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Yuri Actis- yuri.actis@gmail.com – 7398875-8316- DIREITO PENAL II- 3 SEMESTRE FTC

-CULPABILIDADE-

Culpabilidade-> possibilidade de se considerar alguém culpado pela


prática de uma infração penal. costuma ser definida como juízo de
censurabilidade e reprovação exercido sobre alguém que praticou um fato
típico e ilícito e que tem como objetivo imposição da pena.
Não se trata de elemento do crime, mas pressuposto para imposição de pena.
Elementos do CRIME para:
(Teoria Bipartite) Fato Típico: Conduta/Resultado/Nexo Causal/Tipicidade/
e Antijurídico (Legítima Defesa/Estado de Necessidade/Estrito Cumprimento.
(Teoria Tripartide): Fato Típico, Antijurídico e Culposo (Dizia que o tipo culposo
pertencia como elemento do crime) Não existe crime culpado, mas autor de
crime culpado.
Verifica-se, em primeiro lugar, se o fato é típico ou não; em seguida, em caso
afirmativo, a sua ilicitude; só a partir de então, constatada a prática de um delito
(fato típico e ilícito), é que se passa ao exame da possibilidade de
responsabilização do autor.

A culpabilidade como juízo de reprovação.

Sem culpabilidade não pode haver pena (nulla poena sine culpa), e sem dolo
ou culpa não existe crime (nullum crimen sine culpa).

Período da Responsabilidade objetivoa: agente era imputado apenas pelo nexo


causal, independente de culpabilidade (período primitivo)

Teorias dos Requisitos para Responsabilidade do Agente

 Teoria Psicológica da Culpabilidade: a culpabilidade é um liame


psicológico que se estabelece entre a conduta e o resultado,(somente)
por meio do dolo ou da culpa, criticada porque a culpabilidade é
normativa, e não psicológica, e o dolo é pertencente da conduta e não
da culpa.

 Teoria Psicológica-Normativa/Normativa: exige, como requisitos para


a culpabilidade, algo mais do que “dolo ou culpa e imputabilidade”.
Buscava-se uma explicação lógica para situações como a coação moral
irresistível, naqual o agente dá causa ao resultado com dolo ou culpa, é
imputável, mas não pode ser punido, foi inserido, além do Dolo, Culpa e
Imputabilidade, exigibilidade de conduta diversa, criticada por ignorar
que o dolo e culpa eram elementos da conduta e não culpabilidade

 TEORIA NORMATIVA PURA DA CULPABILIDADE: (Welzel)


Comprovado que o dolo e a culpa integram a conduta, a culpabilidade
passa a ser puramente valorativa ou normativa, isto é, puro juízo de
valor, de reprovação, que recai sobre o autor do injusto penal excluída
de qualquer dado psicológico. A consciência da ilicitude destacou-se do
dolo e passou a constituir elemento autônomo, integrante da
culpabilidade. (Imputabil./Potencial Consc Ilicit. Exigibilidade de Condut.)
Elementos da Culpabilidade:
 Imputabilidade: possibilidade de se atribuir a autoria ou responsabilidade por
fato criminoso a alguém ou por circunstâncias lógicas, ou por ausência de
impossibilidades jurídicas. O agente deve ter condições físicas, psicológicas,
morais e mentais de saber que está realizando um ilícito penal ter totais
condições de controle sobre sua vontade. capacidade é diferente; aptidão para
praticar atos na órbita processual) responsabilidade é diferente; p/ ser responsabilizado
requer imputabilidade, consciência potencial da ilicitude e exigibilidade de conduta dv.)
– Dolo é a vontade de agir, a imputabilidade é a capacidade de reconhecer a vontade.

 Potencial Consciência da Ilicitude: determina só ser possível a


punição do agente que, diante das condições fáticas na quais estava
inserido, tinha a possibilidade de atingir o entendimento sobre o caráter
criminoso da conduta que perpetrava.

 Exigibilidade de Conduta Diversa: pressuposto da culpabilidade


em que só devem ser punidos os comportamentos que
poderiam ser evitados.

A Culpabilidade depende de avaliação da:

Inimputabilidade: Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou


desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento, Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis,
ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

Semi-Imputabilidade – Art26. Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se
o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou
retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo
com esse entendimento.

