MAWUKAN (mauucam) - Língua falada na terra de Mawu MEDJE (mêdjé)
Vodum irmão e Assistente do Vodum Loko. MEGITO (megitó) - Vodunsis da família de
Dan MEHU (mêrru) - Segundo ministro do rei. Responsável pelos dignatários e
comerciantes. Cabia a ele também, tomar conta das mulheres do rei e seus filhos, assim
como arra njar os casamentos desses. MESE SOGBO (mêssê-sôbô) A Grande Mãe .
Nome que os adoradores de Sogbo e Hevioso dão a Nan u. MIGAN (migam) -
Primeiro-ministro do rei, chefe das forças armadas e do serviço de i nteligência.
Responsável por toda a parte jurídica. Tinha total autonomia sobre os pri sioneiros de
guerra, podendo inclusive usá-los para serviços pessoais. Era responsável também pela
cerimônia anual realizada em homenagem aos antepassados reais. Nessa ce rimônia
sacrificava os prisioneiros líderes das cidades e aldeias conquistadas em ho menagem
aos reis mortos. Antes de consumar o sacrifício, todos iam ao ouvido do pr isioneiro e
mandavam recados para seus antepassados e os reis mortos. O povo o c hamava de
carrasco do reino. MINAZON (minazom) Sacerdote auxiliar do Senevi. MININIKO
(mininicô) Comida feita com buchada de cabrito oferecida a todos os Vodun s.
MINOMA (minôma) Deusa da polaridade, vida e morte. Vodum feminina considerada a
pr otetora das mulheres do Benin. É ela quem dá a fertilidade as mulheres e aos campos.
É dona de todas as sementes e em especial a semente contida no caroço do dendezeiro .
Sentada em seu trono, suas coxas exageradas enfatiza a fertilidade e docilidad e dessa
Vodum. Segunda a tradição oral, ela teria sido uma amazona do exercito de Da homey.
Alguns a comparam à Yamim Oshoronga. Somente as mulheres podem lhe prestar culto.
MLANMLAN (Milan-milam) - Evocações, louvações e saudações feitas de forma
quase poética aos V duns, à natureza e aos ancestrais. Uma espécie de oração que conta
a história, a ancestral idade e os feitos dos Voduns. Quando recitamos um mlanmlan,
podemos sentir o Vod um que está sendo invocado ou homenageado. Ao se recitar um
mlanmlan invocando as forças da natureza, sentimos as energias vibrando sobre nós.
Quando nasce uma criança, quando acontece um casamento etc; mlenmlen (plural de
mlanmlan) são recitados inv ocando as forças dos deuses e da natureza para que esses
recebam energias positiva s e que caminhos prósperos lhes sejam garantidos. Quando
recitamos um mlanmlan, fa zemos uma conexão direta com forças e energias divinas
que sentimos em nosso corpo físic o e astral. Entramos em uma espécie de viagem astral
onde podemos visualizar o mundo dos deuses. MLENMLEN (mlêm-mlêm) Plural de
mlanmlan. MLYOMLYO (melion-liô) - Um dos nomes de Sobo MMAN O (mam ô)
Regimento de guerreiros especiais . Também chamados de gohento. Esses gu erreiros e
amazonas formavam no exército do Dahomey um regimento especial dos que lutavam
com diversas armas (espada, lanças mortíferas e arco e flecha). Eles partici param de
batalhas contra os invasores franceses e somente pararam a luta quando o rei foi
capturado pelos inimigos. Em seus uniformes usavam a imagem de um croc odilo que
simbolizava o poder do rei Behazin. MMOETEA (môêtêá) Aldeia de pigmeus que
vivem nas florestas de Ghana. Formam uma sociedad e secreta especializada no uso das
ervas para diversos fins. Desenvolveram a cap acidade de curar qual-quer doença física,
mental e espiritual. Trabalham com os espíri tos da natureza e seu maior deus é Nanã.
Os espíritos da floresta deram aos Mmoeta o p oder de ler a mente dos homens e dos
animais. São grandes curandeiros e poderosos feiticeiros. MOKELE-MBENBE
(môquelem bêmbê) - Animal mitolódico do tamanho de um elefante, um pescoço lon
go, um único chifre e uma enorme calda envolada que ataca as embarcações. Muito
temido e respeitado em todo o Dahomey.
MON BU (mom-bú) - Vodum guerreira que causa as tempestades e chuvas torrenciais.
MUDOBI (mundubi) - Característica típica dos Voduns do panteão do trovão. Existe um
pequ eno segmento Jeje chamado Modumbi. NA DJAN BO O (nâdjam-bó-ô) -
Expressão usada pelos curandeiros do Bo para dizer: estou fa zendo fórmula , Vu faz
gri-gris NAÊ AZIRI - Vodum das águas doces que muito se assemelha ao Orixá Oxum.
Panteão da terra . Essa Vodum é muito confundida com a Vodum Azihi-Tobosi (aziri-
tobossi) que habit a o alto mar e é a protetora de todas as embarcações que navegam no
oceano. NAE (naê) Maneira como são chamadas as Voduns femininas das águas. Uma
alusão a Naite (n aité) a matriarca dos Voduns. NAE OHUALIN (naê ôrualim) - Vodum
feminina das águas oceânicas, muito confundida como um a qualidade de Yewa, por
fazer morada no encontro do oceano com o horizonte. NAETE (naêtê) - Vodum
feminina do panteão do trovão esposa do Vodum Hou,. Habita as águas calmas, antes da
arrebentação. NAGBO (nabo) Sacerdotisa que junto com o Hunso é responsáve pela
disciplina cos inic iados NAITE (naité) - Vodum feminina, muito velha, considerada a
Grande Mãe. Chamada carin hosamente de Vó Missam, é boa conselheira e muito
respeitada por todos. Sua particip ação na criação do mundo foi muito marcante. Trouxe
do céu para a terra a esteira (zan), c ujo o simbolismo e uso nas cerimônias e cultos aos
Voduns é importantissimo e indisp ensável. Seu principal simbolo é a lua e seu domínio
a terra, os pantanos e o reino do s mortos. É ainda conhecida pelos nomes: Nana, Nana
Buruku, Nana Burotoy, Nae e An aité. NANÃ ADADE KOFI (adadê côfi) Vodum
masculino, tem a função de proteger e defender todos os templos de Nanã. É um Vodum
guerreiro, ligado ao ferro e outros metais. Cultuado em Ghana, Allada, Cotonou, Porto
Novo, etc. É o Vodum da força e perseverança. Sua espad a é usada pelos adeptos de
Nanã, para prestarem juramentos de obediência, submissão e de voção a Grande Mãe.
NANÃ AKONEDI ABENA (nanan acônêdi abênan) Vodum feminina jovem, cultuada
em diversas par tes da África. Seu principal templo fica em Later, cidade de Ghana.
Quando Akonedi chega, ela percorre a vila, esconde-se em arbustos e sobe em telhados
à procura d e feitíços, feiticeiros e malfeitores. Atende os moradores locais, fazendo
libações e cu rando os doentes. Em Ghana é considerada a Deusa da Justiça. Seu corpo é
coberto com u m pó branco sagrado, usa saia de palha, seu rosto é descoberto, na cabeça
usa um torço, no corpo muitos brajás e nas mãos trás um feixe de lenha. Sua dança é
selvagem e desenvolv e-se dentro de um quadrado divino, dividido em outros quadrados
me-nores feito c om riscos do mesmo pó que cobre seu corpo. Esse conjunto de qua-
drado também é usado p or suas sacer-dotisas durante as danças. Seu assen-tamento fica
em um buraco dentr o da terra, ficando somente a tampa deste aparecendo. Os sacerdote
e adeptos de Akonedi car-regam-na nos ombros numa espécie de desfile, para que todos
possam adm irar e louvar a grande deusa da Justiça. Terça-feira é o dia consagrado a
essa Vodum. O Culto de Akonedi foi levado para alguns países, a pedido dos
governantes desses. Quem levou o culto de Akonedi para o novo mundo foi a maior
autoridade religios a do culto, Nanã Oparebea Akua Okomfohemma, falecida em 1995.
NANÃ ASUO GYEBI (assuô giêbi) Vodum masculino velho, que habita os rios. Muito
popular em Ghana e tido como o protetor das crianças africanas que foram escra-
vizadas. E sse Vodum pediu aos seus sa-cerdotes que o levasse para os países onde os
africano s foram escravizados afim de que pudesse resgatar suas crianças. Ele já foi
assentad o em templos de Akonedi nos Estados Unidos e Canadá. NANA BULUKU
(nana bulucu) Criou o mundo, mãe de Mawu-Lisa. Vodum da chuva e da lam a, que deu
origem à terra. A terra deve ser umedecida sempre seca e quente, a umid ade e o frescor
representam a paz e o equilíbrio. Colocar água sobre a terra, signif ica não só fecundá-
la, mas também restituir-lhe seu sangue branco com o qual ela alimenta propicia tudo
que nasce e cresce e, em decorrência os pedido e rituais a serem rea lizados. Deitar a
água é iniciar e propiciar um ciclo. Sua ligação com água e lama, associ a Nana à
agricultura, a fertilidade, aos grãos. Ela recebe em seu seio os mortos que permitem o
renascimento. NANÃ DENSU (nanan dênssú) - ou apenas Densu Segundo os Fons esse
Vodum é um deus andrógino e seria o lado macho ou marido de Buruku. É muito
cultuado nos rituais de Mami Wa ta onde é considerado o maior de todos os deuses, os
Fons o compara a Olokun. Muit
os antropólogos têm atribuído erronêamente Densu a um deus hindu, devido seus
fetíches e a ssen-tamentos apresentarem três cabeças. Esse Vodum é muito rico e farto.
Costuma pré-se ntear seus adeptos com suas riquezas. Não é feito na cabeça de ninguém
NANÃ ESI KETEWA (êssi quetêuá) Vodum feminina muito velha, cultuada em Ghana,
Cotonou e Allada. Dizem os mais velhos que essa Vodum morreu de parto e que por isso
a mis são dela é proteger e tratar as mulheres grávidas assim como seus filhos NANÃ
GADJU (nana gádjú) outro nome de Mawu. NANÃ OBO KWESI (obó cuêssi) Vodum
feminina guerreira, cultuada na região Fanti em Ghana. Protege e ajuda os kuhatô
(pobres) e os azon (doentes). Detesta quem faz aze (bru xarias) ou qualquer mau a um
ser humano. NANÃ TEGAHE (têgarê) Vodum feminina jovem, cultuada em Ghana.
Tem o poder de tirar fei tíços das pessoas e lugares. Tem grande conhecimento no uso
terapêuticos e ritualísticos das ervas. Muito alegre e faceira, gosta de dançar e cantar,
mas fica muito séria e aborrecida quando encontra malfeitores e ladrões; ela os mata.
NANÃ TONGO (tongô) Vodum feminina, cultuada em Togo. Grande curandeira trata
das pes soas com ervas, ebós e gri-gris. É uma grande Azeto (feiticeira) e seu culto
talvez seja um dos mais complexo. Em seus nahunos (sacrifícios de bichos), os
sacerdotes prostam-se no chão ao lado dos bichos mortos e finge estarem mortos
também, assim pe rmanecendo até que Nanã Tongo incorpore em um dos filhos e os
ressuscite. Quando iss o acontece. todos levantam com a ajuda de Tongo e suas
sacerdotisas; os bicho são suspensos e levados para a cozinha, onde serão preparados.
Nanã Tongo dança com muita alegria, vestida em suas roupas con-feccionadas com as
peles dos bichos sacrific ados para ela. Seus adeptos costumam presentea-la com muitas
jóias, enfeites, roup as e talismãs que a agradam. Antes de começar os nahunos para essa
Vodum, corujas são atadas às árvores. Em algumas regiões ela é conhecida como Nanã
Wango. NANÃ WANGO (nanã uângô) vide Nanã Tongo. NAVIXE (navirrê) - Pessoa
recem iniciada no ritual Jeje-minas, neófito, noviço. NDEMBA (ndêmbá) - Sociedade
secreta onde são cultuados os mistérios da morte e ressurreição. Os Voduns e Orixás que
participam desse culto recebem na frente de seus nomes a p alavra Ndemba (cultura
Akam - Ashanti). NEDJI (nêdji) Vodum feminina das chuvas e tempestades Panteão do
trovão e da deusa Ave ji Da. É uma velha guerreira muito atenciosa e meiga com seus
filhos. Aborrecida t orna se perigosa e castiga aqueles que erram, mas perdoa com
facilidade. Muito ado rada por Legba e Egungum que são seus seguidores. NEOSUN
(nêôssum) - Vodum caçador NESUHUE (nêssúrruê) Culto prestado aos príncipes e
princesas da família real, também a cert s ministros e dignitários da administração
daometana, já falecidos. NESUHUE (nêssurruê) - Sacerdotisas de Tohosu NIFOSUSO
(nifossussô) - Dança onde as mulheres desfilam uma ao lado da outra, da esq uerda para
a direita e vice-versa. Caminha lentamente decompondo os passos por m eio de
movimentos escandidos. NINSOUHOUE (ninsourrouê) - Vodum cujo origem é
relacionada à reencarnação dos reis, dos prín cipes e dos antepassados reais. A adoração
desse Vodum é relacionada a realeza, o que explica a majestuosidade de seu
comportamento e de sua dança. Carrega sempre à mão um bastão grande e uma cauda
de cavalo. De acordo com as exigências deste Vodum, as mul heres de seu culto,
carregam à mão um bastão logo. NODU (nôdu) - Uma das danças de Hevioso NUDJE
NUME (nudjê nûmê) - Sakpata Vodum que paraliza a maldade dos seres humanos.
Semp re que é possível ele corta os feitiços e as maldades feitas pelo homem para o
homem. NUKOHOMEHAM (núcô-rômê-râm) - Cantigas mordazes e satíricas cantadas
em cerimônias para Sakpa a. Sua forma sentenciosa dá conselhos aos assistentes (como
o repente nordestino bra sileiro). NYAME (niamê) - Pai de Anansi, deu ao filho suas
atribuições (vide Anansi). Foi Nyame que deu o sopro de vida ao primeiro homem.
NYANKONPON (niancompôm) - Deus do céu. Sua origem é a cidade de Kwaku-
Ananse (cultura Ashanti) NYANKOPON (nyancôpôm) - Deus Sol (Ashanti)
NYOHUWE ANANU (niôrruê-ananu) - Deusa da Riqueza, gêmea de Dazodji, filha de
Mawu. Mãe d e alguns Sakpatas. Esposa de Kohosu.
OBEAH (ôbêar) Culto afro-caribenho, praticado nas ilhas da Jamaica, Bahamas e
Tobogo . Obeahmem são os sacerdotes masculinos e obeahwomem são as sacerdotisas
mulheres de sse culto. Suas raízes são Ashanti com uma influência do Voodoo haitiano.
Esse culto t em em comum com o Jeje brasileiro o segredo , o fato dos mais velhos não
passarem seu s conhecimentos vem diminuindo cada vez mais as casa de Obeah. OBO
(óbó) - Especialistas na leitura de vários tipos de oráculo. São os principais sacerdo tes
de combate a feitiçarias (o plural de Obo é Ebo). OBOSUN (ôbôssum) - Maneira como
o povo Akan chama os Voduns - plural de obosun é Abosu n (Fanti-Ashanti) ODOM
(ôdôm) Bolsa feita com pele de cabra não curtida, enfeitada com búzios, penas e san
gue. Nessa bolsa são colocados os gris-gris venenoso e não venenoso que decidem uma
questão de justiça. Quando duas pessoas brigam pela mesma coisa e recorrem a Nanã
para s aber quem tem razão, sua sacerdotisa pede um galo a cada um dos queixosos,
quando esses animais chegam, esses gris-gris são oferecidos aos animais. O galo que
comer o venenoso, o dono dele perde a causa. Além desses gri-gris, outros segredos de
N anã são guardados na Odom. A Odom fica sempre nos pés do assentamento de Nanã,
nunca vai a público e não pode jamais ser tocada por homens. Pelo formato dessa bolsa,
acredi tamos que o ibiri e o xaxará usados no Brasil tenham sido inspirados nela.
ODUNSINI (odum-siní) Sacerdote responsável pelo cultodas folhas. (fanti-Ashanti).
OGUDÁ (ôgudâ) - Obeogundá OHOVE (orôvê) Floresta sagrada onde se pratica o culto
oro ou adra (sacrifícios). OHUANAN (ôruânãm) - Vodum guerreira, filha de Bade. É a
senhora do chuvisco, da chuva fi na e da brisa. Bade a enviou à família Dambirá para
que essa perpertuasse na terra o s eu nome. OJIKU Vodun masculino, mora junto com
Yewa na parte branca do Arco-íris e reina no arco-íris da lua também junto com Yewa.
OKONFO (ôconfô) Iniciados no Vodum Nanã Akonedi. Após 3 anos de iniciado passam
e ser ch amados de Akonfo OKUTA YANGI (ocutá iangi) - Pedra bruta de laterita que
representa Legba. OLOKWE-BUELE (oloqüê-buêlê) - Vodum caçador, bem selvagem
que vive com Agué. Pertence ao gru po de Sakpata. OLOWEDOKU (ôlôuêdôcu) -
Vodum da fertilidade, cultuado em Ghana. OLUADOXUN (ôlua-dôrrum) - Sacerdote
que confirma a feitura dos iniciados em Vodum OMAN (ômâm) - Ritual seguido pelos
sacerdotes quando um Vodum é vitima de sacrilégio, pr ofanação ou ofensas propositais.
A duração desse ritual é de nove dias. O conselho percorr e as ruas vêstidos de modo
estranho, com folhas e ramagens, o rosto bensuntado de preto e branco, na cabeça,
chapeus esbu-racados. Carregam cabaças rachadas, marmitas fumegantes e gaiolas de
pássaros dentro das quais há sapatos velhos. Usam colares f eitos com frutas murchas
entremeadas com cascas de caracóis e carretéis velhos. Agit am porretes e entoam
cantigas satíricas ou ameaçadoras dirigidas ao culpado. É necessári o que esse venha a
reconhecer a sua culpa, mostrar seu arrependimento e pagar um a pesada multa, para
redimir sua má ação. ONDO (ôndô) - Vodum titular da cidade de Pobe. OSATINIKO
(ossa-tinicô) - Vodum guerreira ligada a Legba. Panteão de Aveji Da. OUIDAH (ouidar)
Também conhecida como Gléhoué (casa de campo), foi fundada pelo rei Kp asse. Foi o
principal porto de enbarque de escravos. OULISSA (oulissá) - Vodum masculino que
habita as águas claras e frias do oceano. Es se Vodum é sempre muito confundido com
Lisa (lissá). Veste branco com detalhes prate ado ou dourado. É um Guerreiro dos
Mares. Panteão da terra. Originário da cidade de Po rto Novo. OWEKEHO (ouêcurô) -
Conjunto de quatro Zoun, que corresponde aos pontos cardeais. Ca da um deles tem o
seu bosque fechado em torno de Abomey. PEDOME (pedômê) - O mesmo que pepelê;
espécie de banco de madeira ou tronco de árvore onde se coloca os assentamentos dos
Voduns; PEJIGAN (pejigam) - Termo Jeje brasileiro, que designa o primeiro Ogam feito
em uma casa de Jeje. POPOS (pôpôs) - Uma das tribos que compõem o Jeje PORTO
NOVO Atual capital do Benin. Foi assim batizada em 1730 devido a se asseme
lhar muito à cidade do Porto em Portugal.

SA (sá) - Ossá SAELINDON (saêl indom) - A alma de Deus, a alma de Mawu


SAHAPOCÃ (sarapocam) - Cerimônia restrita a família de santo e a família genética de
um in iciado, realizada no sétimo dia após o recolimento da ahama de vodunsis SAHO
(sarrô) - Vodum masculino irmão de Dotse. Nasceu de manhã e a irmã à noite. Saho tinh
a um olho em um lado da terra e Dotse no outro lado. Considerados os Voduns que
olham o mundo. Panteão do trovão, habita o mar. SAHODENO (sárrôdênô) Aros
rígidos, cobertos de miçangas, usados em torno do pescoço pelas s tassis. SAIN (saiim)
- Vodum Saim, Vodum feminina do panteão de Aveji-Da. Mora junto com G u, nas
estradas. SAKPATA (sapakta) - Deus da terra e da variola SAKPATA (sapakta) - Dança
ritualística executada em ritual específico, em que se implo ra clemência ao Vodum para
que cesse a varíola. SAKPATAVE (sapatávê) Floresta sagrada de Sakpata, localizada em
Adja. SAKUMA (sacumâ) Vodum masculino do panteão do Vodum Age SAPATANON
(sapátanõ) - Sacerdote do Vodum Sakpata SASABONSAN (sassabonsam) - Figura
lendária das florestas que assusta os caçadores (A shanti) SAVOU (savou) - Ritual de
nahuno que sobrevem uma epidemia ou por motivos especi alíssimos. SAYO (saiô) -
Vodum feminina do panteão do trovão, irmã de Avhekete. Habita as ondas do mar que
fazem o nível do oceano subir. Considerada como uma sereia. SE (sê) - Princípio
universal da vida que nunca se apaga. Quando a morte chega, Se v olta ao espaço
cósmico. Se é o próprio Mawu (Deus) dentro de cada ser. SEGBO-LISA (sebô-lissa) -
Vodum criador do céu e da terra, responsável pelo destino hu mano. Carrega no pescoço
buzios com SEKPOLI (sekpoli) - Alma, a parte de Mawu que está em todos nós SEM
(sem) Chacal considerado sagrado. SEM ME NU (Sêmênu) Digno de adoração Coisa
venerável, se referindo a Vodum. SEMEDO (sêmêdô) - Mestre do mundo , atribuído aos
reis SENEVI (sênêvi) Sacerdote responsável por todos os intrumentos musicais do
templo. Cab e a ele confeccioná-los e mantê-los sempre aptos para uso. Essa tarefa ele
divide co m o Minazon. SENTEHUA (sentêrrua) - Sacerdote não rodante similar a ekeji
e ogans, auxiliam os Vo duns quando esses estão em terra SENYAKUPO (sênia-cupô)
Outro nome do Legba Hun Dantó SETOYUN (sêtôim) - Maneira como são
denominados os Voduns do trovão, por seus adoradores . SHANKPANNA (chapanã)
Velho estropiado, coxo que se apóia em um bastão; aquele que cort a e mata na estrada.
Vodum do panteão de Sakpata. No Brasil é conhecido como Xapanã SHE-MIN-GAN
(chêmingâm) Cargo político dado a uma esposa do rei que fosse no minimo ma is velha
que o Migam 20 anos. Cabia à ela tomar conta do Migan e garantir a fideli dade desse
ao rei. SIDAGAN (sidagam) - Palavra do dialeto Fon muito usada por várias culturas.
Design a o cargo das sacerdotisas de Legba que têm como principal missão incitar a
continuação da vida. Diz-se que uma Sidagan tem o poder de impedir a morte de uma
pessoa. SIDOGAN (sidôgam) - o mesmo que Sidagan. SIHUN (sirrum) - tambor d água
. Instrumento de percussão usado em cerimônia fúnebre do mes mo nome. Consiste em
meia cabaça invertida sobre um alguidar onde contem ingredien tes mágicos
adicionados a água. Toque executado com dois akidavis SILOMI YAKPANGI (silômi
iapangi) Sakpata é o Vodum que envia a morte ao homens. Filh o de Nyohuewe Ananu
SIMBI LAKAYA (simbi-lacaiá) - Vodum que feste branco da linhagem de Lisa. SINBI
(simbi) - Ligado a Vodum Abé, sendo um grande segredo da cultura Fon. É necessár io
grande conhecimento para se invocar este segredo, sendo muito usado para impe dir
pragas nas lavouras ou tufões. Tem um outro lado conhecido por afêfê. SINJI
AGLOSUMATO (sinji aglôssumatô) Vodum masculino filho de Sakpata. É o Vodum
das c
hagas incuráveis. SINUKA (sinucá) O mesmo que asen, com a diferença que o objeto
pessoal do morto sofr e alterações artíticas. Assim também são chamados os calebases
usados para servir bebida a os mortos. SIO (sió) - Som emitido pelo Vodum quando
incorpora no iniciado, similar ao ilá dos yorubanos SO AGBADGYI (Sô Abádi gii)
Localidade de Ouidah que quer dizer lugar do trovão. SO BRAGADA (sô-bragadá)
Vodum do panteão do trovão, guardião do rei. Usa uma bolsa de cour o em uma das
mãos e na outra usa um adja duplo. SOBO (sobo) - Vodum feminina considerada a mãe
de todos os So. Faz trovejar para a lertar os homens que os deuses julgadores e da
justiça estão insatisfeitos, o trovej ar é um sinal seu do castigo que está por vir. Muito
confundida com o orixá Yansã. No Br asil, as casas da nação Jeje, chamam todos esses
Voduns de Sobo . Também conhecida como S obo Babadi. SODABI (sôdabi) - Bebida
feita com o vinho de palma. A princípio essa bebida servia como lenitivo para muitas
doenças, atualmente é usada como aperitivo em todo o Benin . SODEGBE (sôdêgbê)
Dança popular que mostra a bravura e coragem dos guerreiros. SODJI (sôdji) - Riacho
sagrado localizado em Allada SOFÓ (sôfó) - Vodunsi feita de Vodum SOFO
AHOUNON (sôfôarrôunôm) - Sacerdotisa de Vodum SOGBAGI (sôbagi) - Lugar
sagrado utilizado para a iniciação de neófitos. No Brasil chama -se Sabagi para designar
o local onde os neófitos ficam recolhidos no primeiro perío do da feitura de Vodum.
SOGBAGI-DAHO (sôbaji-darrô) - Nome do grande templo de Sogbo em Ghana
SOGBAJI-KPEVI (sôbaji-pevi) Pequeno templo de Sogbo situado em Ghana.
SOGBAKI (sôbaqui) - Cidade que fica na fronteria de Abomey com Ouidar. Essa cidade
é importantíssima para o Benin por ser o local onde ficam estrategicamente instalad as
as forças armadas. É uma grande colina de onde os militares podem observar áreas im
portantes do país. SOGBOSI (sôbôssi) - Pessoas consagradas a Sobo. SOGO (sôgô) -
Tambor pequeno, básico, faz conjunto vom o kidi e o atsia, que acom-panh a os
maiores, emitindo alguns sons variados e improvisados, com muita sutileza. É tocado
sempre com as mãos. Seu fundo é fechado. SOPLA (sôplá) Colares feitos de búzios,
usado pelo Vodum Agë, cruzados no peito SOSIOVI (sôssiôvi) Chocalho de Hevioso
SOWADAN (sou-adam) Pessoas consagradas a Hevioso. SOXWENU (sôrrú-ênu) -
Maneira como são denominados os Voduns do trovão, por seus adoradore s. SUNDIDE
(sum-didê) Batismo de Sangue Cerimônia onde são realizado sacrifícios de animai ara
os iniciados de Voduns em Abomey. SUVINENDJE (suvinendjê) - Sakpata - Vodum
que leva as mensagens a Mawu. Conta o mi to que é um abutre com cabeça humana.
Dizem os velhos que, se um abutre comer as ofe rendas deixadas na véspera para um
dos Sakpatas, considera-se que Suvinendje levou a mensagem. TARODUN (talôdum) -
Nome dado ao local onde ficam os assentamentos dos Voduns Ahua ngbe e Ekpe Loko,
da família Heviosso, que contém os elementos de força desses deuses. TASINON
(tassinôm) - Sacerdotisas velhas, responsáveis pela veneração dos Voduns da famíli a
real. TATION (tatiôm) Arranjo de palha traçado que o Vodum Agë usa na cabeça.
TAXOSU (tarrôssu) Chefe de aldeia. TCHAHE (tchárrê) - Vodum feminina do panteão
do trovão, irmã de Avhekete. Habita o marulha r das ondas das águas oceânicas.
TCHAMBA (tchamba) Nome de uma antiga cidade de Togo, onde existia um grande e
so fisticado tráfico de escravos. TCHAMBA (tchamba) Vodum feminina cultuada em
Cotonou/Benin. Considerada a deusa da guerra, seu simbolo é um crocodilo que ela trás
na cabeça e um pano, tipo árabe que a envolve. Quando entra em transe o corpo do
iniciado é lambusado com um creme de c or branca, feito com ingredientes mágicos.
TCHINGOUNME (tchin-goum-mê) - Dança ritualística executada em funerais.
Também chamada d e Si-Houn (sirrum) TEDO (têdô) - Vodum amigo de lutas de
Adjahuto. Muito cultuado em Allada. THOHON (trôrrôm) - Vodum masculino da
família de Lisa. É representado por um monte de te rra coberto de obi, Protege a família
de bruxarias. Também conhecido como GoroVodum e Tronpeka. TIGUDO (tigúdô) De
trás do rio . Nome de uma aldeia no Benin. TINGFAMEN (tinfamem) - Sakpata - Pune
os homens enviando tempestades de areia. TOBOSSIS - são Voduns infantis, femininas,
de energia mais pura que os demais Vodu ns. Pertenciam à nobreza africana, do antigo
Dahome, atual Benin. Eram cultuadas n a Casa das Minas, em S.Luiz/Maranhão, até a
década de 60. TOE (toê) - Vodum feminina filha de Saho, panteão do trovão, habita as
águas doces. Quan do se zanga gira em torno de si mesma e o lugar onde estava
transforma-se em água. Quando há seca invoca-se essa Vodum. TOFFINU (tôfinú)
Homens das água pantanosas Conta a tradição oral que os toffinus eram ultores que para
fugir do poder dos reis de Dahomey, construíram casa sobre as águas pantanosas. Os
soldados do reis por poibições religiosas não tinham coragem de atrave ssar os pântanos
para ataca-los. TOGAN (tôgam) - Dignatários nomeados pelo rei, responsáveis por um
país (uma região do rein ) TOGO (togô) - Rio que está cheio - Nome de um país vizinho
do Benin TOGO (togô) - País de planícies montanhosas, vizinho de Ghana. Foi colônia
francesa e um a perte colônia britânica. Togo obteve sua independência em 1960. Abriga
40 etnias, se ndo os majoritários os Kabyes e os Ewes, sua cultura religiosa são os
Voduns. Capita l: Anehó. TOGODO (tôgôdô) - Cidade onde se localiza o templo de
Adjahuto. TOGODO (tôgôdô) - Bracelete usado pelo rei Glele em seu pescoço como
talismã de Gu, para s ua proteção, com a inscrição Joon da ko so (O vento não balança a
montanha). TOHOUSU (tôrrôssu) - Rei das águas TOKPODUN (tóquipôdum) Vodum
feminina, deusa do rio. Seu frescor traz claridade para as cabeças e sua tranqüilidade
traz a paz. Símbolo de beleza, feminilidade, fertilidad e, graça e caráter. É também
conhecida por Yalode. Filha de Naete deusa do oceano, irmã de Avhekete. Foi expulsa
do oceano por seus irmãos por seu caráter forte indo então, mor ar no rio.
TOLUGENAM (tôlûgênam) - Vodum guerreira da linhagem de Gunoko, é ligada a
egungum. TONUKWE (tônuqüê) - Assistente do Toxosu TOPA (topá) Vodum feminina.
Caçadora feroz e agressiva. Usa adornos confeccionados c om peles de caça, um gorro
de palha da costa e pinta o rosto com ossun. Irmã gêmea de Tope. Alguns dizem que é a
verdadeira esposa de Agué. TOPE (topé) Vodum caçador, irmão gêmeo de Topa. TOSA
(tôssá) - Vodum toqueno, gemea de Tose. Deusa das mulheres predestinadas ao suc esso.
Não é feita em cabeça de homens. TOSE (tossé) - Toqüeno gêmeo de Tosa, filho de
Zomadonu TOSENO (tôsêno) - Sakpata Vodum feminina do grupo dos Sakpatas. Os
mesmos só comiam se a comida fosse feita por ela. TOVODUNS (tóVoduns) - Voduns
que habitam as águas, principalmente o mar TOXWYO (torru-iô) - Antepassados
divinizados. São eles que mantêm o vínculo entre o mund o invisível e os homens. Um
deles é agasu. Também são conhecidos em algumas regiões como A koVodum.
TRONPEKA (tlônpecá) - Vodum masculino da família de Lisa. É representado por um
monte de terra coberto de obi, Protege a família de bruxarias. Também conhecido como
GoroVod um e Trohon. TROWO (tlouô) Antepassados, antigos. TSAHE (tissarrê) -
Vodum feminina do panteão do trovão e da deusa Aveji Da. Esposa de Ahuanga UGUN
(ugum) - Forma como os reis de Dahomey se referem ao Vodum Gum. UWAIFOKUN
(uaífôcum) - Era um dos mensageiros de Gu. Durante uma cerimônia Gu o matou
porque esse o traíra.
VALAYA (valaiá) Saiote usado pelos sacerdotes de Hevioso. VEVE (vévé) - Símbolos
que são desenhados pelos sacerdotes e vodunsis durante os rituais de invocação dos
Voduns; esses símbolos são feitos dentro do hundeme ou em torno do Opa Mitã; cada
Vodum tem seu veve. Essa prática é muito usada no Haiti. VIKÃ-DO (viçam-dô)
Caminhos de Du-nõ (Omo-odus). VIKLEWO (vi-lêuô) Sinais ou riscos usados para
fazer os signos ou marcas de Odus. (G hana) VODOU (vodum) - Vodoun Vodum
Voodoo Voudun Vodu Vudu Hoodoo - etc. - A palavra v odou é de origem Ewe/Fon e
significa força divina, espírito, força espiritual. É usada pel o povo do oeste da África
para designar os deuses e ancestrais divinizados. No sécul o XVIII o rei Agajá
consolidou as crenças de vários clãs e aldeias, formando um sistema e spiritual dos
Voduns . Isso gerou uma enorme variação do termo, devido a quantidade de dialetos
usados por esses clãs e aldeias, que somado a influência francesa, passara m a falar
como entendiam. A palavra Hoodoo não é uma variante de Vodou. O Hoodoo é uma
sociedade haitiana similar as que existem no Benin (Sociedade do Bo) e Ghana (S
ociedade Jou-Jou), onde pessoas são preparadas para ler oráculos e fazer fórmulas
mágica s usando elementos da flora, da fauna e do mineral. VODOUISAN (vôdou-
issan) Adoradores de Vodum. (Haiti) VODOUNNON (vodunon) - Grão-sacerdote,
reside perto do templo, guarda os segredos d os deuses e somente ele conhece as rezas e
ervas que lhe são reservadas; apenas no s dias de nahunos ele se aproxima dos pejis;
uma faixa branca usada na cabeça é o qu e o distingue dos demais sacerdotes, que se
enfeitam com colares de búzios, bracel etes, saias de cores variadas. Não participa das
danças nem das romarias, nessas é rep resentado pelo Hounso. VODUN D ABLUE
(vodum dabluê) Vodum é oculto - Expressão muito usada pelos sacerdotes de V dum.
VODUN GONGON Gongon (gon-gom) - Vodum é secreto - Expressão muito usada
pelos sacerdot es de Vodum VODUNGBE (vodumbê) Língua do Vodum (dialeto)
WEGBUGBO (uêbubô) - Dança com ritmo guerreiro. As mulheres dispõem-se em
esquadrões, empun hando seus cajados. WELE (uêlê) Guardião de Lisa. Detém a chave
do tesouro e de seus depósitos. WEVEH VODUN (wêvêr Vodum) - Maior e mais antigo
Vodum WUTUTU (uú-tutu) - Pássaro amigo e mensageiro de Sobo. É ele quem leva as
mensagens de Sobo XEBIOSOVE (rebiôssôvê) - Floresta sagrada de Hevioso
localizada em Adja. XWALAYUN (rualayum) - Maneira como são chamados os Voduns
do trovão que habitam as águ as oceânicas, pelos adoradores de Hevioso. XWEGAM
(ruêgam) Sacerdote chefe de um hun-kpamê XWETANU (ruêtanu) Ritual feito para o
morto em cima do asen, onde bichos são sacrifi cados.

YAKE-YEKE (iaquê-iequê) - Iguaria tradicional servida em todas as regiões de Togo,


usa da principalmente na passagem do ano, feita com farinha de mandioca misturada à
fa rinha de milho. A que é feita somente com o milho é muito apreciada pelo Vodum
Agê. YANVALO (iânvalou) - Uma das danças preferidas dos Voduns. A tradução da
palavra é súplica coreografia consiste nas mãos colocadas nos joelhos ou nas coxas.
Esta dança possui muitas variações: yanvalou de buta (em vertical); kanvalou basdos
(agachando); yanv alou zepaules (balançando os ombros) etc. YEDOMEKWE
(iêdômêqüê) - Vodum feminina que faz chover. Habita a evaporação das águas oceânica
YEHEVE (iêrrêvê) Conjunto de florestas sagrada que protegem vários fetiches em
especial Dan Xebioso e Sakapata. YEHWE ZOGBANU (yê-ruê zôbanu) - Gigante da
floresta . Figura lendária que assiste os caçador s (Fon). YENU HWANMLANYI (iênu
Ruânlanii) - Vodum feminina do grupo dos Sakpatas YETU (iêtú) - Conjunto de colares,
capacete e outros apetrichos usados pelo Vodum Agë. YEWA - é um vodum feminino da
família Dambirá. Filha de Toy Azonze e Dambala, irmã de Boça labê nasceu para ser o
símbolo da pureza e da beleza dos deuses. Do nascimento a fas
e adulta Yewa viveu na família de Dan onde representava a faixa branca do arco-íris
onde também mora Ojiku. Recebeu de Dan Wedo o poder da vidência, da riqueza, e
todos os corais que existiam no mar que ela pegava com seu arpão. YI SIN ALO (i-
issim-alô) - Ter nas mãos . Expressão para dizer que a pessoa tem força espir itual, tem
conhecimento, usada pelos membros da Sociedade do Bo. YOBOU (iôbô) Dança
ritualística executada pelos adeptos de Hevioso ou Xangô para purificar cadáver de
pessoa morta por raio. YOHO (iôrrô) - Templo de oraçãos aos mortos familiares. Nesse
templo ficam os asenyi de cada membro morto. YOVOGAN (iôvôgam) - Ministro dos
brancos . Ministro estrangeiro que manipulava termos d e negociações, leis de
costumes, imposto, acesso ao porto, viagens das relações exterior es. Era ele quem
negociava a venda de escravos e armas. Cargo sempre ocupado por um branco. Gawu e
Posu eram seus assistentes. ZAGAN (zágam) - Vodum guerreira da linhagem de
Gunoko. Muito ligada ao Vodum Legba . Essa Vodum é muito confundida em outras
nações como Oya Bagam. ZAKA (zacá) - Vodum caçador da família de Sakpata,
considerado o Vodum da agricultura. Seu fetiche é um componês carregando um saco de
palha nas costa, cheio de cereais. Sua cor é o azul claro. Também conhecido como
Azaka. ZANDOKOE (zandôcôê) Mãe pequena ZANDRO (zandró) - Vigília; sequência
de rezas que antecedem os nahunos e os grandes gi behessu. ZANGBETO (zanbetó) -
Caçador da noite . em Porto Novo é uma especie de policial, um guard ião noturno.
Apresenta-se na forma de um feiche de palha, da altura de um homem, f ala com voz
forte e anasalada, sempre dançando e gir-ando em torno de si mesmo. São numerosos e
vivem ao longo do vale do rio Oueme, onde recebem a prote-çao dos Legb as da terra,
cujo porte truculento demonstram muito bem os espirito alegre que r eina na reunião dos
homens agrupados em torno desses guardiães noturno. ZEHIN (zerrim) Abertura do
Pote - Instrumento de percussão usado em cerimônia fúnebre. C onsiste em um ponte ou
porrão sobre cuja a boca bate-se com abanos de palha; dentr o deste são colocados
objetos mágicos que pertenciam ao morto. Esse nome também é dado a scerimonias
dedicada aos mortos da nação realizadas periodicamente. ZOMADONU (zômadonu) -
Chefe dos Tohosous. Primeira criança nascida com deformação física, dizem que ele
tinha seis olhos. Filho do rei Akaba e a rainha Kuande. Conta uma lenda que Zomadonu
se transformou em um gonofo (gônôfô), a grande ave que come os peix es. O grande
pássaro branco e pediu a uma rainha de Dahomey que levasse o culto dos Tohosous para
o novo mundo. No Brasil Zomadonu fundou a famosa Casa das Minas no Maranhão
ZOMAI (zô-ma-í) - A luz não pode entrar - Local herméticamente fechado e
permanentemente n a escuridão, onde os negros africanos capturados e aprisionados
ficavam aguardando os navios que os levariam para a escravidão. Esse prédio ou
pavilhão ficava em Ouidar , onde hoje funciona um museu. ZOM VODUNSIHE
(vodunsirrê) - Pessoa feita no Jeje minas. Os mahis denomina as pess oas feitas que não
entram em transe, como vodunsihe, ogans e ekejis são um exemplo. ZONON (zônom)
Sacerdote de Hevioso. ZORRA (zorra) - Pós mágicos usados para feitiços. São
preparados pelos sacer-dotes e adi vinhos que os usam para afas-tar péssoas, desocupar
casas, desman-char feitiços, etc . A zorra é um poderoso elemento quando bem feito e
usado. ZOUN (zôum) - Mata ou região vaga de onde vêm os Hoho. Para lá regressam
após sua morte. E xistem quatro Zouns que recebem o nome de Owekero e
correspondem aos nossos pont os car-deais. Cada um deles têm seu bosque fechado, em
torno de Abomey. Se quiser preservar os gêmeos de um destino desfavorável, convém
saber de qual Zoun eles provem e é Fá quem informa sobre essa questão. A seguir,
quando os gêmeos já podem andar, são levad os ao Zoun indicado por Fá, onde são
realizados pequenos sacrifícios e oferendas de mi lho, azeite de dendê e miúdos de
frango. A seguir todos seguem em procissão ao mercado . Vestidos em trajes novos, os
gêmeos portam brajas e impulsas de búzios. A mãe segue a frente do cortejo agitando
um adja. As mulheres seguem cantando cantigas. Já no mercado, os gêmeos sentam-se
em zans para receberem os cumprimentos de parentes e amigos. O nome dado aos
gêmeos é Zinsu e Sagbo para os meninos e Zinhue e Dolu para as meninas. Caso, ao
nascerem, se apresentarem pelos pés, seus nomes serão: Agosu, A
gosa, Agosi e Agohue (pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste). A próxima criança a
nascer após os gêmeos chama-se Dosu, se for menino e Dosi, se for menina. ZUMBI
(zumbi) - Termo da cultura Fon introduzido no Brasil pelos negros oriundos do
Dahomey, que designa a pessoa morta-viva, fantasma, imortal. Bambuxê Adinimodo foi
o mais conhecido sumo sacerdote do Quilombo dos Palmares, maior herói negro b
rasileiro. ZOMADONU (zômadonu) - Chefe dos Tohosous. Primeira criança nascida
com deformação física, dizem que ele tinha seis olhos. Filho do rei Akaba e a rainha
Kuande. Conta uma lenda que Zomadonu se transformou em um gonofo (gônôfô), a
grande ave que come os peix es. O grande pássaro branco e pediu a uma rainha de
Dahomey que levasse o culto dos Tohosous para o novo mundo. No Brasil Zomadonu
fundou a famosa Casa das Minas no Maranhão. ZONON (zônom) Sacerdote de
Hevioso. ZOUN (zôum) - Mata ou região vaga de onde vêm os Hoho. Para lá regressam
após sua morte. E xistem quatro Zouns que recebem o nome de Owekero e
correspondem aos nossos pont os car-deais. Cada um deles têm seu bosque fechado, em
torno de Abomey. Se quiser preservar os gêmeos de um destino desfavorável, convém
saber de qual Zoun eles provem e é Fá quem informa sobre essa questão. A seguir,
quando os gêmeos já podem andar, são levad os ao Zoun indicado por Fá, onde são
realizados pequenos sacrifícios e oferendas de mi lho, azeite de dendê e miúdos de
frango. A seguir todos seguem em procissão ao mercado . Vestidos em trajes novos, os
gêmeos portam brajas e impulsas de búzios. A mãe segue a frente do cortejo agitando
um adja. As mulheres seguem cantando cantigas. Já no mercado, os gêmeos sentam-se
em zans para receberem os cumprimentos de parentes e amigos. O nome dado aos
gêmeos é Zinsu e Sagbo para os meninos e Zinhue e Dolu para as meninas. Caso, ao
nascerem, se apresentarem pelos pés, seus nomes serão: Agosu, A gosa, Agosi e Agohue
(pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste). A próxima criança a nascer após os gêmeos
chama-se Dosu, se for menino e Dosi, se for menina. --- O MITO DA CRIAÇÃO -
CERIMÔNIAS O MITO DA CRIAÇÃO (parte integrante do mesmo documento
traduzido) Nos mitos sobre a origem dos vários deuses descritos nos últimos capítulos,
nós vemos o resultado da teoria da criação dos espíritos. Contanto que um deus fosse
aceito por se u princípio animando ou porque detinha poder sobre algum objeto natural
que o cara cterizava, a origem dele não requereu nenhuma explicação e, para a sua
existência não era necessário mais nada, pois, de acordo com a mente nativa, eles não
questionavam a or igem dos deuses e o aceitavam normalmente assim como era
concebida a origem do m undo. Porém, quando a maioria das divindades adorada pelos
Yorubas deixou de ser i dentificados com objetos locais ou fenômenos naturais, alguma
outra explicação da orig em deles fez-se necessária; para o homem, considerado um ser
pequeno diante da gra ndeza natural, sempre fica na balança da civilização e sempre
desejoso de conhecer as razões por tudo, e o negro africano Ocidental é, em particular,
muito inquisitivo. E ntão, para satisfazer o desejo natural de quem eram os deuses e de
onde eles viera m, os mitos que nós já recontamos cresceram, e as numerosas
discrepâncias neles parece m mostrar que o processo era comparativamente recente
como se as histórias não tives sem tempo suficiente para se tornarem unânimes e havia
várias versões sobre um mesmo d eus. As divindades de Obatala e Odudua representam,
segundo os sacerdotes, o Céu e a Te rra. Olorun é o verdadeiro deus do Céu, mas ele é
empurrado agora quase longe da vista , e Obatala, como um agente mais ativo, recebe as
honras para ele. A diferença ent re Olorun e Obatala parece ser que o anterior é o
firmamento divino pessoal, e o p osterior um deus do céu antropomorfo, uma concepção
posterior; e nós talvez tenhamos aqu i, uma repetição do processo pelo qual, na religião
dos gregos, Kronos suplantou Urano . Obatala, ou Céu se casa com Odudua e tem duas
crianças, Aganju e Iyemonja que, de acordo com os sacerdotes, representam a Terra e a
Água. Estes dois se casam, apesa r de irmãos, e têm um filho chamado de Orungan, o
"Ar" que abrange a região entre o fi rmamento sólido, e a terra. Orungan encanta a mãe
Iyemonja que descobre o feito e fo ge dele. Na sua fuga ela cai e seu corpo estoura e de
onde emergem vários deuses.
Os deuses cuja origem é considerada como as descendências de Iyemonja são de vários
tipo s. O deus do mar (Olokun), o deus do trovão (Songo), o Sol, a Lua, a Laguna
(Olosa ), as três deusas dos rios (Oya, Osun, e Oba); o deus das Montanhas (Oke),
Ogun, d eus de ferro e da guerra e do Rio Ogun, são produtos da adoração da Natureza,
mas, o S ol e a Lua pertencem à velha ordem das coisas, assim como Olorun que é
pessoalmente divino, enquanto os outros pertencem à ordem nova, e são antropomorfos.
Sankpanna, deus da varíola, é personificado como pestilência, e pertence a outro tipo;
enquanto Dada, Osoosi, Aje Saluga, e Orisa Oko, são tidos como os protetores resp
ectivos de produções vegetais, caçadores, riqueza, e agricultura e indústrias, ele pode ser
considerado como uma das divindades pertencentes a uma terceira classe de co
ncepções religiosas. O mito nomeia uma origem comum assim semelhante para os
deuses antigos e para esses que são mais modernos. Porém, há outros deuses que não
pertencem a este círculo familiar, ou seja, eles não são des cendentes de Obatala e
Odudua, assim, o esquema mitológico está incompleto, pois nin guém sabe a origem
deles. Estes deuses são o Deus de Adivinhação (Ifa), o Deus da Flores ta (Aroni), o deus
fálico (Elegba), o Arco-íris (Osumare), a divindade tutelar de ca sas (Olarosa), o deus da
Medicina (Osainyn), e Sigidi. Estes também são de vários tipo s. O Arco-íris é um deus
da natureza da ordem velha, e Aroni, deus da floresta, da n ova mitologia. Olarosa e
Osaynin são divindades tutelares, e Sigidi é personificado como pesadelo. Ifa era
provavelmente, originalmente, o Deus de fecundação, entretant o a função principal dele
passou a ser o de predizer o futuro. Elegba, principalment e uma divindade fálica,
parece estar se tornando uma personificação do mal, gradualmen te, e aqui nós vemos
uma tendência talvez para dualismo entre o bem e o mal como Ele gba o mal e Obatalá
e Ifá, o bem. O estado incompleto do esquema parece, como foi dito, mostrar que o mito
de Iyem onja é comparativamente recente, e isto ocorreu pelo fato de que o próprio mito
não é ac eito universalmente em sua totalidade. Por exemplo, Songo, é dito por alguns,
ser de origem independente, como Ifa; e Odudua, a mãe de Iyemonja, de acordo com o
mit o, estaria incluída por outros como uma que saiu do corpo de Iyemonja. Nenhum
cons enso geral de opinião ainda foi chegado, mas o mito de Iyemonja é o único que
perdura com a maioria das tribos, pois assim eles asseguram uma certeza de que, pelo
men os a maioria dos deuses são oriundos da família de Obatala, e Odudua. Nós
achamos o mesmo conflito na mitologia da origem do homem. De acordo com alguma s
tribos, Obatala fez o primeiro homem e mulher do barro ou da lama, de onde ele obteve
o seu título de Alamorere e Orisa Kpokpo; enquanto, que os outros, o prime iro par de
deuses, vieram do corpo de Iyemonja. Embora a primeira história se asse melhe a que
nos conta sobre a origem de homem cedida do Livro da Gênese, não há nenhum a razão
por supor que isto tenha sido pedido emprestado. Quando o homem inciviliza do, depois
de especular sobre a origem de gênero humano, chegou à conclusão que deveri a ter
havido um primeiro par, considerou para isto, que primeiro par, pela teori a que eles
formaram, foram feitos por um ser superior a tudo; o material que esc olheu para a
criação deles é o barro ou a lama, porque foi com este material que eles fizeram a
primeira figura humana deles e que ficou bem rude. Fazer uma imitação rude da figura
de um homem em barro requer menos habilidade e só muito tempo depois o homem
aprendeu a esculpir a figura humana em blocos de madeira e é por isso que a maioria
das imagens dos deuses são feitos de barro. Todas as figuras antigas foram feitas de
barro e outros materiais só começaram a ser usados para este fim conforme as artes
foram avançando e esta seria a substância que os fabricantes de mitos intr oduziriam em
seus próprios mitos descrevendo a origem do primeiro par, uma conexão d e idéias entre
barro e a forma humana por ser um material que eles já sabiam trabalh ar. A segunda
história que não é mais velha que o mito de Iyemonja e do qual é uma parte, é su
ficientemente preciso ao dar o nome do primeiro par, o do ser masculino que era O
balofun (Deus de Fala) e da mulher Iya (a Mãe) . Depois de sair da deusa em Ife, eles
resolveram se espalhar pelo mundo e tiveram uma numerosa prole que aumentou e mu
ltiplicou até que a terra inteira fosse povoada, Conseqüentemente, Ife, é considerada o
berço da raça humana. Claro que Obalofun e Iya eram Yorubas, pois eles acreditavam
que os primeiros seres eram da mesma raça deles. Outra tradição, entretanto faz de Ife o
lugar de origem das tribos de Yoruba, pois e les também contam que Ife foi colonizada
por pessoas que migraram do interior. Est
a tradição é talvez uma lembrança obscura de algum fato histórico que possa ter
ocorrido e ntre os Yorubás que viviam no interior e foram achados, no começo do século
ocupando e ste território de Ife. Outras tribos também migraram do interior e
provavelmente as tradições recorrem a um g rande movimento ao sul da ação original da
qual são descendentes os Tsi, Gã, Yoruba, e t ribos de Yomba, e o qual, a partir de algum
ponto central no interior, saíram dos seus domínios e alcançaram a costa marítima. A
tradição da migração de Yoruba é como segue: Há muito tempo uma certa pessoa que
vivia no interior distante enviou quinze pessoas do país dele para irem ao sul, e com eles
veio, de livre e espontânea vontade, a pessoa nomeada de Okambi (Okan um e bi nasc
er = filho único), que se tornou depois o primeiro Rei de Yoruba. Quando eles esta vam
partindo, a pessoa que os enviou deu para Okambi um escravo, um flautista no meado
Okinkin (significa dono de uma porção muito pequena ), uma ave, e algo amarrado e m
um pedaço de pano preto. Eles viajaram durante algum tempo, e quando eles abrira m o
portão do sul e passaram para um país desconhecido, eles acharam água esparramada e
acharam que era de alguém que passara por ali antes deles. No princípio eles pensa ram
em devolver, mas temendo a raiva da pessoa que os tinha enviado, eles entrar am na
água; e, achando isto bastante raso, acharam que não valia a pena devolvê-la. El es
param ali por algum tempo até que Okinkin o flautista, soou a sua flauta, confo rme as
instruções que tinha recebido da pessoa que os enviou e, Okambi lembrou da coi sa
amarrada em pano preto que deveria ser aberta quando a flauta fosse tocada. O pano foi
desamarrado adequadamente, e nele continha uma noz de palma com um po uco de terra
e ele a colocou na água que haviam encontrado. A noz começou a crescer
imediatamente, e cresceu tão rapidamente que em alguns minutos tinha se tornado um a
palma alta com dezesseis filiais. Eles ficaram espantados e, como estavam cansados de
andar, eles subiram na árvore e descansaram ali até o dia seguinte. Pela manhã, Okiki
que estava no alto da árvore a vistou a localidade da qual haviam saído e lembrou que
Okinkin deveria tocar sua f lauta novamente. Ao fazer isso, Okambi desamarrou o
pedaço de pano preto em uma se gunda vez. Quando foi aberto, caiu terra do pano por
cima da água que a secou e cr iou um monte pequeno. A ave que o personagem tinha
dado Okambi então voou para o m ontículo e arranhou a terra espalhando-a e, a água
que havia embaixo, sumiu. Quando havia um bom espaço coberto com terra, Okambi
desceu da árvore, trazendo com ele o f lautista Okinkin e o escravo dele Tetu (que
significa executor ). As outras pessoas também desejaram descer, mas Okambi não lhes
permitiu até que eles p agassem, em períodos estipulados de tempo, um tributo de 200
búzios cada. O lugar on de a palma nasceu se tornou a cidade de Ife e, algum tempo
depois três irmãos partir am de lá em direções diferentes para fazer outras descobertas.
Quando eles foram embor a que eles deixaram um escravo, Adimu, para tomar conta de
Ife durante a ausência deles. Este mito é vago e escasso de detalhes e, o único ponto
importante foi o fato de men cionarem a migração deles para o sul justificando assim, a
presença dos Yorubas nesta região coberta com água, apoiando assim a teoria real da
migração. As extensões grandes de água rasa do sistema de laguna que durante a estação
chuvosa está enormemente estendida pela inundação causam uma grande impressão às
pessoas que vivem no interior acostumada aos planaltos e gamas de montanha, deixando
neles uma impressão duradoura nas reco rdações. OUTRAS SUPERSTIÇÕES
EGUNGUN EGUNGUN realmente quer dizer "osso", conseqüentemente "esqueleto", e
supõe-se que o próprio Egungun é um homem que saiu do mundo dos mortos. Conta a
lenda que ele é repre sentado por um homem disfarçado em um roupão longo,
normalmente feito de grama, e um a máscara de madeira que geralmente representa uma
face humana horrorosa com um na riz pontudo longo e lábios magros, mas às vezes a
cabeça de um animal. Egungun aparece de dia nas ruas ou à noite, saltando, dançando,
andando a toa e prof erindo gritos altos. É suposto que ele tenha voltado da terra dos
mortos para aver iguar quem está entrando na terra dos vivos e, a função dele é levar as
pessoas que pode m causar danos à cidade.
Ele pode ser considerado um tipo de inquisidor e parece investigar a conduta domés tica
geral das pessoas de vez em quando, particularmente de mulheres e, assim ca stigá-las.
Embora é muito bem conhecido que Egungun é só um homem disfarçado, a crença
popul ar diz que, quem o tocar, morre sem querer de repente. Uma multidão sempre
ficava olhando, a uma distância respeitosa, as cambalhotas de Eg ungun, e um das
diversões principais dele, é aproximar-se de repente dos espectadore s que correm para
todos os lados em grande desordem, para evitar o seu toque fat al. Quem elevar a mão
contra Egungun é castigado com a morte, e as mulheres são proibi das, quando estão
morrendo, rir dele ou falar qualquer coisa sobre ele. Egungun é entendido como um
demônio fictício cujo negócio principal é amedrontar as pessoa s intrometidas, e outros,
mas parece provável que originalmente ele foi considerad o como a encarnação dos
mortos, e o povo está conectado com sua adoração. Em junho há um banquete anual
para Egungun que duram sete dias durante os quais são feitas lamentações pelos que
morreram dentro dos últimos anos. É um tipo de festa de tod as as almas, e se assemelha
à festa de Affirah-bi das tribos de Tsi. Além disso, Egu ngun também aparece nas
cerimônias funerárias. Alguns dias depois do funeral, um Egung un acompanha,
mascarado e disfarçado, os homens parados nas ruas da cidade à noite, e, como no
"conclainatio" romano, chama o defunto ruidosamente através do nome. Al guns dias
depois, o Egungun, acompanhado por vários seguidores, vai a casa na qual a morte
aconteceu, e traz notícias do defunto para os parentes e, normalmente diz que ele
chegou seguro ao mundo dos mortos e está bem. Em troca dessas notícias boas ,
servem-lhe um tipo de comida familiar, rum, e vinho de palma em um quarto da c asa, e
convidam o Egungun a participar disto, e se afastam, pois quem o vê comer, morre.
Quando Egungun e os seguidores dele consumiram tudo, são ouvidos gemidos al tos
saindo do quarto como um sinal de que irão partir, e a família os encontra e con fia a
eles, mensagens para o defunto. Um grande número de escravos que foram parar em
Serra de Leone, no começo do século pr ovenientes de navios negreiros capturados
através de cruzadores britânicos, continha muitos Yorubas e os descendentes Cristãos
deles preservaram a prática de Egungun qu e pode ser visto executando freqüentemente
as artimanhas dele nas ruas de "Freetow n". Porém lá, o disfarce dele é menos elaborado
do que no país deles e aparece em um rou pão longo de algodão com aberturas para os
olhos, cobrindo a face e a cabeça. Espectad ores se juntam ao seu redor e perguntam o
que ele vai fazer com as pessoas (isto é considerado uma brincadeira) e quando
Egungun corre para cima das pessoas a mul tidão dispersa para evitar o seu toque. ORO
A palavra Oro quer dizer ferocidade, tempestade, ou provocação, e o próprio Oro parece
ser personificado como um poder atuante. É suposto que Oro assombra as florestas e as
cidades, e sua aproximação é conhecida por um estranho zumbido. Assim que isto seja
ouvido, todas as mulheres têm que se cala r nas casas e se abstém de olhar para fora
para não morrerem. A voz de Oro é produzida através de um círculo e uma tira magra de
madeira, de umas 21/2 polegadas de largur a e 12 polegadas de comprimento que fica
girando e tem sua ponta afinada como um a vara. Na realidade, é um instrumento
conhecido pelas crianças inglesas como o "tou ro-roarer", e o qual Sr. Andrew Lang
mostrou que isto era usado nos mistérios de G récia Antiga, Austrália, Novo México,
Nova Zelândia, e África do Sul. Nenhuma mulher pode ver Oro ou morrerão e quando
estão à beira da morte, são obrigadas a dizer que elas acreditam que Oro é um Orisa
poderoso. Em Yoruba, Oro é manipulado pela Sociedade de Ogboni. Às vezes são dados
criminosos co ndenados a morte a Oro os quais não são vistos nunca mais, mas, as
roupas deles são mo stradas emaranhadas nos galhos de uma árvore alta onde é dito que
Oro os deixou voar . É dito também, que Oro tenha devorado os corpos. Às vezes o
cadáver acéfalo do criminoso é descoberto na floresta nos arredores da cidade, mas
ninguém pode enterrá-lo. Oro e Egungun são diferentes e Oro só aparece nos dias do
seu banquete. Tem uma expressão na tiva que diz que, quando uma cidade tem um dia
de Oro, todas as mulheres ficam d entro de casa, enquanto o próprio Oro, em um roupão
longo pendurado com conchas, e u ma máscara de madeira pintada de branco, com os
lábios cobertos com sangue, desfila na cidade com os seus adeptos. Em Ondo há uma
festa anual a Oro, chamada de Oro Doko que dura três meses lunares, e
todas as mulheres são obrigadas a permanecer dentro das casas delas da alvorada a té o
meio-dia, enquanto os homens desfilam nas ruas girando o touro-roarer , dançando,
cantando e batendo tambores e matando todos os cachorros perdidos e aves depois do
banquete. Um pedregulho grande de granito, chamado de Olumo, que fica no ápice de
uma colina em Abeokuta, é sagrado a Oro, e ninguém pode subir nela. Da mesma
maneira que Egungun é usado para propósitos sociais, e preservar a ordem da vida
privada, assim é Oro, que é usado para propósitos políticos, e preservar a ordem n a
comunidade; ainda, como analogia de outros povos, o fato de uma mulher ver o i
nstrumento que produz a voz de Oro, não é porque ele é um espírito que presidiu a
celebr ação de mistérios masculinos, como é dito entre o Kurnai na Austrália, e ele foi
desviado talvez do próprio propósito dele pela influência do Ogboni.

ABIKU Abiku, abi, que possui iku morte e conseqüentemente seu significado é:
"predestinou a morte". É uma palavra para designar os espíritos de crianças que morrem
antes de alc ançar a puberdade, e também uma classe de espíritos que fazem as crianças
morrerem; uma criança que morre antes dos doze anos de idade é chamada de Abiku, e
o espírito, ou es píritos que causaram a morte dela também é chamado de Abiku. A idéia
geral parece ser que as áreas despovoadas dos países abundam com números de espíri
tos ou demônios que sofrem de fome, sede, e resfriado porque ninguém oferece sacrifíci
os a eles e eles não têm nenhum templo, e constantemente são chamados para melhorar
a condição deles/delas entrando nos corpos de bebês recém-nascidos. Só um Abiku pode
entrar e pode morar no corpo da mesma criança, e, como entre eles a competição é
grande, um Abi ku luta com seus companheiros para encarnar em um bebê e só
consegue isso depois de prometer aos companheiros dele, parte dos confortos que ele
terá, Quando um Abiku entra em uma criança, ele leva para o próprio uso dele, e para o
uso dos companheiros dele, a maior parte da comida que a criança come, que começa a
se consumir e, por conseguinte fica magra. Se um Abiku entrar em uma criança e se des
ligar dos outros e não provê-los, ele nunca mais conseguiria obter moradias humanas,
mas a criança em si não sofreria danos, pois o alimento consumido seria suficiente para
ambos, a criança e o inquilino dele. São as demandas incessantes dos Abikus fam intos,
que causam este problema e isso destrói a criança, pois toda a comida consumi da por
ele torna-se insuficiente, pois as necessidades dos Abikus são grandes. Qua ndo uma
criança está mal-humorada e irritada, acredita-se que o Abikus externos o es tão ferindo
para fazê-lo comer; depois que a criança se alimenta, tudo passa até que ele s tenham
fome novamente. Uma mãe que vê a criança dela desperdiçando comida sem causa
aparente, conclui que um Ab iku entrou nele, ou, como os nativos freqüentemente
expressam isto, que ela deu à lu z a um Abiku, e que seu filho sente fome
constantemente e não engorda é porque o Abi ku está roubando toda sua nutrição. Para
livrar a criança do Abiku e seus companheiros, a mãe ansiosa oferece um sacrifíci o de
comida; e enquanto se supõe que eles estejam comendo a parte espiritual da co mida, e
assim estão com a atenção desviada da criança, ela prende anéis de ferro e sinos p
equenos aos tornozelos da criança, e uma corrente de ferro em volta do pescoço dele.
Supõe-se também que o barulho do ferro e dos sinos mantém os Abikus afastados. Às
vezes a criança recupera sua saúde, e acredita-se que este procedimento foi efetivo , e
que o Abikus foram afugentados. Porém, se nenhuma melhoria acontecer, ou a cri ança
crescer pior, a mãe deve fazer incisões pequenas no corpo da criança, pondo pimentões
verdes ou temperos nelas acreditando que ela causará dor ao Abiku que reside na c
riança e o fará partir. A criança grita com dor, mas a mãe endurece o coração dela na
convicç de que o Abiku está sofrendo igualmente. Se a criança vier a falecer, ela não
será enterrada ou terá direito a qualquer cerimônia fún ebre e seu corpo é deixado nos
arbustos, no chão, para castigar o Abiku que se aposs ou daquela criança. Às vezes uma
mãe, para intimidar o Abiku que destruiu a criança dela e evitar que ela entre no corpo
de algum outro filho que ela venha a ter, bate, e mutila o pequen o cadáver, enquanto
ameaça e invoca todo mal no Abiku que causou a calamidade. Acred ita-se que o Abiku
sente os sopros e feridas infligidas no corpo e ouve e sofre com as ameaças e maldições.
ESPÍRITOS das ÁRVORES Acredita-se que há muitas variedades de árvores habitadas
por espíritos de que não são exa tamente deuses e respondem mais ao hama-dryads da
Grécia Antiga, ou para os duendes da Europa medieval. Da analogia das tribos de Tsi há
uma pequena dúvida se estas len das não são originárias da Costa do Ouro onde
acreditam que existem espíritos que animam árvores de algodão gigantescas apesar
desses mitos estarem um pouco esquecidos devi do ao aumento dos objetos de adoração.
A árvore de Asorin é, uma que está habitada por um espírito que afugenta qualquer um
que tente derrubá-la. O lenhador coloca um pouco de óleo de palma no chão como uma
isca, e quando o espírito deixar a árvore para lamber a delicadeza, ele corta o tronco. A
Apa, como é chamada caoba africana, está habitado por um espírito mau, e é visto cerca
do com folhas de palmas, e com uma panela a seu pé para receber os oferecimentos d e
lenhadores. É acreditado que ela emite uma luz fluorescente à noite. A madeira des ta
árvore serve para a construção de tambores que são cilindros de madeira ocos cobertos
com peles e tem uma finalidade; mas, antes de cortá-la, há de se fazer um oferecime nto
de uma ave e óleo de palma (dendê) ao espírito. A Apa é o emblema de vingança. O
Iroko (árvore de algodão) também está habitado por um espírito, mas não é muito
poderoso ou malicioso, e quando um homem deseja derrubar tal árvore e ter proteção
suficiente para isto, ele invoca o espírito da própria cabeça dele esfregando um pouco de
óleo de palma na testa. O Iroko é principalmente usado para construir, de onde
provavelmente ve m ser o emblema de refúgio. Um provérbio diz dos homens comuns
que cortam as árvores habitadas por espíritos: "As ár vores não temem o machado do
lenhador porque ele cobre a cabeça dele com etu" (um pó mág ico). Estas histórias
podem ser comparadas com a dos gregos modernos de Siphinos onde di zem que
quando os lenhadores têm que cortar uma árvore que eles supõem ser habitadas p or um
espírito (hamadryad), eles têm um cuidado em fazer silêncio quando a árvore cai, p ara
que o espírito não os castigue. Eles também orientam os lenhadores que, para escap ar
das conseqüências de derrubar uma árvore sagrada, ele tem que sacrificar um porco, e
implorar a para obter permissão para derrubá-la. Como é dito entre as tribos da Costa de
Escravo, os feiticeiros e bruxas são ditos p elos Yorubas que, se prendermos os espíritos
noturnos ao pé de árvores habitadas por e spíritos, mais especialmente a Apa, acredita-
se que o espírito da árvore os ajuda a não sofrerem as malversações deles. Também,
aqui a coruja aparece, mas agora, em vez do páss aro que é o mensageiro ou agente do
espírito da árvore, é o feiticeiro (Aje), que se tra nsforma em uma coruja e procede na
missão de morte. Feitiçaria é, nas mentes dos nativos, a causa principal de doença e
morte. Eles não atri buem estes males aos deuses, a menos que eles sejam desagradados
de uma maneira especial; como, por exemplo, quando um homem é golpeado através de
raio e esse caso o evento seria atribuído Songo ou a Sakpanna porque eles têm muito
cuidado para mant er boas relações com os deuses, através do seu comportamento
observando os deveres rel igiosos deles. Eles atribuem doença e morte e, por
conseguinte, diferente de morte que é o resultado de dano ou violência, a pessoas que
têm propósitos ruins e se alistou aos serviços de espíritos maus ou para os feiticeiros e
bruxas. Bruxas são mais comun s que os feiticeiros, e aqui, como em outro lugar no
mundo, é sempre velho e horro roso e são sempre acusados de crimes. Uma pessoa
carregada com feitiçaria deve se sujeitar a provações até se sentir culpado e
imediatamente executada porque a população entusiasmada, cheia de superstição,
freqüentem ente comete atos de violências sem esperar por prova de inocência do
acusado e o con dena à morte. Curiosamente esse fenômeno aconteceu na Inglaterra,
quando uma convicção em feitiçaria e ra um artigo de fé, acusou algumas mulheres
velhas de serem bruxas, e que elas era m as culpadas das mortes que aconteceram na
comunidade. Amuletos existem de vários tipos. Alguns, como correntes de ferro, são
usadas por caça dores que são devotos de Ogun, o deus do ferro, mesmo não sendo
seguidores deles, ma s como sendo meramente útil como uma homenagem a ele para
merecer sua proteção. Outros são amuletos próprios, e acredita-se que tem um poder
proveniente dos deuses de que m têm eles, pela imantação que recebe dos sacerdotes.
Amuletos geralmente são costurados em bolsas de couro, como fazem os maometanos,
que normalmente carregam um verso do Alcorão sempre consigo.
Nunca são feitas orações aos amuletos e nem são apresentados oferecimentos a eles;
somen te servem de instrumento ou veículo de comunicação e/ou proteção do deus ao
qual foi obtid o. Existem amuletos para a proteção da pessoa e é usado no corpo, sendo
amarrado no pulso , pescoço, ou tornozelo, ou colocado no cabelo. Outros, para a
proteção de propriedade s e são firmados nas casas, ou amarrados a varas e tocos de
árvores cultivadas na ca sa. Por causa dos amuletos as pessoas se sentem protegidas de
infortúnios e daí vem à origem da palavra edi que realmente significa o ato de amarrar
ou ligar algo que en canta . Outra palavra também serve para expressar amuleto que é
ogun que é um amuleto que eparado e serve também como remédio contra veneno, ou
droga mágica. Alguns exemplos de superstições atuais: (1) a pele de um tipo de lebre,
protege a casa de fogo. (2) uma casa fumigada com o barulho da árvore de krun é
purgada de espíritos, mas, o c arvão feito da madeira desta árvore é largamente usado
como remédio. (3) Uma reunião de urubus sobrevoando as redondezas denota guerra
iminente. Estes pássaros atacam os mortos, e assim, por uma inversão de idéias, é
suposto que causa guer ra. (4) quem toca o ninho do pássaro chamado de Ogarodo,
morrerão. Os Yorubas têm as mesmas superstições com respeito ao corvo, o porco-
espinho, a tartar uga, e o gato selvagem (ogboya) como tem outras tribos. É do costume
que nenhum Yoruba pode ordenhar uma vaca, esse serviço sempre deve ser feito por
escravos. Nós achamos um exemplo curioso de conexão subjetiva a expressão, Abede ni
ti okira que s ignifica: justiça seja feita pelo peixe-espada. Esta declaração é usada como
um amuleto por guerreiros, e acredita-se de que assegura sucesso, porque o peixe-
espada (ok ira) corta em dois todos os seus inimigos no mar. O Yorubas têm uma
superstição que tem pontos íntimos de semelhança à superstição de "changeli do norte
da Europa que consiste no seguinte: "Lá na cidade de Otta (uma aldeia no Rio Ibo que é
tributária de Ogun) uma mulher nome ada Bola teve uma criança masculina. Quando a
criança era pequena a mãe o levava na pa rte de trás dela quando ela ia comercializar,
mas quando ele fez nove meses aproxi madamente, ela o colocava em um tapete na casa
dela, fechava a porta, e ia comer cializar. Um dia, quando ela voltou do mercado, ela viu
que toda a comida da cas a havia sumido. Isto parecia a ela muito estranho, e ela
suspeitou dos vizinhos no início, mas mas ela sempre achou tudo no lugar, inclusive as
vasilhas, e não pôde c ompreender o mistério. Um dia, um dos vizinhos veio a ela e
disse: -eu vou mais cedo para o mercado ama nhã de manhã, e então queria lhe pedir
que me devolva o fio de búzios que você pediu que e nviasse pelo seu filho que foi lá
em casa me pedir. Ela se surpreendeu e disse que ela não tinha pedido nada emprestado,
nenhum búzio, e nem tinha enviado ninguém a ela ; mas a vizinha insistiu em dizer que
o filho dela foi àa casa dela pedir. Bola en tão levou a vizinha até a sala e disse: -
'Venha, então', disse Bola, e vê minha criança. As duas mulheres entraram na sala onde a
criança estava dormindo no tapete. 'Você o vê', disse Bola, 'lá está ele, dormindo. Você
não vê que ele é ainda jovem demais para andar falar? Como ele poderia ter ido à sua
casa e ainda por cima lhe pedir búzios? A vizinha olhou a criança de perto e então
solenemente declarou que realmente era el e que tinha vindo a ela, mas que quando ele
veio a ela, ele era muito maior do q ue estava agora e parecia ter uns dez anos de idade.
Quando Bola, ouviu isto ela ficou muito aflita. Ela não pôde duvidar da palavra da
vizinha e ela achou que a cr iança dela estava possuída por um espírito mau. Ela pagou a
vizinha o fio de búzios, e l he implorou que não contasse o ocorrido a mais ninguém.
Quando o pai da criança veio p ara a casa, ela lhe contou a história inteira. O pai e mãe
decidiram procurar o mistério. Então, o pai se escondeu cuidadosamente na casa, um dia
enquanto a mãe e a criança estavam fora. Bola voltou a casa com a criança , o colocou
no tapete, dizendo a ele: - Dorme bem enquanto eu vou para o mercado ! Ela então saiu
e fechou a porta como sempre fazia. Bola saiu e o pai, de onde estava escondido, viu o
bebê se levantar, e começar a cre scer até que ele se tornou um menino grande. Então
ele foi para as cabaças onde a comi da era mantida, e estava começando a comer,
quando o pai saiu do esconderijo e o s
urpreendeu. Imediatamente a criança viu o pai e se tornou um pequeno bebê novamente
chorando no chão. Ele estava sendo possuído por um espírito. A mãe dele voltou, e eles
o bateram dirigir o espírito fora, de forma que o espírito fugido. . Também é dito que na
laguna de Iyewa tem uma mulher. A história conta que uma mulher p obre, chamada
Iyewa, teve duas crianças que ela teve que lutar muito para criar; e la entrava com eles
na floresta para pegar lenha e levar à cidade diariamente para vender e comprar comida.
Um dia, ao seguir o passatempo habitual dela com as cr ianças não encontrou lenha no
lugar de sempre e vagou mais adiante na floresta do qu e o habitual, e, quando estava na
hora de voltar, eles perceberam que haviam se perdido. Eles caminharam, procurando o
caminho para casa em vão, e afinal, cansado s, com fome e com sede, eles pararam
debaixo de uma árvore grande para descansar o s membros deles, mas a sede deles
aumentou, e as duas crianças encheram a floresta com as lamentações deles e, choravam
pedindo à mãe deles um pouco de água. A mulher pobre , meio distraída, levantou-se, e
novamente procurou em toda direção o caminho para cas a ou por água, mas
infrutiferamente, e quando afinal ela voltou até onde estavam as crianças dela, ela quase
os achou mortos. Então, se prostrando na terra, ela chamou os deuses para vir ajudá-la e
salvar as suas crianças. Os deuses escutaram a oração dela , e Iyewa foi mandada
imediatamente para uma laguna à qual as crianças beberam água e se recuperaram; No
outro dia eles foram achados pelos vizinhos que tinham vindo à procura deles, e foram
levados de volta à cidade. Quando as crianças cresceram, cons truíram uma casa ao lado
da laguna em memória da mãe deles a qual eles chamavam de Odo Iyewa, "A Laguna
de Iyewa . OS ESPÍRITOS E ALMAS QUE HABITAM OS HOMENS Na primeira
parte deste documento, nós achamos que as pessoas de Tsi acreditavam q ue todo
homem tem um espírito que habita nele (kra) que entra nele ao nascer e o d eixa na
morte, e é completamente distinto da alma do indivíduo que, ao morrer direci ona-se à
Terra dos Mortos e, e lá continua a sua vida de acordo com suas ações e merecim entos
adquiridos aqui na Terra, mas, o espírito que o habita segue outro caminho. No segundo
volume, achamos convicções semelhantes nas tribos de Gã, situadas geografic amente
entre o Tsi e outras tribos que modificaram esta convicção, e eles acreditam que somos
habitados por dois espíritos individuais chamados de kla , um feminino e um masculino.
Cada kla , como o kra e o luwo , são espíritos guardiões. Os Yorubas também
modificaram o que parece ser a teoria original de uma co-habitação d e espírito
guardião, e eles asseguram que cada homem tem três ocupantes espirituais: o primeiro é
Olori, que mora na cabeça; o segundo, ijeun de Ipin, no estômago, e o terc eiro, Ipori,
no grande dedo do pé. Olori (Oni-ori, dono, ou senhor, da cabeça) às vezes chamado de
Ori (cabeça, faculdade , talento), parece ser o espírito que responde ao kra ou luwo. Ele
é o protetor, gua rdião, e guia. São feitos oferecimentos a ele, principalmente aves,
como ao kra e lu wo, e um pouco de sangue, misturado com óleo de palma (dendê), é
esfregado na testa. O lori traz fortuna, de onde saiu o provérbio, "Olori faz o dono da
cabeça prosperar, e não o caranguejo no banco do rio". O símbolo de Olori é uma
cabaça com búzios espalhados por cima. Ijeun de Ipin, ou ojeun de ipin (ipin,
compartilhe, porção; ijeun, ato de comer, de oun de je, para comer; conseqüentemente
"ele que compartilha da comida"), é consider ado o mais importante dos três espíritos
por que ele compartilha tudo aquilo que o h omem come, e não se faz nenhuma
homenagem ou oferenda a ele e não exige nenhum sacri fício especial. Um provérbio
diz: não há nenhum orisa como o estômago; recebe comida diaria mente . Quando se
tem fome, que parece que nosso estômago é considerado o agente de ij eun de Ipin
porque é dito que ele se comunica com o homem, beliscando o estômago del e, avisando
do seu desejo de comer. Ijeun de Ipin está conectado com a adoração do fog o. Não há
entre o Yorubas, um deus de fogo, enquanto que para os Dso, o fogo (ina) p
rovavelmente foi personificado uma vez, e isto ainda é válido e é chamado de
Abanigbele - o Ocupante . Não está claro por que a adoração do fogo foi misturada com
a do espírito do estômago; mas os nativos explicam a conexão entre os dois dizendo que
fogo é necessário para a preparação da comida, e comida é necessária a ijeun de Ipin,
então ele leva o fogo debaixo da proteção dele, e toma cuidado para que não seja
extinto. Um dos provérbios d e Ijeun de Ipin é que: ele não permite fogo para incendiar
a terra. O fogo só pode ser
produzido pelo processo tedioso de esfregar duas varas juntas, o suficiente para manter
uma ou duas brasas de um fogo que sempre queima sem chama. Ipori, o grande dedo do
pé, é o menos importante dos três espíritos guardiões, e sacrifício raramente é oferecido
a ele, exceto quando um homem estiver a ponto de partir em u ma viagem que ele unge
o grande dedo do pé com uma mistura do sangue de uma ave e ól eo de palma. Quando
os dedos estão aparentemente "sujos" para este propósito, diz-se que não é apropriado
para a adoração de Ipori. A alma do homem é o "veículo de existência pessoal
individual", é chamada iwin, ou olcan , mas o "coração" também é considerado um
veículo de existência pessoal. Outra palavra é ojij , ou oji que tem os significados de
fantasma, sombra, ou sombra. Na morte do cor po a alma do homem segue para Ipo-
oku, "a Terra do Morto" (Ipo, lugar; oku, mort o) que está em baixo da terra e onde cada
homem faz o que ele foi acostumado a faz er, e ocupa o mesmo cargo social que tinha
quando vivo. Para permitir à alma a che gar a esta terra é essencial que se tenha
cumprido os ritos funerários prescritos ex ecutados em cima dele. Se não foi feito isto, a
alma vaga pelo mundo com frio e co m fome e sem-lar, e ele corre o risco de ser
agarrado por alguns dos espíritos mau s que vagam sobre a terra em grandes números, e
lançado por eles em Orun-apadi, "o m undo que não é visto por ninguém", um lugar
incômodo como um forno de cerâmica, com carvão a montoado e panelas terrenas
quebradas. Ritos funerários não podem, ser executados no momento em que a
respiração deixa o corpo, mas depois de enterrado o corpo para imp edir que os espíritos
maus agarrarem aquela alma. Oferece-se imediatamente um sacr ifício a de uma ave
chamada de Adire-iranna - a ave que compra a estrada" (Adire, u ma ave; iranna, o ato
de comprar um preferencial, de ra, para comprar, e ona, es trada) e isto então, abre um
precedente para a alma. Uma comparação das convicções relativas aos mortos parece
mostrar que, quando a pessoa t em pouco conhecimento, a alma é segurada para
permanecer na redondeza da sepultura na qual o corpo foi enterrado; é que, a noção de
um lugar distinta e separada de domi cílio para o morto, só é formada quando um grau
mais alto de cultura é atingido. (Iboji, "uma sepultura" que significa literalmente, "lugar
do fantasma" (ibi, lugar; oj i, fantasma). O morto freqüentemente retorna para terra, e
nasce novamente nas famílias para as qu ais eles pertenceram na vida anterior. Quando
uma criança vai nascer, a mãe chama um babalawo para lhe falar que alma ancestral
animou a criança recém nascida dela, e o babalawo sempre lhe fala quem é. Como os
nascimentos são equivalentes ao número de mo rtes, supõe-se que o processo de que,
para nascer é preciso que haja um morto, "desd e o princípio", logicamente deveria
haver poucos; mas os nativos não examinam critic amente tal questão e eles imaginam
que o mundo dos espíritos sempre foi povoado dens amente, e que toda criança agora
nascida, ou quase todas são de almas reencarnadas. Pode haver dúvidas quanto à noção
de que o homem possui uma alma, uma entidade que conti nua a personalidade dele
depois da morte, surgida de sonhos, mas, como foi mostr ado por Herbert Spencer nos
"Princípios dele de Sociologia". Alguns homens sonham que estão passando por várias
aventuras, mas, como a evidência dos companheiros dele, mas ele efetivamente não saiu
do lugar nem encontrou ninguém. Ele conclui que ele te m uma segunda
individualidade, algo que se destaca, algo que pode sair dele, e s ai quando ele dorme.
No mundo inteiro, acredita-se que sonhos são as aventuras da alma do homem quando
sai de seu corpo que está em estado de sono. Então, quando ele sonha com homens os
quais conhece e que já morreram, naturalmente sonha com eles d e acordo como ele foi
acostumado a vê-los e ele conclui que esta segunda individua lidade pode existir,
completamente independentemente do corpo, depois da morte, e preservar o
aparecimento e características de quando era um homem com um corpo. É possível que
esta concepção de duas entidades diferentes tenha sido provocada, em part e pelo
menos, pelo desejo de explicar a reprodução por hereditariedade, de característ icas
físicas. Crianças geralmente se assemelham aos pais delas, e freqüentemente repro duz a
maneira deles. Assim que o homem sem qualquer conhecimento sobre genética co meça
a especular sobre isto, ele começa a pensar neste fenômeno que pode justificar as
características das crianças. Ele pode concluir que o morto é novamente renascido nos
descendentes deles; em alguns casos, as tribos de negros do Ouro e da Costa de Escravo
parecem ser exemplos. Eles parecem sentir que esta explicação é insatisfatória. Eles
ainda sonham com pessoas que estão mortas, de onde eles acreditam que eles ex istem
depois da morte; e ele tem que sonhar freqüentemente com amigos mortos ou re
lações que mantinham com esses mortos e oferecer coisas iguais ou parecidas aos seus
descendentes ou, desde que eles tiveram um antepassado comum, em algum sócio cola
teral da mesma família por que eles acreditam que o morto continua a viver da mesm a
maneira que vivia na Terra. Por outro lado, a evidência dos olhos dele mostra para ele
que as peculiaridades fís icas dos mortos são renascidas em crianças que vivem agora.
Ele divide a segunda ind ividualidade então em dois: o kra-alma que era uma entidade
que ele tem para dois, o kra e a alma, o anterior do qual habita o corpo durante vida, e
depois da mor te e por isso ele pode entrar em um corpo humano novo na mesma
família; A reprodução d e características e maneiras, é considerada assim pelo kra,
enquanto a teoria da alm a responde satisfatoriamente pelo que o homem incivilizado
acredita para ser a e vidência incontestável dos sonhos dele. Se esta visão estiver correta
e que provavelmente é encontrada em várias outras raças el es dividiram a entidade
originalmente concebida em dois. O natalis de gênio dos Aw unas, uma tribo de da
África Oriental, onde dizem que a mandíbula é a única parte do cor po de uma criança
que deriva de sua mãe, todo o resto é derivado do luwo ancestral (o kra de Tshi). O pai
não fornece nada. As almas do morto às vezes são renascidas em animais, e
ocasionalmente, entretanto m ais raramente, em plantas. Nas idéias dos nativos, os
animais não diferem da forma d e um homem, porque possui paixões e qualidades
morais idênticas com as do ser humano . Animais também possuem almas que, como as
almas de homens, vai para o mundo dos M ortos . Conseqüentemente, como os homens
e animais possuem características em comum, não é difícil que os nativos acreditem que
a alma de uma pessoa que foi humana, nascer em um animal. Quanto a uma planta a
diferença é maior; eles acreditavam que, todas a s coisas que o homem cria são
animadas por kras e isto acontece com as plantas. Os animais os quais as almas
humanas geralmente nascem é a hiena cujo riso é meio hu mano e isto responde a esta
convicção. Almas humanas também podem renascer em tipos di ferentes de macacos,
mas principalmente no macaco amarelo solitário, chamado de ol oyo que nestes casos, o
fato do comportamento do macaco ser muito parecido com o do humano também não
oferece resistência a uma reencarnação humana. Como foi dito, o renascimento de uma
alma humana em uma planta raramente é falado, e normalmente nós podemos descobrir
a razão disso, observando o conto seguinte: "Havia dois meninos, irmãos que
conheciam e cantavam muito bem as canções populares do país que eles estavam onde
havia muitas festas. Um dia lhes pediram que fossem para uma festa em uma aldeia
vizinha e a mãe deles lhes deu permissão. Eles foram para a aldeia onde as pessoas se
reuniram para jogar, e eles cantaram as canções deles e bateram muito bem os tambores
deles que as pessoas os recompensa ram muito bem. Eles deram a cada menino mil
búzios, que era o bastante para comer e beber. Então eles se despediram e, pela manhã
voltaram para casa. O menino mais velho, com inveja dos mil búzios recebidos pelo
mais novo, o conduzi u para fora do caminho e na floresta, o assassinou. Então ele levou
os mil búzios e acrescentou aos que ele ganhou e voltou para casa. Quando ele voltou
só, a mãe dele lhe perguntou onde estava o irmão dele. Eu o deixei pa ra trás na estrada ,
disse o menino. O dia passou, e a noite começou a cair, e ainda o irmão mais jovem não
tinha voltado p ara casa. Então a mãe dele e os vizinhos dela foram procurar a criança,
mas eles não o p uderam achar. Eles o procuraram durante muitos dias, mas não o
encontraram. Eles c oncluíram que alguém o tinha o levado para vender. Depois de
alguns meses a mãe entrou na floresta para procurar folhas para fazer re médios, e ela
parou no lugar onde a criança tinha sido assassinada. O corpo do menin o já tinha se
deteriorado, e dos ossos dele tinha pulado para cima um olu (Olu, um fungo
comestível). . O olu estava muito bem e grande, e quando a mãe viu isto ela chorou e
disse: - O h! Isso que é um olu bom!. Ela estava se inclinando até o pico isto, quando o
olu começou a cantar: Mãe, não me arranque, Mãe, não me arranque Mãe, não me
arranque Eu sou uma planta humilde no chão.
Eu fui para o divertimento da aldeia, Eu fui para o divertimento da aldeia, Eu sou uma
planta humilde no chão. Eu ganhei mil búzios, Eu sou uma planta humilde no chão.
Mãe, não me arranque Mãe, não me arranque Mãe, não me arranque Eu sou uma planta
humilde no chão. Eu recebi mil búzios, Eu sou uma planta humilde no chão. Mas ele me
matou aqui para pegar meus búzios, Eu sou uma planta humilde no chão . Quando a
mãe ouviu o olu cantar isto, ela correu para casa, chamou o marido dela, e os dois
voltaram à floresta. Quando o homem viu o olu bom, ele esticou a mão para arrancá-lo o
Olu cantou novamente. 'Não pai, não me arranque (etc., etc.). O pai foi para o rei do
país, e lhe falou tudo aquilo que tinha acontecido. O própri o rei veio ver o olu. Ele se
inclinou para escolher o olu, e o olu, cantou: Não me, arranque... Então o rei enviou e
ordenou que o irmão mais velho fosse trazido a ele. E quando ou viu a história, o
menino confessou o crime. O rei disse: - Como você levou seu irmão e o matou, assim
nós vamos levá-lo e matá-lo para que seu irmão volte à vida. Assim o irmão mais velho
foi morto e o mais jovem voltou a vida, como tinha dito o rei. . Como nós dissemos, a
alma depois da morte do corpo, vai para o Mundo dos Mortos, e são colocadas comidas,
bebidas, búzios, e propriedade de vários tipos na sepultura co m o cadáver, para equipá-
lo na nova esfera de vida dele. Antes que a sepultura estej a cheia dos seus pertences e
comidas, uma cabra é sacrificada ao defunto, como uma forma de garantir a viagem
segura dele. PAREI AKI Se acontecer do morto ficar ciente e capaz de influenciar os
negócios em vida, é hab itual fazer oferecimentos e orações de vez em quando para ele;
às vezes o crânio do defu nto é exumado e colocado em um templo pequeno onde são
feitos oferecimentos. Antes d e entrar nos campos de guerra, também, são feitos
oferecimentos às sepulturas de guerr eiros de renome, e é pedida a ajuda deles na
campanha próxima. Ainda há um provérbio que diz, "Como a grama não pode crescer
no céu, assim o morto não pode olhar fora da sepu ltura na rua" da qual poderia ser
deduzido que o morto não está ciente do que está aco ntecendo no mundo, ou a todos os
eventos até que seja feito a ele o sacrifício. Vários povos possuem contos a esse respeito
como o seguinte: Uma mulher habitante de uma cidade do interior que ia para o mar da
costaa mar-co sta para fazer salgado fervendo a água do mar, uma indústria comum,
sabendo que ia d emorar, deu, na véspera da partida dela, e na presença de testemunhas,
um colar de v aliosas contas para um vizinho, para ser guardado durante a ausência dela.
O vizin ho e sua esposa com dois meninos, aceitaram aceitaram, e, para guardá-lo fez
um bu raco na parede de lama da casa dela na qual ela pôs o colar, e então fechou a
abertu ra com lama fresca e a qual ela alisou conforme a parede. Infelizmente a mulher
morreu antes da dona do colar o pedir de volta e o segredo de seu esconderijo mo rreu
com ela, de forma que quando a dona voltou afinal e reivindicou a proprieda de dela,
não pôde ser achado. A mulher ficou muito triste com a perda. Ela não acreditara nas
duas crianças quando eles declararam que eles não tinham visto e nem sabiam onde a
mãe o escondeu, e ela os levou diante do chefe que os acusou de roubo. O chefe ouviu o
caso. O fato d o colar ter sido confiado à mulher falecida foi provado; os meninos
declararam que eles não conheciam nada disto, mas o chefe os responsabilizou. Se eles
não tivessem roubado, eles deveriam saber onde estava. Eles têm que devolver o colar
ou pagar por ele. Essa era a decisão do chefe que ameaçou colocar o mais jo
vem no tronco caso o pagamento ou a devolução do colar não fosse feita dentro de um
ce rto tempo. Neste dilema o menino mais velho, resolveu pedir a ajuda dos deuses. Ele
foi até u m sacerdote na cidade de Ife e contou o fato e implorou ajuda. O sacerdote
consu ltou o deus Ifa. Ifa disse a ele que, para saber o que a mãe dele fez com o colar o
menino teria que ir à cidade dos mortos e perguntar a ela. A criança disse que ele estava
pronto para ir, mas como ele fazia para chegar lá? Então o oráculo o instruiu como
segue: "Deixe a criança à procura da mãe dele Ofereça uma ovelha de ebon ao morto,
Quando cair à noite no arvoredo de Ifa. Deixe a criança à procura da mãe dele Borrife
os olhos dele com água de lustral, Então o morto será visível a ele. Deixe a criança à
procura da mãe dele Siga os passos silenciosos das sombras, Assim ele chegará à terra
do morto." O babalawo instruiu o menino que, ao fazer o pagamento necessário, o
guardião da por ta do Mundo dos Mortos lhe permitiria entrar, e ele o advertiu não tocar
em nada d os mortos, ou então ele não poderia voltar a terra. Depois de tudo arranjado o
menin o foi ao arvoredo de Ifa do qual ele partiria. Ele teria que borrifar os olhos c om a
água da purificação, para restabelecer as propriedades naturais dele, e então ofere cer
um sacrifício vivo a Ifa em gratidão pela ajuda dele. O menino seguiu as instruções e
chegou seguro no Mundo dos Mortos onde ele viu a mãe d ele sentada perto de uma
fonte e, ao redor, muitas outras pessoas mortas estavam caminhando lentamente ou
estavam se sentando. Ele chegou até a mãe dele e a chamou, ao que ela subiu e veio a
ele, enquanto dizia: - o que o traz aqui meu filho? Por que você veio à terra do morto?"
O menino respondeu: - "O chefe pôs meu irmão no tronco , e o venderá como um
escravo se o colar da vizinha não aparecer num determinado tem po. Ifa o Grande, me
permitiu vir aqui para lhe perguntar onde ele está. Diz, onde é? A mãe dele lhe falou que
estava escondido na parede, e explicou a ele como achar a mancha exata. O menino era
jubiloso, mas esqueceu da advertência do sacerdote e tentou abraçar a mãe, mas ela deu
um pulo para trás apressadamente e o evitou, e diss e: - não me toque meu filho, ou a
estrada para o mundo será fechada para sempre a você. Vá para casa e liberte seu irmão,
e faça oferecimentos freqüentes a mim, porque eu preci so muito. Então ela se virou e
foi e se sentar novamente onde estava . O menino voltou para o mundo, e se achou no
arvoredo de Ifa onde ele borrifou os olhos dele conforme mandado e ofereceu
sacrifícios. Então ele foi para o chefe e lh e contou o que tinha acontecido; e, assim o
colar foi achado e o irmão dele libert ado. Os dois meninos não foram negligentes com
o pedido da mãe deles e, no dia dos m ortos eles colocaram oferecimentos frescos na
sepultura dela, e sempre mantivera m uma jarra provida com água doce. Nesta história,
a mãe morta não sabia que seu filho iria visitá-la no Mundo dos Mortos, mas assim, ela
pode contar a vantagem dos oferecimentos feitos na sepultura. As pessoas não têm que
empreender uma viagem ao Mundo dos Mortos para consultar o mo rto. Quando os
familiares desejam saber como um parente está no Mundo dos Mortos, eles consultam
um sacerdote que leva uma criança jovem de banho tomado na água da pu rificação e
ele pode ser observado, através de um preparado feito com uma espécie de mol ho
usando caracóis comestíveis, oferecido em um recipiente novo. Cava-se um buraco n a
terra em um arvoredo sagrado no meio da noite, e faz a oferenda e a criança vai ver o
morto através daquela comida. Através das propriedades mágicas da oferenda, a cr
iança, ao olhar para baixo no buraco, pode ver o Mundo dos Mortos, e assim poder f
alar para o sacerdote tudo aquilo que vê lá em baixo. Quando o sacerdote obtiver a i
nformação que lhe pediram, ele lava os olhos da criança novamente com a água da
purificação que o faz perder toda a lembrança do que ele viu e ouviu imediatamente. O
sacerdot e permanece o possuidor exclusivo da informação assim, ele pode falar para a
família o que ele achar que deve. CERIMÔNIAS DE NASCIMENTO, MATRIMÔNIO,
E MORTE.
CERIMÔNIAS DE NASCIMENTO: As cerimônias para os nascimentos são comuns
entre as tribos, mas, há algumas mudanças q ue podem ser atribuídas a influência
sacerdotal aumentada. Assim que as dores agudas do parto acontecem, uma sacerdotisa
se encarrega dela e da criança. Quando, em seguida, a criança nasce, um babalawo
aparece na cena para averiguar que alma ancestral nasceu na criança. Assim que este
ponto importante fo r decidido, os pais estarão informados que a criança tem que se
conformar sob todos os aspectos, à maneira de vida do antepassado que agora anima o
seu corpo; e se, c omo freqüentemente acontece, eles não conhecerem os hábitos do
morto, o babalawo provê o conhecimento necessário. Sete dias depois do nascimento, se
a criança for uma menina e nove dias se for um menino, o babalawo vem novamente e
oferece um sacrifício de um galo e uma galinha a Ifa e o Olori, ou ao espírito da cabeça
da criança para impedir Elegba de interferir com a mãe e a criança, e, a entranhas dos
dois sacrifícios é borrifada com vinho de pal ma e levado para fora da casa, e colocada
diante da imagem dele. Então, segue uma cerimônia que parece ser de purificação,
porque a mãe e a criança são consid radas sujas, como são consideradas as mulheres em
período de menstruação. A água que sempr e está nos recipientes térreos colocados
diante das imagens dos deuses, é trazida para a casa e jogada no telhado, e como esta
água vai escorrer pelo telhado e pingar n o chão, a mãe e a criança devem passar três
vezes pelas gotas cadentes. O babalawo próximo faz uma água de purificação com que
ele banha a cabeça da criança repetindo três vezes o no me pelo qual a criança será
conhecida, e então a segura nos braços dele de forma que os pés dele toque o chão.
Depois que estas cerimônias são executadas a casa é varrida e o lix o jogado fora e é
trazida uma vasilha com carvão em brasa. Depois que o carvão está em b rasa, é feito
outro sacrifício de aves a Ifa, e outros procedimentos que seguem para esta finalidade.
CERIMÔNIA DE CASAMENTO: Quando um homem deseja se casar com uma
menina, os pais dele visitam os pais del a e fazem propostas de matrimônio. Se eles são
aceitos, o pretendente envia um prese nte de panos nativos entre outras coisas e, depois
de consultar um babalawo, um dia é designado para o casamento. A festa do matrimônio
acontece na casa dos pais do noivo, e a noiva é levada até lá por uma procissão de
mulheres que entoam cantigas. A noiva é posta na cama por uma mulhe r da família do
noivo que está escondido no quarto da casa onde vão morar; depois diss o ela afiança os
"símbolos de virgindade", e, saindo do quarto, os exibe a todos. El a os leva então para a
casa dos pais da noiva que nunca assiste ao casamento de um a filha e pela manhã do
dia seguinte o pano é pendurado na cerca para a edificação do públ ico. O produtor dos
"símbolos" é selecionado na família do noivo para assegurar que não haverá nenhuma
decepção, porque a família do marido não tem nenhum interesse em falsificar os fatos,
enquanto a família da mulher poderia ter; a virgindade em uma noiva só é de
importância suprema quando a menina for uma noiva de pouca idade e a festa do cas
amento continua até no próximo dia. Não é incomum os recém-casados visitarem algum
santuário célebre e fazerem juntos ofertas de sacrifícios. É uma prática que
complementa a festa de casamento com uma cerimônia rea lizada por um babalawo,
como um espetáculo e uma disposição crescente por parte deles para controlar ou
interferir em assuntos que são puramente sociais e totalmente além do domínio de
religião. CERIMÔNIA DE MORTE As cerimônias de morte observadas principalmente
pelas tribos de Yoruba diferem de outras tribos conforme foi pesquisado e transcrito
abaixo. Quando a respiração partiu do corpo, há uma explosão habitual de aflição
exagerada, com grit os altos, lamentações, e gestos frenéticos, e o filho primogênito do
defunto, ou o irmão, se não há nenhum filho, imediatamente chama um babalawo para
averiguar se o defunto morreu de causas naturais, ou pelas maquinações de bruxas. O
babalawo, depois de sac rificar uma ave, indaga ao oráculo de Ifa, por meio da tábua de
dezesseis sementes d e palma; se for afirmado de que a morte foi causada através de
feitiçaria, uma inves tigação adicional é feita para saber se qualquer outra pessoa da
família está ameaçada com u
m igual destino, e também se a alma do defunto está em perigo de molestamento adicio
nal dos espíritos maus que foram influenciados pelas malversações dos feiticeiros. Se o
oráculo declarar que a alma do defunto está em perigo, uma ovelha ou cabra é sacrifi
cada, e a carcaça, borrifada com óleo de palma e levada para fora da cidade e deposi
tada em um ponto onde dois ou mais caminhos se encontram e que tem o efeito de f azer
os espíritos maus dispersarem para outras direções. O babalawo prepara a água habitual
de purificação então com um creme feito de caracóis com estíveis, e imergindo no
recipiente ramo de palma sagrada a Ifa, e borrifa o cadáver , o quarto, e os espectadores
com o fluido. Ao mesmo tempo, ele invoca a alma do defunto para deixar a casa assim
que os ritos funerários forem executados e proce der pacificamente ao seu destino, e
desejando que ele faça uma viagem segura. Ele diz, "a estrada está aberto a você. Nada
de mal vai te acontecer. Que você possa achar a estrada do bem e entrar em paz . Com
estes preliminares, o cadáver é borrifado com uma mistura de ervas aromáticas, e é v
estido com suas melhores roupas. São amarrados os dedos polegares e os grandes ded os
do pé dele. Se o defunto é um homem, sua cabeça é raspada, e o cabelo, cuidadosamente
embrulhado e m um pano de algodão branco e é enterrado na terra atrás da casa. Se for
uma mulher, a s partes expostas do corpo são pintadas com uma mistura de tinta
extraída de uma árvor e que dá uma cor avermelhada à pele. Finalmente, o cadáver é
embrulhado, virado para cim a em muitos panos nativos, e colocado em um tapete à
porta do quarto. Enquanto isso um banquete de morte está sendo preparado, e agora
começa, enquanto fo ra da casa é mantida uma batida ininterrupta de tambores, junto
com descargas freqüe ntes de mosquearia, em homenagem ao defunto. O banquete ao
qual são servidas bebid as à vontade e logo se torna uma verdadeira orgia na qual,
porém, os principais pare ntes, quer dizer, as viúvas e filhas do defunto, não participam;
assim que eles exec utam os últimos procedimentos para o morto, o cadáver é colocado
à porta e eles ficam em um cômodo fechado onde ficarão por três dias que é o tempo em
que dura o cadáver antes de se decompor. Eles são também proibidos de se lavarem e
recusar comida por, pelo men os, 24 horas e depois disso, eles poderão se alimentar
comedidamente até o terceiro dia de reclusão. O luto convencional é o negócio das
mulheres da casa que, enquanto os homens estão fes tejando elas proferem lamentações
altas no quarto no qual eles estão limitados e, por causa disto, a função de isokun
(lamentador) em uma família, é aplicado freqüentemente a um criança feminina; por
outro lado, um masculino às vezes é escolhido e chamado de iwal e, "um cavador"
(coveiro) de uma sepultura. Um pai poderia dizer que ele tinha procriado duas
lamentadoras e um cavador, ou seja, duas filhas e um filho. Amigas da família
normalmente vêm se unir nas lamentações por um caráter convencional do qual se
refere o provérbio: "Um parente lamenta no mo do dela (sem reflexão), mas, uma amiga
que o considera, lamenta sem cessar". Também há lamentadoras profissionais,
escolhidas para proferir lamentações poéticas e expr essões e que geralmente são
contratados por pessoas com dinheiro. Elas inventam cois as além da verdade e ficam
aflitas e frenéticas como se imagina que ficariam os pare ntes próximos. Uma
lamentadora profissional canta, em um tom triste, uma lamúria mod ulada; "Ele foi, um
leão. Ele não era um rebento, ou um arbusto, que foi arrancado f ora da terra, mas uma
árvore valente levada por um furacão; Ele era uma árvore frondos a da qual os corações
da família dele poderiam descansar em paz", e etc... . A família costuma se lamentar
dizendo: - "Eu vou para o mercado; ele está cheio. Há mu itas pessoas lá, mas ele não
está entre eles. Eu espero, mas ele não vem. Ah eu! Eu esto u só! Nunca mais eu o verei!
Terminou, ele se foi. Eu não o verei nunca mais. Ah eu! Eu estou só! Eu ando na rua. As
pessoas passam, mas ele não está lá. Cai à noite e ele não vem. Ah eu! Eu estou só! Ai!
Eu estou só! Só, de dia, só de noite. Ai! Meu pai (ou marid o) está morto. Quem cuidará
de mim? . Na tarde do terceiro dia, o corpo é colocado em algumas tábuas, ou em uma
porta, e c oberto com um pano nativo rico. Ele é carregado nos braços dos homens pelas
ruas. Os amigos masculinos acompanham o ataúde, enquanto vão cantando elogios para
defunto, e lançando punhados de búzios entre os espectadores. Esta procissão volta para
casa à no ite, e o cadáver é enterrado então em uma sepultura que foi cavada no chão e a
cabeça do d efunto projetada além da linha da parede exterior da casa. A maioria dos
panos nos quais o cadáver é embrulhado é retirado e o corpo fica coberto com tapetes de
grama d
e forma que nenhuma terra possa sujá-lo e ele é abaixado cuidadosamente na sepultura .
Um caixão às vezes é usado, mas não com freqüência. São colocadas comida, rum, e
búzios na ultura, o corpo é borrifado com o sangue de um bode, sacrificado para Elegba,
e ma is alguns búzios são lançados, e então a sepultura fica cheia e as pessoas ficam
falando seus desejos para que ele faça uma viagem segura e agradável. Quando a
sepultura está cheia e, às vezes, quando muitos artigos de valor foram colo cados, a
superfície é umedecida com água para fazer a terra se estabelecer, os escravo s e
dependentes vigiam o lugar constantemente com o propósito de proteger e de mar car o
rastro de sua posição exata. Depois do enterro, o banquete que tinha estado su spenso
desde à tarde, recomeça com a bebedeira, os gritos e entre o fogo de mosquete s, a
batida de gongos nativa, o baque sombrio dos tambores, continua por toda à no ite. Ao
meio-dia, os amigos masculinos vagam pela cidade, como se procurando o defunt o, e
cantando: - "Nós procuramos nosso pai, e não o encontramos! . Os espectadores res
pondem: - "Ele foi para a casa dele . Voltando disto, continua o banquete até a noite do
próximo dia, quando os ossos dos animais que foram sacrificados, e dos que foram
comidos pelos convidados, é juntad o e colocado em cima da sepultura. Todos os artigos
que o defunto usava diariame nte, como o tapete no qual ele dormia, o prato que ele
comia, as cabaças dele, e o utras coisas de valor de são levados a cabo no arbusto e
queimado. Isto é feito para que o defunto entenda que não há mais nada que lhe
pertença ali e que ele tem que ir embora. Normalmente o quarto no qual o defunto foi
preparado perm anece fechado, e nunca mais é usado novamente, e às vezes o telhado é
tirado. Famílias R icas abandonam a casa completamente, e há quem mande queimá-la.
O defunto é chamado três vezes através de nome, para verificar se ele foi mesmo
embora, e já não assombra a ca sa. Depois deste chamado, a ave adire-irana, é
sacrificada, o qual, além de afiançar u m direito para a alma, também serve para guiar a
alma do morto. As penas da ave são espalhadas ao redor da casa, e o pássaro depois de
cozido, é comido em uma estrada l onge da casa e do lugar onde o morto foi enterrado e
seus restos são colocados em um buraco feito aos pés de uma árvore. Entretanto, os
nativos acreditam que o mundo dos mortos fica debaixo da terra, e eles pensam que é
necessário comer a ave em uma estrada que conduz ao arbusto para colocar isto em uma
posição para começar seu trabal ho de guia à alma. As pessoas que prepararam a
cerimônia não podem lavar ou pentear o cabelo, durante a s cerimônias funerárias e eles,
às vezes, são nomeados de Ofo ("Não lavado .). No último dia les raspam as cabeças
deles e fazem visitas de graças aos que ajudaram no funeral. O tempo de lamentar
depois da conclusão destas cerimônias varia com o grau e influência do defunto, e com
a localidade. Três meses normalmente são considerados bastante lo ngos, mas um
banquete é feito freqüentemente até um ano depois da morte. Durante o perío do de
lamentar, o cabelo deve ser deixado desleixado como cresce, e as mulheres têm que
cobrir a cabeça com um pano de cor azul escuro. Uma viúva permanece fechada du
rante quarenta dias, e pode não lavar as roupas que ela está vestindo durante aquele
tempo. É considerada a maior desgraça a uma família não poder celebrar as próprias
cerimônias de mo rte de um parente e, uma noção que é compreensível quando nós nos
lembramos o quanto é impor tante o bem-estar da alma do defunto que depende do
desempenho deles para se est abeler em outro mundo. Conseqüentemente, as famílias
pobres, para cumprir esses ritu ais, empenham o que tem ou vendem as crianças deles
para ter o dinheiro necessário p ara isto. Também, às vezes, eles escondem o morto até
que eles tenham os meios requeri dos. Existem casos conhecidos que tais encobrimentos
levavam três ou quatro meses. O corpo é tratado com ervas resinosas para não
deteriorar, e enquanto permanecer na casa, acredita-se que a alma agüenta, em sua casa
velha, onde são providos de comid a e bebida para isto, até que possam proceder com
cerimônias apropriadas para que se ja conduzido legitimamente em sua nova vida. Uma
maldição comum é igbe de Oku, que significa "você morreu no arbusto, e assim não
receb e nenhum rito funerário". Uma tradição confirma os deveres de um homem nos
ritos funerár ios de acordo com a tradição de seu povo mesmo que pertença à outra
religião, pois afinal quando ele morrer, são seus parentes que irão enterrá-lo e não os
companheiros religioso s. Mesmo servindo a outra crença ele tem que prestar atenção
aos amigos, porque são eles que o tem que enterrar quando ele morrer.
Este desejo por uma cerimônia funerária deve a sua origem às convicções nativas
relativas à alma e perdura há muito tempo, mesmo depois que o negro foi transplantado
pelo Atlân tico, e perdeu toda a noção de seu motivo. Na maioria das Ilhas da Índia
Ocidental, ma is particularmente nas Bahamas onde há um grande número de negros
descendente dos Yo rubas, o funeral é considerado de maior importância. Para atingir
este fim, são formadas sociedades de enterro, e os sócios pagam pelas s ubscrições por
toda a sua vida para ser enterrado com pompa. Todo sócio assiste ao fun eral de outro
sócio, e o resultado é uma procissão de homens em uniformes, com bandeir as e várias
insígnias. Freqüentemente um líder encabeça o cortejo, dizendo o que deve ser feito.
---Vinho de Palma Uma fábula da Serra Leoa conta-nos como um castigo a um aprendiz
de ferreiro levou um homem a descobrir uma bebida espirituosa, a que hoje se dá o
nome de vinho de palma.

