SLIDES NR 12 - Básico - Port

NR‐12 ‐ Segurança no Trabalho em
Máquinas e Equipamentos
NR 12
Segurança no Trabalho em
Capítulo 1
Histórico e Introdução à NR‐12
Todos os direitos reservados 1
Acidentes de Trabalho no Brasil – Situação Geradora – Máquinas
No Brasil, acontecem 410 mil acidentes de

trabalho por ano, que matam 3 mil trabalhadores
brasileiros e custam R$ 32 bilhões de reais ao país.
São 8 trabalhadores brasileiros por dia que perdem
a vida por falhas na prevenção de acidentes.
Esse número pode ser muito maior, já que não
inclui os trabalhadores da economia informal.
Situação da Antiga NR‐12
NR 12 – Defasada
(Portaria nº 3.214/1978) – mais de 30 anos
Instalações e áreas de trabalho
Normas sobre proteção de máquinas
Assentos e mesas
Manutenção e operação
Anexo 1 – Motosserras
Anexo 2 – Cilindro de Massas
5
Cenário Social
‐ Avanço tecnológico natural

‐ Desenvolvimento de vasta tecnologia e
conhecimentos sobre proteção de máquinas
‐ Existência de disposições legais, normas técnicas
nacionais e internacionais
‐ Existência de iniciativas sobre proteção de
máquinas e diversos Estados impulsionaram a
alteração da NR‐12
6
A Nova NR‐12
Publicada a Nova NR‐12 em
09 de Dezembro de 2013
Portaria 1.893/2013
A Nova NR‐12
12.1 Princípios Gerais – (espírito da norma)
Garantir segurança em todas as fases de vida da
máquina em todos os setores econômicos:
‐ Projeto
‐ Utilização
‐ Fabricação, importação, comercialização,
exposição e cessão a qualquer titulo
NR‐12 ‐ Estruturação
Parte Principal
Corpo
(19 títulos)
Anexos I , II, III e IV Anexos V, VI,VII,VIII,
Informações IX, X, XI e XII
complementares para
atendimento aos Especificidades sobre
requisitos e demais determinado tipo de
anexos máquina
NR‐12
Corpo
Definições básicas e medidas de ordem geral para
todas as máquinas
Anexos
Disposições específicas ou excepcionalidades
10
NR‐12 – Corpo da Norma
1.Princípios Gerais – 12.1 a 12.5

2.Arranjos Físicos e Instalações – 12.6 a 12.13
3.Instalações e Dispositivos Elétricos – 12.14 a
12.23
4.Dispositivos de Partida, Acionamento e Parada –
12.24 a 12.37
5.Sistemas de Segurança – 12.38 a 12.55.1
6.Dispositivos de Parada de Emergência – 12.56 a
12.63.1
11
7. Meios de Acesso Permanentes – 12.64 a 12.76.1

8. Componentes Pressurizados – 12.77 a 12.84.1
9. Transportadores de Materiais – 12.85 a 12.93.1
10.Aspectos Ergonômicos – 12.94 a 12.105
11.Riscos Adicionais – 12.106 a 12.110
12.Manutenção, Inspeção, Preparação e Ajustes –
12.111 a 12.115
13.Sinalização – 12.116 a 12.124.1
12
14.Manuais – 12.125 a 12.129

15.Procedimentos de Trabalho e Segurança –
12.130 a 12.132
16.Projeto, Fabricação, Importação, Venda,
Locação, Leilão, Cessão a qualquer Título,
Exposição e Utilização – 12.133 a 12.134
17.Capacitação – 12.135 a 12.147.2
18.Outros Requisitos Específicos – 12.148 a 12.152
19.Dispositivos Finais – 12.152 a 12.155
13
NR‐12 – Anexos
I. Distâncias de segurança e requisitos para o uso

de detectores de presença optoeletrônicos
II. Conteúdo programático da capacitação
III. Meios de acesso permanentes
IV. Glossário
14
NR‐12 – Anexos
V. Motosserras
VI. Máquinas para panificação e confeitaria
VII. Máquinas para açougue e mercearia
VIII. Prensas e similares
15
NR‐12 – Anexos
IX. Injetora de materiais plásticos
X. Máquinas para fabricação de calçados e afins
XI. Máquinas e implementos para uso agrícola e
florestal
XII. Equipamentos de guindar
16
Capítulo 2
Apreciação de Risco
17
NBR 14009 ‐ Princípios para apreciação de riscos
Descreve procedimentos básicos, conhecidos como