CRITÉRIOS PARA APURAÇÃO DA INIMPUTABILIDADE:

 CRITÉRIO BIOLÓGICO: Adotado para menores


a este sistema somente interessa saber se o agente é portador de alguma doença
mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado. Em caso positivo, será
considerado inimputável.(se preocupa com perturbações mentais)

 CRITÉRIO PSICOLÓGICO: ao contrário do biológico, este sistema não se preocupa


com a existência de perturbação mental no agente,mas apenas se, no momento da ação ou
omissão delituosa, ele tinha ou não condições de avaliar o caráter criminoso do fato e de
orientar-se de acordo com esse entendimento. (se preocupa com compreensão do
agente/prática do crime)

 CRITÉRIO BIO-PSICOLÓGICO(adotado): combina os dois sistemas


anteriores, exigindo que a causa geradora esteja prevista em lei e que, além disso, atue
efetivamente no momento da ação delituosa, retirando do agente a capacidade de entendimento
e vontade. Dessa forma, será inimputável aquele que, em razão de uma causa prevista em lei
(doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado), atue no momento da
prática da infração penal sem capacidade de entender o caráter criminoso do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento. Foi adotado como regra, conforme se verifica
pela leitura do art. 26, caput, do Código Penal.

CAUSAS EXCLUDENTES DA IMPUTABILIDADE:

 DOENÇA MENTAL: é a perturbação mental ou psíquica de qualquer ordem, capaz de


eliminar ou afetar a capacidade de entender o caráter criminoso do fato ou a de comandar a
vontade de acordo com esse entendimento (esquizofrenia/Psicose)

 DESENVOLVIMENTO MENTAL INCOMPETO: é o desenvolvimento que ainda não se


concluiu, devido à recente idade cronológica do agente ou à sua falta de convivência em
sociedade, ocasionando imaturidade mental e emocional.

 DESENVOLVIMENTO MENTAL RETARDADO : é o incompatível com o estágio


de vida em que se encontra a pessoa, estando, portanto, abaixo do desenvolvimento
normal para aquela idade cronológica.

 EMBRIAGUEZ COMPLETA ACIDENTAL: causa capaz de levar à exclusão da


capacidade de entendimento e vontade do agente, em virtude de uma intoxicação aguda e
transitória causada por álcool ou qualquer substância de efeitos psicotrópicos, sejam eles
entorpecentes (morfina, ópio etc.), estimulantes (cocaína) ou alucinógenos (ácido lisérgico).
SE DIVIDE EM:
Caso fortuito: é toda ocorrência episódica, ocasional, rara, de difícil verificação, como o clássico exemplo fornecido
pela doutrina, de alguém que tropeça e cai de cabeça em um tonel de vinho, embriagando-se.

Força maior: deriva de uma força externa ao agente, que o obriga a consumir a droga. É o caso do sujeito obrigado a
ingerir álcool por coação física ou moral irresistível, perdendo, em seguida, o controle sobre suas ações.

Completa: retirada total da capacidade de entendimento e vontade do agente, que perde


integralmente a noção sobre o que está acontecendo. (Exclui Imputabilidade)
Incompleta: apenas parcialmente a capacidade de entendimento e autodeterminação do
agente. Reduz Pena de 1/3 á 2/3 (não entra actio libera in causa)
Letárgico: Só pode cometer crimes pela conduta omissiva.

Fases da Embriaguez
Excitação estado eufórico inicial provocado pela inibição dos mecanismos de autocensura. O
agente torna-se inconveniente, perde a acuidade visual e tem seu equilíbrio afetado. Em
virtude de sua maior extroversão, esta fase denomina-se “fase do macaco”.
Depressão passada a excitação inicial, estabelece-se uma confusão mental e há irritabilidade,
que deixam o sujeito mais agressivo. Por isso, denomina-se “fase do leão”.
Sono: na sua última fase, e somente quando grandes doses são ingeridas, o agente fica em
um estado de dormência profunda, com perda do controle sobre as funções fisiológicas. Nesta
fase, conhecida como “fase do porco”, evidentemente, o ébrio só pode cometer delitos
omissivos.

a teoria da actio libera in causa (ações livres na causa): embriaguez não acidental
jamais exclui a imputabilidade do agente, seja voluntária, culposa, completa ou
incompleta. Isso porque ele, no momento em que ingeria a substância, era livre para
decidir se devia ou não o
fazer.