Há muitos, muitos anos, vivia em Bumbay, entre os limbas da Serra Leoa, um ferreir o
muito famoso, que fazia os utensílios para todos os habitantes: facas, escopros, sachos,
flechas... E estava sempre rodeado de aprendizes. Mas um dia aconteceu algo de
estranho na sua forja. Um dos seus aprendizes Konkoyama começou a desobede cer-lhe
e a não querer trabalhar. Então, o ferreiro mandou-o sair da forja e, como c astigo,
obrigou-o a ficar lá fora em pé até que ele o mandasse entrar. O Sol queimava e o pobre
do Konkoyama, pouco a pouco, foi secando como um tronco de palmeira. Mas, dos seus
pés, começaram a brotar raízes, que penetravam na terra, e na cabeça cresceram-lhe
ramos muito semelhantes aos das árvores ali à volta, ou seja, palmeiras. Passaram-se os
dias e ninguém mais se recordou de Konkoyama. Quando o ferreiro se lembrou, chamou
por ele; mas, como não respondeu, disse de si para si: «Deve ter fug ido. Ainda bem.
Era um mandrião inveterado.» Um dia, o ferreiro, depois de ter acabado um escopro,
mandou um aprendiz experim entá-lo numa árvore por ali perto, para ver se cortava
bem. Este saiu, e ferrou-o nu ma palmeira, sem se aperceber que era Konkoyama, seco
pelo Sol e transformado em palmeira. Logo que o espetou no tronco, reparou que da
casca saíam umas gotas bor bulhantes. Cheio de medo, foi ter com o ferreiro, dizendo:
«Espetei-o naquele tron co e saíram umas gotas a borbulhar. Não serão, porventura, as
lágrimas do pobre Konkoyam a? Se bem me lembro, você mandou-o ficar ali em pé,
como castigo. Aquela palmeira cr esceu exactamente no local onde ele se encontrava.
Até há pouco nem tinha reparado n isso, mas agora... tenho medo!» O ferreiro saiu da
forja mal-humorado e repreendeu o aprendiz: «Que se passa na tu a cabeça? Mostra-me
o que fizeste.» Aproximaram-se ambos da palmeira e o ferreiro, curioso pelo líquido
que saía da casc a, disse ao aprendiz para recolher umas gotas na palma da mão. Ele fez
o mesmo, ch eirou-as e, antes de as sorver, invocou a bênção e a protecção do espírito
das palmeiras, a fim de que, ao bebê-las, não morresse envenenado. Levou então a
palma da mão à boca, sabor eou uma gotas e exclamou: «Mapamá» ou seja, «delícia do
homem»! Estas não são lágrimas de a. É um dom de Deus ao homem. Vem cá, bebe tu
também. Vinde beber todos, que isto é que faz bem ao homem e não a água dos nossos
rios...» Depois de todos beberem, olharam à sua roda e repararam que havia ali muitas
palme iras iguais àquela. Sempre aí tinham estado, mas nunca repararam nelas e não
suspeitav am que poderiam ser «fonte» de uma bebida tão deliciosa e inebriante. E
deram-lhe o no me de vinho de palma. O ferreiro fez então um espeto para cada
habitante da aldeia, ensinou a usá-lo e a c olocar uma caninha no tronco por onde,
durante a noite, o líquido escorria para de ntro de uma vasilha. Desde então, os limbas
da Serra Leoa aprenderam a extrair o mapamá, o vinho de palma . As palmeiras das
quais são extraídos esse vinho são: palmito, bordão e matebeira.
---Dicionário Yoruba-Portugues - 5a. ed. DICIONÁRIO YORUBÁ/PORTUGUÊS

5°. Edição

Trabalho organizado por Regina Augustta Gomes com o auxílio de muitas pessoas e li
vros as quais deixo os meus agradecimentos. PALAVRAS EM YORÙBÁ COM
TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS ................................... A A nós (pronome pessoal)
ÁÀ! ah! (interjeição) ÀÀBÒ meio, metade (Vd. ÀÀRIN) ÀÀFIN, AFIN palácio AAGO
ÌPÈNÌYÀN campainha AAGÚN suor (Vd. ÒÓGÙN) ÀÀJÀ Sineta de metal composta
de uma, duas ou mais campainhas utilizadas por Pais-de-s anto para incentivar o transe.
Também chamado Adjarin. AÁKÉ machado AARÁ raio, trovão (Vd. MÀNAMÁNA,
EDÚN AARÁ, SAN) AARÁ ÒRUN relâmpago ÀÀRÈ doença, fadiga, cansaço ÀÀRIN
médio, entre ÀÀRIN meio, entre (Vd. ÀÀBÒ) ÀÁRÒ manhã (Vd. AWURÓ, ÓWURÓ,
ORO) ÀÀYÈ - vida AAYÙ - alho ABA escada de mão ABÁ - pessoa idosa, velha ABÀ
mercado, tentativa (Vd. DALASÁ, ARÓ, ÓBUN, OJÁ) ABAA dar um tapa (Vd.
ABARÁ OWÓ)
ABADÁ - blusão usado pelos homens africanos ABADENÍ estrada (Vd. ÓNA)
ABADÓ - milho de galinha ÁBAFU acaso (Vd. ORIRÈ) ABAFU boa sorte, fortuna,
riqueza (Vd. OLÁ) ABA-LAXÉ-DI - cerimônia da feitura do santo ABAMÍ estranho,
visita (Vd. ÁLEJÒ, ÀJASÉ, PANDAN, OLOJÓ) ÁBAMÓ tristeza, dor (Vd. FIFARO,
ÌBANÚJÉ) ABÂN - coco ABÁNIGBÈRO conselheiro, sábio mais velho ABANIJÉ -
difamador ABARÁ - bolo feito com feijão e frito no epô, comida de origem africana.
ABARÁ OWÓ dar um tapa (Vd. ABAA) ÁBAREBABÓ êxito ABATÀ sapato, calçado
(Vd. BÀTÀ, ÌSO BÁTÀ) ÁBAWON - tintaABAYA rainha mãe ABÉ parte de baixo
(Vd. ÌDÌ) ABE navalha (Vd. OBÈ-JERÍ, OBÈ FARIN, AGBE)ÁBÈBÈ leque ABÈBÈ
ONINA - ventilador ÀBÉLÀ vela (Vd. INÁ) ABELÉ - fundo ABEOKUTA Capital de
EGBA, reino nativo de Lagos ABÉRE agulha, alfinete ABÈTÈ botequim, bar ABI -
nascer ÀBI ou ABIÃ Posição inferior da escala hierárquica dos candomblés ocupada
pelo candidato antes do seu noviciado; em yorùbá significa "aquele que vai nascer".
ABÍKÉHÌN caçula ABIKU aquele que predestinou a morte ABILEKÓ mulher casada
ÁBINIBI - hereditário ABÍNIKÚ - calúnia ABIODUM - um dos Obá da direita de
Xangô ABÍYA axilas, sovaco ÀBÒ volta, retorno, metade (Vd. IDÀJI) ABÓ - amparo
ABO bandeja, ganso, fêmea, feminina ÁBO prato, louça de barro (Vd. ÀWO) ABÒ -
escudo ABO AJA - cadela ABO ESIN - égua ABOMALÈ aquele que cultua os
ancestrais (egúngún) ABO MÀLÚÙ vaca ABÒRISÀ aquele que cultua, adora os Orixás
ABORÔ Denominação genérica dos òrìsà masculinos, por oposição as iabás, que são as
divindad s. ÁBOSÍ decepção ABOSI pobre (Vd. AKUSE TÁLÁLÀ) ABÓYA
abertamente ABOYÁ talvez (Vd. BÓYÁ. KIOSE, KIORIBE) ABOYÚN mulher
grávida ABUKÉ - corcunda ABÙKÚ defeito, deformado (Vd. ÀLEBÚ) ÁBUKU
amaldiçoado, desgraçado (Vd. TOSI) ÁBUMÓ - exagero ABUNI - abusado ÀBÚRÒ
irmão (ã) mais novo de idade ÀBÚRÒ OBÌNRIN irmã mais nova ÀBÚRÒ OKÙNRIN
irmão mais novo ABUSÓ adivinho (Vd. ÁLAMÓ, ALAFOSÉ, AFONILEIYÈ) ABUSO
idéia ABUWÉ-KÈ sabonete
ÀDÁ - facão ÀDÀBÀ pomba silvestreÁDAGUN - lago ADAHUN Tipo de ritmo
acelerado e contínuo executado nos atabaques (vd.) e agogós. É em pregado, sobretudo
nos ritos de possessão como que para invocar os òrìsà. ADÀJO juíza (Vd. ONIDAJÓ,
ÌDÁJÓ) ADAMÓ herói, heresia ÁDAMO natural (Vd. ÀDANIDÁ, EDÁ, ÌWA ÈDÁ)
ÁDAMORAN teoria ÀDÁN morcego (Vd. ÁJAO) ÀDANIDÁ natural natural (Vd.
ÁDAMO, EDÁ, ÌWA ÈDÁ) ADANIRÚ intruso ÁDANÚ perda (Vd. JIJÓ) ÀDÁ ÒBE,
ÀWODI - facão ÁDAPO aliança, união ADE Termo com que se designam (nos
candomblés) em especial os efeminados e, generi camente, os homossexuais
masculinos. ADÉ coroa ÁDEBA desgraça, vergonha (Vd. IPARUN, ÈTÉ) ADÈBO
pessoa que prepara a comida com os animais oferecidos em sacrifício de acordo com as
regras religiosas. ADEDÓ pescador (Vd. ADÉJÀ, APEJA, PEJA)ADÉHUN acordo
ADENA vigia ADE OBA - coroa real ADETÁ - nome sacerdotal ADÌE - galinha ADÌE
ODÒ gaivota ADÌE SÍSUN galinha assada ADIJA, ADJA sineta ÀDIMÓ abraço
ADIMU comida (Vd. AJEUN) ADINKARÀ padeiro (Vd. ILÉ BÙRÉDÌ) ADIRE tecido
estampadoADIRE-IRANNA uma ave ave que compra a estrada para que o mor to
encontre um bom caminho ADITÍ surdo, mudo ADÓ comida feita com pipocas e epô
ADOGÁN - fogão ADÓRIN setenta (numeral) ADÓRUN noventa (numeral)ADÓSÙU
Diz-se daquele que teve o osùu assentado sobre a cabeça. O mesmo que iaô. ADOTA -
cinqüenta ADUFE Pequeno tambor. Instrumento de percussão de uso mais freqüente
nos xangôs no Nordeste. ÁDUFÈ bem amado ADÚGBÒ bairro (Vd. AGBÈGBÈ, AMÒ,
ÀDÙGBÒ, ALÓ) ADUN - comida de Osun, milho picado, azeite dendê e mel ADUN
sabor, doce (Vd. DÙN, LADÙN)ADÙN doçura, bolo ADUNÁ - adversário ADUN
IREKE - açúcar ADÚPÉ obrigado (agradecimento) ADUPÉ-LEWÔ-OLORUM - graças
a Deus por ter conservado minha vida e a minha saúde ADÚRÀ prece, oração, reza (vd.
KIRUN) AFÁ ponte (Vd. AFARÁ, GÁDÀ) AFAIYÁ feitiço, telepatia AFAIYÁ-
KORIN encantador (Vd. NIFAIAYA, GBAJÉ) AFÁRÁ ponte, viaduto ÁFARADÀ
paciência, resignação (Vd. SÙRÙ) AFARÁ-OYIN favo de mel AFÉ abanar, soprar,
ventar (Vd. JADE, FÉ) AFÈ amante AFÉFE vento, ar, mensageiro de Oya
AFEFEJEJE ou EFEFE JEJE brisa (Vd. ATÉGÙN) AFEFE ÒJÍJÍ corrente de ar
AFEMOJUMO - madrugada AFEYIKA ventania AFIN O mesmo que ifin. Designa a
noz-de-cola branca, na língua yo rùbá; por extensão a cor branca (vd. efun). ÀFÍN
albino AFIN palácio do rei (Vd. ÀÀFIN) AFINNÀ - forja AFIRIKA África AFISIRÈ -
brinquedo ÀFOGÁN fogão, forno (Vd. ÀRÌRO) AFÓJU cego ÀFOMÓ doença
infecciosa trazida pelo orixá das doenças ÀFÒMÓN parasitas e plantas rasteiras
AFONAHAN líder (Vd. OLORÍ) ÁFONIFOJÍ - vale AFONILEIYÈ adivinho (Vd.
ABUSÓ, ÁLAMÓ, ALAFOSÉ) AFONJÁ - uma qualidade de Xangô AFORANMÓNI
falso (Vd. NIBURA, LAILOTÓ) ÀFORÍJÌ perdão AFOSO lavadeira (Vd. IBI ÌFOSO)
AFUNJA SOBRINHO DE Arogangan re de Yorubá nomeado Governador de Ilorin
AFUNNÚ fanfarrão (Vd. ONIHALÉ) AFURÁ - bolo feito com arroz ÁGÀ cadeira
ÁGA trono ÁGABÁ abrigo AGABDÁ roupa, pano (Vd. ÉWÚ, ASO) ÁGADÁ
barracão AGADA-GÓDO tranca ÀGÁDAGOGO cadeado, tranca AGA ÌKÒWÉ
carteira ÁGA-ITISÉ - tamborete ÀGÀN mulher estéril AGANDAN veloz AGANJU
Orisà filho de Odudua e Obatala, irão de Iyemonja. Significa área despovoada, selva,
planície ou floresta AGANNIGÁN ladrão (Vd. OLÉ) ÀGA ONI TÌMÙTÌMÙ FÚN
ENÌKAN - poltrona ÁGA-PÓSI - ataúde AGARÁ - aborrecimento ÀGBÁ barril ÀGBÁ
romã AGBADÀ vestimenta sacerdotalÀGBÀDO milho, canjica (Vd. ÀGBO)
ÁGBAFÚFU cascavel ÁGBAGBÁ lamúria (Vd. IROKA) AGBAIYÉ - universo
ÁGBÁJÓ acariciar ÁGBAKÓ, ÀJÁLÙ acidente ÀGBÀLÁGBÀ, ÀGBÀ adulto AGBÀ-
LOKAN - distrair AGBÁRA força, poder (Vd. PAKANLEKE, IPÁ) ÀGBÁRA DÚDÚ
força negra AGBÁRA OGBÓN - nervos AGBÁRÍ couro cabeludo, crânio AGBAWO
aeromoça AGBE navalha (Vd. OBÈ-JERÍ, OBÈ FARIN, ABE)ÀGBÈ fazendeiro,
agricultor (Vd. AROKO OGBIN) ÀGBÉBÒ galinha que já botou ovo AGBEBÓN
soldado (Vd. JAGUN-JAGUN) AGBÈDÙ estômago AGBÈGBÈ bairro (Vd., AMÒ,
ÀDÙGBÒ, ALÓ)
AGBÉGI entalhador AGBEJORÒ advogado AGBELÈ escavador ÀGBÉLEBU - cruz
ÀGBERE excesso, orgulho, arrogância (Vd. LADOFO, ÌGBÉRAGA) AGBERE, ABO
AJA cadela AGBESÓ - nascido AGBESOKÉ, AGBERÚ levantado (Vd. DÌDE)
AGBIGI marceneiro AGBIPÓ, AGBIRA sucessor ÀGBÓ - Carneiro AGBO bando
ÀGBO milho, canjica (Vd. ÀGBÀDO) ÀGBO Infusão proveniente do maceramento
das folhas sagradas as quais se vem juntar o sangue dos animais utilizados no sacrifício
e substâncias minerais como o sal. Esse Líquido, acondicionado em grandes vasilhames
de barro (porrões), é empregado ao longo do processo de iniciação e para fins
medicinais sob a forma de banhos e beberagens. AGBÒ JÒ, AGBÒRÙN guarda-chuva
ÀGBON coco AGBON abelha, marimbondo AGBÒN - cesto ÀGBÒNRIN veado
AGBOULÁ - nome de um Egun ÀGÉ aipim ÀGE bule, chaleira AGÈ Instrumento
musical constituído por uma cabaça envolta numa malha de fios de conta s, de sementes
ou búzios. AGEMO camaleão (Vd. ÒGÁ) AGERE Ritmo dedicado a Òsóòsi executado
aos atabaques AGIDI força de vontade AGINJÙ floresta AGINJÚ ÈRÙN deserto (Vd.
ASAALÈ) ÀGÒ licença, dá-me licença por favor (Vd. YAGÒ, DAKUN) AGO
humanidade (Vd. ÀSEKO, ÀSIKO, ARAIYE) ÀGÓ cabana, tenda AGÒ - mortalha
ÀGO LÓNA com licença ÀGO MELO? que horas? AGONGO derivado de gongo
inclinar, extremidade ÀGÒ OLOPA - delegacia AGÔGÔ - instrumento musical feito de
ferro, composto de uma ou mais campânulas, geralmente de ferro, percutido por uma
haste de metal. AGOGO, AAGO relógio AGOGO ÒGIRI relógio de parede AGOGO
OWÓ relógio de pulso AGONJÚ Um dos doze nomes de Sòngó conhecidos no Brasil.
AGORO - coelho ÀGÙFON - girafa AGUNÁ alfaiate (Vd. ALÁGBÀRÁN) ÀGÙTÀN
- ovelha AGUXÓ - espécie de legume AHÁ cabaça tipo copo AHEPERE - frágil AHÓN
- língua AHON-INÁ - labareda ÀHUSO fábula, fantasia A-IAN-MADÊ - como vão os
meninos? ÀIBUWO desprezo ÀIDA-ARA enfermidade ÀIDABÍ infelicidade (Vd.
ALAILORIRE)
ÀIDALU conhecido, limpo, puro (Vd. ÒSESE, MIMÓ) AIDAN - bela, bonita ÀIDARA
maldade (Vd. AÌSIÀN) AIDÉ verde (Vd. ÀWO EWÉ) ÀIDUN inferior AIDUN quieto
(Vd. NIDAKÉ, TÚTÚ) AIDUPE ingrato (Vd. LAILANÚ)AIÊ - o mundo terrestre AIÊ -
terra, festa do ano novo ÀIFÈ antipatia ÀIGBEJE teimoso (Vd. SÓ) AIGBORAN
desobedecer ÀIJEBI inocente (Vd. LAILESÉ, LAINIBAWI) ÀIJINNA perto ÁIKE -
machado ÀILAGBARA impotência (Vd. ÀILOKUN)AILERA fraqueza ÀILETI
teimosia (Vd. ÓDÍ, ÌDÍNÚ, SÓ) ÀILOKIKÍ desconhecido, obscuro (Vd. JINLÉ, SUJU)
ÀILOKUN impotente (Vd. ÀILAGBARA) ÀILOPIN eterno AIMOYE tanto(a) AINI
GAGBARA fraco (Vd. LAILAGBARA, SAILERA) ÀINIGBONÁ - frieza ÀINIRETÍ
desespero ÀINKANJU lentidão (Vd. ILORÁ) AIPERÍ convulsão, tétano ÀIPINNU
indecisão ÀIPÓ raridade (Vd. LAIWOPÓ) ÀIPON verdura (Vd. ÈFO) AIRÁ - uma
qualidade de Sangô AÌSAN doença, estar doente (Vd. ÀRÙN, AÌSAN, ÓKUNRUN)
ÀISANU impiedoso ÀISATA - lealdade ÀISEDEDE injustiça ÀISESO estéril (Vd.
WIRIWIRI) ÀISÍ ausência, morte (Vd. KÙ, IPÓ-OKÚ) ÁISIÀN - maldade AISIMI,
AISÙN - insônia AISIRARÁ nada, totalmente AISÙN - insônia ÀIYA peito, coração
ÀIYÉ vida, mundo AIYÉ Palavra de origem yorùbá que designa o mundo, a terra, o
tempo de vida e, mais am plamente, a dimensão cosmológica da existência
individualizada por oposição a òrun), dimensão da existência genérica e mundo
habitado pelos òrisà, povoado, ainda, pelos espíritos dos f iéis e seus ancestrais ilustres.
AIYÉ BAIYÉ tempo antigo (Vd. ÀTIJÓ, OJOKUTOTO)AIYEJIJÉ - falcatrua
AIYÉKOTÓ papagaio AIYELUJARA liberdade, invenção, criação (Vd. ÓMNIRA,
ÌDÀSÍLÈ) ÀIYERA - firmeza AJA videira selvagem é uma divindade da floresta
confundido com Aroni AJÁ - campainha, sino AJÁ cachorro, cão (Vd. AKO AJA)
AJAGUN-OBINRIN amazona AJAYIPAPO Qualidade de Oxossi ÀJAKÁLÈ-ARUN -
epidemia AJAKO lobo, chacal ÁJÀLÁ vd. Òòsàálá AJALAMO vd. Òòsàálá ÁJÁLÙ -
acidente (Vd. ÌJÁBÀ) ÀJANAKÚ elefante (Vd. ERIN) ÁJAO morcego (Vd. ÀDÁN)
AJA-OSU planeta Vênus ÁJAPÁ - tartaruga, cágado ÀJASÉ vitorioso, estranho, visita
(Vd. ABAMI, PANDAN, OLOJÓ, ALEJÓ) ÀJÉ - feiticeiro, bruxo, bruxa, feiticeira,
mulher encantada AJÉ sangue ÀJEKÌ - guloso AJELÉ - governador AJENIA canibal
AJENINIYÀ tirano AJÉ OWO dinheiro (Vd. OWÓ) AJERIKU mártir AJE SALUGA
Deusa da riqueza; seu nome significa aquele que ganha per iodicamente .Filha de
Iyemonja ÀJESÉ - ingratidão AJEUN comida (vd. ADIMU) AJIGBÈSÈ - devedor
AJIMUDÁ - título sacerdotal AJIRE cerimônia para os iniciados de Songo (implica em
carregar na cabeça uma jarra cheia de furos, dentro do qual queima um fogo vivo)
ÀJIRI aurora ÀJO - jornada ÀJOBÍ afinidade, parentesco ÀJODUN aniversário
AJOGÚN Palavra de origem yorùbá que designa os infortúnios, como a morte, a
doença, a dor intolerável e a sujeição. AJOGUN herdeiro (Vd. IJOGUN) ÀJÒJÌ
estrangeiro AJOPIN - divisão ÀJÓYÒ festa, alegria (Vd. ÀRÍYA, OLORÓ)
AJUMOJOGUN - companheiro (Vd. ÒGBÁ) ÀJUMOSE parceria (Vd. ALABAPIN)
ÀKÀBÀ escada (Vd. AKASO, ÀTÈGÙNILÉ) AKALAMBÍ - sacolaÀKÀN caranguejo
AKAN elegância, elegante (Vd. ALAFÉ) AKARÀ pão (Vd. BÙRÉDÌ) AKARÁ - bolo
feito com feijão fradinho, pimenta, camarão seco e frito no epô. ÀKÀRÀ JÉ acarajé, o
mesmo que Akará ÀKARA-OYÌNBO - bolo ÀKÀSA Bolinhos de massa fina de milho
ou farinha de arroz cozido em ponto de gelatin a e envoltos, ainda quentes, em
pedacinhos de folha de bananeira. ÁKASÌ - arpão ÀKASO - escada (Vd. ÀKÀBÀ,
ÀTÈGÙNILÉ) AKE cidade principal de EGBA cujo chefe se chama Alake (um que
possui ake) AKÉ - machado ÀKÉKÉ escorpião (Vd. ÓJÒGAN) AKÉKÓ - aluno
ÀKETÈ - chapéu ÀKÉTE - cama (Vd. ÌBÙSÙN) AKEWÍ - poeta AKIDAVIS Nome
dado nos candomblés Kétu e Jeje (vd. Nação) as baquetas feitas de pedaços de galhos de
goiabeiras ou araçazeiros, que servem para percutir os atabaques. AKIKODIE galo (Vd.
AKUKO) ÀKILÒ despedida ÀKIMOLÉ oprimido AKIN valentia AKINI visitante,
visita (Vd. ÀLEJÒ) AKIRI vagabundo AKIRIJERO - pessoas que vão a todos
candomblés ÀKITI macaco (Vd. JAKÓ, OBO) AKITOYE chefe da cidade de Lagos
ÀKIYÉSI notícia de jornal AKO - macho
ÀKÓ verdade, justiça (Vd. OTITÓ, ODÒDÒ) AKO AJA cachorro, cão (Vd. AJÁ)
AKOBERÈ iniciar (Vd. BÈRÈSI) AKÓBI - primogênito ÀKODI aposento, sala AKO
ELEDE porco (Vd. ELÉDÉ) AKOGUN campeão, herói AKOJÁ fim, final, vencimento
(Vd. OPIN, ÌPÁRÍ) AKOKÒ idade, época, estação, hora (Vd. ÀSÌKÒ) ÀKÓKÓ
primeiro (numeral cardinal)(Vd. EKINI) ÀKÓKÒ ÈRÙN estação das secas ÀKÓKÒ
ÒJÒ estação das chuvas ÀKÓKÒ ÒTÚTÙ estação fria ÀKÓKÒ ÒWÒRÉ estação
úmida ÀKÓKÒ OYÉ estação quente AKOLOLÓ gago AKO MÀLÚÙ boi (Vd.
ERANLÁ) ÀKORAN - infecção AKÓRIN cantor(a) (Vd. OLORIN) AKÓRÓ - uma das
invocações e dos nomes de Ogun AKORO - capacete ÀKOSO governo À KOTUN
fresco (Vd. OSESE, TITUN) AKÒWÉ - escritor AKÒWE-OWO - contador AKU -
obrigação funerária AKUERAN Qualidade de Oxossi. Tem fundamento com Oxumarê e
Ossanhe ÀKÙKO galo (Vd. AKIKODIE) AKUFI linha ÀKUNBÓ - inundação
AKUNRUN - alcova AKURETE - idiota AKUSE TALÁLÀ pobre (Vd. ABOSI)
AKÚÙSÉ pobre (Vd. ABOSI, AKUSE TALÁLÀ) ALA - sonho ÁLÁ Pano branco
usado ritualmente como pálio para dignificar os òrìsà primordiais, geralmen e feito de
morim. ALÁ - espécie de pano branco ÀLÀÁFÍÀ - paz ALÀÁFIÁ NI O? tudo bem
com você? ALÁÁFIN - título dignitário do rei de Oyo ALÁAGO relojoaria (Vd., ÌSO
AAGO, ALÁGOGO) ALÁÀÍMÓ burro ALÁÀINÍTÌJÚ - pessoa ALÁÀRE, ALÁÀÍSÈ
pessoas inocentes ALÁÀRÚN pessoa doente ALABÁ - nome de um sacerdote do culto
aos ancestrais ALÁBÀFO engomadeira ALABALESE al-ba-ni-ase Ele que prediz o
futuro ALABAPIN parceiro (Vd. ÀJUMOSE) ALÁBARÀ - clienteALABASE - colega
ALABAXÉ - o que põe e dispões de tudo. ALABÊ - tocadores de atabaque E título que
designa o chefe da orquestra dos atabaque s encarregados de entoar os cânticos das
distintas divindades. ALABÓ guardião ALÁBOJUTO - supervisor ALABOYUN bata
ALADANÚ - vencido ALADAWOLE impostor ALADIRO peneira (Vd. JÒ,
SÉ)ALADUN adocicado
ALAFE distinto, elegante (Vd. AKAN) ALÀFIA - felicidade; tudo de bom (Vd. AYÓ)
ALAFIN ou ALAWAFIN - invocação de Xangô. Nome do rei de Oyó - Nigéria. A
palavra significa um que possui a entrada do palácio ALAFOSÉ adivinho (Vd. ABUSÓ,
ÁLAMÓ, AFONILEIYÈ) ALAGBA senhor, chefe (Vd. PATAKÍ) ALÁGNÀFÒ -
tintureiro ALAGBARA - forte, bravo (Vd. LAGBAJÀ, TAGUN) ALÁGBÀRÁN
alfaiate (Vd. AGUNÁ) ALAGBATÓ dama de companhia, enfermeira, mãe de criação
ALAGBÀWÍ - advogado ALAGBEDE ferreiro ALÁGOGO relojoaria (Vd. ALÁAGO,
ÌSO AAGO) ALAHESO tagarela (Vd. ONIWIKIWI, OLOFOFO) ALAIBERU
corajoso, destemido (Vd. LAIYÀ) ALAIBERU-OLORUN terrível ALAIDÁ -
doenteALAIDUPE desagradável (Vd. LAIDUN) ALAIFÓ virgem ALÁIGBONRÀN -
desobediente ALAIHAN invisível (Vd. LAIRI) ALAIKÚ imortal (Vd. ENIKOSILÉ)
ALAILABUKUN maldito ALAILAJÓ antipático ALAILE exato ALAILERÉ -
imprestável ALAILEWÀ feio (Vd. LAIDARA, SAILEWÀ) ALAILODI - exposto
ALAILOGBON estúpido, ignorante (Vd. SÒPE, YÒPE) ALAILORIRE infeliz (Vd.
ÀIDABÍ) ALAIMÓ indecisão, imundo (Vd. ÀPINNU, ÓBUN) ALAIMO - barro (Vd.
AMÓ, PETEPETÉ) ALAIMOWÉ analfabeto ALAISAN, ALARUN, ALARÈ - pessoa
doente ALAISÍ falecido (Vd. OLOGBÉ) ALAIYAN úmido (Vd. RÍN, TÚTÚ) ALAIYÉ
monarca (Vd. OBA)ALÁJEKÌ - comilão ALÁKE título do rei de Abeokuta ALAKETU
chefe de ketu. A palavra significa um que poss ui Ketu ALÁKORÍ - pessoa inútil ou
sem vergonha ALALUPAYIDÁ - mágico ÁLAMÓ adivinho (Vd. ÁBUSÓ,
AFONILEIYÈ, ALAFOSÉ) ALAMOJU - sabedoria (Vd. IMOYE) ALAMORERE
refere-se à Obatalá que é O dono do melhor barro (que fez o homem) ALAMÚ,
ALANGBA lagarto (Vd. ÓFO) ALÁNTAKÚN aranha, tarântula ALAPA - abóbora
ALAPATÁ açougueiro ALAPEJÉ - anfitrião ALAPINI - nome sacerdotal do culto aos
ancestrais. ALAPON trabalhador (Vd. LAPÓN) ALARINA - padrinho de casamento
ALASAKÍ famoso (Vd. LASAKI, OLOKIKI) ALASÈ cozinheira (Vd. KÚKÙ) ALÁTE
chapeleiro ALAWÓ colorido ALAYA marido (Vd. OKO, OLÓBIRIN) ALAYE - vivo
(Vd. TIYÉ, ELEMI) ALÀYÉ - explicação ALAYÊ - possuidor da vida AL-BA-NI-ASE
Ele que prediz o futuro referindo-se à Obatalá ALE lepra
ALÉ noite, vassoura (Vd. ÌGBÁLÈ) ÀLE amante, namorada (Vd. FIFÉ)ÀLEBÚ defeito
(Vd. ABÙKÚ) ÀLEFÓ tumor (vd. MALUKÉ) ALÉGBÁ, ALEGUGU jacaré (Vd. ÒNI,
ELEGUGU) ÀLEJÒ visita, estranho (Vd. ÀJASÉ, PANDAN, OLOJÓ, ABAMI,
AKINI). ALÉKESSI Planta dedicada a Òsóòsi, também conhecida como São
Gonçalinho. ALIÀSE vd. Runko ÀLIKAMÁ - trigoALÓ mão (Vd. OWÓ) ALÓ bairro
(Vd. AGBÈGBÈ, AMÒ, ÀDÙGBÒ) ALODÊ Vd. IYALÒDÈ ALONIBANIASE Ele
escolhe a vida que vai passar refere-se à reencanação do ser que escol e onde e como vai
viver. ALORÉ vigilante ALÓVI dedo (Vd. ÌKÁ) ÀLUBÓSÁ cebola ALÚBÓSÀ
ELÉWÉ - cebolinha ALÙDARÍ - diretor ALUFÀ padre ALÙJONÚ fada, espírito (Vd.
ÀRONI, EGBÉRE, IWIN, KUREKERÈ)ÀLUKEMBÚ - estribo ÀLUMANI tesouro
ÁLÙPUPU - motocicletaÀLUSÉ fechadura (Vd. OJUSIKÁ) AMACIS (ou AMASSIS)
Abluções rituais ou banhos purificatórios feitos com o líquido resultante da maceração
de folhas frescas. Entram geralmente em sua composição as folhas votivas do òrìsà do
chefe-de-terreiro do iniciando, e as assim chamadas "folhas de nação . AMACY NO
ORI - cerimônia de lavar a cabeça com ervas sagradas. AMADOSSI D ORISA -
cerimônia do dia do santo dar o nome. AMALÁ - comida feita para Sangô com quiabo e
outros produtos. AMBROZÓ - feito de farinha de milho ÀMÌ acento, sinal, marca ÀMÌ-
ARIN, AMI-FAGUN til ÀMÌ-ÌSALE acento grave ÀMÌ-ÒKE acento agudo AM-NÓ - o
misericordioso ÀMÓ mas AMÒ - barro AMÒFIN jurista AMOLE - pedreiro AMÓ
PETEPETÉ argila (Vd. ALAIMO) ÀMÒTÉKÚN leopardo, tigre ÀMUBÁ oportunidade
AMUKOKO - fumante AMÚGA garfo AMURÉ - zona ÀMUWA sina ÀNA parente por
afinidade ÀNÁ ontem (Vd. LÁNÁ) ÀNA KÙNRIN, ÀNA BINRIN cunhado (a)
ANFANI vantagem (Vd. OJURERE) ANGELI - anjo ANGOMBAS vd. RUN, RUNPI
ANIKANJE - ermitão ÀNJONÚ maus espíritos ANON - eles ANTÈTÈ - grilo ANÚ
caridade AONTIN narina (Vd., IHÒ IMÚ, IMÚ) APÁ braço, asa (Vd. ÓSI) APÀ - lado
ÀPÁ - cicatriz ÀPAARÒ perdiz APÀLA - pepino APÁNIA - assassino APAOKÁ - uma
jaqueira que tem esse nome no Axé Opô Afonjá. APÁ ÒSÌ lado esquerdo
APÁ ÒTUN lado direito ÀPAPÓ total APÁRI - careca ÀPÁRÒ - codorna ÀPÁTÀ -
rocha APEJA pescador (Vd. ADEDÓ, ADÉJÀ) ÀPEJO encontro ÀPEJUWE - padrão
APELE sobrenome APÈRÈ cesto APERE exemplo APERE-AIYÉ globo ÀPINNU
indecisão (Vd. ALAIMÓ) ÀPÒ bolsa, sacola, saco (Vd. LABÀ) APODA um idiota
ÀPOMÓ guarda ÀPÓN solteirão ÀPÓTI caixa, armário, arca ÀPÓTÍ ASO guarda-
roupa, armário ÀPÓTI ÌTSE banquinho para os pés APOTI LÁ - mesaAPPA reino
nativo de Lagos ARA corpo, membro ÀRÁ trovão, trovoada ARÁ parente, habitante
ÀRABA algodoeiro ARÁBÌNRIN ÌYÁ tia ARA ÈNIA corpo humano ARÁILE família
carnal, parentes (Vd. IRAN, EBÍ, ARÁILÉ, ÌDÌLE) ARÁ ILÚ conterrâneo ARÁIYE
humanidade (Vd. ÀSEKO, ÀGO, ÀSIKO) ARAJÁ vendedor (Vd. OLUTA)
ARÁKÙNRIN parente masculino ARÁKÙNRIN ÌYÁ tio ARAMEFÁ - conselho de
Oxossi, composto de seis pessoas. ARA MI eu mesmo ÀRAN - veludo ÀRANSE
socorro ARARÁ anão ARA RE você mesmo(a) ARAREKOLÊ - como vai? ARA WA
nós mesmos ARÁ WÁJU ascendentes ARAWO ave de rapina ARA WON eles (as)
mesmo (a) ARA YIN vocês mesmos(a) ARÈ cansaço, doença ÀREDE vadiagem
ARERE - quietude ARESSÁ - um dos Obá da esquerda de Xangô. AREWÀ belo (Vd.
DÁRA, AREWÀ, REWÀ) ARIAXÉ - banho na fonte no início das obrigações. ÀRIDIJÍ
terror ARIN meio, centro ARINKO - ocasiãoARÌNRINAJO caminhante, viajante
ÀRÌRO fogão ÀRÍWÁ norte ARIWO barulho ÀRÍYA festa (Vd. OLORÓ, ÀJÓYÒ)
ARIYA-IJO - baile ARÓ mercado (Vd. ABÀ, ÓBUN, OJÁ) ARÔ - nome que se dá ao
par de chifres de boi usado p/ chamar Oxossi ARO fogueira (Vd. OWÓ, INÁ) ÀRÓ
funil ARÒ - manhã
ARÒ BÓ BÒ YÍ! Saudação ao Òrisà Òsunmarè (Neste dia que nasce lhe rendemos
graças) AROGANGAN um dos reis de Yorubá por volta de 1800. AROKO - fazendeiro,
agricultor (Vd. ÀGBÈ, OGBIN) AROLÉ Òsóòsì que propicia a caça abundante. É
invocado no Padé. É o verdadeiro Rei de Ketu. om Ogun e Oxum ARÔLU - nome de
um dos Obá da direita de Xangô ÀRONI fada, espírito (Vd. ALÙJONNÚ, IWIN,
EGBÉRE, KUREKERÈ) ÀRÒNÌ Deus da Floresta e a palavra significa um que tem o
membro murcho . Companheiro de Ò yìn. Misterioso anão perneta que fuma cachimbo.
Possui um olho pequeno (pelo qual en xerga) e outro grande. Tem uma orelha pequena
(pela qual ouve) e outra grande. E le é confundido com a própria Ossanhe porque dizem
que ele também tem uma perna só. Ossa nhe possui uma perna só porque a árvore, base
de todas as folhas possui um só tronco. Ele tem a cabeça e o rabo de cachorro ÀROYÉ -
debate ARREBATE Abertura rítmica das cerimônias públicas dos candomblés. O modo
vibrante de tocar os atabaques; equivale a uma convocação. ARÚGBO pessoa velha
ÀRUKUN - perfeito ÀRÚN cinco ÀRUN febre, doença (Vd. ÓKUNRUN)
ARUNDINLADOTA 45 (algarismo) ARUNDINLOGOJI 35 (algarismo) ÀSÀ costume
ASAALÈ deserto (Vd. AGINJÚ ÈRÙN) ASÁLÉ anoitecer ASAN - vaidade ÀSARO -
ensopado ÀSE Termo de múltiplas acepções no universo dos cultos: designa
principalmente o poder e a força vital. Além disso, refere-se ao local sagrado da
fundação do terreiro, t anto quanto a determinadas porções dos animais sacrificiais, bem
como ao lugar de re colhimento dos neófitos (vd. Runko). É usado ainda para designar
na sua totalidade a casa-de-santo e a sua linhagem. ÀSE poder, lei, ordem, força, maior,
assim seja ASEFE engraçado (Vd. PANILERIN) ASEGUN vencedor ÀSEJE remédio
(Vd. ÓGUN)ÀSEKO humanidade, hora (Vd. ÀGO, ÀSIKO, ARÁIYE) ASÉ-NLA -
banquete ASEWÉ autor ÁSIA - bandeja ÀSIKA andarilho ÀSÌKÒ idade, época,
estação, hora, prazo (Vd. AKOKÒ) ÀSIKO humanidade (Vd. ÀSEKO, ARÁIYE,
ÀGO) ASILE - transplante ASINWIN - tarado ASIPA primeiro chefe de Lagos e
pertence à família de Alafin ASIRARÁ nada, totalmente ÀSISE erro ASIWERE louco
(Vd. OKOLORÍ, ÌSÍNWIN) ASO roupa, pano (Vd. AGABDÁ, ÉWÚ) ASO ÀRÍYÁ
traje a rigor ASO FÈRESÉ cortina ASO GÍGÙN vestido longo ASO ÌBORA, ASO
ÌBÚSÙN colcha, lençol, cobertor ASO ÌLÉKÈ paletó (Vd. KOTU) ASO ÌNU AWO
pano de copa ASO ÌNUJÚ toalha de rosto ASO ÌNURA toalha de banho ASO ÌRÒRÌ
fronha ASO IWÉ LOKUN - maiô ASO ÌWÒSÙN - pijama ASÓJÚ representante
ASOJÚ ÌLÚ NIBOMIRAN embaixada ASO-KÍKO ato de bordar a roupa ÀSOLÚ,
ASOMÓ unir (Vd. DÀ-PÒ) ASO ÒFO - túnicaASO-ÒJO capa de chuva ASO ÒKÈ
pano da costa A SÒRÒ MÀGBÈSÌ - rádio ASO TÁBÌLÌ toalha de mesa ASÓTÉLÈ
profecia, dica, aviso ASO TITÉ SÍLÈ tapete (Vd. KUBUSÚ) ASOWO - comerciante
(Vd. OLOJÀ, ONISOWO) ASSOBÁ - sumo sacerdote do culto de Obaluaiyê. ATA
pimenta ÀTÀ cumeeira ATAFO - unheiro ATAFO-OJÚ - catarata ÀTAKÓ -
oposiçãoATALÈ gengibre ÀTAN - varal ATA NLÁ - pimentão ÀTANPA, ÀTUPÁ
lâmpada (Vd. FÌTÍLÀ) ÀTÀNPÀKÒ dedão do pé (Vd. ÍPONRÍ) ATARÉ - pimenta da
costa ATÉ - nome do primeiro Obá de Xangô. ATÉ brincadeira (Vd. IRE, IDARAYÀ)
ATÉGÙN vento, brisa (Vd. AFÉFÉ, AFEFEJEJE) ATÉGUN escada interna ATEGUN
viagem (Vd. ÌRINAJO) ÀTÈGÙNILÉ escada (Vd. ÀKASO, ÀKÀBÀ) ATÉGUN
KÉKERÉ - degraus ÀTELÉSÈ sola do pé ÀTÉLEWÓ, ÀTÉWÓ palma da mão (Vd.
ÀTÉWÓ) ÀTI - e (conjunção) ATI e (preposição) ÀTIJÓ tempo antigo (Vd. AIYÉ
BAIYÉ) ÀTILENDE nascimento (Vd. AGBESÓ) ATISUN sono (Vd. SISUN) ÀTO
esperma, sêmen ATOHUNRÌNWA imigrante, estranhoATORI - vara pequena usada no
culto de Oxalá ÀTORIN vara de egun ATORUNWA celestial ATOTÓ - calma ATOTÓ
A JÚ GBÉ RÒ! saudação ao Orixá Omolu e Obaluaiê (Calma que o médico que vem
nos acudi ATUKÓ marinheiro ATULÉ - lavrador ÀTÙPÀ lanterna, lampião AUÁ - nós.
ÀWA nós, nosso, nossa ÁWA nós (pronome) (Vd. WA) ÀWA-NÓSÁWAKÓ motorista,
piloto ÀWAWI - desculpa AWAKÒ-OFURUFÚ aviador AWÌN - crédito AWÓ galinha,
couro, pele, rede de pescar ÀWÒ cor ÀWO prato, louça de barro, travessa de colocar
comida (Vd. FIFÈ NLÁ, ÁBO) AWÒ brigar ÁWO culto, fundamento AWO mistério,
segredo (Vd. OROIJINLÉ, PAJUBÀ, AWÓ) ÀWÒ ARA cor da pele ÀWÒ ARO, ÀWO
BÚLÚÙ azul (Vd. ÀWO ÒRUN) ÀWO BÚRÁWÙN - castanho ÀWODI gavião, facão
(Vd. ÀDÁ ÒBE) ÀWO DÚDÚ preto ÀWO ELÉERÚ cinzento
ÀWO ELÉSÈ ÀLÙKÒ - roxo ÀWO ERÚ - cinzeiro ÀWO EWÉ verde (Vd. AIDÉ)
ÀWO FÀDÁKÀ prata (Vd. IDE) ÀWO FUNFUN branco ÀWOGBÉ, AWOJÍJI espelho
ÀWO FIFÈ NLÁ travessa (de colocar comida) ÀWO ÌFOWÓ - piaÀWOJÍJI espelho
(Vd. DÍÍ) ÀWOJO reunião, encontro (Vd. ÌPADÉ) ÀWO KÉKERÉ pires ÀWOKI -
velório AWO KOTO bacia ÀWON os, as, eles, elas AWÒ OJÚ óculos (Vd. IWOLULÉ)
ÀWOKÓTO - bacia AWÓN elas (pronome) ÀWON NKAN alguma coisa ÀWON
NKAN TÍTÀ artigos (do comércio) ÀWO ÒDODO - amarelo ÀWO OJÚ ÒRUN azul
ÀWO ORÍSIRÍSI cores variadas ÀWO ÒRUN azul (Vd. ÀWÒ ARO, ÀWO BÙLÚÙ)
ÀWO PAKO marrom ÀWO PUPA vermelho (Vd. PUPA, BI ÈJÈ) ÀWORAN estátua,
quadro, mapa ÀWÒRAN EYA ARA - anatomia AWORI reino de menor importânncia
ao sul de Egba AWOSANMÁ nuvens, nevoeiro, cerração (Vd. IKUKU) ÀWOTELÉ
roupa de baixoÀWO WÚRÀ - ouro Ouro (Vd. IWORÓ, WÚRÀ) ÀWO YÉLÒ, ÀWO
ÒDODO, ÀWO PUPA RÚSÚRÚSÚ amarelo AWUJALE nome dado ao chefe de Jebu
AWUJE feijão (Vd. ÈWÀ, OTILI) AWUN ÒRUN tartaruga, cágado AWUNSO tear
(Vd. OWÚN, OFÍ) AWURÓ manhã (Vd. ÀÁRÒ, ÓWURÓ, RAN, ORO) AXÉ Assim
Seja, Amém, e/ou força espiritual AXEDÁ - oriki, nome sacerdotal AXEXÊ - cerimônia
fúnebre do sétimo dia. AXO - roupa. AXOGUN Ogã encarregado de sacrificar, segundo
regras precisas, animais destinados ao Orisá. AYÀ - Peito AYABÁ - orixá feminino,
senhora idosa AYABA rainha, divindade feminina AYAN árvore de tronco muito duro
que não é derrubada com machado. É consagrada à Xangô ÀYÁN - fedor AYÁN -
barata ÀYÀNMO destino (Vd. ODÚ, KADARA) AYÊ céu AYEDÉRU travesti
AYIELÈ - pombo (Vd. EIYELÉ, ERUKUKÚ) ÀYEMO - exame ÀYIKÁ círculo,
período (Vd. OBIRIKITI) AYINRARÉ - vaidoso AYÓ felicidade, exaltação, alegria,
jogo (Vd. ALÀFIA) AYÓ - abundância AYÒJU alegria excessiva ÀYPADÁ troca (Vd.
PADA)AYUN-ABO ida e volta (Vd. LÍLÒ) ..................................- B
BA ajudar, esconder-se BÁ encontrar, acompanhar, alcançar, atingir, com, contra (Vd.
PÉ, KÓ) BÀ coar BÁÀLÈ chefe de um povoado com menos status que um Oba BÀBÁ
- pai BÀBÀ milho da Guiné BÀBÁ ÀGBA avô (Vd. BÀBÁ NLÁ) BÀBÁ ÌSÀMÌ
padrinho, compadre BÀBÁ ÌYÀWÓ - sogro BABA KEKERE - Pai pequeno
BABALAÔ, BÀBÁLÁWO - Sacerdote, pai do ministério, aquele que faz consultas
através do jogo. É o encarregado dos procedimentos divinatórios mediante o òpèlè de
Ifá, ou rosário-de-Ifá. BÀBÁLORÌSÀ Pai-de-Santo. Sacerdote chefe de uma casa-de-
santo. Grau hierárquico mais eleva do do corpo sacerdotal, a quem cabe a distribuição
de todas as funções especializadas do culto. É o mediador por excelência entre os
homens e os Òrìsà. O equivalente feminino é denominado Ya lorixá. Na linguagem
popular, são consagrados os termos pai e mãe-de-santo. Nos candom blés jeje doté e
vodunô; e nos angola tata de inkice. BABALOSSAIN vd. Olossain BÀBÁ NÍ AWO pai
que tem o segredo. Referindo-se à Ifa BÀBÁ NLA vovô (Vd. BÀBÁ ÀGBA) BÀBÁ
OKO sogro BADÁ - título sacerdotal BADAGRY reino nativo da cidade de Lagos
BÁDE caçar em grupo BADI nádegas, quadril (Vd. ÌDI, IBÀDÍ) BAIANI - orixá
considerada mãe de Xangô. BÁJÀ lutar, brigar BÀJÉ estragar BAJÈ menstruação
BAKÁNNA semelhante BÁ-KEGBE acompanhar, associar-se BAKÚ abater BÀLAGÀ
entrar na maturidade BALÉ - chefe de comunidade BALÈ aterrisar BÁ-LÓ
acompanhar, andar com BALÒGUN chefe da sociedade dos guerreiros BALÙWÈ
banheiro BALUWÈ banho BALÙWÈ ALÁWO - banheira BAMBOXÊ - sacerdote do
culto de Xangô BÁ-MU satisfazer, servir BÁNKÌ, ILÉ OWÓ - banco BANÚJÉ ficar
triste BÁ-PÀDE encontrar com (reunião) (Vd. PÀDE) BÁ-PÍN participar, dividir com
BÀRÀ manga (Vd. EGBÁ) BÁRA ser bom BÁRÁKÌ OLOPA quartel BARA PETU
grande, uma pessoa distinta BÁ-RÍN acompanhar BÁSE cooperar, fazer com BÀSÍÀ
bacia BÁSÌKÙLÚ KÈKÉ - bicicleta BÁ SÒRÒ endereço BÀTÀ sapato (Vd. ABATÀ,
ÌSO BÁTÀ) BÀTÀ GÍGÙN botas BATUCAJÉ Com este termo costumava designar-se
a percussão que acompanha as danças nos
terreiros; por extensão designa também as danças. BAWÍJO aconselhar BAWO, BÁWO
NI como? Como vai? BÀYÌÍ TI portanto BA-YÒ - felicitar BÉ - pular, pedir, explodir
BE descascar, cortar carne, galinha. BÈ pedir, pedir perdão, suplicar (Vd. JÒ) BÈBÈ
aba, beira, ponta. BÉBE ação, ato. BÈBE desculpar BÉÈ assim BÉÈKÓ não (advérbio
de negação) BÉÈNI - sim (advérbio) (Vd. O DÁA) BÉÈRÈ perguntar, pedir, interrogar
(Vd. BÍ LERE) BÉÉRÈ - primeira filha BÈHÈ suplicar BEJI - orixá dos gêmeos
(atribuído a Cosme e Damião) BEKO - não BELÉ magro (Vd. NIGUN, TERÉ)BENI
favoravelmente (Vd. OTO) BENI - sim BÈRÉ abaixar BÈRÈ começar, iniciar. BERÈ,
BÈÈRÈ perguntar, pedir BEREBE tudo BERE FUN exigir BÈRÈSI iniciar (Vd.
AKOBERÈ) BÈRU medo, ter medo (Vd. IBERU, OJORA) BÍ nascer, se, tanto como BI
quando, tanto como (Vd. IGBATÍ, GANGAN, AIMOYE)BI? - se? (pronome
interrogativo ) BI? partícula para interrogação usada no fim da frase BÌ vomitar,
empurrar (Vd. EEBI) BIABIYAMO - maternal BIBÁ - está aceito BIBA um encontro
BIBALÉ calma BIBAWI - réu BIBÉ - está seco BIBÓ alimento, oculto BÍBUN dado BI
ÈJÈ vermelho (Vd. ÀWO PUPA, PUPA) BÍKÒSE exceto BÍKÒSEBÍ - a não ser que
(Vd. BÓKÒSEBÍ) BI LERÉ questionar, perguntar, pedir (Vd. BÈÉRÈ) BILISÍ
demônio, o mal BI-NINU, BÍNU - aborrecerBÍNU zangado. BÍ Ó TILÈ JÉ PÉ ainda
que BI OYIN - açúcar BIRÍ - pequeno (a) BIRIKITI redonda (Vd. REPÓ, REPOMÓ,
KIBITI, RIBITI) BÌ-SUBU precipitar, derrubar BÍ TI - tanto como, tanto quanto (Vd.
GANGAN, AIMOYE, BÌ) BIUÁ - nasceu para nós BIWÓ demolir BÌ-WO - derrubar
BIYI - nasceu aqui, agora BÒ cobrir, inundar, calçar o sapato, escaldar, receber,
concordar, pegar, ajudar, so correr, salvar (Vd. GBÀ, MÚ, GBÉ, BÒBÀTÀ) BÓ - cair,
adorar, alimentar, inundar, descascar, chegar, raspar, barbear-se (Vd.
RA, FÁ) BO ASO despir-se (Vd. BÓ-LASÓ) BÒ BÀTÀ calçar, tirar (sapato) (Vd.
BÒ)BOBÔ - todos. BODÊ - estar fora BÓJÍ cemitério (Vd. IBÓJÍ, IKÚ ILÉ, ILÉ ÒKÚ,
ISÀ-OKÚ, ITÉ ÒKÚ) BÓJU lavar o rosto (Vd. FÒ) BOJÚTO fiscalizar, tomar conta
BOKELÉ secreto (Vd. MIMOSINU) BÓKÒSEBÍ a não ser que (Vd. BÍKÒSEBÍ)
BÒKÒTÓÒ - mocotó BOLA aquele que alcança a riqueza, honra BÓ-LASÓ despir,
desnudar, tirar (a roupa). (Vd. BÓ-SÍLÈ) BOMBOJIRA vd. Èsù BÒ-MÓLÈ enterrar
BÓÒLÙ, BOLU bola BÓRA - despir alguém BORÍ bater BORI ser superior, vencer,
ultrapassar, promoção, ganhar BÓRI - oferenda à cabeça. Ritual que, juntamente com a
lavagem-de-contas, abre o ciclo iniciático. Fora deste ciclo, o rito pode ser terapêutico.
Em ambos os casos, consistem em "dar de comer e beber a cabeça". BÒRÌSÁ
homenagem ao seu Orisá BOROGUN - Oriki, aquele que adora Ogun, saudação da
família. BOROKU - imperfeito BOSÈ cobrir os pés BÓSÉ tirar a pele das patas ou pés
(Vd. TEPÁ) BÓSILÈ deixar cair BÓ-SÍLÈ despir, desnudar, tirar a roupa (Vd. BÓ-
LASÓ) BOTÀ manteiga BÓTI falhar, esgarçar, puir (Vd. SORO) BÓTILÈ - todavia
BÒTÚJÈ pinhão BÒWÁLE regressar, entrando em casa BÓYA tarde (à tarde) BÓYÁ
talvez (Vd. KIOSE, ABOYÁ, KIORIBE) BÙ pegar uma porção BÚ abusar, xingar,
blasfemar, insultar, ofender BUBÁ camisa BUBURÚ BURUJÚ, BURUKU,
BURUBURU mau, mal, maldoso (Vd. NISEKUSÉ, JEGBEJEGBE) BÙJE cortar com o
dente, morder BUJÉ tatuagem, estábulo BUJOKO casa, lar (Vd. ILÉ, IBUJOKO,
OJÚLÉ) BUKU assistente de Sakpannan que mata os contaminados com varíola
torcendo-lhe o p esoço. BÙKÚ reduzir BÙKÚN acrescentar, abençoar, bendizer
BÙNKÚN FUN - abençoar BÙLE - remendar BÚLÚÚ azul BUNIJE morder (Vd. RÉ,
JAJE, BÙ-SAN, GE-JE) BÙNLÁYÈ ceder, dar lugar a, permitir BÚRA jurar BÚRA
ÉKÉ - perfurar BÚRÉDI pão (Vd. AKARÀ) BUREWA - feia BURONSI bronze (Vd.
IDE) BUROSI escova de cabelos BUROSI IFO EHÍN escova de dente BURÚ ser ruim
BURU enorme (Vd. LERÚ, LEWÉ, NLANLÁ)
BURÚ JÙ pior BÙ-SAN morder (Vd. RÉ, JAJE, BUNIJE, GE-JE) BUYÌN FUN honrar
(Vd. OGÓ) ................................ Ver palavras na letra K C

.................................- D

DÁ criar, fabricar, trair (Vd. SOFOFO, PA) DA quebrar (objetos compactos) DÀ ,


consultar (Vd. IFA) DÁADÁA bem, despejar, bonito (Vd. RERE) DAAPÒ fazer bolsos
DÁBA sugerir, atrever-se DÀBÒ até a volta DABÒBÒ defender, proteger DÁBU
atravessar, cruzar DÁDA bonito (ter beleza) (Vd. EWÁ, OSÓ, DIDÁRA) DADA Deus
dos Legumes e dos bebês recém-nascidos (filho de Yiemonja) DA-DUKO, DÁ-DÚRO,
DÚRO descansar, parar, ficar (Vd. KASÉ, SIMI, SINMI) DÁ-DÚRO - interromper
DÀGALÁGBÀ tornar-se um homem adulto DAGAN - titulo sacerdotal DÀGBÀ
crescer, envelhecer DAGBÉRE despedir-se, dar adeus DAGÓ - dê licença. DÁHÙN
responder, falar (Vd. FÈSI, FÚN-LÉSI, ÈSÌ) DÁ ISÉ DÚRÒ - greve DAIYÀFÒ aterrar
DAIYÀJA amedrontar DAJADE expulsar, mandar embora (Vd. LEJADE) DÁJÓ -
julgar DÁJU, DÁJUDÁJU certeza, certamente DAKE emudecer, silêncio (E DÁKE!
Silêncio!) DAKO da + oko da = oferecer em sacrifício e oko = o prepúcio) DÀ-KÒ
dirigir-se para DÁ-KÓJA atravessar, passar por cima DÁKÚ - desmaiar DAKUN - por
favor, licença, dá-me licença por favor (Vd. ÀGÒ, YAGÒ) DÀ-LAMU chatear
DALASÁ, DANWO - tentar DÀLE quebrar uma promessa DA-LEKUN - conter DA-
LÓHÙN atender, responder DÁ-LU furar (Vd. GÚN, LU) DÁMÒRÀN sugerir, propor
DÁN brilhar, lustrar, polir DAN Serpente sagrada (Daomé Benin) representando a
eternidade e a mobilidade sob a figura de uma cobra que engole a própria cauda.
Genericamente designa os fil hos-de-santo da nação jeje; encontrando-se sincretizada
com Òsùmàrè e Bessen. DÁNA assaltar, fazer fogo, preparar fogo, pagar um dote
DANA-DANA Òsóòsì com fundamento com Exu, Ossanhe, Oxumarê e Oyá. Ele entra
na mata da morte e sai sem temer egun e a própria morte. DÁNÀDÁNÀ - assaltante
DANDALUNDA vd. Iemonja. DÀ OWÓ EYO jogar búzios, fazer jogo através de Ifá
(Vd. D IFÁ) DÁ-PÁDÀ devolver algo DÀPÒ juntar, unir (sentido de misturar) (Vd.
ÀSOLÚ, ASOMÓ) DAPOMÓ juntar (Vd. WINRIN, KO PO PAPÓ)
DÁRÀ fazer proezas DARA justo, ser ou estar bem, boa, bom (Vd. JOJÚ) DÁRA belo
(Vd. LEWÀ, AREWÀ, REWÀ) DÁRADÁRA muito bem, muito bom(a) DÁRAJÚ -
melhor DÁRÀN - fazer coisa ruim DARANDARAN - vaqueiro DARÍ governar (Vd.
JOBA) DARIJI absolver, perdoar DARIJI MI desculpe-me (Vd. MÁ BINÚ, FORIJI
MI) DÁRÓ lamentar, pensar em alguém ausente, refletir (Vd. IMIEDÚN) DARUGBÓ
envelhecer (Vd. GBÒ) DARÚKO mencionar nome DÁSE fazer algo sozinho DÁSILÈ
derramar no chão DA-SILÈ fundar (Vd. OLUPILESE, FIBALÉ) DÁTO babar (Vd.
JÁTO) DÁWÀ viver por si só, viver sózinho DAWÓ adivinhar DÁWÓ cortar o cordão
umbilical DAWÓPÒ juntar as mãos DÁYA bala (doce) DÈ amarrar DÉ para (verbo),
acontecer, chega, tampar, cobrir com coroa (Vd. BÓ, FÍ, NÍ, SI) DE atrair, caçar, ser
lerdo, atingir (Vd. BÁ) DÉÉDÉÉ - normalmenteDÉHIN até depois DEIYI - chegou
agora DEJÁ pescar (Vd. PEJA) DEJÚ - macio DÉLADE coroar um rei DELE chegar
em casa DÈNA - bloquear *DENDÊ Palmeira africana aclimatada no Brasil (Elaeis
guineensis; Jacq.) de ampla utilização na liturgia dos candomblés. O óleo obtido dos
seus frutos (azeite-de-dendê) é con siderado indispensável para a elaboração de grande
parte das comidas-de-santo. Suas fo lhas servem para guarnecer entradas e saídas das
casas-de-santo (vd. màrìwò). DENGÉ - caldo DERÙ amarrar uma carga DÉRÙBA
amedrontar, horrorizar, intimidar DESISA esteira (Vd. ENI) DI - entupir DÌ amarrar DÍ
tornar a ser, tornar-se DÌBÒ - votar DIDÁ-ARA boa saúde DÌDE - levantar-se (Vd.
AGBESOKÉ) DÍÈ pouco(a) DIEDIE - devagarzinho, um pouquinho D IFÁ jogar
búzios, fazer jogo através de Ifá (Vd. DÀ OWÓ EYO) DIGBÀ até logo DÌGBOLU
atacar, enfrentar, confrontar DÍGI - espelho DÍGI FÈRÈSÉ - vidraça DÍÍ espelho (Vd.
AWOJÍJI) DÍJI esperando (Vd. DÚRÓDÈ) DIJINA Nome iniciático dos filhos-de-santo
dos candomblés de nação angola. DÍJO juntos DÍKÙ - menos DILOGUN (Érìn
dínlógun) Nome dado à adivinhação com búzios que podem ser de quatro a 36 (ma
mumente 16). Nesse jogo de Ifá as respostas ao oráculo são dadas por Èsù.
DI LOWO interromper DÌ-MÚ manter, segurar DÍN fritar, tostar DIN menos, falta
DINÁ trancar (Vd. LOLÚ) DÍNKÙ menos, cair, faltar DINU agarrar, temperamental
DIRUN trançar o cabelo DÓ relação sexual, fazer sexo DÓBÁLÈ Cumprimento
prescrito aos iniciados de Òrìsà femininos diante dos lugares consagrado ao culto, pai
ou mãe-de-santo, Òrìsà e graus hierárquicos elevados. O termo iká designa o s eu
correspondente para o caso de filhos-de-santo de Òrìsà masculinos. DÒBÁLÈ deitar-se
de bruços, prostrar-se no chão DODE, D ODE - caçar DODÔ - banana da terra frita
DÒJÉ foice DOJUBOLÉ - saudar DOJÚKO atacar, enfrentar, confrontar DÓJUTÌ -
envergonhar DÓKÍTÀ médico DOLOGBE - fenecer DOMI líquido DOSO rico (Vd.
RIJE, ILORÓ, LETÚ, OLOWO) DOTI estar sujo DÙBÚLÈ - deitar DUBURU pipoca
(Vd. GÚGÚRÚ) DÚDÚ - preto, escuro DUDU DE EDON ou ORIOKUN DE EDUN
espécie de macaco oferecido à Ibeji DÙN - doce, agradável, delicioso, doer os pés,
sentir DUN tocar (Vd. FIKAN) DÙNDÚ inhame frito DUPE - graças, agradecer DÚRA
ÈKÉ - perfurar DÚREDÈ aguardar DURÓ - esperar DÚRO de pé, permanecer de pé
DÚRODÈ esperar, aguardar (Vd. DÍJI) DUROTI ficar ao lado de alguém DÙRÙ gaita,
órgão, piano .............................. E E - vós EBÁ - pirão de farinha de mandioca ou
inhame EBADÓ margem do rio EBANÁ margem da estrada ÈBÁ ÒKUN praia (Vd.
ETI OKUN) EBATI templo EBÉ sociedade, sopa (Vd. OMITORO) ÈBGA pulseira
EGBADO reino de menor importância ao sul de Egba EBÍ família (Vd. IBATAN,
ARÁILÉ, ÌDÌ LÉ) ÉBI - culpa EBI fome, faminto (Vd. ÓDÁ) EBI ALUBOSA alho EBI
KÒ PA MÍ não tenho fome EBI NPA MÍ - estou com fome EBITÍ armadilha EBO -
comida feita de milho branco, especial para Oxalá. EBO - sacrifício ou oferenda. Termo
que designa, genericamente, oferendas e sacrifíc ios. Usa-se também trabalho,
despacho, feitiço para a limpeza do corpo espiritual, l ivramento de eguns e abertura de
caminhos.
EBÔMIN Pessoa veterana no culto; título adquirido após a obrigação de sete anos.
Opõe-se a aô, sendo equivalente a vodunsi EBÚ abuso EBU - olaria ÈBUN presente
ÈBÚTE, ÈBÚTÉ OKÒ cais, porto (Vd. OJÚ OMI) EDÁ natural (Vd. ÁDAMO,
ÀDANIDÁ, ÌWA ÈDÁ) ÈDÁ ser humano (Vd. ÈNIA) EDÁ-ELEMI reino animal
EDÁ-EWEKO reino vegetal E DÁKE! silêncio! ÈDÁN ÀRÁ pedra de raio, sagrada à
Xangô EDÉ - camarão ÈDÈ linguagem, idioma, dialeto ÈDEÀIYÉDÈ
desentendimento, atrito EDÉ NLÁ - lagosta EDE POTOKI falar Português EDINFIN
mosquito (Vd. KANTÍKANTÍ) ÈDÒ, EDOKI fígado ÈDÒFÓRÓ pulmão (Vd.
ODOFORÓ, FÚKUFÚKÙ) EDU - carvão EDUN - mico EDÙ - machado EDUN -
nome próprio, machado EDUN AARÁ raio (Vd. MÀNAMANÁ, AARÁ) ÈDÙN ARÁ -
meteorito EEBI vomitar, empurrar (Vd. BÌ) ÉÈDI encantar, feitiço EEDOGBÓN vinte e
cinco EEDOGUN - quinze EEGUN osso, antepassado, esqueleto (Vd. EGUNGUN)
EEGUN ÀYA osso do peito EEGUN ÌHÀ costelas ÈÈKÁNNÁ unha (Vd. ÈKÁNÁ,
ISÓ) EERIN - quatro EESAN nove (numeral) EESE - porque ÈÈWÒ (em português
chama-se Quizila) Interdito ritual; o mesmo que èèwò. Na liturgia dos ca mblés há um
ciclo cerimonial, onde se realiza o rompimento dos tabus que circundam o noviço
durante a iniciação, conhecido como quebra-de-quizila. Dele fazem parte o panán e a
quitanda-de-iaô. ÈFÀ seis (numeral) EFEFE JEJE brisa (Vd. AFEFEJEJE) EFÍ fumaça
EFIN fumo (Vd. ITÀBA, FIFA) ÈFO verdura (Vd. ÀIPON) EFÒN - búfalo ÈFÓRÍ dor
de cabeça ÈFÓ TÈTÈ espinafre ÈFUFU LILE, EFUFU NLÁ tempestade (Vd. ÓJÍ)
EFUN Nome dado à argila branca com que são pintados os neófitos. Essa pintura
correspo nde ao que se chama de "mão-de-efun". Como sinônimo de efun ocorre,
também, afin. EFUN ÌKÒWÉ giz, lápis EGÀN mata fechada (Vd. IGBÓ) ÈGBÀ
bracelete (Vd. KEREWÚ) EGBÁ mangueira ÈGBÀ paralisia E GBA MI O! socorro!
ÈGBÉ lado (Vd. NI) EGBÈ coro
EGBÉ sociedade, comunidade de pessoas com o mesmo propósito ÉGBÉÉ amuleto de
proteção para o Orixá Ogun EGBÉRE fada, espírito (Vd. KUREKERÈ, ALÙJONNÚ,
ÀRONI, IWIN) EGBO - milho cozido ÈGBO ferida, úlcera ÈGBÓN OBINRIN - irmã
mais velha ÈGBÓN OKÙNRIN irmão mais velho ÈGDÉ sociedade EGÉ-ETÁ farinha
de mandioca (Vd. ETAGARI, IYÈFUN) ÈGÉ mandioca, aipim ÈGIGBO cidade da
Nigéria (Vd. IRÈ) EGÚN Nome genérico dos espíritos dos mortos, esqueleto (Vd.
ÓKÚ) EGUN maldição EGUN APÀ osso do braço EGUN E - pessoas importantes do
culto EGUN-EHIN osso das costas (ÈHIN) EGÚNGÚN Espíritos dos ancestrais,
cultuados especialmente em terreiros situados na Ilh a de Itaparica, na Bahia.
EGUNGUN ossos (Vd. EEGUN) EGUN-ITAN osso da coxa EGURÉ cidade (Vd. ÌLÚ)
ÈGÚSÍ - melão EHÍN - dente (Vd. EYÍN) ÈHIN costas, atrás EHINKUNLÉ quintal
(Vd. IKARÁ, KA) EHIN-ODE - exterior EHORO coelho (Vd. AGORO) EIE, EIYELÉ
- pombo ÈIYÀ ave, pássaro EIYE ÀKÀLÀ urubu (Vd. GÚNNUGÚN, IGÚN) EIYE
AYÉKÒTÍTÓ papagaio (Vd. ODIDE, ÓDE) EIYE IGÚN águia EIYELÉ pombo (Vd.
ERUKUKÚ, AYIELÈ) EIYE ÒGÒNGÒ - avestruz EIYE OKÍN - pavão EJA - peixe
EJA GBÍGBÉ bacalhau EJANU paixão EJA ODÒ peixe de rio EJA ÒKUN peixe de
mar EJA TI KÒ NIÍ ÍPÉ peixe de pele ÈJÈ sangue EJE 7 (algarismo) ÈJÈ-ERANKO
sangue animal E JÉKALO! vamos! (vd. KALO) ÈJÌ dois (numeral) EJI - chuva
ÈJIGBO cidade da Nigéria ÈJÌKÁ - ombro - em referência a fazer "yìnká" EJIKA -
sadio ÈJÌLÀ doze (numeral) EJILAEBORÁ - nome que se dá às doze qualidades de
Sangô EJIONILÉ - nome de um Odu, jogo do orixá ifá EJIRÉ gêmeos (Vd. ÌBEJÌ) EJÒ
cobra EJÓ processo judicial ÈJÓ - problema (Vd. IJOGBON) ÈJO oito (numeral) E
KÁÀÁRÒ bom dia (Vd. KARÒ, O KO-ARO, EKARÒ) EKÁÀBÓ O! sejam bem
vindos!
E KÁASALÉ, E KÁALÉ boa noite (entre 18 e 19 h) (Vd. O DARÒ, O KÚ-ALÈ) E
KÁÀSÁN boa tarde (Vd. E KÚUROLE) EKÀ IGI - galho de árvore ÉKAN - pingo
ÈKÁNÁ unha (Vd. ÈÈKÁNNÁ, ISÓ) ÉKAN-OJÓ pingo de chuva EKARÒ bom dia
(Vd. KARÒ O, O KO-ARO, E KÀÁRÒ) EKE mentira, falsidade (Vd. SÈKÉ, IRÓ NI,
ÓKOBÓ) ÈKÉ pessoa mentirosa, fraudulenta, falsa ÈKE bochecha EKEJÍ segundo
(número ordinal) EKÉJÌ Cargo honorífico circunscrito às mulheres que servem os òrìsà
sem, entretanto, serem eles possuídos. É o equivalente feminino de ogã: Também seria
interessante abordar a et imologia da palavra "Ëkëdi". Em Yorùbá é Ekéjì (Aquele (a)
que está em segundo lugar). EKÉJÌ ORISA próximo aos deuses EKÉWA - décimo
EKINI primeiro (número ordinal) (Vd. ÀKÓKÓ) ÈKÍNÍ um ou outro EKITI tribo que
forma uma fonfederação a nordeste de Ode de Jebu EKÓ - comida feita com milho
branco ou de galinha; acassá (milho branco moído e cozido ) a vapor. EKO - Lagos.
Capital da Nigéria ÈKÓ lição, aula, educação ÈKO WÀRÀ queijo EKU rato, preá (Vd.
ÈKUTÉ) EKÚ, EKÚN espada (Vd. IDÀ) EKU-EMÓ porquinho da índia, preá EKÙN
tigre, leoa, leopardo ÉKUN - joelho (Vd. ORUNKUN) ÉKÚN choro EKUNWÓ um
punhado EKURÁ - tubarão ÈKUTÉ rato, preá (Vd. EKU) E KÚUROLÉ boa tarde
(entre 17 e 18 h) (Vd. E KÁÀSÁN) ELEBÓ - aquele que faz o sacrifício. ÈLÉDÀ ou
ELÉEDA criador, orixá, guia, criador da pessoa (qualificação para Olorun Da cessar a
chuva Ele que controla a chuva ) ELÉDÉ porco (Vd. AKO ELEDE) ELÉDÈ EGÀN
javali (Vd. ÌMADO) ELÉEBO Aquele em nome do qual se faz o sacrifício ou oferenda.
ELÉÈÉMÍ dono da vida (atribuíndo-se à Olorun) ELEGBA deus fálico (falo = pênis) ou
ELEGBARA que significa ele que agarra (eni + gba e bara de Obara deus da fricção )
ELÉGBÁRA - Èsú, Elégba ou ainda Légba, seriam os nomes pelos quais é conhecido
este poderoso rixá, o primeiro criado por Obatalá e Oduduwa, tendo Ogun como irmão
mais novo. ELEGBOGI médico (Vd. ONISÉGUN) ELEGEDÉ abóbora ELEGUGU
jacaré, crocodilo (Vd. ÒNI, ALÉGBÀ, ALEGUGU) ELEJO falador ELÉKÉ mentiroso,
falso (Vd., IRÓ NI, EKE, ÓKOBÓ, SÈKÉ) ÉLEKO - sociedade secreta ELEMAXÓ -
título de um sacerdote no culto de Oxalá. ELEMI um homem vivo (Vd. TIYÉ, ALAYE)
(qualificação para Olorun que quer dizer um home m vivo literalmente Ele que possui
respiração ELÉNÀ - aranha ELÉNGÀ gafanhoto (Vd. ESUFÉ) ÈLÉ OWÓ - juros
ELÉRAN açougueiro ELERE bailarino
ELERE-IJE atleta ELERI - testemunha ELERIN - um dos Obá da esquerda de *Xangô.
ELÉRO, ELELÓ engenheiro ELÉRÒ pacificador (Vd. LAJA) ELERÚ cinza (Vd. ERÙ)
ELERUPE terrestre ELESÉ - lacaio ELESSÉ - que está aos pés, seguidor ELÉSÙ
pessoa que adora Exu ELETULOJU fértil ELÉYI este (a), esse (a), isto (Vd. ÈYÍ)
ELÌKAN - ninguém ELIPÁ UM forçar, imprimir força ELO moinho, vaso (Vd. OLÓ)
ELÓ quanto (Vd. MELO?) ELÒMÌRÀN um outro ÈLÓ NI quanto? (Vd. ELÓ,
MELO?) ÉLÚ anil ELU - estranho ELÙBO farinha (Vd. GARÌ, IYÈFUN) ELUSU
esposa de Olokun também chamada de Olukun-su ÈMI eu (Vd. MI, MO) ÈMI eu sou
(Vd. NÌ) ÈMÍ espírito È MI vida, alma humana (Vd. IRIN) ÈMÍ WÀ estou presente
EMU vinho de palmeira ENI uma pessoa ou um quem (Vd. ENITÍ) ENI Nome dado à
esteira de palha utilizada pelos neófitos, sobretudo durante o período de reclusão. É
empregada como "mesa", "cama" e "tapete" em distintos Ritos. No cand omblé é usual a
expressão "irmãos-de-esteira" para designar o conjunto de neófitos recluso s ao mesmo
tempo, e que eventualmente tenham partilhado esse artefato simbólico na liturgia da
iniciação. (Vd. DESISA) ÈNIA ser humano (Vd. ÈDÁ) ÈNIA BURÚ pessoa má ENIA
DÚDÚ pessoa negra ENI-DURU título atribuído à Oko (a palavra significa personagem
ereto (referindo-se ao pênis). Sua função é curar a febre causada pela malária ENIKAN
uma pessoa, alguém ENIKÉJÍ amigo, sócioENIKENKEN, ENIKÉNI ninguém,
qualquer um ÈNÍKÉYÌÍ - nenhum ENIKOSILÉ imortal ENIKÓSILÉ mau caráter
ENINI orvalho (Vd. ÌRÌ) ENÌNÍ - inimigo ENITÍ quem (Vd. ENI) ENU abertura, boca
ENYIN você, vocês (Vd. IWO, ÈYIN) ÈPÀ - amendoim EPA burro ÈPÈ - praga
EPELE O! - oi EPO - azeite, óleo, pele (Vd. ORORÓ) EPO DÍDÙN azeite doce EPÒN
testículo (Vd. ÉRÍ) EPO PÚPÀ azeite de dendê EPOYINBO - querosene ERAN carne
ERA - formiga (Vd. ERUN)
ERAN ÀYIA carne de peito ERAN DÍNDÍN carne fria ERAN EJA carne de peixe
ERAN GBÍGBÉ carne seca ERANKO - animal ERANKO ELÉSÈMÉJÍ animal de 2
patas ERANKO ELÉSÈMÉRIN animal de 4 patas ERANKO OLORUN gambá
ERANLÁ boi, vaca (Vd. AKO MÀLÚÙ, MALÚ,ABO MÀLÚÙ) ERAN MALU carne
de boi ERAN ÒRÙN carne do pescoço ERAN-PÍPA - gado ERAN TÚTÙ carne fresca
ERAPO aldeia situada entre Lagos e Badagry onde há um templo de Ibeji ERÉ Termo
que caracteriza um estágio de transe atribuído a um espírito-criança. ERE - as esculturas
do orixá beji (dos gêmeos), representadas por Cosme e Damião ERÉ brincadeira, ópera
(Vd. ATÉ, IRE, IDARAYÀ) ÈRE estátua ÈRÈ lucro (Vd. IJERÉ) ERÈ lama, jibóia (Vd.
ÓJOLÁ) ERE ÀGBELEBU JÈSÙ crucifixo ERÉ-ALAWÒRÁN cinema (Vd. ILÉ
IWORAN) ERÈÉ feijão cru ÈRÈÉ FÚNFÚN feijão branco cru ERÈÉ TIRO feijão
fradinho ERE-ÌBÍLÈ - folclore ÈREKÉ face ERÉKÙSÙ - ilha ERÉMI alto mar ERE
TÚTÙ - vagem ERÍ - cinza (cor) (Vd. ERÚ) ERI prova ERÍ testemunha (Vd. JERÍ,
FOWOSOYA) ÉRÍ testículo (Vd. EPÒN) ERÌGÌ EHÍN - gengivas ERÍKO bambu
ERÍKO-OPÁ bambuzal ERIN elefante (Vd. ÀJANAKÚ) ERINKÁ milho na espiga
ERINLÈ Qualidade de Oxossi (Vd. Inlè) ERIN OMI hipopótamo ERÍ OKÁN -
consciência ÈRO arte, chuveiro, torneira (Vd. OMI GBÓNÁ) ÈRÒ pensamento,
opinião (Vd. IRO) ÈRO ÌFOSO máquina de lavar roupas ÈRO IKÒWÉ KÉKERÉ
máquina de escrever ÈRO ILOTA liquidificador ERO-ÌPONMI, ÈRÓ-OMI bica,
torneira EROKERÓ maus pensamentos ÈRÒ-ÓKÒ passageiro ÈRO OMI GBÓNÁ
torneira de água quente ÈRO OMI TÚTÙ torneira de água fria ÈRO RANSO máquina
de costura ERÚ escravo, esconder, cinzas, engano, fraude, escrever (Vd. ETAN, IREJE,
ÌYÀNJE) ERU carrego, pavor, traição (Vd. OMNÚ) ERÚ compra ÈRÙ BÀ MI estar
com medo ERÙBIRIN - escrava ÈRÚBO compromisso de fazer uma oferenda aos
Orixás ERÚKÉRÉ - emblema feito com cabelo de animais, usado por Oxossi, Oyá.
ERUKUKÚ pombo (Vd., EIYELÉ, AYIELÈ) ERUN formiga (Vd. ERA) ÈRUN
estação das secas ÉRÙPÈ areia, solo ERUPE - sujo ÈSAN vingança, desforra (Vd.
OWUN, IGBÈSAN) ESÉ fila ESÈ pata, pé, perna ÈSÉ - punho ÉSE pecado, ofensa
ESÈ DÙN dor nos pés ESI acidente ÈSÌ - resposta ESIN cavalo ÉSIN lança (Vd. ÓKÓ)
ÈSIN religião ESINSIN mosca (Vd. KOKORÓ) ÈSÍ ODÚN KOJÁ ano passado ÈSO
IGI ÌYEYÈ ameixa ÈSÍ ODÚN KOJÁ ano passado ESÓ doença de pele ÈSÓ fruta ÈSO
ÀJÀRÀ - uva ÈSO IGI ÌYEYÈ - ameixa ESOKAN - maçã ESO-ORÓRO azeitona ÈSO
PIA - abacate ÈSO PIÀ - pera ESSA Espíritos de ancestrais ilustres do candomblé. ÈSÙ
Primogênito da criação. Também conhecido como Elégbára (jeje) é popularmente
referido c padre ou homem-da-rua. Suscetível, irritadiço, violento, malicioso, vaidoso e
grosse iro. Dizem que provoca as calamidades públicas e privadas, os desentendimentos
e as brigas. Mensageiro dos òrìsàs e portador das oferen das. Guardião dos mercados,
templos, casas e cidades. Ensinou aos homens a arte di vinatória. Costuma-se sincretizá-
lo com o diabo. Ocorre tanto em representações masculin as como femininas. Nas casas
angola é Bombogira; nas casas angola-congo é (Exúlonã). Na umbanda tem múltipla
personagens, entre elas, Pomba-gira. Suas cores são o vermelho e o preto. Saudação
"Laaróyè!". A Igreja associa Exu à figura do diabo. ESUFÉ gafanhoto (Vd. ELÉNGÀ)
ÈSÙN acusação, dado ESUN assado ETA três (numeral) ETAGARI farinha de
mandioca (Vd. EGÉ-ETÁ) ÉTALA treze (numeral) ÈTÀN engano, fraude, falsidade
(Vd. ERÚ, IREJE, ÌYÀNJE, YOBÁ, IRÓPIPÁ) ETANAN faísca ÈTÉ desgraça,
vergonha, lepra (Vd. IPARUN, ÁDEBA, ALE, ÌTÌJÚ) ÈTÈ - lábios ETI ouvido, orelha
(Vd. GBIMORAN) ETÍDÒ litoral, costa E TÌNRIN ébano (Vd. IGI-DUDU) ETI
OKUN praia (Vd. ÈBÁ ÒKUN) ETO programa, deveres ÈTÒ - processo ETU - galinha
d angola, um pó mágico (Vd. KOKEN) ETUFU tocha (Vd. OTUFU) ETUTU - vila,
lugarejo EUÁ - nome de um orixá ÈWÁ feijão cozido (Vd. OTILI AWUJE) ÈWÀ dez
(numeral)
EWÁ bonito (ter beleza) (Vd. DÁDA) ÈWÀ AWUJE feijão branco grande ÈWÀ
DÚDÚ feijão preto (Vd. OTILI DÚDÚ) ÈWÀ FÚNFÚN feijão branco cozido EWA
TUTU - ervilha EWÉ (EWEKO) - folha (vegetal) EWE feijão mulatinho ÈWE criança,
juventude EWE ASE - folha de árvore EWEBÉ, EWÉ EGBÒGI, EWÉKO planta, erva
EWEDÓ planta aquática EWEKO planeta (Vd. IRAWO TI NYI OÒRÙN KA, ODÁN)
EWÉKO planta, erva EWE TUTU repolho ÉWIRI - fole EWÓ absurdo ÈWO qual?
ÈWÒN corrente, prisão ÈWÙ camisa, blusa (Vd. AGABDÁ, ASO) ÉWÚ ornamento
(Vd. OHUN-OSÓ) EWÚ cabelo grisalho, sinal de dignidade EWU perigo ÈWÙ
OBINRIN blusa de mulher ÈWÚRE cabra EWURO amargo EWURU amargo, alçapão
ÉWURUKU - casulo EYA - tribo EYÀ-ARÀ asa, braços (Vd. APÀ, ÓSI) ÉYE mérito
ÉYÉ - parada ÈYÍ este(a), esse (a), isto (Vd. ELÉYI) ÈYIN você (Vd. ENYN, IWO)
EYIN ovo EYÍN dente (Vd. EHÍN) EYINJÚ globo ocular ÉYINKOLÓ, ÉRINKOLÓ
lava vulcânica EYO concha (Vd. IKARAHUN, KARAHUN) ........................... - F FÀ
empurrar, estender, esticar, puxar, arrastar, tirar (Vd. SÒ) FÁ raspar, lento, barbear-se,
tardio (Vd. BÓ, RA) FÀÁGÚN - prolongar FÀDÁKÀ prata (Vd. ÀWO FÀDÁKÀ,
IDE) FÁFÁ inteligente (Vd. LÓYÉ, OMÚ, TAKANKAN) FÁFÁFÁ ser ativo FAIYA
encantar, seduzir FÀIYAKÒ abraçar FALOWÓ tirar com a mão FALULÉ - rastejar
FAMORÁ beijar (Vd. FENÚKÒ, FENUKONU, JÈTÈ) FÀ-MORA fascinar FÀ-MU
mamar, absorver, sugar FARABALÈ calmo (ser calmo) FARAHÀN aparecer,
manifestar FÁRI raspar (a cabeça) (Vd. RARI, ÍRARI) FÀRIFARI barbeiro FASOKÉ
erguer, levar (Vd. FIKÓ, MURO, GBÉ) FÁTA SI apimentar
FATU exterminar (Vd. PA) FATUMBI - título de um sacerdote de ifá FAYÁ agradar,
quebrar em pedaços FÁ YA - rasgar (Vd. YA) FE - querer, gostar, amar, há muito tempo
FÉ abanar, soprar, ventar (Vd. JADE, AFÉ) FÈ expandir FEBIPA enfraquecer (Vd.
MUSÁ) FEFE rapidamente (Vd. KANKAN, TETÉ, KÍAKÍA) FEHINTIN - encostar FE
INÁ abanar FE-LÁTEGUN - abanar FELAYÀ, FÉ ÌYÀWÓ casar (Vd. GBÉYÀWÓ)
FÉLE ser magro FELELÈ voar, pular, saltar (Vd. FÒ) FÉNIYAWO - casar FENÚKÒ,
FENUKONU Beijar (Vd. FAMORÁ. JÈTÈ) FÉRAN gostar, amar, desejar, querer
FÈRÈ apito, gaita, flauta FÈRÈ balão FÉRÈ - quase FERÉ-FERÉ alegremente
FEREGÈDÉ - couve FÈRESÉ janela FERETUTU leve FÈSI responder, falar (Vd.
DÁHÙN, FÚN-LÉSI, ÈSÌ) FESÙNKÒ, FI-SÙN acusar FETÈ deficiente (Vd. LAIPÉ)
FEWÓ furtar, roubar (Vd. IFEWÓ, JALÈ, OLÉ) FÌ balançar FI para, com (preposição)
(vd. FÚN) FI meter, colocar, por (Vd. DE, FI-SI) FÍ parar (verbo) (Vd. DÉ, NÍ, SI) FÍ
usar (Vd. LÒ) FI-AJÈ-UM enfeitiçar (Vd. FIOSÓ-UM, KÀN-LOGÙN) FIBAKÓ enfiar
(Vd. KIBO, TIBO) FIBALÉ fundar (Vd. OLUPILESE, DA-SILÈ) FIBO Qualidade de
Oxossi. Come com Ossanhe FIBÓ encobrir, encantar FÍBO molhar (Vd. RIN, TÚTÚ)
FIBÚ amaldiçoar FIDI enrolar, arregaçar (Vd. FÚN, FUN NI) FIDÍ vingar (Vd.
GBÉSAN, YARÓ) FIFA fumo (Vd. ITÀBA, EFIN) FIFALÉ - vagaroso FIFARO triste
(Vd. NIBINÚJE) FIFÉ namoro (Vd. ÀLE) FIFÈ NLÁ travessa de colocar comida (Vd.,
ÀWO) FIFIBÚ - infame FIFO dor (Vd. ÌRORA) FIFUN brancura FI-FÚN dar para,
entregar, oferecer, gratifiar FI-HAN mostrar, revelar FI IPÁ UM - forçar FIJÚBÀ -
respeitar FIKAN tocar (Vd. DUN) FIKÓ ensinar, levar (Vd. KÓ, FASOKÉ, MURO) FI-
KO pendurar, erguer (Vd. GBÉ-KO) FILÁ gorro, boné FÌLÀ chapéu
FILA OBINRIN chapéu de mulher FILÉ determinar FÍ MI SILÈ largar (Vd. JU-SILE)
FI-MO ficar FÍN dividir, esculpir (Vd. PÍN, GBÉ) FÍNRÀN agredir FI OMI SI -
umedecer FIOSÓ enfeitiçar (Vd. FI-AJÉ-UM, KÀN-LOGÙN) FI-PÁMO esconder,
guardar FI-RANSE enviar FIRÍ - maior FÍRÍGÍ - geladeira FIRIN banhar FIRMA
Fecho de colar de forma cilíndrica. Suas cores indicam a vinculação de seu porta dor a
um determinado Òrìsà. FISÉPÈ rogar praga, xingar (Vd. TASE) FI-SI meter, colocar,
por (Vd. DE, FI) FI-SILE deixar, conceder, permitir (Vd. JÉKÍ) FI SÚGÀ SÍ adoçar FI-
SÙN - acusar FITAFITA energia (Vd. OKUN-ÍNÚ) FITILA lâmpada, vela, lamparina
(Vd. ÀTANPA, ÀTUPÁ) FIYIKA rodar (Vd. YÍ) FÒ lavar qualquer coisa, lavagem
voar, pular, saltar (Vd. FELELÈ, WÉ, ÍWE WENÚ) FÓ - quebrar, explodir, palavras de
encantamento (quebrar coisas ocas) (Vd. TIPATI PÁ) FO - bater FO EHÍN escovar os
dentes FOFO pulo, espuma FOIYA - temer FOLO - fugir (Vd. LÁ, SALO) FÓLORI
quebrar a cabeça de alguém FÓN borrifar aguardente FONAHAN guiar FONI-FONI
decência FÓN-JADE espirrar, assoar (Vd. FÚN) FORÍ abortar FORIBALÉ - venerar
FORIJI MI desculpe-me (Vd. MÁ BINÚ, DARIJI MI) FÒRUN lavar os cabelos
FÒSÀNLÈ falir, sofrer um colapso FÒSO lavar roupa (Vd. FÒ) FÒSÓKÈ - saltar
FÒWÓ lavar as mãos FOWÓLÉRÁN agir com paciência FOWOSOYA testemunhar
(Vd. JERÍ, ERÍ) FÒYEHÀN pessoa civilizada (Vd. ÒLÀJÚ) FÚKUFÚKÙ pulmão (Vd.
ODOFORÓ, ÈDÒFÓRÓ) FULÓNJÉ alimentar FULOWA farinha de trigo FÙN dar
(Vd. FIFUN) FÚN para, com (preposição) (vd. FI) FÚN espirrar, assoar, torcer (Vd.
FÓN-JADE) FUN tocar flauta FUNFUN - branco FUN...NI - dar FUNKÉ - nome
sarcedotal FUNKÍ - sufocar FUN-L AGBÁRA fortalecer FÚN-LÁYÈ permitir, dar
espaço (Vd. GBÀ-LAYÈ)
FÚNLÈFÓLORUN dar liberdade, agir de maneira certa FÚN-LÉSI responder, falar
(Vd. FÈSI, DÁHÙN, ÈSÌ) FÚN-LONJE servir, dar comida FUNNINIMOLÈ - iluminar
(Vd. LALOJU) FÚN-PÁ apertar, esmagar, estrangular FUNPÉ louvar (Vd. YIN)
FÚNWINIWINI - garoar FURÁ - feito com diversas frutas FÚÙ o som feito pelo
vento ......................... - G GÀ - enganar GA alto (ser alto) (Vd. GÍGA) GÁDÀ ponte
(Vd. AFARÁ, AFÁ) GAFARA licença (estar de) GALÀ cervo (IGALÀ) GAN
realmente GÁN cortar o mato (Vd. GÉ IGBÓ) GAN - outro nome do agogô GANGAN
tanta (Vd. AIMOYE) GANZÁ Instrumento musical de percussão, semelhante a um
chocalho, geralmente de folh a-de-flandres e forma cilíndrica, contendo em seu interior
pedaços de chumbo ou seix os. GARAWA balde GARI farinha (Vd. IYÈFÚN, ELÙBO)
GÁÀRI refeição feita com farinha de mandioca GBA crer (Vd. GBO) GBÀ - receber,
concordar, pegar, ajudar, socorrer, salvar (Vd. BÒ, MÚ, GBÉ) GBÀ aceitar, admitir,
conceder, receber, bater, jogar GBÁ jogar, atirar (Vd. GIBÁ) GBÀ Á aceitou-a GBÁ
BÓÒLÙ jogar bola GBADA faca com lâmina grande GBADU-LUMÓ traduzir (Vd.
GBÉDÈGBÉYÓ) GBÁDÙN divertir, gozar (coisa útil e agradável, sentir prazer)
GBÀDÚRÀ orar, rezar (Vd. KIRUN) GBÀGBÉ, GBABE - esquecer GBÀGBÓ
acreditar GBÁGUDA mandioca, aipim, ar livre (Vd. ÈGÉ, PAKI) GBÁ ÌTÁ varrer lá
fora GBAJÉ encantadora (Vd. NIFAIAYA, AFAIYÁ-KORIN) GBAJUMO cavalheiro,
homem gentil GBÀ-LÀ salvar GBÀ-LAYÈ permitir, dar espaço (Vd. FÚN-LÁYÈ)
GBÁLÈ varrer (limpar), varrer a casa GBANGBA explicação, prova, demonstração
(atribuído à Ifa) GBANJO - leilão GBARADÌ amar, desejar, querer GBASE - obedecer
GBÁYÓ jogar (esporte) GBE - secar GBE levantar, cavar, desaguar (Vd. DÌDE,
AGBESOKÉ) GBÉ - receber, concordar, pegar, ajudar, socorrer, salvar, tomar (Vd. BÒ,
MÚ, GBÀ) GBÉ morar, cacarejar, esculpir, erguer, levar, levantar GBÉDÈ agir de
maneira inteligente GBEDÈGBÈYÒ linguagem, tradutor GBÉ-FÚN - entregar
GBEGBO decidir GBÈJÀ defender, comprar briga de alguém
GBÉKÈLÉ - acreditar, confiar GBÈ-KI, GBÉ-MI - engolir GBÉ-KO pendurar, erguer
(Vd. FI-KO) GBÉ LE ÈJÌKÁ levantar os ombros GBÉ-LO, GBÉ-WÁ carregar e levar,
levantar, buscar e levar GBÉ-MÌ - engolir GBÉNÀGBÉR escultor GBÉRA agitar-se,
partir, levantar-se (Vd. JÁ) GBÉRÈ - cumprimento GBÉ-RÓ sustentar, erguer, levantar
GBÉ-RÙ - carregar GBÈSAN vingar (Vd. YARÓ, FIDÍ) GBÈSÈ - dívida GBÉ-WÁ
carregar e trazer, buscar GBÉYÀWÒ casar (Vd. FELAYÀ) GBÌDÁNWÒ tentar
GBIGBÁ - resgate GBIGBÁTÓ afilhado GBIGBEWÓ - teste GBIGBON - hábil
GBÍGBÓNÁ quente (ser quente) (Vd. GBÓNÁ) GBÍLÈ florescer, prosperar
GBIMORAN ouvido, orelha (Vd. ETÍ) GBÌN plantar, semear GBÓ envelhecer, ouvir,
escutar, idoso (Vd. DARUGBÓ, LOJO LORI) GBÒ mexer, esfregar folhas GBÓ -
ouvir, escutar, latir GBO crer (Vd. GBA) GBOD-Ó - dever GBOGBO - todos (as)
GBOHUNGBOHUN - eco GBOJU bravo (Vd. LÓKAN) GBÓLÓHÙN-ÒRÒ sílaba,
frase GBÓN sábio, sacudir (a sineta) (Vd. NIMÓ, OWOWÉ) GBÓNÁ quente (ser
quente) (Vd. GBÍGBÓNÁ) GBÒNGBÒ raiz (Vd. KULÉKULÉ)GBONSÉ evacuar
GBÓRÀN escutar, obedecer GBÓRIN - grande GBORÙN cheirar, farejar GBÓSO
ouvir falar GBUN curvar-se (Vd. WÓ, TE) GBÚRÒO - ouvir GÉ - cortar GÈ elogiar
(Vd. YIN) GEDÚ - mogno GÈGÉ caneta GEGÉ tudo bem GÉGÉBÍ de acordo com,
exatamente (vd. WÉKÚ) GÉ IGBÓ cortar (o mato) (Vd. GÁN) GÉ IRUN cortar o
cabelo GE-JE morder (Vd. RÉ, BÙ-SAN, JAJE, BUNIJE,) GÈLÈ turbante, torso (Vd.
ÒJÀ) GÈLÈDÉ tipo de máscara ritualística de barro ou madeira, sociedade dedicada a
homenagear o s ancestrais GÉNDÉ homem forte GEREGE - suavemente GÈREGÉRE-
ILÉ, GERE ladeira (Vd. IGUN OKE) GEREJE - tosco GÉRÚNGÉR cabeleireiro
GESIN celar, arriar o cavalo
GIBÁ jogar, atirar (Vd. GBÁ) GIDÁ - verso GÍGA alto (ser alto) (Vd. GA) GÌGÌRÍSÈ -
calcanhar GIROBA - goiaba GNA - mesmo GÒ burro, confundir, embaraçar, encabular
GO - tolo GOBA - goiaba GÒGÓNGÒ garganta, gógó (Vd. OFUN) GÚGÚRÚ pipoca
(Vd. DUBURU) GUGUSÙ - sul GÒKÈ subir GÓLU, GÓÒLÙ ouro GÒMBÓ cicatriz,
marca no rosto que indica linhagem GÚN furar, pessoa alta (Vd. LU, DÁ-LU) GÙN
trepar, montar, subir GÙN, GÒKÈ, GÙNKÈ comprido (ser alto), subir GUNLÈ aterrisar
GÚNLOBE apunhalar GÚNNUGÚN urubu (Vd., EIYE ÀKÀLÀ, IGÚN) GUUSÙ - sul
............................. H

