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no Brasil
O que é ser cidadã ou cidadão no estado democrático brasileiro?
Democracia: um conceito relativo?
“Poder do povo”/ Grécia/ demos= povo; kratos= poder
Democracia: regime político que pressupõe o governo direto ou indireto do
povo/ eleições periódicas e regulares
O “poder do povo” nem sempre teve um único sentido: em certos períodos ser
cidadão era sinônimo de ser proprietários de terras, de homens brancos,
letrados, etc
A democracia é intermitente
A democracia é uma conquista da sociedade; não uma concessão das classes
dominantes ou do governo
Como a democracia se expressa
historicamente no ocidente?
A partir do século XX, a democracia passa a ser um critério de legitimação da vida
política
Democracia direta
Atenas e a democracia clássica
Demos (povo) autoridade soberana para exercer funções legislativas e judiciais
Cidadania: participação dos cidadãos nos assuntos da pólis (cidade)
Virtude cívica
Discussão direta de questões de interesse comum
Democracia indireta
Como a democracia se expressa
historicamente no ocidente?
Democracia indireta
As revoluções burguesas (séc XVII e XIX) e o conceito moderno de
democracia
Soberania popular
Separação dos poderes
Livre manifestação do pensamento e da cidadania
A participação é periódica e se expressa por meio das instituições eleitorais e
dos partidos políticos
Como a democracia se expressa
historicamente no ocidente?
Democracia representativa
Nem sempre os governos agem de acordo com os interesses da maioria
Ampliação da participação cidadã
Ação política mais igualitária
Ex. Orçamento participativo (reuniões comunitárias a partir da qual é elabora a
LOA- Lei Orçamentária Anual)
A relação entre estado e cidadania
O Estado pode permitir ou coibir a participação cidadã
A cidadania é fruto da conquista de direitos e do esforço de tornar as sociedades
mais igualitárias
O advento das sociedade industrial e as lutas sociais dos séculos XIX e XX
As reivindicações por liberdade e igualdade aparecem a princípio na Declaração dos
Estados Unidos da América de 1776 que inspirou a Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão na Revolução Francesa em 1789
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência,
devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 reforçou e atualizou os
direitos individuais como a abolição da escravidão, a condenação da tortura, o direito
à liberdade de expressão e de consciência, o direito de ir e vir e o direito à educação
e à cidadania
Os 3 tipos de direitos segundo Thomas
Marshall (1893-1981)
Os direitos civis (século XVIII) englobam as liberdades pessoais de expressão
e culto religioso, o direito à propriedade, o direito a um tratamento legal justo. A
princípio, essas conquistas se aplicavam um grupo restrito de pessoas
(homens livres)
Os direitos políticos (século XX) correspondem as formas de participação no
processo político, como o direito do voto (eleger e ser eleito) de ocupar cargos
públicos e administrativos no aparelho de Estado, de participar de júri, etc.
Os direitos sociais (século XX) resultaram das lutas populares e procuraram
garantir trabalho e previdência social para indivíduos sem condições de
trabalhar e aposentados.
A inconcretude do conjunto de direitos
Os direitos civis, políticos e sociais ainda não foram naturalizados
O embate entre legalidade e legitimidade é permanente
No mundo do trabalho, há distinções entre trabalhadores formalizados e
autônomos
São cidadãos aqueles que têm ocupações reconhecidas e definidas por lei: a
“cidadania regulada”
O trabalho como elemento da cidadania
A cidadania como uma concessão
A participação política como exercício da
cidadania
O povo se reconhece muito pouco na política
Há um tempo e autores específicos que supostamente sabem e podem lidar
melhor com as questões políticas
Raízes históricas: da independência até o início do período republicano, votar
e ser votado eram privilégios dos ricos e dos poderosos e os governos
autocráticos como o Estado Novo (1937-1945) e o regime militar (1964-1985)
A política não se restringe à dimensão do Estado, mas à vida da cidade como
um todo
Participar das eleições é apenas uma das formas de atuar politicamente
A participação política como exercício da
cidadania
O povo se reconhece muito pouco na política
Há um tempo e autores específicos que supostamente sabem e podem lidar
melhor com as questões políticas
Raízes históricas: da independência até o início do período republicano, votar
e ser votado eram privilégios dos ricos e dos poderosos e os governos
autocráticos como o Estado Novo (1937-1945) e o regime militar (1964-1985)
A política não se restringe à dimensão do Estado, mas à vida da cidade como
um todo
Participar das eleições é apenas uma das formas de atuar politicamente
Eixos estruturantes:
Democracia/ estado patrimonial.
Participação/ marginalização.
A cidadania improvisada
“A república dos doutores”
Lá [em Bruzundanga], o cidadão que se asma de um título em uma
das escolas citadas, obtém privilégios especiais, alguns constantes
das leis e outros consignados nos costumes. O povo mesmo aceita
esse estado de cousas e tem um respeito religioso pela sua nobreza
de doutores. Uma pessoa da plebe nunca dirá que essa espécie de
brâmane tem carta, diploma; dirá: tem pergaminho. Entretanto, o tal
pergaminho é de um medíocre papel de Holanda (BARRETO, 2005,
s/p).
Dados sobre
cargo x
ocupação nas
Eleições 2016
do RN
Fonte: http://www.tse.jus.br
“Os donos do poder”
O “cidadão modelo”
Fonte: youtube.com
Mais direitos,
menos
privilégios
Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br/
“O povo assistiu bestializado à proclamação da
República; não havia povo no Brasil”
“O Estado aparece como algo a que se recorre, como algo necessário e útil, mas que
permanece fora do controle, externo ao cidadão. Ele não é visto como produto de concerto
político, pelo menos não de um concerto em que se inclua a população. É uma visão antes
de súdito que de cidadão, de quem se coloca como objeto da ação do Estado e não de
quem se julga no direito de a influenciar” (CARVALHO, 1987, 146).
Alguns elementos para entender a “cidadania” que (des)
construímos
Mudança na legislação do aborto