ESPÉCIES DE EMBRIAGUEZ NÃO ACIDENTAL:

Embriaguez DOLOSA: agente ingere a substância alcoólica ou de efeitos análogos com a


intenção de embriagar-se. (NÃO EXCLUI IMPUTABILIDADE)

Embriaguez CULPOSA: o agente quer ingerir a substância, mas sem a intenção de


embriagar-se, contudo, isso vem a acontecer em virtude da imprudência de consumir doses
excessivas. (NÃO EXCLUI IMPUTABILIDADE)

PRÉ ORDENADA conduta de ingerir a bebida alcoólica já constitui ato inicial do


comportamento típico, (agravante genérico) (NÃO EXCLUI IMPUTABILIDADE)

Patológica: é o caso dos alcoólatras e dos dependentes, que


se colocam em estado de embriaguez em virtude de uma vontade
invencível de continuar a consumir a droga. (1/3 á 2/3) (NÃO EXCLUI IMPUTABILIDADE
SOMENTE SE NÃO HOUVER CAPACIDADE VOLITIVA)

ESTÁGIOS DA EMBRIAGUEZ

Completa: a embriaguez voluntária e a culposa podem ter como consequência a retirada total
da capacidade de entendimento e vontade do agente, que perde integralmente a noção sobre o
que está acontecendo.
Incompleta: ocorre quando a embriaguez voluntária ou a culposa retiram apenas parcialmente
a capacidade de entendimento e autodeterminação do agente, que ainda consegue manter um
resíduo de compreensão e vontade.
Letárgico: (coma alcóolico) Só pode cometer crimes pela conduta omissiva.

a teoria da actio libera in causa (ações livres na causa): embriaguez não acidental jamais
exclui a imputabilidade do agente, seja voluntária, culposa, completa ou incompleta. Isso
porque ele, no momento em que ingeria a substância, era livre para decidir se devia ou não o
fazer.

EMOÇÃO E PAIXÃO:
“A ira momentânea é a emoção. Súbita ; o ódio recalcado e duradouro, a paixão.” Fernando Capez
Não excludem imputabilidade, pois o sistema de aferição é biopsicológico, sendo necessário que a causa
dirimente (excludente da culpabilidade) esteja prevista em lei, o que não é o caso nem da emoção, nem
da paixão

Redução de pena da emoção Pena reduzida de 1/6 á 1/3 sob mera influência, sobre injusta provocação
da vítima e reação logo em seguida.

paixão equiparada à doença mental: José Frederico Marques lembra, com inteira razão, que, se a
emoção ou paixão tiverem caráter patológico e puderem ser equiparadas á doença mental eliminam a
capacidade de entender a ilicitude do fato, enquadra-se art 26. (EXCLUI IMPUTABILIDADE /
PERMITE SEMI-IMPUTABILIDADE)
CAUSAS EXCLUDENTES DA CULPABILIDADE

 POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE: (como excludente de


CULPABILIDADE)

Erro de Proibição:
Escusável: a errada compreensão de uma determinada regra legal pode levar
o agente a supor que certa conduta injusta seja justa. (EXCLUI
CULPABILIDADE)

Inescusável: O agente podia ter conhecimento da ilicitude de seu ato e agido de


forma diferente. O erro é inescusável, não merecendo desculpas. Neste caso, não
haverá isenção de pena, mas redução nos moldes do artigo 21 do CP , 1/6 a 1/3.

 INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA :


a lei prevê duas hipóteses,
quais sejam, a coação moral irresistível e a obediência hierárquica
não manifestamente ilegal. de superior hierárquico. (coação física
irresistível não concorre liberdade psíquica)

 Excesso Exculpante: O excesso exculpante seria o decorrente de


medo, surpresa ou perturbação de ânimo, fundamentadas na
inexigibilidade de conduta diversa. O agente, ao se defender de um
ataque inesperado e violento, apavora-se e dispara seu revólver mais
vezes do que seria necessário para repelir o ataque, matando o
agressor.

 Estado de Necessidade Exculpante: o agente realiza uma ação ilícita, para


afastar de si, perigo inevitável , para a vida, excluída a hipótese em que o mesmo
agente esteja obrigado,, a suportar tal perigo e também a de que este último tenha
sido por ele provocado.

TEORIA DA COCULPABILIDADE: PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL


IMPLÍCITO QUE RECONHECE CULPA DO ESTADO NO COMETIMENTO DE
DELITOS POR INDIVÍDUOS.
Concurso de Pessoas: Ciente e voluntária participação de duas ou mais
pessoas na mesma infração penal.