apreciação de riscos, pelos quais os conhecimentos e
experiências de projeto, utilização, incidentes, acidentes e
danos relacionados a máquinas são considerados
conjuntamente, com o objetivo de avaliar os riscos
durante a vida útil da máquina.
18
NBR 14009 ‐ Princípios para apreciação de riscos
Estabelece um guia sobre as informações necessárias

para que a apreciação de riscos seja efetuada.
A finalidade desta Norma é fornecer as informações
necessárias à tomada de decisões em segurança de
máquinas e o tipo de documentação necessária.
19
NBR 14009
Início
Determinação dos limites
da máquina (seção 5)
Análise Apreciação
Identificação do
de risco de risco
perigo (seção 6)
Estimativa de
risco (seção 7)
Opção de Avaliação
análises de do risco
redução de
riscos Não A máquina
(ver nota e
é segura?
anexo A)
Sim
Fim
20
Análise de Risco
A análise do risco indicará a ordem de magnitude

do risco.
Envolve as seguintes fases:
Identificação do Perigo;
Avaliação do Risco, valorizando conjuntamente a
probabilidade e as severidades da materialização
do perigo.
Se da avaliação do risco, se deduzir que o risco
não é tolerável, há que CONTROLAR O RISCO
21
Análise de Risco
Perigo X Risco
O perigo é um « estado »
Existe o risco a partir do momento que
existe uma exposição ao perigo.
22
Modelo Casual de Perdas
23
Fatores Causais – Acidentes Analisados 2011
MODO OPERATORIO INADEQUADO A SEGURANCA / PERIGOSO.
FALHA NA ANTECIPACAO / DETECCAO DE RISCO / PERIGO.
AUSENCIA / INSUFICIENCIA DE TREINAMENTO.
FALTA OU INADEQUACAO DE ANALISE DE RISCO DA TAREFA
IMPROVISACAO.
SISTEMA / DISPOSITIVO DE PROTECAO AUSENTE / INADEQUADO POR CONCEPCAO.
OUTROS
7%
7% 4%
5%
3%
70% 4%
24
Identificação de Perigos e Análise de Riscos
A ABNT NBR 213‐1 – Item 4 descreve os perigos que

podemos encontrar em uma máquina:
CALOR E FOGO
CHOQUE
ELÉTRICO
PERIGOS
MECÂNICOS
RADIAÇÕES / EMISSÕES
PERIGOSAS
Designa‐se assim o conjunto dos fatores físicos que podem estar na

origem de um ferimento causado pela ação mecânica de elementos
de máquinas, de ferramentas, de peças ou de projeções de materiais
sólidos ou fluidos.
25
Perigos Provocados Por Máquinas
Riscos de origem mecânica
26
Riscos de origem elétrica:
27
Riscos de origem térmica:
1. Contato com superfícies com alta temperatura;

2. Transferência de calor por radiação;
28
Capítulo 3
Segurança em Máquinas e Equipamentos
29
Estabelece as medidas prevencionistas de

segurança e higiene do trabalho a serem adotadas
na instalação, operação e manutenção de
máquinas e equipamentos, visando a prevenção de
acidentes do trabalho.
30
Tem a sua existência jurídica assegurada, em nível

de legislação ordinária, nos artigos 184 a 186 da
consolidação das leis do trabalho (CLT).
31
Fase de Utilização
Construção Operação
Transporte Limpeza
Montagem Manutenção
Instalação Inspeção
Ajuste Desativação e desmonte
32
NR‐12 itens 12.3 e 12.4
Medidas de proteção coletiva
Medidas
de Medidas administrativas ou de organização
Proteção do trabalho
Medidas de proteção individual
33
NR‐12 itens 12.3 e 12.4
Medidas de proteção coletiva
Medidas
de Medidas administrativas ou de organização
Proteção do trabalho
34
Proteção Coletiva
Exemplo de medida de proteção coletiva:

enclausuramento de transmissão mecânica por polia e
correia
35
Medida Administrativa
Exemplo de medida administrativa ou de organização do