HÁ ficar entalado HÀ expressão de prazer HÀ, HÈÉ! medo ou surpresa (interjeição)


HAANRUN roncar (Vd. IHANRUN) HALÈ amedrontar, ameaçar, intimidar
HAMUNYIA Cadência executada pelos atabaques e agogôs que capitula a estrutura dos
di ferentes toques que marcam o siré, mais conhecido por Avamunha. HÀN aparecer,
manifestar HARAMÚ roubo (Vd. FEWÓ, JALÈ, OLÉ) HAUSA língua e povo Hausa
HE pegar, apanhar HÈÉ! medo ou surpresa (interjeição) HO - arranhar HÓ ferver HÙ
crescer, brotar, germinar HU - gemer HÚ desenterrar (arrancar com raiz) (Vd. TU)
HUN tecer (Vd. RAN, WUN, OWÚN, OFÍ) HÚWÀ comportar-se ..........................- I

IÁBASSÉ Especialista ritual encarregada do preparo das comidas votivas dos òrìsà. IÁ-
EFUN Especialista ritual encarregada das pinturas corporais durante o período de
iniciação. Embora esse título honorífico signifique literalmente "mãe-do-efun". O ofício
litú gico não se limita às pinturas com o pigmento branco (efun). São também
empregados: wájí e o sùn, respectivamente as cores azuis e vermelhas. IÁLAXÉ Titulo
honorífico geralmente ostentado pela própria mãe-de-santo, significando "mãeo-axé" ou
"zeladora-do-axé". IANGUI - nome do rei dos Exu. IANLÉ - as partes da comida que
são oferecidas ao orixá. IAO (Vd. IYAO) IBÁ cuia, ou a louça que compõe o
assentamento do Orisá IBÀ febre (ter ou estar com) ÌBÀ à benção, reverência (Vd.
ÌJÚBÀ)
ÌBA AKA mula IBADAN Cidade da Nigéria ao norte de Ode de Jebu IBÀDÍ quadril
(Vd. BADI) ÌBÀJÉ OJÀ - prejuízo IBAJE OWÓ bancarrota IBAKA - camelo
IBAMOLÈ forças espirituais merecedoras de respeito IBA NSE MI estar com febre
ÌBANÚJÉ tristeza, dor (Vd. FIFARO, ÁBAMÓ) IBÀ PÓJÚPÓJÚ febre muito alta
IBARÉ amizade IBÁSEPÉ desde que IBÁ-SORO endereço IBATAN família (Vd.
`DÌLÉ, EBÍ)IBÉ lá (Vd. NIBÉ) ÌBÉJÌ gêmeos (Vd. EJIRÉ) ÍBELE nascido em casa
ÌBÉPE mamão IBERE - princípio, início, origem (Vd. ÌPILÈSE) ÌBERÈ pergunta
ÍBERRE - impulso IBERU medo, ter medo, temor (Vd. BÈRU, OJORA, IBERU)
IBÉWÒ investigação (pesquisa) IBI aqui, onde ÌBÍ nascimento, geração IBI ÌFOSO
lavadeira (Vd. AFOSO) IBI IKÒWÉ PAMÓ SÍ guarda livros IBI ISÉ escritório, local de
trabalho (Vd. ILÉ ISÉ) IBILÚ-OMI ondas, ressaca (do mar) (Vd, ÌGBÌ OMI, ÌGBÌ,
ÌRÚ OMI) ÌBÍNU raiva (zangado, aborrecido)(Vd. IMORÚ, ÌRUNNÚ) IBIRI - objeto
de mão, usado pelo orixá Nanã, feito em palha, couro e contas. IBISÉ escritório, lugar
de tabalho IBISUBÚ queda (Vd. ÌSUBÚ) IBÓ - lugar de adoração. IBÒ mato IBÓJI
cemitério; Ibi = lugar, Oji = fantasma = Lugar do fantasma ou da alma (Vd. BÓJÍ, IK
LÉ) ÌBÒJI ÒJÌJI sombra IBOKUN benção (Vd. ISURÉ, ORE-OFÈ, IRE) ÍBOLÁ
estima ÍBOLÉ telhado (Vd. ÒRULÉ) IBOLOWÓ - fuga ÌBON espingarda, pistola
IBÒÒJI - sombra ÌBORA - lençol ÍBORÍ vitória, triunfo ÌBORÙN xale ÍBÒSÈ - meia
ÌBOWÓ - luvas IBÚ águas profundas, regato, riacho (Vd. OWOLÉ, ODÓ-KERÉ)
IBÙDO estação IBUDO OKÒ ponto de ônibus IBUGBÉ - lar IBUJE estábulo (Vd.
BUJE, ILÉ-ESIN) IBUJOKO casa, lar (Vd. ILÉ, BUJOKO, OJÚLÉ) IBÚLÈ-ARUN
leito de doença IBÚLÈ-IKÚ leito de morte IBÙNKÚN à benção IBÙSÙN - cama
IBÙSÙN ÒKÚ - cemitério IDA - espada
ÌDÁDURO demora, detenção, obstáculo ÍDAIYAFO - intimidade ÌDÁJÍ metade (Vd.
IDÀJI, ÀBÒ) ÍDAJÍ madrugada (Vd. AFEMOJUMO) ÌDÁJÓ julgamento, juízo (Vd.
ONIDAJÓ, ADÀJO) IDA KEJI - duas espadas ÌDÁKU - desmaio IDALAMÚ agitação
ÍDALORO - tormentaIDAN - feitiço, bruxaria, mágica, talismã (Vd. IWAJÈ, ÍSAJÉ)
ÌDÁNÁ fogão, forno IDA OBA - espada do rei IDA ORISA - espada do orisá
IDARAYÀ brincadeira (Vd. ATÉ, ERÉ) IDARISI tendência (Vd. ITÉ) ÍDARÓ -
impurezas ÌDÀRÚDÀPÒ confusão ÌDASÍ economia (Vd. ISÙNLO) ÌDÀSÍLÈ
liberdade, invenção, criação (Vd. ÓMNIRA, AIYELUJARA) IDÁWÒ consulente de
adivinhação IDE latão, prata, ato de ser limitado IDE, IDE-PUPA pulseira, cobre, metal
bronze (Vd. BURÕNSI) IDERUBA fantasma, espírito (Vd. IWIN) ÌDETÌ fracasso (Vd.
YÍYEGE) ÍDEWÓ - tentação ÍDI águia ÌDÌ parte de baixo, nádega (Vd. ABÉ, BADI)
IDÍBÀJÉ corrupção, podridão ÌDÍJE - competiçãoÌDÍKÒ parada de ônibus (Vd. ÌDÍ
OKÒ) ÌDÌLÉ família carnal, parentes (Vd. ARÁILÉ, IRAN) IDIMÓ - intriga ÌDIN
larva ÍDINÚ boca fechada ÌDÍNÚ teimosia (Vd. ÓDÍ, ÀILETI, SÓ) ÌDÍ OKÒ
rodoviária, ponto de ônibus (Vd. ÌDÍKÒ) ÌDÍ OKÒ ÒFURUFÚ aeroporto ÌDÍ OKÒ
OJÚ IRIN estação de trem ÌDÓDÒ umbigo ÌDOTI sujeira (Vd. LERÍ, ÓBUN) ÌDUN -
percevejo IDÙNNU alegria, felicidade, jogo ÌDÚNTA três anos atrás) IFÁ Deus dos
oráculos e da adivinhação. Senhor do destino. Ifá Bàbá Ní Awo Pai que tem o s Ele
também é chamado de Deus das Nozes de Palma e tem o título de Gbangba. Há quem
afirme ser sua representação a cabaça envolvida por uma trama de fios de búzios. Sua
cor é o bran co. Seu dia é a quinta-feira. Conhecido também como Òrúnmìlà, "somente-
o-céu-sabe-quem-será-s o". Saudação "Eèpààbàbá/" IFÁIYABALE visão mística
IFAYABALE O desejo dos pais e mães se encontrarem na terra. ÌFÉ amor IFE copo,
caneca ÌFÉ desejar (Vd. ÌWU) IFÉ-OKÀN - desejo IFERANÍ amor próprio ÌFESEJI -
perdão ÌFÉSEMULÈ confirmação (Vd. ITENUMÓ) IFEWÓ furto, roubo (Vd. JALÈ
FEWÓ, OLÉ, JÍ) IFIJALÓ desafio IFIJONÁ - queimadura ÌFÍNRÀN agressão IFOFO -
espuma
IFÓHÚN fala (Vd. WIWI) IFOJÚ confronto ÌFÓJÚ cegueira IFÒN - espinho ÌFUN
intestino ÌFÚN-NI abastecimento IGA perna IGALÀ cervo (Vd. GALÀ) IGBÁ cabaça
(Vd. KÈRÈGBÈ) IGBA tempo ÌGBÁ jiló ÌGBÁ AYE época, tempo (período) de vida
ÌGBÀDO fubá IGBA-EBO - alguidar ÌGBÀÈRUN - verão (Vd. ÉRUN, ÓGBELE,
ÌGBÀ) IGBÀGBÓ fé ÌGBÀ IKÓRÈ outono IGBAJÁ canoa ÌGBÀJÁ, ÌGBÀNÚ cinto,
faixa ÌGBÁJÈ cabaça grande IGBÀLÀ salvação ÌGBÁLÈ noite, cemitério, vassoura
(Vd. ALÉ) IGBANÍ passar, passado (Vd. SEHIN, KOJÁ) IGBÁ ODÙ Expressão
yorubá que designa a cabaça ou o artefato litúrgico que contém no seu in ior os
elementos simbólicos e as substâncias que tornam possível a existência individual izada.
ÌGBÀ ÒJÒ estação das chuvas IGBÁ-ORÍ Expressão yorùbá que designa, no rito do
borí, o recipiente em que vão sendo depos das as substâncias constitutivas e reveladoras
da identidade do sacrificante. Lite ralmente significa "cabaça-da-cabeça". ÌGBÀ
ÒTÚTÙ inverno ÌGBÀ ÒWÒRÉ estação úmida ÌGBÀ OYÉ estação quente, verão
ÌGBÀ RIRU EWÉ - primavera IGBASILÉ acesso (Vd. IWOLE) IGBATÍ quando
(BI)IGBA TINGBO futuro (Vd. IGBÓRO) IGBE grito ÌGBÉ - fezes IGBÉ bosque,
campo (Vd. OGBÀ) IGBE-AITÉ tempo de vida ÌGBÉÌYAWÓ casamento ÌGBÉKÈL
confiança, fé, certeza IGBEKELÉ noivado ÌGBÉKÈLE confiança, fé IGBENGBEREJÚ
sobrancelhas (Vd. ÌPEJÚ) IGBEORIN desinteria (Vd. INÚTITE) IGBÉRA estímulo
ÌGBÉRAGA excesso, orgulho, arrogância (Vd. LADOFO, ÀGBERE) ÌGBÈSAN
vingança, desforra (Vd. OWUN, ÈSAN) ÌGBÈSÈ débito IGBETI montanha situada
perto do Níger onde reside Elegba ÌGBÌ ondas (Vd. IBILÚ-OMI, ÌGBÌ OMI, ÌRÚ OMI)
ÌGBIMOTÉLÈ planejamento, dica ÌGBÍN Cadência rítmica lenta executada pela
orquestra cerimonial em louvor a Òòsàálá. ÌGBÍN - caracol. O termo designa também o
molusco gastrópode terrestre, com concha univa lve, corpo prolongado e tentáculos na
cabeça. Ele também é conhecido como "o boi de Òòsàálá" oferenda predileta. Na
linguagem corrente dos candomblés é usual a forma ibí . ÌGBINNIKÚN - inflamação
IGBÓ floresta, mata (Vd. EGÀN)
IGBÓDÙ ÒRÌSÀ local sagrado para iniciar uma pessoa nos mistérios dos Orixás
IGBOIYÀ, IGBOJÚ coragem, valentia ÌGBOMIKANÁ aquecedor IGBONAGBORU,
IGBOORUN - olfato IGBONSO escova de roupa ÌGBÒNWÓ cotovelo (Vd. IGUNPÁ)
IGBÓRO futuro, rua, estrada (Vd. IGBA TINGBO) ÌGÈ nome (Vd. ORÚKÒ) IGÉ
mama, seio (Vd. OMÚ) ÍGI árvore, madeira (Vd. KÁKO) IGI-DUDU ébano (Vd.
ETÍNRIN) IGI-IDANA lenha IGI ÌFALÀ - régua IGI-ÓPÈ - palmeira ÌGO - garrafa
ÌGÒ OMI GBÌGBÓNÁ bule, chaleira ÌGÒ SÚGÀ - açucareiro IGÙN abutre, urubu
(Vd. GÚNNUGÚN, EIYE ÀKÀLÀ) IGUNESE perna ÌGÚNLÈ desembarque IGUN
OKE ladeira (Vd. GÈREGÉRE ILÉ) IGUNPÁ cotovelo (Vd. ÌGBÒNWÓ) IGUNTO
cólica renal IHÀN buraco (Vd. ISÀ, IHÒ, KÒTÒ) IHANRA coceira IHANRUN roncar
(Vd. HAANRUN) IHÒ buraco (Vd. KÒTÒ, IHÀM, ISÀ) IHO ILE sepultura IHÒ IMÚ
narina (Vd. AONTIN, IMÚ) ÌJÀ briga, conflito ÌJÁBÀ acidente (desastre) (Vd.
ÀJÁLÙ) IJADÉ, IJADÉLÒ saída IJADÚN luxúria ÌJÀGBÒN - queixo IJAJE - patife
IJÀ-ÒGÚN batalha ÌJÀPÁ cágado IJE - raça IJERÉ lucro (Vd. ÈRÈ) IJESÁ - nome de
uma região da Nigéria e de um toque para orixá Oxum, Oxála e Ogun. ÌJÉTA anteontem
(Vd. NIJÉTÀ) IJEUN DE IPIN ou OJEUN DE IPIN Ipin = compartilhar, porção + Ijeun
= ato de comer que compartilha a comida ÌJEWÓ confissão ÌJÉWÓ ISÉ TI ENI NSE -
profissão IJÍ furacão, tufão IJIJÓ MÉJÌLÁ todos os 12 dias IJÌYÀ - sofrimento IJO
igreja (Vd. ILÉ OLÓRUM) IJÓ dança, dia (Vd. JIJÓ, OJÓ, OJUMO) ÌJOBA governo,
reino (Vd. JOBA) ÌJÓBÁ ALAFIÁ reino da paz ÌJOBA ÀPAPÒ governo federal
IJOGBON problema (Vd. ÈJÓ) IJOGUN herança (Vd. ILINÍNI) IJÓKIJÓ qualquer dia
ÌJÓKO banco de sentar, cadeira IJÓMIRAN num outro dia IJÓSÍ outro dia (dia
seguinte) IJOWÚ ciúme (Vd. OWÚ)

ele
ÌJOYÈ chefe, ministro (Vd. OLUSÓ) ÌJÚBÀ reverência, reza ÌKA dedo da mão (Vd.
ALÓVI) IKÁ crueldade, Odu que foi fecundada pela serpente encantada Oká, para
destruir Isol e. Iká- Meji = sabedoria IKÁ - modo de deitar-se das pessoas de orixá
feminino, para saudação. IKÁN berinjela ÌKÁN caneca, cupim ÌKÁNDU formiga preta
(Vd. KÀRÍKÁ) IKANNÚ fúria IKARÁ quintal (Vd. EHINKUNLÉ, KA) IKARAHUN
concha (Vd. EYO, KARAHUN) ÌKÉ carinho IKÉ marfim IKEMÙ caneca (Vd. ÌKÁN)
ÌKÌLÒ - protesto IKO palha da costa IKÓ anzol, tosse, embaixador (Vd. OBA, ONSE
OBA, ONISE) IKODIDÉ pena de papagaio Odide, Odidere ÌKOKÒ panela, pote de
barro ÌKOKÒ-ÈBE. ÌKOKÓ OBÈ sopeira ÌKOKÒ-ÌGBÉ penico, urinol ÌKOKÒ OMI
pote de água IKOLA ou ILEYKA - circuncisão IKOLÙ atacar IKOMÒJADÉ - batizado
ÌKÓÒDÍDE - Pena vermelha do papagaio-da-costa (Psittacus eritacus, sp.). Simboliza o
nas cimento do novo filho-de-santo e, de um modo geral, a fecundidade. (Vd. ODIDE,
O DIDERE) IKORADU cidade situada na extremidade Norte da laguna de Lagos
ÌKORE colheita IKORI OYÀN bico do seio IKORITÀ - encruzilhada IKOSAN brilho
(Vd. TITANSAN) IKOSILÉ abandono ÌKÚ morte IKUDU tanque IKUKU nuvens,
nevoeiro, cerração (Vd. AWOSANMÁ) IKÚ ILÉ cemitério (Vd. BÓJÍ, IBÓJÍ, ILÉ
ÒKÚ, ISÀ-OKÚ, ITÉ ÒKÚ) IKULE fartura e fertilidade IKÙN - barriga, estômago
ILÁ quiabo ILÀ marcas faciais ILAGÚN - transpiração ILÁ-ISÉ - tarefa ILAJÁ -
reconciliação ILAJÚ cultura, civilização ÌLÀ ORÙN - leste ÌLARA inveja (Vd.
NILARA) ILÁRÍ mensageiro do rei ÌLÁSA folha de quiabo ILÉ casa, lar, terra, casa-
de-santo, chão, solo, terra (Vd. BUJOKO, IBUJOKO, OJÚLÉ) ILÉ ADÌE aviário (Vd.
ÌSO ADÌE) ILÉ AIYE terra (planeta) ILÉ BÙRÉDÌ - padaria ILEDI alcova ILÉ-EIYÉ -
jaula ILÉ ÈKO escola, colégio, universidade ILÉ ERAN açougue (Vd. ÍSAKUSÁ, ÌSO
ERAN) ILÉ-ESIN estábulo
ILÉ GÓMÌNÀ palácio do Governo ILÉ ÌDÁNÁ cozinha (Vd. SISÉ) ILE
IFOWAPAMO, ILÉ OWÓ banco (dinheiro) ILÉ ÌGBÉ ÁLAWO privada, vaso sanitário
ILÉ IKÀWÉ - biblioteca ILÉ ÌKÒ OJÀ PAMÓ SÍ - mercado ILÉ IKÚ ÈNIA cemitério
(Vd. ILÉ OKÚ) ILÉ ÌLERA hospital ILÉ-ISÉ escritório, lugar de trabalho (Vd. IBI ISÉ)
ILE ÌWÈ banheiro ILÉ ÌWÉ - escola ILÉ ÌWORAN - cinema ILÉ ÌWÓSÀN hospital
ÌLÈKÈ colar, pulseira (Vd. KELE) ILEKE-ORUN colar, pulseira (com referência ao
santo) (Vd. ÍLÉKE, KELE) ÌLÈKÙN - porta ILÉ-NLÁ mansão ILÉ-OJÀ loja (Vd. ÌSÒ)
ILÉ-OKÓ - garage ILÉ ÒKÚ cemitério (Vd. BÓJÍ, IKÚ ILÉ) ILÉ-OLODI castelo ILÉ
OLÓRUN igreja (Vd. IJO) ILÉ ONJE lanchonete, botequim, bar ILÉ OÒGUN -
farmácia ILÉ-ÒRÌSÀ Expressão yorùbá que designa a dependência de uma casa-de-
santo onde se encontram sitadas as diferentes insígnias e objetos que compõem a
representação emblemática de cada um dos òrìsà. É também conhecida a forma "quarto-
de-santo" ou "casa-do-santo". ILÉ OWÓ banco (dinheiro) (Vd. ILÉ IFOWAPAMO) ILÉ
ÒWORAN - cinema ILERA saúde ILÉ-UTÍ - taberna ILIBAN policial (Vd. OLÓPA)
ILINÍNI herança (Vd. IJOGUN) ILÓ hábito ÍLÒ ida (Verbo ir) (Vd. LÍLÒ) ILORÁ
lentidão, preguiça (Vd. ÀINKANJU) ILORI-KUNKUN teimosa (Vd. ÓDÍ) ILORÓ
próspero, rico, veneno (Vd. DOSO, RIJE, LETÚ, OLOWO) ILOYÚN - gravidez ÌLÚ
cidade, país (Vd. EGURÉ) ÌLÙ atabaque ILÚ, IMIJADÉ sopro ILUBOLÉ - surra ILU
KIKI OKAN iluminar (Vd. LALOJU) ÌMADO javali (Vd. ELÉDÈ-ÌMADO) ÌMALE
respeito ao ancestral IMÁWÒ-ARA encarnação, estado de reencarnação IMELE
preguiça (Vd. ÌLÒRA) IMIEDÚN lamento (Vd. DÁRÓ) ÌMÒ juízo, conhecimento,
saber, paladar (Vd. ÌTÓWÒ, MO) IMOFO vazio (Vd. SÓFO) IMOKUN banhar,
mergulhar, nadar (Vd. LUWÈ) IMOLE claro, luz ÌMÓLÈ forças da natureza ÌMÓLÉ
OJÓ dia claro ÌMÓLÈ OÒRÙN luz do sol IMONAMONA - raio IMO-OPE folhas de
palmeira IMORAN conhecimento IMORÈ gratidão (Vd. OPÈ)
IMORÚ raiva (Vd. ÌBÍNU, ÌRUNNÚ) IMOTOTO limpeza IMOYE sabedoria (Vd.
ALAMOJU) IMÚ nariz, narina (Vd., IHÒ IMÚ, AONTIN) IMULAJADÉ término (Vd.
IPEKUN) INÁ vela, fogo, luz (Vd. ÀBÉLÀ) INÁ AJÈNIYÀN - pulga INÁ ORÍ piolho
ÌNÁWÓ - despesa INKICE vd. Òrìsà INLÈ Òsóòsì filho de Oxaguian e Yemonjá. É um
Orixá andrógino e fala pela boca de Yemonjá. LÈ) INÚ útero, ventre INÚFÚFÚ mau
humor (Vd. INÙSÍSÓ) INÚ MI DÙN estar feliz INÚ MI KÒ DÙN não estar feliz
INÚRERE bondade, caridade INÚ RIRO dor de barriga INÚSÍSÚ diarréia INÚTITE
desinteria (Vd. IGBEORIN) INUYIYÓ - saudade IPÁ força, poder (Vd. PAKANLEKE)
ÌPÀDÉ reunião, encontro (Vd. ÀWOJO) IPAJÁ de manhãzinha IPAKÁ farinha de
milho (Vd. ELÙBO) ÌPAKÓ - nuca IPAKÚ assassino IPANU almoço IPAPANU bala
(doce) ÌPÁRA creme ÌPÁRÍ fim, final, vencimento IPARUN desgraça, vergonha, (Vd.
ÁDEBA, ÈTÉ) IPATÁ - moleque IPAWERE borracha ÍPÉ escamas ÍPEHINDA retorno
(Vd. TÚN) ÌPEJÚ sobrancelha (Vd. IGBENGBEREJÚ) ÍPEKUN fim, final,
vencimento, limite (Vd. OPIN, AKOJÁ, ÌPÁRÍ, IMULAJADÉ) IPELÉ origem
ÌPÉNPEJÚ - pálpebra IPETÉ - inhame cozido, pisado, temperado com camarão seco,
sal, azeite de dendê e cebola (Vd. IYAN, ÍSU) IPILÉ - pedestal ÌPÍLÈSÉ origem (Vd.
ÌBERE) IPIN - guardião IPINLÈ AGBAIYE continente, fronteira IPINNU ordem
ÌPITAN tradição oral IPÒ estado IPÓ - recinto ÍPON colher de pau (Vd. OROGUN)
ÍPONRÍ ou IPORÍ dedão do pé; um dos espíritos guardiões que entra no corpo da
pessoa ao nasc (Vd. ÀTÀNPÀKÒ) IPÓ-OKÚ ausência, morte (Vd. KÙ, ÀISÍ)
ÌPUNNU decisão ÌRA decadência IRÁ - pântano ÌRAN família (Vd. EBÍ, IBATANM
ÀRÁILÉ. ÌDÌLÉ) ÍRAN transe (Vd. OJURAN) ÌRÁNSÉ estafeta
IRAÓ Cidade de origem do Orixá Òsányin ÍRARI raspar (a cabeça) (Vd. RARI, FÁRI)
IRÁWÓ - estrela IRAWO ABÌRUSOORO cometa IRAWO ÀGUALA planeta vênus
IRAWO-OKO Estrela Sirius (essa estrela é considerada a guia dos navegantes) IRAWO
TI NYI OÒRÙN KA planeta (Vd. EWEKO, ODÁN) IRE benção, brincadeira (Vd.
ORE-OFÉ, IBOKUN, ISURÉ) IRÈ cidade da Nigéria (Vd. ÈJIGBO) IRÊ bondade
IREJE engano, fraude (Vd. ERÚ, ETAN, ÌYÀNJE) ÌRÈKÉ cana ÌRÈ KÉKERÉ - grilo
ÌRÈLÈ humildade (Vd. NIRELÉ) ÌREMÒJÉ cânticos do funeral dos caçadores ÌRÉPÒ
harmonia, amizade, solidariedade (Vd. ISEDEEDE) ÌRÉSÌ arroz ÌRETÍ esperança ÌRÌ
orvalho (Vd. ENINI) IRIN aço, ferro, vida, ferro de Ogun (Vd. È MI) ÌRINAJO viagem
(Vd. ATEGUN) ÌRÍRA odiar, detestar (Vd. KERÍ, SAIFÈ, KÓRÍRA) ÌRÍSÌ - figura ÌRO
opinião IRÒ - saia IRÓ falsidade (Vd. ÈTÀN, YOBÁ) ÍROBÍ trabalho de parto
ÍROBINUJE arrependimento ÌROBÒ - hemorragia ÌROHIN notícia de jornal IROKA
lamúria (Vd. ÁGBAGBÁ) ÌROKÒ é um Orixá do candomblé Ketu associado à Oxossi.
Corresponde ao Orixá Angola IROLÈ tarde - (pôr do sol, fim da tarde) (Vd. OJORÓ,
OSAN) ÌRÓ MI AANU compaixão IRÓ NI mentira, falsidade (Vd. SÈKÉ, EKE
ÓKOBÓ) ÍROPÁ - esteio IRÓPIPÁ falsidade (Vd. YOBÁ, TEWURE, ÈTÀN) ÌRORA
dor, paz, bem estar (Vd. FIFO) ÌRÒRI travesseiro (Vd. TIMTIM) ÌROTÍ funil (Vd.
ÀRÓ) IRÚ espécie, tipo (Vd. SURÁ) ÌRÙ rabo ÌRÙ ESIN rabo de cavalo IRUKE rabo
de vaca IRUN cabelo IRUN ÈKE cavanhaque (Vd. KÀNNANGO) IRUN ÈYINJÚ -
cílios IRUN FÚNFÚN, IRUN ARÝGBO cabelo branco IRUNGBÒN barba IRUN IMU
bigode (Vd. TUBOMU) IRUN ÌPÉNPEJÚ - pestanas IRUNMOLÉ guarda da esquerda
(referindo-se a Òsóòsì), forças da natureza. ÌRUNNÚ raiva (Vd. ÌBÍNU, IMORÚ) ÌRÚ
OMI ondas (Vd, ÌGBÌ OMI, IBILÚ-OMI, ÌGBÌ) ISÀ buraco (Vd. KÒTÒ, IHÀN, IHÒ)
ISA cova ÍSAJÈ feitiçaria, magia ÍSAKUSÁ açougue (Vd. ÌSO ERAN, ILÉ ERAN)
ISALE alicerce

Tempo

do cand
ÌSÀLÈ baixo, debaixo, órgãos reprodutores ÌSÀLÈ ILÉ andar térreo ISALÉODÓ cama
(Vd. IBÙSÙN, ÀKÉTE) ISAMI batismo (Vd. ISOMOLORÚKO) ÌSÁN ostra ISAN
tendão, veia, músculo ISAN ARA - artéria ISAN ÈJÈ - veia ÌSÀNÀ caixa de fósforos
ÌSÀN-OMI correnteza ÌSÀ-OKÚ cemitério (Vd. BÓJI, IBÓJÍ, IKU ILÉ, ILÉ ÒKÚ, ITÉ
ÒKÚ) ISÉ trabalho, ocupação, mensagem ÍSEDEEDE harmonia, honestidade, exatidão
(Vd. ÍREPO) ÌSÉGÚN reverência aos antepassados ÌSÉJÚ minuto ISENÚ, ISEYUN
aborto ISÉ SÍSE exercício ISI fama ÌSÍGO saca-rolha ÌSÌN religião, adoração ÌSINKÚ
enterro ÌSÍNWIN loucura (Vd. OKOLIRÍ, ASIWERE) ISIRE-OMODE - boneca ÌSÓ
prego ISÓ gases ISÓ unha (Vd. ÈKÁNÁ, ÈÈKÁNNÁ) ÌSÒ loja (Vd. ILÉ-OJÀ) ÌSO
AAGO relojoaria (Vd. ALÁAGO, ALÁGOGO) ÌSO ADÌE - aviário ÌSO ASO loja de
tecidos ÌSO BÁTÀ sapataria (Vd. ABATÀ, BÀTÀ) ISO BEBE - bomboniere
ÍSODOMO adoção ÌSO ÈBÙN loja de souvenir ÌSO EJA peixaria ISO ERAN açougue
(Vd. ÍSAKUSÁ, ILÉ ERAN) ISÒJÚ feição, rosto ISOKAN - unidade ÌSOKÚN choro
ISOMOLORÚKO - batismo ISOTITÓ ficar triste, fidelidade ÌSÒWÒ comércio,
negócio (Vd. OWÓ) ÍSU cará (Vd. IYAN, IPETÈ, DÙNDÚ) ÌSUBÚ queda (Vd.
IBISUBÚ) ÍSUN fonte, nascente ISÙNLO economia (Vd. ÌDASÍ) ISU-OYÌNBO batata
ISURÉ benção (IBOKUN, ORE-OFÈ, IRE) ÌTA fora, a praça, a rua ITÀBA fumo (Vd.
FIFA, EFIN) ITAFÀ flechada (Vd. OFÀ) ITAJÉ matança (Vd. PIPA) ITAJÚ civilização
ITAKITI OMI cachoeira (Vd. OSORÓ) ÌTÀKÚN cipó ÍTALA mês (Vd. OSÙ) ÌTÀN
história, mito, lenda (Vd. ÌTÓN) ITAN coxa, perna ITAN-ÁTOWÓDOWÓ tradição,
lenda ITANJE fraude (Vd. ETAN, TITANJE)
ÌTÉ ninho ITÉ tendência (Vd. IDARISI) ÌTEFÁ iniciado nos fundamentos de Ifá
ÌTENUMÓ confirmação (Vd. ÌFÉSÈMULÈ) ITÉ ÒKÚ cemitério (Vd. BÓJÍ, IBÓJÍ,
IKÚ ILÉ) ÌTÌJÚ vergonha, vexame (Vd. ETÉ) ÌTÒ urina, saliva (Vd. OMITÓRÓRÓ)
ÍTON coxa ÌTÓN história, mito, lenda (Vd. ÌTÀN) ITÓRO - prece ÌTÒSÍ perto ITOSI
deserto ÌTÓWÒ juízo, conhecimento, paladar (Vd. ÌMÒ) ÍTUDI escândalo ÌTÚN
ÒRÀN OWÓ SE - liquidação IUINDEJÀ - título sacerdotal IUINTONA - título
sacerdotal IWÁDI pesquisa IWÁJÚ ORÍ testa ÌWÀ sofrimento, respeito ÌWÀ caráter
(ter) ÌWÀ-ÀGBA caráter de um ancião IWÁ-ÀJÈ, IWOOSO bruxaria (Vd. IDAN) ÌWA
ÈDÁ natural, natureza (Vd. ÁDAMO, EDÁ, ÀDANIDÁ,) IWAJÈ feitiço (Vd. IDAN)
IWÀJÚ ORÍ - testa IWÁLÈ escavação, coveiro (aquele destinado a cavar a sepultura
dos parentes mortos) ÌWÉ livro, papel, caderno, carta, folha ÌWÉ linguagem IWE moela
ÍWE lavagem, banho (Vd. WÉ, FÓ, WENÚ) ÌWÉ ÈRI OWÓ - recibo IWÉ IGI banco
de sentar ÌWÉ IKAYE OSÙ calendário IWE-INÚ - rim ÌWÉ IPOLOWO - catálogo
ÌWÉ ÌRÒHÌN jornal, revista ÌWÉ KÍKÒ carta (Vd. LETÀ) ÌWÉ OWÓ cheque ÌWÍFÚN
- informação IWIN fada, espírito, fantasma (Vd. KUREKERÈ, ALÙJONÙ, ÀRONI,
EGBÉRE, IDERUBA)ÌWO chifre IWO você (Vd. ENYN, ÈYIN) IWOKUN lua nova
(Vd. OSÚDÚDÚ) IWOLE acesso (Vd. IGBASILÉ) IWOLULÉ óculos (Vd. AWÒ
OJÚ) ÌWO OÒRÙN oeste IWORÓ ouro (Vd. WÚRÀ, ÀWO WÚRÀ) ÌWOSAN - cura
ÌWU desejar ÌWÚ odor, cheiro ÌYÀ mãe ÌYA AFIN senhora (Vd. YIÁ) ÌYÁ-AGAN
mulher velha dentro da sociedade dos médiuns ancestrais ÌYÁ-ÀGBÀ mãe grande, avó
IYABO a mãe voltou IYÁ EGBÉ Titulo honorífico importante na hierarquia dos
terreiros que distingue sua po rtadora como "mãe-da-comunidade". IYAGBÁ matriarca
IYAGBASÉ cozinheira Vd. ÌYÁ ONJE)
ÌYA ÌSÀMÌ madrinha, comadre ÌYÁ-KÉKERE mãe pequena IYÀKO, ÌYÀWÓ, ÌYÁ
ÌYÀWÓ sogra ÌYÁLÁWO divindade feminina mãe dos mistérios IYALAXÉ - mãe do
axé do terreiro IYÁLÈ esposa mais velha em uma família polígama ÌYALÉNU surpresa
IYALETA raio de sol IYALODÉ - um alto título, líder entre as mulheres, primeira dama
ÌYÁLORÌSÀ - Zeladora do culto, mãe do orixá. Mãe de santo IYAMASÊ - orixá da
casa de Sòngó. Òrisà relacionado com o fogo, o raio, o trovão e a justiça. IYAMORÔ -
título de uma sacerdotisa do templo de Obaluaiyê. ÌYÀNJE engano, fraude (Vd. ERÚ,
ETAN, IREJE) IYAN inhame (Vd. IPETÈ) ÌYÁ NLA vovó IYANRÌN areia IYAO -
Termo que designa o noviço após a fase ritual da reclusão iniciatória. Em Yorùbá sign
ifica "esposa mais jovem". ÌYA OLÓNJE dona de restaurante ou pensão ÌYÁ ONJE
cozinheira (Vd. IYÀGBÀSÉ) IYÀRÀ quarto de dormir IYÀRA-IMURA camarim
IYÀRA JÓKÒÓ sala de visitas IYÀRA ONJE sala de jantar ÌYÀRÍ pente (Vd. ÒÒYÀ)
ÌYÁSAN Divindade das tempestades e do Rio Niger, mulher de Ògún e depois de
Sòngó. Relacion da com os vendavais, os raios e os trovões. Sincretizada com Santa
Bárbara. Seu dia da semana é a quarta-feira. Suas insígnias são a espada e o espanta-
moscas de crinas d e cavalo. Suas cores são o vermelho escuro e o marrom. Considerada
a mãe dos egún, que é a única a dominá-los. Saudação "Eparrei! . ÌYÁWÓ esposa
(primeira esposa ÌYÁLÉ) (Vd. ÀYA) ÌYÀWÓ ÀFÉSONÀ noiva ÌYÀWÓ OMO ENI -
nora IYE número IYÈ - penas IYÈFÚN farinha (Vd. GARÌ, ELÙBO) IYEMONJÁ
Filha de Odudua e Obatalá. (Yèyé (mãe); Omo (filhos); Ejá (peixe) Mãe cujos filh
peixes. ODO YÁ mãe dos rios (ODO) Na África ela é cultuada em rios (OLOKUN),
seria a Deusa das ág as salgadas e a saudação ERU YA seria: a dona dos cabelos ou a
mãe dos cabelos (referênc ia aos eruns (cabelos) que caem na feitura), de acordo com os
mitos de Ori. É atri buído a Yemonjá a tutela dos oris moldados por Ajalá. Ela tem o
título de Yá Ori. Casou-se com o irmão Aganju e teve um filho chamado Orungan.
IYEKAN ancestrais do pai ÌYEN aquele (a), aquilo IYENÚ lembrança, memória (Vd.
RANTI, RIRANTI) IYÈPÈ poeira, areia ÌYÍPO - perversão ÌYERA, ÌYERAFÚN
aversão, ojeriza IYÈWÙ - quarto IYÈWU-OLÓLA camarote IYÈYÈ amarelo ÌYÌN
glória, louvor (Vd. FUNPÉ, YIN) IYO sal ÍYOJADÉ apresentação ÌYONU encrenca
ÌYÓNU - piedade IYÒ ÒYINBÓ - açúcar IYÙN - coral
..........................- J JÁ partir, levantar-se, arrancar, pegar(folhas), descobrir, lançar no
alto (Vd. GBÉRÁ) JÀ brigar, lutar (vd. OWERÉ) JÁDE sair, deixar um lugar JADE
abanar, soprar, ventar (Vd. AFÉ, FÉ) JÁDE ÈKÓ formar-se, graduar-se JÁDE LÓ ir
embora, sair JÁDEOGUN - preparar o combate JÁDI - atacar JÁFÁFÁ ser ativo JÁ-
GBÀ - arrancar JAGUN guerrear, soldado (Vd. OGUN, AGBEBÓN) JAGUN-JAGUN
guerreiro JAI muito (Vd. NINI) JÀ JÁGBÓN - Arrancar, descobrir JAJE morder (Vd.
RÉ, BÙ-SAN, GE-JE BUNIJE) JAKÓ macaco (Vd. AKITI, OBO) JAKUTA já = lançar,
okuta = pedra lançador de pedras atribuído à Xangô JALÈ roubar, furtar (Vd. IFEWÓ,
FEWÓ, OLÉ, JÍ) JALÓ adivinhar JALUMI imergir (Vd. TEBOMI) JÁNÀ - Entrar no
caminho JAPORÓ sofrer, estar em agonia (Vd. JÌYÁ, JORÓ) JÁRÓ - Descobrir a
mentira JÁTO babar (Vd. DÁTO) JÁWÉ - Arrancar folha JE comer (usado para dizer
que tipo de comida está comendo), ganhar JÉ é (verbo ser), acordar JEBU reino sul-
oriental dividido em duas províncias:Jebu-remo também chamado de Ode e Jebu ou
Offin cujo chefe se intitula Awujale JE-EWO má sorte causada por uma violação de
uma regra JEGBEJEGBE mal (maldade) (Vd. NISEKESÉ, BUBURU, BILISÍ) JÈJÈ
brando, rogar uma praga (Vd. OGERÒ, TUJÚ) JÉKÍ permitir, deixar, conceder, largar
(Vd. FI-SILE) JELÚ Um dos nomes pelos quais é conhecido Èsù Àjelú ou Ijelú. JE-
NÍGBÈSÈ dever, endividar JÉ-NÍYÀ flagar JÈRE faturar, ganhar JÉRE obter (Vd. NI,
RIGBÁ) JERÍ testemunha (Vd. ERÍ, FOWOSOYA) JE SII JE SI Saudação à Ogun (Nos
sustente!) JÈTÈ beijar (Vd. FENÚKÒ, FENUKONU, FAMORÁ) JE TÉTÉ ganhar (na
loteria) JEUN comer algo JEUN ÀÁRÒ lanche matinal JEUN ALÉ jantar (Vd. ONJE-
ÁLÉ) JEUNKOKÚ - comilão JEUN ÒSÁN almoçar JÉ WÓ confessar, falar a verdade,
admitir JI despertar, acordar JÍ roubar, aceitar (Vd. JALÈ, IFEWÓ, FEWÓ, OLÉ) JIGI -
espelho JIJÁ quebrado (Vd. RIRUN) JIJE comida pronta JIJÓ dança, perda (Vd.
ÁDANÚ, IJÓ) JIJONÁ queimação JIKELEWI - borrifar JINLÉ obscuro (Vd. SUJU,
ÀILOKIKÍ) JÌNNÀ, JIJIN estar longe
JINSI - título sacerdotal JÌYÁ sofrer, estar em agonia (Vd. JAPORÓ, JORÓ) JIYÀN -
discutir JÓ dançar, queimar, rogar JO parecer, manifestar, vazar JÒ peneira, pedir
desculpas (Vd. ALADIRO, SÉ, BÈ)JO ARA W ON por engano JOBA governar, reinar
(Vd. DARÍ, IJOBÀ) JOBAIBAÍ - tremer JOBI - título sacerdotal. JOÉ - aquele que
possui título JÒGÁ chefiar JOGUN possuir JOJOJÓ recém-nascido JOJÚ justo,
ultrapassar (Vd. YARÍ) JÓKO sentar JOLÒ tenro (Vd. RO) JORÓ sofrer, estar em
agonia (Vd. JAPORÓ, JÌYÁ) JÒWÓ por favor JÙ - Jogar fora, atirar JÚBÀ adorar,
reverenciar JÙBEELO - além disso JÙ GBOGBO LO mais que todos JÙ GBOGBO
WON mais que todas as pessoas JÙ-LO mais que, ter mais JÙMÒ junto Vd. MORA,
SIBIKAN) JÙ ÒKÚTA jogar uma pedra JU-SILE largar (Vd. FÍ MI SILÈ) JUWÓ
acenar (com a mão) ................................- K KÁ - recolher, dobrar, colher frutos, ao lado
de, em torno de (Vd. NI APÁ) KÁ enrolar, arregaçar (Vd. FIDI, WÉ, LÓ-PO) KÀ ler,
contar (Vd. KÀWÉ, KÀIYE, KÉ) KA quintal (Vd. IKARÁ, EHINKUNLÉ) KAÀBÒ
bem vindo (Vd. KÙ ABÒ) KAANU sentir pena de KABA - vestido de mulher
KÁBÍYÈSÍ cumprimento de respeito a um rei (Oba) KÁBÍYSÌLÈ expressão de respeito
a um chefe mais velho KADARA destino (Vd. ODÚ, AYANMO) KÁ ÈSO colher frutos
KÀGÒ pedir permissão para entrar em uma casa KÁÌ! - Ah! Oh! (interjeição) KA ÌWÉ
ler livro KÀIYE contar números (Vd. KÀ, KÉ)KAIODÉ - nome de uma sacerdotisa de
ÒSÓÒSÌ KAJÚ - caju KÁKO madeira (Vd. ÍGI) KAKÍ acabar KÀ-KÚN -
envolverKÁLÀMÙ caneta KALÉ lá fora KALÈ - sentar KALÈ O boa noite (Vd. O
KÚ-ALÈ, E KÁALE, O DARÒ, E KÁASALÉ) KALO vamos indo (vd. E JÉKALO!)
KAN uma, um (número cardinal), um entre muitos KAN ácido (Vd. KIKANU) KÀN,
KÀN ÌLÈKÙN atingir, bater (à porta) KAN amargo, azedo (Vd. WEWE) KANÁ estar
em chamas KÀNGA - poço
KANGARU canguru KÀN ISÓ bater um prego KANKAN rapidamente (Vd. FEFE,
TETÉ, KÍAKÍA) KANKANFÔ - um dos Obá da direita de Xangô KÀN-LOGÙN
enfeitiçar (Vd. FI-AJÉ-UM, FIOSÓ-UM) KÀNNANGO cavanhaque (Vd. IRUN ÈKE)
KANNÚ nervoso KANSOSO sozinho, único (Vd. NIKAN) KANTÍKANTÍ mosquito
(Vd. EDINFIN) KARAHUN concha (Vd. IKARAHUN, EYO) KARÉ Oxossi ligado às
águas da Oxum. Os dois não se dão bem pois exercem as mesmas funções. KÀRÍKÁ
formiga preta KARÒ O bom dia (Vd. EKARÒ, O KO-ARO, E KÀÁRÒ) KAROTI
cenoura KÁRÙN ficar doente KASAN boa tarde KASÉ parar, ficar (Vd. SIMI, DA-
DUKO, DÁ-DÚRO, DÚRO) KASÍ convite (Vd. PIPE, SÁ) KASIKAN? qual é o
problema? KATABÁ chapeleiro, charuto KATAKATA aqui e lá KATUNGA um dos reis
de Oyó KAWE ler livro, carta, estudar KÀWÓ contar dinheiro, saudação, aclamação
KE contar (Vd. KÀ, KÀIYE) KÉ, kEGBE gritar, chorar, esbravejar KEDÉ roda (Vd.
ÓKIRÍBITÍ) KEDERE claro, clarear, esclarecer KEFÁ - sexto número ordinal KEFERÍ
incrédulo, pagão KEHIN - sobreviver KÉHÌNDÉ o segundo gêmeo a nascer KÈHÌNSÍ
ser contra KEJILÁ - décimo segundo (número ordinal) KÈKÉ - bicicleta KÉKÉ ÉRÚ -
ônibus KÉKERÉ, KÉRÉ pequeno, ser pequeno (Vd. KÚRU) KÉKÉRÉ arbustos e
espécies rasteiras KÉKERÉ ODE pequeno caçador KÉKÓ aprender, estudar KELE
colar, pulseira (Vd. ÌLÈKÈ, ILEKE-ORUN) KEMI adule-me KÈRÈGBÈ cabaça (Vd.
IGBÁ) KÉRÉ JÙ - menor KERE KABA - vestido de mulher KEREMO grandão
KEREWU bracelete (Vd. ÈGBÀ) KERÍ abominar, odiar, detestar (Vd. ÌRÍRA SAIFÈ,
KÓRÍRA) KETÀ - terceiro (número ordinal) KETEKETÉ asno KÉTÉKÉTÉ ONÍLÀ -
zebra KÉTU cidade à oeste de Dahome no sul de Porto Novo e à leste de Egba.
Também dá nome a uma nação do candomblé no Brasil KÍ cumprimentar, felicitar,
visitar, que (conjunção) (Vd. KÍI cumprimentou-o) KÌ grosso KI não (advérbio de
negação), abarrotar (Vd. KÒ, TÍ, BÉÈKO)KIA - vem, rápido (do verbo ir) KÍÁKÍÁ
rapidamente (Vd. FEFE, TETÉ, KANKAN) KIAKIA cedo (Vd. KUTUKUTU) KIBITI
redonda (Vd. REPÓ, REPOMÓ, RIBITI, BIRIKITI) KIBO enfiar (Vd. FIBAKÓ,
TIBO)
KÍGBE, IGBE gritar KÍGBE MÓ gritar com alguém KÌÍ se não é (quando não for
aquela pessoa negativa do vergo jé = ser) KIJÓ abatido KIKÀ - enrolado KIKANU
ácido (Vd. KAN) KÍKO escrito KIKÚ, KIKÚN - mortal KIKUN abundância, fartura
KIKUNÁ erro KÍLÒ quilo (medida de peso) KILÒ FUN avisar KÍ MÁ BA - a fim de
que não, por que não KÍNI o que? Que? KÌNÌUN - leão KÍNLA! o que! KIOSE,
KIORIBE talvez (Vd. BÓYÁ, ABOYÁ) KÍOTÓ - antes de KIRUN orar, rezar (Vd.
GBÀDÚRÀ) KÍ-TÓ antes que KIUN - miúdo KIYESI! - atenção!, sentir, perceber,
observarKÒ rejeitar, construir, não (advérbio de neg ação), reunir (Vd. KI, TÍ,
BÉÈKO)KO não ser (partícula negativa, usada com o verbo ser) KO areia, solo KÓ
aprender, adquirir, escrever, ensinar, lecionar, tossir, cantar (Vd. WÚKÓ, ERÚ, KÒWÉ)
KO DAJU dúvida KOFÍ café (Vd. OMI DUDU) KÒ GA, KÚRÚ ser baixo KÓ ÌWÉ
escrever no papel KOJÁ passar (hora), passado (Vd. SEHIN, IGBANÍ) KOJÁ,
KOJÁDE acima (nas alturas). KÓ-JINLE aprofundar KÒ-JÙLO mais do que KOKEN
galinha da angola (Vd. ETÙ) KÓKÓ cacau KÒKÒ - cachimbo KOKO-ÒRÒ fato,
palavra chave KÓKÓRÓ chave KÒKÒRÒ inseto, mosca (Vd. ESINSIN) KÒLA noz de
cola amarga sagrada para a maioria dos Orixás KOLABÁ - nome de uma sacerdotisa do
culto de Xangô. KÓLÉ assaltar uma casa KÓ-LEKÓ doutrinar, educar KOLOFIN -
marginal KOLOJÚ - inseguro KOLOKOLÓ baixo, debaixo, raposa KÓLÒLÒ gaguejar
KÓLÙ atacar, enfrentar, confrontar KÒNA esquina (Vd. ORIGUN) KONDO cassetete
KÒNKÒ sapo (Vd. ÒPOLO) KOPANIJÊ - um toque especial do orixá Obaluaiyê KO
PO juntar (Vd. WINRIN, DAPOMÓ) KÓRÈ recolher, colher KORIBÈ amém KORÍKO
grama, capim KÓRIN, KUNRIN cantar cânticos KÓRÍRA odiar, aborrecer, detestar
(Vd. KERÍ, SAIFÈ, ÌRÍRA) KORÒ amargo KORÓ lugar, vala (Vd. OGBUN)
KOSÈ amém KÒ SÍ não há, não tem, não está KÒ SÍLÉ divorciar KOSOKO sucessor
legítimo e oponente de Oluwole na sucessão à chefia de Lagos KOSORO - fácilKÒ TÍÌ
- ainda não KOTÌNÌ - cortina KÒ TÓ menos que KÒTÒ buraco (Vd. IHÀN, ISÀ, IHÒ)
KÒ TÒPÉ de nada, não há de quê KOTU paletó (Vd. ASO ÌLÉKÈ) KÒWÉ escrever
(Vd. ERÚ) KOSERÊ - que seja feliz, e que tudo de bom aconteça. KPO misturar ou
temperar o barro (o barro que criou o homem) KPOKPO quem mistura e tempera o
barro para criar o homem. Atribuído à Obatalá KRA espíritos guardiões que entra na
pessoa ao nascer KRADU Cidade da Nigéria KÚ morrer, falecer (Vd. PALARO) KÙ
faltar (horas), sobrar KÚ ABÒ bem vindo (Vd, KAÀBÒ) KU ÁLÈ boa noite KU ARÓ
bom dia KUBUSÚ tapete (Vd. ASO TITÉ SÍLÈ) KUIPÀ tecido rústico KU ÌROLE,
KUROLE boa tarde (Vd. KU ÒSAN) KUJASÍ - enfrentar KUKÙ espiga de milho
KÚKÙ cozinheiro (Vd. ALASÈ) KUKURU baixo KULÈ emigração dos povos
KULÉKULÉ raiz (Vd. GBÒNGBÒ)KÙMÒ, EGBÉ - clube KÚN cheio (Vd. YÓ) KUN
cortar o animal em pedaços, pintar KÙNA - fracassar KÚNLÈ - ajoelhar-se KUNLÉ
rebocar ou caiar uma casa KUNLÓRUN acalentar KUNLOWO ajudar, encontrar
KUNRIN cantar (KORIN) KU ÒSAN boa tarde (Vd. KU ÌROLE) KUREKERÈ fada,
espírito (Vd. ALÙJONÚ, ÀRONI, EGBÉRE, IWIN) KÙREKÙRÉ fada, anão KÚRÒ
deixar um lugar KUROMU - redondo KURÒ NIBÉ! Fora! (Vd. LÒ KURÒ ¡!!, LÓ
fora!!!!) KÚRÚ curto, baixo, pequeno (Vd. KÉKERÉ, KÉRÉ) KUSO cidade onde
Xangô morreu KUTUKUTU cedo (Vd. KIAKIA) ................................. L

LÀ abrir, partir, quebrar LÁ chupar, lamber, fugir, sonhar (Vd. LÁ, SALO) LÀÁLÀÁ -
esforço LÁÀÀRIN entre - (no meio de) (Vd. ÀÀRIN) LÀ A RÒ YE! Saudação à Exu
(Nos dê entendimento sobre a vida) LABÁ - bolsa de couro usada no culto de SÒNGÓ
LABÀ bolsa, sacola, saco (Vd. ÀPÒ) LABALÁBÁ borboleta LÁBÉ sob, em baixo de
(Vd. NISALE) LÁBELÈ - secretamente
LABORÍ acima de tudo LADOFO excesso, orgulho, arrogância (Vd. ÀGBERE,
ÌGBÉRAGA) LADUGBÓ - moringa LADÙN doce (Vd. DÙN, ADÙN) LAGBAJÀ
forte (Vd. ALAGBARA, TAGUN) LAGBARÁ - poderoso LÁÌ sem (preposição) LAI
nuca (Vd. NDÁO) LAÌ eternamente (Vd. LAILAI, TÍTÌ-AIYE) LAIBA - sincero
LAIBÓ descoberto, nú LAIDARA feio (Vd. ALAILEWÀ, SAILEWÀ) LAIDARÁ-FÉ -
malquisto LAIDUN desagradável (Vd. ALAIDUPE) LAIDUNMÓ aborrecido LÁIKÚ -
imortal LAIKUN - vago LAILAGBARA fraco (Vd. SAILERA, AINI GAGBARA)
LAILAI antigo, eterno, para sempre, o começo (Vd. LAÌ, TÍTI-AIYE) LAILALÁ
ilimitado LAILANÚ ingrato (Vd. AIDUPE) LAILEMÍ morto (Vd. IPÓ-OKÚ)
LAILESÉ inocente (Vd. ÀIJEBI, LAINIBAWI) LAILIDI - irracional LAILOKURO
anônimo LAÌLOPIN - infinitoLAILOTÓ falso, infiel (Vd. NIBURA, AFORANMONI)
LAINIBAWI - inocente (Vd. ÀIJEBI) LAINI-BATA descalço LAIPÉ deficiente,
imperfeito (Vd. FETÉ) LÁÌPÉ logo LAIPÉ que não foi chamado LAIRÉ - hostil LAIRI
invisível (Vd. ALAIHAN) LÁÌSI sem LAISILOJUONÁ um absurdo LAITORO -
pertubado LAIWÁ ausente LAIWOPÓ raridade (Vd. ÀIPÓ) LAIYÀ corajoso (Vd.
ALAIBERU) LAIYÉ sobre o mundo LAJA pacificar (Vd. ELÉRÒ, NILAJÀ)
LAKÀYÈ juízo, senso comum LÁLA, LÁ sonhar LALÁ agitação LÁLÉ noite (à noite
NI ALÉ) LALOJU iluminar, esclarecer (Vd. FUNNINIMOLÈ) LAMÍ - sinal LAMÍ-
LAMÍ libélula (inseto lavadeira) LAMÓ adivinhar LÁMÙRÍN lagartixa LÁNÁ - ontem
LANIYÁN - generoso LANÚ abrir a boca LÁNULÈ bocejar LAPÓN trabalhador (Vd.
ALAPON, ÒSISE, ONISE) LÁRA bruto LARÁ matéria (Vd. NLÁRA) LARA corpo
LARÍ valor (Vd. RIRÍ) LÁRÌNKÀ rato, camundongo
LARÚN - enfermo LASAKÍ famoso (Vd. ALASAKI, OLOKIKI) LÁSAN conversa
inútil LÁTÌ para, de a fim de, desde LÁTÌGBÀ desde, durante LÁTI-IBO? de onde?
LÁTIJÓ antigamente LÁTI OWÓ por (pelas mãos de) LÀ YÉ explicar para LÈ poder
(verbo) LÉ - após, mais, sobra LE forte, duro, ser firme, ser capaz LEBA perto LÉFO
flutuar, boiar LÉGBA - Èsú, Elégbára, Elégba ou ainda Légba, seriam os nomes pelos
quais é conhecido este po oso Orixá, o primeiro criado por Obatalá e Oduduwa, tendo
Ogun como irmão mais novo. LEGBÉ junto a LÉHÌN depois, atrás de, após
LÉHINLÉHIN muito depois LE JADE expulsar, mandar embora (Vd. DAJADE) LE
JÁDE LO mandar sair LEKAN agora LEKKI Cidade da Nigéria perto de Emina LÉKO
educado LE KÚRÒ embora (Vd. LE-LÓ) LELÉ sobre o chão LÉ-LO mandar embora
LERÉ - turvo LERÍ no alto, sujeira (Vd. LORÍ, LOKÉ, ÌDOTI) LÉRÒ achar, ter
pensamento LÉRÒ WÍPE achar que, pensar que LERÚ enorme (Vd. LEWÉ, BURU,
NLANLÁ) LESE - machucar LESSÉ - aos pés (lessé orixá - seguidores do orixá).
LÉTÀ carta (Vd. ÌWÉ KÍKÒ) LÉTÒL TÒ segmento de um ritual LETÚ rico (Vd.
DOSO, ILORÓ, RIJE, OLOWO) LÉWÀ beleza (ter beleza) (Vd. DÁRA, REWÀ,
AREWÀ) LEWÉ enorme (Vd. LERÚ, BURU, NLANLÁ) LÍLÒ ida (verbo ir) (Vd.
ÍLÒ) LILÓ útil LÒ moer, explorar, gastar, quinar LÓ ir, fora!!!! (Vd. LÓ KURÒ ¡!!,
KURÒ NIBÈ) LÒ usar, fazer uso de, vestir (Vd. FÍ) LÓDÈ - lado de fora, lá fora LDE
ONI no presente LODÓ - no rio LÓDÓDUN anualmente LOFÉ - grátis LOGUN -
pessoa que pertença ao orixá Ogun. LÓHUN, LÓHUNYI ali LÓJÓJÚMÓ em cima de,
todos os dias LOJO LORI idoso (Vd. GBÓ) LÓKAN bravo (Vd. GBOJU) LÓKÈ,
LÓRÍ mensalmente LOKÉ no alto (Vd. LERÍ, LORÍ) LOKUN - forte LÓ KURÒ ¡!!
fora!!!! (Vd. KURÒ NIBÈ) LÓLA amanhã LOLÓ - ultimamente
LOLÚ trancar (Vd. DINÁ) LONÁ - no caminho LONA - ontem LÓNÍ diariamente,
hoje, neste dia (Vd. ÓNÍ) LÓ-NÍLÈKULÒ abusar, xingar, blasfemar LÓÒGÚN EDE
Divindade yorùbá considerada no Brasil filho de Ibualama ou Inle (Òsóòsì) e Òsun
omem durante seis meses, jovem e caçador. Nos outros seis, mulher, bela ninfa que só
come peixes. Suas insígnias são o ofà e o leque dourado (abebe) de Òsun. Suas cores
são o azul e o amarelo-ouro translúcido. Seu dia da semana é quinta-feira. Saudação
"Lóògún! . LÓ-PO enrolar, arregaçar (Vd. FIDI, KÁ, WÉ) LORÁ - oleoso LÓRÍ sobre
(preposição) LORÍ no alto, sobre, acima de (Vd. LERÍ, LOKÉ) LORUN - no céu
LÓRÚN no pescoço LÓSÀN talvez LO SÍWÁJU seguir em frente LOSOSÙ ter
dinheiro, mensalmente LÓTÍ ter bebida LOTÍTI estender por muito tempo LÓTITÓ -
verdadeiramente LÓTÚNLA depois de amanhã LÒ URO! fora! (Vd. KURÒ NIBÉ!)
LÓWÓ ter dinheiro, ser abundante LÓYÉ inteligente (Vd. OMÚ, TAKANKAN)
LOYÚN grávida (Vd. YÚN) LU furar (Vd. DÁ-LU, GÚN) LÙ golpe, bater, tocar LÙ
EYIN PO bater ovos LÙ ÌLÙ bater atabaque LUKOUN - pênis LUKUSÙ - azul
LULUBÍ - véu LUWÈ banhar, mergulhar, nadar (Vd. IMOKUN) LUWÓ espírito
guardião que entra na pessoa ao nascer .............................- M MA, MÁA habitualmente,
de fato, realmente MÁ, MÁ SE não (imperativo) MÁ BINÚ desculpe-me (Vd. DARIJI,
MI, FORIJI MI) MAGA ou MAGBA sacerdote chefe do Orixá Xangô MÀILÌ milha
MA-INA acender o fogo MÁJÈLÉ veneno (Vd. ORÓ) MALEKÀ - anjo MÀLÚÙ - boi
MALÚ vaca (Vd. ERANLÀ, ABO MÀLÚÙ) MALUKÉ tumor (vd. ÀLEFÓ) MALU
ORAN - mula MALÚÙ AKO boi, vaca MÀNAMÁNA raio (Vd. AARÁ, EDÚN
AARÁ). MÀRÌWÒ As folhas desfiadas do dendezeiro (Elaeis guyneensis, A. Cheval,
PALMAE) que gu arnecem as entradas de uma casa-de-santo contra os egún, os
espíritos dos mortos. Ta la do olho do dendezeiro desfiado. MATAMBA vd. ÌYÁSAN
MAWU vd. ÒÒSÀÁLÁ MBÉ - existir MBÒ - vir MÉFÀ seis (numeral) MEJÁ lúcido,
brilhante, luzente
MEJE numeral sete MEJEMÚ acordo MEJEJI ambos MÉJÌ dois (numeral), casal (Vd.
OKOLAYÀ) MELIKURI Rio que fica nas Montanhas de Kofiu MELO? quanto? (Vd.
ELÓ, ÈLÓ NI) MÉLÓ NI quantos(as)? MÉRIN quatro (numeral) MÉRÌNDÍLÓGÚN
dezesseis (numeral) também usado para referir-se a um sistema de adivinhação u pelos
iniciados de Orixás que está baseado nos primeiros 16 versos da divindade Ifá (O dú)
MÉTÀ três (numeral) METAMETÀ de três em três MÉWÀ dez (numeral) MÌ mexer,
balançar MI mim, meu, minha, eu engolir, respirar (Vd. ÈMI) MÍ respirar MÌ ARA
balançar o corpo MÌ ESÈ balançar a perna MIKÁN suspirar MIMÓ conhecido, limpo,
puro, sagrado (Vd. ÒSESE, ÀIDALU) MIMOGARA - transparente MIMOKUN
mancar, manco MIMOSINU secreto (Vd. BOKELÉ) MÌ ORI balançar a cabeça
MÍRÀN - outro MÓ limpo, limpar, estar limpo, contra, romper o dia MÒ conhecer,
saber, entender, compreender, resolver, sentir (Vd. IMO) MO eu (pronome pessoal),
formar (Vd. ÈMI) MODAKEKE cidade populosa situada nas colinas ao sul-oeste de
Ijesa MODÉ - cheguei. MOGBÁ - título de um sacerdote do culto de Xangô. MOJÚ
saber, conhecer MOJÚBÀ Louvação endereçada aos ancestrais ilustres, forças da
natureza e aos próprios Òrìsà, durante os ofícios litúrgicos. MOLE junto ao chão MÓLÈ
brilhar MÓLÉ construir a casa MOLÉMOLÉ construtor MÓLÚ colar, aderir MÒNÀ
saber o caminho MONGÒRÒ - manga MÓORU tempo quente MORA junto (Vd.
SIBIKAN, JÙMÒ) MORE agradecer MÓSÀLÁSÍ mesquita MÓTÒ motocicleta,
automóvel MOWÉ sr capaz de nadar, ser culto MOWODURO abrandar MÒYE
compreender, ter percepção MU fumar MÚ - receber, concordar, pegar, ajudar, socorrer,
salvar (Vd. BÒ, GBÀ, GBÉ) MÙ - beber, tomar, desaparecer, sumir MÚ, MUWÀ pegar
MUDAKE, MU SE WÓ acalmar MUDE acorrentar MÚ-DÌ - congelar MÚ-DÙN
animar MÚ-DÚRO manter, sustentar, fazer ficar em pé ou esperar em pé MÚ-FERÈ,
MÚ-FUYE - relampejar
MUFERI refrescar (Vd. TULARA)MÚ-JÁDE criar, tirar fora, levar fora MÚKAAMI
magoar MÚ-KI - congelar MUKURÓ, MÙLO - levar embora, tirar (Vd. YESILÉ) MU-
LE endurecer MÚLÉKÉ acusar alguém de mentira MULÓMULÓ liso (Vd. OBOTÓ)
MUNIYÍ - enfeitar MU OMI - tomar água MU OTÍ - tomar bebida MÚ ÒYAN, MÚ
ÓYON, MÚNYON - mamar MURO erguer, levar (Vd. FASOKÉ, FIKÓ) MUSÁ
enfraquecer (Vd. FEBIPA) MUSISE ensinar errado MUTÌYÓ bêbado MU-TOBI
engordar MÚ-WA buscar, trazer MÙWÈ - nadar MUWÓ abrigar MUWOLÉ trazer MU-
YARÁ - apressarMUZENZA Diz-se dos filhos-de-santo nos candomblés de "nação"
angola. O mesmo que iaô. Por extensão, designa a primeira saída pública do neófito no
rito Angola. Significa, literalmente, "estranho ser animado", na etimologia da língua
kikongo. .............................- N NÁ gastar, já, primeiro de todos NA - também NÀ bater
no animal, bater na pessoa com a mão, castigar, estender NÁÀ aquele mesmo, o e a
(artigos), também NADAGU - bombachas NA OJÀ - negociar, pechinchar NÀNÁ
Divindade das águas primordiais, dos pântanos e brejos. Associada quer ao limo fert
ilizante e a vida, ou a putrefação e a morte. Considerada mãe de Omolú é sincretizada
com Sant'Ana. Suas cores são o vermelho, o branco e o azul que exibe em seus colares.
Sua insígnia é o Ibiri artefato confeccionado com a nervura central das folhas do de
ndezeiro, de ápice recurvo como um báculo. Seu dia é sábado. Saudação "Sálùba"
NÀNGÚDÙ calça comprida NANI - sentir NÀWÓ gastar NBA juntar-se NBÓ estar
descascando NDÀ onde? NDÁO nuca (Vd. LAI) NFE - amar NEW nadando (Vd.
OMOWÉ, LUWÉ) NGBE - morando NÍ ter (verbo possuir), falar, obter (Vd. SO, WÍ,
JÉRE, RIGBÁ, DÉ, FÍ, SI) NI é (verbo ser), em, no, na, alguém, que (Vd. ÈMI) NI
tarde (pôr do sol, fim da tarde) NI ÀÁRÒ de manhã NÍ ABÉ em baixo NI AÍYÉ ÒNÍ no
mundo de hoje NI ÁLE de noite NI ÀNÁ - ontem NI APÁ ao lado de, em torno de (Vd.
KÁ) NI ARIN no meio, entre NI ARO de manhã NÍBÈ, NÍBÈNÁÁ ali, lá (Vd. IBÉ)
NÍBÈYEN - acolá NIBÍ aqui, neste lugar
NÍBIKÍBI em todo lugar, qualquer lugar NIBINÚJE triste (Vd. FIFARO) NÍBITÍ - onde
NIBÓ amplo NÍBO NI onde? Aonde? NIBUKÚN abençoado NIBURA falso (Vd.
LAILOTÓ, AFORANMÓNI, YOBÁ) NIDAKÉ quieto (Vd. AIDUN, TÚTÚ) NIDAYI
nesta hora NIFAIAYA encantador (Vd. AFAIYÁ-KORIN, GBAJÉ) NÍFE - amar
NÍGBÀGBOGBO sempre NÌGBÀNÁÀ às vezes, então NÍGBÀTÍ quando NÍGBÀWO
NI quando? NIGUN magro (Vd. TERÉ, BELÉ) NÍHÒHÒ - pelado NÍ ÌFÉ amar NI IGI,
NIGI na árvore NIJÉTÀ anteontem (Vd. ÌJÉTA) NIJÍ escuro (Vd. OKUNKUN)
NIJOKAN um dia NIKAN sozinho (Vd. KANSOSO) NIKANRA mal-humor
NIKANSOSO sozinho NILAJÀ pacífico (Vd. ELÉRÒ, LAJA) NILARA invejoso (Vd.
ÌLARA) NILÁTI dever, ter que NILÊ - na casa, em casa NIMÓ sábio (Vd. GBÓN,
OWOWÉ) NINI muito (Vd. JAI) NINORA - tranqüilo NÍNÚ dentro NÍNÚ ILE dentro
da terra NI OLÁ amanhã NÍ ORÍ em cima de, sobre NI ÒRU de madrugada NI ORÙN
no pescoço NÍ OTÍ ter bebida NÍ OTÙNLÁ depois de amanhã NÍPÀ sobre (a respeito
de) NIPA poderoso, valente (Vd. LAGBARÁ) NÍPA KÍNI, NÍPA TANI acerca de quem?
NÍPARÍ enfim, finalmente NIREJE - vigarista NIRELÉ humilde, modéstia (Vd. ÌRÈLÈ,
RÉSÈSÉLÈ) NIRERA - requintado NÍRUN ser cabeludo NISALE embaixo, sob (Vd.
LÁBÉ) NISEKUSÉ mal (Vd. BUBURU) NÍSISÍYI agora, imediatamente NÍSISÌYÍ KÓ
ainda não NÍ TÀNMAN - entender NITIJÚ acanhado NÍTÒÓTÓ em verdade NÍTORÍ,
NÍTORÍTÍ porque NÍTORÍ KÍNI? Por quê? (pergunta) NÍTORÍNA por isso (Vd. TORI)
NITORÍPÉ porque (resposta) NÍTORÍWA por nossa causa
NIWAJU frente NJE partícula usada para interrogação, bem NJEUN - comendo NJO -
dançar NKAN coisa NKAN OSÙ menstruação NKANKAN - alguma coisa, nada
NKANKÍNKAN elementos NKÓ acerca de NKO partícula para interrogação, não NLA
grande NLANLA enorme NLÁRA matéria (Vd. LARÁ) NLO - indo NÒ - esticar NOS
vá (verbo ir) NRI vendo NRIN caminhando NRO - pensando NSO estar falando NSUN
- dormindo NTO urinando (Vd. TÓ) NU sumir NÙ - limpar NWON eles (pronome
pessoal) NYÍN - você .........................- 0