ESPÉCIES DE CRIMES QUANTO AO CONCURSO DE PESSOAS:

 Crimes monossubjetivos (concurso eventual)-> são aqueles que podem


ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a
participação. (homicídio,furto)
 Crimes plurissubjetivos(concurso necessário)-> são aqueles que
exigem dois ou mais agentes para a prática do delito em virtude de sua
conceituação típica. (quadrilha, bando, rixa) , basta participação no Iter
Criminis Eles subdividem-se em três espécies de acordo com o modus
operandi:

ESPÉCIES DE CONCURSOS DE PESSOAS:


 Concurso Eventual: refere-se aos crimes monossubjetivos,
podem ser praticados por somente um agente
 Concurso Necessário: refere-se aos crimes plurissubjetivos,
exigem concurso de pelo menos duas pessoas

ESPÉCIES DE CONDUTA QUANTO AO CRIME PLURISSUBJETIVO


a) De condutas paralelas: as condutas auxiliam-se mutuamente, visando à
produção de um resultado comum. Todos os agentes unem-se em prol de um
objetivo idêntico, no sentido de concentrar esforços para a realização do crime.
(Quadrilha ou Bando)
b) De condutas convergentes: as condutas tendem a encontrar-se, e desse encontro
surge o resultado.(revogado Adultério, Bigamia)
c) De condutas contrapostas: as condutas são praticadas umas contra as
outras. Os agentes são, ao mesmo tempo, autores e vítimas. (crime de rixa)

REQUISITOS PARA CONCURSO DE AGENTES


 Pluralidade de Condutas: uma principal e uma acessória
 Nexo CAUSAL de cada uma das ações ( nexo causal entre as condutas e os
resultados):
 Liame Subjetivo entre os Agentes: cooperação recíproca.
 Identidade de Infração Penal: todos devem responder pelo mesmo crime, salvo
por exceções pluralísticas
Teorias da Autoria(Natureza Jurídica):
Teoria Monista: o crime quando tenha sito praticado em concurso de várias
pessoas, permanece único e indivisível. Todos são autores do mesmo crime
crime, Art 25Cp. Adotada pelo CP. ART 29

Teoria Pluralista: A multiplicidade de agentes corresponde um real concurso


de ações distintas, e uma pluralidade de delitos, CADA UM COMETE CRIME
PRÓPRIO AUTÔNOMO, e cada responde pelo seu crime

Teoria Dualística ou Dualista: no concurso de pessoas há um crime para os


autores e outro para os partícipes, existe no crime uma ação principal que á
ação do Autor do Crime(que executa ação típica) e as ações secundárias, que
são as realizadas pelas que instigam ou auxiliam.

TEORIA DA CONCEITUAÇÃO DE AUTORIA


Teoria Restritiva: Só é autor quem realiza a conduta típica (quem mata)
(formal objetivo) CPB
Teoria Extensiva: autor também é todo aquele que concorre de qualquer
modo para o crime não só o que realiza. (material objetivo)
Teoria do Domínio do Fato: autor é todo aquele que detém o controle final da
produção do resultado, possuindo assim, o domínio completo de todas as
ações até a eclosão do evento pretendido. Final-objetivo. Partícipe: é o que
promove de qualquer forma acontecimento real do tipo.

MODALIDADES DE AUTORIA/Forma de Concurso de Pessoas:


AUTOR: quem possui o domínio do fato, e pode deter ou deixar decorrer, segundo sua
vontade a realização do tipo.
Autor Principal: quem realizou o verbo do tipo.
AUTOR INTELECTUAL: sujeito que planeja ação delituosa, constituindo crime produto
de sua criatividade, produzido e planejado por um ténico. Chefias.- Pena Agravada.
Autoria De Escritório : por conta de supremacia hierárquica, ele apenas dá a ordem
para outras pessoas.
Autoria Colateral: quando mais de um agente realiza conduta sem que exista liame
subjetivo entre eles
Autoria Incerta: quando não se sabe quem causou resultado na colateral.(ambos
respondem pelo resultado)
Autoria Ignorada: não se sabe o autor da conduta.
Autoria de Determinação: quando o agente induz terceiro cometer crime de mão
própria. (Grávida tomar Abortivo dado por alguém determinado mentindo ser p/dor)
Autoria Imediata:- Aquele que realiza a conduta expressa no verbo da figura típica, ou
seja a conduta descrita do tipo.
Autoria Mediata: realiza através de outrem que não é imputável, ou não age com
culpabilidade. Pode ser: (a conduta principal é realizada pelo autor mediato)
a) Erro determinado por Terceiro: dar arma municiada para ator.
b) Coação Moral Irresistível: ameaça.
c) Obediência Hierárquica não manifestamente legal.
d) Ausência de capacidade Penal.
COAUTORES: 2 ou mais, todos os agentes conjuntamente realizam a conduta típica
principal (executam juntamente a ação ou omissão que configura o delito)
COAUTORIA no Crime Culposo é possível, quando o agente pratica a conduta não
almejando o resultado.
Partícipes: não sendo autores mediatos, colaboram na prática do delito sem realizarem a
conduta típica, não participam da execução. Concorrem para que o autor ou o co-autores
realizem a conduta principal