trabalho: trabalhador com tempo máximo de 4 horas
diárias de trabalho em operação de solda contínua
36
Proteção Individual
Exemplo de medida de proteção individual:

máscara de solda de segurança
37
NR‐12 itens 12.3 e 12.4
Proteções Fixas
Segurança Móveis
Coletiva
Dispositivos de segurança
Medidas
de
Proteção
Medidas administrativas ou de organização do trabalho
38
NR‐12 item 12.5
A concepção de máquinas deve compreender o
“PRINCÍPIO DA FALHA SEGURA”
Se houver uma FALHA, o próprio sistema em que a
máquina opera irá impedir que ocorra um
acidente.
Com a retirada de uma certa proteção para
manutenção ou até mesmo por simples burla do
sistema por parte do funcionário, a maquina não
funciona mesmo que se ligue a energia e acione o
ponto de partida.
39
Arranjos Físicos e Instalações – item 12.6 a 12.13
Estabelece a forma como as áreas de operação e

circulação devem ser demarcadas e em
conformidade com as normas técnicas oficiais.
A área de operação e os espaços ao redor das
máquinas devem ser adequados ao seu tipo de
operação.
40
Arranjos Físicos e Instalações – item 12.6 a 12.13
 Alocação dos materiais em utilização no processo

produtivo
 Distância mínima entre máquinas
 Manutenção dos pisos (limpos, nivelados, não
escorregadios)
 Organização das ferramentas utilizadas no trabalho
 Fixação das máquinas
 Transporte e movimentação aérea sobre a área de
trabalho
41
Instalações e Dispositivos Elétricos – item 12.14 a 12.23
Estabelece que as máquinas e equipamentos

devem ser projetados de modo a prevenir, por
meios seguros, os perigos de choques elétricos,
incêndios, explosões e outros tipos de acidentes.
42
Aterramento (instalações, carcaças, invólucros,

blindagens e partes condutoras)
Estanqueidade e isolamento em contato com
água
Requisitos de segurança nos condutores de
alimentação
Requisitos de segurança nos quadros de energia
43
Dispositivos apropriados de ligações e derivações

Dispositivos protetores de sobrecorrente e
sobretensão
Proibição de uso de chave geral como dispositivo
de partida e parada e uso de chave faca
Requisitos de segurança de baterias
44
Partida, Acionamento e Parada – item 12.24 a 12.37
Estabelece os cuidados especiais com os

dispositivos de partida, acionamento e parada, de
forma a serem projetados, selecionados e
instalados da forma mais adequada à operação das
máquinas e equipamentos.
45
Afastados de zonas perigosas, acessíveis a outras

pessoas e que não possam ser burlados
Não funcionem automaticamente quando
energizados
Comandos bimanuais – retardo de tempo
inferior a 0,5 s e a uma distância segura da zona
de perigo
Bloqueio dos acionamentos por pessoas não
autorizadas
46
47
Sinal sonoro para acionamento e desligamento

por um único comando de máquinas de grande
porte ou conjunto de máquinas
Proteção contra interferências – máquinas por
radiofrequência
Operar em baixa tensão (até 25 Vca ou 60 Vcc)
Possuir pelo menos 2 contatos positivamente
guiados
48
Capítulo 4
Sistemas de Segurança
49
Sistemas de Segurança – 12.38
São caracterizados por proteções fixas, proteções

móveis e dispositivos de segurança interligados,
que garantam proteção à saúde e à integridade
física dos trabalhadores.
Deve considerar as características técnicas da

máquina e do processo de trabalho e as medidas e
alternativas técnicas existentes, de modo a atingir
o nível necessário de segurança previsto nesta
Norma.
50
Sistemas de Segurança – 12.39 a 12.41
Ter categoria de segurança conforme prévia

análise de riscos, possuir um responsável técnico
legalmente habilitado, não podem ser burlados e
manterem‐se sob vigilância automática
Exigir rearme, ou reset manual, após a correção

da falha que provocou a paralisação da máquina.
Divididos em proteções fixas ou móveis
51
Proteção Fixa
Mantida em sua posição de maneira permanente

ou por meio de elementos de fixação que só
permitam sua remoção ou abertura com o uso de
ferramentas específicas.
52
Proteção Fixa
53
Proteção Móvel
 Pode ser aberta sem uso de ferramentas