O ele (pronome pessoal) (Vd. U) OABÍ, ARAILÉ, EBÍ ARAILÉ parentes OBÁ - rei,
ministro de xangô (Vd. ALAIYÉ, JOBA) OBÁ Terceira mulher de Sòngó, Obá é a
deusa nigeriana do rio do mesmo nome. Muitas vezes se confunde com Ìyásan, pois,
além de casada com Sòngó, usa também espada de co bre. Na outra mão leva, seja um
escudo, seja um leque com o qual esconde uma de su as orelhas em lembrança do
episódio mítico que deu margem à sua rivalidade com Òsun. No Br asil é sincretizada
com Santa Catarina e Santa Joana d'Arc. Seu dia é quarta-feira. Seus colares são de
contas alternadamente amarelas e vermelhas de tonalidades leit osas. É saudada como
"Obáxireê!". Filha de Iyemonja ÓBÁBÀ - empreiteiro OBA-KUSO rei de Kuso. Título
consagrado à Xangô OBALOFUN deus da fala OBALÚWÀIYÉ É a "forma" jovem de
Sòpònnón, do qual Omolu é a "forma" velha. Divindade da varíola e das moléstias
infecto-contagiosas e epidêmicas consta como filh o de Nàná, criado por Yemonja, e,
portanto, irmão de Òsùmàrè. Veste-se todo de palha, com o q e cobre as suas ulcerações.
Sua saudação "Atotó!" significa "Calma!", exigida a um deus t poderoso e temível. Sua
insígnia é o sàsàra feixe de nervuras das folhas do dendezeiro, am arrado com tiras de
couro, em vermelho e preto (ou branco e preto), incrustadas de búzios. É sincretizada,
no Brasil, com São Roque, as vezes, com São Lázaro e ainda com São Sebastião, em
Recife. OBANLÀ imperador, um grande rei OBA OBINRIN rainha mãe OBARAYI -
nome de uma sacerdotisa filha de SÒNGÓ OBÀTÁLÁ é o Deus principal dos Yorubás
(Deus do Pano Branco. Outra variação é Oba-ti-ala ou das visões OBATELÁ - nome de
um dos obá da direita de SÒNGÓ OBASORUN - nome de um dos obá da esquerda de
SÒNGÓ ÒBE faca, lâmina OBÈ molho, sopa, ensopado, salsa ÒBE Termo que designa
a faca usada nos sacrifícios, por extensão qualquer faca no jargão do candomblé.
OBE FARIN, OBÈ-JERÍ navalha (Vd. AGBE, ABE)OBÈ-OLOJÚ-MEJI - gilete
OBERÒ - alguidar OBÈTÈ adaga OBÌ noz de cola. Fruto de uma palmeira africana
(Cola acuminada, Schott. & Endl. S TER- CULIACEAE) aclimatada no Brasil.
Indispensável no candomblé, onde serve de oferenda para os òrìsà e é usado nas práticas
divinatórias simples, cortado em pedaços. ÒBÍ - parente (Vd. OLOMO, OMNU) OBÍ
fêmea, do sexo feminino OBÌNRIN mulher OBÌNRIN OPÓ - viúva OBIRIKITI círculo
(Vd. ÀYIKÁ) OBITIKÔ - SÒNGÓ ÒBÒ - vagina ÒBO macaco (Vd. AKITI, JAKÓ)
OBOTÓ liso (Vd. MULÓMULÓ) ÒBUKÓ bode ÓBUN imundo, mercado, sujo (Vd.
ABÀ ÍDARÓ, OJÁ ARÓ) OBURÔ - alto título da hierarquia do culto ÓDÀ tinta ÒDÀ -
esmalte ODÁ mercado público ÓDÁ seca, fome (Vd. OGBELÈ, EBI) Ó DÁA sim (Vd.
BÉÈNI) ODÀÁBÓ O até mais O DÁARÒ até amanhã ODÀÁRÓ O boa noite ODABÁ
- empresárioÓ DABÒ adeus!, até a volta, até logo ODÁN planeta (Vd. EWEKO,
IRAWO TI NYI OÒRÙN KA) ÒDÀN - campo ODARA, O DARA bem, ser/estar bem
ÒDÁSÀ - estilista ÒDE do lado de fora, rua, estrada, caminho (Vd. ÓNA, ABADENÍ)
ODE caça (ato de caçar) ODÉ - caçador; nome que também é dado ao orixá ÒSÓÒSÌ
ÒDE AYÉ o mundo todo ODEDÉ - varanda. ODI - nome de um odu, jogo de ifá ÓDÍ
teimosia (Vd. ÀILETI, ÌDÍNÚ, SÓ) O DI ALÉ até à noite O DI ARÒ até à tarde
ODIDE, ÓDE papagaio (Vd. EIYE AYÉKÒTÍTÓ) ODIDE, ODIDERE pena de
papagaio (Vd. IKODIDÉ) O DÌGBÀ até logo, despedida, adeus Ó DÌGBOSE! adeus!
ODINDI completo O DI ÒSÁN até à tarde ÓDÓ jovem ODÒ rio, pilão ÒDO zero ÓDO
perto, na presença ÓDÓBINRIN mulher jovem ODÒDÒ verdade, justiça (Vd. OTITÓ,
ÀKÓ) ÒDODÓ flor ODODÚN anual ODÓFIN - nome de um dos obá da direita de
Xangô ODOFIN - bofe ODOFORÓ pulmão (Vd. ÈDÒFÓRÓ, FÚKUFÚKÙ) ÓDÒGO
bobo, burro ODÓ-KERÉ riacho (Vd. OWOLÉ, IBÚ) ODÓKÓ puta, prostituta O DÒLA
até amanhã
ODO OMI - rio que faz limite norte ocidental com Jebu ODÚ destino (Vd. AYANMO,
KADARA) ODÙ Pronunciamento oracular resultante da prática divinatória com o
òpèlè, com os cocos de endê (vd.) ou com os búzios. Há 16 odù primários ou maiores.
Suas combinações com os 16 secun ios resultam em 256, cujos desdobramentos chegam
a 4.096. Cada odù é nominado e pert ence a uma divindade. ODÙDUWÀ ou ODUWA A
mãe que recebe Divindade yorubá, ora apresentada, nos mitos, como masc lino e irmão
de Obàtálá (vd. também Cesto-da-criação), ora como feminino e, no caso, esposa d ste
último. Odùduwà significa "a cabaça de onde jorrou a vida . É evocada, no Brasil, em al
guns terreiros e, também, no candomblé-dos-eguns de Itaparica (vd. Egúngún).
ODUKUN batata doce ODÚN ano, tempo (Vd. SÁ) ODUNDUN A folha-da-costa ou
saião africano (Kalanchoe brasiliensis, Comb.). (CRASSULACEAE). Uma das folhas
rituais mais importantes dos Candomblés. ODÚN KOJÁ ano passado ODÚN N BÁKÚ
o ano em que vamos morrer ÒDÙNKÚN batata doce OFÀ Designa o instrumento
simbólico de Òsóòsi, consistindo num arco e flecha unidos em met al branco ou bronze.
É o arco e flecha do caçador OFA cidade situada há umas 20 milhas as nordeste da
cidade de Ibadan ÒFÉ de graça (Vd. OFÉ) ÓFÉ assobio OFERE Estrela D alva OFÍ tear
(Vd. OWÚN, AWUNSO) ÒFIN lei OFIN armadilha OFO zero, não lavado OFÒ - a
perda ÓFO lagarto (Vd. ALAMÚ, ALANGBA) OFÓ feitiço, luto, feitiçaria, reza para
Ossanhe para que ela desperte o axé contido nas folhas ÒFÓFÓ fofoca OFORÓ esquilo
(Vd. OKERÉ) OFUN - nome de um Odu ÒFUN - garganta ÒFURUFÚRU ar, espaço
ou respiração, firmamento ÒGÀ camaleão (Vd. AGEMO) ÒGÁ chefe (trabalho) OGA
Título honorífico conferido, seja pelo chefe do terreiro, seja por um Òrìsà incorporad o,
aos beneméritos da casa-de-santo, que contribuam com sua riqueza, prestígio e pod er,
para a proteção e o brilho do àse. Esse tipo de título admite uma série de especificações
que abrangem, desde cargos administrativos, até funções rituais. A iniciação dos ogãs é
mais reve e se distingue daquela dos iaôs, por excluir a catulagem, a raspagem e alguns
outros rituais. Tal como as ekedje os ogãs não são passíveis de transe. ÒGÁ ILÉ KÍKÓ
arquiteto OGA-OGO qualificação para Olorun (Oga pessoa distinta ou valente e Ogo
deseje saber, elogie), pessoa distinta que merece honras OGBÀ jardim (Vd. IGBÉ)
ÓGBÁ - equilíbrio ÒGBÁ companheiro (Vd. AJUMOJOGUN) OGBE crista de galo
OGBÈ ferido OGBELÈ seca (Vd. ÓDÁ) ÓGBÉNI senhor (Vd. OLUWÀ, OLÚ)
OGBIN fazendeiro (Vd. ÀGBÈ, OLOKO, AROKO) OGBO ATO ficar velho, vida
longa OGBOBÓ jovem (Vd. SOMODÉ, TITUN, TUTU) OGBOGBA balança OGBON
arte, algarismo 30 OGBÓN juízo, sabedoria, inteligência OGBONI sociedade de
homens anciãos que adoram o orixá Onile
OGBOYA gato selvagem OGBUN lugar, vala (Vd. KORÓ) ÒGÈDÈ banana OGEDE
encantamento, feitiçaria OGENETÉ frio (Vd. TUTÚ) OGERÒ brando (Vd. TUJÚ,
JÈJÈ) ÓGIGÍ anzol OGINRIN - mulher OGIRI - parede OGO caracter´stica do pênis. É
derivado de va esconder em uma postura dobrada ou inclin da ÒGÓ glória, louvor,
honra (Vd. ÌYÌN, BUYÍN FUN) OGODÔ - uma qualidade de Xangô. OGORIN 80
(algarismo) ÒGÓGÓRÓ aguardente, cachaça OGORUN 100 (algarismo) OGORUN-
ODUN século OGOTA 600 (algarismo) OGUÊ - instrumento de percussão feito de
chifres de boi. ÓGUN remédio (Vd. ÀSEJE) OGÙN magia, feitiço OGUN guerra,
exército ÒGÚN um que perfura . Divindade da forja e dos usuários do ferro; por
extensão, da guerra da agricultura e, também, da caça ou de todas as demais atividades
que envolvem a m anipulação de instrumentos de ferro. É rei de Iré e por isso chamado,
no Brasil, Oníré. Cost uma ser representado por um semicírculo soldado a base por uma
haste, no qual se e ncontram, pendurados no arco do semicírculo, todo o tipo de
instrumentos, que, com o o conjunto inteiro, são de ferro. É filho de Yemonja e irmão de
Èsú e Òsóòsì. Por isso, tem r com os caminhos, a caça e a pesca. Pertence-lhe a faca
sacrificial. Seu dia é a te rça-feira. Saudação "Ògún yé!". OGUROPÓ banco de barro
ÓHUM além OHÙN voz OHUN ÈSÓ broche OHUN ÌKÒWÉ caneta, lapis OHUN
ÌPÀWÉRÉ borracha OHUNKÓHUN qualquer coisa OHUN-ONÁ ferramenta OHUN-
ORÉ esmola OHUN-OSÓ ornamento (Vd. ÉWÚ) OJÁ - ornamento feito com tira de
pano (Vd. GÈLÈ) OJÁ mercado, feira (Vd. ABÀ, ARÓ ÓBUN) OJÀ TÍTÀ -
mercadoria OJÉ - sacerdote do culto de Egun ou Egungun OJ ENIA O Orixa que entra
em homens ÓJÍ tempestade (Vd. ÈFUFU LILE, EFUFU NLÁ) OJIJI ou OJI alma,
fantasma, sombra ÓJISÈ - mensageiro ÒJÒ - chuva OJÓ dia (Vd. OJUMO, IJÓ) OJO
medroso ÒJÒ ÀKÓRÒ sereno da manhã ÒJÒ ÀRÒKURÒ sereno da noite OJOBÓ laço
OJÓ ERÉ férias (escolares) (Vd. OLIDÉ) ÒJÒGAN escorpião (Vd. ÀKÉKÉ) OJO-
ÌSINMI, OJÓ-ÒSÈ domingo OJÓJÚMÓ - diariamente OJOKUTOTO tempo antigo
(Vd. ÀTIJÓ, AIYÉ BAIYÉ)ÓJOLÁ jibóia (Vd. ERÈ) ÒJÒ ODÚN primeira chuva do
ano OJÓOJÓ dia após dia
OJORA medo (Vd. BERU, IBERU) OJÓ-ORÍ - idade OJORÓ tarde (Vd. IROLÈ,
OSAN) ÒJÒ WINNIWINNI - chuvisco ÓJOYE um chefe OJU - rosto OJÚ olhos, face
OJÙ ÀSE força no olhar OJUBÓ - lugar de adoração OJUBONA - professor OJUGBÁ
um companheiro OJUGBEDE sacerdote chefe dos Orixás do ferro de Ogun em Ilé Ifé
ÓJUGBON/ÒJIGBON - Alto funcionário - Talvez a palavra "Ajíbïna" seja uma
expressão construída com a palavra òjigbön mais o pronome demonstrativo náà
(aquele/aquela) que equivaleria a "Aquele alto funcionário . OJUGUN - canela ÓJUJU -
úlcera OJULAFENI amigo falso OJULÉ casa, lar (Vd. ILÉ, BUJOKO, IBUJOKO)
OJUMO dia (Vd. OJÓ, IJÓ) OJÚMOMO luz do dia OJUMUNA lareira OJÚNLA -
cobiça OJÚ ÒBE lâmina de faca OJÚ OJÓ tempo (condição meteorológica) OJÚ OMI
cais, porto (Vd. ÈBÚTE, ÈBÚTE OKÒ) OJÙ ÒNÀ caminho, estrada OJÚ ÓÒRI
sepultura, túmulo OJÚ ORÍ - fronte OJÚ ÒRUN céu, raios solares OJURAN transe
(Vd. ÍRAN) OJURERE vantagem (Vd. ANFANI) OJUSAN fonte (Vd. ORISUN,
ÍSUN) OJÚ SÁNMÀ nuvens, tempo (meteorologia) OJUSIKA fechadura (Vd. ÀLUSÉ)
OJÚTÌ - vergonha OKÀ farinha de inhame (Vd. ELÙBO) ÓKA anel OKÁ cereal, jibóia
OKÁ-ETÍ brincos (Vd. ORUKÁ-ETÍ) ÒKALÉ desmontar do cavalo OKAMBI
primeiro rei de Yoruba e significa filho único (okan um, bi nascer) OKÀN coração
OKÁN alma OKANNA tal e qual OKANJUÁ ambição ÒKANSOSO um somente, só
ÒKÈ montanha, alto, colina OKÉ - título sacerdotal do rei das montanhas, filho de
Iyemonja OKE-ARÓ - saudação para Oxossi. OKE ODÈ KO KÉ MA WO! Saudação à
Oxossi (Salve o Rei que é aquele que fala mais alto) OKÈ ILÉ - terraço OKEODAN
reino de menor importância ao sul de Egba ÒKÉRE esquilo OKETE ratazanas (animal
consagrado à Ifa) ÒKÌKÍ fama, reputação, renome OKIKISI relatório pedido
emprestado OKINKIN um músico escravo de Okambi (significa dono de uma porção
muito pequena ) OKIRA peixe-espada ÓKIRÍBITÍ roda (Vd. KEDÉ)
OKÓ marido, pênis, homem (Vd. OKO, OLÓBIRIN, ALAYA) OKÒ automóvel, navio
OKÓ - roça, fazenda, enxada, deus da fazenda, plantações, jardins e agricultura em
geral ÓKÓ lança (Vd. ÉSIN, OLOKÓ) OKO ÀFÉSONÀ - noivo O KO-ARO bom dia
(Vd. KARÒ, E KÀÁRÒ, EKARÒ) ÒKOBO Impotente ÓKOBÓ mentira, falsidade
(Vd. EKE, SÈKÉ, IRÓ NI) ÓKÒ-ÉRÙ - caminhão OKOLAYÀ casal, marido e mulher
(Vd. MEJÍ, OKÓ, OLÓBIRIN) OKOLORÍ louco (Vd. ASIWERE) OKÒN - coração
ÒKÓ ÒFÚRUFÚ avião OKÒ OJÚ OMI - barco OKO OMI barco OKO OMO ENI
genro OKÒ ORURUFÚ - avião OKORIRO, OKOSISÉ agricultura ÓKOTÓ caracol,
caramujo (Vd. ÌGBÍN) ÒKÚ, OKÚ-NKAN - cadáver, defunto, esqueleto (Vd. EGUN)
O KÚ-ALÈ boa noite (Vd. O DARÒ, KALÈ O, E KÁALE) ÒKUN mar, oceano OKÙN
cordão, corda, fio, linha, barbante, escuridão OKUN-DIDE armadilha OKUN-INÚ
energia (Vd. FITAFITA) OKÚNKÚN joelho, escuridão OKUNLÉ - ajoelhar-se
OKÙNRIN, ÓKONRIN homem OKÙNRIN OOPÓ - viúvo ÓKUNRUN doença, estar
doente ÓKURÚ só ÒKÚTA pedra ÒKÚTA AKO granito ÒKÚTA-DÍDAN - diamante
ÒKÚTA ONÍYEBIYE esmeralda ÒKÚTA WEWE areia grossa OLÀ fortuna, riqueza,
honra (Vd. ABAFÚ) ÒLA amanhã OLÁ autoridade, dignidade ÒLÀJÚ pessoa
civilizada (Vd. FÒYEHÀN) OLANLA - majestade ÒLE preguiçoso OLÉ - embrião
OLÈ ladrão (Vd. AGANNIGÁN) OLELÉ - bolo feito com feijão fradinho; abará.
OLIDÉ férias (escola) (Vd. OJÓ ERÉ) OLÓ moinho (Vd. ELO) OLO pedra de ralar
OLÓBIRIN marido, pênis, homem (Vd. OKÓ, ALAYA) OLODÉ - o senhor da rua, do
espaço, de fora OLÓDÙNMARÈ deus supremo (Vd. OLÓÒRUN, OLÚWA) OLOFÀ
arqueiro OLOFOFO tagarela (Vd. ONIWIKIWI, ALAHESO) OLOGBA jardineiro (Vd.
OGBÀ) OLOGBÉ falecido (Vd. ALAISI) OLOGBÒ, OLOGINNÍ gato OLÓGUN
soldado, gato OLÓHUN - mestre OLOJÀ comerciante (Vd. ASOWO, ONISOWO)
OLOJÒ estranho, visita (Vd. ÁLEJÒ, ÀJASÉ, ABAMÍ, PANDAN) OLOJUKAN
caolho OLOJÚKÒKÒRÒ aquele que tem olho grande OLOKIKÍ famoso OLOKIM
irmão e marido de Olosa OLOKÓ lança (Vd. ÉSIN, ÓKÓ) OLÓKÒ - motorista
OLÓKÓ-OMMI barqueiro OLÓKÒ fazendeiro, agricultor (Vd. ÀGBÈ, AROKO)
OLOKUN deus do mar, filho de Iyemonja OLOMI aguadeiro, vendedor de água
OLOMO parente (Vd. OMNU, ÒBI) OLONA nome em louvor ao Orixá Ogun que
significa dono da estrada . OLÓÒJÀ Expressão yorubá que na língua ordinária significa
seja o vendedor seja o dono do me do. Na cosmologia do povo-de-santo, a locução
dono-do-mercado equivale a um dos título s de Èsú. OLÓÒRUN Divindade suprema
yorubá, criador do céu e da terra. Deus do firmamento. É o Eléeda "senhor-das-
criaturas-vivas"; o eléèémí "dono-da-vida"; que criou o homem e a mulher a partir do
barro, encarregando seu filho, Obàtálá, de moldá-los e animá-los com o sopro viv
ificante. De caráter inamovível é o luminoso que permanece fora do alcance dos homens
que não lhe podem render culto. Não tem insígnias. Sua cor é o branco absoluto. É
também cha mado de Olódù-marè. (*Olorun dono do céu Oni que possui e Orun céu. É
acreditado, pel bás, que o céu tem um corpo sólido que se curva em cima da terra para
cobri-la como a um telhado.) OLÓPA policial, polícia (Vd. ILIBAN) OLOPE ação
(movimento) OLORÉ - benfeitor OLÓRÍ Termo que designa o "dono da cabeça", isto é,
o òrìsà pessoal de cada iniciado (vd. O OLÓRÍ líder (Vd. AFONAHAN) OLORIN
cantor(a) (Vd. AKÓRIN) OLORÓ festa, alegria (Vd. ÀJÓYÒ, ÀRÍYA) OLOROGUN -
festa de encerramento do terreiro antes da quaresma. OLORUM - entidade suprema,
força maior, que está acima de todos os orixás, Deus. OLORUM ÌJÓBÁ reino de Deus
OLÓSÀ bandido OLOSA Deusa da Laguna. Filha de Iyemonja principal esposa de
Olokim, seu irmão) OLOSI pobre, miserável OLOSSAIN Sacerdote encarregado da
coleta e da preparação ritual das ervas sagradas n a liturgia dos candomblés. O mesmo
que babalossain. OLOTÍ alcoólatra OLOUÓ - homem rico; senhor do dinheiro
OLÓWÓ rico, sábio mais velho, venerável. (Qualificação para Olorun (ni-owo =
venerável) (Vd OSO, ILORÓ, LETÚ, RIJE) OLOYIN - tangerina OLOYO macaco
amarelo (dizem que pode receber uma alma humana na reencarnação) OLU senhor,
fungo comestível OLUAYÈ - senhor do mundo OLUBAJÉ - cerimônia onde Obaluaiyê
reparte sua comida com seus filhos e seguidores. OLUDANDÉ - redentor
OLUDANWÓ - tentador OLUDE - sedutor OLÚ-FAIYÀ - bruxo OLÙFÈ amante
OLUGBALÁ - salvador OLUGBÓ ouvinte OLÙKÓ professor OLÙKO OBÌRIN
professora OLÙKO OKURIN - professor OLUKOTUN - o nome do ancestral mais
velho, cabeça do culto de Egun.
OLÚKULÙKU cada OLUKULUKU - todo OLUÓ - o olhador, o que joga os búzios e o
opelé ifá. OLUORÍNLÀ - intelectual OLUPILESE autor, fundador (Vd. FIBALÉ, DA-
SILÈ) OLURERUN barbeiro OLUSÓ ministro (Vd. IJOYE) OLUTA vendedor (Vd.
ARAJÁ) OLÙTÓJÚ ALAARE enfermeira OLÚTÚMÒ ÈDE - tradutor OLÚWA Deus,
senhor (Vd. OLODUNMARÉ, ÓGBÉNI, OLÚ) OLUWO chefe adivinhador de Ifá do
conselho masculino dos anciãos OLUWOLE rival de Kosoko na sucessão da chefia de
Lagos cidade da Nigéria) O MA SE O!, O SE O! que pena! OMI, OMMÍ água OMI
AYÉ as águas da terra OMÍDÍDÍ - neve OMI DÚDÚ - Café OMI GBIGBONA - água
quente (Vd ÈRO) OMIJE, OMIJÚ - Lágrima ÒMÌNIRA independência, liberdade
OMIÓ água doce OMI ORISÁ - Água de santo OMIRA sangue menstrual ÒMIRÁN,
ÓMORAN gigante ÒMIRAN outro OMIRÓ água do mar OMITORO sopa (Vd. ÉBE)
OMITÓRÓRÓ urina (Vd. ÌTÓ) OMI TUTU - água fria OMI YIN YIN - água gelada
ÓMNIRA liberdade, invenção, criação (Vd., ÌDÀSÍLÈ, AIYELUJARA, RARA)
OMNU parente (Vd. OLOMO, ÒBI) OMNÚ carrego, pavor (Vd. ERU) OMO - filho,
criança OMO-AGBABÓ filho adotivo OMÓALADÉ princesa, príncipe OMÒBINRIN -
filha OMÓDAN - donzela OMODÉ criança, infância (Vd. ÉWE) OMO-EHIN discípulo
OMOKASÉ dedo dos pés OMOKONRIN menino OMOLOJU neto OMOLU - um dos
nomes de Obalúwàiyé. Omo + Olu = Filho do Senhor. Oba + Olu + Aiyé = Rei Senhor
da vida. OMORÍ - tampa OMORISÁ - filho de òrisà ÒMOWÉ ser educado, nadador
(Vd. NEW) OMOWÚ - martelo OMÚ mama, seio, mingau (Vd IGÉ) OMÚ afiado,
inteligente (Vd. LÓYÉ) ÓNA estrada, caminho, rua (Vd. ABADENÍ, ÓDE) ONA-RÉ
adeus! ONASOKUN - um dos obá da esquerda de Xangô ONDO um reino importante
situado ao sul-leste de Ife ÒNGBE sede ÒNÌ crocodilo, jacaré (Vd. ALÉGBÀ,
ALEGUGU, ELEGUGU) ÒNÍ hoje (Vd. LÓNÍ) ONIBARÁ cliente (Vd. ALÁBARÀ)
ONIBODE - porteiro ONÍDAJÓ juiz ONIDARU Feroz, (Vd. SORO) ONIGBAGBÓ
fiel, um crente ONIGBÉJA defensor (Vd. ONIPÉ) ONIHÁLE fanfarrão (Vd.
AFUNNÚ) ONÍÌSEGÙN Mestres em medicina natural que dominam o poder das folhas
ONIJÁ - lutador ONIJADÍ bandido ONIJAKADÍ um lutador ONÌKÒYI - um dos obás
da esquerda de Xangô ONIKUPANI - traidor ONILÉ - dona da terra, dona da casa
ONIPÉ advogado, defensor (Vd. ONIGBÉJA) ONI RE nome em louvor para Ogun que
significa chefe da cidade de Ire . ONISE trabalhador (Vd. ALAPON, ÒSISE, LAPÓN)
ONISÉGUN médico (Vd. ELEGBOGI) ONISÒNA escultor ONÍSOWO comerciante
ONIWIKIWI tagarela (Vd. ALAHESO, OLOFOFO) ONIYEBIYE que não tem preço
ONJE alimento ONJE ÀÁRÒ café da manhã ONJE ALÉ jantar (Vd. JEUN ALÉ) ONJE
ÒSÁN almoço ONSE OBA, ONISE embaixador, mensageiro (referindo-se à Obatalá
que seria mensageiro de Olorum) (Vd. IKÓ, OBA) ONIYAWÓ - noivo OOAKEBÊ -
nome de uma sacerdotisa de Iansã OOBI família biológica OÒGÙN remédio OÒGÙN,
LÀÁGÙN - suor suor (Vd. AAGÚN) ÒÒNI rei da nação Yorubá ÒÓRÙN cheiro ÒÒSÀ
- Orixá ÒÒSÀÁLÁ Este é o nome pelo qual se conhece, no Brasil, Obàtálá (o Senhor
do Pano Branco) e ca "o grande Òrisà". Filho de Olóòrun (vd.) foi encarregado por este
de criar o mundo e os homens. Nesta última condição é portador dos títulos de Àjàlá,
Àjàlámò e Alá-morerê. Apres o um jovem guerreiro, simbolizado pelo arrebol
Òsògìnyón, ora como um velho, curvado ao peso dos anos, simbolizado pelo sol poente
Òsòlúfón. Suas insígnias, em prata lavrada são, m conseqüência, ora a espada e o pilão,
ora o òpásorò um bastão com aros superpostos, adorn s de pingentes, encimados por um
passado (em geral uma pomba) símbolo do poder. Co stuma-se sincretizá-lo com Nosso
Senhor do Bonfim. Sua cor heráldica é o branco e seu dia a sexta-feira. A ele se dedica a
grande festa popular da "lavagem do Bonfim" . Saudação "Eèpàà bàbá! Eèpàà èé!"
ÒÒSÀOKO Orixá da fazenda ÒÓTO verdade ÒÒYÀ pente (Vd. ÌYÀRÍ) OPA - mastro
OPAXORÔ - emblema de Òòsàálá ÒPÈ palmeira OPÈ gratidão (Vd. IMORÈ) ÒPÈ
ÒYINBÓ abacaxi ÒPÈLÈ Colar aberto no qual se encadeiam oito metades de
coquinhos de dendê, mediante um fio trançado de palha-da-costa. É o instrumento
divinatório privativo dos autênticos sacerdotes de Ifá. ÓPELÉ mensageiro de Ifá
ÒPEÈRÉ pássaro ligado à divindade Ossanhe ÓPIN, ÒPIN ÌSÌN fim, final, vencimento,
terminal (Vd. AKOJÁ, ÌPEKUN, ÌPÁRÍ) ÓPIPI que não tem penas
OPÓ viúva, viúvo OPÔ - pilastra ÒPOLO sapo (Vd. KÒNKÒ) OPOLO cérebro, miolo
OPON - tina ÒPÓPÓ - rua OPOTÓ figueira ÒPÙRÒ - mentiroso ORAN - sol (Vd.
ÒFURUFURU, AIYÉ) ORÁN assunto ORE tatu, dádiva ÒRÈ amigo Ó RÈ MI cansado
(estou) ORE-OFÈ benção, graça ORÍ cabeça ORÍ ou OLORI - (oni+ori = dono ou
senhor da cabeça). Termo que designa a cabeça na vid a litúrgica dos candomblés. É,
além disso, uma divindade doméstica yorubá guardiã do destino cultuada por adeptos de
ambos os sexos. Também se diz que é a alma orgânica perecível, cuja sede é a cabeça e
dá inteligência, sensibilidade e prosperidade. ORIBANDE - sorte ORIGUN esquina
(Vd. KÒNA) ORÍKÌ Conjunto de narrativas da saga mística dos òrisà que proclamam
seus feitos. Ocorre também sob a forma de pequenos enigmas endereçados a uma
pessoa como voto de bons augúrios. ORIKI nome de família ORIKI - evocações ORÍLÈ
nome de uma nação ORIN cantiga ORIN IYÍN - hino ORIN MIMÓ cântico ORIN
MOMO hino ÓRINRIN - umidade ORÍ ÒKÈ - alto da montanha ORIRÈ boa sorte (Vd.
ABAFU) ÒRISÀ Qualquer divindade yorubá com exceção de Olóòrun . Seus
equivalentes fon são voduns. A designação das divindades do culto angola-congo a que
lhe correspond em é inkice. Essas equivalências são imperfeitas, pois, ao passo que uns
são forças da nat ureza, outros são espíritos que retornam sob a representação de
animais, enquanto outros ainda são espíritos ancestrais. *Orisha (sagrado ou santo = Ori
ápice, cabeça e Sha = s eecionar, escolha ou ainda Ri ver e Isha seleção, escolha = Ele
que vê o culto ) ÒRISÀ BI esposa de Orungan ÒRÌSÀNLÁ É um título de Obàtálá, a
partir do qual se formou, no Brasil, o nome ÒÒSÀÁLÁ. ORISUN fonte (Vd. ÍSUN,
OJUSAN) ÒRÒ palavra ORÓ vento, riqueza (Vd. MÁJÈLÉ, ABAFÚ) ORO manhã
(Vd. ÓWURÓ, AWURÓ, ÀÁRÒ) ORÔ - preceito, costume tradicional. OROBÔ - fruta
africana que se oferece a Xangô ORÓGBÓ Fava de uma planta africana adaptada no
Brasil (Garcinia Kola, Hae-ckel, GUTTIFERAE). OROGUN colher de pau (Vd. ÍPON)
OROIJINLÉ mistério (Vd. AWO) OROKUN - Joelho OROMBO - Limão ÒRÓMBO
NLA, OSÀN laranja (Vd. OMIJÚ) OROPO banco de barro ÓRORÓ fel, azeite, óleo
(Vd. EPO) ORO YÀ piada (Vd. YÈYÉ) ÒRU meia noite
ORU calor, temor, medo (Vd. IBERU) ÓRUKA anel ORUKÁ-ETÍ brincos (Vd. OKÁ-
ETÍ) ORÚKO nome (Vd. IGÈ) ORÚKO Expressão yorubá, empregada na liturgia dos
candomblés, que significa "qual é o teu nome? . Ocorre na mais expressiva cerimônia
publica do candomblé , conhecido como saída-de-santo, dia-do-nome, saída-de-iaô e
muzenza. ÒRULÉ telhado (Vd. ÍBOLÉ) ORUN o sol (filho de Iyemonja) ÒRÚN,
ÒRUN-INÁ firmamento, céu, sol (Vd. ÒFURUFURU, AIYÉ, ORAN) ORUN-APADI o
mundo não visto por ninguém (uma espécie de inferno) ORUN-DIDUN - perfume
ORUNGAN filho de Iyemonja e significa orun=céu e gan(de ga) = ser alto em pleno
céu , o espaço aparente entre o céu e a terra que é o ar. ORUNKUN joelho (Vd. ÈKUN)
ÒRÚNMÍLÀ vd. Ifá. ÒSA lagoa OSAN - lima ÒSÁN - à tarde (Vd. IROLÈ, OJORÓ)
OSAN-ÓYINBÓ laranja (Vd. ÓRÓMBÓ) ÒSÉ sabão da costa africana ÒSÈ semana,
rito semanal O SE E! obrigado! ÒSESE fresco, limpo (Vd. TITUN, À KOTUN, MIMÓ)
ÀIDALU OSE EWE (ou YGBO) é o Senhor da floresta. Ligado às folhas e à Ossanhe
com quem vive n a mata OSI braço, asa (Vd. APÁ) OSÍ - esquerdo OSIN ministro da
esquerda de Xangô (mão esquerda) ÒSISÉ trabalhador trabalhador (Vd. ALAPON,
LAPÓN, ONISE) OSÓ, elegância, elegante, jóia ÓSÓ adorno OSÓ bruxo, bruxa, beleza
(Vd. EWÁ, DIDÁRA, DÁDA) ÒSÒGINYÁN Vd. ÒÒSÀÁLÁ ÒSÓNYNÌN,
ÒSÁNYIN Òrìsà das folhas litúrgicas e medicinais, imprescindíveis para a realizaç Na
África é considerado companheiro de Ifá e também adivinho. Seu emblema é sete hastes
de ferro pontiagudas, das quais a haste central é encimada por um pássaro. As sete has
tes estão soldadas pela base, formando, no seu ápice, um círculo em torno da haste com
o pássaro. As cores das contas de seus colares são o verde (ou azul) e o vermelho l
eitoso. Seu dia é, para alguns, a segunda, e para outros, a quinta-feira. Sua saud ação
"Ewé ó! . ÒSÓÒSÌ Filho de Iyemonja, irmão de Ògún, companheiro de Èsú e Òsónyìn,
este òrisà, consider m o título de Ode (o Caçador). No Brasil é sincretizado, seja com
São Jorge (na Bahia), seja com São Sebastião (no Rio de Janeiro e Porto Alegre). Seu
símbolo é o ofà. O colar vo tivo é de contas azul-de-viena (azul esverdeado). Saudação
Òkè àró . OSORÓ cachoeira (Vd. ITAKITI OMI) OSSI - esquerda, ou a terceira pessoa
de um cargo. OSSÁ - nome de um odu ifá OSÙ a Lua (filha de Iyemonja), mês (Vd.
OSUPÁ) OSÚDÚDÚ lua nova (Vd. IWOKUN) OSÙKEKERÉ lua minguante OSÚ
KERIN ODUN abril (mês) ÒSÙMÀRÈ Costuma ser identificado com o arco-íris e com
a serpente. Representa a continuida de, o movimento e a eternidade. No Brasil é
considerado irmão de Obalúwàiyé e filho de Nàná, ossivelmente em virtude de sua
origem daomeana. Dele se diz que é o Rei de Jeje. S eu símbolo é as duas cobras que
leva nas mãos quando dança, sendo uma masculina e outra feminina, alusão ao seu
caráter duplo de macho e fêmea. Dia consagrado: terça-feira. Col ares de contas verdes
e amarelas listradas. Saudação "Aróbò bo yí!" Sincretizado com São Ba tolomeu. Ó SÚ
MI estar cheio
ÒSÚN Divindade das águas, em particular no Rio Òsún, na Nigéria. É a segunda esposa
de Sòng foi casada também com Ògún e Òsóòsì. Deste último casamento nasceu Lògún-
ede. Seus símbolos s dourado e a espada. É, pois uma iabá que se caracteriza pela
coqueteria, gostando de enfeites e jóias de ouro (ou cobre amarelo). Tem o título de
Ialode chefe das mulhe res do mercado, sendo sincretizada no Brasil com diversas
Nossas Senhoras (da Gl oria, da Conceição, do Carmo, das Candeias, da Candelária) e
com Santa Luzia. Além disso , é a Rainha de Òsogbo e Òyó. Seus colares são de contas
amarelo-douradas translúcidas. Saud ação "Rora yèyé o!" Seu dia é o sábado. Filha de
Iyemonja. ÒSUNMARÉ arco-íris ÒSUPÁ lua crescente OSÚPÁNLÁ lua cheia OSÙU
Artefato cônico, confeccionado a partir de substâncias sagradas de origem animal,
vegetal e mineral, imposto à cabeça do noviço após as incisões rituais feitas sobre o alt
o do crânio (vd. Adósùu). ÒTÁ inimigo OTA pedra colocada em assentamentos de
Orisás e Esus OTAROGUN bigorna OTÉ - revolta OTÍ BÌÁ, OTI NIBÈ cerveja OTÌ-
IREKÉ vinho doce OTÍ-KIKAN - vinagre OTILI feijão (Vd. ÈWÀ, AWUJE) OTILI-
AKARÀ feijão fradinho (Vd. ÈWÁ) OTILI DÚDÚ feijão preto OTILI-FUNFUN feijão
branco OTILI PUPÀ feijão vermelho OTIN aguardente OTÍ-OLOJÉ gim (bebida)
OTITÓ verdade, justiça (Vd. ODÒDÒ, ÀKÓ) OTO favoravelmente (Vd. BENI) OTO
um mentiroso OTOKÁN SÓSÓ caçador que só tem uma flecha. Ele jamais erra o alvo
por isso só precisa de um ÒTÒTÒ separação OTOSÍ um coitado OTTA aldeia do Rio
Ibo que paga tributo à Ogun OTUFU tocha (Vd. ETUFU) OTU sacerdote que faz
oferendas em nome do rei (Oba) ÒTÚN à direita, ou segunda pessoa de um cargo
OTYN Oxossi companheiro de Ogun ÒUN ele, ela OWERÉ - luta OWÓ dinheiro,
comércio, negócio (Vd. ÌSÒWÒ, AJÉ OWÓ) OWÓ mão (Vd. MÃO) ÒWÒ respeitar
(Vd. JÚBÀ) OWÓ-BABA moeda de cobre OWÓ-FADAKÁ moeda de prata OWÓ-INÁ
brasa, fogueira, moeda corrente (Vd. ARO) ÒWÒ respeito (Vd. ÌWÁ) ÓWOKAN búzio
OWOLÉ riacho (Vd. ODÓ-KERÉ, IBÚ) OWÓ-ÓDE - taxas OWOWÉ sábio (Vd.
GBÓN, NIMÓ) OWÓ-WURÁ moeda de ouro ÓWÚ algodão OWÚ ciúme (Vd.
IJOWÚ) ÒWÚ-ABURAN lã OWÚALANTAKUN teia de aranha OWÚN tear (Vd.
OFÍ, AWUNSO) OWUN vingança, desforra (ÈSAN, IGBÈSAN) ÓWURÓ manhã (Vd,
AWURÓ, ÀÁRÒ, ORO)
OYA deusa do rio Níger, filha de Iyemonja OYAYÁ delicadeza OYÉ Deus do vento de
Harmattan que fica ao norte de Olorintítulo OYÍ - tontura ÒYINBÓ estranho OYIN -
mel OYO 0 cidade do povo Yoruba OYÚN - gravidez

.......................... P

PÀ matar, exterminar, desligar (Vd. FATU) PA trair, afligir (Vd. DÁ, SOFOFO) PA Á
matou-a PÀÀRÒ trocar PADA - trocar PADÀ voltar PÁDÀBÒ chegar, voltar, retornar
PADÀ LO - voltar PADANU perder PADÀ WÁ retornar, voltar PÀDÉ Rito que é
desempenhado no início das cerimônias do candomblé em homenagem a Èsù, cons do
necessário como rito propiciatório, pois as primícias sacrificiais devem caber àquele que
é, além de primogênito da criação, o portador titular de qualquer oferenda. O seu não c
umprimento é visto como implicando em perturbação de toda a ordem no ritual. PÀDÉ
encontrar, reunir-se (Vd. RÍ, BÁ, PÀDE) PA-DE - fechar PÁ EJA pescar PAGIDARÌ!
medo, surpresa (interjeição) PA INÁ apagar o fogo PA INÁ ILÉ apagar a luz PA ÌTÀN
contar histórias PÁ-JE - faltar PAJUBÀ segredo (Vd. AWÓ) PAKANLEKE força (Vd.
IPÁ) PÁKÍ mandioca, aipim (Vd. ÈGÉ, GBÁGUDA) PAKO bambu, vencer PÁKÓRÓ
ritual noturno dos funerais PAKÚ apagar PÁ KÚ executar PÀKÚTÉ - ratoeira
PALARO morrer (Vd. KÚ) PÁ LAIYÀ aterrar PÁ LÁRA ferir PALÈMÓ arrumar, por
em ordem PALMA reinonativo da cidade de Lagos PAMÓ escravo (Vd. SÁPAMÓ) PA-
MO esconder, guardar PANÁ apagar o fogo ou a luz PANDAN estranho (Vd. ABAMÍ,
OLOJÒ, ÁLEJÒ, ÀJASÉ) PANILERIN engraçado (Vd. ASEFE) PANLA - bacalhau
PANPÉ algemas (Vd. PAWOPÉ) PANU - bandeja PANUMÓ parar (de falar, calar-se)
PAÓ Vd. PATEWÓ PÁPA - campo PAPAGORI pássaro mensageiro de Xangô que, por
intermédio do seu canto, envia suas mens
agens PAPÓ juntar (Vd. WINRIN, KO PO) PÁRÁDÀ transformar, disfarçar, mudar o
corpo de posição, desaparecer PARAMÓ tomar cuidado PA RE apagar PARÉ
desaparecer, ser destruído PARÍ acabar, encerrar, finalizar, terminar PARÍWÒ fazer
barulho, gritar PARÓ mentir, contar mentiras PÀRÒ trocar (a roupa), mudar PARU
panela (Vd. TASÁ) PARUBO matar para sacrifício PÁ RÚN derrubar, destruir,
exterminar, arruinar PASE dar uma ordem PATA - cueca, calcinha PATAKÍ chefe (Vd.
ALAGBA) PÁTÁKO DÚDÚ quadro-negro PÀ TÀ KO RÍ! SAUDAÇÃO AO Orixá
Ogun (O guerreiro toma conta de suas terras) PÁTÁ OBÌRIN - calcinha PÁTAPÁTA
completamente PATÉWÓ, PATÉWÓ FÚN - aplaudir PATÉWÓ ou ÌPATÉWÓ Palmas
em cadência sincopada empregadas como saudação aos Òrìsàs, bem com stâncias que
impõem o silêncio, como no caso do recolhimento, para indicar uma necessi dade a ser
atendida. Diz-se paô. PÁWODÀ transformar, mudar o sistema PAWOPÉ algemas (Vd.
PANPÉ) PÉ demorar, encontrar, desviar, que (Vd. BÁ, KÓ) PÈ chamar PE ser atrasado
(questão de horário) PÉ-DÉ chegar atrasado PEGEDÉ terminar (Vd. GBARADÍ)
PÈHINDA retirar, voltar atrás PEJA pescar pescar (Vd. DEJÁ) PEJI - altar PEJÍ Espécie
de altar onde se encontram dispostos os diversos tipos de insígnias da di vindade, como
as pedras votivas (òta), armas e demais objetos simbólicos, e onde estão dispostos os
recipientes contendo as comidas ofertadas aos Òrìsà. PEJO reunir, congregar PÈLÉ
marcas na face caracterizando família PELEBÉ pato PELEKE - aumentar PÈLÚ com
(preposição) PELÚ também PÉLÙ ORÍ RERE por acaso PEMBAS Espécie de giz de
diferentes cores que é usado para traçar desenhos mágico-religi osos e de caráter
invocatório. E mais freqüentemente empregado nos ritos de umbanda. PÉPÀ papel
PÉPÀ ÌNÙDÍ papel higiênico PÉPÀ INUWÓ - guardanapo PEPE altar, balcão,
prateleira PEPE-ÌWÉ estante, prateleira PÉPÉIYE pato PÉPÉIYE NLÁ - ganso
PEPEKU concha do mar PEPELÈ - banco de barro PÈPELE-ARINSÈ calçada PERAN
matar animais PÈRE somente PÈRÈGÚN é a folha sagrada de uma iniciação pois ela
está nas mãos de Iyaworisà e é obrigató ga dela no sire e todos os iniciados devem
reverendá-la com a cabeça no chão
PERE ÒGÉDE - só PÈSE providenciar PESOKÉ - telefonar PETÉ - comida exclusiva
de Oxum PEYE - inteiro PÍN dividir (Vd. FÍN) PIN - terminar PINNU dar ordem,
decidir, resolver PIPA matança (Vd. ITAJÉ) PÌPÈ - pronúncia PIPE convite (Vd. KASÍ,
SÁ) PITAN contar histórias PÒ misturar PÓ barato PÒJÙ - é demais POKÓ cabaça tipo
terrina POKRA reino nativo da cidade de Lagos PON sujo PÓN amolar, afiar PONMI
tirar água PÓN RÒRÒ dourado PÒÒKÒ copo feito de uma casca de coco PÒ-PÒ bater,
misturar POPOKÍ cobertor POPONDO ervilha POPÙ - papa PÒ PÚPÒ bastante POSI
caixão de defunto POSSU chefe da cidade de Epi PÒTÉTÒ batata PÒTÉTÒ LILO -
purê PÒTÒKÌ português PÒWE falar provérbios PUPA vermelho (Vd. ÀWO PUPA, BI
ÈJÈ) PÚPÀ amarelo (Vd. RÚSÚRÚSÚ) PÚPÒ - muito PUTU bom ........................-
Q .........................- R RA raspar, barbear-se (Vd. BÓ, FÁ) RÀ apodrecer, comprar,
engatinhar RAN tecer (Vd., WUN, HUN, OWÚN, OFÍ) RÀN LEWO assistir RÁN LÓ
enviar, mandar ir RÀNLÓWÓ ajudar, mandar ajuda RÁNTÍ lembrar (Vd. RIRANTI)
RÁN WAYÀ mandar telegrama RARA libertar (Vd. ÓMNIRA) RÁRÁ não (Vd.
BÉÈKÓ) RARI raspar (a cabeça) (Vd., FÁRI, ÍRARI) RÈ cansar, estar cansado, seu,
sua, dele(a), de você RÉ morder, cortar, ir embora para (Vd. BÙ-SAN, GE-JE, JAJE,
BUNIJE) RÉIN rir (Vd. RÍN) RÉLO - seduzir (Vd. TAN, WOLOJU) REPETE muito,
bastante RÈPETÈ - muito gordo REPÓ, REPOMÓ redonda (Vd., RIBITI, KIBITI,
BIRIKITI) RERE bem, bom (Vd. DÁADÁA) RÉRÌN rir RÉSÈSÉLÈ humilhação
RE SÍLÈ humilhar, abaixar RETÍ ficar na expectativa REWÀ belo (Vd. DÁRA,
AREWÀ, LEWÀ) RÌ afundar RÍ ver, encontrar , ver a chuva RIBITI redonda (Vd.
REPÓ, REPOMÓ, KIBITI, BIRIKITI) RÍ FIRÍ - avistar RIGBÁ - ter (verbo possuir),
falar, obter (Vd. SO, NÍ WÍ, JÉRE) RÍ HÉ - achar RIJE rico (Vd. DOSO, ILORÓ,
LETÚ, OLOWO) RÍ LÓKÈRÈ - avistar RIN molhado, úmido (Vd. TÚTÚ, ALAIYAN,
TÚTÚ) RÌN caminhar, andar RÍN rir RÌN ÌRÌNAJO, RÌNRÌNAJO - viajar RÌNKÁKIRI
SÁRELO passear RÍRÀ - compra RIRANTI lembrança, memória (Vd. RANTI,
IYENÚ) RIRÍ valor (Vd. LARÍ) RIRI tremer de medo RIRUN quebrado (Vd. JIJÁ)
RISILÉ - decair RO doer, tenro, enrolar no corpo (Vd. JOLÒ) RÓ jorrar, mentir,
produzir sons RÒ pensar, acalmar, consultar o médico, quebrar a cabeça (pensando)
(Vd. RÓNÚ) ROBÍ sentir as dores do parto RÒJO - chover ROJÚ barato ROLOYÉ tirar
do cargo RONÚ bom RÓNÚ pensar ROPÁ acabar RORA cuidado (ter) RORÓ austero
RÒ WÌPE pensar que, achar que RÙ carregar, carregar na cabeça RÚ - florir RÚBO
sacrifício, fazer oferenda RÚ EWE - florir RUM, RUMPI, RUNLÉ tambores usados em
casa-de-santo RUN consumir, gastar, mastigar, sucumbir RÙN mal cheiroso RÚN
desabafar, destruir, esmagar RUNKO Termo pelo qual se designa o aposento destinado à
reclusão dos neófitos durante o processo de iniciação. É conhecido também como alíase,
camarinha ou ainda àse. RÚSÚRÚSÚ amarelo (Vd. PÚPÀ) RÚWE - florescer

...................... - S SÁ convite, ferir, cortar, ano, tempo (Vd. ODÚN, KASÍ, PIPE) SA
fugir SÀ arejar, catar, escolher, colher SÁÀ estação, determinado espaço de tempo
SAALARE - Título conferido ao Orisá Nanã SÁBE debaixo SADE aquela que gera o
reino/coroa SÁ ERÉ - correr
SÁFUN evitar SÀGÁLAMÀSÀ falsificar SÁGO - garrafão SAIFÈ odiar, aborrecer,
detestar (Vd. KERÍ, KÓRÍRA, ÌRÍRA) SAÌGBÀGBÓ duvidar, desacreditar SAIJANÁ
absurdo SAÌKAKUN ignorar, fazer pouco caso SAILERA fraco (Vd. LAILAGBARA)
SAILEWÀ feio (Vd. ALAILEWÀ, LAIDARA) SAISAN - adoecer SÀJÉ - praticar
bruxaria SAJU - antes SAKANI-ILU estado SÀKI tripa SÀKOSO - dirigir SALAÌSÍ -
falecer SÁLO fugir (Vd. LÁ, FOLO) SALU ocorrer periodicamente SÁLUBÀTA
chinelo SAN pagar, trovejar (Vd. GIDEBÍ) SÀN fluir, estar bem, beneficiar SÁNÁ
acender fósforo SAN DÍÈ DÍÈ prestação SÀNJU melhorar de saúde SÁNKU morte
prematura SÁNLÈ cortar a grama SÁNMÀ céu, espaço SÁNMÒ - céu SANRA ser
gordo, engordar SANSÉ lavar os pés (Vd. WESE) SANWÓ pagar com dinheiro
SAPAMÓ escravo, esconder (Vd. PAMÓ) SAKPANAN,SAKPATÁ ou SÒNPÒNNÓN -
deus da varíola, filho de Iyemonja SARAPEBÉ - mensageiro. SÁRÉ correr SARE
túmulo SÀRÍYÁ festejar, fazer festa SÀRÒYÉ discutir SÀRÚÙTÙ charuto SÀTUNSE
- emendar SAWO O! veja! SAWORO Artefato de palha trançada e que tem como fecho
um guizo. O noviço deve tê-lo atado ao tornozelo, e portá-lo durante um largo período
ap6s a sua reclusão. Um do s símbolos cerimoniais da sujeição do iaô numa casa-de-
santo. SE fazer, criar, executar, produzir, ensaiar, formar, parar, quebrar SÈ cozinhar,
ofender, pecar SÉ peneira (Vd. JÒ, ALADIRO, BÈ)SÉ filtrar, peneirar, fechar com
força, trocar moedas SE ÀJÓPÍN repartir, dividir SE ALAFIA NI como vai? (Vd.
BAWO NI?) SEBÈ fazer uma sopa SE BÍ = fingir, achar que, pensar erradamente SÉBÚ
tropeçar SEDEEDE ser correto com a outra pessoa SE EBO = fazer oferenda SÉÉRÉ
chocalho sagrado de Xangô SÈGBÉRAGA estar orgulhoso SÈGBÓRAN ser obediente
SÉGÈGÉ tirar a sorte. União de certas formas de adivinhação SÉGUN ganhar uma
guerra SEHIN para trás, passar, passado (Vd. KOJÁ, IGBANÍ)
SE ÌLÀJÀ harmonizar SE ÌPADÉ reunir SE IRANSE servir SE ITÓJU manter, tomar
conta de SÈKÉ mentira, falsidade (Vd., IRÓ NI, EKE, ÓKOBÓ, ELÉKÉ) SELÈ
acontecer SE-LÉSE ferir SE-LÉSÓ - enfeitar SELEYÁ zombar SE OORE fazer o bem
SE ÒRISÁ - fazer o Orixá SE OSU ficar menstruada SÈPADE fazer reunião SERANTI
- comemorar SERANWÓ maravilhoso SERE brincar, bailar SÉRÉ - relaxar SE RERE
fazer o bem SÈRI - cair orvalho SERÚ - falsificar SE TÁN acabar, estar pronto(a),
terminar SÈTÓJÚ conservar, cuidar de SÉWÓ - trocar dinheiro SI abrir, furtar SÍ para
(preposição), e, haver SI ter (verbo possuir), falar, obter (Vd. SO, NÍ WÍ, JÉRE,
RIGBÁ, DÉ, FÍ) SÌ errar SÌBÁTA destruir SÍBÈ para lá SÍBÈSÍBÈ SÙGBÓN muito
embora SÍBÍ - para cá, aqui SIBI colher SÍBÍ GÍGÙN concha SÍBÍ IGI colher de pau
SIBIKAN junto SÍBO NI para onde? SÍGÀ cigarro SÍGBONLÈ - alto e forte SÌGÌDÌ
imagem de barro, mensageiro, personificação do pesadelo (está classificado hoje em d a
como Exu) SIJU abrir os olhos SIKÉ acalentar SILÈ - desviar SILEKUN abrir a porta
SIMI! silêncio! SIMI, SINMI descansar, parar, ficar (Vd. KASÉ, DA-DUKO, DÁ-
DÚRO, DÚRO) SÌN adorar, cultuar, servir SIN enterrar SÍN espirrar SINIMA - cinema
SINKÁFA arroz SÌNKÚ - enterrar SINRÚ trabalhar SINSIN - descansar SÍÒ! ora essa!
SÍRÁ partir, levantar, moverSIRÉ brincar, festa SIRI Conjunto de danças cerimoniais
onde ocorrem distintos ritmos, cânticos e estilo s coreográficos característicos do
desempenho de cada Òrìsà. SISARAN velhice SISE - funcionar
SISÉ trabalhar na cozinha, mudar (Vd. ILÉ ÌDÁNÁ) SISILÉ aberto SISIN adoração,
renascimento SÍSIN - enterro SISÚ aborrecimento SISUN sono (Vd. ATISUN)
SÍWÁJÚ para frente de SIWÓ retirar, parar, terminar SIYÈMÉJÌ duvidar, desconfiar SÓ
empurrar,estender, esticar, puxar, arrastar, tirar, adornar, enfeitar (Vd. SÓ) SÓ tomar
conta, teimoso, soltar gases (Vd. AIGBEJE, ÓDÍ) SO amarrar, atirar, falar, dizer, contar,
esperar, golpear (Vd. WÍ, NÍ) SÒ descarregar SÓDA atravessar SODE - caçar SÓDÉ -
fora SODI transformar (Vd. YÉPADA) SO DI OMNIRA libertar SÓDÒ parar, perto de
SODÚN festejar, fazer festa SÓFO vazio vazio (Vd. IMOFO) SOFOFO trair (Vd. DÁ,
PA) SÓ FUN - avisar SOGE - ser vaidoso SO-JI - animar SOJÓRÓ - tapear SÒKALÈ
descer, descarregar SOKÉ nas, para cima SOKESOKÉ muito alto SÒKÒTÒ calça
SÒKÒTÒ OBÌNRÌN calça comprida feminina SÒKÒTÒ-PENPE - bermuda SOKÚN
chorar SÓKÙNKUN - escuro SOLOJOJO amamentar SOMODÉ jovem (Vd.
OGBOBÓ, TITUN, TUTU) SÒNGÓ Divindade iorubana do raio e do trovão.
Descendente do fundador mítico da cidade de Òyò e seu 4º. rei. Seu símbolo é o
machado duplo, notabilizando-se ainda como o dono da pedra-do-raio, indispensável
aos seus assentamentos. É viril, como atestam s uas várias esposas (Òsun, Oba, Oya),
violento e guerreiro, distinguindo-se, sobretud o, pelo seu senso de justiça, aspecto mais
desenvolvido da sua representação no Brasil , e que o liga a São Jerônimo, com quem é
sincretizado. Suas cores são o vermelho e o br anco. Seu dia é quarta-feira. Saudação
"Ká wòóo, ká biyè sí!". Um dos filhos de Iyemonja SONÙ perder, perdido SÓ-NÙ jogar
fora SÒPE ignorante (Vd. YÒPE, ALAILOGBON) SÓPE agradecer SÓRÍ - sobre
SORIKODÓ desanimado SORÍKUNKUN - exigir SÒRÒ falar, conversar, fofoca, feroz
SORO falhar, violento (Vd. BÓTI) SÓRÒ fazer o culto (o fundamento, o ritual) SÒRO-
LE endurecer SO-SINNIKINNI explicar SOSO só SÒTITO ter fé SU defecar, evacuar
SÚ estar escuro SÙ transformar em bolas
SUBÚ cair (pessoa) SÚFE assobiar, mover SÚGÀ açúcar SÙGBÓN mas (preposição)
SUJU obscuro (Vd. JINLÉ, ÀILOKIKÍ) SÙN dormir SUN assar SUN EKUN chorar
SÚNKÌ encolher SUNKUN chorar SÙNLO deitar para dormir SUNMO perto SURÁ
espécie, tipo (Vd. IRÚ) SURÉ, SURÉFUN abençoar, bendizer SÙRÙ - paciência
SÙÚRÚ paciência .........................- T TÀ negociar, vender, jogar na loteria TÁ - jogar
TA acender, chutar TÁBÀ - tabaco (ou charuto) TÀBÍ ou TÀBÍLÍ mesa TAFÀ - flechar
TAFÀTAFÀ arqueiro TÁGE namorar,, paquerar TAGUN forte (Vd. ALAGBARA,
LAGBAJÀ) TAHÍN - palitar os dentes TA INÁ acender o fogo TÁIWO o primeiro
gêmeo a nascer TAJÀ NI DÀÁLÈ venda à vista TÀKA - estalar o dedo TAKANKAN
inteligente (Vd. OMÚ, LÓYÉ, FÁFÁ) TAKOTABO macho e fêmea TÁLÁKÁ pessoa
pobre TAN seduzir (Vd. WOLOJU, RÉLO) TÀN acender, brilhar, iludir, enganar,
espalhar TANA - vela, lâmpada, fifo TANGANRAN zinco TANISÁNKO - centopéia
TANI, TALI quem? TANI IWO quem é você? TANI OUN quem é ele? TANITANI
inseto que pica TÀN-JE enganar, iludir TÀNMAN - idéia TANNÁ acender a luz TAPA -
arrancar à força TARA pequena pedra TASÁ panela (Vd. PARU) TASE rogar praga,
xingar (Vd. FISÉPÈ) TATA-DE-INKICE vd. Babalorixá. TÁYÒ - jogar TE curvar-se
(Vd. WÓ, GBUN) TÉ extender, estabelecer, espalhar TEBOMI imergir (Vd. JALUMI)
TÉFÁ iniciação Ifá TELÉ antes
TÈLÉ seguir TELIFISANNU televisão TELIFONU telefone TE-LÓRÙN agradar TÈMI
meu, minha TEMO barato *TEMPO Corresponde ao Ìrokò para a nação Ketu. Muitas
vezes seus assentamentos encontrase ao ar livre, isto é, "no tempo". Dele se diz que é o
dono da bandeira branca que distingue as casas-de-santo. Seu símbolo é uma grelha de
ferro com três pontas-de-lança. É sincretizado com São Lourenço, Santo católico que
sofreu o martírio sobre uma grelha. TENI - nome sacerdotal TENIA - humano TENÚ
calmo, de boa paz, gentil TENÚMO manter, afirmar TEPÁ tirar a pele TERÉ magro
(Vd. NIGUN, BELÉ) TÈ-RÉ esmagar, pisar TETE aplicado TÈTÈ - cedo TETÉ
rapidamente (Vd. FEFE, KANKAN, KÍAKÍA) TÉTÉ loteria TETÉ KÍ abordar
TETEREGUN Planta da família das zingiberaceae (Costus spicatus, SW.). É conhecida,
ainda, como sangolovô e cana-de-macaco. Na classificação das folhas litúrgica s é
considerada de agitaçåo. TETU o executor TEWURE facilmente, falsidade (Vd. YOBÁ,
IRÓPIPÁ, ÈTÀN, IRÓ) TÍ já, que, qual, cujo, o qual, ainda TÍ não (advérbio de
negação) (Vd. KÒ, KI, BÉÈKO) TI de, pelo, partícula para formar frase no passado, ter
(verbo auxiliar) TÌ empurrar, fecharTIBO enfiar (Vd. FIBAKÓ, KIBO) TIFE-TIFE
amizade TÌJÓLÒ - tijolo TIJÚ envergonhado TÌKÁLÁRA MI eu mesmo TÌKÁLÁRA
WA nós mesmo TÌKÁLÁRA WON eles(as), mesmo(a) TÌKÁLÁRA YIN vocês mesmo
TIKURÓ afastar TILÈ de fato, até TÌ-LÉHÌN - defender TILÚ nação, povo
TIMÓTIMÓ - pequeno TIMTIM travesseiro (Vd. ÌRÒRI) TÌMUTÌMUM - almofada
TINABÓ, TINARAN acender TÍNÚTINÚ sinceramente TI OBINRIN - feminino
TIPATIPÁ quebrar (Vd. FÓ) TÌRÈ seu, sua, dele(a), de você TISORA tesoura TITA
queimado TITANI de quem? TITANJE fraude (Vd. ITANJE) TITANSAN brilho, raios
(Vd. IKOSAN) TITÉ sagrado (Vd. MIMO) TÍTÌ rua TÍTÍ até Obs.: TÍTÍ DI (ATÉ em
caso de tempo) TÍTÍ DÉ (ATÉ em caso de local)
TÍTI-AIYE Eternamente (Vd. LAÌ, LAILAI) TITOBÍ - grandeza TÌTUN de novo
TITUN fresco, jovem, nova (Vd. À KOTUN, OSESE, OGBOBÓ) TIWA nosso(a)
TIWON seus, suas, deles(as) TIYÉ mental, vivo (Vd. ELEMI, ALAYE) TIYÍN seus,
suas, de vocês TÒ urinar (Vd. ÌTÒ) TÓ agredir, ser suficiente, basta TO ficar na fila
TÓBI grande TÓBI ODE - caçarTOGEGÉ vacilar TÓJU cuidar, guardar, tomar conta
TOKANTOKAN de coração TOKE alto TOKUERÁN atuação do caçador (o caçador é
quem mata a caça) TOLÈ tocar o chão TOLOTOLÓ peru (ave) TÒMÁTÌ LÍLO molho
de tomate TOMODE infantil (Vd. OMÓDÉ) TORI por isso (Vd. NÍTORÍNA) TORO -
pedir TORUN celeste TOSI desgraçado (Vd. ÀBUKU) TÓTÓ atenção TOUN - aquele
TEWOGBÁ - aceitar, admitir, conceder, receber TU tirar as penas TÙ - desenterrar,
arrancar com raiz TUBÁ - desculpar TUBOMU bigode (Vd. IRUN IMU) TUJOLU
amansar TUJU brando (Vd. JÈJÈ, OGERÒ) TÚ-KÁ - desfazer TULARA refrescar (Vd.
MUFERI) TÙMÁATÌ tomate TÚMÒ - traduzirTÚN - retorno (Vd. ÍPEHINDA)
TUNDE aquele que retornou, renascer TUNPÉ reviver TUN SE arrumar a casa,
emendar, consertar, endireitar, mudar, refazer TUNTUN novo(a) TUNÙ enxaqueca,
manso TÙRARÌ incenso TÚ-SÍLÈ - desfazer TÚTÙ sorvete (gelado), frio, molhado,
úmido (Vd. OGENETÉ, RIN, FÍBO, ALAIYAN, RÍN) TUTU alegremente, jovem (Vd.
OGBOBÓ, TITUN, SOMODÉ) TÚTÚ quieto (Vd. AIDUN, NIDAKÉ) TUWA - nosso
TÚWOKA franco ..........................- U U ele (Vd. O) UÁ vir UM - beber UMBÓ - está
vindo, está chegando UM DANI - segurar UM-HÚN assim UM LÓ - levar UNJÉ
comida
UÔ - olhar, reparar ............................- V VODUN vd. Òrìsà. VODUNCI vd.
Ebômin. ............................ W

WÁ vem, rápido, ficar, procurar por vir, dirigir (do verbo ir) (Vd. KIA) WA nós
(pronome), nosso(a) (Vd. ÁWA) WÀ estar, haver, existir, ser WÁDI fazer perguntas
WÀHÁLÁ problema WÀ-JADE - desenterrar WÁ JEUN vem comer WÁJÌ nome
litúrgico do anil WAJI matiz WÁ-KÀN descobrir, localizar WÁKÀTI hora, segundo
WÀ-KIRI explorar WÀLÁÀ tábua de escrever dos mulçumanos WÀ LAYÈ - viver
WALÈ - cavar o chão WANA venha cá! (Vd. WÁ) WAPÁ, WARAPA - epilepsia
WÀRÀ leite, queijo WARA OMU - leite materno WARI Ogun cultuado na terra do
mesmo nome (vem ver a chuva). É perigoso feiticeiro ligado aos antepassados. Tem
temperamento muito difícil e autoritário. Veste verde claro e come com Yemonja e
Oxalá. Gosta de comer cabritos pequenos, carne de marre co e não come frango em suas
obrigações. Guardião do Palácio da Oxum. (descrição em estudo) WÁTO babar WAWA
Oxossi que come com Oxalá e Xangô. Está extinto e no lugar faz-se Airá. WÈ tomar
banho, banhar, nadar WÉ , WENÚ lavar, lavagem (Vd, FÒ, ÍWE) WÉ enrolar,
arregaçar, acariciar, embrulhar (Vd. FIDI, KÁ, LÓ-FO) WE cobrir a cabeça com
turbante WÉFUN - dizer WEJE WEJE coisas boas WÉJO - reclamar WÉKÚ -
exatamente, fielmente (Vd. GÉGÉBÍ) WÈLEKI - peludo, robusto WÉRÉ - de repente
WÈRE louco, maluco, jovem WERE anão WEREWERE depressa WESE - lavar os pés
(Vd. SANSÉ) WEWE amargo, azedo (Vd. KAN) WÍ dizer, falar, pêlos (VD. SO, NÍ)
WÍ FUN - avisar WINRIN juntar (Vd. PAPÓ, DAPAMÓ, KO PO) WÍPÉ dizer algo
WIRIWIRI estéril (Vd. ÀISESO) WIWARA - urgência WIWI fala (Vd. ÌFÓHÚN)
WIWO torto WIWÓ - visão WÒ olhar, assistir, vestir, curvar-se, calçar, olhe! (Vd. TE,
GBUN) WO cair, desabar, derrubar, entrar, relaxar
WÓ derrubar árvore ou animal grande WÓ ASO vestir roupa WODI investigar WO
GUN MÉRIN os 4 cantos do mundo, as 4 direções WOLÉ entrar em casa
WOLÉWÒDÈ entrar e sair WOLOJU seduzir (Vd. TAN, RÉLO) WOMI entrar na água
WÓN borrifar, desmontar, então WON eles (as), seus, suas, deles(as) WO NI qual?
WÒNNÌ aqueles (as) WONÚ entrar WÓNWÓN verruga WÒNYEN aqueles (as)
WÒNUÍ estes (as) esses (as) WÓPÒ - barato WO OKÒ entrar no ônibus WÒRAN -
assistir WO-SÀN - curar WOSO - vestir-se WÙ agradar, gostar, desejar WÚ desenterrar,
inchar WÚKÓ tossir (Vd. KÓ) WÚLÒ ser útil WUN tecer (Vd. RAN, HUN, OWÚN,
OFÍ) WÚRÀ ouro (Vd. IWORÓ, ÀWO WÚRÀ) WURU cidade situada a 10 milhas de
Badagry WÚRUWÚRU pessoa relaxada WÚSÌN - serviçal WÚWO ser ou estar pesado
WYDAH - rei de Yoruba por volta de 1728 .............................. X Ver palavras com a
letra S Não existe a letra X na escrita Yoruba *XANGÔ - vd. Sòngó. Òrisà relacionado
com o fogo, o raio, o trovão e a justiça. XAORÔ - pequenos guizos (ver SAWORO)
XAXARÁ - emblema do orixá Obalúwàiyé. XEKERÉ - cabaça revestida com contas de
Santa Maria ou búzios. XERÊ - chocalho especial para saudar Xangô, em cabaça com
cabo ou em cobre. XIRÊ - festa, brincadeira (ver SIRE) ............................- Y YÀ
emprestar, desviar, dobrar, separar, inundar, desenhar (Vd. WÍN) YA rasgar, cortar (Vd.
FÁ YA) YÁ estar bem, emprestar, pegar dinheiro emprestado YÀFIN, YEBA - dama
YÀGBÉ evacuar YÁGÒ - por favor, dá-me licença (Vd. ÀGÒ, DAKUN) YÁJU
aborrecido YALAYALA gavião, rápido, veloz YAN miar, escolher YÁN - espreguiçar
YANJÚ maravilhosa, linda, resolver (Vd. SERANWÓ) YÀNMUYÀNMÙ mosquito
YANRAN - bom YÁNRIBO fêmea de tartaruga YANRIN areia, solo YAPA - jogar
YÀRÁ apressar, quarto YARA - quatro YARÍ ultrapassar, pentear o cabelo (Vd. JOJÚ)
YARO aleijado YARÓ vingar (Vd. GBÉSAN, FIDÍ) YAWORÁN - desenhar YAYA -
plenamente YAYÓ alegrar-se YBUALAMO qualidade de Oxossi. Velho caçador. Come
nas águas profundas. Come com Omol u Azoani. YÉ botar ovos, elogiar, entender YE
compreender, entender, viver YÈ - driblar YÉADA transformar YÉÈ! ui!, ai! (dor)
YEKAN amigo YÉLEKANA beliscar YEN aquele(a), aquilo YENÁ limpar com água,
limpar a estrada YENI exemplar YÉPÀ! medo ou surpresa YÉPADA transformar (Vd.
SODI) YÈPÈ - solo YERÉ - brinco YESILÉ levar embora (Vd. MUKURÓ, MÙLO)
YESI quem YETÍ - brinco YEWÀ Òrisà feminino do rio e da lagoa Yewè, na Nigèria.
Uma das iabás, considerada ora irmã iyásan, ora esposa de Òsùmáré. Seu nome significa
beleza e graça. As cores de seus colares são o vermelho e o amarelo. Usa como insígnias
o arpão, a âncora e a espada. Ha um vodun daomeano com o mesmo nome, cultuado em
São Luís do Maranhão. Saudação "Riró!". YEWERE sem valor, indigno YEWÒ
examinar, revistar YÈYÉ piada, mãezinha, bobagem (Vd. ORO YÀ) YEYEPÀ -
simpatia YÍ rodar, revolver, rolar, virar (Vd. FIYIKA) YÍ, YÌÍ este(a), esse(a), isto YIÁ -
mãe, senhora (Vd. ÌYA AFIN) YIÁ ORI Mãe da cabeça YÍDÉ retornar, recorrer YIBI -
grandeza YI-KA - cercar YÍN elogiar, admirar, louvar, debulhar o milho (Vd. GÈ,
FUNPÉ, IYÍN) YÍN seus, suas, de vocês YÌN aplaudir, glorificar, saudar YÌNBON
atirar com arma YÍNJE comer aos poucos, beliscar YÌN-LOGO adorar YIO partícula
usada para formar o futuro, desejo YIO NJÉ? será? (pronome interrogativo) YI-PÁDÀ
mudar YI-PO cercar YÍRA - transformar YÍYEGE fracasso (Vd. ÌDETÌ) YÓ cheio,
aparecer, dissolver, tirar (Vd. KÚN) YÒ ficar satisfeito, escorregar, ficar feliz, contente
YÒ escorregar YOBÁ falsidade (Vd. IRÓPIPÁ, TEWURE, ÈTÀN, IRÓ) YODA
permitir YÒFÚN felicitar
YO-JÁDE aparecer, vir para fora, sair YOJÚ aparecer YÓ-KÍRÒ tirar, extrair, subtrair
YÓ-LENU, YOLÉNU molestar, atrapalhar, chatear YONU lavar a boca YÒ-OYIN-BÒ
açúcar YÒPE ignorante (Vd. SÒPE) YORUBA reino cuja capital é Oyo e fica ao norte
de Ibadan e faz limite ao sul com Abeokuta. YORUN tirar os pêlos YÒ-SUBÚ -
escorregar YÚN grávida, coçar, cortar, separar, serrar (Vd. LOYÚN) ---LENDA DOS
ORIXAS LENDA DOS ORIXÁS Lenda dos Orixás de acordo com estudos realizados
por John Bruno Hare e copiados d e http://pt.wikipedia.org/wiki/mitologia _africana
Traditional Yoruba Religion Foi usado um programa de tradução e as correções foram
feitas para entendimento na língua portuguesa. Não foi traduzido todo o estudo que
inclui história de outras religiões além dos Yorubás que é o assunto principal deste
trabalho. This is a quiet place in cyberspacedevoted to religious tolerance and scholarshi
pcopyrighted are © copyright 2008, John Bruno Hare, All Rights Reserved. As tribos
africanas preferiram continuar com os seus deuses tribais, protetores mais próximos, por
acreditarem que eles poderiam protegê-los mais de perto do que um deus geral que
poderia se distrair dos seus pedidos para atender outras reivind icações. O termo usado
pelos Yorubás para expressar um ser sobre-humano é Òrisà que, para eles, são ancestrais
divinizados, com algumas exceções. OLORUM Este é o Deus geral deles onde ele é o
próprio firmamento divinizado assim como Zeus e Júpiter eram para os Gregos e
Romanos. Os trovões, a chuva e outros fenômenos naturais que vêm dos céus possuem
Òrisàs específicos. O nome Olorun significa O dono do céu e ele se curva em cima da
Terra para cobri-la como a um telhado. Ele fica muito distante como um Deus geral e
indiferente aos problemas do mundo, segundo os nativos, por desfrutar de uma vida de
inatividade completa, passando seu tempo cochilando ou dormindo feliz. Considerando
sua indiferença para controlar os problemas terrestres ele designa po deres a outros. Em
tempos de calamidades ou aflições, Olorum é invocado, mas isto é raro. Não há
sacerdotes de Olorum, símbolos ou imagens para representá-lo. Na mitologia Yorubá o
deus supremo é Olorun, chamado também de Olodumare. Não aceita ofe rendas, pois
tudo o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence, na qualidade d e criador de tudo o
que existe, em todos os nove espaços do Orun. Olorum criou o mundo, todas as águas e
terras e todos os filhos das águas e do seio das terras. Criou plantas e animais de todas
as cores e tamanhos. Até que ordenou que Oxalá criasse o homem. Oxalá criou o
homem a partir do ferro e depois da madeira, mas ambos eram rígidos de mais. Criou o
homem de pedra - era muito frio. Tentou a água, mas o ser não tomava f orma definida.
Tentou o fogo, mas a criatura se consumiu no próprio fogo. Fez um s er de ar que depois
de pronto retornou ao que era, apenas ar. Tentou, ainda, o a zeite e o vinho sem êxito.
Triste pelas suas tentativas infecundas, Oxalá sentou-se à beira do rio, de onde Nanã
emergiu indagando-o sobre a sua preocupação. Oxalá fala sobre o seu insucesso. Nanã
merg ulha e retorna da profundeza do rio e lhe entrega lama. Mergulha novamente e lhe
traz mais lama. Oxalá, então, cria o homem e percebe que ele é flexível, capaz de mover
os olhos, os braços, as pernas e, então, sopra-lhe a vida. Algumas expressões são usadas
para Olorum: (1) Oga-ogo (Oga, pessoa distinta ou valente,; ogo, deseje saber, elogie).
(2) Olowo (ni-owo) Venerável."" (3) Eleda (da - cessar de chover), "Ele que controla a
chuva . (4) Elemi, "um homem vivo", literalmente "ele que possui respiração .É um
título aplicado a um criado ou moureja, porque a respiração do mestre dele está à
clemência dele; e também e stá neste senso que é usado a Olorun, porque, se ele fosse
desleixado, ele poderia d eixar cair o firmamento sólido e poderia esmagar o mundo. (5)
Olodumaye ou Olodumare. A derivação desta expressão está obscura, mas significa
"Res plandecer de riachos" provavelmente (0lodo, possuindo riachos). Nós achamos a
mesm a terminação em Osumaye ou Osumare, Arco-íris, e em Osamaye ou Osamare,
Água e lírio, e é co mposto talvez de omi (água) num estado de existência viva, com
vida. Pode ser mencionado que, da mesma maneira que os missionários fizeram
Nyankupon, N yonmo, e Mawu ser confundido com o Jeová dos cristãos, traduzindo
estes nomes como " Deus", que assim eles fizeram com Olorun quem eles consideram
ser uma sobrevivênci a de uma revelação primitiva, feito a todo o gênero humano, na
infância do mundo. Mas Ol orun somente é só um deus da natureza, o céu pessoalmente
divino, e ele controla fenômen os conectados na mente nativa com o telhado do mundo.
Ele não está em qualquer senso um ser onipotente. Isto é exemplificado bem pelo
provérbio que diz, "UM homem não pod e fazer chuva cair, e Olorun não lhe pode dar
uma criança" que meios que, da mesma m aneira que um homem não pode executar as
funções de Olorun. Assim Olorun não pode formar uma criança no útero que é a função
do deus Obatala a quem nós descreveremos logo. Na reali dade, cada deus que Olorun
incluiu, têm os próprios deveres deles; e enquanto ele fo r perfeitamente independente
no próprio domínio dele, ele não pode infringir nos direi tos de outros.

OBATALA Obatala é o deus principal do Yorubas. O nome significa "Deus do Pano


Branco" (Oba -ti-ala.), e é explicado pelo fato de que branco é a cor sagrada para
Obatala cuja c or é usada sempre para pintar templos, imagens, e acessórios, e de quem
seguidores u sam panos brancos. Outra derivação é Oba-ti-ala, "Deus de Visões", e isto
ganha alguma p robabilidade do fato que Obatala tem os epítetos de oj'enia de Orisa, "O
Orisa que entra em homem", e Alabalese (Al-ba-ni-ase), Ele que prediz o futuro",
porque el e inspira os oráculos e sacerdotes, e desvela futuridade por meio de visões.
Porém, Deu s do Pano Branco" geralmente é a tradução adotada, e parece ser o correto.
Ele sempre é representado como usando um pano branco. Obatala, dito por sacerdotes,
foi feito por Olorun que entregou para ele a admin istração do firmamento e o mundo e
ele foi descansar. Obatala é assim também um deus do céu, mas é uma concepção mais
antropomorfa que Olorun, e executa funções que estão conectadas com o firmamento.
De acordo com um mito que, porém, é contradito por outro, Obatala fez o primeiro hom
em e mulher de barro o qual conta que ele tem o título de Alamorere, "Dono do melh or
barro" e porque ele misturou o barro ele é chamado kpokpo de Orisa, "O Orisa qu e
mistura barro" (kpo, misturar ou temperar barro). Embora este ponto seja dispu tado por
alguns nativos, todos estão de acordo que Obatala forma a criança no útero da mãe, e
mulheres que desejam se tornar mães, enviam as orações delas a ele; enquanto são c
onsideradas albinas ou possuem deformidades congênitas diz-se que o trabalho manua l
dele, foi feito para castigar. Obatala também é nomeado o "Protetor da Cidade de Porto
Novo", e neste cargo é represe ntado como montado em um cavalo, e armado com uma
lança. Nos painéis das portas de t emplo são vistas freqüentemente esculturas rudes de
um cavaleiro com uma lança, cercad a por um leopardo, tartaruga, peixe, e serpente.
Outro epíteto de Obatala é gbingbin iki de Obatala, "O Obatala enorme . Os
oferecimentos especiais dele são caracóis comes tíveis. Ele determina a culpa ou
inocência de pessoas de acusado por meio de um oráculo (Ons e ou Onise - o
mensageiro, embaixador). Consiste em um cilindro oco de madeira, aproximadamente
31/2 pés em comprimento e 2 pés em diâmetro, o qual está coberto com cor tinas e o
outro fechado com conchas do caracol comestível. Este cilindro é colocado na cabeça
do acusado que ajoelha no chão enquanto estando de acordo com isto firmeme
nte na cabeça dele com uma mão a cada lado. O deus, sendo invocado então pelos
sacerdo tes, coloca o cilindro para balançar de um lado para outro, e finalmente cair ao c
hão. Se cair adiante do acusado ele é inocente, se para trás culpado.

ODUDUA Odudua, ou Odua que tem o título de agbe de Iya A mãe que recebe", é a
deusa principal do Yorubas. O nome significa Um Preto", os negros consideram uma
pele lisa, lustr osa, preta uma grande beleza superior. Ela sempre é representada como
uma mulher q ue se senta, amamentando uma criança. Odudua é a esposa de Obatala,
mas ela era apaixonada por Olorun, e não foi boa espos a para o seu marido. Porém,
outros nativos dizem que ela veio de Ife, a cidade san ta, como a maioria dos outros
deuses, como descrito em um mito para o qual nós vir emos brevemente. Odudua
representa a terra, casada com um deus do céu antropomorfo . Obatala e Odudua, ou
Céu e Terra , se assemelham a duas partes de uma cabaça grande q ue, uma vez fechada
não poderá jamais ser aberta e por isto nunca poderá ser aberta. I sto é simbolizado nos
templos através de duas cabaças moldadas em um prato branco, col ocadas de maneira
que uma cubra a outra; a superior que representa o firmamento côncavo estirado em
cima da Terra e o de baixo, o horizonte. De acordo com alguns sacerdotes, Obatala e
Odudua representam uma divindade herm afrodita; e eles dizem que uma imagem que é
suficientemente comum, de um ser human o com um braço e perna, e um rabo que
termina em uma esfera, simbolizam isto. Porém, esta noção geralmente não é bem
aceita, Obatala e Odudua são, quase universalmente, consi deradas duas pessoas
distintas. Ambos são vistos freqüentemente encaixados sexualmente (falo e yoni) em
justaposição esculpidos nas portas dos templos; mas isto não parece ter qualquer
referência a androginia, desde que eles também são achados semelhantement e descritos
em outros lugares. De acordo com um mito Odudua é cego. No princípio do mundo ela
e o marido dela, Obat ala, estavam fechados para cima na escuridão em uma cabaça
grande, fechada. Obatala que está na parte superior e Odudua mais baixo. O mito não
declara como eles vieram estar nesta situação, mas eles permaneceram lá durante muitos
dias, espasmódicos, famint os, e incomodados. Então Odudua começou a reclamar,
culpando o marido dela pela prisão ; e uma disputa violenta resultou, no curso, em um
frenesi de raiva. Obatala arr ancou os olhos dela ao invés da língua. Em retorno ela o
amaldiçoou, dizendo: Que tu só coma caracóis e esta é a razão por que são oferecidos
caracóis agora a Obatala. Como o mito não faz Odudua recuperar a visão dela, deve se
supor que ela tenha permanecido cega , mas nenhum nativo a considera como sendo
cega . Odudua é patrona do amor, e são contadas muitas histórias das aventuras dela e
namoros . O templo principal dela está em Ado Ekiti (Nigéria), a cidade principal do
estado do mesmo nome, situado aproximadamente a quinze milhas ao norte de Badagry.
A pa lavra Ado significa uma pessoa lasciva de sexo, e a seleção para o nome desta
cidade é considerada pela lenda seguinte: Odudua uma vez estava só andando a esmo na
flore sta quando ela conheceu um caçador que era muito bonito e, com o temperamento
arde nte da deusa, ela o excitou imediatamente. Os avanços que ela fez a ele foram favo
ravelmente recebidos, e eles, em seguida, satisfizeram a paixão deles naquele mesm o
lugar. Depois disto, a deusa permaneceu apaixonada e, incapaz de se afastar do amante
dela, ela morou com ele durante algumas semanas em uma cabana que eles c onstruíram
ao pé de uma árvore de seda-algodão grande. Ao término deste tempo, a paixão dela
tinha terminado e, e tendo ficado cansada do caçador, ela o deixou; mas antes de ir ela
prometeu o proteger todos que poderiam vir a morar neste seu ninho de amo r onde ela
tinha passado tantas horas agradáveis. Por conseguinte muitas pessoas v ieram a usar o
lugar para se amar, e uma cidade cresceu gradualmente ali a qual foi nomeada de Ado
para comemorar as circunstâncias de sua origem. Um templo foi c onstruído para a
deusa no local que ela prometeu proteger; e lá, nos dias de banquet e dela, eram feitos
sacrifícios de gado e ovelha, e as mulheres se abandonavam ind iscriminadamente aos
adoradores masculinos em homenagem a ela. AGANJU E IYEMONJA
Antes do namoro de Odudua com o caçador, ela deu a Obatala, um menino e uma
menina , e os nomeou de Aganju e Iyemonja. O nome Aganju quer dizer área
despovoada de país, selva, planície, ou floresta e, Iyemonja "Mãe de peixe" (yeye, mãe;
eja, peixe). A des cendência da união de Céu e Terra, quer dizer, de Obatala e Odudua,
pode ser dito assi m que representa a Terra e a Água. Iyemonja é a deusa de riachos e
fluxos, e preside em cima de provações através da água. Ela é representada por uma
figura feminina, de cor amarela, e usa contas azuis e um pano branco. A adoração de
Aganju parece ter entrad o em desuso, ou ter sido fundido na mãe dele; mas lá é dito
que em um espaço aberto em f rente à residência do rei em Oyo onde o deus foi adorado
antigamente, ainda é chamado Oju-Aganju - "Frente de Aga-nju . Iyemonja se casou
com o irmão dela Aganju e teve um filho nomeado de Orungan. Este nome é composto
de orun - céu, e gan (de ga) ser alto; e parece significar "em plen o o céu" ou "Região de
Livre-ar" e, como isto, significa o espaço aparente entre o céu e a terra. A descendência
de Terra e Água seria assim chamado de Ar . Orungan se apaixonou pela mãe dele, e
como ela recusou a paixão por ser mãe dele, ele um dia tirou proveito da ausência do
pai, e a encantou. Imediatamente depois do at o, Iyemonja pulou e fugiu do lugar que
foi violada pelo filho dela se lamentando e foi procurado por Orungan que se esforçou
para a consolar dizendo que ninguém dev eria conhecer o que tinha acontecido, e
declarou que ele não podia viver sem ela. Ele ofereceu para ela a vantagem de viver
com dois maridos, um conhecido e o out ro em segredo; mas ela rejeitou todas as suas
propostas e continuou correndo for a. Porém, Orungan ganhou rapidamente dela, e há
pouco estava esticando a mão dele para a agarrá-la, quando ela caiu para trás ao chão.
Então o corpo dela começou a inchar imedi atamente, e dois fluxos de água
esguicharam dos seios dela, e o abdômen dela estouro u aberto. Os fluxos dos seios de
Iyemonja, unidos formaram uma laguna, e do corp o aberto dela vieram em seguida os
seguintes deuses: (l) Dadá (deus dos legumes); (2) Songo (deus do raio); (3) Ogun (deus
do ferro e da guerra); (4) Olokun (deus do mar); (5) Olosa (deusa da laguna); (6) Oya
(deusa do rio Níger); (7) Osun (deu sa do rio Osun); (8) Oba (deusa do rio Oba), (9)
Orisa Oko (deus da agricultura) ; (10) Osoosi (deus dos caçadores); (11) Oke (deus das
montanhas); (12) Aje Saluga (deus da riqueza); (13) Sankpanna (deus da varíola); (14)
Orun (o sol); (15) Osu (a lua). Para comemorar este evento, uma cidade foi criada com o
nome de Ife (que quer di zer: distensão, amplificação, ou inchação para cima), foi
construída naquele mesmo lugar ond e o corpo de Iyemonja estourou aberto, e se tornou
a cidade santa das tribos do povo Yoruba. A cidade foi destruída em 1882, na guerra
entre o Ifes por um lado e o Ibadans e Modakekes no outro. O mito de Iyemonja dá
origem dos vários deuses, que são os netos de Obatala e Odudua, mas há outros deuses
que não pertencem a este grupo familiar, e de quem a gênese não é con siderada de
qualquer forma. Dois, pelo menos, dos deuses principais estão nesta ca tegoria, e nós
deixamos então para o momento as deidades secundárias que saíram de Iyemo nja, e
procedemos com os deuses principais, independente da origem deles. SONGO Songo, o
deus do trovão e raios, é próximo a Obatala, o deus mais poderoso dos Yorubas . Ele foi
o segundo a pular do corpo de Iyemonja. O nome dele parece ser derivad o de san -
golpear violentamente, desnortear; "e tem referência a repiques de trovão que é suposto
que é produzido através de sopros violentos. Ele tem o epíteto de Jakuta , Lutador com
pedras (Ja - lançar no alto de ou Ja - lutar, e okuta - pedra); e é acred itado que os
instrumentos de pedra deixaram de ser usados na África Ocidental há mui to tempo
porque são os raios dele . Brandir o raio é certamente uma das funções do deus do céu, e
o processo pelo qual ele a briu mão disto é porque, para ele, só servia para clarear.
Songo é puramente antropomorfo. Ele mora nas nuvens em um imenso palácio de
bronze o nde ele mantém um acompanhamento grande e inúmeros cavalos; além de ser
o deus do trovão , ele é também o deus da perseguição e da pilhagem. Do palácio dele,
Songo lança em seus ini migos, correntes incandescentes de ferro que é forjado para ele
pelo irmão Ogun, deu s do rio Ogun que é deus do ferro e da guerra; mas isto é uma
noção moderna, e as corren tes incandescentes fornecidas por Ogun têm uma
semelhança suspeita às histórias Júpiter, f orjado por Vulcan. A palavra Yoruba para raio
é mana-mana (ma-ina, uma fabricação de f
ogo), e não tem nenhuma conexão com ferro (irin) ou uma corrente (ewon); enquanto o
nome que Jakuta mostra que Songo lança pedras e não ferro. Então, a noção de flechas
de fe rro parece ter sido pedida emprestado de alguma fonte estrangeira. O Oni-Songo,
ou sacerdotes de Songo, em suas casas, sempre falam de Songo como lançadores de pe
dras; e sempre que uma casa é golpeada através de raio eles apressam em saquear o co
rpo e achar a pedra que o atingiu, e isto é feito por eles secretamente e eles sem pre têm
sucesso. Um canto de Oni-Songo geralmente ouvido é, "Oh Songo, tu é o mestre d as
artes. Tu jogas pedras ígneas, para castigar os culpados. Tudo o que ele golpei a é
destruído. O fogo dele come a floresta e destrói as árvores que estão abaixo, e são mort
as as criaturas vivas". Os adoradores de rebanho de Songo choram nas ruas durant e um
temporal e dizem: "Songo, Songo, Grande Rei! Songo é o senhor e mestre. Na te
mpestade ele lança as pedras ígneas dele contra os inimigos dele, e o rasto deles vi
slumbra no meio da escuridão . De acordo com alguns nativos, Osumare, o Arco-íris, é
empregado de Songo, e leva água a terra para o palácio nas nuvens. Ele tem um
mensageiro nomeado Àrá, "Trovão-bata palma s", quem ele envia com um barulho alto.
Um pássaro pequeno chamado de papagori é sag rado a Songo, e os adoradores dele
professam para poder entender seu canto que t raz mensagens do Orixá. Songo se casou
com três das irmãs dele: Oya, Osun, e Oba. Todas as três acompanham o m arido
quando ele sai. Oya leva com ela o mensageiro Afefe dela (o Vento, ou Vent o forte), e
Osun e Oba que levam o arco dele e a espada. O escravo de Songo Biri (Escuridão)
entra em freqüência. A imagem de Songo geralmente o representa como um homem de
posição, e é rodeado através de imagens em menor tamanho, das três esposas dele;
também é representado com as palma s das mãos unidas em frente ao peito. Bois,
ovelhas, e aves ordinariamente são os of erecimentos a Songo. Suas cores são o
vermelho e o branco. Ele é consultado com dezesseis búzios que são lançad os no chão.
Ele normalmente sai armado com uma arma chamada oshe, e foi feita da m adeira da
árvore de ayan que é tão dura que tem um provérbio que diz: "A árvore de ayan re siste
ao machado .Por causa do machado dele ter sido feito desta madeira, essa árvor e é
sagrada a ele. Os sacerdotes e seguidores de Songo possuem uma carteira, que é um
emblema das ten dências saqueadoras do senhor deles, e o sacerdote principal é
chamado Magba, "O Rec eptor . Pessoas que são mortas através de raio não podem ser
enterradas; mas se as relações da ofe rta da família do falecido for um pagamento
suficiente, os sacerdotes normalmente permitem resgatar o cadáver e enterrar.
Indivíduos insensíveis são despachados imediatam ente pelos sacerdotes, e o acidente é
considerado como prova positiva de que Songo lhes requer. Uma idéia comum é que
Songo está sujeito a explosões freqüentes de temperame nto incontrolável durante o
qual ele golpeia e bate em cima e dá lances baixos de pe dras a quem lhe ofender. Esses
mitos das cadeias ígneos são idéias velhas a respeito de Songo; mas para eles são
enxertados alguns mitos posteriores que fazem de Songo um rei terrestre que depo is se
tornou um deus. Este Songo era Rei de Oyo, capital de Yoruba, e ficou tão in suportável
por ganância, crueldade, e tirania, que os chefes e as pessoas lhe enviar am afinal uma
cabaça com ovos de papagaio, conforme o costume que, quem recebia es tes ovos era
convidado a descansar pedindo para que sua esposa o enforcasse enqu anto dormia e,
com esta mensagem que ele deveria estar cansado com os cuidados d e governo, e que
estava na hora dele ir dormir. Ao receber esta intimação, Songo, em vez de se permitir
ser estrangulado quietamente pelas esposas dele, ele desafio u a opinião pública e
enveredou-se a ajuntar os partidários dele; e, quando isto falho u, ele deixou o palácio
de noite, pretendendo alcançar Tapa, além do Níger que era o lug ar nativo da mãe dele;
só foi acompanhado por uma esposa e um escravo, o resto dos e mpregados dele o
abandonou. Durante a noite a esposa se arrependeu da ação precipita da dela, e também
o deixou; assim, quando, pela manhã Songo se achou perdido no meio de uma floresta
densa e fechada, ele estava apenas com um dos seus escravos. El es vagaram
aproximadamente sem comida durante alguns dias, buscando em vão um cami nho que
os conduziria fora da floresta, e afinal Songo disse ao seu escravo: "Es pera aqui até que
eu volte, e nós tentaremos outro caminho se eu não encontrar nada .Dep ois de esperar
muito tempo, o escravo, como o mestre não apareceu ele foi à procura
dele, e logo achou o seu cadáver pendurando pelo pescoço em árvore de ayan.
Eventualme nte o escravo teve sucesso se desembaraçando da floresta, e ao chegar em
uma parte do país de Oyo ele contou as notícias. Quando os chefes e anciões ouviram
que aquele Songo tinha morrido eles ficaram ala rmados, temendo que eles seriam
responsabilizados pela morte dele, pois eles lhe haviam enviado os ovos de papagaio.
Eles foram, em companhia dos sacerdotes, pa ra o lugar onde o escravo tinha deixado o
corpo, mas não o acharam em nenhuma árvore . Eles procuraram em toda as direções, e
afinal acharam uma cova funda na terra da qua l o fim de uma corrente de ferro protraiu.
Eles se inclinaram em cima da cova e escutaram, ouviram Songo que falava abaixo da
terra. Eles ergueram um templo peq ueno imediatamente em cima da cova deixando
alguns sacerdotes lá para propiciar ao deus novo uma adoração adequada e, voltaram a
Oyo onde eles proclamaram: "Songo não e stá morto. Ele se tornou um orisa. Ele desceu
na terra, e vive entre as pessoas mo rtas, com quem nós o ouvimos conversar". Porém,
algumas pessoas, não acreditaram na hi stória, e quando os seguidores choraram,
"Songo não está morto", eles riram e gritaram em retorno, "Songo está morto. Ele se
suicidou". Por causa desta conduta má, Songo veio pessoalmente, com um temporal
maravilhoso, e castigou quem não acreditou na h istória e, para mostrar o poder dele, ele
matou muitas pessoas com as pedras ígneas dele, e ateou fogo à cidade. Então os
sacerdotes e anciões correram entre as casas ard entes, gritando, "Songo não se
pendurou. Songo se tornou um orixá. Veja o que estes homens ruins trouxeram com a
incredulidade deles. Ele está bravo porque eles riram dele, e ele queimou suas casas
com as pedras ígneas dele porque não o homenagearam . Então a população caiu e
Songo os bateu à morte, de forma que ele ficou satisfeito, e s e acalmou. No lugar onde
Songo desceu a terra foi chamado Kuso, e logo se tornou uma cidade, pois muitas
pessoas foram morar lá. Talvez este mito realmente se refira a algum Rei anterior de
Oyo, entretanto por que um rei deveria usurpar as funções do deus do trovão, não está
claro. É em parte incompa tível, os chefes e anciões ficarem alarmados com o suicídio
de Songo, porque eles teme ram ser responsabilizados pela morte dele; ainda eles teriam
sido igualmente res ponsáveis, pois alguém o matou obedecendo ao costume
estabelecido, e sua morte era e sperada por causa do envio dos ovos de papagaio que
recebeu. O fato é que ayan foi considerada sagrada ao deus Songo, e nenhuma dúvida
ficou quan to à escolha daquela árvore ter sido selecionada para o suicídio legendário do
rei Songo ; e a corrente de ferro que saiu do buraco no chão provavelmente foi sugerida
pela noção de correntes incandescentes de raio. Como dissemos nós, este mito é
misturado com o mais velho, e, por causa destes eventos que ocorreram em kuso, Songo
tem o títu lo de Oba-Kuso, "Rei de Kuso . Outro mito faz de Songo o filho de Obatala, e
casado com as três deusas do rio Oya , Osun, e Oba, mas reinando como um rei terrestre
em Oyo. A história diz que, naqu ele dia, Songo obteve do pai Obatala um remédio que,
quando comido, o permitiria a derrotar tudo que o opusesse. Songo comeu a maioria dos
remédios, e então deu o res to para Oya guardar para ele; mas ela, assim que ele virou as
costas, ela comeu o resto. Pela manhã quando os chefes e anciões juntaram-se como
sempre no palácio, par a julgar os negócios das pessoas e depois de cada um dar suas
opiniões, foi a vez de Songo que, ao pronuncias as palavras, estouraram chamas adiante
da boca dele, e todos fugiram com medo. Oya quando começou a ralhar com as
mulheres do palácio, ela também arrotou chamas pela boca e todo mundo correu fora, e
o palácio ficou deserto . Songo agora provou a todos que ele era um deus superior igual
a todos os outro s e, chamando as três esposas dele, ele levantou a mão e saiu dela uma
corrente de f erro longa que ele bateu na terra e ordenou que ela se abrisse debaixo dele,
e d esceu por ela com as esposas dele. A terra se fechou novamente em cima deles, de
pois que eles tinham abaixado, mas a corrente ficou presa do lado esquerdo no chão .
Este mito exemplifica bem a confusão que foi criada agora nas mentes dos Yorubás ent
re o deus trovão próprio e o semideus, o resultado que é um tipo de Songo combinado, q
ue possui atributos de cada. O Songo desta história está ligado a do deus trovão, mas a
descida na terra com a corrente de ferro e ela abrir o chão e proporcionar uma d escida
legendária do rei divinizado, é provavelmente só outra versão do mesmo evento. É pr
ovável que esta história pode ter sido influenciada pelo contato dos Yorubás com os ma
ometanos. O Gênio dos Muçulmanos, como nós lemos deles nas "Noites árabes ,
freqüentemente é escrito como soltando chamas pela boca adiante para destruir os
oponentes dele; e uma descida na terra que abre quando batida, pode ter sido também
achada na mesm a coleção. Estas idéias não parecem ter surgido espontaneamente na
mente dos negros, e nós não achamos nada do tipo no grupo dos Yorubas. Além disso,
um deus trovão deveria viv er sobre as nuvens e, descer a Terra, seria colocar-se em uma
situação de homem comu m e não poderia exercer um governo celestial daqui. Estas
observações aplicam se igualmente ao mito seguinte. Desde então, a descida dele na
terra com as três esposas dele a Oyo, Songo ia e volt ava freqüentemente. Um dia,
quando abaixo da terra, ele reclamou com Oya por ela t er-lhe roubado os remédios
dele. Ela, apavorada com a violência dele, correu fora, e foi pedir refúgio ao irmão dela
o deus do mar (Olokun). Assim que Songo descobrisse onde ela tinha ido, ele jurou
bater nela e, mesmo que demorasse, ele jamais esq ueceria do que prometeu. Ele veio
para cima com o Sol manhã e, o seguindo no curso dela, e ele chegou, à noite, ao lugar
onde o mar e céu se unem, e assim penetrou no s territórios de Olokun. O Sol ainda não
nascera e a estrada pelo céu para o palácio de Olokun, e Songo teve o cuidado em
manter-se sempre às sombras para não ser visto por ninguém. Quando Songo chegou ao
palácio de Olokun e viu a sua esposa Oya lá, ele fez um grand e barulho. Ele a agarrou,
mas Olokun o segurou; e enquanto os dois estavam lutan do juntos, Oya escapou, e
correu para Olosa (a Laguna). Quando Olokun viu que Oy a tinha ido, ele libertou
Songo que agora, mais furioso, correu atrás da esposa de le amaldiçoando e a
ameaçando. Na raiva dele ele rasgou as árvores pelas raízes lançando-a s aqui e ali. Oya,
olhando para fora da casa da irmã dela, o viu vindo pela laguna , e, sabendo que Olosa
não poderia protegê-la, saiu correndo novamente, e fugiu ao l ongo da costa para o lugar
abaixo onde o Sol se põe. Como ela estava correndo, e S ongo vinha atrás dela rugindo
e gritando, ela viu uma casa se aproximar e, apressa ndo o passo pediu proteção de um
homem quem ela achou lá, que se chamava Huisi. Ela im plorou para Huisi que a
defendesse. Huisi perguntou o que ele, um homem, poderia fazer contra Songo; mas
Oya deu um dos remédios de Songo para ele comer que ela t inha roubado do marido, e
ele adquiriu poderes de Orisa e assim prometeu protegê-l a. Quando se aproximou de
Songo, Huisi correu da casa dele até os bancos da laguna , e rasgando uma árvore
grande pelas raízes, jogou-a no ar, e desafiou Songo. Não have ndo nenhuma outra
árvore lá, Songo agarrou a canoa de Huisi, quebrou-a e fez duas ar mas, e, no combate,
foi quebrada em pedaços. Então os dois Orisas lutaram juntos cor po a corpo. Chamas
estouraram das bocas deles, e os pés deles rasgaram grandes fis suras na terra quando
eles se arrastavam para lá e para cá. Esta luta durou muito te mpo sem vencedores e,
afinal Songo, cheio de fúria e sentindo suas forças falharem, bateu na terra que abrisse
debaixo dele e ele desceu arrastando Huisi abaixo com ele. No começo do combate, Oya
tinha fugido para Lokoro; ela permaneceu lá, e as pe ssoas construíram um templo em
sua homenagem. Huisi que tinha se tornado um deus e m virtude dos remédios de
Songo, também teve um templo erguido em sua honra, naquele mesmo lugar onde ele
tinha lutado com Songo. Neste mito, Oya rouba os remédios de Songo dando-os a
Huisi; no anterior, ela roub ou também, mas comeu. Em cada caso aconteceu à saída de
chamas pela boca. IFÁ Ifá, deus de adivinhação que normalmente é chamado de o Deus
de Nozes de Palma porque deze sseis nozes de palma (dendê) são usadas no processo de
adivinhação, vem atrás de Songo em ordem de eminência. O nome Ifa quer dizer algo
raspado aparentemente ou esfregou fo ra . Ele tem o título de Gbangba (explicação,
demonstração, prova). O atributo secundário de fa é causar fecundidade: ele preside a
nascimentos, e as mulheres rezam a ele para serem férteis; esses oferecimentos são
feitos a ele antes de matrimônio, porque a inf ertilidade é considerada uma desgraça por
não agüentar as crianças. Para a mente nativa não há nenhum conflito de função entre
Ifa e Obatala, para as causas anteriores, mas, enqu anto as formas posteriores, a criança
no útero, é suposto que é completamente diferente. Ifa apareceu primeiro na terra de Ife,
mas ele não veio do corpo de Iyemonja, e a ascendência dele e origem são inexplicadas.
Ele tentou ensinar para os habitantes de
Ife como predizer eventos futuros, mas eles não o escutariam, assim ele deixou a cidade
e vagou sobre o gênero humano mundial. Depois de vagar por muito tempo, e se
viciando em uma variedade de namoros, Ifa fixou a residência dele em Ado onde ele
plantou em uma pedra, um dendezeiro da qua l dezesseis árvores cresceram de uma vez.
Ifa tem um companheiro nomeado de Odu (Um que emula), e um mensageiro chamado
Op ele (ope, quebra-cabeça, ou ope, árvore de palma). As ratazanas (okete) são
consagrada s a ele, porque vivem principalmente em próximo às árvores de Palma. O
primeiro dia da semana de Yoruba é o dia santo de Ifa, e é chamado awo de ajo, "dia do
segredo .Neste dia sacrifica se pombos, aves, e cabras para ele, e ninguém pode executar
qualque r empreendimento antes de realizar este dever. Para ser um Sacerdote de Ifa é
escolhido um babalawo (baba-ni-awo), "Pai que tem o segredo", e a profissão é muito
lucrativa, pois os nativos nunca empreendem qualque r coisa importante sem consultar o
deus, e sempre agem conforme a resposta devol vida. Conseqüentemente um provérbio
diz, "O Sacerdote que é mais astuto que outro, ado ta a adoração de Ifa .Como Ifa sabe
toda o futuro e revela eventos próximos aos seguidor es fiéis dele, ele é considerado o
deus da sabedoria, e o benfeitor de gênero humano. Ele também instrui o homem de
como afiançar a benevolência dos outros deuses, e entreg a a eles os desejos deles. Os
sacerdotes dele arrancam todo o cabelo dos corpos e raspam as cabeças, e sempre se
aparecem vestidos com panos brancos. A convicção geral é que Ifa possuiu a faculdade
de adivinhação desde o princípio, mas há um m to que o faz adquirir a arte do deus
fálico Elegba. Nos primeiros dias do mundo, d iz o mito, havia apenas poucas pessoas
na terra, e os deuses se acharam restring idos no assunto de sacrifícios a tal ponto que,
não obtendo o bastante para comer do s oferecimentos, fizeram os adeptos deles
sofrerem várias perseguições para obter comi da. Ifa que estava no mesmo dilema como
os outros deuses, foi pescar, mas com po uco sucesso. Um dia, quando ele não pegou
qualquer peixe, ele teve muita fome, ele consultou o Elegba astucioso que também
estava com fome e conversaram sobre o que eles poderiam fazer para melhorar a
condição deles. Elegba respondeu que se ele pud esse obter só dezesseis nozes de palma
de Orungan o homem que era dono de uma plan tação deste produto, eles poderiam
plantar e para que ele doasse as nozes, Elegba mo straria a Ifa como prever o futuro para
que ele pudesse usar o conhecimento dele então no serviço de gênero humano em geral
e, assim, ele sempre receberia uma abundânci a de oferecimentos. Ele estipulou a troca
de instruir a Ifa na arte de adivinhação, que, sempre que ele recebesse oferecimentos,
ele comeria primeiro. Ifa aceitou a pechincha, e indo para Orungan, pediu as dezesseis
palmas, e explicou para ele que poderia retribuir prevendo o seu futuro. Orungan, muito
ansioso para saber o que o futuro lhe reservaria, imediatamente p rometeu as nozes, e
correu com a esposa dele Orisa-bi (Orisa-nascido), para pega r as nozes. Porém, as
árvores eram muito altas para eles alcançarem as nozes e o tronc o era mito liso para ser
escalado; assim eles pararam a pouca distância de alguns macacos que estavam na
redondeza das palmas e pediu se algum poderia ir buscar a s nozes. Alguns macacos
subiram nas árvores e agarraram as nozes e, depois de comer a polpa vermelha jogou no
chão os núcleos de bardo onde Orungan e a esposa dele os escolher am. Tendo juntado
as dezesseis, Orisa-bi os amarrou em um pedaço de pano, e pôs o pa cote em um pano
abaixo da cintura na parte de trás dela, como se ela fosse um carr inho ou uma criança.
Então eles levaram as palmas a Ifa. Elegba manteve a promessa d ele e ensinou para Ifa
a arte de adivinhação, e Ifa, no seu retorno, ensinou a um Or uno, que se tornou o
primeiro babalawo de Ifá. Em memória a este evento, quando um h omem deseja
consultar Ifa, ele leva a esposa dele, se ele não for casado ele leva a mãe e se for
sozinho, ele mesmo leva as dezesseis nozes de palma amarradas em um pacote, na parte
de trás dela ou dele, como uma criança e, o babalawo, antes de con sultar o deus,
sempre diz, "Orugan, ajuba oh. Ajuba de Orisa-bi oh .( Orungan, Orisa -bi, eu recebo
em grata recordação ). Para a consulta de Ifa é empregada uma tábua embranquecida,
precisamente semelhante a esses usados por crianças nas escolas de muçulmanos ao
invés de ardósias, sobre dois pés longo e oito ou nove polegadas de largura a qual
possui dezesseis figuras marca das. Estas figuras são chamadas as "mães .As dezesseis
nozes de palma são seguradas livr emente na mão direita, e lançado pelos dedos meio
fechados da mão esquerda. Este proce
sso é repetido oito vezes, e as marcas são feitas em sucessão em duas colunas de quatr o
cada. Destas dezesseis "mães" surgem muitas combinações podem que podem levar a
uma coluna d e duas "mães" diferentes, e formando uma figura chamada de "crianças .
Como as figuras são eruditas lê-se da direita para a esquerda, e o sistema provavelm
ente é derivado do Mobammedans. Realmente, James descreve de Hamilton um modo
bem parecido de adivinhação que ele viu no oásis de Siwah onde foi chamado Derb el
ful, ou Derb el raml, que são jogados com feijões ou areia. Ele diz que são segurados
sete fe ijões na palma da mão esquerda que é golpeada com um sopro inteligente com o
punho mei o fechado de maneira que os feijões passem para a mão direita. Os feijões
são substituídos na mão esquerda que é golpeada novamente com o direito e o resultado
depende de ond e e como caírem. Este jogo é repetido quatro vezes A taxa de iniciação
paga a um sacerdote para ensinar a arte de adivinhação é dito, muito c ara e não cobre
todas as despesas; porque o Oráculo pode dar resultados ambíguos e obs curos, e os
neófitos precisam consultar o sacerdote constantemente para pedir-lhe explicações de
seu significado, e os sacerdotes lhe exigem que paguem uma taxa de co nsulta em cada
ocasião. Quando um homem normalmente é iniciado o sacerdote o informa que ele deve
("Wanderings em Norte África", pp. 264-65.) daqui em diante, se priv ar de algum tipo
particular de comida que varia de acordo com o indivíduo. O mito de Ifa se adaptou à
teologia Yoruba, e foi provavelmente derivada dos maome tanos. Alguns dizem que
depois de retornar a Ado, Ifa se cansou de morar no mund o, e adequadamente foi morar
no firmamento, com Obatala. Depois da partida dele, gênero humano, foi privado da
ajuda dele, e não puderam mais interpretar os desejos dos deuses corretamente e, por
isso, eles se aborreceram. Olokun foi quem ficou mais aborrecido e, em um ataque de
cólera, ele destruiu quas e todos os habitantes do mundo em uma grande inundação, só
alguns foram poupados por O batala que os aproximou do céu por meio de uma corrente
de ferro longa. Depois des ta ebulição de raiva, Olokun se afastou mais uma vez e
permaneceu em seus domínios, ma s o mundo ficou todo enlameado e bastante
impróprio para viver nele até que Ifa desc eu do céu, e, junto com Odudua, mais uma
vez fez deste mundo um lugar habitável. ELEGBA Elegba, ou Elegbara (Elegba-Bara),
é chamado freqüentemente de Esu. Esse nome Elegba p arece significar, "Ele que
agarra" (Eni-gba), e Bara é talvez Oba-ra, "Deus da fri cção" (Ra, esfregar uma coisa
contra outro). Esu parece ser de su - emitir, jogar fo ra, evacuar. A tendência para causar
danos que nós notamos é uma característica de Elegba, que pode s e dizer que é uma
personificação do mal. Supõe-se que ele tem um pênis enorme e que, origi nalmente
isso pretendia ser uma representação rude do falo, e, em parte o desejo de possuir um
pênis grande dos que fabricavam as imagens e também pela convicção crescente na
malevolência de Elegba, pois isto chegava a ser considerada uma arma de ofensa.
Porque ele ter esta característica é que ele tem o título de ogo de Agongo. Ogo é um eu
femismo para o falo; é derivado de vá - esconder em uma postura dobrando ou se incli
nando. A derivação de agongo é menos fácil determinar, mas parece ser de gongo
inclinar ou extremidade. Na imagem, Elegba sempre é representado nu, sentado, com o
falo desproporcional, e é achado em frente a quase toda as casas, protegido por uma
cabana pequena com um telhado de folhas de palma. Com referência a isto tem um
provérbio que diz: "Como E su tem uma disposição maliciosa, a casa dele é feita na rua"
(em vez de um lugar fecha do). A representação do falo rude em madeira é plantada na
terra ao lado da cabana, e é visto em quase todo lugar público; em certas festas as
meninas jovens dançam em torn o do falo. Elegba, por causa da barganha que ele fez
com Ifa, recebe uma parte de todo sacr ifício oferecido aos outros deuses. Os próprios
sacrifícios dele são, galos, cachorros e bodes, escolhido por causa das tendências
amorosas deles; Há um templo notável erguido para Elegba em um arvoredo de palmas
perto de Wuru, uma aldeia situada aproximadamente a dez milhas ao leste de Badagry.
O mercado de W uru está debaixo da proteção dele, e cada vendedor lança alguns
búzios no chão como um agrad ecimento. Uma vez por ano estes búzios são passados
para os sacerdotes, e com a soma são comprados animais para serem sacrificados ao
deus.
É dito que a residência principal de Elegba está em uma montanha nomeada Igbeti,
supos to ser situado perto do Níger. Lá ele tem um palácio vasto de bronze, e um
número grande de criados. A circuncisão entre o Yorubas está conectada com a adoração
de Elegba, que, ao dar uma p orção do órgão que o deus inspira, assegura o bem-estar
do resto. Circuncisar é dako (da-o ko) da - ser aceitável como um sacrifício, e oko - o
prepúcio. Circuncisão é ileyika, ou i kola, por ser feito um corte circular "o corte
circular" (ike - o ato de cortar, e ikeya, um circuito), e o posterior, "o corte que
economiza" (ike - o ato de c ortar, e ola - que economiza). Entre os maometanos não há
nenhum ritual especial de circuncisão, isto que é fixado para cada caso individual
determinado por Ifa, depois da consulta. Nenhuma mulher te ria relações sexuais com
um homem de circuncisado Uma operação semelhante é executada em m eninas que são
cortadas por operadores de mulheres, logo antes puberdade, e isso é f eito entre as
idades de dez e doze anos. Dentro da metade ocidental da Costa de Escravo, são
atribuídos sonhos eróticos a Elegb a que, como uma fêmea ou macho, se consorcia
sexualmente com os homens e mulheres durante o sono deles. OGUN Ogun é o deus de
ferro e de guerra, e, como Songo, também é um protetor de caçadores. O ferro é sagrado
a ele, e quando quer se chamar é habito tocar um instrumento férreo. O nome Ogun
parece significar "Um que perfura" (arma, perfurar, ou empurrou com a lgo apontado).
Ele é adorado especialmente por ferreiros, e pelos que fazem uso de armas de ferro ou
ferramentas. Qualquer pedaço de ferro pode ser usado como um símb olo de Ogun, e o
chão é sagrado a ele porque o minério de ferro é achado na terra. Ele t ambém pulou do
corpo de Iyemonja. O sacrifício habitual oferecido a Ogun é um cachorro, junto com
aves, óleo de palma (d endê), e artigos secundários de comida. Um provérbio diz, "Um
cachorro velho deve ser sacrificado a Ogun", significando que Ogun reivindica o
melhor; e a cabeça de um c achorro, emblemático deste sacrifício, sempre será visto
firmado para cima em alguma p arte conspícua das lojas de ferreiros. DEUSES
SECUNDÁRIOS

OLOKUN Olokun (oni-okun - ele que possui o mar), "Deus do Mar", é o deus do mar
do Yoruba s. Ele é um desses que vieram do corpo de Iyemonja. Os homens costumam
temer os seus deuses ou os quais ele espera receber os maiore s benefícios, e, as tribos
do interior não dão nenhuma atenção para Olokun que é, porém, o de s principal de
pescadores e de todos que exercem funções junto ao mar. Quando Olokun está bravo ele
faz o mar ficar áspero e incita uma rebentação furiosa na costa e afoga os homens,
virando os barcos ou canoas, causando naufrágios. Olokun não é o mar pessoalmente
divinizado, mas, uma concepção antropomorfa. Ele tem for ma humana e reside em um
grande palácio debaixo do mar onde ele é servido por vários e spíritos marinhos que
possuem forma humana e outros que tem natureza de peixe ou a s duas formas
misturadas. Um mito diz que Olokun, ficando enfurecido com o gênero humano por
causa da negligên cia deles, elevou as ondas do mar para os destruir alagando a terra;
ele tinha s ubmergido um grande número de pessoas quando Obatala interferiu para
economizar o resto, e Olokun forçado a recuar, voltou para o seu palácio onde o
ameaçou com sete fl echas de ferro até que ele prometesse abandonar o desígnio dele.
Isto talvez tenha r eferência a alguma invasão anterior do mar nas costas arenosas.
Olokun tem uma esposa nomeada de Olokun-su, ou Elusu que vive no palácio em
Lagos. Ela é branca e tem a forma humana, mas está coberta com escama de peixe dos
seios a té os quadris. Os peixes nas águas da barra são sagrados a ela, e se qualquer um
os pe gar, ela se vinga virando canoas e afogando os ocupantes. Olokun-su é um
exemplo d e uma deusa marinha local, surgida originalmente, na Costa do Ouro e
cultuada até hoje. OLOSA
Olosa (oni-osa, dona da laguna) é a deusa da Laguna de Lagos, e a esposa principal do
irmão dela Olokim o deus do mar. Como o marido dela, ela é cabeluda. Ela pulou d o
corpo de Iyemonja. Olosa provê os seus devotos com peixe, e há vários templos
dedicados a ela ao longo da costa da laguna onde são feitos oferecimentos de aves e
ovelhas a ela em ocasiões p róprias. Quando a laguna está cheia por chuva e há
transbordamentos em seus bancos, si gnifica que ela está brava. Os crocodilos comeram
os mensageiros de Olosa, e não podem ser molestados. Dizem q ue eles levam à deusa
os oferecimentos que eles carregam nas costas pela laguna e levam até ela. Alguns
crocodilos são selecionados e tratados pelos sacerdotes com gr ande reverência, por
causa deste serviço que eles prestam a ela; eles têm abrigos rude s, forrados com folhas
de palma erguidos para a acomodação deles, perto da extremida de da água. Eles são
providos de alimentação a cada quinto dia, ou festa, e muitos deles se tornam
suficientemente domesticados para vir comer, assim que eles avistam o u ouvem os
adoradores que se juntam no banco. SAKPANNA Sakpanna, ou Sakpana que também
veio do corpo de Iyemonja é o pequeno deus da varíola. O nome parece ser derivado de
san - emplastrar, cobrir ou engessar e que provav elmente tem referência às pústulas
com que um paciente de varíola fica coberto, e akpani a, um homem-assassino,
homicídio(Akpania - kpa, matar, e enia - uma pessoa). Ele é acompanhado por um
assistente nomeado Buku (Talvez bu - apodrecer, e iku mor te) que mata esses atacados
por varíola torcendo os pescoços deles. San-kpanna é velho e manco, e caminha com a
ajuda de uma vara. De acordo com um mi to ele tem uma perna murcha. Um dia,
quando os deuses estavam todos juntos no pa lácio de Obatala e estavam dançando
alegres, chamaram Sankpanna para unir-se na dança, mas, devido à deformidade dele,
ele tropeçou e caiu. Todos os deuses e deusas riram dele e Sankpanna, em vingança, se
esforçou para os infetar com varíola, mas, Obatala veio ao salvamento, e, agarrando a
lança dele, o colocou para fora. Daquele dia em diante, Sankpanna foi proibido a
associar-se com os outros deuses , e ele se tornou um desterrado e passou a viver então
em áreas despovoadas e devast adas do país. Sempre são construídos templos dedicados
a Sankpanna nos arbustos, há um pouco de distân cia de uma cidade ou aldeia, para o
manter longe das habitações. Ele é muito apavorant e e quando há uma epidemia de
varíola, os sacerdotes que o servem podem impor qualqu er condição que eles queiram
nas pessoas apavoradas, como o preço da mediação deles com o deus. É dito que,
assobiar, ao anoitecer, próximo a um dos abrigos de Sankpanna é um m odo certo de
atrair a atenção dele e contrair a doença. Como é o caso com Sapatan, o deus da varíola
de outra tribo adotaram essa noção, talvez dos Yorubas e crêem que as moscas e
mosquitos são os mensageiros de Sankpanna, e o e mblema dele é uma vara coberta
com manchas grandes vermelhas e brancas, símbolo que parece ser feito das marcas que
ele faz nos corpos das suas vítimas. SIGIDI Sigidi, ou Sugudu é divinizado como o
pesadelo. O nome parece significar "algo cur to e vultoso", e o deus, ou demônio, e é
representado por uma cabeça larga e curta, fe ita de barro, ou, mais geralmente, por um
cone grosso, cegado de barro que é ornam entado com búzios e é indubitavelmente o
deus que mexe com a cabeça das pessoas. Sigidi é um deus mau, e permite o homem
satisfazer o seu ódio em segredo e sem risco para ele. Quando um homem deseja se
vingar de outro ele oferece um sacrifício a S igidi que, logo após a noite chegar, vai para
a casa da pessoa indicada e o mata. O modo de ele proceder é se agachar no peito da
vítima dele e "apertar fora à respiração d ele" mas, acontece freqüentemente que a
divindade tutelar do sofredor venha em seu auxílio e o expulsa e a vítima desperta,
caindo no chão, e Sigidi desaparece, porque ele só tem poder em cima de uma pessoa
durante o sono. Esta superstição ainda existe e ntre os negros das Bahamas adquirida
dos Yorubas e acreditam que os pesadelos são causados por um demônio que abaixa no
peito da pessoa que dorme. A palavra pesadel o é oriunda de uma convicção semelhante
assimilada por nós vinda dos Anglo-saxões que acre ditam que os duendes teriam esse
poder. A pessoa atacada por Sigidi, tem que permanecer acordada até o seu deus protetor
n
egociar com Sigidi e dar autorização para adormecer, pois, se ele dormir antes da ne
gociação se concluir, Sigidi vai atrás dele novamente e a missão falharia. Sigidi viaja no
vento, ou aumenta os ventos para flutuar; O primeiro sintoma que a pessoa tem quando
é atacada por Sigidi, é um sentimento de calor e opressão na boca do estômago, como se
tivesse comido arroz quente, fervido, disse um nativo. Se um homem experimenta isto
quando ele está dormindo, faz-se nec essário a ele buscar a proteção do deus que lhe
serve normalmente. Podem ser colocadas casas e cidades debaixo da tutela de Sigidi.
Para conseguir sua proteção, tem que se fazer um buraco cavado na terra e uma ave,
ovelha é morta, de forma que o sangue caia no buraco e o animal seja enterrado ali. Um
montículo cur to, cônico de terra vermelha é construído logo em cima da mancha, e um
pires é colocou e m cima para que sejam recebidos sacrifícios ocasionais. Quando um
local foi coloca do debaixo da proteção de Sigidi, ele mata, da maneira típica dele, os
que prejudicam as casas ou a cidade com intenções ruins. OLAROSA Olarosa (Alarense
- ajudante) é a divindade tutelar das Casas. Ele é representado co mo armado com uma
vara ou espada, e a imagem dele é achada em quase todas as casas vigiando a entrada. A
função dele é afugentar os feiticeiros e espíritos do mal, e impe dir Elegba de entrar na
casa. DADÁ Dadá, mais corretamente Eda, ou Ida, é o deus de bebês recém-nascidos e
dos legumes. O n ome parece significar a produção natural dos bebês ao começarem a
falar. Dadá é representado por uma cabaça ornamentada com búzios e uma bola azul.
Ele é um desses que vieram do corpo de Iyemonja. OYA Oya é a deusa do Níger que é
chamado Odo Oya o rio de Oya. Ela é a esposa principal de S ongo, e, como já foi dito,
o mensageiro dela é Afefe, o Vento. Em Lokoro, perto de P orto Novo, é dito que há um
templo de Oya que contém uma imagem da deusa com oito cabeça s que cercam uma
cabeça central. Supõe-se que isto seja o símbolo das várias divisões do Níg er por seu
delta. Oya também nasceu de Iyemonja. OSUN Osun, deusa do rio do mesmo nome que
é o rio sagrado de Ode de Jebu e é a segunda es posa de Songo. Os crocodilos que tem
certas marcas são sagrados a ela, e são conside rados os mensageiros dela. OBA Oba é a
terceira esposa de Songo, é a deusa do Rio Ibu, ou Oba. AJE SALUGA Aje Saluga é o
deus da Riqueza, e confere riquezas aos adoradores dele. O nome par ece significar "o
ganhador que sempre ganha", ou "o feiticeiro que faz ganhar pe riodicamente .(Aje -
feiticeiro ganhador, e salu - ocorrer periodicamente.) O seu símbolo é um búzio grande.
Um provérbio diz, "Aje Saluga passa freqüentemente pela primeir a caravana que vai
para o mercado, e carrega o último para o seu benefício e outro, " Ele protege os
ambulantes que lhe oferecem um búzio". O búzio grande é seu símbolo e não tem
nenhum valor de troca, o búzio branco pequeno é que t em valor. Ele é o protetor das
tinturas e das cores. Ele veio do corpo de Iyemonja . ORISA OKO Orisa Oko (oko -
fazenda, jardim, plantação) é o deus da Agricultura, e é um desses que pularam do corpo
de Iyemonja. Como os nativos dependem principalmente das frutas da terra para a
comida deles, Orisa Oko é muito comemorado. Não há uma cidade ou alde ia que não
tenha um templo dedicado a ele e há um número grande de sacerdotes e sacerd otisas a
serviço dele. Embora o primeiro cuidado dele é promover a fertilidade da terra, ele
também é o deus
da fertilidade natural em geral, porque ele é uma divindade fálica, e para complemen tar
a sua imagem é sempre feito um falo enorme. Ele se assemelha a Priapus que, em bora
seja uma divindade fálica, era, aparentemente, o principal deus dos jardins q ue nutria e
protegia as colheitas. (Catullus, xix. xx.; Tibullus). Um símbolo de Oko é uma vara de
ferro, e as abelhas são as mensageiras dele. Provavelm ente por causa dos atributos
fálicos dele, lhe é dado o título de Eni-duru "o personag em ereto .Uma das funções dele
é curar febres malárias, pois essa doença perturba a terra no processo de cultivo e os que
são particularmente responsáveis pela agricultura. Há uma festa anual para Orisa Oko,
que é quando a colheita de inhame está madura, e to dos então participam e comem
inhames novos. Nesta festa as sacerdotisas se dão indis criminadamente a todos os
adoradores masculinos do deus e, teoricamente, todo ho mem tem direito a relações
sexuais com toda mulher que ele pode se encontrar. Porém, p reconceitos sociais
restringiram a aplicação deste privilégio. Para esta festa todos o s tipos de produções
vegetais são cozidos e colocados em recipientes nas ruas, para us o geral.