PARTICIPAÇÃO: atividade acessória daquele que colabora para a conduta do


autor ou coautor que iniciam a execução do crime.
FORMAS DE PARTICIPAÇÃO:

Participação Moral: O partícipe atua no psicológico do autor principal ou de outro


partícipe, instigando cometer o crime, ou colaborar com o crime.
Instigação: reforçar ideia já existente.
Induzimento: brotar ideia no agente
Participação de Participação: quando induzimento ao instigador. Quando um
partícipe induz um instigador.
Participação Sucessiva: após uma participação surge outra. (induz depois auxilia)
Participação de Mera importância: quando agente por negligência participa de forma
culposa na execução de um delito (tráfico de entorpecentes em ônibus) 1/3 a 1/6
Participação por Omissão: agente insta outrem não efetuar pagamento de prestação
alimentícia, participará crime de abandono material
Participação negativa: dever jurídico de agir, porém omite. /
Conivência: não tinha o dever jurídico de agir
Participação Material: ou cumplicidade, o partícipe presa sua colaboração auxiliando
o autor ou partícipe com informações, instrumentos, armas, logística, etc. (co-coautor)
Participação em Crime omissivo: Cúmplice é o que contribui para o crime,
prestando auxílio ao autor ou partícipe (empréstimo de arma/revelação do
segredo, ou omissivo. Como deixar cofre aberto)
PARTICIPAÇÃO IMPUNÍVEL (art 31) auxílio,instigação e induzimento atípicos
na fase preparatória.
Cooperação Dolosamente Distinta: quando o autor executa o crime mais
grave que o desejado pelo partícipe, no caso o partícipe responde por dolo
eventual.

TEORIAS DA PARTICIPAÇÃO stricto Sensu:


Destaca-se a teoria da acessoriedade, concebe a participação como atividade
acessória da principal. (para se punir o partícipe dependerá do estágio sequencial da
conduta do autor tenha atingido (principal))
Teoria Acessoriedade mínima: basta que por conta do partícipe o autor concorra
para o fato típico
Teoria Acessoriedade limitada: basta que por conta do partícipe o autor deve
concorrer para o fato típico e ilícito adotada.
Teoria Acessoriedade extrema: o fato deve ser típico, ilícito e culpável em relação ao
autor.
Teoria Hiperacessoriedade: o fato deve ser típico, ilícito, culpável e o participe
responderá pelas agravantes e atenuantes de caráter pessoal relativas ao autor
principal
Requisito do Partícipe EM stricto sensu:
a) Existência de conduta principal
b) Homogeneidade do elemento subjetivo (DOLO)
c) Relevância Causal da conduta do partícipe.
Punibilidade; todos incidem nas penas cominadas ao crime praticado,
exceto no casos terem querido participar do crime menos grave.
Contudo, o juiz deve distinguir a situação de cada um na medida de sua
culpabilidade, segundo a reprovabilidade da sua conduta. (Coautor ou
Partícipe) se a participação for de menor importância pena reduzia de 1/6 á
1/3.

Qualificadoras e agravantes: o concurso pode ser uma qualificadora em


razão por facilitar execução do crime.

Concurso e Circunstâncias do crime citados no Art 30.:

“Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo


quando elementares do crime”.
Enquando as condições referem-se às condições pessoais. Enquanto as
condições referem-se às relações do agente com a vida exterior, (reincidência,
menoridade, parentesco casamento) , servem para integrar e moderar
qualidade e quantidade da pena.
Cada sujeito responderá de acordo com suas condições/e circunstâncias.