 Deve estar associada a dispositivos de intertravamento
54
Dispositivos de Segurança – item 12.42
Componentes que, por si só ou associados a uma
proteção, reduzam os riscos de acidentes e de
outros agravos a saúde
55
a) Interfaces de segurança
b) Dispositivos de intertravamento
c) Sensores de segurança detectores de presença
d) Válvulas e blocos de segurança
e) Dispositivos mecânicos
f) Dispositivos de validação
56
a) Interfaces de Segurança
Realizar o monitoramento, verificando a
interligação, posição e funcionamento de outros
dispositivos do sistema e impedir a ocorrência de
falha que provoque a perda da função de
segurança.
Características: redundância, diversidade e
autoteste
Ex: Relé de Segurança, CLP
57
b) Dispositivos de Intertravamento
Impedir o funcionamento de elementos da
máquina sob condições específicas, como por
exemplo a proteção móvel aberta.
Exemplos:
 Chaves de segurança eletromecânicas
 Chaves de segurança magnéticas
 Sensores indutivos de segurança
58
Chaves de segurança eletromecânicas
59
c) Sensores de Segurança
Detectores de presença mecânicos e não mecânicos, que
atuam quando uma pessoa ou parte do seu corpo adentra
a zona de perigo de uma máquina ou equipamento,
enviando um sinal para interromper ou impedir o início de
funções perigosas
Exemplos:
cortinas de luz, detectores de presença optoeletrônicos,
laser de múltiplos feixes, barreiras óticas, monitores de
área ou scanners, batentes, tapetes e sensores de posição
60
d) Válvulas E Blocos De Segurança ou sistemas

pneumáticos e hidráulicos de mesma eficácia;
e) Dispositivos Mecânicos: dispositivos de retenção,

limitadores, separadores, empurradores, inibidores,
defletores e retráteis; e
f) Dispositivos De Validação: dispositivos suplementares

de comando operados manualmente, que, quando
aplicados de modo permanente, habilitam o dispositivo
de acionamento, como chaves seletoras bloqueáveis e
dispositivos bloqueáveis.
61
UNIDADE DE DETECÇÃO UNIDADE DE UNIDADE DE

(SENSORES) AVALIAÇÃO ATUAÇÃO
Ex.: Relé de Segurança
62
63
Os componentes relacionados aos sistemas de

segurança e comandos de acionamento e parada
das máquinas, inclusive de emergência, devem
garantir a manutenção do ESTADO SEGURO DA
MÁQUINA OU EQUIPAMENTO quando ocorrerem
flutuações no nível de energia além dos limites
considerados no projeto, incluindo o corte e
restabelecimento do fornecimento de energia.
64
Como escolher o tipo de proteção?
FIXA OU MÓVEL?
65
RISCOS NAS ZONAS DE PERIGO

Área de operação Item 12.44
Transmissões de força
Acesso uma ou mais vezes Não Proteção fixa

por turno de trabalho?
Sim
A abertura provoca a Proteção móvel
eliminação do perigo, antes Não intertravada com
que o acesso seja possível ?
bloqueio
Sim
Proteção móvel
intertravada
66
Proteção Móvel com Intertravamento – item 12.45
1) Só pode operar quando a proteção estiver

fechada
2) Se a proteção for aberta, as funções perigosas

devem ser paralisadas
3) O fechamento da proteção por si só não pode

dar início às funções perigosas
67
Proteção Móvel Intertravada com Bloqueio – item 12.46
1) Só pode operar quando a proteção estiver

fechada e bloqueada
2) A proteção permanece fechada e bloqueada até

que seja eliminado os riscos das funções
perigosas
3) O fechamento da proteção por si só não pode

dar início às funções perigosas
68
Transmissões de Força – item 12.47
As transmissões de força e os componentes móveis
a elas interligados, acessíveis ou expostos, devem
possuir proteções fixas, ou móveis com
dispositivos de intertravamento, que impeçam o
acesso por todos os lados.

