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-CULPABILIDADE-
Sem culpabilidade não pode haver pena (nulla poena sine culpa), e sem dolo
ou culpa não existe crime (nullum crimen sine culpa).
Semi-Imputabilidade – Art26. Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se
o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou
retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo
com esse entendimento.
Força maior: deriva de uma força externa ao agente, que o obriga a consumir a droga. É o caso do sujeito obrigado a
ingerir álcool por coação física ou moral irresistível, perdendo, em seguida, o controle sobre suas ações.
Fases da Embriaguez
Excitação estado eufórico inicial provocado pela inibição dos mecanismos de autocensura. O
agente torna-se inconveniente, perde a acuidade visual e tem seu equilíbrio afetado. Em
virtude de sua maior extroversão, esta fase denomina-se “fase do macaco”.
Depressão passada a excitação inicial, estabelece-se uma confusão mental e há irritabilidade,
que deixam o sujeito mais agressivo. Por isso, denomina-se “fase do leão”.
Sono: na sua última fase, e somente quando grandes doses são ingeridas, o agente fica em
um estado de dormência profunda, com perda do controle sobre as funções fisiológicas. Nesta
fase, conhecida como “fase do porco”, evidentemente, o ébrio só pode cometer delitos
omissivos.
a teoria da actio libera in causa (ações livres na causa): embriaguez não acidental
jamais exclui a imputabilidade do agente, seja voluntária, culposa, completa ou
incompleta. Isso porque ele, no momento em que ingeria a substância, era livre para
decidir se devia ou não o
fazer.
ESTÁGIOS DA EMBRIAGUEZ
Completa: a embriaguez voluntária e a culposa podem ter como consequência a retirada total
da capacidade de entendimento e vontade do agente, que perde integralmente a noção sobre o
que está acontecendo.
Incompleta: ocorre quando a embriaguez voluntária ou a culposa retiram apenas parcialmente
a capacidade de entendimento e autodeterminação do agente, que ainda consegue manter um
resíduo de compreensão e vontade.
Letárgico: (coma alcóolico) Só pode cometer crimes pela conduta omissiva.
a teoria da actio libera in causa (ações livres na causa): embriaguez não acidental jamais
exclui a imputabilidade do agente, seja voluntária, culposa, completa ou incompleta. Isso
porque ele, no momento em que ingeria a substância, era livre para decidir se devia ou não o
fazer.
EMOÇÃO E PAIXÃO:
“A ira momentânea é a emoção. Súbita ; o ódio recalcado e duradouro, a paixão.” Fernando Capez
Não excludem imputabilidade, pois o sistema de aferição é biopsicológico, sendo necessário que a causa
dirimente (excludente da culpabilidade) esteja prevista em lei, o que não é o caso nem da emoção, nem
da paixão
Redução de pena da emoção Pena reduzida de 1/6 á 1/3 sob mera influência, sobre injusta provocação
da vítima e reação logo em seguida.
paixão equiparada à doença mental: José Frederico Marques lembra, com inteira razão, que, se a
emoção ou paixão tiverem caráter patológico e puderem ser equiparadas á doença mental eliminam a
capacidade de entender a ilicitude do fato, enquadra-se art 26. (EXCLUI IMPUTABILIDADE /
PERMITE SEMI-IMPUTABILIDADE)
CAUSAS EXCLUDENTES DA CULPABILIDADE
Erro de Proibição:
Escusável: a errada compreensão de uma determinada regra legal pode levar
o agente a supor que certa conduta injusta seja justa. (EXCLUI
CULPABILIDADE)
Espécies de circunstâncias
a) Subjetivas ou de caráter pessoal: dizem respeito ao agente e não ao fato.
São elas: os antecedentes, a personalidade, a conduta social, os motivos do
crime (quem tem motivo é o agente, e não o fato), a menoridade relativa, a
maioridade senil (maior de setenta anos na data do julgamento), a reincidência,
o parentesco do autor com o ofendido (cônjuge, ascendente, descendente ou
irmão...) etc.
b) Objetivas: relacionam-se ao fato, e não ao agente. Por exemplo: o tempo
do crime (se cometido à noite, de manhã, em época de festividades); o lugar do
crime (local público, ermo, de grande circulação de pessoas); o modo de
execução (emboscada, traição, dissimulação, surpresa); os meios empregados
para a prática do crime (mediante arma, veneno, fogo, asfixia, tortura,
explosivo, meio insidioso ou cruel); a qualidade da coisa (pequeno valor, bem
público, de uso comum); a qualidade da vítima (mulher grávida,
criança, velho ou enfermo) etc.
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA ART 5º Inc 57: ninguém será considerado culpado até o trânsito em
julgado de sentença penal condenatória;
Papel do Juiz Criminal: Aplicar a Pena que do agente, sentenciado por Tribunal do Júri.
Papel do Ministério Público no Direito de Punir: defesa da ordem jurídica e dos interesses da
sociedade e pela fiel observância da Constituição sua função é defender a sociedade do jus puniendi estatal,
acusar ou solicitar absolvição do agente em julgamento.
Princípio da Legalidade: (CP, art. 1º, e CF, art. 5º, XXXIX). - XXXIX - não há
crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;
a pena deve estar prevista em lei vigente, não se admitindo seja cominada em regulamento ou ato
normativo infralegal. (Anterioridade TAMBÉM é pRevisto)
PRINCÍPIO DA PERSONALIDADE: (5º XLV CF) nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a
obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores
e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
Princípio da Proporcionalidade: A pena deve ser proporcional ao crime praticado ART 5º inc 46 e 47
PRINCÍPIO DA INDERROGABILIDADE: salvo as exceções legais, a pena não pode deixar de ser
aplicada sob nenhum fundamento. Assim, por exemplo, o juiz não pode extinguir a pena de multa levando
em conta seu valor irrisório.
PRINCÍPIO DA HUMANIZAÇÃO: não são admitidas as penas de morte, salvo em caso de guerra
declarada, perpétuas (CP, art. 75), de trabalhos forçados, de banimento e cruéis (CF, art. 5º, XLVII).
Princípio da Culpabilidade: a pena será desafiada pelo princípio da reserva legal, uma vez ausente a
culpabilidade a pena não poderá ser aplicada “Nulla poena sine culpa”.
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Prisão Simples: pena para condutas descritas como contravenções, que são
infrações penais de menor lesividade (Semiaberto ou Aberto) não admite
regime fechado em caso de regressão, sempre regime inicial aberto/semiaberto
Progressão: Trata-se da passagem do condenado de um regime mais rigoroso para outro mais suave, de
cumprimento da pena privativa de liberdade.
Requisitos:
(1) Objetivo: consiste no tempo de cumprimento de pena no regime anterior (1/6 da pena). (restante do 1/6 se
progredir novamente) 2/5 primário Hediondo , 3/5 reincidente hediondo.
(2) Bom Comportamento Carcerário.
(3) manifestação prévia do Ministério Público e da defesa,
(4) Exame criminológico á depender do caso.
(5) Não se admite progressão em salto, Regime F. > S>A, um de cada vez.
Regressão: a volta do condenado ao regime mais rigoroso, por ter descumprido as condições impostas
para ingresso e permanência no regime mais brando.
(1) prática de fato definido como crime doloso:
(2) Prática de falta grave (fuga)
(3) Sofrer condenação de crime anterior que aumente pena
(4) Frustar fins de execução: (abandona emprego)
(5) ADMITE PROGRESSÃO EM SALTO.
Direitos do preso: A LEP preocupou-se em assegurar ao condenado todas as condições para a harmônica integração social, por
meio de sua reeducação e da preservação de sua dignidade.