Espécies de circunstâncias
a) Subjetivas ou de caráter pessoal: dizem respeito ao agente e não ao fato.
São elas: os antecedentes, a personalidade, a conduta social, os motivos do
crime (quem tem motivo é o agente, e não o fato), a menoridade relativa, a
maioridade senil (maior de setenta anos na data do julgamento), a reincidência,
o parentesco do autor com o ofendido (cônjuge, ascendente, descendente ou
irmão...) etc.
b) Objetivas: relacionam-se ao fato, e não ao agente. Por exemplo: o tempo
do crime (se cometido à noite, de manhã, em época de festividades); o lugar do
crime (local público, ermo, de grande circulação de pessoas); o modo de
execução (emboscada, traição, dissimulação, surpresa); os meios empregados
para a prática do crime (mediante arma, veneno, fogo, asfixia, tortura,
explosivo, meio insidioso ou cruel); a qualidade da coisa (pequeno valor, bem
público, de uso comum); a qualidade da vítima (mulher grávida,
criança, velho ou enfermo) etc.

Além das circunstâncias, existem as chamadas elementares.


Elementares: provêm de elemento, que significa componente básico,
essencial, configurando assim todos os dados fundamentais para a existência
da figura típica, sem os quais esta desaparece (atipicidade absoluta) ou se
transforma em outra (atipicidade relativa). Não existe furto com o
consentimento da vítima. Existe Circunstâncias elementares (hibridas n
adotadas)
As elementares, sejam objetivas, sejam subjetivas, se
comunicam, mas desde que o coautor ou partícipe delas tenha
conhecimento. Ex: funcionário público para peculato.
Mulher mata bebe no estado puerperal por influência do estado

Concurso e Execução do Crime, ART 31.


PARTICIPAÇÃO IMPUNÍVEL:

“O ajuste, a determinação e o auxílio salvo disposição expressa em contrário,


não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos a ser tentado””

Ajuste é o acordo feito para praticar o crime, determinação é o surgimento em


outrem a vontade de praticar o crime.

MULTIDÃO DELINQUENTE: Afastada a hipótese de associação criminosa,


(linchamento/saque) responderão todos os agentes. Salvo penas atenuadas se
cometerem por influência de multidão em tumulto.
A pena é agravada aos líderes.
PENA: sanção penal de caráter aflitivo, imposta pelo Estado, em execução de
uma sentença, ao culpado pela prática de uma infração penal, consistente na
restrição ou privação de um bem jurídico.

Teoria das Finalidades das Penas:

a) Teoria absoluta ou da retribuição: a finalidade da pena é


punir o autor de uma infração penal. A pena é a retribuição do mal
injusto, praticado pelo criminoso,
b) Teoria relativa, finalista, utilitária ou da prevenção: a
pena tem um fim prático e imediato de prevenção geral ou especial
do crime A prevenção é especial porque a
pena objetiva a readaptação e a segregação sociais do criminoso
como meios de impedi-lo de voltar a delinquir.

c) Teoria mista, eclética, intermediária ou conciliatória: a


pena tem a dupla função de punir o criminoso e prevenir a prática do
crime, pela reeducação e pela intimidação coletiva

Pressupostos constitucionais que limitam o direito de punir:


Du process of Law(Devido Processo Legal) ART 5º 54-ninguém será privado da liberdade ou de seus bens
sem o devido processo legal;

PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA ART 5º Inc 57: ninguém será considerado culpado até o trânsito em
julgado de sentença penal condenatória;

Papel do Juiz Criminal: Aplicar a Pena que do agente, sentenciado por Tribunal do Júri.
Papel do Ministério Público no Direito de Punir: defesa da ordem jurídica e dos interesses da
sociedade e pela fiel observância da Constituição sua função é defender a sociedade do jus puniendi estatal,
acusar ou solicitar absolvição do agente em julgamento.