69
Proteção por Enclausuramento – item 12.47.1
70
Proteção – item 12.48
São elementos utilizados para prover a saúde e a
segurança dos trabalhadores por meio de uma
BARREIRA FÍSICA
71
Característica das Proteções – item 12.49
 Cumprir suas funções durante a vida útil da máquina
 Ser constituídas de materiais resistentes – robustas
 Fixação firme
 Não criar pontos de esmagamento ou agarramento
 Não possuir extremidades e arestas cortantes
72
Característica das Proteções – item 12.49
 Resistir às condições ambientais do local
 Impedir que possam ser burladas
 Proporcionar condições de higiene e limpeza
 Impedir o acesso à zona de perigo
 Permitir as intervenções necessárias
 Não acarretar riscos adicionais

73
Medidas Adicionais de Proteção – item 12.50 a 12.55
 Adotar medidas adicionais de proteção coletiva para

impedir a partida da máquina enquanto houver pessoas
nessa zona
 Atender aos requisitos de resistência e segurança
adequados – meios de acesso (características da
máquina)
 Proteção no fundo dos degraus da escada – possível
contato com zona perigosa
 Não são itens opcionais para qualquer fim
 Projeto, diagrama ou representação esquemática dos
sistemas de segurança de máquinas, com respectivas
especificações técnicas em língua portuguesa.
74
Dispositivos de Parada de Emergência – 12.56
Todo e qualquer dispositivo que possibilite a
interrupção do funcionamento da máquina ou dos
elementos de uma máquina quando uma pessoa
ou uma parte do seu corpo ultrapassa um limite de
segurança.
75
Equipadas com um ou mais dispositivos de parada

de emergência, por meio dos quais possam ser
evitadas situações de perigo latentes e existentes.
Os dispositivos de parada de emergência não
devem ser utilizados como dispositivos de partida
ou de acionamento
Exceções:
Máquinas com meio de propulsão próprio
O dispositivo não possibilita a redução do risco
76
Posicionados em locais de fácil acesso
Fácil visualização pelos operadores em seus

postos de trabalho
Fácil visualização por outras pessoas
Mantidos permanentemente desobstruídos
77
Características:
 Suportar as condições de operação e as influências do

meio
 Usados como medida auxiliar, não podendo ser
alternativa a medidas adequadas de proteção ou a
sistemas automáticos de segurança
 Possuir acionadores projetados para fácil atuação do
operador ou outros que possam necessitar de sua
utilização
 Prevalecer sobre todos os outros comandos
78
Características:
Provocar a parada da operação ou processo

perigoso em período de tempo tão reduzido
quanto tecnicamente possível, sem provocar
riscos suplementares
Ser mantidos sob monitoramento por meio de
sistemas de segurança
Ser mantidos em perfeito estado de
funcionamento
79
Proibições:
Prejudicar a eficiência de sistemas de segurança
ou dispositivos com funções relacionadas com a
segurança
Prejudicar qualquer meio projetado para

resgatar pessoas
Gerar risco adicional
80
Ao acionar, deve ocorrer a retenção do acionador,

sendo necessária uma ação intencionada sobre o
acionador por meio de manobra apropriada
Deve exigir rearme, ou reset manual, a ser

realizado somente após a correção do evento que
motivou o acionamento da parada de emergência
81
Capítulo 5
Pressurização, Manutenção, Sinalização,
Manuais, Procedimentos e Capacitação
82
Componentes Pressurizados – 12.77 a 12.80
Proteção das mangueiras, tubulações e demais

componentes contra agentes agressivos
Em caso de ruptura, não pode ocasionar um
acidente
Possuir indicação de pressão máxima de trabalho
admissível nas mangueiras
Possuir dispositivos que impeçam que a pressão
máxima de trabalho não se exceda e quedas de
pressão progressivas e perdas de vácuo não
gerem perigo
83
84
A pressão residual dos reservatórios não pode

gerar risco de acidentes
Os recipientes contendo gases comprimidos
devem ser armazenados em depósitos
ventilados, protegidos contra quedas, calor e
impactos acidentais
Desmontagem dos pneus: despressurizar antes
Montagem dos pneus: dentro de dispositivo de
clausura até a vedação pneumática
85
Manutenção – 12.111
Manutenção preventiva e corretiva conforme

determinação do fabricante, normas técnicas ou
normas internacionais
Planejamento prévio nas manutenções com

potencial de causar acidentes de trabalho
Registradas em livro próprio, fichas ou sistema

informatizado
86
Dados no registro de manutenção:

 Cronograma de manutenção
 Intervenções realizadas
 Data da realização de cada intervenção
 Serviço realizado
 Peças reparadas ou substituídas
 Condições de segurança do equipamento
 Indicação conclusiva quanto à segurança da máquina
 Nome do responsável pela execução
87
Registros disponíveis para: trabalhadores
envolvidos, CIPA, SESMT, MTE
Executadas por profissionais capacitados,
qualificados ou legalmente habilitados,
autorizados pelo empregador
Procedimentos:
 Isolamento e descarga das fontes de energia
 Bloqueio mecânico e elétrico (LOTO)
 Corte de energia que evite risco de acidentes
 Sistemas de retenção com trava mecânica
88
Sinalização – 12.116 a 12.117
Possuir sinalização de segurança para garantir a

integridade física e saúde dos trabalhadores
Utilização de cores, símbolos, inscrições, sinais
luminosos ou sonoros
Adotada em todas as fases de utilização e vida
útil das máquinas e equipamentos
Ficar destacada na máquina
Localização claramente visível
De fácil compreensão
89
Sinalização – 12.118 a 12.121
Seguir os padrões estabelecidos pelas normas

técnicas nacionais vigentes ou internacionais
Inscrições em língua portuguesa e legíveis
Indicar claramente o risco e a parte da máquina
a que se refere
Indicar especificações e limitações técnicas
Sinais ativos de aviso ou alerta, emitidos antes
do acontecimento perigoso, não sejam
ambíguos, distintos de outros sinais e
reconhecidos pelos trabalhadores
90
Sinalização – 12.122
Cores das sinalizações:
AMARELO
Proteções fixas e móveis
Componentes mecânicos de retenção
Gaiolas das escadas, corrimãos, guarda‐corpo e
rodapé
AZUL
Comunicação de paralisação e bloqueio de
segurança para manutenção
91
Manuais – 12.125 a 12.127
Possuir manual de instrução fornecido pelo

fabricante, com informações relativas à
segurança em todas as fases de utilização
Na falta destes, devem ser reconstituídos pelo
empregador – profissional legalmente habilitado
Escritos em língua portuguesa, com ilustrações,
objetivos, claros, de fácil compreensão e
disponíveis a todos nos locais de trabalho
92
Manuais – 12.125 a 12.127
Para equipamentos importados:

Razão social, CNPJ, e endereço do fabricante
Tipo, modelo e capacidade
Número de série
Normas observadas para o projeto
Descrição detalhada da máquina
Diagramas
Riscos aos usuários
Medidas de segurança existentes
93
Procedimentos de Trabalho – 12.130 a 12.132
 Elaborar procedimentos de trabalho específicos, com
tarefas detalhadas
 Não podem ser as únicas medidas de proteção
 Efetuar inspeção rotineira – interromper caso haja
alguma anomalia – comunicar ao superior
 Serviços que envolvam risco – planejados e realizados
em conformidade – supervisão de um profissional
habilitado
 Emissão de Ordem de Serviço (OS) – descrição do
serviço, data e local, nome e função do trabalhador,
responsáveis pelo serviço e emissão da OS
94
Capacitação – 12.135 a 12.147
 A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções

em máquinas e equipamentos devem ser realizadas por
trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados ou
autorizados para este fim
 Os trabalhadores devem receber capacitação providenciada
pelo empregador e compatível com suas funções, que
aborde os riscos a que estão expostos e as medidas de
proteção existentes e necessárias, nos termos desta Norma,
para a prevenção de acidentes e doenças.
 Os operadores de máquinas e equipamentos devem ser
maiores de dezoito anos, salvo na condição de aprendiz, nos
termos da legislação vigente
95
A capacitação deve:
 Ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função;
 Ser realizada pelo empregador, sem ônus para o
trabalhador;
 Ter carga horária mínima que garanta aos trabalhadores
executarem suas atividades com segurança, distribuída
em no máximo oito horas diárias e durante o horário
normal de trabalho;
 Ser ministrada por trabalhadores ou profissionais
qualificados para este fim, com supervisão de
profissional legalmente habilitado
96
 Conteúdo programático conforme Anexo II