OSANIYN Osaniyn (san - beneficiar) é o deus da Medicina, e, como ele é sempre


chamado para o s casos de doença, a adoração dele é geral. O símbolo dele é a figura de
um pássaro empoleira o em uma barra de ferro. ARONI Aroni é o deus da floresta e,
como o último, tem um conhecimento de medicina, entret anto a cura de doenças não é
a função especial dele. O nome significa "Um que tem um membr o murcho", e Aroni
sempre é representado na forma de humano, mas, com uma perna só e a cabeça e um
rabo de um cachorro. Aroni agarra e devora quem entrar na floresta e ao vê-lo tentam
correr, mas, se um homem está em frente a ele e não mostrar nenhum sinal de medo, ele
o conduz para a habitação dele na floresta, e o mantém lá durante dois ou três meses e,
durante esse tempo ele lhe ensina os segredos das plantas e as propriedades medicinais.
Quando a p essoa aprende tudo, Aroni o despede, lhe dando uma parte do cabelo do
rabo dele para provar aos incrédulos que ele realmente foi iniciado. Um redemoinho de
vento passando pela floresta e rodando para cima as folhas mort as, é considerada uma
manifestação de Aroni. AJA Aja cujo nome parece significar uma videira selvagem , é
uma divindade um pouco semel hante a Aroni. Aja gosta de Aroni e ela também leva as
pessoas que a conhecem para as profundidades da floresta, e lhes ensina as propriedades
medicinais de plant as; mas ela nunca prejudica qualquer pessoa. Aja é de forma
humana, mas é muito pequena, e a videira de aja é usada por mulheres cu rar
inflamações nos seios.

OYE Oye, o deus do vento de Harmattan, é um gigante que, de acordo com alguns, vive
em uma caverna ao o norte de Ilorin, enquanto outros dizem que ele reside na monta
nha nomeada de Igbeti onde se supõe que seja onde Elegba tem o palácio dele. IBEJI
Ibeji (bi - procriar, eji - dois) é a divindade tutelar dos gêmeos. Um macaco preto
pequeno, geralmente achado entre árvores de Mangrove (árvore de manguezais que, ao
s er raspada, expele uma tinta vermelha e seu nome africano é manggimanggi .
Mangrove é o nome inglês dado a esta planta) é sagrado a Ibeji. São feitos
oferecimentos de fruta a eles, e a desse macaco pode não ser comida por gêmeos ou os
pais de gêmeos. Este mac aco é chamado dudu de Edon, ou oriokun de Edun, e uma das
crianças gêmeas geralmente é n omeada de Edon, ou Edun por causa disso. Quando um
dos gêmeos morre, a mãe manda fazer duas figuras de madeira pequena (de 7 ou 8
polegadas) com a aparência das duas crianças e, para que a criança que morreu não p
erturbe o irmão nesta vida, é amarrado na imagem que representa a criança morta, um
co rdão de contas amarelas na altura da cintura. Em Erapo, uma aldeia na Laguna entre
Lagos e Badagry, há um templo célebre a Ibeji p ara a qual todos os gêmeos, e os pais
de gêmeos fazem peregrinações. OSUMARE Osumare é o deus do Arco-íris e a Grande
Cobra que vive embaixo da terra e que vem d e vez em quando, sobre a extremidade da
terra beber água do céu. O nome é composto de su - recolher nuvens escuras, ficar
escuro, e a palavra mare que acontece em um dos epítetos de Olorun tem significado
incerto. Este deus também é comum a outras trib os com o nome de Anyiewo, e foi
descrito por pessoas que vivem na Costa de Escra vo da África Ocidental . Uma
variedade da cobra píton é o seu símbolo e foi determinado p elos Yorubas, pois essa
cobra sempre foi dita como mensageira do deus do arco íris que é sagrado a ele . OKE
Oke, montanha, ou colina é o deus de Montanhas, e é adorado por quem vive em
lugares montanhosos ou rochosos. Se negligenciado, ele faz rolar massas enormes de
pedr a nas habitações de quem o esqueceu, ou os varre por um desabamento de terras. A
que da de pedregulhos ou pedaços destacados de pedra sempre é considerada o trabalho
man ual de Oke e um sinal que ele quer alguma coisa. O símbolo de Oke é uma pedra
ou fra gmento de pedra. Ele é um desses que pularam de Iyemonja. Em Abeokuta há
uma caverna rochosa na qual Oke é adorado. As outras tribos acreditam popularmente
que o Egbas, quando foram derrotados na guerra, puderam se esconde r nesta caverna
até o perigo de serem feitos prisioneiros ter passado. OSOOSI Osoosi, que também é
um desses que vieram de Iyemonja, é o protetor dos caçadores. Ele r eside na floresta, e
controla as armadilhas para proteger seus seguidores fiéis. E le também protege os
animais para que não caiam nas armadilhas. Ele é representado com o um homem
armado com um arco, ou freqüentemente com uma só flecha. São feitos ofereci mentos
a ele de frutas e animais que podem ser caçados como os antílopes.

O SOL E A LUA De acordo com o mito, o sol, a lua, e as estrelas vieram do corpo de
Iyemonja. O run, o Sol, e Osu, a Lua, são deuses, mas as estrelas não parecem ter sido
divinizad as. As adorações do sol e da lua são agora quase obsoletas, e já não são
oferecidos sacrifíci s a eles, entretanto, o aparecimento da lua nova é geralmente
celebrado por uma fe sta. As estrelas são as filhas do sol e da lua. Os meninos, ou sóis
jovens, ao crescer, t entaram seguir o pai deles no curso dele pelo céu para onde o mar e
o céu se encontr am, e o qual, dizem os Yorubas, é o lugar aonde os homens brancos vão
e acham todas as coisas com que eles enchem os navios deles; mas o sol, ciumento do
poder dele , não aceita os filhos por perto e alguns deles buscaram refúgio com Olosa,
alguns c om Olokun e os que ficaram com Iyemonja, ela os transformou em peixes.
Assim, to dos os filhos foram dirigidos para fora do céu, mas as filhas permaneceram
com a mãe deles e ainda a acompanham de noite. Ver a lua nova traz sorte, e, da mesma
maneira que na Inglaterra, as pessoas faz em pedidos quando eles a vêem no primeiro
dia. Quando há eclipse lunar, acredita-se que isto ocorre porque o Sol está batendo na
para afugentá-la. Os Yorubas prestam atenção aos corpos celestes e o planeta Vênus,
quando está perto da L ua, é chamado Aja-Osu, o Cachorro da Lua, porque ele viaja
junto. A Estrela D'alva ela é chamada Ofere, ou Ofe que parece significar uma cor azul
pálida. A Estrela da Noite é chamada de Irawo ou Irawo-oko, Estrela da Canoa, porque
se acredita que e la guia os navegantes. Uma declaração proverbial compara as estrelas
a galinhas porq ue elas seguem a Lua; a Via Láctea é chamada de grupo de galinhas .
OLORI-MERIN Olori-merin, possuidor de quatro cabeças, é outro deus cuja adoração é
quase ou totalmente obsoleto. Ele era a divindade tutelar de cidades, e era representado
por uma pe
quena colina, ou, se nenhuma pequena colina existissem dentro dos limites da cid ade,
era representado por um montículo artificial. Olori-merin teve, como indicam o nome
dele, quatro cabeças, com as quais ele contr ola os quatro pontos da bússola do topo do
montículo dele, e acredita-se que nenhuma guerra ou pestilência pudesse atacar uma
cidade debaixo da proteção dele. Ele tem as pernas e pés de uma cabra. Às vezes, à
noite, ele aparece na forma de uma serpente ven enosa. ---AS SOCIEDADES
RELIGIOSAS DO POVO YORUBÁ AS SOCIEDADES RELIGIOSAS DO POVO
YORUBÁ CAPÍTULO V - OS SACERDOTES E ADORAÇÃO (Texto traduzido.
Mesma referência) O sacerdócio de Yoruba é dividido em ordens reconhecidas, mas
antes de descrevê-los se rá necessário dar conta de uma sociedade secreta que é
inseparável e conectada com o sac erdócio em Jebu, onde é chamado de Osogbo, e é
conhecida como: a Sociedade de Ogboni. A Sociedade de Ogboni realmente segura as
rédeas do governo, e os adeptos são obriga dos a se submeter a seus decretos. O povo
acredita que os sócios possuem um segred o do qual deriva o poder deles, mas o único
segredo deles parece ser o de uma orga nização poderosa e sem escrúpulos, e cada sócio
é obrigado a ajudar o outro. Cada cidade o u aldeia tem seu Ogboni (hospedar), e os
sócios reconhecem um ao outro por sinais convencionais e senhas. Nas reuniões deles,
que são celebradas com uma grande afetação d e mistérios, eles decidem sobre todos os
assuntos que interessam a tribo ou a comu nidade. As decisões do Ogboni são finais, e
nada de importância pode ser feito sem o c onsentimento deles. Quando os missionários
desejaram se estabelecer em Abeokuta, o rei não pôde conceder a permissão necessária
até que os Ogbonis tivessem considerado o as sunto. Porém, o poder dos Ogbonis varia
entre os estados e, em Ibadan eles parecem ser pouco mais que os executores públicos.
Uma vez em que a organização é considerada secreta, pouca coisa pode se saber sobre is
to. É dito que a morte é a penalidade por trair os segredos da ordem. De acordo com
relatório nativo, um sócio que esteve condenado de tal uma ofensa é colocado em uma
ce la estreita, com as pernas dele protraindo por dois buracos na parede em uma cel a
adjacente onde eles são firmados a duas estacas dirigidas no chão térreo. O executor
senta nesta cela adjacente, e o ofensor é torturado a morte tendo a carne raspada das
pernas dele com conchas afiado-afiadas. Se isto é verdade ou não é impossível dizer .
De acordo com alguns nativos, a Sociedade de Ogboni tem, como seu objetivo princ
ipal, a manutenção de templos religiosos estabelecidos, enquanto de acordo com outro s,
está principalmente ocupado com o poder civil. Realmente eles parecem se intere ssar
por todos os assunto de interesse público, e em particular, os mais important es que
envolvem uma sociedade. O que é bastante certo é que a divindade que protege os
Ogbonis é a deusa Odudua que age no Ile (Terra). A sociedade foi originalmente
planejada para a iniciação dos jovens que chegaram à puberdade, como o Boguera do
Beeb uanas, o Niamwali do Manganja, e a cerimônia de iniciação, descrita por Sr.
Winwood Re ade, ("África selvagem , pág., 246) envolvem as funções sexuais, civis e
judiciais. E isto deve ser verdade, pois este ritual está conectado com a adoração fálica e
emblemas fálico s que geralmente são vistos esculpidos nas portas dos chalés de
Ogboni. O nome Ogboni provavelmente é derivado de Ogba, (Companheiro). O Alafin
de Yoruba é o chefe de todos os Ogbonis, e ele pode assim mostrar influênci a além dos
limites do próprio reino dele. Na maioria dos estados, o chefe dos Ogboni s é o cabeça
do sacerdócio, e é nomeado de Ekeji Orisa, (próximo aos Deuses). Ele convoca
conselhos de sacerdotes em ocasiões extraordinárias, e decide os pontos divergentes.
Em Jebu todo homem influente é um Osogbo, mas em lbadan, como foi dito, o Ogboni
parece exercitar as funções de executores principalmente. São entregues a eles os crim
inosos para execução e eles são postos secretamente à morte no chalé dos Ogbonis. As
cabeças são fixadas depois em uma árvore no mercado, mas os corpos nunca são vistos
novamente , e os parentes não podem assim, lhes dar os ritos funerários o que é
considerado uma grande desgraça. O sacerdócio em Yoruba (Olorisa - sacerdote) é
dividido em três ordens cada uma das qu ais são subdivididas em graus ou classes,
conforme segue:
A primeira ordem inclui três graus: 1- O Babalawo, ou sacerdotes de Ifa; 2- Os
sacerdotes que praticam medicina e que servem a Osaynin e Aroni, deuses de medicina;
3- Os padres de Obatala e Odudua. Branco é a cor desta ordem, e todos os sacerdote s
que invariavelmente pertencem a isto usam panos brancos. O Babalawo usa bracel etes
feitos de fibra de palma, e levam um rabo de vaca (iruke), enquanto os sace rdotes de
Obatala são distinguidos por colares de contas brancas. Os dois sacerdot es mais
importantes desta ordem são: um de quem reside em Ife e o outro em Ika. A segunda
ordem inclui: Oni-Songo, ou sacerdotes de Songo e os sacerdotes de todos os outros
deuses não su pracitados, menos Orisa Oko. Vermelho e branco são as cores desta
ordem, e todos o s sócios raspam a coroa da cabeça. Sacerdotes de Songo usam colares
pretos, contas v ermelhas, e brancas; os de Ogun, um bracelete de ferro no braço
esquerdo; os de Os un, uma das esposas de Songo, braceletes (ou pulseiras) e
tornozeleiras de metal amarelo. A terceira ordem consiste de sacerdotes do Orisa Oko,
deus de Agricultura, e os sacerdotes dos semideuses, ou homens divinizados, como
Huisi que defendeu Oya co ntra Songo. Sacerdotes desta ordem usam uma marca branca
pequena pintada na test a. A razão de o Babalawo ter uma grande influência é porque ele
atua como sacerdote de If a, o deus de adivinhação, e ele ensina aos demais o que é
necessário ser feito para agra dar os outros deuses. Os sacerdotes de Ifa, até certo ponto,
controlam e dirigem a adoração dos outros deuses, e em tempos de calamidade, guerra,
ou pestilência é ele que m diz o que deve ser feito para pedir ajuda dos deuses. O
Magba, ou padre principal de Songo tem doze assistentes que seguem uma hierarq uia
por ordem de autoridade; o da mão direita (Oton), à esquerda (Osin), o terceiro, quarto e
assim por diante. Eles residem perto de Kuso, no local onde foi dito q ue Songo tem
descido na terra. Os sacerdotes, além de agirem como intermediários entre os deuses e
homens, presidem a todas as tentativas através de provação, e preparam e vendem
amuletos, e etc. Os sa cerdotes de Ifa também são divinizados, mas outros sacerdotes
que praticam adivinhação c om outras coisas sem ser com as sementes de palma
(semente do dendê) e com outra táb ua, não são divinizados, pois outros métodos são
estranhos a Ifa. O cargo de sacerdote é hereditário nas famílias de sacerdotes, mas são
recrutados outros sócios de outros modos. Seminários para os jovens como esses do
kosio das tribos de Ewe, são uma instituição regular, e neles os candidatos para a função
sacerdotal, sofrem um noviciado de dois ou três anos e, ao término dos quais eles são
consagrados e levam um nome novo. O serviço ordinário dos templos é executado pelos
dependentes do sacerdócio, os jovens a filiados, e as "esposas" dos deuses são os que
mantêm os recipientes cheios de água, e varrem tudo, por dentro e por fora dos templos.
Na redondeza da para ouvir a prát ica dos jovens afiliados que dançam e cantam
músicas religiosas que são repetidas e en toadas em duas ou três notas e isto dura horas;
juntamente com este som, podem ser ouvidos sons agudos e altos, provocados por um
estado de frenesi. Os Templos são cabanas normalmente circulares, construídas de
barro, com telhados côni cos forrados com grama (ervas, folhas); e o interior
normalmente é pintado com as cores sagradas para o deus. As portas, janelas, e os
postes que apóiam as beiradas da varanda são esculpidos. Os templos dos deuses
principais são normalmente situados entre árvores boas, dentre as quais as árvores de
seda de algodão grandes (Bombaces), que parecem ser consider adas com reverência ao
longo de toda a África Ocidental e se sobressai sobre as dema is. Dos ápices das
árvores, ou de bambus altos, bandeiras longas tremulam no vento e testemunham à
santidade da localidade. Às vezes há uma árvore sem qualquer templo, mas
freqüentemente esta árvore abriga um santuário. Estas árvores são consideradas com
reverênci a supersticiosa, e tem nomes próprios; uma arvore sagrada a Ifa e o
companheiro de le Odu, por exemplo, são chamadas de Igbodu. Ao se aproximar da
entrada ocidental da cidade de Ode Ondo há uma arvore célebre cercada de outras onde
são feitos os sacri fícios e deixados os objetos pegados de criminosos. Não é permitido,
para pessoas que
chegam juntas vindas de caminhos diferentes, passar ao mesmo tempo neste lugar. Um
deles tem que parar e esperar que o outro passe para poder passar também, ou se ja, só
pode passar um de cada vez. Os templos das divindades tutelares de cidades
normalmente são achados no quadrado central da cidade, ou próximo do portão
principal, e as divindades tutelares de famíl ias ou casas, perto da porta ou na varanda da
casa. Esses templos, em forma e construção, se assemelham aos templos dos deuses
principai s, mas são considerados como meras miniaturas, e às vezes são abrigos
pequenos. Além des tas estruturas que são vistas em toda rua, as pessoas acham,
freqüentemente, cabanas maiores, circulares envoltas com esteiras e telhado de grama
(folhas ou ervas) e grande o bastante para conter um homem sentado. Estes lugares são
confundidos co m os templos a não ser pelo fato de não conterem nenhuma imagem.
São construídos para a acomodação de pessoas piedosas que desejam meditar e rezar.
Um templo é chamado Ile Or isa, (Casa do Orisa). Os deuses de Yoruba quase são
representados invariavelmente através de imagens em fo rma de humano e possuem
uma aparência grotesca, mas, eles não são assim. Há, apenas, fal ta de habilidade de
quem molda as imagens. Estas figuras são consideradas como emb lemas dos deuses
ausentes. Eles não são adorados, e não há nenhuma idolatria no próprio se nso da
palavra, entretanto nenhuma dúvida há quanto a uma tendência para confundir o sím
bolo com o deus. Igualmente, por uma confusão de objetivo é feita uma conexão
subjetiv a, e eles acreditam que o deus entra na imagem para receber os sacrifícios
ofereci dos pelos seguidores fiéis dele, e escutar a adoração e orações. Em vasilhas são
colocados a s libações de sangue com dendê, enquanto as gemas de ovos (Um ovo de
purificação foi usado para agradar a deusa Isis (Juvenal, sábado. Vi. 518) que aqui,
como em qualquer o utro lugar na África Ocidental, são considerados como
oferecimentos próprios para os d euses, são passadas nos pilares e na soleira da porta).
Em templos importantes, e também nas casas de reis e chefes de alto grau, um tambo r
alto, chamado de gbedu, é mantido. Está normalmente enfeitado com esculturas que r
epresentam animais, pássaros, e o falo. Este tambor só é batido nas festas religiosas e
cerimônias públicas, e uma porção do sangue dos animais imolados, sempre é borrifado
nas esculturas simbólicas juntamente com vinho de palma e gema de ovos, bem como as
p enas de galinhas sacrificadas. Neste caso, o oferecimento é ao espírito protetor do
tambor. Este plano de prover um espírito guardião para objetos artificiais, diferent e de
objetos naturais é que os mesmos são considerados importantes para o desenvolvi mento
e homenagem aos espíritos. Os sacrifícios são a parte mais importante da adoração
cerimonial, e nenhum deus pode se r consultado sem isto e o valor do oferecimento,
varia com a importância da ocasião. Além dos oferecimentos feitos com propósitos
especiais, ou em ocasiões especiais, pes soas que são os seguidores desse deus
homenageado, usam o distintivo dele por acre ditar que estão debaixo da proteção dele
e, eles fazem oferecimentos diários, considerad os pequenos onde são oferecidos alguns
búzios ou um pouco de farinha de milho com de ndê ou vinho de palma. Como já foi
mencionado, cada deus tem certos animais que são próprios para sacrificar a ele e como
é visto no Velho Testamento, existem os animais "limpos" e os animais "sujos". Alguns
sacrifícios são considerados "sujos" para todos os deuses, como o p eru (gunu-gunu), o
urubu (akala), e o papagaio cinzento (ofe). Como os dois ante riores devoram as sobras
de carne putrefata, e são, na realidade, comedores de car niça, nós podemos ver uma
razão para serem considerados sujos; mas por que o papagaio cinzento também é
considerado assim não sabemos. A explicação dos nativos para responder p elo
desasseio destes pássaros está em duas declarações populares que dizem: "Do peru foi
pedido para oferecer-se em sacrifício, mas ele se recusou; do urubu f oi pedido que ele
se oferecesse em sacrifício, mas ele também recusou. Quando ao pom bo foi pedido que
se oferecesse em sacrifício, ele aceitou". "Ao papagaio cinzento foi pedido oferecer-se
em sacrifício, e ele recusou-se a faz er isso; mas o papagaio verde aceitou. Afinal de
contas, o papagaio cinzento é um cidadão de Oyo (capital de Yoruba) e o papagaio
verde um habitante do país, e as pes soas dizem que o papagaio cinzento não é sábio .
Como o peru, o urubu, e o papagaio cinzento se recusou a se oferecer em sacrifício ,
eles ficaram "sujos", enquanto o pombo e o papagaio verde que se ofereceram a isto,
permanecem "limpos .A parte posterior da segunda declaração parece ser irônica par
a o papagaio cinzento, por causa da sua falta de asseio, nunca é oferecido, enquan to o
papagaio verde é sacrificado. Em ocasiões importantes, o sacerdote designa aos
suplicantes, qual o tipo de sacri fício que ele pensa ser necessário para induzir aos
deuses a escutarem seu clamor. E les se prostram no santuário com gritos de "Toto, toto-
huu", uma exclamação que denota humilhação e submissão, enquanto o sacerdote, em
um longo discurso, elogia ou embala o deus. Ele normalmente começa a sua fala
elogiando o deus, enquanto enfatiza a fa ma dele e o seu poder e mostrando como os
serventes são humildes e completamente d ependentes de sua boa vontade. Então ele
chama atenção sobre a posição humilde do "Fulano" e dos seguidores fieis dele e o
valor do presente que a vítima lhe trouxe, e lhe implora que escute as suas orações e
atenda o seu pedido. Ele sacrifica o animal tra zido e borrifa algum do sangue na
imagem, e o resto no chão, em lugares específicos. A cabeça e entranhas são colocadas
em um recipiente raso em frente ao templo. São oferecidos sacrifícios assim na presença
do deus, quer dizer, diante da imagem del e de onde se supõe que, naquele momento,
está animada por ele. Há uma exceção a esta regra geral que é, em uma determinada
ocasião, o sacrifício é feito em uma encruzilhada, na r ua, ou onde várias estradas se
encontram, para evitar uma calamidade iminente (Os anciões ofereceram sacrifícios na
encruzilhada para Hekate, Deusa de Noite. (Lucian, "Dialogo do Morto" e "Cultura
primitiva", vol. i. pág. 452). Neste caso o sacrifício é feito provavelmente a uma legião
de espíritos, principalmente os do mal que assombram as florestas e as áreas
despovoadas de país; e a convicção geral é de que o perigo que se aproxima, é desviado
da própria estrada, e se vira para long e da comunidade que faz a oferenda. (eles
acreditam que, mesmo espíritos considera dos indignos, também podem receber
sacrifícios e os ajudar). Às vezes, por causa da presença do sacerdote, o deus responde
através de um pássaro em f orma de canto ou sussurrando a uma pouca distância, o que
lhe foi perguntado. Quan do isto ocorre, os adoradores deitam-se com o rosto virado
para o chão, enquanto o sacerdote mantém uma conversação com a voz do espírito, e
subseqüentemente interpretar as suas palavras. Esta concepção de que uma voz do
espírito deveria ser um cantar, um go rjeio, ou assobio é muito comum. Isto existia entre
os gregos e os romanos, e entr e as tribos índias do Norte da América, os Zulus, e os
polinésios. A voz do espírito era reproduzida através de um sacerdote confederado que
usava uma folha, colocada ent re os dentes. A imagem de um deus que é tutelar de um
único indivíduo, só é tratado com respeito durante a vida daquele indivíduo, porque
depois da sua morte ele é descartado, pois o objet ivo do deus pessoal é usá-lo como um
veículo de comunicação entre eles e, por conseguinte, protegê-lo enquanto estiver no
mundo dos homens. Depois da morte dele, os objetos sagrados ao deus perde seu caráter
sagrado, e se torna um objeto ordinário de nenhu m valor. Assim, sempre que um
homem morre, os objetos pertencentes ao seu deus p essoal são jogados fora pelos
sócios sobreviventes da casa. Os Comissários que foram enviados ao interior em 1886
para separar os acampamentos das tribos agressivas incluiu às leis de Ijesa e Ekiti, uma
representação para abolir sacrifícios humanos, seja para os deuses ou em casos de morte
de um chefe. Eles e ncontraram uma certa dificuldade para convencê-los e disseram que
em Ife, os 18 ho mens mais importantes, concordaram com isto apesar de lá ser
considerado como a cas a do sacrifício humano e assinaram o acordo. O Oni de Ife disse
que, se qualquer sa crifício humano fosse feito em Ife ou em qualquer cidade do país,
isto acarretaria e m uma desgraça para toda a raça humana o que atingiria também os
homens brancos. Com i sto, essa prática foi totalmente abolida. ---ORIXÁ FUNFUN
(OXALÁ)
Os "Òrìsà Funfun" são aqueles que vieram com Òbàtálá, seu líder, para Àiyé, ou
posteriormente m ao grupo ou a ele. Praticamente são considerados como um clã ou sua
"própria família". Òbàtálá se tornou o mais conhecido e reverenciado de todos os Òrìsà,
por toda terra dos Yorù por extensão em todo o mundo.

Alguns dos Òrìsà Funfun* : Òrìsàála, Òrìsà-nla, Òsàla, ou Òbàtálá : O primeiro Òrìsà a
ser criado por Olódùmarè. Òrìsàteko ou Eteko Oba Dùgbè : Um grande guerreiro
associado a Òbàtálá nas longas disputas de
rança com Odùduwà. Como seu principal templo é em Ìjúgbè, é também conhecido por
Òrìsà Ìjùgbè relacionado com a agricultura, dizem que foi o primeiro a cultivar o
inhame. Òrìsà Akiré : Um guerreiro poderoso e rico e que tinha muitos escravos, tudo
oriundo de espólios de suas conquistas. Seus principais templos são em Ìlàré e em
Arùbídì. Dizem uns que um Òrìsà da paz, da produtividade e da opulência. Òrìsà Aláse
ou Olúorogbo : "Aquele que possui o infinito saber", quem ensinou ao Homem a s e
comunicar com símbolos e/ou marcas. Dizem que foi ele quem resolveu parte da lon ga
e eterna disputa entre Òbàtálá e Odùduwà. Òrìsàjiyán ou Ògiyán : também Ewúléèjìgbò
na cidade de Èjìgbò. Òrìsàlufan ou Olufan : também Òsàlufan na cidade de Ifan. Òrìsà
Oko : Òrìsà da agricultura. Da cidade de Ìràwò. Òrìsà Òkè : Òrìsà das colinas e dos
montes. Òrìsàròwu ou Òrìsà Lòwu : Na cidade de Owu. Òrìsà Ajagemo : Na cidade de
Ede. Òrìsà Olúwofín : Na cidade de Iwofin. Òrìsà Pópó : Na cidade de Ògbómòsó.
Òrìsà Eguin : Na cidade de Owú. Òrìsà Jayé : Na cidade de Ijàyé. Òrìsàko : Na cidade
de Oko. Òrìsà Olóbà : Na cidade de Òbá. Òrìsà Obaníjìta : ................ Òrìsà
Alajere : .................... Òrìsà Olójó : ....................... Òrìsà Oníkì : ...................... Òrìsà
Onírinjà : ................. Òrìsà Àrówú : ....................

* Òrìsà funfun - divindades que tem como rito comum o uso de elementos e oferendas
de cor branca ou derivada, e tabus alimentares ou outros, por vezes também semelhante
s. Quando não, são também assim chamados por fazerem parte do processo da criação -
que são os casos, principalmente de Odùduwà e Òrúnmìlà. * O rito e o culto dos Òrìsà
funfun, são tão semelhantes ou quase idênticos, que em vários ca os é difícil distinguir
se se trata de divindades distintas ou são qualidades de Òbàtálá, ou inda, somente nomes
diferentes do mesmo Òbàtálá. Pode, por estes ou outros inúmeros fatore s, que o
levaram a ser o mais conhecido Òrìsà do panteão, obviamente, sem se esquecer da sua
real importância na gênesis yoruba. ---CONTOS DE CONHECIMENTO DO POVO
YORUBA Os Yorubas tem vários contos populares. A palavra que identifica estas
fábulas popul ares é alo que mais corretamente significa um enigma ou algo inventado .
Um contador de contos chama-se akpalo (kpa-alo) o "fabricante de alo", é uma pessoa
muito estimada , e em muito solicitado para reuniões sociais. Realmente, alguns homens
fazem diss o uma profissão e vão de lugar a lugar contando histórias. Tal homem é
chamado de kpatita de akpalo , "um que faz comércio de fábulas reveladoras". Entre as
tribos dos Ewes, o contador de histórias profissional usa muito freqüenteme nte um
tambor, que dão ritmo às pausas das narrativas. Quando ele junta uma audiência ao
redor dele, ele clama, "Meu alo é sobre fulano", enquanto menciona o nome do he rói
ou heroína do conto; ou "Meu alo é sobre um homem (ou mulher) que fez fulano", e,
depois disto procede com o recital. O contador de histórias profissional não deve se r
confundido com o arokin , ou narrador das tradições nacionais, que estão sempre junto a
os reis ou chefes supremos, e que podem ser considerados como os depositários das
Crônicas antigas. O chefe do arokin é um conselheiro, e recebe o título de Ologbo "um
que possui os tempos velhos", e um provérbio diz "Ologbo baba arokin" "Ologbo é o pa
i dos cronistas . ALGUMAS HISTÓRIAS: I - Meu alo é sobre uma menina pequena que
fazia óleo de palma. Um dia ela fez óleo de palma e levou para o mercado para vender.
Ela ficou no merc ado que vende o óleo de palma até que ficou bastante escuro e goblin
(Iwin, duende,
espírito, fantasma) veio a ela comprar óleo de palma, e pagou com alguns búzios.
Quando a pequena menina contou os búzios, ela viu que estava faltando e pediu para o
duende pagar o restante. O duende disse que ele não tinha mais nenhum búzio, e a
pequena menina começou a chorar e disse: - "Minha mãe me baterá se eu for para casa
co m um búzio faltando". O duende foi embora e a pequena menina foi atrás dele. - "Vá
embora, disse o duende; retroceda, porque ninguém pode entrar no país onde eu vivo! . -
"Não", disse a pequena menina; "onde quer que você vá, eu o seguirei até que você me
dê o búzio que falta! . Assim, a pequena menina o seguiu por um longo caminho e
chegaram ao país onde as p essoas estavam de cabeça para baixo. Eles continuaram
andando e pararam em um rio sujo e o duende cantou: - "Oh! Vendedora de óleo de
palma jovem, Você tem que retroceder agora". E a menina cantou: - "Me pague que eu
vou embora, eu não deixarei seu rastro". Então o duende cantou novamente: - "Oh!
Vendedora de óleo de palma jovem, esse rastr o a conduzirá para o rio sangrento, então
você tem que retroceder". E ela: - "Eu não retrocederei". E ele: - "Veja que floresta
escura! . E ela: - "Eu não retrocederei". E ele: - "Veja que montanha escarpada! . E ela: -
"Eu não retrocederei. Me pague que eu vou embora, eu não deixarei seu rastr o". Então
eles caminharam novamente por um longo tempo e afinal eles chegaram à terra da s
pessoas mortas. O duende deu a pequena menina algumas sementes de palma de onde é
retirado o óleo e disse a ela: - Coma a polpa da semente de palma e me dê o ha-ha. (Ha-
ha, os restos pegajosos da polpa da noz depois que o óleo é extraído) . Ela fez o óleo e
deu o há-há ao duende e ele disse: - "Muito bem". Logo o duende deu uma banana à
pequena menina, e disse: - "Coma esta banana, e me dê à pele .A pequena menina
descascou a banana e deu a pele ao duende. Então o duende disse à pequena menina: -
"Vá e escolha três dificuldades (A dificuldade é uma cabaça muito pequena, geralmente
usada para guardar os pós-medicinais), mas, não e scolha as dificuldades que falam me
escolha, me escolha, me escolha , escolhe as q ue não dizem nada, e então volta a sua
casa. Quando você estiver quase chegando, quebr e uma das dificuldades. Quebra a
outro quando você estiver na porta de casa, e a t erceira quando você estiver dentro da
casa". E a pequena menina disse: - "Muito be m". Ela escolheu as dificuldades como foi
dito e voltou para casa. Quando ela estava no meio do caminho ela quebrou a primeira
dificuldade, e viu muitos escravos e cavalos aparecerem e a seguir. Quando ela estava
na porta de casa, a pequena menina quebrou a segunda dificulda de, e viu muitas
criaturas aparecerem como ovelhas, cabras, e aves, e mais de du zentas a seguiu. Então,
quando ela entrou em casa, a pequena menina quebrou a última dificuldade, e i
mediatamente a casa ficou cheia, até transbordar, com búzios que saiam das portas e
janelas. A mãe da pequena menina levou vinte soldados e escravos, vinte fios de
valiosas co ntas e vinte ovelhas e cabras, e vinte aves, e foi fazer um presente à mãe de
santo ou esposa de cabeça (Esposa de cabeça, Iyale (Iya-ile quem toma conta da casa).
Como já foi explicado, são as mulheres subordinadas de um templo das quais a mãe da
menina d a história estava lá há um ano e recebe o nome de Iya-wo). A mãe de santo
perguntou de onde tinha vindo estas coisas, e quando lhe contaram e la custou a
acreditar. Ela disse que enviaria a própria filha dela para que fizess e o mesmo, para que
ela pudesse adquirir facilmente muitas coisas. (Do ponto de vista europeu isto parece ser
uma característica boa por parte de uma iyale, pois ela não desejou privar a mulher de
tantas propriedades, mas essa não é a visão nativa. À m ente nativa, uma pessoa só
recusa um presente quando ela está criando rancor contra o doador, e recusar um
presente é considerado é um sinal de inimizade). Então a mãe de santo fez óleo de
palma, e deu isto à sua filha pequena e mandou que ela fosse vender no mercado.
A pequena menina foi para o mercado. O duende veio comprar óleo de palma dela, e a
pagou com búzios. Ele deu o valor exato a ela, mas a pequena menina escondeu um e
fingiu que ele não tinha dado o bastante. - "O que vou fazer?" Disse o duende. "Eu não
tenho nenhum mais búzios! . - "Oh", disse a pequena menina. Eu o seguirei para sua
casa, e então você pode me pag ar". E o duende disse: - "Muito bem". Então os dois
caminharam juntos, e o duende começou a cantar, como ele tinha feito n a primeira vez.
Ele cantou:- "Oh a vendedora de óleo de palma jovem, você tem que re troceder agora".
E a pequena menina cantou: - "Eu não retrocederei". E o duende: - Você tem que deixar
o rastro". E a menina: - "Eu não retrocederei". Então o duende disse: - "Muito bem.
Venha .E eles caminharam bastante e eles chegara m à terra de pessoas mortas. O
duende deu a pequena menina um pouco de semente de palma, e lhe disse que fize sse
óleo de palma. Ele disse: - "Quando o óleo de palma for feito, você come isto, e t raz o
ha-ha para mim". E a pequena menina comeu o óleo de palma e deu o ha-ha ao duende.
E o duende disse : - "Muito bem . Então o duende deu uma banana à pequena menina, e
lhe disse que descascasse e disse: - "Coma a banana e me dê à casca". E a pequena
menina comeu a banana e levou a casc a ao duende. Então o duende disse: - "Vá e
escolha três cabaças. Não escolha as que gritam me Escolha, m e escolha, me escolha ,
escolha as que não dizem nada". A pequena menina foi. Ela achou as cabaças que não
diziam nada, mas, ao encontrar as que gritavam: - "me escolha, me escolha, me
escolha , ela escolheu três delas. Então o duende disse a ela: - "Quando você estiver no
meio do caminho de casa, você qu ebra uma cabaça; quando você estiver à porta de
casa, quebra outra e dentro de casa vo cê quebra a última . No meio do caminho a
pequena menina quebrou uma cabaça apareceu um grande número de leões, leopardos,
hienas, e cobras. Eles correram atrás dela, e a molestaram, e a mo rdiam até que ela
alcançasse a porta da casa onde ela quebrou a segunda cabaça e viu a nimais mais
ferozes que a morderam e arranharam a porta. A porta estava fechada, e havia só uma
pessoa surda na casa. A pequena menina chamou pessoa surda para ab rir a porta, mas
ele não a ouviu e as bestas selvagens mataram a pequena menina. II - Meu alo é sobre
uma mulher jovem pobre. (Esta história também é sobre a derrota de uma iyale) Havia
uma mulher jovem e pobre que teve uma criança. Ela era tão pobre que nem podia
comprar um pano para usar na criança dela e a cobriu com uma folha. A mulher jovem
pobre entrava na floresta para cortar lenha para vender. Um dia, ela foi lá como sempre.
Havia uma árvore alta, e debaixo dela ela deitou a criança del a para dormir na sombra.
Nesta árvore havia um Aranran, (Aranran, um pássaro caçador; (provavelmente vem de
ra irar). Enquanto a mulher jovem cortava a madeira, o Aranran agarrou a criança, e a
levou para cima da árvore). Quando a mulher jovem voltou com a madeira cortada, ela
não achou a criança. Ela olhou em todos lugares, mas não a achava, e ela correu pra lá e
pra cá chorando am argamente. Afinal ela observou, e então viu a criança dela nas
garras do Aranran, no topo da árvo re. E ela começou a cantar: - "Aranran, igbo de eiye,
igbo (Eiye - pássaro; igbo - árvo re, arbusto. Conseqüentemente igbo de eiye seria
pássaro selvagem . As palavras nativas são retidas aqui para preservar o ritmo). Me
devolva a minha criança, oh, igbo . Aqui tem uma corda de amarrar-tie, igbo; (Amarrar-
tie é um termo anglo-africano pa ra os vários tipos de videiras parasitas que são usados
como substitutas para corda. Eles às vezes são chamados "árvore de corda"). Depressa,
amarre a minha criança nesta corda e desça com ela, igbo . Quando a mulher jovem
cantou isto, o Aranran jogou ao chão uma bolsa de contas de

pa
coral e a mulher jovem correu à bolsa e a abriu e viu que a criança dela não estava al i e
assim, ela jogou a bolsa no chão e cantou novamente: - Aranran, igbo de eiye, i gbo ,
Devolva-me minha criança, oh, igbo. Aqui tem uma corda de amarrar-tie, igbo;
Depressa, desça a minha criança, igbo. . Então o Aranran jogou para ela todos os tipos
de riqueza. A mãe olhou aqui e olhou lá entre as coisas que caíam, mas a criança dela
não estava lá. Assim ela cantou novamente, a mesma canção, pela terceira vez. Então o
Aranran levantou vôo com a criança e desceu colocando a criança suavemente no chão .
A mulher jovem correu à criança dela, e a colocou em suas costas e ela apanhou
também todas as coisas que o Aranran tinha jogado ao chão e com isto ela ficou rica. Ao
chegar em casa, ela levou vinte cordas de contas de coral, e foi os oferecer a iyale; mas
a iyale, recusou depois de ouvir a história dela. O iyale levou uma criança que pertencia
a uma das outras filhas de santo para a árvo re onde havia acontecido o fato com a
mulher jovem e colocou esta criança embaixo da árvore como a outra o fizera e foi
cortar lenha. Enquanto ela estava fora, o Aranran levou a criança matou e comeu.
Quando a iyale, voltou ao pé da árvore e não achou a criança, ela começou a cantar,
como t inha feito a mulher jovem. O Aranran jogou para ela uma bolsa e a iyale correu p
ara ver o que continha, mas estava cheia de sujeira e ela jogou no chão e cantou n
ovamente a mesma canção como fez a outra. O Aranran encheu uma cabaça grande com
água e deixou cair, de forma que caiu e quebr ou em cima da cabeça da mulher. E o
iyale cantou uma terceira vez. Então, o Aranran pegou os ossos da criança e jogou em
cima dela. A iyale correu e olhou para os ossos da criança, e ela clamou: - "Esta não era
a min ha criança. Era a criança de outra mulher que você matou acreditando que era
minha", e ela foi embora. Quando ela chegou a casa, a mãe da criança veio a iyale para
pegar seu filho e a iya le disse que a criança estava bem, mas não estava com ela.
Muitas vezes a mãe veio pedir o seu filho de volta e ela dizia a mesma coisa. Depo is de
três meses passados sem que ela devolvesse a criança, ela levou o caso ao rei. Ela falou
para o rei tudo aquilo que tinha acontecido, que a iyale tinha levado a criança das mãos
dela, e, entretanto três meses tinham se passado, e a iyale não a dev olvia. O rei chamou
a iyale ao tribunal dele, e lhe perguntou onde estava a criança. A iy ale respondeu: - O
que você supõe que eu tenha feito? . Então o rei perguntou às pessoas que estavam ali: -
"Se esta mulher pertencesse a vo cês, o que fariam vocês com ela?" E todas as pessoas
responderam: - "Se ela pertence sse a nós, nós a poríamos a morte". E o rei disse: - A
deixe ser posta à morte então". E assim a iylale foi morta. III - Por que o ajao
permanece sem sepultura. (Ajao, um tipo de morcego voador g rande). O ajao se deitou
na casa dele muito doente, e não havia ninguém para cuidar dele. O ajao morreu. Os
coveiros disseram: - "O ajao está morto; nós temos que chamar os parentes dele pa ra
vir, e executar as cerimônias fúnebres e o enterrar". E eles foram e chamaram os
pássaros, e disseram: - "Seu parente está morto". Os pássaros vieram, e quando eles
viram que o defunto era um ajao, eles disseram: - "Isto não é da nossa família. Todas as
nossas penas que nos tornam uma família, você pod e ver que o ajao não tem nenhuma.
Ele não pertence a nós". E eles foram embora. Os coveiros conversaram e disseram: -
"Os pássaros estão certos. O ajao não tem nenhum a pena, e não é da família dos
pássaros. Ele deve ser da família dos ratos". E eles foram e chamaram os ratos, e
disseram: - "Seu parente está morto . Os ratos vieram, mas quando eles viram que o
defunto era um ajao, eles também o ne garam. Eles disseram: - "Isto não é nenhum
membro de nossa família. Todo o mundo que é d a nossa família tem um rabo, e você vê
que o ajao não tem nenhum". E eles foram embora. Assim, o ajao não tendo nenhuma
relação com ninguém, permaneceu sem enterro.
IV - Meu alo é algo sobre um certo rei. Um dia o rei chamou todos os pássaros para vir
e capinar um pedaço de chão. Mas esquec eu de chamar kini-kini. (Um pequeno pássaro
preto e branco, às vezes chamado de o dou tor-pássaro . É nomeado de kini-kini, pois
seu grito parece com as palavras). Todos os pássaros vieram. Eles organizaram o
trabalho, e eles capinaram um pedaço gr ande de chão. No meio do pedaço de chão
estava uma árvore de odan. (Odan é uma variedade de fícxus que é p lantado em ruas e
espaços abertos para fazer sombra). Ao meio-dia, quando o sol estava quente, todos os
pássaros tinham deixado o trabal ho durante à tarde e os kini-kini vieram e empoleirou-
se na árvore de odan e começou a cantar: - O rei convidou meus companheiros , Kini-
kini. Ele ajuntou todas as crianças do povo com asas, Kini-kini. Cultivem grama,
arbusto de broto, Kini-kini, Venha, nos deixe ir para a casa, Kini-kini. E lá nós podemos
dançar a bata, Kini-kini. Se a bata não soar, nós dançaremos o dundun, Kini-kini. Se o
dundun não soar nós dançaremos o gangan, (Bata, dundun, e yangan, são os nomes de t
ipos diferentes de tambores. A bata é um tambor alto, o dundun é pendurado com peque
nos sinos, e o yangan é um tambor de guerra. Estes nomes são onomatopéias. Cada
tambor tem sua própria medida e ritmo, e as pessoas dizem que dançar a bata, o dundun,
ou dançar o yangan , da mesma maneira que nós dizemos, dançar uma valsa, dançar
uma polca, o u dançar uma quadrilha".). Kini-kini." Na manhã seguinte, quando os
pássaros vieram trabalhar, eles acharam o chão que eles t inham capinado com grama e
arbusto já grandes. Eles foram e falaram para o rei. O rei disse: - "Isso não é nada;
capinem novamente". Os pássaros foram trabalhar e capinaram novamente, e ao meio-
dia foram embora. O k ini-kini voltou e cantou a canção dele novamente, e novamente a
grama e os arbustos cresceram. No outro dia vieram os pássaros e, quando eles viram o
que tinha acontecido, foram e informaram ao rei. - "Não importa", disse o rei, "capinem
novamente". Uma terceira vez os pássaros capinaram o chão e foram embora, e uma
terceira vez o k ini-kini veio e cantou de forma que a grama e os arbustos cresceram. No
quarto dia quando os pássaros acharam o chão coberto com arbustos, eles foram par a o
rei. Eles pediram ao rei que lhes desse autoridade para agarrar a pessoa que tinha feito
este truque. O rei disse: - "Muito bem". Então todos os pássaros voltaram para o pedaço
de chão; eles puseram uma grande quantida de de visgo na árvore de odan e foram para
casa. Na manhã seguinte eles vieram e capinaram o chão novamente, e ao meio-dia
foram e se esconderam em um arbusto perto dali. O kini-kini veio e empoleirou no
odan. Ele cantou a canção dele, e a grama e os arbu stos cresceram. Então ele quis voar,
mas ele se achou grudado pelo visgo. Então todos os pássaros se reuniram na árvore e
viram o kini-kini. Eles o agarraram e o levaram ao rei. Eles disseram ao rei: - "Veja o
que nos causou tanta dificulda de". O rei fez o kini-kini vir até perto dele e falou: - "O
que eu fiz a você para que vo cê esteja agindo assim?" O kini-kini disse: - "Quando
você chamou todos os meus comp anheiros para capinar o chão, você me esqueceu e
então eu me vinguei". Quando o rei ouviu isto, ele esticou a mão para dar um tapa no
kini-kini. - "Perdoe, perdoe", disse o kini-kini. Se eu achar qualquer búzio eu darei a
você. Qu ando eu conseguir vinho de palma eu o trarei a você . O rei deu um tapa no
pássaro e o kini-kini bateu as asas e do corpo dele caíram búzios
. - "O que é isto?" Disse o rei, muito surpreso, e ele esticou a mão dele novamente e deu
outro tapa no kini-kini. - "Eu imploro perdão", disse o pássaro. "Se eu achar qualquer
búzio eu lhe darei. Quan do eu conseguir vinho de palma eu trarei a você . O rei lhe deu
outro tapa, e o bater de asas do kini-kini fez cair do corpo dele ainda mais búzios do que
a primeira vez. O Rei enviou os mensageiros por todo o país, e chamou todas as pessoas
para virem no quinto dia ver uma maravilha. Todas as pessoas prometeram vir. O Rei
pôs o kini-kini em uma cesta. Ele cobriu o topo da cesta e saiu. O pequeno f ilho dele
queria dar um tapa no kini-kini e descobriu a cesta e o pássaro voou for a. Quando o rei
chegou em casa e olhou a cesta, não achou nenhum pássaro e ele chamou o filho dele e
perguntou: - Onde está o kini-kini? . O pequeno menino respondeu que ele tinha ido
brincar com ele e que o pássaro voou, indo embora. O rei levou o pequeno menino e
bateu nele. Ele bateu, bateu, e, na raiva dele, ele cortou a ponta das orelhas dele. - "Vá
rápido", ele disse. - "Vá rápido , e ache o pássaro! . Ele o empurrou para fora da casa e o
menino fez um pequeno tambor, e foi na estr ada para o arbusto. Ele se sentou em um
lugar no arbusto onde os pássaros foram ac ostumados a vir. Ele começou a bater no
tambor dele, e o tambor disse: - "Tinliki, thiliki, tinli-puru. Tinli-puru". Todos os
pássaros se reuniram em volta, e cada um dançou em troca. Quando veio o kin i-kini ele
não quis dançar. Todos os pássaros lhe imploraram que dançasse, mas ele se re cusou.
Então o menino tocou mais rápido no tambor. Ele bateu, bateu, bateu, enquanto todos os
pássaros imploraram ao kini-kini. Afinal o kini-kini começou a se render. Ele torceu
aqui e ele torceu lá. Ele voou três vezes em volta da cabeça do pequeno menino. O
menino continuou a batida como se e le não tivesse notado nada, e o kini-kini começou
a dançar. Ele virou aqui e torceu lá. Ele virou, e virou, e chegou bem perto do tambor.
Então o pequeno menino esticou a mão dele e agarrou o kini-kini pela perna. Todos os
out ros pássaros voaram fora. O menino levou o kini-kini ao pai dele. - "Eu peguei! , ele
disse. "Aqui está ele. V ocê vai fazer algo agora para restabelecer minha orelha? . Então
o rei se levantou e colocou uma folha morta no lugar da orelha. E a folha mo rta
amoleceu e se transformou em uma orelha.
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A seguir veremos as "Histórias de Tartaruga", porque a tartaruga (awon) sempre tem


uma parte principal neles. A tartaruga tem, nestes contos, vários poderes sobre-h
umanos atribuídos a ela, e, em sua maioria, é descrita como agindo astuciosamente ou
travessamente. Na realidade, ele preenche os contos de conhecimento popular da Costa
de Escravo e a aranha (anansi), os contos da Costa do Ouro, e que são, por c onseguinte
conhecidos como Anansi (Histórias de Aranha). Neste a aranha sempre é des crita como
mostrando grande habilidade e, como os deuses secundários, é representada como
falando pelo nariz. A Tartaruga e as Aranhas estão nestas histórias usadas com os
próprios nomes de person agens antropomorfos, e entre as tribos de Tsi a aranha é
chamada de Ajya Anansi - P ai Anansi . Por isso há um provérbio em Yorubá: Eji Awon
ko kon ni li owo , usado para ilustrar o sig nificado de um assunto que à primeira vista
parece insignificante, mas que realmen te pode ser de grande importância, mas não deve
ser dito diretamente naquele momento e temos os seguintes exemplos: "O sangue da
tartaruga não é um punhado" (literalmen te, não encha uma mão ), mas o sangue de
Awon (o personagem mítico, ou tartaruga antropom orfa) não é um punhado . Uma das
representações de tartaruga é ajapa, um duende calvo (aja duende; pa, estar calvo ou
nu). O aparecimento do vapor quente visto de perto do chão em dias abafados é
chamado de "fogo de tartaruga fogo", e acredita-se que é causado por um fogo
subterrâneo feito pela tartaruga para destruir as raízes de árvores.
A tartaruga aparece em várias declarações proverbiais, como "A tartaruga (ou Awon)
sem pre é o assunto de um alo" (conto), e "A casa da tartaruga não é grande bastante
para si mesmo .A varanda (quer dizer, aquela parte da concha que projeta em cima do
rab o) de uma tartaruga não acomoda um convidado. A tartaruga, quando construiu a sua
casa, fez a varanda atrás dela; . Outra frase é: Quando encontrar a tartaruga trate-a com
respeito assim como ao caracol , dando a entender que a tartaruga é considerada com
reverência ou respeito . Na Costa de Ouro há uma tradição que todo o gênero humano
descende de Anansi, e na Costa de Escravo a figura da tartaruga é vista freqüentemente
esculpida nas portas de tem plos, junto com o leopardo, serpente, e um peixe. Porém,
em geral parece mais prováv el que as peculiaridades que fazem para a aranha e para a
tartaruga, cada um do seu jeito, conduziu à seleção deles para o papel principal nas
fábulas populares. Os contos são em grande parte sobre animais, mas para os nativos, os
que mais são ad mirados em sua maioria, e os quais possuem mais atributos especiais
são a aranha e a tartaruga. No caso, da aranha, seriam atribuídas à ingenuidade e
paciência, exibida s por isto na construção de sua teia. Não há nenhum clã de adoração
às aranhas na atualidade ntre os totens da Costa do Ouro, e, como as comunidades da
Costa de Ouro são heter ogêneas, nós não podemos supor que um clã inteiro ficou
extinto, a menos que a extinção acon tecesse no passado remoto quando a troca de
informações entre as tribos. V - Histórias de tartaruga (Ajapa). Meu alo é sobre uma
mulher chamada Olu . Olu teve um filho chamado Sigo, e ficou determinado que ele
seria um caçador. O pai dele lhe deu um cavalo, a mãe dele lhe deu uma ovelha, e eles
lhe disseram p ara ir e caçar. Assim, Sigo levou o arco dele e flechas, montado no
cavalo, e part iu por entre as árvores. Ele galopou muito até que afinal chegou ao abrigo
de animais. A noite havia chegad o e cresceu tanto a escuridão que Sigo não poderia
enxergar direito. Logo a chuva ca iu. Caiu tão pesadamente que Sigo foi levado pela
água até um buraco fundo. Ele tentou sair, mas não pôde, e permaneceu lá se
lamentando. A chuva cessou, e a Tartaruga, sempre na vigia para oportunidades, veio ao
burac o e Sigo a viu, esticando o pescoço dela até a beira do buraco. "Hei! Tartaruga!
Oh! Duende calvo! Ei!" Ele chamava e chorava. A Tartaruga veio e olhou em cima da
extremidade do buraco para ver quem estava c hamando. "O que você está fazendo aí?"
Ela perguntou. "A inundação da chuva me trouxe para cá", disse Sigo. O que você me
dará se eu o arrancar? A Tartaruga perguntou .Eu serei seu escravo , Sigo r espondeu
.Muito bem , disse a Tartaruga ao duende calvo . A Tartaruga desceu no buraco e tirou
Sigo. Ela disse a ele: "eu vou fazer um tam bor grande, e você vai ficar dentro dele.
Quando eu bater o tambor você começa a canta r porque você canta bem . Faremos isso
em qualquer lugar aonde a chegarmos . - Eu ente ndi , disse Sigo . Quando ela alcançou
a cidade na qual ele viveu, a Tartaruga, foi para o rei e falo u que batia um tambor e que
ele cantava. O rei ordenou que a Tartaruga trouxesse o tambor para tocar na sua
presença de forma que ele poderia ouvir se isto era ve rdade. - "Muito bem", disse
Tartaruga. Envie e chame toda a cidade à dança". - "Muito bom", disse o rei, que sejam
convidadas as pessoas para vir e dançar. Quando todas as pessoas tinham chegado, o rei
mandou chamar o duende calvo. A Ta rtaruga levou o tambor e entrou no meio da
assembléia. Ela bateu o tambor com a va ra, e o tambor soou, enquanto cantava: - Sigo é
o filho de Olu; (Há algum trocadilho talvez nisto. Olu quer dizer um aplaudidor, ou
qualquer coisa para golpear, e il u significa um tambor) Ah! Deixe que seja salvo. A mãe
dele lhe deu uma ovelha, e lhe disse para ir e caçar; Ah! Deixe que seja salvo. O pai dele
lhe deu um cavalo, e lhe disse para ir e caçar; Ah! Deixe que seja salvo. Escute o que eu
digo. Ele foi para o abrigo do elefante; Ah! Deixe que seja salvo.
Escute o que eu digo. Ele foi para a toca do búfalo; Ah! Deixe que seja salvo. A
inundação causada pela chuva o levou a um buraco; Ah! Deixe que seja salvo. E assim
ele se tornou o escravo da Tartaruga; Ah! Deixe que seja salvo. As pessoas estavam
muito surpresas, e aplaudiram achando uma maravilha. O rei pe diu para a Tartaruga
bater o tambor novamente, e ouvir a canção novamente. A Tartaruga bateu o tambor em
uma segunda vez, e as pessoas clamaram em voz alta à maravilha. Então a Tartaruga
voltou para casa. Antes de acabar a noite, os amantes da casa para a qual Sigo
pertenceu, vieram à T artaruga e lhe pediram para vir e bater o tambor dela a uma festa
que eles estav am a ponto de ter. O duende calvo disse: - "Muito bem , e levou o tambor
e foi lá. Quando ele chegou, as esposas haviam preparado uma sopa de aveia e
compraram um pouco de rum. Eles pediram para a Tartaruga bater o tambor dela. A
Tartaruga bat eu o tambor dela, e o tambor cantou novamente a mesma música. Eles
deram comida para a Tartaruga e ela comeu. Eles lhe deram rum para beber e ela bebeu
e, ficando bêbada, dormiu. Quando Tartaruga adormeceu eles levaram o tambor. Eles se
foram e tiraram Sigo d ali. Eles consertaram o tambor como estava antes, pois tiveram
que abri-lo para tirar Sigo. Quando ela despertou, levou o tambor e começou a bater.
Um corvo coaxou no tambor. A Tartaruga bateu mais duro e mais rápido, e o corvo
coaxou mais alto e mais alto . Ele chorou tão alto quanto ele pôde e disse: - "Por que,
quando você estava comendo, você não deu algo de comer ao tambor? Por que, quando
você estava bebendo, você não deu r um ao tambor? . A Tartaruga foi para casa e abriu o
tambor e achou o corvo lá dentro. VI. Meu alo é sobre uma mulher solteira chamada
Buje, a esbelta. Havia uma mulher solteira jovem chamada Buje, a esbelta, a quem
todos os homens queriam. Os ricos a quiseram, mas ela recusou. Os chefes a quiseram,
e ela recus ou. O rei a quis, e ela ainda recusou. A Tartaruga veio ao rei, e disse a ele: -
"Ela, a quem todos vocês querem e não poss o adquirir, eu adquirirei. Eu a terei!". E o
rei disse: - "Se você tiver sucesso a tendo, eu dividirei meu palácio em dois e lhe darei a
metade". Um dia, Buje pegou uma panela e foi buscar água. A Tartaruga vendo isto
levou a en xada dela, e clareou o caminho que conduzia até a fonte. Ela achou uma
cobra na gr ama, e matou. Então ela pôs a cobra no meio do caminho. Quando Buje já
tinha enchido a panela, voltou. Ela viu a cobra no caminho, e convo cou a Tartaruga
dizendo: - "Hi! hi! Venha e mate esta cobra!". A Tartaruga correu para cima com o
alfanje dele na mão e golpeou a cobra, e feriu a própria perna. Ele clamou a Buje
dizendo que a cobra o havia matado dizendo - Eu estava cortando o arbusto, eu estava
clareando o caminho para você e quando me cha mou pedindo para eu matar a cobra, eu
vim depressa. Buje, eu matei a cobra, mas eu me feri na perna. Oh, Buje! Me leve em
sua parte de trás como uma criança. Me lev e em sua parte de trás e me segure! . A
Tartaruga chorava copiosamente, e afinal Buje, a esbelta, levou a Tartaruga e a pôs para
cima na parte de trás dela. E então a Tartaruga deslizou as pernas dela em cima dos
quadris dela, e violou Buje, a esbelta, por trás. No dia seguinte, assim que clareou, a
Tartaruga foi para o rei e disse: - eu não lh e falei que eu teria Buje, a esbelta? Chame
todas as pessoas da cidade para vire m aqui se ajuntar daqui a cinco dias e você ouvirá o
que eu tenho a dizer!". Quando foi no quinto dia, o rei mandou chamar as pessoas e elas
vieram. A Tartar uga disse: - Todo o mundo quis Buje, a esbelta, e Buje recusou todo o
mundo, mas eu a tive!". O rei enviou um mensageiro, chamar Buje e quando ela veio o
rei perguntou a ela: - Nós ouvimos aquela Tartaruga dizer que é seu marido; é assim? .
Buje estava envergonhada, e não pôde responder. Ela cobriu a cabeça dela com o pano,
s aiu correndo e colidiu lá fora com um arbusto e ela nunca mais foi vista. (Há uma
versão desta história, entre os ingleses e americanos que fazem de Buje uma mu
lher encantada por um homem deformado, ao invés de pela Tartaruga, que foi achada,
eu acredito, na "África Central", um trabalho que eu não vi, mas que foi escrito po r Sr.
Bowen, Missionário americano, e publicou em Charleston, Estados Unidos de Amér ica
em 1857, sobre isso. Todos os nativos estão de acordo que esta versão está incorre ta,
pois ele ouviu a história de um nativo que falava francês e causou uma confusão de
pronúncia quando disse tortu de le , e errou por um conhecimento insuficiente de fra
ncês. A polpa da fruta da árvore de Buje fica preta quando exposta ao ar, e é usada pelos
nativos para manchar a pele para tatuar). ---MEDIDAS DE TEMPO E PROVÉRBIOS
(YORUBA) Textos sagrados da África MEDIDAS DE TEMPO E PROVÉRBIOS Os
Yorubas consideram tempo antes de luas e semanas. Uma lua, ou mês, é o período de t
empo entre uma lua nova e a próxima e, como é o caso de todas as pessoas que contam
as datas através de meses lunares. O dia começa no pôr-do-sol que é quando uma lua
nova é vista O costume de medir o tempo através de meses lunares parece ser comum a
todas as pe ssoas das tribos e o retorno regular da lua em intervalos fixos de tempo se
dispõe de um modo natural e fácil de computar sem que haja erros. A medida de tempo
por semanas é substituto das divisões dos meses lunares. Eles seguiam a isto apesar do p
ouco conhecimento que eles tinham sobre o assunto, uma vez em que outros povos já
dispunham de vários estudos sobre isso. As tribos dos Tsi tinham uma semana de sete
dias, e dividiam o mês lunar que é aprox imadamente de vinte e nove dias inteiros e um
meio dia longo, em quatro partes e , cada um dos sete dias com aproximadamente nove
horas. Conseqüentemente, cada sem ana começava há uma hora diferente do dia. A
razão deste arranjo é que vinte e nove e um meio dia não era divisível exatamente em
meios e quartos. O primeiro dia da primeir a semana do mês lunar começava quando a
lua nova era vista primeiro; o primeiro dia da segunda semana começa umas nove horas
depois, e assim por diante. As tribos dos Gãs tinham um modo semelhante de medir o
tempo, mas os nomes dos dia s da semana são diferentes dos usados pelos Tsi e são: 1º.
2º. 3º. 4º. 5º. 6º. 7º. Dsu. Dsu-fo. Fso. Assim. Assim-ha. Ho. Ho-gba.

A semana dos Yorubas consistia em cinco dias, mas eram precisos seis para fazer um
mês lunar; de fato, desde o primeiro dia da primeira semana que sempre começa com o
aparecimento da o mês realmente contém cinco semanas de cinco dias duração. As
tribos de Benin tinham um método semelhante e provavelmente aprenderam com os
Yorubas. Os Tsi e Gãs acrescentam algumas horas assim a cada semana de sete dias para
fazer quatro destes períodos e coincidir com um mês lunar, e os Yorubas deduziam
aproxima damente doze horas do último quinto dia da semana para fazer seis destes
períodos e concordar com um mês lunar. A razão é óbvia. Vinte e nove e meio não daria
29 e os números m ais próximos seriam vinte e oito ou trinta. Nós dissemos que dividir
o mês lunar em semanas parece ser excepcional entre as mais baixas raças, mas nós
temos alguns exemplos. Os Ahantas que habitam a porção ocidental da Costa de Ouro
dividem o mês lunar em três períodos, dois de dez dias duração, e o terce iro durava até
que a próxima lua nova aparecesse. Quando algumas tribos progrediram
suficientemente no conhecimento astronômico, pas saram a considerar o ano solar como
uma medida de tempo. [1. A Coleção de Astley, vo l. iii, pág. 397.].
Os gregos antigos tinham um mês civil de trinta dias, dividido em três semanas, cada
um de dez dias; e o Javanese, antes de a semana de sete dias adotada dos maomet anos,
teve uma semana civil de cinco dias. O anterior assim se assemelhou ao Aha ntas, e o
posterior aos Yorubas, e nenhuma dúvida quando os gregos e Javanese cons ideraram o
tempo através de meses lunares em vez de civil, eles, como o Ahantas e Yorubas,
tiraram fora às horas supérfluas da última divisão do mês. Os nomes dos dias da semana
de Yoruba são como segue:- 1. 2. 3. 4. 5. Ako-ojo. (Primeiro dia) Ojo-awo. (Dia do
Segredo - sagrado a Ifa). Ojo-Ogun. (O Dia de Ogun) Ojo-Songo. (O Dia de Songo)
Ojo-Obatala. (O Dia de Obatala)

Ako-ojo é um Sábado sagrado, ou dia de descanso geral. Era considerado um dia azarad
o, e nenhum empreendimento de importância é feito neste dia. Neste dia todos os temp
los são varridos e molhados para o uso dos deuses e feita uma procissão. Cada um dos
outros dias é um dia de descanso para os seguidores do deus para o qual é dedicado, e
para eles só Ojo-Songo que o Sábado seria sagrado para os adoradores do deus do t
rovão, e Ojo-Ogun, o deus do ferro, mas Ako-Ojo é um dia de descanso. Um dia santo é
c hamado Ose (se, desaprovar), e porque cada dia santo ocorre semanalmente, Ose ta
mbém passou a significar a semana de cinco dias, ou o período que intervém entre dois
dias santos. Há uma boa razão para se ter um dia geral de descanso, não só entre os
Yorubas, mas na m aioria, se não todos, pois assim eles podiam parar e adorar a lua. O
primeiro dia da primeira semana do mês lunar acontecia o aparecimento da lua nova, e
era um dia de festa, ou dia santo sagrado à lua. Este dia santo, antes da invenção de
semanas, o corria periodicamente mensalmente, mas depois que o mês lunar foi
subdividido em s emanas isso ocorria periodicamente no primeiro dia da semana. Os
Mendis do interior de Leone de Sierra que consideravam os meses lunares não div idiam
o mês em semanas, apenas mantinham a festa da lua nova, e se privavam de tod o o
trabalho neste dia, alegando que se eles infringissem esta de regra, o arroz cresceria
vermelho, porque a lua nova é um "dia de sangue .Disto podemos deduzir qu e era um
hábito oferecer sacrifícios à lua nova. O Bechuanas da África do Sul mantinham as
vinte e quatro horas a partir da noite em que a lua nova aparecia até a próxima n oite,
como um dia de descanso, e eles se abstinham de ir para os jardins. Estes são exemplos
de lua mensal. O primeiro dia da semana dos Tsi é na primeira semana do mês lunar que
é o dia da lua nova, e é chamado Dyo-da (Adjwo-da) "Dia de descanso". Os outros dias
da semana são, como fazem os Yorubas, o dia de descanso também, mas só para pessoas
que não estão dire tamente ligadas ao culto. O segundo dia, Bna-da é sagrado aos deuses
do mar, e o Sáb ado é o dia sagrado para os pescadores; enquanto o quinto dia, Fi-da é o
Sábado sagrad o dos agricultores. O primeiro dia da semana dos Gãs também é um dia
geral de descanso e é chamado Dsu, (Purificação). Dsu também parece ter sido usado
como um título da lua, p orque a palavra prata é chamada de dsu (substância da lua), ou
(pedra da lua). Devid o a concepções posteriores e mais antropomorfas de adoração, a
adoração à lua parece ter desa arecido, entretanto todas essas pessoas saúdam agora a
lua nova é vista no primeiro dia, e um epíteto dos Tsi da lua é bosun, (Sagrado), ou
(Deus). Porém, quando a adoração d a lua floresceu, a lua teria sido indubitavelmente
um deus geral, adorado como u m todo pela comunidade e, conseqüentemente o dia
dedicado à lua é um dia geral de desc anso e de todos. Parece provável que o Sábado
sagrado dos judeus também estava conectado com a adoração da lua, e no princípio
havia uma festa mensal entre os Mendis e Bechuanas, mas se tor nou uma festa semanal
depois que os judeus adotaram a semana de sete dias dos ba bilônicos. Nos livros
históricos do Velho Testamento, Joshua, Juízes, e os livros de Samuel, e o primeiro livro
de Reis, não há nenhuma menção de um Sábado sagrado semanalmente e é falado
primeiro em II, Iv de reis. 23 há evidências que tal instituição era desconhecida; nas
cercanias de Jerico, os eventos descreviam algo parecido. Samuel xxix e xxx, e o
versículo 2 dos catorze dias de Solomon, há uma citação que diz: não deixe nenhum
homem sa ir do lugar dele no sétimo dia , Mas enquanto o Sábado sagrado semanal não
é mencionado, nós achamos uma festa da lua nova falada em todos os trabalhos
posteriores, escrito depois do contato com os babilônicos onde há menção freqüente de
Sábados sagrados, mas quas e sempre com relação a luas novas, e o dia da lua nova era
observado como um dia de descanso, ou Sábado sagrado. O Sábado sagrado judeu era
chamado de sétimo dia, porque era o dia da lua nova, e, por conseguinte o primeiro dia
do mês lunar. Assim, o dia do Sábado é sagrado em Yoruba e ocorre periodicamente a
cada cinco dias e é o quinto dia da semana, entretanto o significado do ako-ojo é
primeiro dia. No dia dedicado a um deus, nenhuma trabalho deveria ser feito pelos
seguidores d aquele deus, e parece ser um costume geral. Abstenção de trabalho foi
considerada um modo de exibição de respeito ao deus, e como não cumprir um ato de
respeito para um d eus geralmente seria seguido por algum castigo infligido por ele,
além de haver a crença de que dá azar trabalhar em um dia santo. Assim os Yorubas
consideram azarado para qualquer um, trabalhar no alo-ojo, ou Sábado sagrado geral, e
para os seguid ores dos deuses para quem os outros dias são dedicados para trabalhar.
Para um seg uidor de um deus violar o dia sagrado para aquele deus é uma ofensa séria
entre o Ts i, Gã, Ewe e tribos de Yoruba e entre os judeus que acreditavam que seriam
castiga dos com a morte, pois eles eram mais severos quanto às honrarias dedicadas aos
deu ses. Na Costa do Ouro, qualquer pescador que ousou pôr para mar em Bua-da o
Sábado s agrado do pescador, inevitavelmente, foi posto à morte. Pessoas que não eram
seguido res dos deuses do mar poderiam fazer agrados a eles, pois para aquele espírito,
só s eus discípulos eram responsáveis por eles e por cumprir o descanso. Entre os
Yorubas, não se negocia no quinto dia. O dia do mercado varia em distrito s municipais
diferentes, mas nunca acontece no alo-oljo. Este costume de fechar os mercados em
cada quinto dia era outro modo de computar o tempo, isto é, surgiu antes dos períodos
de dezessete dias, eta-di-ogun chamado (três menos que vinte). Es te é o resultado das
sociedades de Esu, que há entre as tribos dos Yorubas e ainda e xiste, debaixo do mesmo
nome e, entre os negros de Yoruba que vive nas Bahamas. Os sócios de uma sociedade
de Esu se encontram em cada quinto dia no mercado e pag am as subscrições deles,
cada sócio paga para participar das reuniões. Os primeiros cinc o dias de mercado são
contados e assim o número dezessete é obtido. Por exemplo, supon do que o segundo
dia de um mês era um dia de mercado, o segundo dia cairia no 6º, o terceiro no 10º, o
quarto no 14º, e o quinto no 18º. O quinto dia do mercado no qual o s sócios se
encontravam e pagavam as subscrições deles, era contado novamente como a p rimeira
das próximas séries. Estes clubes ou sociedades eram comuns e o período de dez essete
dias se tornou um tipo de medida auxiliar de tempo. Osan é dia, e oru, noite. A divisão
do dia e da noite em horas não era conhecida, mas o dia era dividido nos períodos
seguintes, kutu-kutu, começo matutino; owuro, manhã; g angan, ou gangan de osan
(gangan, vertical, perpendicular), meio-dia; iji-ela kp ale (sombra-alongando), tarde; e
asale, ou asewale, noite, crepúsculo. A noite era dividida em períodos do galo gritar de
alegria, como akuko-shiwaju (a abertura do galo), galo gritando de alegria primeiro;
ada-ji, ou ada-jiwa, tempo do segundo galo gritar de alegria; e ofere, ou ofe, o tempo de
galo gritar de alegria e lo go antes do amanhecer. Odun quer dizer "Ano" e, como a
palavra ose, "semana", também era dia de uma festa anual que era célebre em outubro.
O ano era dividido em estações: Ewo-erun, estação seca; Ewo-oye, estação do vento de
Harmatt an; e Ewo-ajo, estação chuvosa. O último é dividido novamente em ako-ro,
primeiro período de chuvas, e aro-kuro, últimas chuvas, ou pequena estação chuvosa.
PROVÉRBIOS Os Yorubas têm um número extraordinário de declarações proverbiais, e
é considerado por eles como uma prova de grande sabedoria, de onde vem a declaração:
"Um consultor que ent ende de provérbios, entende de jogos". Eles estão em uso
constante, e outra declaração o corre: "Um provérbio é a conservação do cavalo .
Provérbios e conversação seguem juntos e eles possuem muitos como os transcritos
abaix o: 1. Nunca deveriam ser contados segredos a um mexeriqueiro;
2. O que não é desejado ser conhecido é terminado em segredo; 3. Quem faz algo em
segredo, e vê as pessoas conversando, pensam que eles estão fala ndo da ação dele; 4.
As pessoas olham suspeitosamente para a floresta quando ouve um barulho, mas a
floresta não conta contos; 5. Trapos compõem um bloco; 6. Varrer sem parar faz um
monte de pó; 7. Um aqui: dois lá: uma grande multidão; 8. Um aqui: dois lá: o mercado
está cheio; 9. Ostentar não é nenhuma coragem. 10. Ele que ostenta muito não pode
fazer muito. 11. Muita gesticulação não prova coragem. 12. É fácil cortar em pedaços
um elefante morto. 13. Alguém pegou sua lebre antes de estar cozida; 14. Um porco que
se espojou na lama busca uma pessoa limpa para se esfregar cont ra; 15. As
encruzilhadas não temem sacrifícios; 16. A peneira nunca peneira por si só a refeição;
17. Desobediência é beber água com as mãos amarradas; 18. Desobediência é o pai de
insolência; 19. Paz é o pai da amizade; 20. Discussão nunca procria uma criança suave.
21. Uma palavra afiada é tão dura quanto uma lâmina afiada. Uma palavra afiada não
pode ser curada, mas uma ferida pode. 22. Um pacificador recebe freqüentemente
sopros. 23. Não há nenhuma medicina contra velhice. 24. O afomo (uma planta
parasítica) não tem nenhuma raiz; reivindica relação com toda árvo re. 25. Um homem
com uma tosse nunca pode se esconder. 26. Uma mulher ciumenta não tem nenhuma
carne no peito dela, porém se ela se aliment ar do ciúme, ela nunca será satisfeita. 27.
Não tente o que você não pode fazer para um bom propósito; 28. Quem se casa com a
beleza se casa com a dificuldade. 29. Um homem da cidade não sabe nada sobre
cultivar, ou as estações para plantar, cont udo o inhame que ele compra sempre deve ser
grande. 30. Uma bruxa mata, mas nunca herda. 31. Pobreza destrói a reputação de um
homem. 32. Um homem pobre não tem nenhuma relação. 33. Pobreza nunca visita um
homem pobre sem também visitar as crianças dele. 34. O homem branco é o pai dos
comerciantes, e quem só quer dinheiro é o pai de desgraça . 35. Um homem pode nascer
com uma fortuna, mas sabedoria só vem com o passar dos di as. 36. Pessoas pensam
que o pobre não é tão sábio como os ricos, pois se um homem é sábio, por que ele é
pobre? 37. O trabalhador está sempre ao sol, o dono da plantação está sempre na
sombra. 38. A Preguiça ajuda o cansaço; 39. Ouça primeiro antes de decidir; 40. Quem
espera por uma chance terá que esperar por um ano. 41. Quando o chacal morre as aves
não lamentam, pois o chacal nunca livra uma gali nha. 42. Quando o fogo queima uma
árvore, a sujeira voa para a cidade. 43. Quem sabe anteriormente um assunto confunde o
mentiroso. 44. O tempo pode ser muito longo, mas uma mentira não cai em
esquecimento. 45. Uma mentira não vale nada a um mentiroso. 46. A sola do pé é
exposta a toda a sujeira da estrada. 47. Ele que come akasu não sabe o que é passar
fome (Akasu é uma bola grande de agidi, e conseqüentemente emblema de abundância);
48. Um homem obstinado entra em desgraça logo. 49. A investigação salva um homem
de cometer erros. Quem não faz nenhuma investigação entr
a em dificuldade. 50. Não ajudar uma pessoa em angústia é matar o seu coração. 51.
Caridade é o pai do sacrifício. 52. Cobiça é o pai da doença. 53. Um pano branco e uma
mancha nunca concordam. 54. O fluxo pode secar, mas o curso d'água ainda mantém
seu nome. 55. Se um assunto é escuro, mergulhe ao fundo. 56. O caráter de todo homem
é bom nos próprios olhos dele. 57. Onde quer que um homem vá morar, o caráter dele
vai com ele. 58. A força de um morteiro (feito de madeira) não é igual à força de uma
panela (feita de barro). Coloque um morteiro no fogo e queimará; bata um inhame em
uma panela e que brará. 59. O jovem não pode ensinar as tradições de anciões. 60. Um
homem não corre entre espinhos por nada. Ou ele está procurando uma cobra ou uma
cobra o está procurando. 61. O amanhecer não vem despertar um homem duas vezes.
62. O agbi (um pássaro com plumagem azul) é o tintureiro do azul; o aluko (um pássaro
com plumagem roxa) é o pintor de púrpura; mas o lekileki (o guindaste branco) é o
dono do pano branco. 63. Embora o dengi esteja frio por cima, o interior está muito
quente. (Dengi é um t ipo de sopa feita de milho batido); 64. O cavalo nunca recusa um
galope para casa. 65. A esposa dizendo, "eu vou ver minha mãe", engana o marido. 66.
A borboleta que esbarra nos espinhos rasgará suas asas. 67. Se um orisa matasse um
homem por cozinhar uma sopa sem sabor, o que restaria aos que não cozinham nada?
68. Um rato que tem um umbigo é uma bruxa. 69. O que uma criança não gosta
prejudica seu estômago. 70. Cordas são emaranhadas quando são amarradas cabras no
mesmo poste. 71. Sem notícias ruins não há nenhuma tristeza de coração. Muitas
declarações proverbiais são feitas em parelhas de versos, e estas construções são enc
ontradas no Livro hebreu de Provérbios, e serve de objeto para estabelecer uma antít ese
entre duas linhas sucessivas nas quais substantivo é feito responder a substan tivo, e
verbo para verbo. Por exemplo, compare: O simples herda loucura, Mas o prudente é
coroado com conhecimento. (Xiv de provérbios. 18). Com os provérbios Yorubas
acontece o seguinte: Pessoas ordinárias são tão comuns quanto à grama, Mas as pessoas
boas são mais queridas que o olho. Um assunto negociado suavemente tende a
prosperar, Mas um assunto tratado violentamente causa vexações. A assembléia pública
pertence à cidade, Mas um conselho seleto pertence ao rei. A Raiva não faz ninguém
bom, Mas a paciência é o pai da bondade. Um javali selvagem no lugar de um porco
saquearia a cidade, E um escravo, feito rei, não pouparia ninguém. A agudez de uma
seta não é igual que de uma navalha, E a maldade de um cavalo não é igual que de um
homem. Tristeza busca lamentação,
E mortificação busca dificuldade. A juba de um carneiro lhe dá uma aparência nobre, A
honra de um pai faz um filho orgulhoso. O povo Yoruba gosta de compor frases que têm
sons semelhantes, mas significados di ferentes. Assim: (1) Abebi ni ibe iku. Abebi ni ibe
orun. Bi oru ba inu abebi ni ibe e. (Abebi quer dizer um fã, defensor, ou um intercessor)
Um intercessor (como os deuses) lhe defendem de tudo menos da morte. Defensor
(como juiz) lhe defende de tudo, mas não do castigo. Um fã repele o calor quando está
quente. (2) Igun ti ogun mi ko jo egun de i. (Apunhalar não é igual ser espetado com um
espinho. alavras entre igun e ogun, e egun) . O jogo aqui está na semelhança das p

(3) Bi alapata ba pa eran, abu de alagbata de awon u li ajan. Quando o açougueiro mata
o animal, os varejistas cortam isto em pedaços. (Aqui o jogo está na palavra alalgata (o
açougueiro) e alagbata (varejista, comerciant e ou insignificante)).