PRINCÍPIOS NORTEADORES DA PENA:

Princípio da Legalidade: (CP, art. 1º, e CF, art. 5º, XXXIX). - XXXIX - não há
crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;
a pena deve estar prevista em lei vigente, não se admitindo seja cominada em regulamento ou ato
normativo infralegal. (Anterioridade TAMBÉM é pRevisto)

PRINCÍPIO DA PERSONALIDADE: (5º XLV CF) nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a
obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores
e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

Princípio da Individualidade: a sua imposição e cumprimento deverão ser individualizados


de acordo com a culpabilidade e o mérito do sentenciado (CF, art. 5º, XLVI)

Princípio da Proporcionalidade: A pena deve ser proporcional ao crime praticado ART 5º inc 46 e 47
PRINCÍPIO DA INDERROGABILIDADE: salvo as exceções legais, a pena não pode deixar de ser
aplicada sob nenhum fundamento. Assim, por exemplo, o juiz não pode extinguir a pena de multa levando
em conta seu valor irrisório.

PRINCÍPIO DA HUMANIZAÇÃO: não são admitidas as penas de morte, salvo em caso de guerra
declarada, perpétuas (CP, art. 75), de trabalhos forçados, de banimento e cruéis (CF, art. 5º, XLVII).

Princípio da Culpabilidade: a pena será desafiada pelo princípio da reserva legal, uma vez ausente a
culpabilidade a pena não poderá ser aplicada “Nulla poena sine culpa”.

ESPÉCIES DE PENA ADOTADAS NO BRASIL: art 32 CP.

Art. 32 - As penas são:

I - privativas de liberdade; classificam-se: (reclusão/ detenção e prisão simples.) 33-42

II - restritivas de direitos; classificam-se: (prestação de serviço á comunidade/ limitação


de fins de semana, interdição temporária de direitos/prestação pecuniária à vítima/ perda de
bens e valores. Art 43-82

III - de multa. (pecuniária) art 49-52

Pena de Morte Antig. Cód Penal 1830 Art 38.:


Será dada na forca, com exceção de mulheres, menores de 21 e maiores de 60.

Pena de Morte Atual:


CF ART 84 XIX (presidt rep.)- declarar guerra, no caso de agressão estrangeira,
autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no
intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou
parcialmente, a mobilização nacional;

PENAS PROIBIDAS: de caráter perpétuo; de trabalhos forçados;de banimento;


cruéis;

Sistemas Penitenciários Brasileiros: (1824): “As cadeias serão seguras,


limpas e arejadas, havendo diversas casas para separação dos réus, conforme
circunstâncias e naturezas de seus crimes.”
REGIMES PENITENCIÁRIOS:

Regime Fechado: cumpre a pena em estabelecimento penal de


segurança máxima ou média. (em penitenciária)
b) Semiaberto: cumpre a pena em colônia penal agrícola, industrial ou em estabelecimento similar.
c) Aberto: trabalha ou frequenta cursos em liberdade,durante o dia, e recolhe-se em Casa do Albergado
ou estabelecimento similar à noite e nos dias de folga.
De acordo com a LEP, pode ir para casa se tiver .+70anos, doença grave, gestante, filho deficiente.
Regime Disciplinar Diferenciado: condenado definitivo e o preso provisório que cometerem crime doloso capaz de
ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas. Tal regime consistirá no recolhimento em cela individual; visitas
de duas pessoas, no máximo (sem contar as crianças), por duas horas semanais; e duas horas de banho de sol por
dia, pelo prazo máximo de 360 dias, até o limite de 1/6 da pena aplicada. Aplica-se também esse regime ao condenado
ou preso provisório, nacional ou estrangeiro, que apresente alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento
penal ou da sociedade.
Regime Especial: Art. 37 As mulheres cumprem pena em estabelecimento próprio, observando-se
os deveres e direitos inerentes à sua condição pessoal, bem como, no que couber, o disposto neste
Capítulo. (amamentação)

DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE ART 33-42 CP1940.:

Reclusão: Cumprida em regime Fechado/Semiaberto ou Aberto.

Regime Fechado: superior 8 anos (individual cela)


Regime inicial semi-aberto: maior q 4 até 8 anos. (compartimento coletivo)
Regime inicial Aberto: 4 anos ou menos

Réu reincidente: regime fechado inicial obrigatório.


Não exceder 4Anos= semiaberto
Circunstâncias judiciais desfavoráveis: pode regime inicial fechado

Detenção: Semiaberto ou aberto.

Regime inicial semiaberto-> superior a 4 anos.

Regime inicial aberto-> pena igual ou inferior a 4 anos.

Réu Reincidente: semiaberto

Circunstâncias Judiciais desfavoráveis: regime inicial semiaberto.