 Material didático produzido em linguagem adequada
aos trabalhadores, com lista de presença
 Reciclagem do trabalhador quando houver
modificações significativas nas instalações e operação,
troca de métodos, processos e organização do trabalho
 Função do operador anotada na CTPS
 Curso específico para o tipo de máquina em que o
operador irá exercer as suas funções
97
IMPORTANTE:
A capacitação só terá validade para o

empregador que a realizou e nas condições
estabelecidas pelo profissional legalmente
habilitado responsável pela supervisão da
capacitação
98
Atribuição Item Característica

Aquele que comprovar conclusão de curso
específico na área de atuação, reconhecido por
Qualificado 12.140
sistema oficial de ensino, compatível com o
curso a ser ministrado.
Aquele que comprovar conclusão de curso
específico na área de atuação, compatível com o
Habilitado 12.141
curso a ser ministrado, com o registro no
compentente conselho de classe.
Aquele que possuir comprovação por meio de
registro na CTPS ou registro de empregado de
Capacitado 12.143.1
pelo menos dois anos de experiência na
atividade.
Qualificados, capacitados ou profissionais

Autorizado 12.143 legalmente habilitados, com autorização dada
por meio de documento formal do empregador
99
Muito obrigado!
100

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NR‐12 ‐ Segurança no Trabalho em

Acidentes de Trabalho no Brasil – Situação Geradora – Máquinas

No Brasil, acontecem 410 mil acidentes de

‐ Avanço tecnológico natural

1.Princípios Gerais – 12.1 a 12.5

7. Meios de Acesso Permanentes – 12.64 a 12.76.1

14.Manuais – 12.125 a 12.129

I. Distâncias de segurança e requisitos para o uso

II. Conteúdo programático da capacitação

III. Meios de acesso permanentes

Descreve procedimentos básicos, conhecidos como

Estabelece um guia sobre as informações necessárias

A análise do risco indicará a ordem de magnitude

A ABNT NBR 213‐1 – Item 4 descreve os perigos que

Designa‐se assim o conjunto dos fatores físicos que podem estar na

1. Contato com superfícies com alta temperatura;

Estabelece as medidas prevencionistas de

Tem a sua existência jurídica assegurada, em nível

Medidas de proteção individual

Medidas de proteção individual

Exemplo de medida de proteção coletiva:

Exemplo de medida administrativa ou de organização do

Exemplo de medida de proteção individual:

Medidas de proteção individual

Estabelece a forma como as áreas de operação e

 Alocação dos materiais em utilização no processo

Estabelece que as máquinas e equipamentos

Aterramento (instalações, carcaças, invólucros,

Dispositivos apropriados de ligações e derivações

Estabelece os cuidados especiais com os

Afastados de zonas perigosas, acessíveis a outras

Sinal sonoro para acionamento e desligamento

São caracterizados por proteções fixas, proteções

Deve considerar as características técnicas da

Ter categoria de segurança conforme prévia

Exigir rearme, ou reset manual, após a correção

Divididos em proteções fixas ou móveis

Mantida em sua posição de maneira permanente

 Pode ser aberta sem uso de ferramentas

Componentes que, por si só ou associados a uma

proteção, reduzam os riscos de acidentes e de

outros agravos a saúde

Chaves de segurança eletromecânicas

d) Válvulas E Blocos De Segurança ou sistemas

e) Dispositivos Mecânicos: dispositivos de retenção,

f) Dispositivos De Validação: dispositivos suplementares

UNIDADE DE DETECÇÃO UNIDADE DE UNIDADE DE

Os componentes relacionados aos sistemas de

Como escolher o tipo de proteção?

RISCOS NAS ZONAS DE PERIGO

Acesso uma ou mais vezes Não Proteção fixa

1) Só pode operar quando a proteção estiver

2) Se a proteção for aberta, as funções perigosas

3) O fechamento da proteção por si só não pode

1) Só pode operar quando a proteção estiver

2) A proteção permanece fechada e bloqueada até

3) O fechamento da proteção por si só não pode

As transmissões de força e os componentes móveis

a elas interligados, acessíveis ou expostos, devem

possuir proteções fixas, ou móveis com

dispositivos de intertravamento, que impeçam o

acesso por todos os lados.

São elementos utilizados para prover a saúde e a