Um jogo favorito é o de repetição rápida feito com orações difíceis de pronunciar, como
o seg inte: Iyan mu raiva yo; iyan ro raiva ru. (Quando há escassez é que o grilo engorda
- quer dizer que é quando ele está bom o basta nte para comer); "quando a escassez está
em cima do grilo ele fica magro" (é rejeita do). Os enigmas também são, mas poucos
deles são bons. Como os exemplos abaixo: Q. Um galinheiro que tem muitas galinhas.
A. A Via Láctea. Q. Eu sou longo e esbelto, eu estou comprometido com o comércio, e
eu nunca chego ao mercado. A. A canoa (que leva os bens ao mercado) ---REZA PARA
O ORI ÒRÚNMÌLÀ NÍ ODI ÈDÙN, MO NÍ ODI ÈDÙN. ÒRÚNMÌLÀ NÍ ODI ÈDÙN
OKÀN, MO NÍ ODI ÈDÙN OKÀN. ONÍ TÍ EGBÉ ENI NBÁ LÓWÓ, T A ÀBÁ
LÒWÒ, Ò NÍ ORÍ ENI L ÀÁ KÉPÈ. ONÍ TÍ EGBÉ ENI BÁ À NSE, OHUN RERE
TÁÀBÁ RÍ OHUN RERE SE, Ò NÍ ORÍ ENI L ÀÁ KÉPÈ. ORÍ MÌ, WÁ SE LÉ GBÈ
LÉHÌN MI. IGBA, IGBA, NÍ ORÒGBÒ NSO LÓKO; IGBA, NÍ OBÌ NSO LÓKO .
IGBA, IGBA NÍ ATAARE NSO LÓKO. IGBA , AJÉ KÓ WOLÉ TÓ MI WÁ. OÒGÙN,
ÀÌSÀN, EJÓ, WÀHÁLÀ, IKÚ, ÀÍRÍJE, ÀÌRÍMU KÓ PÒÓRÁ .
TÍ EFUN BÁ WO INÚ OSÙN, ÁPÒÓRÁ . KÍ GBOGBO WÀHÁLÀ MI PÒÓRÁ .
ÀWÍSE NÍ TI IFÁ, ÀFÒSE NÍ TI ÒRÚNMÌLÀ. ÀBÁ TÍ ALÁGEMO BÁDÁ NI
ÒRÌSÀ ÒKÈ NGBÀ. KON KON NÍ EWÉ INÓN NJÓ, WÀRÀ, WÀRÀ, NI OMODÉ
NBO OKO ÈSÌSÌ. ILÉ ÒGBÁ ÒNÒN Ò GBÁ NÍ TI ÀRÁGBÁ. GBOGBO OHUN TÍ
MO SO YÌÍ , KÍ ARÒ KÓ RÒ MÒ ÀSE, ÀSE, ÀSE! TRADUÇÃO : ÒRÚNMÌLÀ que
fortifica os tristes, Fortifique-me, eu estou triste. Òrúnmìlà que fortifica o coração triste,
Fortifique o meu coração triste. Senhor da comunidade, Aquele que é honrado e
respeitado, é a cabeça de alguém cansado qu e invoca tua ajuda. Senhor da comunidade,
esteja conosco (me acompanhe), Que as coisas boas nos encontrem, e que obtenhamos
coisas boas, é a cabeça de alguém c ansado que invoca tua a ajuda. Minha cabeça, venha
cobrir a casa e minha retaguarda. Duzentos, duzentos, que orògbò cresça na floresta;
Duzentos, que obì cresça na floresta. Duzentos, duzentos, que atare cresça na fazenda.
Duzentos, que o poder do dinheiro adentre minha casa. Que as feitiçarias, as doenças, os
problemas, as aflições, A morte, a fome, a sede, desapareçam da minha vida. Quando
efun entra no osùn, ele desaparece. Que todas as minhas aflições desapareçam. Que a
palavra de Ifá se realize, e a de Òrúnmìlà também.(como um canto) E ao encontrarem
Alágemo realizem-se através dos Òrìsà, que aceitam do alto. A folha no fogo queima
rapidamente, (que meus pedidos realizem-se assim). Leite, leite, escorra para as crianças
em quantidade, como é na Fazenda Èsìsì. Que minha casa, meus caminhos, meus
conhecidos se engrandeçam. Que todos os meus votos façam desabrochar, e
transformar-se para mim, Afim de que ao nascer do dia eu encontre facilidades. Assim
seja! ---MEDIUNIDADE - estudo sobre CURSO DE MEDIUNIDADE SEM
PRECONCEITOS - VERSÃO - 2 0 0 3 -

Elaborado por: Edvaldo Kulcheski Participação de: Jeanine Benedith Kulcheski Jean
Emmanuel Kulcheski Jociely T. R. W. Kulcheski Dedico este material de estudo do
Curso Mediunidade sem Preconceito aos meus pais, que já regressaram à pátria
espiritual, Hercílio Kulcheski e Aurea Furtado Kulcheski, p or terem propiciado a mim e
a minha família a oportunidade de nesta encarnação chegarm os ao conhecimento da
Doutrina Espírita. Edvaldo
Não poderíamos deixar de mencionar a importância que as Faculdades Integradas
Espírita t iveram na ampliação do nosso conhecimento sobre a Doutrina Espírita. O
Curso de Teolog ia Espírita com ênfase na Ciência do Espírito nos abriu muitos
horizontes e seria um gra nde erro de nossa parte, não compartilhar todo esse
conhecimento obtido, por isso elaboramos este Curso, que denominamos Mediunidade
Sem Preconceitos . Nosso muito Obrigado aos professores, ao diretor da Unidade de
Ciências Religiosas e Teologia Eurípedes Barsanulfo e ao Reitor das Faculdades
Integradas Espírita. Edvaldo MEDIUNISMO NÃO É EXCLUSIVISMO DO
ESPIRITISMO O Fato mediúnico aparece em todas as religiões. Allan Kardec não
fundou o Espiritismo, não foi uma descoberta, nem uma invenção, ele ape nas
codificou, organizou, deu lógica didática a Doutrina dos Espíritos. E como muita c oisa
havia ficado para ser dita pelos Espíritos é que ainda hoje se manifestam através de
outros médiuns trazendo novos conhecimentos e complementando o que Kardec apen as
iniciou nos 12 anos de codificação (1857 a 1869). Considerações: 1. Doze anos foi
muito pouco tempo e os Espíritos não conseguiram revelar tudo. 2. Se os Espíritos
tivessem dito tudo a Kardec, não teríamos motivo para ter outros li vros que viessem
complementar a Doutrina, tais como os psicografados por Chico X avier, Divaldo P.
Franco, entre outros. AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA Controle universal
do ensino dos Espíritos (ESE) Se a Doutrina Espírita fosse de concepção puramente
humana, não ofereceria por penhor se não as luzes daquele que a houvesse concebido.
Se os Espíritos que a revelaram se houvessem manifestado a um só homem, nada lhe
gar antiria a origem (...). Nessa universalidade do ensino dos Espíritos reside à força do
Espiritismo e, também, a causa de sua tão rápida propagação. Também ressalta que as
instruções dadas pelos Espíritos sobre os pontos ainda não elucidad os da Doutrina não
constituirão lei, enquanto essas instruções permanecerem insuladas (. ..). Com extrema
sabedoria procedem aos Espíritos superiores em suas revelações. Não atacam as grandes
questões da Doutrina senão gradualmente, à medida que a inteligência se mostra apta a
compreender verdade de ordem mais elevada e quando as circunstân cias se revelam
propicias à emissão de uma idéia nova. Por isso é que logo de principio não disseram
tudo, e tudo ainda hoje não disseram, ja mais cedendo à impaciência dos muito afoitos,
que querem os frutos antes de estar ma duros. LIVRO DOS MÉDIUNS INSPIROU O
CURSO MEDIUNIDADE SEM PRECONCEITO Os que desejem tudo conhecer de
uma ciência devem necessariamente ler tudo o que s e ache escrito sobre a matéria, ou,
pelo menos, o que haja de principal, não se limi tando a um único autor. Devem mesmo
ler o pró e o contra, as críticas como as apologia s, inteirar-se dos diferentes sistemas, a
fim de poderem julgar por comparação. Por esse lado, não preconizamos, nem
criticamos obra alguma, visto não querermos, de nenhum modo, influenciar a opinião
que dela se possa formar. Trazendo nossa pedra ao edifício, colocamo-nos nas fileiras.
Não nos cabe ser juiz e parte e não alimentamos a ridícula pretensão de ser o único
distribuidor da luz. Toca ao leitor separar o bom do mau, o verdadeiro do falso. LM 1ª
parte cap III item 35 INDICE 01 - A MEDIUNIDADE NA ANTIGUIDADE 02 - A
MEDIUNIDADE NA IDADE MODERNA 03 - A MEDIUNIDADE E OS
CIENTISTAS
04 05 06 07 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32
33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44

ONDAS ENERGÉTICAS E FLUIDOS PRINCÍPIO VITAL E FLUIDO VITAL OS


SUGADORES DE ENERGIA O ESPÍRITO E SEUS CORPOS PERISPÍRITO08 - O
DUPLO ETÉRICO CHACRAS MEDIUNIDADE O QUE É CLASSIFICAÇÃO DA
MEDIUNIDADE CLASSIFICAÇÃO DOS MÉDIUNS INFLUÊNCIA MORAL DOS
MÉDIUNS MEDIUNIDADE PROCESSO CÍCLICO EDUCAÇÃO E FUNÇÃO DOS
MÉDIUNS PAPEL DOS MÉDIUNS NAS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS
ENVOLVIMENTO MEDIÚNICO IDENTIFIDADE DOS ESPÍRITOS EVOCAÇÕES
DOS ESPÍRITOS NATUREZA DAS COMUNICAÇÕES DIFERENÇA ENTRE
MÉDIUNS ESPÍRITAS E DE UMBANDA LEIS AS COMUNICAÇÃO ESPÍRITA
FLUIDOS PERCEPÇÃO E ANÁLISE ANIMISMO INSPIRAÇÃO INTUIÇÃO -
TELEPATIA EPÍFISE - MECANISMO DA COMUNICAÇÃO ESPÍRITA
PSICOFONIA PSICOGRAFIA VIDÊNCIA AUDIÊNCIA ECTOPLASMA
FENÔMENOS DE EFEITOS FÍSICOS TIPTOLOGIA E LEVITAÇÃO FENÔMENOS
DE ASSOMBRAÇÕES E DE VOZ DIRETA DOENÇAS TIPOS E COMO SURGEM
MECANISMOS DA CURA ESPIRITUAL A CURA ESPIRITUAL E A MEDICINA
OFICIAL DA TERRA FLUIDOTERAPIA BENZIMENTOS E DEFUMAÇÕES
FEITIÇARIA, TALISMÃS E AMULETOS PREMONIÇÕES, PRESSENTIMENTOS,
PREVISÕES DESDOBRAMENTO ANÍMICO (APOMETRIA) PERDA E
SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE SONO E SONHOS

INTRODUÇÃO A CAMINHO DA NOVA ERA Estamos distraídos impacientes como


se carregássemos conosco todo o barulho deste mu ndo conturbado? Somos superficiais
e apressados, como se todo corre-corre louco dos carros e das máquinas corresse em
nosso sangue? Estamos com o coração poluído, agita do, partido, incapaz de mergulhar
nas profundezas do silêncio, na intimidade do se r? Porque tanta pressa? Por que tanta
agitação, tanto nervosismo, tanta falta de esp ontaneidade? Vamos despertar esta sede de
Deus que mora em nós e que tentamos abafar, com o bar ulho da música, com as
diversões fáceis, com drogas, sexo e ilusões. Com a chegada do ano 2000 devemos nos
questionar sobre qual será a nossa atitude f rente à vida, ou ainda, qual será nossa
preocupação para uma melhor realização pessoal. Pare cem questões simples e óbvias,
porém todas as mudanças do mundo atual nos fazem ver que uma postura de simples
observação, acomodação ou mesmo distanciamento nada somarão para qu em quer
sobreviver na Era do Espírito. A busca de diferenciação pessoal impõe que se esteja
muito bem afinado às premissas dos novos tempos. Estas premissas solicitam estar a par
de tudo que virá a vigorar na Nova Era. Mas afinal, o que é tudo isso? O que é a Nova
Era, a Era do Espírito, a Era
dos Valores Éticos, Mundo Holístico ou Era da Informação? O que é o novo Paradigma?
Todos esses nomes têm correlações muito próximas. Mas, independente do nome que se
dê, o que imp orta é saber que o novo milênio nos impõe novas atitudes e
comportamentos. Já estamos na transição para a Nova Era, e estar tomando consciência
dessa mudança já nos fa z ver que novos conceitos e uma nova forma de pensar devem
começar a vigorar. Estar em condições de viver no novo milênio exige uma visão
universalista do mundo, ou s eja, devemos olhar para o conjunto e ver a tendência da
natureza em caminhar para uma organização mais apurada. É a tendência universal de
sintetizar as partes num todo o rganizado. Muito próxima a essas definições está a
Teoria Sistêmica, que segundo alguns autores, é igua l à visão da globalização. Trata-se
da idéia de que nada pode ser encarado isoladamente, m as deve ser visto como parte de
um sistema, deixando de lado os velhos padrões fra gmentados, onde tudo era
causa/efeito, num pensamento linear. Vivemos também a Era da Informação. A explosão
das comunicações nos forçou a integrar novos c nhecimentos aos nossos antigos pontos
de vista. Há mais informações disponíveis hoje do que em qualquer época da nossa
história. Com isso, nos é permitido ver o mundo de uma perspectiva muito mais
abrangente e profunda que a de nossos antepassados. A chamada Era do Espírito é, na
verdade o renascimento de uma percepção ampliada da real idade e compreende um
repensar da existência humana em si. Mas não há nada de mais ant igo do que o
conteúdo dessa Era. Através da história sempre houve pessoas que acredita vam que a
condição comum do ser humano poderia ser transcendida. A visão do mundo
preconizada pela Nova Era na verdade tem suas raízes no passado rem oto da história
humana. Pode-se dizer, contudo, que o movimento cultural a que cha mamos Nova Era
teve seus contornos melhor definidos a partir das décadas de 60 e 7 0. E nos anos 80 e
90 começamos a perceber a direção e magnitude dessas mudanças. Dizemos que
estamos à beira de um novo paradigma porque uma nova estrutura de pens amento
passou a ser difundida. Uma mudança de paradigma é uma maneira clara e nova de
pensar sobre velhos problemas. Um novo paradigma envolve um princípio que sempre
existiu, mas do qual não nos apercebíamos . (Merilyn Fergson, 1980) O paradigma da
Era do Espírito ou dos Valores Éticos, vê a humanidade embutida na natu reza, promove
a autonomia do indivíduo em uma sociedade descentralizada. Encara-no s como os
administradores de todos os recursos, internos e externos, sem contrar iar a natureza.
Com isso cria-se oportunidade para as pessoas experimentarem mud anças de
consciência. Temos que parar para pensar! Parar para ver o quanto temos con tribuído,
ou, ainda, o quanto temos se preparado para viver no terceiro milênio, que será a Era do
Espírito e dos Valores Éticos? E, sobretudo, estar consciente da total responsabilidade
que cada um de nós tem, no preparo da Nova Era. Vivemos um momento histórico e
decisivo em nosso processo evolutivo, a se refletir em todos os campos do
conhecimento humano. A situação do problema mediúnico, nesta fa se de acelerada
transição da vida terrena, exige que os estudos e as reflexões sobre a Mediunidade
sejam facilitados e que chegue ao alcance de todos. Neste sentido, procuramos
demonstrar, nesta obra, o que é em essência e como funciona a Mediunidade de Efeitos
Físicos. Não podemos esquecer também que foi através de uma série de fenômenos d e
efeitos físicos que se deu à origem da Doutrina Espírita e como espíritas temos que sa
ber como eles acontecem. Edvaldo Kulcheski MEDIUNIDADE NA ANTIGUIDADE A
MEDIUNIDADE SEMPRE EXISTIU Certas pessoas consideram, sem razão, a
mediunidade um fenômeno peculiar aos tempos atuais, outras acreditam ter sido
inventada pelo Espiritismo. A fenomenologia mediúnica, entretanto, é de todos os
tempos e de todos os países e rel igiões, pois desde as idades mais remotas existiram
relações entre a humanidade terren a e o mundo dos Espíritos. A faculdade mediúnica
sempre existiu desde o surgimento do homem na face da Terra, porque se trata de uma
faculdade inerente ao seu espírito. A humanidade tem sido guiada, desde sua origem,
por leis do mundo oculto já compro vadas na face do orbe, graças a essa faculdade
mediúnica inata no primeiro espírito aq
ui encarnado. Os fenômenos mediúnicos, no passado remoto eram tidos como
maravilhosos, sobrenatura is, sob a feição fantasiosa dos milagres que lhe eram
atribuídos, em razão do desconheci mento das leis que os regem, e os indivíduos que
podiam manter o intercâmbio com o m undo invisível eram considerados privilegiados.

1. A MEDIUNIDADE NO HINDUISMO 1.1 - A relação entre os mundos, material e


espiritual, tem sido registrada em todas as épocas da Humanidade. Como exemplo,
temos o Código dos Vedas, o mais antigo código religioso que se tem no tícia, onde se
encontra o registro da existência dos Espíritos: "Os Espíritos dos antepassados, no
estado invisível, acompanham certos Bramanes, con vidados para cerimônia em
comemoração dos mortos, sob uma forma aérea; seguem-nos e toma m lugar ao seu
lado quando eles se assentam". 1.2 - Desde tempos imemoriais, os sacerdotes brâmanes,
iniciados nos mistérios sagra dos, preparavam indivíduos chamados faquires para a
obtenção dos mais notáveis fenômenos me iúnicos, tais como a levitação, o estado
sonambúlico até o nível de êxtase, a insensibilidade hipnótica a dor, entre outros, além
do treino para a evocação dos PITRIS (espíritos que vi vem no Espaço, depois da morte
do corpo), cujos segredos eram reservados somente àqu eles que apresentassem
quarenta anos de noviciado e de obediência passiva . A INICIAÇÃO ENTRE OS
BRÂMANES COMPORTAVA TRÊS GRAUS No primeiro, eram formados para se
encarregar do culto vulgar e explorar a credi bilidade da multidão. Ensinava-se-lhes a
comentar os três primeiros livros dos Vedas, a dirigir as cerimôn ias e a cumprir os
sacrifícios; - o brâmanes do primeiro grau estavam em comunicação constante com o
povo: eram seus d iretores imediatos. - O segundo grau era composto dos exorcistas,
adivinhos e profetas evocadores de espíritos , eram encarregados de atuar sobre a
imaginação das massas, por meio de fenômeno s sobrenaturais. - No terceiro grau, os
brâmanes não tinham mais relações diretas com a multidão; quando o faziam sempre
por meio de fenômenos aterrorizantes, e de longe. 2. A MEDIUNIDADE NO ANTIGO
EGITO No Egito antigo, os magos dos faraós evocavam os mortos, e muitos
comercializavam os dons de comunicabilidade com os mundos invisíveis para proveito
próprio ou dos se us clientes; fato esse comprovado pela proibição de Moisés aos
hebreus: "Que entre nós n inguém use de sortilégio e de encantamentos, nem interrogue
os mortos para saber a v erdade". (Deuterônimo) De forma idêntica às práticas
religiosas da antiga Índia, as faculdades mediúnicas no Egit o foram desenvolvidas e
praticadas no silêncio dos templos sagrados sob o mais pro fundo mistério, e
rigorosamente vedados à população leiga. A iniciação nos templos egípcios era cercada
de numerosos obstáculos, e exigia-se o jura mento de sigilo, e a menor indiscrição era
punida com a morte. Saídos de todas as classes sociais, mesmo das mais ínfimas, os
sacerdotes eram os ve rdadeiros senhores do Egito; os reis, por eles escolhidos e
iniciados, só governav am a nação a título de mandatários. Todos os historiadores estão
de acordo em atribuir aos sacerdotes do antigo Egito poderes que pareciam
sobrenaturais e misteriosos. Os magos dos faraós realizavam todos esses prodígios que
são referidos na Bíblia; é bem ce rto que eles evocavam os mortos, pois Moisés, seu
discípulo, proibiu formalmente que os hebreus se entregassem a essas práticas. Os
sacerdotes do antigo Egito eram tidos como pessoas sobrenaturais, em face dos poderes
mediúnicos, que eram misturados maliciosamente com práticas mágicas e de pres
tidigitação. A ciência dos sacerdotes do Egito antigo ultrapassava em muito a ciência
atual, pois conheciam o magnetismo, o sonambulismo, curavam pelo sono provocado,
praticavam largamente a sugestão, provocavam a clarividência com fins terapêuticos e
eram célebres pelas práticas de curas hipnóticas.
AMENOPHIS o sacerdote egípcio (A Iniciação do Codificador). No tempo em que
Moisés libertou o povo hebreu do cativeiro egípcio, vamos encontrar o espírito daquele
que um dia seria o Codificador da Doutrina Espírita envergando a túnica sacerdotal e já
detentor de uma sabedoria que o colocava como sacerdote prefe rido do Faraó Ramsés
II. O sacerdote Amenophis era médium de efeitos físicos, inclusive existem relatos
sobre as sessões de materialização que eram realizadas naquela época. 3.
MEDIUNIDADE NA SUMÉRIA A medicina entre os sumerianos era em curioso misto
de ervanária e magia, cujo rec eituário consistia principalmente em feitiços para
exorcizar os maus espíritos que acr editavam ser a causa das suas moléstias. 4.
MEDIUNIDADE NA BABILÔNIA Os babilônios primitivos viviam cercados de
superstições. Acreditavam que hordas de es píritos malévolos se escondiam na escuridão
e cruzavam os ares, espalhando em seu cami nho o terror e a destruição, cuja única
defesa eram os sacrifícios e os sortilégios mágicos. Se o antigo povo babilônio não
inventou a feitiçaria foi ao menos o primeiro a dar-lhe um lugar de grande importância,
a ponto do desenvolvimento da demonologia e da br uxaria terem exigido leis que
prescreviam a pena de morte contra seus praticante s e há provas de ter sido bastante
temido o poder dos feiticeiros. 5. A MEDIUNIDADE NA ANTIGA GRÉCIA Na Grécia
a crença nas evocações era geral. Todos os templos possuíam chamadas pitonisas e
ncarregadas de proferir oráculos, evocando os deuses, mas, às vezes, o consultante q
ueria ele próprio ver e falar a "sombra" desejada e, como na Judéia, conseguia-se pô-l o
em comunicação com o ser, ao qual desejava interrogar (Delane, 1937). 6. A
MEDIUNIDADE NOS CELTAS Celtas povo pré-histórico que se espalhou por grande
parte da Europa entre os séculos XXI a.C. a I a.C., atingindo o maior poderio do século
VI a.C. ao III a.C., possuíra m grupos fechados de sacerdotes, especializados em
comunicações com além, chamados de "Druidas". ALLAN KARDEC - o sacerdote
druida (Aquisição da Sabedoria) Segundo o Espírito de Zéfiro aproximadamente no ano
100 a.C., Denizar Rivail foi um chefe druida. Os druidas eram os sacerdotes do povo
celta. A escolha dos futuros sacerdotes era feita entre a classe aristocrática e, desde c
riança, já se submetiam a rigorosa disciplina e intenso aprendizado junto aos druida s
mais velhos. A sabedoria druídica já admitia a reencarnação, a inexistência de penas
eternas, o livre-a rbítrio, a imortalidade da alma, a lei de causa e efeito, as esferas
espirituais. Marcou tanto essa etapa reencarnatória, que o Codificador decidiu assinar
suas obr as espíritas, com o nome de Allan Kardec. 7. ORÁCULOS GREGOS E
ROMANOS Mediante a invocação de poderes sobrenaturais, o homem sempre recorreu
a vários tipos de adivinhação. No mundo greco-romano, um dos meios mais difundido
foi os oráculos. Chamavam-se oráculos as respostas dadas pelos deuses a perguntas a
eles formuladas de acordo com determinados rituais executados por uma pessoa que
atuava como médi um ou pitonisa. Os Oráculos eram núcleos de intercâmbio
medianímico, onde trabalhavam sibilas, pítons e pi tonisas. Gente de todas as classes
sociais, inclusive autoridades públicas, visitavam estes lugares, recebendo orientações
das mais diversificadas; O termo refere-se também à própria divindade que respondia e
a seu intérprete, bem como ao local onde eram dadas as respostas. Os templos ou grutas
destinados aos oráculos eram numerosos e dedicados a diversos deuses. Os rituais
variavam dos mais simples, como tirar a sorte, aos mais complexos, ex
ecutados por pessoas que atuavam como médium ou pitonisa. Antes da consulta, a
pitonisa e o consulente banhavam-se na fonte Castália; depois , ela bebia água da fonte
sagrada de Cassótis e entrava no templo, onde o deus era i nvocado por meio de um
ritual. Em seguida, sentada numa trípode, entre vapores sulfurosos (enxofre) e
mascando fo lhas de louro (a árvore sagrada de Apolo), entrava em transe ou "delírio
divino", qu ando transmitia as palavras do deus. Sua mensagem era anotada e
interpretada pelos sacerdotes, que comunicavam-na ao consulente, com freqüência sob a
forma de versos. As pessoas após o contato com os Espíritos, passavam por uma
limpeza com enxofre, as emanações dessas substâncias tinha como função
descontaminar as pessoas pela destruição dos iasmas ou fluidos deixados pelos mortos.
O mais famoso oráculo da antiguidade foi o santuário de Apolo em Delfos, localizado
nas encostas do monte Parnaso, no golfo de Corinto (Grécia) Embora sua existência já
fosse conhecida por Homero, sua fama só se difundiu entre as comunidades helênicas
nos séculos VII e VI a.C., quando começou a ser consultado por l egisladores e chefes
militares. Na Grécia existiam muitos outros, mas destacavam-se mais o oráculo de Zeus
em Dodona , no noroeste, o oráculo de Epidauro com o deus Asclépio, o oráculo de
Anficléia com o d eus Dioniso. Os oráculos sibilinos consistiam em profecias realizadas
por mulheres chamadas sib ilas. As sibilas mais famosas eram a de Eritréia e a de
Cumas. Os romanos também tiveram os seus oráculos, chamados arúspices, que
interpretavam as d isposições dos deuses pelo exame das vísceras de animais
sacrificados ou pelos fenômenos da natureza, como raios, trovões e eclipses. A expansão
do cristianismo pôs fim à ativi dade dos oráculos.

8. A MEDIUNIDADE NA BÍBLIA A Bíblia com o Velho e o Novo Testamento é uma


fonte riquíssima de fenômenos mediúnicos, a própria tão propalada proibição de Moisés
à evocação dos espíritos é uma das maiores confirm istência da mediunidade. 8.1.
CASO DE ESCRITA DIRETA DANIEL (5:5) - Por ocasião em que se realizava um
banquete oferecido pelo rei Balt hazar (filho de Nabucodonosor), ao qual compareceram
mais de mil pessoas da cort e, no momento em que bebiam vinho e louvavam os deuses,
apareceram uns dedos de mão de homem, e escreviam defronte do candeeiro, na
caiadura da parede do palácio re al; e o rei via os movimentos da mão que escrevia. 8.2.
CASOS DE LEVITAÇÃO O que se dá é que os Espíritos operantes envolvem a pessoa
ou coisa a levitar em fluid os, isolando-os assim do ambiente físico. A ação do espírito
sobre o material a levitar se realiza pela utilização das suas próprias mãos
convenientemente materializadas ou con densadas. EZEQUIEL (3:14) - Também o
Espírito me levantou e me levou consigo; e eu fui cheio d e amargura, na indignação do
meu Espírito; porém a mão do Senhor estava comigo, confortand o-me. EZEQUIEL
(8:2) - Olhei, e eis uma figura como de fogo; Estendeu ela dali uma sem elhança de mão
e me tomou pelos cachos da cabeça; o Espírito me levantou entre a terra e o céu, e me
levou a Jerusalém em visões de Deus. 8.3. CASO DE INCORPORAÇÃO JEREMIAS
(39:15) - O profeta da paz, era médium de incorporação, quando o Espírito o tom ava,
pregava contra a guerra aos exércitos de Nabucodonosor. 8.4. CASOS DE VIDÊNCIA
DANIEL (8:15) - Havendo eu, Daniel tido uma visão, procurei entendê-la, e eis que se
apresentou diante de mim com aparência de homem, veio, pois, para perto donde eu
estava; ao chegar ele, fiquei amedrontado, e prostei-me com o rosto em terra; ma s ele
me disse: Entende, filho do homem, pois esta visão se refere ao tempo do fim . DANIEL
(10:5) - Levantei os olhos, e olhei, e vi um homem vestido de linho, o se u rosto como
um relâmpago. Só eu, Daniel, tive aquela visão; os homens que estavam com igo nada
viram, não obstante, caiu sobre eles grande temor, e fugiram e se esconde
ram, contudo ouvi a voz das suas palavras, e ouvindo-a, caí sem sentido, com o ros to
em terra. 8.5. CASOS DE MATERIALIZAÇÃO MOISÉS - Mediante fenômeno de
materialização, recebe do Alto a Tábua dos Dez Mandamentos, manifestação de uma
vontade superior visando o despertamento moral dos povos; ANJO GABRIEL
Anunciação de Jesus feita pelo anjo Gabriel à Maria. DANIEL (6:1) - Todos os grandes
da corte, por não acharem meios de acusar a Daniel , convenceram ao rei, que ele
deveria estabelecer um decreto, que fizesse com qu e todo homem que, por espaço de
trinta dias, fizesse petição a qualquer deus, e não ao r ei, fosse lançado na cova dos
leões. O rei Dario que simpatiza com Daniel, mesmo contrariado assinou a escritura de i
nterdito. Daniel, mesmo sabendo sobre o decreto, três vezes no dia se punha de joe lhos,
e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer. Então aquele s
homens tendo achado Daniel a orar e a suplicar, diante do seu Deus. Foram junt o ao rei
e o convenceram penalizar a Daniel. O rei ordenou que trouxessem a Daniel e o
lançassem na cova dos leões. Disse o rei a Daniel: o teu Deus, a quem tu
continuadamente serves, que ele te livre. Foi tra zida uma pedra e posta sobre a boca da
cova; selou-a o rei com seu próprio anel, e com o dos seus grandes, para que nada se
mudasse a respeito de Daniel. Então o rei se dirigiu para o seu palácio, passou a noite
em claro, o sono fugiu. Pe la manhã, ao romper do dia, levantou-se o rei e foi com
pressa à cova dos leões. Chega ndo-se ele à cova, chamou por Daniel - disse o rei:
Daniel, servo do deus vivo, da r-se-ia o caso que teu Deus, a quem tu continuadamente
serves, tenha podido te l ivrar-te dos leões? Então Daniel respondeu ao rei: O meu deus
enviou o seu anjo, e fechou a boca aos l eões, para que não me fizessem dano, porque
foi achada em mim inocência diante dele; O rei alegrou-se e mandou tirar a Daniel da
cova e nenhum dano se achou nele. Ord enou o rei, e foram trazidos aqueles homens
que tinham acusado a Daniel e foram atirados na cova dos leões. 9. OUTROS FATOS
QUE EVIDENCIAM A PRESENÇA ESPIRITUAL NA HISTÓRIA: SÓCRATES,
constantemente orientado pela guia espiritual, revela-se precursor do Cr istianismo.
Desde a minha infância, graças ao favor celeste, sou seguido por um Ser q uase divino,
cuja voz me interpele a esta ou àquela ação. Os discípulos de Sócrates se ref erem, com
admiração e respeito, ao amigo invisível que o acompanhava constantemente . PAULO
DE TARSO, às portas de Damasco, tem a visão do nazareno em perfeita configuração l
uminosa, convertendo-se deste modo em apóstolo e medianeiro do Mestre. PAULO DE
TARSO - Na Bíblia, o apóstolo Paulo deixa claro o intercâmbio entre os dois m undos
ao afirmar: "Não extingais o espírito; não desprezeis as profecias; examinai tud o.
Retém o que é bom" (I Tessalonicensses). JOÃO - Também o apóstolo João mostra a
possibilidade de comunicação entre os dois mundos, ma s nos alerta para a qualidade
dessa comunicação: "Não creais em todos espíritos, mas pro vai se os espíritos são de
Deus" (I João). CÉSAR, o grande imperador romano, esteve com a pitonisa Spurina,
informando-se que no dia 15 de março algo muito grave aconteceria em sua vida. Na
data prevista, Césa r segue para o Palácio e lá recebe 23 punhaladas, morrendo
imediatamente. CALÍGULA Neste relato encontramos claramente o caso de
materializações, onde os Espírito s vingativos em torno de Calígula eram tantos que,
depois de lhe enterrarem os res tos nos jardins de Lâmia, eram ali vistos,
freqüentemente, até que se lhe exumaram os despojos para a incineração. NERO - nos
últimos dias de seu reinado, viu-se fora do co rpo carnal, junto de Agripina e de Otavia,
sua genitora e sua esposa, ambas assa ssinadas por sua ordem, a lhe pressagiarem a
queda no abismo; RAINHA VITÓRIA, a soberana que mais tempo permaneceu no
Poder inglês, passou 30 anos mantendo diálogos com seu ex-esposo Alberto, através do
médium John Brawn. As grandes decisões de seu governo tiveram a participação direta
do Espírito; CATARINA DA RÚSSIA é chamada às pressas para ver o seu sósia
fantasma, uma entidade mate rializada que se demora no trono da rainha, sendo cercada
pela guarda do Palácio. Alvejado por dois tiros de fuzil desfez-se sem deixar qualquer
sinal de sua pres ença. JOÃO HUSS - o reformador (O testemunho que estava pronto)
Jean Hus ou João Huss, nas
ceu em Husinec em 1369 (Allan Kardec desencarnou exatamente 500 anos após, em
1869 ). Estudou na capital, formou-se bacharel em Arte e Teologia, obteve grande dest
aque como professor, foi nomeado Deão da Faculdade de Filosofia e, posteriormente,
Reitor da Universidade. Foi profundamente impregnado pelas idéias de Wycliffe
(futuramente, Léon Denis), pro fessor da Universidade de Oxford, Inglaterra, e
considerado um dos maiores sábios de sua época. Wycliffe chamava o papa de
Anticristo, mau sacerdote, corrupto, ladrão. Foi sob inf luência dessas idéias e vivendo
esses problemas sociais e políticos, que João Huss desen volveu seu pensamento e se
tornou um grande pregador, recebia grande inspiração espi ritual ao pregar . Pelos
desrespeitos às regras canônicas e morais que a Igreja praticava naquela época, passou a
ataca-la, publicamente. Aos seis dias de fevereiro de 1415, foi condena do e executado.
Levaram-no a um terreno baldio, despiram-no, amarraram-no a um p oste, colocaram
lenha ao redor e puseram fogo. Morreu aos 46 anos queimado vivo pela Santa
Inquisição . JOANA D ARC nasceu no ano de 1412, numa pequena aldeia da França
chamado Dom Remy. F ilha de pobres lavradores, não sabia nem ler nem escrever.
Desde pequena escutava vozes no silêncio dos bosques, que atribuía a São Miguel,
Santa Margarida e Santa Catarina, os quais incentivaram a voltar-se para Deus e defen
der a França, cuja nobreza se encontrava esmagada na luta que durava quase cem ano s
contra a Inglaterra. Joana D'arc, heroína francesa, orientada pelas vozes do Céu , assume
a missão de libertar a sua pátria do jugo inglês. Guiada por essas vozes, ela reorganizou
o exército francês e conduziu Carlos VII ao trono. Seu triunfo motivou inveja e intrigas
que culminaram na sua captura, foi persegu ida como herege, submete-se ao sacrifício
inquisitorial, e posteriormente sua cond enação pelo fato de não querer negar essas
vozes perante a Igreja, e mesmo, no momento extremo, ainda afirmava ouvir os
espíritos; A sua voz chegava até à silenciosa multidão, que escutava, aterrada, as suas
preces e gemidos. Por fim, num último grito de agonia de amor, Joana disse: - "Jesus".
Conta-se que um dos soldados, lançando-se entre a multidão gritou: "Estamos perdidos !
Queimamos uma santa!" Posteriormente, a Igreja que a condenou e à qual Joana sem
pre foi fiel, declarou-a inocente. Foi canonizada, finalmente, em 1920, na basílica de
São Pedro, em Roma. Cinco séculos atrás, no entanto, houve quem soubesse que no
meio deles vivia uma santa.

MEDIUNIDADE NA IDADE MODERNA HISTÓRIA DE ALGUNS MÉDIUNS


FAMOSOS 1 - EMMANUEL SWEDENBORG (1688 - 1772) Swedenborg nasceu na
Suécia e foi educado pela nobreza de sua pátria, deslocando-se para Londres onde se
iniciou a sua "iluminação", porquanto desde o dia de sua primei ra visão até a sua morte,
27 anos após, esteve ele em contínuo contato com o mundo espir itual de maneira
ostensiva. Naquela noite, diz ele, que o mundo dos espíritos abriu-se para mim e
encontrei, m uitas pessoas do meu conhecimento e de todas as condições. Desde então
diariamente o S enhor abria os olhos do meu espírito para ver, perfeitamente desperto, o
que se pa ssava no outro mundo e para conversar, em plena consciência, com os
espíritos. Swedenborg, considerado como precursor do Espiritismo, foi antes de tudo
um home m de gênio, cuja genialidade empolgada o fez perder-se em algumas
interpretações, naqu ilo que lhe era dito ou mostrado. Swedenborg era certamente em
sua época, o homem que mais conhecimentos detinha em seu possante cérebro. Era um
grande engenheiro, uma autoridade em metalurgia, em Fís
ica e em Astronomia, autor de importantes trabalhos sobre as marés e sobre a deter
minação das latitudes. Era zoologista e anatomista. Financista e político. Em suas visões
o médium falava de uma espécie de vapor que exalava dos poros do seu co rpo, que
sendo aquoso e muito visível caía no solo sobre o tapete. É uma perfeita desc rição do
ectoplasma utilizado nos efeitos físicos. Em uma dessas visões Swedenborg descreveu
um incêndio em Estocolmo, a 300 milhas de distância, com perfeita exatidão. Estava ele
em um jantar acompanhado de 16 pessoas que serviram como testemunhas do evento,
investigado pelo grande filósofo Kant. A partir de então ele teve o privilégio de
examinar várias esferas do outro mundo e, s uas narrativas se assemelham às de André
Luiz, recebidas pelo canal mediúnico de Chico Xavier. Seu trabalho foi de imenso valor,
no que tange aos ensinos que seriam confirmado s pelo Espiritismo, a sua obra foi um
marco, no imenso oceano de superstições e fana tismo em que viviam os homens de sua
época. 2 - FRANZ ANTON MESMER (1734 - 1815) Mesmer foi o médico austríaco
criador da teoria do magnetismo animal conhecido pelo nome de mesmerismo. Nasceu a
23 de maio em Iznang, uma pequena vila perto do Lag o Constance. Estudou teologia
em Ingolstadt e formou-se em medicina na Universid ade de Viena. Em 1775, após
muitas experiências, Mesmer reconhece que pode curar mediante a aplicação de suas
mãos, acredita que dela desprende um fluido que alcança o doente; Declara: " De todos
os corpos da Natureza, é o próprio homem que com maior eficácia atua sobre o
homem". A doença seria apenas uma desarmonia no equilíbrio da criatura, opina ele.
Mesmer, q ue nada cobrava pelos tratamentos, preferia cuidar de distúrbios ligados ao
sistem a nervoso. Além da imposição das mãos sobre os doentes, para estender o
benefício a maior número de pes soas, magnetizava água, pratos, cama, etc., cujo
contato submetia os enfermos. Mesmer praticou durante anos o seu método de
tratamento em Viena e em Paris, com e vidente êxito, mas acabou expulso de ambas as
cidades pela inveja e incompreensão de muitos. Depois de cinco tentativas para
conseguir exame judicioso do seu método de curar, pelas academias, é que publica, em
1779, a "Dissertação sobre a descoberta do magnetis mo animal", na qual afirma que
este é uma ciência com princípios e regras, embora aind a pouco conhecida. Em 1784, o
governo francês nomeou uma comissão de médicos e cientistas para investigar suas
atividades. Benjamin Franklin foi um dos membros dessa comissão, que acabou por
constatar a veracidade das curas, porém as atribuíram não ao magnetismo animal, ma s a
outras causas fisiológicas desconhecidas. Em 1792, Mesmer vê-se forçado a retirar-se
de Paris, vilipendiado, e instala-se em p equena cidade suíça, onde vive durante 20 anos
sempre servindo aos necessitados e se m nunca desanimar nem se queixar. No início de
1814, ele regressou para Iznang, su a terra natal, onde permaneceria os seus últimos dias
até falecer, no ano seguinte. Assim foi Mesmer. Durante anos semeou a cura de
enfermos doando de seu próprio flu ido vital em atitude digna daqueles que se
sacrificam por amor ao seu trabalho e a seus irmãos. 3 - ANDREW JACKSON DAVIS
Andrew Jackson Davis nasceu no dia 11 de agosto de 1826, nas margens do rio Huds
on, nos Estados Unidos da América do Norte, e desencarnou em 1910, com a idade de
84 anos. Jackson Davis descendia de família humilde. Sua faculdade mediúnica desabro
chou quando tinha apenas 17 anos. Primeiro desenvolveu a audiência. Ouvia vozes que
lhe davam bons conselhos. Depois , surgiu a vidência, tendo notável visão, quando sua
mãe morreu. Mais tarde manifestou-s e outra faculdade muito interessante e muito rara:
a de ver e descrever o corpo humano, que se tornava transparente aos seus olhos
espirituais. Dizia ele que cada órgão do corpo parecia claro e transparente, mas se
tornava escur o quando apresentava enfermidade. Na tarde de seis de março de 1844,
deu-se, com Davis, um dos mais extraordinários fe
nômenos, o da levitação. Foi ele tomado por uma força estranha que o fez voar da
cidade de Poughkeepsie a Catskill, cerca de quarenta milhas de distância. Para nós,
espíritas, o papel representado por Jackson Davis é de grande importância, poi s
começou a preparar o terreno para os grandes acontecimentos da Terceira Revelação.
Em suas visões espirituais viu quase tudo o que Swedenborg descreveu sobre o plano
espiritual (abramos aqui um parêntese para dizer que, por ocasião do seu transporte às
montanhas de Catskill, identificou Galeno e Swedenborg como seus mentores espi
rituais). Em seu caderno de notas, encontrou-se a seguinte passagem datada de 31 de
março de 1848: "Esta madrugada, um sopro quente passou pela minha face e ouvi uma
voz, s uave e forte, a dizer: irmão, um bom trabalho foi começado olha! Surgiu uma
demonstr ação viva. Fiquei pensando o que queria dizer aquela mensagem . Ao que
parece, este a viso fazia menção aos fenômenos de Hydesville, pois foi exatamente
nessa data, numa se xta-feira, que se estabeleceu o início da telegrafia espiritual, através
da menina K ate Fox.

4 - DANIEL DUNGLAS HOME Descendente de família nobre, da Escócia, nascia, no


dia 15 de março de 1833, em Curri e, perto de Edimburgo, o maior médium de efeitos
físicos do século passado Daniel Dung las Home. Aos nove anos de idade, Home partiu
para os Estados Unidos em companhia de uma t ia que o adotara. Quando tinha treze
anos, manifestou-se nele extraordinária faculdade psíquica, tendo previsto a
desencarnação de um amigo da família. Conta-se que Home fizera um pacto com um
colega de nome Edwin, para que o primei ro desencarnado viesse mostrar-se ao outro.
Um mês após haver-se mudado para outro d istrito, quando foi para cama, teve a visão
de Edwin, que desencarnara e viera cum prir o pacto, cuja confirmação recebeu dois ou
três dias depois. Em 1850, teve uma segunda visão; esta, sobre a morte de sua mãe, que
vivia na América do Norte. Em seguida, começaram a produzir-se os mais variados
fenômenos, tais como fortes batidas nos móveis, transporte de objetos e outros "raps"
que inquietaram o lar de sua tia, com quem morava, a ponto de esta afirmar que o rapaz
havia traz ido o Diabo para sua casa. Esses fenômenos tiveram grande repercussão em
toda a América, tendo sido organizada, e m 1852, uma Comissão da Universidade de
Harward para visitar o médium, comissão essa q ue lavrou ata afirmando a exatidão dos
fatos verificados durante as experiências com ele realizadas. Em 1855, Home
transportou-se para a Europa, Home jamais mercadejou seus precioso s dons
mediúnicos. Home, como se vê, possuía várias faculdades, dentre elas, a de levitação,
fenômen esse inúmeras vezes constatado por cientista da época. No dia 13 de dezembro
de 1868 teve um caso que foi fartamente documentado por vári as pessoas. Home
flutuou horizontalmente, como se estivesse deitado numa cama, através de uma janela
aberta no terceiro andar de uma casa e voltou por outra. Feito isso, Home ficou de pé. O
fenômeno foi, em seguida repetido, sempre diante de testemunhas. Em outras ocasiõe s,
Home levitou numa sala assistido por um grupo de pessoas. Como todo médium, Home
foi caluniado e ferido em sua dignidade, mas nunca lhe falt ou, nas horas mais difíceis,
o amparo de seus mentores espirituais. Allan Kardec, através das colunas de "Revue
Spirite", o defende. 5 - EUSÁPIA PALADINO Nasceu em Nápoles, Itália, em 31 de
janeiro de 1854, e desencarnou em 1918, com sess enta e quatro anos, Eusápia Paladino
foi a primeira médium de efeitos físicos a ser su bmetida a experiências pelos cientistas
da época. As primeiras manifestações de sua mediunidade consistiram no movimento e
levitação de ob jetos, quando ainda muito jovem, pois contava apenas quatorze anos,
somente aos vinte e três anos é que, graças a um espírita convicto, Signor Damiani, ela
conheceu o E spiritismo.
Por volta do ano 1888 é que Eusápia tornou-se conhecida no mundo científico em
virtude de uma carta do Prof. Ércole Chiaia enviada ao criminalista César Lombroso.
Três anos mais tarde, em 1891, Lombroso aceitou o convite, realizando, com Eusápia,
uma série de sessões. Esses trabalhos foram seguidos pela Comissão de Milão, integrada
p elos professores Schiaparelli, diretor do Observatório de Milão; Gerosa, Catedrático d
e física; Ermacora, Doutor em Filosofia, de Munique, e o prof. Charles Richet, da
Universidade de Paris. Além dessas sessões, muitas outras foram realizadas, com a
presença de homens de ciência , não só da Europa, como também da América.
Lombroso, diante da evidência dos fatos, converteu-se ao Espiritismo, tendo declar ado:
- "Estou cheio de confusão e lamento haver combatido, com tanta persistência, a
possibilidade dos fatos chamados espíritas .A conversão de Lombroso deveu-se também
ao fato de o Espírito de sua mãe haver-se materializado em uma das sessões realizadas
com Eusápia. Convém citarmos um trecho do relatório apresentado pela Comissão de
Milão que diz: - É impo ssível dizer o número de vezes que uma mão apareceu e foi
tocada por um de nós . Como se vê, a Comissão que ofereceu este relatório era
constituída por homens de ciência, o que não deixa dúvida quanto à veracidade dos
fenômenos por eles constatados. O prof. Charles Richet, em 1894, também realizou
várias sessões experimentais em sua p rópria casa, obtendo levitações parciais e
completas da mesa, além de outros fenômenos de efeitos físicos. Sir Oliver Lodge, prof.
de Filosofia Natural do Colégio de Bedford, Catedrático de Fís ica da Universidade de
Liverpool, Reitor da Universidade de Birmingham, e que fo i, também, presidente da
Associação Britânica de Cientistas, também realizou inúmeras experiê cias com a
médium Eusápia Paladino. 6 - MADAME D'ESPERANCE Elizabeth d Esperance
nasceu em 1849, um ano depois dos fenômenos de Hydesville. Quando ainda mocinha,
apareceu em público, respondendo perguntas referentes aos ma is variados setores da
ciência, que foram respondidas, rapidamente, pela médium, em inglês, alemão e até
mesmo em latim. Madame d Esperance, que possuía educação de classe média uando
caía em transe mediúnico, externava admiráveis conhecimentos científicos, abordand o
assuntos totalmente desconhecidos daqueles que a interrogavam. Nesse estado,
desenhava na mais completa escuridão. Não é admissível: - que alguém pode ver
normalmente e desenhar com minuciosa precisão em completa obsc uridade; - que
alguém pode, por meios normais de visão, ler o conteúdo de uma carta fechada, no
escuro; - que alguém, que ignore a língua alemã, possa escrever com rapidez e exatidão
longas co municações em alemão. Na sua infância, brincava com Espíritos de crianças,
como se estes fossem crianças reais . Mais tarde, lhe foi acrescentada à faculdade de
materialização, pois ela fornecia, em abundância, o fluido chamado "ectoplasma", que
serve para a produção desse fenômeno. Seu guia espiritual era uma bela moça árabe,
que dava o nome de Yolanda. Esse Espírito se materializava, constantemente, dada a
perfeita afinidade que tinha com a médium. Alexandre Aksakoff, no seu livro "Um Caso
de Desmaterialização Parcial", descreve qu e, em uma sessão realizada com essa
médium, viu seu corpo desmaterializar-se, parcia lmente. Foram também obtidos, graças
à preciosa faculdade dessa médium, moldagens em parafina, d e mãos e pés, com
punhos e tornozelos que, dada à estreiteza dessas partes, não podiam p ermitir a saída
dos membros, a não ser por sua desmaterialização. Como a maioria dos médiuns de
prova, Madame d Esperance também sofreu muito durante o cumprimento da sua
espinhosa missão. Em um dos trabalhos de materialização realizado na Escandinávia, o
Espírito de Yolanda f oi agarrado por um pesquisador menos avisado, com o intuito de
desmascaramento, tendo a médium sofrido grande choque traumático que lhe produziu
sério desequilíbrio orgân ico, prostrando-a de cama. 7 - FLORENCE COOK (1856 -
1904)
Os pormenores da vida de Florence são fornecidos por ela própria, em carta dirigida a
Mr. Harrison, diz: "Tenho 15 anos, desde a minha infância vejo os espíritos e ouço-o s
falar. Como ninguém os via nem ouvia, meus pais procuraram inculcar em mim a idéia
de que era produto de minha imaginação. Na primavera de 1872 fui visitar uma amiga
de colégio, ela me perguntou se eu já ouv ira falar de Espiritismo, acrescentado que seus
pais e ela se reuniam em torno d e uma mesa, nessa situação obtinham certos
movimentos; Florence participou da sessão d aquela tarde, e quando ficou em pé junto à
mesa, esta se ergueu a uma altura de quat ro pés. Na segunda sessão por tiptologia,
foram orientados para que deixassem o aposento e m penumbra. Eles a ergueriam e
dariam a volta na sala com ela. Diz Florence: De i mediato senti que alguém me tirava
da cadeira, e, fui erguida até o teto, fato que t odas as pessoas presentes na sala puderam
ver. Minha mãe indagou se podíamos obter e sse fenômeno em nossa casa. A mesa
respondeu que sim, visto que eu era médium . Na primeira reunião em nossa casa, os
espíritos quebraram a nossa mesa e duas cadeir as, fazendo ainda outros estragos. Em
vista disso, resolvemos que, de modo algum tornaríamos a realizar sessões. Então os
espíritos começaram a nos atormentar, atirando-nos livros e outros objetos; as cade iras
passeavam sozinhas pela sala, a mesa se erguia violentamente, enquanto fazíam os as
refeições, e fortes ruídos eram ouvidos durante a noite, fazendo-nos estremecer de
medo. Por fim nos vimos obrigadas a nos reunirmos em torno da mesa e a tentar um
diálogo com eles. Os espíritos disseram que fôssemos a Navarino Street, 74" onde
existia uma sociedade espírita. O endereço estava certo. Lá encontramos Mr. Thomas
Blyton que nos convidou a assistir a uma sessão onde entrei em transe e, por
incorporação, uma entidade disse aos meus pais que, se contássemos com o auxílio de
Mr. Herne e Mr. Williams, obteríamo s comunicações de valor. Reunimo-nos várias
vezes e, finalmente, obtivemos os fenômenos prometidos. O espírito que dirigiu a
sessão disse chamar-se Katie King". No dia 22 de abril de 1872, o es pírito Katie King
se materializou parcialmente pela primeira vez. Katie mostrou-se na abertura da cortina
e falou durante alguns minutos, ocasião em que os presente s puderam acompanhar o
movimento de seus lábios. Com o avanço das experiências, Florence, que antes, nas
materializações parciais permane cia consciente, passou a cair em transe à medida que
Katie King ia conseguindo-se mostrar mais perfeitamente. A Doutrina Espírita deve
eterna gratidão à menina de 15 anos, que, sacrificando sua ju ventude nos laboratórios
dos sábios, prestou os mais relevantes serviços à comprovação cientí ica da imortal obra
de Allan Kardec. 8 - HENRY SLADE Henry Slade representou importante papel na
história do Espiritismo, pelo grande p oder mediúnico de que era dotado. Slade
celebrizou-se pela escrita na lousa, tendo-se exibido, por muitos anos, na América do
Norte, de onde transportou-se para a Inglaterra, realizando, em Londre s, inúmeras
sessões desse gênero. Dr. Slade, cobrava vinte Shillings por sessão e prefere que apenas
uma pessoa fiqu e na sala que ocupa. Não perde tempo: assim que o visitante se senta,
começam os incidentes, continuam e terminam em cerca de quinze minutos." Slade não
só produzia a escrita na lousa, como também provocava outros fenômenos de efei tos
físicos tais como o arremesso de objetos, materializações de mãos e a execução musical.
Certa vez, em uma sessão realizada em plena luz do dia, além de ser obtida a escrita na
ardósia, foi também executada, ao acordeon, a peça "Home, Sweet Home" (Lar, Doce L
ar). Como se vê, Slade era médium dotado de grande poder para a produção de
fenômenos de efeito s físicos. A carreira de Slade, como a da maioria dos médiuns, foi
bastante espinhosa. Por ac usação de fraude, feita pelo prof. Ray Lankester, foi julgado
na Corte de Polícia de B ow Street, perante o juiz Flower. A acusação foi feita por Mr.
George Lewis e a defe sa esteve a cargo de Mr. Munton.
Sobre a autenticidade dos fenômenos produzidos por Slade, falaram Alfred Russel Wa
llace, Serjeant Cox, além de outros, que apresentaram provas concretas para a defe sa do
acusado, mas, mesmo assim, o magistrado, no julgamento, exclui, dizendo qu e sua
decisão baseava-se em "inferências deduzidas dos conhecidos fatos naturais". Assim, foi
Slade condenado a três meses de prisão, com trabalhos forçados, nos termos da lei.
Houve apelo e ele foi solto sob fiança. Mais tarde, quando foi julgado o a pelo, a
condenação foi anulada. Henry Slade desencarnou em 1905, num Sanatório, em
Michigam. Foram inúmeros os comen tários feitos pela imprensa londrina a respeito das
ocorrências registradas com ele, notadamente sobre a perseguição movida por Ray
Lankester, em Bow Street, de que res ultou sua condenação. 9 - OS IRMÃOS
DAVENPORT Ira Davenport, nasceu a 17 de setembro de 1839, em Buffalo, New York,
e William Henry Davenport, a 1.º de fevereiro de 1841. Pertenciam a uma família
descendente de colonizadores ingleses da América do Norte. Em 1846, manifestou-se a
faculdade me diúnica em ambos os irmãos, caracterizando-se por batidas, ruídos, estalos
e outros fe nômenos, que chamaram a atenção de muitos investigadores da época. A
notícia espalhou-se por toda parte, transformando-se a casa dos Davenport centro de
grande atenção de todos os que para ali se dirigiam a fim de assistir aos mais e stranhos
fenômenos por eles produzidos. Do mesmo modo que com as irmãs Fox, centenas de
curiosos e incrédulos se amontoavam na casa. Ira desenvolveu a escrita automática
(psicografia) e distribuía entre os pr esentes mensagens escritas com extraordinária
rapidez, contendo informações que ele não podia possuir. Logo se seguiu a levitação e o
rapaz era suspenso no ar, por cima das cabeças dos que se achavam na sala, a uma altura
de nove pés do solo. Depois, o irmão e a irmã, foram igualmente influenciados e os três
flutuavam no alto da sala. Centenas de citadãos respeitáveis de Buffalo são citados
como tendo presenciado esses fatos. Uma vez, quando a família tomava uma refeição,
as facas, os garfos e os pratos dançaram e a mesa foi erguida no ar. Numa sessão, pouco
depois disso, o lápis foi visto escrevendo em plen a luz do dia, sem qualquer contato
humano. Então as sessões passaram a ser feitas com regularidade; começaram a
aparecer luzes e instrumentos que boiavam no ar e eram tocados em cima das cabeças
dos circunstante s. A Voz Direta e outras manifestações extraordinárias se seguiram
muito numerosas. Atendendo ao pedido das inteligências comunicantes, os irmãos
começaram programando os vários lugares onde seriam realizadas sessões públicas. Os
irmãos Davenport, como quase todos os médiuns, que vieram ao mundo para provar a
sobrevivência do Espírito após a desencarnação, também sofreram perseguições. 10 -
EDGAR CAYCE (1877 1945) Edgar Cayce , conhecido como o profeta sonâmbulo.
Nascido em 1877, filho de um agricultor do Kentucky , Edgar Cayce viu-se obrigad o a
deixar a escola na sétima série porque precisava trabalhar. Mais tarde , teve como meta
tornar-se um pregador, mas foi acometido de uma doença na garganta que reduziu sua
voz a um mero sussurro. Após procurar em vão inúmeros médicos, pediu a um amigo
que o hipnotizasse; ao cair em e stado de transe, Cayce começou a falar , com voz forte
e firme, diagnosticando o p roblema e prescrevendo o remédio que acabaria por curá-lo.
A partir de então, houve dois Edgar Cayce, o "sonâmbulo" e o "desperto". Durante anos,
até sua morte em 1945, Cayce passaria grande parte de sua vida mergu lhado em transes
profundos, buscando a causa dos males e distúrbios físicos das pess oas e prescrevendo
remédios. Na década de 20 , o Cayce "sonambulo" começou a enfatizar a existência da
reencarnação. Relativamente simples e profundamente religioso , Cayce por vezes
ficava assombr ado ao saber o que dissera em estado de transe: o Cayce "desperto
chegou a temer que as idéias sobre a reencarnação difundidas por sua metade
sonâmbula fossem pouco cri
stãs. Em 1932 fundou-se um instituto para apoiar o trabalho de Cayce e suas leituras p
assaram a ser registradas. Estão registradas mais de 650 leituras que fez para pessoas
diferentes ao longo de 21 anos. QUADRO RESUMO

A MEDIUNIDADE E OS CIENTISTAS

OS CIENTISTAS E ESPIRITISMO Se os fenômenos espiritistas se limitassem ao


círculo de seus seguidores, a opinião ge ral poderia ver neles simples artigos de fé, sem
maiores consequências de interesse geral. Mas na verdade é que esses fenômenos se
multiplicaram, numa sucessão sempre audaz e de safiadora. O expediente de proibições
e excomunhões se tornaria ineficaz, desacreditado e ingênuo d iante da avalanche de
fenômenos variados: vozes misteriosas, contato de mãos invisívei s, materializações de
espíritos, escritas diretas, aparições de espíritos familiares, revelaç de uma vida superior
e mais bela, atestando a inquestionável sobrevivência da alma. Era natural que, em face
do volume de tantos fatos, a sociedade requisitasse o e xame consciencioso de seus
sábios e cientistas. Então os cientistas, acossados por todos os lados, descruzaram os
braços e se pusera m a campo para uma investigação rigorosa e fria. A ciência,
representada por um grupo de personalidades sérias e refratárias a imposições r
eligiosas, foi chamada a depor. E depôs de tal forma, que o Espiritismo foi, por assim
dizer, fotografado, pesado e medido. WILLIAN CROOKES Coube a Willian Crookes, o
célebre físico inglês, chamar a atenção de toda Europa acionali sta para a realidade dos
fatos espíritas. Muitos esperavam de suas investigações uma c ondenação irrevogável e
humilhante. Todavia o veredito do eminente sábio foi favorável. A Inglaterra cética
assustou-se co m as certezas obtidas dentro do mais severo método científico e cercadas
de prudência extrema. Afinal, era preciso aceitá-las, porque Crookes pesquisou com
frieza, observou paci entemente, fotografou, provou, contraprovou e rendeu-se! A.
RUSSEL WALLACE A. Russel Wallace, físico naturalista, considerado rival de
Darwin, confessa: Eu er a um materialista tão convencido, que não admitia
absolutamente a existência do mundo espiritual. Os fatos, porém, são coisas pertinazes.
Eles me obrigam a aceitá-los como fatos . CROMWEL Cromwel píritas agem de
VARLEY Varley, engenheiro, descobridor do condensador elétrico: O ridículo que os es
têm sofrido não parte senão daqueles que não tem tido o interesse científico e a cor fazer
algumas investigações antes de atacarem aquilo que ignoram.
OLIVER LODGE Óliver Lodge, membro da Academia Real, físico responsável,
declara: Não viemos anunciar u ma verdade extraordinária; nenhum novo meio de
comunicação trazemos, apenas uma coleção de provas de identidade cuidadosamente
colhidas. Digo provas cuidadosamente colhidas , pois que todos os estratagemas
empregados par a sua obtenção foram postas em prática e não fiquei com nenhuma
dúvida da existência e sobre vivência da personalidade após a morte . WILLIAN
BARRET William Barrett, professor de física: É evidente a existência de um mundo
espiritual, a sobrevivência depois da morte e a comunicação ocasional dos que
morreram. Ninguém, dos que ridicularizam o Espiritismo, lhe concedeu, que eu saiba,
atenção refletida e pac iente. Afirmo que toda pessoa de senso que consagrar o seu
estudo, prudente e im parcial, tantos dias ou mesmo tantas horas, como muitos de nós
tem consagrado anos, será constrangido a mudar de opinião. FREDERICO MYERS
Frederico Myers, da sociedade Real de Londres: Pelas minhas experiências convenci-m
e de que os pretendidos mortos se podem comunicar conosco e penso que, para o fu
turo, eles poderão fazê-lo de modo mais completo . A. DE MORGAN A. de Morgan,
presidente da Sociedade de Matemática de Londres: Estou absolutamente convencido
do que tenho visto e ouvido a respeito dos fenômenos chamados espíritas, em condições
que tornam a incredulidade impossível . ERNESTO BOZZANO Ernesto Bozzano, que
por mais de trinta anos se dedicou aos estudos psíquicos: Afir mo, sem receio de erro,
que, fora da hipótese espírita, não existe nenhuma outra capaz de explicar os casos
análogos ao que acabo de expor . OCHOROWICZ Ochorowicz, professor de Psicologia
da Universidade de Lemberg: Quando me recordo de que, numa certa época, eu me
admirava da coragem de Willian Crookes em sustent ar a realidade dos fenômenos
espíritas; quando reflito, sobretudo, que li suas obras com o sorriso estúpido que
iluminava sempre a fisionomia de seus colegas, ao simp les enunciado destas coisas, eu
coro de vergonha por mim próprio e pelos outros. CHARLES RICHET Houve até quem
fundou, uma nova ciência, com o objetivo exclusivo de verificar a aut enticidade dos
fatos supranormais. Este homem foi Charles Richet, criador da met apsíquica. São dele
as seguintes palavras: Temos lido e relido, estudado e analisado as obras que foram
escritas sobre o assunto, e declaramos enormemente inverossímel e mesmo impossível
que homens ilustres e probos como W. James, Chiaparelli, Meyrs, Zollner , de Rochas,
Ochorowicz, Morselli, William Barrett, Gurney, Flammarion e tantos outros se tenham
deixado, todos, por cem vezes diferentes, apesar de sua ciência, apesar de sua vigilante
atenção, enganar por fraudadores e que fossem vítimas de uma e spantosa credulidade.
Eles não poderiam ser todos e sempre bastante cegos, para não se aperceberem de
fraudes que deveriam ser grosseiras; bastante imprudentes para concluir, quando
nenhuma conclusão era legítima; bastante inábeis para nunca, nem uns nem outros,
fazerem uma só experiência irreprochável. A priori , suas experiências merece m ser
meditadas seriamente. GELEY Quem vai agora depor é Geley, diretor do Instituto
Metapsíquico de Paris, cientista exigente e poderosa inteligência: É preciso confessar
que os espiritistas dispõem de ar gumentos formidáveis. O espiritismo só admite fatos
experimentais com as deduções que el es comportam. Os fenômenos espíritas estão
solidamente estabelecidos pelo testemunho concordante de milhares e milhares de
pesquisadores. Foram fiscalizados, com todo rigor dos métod
os experimentais, por sábios ilustres de todos os países. Sua negação pura e simples equ
ivale hoje a uma declaração de falência . Finalmente Geley dá este admirável
testemunho de estudioso honesto: Notemos imediatam ente que não há exemplo de uma
sábio que tenha negado a realidade dos fenômenos depois d e estudo um tanto
aprofundado. Ao contrário, numerosos são aqueles que, partindo de completo ceticismo,
chegam à afirmação entusiástica. PAUL GIBIER Paul Gibier, antes de aceitar o
Espiritismo, era um cético declarado. Mas a obstin ação dos fatos acabou por quebrar-
lhe o negativismo: Declaramos abertamente que, no c omeço dessas pesquisas, tínhamos
a convicção íntima de que nos achávamos em face de uma colo ssal mistificação, que
era preciso desmascarar. E foi preciso tempo para que nos des fizéssemos desta idéia. E
acrescenta: Não mais se permitem a censura e a zombaria fácil em tão grave assunto .
FLAMMARION Flammarion, o grande astrônomo, autor de tantas obras notáveis e
respeitado como uma das maiores cerebrações da França no século passado, trouxe
igualmente, o seu depoiment o insuspeito: A negação dos céticos nada prova, senão que
os negadores não observaram os fe nômenos. O ESPIRITISMO O fenômeno mediúnico
é uma ocorrência tão antiga quanto o homem. Por ser a mediunidade uma faculdade
inerente ao ser humano tem se manifestado em todas as épocas, ocasionando espanto,
respeito e manifestações religiosas. Porém, somente a partir do século passado, com
estudos sérios realizados pelo prof. Hi ppolyte Leon Denizard Rivail. Os fenômenos de
efeitos físicos e inteligentes foram observados em detalhes e tirada s as conclusões
necessárias, formando-se então um corpo de Doutrina O Espiritismo. O Espiritismo é
uma Doutrina nascida da observação e fruto da revelação dos Espíritos Superi ores, tem
sido codificado de 1857 a 1868. ESPIRITISMO E METAPSÍQUICA A ciência oficial
não admitiu de pronto as verdades reveladas pelos Espíritos. Formaram-se inúmeras
associações, sociedades e comissões com o ideal de desmascarar as t ais verdades,
todavia, quanto mais se estudava, mais aumentava o número dos adepto s. Muitos
homens de ciência convenceram-se a respeito da autenticidade dos fenômenos, e ntre
eles o fisiologista francês Charles Richet. Conjuntamente com o Dr. Geley e o Prof.
Meyer fundaram em Paris, o Instituto Meta psíquico Internacional , sendo Charles
Richet designado como presidente. A Metapsíquica trata do estudo dos fenômenos
psíquicos anormais, como a telepatia, a c larividência, a dupla visão, materializações,
etc. Em 1922, Charles Richet apresentou à academia de ciências o Tratado de
Metapsíquica . ESPIRITISMO E PARAPSICOLOGIA Nos EUA, em torno de 1930
Joseph Banks Rhine, iniciou os estudos que vieram dese mbocar na estruturação de um
novo ramo da ciência preocupada em estudar os fenômenos cha mados inabituais.
Enquanto o método da Metapsíquica se baseava no aspecto qualitativo do fenômeno e
no testemunho pessoal dos que presenciavam os mesmos, a Parapsicologia introduziu o
método quantitativo. O método quantitativo, procura estabelecer um meio de fazer que
os fenômenos se repr oduzam sob determinadas condições. O Método quantitativo
busca seguir os padrões utiliza dos na metodologia cientifica. A metodologia científica
serve-se de métodos que possam ser testados, repetidos e co nfirmados. Na metodologia
científica deve ser descoberto a causa e a lei que rege
o objeto da investigação. Fenômeno normal é o que se enquadra no conjunto das leis
conhecidas e aceitas que go vernam os processos naturais. Fenômeno paranormal
Fenômeno inabitual, não se sabe e nem se domina as leis que o rege m. Todos os
fenômenos paranormais denominam-se de PSI, embora nem todo fenômeno paranor mal
seja psíquico, podendo ocorrer sobre objetos e coisas que independem do psiqui smo
das pessoas envolvidas na ocorrência. PARAPSICOLOGIA E SUA CORRENTES
CORRENTE RUSSA: Eminentemente materialista dialética, todos os fenômenos são
explicado s pela matéria. O conceito espiritual é inteiramente colocado de lado, o
conceito me tafísico é negado. CORRENTE NORTE-AMERICANA: Admitem que
certos fenômenos são produzidos por agentes especiais que vivem em dimensões
diferentes da nossa depois de terem vivido aqui. CORRENTE FRANCESA: Mistura
conceitos sobrenaturais com milagres, é a corrente católi ca da parapsicologia. Surgiu
sem o interesse da investigação, mas sim para confundir e atacar o espiritismo. A
parapsicologia já esta sendo substituída por outras ciências, que dão uma visão mais abr
angente, tais como: - PSICOBIOFÍSICA, - PSICOTRÔNICA, A materialização de um
espírito (conceito metafísico), hoje descrito pela ciência é assim: Forma assumida pelo
bioplasma sob a ação de campos estéreo bio-energéticos oriundos de um domínio
informacional remanescente de uma pessoa já falecida .

---TIPTOLOGIA E LEVITAÇÃO TRABALHOS DE TIPTOLOGIA 1.


CARACTERÍSTICAS As comunicações mediúnicas pelo processo de tiptologia, ou
seja, através das mesas giran tes falantes ou dançantes), são caracterizadas por uma
mesa que pode se mover em vária s direções ou levantar-se, obedecendo ao comando
mental e à vontade dos desencarnados. Os seus movimentos serão tão certos e positivos
quanto o sejam também a qualidade e a natureza da massa ectoplasmática que for
arregimentada pela afinidade entre os presentes. O grau de sensibilidade da mesa girante
é proporcional ao potencial de força nervosa e de magnetismo conjugados, retirados dos
presentes, o que lhe facilita liberta r-se da força gravitacional do mundo físico, de
conformidade com o volume e a nature za do ectoplasma que for extraído do ambiente.
As comunicações pela tiptologia são mais favoráveis quando entre seus componentes se
enc ontre algum médium de fenômenos físicos. Ele então auxilia o trabalho fornecendo
os fluídos necessários para interpenetrarem os interstícios dos átomos etéricos do duplo
etérico da mesinha, que se ajustam em perfeit a conexão com os átomos e sistemas
eletrônicos da sua estrutura material. Na falta de um médium adequado a esse gênero de
trabalho, o seu maior sucesso e exat idão ficará dependendo da melhor harmonia dos
fluídos de todas as pessoas participante s do trabalho. É a sintonia fluídica na mesma
faixa vibratória que neutraliza a força gravitacional par a os desencarnados operarem
livremente a mesa, nos trabalhos de tiptologia. Só depois de decorrido o tempo
necessário para a adaptação preliminar entre todos os com ponentes do trabalho, é que
efetua o intercâmbio satisfatório e compreensível com os des encarnados, por meio das
batidas convencionadas em alfabeto, através dos toques da mesinha em movimento. 2.
INFLUÊNCIA ANIMICA NOS TRABALHOS DE TIPTOLOGIA. O sucesso técnico
da tiptologia depende mais propriamente da quantidade e da quali
dade do amálgama de fluídos que se puder combinar entre os presentes. A qualidade dos
fluidos depende do nível intelectual do trabalho, que principalmen te em seu início, fica
adstrito à média da mentalidade de todos os seus componentes, p ois suas idéias influem
consciente ou inconscientemente na manifestação tiptológica. Essa fusão mental impede
a ação absolutamente independente dos espíritos desencarnados q ue operam do Além,
pois a coerência e fidelidade no trabalho só é possível depois de certo tempo de
intercâmbio mediúnico e maior afinidade entre todos os assistentes. O fracasso, a
confusão e a incoerência de muitos trabalhos tiptológicos são resultantes da precipitação
dos seus próprios componentes que, já de início, exigem provas indiscutíveis da
imortalidade e a identificação minuciosa dos espíritos comunicantes. Eles ignoram que,
na fase preliminar dessas experiências mediúnicas ainda predomina fortemente a
interferência anímica dos que participam e assistem aos trabalhos. 3. A MESA PODE
MOVER-SE PELA AÇÃO MENTAL DOS ENCARNADOS As vezes a mesa se move
pela ação psico-magnética dos próprios assistentes, desobedecendo ao comando dos
espíritos desencarnados que, por atuarem em faixa vibratória mais sut il, ficam sem
poder interferir. Todas as vezes que o trabalho de tiptologia ficar restrito a àrea mental
dos encar nados, não será possível obter conclusões objetivas às perguntas formuladas.
Alguns dos participantes, cuja mente e vontade são muito desenvolvidas, podem no i
nício do intercâmbio tiptológico, interferir ou truncar a resposta dos espíritos operant es,
impondo as suas próprias conclusões e mesmo certas emersões do subconsciente, conf
igurando uma espécie de interferência anímica nas respostas advindas da mesa. Desse
modo, os assuntos tratados através de convenções tiptológicas cingem-se à média do
níve de entendimento comum daqueles que se reúnen, e essa barreira ou cortina-
psíquica , im pede que os espíritos manifestem suas idéias. Em consequência, os
resultados e as conclusões espirituais pela tiptologia decepcion am, porque a
comunicação dos espíritos, é vacilante, confusa. É preciso muito treino, contato
mediúnico e paciência, para que o trabalho de tiptolog ia compense integralmente. 4. O
TEMPERAMENTO DO ESPÍRITO COMUNICANTE ATRAVÉS DOS
MOVIMENTOS DAS MESAS GIRANTES Desde que os participantes dos trabalhos
de tiptologia se interessem realmente p elo progresso moral e pela sua ascensão
espiritual, o intercâmbio mediúnico então se dis ciplina e alcança um ritmo produtivo e
sério, com a singularidade da mesinha poder r evelar até mesmo o temperamento dos
próprios espíritos comunicantes. Isso só é possível por que a mesa tiptológica passa a
ser no plano físico o prolongamento móvel e material do espírito comunicante, pois é, o
instrumento que ele dispõe para mani festar sua inteligência, e exprimir o teor do seu
psiquismo; Assim, fica demonstrado, através dos movimentos que ela efetua, a natureza
dos sen timentos, do temperamento e da psicologia que a animam. A mesinha como
intérprete material, sensibilizada pelo magnetismo humano, na sua m ovimentação para
dar o recado do Além, também se impregna com algo da contextura psicológi ca dos
seus próprios comunicantes desencarnados. Ao mesmo tempo que o espírito
comunicante transmite os seus pensamentos pela tipto logia, que é a linguagem das
pancadas ele também exprime a natureza de seus sentimentos pela sema tologia, que é a
linguagem dos sinais: - As entidades benfazejas e serenas, quando se comunicam, fazem
com que a mesinh a se curve ou bata docemente, efetuando movimentos tranquilos e
suaves. - Os espíritos severos e enérgicos, mas bem intencionados, promovem batidas
firmes, movimentos exatos, rápidos e decisivos; Os espíritos destros e de bastante
vitalidade espiritual manejam a mesa com firmez a e segurança; - Os recém-
desencarnados, sofredores ou acabrunhados pelo remorso, mo vem a mesa de modo
penoso e incerto, porque ainda se manifestam psiquicamente de bilitados e confusos; -
As entidades agressivas e mal intencionadas efetuam movimentos bruscos e rudes ,
apresentando um estilo tiptológico carregado de hostilidade; - Os espíritos coléricos
produzem movimentos impacientes e nervosos; - Espíritos levianos e zombeteiros ou
mistificadores, através da mesinha, traem seus impulsos duvidosos e falsos na burla
contra os encarnados;
- Os espíritos néscios e estúpidos do Além, acionam a mesa tiptológica desatinadamente
e d e modo confuso. 5. OS GIROS E MOVIMENTOS DAS MESAS Cada dia de
acordo com a situação que atravessam os participantes , faz-se uma movim entação
peculiar da mesa. Esta se deve à intensidade e necessidades energéticas da noite .
Podemos ter uma falta de energia cinética, e isto deve ser compensada com a doação de
ectoplasma de cada um. Então teremos uma demora maior no início da movimentação
da mesa, porque deve ser trabal hado o ectoplasma que vem a ser extraído dos
participantes. O ajuste da quantidade dele é feito pelos dirigentes espirituais. Na
dimensão espiritual, o trabalho é intenso e começa logo ao amanhecer do dia em que se
realizará o "trabalho". A alimentação, a psique dos membros do grupo pode influenciar
neste ectolplasma, que varia de densidade já após ser preparado. Deve-se, portanto,
abster-se de alimentação pesada neste dia, porque, caso contrário, nossos esforços terão
de ser redobrados. A movimentação pode ser dividida em: rápida, lenta, vigorosa e
menos intensa; o sentid o pode ser: horário, anti-horário, subir, mover-se com um pé só
e bater no solo(batidas). 1º - Movimentação rápida - sinônimo de aceleração dos
trabalhos, dispersão ou concentração co ez para desfazer ou refazer o ambiente
energético imediatamente. 2º - Movimentação lenta - Está relacionado com a leveza
(vibratória) dos participantes, na delicadeza da manipulação energética, na sutileza das
energias e tratamentos feitos. 3º - Vigorosa - Relacionada com a energia de um ou outro
participante (encarnado o u desencarnado). Este participante é "sacudido em suas
convicções, seu sectarismo e seu cepticismo. O vigor dispersa ou concentra com
intensidade tal que a mesa pode v oar. Seu controle é feito por trabalhadores de alta
capacidade de concentração e força d e vontade. 4º - Pouca intensidade - Neste
momento em que "quase não se percebe o movimento da me sa, ela "parada" aos vossos
olhos, troca toda a energia dos participantes. É como se fosse uma transfusão sanguínea.
A cada um é dado segundo às necessidades, merecimento e perspectivas para trabalhos
futuros. 5º - O sentido - Já é de vosso conhecimento qu al a intenção de se trabalhar o
sentido do movimento, que será: a- Horário - concentração de energia dispersa pelos
participantes; b- Anti-horário - dispersão das negatividades; 6º - Um pé só - responsável
pelo trabalho de descarga dos presentes. 7º - Batidas - Forma de comunicação, que parte
de A e pára na letra a comunicar. 6. QUALIDADE DAS COMUNICAÇÕES DE
TIPTOLOGIA. Muitos pensam, erroneamente, que a tiptologia é um trabalho
mediúnico de baixa quali dade espiritual, em que só operam espíritos inferiores, mas, na
verdade o que determ ina a qualidade superior ou inferior de qualquer trabalho
mediúnico não é o seu gênero d e expressão, mas, sobretudo as condições morais e a
natureza dos objetivos dos seus co mponentes. Não há dúvida de que a sintonia com os
espíritos desencarnados também dependerá das intenções as ou más dos encarnados. A
mesa tiptológica é apenas um meio, um instrumento convencional para ajustar os int
eresses efacultar as relações, como ponto de apoio, entre os vivos e os mortos. Em
consequência, a tiptologia é um gênero de trabalho mediúnico que também permite
cuidarse de assuntos elevados, desde que seja praticada por criaturas mais interessada s
na sua ascensão espiritual do que mesmo na solução de seus problemas da vida materia l
transitória. 7. O QUE ATRAI ESPÍRITO ESPÍRITOS INFERIORES O que atrai os
espíritos inferiores nos trabalhos mediúnicos são os objetivos ou as in tenções
condenáveis, e não o tipo de comunicação mediúnica adotada. Qualquer trabalho
mediúnico sem finalidade superior de libertação espiritual, e que se cristaliza no
intercâmbio mercenário com as entidades do espiritual inferior, termi na sempre por
agravar a escravidão da criatura às formas terrenas. Em qualquer trabalho de
intercâmbio com o Além, o que eleva ou rebaixa tanto o nível e spiritual como o
intelectivo, são os propósitos adotados pelos seus componentes.
A base fundamental do progresso e do êxito de qualquer trabalho mediúnico ainda é a
na tureza elevada dos seus objetivos, pois só desse modo afastam-se as entidades galh
ofeiras e levianas, que costumam interferir em qualquer empreitada medianímica de
propósitos triviais ou interesses materiais. Esses espíritos irresponsáveis tudo fazem
para quebrar a fé, e semear a desconfiança, a intriga ou decepções mais amargas entre
aqueles que totalmente se colocam sob sua di reção subversiva. Os galhafeiros e
malfeitores se afastam ante a inutilidade de seus esforços dispen didos para subverter ou
mistificar os encarnados. 8. COMUNICAÇÕES PERVERSIVAS PELA TIPTOLOGIA.
Os espíritos perversos, levianos e escarnecedores enleiam os encarnados com respos tas
incompletas e ditam frases tolas à conta de assuntos elevados e importantes. A lém
disso; - Obrigam algumas vezes, os componentes do trabalho tiptológico a longas
esperas e imobilizam a mesa girante, enquanto se riem a fartar da perplexidade e da
indecisão incomodativa que causa; - fazem escrever as mesmas palavras inúmeras
vezes; - produzem ditados parodoxais; - compõem farsas histórias, revelações exóticas e
predizem acontecimentos contraditários; - sentem prazer habitual em atiçar a
curiosidade dos assistentes, para depois deixálos no meio do caminho; Os mais
pervertidos se aproveitam da incipiência, da levia ndade ou do interesse vulgar dos
presentes e através da mesa girante; - compõem palavras e frases obscenas; - transmitem
falsos avisos de morte e semeiam aflição entre os que recepcionam; - prevêem
enfermidades atrozes; - receitam para os doentes remédios extravagantes e beberagens
nocivas a conta de sábias prescrições médicas; - induzem os seus admiradores às
adorações idólatras e os incentivam na crença de idiotice s religiosas; - recomendam o
uso de talismãs ridículos, de insígnias tolas ou de orações misteriosas; Fa zem profecias
levianas, despreocupadas de qualquer consequencia futura, assegura m promoções na
carreira de funcionários, predizem extraordinários sucessos políticos ou ex celentes
transações no coméricio; 9. LEVITAÇÃO É o fato de pessoas ou coisas serem erguidas
ao ar, sem auxílio exterior de caráter ma terial, contrariando assim, aparentemente, as
leis da gravidade.

Muitas teorias foram aventadas para explicar o fenômeno, mormente, mas o que realm
ente se dá é que os espíritos operantes envolvem a pessoa ou coisa a levitar em fluidos,
isolan do-os assim do ambiente físico, sobre o qual se exerce normalmente a lei do peso;
assim isolados, podem então ser, tais pessoas ou coisas, facilmente manejados, em
qualquer sentido. A ação do Espírito sobre o material a levitar se realiza pela utilização
das suas próprias mã s, convenientemente materializadas, ou com auxílio de hastes,
bastões, espátulas, etc. , fluídicas previamente condensadas. Em todos os casos, porém a
ação do operador invisível se dá sempre sobre a substância isolad a, que passa, assim, a
ser um suporte, uma base de ação. Os casos mais raros desta m odalidade são as
levitações plenas do corpo do médium, que pode, durante o transcurso do fenômeno,
permanecer às vezes plenamente consciente, normalmente o médium levitado es tá em
transe. Um exemplo clássico destes fenômenos foram as levitações do médium Home
que, só na Inglaterr a, foi levantado mais de cem vezes, em algumas indo até o teto do
aposento, onde p ermanecia em várias posições e plenamente consciente. DANIEL
DUNGLAS HOME O caso de Daniel Dunglas Home foi fartamente documentado por
pessoas que pesquis aram os fenômenos produzidos por ele. No dia 13 de dezembro de
1868, Home flutuou horizontalmente, como se estivesse deitado numa cama, através de
uma janela aberta no terceiro andar de uma casa e voltou por outra. Feito isso, Home
ficou de pé. O fenômeno foi, em seguida repetido, sempre diante de testemunhas. Em
outras ocasiões, Home levitou numa sala assistido por um grupo de pessoas.
CARMINE MIRABELLI O fenômeno de levitação que ocorria com Carmine Mirabelli
é bastante conhecido e existem até fotografias, tiradas a luz do dia, mostrando-o de pé,
com os braços abertos, levi tando bem acima do chão, a cabeça quase atingindo o teto
do salão. SÃO JOSÉ DE CUPERTINO São José de Cupertino em frente de um
embaixador e sua esposa, levitou e voando volt ou a sua cela. OUTROS EXEMPLOS O
venerável Antoine Margil, um franciscano que viveu no México e na Guatemala no
sécul o 18; Eusápia Palladino no século 19, que conseguiu erguer-se no ar mesmo
quando estava am arrada a um móvel de grossas cordas; Entre os santos temos os casos
de Santa Terez a D Avila, que agarrava-se a grades para resistir ao efeito da levitação e
foram incon táveis os testemunhos que viram São Pedro de Alcantâra levitar.
FENÔMENOS DE ASSOMBRAÇÕES E VOZ DIRETA

1. OS FENÔMENOS DE ASSOMBRAÇÕES A produção dos fenômenos de efeitos


físicos só é possível se existir no ambiente o elemento e ergético denominado
ectoplasma, geralmente oriundo de um médium que possua a faculda de de exsudá-lo.
Há casos em que o fenômeno se manifesta de modo imprevisto, em qualquer local ou
amb iente, fazendo-se ouvir risos, vozes, gemidos, deslocamentos de objetos, portas ou
janelas que se abrem ou fecham, entre outros fenômenos estranhos. Esses casos são os
apontados genericamente como assombrações . Os trabalhos mediúnicos de efeitos
físicos mesmo de modo imprevisto, está sob o comand o de equipes de espíritos que
operam no Além, muito mais que satisfazerem a curiosid ade dos que os organizam,
obedecem sempre a um objetivo sensato e a desígnios úteis de esclarecimento moral e
espiritual. Quando acontece à revelia de qualquer disciplina ou controle, é porque, no
lugar ond e ocorrem, estão presentes pessoas que, mesmo sem saberem, são médiuns
que exsudam ect oplasma. É, então, comum alguns indivíduos mais ansiosos irem ao
local de sua ocorrência e esses fenômenos não se repetirem, justamente porque os
curiosos que foram certificar o caso não possuem essa faculdade mediúnica. 2. LOCAIS
ASSOMBRADOS VAZAMENTO DO TÔNUS VITAL Nos lugares ermos, onde
ocorreram homicídios tenebrosos e tragédias brutais, em que a vida foi cortada
subitamente, os cordões vitais , que através do duplo-etérico ligavam o perispírito da
vítima ao corpo físico, foram rompidos violentamente. Pelos seus fragmentos, ainda
palpitantes, é expelido o tônus-vital das vítimas, ficand o impregnado no solo adjacente,
assim como também se adere à seiva etérica da vegetação ao erredor. Os espasmos das
vítimas, na sua luta para não morrerem, projetam igualmente forte sa turação no éter
circunvizinho, cuja toxidez mórbida só após certo tempo é desintegrada pelo seu duplo
-etérico, ao desligar-se do perispírito e do corpo físico. Como o tônus-vital, que flui das
pontas do cordão vital quando este é secionado, fica ba stante impregnado de
ectoplasma, isso torna os lugares onde ocorrem crimes e tra gédias horripilantes num
ambiente bastante ectoplasmizado . FLUÍDO ECTOPLASMÁTICO POSSIBILITA
AÇÃO DOS ESPÍRITOS Nos lugares assombrados existe uma espécie de cortina
etéreo-espiritual de fluido ecto plásmico muito densa, e esse fato possibilita aos
espíritos sofredores, vingativos, zombeteiros ou traumatizados, do espiritual inferior,
fazerem ouvir suas vozes e ameaças, seus gritos ou gemidos, causando pavor nos
encarnados que acorrerem a es ses ambientes. Tais fenômenos assustadores se
manifestam de forma ainda mais perceptível aos sentid
os dos encarnados se o indivíduo que permanecer na região assombrada for portador de
m ediunidade. Espíritos inferiores buscam estes lugares para absorverem estes fluidos
ectoplasmáti cos e de certa forma o perispírito destes Espíritos se densificam, tornando-
se mais fácilmente visíveis para os médiuns videntes e audíveis para os médiuns
audientes, mas est a densidade está longe de torná-los materializados, por isso são
chamados de assombração. Essas assombrações de vozes, gritos, ruídos, gemidos
lúgubres ou aparições tenebrosas ocorre m em zonas ermas, lugares isolados, escuros, e
somente à noite porque o ectoplasma é muito sensível à luz solar, e mesmo à luz branca
artificial, embora com o tempo, atra vés de graduações lentas da luz vermelha para a
amarela, ele chegue à resistir a ação da próp ia luz do dia. É por isso que somente à
noite, esses lugares ectoplasmizados apresentam condições de re percutir para a matéria
os movimentos, os brados, os gemidos e demais fenômenos prod uzidos pelos espíritos
sofredores que vagueiam pelo local. OS ANIMAIS CONSEGUEM VER OS
ESPÍRITOS Muitas vezes, essas aparições ferem a retina dos animais, obrigando os
cavaleiros a empregar tremendos esforços para dominar sua cavalgadura empinada, ou
fazer calar o cão aterrorizado. NAS CIDADES OS FLUIDOS SE DISSOLVEM
RAPIDAMENTE Porém, à medida que os núcleos civilizados penetram essas zonas
assombradas, a presença das criaturas e os seus pensamentos renovadores e sadios
desempenham uma espécie d e função profilática: pouco a pouco, vai se dissolvendo a
cortina ectoplásmica saturada de paixões ou emoções deprimentes, até que o ambiente
espiritual fique purificado. Isso explica a razão por que os crimes cometidos no
ambiente urbano, na cidade ilu minada, não fazem com que o local fique assombrado ou
ectoplasmizado, justamente dev ido às centenas ou milhares de criaturas que por ali
transitam, as quais, pelos se us pensamentos, dissolvem rapidamente os fluidos tóxicos
que foram deflagrados no lugar. 3. OS FENÔMENOS DE APARIÇÕES Os santos, que
costumam aparecer aos camponeses ou às crianças (como nos casos de Fáti ma,
Aparecida do Norte ou Lourdes), não passam de espíritos de intensa luminosidade e
beleza angélica, confundidos com Nossa Senhora ou Jesus . Nesses casos, o ectoplasma
exsudado pelas crianças e pelas pessoas humildes, simpl es e boas, combina-se com a
mesma substância existente no duplo-etérico da própria Ter ra (fluido telúrico e
substancioso), que é rudimentar mas sobrecarregado de magnetis mo virgem, e que
assim se presta magnificamente para emoldurar a projeção de espíritos formosos, dando
margem à crença nas aparições de santos e santas, tradicionalmente cult uados pelas
Igrejas Tradicionais. Esses fenômenos de aparições sublimes são ainda mais freqüentes
nas proximidades de regato s, de bosques encantadores, nos lugares mais inóspitos, de
pouco trânsito humano e d e zonas desimpedidas dos maus fluidos, como as grutas ou as
pradarias verdejante s. 4. O FENÔMENO DA VOZ DIRETA A mente funciona em
planos cujas oscilações estão muito acima do campo vibratório comum do ambiente
físico; enquanto a mente vibra no éter, a voz humana vibra no ar. Quando os espíritos
desencarnados querem falar com os encarnados, eles necessitam de um elemento
intermediário que tanto lhes baixe o tom vibratório da voz etérica , como também a faça
repercutir de modo audível no ambiente do mundo material. Esse elemento medianeiro
é o ectoplasma, substância fluídica, exsudada pelos médiuns. EXISTEM CASOS NA
BÍBLIA Na própria Bíblia encontram-se relatos de vários casos em que o fenômeno da
audição da voz d reta , à luz do dia, foi testemunhada. Tais casos ocorrem quando o Alto
precisa comunicar-se com as criaturas encarnada s a fim de condicionar quaisquer
providências ou fatos de ordem social ou espiritu al. Em quando isso acontece, é porque
aqueles que se acham presentes exsudam o ectopla sma que os espíritos desencarnados
utilizam, e cuja intervenção através dessas vozes atend e a planos estabelecidos pelo
Alto. A VOZ DIRETA , EM GERAL SE PROCESSA DA SEGUINTE FORMA: a)
através da garganta do próprio perispírito;
b) através da garganta do médium; c) c) através de gargantas ectoplásmáticas. a)
ATRAVÉS DA GARGANTA DO PRÓPRIO PERISPÍRITO Os Espíritos agregam em
torno dos órgãos vocais do seu perispírito o ectoplasma mediúnico e, por um vigoroso
esforço mental, conseguem fazê-los vibrar para o mundo físico; b) ATRAVÉS DA
GARGANTA DO MÉDIUM Em alguns casos, o Espírito comunicante pode utilizar-se
diretamente da laringe do médium em transe, fazendo-a vibrar sob a sua vontade, e
dando-lhe a entonação desejad a, cujos sons articulados nas suas cordas vocais são
ampliados pelo megafone que f lutua no ar, através de um tubo de substância espiritual
ligado diretamente aos órgãos v ocais do médium. Os espíritos operantes controlam o
médium, condicionam-lhe a voz para a trombeta ou megafone, ajustando-a no diapasão
ou tom de voz que o espírito comunicante possuía qua ndo estava encarnado. O som,
produzido pela laringe do médium e sob o controle do espírito comunicante, não resulta
de repercussão do ar sobre as suas cordas vocais, pois essa operação é executada no
plano espiritual, após o que é ampliada pelo megafone e ouvida pelos encarnados. O
fenômeno processa-se primeiramente na laringe etéreo-espiritual do perispírito do médi
um, repercutindo logo em seguida, no mundo físico, através do ectoplasma catalisado
pelas ondas sonoras da música ou cântico dos presentes. As vibrações sonoras descem
até os órgãos vocais do corpo físico médium, de onde sai um tubo ctoplasmático que
leva essas vibrações, até os megafones. c) ATRAVÉS DE GARGANTAS
ECTOPLÁSMÁTICAS Noutro caso, os químicos desencarnados misturam substâncias
específicas do plano espir itual à energia ectoplásmica obtida do médium e dos
assistentes, depois modelam a máscar a anatômica artificial, mas possuindo boca, língua
e garganta, que possibilitam a me sma função da voz dos encarnados. COMO SÃO
MOLDADAS AS GARGANTAS ECTOPLASMÁTICAS Dos médiuns e das pessoas
presentes, um químico do mundo espiritual extrai para mani pulação, certos ingredientes
(ectoplasma), ao qual o mesmo químico adiciona outros flu idos mais finos, obtidos em
esferas mais elevadas. Misturando tudo isso em cubas, tigelas ou outros recipientes
cilíndrico, ao qual é i mprimido então, por processos especiais, intenso movimento
rotatório circular, para efeito de centrifugação, do qual resulta, por fim, um material
fluídico, semi-pastoso, suficientemente condensado e manipulável à mão. Não se pode
ouvir os espíritos, enquanto não se servem dessa matéria de mais lenta vibração. Com
essa substância, os Espíritos constróem uma máscara sobre a parte inferior do próprio
rosto e a ajusta bem, de maneira que lhe cubra a boca, a língua e garganta e demai s
órgãos de fonação perispiritual. Os órgãos do falante assumem uma forma mais densa, a
sua língua se espessa, sucedendo o mesmo com os outros órgãos materializados. Os
Espíritos encaixam sua língua perispíritual no interior do molde ectoplásmico ou língua
artificial, que é oca e flexível, a princípio, experimenta certa dificuldade em movim
entar esse material mais pesado, porém, com a prática, a coisa se torna mais fácil.
Quando já dominam completamente o fenômeno de mover a língua com facilidade na
máscara a justada ao rosto, e conseguem o êxito de vibrar no éter as palavras fortemente
menta lizadas, então os técnicos intervém, fazendo com que o ar, passe através, da
garganta an atômica fazendo-a vibrar e os sons etéricos repercutem no ambiente,
fazendo-o a voz do Espírito ser ouvida entre os encarnados. Lembramos que, enquanto a
mente vibra no éter, a voz humana vibra no ar. Para apan har o ar que fará vibrar os
órgãos vocais, precisa também materializar os seus pulmões. OS ESPÍRITOS
PRECISAM EXERCITAR-SE PARA UTILIZAR A MÁSCARA Os espíritos que
desejam falar para o mundo material passam a exercitar-se com ess a máscara e o seu
mais breve ou demorado êxito fica dependendo do treino e da habili dade com que a
utilizam para vibrar, e assim transmitirem suas palavras aos terríc olas. Nem todos os
espíritos se submetem aos treinos exaustivos com a máscara ectoplásmica,
alegando alguns que nem sempre são compensados pelos esforços heróicos que efetuam
par a conversar com seus parentes e amigos encarnados. O BOM RESULTADO EXIGE
MUITO ESFORÇO DA EQUIPE ESPIRITUAL O bom resultado entre os planos físico
e etéreo-espiritual exige muito esforço dos des encarnados. Por isso, do grupo de
trabalho espiritual também faz parte um coordena dor, cuja tarefa principal é a de
ensinar os espíritos comunicantes a falarem para a a ssistência, ensinando-os a
manejarem as cordas vocais dos médiuns pela condensação de ec toplasmas, ou então a
moverem a máscara com o aparelho de fonação estruturado na substânci a etéreo-
espiritual. Outros cooperadores orientam os comunicantes para se ajustarem, em tempo
certo, ao círculo de operações atingível pelo ectoplasma do médium; ou então movem a
trombetas , li o tubo espiritual de ampliação das vozes e fabricam as varetas para
levitação de objetos, produção de ruídos ou pancadas nos móveis. A VOZ DIRETA
EXIGE MUITA TÉCNICA POR PARTE DO ESPÍRITO Ante essas dificuldades, que
exigem muita disciplina e perseverança, nem todos os espíritos desencarnados se
submetem aos cursos e exercícios fatigantes que a técnica s ideral exige a fim de se
produzir a voz direta, pois o treino pode levar dias, m eses e até anos, mobilizando
intensos esforços e recursos por parte dos desencarnados para lograrem êxito integral
nesse t ipo de comunicação mediúnica. Daí os motivos por que nem sempre os
freqüentadores que comparecem assiduamente aos trabalhos de fenômenos físicos
conseguem satisfazer o desejo ardente de ouvir a voz ou mesmo de ver o parente ou
amigo desencarnado materializado, o que poderia lhes fo rtificar a convicção na
sobrevivência do espírito, por cujo motivo passam a alimentar dúvi das capciosas sobre
a procedência das demais vozes ou materializações que observam, um a vez que não se
manifesta aquele que lhe mobiliza toda a ansiedade espiritual. No entanto, as sessões de
fenômenos físicos são convincentes e maravilhosas para os freqüe ntadores que logram
a sorte de ver e trocar idéias com o familiar desencarnado e q ue se preste docilmente a
todas as provas e sutilezas indagativas. Mas, infelizmente, há assistentes que por
impaciência desistem de freqüentar determina dos trabalhos de efeitos físicos,
justamente às vésperas de confabularem com o seu fam iliar querido, o qual há muito
tempo treinava com a máscara ectoplásmica, afinando a l aringe etérica, a fim de
conseguir comunicar-se. LIVRO MISSIONÁRIOS DA LUZ - ANDRÉ LUIZ Vejamos
agora no livro Missionários da Luz , o que André Luiz, descreve de uma sessão de voz
direta que presenciou durante seu aprendizado no espaço. Notando a perturbação
vibratória do ambiente, em vista da atitude desaconselhável dos com panheiros
encarnados, disse Calimério ao controlador mediúnico: - Alencar, é necessário extinguir
o conflito de vibrações. Nossos amigos ignoram ainda como auxiliar-nos har
monicamente, através das emissões mentais. É razoável se abstenham da concentração
por agora . Diga-lhes que cantem ou façam música de outra natureza. Procure distrair-
lhes a at enção deseducada . André Luiz, falou o meu orientador em tom grave,
improvisemos a garga nta ectoplasmática. Não podemos perder tempo.... É
identificando-me a experiência, acresce ntou: - Não precisa inquietar-se. Bastará
ajudarme na mentalização das minúcias anatômicas d o aparelho vocal. A força nervosa
do médium é matéria plástica e profundamente sensível às no sas criações mentais .
Logo após, Alexandre tomou pequena quantidade daqueles eflúvios leit osos, que se
exteriorizavam, particularmente através da boca, narinas e ouvidos do aparelho
mediúnico, e como se guardasse nas mãos reduzida quantidade de gesso fluid o,
começou a manipulá-lo, dando-me a impressão de estar completamente alheio ao
ambien te, pensando com absoluto domínio de si mesmo, sobre a criação do momento .
Aos poucos, vi formar-se sobre meus olhos atônitos, um delicado aparelho de fonação.
No íntimo do esqueleto cartilaginoso, esculturado com perfeição na matéria
ectoplasmática, o rganizavam-se os fios tenuíssimos das cordas vocais, elásticas e
completas, na fenda glótica e, em seguida, Alexandre experimenta emitir alguns sons,
movimentando as cartilagens aritenóides (cartilagens da laringe) . Formara-se, ao
influxo mental e so b a ação técnica de meu orientador, uma garganta irrepreensível .
Com assombro, verifiquei que, através do pequeno aparelho improvisado e com a
cooperação do som de vozes humanas guardadas na sala, nossa voz era integralmente pe
rcebida por todos os encarnados presentes .
.... Fêz-se música no ambiente e vi que o irmão Alencar, depois de ligar-se profundamen
te à organização mediúnica, tomava forma, ali mesmo ao lado da médium, sustentada
por Cali mério e assistida por numerosos trabalhadores .

DOENÇAS TIPOS E COMO SURGEM TIPOS DE DOENÇAS 1. DOENÇAS


FÍSICAS As doenças físicas são meras circunstâncias ocasionais, não radicadas a vidas
anteriores, são desajustes passageiros do metabolismo orgânico, por efeito de
transgressões atuais . A disfunção orgânica é um estado que poderíamos chamar de
estado alterado de qualquer órgão apresentar uma doença . O que existe na disfunção
orgânica são moléstias ou distúrbios provocados por algum excesso de esforço, exagero
alimentar, acidente, contaminação bacteriana, virótica, etc., que pr ejudica algum órgão
de funcionar como deveria, criando a indisposição. A indisposição orgânic pode ser
curada pela medicina material. 2. DOENÇAS ESPIRITUAIS (CÁRMICAS) São as
doenças provenientes das nossas vibrações (Pensamentos e Sentimentos) O acúmulo em
nosso perispirito de energias nocivas geram a auto-intoxicação fluídica, e quando estas
energias descem para o organismo físico criam o campo energético propício para a
instalação das doenças que afetam todos os órgãos vitais, tais como coração, fígado,
mões, arrastando um corolário de sofrimentos. As energias nocivas que provocam as
doenças espirituais podem ser oriundas de reen carnações anteriores, que se mantém no
perispírito enfêrmo enquanto não forem drenadas. A cada reencarnação podemos trazer
já ao nascer, ou até mesmo na vida intra-uterino, os efeitos das energias nocivas
presentes em nosso perispírito e que se agrava a medi da que na reencarnação atual
acumulamos mais energia negativa. Enquanto persistir as energias nocivas no perispírito
a cura não se completará. Pode-s e dizer que o corpo queima para que o espírito se
purifique. Como diz Emmanuel: As chagas da alma se manifestam através do envoltório
humano e o c orpo doente reflete o panorama interior do espírito enfermo . As curas,
portanto, não se podem dar a não ser quando o processo reabilitador chegue a seu termo,
ou seja, que cesse a causa que gera a doença que é a transformação moral d o indivíduo.
3. DOENÇAS ATRAÍDAS OU SIMBIÓTICAS Uma criatura colérica, vibrando sempre
maldades e pestilências, o que pode atrair se não as mesmas coisas? Essa atração gera
uma simbiose energética, que pela via fluídica, nos causa a percepção da d oença que
está afetando o organismo do Espírito que está imantado energeticamente em nós,
provocando a sensação de que a doença está em nós a doença, pois sentimos todos os
sintomas que ele sente. Aí vamos ao médico e ele nada encontra. Diz, ainda, André
Luiz: que, se a mente encarnada não conseguiu, ainda, disciplinar e dominar suas
emoções e alimenta paixões (ódio, inveja, vingança), entrará em sintonia com o s irmãos
do plano espiritual, que emitirão fluidos maléficos que irão impregnar o Perispír ito do
encarnado, intoxicando-o com essas emissões mentais, podendo levá-lo até a doença .
Consultar a obra de André Luis Missionários da Luz: cap. 3 Desenvolvimento
Mediúnico ( Bacilos psíquicos), cap. 4 Vampirismo (Bacilos) e cap. 14 Passes (Nuvens
escuras) O QUE É DOENÇA CÁRMICA O que é uma doença? Seria a doença um mal
de fato? A curadora norte-americana Barbara Ann Brennan, na obra Mãos de Luz , nos
apresenta u m raciocínio muito interessante: Toda doença é uma mensagem direta
dirigida a você, que l he diz que você não tem amado quem você é, nem se tratado com
carinho a fim de ser quem você é . De fato, todas as vezes que nosso corpo apresenta
alguma doença , isto deve ser tomad o como um sinal de que alguma coisa não está
bem. A doença não é causa, é consequência. Toda causa de doença é proveniente das
energias negativ s que circulam por nossos organismos espiritual e material. O controle
das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto
se possuímos energias que nos causam doenças é porque somos indisciplinados mental e
e mocionalmente. André Luiz nos diz no livro Nos Domínios da Mediunidade: Assim
como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos,
também o organismo peri spiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos
sobre as células materi ais . A MECÂNICA DAS ENERGIAS EM NOSSO
ORGANISMO Nós recebemos permanentemente energia vital, que vem do cosmo, da
alimentação, da resp iração e da irradiação das outras pessoas e a elas imprimimos a
energia gerada pelo que pensamos e sentimos. Primeiro ocorre uma reação química, em
seguida a metabolização e após a irradiação, portanto os responsáveis por emitir boas ou
más energias às outras pessoas. A energia que nós irradiamos aos outros, estará
impregnada com a nossa carga energétic a, isto é, carregada das energias dos nossos
pensamentos e dos nossos sentimentos. Portanto vigie o que pensa e sente. COMO
SURGEM AS DOENÇAS CÁRMICAS A cada pensamento, emoção, sensação ou
sentimento negativo o perispírito adquire imediatam ente forma mais densa, sua cor fica
mais escura, isso pela absorção de energias noci vas. Durante os momentos de
indisciplina, o homem mobiliza e atrai fluidos primários/gr osseiros, os quais,
convertem-se num resíduo denso e tóxico. Devido a densidade estas energias nocivas
não conseguem descer de imediato ao corp o físico e vão se acumulando no perispírito.