Admite fechado em caso de regressão

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Prisão Simples: pena para condutas descritas como contravenções, que são
infrações penais de menor lesividade (Semiaberto ou Aberto) não admite
regime fechado em caso de regressão, sempre regime inicial aberto/semiaberto

PROGRESSÃO, REGRESSÃO, Detração da Pena, E REMIÇÃO DA PENA :

Progressão: Trata-se da passagem do condenado de um regime mais rigoroso para outro mais suave, de
cumprimento da pena privativa de liberdade.
Requisitos:
(1) Objetivo: consiste no tempo de cumprimento de pena no regime anterior (1/6 da pena). (restante do 1/6 se
progredir novamente) 2/5 primário Hediondo , 3/5 reincidente hediondo.
(2) Bom Comportamento Carcerário.
(3) manifestação prévia do Ministério Público e da defesa,
(4) Exame criminológico á depender do caso.
(5) Não se admite progressão em salto, Regime F. > S>A, um de cada vez.

Regressão: a volta do condenado ao regime mais rigoroso, por ter descumprido as condições impostas
para ingresso e permanência no regime mais brando.
(1) prática de fato definido como crime doloso:
(2) Prática de falta grave (fuga)
(3) Sofrer condenação de crime anterior que aumente pena
(4) Frustar fins de execução: (abandona emprego)
(5) ADMITE PROGRESSÃO EM SALTO.

Detração: Computação na pena privativa de liberdade e na medida de segurança o tempo de


prisão provisória. (pró rata)

Remição de pena é, no direito penal o abatimento dos dias e horas trabalhadas do


preso que cumpre pena em regime fechado ou semi-aberto, diminuindo dessa forma a
condenação que o mesmo foi sentenciado. 3 dias trab = 1 dia., 12h estudo= 1 dia.

Direitos do preso: A LEP preocupou-se em assegurar ao condenado todas as condições para a harmônica integração social, por
meio de sua reeducação e da preservação de sua dignidade.

Superveniência de doença mental: o condenado deve ser transferido para hospital de


custódia e tratamento psiquiátrico
Direito à vida:
Direito à integridade física e moral
Direito à igualdade
Direito de propriedade: usfluir dos mesmo bens do outros presos
Direito à liberdade de pensamento e convicção religiosa:
Direito à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da
honra e imagem
Direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de
direitos ou contra abuso de poder:
Direito à assistência jurídica
Direito à educação e à cultura
Direito ao trabalho remunerado
Direito à indenização por erro judiciário:
Direito à alimentação, vestuário e alojamento com
instalações higiênicas
Direito à assistência social
Direito de assistência à saúde:
Direito à individualização da pena
Direito de receber visitas
Direitos políticos
PENA RESTRITIVA DE DIREITOS: regra, possuem natureza de penas substitutivas, isto é,
não são cominadas abstratamente pelo tipo, mas substituem as penas privativas de liberdade,
desde que preenchidos os requisitos legais

Sursis é uma suspensão condicional da pena em todo ou em parte, aplicada à


execução da pena restritiva de liberdade não superior a 2 anos

1- (SIMPLES-prestação serviço á comunidade)


2- Especial- médico atender postos de graça
3- Humanitário: falar com velhos
4- Etário: +70 anos

Revogável de forma Obrigatória ou Facultativa:


Obrigatória- se cometer crime doloso
Facultativa- se não cumprir os atos.

EXEMPLOS: prestação pecuniária, perda de bens e valores


Pena de multa: Trata-se, ao lado das penas restritivas de direitos, de uma
espécie do gênero penas alternativas. Consiste no pagamento ao fundo
penitenciário de quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa.
Previsão legal: Cálculo do valor: há três etapas (a) encontrar o número
de dias-multa (b) encontrar o valor de cada dia-multa (C) multiplicar o
número de dias-multa pelo valor de cada um deles.

Numero de dias-multa: A lei fixa limite de 10 e um máximo de 360 dias-


multa, variando de acordo com a capacidade econômica do agente.
Prazo de pagamento: A multa deve ser paga dentro de 10 dias contados
do trânsito em julgado da sentença condenatória.

Falta de pagamento: Transcorrido o prazo de dez dias sem o pagamento


da multa, está será considerada dívida de valor, aplicando-se-lhe as
normas de legislação relativa á dívida ativa da fazenda pública, inclusive
no que concerne às causas interruptas e suspensivas da prescrição.

Suspensão da execução da multa: É suspença a execução de multa, se


sobrevém ao condenado doença mental. Art. 52 CP

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