VIDAS MICROSCÓPIAS QUE CAUSAM DOENÇAS A medicina explica em seus


tratados didáticos, que no organismo do homem existem, desde o seu nascimento físico,
os micróbios, bacílos, vírus, bactérias, capazes de produzirem muitas e spécies de
doenças humanas. Porém, graças a essa quantidade infima de cada tipo de vida
microscópica existente, el es não causam incômodos, doenças ou afecções mórbidas,
pois ficam impedidos de uma proliferaç além da cotamínima que o corpo humano pode
suportar sem adoecer. No entanto, quando esses germens ultrapassam o limite de
segurança biológica fixado pela sabedoria da Natureza, motivado pela presença de
energias nocivas no corpo físi co, eles então se proliferam e destróem os tecidos do seu
próprio hospedeiro , resultando então as doenças. A Causa da proliferação das vidas
microscópicas são: Energia física densa que surge no plano físico provocam as doenças
físicas. São mais fáceis de curar, exigem cuidados físicos. Energia espiritual densa
vindas do perispírito provocam as doenças espirituais. São ma is difíceis de curar,
exigem além de cuidados físicos os cuidados morais. O QUE ACONTECE QUANDO
AS ENERGIAS NOCIVAS CHEGAM AO CORPO FÍSICO Partindo, portanto, das
estruturas energéticas do perispírito na direção do corpo, em on das sucessivas, essas
radiações nocivas criam áreas especificas nas quais podem se ins talar ou se desenvolver
vidas microscópicas encarregadas de produzir os fenômenos co mpatíveis com os
quadros das necessidades morais para o indivíduo. Essas vidas microscópicas são as
bactérias, bacilos, vírus, etc, que se alimentam destas energias nocivas, portanto, quando
essas energias chegam ao físico conseguem se m ultiplicar mais rapidamente e em
consequência causam as doenças. AÇÃO DA LEI DE CAUSA E EFEITO A
recuperação do espírito enfermo, só poderá ser conseguida mediante a eliminação da
carga tó a que esta impregnada no seu perispírito. Mas, embora o pecador já
arrependido, esteja disposto a uma reação construtiva no sent ido de purificar-se, ele não
pode subtrair-se aos imperativos da lei de Causa e Ef eito. A cada atitude corresponde
um efeito de idêntica expressão, impondo retificação de aprim oramento na mesma
proporção, ou seja, temos que despender um esforço para repor as ene
rgias positivas do mesmo modo que despendemos esforço para produzir as energias ne
gativas que se acumulam em nosso perispírito. COMO ELIMINAR AS ENERGIAS
TÓXICAS 1. EXPURGO FLUÍDICO DO PERISPÍRITO PARA O FÍSICO E, assim,
como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que ele veste agora, ou outro, em
reencarnação futura, terá de ser, justamente, o dreno ou válvula de escape para expurgar
os fluídos deletérios que o intoxicam e lhe impedem de firmar a sua ma rcha na estrada
da evolução. As toxinas psíquicas, durante a purificação perispiritual convergem para os
tecidos, o rgãos ou regiões do corpo, provocando disfunções orgânicas, que conhecemos
por nome de doe nça; 2. EXPURGO FLUÍDICO NOS CHARCOS DO UMBRAL
Quando o espírito não consegue expurgar todo o conteúdo venenoso do seu perispírito
dura nte a existência física, ele desperta no Além sobrecarregado de energia primária,
densa e hostil. Em tal caso, devido à própria lei dos pesos específicos , ele cai nas zonas
umbralinas pa ntanosas, onde é submetido à terapêutica obrigatória de purgação no lodo
absorvente, eles se libertam, pouco a pouco, das excrescências, nódoas, venenos e das
crostas fluíd icas que nasceram no seu tecido perispiritual por efeito dos seus atos de
indisci plina vividos na matéria. Os charcos pantanosos do umbral inferior são do
mesmo nível vibratório das manchas e p lacas, por isso, servem para drenar essas
energias nocivas. Embora sofram muitíssimo nos charcos umbralinos, isso os alivia da
carga tóxica acum ulada na Terra, assim como o seu psiquismo enfermo, depois de
sofrer pela dor cr uciante, desperta e corrige-se para viver existências futuras mais
educativas ou m enos animalizadas.

SOMENTE SÃO RETIRADOS DOS CHARCOS OS PECADORES QUE ESTÃO EM


CONDIÇÕES DE SEREM ATENDIDOS Os Espíritos socorristas só retiram dos
charcos purgatoriais os pecadores que já estão e m condições de uma permanência
suportável nos postos e colônias de recuperação perispiritual djacentes à crosta
terráquea. Cada um tem certo limite que pode aguentar em meio a estes charcos, então é
resgatad o mesmo que ainda não tenha expurgado todas as placas e reencarna onde
continuará ex purgando/drenando essas energias através das doenças que se manifestará
no corpo físico. 3. EXPURGO FLUÍDICO PELA PRATICA DO BEM Todo ato errado
cometido contra a Lei de Deus adquire-se um Carma (Necessidade d e Ajuste) e todo
ato bom adquire-se um Dharma (Benefício). Isto, quer dizer que todos os atos bons
praticados, com abnegação, amor, desinteress e, etc., leva a diluição das toxinas
engendradas em nós. COMBATE ÀS DOENÇAS A Doutrina Espírita não prega o
conformismo, portanto, é lícito procurar a medicina terr ena, que pode aliviar as dores e
curar onde for permitido. Se a misericórdia Divina colocou os medicamentos ao nosso
alcance é porque podemos e devemos utilizá-los para combater as energias nocivas que
desceram do perispírito p ara o corpo físico, mas não devemos esquecer que os
medicamentes alopáticos combatem s omente os efeitos da doença. Os remédios
materiais são formados de energia positiva extraída da natureza e dissolve m a energia
negativa que está provocando a doença, mas não esqueçamos, apenas dissolvem as
energias negativas a nível de corpo físico, não atingindo as energias negativas que estão
no perispírito. Quando as doenças estão presente no corpo físico, devemos combatê-la,
buscar alívio, muita s vezes estas doenças nos exigem tratamentos prolongados, outras
vezes necessitamo s até de cirurgia, mas tudo isto faz parte da Lei de Causa e Efeito ,
que procura atr avés deste processo doloroso nos despertar para uma reforma moral.
Qualquer medida profilática em relação às doenças, tem que se iniciar na conduta
mental, e xteriorizando-se na ação moral, que reflete o velho conceito latino mens sana
in cor pore sano. FLUIDOTERAPIA E OS MEDICAMENTOS ALOPÁTICOS
Quando iniciamos um tratamento fluirdoterápico na Casa Espírita, se estivermos toman
do remédios alopáticos sob orientação médica não devemos abandona-los. Porque a
fluidoterapia irá agir nas causas da doença e os medicamentos alopaticos no efeitos. A
fluidoterapia irá ajudar na eficiência dos medicamentos alopáticos. O QUE JESUS
ENSINOU SOBRE A CURA DAS DOENÇAS O ensinamento do Cristo em relação às
curas se resume em duas afirmações: A tua fé te curou (Você acreditou e mudou,
eliminou a causa); Vai e não peques mais (Agora não repita os meus erros que te
levaram a doença). DESPREOCUPAÇÃO COM O CASTIGO DIVINO É
IMPORTANTE Considerando que todos os atos tem como causa ou matriz, o
pensamento (do espírito ), torna-se evidente que os que tem pensamentos imorais são
enfermos da alma. E, ao contrário do que estabelece a ética da maioria das religiões, as
suas transgressõe s não ofendem a Deus; mas a eles próprios, exclusivamente. É preciso
reeducar-nos moralmente, não porque os outros nos impingem tal reeducação; a t
ransformação moral deve ser uma coisa analisada, pensada, vivida, sem impositivos de
outras criaturas. PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELAS ENERGIAS NOCIVAS
Estados de indisciplina são os mais responsáveis pela convocação de energias primárias
e d aninhas, que depois enfermam o homem pelas reações do seu perispírito contra o
corpo fís ico: Orgulho, avareza, ciúme vaidade, inveja, calúnia, ódio, vingança, luxúria,
cólera, maledicê a, intolerância e hipocrisia; Amargura, tristeza, amor-próprio ofendido,
fanatismo religioso; Consequências nefastas das paixões ilícitas ou dos vícios
perniciosos. CADA ATITUDE CORRESPONDE A UM EFEITO A cada atitude
corresponde um efeito de idêntica expressão, que permanece como contr aparte da sua
existência impondo retificação, se negativo, ou aprimoramento, quando sa lutar.
ANÁLISE DO NOSSO COMPORTAMENTO A causa das doenças está na nossa
própria leviandade no trato com a vida. Analisemos criteriosamente o nosso
comportamento e veremos que os males que nos atormentam, persistirão, enquanto não
destruirmos as causas, portanto soluções superfici ais são enganosas! Temos que lutar
contra todas as aflições, mas jamais de forma milagrosa. Muitos busc am atalhos as
encontram em beco sem saída. A INDISCIPLINA MENTAL CRIA OS DISTÚRBIOS A
indisciplina mental desencadeadora da distonia emocional e do desequilíbrio emoc ional
e do desequilíbrio moral fixa, no psicossoma (corpo) do homem, as matrizes d os
distúrbios, e criam campo vibratório para as ocorrências liberativas de energias fu
nestas. Produzindo áreas vibratórias de teor variado, conforme a diretriz que imprime no
set or das idéias dando surgimento a fatores que respondem, nas experiências carnais fut
uras, por harmonia física e saúde ou por limitação e desconforto. Cada criatura vive
aquilo que elabora mentalmente ou o que de si mesmo tem feito através do
comportamento a que se entrega. Programado para a plenitude espiritual, alcança-a com
esforço pessoal, mediante uma decisão firme ou através de marchas e contramarchas,
ESSES ENSINAMENTOS NOS TRANSMITEM ALGUMAS ADVERTÊNCIAS:
Procurar disciplinar sempre os pensamentos, os sentimentos e as emoções, refreando a s
explosões agressivas ou maldosas; Impedir que elas nos levam a descontroles mentais,
sentimentais e emocionais, no civos para o corpo e para o Espírito, uma vez que alteram
o equilíbrio fluídico do Per ispírito; Na necessidade de troca de experiência (convívio),
com encarnados que apresentem pro fundos desequilíbrios, cuidar para que suas
influências não nos levem desprevenidament e a condutas menos dignas; Pensar e agir
dentro dos ensinamentos cristãos.
INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS TAMBÉM CAUSAM DOENÇAS MECANISMOS DA
CURA ESPIRITUAL

MEDIUNIDADE CURADORA A MEDIUNIDADE DE CURA E A MEDIUNIDADE


DE EFEITOS FÍSICOS A mediunidade curadora é a capacidade que certos médiuns
possuem de curarem moléstias do corpo físico provocando reações reparadoras de
tecidos e órgãos, incluindo aquelas oriu ndas de influenciação espiritual. De modo
semelhante aos médiuns de efeitos físicos que emitem ectoplasma, ou seja, um fluído
próprio para a produção de fenômenos físicos, os médiuns de cura, emitem fluídos adeq
os às reparações no corpo humano; O fluido, em essência, é sempre o mesmo:
substância cósmica fundamental, mas suas propri edades e efeitos variam imensamente,
segundo a natureza da fonte geradora imedia ta, da vibração específica e, em muitos
casos, como por exemplo este, de cura, segundo o sentimento que presidiu ao ato da
emissão. Ambos são ectoplasmas, mas estão em estados diferentes. Para efeito didativo,
vamos denominar ecotoplasma para efeito físico e ectoplasma para cura. A diferença
entre o s dois fenômenos está em que: No 1 caso (efeitos físicos) o fluido é pesado,
denso, próprio à elaboração de formas ou à p ução de efeitos objetivos por condensação,
Ao passo que, no 2 (curas), é sutilizado, radia nte, próprio a alterar condições vibratórias
preexistentes. No entanto, quer se trate de fenômenos de cura ou de fenômenos de
efeitos físicos, a r ealização do fenômeno exige sempre a interferência de espíritos
desencarnados, técnicos e op eradores que submetem os fluidos irradiados pelos
médiuns, a avançado processo de quím ica transcendental nos laboratórios do lado
espiritual . Médiuns são instrumentos de fornecer a matéria prima fluídica, quem realiza
os fenômenos são os espíritos. Quando o médium não age bem os espíritos encarregados
de utilizarem os fluídos para a realização das curas se afastam o médium deixa de curar.
ESPÍRITOS DIRIGEM E AUMENTAM A FORÇA DOS FLUÍDOS Fala Kardec (GE,
cap. XIV, item 33) que o fluido espiritual, combinado com o flui do humano, dá a este
último as qualidades que lhe faltam. O auxílio dos Espíritos, em ta is circunstâncias, é
por vezes espontâneo, porém, com mais frequência, é provocado pelo do m
agnetizador . Em O Livro dos Médiuns , cap. XIV, item 176, dizem os amigos
espirituais: A força magnétic a reside, sem dúvida, no homem, mas é aumentada pela
ação dos espíritos que ele chama em s eu auxílio . O MÉDIUM CURADOR O médium
curador, além do magnetismo próprio, goza da aptidão de captar esses fluidos le ves e
benígnos nas fontes energéticas da natureza, irradiando-os, em seguida, sobre o doente,
revigorando órgãos, normalizando funções, destruindo placas e quistos fluídicos
produzidos por auto-obsessão ou por influenciação direta. Põe-se em contato com essas
fontes, orando e concentrando-se, animado do desejo de exercer a caridade evangélica e,
como a lei do amor é a que preside a todos os atos da vida espiritual superior, ele se
coloca em condições de vibrar em consonância com todas as atividades universais da
Criação; Encadeia forças de alto poder construtivo que, então, vertem sobre ele e se
transfer em ao doente que, a seu turno, pela fé ou pela esperança, se colocou na mesma
sinton ia vibratória. Os fluidos radiantes interpenetram o corpo físico, atingem o campo
da vida celular , bombardeiam os átomos, elevam-lhes a vibração íntima, e injetam nas
células vitalidade m ais intensa que, em consequência, acelera as trocas (assimilação,
eliminação) do que tudo, por fim, resulta uma alteração benéfica, que repara lesões ou
equilibra funções. Isto no co
rpo físico. A CURA PARA KARDEC De uma maneira primorosa, o Codificador Kardec
nos situa: A cura se opera mediant e a substituição de uma molécula malsã por uma
molécula sã. O poder curativo está, pois, na razão direta da pureza da substância
inoculada; mas, d epende também da energia da vontade que, quanto maior for, mais
abundante emissão fl uídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido.
Depende ainda das intençõe aquele que deseje realizar a cura, seja homem ou espírito.
ANDRÉ LUIZ André Luiz, em Nos Domínios da Mediunidade , cap. 17, diz que o
pensamento influi, de ma neira decisiva, na doação de princípios curadores. Sem a idéia
iluminada pela fé e pela bo a vontade, o médium não conseguiria ligação com os
Espíritos que atuam sobre essas bases . O MÉDIUM RECEITISTA Médium receitista
não é medium curador, apenas transmite, escrevendo ou falando, o pen samento do
espírito comunicante, o que ele receita. Sua especialidade consiste em servir mais
facilmente de intérprete aos espíritos par a as prescrições médicas. AS OPERAÇÕES
CIRÚRGICAS FEITAS DIRETAMENTE NO CORPO FÍSICO Em tal caso, os
espíritos operadores incorporam-se no próprio médium que dispõe desta fa culdade; e
este como autômato, opera o paciente com os mesmos instrumentos da ciru rgia terrena,
porém sem anestesia e também dispensando qualquer precaução de assepsia. Em certos
casos, embora raros, o espírito incorporado logra o mesmo resultado cirúrg ico,
utilizando como instrumentos operatórios, utensílios de uso doméstico, como facas ,
tesouras, garfos ou estiletes comuns; e igualmente, sem qualquer cuidados anti sépticos.
Então o cirurgião invisível, incorporado no médium, corta as carnes do paciente, extirpa
, excrescências mórbidas, drena tumores, desata atrofias, desimpede a circulação
obstruída s, reduz estenoses, ou elimina órgãos irrecuperáveis. E semelhantes
intervenções, além de seu absoluto êxito, são realizadas num espaço de tempo e xíguo,
muito acima da capacidade do mais abalizado cirurgião do mundo físico. Em tais casos,
os médicos desencarnados fazem os seus diagnósticos rapidamente, com absoluta
exatidão e sem necessidade de chapas radiográficas, eletrocardiogramas, hemogramas,
encefalogramas ou qualquer outras pesquisas de laboratório. Nessas operações
mediúnicas processadas diretamente na carne, os pacientes operados, t anto podem
apresentar cicatrizes ou estigmas operatórios, como ficarem livres de q uaisquer sinais
cirúrgicos. Em seguida a operação, eles erguem-se lépidos, e sem qualquer embaraço ou
dores, manifes tam-se surpreendidos pelo seu alívio inesperado e eliminação súbita de
seus males. OS ESPÍRITOS CIRURGIÕES SÃO AJUDADOS POR OUTROS
ESPÍRITOS O espírito quando opera incorporado no médium é sempre auxiliado por
companheiros expe rimentados na mesma tarefa, os quais cooperam e o ajudam no
controle da intervenção cirúrgica. O diagnóstico, seguro e rápido, e que,
antecipadamente, examinam as anomalias dos en fermos a serem operados. Entidades
experimentadas na ciência química transcendental preparam os fluidos anest esiantes e
cicatrizantes; e depois os transferem do mundo oculto para o cenário físi co,
materializando-os na forma líquida ou gasosa, conforme seja necessário. AS
OPERAÇÕES CIRÚRGICAS FEITAS A DISTÂNCIA POR IRRADIAÇÃO As
operações cirúrgicas realizadas a distância através dos médicos espirituais podem ser
rea lizadas diretamente no corpo físico ou somente no perispírito. Embora o êxito das
operações mediúnicas dependa especialmente do ectoplasma específico par a cura, a ser
fornecido por um médium de cura e controlado pelos espíritos de médicos
desencarnados, há circunstâncias em que, devido ao teor sadio dos próprios fluídos do
en fermo, as operações, mesmo as processadas somente no perispírito, produzem
resultados miraculosos no corpo físico. O processo de refluidificação com o
aproveitamento dos fluidos do próprio doente, lembra algo do recurso de cura adotado
na hemoterapia praticada pela medicina terrena em que o
médico incentiva o energismo do enfermo debilitado, extraindo-lhe algum sangue e, em
seguida, injetando no mesmo; processo que acelera a dinâmica do sistema circulatório.
No entanto, quer se trate de operações mediúnicas feitas diretamente na carne do pacie
nte ou mediante fluidos irradiados a distância, o sucesso operatório exige sempre a
interferência de espíritos desencarnados, técnicos e operadores que submetem os fluido
s irradiados pelos "vivos", a avançado processo de química transcendental nos labora
tórios do lado espiritual . DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS ESPÍRITOS
TERAPEUTAS Durante o tratamento fluídico operado à distância, a cura depende
muitíssimo das condições p síquicas em que forem encontrados os enfermos durante a
recepção dos fluidos. Os espíritos terapeutas enfrentam sérias dificuldades no serviço de
socorro aos pacien tes cujos nomes estão inscritos nas listas dos Centros espíritas. O
ENFERMO DEVE SE PREPARAR PARA RECEBER A CURA Além das dificuldades
técnicas resultantes de certo desequilíbrio mental do ambiente o nde eles atuam, outro
impecilhos os aguardam em virtude do estado psíquico dos própr ios doentes. - Às
vezes, o enfermo tem a mente saturada de fluidos sombrios devidos a conversações
maledicentes de intrigas, calúnias e fofocas; - outro, ei-lo em excitação nervosa devida a
violenta discussão política ou desportiva; acolá, os espíritos terapeutas encontram o
doente envolto na fumarada intoxicante do cigarro ou na bebericagem de um alcoólico. -
Outras vezes, os fluidos irradiados das sessões espíritas penetram nos lares enfer mos,
mas encontram o ambiente carregado de fluidos agressivos provenientes de di scussões
ocorridas entre os seus familiares. É evidente que os desencarnados tem pouco êxito na
sua tarefa abnegada de socorrer o s enfermos quando estes vibram recalques de ódio,
vingança, luxúria, cobiça ou quaisquer outros sentimentos negativos.

OPERAÇÕES CIRÚRGICAS PRATICADAS NO PERISPÍRITO PROCESSADAS


DURANTE O SONO Tais operações só atingem a causa mórbida no tecido etérico do
perispírito; porém, depois de lgum tempo, começam a desaparecer o seus efeitos
mórbidos na carne, pelo mesmo fenômen o de repercussão vibratória. Neste caso, como
os enfermos operados ignoram o que lhes aconteceu durante o son o ou mesmo em
momento de vigília e repouso, opõem dúvidas quanto a essa possibilidade. A
transferência reflexa das reações produzidas por essas operações processa-se muito lenta
mente, levando semanas ou até meses, para se manifestarem seus efeitos benéficos no
organismo. TODA A CURA SE DÁ PELA AÇÃO FLUÍDICA Toda a cura se dá pela
ação fluídica, visto que os espíritos agem através dos fluidos e tant o o perispírito como
o corpo físico são de natureza fluídica (embora em diferentes estad os) e há relação
entre eles. O agente da cura pode ser um encarnado ou um desencarnado. Nela podem
ser utiliz ados ou não passes, água fluidificada e outros processos, como a intervenção
no perispírit o ou no corpo. Na cura realizada diretamente no corpo físico, a alteração
orgânica no corpo físico é de ime diato visível ou passível de constatação pelos sentidos
físicos ou aparelhamento material. Na ação fluídica sobre o perispírito, a cura virá a ser
avaliada depois, pelos efeitos pos teriores no corpo físico. PORQUE UMA PESSOA SE
CURA E OUTRA NÃO A cura se processa segundo a nossa fé, merecimento ou
necessidade. Já sabemos que a maior parte das moléstias de fundo grave e permanente
não podem ser u radas, porque representam resgates cármicos em desenvolvimento,
salvo quando há permissão do Alto para faze-lo, mas em todos os casos há benefícios
para o doente porque, no mínimo , se conseguirá uma atenuação do sofrimento.
A doutrina espírita não prega o conformismo, portanto, é lícito que busquemos a cura,
ma s não podemos exigi-la, porque dependerá da atração e fixação dos fluidos curadores
por quem deve recebê-los. É evidente que teremos que lutar contra todas as aflições,
mas jamais de forma milagro sa. Quando uma pessoa tem merecimento, ou sua
existência precisa continuar, ou as tare fas a seu cargo exigem boa saúde, a cura poderá
ocorrer em qualquer tempo e lugar e, até mesmo, sem intermediários (aparentemente,
porque ajuda espiritual sempre terá hav ido). Mas, às vezes, o bem do doente está em
continuar sofrendo aquela dor ou limitação que o reajusta e equilibra espiritualmente;
Se, porém, mau grado aos nossos esforços, não o conseguirmos (a cura), devemos
suportar c om resignação os nossos passageiros males . Lembremo-nos de que lesões e
chagas, frustrações e defeitos em nossa forma externa são re médios da alma que nós
mesmos pedimos à farmácia de Deus (Emmanuel, em Seara dos Médiuns , c ap. Oração
e Cura). A CURA REAL São raras as pessoas que cogitam sobre a cura real. A maioria
das pessoas inquietas pede alívio, apressadamente, como se a consolação real fosse obra
de improviso, a impor-se de fora para dentro. Em todo o tipo de cura deve existir a
nossa participação, de forma vivencial, elimin ando as causas que deram origem aos
sofrimentos. Como regenerar a saúde se perdes longas horas na posição da cólera ou do
desânimo? As vezes os males são reversíveis, cessam e retornam porque idêntica
condição apresentamos , isto é, tornamos a cair nas mesmas tentações que tínhamos
superados e desastradamente repetimos a queda. A CURA DEFINITIVA A cura só se
dará em caráter duradouro se corrigirmos nossas atuais condições materiais e espirituais.
A verdadeira saúde e equilíbrio e a paz que em espírito soubermos manter onde, quando,
como e com quem estivermos. Empenhemo-nos em curar males físicos, se possível.
Mas lembremos que o Espiritismo cu ra sobretudo as moléstias morais . TODOS NÓS
PODEMOS CURAR É muito comum a faculdade de curar pela influência fluídica e
pode desenvolver-se por meio do exercício. Todos nós (que estivermos saudáveis e
equilibrados) podemos beneficiar fluidicamente aos enfermos com passes, irradiações,
água fluidificada e, aprendendo e exercitando, desenvolvemos nosso potencial de ação
sobre os fluidos. O poder curativo estará na razão direta: 1. da pureza dos fluidos
produzidos (qualidades morais, pureza de intenções, etc); 2. da energia da vontade (o
desejo ardente de ajudar provoca maior força de penetr ação); 3. ação do pensamento
(para dirigir os fluidos na sua aplicação). No Evangelho há numerosos relatos em que
Jesus ou seus seguidores curam por ação fluídic a e Allan Kardec examina algum deles
em A Gênese , cap. XV. A mediunidade de cura, propriamente dita, é mais rara, é
espontânea e se caracteriza pe la energia e instantaneidade da ação . O médium de cura
age pelo simples contato, pela imposição das mãos, pelo olhar, por um ge sto, mesmo
sem o concurso de qualquer medicamento . Em seguida a operação, eles erguem-se
lépidos, e sem qualquer embaraço ou dores, manifes tam-se surpreendidos pelo seu
alívio inesperado e eliminação súbita de seus males. OS ESPÍRITOS CIRURGIÕES
SÃO AJUDADOS POR OUTROS ESPÍRITOS O espírito quando opera incorporado no
médium é sempre auxiliado por companheiros expe rimentados na mesma tarefa, os
quais cooperam e o ajudam no controle da intervenção cirúrgica. O diagnóstico, seguro
e rápido, e que, antecipadamente, examinam as anomalias dos en fermos a serem
operados. Entidades experimentadas na ciência química transcendental preparam os
fluidos anest esiantes e cicatrizantes; e depois os transferem do mundo oculto para o
cenário físi co, materializando-os na forma líquida ou gasosa, conforme seja necessário.
AS OPERAÇÕES CIRÚRGICAS FEITAS A DISTÂNCIA POR IRRADIAÇÃO As
operações cirúrgicas realizadas a distância através dos médicos espirituais podem ser
rea lizadas diretamente no corpo físico ou somente no perispírito. Embora o êxito das
operações mediúnicas dependa especialmente do ectoplasma específico par a cura, a ser
fornecido por um médium de cura e controlado pelos espíritos de médicos
desencarnados, há circunstâncias em que, devido ao teor sadio dos próprios fluídos do
en fermo, as operações, mesmo as processadas somente no perispírito, produzem
resultados miraculosos no corpo físico. O processo de refluidificação com o
aproveitamento dos fluidos do próprio doente, lembra algo do recurso de cura adotado
na hemoterapia praticada pela medicina terrena em que o médico incentiva o energismo
do enfermo debilitado, extraindo-lhe algum sangue e, em seguida, injetando no mesmo;
processo que acelera a dinâmica do sistema circulatório. No entanto, quer se trate de
operações mediúnicas feitas diretamente na carne do pacie nte ou mediante fluidos
irradiados a distância, o sucesso operatório exige sempre a interferência de espíritos
desencarnados, técnicos e operadores que submetem os fluido s irradiados pelos
"vivos", a avançado processo de química transcendental nos labora tórios do lado
espiritual . DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS ESPÍRITOS TERAPEUTAS
Durante o tratamento fluídico operado à distância, a cura depende muitíssimo das
condições p síquicas em que forem encontrados os enfermos durante a recepção dos
fluidos. Os espíritos terapeutas enfrentam sérias dificuldades no serviço de socorro aos
pacien tes cujos nomes estão inscritos nas listas dos Centros espíritas. O ENFERMO
DEVE SE PREPARAR PARA RECEBER A CURA Além das dificuldades técnicas
resultantes de certo desequilíbrio mental do ambiente o nde eles atuam, outro
impecilhos os aguardam em virtude do estado psíquico dos própr ios doentes. - Às
vezes, o enfermo tem a mente saturada de fluidos sombrios devidos a conversações
maledicentes de intrigas, calúnias e fofocas; - outro, ei-lo em excitação nervosa devida a
violenta discussão política ou desportiva; acolá, os espíritos terapeutas encontram o
doente envolto na fumarada intoxicante do cigarro ou na bebericagem de um alcoólico. -
Outras vezes, os fluidos irradiados das sessões espíritas penetram nos lares enfer mos,
mas encontram o ambiente carregado de fluidos agressivos provenientes de di scussões
ocorridas entre os seus familiares. É evidente que os desencarnados tem pouco êxito na
sua tarefa abnegada de socorrer o s enfermos quando estes vibram recalques de ódio,
vingança, luxúria, cobiça ou quaisquer outros sentimentos negativos. TODA A CURA
SE DÁ PELA AÇÃO FLUÍDICA Toda a cura se dá pela ação fluídica, visto que os
espíritos agem através dos fluidos e tant o o perispírito como o corpo físico são de
natureza fluídica (embora em diferentes estad os) e há relação entre eles. O agente da
cura pode ser um encarnado ou um desencarnado. Nela podem ser utiliz ados ou não
passes, água fluidificada e outros processos, como a intervenção no perispírit o ou no
corpo. Na cura realizada diretamente no corpo físico, a alteração orgânica no corpo
físico é de ime diato visível ou passível de constatação pelos sentidos físicos ou
aparelhamento material. Na ação fluídica sobre o perispírito, a cura virá a ser avaliada
depois, pelos efeitos pos teriores no corpo físico. PORQUE UMA PESSOA SE CURA
E OUTRA NÃO A cura se processa segundo a nossa fé, merecimento ou necessidade. Já
sabemos que a maior parte das moléstias de fundo grave e permanente não podem ser c
uradas, porque representam resgates cármicos em desenvolvimento, salvo quando há per
missão do Alto para faze-lo, mas em todos os casos há benefícios para o doente porque,
no mínimo, se conseguirá uma atenuação do sofrimento. A doutrina espírita não prega o
conformismo, portanto, é lícito que busquemos a cura, ma s não podemos exigi-la,
porque dependerá da atração e fixação dos fluidos curadores por quem deve recebê-los.
É evidente que teremos que lutar contra todas as aflições, mas jamais de forma milagro
sa. Quando uma pessoa tem merecimento, ou sua existência precisa continuar, ou as tare
fas a seu cargo exigem boa saúde, a cura poderá ocorrer em qualquer tempo e lugar e,
até mesmo, sem intermediários (aparentemente, porque ajuda espiritual sempre terá hav
ido). Mas, às vezes, o bem do doente está em continuar sofrendo aquela dor ou
limitação que o reajusta e equilibra espiritualmente; Se, porém, mau grado aos nossos
esforços, não o conseguirmos (a cura), devemos suportar c om resignação os nossos
passageiros males . Lembremo-nos de que lesões e chagas, frustrações e defeitos em
nossa forma externa são re médios da alma que nós mesmos pedimos à farmácia de
Deus (Emmanuel, em Seara dos Médiuns , c ap. Oração e Cura). A CURA REAL São
raras as pessoas que cogitam sobre a cura real. A maioria das pessoas inquietas pede
alívio, apressadamente, como se a consolação real fosse obra de improviso, a impor-se
de fora para dentro. Em todo o tipo de cura deve existir a nossa participação, de forma
vivencial, elimin ando as causas que deram origem aos sofrimentos. Como regenerar a
saúde se perdes longas horas na posição da cólera ou do desânimo? As vezes os males
são reversíveis, cessam e retornam porque idêntica condição apresentamos , isto é,
tornamos a cair nas mesmas tentações que tínhamos superados e desastradamente
repetimos a queda. A CURA DEFINITIVA A cura só se dará em caráter duradouro se
corrigirmos nossas atuais condições materiais e espirituais. A verdadeira saúde e
equilíbrio e a paz que em espírito soubermos manter onde, quando, como e com quem
estivermos. Empenhemo-nos em curar males físicos, se possível. Mas lembremos que o
Espiritismo cu ra sobretudo as moléstias morais . TODOS NÓS PODEMOS CURAR É
muito comum a faculdade de curar pela influência fluídica e pode desenvolver-se por
meio do exercício. Todos nós (que estivermos saudáveis e equilibrados) podemos
beneficiar fluidicamente aos enfermos com passes, irradiações, água fluidificada e,
aprendendo e exercitando, desenvolvemos nosso potencial de ação sobre os fluidos. O
poder curativo estará na razão direta: 1. da pureza dos fluidos produzidos (qualidades
morais, pureza de intenções, etc); 2. da energia da vontade (o desejo ardente de ajudar
provoca maior força de penetr ação); 3. ação do pensamento (para dirigir os fluidos na
sua aplicação). No Evangelho há numerosos relatos em que Jesus ou seus seguidores
curam por ação fluídic a e Allan Kardec examina algum deles em A Gênese , cap. XV. A
mediunidade de cura, propriamente dita, é mais rara, é espontânea e se caracteriza pe la
energia e instantaneidade da ação . O médium de cura age pelo simples contato, pela
imposição das mãos, pelo olhar, por um ge sto, mesmo sem o concurso de qualquer
medicamento . A Cura Espiritual e a Medicina Oficial da Terra A CURA ESPIRITUAL
1. A PRINCIPAL FINALIDADE DO ESPÍRITISMO É CURAR O ESPÍRITO O
Espiritismo não tem como finalidade principal urgente a cura das doenças do corpo.
Embora, sem alarde, coopere nesse setor de ordem humana, o seu objetivo relevant e é
ensinar, é orientar o espírito, no sentido de libertar-se de seus recalques ou ins tintos
inferiores até alcançar a saúde moral da angelitude. Por conseguinte, não pretende
competir deliberadamente com a medicina do mundo, conforme pressupõe alguns
médiuns e neófitos espíritas. Se êsse objetivo fôsse o essencial, então, os mentores que
orientaram Allan Kardec na codificação da doutrina espírita certamente ter-lhe-iam
indicado todos os recursos e mét
odos técnicos que assegurassem aos médiuns seguro êxito terapêutico no combate às
doenças qu e afetam a humanidade. 2. OS ESPÍRITOS INSPIRAM E COOPERAM,
SEM A INTENÇÃO DE DEPRIMIR A PROFISSÃO DOS MÉDICOS O Alto inspira e
coopera nas atividades terapêuticas utilizando os médiuns, mas sem qualquer intenção
de deprimir ou enfraquecer a nobre profissão dos médicos, cujos direit os acadêmicos
devem prevalecer acima da atuação dos leigos . Embora os espíritos benfeitores
auxiliem por intuição os médicos dignos e piedosos, que se devotam a curar o ser
humano, deveis considerar que os profissionais da Medic ina também constituem uma
legião de missionários dos mais úteis à humanidade. Mesmo porque, tais cientistas,
além das suas funções comuns, ainda se dedicam a pesqui sar elementos terapêuticos
que vençam as moléstias rebeldes, de consequencias fatais. Eis porque o Espiritismo
não é destinado a concorrer com os médicos terrícolas, nem tem a pretenção de
sobrepor-se sua capacidade profissional. 3. AS CURAS OBTIDAS POR
INTERMÉDIO DA MEDIUNIDADE DE CURA TEM POR OBJETIVO PRINCIP AL
CHAMAR A ATENÇÃO DO ENFÊRMO O alívio, o reajuste físico ou as curas
conseguidas por intermédio da faculdade mediúnic a, têm por objetivo principal sacudir
o ateísmo do ênfermo, despertando-lhe o entendim ento para os ensinamentos da vida
espiritual. CENTRO ESPÍRITA - HOSPITAL DE ALMAS 4. CENTRO ESPÍRITA
ALEM DE ESCOLA TRATA DA ALMA Nós os Espíritas, aceitamos, sem laivos de
dúvidas, que o Centro Espírita, além de escola onde prendemos o mecanismo da vida
desvendado pela Codificação Kardequiana, é, também, h ospital onde "as feridas do
sentimento encontram medicação e todas as inquietudes re cebem repouso". Quando
transformados em hospital de almas, o Centro Espírita ministra passes; ofer ece água
fluidificada; favorece a desobsessão; abre canais de ajuda espiritual pela força da prece
e do esclarecimento; revigora a esperança pela veiculação das promessas d e Jesus e
torna a fé inabalável com os alicerces racionais que a Nova Luz outorga a quem deseje,
para a reconstrução de uma nova vida. 5. HOSPITAIS TRATAM O CORPO O
ESPIRITISMO A ALMA Os hospitais do mundo, atendendo a sua missão, estão
preocupados, apenas com o corpo . O objetivo da Casa Espírita é o de corrigir as
mazelas do espírito. Infelizmente a cirurgia mediúnica, está mais na moda do que o
estudo da Doutrina. Há uma verdadeira febre antidoutrinária em razão da busca da
saúde, como o uso rituais, imagens ou roupas especiais nas sessões de fluidoterapia, que
comprometem a pureza e a sim plicidade da prática do Espiritismo. 6. O ESPIRITISMO
NÃO VEIO COMPETIR COM A CIÊNCIA Divaldo Pereira Franco em Diretrizes de
Segurança, nos recomenda: "Não devemos traze r para o Espiritismo o que pertence aos
outros ramos do conhecimento. A missão de curar é do médico. O Espiritismo Não veio
competir com a ciência médica. Não devemos pretender transformar a Casa Espírita em
nosso consultório médico". Esta recomendação nos conduz a concluir que o Centro
Espírita é um hospital para a alma Não para o corpo. A cura deste poderá vir por
consequência, pois Não desconhecemos as or igens das doenças que nos afligem... Se a
finalidade do hospital é curar o doente, quando esta cura acontece, o hospita l alcançou
o seu fim. Aí o paciente recebe alta e vai embora agradecendo a Deus Não se r preciso
lá continuar. Já no Centro Espírita tal Não deve acontecer. 7. A FUNÇÃO DO CENTRO
ESPÍRITA É ESCLARECER A cura do mal físico ou espiritual deverá dar ao paciente
motivo e condições para que na Casa permaneça, na busca de entender as razões pelas
quais a doença o trouxe até ali e o porquê da cura. Nesta linha de raciocínio, compete
aos espíritas compreender a missão verdadeira da Do utrina e a função real do Centro.
Aquela é chamada com propriedade, de "Consoladora", destinada à reforma íntima do
home m; a este devemos dar o épiteto de "Célula Moderna do Cristianismo", com a
tarefa de interpretar a essência dos ensinamentos evangélicos à luz do Espiritismo, e
divulgá-los
ao mundo inteiro, viabilizando a implantação do reino de amor e fraternidade. Não é o
objetivo do Espiritismo remendar corpos; antes, sim, cuidar de almas. 8. A PRINCIPAL
FINALIDADE DO ESPÍRITISMO É CURAR O ESPÍRITO Quando Jesus curava os
doentes que iam ao seu encontro, o seu objetivo era curar os corpos para, indiretamente,
despertar ou curar as almas. E a mediunidade de cura tem, igualmente, essa finalidade.
Muitos médicos, embora inconscientes do fenômeno, agem também como médiuns . A
mediunidade de cura mediante o Espiritismo, em sua profundidade, é uma cooperação
do objetivo crístico, condicionada a evangelização do homem. Nosso intuito é
esclarecer quanto ao lamentável equívoco de muitos adeptos espíritas con fundirem a
finalidade precípua do Espiritismo, que é a de curar o espírito enfêrmo , e não a de
estabelecer-se na Terra, uma única organização mundial de assistência médica, de
caráter espírita, destinada a cuidar, essencialmente, da saúde do corpo de seus habita
ntes. 9. HÁ MÉDICOS MAIS BEM ASSISTIDOS QUE MUITOS MÉDIUNS DE
CURA Infelizmente, certas criaturas mercenárias ainda usam a sua faculdade mediúnica
como para os negócios excusos, aliando a prática da caridade na seara espírita com a
remun eração fácil da moeda do mundo! 10. MUITOS MÉDICOS ALEGAM QUE A
CURA ESPIRITUAL É INTROMISSÃO DESLEAL QUE AFETA A SUA ESFERA
PROFISSIONAL Desde que a medicina acadêmica ainda não consegue curar tôdas as
enfermidades do corpo físico e se mostra incapacitada para solucionar as doenças
psíquicas de origem obsess iva, é evidente que os médicos não podem censurar os
esforços do curandeirismo mediúnico, que tenta suprir as próprias deficiências médicas
no tratamento das moléstias espirituai s. A medicina oficial, malgrado o seu protesto à
intrusão do médium ou do curandeiro na s ua área do profissional, fracassa diante dos
casos de obsessões, quando pretende tra tá-los de modo diferente da técnica tradicional
adotadas pelos espíritas e médiuns. O médico ou o médium transformam-se em
instrumentos abençoados, quando junto aos enfer mos preocupam-se mais em aliviá-los
de sua dor, do que auferir qualquer vantagem m aterial. Em consequência, o médico
também pode desempenhar junto aos enfermos as funções de médium e atender às
intenções dos espíritos benfeitores, caso seja uma criatura afetiva, sensível, e mais um
sacerdote do que um homem de negócio. 11. AS CURAS ESPIRITUAIS TEM A
FINALIDADE DE DESPERTAR E ATRAIR PARA O ESPIRITIS MO AQUELES
QUE SE ENCONTRAM AINDA COM SUA MENTE DISTANTE DE ENTENDER O
LADO ESPI RITUAL Repetimos novamente, que as curas espíritas incomuns
despertam e atraem para o Esp iritismo os homens ateus, médicos ortodoxos, religiosos
dogmáticos e até os indiferent es, que depois de abalados em sua velha atitude mental
não podem deixar de respeit ar e mesmo interessar-se pelos ensinamentos valiosos da
vida imortal. Muitas criaturas, depois de exaustas da sua vida via-crucis pelos
consultórios médicos , hospitais cirúrgicos ou pelas estações terapêuticas, já
decepcionados e descrentes das c hapas radiográficas, dos eletro-cardiogramas, da
radioterapia, da encelografia, ou mutilados pela cirurgia, aceitam incondicionalmente os
princípios morais e espiri tiuais do espiritismo, depois de curados extraordináriamente
pela água fluidificada, pelos passes mediúnicos ou medicamentos receitados pelos
espíritos desencarnados. 12. O BEM DAS CURAS ESPIRITUAIS SUPERA OS
EQUÍVOCOS DO MEDIUNISMO Embora o Espiritismo não seja um movimento com
o intuito de competir com a medicin a oficial, ele corresponde, no entanto, à promessa
abençoada do Cristo, quando prome teu o envio do Consolador no momento oportuno
para curar os enfermos de espírito, embora isso os homens ainda devam conseguir
atraídos primeiramente pela cura do co rpo físico. Embora nem todos os familiares dos
enfermos beneficiados simpatizam, de início, co m os preceitos espiríticos, muitas
vezes, os mais sensíveis terminam aceitando a tes e da reencarnação e a ação cármica da
Lei de Causa e efeito que rege os destinos da alma e m prova educativa na matéria. Eis
os motivos por que os mentores espirituais ainda endossam o receituário mediúnic o sob
o patrocínio do Espiritismo, apesar das receitas inócuas, esdrúxulas ou completa
mente anímicas, produto da precipitação, ignorância ou puro animismo dos incipientes.
O bem espiritual já conseguido no serviço benfeitor do receituário mediúnico sob a
égide e spírita, supera satisfatóriamente os equívocos e as imprudências de um
mediunismo de urgên cia, mais preocupado pela cura do corpo físico, do que mesmo
com a saúde do espírito i mortal. 13. OS HOMENS AINDA NÃO FAZEM JUS À
SAÚDE FÍSICA ABSOLUTA Na realidade, os homens ainda não fazem jus à saúde
física em absoluto, ante o desvio psíq uico que exercem sobre si mesmos, no trato das
paixões e dos vícios perniciosos que perturbam a contextura delicada do perispírito. 14.
SÃO CURADAS AS PESSOAS QUE ESTÃO COM SUAS PROVAS CÁRMICAS
TERMINADAS As pessoas de melhor graduação espiritual, ou que se encontram no fim
de suas provas cármicas dolorosas pelo sofrimentos ou vicissitudes morais já sofridas
nas vidas an teriores, realmente são eletivas e beneficiadas pela homeopatia, irradiações
fluídicas, passes mediúnicos ou água fluidificada, dispensando a medicina cruciante das
reações tóxic as. Eis por que há tanta decepção e variedade quanto ao êxito do
tratamento dos homens, na T erra, pois a terapêutica salvadora de determinada criatura é
completamente inócua apli cada a outro enfermo nas mesmas condições físicos.

FUIDOTERAPIA FLUIDOTERAPIA NA CASA ESPÍRITA Na Casa Espírita a


fluidoterapia é ministrada aos doentes por meio do Passe, da Prec e, da Irradiação, da
Água Fuidificada, do Atendimento Fraterno e do Evangelho no lar. O QUE É O PASSE
O passe é uma transfusão de energias espirituais e vitais, isto é, a passagem de um pa ra
outro indivíduo de energias. O passe é um procedimento fluídico-magnético, que tem
como principal objetivo o reequi líbrio do corpo físico e espiritual. A variação das
condições fluídicas perispirituais de qua quer criatura viva produz desequilíbrios
orgânicos e psicológicos, que podem dar orige m a enfermidades. Daí, a importância da
terapia energética dos passes como tratamento, mas principalment e como profilaxia das
enfermidades. A transfusão se dá através da imposição das mãos, sem a necessidade de
tocar-lhe o corpo, porque a força energética se projeta de uma para o utra aura,
estabelecendo uma verdadeira ponte de ligação, as mãos direcionam o fluxo. O fluxo
energético se mantém e se projeta pela vontade do médium passista, como também d e
entidades espirituais que auxiliam na composição do fluidos necessários ao paciente. Os
Espíritos superiores ensinam que as mãos servem como instrumento para a projeção e di
recionamento dos fluidos magnetizados, doados pelo operador, e fluidos espiritua is,
trazidos pelos Espíritos. A ATIVIDADE DE PASSES É UM SERVIÇO DE
CONJUNTO Os fluidos vitais dos médiuns associam-se aos fluidos espirituais
beneficiando as criaturas a nível material, emocional e espiritual. Allan Kardec nos
instrui a respeito: "A primeira condição para ser médium passista é tra balhar em sua
própria depuração (moral e ética), a fim de não alterar os fluidos salutares que está
encarregado de transmitir. "O fluido humano está sempre mais ou menos impregnado de
impurezas físicas e morais do encarnado; o dos bons Espíritos é necessariamente mais
puro e, por isto mesmo, te m propriedades mais ativas, que acarretam uma cura mais
pronta. Mas, passando através do encarnado pode alterar-se. Daí, para todo médium
passista, a necessidade de trabalhar para seu melhoramento moral" - (Allan Kardec -
Revista Espírita, Setembro, 1865). O QUE É NECESSÁRIO PARA SER UM BOM
PASSISTA? Como o passista doa de si uma parte dos fluidos que vão fortalecer o lado
material e espiritual do necessitado, esses fluidos precisam estar limpos de vibrações
deletér ias oriundas de vícios. O passista não precisa ser um santo, mas necessita
esforçar-se na melhoria íntima e no aprendizado intelectual. Fatores negativos físicos,
que prejudicam os resultados do passe; Uso do fumo e do álcool; Desequilíbrio nervoso;
Alimentos inadequados. Fatores negativos espirituais/morais: Mágoas, más paixões,
egoísmo, orgulho, vaidade, cu
pidez, vida desonesta, adultério etc. Portanto, todos podemos ministrar passes, porém é
necessário um mínimo preparo moral a f im de que a ajuda seja o mais eficaz possível.
TIPOS DE PASSES Passe magnético: É um tipo de passe em que a pessoa doa apenas
seus fluidos, utiliza ndo a força magnética existente no próprio corpo perispiritual. Passe
espiritual : Os Espíritos aplicam fluidos, sem intermediários, diretamente no perispírito
da pessoa necessitada. No passe espiritual o necessitado não recebe fluidos magnéticos
de médiuns, mas outros , mais finos e puros, trazidos dos planos superiores da Vida,
pelo Espírito que ve io assisti-lo. Passe misto: É uma modalidade de passe onde se
misturam os fluidos do passista com os da Espiritualidade. Este é o tipo de passe
comumente aplicado nos centros espíri tas. DISPOSIÇÃO PSÍQUICA DE QUEM
RECEBE O PASSE Importante, porém, lembrarmos que a disposição psíquica de quem
recebe o passe é que garan tirá maior ou menor assimilação das energias. Quando a
pessoa que vai receber o passe, está no clima de meditação e de prece, permit e um
afrouxamento dos laços vitais que lhe unem o espírito ao corpo. Em consequência ele
experimenta a expansibilidade do perispírito ou corpo espiritual que, utilizando-se da
inerente propriedade de absorvidade, assimila os fluidos, à maneira de esponja em
contato com um líquido qualquer. E, porque o perispírito está u nido ao corpo físico,
essas energias também lhe alcançam a roupagem orgânica, propiciand o-lhe grande
alívio. Está absorção dos fluidos, se dá particularmente através dos centros vitais ou
centros de força, onde a ligação do perispírito ao corpo acontece de forma mais intensa
e completa. ENERGIAS QUE CIRCULAM PELOS CHACRAS E CENTROS DE
FORÇA Existem 3 tipos de energias que ocorrem nos chacras e que os fazem girar: Nos
chacras superiores há maior incidência de Energia Espiritual; Nos chacras
intermediários a incidência de Energia Vital; Nos chacras inferiores a maior incidência é
de Energia Física. PASSES SOBRE OS CHACRAS SUPERIORES O passe sobre os
chacras superiores (coronário, frontal e laríngeo) permite uma entr ada mais acentuada
de energias espirituais e menor de energias vitais. Portanto o passe sobre os chacras
superiores tem por função principal o equilíbrio ene rgético espiritual da pessoa. No
passe sobre os chacras superiores ocorrerá mais equ ilíbrio mental, intelectual, ativará o
raciocínio permitindo que a pessoa tenha condições de melhorar os pensamentos.
PASSES SOBRE OS CHACRAS INTERMEDIÁRIOS O passe sobre os chacras
intermediários (cardíaco, esplênico e gástrico) permite uma ent rada mais acentuada de
energias vitais. Portanto o passe sobre os chacras interm ediários tem por função
principal o equilíbrio vital orgânico. No passe sobre os chacras i ntermediários ocorrerá
mais vitalização orgânica, permitindo que a pessoa tenha condições de elhorar os
sentimentos. A TÉCNICA DO PASSE ESPÍRITA Oficialmente, a Doutrina Espírita não
prescreve uma metodologia para o passe. Cada grupo é livre para se posicionar de um
modo ou de outro, desde que sem exager os. A técnica deve ser o mais simples possível,
evitando-se fórmulas, exageros e gesticulação em torno do paciente. Cada grupo deve
ter o bom senso de trabalhar da forma que achar mais conveniente desde que dentro de
uma fundamentação doutrinária lógica. O que é preciso levar em conta é que nenhuma
das formas de aplicar o passe surtirá efe ito se o médium não tiver dentro de si a vontade
de ajudar e condições morais salutares para concretizá-lo. Mesmo que se aplique a
melhor metodologia, não se conseguirão bons resultados se o p assista for pessoa de má
índole. O socorro dos Benfeitores é independente da crença que o possa ter em Deus ou
na Esp iritualidade. Os Espíritos disseram a Allan Kardec, em "O Livro dos Médiuns",
questão
176 : "...muito embora uma pessoa desejosa de fazer o bem não acredite em Deus, De us
acredita nela". (Não importa a forma). MISSIONÁRIOS DA LUZ (Passes Cap. 19) 1º
CASO - MULHER QUE TEVE ATRITO COM O ESPOSO - Vejamos esta irmã
exclamou Anacleto -, observe-lhe o coração. Detive-me em acurado e xame e,
efetivamente, descobri a existência de tenuíssima nuvem negra, que cobria gr ande
extensão da região mencionada. Expus ao novo amigo minhas observações, ao que me
respondeu: - Assim como o corpo físi co pode ingerir alimentos venenosos que lhe
intoxicam os tecidos, também o organis mo perispiritual pode absorver elementos que
lhe corroem os centros de força, com reflexos sobre as células materiais. Se a mente da
criatura encarnada ainda não atingiu a disciplina, se alimenta paixões que a
desarmonizam, estas absorções energéticas, em casos sucessíveis pode ocasionar pe
rigosos desastres orgânicos. Indicou o coração de carne da irmã presente e continuou: -
Esta amiga, na manhã de hoje, teve sérios atritos com o esposo, entrando em grave
posição de desarmonia íntima. A pequena nuvem que lhe cerca o órgão vital representa
matéria mental fulminatória e a p ermanência de semelhantes resíduos no coração pode
ocasionar-lhe perigosa enfermidade. ATENDENDO AO CASO Anacleto colocou a mão
direita sobre a paciente, notei que emitia sublimes jatos d e luz que se dirigiam ao
coração da senhora enferma. Assediada pelos princípios magnéticos, a reduzida porção
de matéria negra, que envolvia a região cardiovascular, deslocou-se vagarosamente e,
como se fora atraída pela vigoro sa vontade de Anacleto, veio aos tecidos da superfície,
espraiando-se sob a mão irra diante, ao longo da epiderme. Foi então que o
magnetizador espiritual iniciou o serviço mais ativo do passe, alija ndo a maligna
influência, erguendo ambas as mãos e descendo-as, morosamente, através d os quadris
até os joelhos, repetindo o contato na região mencionada e prosseguindo n as mesmas
operações por diversas vezes. Em poucos instantes, o organismo da enferma voltou à
normalidade. O novo companheiro apontou para a irmã que se libertara da desastrosa
influenciação e esclareceu, depois de uma pausa: - Nossa amiga está procurando a
verdade, cheia de sincera confiança em Jesus, mas é inexperiente na esfera do
conhecimento, volta-se para o Divino Criador, como a criança frágil, sequiosa do
carinho materno. É preciso assinalar, porém, que os auxiliares magnéticos transitam em
toda parte, onde existam solicitações da fé sincera, distribuindo o socorro do Divino
Mestre, dentro d a melhor divisão de serviço. Onde vibre o sentimento sincero e
elevado, aí se abre um caminho para a Proteção de De us. 2º CASO - SENHOR IDOSO
COM PENSAMENTOS NEGATIVOS Postávamo-nos, agora, ao lado de um cavalheiro
idoso, para cujo organismo Anacleto me reclamou atenção. Analisei-o acuradamente.
Notei-lhe o fígado profundamente alterado. Outra nuvem, i gualmente muito escura,
cobria grande parte do órgão, compelindo-a estranhos desequi líbrios. E via-se, com
nitidez, que os reflexos negros daquela pequena porção de matéria tóxica a lcançavam o
duodeno e o pâncreas, modificando o processo digestivo. O amigo espiritual disse-me:
toda perturbação mental é ascendente de graves processos patológicos. Afligir a mente é
alterar as funções do corpo. Por isso, qualquer inquietação íntima chama-se desarmonia
e as perturbações orgânicas chamam -se enfermidades. Este irmão, tem atravessado
inúmeras experiências em lutas passadas e aprendeu a domin ar as coisas e as situações
com invejável energia, porém, agora está aprendendo a dominar a si mesmo, a
conquistar-se para a iluminação interior. Dentro de sua individualidade dominadora, é
compelido a destruir várias concepções que s e lhe figuravam preciosas e sagradas.
Nesse empenho, os próprios ensinamentos do Cristo, que lhe serve de modelo à
renovação, doem-lhe no íntimo como marteladas, em certas circunstâncias.
Este homem, no entanto, é sincero e deseja, de fato, reformar-se. No círculo dos
conflitos dessa natureza, vem lutando, dentro de si mesmo, para aco modar-se a certas
imposições de origem humana que lhe são necessárias ao aprendizado esp iritual, e, no
esforço mental gigantesco, ele mesmo produziu pensamentos terríveis e destruidores,
que segregaram matéria venenosa, imediatamente atraída para o seu pon to orgânico
mais frágil, que é o fígado. A permanência de matéria tóxica, indefinidamente, na
intimidade deste órgão de importância v ital, determinaria movimentos destruidores
para os glóbulos vermelhos do sangue, c omplicaria as ações combinadas da digestão e
perturbaria, de modo fatal, o metabolismo das proteínas. ATENDENDO AO CASO
Anacleto aplicou-lhe um passe longitudinal sobre a cabeça, partindo do contato sim ples
e descendo a mão, vagarosamente, até a região do fígado, repetindo-se a operação por al
guns minutos. Surpreendido, observei que a nuvem, de escura, se fizera opaca, de
sfazendo-se, pouco a pouco, sob o influxo vigoroso do magnetizador em missão de au
xílio, o fígado voltou à normalidade plena. 3º CASO - HOMEM QUE PERMANECE
NO ERRO Em seguida, um dos cooperadores do serviço aproximou-se do chefe da
assistência magnét ica e notificou-lhe atencioso: - Estimaria receber a sua orientação
num caso de décima vez . Extremamente surpreendido, acompanhei Anacleto, à nossa
frente estava um cavalheir o idoso, que o orientador examinou com atenção. Por minha
vez, observei-lhe o fígado e o baço, que acusavam enorme desequilíbrio. Lastimável!
exclamou o chefe do auxílio, depois de longa perquirição. Entretanto, apenas poderemos
alivia-lo. Agora, após dez vezes de socorro completo, é preciso deixá-lo entregue a si
mesmo, até q ue adote nova resolução. ATENDENDO AO CASO E, dirigindo-se ao
auxiliar, acentou: - Poderá oferecer-lhe melhoras, mas não deve a lijar a carga de forças
destruidoras que o nosso rebelde amigo acumulou para si me smo. Nossa missão é de
amparar os que erraram, e não de fortalecer os erros. Percebendo-me o espanto,
Anacleto explicou: - Nosso esforço é também educativo e não pod emos desconsiderar a
dor que instrui e ajuda a transformar o homem para o bem. Há pessoas que procuram o
sofrimento, a perturbação, o desequilíbrio, e é razoável que respo ndam pelas
conseqüências de seus próprios atos. Depois de ligeira pausa, Anacleto prosseguiu: -
Este homem, não obstante simpatiza r com as nossas atividades espiritualizantes, é
portador dum temperamento menos si mpático, por extremamente caprichoso. Estima as
rixas freqüentes, as discussões apaixonadas, o império de seus pontos de vis ta. Não se
acautela contra o ato de encolerizar-se e desperta incessantemente a cólera e a mágoa
dos que lhe desfrutam a companhia. Tornou-se, por isso mesmo, o centro de
convergência de intensas vibrações destruidoras . Veio ao nosso grupo em busca de
melhoras, e, desde há muitas semanas, buscamos ori entá-lo no serviço do amor cristão,
chamando-lhe a consciência à prática de obrigações necess ao seu próprio bem-estar. O
infeliz, porém, não nos ouve. Depois de partir os laços carnais, compreendemos, com
mais clareza e intensidade, a função da dor no campo da justiça edificante. PRECE A
prece é uma manifestação da alma em busca da Presença Divina ou de seus prepostos,
ela deve ser despida de todo e qualquer formalismo. A prece é uma conversa com Deus
o u seus prepostos.

A prece terá mais eficácia se partir de uma criatura de bons sentimentos. Devemos nos
despojar da ignorância e da perturbação que o mal engendra em nós, aos pouco s iremos
descobrindo que pela prece conseguiremos muita coisa em nosso benefício e
spiritual e dos nossos semelhantes e acionaremos com naturalidade o mecanismo do
auxílio que ela nos propicia. Por depender fundamentalmente da sinceridade e da
elevação com que é feita devemos enc arar a prece como manifestação espontânea e
pura da alma, e não apenas como um repetir f ormal de termos alinhados
convencionalmente, de peditório interminável ou de fórmula mág ica para afastar o
sofrimento e o problema que nos atinge. MISSIONÁRIOS DA LUZ (Passes Cap. 19)
(...) Ele, porém, está em prece regeneradora e facilitará nosso serviço de socorro, pela
emissão de energias benéficas. (...) Não fosse a oração, que lhe renova as forças
reparadoras, e não fosse o socorro imed iato de nossa esfera, poderia ser vítima de
doenças mortais do corpo. (...) A prece, porém, não representa para este coração
materno tão-somente um refúgio. A par de consolações espontâneas ela recolhe forças
magnéticas de substancial expressão que a sus tentam no presente drama biológico. (...)
Não podemos abandonar nossos irmãos na carne, ao sabor das circunstâncias, princ
ipalmente quando procuram a cooperação preciosa através da prece. (...) A oração,
elevando o nível mental da criatura confiante e crente no Divino Poder , favorece o
intercâmbio entre as duas esferas e facilita nossa tarefa de auxílio fr aternal. VÁRIOS
TIPOS DE PRECE A prece, sendo uma manifestação inteligente dos sentimentos da
criatura humana, pode ser catalogada em vários tipos. Assim, há prece de pedido, de
reconhecimento e de l ouvor. PRECE DE PEDIDO A prece de PEDIDO é a que a
criatura faz solicitando alguma coisa. Pedir é recorrer ao Pai Todo-Poderoso em busca
de luz, equilíbrio, forças, paciência, discernimento e c oragem para lutar contra as forças
do mal; Quando o pedido for de interesse próprio ou intercessório, deve-se pedir, não o
afasta mento do sofrimento, do problema ou da dor, mas, sim, condições e forças para
superá-los e com eles aprender alguma coisa. Às vezes o remédio é o sofrimento, e só
porque ele é amargo, não vamos deixar de nos benefic iar com ele. Porém, na maioria
das vezes, pedimos o que não se deve. PRECE DE RECONHECIMENTO A prece de
RECONHECIMENTO é feita com vistas a agradecermos as inúmeras bênçãos de que
som os alvos e que nem sempre sabemos reconhecer. A vida, a saúde, a família, os
amigos, o trabalho, enfim, tudo o que nos cerca e dei xamos de observar e lhe dar o
devido valor, porque nos preocupamos somente com p roblemas materiais. PRECE DE
LOUVOR A prece de LOUVOR é o reconhecimento e exaltação de Deus em tudo o que
Ele criou. É enal tecer os desígnios de Deus sobre todas as coisas, aceitando-O como
Ser Supremo. É a nossa aceitação e alegria por tudo o que nos rodeia e que está tão bem
feito, tão justo, tão equilibrado. PRECE NAS REUNIÕES ESPÍRITAS No início das
reuniões espíritas se faz uma prece, com vistas a que o ambiente espirit ual se torne
favorável e as pessoas adquiram padrão vibratório que as torne em condições d e
receber os fluídos preparados pela espiritualidade. Para isso temos que fazer com as
vibrações de todos os presentes se elevem e se equa lizem a um nível de muito
equilíbrio. Os espíritos certamente fazem a parte deles e nós encarnados temos um papel
muito importante nesta etapa. Para isso, os presentes mais harmonizados, que tiveram
um dia mais tranquilo, de vem dividir suas energias salutares com os presentes que
estejam com suas energi as debilitadas, porque tiveram um dia conturbado e
desgastante, dessa forma todo s entram em sintonia com os espíritos elevados presentes
para ajudar. No término das reuniões espíritas se faz uma prece, com vistas a agradecer
todas as be nçãos recebidas durante a reunião.. IRRADIAÇÃO No processo da
irradiação, transmitimos aos outros pelo mecanismo da força mental, a c arga de força
vital que dispomos para doar. A irradiação se faz à distância, projetando o
nosso pensamento e sentimentos em favor de alguém, movimentando as forças
psíquicas at ravés da vontade. A pessoa que irradia deve cultivar, bons sentimentos,
bons pensamentos e bons at os. Isto vai lhe formando uma "atmosfera espiritual"
positiva, criando uma tonalidad e vibratória e uma quantidade de fluidos agradáveis e
salutares que poderão ser dirigi dos através da vontade para outras pessoas. A pessoa
que irradia deve focalizar mentalmente o paciente para quem quer fazer a irradiação e
transmitir aquilo que deseja: paz, conforto, coragem, saúde, equilíbrio, paciência, etc. O
ENFERMO DEVE SE PREPARAR PARA RECEBER A CURA Os espíritos terapeutas
enfrentam sérias dificuldades no serviço de socorro aos pacien tes cujos nomes estão
inscritos nas listas dos Centros espíritas. Além das dificuldades técnicas resultantes de
certo desequilíbrio mental do ambiente o nde eles atuam, outro impecilhos os aguardam
em virtude do estado psíquico dos própr ios doentes. - Às vezes, o enfermo tem a mente
saturada de fluidos sombrios devidos a conversações maledicentes de intrigas, calúnias
e fofocas; - outro, ei-lo em excitação nervosa devida a violenta discussão política ou
desportiva; acolá, os espíritos terapeutas encontram o doente envolto na fumarada
intoxicante do cigarro ou na bebericagem de um alcoólico. - Outras vezes, os fluidos
irradiados das sessões espíritas penetram nos lares enfer mos, mas encontram o
ambiente carregado de fluidos agressivos provenientes de di scussões ocorridas entre os
seus familiares. É evidente que os desencarnados tem pouco êxito na sua tarefa
abnegada de socorrer o s enfermos quando estes vibram recalques de ódio, vingança,
luxúria, cobiça ou quaisquer outros sentimentos negativos. AS DISPOSIÇÕES
MENTAIS E EMOCIONAIS Todas as nossas ações e atitudes refletem as nossas
disposições mentais e emocionais. Quando escrevemos, não apenas alinhamos no papel
nossas idéias, mas grafamos também no ssas disposições íntimas. Isso significa que
podemos escrever com a luz dos sentimentos nobres ou com as t intas escuras do
negativismo. Isto quer dizer, que quando escrevermos os nomes de irmãos que
necessitam de ajuda , o façamos movidos pelo desejo sincero de auxiliar e socorrer e
não com o propósito a penas de se liberar do dever de ter que orar em benefício do
semelhante. ÁGUA FLUIDIFICADA A água é um condutor fluídico por excelência,
refletindo o teor e as vibrações normais daque les que dela se servem, para todos os fins.
A própria ciência terrestre reconhece que a água é um excelente condutor de energias. A
sua simbologia está presente em quase todas as iniciações religiosas, com o signific ado
de limpar o homem da capa de seus pecados e torná-lo um homem novo. A água é um
dos corpos mais simples e receptivos da Terra. É como que a base pura, em que a
medicação Espiritual pode ser impressa, através de recu rsos substanciais de assistência
ao corpo e à alma, o processo é invisível aos olhos mor tais, por isso, a confiança e a fé
do paciente são partes essenciais nos efeitos do tr atamento. Hoje estamos mais libertos
de atos ou gestos ritualísticos, conhecemos mais suas p ropriedades efetivas, muitas das
quais já comprovadas em laboratórios. muitas das quais já comprovadas em
laboratórios.

Água fluidificada expande os átomos físicos, ocasionando a entrada de átomos


espirituais ainda Água fluidificada expande os átomos físicos, ocasionando a entrada de
átomos espi rituais ainda desconhecidos e que servem para ajudar na nossa cura. Essa
noção racional é que permitiu a sua utilização nos Templos do Espiritismo como um
mei o condutor de energias de saúde e harmonia orgânica, após fluidificada. QUAIS OS
PROCEDIMENTOS PARA A FLUIDIFICAÇÃO DA ÁGUA
Recebendo, pois a água para fluidificar, bastará que o médium coloque-a na Câmara de
Pas ses e os Espíritos magnetizadores, utilizando-se dos recursos dos próprios médiuns
pas sistas, da natureza vegetal e fluídica, imprimir-lhe-ão combinações medicamentosas
para o alívio e até a cura de enfermidades. Mas havendo no grupo médium dotado do
dom da cura, poderá também fluidificar a água, bas tando direcionar suas mãos em
direção ao vasilhame com água e projetar os próprios fluidos , ou melhor ainda, captar
pela prece os fluidos espirituais e projetá-los sobre a vasilha. Não é necessário abrir os
recipientes com água para fluidificação. Para as energias radiante s, a matéria não
representa obstáculo, podendo, portanto, os fluidos salutares manipul ados pelos
espíritos, atravessaram-na com facilidade. Se os espíritos podem agir na intimidade de
corpos físicos impregnando os seus órgãos co m os fluidos, estabelecendo-lhes o
equilíbrio orgânico, o que os impediria de agir e m pequena garrafa lacrada por uma
tampa de cortiça ou material plástico? Quando for destinada a um enfermo determinado,
justo é que dela só se sirva a pessoa indicada. Quando não houver um motivo especial, o
seu uso poderá ser generalizado e ntre todos os familiares sem inconveniência alguma.
ATENDIMENTO FRATERNO O Atendimento fraterno consiste em receber
fraternalmente a pessoa que busca o C entro Espírita e proporcionar-lhe oportunidade de
expor livremente, em caráter priva tivo, suas dificuldades. O que denominamos
atendimento fraterno é um verdadeiro gabinete de análises psico-es pirituais em auxílio
às criaturas. Quase todos os que buscam orientação amiga, desejam antes de tudo, falar
das suas lu tas e aflições; desabafar com alguém, por isso mesmo, muitas vezes, a tarefa
do médium que está nesta atividade é ofertar atenção e carinho ouvindo os dramas
humanos. Muitas pessoas, narrando os seus conflitos existenciais, realizam uma catarse
qu e, em psicanálise, significa: técnica psicoterápica através da exteriorização verbal e
emoci onal dos conflitos. Daí a sensação de bem estar que sentem após a entrevista. Não
podemos esquecer que durante a conversação a assistência espiritual é bastante efetiva.
O ORIENTADOR FRATERNO O orientador Fraterno, após ouvir atentamente a pessoa
que está sendo atendida, deve rá orientar e transmitir os estímulos de que ela esteja
precisando, podendo até, confo rme o caso, oferecer-lhe ligeiras noções doutrinárias,
para a compreensão dos seus probl emas; O Orientador Fraterno deve ser simples e
objetivos no falar, "lembre-se do exemp lo de Jesus, que com poucas palavras bem
colocadas trazia ensinamentos profundos ". Não se deve em poucos minutos querer
fazer um resumo de toda a Codificação Espírita, nem tampouco falar de tudo o que está
contido no Evangelho. O remédio se dá em doses, tomar todo o vidro de remédio de
uma vez pode matar, pense n isto. O EVANGELHO NO LAR O QUE É O
EVANGELHO NO LAR É uma reunião fraterna dos componentes do Lar, sob o amparo
de Jesus. POR QUE FAZÊ-LO - Para melhor compreender através do estudo os
ensinamentos do Evangelho. - Para se criar o hábito salutar de reuniões Evangélicas no
Lar, com o objetivo de des pertar e acentuar o sentimento de fraternidade que deve
existir entre as criatur as. - Para melhor proteção do Lar, através de bons pensamentos,
ensejando a afluência dos Me nsageiros do Bem. - Para a obtenção do amparo
necessário que possibilite a superação das dificuldades materi ais e espirituais, em
consonância com a recomendação "Orai e Vigiai" ensinada por Jesu s. - Para unir
sempre mais os participantes do Lar, propiciando uma vivência mais amo rosa.
COMO FAZÊ-LO - Reunir os componentes do Lar uma vez por semana em dia e hora
predeterminados. - Iniciar com uma prece simples e espontânea. - Ler um trecho de "O
Evangelho Segundo o Espiritismo" ou outra obra Cristã e come ntar de forma acessível,
sem polemizar. - Fazer a prece de agradecimento e encerrar. LEMBRETE A reunião
deverá ser conduzida por pessoa do Lar e incentivada a participação de todos.
Acautelar-se para não transformar a reunião em trabalho mediúnico; Não suspender a
reunião em virtude de visitas ou eventos adiáveis. Convidados podem pa rticipar do
culto, e certamente foram encaminhados pela providência divina para pa rticiparem. O
passe é uma transfusão de energias que acontece num primeiro momento de aura para
aura, sem necessidade até da imposição da mão. Então, porque usar as mãos? As mãos
são utiliz s para direcionar o fluxo de energia que o médium passa para o paciente. Nas
mãos e nos dedos existem muitos chacras (chacras é por onde entram e saem as
energias). D urante o passe nós transmitimos dois tipos de energias: as energias
magnéticas vitai s provenientes do próprio médium e as energias espirituais
provenientes dos espíritos que estão colaborando no passe. O Espiritismo tem adotado a
técnica de impor a mão som ente sobre a cabeça para que o fluxo de energia que sai do
médium energize os chacras superiores (coronário, frontal e laringeo). Os chacras
superiores absorvem com intensidade maior as energias espirituais. Faze ndo-se uma
proporção hipotética circulam nos chacras superiores 90% de energia espirit ual e 10%
de energia vital. Nos passes longitudinais, o médium partindo do alto da cabeça baixa a
mão ao longo do corpo do paciente. Neste caso atinge-se os chacras intermediários
(cardíaco, gástrico e esplenico) que absorvem com maior intensidade a energia vital.
Fazendo-se uma proporção hipotética circulam nos chacras intermediários 90% de
energia vital e 10% de e nergia espiritual. Aí fazemos uma outra pergunta: E quando o
médium passista não estiv er com energia vital adequada devido a desgastes com apêgo,
orgulho, vaidade, vícios ? Neste caso o médium irá sugar energia vital do paciente. Para
aplicar o passe long itudinal o médium passista tem que estar muito bem equilibrado e
espiritualizado. Por mais que se oriente os médiuns numa Casa Espírita é difícil
encontrarmos médiuns bem e quilibrado. É por isso que foi adotado no meio espírita o
passe somente sobre a cabeça , porque a energia vinda do espíritos é sempre abundante
e positiva. O que precisamo s neste caso é elevar o nível vibratório da Casa Espírita para
ter contato com bons espíri tos, caso contrário poderemos energizar as pessoas com
energia espiritual negativa proveniente de espíritos inferiores. No chacra inferior (básico
ou genésico) circulam energias físicas que praticamente não e ntram no processo do
passe. Em resumo, existe muita coisa a se estudar no passe para se entender o porque de
ssa técnica ou de outra qualquer, tudo tem um porque. Mas estudar é uma coisa e apli
car na Casa Espírita é outra. O importante é conseguir entender os porques. Tem muita
gente usando passes longitudinais, por modismo, sem saber porque.

BENZIMENTOS E DEFUMAÇÕES OBRAS ESPÍRITAS E O BENZIMENTO


GESTAÇÃO SUBLIME INTERCÂMBIO - CAP. 21 - PÁG. 113 (Ricardo Di Bernardi)
(...) As informações anteriormente tidas como crendices ou folclóricas, hoje são seriame
nte estudadas e pesquisadas nas mais conceituadas universidades. As tradicionais
benzeduras que fazem cair verrugas de muitos anos de existência ou os chamados mal-o
lhados que secam a violeta da vizinha já são admitidas comorealidades possíveis e
compr
ováveis. Excetuam-se naturalmente os exageros e prestidigitações que sãotambém
comuns nest a área (...) SESSÕES PRÁTICAS E DOUTRINÁRIAS - CAP. 5 - PÁG.
111(Aurélio A. Valente) (...) As benzedeiras , quando chamadas, operam do seguinte
modo: Para curar o quebra nto ou mauolhado ,tomam um raminho verde, de preferência
arruda, e com ele batem levem ente na criança, fazendo movimentos em cruz; Para
matar erisipela (Doença infecciosa a guda, febril, da pele e do tecido subcutâneo),
empunham uma faca e com esta cortam no ar, em forma de cruz, um pouco acima da
parte doente. Enquanto gesticulam, s eus lábios não deixam de murmurar preces, a que
dão subido valor. Várias vezes tivemos o portunidade de observar de perto os benéfícos
efeitos da intervenção dessas incultas e b oas mulheres. As preces são poderosos meios
de evocação aos Espíritos bons que as assist em (...) O CONSOLADOR 1ª PARTE
CAP. 5 - PÁG. 68 QUESTÃO 100 Espírito Emmanuel Médium Francisco Câ Xavier
100. A chamada benzedura , conhecida nos meios populares, será uma modalidade de
pass e? - As chamadas benzeduras , tão comuns no ambiente popular, sempre que
empregadas na c aridade, são expressões humildes do passe regenerador, vulgarizado
nas instituições espíri tas de socorro e assistência. Jesus nos deu a primeira lição nesse
sentido, impondo as mãos divinas sobre os enfermo s e sofredores, no que foi seguido
pelos apóstolos do Cristianismo primitivo. Toda boa dádiva e dom perfeito vem do alto
dizia o apóstolo, na profundeza de suas explanações . A prática do bem pode assumir as
fórmulas mais diversas. Sua essência, porém, é sempre a mesma diante do Senhor.
INTERNET Site: www.millennium.fortunecity.com/newchurch/480/respostas.html O
que é a benzedura ? A benzedura é uma forma de passe. De maneira intuitiva e quase
rudimentar, as pess oas tidas como benzedeiras, praticam esta caridade, distribuindo
para aqueles qu e as procuram, benefícios magnéticos. O QUE É BENZEÇÃO
(COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS: - 142) Elda Rizzo de Oliveira Benzedeira também
é chamada de rezadeira. O ministério da benzedeira ou do benzedor é re zar pelos males
que afligem o povo, sobretudo os pobres. Não existe benzedeira sem que haja uma
comunidade que busque suas orações. Mesmo assim recorrem a ela pessoas de todas as
classes sociais. O ESPIRITISMO É PARA SER ESTUDADO O espiritismo não adota
em suas reuniões: Paramentos ou quaisquer vestes especiais; bebidas alcoólicas;
incenso, mirra, fumo ou quaisquer outras substâncias que produza m fumaça; altares,
imagens e velas; danças ou procissões; atendimento a interesses mat eriais; pagamento
de qualquer espécie; talismãs, amuletos, orações miraculosas, concessão de
indulgências, distribuição de títulos nobiliárquicos; rituais e encenações extravagantes;
romessas e despachos; riscar cruzes e pontos, praticar, enfim, a longa série de at os
materiais oriundos de velhas e primitivas concepções religiosas. Aos estudiosos mais
conservadores, ao tratarmos destes assuntos, pode parecer qu e estamos falando de
fantasias, mas a experiência demonstra que fatos de cura atra vés das benzeduras são
reais e perfeitamente explicáveis pela Doutrina Espírita. Em todas as crendices
populares existe um mecanismo da grande ciência do Espiritis mo, que pode e deve ser
pesquisado pelos observadores. Estudado não para trazer pa ra o meio Espírita práticas
primitivas, mas para entender-se como acontecem, não sob a forma de crendice e sim a
luz da fé raciocinada. O Espiritismo é para ser estudado, discutido e aplicado, visando a
reforma intima do seu adepto. BENZIMENTOS OS BENZIMENTOS REALMENTE
PRODUZEM ALGUM EFEITO Desde que confieis no poder do bem, é evidente que
também deveis confiar no benzimen to. O benzedor é criatura que movimenta forças
curadoras em favor de outrem. Descrer do benzimento é o mesmo que descrer da
positividade do bem. BENZER É LIMPAR OS FLUIDOS NOCIVOS Existem um
grande número de senhoras, chamadas benzedeiras, que aplicam passes em crianças
recémnascidas que apresentam uma contaminação fluídica, popularmente chamada "que
branto" ou "mau olhado". O problema da criança acontece quando pessoas adultas, que
possuem uma atmosfera f luídica malsã, ficam com a criança no colo por muito tempo.
A energia ruim que circund a a pessoa contamina a atmosfera espiritual da criança. Isso
deixa o bebê irritado, prejudica o seu sono e em certas situações pode causar des
arranjos orgânicos. Depois de alguns benzimentos/passes, normalmente a criança afeta
da volta à sua normalidade. Nada se faz de mais, a não ser derramar o fluido salutar dos
bons Espíritos sobre a atmosfera malsã da criança, limpando-a dos fluidos nocivos . DE
QUE MODO OS BENZIMENTOS AGEM NAS PESSOAS O benzedor projeta sobre o
paciente um feixe de forças em frequência vibratória dinami zada pela sua condição
amorosa de curar. Os benzedores enfeixam as energias que flutuam no ambiente onde
eles atual e pro jetam sobre os enfermos, cujo êxito de cura depende da maior ou menor
receptividade psíquica dos me smos. O benzedor, age à maneira de um condensador
vivo dos maus fluidos alheios, espécie d e imã da sujeira do próximo. O benzedor atrai o
"mal" para si ou para seus objetos/p lantas. Os objetos usados no benzimento funcionam
como acumuladores ou captadores de flu idos ou forças etereofísicas. Os benzedores
afirmam que estão "limpando" o paciente, mas na verdade o que fizera m foi agir com o
pensamento, atraindo o fluido nocivo para a sua própria atmosfera psíquica ou para os
objetos usados/plantas no benzimento que funcionam como capta dores destes fluidos. É
TUDO UMA QUESTÃO DE MOVIMENTAÇÃO DE ONDAS RAIOS, VIBRAÇÕES
E FREQUÊNCIAS ENERGÉTICAS Embora a medicina oficial considerar superstição
a terapêutica exótica do benzimento, em verdade, ele chicoteia e desintegra os fluidos
virulentos que nutrem os vírus de certas infecções. Como o eczema, o cobreiro entre
outras infecções características da epiderme, que se a lastram de forma eruptiva. Sob o
comando espiritual do benzedor, a aura etérica dos vegetais tóxicos e queimant es, como
a pimenteirabrava, atua no fluido mórbido e ardente do eczema ou cobreiro ,
desintegrando-o pelos impactos magnéticos. Extinto o terreno doentio fluídico, que
alimentava os germens infecciosos, estes e ntão desaparecem por falta de nutrição
apropriada. Após o benzimento, em que o galho da pimenteira-brava absorve o fluído
doente do cob reiro ou eczema, o benzedor manda o paciente enterrá-lo, o qual, à
semelhança de um fio -terra , descarrega no solo a carga tóxica ali aderida A
UTILIZAÇÃO DE GALHOS DE ARRUDA OU DE OUTRAS ERVAS OU OBJETOS
AJUDAM NO BENZIMENTO ? O dom ou a faculdade de curativa é inerente ao
benzedor, a preferência por certo obj eto, erva, ou certa gesticulação, serve-lhe de
catalizador do próprio benzimento. Varia de uma benzedeira para outra, quanto ao uso
de certos ingredientes ou sist ema de operar. Encontramos a Preta Velha que benze
utilizando-se de galhos de arruda, ou palha benta, esconjurando os fluidos ruins e
fazendo cruzes sobre o paciente; Também encontramos outras benzedeiras que usam de
rosário, escapulário, talismã ou bolsi nha de oração; E ainda outras que benzem
cruzando o copo do enfermo com objetos de aço para atrai r e imantar os maus fluidos,
cujos objetos depois ele os lança na água corrente. Algumas benzedeiras cortam fios de
linhas sobre pires de água para eliminar vermes das crianças; Outras benzem com
fragmentos de carvão fazendo a diagnose do paciente conforme o comportamento dos
mesmos no líquido; Nos terreiros, os pretos velhos s opram fumaça do cachimbo ou do
charuto sobre os enfermos, para esconjurar as carga s malévolas; Há benzedeiras que
costuram rasgaduras e consertam mau jeito , com resultado s positivos, provando suas
sensibilidades mediúnicas AS DEFUMAÇÕES E AS ERVAS DE EFEITOS
PSÍQUICOS COMO ENTENDER OS EFEITOS ENERGÉTICOS DAS
DEFUMAÇÕES A defumação é um recurso benéfico solicitado ao vegetal, que além de
elevar a vibração psíqui
do ser, ainda purifica o ambiente fluídico. A defumação sensibiliza a psique , torna o
ambiente agradável e estabelece um contato eufór ico com o mundo oculto. Durante a
queima de ervas odorantes desprendem-se energias ocultas, potencializa das no éter
vegetal e que podem afastar os maus fluidos do ambiente onde atuam. O perfume, ou a
exalação natural das plantas, age na emotividade e na mente do ser, pois o seu odor
associa idéias e reminiscências místicas, conforme acontecia nos templ os iniciáticos do
Egito, da Grécia, Índia e Caldéia. A defumação composta de incenso, sândalo e mirra,
tão tradicional e estimulante para o e spírito, que produzia uma condição receptiva
simultaneamente nos planos físico, astral e etéreo, ainda hoje é uma espécie de bálsamo
espiritual. AS DEFUMAÇÕES AFASTAM ESPÍRITOS OU É SÓ CRENDICE? Há
certos tipos de ervas cuja reação etérica é tão agressiva e incômoda, que torna o
ambiente indesejável para certos espíritos, assim como os encarnados afastam-se dos
lugares s aturados de enxofre ou gases de mentana dos charcos. O cheiro ou a exalação
das ervas e flores que afetam o olfato dos encarnados também é um campo vibratório a
influir fortemente nos desencarnados, cujas emanações fluídicas pene tram diretamente
no perispírito. DEFUMAÇÕES COM A INTENÇÃO DE EXPULSAR ESPÍRITOS
PODE TORNAR-SE UMA PRÁTICA MUITO PERIGOSA A defumação feita com o
propósito deliberado de enxotar espíritos malfeitores pode enraive cê-los de maneira
imprudente. Eles são vingativos e sensíveis no seu amor próprio, podendo afastar-se
temporariament e devido as condições hostilizantes do ambiente onde frequentam, mas
depois desforra m-se de maneira mais perversa, semeando as piores consequências nos
lares cuja def esa ainda é a deformação em vez da cristificação! Quem defuma a sua
casa rogando a Deus para afastar dali os espíritos maus, trevoso s, diabólicos ou
atrasados, apenas desafia o inimigo oculto para uma desforra mais violenta, apenas
aguardarão a oportunidade favorável para então vingarem-se impiedosa mente.
EFEITOS DA PÓLVORA Quando a pólvora é queimada num ambiente ionizado pelos
técnicos benfeitores do mundo es piritual, ela age por eletrização e pode até causar
queimaduras violentas, em certas e ntidades ali presentes, cujo perispírito muito denso e
sobrecarregado de éter físico a inda reage sob os impactos do mundo material. Os
espíritos subversivos ou obsessores fogem espavoridos do ambiente onde atuam, q
uando a queima de pólvora. A pólvora age de modo vigoroso e positivo no lençol etérico
e magnético do mundo oculto, pois além de acicatar os espíritos malfeitores desobstrui
as cortinas de miasmas estagnados em ambientes enfermiços. As pessoas cujo
perispírito sobrecarregado de fluidos perniciosos mostra-se com si nais de paralisia, são
submetidas à roda de fogo ou queima de pólvora, cuja descarga de ação violenta no
mundo etereoastral desintegra as escórias perispirituais e saneia a a ura humana! O
mesmo salitre, que os entendidos usam para dissolver a aura enfermiça dos objeto s
enfeitiçados, depois de misturados ao enxofre e carvão, constitui a pólvora, que ao
explodir compõe um ovo áurico no mundo etereoastral, muito semelhante ao cogumelo
da bomba atômica, desagregando miasmas, bacilos, vibriões e microrganismos
psíquicos atr aídos pelo serviço de bruxaria e obsessão. EFEITOS DA ARRUDA A
arruda não é uma planta miraculosa e capaz de livrar o homem das projeções fluídicas
inf eriores, mas ela presta-lhe o inestimável serviço de assinalar, no ambiente físico, a
natureza boa ou má dos eflúvios ou fluidos do mundo oculto. Quando a arruda se
mostra vigorosa, ereta e viçosa na sua cor verde azulada, exsud ando o seu odor forte e
peculiar, ela desabrocha num ambiente impregnado de bons fluidos; E quando
emurchecida e amarelada, então sofre o bombardeio dos eflúvios e emanações pern
iciosas do ambiente! Afora qualquer crítica ou análise científica, a arruda é o mais efi
ciente e sensível barômetro vegetal.Há casas, zonas ou terrenos, onde ela não vinga de
m odo algum, pois sucumbe a ação muito agressiva dos maus fluídos do ambiente. As
benzedeiras ou pretos-velhos, então, preferem usar o galho de arruda molhados n a água
benta ou fluida, para benzer de quebranto ou acalmar os vermes excitados, p
orque ela assinala, realmente, os fluidos danosos. Assim a medida que os galhos de
arruda emurchecem, eles vão substituindo por outro s até se mostrarem viçosos.
EFEITOS DA GUINÉ-PIPI A guiné-pipi realiza, no plano do psiquismo vegetal, a
mesma operação que é própria das pl antas no campo físico, quando elas absorvem o
anidrido carbônico e exsudam o oxigênio puro! Enquanto a arruda funciona como um
barômetro vegetal, a guiné-pipi é o transformador v egetal, pois absorve os fluidos
deletéricos do meio ambiente e em troca exala eflúvi os salutares. EFEITOS DA
AROEIRA-BRAVA (PAU DE BUGRE) Uma das comprovações mais autênticas da
influência psíquica dos vegetais no homem é o conhec ido fenômeno da alergia
provocado pela árvore pau de bugre , ou conhecida aroeira-brava do Sul do Brasil!
Trata-se de uma irradiação magnética, deletérica e contagiosa, emanad a da aura de éter
físico virulento dessa árvore, e que, ao chocar-se com a contextura do perispírito de
certas pessoas mais sensíveis, causa uma infecção alérgica. O contágio, que é
processado pela ação do éter físico exalado através desse vegetal e combina o com
outras energias do próprio arvoredo, produz-se na forma de chicoteamento sob re o
duplo atérico das criaturas resultando alterações enfermiças no metabolismo endócrino ,
linfático e sanguineo. Trata-se pois, de uma infecção proveniente de uma agressão esse
ncialmente fluídica, e que depois repercute de modo violento e enfermiço no metaboli
smo fisiológico do ser. Durante o contato do duplo etérico do homem com os fluidos do
éter físico virulento ex alados pelo pau de bugre , ele sofre violento choque que atinge o
eletronismo vital do sangue humano. Sob esse impacto fluídico contundente, o sangue
do homem perturba-se no seu tom pe culiar e altera-se na sua especialidade físico
química, resultando a edematose ou in chação, que é provocada pela infiltração do soro
albumínico nos tecidos orgânicos. A plantação de arruda e guiné pipi em torno das
residências terrenas jamais seria recurs o eficiente e defensivo, caso os seus moradores
continuem alimentando o ódio, o ciúm e e a irascibilidade no ambiente doméstico.

EXISTEM OUTRAS PLANTAS QUE NOS ATINGEM VIOLENTAMENTE Há


plantas que atingem violentamente o perispírito dos encarnados, assim como o pau d e
bugre , que nos causado distúrbios alérgicos olfato; outras, como a maconha, o ópio, o
cáctus peyot , de onde se extrai a mescalina, produze m inúmeras sequências psíquicas,
desde a alucinação pela queda vibratória no baixo astral, a té a visão do duplo etérico
das coisas e seres do mundo terreno! Há vegetais cuja aura são pestilentas, agressivas ou
corrosivas, que põe em pânico alguns desencarnados de vi bração inferior. OS EFEITOS
DO FUMO O fumo fisicamente, é uma erva originária da América, portadora do
alcalóide nicotina tab acum , que excita os nervos, provoca contrações dos intestinos e
vasos sanguineos, aum entando a pressão arterial. É uma planta narcótica; e o órgão
mais prejudicado é o cérebro, devido a intoxicação do siste neuroespinhal. Os pretos-
velhos e pais-de-santo utilizam o fumo sem tragá-lo para que este não prejudique seu
organismo. O fumo, ou tabaco, condensa forte carga etérea e astralina, que ao ser
libertada n a queima ou defumação, pelos pretos-velhos e pais-de-santo, liberta energias
que atua m positivamente no mundo oculto. Os pretos-velhos e pais-de-santo,
tarimbados na velha magia africana, concentram o campo de forças do tabaco
incinerado, e através do sopro praticam uma espécie de ion ização rudimentar, mas
proveitosa e capaz de acelerar a função catalisadora do perispírito. Quando os pretos-
velhos ou pais-de-santo se utilizam do fumo na sua terapêutica fl uídica, eles dinamizam
a sua energia oculta e lhe apuraram as qualidades etereoast rais, sob determinado
processo de física transcendental. Certas substâncias ao serem queimadas produzem
certas emanações etéricas, destruindo certos miasmas ou fluidos ne
gativos. Com isto desfazem influências negativas ou obsessivas. A UTILIZAÇÃO DE
SUBSTÂNCIAS PARA AFASTAR ESPÍRITOS Essas substâncias são canfôra
(utilizado na India nos rituais); enxofre produtos sulfu rosos (utilizado na Grécia após as
pessoas terem contato com o espírito dos mortos); Pól vora-preta (utilizado na Umbanda
na realização das chamadas descargas) Em consequência o duplo etérico dessas
substâncias criam emanações fluídicas que queimam o p erispírito de espírtos de baixa
vibração, afastando-os de certa forma do ambiente, só que por ser desta forma eles se
revoltam e quando retornam são mais agressivos. Passe, prece, evangelho no lar,
higieniza fluidicamente a pessoa ou o ambiente. Só usa o s artifícios acima quem não
tem força para agir mentalmente.

---FEITIÇARIAS, TALISMÃS E AMULETOS

ESPIRITISMO E FEITIÇARIA O ASSUNTO FEITIÇARIA NÃO FOI


CONVENIENTEMENTE ESTUDADO Há espíritas que não acreditam na
possibilidade da existência dos conjuros, ou trabalhos feitos, como é conhecida a
Feitiçaria. Mas, um estudo cuidadoso do Livro dos Espírito s, e de algumas citações
feitas por Allan Kardec na Revista Espírita, mostra que essas manobras mediúnicas,
com a finalidade de prejudicar o próximo, são perfeitamente possív eis. SERÁ QUE A
FEITIÇARIA EXISTE MESMO? OU A CRENÇA NA SUA EXISTÊNCIA SERIA
PRODUTO DA IGNORÂNCIA OU SUPERSTIÇÃO? Estas perguntas vem sendo feitas
com frequência por quem participa dos trabalhos p ráticos de Espiritismo, sem que se
possa encontrar respostas convincentes. No Livro dos Espíritos há algumas questões que
tratam sobre o assunto: Pactos temos as questões 549 e 550 Poder oculto, Talismãs e
Feiticeiros temos as questões 551, 552, 553, 553a, 554, 555 e 556 Bênçãos e maldições
temos a questão 557 PACTOS Questão 549 - Há alguma coisa de verdadeiro nos pactos
com os maus Espíritos? Resposta Não há pacto com os maus Espíritos. Há, porém,
naturezas más que simpatizam com o aus Espíritos e pedem a eles que pratiquem o mal,
ficando então obrigados a servir d epois a esses Espíritos porque estes também precisam
do seu auxílio. Nisto apenas é que consiste o pacto. Por exemplo: queres atormentar o
teu vizinho e não sabes como fa zê-lo; chamas então os Espíritos inferiores que, como
tu, só querem o mal; e para te aju dar querem também que os sirva com seus maus
desígnios. Mas disso não se segue que o t eu vizinho não possa se livrar deles, por uma
conjuração contrária ou pela sua própria von tade . No trecho citado, o Espírito de
Verdade demonstra de maneira muito clara que é possíve l uma criatura evocar maus
Espíritos para ajudá-la a causar mal a uma outra pessoa. Não há pactos, há formação de
vínculos de simpatia. É a Lei da Sintonia. A resposta esclarece ainda, que este ato pode
ser realizado por uma sequência de p rocedimentos conhecidos como conjuração
(Questão 553-a). Vai mais longe dizendo que a pessoa atingida pelo malefício, poderá se
livrar dele, por uma vontade poderosa ou p or uma conjuração contrária àquela que foi
usada para fazê-lo. Um desconjuro, que nos terr eiros de Umbanda se chama:
desmanche. FAZER O MAL COM O AUXÍLIO DE ESPÍRITO MAU Na questão 551,
pergunta-se ao Espírito de Verdade, se alguém poderia fazer mal ao seu próximo, com
auxílio de um Espírito mau que lhe fosse devotado. A resposta do Consolador é taxativa:
Não, Deus não o permitiria. Aparentemente parece encerrar a questão. Entretanto,
continuando o estudo vemos que ainda temos muito a aprender. SÓ SE PROIBE O QUE
É POSSÍVEL ACONTECER Recordando as bases nas quais se assentam os argumentos
a favor da Doutrina, lem bramos daconhecida citação de Moisés, em que ele proibia o
contato com os mortos. O le
gislador hebreu somente proibiria algo que fosse possível acontecer; depondo assim a
favor da comunicabilidade dos Espíritos. As palavras do Consolador em relação à
possibilidade de alguém valer-se de um Espírito inf erior para fazer mal ao seu próximo
é uma situação semelhante. Deus só não permitiria, uma c oisa que fosse possível
acontecer, o que por si mesmo, testifica a possibilidade d a ocorrência do fenômeno
obsessivo.

ESTUDEMOS CUIDADOSAMENTE A SITUAÇÃO Quando o Espírito de Verdade


responde que Deus não o permitiria, parece se contradiz er, pois há duas questões atrás,
na 549, Ele disse que o conjuro é possível, e até demonstra como é que uma vítima pode
se livrar dele. Aqui, na 551 diz que Deus não o permitiria . Ora; se Deus não o
permitiria não haveria necessidade, nem razão, para Ele (O Espírito de Verdade),
explicar lá atrás, as formas de libertação do conjuro. Certamente tem algu ma coisa a
mais no ensinamento que passou despercebida. Procuremos! Examinando os textos das
perguntas seguintes, vamos encontrar a resposta a nossa s dúvidas. Na questão 557, a
Verdade explica: "Deus não ouve uma maldição injusta", Isso q uer dizer que permite
uma maldição justa, ou seja, quando o indivíduo de alguma forma, ou por alguma razão,
mereça aquele mal. E elucida ainda: "... esta não fere o amaldiçoado se ele não for mau,
e sua proteção não cob re aquele que não a mereça". Isto tudo na verdade é uma questão
de sintonia, pessoas boa s não sintonizam seus pensamentos e sentimentos com energias
densas e negativas e dessa forma se protegem. Entende-se, pois, que o Espírito de
Verdade não entrou em contradição, como se poderia p ensar a princípio. O Livro dos
Espíritos é que precisa ser estudado com mais atenção. O FEITIÇO O
DESCONHECIMENTO SOBRE O FEITIÇO Em geral, as mentes comuns, pela sua
ignorância ou pelo habitual descontrole menta l e emotivo, são as responsáveis pelo
enfeitiçamento verbal, mental e físico, que ainda se manifesta na face da Terra. O
desconhecimento ou a descrença do feitiço não vos liv ra dos seus resultados ignóbeis e
funestos, ainda praticados por quase toda humani dade! Aqui o cidadão comodista
convoca o feitiço para expulsar certa família do apartamento que lhe foi prometido; ali a
noiva ou o noivo que rompeu o compromisso matrimonial, há de sofr er no leito o
embruxamento requerido pela outra parte frustrada; acolá o feitiço é fei to até para se
vingar o vizinho que não prende a cabra daninha. A BRUXARIA DEVERIA SER
ESTUDADA COM CLAREZA Não podemos fazer como o avestruz, que diante de
qualquer perigo enfia a cabeça na a reia! A bruxaria é assunto a ser examinado e
pesquisado com toda isenção de ânimo, sem qualque r preconceito religioso, científico
ou moral decorrentes de convenções e sentimentalis mos humanos. O correto é que os
fenômenos provocados pela bruxaria fossem estudados para que pude ssem ser
comprovados ou desmentidos. Porém a bruxaria não poderá ser investigada sob a s
mesmas fórmulas que regem os fenômenos do mundo material, pois ela se disciplina p
or leis vigentes nos planos transcendentais, só conhecidos dos magos e feiticeiros .
QUAL É O VERDADEIRO SIGNIFICADO DE FEITIÇO? Atualmente feitiço,
sortilégio, bruxaria e enfeitiçamento significam operação de magia negr a destinada a
prejudicar alguém. Antigamente, a palavra feitiço ou sortilégio expressav a tão-somente
a operação de encantamento, ou no sentido benéfico de acumular forças em obje os,
aves, animais e seres humanos. Daí o feitiço significar, outrora a confecção de amuletos,
talismãs e orações de corpo fecha cuja finalidade principal era proteger o indivíduo.
Logo surgiram magias, beberagens misteriosas e amuletos com irradiações nocivas, com
finalidades vingativas, a palavra feitiço, que definia arte de encantar a serviço do bem,
passou a indicar um processo destrutivo ou de feitiçaria! Agora, feitiço é o proc
esso de evocar forças do mundo oculto para catalisar objetos, que depois irradiam
energias maléficas em direção às pessoas visadas pelos feiticeiros. O
ENFEITIÇAMENTO DE OBJETOS OS OBJETOS PODEM IMPREGNAR-SE DE
ENERGIAS No livro Nos domínios da Mediunidade Cap.26 , André Luiz trata da
psicometria, que desi gna-se como a faculdade de ler as impressões energéticas dos
objetos. Demonstrando d essa forma que os objetos podem ficar impregnados de
energias.

Os objetos materiais utilizados para firmar a feitiçaria são apenas os núcleos de energi a
condensada ou congelada, conforme considerou Einstein, sobre a verdadeira natu reza
da matéria. Eles dinamizam a energia ou o eletronismo contido na intimidade dos
mesmos, prod uzindo as combinações fluídicas que depois se projetam funestamente
através dos endereços vibratórios. COMO O FEITICEIRO PREPARA OS OBJETOS
DO ENFEITIÇAMENTO? Estes funcionam como acumuladores e condensadores de
forças, obedientes a vontade expe rimentada dos feiticeiros, que transformavam os
objetos em fontes catalisadoras de fluidos benfeitores ou maléficos. Mas o êxito da
bruxaria também depende da cooperação eficiente dos espíritos desencarnados e
comparsas do feiticeiro, os quais se encar regam de desmaterializar os objetos em
questão, transportando as matrizes ou duplo s etéricos para serem materializados nos
travesseiros, colchões ou locais onde as víti mas permanecem frequentemente. O QUE
DEVEMOS ENTENDER POR ENDEREÇO VIBRATÓRIO O endereço vibratório é o
objeto ou coisa pertencente à vítima, e que o feiticeiro ajusta a seu trabalho catalisador
de bruxaria. Serve de orientação para a carga maléfica tal q ual os policiais fazem o cão
de caça cheirar um lenço ou algo fugitivo, do qual estão no encalço. Ademais, as coisas
impregnam-se das emanações dos seus possuidores, por cujo motivo devem servir de
endereço vibratório para as operações de magia à distância, conforme é de u
necessidade a bruxaria. Quanto aos efeitos atemorizantes que atuam sobre as vítima s
enfeitiçadas, os feitiçeiros os conseguem através da projeção de fluidos agressivos e enf
rmiços, que desdobram nos campos eletrônicos dos objetos preparados sob o ritual de
abaixamento vibratório. OS RITUAIS SÃO UMA SUCESSÃO DE FASES Na sua
tarefa de enfeitiçar objetos, para atingir o climax proveitoso, o feiticeir o precisa seguir
um ritual gradativo e progressivo no seu trabalho, obedecendo a s fases e as leis já
consagradas e conhecidas naquele processo. O ritual de enfeit içamento, em sucessiva
ordem processual, determina que o seu operador primeirament e faça a atração das
forças a serem mobilizadas na bruxaria; depois dessa fase prelimina r, então deve
condensá-las nos objetos; em seguida gradativamente, dinamiza-as ou el etrizá-las, e
finalmente projetar as energias em direção à vítima escolhida para a carga e nfermiça.
AÇÃO DOS OBJETOS ENFEITIÇADOS NO CAMPO PSÍQUICO O campo
magnético, à superfície dos corpos físicos, é rico de radiações, ou seja, partículas néticas
que se desagregam continuamente de todas as expressões da vida material. Visto que se
as criaturas humanas são também energias condensadas , elas então alimenta e m campo
radioativo em torno de si, e que deixa um rasto ou uma pista de partículas radioativas
por onde passam, pelas quais os cães se orientam utilizando do faro ani mal. OS
OBJETOS ENFEITIÇADOS BAIXAM AS VIBRAÇÕES DO AMBIENTE Os objetos
usados e trabalhados pelos feiticeiros desempenham a função de captadores de energias
inferiores e servem de condensadores, que baixam as vibrações fluídicas d o ambiente
em que são colocados. Embora sendo matéria, os objetos vibram no campo etereoastral,
porque são também energ ia condensada. Sob a vontade rigorosa dos feiticeiros, que
agem na intimidade el etrônica da substância, no seu elemental , produz-se uma exitação
magnética ou superatividad , mas em sentido negativo, que depois atinge a aura da
vítima a que eles estão vinc ulados pelo processo de bruxaria, rebaixando o campo
vibratório para alimentar exp
ressões deprimentes de vida oculta. O enfeitiçamento tanto provoca a doença psíquica
na alma humana, por agir nos centros de forças do comando perispiritual, como atrai
nuvens de bactéria nocivas, que penet ram na circulação fisiológica da criatura. Os
objetos ou seres transformados em fixado res de fluidos nefastos são os agentes do
enfeitiçamento, à guisa de projetores de det ritos fluídicos a sujarem a aura perispiritual
da vítima. Criam em torno do enfeitiçado um campo vibratório de fluidos inferiores, o
qual difi culta a receptividade intuitiva de instruções e recursos socorristas a serem
transmi tidos pelos guias ou conhecidos espíritos protetores , que operam em faixas
mais suti l. POR QUE OBJETOS DE ENFEITIÇAMENTO, EM GERAL, SÃO
ENCONTRADOS EM COLCHÕES, TRAVESSEIROS E ACOLCHOADOS? Os
condensadores de bruxaria absorvem maior cota de energias vitais humanas, qua ndo
também ficam em contato mais frequente com a vítima, daí, a preferência por travesse
iros, colchões e acolchoados, casacos, etc. DESAPARECIMENTO DOS OBJETOS
ENFEITIÇADOS Quando os espíritos malfeitores pressentem que os enfeitiçados
desconfiam da bruxari a e pretendem investigá-la, eles tratam de desmaterializar
imediatamente os objeto s. Os objetos ou condensadores de bruxaria, colocados nos
travesseiros ou colchões, a parecem e desaparecem, conforme a vontade dos espíritos
malfeitores, pois eles mat erializam e desmaterializam os moldes etéricos . COMO
OCORRE O TRANSPORTE OU MATERIALIZAÇÃO DE OBJETOS Na escala do
mediunismo espírita, existe o médium de transporte ou de fenômenos físicos, cuja
faculdade lhe permite exteriorizar a força nervosa em resultado de uma fusão d e
fluidos, constituindo o ectoplasma físico. Trata-se de matéria invisível, descolorida,
pegajosa e fria, que funciona positivame nte no limiar de ambos os mundos material e
espiritual. É energia sutil, que sob o comando dos espíritos desencarnados pode
materializar e desmaterializar objetos e tal fenômeno escapa à visão física dos
encarnados. Sem dúvida, o êxito desse fenômeno depende muitíssimo das condições
harmônicas do ambiente, d desafogo espiritual e da despreocupação mental dos
presentes. Sob a ação e vontade dos desencarnados, o ectoplasma quando incide nos pés
de cadeiras , mesas e quaisquer outros objetos, anula a lei de gravidade ou campo
gravitacio nal em torno dos mesmos, permitindo que tais coisas possam ser levitadas e
trans portadas. Objetos de menor porte, como flores, medalhas, anéis, copos ou frascos,
podem ser desmaterializados e novamente materializados ou liberados do seu conteúdo
sólido, qu e a seguir se transforma em energia livre. Depois de liberta a energia por
acele ramento eletrônico e cuja, condensação tornava visível o objeto aos sentidos
físicos ali só permanece o seu molde, duplo ou contraparte etérica absolutamente
semelhante à forma habitual, quer seja uma flor, garrafa, fotografia, agulha, medalha,
um anel ou retrato. Sob tal condição, os espíritos técnicos que chefiam os trabalhos de
fenômenos físicos, do la o de cá , podem transportar qualquer desses moldes para lugar
adrede preparado e ali preenchê-los novamente com energia livre do próprio ambiente.
Disso resulta o fenômen o inverso pelo abaixamento vibratório da energia livre ao
estado anterior de matéria . O ESFORÇO PRINCIPAL É ISOLAR A VÍTIMA DE
POSSÍVEL AUXÍLIO O esforço principal do feiticeiro é isolar a vítima desse auxílio
psíquico, deixando-a des amparada na esfera da inspiração superior e entregue apenas a
sugestões malévolas que lh e desorientam a atividade financeira, provocam perturbações
emotivas, condições pessimis tas e conflitos domésticos. E tanto quanto mais a vítima se
rebela e se aflige, em vez de optar pela oração e vigi lância às suas próprias
imprudências emotivas e pensamentos adversos, ela também oferece maior campo de
ação favorável para os espíritos desregrados infelicitarem a sua vida. PRINCIPAIS
TIPOS DE ENFEIFEITIÇAMENTOS ENFEITIÇAMENTO ATRAVÉS DE
CONDENSADORES MALÉFICOS COLOCADOS EM PONTOS ESTRATÉGICOS
DAS VÍT IMAS
Condensadores de enfeitiçamentos, são objetos de contato mais íntimo, furtado às
pessoas a serem enfeitiçadas. Os feiticeiros catalisam forças primárias, excitadoras e
enferm iças, que depois projetam-se em direção à aura de seus próprios donos! Certos
objetos, além de sua função de condensadores malévolos, ainda funcionam como
transformadores de corr ente fluídica, contribuindo para abaixar mais rapidamente o
campo vibratório defensi vo na aura do enfeitiçado. O ENFEITIÇAMENTO VERBAL
O enfeitiçamento verbal ou a bruxaria, na realidade, pode efetivar-se pela força do
pensamento, das palavras e através de objetos imantados, que produzem danos a outr as
criaturas. O enfeitiçamento verbal resulta de palavras de crítica antifraterna,
maledicência, calún ia, traição à amizade, intriga, pragas e maldições. Quando a criatura
fala mal de alguém, essa vibração mental atrai e ativa igual cota de ssa energia das
demais pessoas que as escutam, aumentando o seu feitiço verbal com nova carga
malévola. Assim, cresce a responsabilidade do maledicente pelo caráter ofensivo de
suas pala vras, à medida que elas vão sedo divulgadas e apreciadas por outras mentes,
atingind o então a vítima com um impacto mais vigoroso do que a sua força original. A
pessoa qu e fala mal de outrem só por leviandade, há de ser menos culpada
espiritualmente do q ue quem o faz por maledicência, inveja, sarcasmo, ódio ou
vingança. O ENFEITIÇAMENTO MENTAL QUAL A DIFERENÇA ENTRE FEITIÇO
VERBAL E O FEITIÇO MENTAL? Sem dúvida, quer seja o feitiço verbal ou mental, o
pensamento é sempre o elemento fun damental dessa prática maléfica, pois não existem
palavras sem pensamentos e sem idéias. Quando o homem fala, ele mobiliza energia
mental sobre o sistema nervoso, para e ntão acionar o aparelho de fonação e expressar
em palavras as idéias germinadas na mente . E o feitiço mental ainda pode ser mais
daninho do que através da palavra, pois é elabo rado demorada e friamente sob o
calculismo da consciência desperta, em vez de prod uto emotivo do instinto
incontrolável. O feitiço mental, quase sempre, é fruto do ciúme, do amor-próprio, da
frustração, vingança e umilhação, pois germina e cresce no silêncio enfermiço da alma
sob a consciência desperta do seu autor. QUAL É O PROCESSO QUE FAZ O
PENSAMENTO FERIR A DISTÂNCIA, MOVIDO POR UM VEEMENTE DESEJO
DE VINGANÇA? A mente humana, quando tomada de raiva, ódio, cólera, inveja ou
ciúme, produz energias agressivas que perpassam pelo cérebro perispiritual e fazem
baixar-lhe o padrão vib ratório, alterando também as demais energias espirituais que ali
se encontram em cir culação. DIFERENÇA ENTRE O PENSAMENTO ELEVADO E
O MALÉVOLO, EM QUE UM DEIXA RESÍDUOS E OUTRO VO LATILIZA-SE NO
PERISPÍRITO Como exemplificação rudimentar, vamos supor dois fogões; um
alimentando a lenha e outr o a eletricidade; o primeiro deixa resíduos, como cinza e
carvão, e o segundo perman ece límpido, porque só usa a eletricidade que o volatiliza.
MELHOR DEFESA CONTRA OS FEITIÇOS A melhor defesa contra as projeções de
fluidos maléficos gerados por todas as formas d e enfeitiçamento é sem dúvida a
vigilância incessante contra toda a sorte de pensamentos pecaminosos e emoções
descontroladas. Aliás, a oração, como poderoso antídoto de química esp ritual; também
traça fronteiras protetoras em torno do ser humano e decompõe os fluido s deprimentes
e ofensivos. Os feiticeiros tudo fazem para evitar que as pessoas enfeitiçadas sejam
alertadas quanto à realidade da bruxaria. Os seus comparsas desencarnados desviam o
caminho das vítimas quaisquer esclarecimentos ou ensejos favoráveis. CONJUROS E
EVOCAÇÕES Nos trabalhos de conjuro os feiticeiros praticam a imprecação (Pedir ou
rogar com in sistência) a fim de obrigar uma entidade espiritual a manifestar-se para
cumprir um serviço ou assu mir certa responsabilidade no mundo espiritual. Mas o
conjuro também implica uma e spécie de obrigação ou
compromisso entre o evocador e o evocado, nisto apenas é que consiste o pacto, obr
igação ou compromisso, pois, satisfeito o pedido ou feito o serviço, o primeiro fica v
inculado ao "sócio", para retribuí-lo em vida, ou mesmo depois de desencarnado.
CONJUROS NO LIVRO DOS ESPÍRITOS 553a) - Mas, não é exato que alguns
Espíritos têm ditado, eles próprios, fórmulas cabalística ? Resposta - Efetivamente,
Espíritos há que indicam sinais, palavras estranhas, ou pres crevem a prática de atos, por
meio dos quais se fazem os chamados conjuros. Mas, f icai certos de que são Espíritos
que de vós outros escarnecem e zombam da vossa credul idade. DIFERENÇA ENTRE
AMULETOS E TALISMÃS Há pequena diferença de interpretação entre ambos, pois
os talismãs é confeccionados com o f ito exclusivo de criar uma aura protetora em torno
do seu possuidor, para então re ssarcir os impactos de fluidos perniciosos. Aos amuletos
cabe a função de absorver as emanações e evitar a sua disseminação etérica na au a do
seu portador. O talismã é exclusivamente defensivo e próprio para desviar as cargas
fluídicas negativas desferidas contra o seu dono. Portanto, os amuletos e os tali smãs são
utilizados para proteção desviando as cargas fluídicas negativas desferidas contr a o seu
dono. Os amuletos e os talismãs exercem função de catalisadores de fluidos bon s ou
maus. Na função de catalisadores recebem e acumulam as forças magnéticas positivas
projetadas contra o seu dono e dispersam as forças negativas, dessa forma imunizan do
o campo áurico do indivíduo. Como vimos anteriormente os objetos podem realmente
funcionar como acumuladores e condensadores de forças, mas nenhum amuleto ou
talismã conseguirá nos proteger da ação d e um Espírito, porque os Espíritos são
atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materia is. O amuleto e o talismã tem efeito
psicológico. A pessoa convicta de possuir amuleto o u talismã que a livre das energias
negativas se revigora psiquicamente, tal qual q uando alguém atravessa uma região
inóspita, de arma à cinta! Aí percebemos a presença da forç mental. DEFESA
ENERGÉTICA Existem pessoas que por estarem energeticamente positivas ficam
imunes (protegid as) defensivamente contra as cargas de energias negativas que são
desferidas contr a ela. Enquanto outras pessoas, que por estarem energeticamente
negativas atraem freque ntemente cargas deletérias que alteram seu metabolismo,
tornando-as enfermas. Poder-se ia dizer que as primeiras possuem inatamente o seu
amuleto radioativo c apaz de repelir ou eliminar os maus fluidos, enquanto as outras
socorrem-se a ta lismãs ou amuletos, na tentativa de encontrar imunidade.
Indubitavelmente, basta u ma conduta de alto teor espiritual para o homem dispensar
qualquer preocupação com a muletos, talismãs, defumações, etc. A vivência
incondicional e incessante da criatura submissa ao esquema libertador d o Evangelho de
Jesus supera a capacidade defensiva do mais podigioso talismã do mundo! O homem
não atrai fluidos maléficos sobre si, desde que mantenha o pensamento limpo e fraterno
sobre o vizinho que incomoda, o patrão que explora, o governo que corro mpe, o
companheiro que prevarica.... AMULETOS E TALISMÃS NO LIVRO DOS
ESPÍRITOS 554. Não pode aquele que, com ou sem razão, confia no que chama a
virtude de um tali smã, atrair um Espírito, por efeito mesmo dessa confiança, visto que,
então, o que atua é o pensamento, não passando o talismã de um sinal que apenas lhe
auxilia a concentração? É verdade; mas, da pureza da intenção e da elevação dos
sentimentos depende a natureza do E spírito que é atraído. Ora, muito raramente aquele
que seja bastante simplório para acre ditar na virtude de um talismã deixará de buscar
um fim mais material do que moral. Qualquer, porém, que seja o caso, essa crença
denuncia uma inferioridade e uma fraqu eza de idéias que favorecem a ação dos
Espíritos imperfeitos e zombeteiros. Os amuletos e os talismãs são utilizados para trazer
sorte e proteção. Agem de forma def ensiva desviando as cargas fluídicas negativas
desferidas contra o seu dono. Os am uletos e os talismãs exerce função de catalisadores
de fluidos bons ou maus. Na função de catalisadores recebem e acumulam as forças
magnéticas positivas projetadas contra o
seu dono e dispersam as forças negativas, dessa forma imunizando o campo áurico do i
ndivíduo. Como vimos anteriormente os objetos podem realmente funcionar como
acumuladores e condensadores de forças, mas nenhum amuleto ou talismã conseguirá
nos proteger da ação d e um Espírito, porque os Espíritos são atraídos pelo pensamento
e não pelas coisas materia is. COMO E PORQUE ACONTECEM AS PREMONIÇÕES,
RESSENTIMENTOS, PREVISÕES E PROFECIAS? O CONHECIMENTO DO
FUTURO Se a lembrança das vidas passadas e o conhecimento do futuro fossem de
essencial i mportância para o progresso do homem encarnado, a natureza teria nos
dotado de um sentido para tal. Vejamos, então, o que nos falam os Espíritos sobre o
conhecimento futuro, nas questões 868 a 871. de "O Livro dos Espíritos", eles tratam
desse assunto. Dizem-nos eles que em princípio o futuro é oculto ao homem e só em
casos raros e excep cionais permite Deus que seja revelado. A finalidade de se conservar
o futuro oculto ao ser humano reside no fato de que , se o conhecêssemos,
negligenciaríamos o presente e não obraríamos com a liberdade com que agimos,
porque nos dominaria a idéia de que, se uma coisa tem que ocorrer, inúti l será ocupar-
se com ela, ou então procuraríamos obstar a que tal coisa não acontecesse. A certeza de
um acontecimento venturoso nos lançaria na animação e a de um acontecimen to infeliz
nos encheria de desânimo. O LIVRE-ARBÍTRIO Não podemos esquecer de que uma
das provas pela qual o espírito passa é a do livre arbít rio. Se nossa liberdade de agir
fosse influenciada por alguma coisa, a ponto de entra vá-la, a responsabilidade da ação
seria menor ou nula. Por isso é que tanto o nosso passado espiritual quanto o
conhecimento sobre o noss o futuro só são revelados em casos excepcionais e de forma
natural, e isso quando o conhecimento prévio facilite a execução de alguma coisa. Além
de tudo, nunca devemos nos esquecer de que assim como os acontecimentos do pr
esente, têm sua causa na nossa vida passada, os acontecimentos do futuro têm como ba
se as nossas ações presentes. É a lei de Ação e Reação. Assim, não há razões para o
homem viver em busca de informações sobre seu futuro. Tal atit ude revela falta de
confiança nos desígnios divinos. O que ocorre é que, na maioria das vezes, encontrará
exploradores e enganadores da b oa fé alheia. Se cremos em Deus, por consequência
cremo-lo justo e infinitamente bom , nada melhor que, em todos os lances da vida,
exercitarmos a confiança irrestrita nele. AS EXISTÊNCIAS SÃO SOMENTE
PLANEJADAS Cada existência é planejada, com antecedência, no Mundo Espiritual,
antes da reencarnação. A duração da existência, saúde, doenças mais sérias, riqueza,
pobreza fazem parte do planeja mento. E todos os espíritos reencarnam com o objetivo
de progredir, de só fazer o be m e de resgatar as dívidas contraídas em outras
existências. Ninguém vem à Terra para fazer o mal. Depois de reencarnados, os espíritos
conservam o livre-arbítrio, podem desviar-se dos rumos traçados no Mundo Espiritual,
abandonar os planos de trabalhar pelo próprio aperfeiçoamento e desviar-se para o
caminho do m al. Os espíritos mais imperfeitos correm maior risco de cometer tais
desvios, enquanto os que já conquistaram certas qualidades costumam cumprir os
planos traçados antes da reencarnação. Deus não intervém. Deixa que suas leis se
cumpram no momento oportuno. Ensina-nos Allan Kardec: "A prosperidade do mau não
é senão momentânea, e se ele não expia hoje, expiará amanhã, ao passo que aquele que
sofre, está expiando o passado" (O Evan gelho Segundo o Espiritismo, cap. V, item 6).
O FUTURO DEPENDE DO PRESENTE
Quanto mais evoluirmos mais teremos livre-arbítrio e na mesma proporção diminuirá o
dete rminismo sobre nós. As nações, assim como as sociedades e os indivíduos, tem a
sua liberdade de ação, donde re sulta o mérito ou o demérito de cada qual. Grande é a
liberdade individual , maior é a das sociedades e ainda mais ampla, é a das na dos nós
para o futuro só colheremos os frutos das sementes que semearmos hoje. Serão bons
frutos quando semearmos bons frutos, serão maus frutos quando forem más as
sementes. Fica claro, pois, que o próprio espírito, utilizando o livre arbítrio que De us
concede a todos, escolhe a sua trajetória de deslizes e crimes hoje e grande so frimentos
no futuro, ou de aprendizado, lutas e sofrimentos hoje e felicidade no futuro. COMO
VIMOS O FUTURO PODE SER REVELADO Nas questões 868 a 871. de "O Livro
dos Espíritos", os Espíritos dizem que em princípio o futuro é oculto ao homem e só em
casos raros e excepcionais permite Deus que seja revelado. As revelações podem ser
através de premonição, profecias, etc. Mas como e por que acontece m? Vamos a partir
de agora estudar sobre esses assuntos para eliminar nossas dúvidas. AS
PREMONIÇÕES/PRESSENTIMENTOS E A DOUTRINA ESPÍRITA VOCÊ SABE O
QUE É PREMONIÇÃO/PRESSENTIMENTO? O pai do piloto do Fokker 100 da TAM
que caiu, em São Paulo, matando mais de 100 p essoas, contou e repetiu, na televisão,
que sonhara na véspera com o pavoroso desast re, ficando muito impressionado e
comentando a visão com familiares e amigos. Também a mulher de um passageiro
declarou que sua filha pequena despertara e lhe d issera que o pai não voltaria mais,
pois. o avião em que viajava caíra. Daí a pouco, ass istia à catástrofe na tevê. SERIA
VERDADE? Comprovadamente, premonição sempre existiu. Mas o que é, como e por
que acontece? Quando o homem dorme, seu espírito deixa o corpo, sem, contudo, dele
se desligar, é nessas ocasiões que, às vezes, vislumbra o futuro próximo, com maior ou
menor clareza. Ao despertar, imaginará tratar- se de um sonho ou pesadelo. A isso
chamamos "aviso ou premonição". O Espírito do médico Adolfo Bezerra de Menezes,
no livro "Recordações da Me diunidade", psicografado por Yvonne Pereira, edição da
Federação Espírita Brasileira, expl ica que tais possibilidades derivam de uma faculdade
psíquica que possuimos, espécie de mediunidade. A premonição não existe no mesmo
grau em todas as criaturas, embora seja disposição comum a qualquer ser humano. O
PRESSENTIMENTO É INVARIAVELMENTE UM AVISO DO ESPÍRITO
PROTETOR? - ENCONTRAMOS A SEGUINTE RESPOSTA EM "O LIVRO DOS
ESPÍRITOS": - O pressentimento é o conselho íntimo e oculto de um Espírito que vos
dedica afeição, dec orrente da escolha que se tenha feito: antes de reencarnar, o Espírito
tem conheci mento das várias fases da sua nova existência, isto é, dos principais gêneros
de provas a que vai se entregar. "A GÊNESE", A QUINTA OBRA DA CODIFICAÇÃO
KARDECISTA, SE REFERE AS PREMONIÇÕES REGISTRADAS NO
EVANGELHO. José, por exemplo, relata Mateus, foi avisado por um anjo que,
aparecendo-lhe em s onho, o aconselhou fugir de Herodes, para o Egito, com o Menino
Jesus. Os avisos por meio de sonhos são comuns nos livros sagrados de todas as
religiões. Sabemos que o tempo do sono é aquele em que o Espírito, desprendendo-se
dos laços mate riais, entra momentaneamente no mundo espiritual, onde se encontra
com conhecido s de outras encarnações. Esse instante é, muitas vezes, escolhido pelos
Espíritos protetores para se manifest ar aos seus protegidos e dar-lhes conselhos mais
diretos. COMO OCORREM OS PRESSENTIMENTOS OU PREMONIÇÕES QUE
SÃO LEMBRADOS NÍTIDAMENTE PELAS PESSOAS AO ACORDAR Neste caso o
que ocorre é uma adaptação, feita por espírito especializado neste assunto, das ondas
mentais de 4ª dimensão que estão presentes no cérebro perispiritual para que possa ser
interpretado pelo cérebro físico que sabe apenas interpretar as ondas de 3ª dimensão,
ocorrendo assim, uma lembrança mais nítida das orientações que o espírito queira q
ue a pessoa se lembre ao acordar. AS PROFECIAS E A DOUTRINA ESPÍRITA A
aceitação dos textos bíblicos ao pé da letra tem levado parcela significativa da Human
idade a ter a convicção de que haverá uma segunda volta de Jesus à Terra,
completamente visível, para separar os eleitos do seu reino. Que todas as mudanças
ocorrerão de form a brusca e violenta. É o juízo final e o fim do mundo. É a síndrome
do fim do mundo. Entretanto, Allan Kardec nos recomenda cautela. A Doutrina Espírita
nos ensina que o progresso se processa de acordo com as leis imutáveis criadas por
Deus. Como a natureza não dá saltos, todas as mudanças previstas, haverão de
processar-se lent a, mas inexoravelmente em gradativa intensidade. Em "A Gênese",
Kardec, esclarece que as mudanças se realizam de "duas maneiras: uma gradual, lenta,
imperceptível; outra por movimentos relativamente bruscos". Certamente, a forma que
ocorrerão essas mudanças anunciadas, dependerão muito do rumo que a humanidade
estiver seguindo. Trata-se de um movimento, a operar-se no sentido do progresso moral,
durante o q ual a rebeldia humana, pelo acúmulo de faltas e pelo predomínio do orgulho
e do egoísmo, em muitos sécu los, precisa ser refreada, em benefício dos próprios
homens, antes que novos débitos v enham agravar a situação espiritual do Planeta. O
QUE ESTÁ PRECISANDO SER MUDADO É O COMPORTAMENTO DAS
PESSOAS Portanto, as mudanças mais profundas ocorrerão no comportamento dos seus
habitantes, que passarão a se conduzir pelas leis superiores instituídas por Deus. Os
espíritos recalcitrantes no mal não poderão reencarnar mais neste planeta. Irão para
mundos primitivos, onde expiarão os débitos contraídos aqui. No lugar destes espíritos r
eencarnarão outros com propensão para o bem. O QUE SÃO AS PROFECIAS Porque
existem essas percepções do futuro? É um aviso, uma advertência, que muito provável ,
mas não certo do que poderá acontecer. É um aviso que as coisas ficarão pior se não
houver uma mudança de rumo. COMO ACONTENCEM AS PREVISÕES Para
entendermos o Mecanismo das Previsões, temos que primeiramente entender que t udo
o que já passamos e o que projetamos para o futuro está gravado na nossa mente E
spiritual. Como alicerce de todas as realizações nos planos físico e extrafísico,
encontramos o pen samento por agente essencial. Entretanto, ele é matéria, - matéria
mental, em que as leis de formação das cargas magnética s ou dos sistemas atômicos
prevalecem. Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estados de agitação
pelos impulsos da vontade, estabelecem para cada pessoa uma onda mental própria.
MATÉRIA MENTAL (Extraído do livro MECANISMOS DA MEDIUNIDADE)
PENSAMENTO DAS CRIATURAS - a matéria mental dos seres se graduam nos mais
diversos tipos de onda, passando pelas oscilações curtas, médias e longas. INDUÇÃO
MENTAL - A indução significa o processo através do qual um corpo que detenha
propriedades eletromagnéticas pode transmiti-las a outro corpo sem contato visível, no
reino dos poderes mentais a indução exprime processo idêntico. FORMAS-
PENSAMENTOS - Emitindo uma idéia, passamos a refletir, idéia essa que logo se
corporifica, com intensidade correspondente à nossa insistência em sustentá-la. É nessa
projeção de forças, que se nos movimenta o Espírito no mundo das formas-pensamento
s, construções substanciais na esfera da alma. COMO É O MECANISMO DAS
PREVISÕES 1º - VER O QUE AINDA NÃO ACONTECEU Nós os encarnados na
Terra vivemos na 3ª dimensão, nosso cérebro físico está preparado para as informações
de 3ª dimensão. Os espíritos desencarnados que vivem no lado espiritual da Ter ra
vivem na 4ª dimensão, tanto os encarnados e os desencarnados tem cérebro perispirit
ual, que está preparado para as informações da 4ª dimensão. Nosso passado e o nosso
futuro estão no nosso cérebro perispiritual, portanto estão sob a forma de ondas que se
enco ntram na 4ª dimensão.
CORPO FÍSICO Nossos pensamentos formam ondas eletromagnéticas, sabemos que a
matéria é energia cond ensada, portanto nossos pensamentos são energias, que inclusive
adquirem até formas mentais (formas pensamentos). As formas mentais também são
trabalhadas no cérebro perispiritual, portanto essas form as pensamentos se encontram
em ondas de 4ª dimensão. Entre nós existem pessoas com capacidade perceptiva de
visualizar o que está em noss o cérebro perispiritual, ou seja, captam o passado que está
armazenado em nosso inco nsciente ou o futuro que está em nosso superconsciente (em
forma de plano ou forma apenas de pensamento). Toda pessoa encarnada que vive na 3ª
dimensão e que por efeito de determinado dom pe rcebe o que acontece na 4ª dimensão
é denominado de médium, ou seja, é interprete, interme diário entre essas dimensões. Se
hoje eu consultar um médium que tenha esse dom, e estiver tudo em paz com meus
pensamentos, ele irá fazer um ótimo prognóstico de minhas projeções futuras, mas se
amanhã, acontecer um sério aborrecimento em minha vida, que afete meu estado mental
e nova mente consultar o mesmo médium, com certeza o prognóstico de minhas
projeções futuras se rá outro. Na verdade, o futuro e as formas pensamentos formam
uma espécie de mundo virtual, não real, porque não aconteceu ainda, poderá nunca
acontecer porque pode ser mudado, c omo poderá ser confirmado, nossas projeções de
futuro são muito dinâmicas, podem mudar min uto a minuto. Desse futuro virtual faz
parte tudo o mentalizamos, nossos planos, metas, enfim tudo o que pensamos, por isso
se diz que quando se quer alguma coisa temos que p ensar, mentalizar para que aquilo se
materialize. ATRAVÉS DA AJUDA DE UM ESPÍRITO Um Espírito também pode
captar das pessoas os dados mentais referentes ao passado e ao futuro e repassá-las para
o médium nas diversas forma de mediunidade, tais como a udiência, psicofônia,
psicografia, etc. 2º - OS PLANOS ESPIRITUAIS EVOLUTIVOS Não existem
definição antecipadamente dos destinos dos indivíduos, das sociedades, das n ações. O
que existe é planos para novas etapas de progresso, que são preliminarmente traçados ,
depois acompanhados e avaliados, quando necessário se fazem ajustes para que as
metas evo lutivas sejam atingidas. Cada indivíduo, cada cidade, cada nação, cada
planeta tem Espír itos Protetores, que ajudam traçar os planos, fazem o
acompanhamento, avaliam a ev olução e, muitas vezes fazem as correções do rumo. Foi
de uma destas avaliações siderais, qu e o Apostolo João participou. AS VISÕES DE
JOÃO João achava-se na ilha de Patmos, por causa da difusão da palavra de Deus e do
teste munho de Jesus. Certo dia, achava-se em espírito (estado de meditação ou
concentração) e o uviu por detrás grande vóz. Voltou-se para ver quem falava e viu... 3º
- PREVER O FUTURO POR DEDUÇÃO Assim como nós podemos prever, da árvore
que hoje nasce, o tempo da frutificação, a qual idade dos seus frutos, ou que se
continuar a poluição dos rios faltará água; Igualmente os Espíritos de grande elevação
podem direcionar com seus olhares a uma par cela considerável ao futuro e deduzir
acontecimentos. Em cada Espírito se assinala o Dom da Previsão , uns tem em pequena
escala, outros tem maior capacidade de acordo c om a sua capacidade moral e
intelectual. PORQUE NÃO ACONTECERAM AS PROFECIAS QUE ESTAVAM
PREVISTAS Se as profecias que estavam previstas não aconteceram, é porque a
humanidade entende u as advertências e mudou de rumo. Se atentarmos bem, vamos ver
o quanto aumentou a busca pela espiritualidade, uma evidência disso é o aumento de
frequentadores nas Casas Espíritas, nunca se falou tanto em amor, em proteção da
natureza, etc. Isto fez com que se alterasse o futuro, confirmando que a cada dia nós
construímos o futuro. Isto aplicasse ao futuro individual, de uma localidade, de uma
nação e até de um plane ta, como foi o caso da Terra. Se continuarmos assim, como nos
diz Kardec em A Gênes e ,
não haverá necessidade de mudanças bruscas. A impreessão que se tem é que a
Humanidade não está muito bem, mas isto acontece por cau sa da mídia, que veícula
mais as coisas negativas que acontecem, mas tenhamos certez a, existe muito mais coisa
boa acontecendo dos que as ruins. TENHAMOS FÉ EM DEUS Quando a pessoa tem
certo preparo, não se preocupa, com as profecias, ela buscará tr abalhar mais
intensamente na sua reforma íntima, para que se for necessário passar p or momentos
mais difíceis esteja preparada.Quando a pessoa não tem preparo, passa a duvidar de
Deus e ter medo, e esse medo a leva ao desânimo e nós cristãos devemos sabe r que o
mundo não irá se destruir, chegar a um fim. Temos que fazer o que for preciso não
interessando o lado que estejamos, se do lad o dos encarnados ou dos desencarnados, o
importante é estarmos do lado do bem, do lado de Jesus. DESDOBRAMENTO
ANÍMICO (APOMETRIA) ANIMISMO ANIMISMO SIGNIFICA A INTERVENÇÃO
DA PRÓPRIA PERSONALIDADE DO MÉDIUM NAS COMUNICAÇÕES
ESPÍRITAS

TENDO NESTE CASO MANIFESTADO APENAS OS SEUS PRÓPRIOS


CONHECIMENTOS QUE SE ENCONTRA M LATENTES NO INCONSCIENTE I C
SC O FENÔMENO ANÍMICO O fenômeno anímico significa a intervenção da própria
personalidade do médium nas comunicaçõe os espíritos desencarnados, quando ele
impõe nelas algo de si mesmo à conta de mensage ns transmitidas de Além-Túmulo.
Tendo neste caso manifestado apenas os seus próprios conhecimentos que se encontra
vam latentes no inconsciente. A interferência anímica inconsciente, por vezes, é tão
sutil, que o médium é incapaz de perc eber quando o seu pensamento interferiu ou
quando é o espírito comunicante que trans mite suas idéias pelo contato perispiritual. A
CAUSA DOS FENÔMENOS ANÍMICOS A causa encontra-se nas propriedades do
perispírito que pode desdobrar-se e atuar fora do corpo físico. O termo Animismo vem
do latim anima que quer dizer alma. Ori ginados da própria alma do médium ou
sensitivo, através do desdobramento do perispírito ou corpo espiritual. O ESPÍRITO E
SEUS CORPOS Allan Kardec criou a denominação de perispírito. De acordo com as
concepções espiritualist as, o espírito, na condição de foco inteligente e diretor da vida,
encontra-se envolto por vários campos energéticos, cada qual a vibrar na dimensão
espacial que lhe é própria, sendo o campo físico, a camada mais externa e, portanto, a
mais densificada da co mplexidade humana. Objetivando facilitar o entendimento da
seriação energética do homem, Kardec resumiu o assunto de forma a facilitar a
compreensão, preferiu a denominação de perispírito para englobar tudo aquilo que
reveste a essência espiritual, ou seja, que se encontra i nterposto entre o espírito e o
campo físico. "Portanto, o perispírito, é uma nomeclatura utilizada por Allan Kardec e
representa todos os corpos que envolvem o Espírito quando este está desencarnado. Em
síntese o no sso espírito está envolto em muitos corpos que se subdividem de acordo
com as várias d imensões em que atuamos. DESCENSO ENERGÉTICO ESPÍRITO Os
Espíritos são seres inteligentes da Criação; povoam o Universo. Foram criados por Deu
s. Os Espíritos não têm forma determinada, a não ser para eles próprios. Uma chama,
um cla rão ou uma centelha podem definir o Espírito. O Espírito, é abstrato, não pode
agir sobre a matéria, por isso necessita se revestir de corpos que o liguem à matéria.
Estes envo ltórios, fazem de um ser abstrato, o Espírito, um ser concreto e definido.
CORPOS ESPIRITUAIS NA VISÃO DE ANDRÉ LUIS
O Espírito André Luiz, estudando o Homem de acordo com o Espiritismo estabelece
que ele é composto de: - Espírito - Corpo Mental - Perispírito ou Psicossoma - Duplo
Etérico ou biossoma; - Corpo. HIDROELÉTRICA 800.000 Kwh - 127/220 v SUB-
ESTAÇÃO 380.000 Kwh TRANSFORMADORES 13.000 Kwh CORPOS
ESPIRITUAIS NA VISÃO DE JORGE ANDRÉA Jorge Andréa dos Santos, médico e
também renomado escritor espírita, entende o homem com posto de: - Inconsciente puro
ou Espírito - Inconsciente passado ou Arcaico - Inconsciente atual - Corpo mental -
Perispírito ou Psicossoma - Duplo Etérico ou Corpo físico - Corpo físico.

DESDOBRAMENTO ANÍMICO OU APOMETRIA O QUE É APOMETRIA


Apometria é uma técnica de desdobramento anímico. O êxito da Apometria reside na
utilização da faculdade mediúnica para entrarmos em conta to com o mundo espiritual
da maneira mais fácil e objetiva. Embora não sendo propriamente uma técnica
mediúnica, pode ser aplicada como tal, toda vez que desejarmos entrar em contato com
o mundo espiritual. O INÍCIO Durante o ano de 1965, esteve em Porto Alegre, um
psiquista porto-riquenho chama do Luiz Rodrigues e realizou palestra no Hospital
Espírita, demonstrando uma técnica denominada Hipnometria, que vinha empregando
nos enfermos em geral, obtendo res ultados satisfatórios. O Dr. José Lacerda testou a
técnica e utilizando a sua criteriosa metodologia, aprim orou solidamente a técnica
inicial e passou a chamá-la de apometria. O termo Apometr ia vem do grego Apó -
preposição que significa além de, fora de, e Metron - relativo a m edida. Representa o
clássico desdobramento entre o corpo físico e os corpos espiritu ais do ser humano. OS
NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA Todo o agregado espiritual se divide em níveis de
consciência, que nada mais são do qu e arquivos de memória, informações que o ser, no
decorrer de toda a sua evolução arquivou. São conhecimentos bons ou ruins,
sentimentos como o amor ou o ódio, enfim, tudo o qu e possa servir para o crescimento
espiritual e o aumento da capacidade de discer nimento entre as coisas boas e más. O
cérebro físico não consegue interpretar por completo o conhecimento que os níveis de c
onsciência detém, tornando a criatura encarnada, muito frágil e suscetível a traumas e c
omplexos, que são gerados por informações de experiências mal sucedidas e, às vezes,
trágica
s. Nos fundamentando na multiplicidade das encarnações, pelas quais o homem passa,
temo s a absoluta certeza de que muitas dessas experiências boas ou más, de alguma
forma, em maior ou menor grau, conseguem ser interpretadas pelo cérebro do
encarnado, na forma de fantasias, pensamentos, desejos, frustrações, automatismos, etc.
O cérebro físico, repassa muitas vezes ao ser encarnado, de forma muito mascarada, t
raumas de uma encarnação anterior muito conturbada e cheia de más experiências que
se re fletem na presente encarnação de formas diversas, tais como, sensações e
complexos que s e não forem reciclados a tempo, poderão proporcionar, ao encarnado,
grandes distúrbios , tanto de ordem mental como de ordem física. O QUE É
DESDOBRAMENTO MÚLTIPLO O Desdobramento Múltiplo é a técnica de
desdobramento e incorporação em separado de cada c orpo ou nível de que se compõe o
agregado espiritual. O processo é simples, basta desdobrar o paciente pela técnica da
Apometria e procede r à primeira incorporação, que quase sempre é o duplo etérico
envolvendo e trazendo em si os demais c orpos do espírito. Aplica-se energia na cabeça
do médium incorporado comandando-se o d esdobramento e incorporação do segundo
corpo em outro médium, usa se a mesma técnica par a o terceiro e quarto. Como forma
de verificação se os corpos estão desdobrados focali zamos com a mente, os cordões de
ligação dos corpos e aplicamos energia, tracionando-o s, se os médiuns acusaram
imediatamente uma sensação desagradável na nuca, algo como um puxão acompanhado
de dor é porque estão desdobrados. CORDÃO DE PRATA O perispírito é ligado ao
corpo físico por um apêndice energético conhecido como cordão de p rata, através do
qual é transmitida a energia vital para o corpo físico. Em contrapartida, o cordão de
prata também conduz energia do corpo físico para o peris pírito, criando um circuito
energético de ida-e-volta. Esse interfluxo energético mantém os dois veículos de
manifestação em relação direta, indepen entemente da distância em que o perispírito
estiver projetado.

Enquanto os dois corpos estão próximos, o cordão é como um cabo grosso. À medida
que o per ispírito se afasta das imediações do corpo físico, o cordão torna-se cada vez
mais fino e sutil. O cordão de prata é um feixe de energias, um emaranhado de
filamentos energéticos inte rligados. Quando ocorre a projeção, esses filamentos
energéticos, que estavam embutidos em toda a extensão do corpo físico, projetam-se
simultaneamente de todas as partes dele e se reúnem, formando o cordão de prata. Os
principais filamentos energéticos são aqueles que partem da área da cabeça. PERDA E
SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE TODOS SÃO MÉDIUNS Como vou perder ou ter
a mediunidade suspensa se nem sei se sou médium? R. A faculdade mediúnica é
inerente ao ser humano, todas as criaturas a possuem, em maior ou menor grau. Porque
uns tem mediunidade outros não? R. Todos somos médiuns, mas costuma-se chamar de
médium a pessoa através da qual ocorr em, consciente ou inconscientemente,
manifestações evidentes, ostensivas, sejam de n atureza física ou intelectual. Tanto isso
é verdade que mesmo aqueles que nada conhecem e até contrários ao Espiritis mo a
possuem e por seu intermédio ocorrem fenômenos sem saberem que são deles a causa.
FINALIDADE DA MEDIUNIDADE Com que fim a Providência outorgou de maneira
especial, a certos indivíduos, o dom d a mediunidade? Para alguns é uma missão de que
se incumbiram e cujo desempenho os faz ditosos. Para outros a Mediunidade lhes é
concedida, porque precisam dela para se melhorare m, para ficarem em condições de
receberem bons ensinamentos, de praticarem mais o am
or ao próximo e a caridade. A mediunidade seja ela missão ou necessidade deve ser
encarada como uma oportunida de que Deus oferece à criatura. MEDIUNIDADE NÃO
É PREVILÉGIO A mediunidade não e um privilégio, por isso, geralmente, os que mais
necessitam são os que a possuem. Não devem, pois, os médiuns se considerarem
melhores que outras pessoas, nem tampouc o a mediunidade ser motivo de vaidade e
orgulho, mas sim, encará-la no sentido de tarefa, de serviço, de missão a ser cumprida,
com alegria e desinteresse. MEDIUNS IMPERFEITOS Entretanto, médiuns há que
manifestam repugnância ao uso de suas faculdades. São médiuns imperfeitos,
desconhecem o valor da graça que receberam. MEDIUNIDADE INSTRUMENTO
Como vemos a mediunidade pode ser considerada como verdadeiro instrumento de red
enção da criatura humana, que, ao usá-la com dignidade e correção, tem oportunidade
de exe rcitar as virtudes cristãs como a humildade, o perdão, o amor e a caridade. Sendo
uma faculdade como as outras que possuímos, pode de uma hora para outra sofr er
interrupções, sendo suspensa temporariamente ou não mais funcionar. A SUSPENSÃO
DA MEDIUNIDADE É MOTIVADA POR TRÊS CAUSAS: 1ª Advertência -
MOSTRAR AO MÉDIUM QUE ELE É APENAS INSTRUMENTO Quando os
Espíritos que sempre se comunicam por um determinado médium deixam de o fa zer, o
fazem para provar ao médium e a todos que eles são indispensáveis, e que, sem o seu co
ncurso simpático, nada se obterá. Objetiva provar ao médium que ele é um simples
instrumento e que sem o concurso dos Espíritos nada faria.

2ª Advertência - PELA FORMA DE CONDUTA DO MÉDIUM No mais das vezes, a


suspensão da mediunidade se prende à forma pela qual o médium vem se conduzindo,
deixando a desejar sob o ponto de vista moral e doutrinário. Ocorre quando o médium
não está correspondendo às instruções dos Espíritos Superiores do pont de vista moral e
doutrinário. Se o Espírito verifica que o médium já não corresponde às suas visitas e já
não aproveita das instruções nem dos conselhos que lhe dá, afasta-se, em busca de um
protegido mais dign o (LM, 2ª parte, cap. 17, item 220, 3ª Questão) 3ª Advertência -
QUANDO A MEDIUNIDADE É TRANSFORMADA EM PROFISSÃO Os chamados
"profissionais da mediunidade" não se agastam em receber pagamentos, q uer sob a
forma de dinheiro, presentes, favores, privilégios ou até mesmo dependência afetiva ou
emocional. 4ª Advertência - QUANDO A MEDIUNIDADE SERVE AO MÉDIUM
COMO FRIVOLIDADE Ocorre quando o médium se serve da faculdade mediúnica
para atender a coisas frívolas ou com propósitos ambiciosos e desvirtuados. Como
coisas frívolas, citamos a prática dos "ledores da sorte". Infelizmente, este d
esvirtuamento da verdadeira prática mediúnica existe em larga escala, e, mais cedo o u
mais tarde, tais médiuns terão que prestar contas ao Senhor da aplicação feita dos tal
entos recebidos. FIM DA ADVERTÊNCIA Geralmente, a suspensão por advertência é
por algum tempo e a faculdade volta a funcio nar, cessada a causa que motivou a
suspensão. BENEVOLÊNCIA 1ª Benevolência - MOTIVADA POR DOENÇA OU
ESGOTAMENTO FÍSICO DO MÉDIUM Ocorre como um verdadeiro benefício ao
médium por que evita que ele, quando debilita do por doença física, fique a mercê das
entidades inferiores. Quando as forças do médium estão esgotadas e seu poder de defesa
fica reduzido, para q ue não caia como presa fácil nas mãos de obsessores, sua
faculdade é suspensa, temporari amente, até que volte aos seu estado normal e possa
exercitar com eficiência. Os mentores espirituais não abandonam o médium que tem a
sua faculdade suspensa, o méd
ium se encontra então na situação de uma pessoa que perdesse temporariamente a vista,
a qual, por isso, não deixaria de estar rodeada de seus amigos, embora impossibili tada
de os ver. (LM, 2ª parte, cap. 17, item 220, 8ª Questão) FIM DA BENEVOLÊNCIA -
Assim que volte ao seu estado normal e possa exercitá-la com e ficiência a mediunidade
retornará. Sendo assim, a interrupção da faculdade nem sempre é uma punição porque
demonstra a afeição e solicitude do Espírito para com o médium. (LM, 2ª parte, cap. 17,
item 220, 4ª Questão) PROVAÇÃO 1ª Provação Quando o médium, apesar de se
conduzir com acerto, ter o merecimento por boa condu ta moral e não necessitar de
descanso, tem suas possibilidades mediúnicas diminuídas o u interrompidas, com que
fim isto ocorre? O objetivo é o de desenvolver a paciência, a resignação, experimentar a
perseverança e força r o médium a meditar sobre o conteúdo das comunicações
recebidas. Meditar, significa ler com atenção; procurar entender o verdadeiro
significado do qu e lê, pensar cuidadosamente sobre o que aprendeu e buscar aplicar o
aprendido FIM DA PROVAÇÃO Geralmente, este tipo de suspensão é por algum tempo
e a faculdade volta a funcionar , cessada a causa que motivou a suspensão.
MECANISMO DE AUMENTAR E DIMINUIR A PERCEPÇÀO MEDIÚNICA O
desenvolvimento e o aceleramento dos chacras está ligado diretamente com a mediu
nidade. Para que o médium assimile ou perceba mais o plano espiritual é necessário
acelerar a velocidade do chacra correspondente a sua mediunidade. Ao organizar nossa
encarnação nossos chacras são preparados com a velocidade compatível com a
mediunidade que vamos ter. O aceleramento também pode se dar durante a encarnação,
com a entrada de mais energia espiritual através do chacra coronário e ou de mais
energia física através do chacra básic o. Vejamos a seguir como ocorre o mecanismo de
aceleramento ou desaceleramento do c hacra coronário e do chacra físico. O movimento
giratório vorticoso dos chacras resulta do choque ou contato turbilhon ante das energias
espirituais sutilíssimas descidas do Alto, com forças físicas primária s, agressivas e
vigorosas que sobem da Terra carregadas de impurezas próprias do m undo.

Esse fenômeno é algo semelhante às correntes de ar frio que descem de nuvens


carregada s de água e entram em choque com as correntes de ar quente que sobem da
crosta ter ráquea, resultando nos conhecidos fenômenos atmosféricos dos ciclones,
tufões ou redemoi nhos de vento. A quantidade de giro é proporcional, quanto mais
elevada maior é a absorção de energias. O aceleramento dos chacras deve se dar de
forma natural e progressiva à medida que o homem promover o seu próprio crescimento
espiritual. Ao despertar o chacra coronário através da nossa espiritualização, de forma
natural, irr igaremos com mais intensidade os demais chacras com energia espiritual,
ativando nossas percepções espirituais de cima para baixo, dessa forma não correremos
risco al gum. Para acelerar nossos chacras os espíritos superiores dependem da nossa
reforma mor al, porque se eles permitirem que entrem somente energia espiritual,
certamente irá acelerar os chacras e haverá mais percepção espiritual, mas a pessoa não
terá condições m is suficientes para administrar este dom. A medida que formos
melhorando a nossa moral os mentores espirituais alteram as telas de proteção dos
chacras permitindo que entrem mais energias espirituais e física s, dessa forma ocorre o
aceleramento e em consequência aumentam as percepções espiritu ais, mas de maneira
equilibrada. Portanto, Dependendo da nossa conduta durante a encarnação,
principalmente a moral, os chacras podem:
- ser acelerados para aproveitarmos mais a oportunidade que nos foi dada; - ser
desacelerados para evitarmos complicações por mau uso das percepções, - ou sua
velocidade ser mantida para que as percepções fiquem estacionadas enquanto tivermos
algum problema de ordem moral a ser resolvido. Este é o caso de médiuns que passam
anos sem ter avanço nas suas percepções.

QUESTIONAMENTOS E CONSIDERAÇÕES SOBRE A PERDA OU SUSPENSÃO


DA MEDIUNIDADE Por que sinal se pode reconhecer a censura na interrupção da
mediunidade? Que interrogue o médium a sua consciência e pergunte a si mesmo que
uso tem feito da sua faculdade, que benefícios têm resultado para os outros, que
proveito tem tirado dos conselhos que lhe deram, e terá a resposta. (LM, 2ª parte, cap.
17, item 220, 1 0ª Questão) Quando a suspensão se torna definitiva ? No caso de não
mais funcionar a faculdade mediúnica, isto jamais se deve ao fato de o médium ter
encerrado a sua missão, como se costuma dizer, porque toda missão encerrada com suce
sso é prenúncio de nova tarefa que logo se lhe segue, e assim, sucessivamente. O que
ocorre nestes caso é a perda por abuso da mediunidade ou por doença grave. O Médium
com uma idade avançada perde a mediunidade? Quando orientada para o bem pode
fazer com que trabalhemos junto dela até uma idad e avançada. Temos o exemplo de
Chico Xavier. Não teremos a mesma energia ou a mesma quantidade de fluidos, porém,
a sintonia permanece permitindo que continuemos a se r instrumentos dos bons
espíritos. Há algum impedimento de mulheres grávidas participarem de reuniões
mediúnicas? Não é aconselhável. O processo reencarnatório do Espírito é uma
experiência delicada que envo ve muitos aspectos energéticos e psíquicos. Um deles é o
estado psicológico da mãe que, se m sombra de dúvidas, se altera por alguns meses,
enquanto aguarda a chegada do Espír ito que lhe foi encaminhado como filho. Ela
necessita de tranquilidade, descanso e não deve se submeter a atividades que lhe exijam
grandes perdas de energias de qualquer natureza. Sabe-se que, nas atividades de
intercâmbio espiritual, há toda um a movimentação de fluidos energizados, podendo
haver gastos que poderá ser prejudicial para a mulher em estado de gravidez. Além
disso, há o aspecto do reencarnante. É sabi do pela ciência oficial da extrema
importância do equilíbrio e interação mãe-filho desde o v entre. Por conta disso é
prudente que se isente a mulher grávida das tarefas da medi unidade. O melhor que ela
poderá fazer será cuidar de ter seu bebê em paz. Ao fazê-lo, e stará praticando a
caridade maior, que é a de dar vida a um novo ser. Quando puder, retornará às suas
atividades mediúnicas normalmente. Quando a suspensão da Mediunidade pode ser
cessada? Quando cessar as causas que motivaram a suspensão. Situação mais comum
onde ocorre a perda irreversível da Mediunidade? O mal uso é uma das causas da perda
da mediunidade. As características de quem abusa do exercício mediúnico são: -
acreditar-se privilegiado por possuir a faculdade; - não atender às solicitações de estudo
da Doutrina; - achar que o guia espiritual ensina tudo; - não ter horário para trabalhar
mediunicamente, entregando-se à prática a qualquer hora , ocasião e local; - fazer
trabalhos mediúnicos habitualmente em casa domiciliar; - cobrar monetária ou
moralmente pelos bens que eventualmente possa obter pela fac uldade mediúnica. O
médium que emprega mal a sua faculdade está se candidatando: - a ser veículo de
comunicações falsas; - a ser vítima dos maus Espíritos; - à obsessão; - a se constituir em
veículo de idéias fantasiosas nascidas de seu próprio Espírito orgu lhoso e pretensioso; -
à perda ou suspensão da faculdade mediúnica. PARA NÃO TERMOS A
MEDIUNIDADE SUSPENSA INTERROGUEMOS A NOSSA CONSCIÊNCIA. Qual
o uso que temos feito da faculdade Mediúnica?
Qual o bem que dela tem resultado para os outros? Que proveito tem tirado dos
conselhos que obtém das comunicações? O SONO E OS SONHOS EMANCIPAÇÃO
DA ALMA Chama-se emancipação da alma, o desprendimento do Espírito encarnado,
possibilitando-l he afastar-se momentaneamente do corpo físico. No estado de
emancipação da alma, o Espír ito se desloca do corpo físico, os laços que o unem à
matéria ficam mais tênues, mais flexív eis e o corpo perispiritual age com maior
liberdade. SONO E SONHOS Sono é um estado em que cessam as atividades físicas
motoras e sensoriais. Dormimos um terço de nossas vidas e o sono, além das
propriedades restauradoras da organização físi ca, concede-nos possibilidades de
enriquecimento espiritual através das experiências vivenciadas enquanto dormimos.
Sonho é a lembrança dos fatos, dos acontecimentos ocorridos durante o sono. Os
sonhos, em sua generalidade, não representam, como muitos pensam, uma fantasia das
nossas almas. A VISÃO DA CIÊNCIA SOBRE OS SONHOS A ciência oficial,
analisando tão somente os aspectos fisiológicos das atividades oníric as (relativo aos
sonhos) ainda não conseguiu conceituar com clareza e objetividade o sono e o sonho.
Sem considerar: - a emancipação da alma, - sem conhecer as propriedades e funções do
perispírito, Fica, realmente, difícil explicar a variedade das manifestações que ocorrem
durante o repouso do corpo físico. Freud, o precursor dos estudos mais avançados nesta
área, jul gava que os instintos, quando reprimidos, tendem a se manifestar e uma destas
ma nifestações seria através dos sonhos. A VISÃO DO ESPIRITISMO SOBRE OS
SONHOS Allan Kardec, através da Codificação Espírita, principalmente no Livro dos
Espíritos Cap. VIII questões 400 a 455, analisou a emancipação da alma e os sonhos em
seus aspectos f isiológicos e espirituais. Allan Kardec tece comentários muito
importantes acerca dos sonhos: sono liberta parcialmente a alma do corpo Espírito
jamais está inativo. Têm a lembrança do passado e às vezes a previsão do futuro.
Adquire mais liberdade de ação delimitada pelo grau de exteriorização Podemos entrar
em contato com outros Espíritos encarnados ou desencarnados. Enquanto dormem,
algumas pessoas enquanto dormem procuram Espíritos que lhes são sup eriores
(estudam, trabalham, recebem orientações, pedem conselhos). Outras pessoas procuram
os Espíritos inferiores com os quais irão aos lugares com qu e se afinizam. SONHOS -
CLASSIFICAÇÃO Martins Peralva, no livro "Estudando a Mediunidade", propõe a
seguinte classificação d os sonhos : Comuns, Reflexivos e Espíritas Comuns
Repercussão de nossas disposições físicas ou psicológicas. Reflexivos Exteriorização de
impressões e imagens arquivadas na mente do espírito. Classificação dos Sonhos
Espíritas Atividade real e efetiva do Espírito durante o sono SONHOS COMUNS São
aqueles que refletem nossas vivências do dia a dia. Envolvimento e dominação de
imagens e pensamentos que perturbam nosso mundo psíquico. O Espírito desligando-se,
parcialmente, do corpo, se vê envolvido pela onda de image ns e pensamentos, de sua
própria mente, das que lhe são afins e do mundo exterior, u ma vez que vivemos e nos
movimentamos num turbilhão de energias e ondas vibrando s em cessar. Nos sonhos
comuns, quase não há exteriorização perispiritual. São muito freqüentes dada a no ssa
condição espiritual. Puramente cerebral, simples repercussão de nossas disposições
físicas o u de nossas preocupações morais. É também o reflexo de impressões e imagens
arquivadas no cérebro durante a vigília (vivências ocorridas durante o dia quando
acordados). Nos sonhos comuns, o espírito flutua na atmosfera sem se afastar muito do
corpo; m ergulha, por assim dizer, no oceano de pensamentos e imagens que povoam a
sua me mória, trazendo impressões confusas, tem estranhas visões e inexplicáveis
sonhos;

SONHOS COMUNS ESONHOS REFLEXIVOS Há maior exteriorização que nos


sonhos comuns. Por reflexivos, categorizamos os sonhos, em que a alma, abandonando
o corpo físico , registra as impressões e imagens arquivadas no subconsciente,
inconsciente e super-consciente e plasmadas na organização perispiritual. Tal registro é
possível de ser feito em virtud e da modificação vibratória, que põe o Espírito em
relação com fatos e paisagens remotos, des a e de outras existências. Ocorrências de
séculos e milênios gravam-se indelevelmente em nossa, memória, estratific ando-se em
camadas superpostas A modificação vibratória, determinada pela liberdade de que passa
a gozar o Espírito, no sono, fá-lo entrar em relação com acontecimentos e cenas de eras
distantes, vindos à to na em forma de sonho. Mentores espirituais poderão revivenciar
acontecimentos de outras vidas, cujas lem branças nos tragam esclarecimentos, lições
ou advertências. Poderão os Espíritos inferiores motivarem estas recordações com
finalidade de nos perseg uirem, amedrontar, desanimar ou humilhar, desviando-nos dos
objetivos benéficos da existência atual. Geralmente os sonhos reflexivos são imprecisos,
desconexos, frequentemente interro mpidos por cenas e paisagens inteiramente
estranhas, sem o mais elementar sentid o de ordem e sequência. Ao despertarmos,
guardaremos imprecisa recordação de tudo, esp ecialmente da ausência de conexão nos
acontecimentos que, em forma de incompreensível sonho, estiverem em nossa vida
mental durante o sono.

SONHOS ESPÍRITAS Há mais ampla exteriorização do perispírito. Léon Denis chama


a estes sonhos de etéreos ou profundos, por suas características de m ais
acentuadaemancipação da alma. Nos sonhos espíritas a alma, desprendida do corpo,
exerce atividade real e efetiva , encontrando-se com parentes, amigos, instrutores e
também com os inimigos desta e de outras existências. Nos sonhos espíritas, teremos
que considerar a lei de afinidade (*). Nossa condição espiritual, nosso grau evolutivo,
irá determinar a qualidade de nossos sonhos, as companhias espirituais que iremos
procurar, os ambientes nos quais pe rmaneceremos enquanto o nosso corpo repousa.
religioso buscará um templo; viciado procurará os antros de perdição; abnegado do Bem
irá ao encontro do sofrimento e da lágrima, para assisti-los fratern almente; interessado
em aproveitar bem a encarnação irá de encontro a instrutores devotados e o uvirá deles
conselhos, esclarecimentos e instruções, que proporcionaram conforto, estímu los e
fortalecimento das esperanças. Infelizmente, porém, a maioria se vale de repouso
noturno para sair à caça de emoções frívol as ou menos dignas. Ao despertarmos,
conserva o Espírito impressões que raramente afetam o cérebro físico, e m virtude de
sua impotência vibratória. Fica em nós apenas uma espécie vaga de pressenti mento dos
acontecimentos, situações e encontros vividos durante o sono. RECORDAÇÃO DOS
SONHOS O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono, mas nem sempre
nos lembram os daquilo que vimos ou de tudo o que vimos; isto porque não temos nossa
alma em t
odo o seu desenvolvimento; Na questão 403, do Livro dos Espíritos, Allan Kardec
indaga : "Por que não nos lembram os de todos os sonhos ?" R : - "Nisso que chamas
sono só tens o repouso do corpo, porque o Espírito está sempre em movimento. No sono
ele recobra um pouco de sua libe rdade e se comunica com os que lhe são caros seja
neste ou noutro mundo . Mas, como o corpo é de matéria pesada e grosseira,
dificilmente conserva as impressões recebidas pelo Espírito durante o sono, mesmo
porque o Espírito não as percebeu pelos ór gãos do corpo." MECANISMO DA
RECORDAÇÃO DOS SONHOS O registro pelo cérebro físico do que aconteceu
durante a emancipação da alma através do s ono é possível através de modificação
vibratória. As diversas modificações vibratórias dos fluidos formam os ambientes
dimensionais de atuação do espírito. Quanto maior for a velocidad e vibratória mais
sutil é o fluido, quanto mais lenta é a velocidade vibratória mais den so é a fluido.
ADAPTAÇÃO VIBRATÓRIA PARA QUE AS PERCEPÇÕES DA ALMA POSSAM
REPERCUTIR NO CÉREBRO FÍSICO Este raciocínio explica aquela dúvida que
sempre ouvimos: Porque raramente lembro de meus sonhos? É por que não sonhei? A
resposta para está dúvida é a seguinte: As pessoas que não lembram dos sonhos é
porque não os acontecimentos vividos ou lembrados durante o sono não foram
registrados no cére bro físico. Ficaram apenas registrado no cérebro do perispírito.
Agora, quando recorda mos dos detalhes dos sonhos é porque tivemos predisposição
cerebral para os registros. O fato de não lembrarmos dos sonhos não significa que não
tenhamos sonhado, ou seja, vivemos uma vida no plano espiritual e apenas não
recordamos. O QUE PODEREMOS VIVENCIAR DURANTE O SONO 1º - Conselhos
que recebemos dos amigos espirituais: Dessa oportunidade se valem n ossos amigos do
espaço para dar-nos conselhos e sugestões úteis ao desenvolvimento de nossa
encarnação. Procuram afastar-nos do mal, fortalecem-nos moralmente e apontam-nos a
maneira c erta de respeitarmos as leis divinas. Ao despertarmos, embora não lembremos
deles, ficam no fundo de nossa consciência, em forma de intuições, como idéias inatas.
2º - Trabalhos enobrecedores que executamos no mundo espiritual: Podemos dedicar o s
momentos de semi-libertos à execução de tarefas espirituais, sob a direção de elevados
m entores. Acontece muitas vezes acordamos com uma deliciosa sensação de bem-estar,
de contenta mento e de alegria. Isto acontece por termos sabido usar bem de nossa
estada no mundo espiritual, executando trabalhos de real valor. Contudo, não raras
vezes des pertamos tristes e com uma espécie de ressentimento no fundo do nosso
coração. O motivo dessa tristeza sem causa aparente é que nos são mostradas as provas
e as ex piações que nos caberão na vida, as quais teremos de suportar, e conquanto
sejamos con fortados por nossos benfeitores, não deixamos de nos entristecer e ficamos
um tant o apreensivos. 3º - Há espíritos encarnados que, ao penetrarem no mundo
espiritual através do sono, ent regam-se aos estudos de sua predileção; e por isso tem
sempre idéias novas no campo de suas atividades terrenas. Outros valem-se da
facilidade de locomoção para realizarem viagens de observação, não só na Terra,
também às esferas espirituais que lhe são vizinhas. 4º - Reuniões com amigos
espirituais: Assim como visitamos nossos amigos encarnados, também podemos ir
visitar nossos amigos desencarnados e com eles passarmos momentos agr adáveis,
enquanto nosso corpo físico repousa; disso nos resulta grande conforto . 5º - Estado de
Entorpecimento: São comuns os encarnados cujos espíritos não se afastam d o lado do
corpo, enquanto este repousa; ficam junto ao leito, como que adormecid os também. 6º -
Encontro com Inimigos: É comum o sono favorecer o encontro de inimigos para exp
licações
recíprocas. Esses inimigos podem ser da encarnação atual ou encarnações antigas. Os
mentores espirituais procuram aproximar os inimigos, a fim de induzi-los ao p erdão
mútuo. Extinguem-se assim muitos ódios e grande número de inimigos se tornam
amigos, o que lhe evitará sofrimentos. E a maior e melhor percepção de que goza o
espírito semi-liberto pelo sono, facilita a extinção de ódios e a correção de situações
desagradáveis e por dolorosas vezes. 7º - Continuação de Trabalhos Materiais:
Considerável porcen-tagem de encarnados, ao ent regarem seu corpo físico ao repouso,
continuam, sono adentro, com suas preocupações ma teriais. Não aproveitam a
oportunidade para se dedicarem um pouco à vida eterna do e spírito. E estudam os
negócios que pretendem realizar, completamente alheios aos ver dadeiros interesses de
seus espíritos; e nada vêem e nada percebem do mundo espiritu al no qual ingressam
por algumas horas. 8º - Satisfação de paixões baixas e vícios: Há encarnados que ao se
verem semi-libertos do c orpo de carne pelo sono, procuram os lugares de vícios, com o
fito de darem expansão a suas paixões inferiores, na ânsia de satisfazerem seus vícios e
seu sensualismo. Outros se entregam mesmo ao crime, perturbando e influenciando
perniciosamente s uas vítimas, tornando-se instrumentos da perversidade. OS SONHOS
E A EVOLUÇÃO No livro Mecanismos da Mediunidade, André Luiz nos diz que
quanto mais inferioriza do, mais dificuldade terá o homem em se emancipar
espiritualmente. Qual ocorre no animal de evolução superior, no homem de evolução
positivamente inferior o desdobramento da individualidade, por intermédio do sono, é
quase que absoluto estág io de mero refazimento físico. No animal, o sonho é puro
reflexo das atividades fisiológicas. E, no homem primitivo em que a onda mental está
em fase inicial de expansão, o sonho , por muito tempo, será invariavelmente ação
reflexa de seu próprio mundo consciencial ou afetivo. OS SONHOS E A LEI DE
AFINIDADE Há leis de afinidade que respondem pelas aglutinações sócio-morais-
intelectuais, reunind o os seres conforme os padrões e valores. Estaremos, então,
durante o repouso noturno, se emancipados espiritualmente, viven ciando cenas e
realizando tarefas afins. Buscamos sempre, durante o sono, companheiros que se afinam
conosco e com os ide ais que nos são peculiares. Procuraremos a companhia daqueles
Espíritos que estejam na mesma sintonia, para realizações positivas, visando nosso
progresso moral ou - em atitudes negativas, vic iosas, junto àqueles que, ainda, se
comprazem em atos ou reminiscências degradantes, que nos perturbam e desequilibram.
Parcialmente liberto pelo sono, o Espírito segue na direção dos ambientes que lhe são ag
radáveis durante a lucidez física ou onde gostaria de estar, caso lhe permitissem as
possibilidades normais. OS SONHOS REFLETEM O QUE VIVEMOS ACORDADOS
Os sonhos espíritas, isto é, naqueles que nos liberamos parcialmente do corpo e goza
mos de maior liberdade, são os retratos de nossa vivência diária e de nosso posicionam
ento espiritual. Refletem de nossa realidade interior, o que somos e o que pensamos. O
tipo de vida que levarmos, durante o dia, determinará invariavelmente o tipo dos sonhos
que a noite nos ofertará, em resposta às nossas tendências. Dorme-se, portanto, como se
vive, sendo-lhe os sonhos o retrato emocional da sua vida moral e espiritual. ANÁLISE
DOS SONHOS A análise dos sonhos pode nos trazer informações valiosas para nosso
auto-descobriment o. Devemos nos precaver contra as interpretações pelas imagens e
lembranças esparsas. Há sempre um forte conteúdo simbólico em nossas percepções
psíquicas que, normalmente nos ch egam acompanhadas de emoções e sentimentos. Se,
ao despertarmos, nos sentirmos envolvidos por emoções boas, agradáveis, vivenciamo s
uma experiência positiva durante o sono físico.
Ao contrário, se as emoções são negativas, nos vinculamos certamente a situações e
Espíritos nferiores. Daí a necessidade de adequarmos nossas vidas aos preceitos do bem,
vivenciando o a mor, o perdão, a abnegação, habituando-nos à prece, à meditação antes
de dormir, para nos lig rmos a valores bons e sintonia superior. Assim, teremos um sono
reparador e sonh os construtivos. PREPARAR-SE PARA BEM DORMIR Elizeu
Rigonatti, no livro "Espiritismo Aplicado diz, para termos um bom sono, qu e ajude o
nosso espírito desprender-se com facilidade do corpo, é preciso que preste mos atenção
no seguinte: - o mal e os vícios seguram o espírito preso à Terra. Quem se entregar ao
mal e aos vícios durante o dia, embora o seu corpo durma à noite , seu espírito não terá
forças para subir e ficará perambulando por aqui, correndo o risco de ser arrastado por
outros espíritos viciosos e perversos. A excessiva preocupação com os negócios
materiais também dificulta o espírito desprender-s e da Terra. A prática do bem e da
virtude nos levarão, através do sono, às colônias espirituais onde f ruiremos a
companhia de mentores espirituais elevados; receberemos bom animo par a a luta diária;
ouviremos lições enobrecedoras; e poderemos dedicar-nos a ótimos trabal hos. Oremos
ao deitar, mas compreendamos que é de grande valia a maneira pela qual pass amos o
dia; cultivemos bons pensamentos, falemos boas palavras e pratiquemos bon s atos,
evitemos a ira, rancor e ódio. E de manhã, ao retornarmos ao nosso veículo físic o,
elevemos ao Senhor nossa prece de agradecimento pela noite que nos concedeu d e
repouso ao nosso corpo e de liberdade ao nosso espírito. ALGUMAS
CONSIDERAÇÕES No estado de vigília (quando estamos acordados): as percepções se
fazem com o concurso dos órgãos físicos; os estímulos exteriores são selecionados pelos
sentidos; são transmitidos ao cérebro pelas vias nervosas; no cérebro físico, são
gravados para serem reproduzidos pela memória biológica a cada evoc ação. Quando
dormimos: cessam as atividades físicas, motoras e sensoriais; Espírito liberto age e sua
memória perispiritual registra os fatos sem que estes che guem ao cérebro físico; tudo é
percebido diretamente pelo Espírito; por adaptação vibratória , as percepções da alma
poderão repercutir no cérebro físico; quando lembramos, dizemos que sonhamos. Mas
na verdade sonhamos todo dia

HIGIENIZAÇÃO ESPIRITUAL DA TERRA

ESCALA ESPÍRITA DOS MUNDOS


(...) A Terra há chegado a um dos seus períodos de transformação, em que, de orbe
expiatór io, mudar-se-á para planeta de regeneração, onde os homens serão ditosos,
porque nele im perará a lei de Deus. - Santo Agostinho. (Paris, 1862.) TUDO ESTA
SUJEITO A LEI DO PROGRESSO Em A Gênese , Allan Kardec estuda com os
Espíritos Superiores as transformações planejadas para o mundo em que vivemos.
Destacamos o trecho: (...) o nosso globo, como tudo o que existe, está sujeito à lei do
progresso. Ele pro gride, fisicamente, pela transformação dos elementos que o compõem
e, moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que o
povoam . A Terra chegou a um período de transformação, e com isso, inevitavelmente
irá se elevar na hierarquia dos mundos.

Médium 2 Corpo Físico Meio que o Espírito COMO SE PROCESSA O


DESDOBRAMENTO MÚLTIPLO 1º - Pedimos o desdobramento do paciente, em
níveis ou corpos, contando de 7 para 1. Pela vidência, observa-se que se abre o primeiro
leque, ou sanfoninha, são os corpo s espirituais, às vezes aparecem desalinhados. 2º -
Pedimos o desdobramento em sub-níveis, contando de 1 a 7, abrem-se mais alguns
leques, correspondentes aos corpos Mental Superior, Mental Inferior, Astral e Duplo
Etéric o. Cada conjunto deles, corresponde a uma experiência encarnada. 3º - O mentor
do paciente permitirá a incorporação no médium, daquele nível mais necessitado de
atendimento. 4º - Identifica-se quem é, perguntando se ele pertence ao encarnado, pode-
se puxar o cordão na nuca da entidade, pois às vezes ele não se considera parte do
agregado espi ritual ou condomínio espiritual. 5º - Para realinhamento dos níveis,
projeta-se luz amarelo limão nos cordões. Pergunta-s e se a energia chegou ao corpo
físico. Se não chegou, tem outro pepino, sinal de mai s outro nível a ser incorporado e
doutrinado. 6º - O tratamento se necessário, é feito com a aplicação de água fluidificada,
cromoterapia, recomposição, realinhamento e regulagem da rotação dos chakras e
aplicação de micro organiz adores florais ou diatetes (equipamentos auxiliares de cura,
são aparelhos que ser vem como agentes curadores que são fixados no bulbo do corpo
espiritual do ser que deles precisa). 7º - A doutrinação varia conforme o caso,
normalmente é um realinhamento com a proposta reencarnatória, se a entidade não se
identifica com a proposta encarnada, pede-se qu e assuma a configuração do corpo
encarnado. APLICAÇÃO DA TÉCNICA APOMÉTRICA É a aplicação da Primeira Lei
da Apometria, a Lei do Desdobramento Espiritual, a técnica é simples. Com o comando,
emitem-se pulsos energéticos através de contagem em voz alta - tantos (e tantos
números) quantos forem necessários. De modo geral, bastam sete - ou seja, contagem d
e 1 a 7. Com essa técnica, obteremos a separação do corpo espiritual (corpo astral), de
qualque
r criatura humana, de seu corpo físico, podemos então, assistir os desencarnados na
erraticidade, com vantagens inestimáveis tanto para eles como para os encarnados q ue
lhes sofrem as obsessões. Com o auxílio desta técnica, os corpos espirituais de
encarnados também podem ser inco rporados em médiuns, de modo a serem tratados
espiritualmente inclusive serem envi ados a hospitais astrais para tratamento.
ACOPLAMENTO DO ESPÍRITO DESDOBRADO É aplicação da Segunda Lei da
Apometria, a Lei do Acoplamento Físico. Se o espírito da pessoa desdobrada estiver
longe do corpo, comanda-se primeirament e a sua volta para perto do corpo físico. Em
seguida projetam-se impulsos (ou pulsos) energéticos através de contagem, ao mesm o
tempo que se comanda a reintegração no corpo físico. Bastam sete a dez impulsos de
energia (contagem de 1 a 7 ou 10) para que se oper e a reintegração. Caso não seja
completada a reintegração, a pessoa sente tonturas, mal-estar ou sensação de vazio que
pode durar algumas horas. Via de regra, há reintegração espontânea em poucos minutos
(mesmo sem comando); não existe o perigo de alguém permanecer desdobrado, pois o
corpo físico exerce atração automática s obre o corpo astral. Apesar disso não se deve
deixar uma pessoa desdobrada, ou, mesmo, mal acoplada, pa ra evitar ocorrência de
indisposições de qualquer natureza, ainda que passageiras. Assim, ao menor sintoma de
que o acoplamento não tenha sido perfeito, ou mesmo que se suspeite disso, convém
repetir o comando de acoplamento e fazer nova contagem. AS LEIS DA APOMETRIA
Primeira Lei: LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL. Separação do corpo
espiritual - corpo astral - de seu corpo físico. Ao Projetar-se pul sos energéticos através
de contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo do pacien te, conservando ele a
sua consciência. Segunda Lei: LEI DO ACOPLAMENTO FÍSICO. Sempre que se der
comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de uma pe ssoa desdobrada,
dar-se-á imediato e completo acoplamento no corpo físico (o comando é acompanhado
de contagem progressiva). Terceira Lei: LEI DA AÇÃO À DISTANCIA, PELO
ESPÍRITO DESDOBRADO. Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do
médium uma visita a lugar distante , fazendo com que esse comando se acompanhe de
pulsos energéticos através de contage m pausada, o espírito desdobrado obedecerá à
ordem, conservando sua consciência e tendo percepção clara e completa do ambiente
(espiritual ou não) para onde foi enviado. Quarta Lei: LEI DA FORMAÇÃO DOS
CAMPOS-DE-FORÇA. Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira
magnética, por meio de impulsos energéticos através de contagem, formar-se-ão
campos-de-força de natureza magnética, circu nscrevendo a região espacial visada na
forma que o operador imaginou. Quinta Lei: LEI DA REVITALIZAÇÃO DOS
MÉDIUNS. Toda vez que tocarmos o corpo do médium (cabeça, mãos), mentalizando a
transferência de nossa força vital, acompanhando-a de contagem de pulsos, essa energia
será transferi da. O médium ao recebê-la, sentir-se-á revitalizado. Sexta Lei: LEI DA
CONDUÇÃO DO ESPÍRITO DESDOBRADO, DE PACIENTE ENCARNADO,
PARA OS PLAN OS MAIS ALTOS, EM HOSPITAIS DO ASTRAL. Espíritos
desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos superio res dos
astral se estiverem livres de amarras/ligas magnéticas. Sétima Lei: LEI DA AÇÃO DOS
ESPÍRITOS DESENCARNADOS SOCORRISTAS SOBRE OS PACIENTES DESDO
BRADOS. Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos se
estes es tiverem desdobrados, pois que uns e outros, dessa forma, se encontram na
mesma d imensão espacial. Oitava Lei: LEI DO AJUSTAMENTO DE SINTONIA
VIBRATÓRIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS CO M O MÉDIUM OU COM
OUTROS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, OU DE AJUSTAMENTO DESTES
COM O AMB IENTE. Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados
com médiuns ou entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com
o meio onde forem colocado s, para que percebam e sintam nitidamente a situação
vibratória desses ambientes.
Nona Lei: LEI DO DESLOCAMENTO DE UM ESPÍRITO NO ESPAÇO E NO
TEMPO. Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do
Passado, acom panhando-a de emissão de pulsos energéticos através de contagem, o
espírito retorna no T empo à época do Passado que lhe foi determinada. Décima Lei:
LEI DA DISSOCIAÇÃO DO ESPAÇO-TEMPO. Se, por aceleração do fator Tempo,
colocarmos no Futuro um espírito incorporado, sob c omando de pulsos energéticos, ele
sofre um salto quântico, caindo em região astral com patível com seu campo vibratório
e peso específico - ficando imediatamente sob a ação da e nergia de que é portador.
Décima primeira Lei: LEI DA AÇÃO TELÚRICA SOBRE OS ESPÍRITOS DESEN
CARNADOS QUE EVITAM A REENCARNAÇÃO. Toda vez que um espírito
desencarnado possuidor de mente e inteligência bastante for tes consegue resistir à Lei
da Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por lar gos períodos de tempo
(para atender a interesses mesquinhos de poder e domínio de se res desencarnados e
encarnados), começa a sofrer a atração da massa magnética planetária, sintonizando-se,
em processo lento mas progressivo, com o Planeta. Décima segunda Lei: LEI DO
CHOQUE DO TEMPO. Toda vez que levarmos ao Passado espírito desencarnado e
incorporado em médium, fica ele sujeito a outra equação de Tempo. Nessa situação,
cessa o desenrolar da seqüência do Te mpo tal como o conhecemos, ficando o fenômeno
temporal atual (presente) sobreposto ao Passado. Décima terceira Lei: LEI DA
INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, EM SOFRIMENTO, VIV
ENDO AINDA NO PASSADO, SOBRE O PRESENTE DOS DOENTES
OBSIDIADOS. Enquanto houver espíritos em sofrimento no Passado de um obsidiado,
tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo
encarnado com períodos de mel hora, seguidos por outros de profunda depressão ou de
agitação psicomotora.

A ENERGIA DO AMOR O DE QUE PRECISA O ESPÍRITO PARA SER SALVO


Perguntou um doutor da lei, para tentar Jesus: Mestre, que preciso fazer para en contrar
a salvação e possuir a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está escrito na lei?
Ele respondeu: Amarás o Senhor t eu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, com
todas as tuas forças e de todo o te u espírito, e a teu próximo como a ti mesmo. Disse-
lhe Jesus: Respondeste muito bem; faze isso e encontrarás a tua salvação. O AMOR É
ENERGIA Mas o que é o amor? Amor é um sentimento e a cada vez que sentimos algo
geramos uma energia dentro de nós. Da mesma forma cada vez que pensamos também
criamos dentro de nós uma energia mental . As energias criadas pelos nossos
pensamentos e sentimentos denominamos de energi as internas. Pensamento e
Sentimento Essa absorção e metabolização de energias externas, faz parte normal do
funcionamento do complexo humano, ocorrendo de maneira automática, é um processo
inconsciente que oc orre independente da percepção ou decisão voluntária da pessoa.
DE ONDE VEM AS ENERGIAS EXTERNAS ? Energias Cósmica, Energias dos
Alimentos, Energias da Natureza, Energias Irradiada s dos Encarnados e Energias
Irradiadas dos Desencarnados. REAÇÃO QUÍMICA Através de uma reação química, as
energias internas e externas reagem entre si e formam
uma energia combinada, que sempre vai ter a carga da polaridade das energia internas.
Em seguida a está reação química, ocorre a metabolização dessas energias pelos nossos
corpos material e espiritual e após irradiará a nossa volta formando a nossa aura.

O MAIS IMPORTANTE É CUIDARMOS DAS ENERGIAS INTERNAS Ao entender


este mecanismo, podemos afirmar que para nós o mais importante é cuidarm os dar
energias internas, as que produzimos através dos pensamentos e sentimentos, porque
são essas cargas que vão prevalecer na reação química com as energias externas. Isto
quer dizer, que se tivermos pensamentos e sentimentos com carga positiva nós sempre
estaremos bem, porque toda a energia com carga negativa que chegar até nós, a pós a
reação química passará a ter carga positiva. Com esse entendimento devemos parar de
culpar os outros pelas energias negativas de que as vezes somos portadores. Nós
podemos receber energias negativas emitida por outra pessoa, mas esta não contin uará
sendo negativa, porque iremos transformá-la em positiva assim que adentre o nos so
campo energético. Esta energia negativa vinda de outra pessoa somente continuará
negativa se a nossa energia interna também estiver negativa. E nesse caso, a culpa não é
da outra pessoa e sim nossa mesma por estar invigilantes e indisciplinados nos nossos
pensamentos e sentimentos. Jesus nos disse: Orai e Vigiai. Vigiar o que pensamos e
sentimos. AFINIDADE ENERGÉTICA Por ser um processo automático, a absorção de
energias pelo nosso organismo ajusta-se, naturalmente e automaticamente, ao padrão
energético e vibratório correspondente ao e stado mental e espiritual do momento. Isso
significa dizer que temos maior facilidade de absorver as energias que são do mesmo
padrão vibratório que nos encontramos, ou seja, nosso complexo energético atrai mais
facilmente os fluidos e as energias com as quais afinamos e sintonizamos. Isso não
significa dizer que não absorveremos as energias que não são do mesmo padrão vibr
atório que nos encontramos, ou seja, apenas teremos mais facilidade de atrair as e
nergias com as quais nos afinamos e maior dificuldade de atrair as energias com as
quais não nos afinamos. Se estamos equilibrados, harmonizados, vibrando no bem,
absorveremos boas energi as, correspondentes ao nosso patamar vibratório , dificultando
a absorção de padrões energét cos ruins . 3 - Se estamos desequilibra-dos,
desarmonizados, invigilantes com nossos pensame ntos e sentimentos, nosso patamar
vibratório se ajusta com energias ruins , dificulta ndo a absorção das energias boas e
promove com maior facilidade a assimilação de energia s desequilibradas. SOMOS UM
DINAMOPSIQUISMO Cada um de nós é um dinamopsiquismo emissor e perceptor
permanente; daí não apenas receb ermos influências dos outros, mas também sobre eles
mantermos as nossas influenciações. O AMOR PRODUZ AMOR Constantemente
estamos irradiando de nós o que realmente somos, e impregnando com essa energia
particular as coisas, o ambiente, os objetos e influenciando as pes soas que as aceitam e
as assimilam. Coloque uma peça de ferro perto de um imã, e esta peça também se
transformará em um imã enqu anto estiver ali. Permaneça perto de Quem o ama, e você
será imantado por esse Amor. Ame os que estão perto de você que você irá imantá-los,
por que o amor é contagiante. Mas não esqueçamos que o ódio também o é, de tanto
odiar os outros também poderemos ser odia dos. Espalhe amor onde quer que você vá.
Em primeiro lugar comece em sua própria casa. Dê amor a seus filhos, seus pais, sua
esposa ou marido, seus irmãos. Dê amor a seus parentes, a seus vizinhos, as pessoas do
seu serviço. Não deixe ninguém vir a você sem partir melhor ou mais feliz. JESUS
TINHA RAZÃO AO DIZER QUE O AMOR É O CAMINHO DA SALVAÇÃO
Ao entendermos o mecanismo das reações entre as energias internas com as externas, p
odemos afirmar que Jesus tinha razão ao dizer que: Amando a Deus e ao próximo como
a nós mesmo s , nós salvamos o nosso espírito dos sofrimentos e permaneceremos
eternamente em paz. Busquemos, com esforço constante, melhorar nossos pensamentos
e os nossos sentimen tos e encontraremos o caminho para uma vida melhor. A ARMA
INFALÍVEL Certo dia, um homem revoltado criou um poderoso e longo pensamento de
ódio, coloco u-o numa carta rude e malcriada e mandou-a para o chefe da oficina que
fora desp edido. O pensamento foi vazado em forma de ameaças cruéis e quando o
chefe da oficina leu a s frases ingratas que o expressava, acolheu-as,
desprevenidamente, no próprio coração, e tornou-se furioso sem saber porque.
Encontrou quase de imediato, o sub chefe da oficina, e ao enxergar uma pequena p eça
quebrada, desfechou sobre ele a bomba mental que trazia consigo Foi a vez do sub chefe
tornar-se neuratênico, sem se dar conta, abrigou a projeção maléf ico no sentimento, por
várias horas. No instante do almoço, ao invés de alimentar-se descarregou na esposa o
perigoso dar do intangível, tão só por ver um sapato imperfeitamente engraxado,
proferiu dezenas de palavras feias. Ele então sentiu-se aliviado, mas a mulher passou a
asilar no peito a odienta vibr ação. Transtornada pela cólera inexplicável, que ninguém
soubera dissolver, encaminhou-se pa ra a empregada que se incumbia do serviço de
calçados e desabafou com palavras indes ejáveis. Agora, era pobre menina quem detinha
o tóxico mental, não podendo despejá-los nos prat os e xícaras, em vista aos prejuízos
que teria de arcar, aproximou-se de velho cão, do rminhoco e deu-lhe um ponta-
pé,transferindoo veneno imponderável. O animal ganiu e disparou tocado pela energia
mortífera e para livrar-se desta, mo rdeu a primeira pessoa que encontrou na via pública.
Era a senhora vizinha, que ferida na coxa se enfureceu instantaneamente, possuid a pela
força maléfica. Em gritaria desesperada foi conduzida a certa farmácia. O enfermeiro
muito prestativo, de calmo que era transformou-se em fera. Revidou os golpes recebidos
com observações ásperas e saiu alucinado para casa. Onde sua mãe devotada o esperava
para a refeição, chegou e descarregou sobre ela toda a ira de que era portador. A senhora
é culpada dos aborrecimentos que me perseguem! Estou farto! bradou! Pronunciou
nomes terríveis, gritou colérico, qual louco. A mãe, longe de agastar-se tomou-lhe as
mãos e disse-lhe com brandura, - Venha cá meu filho! Você está cansado, sei da
extensão de seus sacrifícios por mim e reconheço que tem razão para lamentar-se. No
entanto meu filho, tenhamos paciência, lembremos de Jesus! A Terra é lugar de bus car
o nosso aperfeiçoamento entre prantos e ranger de dentes. Abraçou-o e transmitiu muita
paz a ele. Então o filho reconheceu que havia perdão e entendimento e houve explosão
de íntimas ale grias. Afinal, a projeção destrutiva do ódio morrera, ali, dentro do lar
humilde diante da fo rça infalível e sublime do amor. ---O banquete dos Òrì?à A cultura
religiosa Yorùbá no Brasil, gira em torno à comida que vai dos rituais de in iciação
(Oribib?, B?rí e Feitura), Arissum e rituais para Egungun, festivais e grandes festas.
Todas são regadas de comidas e muita fartura, algumas destas até são produzid as
bebidas especiais. j?- comer (sentido geral).
j?un - tomar comida para si. ìj?un - o ato de estar alimentando-se õn´j? - comida
(sentido geral) ìbáje ou àbáje - comer em companhia de outra pessoa (não confundir
com bàjé: estragado, tido rradamente por menstruação na diáspora) Cada ritual exige
determinada comida que deverá ser oferecida às divindades e ou con vidados. Não
deixando de lado as intervenções ou proibições que os adeptos da religião receb em
como não comer algumas comidas ou determinados alimentos como o Dendê, Mel,
Ovos e etc... Muitas destas comidas produzidas durante os rituais são oferecidas aos
convidados e adeptos durante o toque, nas paradas para descanso ou ao final de cada
celebração. Muitas vezes os banquetes são gigantescos servindo muitas aves, cabritos e
carnei ros, dependendo da nação ou ritual. A modernidade dos tempos fez com que os
costumes mudassem, hoje em dia chegamos a ver garçons servindo "estrogonofe,
batatinha e arroz com uma bela salada grega", se engana quem disser que não faz parte
do culto afro-brasileiro, claro que faz, apenas é preciso deixar claro que algumas
comidas do nosso dia-a-dia fazem parte d o culto, porem são restritas a determinados
rituais como o Arissum. Para quem não sabe do que se trata o Arissum, é o ritual para
preparar o Láil?`émi (aque le que não tem mais respiração, o falecido) para o novo
estado, ele deverá se desligar d o mundo dos vivos e voltar para o Ò?run, abandonando
a personalidade existencial e reintegrando-se para viver sua personalidade eterna.
Muitos destes rituais leva m sete ou ate mais dias, alguns chegam a durar ate três meses
dependendo do grau d o iniciado ou Status a que ele pertença. Durante o Arissum será
preparada comidas para determinados Òrì?à, Láil?`émi e para Egungun, uma das
primeiras vezes que participei, tive a paciência de contar quantas e quais pratos foram
oferecidos, chegou a quase 170 pratos, entre eles alguns da última c eia do próprio Láil?
`émi. Comida para Egungun - àgbò (carneiro) - ?y?l?´ (pombo) - Ò?ò?lè? also called
mó?yín-mó?yín (bolinho cozido, feito com feijão) - Àkàrà (bolo frito, feito com feijão) -
Omi tútù (água fria) - ?mu ?`p? (vinho de palma) - Obì abata (semente de cola nstiva
Yorùbá) - Oúnj? ti ?nu BA n´j? (todas as comidas comestíveis) Como puderam ver,
todas as comidas que servimos à mesa fazem parte deste ritual, d esta forma muito
difícil o convidado verá quibe, coxinha, arroz doce, galinhada, empa dinhas, etc sendo
servidos durante os toques tradicionais da cultura Afro-brasile ira. Faz parte da tradição
deste povo oferecer durante um toque as comidas oferecidas às di vindades
homenageadas ou aquelas que são os alicerces da casa religiosa, como as c omidas a
seguir; Bara Frangos e cabritos sacrificados para esta divindade misturados a uma delici
osa farofa de mandioca. Além do A?o?ò milho cozido com coco fatiado em cima.
Ògún minha família costuma oferecer os frangos e cabritos como acima citado, não
esquece ndo também da tradicional costela de Boi assada (acreditamos que tanto o
Ògún quando o Odé costumam comer caça) Porem poderemos ver nas mais tradicionais
casas da cultura Yorùbá uma boa feijoada p ara Ògún. Oyá - Àkàrà (Acarajé como é
conhecido) um delicioso bolinho á base de feijão fradinho, todos ram, apenas aqueles
que possuem Ewó do Epo-pupá não comem. Também costumamos oferecer batata doce
cortada em rodelas e fritas no azeite doce, algumas vezes fritamos e temperamos com
alecrim esta batata doce. ?àngó O tradicional Àmala, porem fazemos este prato muito
diferente da maioria das cas as, cozinhamos carne de peito de Boi ou carneiro, desta
água que foi cozida separa mos uma quantidade de água para o pirão (imprescindível),
adicionamos folha de mostard a (costume adquirido pelo avatar da nossa nação),
montamos o prato e ao final dele e nfeitamos com algumas frutas, que deixam aquela
aroma delicioso ao mais famoso Àma la da nossa nação. Odé Todos sabem que a caça
pertence a esta divindade, por isso sempre encontrarão bich os assadas como acima
citados durante os toques, sem esquecer do acara (raiz) e feijão miúdo que pode ser
torrado a ponto de moer. Otim Come o mesmo que Odé.

Obá fazemos uma bela salada de milho de canjica amarela misturada com feijão miúdo
mui to bem temperada. Ossaniyn servimos as aves e quatro pés da mesma forma que
citado acima.

Xapanã farofa de charque, muito bem temperado, oferecemos também farofa de


amendoim doce ou salgada, não esquecendo que é costume da nossa família oferecer
feijoada para esta divindade. Ò??un Omolokun - comida preparada a base do feijão
fradinho, muito bem temperada com cheiro verde, camarão e cebolas e ovos cozidos por
cima, não temperamos nada para Ò?? un com Epo-Pupá. Aoro farofa de milho com
couve fatiada muito fina. Peixe assado ou cozido e frutas. Pães brancos de todas as
qualidades e frutas.

Yemanjá Ò?àálá

Em algum tempo houve uma mistura dos rituais e talvez por consequência da existência
do B?rí antecipando uma feitura que os doces incorporaram nos rituais, é nosso cost
ume arriar comidas para um B?rí, neste mesmo ritual adicionamos muitas frutas e do
ces, quando existe um toque não deverá faltar doces. A principio para a Orí e sem esqu
ecer também de Igbeji que faz parte do nosso Irunmolé e consequentemente será servido
doces variados nos intervalos para os visitantes e os filhos da casa.

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